jornal do dia 11/03/2013

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 2,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 10 e 11 de Março de 2013 - Ano XXVI Confira análise profunda da relação entre o governo e a prefeitura. nA4 OPINIÃO Política e buraco CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS Na discussão principal esteve a implantação do Interlegis LIXO Prefeitos pedem apoio para criar consórcio Ao total, 15 mandados judiciais de busca e apreensão foram cumpridos O ponto onde funcionava a comercia- lização do entorpecente era localizado em frente à seccional de flagrantes da- quela cidade. nB1 ENTORPECENTES Operação ataca o tráfico em Santana Veja as novidades da nova aposta da Hyundai . nD1 HB20S Equipado no design CONTRA AS MULHERES AP encabeça o ranking dos Estados com maior índice de violência Entre os tipos de violência rela- tados, a física permanece a mais frequente, totalizando 50.236 re- gistros (56%), seguida pela psico- lógica, com 24.477 (28%); moral, com 10.372 (12%); sexual, com 1.686 (2%); e patrimonial, com 1.426 (2%). nB2 e B3 DIVULGAÇÃO Em 70% dos registros, o agressor é o companheiro ou o cônjuge da vítima Na semana passada, vereadores de todos os municípios estiveram reunidos para trocar ex - periências e ver de que forma poderão solu - cionar problemas da gestão municipal. nB2 ENCONTRO Vereadores buscam soluções para problemas no início da gestão DIVULGAÇÃO Alguns magistrados ale- gam que a divulgação invade a privacidade dos servidores. Há ain- da leis estaduais que se sobrepõem à norma do CNJ. nA4 TRANSPARÊNCIA Tribunais ainda resistem em divulgar salários JORNAL DO DIA Calandra: constrangimento na lei As cidades precisam apre - sentar um plano de gestão destes resíduos para acessar os recursos do Ministério do Meio Ambiente. Diante da exigência, prefeitos pediram apoio da bancada para arti - cular um consórcio. nB1 GUANABARA Vasco e Botafogo decidem final O título da Taça Guanabara será decidido às 16h deste domingo, no Engenhão. Servidores ganham direito de receber novo reajuste salarial NA JUSTIÇA O governo do Estado vem perdendo uma batalha de pouco conhecimento público. Trata-se de um reajuste que foi concedido em 2004 pela lei estadual 0817/2004, estabelecendo 2,84% sobre o vencimento e subsídio dos servidores públicos, inclusive inativos e pensionis - tas. Impacto pode ultrapassar R$ 30 milhões. nB4 nA6 A proposta da Lei é implantar hábitos de consumo sustentável

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Jornal do Dia 11/03/2013

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Page 1: Jornal do Dia 11/03/2013

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 2,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 10 e 11 de Março de 2013 - Ano XXVI

Confira análise profunda da relação entre o governo e a prefeitura. nA4

OPINIÃOPolítica e buraco

CELIA

NE FR

EITAS

CELIA

NE FR

EITAS

Na discussão principal esteve a implantação do Interlegis

LIXOPrefeitos pedem apoio para criar consórcio

Ao total, 15 mandados judiciais de busca e apreensão foram cumpridos

O ponto onde funcionava a comercia-lização do entorpecente era localizado em frente à seccional de flagrantes da-quela cidade. nB1

ENTORPECENTESOperação ataca o tráfico em Santana

Veja as novidades da nova aposta da

Hyundai.nD1

HB20SEquipado no design

CONTRA AS MULHERES

AP encabeça o ranking dos Estados com maior índice de violênciaEntre os tipos de violência rela-tados, a física permanece a mais frequente, totalizando 50.236 re-gistros (56%), seguida pela psico-

lógica, com 24.477 (28%); moral, com 10.372 (12%); sexual, com 1.686 (2%); e patrimonial, com 1.426 (2%). nB2 e B3

DIVU

LGAÇ

ÃO

Em 70% dos registros, o agressor é o companheiro ou o cônjuge da vítima

Na semana passada, vereadores de todos os municípios estiveram reunidos para trocar ex-periências e ver de que forma poderão solu-cionar problemas da gestão municipal. nB2

ENCONTROVereadores buscam soluções para problemas no início da gestão

DIVULGAÇÃO

Alguns magistrados ale-gam que a divulgação invade a privacidade dos servidores. Há ain-da leis estaduais que se sobrepõem à norma do CNJ. nA4

TRANSPARÊNCIATribunais ainda resistem em divulgar salários

JORNAL DO DIA

Calandra: constrangimento na lei

As cidades precisam apre-sentar um plano de gestão destes resíduos para acessar os recursos do Ministério do Meio Ambiente. Diante da exigência, prefeitos pediram apoio da bancada para arti-cular um consórcio. nB1

GUANABARAVasco e Botafogo

decidem finalO título da Taça Guanabara será decidido às 16h deste

domingo, no Engenhão.

Servidores ganham direito de receber novo reajuste salarial

NA JUSTIÇA

O governo do Estado vem perdendo uma batalha de pouco conhecimento público. Trata-se de um reajuste que foi concedido em 2004 pela lei estadual 0817/2004,

estabelecendo 2,84% sobre o vencimento e subsídio dos servidores públicos, inclusive inativos e pensionis-tas. Impacto pode ultrapassar R$ 30 milhões. nB4

nA6

A proposta da Lei é implantar hábitos de consumo sustentável

Page 2: Jornal do Dia 11/03/2013

A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Geral - B2

Classidia - 12 Pag.

Esportes - A6, A7Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Social Click JD - A8Economia - E1, E2, E3

Índice

Edição número8149

Esta semana o governa-dor do Estado, Camilo Capiberibe, mesmo es-

tando longe e, segundo a sua assessoria, falando so-bre mineração para os ca-nadenses, deixou na cidade duas peças como material de ensaio: uma referente à sua gestão e outra referen-te à sua popularização.Na primeira deixou “va-

zar” por todas as partes possíveis, as alternativas que foram postas para agasalhar os auxiliares que ocupam cargos de con-fiança e que deixarão de ser auxiliares nos próximos dias; para a segunda dei-xou gravada as inserções que o PSB tem direito, de forma gratuita, no rádio e na televisão, falando de saúde e habitação.No primeiro caso a princi-

pal questão é com o princi-pal aliado, o PT, partido com o qual contou para vencer a eleição em 2010 e com o qual está contanto para enfrentar as disputas eleitorais de 2014. Joel Banha, atual secretá-

rio de infraestrutura do Go-verno, se constitui na mexi-da mais delicada e cuidadosa, afinal de contas sabe que qualquer movi-mento mal feito afeta não só aquele partido, mas ou-tras partes da coalizão que deu certo na eleição que o

colocou no cargo de Go-vernador do Estado.O engenheiro Joel não

tem uma avaliação satisfa-tória relativo aos resultados que obteve como secretá-rio até agora, mas, por ou-tro lado, não pode ficar de-samparado e tem até condições de exigir que lhe seja dado oportunidade como na Assembleia Legis-lativa, na função de deputa-do estadual, afinal de con-tas fora, por dois mandatos consecutivos, deputado es-tadual pelo PT, o mesmo partido da vice-governado-ra, Dora Nascimento.Acontece que Joel Banha,

na eleição de 2010, com os 3.383 votos que lhes foram dados pelo eleitor amapa-ense, o colocou na 5ª posi-ção da coligação PSB/PT, pela qual disputou uma vaga de deputado estadu-al para Assembleia Legisla-tiva Amapaense. Na frente de Joel ficaram: Agnaldo Balieiro (PSB), com 4855 votos; Cristina Almeida (PSB), como 4.421 votos; José Luiz (PT), com 4.194 votos; e Ruy Smith (PSB), com 4.008 votos.Para que seja aberta uma

vaga para o quinto mais votado em 2014, na coliga-ção PSB/PT, o PSB precisa abrir mão dos direitos de seus três filiados: Agnaldo Balieiro, Cristina Almeida e

