jornal do dia 11/11/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 11 e 12 de Novembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Confira a lista completa dos premiados. n D1 NOVO HB20 O carro do ano 2013 Confira nesta edição. A re- vista não pode ser vendida separadamente. NOSSA GENTE O que há de melhor para você NO AMAPÁ Consumidor se diz lesado no atendimento das operadoras de telefonia BRASILEIRÃO: HOJE AUMENTO Autorizado por Fux Orçamento do Judici - ário terá aumento, diz Fux. nA5 Pacotes oferecidos pelas operadoras nem sempre vêm atendendo as necessidades do consumidor em Macapá. Para evitar esse tipo de pro - blema, Procon e Anatel firmaram parceria para fiscalizar os serviços. n B4 A defesa do ex-presidente foi feita pelo escritor Ariano Suassuna na abertura da Feira Literária das Unidades de Polícia Pacificadora. nA5 No município de São Gabriel da Cachoeira, compra-se a virgindade de uma indígena com celular, R$ 20, rou - pa de marca e até com uma caixa de bombons. n C1 JORNAL DO DIA O projeto, criado em 2011, e que hoje se tor - nou uma ação permanente da Pescap, con- ta com diversos pontos de comercialização em vários bairros da cidade, com a venda de pescado a preços populares, possibilitando o consumo maior de pescado. nB3 Peixe popular no Renascer I, no horário das 7h às 13h NA MESA Projeto Peixe Popular retorna neste fim de semana no Renascer MENSALÃO “Tenho certeza que Lula não sabia”, diz Suassuna NO AMAZONAS Virgindade de meninas indígenas vale R$ 20 Flamengo e Náutico Grêmio e São Paulo Atlético e Vasco Palmeiras e Fluminense Tricolor Carioca pode conquistar o tetra X X X Venceslau Pantoja, do DST/Aids SAÚDE Campanha reforça combate à Aids e sífilis Reforçar e ampliar as ações de prevenção e combate à Aids, sífilis e hepatites virais no Amapá em 2013. Esse será um dos principais fo- cos da Coordenação Esta - dual de DST/Aids e Hepati - tes Virais. nA4 DIVULGAÇÃO Fechamento de empresas e demissões geram crise no AP EM APUROS O final de ano no Amapá promete ser um dos mais preocupantes dos últimos anos. Enquanto o Estado en - frenta um impasse quanto ao setor energético, grandes empresas ameaçam fechar as portas gerando assim um passivo de demissões sem precedentes. Por outro lado, o governo diz que a preocupação é outra. nB2 e B3 X n A7 AMAZONTECH Novos rumos para ciência, tecnologia e negócios sustentáveis O foco do Amazontech no Amapá é a sustentabilidade e desenvolvimento da Amazônia. O evento inicia na próxima terça (13) e vai até o dia 17, no Com- plexo Meio do Mundo. nB1 ASCOM/GEA

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Jornal do Dia 11/11/2012

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Page 1: Jornal do Dia 11/11/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 11 e 12 de Novembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Confira a lista completa dos premiados.nD1

NOVO HB20O carro do

ano 2013

Confira nesta edição. A re-vista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

NO AMAPÁ

Consumidor se diz lesado no atendimento das operadoras de telefonia

BRASILEIRÃO: HOJE

AUMENTOAutorizado

por FuxOrçamento do Judici-ário terá aumento, diz Fux. nA5

Pacotes oferecidos pelas operadoras nem sempre vêm atendendo as necessidades do consumidor em Macapá. Para evitar esse tipo de pro-blema, Procon e Anatel firmaram parceria para fiscalizar os serviços. nB4

A defesa do ex-presidente foi feita pelo escritor Ariano Suassuna na abertura da Feira Literária

das Unidades de Polícia Pacificadora. nA5

No município de São Gabriel da Cachoeira, compra-se a virgindade de uma indígena com celular, R$ 20, rou-pa de marca e até com uma caixa de bombons. nC1

JORNAL DO DIA

O projeto, criado em 2011, e que hoje se tor-nou uma ação permanente da Pescap, con-ta com diversos pontos de comercialização em vários bairros da cidade, com a venda de pescado a preços populares, possibilitando o consumo maior de pescado. nB3

Peixe popular no Renascer I, no horário das 7h às 13h

NA MESAProjeto Peixe Popular retorna neste fim de semana no Renascer

MENSALÃO

“Tenho certeza que Lula não sabia”, diz Suassuna

NO AMAZONASVirgindade de meninas

indígenas vale R$ 20

Flamengo e Náutico

Grêmio e São Paulo

Atlético e Vasco

Palmeiras e Fluminense

Tricolor Carioca pode conquistar o tetra

X

X

X

Venceslau Pantoja, do DST/Aids

SAÚDECampanha reforça combate à Aids e sífilisReforçar e ampliar as ações de prevenção e combate à Aids, sífilis e hepatites virais no Amapá em 2013. Esse será um dos principais fo-cos da Coordenação Esta-dual de DST/Aids e Hepati-tes Virais. nA4

DIVULGAÇÃO

Fechamento de empresas e demissões geram crise no AP

EM APUROS

O final de ano no Amapá promete ser um dos mais preocupantes dos últimos anos. Enquanto o Estado en-frenta um impasse quanto ao setor energético, grandes

empresas ameaçam fechar as portas gerando assim um passivo de demissões sem precedentes. Por outro lado, o governo diz que a preocupação é outra. nB2 e B3

X

nA7

AMAZONTECH

Novos rumos para ciência, tecnologia e negócios sustentáveisO foco do Amazontech no Amapá é a sustentabilidade e desenvolvimento da Amazônia. O evento inicia na próxima terça (13) e vai até o dia 17, no Com-plexo Meio do Mundo. nB1

ASCOM

/GEA

Page 2: Jornal do Dia 11/11/2012

A2JD OpiniãoEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Geral - B2

Classidia - 14 Pag.

Esportes - A6, A7Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - A8Economia - E1, E2, E3

Índice

Edição número8054

Passam os anos, mas não passam os mo-delos.

Mais uma vez está esten-dido o cabo de guerra en-tre o Poder Executivo e os outros Poderes para defi-nir o Orçamento do Esta-do para o próximo ano, prejudicando a discussão técnica e sobressaindo a discussão política, onde o importante, ao contrário do desejado, é esconder os detalhes dos gastos e deixar que submirjam a discussão sobre questões que não levam a lugar ne-nhum a não ser o da des-confiança e ao desgastes públicos das autoridades.O trato que um poder dá

ao outro não é simétrico ou correspondente à im-portância de cada um. Mesmo sendo todos elos de uma mesma corrente que é tão forte quanto o elo mais fraco.Mas como encontrar

esse equilíbrio se as dis-cussões não são feitas nesse rumo?Os dirigentes de um dos

poderes acham que o or-çamento do outro é gran-de ou pequeno, em nada adianta para a eficiência na distribuição da Receita

Estimada, mesmo quando são evidentes essas distor-ções, seja na distribuição dos gastos por projetos que não estão na direção da missão do Poder, ou no pagamento de salários completamente desregu-lado da média.E são duas as oportuni-

dades para que esse as-sunto seja discutido à exaustão e mostrado ao contribuinte os motivos da dotação de um e de outro Poder; uma na dis-cussão do Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentá-rias e outra nos debates do Projeto de Lei do Or-çamento Anual.A impressão que fica é

que às discussões, ou não são objetivas ou resultam de apressadas reuniões, desde que os chefes dos poderes saiam dela satis-feitos e com os seus pla-nos de gastos atendidos.Já correm soltas estatís-

ticas de todos os Poderes do Estado mostrando a evolução dos orçamentos de cada um. Está clara, nesse episódio, a tentati-va de fazer da imprensa o veículo para colocar a po-pulação em alerta contra este ou aquele Poder.

Na época própria das discussões nada disso foi mostrado, pelo menos em público, para que houvesse pressão popular no sentido de corrigir os defeitos que, entretanto, ninguém diz quais são e muito menos onde estão.Colocar outra vez a dis-

cussão da Lei do Orça-mento do Estado para en-cobrir problemas atuais importantes, como o caso da Companhia de Eletrici-dade do Amapá ou da si-tuação em que se encon-tra a infraestrutura urbanas das principais ci-dades amapaenses é a re-petição do desrespeito à inteligência do povo.Mesmo assim a impres-

são que tem ficado a cada ano é de que a Assem-bleia Legislativa tem que rever os seus gastos, como também o Ministé-rio Público e o Tribunal de Contas. Quem tem mostrado

uma proposta mais equa-lizada com as suas neces-sidades é o Tribunal de Justiça.Nesse meio está o Go-

verno do Estado que há muito tempo, gasta mal os recursos do orçamen-to, tanto que não admi-nistra, de forma confiável, os setores singulares, na importância para a popu-

lação, como a saúde e a educação, em constantes crises.Ir aos detalhes nem é

preciso. Eles estão no consciente e no incons-ciente coletivo, em um desgraçado processo que resulta em mau atendi-mento àqueles que preci-sam de tratamento de saúde ou ter confiança na escola pública estadual.O Projeto do Orçamento

do Estado do Amapá para o ano de 2013, desde o dia 30 de setembro deste ano está na Assembleia Legislativa que, até agora, o manteve longe das dis-cussões públicas, privile-giando as discussões par-ticulares, das quais participam pequenos grupos, dando a impres-são de que os erros de outros tempos serão re-petidos agora, com o agravante de que as es-truturas existentes estão precisando de recupera-ção e as novas, todas elas, estão atrasadas, retardan-do o esperado desenvol-vimento do Amapá.Pelo que se tem obser-

vado, mais uma vez, a dis-cussão do Orçamento do Estado será “enfeitado de bandeirinhas” de diversas cores, sem que seja res-peitada a cor e a voz rou-ca do povo nas ruas.

Enfeitado de bandeirinhasRODOLFO [email protected]

Meio ambiente - Senador João Capiberibe, a respeito da passagem da ministra do Meio Ambiente pelo Amapá, fez o seguinte co-mentário no Twiiter: “A pas-sagem, pela primeira vez, da ministra do meio am-biente no Amapá, deixou como lembrança: ‘não exis-te política nacional para Amazônia’.”

Pioneiro - É verdade. Para o Amapá não existe políti-ca nacional de meio am-biente. Apesar de ser o es-tado mais bem conservado do Brasil, do ponto de vista ambiental, o primeira mi-nistro da pasta que pisou por aqui foi Carlos Minc, em 2009, durante o Fórum de Governadores da Ama-zônia Legal.

Premiado – O senador Randolfe Rodrigues abis-coitou na noite de quinta--feira, 8, uma série de prê-mios promovidos pelo Congresso em Foco. Ele venceu nas categorias De-fesa da Segurança Jurídica e da Cidadania, Combate ao Crime Organizado e foi es-colhido como Parlamentar de Futuro.

Popular - Além desses prê-mios, Randolfe também foi incluído pelos internautas como destaque nas catego-rias Defesa da Inovação Tecnológica, Defesa dos Consumidores e Defesa do Desenvolvimento Econômi-co. Pelo desempenho, o se-

nador amapaense foi consi-derado a estrela do evento.

Outro lado – Laureado por um lado, Randolfe também tem merecido críticas, por outro. O jornalista Daniel Brunet, por exemplo, inte-grante da coluna de Ancel-mo Gois, publicada em O Globo, redigiu uma nota ácida sobre o senador ama-paense.

Excesso - Em uma nota inti-tulada “O senador da vez”, Brunet ataca: “Com a derro-cada de Demóstenes, o se-nador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) é o novo candida-to a “paladino da moralida-de”. Pelo visto, o jornalista achou excessiva a premia-ção recebida pelo amapa-ense, pois disse: “Randolfe atua apenas, como se sabe, na CPI do Cachoeira”.

Voando alto – Com o bom desempenho e reconheci-mento manifestado através das premiações do Con-gresso em Foco, Randolfe Rodrigues se consolida como um dos nomes do PSOL para a disputa da Pre-sidência da República em 2014.

Crises - Não fosse pela crise orçamentária, pela crise energética e pela desativa-ção de projetos empresa-riais importantes, como Jari Celulose e Anglo American, até que o Amapá poderia esperar por um bom ano--novo.

Hora-Hora

Editorial

Macapá realiza esta semana, dos dias 13 a 17, o Ama-

zontech 2012, evento rea-lizado em conjunto por pelo Sebrae, Embrapa, Governo do Estado e Uni-fap, com grande relevân-cia para a Amazônia e o Brasil, de modo geral.

Durante o período de realização ocorrerão de-bates e negócios sobre questões fundamentais da sociedade atual, como inovação, desenvolvimen-to tecnológico, pesquisa científica e negócios sus-tentáveis.

A programação do Amazontech inclui even-tos que, por si só, já teriam grande relevância dentro do contexto de meio am-biente, ciência e tecnolo-gia. Um deles é o I Fórum do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Assuntos de CT&I (Con-secti) e o Conselho Nacio-nal das Fundações Estadu-ais de Amparo à Pesquisa (Confap), que ocorrem nos dias 12 e 13 de novembro, no auditório Waldemiro Gomes do Museu Sacaca, em Macapá.

Esses dois eventos são considerados estratégicos no contexto do Amazon-tech 2012, pois neles se-rão debatidas políticas de valorização da ciência, tecnologia e inovação no Brasil, juntamente com a discussão sobre a reto-mada dos investimentos no setor.

O fórum traz ao Amapá secretários estaduais de Ciência e Tecnologia de todo o Brasil e presidentes das fundações de amparo à pesquisa dos estados.

Também nos dias 12 e 13 será realizado o 5º Fó-rum de Secretários Esta-duais de Meio Ambiente da Amazônia Legal, no Ceta Ecotel. O tema cen-tral do evento é “Ciência e

Tecnologia para a Conser-vação”.

Durante a reunião, os secretários de Meio Am-biente dos nove estados que integram a Amazônia Legal discutirão assuntos relacionados à Política Na-cional de Recursos Hídri-cos, e irão elaborar a Carta do Amapá para o Ama-zontech 2012, sobre o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação”.

Outros eventos impor-tantes, incluídos na pro-gramação do Amazonte-ch, são o Fórum de Reitores da Região Norte, o Encontro de Gestores de Turismo da Amazônia Le-gal e o 1º Encontro Ama-zônico dos Negócios Sus-tentáveis.

É, sem dúvida, um mo-mento estimulante para o Amapá. Como bem ex-pressou o superintenden-te do Sebrae amapaense, João Carlos Alvarenga, por ocasião do lançamento do Amazontech 2012. Segun-do ele, será uma oportuni-dade para “discutir os pro-blemas da Amazônia Legal, como os preços das passagens aéreas, nossas comunicações, banda lar-ga, logística, entre outros temas fundamentais para a região”.

O governador Camilo Capiberibe também ex-pressou bem as expectati-vas do Amapá, relaciona-das ao evento. “Seremos vitrine e palco das discus-sões de políticas, de inova-ções tecnológicas, aliadas ao desenvolvimento sus-tentável que irão melhorar nossa qualidade de vida”.

Diante de tão boas perspectivas, só resta de-sejar sucesso na realiza-ção do evento, e que o Amapá e os amapaenses possam aproveitar ao máximo essa oportunida-de de ouro para o desen-volvimento regional.

Oportunidade de ouro

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Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Tecnologia a favor do amorAntonio Paiva Rodrigues

Jornalista

O maior site de relacio-namento do Brasil, com 30 milhões de

cadastros e 400 mil novos usuários por mês, dá dicas sobre como utilizar a tec-nologia a seu favor na hora da conquista.O e-mail é o principal

ponto de partida para que usuários de sites de relacio-namento invistam na bus-ca do seu grande amor. Só ParPerfeito (www.parper-feito.com.br), maior site de relacionamento do Brasil, aproximadamente 300 mil mensagens eletrônicas são enviadas diariamente. Já o envio de mensagens ins-tantâneas é a segunda fer-ramenta mais utilizada por eles para se comunicar. “Os textos enviados por e-mail ou pelo celular tornaram a comunicação escrita cada vez mais essencial na con-quista amorosa. Ao analisar uma mensagem recebida é possível saber muito sobre quem a enviou”, analisa Claudio Gandelman, presi-dente do ParPerfeito.Por essa razão, cometer

algumas “gafes” durante a conversa com um preten-dente pode ser crucial para levar o relacionamento adiante. Pensando nisso, o ParPerfeito dá algumas di-

cas para você não pisar na bola e utilizar a tecnologia a seu favor:

Cuidado com a gra-mática e a ortografia das palavrasParece bobeira e até ób-

vio, mas é verdade, come-ter erros gramaticais e/ou ortográficos é ruim aos olhos de quem lê. Uma en-quete realizada com 35 mil usuários do ParPerfeito apontou que para 60% dos entrevistados escrever e fa-lar errado é o que mais desmotiva no primeiro contato com um potencial parceiro. Por isso, revise a mensagem que você aca-bou de escrever antes de enviá-la.

Use abreviaturas com moderaçãoNem todas as pessoas

com as quais você se co-munica podem entender determinados termos abre-viados. “Portanto, neste quesito o menos é mais. Assim você não corre risco desse artifício atrapalhar a comunicação entre você e a sua paquera”, declara Gandelman.

Seja original e criativoMesmo que falem de

amor, usar frases prontas e conhecidas pode ser peri-goso. Nem sempre o outro interpreta um texto da mesma forma que você. Além disso, essa atitude pode ser vista como falta de criatividade e, conse-quentemente, fará com que você perca pontos. A mesma enquete realizada com 35 mil usuários do ParPerfeito também reve-lou que 72% dos entrevis-tados preferem receber cantadas criativas. Por isso, ser original é, sem dúvida, a melhor forma de impres-sionar alguém.

Seja pacienteMandou uma mensagem?

Seja paciente e espere, pelo menos, algumas horas an-tes de cobrar um retorno. Nem sempre o celular está ao alcance imediato e, mui-

to menos, as pessoas ficam 100% do tempo na frente de um computador. “Enviar mensagens consecutivas ou cobrar uma resposta rá-pida pode demonstrar in-segurança. Esta é mais uma situação que o faz perder pontos e afasta o outro”, comenta o presidente do site.

Excesso de formalidadeSer muito formal na hora

da conquista pode tornar a comunicação fria e distan-te. Não assine e-mails e mensagens de texto com “atenciosamente” ou “cor-dialmente”, por exemplo. “Transformar a troca de mensagens em um mo-mento descontraído conta mais pontos para a pessoa durante a paquera”, finaliza Gandelman.

Page 3: Jornal do Dia 11/11/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

“Ideologias - Muito tem se falado sobre ideologias partidárias no Amapá, des-de as recentes eleições municipais. Mas, afinal de contas, a quem elas inte-ressam?

Espanto - Observo que as mudanças de partidos e alianças políticas (em al-guns casos) têm mais a ver com as conveniências do jogo político do que propriamente com uma nova visão ideológica. Por isso elas causam espanto em algumas pessoas. Ou causavam!

De volta - Desde o final do segundo turno, quan-do Clécio reuniu em torno de si aliados das mais va-riadas siglas partidárias, tem-se reacendido o de-bate sobre as tais ideolo-gias políticas que há déca-das estavam esquecidas no fundo do baú.

Lado e outro - Se por um lado, parte do PSOL apro-veitou para malhar e criti-car Clécio, por outro a es-tratégia que o levou à vitória foi elogiada por companheiros de luta me-nos ideológicos.

Irrelevante - Mas, afinal

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspas

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

O Brasil que sai das urnasFernando GabeiraJornalista

Esse é o título de um ar-tigo que me encomen-dou a Fundação Her-

bert Daniel. Resolvi levar a proposta ao pé da letra e destaquei o Brasil que saiu das urnas: eleitores que vo-taram nulo ou declararam em pesquisas que só vota-ram porque era obrigató-rio. Não só em São Paulo, como em todo o Brasil, muita gente deu as costas para a política. Aos partidos só interessa contabilizar os ganhos. Mas o crescimento da abstenção enfraquece o processo político.

Um dos fatores de desen-canto com a política é a corrupção. Mas não só ela deve ser focada. O julga-mento do mensalão no STF é uma semente de confian-ça cujos frutos ainda não foram de todo colhidos. Esta semana o STF julgou também se o amianto de-veria ser proibido. O Con-gresso Nacional não se ma-nifestou sobre o tema. Havia projeto e inúmeras audiências foram realiza-das, até com especialista estrangeiros. A maioria não se interessou.

O declínio da política se expressa ainda nas ques-tões que são decididas pela Justiça, pois os congressis-tas não querem abordá-las. Sem desmerecer o esforço do STF, o amianto é um tema político, pois trans-cende a proibição. Implica definição do phase-out, o tempo para desmobilizar a indústria existente, e recur-sos para transitar rumo a outras atividades econômi-cas. Muitas questões mino-ritárias têm sido transferi-das para o STF. E alguns líderes desses movimentos consideram isso positivo, com o argumento de que o Congresso é conservador, logo, são maiores as chan-ces de vitória entre os mi-nistros do STF.

Não importa se o Con-gresso é ou não conserva-dor. As questões precisam passar por seu crivo, pois os eleitos foram escolhi-dos para isso: é a demo-cracia. Os dois elementos combinados, corrupção e ausência do Congresso, contribuem para enfra-quecer a legitimidade do processo político.

O programa Brasil sem Miséria está sofrendo com

desvios em várias cidades. A leitura de que não há ri-gor no combate à corrup-ção acaba ressuscitando a frase que tanto ouvimos no passado: ou todos se locu-pletam ou se restaure a moralidade.

Muito se falou da influên-cia do julgamento do men-salão nas eleições. Ele se-gue seu rumo, para além do processo eleitoral. Algu-mas penas ainda serão de-finidas e um condenado, Marcos Valério, quer depor de novo. Ele reaparece to-cando em temas escolhi-dos a dedo para incomodar o PT: Lula sabia do mensa-lão? Como foi o assassinato de prefeito de Santo An-dré? De onde surgiu o di-nheiro apreendido pela Po-lícia Federal em 2006 com militantes do PT, os chama-dos aloprados? O PT acha um ultraje voltar a tais te-mas. Atribui esse incessan-te retorno aos adversários que não se conformam com o novo poder no País. Não parou para refletir so-bre sua versão dos três fa-tos. Se o fizesse, entenderia que os adversários só se aproveitam de uma fragili-dade incontestável: as his-tórias não convencem e fa-zem um permanente convite à busca da versão definitiva. São temas ines-capáveis, mas não os úni-cos na agenda.

O PT venceu em São Pau-lo e outras cidades metro-politanas. É a chance que tem de articular, a partir da capital, uma verdadeira aliança da metrópole para enfrentar seus maiores problemas. O fato de mui-tas cidades serem dirigidas pelo mesmo partido ajuda, mas não é condição neces-sária. Políticas metropolita-nas deveriam ser articula-das entre partidos diferentes. Durante a cam-panha Dilma insinuou que seria mais fácil a cidade crescer em sintonia com o governo federal. A palavra que usou é a de sempre: parceria. A julgar pelo tom da campanha, as parcerias só se realizam entre parti-dos da mesma coligação. Salvador e Manaus, por exemplo, estariam fora dessa possibilidade. É este o principal argumento dos candidatos oficiais: se não votarem em mim, a cidade

não vai obter recursos de Brasília.

A atrofia da vida política brasileira manifesta-se ainda em outras áreas. Muitos abraçam a Petro-brás e se dispõem a lutar por ela como nos anos 50. Quando a empresa vê seu lucro reduzido e enfrenta dificuldades no abasteci-mento, não há nenhum de-bate, nem mesmo curiosi-dade sobre o que ocorreu por lá. Ao contrário, os de-putados seguirão discutin-do para onde vão os royal-ties do pré-sal, pois a divisão dos recursos parece ser sua única fixação.

O Brasil talvez seja muito grande e complexo para sair totalmente modifica-do das urnas municipais. O distanciamento da política já era sensível nas eleições de 2010. No início do pro-cesso Lula dizia aos eleito-res desinteressados: quem não gosta de política aca-ba sendo dominado por políticos que não esco-lheu. Era uma tentativa de fortalecer a ideia de mu-dança. Porém duas déca-das depois nos vemos de novo diante de um divór-cio entre parte da popula-ção e o sistema político. Não se trata apenas de repetir o estímulo à parti-cipação. Isso o TRE faz, tocando o Hino Nacional ao fundo de um anúncio celebrando as eleições. A questão agora é respon-der por que o processo de democratização chegou a este ponto. Seria uma rea-ção comodista de pessoas satisfeitas com a vida ma-terial melhorada? Ou ape-nas nojo pela sucessão de escândalos em cachoeira desaguando em gavetas amigas?

A corrupção generaliza-da e o suicídio do Con-gresso são apenas duas pistas. O julgamento do mensalão aparece como marco dessa longa histó-ria. Nele os dois elemen-tos aparecem relaciona-dos: dinheiro público contra voto parlamentar. Quem não gosta de políti-ca está sujeito a ser dirigi-do por políticos que des-preza. Mas chega um tempo em que a questão não é mais gostar de polí-tica, e sim gostar de si próprio e do País. Nesse tempo, mesmo sem amar a política, os ausentes po-dem querer balançar o co-reto. Seriam bem-vindos.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Santa Melânia

Santa Melânia, filha de Marcelino, cônsul ro-mano no ano de 341,

depois que o marido morreu, foi ter com os Padres que moravam no deserto da Nítria, para vi-sitar aqueles santos soli-tários dos quais tinha ou-vido contar maravilhas. De maneira especial, quis visitar o Pambo, monge famoso naqueles lugares. Tendo sabido da extrema pobreza na qual vivia o velho santo, decidiu do-ar-lhe algumas vasilhas de prata, cujo peso che-gava a trezentas libras. O santo estava trabalhando, tecendo folhas de pal-meira. Sem interromper o trabalho e sem levantar os olhos, disse à senhora:

- Deus lhe pague. Depois ordenou ao

ecônomo que distribuís-se as vasilhas entre os monges pobres da Lídia e das Ilhas. Melânia esta-va aguardando que o ve-lho lhe agradecesse e lhe desse uma benção espe-cial, mas, sendo que ele continuava silenciosa-mente com o seu traba-lho, disse-lhe:

- Padre, para o senhor saber, as vasilhas de pra-ta pesavam trezentas li-bras...

O monge solitário, sem manifestar alguma sur-presa, respondeu:

- Aquele, por amor do qual a senhora doou as vasilhas, não precisa co-nhecer o peso delas: Ele coloca na balança mon-tanhas e colinas. Se a se-nhora as tivesse doado a mim, seria correto me dizer o peso e o valor, mas se as ofereceu a Deus, que não despreza nem as duas moedinhas, é melhor a senhora ficar

calada! Evidentemente Melânia

ainda não era tão santa e, do seu ponto de vista, achava certo revelar pu-blicamente o valor do seu presente e cobrar o reco-nhecimento. Valor, por sinal, muito grande para as medidas terrenas, mas nem tanto para o monge solitário que já estava usando outras medidas: as de Deus.

No evangelho deste domingo, Jesus elogia a insignificante oferta da viúva, justamente, não pelo valor em si das moe-das, mas porque ela “deu tudo o que tinha” ao pas-so que os outros doaram, sim, muito mais, mas de-ram daquilo que sobrava das suas riquezas. É o pouco que vale muito aos olhos de Deus, por-que é tudo o que a pes-soa tem e o muito que não vale nada, porque não faz falta nenhuma a quem doa – é uma sobra! – e, portanto, não custa nenhuma renúncia e ne-nhum sacrifício. Pior ain-da quando a doação é feita para chamar a aten-ção e provocar a maravi-lha dos homens, sempre prontos, infelizmente, a se deixar encantar pelo brilho do ouro e da mú-sica suave das moedas caindo nos tesouros dos templos que se suce-dem, ininterruptamente, ao longo da história da ganância humana. Mais uma vez, Jesus nos prova que sabia ver as coisas de maneira diferente da nossa, e que temos mui-to ainda para aprender até chegar a medir o agir humano como ele mes-mo media.

Uma advertência toda

especial o Mestre Jesus reservou para os seus discípulos a respeito dos doutores da Lei, isto é, aqueles que tinham por obrigação ensinar aos outros o seguimen-to correto e honesto das normas da religião. Esses “doutores” gosta-vam de aparecer, de sentar nos primeiros lu-gares, bem na frente, para todo mundo os ve-rem. Era tudo fachada. Fingiam longas orações, mas depois aproveita-vam do desamparo das viúvas para enriquecer à custa delas. Também neste caso, o olhar de Jesus é extremamente claro: nunca se deixa enganar pelas aparên-cias. Deveríamos lem-brar que a nossa exte-rioridade pode confundir os nossos se-melhantes e até ser mo-tivo da inveja deles, mas nunca vamos conseguir cegar o olhar de Deus.

