jornal do dia 20/05/2013

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 19 e 20 de Maio de 2013 - Ano XXVI Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 * ELANTRA Agora também é flex Nova configuração do motor garante a alta eficiência da má- quina. nD1 MUDANÇA Facebook e a Lei Eleitoral Proposta muda legislação e libera campanha antecipada nas redes. nA2 DIVULGAÇÃO Diante da ameaça feita pelos rodoviários, os empresários dizem que não há como reajustar os salários sem aumentar a passagem A ameaça de aumento no preço da tarifa de ônibus virou uma bola de neve em Macapá. Esta semana, informações apontam que os rodoviários estariam ameaçando entrar em greve caso o Setap não conceda o reajuste salarial exigido pelos trabalhadores. nB1 Com o grito “A Juventude Quer Viver” cente - nas de jovens amapaenses pediram um bas - ta à violência, na Campanha Nacional Contra Violência e Extermínio de Jovens que acon- teceu na manhã do último sábado, 18. nA3 RODOVIÁRIOS Inde f inição sobre reajuste da tarifa pode gerar greve EM MACAPÁ Caminhada cobra mais políticas públicas para os jovens Público feminino ganha destaque em ação global no bairro Marabaixo III CELIANE FREITAS A edição deste ano teve temática especial voltada para as mulheres. Além dos serviços de praxe reali - zados todos os anos (emissão de documentos, oficinas diversas, exames médicos, programação cultural, atividades esportivas e demais atendimentos), as cidadãs tiveram acesso ao Espaço da Mu- lher, onde foram realizadas ses - sões com dermatologista, cursos e exames médicos. nB1 ATENDIMENTO A realização do Casamento Comunitário foi um dos pontos altos nesta edição do evento Eu era jovem e me sentia forte. Naquela manhã de primavera, saí de casa e gritei: - Estou disponível, quem me quer que me pegue. nA3 A grande ilusão individu- al é a de que todo mun- do é aquilo que deseja ser. Contudo, a realidade é bem mais complexa. nArtigo Doriedson - PAG A3 Bispo Dom Pedro José Conti OPINIÃO Estou muito ocupado Subjetividade inautêntica PROJETO Comel quer abrir fórum de discussão sobre esporte Um grande Fórum de Discussão deve acontecer entre os a sociedade en- tre os dias, 31 de maio e, 2 de junho. nC2 JORNAL DO DIA MUNICÍPIOS Sancionada lei de re f inanciamento de dívidas nC1 A polêmica Medida Pro- visória 595/2012 apro- vada esta semana para dar competitividade ao sistema portuário, foi co- memorada no Amapá promete avanços. Pelo menos é a expectativa da direção da Companhia Docas de Santana (CDSA), que vê na iniciativa pri - vada a alternativa para alcançar maiores investi - mentos. nB2 e B3 MP dos Portos promete impulsionar setor no AP EXPECTATIVA Nova medida autoriza possibilitando aumento da estrutura portuária e estimulando a concorrência

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Jornal do Dia 20/05/2013

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Page 1: Jornal do Dia 20/05/2013

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Domingo e Segunda, 19 e 20 de Maio de 2013 - Ano XXVI •Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987*

ELANTRAAgora também é flexNova configuração do motor garante a alta eficiência da má-

quina. nD1

MUDANÇAFacebook e a Lei EleitoralProposta muda legislação e libera campanha antecipada nas redes. nA2

DIVULGAÇÃO

Diante da ameaça feita pelos rodoviários, os empresários dizem que não há como reajustar os salários sem aumentar a passagem

A ameaça de aumento no preço da tarifa de ônibus virou uma bola de neve em Macapá. Esta semana, informações apontam que os rodoviários estariam ameaçando entrar em greve caso o Setap não conceda o reajuste salarial exigido pelos trabalhadores. nB1

Com o grito “A Juventude Quer Viver” cente-nas de jovens amapaenses pediram um bas-ta à violência, na Campanha Nacional Contra Violência e Extermínio de Jovens que acon-teceu na manhã do último sábado, 18. nA3

RODOVIÁRIOSIndefinição sobre reajuste da tarifa pode gerar greve

EM MACAPÁCaminhada cobra mais políticas públicas para os jovens

Público feminino ganha destaque em ação global no bairro Marabaixo III

CELIANE FREITAS

A edição deste ano teve temática especial voltada para as mulheres. Além dos serviços de praxe reali-zados todos os anos (emissão de documentos, oficinas diversas, exames médicos, programação

cultural, atividades esportivas e demais atendimentos), as cidadãs tiveram acesso ao Espaço da Mu-lher, onde foram realizadas ses-sões com dermatologista, cursos e exames médicos. nB1

ATENDIMENTO

A realização do Casamento Comunitário foi um dos pontos altos nesta edição do evento

Eu era jovem e me sentia forte. Naquela manhã de primavera, saí de casa e gritei: - Estou disponível, quem me quer que me pegue. nA3

A grande ilusão individu-al é a de que todo mun-do é aquilo que deseja ser. Contudo, a realidade é bem mais complexa. nArtigo Doriedson - PAG A3

Bispo Dom Pedro José Conti

OPINIÃOEstou muito ocupado

Subjetividade inautêntica

PROJETOComel quer abrir fórum de discussão sobre esporteUm grande Fórum de Discussão deve acontecer entre os a sociedade en-tre os dias, 31 de maio e, 2 de junho. nC2

JORNAL DO DIA

MUNICÍPIOSSancionada lei de refinanciamento de dívidas nC1

A polêmica Medida Pro-visória 595/2012 apro-vada esta semana para dar competitividade ao sistema portuário, foi co-memorada no Amapá promete avanços. Pelo

menos é a expectativa da direção da Companhia Docas de Santana (CDSA), que vê na iniciativa pri-vada a alternativa para alcançar maiores investi-mentos. nB2 e B3

MP dos Portos promete impulsionar setor no AP

EXPECTATIVA

Nova medida autoriza possibilitando aumento da estrutura portuária e estimulando a concorrência

Page 2: Jornal do Dia 20/05/2013

A2JD OpiniãoEditor: Janderson Cantanhede - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

Edição número8205

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, Geral - A4Cidade - B1

Cidade - B2 Geral - B3Polícia - B4Geral - C1

Esporte - C2Diversão&Cultura - C3Social - C4Classidia - 08 Pág

Índice

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

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ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIAL

Presidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

CONSELHEIROS:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

A indesejável espiral

“• DEPOIS do rapa que o prefeito Miguel Caetano, de Oiapoque, deu em seu secretariado man-dando cinco para o olho da rua mais o assessor jurídico, por eles terem aumentado os próprios salários em mais de 100% sem autorização legal, acaba de nomear os novos assessores. Para Obras Édson Maia, Ivanildo Luciano para Educação, Admilson Bra-zão para Administração, Paulo Vilhena para Fi-nanças, Caio Lasamé como chefe de gabinete e Dr. Alceu para assesso-ria jurídica.

• ALGUNS bairros da Grande Macapá já estão bastante preparados

para as festas juninas que inicia para o mês. Não será preciso ensaio ou qualquer treinamen-to para as apresentações das quadrilhas já que os bandidos estão devida-mente enquadrados no metiê. Agora as outras, as quadrilhas de brin-cantes, estas sim estão em intensos e sadios treinamentos.

• NO FUTURO mesmo está pensando o prefei-to da capital Clécio Luís. Como há poucos dias foram licitadas as auto-rizações para a perfura-ção e prospecção de poços de petróleo na costa amapaense, o al-caide tratou logo de in-ventar uma lei para abis-

”Poucas & Boascoitar os royalties petrolíferos destinando--os 100% para a educa-ção. Dos furos até jorrar, transportar, refinar e vender o óleo ai vão uns 10 anos, segundo en-tendidos. É a mesma coisa que comprar um apartamento na Ocean Drive, em Miami, na cer-teza de acertar na mega sena da semana.

• GOVERNADOR Ca-milo Capiberibe tem se notabilizado no Amapá pelas brigas eternas con-tra professores e médi-cos, honrando o DNA que tem. Nas últimas eleições municipais sua candidata almejou de-sonroso terceiro lugar na Capital e perdeu a elei-

ção suplementar em Pe-dra Branca. Dizem que sua rejeição já passou a tempos dos 60%. Por pura maldade seus ad-versários espalham boa-tos pela cidade de que foi só ele chegar aos EUA o presidente Obama au-mentou sua rejeição. Menos...menos!!!!

• EM MACAPÁ é assim mesmo, com todas as suas peculiaridades. Quando a coisa vai só para um lado é parece canoa sem leme. Na Bei-ra Rio existe mais de uma dezena de micros em-presários, enfileirados numa ciclovia vendendo batata, macaxeira e ba-nana fritas. Recentemen-te baixou uma “epide-mia” de restaurantes de comidas asiáticas, pare-cendo que todos combi-naram os preços, caros e salgados.

RODOLFO [email protected]

Aqueles que aceitaram a incumbência de ad-ministrar o Município

de Macapá, se não sabiam, já sabem agora, que a situ-ação do município é crítica, muito menos pela omissão dos gestores do que pela inação deles mesmos.A sede do município, Ma-

capá, a capital do Estado, pode ser a passageira prin-cipal dessa indesejável es-piral em que entrou a cida-de e que a está sendo empurrada para uma posi-ção de onde os esforços poderão ser muito grandes e demorados para tirá-la desse perigoso estágio onde até a autoestima está sofrendo os seus abalos.A responsabilidade do

prefeito Clécio Luis e de sua equipe é muito gran-de. E, até, se tiver que ab-dicar de seus projetos pes-soais para conseguir colocar a cidade em rota de retorno à normalidade, vale muito a pena.Os projetos prometidos

não foram iniciados e, quem sabe, não saíram na zona da vontade do prefei-to e da equipe, sendo man-tidos pela inércia devido a falta da quantidade de for-ça necessária para movi-mentar a roda do sucesso.Recuando há oito anos,

desde o tempo da reelei-ção do prefeito João Henri-que e por todo o mandato

do prefeito Roberto Góes, a cidade precisa parar de andar de marcha-ré, retor-nar à sua realidade, muito desejada pela população que busca alternativa, to-das as vezes que lhe é dada oportunidade.Ninguém tem o direito

de punir mais esta cidade de Macapá do que ela já foi punida. Pode ter sido até de forma involuntária, mas foi severamente puni-da, pelo abandono de suas premissas e de suas vocações.Dá a impressão que os

administradores perderam o combate, apesar de ainda estarem dentro do ringue, esperando o último soco para ir a nocaute. Mas se isso for permitido, será uma traição, aliás, uma trai-ção monumental, pois, ao contrário dessa realidade, foi prometido para a popu-lação um especial empe-nho para que a recupera-ção da qualidade de vida na cidade de Macapá.Não se trata nem de amor,

mas sim, de compromisso, comprometimento e res-posta às questões que, to-dos os dias são feitas sob a forma de reclamação, la-mentação e muita tristeza.Apesar de serem muitas

as necessidades da cidade, ainda há tempo para co-meçar.Claro que não será possí-

vel, em quatro anos, resol-ver os problemas criados e permitidos durante mais de oito anos, mas é preciso começar, é preciso dar o pontapé inicial para que se descubra o que está por baixo da manta do despre-zo, do lençol da ingratidão.Recuperar a vontade pelo

trabalho, mostrar a disposi-ção pelo começo e encon-trar as pessoas que podem ajudar sem imaginar a pró-xima campanha eleitoral, ficar preocupado com a quantidade de voto que precisa para eleger-se ou a conquista do poder com uma ação dentro da cidade, mesmo que seja em desa-cordo com as necessidades atuais. O tempo, se come-çar agora, vai mostrar que os administradores de ago-ra precisam de dez anos para arrumar a cidade e não esquecer que, se não

der condições para os mo-radores da área rural, quan-do estes sentirem Macapá melhorando ou em vias de melhora, virá para a cidade que, no momento, já não lhe atrai ou motiva, porque não tem as condições do campo e apresenta a ma-zelas da cidade.Amar Macapá acima de

tudo, respeitar os seus ha-bitantes, tornar eficaz a execução do orçamento, aplicando bem as suas do-tações, pode ser a motiva-ção mágica da satisfação, do prazer e da alegria de viver.Doutra forma e se não en-

contrar disposição é só es-perar o tempo passar para ficar marcado como mais uma equipe que falhou, não deu conta e embru-lhou os problemas para que outro tente desembru-lhá-lo e resolvê-lo.

REDE ABERTA

POR LEANDRO MAZZINI Jornalista

Relatório pronto

Censura, não!Lançando mão do dis-

curso anti-censura, a proposta extingue o Ar-tigo 57-I, o que hoje dá direito a qualquer políti-co ou partido de derru-bar a conexão por 24 horas de um website, com aval da Justiça Elei-toral.

AdendosEm nota oficial, o Face-

book dos EUA informou que ‘as mídias sociais (...) têm também se mostra-do ferramenta eficiente para governos e políti-cos falarem’, e que ‘Nós apreciamos o fato de o Congresso estar tendo essa discussão e esta-mos prontos a comparti-lhar nossa experiência’

DesconectouProcurado durante

toda a Sexta no escritó-rio, o advogado Falsetti não retornou o contato até o fechamento da co-luna.

Sorte lançadaO senador Álvaro Dias

(PSDB-PR) protocolou no Ministério da Justiça, baseado na Lei do Aces-so à Informação, ques-tionamento sobre se há, ou se houve, investiga-ção da PF sobre supos-tas fraudes nas loterias da Caixa.

Ôh, de casa!O deputado federal Al-

fredo Kaefer (PSDB-PR) incluiu na MP 609/13 emenda para baixar o

preço do gás de cozinha. Propõe zero nas alíquo-tas da contribuição para PIS/PASEP e COFINS.

A grande..No esboço da minirre-

forma eleitoral, o depu-tado Sérgio Zveiter apre-sentará projeto que dá direito às emissoras de TV de realizarem deba-tes de candidatos ape-nas com os quatro pri-meiros nas sondagens de intenção de voto.

.. famíliaA medida pode causar

tanta polêmica entre seus pares, com os cha-mados ‘nanicos’ mas principalmente com o mundo jurídico. O escri-tório da família Zveiter é um dos que atendem à TV Globo.

Bu$ão Um gênio oculto da

prefeitura de São Paulo incluiu no edital de licita-ção de linhas de ônibus que na cidade há média de 6 passageiros por metro quadrado. Alô, TRE! Cunha-se no Congres-

so uma manobra para tirar das contas eleitorais os gastos com motoris-tas, gasolina, celular, transporte e alimenta-ção de cabos eleitorais.

Ponto FinalÔnibus em São Paulo é

assim: você é uma sardi-nha enlatada, e agora vai pagar mais por isso.

www.colunaesplanada.com.brLM ComunicaçãoColuna [email protected] Postal 1980 – CEP 70254-970 – Brasília-DF

O representanteQuem comanda o gru-

po é o deputado Cândi-do Vaccarezza (PT-SP), que apresentará o paco-te de mudanças ao gru-po esta semana e as leva-rá ao Colégio de Líderes.

A proposta foi defendi-da pelo advogado Mau-ro Falsetti junto ao de-putado Sérgio Zveiter (PSD-RJ). É especialista em direito da internet e se disse representante do Face.

Na iminência da campanha eleitoral de 2014, o Facebook no Brasil atuou forte na Câmara dos Deputados para evitar problemas com conteú-

dos que possam conotar campanha antecipada. Por ora com sucesso e simpatia dos parlamentares, um escritório de advocacia contratado propôs ao grupo de trabalho que estuda mudança na Lei Eleitoral no-vas redações em três Artigos da Constituição que blindam portais, blogs e redes sociais. Em síntese, o texto lança mão da liberdade de expressão – o que permite eventual conteúdo de propaganda eleitoral em qualquer tempo – e tira poder da Justiça Eleitoral de veto imediato da publicidade.