Rui Smith, para que surja o direito de Joel Banha assu-mir uma cadeira de deputa-do estadual.Sacrificar o mandato dos

filiados do PSB não está sendo bem avaliado pelos dirigentes do PSB que, as-sim, ficariam sem represen-tação na Assembléia Legis-lativa e, em contrapartida, o PT ocuparia as duas vagas que já foram ocupadas pelo PSB; por outro lado, as questões se acomodariam e o governador poderia fa-zer a troca do secretário em busca de melhores resulta-dos na avaliação da admi-nistração.No segundo caso, o go-

vernador deixou para veicu-lar, como inserção do PSB no rádio e na televisão, pe-ças que o ligavam, direta-mente, a programas sociais – um na área da saúde (vi-são para todos) e outro na área habitacional (conjunto residencial Macapaba).Essa decisão do PSB e do

governador deixa claro que o Partido Socialista

Brasileiro, através dos seus dirigentes, já compreen-deu que precisa populari-zar as ações administrati-vas do governo, com o claro intuito de atrair os votos dos eleitores, princi-palmente aqueles que não estão satisfeito com os re-sultados que, até agora, foram alcançados pela ad-ministração estadual.Olhar para os lados e per-

ceber que enfrentará nas eleições de 2014 adversá-rios que hoje estão ao seu lado, em alguns casos, um pouco à frente, e ainda perceber a aproximação de outros que vêm com muito fôlego na corrida, exige ações mais arrojadas que podem, ou não, dar certo, mas que não se per-doaria se não tomasse.O fato é que a decisão, ao

que parece, está tomada: o atual governador do Esta-do vai à reeleição e, mais que isso, não quer romper os laços que foram criados com o PT na eleição de 2010.

O esforço para manter o laçoRODOLFO [email protected]

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Análise

Desde o advento da re-volução industrial, na Inglaterra do século

18, o petróleo se colocou no epicentro de guerras, revo-luções, golpes, crises e, tam-bém, desenvolvimento. Ao norte, esse elemento natu-ral permitiu, na Venezuela maior produtora da Améri-ca Latina, a evolução ao es-tágio de mito, depois de 14 anos de governo, do presi-dente Hugo Chávez, morto na semana passada.

Com recursos da expor-tação de petróleo para o mundo todo, inclusive para os Estados Unidos, a preços de mercado, e Cuba, em es-cambo por médicos e ver-niz ideológico, Chávez bai-xou em dez vezes os índices de mortalidade infantil, universalizou o acesso à educação e, com os ganhos sociais alcançados, venceu 15 das 16 eleições popula-res que disputou. Sempre com margem de 10 a 20 pontos percentuais e ob-servadores internacionais a classificarem os pleitos de limpos.

Sabe-se agora que seu corpo ficará insepulto, em-balsamado para ser visto numa urna de cristal, como quer o sucessor Nicolas Ma-duro, num gesto de culto à personalidade que remete aos tempos áureos da União Soviética de Lenin e Stálin. Sem o petróleo, Chávez não teria se tornado uma lenda.

É o petróleo, também, que escancarou, na semana passada, a verdadeira guer-ra federativa vivida no Brasil. Não se tem notícia de ses-

são recente mais tumultua-da do Congresso Nacional como a que foi conduzida pelo senador Renan Calhei-ros entre a noite da quarta--feira 6 e a madrugada da quinta-feira 7. Eram todos contra, basicamente, as bancadas do Rio de Janeiro e Espírito Santo, com torci-da a favor delas dos parla-mentares paulistas. O que poderia, no entanto, ser um tranquilo massacre numéri-co, na derrubada dos vetos da presidente Dilma sobre a pulverização dos royalties do pré-sal, transformou-se numa batalha em recinto fechado na qual sobrou fal-ta de decoro.

Os derrotados, que se re-tiraram do plenário em protesto, entraram no STF pela anulação da sessão, abrindo novamente o de-bate sobre a interferência entre poderes.

Ocorre que o petróleo desperta paixões em quem o possui na exata medida em que proporciona rique-za e prosperidade, assim como produz ódio e rancor em quem dele é suprimido. A fissura entre os Estados brasileiros aberta pela dis-puta dos royalties do cha-mado ouro negro tende se abrir ainda mais se não houver compensações para quem perdeu e regras para o uso dos futuros recursos para quem levou a melhor. Do jeito que está, em lugar de unir, como aconteceu na década de 1950, o petróleo está rachando irremedia-velmente o Brasil do século 21. (Leonardo Attuch)

Movidos a petróleo

A Onda de CamposÉ bom ficar muito atento à movimentação de Eduardo Campos, o presidenciável do PSB. Muitos observado-res da política nacional en-tendem que a movimenta-ção atual de Campos será barrada pelo PT, mais à frente. O problema é se a onda sair do controle.

AliadosO governador pernambu-cano está conseguindo adesões tanto na base alia-da do Governo Dilma, como, por exemplo, PDT e PTB, quando na oposição, onde atrai simpatia no PPS, DEM, PSDB e até no PSDB.

PSB/PDTCampos já tem, inclusive, uma sugestão de nome para ser seu vice: o senador Cristovam Buarque, do PDT. Agora, interessante mesmo vai ser o desdobra-mento dessa possível alian-ça PSB/PDT aqui no Ama-pá. Dá para imaginar um palanque reunindo os Góes e os Capiberibes.

ParaísoO Governo do Estado pro-duziu release, contestando matéria publicada neste JD e em outro jornal diário amapaense, sobre uso in-devido de dinheiro de ido-sos para manutenção do Abrigo São José. No relea-se, Abrigo São José virou filial do paraíso.

ConfissãoA comunicação do Gover-no do Estado parece igno-rar um fato importante: quem diz que o Abrigo está à míngua, sem receber re-cursos da SIMS, é a própria diretora da instituição, Te-rezinha Cardoso Nasci-mento.

