jornal do dia 18-19/03/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Sexta-feira, 16 de Março de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 As eleições municipais deste ano já estão em contagem re- gressiva. Em Macapá, alguns nomes já foram confirmados na pré-disputa que ferve nos bastidores políticos. O momento é de formar alianças para enfrentar o pleito. nA4 DISPUTA ELEITORAL ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Especialistas apontam desafios para fazer valer a lei nas escolas Um dos desafios é estimular o desenvol - vimento local, ao exigir que 30% dos re- cursos sejam utilizados para a compra de alimentos da agricultura familiar. nA6 Merenda escolar: dificuldades em fazer valer a lei que rege a alimentação nas escolas Nazareno Fonteles propôs a lei DE FORA Love desfalca o Flamengo Saiba quais outros também foram ve- tados. nC1 CLÁSSICO DA DÉCADA Vasco e Botafogo na disputa pelo status do maior vencedor ESTILO De qual geração você faz parte ? Pessoas com diferentes faixas etárias misturam- -se pelos corredores das empresas, acentuando as extremidades entre as ge- rações. nB3 MANDATO Ministros do STF poderão ter tempo limitado na corte Botafogo e Vasco tentam conquistar a Taça Rio para terem a oportunidade de disputar o título do Cam- peonato Carioca. nC1 Ontem, uma reunião envolvendo empresários e políticos discutiu al- ternativas para a substituição tribu- tária que vem massacrando o varejo local. nA5 Saiba porque ele é o favorito dos clientes. nD2 MARCH 2012 O multi premiado da Nissan Há seis meses das eleições, candidatos buscam alianças SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Empresários tentam alternativas para o “massacre dos impostos” PEC do depu- tado Nazareno Fonteles fixa o man - dato dos mi- nistros em sete anos, vedada a recon- dução. nA4 AUSTRÁLIA Hamilton larga hoje na pole Jenson Button, seu com- panhei- ro de equipe, largará em se- gundo. nC2 HEVERTON MENDES DIVULGAÇÃO NOSSA GENTE O que há de melhor Revista encartada nesta edição do JD de forma gratuita.

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Jornal do Dia 18-19/03/2012

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Page 1: Jornal do Dia 18-19/03/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Sexta-feira, 16 de Março de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

As eleições municipais deste ano já estão em contagem re-gressiva. Em Macapá, alguns nomes já foram confirmados

na pré-disputa que ferve nos bastidores políticos. O momento é de formar alianças para enfrentar o pleito. nA4

DISPUTA ELEITORAL

ALIMENTAÇÃO ESCOLAREspecialistas apontam desafios para fazer valer a lei nas escolasUm dos desafios é estimular o desenvol-vimento local, ao exigir que 30% dos re-

cursos sejam utilizados para a compra de alimentos da agricultura familiar. nA6

Merenda escolar: dificuldades em fazer valer a lei que rege a alimentação nas escolas

Nazareno Fonteles propôs a lei

DE FORALove desfalca

o Flamengo Saiba quais outros também foram ve-tados. nC1

CLÁSSICO DA DÉCADAVasco e Botafogo na disputa pelo

status do maior vencedor

ESTILODe qual geração você faz parte ?Pessoas com diferentes faixas etárias misturam--se pelos corredores das empresas, acentuando as extremidades entre as ge-rações. nB3

MANDATOMinistros do

STF poderão ter tempo

limitado na corte

Botafogo e Vasco tentam conquistar a Taça Rio para terem a oportunidade de disputar o título do Cam-peonato Carioca. nC1

Ontem, uma reunião envolvendo empresários e políticos discutiu al-ternativas para a substituição tribu-tária que vem massacrando o varejo local. nA5

Saiba porque ele é o favorito dos clientes. nD2

MARCH 2012O multi premiado

da Nissan

Há seis meses das eleições, candidatos buscam alianças

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIAEmpresários tentam alternativas para o “massacre dos impostos”

PEC do depu-tado Nazareno

F o n t e l e s fixa o man-

dato dos mi-nistros em sete

anos, vedada a recon-

dução. nA4

AUSTRÁLIAHamilton larga hoje na poleJenson Button, seu com-panhei-ro de equipe, largará em se-gundo. nC2

HEVERTON MENDES

DIVU

LGAÇ

ÃO

NOSSA GENTEO que há de melhorRevista encartada nesta edição do JD de forma gratuita.

Page 2: Jornal do Dia 18-19/03/2012

A2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3Polícia - B2

Incertezas... simples assim!VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Quem não quer dar um passo certo ou “seguro” diariamen-

te? Acredito que esse seja o segundo maior objetivo de todos nós, depois do item número um, que é ser feliz.Totalmente inter depen-

dente, estes dois aspectos norteiam a razão pela qual existimos.Buscamos a felicidade e

através da certeza confir-mamos que estamos no caminho “certo” para al-cança-la.Vamos analisar os ditados

populares e conselhos que surgem quando sentimos medo de decidir:- Siga o seu coração!- Pense duas vezes antes

de agir!- Aprenda com os erros!- Um raio não cai duas ve-

zes no mesmo lugar!Na busca da certeza, in-

dependente do nível cultu-ral, pessoas investem seu dinheiro em livros, tera-peutas, amigos, opções transcendentais, etc... Bus-

cando tomar uma decisão “segura”, que não se arre-penda depois! Ingenuamente quando

fazemos isso, negamos a complexidade da vida e a dinâmica do universo. Tal-vez estejamos até negando a real existência do medo, que é um dos cinco senti-mentos fisiológicos univer-sais. Na verdade, quando estes sentimentos surgi-rem, deveríamos nos per-guntar:- O que estou tentando

evitar nesta situação?- O que preciso aprender

neste momento?- Do que estou tentando

fugir, do meu medo de en-frentar o fracasso ou da si-tuação que tento negar?- Qual é a decisão que es-

tou adiando?Porque viver exige resili-

ência, paciência, sabedoria, flexibilidade, fé, exige uma pessoa inteira e completa enfrentando os seus limites diariamente.Viver é corresponder aos

Santana - B4Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Economia - E1, E2, E3, E4

Diretor Editorial: José Arcângelo Pinto PereiraDiret. Adm. Financeira e Contábil: Maria Inerine Pinto PereiraDiretor de Assuntos Corporativos: Luiz Alberto Pinto PereiraDiretor Executivo: Marcelo RozaAssessoria Jurídica e Tributária: Dr. Américo Diniz — OAB/AP 194Dr. Eduardo Tavares — OAB/DF - 27421Editor-Chefe: Janderson Cantanhede

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Gros-so, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Malária – É maisgrave do que se pensa a situação dos casos de malária no Amapá, com substancia-laumento nos números da doença incapacitante. Os vultosos recursos fede-raisgastos nos programas de prevenção não surti-ram os efeitos desejados.

Investigação - Seriabom que a Procuradoria da República no Amapá, o Ministério Público Estadu-al, aAssembleia Legislati-va, as Câmaras de Verea-dores dos 16 municípios e o Tribunalde Contas do Estado (TCE) iniciassem uma rigorosa apuração do emprego destasver-bas públicas. A socieda-de precisa ter respostas.

Loucura - Após osshows comumente realizados na “arena” do Zerão, uns bandos de malucos, com ascabeças lotadas de ál-cool, vão curtir suas “ta-ras” nos volantes dos car-ros ouno guidão das motos. O resultado geral-mente é uma tragédia atrás da outra notrânsito.

Overdose - Oconsumo de bebidas alcoólicas nestas apresentações pode che-gar, segundo umentendi-do, que já participou como

“promoter” do bar, a 10 mil latinhas decervejas ou 3 mil litros de bebidas quen-tes.

Controle – Resta saberpor que os órgãos de fiscaliza-ção não montam blitzes nas saídas dos shows, co-moacontece nas grandes cidades. Que os “bebuns” entreguem a responsabili-dade de dirigiraos chama-dos motoristas da vez, aqueles que só consomem refris e água de coco.

Importação – O Amapá-não está importando ape-nas frango de Santa Cata-rina. Peixe também. Isso porque opeixe filetado, vindo de Oiapoque e Cal-çoene, está sendo prefe-rencialmenteexportado para outros estados brasi-leiros, Desabastecido, o mercado localrecorre a outras fontes de forneci-mento, como os pesca-dos catarinenses.

Invasão - Se filéde peixe de Santa Catarina já está à venda em Macapá, logo uma “invasãochinesa” deverá desembarcar por aqui. É que em São Paulo o filé de peixeoriental está sendo entregue a R$ 7,00 o quilo, na quantidade que o clientedesejar.

Hora-Hora

Editorial

Na última sexta-fei-ra, o setor de se-gurança públicaa-

mapaense realizou reunião, em Macapá, para discutir um assunto de grande importância para a sociedade. A rea-tivação dos Conselhos de Segurança Comunitá-ria.

Os conselhos são or-ganizações da socieda-de, criados com o objeti-vo de discutir e analisar os problemas de segu-rança das comunidades, propor soluções e acom-panhar a atuação dos or-ganismos de segurança nos bairrose nos municí-pios.

A filosofia que susten-ta a criação e funciona-mento dos conselhos parte da premissa de que as políticas de segu-rança, para serem efeti-vas, precisam ser traba-lhadas em conjunto com a comunidade. Afinal, ninguém sabe melhor sobre as características e necessidades locais, dos bairrosou dos municí-pios, do que as pessoas que neles moram.

Dessa forma, os conse-lhos assemelham-se, em algum sentido, às asso-ciações de moradores, ainda que estas tenham uma formação mais fle-xível e gozemde mais autonomia legal em rela-ção ao poder público. Mas ambas funcionam como elos de aproxima-ção entre o a administra-ção pública e os cida-dãos.

Ocorre, porém, que no Brasil, em geral, e no Amapá, em particular, esta aproximação entre poder público e socieda-de costuma muitas vezes

degenerar-se. Em vez de fortalecerem-se como reais representantes da população, interagindo com o poder público em defesa dos interesses da coletividade, normal-mente as organizações sociais deixam-se sedu-zir pelo magnetismo das organizações públicas. Com isso, perdem a ne-cessária postura crítica e de independência, com-prometendo mortal-mente sua identidade e representatividade. A ponto da própria comu-nidade não reconhecer mais sua legitimidade re-presentativa.

Quando isso ocorre, essas instituições tor-nam-se sem significado. Já não tem capacidade de mobilizar a popula-ção na área onde atuam, para discutir os proble-mas comunitários e apontar soluções a se-rem implementadas pe-los governantes. A even-tual contribuição que poderiam dar ao poder público passa a ser inó-cua. O governo, por sua vez, sem a real percepção dos anseios populares, perde a oportunidade de melhorar a eficácia e efeti-vidade de sua ação.

Como se vê, a reativa-ção dos conselhos de se-gurança comunitária exi-ge que as organizações da sociedade e do poder público tenham emmen-te um pressuposto fun-damental: que a relação entre ambos deve ser pautada pela busca de integração, mas preser-vando a autonomia e in-dependência das repre-sentações sociais. Do contrário, o projeto é na-timorto.

Bom conselhoJANDERSON CANTANHEDEJornalista

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Homem bomba – O ex--conselheiro da Amprev, Marlúcio Souza, é uma espécie de “homem--bomba” para o governo de Camilo Capiberibe (PSB). Com documentos nas mãos, ele diz que o órgão vai de mal a pior.

Detonando – Marlúcio não se fez de rogado esta semana, na impren-sa. Abriu a boca e disse que toda a propaganda sobre a arrecadação re-corde da Amprev é pura balela. Segundo ele, as cifras milionárias são fruto dos investimentos feitos pelo órgão, e não da arrecadação entre os Poderes.

Ao Senado – Todo esse assunto Marlúcio pro-mete levar ao Senado e à CPI da Amprev que rola na Assembleia. Pode até não dar em nada, mas que vai dar muita dor de cabeça para a família Capiberi-be, isso não há o que discutir.

Sumiço – Uma turma que anda furiosa com o governo estadual são os artesãos. Eles procura-ram a coluna para de-nunciar a falta de paga-

mento e o sumiço de algumas peças de pré-dio público sem nenhu-ma explicação.

Caso de polícia - Um deles expôs sua obra prima para vender na Casa do Artesão. Depois de algum tempo, a peça sumiu e ninguém sabe de nada. Nem mesmo o dinheiro do trabalho ele recebeu. É caso de polí-cia!

Piorou – Agora, apelar para a nossa segurança pública que não conse-gue nem manter preso quem já está atrás das grades é o fim do mun-do (ou o meio do mun-do, como queira). Que o diga o interno do Iapen que conseguiu fugir de boa, pela porta da fren-te, com alvará de soltura falso, sem levantar sus-peitas.

Hollywood – Não quero dar alarde, mas se os di-retores de Hollywood descobrirem tanto a es-capada do Iapen com documento falso, como aquele outro caso do homem que se vestiu de enfermeiro e matou no Pronto Socorro seu ini-migo com uma injeção

“ ”letal serão, sem dúvida, filmes com recorde de bilheteria.

Não gostaram - Políti-cos questionaram, inclu-sive em seus microblogs na rede social, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir campanha eleitoral no Twitter antes de cinco de julho, quando, só en-tão, os candidatos às eleições poderão oficial-mente divulgar suas pla-taformas.

Recorrendo - O PPS vai recorrer da proibição, e políticos manifestaram preocupação com o ris-co à liberdade de ex-pressão.

Violado - O presidente nacional do PPS, depu-tado Roberto Freire (SP), disse que a sigla deve entrar com mandado de segurança assim que a decisão for publicada pelo TSE. Freire entende que a proibição viola o direito de livre pensa-mento previsto na Cons-tituição.

IPTU antecipado – Nem bem os macapaenses tomaram fôlego do pa-gamento do IPTU 2011, eis que a Prefeitura de Macapá já começou a distribuir os boletos de 2012. Para alguns leito-res da coluna, a cobran-ça está mais do que an-tecipada em pleno ano eleitoral.

Duplicação – A duplica-ção da BR-210 em frente ao bairro Jardim I, deve-rá ser estendida até o loteamento Morada das Palmeiras. Serão aproxi-madamente 2,5 quilô-metros de pavimenta-ção, sinalização e meio fio. A empresa respon-sável pela obra é a Treer.

Padroeiro - Amanhã (19) é dia de celebrar São José, que também é pa-droeiro do Estado do Ce-ará. Aos fiéis, uma vasta programação foi monta-da pela Diocese de Maca-pá para celebrar o padro-eiro dos trabalhadores.

Bom domingo a todos...

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano

do caráter” (Claudio Abramo)

Edição número7855

estímulos externos sem sa-ber como será a “resposta”. Sempre será assim e por maior que seja o nosso medo, por mais tempo que possamos investir na cons-trução da “certeza”, a vida à nossa volta nos mostra o contrário.Basta lembrar da ultima

vez que se apaixonou, da ultima empresa que traba-lhou, da decepção que

você sofreu recentemen-te... Você fez tudo que es-tava ao seu alcance e mes-mo assim não deu certo... E por quê? Porque não há “mapas”,

nem manuais, nem certe-zas, nunca haverá... Ninguém quer sofrer, mas

você não vai alterar a dinâ-mica da vida! No máximo: gerenciar... É

simples assim...

Entre Aspas

Índice

Page 3: Jornal do Dia 18-19/03/2012

A3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

A cura espiritual

O bispo Teodoreto conta que a mãe dele, quando esta-

va doente da vista, foi procurar um santo ana-coreta, que morava nos arredores de Antioquia, e pediu a ele que a curas-se. Era uma mulher ainda jovem e mundana. Antes de curar o corpo, porém, o santo anacoreta quis curar a sua alma. Então lhe falou com estas pala-vras:- O que a senhora acha

deste fato: um artista muito hábil pinta um re-trato; chega um aprendiz e vai corrigindo a obra do mestre. Estica as so-brancelhas, muda a cor da pele, maquia o rosto de branco e vermelho. O que a senhora pensa: não teria razão o autor do retrato de ficar zan-gado com o presunçoso ignorante? Minha mãe, continuava o bispo Teo-doreto, entendeu a lição e daquele momento em

diante deixou todo o luxo da roupa, dos enfei-tes e da maquiagem.Com aquelas simples

palavras e sem brigar o santo da história quis curar não somente o corpo da mulher, mas também a sua maneira de viver. Quis libertá-la das excessivas preocu-pações com a sua apa-rência para ajudá-la a buscar um sentido mais profundo e grande da sua vida.No diálogo com Nico-

demos, que encontra-mos no evangelho deste domingo, Jesus também quis ajudar aquele ho-mem, que o visitava na boca da noite, a sair da escuridão para se deixar iluminar pela luz plena. O evangelista João apro-veita o diálogo de Jesus com Nicodemos para nos transmitir grandes ensinamentos. Jesus lhe fala de um novo nasci-mento, o da vida eterna

e da missão do próprio Filho que não veio para condenar, mas para sal-var a humanidade.A linguagem não é sim-

ples, podemos dizer que é radical, sem meias me-didas. Se a luz veio ao mundo, as trevas devem desaparecer. Assim a vida eterna consiste em acreditar no Filho de Deus. Quem acreditar participará dessa vida; quem não acreditar por si mesmo vai se excluin-do desta vida. Podemos nos perguntar, por que tanta radicalidade? O evangelista quer nos aju-dar a tomar uma decisão, a não ficar eternamente na dúvida ou na falta de fé. Nicodemos era uma autoridade dos judeus, portanto pode represen-tar todo o povo convida-do a acolher o próprio Jesus. No entanto Nico-demos pode represen-tar, também, todas as pessoas de boa vontade que continuam buscan-do algo mais, porque não se satisfazem com simples costumes tradi-

cionais, com as opiniões da moda ou raciocínios alheios. É por isso que Jesus, um pouco antes da página do evangelho deste domingo, diz a Ni-codemos que é preciso “renascer”.Nós todos recebemos a

vida corporal, uma vez por todas, como presen-te de Deus e dos nossos pais, mas a vida, diga-mos, espiritual, nós to-dos devemos buscar jun-to com as respostas às perguntas decisivas da nossa existência. No par-to físico, foi a nossa mãe quem sofreu; no parto espiritual, cada um de nós sofre a sua parte na busca de esclarecimento e, sobretudo, na urgên-cia de tomar alguma de-cisão que possa nortear e motivar o seu viver.Afinal, todos somos

obrigados a realizar con-tínuos julgamentos: o que vale e o que não vale, o que gera vida e o que gera morte para mim e para os outros. Também quem não se preocupa, de fato, com

grandes motivações em sua vida, sempre pode decidir entre o que é mais vantajoso e cômo-do para si e o que, pensa, possa prejudicá-lo e in-comodá-lo. Nas palavras de Jesus a

Nicodemos renascer é encontrar a luz, um ca-minho claro pelo qual andar; um caminho certo que é ele mesmo: o Se-nhor. De certa forma, a cada decisão que nós to-mamos estamos “renas-cendo”. Se a decisão é para a luz, a verdade, o bem, nós renascemos também para o bem, tornamo-nos criaturas renovadas, porque trans-formadas pelo amor. Ao contrário, escolhendo as obras do mal, a mentira e a injustiça, também so-mos transformados, mas em criaturas fechadas no egoísmo, no ódio, na vingança, na morte; pes-soas que se autoexcluem de um vida nova, na qual não acreditam.A vaidade por exemplo,

da qual ninguém escapa, seja homem ou mulher,

aparentemente é coisa pouca, no entanto pode nos conduzir a uma exa-gerada preocupação com as nossas aparên-cias. Daí a competição para ficarmos cada vez mais bonitos; com isso podemos chegar a julgar também os outros pela exterioridade. Se o nosso grande ídolo é a nossa forma física, o amor fra-terno, a solidariedade e, mais ainda, a atenção aos desfigurados da vida, passam em segun-do plano ou não têm mais valor nenhum. Je-sus, que curou tantos doentes, quis, porém, oferecer a todos a sal-vação, isto é, uma vida nova, um renascer. A nossa vida física passa, mas quem crê nele en-tra no caminho da vida eterna; não medidos pelas coisas materiais, mas pelas “obras da luz”, a prática da justiça e do amor. Todos nós precisamos sempre desta cura espiritual; está em jogo a vida eterna.