Abre Alas

Libera geral

A proposta do Artigo 36-C é clara: ‘Não se considera propaganda eleitoral a veiculação de mensagens ou postagens em redes sociais realizada por candidatos ou eleitores’.

A medida, se passar na minirreforma eleitoral que se espera para este ano, beneficia tanto o Facebook quanto outros portais das redes sociais.

Com Marcos Seabra, Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos

Coluna

ESPLANADA

Twitter @leandromazzini

Responsabilidades

Respaldo em bloco

A nova redação do Artigo 57-F evita que a Jus-tiça Eleitoral enquadre o provedor e ‘tire do ar’ qualquer site que veicule publicações de seus internautas que sejam consideradas propagan-da eleitoral antecipada. A responsabilidade pas-sa a ser de quem publicar, e o site só será puni-do se não tomar as providências de apagar ou bloquear o conteúdo.

Na proposta, suprime-se no Parágrafo VI do Artigo 36 a palavra ‘individual’ sobre a livre ex-pressão de pensamento. Ou seja, dá margem para quem um post de um político, por exem-plo, seja comentado por seguidores com res-paldo legal.

Page 3: Jornal do Dia 20/05/2013

A3JD OpiniãoEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Estou muito ocupado

Eu era jovem e me sentia forte. Naquela manhã de primavera, saí de

casa e gritei:- Estou disponível, quem

me quer que me pegue.Pela estrada passava o Rei

com seu séquito de mil guerreiros.

– Eu te aceito ao meu ser-viço – disse o Rei parando o cortejo – Receberás parte do meu poder. Mas do po-der dele eu não sabia o que fazer e o deixei ir embora.

– Estou disponível para todos. Quem me quer? – Repeti. Naquela tarde de sol, um velho pensativo me parou e disse:

- Eu te contrato para os meus negócios. Vou te pa-gar com muito dinheiro – e me mostrou um monte de moedas de ouro. Mas eu não sabia o que fazer do di-nheiro dele e me virei do outro lado.

Ao anoitecer cheguei per-to de um casebre. Apareceu uma linda jovem e falou:

Eu te aceito. Terás o meu sorriso como recompensa.

Eu fiquei perplexo: quan-to dura um sorriso? Entre-tanto aquele sorriso desa-pareceu e a jovem sumiu nas sombras. Passei a noite deitado na grama e de ma-

nhã estava todo molhado pelo orvalho.

- Estou disponível, quem me quer?

O sol já brilhava sobre a areia quando percebi que tinha uma criança sentada na praia brincando com três conchinhas. Quando me viu, levantou a cabeça e sor-riu:

- Eu te quero – ela falou – e em troca não tenho nada para te dar.

Aceitei o contrato e co-mecei a brincar com ela. Às pessoas que passavam e perguntavam por mim, res-pondia:

- Não posso, estou muito ocupado. A partir daquele dia, senti-me um homem livre.

Peguei emprestada esta bela página do poeta Ta-gore. No domingo de Pen-tecostes, devemos refletir sobre o Espírito Santo, a “força do alto”, o advoga-do, o consolador, prometi-do e doado por Jesus. Ele mesmo quando falou do Espírito a Nicodemos o comparou ao vento, por-que sopra onde quer e nin-guém sabe de onde vem e para onde vai (cf. Jo 3,8). Não tem portas e nem ja-nelas que possam segurá-

-lo. O Espírito é a liberdade de Deus para amar. Uma liberdade que, parece uma contradição, o obriga a amar. Deus não escolhe e por isso não pode errar e nem fazer menos, pior ou diferente. É a perfeita liber-dade de fazer e escolher sempre o único melhor: amar. Também se pode custar a vida do Filho en-carnado.

O Espírito é o contrário do interesse, da ganância, do lucro e da vantagem. O Espírito é pura gratuidade. Se não fosse assim, se Deus escolhesse as coisas para ter algo em troca, esta, sim, seria uma contradição do amor. Não seria mais o amor total. Como as brin-cadeiras das crianças, mui-to ocupadas em gastar li-vremente as suas energias. Liberdade e gratuidade juntas para amar.

Pensando bem, o Espírito Santo é também o contrário da prudência, do medo, dos cálculos estratégicos. Os apóstolos perdem o medo, as portas são escancaradas; não para que entrem os ju-deus ameaçadores, mas para que eles possam sair. A boa notícia de Jesus agora está livre para chegar até os confins da terra.

O Espírito Santo é o con-trário da dúvida, da confu-são, da desunião. A fé é

proclamada sem titubeios: Jesus é o Senhor. O anúncio é ouvido e compreendido por cada um em sua pró-pria língua.

Os povos continuam dife-rentes com sua própria his-tória e sua própria cultura, mas agora se encontram para formar um único cor-po onde as diversidades enriquecem e vale para to-dos e acima de todos o bem comum.

O dia de Pentecostes é também o dia do envio em missão. Depois daquele dia, o Evangelho nunca mais voltou atrás. Nós, os cristãos, é que podemos fi-car parados, podemos ter resolvido dar um tempo, decidido descansar.

O Espírito Santo não, por-que vai à nossa frente, ante-cipa-se, prepara os ouvidos e os corações para que aco-lham a Palavra de Vida.

O Espírito Santo é a força da evangelização. Ajuda o pregador a falar, o catequis-ta a explicar, os pais a edu-carem na fé os seus filhos. Mas também está com os filhos, com os que buscam a verdade e até com os in-diferentes, incomodados pela Boa Notícia.

O Espírito não promete nada em troca. Ele mesmo é a meta e o prêmio. É só gra-tuidade e liberdade porque somente é amor.

Falar de amor é algo universal. O ser humano não vive sem amor, sem afeto, sem a possibilidade de doar e receber suas projeções psicológicas. Exceto os psicopa-

tas que não precisam viver nenhuma emoção!O homem busca entender esta emoção desde os pri-

mórdios da nossa existência e eu tento compreender esta busca pelo amor desde a adolescência, quando comecei a estudar de forma autodidata as relações de codependên-cia emocional.

Nesta época dei ênfase em compreender o caso mais famoso de quem aceitava publicamente as migalhas de amor.

Jacqueline Kennedy foi traída repetidamente pelo sedu-tor e famoso John Kennedy, sua “devoção” a este amor continha elementos como submissão, perdão excessivo e omissão ao fato de cuidar de sua saúde emocional.

Amar deve ser algo bom, divertido e que nos traz felici-dade. Quando nos proporciona mais dor do que prazer, é hora de ficarmos alerta.

As “devotadas” que aceitam migalhas de amor, sempre darão um jeito de perdoar as inúmeras traições, sempre aceitarão dizer “eu te amo” sozinha. Sempre viverão in-quietas, inseguras e sofrendo em silêncio. Somente o seu travesseiro conhecerá o tamanho de sua dor.

A forma mais destrutiva do amor ocorre quando um exerce poder sobre a emoção do outro. Geralmente a “de-votada” fará de conta que o outro um dia irá mudar e lhe tratar melhor, mais dignamente.

Pessoas que sofreramem relações anteriores ou que fo-ram humilhadas e massacradas em sua autoestima, sen-tem necessidade de exercer “autoridade” diante de uma “devotada”.

Este perfil só consegue oferecer “migalhas de amor”. Certamente a devotada irá aceitar e buscará incessante-

mente descobrir por que não é amada como merece ser. O que ela não sabe é que, muitas vezes o seu compa-

nheiro não é capaz de amá-la verdadeiramente, gerando uma montanha russa de cobranças, emoções destrutivas e por fim viverá a frustração que ela tanto lutou para não acontecer:

- Será abandonada!Pois para o opressor, se não há sentimento, qual o pro-

blema de partir para outra relação?Um amor para sobreviver precisa de pessoas fortes, bem

resolvidas com si próprias, sem medo de se doar. Para confiar em alguém, é preciso primeiro confiar em si

próprio.O amor é uma trilha prazerosa, mas se você tomar a trilha

errada vai ter que se acostumar com migalhas e migalhas são descritas assim nesta relação:

- Se o outro não te liga por mais de vinte quatro horas, vai ficar imaginando que você não tem importância para ele, mas receberá a ligação “feliz” e machucada quando ele te procurar.

- Quando o outro desaparece sem dar satisfações do seu “sumiço”, você vai sofrer imaginando que ele está tentan-do seduzir outra pessoa e por isso não te procurou (uma das características de quem não sabe amar, é que durante a conquista vive correndo atrás do objeto desejado, de-pois que se sente seguro perde o interesse).

- Mas a pior migalha de todas é olhar para o homem que você ama e dizer: “Eu te amo” e receber friamente um ace-no de cabeça, desacompanhado de qualquer emoção.

Esta cena horrível te levará para o travesseiro cheia de dor, dúvidas e o sentimento de derrota e rejeição. Você irá se perguntar por que aceita este amor de migalhas, em que você talvez seja apenas, uma excelente companhia, nada mais!

Jacqueline Kennedy ficou viúva, se não fosse isso, prova-velmente estaria separada de um sedutor profissional, lin-do, envolvente e arrebatador.

O pior deste perfil, é que “parecem seres maravilhosos” até que você conviva com eles e descubra o que são capa-zes de fazer com a sua autoestima.

O pão da vida é Deus, a fé, a esperança e a crença de que o amor próprio é o primeiro amor a ser conquistado.

O amor de migalhas vai roubar a sua saúde...O pão da vida vai restaurar a sua saúde...Você escolhe, afinal; você pode não ser tão forte para

lutar ainda hoje pela sua independência emocional. Mas um dia se cansará de receber este amor de miga-

lhas.Grande abraço!

“Sinuca de bico - Se o pre-feito Clécio Luís não se es-pertar, os empresários do transporte público vão lhe deixar de saia justa nos próximos dias.

Boa de neve - O reajuste da tarifa pode gerar uma greve entre os rodoviários nos próximos dias, o que a meu ver nada tem a ver uma coisa com a outra. Os trabalhadores querem rea-juste nos salários. Já os em-presários dizem que sem aumentar a tarifa não po-dem pagar mais aos rodo-viários.

Joguinho - Uma coisa é os empresários quererem rea-justar o valor da tarifa. Ou-tra coisa são os funcioná-rios deles quererem melhores salários. Se o pre-feito Clécio ceder ao jogui-nho do Setap do “toma lá, da cá”, imaginem onde o

”JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspas

valor do transporte público em Macapá vai parar...

Responsabilidades - Na verdade, os empresários do transporte público não sabem mais para quem apelar. Só vai sobrar o Judi-ciário, como tem feito nas últimas vezes. Já disseram até que a isenção de im-postos poderia manter o preço da tarifa. Clécio Luís nem deu trela. Agora, di-zem que os rodoviários vão paralisar. Como dizia a mi-nha avó, cada um carrega sua cruz...

Barris - Esta semana, um dos assuntos mais discuti-dos foi o leilão da ANP. São 289 blocos, em 11 Estados. As estimativas indicam que os blocos totalizariam, de 40 a 54 bilhões de barris. Aplicado o fator de 25%, prevê-se produção de 10 a 13,5 bilhões de barris.

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]: jandersoncantanhede.wordpress.com

Royalties - Entendidos no assunto dizem que confor-me a Lei 9.478/1997, ficare-mos com royalties de 10% desse montante. Na média, os países produtores de petróleo recebem das transnacionais 80%do va-lor das receitas. Mas como diz o promotor Moisés, isso é uma outra história...

Lá fora - Na maioria dos países exportadores, suas empresas não dispõem de tecnologia para produzir petróleo. Por isso, necessi-tam recorrer às petroleiras transnacionais para extrair o petróleo do subsolo.

Enquanto isso - É bom o governo do Estado (leia-se Camilo) se espertar em re-lação ao futuro que a pes-quisa e exploração vislum-

bram para o Amapá. Imaginem: enquanto o mundo inteiro estava de olho na rodada da ANP, Camilo estava com sua tur-ma lá para os Estados Uni-dos falando de florestas. É mole?!

Preocupante – Essa falta de interesse por parte dos órgãos públicos do Amapá me preocupa. É certo que daqui a dez anos (coisa que passa voando) o nosso Es-tado vai poder exportar pe-tróleo e lucrar com isso. Isso é, se não levarem tudo para o vizinho Pará. Ou tal-vez o governo se esperte e crie uma política visando preparar o Estado para esse novo mercado. En-quanto isso, tudo não pas-sa de expectativas...

Bom domingo a todos...

Amor de migalhas... Em busca do pão da

vida!VANESSA FREITAS

Palestrante, consultora de empresas, escri-tora, professora universitária, executive coa-ch, apresentadora do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Professor

Subjetividade inautênticaDORIEDSON ALVES

Não há como convi-ver socialmente, sem o aparato abs-

trato das normatizações. Elas fazem parte das dire-trizes fundamentais da coexistência, guiando a vida de cada um. São mo-delos comportamentais que prefiguram uma falsa subjetividade, impondo a todo individuo, indistinta-mente, aquilo que ele deve, precisa, e não pode deixar de ser. Desse modo, é criada a ideia fal-sa, enganosa e dissimula-da, de subjetividade. A grande ilusão individual é a de que todo mundo é aquilo que deseja ser. Contudo, a realidade é bem mais complexa. A pretensão, por trás desse projeto de inautenticida-de do homem, é, basica-mente, promover a iguali-zação dos aspectos da vida, isto é, submeter os sujeitos a orientações que permitam, de algum modo simples, prever e controlar, sempre e in-

condicionalmente, o seu o comportamento. Ai en-tra, como não poderia deixar de ser, o arquétipo que igualizaria, pelo me-nos em tese, as ações, pensamentos, comporta-mentos e emoções huma-nas. Nesse sentido, o que destoasse seria conside-rado anormalidade sistê-mica e, por conseguinte, levaria às políticas de con-tenção, repressão, ades-tramento. Sem isso, o caos, a desordem e a in-subordinação, fariam ruir a estrutura responsável pelo enquadramento so-cial humano. Portanto, a concepção de individua-ção desempenha, nesse contexto, um papel de suma importância, sobre-tudo por comportar a ide-alização da autonomia, ainda que assistida.Ora, instituições como a

família, a escola, a religião, são imprescindíveis à em-preitada de confeccionar subjetividades inautênti-cas. As concepções mais

fortes do sistema ideoló-gico, que permeia a so-ciedade contemporânea, se fazem presente espe-cialmente nestas instân-cias sociais. Nelas, os indi-víduos são doutrinados a aceitarem as imposições, prescrições, limites, im-postos as suas condutas. O reflexo disso, se dá na

forma de pensar, sentir, conceber o mundo. As ideias introjetadas são tão forte e vigorosamente ab-sorvidas que acabam se tornando dogmáticas, no sentido de que qualquer discussão, por mais sim-ples que seja, é explicita-mente rechaçada, pois o principio básico é a não resistência à ordenação normativa, supersticiosa, religiosa. Pois isso provo-caria a reformulação da forma de ver o mundo e, portanto, a requalificação insubordinada do pensa-mento do indivíduo. E esse novo olhar certa-

mente levaria a ruptura, violenta ou não, com o modelo eleito como “normal”. Contudo, essa normali-

dade é signo do espírito

humano, escravizado pe-las entranhas aos dita-mes de uma moralidade feita aguilhão horrendo, cujo sentido reside na tentativa de criar o ho-mem submisso. Ele é aquele ser con-

vencido de que a vida que tem, é a que merece. A abnegação, isto é, a negação de sua própria liberdade, o tornara um miserável homem sem esperança, a não ser aquele baseado em reali-dades delirantes, no ato sagrado da fé. Agora, enclausurado, ele

se recusa a cuidar de si, pois o mais cômodo é não resistir ou se insubor-dinar contra nada e nin-guém, preferindo a vida pacata do bom-moço, subordinado a repetição mecânica do “mundo da vida”. É o autômato desu-manizado pela medíocre sujeição, programado para servir passiva e acri-ticamente, sem resistên-cia nenhuma, as imposi-ções arbitrárias do padrão moral da sociedade capi-talista. Nela, ele não pas-sa de mero trabalhador-