AmnésiaQuestionada por jornalistas sobre os problemas no Abrigo, a diretora do Abri-go alegou que ocorreram pequenos problemas no processo de licitação reali-zados para suprir necessi-dades do abrigo. Parece ter esquecido que os proble-mas se arrastam há mais de dois anos.

ConselheiroEm tom de conselho, Cláu-dio Pinho, do PSB, diz que o prefeito Clécio Luís deveria fazer grande esforço para tapar buracos nas ruas da cidade, a cada estiagem. Do contrário, buraqueira vai ganhar proporções co-lossais, podendo levar jun-to a popularidade do pre-feito.

No buracoRealmente, os buracos se transformaram na grande agenda política local. O que é lamentável. Confira o in-teressante artigo do Pro-fessor José Maria sobre o assunto, na página A3 des-ta edição do JD.

Hora-Hora

MINUTOSInício - Aulas nas escolas municipais de Macapá começam nesta segunda-feira. É o primeiro ano letivo sobre a batuta do prefeito Clécio Luís.

Crescimento – A Lojas Americanas fechou o ano com 111 lojas inauguradas em todo o Brasil. Uma delas, em Macapá. Este ano, a meta é abrir mais 129 lojas.

Direitos – Nomeação do Pastor Marcos Feliciano para Co-missão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados ainda promete muito barulho. De todos os lados.

Privacidade: o preço pode ser a solidão!VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Sim, eu sei que todos nós somos cheios de costu-mes (é claro que somos).

Também sei que outros mais e alguns menos possuem “manias” recorrentes, além de possuírem um forte traço de sua personalidade dominante podendo querer manter de-terminados aspectos de sua vida cotidiana como em um quartel general.

Isso tudo eu sei, o que preci-so saber nesta leitura com você, é se está preparada pelo preço que a vida nos cobra para manter esta tal privaci-dade?

Conheço inúmeras pessoas que dizem temer a convivên-cia a dois e medo de ter a sua vida desestabilizada após o casamento.

Os motivos são os mais va-riados e divertidos (pelo me-nos para mim), alguns dizem que:

- Não conseguem dormir do lado esquerdo da cama;

- Não conseguem dividir o banheiro (e quem precisa?);

- Não “querem” que outras pessoas desorganizem os seus armários;

- Não “querem” ser incomo-dados enquanto dormem;

- Não aceitariam ser surpre-endidos por parentes do com-

panheiro em um domingo;- Não estão dispostos a abrir

mão de seus “estilos de vida” (eu também não!);

Tantas “desculpas” para não evoluir neste paradigma so-cial sobre convivência, pois é claro, que é muito mais fácil se pudéssemos ter o controle de tudo.

Mas não fomos “prepara-dos” para vivermos sozinhos, entende?

Por mais bonito que seja o discurso de quem “acha” que está com a autoestima lá em cima (tudo besteira isso), gen-te que é gente, precisa mesmo é de beijos na boca, de orgas-mos intensos (uau! adoro essa parte da vida a dois), de abra-ços na chegada ou na partida, de uma palavra na hora da decepção, precisamos nos sentir conectados com outra vida para que a nossa tenha sentido, compreendem isso?

Tenho um cliente de cin-quenta e oito anos que me disse não querer mais uma companheira em sua “casa”, por que não poderia se mas-turbar diariamente como gos-ta de fazer e eu perguntei;

- Por quê não?- Ela não aceitaria Vanessa!Genteeeeeeee!!!E precisa saber?

Vai para o banheiro, tranca a porta, simplifica isso meu povo!

Talvez com uma compa-nheira dentro de casa, nem seja preciso esta masturbação diária, vocês não acham?

Como as pessoas compli-cam a vida!

Ninguém precisa mudar “tanto” a vida para esta convi-vência saudável que pode-mos ter.

Eu confesso que não gosto de carne vermelha e só a como no máximo duas vezes ao mês. Mas o meu namora-do é mega carnívoro e daí?

Ele come carne e eu como peixe!

Atividade física na vida dele é um valor e não se faz neces-sário explicar por que ele opta em chegar tarde da academia, mesmo quando eu acabo de chegar à cidade onde ele mora. Para mim é uma esco-lha pessoal ligada a valor. Simples assim!

Que chato viver dando ex-plicações do que você gosta ou não!

Agora precisa “comunicar”, isso sim!

Ninguém é capaz de adivi-nhar nada, exceto as carto-mantes trambiqueiras que existem por aí (rsrsr). Se ele quer ir à praia e você quer ver TV. Qual o problema?

Ou cede, ou fica vendo TV. E não reclama, por favor!!!

Isso nada tem a ver com vi-ver a dois, tem a ver com a sua

insegurança em permitir que o companheiro vá a algum lu-gar sem você. Uma coisa que nós nos esquecemos de lem-brar na hora do ciúme é o fato de que a pessoa que está co-nosco era LIVRE para escolher quem quisesse e escolheu jus-tamente você. Entende isso?

Se você acredita que não tem vocação para administrar os conflitos (sempre existirá conflitos em qualquer convi-vência), sugiro se perguntar de verdade;

- Suportarei ficar sozinho o resto da minha vida, apenas para não ter que ver a pia da cozinha cheia de louças antes de dormir?

Consegue contrariar os de-sejos da sua alma, para sobre-por aos desejos da sua ordem pessoal?

Vale a pena?Lembre-se da ultima vez

que se sentiu sozinho... É nes-ta hora que precisamos de alguém de carne e osso ao nosso lado. Esta “fome” de presença dinheiro nenhum pode comprar.

O dinheiro compra compa-nhia momentânea, compa-nheirismo de verdade tem que ser conquistado. E o pre-ço á pagar pode ser a sua de-sorganização pessoal (só um pouquinho).

Confesso que entre privaci-dade e beijos apaixonados, eu prefiro os beijos, opto pela casa desarrumada e meu co-ração em ordem.

Page 3: Jornal do Dia 11/03/2013

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Ao vencedor, os louros da vitória

DORIEDSON ALVESProfessor

A competição, a dis-puta, a rivalidade, são elementos sem-

pre presente nos agrupa-mentos humanos, desde o seu surgimento. Portan-to, nada mais comum do que a coexistência, nem sempre pacífica, entre vencedores e vencidos. Contudo, o problema é que nem sempre as coi-sas são tão simples assim. Vivemos em um mundo que cultua a hegemonia, a supremacia, a vitória, tudo consequência expli-cita do individualismo contemporâneo, por isso, pensar diferente, torna o sujeito atemporal. Aliás, a vitória se tornou o marco regulador da vida huma-na. A realidade do ho-mem, hoje, se mescla com várias doses de heroísmo, ousadia, intrepidez, mas tudo com uma cota aluci-nógena de gana, deses-perada, pela glória do vencer. Qualquer coisa pode ser considerada ar-gumento, válido e consis-tente, para “jogos” desti-nados a destacar “os melhores”. Com isso, há uma “descoletivização” do sujeito: ao competir ele age como se fosse um indivíduo independente, destituído de toda e qual-quer representação ou sentimento de coletivida-de. Naquele momento, o que realmente importa é sobrepujar os “adversá-rios”, mesmo que isso re-presente, no final, a mais fragorosa desgraça, hu-milhação e desonra, dele (o vencido). Quem são os pobres