No meio desta sema-na, quarta-feira, dia 14, para ser preciso, o

Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão, relativa ao Estado de Santa Catarina, mas que diz res-peito, de forma direta, ao Estado do Amapá.

Em julgamento realizado naquele dia, os ministros do STF entenderam por unanimidade, que aquele Estado desrespeitou a Constituição Federal por 23 anos ao se omitir em rela-ção à defensoria, optando por pagar advogados para dar assistência jurídica a quem não pode pagar pelo serviço.

Os ministros analisaram ações propostas em 2009 pelas associações de de-fensores públicos da União – ANDPU e dos defensores públicos dos Estados (Ana-dep). As associações con-testavam artigos da Consti-tuição de Santa Catarina que delegavam à Ordem dos Advogados do Brasil – OAB o papel de fornecer advogados para atuar na defesa de pessoas de baixa renda, os chamados “de-fensores dativos”. Como resultado do convênio, a OAB ficava com 10% do valor pago a esses advoga-dos.

A situação do Amapá só não é semelhante ao que ocorre em Santa Catarina porque não há o convênio com a OAB. Aqui o contra-to é feito do advogado di-retamente com o Estado do Amapá, através do Go-verno do Estado.

Aqui, também, a Consti-tuição do Estado do Ama-

pá, no artigo 154, já define a Defensoria Pública na própria constituição como “essencial à função jurisdi-cional do Estado, incum-bindo-lhe a orientação jurí-dica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Fe-deral”.

A importante decisão constitucional estadual está no parágrafo primeiro do artigo 154 que determi-na: “Art. 154. § 1º A Defen-soria Pública é integrada pelos defensores públicos do Estado e com quadro próprio de pessoal para seus serviços auxiliares, sob direção do Defensor Públi-co-Geral do Estado, nome-ado pelo governador, de-vendo a escolha recair em membros integrantes da carreira.”

A Constituição do Estado do Amapá foi promulgada em 20 de dezembro de 1991 e dos cindo artigos da primeira versão (154, 155, 156, 157 e 158) apenas o artigo 155 não foi alterado até agora. Os artigos 154, 156 e 158 foram alterados pela Emenda Constitucio-nal 35, de 21 de março de 2006; o parágrafo único do artigo 156 foi acrescentado pela Emenda Constitucio-nal 25, de 25 de outubro de 2001.

Observa-se que o legisla-dor amapaense tem procu-rando deixar a Constituição do Estado do Amapá ajus-tada para poder dar condi-ções de funcionamento re-gular para a Defensoria Pública do Estado que até agora funciona em situa-

Segunda-feira é Dia de São José. “No meu tempo de criança”

[ai], a data era lembrada como se fosse Natal fora de época e alguns me perguntavam se eu estava fazendo aniversário. Não, não estava. Devia ter mentido. Suspeito de que hoje nem o santo goza da popularidade de antanho nem os pais se arvoram em dar aos filhos o sa-crossanto nome de José. Pois é.

Dei-me conta disso ano passado ao ler um artigo de Roberto Pompeu de Toledo em que ele conta-bilizava apenas nove Jo-sés na gorda relação de

Para além da taxa Selic

Nesta semana gos-taria de comparti-lhar o editorial do

jornal Correio Brasiliense da última sexta-feira, 16/03/2012:“Fez bem o Banco Cen-

tral em optar por inédita clareza na redação da ata da última reunião do Comitê de Política Mo-netária (Copom), quan-do cortou de uma só vez 0.75 ponto percentual na taxa dos juros básicos da economia (Selic), bai-xando-a de 10,5% para 9,75% ao ano. Se o corte eliminou qualquer dúvi-da quanto intenção do governo Dilma Rousseff de manter a curva decli-nante da taxa de juros iniciada em setembro (era de 12,5%), a ata di-vulgada ontem infor-mou que a autoridade monetária já tem uma ideia bem próxima de qual taxa está perse-guindo. “Considerando os valores projetados para a inflação e o ba-lanço de riscos associa-do, o Copom atribui ele-vada probabilidade à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares ligeira-mente acima dos míni-mos históricos, e nesses patamares se estabili-zando”, diz a ata. Como a mínima histórica da

Selic, desde que começou a ser calculada há 13 anos, foi de 8,75%, que vigorou em plena crise financeira mun-dial, entre julho de 2009 e março de 2010, todo mun-do entendeu que o BC mira o patamar de 9%.Também não foi preciso

muito esforço para enten-der que a autoridade mo-netária pretende chegar a essa taxa já na próxima reu-nião do Copom, em 18 de abril. É que o cenário descri-to na ata para os próximos meses revela indisfarçável otimismo quanto à desace-leração da inflação, o que dispensaria a inversão da atual política monetária menos apertada. Além dis-so, a mesma ata põe o pé na realidade ao prever ce-nário menos favorável para o 2013. É, portanto, mais do que oportuno ganhar tem-po na redução dos juros bá-sicos para que a taxa de 9% possa vigorar por mais tem-po: oito ou nove meses. Além de permitir o planeja-mento dos negócios (com-pra de mercadoria, contra-tação de crédito e investimentos em ativo fixo), essa projetada manu-tenção por tempo maior de uma taxa de juros mais bai-xa do que as que têm sido praticada no país é algo ex-tremamente benéfica para a economia, a começar das contas do governo, que terá um custo de rolagem da dí-

vida menos pesado.Mas, assim como a con-

vivência com a inflação em nível civilizado exigiu uma série de adaptações nos primeiros anos do Plano Real, a vida com a Selic nesse patamar não será a mesma de antes. Para começar, o governo terá um motivo a menos para tolerar a prática dos escandalosos spreads bancários praticados no país. Recente levanta-mento da Consultoria Austin Rating concluiu que o lucro dos cinco maiores bancos que ope-ram no país cresceu nada menos do que 318%, en-tre 2003 e 2011, período em que a inflação acu-mulou alta de 54,7% e as elevações da taxa Selic somaram 233%. Com a baixa da taxa básica, o sistema bancário tenderá a remunerar em menos de 1% ao mês as aplica-ções de sua clientela, mas nada garante que vai cobrar muito abaixo do atual patamar de 37% a 47% ao ano, que torna o custo do dinheiro, so-mado à carga tributária, um poderoso inibidor da produção e da criação de empregos. Portanto, depois da Selic, é hora de o governo atacar com determinação o verda-deiro pesadelo das em-presas e dos consumido-res: as escorchantes taxas cobradas no mer-cado, muito além do Banco Central”.

Olha o que foi meu bom José...aprovados da USP. Fiz exer-cício semelhante com a lista na primeira fase do vestibu-lar da UFPR. Se minhas con-tas estiverem certas, de 15.093 vestibas, perto de 30, apenas, têm José como pri-meiro nome, sendo boa par-te seguida de “Júnior” ou de “Neto”. José, só se for para honrar pais e avôs.

É curioso. De uma década para cá virou moda tirar a poeira de nomes que pare-ciam reservados aos obituá-rios, como Pedro, João, An-tônio e Miguel. Em baia própria, ganham fôlego os fortíssimos Sebastião e Jerô-nimo. Pela lógica, haveria uma leva de Josés nos ber-çários e no elenco de Malha-ção. Mas não. Tudo indica que estamos condenados à pasta suspensa da história, juntos com o Jair e o Valdir.

Tenho cá meus palpites. O mais bobinho é de que a culpa cabe ao José Mayer. Com vasta folha corrida no papel de galã cafajeste, che-gou enfim ao infame estágio de pescador de robalos. Que mãe quer isso para sua cria? “Filho meu José, não”. A ou-tra hipótese é a de que o nome José não combina, di-gamos, com o atual estágio da evolução, tão dado ao poder, à juventude e ao su-cesso.

José vira Zé, Zezinho, Ze-quinha e Jeca – no caso dos leitores de Monteiro Lobato, ele mesmo um José. Expres-sões como Zé Ninguém, Zé Mané, Zé Povinho saem das bocas para traduzir aqueles que não deram certo, o que subentende ser feio e ga-nhar pouco. José é genérico. A gente até encara, mas fica

com a sensação de que não faz efeito.

Em paralelo ao sumiço dos Josés, cabe ponderar a baixa popularidade de São José, demitido depois de séculos de serviços presta-dos. Penso ter a ver com o encolhimento do movimen-to sindical, que via em São José Trabalhador – celebra-do em 1.º de Maio – um in-terventor perante o Patrão Celestial. Foi manobra ideo-lógica do PT, claro, e do Zé Dirceu, mas pulemos essa parte.

Pesa ainda sobre o mari-do de Maria ser velho, bra-çal e morar longe. Sem falar na situação conjugal delica-da, e o pior, ao sabor dos linguarudos da vizinhança. Como nome é associado a destino, imagino que mui-tos pais procurem um san-to protetor capaz de inspi-rar outros sentimentos que não a bondade, a castidade e a humildade, característi-

cas agora reservadas a gente esquisita ou que não conhece a Fluoxetina.

Mesmo no panteão dos santos, São José leva uma surra. Antiga mente, era a ele que as gurias recorre-riam para pedir um marido que prestasse. No que foi atropelado por Santo An-tônio, que arruma marido rápido e não raro sem con-trole de qualidade. Tsc, tsc. No quesito layout, idem. Desafiando a indústria dos cosméticos, São José tem sempre a mesma cara. Al-guns santos foram mila-grosamente remoçados na iconografia, de modo a mostrar sua atualidade e atrair os jovens. Mas pesa sobre o carpinteiro a tradi-ção cristã – que o descreve como um homem avança-do em anos.

Peço aqui minhas licen-ças para fazer a defesa do seu José. Ele enfrenta, sim, a dura concorrência de um

legítimo adepto do mundo corporativo, Santo Expedi-to, para o qual não é preci-so pedir duas vezes. Mas, semiologicamente, falando, São José é das imagens mais ricas da cultura oci-dental.

Repare na figura do idoso que carrega lírios da pureza na mão direita e o Menino Jesus na mão esquerda. Diz tudo. Sabe lá como é que a gente vai chegar ao “último capítulo”, mas tomara que seja com alguma inocência; sabendo que se é um pouco Zé como todo mundo; e dando o braço a uma crian-ça, até que ela possa dizer a que veio. São as regras da vida.

P.S. se São José voltar à moda – e com ele os Josés – vai ser divertido ouvir de novo alguém gritar “Zééééé” e meia dúzia res-ponder “o quêêê?”. Nesse dia, seremos uma família normal outra vez.

RODOLFO JUAREZJornalista

ção precária e vinculada à gestão do Governo do Amapá em clara dissonân-cia com a ordem jurídica.

O que manda o art. 156 da Constituição Estadual é o que não é obedecido pelo Governo do Estado e, também, deixado de lado, pelos próprios legisladores. Esse artigo 156 estabelece que: “Lei Complementar organizará a Defensoria Pública, observadas as nor-mas gerais a que ser refere o § 1º do art. 134 da Cons-tituição Federal, assegura-do a garantia da inamovibi-lidade e vedado o exercício da advocacia fora das atri-buições institucionais.”

O ingresso nos cargos iniciais na carreira de de-fensor público dar-se-á através de concurso públi-co de provas e títulos (Pa-rágrafo Único do artigo 156 da CE).

A Defensoria Pública é o órgão do Estado que é muito mais importante para os pobres do que para os ricos. Mesmo as-sim, até agora, não des-pertou interesse nem dos legisladores, nem dos gestores para que a es-sencialidade, declarada constitucionalmente, se colocada a serviço do ci-dadão, principalmente para os que comprovem “insuficiência de recurso”, limite citado na Constitui-ção de 88.

Basta um projeto de Lei Complementar para que seja mudada a relação da Defensoria Pública, agora diretamente subordinada ao governador do Estado, para torná-la subordinada aos interesses da socieda-de e atuando conforme a necessidade da popula-ção mais pobre.

Defensoria Pública do Estado

CHARLES CHELALAEconomista

JOSÉ CARLOSColunista

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Page 4: Jornal do Dia 18-19/03/2012

A4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Partidos correm contra o tempo em busca de aliados para as eleições 2012Em busca de alianças, legendas tentam reforçar base política para disputar o pleito municipal de outubro

Estamos em contagem regressiva para as elei-ções municipais deste

ano. Em Macapá, alguns nomes já foram confirma-dos na pré-disputa que ferve nos bastidores políti-cos. Nesse momento, o objetivo é formar alianças e tentar juntar o maior nú-mero possível de bons alia-dos para enfrentar o pleito.Temos hoje nove nomes

e partidos na disputa que no decorrer do tempo de-vem chegar no máximo a seis candidaturas, já que as alianças irão ocorrer, além de possíveis compo-sições de vice nas chapas que começam a se formar. Vale destacar que o pleito deste ano é tido como uma prévia para dos pri-meiros compromissos para 2014, pois quem esti-

ver junto em 2012 prova-velmente estará criando a base para a próxima dis-puta do Setentrião, que hoje é ocupado pelo PSB.O PDT de Roberto Góes

pode ter consigo o DEM que hoje tem a Vice Helena Guerra além de outras se-cretarias que ocupa na PMM juntamente com o PP e o PMDB que também fazem parte da administra-ção municipal. O prefeito Roberto iniciou um diálo-go com o PSC do presi-dente da AL, Moisés Souza, para que o mesmo avalie a possibilidade de apoiá-lo na disputa deste ano.O PSB da família Capibe-

ribe deverá lançar a depu-tada Cristina Almeida e provavelmente terá o PT na aliança, além dos parti-dos PR e PRB como aliados mais próximos.PTB poderá lançar o

nome de Lucas Barreto ou

apoiar o DEM, que pode trazer o nome do deputa-do federal Davi Alcolum-bre que hoje é aliado do Roberto Góes, pois os de-mocratas têm a vice Hele-na Guerra além de várias secretarias municipais. Lu-cas chegou ao segundo turno das eleições de 2010 e é um forte candidato à PMM 2012.O deputado Davi tem

hoje três caminhos: man-ter as secretarias com Ro-berto Góes e a vice hoje ocupada por Helena Guer-ra, ou confirmar sua candi-datura com apoio de Lu-cas, se o mesmo não se lançar a candidato à PMM. Dizem também os basti-dores que Davi avalia a possibilidade de ser vice de Lucas Barreto na dispu-ta da PMM 2012.O PSDB tem o deputado

estadual Michel JK como candidato à PMM. Ele bus-

ca uma aliança com o PSC de Moisés Souza, e man-tém também uma conver-sa com o PPS e o PTdoB para viabilizar sua pré-can-didatura.O PPS tem o ex-secretário

Allan Sales que hoje dialo-ga com o PSOL e o PSDB e outros partidos, pois Allan avalia as composições, mas busca viabilizar uma alian-ça que leve seu nome na cabeça da chapa, mas sem vaidades. Allan está aberto ao diálogo para as possí-veis alianças. Sua pré-can-didatura tem projetos e um compromisso com o povo de Macapá.O PSOL tem o vereador

Clécio Luis como pré-can-didato, que hoje conversa com o PTC da vereadora Adriana Ramos e o PCB do vereador Nelson Souza, além do PPS de Allan Sa-les, PTB de Lucas e o PSDB de Michel. Clécio tem tido diálogo, mas o PSOL tem uma meta que é fechar uma chapa. O PSOL, PTC, PCB querem o PPS nesta chapa.PCdoB tem o deputado

federal Milhomen como pré-candidato. Hoje o partido tem secretaria de Esportes no governo do PSB, mas busca alianças para firmar sua pré-candi-datura ou apoiar o PSB.O PT tem o nome da vice-

-governadora Dora Nasci-mento, mas também faz parte do governo PSB com secretarias e vice-governa-doria. Neste quadro é pou-co provável que o gover-

nador irá abrir mão deste aliado precioso na disputa deste ano.

PrazosAssim como o tempo está

se exaurindo para as com-posições, o calendário elei-toral aprovado pelo Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE) também conta com prazos fatais para os candidatos. As eleições de outubro próximo servirão para es-colher novos prefeitos, vi-ce-prefeitos e vereadores nos 5.569 municípios bra-sileiros. Com primeiro tur-no marcado para o dia 7 de outubro, o tempo urge e cumpre aos atores (eleito-res, candidatos e partidos políticos) estar atentos às respectivas datas, sob pena de preclusão, ou seja, per-da do direito, de termo ou faculdade, pelo não exercí-cio no tempo prefixado em lei para a sua ultimação. Assim, o dia 7 de outubro

de 2011 mostra-se funda-mental, como marco tem-poral importantíssimo para o processo eleitoral brasileiro das eleições mu-nicipais de 2012. A Lei Eleitoral exige que o can-didato a cargo eletivo te-nha domicílio eleitoral na circunscrição a qual pre-tenda concorrer, vale di-zer, deve ser no lugar da sua residência ou moradia, ou, ainda, conforme deci-sões do Tribunal Superior Eleitoral, o local onde o in-teressado tem vínculos – negociais, sociais, políticos ou patrimoniais.

No mesmo prazo, tam-bém por exigência legal, os candidatos a cargos eletivos para o pleito de 2012 devem estar filiados a um partido político, ou seja, o candidato aceita e adota o programa de um partido político, estabele-cendo um vínculo entre ele e o partido. Por dispo-sição constitucional, é condição de elegibilidade ter filiação partidária (arti-go 14, § 3º, inciso V da Constituição Federal). E somente pode se filiar a partido político o eleitor que estiver no gozo de seus direitos políticos (Lei 9.096/95, art. 16).No atual sistema, exis-

tem 27 partidos políticos devidamente registrados junto ao Tribunal Supe-rior Eleitoral e mais qua-tro aguardando pedido de registro, ante esse mesmo órgão da Justiça Eleitoral responsável pela tarefa de regularizar a agremiação partidária.As datas preestabeleci-

das são fatais e podem comprometer todo o tra-balho eventualmente já desenvolvido por parte dos respectivos agentes, partidos e agremiações. Partidos e candidatos tem até 5 de julho, data limite, para registro de candida-turas e suas respectivas alianças. No dia 6 de julho é o começo oficial das campanhas nas ruas pela disputa da Prefeitura de Macapá e da Câmara de Vereadores.

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Evandro Milhomen

Dora Nascimento Cristina Almeida

Roberto Góes

Lucas Barreto Davi Alcolumbre

Clécio Luis

Allan Sales Michel JK

JANDERSON CANTANHEDEDa Redação

PEC limita a sete anos mandatos de ministros do STF e dos tribunais de contas

A Câmara analisa a Pro-posta de Emenda à Constituição (PEC)

143/12, do deputado Naza-reno Fonteles (PT-PI), que altera a forma de escolha dos integrantes do Supre-mo Tribunal Federal (STF) e dos tribunais de contas da União (TCU) e dos estados.