Todos nós devemos ficar bem alertas para não cair nesta tentação. Já vimos, muitas vezes, pessoas simples e hu-mildes, tornarem-se ar-rogantes e ambiciosas, logo que chegam a ocupar algum cargo na comunidade ou mesmo na Igreja.

Continua valendo, portanto, o exemplo da viúva. Passou desperce-bida por causa da sua pequena oferta, mas Je-sus a elevou a modelo a ser seguido para que a nossa generosidade não fique preocupada com os elogios huma-nos, mas pense mais naquele que olha e ava-lia o nosso coração. Nunca é tarde para aprender, como a se-nhora Melânia da nossa história, que ainda con-seguiu ser santa.

Diante da inflação ace-lerada, espalhada e muito longe da meta,

o brasileiro comum poderá ficar um pouco mais tran-quilo se o governo se mos-trar um pouco mais preo-cupado. Empresários e alguns amigos sindicalistas podem dar prioridade à re-dução dos juros, mas a pre-sidente da República e seus auxiliares deveriam olhar também para a grande massa dos consumidores, aqueles dependentes de salários ou de pequenos rendimentos. Cuidar da fa-mília ficou 0,59% mais caro em outubro, segundo o Ín-dice de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA), usado pelo governo como refe-rência principal para suas políticas. Em setembro a alta de preços havia sido ligeiramente menor - 0,57%. A variação em 12 meses chegou a 5,45%, no mês passado, e ficou bem acima da meta anual, de 4,5%. O ritmo dos aumen-tos será mais moderado nos próximos meses, se-gundo especialistas, mas nem essa projeção justifica a tranquilidade exibida até agora pelas autoridades.

Uma das poucas notícias boas das últimas semanas, no front da inflação, foi o recuo de 0,31% do Índice Geral de Preços (IGP-DI) da FGV. Esse dado pode espantar quem se perde no emaranhado de indica-dores produzidos no Brasil por várias instituições de pesquisa. Não é tão com-plicado. O IGP é formado por três componentes. O Índice de Preços ao Produ-tor mede as variações no

Inflação preocupanteEstado de São Paulo

atacado e entra no cálculo geral com peso de 60%. Esse item diminuiu 0,68% no mês, por causa da que-da de cotações de maté-rias-primas agrícolas e mi-nerais - um reflexo da crise internacional. A baixa de preços poderá passar do atacado ao varejo e bene-ficiar as famílias, mas isso levará algum tempo e par-te do efeito será perdida no caminho. Mas essa possibilidade é, por en-quanto, o principal funda-mento de qualquer expec-tativa otimista.

Enquanto se espera esse efeito, os preços no varejo de bens e serviços continu-am disparados. O segundo item mais importante do IGP é um Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no conjunto. Esse indicador subiu 0,48% em outubro, menos que em setembro, quando a alta foi de 0,54%. Na pesquisa da FGV, alimentação, habita-ção e comunicação encare-ceram menos de um mês para outro, mas houve au-mentos maiores em outros cinco grupos de despesas. Se alguém considerar 0,48% uma inflação mensal moderada, mudará de ideia se calcular o resultado acu-mulado em um ano: 5,91%.

Um quadro também feio foi mostrado pela Funda-ção Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (Fipe), no Município de São Paulo. A alta dos preços ao consu-midor passou de 0,55% em setembro para 0,80% no mês passado. Pode haver alguma perda de impulso, mas o aumento mensal em novembro e dezembro

deve ainda ficar entre 0,6% e 0,7%, segundo o coorde-nador da pesquisa, Rafael Costa Lima.

Um dado muito preocu-pante é conhecido no jar-gão dos economistas como indicador de difusão. Esse indicador mede a porcen-tagem de itens com eleva-ção de preço num dado período. Em outubro, 65,81% dos itens incluídos no levantamento da Fipe ficaram mais caros. No caso do IPCA, o nível de contá-gio observado foi pior: 68,8%. Em setembro havia sido de 66,3%. Níveis de di-fusão superiores a 60% e muito próximos de dois terços têm sido observados em pesquisas de vários ins-titutos. Um contágio tão amplo põe em xeque a tese de uma inflação limitada a poucos grupos de preços e resultante basicamente de um choque externo. Os mais otimistas deveriam le-var em conta esse detalhe.

O Banco Central tem apontado a evolução do emprego e dos salários - das condições da deman-da, portanto - como fator de risco para a estabilida-de de preços. Seus diri-gentes poderiam, num es-forço de autocrítica, incluir a expansão do crédito en-tre esses fatores.

O governo tenta disfar-çar as pressões inflacioná-rias, contendo o reajuste dos combustíveis e man-tendo o corte temporário de impostos para alguns setores. Além de inúteis contra a inflação, esses disfarces criam distorções. Uma política séria seria mais eficiente e mais bara-ta. O governo pode negar, mas é cada vez mais clara a troca da meta de inflação pela meta de juros.

de contas, desde quando ideologia partidária ganha eleição? E desde quando ela teve algum peso nas disputas eleitorais? Aqui no Amapá muito menos. As últimas eleições estão cheias de exemplos. É mui-to “nhem-nhem-nhem” para um assunto sem irre-levante.

Resultados - Hoje é o pragmatismo (filosofia de resultados) que fala mais alto. O Lula e o PT estão aí para confirmar que as ide-ologias partidárias são coi-sas do passado.

Crítica - A observação aqui é uma crítica sobre o falatório que ganhou pro-porções nacionais sobre o fim da ideologia política partidária, tendo como pano de fundo as coliga-ções de Clécio. Hoje nin-guém vê mais aquelas dis-cussões acaloradas de pessoas defendendo as causas de um partido polí-tico. Isso é fato. Sendo as-sim, que peso tais ideolo-gias têm para dizer se esse pode ou não coligar com aquele outro?

Sem característica - A política brasileira atual-mente está completamen-te descaracterizada. Não tem mais rosto. O que ve-mos é apenas a luta pela luta do poder. E só! Quem fala o contrário não está sendo sincero consigo mesmo.

Só no papel - Hoje co-nheço eleitores comple-tamente desorientados, desacreditados e enoja-dos com política. Pessoas que antes defenderam discursos dos partidos dos quais se identifica-vam e que atualmente es-ses partidos traíram suas confianças. Nesse caso eu pergunto: onde estão as ideologias que só existem nos estatutos?

Em prol do melhor - Acho fundamental lançar um novo olhar sobre o mundo para entender o que está acontecendo. O discurso das ideologias partidárias pode até mor-rido, mas o que não pode acabar é o engajamento político por uma socieda-de melhor.

Bom domingo...

Page 4: Jornal do Dia 11/11/2012

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

“Sou um homem otimista por educação e por atividade. Mas creio que o veredicto final só virá em 2013”, disse o ministro Marco Aurélio Mello

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) demonstra-

ram ontem pouco otimis-mo para o rápido término do julgamento do mensa-lão. Eles afirmaram ainda que é certo que o caso não acabará de ser analisado na gestão do presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, que se apo-senta compulsoriamente na próxima semana.Após a condenação de 25

réus, o Supremo só termi-nou de calcular até o mo-mento a pena de três en-volvidos do chamado núcleo publicitário.

“Sou um homem otimista por educação e por ativi-dade. Mas creio que o ve-redicto final só virá em 2013”, disse o ministro Marco Aurélio Mello.Ele voltou a criticar o tem-

po levado para julgar o caso dizendo que o STF vi-rou um “tribunal de pro-cesso único”.Para o ministro, a ação te-

ria acabado se houvesse desmembramento, com o julgamento somente dos três réus com foro privile-giado. Marco Aurélio disse que o relator do mensalão e futuro presidente da cor-te, Joaquim Barbosa, terá

de coordenar o ritmo da ação sem jogar suas deci-sões “goela abaixo” dos colegas de plenário.“Não estamos ali para o

relator colocar a matéria e sermos vaquinhas de pre-sépio para dizer amém”, afirmou Marco Aurélio.O ministro Gilmar Men-

des disse que só por um “milagre” o caso será con-cluído na gestão Britto.Ele ainda destacou o cui-

dado com que a ação está sendo julgada. “Tanto é que muitos já estão cansa-dos, inclusive os telespec-tadores, de ouvir tanta re-petição.” Para o ministro, o

julgamento demonstra a necessidade de os juízes se reinventarem e usarem discursos menos longos. “Temos de mudar a forma de julgar e encontrar meios mais céleres de julgamen-to”, afirmou.O ministro Luiz Fux disse

que já foi mais otimista para o fim rápido do caso. Segundo ele, haverá uma revisão das penas ao fim da dosimetria, o que pode significar mudança em pu-nições estabelecidas. “Queremos fazer um pen-te-fino na decisão para não deixar que escape irre-gularidades.” (Uol)

Após a condenação de 25 réus, o Supremo só terminou de calcular até o momento a pena de três envolvidos do chamado núcleo publicitário

Ministros do Supremo veem demora para concluir julgamento do mensalão

Queda de royalties ameaça responsabilidade fiscal dos municípios do Rio, diz Bueno

O secretário de Desen-volvimento Econô-mico, Energia, In-

dústria e Serviços, Júlio Bueno, afirmou que o go-verno do Estado não tem nenhum “plano b” se for derrotado na questão dos royalties do petróleo.Governo do Rio discorda

de recorrer agora ao STF contra nova lei dos royal-ties Segundo ele, se apro-vado o projeto que redis-tribui os royalties e reduz a receita dos Estados produ-tores, muitos municípios

do Rio não poderão cum-prir a Lei de Responsabili-dade Fiscal.Alguns dos 92 municípios

do Rio de Janeiro depen-dem mais de 50% da recei-ta dos royalties. Os mais afetados seriam São João da Barra (72,3% da receita depende do petróleo); Campos (59,1%); e Rio das Ostras (53,7%).Sem o cumprimento da

Lei de Responsabilidade Fiscal, os prefeitos ficam expostos a punições, in-clusive à prisão, disse Bue-

Disque-denúncia eleitoral fez mais de 5 mil atendimentos

O disque-denúncia eleitoral do Minis-tério Público do Es-

tado de São Paulo aten-deu mais de 45 eleitores por dia em 2012, seu pri-meiro ano de funciona-mento. Entre os resultados das

centenas das denúncias está a impugnação de uma chapa para prefeito em Araras, depois de um eleitor alertar que o can-didato se enquadrava na Lei da Ficha Limpa. Outro desdobramento foi a ins-tauração de um inquérito civil eleitoral em Brodo-wski, no noroeste de São Paulo, para investigar o uso da máquina pública a favor de um candidato a vice-prefeito. “Os resultados são práti-

cos”, diz a promotora Denny Angelo da Silva De Caroli, assessora para as-suntos eleitorais do Mi-nistério Público estadual. “Sem o cidadão, o projeto não teria tido êxito.” Só no Estado, foram 138

denúncias de compra de votos, mais de uma por dia durante os quatro me-ses de campanha. Delas, 34% envolviam troca de dinheiro em espécie pelo voto, mas também há re-gistros de oferecimento de cestas básicas e mate-rial de construção, por exemplo. Essa foi a primeira expe-

riência de denúncia inte-grada durante as eleições. “Foi uma iniciativa pionei-ra, que tornou o processo mais transparente e de-mocrático”, afirma Rober-to Senise Lisboa, promo-tor da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. “Mas ainda precisa ser aperfeiçoada para que haja maior efeti-

vidade.” Segundo Lisboa, ainda

falta estrutura para que o combate aos crimes elei-torais seja mais eficiente, como a contratação de fiscais próprios para o dis-que-denúncia. “O TSE (Tribunal Superior Eleito-ral) exige um auto de constatação lavrado por um oficial no local do cri-me, e nós não tínhamos fiscais [para isso]”, diz. As denúncias eram verifica-das por fiscais da prefei-tura de cada cidade, par-ceiras do projeto. Propaganda irregular No total, foram mais de

5.574 contatos, envolven-do pedido de informa-ções, reclamações e de-núncias. A propaganda irregular foi a infração mais reportada, com 571 ocorrências (59%). Além do telefone, os

eleitores também po-diam usar a internet para relatar irregularidades. Em Rio Claro, uma de-núncia enviada pelo site do Ministério Público so-bre um perfil irregular no Facebook de um candi-dato a prefeito resultou em uma multa de mais de R$ 5 mil. O serviço foi inaugura-

do no dia 2 de julho des-te ano e só será encerra-do no próximo dia 16, para que os autores pos-sam acompanhar suas denúncias. Apesar de ter sido cria-

da para atender São Pau-lo, a central também re-cebeu 213 denúncias de outros Estados, a maioria sobre compra de votos, que foram encaminha-das para serem investi-gadas pelas autoridades responsáveis. (Uol)

Sem o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, os prefeitos ficam expostos a punições, inclusive à prisão, disse Bueno.

no. “O cenário é de caos absoluto nas finanças dos municípios. Na verdade é um cenário que nós en-tendemos que não vai acontecer, porque aí é uma racionalidade igual da guerra nuclear, perdem todos”, disse Bueno du-rante apresentação do Anuário sobre as Finanças dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro.Bueno disse que não tem

“plano b” de for derrotado porque está confiante no veto total ou parcial da presidente Dilma Rousseff

ao projeto de lei aprovado na última terça-feira pela Câmara dos Deputados. O projeto inclui tanto cam-pos já licitados como os futuros blocos que serão vendidos.Nas contas da secretaria,

os 92 municípios teriam no total perdas de R$ 38 bilhões e o Estado R$ 39 bilhões até 2020, totali-zando R$ 77 bilhões.Presente no evento, o se-

cretário de controle da prefeitura de Campos, Su-ledil Bernadino, se disse “perplexo” com o desres-

peito constitucional com a aprovação do projeto.“Quebrar contratos a

essa altura do campeona-to é expor o país à comu-nidade internacional e pôr em descrédito qualquer possibilidade de investi-mento no país”, afirmou depois à Folha.Ele informou que sem os

royalties não poderá por exemplo pagar para reco-lher o lixo da cidade de Campos, a iluminação pú-blica, a manutenção de dois hospitais da prefeitura e um pronto socorro re-

gional, cujos recursos são integralmente oriundos dos royalties.“Era garantido pela Cons-

tituição e por isso os go-vernos que nos antecede-ram deixaram comprometer demais os royalties com esse custeio, que já encontramos, e não se muda isso da noite para o dia”, explicou, afirmando que a cidade vem aumen-tando investimentos em outros setores para tentar mudar essa dependência, mas que não é um proces-so rápido. (uol)

Page 5: Jornal do Dia 11/11/2012

A5JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Dilma agrada PSB após especulações sobre 2014

“Tenho certeza que Lula não sabia”, diz Suassuna sobre o mensalão

Luiz Fux, determinou que o Congresso Nacional inclua a proposta oficial do Poder Judiciário no Projeto de Lei Orçamentária para 2013

Diante de quatro go-vernadores e um mi-nistro do PSB reuni-

dos ontem em Salvador, a presidente Dilma Rousseff reforçou os agrados do Pla-nalto ao partido aliado.Dilma anunciou investi-

mentos de R$ 1,8 bilhão para “resolver estrutural-mente o problema da seca”, que atinge a região dos po-líticos presentes na reunião da Sudene (Superintendên-

cia do Desenvolvimento do Nordeste). A seca no Nor-deste e a necessidade de apoio federal vinham sendo tema de queixas do presi-dente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. A sigla foi a que mais cresceu proporcional-mente nas últimas eleições municipais, e em muitos ca-sos aliada a legendas de oposição ao Planalto, o que ensejou especulações sobre

possível “voo solo” de Cam-pos em 2014.Questionado sobre o as-

sunto, Campos desconver-sou, citando “convencimen-to político de que não podemos encurtar o man-dato da presidenta”. “Esse é o jogo que a oposição quer.” Sem entrar em deta-lhes, Campos disse ter con-versado com Dilma sobre seus projetos para 2014, mas minimizou declaração

do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), que suge-riu seu nome como vice em eventual chapa de reelei-ção. Além de Cid e Campos, participaram do encontro os governadores do PSB Ri-cardo Coutinho (Paraíba) e Wilson Martins (Piauí), além de representantes e gover-nadores dos outros Estados do Nordeste, mais Minas Gerais e Espírito Santo. (agenciabrasil)

“Eu tenho certeza de que Lula não sabia de nada.”A defesa do ex-presi-

dente foi feita pelo escritor Ariano Suassuna na aber-tura da Flupp (Feira Literá-ria Internacional das Uni-dades de Polícia Pacificadora) na noite de anteontem no Morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro.Para ele, o julgamento do

mensalão tinha que acon-tecer, “mas que ninguém vá atribuir a Lula”.“Getúlio Vargas deu um

tiro no peito quando des-cobriu que estava cercado de corruptos”, afirmou o escritor. “Fui secretário de Cultura

de Miguel Arraes (1916-2005). Era um ovinho desse tamanho. No fim do meu mandato, descobri que ti-nha uma mulher lá que vendia vale- refeição. Eu fiz o que Lula fez: puni e de-

miti. Eu não sabia.” Suassuna, autor de “Auto

da Compadecida”, disse estar preocupado com o movimento de descrédito da política nos dias de hoje. “Há hoje um estado de espírito em que a pes-soa tem vergonha de dizer que é político. Não é assim não. A política bem enten-dida é uma das coisas mais importantes. Não sou polí-tico; sou um escritor que tem preocupação política, porque sei da importância da política”, afirmou.

Estreia Com 85 anos, foi a pri-

meira vez que Suassuna pisou numa favela do Rio. Deu sua aula espetáculo

tratando da cultura popu-lar e ganhou aplausos da plateia que misturava es-critores e moradores do bairro. “Tem uns velhos da

minha idade que dizem que no meu tempo era melhor. É mentira deles. [No passado] a desigual-dade social era muito pior. Melhorou muito nos go-vernos Lula e Dilma”, disse em entrevista. Mas ressalvou: “Não sou

nem otimista nem pessi-

mista. Os otimistas são in-gênuos e os pessimistas, amargos. Sou um realista esperançoso. Sou homem da esperança. Sei que é para um futuro muito lon-gínquo. Sonho com o dia em que o sol de deus vai dar justiça para todos”. (folha.com)

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deter-

minou que o Congresso Nacional inclua a proposta oficial do Poder Judiciário no Projeto de Lei Orça-mentária para 2013. O do-cumento previa aumento de 7,12% para o Judiciário da União, que teria impac-to direto de R$ 285 mi-lhões anuais.A questão foi judicializada

no início de setembro pelas três maiores entidades de classe de juízes do país. Elas contestaram o fato de o Executivo ter retirado o or-çamento original elabora-do pelo STF da proposta apresentada ao Congresso Nacional em agosto. Se-gundo as entidades, a in-terferência é uma afronta à autonomia entre os Pode-res. A Advocacia-Geral da União (AGU) saiu em defe-sa do Executivo argumen-tando que a proposta orça-mentária do STF foi mantida, ainda que anexa

ao documento principal. Segundo a AGU, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, justificou a ne-cessidade de adequação devido ao complexo cená-rio econômico atual e a necessidade de manter a economia brasileira fun-cionando bem. Os argu-mentos não convenceram

o ministro Luiz Fux, que determinou a apreciação do orçamento do Judiciá-rio tal como apresentado pelo STF. A decisão liminar deve ser cumprida en-quanto o processo não foi apreciado definitivamente pelo plenário do STF.O Ministério Público da

União também acionou o

STF, em setembro, para contestar os cortes do Exe-cutivo na proposta orça-mentária encaminhada ao Congresso Nacional. A ca-tegoria previa reajuste de 29,53%. O processo está sob relatoria do ministro Joaquim Barbosa, mas ain-da não houve decisão. (fo-lha.com)

Fux manda incluir aumento do Judiciário na proposta orçamentária de 2013 A China vem aí

A China vem com tudo para cima da economia do Brasil, com possibilidade de compra de empresas. O homem que será principal conselheiro do futuro pre-sidente chinês, Xi Jinping, é Wan Jiang. Ele fala portu-guês fluentemente, morou no Brasil por anos e co-nhece a fundo a economia, seus percalços e as brechas para oportunidades. Revela fonte da coluna, próximo de Jiang, que ele orientará Jinping a se aproximar da presidente Dilma Rousseff. O sucessor de Ho Jintao será oficializado em Março no 18º Congresso do Par-tido Comunista.

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Recado... Um brasileiro profes-

sor de Harvard, onde a China banca centenas de estudantes, teste-munhou recentemente diálogo memorável en-tre o diretor da univer-sidade e representante de Jintao.

...orientalO americano agradeceu

o envio dos alunos e envai-decido citou o ensino ame-ricano como vanguarda e exemplo no mundo. Ela, fria, respondeu um ‘por en-quanto’.

Câmara devolve mandatos Em sessão solene programada para 5 de De-

zembro, a Câmara vai devolver simbolica-mente os mandatos a 173 ex-deputados cas-sados pelo regime militar a partir de 1964. Os pesquisadores descobriram que 28 deles es-tão vivos, e serão convidados. Apesar de ofi-cial, o evento não respalda juridicamente eventuais indenizações – muitos deles já re-ceberam.

Capa Preta Entre os homenagea-

dos estão Rubens Paiva, desaparecido no regime em 1971, e Tenório Ca-valcanti, o famoso Capa Preta com fama de mata-dor no Rio, falecido em 1987. Será lançado um livro com fotos e ficha. Autoria de Débora Bitiah de Azevedo e Márcio Nuno Rabat.

Painel A Câmara ganhará pai-

nel para seu acervo no Salão Verde. Uma obra de 2m x 7m do artista plástico Elifas Andreato. Quem viu, o apelida de ‘Guernica brasileira’, pe-las imagens que lem-bram violência e cenas de torturas em três qua-dros sequenciais.

PromoçãoNuma forma de fortale-

cer o partido no Sul, o deputado Eduardo Sciar-ra (PSD-PR) deve ser o novo líder do PSD na Câ-mara a partir de Feverei-ro.

Batalha dos maçonsO grão mestre do Gran-

de Oriente do Brasil, Marcos José da Silva, de-cretou intervenção nas lojas do Rio e indica o mesmo para as de Per-nambuco e Brasília. A disputa pela presidência da instituição esquenta com a participação de políticos.

CampanhaSilva tenta reeleição

contra o senador Moza-rildo (PTB-RR). Apadri-nhado por Michel Temer, Benedito Ballouck se for-

talece em SP. Apagado no Senado, Mozarildo brilha na maçonaria. Pro-mete redirecionar 20% do orçamento de R$ 20 milhões anuais para lojas menos favorecidas.

Canetada, nãoEstá bravo o senador

Francisco Dornelles (PP--RJ). Em prol do Rio, diz que não pode ser resol-vido por canetada o erro de cálculo que resultou em 101% a distribuição de royalties. ‘Isso não pode ser corrigido nas Mesas Diretoras’, diz. De-fende nova lei ou veto.

PcdoB com Alves A bancada do PCdoB

oficaliza na proxima ter-ça-feira, durante almo-ço-reunião na Liderança do Partido, o apoio à eleição do deputado Henrique Alves (PMDB) para Presdência da Câ-mara dos Deputados.

Todo poderosoHenrique Meirelles, ex-

-presidente do Banco Central, é escoltado por onde anda, há anos, por quatro seguranças bem armados. Nada de agen-tes. São contratados pelo Bank Boston, que já pre-sidiu.

Ex-Furacão A bela ex-assessora do

Senado que posou para a Playboy, Denise Rocha, tem cobrado R$ 5 mil para participar de even-tos.

Ponto FinalSerá que a China vai

querer censurar também a Dilma Rousseff?

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

CadêComo tudo é mistério na China, até a sucessão na

cúpula comunista, os chineses bloquearam por ora conversas com políticos e diplomatas brasileiros.

Charge de AliedoFã de cantores da MPB e apaixonado quando jovem, o presidente

da Câmara, Marco Maia (PT-RS), era tão admirador do cantor Fagner que o imitava em casa. Muitos anos atrás, querendo conquistar uma garota, ele gravou umas músicas do cantor cea-rense para ela numa fita K7. Mas como canta-va muito mal, a mulher de-testou e não quis namorá--lo. Mesmo assim não esqueceu o artista, que o visitou no Congresso em 2011. (Com Marcos Seabra

e Vinícius Tavares)

Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) fala do Projeto de Lei Orçamentário para 2013

Defesa do ex-presidente foi feita pelo escritor Ariano Suassuna

Page 6: Jornal do Dia 11/11/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

PositivoConfirmado para Macapá o II Curso de Nutrição e Suple-mentação Esportiva do Amapá. O evento está pre-visto acontecer no Centro de Convenções Azevedo Pi-canço.

NegativoSTJD adia mais uma vez o julgamento do processo en-volvendo Santos e Oratório. Pelo visto, pinta 2013 e não saberemos quem é o cam-peão do futebol amapaense.

Guia do Torcedor IConsulado Brasileiro do Ja-pão dá dicas aos corintianos que vão ao Mundial de Clu-bes.

Guia do Torcedor IIEvite falar alto nos transpor-tes públicos, batucar ou to-car qualquer tipo de instru-mento.

Guia do Torcedor III

Veta entrada de fogos de ar-tifícios, buzinas, apitos e ro-los de papel higiênico no estádio. Ciclismo ICampeonato Estadual en-cerra este domingo, 08hs, no aprazível Circuito do Congós.

Ciclismo IIVale lembrar, o calendário da FAC de Antonio Carlos mostra organização e coe-rência.

Bela do VôleiSheilla teme autografar en-saio nu. “Me param mais do que quando ganhei Olimpí-ada”.

Badminton IEste domingo encerra Curso Nacional de Formação de Árbitros e Campeonato Es-tadual.

Badminton II

Também ocorre Jogos Esco-lares Sub-17 no Avertino Ra-mos. Comando de Aldir Dantas.

Inferno VerdeApós sofrer goleada no ta-petão, Palmeiras encara o Flu e corre risco de rebaixa-mento.

“O Trabalho Continua”Foi lançada a chapa de Cos-ta Filho para presidir a Asso-ciação Padre Vitório Galliani.

Coruja da TorreVem aí eleição no Ypiranga e rola papo nos bastidores negro-anis. Quem se habili-ta?

Vôlei/Futebol INa final Paulista, Sollys/Nes-tlé supera média de público da Portuguesa no Brasilei-rão.

Vôlei/Futebol IIGinásio do clube de 5 mil pessoas teve de fechar por-tões para não ocorrer super-lotação.

Zico 10Famosa escolinha promo-veu torneio e lançou Polo Açaí. Esta segunda abre Polo Santana.

AmadorismoNacional x Adec e São Joa-quim x Combatente fazem as semifinais do Não Profis-sional.

LongevidadeAos 39 anos de idade e 16 de São Paulo, Rogerio Ceni renovou contrato por um ano.

Futebol FemininoJogo desta segunda-feira reúne Adec x Santana no Glicério Marques, a partir de 18hs.

Judô ClubeEvento deste fim de semana em Oiapoque movimenta judocas da fronteira brasilei-ra.

Rio 2016Federação Internacional de Vela exclui prancha-vela e coloca kitesurf nas Olimpía-das. Você Sabia?Eleição no Remo está mar-cada para 05 DEZ e o presi-dente Sergio Cabeça desiste da reeleição. Até este sába-do havia sido apresentada só a chapa de Roberto Ma-cedo.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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Grêmio esquece turbulência fora de campo e time despedaçado por final contra o SP

Magrão desfalca Sport pelo quinto jogo seguido; Gilsinho viaja com a delegação

Fernandão rechaça clima de despedida, mas já ensaia discurso de saída do Inter

Fora de qualquer dispu-ta no Campeonato Brasileiro e pratica-

mente livre da ameaça do rebaixamento, os jogado-res do Flamengo aprovei-tam a reta final do torneio para deixar uma boa ima-gem e tentar assegurar uma vaga na equipe no ano que vem. Baseado nessa motivação, o técnico Dorival Junior acredita que o time tem obrigação de atuar bem nas últimas quatro partidas.O próximo desafio é

vencer o Náutico, no es-tádio dos Aflitos. O duelo está marcado para o do-mingo, às 19h30. Dorival

O Grêmio vive um mo-mento conturbado fora de campo. Gil-

berto Silva confirmou saída para o Atlético-MG, Van-derlei Luxemburgo vive duro processo de renova-ção e o comando do clube passa por transição. Não bastasse isso, o time sofre com desfalques. Tentando esquecer tamanhos proble-mas, o São Paulo é adversá-rio de hoje e a ideia é fazer do encontro uma ‘final’ para ainda sonhar com a vice-li-derança do Brasileiro.

