jornal do dia 19 e 20 02 2012

23
NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 19 e 20 de Fevereiro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 MICARETA Santana na programação Veja a programação das mica- retas em Santana, horários e as atrações. nB4 VEÍCULOS Isenção para militares Projeto quer autorizar isen- ção de IPI para policiais e bombeiros. nD2 NOSSA GENTE O que há de melhor para você Revista encartada nesta edição de forma gratuita. Ocupação das calçadas do Zerão: descontrole Paulo Chedid, da Ecometals, e Jean Alex da Jucap: polêmica vai para na Justiça Federal é CARNAVAL Amapaense cai na folia com samba no pé no meio do mundo Ambulantes driblam fiscalização e ocupam o meio do mundo SEM CONTROLE Nem mesmos os problemas e toda a polêmica envolvendo as escolas de samba conseguiram diminuir a im- portância da grande folia no meio do mundo. O carnaval amapaense tem- se mostrado forte e vem conseguin- do superar muitos contratempos. Ao longo dos anos, a folia momesca se consolida e mantém seus aficionados cada vez mais comprometidos com a organização e a execução de todos os eventos, atraindo a atenção nacional e internacional da mídia e dos amantes da festa momesca. nA4 e A5 O encontro trouxe para as discussões do grupo o tema “Comprometimento e De- senvolvimento”, e teve a participação de diretores, gerentes e treinees que reavalia- ram o ano de 2011 e planejaram as metas para 2012 em Macapá. nD1 GUERRA JUDICIAL Justiça decide a favor da Ecometals e Junta Comercial diz que vai recorrer HEVERTON MENDES Desde o início do ano aconteceu cadastros para que pequenos empreendedores pu- dessem ter espaço no local. Mesmo assim, muitos ainda ocupam o entorno de forma irregular. nB3 HEVERTON MENDES PROBLEMA Com pontes precárias, moradores das ressacas clamam por socorro As manutenções que em anos anteriores eram feitas nas pontes, hoje estão im- possibilitadas de serem feitas, por conta de uma recomen- dação do Ministério Público que impede as revitalizações, pois tal atitude pode incen- tivar ainda mais as invasões. nB1 Humanizar também é, além do atendimento fra- terno e humano, buscar aperfeiçoar os conheci- mentos, diz Marcus Pe- reira, em artigo sobre o assunto. nA6 SAúDE Humanizar o atendimento é necessário HEVERTON MENDES Com as chuvas, pontes ficam cada vez mais deterioradas No Marco Zero foi mon- tado sistema de monito- ramento com câmeras de vídeo, com visuali- zação de toda área interna e externa do Sambó- dromo. nB2 SEGURANÇA PM reforça estrutura no Sambódromo

Upload: jornal-do-dia

Post on 28-Mar-2016

247 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 19 e 20 de Fevereiro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

MICARETASantana na programaçãoVeja a programação das mica-retas em Santana, horários e as atrações. nB4

VEÍCULOSIsenção para militaresProjeto quer autorizar isen-ção de IPI para policiais e bombeiros. nD2

NOSSA gENTEO que há de

melhor para vocêRevista encartada

nesta edição de forma gratuita.

Ocupação das calçadas do Zerão: descontrole

Paulo Chedid, da Ecometals, e Jean Alex da Jucap: polêmica vai para na Justiça Federal

é CARNAVAL

Amapaense cai na folia com samba no pé

no meio do mundo

Ambulantes driblam fiscalização e ocupam o meio do mundo

SEM CONTROLE

Nem mesmos os problemas e toda a polêmica envolvendo as escolas de samba conseguiram diminuir a im-portância da grande folia no meio do mundo. O carnaval amapaense tem-se mostrado forte e vem conseguin-do superar muitos contratempos. Ao

longo dos anos, a folia momesca se consolida e mantém seus aficionados cada vez mais comprometidos com a organização e a execução de todos os eventos, atraindo a atenção nacional e internacional da mídia e dos amantes da festa momesca. nA4 e A5

O encontro trouxe para as discussões do grupo o tema “Comprometimento e De-senvolvimento”, e teve a participação de

diretores, gerentes e treinees que reavalia-ram o ano de 2011 e planejaram as metas para 2012 em Macapá. nD1

gUERRA JUDICIAL

Justiça decide a favor da Ecometals e Junta Comercial diz que vai recorrer

HEVERTON MENDES

Desde o início do ano aconteceu cadastros para que pequenos empreendedores pu-dessem ter espaço no local. Mesmo assim, muitos ainda ocupam o entorno de forma irregular. nB3

HEVERTON MENDES

PROBLEMACom pontes precárias, moradores das ressacas clamam por socorro As manutenções que em anos anteriores eram feitas nas pontes, hoje estão im-possibilitadas de serem feitas, por conta de uma recomen-

dação do Ministério Público que impede as revitalizações, pois tal atitude pode incen-tivar ainda mais as invasões. nB1

Humanizar também é, além do atendimento fra-terno e humano, buscar aperfeiçoar os conheci-mentos, diz Marcus Pe-reira, em artigo sobre o assunto. nA6

SAúDEHumanizar o atendimento é necessário

HEVERTON MENDES

Com as chuvas, pontes ficam cada vez mais deterioradas

No Marco Zero foi mon-tado sistema de monito-

ramento com câmeras de vídeo, com visuali-

zação de toda área interna e externa

do Sambó-dromo. nB2

SEgURANÇAPM reforça estrutura no Sambódromo

Page 2: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Meio Norte - A7Diversão - A8

Índice

Edição número7832

Que país é esse?VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Demorei a comentar sobre os últimos epi-sódios que deram

ibope ao meu país, por que realmente não tenho nem palavras para classificar o in-classificável “Caso BBB” e “Luíza no Canadá”.

Minha mente não conse-gue alcançar que país é esse que possui estes tipos de “necessidades” de criar he-róis e mitos da noite para o dia e de tornar-se expecta-dor de um programa como o BBB.

Durante toda esta “vergo-nha pública”, recebia alunos da pós – graduação, horrori-zados que olhavam para mim e diziam:

- Professora, explique a causa raiz deste tipo de comportamento!

Não havia explicação!O caso Luíza no Canadá só

nos mostra a carência de di-vertir-se e de interagir com as pessoas. Cerca de 80% das pessoas que utilizam re-des sociais só falavam nessa mocinha sem graça e sem desenvoltura alguma para ocupar os comerciais de TV por conta de um “incidente” de marketing.

O que faz uma nação utili-zar o seu tempo para falar sobre a tal Luíza que em nada contribui para as nos-sas vidas?

Que motivos possui um povo para levá-la aos princi-pais jornais do país?

Carência? Necessidade de diversão? A alegria do nosso povo teria transformado este episódio em “assunto do dia”?

Já estudei muito sobre o ser humano, mas confesso que não entendo muita coi-sa e este caso é um deles.

Eu realmente me recusei a utilizar as minhas contas nas redes sociais para mencio-nar esta moça.

Por pura convicção ideoló-gica sobre o poder da infor-mação nenhuma sílaba foi dedicada á este assunto no momento do “frisson”.

Mas pelo papel que exer-ço, preciso instigar nossa gente a refletir: que país é esse?

Três dias depois de toda essa explosão Luíza, meu fi-lho entra no meu quarto e pergunta:

- Mãe quem é Luíza? Por que os meus amigos estão

todos falando nela.Olhei-o nos olhos e disse:- Luíza é o nome de uma

música belíssima do maes-tro Tom Jobim.

E ela toca no Canadá?Não meu filho! Ela é co-

nhecida em todo o mundo e o maestro também, pelo seu talento incomparável.

- Meio cabisbaixo ele dis-se:

- Ah! Nunca ouvir falar em nenhum dos dois!

E por que eu não comentei de verdade do que se trata? Por que se eu, que tenho quarenta anos não entendi a proporção deste episódio, imagina meu filho com ape-nas onze anos!

Ao caso BBB; uma mistura de ousadia de marketing com a corrupção total dos valores morais existentes.

Este texto é a forma que encontrei de perguntar ao meu país o que estamos en-sinando para os nossos fi-lhos?

Sinto falta do meu tempo de adolescente em que ia ás ruas brigar literalmente pe-los direitos dos estudantes, apanhava nas pernas por policiais por representar a minha geração aos direitos estruturais dos jovens da-quela época. Já fui de es-querda e de direita. Hoje não me deram mais opções de lutar por nenhuma ideo-

logia, eles estão nas lem-branças dos militantes do passado, dormem nas me-mórias de um país que não alimenta a sua história.

Dona Leopoldina que ar-quitetou a independência do Brasil, ainda quando mo-rava em seu país de origem (Áustria), deve revirar-se no túmulo, coitada;

- Conviveu com o mais louco dos integrantes da co-roa portuguesa, sofreu di-versos atentados contra a sua vida pela própria sogra (será que a má fama da so-gra vem desta história?) e viu o país que ela sonhou antes dos portugueses, utili-zar três dias que equivalem á setenta e duas horas fa-lando de Luíza em todos os meios de comunicação do nosso país.

Sobre dona Leopoldina... Muita gente nem sabe quem é. E se perguntar, vão dizer que é o nome de algu-ma rua ou praça, provavel-mente mal cuidada e des-respeitada como a própria foi em vida.

Que país é esse?Aonde iremos chegar?O que esta emissora pode-

rosa ainda pretende atingir? Exibir um programa como o BBB é como invadir a edu-cação e a moral de todo ci-dadão Brasileiro.

Eu não entendo e você?

Dia Dia - B1, B3Polícia - B2Santana - B4Esportes - C1, C2, C3, C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Economia - E1, E2, E3, E4

Diretor Editorial: José Arcângelo Pinto PereiraDiret. Adm. Financeira e Contábil: Maria Inerine Pinto PereiraDiretor de Assuntos Corporativos: Luiz Alberto Pinto PereiraDiretor Executivo: Marcelo RozaAssessoria Jurídica e Tributária: Dr. Américo Diniz — OAB/AP 194Dr. Eduardo Tavares — OAB/DF - 27421Editor-Chefe: Janderson Cantanhede

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Gros-so, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

JD na Internet: www.jdia.com.brVIA CELULAR: m.jdia.com.br

Representantes comerciais JC Repres. Com. Ltda. - Brasília, DF n Tel. (61) 2262-7469 - Rio de Janeiro, RJ nº Tel. (21) 2223-7551, São Paulo Visão Global Comunicação S/C Ltda. n Rua Alvarenga, 573- Bu-tantã - CEP - 05509-000 - São Paulo, SP Tel. (11) 3032-3595, Fax (11) 3032-4102.New Mídia - Belém-PA (Gil Montalverne) Tel.: (91) 3279-3911 / 8191-2217

ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Confronto – Implicância entre Liesa x Piratas da Ba-tucada está fazendo frente à pendenga Governo do Estado x Prefeitura de Ma-capá. Qualquer assunto é motivo de atrito entre as partes.

Ingressos – Na noite de sexta-feira, “piratistas” ro-xos – ou amarelos – alega-vam que Liesa havia atra-sado início da venda dos ingressos para o desfile de sábado, apenas para pre-judicar a escola do bairro do Trem. Por conta disso, presidente da Liga virou alvo de impropérios nas re-des sociais.

Colateral – Para alguns observadores do carnaval, Piratas da Batucada saiu muito fortalecido dessa disputa pré-carnavalesca. Batalha do tipo um contra todos rendeu imagem de vítima à escola e uniu a co-munidade na intenção de fazer um grande desfile.

Concentração 1 – En-quanto alguns caem na fo-lia, outros vão aproveitar o

carnaval para definir estra-tégias de ação para o perí-odo pós-folia, sem tempo para curtir ressaca. Presi-dente da Jucap, Jean Alex Nunes, por exemplo, vai precisar compor equipe de defesa, porque é certo que vai sofrer ataques pesados, por conta do imbróglio com Ecometals.

Concentração 2 – Gover-nador Camilo é outro que não vai ter muito tempo para curtir ressaca carna-valesca, pois, passada a folia, começará a ouvir cla-mores dos servidores pú-blicos, sedentos por rea-justes salariais.

Protesto – Durante sessão de sexta-feira, para tratar da questão da polêmica decisão da Jucap, que ex-tinguiu registro da Ecome-tals, deputado Jacy Ama-najás bateu em retirada. Não aceitou que a sessão fosse transformada em uma espécie de julgamen-to do presidente da Jucap, que foi ali apenas para ex-plicar motivos de sua deci-são.

Hora-Hora

Editorial

O engarrafamento formado na Ro-dovia Duca Serra

nos últimos dias, por conta das obras de reca-peamento asfáltico reali-zadas no local, permite estabelecer alguns para-lelos com situações vivi-das no Amapá.

Uma das primeiras comparações diz respei-to à atuação do poder público amapaense. A intervenção na rodovia, de responsabilidade da Secretaria do Estado de Transportes (Setrap), ca-racteriza-se pela falta de planejamento, e isso, como qualquer adminis-trador iniciante sabe, só pode mesmo resultar em execução ruim.

A Setrap, através da empresa encarregada da obra, parece ter se preo-cupado apenas com a questão do recapeamen-to propriamente dito. Não houve planejamen-to para o problema do fluxo de veículos, que durante a realização do serviço, é feito por ape-nas uma pista da rodo-via. No primeiro dia, a situação ficou entregue ao acaso. No segundo, os próprios servidores da empresa tentaram orga-nizar a situação. No ter-ceiro, um policial foi mo-bilizado para tentar por ordem no caos. Nenhu-ma das respostas dadas foi suficiente para sequer amenizar o problema.

Resultado: caminhões, carros, motos e ônibus disputando espaço na marra, para conseguir acessar a única pista livre da rodovia, a fim de pas-sar pelo trecho em obras. A rodovia virou uma es-pécie de vale-tudo, com veículos trafegando pe-los acostamentos e pela contramão, ameaçando colidir com os que trafe-gavam em sentido con-trário.

Qualquer semelhança

com outras intervenções do poder público, nas mais diferentes áreas, não é mera coincidência.

A confusão na rodovia, em que pese a responsa-bilidade inicial da Setrap, permite fazer um outro paralelo, desta vez com o comportamento de mui-tas pessoas no Amapá que desconhecem no-ções elementares de ci-dadania. Certamente, se os veículos seguissem em fila única, esperando com paciência a sua vez de avançar, a situação seria menos caótica. Muitos fizeram isso, mas boa parte dos motoristas ignorou o direito dos de-mais, avançando pelas laterais da pista, criando um afunilamento no mo-mento de acessar o tre-cho em obras. Com isso, o fluxo do trânsito pio-rou sensivelmente e sur-giram os riscos de bati-das, por conta dos “espertinhos” que força-vam passagem para vol-tar ao leito da rodovia.

Não é assim que muitos se comportam na socie-dade amapaense, em outras situações?

Para finalizar, a caos na Rodovia Duca Serra ser-ve como um paralelo para a sociedade amapa-ense em geral. O Amapá caminha por uma estra-da que leva ao desenvol-vimento econômico e social. No caminho, en-frenta “engarrafamen-tos” formados por causa da inépcia do poder pú-blico, incapaz de planejar e executar suas ações com eficácia, eficiência e efetividade, e insensibili-dade de muitos cidadãos e empresas, que julgam ter o direito de avançar mais rápido que os de-mais, ainda que desres-peitando as regras esta-belecidas. São estes “engarrafamentos” que atrasam a chegada do Amapá ao seu destino.

Lições do engarrafamentoJANDERSON CANTANHEDEJornalista

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Federal nas ruas – Assim como aconteceu na Maca-pá de outrora, a Polícia Fe-deral volta a agir com todo o rigor e sem levantar a le-bre.

Com sede - Apesar dos cortes feitos no orçamento estadual, parece que os fe-derais continuam com toda a sede de investiga-ção no Amapá. Na sexta-feira, voltaram a visitar ór-gãos públicos.

Assim começou - Foi as-sim que a Operação Mãos Limpas e tantas outras co-meçaram por aqui. Uma visita aqui, outra ali e quan-do viram tiveram que fre-tar um avião para levar os novos hóspedes para a Pa-puda.

Visitas - Mas o que acon-teceu e quase ninguém noticiou foi que os federais estiveram sexta-feira no Prodap, Imap, Amprev e Secretaria Estadual de Educação. Levaram intima-ções para diversas pessoas para prestarem depoimen-to.

Hospedagem - Os poli-ciais ainda recolheram um tanto de documentos e computadores. Se a bom-ba estourar, quero logo

avisar que não tem mais passagem para Brasília. A hospedagem vai ficar por conta do Iapen.

Indicação - Esta semana, os tucanos confirmaram indicação para a Prefeitura em 2012 e reclamaram que não querem conversa com o PDT. Um leitor da coluna disse que estão re-clamando de barriga cheia, pois o prefeito Roberto deixou a Secretaria de Meio Ambiente sob os cuidados do PSDB.

Nada agradável - Até ago-ra, a Ecometals não deu notícia boa para o Amapá. O que já saiu na mídia só foram notícias nada agra-dáveis da empresa. Senão, vejamos: acordo comercial não cumprido, acusação de milícia armada no interior, denúncia de royalties para deputados, o cancelamen-to do registro comercial e agora a cobrança da Asia Minerals.

Justificando - Os deputa-dos mais irritados com a situação têm a justificativa na ponta da língua para te-rem levantado a bandeira: a Jucap não pode descre-denciar as empresas ao bel prazer de sua presidência.

Entre Aspas“ ”Caça às bruxas - Imaginem se Jean Alex não gostasse da metade dos empresá-rios que nas últimas elei-ções não apoiaram Camilo Capiberibe (PSB) e come-çasse uma caça às bruxas. Seria um Deus nos acuda!

Enganado - Jean explicou com todas as letras que deu todos os prazos para a Ecometals se defender. Não fez porque não quis. Talvez pensasse que na Ju-cap fosse que nem alguns outros setores do Amapá: todo mundo faz o que quer e fica por isso mesmo. Aca-bou dando com os burros n’água.

Mas – No entanto na sex-ta-feira, no calor das dis-cussões, o juiz federal Al-selmo Gonçalves da Silva deu uma liminar desfavo-recendo a Jucap. Na deci-são, mandou Jean Alex suspender os efeitos da portaria que cancelou os registros da Ecometals, promovendo o imediato restabelecimento da mes-ma na Junta Comercial. Haja espera! - Do jeito que foi aprovada a Lei Fi-

cha Limpa, tem político condenado que vai preci-sar viver mais de cem anos para voltar a se can-didatar. Já os novos que forem condenados, pre-cisarão esperar a velhice para disputar qualquer pleito. Entre a primeira e a segunda situação, o me-lhor mesmo é pensar duas vezes antes de meter a mão no erário público.

Inelegíveis - Um político condenado em segunda instância, como um tribu-nal de Justiça, ficará ine-legível até o julgamento do último recurso possí-vel.

Mais proibição - Depois da condenação em última instância, ele começa a cumprir a pena que lhe foi imposta, período em que permanece inelegí-vel. E quanto terminar de cumprir a pena, ele ainda estará proibido de se can-didatar por mais oito anos. Ou seja: ser hones-to na política a partir de agora pode ser a melhor opção.

Até amanhã...

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter” (Claudio Abramo)

Page 3: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

A3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Os pecados do bispo

Uma mulher achava que Deus estivesse lhe aparecendo em

visão. Foi então aconse-lhar-se com o seu bispo. Depois de tê-la ouvida, o bom homem lhe fez este discurso:

- Quer ida, talvez a se-nhora esteja acreditando numa ilusão. Deve enten-der que, na minha tarefa de bispo, sou eu quem deve decidir se as suas vi-sões são verdadeiras ou falsas. É minha responsa-bilidade e minha obriga-ção.

- Com certeza excelência – respondeu obediente, a mulher.

- Portanto – continuou o prelado – faça o que agora eu lhe mandar. A próxima vez que Deus lhe aparecer, conforme as suas afirma-ções, ponha-lhe uma pro-va para saber se realmente é Deus.

- Está bem, excelência, o que terei que pedir a Deus?

- Diga a Ele que lhe revele os pecados particulares do bispo. Se ele for Deus mes-mo irá lhe dizer os meus pecados. Depois volte e me conte o que lhe falou; somente para mim e a mais ninguém. Está bem?

- Será feito, excelência - confirmou a mulher. Um mês depois ela voltou e pediu para ser recebida pelo bispo.

- Então? – falou o prelado – Deus lhe apareceu de novo?

- Creio que sim – respon-deu a senhora .

- E fez o que lhe orde-nei?

- Certamente, excelência.- E o que Deus respon-

deu? - Diga ao bispo que eu já

esqueci dos pecados dele!Falar de pecado sempre

surpreende e incomoda. Surpreende porque parece coisa do passado; lembra senso de culpa, moralismo e medo do inferno. Inco-moda porque nos dá a im-

pressão de julgar a vida dos outros e de querer li-mitar a liberdade deles. Menos ainda queremos ser julgados em nossa vida particular. Cada um quer ser juiz de si mesmo, se é que ainda nos pergunta-mos se fizemos alguma coisa errada ou se poderí-amos ter agido de maneira diferente e melhor. Se de-pois pensamos no sacra-mento da Reconciliação, onde temos que acusar os nossos pecados para que sejam perdoadas, as coisas se complicam ainda mais. A desculpa é não saber o que dizer ao padre, ou questionar o fato de con-tar os nossos pecados também a um pecador para que nos dê a absolvi-ção. Muitos dizem que se confessam diretamente a Deus. Como isso acontece fica sempre difícil saber.

No evangelho deste do-mingo Jesus faz questão, antes de curar o paralítico, de lhe dizer: “Filho, teus pecados estão perdoa-dos”. Estas palavras susci-tam a reação dos mestres da lei. Por isso, eles recla-

mam dizendo: “Ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. O evange-lista Marcos nos conduziu a este ponto após diversas curas de Jesus. A mensa-gem é clara: a novidade do Reino, anunciada pela pre-gação de Jesus, acontece não somente nas curas do corpo, a libertação das do-enças, ela quer renovar toda a nossa maneira de agir e de nos relacionar-mos com Deus, com os ir-mãos e com as coisas do mundo. Se os doentes pre-cisam do médico, todos os se res humanos precisam do perdão dos pecados para serem curados do mal mais profundo que aflige a todos: a incapacidade de acreditar e confiar em Deus, de amar ao próximo, de organizar uma socieda-de mais justa e fraterna. O mal, o sofrimento, as injus-tiças existem sob todas as formas, não podemos ne-gar. Para nós cristãos, o pecado pessoal é a nossa maneira, infelizmente, de contribuir com o mal do mundo por agirmos de maneira errada conscien-

temente ou por nos omitir de corrigir os nossos erros. Existem também os peca-dos sociais que nos obri-gam a unir as forças para vencê-los. É uma luta terrí-vel, mas que não pode ser dada por perdida de ante-mão.