A PEC fixa o mandato des-ses ministros em sete anos, vedada a recondução e o exercício de novo mandato. A regra passaria a valer para os nomeados depois que a norma entrar em vigor. Atu-almente, a Constituição ga-rante vitaliciedade para os integrantes da magistratura e dos tribunais de contas.

Pelo texto, os ministros do STF serão escolhidos, de forma alternada, pelo presidente da República e pelo Congresso Nacional. Atualmente, a Constitui-ção Federal determina que essa escolha seja feita ex-clusivamente pelo chefe do Executivo, com aprova-ção dos nomes pelo Sena-do. Pela proposta, a apro-vação pelo Senado continuaria a ocorrer.

A PEC determina que, sempre que a escolha cou-ber ao Congresso, ela será alternada entre a Câmara e o Senado. Além disso, os ministros do STF ficariam impedidos de exercer man-

dato eletivo ou tomar pos-se em cargo em comissão na administração pública pelo prazo de até quatro anos após o término do mandato.

Em relação aos ministros dos tribunais de contas, permanece a regra atual segundo a qual esses mi-nistros serão escolhidos na seguinte proporção: um terço pelo Poder Executivo

e dois terços pelo Poder Legislativo.

Modelo superadoO autor considera supera-

do o modelo constitucional atual que prevê a forma de escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal e a vitaliciedade de seus mandatos. “Na Alemanha, por exemplo, o Tribunal Constitucional Federal é

composto por dezesseis membros, com mandatos de 12 anos, vedada a re-condução”, disse.

O parlamentar argumenta ainda que, em várias nações democráticas, observa-se participação mais efetiva do Parlamento no processo de escolha dos integrantes das cortes constitucionais. “Tra-ta-se de importante prática democrática a qual também

defendemos na presente proposição. É manifesto, também, o papel político, e não apenas jurisdicional, das supremas cortes. É nes-se ambiente que surgem os debates a respeito da orien-tação político-ideológica de determinados ministros. Nesse contexto, não há ra-zão para que um ministro possa permanecer na Corte Suprema por longos trinta e

cinco anos”, afirmou.

Tramitação A admissibilidade da PEC

será analisada pela Comis-são de Constituição e Justi-ça e de Cidadania. Caso aprovada, será criada uma comissão especial para ana-lisar o mérito da proposta. Depois, o texto deverá ser votado em dois turnos pelo Plenário.

A PEC fixa o mandato desses ministros em sete anos, vedada a recondução e o exercício de novo mandato

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Page 5: Jornal do Dia 18-19/03/2012

A5JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Empresários buscam alternativas para estancar o “massacre dos impostos”Senador Randolfe Rodrigues disse que substituição tributária está tendo resultado contrário para os micros

Tentar sobreviver no comércio amapaense é tarefa de super he-

rói para os micro e peque-nos empresários do Esta-do. Com a chegada da substituição tributária (pagamento antecipado dos impostos), alguns se-tores da economia estão sendo estrangulados pe-los altos tributos.É o caso de um empresá-

rio do setor de construção civil, localizado no bairro Santa Rita. Há quatro anos no mercado, é a primeira vez que se vê numa situa-ção limite. Após a implan-tação da substituição, seu faturamento caiu em torno de 50%, e diz que já teve que demitir dois funcioná-rios do quadro. “Ou eu pago o imposto ou pago o fabricante. Mas para pedir do fabricante, teria que ser em grande volume. Então temos que pagar o impos-to”, afirma ele.Como exemplo, ele cita o

forro de PVC. Diz que a alí-quota no Amapá chega a 23%, enquanto que no Es-tado de São Paulo, não passa dos 14%. “A nossa alíquota é uma das maio-res do país”, diz.Outro entrave para o

crescimento econômico é o percentual das multas caso o comerciante atrase o pagamento da substitui-ção tributária. Ele alega que existem produtos que levam até 3 meses para se-rem vendidos, mas como o imposto é pago antes da venda do produto, às ve-zes acontece do atraso na quitação do imposto.“Caso ocorra o atraso no

pagamento do imposto de 17%, o comerciante paga uma multa de cerca de 16%. Chega a ser cruel com os pequenos empre-sários”, desabafa.

AcordoEm reunião ocorrida na

Federação do Comércio (Fecomércio) ontem pela manhã, com empresários do Estado e com a pre-sença do senador Randol-fe Rodrigues (PSOL-AP), o presidente da Associação do comercio e da indús-tria do Amapá (ACIA), Nil-ton Ricardo, afirmou que a associação está empe-nhada em regularizar jun-to ao governo estadual melhorias para a carga tri-butária. “Estamos encami-nhando uma proposta para o Governo do Esta-do, para que melhore es-ses tributos. Mas também existe uma luta federal para garantir a sobrevi-vência das microempresas e a saúde da economia do Amapá”, disse.Para o senador Randolfe,

o grande desafio é equali-zar a necessidade de arre-cadação do Estado com os tributos, para que estes não oprimam e inibam a mobilização do mercado. “Quando existiu a ideia

do Simples nacional, era pra ser um instrumento de proteção das micro e pequenas empresas. O sistema de substituição tributária, como está ocorrendo, está prejudi-cando o mercado, em es-pecial no Amapá”.Aliado ao diálogo local, a

pauta será levada tam-bém para o âmbito fede-ral, no qual ajudará nas negociações e desafogará o mercado estadual.“Vamos ajudar no diálo-

go entre a Fecomercio e o SEBRAE , que farão uma proposta junto ao governo do Estado, que de sua par-te, mostra uma ótima sina-lização para melhorar a questão do prazo da subs-tituição tributária. Creio que será perfeitamente exeqüível nós ajustarmos

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Economista Charles Chelala palestra a empresário e políticos sobre alternativas para a substituição tributária

Senador Randolfe Rodrigues: vamos ajudar no diálogo com o governo

JACKELINE CARVALHODa Redação

o prazo para 90 dias”.

Pesadelo do pequeno empresário

A substituição tributária consiste no pagamento antecipado dos tributos embutidos nos produtos. Antes, os pequenos em-presários podiam pagar com um prazo de até 90 dias. Agora, precisam pa-gá-los antes de comercia-lizarem. Os setores ali-mentícios e de materiais de construção são os mais afetados, pois são com-postos basicamente de micro e pequenos empre-sários. Sabe aquele comercio na

esquina da sua casa? O proprietário paga primeiro a mercadoria para depois vendê-la. E em muitos ca-sos, ele não tem dinheiro disponível para pagar o imposto no momento da

retirada. Aos poucos dei-xam de comprar mercado-rias, até não ter mais o que comercializar. Somente em 2011, 345 empresas encer-raram atividades, segundo dados da Junta Comercial.Segundo Dr. Roberto Ar-

mond, assessor jurídico da ACIA, a substituição tribu-tária foi uma crueldade ex-trema com os pequenos empresários. “Isso atrasa a vida dos micro e pequenos empresários porque antes o pagamento se dava com um prazo após o recebi-mento da mercadoria. Agora eles têm que pagar no momento da retirada da mercadoria, gerando um custo financeiro. Já os grandes empresários não sentem o impacto da an-tecipação tributária por-que possuem um capital de giro bem maior”, expli-ca o assessor.

Senado realiza audiências públicas para debater ICMS sobre importados

Prazo para parcelamento do imposto é 31 de abril

A Secretaria da Receita Estadual (SRE) co-munica que o prazo

para que os contribuintes com débitos fiscais rela-cionados ao Imposto so-bre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Ser-viços de Transportes Inte-restadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é ate 31 de abril, conforme Decreto nº 5902/2010.

Para débitos vencidos, cujo fato gerador tenha ocorrido até dezembro do exercício anterior, consti-tuídos ou não, poderão ser parcelados uma única vez, em até 36 meses.

O contribuinte deverá formalizar, por meio de Termo de Acordo de Par-celamento do Crédito Tri-butário, acompanhado de demonstrativo de débitos fiscais a serem parcelados e o comprovante de quita-ção da primeira parcela, que deverão ser entregues nas Agências de Atendi-mento da SRE.

Para os que possuírem parcelamentos anteriores poderão, para efeito de regularização junto à Se-cretaria da Receita Estadu-al (SRE), consolidar os res-

pectivos saldos remanescentes com os débitos tributários prove-niente de ICMS e compor um único parcelamento.

O valor mínimo de cada parcela não poderá ser in-ferior a R$ 400,00 para os contribuintes em regime de recolhimento por apu-ração, R$100,00 para os contribuintes em outro re-gime de recolhimento do ICMS e R$ 50,00 para os contribuintes optantes do Simples Nacional.

A secretária Jucinete Alencar alerta que é im-portante que o contribuin-te não deixe para o último dia para evitar filas e ou-tros problemas. “Essa é uma ótima oportunidade para que os que devem o ICMS se regularizem e possam exercer suas ativi-dades financeiras tranqui-lamente, fortalecendo a economia”, frisou.

Jucinete explica que o sistema da SRE é capaz de simular o valor dos des-contos nas duas formas de pagamento disponíveis, que são parcela única e di-vidida em 36 vezes, para que o contribuinte possa fazer a escolha da melhor opção para si.

As comissões de Assun-tos Econômicos (CAE) e de Constituição, Jus-

tiça e Cidadania (CCJ) pro-movem na próxima semana duas audiências públicas para debater o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 72/2010, que uniformiza a cobrança de ICMS para operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior. De autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), a proposta tem objetivo de dar fim à guerra fiscal entre estados e desestimular as importa-ções. Ao justificar o texto, Jucá aponta para o proces-so de desindustrialização no país, decorrente dos incen-tivos fiscais dados a produ-tos importados.

A primeira discussão do projeto, marcada para às 14h de terça-feira (20), contará com a participação de gover-nadores de estados que se-riam diretamente prejudica-dos pela medida. Confirmaram presença no debate os governadores de Goiás, Marconi Perillo; de Santa Catarina, Raimundo Colombo; do Espírito Santo, Renato Casagrande; e do Ce-ará, Cid Gomes.

Também foram convida-dos o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa; o presiden-te da Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf; e o presi-dente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Hamil-ton Dias de Souza.

O segundo debate ocorrerá na quarta-feira (21), também

às 14h, com participação de juristas, industriais e do go-vernador do Pará, Simão Ja-tene. Entre os presentes es-tarão o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Velloso; o presi-dente da Associação Brasilei-ra da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho; o presidente da Associação Brasileira da In-dústria de Máquinas e Equi-pamentos (Abimaq), Luiz Au-bert Neto; e o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).

A participação de juristas no debate foi pedida pelo re-lator do projeto na CCJ, se-nador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), segundo o qual a questão deve ser analisada não só a partir da perspecti-va econômica, mas também quanto à sua constitucionali-

dade. Dessa forma, as reuni-ões contribuirão também para que Ricardo Ferraço possa elaborar seu parecer sobre a matéria.

DesindustrializaçãoPela legislação atual, em

operações interestaduais de produtos e serviços, as recei-tas de ICMS são partilhadas entre o estado de origem e o estado de destino das mer-cadorias. Essa sistemática abrange também mercado-rias de procedência estran-geira, sendo seu estado de origem aquele pelo qual tais produtos chegam ao país.

Para aquecer suas econo-mias, alguns estados reduzi-ram a incidência do ICMS sobre importação, atraindo para seu território empresas especializadas em comprar produtos estrangeiros para revenda (tradings) e produ-

tores nacionais que precisam importar maquinários e ou-tros bens de produção. A medida foi adotada pelo Es-pírito Santo, Goiás, e Santa Catarina, entre outros, na forma de programas de estí-mulo à importação.

A prática, no entanto, tem sido apontada pelo setor in-dustrial como uma das cau-sas do sucateamento da in-dústria nacional. Os benefícios fiscais estimula-riam a compra de produtos importados em detrimento aos nacionais. O PRS 72/2010, diz seu autor, rever-teria a situação, ao determi-nar que a tributação de ICMS dos bens e mercadorias im-portados ocorra exclusiva-mente no estado em que se der o consumo, independen-temente do local por onde o produto ingressou no país. Para não prejudicar os esta-dos onde há programas de incentivos a importações, es-tão em discussão compensa-ções e saídas econômicas que amenizem a perda de arrecadação.

A versão atual do projeto, que está em análise na Co-missão de Constituição, Jus-tiça e Cidadania (CCJ), esta-belece a redução gradativa das alíquotas do ICMS para 2% até 2015, mas o governo já sinalizou que pretende fi-xar a alíquota do ICMS em 4%, sem período de transi-ção, já em 2012.

A audiência pública de ter-ça-feira (20) acontecerá na Sala 3, da Ala Alexandre Cos-ta, às 14h. Já a de quarta-fei-ra (21) será na Sala 19 da Ala Alexandre Costa.

Page 6: Jornal do Dia 18-19/03/2012

A6JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012PolíticaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Bel ª Maria Cristiane da Silva Passos, oficial do 2º Registro Civil das Pessoas Naturais Do Distrito e Município de Macapá-Estado do Amapá;

FAZ SABER que se pretendem casar:

PROCLAMAS DE CASAMENTO

ADENILSON DE JESUS CASTRO MEDEIROSe

FRANCILENE QUARESMA GRAÇAEle, filho de Maria das Dores Medeiros Salvador.Ela, filha de João Batista Costa Graça e Francinett Costa Quaresma.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da lei.

Lavro o presente para se afixado em cartório e publicado na imprensa local.Macapá-AP, 16 de Março de 2012

Helza Lia L. de LimaEscrevente autorizada

A função da lei sobre alimentação escolar (Lei 11.947/09) vai muito além de colocar comida no prato dos alunos de escolas públicas

A medida valerá para os medicamentos anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina

Debatedores apontam desafios para aplicação da lei sobre alimentação escolar

Atualmente, a Anvisa já obriga os estabelecimentos a reter receitas médicas de antibióticos e os de tarja preta

Projeto prevê mais rigor no controle da venda de remédios nas farmácias

A Câmara analisa pro-jeto que prevê a re-tenção, pelas farmá-

cias, da receita de medicamento sob regime de controle sanitário espe-cial. Segundo o texto (Pro-jeto de Lei 3255/12, do Se-nado), caberá à Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa) determinar as substâncias e os medica-mentos sujeitos a esse con-trole e as condições para sua venda.

Atualmente, a Anvisa já obriga as farmácias e dro-garias do País a reter recei-tas médicas de antibióticos e dos remédios de tarja preta.

A autora da proposta, se-nadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), afirma que a aprovação de lei específica sobre o assunto poderá in-tensificar o controle de me-dicamentos e reduzir os riscos de acidentes e intoxi-cações. “A proposta avança na busca de um consumo

racional de medicamentos, como preconiza a Organi-zação Mundial de Saúde (OMS), prevenindo uma série de problemas de saú-de pública”, diz a senadora.

ProibiçãoAinda em relação a proi-

bição de medicamentos, tramita na Câmara o Proje-to de Lei 2431/11, do de-putado Felipe Bornier (PHS-RJ), que proíbe a Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária (Anvisa) de vetar a produção e comer-cialização de remédios para emagrecer. A medida valerá para os medicamen-tos anfepramona, fempro-porex, mazindol e sibutra-mina. Esses medicamentos estão proibidos ou com uso restrito desde outubro de 2011 por decisão da An-visa.

O deputado lembra que dados do Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE) e do Ministério

da Saúde de 2011 mos-tram que os obesos já re-presentam 15% da popu-lação brasileira (cerca de 30 milhões de pessoas). As estatísticas apontam um crescimento de 3,6% em cinco anos. “Retirar estes medicamentos do merca-do significa deixar sem tra-tamento brasileiros afeta-dos pela obesidade”, disse o parlamentar. Os que mais mais sofrem com este posicionamento da Anvisa, segundo o parlamentar, são os próprios doentes. Ele ainda adverte que a proibição pode ampliar o mercado negro dessas substâncias.

Bornier acredita que a solução mais adequada é tornar mais rígido o con-trole desses medicamen-tos e não probí-los. De acordo com ele, devem ser usados critérios rigorosos de controle de venda como já ocorre com os an-tibióticos.

A função da lei sobre alimentação escolar (Lei 11.947/09) vai

muito além de colocar co-mida no prato dos alunos de escolas públicas, e há ainda muitos desafios para que ela seja plena-mente aplicada. A conclu-são é dos participantes de audiência pública realiza-da nesta quinta-feira pela Comissão de Educação e Cultura para debater a norma, que completará dois anos em junho.

Um dos benefícios da lei é estimular o desenvolvi-mento local, ao exigir que 30% dos recursos repas-sados pelo Ministério da Educação sejam utilizados para a compra de alimen-tos da agricultura familiar. Mas essa regra ainda é pouco aplicada, devido a dificuldades operacionais tanto por parte das esco-las compradoras quanto dos agricultores familia-res.

Superar esses obstácu-los é, na opinião do repre-sentante do Ministério do Desenvolvimento Agrário na audiência, Arnoldo Campos, o principal desa-fio do Estado. Segundo ele, é preciso “fazer com que esses dois mundos se conheçam melhor para que possam comprar um do outro. Caso contrário, é muito difícil você formu-lar um edital de compra sem saber onde está essa

oferta, de que produto ela pode ser obtida, em que época esse produto está colocado”.

Valter Israel da Silva, da Via Campesina, ressaltou que a metodologia para determinação do preço de compra dos produtos, por exemplo, chega a in-viabilizar a participação de agricultores familiares em licitações. Ele explicou que, no Paraná, a Secreta-ria de Educação utilizou o preço de referência da Conab, que orienta as co-operativas a comprar o feijão dos agricultores a R$ 1,46 o quilo, mas em sacos de 60 quilos. No en-tanto, os agricultores en-tregam o produto para a alimentação escolar em pacotinhos de um quilo, que passam por um pro-cesso de secagem, arma-zenagem e empacota-mento, gerando custos operacionais e tributários que não foram levados em conta pela secretaria para estabelecer o preço máximo.

A Secretaria de Educa-ção do Paraná informou, por meio de sua assesso-ria, que as embalagens de feijão vendidas a agricul-tores possuem de um a cinco quilos, e não 60 qui-los. Segundo a secretaria, o preço de referência da Conab é adotado confor-me a resolução 38/09, do Fundo Nacional de De-

senvolvimento da Educa-ção (FNDE), que dispõe sobre a alimentação esco-lar aos alunos da educa-ção básica.

Fornecimento terceiri-

zado Alguns participantes da

audiência, realizada por sugestão do deputado Nazareno Fonteles (PT--PI), criticaram a terceiri-zação do fornecimento da

merenda escolar. Para o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Renato Maluf, ainda que ofereçam produtos mais baratos, nem sempre as empresas conseguem atender as outras deman-das dessa política pública – como a diversificação do cardápio em função dos hábitos locais, a valo-rização da agricultura fa-miliar e o estímulo à ali-

mentação saudável.Outros desafios aponta-

dos no debate foram as necessidades de adequar a legislação sanitária à re-alidade do pequeno pro-dutor; aumentar o repas-se federal para a merenda escolar, com criação de um sistema de reajuste automático; aumentar o controle social sobre a aplicação dos recursos; e reduzir os agrotóxicos na produção de alimentos.

Page 7: Jornal do Dia 18-19/03/2012

A7JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012Informe Publicitário

Page 8: Jornal do Dia 18-19/03/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012

Ramon e Namorada

Empresário Rodrygo Felix

Mensagem do dia“O silêncio, tal como a modéstia, ajuda muito

numa conversação.” Michel de Montaigne

Contrate o Programa Balada Fashion para o seu evento: Inauguração de empresas, coquetel de lançamento da nova coleção, aniversário, formatura, confraternização, etc... Contatos: 9112 5045/ 9112 1989. Programa Balada Fashion todos os sábados às 18:40 e reprise aos domingos às 14h. Na RE-DETV.