A sexta-feira foi marcada por uma confirmação. Gil-berto Silva realmente não jogará no Grêmio em 2013. Conforme a reportagem do UOL Esporte havia apurado na terça-feira, o jogador tem pré-contrato assinado com o Atlético-MG e se despede no fim da tempo-rada. O reponsável por con-firmar isso foi o técnico Vanderlei Luxemburgo.

“O Gilberto Silva me ligou dizendo que tinha aceito proposta do Atlético-MG. E

para quem fica tanto tempo na Europa isso é uma coisa normal de acontecer. É de praxe se aceitar contrato de outros clubes mesmo com fim de temporada. Ele é profissional, 100% profis-sional. Não está envolvido em nada disso e dará tudo pelo Grêmio nos últimos jo-gos”, disse Luxa.

Mas se há certeza sobre Gilberto Silva, o mesmo não vale para situação do treina-dor. Mais uma vez o técnico usou uma entrevista coletiva para jogar dúvidas sobre a renovação de contrato. Dife-renças de tempo de vínculo e premiações por objetivos atrapalham e o acordo está longe de ser concretizado.

Se fora de campo o mo-mento é de questionamen-tos, dentro dele não é muito melhor. O Grêmio perdeu Werley [suspenso], Gilberto Silva [poupado], Elano [pou-pado] e Kleber [lesionado] para o jogo. Além disso tem dúvidas quanto a escalação de Souza. Para um confronto direto no G-4, time quase

Dorival Júnior diz que Fla tem “obrigação” de jogar bem contra NáuticoDesafio é vencer o Náutico, no estádio dos Aflitos. O duelo está marcado para hoje

Dorival Júnior diz que atletas serão observados nos quatro últimos jogos do Brasileiro

não poderá contar com Liédson, Leonardo Mou-ra, Felipe, Muralha, Airton e Maldonado, todos eles lesionados. O lateral es-querdo Ramon está sus-penso. Das seis partidas anteriores, o Rubro-Ne-gro venceu duas, perdeu uma e empatou três.“Acho que é uma obri-

gação nossa jogar bem. Nós não podemos nos contentar com tão pouco. Este tem que ser o posi-cionamento do grupo da-

qui para frente. E isto ser-ve para todos nós. Todos os jogadores estão sendo observados. Acho que te-mos que ter esse poder de análise para que te-nhamos a definição do elenco do ano que vem. Ainda temos quatro jo-gos e estamos observan-do”, afirmou Dorival.Um bom exemplo de

atleta que tenta aprovei-tar as chances nessa reta final de Brasileirão é Her-nane. O atacante entrou

bem diante do Figueiren-se e marcou o gol da vitó-ria. O atacante vai substi-tuir Liedson, que será poupado pelo departa-mento médico por causa de dores no joelho es-querdo. O atacante sentiu o problema no final do coletivo desta sexta-feira, no Ninho do Urubu.“O Liedson está fora. Ele

sentiu no movimento hoje, no treino, e o Her-nane é quem joga”, con-firmou Dorival. (uol)

misto. “O Gilberto vem jo-gando no sacrifício há algum tempo. Com muitas dores na coxa direita. Mas vem atuan-do bem. Entendemos que é melhor deixar ele de fora contra o São Paulo e levar para a Colômbia [para o jogo de volta das quartas de final da Sul-Americana, con-tra o Millonarios, na quarta--feira]. O Elano é a mesma coisa. O Souza pode ser que jogue. O Kleber deve ficar fora. Vamos caminhando com este cansaço mental de concentração e ainda o des-gaste natural do ano”, disse Luxemburgo.

Mas nem mesmo todos es-tes problemas assustam o torcedor. O principal res-ponsável pelo clima de final estará na arquibancada. To-dos os ingressos foram co-mercializados antecipada-mente e a direção espera mais de 45 mil torcedores presentes no Olímpico.

Grêmio e São Paulo jogam no domingo, às 17h, em Por-to Alegre. O jogo da 35ª ro-dada é considerado duelo pela ‘caça ao vice’. Quem vencer terá mais condições de seguir perseguindo o Atlético-MG, atual segundo colocado. (uol)

Magrão irá desfalcar o Sport pelo jogo consecutivo. O de-

partamento médico enten-deu que o goleiro ainda está inseguro após se recu-perar de recente lesão e está fora da partida diante do Figueirense, hoje, às 19h30 (de Brasília), no Or-lando Scarpelli, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.Por outro lado, o atacante

Gilsinho deverá iniciar o confronto do final de se-mana. O jogador viajou com a delegação para Flo-rianópolis e vem realizan-do um trabalho de manu-tenção após reclamar de dores no músculo adutor. Caso não reúna condições, Henrique pinta como favo-rito para iniciar a partida.“A tendência é que eu es-

cale o time que vocês (im-prensa) vêm acompanhan-do. O Gilsinho viaja para Florianópolis, mas vamos aguardar. O Magrão está recuperado, mas segundo os médicos ele tem um quadro de fibrose, o que limita seus movimentos e não o deixa seguro”, expli-cou o técnico Sérgio Gue-des. O médico Antônio Be-zerra explicou que Magrão voltou a sentir dores e aca-bou sendo vetado após o treino de quinta. Ele ainda comentou a situação do la-

teral esquerdo Reinaldo, que chegou a ser dúvida no último final de semana.“Conforme o programa-

do, o Magrão iniciou os treinos essa semana e nós combinamos que ele seria poupado de alguns movi-mentos. Na quinta, porém, ele sentiu dores ao cobrar um tiro de meta e nós ve-tamos o jogador. O Rei-naldo está realizando um trabalho com a fisiologia e deve treinar com bola no sábado. Ele reclamou de dores pouco antes da últi-ma partida, mas como participou do recreativo foi confirmado. Entendo que isso é normal porque estamos no final de uma temporada. Entendo que esse jogador deverá ter condições de atuar”, ava-liou o médico.Sendo assim, o Sport de-

verá entrar em campo com: Saulo, Cicinho, Aíl-son, Diego Ivo e Reinaldo; Tobi, Rithely e Hugo; Feli-pe Azevedo, Gilberto e Gilsinho (Henrique).A equipe pernambucana

encontra-se em 17º lugar e precisa vencer no final de semana para seguir com chances de evitar o rebai-xamento. O time tem qua-tro a menos que Bahia e Portuguesa, equipes mais próximas da “turma da de-gola.” (uol)

Fernandão está com os dias contados na função de técnico do Internacio-

nal. Ao mesmo tempo em que rebate a existência de um clima de despedida do cargo, o ex-atacante ensaia o discurso de adeus do Colora-do. Uma fala carregada de lamúrias pela instabilidade do time, mas que não trans-fere responsabilidades.

Os sinais da saída de Fer-nandão já estão no ar há tempos. E na entrevista cole-tiva pré-jogo com a Ponte Preta o treinador foi induzido a fazer um balanço de sua gestão na casamata. No meio das respostas, o tom era de um funcionário com as malas prontas. Ao ser questionado diretamente sobre o adeus, ele mudou a linha.

“Não tem clima de despedi-da. Meu contrato vai até o dia 31 [de dezembro], mas, até o dia 2, estou 100%. Não tem esse clima de despedida”, disparou Fernandão. Mais adiante, contudo, o coman-dante soltou a senha de que em breve deixará o cargo.

“Independentemente de es-tar aqui ou não, a torcida sabe que sempre continuarei torcendo e admirando o In-ter”, completou.

Nos mais de 100 dias como treinador do Inter, Fernandão oscilou nas manifestações públicas. Entrou no cargo prometendo injetar ânimo em todos, garantindo não re-clamar de baixas. Em poucos dias já usava lesões e convo-cações em suas respostas. Passou da água para o vinho ao detonar o elenco depois de empatar com o Sport no Beira-Rio.

“Dentro de tudo que eu fiz, de todos os jogos, vi muito mais coisa positiva do que negativa”, ponderou Fernan-dão. “Sabia da minha respon-sabilidade. Eu teria que ser um dos melhores, um mes-tre, para não ser questiona-do. Mas levo uma experiência positiva”, acrescentou.

Fernandão já treinou o In-ternacional em 23 partidas. Com nove vitórias, oito em-pates e seis derrotas. Apro-veitamento de 50,7%. (uol)

Jovem Saulo terá mais uma chance para mostrar serviço no gol do Sport

Ídolo tem contrato até o final de dezembro e não ficará no Internacional

Page 7: Jornal do Dia 11/11/2012

A7JD Esporte Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Enquanto isso...

Parceria começou quando Gilson Kleina ainda era preparador físico, em 1999

Amizade entre técnicos do Fluminense e Palmeiras revela gostos em comum

Abel Braga (esq.) e Gilson Kleina trabalharam juntos por quatro anos

Murray vence Tsonga e confirma vaga para a semifinal do ATP Finals

O britânico Andy Murray confirmou passagem para a semifinal do ATP Finals, em Londres. O atual campeão do US Open venceu o francês Jo--Wilfried Tsonga por 2 sets a 0, parciais de 6-2 e 7-6 (7-3), e encerra sua participação na primeira fase do torneio com duas vitórias e uma derrota.

Foi a sétima vitória de Murray em oito jogos contra Tsonga, que é o atual oitavo mais bem posicionado no ranking da ATP. Murray, assim, ganhou os últimos seis confrontos contra o adversário – sua última derro-ta foi em 2008, na primeira rodada do Australian Open.

A derrota impediu que Tsonga alcançasse o maior número de vitória na carreira em uma mesma temporada. Ele alcançou 55 vitórias em 2012, repetindo o desempenho de 2011.

Na partida, Murray dominou o primeiro set de forma tranquila, abrindo 4 a 0 e depois só administrado para fechar em 6 a 2. No segundo set, Tsonga equilibrou as ações e forçou bastante o jogo. O francês cometeu 36 erros não-forçados ao final da partida, perdendo o tie-break por 7-3. (Espn.br)

Totti deixa treino mais cedo e é dúvida para clássico com a Lazio

O capitão da Roma, Francesco Totti, está em dúvida para o clássico diante da Lazio, há dois dias da partida. O atleta deixou o treinamento da última sexta-feira mais cedo, com uma inflamação no quadril e é dúvida para o confronto. Lazio e Roma se enfrentarão hoje, no Estádio Olímpico, às 12h (de Brasília). O time mandante tem 19 pontos e esta na quinta posição da tabela. A Roma tem dois pontos a menos e está uma posição atrás. (Espn.br)

Zebra dá as caras em Sevilha, e Betis cai para o desesperado Granada

Uma das sensações deste início de Campeonato Espanhol, o recém--promovido Betis recebeu o Granada, em jogo isolado da 11ª rodada do Campeonato Espanhol, e decepcionou a torcida presente ao Banito Villa-marín ao ser derrotado por 2 a 1 e perder a oportunidade de dormir à frente do poderoso Real Madrid.

Com uma das piores defesas da competição, o Granada, do meia bra-sileiro Iriney, começou a partida na cidade de Sevilha como franco atira-dor, e a estratégia deu resultado logo aos oito minutos. Aproveitando jo-gada de Dani Benítez e do marroquino Youseff El Arabi, o meia romeno Gabriel Torje abriu o placar.

No desespero, o time de Andaluz passou a dar espaços no campo de defesa, assustando a torcida com os contra-ataques dos visitantes. De volta para a etapa complementar, os alviverdes precisaram de 17 minutos para deixar tudo igual. Alex Martínez cruzou na área e o atacante Rubén Castro completou para a rede.

Dez minutos depois, no entanto, o Granada voltou a surpreender. O camaronês Allan Nyon fez o levantamento, El Arabi não alcançou e a bola sobrou para Mikel Rico chegar batendo com muita força para vencer o goleiro Adrián e definir a primeira zebra da rodada em La Liga.

O resultado deixa o Betis com os mesmos 19 pontos, correndo risco de cair para a quinta colocação em caso de vitórias do Málaga sobre a Real Sociedad e do Levante sobre o Real Madrid. Já o Granada saltou da pe-núltima posição para a 14ª, mas precisa de uma combinação de resulta-dos para seguir fora da zona de rebaixamento. (Espn.br)

Celtics perdem dos Sixers; Heat vence sem Wade, e Knicks seguem 100%

Em duelo que reeditou a última semifinal da Conferência Leste da NBA, o Philadelphia 76ers, de certa forma, deu o troco no Boston Celtics, que venceu aquela série por 4 jogos a 3. No TD Garden, em Boston, os Sixers bateram os Celtics por 106 a 100 .

Contando apenas confrontos de temporada regular, essa foi a primeira vitória do Philadelphia 76ers sobre o Boston Celtics desde 2009.

Os principais protagonistas da vitória dos Sixers foram o armador Jrue Holiday (21 pontos e 13 assistências) e o ala Evan Turner (25 pontos e 11 rebotes).

Pelo lado dos Celtics, Rajon Rondo comandou as ações com 14 pontos e 20 assistências. O brasileiro Leandrinho Barbosa jogou apenas 10 mi-nutos, fez apenas 2 pontos e deu duas assistências. Kevin Garnett fez 19 pontos e pegou 10 rebotes.

Com este resultado, o Philadelphia 76ers consegue sua terceira vitória em cinco jogos. Já o Boston Celtics tem 2 triunfos e 3 derrotas até aqui. (Espn.br)

Durante anos eles esti-veram lado a lado e, mais que simples

companheiros de traba-lho, solidificaram uma for-te amizade. Neste domin-go, porém, Abel Braga, técnico do Fluminense, e Gilson Kleina, comandante do Palmeiras, se enfrenta-rão na partida que poderá dar o título brasileiro aos cariocas e rebaixar a equi-pe paulista. E a relação en-tre a dupla tem peculiari-dades, como o gosto por vinho, jazz e até proposta recusada para ser ‘tampão’ do amigo.A parceria entre os trei-

nadores começou quando Gilson Kleina ainda era preparador físico, em 1999. O técnico carioca chegou ao Coritiba pediu informações sobre um profissional que trabalha-va nas categorias do clube paranaense. Ao ouvir elo-gios dos dirigentes, pediu para que Kleina fosse pro-movido. Seguiram juntos por mais quatro anos, en-tre eles no Olympique de Marseille, da França.Foi do país europeu que

ambos carregaram alguns hábitos e preferências. Abel e Kleina gostam de provar um bom vinho e queijos franceses. O técni-co do Fluminense, que toca piano, também au-

Sem Juninho, Alecsandro é destaque em coletivo do Vasco com dois gols

Gaúcho, técnico inte-rino do Vasco, está convicto da escala-

ção que irá colocar em campo na partida contra o Atlético-MG, hoje, às 17h, em São Januário, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-fei-ra, o treinador repetiu a formação de quinta com a exceção de Juninho, pou-pado, mas confirmado no

compromisso. O atacante Alecsandro foi o destaque com dois gols na vitória dos titulares.O jovem Jhon Cley subs-

tituiu Juninho durante o coletivo. A equipe treinou com: Fernando Prass; Jo-nas, Douglas, Renato Silva e Thiago Feltri; Eduardo Costa, Wendel, Felipe e Jhon Cley; Tenorio e Alec-sandro. Com isso, a barra-

ção de Eder Luis está con-firmada. O técnico cobrou movimentação e exigiu bastante dos atletas du-rante o trabalho realizado nesta manhã na Colina histórica. O elenco encerra a preparação para o con-fronto no próximo sába-do. Com 50 pontos, o Vas-co sofreu seis derrotas consecutivas, ocupa a sé-tima colocação no Brasi-

leirão e tem nove pontos de desvantagem para o São Paulo, o primeiro time no G-4. Apesar das remo-tas chances de classifica-ção para a Copa Liberta-dores de 2013, alguns dirigentes ainda acredi-tam na possibilidade da vaga em cima da combi-nação de resultados con-tra os concorrentes dire-tos. (globoesporte.com)

mentou o gosto pelo jazz, compartilhado pelo pal-meirense. “O Kleina é meu amigo,

grande amigo. Dei chance dele trabalhar comigo como preparador físico no Coritiba, depois foi comi-go para o Atlético-MG, Botafogo e França. Depois, fui para um clube onde não poderia levar o prepa-rador físico e ele começou seu trabalho no Vila Nova. É um cara que fez ótimo trabalho na Ponte e está fazendo no Palmeiras tam-bém”, disse o técnico do Fluminense.Grato pela chance que

recebeu do amigo Abel Braga, Kleina diz que o sentimento de cordialida-de ficará suspenso pelos 90 minutos. Para salvar o Palmeiras da série B, o trei-nador do time paulista terá que tentar atrapalhar o objetivo do Fluminense de conquistar o Brasileirão nesta rodada.“Eu sou muito grato ao

Abel por tudo, pela chance que ele me deu no futebol, grato por conhecer um ca-ráter como é o Abel. Se ele é vencedor, é porque ele buscou isso. Vamos tentar vencer uma equipe que tem três derrotas em oito meses de competição. Mas vamos ser simples-mente adversários no do-

mingo”, disse Kleina.

Recusa ao FluminenseEm 2011, após a saída do

técnico Muricy Ramalho, o Fluminense tentou repa-triar Abel Braga. Ouviu do treinador que teria que es-perar por três meses, para que ele pudesse comple-tar seu contrato nos Emi-rados Árabes. O nome para substitui-lo até lá era de Kleina, que chegou a ser anunciado oficalmente pelo time carioca, mas re-cusou o contrato ‘tampão’.“Agradeci demais ao Flu-

minense, mas não poderia sair naquela época, estava começando um trabalho na Ponte Preta e buscáva-mos o acesso. No final acabou sendo a melhor opção para todos os la-dos”, resumiu Kleina, que admira a honestidade do seu ‘mentor’.“Ele vive o dia a dia do

clube e eu também absor-

vi isso. Uma coisa que a gente observa muito é que ele é transparente, franco, é algo que me chama a atenção. O que ele tem para falar, ele fala com co-ração. Não manda recado. O jogador no outro dia vem com a cara limpa por-que foi falado a verdade. Falar a verdade cicatriza. Mentira só piora”, comple-tou Kleina.O jogo deste domingo

pode levar o ‘aprendiz’ Kleina novamente para a série B em 2013. Se o Flu-minense vencer o Palmei-ras e o Atlético-MG trope-çar contra o Vasco, o time carioca conquistará o te-tra. Para o time paulista ser rebaixado, porém, além da derrota, Bahia e Portugue-sa também precisam ven-cer na rodada. A partida está marcada para 17h, no estádio Eduardo José Fa-rah, em Presidente Pru-dente. (uol)

Atacante Alecsandro foi o destaque do coletivo do Vasco na manhã da última sexta-feira

Page 8: Jornal do Dia 11/11/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária (Embrapa) preparou uma pro-gramação diversificada e abrangente

com quase 40 palestras para o público do Amazontech 2012, a serem realizadas

por especialistas em diversos espaços do Sambódromo, das 9h às 18h, no pe-ríodo de 13 a 17 deste mês, período em que acontece o maior evento regional de ciência, tecnologia e negócios sus-tentáveis. Os temas incluem as áreas

de fruticultura, pesquisas com moscas--das-frutas, apicultura, aquicultura e

pesca, fertilizantes e cultivos orgânicos, tecnologias inovadoras para agricultura, inseticidas biológicos para controle dos mosquitos da malária e dengue, reci-

clagem de resíduos, entre outros. Além de pesquisadores da Embrapa, também estão confirmados especialistas da Orsa

Florestal, da Associação Brasileira de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO) e da Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Cooomflona). O aces-so às palestras é gratuito, mas é preciso doar 1kg de alimento não perecível. Não

haverá inscrições antecipadas para as capacitações, que deverão ser realizadas

no dia da programação desejada. As informações detalhadas da capacitação técnica promovida pela Embrapa, como

temas, palestrantes, horários e locais de realização, estão disponíveis no link http://www.amazontech2012.com.br/

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Page 9: Jornal do Dia 11/11/2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Novos rumos para ciência, tecnologia e negócios sustentáveis é o tema do Amazontech no AmapáA 8ª edição do Amazontech promove competitividade aos pequenos negócios amazônicos, pelos pilares da ciência, tecnologia, inovação, mercado e políticas públicas. A estrutura do evento no Amapá terá uma área de 45 mil m²

Macapá será sede do maior evento de sustentabilidade da

Amazônia Legal, o Ama-zontech 2012, que aconte-ce no período de 13 a 17 de novembro, no Comple-xo Meio do Mundo, abran-

gendo o Monumento Marco Zero do Equador, Escola Sambódromo de Artes Populares e Cidade do Samba. O evento é uma realização do Serviço de Apoio as Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae), Governo do Estado do Amapá (GEA), Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade Federal do Amapá (Unifap).

O Amazontech segue um ciclo de realização nos nove estados da Amazônia Legal, entre eles, Boa Vista–RR (2001), Manaus–AM (2002), Rio

DIVULGAÇÃO

GEA investe R$ 1 milhão no Amazontech e diz que AP será vitrine para o país

O governador Camilo Capiberibe, disse que o Governo do

Estado é parceiro do Se-brae na realização do Amazontech pela impor-tância do evento, não so-mente para a Amazônia, mas para todo o Brasil. “Seremos vitrine e palco das discussões de políticas, de inovações tecnológicas, aliadas ao desenvolvimen-to sustentável que irão melhorar nossa qualidade de vida. Estamos investin-do R$ 1 milhão de reais, disponibilizando logística e oferecendo total apoio para que o Amazontech aconteça de forma organi-zada e com previsão de excelentes resultados para o planeta”, declara a o go-vernador do Amapá, Cami-lo Capiberibe.

O diretor superintenden-te do Sebrae, João Carlos Alvarenga, informa que o Amazontech será um mar-co para o estado e que não vem pra resolver os pro-blemas da Amazônia, e sim

para se lutar e discutir de que forma se pode mudar esses problemas, “quere-mos abrir novos caminhos, para que gestores, técni-cos e políticos, possam dis-cutir esses gargalos. Se nós, aqui na Amazônia, te-mos mais de 98% de pe-quenos negócios, precisa-mos realmente fazer com que esses empreendedo-res tenham acesso a inova-ção e a tecnologia e de-senvolvam de maneira sustentável seu negócio”, argumenta.

O secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Antônio Cláudio de Carva-lho, afirma que o Amazon-tech é o maior evento da Amazônia onde se oportu-niza o encontro dos agen-tes de negócios com as demandas sociais, entida-des de ciência e tecnologia e dirigentes públicos e que durante o evento discus-sões e encaminhamentos serão promovidos, visando transformar as opções e inovações tecnológicas

disponíveis, em atividades econômicas que contribui-rão para a melhoria da qualidade de vida e do de-senvolvimento sustentável dessa específica região do planeta, “esses são alguns dos resultados que espera-mos de imediato. Políticas públicas e prospecção de negócios futuros são ações que certamente ocorrerão como consequência da in-tensa interação ocorrida durante o evento”, revela o secretário de estado, Antô-nio Cláudio de Carvalho.

O chefe geral da Embra-pa Amapá, Silas Mochiutti, falou que a Embrapa, é parceira do evento desde 2001, quando aconteceu a primeira edição em Rorai-ma e que o Amazontech surgiu numa parceria entre Embrapa e Sebrae em Ro-raima, e desde então, vem trabalhando nas questões que envolvem tecnologia e inovação.

A Embrapa no Amazon-tech mostra a oportunida-de de diversas tecnologias,

e esse ano o marco é a Vi-trine Tecnológica que será construída no meio do mundo.

Para Silas, a Embrapa usa esse evento para de-monstrar para a socieda-de, políticos, pequenos empresários e produtores, que existe tecnologia para melhorar a vida do ama-zônida e que se agregam ao campo; no entanto, muitas vezes, não se con-segue fazer isso, por várias

situações. “Essa é a necessidade da

nossa equipe querer mos-trar conhecimento e trans-formar o evento num ga-nho social e econômico, como bem ambiental para a sociedade. Esse é nosso papel, e esperamos que a partir deste evento possa-mos ver as possibilidades para gerar desenvolvi-mento e melhorar nossa qualidade de vida no Amapá”, relata o chefe ge-

ral da Embrapa Amapá, Silas Mochiutti.

O reitor da Unifap, José Carlos Tavares, diz que a parceria no evento contri-bui na valorização da Ama-zônia. “A Universidade Fe-deral do Amapá, irá participar do Amazontech apresentando trabalhos de pesquisas científicas e reali-zando o Fórum de Reitores da Região Norte”, finaliza o reitor da Unifap, José Carlos Tavares. (Agência Sebrae)

DA REPORTAGEM

O evento conta com mais de 60 expositores dos estados da Amazônia Legal, entre empresas e instituições de ciência e tecnologia, a expectativa é receber 30 mil visitantes

Branco–AC (2003), Cuia-bá–MT (2004), Belém–PA (2006), São Luís–MA (2008), Palmas–TO (2011), Macapá–AP (2012) e em Porto Velho–RO, comple-ta o ciclo em 2013.

O foco do Amazontech no Amapá é a sustentabi-lidade e desenvolvimento da Amazônia, com essa visão, eventos estratégi-cos estão programados, como o Fórum Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti), Fórum Nacional das Fun-dações de Amparo à Pes-quisa (Confap), Fórum de Reitores da Região Norte, 5ª Reunião do Fórum de Secretários de Meio Am-biente da Amazônia Le-gal, Encontro de Gestores de Turismo da Amazônia Legal, 1º Encontro Ama-zônico dos Negócios Sus-

tentáveis.Para o evento, a pers-

pectiva é gerar mil em-pregos diretos e 3 mil in-diretos, além de garantir a movimentação de muitos setores do comércio e de serviços, envolvendo 50 atividades econômicas que serão beneficiadas pela realização do Ama-zontech.

O evento conta com mais de 60 expositores dos estados da Amazônia Le-gal, entre empresas e insti-tuições de ciência e tecno-logia, a expectativa é receber 30 mil visitantes e a participação de carava-nas de empresários e pro-dutores dos estados de Amapá, Tocantins, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondô-nia e Roraima.

Segundo o presidente do Conselho Deliberativo

Estadual do Sebrae, Alfeu Dantas Junior, o Amazon-tech proporciona desen-volvimento em todas as áreas, movimenta a eco-nomia local, turismo e cul-tura, além da transferência de conhecimento em nível internacional com a apre-sentação de tecnologias regionais. “No Amapá, há expectativa de ser amplia-da a participação de inte-ressados de outros países, com a proximidade das Guianas. Todos esses avanços são possíveis gra-ças aos serviços básicos como exposições de pro-dutos, serviços e tecnolo-gias; vitrine tecnológica de produtos vivos; rodadas de negócios e de projetos; palestras, cursos e oficinas, entre outros”, disse o pre-sidente do Conselho do Sebrae, Alfeu Dantas Ju-nior. (Agência Sebrae)

O diretor superintendente do Sebrae, João Carlos Alvarenga, disse que o Amazontech será um marco para o estado do Amapá, servindo até mesmo de referência para os próximos encontros

DIVULGAÇÃO

“Governo do Estado é parceiro do Sebrae na realização do Amazontech pela importância do evento, não somente para a Amazônia, mas para todo o Brasil” disse o governador do Estado Camilo Capiberibe.

Mega estrutura foi montada para abrigar eventoO Amazontech é considerado

um evento de grande por-te. Será montado numa

área de 45mil m², no Complexo Meio do Mundo, em Macapá, que abrange o Monumento Marco Zero do Equador, Escola Sambó-dromo de Artes Populares e a Ci-dade do Samba.

Na Escola Sambódromo de Ar-tes Populares serão montadas 10 salas de treinamentos, cada uma com capacidade para 50 partici-pantes. Ao todo serão ofertadas mais de 150 palestras, cursos, se-minários, fóruns e oficinas, nos setores agronegócio, comércio, indústria, serviços, tecnologia, cul-tura, artesanato e turismo.

Na Cidade do Samba os cinco

galpões com 1.500m² cada, já possuem estruturas definidas. O primeiro galpão será designado a equipe de apoio, depósito e Espa-ço Viver Bem Sebrae; o segundo galpão será o Auditório Helicônia com capacidade para 400 pesso-as; o terceiro e o quarto galpão são designados à exposição em-presarial e o quinto galpão para as instituições de ciência e tecno-logia, e protótipos.

Na Cidade do Samba terá tam-bém, Praça do Pirarucu, Exposição Multimídia, Portal dos Estados, Es-tandes Institucionais, Sala de Im-prensa e Rádio Amazontech.