Reconhecer os pecados claramente e não somen-te de forma genérica, tipo: “somos todos peca-dores” – e saber pedir perdão - significa acredi-tar na vitória de Jesus so-bre o mal e sobre a mor-te. Se, com os nossos pecados, contribuímos com o mal do mundo, com o perdão e a conse-quente correção que acontece quando faze-mos o bem, contribuímos com o bem, anunciamos com a nossa pequena vi-tória pessoal que não so-mos mais escravos do pecado, mas sim libertos e no caminho da salva-ção. Quem é perdoado sabe que é amado nova-mente por Deus, volta a ser filho querido, colabo-rador na co nstrução do Reino. O paralítico do

evangelho perdoado e curado deve caminhar, leva a sua cama para não se esquecer de onde veio, mas agora não pre-cisa mais ser carregado, deve ser responsável do seu agir.

Pedir perdão e ser per-doados é humilhante so-mente para quem se acha infalível ou desconfia da força do amor de Deus. O perdão não é somente uma nova chance, é mui-to mais: é uma vida nova, um novo horizonte, uma nova esperança. É o sem-pre novo amanhecer da Páscoa! É a gratuidade do amor de Deus ven-cendo o mal. Os erros do passado são esquecidos, o amor de Deus nos é oferecido novamente em toda a sua plenitude, porque Deus não ama pela metade nem ama a alguns mais e a outros menos! Evidentemente o bispo da historinha lem-brava muito bem dos seus pecados. Mas Deus não, já os tinha perdoa-do e esquecido. Ainda bem.

O carnaval toma conta do Brasil!

Esta notícia corre o Brasil desde sexta-feria pelos meios que a pro-pagam. Rádio, televisão, jornal e as redes sociais estão detalhando os acontecimento e as fes-tas.

Entre os acontecimen-tos, alguns não são tão agradáveis ou desejá-veis, já com relação às festas, os brasileiros, fes-teiros por natureza, se acostumaram a aprovei-tar esses momentos exa-gerando alguns pontos e esquecendo outros.

É importante perceber que, pela vontade de muitos, nessa época o Brasil pararia “para ver a banda passar”. Mas nem todos estão entregue à folia de Momo. Muitos brasileiros estão no “ba-tente” dando condições para que os festeiros possam fazer as suas festas, até mesmo as mais exageradas e as mais descompromissa-das, lá estão alguns na-cionais dando as condi-ções.

Mas o Brasil não para. Já virou um gigante cheio de partesinhas e uma dessas partesinhas é o Amapá que tem mos-trado ter um povo pa-ciente e que, mesmo desconfiando, confia nas palavras daqueles que os dirigem e que nem sem-pre cumprem as promes-sas.

A sobrecarga de traba-

lho dessa época para al-guns é grande, mas me-mso assim é pouco percebida devido a ocu-pação que cada um vem buscando, a seu tempo, as condições de continu-ar trabalhando, lutanto, vivendo ou sobreviven-do.

Os jornalistas, princi-palmente os que traba-lho no rádio, nos jornais ou nas redações das te-levisões ou nas equipes externas estão atarefa-dos “até o gogó”, assim como os policiais, as equipes médicas, os mo-toristas de ônibus e tan-tas outras categorias profissionais que ficam fora de casa durante o período do seu trabalho e que não podem fazer parte dos blocos, das es-colas de samba e muito menos das platéias ani-midas que torcem pelas cores de sua preferên-cia.

Debitam tudo isso ao seu gosto ou ao seu pro-fissionalismos. Nada tem a ver com a sua vontade ou o seu desejo.

A verdade é que o Esta-do precisa funcionar, mesmo quando em tem-po de festas.

É movido por pessoas que já conhecem muito bem o período do carna-val ou, mesmo estreante, já faziam idéia da zoada e da forma que tinha idealizado para que ela não o perturbar-se.

Os homem e as mulhe-res são impressidíveis

O juiz substituto Rui-teberg Nunes Pe-reira, do Juizado

Cível de Brasília, acaba de dar uma lição de respeito ao direito à informação por parte do cidadão co-mum. Ao negar um pedi-do de indenização feito por uma funcionária pú-blica do Senado Federal que teve seu salário divul-gado pelo site Congresso em Foco, o juiz criou um precedente que pode anular 43 outros pedidos semelhantes feitos por servidores do Congresso Nacional.

O que impressiona no

A Construção Civil no Amapá

A construção civil é um dos segmen-tos mais impor-

tantes de uma econo-mia pela capacidade de movimentação de ren-da tanto a montante quanto a jusante da obra em si além de, principalmente ser uma indústria que possui condições de gerar um grande volume de em-pregos gerados. É na-tural se adotar como indicador do dinamis-mo de uma cidade a quantidade de obras em andamento. Assim, por exemplo, nas no-víssimas metrópoles da China ou dos Emirados Árabes, a paisagem é povoada por gigantes-cos guindastes erguen-do arranha-céus, ates-tando o progresso em andamento.

Analisando a constru-ção civil no Amapá, a primeira constatação é de que o setor se en-contra situado abaixo de seu real potencial, mas atravessa um mo-mento de inequívoco crescimento.

Se compararmos os três principais indica-dores do segmento: total de empresas em atividade; quantidade de empregados e valor das incorporações; o Amapá é o último co-

locado do país, confor-me a Pesquisa Anual da Construção Civil do IBGE, cuja última publi-cação é relativa ao ano de 2009. Ora, se o nos-so Produto Interno Bruto supera o do Acre e o de Roraima, a colo-cação esperada do Amapá também seria à frente destes no setor. Outro indicador revela-dor é o peso do PIB da construção civil sobre o PIB global: que no Brasil é de 5,5% en-quanto no Amapá mal ultrapassa os 4%.

Pois bem, se é verda-de que estamos aquém do nosso potencial, to-davia a tendência é de forte dinamismo. A comparação de todos os dados da pesquisa citada, quando se com-para 2009 com 2008, mostra que o ritmo de crescimento do seg-mento supera a média nacional e regional em todos os quesitos.

Entretanto, o mais evidente dos indicado-res deste ritmo acele-rado é o Cadastro de Empregados e Desem-pregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego, que regis-tra toda a movimenta-ção de postos de tra-balho formais no país. Pelo CAGED, no ano

passado a construção civil aumentou em 54% sua quantidade de fun-cionários, intensifican-do a boa performance de 2010, quando o sal-do de empregos supe-rou os 18%. Este de-sempenho é bem superior à média na-cional e só perde local-mente para o setor de mineração.

Três são os principais responsáveis por esse dinamismo: a constru-ção de grandes obras como as hidrelétricas; o boom do setor imo-biliário, particularmen-te em Macapá, com a construção de vários edifícios e as obras pú-blicas em andamento nas mais diversas áre-as, como saneamento, pavimentação, habita-ção, prédios e logra-douros públicos.

Estes indicadores de incremento da ativida-de de construção civil devem se manter posi-tivos por este e mais alguns anos, em função de que suas causas continuam presentes e atuantes, com frequen-tes anúncios de novas incorporações públicas e privadas para os pró-ximos períodos.

Bom carnaval a todos!

O direito à informação e o corporativismo no Senadoepisódio não é tanto a deci-são do magistrado, mas a ousadia dos funcionários do Senado que se acham no di-reito de impedir a divulga-ção de salários pagos com os nossos impostos. O pedi-do de indenização por da-nos morais no valor de 21,8 mil reais é irrelevante em termos individuais porque significa pouco no orçamen-to de servidores cujos salá-rios oscilam em torno dos 15 mil reais mensais, em média.

Caso a decisão do juiz Rui-teberg Pereira seja revertida por instâncias superiores ou por outros juízes, isto signifi-cará a inevitável morte do site Congresso em Foco, uma das raras fontes de in-formação sobre o mundo e

o submundo do Congresso Nacional.

Caso todos os pedidos se indenização sejam aprova-dos, isto somaria mais de 1 milhão de reais — e aí o site criado em 2004 pelos jorna-listas Sylvio Costa e Eduardo Sardinha não teria condi-ções de sobreviver ao garro-te financeiro imposto por um grupo de servidores, que coloca seus interesses pes-soais acima da transparência no exercício de funções re-muneradas com dinheiro público.

O corporativismo dos fun-cionários que tiveram seus salários expostos à opinião pública ficou evidente no fato de a ação ter sido pa-trocinada pelo Sindilegis, o sindicato dos funcionários

do Poder Legislativo federal. O processo judicial aberto pelo grupo de servidores do Senado foi uma resposta à informação publicada pelo Congresso em Foco de que o Tribunal de Contas da União (TCU) havia detectado que 464 deles haviam rece-bido pagamentos mensais de até 42 mil reais, em 2009, numa violação da lei que es-tabelece que nenhum servi-dor funcionário publico pode ganhar mais do que os R$ 24.500,00 pagos a um ministro do STF.

A ação do Sindilegis em nome de 44 funcionários não contesta as afirmações do TCU e se limita a alegar que a divulgação do fato causou constrangimentos morais aos servidores. E aqui

está o fato grave, porque in-voca o duvidoso argumento do constrangimento moral para tentar impedir a divul-gação de um fato delituoso em que as verdadeiras víti-mas somos nós, os contri-buintes.

O episódio revela até que ponto alguns funcionários do Senado Federal passa-ram a encarar suas funções como um privilégio acima de qualquer suspeita, tanto que consideram a presta-ção pública de contas uma modalidade de constrangi-mento moral. Trata-se de uma grave distorção do exercício da função pública, porque ignora que o cida-dão comum, entre eles os leitores do Congresso em Foco, têm o direito de exi-

RODOLFO JUAREZJornalista

para a grande maioria das tarefas sociais.

É desejado que para es-ses que agoram estão muito empenhados no trabalho, seja lhes dado a oportunidde para ex-perimentar o gostinho daquilo que só vê a notí-cia – tudo está muito bom, tudo está muito bem!

Os esportistas também-são outros que não po-dem exagerar, pois logo em seguida terão as suas condições físicas testa-das perante uma multi-dão que os aplaudiára ou vairá nos estádios cheios nos jogos do final de semana, logo depois do carnaval.

Ainda são sentidos os solavancos da última cri-se econômica e os brasi-leiros, agora de camaro-te, recdebem as noticias dos sustos que os euro-peus e até os american-doa estão passando.

“E eu com isso”, covê poderia dizer?

Pois é. Em um mundo globalizado, de econo-mia entrelaçada, já não dá para imaginar que o que acontece com os outros não pode afetar o País do Carnaval. Então, dancemos mas também não exagermos pois, quem sabe, aqueles que estão em dificuldades podem entender que se safarão se forem como o Brasil é.

Os brasileiros sabem disso. Os amapaenses também sabem. Os go-vernantes, todos eles, tem isso como lição de casa, a tarefa principal.

Mãos a obra é o que resta fazer. Não dá mais para deixar para enfren-tar as realidades depois do carnaval.

Tempo de carnaval

CHARLES CHELALAEconomista

CARLOS CAStiLHOObservatório da imprensa

DOM PEDRO JOSÉ CONtiBispo de Macapá

bir transparência nos gastos públicos.

O juiz Ruiteberg Nunes Pereira cumpriu a sua missão ao negar um pedi-do de indenização e indi-car que todos os 44 pro-cessos deveriam ser aglutinados num só e re-jeitados em bloco. Esta é uma decisão que ainda não foi tomada e portan-to o caso continua em aberto. Cabe agora a nós fazer a nossa parte, como beneficiários do direito à transparência nos gastos públicos, e impedir que a questão acabe em pizza. Não se trata apenas de re-jeitar o pedido de indeni-zação, mas principalmen-te de impedir que os pagamentos exorbitantes continuem a ser feitos sob o manto protetor do silên-cio dos senhores deputa-dos federais e senadores.

Page 4: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

A4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Desde sexta-feira que o Sambódromo, a maior referência do carnaval no Amapá, é o palco dos desfiles de blocos e escolas de samba. As micaretas em ritmo baiano também atraem considerável público

Carnaval 2012: amapaense cai na festa com samba no pé ou na folia das micaretas

Nem mesmos os problemas com as teimosias e os exageros conseguem diminuir a importância desse grande momento

RODOLFO JUAREZ Da Redação

O carnaval amapaense tem-se mostra-do muito forte e conseguido superar

muitos problemas. É por isso que, ao longo dos anos vem

se consolidando e manten-do seus aficionados cada vez mais comprometidos com a organização e a execução de todos os eventos, desde os con-

cursos até os desfiles.Nem mesmos os

problemas com as teimosias e os exa-geros conseguem diminuir a impor-tância desse grande momen-

to. A festa car-n a v a l e s c a surgiu a partir da implanta-ção, no sé-culo XI, da

Semana San-ta, pela Igreja

Católica, antece-dida por q u a r e n t a dias de je-jum - a Quaresma.

Esse longo período de

privações aca-baria por incen-tivar a reunião

de diversas festivida-

d e s nos

d ias q u e

a n t e -cediam a Quar-ta-feira

de Cinzas, o primeiro

dia da Quares-ma.

A palavra “carnaval” está, desse modo, rela-cionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela ex-

pressão “carnis valles”, que, acabou por formar a pala-

vra “carnaval”, uma vez que “carnis” em latim significa car-

ne e “valles” significa prazeres.Em geral, o carnaval tem a du-

ração de três dias, os dias que an-tecedem a Quarta-feira de Cinzas.

Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, es-

tes dias são chamados “gordos”, em especial a terça-feira que é conhecida

como “terça-feira gorda do carana-val”.O carnaval da Antiguidade era marca-

do por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebra-ções e busca incessante dos prazeres.

O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas

as atividades e negócios eram suspensos neste período, os es-cravos ganhavam liberdade

temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas.

As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas e as tradicionais fitas de lã que amar-

ravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a ci-dade o convidasse para participar da

folia.No período do Renascimento

as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os bailes de baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os

carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e

desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressi-vamente a festa foi tomando o for-mato atual.Todos os feriados eclesiásticos são

calculados em função da data da Pás-coa, com exceção do Natal.

Como o domingo de Páscoa ocorre no

primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinó-cio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que an-tecede o Domingo de Páscoa, logo a ter-ça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Os próximos nove carnavais já estão de-finidos e apresentam o quadro seguinte: (ao lado)

Recentemente, a propósito da campa-nha pela direção veicular segura, afastan-do o máximo possivel a combinação al-cool-direção, novos rumos estão sendo definidos para essa grande festa e, quem sabe, daqui a alguns anos, o carnaval acontecerá sem qualquer relação com o alcool ou, pelo menos, uma relação forte como tem hoje.

AblocaSão 11 os blocos filiados à Abloca. Fo-

ram eles que abriaram o carnaval de 2012 levando para a Avenida Ivaldo Veras, a avenida do samba, com seus sambas de empongação e seus temas, todos eles, escolhidos com muito cuidado e com a participação de todos.

Os blocos já entenderam que desenvol-ver-se dentro dos seus limites é o que de melhor podem fazer, pelo menos por en-quanto. Já passou o tempo em que o blo-co queria ser escola de samba.

Várias questões contribuem para isso, entretanto a que parece mais influenciar está diretamente relacionada com a base do bloco ou a base da escola. Atualmente muitas escolas de samba têm nos blocos os seus principais apoio e aqueles escolas que não contam com esse apoio têm as suas dificuldaes aumentadas a níveis que exige desdobramento de dirigentes, cada vez menos, para resolver problemas, cada vez em maior número e maiores.

Escolas de samba – 1º dia (sábado, 18 de fevereiro)

Ontem foi a abertura do Carnaval da Liga Independente das Esclas de Samba do Amapá – Liesa. Neste dia se apresen-taram as escolas: Solidariedade, Unidos do Buritizal, Império da Zona Norte, Im-pério do Povo e Piratas da Batucadas.

Sempre é uma noite de apresentações muito esperada, ainda mais com o im-bróglio criado até o começo da semana quando foi decidido, na Justiça do Esta-do, que a Escola de Samba Piratas da Ba-tucada se apresentaria para as disputas de título como integrande do Grupo Es-pecial e não no Grupo de Acesso como queriam os dirigentes da Liesa.

A ordem foi a seguinte: 1 – Piratas da Batucada2– Solidariedade3 - Unidos Do Buritizal4 - Império da Zona Norte5 - Império do Povo

Observação: Devido a decisão judicial a Escola de

Samba Piratas da Batucada abriria o des-file no sábado, depois ficou definido que fecharia o mesmo desfile e, mais tarde, ficou confirmado que Piratas da Batucada vai mesmo abrir o Carnaval, situação que foi aceita em conciliação com a Juíza que é prevento no processo judicial.

Os enredos foram os seguintes:

Piratas das Batucada “O Vale Encantado do Tapajós”

Solidariedade Tumuc Humac – “Da Vida ao Espírito, Tudo Passa Pela Pedra Grande

Unidos do Buritizal “O Universo Azul”

Império da Zona Norte “De Parintins Para o Mundo A Maravilha do Ouro Cultural”

Império do Povo “Perfume”

Escolas de samba – 2º dia (do-mingo, 19 de fevereiro)

Para hoje, domingo, está progra-mada a continuação da apresenta-ção das Escolas de Samba da Liesa. Deverão estar na avenida hoje, do-mingo, o segundo dia de apresen-tação das Escolas: Emissário da Ce-gonha, Embaiada de Samba Cidade

de Macapá, Piratas Estilizados, Marcatu da Favela e Boêmios do Laguinho.

Há uma grande expectativa com relação às apresentações das três últimas escolas (Piratas Estilizados, Marcatu da Favela e Boêmios do Laguinho), todas as três são candi-datas naturais ao título de 2012, o que mostrar o equilíbrio nessa dis-

puta.

A ordem de apresentação será a seguinte:

1 - Emissários da Cegonha2 - Embaixada de Samba3 - Piratas Estilizados 4 - Maracatu da Favela5 - Boêmios do Laguinho

Os enredos são os seguintes:

Emissários da Cegonha “Com Garra e Determinação ele se fez Respeitar, das Mãos de um Sapateiro molda-se a Justiça no Estado do

Amapá”

Emb. de Samba Cidade de Macapá “Sonho...Fantasia ou Realidade”

Piratas Estilizados “O Encantado Vale do Jari”

Maracatú da Favela “Espelho, Espelho Meu”

Boêmios do Laguinho “Laguinho, África minha: Cantos e Revoadas de Dois Poetas Geniais”

A lista com os nomes da comissão julgadora do carnaval 2012

Os jurados que irão jul-gar os 9 quesitos no car-naval deste ano. Serão 4 julgadores por quesito, mais um quinto nome re-lacionado como suplente. Um para cada quesito:

Enredo1- Lúcia de Nazaré Rodri-

gues de Moraes2- Lídia Maria Pereira Bran-dão3- Jailton Florêncio de Sousa4- Weldel Pacheco Cabral5- Márcia do Socorro Silva dos Santos6- Bruno Barbosa Ferreira

Samba de enredo1- Manoel do Rosário Bar-bosa2- Silvia Gomes Correia

3- Luiz Carlos de Santana4- Maria do Socorro Santos da Silva5- Silvia Regina dos Santos Veiga

Bateria1- Jorge Luiz Siqueira Mo-raes2- Vera Lúcia Vigário da Costa3- Marinaldo José Martel Nobre

4- Josiel Palmerim da Silva5- Gerson Rodrigues Silva

Alegorias1- Rondiney dos Santos Sil-va2- Lindalva Barbosa da Cos-ta3- Tarcila Berr Perez4- Gerson Gonzales5- Joab Costa de Morais

Fantasias e adereços

1- Maria Euridice de Araújo Souza2- Ricardo Viana e Silva3- Margareth dos Santos Nunes4- Marcia Raphaela de Araújo Reis5- Deoclides Alberto Rodri-gues Rocha

Comissão de frente1- Rogério Fernandes da Trindade

2- Maikon Richardson Mar-tins da Silva3- Walb Alves Cabral4- Maria José Ferreira da Silva5- Ana Mônica Bezerra Nascimento

Mestre SALA E PORTA BANDEIRA1- Valda Nascimento De Oliveira de Barros2- Paulo Pantoja Monteiro

3- Claudiane Morais de Azevedo4- Leonardo Silva Garcia5- Marina Benarrós

Evolução1- Wallene Conceição Bul-lem Amaral2- José Sebastião da Silva Souza3- Maria Elizabete Costa de Oliveira4- Silvio Augusto Torres

Freire5- Rildo Frederico Fereira6- Ana Cláudia Cardoso de Azevedo

Harmonia1- Bruno do Rosário Ne-ves2- Simone Ramos Farias3- Maria Marta dos Santos Cabral4- Lariisa Costa souza5- José Carlos Barros Reis

Page 5: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

A6JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Jean Alex decidiu pela sustação dos efeitos da 5ª alteração contratual da Alto Tocantins

Congonhas, em São Paulo, está entre os aeroportos com atraso nos voos

Atrasos em aeroportos atingem 16% dos voos

Jucap anulou registro comercial da Ecometals, que recorreu ao Judiciário para contornar a situação

Juiz derruba decisão e Jean Alex diz que vai recorrer

Humanização do Atendimento em Saúde: o paciente não é somente um doente, é Humano

Quem de nós nunca passou por uma situação em que

precisou buscar assistên-cia hospitalar e/ou clíni-ca? Provavelmente todos! E será que o atendimento recebido foi sempre o que desejávamos rece-ber? O profissional da saúde lhe deu a devida atenção? Ouviu todas as suas queixas e reclama-ções, todos os seus sinto-mas e os examinou com a dedicação que você jul-gava necessária?

É notória a insatisfação da população no que diz respeito à desumanização no atendimento de saú-de. Existem inúmeros re-latos, seja numa conversa entre amigos ou mesmo através da imprensa, de pessoas que alegam te-rem sido mal atendidas ou tratadas com indife-rença pelo profissional da saúde que lhe prestou as-sistência.

Desde o século XVIII, até os dias atuais, com o grande crescimento do conhecimento e da técni-ca, e com o aprimora-mento dos meios de diagnóstico e tratamento, houve uma inversão no papel dos hospitais, qua-se tão problemática quanto à situação ante-

rior, ou seja, ao se priori-zar a técnica e o conheci-mento científico, confortar o doente passou a ser coisa do passado. Com obviedade que todos sempre quiseram evitar a doença e a morte, em qualquer época histórica. Pelo que se sabe da reali-dade dos pacientes, tem sido muito frequente ou-vir nos ambientes hospi-talares e clínicos, que não se teme tanto a morte, em si própria, quanto à dor e os sofrimentos rela-cionados ao processo de morrer.