Henrique da Banda The Hides

Cuide da alimentação

Grande parte da ener-gia do nosso corpo vem do que comemos. Por-tanto, é fundamental se alimentar com opções saudáveis e nutritivas. Recorrer aos doces e a outras guloseimas é re-almente tentador quan-do você não se sente bem. Mas pense bem: as calorias extras que eles oferecem podem causar mais aborreci-mentos na hora de su-bir na balança.

Livre-se de tarefas inacabadas

Adiar os afazeres, seja por preguiça ou falta de tempo, é um mal co-mum. Porém, as pesso-as se esquecem de que fugir das obrigações não vai fazê-las desapa-recer. Se você tem uma pilha enorme de roupas para passar, por exem-plo, que tal se livrar logo delas? Dedique--se a completar uma tarefa maçante da sua lista de afazeres. Faça o que você considera pior antes de fazer qualquer outra coisa. Livre da ta-refa tediosa, você terá mais energia para fazer todo o resto.

Mexa-se

Movimentar o corpo pode ser uma ótima al-ternativa quando você sente que o desânimo está se aproximando. E não é preciso praticar nenhum esporte radi-cal. Se não puder ir à academia, vale o mais democrático dos exer-cícios: uma caminhada rápida no parque ou pelas ruas do bairro mesmo pode fazer ma-ravilhas pelo seu corpo, além de elevar rapida-mente sua energia.

Dj Diego Logic

Patricia Yub

Ellen Cardozo

Gabriela Góes

Jaqueline Amanajas Katiane Lima

Page 9: Jornal do Dia 18-19/03/2012

CadernoBMacapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

DiaDia

PedintesCom o índice de desem-prego em alta no Estado, a cada dia que passa o centro da cidade está sendo tomado por pes-soas pedindo esmolas. Em qualquer lugar que se vá, há sempre alguém pedindo ajuda. Mas para quem conhece a prática e as vitimas, a maioria são apontados como usuários de drogas e de-pendentes de álcool, en-tretanto, crianças, ado-lescentes, mulheres e idosos estão entre os pe-dintes. É preciso saber de que forma estamos ajudando.

Pedintes IIA situação ficou tão des-confortante, que até mes-mo em restaurantes e em momentos familiares, os pedintes arrumam uma

forma de entrar nos res-taurantes para pedir um trocado. Nas lanchone-tes localizadas na Praça do Barão, o cliente é abordado de três a cinco vezes em menos de trinta minutos no local. O pior que a insistência dos “ne-cessitados” é tanta, que alguns desfazem da aju-da, e outros que recla-mam quando não recebe nada. Sem nenhuma fis-calização para conter essa pratica sem freio, as abordagens acontecem até mesmo dentro das agencias bancárias.

Pedintes IIIEnquanto o poder públi-co não resolve a situa-ção, recrutando esta po-pulação para abrigo, asilos, escolas, igrejas e centros de assistência social que possam tirá-

-los da marginalidade e instruí-los para progra-mas de inclusão social. Temos que conviver e nos adaptar com essa cruel realidade que cres-ce assustadoramente em Macapá. Os menores são os mais vistos, e es-tão nas ruas durante o dia e a noite, em qualquer horário. De acordo com informações, alguns dor-mem em embarcações atracadas na orla do San-ta Inês e do Perpétuo So-corro. E logo nas primei-ras horas do dia, já estão em frente de padarias e lanchonetes.

CraterasNão se trata das ruas da cidade de Macapá, e sim do calçadão da Orla do Araxá. Em toda a sua ex-tensão, enormes buracos colocam em risco a inte-

gridade física da popula-ção que usa o local para caminhar. Até o momento Governo e Prefeitura não se pronunciam sobre o assunto, e não anunciam frentes de trabalho para recuperar a calçada. De acordo com informações, as obras do murro de arri-mo do PAC poderiam atin-gir o trecho, mas a infor-mação não foi confirmada. Sendo assim, os buracos já são comuns aqui na ca-pital, então deixa como está.

ReconhecimentoO Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) estará realizando na manhã de terça-feira, 20, a formatura de promoção de praças. O evento acon-tece no Teatro das Baca-beiras. Na solenidade, 35 militares serão promovi-dos às graduações de subtenente e sargento. Segundo o coronel BM Miranda, comandante ge-ral do CBM/AP, os milita-res preenchem todos os requisitos e estão aptos a

serem promovidos. Essa é primeira data de promo-ção de 2012, e outras duas são previstas pela legislação: julho e novem-bro.

Discriminação racialA Secretaria Extraordiná-ria de Políticas para o Afro-descendentes (Seafro) prepara extensa progra-mação artística e cultural para marcar o Dia Interna-cional de Combate à Dis-criminação Racial, data comemorada na próxima quarta-feira, 21 de março. O evento acontece a partir das 18h, no Mercado Cen-tral, em Macapá. No mes-mo dia, a Prefeitura de Ma-capá, por meio do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (IMPROIR), convo-ca a sociedade a partici-par de uma audiência pública, ás 9h, na Câma-ra dos Vereadores. O tema será “O combate ao preconceito e discri-minação da Religião de Matriz Africana”.

Agentes ComunitáriosO Ministério da Saúde aumentou o incentivo fi-nanceiro que repassa mensalmente aos muni-cípios, por meio do Piso da Atenção Básica (PAB) variável, para os 250.903 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) que atu-am na estratégia Saúde da Família. O reajuste é de 16,3%, retroativo ao último mês de janeiro, e eleva o valor do incentivo de R$ 750 para R$ 871. Para garantir este benefí-cio, o investimento do ministério será de R$ 403 milhões por ano, recur-sos que poderão ser ain-da maiores, uma vez que a quantidade de ACSs tem sido crescente. Os Agentes Comunitários de Saúde são profissionais vinculados às Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Eles realizam ações individuais ou co-letivas de prevenção a doenças e promoção de saúde por meio de ações educativas nos domicí-lios e na comunidade.

O Diaem FocoFRANCK [email protected]

Bispo durante coletiva à Imprensa sobre os preparativos da festividade de São José

Moradores do bairro Marabaixo também homenageiam São José

Festividade católica, que é a segunda maior dentro do Estado, fica atrás apenas do Círio de Nazaré

Fiéis festejam santo padroeiro de Macapá

Nessa segunda-feira (19) a cidade de Ma-capá comemorará o

dia do seu padroeiro, São José, que é um dos santos mais populares da Igreja Católica, foi proclamado “protetor da Igreja Católi-ca Romana”; e por seu ofí-cio, “padroeiro dos traba-lhadores” e, pela fidelidade a sua esposa, como “pa-droeiro das famílias”, sen-do também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo.

A festividade católica, que é a segunda maior dentro do Estado, atrás apenas do Círio de Nazaré, percorreu 14 dioceses es-palhadas pela capital, e nesse ano não passou pe-los órgãos públicos, como acontecia nos anos ante-riores. “Nesse ano deixa-mos de realizar as visitas aos órgãos públicos, pois tínhamos como meta levar a imagem às igrejas mais afastadas, para que toda a população de Macapá pu-desse ter o seu momento de meditação e louvor ao Santo” explicou o Padre Lourenço Filho, organiza-

dor da celebração e res-ponsável pela Catedral de São José.

Segundo o Padre esse momento mais institucio-nal foi deixado só para o Círio de Nazaré, por conta da grandeza da festividade que movimenta o mês de outubro. “Mas tal mudança não tirará o esplendor des-sa celebração, principal-mente em Macapá cidade a que acolheu o Santo como Padroeiro” Explicou Lourenço Filho.

A festividade local encer-rará nessa segunda, mas antes do término ela pas-sou por várias etapas, a 1ª onde a imagem percorreu as dioceses da Capital, para que cada fiel independen-temente do bairro onde mora, pudesse ter um mo-mento particular de ora-ção. A 2ª quando uma série de palestras sobre a festivi-dade, ressaltando a impor-tância do Santo para a tra-dição cristã, e agora a última etapa que consiste na peregrinação da ima-gem pelas de Macapá.

3ª EtapaNesse momento as co-

memorações ocorrerão no decorrer do dia, sendo que

as 08h acontecerá a missa, celebrada pelo Bispo Dom Pedro José Conte, seguida de uma carreata, que saíra da Catedral de São José e se encaminhará para a For-taleza de São José de Ma-capá. Às 15h ocorrerá o “Terço com os Homens”. E por fim às 17h Missa Sole-ne e Procissão pelas ruas do Centro da Cidade.

Histórico da Festividade

O nome São José passou a ser utilizado como no-menclatura da cidade de Macapá (vila de São José de Macapá) em 4 de feve-reiro de 1758, quando é elevada à categoria de vila. Dois anos depois começam as comemorações sobre a festa, isto é, em 1760, para relembrar os dois anos de nascimento da vila. A pro-cissão inicial era feita ao redor da cidade, em uma capela improvisada, situa-da quase no anexo da atu-al Igreja Matriz de São José. Consistia em uma ro-maria, feita geralmente pela parte da tarde, onde os moradores, sob inspira-ção do pároco local, cami-nhavam trazendo uma imagem do santo, que era

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

logo depois guardada na capelinha da cidade.

Em 6 de março de 1761 a igreja de São José é inau-gurada, na presença do governador do Pará, Ma-nuel Bernardo de Mello e Castro, que substituiu

Mendonça Furtado. A obra foi assinada pelo arquiteto italiano Giuseppe Antonio Landi. Foi inaugurada pelo bispo do Pará, D. Frei João José e Queiroz. A pedra fundamental tinha sido lançada em 4 de fevereiro

de 1758, por ocasião das solenidades pela elevação de Macapá à categoria de vila, pelo bispo d. Frei Mi-guel de Bulhões, na presen-ça do governador Mendon-ça Furtado. (Colaboração Edgar Rodrigues)

O padroeiro de Ma-capá, São José, re-cebe homenagens

dos festeiros mais tradi-cionais da cidade. O Gru-po Raimundo Ladislau, do Laguinho, manifesta sua fé no dia 19, consagrado ao santo, com uma ho-menagem típica do bair-ro.

DevoçãoUma grande rodada de

marabaixo na casa da Tia Biló vai reunir católicos e pessoas que curtem o rit-mo da dança. Danniela Ramos, organizadora da festa, explica que o gru-po vai demonstrar a fé no padroeiro com a tra-dição amapaense do marabaixo e que tem como santos de devoção Santíssima Trindade e Divino Espírito Santo, mas que também são devotos de São José.

Segundo Danniela, que é neta de Tia Biló, São José tem direito a home-nagens de dimensões proporcionais à sua im-

portância para a vida de católicos de Macapá e merece ter a manifesta-ção da maior expressão cultural do Amapá, que é o marabaixo. “É impor-tante festejarmos nosso santo protetor de todas as formas possíveis e dignas. Temos que valo-rizar o que é nosso a agregar à devoção nos-sas tradições. Vamos dar à São José a mesma di-mensão da padroeira da Amazônia, Nossa Senho-ra de Nazaré. Não se tra-ta de competição, mas de valorização do que é nosso”, justifica Dannie-la.

Símbolo de féPara ela, o santo é o

símbolo de nossa fé e exemplifica. “A igreja de São José é o principal marco religioso da histó-ria de Macapá, como ho-menagem, muitos ama-paenses se chamam José, são inúmeros os estabe-lecimentos denominados assim, a imagem dele é

cartão postal no meio do rio do Amazonas. Ele faz parte da nossa história, por isso é normal que as novas gerações tenham interesse e demonstrem sua fé unindo o religioso à tradição e ao lúdico”, fala Danniela. Ela lembra que, no início da coloni-zação de Macapá, o ma-rabaixo era dançado em frente à Igreja de São José, no centro da cidade.

BilóNa casa da Tia Biló às

homenagens iniciam às 17h, com o tradicional marabaixo do Laguinho do Grupo Raimundo La-dislau e participação dos grupos de Torrão do Matapi e Maruanum. Será distribuído caldo e gengibirra para os parti-cipantes. Meia-noite en-cerra a festa. A progra-mação oficial em homenagem ao santo, realizada pela Igreja, ini-cia na manhã do mesmo dia com missa, carreata e procissão. Religiosos acompanham procissão do santo padroeiro que finaliza na igreja de São José nesta segunda-feira

HEVERTON MENDES

Page 10: Jornal do Dia 18-19/03/2012

B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012PolíciaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Uma adolescente de 16 anos é assassinada a facadaFoi durante a madrugada de sexta-feira (16), que a adolescente de 16 anos Gracione da Silva Almeida foi assassinada com uma facada na região da claví-cula esquerda. Segundo uma testemunha disse para os policiais, que viu quando um homem que caminhava junto com ela em uma Passarela que fica no Bairro das Malvinas, aplicar a facada na vítima. Enquanto o acusado fugia do local a Gracione ainda caminhou cambaleando por uns 500m e acabou caindo morta. Segundo a Polí-cia, ela residia em Vitória do Jari e viajou para Laranjal do Jari a fim de se encontrar com o ex--companheiro, que por sinal já estava namo-rando outra moça, que seria membro da família da vítima, ele é o maior suspeito do crime, pois se encontra foragido.O caso está sendo investigado pela Delegada Lívia da DCCM de Laranjal do Jari.

Polícia Civil manda mais um para o Iapen pelo crime de furtoUma Equipe da Captura da Polícia Civil, coman-dada pelo Delegado Valcely Almeida, prendeu na manhã de ontem, o Levi dos Santos Sardinha (49), residente na Rua Padre Vitório Galiane, 1960, no Bairro Nova Brasília, em Santana. É que contra ele existe um mandado de prisão expedido pela Justiça do nosso Estado, pelo crime de furto. Como o Levi deixou de assinar o ponto no Fórum, acabou sendo encaminhado ao IAPEN.Somente este ano, a Captura já mandou 63 pes-soas para o IAPEN, através de mandado de prisão.

Bope apreende cocaína e maconha no MucaUma Guarnição do BOPE comandada pelos Sar-gentos Vagner e Oberdan, após receber uma de-núncia anônima de que uma determinada casa na Rua do Copala, havia comercialização de drogas,

isso por volta das 11h00min da ma-nhã de ontem, se deslocou para a referida residên-cia, e lá com a aju-da da cadela Maia e o cão Prio (fare-jadores) os poli-ciais encontraram uma porção de cocaína equiva-lente a 150gr e uma porção de 70gr de maconha. Segundo os canas, as drogas perten-ciam ao José Ma-ciel Belfort Neto (23), conhecido por “Neto”. Com ele os policiais encontraram a importância de 154 reais que se-ria proveniente da venda da droga. Neto foi flagran-ciado no CIOSP do Congós e está aguardando a de-terminação do Juiz para ser en-caminhado ao IA-PEN.

Aposentado é encontrado morto no Igarapé das MulheresFoi por volta das 09h00min da manhã de ontem, que populares encontraram o corpo de um ho-mem a deriva no Igarapé das Mulheres, próximo ao Trapiche Eliezer Levy. A POLITEC foi acionada e fez a remoção do corpo para o IML, onde ele foi identificado como Raimundo Cardoso da Sil-va (71) e, segundo algumas pessoas que o co-nheciam, o mesmo era alcóolatra.A suspeita é que ele embriagado, tenha caído no Igarapé e morreu afogado.A POLITEC confirmou a morte por Afogamento.

Criança morre atropeladaMais uma morte no trânsito. A vítima foi uma criança de 10 anos, identificada como Jeane Co-elho Félix que, por volta das 04h00min da tar-de de ontem, tentava atravessar a Rodovia Sal-vador Diniz e foi atropelada por uma Kombi de placas NEZ-4965 conduzida por JOSIMAR MA-DUREIRA PALHETA, que ficou no local e se apre-sentou aos PMs do BPTRAN de Santana e de-pois foi liberado e irá responder o Inquérito Policial em liberdade, uma vez que a criança acabou morrendo logo após entrar no H.E da-quele Município, pois sofreu múltiplas fraturas pelo corpo.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM

Êxito depende de um processo que tem que ser construído entre a comunidade e o próprio sistema de segurança

Redução dos índices de violência vai exigir interação entre polícia e sociedade no país

Considerada uma das prioridades do gover-no Dilma Rousseff, a

política de segurança pú-blica tem o desafio de re-duzir a criminalidade no país. Programas de policia-mento comunitário fazem parte do rol de ações pre-ventivas que, por proposta do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, devem ser executadas de modo integrado entre a União, os Estados e municípios. No Distrito Federal, parte des-sas medidas aponta para a reformulação dos Postos de Segurança Comunitária (PSC) e a participação dire-ta da população na busca por soluções.

Na avaliação do pesqui-sador do Núcleo de Estu-dos sobre Violência da Uni-versidade de Brasília, Antônio Flávio Testa, nos últimos anos, os PSCs fo-ram apenas uma resposta rápida à situação de violên-cia em várias regiões admi-nistrativas, apesar de terem contribuído para o aumen-to da sensação de seguran-ça da população. “É um processo que tem que ser construído a partir de um relacionamento mais inten-so com a comunidade e o próprio sistema de segu-rança pública”, analisa o cientista político. De acor-do com Testa, o policia-mento comunitário “deve envolver uma série de arti-culações com as diversas instâncias da sociedade”.

Para o presidente do Conselho de Segurança Comunitária de Brasília, Saulo Santiago Pereira, o Programa de Segurança Comunitária, a partir de 2003, foi marcado pela re-sistência das instituições policiais e da sociedade. “Havia muito preconceito e muita resistência. Dentro da polícia, entre delegados e comandantes que não queriam trabalhar com a comunidade. E, dentro da sociedade, havia aquele re-ceio de que a polícia era truculenta, passava longe e

não conversava com as pessoas”, revela.

Parte da soluçãoFundada nas liberdades

civis e nos direitos huma-nos, a sociedade brasileira passou a exigir uma mu-dança de conceitos nos ba-talhões. A polícia passou a substituir progressivamen-te a prática repressiva por uma atuação mais partici-pativa em parceria com a comunidade, avalia o coro-nel Erisson Lemos Pita, co-ordenador-geral do Plano de Implantação e Acompa-nhamento de Projetos So-ciais de Prevenção à Vio-lência, da Secretaria Nacional de Segurança Pú-blica (Senasp). “Além disso, o cidadão passou a se tor-nar mais consciente, a en-tender que ele faz parte da solução. Esse sentimento é importante”, afirma.

Diante da urgência por soluções imediatas no combate à criminalidade, especialistas reiteram que o processo de pacificação social não se resume ape-nas à adoção dos métodos propostos pela filosofia de polícia comunitária. “Ela é mais uma ferramenta que tem auxiliado as comuni-dades no enfrentamento desse problema, e com isso diminuído os índices de violência em boa parte dos casos”, ressalva Lemos Pita.

Uma das exceções entre os 110 postos de seguran-ça espalhados pelo Distrito Federal, o PSC 010 da SQS 416, não se restringe à pre-sença ostensiva de uma unidade policial. Os poli-ciais que trabalham no posto, considerado mode-lo de policiamento comu-nitário na capital federal, também realizam outros projetos, como o de Ginás-tica Comunitária, em que participam cerca de 40 pes-soas da vizinhança. A pre-feita da quadra, Regina Ro-drigues, comenta que, mesmo assim, o principal problema ainda é a falta de policiais nos PSCs. “O poli-

ciamento ainda está muito reduzido. Se eles atendes-sem só aqui, tudo bem. Mas eles atendem outras quadras”, salienta.