-consumidor, convencido midiaticamente a consu-mir de forma compulsiva: sua liberdade se faz e se consubstancia no ato despretensioso de consu-mir, comprar, estocar, in-clusive aquilo que nem tem utilidade. Depois, basta sentar em seu sofá confortável, novo, acom-panhando, enquanto isso, os desdobramentos da vida que segue desligada dela mesma. A fome, a miséria e as

doenças não lhe assus-tam, pois a mercadoriza-ção da ciência e seu po-tencial de produzir satisfação (felicidade), o revestiu da couraça da imunidade. Tudo está fora, distante,

não lhe restando outra sa-ída senão ver o mundo como uma realidade lon-gínqua, obscurecida pela disposição de aceitação incondicional. É a quietude da indolên-

cia que o seduz, enquanto assiste em sua TV de últi-ma geração, a novela (ou filme) reproduzir o mundo sonhado por ele, onde as coisas no final, procuram

o bem; e o mal, é sempre penalizado com a loucura. A realidade da vida está

posta, nua ante os olhos, contudo se prefere ver as abstrações loucas de um mundo que almeja a per-feição. Nele, as pessoas se acotovelam para alcançar a superficialidade da liqui-dez, onde tudo flui com uma velocidade a desafiar o entendimento. Na ver-dade, a ideia é justamente esta: entorpecer os indiví-duos para que não vejam (ou percebam) a própria miséria existencial, espe-cialmente inventando subjetividades que sirvam de suporte a ideia de do-cilidade. Então, promover o ades-

tramento do espírito é a condição essencial de vi-talidade, sustentação, pre-servação, daquilo que to-mamos como mundo contemporâneo. Portan-to, aquele ser humano fa-bricado na linha de mon-tagem do igual, normal, comum, sem identidade ou personalidade, é inca-paz de inventar sua subje-tividade: eis a alforria do autogoverno.

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A4JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

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CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

GeralMacapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

Indefinição sobre reajuste da tarifa pode gerar greve dos rodoviáriosDiante da ameaça feita pelos rodoviários, os empresários dizem que não há como reajustar os salários sem aumentar a passagem de ônibus, população se mostra indignada com o reajuste, já que o serviço é deficiente

A ameaça de aumento no preço da tarifa de ônibus virou uma

bola de neve em Macapá. Na semana retrasada, o Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos (Se-tap) apresentou proposta de reajuste elevando o preço para R$ 2,69. Esta semana, informações apontam que os rodoviá-rios estariam ameaçando entrar em greve caso o Se-tap não conceda o reajus-te salarial exigido pelos trabalhadores.

Na exposição de moti-vos, os empresários do transporte público desta-cam que nos últimos dez anos o município de Ma-capá deixou de cumprir a sua obrigação legal no sentido de manter o equi-líbrio econômico financei-ro das empresas operado-ras de linhas de transporte coletivo urbano na capital, levando as empresas a in-gressar na Justiça.

“Entre o ingresso das ações e as decisões reco-nhecendo a necessidade de reajuste, em regra, transcorre determinado tempo, o que levou algu-mas empresas a situa-ções de desequilíbrio fi-

Na exposição de motivos, os empresários do transporte público destacam que nos últimos dez anos o município de Macapá deixou de cum-prir a sua obrigação legal no sentido de manter o equilíbrio econômico financeiro das empresas operadoras de linhas de transporte coletivo

DIVULGAÇÃOnanceiro, acumulando dividas e algumas delas apenas tão somente para citar duas, quais se-jam, Cidade de Macapá E Viação Amapaense fe-charam suas portas”, diz o documento.

Agora, diante da amea-ça feita pelos rodoviários, os empresários dizem que não há como reajustar os salários sem aumentar a passagem de ônibus.

O prefeito Clécio Luiz, em coletiva com a im-prensa, já adiantou que é contra o reajuste. Ele disse que a decisão de não con-ceder o aumento da tarifa está na péssima qualidade do sistema. “Foi uma coisa que até agora não melho-rou. Temos a mesma frota desde 1996.

A prefeitura não tem acesso às informações. As planilhas de custos e insu-mos estão todas nas mãos do Sindicato. Nós não te-mos o controle. Não te-mos o gerenciamento.

Os empresários têm in-formações em tempo real e a Prefeitura não tem in-formação alguma.

O estudo tarifário é feito unilateralmente. Na plani-lha deles consta como se

Mulheres amapaenses têm destaque na Ação Global 2013

Aconteceu neste sába-do (18), a vigésima edição da Ação Glo-

bal. O evento realizado pelo SESI com parceria da Rede Globo e órgãos pú-blicos municipais e estadu-ais ocorreu na Escola Esta-dual Nilton Balieiro Machado, localizada no bairro Marabaixo III, zona oeste de Macapá. A edição deste evento

teve temática especial vol-tada para as mulheres. Além dos serviços de pra-xe realizados todos os anos (emissão de docu-mentos, oficinas diversas, exames médicos, progra-mação cultural, atividades esportivas e demais aten-dimentos), as cidadãs ti-veram acesso ao Espaço da Mulher, onde foram realizadas sessões com dermatologista, cursos de corte de cabelo e maquia-gem e exames médicos direcionados para a saúde feminina. Jozi Rocha, Organizado-

ra da Ação Global no Esta-do e Presidente da FIEAP, destacou a importância temática deste ano, que se diferenciou das demais edições. “É um tema dife-renciado, voltado às mu-lheres. Oferecemos os di-versos serviços. Nós temos na saúde o gineco-

logista, mastologista, te-mos exames preventivos, exames da mama e tam-bém temos serviços na área de beleza, curso de maquiagem e cabelo. A pessoa que fizer, rece-

be o certificado na hora”, disse a organizadora.Para Elba Rosa Dias, Di-

retora da Escola Nilton Balieiro, destacou a ques-tão social do evento no bairro. “Por ser um bairro de classe média para po-bre e as pessoas são mui-to carentes. Elas precisam de um

atendimento médico, de lazer. Os pais estão apro-veitando para trazer suas crianças para aproveitarem as atividades que estão sendo oferecidas”. Elba destacou também, a

importância da participa-ção das mulheres da co-munidade na ação. “Nossas mulheres estão

tendo toda a prioridade para ter acesso aos servi-ços, especialmente nos exames médicos, já que muitas vezes, essa mulher não tem acesso a esse tipo de atendimento e a ação possibilita esta prática. Para nós mulheres, hoje é um ótimo dia.”Suelen Santos, estudante

de jornalismo, elogiou os serviços oferecidos.

A edição deste evento teve temática especial voltada para as mulheres

CELIANE FREITAS

tudo isso tivesse, mas na prática não são oferecidos serviços de qualidade aos usuários.

Eles não prestam con-

tas com a Prefeitura e o que temos são ônibus fora da idade de circula-ção, com placas de fora da cidade de Macapá, o

que acaba não gerando tributos para o nosso mu-nicípio”, expôs.

Porém, se a Prefeitura manter seu posiciona-

mento irredutível, o Setap diz que não vai conceder o aumento para os traba-lhadores e a categoria vai entrar em greve.

“Eu estou gostando mui-to da ação e do espaço que eles estão nos oferecendo, principalmente na parte de exames voltados à saúde da mulher. Aqui a gente faz um exame de ginecologis-ta, mastologista na hora, sem precisar esperar pra marcar uma consulta e conseguir.”

Casamento ComunitárioA realização do Casamen-

to Comunitário foi um dos pontos altos nesta edição do evento. Cem casais su-biram ao altar e “disseram sim”. Um espaço da escola foi cedido especialmente para acontecer o matrimô-nio coletivo. “É a primeira vez que em uma edição da Ação Global é realizado o casamento comunitário, inclusive, temos duas fun-cionárias do colégio que irão subir ao altar”, disse a diretora.Para Laíde Souza, mãe de

uma das noivas, o casa-mento comunitário é uma ajuda para os casais que não tem condições de pa-garem o registro da união no civil. “É muito difícil con-seguir o dinheiro para ca-sar no civil e com essa oportunidade que surgiu na ação, os casais aprovei-taram”, relatou a auxiliar de serviços gerais.

CLAREAMENTO DENTAL CASEIRO OU A LASER?

Sorrir é tão bom, não é?! Nos faz sentir bem e faz com que as pes-

soas a nossa volta se sin-tam bem, pois ele é conta-giante. Um sorriso também pode ser a peça chave na beleza de uma pessoa. E quem não quer ter um sor-riso bonito e branquinho? Clarear os dentes é algo muito popular nos dias de hoje. Nos programas de TV, jornais, novelas, filmes, acabamos obervando o quanto eles que estão do outro lado da telinha se preocupam com a beleza e a estética de seu sorriso. Aqueles atores e atrizes sempre bem sorridentes e com dentes perfeitos bem brancos, resultados alcan-çados através do clarea-mento dental.

O paciente deve sempre consultar seu dentista an-tes e ter cuidado com as propagandas que prome-tem fazer milagres. Os “cremes dentais milagro-sos”, por exemplo, que são compostos de substâncias abrasivas, que removem algumas manchas externas suaves e assim clareiam bem pouco os dentes de-vido às suas ações limita-das.

A seguir vamos ver al-gumas dúvidas mais fre-quentes:

O que é clareamento dental a laser?

É realizado através do uso de substâncias quími-cas ativadas pelo laser, onde vão ser removidas manchas e pigmentações da superfície dos dentes.

Como é feito o clarea-mento a laser?

É utilizado um gel clarea-dor à base de peróxido de hidrogênio na concentra-ção de 35% é aplicado pelo dentista, sobre a su-perfície externa do dente e ativado por um tipo de la-ser de baixa intensidade, liberando moléculas de oxigênio e assim promo-vendo o clareamento. Com um tempo máximo de 1 hora pode ser realizado em 2 ou 3 sessões.

Todos os dentes po-dem receber clareamen-to a laser?

Messias Pinheiro MacedoCirurgião-Dentista, Graduado pela UFPA, atua nas áreas: Clínico Geral, Cirurgia Oral Menor, Especialista em Implantodontia

email: [email protected]

Podem, no entanto em alguns casos quando o dente está muito escureci-do após tratamento de ca-nal, o resultado pode não ser satisfatório sendo me-lhor indicado, o tratamento restaurador estético, a fa-ceta. Os dentes com colo-ração irregular ou que apresentam listas cinza es-curas, causadas pelo efeito das tetraciclinas (antibióti-co), são mais difíceis de se-rem clareados.

Em quais situações ou condições não são reco-mendados o clareamento a laser?

Em casos de má forma-ção dentária, de dentes manchados de forma irre-gular ou em dentes muito escurecidos, pós-trata-mento endodôntico (ca-nal), o resultado do clarea-mento não será satisfatório, sendo indicado outro tipo de tratamento estético.

Agora vamos ver o cla-reamento caseiro, ele funciona mesmo?

É uma das formas mais utilizadas para fazer o tra-tamento, apresenta bons resultados, oferece várias vantagens, desde o preço que é mais barato que os clareamentos dentais pro-fissionais e a conveniência de fazê-lo no conforto da sua casa, porém sempre acompanhado por um pro-fissional para não danificar seus dentes e lesionar os tecidos como bochecha, lábios, língua etc.

Como é feito o clarea-mento caseiro?

Primeiro deve-se moldar o paciente e confeccionar a moldeira onde será coloca-do o gel clareador. Pode ser realizado durante a noi-

te. É indicado para os pa-cientes que devido à corre-ria do dia a dia, não tem tempo de ir ao dentista durante o dia. Pode tam-bém ser realizado durante o dia, porém o uso da mol-deira durante o dia dificulta suas atividades profissio-nais e pessoais. Nesse caso o paciente deposita o gel clareador na moldeira an-tes de dormir e remove pela manhã ao acordar. O material utilizado é o peró-xido de carbamida a 10% que tem efeito de 4 horas ou mais, e o tratamento tem duração de aproxima-damente 02 duas semanas.

O acompanhamento pelo profissional é neces-sário?

No tratamento caseiro o paciente deve ser monito-rado. O dentista faz isso para poder ver o seu pro-gresso e tratar de quais-quer efeitos secundários que pode ocorrer como as lesões de tecidos moles e a hipersensibilidade denti-nária.

Portanto, dependo do tipo de manchas que o pa-ciente apresenta em seus dentes, do hábito alimen-tar, se é fumante ou não, se apresenta problemas gen-givais, como sangramento, ou se já apresenta hiper-sensibilidade dentinária, se apresenta elementos escu-recidos pós-tratamento de canal; o dentista pode a partir desses dados obti-dos escolher a melhor téc-nica. Ficando ciente o pa-ciente quanto aos resultados do procedimen-to, para não criar expectati-vas em excesso, e entender que cada caso tem suas li-mitações.

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B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013 Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

A polêmica Medida Provisória 595/2012 aprovada esta sema-

na no Congresso Nacional para dar competitividade à economia e moderniza-ção ao sistema portuário, cujos alguns trechos ainda podem ser vetados pela presidente Dilma Rousse-ff, foi comemorada pelo governo federal e no Amapá promete avanços.Pelo menos é a expectati-va da direção da Compa-nhia Docas de Santana (CDSA), que vê na iniciati-va privada a alternativa para alcançar maiores in-vestimentos.

A medida que ficou co-nhecida como MP dos Portos, estabelece novas regras para as concessões e autorizações de portos públicos e terminais priva-dos. Prevê a autorização para exploração de “ter-minais indústria”, espaços localizados fora dos por-tos públicos que vão ser-vir para movimentação exclusiva de carga perten-cente à empresa autoriza-da a operar um terminal desse tipo.

A matéria está sob a análise da presidência, mas a medida já é festeja-da no Amapá. A possibli-dade de ampliação dos investimentos privados e modernizaçãodos termi-nais, a fim de baixar os custos de logística e me-lhorar as condições de competitividade da eco-nomia chamou atenção da direção da Companhia Docas de Santana.

A Companhia que assi-nou no ano passado con-trato com a empresa Cia Norte de Navegação (CIANPORT), obteve au-torização da Agência Na-cional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) para implantação do pro-jeto de construção de três silos para armazenamen-to de grãos, construção de correias transportado-ras e parainstalação de balança de fluxo. A inicia-tiva funcionará como por-ta de entrada para outras empresas.

Com a nova Lei, os con-tratos atuais, assinados depois de 1993, poderão ser renovados antecipada-mente, desde que seja apresentado um plano de investimentos a ser apro-vado pelo governo.

Já os contratos futuros terão prazo de até 25 anos e poderão ser prorroga-dos até chegar a 50 anos, o que garante mais incen-tivo aos investimentos.

“Além de ampliar a competitividade da ex-portação de grãos no norte do Brasil, este pro-jeto também irá gerar emprego e renda no mu-

Nova medida autoriza movimentação de carga de terceiros, possibilitandoaumento da estrutura portuária e estimulando a concorrência

MP dos Portos promete impulsionar competitividade do setor no Amapá nicípio de Santana, pro-porcionando o desenvol-vimento da economia local e o fortalecimento do setor naval na região. A previsão, é que as obras da construção dos silos sejam finalizadas no final deste ano. A empresa deve Iniciar movimenta-ção em 2014” acrescen-tou o diretor presidente.