A atual postura limita-damente científica fez com que profissionais de saúde considerassem como sofrimento, exclusi-vamente, a agonia física, deixando de levar em conta o sofrimento global da pessoa: psicológico, emocional, moral. Esse cientificismo costuma se-guir a curiosa posição de “não permitir” o sofri-mento subjetivo ao pa-ciente, já que os conheci-mentos objetivos sobre determinada doença de-terminam tecnicamente a quantidade de sofrimen-to que o paciente “pode sentir”. De acordo com os protocolos de medicina, não apresentando na to-

Marcus adolfo figueiredo Pereira

mografia, no ultra-som, no eletrocardiograma, nada de anormal, a dor e o mal estar “são proibi-dos”.

Em virtude dos avanços tecnológicos na saúde, em particular, alguns as-pectos mais sublimes do paciente, tais como suas emoções, suas manias, crenças e valores, ficaram de lado, em segundo pla-no. Somente a patologia passou a monopolizar a atenção dos profissionais, logo, com esse enfoque predominantemente téc-nico, a medicina se desu-manizou.

Tal realidade requer uma tomada de consciência, por parte dos profissio-nais da saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeu-tas, assistentes sociais, nutricionistas, dentistas, psicólogos, entre outros), dos quais depende, deci-sivamente, a mudança dessa situação de des-conforto, de insatisfação do usuário dos serviços em questão, e da defici-ência de sua prestação.

Humanizar o atendi-mento não se trata so-mente de chamar o pa-ciente pelo seu nome, nem ter um sorriso es-tampado no rosto cons-tantemente, mas, além disso, também compre-ender seus medos, an-gústias, incertezas dan-do-lhe apoio e atenção constante.

Humanizar também é, além do atendimento fra-terno e humano, buscar aperfeiçoar os conheci-mentos continuadamen-te, é valorizar, no sentido antropológico e emocio-nal, todos os elementos implicados no serviço as-

sistencial. De fato, a Hu-manização do atendi-mento, seja em saúde ou não, deve valorizar o res-peito afetivo ao outro, deve privilegiar a melho-ria na vida de relação en-tre pessoas em geral.

Dentre os pontos im-portantes na humaniza-ção do atendimento em saúde, citarei alguns pou-cos, porém relevantes: o interesse e competência na profissão, o diálogo entre o profissional e o usuário e/ou seus familia-res, o fornecimento de facilidades para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja me-lhor, evitar aborrecimen-tos e constrangimentos e, por fim o respeito aos horários de atendimento.

Portanto, Humanização na saúde é: aprimorar o conhecimento científico continuadamente, aliviar suas queixas sempre que possível, oferecer infor-mações completas e de fácil entendimento so-bre a doença, prognósti-co e tratamento, respei-tar o modo e a qualidade de vida do paciente, res-peitar a privacidade e a dignidade do paciente, compreender a impor-tância de se oferecer ao paciente um suporte emocional adequado, e por fim, vem a institui-ção, que deve oferecer condições de trabalho adequadas ao profissio-nal de saúde.

Assim, para que a assis-tência seja humanizada no ambiente hospitalar e clínico, em qualquer insti-tuição ou unidade de saúde, faz-se necessário o real compromisso e a dedicação dos cuidado-res, para que indepen-dentemente de ter ou não as condições ideais de trabalho, estejam dis-postos, motivados pelo amor ao próximo, a cum-prirem o seu principal de-ver que é cuidar, zelar, assistir o seu paciente. Dessa forma, a humaniza-ção da saúde prevê o cui-dado do ser humano do-ente e a promoção da sua saúde entendida como bem estar global.

A movimentação nos aeroportos brasi-leiros seguiu inten-

sa ontem. Segundo a In-fraero, empresa que administra os aeroportos do País, foram registra-dos atrasos em 16,1% dos voos programados até as 12 horas. Isso sig-nifica que das 1.238 de-colagens efetuadas 199 atrasaram mais do que 30 minutos. Da meia-noite até o início da ma-nhã, por volta das 8 ho-

ras, os atrasos atingiam quase 20% dos voos.

Ao final da manhã de ontem, a Infraero regis-trava atrasos em 28 voos. Os aeroportos com o maior número de aerona-ves decolando fora do horário programado eram os de Brasília (DF), com sete voos; Guarulhos (SP), com quatro voos; Congo-nhas (SP), com três voos; Salvador (BA), com três voos; e Confins (MG), com três voos atrasados.

O juiz federal Anselmo Gonçalves da Silva, da 1ª Vara Federal,

concedeu na última sexta-feira (17), liminar a favor da empresa Ecometals Ltda. A mineradora estava com o registro cancelado na Ju-cap (Junta Comercial do Amapá) desde o dia 6 de dezembro, por decisão da presidência da entidade.

Para a Ecometals, o presi-dente da Jucap, Jean Alex, tomou uma decisão abusi-va e ilegal ao descredenciar a empresa. O próprio juiz Anselmo Gonçalves diz na decisão que a mineradora não teve direito à ampla defesa. “É suficiente, por si só, para a suspensão do impetuoso ato”, diz parte da sentença.

Anselmo relembra que a controvertida questão en-volvendo o nebuloso qua-dro societário da empresa Alto Tocantins Mineração, remonta ao ano de 2007, quando o advogado Antô-nio Tavares Netto, fazendo uso de uma procuração fal-sa, promoveu a 5ª alteração

do contrato social. Foi en-tão quando a polêmica de quem é dono e quem não é começou.

Com isso, a Jucap sub-meteu os documentos questionados à análise da Polícia Federal para produ-ção de prova pericial, que apresentou laudo conclusi-vo no sentido de que hou-ve fraude documental.

Assim, com base nessa prova pericial, o presidente da Jucap, Jean Alex, decidiu pela sustação dos efeitos da 5ª alteração contratual da Alto Tocantins. No en-tanto, mais tarde, Jean teria restabelecido a tal alterara-ção. “Sucede que a autori-dade impetrada parece não adotar procedimentos mui-to lógicos”, comentou o magistrado.

RepercussãoApesar do descredencia-

mento da Ecometals na Ju-cap ter ocorrido no início de dezembro do ano pas-sado, o fato somente virou polêmica no final de janei-ro deste ano, quando a as-sessoria jurídica da minera-dora prometeu recorrer ao Judiciário.

Na Assembleia Legislati-va, palco outrora também de discussões envolvendo a Ecometals, resolveu fazer uma acareação entre Jean Alex da Jucap e Paulo Che-did da Ecometals, afim de que ambos pudessem apresentar as devidas justi-ficativas.

Ontem, em contato com o Jornal do Dia, o presiden-te da Jucap disse que ainda não tomou conhecimento oficialmente sobre a deci-são judicial e que até on-tem nem mesmo tal liminar estava publicada no site da Justiça Federal.

ProcedimentosComo a decisão do juiz

Anselmo Gonçalves se tra-tou de uma liminar, a mes-ma tem efeito temporário e abre espaço para que a Jucap também apresente suas justificativas sobre o porquê de ter anulado o registro da Ecometals.

Vale ressaltar que por se tratar de uma liminar, o mérito ainda não foi julga-do e que quando for, po-derá derrubar a então de-cisão dada pelo magistrado.

JaNdersoN caNTaNHededa redação

Page 6: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

A7JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Informe Publicitário

Page 7: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

Aline LimaMacapá-AP, sábado, 18 de fevereiro de 2012 Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Empresária Windy Amaral e Amaury

Eliane Albuquerque e Luciana Gurgel Paulo Chama e Familia

Waldenes Barbosa e Cássia Lobato

Stanley Gomes e Paula Silva

Rafaela Barbosa mostrando todo seu charme

Marchinha de carnavalMe dá um dinheiro aíEi, você aí! Me dá um dinheiro aí!Me dá um dinheiro aí!Não vai dar? Não vai dar não?Você vai ver a grande confusãoQue eu vou fazer bebendo até cairMe dá me dá me dá, ô!Me dá um dinheiro aí!

Advogado da União Carlos Orlando clicado pela coluna

Stefany Píres

Telma e Constatino

Page 8: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

Caderno BMacapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

DiaDia

RotinaOs postos de combustí-veis são disparados os pontos mais visitados pelos assaltantes. Se-gundo levantamento da segurança pública, em média pelo menos três postos são assaltados diariamente em todo o Estado. Visando somen-te o lucro, os empresá-rios não investem em segurança, e muito me-nos no funcionário, que por sua vez, é obrigado a pagar as quantias que os criminosos subtraem. Assim fica muito fácil lu-crar, e os prejuízos so-mente para os frentistas.

InsegurançaDe acordo com os pró-prios frentistas, o Sindi-cato da classe não ofere-ce nenhum suporte quanto a segurança e as irregularidades encon-tradas nos locais de tra-balho. Ainda de acordo

com informações, o Sin-dicato praticamente não existe, e suas ligações caminham mais para os interesses dos empresá-rios do que para os pró-prios frentistas. As decla-rações reforçam ainda mais a falta de represen-tação da classe, que há anos denuncia a falta de compromisso.

Transporte ColetivoPassando a quadra car-navalesca, a população macapaense deve voltar as suas atenções para os serviços de transpor-tes públicos na capital. Estarão em pautas ás condições dos coletivos, aumento de tarifas e ca-dastramento da meia passagem. O prefeito Roberto Góes (PDT) di-vulgou nota convidando a população para partici-par da audiência pública sobre o transporte coleti-vo, 12 de março, na Câ-

mara dos Vereadores. A participação dos usuários é de fundamental impor-tância.

Transporte Coletivo IIEssa audiência deve mos-trar somente a indignação dos usuários que depen-dem diariamente dos co-letivos. A população que reside nos bairros da zona norte, assegura que nada mudou durante quatro anos, e que coletivos su-cateados rodam sem ne-nhum problema. Até go-teiras são encontradas nos veículos. E aqueles que residem nos bairros Brasil Novo, Amazonas, Palmeiras, Palmares, Li-berdade, São José, Boné Azul e Açaí sofrem com a demora dos serviços. Para muitos, a situação é a pior dos últimos anos.

E os abrigos?Sequer são encontrados abrigos nas principais pa-radas de ônibus da zona norte. Os existentes dão para contar nos dedos, e com o passar do tempo já revelam a degradação de alguns. Se não falha a me-mória, um acordo entre Prefeitura e a empresa

Alupar garantia mais de 600 abrigos durante cinco anos, porém, menos de 170 foram inseridos até o momento. Além disso, o contrato estabelecia a fa-bricação de mais de 11 mil placas de trânsito, e menos de 1.100 foram en-tregues. Compromisso é compromisso, e advinha quem paga o pato?

Carnaval Uma grande estrutura marca o retorno do carna-val que ficou parado em 2011 por falta de investi-mento. Em todas as esco-las, as direções assegu-ram categoricamente que este carnaval será históri-co e um dos mais disputa-dos da era Sambódromo. Há quem diga que as agremiações menos ba-daladas podem surpreen-der na Ivaldo Veras, e ar-rancar o título das favoritas. Surpresas e muita inova-ção serão reveladas so-mente no momento dos desfiles. Então a popula-ção deve confirmar se va-leu a pena pagar os R$ 20 para assistir o grande es-petáculo do carnaval.

TrânsitoQuando foi anunciado que os órgãos competen-tes do transito estariam com força total neste car-naval, muita gente acabou duvidando. Mas na última sexta-feira (17), o BP-TRAN, DETRAN, EMTU e Policia Rodoviária Federal e mostraram as forças du-rante fiscalizações. As ações estão de olho na-queles que gostam de in-gerir bebidas alcoólicas e pegar no volante. Nas fis-calizações, cerca de 40 etilometros estão disponí-veis em vários pontos da cidade. A ressaca vai ser grande e o arrependimen-to maior ainda.

IndignaçãoCarnavalescos e brincan-tes da Escola Piratas Esti-lizados estão indignados com a postura da direção. A situação se agravou na manhã de sábado, quan-do os trabalhadores dos barracões negaram con-versa com os represen-tantes. De acordo com profissionais, a direção abandonou a escola na reta final, e sequer anun-ciou os motivos. A Cam-panha SOS Piratas Estili-

zados foi divulgado via twitter, onde solicitava a ajuda de brincantes e da sociedade amapaense no sentido de contribuir na finalização de carros e fantasias. Para os aman-tes do Piratinhas, a dire-ção foi covarde e irres-ponsável.

PEC 111Durante reunião com a deputada federal Dalva Figueiredo (PT/AP), no úl-timo dia 15, o presidente da Câmara dos Deputa-dos, Marco Maia, instalou uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda Constitucio-nal – PEC 111/2011, que dispõe sobre a transposi-ção de servidores dos ex-territórios de Amapá e Ro-raima para o quadro da União. Um parlamentar amapaense será indicado para a presidência da co-missão, enquanto que a relatoria ficará com o de-putado Luciano Castro (PR/RR), especialista no tema. A PEC já foi apro-vada na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ e após análise da co-missão, seguirá para ple-nário.

O Diaem FocoFRANCK [email protected]

Moradores informam que crianças e idosos trafegam com dificuldades pelas pontes e a manutenção é necessária no local

Falta de sinalização causa transtorno nas ruas de Macapá

Ministério Público impede que a manutenção seja feita nessas áreas pois o local é considerado

Pontes em área de ressaca estão em condições precárias na capital

Como o déficit habita-cional está sempre em destaque na Ca-

pital, as áreas de ressaca se transformaram em sinôni-mo de moradia, onde um pequeno espaço é consi-derado de extrema neces-sidade para milhares de fa-mílias que almejam um lar.

Em cada área invadida, uma das primeiras medidas é a construção das pontes, principal responsável pelo desenvolvimento da comu-nidade. Fato que levava o Governo Estadual e a Pre-feitura, em épocas de in-verno, a autorizarem ma-nutenções nas principais áreas de ponte, porém, hoje essas melhorias estão impossibilitadas de serem feitas, por conta de uma re-comendação do Ministério público, que impede que revitalizações sejam efetu-adas nessas áreas, pois tal atitude pode incentivar ain-da mais as pessoas a esta-belecerem moradia nesses locais.

E desde então nada vem sendo feito para a melhora dessas áreas, e os seus mo-radores estão se sentindo esquecidos pelo poder pú-blico, que também utilizou do seu voto, para estar nos atuais cargos.

Essa situação vem atin-gindo as várias áreas de ressaca que apresentam estrutura em péssimas con-

dições. No final da 6ª Ave-nida do Congós, a ponte apresenta em alguns tre-chos a falta de madeiras, e os moradores são obriga-dos a ser arriscar, saltando de um lado para o outro. Para quem tem filhos, a si-tuação é mais complicada. “Já aconteceu várias casos de acidentes aqui, não dá pra gente andar porque a situação ficou complicada, queremos uma reforma ou a mudança de tudo”, con-tou morador.

A reportagem do Jornal do Dia constatou que os moradores andam com di-ficuldades em pontes de bairros como Pacoval, Muca e Congós. Informa-ções garantem que o pre-cário serviço de energia elétrica compromete a lo-comoção dos habitantes no período noturno. “De noite que é perigoso, não temos a quem recorrer, es-tamos completamente abandonados, precisamos que alguém faça alguma coisa por nós”, disse Anto-nio Cardoso, morador de uma área de ressaca locali-zada no Pacoval.

Os moradores assegu-ram que há três anos o lo-cal não recebe nenhuma manutenção, e que eles próprios realizam reparos, mas as condições são míni-mas para a execução de obras no local. “Até que os moradores tentam, colo-cam alguma madeira, mas além de serem estreitas, as

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

madeiras já estão podres, e daqui a pouco não vai ter mais condições de cami-nhar”, conta moradora.

No bairro Perpétuo So-corro, as passarelas estão precárias. Moradores infor-mam que crianças e idosos trafegam com dificuldades pelas pontes. “No dia de chuva, é muito arriscado sair por aqui, já teve gente que caiu por falta de ma-deiras na ponte”, informou Ângela Pires.

Tais relatos já levaram os Vereadores Antonio Grilo e Luizinho, a levarem essa discussão para dentro da Câmara dos vereadores, para que medidas fossem tomadas, para a manuten-ção dessas áreas, porém desde essa audiência pú-blica, nada mais foi levan-tado, fato que leva os mo-radores a afirmarem que tal reunião não passou de um circo armado para tentar calar o povo por al-

gum momento. “Quando pensávamos que a situa-ção iria ser resolvida ou pelo menos amenizada, os dois vereadores que le-vantaram essa reflexão simplesmente pararam com os esforços e hoje as áreas de ressaca encon-tram-se piores, em decor-rência do inverno” expli-cou Jean Augusto, representante da associa-ção dos moradores do Bairro Nova Esperança.

A reportagem esteve na sexta-feira (17) na Secreta-ria de Infra-Estrutura (Seinf), para saber o que a mesma está fazendo para a recuperação das pontes, e de que forma os mora-dores dessas áreas serão atingidos pelos programas estaduais, porém a direto-ria estava em reunião, e fi-cou de entrar em contado com o JDia, para marcar uma entrevista, porém não houve o retorno.

HEVERTON MENDES

Em diversos pontos da cidade de Ma-capá não existe si-

nalização de trânsito. Placas de Pare, por exemplo, um dia já de-ram o ar da sua graça nas esquinas das vias da capital. A ação de vân-dalos é o principal mo-tivo para a falta delas, pois bandidos roubam a chapa de metal para vender a terceiros.

No cruzamento da

Procópio Rôla com Hil-demar Maia, a placa de PARE estava no chão (descansando de tanto ficar em pé?) há mais de duas semanas. Na rua profº Tostes, alguns cruzamentos, a placa está virada de cabeça pra baixo, ou simples-mente foi arrancada por marginais.

ProgramaçãoDe acordo com Bene-

dito Loureiro, chefe do departamento de trân-sito da Empresa munici-

pal de transportes ur-banos (EMTU), o órgão já tem uma programa-ção para repor a sinali-zação das ruas, mas res-salta a ação dos bandidos.

“A EMTU coloca a pla-ca, mas os vândalos re-tiram. Temos que moni-torar constantemente as ruas para que não fi-quem sem sinalização”, afirme Benedito.

Numa estimativa feita pelo órgão, todo se-mestre 500 placas são recolocadas. A EMTU

possui uma lista com os nomes das ruas que precisam ser sinaliza-das, mas emperram na questão da falta de re-cursos para a fabricação das placas.

Segundo Jaguarecê Gemaque, chefe da di-visão de planejamento e estatística, as áreas onde o vandalismo está mais presente são nas imediações das escolas espalhadas por vários bairros, mas que já é de conhecimento do órgão municipal.

SemáforoJá os semáforos esta-

belecem o caos quando deixam de funcionar ou estão desregulados. Em plena 6 da tarde, todos os sinais do cruzamento ou estão verdes ou ama-relos. Daí ninguém con-segue se entender, por-que todos os condutores querem passar ao mes-mo tempo. Os sinais que possuem contagem re-gressiva, voltam descon-figurados, e mostram até 80 segundos de espera para a abertura ou fe-

chamento do sinal.“No período de chuva,

é comum dar queda de energia ocasionando o desligamento ou a des-configuração dos semá-foros. Mas de anti mão podemos garantir que o problema é resolvido quase que imediato”, afirma Gemaque.

Se o condutor se depa-rar com um cruzamento sem placa ou sinalização, redobre a atenção, pois acidentes graves aconte-ce pela falta de sinaliza-ção e de atenção.

JACKELINE CARVALHODa Redação

Page 9: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012PolíciaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Captura executa 43 mandados de prisão em 48 diasA Equipe Captura da Polícia Civil comandada pelo Del. Valcely Almei-da cumpriu na sexta-feira (17) mais dois mandados de prisão, ambos pela prática de homicídio.Os presos são: JOSÉ LEAL FURTADO (25), re-sidente em Fazendinha e o ALEX LEAL FURTA-

DO (24), residente aqui na Capital.Nesses 48 dias deste ano, a Captura já exe-cutou 43 mandados de prisão e todos foram encaminhados ao IA-PEN.

Colisão entre moto e caminhão deixa motoqueiro com fraturasUma colisão grave que aconteceu por volta das

11h52min da manhã de ontem (17), entre uma moto pilotada por RAI-MUNDO DE ALMEIDA (41), residente na Estra-da do Delta em Santana e, um caminhão, cujo motorista fugiu no veí-culo e deixou o Raimun-do com vários baques pelo corpo e fratura na perna esquerda. Esse acidente aconteceu na Rod. Duca Serra, próxi-mo ao Marabaixo I.Ninguém anotou a pla-ca do caminhão, mas se você visualizou as ca-racterísticas do mesmo, favor ligar para o CIO-DES 190.

Operação Águia Sul:

Polícia cumpre man-dado de prisão e apreende drogas em FazendinhaA Polícia Civil e o BOPE, cumpriram na manhã de ontem (17), em Fa-zendinha e Muca, vários mandados de prisão e apreenderam crack, co-caína, além de farto material para preparar e embalar a droga, balan-ças de precisão e eletrô-nicos, armas de fogo e outras coisas mais.Foram presos: CAIROM ALBERTO RAMOS MAR-QUES, DORINEUDO SIL-VA BENTES, ROMILSON MIRANDA COELHO, RA-FAEL MAGNO RODRI-GUES, RILEY BOERGES

DOS SANTOS, ADENIL-SON FACUNDES DOS SANTOS, EUDES FER-NANDES DOS SANTOS e BENEDITO LINO DOS SANTOS, assim como, dois adolescentes foram apreendidos e encami-nhados para a DEIAI.A operação contou com policiais da DTE, GTA, CAPTURA e BOPE. A missão foi determinada pelo Ministério Público Estadual.

Flanelinha tenta matar o outro no centro da cidadePor causa de reparar carros, o flanelinha DEU-SIMAR DIAS DE SOUZA (43), desferiu uma faca-

da na barriga de outro flanelinha de nome WELLINGTON DOS SANTOS SILVA (33), vul-go “Cabeludo” que foi socorrido por uma am-bulância do SAMU e en-caminhado ao H.E, onde teve que ser submetido a cirurgia, seu estado de saúde é preocupante.Já o criminoso, foi preso por uma Guarnição da BRPM, comandada pelo SGT C. Cézar, da VTR 3711 e encaminhado ao CIOSP do Pacoval. O delito aconteceu na Zona Comercial da Ci-dade, na Rua Binga Uchôa, no Centro, por volta das 10h30min da noite.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM

Polícia mantém monitoramento eletrônico para garantir a segurança dos foliões este ano no AP

Caso Eloá teve grande repercussão e serve de alerta também para o País

Ao citar caso Eloá, ministra cobra responsabilidade de famílias na proteção de crianças e adolescentes

De acordo com o subcomandante major “Mendonça”, 250 militares foram escalados para os serviços neste segundo dia de festa

PM mantém monitoramento no Sambódromo

Policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar, res-ponsáveis pela segu-

rança na zona Sul de Maca-pá, montaram esquema de proteção preventiva aos brincantes na área do Sam-bódromo.