Cidade do SambaAinda no terceiro e quarto gal-

pões funcionará a Conexão da Amazônia, neste espaço serão apresentadas oportunidades de investimentos e potencialidades para o desenvolvimento econô-mico no turismo, cultura, gastro-nomia e outros, compostos por Exposição Multimídia, Portal dos Estados e Auditório.

No Portal dos Estados, os nove (9) estados da Amazônia Legal brasileira estarão apresentando oportunidades de negócios no turismo, cultura e gastronomia como fonte de promissores inves-timentos na região.

O Auditório Helicônia é destina-do a encontros e palestras técni-cas e magnas com foco nas ques-tões estratégicas para o

desenvolvimento da Amazônia e encontros empresariais, como o Encontro de Negócios em Ciência e Tecnologia, Rodada de Negó-cios e palestras magnas.

A Conexão dos Negócios é de abrangência regional e interna-cional, com demonstração de produtos e serviços da Amazô-nia, a partir da utilização susten-tável dos recursos naturais, com-posto por Empório de Artesanato, Exposição Empresarial e Show Room da Beleza.

No Empório de Artesanato es-tão produtos com identidade da Amazônia Legal, Exposição Em-presarial com produtos e serviços inovadores e Showroom da bele-za com produtos e serviços tecno-

lógicos para o segmento.A Conexão da Diversidade Tec-

nológica é interativa, mostra di-versas possibilidades de tecnolo-gia na qual o público poderá, além de conhecer, experimentar seus usos e benefícios. A área apresenta estandes com exposi-ção de tecnologias e inovação. É composta pelos espaços Exposi-ção de Instituições de Ciência e Tecnologia, Exposição de Protóti-pos e Vitrine Tecnologia.

Na Exposição de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) aconte-cem demonstrações de processos produtivos e tecnologias desen-volvidas pelas ICTs, com base em pesquisas aplicadas de interesse de mercado. (Agência Sebrae)

Page 10: Jornal do Dia 11/11/2012

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

O final de ano no Ama-pá promete ser um dos mais preocupan-

tes dos últimos anos. En-quanto o Estado enfrenta um impasse quanto ao se-tor energético, grandes empresas ameaçam fechar as portas gerando assim um passivo de demissões sem precedentes.Tudo isso sem contar a in-

definição em relação ao Plano Collor que deveria ter sido julgado desde o início do ano, no Supremo Tribunal Federal (STF) e até agora aguarda na fila de processos. São cerca de R$ 5 milhões que deixaram de circular no Amapá por con-ta de uma decisão do go-verno federal.Apesar do cenário ser de-

sesperador, o governo do Estado se mantém otimista quanto às soluções e disse que as maiores preocupa-ções são em relação ao fim do IPI e às mudanças no orçamento 2013.

Racionamento Enquanto o governo fe-

deral estuda o crescimento de 42.600 megawatts (MW) nos próximos dez anos, com a colocação de três a quatro usinas hidrelétricas por ano para atender à de-manda. O Amapá deve en-frentar sérios problemas com a falta de energia no próximo ano. No final do ano passado,

vivenciamos a preocupa-ção com a falta de energia as proximidades da época natalina, racionamento que chegou a ser previsto por entidades sindicalistas. A época a Companhia de Ele-tricidade do Amapá (CEA) contratou 47MW para su-prir a demanda, contrato que encerrou no último dia 1º de novembro. A CEA então acumulou

novos problemas, até por-que com o encerramento do contrato, a Eletronorte não teria mais nenhuma

DA REPORTAGEM

responsabilidade e estaria impedida de gerar ener-gia, como previsto no arti-go 1º da Lei 12.111/09, cuja concessionárias, per-missionárias e autorizadas de serviços e instalação de distribuição de energia elétrica nos denominados Sistemas Isolados deverão atender a totalidade dos seus mercados por meio de licitação. O fato é diante disso, a

Cea deveria solicitar auto-rização do Ministério de Minas e Energia e ANEEL para publicar edital de contratação de geração de energia, obedecendo os tramites legais. Com a chegada do fim de

ano, é sabido que a Com-panhia deveria contratar mais 11MW para suprir a demanda de consumo, evi-

tando assim, um possível racionamento, uma vez que a baixa do nível do Rio Araguary que resulta na re-dução da geração de ener-gia produzida pela Usina de Coaracy Nunes pode ocasionar maiores proble-mas a partir da estiagem. Situação deve ficar pior

com o encerramento do contrato geral de forneci-mento entre Eletronorte e Cea que ocorrerá no dia 31 de dezembro deste ano, com sérios indícios de não renovação do contrato, em função do descumprimen-tos de acordos contratuais e inadimplências. O Governo agora corre

atrás do prejuízo na tenta-tiva de manter a geração dos 45MW até que a inter-ligação ao Sistema Interli-gado Nacional. Mas há ru-

mores de que a ANEEL não vai autorizar a interligação, uma vez que a Companhia não atende aos requisitos mínimos de segurança e está inadimplente, o que impedirá a Cea de partici-par de leilões e compra de energia, caso fosse interli-gada ao Sistema Nacional. O que indica dizer que a população corre o risco de sofrer com a falta de ener-gia em 2013.

Federalização da Cea Soma-se a tudo isso, o

processo de federalização da Companhia der Eletrici-dade do Amapá (CEA) que ocorre a passos lentos. A alternativa é única apre-sentada mediante nova-mente a ameaça de cadu-cidade. Mas a Eletrobrás somen-

te aceitará a proposta em adquirir a estatal de ener-gia do Amapá totalmente saneada, o que obriga o Governo contrair um em-préstimo que ultrapassa R$ 1 bilhão. Enquanto os parlamen-

tares estaduais recorrem a Bancada Federal, como medida para evitar que o Estado contraia o emprés-timo, o governador do Es-tado, Camilo Capiberibe parece estar disposto a enfrentar o problema, se-gundo ele , é a única alter-nativa. Camilo Capiberibe reco-

nhece que a única manei-ra de resolver o problema é com o processo de fede-ralização da companhia, que acumulou uma divida no final de 2002 até 2010 de quase R$ 2 bi, mas se-

gundo ele, a situação não se remete a somente qui-tar a divida, mas preparar o Estado para futuros in-vestimentos. “Não é só pagar a divida,

há ainda investimentos que precisam ser feitos para receber a energia do Linhão de Tucuruí que está chegando no primei-ro semestre de 2013 e ex-pandir para outros muni-cípios. O Estado não tem esse recurso, então só tem um jeito, federalizar, mas para isso temos que pagar a dívida. Mandei os proje-tos de Lei para a Assem-bleia Legislativa, não dá para ficar enrolando, tem que tomar decisão. Vamos pegar o empréstimos e re-solver o problema” disse Camilo Capiberibe. Em vista a Macapá na últi-

ma semana, técnicos da Eletrobrás iniciaram a ela-boração um Plano de Re-estruturação da Cea. O do-cumento será encaminhado a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) com propostas, ações e in-vestimentos para interliga-ção do Amapá ao Sistema Nacional de Energia.

Paralisação da Jari Celulose

O início de 2013 também ser marcado por dezenas de postos de trabalhos de-socupados, aempresa Ce-lulose, Papel e Embala-gens, responsável pela maioria dos empregos ge-rados na região do Vale do Jarí, que compreende os municípios de Laranjal e Vitória do Jarí, no Amapá e Almeirim, no Pará, contro-lada pelo Grupo Orsa pre-vê a interrupção de suas atividades a partir de 2013. Esta semana, o Grupo co-

meçou a informar clientes e fornecedores sobre a pa-ralisação. A decisão está li-gada ao Plano de Moder-nização Administrativa e da Planta de Produção e ainda a busca de alternati-

Amapá enfrenta difícil final de ano com demissões em massa e fechamento de empresasApesar do cenário ser desesperador, o governo do Estado se disse otimista quanto às soluções. Para o GEA, as maiores preocupações são em relação ao fim do IPI e às mudanças no orçamento 2013

Projeto obriga pais a comparecerem à escola dos filhosEm reunião na próxima

terça-feira (13), a Co-missão de Educação,

Cultura e Esporte (CE) de-verá examinar o projeto de lei (PLS 189/2012) que estabelece penalidades aos pais ou responsáveis que não comparecerem às escolas para acompa-nharem o desempenho de seus filhos.

A matéria, a ser aprecia-do em decisão terminati-va na Comissão de Cons-tituição, Justiça e Cidadania (CCJ), tem como relator o senador João Capiberibe (PSB-AP), favorável com emendas à proposta, de autoria do senador Cristovam Buar-que (PDT-DF).

O projeto institui a pre-sença obrigatória dos pais ou responsáveis nas esco-las pelo menos uma vez a cada dois meses. O com-parecimento pode ser en-tendido como presença a reuniões de pais e mes-

tres ou diálogo individual com os professores, sem-pre atestados pela dire-ção da respectiva escola.

Aos pais que não cum-prirem a obrigação serão aplicadas as sanções pre-vistas no artigo 7º da Lei 4.737/65, que dispõe so-bre o Código Eleitoral, em particular no que trata da obrigatoriedade do voto.

Entre as sanções ao eleitor que não votou e que seriam aplicáveis aos pais ou responsáveis omissos, no caso de não justificativa em até trinta dias, estão o impedi-mento de se inscrever em concurso para cargo ou função pública; rece-ber vencimentos, remu-neração, salário ou pro-ventos de emprego ou função pública e de em-presas paraestatais; par-ticipar de concorrências públicas; obter emprésti-mos em bancos ou cai-xas econômicas federais

O projeto institui a presença obrigatória dos pais ou responsáveis nas escolas pelo menos uma vez a cada dois meses.

DIVULGAÇÃO

Campanha reforça combate à Aids, sífilis e hepatites viraisReforçar e ampliar as

ações de prevenção e combate à Aids, sífilis

e hepatites virais no Ama-pá em 2013. Esse será um dos principais focos da Se-cretaria de Estado da Saú-de (Sesa), por intermédio da Coordenação Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais.

Entre as estratégias pre-vistas e que já começam a ser reforçadas ainda este ano, nos meses de novem-bro e dezembro, desta-

cam-se a ampliação do serviço testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites. O teste rápido para o diagnóstico dessas doen-ças é ofertado pelo Siste-ma Único de Saúde (SUS), tanto pela rede estadual quanto municipal.

Pelo Estado, a Sesa reali-za o teste rápido para as três patologias no Centro de Testagem e Aconselha-mento (CTA) e no Serviço de Atendimento Especiali-zado (SAE), cujo prédio fica

situado atrás do Hospital Estadual da Mulher Mãe Luzia (HMML).

CapacitaçãoO técnico da Coordena-

ção Estadual de DSt/Aids, enfermeiro Venceslau Pan-toja, explicou que a am-pliação da testagem rápida envolve, em primeiro lugar, a capacitação de técnicos de saúde dos 16 municí-pios e a consequente des-centralização desse serviço para que os usuários do

SUS tenham acesso ao tes-te rápido em suas próprias cidades sem precisar se deslocar à capital. A capa-citação destinada aos cola-boradores dos municípios para a execução dos servi-ços teve início em 2011 e será reforçada a partir de agora. “Mesmo com os treinamentos, ainda hoje são poucas as unidades de saúde vinculadas à Aten-ção Primária que fazem o teste rápido para essas do-enças”, enfatizou. Vences-

lau Pantoja citou que a Sesa também vai ampliar a oferta dos insumos de pre-venção à Aids (camisinha feminina, camisinha mas-culina e gel lubrificante). O enfermeiro destacou que, hoje, o Amapá recebe mais de 2 milhões de preservati-vos por ano, quantitativo suficiente para abastecer todos os 16 municípios do Amapá. “Iremos, por exem-plo, ampliar e massificar campanhas educativas pelo uso da camisinha fe-

minina. Existem mulheres que sequer sabem da exis-tência desse insumo femi-nino que prevene e evita transmissão de doenças graves”, explicou.

O enfermeiro ressaltou que, em três anos, o Ama-pá aumentou em cerca de 200% a oferta de preserva-tivos. “O aumento na ofer-ta de insumos não nos faz cruzar os braços, pelo con-trário, reforçar o compro-misso do Estado em inves-tir mais em prevenção”.

ou estaduais; obter passa-porte e carteira de identi-dade; e renovar matrícula em escola pública ou pri-vada.

Educação físicaEm caráter terminativo,

a CE deverá examinar o PLS 103/12, o qual asse-gura que somente profis-sionais qualificados em educação física poderão ministrar o conteúdo des-se componente curricular. A proposta, que altera a Lei 9.394/96, que estabe-lece as diretrizes e bases da educação nacional, é de autoria do senador Ivo Cassol (PP-RO) e tem como relator o senador Benedito de Lira (PP-AL), favorável ao projeto.

O relator explica que a Resolução 7/2010, da Câ-mara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, determinou que, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, a educação

física e a arte podem estar a cargo do professor de referência da turma, aque-le com quem os alunos permanecem a maior par-te do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos compo-

nentes. O relator observa, porém, que o ensino da educação física requer a regência de professores devidamente qualificados, sob pena de se compro-meter a saúde das crian-ças. Ele cita ainda a justifi-

cativa do projeto, segundo a qual os cursos de peda-gogia não costumam abordar com profundida-de mínima o ensino de educação física. A reunião da CE começa às 11h. (Agência Senado)

Bancada estadual esteve recentemente em Brasília, no gabinete do senador Sarney, onde foi discutida a federalização do setor energético

Page 11: Jornal do Dia 11/11/2012

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Amapá enfrenta difícil final de ano com demissões em massa e fechamento de empresasApesar do cenário ser desesperador, o governo do Estado se disse otimista quanto às soluções. Para o GEA, as maiores preocupações são em relação ao fim do IPI e às mudanças no orçamento 2013

Projeto Peixe Popular retorna neste fim de semana no Renascer I

Dando continuidade às ações do projeto Peixe Popular, pro-

movido pela Agência de Pesca do Amapá (Pescap), estará sendo realizada durante este fim de sema-na, na Peixaria Zona Nor-te II, no bairro Renascer I, nos horários das 7h às 13h, a comercialização de variedades de pescados da Ação Peixe Popular.

O projeto, criado em 2011, e que hoje se tor-nou uma ação permanen-te da Pescap, conta com diversos pontos de co-mercialização em vários

bairros da cidade, com a venda de pescado a pre-ços populares, possibili-tando o consumo cada vez maior de pescado pela população amapa-ense.

De acordo com o co-merciante Ademir Carva-lho, durante os dois dias de comercialização, serão ofertadas as seguintes es-pécies: pescada amarela, tucunaré, trairá, aracu, pescadinha, apaiari, cara, jeju, sarda, curimatã, tilá-pia e mapará, com preços que variam entre R$ 4,00 e R$ 11,00, de acordo com a

tabela estabelecida para a Ação Peixe Popular.

Tabela de preços do pescado

Apaiari: R$ 5,00Aracu: R$ 6,50Cará R$ 5,00Curimatã: R$ 8,00Jeju: R$ 4,00Mapará: R$ 6,00Pescada amarela: R$ 10,00Pescadinha: R$ 6,00 à R$ 8,00Sarda: R$ 6,00Traíra: R$ 4,00Tucunaré R$ 10,00Tilápia R$ 11,00

DIVULGAÇÃO

Empréstimo consignado poderá ter taxa de juros limitadaPROCLAMAS DE CASAMENTO

Bel ª Maria Cristiane da Silva Passos, Oficial do 2º Registro Civil das Pessoas Naturais do Distrito e Município de Macapá - Estado do Amapá;

FAZ SABER que se pretendem casar:BRUNO GREGORY LIMA ALVES

eALINE ALVES SERPA

Ele, filho de José Arlindo Alves e Venus Silva de Lima Alves.Ela, filha de Aurelio Soares Serpa e Joice Terezinha Alves Serpa.Alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da Lei. Lavro o presente para ser afixado em Cartório e publicado na Imprensa local.

Macapá-AP, 09 de Novembro de 2012Francilene da Silva Duarte

Escrevente autorizada

O oficial do Registro Civil de casamentos e mais anexos da Co-marca de Macapá, capital do Estado do Amapá, República Federativa do Brasil, por nomeação legal, etc...

FAZ SABER que se pretendem casar:

PROCLAMAS DE CASAMENTO

ALEX MONTE DE OLIVEIRACYND BERNADETE DA SILVA COSTAEle é filho de Agostinho Dias de Oliveira e de Décionita Nunes do

Monte.Ela é filha de Cides Anunciação Gomes da Costa e de Lucilene

Teodoro da Silva. Quem souber de qualquer impedimento legal que os iniba de ca-

sar um com o outro, acuse-os na forma da Lei.Macapá-Ap., 09 de Novembro de 2012

Josiane Cavalcante de SouzaEscrevente

A empresa Jari Celulose, Papel e Embalagens, responsável pela maioria dos empregos gerados na região do Vale do Jarí, que compreende os municípios de Laranjal e Vitória do Jarí, no Amapá e Almeirim, no Pará, controlada pelo Grupo Orsa prevê a interrupção de suas atividades a partir de 2013.

A taxa de juros cobra-da sobre emprésti-mos consignados

em folha não deve exce-der em cinco pontos per-centuais ao ano a taxa bá-sica da economia (Selic). É o que prevê projeto de lei que será apreciado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na próxima terça-feira (13), a partir das 10h.

O PLS 300/2005, do se-nador Paulo Paim (PT-RS), altera a Lei 10.820/2003, na parte que trata dos aposentados e pensionis-tas do INSS, prevendo que “a taxa de juros cobrada sobre os empréstimos, fi-nanciamentos e opera-ções de arrendamento, in-cluindo todos os acréscimos que incidam sobre o valor financiado, inclusive taxas de abertura

de crédito, não poderá ex-ceder em cinco pontos percentuais ao ano o valor da taxa do Sistema Espe-cial de Liquidação e Cus-tódia (Selic) ou da taxa que vier a substituí-la”.

Para o autor, o sistema de desconto do emprésti-mo em folha deve ser apri-morado. Paim também considera muito altas as atuais taxas de juros co-bradas pelos bancos, clas-sificadas por ele como “uma exploração dos apo-sentados”. O relator do projeto, senador Luiz Hen-rique da Silveira (PMDB--SC), é favorável à aprova-ção da matéria, que tramita em caráter terminativo.

Imposto de rendaA CAE ainda vai debater

dois projetos que tratam de deduções no imposto

de renda (PLS 566/2011 e PLS 230/2011), ambos com caráter terminativo e parecer favorável da rela-toria. Outra proposta a ser apreciada é o requerimen-to para que o ministro in-

terino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, compareça ao Senado para debater os recentes apagões em diversas regi-ões brasileiras. (Agência Senado)

vas consideradas pelo gru-po, de mais atrativas para a para a fábrica instalada em Almeirim, no Pará, com o objetivo de manter com-petitividade internacional da empresa, a partir da re-dução de custo de produ-ção decorrente dos investi-mentos industriais e do aumento da rentabilidade dos seus ativos florestais.A empresa deve paralisar

10 meses na produção in-dustrial para execução das obras de ampliação. A me-dida impedirá o andamen-to a assinatura de contra-tos após janeiro do próximo ano.Enquanto a informação

agrada analistas que ob-servam positivamente os efeitos da decisão para o mercado de celulose de eucalipto, parlamentares já recorreram ao Ministé-rio do Trabalho e Empre-go para mediar as nego-ciações entre o Sindicato dos Trabalhares da Indús-tria de Celulose de Laran-jal do Jarí e Monte Doura-do (Sintracel) e a empresa Jarí Celulose S/A (Jarcel), que garantiu a fiscalização do caso. A demissão em massa de

trabalhadores naquela re-gião deve ocasionar sérios problemas para popula-ção. Estima-se que mais de 5 mil trabalhadores se-jam afetados, além de mais de 20 mil pessoas que dependem da opera-ção da empresa no Vale do Jari. A região foi criada em 17 de dezembro de 1987, hoje o município in-tegra cerca de 90% de sua extensão territorial dentro da área de proteção am-biental (APA), onde en-contra-se o Parque Nacio-nal Montanhas do Tumucumaque.No Vale do Jari, a empre-

sa é responsável pela pro-dução de madeira tropical serrada e beneficiada, certi-ficada pelo FSC a partir do manejo sustentável e desti-nada especialmente à in-

dústria de construção civil.A produção da Jari Celu-

lose, Papel e Embalagens S/A cobre toda a cadeia do setor, florestas plantadas, celulose e embalagens de papelão ondulado. Com sede na Vila Munguba, no município de Almeirim (PA), atende à demanda brasileira de embalagens e exporta celulose branque-ada de eucalipto para a Eu-ropa e a China. A empresa é a única no Brasil com uma área total certificada pelo FSC para produção de celulose.Na área do Vale do Jari

localizada no Pará, man-tém uma base florestal de 60 mil hectares plantados com eucalipto. O Grupo Orsa é uma so-

ciedade anônima fechada formada por capital 100% nacional. Atua de forma verticalizada e controla to-das as etapas no processo de produção de celulose, papel para embalagens e embalagens de papelão ondulado, desde o plantio da floresta de pínus até o produto final, além de toda a cadeia produtiva da celu-lose branqueada de euca-lipto, destinada ao merca-do internacional.Atualmente a Jari Celulo-

se exporta 95% da produ-ção para Ásia e Europa cliente próximos aos clien-te próximo a Monte Dou-rado.

Saída da AngloFerrousNão bastasse a previsão

do crescimento de desem-prego, a crise econômica deve ser ainda mais grave. Um dos maiores grupos em mineração e recursos naturais do mundo, com operações na África, Euro-pa, América do Sul e do Norte, Austrália e Ásia, a empresa Anglo American também está se despedin-do do Amapá. O Sistema Amapá com-

preende a mina, a ferrovia e o porto. A ferrovia per-corre cerca de 200 quilô-

metros entre a mina e a planta de beneficiamento em Pedra Branca do Ama-pari até o porto, no municí-pio de Santana. Com inves-timento de R$ 1,15 bilhão, o Sistema Amapá gera 1,5 mil empregos.A Anglo comprou o con-

trole da operação no Ama-pá em 2008 da MMX, do empresário Eike Batista, como parte da negociação pela Minas-Rio, mas o ati-vo foi avaliado como não--essencial pela empresa que atualmente está se desfazendo do negocio no Amapá. Hoje, especula-se que

pelo menos quatro gran-des empresas estejam in-teressadas na operação de minério de ferro no Ama-pá, entre elas a siderúrgica russa Severstal, o grupo privado Zamin que já tem ativos no Brasil, e a austra-liana Centaurus, que tam-bém atua no pais e a tra-derGlencoreEsta última disputa a fa-

tia majoritária da Anglo American. A multinacional tem instalações de produ-ção em todo o mundo e fornece metais, minerais, petróleo bruto, produtos de petróleo, carvão, gás natural e produtos agríco-las para clientes interna-cionais na indústria auto-motiva, geração de energia, produção de aço e as indústrias de proces-samento de alimentos. No Amapá, a Anglo Ame-

rican é detentora da con-cessão da Estrada de Ferro Amapá e possui um porto privativo, o que lhe pro-porciona vantagens adi-cionais, além das reservas confirmadas superiores a 200 milhões de toneladas de minério de ferro.Em 2011 a empresa ex-

portou cerca de 500 mi-lhões de dólares, o que corresponde a aproxima-damente cinco milhões de toneladas de minério de ferro extraídas do nos-so subsolo.

Especula-se que entre as motivações para saída da multinacional do Amapá, seria a necessidade se con-centrar no projeto Minas--Rio, a situação logística da região e a negativa gover-namental na concessão de incentivos fiscais solicita-dos para a aquisição de novos equipamentos, além do declínio do preço do minério de ferro em decor-rência da crise mundial. Resta saber qual será o fu-turo da mineração no Amapá, setor responsável por parte da circulação da economia na região.

ExpectativasDiante de todo esse ce-

nário, o governador Cami-lo Capiberibe (PSB) garan-te que esses problemas não comprometem o final do ano. “O que pode pre-judicar é a desoneração do IPI e as mudanças que a Assembleia Legislativa deve fazer no orçamento”,

comentou.Quanto a saída da Anglo,

Camilo desmentiu a infor-mação. “A Anglo não vai sair. Ela está vendendo o empreendimento de mi-nério de ferro, mas não vai parar a operação”, disse.Já em relação às demis-

sões em massa na Jari Ce-lulose, Camilo disse que a polêmica está sendo con-tornada. “Conversei pes-soalmente com o presi-dente do Grupo Orsel, o empresário Sérgio Amo-roso, e ele me disse que vai trabalhar para garantir todos os empregos que existem no Grupo Jarí e que ele não está parando as atividades, mas sim mudando. Ou seja, a Jari está saindo da industriali-zação de um tipo específi-co de celulose, que é vol-tado para a indústria do papel, para outro que é a indústria têxtil que é mais lucrativo. Vai haver um in-tervalo para a mudança

da Jarí Celulose de produ-ção de papel para a pro-dução de tecido. Durante esse intervalo, ele me ga-rantiu que vão ser manti-dos mais de 95% dos em-pregos”, disse.Quanto ao impasse en-

volvendo a CEA, Camilo disse que não vai ter im-pacto imediato no Estado. “Estamos negociando com o governo federal um prazo de carência para começar a pagar. O que vai mudar diretamente é o controle acionário, que deve acontecer ano que vem. Se os deputados não aprovarem o empréstimo para pagar a dívida da CEA eles vão ser respon-sáveis pela caducidade, que vai custar duas vezes mais caro para o povo do Amapá, mas tenho certe-za que a Assembleia vai trabalhar para ajudar o Amapá, não contra o Esta-do ou para prejudicar o povo”, concluiu.

Projeto de lei que será apreciado pela Comissão de Assuntos Econômi-cos (CAE), na próxima terça-feira (13), a partir das 10h.

Page 12: Jornal do Dia 11/11/2012

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Reunião entre Procon e Anatel busca firmar parcerias para cobrar qualidade no serviço oferecido a população

Consumidor amapaense se sente lesado no atendimento das operadoras de telefonia

Anatel fecha o cerco e exige 20% da velocidade da internet; veja como medir

Pacotes oferecidos pe-las operadoras nem sempre vêm aten-

dendo as necessidades do consumidor em Maca-pá. Como por exemplo, osserviços de interneto-fertados aos clientes mui-tas vezes estão longe do pacote que as operadoras apresentam. De acordo com Nilza

Amaral, diretora pre-sidente do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor(Procon), já foi realizada uma fisca-lização sobre as formas de pagamentos, propa-gandas e serviços dessas operadoras. Segundo a diretora, mui-

tas vezes os consumidores se sentem lesados diante da diferença entre o ser-viço vendido e o recebido pelos clientes. Por esse motivo que na manhã da última sexta-feira (9), o Procon discutiu com a Anatel o assunto. A meta é estabelecer um

convênio ou termo de co-operação técnica com a superintendência da Ana-tel e o Procon. Na defesa

Reportagem JDDIVULGAÇÃO

Ainda de acordo com a Anatel, o Estado do Rio de Janeiro foi o escolhido para dar início aos testes porque o programa piloto também foi realizado no Estado

do consumidor, o Procon orienta os consumidores em suas reclamações, in-forma sobre seus direitos, e fiscaliza as relações de consumo. “Com o objetivode viabi-

lizar a banda larga, tanto nas vendas quanto nos planos de telefonia, na busca da melhor forma dos fiscais de consumo ad-quirirem mais ferramentas para melhorar e responder

os questionamentos das reclamações e denuncias, que na maioria das vezes as pessoas estão insatisfei-tas pelos tratamento feitos pelas operadoras”, expli-cou Nilza Amaral.

O fiscal do Procon explica que o contrato pode ser cancelado caso o serviço não esteja sendo disponibilizado como no certame.

A partir de hoje as em-presas que oferecem serviço de banda lar-

ga no país, fixa e móvel, de-verão garantir uma veloci-dade instantânea superior a 20% do total contratado pelo usuário.

De acordo com informa-ções da Anatel (Agência Nacional de Telecomunica-ções), o cumprimento des-sa meta será fiscalizado também pela reguladora a partir de hoje.

A Anatel indica o site Bra-sil Banda Larga para que os clientes façam testes do serviço que contrataram e vejam se estão recebendo a velocidade exigida.

A ação faz parte de uma ofensiva da agência para melhorar a qualidade dos serviços de banda larga no país. O regulamento da Anatel, que estabeleceu a meta, determina que esse limite seja aceito pelos pró-ximos 12 meses.

A partir de outubro de 2013, as companhias terão

de manter a velocidade mí-nima em 30% do estabeleci-do em contrato. Em outubro de 2014, a velocidade mínima instantânea deverá ser supe-rior a 40% do contratado.