Vale ressaltar que MP ainda prevê, que os con-tratos de concessão de portos públicos a empre-sas privadas celebrados antes de 1993 poderão, a critério do governo, ser renovados uma única vez pelo prazo de até 5 anos. Já os contratos de conces-são assinados antes de 1993, para a exploração de portos, terão de ser re-novados por até 10 anos.

Nos terminais privados a movimentação de car-gas de terceiros, poderá ocorrer livremente, o que era limitado na legislação anterior.

A autorização de novos terminais privados será feita por chamada pública e não por licitação. Para os terminais privados, a con-tratação de trabalhadores poderá ser feita livremen-te, pela CLT, sem a inter-mediação do órgão ges-tor de mão de obra.

Na ponta da cadeira, está o terceiro setor. A MP dos Portos ainda deve in-fluenciar diretamente no desenvolvimento da in-dústria.

As empresas da região terão mais oportunidades de fazer o movimento de cargas através de novos portos que eventualmen-te surgirão, o que estimu-lará a concorrência entre eles e resultará em preços mais atrativos para os co-merciantes.

Importância da iniciativa privada para Santana

Ainda de acordo com o diretor presidente da CDSA, Edival Tork, com a MP dos Portos, a tendên-cia é que a iniciativa pri-vada faça investimentos. O diretor mencionou a importância dos portos administrados pela inicia-tiva privada, a partir da crise vivenciada nos últi-mos meses com o aci-dente que destruiu o por-to de embarque e desembarque da minera-dora Anglo American, cujo desastre provocou prejuízos de 50% no fatu-ramento.

“O nosso porto privado correspondia a cerca de 80% da movimentação de carga, que deixamos de ter desde o dia 28 de março, quando ocorreu o acidente, e isso represen-tava 50% do faturamen-to” explicou Tork.

Com a nova Lei, os contratos atuais, assinados depois de 1993, poderão ser renovados antecipadamente, desde que seja apresentado um plano de investimentos a ser aprovado pelo governo.

Com a expectativa de um orçamento anual de aproxi-madamente R$ 15 milhões, a Companhia deve amargar a partir do fim deste mês, um impacto de R$ 1,2 milhão,mas estuda alternati-va, inclusive para continuar atendendo seu maior cliente, a mineradoraAnglo Ameri-can. Apoio que já está ocor-rendo com outra empresa que utilizava o Porto da An-glo para o embarque, como é o caso da Unagem, queini-ciou no último dia 5 de maio, a estocagem de minério em uma área cedida pela CDSA, programados para ser em-barcado no dia 3 de junho para a China.

A CDSA vai tentar otimizar a utilização do Porto tam-bém para a empresa Anglo American. A previsão é que a minerada inicie a movimen-tação de cargas no mês de julho, mas o transporte será

feito através de barcaças, na tentativa de diminuir os im-pactos sobre a comunidade. Alternativa tem baixo rendi-mento, mas é provisória, uma vez que a mineradora prevê a reconstrução do porto próprio em uma mé-dia de seis meses.

“De 12 navios que a mine-rada consegue carregar, o Porto consegue fazer média de três a quatro navios. Não há estrutura e sistema para atuação com o embarque, um carregamento de um na-vio que levaria dois dias para ser carregado no porto da Anglo, a CDSA levará cinco dias para carregar um navio de 45 mil toneladas” expli-cou Tork

Expansão da infraestru-tura portuária

A ANTAQ destacou a am-pliação do papel da Agência com a MP dos Portos,que

passará a fiscalizar direta-mente os terminais arrenda-dos (terminais localizados dentro dos portos públicos) e a realizar as licitações de outorgas de concessão e ar-rendamentos portuários.

As atividades, agora ficam a cargo da Secretaria de Por-tos, à qual a ANTAQ passa a ser vinculada.

A nova legislação põe fim à diferenciação entre carga própria e carga de terceiros, eliminando, assim, barreiras à entrada de novos investi-dores; acaba com o critério de licitação com base na ou-torga – agora o principal cri-tério para julgamento será o da maior movimentação com a menor tarifa; e permi-te a agilização dos procedi-mentos de outorgas, com a realização de leilão para lici-tação de concessões e arren-damentos.

As Administrações Portuá-

rias e os Conselhos de Auto-ridade Portuária (CAP) tam-bém ganham novas atribuições, sobre os contra-tos de exploração e a elabo-ração do Plano de Zonea-mento e Desenvolvimento – PDZ, entre outras ativida-des, ao CAP estão reservadas novas competências, que se-rão definidas em regulamen-to do Poder Concedente.

Há ainda, a criação da Co-missão Nacional das Autori-dades nos Portos – Cona-portos, que visa a harmonização das ações das autoridades públicas nos portos, integrada pela Recei-ta e Polícia Federal, Anvisa, Ministério da Agricultura e a Marinha do Brasil, e da Co-missão Nacional para Assun-tos de Praticagem (CNAP), formada pelos ministérios da Defesa, Fazenda e Trans-portes, Secretaria de Portos e ANTAQ.

Microempresários voltam a reclamar da Substituição Tributária

A implantação da Substituição Tributá-ria reflete negativa-

mente no Amapá e em vários estados brasileiros. A Associação Comercial e Industrial do Amapá (ACIA), mostra que atual-mente a situação das mi-cro e pequenas empresas-com a mudança na cobrança dos tributos dei-xam de usufruir de parte dos benefícios adquiridos com o Simples Nacional, acarretando perda de competitividade, demis-sões dos trabalhadores das empresas, podendo chegar em pouco tempo a uma soma gigantesca de desempregados, inviabili-zando o crescimento das empresas e aumentando assim a informalidade. Agora a briga pela a não Substituição Tributária é com Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB.

É o exemplo da micro-empresária RosyLenne, que é proprietária de uma loja de informática no centro da capital amapa-ense. Ela disse que antiga-

mente era possível com-prar a mercadoria e não pagar o imposto antes.Ela efetuava o pagamento quando a mercadoria era vendida. “Agora é dife-rente, pois temos que pa-gar o imposto antes de termos o produto em mãos. E nisso já estou quase falindo, porque muitas mercadorias são fáceis de serem comercia-lizadas , porém, as mais difíceis eu fico no prejuí-zo, porque não é vendida e tenho que reduzir o pre-ço. E o imposto que já foi pago?“,indagou a empre-sária.

Segundo a comerciante,na área de informática que todos os dias aparecem novidades em novas tecnologias, os produtos têm que ser ra-pidamente repassados. “Se hoje entrar no merca-do Notebooks Core i3, no próximo mês, já tem No-tebooks Core i5, por exemplo. O micro já é pe-queno não pode nem ter estoque, porque se ele ti-ver estoque ele quebra. A gente compra com forme

o dólar, e pode abaixar ou aumentar. Com isso, eu não posso vender de 10 vezes, só posso fazer de 4 vezes no cartão. Tenho que reduzir quadro. Te-nho que demitir funcioná-rios . Tenho que reduzir folha. Para nós eu somos micro pequeno empreen-dedor para se manter no mercado. Se continuar as-sim, muitas portas vão fe-char. Reclamar, todo mun-do reclama, mas, fazer alguma coisa ninguém faz”,reclamou RosyLenne.

Na LutaO presidente da Asso-

ciação Comercial e Indus-trial do Amapá (ACIA), Nil-ton Ricardo, ressaltou que a maior preocupação é com mico empreendedor, visto que é notável a per-da no empreendimento. “Já tentamos falar com o governo do estado para tirar a Substituição Tribu-

tária do Micro Empreen-dedor. Já fomos com o senador Randolfe, já fize-mos várias reuniões e nada é solucionado com relação a isso”,destacou o presidente. Segundo ele, o estado não quis abrir mão de cobrar Substitui-ção Tributária, e tecnica-mente é difícil devido ser feito por produto.

Um estudo foi feito pelo SEBRAE, e no estudo mos-trou que se o estado do Amapá abrir mão da Substituição Tributária, não iria fazer falta. “Por um lado, é possível terbe-neficio para o setor em-presarial porque há um equilíbrio, as empresas que eram sonegadoras passaram a não sonegar mais impostos. Por outro lado, o micro empreende-dor vai a falência. Antes o empresário pagava no máximo uma tabela de 3,5% agora é cobrado

17%. ”, disse.

Unindo Forças De acordo com Ricardo

Moreira, a Confederação das Associações Comer-ciais e Empresariais do Brasil – CACB, que é a união de todas as federa-ções, e preocupada com a situação das micro e pequenas empresas com a implantação da substi-tuição tributária (ST) em todo o País, entrou na briga para defender, e prepara um posiciona-mento para levar ao go-verno federal com um pedido de solução para o assunto. “No Amapá a CACB garante o apoio e será formadouma Fede-ração, com a união das quatro associações do estado. Além de Macapá, também Laranjal do Jarí, Ferreira Gomes e Oiapo-que, vão se unir para for-mar uma Federação, vai

ser denominada por FA-CEAP.” Finalizou o presi-dente da ACIA.

CACBPara evitar este “desas-

tre” econômico da invia-bilização do Super Sim-ples e do aumento do nível de desemprego, a Confederação das Asso-ciações Comerciais e Em-presariais do Brasil – CACB prepara um documento para ser entregue aos mi-nistros da área econômica e a presidente Dilma Rousseff com um pedido de solução. Esta ação, que pretende mobilizar todo País, com desdobramen-tos em cada Estado, terá outros passos que in-cluem, além da pressão junto ao governo, pressão também no Congresso Nacional, com participa-ção das bancadas e do legislativo dos Estados. (Mônica Costa)

Advogado e conselheiro seccional da OAB/APPastor auxiliar da Igreja Batista Memorial

Oração pelo Amapá

Maurício Pereira

Deus, somos gra-tos, pois mora-mos no Estado do

Amapá, um torrão bra-sileiro abençoado por ti com florestas ricas em biodiversidade, subso-lo riquíssimo em miné-rios: manganês, ferro, ouro, tantalita e, agora, fala-se em petróleo e gás natural. Ademais, somos ser-

vidos por caudalosos rios: o magnifico Ama-zonas, o Oiapoque, o longo Araguari, o Ma-zagão, o Vila Nova e tantos outros, além de nossos igarapés. Nos-so povo tem peixe em abundância, fartura em açai, pupunha, cas-tanha do Brasil, casta-nha de caju, coco, ma-caxeira, leite de bufula, carne de gado. Lugar rico e abençoado é o Amapá.Senhor, o que nos fal-

ta então?Nosso povo sofre. Es-

sas riquezas são inaces-

síveis ao povo. O povo vive na miséria. Não há emprego. A mesa está vazia. Muitos aliviam sua

dor enfiando a cara na cachaça. A violência é a consequência da misé-ria social.Enquanto o Estado

está desorganizado, o crime se organiza.A corrupção é um

câncer social, que cor-rói a sociedade. O combate a esta,

contudo, visa só os ini-migos do rei, ninguém corta na própria carne.Deus tem misericórdia do Amapá. Levanta homens e

mulheres compromis-sados com a justiça so-cial, a honestidade e a lealdade!Que as riquezas natu-

rais com as quais do-tastes o Amapá, pos-sam refletir na vida da miserável população amapaense! Em nome de Jesus, amém!

Setor portuário faz elogios ao projeto e promete investir

O setor portuário promete investir mais de R$ 44 bi-

lhões nos atuais e em novos terminais após a mudança regulatória votada pelo Congresso Nacional esta semana. O governo espera in-vestimentos ainda maiores, de R$ 54 bi-lhões até 2017 dos quais R$ 41 bilhões das em-presas e R$ 13 bilhões em obras públicas.

Empresários são unâ-nimes em dizer que o fim da distinção entre carga própria e de ter-ceiros no novo regime de terminais privados “vai destravar” investi-mentos e promover novo ciclo de expansão do setor, similar ao que ocorreu após 1993 com a lei de modernização dos portos.

“Agora estão coloca-das as condições neces-sárias para que o inves-tidor privado venha para essa área”, disse Ralph Terra, vice-presi-

dente executivo da Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base). O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, classifi-cou a mudança votada no Congresso como o “fecha-mento de um ciclo de im-portantes reformas do marco regulatório” no Bra-sil. A Odebrecht Transport, sócia da DP World no pro-jeto da Embraport, em Santos, considerou a lei “um marco histórico para superar os entraves ao de-senvolvimento”. “Agora estão abertos os caminhos para novos investimentos”, disse em nota.

Dos R$ 41 bilhões que as empresas prometem in-vestir, R$ 23 bilhões seriam nos terminais privados, li-berados para transportar qualquer carga --antes só levavam produtos de seus proprietários. Os outros R$ 18 bilhões viriam de com-panhias interessadas em explorar terminais nos por-tos públicos. O plano do governo era relicitar a maior parte das áreas hoje

em poder dessas compa-nhias, mas o Congresso in-troduziu duas emendas no texto-base.

Emendas em estudo Uma garante que termi-

nais com contratos anterio-res a 1993 tenham direito a explorá-los por mais um período e outra diz que ter-minais com contratos após 1993 possam ter seu termo renovado a critério do go-verno. O Planalto é contrá-rio às duas emendas e ana-lisa se vai vetá-las. O presidente da ABTP (Asso-ciação Brasileira de Termi-nais Portuários), Willen Mantelli, defendeu a reno-vação dos contratos de ar-rendamento de terminais nos portos públicos. Se-gundo ele, os terminais vin-culados à ABTP têm, enga-vetados, projetos que somam R$ 44 bilhões. Um deles é o da Santos Brasil, maior terminal de contêi-neres do país. A empresa, controlada pelo Opportuni-ty, de Daniel Dantas, e pela Multi STS Participações S.A.,

de Richard Klien, tem um projeto de R$ 700 mi-lhões para ampliar o cais de atracação para elevar a capacidade de recep-cionar grandes navios.

A Centronave, organi-zação que reúne compa-nhias de navegação que movimentam 95% de todo o comércio exterior brasileiro, considerou o novo marco regulatório um “enorme avanço”. Segundo Claudio Lou-reiro de Souza, diretor--executivo do Centrona-ve, a primeira mudança será o aumento de pelo menos 15% no número de linhas que ligam o país ao exterior.

“Nenhuma empresa de navegação consegue hoje uma ‘janela de atra-cação’ nos portos brasi-leiros. Ninguém conse-gue hoje uma vaga para uma nova linha para a China”, disse. A expansão dos terminais viabilizaria a atracação de navios su-periores a 300 metros de comprimento.

Ainda de acordo com o diretor presidente da CDSA, Edival Tork, com a MP dos Portos, a tendência é que a iniciativa privada faça investimentos.