De acordo com o subco-mandante major “Mendon-ça”, 250 militares foram es-calados para os serviços neste segundo dia de festa, quando onze blocos estão programados para fazer suas apresentações na ave-nida Ivaldo Veras.

No Monumento Marco Zero do Equador foi mon-tado sistema de monitora-

mento com câmeras de ví-deo, com visualização de toda área interna e externa do Sambódromo, inclusive nos barracões da Cidade do Samba.

RevezamentoPoliciais se revezam fren-

te ao circuito de vídeo de olho em qualquer eventua-lidade que possa ocorrer. Caso algo suspeito seja no-tado, a central aciona uma equipe de policiais por meio de rádio.

O comando de opera-ções distribuiu equipe de militares nas arquibanca-das, estacionamento, área

da Cidade do Samba e pró-ximo a pista do desfile.

Segundo o subcoman-dante, este evento conta com o apoio de 40 guardas municipais, agentes da Em-presa Municipal de Trans-portes Urbanos (EMTU), policiais do Batalhão de Trânsito e logística de 12 viaturas de quatro e duas rodas.

Várias equipes do Bata-lhão de Operações Espe-ciais (Bope) estão operan-do em pontos externos do Sambódromo, ou seja, nos bairros adjacentes como Pedrinhas, Araxá, Marco Zero, Zerão e Muca.

A ministra Maria do Ro-sário, da Secretaria de Direitos Humanos da

Presidência da República, sugeriu ontem que a família de Eloá Pimentel também teve sua parcela de respon-sabilidade ao permitir o en-volvimento da adolescente com Lindemberg Alves, condenado a mais de 98 anos pelo assassinato da jovem.

“Vejam o que é a morte da menina Eloá. Uma situa-ção absurda, que revolta o povo brasileiro, mas em to-dos os noticiários vemos que aquele que matou a Eloá entrou na sua casa e pediu autorização para a sua família para ter uma re-lação (namoro) com ela, que tinha (na época) 12 anos”, disse a ministra.

Ao condenar a atitude de Lindemberg que matou Eloá em outubro de 2008,

Maria do Rosário destacou que a família não deveria ter permitido o envolvi-mento deles, já que o rapaz tinha mais de 18 anos. “Ele é responsável pelos seus atos e pelo crime. Foi con-denado a mais de 98 anos de prisão e eu acho que foi feita justiça, mas quero di-zer que nenhuma família, ninguém, deve permitir que crianças estejam mantendo relações em qualquer lugar, permitidas ou não. As crian-ças brasileiras tem que ser mais protegidas pelos seus pais e suas mães”, declarou a ministra.

O “desabafo”, conforme classificou Maria do Rosá-rio, foi um alerta para que a sociedade assuma sua res-ponsabilidade na proteção das crianças e adolescentes. Pela legislação brasileira, cabe ao Estado, à socieda-de e à família zelar pelo

bem-estar e pelos direitos dos jovens.

“Será que é possível que pais e mães não estejam atentos (para o fato de) que com 12 anos de idade não é possível que os meninos e as meninas estejam sexuali-zados precocemente?”, in-dagou a ministra. “O gover-no federal, os municípios e os estados estão trabalhan-do muito para formar a rede de proteção [às crian-ças e aos adolescentes], mas precisamos que a so-ciedade esteja mais atenta”, cobrou a ministra.

Perguntada sobre qual seria a idade apropriada para que pais autorizassem seus filhos a namorar, a mi-nistra evitou dar sua opi-nião pessoal e respondeu com de acordo com a lei. “Não sou eu que julgo isso, mas a legislação diz que com menos de 14 anos, qualquer relação sexual é uma violação e um estupro de vulneráveis. E não basta fazermos leis. É preciso que todos as cumpram. Por isso, estou chamando a atenção para esse aspecto”, ressal-tou a ministra.

“Precisamos não só de governos mais atentos – e estamos tentando fazer nossa parte -, mas também de pais e mães mais aten-tos, cuidadores e socieda-des mais atentos. A socie-dade tem que fazer sua parte. Se vocês tiverem dú-vidas sobre se uma menina ou um menino está sofren-do um abuso, sigam a intui-ção e denunciem. Busquem o apoio do Disque 100, do Conselho Tutelar, da polí-cia. Se, na dúvida, não de-nunciamos [um caso sus-peito], uma criança pode ser morta ou abusada.”

Ministra diz que o caso foi um alerta para que a sociedade assuma sua responsabilidade na proteção das crianças

Para preservar e ga-rantir a segurança das crianças do car-

naval até o fim do mês de março, o Conselho Muni-cipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro realizou desde o último dia 17 a campanha Verão sem Pe-dofilia.

O projeto prevê a dis-tribuição de materiais educativos, como folhe-tos com informações im-portantes sobre o traba-lho infantil, a exploração

infantil e a exploração se-xual, nas praias da zona sul da cidade, na Cinelân-dia e na Gamboa, centro do Rio. Conselheiros tu-telares também farão atendimento de denún-cias e vão prestar esclare-cimentos à população.

A campanha tem o ob-jetivo de garantir a inte-gridade dos direitos das crianças e adolescentes, em especial, os que estão em situação de vulnera-bilidade social.

De acordo com o con-

selheiro tutelar Edmilson Ventura, os pais devem prestar atenção nas crian-ças, principalmente nesta data em que a cidade está cheia de turistas, e dá conselhos de como os pais podem evitar trans-torno nos desfiles dos blocos que levam milha-res de pessoas. “É impor-tante que os pais identifi-quem os filhos com pulseira que tenha o nome e telefone para contato”, lembrou. (Agên-cia Brasil)

Campanha visa garantir segurança de crianças e adolescentes no carnaval

Projeto prevê a distribuição de materiais educativos, como folhetos, entre outros

Morte de tripulante faz navio ser barrado

Uma tripulante do navio MSC Armo-nia, que atracou em

Santos na última quarta-feira, morreu na noite de ontem no Hospital Ana Costa, na cidade do litoral paulista.

Desde a internação, Fa-biana Pasquarelli, 30 anos, vinha respirando com a ajuda de aparelhos. Por causa da morte e da inter-nação de outros cinco tri-pulantes do mesmo navio, o Armonia foi retido no cais para que a Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa) tomasse as providências necessá-rias.

De acordo com a publi-

citária Ane Souza, que nesta manhã esperava pelo embarque em navio de outra companhia, no porto havia bastante mo-vimentação da Polícia Fe-deral e tumulto entre os passageiros que aguarda-vam o embarque. Ane conta que uma funcioná-ria do porto informou que o navio em questão esta-va em quarentena até que fosse feita a verificação do risco de contágio de do-enças. O Armonia tem ca-pacidade para 2,2 mil pas-sageiros e 700 tripulantes, divididos em 783 cabines.

No início da tarde a MSC Cruzeiros divulgou nota lamentando o ocorrido.

Segundo o texto, a tripu-lante foi internada na últi-ma quarta-feira com tosse e febre e diagnóstico ini-cial de pneumonia. Médi-cos ainda aguardam o re-sultado de uma série de exames laboratoriais.

VacinaToda a tripulação do Ar-

monia foi vacinada e não teve autorização para des-cer do navio. Demorou mais de seis horas para que os passageiros, que passaram três noite no navio que passou pela Ilha Grande (RJ) e Ilhabela (SP) pudessem deixar a em-barcação, após liberação da Anvisa.

Page 10: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Ambulantes que não se cadastraram ficaram instalados nos arredores do Sambódromo

A amapaense, Vi-viane Guimarães juntamente com

a fonoaudióloga Rena-ta Jardins, funcionárias do Ministério da Edu-cação lançam no Ama-pá o livro Alfabetizando e Letrando com Boqui-nhas. O acervo traz a criatividade, o ineditis-mo e facilidades da metodologia.

O Método Fonovi-suoarticulatório, cari-nhosamente apelidado de Método das Boqui-nhas, utiliza-se além das estratégias fônicas (fonema/som) e visuais (grafema/letra), as arti-culatórias (articulema/Boquinhas). Seu desen-volvimento foi alicerça-do na Fonoaudiologia, em parceria com a Pe-dagogia, que o susten-ta, sendo indicado para alfabetizar quaisquer crianças e reabilitar os distúrbios da leitura e escrita.

Segunda ediçãoA segunda edição do

livro será lançada no dia 23 de fevereiro no Centro de convenções do CEAP. Viviane expli-ca mais sobre o livro.

“Aqui apresentamos uma metodologia mul-tissensorial, fonovisuo-articulatória, que alia

sons/letras às bocas que os pronunciam, fa-vorecendo a conversão fonema/grafema pela pista articulema, tor-nando a alfabetização mais rápida e segura, além de reabilitar os desvios e desequilíbrios nesse processo” ressal-ta Viviani.

A fonoaudióloga, Re-nata, fala da alegria de ter criado um livro como esse. “Juntas apresentamos à educa-ção brasileira, uma pro-posta inovadora e inte-ressante de se alfabetizar e letrar, ten-do as bocas como pon-to de partida, mas sem deixar de lado todos os componentes sociais, culturais e emocionais de nossos futuros jo-vens e adultos leitores”, Renata.

AlvoA obra tem como pú-

blico, jovens a partir de 18 anos e contempla um exemplar para o aluno e um manual do educador que vem acrescentar ludicidade e rapidez nesse traba-lho, confundindo assis-tentes e assistidos, numa troca contínua, onde as experiências de vida enriquecem o trabalho.

Livro sobre os desafios de alfabetizar jovens e adultos será lançado no Amapá

População diz que verba para festividade de carnaval poderia ser investida em outros setores

Abloca leva foliões ao Sambódromo e arrecada mais de 300 quilos de alimentos

Não foi por falta de aviso, desde o início do ano aconteceu cadastros para que pequenos empreendedores pudéssem ter seu espaço no local

Sem permissão, ambulantes se instalam em áreas próximas ao Sambódromo

Desde o início do ano a Secretaria de Em-preendedorismo e

Trabalho (SETE) vem traba-lhando uma série de medi-das, para melhor atender os empreendedores indivi-duais, que ganharam um espaço na praça de alimen-tação, que atende o Sam-bódromo nesse Carnaval. Medidas essas que iam desde o cadastro, para a obtenção de uma área per-to da Avenida do Samba até o fornecimento de pa-lestra de atendimento ao cliente, para preparar esses profissionais, para a mara-tona que é o Carnaval.

Porem em meio a con-versas com os empreende-dores alocados no sambó-dromo, a equipe de reportagem recebeu algu-mas denuncias, que apon-tam para o favorecimento de alguns vendedores, que

não estavam presente nas palestras e nem nos demais etapas de cadastros, mas conseguiram um espaço.

“Nós sabemos que todos têm contas a arcar, mais é injusto nós ficarmos juntos a comerciantes que não participaram das etapas de cadastros e hoje tem o seu espaço, injusto principal-mente para os trabalhado-res que não conseguiram entrar no programa” expli-cou vendedora que não quis se identificar.

Com essa informação, a reportagem foi conversar com alguns vendedores, que segundo os demais não estavam presentes nas etapas de cadastramento da Sete, e dentre estes, um rapaz que se identificou como Anderson Libano, afirmou que não partici-pou das palestras, mas hoje tem um espaço no local, para a comercializa-ção de bebidas.

A Secretaria de Empre-

endedorismo e Trabalho (Sete), no final de Janeiro realizou o cadastramento de empreendedores indi-viduais, que queriam um espaço na folia, nesse car-naval 2012. Fato que levou muitos vendedores a pro-curar a secretaria para re-alizar o cadastro, que ra-pidamente foi terminado, por conta da alta procura.

Na ocasião a Reporta-gem do Jornal do Dia, entrevistou Suelymar Sussuarana, responsável pelo setor de empreen-dedorismo da Sete, que afirmou que só quem es-tivesse devidamente ca-dastrado poderia vender o seu produto, no Sam-bódromo.

Porém hoje a realidade é diferente, pois há casos comprovados de pessoas que não participaram do cadastro, mas hoje con-tam com um espaço na praça de alimentação da Ivaldo Veras.

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

HEVERTON MENDES

Beleza, criatividade e alegria marcaram a abertura oficial do

Carnaval do Sambódromo 2012, na noite da última sexta-feira, 17, com o desfi-le da Associação dos Blocos Carnavalescos do Amapá (Abloca).

O desfile teve início às 20h, com apresentação dos blocos institucionais da “Camisinha”, “Bloco da Dengue” e “Bloco Amélias Nunca Mais”. A corte real do Carnaval, composta pelo Rei Momo, Raimundo Su-curijú, Cidadão do Samba, Amerlino Neck e a Musa do Carnaval 2012, Nalva Alen-car, além de autoridades, como o senador João Al-berto Capiberibe, participa-ram do evento.

O presidente da Abloca, Geam Lamarão, aproveitou a oportunidade para agra-

decer o governo do Estado pelo incentivo dado ao Car-naval deste ano. “O poder público nos proporcionou um Carnaval mais organiza-do, e ainda tivemos reuni-ões, onde recebemos orien-tações pela Comissão da Agência de Desenvolvi-mento do Amapá (Adap)”, explicou o presidente.

O Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), repassou R$ 114 mil para os blocos da Abloca.

Onze blocos animaram os foliões na avenida e nas arquibancadas, foram eles: Tia Fé, Furakouro, Pororoca, Habeas Copos, Bloco da Paunela, Bloco Hajamor, Bloco Tonga da Milonga, Caldeirão, Urubuzada, Beijo e Kumbele.

As agremiações escolhe-ram levar para a avenida

Ivaldo Veras temas como a importância do meio am-biente, bailes de Carnaval, política, trânsito e persona-lidades amapaenses.

Após as apresentações, os foliões se dirigiam para as arquibancadas para acompanharem os demais desfiles.

No Carnaval solidário da Abloca, mais de 300 quilos de alimentos foram arreca-dados pela diretoria da ins-tituição. Os produtos serão doados depois do Carnaval a famílias carentes de Ma-capá.

AblocaA Associação dos Blocos

Carnavalescos do Amapá existe desde 1990. No início era composto por apenas oito blocos, alguns já desfi-lavam anos anteriores na Avenida FAB, em Macapá. Todos os anos os blocos marcam presença no corredor do Sambódromo

Nesse carnaval todas as atenções estão voltadas para o sam-

bódromo, e nos cerca de 2,5 milhões repassados pelo Governo do Estado para re-alização da festividade. Po-rém enquanto alguns se dispõem a presenciarem esse espetáculo, outra par-cela da população não se calam e fazem criticas fervo-rosas em relação a essa quantidade de dinheiro re-passada para as Escolas de Samba.

Uma das criticas veio de Henrique Dias, representan-te de vendas, que afirmou que tal festividade tem que ter o seu espaço, mas não no momento conturbado que vive o Estado. “É certo que o governo tenha de apoiar o

lado cultural do Amapá, até por que o turismo é uma óti-ma fonte renda, mas num momento como esse em que faltam medicamentos nos hospitais, falta estruturas nas escolas e nas ruas da Ca-pital tal investimento se tor-na supérfluo, pois com esses 2,5 milhões, muitas coisa po-dia ser resolvida” explicou.

Então embasado nesse comentário, a reportagem do Jornal do Dia foi às ruas para saber o que a popula-ção acha dessa situação, e se surpreendeu, pois todas as pessoas entrevistadas mos-traram opiniões contrarias a realização do Carnaval.

Dentre os entrevistados, conversamos com Odilon Carvalho, professor de His-tória, que afirmou que tal atitude do Governo é base-ada na política do Pão e Vi-nho, usada na Roma antiga, onde os representantes da-

vam divertimento às pesso-as, para encobrir as graves situações em outros seto-res. “E isso vem ocorrendo dentro do Amapá, pois en-quanto o Governo joga toda a infra-estrutura e ho-lofotes para a Avenida do Samba, a população sofre com a falta de medicamen-tos e profissionais nos hos-pitais públicos” explicou o educador.

Segundo os entrevistados esses comentários foram montados através das várias reportagens que saem dia-riamente sobre a falta de estrutura da Capital, que de forma geral causa malefícios aos estudantes da rede pú-blica, a pacientes dos hospi-tais e as várias pessoas que moram em áreas de resseca, que por conta de uma reco-mendação do Ministério Público (MP) não estão re-cebendo melhorias.

População afirma que Governo do Amapá esqueceu das áreas alagadas pelas chuvas e só vê Carnaval

HEVERTON MENDES

HEVERTON MENDES

Page 11: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

B4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012SantanaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Os blocos da Associação de Blocos Independentes abriram as apresentações no corredor da folia

Carnaval santanense recebe cobertura da imprensa francesa

Mais de cinco grupos da terceira idade participarão do desfile. Ideia é mostrar a vitalidade dos idosos santanenses

Bloco dos Idosos abre carnaval hoje em Santana

Durante as noites de carnaval no municí-pio, jornalistas fran-

ceses visitarão o corredor da folia na avenida Santa-na. Visando mostrar as peculiaridades do nosso carnaval santanense, uma agência de comunicação e publicidade traz a San-tana equipes do Journal France Guyane e TV Guya-ne Premiére.

A empresa tem como proposta fazer a produção de releases eletrônicos para rádio e TV, cobertura e re-gistro em formato publici-tário para rádio, TV e jornal. O material será utilizado para promover o carnaval 2012 e 2013, além de dar cobertura para a imprensa internacional que estará presente no evento. Se-gundo a coordenação, fo-ram montadas várias equi-

pes que atuarão simultaneamente e em re-gime de revezamento em Macapá, Santana e nos municípios de Laranjal do Jari, Amapá e Oiapoque.

Serão utilizados equipa-mentos sofisticados de alta definição e acessó-rios, tipo grua praticáveis para produção, um acervo de áudio, vídeo e fotos de altíssima qualidade para a Secretaria de Estado da Comunicação.

A Secretaria de Estado do Turismo (Setur) garan-tirá total apoio a coorde-nação do evento em San-tana, com receptivos na área dos camarotes, dis-ponibilizando tradutora bilíngüe. A instituição ain-da promover pesquisa de demanda sobre o fluxo turístico no município.

A Festa O carnaval em Santana

ocorre em estilo micareta

e carnaval de rua, mais de 10 Blocos são responsá-veis pela folia. Sete repre-sentam a Liga dos Blocos de Micareta e Carnaval do Município de Santana (Li-blomica) e três a Associa-ção dos Blocos Indepen-dentes de Santana (Abisa). São eles: Faraó, Camapú, Uau, Nabalada, Porto Fo-lia, Pororoca, Barulho, My Love, Tô de Boa e Liso dando Choque.

Já os Blocos da Camisi-nha, Acerola, Piranhas, Blocos infantis e a tradicio-nal Banda de Santana fa-zem o carnaval de rua. No intervalo de cada apresen-tação o trio da Associação de Músicos e Artistas Ama-paenses (AMAPS) promete sacudir o público.

A abertura do evento ocorreu com a presença de autoridades e o show da banda nacional Arake-tu. Nos dias 18,19, 20 e 21, as apresentações ficarão

andreza sanchesda redação

por conta dos blocos da Liblomica, AMAPS e blo-cos de rua. O encerramen-to da programação ocorre no sábado (25) com o show da banda Parangolé. A mesma atração arrastou

uma multidão em 2011.Os foliões brincarão em

cerca um de quilometro e 300 metros de corredor da folia, dividido entre cem camarotes, áreas Vips, três praças de ali-

mentação, 130 barracas de empreendedores, am-biente para imprensa, es-paços alternativos e ar-quibancadas cobertas com capacidade para cin-co mil pessoas.

andreza sanches

Quem pensa que só os jovens farão a festa neste carnaval,

vai perceber que está en-ganado ao ver, o que o grupo da terceira idade Agita Santana será capaz de fazer, no corredor da folia durante o carnaval deste ano. Mais de cinco grupos estarão reunidos hoje (19) para sair a frente de um dos blocos mais co-nhecidos do município. Além de levar alegria ao público, os foliões da me-lhor idade pretendem mostrar toda vigor e dis-posição para a vida.

Este é o terceiro ano que o grupo participa do even-to. No ritmo das músicas baianas, eles ensaiam quase que diariamente, cansaço e preguiça são duas coisas que não existe para os idosos.

Segundo o coordenador do grupo, Sidney Melo, o grupo Agita Santana é apenas um dos que parti-ciparão deste carnaval, o bloco ainda é formado pe-los grupos Vida Feliz, Sol Nascente, Casa da Amiza-de, Ginásio de Esportes e Vitória Régia. “Os reuniões com eles são sempre ani-madas, mas nesta época do ano, em que se aproxi-ma o carnaval, eles se em-polgam ainda mais, pro-metendo fazer bonito na avenida Santana” disse o coordenador.

A aposentada Maria San-tiago, que já faz parte do grupo a cerca de dez anos, não vê a hora de entrar no corredor da folia, faz ques-tão de participar dos en-saios, segundo ela, o grupo se transformou em um di-ferencial em sua vida. “Dan-çar faz bem para o corpo e para a alma, estou ansiosa para a data do desfile, é

carnaval, momento de mui-ta alegria” declarou Maria.

Já a dona de casa, Inês Batista, tem pouco tempo no grupo, mas considera os amigos parte de sua fa-mília. “Fui convidada a participar, fui bem recebi-da, faço atividades físicas, recebo atendimento mé-dico, e ainda participo de momentos de lazer, me sinto muito bem desde que entrei para o grupo” comentou.

O grupo Agita Santana já existe a 10 anos no mu-nicípio, atualmente aten-de mais de 150 idosos, todos em busca de quali-dade de vida. Pelo menos três vezes durante a se-mana, se reúnem na sede do grupo onde recebem acompanhamento médi-co e participam de ativi-dades físicas.

O coordenador do gru-po lembra que a auto esti-ma é o melhor ingrediente

andreza sanchesda redação

para tanto vigor. “A pro-posta não somente deste grupo, mais das demais as-sociações da melhor idade que existem no município é ofertar um lugar onde es-sas pessoas possam fazer

novas amizades, acesso a saúde, esporte e lazer. Nos-sa satisfação é perceber que a qualidade de vida dessas pessoas melhorou” concluiu Sidney Mello.

Para fazer parte do gru-

po Agita Santana, basta ir até a sede do grupo e se cadastrar, localizada na avenida Santana, centro, nos horários entre 8h e 9h, as segundas, quartas e sextas-feiras.