vencedores? Eles povoam os grandes centros hu-manos, de certo modo, enlouquecidos com seu “vazio existencial”, preen-chido com as honras fu-gazes da vaidade de fei-tos notórios, mas nem por isso, dignos de serem exaltados. Sua pobreza está em acharem – sim, não tem certeza nenhu-ma – que estão acima dos outros, em altar que deva ser coroada com ouro e pedras preciosas, sob a salvaguarda da pujança, vitoriosamente fracassa-

da, de seus feitos. Eles transitam pelos muitos mundos da fama (o ano-nimato é destinado ao derrotado), como troféus ocos, sem o menor valor, nem o simbólico se pode retirar dele. Contudo, eles podem servir de modelos destinados à exaltação do consumo irrefletido. Ou da ação desprovida de sentido prático: ícones da reprodução. Assim po-dem, enfim, vender a ima-gem de heróis sem honra, porém aclamados como sujeitos valorosos pela mídia manipuladora. A corrupção de seus feitos é o signo da vergonha da vitória que sustentam, en-quanto se alimentam da miséria dos mais despro-tegidos (os derrotados). Logo, a ética de suas ações reflete o despropó-sito angustiante da exis-tência – que escoa por entre os dedos – ao con-denarem muitos à ruína, sem a menor esperança. Talvez, por esta razão Ca-zuza tenha afirmado, em sátira mordaz: “Meus he-róis morreram de overdo-se/ Meus inimigos estão no poder”.Quem são os pobres

vencidos? São os plebeus, antes ralé, escondidos en-tre os entulhos de uma sociedade narcisista, vio-lentada e violada pelo as-sombro ante a própria pequenez, por isso, tão suscetível a ostentações desnecessárias (riqueza, luxo, desperdício), alicer-çada na miséria e descri-minação do derrotado, quando a ele é imposta a desonra de tentar explicar as razões de seu escanda-loso insucesso. Eles pertencem, tam-

bém, a categoria dos que não têm poder algum, a não ser o “pseudopoder de escolha”, entre os no-bres da corte de fidalgos, dos mais “qualificados” (para quê?), visando à postura ética de quem vê, no outro, a qualidade de ser seu semelhante: a al-teridade. E o direito, por mais cívi-

co que seja, sobretudo em suas vestes sacerdo-

tais, as togas dos grandes magistrados, em suas in-vestiduras cidadãs, lhes fora roubado, tão logo nasceram, consumado numa certidão de nasci-mento “gratuitamente” confeccionada, para o conhecimento de todos, da condição humilhante na qual foram gerados: são filhos bastardos do Estado, senhorio do po-der de excluir perdedor. Eles querem internalizar

a ideia, vendida ao sabor da ideologia dominante, segundo a qual, os heróis sempre vencem. Eis a ra-zão, para ele (o humilha-do vencido) buscar obsti-nadamente a vitória, tentando tornar notório o seu valor derradeiro. No antagonismo entre

vencidos e vencedores, o individualismo se mani-festa na força da distin-ção daquele que se so-bressai, ao afirmar a superação de uns pelos outros, num processo ininterrupto de engran-decimento de uns e me-nosprezo dos demais. Tudo se passa dentro de contextos onde a dispu-ta, até desleal, se faz sen-tir enquanto divisor de águas: fortes de um lado; fracos, do outro. Portan-to, é preciso lembrar de esquecer que o universo cultural humano se confi-gura como ambiente propício e favorável a pe-lejas animalescas, pouco importando se as condi-ções são desiguais: o pra-zer da dominação vito-riosa se torna algo necessário e quase doen-tio. Nesse sentido, as pa-lavras de Drummond: “Aspiro antes à fiel indife-rença/ mas pausada bas-tante para sustentar a vida/ e, na sua indiscrimi-nação de crueldade e diamante,/ capaz de su-gerir o fim sem a injustiça dos prêmios”. Logo, a subjetividade

não pode, em última ins-tância, egoística e supre-ma (o individualismo no-civo e desumano), significar o desprezo in-diferente por tudo àquilo que representa a seara dos derrotados e/ ou ex-cluídos, sem nenhuma chance de alcançarem os louros da vitória.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

O bilhete

Nos arredores da prin-cipal estação daque-la cidade, sobrevi-

viam muitos restos humanos. Eram pobres homens e pobres mulhe-res, empurrados às mar-gens da vida: moradores de rua, alcoólatras, peque-nos ladrões, usuários de drogas. A sujeira, o fedor, a fome, a tristeza e o deses-pero eram seus compa-nheiros noite e dia. Mais do que dinheiro, eles pe-diam consolação e cora-gem para viver. Entre tan-tos, chamava atenção um jovem. Era imundo e de-sarrumado, como os ou-tros. No entanto ele pare-cia ter alguma coisa à qual podia se agarrar nos mo-mentos de maior amargu-ra. Quando batiam a soli-dão e a angústia, ele tirava do bolso um pedaço de papel, todo sujo e amassa-do, e lia o que lá estava es-crito. Depois o dobrava e o colocava de volta. Às vezes o beijava. Depois disso, o jovem levantava a cabeça e se sentia reconfortado. O que estava escrito naquela folhinha? Ainda se podia ler: “A porta pequena está sempre aberta”. Só isso. Era a mensagem que, um dia, o pai tinha conseguido fazer chegar até ele. Queria dizer que tinha sido perdo-ado e que, a qualquer hora, podia voltar. Foi o que ele fez, uma noite. Sem baru-lho, entrou em casa e dei-tou na cama. No dia se-guinte, quando acordou, ao lado dele estava seu pai. Foi um longo abraço.

Esta história é uma po-bre tentativa de atualizar a maravilhosa parábola do filho que, após ter gastado tudo, volta para casa e o pai o acolhe com festa e

alegria. Diferente é a rea-ção do outro filho, o mais velho, que fica rancoroso com o próprio pai, por aquilo que fez.

Tenho certeza que mui-tas famílias passaram por experiências semelhantes. De um lado, temos o filho menor; entendemos o de-sejo dele de voltar, mas também a consciência de ter abusado do amor do pai, ao ponto de não achar-se mais merecedor de ser considerado filho. Se der certo, no máximo ficará em casa como em-pregado. Comum é, tam-bém, a dureza do irmão mais velho. Afinal ele foi sempre serviçal e obedien-te e o que recebeu em prê-mio? Considera as danças pela volta do irmão um de-saforo sem cabimento, um exagero inexplicável. É por isso que nos surpreende sempre a decisão bondosa do pai. Ele não somente perdoa, mas corre para abraçar o filho menor, aquele que jogou fora todo o dinheiro, e manda comemorar!