A mudança na cobrança dos tributos deixam de usufruir de parte dos benefícios adquiridos com o Simples Nacional, acarretando perda de competiti-vidade, demissões dos trabalhadores das empresas, podendo chegar em pouco tempo a uma soma gigantesca de desempregados, inviabilizando o crescimento das empresas

Page 7: Jornal do Dia 20/05/2013

B4JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

Page 8: Jornal do Dia 20/05/2013

CadernoCEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

GeralMacapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei12.810/13, que

parcela dívidas previdenci-árias e do Pasep de esta-dos, municípios e do Dis-trito Federal. A norma, originária da Medida Pro-visória (MP) 589/12, foi pu-blicada no Diário Oficial nesta quinta-feira. Segun-do o texto, poderão ser re-pactuadas as contribui-ções vencidas até 28 de fevereiro de 2013.A nova lei deve beneficiar

mais de 87% dos 5.570 municípios brasileiros. So-mente 682 municípios (12,3% do total) não ti-nham dívidas previdenciá-rias quando a MP foi publi-cada em novembro de 2012. A dívida previdenci-ária de estados e municí-pios, objeto inicial da MP, somava R$ 33,6 bilhões (R$ 11,3 não parcelados e R$ 22,3 parcelados) no fi-nal de 2012. Desse valor, 17% correspondem à dívi-da de 25 municípios. O problema deve ser agrava-do com o potencial lança-

mento de créditos tributá-rios de 2010 no valor de R$ 13,6 bilhões. A regularida-de fiscal é um dos requisi-tos para que os entes fe-derados possam receber empréstimos e avais fede-rais e celebrar acordos ou convênios oriundos de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Para o presidente da co-missão mista que analisou a medida, deputado Már-cio Macêdo (PT-SE), a lei resolve um problema se-ríssimo, estabelece um parcelamento compatível com a realidade dos muni-cípios e impede a forma-ção de novos passivos tri-butários. “Eu considero esta lei fundamental para fortalecer o pacto federati-vo e ajudar a corrigir um dos problemas centrais que é o enfraquecimento do município”, disse.O deputado Esperidião

Amin (PP-SC) disse que a lei é realista e não faz ne-nhum favor. “Ela torna possível a regularização das finanças dos municí-

pios e permite também um fluxo de caixa para os destinatários desta receita, em especial a previdência social”, afirmou o parla-mentar, que participou dos debates na comissão.

Pauta municipalNa opinião de Macêdo a

MP atende 100% das rei-vindicações dos prefeitos sobre o parcelamento de dívidas previdenciárias e do Pasep. “Eu imagino que essa pauta seja também a pauta prioritária das orga-nizações que representam os prefeitos”, afirmou. Se-gundo o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, a lei ajuda os mu-nicípios a melhorar a situa-ção do endividamento previdenciário, mas não resolve o encontro de con-tas dos créditos previden-ciários que os municípios possuem com a União. O encontro de contas é um balanço entre o que as prefeituras devem e o que têm a receber do Instituto

Nacional de Seguridade Social (INSS). Desde março, o governo começou a pa-gar as prefeituras que têm créditos a receber. A medi-da beneficia 833 municí-pios em um valor total de R$ 816 milhões, em parce-las mensais de R$ 500 mil.

Retenção de fundosOs pagamentos serão fei-

tos com a retenção de par-te do dinheiro dos fundos de participação dos esta-dos (FPE) e dos municípios (FPM), em prestações equi-valentes a 1% da média mensal da receita corrente líquida. O percentual po-derá ser menor se o mon-tante a pagar puder ser di-vidido em 240 prestações. O limite anterior era de 180 parcelas. Para se beneficiar do parcelamento, os go-vernos devedores deverão aderir às regras até 30 de agosto, último dia útil do terceiro mês seguinte ao da publicação da lei. O mesmo prazo vale para aqueles que já tinham feito o pedido com base na ver-são original da MP. A lei também prevê a redução

total das multas e de 50% dos juros de mora.

Dívidas com o PasepAs mesmas regras de

parcelamento valem para as dívidas do Pasep, como prazo de adesão, limite de parcelas vencidas e redu-ção de multas e juros. A Receita Federal e a Procu-radoria-Geral da Fazenda Nacional regulamentarão esse parcelamento. O tema foi vetado em janei-ro deste ano pela presi-dente Dilma Rousseff na sanção da Lei12.788/13, originalmente MP 578/12. Os débitos do Pasep já ha-viam sido objeto de parce-lamento pela MP 574/12, com prazo de negociação até 30 de setembro da-quele ano. Essa MP per-deu a vigência sem ter sido transformada em lei. Mas muitos prefeitos ar-gumentaram que seus an-tecessores não solicitaram o parcelamento.

Prazo de certidão A partir da adesão, não

poderão ser retidos débi-tos de parcelamentos an-

teriores incluídos nas no-vas regras. A Fazenda Nacional deverá emitir certidão com efeito nega-tivo para regularizar a situ-ação dos municípios que não podem receber novos recursos devido às dívidas. Em contrapartida, durante o período entre o pedido e a consolidação do débi-to, será retido o corres-pondente a 0,5% da recei-ta por meio do FPE ou FPM, a título de adianta-mento.

Acúmulo de dívidasPara evitar o acúmulo de

novas dívidas, referentes às futuras contribuições sociais que não sejam pa-gas no vencimento, a MP adotou regra já usada an-tes no parcelamento feito pela Lei 9.639/98. Essa re-gra permite a retenção de recursos dos fundos para quitar, primeiramente, as contribuições correntes não pagas. Somente de-pois o dinheiro dos fundos poderá ser usado para pa-gar as prestações do par-celamento criado pela MP e de outros existentes.

A nova lei deve beneficiar mais de 87% dos 5.570 municípios brasileiros. Somente 682 municípios (12,3% do total) não tinham dívidas previdenciárias quando a MP foi publicada em novembro de 2012

Planalto sanciona lei de refinanciamento de dívidas de estados e municípios

Lei prevê suspensão da inadimplência em alguns casosEsperidião Amin: a lei permite a regularização das contas municipais

Márcio Macedo: a lei também fortalece os municípios

A Lei 12.810/13, que par-cela dívidas previdenci-árias e do Pasep de es-

tados, municípios e do Distrito Federal, prevê a sus-pensão do registro de inadimplência de convênios firmados pelos governos an-teriores, se o prefeito ou o governador demonstrarem não poder prestar contas dos recursos liberados pela União. O texto estabelece prazo de 48 horas para o concedente dos recursos li-berar o município ou o esta-do da inadimplência depois de abrir uma tomada de contas especial, procedi-mento de auditoria que ten-ta apurar o que ocorreu.Para os convênios sem qual-

quer execução física nem uso dos recursos, o dinheiro de-

verá ser devolvido à conta do Tesouro Nacional sem juros de mora, mas com rendimen-tos da aplicação financeira.De acordo com o deputado

Esperidião Amin (PP-SC), que participou da comissão mista que analisou a medida, as fi-nanças municipais estão atro-fiadas e pressionadas pelas receitas e pelos incentivos fis-cais dados pelo governo fe-deral às indústrias que im-pactam na arrecadação de estados e municípios. “A lei é importante para os municí-pios e especialmente aqueles em que houve transição, mu-dança de gestor em função das eleições do ano passado para que os municípios pos-sam regularizar a situação com um projeto de parcela-mento de dívida realista.”

Ainda quanto aos convê-nios, contratos de repasse ou outro instrumento semelhan-te com objeto definido, o tex-to exclui a incidência do Pa-sep sobre essas transferências.

Depósito de títulosCom o objetivo de melhorar

o controle sobre as garantias que os títulos mobiliários e ativos financeiros podem su-portar, o texto propõe a cria-ção de depositários centrais.Essas entidades, autorizadas

a exercer a atividade pelo Banco Central e pela Comis-são de Valores Mobiliários (CVM), deverão guardar os títulos e manter registros so-bre eles, de maneira que os registros do emissor reflitam os dados existentes nesse controle de titularidade e as informações sobre transa-ções feitas com esses títulos.Os títulos mantidos no de-

positório central não pode-rão se misturar com o patri-mônio da entidade que exerce essa atividade, que estará sujeita às mes-mas penalidades aplicáveis às câmara de serviços de com-pensação e liquida-ção.

MicrocréditoNo setor de micro-

crédito produtivo orientado, o texto aprovado permite que os bancos fede-rais criem subsidiárias ou comprem partici-pação em sociedades

já existentes para prestarem serviços de contratação e acompanhamen-to dessas ope-rações de crédi-to. A intenção é melhorar a co-bertura do Pro-grama Nacional de Microcrédito P r o d u t i v o O r i e n t a d o (PNMPO).As cooperativas,

agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor não poderão ser compradas pe-los bancos.Quanto ao microcrédito ru-

ral, essas mesmas institui-ções poderão prestar outros serviços, como cobrança não judicial, visitas de acompa-nhamento e orientação e guarda de documentos, além da elaboração dos do-cumentos de crédito e con-ferência dos dados presta-dos na proposta de crédito.

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Page 9: Jornal do Dia 20/05/2013

C2JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

Meta/Oratório é Campeão Amapaense de Basquetebol Feminino 2013

Seleções de Futsal do AP participam das Comemorações ao Município do Oiapoque

O time de basquete-bol feminino da Meta/Oratório sa-

gou-se Campeão do Esta-dual da edição de 2012, ao vencer a Associação Máster por placar de 61x57. O jogo decisivo aconteceu no ginásio da Associação Atlética Banco do Brasil, na ultima quar-ta-feira, 17 de maio do corrente ano.O treinador da Meta/

Oratório, Gilmar Justo dis-se que este foi o ultimo título dele pelo clube, haja a vista que, no restante da temporada, o treinador deve aproveitar uns dias de folgas, e depois ele se-gue para comandar o time juvenil masculino do Ypiranga Clube.Gilmar Justo deixa a ul-

tima contribuição na ins-tituição onde aprendeu, e contribuiu com o ensi-no no basquetebol. “Fico feliz por que deixo o ter-ceiro lugar masculino, e o

primeiro lugar estadual no feminino da edição de 2012, isso ninguém vai tirar de mim, saiu de ca-beça erguida de ter feito a minha missão” explicou Justo. As campeãs do certame da edição de 2012 foram: alas Geórgia Oliveira, Raylana Ferreira, Elaine Góes, e Marielli

Marques. Pivôs Antônia Barbara, Evelyn Souza, Rafaeli Barros, Vanessa Reis, e Carine Lima. Ar-madoras Maria Julia, e Carol Cunha. Ala arma-dora Ane Vitória, técnico Gilmar justo, diretor de esportes, Armindo Rogé-rio, e presidente, Arlindo Moreira.

As seleções Amapaenses de Futsal masculina, e feminina viajam nesta

terça-feira, 23, com destino ao município do Oiapoque, na fronteira entre Amapá e Guiana Francesa. O motivo da viagem é participar dos jogos entre as seleções do Oiapoque, Guiana Francesa, e Martinica. O torneio é alusi-vo ao aniversario do municí-pio fronteiriço que comemo-ra 68 anos de criação nesta quinta feira, 25 de maio.

Segundo informações do presidente da Federação Amapaense de Futebol de Salão (FAFS), Luiz Carlos Sil-va, além do apoio logístico da federação aos atletas, a delegação amapaense terá o comando do técnico, José Roque Barros. “A federação concedeu um ônibus para conduzir nossos atletas até ao município aniversariante, são pelo menos 22 jogado-res a comissão técnica, a ali-mentação, e estadia está por conta da prefeitura local” in-formou o presidente.

A delegação amapaense de futsal já fez intercambio

em outras épocas com o platô das Guianas, através da Liga de Futebol da Guia-na Francesa. “Este convite foi de suma importância, pois, em 28 anos de futsal no es-tado, é a segunda vez que, a delegação Amapaense faz partida em nível internacio-nal” declarou. Na oportuni-dade, a seleção amapaense venceu o Desafio Internacio-nal por 10 X 5, e faz a alegria dos brasileiros residentes na região estrangeira, quem sabe a façanha pode repetir.

O município do Oiapoque é o mais distante da capital do Estado do Amapá. E é também a principal referên-cia nacional, quando se quer determinar os pontos extre-mos do Brasil (do Oiapoque ao Chuí). Este município foi criado pela Lei nº 7.578, de 23 de maio de 1945. O mu-nicípio do Oiapoque é um rio que nasce na serra do Tu-mucumaque (ao norte do Brasil) e deságua no oceano Atlântico. Separa o Amapá da Guiana Francesa.

Time feminino do Meta Oratório Campeão de Basquetebol 2013

Seleção amapaense de futsal já foi ao Platô das Guianas e venceu os franceses garantindo a taça em 2011

Coordenador da Comel Yuri Pelaes ao lado do campeão interino do Jungle Fight Robson New quando visitava o Jornal do Dia

Yuri Pelaes assume Comel e viabiliza Projetos para o Desporto de MacapáUm grande Fórum de Discussão deve acontecer entre os a sociedade entre os dias, 31 de maio e, 2 de junho do corrente anoElcio BarbosaDa Reportagem

Elcio Barbosa Elcio BarbosaDa Reportagem Da Reportagem

DIVULGAÇÃO

PositivoDança flamenca, discur-sos, troféu da sabedoria e coquetel marcaram a ho-menagem ao mestre No-nato Leal. O ícone da mú-sica adora esporte e curte Paysandu e Botafogo.

NegativoPelo visto, o Estádio Mil-ton de Souza Correa não será reaberto este ano. Enquanto isso, em Santa-rém, interior do Pará, ini-ciou a conclusão do Co-losso do Tapajós!

BoxeAcademia Nélson dos An-jos intensifica treinamen-to para a Copa Norte de Manaus/AM.

VoleibolTorneio Internacional de Boa Vista acaba este do-mingo e o Zona Sul marca presença.

Biraga RochaO popular desportista co-ordena o esporte e lazer de Santana e promete muito trabalho.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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Papão da Amazônia IPaysandu enfrenta este domingo o Paragominas e é campeão perdendo até por três gols.

Papão da Amazônia IIO presidente do Santos, Luciano Marba, articula uma partida do Paysandu, em Macapá.

Judô ITalentos do Amapá se en-contram em Salvador/BA para a disputa do Brasilei-ro Sub 18.

Judô IIBrasil sobe ao pódio há oito Olimpíadas seguidos (Los Angeles 1984 a Lon-dres 2012).

TrembalaPresidente Socorro Mari-

nho avisa que o Trem está de olho no Amapazão da temporada.

Troca-TrocaApós fracasso no Grêmio/RS, Vanderlei Luxemburgo pode sair e entrar Mano Menezes.

Ambulância IFAF adquiriu um veículo para prestar socorro aos jogadores do Campeona-to Sub-20.

Ambulância IIA entidade do futebol ale-ga falhas do poder público no atendimentos dessa necessidade.

Paulistão IO bicho vai pegar este do-mingo entre Corinthians e Santos. O Timão joga pelo

empate.

Paulistão IIA final marca o adeus do alvinegro Paulino, que está de malas prontas rumo ao exterior.

Reinaldo CostaO célebre crítico alerta que é séria sua pretensão à presidência da Federação de Futebol.

Copa das ConfederaçõesCom 77% da carga esgo-tada, FIFA informa que venda de ingresso reco-meça em junho.

Tartarugalzinho IBira Silva organiza inédito projeto para revelar talen-tos do futebol naquele simpático.

Tartarugalzinho IIA iniciativa de Bira Silva será única e exclusiva na cidade e tem tudo pra dar certo.

Mané Garrincha IEstádio entre os melhores do mundo inaugurou este sábado com Brasiliense x Brasília.

Mané Garrincha IINeste primeiro e inédito jogo, tão somente 30% dos 70 mil lugares foram liberados.

Você Sabia?Superior Tribunal de Justiça Desportiva julga esta quar-ta, possível irregularidade do atleta Bahia, do Navi-raiense, que atuou no pri-meiro jogo contra o Pay-sandu na Copa do Brasil.

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Nem bem assumiu a Coordenadoria Mu-nicipal de Esportes e

Lazer (Comel), pertencente à Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), na ultima segunda-feira, 16, Yuri Pe-laes dobra as mangas da camisa, e se pré-dispõem em trabalhar em prol do desporto municipal da ca-pital. O jovem empresário, e gestor esportivo, disse em entrevista exclusiva ao J. Dia que, vários projetos já estão em pleno anda-mento, com o objetivo simples de beneficiar dire-tamente o esporte em Ma-capá. Yuri Pelaes assumiu a pasta desde a, ultima se-gunda-feira, 16, deixada por, George Alex Ferreira que, a partir de agora tem a missão de comandar a Assessoria Especial de Arti-culação Política da PMM.