Idosos de mais de cinco grupos da melhor idade farão parte do evento

O bloco dos Idosos desfilará na Avenida Santana a partir das 19h

FOTOs andreza sanches

Page 12: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Caderno C Esporte

Treinador Hugo Sales conversa com jogadores para cobrar ainda mais a responsabilidade. Jogo contra o ABC não será fácil no dia 7

Futebol à fantasia movimenta praça Nossa Senhora da Conceição

MARIO TOMAZ

Time treina com sistema 4-4-2 e amistoso será no dia 25 em Serra do Navio

Hugo Sales inicia formação do grupo para a Copa do Brasil

Carnaval tempo de di-versão e alegria. Que nada ! No Trem o que

vai rolar neste ano é muito trabalho e determinação porque dia 7 de março tem estreia na Copa do Brasil. O jogo será contra o ABC de Natal, um time respeitado e que está na Série B da competição por isso nem pensar em brincadeira, o jogo é sério. Por isso, des-de a última sexta-feira, o treinador Hugo Sales já

está trabalhando com o possível grupo que enfren-tará o ABC na Copa do Bra-sil. O time base é formado com Paulinho Castanhal, Flavinho, Vagner, Rodolfo e Esquerdinha, Anderson Kazito, Rogério Recife, Ota-viano e Mateus, Demir e Diego Ratinho.

Os jogadores Diego Orém – zagueiro, Renan – meio-campista e Diego Macla-rem foram os destaques do time considerado número dois. O zagueiro Remerson, sentindo dores musculares não treinou, mas foi medi-

cado e deverá a partir des-ta segunda estar a disposi-ção do treinador.

O sistema 4-4-2 é o que está sendo utilizado nos treinamentos, mas a mar-cação homem a homem está fazendo a diferença além de algumas jogadas que o treinador para a im-prensa não acompanhar porque serão importantes na hora de garantir a pos-se de bola. “É tudo uma questão de estratégia para aumentar ainda mais o rit-mo do treinamento e fa-zer com que os jogadores

entendam que nosso ob-jetivo é vitória e para tal é preciso tomar todos os cuidados, principalmente com os destaques da equipe adversária”, adian-tou o treinador.

Hugo Sales cobrou muito dos jogadores de meio-campo e pede mais inten-sidade na hora do treina-mento, principalmente na marcação. O fato pode fa-zer com que a posse de bola seja do clube amapa-ense durante os jogos que serão realizados.

Nesta semana, o grupo

MARIO TOMAZDa reportagem

O campeonato Sub17 de futsal masculino teve rodada neste fi-

nal de semana em Santana e Macapá. Em Santana, no ginásio Poliesportivo Sest Senat 5x1 Ypiranga e 13 de Macapá 3x1 Juventus. En-quanto que em Macapá na Associação Atlética banco do Brasil Aguia 6x2 Panamá - Trem 6x3 Cidade Nova/Zico 10.

O vice-presidente da fede-ração, Edivar Silva que

acompanhou a rodada na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) informou da grande alegria que está tendo ao ver essa competi-ção crescendo com seu ní-vel técnico, e vendo duas goleadas por seis gols mar-cados por Águia e Trem Desportivo Clube. “Nossa esperança é ver esses atle-tas muito em breve jogando não somente o futsal adul-to, mas também o futebol já que vários destaques do futsal migraram para o fute-bol de campo nos últimos anos”, lembrou.

MARIO TOMAZDa reportagem

Diretoria do Trem está preocupada com a condição do estádio

Faltam pouco menos de 20 dias para a es-treia do Trem na Copa

do Brasil e a maior preo-cupação da diretoria é com o local da partida. O jogo está previsto para o estádio Glicério de Souza Marques, porém o logra-douro está passando por reformas e pode não ter condições até o dia do jogo, marcado para o dia 7 de março.

O problema não tem nada a ver com a atual gestão da coordenadoria de esporte e lazer, que

tem buscado de todas as formas acelerar o ritmo dos trabalhos para ga-rantir o estádio em con-dição é que chove muito e prejudica a ação. O co-ordenador municipal da Prefeitura, Vitor Jayme esteve reunido com o presidente em exercício da FAF para buscar apoio e a federação liberou funcionários para ajudar nesse trabalho.

Ontem, a diretoria do Trem, acompanhada do treinador Hugo Sales este-ve no local para fazer uma avaliação dos trabalhos e não gostaram do que vi-ram. Uma solução para

este problema seria a libe-ração do estádio de San-tana, o Augusto Antunes. O local está recebendo re-vitalização e será liberado na próxima semana. Se for o caso o jogo pode ser re-alizado no estádio de San-tana. “A gente só teme pela questão de energia em Santana, mas se hou-ver uma vontade política da Companhia de Eletrici-dade eles podem ceder uma iluminação para o lo-cal durante o jogo e de-pois retirá-la, caso contrá-rio a gente pode pedir mudança de horário para as 16 horas”, informa o di-retor Osmar Marinho.

MARIO TOMAZDa reportagem

MARIO TOMAZ

Estádio que servirá como jogo da Copa do Brasil está passando por reformas e pode não ficar pronto a tempo

Futsal Sub17 masculino terminou com chuva de gols

Carnaval é samba, suor e muita diversão. Carnaval é toque de

craque e bola na rede. Na rede... nem sempre. Na praça Nossa Senhora da Conceição, tudo é festa e alegria e a comissão orga-nizadora composta por Aluizio Augusto, Dudé e Pantaleão Oliveira infor-mar que a partir das 8 ho-ras começa a o futebol à fantasia. A programação será iniciada com a con-centração de foliões em-baixo da cabine da rádio Latitude Zero, a partir das 12 horas tem o caldo da comunidade, a partir das 15 horas tem desfile de dondocas e bonecas, 17 horas inicia o futebol á fantasia e 19 horas tem show com a banda placa para elevar a batalha de

confetes. Para um dos organizado-

res do evento, o futebol à fantasia é uma tradição que começou com o en-contro de feras do futebol nas segundas e resolveu ser levada para o carnaval porque o período momes-co invadia a segunda dos peladeiros. “Começou en-tão uma programação onde homens se vestiam de mulheres e praticavam bola como qualquer pro-gramação esportivo nor-mal. Depois esse projeto foi crescendo e ganhando dimensões grandes. Nas-ceu então o boi da comu-nidade que por muitos ano era doado pelo Zeca Ab-don Deabo e depois por empresários amigos nos-sos. Iniciamos também o desfile, onde além das sá-tiras tradicionais tivemos lindos candidatos e neste ano não será diferente. Va-

mos fazer uma grande fes-ta para a comunidade amapaense que vai presti-giar o evento”, lembrou

Pantaleão. A expectativa é de que

seis mil pessoas estejam na praça nesta segunda-feira.

MARIO TOMAZDa reportagem

Um dos pontos mais verificados foi a marcação em cima de jogadores importantes para impedir com que as jogadas do adversário aconteçam

MARIO TOMAZ

volta suas atenções para os coletivos que irão confir-mar a equipe que jogará no próximo sábado contra a seleção de Serra do Navio, jogo marcado para dia 25, a partir das 16 horas no es-tádio Manganes Esporte Clube. Será o primeiro tes-te do grupo depois de for-

mado e visando a Copa do Brasil. “Hoje todos são titu-lares na minha equipe, só depende deles demonstra-rem seu potencial porque precisamos de todos para vencer, tanto os de dentro de campo como os que podem entrar”, lembrou Hugo Sales.

MARIO TOMAZ

Pantaleão, um dos organizadores do evento diz que tudo é festa

Page 13: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

C2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

MARCOS MONTEIRO

PositivoO esporte dá um pit stop e abre alas para o carna-val. À exceção da Loco-motiva, atletas, técnicos e dirigentes abraçam o Momo tucuju. Sem exa-geros, hein!

NegativoEventos populares – a exemplo do carnaval – in-cendeiam a massa. Con-vém à galera maneirar no álcool, trânsito e violên-

Toque de PrimeiraANTONIO [email protected]

cia. Não brinque com a vida!

Boêmios do LaguinhoA Escola brinda dois belos poetas e torcedores do São José: Fernando Canto e Os-mar Jr.

TrembalaHugo Sales dirige treinos durante o carnaval e busca entrosamento pra Copa do Brasil.

CiclismoDias 18 e 19 MAR aconte-ce a inédita I Copa Amapá de Ciclismo. Categoria na-cional!

SuperaçãoEscola de Samba Grande Rio homenageia Clodoal-do, o fenômeno mundial da natação.

Superação IClodoaldo é um atleta com necessidades especiais e um exemplo no esporte. E na vida!

Superação IIGrande Rio mostrará bela história. Que muitas vezes, os olhos não conseguem enxergar.

ContestaçãoProfº Arlindo Moreira, do Oratório Clube, também discorda da tabela do Amapazão/12.

Contestação IO presidente alvi-celeste classifica “uma tristeza” no que diz respeito a índice técnico.

PaulistãoFutebol cedeu passagem ao Rei Momo e as partidas aconteceram sexta-feira e sábado.

Placa ClubeEquipe do Carlitão mostra qualidade no vôlei e con-quista a 8ª Copa Cidade de Macapá.

AmapazãoClubes desejam reunir com Camilo Capiberibe e pedir $$$$$ idêntico ao do carnaval.

Piratas da BatucadaAmarelada canta “O Vale Encantado do Tapajós”, bate no peito e diz: eu sou Piratão.

ParazãoApós o cacete de 4x1 do mapará sobre a águia, a bola volta a rolar no próxi-mo sábado.

Coruja ZangadaDiretoria ypiranguista pede mudança na tabela do Amapazão. Senão, pode debandar!!!

Maracatu da Favela“Espelho, Espelho, Meu” descreve a história da be-leza que está nos olhos de quem vê.

Ritmo do SambaDesfile da União da Ilha apresenta na Sapucaí a ce-rimônia de abertura das Olimpíadas.

Ritmo do Samba IA Escola oferece na passa-rela o enredo “De Londres ao Rio: era uma vez... uma ilha...”

Você SabiaJuca Kfouri afirma que car-tola espanhol pagou R$ 3,8 mi à filha de 11 anos de Ricardo Teixeira, presiden-te da CBF. Égua!

Fora do padrão, McLaren aposta no bico sem degrau

DIVuLGAÇÃO

Equipe continua sendo a única da F1 que continua sem o bico somo solução

“Fora do padrão”, McLaren está confiante em seu bico sem degrau

Começo com uma luta que não vai aconte-cer. O veterano Dan

Henderson segue esperan-do um adversário no UFC após derrotar Maurício Shogun, mas já sabe quem NÃO quer enfrentar: o bra-sileiro Lyoto Machida. O carateca disse para os ami-gos da Tatame que queria ter o ex-campeão do Pride como adversário, mas o norte-americano já refutou a luta. (Arregou?)

“Ele não quer enfrentar o Machida”, resumiu o presi-dente do UFC, Dana White,

que ainda explicou que essa recusa pode “melar” o terceiro combate entre For-rest Griffin e Tito Ortiz, pois um dos dois poderia ser o adversário de Henderson no Ultimate.

Mas quem ganhou um combate nesta semana foi Rousimar Palhares, o To-quinho. Depois de finali-zar Mike Massenzio no UFC Rio 2 em janeiro, o mineiro volta ao octógo-no em 5 de maio, quando enfrenta o duríssimo Alan Belcher, no UFC on Fox 3, em Nova Jersey.

Faltando apenas HRT e Marussia para revela-rem seus novos carros

(a Mercedes ainda não fez o seu lançamento oficial, mas fotos do seu modelo já vazaram após um shake-down), a McLaren continua sendo a única equipe do grid da F1 que não optou por um degrau no bico como solução ao novo re-gulamento, que exige que a frente seja mais baixa este ano.

Durante a última semana, a imprensa alemã revelou que Lewis Hamilton estaria descontente com o MP4-27 e preocupado com o desenho do carro, diferen-te de todos os outros.

Por outro lado, o chefe do time, Martin Whitmarsh, afirmou que está confiante no caminho que o time se-guiu com o projeto.

“Perguntei ao nosso pes-soal da área técnica e eles me garantiram que fize-

mos a coisa certa que dis-seram que eu não precisa-va me preocupar”, declarou o dirigente à revista alemã “Auto Motor und Sport”.

O inglês admitiu que existe uma “óbvio benefí-cio aerodinâmico” no de-grau do bico, mas que a solução da McLaren tam-bém tem suas vantagens.

“Temos um centro de gra-vidade mais baixo, mais li-berdade na geometria da suspensão, e uma posição

mais confortável no cock-pit, com uma visão melhor para o piloto”, disse.

Whitmarsh explicou que a decisão do time foi de fazer uma evolução do carro do ano passado e não mudar a filosofia do projeto radi-calmente.

“O carro é uma evolução, em termos de inovações radicais que ficam visíveis, terei que decepcionar. Es-tas regras não deixam es-paço para isso mais.”

Dan Henderson não quer enfrentar Lyoto Machida e Toquinho já tem nova luta

Romário revela que tentará colocar filho no Barcelona

O Barcelona pode contar com mais um Romário em seu

elenco. Se depender da vontade do hoje deputado federal, que brilhou com a camisa do clube espanhol, seu filho pode seguir seus passos no clube catalão.

Em entrevista publicada neste sábado pelo jornal espanhol El País, Romário falou sobre os planos para seu filho. Romarinho dis-putou a última Copa São Paulo de Juniores pelo Vasco e chamou a atenção tanto por ser filho do ‘Bai-xinho’ como por seus gols na competição.

“Se eu tivesse que voltar a jogar profissionalmente, não duvidaria em qual clu-be seria: Barcelona. Tenta-rei levar meu filho para jo-gar no Barça. Nesta semana, conversarei com o presidente e com [o técni-co] Josep Guardiola”, afir-mou o ex-atacante.

Romário defendeu o Bar-celona entre os anos de 1993 (quando foi contrata-do do PSV) e 1995. No clu-be, o ex-atacante jogou ao lado de craques como Hristo Stoichkov, Michael Laudrup e Ronald Koeman, além do próprio Guardiola. Ele ajudou a equipe a con-quistar o título espanhol na temporada 1993-94 e foi o artilheiro da competição.

O ‘Baixinho’ relembrou seus momentos no Barça e destacou o relacionamen-to com os demais jogado-res. “Realmente sempre me dei bem com quase to-dos, embora também te-

nha tido problemas com quase todos. No entanto, todos se resolveram. Meus problemas não eram falar por trás, mas às vezes não ia treinar ou não fazia o que me mandavam”, disse.

Sem papas na língua, Ro-mário ainda falou sobre sua atuação na política e a desconfiança que o cercou quando foi eleito. “Há jor-nalistas que nunca acredi-taram que eu faria algo como deputado e sempre esperam que cometa al-gum erro. Romário foi à discoteca, está fumando, jogando na praia... Querem mostrar estas atividades como algo negativo para me denegrir”, criticou.

O ex-atacante reconhe-ceu que mantém um hábi-to. “Sempre gostei de sair à noite. Não tenho vícios como fumo, bebida, dro-gas ou jogo. Meus vícios são esporte, mulheres e noite; hoje com muito mais moderação do que antes, porque a política não me deixa e estou com 46 anos. Antes, saía cinco vezes por semana; hoje, uma”.

Por fim, Romário revelou como gostaria de ser lem-brado pelas pessoas. “De-sejo que digam: ‘Foi bom no futebol e na política’. Ficaria feliz se conseguis-se mudar um pouco a ca-beça do brasileiro com relação às políticas públi-cas, sobretudo no que se refere às pessoas com de-ficiência, e não deixar as crianças e os jovens entrar no mundo das drogas”, completou.

Rafaela Silva é a judoca mais bem colocada da equipe brasileira que

disputa hoje e amanhã o Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha, uma das últimas oportunidades para os atle-tas somarem pontos no ranking mundial, que defini-rá os participantes na Olim-píada de Londres.

Na categoria até 57 kg, Ra-faela é a quarta na lista da Federação Internacional de Judô, atrás de duas japone-sas e de uma portuguesa.

Entre os judocas brasilei-ros, somente Sarah Mene-zes (-48 kg), Leandro Gui-lheiro (-81 kg) e Mayra Aguiar (-78 kg) estão mais bem colocados. Sarah é a

terceira em sua categoria, Guilheiro, o segundo, e Mayra, a primeira. Os três não competirão em Dus-seldorf.

Junto com Rafaela, estarão nos tatames representando o Brasil Erika Miranda (-52 kg), Mariana Silva (-63 kg), Katherine Campos (-63 kg), Maria Portela (-70 kg), Ma-ria Suelen Altheman (+78kg), Felipe Kitadai (-60 kg), Bre-no Alves (-60 kg), Luiz Revite (-66 kg), Hugo Pessanha (-90 kg), Luciano Corrêa (-100 kg), Leonardo Leite (-100 kg), Daniel Hernandes (+100 kg) e David Moura (+100 kg). Dessa lista, estão prati-camente garantidos em Londres (além dos citados

Rafaela, Mayra e Guilheiro) Erika Miranda, Maria Suelen e Felipe Kitadai. “Me sinto bem preparada para lutar em Dusseldorf e acredito que terei adversárias duras pela frente, já que é um dos últimos eventos do ranque-amento para Londres”, disse Maria Suelen.

Mariana Silva e Maria Por-tela, hoje classificadas para a Olimpíada, correm atrás de pontos, pois um desem-penho ruim pode deixá-las em posição menos confor-tável. Hugo Pessanha enca-ra uma disputa interna com Tiago Camilo, que está con-tundido e terá de torcer contra o colega de treino. Ambos estão bem próximos

no ranking. A mesma situa-ção é vivida por Luciano Corrêa e Leonardo Leite, que estarão em ação no Grand Prix alemão.

Os outros brasileiros em Dusseldorf têm chances re-duzidíssimas de lutar nos Jogos na capital inglesa, em julho e agosto. A competi-ção dá 200 pontos ao cam-peão e 120 ao vice. A tercei-ra colocação vale 80 pontos. Na semana que vem, serão realizadas as etapas da Copa do Mundo de Varsóvia (Po-lônia) e Praga (República Tcheca), que também ofere-cem pontos na corrida olím-pica. Depois delas, restará o Pan-Americano de judô, no Canadá, no fim de abril.

Com corrida olímpica nos momentos decisivos, Brasil disputa GP de judô na Alemanha

Judoca Rafaela Silva é uma das brasileiras que lutam neste final de semana

Dam Henderson diz que não quer lutar com Lyoto MachidaRomario quer ver o filho jogando no Barcelona

Page 14: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

C3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012AtualidadesEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Muitas pessoas ado-ram seus celulares. O Facebook, até

agora, não é grande fã desses telefones.

Em meio às cifras finan-ceiras espantosas que a empresa revelou em 1° de fevereiro, quando regis-trou sua oferta pública de ações, estava uma confis-são interessante. Embora mais de metade de seus 845 milhões de membros se conecte ao Facebook por um aparelho móvel, a empresa ainda não encon-trou uma maneira de ga-nhar dinheiro com isso.

“No momento, não gera-mos nenhuma receita sig-nificativa com o uso do Facebook em produtos móveis, e nossa capacida-de de fazê-lo não foi com-provada”, disse a empresa em sua revisão de riscos.

Num mundo que avança rapidamente para uma era de computação mó-vel, esse é um problema preocupante para o Face-book, a estrela mais bri-lhante do Vale do Silício -mais ainda porque boa parte do crescimento dela neste momento está se dando em países como Chile, Turquia, Venezuela e Brasil, onde as pessoas acessam a internet em grande medida através do telefone celular.

O Facebook não é a única empresa que luta para tra-duzir seu sucesso na inter-net para aparelhos móveis, onde o espaço na tela é valioso e onde as pessoas têm pouca paciência para superlotação da tela ou para demoras em carregar informações. Esse é um problema que aflige com-panhias tão diferentes quanto jornais e o serviço de streaming radio Pando-ra, e é provável que se in-tensifique. Em 2011, se-gundo relatório da empresa de pesquisas Ca-nalys, foram vendidos no mundo mais smartphones que computadores.

Mas a questão parece ganhar urgência especial para o Facebook, que é tremendamente popular entre seus usuários e é visto como o empreendi-mento do futuro, um hí-brido de ponto de encon-tro social e canal de informações, plataforma e editora. Em outras pala-vras: se o Facebook não encontrar uma resposta, quem poderá?

“Esse é um enorme cal-canhar de Aquiles para o Facebook”, disse Susan Elinger, consultora do Al-timeter Group, que presta assessoria de tecnologia. “Existe um movimento claro em direção a mais consumo de mídia social em aparelhos móveis, e o Facebook não tem uma estratégia para conseguir receita com isso. Ele ain-da não encontrou uma resposta.”

O Facebook se negou a

Mais da metade dos 845 milhões da rede social conectam via celular

Publicidade em celulares é novo desafio do Facebook

comentar antecipadamen-te sua oferta de ações, mas a empresa fez uma revisão de suas preocupações no registro da oferta, afirman-do prever que seus usuá-rios em aparelhos móveis “superem o ritmo de cres-cimento de nossos usuá-rios ativos totais no futuro previsível”. E, se os executi-vos não conseguirem ma-pear um caminho que leve à lucratividade nas plata-formas móveis, “a receita e os resultados financeiros da empresa poderão ser negativamente afetados”.

De acordo com especia-listas, está em jogo uma parcela importante de re-ceita publicitária. Segundo pesquisa da eMarketer, os gastos totais com publici-dade em aparelhos móveis nos Estados Unidos de-vem chegar a US$ 2,6 bi-lhões neste ano. Mas isso ainda será apenas uma parte pequena de um mercado de publicidade on-line que deve chegar a US$ 39,5 bilhões.

O Google, concorrente do Facebook na internet, foi o maior participante do mercado de anúncios em celulares no ano pas-sado, com receita de US$ 750 milhões, e a Apple fi-cou em segundo lugar, com mais ou menos US$ 90 milhões, segundo a eMarketer.

Um problema sério da

publicidade em aparelhos móveis é que os usuários são menos receptivos a anúncios intrusivos quan-do estão com a atenção focada sobre um objetivo, como postar uma atualiza-ção de status rapidamente ou buscar um endereço.

“Temos anúncios em nos-sos computadores há 15 anos e já estamos acostu-mados”, disse Noah Elkin, analista da eMarketer. “Mas, na tela menor do smartphone, os anúncios são incômodos.”