Evidentemente este pai da parábola é muito dife-rente de todos nós, de tan-tos pais, mães e irmãos, incapazes de perdoar e de amar de novo, talvez mais do que antes, algum mem-bro da família que consi-deramos desgarrado. Na nossa lógica, simplesmen-te humana, quem erra deve pagar.

Quem gastou deve re-por. Quem desobedeceu uma vez, ou mais, deve ser olhado com desconfiança: se já fez, vai fazer de novo. Chega de bondade. Quan-do é que o sujeito vai aprender? E assim por diante. Temos todos mil

razões para não perdoar ou fazê-lo com tantas re-servas que parece mais vingança do que perdão.

Jesus nos ensina com esta parábola que Deus Pai não age assim. O seu amor é sem limites, sem broncas, sem carões. O seu amor-perdão é uma festa. Não só, nos diz também que o Pai fica triste quando os outros filhos não partilham dos seus sentimentos e não querem participar da fes-ta do perdão. Mais uma vez também podemos di-zer que esta deveria ser a festa da vida, daquela vida nova que Jesus nos trouxe. A alternativa é en-tre continuarmos ranco-rosos, ciumentos, julgan-do-nos uns aos outros, disputando quem é me-lhor, incapazes de reco-nhecer os nossos erros e de pedir perdão ou acei-tar as nossas próprias difi-culdades e defeitos e aprender com o Pai a amar e perdoar sempre.

Ter fé – ser cristãos - não significa desistir de pensar, mas sim renunciar à autossuficiência e admi-tir que todos precisamos do perdão do Pai para voltar a viver como irmãos entre nós. Somente assim Deus pode começar a operar em nós a sua sal-vação. Somente assim podemos erguer a cabeça e olhar com esperança ao amor que nos aguarda, ao Pai que nos espera, muito além dos nossos pecados. Esta é a palavra de vida que Jesus nos trouxe. Pode estar suja, amassada e esquecida, em algum canto do nosso coração. Mas está lá. Pre-cisamos deixá-la ecoar de novo, para encontrarmos a coragem de tomar o ca-minho de volta. A festa será por conta do Pai.

Embora aprovada pela inquestionável maioria de 85% dos senadores

e de pelo menos 86% dos deputados presentes (o resultado na Câmara va-riou porque foram vota-dos vários itens), a derru-bada do veto da presidente Dilma Rousseff à mudança da fórmula de rateio dos royalties do petróleo não significa solução definitiva para o problema. Banca-das dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo decidiram entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação da sessão em que o veto foi derrubado, alegando que houve violação do processo legislativo. Go-vernadores de Estados prejudicados já têm pron-ta a documentação para questionar a decisão no Supremo e proporão a ação tão logo o texto da lei seja publicado. O caso, que por outras razões já mereceu exame do STF, voltará a depender da Su-prema Corte.

Do ponto de vista políti-co-institucional, a decisão aparentemente corajosa dos parlamentares de der-rubar um veto presidencial não basta para restaurar o prestígio de um Congresso cuja direção há pouco se queixava de decisões do STF, nem muito menos para fortalecer sua respei-tabilidade perante os cida-dãos. Ela apenas confirma a disposição da maioria de seus membros de - contra o bom senso, o interesse público e até disposições constitucionais - decidir meramente de acordo com

O veto, outra vez no STFJosé Maria da SilvaProfessor

seus objetivos político--eleitorais.

Ao vetar, em dezembro, a fórmula aprovada pelo Congresso - que distribui para todos os Estados os royalties até agora pagos aos Estados e municípios ditos produtores -, a presi-dente Dilma Rousseff ar-gumentou, corretamente, que ela distorce o sentido correto da palavra, que é o de indenização por efeitos ambientais e outras conse-quências negativas da ati-vidade petrolífera numa determinada área. A Cons-tituição é clara ao dispor que a compensação finan-ceira, no caso da explora-ção de petróleo ou utiliza-ção de recursos hídricos ou minerais, deve ser paga aos Estados e municípios onde essas atividades são desenvolvidas.

A mudança aprovada pelo Congresso se aplica também aos blocos já con-cedidos, por cuja explora-ção os respectivos Estados e municípios recebem os royalties correspondentes.

A extensão da nova fór-mula a esses blocos, na in-terpretação do Executivo, fere o dispositivo constitu-cional segundo o qual “a lei não prejudicará o direi-to adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Em outras palavras, com o veto, o Executivo preten-deu assegurar a continui-dade do fluxo de paga-mentos aos Estados que já recebem royalties.

Tão logo recebeu a men-sagem do veto, a Mesa do Congresso decidiu colocá--lo em votação. Trata-se de assunto que interessa diretamente a todos os re-

presentantes dos Estados não produtores de petró-leo - e que constituem a maioria das duas Casas do Congresso, como a vota-ção que resultou na derru-bada do veto deixou bem claro. Afinal, a nova distri-buição dos royalties signi-fica mais dinheiro nos co-fres dos Estados que eles representam.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), cujo Estado seria o mais prejudicado com a derrubada do veto, recorreu ao STF para evitar a votação. Liminar do mi-nistro Luiz Fux, determi-nando que os vetos deve-riam ser examinados em ordem cronológica - o que adiaria indefinidamente a votação, pois há mais de 3 mil vetos aguardando de-cisão do Congresso, alguns há mais de dez anos -, foi considerada pela Mesa do Senado ofensiva à dignida-de do Legislativo e acabou sendo derrubada pelo ple-nário do STF, o que abriu caminho para a votação do veto de Dilma à nova fór-mula de distribuição do royalties.

De acordo com essa fór-mula, Estados e municípios que nada produzem de petróleo terão direito a R$ 7 bilhões por ano. Quase todo esse dinheiro será re-tirado das quotas que hoje cabem aos Estados e mu-nicípios produtores.

A outra parte será retira-da da parcela correspon-dente à União. O governo do Estado do Rio alega que, com a mudança da fórmula, perderá até R$ 3 bilhões de receitas com royalties por ano. Tam-bém terá perdas pesadas o governo do Espírito San-to. Derrotados no Con-gresso, a eles restou o re-curso à Justiça.

“Forçando a barra – Até entendo que a primeira dama e secretária de Mo-bilização Social, Cláudia Capiberibe, queira mostrar trabalho no início de sua gestão naquela pasta. Agora, levar as mulheres carapirás para dar um pas-seio no Museu Sacana é forçar muito a barra.

Projetos - Tenho certeza que se Cláudia Capiberbe fosse perguntar às carapi-rás qual o tipo de home-nagem que elas gosta-riam de receber no Dia da Mulher, a resposta seria projetos que lhe benefi-ciassem.

Acesso - A presidenta Dil-ma Rousseff adotou estra-tégia diferente na última sexta-feira. Não se fez de inocente no Dia da Mu-lher. Abriu mão dos im-postos dos produtos da cesta básica e garantiu as-sim maior acesso à ali-mentação por aquelas mulheres que são pai e mãe na família e dão duro para alimentar os filhos.