ParceriasConforme informações

do jovem gestor esportivo municipal, os projetos de-vem beneficiar diretamen-te o desporto em Macapá, e será desenvolvido de curto, ao longo prazo, os projetos receberão as par-cerias dos deputados fe-derais pelo Amapá, depu-tado Evandro Milhomem, e da deputada federal, Fá-tima Pelaes. “Temos as emendas dos deputados

federais pelo Amapá, Evandro Milhomem, e da deputada federal Fátima Pelaes. As deputadas fede-rais, Marinha Raupp, do PMDB do estado de Ron-dônia, e da deputada, Rose de Freitas do PMDB do es-tado do Espirito Santo de-vem apoiar o esporte ma-capaense logisticamente” declarou.

EmendasOportunamente, Yuri Pe-

laes disse ainda que as emendas parlamentares serão importantes para alavancar o desporto na capital, Macapá. “A emen-da do deputado federal, Evandro Milhomem está orçada no valor de: R$ 5 (cinco milhões de reais), essa emenda, será destina-da à criação de novas fer-ramentas esportivas, por exemplo, a construção de um velódromo para os amantes do ciclismo, e va-mos encontrar um terreno para se construir a pista de corrida” citou.

InvestimentosEntretanto, Yuri Pelaes,

ressaltou que, a emenda parlamentar da deputada federal, Fátima Pelaes tem o destino em favorecer di-retamente a competição que faz parte do calendá-rio anual da pasta esporti-va municipal, e nos inves-timentos esportivos.

“Serão quatro emendas da deputada federal, Fáti-ma Pelaes, orçada no total de R$ 1.800 (um milhão e oitocentos mil reais). Essa emenda consiste em en-caminhar ao Interdistrital de futebol, o valor de R$ 200 (duzentos mil reais), e mais R$ 500 (quinhentos mil reais), para aquisição de material esportivo, as-sim sendo o valor de R$ 300 (trezentos mil reais), será na construção de um centro de iniciação espor-tiva na zona norte da cida-de, e mais R$ 800 (oito-centos mil reais), para incentivar as escolinhas de futebol” explicou.

Fórum de DiscussãoPor fim, o jovem coorde-

nador esportivo manifes-tou que um grande Fórum de Discussão deve acon-tecer entre os dias, 31, de maio a, 02, de junho do corrente ano em Macapá, e envolverá os desportis-tas municipais, estadual, autoridades estadual e municipal, empresários, parlamentares, e repre-sentantes das entidades desportivas da capital. O objetivo discutir os pro-blemas do desporto da capital. “Penso que será marco histórico na gestão do prefeito, Clécio Luiz, a nossa ideia é envolver os desportistas municipais, estaduais, autoridades

estadual e municipal, em-presários, parlamentares, e representantes das en-tidades desportivas da capital para juntos discu-tirmos, a melhor maneira de desenvolver as pro-postas apresentadas no encontro”.

Perfil do CoordenadorYuri Pelaes é bacharelan-

do em Direito, tem espe-cialização em programa-ção neolinguística, PNL e Coaching é desportista de artes marciais, e já partici-pou de competições na-cional e internacional pela modalidade de taekwon-do. Atua no setor de ma-rketing esportivo e promo-

ve eventos na área. É representante do Jungle Fight no Amapá, maior evento de MMA da Améri-ca latina, e que teve 1ª transmissão esportiva ao vivo do estado do Amapá para outros países.Yuri Pelaes Brito é mili-

tante partidário desde os 16 anos. Teve atuação des-tacada na juventude na-cional do Partido do Movi-mento Democrático Brasileiro (PMDB), atual-mente é presidente da ju-ventude do Partido Traba-lhista Nacional (PTN). Ano passado, concorreu ao car-go de vereador de Macapá tendo como principal ban-deira o esporte.

Jogo marca um “até breve” para a fiel bicolor

A partida de hoje (19) contra o Paragominas pode significar o título

do Campeonato Paraense para o Paysandu, mas tam-bém será um “até breve” a torcida, que vai acompa-nhar de longe o começo da Série B para o time alviceles-te. Com a punição de quatro mandos de campo, imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), quando jogava a Série C em 2012, o Paysandu terá de cumprir as duas primeiras partidas da segundona lon-ge da fiel. O bicolor cumpriu duas partidas, contra o Ma-caé (RJ) e o Icasa (CE) e ain-da vai jogar contra o Asa (AL) e América (RN), longe do seu torcedor.

Somente na quarta rodada da Série B, contra o Paraná (PR), no dia 4 de junho, os bicolores voltam a acompa-nhar o bicolor na capital pa-raense. Está também será a única partida do Paysandu em Belém antes da pausa para a Copa das Confedera-ções, que será de 15 a 30 de junho, no Brasil.

O volante Vânderson pede o apoio da fiel para o jogo final do Parazão 2013. “A torcida tem que nos apoiar porque é uma decisão e nós, jogadores vamos preci-sar do apoio do nosso tor-cedor” afirma.

Sempre presente nos jo-gos do Paysandu, Enedina Contente, deixa claro o sen-timento do torcedor do Paysandu. “É claro que nada se compara a emoção de ver o estádio lotado contan-to com o apoio da torcida, mas a emoção, a torcida e o incentivo sempre vai existir” declara.

Page 10: Jornal do Dia 20/05/2013

C3JD Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

O Instituto de Pesqui-sas Científicas e Tecnológicas do Es-

tado do Amapá (Iepa), por meio de seu Centro de Pesquisas Museológicas -

Museu Sacaca, por inter-médio da Unidade da Ex-posição e Divulgação, finalizou a programação da 11ª Semana Nacional de Museus, com a realiza-

ção de atividades educati-vas, ontem, 18, as das 14h.As atividades tiveram iní-

cio com a produção e co-mercialização de farinha do Matapí, às 14h. Em se-guida, às 15h, aconteceu a abertura da exposição Brincando no Quintal, com brinquedos e brinca-deiras antigas. As ativida-des finalizarão às 17h, com o torneio de peteca (bolinha de gude) e fute-bol de botão.“É visível a satisfação e o

prestígio do público de estudantes que está parti-cipando da nossa progra-mação, das nossas ativi-dades montadas para 11ª Semana de Nacional de

Museus. Gostaria de agra-decer imensamente a toda nossa equipe do Mu-seu Sacaca pelo sucesso desse resultado”, expres-sou a diretora do Museu Sacaca, Mônica Dias.A iniciativa do evento é

do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e aconte-ce anualmente em come-moração ao Dia Interna-cional dos Museus, 18 de maio. Neste ano, as ativi-dades foram programa-das para o período de 13 a 19 de maio, momento em que as instituições muse-ológicas de todo o país estão promovendo even-tos em torno de um mes-mo tema: Museus (me-

mória + criatividade) = mudança social.Democrática, a semana

conta com a adesão de museus em outros locais, onde são armazenados os diversos tipos de memó-rias, como arquivos, bi-bliotecas, Casas de Cultu-ra, galerias etc., e é divulgada pela mídia na-cional e também pelas re-

des sociais.A programação realizada

pelo Museu Sacaca iniciou no dia 14 de maio, com a “Noite da Lanterna”. Pros-seguiu por todo o dia 16, com a Oficina de Circo, pela manhã; à tarde acon-teceram palestras com en-foque na temática da Se-mana; às 19h, o Projeto Fim de Tarde no Museu.

Áries (21 mar. a 20 abr.)Começa a fase de teste do mês - o período vai até o eclipse lunar de

25/5. Até la você terá de checar o que está dando certo no amor e no relacionamento com os fi-lhos, aproveitar para rever suas contas. As relações amorosas podem ser um excelente filtro para escolhas bem feitas.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Por mais que você queira ocupar mais es-paço, cuidar melhor de

si mesmo, apresentar-se de um jeito mais encantador e atraente, sempre tem algo quenão dá pra controlar - os próximos dias lhe mostrarão onde e como.. A cali-bragem passa pelo relaciona-mento familiar. Ancoras pesadas.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Chegou o momento de deixar pra trás al-gumas ideias que sim-

plesmente não vingaram. Você tem até dia 25/5 pra definir onde irá colocar seu talento in-telectual e sua garra. Para atuali-zar suas forças criativas e sua resistência física, invista em mais arejamento, movimente-se.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Hoje a Lua muda de fase, o que configura

um clima mais oscilante que todo canceriano sente de um modo bem particular. A partir de agora você tem de escolher me-lhor com quem anda, com quem se compromete, qual é o seu grupo.. Programe algo que ve-nha a público.

Leão (22 jul. a 22 ago.)O domingo começa com um novo pique, mais agitado. E assim

fica por alguns dias. Os contor-nos dos desafios começam a surgir com mais clareza, você pode já definir estratégias novas no trabalho e na carreira. Será preciso equilibrar seus interes-ses com os de seu chefe. Tensão no ar!

Virgem (23 ago. a 22 set.)Os próximos sete dias serão especiais pra

você - a Lua crescente de hoje estica a corda e aumenta a ten-são entre passado e futuro, en-tre ideia e realização do propo-sito. Empregue intuição e senso prático em doses iguais. Fique firme, espere o eclipse de 25/5 pra mudar algo.

Libra (23 set. a 22 out.)Pense nos próximos dias como um período

de testes a algo que você quer concretizar de importante. Esteja precavido contra a tendência a se dispersar. Isto poderia criar situa-ções limite prejudiciais para seus intentos. Combata insônia e dis-persão com mais foco ou alguma técnica..

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Se você esperou até agora um cliente que não pagou o que deve,

eis o período do mês para fazer isto. O importante é reunir forças para enfrentar alguns dissabores com pessoas com quem se rela-ciona. Pessoas que serão um em-pecilho teimoso no seu caminho. Respeite seu próprio limite.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Que tal aproveitar a época do mês para fa-

zer um bom investimento de lon-go ou médio prazo? Pois as con-dições astrais estão perfeitas para isto nos próximos dias. Hoje, a tensão pode aumentar - e fica em casa pode ser a solução mais pa-cifica para um desencontro de vontades no amor.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Dia de Lua crescente em Leão, boa para des-bastar o que não vin-

gou no ambiente de trabalho ou nas decisões de saúde e rotina, nos próximos dias. Sempre bom repensar em tudo que está dan-do certo e caminhando bem. Equilibre seus desejos com sua intuição. Insista nisso.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Que tal programar a festa de aniversário de uma pessoa querida?

Hoje é um ótimo dia para fazer isto, além de tudo estará com ideias bem inovadoras, claro. Nos próximos dias, mantenha a ener-gia e o foco apenas em projetos e atividades que estão dando fru-tos. Descarte as outras.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Um embate entre ideias consolidadas e a

realidade do cotidiano tem lu-gar agora. Você tem de filtrar o que serve do que não tem ser-ventia na vida pratica. Olhe para o futuro. O cotidiano vai testar suas ideias e você não terá mais como insistir em caminhos fura-dos e inúteis.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação Flor do Caribe

Sangue Bom Amor à Vida

Marcela comenta com Isabela que é possível que Leandro não seja estéril. Vitor combina de fugir com Lia no dia de seu aniversário. Isabela pede para

Leandro fazer o exame de fertilidade, e os dois se reconciliam. Mathias convida Raquel para viajar no fim de semana. Vitor e Lia se beijam em público para comemorar o aniversário dela. Cezar se inscreve no campeonato de patins para impressionar Fabíola. Ore-lha lamenta a ausência de Morgana. Sal, Caixote e Alemão veem policiais fazendo a guarda do campeonato. Raquel discute com Lia, que deixa escapar sua participação na criação do admirador secreto da mãe.

Félix se incomoda com o bom relacionamento en-tre César e Paloma. Paloma conhece Ninho. Félix

diz à irmã que ela foi adotada. Paloma decide fugir com Ninho. Paloma descobre que está grávida e eles resolvem voltar para o Brasil. Alejandra sugere um negócio arriscado a Ninho. Paloma fica apreensiva com as previsões de um sacerdote indígena sobre a sua gravidez. Ninho compra passagens para o Brasil. Luana conta a Bru-no que está grávida. Glauce manda Luana ficar em repouso durante toda a gravidez. Ninho é preso no aeroporto, e Paloma se desespe-ra. Félix convence a irmã a esconder sua gravidez dos pais. Félix consegue libertar Ninho da cadeia.

Bento explica a Malu por que resolveu aceitar sua ideia de se tornar uma celebridade. Amora conta

para Bárbara que Natan ficou envaidecido com a notícia de seu filme. Glória expulsa Perácio e sua família de casa. Plínio e Malu decidem levar Bento para um evento social. Kévin reclama da re-percussão que a matéria da revista teve em sua vida. Xande finge estar doente para não ser mandado embora com sua família da casa de Glória. Tio Lili flagra Renata e Tito se beijando. Júlia grava Filipinho interpretando diversos papéis. Silvério aconselha Giane a lutar para ficar com Bento. Malu ajuda Bento a mudar o visual. Fabinho vai à casa de Margot.

Cristal conta para Ester que se apaixonou por Cassiano. Cassiano avisa à família que dará en-

trada na ação de reconhecimento da paternidade de Samuca. Juliano avisa a Natália que só voltará a conversar com ela depois que a bióloga assumir o namoro para Reinaldo. Alberto manda flores para Cristal. Ester consegue empréstimo no banco para abrir a empresa com Taís, e coloca a casa da família como garan-tia. Amparo aconselha Cristal a esquecer Cassiano. Mila se sur-preende quando o pai lhe lhe diz para ela ficar morando com Natália. Cristal avisa a Amparo que elas deixarão Vila dos Ventos. Natália expulsa Reinaldo de sua casa.

Museu Sacaca finalizou 11ª Semana Nacional de Museus com atividades educativasA programação realizada pelo Museu Sacaca iniciou no dia 14 de maio, com a “Noite da Lanterna”

Foi finalizada no Museu Sacaca, a programação da 11ª Semana Nacional de Museus, com a realização de atividades educativas

“Homem de Ferro 3” arrecada US$ 1 bilhão em 23 dias

Após 23 dias de sua estreia, “Homem de Ferro 3” já arrecadou US$ 1 bilhão em todo o mundo, informou o site da revista “Variety”. Só nos Esta-

dos Unidos, o filme dirigido por Shane Black já fez US$ 300 milhões nas bilheterias.Este é o primeiro filme de 2013 a conquistar a marca

e a segunda produção Marvel/Disney a alcançar a quantia. O primeiro filme da Disney a bater US$ 1 bi-lhão foi “Os Vingadores”, que arrecadou US$ 1,6 bi-lhão no mundo inteiro.Em 2012, o filme demorou 101 dias para alcançar

US$ 1,5 bilhão e se tornar o terceiro filme mais lucra-tivo da história. Se “Homem de Ferro 3” continuar nes-te ritmo, em breve deve ultrapassar o longa anterior da Marvel na lista de maiores bilheterias.No Brasil, o filme liderou as bilheterias do último final

de semana com R$ 9 milhões e o total desde sua es-treia no país, no dia 26 de abril, ultrapassa R$ 75 mi-lhões. As informações foram divulgadas pela consul-toria Rentrak.A produção narra a luta do personagem Tony Stark

contra o trauma após os eventos narrados em “Os Vingadores” e traz um novo vilão para rivalizar com o Homem de Ferro: o terrorista Mandarim. O elenco conta novamente com Gwyneth Paltrow e Don Chea-dle, além dos rostos novos de Rebecca Hall e do astro Ben Kingsley, vencedor do Oscar de melhor ator em 1983 pela atuação em “Gandhi”..