ReforçoNos próximos dois anos

1.308 futuros praças terão passado pelo curso de for-mação de soldado da Polí-cia Militar. Os primeiros 656 policias estarão pron-tos para reforçar a tropa já a partir de julho desse ano. Esse reforço de policias vai receber treinamento espe-cífico para atuar mais pró-ximo do cotidiano dos bra-silienses, assegura o chefe do Centro de Polícia Co-munitária e Direitos Huma-nos (CPCDH-PMDF), coro-nel Walter Sobrinho. “Já conseguimos a autorização para ministrar o curso de Promotor de Polícia Comu-nitária e certificar esses po-liciais”, assevera. Desde o início do convênio com a Senasp, em 2007, outros 1.300 policiais militares passaram pelos cursos de capacitação. Nos últimos

cinco anos, entre morado-res de comunidades e poli-ciais de todo o país, aproxi-madamente 70 mil pessoas foram capacitadas dentro da diretriz nacional defini-da pela Senasp.

Já em 2011 o governo do Distrito Federal pretende implementar o policia-mento inteligente, conjun-to de ações que inclui a revitalização de PSCs, transformando-os em ba-ses comunitárias. A ideia é “aglutinar alguns postos que não funcionam, para que eles tenham novas ati-vidades e possam fazer uma melhor interação com a comunidade”, esclarece o Walter Sobrinho.

O coronel também reco-nhece a necessidade de se aliar o uso de recursos tec-nológicos ao treinamento policial. Segundo ele, “a re-cente reestruturação por-que passa o CPCDH visa ampliar a adoção de dou-trinas e diretrizes para que o policiamento comunitá-rio seja desenvolvido em toda a sua plenitude”. Isso

não exclui o fortalecimento de tropas especiais como a Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) e o Grupo Tático Operacional (GTOp). “Elas são necessá-rias para fazer as aborda-gens em áreas conflituo-sas”, pondera.

Para o educador social e representante da Rede Desarma Brasil no Conse-lho Nacional de Segurança Pública (Conasp), Everardo Lopes Aguiar, a atividade profissional de segurança pública implica uma “sen-sibilidade a respeito dos lugares onde o policial deve estar”. Segundo o educador, a boa relação entre polícia e comunida-de começa por um trata-mento cordial por parte dos policiais. “O ‘bom dia’ deve ter no Lago Sul e também no Itapoã, no Arapoanga, na Estrutural. É isso que aproxima a polícia das pessoas comuns. Não é se o policial tem arma ou se não tem”, afirma.

Mão duplaResponsáveis por discutir

e elaborar soluções nas respectivas regiões admi-nistrativas do DF, os Conse-gs exercem um importante papel de colaboração com as polícias civil e militar. Mas eles não podem ser vistos apenas como uma reunião de pessoas delato-ras, cuja única função é identificar a criminalidade nas proximidades, alerta Everardo Lopes. “Os Con-segs devem apresentar so-luções cotidianas para a comunidade. É um papel de mão dupla, de reconhe-cimento dos limites. De um lado, dos agentes do Esta-do. E de outro, do conse-lheiro, cuja função é esti-mular a relação de confiança e de respeito en-tre a cidadania local e a po-lícia”, afirma.

Apesar da importância estratégica dos Conselhos como pontos de conver-gência de atuação da so-ciedade civil na melhoria

da segurança pública, fal-ta estrutura para o funcio-namento de muitos Con-selhos Comunitários, aponta a presidente do Conseg da Ceilândia, Ma-ria de Fátima Ribeiro. “Muitas vezes, nós temos que tirar do nosso bolso para realizar o nosso tra-balho, que é uma ativida-de voluntária”, questiona.

No Condomínio Porto Rico, em Santa Maria, as ruas esburacadas dificul-tam até o policiamento os-tensivo, relata Terezinha da Silva Rocha, presidente da associação de moradores. Contudo, os problemas não se resumem à pavi-mentação das ruas. “Temos uma escola ali, mas que atende crianças de cinco anos. Creche nós não te-mos. Não temos um posto de saúde. Não temos uma área de lazer”, critica.

Projetos sociaisSegundo Sérgio Santos,

promotor do projeto Es-porte com Cidadania no 20º Batalhão da PMDF (Paranoá), a prática de es-portes tem se revelado eficiente meio de aproxi-mação entre os membros da comunidade. Cerca de 40 jovens, entre crianças e adolescentes, se reúnem três vezes por semana para aulas de judô. “Ao vir buscar os filhos, os pais têm um contato mais pró-ximo com os policias e também entre si. A segu-rança pública também vira tema das conversas”, pontua Sérgio.

Com a ajuda voluntária do professor de artes mar-ciais, Tiago Vieira Nunes, 22 anos, as aulas acontecem há cerca de um ano. E já re-velaram talentos. É o caso dos jovens Caianderson Nunes, 14, Diógenes Lu-dwing da Silva, 17, e Daylai-ne dos Santos, 21. Ainda sem patrocínio, os três atle-tas continuam a prepara-ção para a seletiva do Cam-peonato Panamericano, no Rio de Janeiro, em abril.

Programas de policiamento comunitário fazem parte do rol de ações pre-ventivas que, por proposta do ministro da Justiça, José Eduardo, devem ser executadas de modo integrado entre a União, os Estados e municípios

Page 11: Jornal do Dia 18-19/03/2012

B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

De geração em geração, muita coisa mudou tanto nas escolas como no dia a dia da população brasileira

Agricultoras terão prioridade na compra da merenda escolar pelo governo

Escolas iniciam obras de adaptação à acessibilidade

Gerações com freqüências diferentes tentam sobreviver num mundo cada vez mais marcado por mudanças

X, Y ou Z: de qual geração você faz parte?

Seu filho tem apenas dois anos de idade e já sabe qual é o controle

remoto da Sky, do DVD, da TV e do portão da gara-gem. Consegue pronunciar mais palavras em inglês que em português porque assiste a um desenho que ensina as primeiras pala-vras no idioma saxão. Pro-grama e desprograma seu celular em minutos, coisa que você só faz se for fuçar no manual de instruções. As possíveis explicações que vem a sua cabeça se-riam: 1. Meu filho é super dotado. 2. Meu filho já nas-ceu digitalizado. Mas tem uma terceira: seu filho faz parte da geração Z.

O mercado de trabalho cada dia torna-se mais afu-nilado e concorrido. Pesso-as com diferentes faixas etárias misturam-se pelos corredores das empresas, acentuando as extremida-des entre as gerações que nasceram no pós-guerra, no período de paz e amor, e no período pré internet. São as chamadas gerações Baby Boomers, X, Y e Z.

Nascidos no pós-guerra,

os Baby Boomers (em in-glês, explosão de bebês, em conseqüência pós Se-gunda guerra), gostam de emprego fixo e estabilida-de. Estão acostumados a receber promoções por tempo de serviço. A experi-ência pra eles é pré- requi-sito indispensável, inde-pendente do nível de instrução. São adeptos da disciplina rígida e adoram hierarquia. São fiés às em-presas que o empregam e costumam se aposentar na mesma empresa e até no mesmo cargo.

Em seguida, vem a gera-ção X, nascidos no final dos anos 60 e início dos anos 70, em plena guerra do Vietnã, movimentos Hippie e Contracultura. No Brasil, a Tropicália sofre grande influência dos estaduni-denses e franceses. Os fi-lhos dessa geração tam-bém gostam de estabilidade financeira, mas viram o nascimento da tecnologia, os primeiros bancos de dados militares e o embrião da internet.

Logo após aparecem os filhos da geração x, a gera-

ção Y. Nascidos na década de 80 e início de 90, já es-tão integrados com com-putadores, o nível de ins-trução é maior e a sede por novidades também. Com até trinta anos, prezam pelo prazer no que fazem e não pela obrigação. São meio arredios quando se fala em hierarquia, e se não estão satisfeitos com o em-prego atual, não hesitam em pedir demissão e partir para um lugar que lhe tra-ga mais satisfação.

Finalmente chegamos na geração Y, os nascidos em meados da década de 90 e começo de 2000. São ex-tremamente ansiosos, cos-tumam fazer muita coisa ao mesmo tempo. Falar em horários e hierarquia perto deles é como falar de Deus perto do Diabo. Passam 24 horas conectados em rede e sempre estão antenados com novas mídias e plata-formas de informação. Seu lema é: O mundo precisa girar mais rápido.

E quando todas essas ge-rações dividem o mesmo espaço, é quase a reencar-nação da Torre de Babel.

Por que são gerações com freqüências diferen-tes, tentando sobreviver num mundo cada vez mais excludente. Baby Boomers tentam ser ge-ração X, que por sua vez

correm atrás para torna-rem-se Y. E você com seu filhinho de dois anos de idade, que sabe dar play no DVD, que liga para o seu celular no meio do expediente, que conse-

gue ligar e desligar o PC, que sabe contar de um até dez sem gaguejar, que possui uma memória fotográfica melhor que muito pen drive, qual ge-ração será a dele?

A Secretaria de Educa-ção do Município de Macapá – SEMED

realizará no dia 20 de março, às 9h, na Escola Municipal de Ensino Fun-damental Raimunda Lima Guedes, no bairro Mara-baixo I. A inauguração das obras de acessibilidade realizadas em onze esco-las da rede Municipal de ensino de Macapá.

Nesta primeira etapa as escolas foram contempla-das com obras de reforma e acabamento das edifica-ções das unidades escolares,compreendendo construção ou adaptação de rampas, alargamento de portas e passagens, adaptação de sanitários, si-nalização visual, tátil. Além da aquisição de mobiliário acessível, material didático

acessível e outros recursos de tecnologia acessiva.

A execução dos serviços é uma parceria dos Gover-nos Federal e Municipal que atende as diretrizes do Plano de Desenvolvi-mento da Educação – PDE. Que tem o objetivo de ga-rantir a acessibilidade nas escolas, por meio do Pro-grama Dinheiro Direto na Escola – PDDE, que presta apoio financeiro para ade-quação arquitetônica nos prédios escolares, de modo a assegurar aos alu-nos com deficiência a utili-zação, com segurança e autonomia, dos ambien-tes da escola.Acessibilida-de é a possibilidade e con-dição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços mobiliários e equipamen-

tos urbanos das edifica-ções dos transportes, sis-temas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Na rede de ensino de Macapá, 55 escolas já dis-põem de Atendimento Educacional Especializado – AEE, onde a demanda de alunos inclusos e regular-mente matriculados é de 335, com 80 profissionais que trabalham especifica-mente com essa clientela. Nesta etapa foram con-templadas as escolas: Jar-dim Felicidade, José Leo-ves, Maria Bernadete, Gerson Trindade, Amapá, Caetano Tomaz, Goiás, Raimunda Virgulino, Wil-son Malcher, Meu Pé de Laranja Lima e Raimunda Lima Guedes. Nesta primeira etapa as escolas foram contempladas com obras de reforma e acabamento das unidades escolares

A produção das mu-lheres da agricultu-ra familiar poderá

ter prioridade nas com-pras do Programa Nacio-nal de Alimentação Esco-lar (PNAE). É o que determina proposta aprovada nesta quinta--feira (15) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), que segue agora para exame da Co-missão de Direitos Hu-manos e Legislação Parti-cipativa (CDH).

Pelas normas hoje em vigor, pelo menos 30% dos alimentos compra-

dos pelo PNAE já são ad-quiridos junto à agricul-tura familiar, tendo prioridade produtos de assentamentos da refor-ma agrária, comunidades indígenas e quilombolas. Com a proposta, a autora, senadora Ana Rita (PT--ES), quer incluir grupos formais e informais de mulheres entre os seg-mentos prioritários.

O projeto (PLS 680/2011), que altera a lei que criou o PNAE (Lei 11.947/ 2009), também determina que pelo me-nos metade do que for

comprado da família rural seja efetuado em nome da mulher.

Em seu voto favorável, Ana Amélia (PP-RS) ressal-ta que a proposta se inte-gra às políticas afirmativas de valorização da mulher, implementadas por conta da importância do papel da mulher na manutenção do núcleo familiar. A rela-tora observa que o proje-to não representará im-pacto orçamentário, uma vez que a parcela de com-pras de produtos da agri-cultura familiar já está pre-vista no PNAE.

Produção das mulheres da agricultura familiar poderá ter prioridade nas compras do PNAE

II Semana da Francofonia comemora difusão de idioma

Em todo o mundo comemora-se no dia 20 de março, o Dia

Internacional da Franco-fonia. A data enfatiza a importância, a evolução, a história e o quadro atu-al da língua francesa no cenário mundial. Apro-veitando esta ocasião, o Centro Cultural Francoa-mapaense (CCFA) realiza no período de 20 a 24 de março a II Semana da Francofonia.

O evento terá a partici-pação da Orquestra Fi-larmônica “Equinócio das Águas” e também contará com a presença do Cônsul francês, Jean--François Le Cornec, que estará realizando o lan-çamento dos livros “Ter-re sans mal” e “Les sept derniers jours”. Além de palestras e oficinas volta-das para a difusão da Francofonia, que ocorre-rão nos turnos da ma-nhã, tarde e noite.

A diretora do CCFA, Jo-siane Ferreira, fala sobre o evento. “A semana da Francofonia vem reafir-mar a importância do intercambio entre os países francófonos, oportunizando a toda a população, acesso às oficinas e palestras, cujo objetivo é difundir a cul-tura francesa”.

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

A programação tam-bém terá do jornalista da TV RFO e do Journal Fran-ce Guyanne, Eugène Epailly, que estará pales-trando para acadêmicos de jornalismo sobre “Téc-nicas da produção de arti-gos em francês” e tam-bém fará um breve relato sobre o livro “Ilês de sallut” (Papillon).

Os interessados em par-ticipar das oficinas pode-rão realizar as inscrições no Centro de Cultura Fran-coamapaense, no horário comercial. As inscrições para as oficinas são gratui-tas, devendo o candidato pagar apenas a taxa de R$ 5,00 para a emissão do certificado. Entrada franca.

A Organização Interna-cional da Francofonia (OIF) é uma instituição fundada sobre o princípio de uma língua e de valores co-

muns, e é composta atual-mente por 75 países, entre os quais 56 membros e 19 observadores, que reú-nem aproximadamente 900 milhões de habitantes.

O Dia Internacional da Francofonia, 20 de mar-ço, é festejado em Brasí-lia pelo grupo das embai-xadas francófonas, que organizam, nessa oca-sião, juntamente com instituições parceiras, vá-rias atividades de 17 a 27 de março. O programa compreende eventos acadêmicos, institucio-nais, lúdicos, culturais e esportivos.

LiberdadeO objetivo do Grupo da

Francofonia é promover a liberdade, a solidarie-dade, a democracia, os direitos individuais e a di-versidade cultural.

Page 12: Jornal do Dia 18-19/03/2012

B4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012SantanaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Lixeira Pública fica localizada na rodovia Duca Serra e compromete a vida dos moradores que residem às proximidades da área

Crianças e adolescentes participam de ações socioeducativas, através do projeto Bombeiro Cidadão

Moradores do Elesbão reclamam da falta de transporte coletivo

No inicio, o grupamento contava apenas com uma viatura de combate a incêndio e 14 bombeiros militares

Companhia de Bombeiros de Santana completa dezoito anos de atividades

Nesta segunda-feira (19), a 5ª Companhia Independente do

Corpo de Bombeiros de Santana, completa 18 anos de criação. A história inicia em 1994, quando o co-mandante Geral do CBM/AP coronel BM Hugo, criou no município de Santana, no 4º Batalhão de Polícia Militar, o Grupamento de Combate a Incêndio no Município, sob o comando do 2º sargento BM Quei-roz, com a missão de pre-venir e debelar incêndios.

O grupamento contava com uma viatura de com-bate a incêndio e 14 bom-beiros militares, formado pelo 2º sargento BM Quei-roz, cabos BM Matias, Bar-bosa, Edierno, Evaldo, Baia e os soldados BM Caldas,

Costa, Maciel, Rodrigues, Sandro, Matos, Albério e Facundes. Os pioneiros dis-ponibilizaram muita força de vontade e dedicação, para iniciar uma grande jornada no município de Santana de prevenção e combate a incêndios.

Após quatro meses de criação do Grupamento de Combate a Incêndio (GCI), o inverno e as chuvas eram constantes, o aquartela-mento não oferecia condi-ções para a acomodação da guarnição de serviço. No entanto próximo do 4º Batalhão havia um galpão abandonado, que ante-riormente funcionava como fábrica de beneficia-mento de arroz e perten-cia a CODEASA, onde se-gundo moradores, servia de abrigo para usuários de entorpecentes.

Foi então que a guarni-

ção de serviço se deslocou até o local e percebeu que apesar da sujeira poderia acomodar todo o efetivo. No dia seguinte foi feito a limpeza do galpão. O Co-mandante do Grupamento chegou a comunicar o co-mandante Geral, que foi contrário a atitude dos mi-litares, mas após a primeira visita concordou e o Gru-pamento teve que mudar de nome e endereço, pas-sou a se chamar 1º PEL/3ªCIA/BCI/STN, locali-zado na avenida Santana, bairro Central, com um efe-tivo de 20 militares.

A partir de 1997, a Com-panhia já contava com 30 militares e duas viaturas, uma de combate a incên-dio (ABT) e uma busca e salvamento (ABS), no ano seguinte recebeu outra via-tura de Emergência Médica (ASB). Os avanços continu-

am em 05 de abril de 2003, o 1º PEL/3ª CIA/BCI/STN passou a se chamar 3ª CIA/BCI/STN, sob o comando do tenente BM Rogério André Ramos, com um efe-tivo de 60 militares.

Já em agosto de 2005 foi aprovado o novo Qua-dro Operacional e 3ª CIA/BCI/STN passou a se cha-mar 5ª Companhia Inde-pendente do Comando Operacional do Interior de Santana (5ª CI/COI/STN), Comandada na época pelo então, capitão BM André Luiz Barbosa Costa, com um efetivo de 68 mi-litares e quatro viaturas.

Atualmente a 5ª Com-panhia Independente do Interior conta com um efetivo de 85 militares e quatro viaturas sob o co-mando do major BM An-dré Luiz Barbosa Costa.

Em comemoração ao aniversário de 18 anos ser-vindo a comunidade o Cor-

po de Bombeiros (CBM/AP) promoveu durante toda semana, uma série de atividades e competições internas. A data foi celebra-da com competições inter-nas com os militares distri-buídos por equipe, eles participaram dos jogos de revezamento de natação, atividades de combate a incêndio (bomba/armar), Circuito de Nós e Amarra-ções e retirada de vitimas de locais confinados.

Uma Ação Social encer-rará as comemorações na próxima sexta-feira (23), atendendo os militares e seus familiares.

Bombeiro CidadãoEm Santana, a Compa-

nhia também desenvolve o projeto Bombeiro Cidadão. A iniciativa atende estu-dantes, que participam de atividades durante a sema-na, sempre no contra turno das aulas. Entre as metodo-

logias estão incluídas orientações quanto à pre-venção de acidentes do-mésticos e incêndios, técni-cas de salvamento, higiene e primeiros socorros, além de cultura, arte, educação ambiental, esporte e lazer.