A princípio, a primeira uni-dade da federação a partici-par dos testes de aferição rea-lizados pela agência será o Rio de Janeiro, com 137 aparelhos móveis monitorados.

Segundo informações da agência, os demais Estados receberão gradativamente os equipamentos até junho de 2013, com total de 3,8 mil medidores.

Ainda de acordo com a Anatel, o Estado do Rio de Janeiro foi o escolhido para dar início aos testes porque o programa piloto também foi realizado no Estado.

As medições do serviço móvel incluirão as opera-doras Vivo, Oi, Claro, Tim, CTBC e Sercomtel.

Internet fixaAs medições da qualida-

de da banda larga fixa, que

também têm início hoje, serão feitas por meio de um equipamento medidor instalado gratuitamente em residências ou escritó-rios dos usuários cadastra-dos e sorteados.

Em todo o Brasil, serão selecionados até 12 mil voluntários.

A Anatel informou que até o início desta semana, o equipamento já havia sido encaminhado para os usu-ários selecionados no Rio de Janeiro, São Paulo, Mi-nas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pa-raná. As medições da ban-da larga fixa avaliarão as prestadoras Oi, NET, Tele-fônica/Vivo, GVT, CTBC, Embratel, Sercomtel e Cabo Telecom.

MediçãoAs medições da qualida-

de da banda larga ocorrem em cumprimento às reso-

Velocidade mínima de 20% para internet no Brasil é bem menor que no resto do mundo

Um passo impor-tante para a me-lhora da qualida-

de da banda larga fixa no país foi dado com as novas regras esta-belecidas pela Agência Nacional de Telecomu-nicações (Anatel), em vigor desde hoje. A partir de agora, entre outras metas e obri-gações, as empresas estão obrigadas a for-necer uma velocidade mínima de banda larga fixa, que não pode ser inferior a 20% do que foi contratado pelo usuário em 95% das medições realizadas. O que é considerado um avanço no país, po-rém, ainda está muito aquém do que se prati-ca em países da Europa e nos Estados Unidos. Nos EUA, os provedo-res de internet já ofe-recem, mesmo em ho-rários de pico, 96% da velocidade que anun-ciam, segundo o rela-tório de julho de 2012 da Federal Communi-cations Commission (FCC, a agência que re-gula as telecomunica-ções no país). A FCC di-vulga periodicamente o relatório “Measuring Broadband America” (ou “Medindo a banda larga na América”). A edição de agosto de 2011 deste relatório mostrou que os pro-vedores americanos estavam entregando 87% das velocidades anunciadas, conside-rando horas de pico, ou seja, dias úteis entre 19h e 23h nos respec-tivos horários locais. No ano seguinte, o avanço em quase 10 pontos percentuais evidencia a significativa melhora.

FiscalizaçãoAtualmente o Brasil pos-

sui 19 milhões de cone-xões em banda larga fixa. Agência Nacional de Te-lecomunicações (Anatel) está com um projeto em que alguns brasileiros po-derão testar a qualidade do serviço em suas resi-dências.Segundo Leandro Al-

meida, fiscal do Procon, muitos consumidores re-clamam da velocidade e da estabilidade das cone-xões, que pagam e não re-cebem pelo serviço pago. “Atualmente a maioria dos serviços de internet banda larga são disponi-bilizados por operadoras de celular, possuindo os mesmos problemas”, ex-plicou Almeida.Dados da Anatel apon-

tam que os consumido-res recebiam apenas 10% da velocidade da internet que eles tinham contrata-do com as empresas pres-tadoras desse serviço.Desde outubro, as em-

presas vão ser obrigadas a entregar, em média, 60% da velocidade contrata-da. Em qualquer momen-to do dia, a conexão tem

que ter uma velocidade de pelo menos 20% do contratado pelo cliente. A exigência de qualidade vai aumentando até che-gar a outubro de 2014, quando as empresas vão ter que fornecer, no dia, uma média de 80% do que foi contratado pelos clientes.O fiscal do Procon ex-

plica que o contrato pode ser cancelado caso o serviço não esteja sen-do disponibilizado como no certame. “Uma porta-ria da Anatel dá o direito de cancelamento, caso a velocidade recebida não seja a contratada”, disse Leandro Almeida. A Ana-tel está cadastrando vo-luntários de todo o país, que vão receber peque-nos aparelhos para medir a velocidade e a estabili-dade da internet duran-te o dia. A partir deste cadastro, um sorteio es-colherá 12 mil pessoas de todo o Brasil que vão receber esse aparelho em casa, de graça. Esses da-dos ajudarão na elabo-ração de um mapa sobre como está funcionando a internet em todo o Brasil.

luções da agência que obrigam o acompanha-mento da qualidade da ve-locidade de upload e do-wnload oferecida aos clientes em todo país.

Os primeiros resultados das aferições serão divul-gados em dezembro deste ano. Diante dos indicado-res, a reguladora deverá adotar medidas para apri-moramento do serviço.

InscriçãoPara participar do proje-

to, o voluntário deve se inscrever no site Brasil Banda Larga.

Em seguida, deve fazer o teste de velocidade da conexão, conforme as orientações encaminha-das, por e-mail, pela enti-dade aferidora da quali-dade. De acordo com a Anatel, é fundamental que o teste seja realizado a partir de um computador ligado à internet por meio da conexão informada durante a inscrição. Os usuários que cumprirem essa etapa e aceitarem os termos e condições do projeto participam de sor-

teio para a escolha dos voluntários que receberão o whitebox.

Caso não receba e-mail com link para o teste de velocidade, o usuário deve verificar sua caixa de spam ou entrar em conta-to com a EAQ pelo ende-reço [email protected].

Os selecionados para participar do programa não terão qualquer ônus para a instalação dos equipamentos e não se-rão remunerados pelo serviço. Uma vez instala-do, basta ligar o equipa-mento de medição ao modem ou ao roteador e deixá-lo funcionando.

Segundo a Anatel, o equipamento não coleta qualquer informação pes-soal, nem interfere ou monitora a navegação do usuário.

Além de colaborar para a aferição da qualidade da banda larga, cada volun-tário receberá relatório mensal com dados relati-vos à qualidade do serviço em sua residência ou em-presa.

As medições do serviço móvel incluirão as operadoras Vivo, Oi, Claro, Tim, CTBC e Sercomtel.

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Page 13: Jornal do Dia 11/11/2012

Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

COTIDIANOTelefonia móvel

A A n a t e l (Agênc i a Nac iona l

de Telecomuni-cações) publicou nesta sexta-feira (9) um cronogra-ma nacional com as datas limites para implementação do nono dígito em todo território brasileiro. Segundo a agência, até dezembro de 2016 todas as unidades federativas do país devem ter nú-meros de telefones móveis com a seguinte estrutura: 9XXXX-XXXX.Até o momento, apenas os números da área 11 (no Estado de São Paulo) utilizam esta estrutura no país. De acordo com a Anatel, 64 municípios já estão com a nu-meração no novo padrão, que começou no dia 29 de julho de 2012. Após São Paulo, o próximo Estado em que haverá mudança de numeração é o Rio de Janeiro.A mudança no formato de número de telefones mó-veis virou uma necessidade considerando o crescimen-to da base. Em São Paulo, por exemplo, elas estavam chegando perto do limite de combinações possíveis com oito dígitos: 44 milhões. Com o nono dígito, esse limite sobe para 90 milhões. (uol)

Até dezembro de 2016, todos Estados brasileiros devem ter números de celular com 9º dígito

Tecnologia

A Microsoft anunciou que vai liberar seis atualiza-ções de segurança na próxima semana, incluindo três para o Windows 8 e para o Windows RT –

sistema operacional desenvolvido para o tablet Surface. As atualizações corrigirão 19 vulnerabilidades no Win-dows, Internet Explorer e do framework .Net.As quatro atualizações críticas corrigirão 13 bugs, in-cluindo um número desconhecido no Windows Server 2012, no Windows 8 e no Windows RT, de acordo com o aviso prévio que a Microsoft publicou na quinta-feira (8/11). As atualizações de segurança para o Windows 8 e para o Windows RT serão as primeiras desde o lan-çamento dos sistemas operacionais, em 26 de outubro. Enquanto a Microsoft já havia emitido patches para os sistemas operacionais novos, todos corrigiam proble-mas encontrados nos previews, não na versão final.O diretor de operações de segurança da nCircle Securi-ty, Andrew Storms, minimizou o efeito negativo que as correções possam causar. “Eu estaria mais preocupado se não corrigissem logo de cara”, disse Storms. “Eles demoraram tanto tempo para o desenvolvimento dos sistemas que certamente alguém encontraria um bug agora. E isso não deveria ser uma surpresa. Todos nós sabemos que tudo tem bugs, até mesmo o mais novo dos softwares.”Outro pesquisador concordou. “Isso pode vir como uma surpresa para muitos que esperavam que o Win-dows 8 seria muito mais seguro que as versões ante-riores”, disse Marcus Carey, da Rapid7, por e-mail. “A verdade é que a Microsoft e outros fornecedores pos-suem uma dívida técnica significativa em seu código--base, que resulta em problemas de segurança.”A atualização prevista para o IE faz parte do “quarteto crítico”, e irá solucionar uma ou mais vulnerabilidades da versão 9 do navegador - que roda apenas nas ver-sões anteriores Windows 7 e Vista.As versões 6, 7 e 8 do browser - todas que rodam em Windows XP - não serão corrigidas, nem mesmo o In-ternet Explorer 10. (uol)

Microsoft anuncia primeira correção de segurança para Windows 8 e RT

Reposição hormonal pode prevenir mal de Alzheimer

Um novo estudo suge-re que mulheres que começam a fazer re-

posição hormonal até cin-co anos após a menopausa podem estar mais protegi-das do mal de Alzheimer. A terapia hormonal, indi-

cada para tratar os sinto-mas da menopausa (como as ondas de calor), reduz em 30% o risco desse tipo de demência, segundo pesquisa publicada no pe-riódico “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia. O benefício, porém, só

foi observado nessa janela de cinco anos após a me-nopausa. Segundo César Fernandes, presidente da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), a terapia hormonal já mos-trou efeito protetor seme-lhante, nesse mesmo perí-odo, para osteoporose. “Essa é uma janela de fra-

gilidade, por causa da de-ficiência hormonal nesse momento, mas também de oportunidade de agir”, afirma. De acordo com Sonia

Brucki, coordenadora do Departamento de Neuro-logia Cognitiva e do En-velhecimento da Acade-mia Brasileira de Neurologia, já se sabe que o estrógeno tem efei-to protetor no sistema vascular e, em estudos in vitro, o hormônio aumen-tou o brotamento neural.

A terapia hormonal, indicada para tratar os sintomas da menopausa (como as ondas de calor), reduz em 30% o risco desse tipo de demência

A China planeja lançar o próximo voo tripulado ao espaço em junho

de 2013, de acordo com in-formações divulgadas pela rádio nacional chinesa CNR.

O programa de voo tripu-lado permitiu à China, em 2003, ser o terceiro país no mundo a enviar um homem para o espaço.

A primeira tentativa da missão Shenzhou-X será em junho, declarou à CNR Niu Hongguang, vice-res-ponsável pelo programa de voo tripulado, paralelamen-te ao Congresso do Partido Comunista Chinês. Niu Hongguang acrescentou que, na impossibilidade de lançar a nave em junho, ou-tras duas tentativa estão

programadas em julho e agosto. A missão Shen-zhou-X terá três tripulantes a bordo da nave, entre os quais uma mulher, como no voo tripulado ao espaço an-terior, Shenzhou-IX. A pri-meira chinesa no espaço, Liu Yang, participou em ju-nho da missão Shenzhou--IX. Pequim pretende, em 2020, ter uma estação espa-cial orbital permanente.

A China anunciou também que pretende enviar um homem à lua, mas não fixou o calendário para o projeto. O país asiático informou que ainda quer enviar, pela primeira vez, uma sonda para a superfície da lua du-rante a segunda metade de 2013.

China planeja lançar voo tripulado para o espaço em junho de 2013

Virgindade de meninas índias vale R$ 20 no AmazonasNo município amazo-

nense de São Gabriel da Cachoeira, na

fronteira do Brasil com a Colômbia, um homem branco compra a virginda-de de uma menina indíge-na com aparelho de celu-lar, R$ 20, peça de roupa de marca e até com uma caixa de bombons. A pedido das mães das

vítimas, a Polícia Civil apura o caso há um ano. No en-tanto, como nenhum sus-peito foi preso até agora, a Polícia Federal entrou na investigação no mês pas-sado. Doze meninas já prestaram depoimento. Elas relataram aos policiais que foram exploradas se-xualmente e indicaram nove homens como os au-tores do crime. Entre eles há empresá-

rios do comércio local, um ex-vereador, dois militares do Exército e um motoris-ta. As vítimas são garotas das etnias tariana, uanana, tucano e baré que vivem na periferia de São Gabriel da Cachoeira, que tem 90% da população (cerca de 38 mil pessoas) forma-da por índios. Entre as meninas exploradas, há as que foram ameaçadas pe-los suspeitos. Algumas fo-ram obrigadas a se mudar para casas de familiares, na esperança de ficarem seguras. A Folha conver-sou com cinco dessas me-ninas e, para cada uma delas, criou iniciais fictícias para dificultar a identifica-ção na cidade. M., de 12 anos, conta que

“vendeu” a virgindade para um ex-vereador. O

acerto, afirma a menina, ocorreu por meio de uma prima dela, que também é adolescente. “Ele me levou para o quarto e tirou mi-nha roupa. Foi a primeira vez, fiquei triste.” A menina conta que o

homem é casado e tem fi-lhos. “Ele me deu R$ 20 e disse para eu não contar a ninguém.” P., de 14 anos, afirma que

esteve duas vezes com um comerciante. “Ele me obri-gou. Depois me deu um celular.” Já L., de 12 anos, diz que

ela e outras meninas ga-nharam chocolates, di-nheiro e roupas de marca em troca da virgindade. “Na primeira vez fui obri-gada, ele me deu R$ 30 e uma caixa com chocola-tes.” (folha.com)

Vendas

O Galaxy S3, da sul-coreana Samsung Electronics, tornou-se o modelo de smartphone mais ven-dido no mundo no terceiro trimestre, deixando

para trás o iPhone, da Apple, que dominava o ranking nos últimos dois anos, afirmou a empresa de pesquisa Strategy Analytics nesta quinta-feira.A Strategy Analytics estimou que a Samsung ven-deu 18 milhões de modelos S3 no trimestre passado, comparado a vendas do iPhone 4S de 16,2 milhões de unidades.As fortes vendas do S3 --que possui tela sensível ao toque de 4,8 polegadas-- ajudaram a Samsung a re-gistrar lucro operacional recorde de 7,3 bilhões de dó-lares de julho a setembro.“O Galaxy S3 provou-se amplamente popular junto a consumidores e operadoras na América do Norte, Europa e Ásia”, disse o analista Neil Mawston, acres-centando que o novo iPhone 5 deve levar a Apple ao topo no trimestre atual. (uol)

Samsung Galaxy S3 assume liderança no mercado de smartphones

Risco aumentado Curiosamente, o risco de

alzheimer aumentou entre as mulheres que começa-ram a fazer a reposição de estrogênio e progesterona mais tarde, após os 65 anos. “Brinco que paciente também tem data de vali-dade. O momento de in-tervir é o do problema agudo. Qualquer trata-mento extemporâneo pode até causar danos”, afirma Fernandes. O meca-nismo pelo qual isso acon-tece, porém, ainda não foi esclarecido, segundo Sonia Brucki. O resultado dessa pes-

quisa se soma a outros que podem ajudar médicos e pacientes na hora de pesar prós e contras do trata-mento. O estudo mais co-nhecido sobre o tema é o Women Health’s Initiative, de 2002, que mostrou que a reposição aumenta riscos de câncer da mama e de doenças cardiovasculares. A relação entre reposição

hormonal e alzheimer tam-bém é controversa. A ob-servação de pacientes que tomavam hormônios su-geria uma redução do risco da doença, mas estudos mais controlados sugeri-ram o contrário. Por isso, pesquisadores

resolveram investigar se esse risco está ligado ao momento em que as mu-lheres começaram a fazer a reposição. Para o estudo, foram

acompanhadas, por 11 anos, 1.768 mulheres do Estado de Utah (EUA), com mais de 65 anos. As partici-pantes deram informações sobre o uso de terapia hor-monal e o ano em que a menopausa começou --do total, 1.105 fizeram a repo-sição de hormônios e 176 tiveram alzheimer, sendo 87 do grupo que fez a re-posição e 89 do que não usou a terapia. Victor Henderson, médi-

co da Universidade Stan-ford, disse em comentário que acompanha a pesqui-sa que mais pesquisas são necessárias para que os profissionais possam fa-zem novas recomendações quanto à terapia hormonal. “Ainda não está claro o

papel do estrógeno na gê-nese ou na proteção do alzheimer, e não é possível pensar que a terapia possa ser indicada para esse fim”, diz Brucki. (uol)

Page 14: Jornal do Dia 11/11/2012

C2JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Relutantes, ministros das finanças da zona do euro ainda estudam se as medidas de austeridade a serem adotadas, como cortes em salários, aposentadorias e benefícios sociais

Um helicóptero militar turco caiu ontem (10) no sudeste da Tur-

quia, provocando a morte de 17 militares que viaja-vam a bordo, disse o go-vernador da região, Ahmet Aydin. Segundo a impren-sa local, a tropa realizava uma operação contra os rebeldes curdos que au-mentaram os ataques nos últimos meses.As autoridades estão in-

vestigando as causadas da queda da aeronave – mo-delo Sikorsky – na monta-nha de Herekol, parte do distrito de Pervari, na pro-víncia de Siirt. Conforme Aydin, 13 agentes de co-mandos especiais e quatro membros da tripulação estavam a bordo.Embora as autoridades

não tenham informação oficial sobre o motivo do acidente, a televisão local “TRT” aponta como causa o intenso nevoeiro que co-bria a zona montanhosa

do leste do país, onde se concentra a minoria curda. O helicóptero pode ter se chocado contra as rochas.Segundo a agência “Do-

gan”, o helicóptero trans-portava agentes especiais que produziriam uma operação na região, na qual costuma agir o grupo independentista Partido

dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).Mais de 40 mil pessoas já

morreram no conflito en-tre o PKK e a Turquia. O objetivo do grupo é a criação de um Estado cur-do. O PKK é considerado terrorista pela Turquia, Es-tados Unidos e União Eu-ropeia. (G1)

Motim ocorrido na prisão de Welikada, em Colombo, no

Sri Lanka, deixou mortos e feridos na última sexta--feira (9). Pelo menos 27 pessoas morreram e 13 fi-caram feridas após con-fronto com policiais e sol-dados do Exército, informa à imprensa local. O núme-ro de mortos e feridos, po-rém, não é oficial.A situação na prisão de

Welikada, a principal do país, já está sob o controle das forças de segurança, que receberam o reforço do Exército. A crise come-çou depois que a elite da polícia entrou na prisão para procurar drogas e te-lefones celulares. Alguns detentos, que se apodera-ram de armas, se rebela-ram contra os agentes e iniciaram um tiroteio.As autoridades interrom-

peram o trânsito nas ime-diações da prisão e convo-caram o Exército, que após

horas de enfrentamentos conseguiu tomar o contro-le da situação.As forças de segurança

iniciaram uma operação de rastreamento em busca

de possíveis foragidos - seis foram detidos por en-quanto - e apreenderam 76 das 82 armas de fogo tomadas pelos presos. (G1)

Os protestos diários em Atenas contra a condução da crise

por parte do governo gre-go ecoaram em números divulgados na última sex-ta-feira (09/11) pelo insti-tuto Public Issue, enco-mendados pelo jornal Ekathimerini e a rede TV Skai. Segundo a pesquisa, a confiança nos partidos políticos despencou e so-mente 11% dos gregos es-tão satisfeitos com a de-mocracia no país.A Grécia vive uma crise

econômica sem preceden-tes e aguarda um “resgate” de 174 bilhões de euros (cerca de 452 bilhões de reais). Não há dinheiro em caixa, mesmo com a re-cente aprovação de um pacote de austeridade do FMI (Fundo Montetário In-ternacional), que, em tese, garantiria a liberação de um empréstimo de 31,5 bilhões de euros ao gover-no grego para pagar cre-dores na semana que vem.Relutantes, ministros das

finanças da zona do euro ainda estudam se as medi-das de austeridade a se-rem adotadas, como cor-tes em salários, aposentadorias e benefí-cios sociais, que tanto causam a ira da popula-ção grega, são “suficien-tes” para acalmar o mer-cado. A decisão sobre o pagamento do emprésti-mo, que sairia na próxima

segunda-feira, acabou sendo postergada e não há data à vista.Em meio a tanta indeci-

são sobre o futuro do país, a pesquisa do instituto Pu-blic Issue informa que ape-nas 5% dos gregos acredi-tam que suas finanças pessoais vão melhorar. Ao mesmo tempo, 75% espe-ram que ela vá piorar. Sem esperanças, a população abre críticas aos partidos políticos que estão à frente do Parlamento grego.Para 76% dos entrevis-

tados, a coalizão governista,comandada pelos partidos Nova De-mocracia, PASOK e Es-querda Democrática, não vai conseguir se manter durante os quatro anos de mandato. Na última votação, o trio amealhou apenas 153 de 300 votos possíveis para aprovação do pacote de austeridade do FMI. Uma maioria tê-nue. De quebra, a coali-zão assistiu à rebeldia de sete deputados de sua li-nha de frente que, em re-taliação, foram expulsos da legenda.Mesmo assim, o trio ND-

-PASOK-Esquerda Demo-crática ainda é o favorito para governar o país. Se-gundo a pesquisa, 32% preferem a coalizão atual, enquanto 24% querem ver a oposição de esquerda Syriza no poder. O atual premiê, Antonis Samaras,

da Nova Democracia, seria o preferido por 37%, en-quanto Alexis Tsipras, da Syriza, seria o escolhido por 31% do eleitorado.

Orçamento e novosprotestosO Parlamento grego vota

neste fim de semana o or-çamento do país para 2013. A peça, quando aprovada, deve expor o volume de cortes propos-to pela cartilha do FMI. A coalizão governista espera vencer no voto e ratificar o processo de austeridade, enquanto a oposição de esquerda condena os pro-cessos de achatamento de salários e privatização de empresas públicas.O sindicato dos professo-

res gregos, que sofrem com os cortes e perderam seus empregos, farão uma manifestação neste sába-do na Praça Syntagma. A greve do transporte públi-co continua indefinida-mente. Todas as linhas de metrô e trens de superfície estão paradas e somente os ônibus estão em opera-ção. Hospitais operam com equipes enxutas e o serviço de emergência é feito em forma de rodízio - apenas algumas unidades em Ate-nas são capazes de atender pacientes em estado grave. Na base da solidariedade, gregos oferecem medica-mentos caros pelo Twitter.Em pesquisa divulgada

ontem, a Grécia bateu re-cordes de desemprego, com 25,4% dos trabalha-dores fora do mercado. É

o pior resultado da histó-ria do país e o dobro da média da União Europeia. (uol)

Pesquisa informa que apenas 5% dos gregos acreditam que suas finanças pessoais vão melhorar

Democracia grega é aprovada por apenas 11% da população

Panelaço reúne milhares contra governo argentino e mostra divisão do país

Argentinos saíram na última quinta-feira (8) à noite às ruas de

Buenos Aires, a capital, para protestar contra o go-verno da presidenta Cristi-na Kirchner. A manifesta-ção reuniu pessoas com panelas e tampas, promo-vendo um ruído contínuo. Houve panelaço também em várias cidades do país.Em Buenos Aires, o pro-

testo ocorreu em frente à residência presidencial de Olivos, onde mora Cristina Kirchner. Também houve protestos de argentinos no exterior - em Sydney, na Austrália, Londres, no Rei-no Unido, Roma, na Itália, Madri, na Espanha, e Nova York, nos Estados Unidos.O protesto foi batizado de

8N (8 de novembro) e reu-niu manifestantes vestidos com camiseta branca, er-guendo bandeiras e globos azuis e brancos, cores da bandeira argentina, além de batidas em panelas, tampas, garrafas e pratos.Os manifestantes grita-

vam palavras de ordem como “Liberdade”, “Im-prensa Livre”, “Chega de Inflação”, “Basta de Cor-rupção” e “Não à Reforma da Constituição para Ter-ceiro Mandato da Presi-denta”. “Não Tenham Medo, Isso, Sim, É Demo-cracia”, dizia um cartaz em Córdoba. “Chega de Men-tiras”, dizia outro. Muitos manifestantes também cantavam o Hino Nacional.O protesto foi convocado

inicialmente por meio das redes sociais até ser notícia nos principais jornais do país. Na última semana, fo-ram espalhados cartazes pela cidade, com campa-nhas de sim e não ao 8N, confirmando a divisão dos argentinos em relação ao governo.Na véspera da manifesta-

ção, no dia 7, um apagão em dia de calor recorde au-mentou o mau humor de muitos argentinos. A falta de energia deixou mais de 1 milhão de usuários sem luz, semáforos desativados e afetou até a Casa Rosada, a sede da presidência.Os analistas políticos Jor-

ge Giacobbe, da consultora de opinião pública Giacob-be e Associados, e Mariel Fernoni, da Management&Fit, obser-varam que a maioria da po-pulação argentina é classe média e as ações do atual governo sofrem resistência. (agenciabrasil)

Queda de helicóptero militar mata 17 soldados na Turquia

Motim em prisão do Sri Lanka deixa mortos e feridos

Page 15: Jornal do Dia 11/11/2012

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Page 16: Jornal do Dia 11/11/2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Nicole Bahls, 26 anos, parece não ter gos-tado nem um pouco

de recentes comentários de Luana Piovani no Twit-ter. Segundo a ex-panicat, Luana insinuou que a mo-rena era prostituta e que fazia programa por R$ 6 mil. A informação é da co-luna “Retratos da Vida”, do jornal “Extra”, da última quinta-feira (8).“Ouvi dizer que ela sem-

pre aceita as contribuições de 6.000 quando faz amor. Singelo, né”, escreveu Lua-na enquanto Nicole estava confinada no reality show “A Fazenda 5”. Desde en-tão, a morena passou a guardar todas as notícias

Atriz insinou em seu twitter que a dançarina receberia R$ 6 mil por noite

Nicole Bahls que processar Luana Piovani por insinuar que ex-panicat faz programa

É o fim

Justin Bieber e Selena Gomez não estão mais namorando

Justin Bieber e Selena Gomez decidiram colocar um ponto final em seu namoro. Segundo o site “E! Onli-ne”, o término teria acontecido cerca de uma semana

atrás e o motivo principal seria a incompatibilidade de agendas. “Devido à loucura de suas respectivas agendas, era cada vez mais difícil manter um relacionamento”, contou uma fonte ouvida pelo veículo.Os rumores sobre a separação dos dois começaram nas últimas duas semanas, quando o cantor postou em sua conta no Instagram uma foto com a legenda “Lingse”, possivelmente um anagrama da palavra “Single” (soltei-ro, em inglês).De acordo com a reportagem, a notícia ganhou ainda mais repercussão depois de Bieber ter sido visto ao lado da modelo da Victoria’s Secret Barbara Palvin, de 19 anos, durante uma saída em grupo na quinta-feira, 8.Selena e Bieber tornaram o namoro público em fevereiro de 2011, quando foram juntos à festa organizada pela revista “Vanity Fair” após a cerimônia de entrega do Os-car. (ego)

Pedido negado

Halle Berry não vai poder se mudar com a filha para França

Halle Berry perdeu a batalha judicial que travava contra o ex-marido, o modelo Gabriel Aubry, para se mudar para França com a filha Nahla. Segundo o “TMZl”, os dois es-

tiveram em uma audiência na última sexta-feira, 9, durante o qual o juiz decidiu que a menina de 4 anos de idade não poderá se mudar permanentemente para outro país. Há meses a atriz batalhava na justiça para conseguir isso, argumentando de que criar a filha em Los Angeles não seria o ambiente ideal por causa do foco dos paparazzi. Além disso, Halle iria poder morar mais perto de seu noivo, o francês Olivier Martinez. (ego)

Briga na JustiçaJamie Foxx é processado por não fazer manutenção da calçada

Uma mulher chamada Ca-therine Jones

está processando o ator Jamie Foxx por ele não cuidar da calçada da rua onde mora, segundo o site TMZ.Jones entrou com uma ação contra Foxx na Corte Supe-rior de Los Angeles, alegando que ela participou de uma festa na casa do ator no ano passado e caiu na calçada, ferindo seriamente a cabeça. A mulher afirma que a culpa é do ator, que não faz a manutenção da calçada. Agora, ela está processando Foxx por despesas hospitalares e outros danos, em um valor total de pelo menos US$ 10 mil. (uol)

Celebridades

“Ouvi dizer que ela sempre aceita as contribuições de 6.000 quando faz amor. Singelo, né”, escreveu Luana

Áries (21 mar. a 20 abr.)Programação de hoje em de incluir muitos

momentos românticos! Mas tem de atender também a ur-gente necessidade de se sentir livre, leve e solto. É bom falar claro pra não criar problemas. Quanto mais direto, melhor.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Em primeiro lugar ar-rume o visual, sua sensibilidade estética está poderosa e você

vai acertar nas escolhas que fi-zer. E nada de programações amarradas demais - no fundo, vai ser mais divertido deixar a vida te levar pra onde for...