Abandonados – Se Cláu-dia Capiberibe queria po-

sar de protetora dos po-bres, perdeu a oportunidade de fazer uma boa ação com os mo-radores do bairro Aturiá que se dizem esquecidos pelo poder público e aban-donados há mais de dez dias em uma escola públi-ca. Não adianta querer tampar o sol com a penei-ra. É preciso realmente que se vista a camisa do traba-lho e mostre resultados.

Chiqueiro da política - O jogo sujo visando as elei-ções de 2014 já começou. Ontem, uma equipe de tapa-buracos não-oficial foi vista próximo ao cemi-tério Santa Rita. Usando cimento, eles tentavam tampar as crateras, mas em compensação, coloca-vam placas com a foto de Clécio enumerando a bu-raqueira.

O inferno é aqui - Tenho informações de que essas placas (por sinal muito bem produzidas) é coisa do primeiro escalão do chiqueiro da política ama-paense, daquela turma que adora fazer o inferno só para se sentir bem no

”JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspasmeio do caos. Não mo-vem uma palha para aju-dar. Mas na hora de jogar gasolina e atear fogo são os primeiros.

Polícia neles – Aliás, em relação a isso, quero aqui chamar a atenção do co-mando da Polícia Militar para que vá atrás e prenda tanto a turma que está na rua cavando buracos, des-truindo o patrimônio pú-blico para colocar as placas ofensivas, quanto os res-ponsáveis pela produção do material. Estou de olho...

Não tem jeito – O gover-no estadual vem perden-do ação em cima de ação contra os servidores públi-cos, referentes a um rea-juste de 2,84% que deveria ter sido incorporado em 2004 e não foi.

Pagamento - Ultimamen-te, cerca de vinte servido-res civis já buscaram na Justiça receber o benefício inclusive com retroativos e ganharam o direito. Tem gente que tem direito a receber R$ 6 mil. Basta en-trar na Justiça para rece-ber. O Estado tem 60 dias para pagar os valores.

Bom domingo a todos...

Page 4: Jornal do Dia 11/03/2013

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Entre as cortes superiores do Judiciário, apenas o Superior Tribunal Militar (STM) não segue o estabelecido pela Lei de Acesso à Informação

Oito meses depois da publicação da reso-lução do Conselho

Nacional de Justiça (CNJ) que obriga a divulgação nominal dos salários de servidores e magistrados do Judiciário na internet, 12 tribunais, dos 93 espa-lhados por todos os esta-dos do país, ainda desobe-decem a norma. Não há punições para os que des-respeitam a medida, pois a determinação não tem for-ça de lei. Alguns magistra-dos alegam que a divulga-ção invade a privacidade dos servidores. Há ainda leis estaduais que se so-brepõem à norma do CNJ e liminares judiciais con-quistadas por sindicatos contrários à transparência. No Judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi um dos primeiros a publi-car na internet a remune-ração de ministros, magis-trados e funcionários, antes mesmo da resolução do CNJ. Executivo e Legis-lativo também fazem o mesmo com os vencimen-tos de seus servidores des-de pelo menos junho do ano passado.

Entre as cortes superiores do Judiciário, apenas o Su-perior Tribunal Militar (STM) não segue o estabe-lecido pela Lei de Acesso à Informação. No site da ins-tituição, não há identifica-ção nominal de todos os beneficiários — algo que pode ser facilmente resolvi-do com uma mudança téc-nica na área da consulta. Mas há situações em que será difícil reverter. É o caso do Tribunal do Rio Grande do Sul (TJ-RS), que divulga apenas as remunerações sem os nomes em respeito a uma lei estadual de 2010,

Não há punições para os que desrespeitam a medida, pois a determinação não tem força de lei

Tribunais ainda resistem em divulgar salários

que veda a identificação pessoal dos beneficiários das remunerações. O tribu-nal alega que o CNJ enten-de a situação local. Assim, avalia, só terá de publicar mensalmente as informa-ções sobre os vencimentos, sem os nomes dos benefi-ciários. Nove Estados divul-garam cópias dos contra-cheques dos presidentes ao jornal O Estado de São Paulo, conforme solicitado em questionário que in-

cluía perguntas sobre nú-mero de servidores, gastos com combustível de carros oficiais e medidas tomadas para a aplicação da Lei de Acesso à Informação.

Nos casos de Sergipe, Pa-raíba e Maranhão, a infor-mação foi obtida por meio da divulgação nominal na internet, nem sempre da forma mais clara. A planilha dos magistrados paraiba-nos, por exemplo, trocou as colunas referentes a valores

Opinião

Política e buraco Por José Maria da Silva

Acredito que ainda não se inventou me-lhor regime político no mundo do que a democracia. Esta preconiza a ideia de

que vivemos em uma sociedade em que a li-berdade é uma prerrogativa fundamental, com um sistema político pluralista e represen-tativo. A democracia tem seus ideais, mas a ideia de representação ainda merece aprimo-ramento. Ora, a política nas democracias mo-dernas tornou-se um campo profissional de atuação, assim como a economia, a religião, a arte, entre outras esferas da vida. Neste senti-do, a representação é outorgada aos profis-sionais da política – aqueles que são eleitos para cumprirem mandatos e os especialistas contratados para auxiliá-los. Assim, os eleito-res delegam poderes (legitimamente estabe-lecidos) para determinadas pessoas represen-tá-los, seja no parlamento ou para governar, e em seu nome atuar. A confian-ça que o eleitor deposita na classe política se dá a partir do que eles (ou elas) pregam em suas campanhas eleitorais ou pela negociação do voto du-rante o processo. Logicamente, se o voto é negociado com a mediação de benefícios, a re-presentação se torna um pro-blema, pois o político eleito não se sente na obrigação de dar satisfação de sua atuação. Na verdade, há uma distância muito grande entre o ideal político em uma democracia e sua prá-tica, pois em geral os políticos atuam como se fossem donos de seus mandatos.

Um fato interessante na relação entre políti-ca e governo no Brasil é como a agenda da política se impõe, mistura as esferas e tem consequências terríveis para a sociedade. Não se governa mais a partir de projetos de de-senvolvimento, na busca do bem-estar da po-pulação, e sim pelos fins políticos em si mes-mos. Ou seja, a agenda de governos – seja federal, estadual e municipal – tem relação direta não com as necessidades da popula-ção, mas com os interesses dos políticos, dos partidos e de grupos partidários. O funda-mento disso é conquistar o poder (para quem está fora) ou permanecer no poder (para quem está no comando). Deste modo, toda e qualquer ação está diretamente relacionada com as próximas eleições; é por isso que o marketing político cresceu tanto, assim como os altos investimentos em propaganda por parte de governos. É preciso fazer a gestão do público e do voto, desde cedo.