Bombeiro na Comunidade

Em parceria com as es-colas estaduais e munici-pais, a Companhia ainda atende a comunidade es-colar com o projeto Bom-beiros na Comunidade, através de palestras edu-cativas sobre prevenção de acidentes domésticos. A iniciativa atendeu em 2011 mais de dez institui-ções escolares. Entre os temas abordados com os alunos estão cuidados com objetos cortantes e brincadeiras perigosas, ações comuns entre as crianças em ambiente fa-miliar. Através do Bombeiro na Comunidade, os militares ministram palestras sobre prevenção de acidentes domésticos

FOTOS ANDREZA SANCHES

ANDREZA SANCHESDa Redação

Dois quilômetros e trezentos metros, este é o percurso que

um morador do bairro Elesbão precisa fazer para ter acesso ao transporte público, isso porque o ponto de ônibus mais pró-ximo só pode ser encon-trado na avenida Santana. O problema é antigo, e a comunidade reclama pela falta de solução.

A aposentada Joaquina Caldas mora a 48 anos no

bairro e sabe bem sobre a dificuldade enfrentada pe-los moradores, com humor, ela ainda conta que seu transporte coletivo sempre foi suas próprias pernas. “Para quem mora no bairro Elesbão, a situação é com-plicada porque se precisa-mos de um ônibus, temos que andar até rodovia, seja no sol ou chuva” reclamou a moradora.

Segundo o vice-presi-dente da Associação de

Moradores do Bairro, Re-ginaldo Ferreira, dezenas de documentos solicitan-do a circulação do trans-porte coletivo no bairro, já foi enviado a Prefeitura de Santana e a órgãos de transporte do governo, mas a única resposta, é que uma linha de ônibus para o bairro Elesbão não seria lucrativo. “Desde que entramos nesta Associa-ção lutamos para que a empresa responsável pela

linha de transporte públi-co colocasse um veiculo para circular nesta área, mais nunca temos uma resposta positiva” infor-mou o representante dos moradores.

A dona de casa, Tânia do Socorro, foi obrigada a mudar o horário do fi-lho na escola para o tur-no da manhã, pois a ca-minhada durante a tarde até o ponto de ônibus na avenida Santana era lon-

ga e prejudicava a saúde do estudante, a situação piora no período da noite,o bairro também é conhecido pelo excesso de assaltos aos pedestres e ciclistas. “Alguém tem que tomar uma providen-cia, a vida de quem de-pende do transporte co-letivo sempre foi difícil” lamentou a moradora.

A estudante Samel Caro-line, conta que chegou a ser beneficiada com o vale

transporte, disponibilizado pela prefeitura do municí-pio, mas o beneficio não era bem aproveitado, já que precisava descer qui-lômetros longe de casa, quando utilizava o ônibus. “A solução precisa ser ur-gente, a falta de transporte público dentro do bairro facilitaria nossa vida, estu-do no centro e preciso im-provisar para não chegar atrasada em sala de aula” disse a estudante. (A.S)

Jardim de Deus II pede solução imediata para os problemas da lixeira pública

Conviver com o mau cheiro que exala da Lixeira Pública de

Santana, já virou rotina para moradores do bairro Jardim de Deus II. A comu-nidade que surgiu a partir de uma invasão está locali-zada atrás da área onde todo o lixo doméstico cole-tado diariamente é deposi-tado. Falta de limpeza pú-blica e água também fazem parte dos problemas viven-ciados no bairro.

O autônomo Valter Car-doso, conta que residir próximo ao local é um so-frimento. Sem ter condi-ções de mudar de bairro, ele é obrigado a sentir o odor insuportável do lixo. “Até para fazer as refeições diárias é um sacrifício, ter que comer sentindo aque-le cheiro é complicado” disse o morador.

Representantes do bair-ro já apelaram para repre-sentantes da Prefeitura de Santana para que deem continuidade ao aterro controlado na lixeira, se-gundo eles, a situação melhoria bastante se o lixo fosse totalmente en-terrado.

Não bastasse o descaso com a lixeira pública, a fal-

ta de limpeza das peque-nas ruas e a falta de água tratada é outro problema no bairro. Como não há abastecimento, morado-res são obrigados a con-sumir agua de poço, mas temem contaminação por chorume, já que o lençol freático de toda a área está comprometido pelos resíduos do lixo.

“A preocupação maior, é com as crianças e os idosos, que tem uma saú-de mais frágil e podem ser prejudicados com essa agua que somos obriga-dos a tomar” disse a mo-radora e também carapi-rá, Maria de Souza.

O bairro já está incluído no mapa urbano do muni-cípio, mais ainda é conside-rado recente, o que inco-moda os moradores já que eles também não têm acesso à entrega de corres-pondências. “Se queremos receber faturas ou contas, temos que ir até o centro da cidade, onde funciona o serviço dos Correios, para receber as correspondên-cias. Muita coisa ainda pre-cisa ser modificada, para que a gente tenha uma vida digna nesse bairro” criticou uma moradora. (A.S)

Page 13: Jornal do Dia 18-19/03/2012

CadernoCMacapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Esporte

Love e Deivid desfalcam Flamengo e aumentam lista de problemas de JoelAlém dos dois atacantes, Léo Moura, Willians, Airton e Renato Abreu já estão vetados para o jogo

Os atacantes Vagner Love e Deivid estão fora da partida do

Flamengo hoje, contra o Friburguense, às 16h, em Macaé, pela quarta roda-da da Taça Rio. Com pro-blemas musculares, os jo-gadores aumentam a lista de problemas do técnico

Joel Santana, que pode fi-car sem até oito titulares para o jogo. Além dos dois atacantes,

Léo Moura, Willians, Airton e Renato Abreu já estão ve-tados para o jogo. Ronaldi-nho Gaúcho, expulso no clássico do último domin-go, contra o Fluminense,

também está fora. O golei-ro Felipe, recuperado de uma concussão cerebral, já está à disposição da comis-são técnica, mas ainda é dúvida para a partida.Apesar da série de lesões,

José Luís Runco, médico do Flamengo, tratou de tran-quilizar Joel e a torcida ru-

bro-negra com os casos de Vagner Love e Deivid. Se-gundo ele, os jogadores serão apenas poupados por cansaço muscular e não preocupam para as próximas partidas.“Eles estão fora da partida

de domingo, mas desta vez não é nada demais. Eles es-

Vagner Love sentiu dores musculares na coxa após a partida contra o Olimpia-PAR

Luis Fabiano e Borges travam duelo dos camisas 9 no clássico entre São Paulo e Santos Loco Abreu e Dedé podem travar duelo mais uma vez, hoje, no Engenhão

tão apenas com dores musculares. O Love, na par-te posterior da coxa direita, e o Deivid, na parte ante-rior. Optamos por poupá--los para que eles possam ter uma semana de treina-mentos que renda bastan-te, já que não jogamos na próxima quarta-feira. Não valeria forçar os dois e cau-sar uma lesão grave. Eles voltam no outro fim de se-mana sem problemas”, ex-plicou Runco.

Com mais esses dois des-falques, Joel Santana terá que escalar um time prati-camente reserva para o jogo diante do Friburguen-se. Caso o treinador não tenha novos problemas até a partida, a tendência é que o Flamengo entre em cam-po com Paulo Victor (Feli-pe), Galhardo, David Braz, González e Júnior César; Luiz Antônio, Muralha, Kle-berson e Bottineli; Negue-ba e Diego Maurício.

DIVULGAÇÃO

Clássico terá matadores em busca da confirmação de um novo momento

Botafogo e Vasco duelam por status de maior vencedor do clássico na década

Com novo concorrente, Alessandro retorna aos treinos e pode jogar contra o Palmeiras

Borges e Luis Fabiano iniciaram o ano com enorme expectativa

dos torcedores santistas e são-paulinos, respectiva-mente. Por motivos dife-rentes, no entanto, a dupla de matadores começou a engrenar na temporada apenas nos últimos jogos e precisa mostrar no clás-sico hoje, no estádio do Morumbi, que o momen-to, enfim, é outro.A situação de Luis Fabia-

no é ainda mais emblemá-tica. Depois de temporada de 2011 cheia de dificulda-des, o camisa 9 tricolor voltou a enfrentar proble-mas físicos logo na terceira rodada do Paulistão, con-tra o São Caetano, quando marcou seu primeiro gol no ano, mas saiu com uma

lesão na coxa direita. Após mais de um mês

fora do time, Fabuloso vol-tou contra o Independen-te, do Pará, pela Copa do Brasil e não marcou. Os gols que estavam guarda-dos e saíram contra a Por-tuguesa e no jogo de volta contra o time paraense, quando mandou quatro bolas para as redes. Agora, Luis soma seis tentos em seis jogos no ano.“Acho que preciso evo-

luir ainda fisicamente, ter uma sequência maior de movimentação”, disse Luis, após o triunfo sobre o Independente.Já Borges surpreendeu

no ano passado com o rá-pido entrosamento com Neymar, logo traduzido em muitos gols. Em 2012,

porém, a fase estava ruim e ele havia marcado ape-nas uma vez, contra o Mi-rassol, no dia 18 de feve-reiro, pelo Campeonato Paulista.Quase um mês depois, o

atacante alvinegro voltou a balançar as redes na vi-tória sobre o Juan Aurich, na última quinta-feira, pela Copa Libertadores e espera ter acabado com a má fase.“Já tinha dito que estou

vivendo um momento feliz da minha vida, só faltava o gol voltar a sair. Graças a Deus voltou, tomara que venham muitos outros. Mas o mais importante a pegada da equipe, sempre tocando a bola. Merece-mos o placar. Foi muito bom”, afirmou Borges.

Edenilson está fora da partida contra o Comer-cial pelo Campeonato

Paulista. As boas atuações do ‘novo lateral direito’ do Corinthians lhe renderam elogios e um descanso com os titulares visando o con-fronto contra o Cruz Azul, na quarta-feira. No entanto, o dono da posição e capitão da equipe, Alessandro, pode retornar a equipe já no pró-ximo domingo no clássico contra o Palmeiras.

O preparador físico do clu-be Fabio Mahseredjian con-firmou que se tudo ocorrer como previsto o lateral, re-

cuperado de uma lesão na coxa esquerda, volta à equi-pe contra o rival. “O Alessan-dro iniciou os treinamentos físicos. Vamos ver ser se no próximo domingo ele já re-torna”, disse sobre o jogador que nesta sexta-feira correu por cerca de 50 minutos no CT Joaquim Grava.

Antes um problema ‘ruim’, com as lesões de Alessan-dro e Weldinho, a lateral di-reita passa a ser um proble-ma ‘bom’ para o técnico Tite. Weldinho está recupe-rado e será titular neste do-mingo contra o Comercial e Edenilson não se cansa de

receber elogios.“É um jogador muito inte-

ligente nas orientações da-das a ele. É um cara que ob-serva muito. Por exemplo, a linha de quatro precisa de cobertura e ele enxerga isso e nos treinamentos se ape-ga a esses dados específi-cos. É um jogador muito móvel, inteligente”.

O comandante também analisou a volta de Alessan-dro, porém, preferiu não es-tipular uma data para o seu retorno. “A volta do Alessan-dro vai ser no dia a dia, de acordo com a evolução dele, na tranquilidade.

DIVULGAÇÃODIVULGAÇÃO

XBo t a f o -

go e Vas-co disputa-

rão neste domingo u m dos clássicos mais impor-tantes do Rio de Janeiro. O retrospecto de confron-tos das equipes nos últi-mos dez anos revela um equilíbrio muito grande. Mesmo com tanto nivela-mento, alguns duelos fo-ram marcados por golea-das: como a de 6 a 0 imposta pelos cruzmalti-nos no Carioca de 2010 e os 4 a 0 aplicados pelo Glorioso no último Brasi-leirão. E o primeiro encon-tro dos rivais em 2012 ser-virá para desempatar o histórico e dar o status de maior vencedor do con-fronto na última década. Desde 2002, as equipes

se enfrentaram 24 vezes. O Gigante da Colina obteve sete vitórias, mesmo nú-mero de triunfos do time da Estrela Solitária. Neste período, os clubes ainda empataram em dez opor-

tunidades. O Botafogo leva uma vantagem míni-ma no saldo de gols, já que marcou 41 e sofreu 40. Andrezinho, que jogará pela primeira vez este clás-sico, elogiou o adversário deste domingo. Segundo o meia, o oponente, além de contar com um grupo forte, tem talentos indivi-duais que podem decidir uma partida.“Time do Vasco é muito

bem comandado, tem um padrão de jogo muito alto, mantém o nível de atua-ção elevada. O Juninho dispensa comentários. Tem uma facilidade de ba-ter na bola, é difícil de en-contrar no futebol mun-dial. O Felipe também é inteligente, já joguei com ele. Se deixar pensar vai colocar um jogador na cara do gol”, alertou. Já pelo Vasco, Juninho

Pernambucano também enalteceu as qualidades do Alvinegro. De acordo com o Reizinho da Colina,

os dois elencos têm

qualidades pa-r e - cidas.“O clássico é sempre es-

pecial, bom de jogar. E o Botafogo tem um time bem melhor do que no ano passado. Está quase que na mesma situação do Vasco, já que todos preci-sam ir bem na Taça Rio. Espero que seja um bom jogo, disputado e o que o Vasco possa sair vitorioso no fim”, falou.Botafogo e Vasco ten-

tam conquistar a Taça Rio para terem a oportunida-de de disputar o título do Campeonato Carioca com o Fluminense, campeão da Taça Guanabara. As equipes se enfrentarão neste domingo, às 18h30, no Engenhão. O Glorioso está com sete pontos e na segunda colocação do grupo A. O Cruzmaltino, por sua vez, soma os mes-mos sete pontos e lidera o Grupo B.

Page 14: Jornal do Dia 18-19/03/2012

C2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Com dobradinha da McLaren, Hamilton larga na pole na Austrália; Ferrari decepcionaA maior decepção do dia ficou por conta da Ferrari. Tanto Fernando Alonso como Felipe Massa enfrentaram problemas

A primeira corrida da temporada 2012 da Fórmula 1 terá uma

dobradinha da McLaren. Neste sábado, Lewis Ha-milton foi o mais rápido no treino de classificação e sairá em primeiro no cir-cuito de Albert Park. Jen-son Button, seu compa-nheiro de equipe, largará em segundo. Atual bicam-peão mundial, Sebastian Vettel conseguiu a sexta

posição no grid, logo atrás de Mark Webber, seu cole-ga na Red Bull.A maior decepção do dia

ficou por conta da Ferrari. Tanto Fernando Alonso como Felipe Massa enfren-taram muitos problemas com o carro e sequer fica-ram entre os dez primeiros no grid. O espanhol rodou e sairá na 12ª posição. O brasileiro também não conseguiu um bom tempo

e largará em 16º.Romain Grosjean foi um

dos destaques do treino. O francês teve um bom de-sempenho com sua Lotus e largará em terceiro. Seu companheiro de equipe, porem, não teve a mesma sorte. Em seu retorno à Fórmula 1, o finlandês Kimi Räikkönen foi eliminado logo no Q1 e sairá em 17º.Pole position, Hamilton

fez sua melhor volta em

1min24s922. Button teve um ritmo muito parecido com o de seu companheiro de equipe: com a marca de 1min25s074, ele assegurou a segunda posição no grid.Os pilotos da Red Bull não

tiveram a mesma facilidade encontrada nas provas da temporada passada. Mark Webber e Sebastian Vettel sentiram a forte concorrên-cia dos rivais e colocaram seus carros na terceira fila.

Hamilton comandou dobradinha da McLaren no treino de classificação em Albert Park

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Quem foi o melhor lutador de MMA da história?

Duda perde disputa de cinturão mundial contra colombiana após expulsão de A Fazenda

O Q1 apresentou uma série de surpresas. Felipe Massa enfrentou muitos problemas e por pouco não ficou fora da segunda parte do treino. O piloto da Ferrari ficou em 17º lu-gar, pouco mais de 0s1 à frente de Kimi Räikkönen, primeiro eliminado. O brasileiro não conseguiu uma boa volta mesmo quando seu carro esteve com pneus macios.Nesta primeira parte, as

três primeiras posições fi-caram com pilotos que ge-ralmente não figurariam na lista de favoritos: Kamui Kobayashi, Jean-Éric Verg-ne e Romain Grosjean, res-pectivamente.Os dois carros da HRT, pi-

lotados por Pedro de la Rosa e Narain Kartikheyan, fizeram tempos acima do limite estabelecido e de-pendiam de uma autoriza-ção da FIA para participar da corrida. No entanto, a entidade não atendeu ao pedido da equipe e os dois pilotos estão fora da prova.O dia não era mesmo da

Ferrari. Logo no início do Q2, Alonso errou, rodou e seu carro parou na caixa de brita. Irritado, o espa-nhol até discutiu com um fiscal. O treino foi inter-rompido e retomado pou-cos minutos depois. O es-panhol havia completado

uma volta antes de rodar, mas o tempo não foi sufi-ciente para levá-lo ao Q3 – ele sairá na 12ª posição.Massa também teve um

dia para ser esquecido. O piloto fez sua melhor volta em 1min27s497 e largará em 16º lugar. No Q2, o brasileiro ficou à frente apenas de Sergio Pérez, da Sauber, que não entrou na pista. Bruno Senna, com 1min26s663, obteve o 14º lugar no grid.Sergio Pérez perdeu cinco

posições no grid de larga-da por ter trocado a caixa de câmbio de sua Sauber. Com isso, o mexicano, que largaria em 17º lugar, sairá em 22º.

“Cielooooo!” se inspira em Valentino Rossi e personaliza touca: “Quando vê, já passou”

Cesar Cielo apareceu com uma touca dife-rente no Campeonato

Sul-Americano de Esportes Aquáticos, em Belém (PA). O nadador, em tom bem humorado, personalizou o acessório com a inscrição “Cielooooo!” logo abaixo da sigla BRA (Brasil). E a novi-dade deu certo. Até o mo-mento, ele competiu em duas provas, conquistou o ouro nas duas, com direito à melhor marca do mundo em ambas.

A inspiração para a novi-dade foi o piloto italiano Va-lentino Rossi, nove vezes campeão da MotoGP, que também esbanja criatividade

em seus capacetes. Certa vez, Rossi escreveu “Go!” (vai, em inglês), no capacete. Cielo, então, inspirou-se, mas com uma mudança.

“O Rossi escreveu ‘Go!!!!!!!’ na moto dele. Eu não quis repetir os pontos de excla-mação, aí, decidi repetir os ‘os’”, contou o nadador. “Mas é mesmo uma coisa de velocidade: quando vê, já passou”, completou o brasi-leiro, esbanjando bom hu-mor após as duas medalhas de ouro já conquistadas.

Esta não é a primeira vez que o campeão olímpico e mundial inova em suas to-cas. Para nadar o Pan Pacífi-co de Irvine (EUA), em agos-

to de 2010, ele desenhou dois modelos inspirados nos capacetes do New Orleans Saints, time de futebol ame-ricano, nas cores dourado e preto. Na ocasião, a escolha dele pela equipe foi para ho-menagear a cidade pela su-peração após a passagem do furacão Katrina, em 2005. O Saints se recuperou e con-quistou o Super Bowl em 2010.

Ontem, Cesar Cielo voltou à piscina da da Uepa/Esef, em Belém, para a outra pro-va que é sua especialidade: os 100m livre. As eliminató-rias serão disputadas a partir das 10h, enquanto as finais começam às 19h.

A boxeadora sérvia radi-cada no Brasil Duda Yankovich perdeu o

duelo contra a colombiana Enis Pacheco. A luta colocou em disputa o cinturão dos leves feminino da Organiza-ção Mundial de Boxe, que estava vago.