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Bote pra fora seus dotes artísticos, nem tente viver isto por

procuração, através de alguém. Não vai dar certo. Com o intui-to de agradar uma pessoa, você corre o risco de confundi--la, porque palavras não escla-recerão nada hoje.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Um dia de revelações - algo do seu passa-do que você deixará

escapar, ou um assunto fami-liar estão em destaque. As pes-soas podem voltar atrás; dê esta chance a elas. Novidades e surpresas modificam algo do esperado.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Mercúrio, Lua e Ura-no eletrizam o cená-rio astral de hoje.

Sim, você pode abrir seu cora-ção de muitas maneiras agora. Senso estético forte, necessi-dade de movimento e de liber-dade. Viagens podem ter algo a ver com isso.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Quanto mais você se atem aos seus valo-res, melhor. Isto o

fortalecerá diante de cobran-ças alheias. Clientes ou sócios imprevisíveis. Mas como você confia no seu sexto sentido, tudo vai ser resolver a conten-to. Amor em alta.

Libra (23 set. a 22 out.)Lua em seu signo hoje carrega inquie-

tações e ânsias, deixando você sentir emoções alternadas. Me-dos surdos, pressões obscuras, que se chocam com um parcei-ro aventureiro. E você, que ouça seu instinto de sobrevi-vência!

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Contradições inter-nas - você quer coisas distintas hoje, o que

cria um clima tenso a sua volta. Irmãos e amigos também não ajudam muito. Cuidado com informações e boatos, preser-ve-se. Espere o inesperado. Amor com ausências.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Tão difícil entender você! Você vai e vol-ta, dá sinais contradi-

tórios e ainda reclama. Tome seu caminho e medite sobre o modo como vem se compor-tando. A noite, chance de resol-ver muitas obscuridades. Pai-xões a vista.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)É a tal historia: como manter uma postura amena, diplomática, leve, se dentro de você

há transformações tão intensas? O jeito é sair com evasivas, apelar para conversas sobre cultura, arte ou os rumos do mundo.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Sua cabecinha está bem longe do mundo ordinário hoje; super conectada com as al-

tas instancias sutis, universais; seus canais de comunicação não verbais também estão podero-sos. Invente, crie, descubra. O amor segue ao lado.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Enquanto o cônjuge passa o dia tocando seus projetinhos, você quer mais é di-

versão e arte, muito ti-ti-ti e contatos gostosos. Saia com quem é possível ser superfi-cial, ligeiro. As pessoas preci-sam respeitar sua indepen-dência!

Horóscopo

Ivete Sangalo: “não acho exótico andar de ônibus”

Ela é dona de um jati-nho, tem carro impor-tado e até helicóptero,

mas acha super normal abrir mão de todo esse luxo para andar de ônibus pela Orla de Salvador na companhia do marido e do filho. Depois de criar polê-mica com essa revelação, a cantora Ivete Sangalo falou ao iG que não vê nada de exótico na sua mania. “Isso é uma coisa normal. Não acho exótico andar de ôni-bus”, contou a baiana, que disse ainda ser chegada a uma faxina. “Não tem nada demais nisso”, completou.Sempre bem-humorada,

Ivete fez graça até para lançar a programação dos blocos para o carnaval 2013, na madrugada da úl-tima sexta-feira (9), em um shopping da capital baia-na. Ela desfila nos blocos Coruja e Cerveja & Cia. ““No Coruja só tem fera: eu no domingo; segunda, eu e na terça tem eu tam-bém. Não sei é sucesso ou se é falta de opção mes-mo”, brincou Ivete. No pal-co, a animação de sempre, mesmo com o osso do pé trincado. “Vamos fazer a linha gatinho ou vamos

quebrar tudo hoje? Acho bom vocês dançarem. Eu tô aqui no palco com esse pé bichado pra vocês não dançarem?”, provocou ela.Subiram ao palco ainda,

Saulo Fernandes, que anunciou sua saída da Banda Eva, a líder do Chei-ro de Amor, Alinne Rosa , o cantor Tuca Fernandes e cantora Katê , da banda Voa Dois, encerrando a apresentação.No dia 30 deste mês, Ivete

Sangalo estreia a turnê do seu novo show, “Real Fan-tasia”, no Via Funchal, em São Paulo. (ig)

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Mário e Alice repreendem Dinho por tentar falar com Lia. Lorenzo obriga Lia a voltar para o quarto e Raquel

tenta minimizar a bronca que ele dá na filha. Fatinha provoca Ju. Ju divulga em seu vídeo-blog uma promessa de que agora será uma garota de atitude. Lia tem pesadelos e Tatá a conforta. Bárbara pede a Mário para deixar Tico com ele um tempo. Fatinha vê Bruno chegar tarde de uma festa e o convida para ir ao hostel onde trabalha. Fati-nha conta um segredo para Bruno e não percebe que ele dormiu antes que ela terminasse a história. Ju estranha que o irmão não te-nha dormido em casa.

Zé Maria avisa aos marujos sobre a rebelião. Fer-nando confronta Bonifácio. Margarida enfrenta

o marido. Eulália convence Praxedes a desculpar Fernando. Cons-tância sente falta de Laura. Alice fala para Carlota e Celinha sobre a luta de João Cândido. Zé Maria enfrenta o Capitão Gomes e os marujos tomam o poder do navio. Fernando promete se vingar de Bonifácio e Edgar. Jurema tem um mau pressentimento com Zé Maria. Zé Maria se recusa a aceitar a ordem dos navios da “Revolta da Chibata” de atirar contra a cidade. Catarina fica feliz quando Melissa vai para a escola. Laura se hospeda em uma pen-são simples.

Morena pede para Érica entregar sua aliança para Theo. Wanda confessa que abriu a caixa que es-

condeu para Lívia. Russo mostra fotos dos familiares de Jéssica, Waleska e Rosângela e as ameaça. Wanda bate no carro de Maitê e vai com ela para a delegacia. Helô tenta tomar o depoimento de Santiago. Jô repara na reação de Wanda ao ver Santiago na dele-gacia. Érica entrega a aliança de Morena para Theo. Stênio fala para Haroldo que pensa em se casar com Bianca. Lívia conhece Ricardo, cliente de Haroldo que investiga o tráfico de pessoas. Morena devolve o cheque para Theo e o beija.

Ulisses vai embora depois de ouvir o desabafo de Carolina. Roberta sente ciúmes ao ver Nando ad-

mirar Analú. Veruska convence Nieta a acreditar em sua história. Charlô briga com Otávio por causa da festa de Roberta. Nieta pega algumas peças do novo estoque da Positano. Roberta con-vida Nando para jantar. Juliana e o pai elogiam a eficiência de Carolina. Vânia afirma que esquecerá Felipe. Felipe fala mal de Roberta e Fábio acha graça. Charlô entrega para Roberta uma po-ção para ela usar com Nando. Carolina apressa Lucilene para ir embora da loja. Otávio procura Vânia. Zenon beija Carolina.

Ivete estreia turnê do seu novo show no dia 30 deste mês

que saíam a respeito da declaração da atriz. “Quem

fala o que quer tem que saber que tem uma conse-quência para isso”, disse a musa. “Eu queria entrar com o processo, pois, se você não toma uma atitu-de, parece que tem culpa no cartório. Minha mãe não quer. Ela diz que é feio, que atrasa a vida. Mas as pessoas têm que tomar mais cuidado com o que pode causar. Chega uma hora que você tem que se proteger. E se existe uma lei pra isso, é bom usá-la.”, contou. Aliás, durante o confinamento, um episó-

dio parecido aconteceu com Viviane Araújo. Du-rante uma discussão, Vivi afirmou que Nicole ganha dinheiro vendendo o cor-po. Ao sair do programa, a morena quis processar a colega de confinamento, mas foi contida pela mãe.Solteira, Nicole está foca-

da na sua carreira de apre-sentadora. Atualmente, ela divide um quadro com Theo Becker na atração “Programa da Tarde”, da Record, apresentado por Ana Hickmann e Britto Jr. (yahoo)

Page 17: Jornal do Dia 11/11/2012

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Civic supera vendas do Corolla Furação Sandy destrói 200 mil carros

Considerando veículos novos, volume cai para 15 mil unidades

As marcas Nissan, Hon-da, Toyota, Kia, Hyun-dai e Chrysler já têm

alguns números dos prejuí-zos causados pelo furação Sandy, que afetou a Costa Leste dos Estados Unidos, na última sexta-feira (2). A Nis-san foi a mais prejudicada, informa o site norte-ameri-cano Detroit News. A marca japonesa teve 6 mil unidades destruídas, o que inclui tam-bém modelos da divisão de luxo Infinity. A Toyota vem em seguida, com 4 mil uni-dades, mas acredita que al-

guns deles podem ser recu-perados. A Honda estima que 3.440 carros foram des-truídos pelo furação. E a Chrysler diz que perdeu 750 unidades. A Hyundai diz ter perdido 400 carros e a Kia a metade desse volume. Além disso, a Fisker Karma teve 320 danificadas. Porém, le-vando em conta a quantida-de total de carros afetados pelo furação, o que inclui carros particulares e usados, chega-se a 200 mil unidades destruídas pelo Sandy. (ca-randdriverbrasil)

Novo Hyundai HB20 é o carro do ano 2013Ford Fusion, Ranger, novo Ecosport e Audi Q3 também foram premiados. Confira a lista completa

O Hyundai HB20 é o grande vencedor do prêmio Car-ro do Ano 2013. O primeiro popular da marca core-ana fabricado no Brasil foi eleito pelo juri composto

de jornalistas de todo o Brasil e pela equipe de Autoespor-te. Para o presidente da Hyundai, Chang Kyun Han, rece-ber o prêmio é uma grande honra e, nas palavras dele, “um incentivo para fazer o HB20 ainda melhor”. O execu-

tivo ainda apontou o momento propício para o reconhe-cimento, que coincide com o início das operações da mar-ca no Brasil após a construção de sua fábrica.

Confira abaixo a lista completa de vencedores do prêmio:

Carro do Ano - Hyundai HB20

Carro Premium do Ano - Ford FusionPicape do Ano - Ford RangerUtilitário Premium do Ano - Audi Q3Utilitário do Ano - Ford EcoSportMotor abaixo de 2.0 - Audi A1 1.4 TSFIMotor acima de 2.0 - Ford Ranger 3.2 20V TurbodieselCarro Verde do Ano - Ford Fusion Hybrid.

Audi leva dois troféusPremiada na categoria Utilitário Premium do Ano, a Audi disse estar feliz com o

prêmio, que completa a galeria de troféus para os SUVs da marca, que incluem tam-bém Q5 e Q7. “Acredito que isso se deve ao que chamamos de pilares da marca: tecnologia embarcada, design e acabamento refinado”, declarou Leandro Rodomile, presidente da Audi Brasil.Ao receber o troféu para o motor abaixo de 2.0, Marcel Yoshida, diretor de pós-

-vendas da Audi Brasil, declarou que a esportividade, a sofisticação e progressividade são as três principais características não apenas do motor 1.4 TFSI, mas também da engenharia Audi. “A Audi sempre se esforça para reunir características como perfor-mance e consumo baixo. O A1, de 185 cv, tem consumo combinado de 16,7 km/l. Além disso, ele oferece baixos níveis de emissões de poluentes, o que também apon-ta a preocupação da marca com o meio-ambiente”.

Diferença a favor do Honda foi de apenas 40 unidades em outubro

Ford garante cinco prêmios

O prêmio que mais surpreendeu a Ford nessa noite foi a

eleição do novo Fusion como Carro Premium do Ano, palavra do gerente de marketing e produto da marca, Oswaldo Ramos. “Fomos ousados em que-rer brigar com produtos premium, de marcas como Audi. Quando colocamos

esse nível de equipamento, elevamos a briga. Mas esse reconhecimento da mídia é prova de que estávamos certos”, afirma o executivo. Para o presidente da Ford do Brasil, Steven Arms-trong, o carro é completo e mereceu o prêmio. “Temos o que o consumidor quer, tecnologia, design e de-sempenho”Sobre o prêmio para mo-

tor acima de 2.0, Lucíola

Almeida, gerente de ma-rketing de picapes da Ford, disse que “o prêmio é mui-to importante para este novo projeto global. Trata--se do motor mais potente da categoria, que oferece 200 cavalos. Ele foi desen-volvido globalmente para qualquer região do país, e nós da Ford brasileira aju-damos nisso. Conquistar o prêmio fecha com chave de ouro esse processo de

desenvolvimento”.O prêmio que mais sur-

preendeu a Ford nessa noi-te foi a eleição do novo Fu-sion como Carro Premium do Ano, palavra do gerente de marketing e produto da marca, Oswaldo Ramos. “Fomos ousados em que-rer brigar com produtos premium, de marcas como Audi. Quando colocamos esse nível de equipamento, elevamos a briga. Mas esse

reconhecimento da mídia é prova de que estávamos certos”, afirma o executivo. Para o presidente da Ford do Brasil, Steven Arms-trong, o carro é completo e mereceu o prêmio. “Temos o que o consumidor quer, tecnologia, design e de-sempenho”Sobre o prêmio para mo-

tor acima de 2.0, Lucíola Almeida, gerente de ma-rketing de picapes da Ford,

disse que “o prêmio é mui-to importante para este novo projeto global. Trata--se do motor mais potente da categoria, que oferece 200 cavalos. Ele foi desen-volvido globalmente para qualquer região do país, e nós da Ford brasileira aju-damos nisso. Conquistar o prêmio fecha com chave de ouro esse processo de desenvolvimento”. (revis-taautoesporte)

Rivais antigos, Hon-da Civic e Toyota Corolla são os dois

sedãs médios mais ven-didos no Brasil. Ambos sempre travam uma dis-puta acirrada em ven-das. E não tem sido dife-rente em 2012. Conforme o balanço di-vulgado pela Fenabrave (Federação dos Distri-buidores de Veículos), em outubro, o Civic teve apenas 40 unidades vendidas a mais que o Corolla (5.137 ante 5.097). A última vez que o Honda tinha ultrapas-sado o Toyota foi em agosto, com uma mar-gem bem maior de van-tagem, 1.618 unidades (6.239 contra 4621).De qualquer forma, o

Corolla continua na frente do Civic se for considerado o acumu-

lado dos dez primeiros meses de 2012. O placar a favor do Toyota indica 45.520 unidades ante 41.907. Dificilmente a

Honda vai conseguir virar esse jogo. A situação pode ficar ainda mais complicada para o Civic quando chegar a nova

geração do Corolla, pre-vista para chegar ao Bra-sil em meados do ano que vem. (caranddriver-brasil)

Page 18: Jornal do Dia 11/11/2012

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Fiat cria 2 versões especiais do 500 para o Sema 2012Time de designers da marca desenvolvem um pequeno esportivo e um grande companheiro para os surfistas modernos

Jovens motoristas priorizam cor do carro

As grandes marcas também estão pre-sentes na edição

deste ano do SEMA Show. A Fiat, por exemplo, lançou um vídeo para anunciar duas de suas atrações para o evento. Nele, o designer da montadora, Nick Mala-chowski, explica a idealiza-ção dos conceitos basea-dos no 500 expostos na feira que começa hoje, em Las Vegas.Ligados ao slogan No

Dream Limit (Sem Limites para Sonhar, em tradução livre), Malachowski conta que o 500 é o carro perfei-to para se adaptar ao estilo de vida do motorista, sem perder sua essência. O pri-meiro, batizado de Beach Cruiser, foi criado para acompanhar a vida à beira--mar. É, mais especifica-mente, um carro moderno para surfistas. O modelo

500 é o carro perfeito para se adaptar ao estilo de vida do motorista, sem perder sua essência

Enquanto por aqui a terceira geração do Ford Focus, apresen-

tada no Salão do Auto-móvel, chega apenas em 2013, os europeus aguar-dam pela vinda do Focus RS, versão esportiva pre-parada pelo Team RS, grupo responsável pelos carros de competição da marca na Europa. As pri-meiras informações di-zem que ele terá motor 2.3 EcoBoost, de quatro cilindros, produzindo 350 cv - e essa mesma moto-rização será vista no Mus-tang 2015.Entrevistados pelo site

ingês Autoexpress, os membros do Team RS ex-plicaram que o motor 2.0 EcoBoost de 247 cv que vai equipar o Focus ST não seria adequado. Para ganhar mais potência, precisaria de um turbo maior, sacrificando tor-que e resposta. A escolha da equipe foi adotar a versão 2.3, de cinco cilin-dros, jogando os 350 cv para as rodas da frente,

com a ajuda de um dife-rencial ativo chamado E--diff, para ter a tração ideal em todas as situa-ções. Em princípio, ele virá com câmbio manual, mas ainda discutem a possibili-dade de oferecer uma ver-são com transmissão au-

tomatizada PowerShift, de dupla embreagem. Há um motivo para essa dúvida: esta tecnologia é mais pe-sada e os engenheiros do Team RS ainda calculam como iria afetar a perfor-mance do esportivo.Quando chegar às lojas,

no começo de 2014, o Fo-cus RS terá um preço por volta de 25 mil libras (R$ 81 mil), o mesmo da últi-ma versão. Bem que a Ford poderia pensar nos Viciados em Carro e trazer alguns para cá. (caran-ddriverbrasil.)

Versão definitiva do hatch esportivo chega no começo de 2014

Novo Focus RS pode ter EcoBoost 2.3 de 350 cv

NúmerosNo mês de outubro os emplacamentos de au-tos, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos, implementos agrícolas e outros tive-ram um substancial in-cremento de 30,65%, conforme dados da Fe-nabrave. Foram 1.394 unidades contra 1.067 de setembro. No acu-mulado do ano já ro-dam no Meio do Mun-do mais 12.123 unidades contra 16.211 unidades no mesmo período do ano passa-do.

NíveisQuem mais cresceu em vendas no mês passado foi o emplacamento de caminhão com 76,47%, seguido de motos com 40,82% e autos e co-merciais leves com 30,06%. Uma explicação lógica para o aumento nos licenciamentos de-veu-se aos intensos anúncios na mídia cha-mando os clientes as lojas por causa do fim do IPI, que o Governo acabou prorrogando até o final do ano. Em dezembro espera-se corrida dupla as con-cessionárias: O espírito natalino e o fim da isen-ção do imposto.

DistribuiçãoMacapá (76,5%-87,5%) e Santana (15,3%-9,9%) foram onde acontece-ram as maiores percen-tagens de emplaca-mentos de autos e comerciais leves, res-pectivamente. Bem dis-tante está laranjal do Jarí com 3,2% e 0,99%. Nas motos, Macapá li-cenciou 71%, Santana 16%, Oiapoque 4,7%, Laranjal do Jarí 4,0%, Porto Grande 1,1%, Amaparí, Calçoene, Itaúbal, Amapá e Cutias licenciaram 0,4% cada.

TotalSe as vendas de veícu-los automotores conti-nuarem aquecidas nes-tes dois últimos meses do ano – e a expectativa do mercado e esta -, até o dia 31 de dezembro podem está circulando no Amapá mais 15 mil veículos, números ainda

que não seja suficiente para alcançar as vendas do ano passado. Isso demonstra que o ama-paense sentiu a crise e o governo deixou de re-colher gorda fatia de ICMS.

RebaixandoSão muitos os veículos “tunados” que circulam pela cidade, principal-mente os rebaixados, alguns deles, com siste-ma que aumenta a altu-ra do carro do solo utili-zando amortecedores a gás. Alem de ser uma “atrocidade” com a sus-pensão dos veículos é uma transgressão as leis de trânsito, sujeito a multa e recolhimento aos depósitos oficiais. A desvalorização destes carros usados e muito alta.

TécnicoO trabalho das suspen-sões traseiras e diantei-ras dos carros é manter as rodas retilíneas mes-mo com a carroceria em movimento, alem de absorver os impactos dos obstáculos na pista. Se no rebaixamento for colocado um amortece-dor mais “duro”, então o carro não ficará mais estável e sim, vai “pular” muito mais, principal-mente nos pisos das vias amapaenses. Os es-portivos vem de fábrica com amortecedores re-calibrados, portanto, mais “duros” nas pistas.

FlexO Hyundai ix35 vem conquistando seus pú-blicos-alvo – jovens e gente de meia idade –, devido a vários fatores como sendo um SUV com espírito esportivo, câmbio manual de seis velocidades, economia em combustível, con-trole no desempenho, GPS original de fábrica com tela LCD de sete polegadas, rodas aro 18, atendimento ao ce-lular sem tirar as mãos do volante, sistema de ignição Keylass com sensor de proximidade e botão star/stop (liga--desliga). Entrada de 50% e mais 24 parcelas sem juros. Na Caoa Macapá.

Vem ai o Fiat Uno Vivace, em série especial chamado Itália, a mesma usada no Idea, Pun-to e Palio Weekend. Internamente vem com ar, direção, trio elétrico, faróis de neblina, volante com regulagem de altura, painel de instrumentos na cor preta brilhante, econô-metro, conta-giros, forros de portas, volante e poltrona nas cores italianas. –x-x-x-x- E ex-ternamente, o “botinha” tem novas rodas de liga leve aro 14, faróis com máscara negra, lan-terna fumê, spoiler na tampa traseira, maçane-tas e retrovisores na cor do carro e sigla Uno com o tema Itália. Na Betral Veículos. –x-x-x-x- É comum levar o cachorrinho solto para pas-sear de carro como se passageiro fosse. Mas saiba que o Código Nacional de Trânsito proíbe, pois, é potencialmente causador de graves acidentes. A desobediência por acar-retar multa de R$ 85,13 e quatro pontos a menos na CNH. É! Mas ninguém liga para isso. -x-x-x-x- Vamos ver se com a posse do novo prefeito de Macapá, na virada do ano, os motoristas dos caminhões vão respeitar a proi-bição de trafegar na Rua Paraná, no horário co-mercial, desde o Santa Rita até o Novo Buritizal. Na administração atual, o desrespeito é total. –x-x-x-x- Terceira Lei da Espiritualidade (Ín-dia): “Qualquer momento que algo inicia é o momento certo”. Tudo começa num mo-mento determinado, nem antes nem depois! Quando estamos preparados para que algo novo aconteça em nossas vidas, então, será aí que terá início! –x-x-x-x- Freando... e torcen-do para o início de um novo tempo por aqui. –x-x-x-x- Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Consumo, desempe-nho, capacidade de carga. Por mais im-

portantes que esses itens possam ser o pessoal mais jovem não se preocupa com isso. Uma pesquisa feita pelo site Breakeryard diz que os jovens com me-nos de 25 anos se preocu-pam com o visual do carro e não com outros itens im-portantes.A empresa fez uma pes-

quisa com 1.687 motoristas com menos de 25 anos em

todo o Reino Unido. A in-tenção era entender o comportamento dos jo-vens na hora de comprar carros. Todos os partici-pantes possuiam carro próprio.Os participantes foram

questionados para fazer uma lista, em ordem de im-portância, do que eles pro-curam quando compram um carro novo. A ordem foi a seguinte:• Cor - 72%• Preço - 64%

• Estilo - 61%• Tamanho do motor -

58%• Consumo de combustí-

vel - 52%Perguntados sobre o mo-

tivo da escolha da cor como o item mais impor-tante, 68% dos participan-tes disseram que queriam que seu carro parecesse bacana. Também foram questionados quanto gas-tariam para ter a cor corre-ta. 64% disse que gastaria o equivalente a R$ 650, 29%

disse R$ 1.600 e 7% gasta-ria até R$ 3.200. As cores mais populares foram: pre-to, branco, vermelho, azul e prata. O fundador da Bre-akeryard.com, Matt Bott, disse que “Fiquei chocado ao ver que algumas pesso-as gastariam até R$ 3.200 para ter seu carro na cor que gosta. Também foi sur-preendente descobrir que a maioria dos jovens priori-za a cor do que qualquer outra coisa.” finalizou Matt. (caranddriverbrasil)

recebeu novas rodas ver-melhas e pneus retro, com faixa branca, e pintura fos-ca. Detalhes como o porta--prancha no teto dão os diferenciais temáticos do carro. O segundo, chama-

do Café Racer, foi feito para ser um pequeno esportivo hot-rod customizado. A inspiração está nas antigas motos de corrida, em que os donos retiravam tudo o que podiam para reduzir o

peso e aumentar perfor-mance. Por isso, foi deixa-do apenas o essencial no interior do carro, deixando--o com uma dirigibilidade toda diferente. (caranddri-verbrasil)

Consumo é o 5º colocado de lista feita no Reino Unido

Page 19: Jornal do Dia 11/11/2012

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Compactos prometem esportividade nas versões 1.6. Qual deles acelera mais?

Nissan March Sr x Renault Sandero Gt Line: ambos vestidos para acelerar

Maserati mostra o Quattroporte 2013A Maserati revelou imagens do novo Quattroporte, que será exibido no Salão de

Detroit, nos Estados Unidos, em janeiro. A nova geração do sedã ficou com um vi-sual mais musculoso e com uma linha de cintura mais pronunciada, deixando-o mais parecido com os dos modelos de duas portas da marca do tridente.

Do lado de dentro do Quattroporte 2013 o destaque fica para a tela do novo sis-tema de áudio, que compõe o painel de instrumentos de desenho mais limpo que o da geração anterior.

A Maserati afirma também que as mudanças não foram apenas estéticas e que, debaixo do capô, o seu sedã de luxo leva um novo motor de 4.7 litros V8 de 530 cavalos de potência.

O fabricante espera passar a vender das atuais 6.500 unidades para otimistas 50 mil por ano até 2015 do modelo, que pode ganhar ainda uma configuração dotada de um bloco V6 sobrealimentado para ser uma opção de maior volume de vendas e de uma versão equipada com um sistema de tração integral, uma vez que o Quattro-porte é tracionado pelas rodas traseiras. (noticiasdecarros.com)

JAC vende 120 unidades do J2 no Salão de SPA JAC anunciou que comercializou 120 unidades do compacto J2 em pré-venda

realizada no Salão do Automóvel de São Paulo. Os compradores receberão os car-ros apenas em dezembro, pois o lançamento oficial do modelo está previsto para o próximo dia 28.

Custando a partir de R$ 30.990, o J2 é a aposta da JAC no mercado de compac-tos, uma vez que o modelo vem de fábrica com motor de 1.4 litro a gasolina de 108 cavalos de potência e um pacote de equipamentos que conta com direção hidráuli-ca, ar-condicionado, airbag duplo, freios com ABS, sensor de estacionamento, CD player com MP3, vidros, travas e espelhos retrovisores com comando elétrico e ro-das de liga leve. A garantia é de seis anos. (noticiasdecarros.com)

Anhembi recebe Salão de AntigosDepois de servir de palco para o Salão Internacional de São Paulo, onde foram

exibidos os últimos lançamentos e tendências do mundo automotivo, o Pavilhão de Exposições do Anhembi se prepara para receber o Salão Internacional de Veículos Antigos (SIVA), evento que mostra os modelos que ditaram moda no passado.

No evento, que será realizado de 22 a 25 de novembro, serão expostos 280 veí-culos de diversas marcas, como Mercedes-Benz, Simca, Buick, Porsche, Jaguar, Fiat, Lamborghini, DKW, entre outras. As coleções especiais de Og Pozzoli, Família Marx, Veteran Car Club de Minas Gerais e Fábio Steinbruch também estão confir-madas. Neste ano, a mostra terá como novidade a exposição de 20 lanchas clássi-cas, das décadas de 1940 a 1970. Um dos destaques é a Tempo Boat Special, que atinge 200 km/h na água e fez do holandês Cees Van der Velden sete vezes cam-peão de Fórmula 1 Motonáutica.