É claro que a evolução do marketing em apare-lhos móveis ainda está em fase relativamente inicial, e é possível que o Face-book esteja demorando propositalmente a investir nessa área. Analistas di-zem que a empresa pode estar focando aumentar o tráfego para seu site e aplicativos para aparelhos móveis, mais ou menos como, inicialmente, man-teve seu web site original livre de anúncios.

Mas, segundo especialis-tas, também é possível que o Facebook esteja de pos-se de uma reserva não ex-plorada de receita publici-tária. Seus anúncios para aparelhos móveis pode-riam ser altamente rentá-veis se a empresa come-çasse a mostrar aos usuários anúncios ou cupons ligados aos lugares

que visitam e as empresas que frequentam.

Em vista de como a ativi-dade em aparelhos móveis é crucial para o futuro do Facebook, muitas pessoas ficaram surpresas pelo fato de a empresa aparente-mente ter demorado a lançar um aplicativo para o iPad, como fez finalmente em outubro. Alguns criti-cam o app da companhia para o iPhone, dizendo que é repleto de bugs.

Isso levou algumas pes-soas a perguntar se o Fa-cebook terá demorado propositalmente a investir em seus aplicativos para celulares, enquanto define uma estratégia mais am-pla. Se os usuários chega-rem ao Facebook através de um browser para apa-relho móvel, ao invés de um app, a empresa poderá evitar o pedágio da Apple.

O fato de direcionar usu-ários para páginas da web nos aparelhos móveis per-mite que o Facebook evite criar um app para cada tipo de telefone, disse Joe Hewitt, que criou um app para iPhone para o Face-book e deixou a compa-nhia no ano passado. “É sempre vantajoso para o Facebook deixar que a web seja seu sistema operacio-nal”, disse ele. “Você pode desenvolver na internet e reutilizar o máximo possí-vel de código.”

Chef de cozinha ensina a fazer burrito para comer com as mãos

Burrito de carne loucaIngredientes

½ kg de lagarto2 colheres (sopa) de azeite½ garrafa de vinho tinto1 cenoura1 talo de salsão1 cebola1 colher (chá) de salPimenta-do-reino a gosto¼ de pimentão verde¼ de pimentão vermelho½ de cebola-roxa50 g de nozes40 g de queijo de cabra

2 unidades de pão-folha

PreparoTempere a carne com sal e pimentaDoure-a na frigideira com metade do azeiteCorte a cebola, a cenoura e o salsão em cubos e doure com o azeite na panela de pressãoColoque a carne e o vinhoCozinhe por 30 min. Desfie a carne, coe o molho e dei-xe no fogo até quase secarNuma frigideira, refogue o

pimentão, a cebola e a carneMonte o burrito, colocando o refo-gado de carne, o queijo e as nozes. EnroleLeve ao forno médio por alguns minutos e sirva com o molho verde

Molho verde1 xíc. de coentro desfolha-do1 xíc. de hortelã desfolhadaSuco de ½ limão

1 pitada de sal e de açúcar1 colher (sopa) de azeite

PreparoPique o coentro e a hortelãAcrescente o limão, o sal, o açúcar e o azeite e mexa bemSirva com o burrito

Meninas indianas mostram seus Murais do Facebook na tela de smartphones

DIVULGAÇÃO

Amamentação polongada reduz o risco cardiovascular

Um novo estudo ressalta as virtudes do aleitamento materno. Crianças que são amamentadas exclusivamente durante os pri-meiros três meses de vida têm um risco menor de doença car-diovascular.

Encorajar e Aconselhar as MãesA pesquisa, publicada nas revistas American Journal of Clinical

Nutrition, e Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, afir-ma que o máximo de benefícios da amamentação são alcança-dos dentro de três meses e nenhuma diferença significativa entre o terceiro e o sexto mês de amamentação.

Benefícios para o BebêSegundo a OMS, podemos falar em até 6 benefícios para o

recém-nascido:• Amamentação satisfaz as necessidades nutricionais do bebê

de até cinco ou seis meses de idade.• Ela contém açúcares, proteínas e gorduras nas quantidades

necessárias para o crescimento ideal.• Tem substâncias defensivas que protegem as crianças e aju-

dam a combater as infecções.• O leite materno é quase sem sal para evitar danos aos rins.• Ele contém enzimas que ajudam o processo digestivo.• Seu custo é menor do que os artificiais, não exige nenhuma

preparação especial e pode ser oferecido aos bebês a toda hora.

Dicas de Saúde

Insegurança econômica engordaUm estudo britânico descobriu um agente importante que

leva ao excesso de peso: a insegurança econômica. De acordo com pesquisadores, esse fator é duas vezes mais potente do que a comida de fast food. O estudo, liderado por Avner Offer e publicado em “Economia e Biologia Humana”, foi conduzido por cientistas da Universidade de Oxford (Reino Unido).

Eles sugerem que, nessas condições de stress, as pessoas comem mais. Portanto, Offer e sua equipe concluem que a obesidade tem um complexo de causas sociais importantes a acrescentar.

A razão para esta forte associação entre obesidade e a incer-teza econômica pode estar ligada ao fato de que as pessoas tendem a comer mais para combater a ansiedade resultante da sua situação financeira particular. Ou, porque elas obedecem o instinto atávico para acumular calorias e antecipar tempos de “vacas magras”. Em qualquer caso, seria desejável investigar as causas através de um estudo mais aprofundado, uma vez que, os resultados desta pesquisa sugerem novas possibilidades para aliviar o problema.

As cores dos alimentos saudáveisEles estão em muitos lugares, lazer, trabalho e outros e são

um recurso fácil para você se alimentar entre as refeições, ou muitas vezes substituí-la.

O problema é que, normalmente, são usadas opções pouco saudáveis de alimentação, como bolos e doces.

No entanto, há mais opções, porém não tão “visíveis”.Pesquisadores do Hospital General de Massachusetts estabe-

leceram uma maneira simples e barata para que os consumido-res optem por produtos mais saudáveis.

Qual é a primeira coisa que você escolhe numa vitrine de ali-mentos, dentre os produtos expostos?

Você pode pensar que esta é uma escolha voluntária, e tal-vez caprichosa, mas ao escolher um lanche deve estar ciente que o marketing afeta nosso cérebro e que os produtos ali-mentícios colocados ao nível dos olhos são geralmente o que vamos consumir.

Podemos mudar esta situação sem grandes despesas, espe-cialistas em marketing estabeleceram uma série de medidas eficientes. Primeiramente devemos definir um código de cor para alimentos e bebidas. Assim os produtos que contem mais calorias e gordura saturada são etiquetados com a cor verme-lha, os produtos que estavam num nível intermediário foram etiquetados com a cor amarela, e aqueles produtos mais saudá-veis etiquetados com a cor verde, e as bebidas saudáveis foram colocadas a nível dos olhos.

Os resultados demonstraram que esta simples intervenção baseada em código de cores aumentou a venda de produtos saudáveis (pois ficaram bem mais visíveis e a nível dos olhos) e diminuiu bastante o consumo dos menos saudáveis.

Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, fala em evento na sede da empresa em abril de 2011

Page 15: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

C4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Áries (21 mar. a 20 abr.)O Sol se despede de Aquário hoje é Carna-

val, trazendo certa urgência no convívio social, mas também pontas soltas: programas para este domingo tendem a ser al-terados. Clima emocional um tanto acanhado ou manipula-dor no amor.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Se você gosta de al-guém, procure mos-

trar isto sem apelar para mano-bras que visem controlar os passos de seu querido. Mais in-tensa do que nunca, esta incli-nação pode jogar água gelada nos seus planos carnavalescos. Leveza, taurino!

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Sol e Saturno em óti-mo ângulo para os

geminianos anuncia um do-mingo de experiência e pru-dência, em que também cabe a alegria, a camaradagem e o cuidado com o relacionamento a dois. Pequenos problemas de saúde - vigie a alimentação.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Lua e Plutão transi-tam o seu setor astral

dos relacionamentos estáveis - um sinal claro de que você está mais vulnerável a apelos insis-tentes e a pressões de seu côn-juge por exemplo. Cuidado para que isso não o leve a ferir-se ou prejudicar-se.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Aproveite o excelen-te aspecto final que o

Sol forma com Saturno para to-mar atitudes de longo prazo com um filho, um parente ou outra pessoa com quem tenha uma relação familiar intima. As decisões que tomar agora irão perdurar. No amor, neutro.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Em certos dias, o amor pode ser uma intoxicação perigosa

para você - a Lua e Plutão, em contato forte hoje, sinalizam mão pesada no assunto, co-branças e insistências que nnao tem cabimento. Você não con-segue ser lógico hoje.

Libra (23 set. a 22 out.)Defenda seu terreno e só aceite convites e

programas carnavalescos que levem em conta seu tempo ne-cessário para descansar e se equilibrar. Alguma preocupa-ção com pais, talvez decisão tenha de ser rediscutida, para não ser forçado a nada.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Cuidado com viagens curtas mal planeja-

das, palavras ásperas com os mais próximos e tentativas de descobrir segredos de outras pessoas - você tende a ficar chato, e afastar quem gosta de sua companhia. Informe-se mais.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Pense bem antes de se comportar como se tivesse sido ofen-

dido gravemente. Pode ser que você esteja mais vulnerável e não queira que ninguém colo-que em duvida os seus gostos e preferências. Cuidado com gastos inesperados.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Lua em seu signo pede um sábado car-navalesco tranqüilo,

para você se cuidar bem, na in-timidade da natureza. Dormir, descansar, esperar o momento certo para se relacionar com as pessoas. Fique no seu próprio centro e aguarde um dia.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)O Sol sai hoje de seu signo, e ainda o pro-tege com um brilho

especial! Formando um últi-mo aspecto bonito com Sa-turno, evidencia o poder da experiência e a capacidade do justo julgamento, que o leva a ser alguém respeitado.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Você pode estar re-agindo além do que

deveria, diante de pequenos entraves do cotidiano. Esteja ligado nos seus parentes, cônjuge e demais pessoas. Elas estão com menos paci-ência para seus esquecimen-tos e devaneios.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação

Vida da Gente

Aquele Beijo

Fina Estampa

Com o cancelamento do bloco organizado por Betão, Guido sugere que todos desfilem pelo

bloco da Comunidade dos Anjos. Dieguinho e Jefferson criti-cam Carlinhos para Fôjo. Cristal é dissimulada ao falar com Ga-briel. Aparecida encontra Carlinhos na quadra da Comunidade, e o casal é surpreendido pela esposa dele. Helena avisa a Nel-son que está pensando em mudar de cidade. Um dos clientes de Guido gosta dos pastéis e faz uma proposta comercial para ele.

Sofia e Dora se preocupam com a reação de Marcos quando o questionam sobre as des-

pesas de casa. Gabriel propõe se associar a Manuela. Nanda não concorda que Francisco venda o piano de Lui para pagar as contas. Alice confessa que não consegue aceitar a paixão de Renato por Suzana. Iná pede para Manuela ajudar a tirar Ana de sua depressão. Lúcio fica apreensivo com o estado de Ana. Francisco entrega ao porteiro o anúncio da venda do piano. Eva se surpreende ao saber que Ana está deprimida.

Beatriz nega que tenha sido influenciada por Danielle a fazer a doação de óvulos. A atendente da lanchone-te onde Esther está se compadece com sua história e resolve ajudá-la. Paulo canta para fazer Vitória dormir. Esther tenta se recompor. Danielle se assusta ao ver seu consultório depreda-do. Crô comenta com Tereza Cristina que teme que o delega-do Paredes descubra a verdade sobre a morte de Marcela. Tereza Cristina cobra de Ferdinand notícias sobre o atentado contra Quinzinho.

Juan sequestra Lucena. Alberto diz a Ana Gira-fa que ela tem direitos sobre a Comprare e o

Covil do Bagre. Vicente descobre que Lucena foi embora com Juan. Lena entrega o documento assinado por Henrique e Ma-ruschka para Regina. Raíssa se anima com a chegada dos teci-dos da nova coleção da Shunel. Felizardo espalha a notícia de que o amante de Locanda foi uma invenção de Raimundinha. Herondi resolve ir embora. Locanda avisa a Damiana que con-vencerá Felizardo a casá-la com Valério.

A cantora Adele, 23, parece não manter uma relação muito

boa com o próprio pai, Mark Evans.

Segundo ela disse à re-vista “Vogue”, ela não quer mais saber dele, que teria vendido uma entrevista ao tabloide britânico “The Sun”. “Eu estava pronta para tentar ter uma rela-ção com ele”, afirmou a cantora. “Ele ferrou tudo.”

“Ele nunca mais vai sa-ber de mim”, disse. “Não tem nada que me deixe mais irritada do que o meu pai ser subornado

pela imprensa.”“Me dá raiva ele voltar

depois de dez anos di-zendo que meu proble-ma com homens pode ter a ver com ele”, comen-tou. “Foda-se! Como você se atreve a comentar a minha vida?”

“Ele disse que me amava muito. É mesmo? E por que está me dizendo por meio de um jornal?”, criti-cou. “Se eu o vir de novo, cuspo na cara dele.”

Evans abandonou a mãe de Adele, na época uma adolescente, antes da me-nina nascer.

“Eu estava pronta para tentar ter uma relação com ele”, afirmou a cantora. “Ele ferrou tudo”

Sucesso da música pop, Adele tem péssima relação com o pai

Deixei o Léo em Nova York, diz Gabriel Braga Nunes

Cantora afirmou em entrevista que cuspiria na cara do próprio pai

DIVULGAÇÃO

Destaque como vilã de “Fina Estampa”, Christiane Torloni comemora 55 anos

Uma das melhores de sua geração, a atriz Christiane Torloni

(18.fev.1957, Rio de Janei-ro - RJ), filha dos atores Monah Delacy e Geraldo Matheus, já recebeu quin-ze indicações para o prê-mio de melhor atriz, levan-do oito deles e outro pelo conjunto de sua obra.

Está em cena desde os 18 anos, com grandes atuações na tevê, cinema e teatro.

Entre as personagens cheias de personalidade e charme que muitas vezes

ditaram a moda nas ruas estão a Jô Penteado de “A Gata Comeu” (1985), cujo corte de cabelo virou ma-nia nacional na época.

Também são marcantes a Fernanda de “Selva de Pe-dra” (1986), a Dinah de “A Viagem” (1994), as gêmeas Vivi e Fernanda de “Cara & Coroa” (1995) e a inesque-cível Hayde de “Mulheres Apaixonadas” (2003).

Atualmente, ela vive a malvada socialite Tereza Cristina, um dos persona-gens de maior destaque em “Fina Estampa”

Atriz completa 55 anos neste sábado, na pele da vilã Tereza Cristina

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Jennifer Aniston

Sem fotosOs atores Jennifer Aniston, 41, e Justin Theroux, 41, estão na-morando há mais de seis meses e já foram flagrados juntos inúmeras vezes. Porém, Jennifer não quis posar ao lado de Theroux.Os dois fazem parte do elenco de “Wanderlust”, comédia que estreia no dia 24 nos EUA, e participaram de evento de lança-mento do filme.

Rede TV!

Deve R$ 5 milhões ao “Pânico”A Band confirmou em um comu-nicado, que exibirá o “Pânico na TV” a partir de março, com todo o seu elenco. O humorístico vai ao ar nova emissora aos domin-gos, a partir das 21h, no mesmo horário que era exibido na Rede TV!. O namoro da Band com o “Pânico” já é antigo. Em 2008, Eli-sabetta Zenatti, então diretora artística da Band, teve um jantar sigiloso com Emílio Surita, convi-dando-o para apresentar o “CQC”. Na Rede TV! dizem que a dívida com o humorístico gira em torno de R$ 5 milhões.

Andressa Urach

Contrato com a “Sexy”A dançarina Andressa Urach deve estampar a capa da “Sexy” de abril. Anunciada nesta semana como nova dançarina do cantor Latino, ela já assi-nou contrato com a pu-blicação. Segundo a as-sessoria de imprensa da moça, as fotos serão fei-tas na próxima semana. Este será o primeiro en-saio da dançarina para uma revista masculina.

Celebridades

Quem estava acostu-mado a ver Gabriel Braga Nunes, 40,

matando quem cruzasse seu caminho em “Insensa-to Coração” (Globo) é bom esquecer de vez o vi-lão Leo. O ator agora será um domador de animais de bom coração em “Amor Eterno Amor”, nova nove-la das 18h.

“Do vilão para o herói.

Foi isso que mais me cha-mou atenção para esse convite. Esse contraste tão forte em um curto es-paço de tempo. Eu estive sem gravar em menos de quatro meses. Mas nesse meio tempo passei dois meses em Nova York e deixei o Leo por lá”, co-mentou durante coletiva com o elenco da trama.

Gabriel será Rodrigo,

sequestrado de casa aos três anos de idade. Cria-do em Arraial de Fora, em Minas Gerais, ele terá um dom de acalmar qual-quer animal somente com seu olhar.

“Ele tem uma facilidade de relacionamento com os animais. É uma relação de amizade em geral”, contou. Ao ser questiona-do sobre animais de esti-mação, o ator, porém, foi taxativo. “Não tenho. Não gosto de animais dentro de casa”, afirmou. A nove-la de Elizabeth Jhin estreia dia 5 de março.

O ator Gabriel Braga Nunes, que será o protagonista da novela “Amor Eterno Amor”, nova das 18h da TV Globo

Page 16: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

Caderno DMacapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

Carro&Moto

Modelo evolui no porta-malas e em equipamentos. As dimensões também mudaram, deixando o Civic mais comprido e mais curto no entre-eixos

Reestilização da traseira e além das evoluções no motor e no câmbio. Mexeu-se também na plataforma

O motor tem torque disponível mais abundantemente em baixas rotações

Entre tantas novidades, menos ou mais visíveis, buscam incrementar a interação entre motorista e máquina

New Civic 2012: 9ª geração mantém estilo futurista e ganha em tecnologia e conforto

O tema segurança é destaque no New Fit. O monovolume da

Honda mostrou o pioneiris-mo da marca e foi o primei-ro em sua categoria a ter como item de série airbags frontais duplos (motorista e passageiro) em todas as suas versões. O modelo também oferece apoio de cabeça e cinto de seguran-ça de três pontos para os cinco ocupantes. Além dis-so, conta com o Advanced Compatibility Engineering (ACE), que incorpora uma estrutura frontal interna para auxiliar na absorção e dispersão de impactos em uma grande área.

Já o sistema de freios dis-ponibiliza elevada segu-rança. De série, as versões LXL, EX e EXL são equi-padas com freios a disco n a s

quatro rodas, ABS e EBD (Electronic Brake Distribu-tion). Já as versões DX e LX são produzidas com freios dianteiros a disco e trasei-ros a tambor.

O New Fit 2012 tem três anos de garantia, sem limite de quilometragem, e está disponível nas cores Branco Taffeta Sólido, Dourado Po-ente Metálico, Prata Global Metálico, Grafite Magne-sium Metálico, Cinza Pala-dium Metálico, Verde Ver-mont Perolizado, Vermelho Rally Sólido, Preto Cristal Pe-rolizado e Verde Deep Pero-lizado.

Motor: potente e eficiente

O motor i-VTEC Flex (Controle Eletrônico Variá-vel de Sincronização e Abertura de Válvulas) está aplicado em todas as ver-sões. A tecnologia varia tanto o tempo quanto a profundidade de abertura das válvulas para máxima eficiência em diferentes re-gimes de marcha. As ver-sões DX, LX e LXL são de-senvolvidas com o propulsor de 1.4l e tem po-tência de 100 cv a 6.000 rpm, na utilização de gaso-lina, além de 101 cv a 6.000 rpm, quando for apenas ál-cool.

CR-V: melhor acabamento interno e visual mais urbano

A Honda não foi na onda do mercado. Em geral, a cada nova

geração, as fabricantes crescem seus modelos, in-jetam potência sob o capô e procuram um design que mostre claramente que se trata de um carro total-mente novo e inovador.

A marca japonesa, po-rém, escolheu o caminho inverso. O Civic de nona geração pode até ser confundido com um de oitava que tenha passado por uma sessão de tu-ning. O aspecto geral mudou pouco.

E uma análise superficial da ficha técnica não ajuda a desfazer a confusão. A potência máxima ficou estacionada nos 140 cv e o torque em 17,7 kgfm.

As diferenças só apare-cem nos detalhes. Uma delas é que o comporta-mento do motor foi equa-lizado, seja usando etanol, seja com gasolina.

O resultado, segundo a Honda, é que há um pe-queno ganho de desem-penho com gasolina e uma melhora no consumo de álcool. Outra diferença, mais inusitada, é que a dis-tância entre-eixos ficou 3 cm… menor. Era de 2,70 e foi para 2,67 m – as outras dimensões foram pratica-mente mantidas.

Tanto a manutenção dos números do motor quanto o encurtamento do entre-eixos se apoiam na mesma justificativa: reforçar o pra-zer de dirigir o Civic. No caso, para manter o motor

com um funcionamento mais equalizado e suave e melhorar o comportamen-to da carroceria em curvas e frenagens.

Mas várias outras novida-des, menos ou mais visíveis, buscam incrementar a inte-ração entre motorista e máquina. Um ganho explí-cito é a central de informa-ções i-Mid, que integra computador de bordo, check control e câmara de ré – e é item de série já a partir da versão básica LXS.

Menos aparente, po-rém efetiva, foi a adoção de um sistema de indu-ção de movimento apli-cado à direção elétrica – “Motion Adaptative” em inglês –, que indica ao motorista a manobra cer-ta a fazer, em situações de derrapagem.

Este sistema, disponível apenas na versão mais cara, EXS, funciona assim: quando o controle de es-tabilidade eletrônico de-tecta que o carro soltou a frente ou a traseira, a di-reção elétrica endurece o volante para movimento no sentido errado de cor-reção e amacia para o certo.

Os assentos dianteiros também avançaram e o painel ficou mais “cavado” – ele circunda mais o mo-torista, como em um cock-

pit. O freio de mão foi re-cuado para uma posição mais tradicional, bem en-tre os assentos.

Um ganho significativo foi obtido na capacidade do porta-malas, que pas-sou dos 340 para 449 litros. Apenas pela adoção de um estepe temporário, de medida 135/80 R15 – como, aliás, estava no pro-

jeto original desde a gera-ção anterior.