Com o revés na Colômbia, Duda aumentou o seu jejum e não vence uma luta desde 2008. Durante esse período, a boxeadora chegou a trocar as luvas de boxe pela enxada ano passado quando partici-

pou do reality show A Fazen-da, da TV Record.

A participação da sérvia no programa foi polêmica. Duda foi expulsa da atração depois que deu um tapa no colega de confinamento Thiago Ga-gliasso, após acusá-lo de to-car os seus seios durante uma brincadeira na piscina. O golpe não teve força, mas a direção do reality conside-rou o ato como uma agres-são e eliminou a lutadora. Depois do episódio, Duda chegou a se aventurar pelo

MMA e treinou com Erivan Conceição, ao lado de no-mes conhecidos da modali-dade, como: Minotauro, Ci-gano e Anderson Silva..

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Touca personalizada pelo nadador Cesar Cielo, inspirada em Valentino Rossi

A UOL Esportes lan-çou esta semana uma pergunta que

não quer calar. Afinal de

contas, qual é o maior lu-tador de MMA de todos os tempos. A editoria de esportes do Jornal do Dia

acompanhou ontem a vo-tação. Veja como ficou até o fechamento desta edi-ção.

Page 15: Jornal do Dia 18-19/03/2012

C3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012AtualidadesEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

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Alternativa

É de graça

Caminhar reduz riscos de várias doenças

Caminhar é um dos exercícios mais completos, é aconselhá-vel a todas as pessoas e, é um dos mais indicados para a terceira idade. Antes, porém de começar qualquer ativida-

de física, deve-se procurar um médico para fazer teste de esfor-ço para receber orientação adequada a cada tipo pessoa. Cami-nhar é essencial para a vida. São grandes os benefícios: Combate a depressão, cura a depressão, porque produz a en-dorfina, uma substância responsável pela sensação de prazer e de euforia, promovendo o equilíbrio da mente.

Dicas de Saúde

Pepino elimina a gordura da pele

O pepino é um ótimo tônico para o fígado, rins, visícula e dá força aos cabelos e unhas, pelo seu alto teor de sílica e flúor. Seu suco é utilizado nas inflamações do tubo diges-

tivo e da bexiga. O pepino tem também ação purificante e serve para eliminar a gordura da pele. Ele deve ser consumido sempre com casca (bem lavado), pois é nela que se encontram substân-cias que o tornam de fácil digestão.

Por se encontrar próxima do fígado, do intestino, dos rins e do pâncreas, é conhecida como gordura visceral e pode ser responsável pelo aparecimen-to de doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, entre outras

Para a América Latina os valores de referência ideais são 80 centímetros para as mulheres e 94 para os homens. Algumas pessoas pensam

em resolver isso com uma lipoaspiração, mas estão enganadas

Como a gordura visceral prejudica seu organismoMais de 70% dos brasileiros adultos têm um acúmulo de gordura na cintura

Por muito tempo se considerou que a gordura corporal

como a vilã de uma série de doenças, desde infar-tos e derrames até ap-néia do sono, de vários tipos de câncer a proble-mas na coluna.

O que se verifica hoje, é de que forma esta gor-dura está distribuída pelo organismo e não mais a quantidade de gordura que a pessoa possui.

A gordura mais danosa ao corpo humano quan-do se fala em termos de saúde é aquela que se concentra no abdômen, a famosa barriga “de cer-veja”, no caso dos ho-mens. Ela é chamada de gordura visceral ou intra--abdominal.

Hoje mais de 70% dos brasileiros adultos têm um acúmulo de gordura na cintura, acima do limi-te ideal.

Os perigos oferecidos por este tipo de gordura decorrem de sua proxi-midade com órgãos vi-tais como: fígado, intesti-no, rins e pâncreas.

Para avaliar os riscos associados à obesidade, a melhor e mais barata ferramenta é uma fita métrica. A circunferência da cintura é o melhor pa-râmetro para avaliar os riscos impostos pelo acú-mulo de células adipo-sas.

Para ter uma noção do que significa esta gordu-ra no corpo, veja estes dados:

• Ela triplica o risco de infartos ou derrames.

• Aumenta em cinco vezes a probabilidade de diabetes.

• Oferece 30% a mais de risco de câncer, em especial os de mama, útero e colón.

• Pode reduzir o coles-terol bom, o HDL.

• Pode aumentar o taxa de triglicérides e o acú-mulo de colesterol ruim, o LDL.

• Pode elevar a pressão arterial.

• Pode facilitar a apnéia do sono.

• Aumento de casos de câncer de intestino gros-so, rins, endométrio e ovários.

Quanto menor é sua circunferência da cintura melhor, porque significa que a cinturinha de pilão deixou de ser uma ques-tão estética para se trans-formar numa questão de saúde.

Começou na década de

40 a preocupação de como a gordura se distri-bui no corpo e a partir disso, duas silhuetas fica-ram caracterizadas, aquela em forma de pêra e aquela em forma de maçã.

No formato pêra, a gordura se concentra predominantemente na região do quadril, coxas e nádegas, sendo que este tipo acumula a gor-dura subcutânea (logo abaixo da pele) não com-promete tanto o funcio-namento do fígado, rins ou pâncreas, funciona como um depósito de gordura, evitando com isso que elas se acumu-lem em órgão vitais.

No formato maçã, o acúmulo de gordura se situa preferencialmente em volta da barriga, e nela predomina a gordu-ra visceral, mais nociva a saúde do organismo.

Até pouco tempo atrás, acreditava-se que o teci-do adiposo era um sim-ples depósito de gordu-ra. Em meados dos anos 90 foi descoberto que ele produz mais de uma cen-tena de substâncias, in-clusive hormônios.

A gordura visceral e mais perigosa por várias razões. A primeira delas é que as células do tecido adiposo visceral são pou-co eficientes em reter gordura dentro delas. Por estarem muito próxi-mas de órgãos importan-tes da cavidade abdomi-nal, ao liberar moléculas de gordura elas afetam o funcionamento do pân-creas, do fígado, dos rins, etc.

Com atividade prejudi-cada, esses órgãos aca-bam por comprometer também a saúde cardía-ca. Some-se a isso o fato de que a gordura visceral produz uma série de compostos que direta ou indiretamente aumen-tam a quantidade de açúcar no sangue, impe-dem ação do hormônio insulina (podendo com isso deflagrar diabetes) e deixam as paredes arte-riais mais frágeis, facili-tando a ocorrência de infartos e derrames.

Saiba o que as células de gordura produzem:Adiponectina: subs-

tância que protege o sis-tema cardiovascular, im-pedindo que placas de LDL (o colesterol ruim) se depositem na parede dos vasos sangüíneos. A

adiponectina se reduz conforme a obesidade aumenta, especialmente a visceral. Quer dizer: mais obeso menos pro-tegido.

Leptina: hormônio que avisa ao cérebro que já há gordura suficiente es-tocada, inibindo o apeti-te. Nos obesos, aparece aumentada (isso é muito bom), mas eles desen-volvem algum tipo de re-sistência para seus efei-tos de saciedade.

Ácidos Graxos Livres: gordura que se acumula no fígado, no músculo e provavelmente no pân-creas, colaborando para a resistência a insulina, que é precursora do dia-betes. O acúmulo no fí-gado provoca a esteato--hepatite que pode levar a cirrose. Também altera o endotélio, camada in-terna dos vasos sangüí-neos, facilitando a cria-ção de placas que causam tromboembolis-mo, infarto ou derrame.

Angiotensina II: subs-tância que contrai os va-sos sangüíneos e provoca a hipertensão.

Resistina: proteína cuja produção é aumentada em obesos. Ela se liga a receptores na superfície de outras células e as tor-nam resistentes à insuli-na.

PAI-1: fator c o a g u l a n t e que aumenta o risco de trom-bose.

E n z i m a s que interfe-rem nos hor-mônios se-x u a i s , t r a n s f o r -m a n d o , por exem-plo, o es-tradiol em estronas, relaciona-das ao apa rec i -mento de câncer de mama e de e n d o m é -trio.

E n z i m a s que ativam o cortisol, o “hor-mônio do es-tress”, que favo-rece a deposição de gordura na barri-ga.

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Interleucina-6: produ-zida quatro vezes mais pela gordura visceral que pela subcutânea, estimula a secreção pelo fígado da proteína C-reativa, que contribui para o depósito de placas de gordura nos vasos sangüíneos.

Fator de Necrose Tu-moral (TNF-alfa): proteí-na inflamatória que atin-ge o endotélio, interferindo em suas fun-ções de regulação da pressão sangüínea e faci-lita a adesão de placas de gordura nas paredes dos vasos.

A avaliação precisa do acúmulo de gordura vis-ceral só é possível com exames de tomografia computadorizada confor-me foto acima, mas os custos são elevados. Por isso uma maneira mais econômica de verificar isso é medir a circunfe-rência da cintura.

Para isso basta passar uma fita métrica em volta de sua barriga na altura do umbigo seguindo os seguintes passos:

• A medição deve ser feita com o tórax sem roupa.

• A fita métrica deve ser colocada na altura do umbigo.

• O abdômen deve es-tar relaxado e expirando. Não vale prender a respi-ração.

Para a América Latina os valores de referência são 80 centímetros para as mulheres e 94 para os homens.

Algumas pessoas pen-sam em resolver isso com uma lipoaspiração, mas estão enganadas.

A cirurgia pode funcio-nar no ponto de vista es-tético, mas para a saúde não faz a menor diferen-ça, porque a operação não elimina gordura vis-ceral, pois ela é muito en-tranhada na cavidade ab-dominal e a cânula usada nessas cirurgias não é ca-paz de aspirá-la.

O único jeito de conse-guir uma cintura de pilão que seja também sinôni-mo de saúde é seguir a velha e boa cartilha dos

hábitos de vida saudáveis e que ninguém pode fa-zer por você: alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares bem orientados por um profis-sional de Educação Física, tudo regado com muita disciplina e perseverança.

Uma redução de 9 cm na circunferência do ab-dômen equivale uma di-minuição de 30% da gor-dura visceral, isso já é um incentivo para você co-meçar a se cuidar desde já. Fontes: Federação In-ternacional de Diabetes (www.idf.org), Federação Mundial de Cardiologia (www.wordheart.org), So-ciedade Brasileira de Car-diologia (www.cardiol.br), IBGE -Pesquisa sobre Pa-drões de Vida (PPV).

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Page 16: Jornal do Dia 18-19/03/2012

C4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Áries (21 mar. a 20 abr.)Pensar sobre o tem-po, e seus efeitos so-

bre as escolhas é um excelente mote pra curtir todo o poten-cial do cenário astral deste sá-bado. Para o ariano impaciente e apaixonado, que não seja motivo de remorso, nem de culpa. Consciência.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Domingo ótimo pra você exercer seu di-

reito de escolha, tanto no amor como nos aspectos mais corri-queiros. Luxo exerce um forte poder de atração sobre você. Mas Saturno das medidas cer-tas pode puxar o breque. Pre-pare-se e se reconcilie.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Que tal registrar seus pensamentos e dese-

jos hoje? Daqui a uma semana, você poderá compara-los com os novos e descobrirá algo es-sencial - a eterna variação que faz parte da sua dinâmica. Mui-tas respostas estão ai mesmo.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Extremos devem ser evitados hoje, seja no

amor ou nas relações com só-cios e parceiros de trabalho. A realidade pede acordos, que você conserte o que não anda bem nesses relacionamentos. Seria melhor não precisar deles, não é?

Leão (22 jul. a 22 ago.)Tudo aquilo que im-pede você de chegar

onde quer provoca uma per-turbação profunda na sua mente. Hoje é um dia especial pra checar essa verdade. Ao impossibilidade dos outros se choca com suas expectativas. Se você sofre, pode mudar isso.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Lamentos e criticas de-vem ser distribuídas com parcimônia, em

conta gotas, para as pessoas cer-tas. Caso contrario seu sábado pode se transformar em deserto, terra de ninguém. Não custa muito fazer um pouco de teatro e ser mais caloroso.

Libra (23 set. a 22 out.)Conflitos e proble-mas de comunicação

são comuns quando Mercúrio está retrógrado, causando de-sencontros e mal entendidos. A norma é o erro, a confusão, o esquecimento. Tudo o que en-louquece um libriano. Exercite--se mais.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Horas passadas de muito dever, respon-

sabilidades - você cumpre um compromisso sem grandes emoções, está bem para hoje, com um astral sem muitas sur-presas positivas. A noite, o cli-ma se torna mais leve e você mais empático e suave.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)É como se Saturno multasse os sagitaria-nos hoje, com taxas

altas e cobranças inesperadas. Para neutralizar, só mesmo seu bom humor e saber que ama-nhã o panorama estará mais interessante. Vá com calma no amor e observe mais.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Compromissos fami-liares inescapáveis se chocam com sua ne-

cessidade de se cuidar, ficar na sua, ter mais tempo pra si mes-mo. Clima indigesto no am-biente amoroso até a noite. Há dias assim, paciência! Cultive mais humildade e simpatia.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Ser flexível será um meio excelente de su-perar entraves e obs-

táculos hoje. Tente se adaptar, mude a programação, faça algo em prol de quem ama, deixe alguém tomar toda a cena. Não será assim para sempre. A noite, descanso merecido!

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Sol e Lua em harmo-nia oferecem aquela

sustentação emocional que você precisa para se dar bem com todos sem abrir mão de seu espaço vital. Porem, Satur-no aconselha a não esperar muito de nenhum programa. Sem fantasia hoje.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação

Vida da Gente

Aquele Beijo

Fina Estampa

Depois do acidente de moto, Moisés leva Cristal para a emergência do hospital. Betão fica enciu-

mado ao falar com Babi e percebê-la feliz com Guido. A médi-ca diz a Cristal que seu estado de saúde é bom, mas seu bebê não resistiu. Babi se preocupa por não saber onde está Cristal. Moisés culpa Carcará e Sabiá pelo ocorrido na comunidade. Natália fala para Babi que foi ao ar outro trecho de Juninho na rádio da universidade. Aparecida repreende Moisés por ter for-çado Jefferson a andar sem as muletas no palco.

Fernando discute com o agente que o espera no aeroporto. Miriam chama Carlos para dan-

çar lundu no bar de Carmem. Valéria pega um perfume de Ja-cira. Carlos pensa em Elisa. Clara fala para Verbena que Lexor cuida de seu filho. Fernando exige ser levado, com urgência, a Marajó. Valéria fica com ciúmes de Miriam com Carmem. Car-los pensa em assistir a Miriam dançando. Melissa comemora a indisposição de Verbena. Beatriz pede que Gabriel responda um questionário sobre Clara.

Tereza Cristina se desespera e Álvaro procura acalmá-la. Crô tenta contar para Celeste o que aconteceu na noite em que Baltazar passou em sua casa. Tereza Cristina paga a Íris para manter seu segredo guardado e atropela Álva-ro antes de ir embora. Crô implora a Celeste que deixe Baltazar voltar para casa. Marilda grava a ameaça que Tereza Cristina faz contra ela. Crô cuida das roupas de Baltazar. Griselda e Gi-gante insistem para que Quinzé procure Teodora. Patrícia avisa a Antenor que está grávida.

Grace Kelly prepara Alana e Francisca para re-ceberem Ana Girafa na Comprare. Felizardo

faz as pazes com a família e Locanda procura seus pertences roubados na casa de Valério. Claudia e Rubinho conversam. Sebastião suspeita que também foi envenenado por Estela e se submete a um exame. Orlandinho convida Belezinha para ir com ele à Alemanha. Sarita entrega a Ricardo o nome da subs-tância que matou a senhora francesa e pede para o médico rastreá-la em Otília.

Silvio Santos, 81, ficou todo assanhadinho com a presença de Val

Marchiori na gravação de seu programa no SBT.A socialite, que estrelou

o “Mulheres Ricas” (Band), participou do “Jogo das 3 Pistas”, junto com a colega de reality show Débora Rodrigues.“Você está mais bonito e

charmoso”, elogiou a loira, ao ver o novo visual grisa-lho do apresentador. “Fi-cou lindo o seu cabelo.”“Eu falei com o Jassa: ‘A

Val vai no programa e eu quero impressioná-la’”,

respondeu Silvio.“Dizem que o marido

dela trabalha com pintos. O marido dela é o rei do pinto”, comentou o apre-sentador antes de ser in-formado que Val havia se separado.“Você se separou? Tem

um velhinho legal aqui pra você”, animou-se.“Eu sei que você gosta de

um velhinho caprichado”, comentou. “Vamos juntar as nossas fortunas, eu en-tro com a felicidade e você entra com o baú.”O programa vai ao ar

hoje, a partir das 19h45.

Socialite que estrelou o “Mulheres Ricas” (Band), participou do Jogo das 3 Pistas

Apresentador Silvio Santos passa cantada em Val Marchiori

Nova namorada garante que Murilo Benício bate um bolão

Silvio Santos, que ficou todo assanhadinho com presença de Val Marchiori em gravação no SBT, disse que estava disponível para a socialite

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No que depender da namorada, Mu-rilo Benício, 39, não vai decepcionar na pele de um craque do Flamengo

na próxima novela das 21h da Globo, “Avenida Brasil”.“Ele joga bem direitinho”, disse a cenó-

grafa da emissora Andrea de Souza, que não desgrudou do ator durante a festa de lançamento da trama de João Emanuel Carneiro.O casal está junto há três meses, mas se

conhece desde 2006.“Trabalhamos juntos em ‘Pé na Jaca’”,

explicou Andrea ao “F5”.Murilo será Tufão, um craque em fim de

carreira que fica noivo de Monalisa (He-loisa Perissé) logo no início da trama, mas o destino acaba unindo o jogador à Car-minha (Adriana Esteves).Botafoguense, o ator disse que não se

importou de vestir a camisa do time ad-versário e que o filho mais novo Pietro, 6, de seu relacionamento com Giovanna An-tonelli, 35, adorou.“Quando ele disse ‘Quero ser Flamengo’

eu falei ‘Lógico! Vai sofrer igual ao pai?’”,

contou o ator.“Já fui fanático a ponto de ir à geral do

Maracanã, mas não tenho essa frescura com rivalidades. Não tive dificuldade de colocar a camisa do Flamengo”, concluiu.

Murilo Benício com a namorada, a cenógrafa da Globo Andrea de Souza, durante a festa de “Avenida Brasil”

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Agora é só simpatia

Após barraco no TwitterLuana Piovani parece não ter perdido um minuto de sono após discutir acaloradamente com o stylist Matheus Mazza-fera no Twitter. A atriz, que está grávida do surfista Pedro Scooby, aproveitou para arrumar os cabelos em um salão no Leblon (zona sul do Rio). Ela foi até o local a pé e, durante o passeio pelas ruas do bairro, esbanjou simpatia ao ser cum-primentada por fãs.

No Multishow

Vice Miss Bumbum substitui ex-BBB Priscilla PiresA ex-BBB Priscilla Pires será subs-tituída pela vice Miss Bumbum, Graciella Carvalho, no programa “Malícia”, do Multishow. Graciella ficará no programa enquanto Priscilla estará de licença-mater-nidade.Ela entrará no ar a partir de 3 de julho, na segunda temporada do programa.

“Meu namorado ficou chateado”, diz Ísis Valverde sobre suposto caso com jogador

Depois de ser apontada como um suposto caso do jogador do Flamengo

David Braz, 24, a atriz Ísis Val-verde, 25, comentou que toda a família de seu namorado, Tom Rezende, ficou chateada com a história. Ela disse que não faz ideia de como esse boato surgiu.