A agenda eleitoral mostra que, por um lado, o palanque está sempre armado e, por outro, que o “tempo da política” não se restringe mais aos anos de eleições e, especificamente, ao período eleitoral. Estamos respirando po-lítica partidária o tempo todo. Este fato está no âmbito federal – na disputa antecipada pela presidência da república – e nos estados – com as disputas paroquiais pelos governos. No âmbito federal, além do confronto entre os dois partidos que têm se revezado no po-der (PT e PSDB), o PT vive o dilema da dispu-ta interna no bloco de poder entre PMDB e PSB pela candidatura à vice-presidência e as consequências de um racha na base política petista, com a ameaça de candidatura pró-pria por parte do PSB. De alguma forma, isto tem criado um nervosismo no PT e na presi-dência, de modo que a agenda política se antecipa, se impõe e atropela o que chama-mos de governabilidade. Isto sem falar que, neste momento, a adoção de programas e ações do governo federal são gestadas de olho nas eleições presidenciais.

E o Amapá está isento dessa agenda? Claro que não. Percebemos nos últimos tempos um acirramento das disputas políticas em nosso estado, chegando ao extremo de transformar o campo político em “caso de polícia”. Aliás, não custa lembrar que as elei-ções de 2010 e a “nova” configuração de ato-

res políticos no estado são resultantes de uma operação da Polícia Federal. E o noticiá-rio local informa de que o delegado da famo-sa operação foi, digamos, premiado com um cargo político. Isto evidencia e reforça a pro-miscuidade entre política e polícia – coisas próprias de regimes autoritários.

Se a política é vivida intensamente em nível nacional, nos estados de dimensões peque-nas, como o Amapá, mostra-se mais acirrada e complicada, na medida em que tem conse-quências para a população. Enquanto unida-de federativa, na condição de estado, o Ama-pá é novo, mas os vícios são velhos. Desde que se consolidaram os grupos políticos e determinadas lideranças, temos visto que a disputa pelo poder é constante, de maneira que o palanque não tem sido mais desarma-do. Até quem vence eleições – que a princípio

deveria se voltar para governar – também fica em cima do palanque.

O imbróglio entre go-verno e prefeitura que atravessou os anos de 2011 e 2012, neste ano de 2013 institui um novo capítulo e “novos” atores. Dependente dos recursos do governo es-tadual, o mote das ad-ministrações municipais

é a parceria. Antes, essa tal parceria não se concretizou porque governador e prefeito eram de partidos e lideranças políticas diame-tralmente opostos e tinham seus interesses na conquista do poder (leia-se eleições de 2012). Agora em 2013, governador e prefeito são de um mesmo espectro político, mas a tal parceria não sai porque os dois partidos estão se engalfinhando pelo poder (leia-se eleições de 2014). E nós cidadãos estamos literalmente a ver navios, sofrendo as consequências dessa disputa medíocre e nefasta aos cofres públi-cos e às reais necessidades da população. Mais que isso, ficamos reproduzindo essa dis-puta idiota como se vivêssemos isso e como se fosse importante para nossas vidas.

Vamos a uma questão prática como exem-plo. A grande discussão no início deste ano e do mandato do prefeito de Macapá é a fa-mosa “operação tapa-buracos”. Os meios de comunicação e as pessoas no dia a dia têm se voltado a discutir sobre os buracos, a data de quando começaria a tal operação e se o go-verno ajudaria ou não a prefeitura. Isso tem sido discutido seriamente e amplamente. Com isso, fiquei a imaginar o quanto nos tor-namos medíocres e nos apequenamos de tal forma que nossa bandeira de luta e de vida – que já foi maior e até radical – se aninha e se contenta com ações de tapa-buraco. Custa crer nisso; é risível. Fala-se de buraco a todo momento, seleciona-se buraco, alisa-se bu-raco e desconfio que esses buracos já estão sendo tratados com carinhos. Fico imaginan-do um senador da república reunir com uma equipe de governo para planejar o tapa-bra-co. E por quê isso? Porque buracos e asfalta-mento em Macapá (e de resto no Amapá) foram transformados em “questão política” – como de resto tudo aqui se torna questão política ou jurídica. Chegamos ao fim da pica-da em relação aos valores de cidadania, rei-vindicando o mínimo do mínimo. Os políticos estão levando a sério a expressão “viver de pão e circo”. A nossa agenda, enquanto so-ciedade é gestada nos gabinetes políticos e ao invés de estarmos tratando de ações es-truturantes para melhorar Macapá e o estado de uma maneira geral – urbanização, energia, educação, saúde, segurança pública, entre outros aspectos – estamos reproduzindo os interesses políticos e vivendo dos “mínimos vitais”, para usar a expressão cunhada por Antônio Cândido, ao analisar a cultura caipira em São Paulo, em seu belo livro “Os parceiros do Rio Bonito”.

O imbróglio entre gover-no e prefeitura que atra-vessou os anos de 2011 e 2012, neste ano de 2013 institui um novo capítulo

e “novos” atores.

líquidos e brutos. No Mara-nhão, o mecanismo de bus-ca dificulta a vida do cida-dão em busca dos vencimentos. Só na 17.ª lis-ta é possível chegar ao salá-rio do presidente do TJ.

Embora considere a lei um “avanço pleno”, o presi-dente do TJ paulista, Ivan Sartori, vê com preocupa-ção a divulgação nominal no caso de alguns servido-res: “Hoje estão sequestran-do por causa de R$ 2 mil, R$ 3 mil. Temos servidores que trabalham e moram em área de risco”, disse.

O salário bruto de Sartori é de R$ 31.096,85 (R$ 22.255,81 líquidos).

Para o presidente da As-sociação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Henrique Nelson Calandra, a divulga-ção nominal pode causar constrangimentos. “Se co-locam aqui outras situa-ções, pessoas que ganham salários pequenos e que se sentem humilhados quan-do se divulga. Qual a mu-lher que vai querer namo-rar uma pessoa que ganha mal?”, questionou Calan-dra, após reunião na quar-ta-feira com os presidentes dos TJs e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto.

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A5JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Milhares de pessoas saíram às ruas na tarde deste sábado

(9) em várias cidades do Brasil para protestar con-tra a eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidên-cia da Comissão de Direi-tos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputa-dos. Em São Paulo, a con-centração foi marcada para as 14h na esquina en-tre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, na re-gião central de São Paulo. Munidos de cartazes, os manifestantes caminham pela Rua da Consolação, ocupando faixas da rua no sentido centro.Em Brasília, o protesto

também pediu a saída de Renan Calheiros (PMDB--AL) da presidência do Se-nado. A manifestação na capital do país começou na Rodoviária do Plano Pi-loto, organizada em redes sociais por membros do movimento LGBT e da Fe-deração Umbanda e Can-domblé de Brasília e En-torno. Os manifestantes chegaram a interditar qua-

A revanche militarA ida à Comissão da Verdade do tenente-coronel

Sebastião Rodrigues, o ‘Major Curió’ – o algoz da Guerrilha do Araguaia na década de 70 –, como adiantou a coluna, faz parte de estratégia dos milita-res de contra-ataque aos que chamam de subversi-vos da época. Os oficiais da reserva declaradamente nunca aceitaram a instalação do grupo de trabalho, feita ano passado, e querem deixar registradas as suas versões. Com o interesse dos militares, a comis-são negocia o depoimento de outros oficiais.