A arquitetura do modelo também foi bem modifica-da. As colunas dianteiras estão mais finas e nada menos que 95% das peças de chassi e carroceira são novas. Mesmo as que fica-ram, como da suspensão e do motor, foram retraba-lhadas. (Auto Press)

Com visual mais urbano, Honda CR-V chega à quarta geração

Após apresentar ofi-cialmente o novo CR-V no Salão de

Los Angeles, a Honda lançou a quarta geração do crossover no Japão – sua terra natal. O crosso-ver, que é fabricado em alguns países, entre eles México e Japão, chegará aos mercados europeus no primeiro semestre de 2012 – no Brasil, o mode-

lo estreia em março.Com visual mais urbano

e melhor acabamento in-terno, a versão japonesa do CR-V contará com duas opções de motor: um bloco 2.0, com 150 cv de potência e 19,4 kgfm de toque, e um propulsor 2.4 de 190 cv e torque de 22,5 kgfm – mesmo bloco que equipará o CR-V me-xicano que virá ao Brasil

em meados de 2012. Am-bos bebem gasolina, têm quatro cilindros e prome-tem bom consumo, com médias de 14,4 km/l e 12,2 km/l, respectivamente.

O preço sugerido no Ja-pão é de US$ 31.900 (cer-ca de R$ 59.000) para as versões com o motor 2.0, e de US$ 35.350 (aproxi-madamente R$ 65.500) para os modelos empur-

DIVULGAÇÃO

FOTOS DIVULGAÇÃO

Honda Fit: segurança e potência no motor são as palavras de ordem

Page 17: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

D2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Um Projeto de Lei do senador Eunício Oliveira (PMDB/CE) prevê a

obrigatoriedade do uso de faróis baixos acesos em estradas mesmo durante o dia. O projeto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, e agora será analisado pela Câmara Federal. Caso seja aprovado sem alterações, o Projeto de Lei será enviado para sanção da presidente Dilma e depois aplicado em até 100 dias. A medida visa aumentar a segurança nas estradas e túneis iluminados, o que significa que também deverá ser obrigatório seu uso em alguns centros urbanos que também possuem túneis. (Fonte: Senado Federal)

Importante parar em um posto assim que a luz de reserva acende

Dois Projetos de Lei estão tramitando na Câmara Federal. Um

deles é referente à isenção de IPI para aquisição de vans para transporte cole-tivo. O outro é referente à isenção de IPI para aquisi-ção de carros até 1.0 litro por policiais militares e bombeiros.

O Projeto de Lei 2977/11

de autoria do deputado fe-deral Zozinho (PR/RJ) prevê a isenção de IPI para a aqui-sição de vans para trans-porte público, desde que o motorista (proprietário) seja registrado como pro-fissional da área junto ao órgão de trânsito local.

Além disso, o PL 2977/11 ainda prevê a mesma isen-ção para os equipamentos

que venham a ser adquiri-dos para utilização no veí-culo. No caso de venda do veículo em um prazo me-nor que dois anos ou por motorista não profissio-nal, será obrigatório o re-colhimento do IPI devido, mais juros e multa. A isen-ção de IPI já existe para ônibus urbanos e táxis.

Já o Projeto de L e i

2975/11 criado pelo de-putado federal Aureo (PRTB/RJ), prevê a isenção de IPI para policiais milita-res e bombeiros com mais de três anos de serviço. A isenção de IPI é prevista apenas para aquisição de veículos até 1.0 litro.

O PL 2975/11 está em tramitação na Câmara Fe-deral e tem como objetivo ajudar na redução de ata-ques contra policiais milita-res que se utilizam de

transporte público, bem como oferecer condi-

ções para reduzir o desgaste na loco-

moção até a residên-

cia.

Trânsito: Senado aprova obrigatoriedade de faróis acesos nas estradas do país

Não deixe o tanque secar: a reserva do combustível deve ser usada apenas para situações de emergência

Policiais militares e bombeiros poderão ganhar isenção de IPI na compra de veículosProjeto prevê a mesma isenção para os equipamentos que venham ser utilizados no veículo

JOSÉ ARCANGELOColunista

EMTU, Betral Veículos (Fiat) e Betral Semino-vos Plus (Multimarcas), unidos na campanha publicitária do carnaval sem mortes no trân-

sito. Milhares de panfletos educativos estarão sendo distribuídos nos diversos pontos da folia. Não custa nada eleger o carona da vez, aquele que não bebe e vai dirigir para a turma. –x-x-x-x- Agradeço ao gentil convite para formatura em farmácia pelo IMMES que aconteceu no último dia 15, no Bacabeiras, da jovem Fabia-ne da Silva Batista, filha do casal Antônio José Oliveira Batista e Lucélia da Silva Batista, da sociedade cassipeira-oiapoquense. Sucesso! –x-x-x-x-Condutores de caminhões continuam a desobedecerem às placas de proibição de tráfe-go no horário comercial, na Rua Paraná, desde o Novo Buritizal até a Rua Raimundo Álvares da Costa, no bairro de Santa Rita. Engraçado que no horário permitido, depois das 19h00, não se vê nenhum deles pelo trajeto. –x-x-x-x- Algumas mangueiras ainda estão com frutos maduros em seus galhos. Neste período chuvoso, todo cuidado é pouco. Quem não tem seguro total do veículo pode amargar um bom prejuízo. –x-x-x-x- Falar em prejuízo, um médico “distri-buiu” via web uma nota esconjurando uma mar-ca de automóvel no Meio do Mundo, em virtude do seguro não cobrir justamente um vidro trasei-ro, estilhaçado por uma manga. –x-x-x-x-“ A maior de todas as artes é viver junto”.(Willian Lyon Phelps). –x-x-x-x- Freando... e torcendo por um carnaval sem tragédias. –x-x-x-x- Bom Domingo Gordo!

ConcorrênciaA Toyota Hilux que se cuide. Vem aí três novos produtos para bater de frente com uma das pi-capes mais cobiçadas do mercado. A Ford Ranger, totalmente modificada, chega às lojas até julho, segundo previsão da montadora do oval azul. Já a Nissan está ousan-do ainda mais, com o lançamento para breve da Frontier 2013 e a Chevrolet S10 mostra sua cara.

DadosA nova Frontier 2013 vem com um motorzão 2.5 16V Turbo, de 190 cv (antes era 172 cv). Devi-do às modificações no cabeçote, utilizando ma-teriais mais leves, o con-sumo caiu 11% e a emis-são de gases 26%, com o torque aumentando 26%%. O novo turbo utiliza um moderno e in-teressante sistema de resfriamento, aprovei-tando os gases da exaus-tão para esfriar o ar na admissão. As caixas de transmissão podem ser manual (06 velocidades) e automática (05), mo-delos 4 x 2 e 4x4 com, reduzida.

RangerA picape da Ford cres-ceu e ficou muito mais parecida com sua irmã norte-americana, com traços modernos e porte pomposo. A especula-ção fica por conta de que será oferecida ape-nas com o câmbio auto-mático. Na web vazou algumas novidades, como: controle de voz para o espelho com câ-mera de ré e o interior desenvolvido pelos mes-mos designs do Focus europeu. Deve ter ficado um luxo só.

S10Observando os lança-mentos da Chevrolet S10 em vários países, a nova picape da gravata dourada seve ser lança-da por aqui em breve, tanto como cabine sim-ples ou dupla. Interna-mente, pode vir com um bom kit multimídia, apresentando tela de DVD integrada, quadro de instrumentos bi-par-tido, alarme sonoro de faróis ligados, luz auxi-liar de freio acoplado ao teto e robustez caracte-rísticos de picapes nor-te-americanos.

PiratasProdutos piratas vendi-dos no Brasil causam um rombo de mais de R$ 30 milhões por ano neste descarado comércio de vários produtos, segun-do fonte da Receita Fe-deral. Um dos mais con-trabandeados são os auto-falantes automoti-vos. Por serem produzi-dos com matéria prima de baixa qualidade, são mais baratos e acabam prejudicando o desem-penho do som, não sen-do o esperado. O pro-duto original sempre será mais vantajoso em relação ao custo-benefí-cio.

CalibragemVai passar o feriadão de carnaval fora de Macapá e vai de estrada? Então é bom fazer uma pequena revisão no carro, a co-meçar pela calibragem dos pneus que deve ser efetuada semanalmente, devido as nossas adver-sidades de clima e vias. Um pneu com calibra-gem baixa aumenta a resistência na banda de rodagem, provoca maior força ao motor que por sua vez consome mais combustível, variando entre 18 a 25% a mais.

QualidadeO pneu pode perder pressão por diversos motivos, dentre os quais pequenos furos, defei-tos na válvula e roda avariada. Para saber a calibragem correta con-sulte o manual do fabri-cante. O pneu muito cheio causa desgaste da banda de rodagem no centro e a baixa, nas la-terais. Isso pode acarre-tar rachaduras, falta de aderência nas pistas, principalmente em cur-vas com derrapagens e estouros.

AlternativasDeixou manchar o vidro do carro? A água daque-le saco de camarão fres-co vazou para o carpete e deixou aquele cheiri-nho insuportável? Cal-ma! Produto caseiro dá jeito. Para o vidro, expe-rimente enxaguá-lo com água e em seguida corte uma cebola ao meio e passe no vidro em movi-mentos circulares. Para o odor do camarão, uma tigela de pó de café to-das as noite, por vários dias ou mesmo um tige-la com farinha e veja o resultado.

Pista livre

Auto Pista

DIVULGAÇÃO

Seja por motivos finan-ceiros, por esqueci-mento ou até mesmo

preguiça de ir ao posto mais próximo, algumas pessoas criam o hábito de rodar com os últimos res-quícios de combustível. Mas o que muitas delas não sabem é que andar sempre com o tanque na reserva pode trazer pro-blemas futuros para o car-ro. Os riscos são grandes. Além disso, o condutor pode ficar sem gasolina, situação mais conhecida como pane seca, e, além do transtorno, acabar pa-gando multa por isso.

De acordo com o profes-sor de engenharia mecâni-

ca da Universidade de São Paulo (USP), Ronaldo de Breyne Salvagni, o fundo do tanque de combustível vai acumulando sujeira, que é a região de reserva. “Essa sujeira pode ser su-gada pelo sistema de ad-missão e entupir o filtro, prejudicando o funciona-mento do veículo, explica Ronaldo. A reserva deve ser usada apenas para situa-ções de emergência e pelo menor tempo possível.

MínimaA quantidade mínima de

combustível que um veí-culo deve rodar vai variar de acordo com cada auto-móvel. “Mas, em geral, se-

ria prudente abastecer no-vamente quando o tanque estiver com cerca de 1/8 de sua capacidade, uns 5 litros, para a maioria dos carros de passeio”, diz.

A falta de combustível também pode ser respon-sável por vários danos. Um deles é parar o motor e, se o veículo estiver em movi-

mento, provocar acidentes. “Além disso, o processo de partida do motor após uma pane seca precisa retirar o ar do sistema de admissão, pode exigir várias tentati-vas de partida que podem acabar “afogando” o motor e contaminar o óleo de lu-brificação com combustí-vel”, explica o professor.Falta de combustível dá multa, segundo Artigo 180 do C TB

FOTOS DIVULGAÇÃO

Page 18: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

D3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

A Chevrolet iniciou na última terça-feira, 14 de fevereiro, um novo capítulo na história de sucesso da picape S10. Totalmente nova e global, a mar-ca apresenta a Nova S10, modelo totalmente projetado pela engenharia

do Centro de Desenvolvimento da GM do Brasil, localizado em São Caetano do Sul, SP. O CARPLACE está presente no lançamento oficial e logo mais trare-mos mais detalhes e preços. Enquanto isso, confira algumas fotos e informa-ções da nova geração da S10. ............................................................................

FOTOS DIVULGAÇÃO

Novo Fiat Palio também está completo e traz em sua lista de equipamentos opcionais que aumentam ainda mais o conforto

O desenvolvimento do novo Fiat Palio exigiu aproximadamente 824 mil horas dos engenheiros

Governo reduz imposto de importação para componentes eletrônicos de automóveis

Novo Palio chega ao mercado com desenho renovadoModelos estão maiores e trazem mais conforto ao condutor A Peugeot lança na última quarta-feira, no mercado brasileiro, o Novo 308.

A nova geração do hatch médio da marca francesa chega importado da Argentina com visual alinhado ao modelo europeu. No Brasil, o Novo

Peugeot 308 será oferecido com opções de motor 1.6 e 2.0, ambos bicombus-tíveis, e cinco versões de acabamento. ............................................................................

Bons ou ruins? Esta é a pergunta que os analistas automotivos da Espa-nha devem estar se fazendo a respeito dos resultados do mercado auto-motivo local ao verificar foram emplacadas 55.026 novas unidades no

primeiro mês de 2012. ............................................................................

A crise econômica europeia parece não ter afetado as vendas das marcas de automóveis de luxo. A BMW que o diga: com 96.183 unidades comer-cializadas globalmente em janeiro, a montadora alemã registrou uma

evolução de 5,9% na comparação com 2011 (90.858). ............................................................................

A Ferrari prepara mais um lançamento para o Salão Automóvel de Gene-bra, que acontece de 8 a 18 de Março. Além do sucessor do 599, a marca italiana vai revelar também o California que está mais leve (30 kg

a menos) e teve aumento de potência de 30 cv. ............................................................................

Em 2011, a AMG – divisão esportiva da Mercedes-Benz – e a Ducati, marca de motos mais famosa da Itália, fecharam um acordo de compar-tilhamento de imagem de marcas a nível promocional. Desde então exis-

tem rumores sobre a compra da italiana pela Daimler, proprietária da Mercedes e da AMG. ............................................................................

Em detalhes

Novo Palio ficou maior e ganhou itens que não tinha antes, como grade escura no parachoque

O Novo Palio 2012 é um modelo muito importante para a

Fiat. Ele está dentre os mo-delos mais vendidos no Brasil já por mais de uma década, e uma nova gera-ção não poderia ter defei-tos perante a anterior. Mui-to pelo contrário, o que o mercado espera é evolução em todos os quesitos.

Com direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, faróis de neblina, etc. Um pacote “quase completo”, com falta de ar-condicio-nado e os itens de segu-rança que são sempre deixados de lado: freios ABS e airbags.

O Palio que consegui-mos para esta avaliação está com pouco mais de 1.000 quilômetros rodados e tem ainda o ar-condicio-nado e pintura metálica, chegando a um preço pago pouco acima dos 38.000 reais. Um valor um tanto

salgado, sim, mas que infe-lizmente é a regra dentre os “populares” que já não são tão populares assim.

Vamos ao design total-

mente atualizado do Novo Palio. Sem dúvida se trata de um mini-Punto, bem como um mini-Bravo. É aquele modelo mais barato

feito para alegrar o coração de quem não tem meios para comprar um Fiat dos mais caros. E a marca italia-na está certa em desenhar o Novo Palio assim, já que seus irmãos maiores tem um bom visual.

As lanternas traseiras do Palio são bonitas. O ponto é que o visual do compacto não fica muito bem acerta-do nessas versões mais ba-ratas, que tem calotas e pneus bem pequenos. Só que isso acontece também nos populares de outras marcas, não é? No Gol, isso é ainda mais notável.

O Novo Palio ficou um pouco maior e ganhou itens que não tinha antes, como grade escura no pa-rachoque, filete cromado imitando o Fiat 500 e late-ral que lembra o Gol até certo ponto. O que falta sa-bermos é se ele conta com qualidades suficiente para fazê-lo brigar de frente com o que existe de me-lhor em seu segmento.

FOTOS DIVULGAÇÃO

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desen-

volvimento, Indústria e Co-mércio Exterior, anunciou no início desta semana a redução do Imposto de Im-portação de produtos ele-trônicos de automóveis para apenas 2%, que serão válidos até 30 de junho do ano que vem.

Com a medida, o nível tecnológico e o conteúdo dos carros brasileiros de-verão melhorar. Os itens que receberam a diminui-ção de imposto foram aparelhos instalados em veículos que diagnosticam o funcionamento de com-ponentes como freios ABS, rádio, airbags, alar-me e GPS. Os leitores USB e de dados ópticos insta-lados nos automóveis também receberam redu-

ção de imposto, assim como a tela de cristal lí-quido para celulares.

A redução não abrange

produtos usados ou ma-nufaturados e só benefi-cia equipamentos sem correspondente nacional.

Agora só nos resta saber se essa diminuição será repassada para o bolso dos brasileiros…

Os leitores USB e de dados ópticos instalados nos automóveis também receberam redução de imposto

DIVULGAÇÃO

Page 19: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

JD Informe Publicitário D4Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012

Page 20: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

Caderno EMacapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Economia&Negócios

Todas as 11 capitais analisadas pelo Instituto apresentaram queda

Preço das passagens aéreas cai 8,83% em fevereiro, mostra IBGE

Produção de aço bruto do Brasil tem crescimento moderado em janeiroN úmeros divulgados no úl-

timo (17) pelo Instituto Aço Brasil (IABr) revelam

aumento de 0,6% na produção brasileira de aço bruto em janei-ro deste ano, em comparação a igual mês de 2011. Foram produ-zidos 2,8 milhões de toneladas em janeiro. Já a produção de la-minados mostrou queda de 0,6%, atingindo 2,1 milhões de toneladas.

O estado de Mi-nas Gerais, com 927,5 mil tone-ladas de aço bruto, ou o e q u i v a l e n te

a 33,4% do total, continua lide-rando o ranking nacional da pro-dução de aço bruto, seguido do Rio de Janeiro, com 796,5 mil to-neladas e participação de 28,6%.

As vendas no mercado interno no mês de janeiro somaram 1,7 milhão de toneladas. A alta ob-servada foi 5,7%, em compara-ção a janeiro do ano passado.

Em relação às exportações de produtos siderúrgi-

cos, os dados do IABr registram retração

de 21,5% em q u a n t i d a d e , que alcançou

em janeiro

849 mil toneladas. Em valor, as exportações totalizaram no mês US$ 612 milhões.

Também as importações no pe-ríodo mostraram queda na com-paração com o mesmo mês de 2011. Foram importadas cerca de 339 mil toneladas de produ-tos siderúrgicos, 1,5% a menos do que em janeiro do ano passa-do.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos atingiu 2 milhões de toneladas em ja-neiro deste ano. O aumento ob-servado foi 4,2% em relação a igual mês de 2011, de acordo com o IABr.

Defesa do consumidor

O banco em que fiz o financiamento de um ve-ículo não permite que eu antecipe as últimas par-celas da dívida. Permite que eu antecipe somente os próximos vencimen-tos. Isso é correto?

A atitude do banco é cor-reta, segundo a advogada da Proteste Tatiana Viola de Queiroz. O banco não permite a antecipação do pagamento fora da ordem, porque, se for dada quita-ção em uma determinada parcela, presume-se que as anteriores já estejam pagas.

MeireQuero comprar um car-

ro e o vendedor de uma concessionária disse que eu teria de pagar uma ta-rifa de aprovação de cré-dito no valor de R$ 1.100. Essa cobrança é correta?

Não. Segundo a advoga-da da Proteste Tatiana Viola de Queiroz, tanto o Código de Defesa do Con-sumidor como as resolu-ções do Conselho Mone-tário Nacional impedem a cobrança de tarifa de aber-tura de crédito ou de qual-quer valor com a mesma finalidade.

ReneMeu carro foi batido no

estacionamento do ban-co. Quem devo acionar?

O advogado da Proteste Tiago Vargas Escobar Aze-vedo diz que, ao oferecer estacionamento, o banco assume responsabilidade pelos danos causados aos veículos dos clientes. “O banco deverá ser acionado e reparar os danos ocorri-dos”, afirma.

LeonardoComprei um carro usa-

do que apresentou mui-tos problemas. Qual a responsabilidade da agência?

Discussão difícil, pois de-penderá do tipo de pro-blema que o carro apre-sentou. Se for problemas com peças desgastadas, cujo desgaste é natural do tempo e esperado, ficará difícil conseguir algum tipo de reparação. Mas se o problema for com alguma

ilegalidade ou algum dano que impossibilite o uso do carro, a agência tem total responsabilidade.

ValmirQuando compro carro

usado, a revendedora é obrigada a me fornecer nota fiscal?

Sim, pois é sua garantia. Se ela se recusar, denuncie à Receita Federal.

CecíliaComprei um carro

numa loja por causa da proposta de compra, na qual consta por escrito que o prazo de entrega é de 7 dias. Já se passaram dez dias e a vendedora não em atende. O que posso fazer?

Se a promessa consta por escrito, o comprador po-derá desistir da compra pois está caracterizado não cumprimento do con-trato.

WagnerComprei um carro de

uma revendedora que me entregou o carro com toda a documentação. Fiz o financiamento com um banco e o seguro com outro banco. Após um mês meu carro foi parado em uma blitz e o carro foi apreendido por não estar licenciado. Quando fui recuperá-lo, a polícia me informou que o chassi estava adul-terado. E agora, quem vai pagar meu prejuízo?

Se o consumidor tem a nota fiscal da compra, a empresa é a responsável pela venda de um veículo ilegal. É aconselhável re-clamar judicialmente.

LucianaComprei um carro usa-

do que só me dá proble-ma. Posso devolvê-lo? A agência terá de pagar minhas despesas?

Depende. Se os vícios de qualidade do carro eram aparentes no momento da compra e foram informa-dos, fica difícil reclamar. Se os vícios de qualidade eram ocultos, foram apa-recendo com o tempo, é possível haver reparação. Procure o Procon.

Tire suas dúvidas

Em fevereiro deste ano, as passagens aéreas caíram 8,83%, em mé-

dia, de acordo com os da-dos divulgados ontem (17) no IPCA-15 (Índice de Pre-ços ao Consumidor Am-plo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística).

Todas as 11 capitais anali-sadas pelo instituto apre-sentaram queda. O desta-que ficou com o São Paulo, com recuo de 11,07% fren-te ao mês anterior.

No ano, as passagens aé-reas acumulam alta de 0,78%, com destaque para Porto Alegre, com alta de 4,65%. Em 12 meses, o preço das passagens já acumula alta de 64,07%, sendo que o Rio de Janei-ro teve a maior alta, de 79,88%, como mostra a ta-bela ao lado:

TransportesA queda dos preços das

passagens aéreas contri-

buiu para a retração no grupo Transportes - que, além das passagens aére-as, é composto por ônibus urbano, táxi, trem, ônibus intermunicipal, ônibus in-terestadual, ferry-boat, metrô, barco e transporte escolar -, cuja variação foi de -0,05% neste mês.

O Distrito Federal e Goiás foram as capitais onde o transporte teve a maior queda, de 1,13% e 0,49%, nesta ordem. Em fevereiro, apenas três capitais regis-traram aumento nos pre-ços – Rio de Janeiro (1,37%), Recife (0,31%) e Belo Hori-zonte (0,04%).

Já no acumulado do ano, os transportes ficaram 0,74% mais caros. No Rio de Janeiro, o grupo regis-trou aumento de 3,31%, sendo este o mais intenso. Em seguida, vêm Belo Ho-rizonte (2,26%), e Recife (0,96%). Em 12 meses, a alta no grupo de transpor-tes foi de 4,79%.