O Salão Internacional de Veículos Antigos conta pela primeira vez com a parceria da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), entidade que congrega 120 clubes em todo o Brasil. Os ingressos para o evento custam R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira) e podem ser comprados pelo site http://www.ingressorapido.com.br/SalaodeAntigos/. (noticiasdecarros.com)

Lexus exibe único exemplar do LFA de R$ 2,3 miNão bastasse toda a sofisticação e tecnologia contida em seus sedãs, a Lexus,

divisão de luxo da Toyota, recém-chegada oficialmente ao mercado nacional, expõe a jóia da coroa do Salão do Automóvel de São Paulo: o único exemplar do superes-portivo LFA à venda no Brasil. Construído inteiramente em fibra de carbono de alta resistência, o LFA é montado artesanalmente na fábrica de Motomachi, no Japão. (noticiasdecarros.com)

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

March SR e Sandero GT Line promotem mais emoção ao volante. Será que entregam?

Versões “apimentadas” de populares nacionais vivem um eterno dile-

ma: sou ou apenas pareço um esportivo? March SR e Sandero GT Line não fogem à regra. De um lado está todo um apelo estético. Aerofólios, saias laterais, spoilers, adesi-vos na carroceria, belas rodas de liga leve aro 15... Do outro, motores 1.6 flex com pouco mais de 100 cv. As relações peso/potência são boas cre-denciais – Sandero tem 9,95 kg/cv, March 8,8 kg/cv. Mas para sobreviver num seg-mento cada vez mais dispu-tado, os dois compactos apostam muito na relação custo/benefício. Tanto March SR quanto Sandero GT Line são completíssimos.

O Renault custa R$ 38.470 e tem pacote fechado de equi-pamentos, com quase tudo que um compacto de entra-da pode oferecer. Há ar-con-dicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricos, rá-dio/CD/MP3 com entradas auxiliar e USB, conexão Blue-tooth e comandos na coluna de direção, sistema ABS com EBD e airbags frontais. Proje-to mais moderno, o March custa R$ 38.690 já equipado com o pacote Premium, que adiciona ABS, airbags e o vo-lante multifunção, com co-mandos do som e do Blue-tooth. Em relação ao rival, o Nissan tem duas vantagens: direção elétrica e ajuste elé-trico dos retrovisores laterais.

Os trajesNo quesito estética, não há

como negar: a Renault se es-forçou bem mais que a japo-nesa para deixar o Sandero agressivo. Aliás, verdade seja dita, a Nissan quase não me-xeu no March. O hatch im-portado do México ostenta adesivos na base das portas e acima dos para-lamas dian-teiros e só. Por dentro, os bancos bicolores (cinza e preto) deixam a cabine mais descolada. Mas o painel é igualzinho ao das demais versões. A única novidade é o volante com comandos. No Sandero GT Line, bancos, vo-lante e a alavanca do câmbio têm costura pespontada ver-melha, mesma cor dos cincos de segurança e dos anéis que contornam as saídas de ar e os relógios do velocímetro e do conta-giros.

Por fora, o Renault também se sobressai em relação ao hatch da Nissan, e melhor: é menos espalhafatoso. O time de design da montadora francesa acertou a mão e deixou os para-choques mais imponentes. As seções dos faróis de neblina foram aumentadas, enquanto fa-róis e lanternas usam másca-ras negras, para realçar a tal esportividade. Atrás, um ae-rofólio preto acetinado dá o toque final, com ponteira cromada e moldura na parte inferior do para-choques. No March, a fábrica japonesa abusou dos adesivos e apli-cou saias laterais e spoilers. Ah, as rodas! Tanto March quanto Sandero usam con-juntos de liga leve de 15 po-legadas. As do Nissan são cinzas, e as do Renault têm pintura preto fosca.

Ao volante, boas acelerações

Evidentemente não para di-zer que March e Sandero são esportivos de verdade. Os motores 1.6 flex produzem algum “calor” ao volante, mas são insuficientes para produzir fortes emoções em ambos. Por ter a carroceria mais leve (982 kg), o March se sobressaiu nos números de aceleração e retomada. O mexicano levou 10,1 se-gundos para arrancar de zero a 100 km/h, bem me-nos que os 11,8 segundos cravados pelo Sandero GT Line. Na retomada de 60 km/h a 100 km/h em quarta marcha, nova vantagem ao

Sandero GT Line é todo “enfeitado” por dentro

March SR tem interior mais simples, sem muitos adornos

Apesar da boa relação peso/potência, acelerações ficam acima dos 10s

Nissan: 8,8 s contra os 10,2 s anotados pelo Renault. A diferença mecânica foi cru-cial até no consumo: 9,7 km/l de média no March contra 9,0 km/l no Sandero em percursos mistos (cida-de/estrada).

Essa distância razoável nos números pode ser creditada aos motores. O Nissan usa um 1.6 mais moderno, com 16 válvulas e comando du-plo no cabeçote. Já o 1.6 do Renault tem oito válvulas e comando simples. O curio-so é que nos números de desempenho, a distância entre os propulsores é míni-ma – com vantagem para Sandero em torque. En-quanto o March dispõe de 111 cv de potência e 15,1 kgfm de torque a 4.000 gi-ros (com ambos os com-bustíveis), o hatch da Re-nault oferece 98/106 cv (gasolina/etanol) e 14,5/15,5 kgfm despejados logo aos 2.850 rpm. Ao volante, essa energia de fato aparece pri-meiro. Só que o propulsor da Nissan desenvolve me-lhor, especialmente com gi-ros elevados.

Com 1.055 kg, o Sandero também se ressente do maior peso da carroceria – são 73 kg a mais que o ri-val. Em compensação, o hatch da Renault é mais lar-go e tem bitolas maiores, o que lhe confere maior esta-bilidade em retas e curvas. Um dos pontos fortes do Sandero – desde o seu lan-çamento – é a suspensão acertada, nem muito dura, nem mole demais. A cali-bração entrega um rodar agradável e seguro ao mo-delo. No March, a sensação é de que a Nissan não ajus-tou direito os conjuntos de molas e amortecedores. Basta passar por um asfalto mais castigado e a suspen-são começa a reclamar, com aquelas desagradáveis “batidas secas” dos amor-tecedores. Porém, sobre asfalto de qualidade, o ha-tch agrada.

Moral da históriaMarch e Sandero têm nas

versões SR e GT Line suas veias esportivas. Só que, em ambos, essa esportividade é basicamente estética. Na prática, os dois compactos são espertos, produzem ace-lerações e retomadas anima-doras. O March leva esse comparativo por ir além da estética, entregando desem-

penho razoavelmente me-lhor que o do Sandero. A atu-alização feita no motor 1.6 8V melhorou o apetite do Re-nault, mas não o suficiente para bater o rival. A seu favor, o Sandero tem espaço inter-no maior e visual mais apro-priado à proposta. (noticias-decarros.com)

Page 20: Jornal do Dia 11/11/2012

D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Como andam o Gol e Voyage reestilizados

Produção fecha outubro com alta de 12,8% sobre setembro

Chevrolet anuncia Camaro copo conversível

Hatch e sedã ganham nova identidade visual da marca, novos equipamentos e mudanças sutis no acabamento

Versão topo de linha automatizada Power 1.6 I-Motion é oferecida a partir de R$ 40.890

Acabamento da versão Power reforça detalhes escurecidos

Novo Gol: reestilização com base no G5

Sedã Voyage também tem versão econômica BlueMotion

“Novo Gol?”, pergunta-ram muitos automaní-acos ao ver as primei-

ras fotos do novo visual do hatch no site da AE nessa terça-feira. Que fi-que claro: trata-se de uma reestilização com base no G5, lançado em 2008. Não é um projeto novo. Gol e Voyage ganharam a nova identidade visual global da Volkswagen, ressaltada principalmente na dian-teira, com faróis escureci-dos e grande preta, um visual já conhecido em modelos como Fox, Polo, Jetta e Passat.Como a vida média de

um projeto é de oito anos (há exceções, como a VW Kombi ou Fiat Uno Mille), o facelift é prática comum da indústria, afinal é preciso renovar o produto nesse intervalo para ganhar fôle-go de vendas até a chega-da de uma nova geração. Mas não basta mais “só um tapinha” no visual: com tanta competição, as mon-tadoras têm se esforçado para manter preços e ofe-recer mais itens de confor-to - ainda mais para o VW Gol, que nunca teve tantos concorrentes (são 21 nas contas do marketing da marca, sem considerar os novos Hyundai HB, Toyota Etios e Chevrolet Ônix, que chegam em breve).

O que é novo?Além do novo visual, Gol

e Voyage ganharam novos itens de série: vidros dian-teiros elétricos, travamen-to central e abertura inter-na do porta-malas, em todas as versões. No inte-rior, há novos detalhes de acabamento, como as saí-das de ar no painel, mais sofisticadas, além do novo sistema de som (que faz parte do pacote I-Trend), que agora traz acabamen-to “black piano” no centro do painel. Pela tela do novo rádio é possível ver o

sensor de estacionamento em ação: um gráfico com a silhueta do veículo mostra quando ele está se aproxi-mando de obstáculos. Nas versões equipadas

com retrovisores elétricos (item disponível no pacote “Acesso completo”, por R$ 700 adicionais), Gol e Voyage ganharam a fun-ção “Tilt Down”, que regu-la o espelho automatica-mente só com o acionamento da ré, facili-tando as manobras na hora de parar o veículo.Já nos modelos top, os

bancos receberam um novo tipo de tecido, mais bonito, com material deri-vado de garrafas PET. Também nesses modelos mais equipados Gol e Voyage passam a ter o ter-ceiro encosto de cabeça como item de série. Outra novidade da linha

é a roda de liga-leve aro 16 (pneus 195/50 R16), ofere-cida como opção para os dois modelos, nas versões equipadas com motor 1.6. Nos dois casos, o preço do opcional é R$ 1.125.

Mais economiaO motor 1.0 é de nova

geração e tem sobrenome TEC, que significa tecnolo-gia para economia de combustível. Segundo a Volkswagen, o propulsor é 4% mais econômico em relação à geração anterior (motor VHT). Não há mu-dança em valores de po-tência e torque (motor 1.0 tem 76 cv e 10,6 kgfm de torque com etanol), mas com as melhorias no mo-tor a promessa da Volkswagen é a melhoria do torque em baixas rota-ções, na faixa dos 1.000 rpm aos 3.000 rpm – sem ter o Gol G5 para compa-ração durante o test-drive, ficou difícil perceber a di-ferença. Combinado ao pacote

BlueMotion, que traz

A Anfavea divulgou na última quarta--feira (7) os números relativos ao desempenho do setor automotivo

no mês de outubro. Segundo a associa-ção, a produção de veículos leves fechou outubro com 301,9 mil unidades produzi-das, número 12,8% superior ao mês de setembro e 24,4% maior que o desempe-nho do setor em outubro de 2011.Os números de licenciamentos de novos

veículos leves apresentaram alta de 17,8% em relação ao mês anterior, fechando ou-tubro com mais 327 mil unidades vendi-das - número superior tanto a outubro de 2011 quanto ao mesmo mês em 2010. No acumulado de janeiro a outubro, as ven-das de automóveis já ultrapassaram os 3 milhões de unidades. A associação acre-dita que com a prorrogação da redução do IPI até dezembro e a antecipação da

primeira parcela do 13º salário em mãos, os consumidores vão aproveitar a ocasião para irem às compras. A previsão da in-dústria é fechar o ano com um crescimen-to entre 4% e 5% nas vendas de veículos.Atualmente, o setor emprega 128 mil

pessoas, número 2,1% maior que o regis-trado no mesmo período de 2011. Desde o início do ano, foram criados mais de 3 mil postos de trabalho.. (carros.ig.com.br/)

A versão de alto de-sempenho do Che-vrolet Camaro ga-

nhou um novo integrante. A General Motors anun-ciou o Camaro COPO In-ferno Orange, um conver-sível exclusivo com motor Turbo 400 e câmbio auto-mático de 3 marchas. O lançamento oficial foi na abertura do SEMA Show de 2012, em Las Vegas.Cheio de particularidades

conhecidas da linha, como o visual mais dragster e es-portivo, esse é um dos 20 exemplares a ter o motor 4.0 litros supercharger de quase 558 cv de potência. Apenas um conversível foi produzido na linha COPO além dele e a cor metálica Inferno Orange também é

pneus “verdes” (175/70 R14) , de baixa resistência à rolagem, e indicador di-gital (no quadro de instru-mentos) de troca de mar-cha, a economia de combustível pode chegar a 8%, de acordo com a fa-bricante. Economia que pode ser relativa, já que a maneira de conduzir in-fluencia muito nos resulta-dos de consumo. E o indi-cador das trocas, no painel, é perfumaria: em trechos íngremes, em que é preci-so mais força em quarta marcha, o display indica a troca para a quinta só pela economia de combustível. Mas aí, já sabe, o carro não vai subir.

PreçosOs preços da nova linha

2013 se mantiveram. Linha 2013, de novo? Sim, daqui a alguns anos teremos dois Gols e dois Voyages com o mesmo ano/mode-lo (2012/2013) nas reven-das, já que no início desse ano a Volkswagen havia lançado uma linha 2013.A versão de entrada do

VW Gol 1.0 sai por R$ 27.990 (o Gol atual tem preço sugerido de R$ 27.904). Continuam os

mesmos pacotes de op-cionais, também com va-lores semelhantes – o que muda é um equipa-mento ou outro, depen-dendo da configuração. Com motor 1.6 o preço inicial é de R$ 31.890 e R$34.490 com câmbio automatizado I-Motion. O Gol 1.6 mais equipado, Power, custa R$ 38.290 na versão com transmis-são manual e R$ 40.890 com automatizado. Já o Voyage começa em

29.990, com motor 1.0, e traz os mesmos itens de série do hatch. A versão com motor 1.6 e câmbio manual tem preço sugeri-do de R$ 34.590. Com transmissão automatizada o preço sobe para R$ 37.190. A versão top, Comfortline, custa R$ 40.890, e R$ 43.490 com câmbio I-Motion.

Direção hidráulica?Continua na lista de op-

cionais. Para Gol e Voyage nas versões 1.0 o item cus-ta, sozinho, R$ 1.060 a mais; ou pode ser adquiri-do no pacote I-Trend, que traz sistema de soma, vo-lante multifuncional e ou-tros itens, por R$ 2.667. O

item também é opcional nas versões 1.6 (R$ 1.200 e R$ 2.818, respectivamen-te), e só aparece de série

apenas nos modelos top, Gol Power 1.6 ou Voyage Comfortline 1.6. (revista-autoesporte)

um ponto diferencial do carro, sendo exclusiva desse modelo. A ideia de ter um modelo único é o que motiva a Chevrolet a colocá-lo a leilão. Todo o lucro será rever-tido para a American Heart Association, grupo de com-bate a doenças cardíacas dos EUA.A série criada para arrancadas leva no nome sigla do

escritório central de produção (Central Office Production Order). Inicialmente, a produção de Camaros COPO seria limitada a apenas 69 unidades, mas, dada a grande pro-cura, a GM desenvolverá mais 69 unidades no ano que vem.. (revistaautoesporte)

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Muitas pessoas temem não conseguir fazer o que se espera delas, daí resistem a qualquer mudança que exija competências

Entenda seu pessoal e mude a empresa para melhor

A resistência do qua-dro de pessoal às mudanças tem sido

um dos grandes proble-mas enfrentados pelas áreas de Recursos Huma-nos das organizações, que precisam garantir a mudança em um cenário nem sempre favorável. Segundo estudos desen-volvidos por consultorias como Hay Group, mais de 70% dos processos de fusão e aquisição não al-cançam seus objetivos, evidenciando que as em-presas gastam muito di-nheiro para mudar e al-cançam resultados limitados.

De acordo com Eduar-do Carmello, diretor da Entheusiasmos, pales-trante e consultor de em-presas, os fracassos dos processos de mudança se explicam, em boa medi-da, pelo fato de que pes-soas ou grupos internos atuam na direção contrá-ria da pretendida pela companhia.

“De modo geral, as em-presas entendem que to-dos os que resistem a mudanças são iguais em seu perfil. Muitos gesto-res de pessoas entendem que os resistentes estão em uma zona de conforto e, nesse sentido, traba-lhariam contra a mudan-ça. Mas essa visão gene-

ralista do problema está equivocada e, em muitos sentidos, dificulta uma melhor compreensão e solução do problema”.

Para ele, há pelo menos três tipos de pessoas que resistem a mudanças. O primeiro tipo é aquele que resiste porque mudar vai implicar abrir mão de vantagens já alcançadas. Mais trabalho, mais res-ponsabilidade, mais en-volvimento com os pro-blemas da empresa. Tudo isso leva algumas pessoas a acreditar que a mudan-ça será prejudicial a seus interesses, daí então elas resistem e buscam impe-dir que as mudanças aconteçam.

“Já o segundo tipo é aquele que não entendeu o que precisa ser feito e as razões pelas quais isso precisa ser feito. É possí-vel que a mudança não tenha sido bem explicada, é possível que a pessoa não tenha compreendido o que foi dito. Robert Ka-plan, um dos criadores do Balanced Scorecard, já di-zia que um processo efi-ciente de comunicação precisa comunicar sete vezes, por sete meios di-versos, aquilo que se es-pera das pessoas para que a empresa consiga melhores resultados.

E como a pessoa não

Segundo estudos desenvolvidos por consultorias, mais de 70% das fusão e aquisição não alcançam seus objetivos

Brasil reciclou cerca de 22% dos plásticos pós-consumo em 2011Pesquisa da Maxiquim,

consultoria especiali-zada no segmento in-

dustrial, desenvolvida com base em 2011, aponta que, no período, foram recicla-dos no Brasil 21,7% dos plásticos pós-consumo. Ou seja, 736 mil toneladas de plástico que se destinariam ao lixo foram transforma-das em novos produtos. Em 2010 a marca foi de 19,4%. A pesquisa é anual-mente encomendada pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e desenvolvida de acordo com metodologia do IBGE.

A pesquisa aponta que no ano, o Brasil registrou 815 recicladoras de plásti-cos, 52,4% delas no Sudes-te, 34,2% no Sul, 8,8% no Nordeste, 3,9% no Centro--oeste e 0,6% no Norte do país. Essas empresas fatu-raram juntas, em 2011, R$ 2,4 bilhões, frente aos R$ 1,95 bilhão faturado em 2010, ou seja, um cresci-mento de 23%. Essas em-presas geraram 22,7 mil empregos diretos.

Mostra também que a região Sudeste foi a que mais reciclou material plástico em 2011 (55,5%), seguida das regiões Sul (27,7%), Nordeste (9,9%), Centro-Oeste (5,4%) e Norte (1,5%).

ConsumoOs segmentos que mais

consumiram plásticos reci-clados no ano passado fo-ram Utilidades Domésti-cas, Agropecuária, Industrial, Têxtil, Constru-ção Civil, Descartáveis, In-fraestrutura, Limpeza Do-méstica, Eletroeletrônicos, Indústria Automobilística, Móveis e Calçados.O nível operacional médio da in-dústria brasileira de reci-clagem de plásticos em 2011 foi de 63% da capaci-dade instalada, que é de 1,7 milhão de toneladas. A pesquisa mostra que esse fator é um reflexo da falta de sistemas de coleta sele-tiva no Brasil, já que dos 5.565 municípios brasilei-ros, apenas 443, ou seja,

8% contam com algum tipo de coleta seletiva e que não necessariamente atendem à demanda ne-cessária para o incremento da reciclagem de materiais como um todo.

AgravantesOutros fatores que ainda

limitam um aumento ex-pressivo na atividade, apostado pela pesquisa fo-ram: aumento do preço do material reciclado e conse-quente queda na competi-tividade em relação à resi-na virgem, altos custos de utilidades, como energia elétrica, impedem o cresci-mento das recicladoras, a baixa qualidade do mate-rial que é coletado, a infor-malidade das empresas, entre outros.

Ainda assim, a posição do Brasil no ranking mun-dial em termos de índice de reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo tem relevante destaque.

Suécia (35%), Alemanha e Noruega (33%), Bélgica (29,2%), Dinamarca (24%), Itália (23,5%), Suíça e Reino Unido (23%), Eslovênia (22%) e Brasil (21,7%). A média da União Europeia é de 24,7%.O presidente da Plastivida, Miguel Bahiense, acredita que a educação - a disseminação dos concei-tos de consumo responsá-vel, reutilização dos produ-tos e destinação adequada dos resíduos, entre eles os plásticos - é o canal mais eficaz para que toda a so-ciedade – população, in-dústria, poder público – compreenda seu papel em prol da sustentabilidade.

“É por meio da educação e do empenho de todos – poder público indústria (produtos e serviços) e po-pulação - que vamos con-seguir aproveitar melhor os recursos, gerar econo-mia e garantir a preserva-ção ambiental”, diz o exe-cutivo. (Canal executivo)

Brasil paga melhores salários que seus vizinhos, apura Michael Page

Estudo da Michael Page, empresa de re-crutamento executi-

vo, comparou a remune-ração dos executivos brasileiros com a de seus pares latino-americanos e constatou que, em 72% dos cargos analisados no Brasil se ganha mais.

Foram analisados ao todo 29 cargos entre mé-dias e grandes empresas no Brasil, Argentina, Chile e México. De acordo com o diretor executivo do grupo Michael Page no Brasil, Marcelo De Lucca, a América Latina repre-senta hoje cerca de 15% do faturamento do grupo no mundo e o Brasil vem alcançando cada vez mais posição de destaque.

“O crescimento dos úl-timos anos associados ao peso da nossa economia contribuiu para esse ce-nário”, explica.

A pesquisa explicita al-gumas distorções sala-riais severas entre o Brasil e demais países que re-fletem o momento do país. Áreas como vendas, engenharia, incorpora-ção e financeira pagam muito acima da média no Brasil em relação aos de-

mais países.“Um diretor de opera-

ções que atua no varejo brasileiro pode ganhar o dobro que o profissional similar mais bem pago da região, que é o chileno”, explica.

Ainda de acordo com De Lucca, em alguns se-tores as diferenças sala-riais chegam a ser agres-sivas. O boom do setor imobiliário, por exemplo, impactou tanto na remu-neração dos executivos brasileiros que um dire-tor no país chega a ga-nhar até 91% a mais do que o segundo colocado. “No caso do mercado de Oil & Gas as diferenças salariais ultrapassam 100%”, conclui.

VizinhançaA estabilidade e solidez

da economia chilena fi-zeram com que a remu-neração no país superas-se a argentina e mexicana. “O Chile se isolou na se-gunda posição entre os que melhores remune-ram, pois vivem um mo-mento econômico e mo-eda estáveis, bom controle político, atrain-do investimentos exter-

nos e contam com profis-sionais bem qualificados, tanto chilenos quanto expatriados”, explica De Lucca.

O executivo adianta ainda que num futuro próximo não será surpre-sa a Colômbia figurar en-tre os países que melhor remuneram. “Optamos por manter a Colômbia de fora da pesquisa, pois nosso escritório no país está em fase de consoli-dação e não teríamos uma amostragem rele-vante, mas já é evidente que o país oferece muitas oportunidades para pro-fissionais com boa for-mação”, ressalta.

Já a economia argenti-na, embora fique atrás da chilena no quesito remu-neração, vem apresen-tando uma melhora des-de o ano passado. “Não podemos subestimar nossos vizinhos.

A Argentina tem uma economia maior e mais dinâmica que a chilena e pode a qualquer mo-mento, feitas as reformas e tomadas as corretas decisões políticas, ressur-gir com força”. ( Canal executivo)

A pesquisa aponta que no ano, o Brasil registrou 815 recicladoras de plásticos, 52,4% delas no Sudeste, 34,2% no Sul, 8,8% no Nordeste, 3,9% no Centro-oeste e 0,6% no Norte do país.

sabe bem o que vai fa-zer, ela resiste à mudan-ça”, explica.

O último tipo de resis-tente à mudança é aquele que está com medo. Mui-tas pessoas temem não conseguir fazer o que se espera delas, daí resistem a qualquer mudança que exija competências e ha-bilidades que elas julgam não possuir.

Para Carmello, este dois últimos tipo de resisten-tes, o que não sabe o que é para fazer e o que tem medo da inovação trazida com a mudança, podem ser muito úteis para uma melhor compreensão do que a empresa precisa fa-zer para ter sucesso em sua nova fase de vida.

“Aquele que resiste porque não sabe o que se espera dele pode ser trazido para a mudança por meio de uma comu-nicação mais eficaz, mais direta, mais pessoal. E aquele que não se julga preparado para a mu-dança pode ser conquis-tado por meio de cursos, treinamento ou qualifica-ção”, explica Carmello, assinalando que aquele primeiro tipo, que resiste por medo de perder van-tagens, só vai mudar se sentir que pode perder tudo o que conquistou.

Na sua avaliação, con-

siderar que toda pessoa que resiste a mudança é igual e faz isso porque não quer sair de uma hi-potética zona de confor-to é tratar pessoas dife-rentes de modo igual e perder eventuais aliados que podem ser conquis-

tados por meio de comu-nicação e treinamento. “Muitas empresas anun-ciam mudanças por meio de e-mail, sem um con-tato direto com o pesso-al. Essa forma até desres-peitosa de tratar as pessoas em um momen-

to importante da vida da empresa gera resistência e dificulta o sucesso da mudança”, alerta. “Daí a importância de se com-preender as diferentes faces daqueles que resis-tem a novos tempos”. (Canal executivo)

O boom do setor imobiliário, por exemplo, impactou tanto na remuneração dos executivos brasileiros que um diretor no país chega a ganhar até 91% a mais do que o segundo colocado

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Essa foi a maior expansão entre as exportações brasileiras do setor de produtos para saúde no período

Exportações de produtos para saúde cresceram 17%

As exportações da in-dústria brasileira de equipamentos para a

saúde cresceram 11,7% em 2011, em relação a 2010, apesar das dificuldades da economia mundial. Os pro-dutos brasileiros chegaram a 180 países, gerando uma receita de US$ 707 milhões. O crescimento acima do es-perado permitiu ao Brasil antecipar para 2014 a meta de atingir a cifra anual de US$ 1 bilhão com as vendas externas do setor - antes prevista apenas para 2015.

Com cerca de dez anos no mercado internacional, o dinamismo da indústria brasileira de produtos para a saúde se reflete no fatu-ramento total que, em 2012, chegou a R$ 10 bi-lhões (cerca de US$ 5 bi-lhões), 17% maior do que no ano anterior.

Essa foi a maior expansão entre as exportações brasi-leiras do setor de produtos para saúde no período. Para manter o ritmo e con-quistar novos mercados, as indústrias brasileiras de equipamentos do setor destinam 3,6% de seu fatu-ramento para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o que impulsiona a competi-tividade do Brasil no setor.

Entre 1999 e 2011, o nú-mero de países que com-pram equipamentos de saúde do Brasil passou de 40 para 180. Esse dado mostra que está dando cer-to a estratégia do setor de ofertar produtos confiáveis a preços competitivos. As exportações chegam a mercados maduros e exi-gentes, como os Estados

Unidos, o maior compra-dor, destino de 25% das vendas. Alemanha e Bélgica estão entre os dez maiores países compradores. Em 2012, o setor investiu em oito mercados-alvo: Ango-la, Arábia Saudita, Chile, Es-tados Unidos, Rússia, Méxi-co, Peru e Índia.

As empresas associadas à ABIMO (Associação Brasi-leira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitala-res e de Laboratórios) e que fazem parte do Projeto Bra-zilian Health Devices, exe-cutado pela entidade em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Pro-moção de Exportações e Investimentos), estarão na feira MEDICA 2012, que ocorre em Dusseldorf, na Alemanha, entre os dias 14 e 17 de novembro de 2012.

A expectativa de negó-cios gerados pela feira a es-sas empresa é de US$ 2 mi-lhões durante o evento, sem contar às vendas que serão feitas no ano a partir dos mais de três mil conta-tos esperados. No ano pas-sado, a expectativa de ven-das para 12 meses consecutivos à feira, atingiu US$ 20 milhões. A delega-ção brasileira contará com 50 empresas que vão lançar pelo menos 14 novos pro-dutos, além de expor novas linhas e modelos de equi-pamentos de saúde.

Os equipamentos de saú-de brasileiros são exporta-dos para mais de 180 países e entre os principais com-pradores estão os Estados Unidos, Argentina, Vene-zuela, Bélgica e Alemanha.

Copersucar anuncia a criação da maior vendedora de etanol do mundo

Mortalidade de empresas cai, mas especialista alerta para falta de planejamento e postura empreendedora

A Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do

Brasil, e a Eco-Energy, uma das principais tradings de biocombustíveis dos Esta-dos Unidos, anunciaram a internacionalização de suas operações de etanol, atra-vés de investimento con-junto na Eco-Energy para fortalecer e expandir plata-forma integrada de bio-combustíveis e assumir po-sição de liderança global.