FOTOS DIVULGAÇÃP

Page 11: Jornal do Dia 20/05/2013

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

Carla Rocha Tatiana Nery

Suane Sussuarana

Mensagem do Dia

Consultora da Carmen Steffens Mayara

“Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer.” Paulo Freire

Dj Kleber Barry em apresentação ontem, 18, em Macapá

Jornalista Dione Amaral (Dune Comunicação)

Promotor Roberto Alvares e Desembargador Carmo Antônio

Vereadora Aline Gurgel e Deputada estadual Telma Gurgel

DICA DE MODA: CINTO SOBRE CINTOO cinto é um acessório bastante presente no guarda-roupa feminino e que se tornou indispensável, atualmente. Uma mesma combinação de peças pode ganhar nova vida com um cinto diferente. Grossos, finos, lisos, estampados, de couro com metal, com glitter, enfim, as apresentações são diversas e lindas. Mas o que interessa é que a nova moda é usar dois cintos de uma vez só.

Como usar cinto duploCalças jeans com cintura mé-dia e, até modelos pantalona em tecidos fluidos e estampados, com-põem seus looks. Para combinar com as calças, camisas lisas ou es-tampadas são as escolhas para o figurino da delegada, que também é compulsiva por compras.Além das calças, os dois cintos sobrepostos também podem ser utili-zados, tranquilamente, com saias variadas, sejam elas curtas ou lon-gas, além dos shortinhos.

Page 12: Jornal do Dia 20/05/2013

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

Com sua linha de teto mais baixa e tampa traseira alta, o Elantra possui um perfil mais dinâmico com um coeficiente de resistência aerodinâmica

Agora também é Flex Sedã compacto Hyundai Elantra

FOTOS DIVULGAÇÃO

O novo sedã compac-to Hyundai Elantra chegou às conces-

sionárias, em abril de 2013, com uma novidade: o motor Nu 2.0 Flex, que proporciona entre os be-nefícios um melhor apro-veitamento da energia ge-rada pela queima do combustível. Em conjunto com a moderna transmis-são automática de seis velocidades, o carro fi-c o u

ainda mais eficiente, eco-nômico e menos poluente.A nova configuração do

motor é MPFI, 16 V, DOHC – que garante a alta efici-ência da máquina –, D--CVVT, com potência má-xima de 178 cv e torque de 21,5 kgfm, q u a n d o abas-

tecido com etanol, e 169 cv e torque de 19,9 kgfm, com gasolina.

Design aerodinâmicoO conceito de design

chamado “Wind Craft”, algo como “Arte do

Vento”, foi usado no dese-nho do novo Elantra, evo-cando uma peça de escul-tura feita pelo vento.Projetado no Centro

Norte Americano de De-sign da Hyundai em Irvi-ne, Califórnia, o carro teve, em seu exterior, a li-

nha do teto rebaixada e fortes vincos

f o -

ram marcados na estrutu-ra do veículo. O objetivo foi tornar a aparência desse sedã compacto ain-da mais aerodinâmico. Os faróis de linhas em for-mato de curvas puxadas para trás completam seu elegante exterior.Dentro do Elantra, todos

os detalhes foram pensa-dos: da iluminação ao acabamento. Por serem feitos de espuma leve e materiais ecologicamente corretos, os assentos aju-dam a economizar com-bustível, visando a preser-vação ambiental. Um importante diferencial do carro é seu generoso es-paço interno e silencioso.Com sua linha de teto

mais baixa e tampa trasei-ra alta, o Elantra possui um perfil mais dinâmico com um coeficiente de resis-tência aerodinâmica (CD) de somente 0,28, reduzin-do o atrito do ar e aumen-tando a economia de combustível.

Mais completoTodas as versões pos-

suem direção hidráulica eletricamente assistida, que se ajusta instantanea-mente às mudanças nas condições de condução e ao mesmo tempo aumen-tam a economia de com-bustível em relação a um sistema de direção con-vencional. O novo Elantra possui uma gama de fun-cionalidades a v a n -

çadas. Elas incluem luzes dianteiras de segurança que permanecem acesas por 30 segundos após o motorista ter deixado o carro, um sistema ioniza-dor que purifica o ar e de-sodoriza gases prejudi-ciais, um sistema de auto-desembaçamento e sensores traseiros de as-sistência para estaciona-mento.Todas as versões do

Hyundai Elantra já vêm equipadas com os seguin-tes itens: Kit Multimídia de fábrica com tela touchs-creen de sete polegadas com as funções GPS com mapas completos do Bra-sil, CD/ DVD, câmera de ré traseira, Bluetooth, cone-xão para iPod®/, USB e entrada auxiliar, controle de áudio no volante, piloto automático, sensor de chuva e faróis de neblina. Além disso, o veículo pos-sui travas elétricas nas por-tas, sensor de assistência dianteiro para estaciona-mento, controle de segu-rança dos vidros do moto-rista, ar-condicionado automático, espelhos do motorista e passageiro com iluminação e volante com revestimento de cou-ro. O Elantra Flex está dis-ponível com câmbio auto-mático a partir de R$ 96.376. Assim como toda a linha da Hyundai, o mo-delo tem cinco anos de garantia sem limite de qui-

lometragem.

A nova configuração do motor é MPFI, 16 V, DOHC – que garante a alta eficiência da máquina –, D-CVVT, com potência máxima de 178 cv e torque de 21,5 kgfm

Page 13: Jornal do Dia 20/05/2013

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

Mais dois reforços chegam para inte-grar o time do VW

Gol e mantê-lo na lideran-ça das vendas. O primeiro, o Rallye, acompanha o Gol há quatro gerações, e che-ga ao mercado como o topo de linha do hatch. O visual está sintonia com o adotado pela nova Saveiro Cross, basta reparar na gra-de em formato colmeia, nos faróis de neblina de longo alcance e nas mol-duras das caixas de roda. A suspensão foi elevada em 2,8 cm, e o modelo ganhou rodas de liga leve de 16 po-legadas, pneus de uso mis-to e adesivos exclusivos.O modelo será oferecido

a partir de R$ 45.850, com propulsor 1.6 flex VHT e câmbio manual de cinco marchas. Quem preferir o automático (I-motion) terá que desembolsar R$ 48.580. De série, o novo Rallye vem com freios ABS, airbag duplo, direção hi-dráulica, trio elétrico, defle-tor traseiro, sensor de esta-cionamento, pedaleiras de alumínio, coluna de direção com ajuste de altura e pro-fundidade, além de bancos com padrões de acaba-mento exclusivo e interior escurecido. Ao lado do conhecido

Rallye, estreia um novato na família. Chamado pela VW de off-road light ou

“aventureiro de entrada”, o Track nada mais é do que o Gol 1.0 mais alto e com adereços bem mais discre-tos. Os novos elementos estéticos se resumem às molduras nas caixas de ro-das e aos adesivos custo-mizados. A suspensão foi recalibrada, está 2,3 cm mais alta e o carro ganhou pneus de uso misto 175/70 R14, mas estradinha de ter-ra não é a praia dele. Se-gundo a montadora, o mo-delo chega para atender o consumidor que almeja um popular mais completo e com um “certo” apelo visu-al, mas não está preocupa-

do com o desempenho. A novidade parte de R$ 33.060. A expectativa da VW é que os novos produ-

tos respondam por até 13% do mix do Gol.Confira o conteúdo das

versões:

CompletíssimoSe o Hyundai Elantra 2.0, com o novo motor flex que entrega 178 cv, o mais potente da catego-ria, com mais toque, muito mais desempe-nho, acoplado a um câmbio de seis velocida-des, já era completo, agora atingiu a perfei-ção. Tem a melhor tec-nologia do mercado, com ar-condicionado digital bizone, piloto au-tomático, ignição atra-vés de botão start-stop (liga/desliga) e novos sensores de estaciona-mento localizados nos para choques dianteiro e traseiro.

ModernoO Elantra vem com o máximo de conforto e segurança, com bancos de couro Premium, teto solar panorâmico eletrô-nico, freios ABS (antitra-vamento) com EBD e BAS (controles de tração) e estabilidade (ESP). No vistoso kit multimídia, com tela de sete polega-das touchscreen, GPS com mapas do Brasil, Bluetooth, media player, controle para iPod, USB e entrada auxiliar. Tudo isto aliada à generosa garantia de cinco anos sem limite de quilome-tragem. Test drive na Caoa Macapá, na Rua Adilson Pinto Pereira 224, São Lázaro.

TwistQuer andar num aventu-reiro urbano sangue for-te? Então embarque no banco do piloto do Hon-da Fit Twist, lançado no ano passado, com eco-nômico motor 1.5 flex (122 cv gasolina e 128 cv com etanol) e de série vem com ar condiciona-do, espelhos retrovisores com acionamento elétri-co, vidros elétricos nas quatro portas, faróis de neblina, rodas em liga leve, adereços aventurei-ro, rack no teto, moldu-ras plásticas ao redor das rodas e saia lateral. Test Drive na Safira Automó-veis com a gerente Loise Vilma e equipe.

SucessoConcessionárias de au-tomóveis do Grupo Ápi-ce (Fiat, Ford, Nissan, Re-nault, Honda e Betral Seminovos Plus), na se-

mana passada, reunidas na Praça Barão do Rio Branco em mais um Fes-tival AutoShow, conse-guiram alcançar as me-tas previstas, com os seguintes números de vendas: Betral com 48 unidades, seguido da Moselli com 39, Lagoa 18, Safira 12, Trilha Norte 11 e Betral Seminovos Plus com 18, totalizando 146 carros comercializa-dos.

MetaUm fato que chamou atenção no Festival Au-toShow foi o visual, com um veículo Nissan March erguido a mais de oito metros de altura por um guincho, alem de uma tabela de juros de finan-ciamento atraente e di-ferenciado. Assim, a meta de 140 unidades foi ultrapassada pelos 146 carros vendidos, com destaque especial para a Betral Seminovos Plus, coordenado por Ney Oliveira Pereira que alcançou 140% da meta prevista.

SegurançaA Universidade Fenabra-ve, através de circuito fe-chado de TV, promove no próximo dia 21 (ter-ça-feira) um importante debate, tendo como tema “Segurança da In-formação”, com objetivo de repassar dicas impor-tantes para que seus as-sociados tenham sob guarda segura os dados dos clientes de F&I (pro-nuncia-se éfe ía nái) que é financiamento e segu-ro, ou seja, os dados dos cadastros dos clientes.

ParticipantesEstará participando do debate o superintenden-te da Fenabrave, Paulo Engler, como modera-dora Fátima Turci e Mar-cos Moreira, diretor do F&I Brasil. O tema é mui-to importante, em virtu-de da confidencialidade dos dados dos clientes. Recentemente, um caso foi parar no Juizado Es-pecial em Macapá, pois, em um acidente de trân-sito o condutor que se sentiu prejudicado foi até a concessionária soli-citar o endereço do cau-sador, o que não lhe foi fornecido. O caso esta aguardando sentença.

Recebi e agradeço ao jornalista Assis Mota o en-vio da revista mensal Show Car & Cia, primeira edição. Na capa o moderno Honda CR-V 2013, que até o final deste mês estará em exposição no show room da Safira Automóveis. –x-x-x-x- Agra-deço também ao economista e advogado Altair Mar-tel o envio do livro “Caminho da Economia do Brasil com o resto do mundo”. Martel e a esposa, médica Ana Agra são leitores assíduos da coluna. –x-x-x-x- Se o Governo Federal não conseguir conter a in-flação, o remédio financeiro para corrigir este mal, que já infelicitou o País por muito tempo, será o aumento das taxas de juros, atualmente em 7,5%. Com o aumento é acionado um freio no consumo, forçando a baixa nos preços de bens duráveis como carros e eletrodomésticos. Isto não é remédio é purgante mesmo! –x-x-x-x- Atual-mente as taxas de financiamentos para veículos no-vos e seminovos estão variando de 0,77% a 2,1 %. Enquanto isso o cartão de crédito emplaca 9,9% ao mês e absurdos 199% ao ano, incluindo no custo efetivo total. –x-x-x-x- Uma infração de trânsito muito comum em Macapá: levar cães de estima-ção soltos dentro do habitáculo do veículo ou com a metade do corpo para fora da janela. –x-x--x-x- Neste tempo de chuvas intensas não é reco-mendável ultrapassar grande poças d’água com o veículo em alta velocidade. Pode acontecer o que se chama tecnicamente de calço hidráulico, quando a água misturada a lama penetra por baixo do motor, adentra pelo suspiro do purificar de ar e se mistura perigosamente com o óleo do cárter. Resultado: o motor tranca ou quebra de vez. –x-x-x-x-“A água corre tranquila quando o rio é fundo”. (Willian Shakespeare). –x-x-x-x- Freando... e penalizado com a situação das baixadas neste rigoroso inverno. –x-x--x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Gol ganha versões track e rallyeOpção para os fãs do estilo off-road, modelos com kits incrementados saem por R$ 33.060 e R$ 45.850, respectivamente

O modelo será oferecido a partir de R$ 45.850, com propulsor 1.6 flex VHT e câmbio manual de cinco marchas

LADA NIVA

FIAT 127

Não é de hoje que os fabricantes investem em modelos fora-

-de-estrada com elemen-tos de carro de passeio. Taí o Lada Niva que não nos deixa mentir. O modelo de 1977 foi um dos primeiros utilitários a vir com cons-trução em monobloco e suspensão dianteira inde-pendente com molas heli-coidais. Foi um marco para o fabricante soviético, pois não era baseado em ne-nhum modelo da Fiat. A tração integral do tipo permanente usava o mes-mo sistema básico encon-trado em off-roads de luxo como o Range Rover. O motor, porém, era apenas na medida para o tama-

nho compacto: um 1.6 car-burado de 72 cv escalado para levar o jipinho de 3,74 metros e pouco mais de 1,1 tonelada. Foi um dos raros modelos de exporta-ção da antiga indústria au-tomotiva da União Soviéti-ca, mas desembarcou no Brasil após a queda do bloco comunista, em 1991. O Niva chegou por aqui com motor 1.6 de 70 cv. O bom preço (para um 4X4) deu ao utilitário algum su-cesso, o que durou até 1995. Na mesma época, o carro ganhou sua primeira reestilização, cuja principal mudança estética foi a adoção de lanternas, além de pequenas mudanças mecânicas. Somente em

1997 ele voltaria ao mer-cado nacional, em peque-na escala e com o novo motor 1.7 com injeção ele-trônica e 82 cv. Porém não duraria muito. Fatores

como a robustez do utili-tário, seu pequeno preço e a sua capacidade off-road ainda fazem do Niva um modelo procurado no mercado de usados.

Ele fez o maior sucesso na Itália até a chegada do Uno. O maior concorrente era o Citroën 2CV. O

127 serviu, inclusive, como inspiracão para a criação do nosso Fiat 147. Lan-çado em 1971, foi então eleito o car-ro do ano pelos jornalistas do velho mundo. As medidas o colocava no segmento supermini, com 3,59 m de comprimento, 1,53 metro de largura, 1,37 metro de altura e 2,3 de distân-cia entreeixos, numa versão de duas portas. As motorizações eram duas: 900 cc e 1.050 cc. A primeira reestili-zação aconteceu em 1977, quando ganhou um visual mais moderno e, em 1981, a última renovação. O carri-nho deixou de ser produzido em 1987, com um total de 3,8 milhões de unidades. Que deixaram saudade, especialmente no país italiano.