Page 21: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

E2JDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Economia&Negócios

Norte Energia diz que vai recorrer da multa de R$ 7 milhões aplicada pelo Ibama

A empresa Norte Energia, responsá-vel pela construção

e operação da Usina Hi-drelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), infor-mou hoje (17) que ado-tará “os procedimentos administrativos cabíveis, inclusive interpondo re-curso” em relação à mul-ta aplicada pelo Instituto Brasileiro de Meio Am-biente e dos Recursos Renováveis (Ibama). A penalidade imposta pelo Ibama, de R$ 7 milhões, foi por causa de atraso na implementação do Projeto Básico Ambiental da obra. Além da multa, o Ibama determinou que a empresa apresente um plano de ação para regu-larizar o cronograma dos programas ambientais. A Norte Energia informou também que a notifica-ção do Ibama não impli-ca qualquer suspensão da licença de instalação do empreendimento, que continua válida, e que as obras e demais atividades seguem seu curso normal.

O volume de recursos de anos anteriores que poderão refor-

çar o Orçamento da União, em 2012, corresponde a R$ 85,543 bilhões. Esse é o to-tal de restos a pagar autori-zados para este ano. O montante foi divulgado no decreto que detalhou o corte de R$ 55 bilhões no Orçamento Geral da União, publicado em edição extra-ordinária do Diário Oficial da União.

O volume de restos a pa-gar não significa que todo esse dinheiro será de fato gasto. Isso porque, dos mais de R$ 80 bilhões, ape-nas R$ 7,554 bilhões são classificados como proces-sados, ou seja, passaram da fase da liquidação, quando o governo constata que pode liberar o pagamento porque o serviço contrata-do foi feito ou a compra foi executada. Os R$ 77,988 bilhões restantes ainda es-tão na fase de empenho, quando o governo apenas emite a autorização para o gasto. A execução do Or-çamento segue três fases: o empenho, a liquidação e o pagamento efetivo. Os

Volume de restos a pagar não significa que todo esse dinheiro será de fato gasto em prol do povo

O ministro Guido Mantega falou sobre os cortes do orçamento 2012 e quais ministérios este corte vão atingir

Orçamento de 2012 terá reforço de R$ 85,5 bilhões de anos anteriores

restos a pagar correspon-dem ao volume de recur-sos empenhados ou liqui-dados em um ano, mas cujo pagamento fica para o ano seguinte.

Nas últimas décadas, os restos a pagar têm susten-tado os investimentos fe-derais. Em 2011, dos R$ 47,5 bilhões investidos, R$ 28,590 bilhões (60,2%) vie-

ram de recursos de anos anteriores. No acumulado do ano, segundo os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), os restos a pagar represen-taram a 98,8% dos R$ 2,81 bilhões investidos de 1º de janeiro até ontem.

Por se tratar de recursos do ano passado, em tese,

os restos a pagar não estão submetidos ao corte de R$ 55 bilhões anunciado esta semana. No entanto, o go-verno também limita o gasto de recursos de anos anteriores, ao cancelar os restos a pagar ou transferi-los para 2013. Original-mente, o valor empenhado ou liquidado pelos ministé-rios havia sido R$ 140,9 bi-

lhões. Na prática, o corte nos restos a pagar chegou a 39,2%.

No ano passado, os mi-nistérios haviam empenha-do ou liquidado R$ 128,681 bilhões para 2011. Desse total, R$ 74,057 bilhões fo-ram efetivamente gastos, valor próximo do limite de R$ 77,142 bilhões autoriza-do na época.

Área de humanas se propaga pelo interior

Os cursos nas grandes áreas de ciências humanas e de lin-

guística, letras e artes se multiplicaram nos últimos anos adotando uma políti-ca de interiorização e de expansão nas regiões Nor-te e Nordeste.

“Hoje temos cursos em todos os Estados brasilei-ros, exceto Maranhão, que terá em breve. Houve uma política de criação de novos cursos em cen-tros que já possuíam a graduação”, explica o co-

ordenador de letras e lin-guística da Capes, De-merval da Hora Oliveira.

De 2004 a 2009, o núme-ro de programas na área passou de 168 para 225, em grande parte pelo in-centivo da instituição em qualificar professores da educação básica através de mestrados profissio-nais, mais práticos.

“A linguística hoje está voltada para a questão social, não é mais conce-bida como puramente te-órica e desvinculada das

questões da sociedade”, afirma Oliveira. “O ensino e a qualificação de profes-sores são o foco das aten-ções nos próximos anos.”

A tendência é que a área dê lugar também a linhas de pesquisa mais prag-máticas.

Questões regionaisJá na área de ciências hu-

manas, o número de pro-gramas passou de 421 para 588 entre 2004 e 2009, am-parado num forte cresci-mento no Norte e no Nor-

deste. O próximo passo é elevar a qualidade desses programas - 85% dos cur-sos dessas regiões tiveram notas 3 ou 4 no sistema de avaliação da Capes.

Na busca da ampliação de cursos com nível de ex-celência, têm sido criados programas voltados a de-mandas regionais vincula-das a políticas públicas. Estudo de questões indí-genas, estudos estratégi-cos e de segurança e his-tória da cultura regional são exemplos.

Aposentadoria

Tenho 50 anos de ida-de e 35 anos e três me-ses de contribuição ao INSS. Posso requerer minha aposentadoria integral ou serei pena-lizado por pedágios referentes à minha idade?

“É possível requerer-se a aposentadoria integral sem qualquer penaliza-ção por pedágios”, diz o advogado Marcel Cor-deiro. Ele afirma, no en-tanto, que o valor da aposentadoria será defi-nido de acordo com o chamado fator previ-denciário, usado no cál-culo das aposentadorias por tempo de contribui-ção e por idade.

Claudia TamasiTenho 15 anos de

contribuição na inicia-tiva privada e 30 anos de idade. Pergunto: se me tornar professora pública, como fica o meu cálculo para apo-sentadoria integral?

Se se tornar professora pública depois da refor-ma não terá direito à aposentadoria integral.

Maria TeresaEstou há 25 anos no

tribunal de Justiça, te-nho 38 anos, comecei a trabalhar com 13 anos de idade. Poderia me aposentar com 80% agora, se não ti-vessem mudado a ida-de mínima para 48 anos. Com a nova lei, só poderei me aposen-tar com 55 anos?

Se quiser receber apo-sentadoria integral, sim.

DilmarJá tenho direito à apo-

sentadoria. Preciso cor-rer para me aposentar ou posso continuar tra-balhando, podendo exercer meu direito a qualquer tempo, nas condições atuais?

Poderá pedir aposen-tadoria a qualquer tem-po, com as condições atuais.

Guia básicoComo funciona hoje a

aposentadoria integral e como ficará com a reforma?

Hoje: o funcionário pú-blico tem aposentadoria integral, ou seja, se apo-senta com o mesmo sa-lário que tinha quando estava trabalhando. Pela reforma: O servidor atu-al poderá se aposentar com o último salário, mas deverá respeitar os seguintes critérios: con-tribuição de 35 anos (para os homens) e 30 anos (para as mulheres), além de 20 anos de car-reira e dez no cargo. Para os futuros servido-res, não haverá aposen-tadoria integral.

Maria Aparecida Sou funcionária pú-

blica e completo 48 anos em abril de 2004 e em agosto do mes-mo ano vou completar 30 anos de contribui-ção. Se for aprovada a reforma, terei que tra-balhar mais 7 anos?

Se quiser aposentado-ria integral, sim. A se-nhora não tem direito adquirido.

Tirando suas dúvidas

CGU aponta desvios de R$ 2,8 milhões em contratos feitos pela Petrobras

Um relatório da CGU (Controladoria Geral da União) aponta

desvio de pelo menos R$ 2,8 milhões repassados pela Petrobras como pa-trocínio a uma ONG baia-na entre 2004 e 2006.

Quase a totalidade dos repasses ocorreram na gestão do petista José Sérgio Gabrielli na estatal. Ele deixou a empresa nes-ta semana para integrar o governo baiano.

Gabrielli cita músicos baianos em despedida da Petrobras

Graça chora em posse e diz que fará gestão de continuidade

Na época da assinatura dos quatro contratos com a ONG Pangea Centro de Estudos Socioambientais, que somam mais de R$ 7

milhões, a organização era presidida por Sérgio San-tana, ex-deputado estadu-al pelo PMDB-BA.

O caso foi revelado pela revista “Época”. A reporta-gem teve acesso ao rela-tório da CGU, concluído em 2009 e que se encon-tra em análise pelo Tribu-nal de Contas da União.

O desvio, segundo a CGU, envolvia a emissão de cheques para “esquen-tar” notas frias. Cinco em-presas supostamente for-necedoras da ONG estavam envolvidas.

Quatro delas são de fa-chada e uma tem estrutu-ra incompatível com os serviços supostamente executados, segundo os auditores.

Notas fiscais emitidas pelas firmas contavam

com a mesma grafia. Além disso, os sócios das dife-rentes empresas eram pa-rentes.

Segundo o relatório, uma fornecedora da Pangea emitia nota fiscal para comprovar uma contrata-ção, indicando o número de cheque que suposta-mente garantia o paga-mento do serviço. Porém, os cheques eram deposi-tados em contas da ONG ou sacados na boca do caixa. De acordo com a CGU, a Petrobras liberou recursos para a ONG sem pedir prestação de conta parcial e relatórios de ati-vidades.

Outro lado A Petrobras afirmou que

já contestou o relatório da CGU e que fiscalizou o pro-

jeto “em conformidade com os procedimentos da companhia”, com visitas e análise de relatórios para a verificação do cumprimen-to do contrato. O ex-presi-dente da empresa José Sérgio Gabrielli disse que a CGU “se confundiu” ao exi-gir uma fiscalização dos re-passes que, segundo ele, não vale em caso de patro-cínio. “O que se faz é a aná-lise do resultado do patro-cínio, e os resultados dos contratos com a Pangea foram reconhecidos como realizados.”

A reportagem localizou o diretor da ONG Pangea, Adherbal de Almeida, pelo celular, mas um homem disse que ele estava em outra ligação. Ninguém atendeu as chamadas em outras tentativas.

A nova presidente da Petrobras, Graça Foster (esq) e José Sérgio Gabrielli, que deixa o comando da estatal

Page 22: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

E3JDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012Economia&Negócios

Certa vez um cida-dão cansado dos conflitos que vi-

venciava em sua em-presa, decidiu pedir sua demissão e recomeçar noutra organização. Aconselhando-se com um amigo em relação para onde ir, fez a se-guinte pergunta:

- Amigo, estou parti-cipando de um pro-cesso seletivo em uma empresa onde você já trabalhou, pode me informar como são as pessoas que trabalham lá?

O amigo prontamen-te perguntou.

– Como são as pesso-as na última empresa na qual você traba-lhou?

- Bom, foi esse o mo-tivo da minha mudan-ça de emprego. Elas eram dificílimas, into-lerantes, arrogantes, tanto que não conse-gui ficar por lá.

– Então amigo, sinto dizer que onde traba-lhei as pessoas tam-bém eram assim. De-sanimado o rapaz sem agradecer a informa-ção saiu pensativo e cabisbaixo.

Em seguida, outro conhecido deles chega e pergunta:

- Oi amigo, sabe que vi na internet que tem uma vaga na empresa

A mudança começa por nós

A vida é como um mo-tor em ação, ou seja, algo com grande

força que faz o mundo gi-rar e para que esse motor continue funcionando é preciso construir um mun-do melhor, mantê-lo sob vigilantes cuidados, a vida é muito mais que sorte. A vida é movimento no sen-tido positivo.

Mas não há otimismo que sobreviva se não existir am-bição. Não entenda ambi-ção como uma coisa ruim. É diferente de ganância. A ambição é o termômetro do sucesso. Muitas pessoas tacham um otimista de ir-responsável, mas a realida-de dos fatos é bem outra. A regra é sempre buscar oportunidades onde os ou-tros enfrentam ameaças, dificuldades.

E na trilha do caminho di-ferente, você se depara inúmeras vezes com a mal-dade de muitas pessoas que personificam mesmo “o mal”. A única opção que você tem nesses momen-tos é ir em frente, passar por cima do “mal”, isto é, da notícia ruim ou mesmo daqueles que mesmo ao seu lado insistem que nada dará certo.

Aproximadamente 80% das pessoas que tiveram um projeto fracassado na primeira vez não voltaram a tentar de novo. Não se-guiram a regra: cair, levan-tar e continuar andando. Das que fizeram e nova-mente fracassaram, 98% não tentaram uma terceira vez. Somente 2% persisti-ram depois de três fracas-sos e fizeram muito suces-so. O sucesso só se consolidou para aquelas pessoas que foram capa-zes de se levantar após quatro, cinco e até seis

Prepotência profissional

Essa incorreta con-cepção de humilda-de começa do lado

de fora do nosso traba-lho, pois muitas pessoas acreditam que humildes são as pessoas que apa-rentam simplicidade nas suas palavras ou nos seus hábitos. Ou são aqueles com baixa ins-trução escolar ou poucos recursos financeiros e patrimoniais. Quando veem alguém rico ou poderoso guiando um veículo modesto, rotu-lam essa pessoa de “mo-desta e simples”.

Talvez nós não saiba-mos o profissional que somos, pois simples-mente desconhecemos as diferenças entre um e outro. Por exemplo: Onde normalmente en-contramos um dono de restaurante? Na cozi-nha? Nas mesas, em contato com os clientes?

Não. Infeliz-mente encon-tramos muitos deles nos caixas do próprio res-taurante. E o mesmo acon-tece com muitos ge-rentes de ho-teis, pois não os encontramos na re-cepção, no restaurante ou no saguão do hotel. Eles estão enclausurados em seus escritórios com as portas fechadas.

Essas pessoas consi-deram o ato de servir como sendo algo de pouca importância nas suas profissões. Dar uma mão na cozinha, limpar a mesa quando o restau-rante está cheio, carregar as malas dos hóspedes

Gilclér reGinaquedas consecutivas. A vi-tória pode vir em forma de conta gotas e muitas vezes após um grande sofrimen-to e após esse processo é possível o triunfo jorrar em abundância.

Thomas Edison realizou mais de mil testes e todas as lâmpadas estouraram. O chefe de laboratório e toda a equipe, então, dis-seram a ele: “Senhor Edi-son, não se sente um der-rotado depois de mil ensaios sem sucesso?”. Ele respondeu: “Não me sinto fracassado, pois testamos mil maneiras diferentes de como não fazer uma lâm-pada!”. No teste número 1043 ele obteve sucesso e isso foi fascinante.

Não esmorecer para não desmerecer. Essa frase é de Oswaldo Cruz, o gran-de sanitarista brasileiro. O que ele quis dizer é que, ao esmorecer, você deixa de merecer o respeito dos outros e deixa de ser dig-no dos dons que porven-tura tenha.

Quem se entrega à sorte acaba dando-se ao desâni-mo, vira um reclamão, um vencido, um derrotado que acaba deixado de lado nas relações sociais e de traba-lho. Pessoas com o espírito de Thomas Edison não veem o erro como algo que se deve ocultar. São pesso-as que aprendem com os erros e os transformam em alguma coisa positiva.

O que está em jogo são a fé e a confiança. Muita gen-te até diz ter tido sorte ao superar uma doença grave, uma falência de empresa ou mesmo o abandono de uma pessoa querida por-que conseguiram tirar bons exemplos para uma nova vida através de um revés que aconteceu.

Depende muito da pers-pectiva que se vê. Penso que uma palavra mágica está presente em todas es-

A vida é muito mais que sorte!

Julio cesar s. santos

conceiÇÃo teiXeiraPsicóloga

onde você trabalhou, es-tou pensando em con-correr à vaga, pois desejo obter experiência nesta área. Pode me falar como é a equipe de trabalho? Este é um fator funda-mental pra mim.

O amigo perguntou:- Como são as pessoas

na empresa onde você trabalha?

- Ah cara! São muito es-peciais pra mim, sabe que até penso muito antes de deixa-las, são compa-nheiras, comprometidas, responsáveis, éticas, eu sentirei saudades.

– Então deixa eu te di-zer: as pessoas na empre-sa onde eu trabalhei são assim também, compro-metidas, éticas, compa-nheiras. Sinto saudades de todas elas.

- Então me dizes que posso ir sem medo? - Pode meu amigo, porque no mundo das relações humanas, uma coisa eu aprendi, onde nós for-mos, levaremos conosco a nós mesmos, e conosco irá o poder da transfor-mação, se formos da in-triga e da desunião, leva-remos isso e contagiaremos a nossa equipe de trabalho. Mas, se em nossa personalida-de, carregarmos na baga-gem a habilidade relacio-nal, a humildade para rever nossos posiciona-mentos pessoais e a ca-

pacidade de adminis-trar e aceitar as diferenças, onde aden-trarmos daremos uma contribuição positiva, própria dos que agre-gam, elevam, unem e fazem crescer uma equipe de trabalho.

O Conflito nas orga-nizações tem um papel fundamental, desenca-dear um processo de mudança. Quando bem administrado, ga-nha-se a oportunidade de rever posiciona-mentos, processos, comportamentos ins-talados, inovação no modo de ser e agir da equipe ou da organi-zação de forma geral.

Pode parecer incrível, mas o que somos e fa-zemos também tem prazo de validade e ex-trema necessidade de adequação ao tempo e ao espaço. As pessoas crescem, evoluem, e os estímulos para obter as respostas esperadas também precisam mu-dar. Lembra daquela roupa que não lhe ser-ve mais? Pois é, atitu-des, comportamentos também são assim, al-guns que você instalou no seu jeito de ser, também não lhe ser-vem mais. Vamos mu-dar?

Obrigado por ter che-gado até o fim desta leitura. Até o próximo domingo!

______________________Psicóloga Conceição

Teixeiraconceicao@accrh.

com

tas situações. Esta palavra, em todo o seu sentido de ser chama-se: amor!

Sem amor não há cura, não há dinheiro, não há sucesso. E, se houver, é por pouco tempo e esse mesmo tempo encarrega-se de aprontar. Não há verdade, não há triunfo onde não tiver o amor.

Quem se respeita, vê o erro como aprendizado e essa é a base do cair e le-vantar, continuar andan-do, sonhando com novas realizações, um novo mundo, uma nova vida cheia de alegria e mereci-mento. Assim, tudo o que move o mundo é essa pa-lavrinha simples. Ficar es-perando pela sorte é mui-to comodismo.

As pessoas que fizeram grandes coisas para a hu-manidade o fizeram por-que não pensavam que era impossível. Tudo está no amor e na confiança.

O primeiro-ministro bri-tânico Winston Churchill disse certa vez que o mun-do estaria arruinado se cada um cumprisse com a sua parte. Pensando assim, isso nos coloca em posição de fazer mais, de querer mais, desejar mais, porém, em ação, construindo o nosso destino.

A frase de Picasso, neste momento, pavimenta essa estrada de sucesso quando ele disse: “Fiz um pacto com o destino - Tornei-me o meu próprio destino - um destino em ação”. Será que Picasso teria sido Picasso se esperasse pela sorte?

A vida é uma aventura ou não é nada! E é uma aven-tura que construímos dia a dia em nossas relações. Pessoas que acreditam que sonhar é tão importante quanto agir são pessoas vencedoras que constroem o mundo com paixão e emoção. Com o disse Mar-thin Luther King: “Se um homem não descobre algo por que morrer, não está preparado para viver”.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

(Fonte: RH.com.br)

ou atendê-los na recepção é para muitos profissionais um trabalho serviçal e in-digno.

No entanto, servir é o ato mais nobre e sublime prati-cado por um profissional - seja ele um diretor ou um estagiário - pois servir aos outros não deprecia nin-guém. Ao contrário, ser útil às pessoas só edifica o ca-ráter. Servir não significa rebaixar-se, mas exaltar o espírito de satisfazer.

Servir não é um ato de se diferenciar, mas sim um ato de se igualar. Servir é dar exemplos para sua equipe e para seus clientes. Ser hu-milde é entender que não sabe tudo e não controla tudo, pois não se atinge objetivos sozinhos. O pro-fissional humilde pensa como Airton Senna - “ Q u a n d o venço não

s o u

eu apenas quem vence, pois de certa forma termino o trabalho de um grupo de pessoas”.

Agora, caro leitor, pense

sobre um copo de vidro cuja metade está servida de água e a outra metade está vazia. O copo signifi-ca este profissional, a água constitui a humilda-de e o espaço vazio signi-fica a arrogância. Se en-chermos o copo até a boca teremos um profis-sional muito humilde, mas se esvaziarmos o copo teremos um profis-sional extremamente ar-rogante.

A metáfora acima nos leva acreditar que um copo pela metade repre-sente o equilíbrio entre a humildade e arrogância de um profissional. Po-rém, o equilíbrio não está na dosagem da água, mas sim no líquido com o qual esse profissional co-locará no copo.

Experimente encher um copo com limonada. São 90% de água pura, mas a diferença está no teor le-vemente amargo do li-mão. Este gosto amargo representa os momentos que o profissional deve

ser rígido, duro e direto nas palavras e ações.

A humildade não é um ato de fraqueza,

mas uma pos-tura que requer

fortaleza de espíri-to. Por isso, às vezes,

ele pode ser mal com-preendido. Mas, tome cuidado para não se tor-nar um “profissional mo-desto”, pois como disse um filósofo alemão do século 19 - “O que é a

modéstia senão a hu-mildade hipócrita,

pela qual um ho-mem pede perdão

por ter as qualidades e os méritos que os ou-tros não têm?”.

(Fonte: RH.com.br)

Page 23: Jornal do Dia 19 e 20 02 2012

Macapá-AP, domingo e segunda, 19 e 20 de fevereiro de 2012 Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Estilo Nossa Gente

Vice-presidente da Assembleia Legislativa, Junior Favacho e esposa Deputado Vinicius Gurgel e esposa Luciana: momento de curtir a filhota

Heron Gael, filho do jornalista Franck Figueira, na sua primeira festinha de carna-val na escola, e com pinta de espanhol vestindo o uniforme do Barcelona

Empresario Roberto Farney e esposa LeilaJosilene Modesto, Rainha das Rainhas do carnaval 2012

Comandante do bombeiros Raimundo Americo Miranda, esposa Linda e filha

Florisberto Abreu e sua esposa Madalena

Desembargador Luis Carlos e esposa Apolonia

Marcos Antonio, Marciane Quintela e Nelly Flan

Advogado Waldenes Barbosa e esposa

Completou no sábado ( 18), mais um ano de vida a secretária municipal de educa-ção e vice-prefeita de MAcapá, Helene Guerra. Parabéns e muita saúde