Com a transação, as em-presas conjuntas somam capacidade de oferta glo-bal do biocombustível de 10 bilhões de litros (2,6 bi-lhões de galões) anuais, com uma significativa pre-sença nos dois principais mercados de etanol, Brasil e Estados Unidos, atingin-do 12% do mercado global do produto.

MercadoCom 20 anos de história,

a Eco-Energy atua na co-mercialização e distribuição de biocombustíveis, com soluções que incluem alian-ça, em caráter de exclusivi-dade, com produtores de etanol, logística e serviços de marketing para distri-buidores de biocombustí-vel no mercado dos Esta-dos Unidos. Atualmente,

detém 9% do mercado de etanol dos Estados Unidos, com vendas anuais de mais de US$ 3 bilhões.

O modelo de negócio é muito semelhante ao da Copersucar, empresa bra-sileira com longa tradição no mercado, formada por 48 usinas produtoras só-cias. Na atual safra (2012-13), comercializará o equi-valente a 24% da produção sucroenergética do Cen-tro-Sul do Brasil, com um volume de 4,8 bilhões de litros de etanol e 8,7 mi-lhões de toneladas de açú-car e receitas estimadas em US$ 7,5 bilhões (R$ 15 bilhões).

OperaçõesNa Safra 2011/2012, a co-

mercialização de etanol respondeu por 41% das re-ceitas. Suas operações es-tão apoiadas em um siste-ma integrado de logística, transporte, armazenamen-to e comercialização em grande escala, nos merca-do interno e externo.

“Com este investimento, tornamos a Copersucar uma empresa global no mercado de biocombustí-vel, ampliando sua escala de atuação nos dois princi-pais mercados de etanol do mundo, que são os Es-

O Índice de Mortalida-de das Empresas Brasileiras está cain-

do a cada década. Isso confirma a consolidação da economia do país, o que beneficia, principal-mente, os pequenos em-presários. De acordo com o levantamento divulgado no início de outubro pelo Instituto Brasileiro de Pla-nejamento Tributário (IBPT) – chamado de Empresô-metro –, atualmente, 15,41% dos negócios aca-bam ainda no primeiro ano de vida. Já na década de 70, esse índice de mortali-dade no mesmo período era quase duas vezes maior, chegando a 29,15%.

Para Glauco Pinheiro da Cruz, consultor e diretor do Grupo Candinho Assesso-ria Contábil, a queda da mortalidade das empresas é contínua e expressiva, o que deve ser comemorado. “Ainda assim, é preciso analisar os motivos que le-vam uma empresa a fechar prematuramente para evi-tar que os futuros empre-sários cometam os mes-mos erros”, diz.

“Constatamos que as principais causas de morta-lidade são: falta de planeja-

mento prévio adequado para a abertura do negócio, falhas na gestão empresa-rial, postura empreendedo-ra pouco desenvolvida, inexperiência no ramo de atividade escolhido e influ-ência de problemas pesso-ais sobre o empreendimento”.A pes-quisa também observou que 41,86% das empresas fecham suas portas entre um e cinco anos após sua criação, enquanto que, nos anos 70, a quantidade che-gava a 59,81%. Já a mortali-dade após 14 anos de exis-tência caiu de 85% para 75%, se comparado o mes-mo período. A vida média das empresas por aqui é de 8,7 anos. Esse censo mos-trou que, hoje, o país tem quase 13 milhões de em-presas ativas, entre matrizes e filiais, o que significa um empreendimento aberto para cada 16 brasileiros. Desse total, 90% são em-presas privadas, 9% são en-tidades privadas sem fins lucrativos e 1%, entidades públicas. Analisando o perfil das companhias, metade delas é dos tipos jurídicos Empresário Individual (EI) e Microempreendedor Indivi-dual (MEI). Quanto ao ta-

manho, 85% das empresas brasileiras são de micro e pequeno porte.

“Esse grande volume de pequenas empresas prova que aumentou a formaliza-ção no país e também re-força o reconhecimento dos pequenos como base da economia brasileira. En-tão nada mais justo do que investir cada vez mais no seu fortalecimento, já que os menores são maioria não só aqui, mas em todo o mundo, e são grandes ge-radores de renda, riqueza e oportunidades de traba-lho”, diz Pinheiro da Cruz.

De acordo com o IBPT, o levantamento foi realizado entre os meses de outubro de 2011 e setembro de 2012 e foi baseado nos da-dos divulgados pelas pró-prias empresas e entidades, além de Receita Federal do Brasil, Secretarias Estaduais da Fazenda, Secretarias Municipais de Finanças, Agências Reguladoras, car-tórios de Registro de Títulos e Documentos, Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior (MDIC), Juntas Comerciais, Portais da Transparência e Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE).

Os equipamentos de saúde brasileiros são exportados para mais de 180 países e entre os principais compradores estão os Estados Unidos, Argentina, Venezuela, Bélgica e Alemanha

tados Unidos e o Brasil, tanto nos volumes de pro-dução quanto de consu-mo”, afirma o presidente do Conselho de Adminis-tração da Copersucar, Luís Roberto Pogetti.

“Acreditamos que a Co-persucar e a Eco-Energy in-crementam seu potencial de valorização, a partir da expansão de suas opera-ções, apoiadas na expertise gerencial e em suas alian-ças estratégicas”, comple-menta o diretor-presidente, Paulo Roberto de Souza.

“Estamos buscando a expansão global de nos-sas operações com parcei-ro como a Copersucar. Os modelos de negócios das duas empresas são muito similares e comungamos da mesma visão de poten-cial de crescimento do mercado mundial de bio-combustíveis. Esta parce-ria contribuirá para cons-truir o sucesso de nossa empresa nos anos futu-ros”, acrescenta Larry Be-ckwith, presidente do Conselho de Administra-ção da Eco-Energy.

“A indústria de biocom-bustíveis continua a se de-senvolver e expandir além das fronteiras da América do Norte e precisamos constantemente trabalhar na abertura de novos mer-cados, além de manter po-sição de atender os reque-rimentos atuais do segmento de biocombus-tíveis no mercado domés-tico, observadas as condi-ções do Renewable Fuel Standard. Este investimen-to potencializa a grande plataforma e eficiente equipe que criamos na Eco-Energy e abre signifi-cativas oportunidades para nossos parceiros produto-res”, adiciona Chad Martin CEO da empresa.

A operação ainda está su-jeita à aprovação das auto-ridades regulatórias do go-verno dos Estados Unidos.

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O Brasil receberá até 2016 20% de todo o investimento

mundial em mineração, ou seja, US$ 75 bilhões de um total de US$ 400 bi-lhões, segundo a consul-toria internacional Pri-ceWaterhouseCoopers (PWC). “Há uma surpresa entre os investidores in-ternacionais quando se constata que este imenso volume de 20% de todo o investimento mundial em mineração será direciona-do apenas para um país. Mas esta é a realidade da mineração brasileira”, dis-se Felipe Gomes, consul-tor da PWC.

O valor de US$ 75 bi-lhões mencionado pelo consultor é apurado pelo Instituto Brasileiro de Mi-neração (IBRAM – www.ibram.org.br) junto às empresas. Em sua pales-tra no 3º Congresso Bra-sileiro de Mineração, rea-lizado pelo IBRAM em Belém (PA), Gomes disse que cada vez mais, os projetos minerais surgi-rão em locais mais remo-tos e por isso ficarão

mais caros e serão im-plantados em prazos mais longos.

Segundo ele, as minera-doras tomam medidas para se tornarem mais eficientes, de modo a contrabalançar a elevação do custo operacional em relação a lucratividade.

“De 2002 a 2011 obser-vamos pela primeira vez que a margem de lucro das mineradoras dimi-nuiu. Isso significa que precisam vender mais, já que suas despesas estão muito elevadas”, disse Gomes. O desafio, segun-do ele, é produzir uma mesma (ou maior) quan-tidade de minérios a um custo cada vez menor.

SeletivasEle disse ainda que as

mineradoras estão mais seletivas em seus proje-tos e vendendo ativos que não integram o “core business”, de modo a se dedicarem com mais efi-ciência à sua atividade principal.

Gomes participou do painel “O cenário da eco-

nomia mineral: tendên-cias, riscos e oportunida-des”, coordenado pelo diretor-geral do Depar-tamento Nacional de Produção Mineral, Sérgio Dâmaso. Outro pales-trante foi Eduardo Valle, diretor da Bamburra Pla-nejamento e Economia Mineral. Ele estima que a mineração brasileira tem um horizonte positivo nos próximos anos com a retomada do crescimen-to global. Segundo ele, a crise econômica que de-sestabilizou a economia de países desenvolvidos é “uma anomalia” e será revertida nos próximos cinco anos.

O 3º Congresso de Mi-neração da Amazônia in-tegra a programação da EXPOSIBRAM Amazônia 2012 (www.exposibram.org.br), que conta ainda com a Exposição Interna-cional de Mineração da Amazônia. A EXPOSI-BRAM Amazônia será re-alizada até 8 de novem-bro, no Hangar, em Belém (PA). (Canal exe-cutivo)

As mineradoras tomam medidas para se tornarem mais eficientes, de modo a contrabalançar a elevação do custo operacional em relação a lucratividade

Venda de veículos importados pelos sócios da Abeiva cai 32% até outubro

As empresas filiadas à Abeiva -Associação Brasileira das Empre-

sas Importadoras de Veícu-los Automotores encerra-ram o mês de outubro com 9.032 unidades emplaca-das, apresentando queda de 0,1%% ante setembro, quando registrou 9.042 unidades. Se comparado a igual período do ano pas-sado, no entanto, a queda é de 31,9%. Em outubro de 2011, a Abeiva emplacou 13.264 unidades.

Com 111.759 unidades, as associadas à Abeiva também amargam queda de 32,3% nos primeiros dez meses do ano, ante as 165.117 unidades em igual período de 2011, enquanto o mercado interno regis-trou alta de 3,73%. Foram emplacadas 2.994.264 uni-dades este ano contra 2.791.288 veículos empla-cados de janeiro a outubro do ano passado.

Ao analisar o comporta-mento de vendas, isolada-mente do mês de outubro ante setembro, enquanto as associadas à Abeiva re-gistraram baixa de 0,1%, o mercado interno cresceu 17,8%. Na comparação de iguais períodos de 2012 e 2011, enquanto os impor-tados caíram 31,9%, o mer-cado nacional sustentou alta de 23,9%.

“Depois do impacto ini-cial da publicação do De-creto 7.819/2012, que re-

*Marta Reis

Há bons motivos para comemorar e boas razões para refletir

diante de números divul-gados neste final de ano. Cerca de 6,5 milhões de mulheres estão à frente de seus próprios negócios no Brasil, de acordo com pes-quisa divulgada pelo Glo-bal Entrepreneurship Mo-nitor (GEM), em parceria com o Sebrae. A presença da mulher no mundo dos negócios aumenta nas pe-quenas e grandes empre-sas e nos mais diversos ramos de atividades, do cooperativismo, onde ain-da há muito a conquistar, ao setor de franquias.

Dado curioso da pesqui-sa: enquanto os homens abrem seu próprio negó-cio pensando na rentabili-

dade, as mulheres buscam unir lucro com o prazer de fazer o que gostam.

O resultado traduz, além do espírito empre-endedor, o espírito de in-dependência da mulher. A maioria quer ter sua renda e estar à frente das deci-sões, mesmo que, às ve-zes, tenha de cumprir du-pla jornada, no comando de seu negócio e na ad-ministração da casa.

Ainda de acordo com a mesma pesquisa, a partici-pação feminina no co-mando de empreendi-mentos saltou de 29% em 2000 para 46% em 2003. Os dados de 2004 ainda não estão fechados. Moti-vo de reflexão é o fato de 42% das mulheres consul-tadas terem optado por negócios próprios por fal-ta de postos de trabalho.

Em outras palavras, foram à luta e não ficaram espe-rando a tão sonhada ex-pansão da economia e a geração de mais empre-gos. Com o crescimento do PIB em 2004 – 5,3% no acumulado dos nove pri-meiros meses do ano –, abre-se ainda mais espaço para os empreendedores.

Um exemplo de onde as mulheres ainda têm um longo caminho a percor-rer e amplas oportunida-des de mostrar sua força é o cooperativismo.

De acordo com levanta-mento da Organização das Cooperativas Brasilei-ras (OCB), a participação de dirigentes mulheres está limitada a 12%, con-tra 87% de dirigentes ho-mens (1% das cooperati-vas não entraram no levantamento). Em rela-

ção ao quadro de coope-rados, a participação fe-minina é de 25% e a masculina, de 75%. Já no quadro de empregados de cooperativas, 40% são mulheres e 60%, homens.

O cooperativismo tam-bém está, cada vez mais, se transformando em al-ternativa aos ainda altos índices de desemprego e perda de renda. Com a expansão do PIB, a taxa de desemprego caiu de 12,9% em outubro do ano passado para 10,5% em outubro deste ano, mas ainda constitui um dos mais graves desafios do governo Lula.

Outro problema grave é a queda de renda do bra-sileiro, de acordo com le-vantamento feito pelo se-cretário do Trabalho da Prefeitura de São Paulo,

Márcio Pochmann, com base em números do IBGE referentes a 2003.

Ele constatou que 29,3 milhões de trabalhadores fazem horas extras, 6 mi-lhões de aposentados continuam na ativa e 3,8 milhões de pessoas têm mais de um emprego. Na cooperativa, vale enfatizar, a renda é maior porque os encargos são menores.

A nós, mulheres, cabe lutar para conquistar cada vez mais espaços, mesmo que, ao lado de nossos negócios, de nosso traba-lho, tenhamos que dar conta de nossas responsa-bilidades com a família, com os filhos. Mas essa é outra história.

* Marta Reis é presi-dente da central de coo-perativas Corporis Brasil

Brasil receberá 20% do investimento na mineração até 2016

Em outubro de 2011, a Abeiva emplacou 13.264 unidades

Material de construção foi o principal destaque do varejo em outubro

De acordo com o Indi-cador Serasa Experian de Atividade do Co-

mércio, o movimento dos consumidores nas lojas em todo o país cresceu 2,3% em outubro/12 na compa-ração com setembro/12, já efetuados os devidos ajus-tes sazonais. Este resultado reverteu a queda de 1,9% verificada em setembro/12, recolocando a atividade va-rejista em trajetória de ex-pansão. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (outubro/11), o movimento no comércio registrou expansão de 13,3% e, no acumulado de janeiro a outubro de 2012, a atividade varejista cresceu 9,5% frente ao mesmo perí-odo do ano passado.

O desempenho positivo da atividade do comércio em outubro/12 foi determi-nado pela alta de 9,9% no movimento dos consumi-dores nas lojas de material de construção, revertendo o declínio de 9,7% observa-do no mês imediatamente anterior. Também contri-buiu para o resultado favo-rável do varejo em outu-bro/12 o crescimento de 5,4% no segmento de com-bustíveis e lubrificantes bem como a expansão de 2,4% no movimento dos consumidores no ramo de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informá-tica. Vale notar que o único segmento do varejo que

registrou recuo em outu-bro/12 foi o de tecidos, ves-tuário e calçados, com que-da de 0,7% no fluxo de consumidores nas lojas deste ramo do comércio, tendo sido esta a segunda queda mensal consecutiva deste segmento (em se-tembro/12 o recuo mensal havia sido de 1,5%).

A expansão da atividade varejista em outubro/12 está em linha com a trajetó-ria de recuperação do cres-cimento econômico e do

consumo, tendo em vista as sucessivas reduções das ta-xas de juros, a presença de incentivos fiscais em seto-res específicos e os primei-ros movimentos de recuo gradual da inadimplência dos consumidores. Tal ce-nário deverá prevalecer ao longo dos próximos meses, contribuindo para a predo-minância de resultados fa-voráveis para a atividade varejista no curto prazo, avaliam os economistas da Serasa Experian

gulamenta o Programa Inovar Auto, montadoras locais e importadoras pro-curam se acomodar às no-vas realidades de mercado, antecipadas já para este último trimestre do ano. Obviamente as dificulda-des mais evidentes recaí-ram sobre o setor de im-

portados. Mas, em outubro, o importante é que as ven-das pararam de cair”, anali-sa Flavio Padovan, presi-dente da entidade. A dois meses do encerramento do ano e com a estabilização da queda de vendas, a Abeiva faz nova projeção de fechamento de 2012.

Nós, mulheres

Page 24: Jornal do Dia 11/11/2012

E4JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Saúde Macapá-AP, domingo e segunda, 11 e 12 de novembro de 2012

Pessoas simplesmente recorre a esse instrumento para se conhecer melhor

Todo mundo precisa de terapia? Veja o que dizem os especialistas

Quem nunca ouviu esta frase: “todo mundo precisa de

terapia”? É uma daquelas máximas que ganham o mundo e vão passando de boca em boca. Mas será que é verdade? A resposta é não. E a razão é simples: fazer terapia é uma questão de escolha e não dá para obrigar nin-guém a isso, pois requer disponibilidade e com-prometimento.

“Por outro lado, é fato que grande parte das pes-soas viveu situações trau-matizantes ou abusivas ao longo da existência e ne-cessita de tratamento para encontrar novas formas de lidar com o que aconte-ceu”, diz Miriam Barros, psicóloga clínica formada pela FMU (Faculdades Me-tropolitanas Unidas) e psi-codramatista formada pela PUC (Pontifícia Universida-de Católica).

Qualidade de vidaOs ganhos são enormes

em termos de qualidade de vida, ela afirma. No pro-cesso analítico, você ad-quire autoconsciência e passa a se perceber me-lhor, prestando atenção nas escolhas que faz. Dessa forma, enxerga como es-tão seus relacionamentos e, a partir daí, toma atitu-des mais saudáveis e cons-trutivas.

AutoconhecimentoNa opinião de Marília

Castello Branco, psicóloga dos setores de adolescen-tes e mulheres do Progra-ma de Orientação e Aten-dimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), todas as pessoas deveriam, sim, cuidar da saúde mental. “Mas existem diferentes maneiras de se chegar lá, a psicoterapia é apenas uma delas. E, apesar de extre-mamente benéfica, a ver-dade é que nem todos dis-põem de tempo, disposição e vontade de fazer.”

Se você tem dúvidas se deveria ou não investir nesse recurso, considere que há duas formas de enxergá-lo: como trata-mento ou forma de auto-conhecimento. No primei-

Um em cada cinco homens faz uso inadequado de estimulante sexualO desejo de melhorar

o desempenho se-xual leva jovens de

20 a 35 anos a utilizarem medicamentos para dis-função erétil de maneira irregular, ou seja, sem indi-cação de um especialista. É o que aponta o levanta-mento inédito realizado no ambulatório de sexualida-de do Centro de Referên-cia em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, na zona sul da capi-tal paulista.

A unidade atende mais de 300 homens por mês com problemas sexuais e cerca de 20% deste total afirma já ter feito o uso de estimulantes sexuais, pelo menos uma vez, sem prescrição médica.

Na hora da consulta, as explicações são sempre as mesmas: curiosidade, vontade de aprimorar a “performance” sexual e, claro, o receio de falhar na “hora H”.

No entanto, o médico chefe do serviço de urolo-gia do hospital, Joaquim Claro, explica que os com-

DIVULGAÇÃO

À medida que o indivíduo leva seu conflito para a sessão, tudo se torna mais leve e diminui o sofrimento.

Cientistas britânicos descobriram uma proteína presente em

muitos tipos de câncer, o que poderia, no futuro, le-var a um exame único ca-paz de detectar várias mo-dalidades diferentes da doença. O sistema também poderia ser usado para cal-cular doses precisas de ra-dioterapia.

O grupo, baseado no Instituto Gray de Oncolo-gia e Biologia da Radiação, relatou ao Instituto Nacio-nal de Pesquisa de Câncer do Reino Unido ter identi-ficado câncer de mama em ratos semanas antes de um caroço inicial ser detectado.

A mesma proteína, cha-mada gamma-H2AX, é en-contrada em tumores de pulmão, pele, rins e bexiga e é produzida como uma reação do organismo a DNA danificado.

De acordo com os cien-tistas, este é um dos pri-meiros indícios de que uma célula está se tornan-do cancerígena.

Formação de tumoresO estudo utilizou um an-

ticorpo que é o “parceiro perfeito” para a gamma--H2AX e capaz de procurá--la no organismo.

O anticorpo recebeu en-tão pequenas quantidades de material radioativo, ser-vindo como “termômetro” para identificar a presença de câncer no organismo.

Caso os médicos identifi-quem um acúmulo de ra-diação num determinado ponto do corpo, há gran-des chances de que ali es-teja o início da formação de um tumor.

Diagnóstico precoceAlém do benefício da

criação de um exame úni-co para várias modalida-des de câncer, a nova téc-nica deve auxiliar no

diagnóstico precoce da doença.

A professora Katherine Vallis diz que, nos ratos usados em laboratório, ca-roços só puderam ser sen-tidos quando as cobaias já tinham cerca de 120 dias de idade, mas “nós detec-tamos mudanças antes dis-so, entre 90 e cem dias - antes de um tumor ser clinicamente aparente”.

Ela disse à BBC que a proteína gamma-H2AX era, em grande parte, um “fenômeno comum” e que “seria um sonho” desen-volver um exame único para vários tipos de cân-cer.

Estágio inicialEmbora a comunidade

científica e os pacientes que lutam contra a doença tendam a ver os estudos em torno da nova técnica com muita esperança, eles ainda se encontram em um estágio bastante preli-minar.

“Esta pesquisa inicial re-vela que rastrear essa mo-lécula importante poderia nos permitir detectar da-nos no DNA em todo o or-ganismo. Se estudos mais aprofundados comprova-rem isso, a proteína pode-ria nos fornecer uma nova rota para detectar o câncer em sua fase muito inicial, quando ainda há mais chances de tratá-lo com sucesso”, disse a cientista.

Julie Sharp, do instituto britânico Cancer Research UK, avalia o estudo como um avanço.

“Esta pesquisa impor-tante revela que ter como alvo esta molécula-chave poderia nos fornecer uma rota animadora por novos caminhos para detectar o câncer em um estágio ini-cial e ajudar a aplicar ra-dioterapia e monitorar seus efeitos sobre os tu-mores”.

Descoberta abre caminho para diagnóstico de câncer antes de tumor aparecer

Testes com primeira vacina para malária têm resultados baixos na África

A primeira possível vacina do mundo para malária apre-

sentou apenas 30% de eficácia em bebês africa-nos em um teste crucial, trazendo dúvidas sobre se ele poderá ser uma arma útil na luta contra a doença mortal.

Os resultados do teste final com 6.537 bebês en-tre seis e 12 semanas mos-trou que a vacina forneceu uma “proteção modesta”, reduzindo episódios da doença em comparação com a imunização com uma vacina de controle, afirmaram pesquisadores nesta sexta-feira (9).

Essa taxa de eficácia um ano após a vacinação é menor do que metade dos 65% apresentados em um teste anterior feito com bebês, no qual se analisou as taxas de proteção após seis meses. Também é bem menor do que a taxa de 50% observada em crianças de 5 a 17 meses de idade.

O resultado surpreen-dentemente ruim para a vacina, desenvolvida pela GlaxoSmithKline há três décadas, impõe vários anos de trabalho pela frente antes que uma vaci-na protetora contra a ma-lária esteja pronta para os países que precisam do remédio.

Bill Gates, que ajudou a financiar o desenvolvi-

mento desta vacina, disse que são necessárias agora novas pesquisas para veri-ficar se ela pode ser usada e de que maneira.”A eficá-cia mostrou-se menor do que esperávamos, mas o desenvolvimento de uma vacina contra um parasita é uma coisa muito difícil de se fazer”, diz comuni-dado de Gates.

Doença fatalA malária, doença cau-

sada por protozoários transmitidos por mosqui-tos, mata centenas de mi-lhares de pessoas todos os anos, em especial bebês na África. Os cientistas di-zem que uma vacina eficaz é essencial para erradicar a doença.

A imunização de bebês, em vez de crianças peque-nas, é a opção preferida pelos pesquisadores, uma vez que a nova vacina po-deria ser acrescentada ao calendário básico de imu-nização da infância. Um programa separado para crianças mais velhas en-volveria uma série de cus-tos adicionais.

Eleanor Riley, professora de imunologia na London School of Hygiene and Tropical Medicine, disse que os resultados mostra-ram que a vacina da GSK, chamada de Mosquirix, é potencialmente útil, mas “não a solução completa”. (UOL)

ro caso, ele vem ajudar a resolver um ou mais pro-blemas, da dificuldade num relacionamento a quadros específicos como depressão, ansiedade, fo-bia, pânico, envolvimento com álcool e drogas.

No segundo, a pessoa simplesmente recorre a esse instrumento para se conhecer melhor. “A per-gunta que devemos fazer é: para que ficar sofrendo se existe uma maneira de lidar com os entraves da vida e, muitas vezes, trans-formá-los? Questões fami-liares, afetivas, de trabalho, na relação com o outro – tudo isso pode ser aborda-do, resolvido, aperfeiçoa-do”, diz Marília Castello Branco.

Encarando o problema, ele parece menor

É aquela velha história: muitas vezes, falando do obstáculo ou da adversi-dade, ele fica menor. “À medida que o indivíduo leva seu conflito para a sessão, tudo se torna mais leve e diminui o sofrimen-to. E, com o passar do tempo, o paciente adquire outras conquistas: auto-

consciência, autoestima, autoconfiança. Através do olhar do profissional, per-cebe uma nova possibili-dade de ser visto e valori-zado”, explica Miriam Barros.

Antes de se decidir pela terapia convencional, é bom fazer uma reflexão para saber qual o caminho ideal. Todos nós temos o que a psicanálise chama de “subjetividade”. Só que cada um lida com isso de forma particular. “Há sujei-tos mais verbais, com apti-dão da palavra, que elabo-ram bem suas questões falando com um terapeu-ta. Outros são mais fecha-dos, e talvez se deem me-lhor com trabalhos como arteterapia ou musicote-rapia.

Há, ainda, os que, para manter a saúde mental, buscam a religião ou práti-cas como meditação, ioga, contato com a natureza. Enfim, o importante é pro-curar o que é mais provei-toso para você”, aconselha Marília Castello Branco.

Para refletirExistem terapias pontu-

ais/focais ou abrangentes.

Ou seja: o profissional pode ser procurado para tratar de uma questão es-pecífica – como o medo de avião, por exemplo –, ou algo maior, como o desejo de mudar ou transformar a vida. “Nes-te último caso, são mais indicadas as terapias pro-fundas, ou psicodinâmi-cas. Entre elas a análise, que pode ser de várias abordagens, de acordo com o gosto e a persona-lidade de cada um”, diz Marília Castello Branco.

A escolha errada de um terapeuta pode, sim, atra-palhar mais do que aju-dar. Então, a dica é: pro-cure indicações de conhecidos e siga sua in-tuição. “É importante você se sentir bem, à vontade, seguro. Claro que precisa estar preparado para ser questionado, e também para colocar questões de-sagradáveis, pois isso faz parte”, diz a psicóloga. Dica: converse com vários profissionais antes de es-colher, e não tenha medo de mudar caso acredite que o processo não está se desenvolvendo bem. (UOL)

primidos não apresentam resultados para grande parte dos homens. Se-gundo Claro, a medicação não é instantânea e muito menos mágica como acreditam os pacientes. Se o indivíduo já é saudá-vel, o pênis não vai ficar ainda mais rígido após o consumo. Portanto, não vai haver mudança no de-sempenho.

Ele alerta que os esti-mulantes sexuais podem causar dores de cabeça e musculares, diarreia, aler-gias, visão dupla e, em ca-sos mais severos, até ce-gueira. Os pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, consi-derado um vasodilatador, principalmente sem su-pervisão médica. Somen-te o especialista pode diagnosticar a necessida-de de uso e, ainda, o me-lhor método, conforme critérios como idade, his-tórico familiar e condição financeira.

Claro destaca que os efeitos colaterais são peri-gosos, mas há ainda o ris-

co da dependência psico-lógica. O homem passa a supervalorizar a droga e liga o seu próprio desem-penho sexual ao uso do remédio. Esta atitude gera um grau elevado de an-siedade e o paciente fica com medo de não ter

mais relações satisfatórias se não contar com a ajuda medicamentosa.

A prática de atividade física é uma maneira sau-dável e eficaz de melhorar a atuação na hora do sexo, segundo os médi-cos. (UOL)

Na hora da consulta, as explicações são sempre as mesmas: curiosidade, vontade de aprimorar a “performance” sexual e, claro, o receio de falhar na “hora H”