Clássico da semama

Gol Rallye 2014Itens de série- Motor 1.6 de 104 cv

(etanol)/ 101 cv (gasolina)- Câmbio manual de cin-

co marchas- Rodas de liga leve de

16 polegadas com dese-nho exclusivo na cor preta- Pneus 195/50 R16- Faróis de neblina e lon-

go alcance- Repetidores de luzes de

direção nos retrovisores- Suspensão elevada em

2,8 cm- Defletor na tampa do

porta-malas- Moldura nas caixas de

roda- Sensor de estaciona-

mento traseiro- Ar-condicionado- Airbag para motorista e

passageiros- Freios ABS- Chave tipo canivete- Direção hidráulica- Pedais de aluminio- Retrovisores com acio-

namento elétrico- Coluna de direção com

ajuste de altura e profun-didade

Opcionais- Câmbio automático de

cinco marchas- Volante multifuncional- Rádio CD-Player Mp3

com entrada USB, Blue-tooth e interface para i-

-Pod- Shift paddles

Gol Track 2014Itens de série- Motor 1.0 flex de 76 cv

(etanol)/ 72 cv (gasolina)- Câmbio manual de cin-

co velocidades- Rodas em açõ com

pneus 175/70 R14- Faróis e lanternas de

neblina- Suspensão elevada 2,3

cm- Faróis duplos com más-

cara negra- Lanternas escurecidas- Moldura nas caixas de

roda- Airbag motorista e pas-

sageiro- Banco do motorista

com regulagem de altura- Freios ABS- Direção hidráulica- Desembaçador do vi-

dro traseiro- Quadro de instrumen-

tos com molduras croma-das

Opcionais- Rádio CD-Player Mp3

com entrada USB, Blue-tooth e interface para i--Pod- Volante multifuncional- I-System com Eco

Comfort- Sensor de estaciona-

mento

VW também apresenta novo Gol Track, um “aventureiro de entrada”

Page 14: Jornal do Dia 20/05/2013

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

PreçoE é exatamente no quesito preço que o Ford Fiesta tem

seus maiores atrativos, visto que a Ford parece ter posicio-nado o carro para seduzir os compradores do Hyundai HB20, mas com versões para impor concorrência igualmen-te ao Peugeot 208 Griffe Automático. No caso, o Fiesta SE 1.6 mira o Hyundai HB20 e o Peugeot 208 Allure, enquanto a versão Titanium disputa com o Peugeot 208 Griffe.

Potência - DesempenhoUma das novidades do motor Sigma 1.6 Flex do New

Fiesta 2014 foi o fato de contar com comando de válvulas variável - o que permitiu um ganho de potência de 15 cavalos em relação ao motor do Fiesta mexicano. O resul-tado é que o carro da Ford conta com o motor mais po-tente do segmento, com 130 cavalos - superando os 128 cv do HB20 1.6 e os 122 cv do Peugeot 208 1.6.

ConsumoOs números de consumo acima são resultado de uma mé-

dia ponderada (70% para cidade e 30% para estrada) dos números de consumo coletados pelo INMETRO. Assim, ob-servamos que o New Fiesta 1.6, tanto em configuração me-cânica quanto automática, é o carro mais econômico do segmento - o que não deixa de surpreender em face do fato de dispor também do motor mais potente.

Distância entre-eixosA distância entre-eixos dá uma ideia da disponibilidade

de espaço na cabine. Nesse caso, o campeão é o Peugeot 208 seguido do Hyundai HB20, ficando o Fiesta na frente apenas do Fox. Colocamos o dado do Fiat Punto para es-tabelecer um termo de comparação com outro hatch pre-mim.

ConclusãoO New Fiesta SE 1.6 Automático é, entre os comparados, o modelo mais barato - incluindo aí o VW Fox 1.6 Highline

(que adota um câmbio automatizado). Além disso, ele conta com o melhor câmbio - uma caixa automatizada Powershift de seis marchas e dupla embreagem (contra quatro do HB20 e Peugeot 208) - e o motor mais potente e mais eficiente, pois é o mais econômico, segundo dados do INMETRO. Isso evidencia que a Ford não está brincando quando fala que quer a liderança do mercado, afinal, credenciais para isso o seu carro tem. Se isso vai se efetivar em termos de vendas, os números da FENABRAVE dos próximos meses dirão.

McLaren já pensa em sucessor do P1O superesportivo McLaren P1 saiu este ano, com 375 unidades produzidas e

cerca de 250 já vendidas. Com uma recepção como essa, era questão de tempo para a McLaren pensar em um sucessor para o P1. E não é que eles já consideram a ideia? De acordo com o chefe de marketing da fabricante, Greg Levine, este su-cessor só deve aparecer daqui a 10 anos. Há um motivo para isso. Levine disse ao site Autocar que, como o P1 é um carro exclusivo e limitado, o único jeito dele ven-der bem é ter um ciclo de produção bem curto. Tanto que quase todas as unidades já foram vendidas. Quando acabarem, a McLaren vai sair de cena até que o novo superesportivo esteja pronto. E esperamos que voltem o quanto antes.. (caranddri-verbrasil)

Acura NSX será produzido em Ohio em 2015Cadê o novo Acura NSX nas lojas? A Honda finalmente responde essa resposta

dizendo que a produção começa em 2015. O superesportivo será fabricado nos Estados Unidos, mais exatamente na fábrica em Ohio. A nova unidade de produção de US$ 70 milhões fica dentro do antigo complexo de logistica da marca e vai em-pregar cerca de 100 funcionários. Para o chefão da Honda of America, Hidenobu Iwata, a decisão de produzir o NSX no meio do estado de Ohio faz todo sentido. E faz mesmo. A Honda já possui uma fábrica de motores na cidade de Anna e que vai produzir o motor V6 do novo NSX. (caranddriverbrasil)

BMW M6 Coupé chega ao Brasil por 539.950Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro último, o novo

BMW M6 Coupé agora chega às concessionárias do Grupo Eurobike. Mas se você pensa ter a nova versão esportiva na garagem, pelo valor de R$ 539.950, é melhor se apressar: a exclusividade é tanta que apenas cinco unidades foram trazidas. O modelo abandonou o antigo motor V10, de 506 cv, para abrigar um V8 TwinPower Turbo, de 567 cv, potência, para acelerar de 0 a 100km/h em 4,2 segundos.. (caran-ddriverbrasil)

Novo Audi TT terá motor 2.0 de 220 cvCom os rivais crescendo, a Audi precisa manter seu momento. Para isso, os ra-

pazes de Ingolstadt (Alemanha) estão trabalhando em alguns modelos. Um deles é a nova geração do cupê esportivo TT, que deve chegar às lojas só no final de 2014. O melhor? A terceira geração vai tentar ser mais parecida com a primeira. Conforme apurado pela revista Car and Driver EUA, o novo TT deve receber uma versão do motor EA888 turbo, de quatro cilindros e injeção direta. Para o TT, o motor deve vir como um 2.0 de 220 cv. A versão intermediária TTS mantém o motor mas eleva sua potência para 300 cv.. (caranddriverbrasil)

Porsche apresenta 918 Spyder definitivoPara disputar com a LaFerrari e com o McLaren P1, a Porsche vai lançar o 918

Spyder, que teve seus dados oficiais revelados pela marca. E a fabricante alemã está confiante de que ele vai deixar os rivais comendo poeira e ainda quebrar a barreira dos 7 minutos em Nürburgring. Prepotente? Talvez. Mas isso não deixa o 918 Spyder menos impressionante. O híbrido pesa 1.685 kg, consideravelmente mais do que seus rivais, culpa do sistema híbrido. O chassi de polímero reforçado com fibra de carbono ajudou a cortar um pouco o peso.

Mercedes lança Classe S. Depois de muito mistério, a Mercedes-Benz apresenta oficialmente a nova gera-

ção do sedã de luxo da Classe S. As fotos mostram a nova frente com para-choque mais baixos que o previsto e algumas entradas de ar sob os faróis do mesmo estilo do sedã CLA. Na traseira, as lanternas ficaram bem menores que as do Classe S atual mas combinaram bem com o novo desenho do carro. Estarão disponíveis as versões S 350 BlueTec diesel, S 500 petrol and S 400 Hybrid.

FOTOS DIVULGAÇÃO

FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

O Ford New Fiesta 2014 Hatch fabrica-do no Brasil já foi

lançado oficialmente, e nós já sabemos preços e especificações das ver-sões, e também que a Ford pretende que seu novo produto dispute a li-derança do segmento de hatchs premium no Brasil com motor acima de 1.0 - o que significa dizer que, apesar de não ter sido di-vulgada, a estimativa de vendas do carro circula en-tre 5.000 e 6.000 unidades mensais. Como mostrare-mos a seguir, isso [brigar pela liderança] é possível, pois o hatch norte-ameri-cano se mostra dono das credenciais mais interes-santes do segmento.O New Fiesta 2014 enfre-

tará um mercado que con-ta com produtos atualiza-dos, como Peugeot 208, Hyundai HB20 e Volkswa-gen Fox 1.6 - os dois últi-mos respondendo por

nada menos que a quarta e a quinta posição entre os carros mais vendidos do Brasil - evidenciando o tamanho do desafio do New Fiesta - desafio este que pode não ser tão de-safiador assim, visto que o mercado brasileiro vem

respondendo bem à novi-dades bem posicionadas em termos de preço e qualidade, como o HB20 mostra.Com o Fiesta não deve

ser diferente, já que o car-ro é um produto das “qua-tro grandes” - ou seja,

conta com uma grande rede de concessionárias e tradição de mercado, além de garantia de 3 anos sem limite de quilo-metragem - sendo supe-rado neste ponto pelo HB20 da Hyundai, com 5 anos de garantia.

New Fiesta 2014 x HB20 x Peugeot 208: consumo, potência, espaço e preçoO New Fiesta 2014 enfreta um mercado que conta com produtos atualiza-dos, como Peugeot 208, Hyundai HB20 e Volkswagen Fox 1.6

Nos modelos topo de linha, porém, o Fiesta se destaca, visto que sua versão Titanium conta com sete airbags

Itens de sérieEm termos de itens de série, como assina-

lamos acima, o New Fiesta SE 1.6 se posi-ciona para enfrentar o Hyundai HB20 1.6 Comfort Style e Premium, Peugeot 208 Allure e Griffe e VW Fox Highline 1.6 - todos eles contando com os itens básicos de con-forto - direção assistida, ar-condicionado, vidros/travas/retrovisores elétricos, alarme com acionamento por chave canivete. Há alguns diferenciais entre eles, como a cen-tral multimídia do Peugeot 208 - superior, em termos tecnológicos, ao sistema Sync do Fiesta, mas no geral essas versões são equivalentes em termos de equipamentos.Nos modelos topo de linha, porém, o Fies-

ta se destaca, visto que sua versão Titanium conta com sete airbags e revestimento in-terno de couro.

Page 15: Jornal do Dia 20/05/2013

D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de maio de 2013

FOTOS DIVULGAÇÃO

Feito para brigar com Chevrolet Opala, clássico não vendeu bem, mas deixou uma legião de fãs

O lançamento chegou às revendas apenas na versão cupê, com três versões de acabamento: Super, Super Luxo e GT

Ford Maverick completa 40 anos

Em 14 de maio de 1973, há exatos 40 anos, a Ford apresentava à im-

prensa o Maverick. Produ-zido na fábrica da monta-dora em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o clássico chegou às lojas em junho daquele mesmo ano.Numa época em que as

grandes atrações no por-tfólio da Ford eram o po-pular Corcel e o luxuoso Galaxie, o “Maveco” veio com a missão de alavancar as vendas da marca no Brasil e era também uma resposta da montadora ao bem sucedido Opala, da rival Chevrolet.O carro foi lançado com

toda a pompa que a oca-sião pedia. Até Emerson Fittipaldi, grande estrela da Fórmula 1 naqueles anos, participou da divul-gação da máquina, acele-rando o possante no Autó-dromo de Interlagos.O lançamento chegou às

revendas apenas na versão cupê, com três versões de acabamento: Super, Super Luxo e GT. As versões de entrada e intermediária traziam um bloco 3.0 de seis cilindros capaz de en-tregar 112 cv de potência.Mas é a apimentada ver-

são GT que mostra a que o Mavecão veio. Invoca-do, trazia duas entradas falsas no capô, faixas de-corativas e faróis auxilia-res embutidos na grade dianteira. Ele era alimen-tado por um bloco V8 5.0 que entregava 197 cv de potência e torque máximo de 39,5 kgfm. O motor de oito cilindros em V era coisa rara no Brasil do iní-cio da década de 1970. Na pista, atingia máxima de 180 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em 11 segun-

dos, de acordo com a fa-bricante. Nos testes feitos pela reportagem de Auto-esporte no período, o car-ro atingiu os 100 km/h em 17 segundos. Os números não são extraordinários, mas, como se sabe, o Ma-verick se impõe muito mais pela sua robustez e força do que propriamen-te por agilidade.Apesar dos bons atribu-

tos, o carro não conseguiu decolar nas vendas no Bra-sil. Era relativamente caro. O preço partia de 30.559 cruzeiros (para um parâ-metro melhor, o Volkswa-gen Fusca, extremama-mente popular, custava 16.756 cruzeiros). Mas o que o matou foi sua sede por combustível. Beberrão, o consumo médio na ci-dade aferido por Autoes-porte foi de 6,3 km/l . Com a Crise do Petróleo, que disparou o preço da gaso-lina no Brasil naquele tem-po, manter um veículo como o Maverick era um luxo para poucos.

Mais barato, leve e eco-nômico, o novo Corcel chegou em 1978 e fez com que o irmão perdesse es-paço de vez. O último Ma-verick deixou as linhas de produção em abril de 1979, com apenas seis anos de produção.

Legião de fãsEmbora não tenha em-

placado como um grande sucesso em seu tempo, o Maverick entrou posterior-mente para o hall dos grandes clássicos nacio-nais. Hoje, o carro é consi-derado uma lenda entre os entusiastas de automóveis antigos e custa mais do que um veículo 0km. “Exis-te uma valorização muito grande do modelo atual-mente. Na internet, che-gam a pedir até mais de R$ 60 mil”, conta Alexandre Sharin, proprietário de um Maverick GT 1976, adquiri-do há quatro anos no site de compras Mercado Li-vre. “Paguei R$ 22 mil na época. O carro estava cain-

do aos pedaços, cheio de ferrugem, com teia de ara-nha, nem freio tinha”, lem-bra Sharin, membro do Maverick Clube do Rio Grande do Sul.Fã do modelo desde

criança, quando divertia--se com o Maverick do pai, o chefe de cozinha investiu

cerca de R$ 50 mil para deixar o Maveco “zero bala”. Reformou todo o veículo e mandou instalar até ar-condicionado, tudo pelo amor à namorada, que queria um veículo confortável e, é claro, pelo próprio carro. “O barulho do V8 arrepria. Ele é tes-

tosterona puro”, diverte-se ele, que refere-se ao Ma-verick como o “irmão bra-sileiro do Mustang .Enquanto Alexandre cur-

te a “pegada masculina” do Maveco, Cleiton Ne-ves, presidente do Mave-rick Clube de Brasília, res-salta a “feminilidade” do Ford. “As linhas lembram o formato de um corpo de uma mulher. Se você re-parar bem, encontra uma semelhança da traseira dele com a de quadril fe-minino. Talvez seja por isso que eu goste tanto do carro”, brinca Neves, dono de Maverick 1975.Rui Carlos de Araújo Filho

também é adepto do “faça você mesmo”. Piloto e me-cânico, o membro do Ma-verick Clube do Rio de Ja-neiro transformou seu Maverick 1975 e preparou uma máquina bruta para a pista. “Eu mesmo fiz as modificações no carro, que despeja em torno de 500 cv e atinge 250 km/h de velocidade máxima”, explica Rui. “Gosto dos as-pectos mecânicos do Ma-verick. É um carro muito forte e que me traz um as-pecto nostálgico, já que meu pai também é mecâ-nico, fã do carro e viveu a época de lançamento do Maverick”, finaliza Araújo. (revistaautoesporte).