“Nunca tinha acontecido isso, mas fiquei chateada. E ele também ficou. Eu estava na casa da família dele, na mi-nha sogra, e lógico que isso é muito ruim, mas passou. Não tenho a menor ideia de como isso surgiu e nem quero sa-ber”, afirmou a atriz, que ga-rantiu que o namoro está su-per bem. Ísis viverá a maria-chuteira Suéllen em “Avenida Brasil”, nova novela das 21h da Globo, com estreia prevista para o dia 26. A moça vai frequentar bailes charme na trama e promete dar um show dançando hip hop.

BBB12

Dê umas voltas com o FaelA espanhola Noemí entrou de surpresa na casa do “BBB12”. Vinda do “Gran Hermano 12+1”, versão espanhola do “Big Bro-ther”, ela irá passar uma semana na casa brasileira. As brincadei-ras começaram rápido, com Fa-biana já “empurrando” a espa-nhola para Fael. “Dê umas voltas com Fael pela casa”, falou a pau-lista, para tentar acalmar os ins-tintos do amigo solteiro.

Celebridades

Page 17: Jornal do Dia 18-19/03/2012

JD D1Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012Informe Publicitário

Page 18: Jornal do Dia 18-19/03/2012

D2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

NovoPrevisto para ser lançado no Salão de Automóveis de Nova York (EUA), a Hyundai aproveitou uma mídia social (twitter) para mostra o novo Santa Fé, em sua terceira geração, com mudanças visuais ra-dicais na melhoria do modelo em relação ao antecessor. Adota o siste-ma “Edge Storn” (nova tempestade) baseado no conceito “Fluide sculptu-re” (escultura fluida). MenosNa Europa, o conceito do veículo com menor poder de poluição do ar, a cada dia, vem angariando grande importância na hora de comprar. Assim, a Fiat avançou pelo quinto ano consecutivo com o troféu da montadora que produziu carros com o menor nível de emissão de gás carbônico (CO2), em 2011. O índice médio de lançamento do perni-cioso gás foi de 118,2 g/km, isto é, 4,2 g/km a me-nos em relação a 2009. MaisApesar dos elogios explí-citos na mídia especializa-da para a Fiat e vantagens nas vendas com a emis-são de CO2 em menos 14%, o número ainda é insuficiente para atingir a meta determinada pela União Européia (UE), que é de 130 g/km. Quem mede os índices para a EU e certifica os dados é a conceituada empresa de consultoria Jato Dynami-ca. IdentificaçãoSe não houver nenhum atropelo de percurso, está previsto para o pró-ximo dia 30 de julho, a implantação do sistema de identificação eletrôni-ca em toda a frota de veí-culos do País, estimada em aproximadamente 70 milhões de unidades. A placa eletrônica nada mais é que um chip a ser afixado no pára-brisa do veículo, onde estarão ar-mazenados todos os da-dos inerentes a unidade, podendo ser “lido” atra-vés de antenas especiais espalhadas pelas rodo-vias. ObrigatoriedadeO Siniav (Sistema Nacio-nal de Identificação Auto-mática de Veículos) foi lançado ainda em 2006 para entrar em vigor em 2008, mas, no Congresso

Nacional, houve muitos questionamentos sobre uma possível “invasão de privacidade”, o que atra-sou a implantação do sis-tema. As placas serão ins-taladas pelos DETRANS estaduais e até junho de 2014, todos os carros que rodam no País deverão portar o controle. MultasSem muita divulgação, com certeza, por conveni-ência explícita, o Conse-lho Nacional de Trânsito (CONTRAN), no apagar das luzes de 2011, acabou por impulsionar ainda mais a florescente indús-tria das multas. Aboliu através de resolução a obrigatoriedade das pla-cas de advertências nas ruas e rodovias, avisando sobre os radares eletrôni-cos. Pior: ainda permite a instalação de radares mó-veis em trechos de estra-das sem a devida sinaliza-ção de velocidade permitida. A “pegadinha” deve ser contestada judi-cialmente, com grande probabilidade de cance-lamento das multas, di-zem juristas. PrevisãoO presidente da Associa-ção Nacional dos Fabri-cantes de Veículos Auto-motores (Anfavea), Cledorvino Belini, informa que sua associação proje-ta que o mercado nacio-nal atingirá vendas de 6 milhões de unidades em 2020, fazendo com que o País figure entre os três principais produtores mundiais de veículos. Fiat, Ford, VW, Hyundai e duas marcas chinesas, em me-nos de dois anos, estarão com suas novas monta-doras. TecnologiaVem ai para a delícia da Geração Y, o DLNA (Digi-tal Living Network Alian-ce) para os carros. É uma “joint-venture” entre vá-rias indústrias eletrônicas ligadas ao entretenimen-to, objetivando alcançar a conectividade interativa em áudio, imagens, da-dos e vídeos entre os dis-positivos que possuem esta tecnologia como: smartphones, PC, recei-vers, telas, players, TVs LCD/LED, equipamentos car e home áudios servi-dores de mídia. Estes irão “conversar”, comunican-do-se pelo padrão DLNA. É questão de curto tem-po.

Mesmo com toda a crise no setor, o crescimento do mercado de veículos no Brasil chegou a 2,91% em relação a 2010. As vendas bateram um novo recorde, mas ficaram abaixo dos 4,5% esperados. No mercado interno foram emplacadas 3.425.408 unidades, com a Fiat na liderança, seguido da VW, GM e Ford. –x-x-x-x- A meninada deixou cair goma de mascar no estofamento do carro? Calma! Experi-mente colocar uma bolsa de gelo sobre o “indeseja-do” para amolecê-lo ou se preferir, use secador de cabelo até secar completamente a guloseima. Assim, fica mais fácil levantá-lo do tecido e retirá-lo com aquele velho papel tipo mata borrão. –x-x-x-x- Reso-lução do CONTRAN determina a transmitância lu-minosa – fração da energia que atravessa uma su-perfície – mínima no conjunto de vidros dos carros para usar películas: no pára-brisa não é permitida nenhuma película, a não ser como um para-sol na parte superior; nos vidros laterais dianteiros 70% e nos laterais traseiros e vidro traseiro 75%. –x-x-x-x- Em Macapá o DETRAN já fiscaliza os veículos pelicula-dos com um aparelho que mede a transmitância. –x--x-x-x- Andar com carros peliculados contrariando a legislação é multa de R$ 127,69, cinco pontos a menos na carteira e retenção do veículo até que a película seja retirada, exceto “autoridades”! –x-x--x-x- Muita gente reclamando que o seguro obrigató-rio, licenciamento e a primeira parcela do IPVA 2012 deveriam ser cobrados no início do mês e não na me-tade, quando a maioria está literalmente “lisa”. Bem que para o ano o GEA deveria pensar no assunto. –x--x-x-x- É que o imposto é caro e o contribuinte paga muito para trafegar com os carros em ruas esburacadas e cheias de lama. –x-x-x-x- “Não se co-lhe o fruto da felicidade na árvore da injustiça”. (Pro-vérbio Persa) .-x-x-x-x- Freando...e sonhando que um dias as nossas ruas tenham pavimentação de-cente. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo !

JOSÉ ARCANGELOColunista

Auto Pista

Pista livre

Vendas fazem o Veloster “sumir”

Nissan March 2012: um novo capítulo do compacto multi-premiado da NissanNovo Nissan March é vendido em nada menos que 160 países

DIVULGAÇÃO

Parece que nem a po-lêmica sobre a po-tência do motor do

Hyundai Veloster foi sufi-ciente para diminuir o apetite das concessioná-rias Caoa em cima do modelo de três portas.As versões de entrada

do carro sumiram das re-vendas e os preços dos modelos mais caros - “top do top”, como di-zem os vendedores - chegam a R$ 91,9 mil. Ainda em 2011, nas se-

manas que antecede-ram a chegada do Ve-loster ao País, era possível encomendar o cupê de três portas por valores que iam de R$ 63 mil a R$ 66 mil, de-pendendo da versão.Alguns meses mais tar-

de, em razão da grande demanda, os preços su-biram para R$ 68,7 mil e R$ 70,4 mil.De lá para cá, nada mu-

dou no carro, a não ser a oferta de cores. Nas con-cessionárias Hyundai-Ca-oa de Rio de Janeiro e São Paulo, o catálogo do Veloster inclui preto, pra-ta, branco e vermelho.Em nenhuma das lojas,

no entanto, é possível encontrar o Veloster mais barato (com rodas aro 17, sem teto solar), que custa R$ 75,7 mil. De acordo com os vendedo-

res, as filas para essa versão podem passar dos 90 dias e o negó-cio sequer é fechado oficialmente.Para entrega ime-

diata, só é possível encontrar o Veloster de topo (com rodas aro 18 e teto solar) nas cores preta, por R$ 84,9 mil, e verme-lha, por R$ 91,9 mil. Sim, são R$ 7.000 a mais apenas pela mudança de cor.

DIVULGAÇÃO

O segmento de auto-móveis europeus para cidade é um

dos segmentos mais dis-putado em qualquer mer-cado no mundo. Por esta razão, o Nissan March foi concebido, a partir de seus níveis de design, engenha-ria de powertrain e equi-pamentos, para tornar ci-dade europeia condução livre de stress possível, mas também a permane-cer acessível.Um par de novos motores

de três cilindros a gasolina deslocando 1,2 litros novo poder March 2012. A ver-são de nível de entrada é um normalmente aspirado 59kW de nível de entrada (80PS), unidade que pro-duz uma impressionante baixa 115 g / km de CO2. Mas mesmo isso é ofusca-da pela segunda versão. Este é um motor a gasolina de injecção directa com um supercharger para aumen-tar a potência para 72kW (98PS). Emissões de CO2, enquanto isso, caem para apenas 95 g / km. Tal é a eficiência desses novos motores a gasolina que o novo Nissan March 2012 não será oferecido com uma opção diesel. A versão supercharged será introdu-zido na Europa a partir da Primavera de 2011. Como baixo valores de CO2 são normalmente só alcançado por carros movidos a die-sel, que comandam um preço premium, tão novo Nissan March vai entregar baixas emissões, mas sem a pena de preço usual.O modelo line-up é sim-

ples, com apenas um esti-lo de corpo de cinco por-tas, duas opções de motor e duas opções de trans-missão – um manual de cinco marchas ou uma transmissão compacta al-tamente avançado conti-nuamente variável (CVT).Notas seguem a prática

tradicional, com Nissan Vi-sia seguido por Acenta e

Tekna, em seguida. Todos os modelos têm direção hidráulica, ar con-dicionado, vi-dros eléctri-cos frente e do Pro-g r a m a Electró-nico de Estabi-lidade ( E S P ) de sé-rie – in-comum no seg-m e n t o de carros da cidade.Acenta adiciona um siste-

ma de som melhorado, ar condicionado automático e um controle de cruzeiro entre outras funcionalida-des, enquanto o topo de gama da Tekna introduz tecnologia, raramente visto em carros maiores e muito menos um car-ro de cidade c o m p a c t a . Bem como a Nissan Con-nect, um combinado de navega-ção por satéli-te e sistema de entretenimento, as ver-sões Tekna oferecer Medi-ção Estacionamento slot como padrão.PSM mede automatica-

mente potenciais lugares de estacionamento acon-selhando motoristas se o March Nissan 2012 vai ca-ber ou não. É um recurso perfeito para um carro de cidade. “Com as vendas, o Nissan

March 2012 é um claro fa-vorito com os clientes. O New March vai apelar aos compradores leais do Nis-san March, é claro, mas sua aparência elegante, melhor qualidade e capa-cidades dinâmicas tam-bém vai apelar para novos clientes, “, disse Vincent

COBEE. “A importância de uma sub-100 g de CO2 fi-gura não pode ser subes-timada. “Nós desenvolve-mos um carro atraente, que é leve mas robusto e que fornece espaço mui-to competitivo e caracte-rísticas, bem como de classe superior eficiência de combustível e baixas emissões. O Nissan Mar-ch 2012 é um carro que foi projetado para fazer do dia-a- dia de condu-ção em uma típica cidade europeia tão simples e fácil possível. ”

Design exteriorDeve apelar-se igual-

mente a famílias em Xan-gai, singles sofisticado em Paris, tendências urbanas em Tóquio e no Brasil com sua versatilidade e muito mais. Como Director de Design para a marca Nis-san, Koji Nagano, expli-ca: “Primeiro, o carro deve ter como alvo um espectro muito amplo de pessoas no mundo e por isso deve atender a uma multiplicidade de neces-sidades em um único pa-cote.

Modelo com motor 1.6 turbo já foi apresentado na Europa e nos Estados Unidos

Veloster branco também entrou no catálogo, mas sumiu das lojas rapidamente devido a procura

Page 19: Jornal do Dia 18-19/03/2012

D3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Câmbio automatizado está virando recurso obrigatório no segmento

Ford New Fiesta brasileiro e novo Focus terão câmbio PowerShiftO New Fiesta deixará de ser importado do México em 2013

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O substituto do Chevrolet Astra está perto de chegar ao Brasil. É isso que pro-vam as duas unidades do Sonic - em versões hatch e sedã - flagradas em um posto de serviços de perto de Indaiatuba, no interior de São Paulo. Além

disso, tudo indica que o modelo virá ao País com opção de câmbio automático, que equipava um dos carros fotografados.............................................................................

FOTOS DIVULGAÇÃO

A Mercedes-Benz leva novamente o SLS AMG e o C63 AMG Estate Black Series como carros de apoio para as provas de Fórmula 1, que tem co-meço de temporada neste dia 18 de março com o Grande Prêmio da

Austrália.

Em detalhes

Atualmente trazido do México, o Ford New Fiesta passará

a ser fabricado em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, em 2013. Além do novo visual, que seguirá o facelift europeu baseado no conceito Fies-ta ST, o hatch terá o câm-bio automatizado Power-Shift como novidade. A transmissão de dupla em-breagem e seis velocida-des será uma alternativa ao câmbio manual de cin-co marchas e aparecerá no Brasil antes, com a chegada da terceira gera-ção do Focus, que será produzida na Argentina, no final deste ano.A estratégia da Ford é

ganhar mais espaço para o New Fiesta no segmento dos compactos premium. Afinal, Volkswagen Polo e Fiat Punto já possuem suas versões com câmbio automatizado, e o Chevro-let Agile deve ganhar o seu até abril. A aposta na transmissão PowerShift é a superioridade da tecno-logia de dupla embrea-gem, que garante trocas mais precisas e suaves. O câmbio que estreará no Focus vai acompanhar o motor 1.6 EcoBoost de 160 cv, em substituição ao 2.0 Duratec de 148 cv.

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As maiores cidades brasileiras em de-s e n v o l v i m e n t o ,

como é o caso de Maca-pá, foram adaptadas, nas últimas décadas, para o uso eficiente do automó-vel. O sistema viário foi adaptado e ampliado e foram criados órgãos go-vernamentais responsá-veis pela garantia de boas condições de fluidez. Este processo ocorreu parale-lamente à grande amplia-ção da frota de automó-veis, que aparecem como única alternativa eficiente de transporte para as pes-soas que têm melhores condições financeiras. Formou-se, assim, uma cultura do automóvel, que drenou muitos recursos para o atendimento de suas necessidades. Parale-lamente, os sistemas de transporte público per-maneceram insuficientes para atender à demanda crescente, e têm vivencia-do crises cíclicas ligadas principalmente à incom-patibilidade entre custos, tarifas e receitas, bem como às deficiências na gestão, na operação e na fiscalização. Adicionalmente, o trans-

porte público experimen-tou um declínio na sua importância, na sua efici-ência e na sua confiabili-dade junto ao público, tornando-se um “mal ne-cessário” para aqueles que não podem dispor do automóvel. Isso tudo foi verificado na falta de interesse da população em acompanhar a audi-ência pública da Câmara dos Vereadores ocorrida esta semana sobre trans-porte coletivo, pois a po-pulação parece desacre-ditar que vai realmente ser tomada uma provi-dência que beneficie a parcela da sociedade que usa diariamente esse ser-viço. Consequentemente, formou-se em Macapá uma separação clara en-tre aqueles que têm aces-so ao automóvel e aque-les que dependem do transporte público, refle-tindo, na prática, as gran-des disparidades sociais e econômicas da nossa so-ciedade. Enquanto uma parcela reduzida desfruta de melhores condições de transporte, a maioria continua limitada nos seus direitos de desloca-mento e acessibilidade. O sistema de transporte

vem causando um prejuí-zo crescente ao desempe-nho dos ônibus urbanos, principalmente na forma de redução da sua veloci-dade causada pelo uso inadequado do espaço vi-ário pelos automóveis e motocicletas, espaço esse sem sinalização, buracos por toda pista, com im-pactos diretos nos custos da operação, criando uma desconfiança na atrativi-dade do sistema e nas ta-rifas cobradas dos usuá-rios. Um número elevado de pessoas gasta muito tempo nos seus desloca-mentos por transporte coletivo devido à inope-rância do sistema de transporte. Finalmente, o aparecimento, em Maca-pá, de congestionamen-tos provocados pelos au-tomóveis aumenta os custos operacionais dos ônibus, valores estes que as empresas querem e re-passam aos usuários sem propor melhorias nas condições dos ônibus. A redução dos investi-

mentos necessários ao transporte público; a falta de planejamento da ma-lha viária de Macapá, pois não foi apresentado por nenhum órgão um proje-to impactante; as famige-radas operações “tapa buraco” ou “esconde pra debaixo do tapete”, levam à queda no nível de servi-ço, na contabilidade e na atratividade do transporte público. Paralelamente, a manutenção de grandes diferenças de qualidade estimula o uso do trans-porte individual para os setores de classe média. Deve-se lembrar também que a tarifa do transporte público tornou-se uma das mais caras do país, porém a qualidade do serviço só piorou. Adicio-nalmente, o transporte re-gular vem enfrentando a concorrência do transpor-te clandestino, que cap-tou parte da demanda e agravou a situação eco-nômica do sistema regu-lamentado. Em Macapá e Santana, o número de passageiros utilizando o transporte público caiu e continua diminuindo, pois mesmo com uma conta a mais para pagar a popula-ção esta recorrendo a ou-tros meios de transporte para seus deslocamentos. Senhores gestores o trân-sito é de todos, precisa de investimento.

A qualidade do transporte público urbano

MARCELO BENTESEngenheiro

Volkswagen confirma o lançamento do Golf EV para o final de 2013O presidente da

Volkswagen of America, Jona-

than Browning, declarou ao site Automotive News que o Golf EV che-gará a América do Norte até o final de 2013, com as vendas na Europa co-meçando logo em se-guida. Ele está sendo programado para ser montado sobre uma plataforma MQB, que também foi desenvolvi-da para acomodar um futuro conjunto plug-in híbrido até 2015.A empresa adota uma

postura realista em suas projeções de vendas, por isso espera que apenas 3% dos veículos sejam elétricos ou híbri-dos até 2018. Ainda não há informações oficiais sobre ele, mas o mode-lo deve utilizar o po-wertrain do Golf Blue E-montion, que utilizou uma bateria de íon-lítio e um motor elétrico de 85 KW e 24,4 kgf/m de torque máximo, e com isso permitiu ao carro uma velocidade média de 140 km/h e rodar até 150 km com uma única carga.

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A empresa adota uma postura realista em suas projeções de vendas, por isso espera que apenas 3% dos veí-culos sejam elétricos ou híbridos até 2018

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D4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 18 e 19 de março de 2012Informe Publicitário