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

EpaJosé Arruda, ex-gover-

nador do DF preso pela PF na Caixa de Pandora, tem ligado para ex-se-cretários. Lembrete: ainda não foi condena-do, nem há previsão de julgamento.

MaldadeDepois de ser solto pela

PF, Arruda correu para confortar a mãe, em Ita-jubá (MG) em 2010. Numa maldade, alguém pichara o muro da casa para atacar o filho.

Respeito e exagero

Embalsamar para a eternidade e expor como o antiimperialista o ex-presidente Hugo Chá-vez é exagero. O discurso era fachada. O maior comprador de petróleo venezuelano são os Estados Unidos – foram US$ 38 bilhões em produtos em 2012. Quando em Brasília, Chávez sempre desfilava com carros blinda-dos de luxo da Ford.

Acessibilidade, enfim Só agora, dois anos

depois, os estados de Rondônia e Alagoas aderiram ao Plano Na-cional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com previsão de inves-timentos de R$ 7,6 bi-lhões até 2014. A União investe em kits de aces-sibilidade.

PMDB x PTOs pemedebistas de

Renan Calheiros lem-bram que um dos auto-res do abaixo-assinado popular contra o presi-dente do Congresso, Pedro Abramovay, é li-gado ao senador licen-ciado e ministro Aloizio Mercadante (PT), que combateu muito Renan em 2007.

Deu em nadaAbramovay foi minis-

tro da Justiça por um dia, em 13 de Fevereiro de 2009. Aproveitou para cometer nepotis-mo: nomeou a esposa representante de As-suntos Legislativos.

Mão na pá..Discretamente, um ex-

-governador com po-tencial para voltar ao palácio, assinou carteira como consultor de uma grande empreiteira.

Roleta sem inflaçãoPara evitar aumento

das passagens, o go-verno do Paraná zerou a alíquota de ICMS so-bre o óleo diesel para empresas de transporte coletivo. É resultado de estudo da Secretaria de Fazenda. Papa é nosso? Autor do livro “A últi-

ma contagem regressi-va”, Helios Figueiredo

lembrou a profecia de São Malaquias. Apare-ceria neste século o Papa Petrus Romanus. O único cardeal eleitor que possui o nome Pe-dro é o Arcebispo de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer.

FederaçãoEnquanto o Pacto Fe-

derativo empaca, a de-putada Marinha Raupp (PMDB-RO) comemo-rou a aprovação do projeto, rumo a sanção, da transposição dos servidores federais de Rondônia.

EsquentaCom pesquisas na

mão, o PMDB de Mato Grosso do Sul vai lançar o ex-prefeito da capital Nelsinho Trad ao go-verno. Na outra ponta deve aparecer Delcídio Amaral (PT). Neste caso, problema federal: Dil-ma terá dois ou ne-nhum palanque em Campo Grande.

Namoro Mas o PMDB do MS

paquera um nome do PSDB para vice de Trad. Se vingar, o PT será obrigado a lançar Del-cídio para Dilma ter uma porta no Estado.

Dedão na urnaO recadastramento

biométrico eleitoral está difícil em Brasília. Os equipamentos com problemas para coletar assinaturas e fotografia, é o atendimento por telefone que trava.

Ponto FinalE o goleiro que achava

normal bater nelas, foi agredido no Dia da Mulher.

Trio Espera-se ainda para este mês o depoimento do

Major Curió. Em Abril devem surgir um oficial da re-serva de Brasília e um de São Paulo, tidos como car-rascos no regime.

Grupos protestam pelo país contra deputado federal Marco Feliciano

Manifestantes de São Paulo protestam contra a permanência do deputado Marco Feliciano na presidên-cia da Comissão de Direitos Humanos da Câmara

www.colunaesplanada.com.brLM ComunicaçãoColuna [email protected] Postal 1980 – CEP 70254-970 – Brasília-DF(61) 3254 2204 / (61) 78137537

Com Marcos Seabra, Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos

tro faixas do Eixo Monu-mental. O senador Renan Calheiros foi lembrado também pelos manifes-tantes que tomaram as ruas do centro de Curitiba (PR), neste sábado.Renan é investigado em

inquérito no Supremo Tri-

bunal Federal (STF) pelo suposto uso de notas fis-cais frias para justificar, em 2007, que tinha renda para pagar a pensão de uma fi-lha. O senador apresentou as notas, referentes a su-posta venda de bois, para se defender da suspeita de que a pensão era paga por um lobista de uma em-preiteira.O escândalo levou à re-

núncia do peemedebista do comando do Senado em 2007. O procurador--geral da República, Ro-berto Gurgel, enviou de-núncia ao STF contra Calheiros. Já em Vitória (ES), mais de 200 pessoas se reuniram na Praça do Papa para protestar con-tra a nomeação do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.De acordo com o orga-

nizador do evento no Es-pírito Santo, Guilherme Rebelo, a mobilização é nacional e começou pelas redes sociais. “O pastor não é a pessoa mais indi-cada para reivindicar o di-reitos humanos, ele é um

dos primeiros a fazer dis-cursos homofóbicos e ra-cistas. Queremos sensibi-lizar a pessoas que desconhecem esse fato”, explicou Rebelo.O organizador disse ain-

da que o grupo vai sair em caminhada até a As-sembleia Legislativa com cartazes. A ideia é enviar uma nota de repúdio pela nomeação do parlamen-tar à Comissão de Direitos Humanos do Espírito San-to para que chegue a Câ-mara dos Deputados em Brasília.

Eleição criticadaA escolha de Feliciano

para presidir a comissão gerou protestos de enti-dades de direitos huma-nos e de parlamentares. O deputado é alvo de

dois processos no Supre-mo Tribunal Federal: um inqúerito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denuncia-do por estelionato. A defesa do parlamentar

nega as duas acusações. Pastor da igreja Assem-bleia de Deus, Feliciano causou polêmica em 2011 por causa de mensagens publicadas no Twitter. “So-bre o continente africano repousa a maldição do pa-ganismo, ocultismo, misé-rias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome... Etc.”, escreveu na época. Ele também publicou que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejei-ção.” Para Rafael Moreira, diretor da Federação, que organizou o protesto em Brasília, Feliciano não pode presidir comissão que atende direitos de minorias. “Você quer uma pessoa dessas para aten-der o meu interesse ou dos LGBT? Se ele perma-necer na presidência da comissão, a gente vai pro-var que a comissão é do povo, não dele. Como a gente dá um

voto de confiança a um cara que ataca negros, gays e ligados às religiões de matrizes africanas?”, disse Moreira.

Em Brasília, o protesto também pediu a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.

Page 6: Jornal do Dia 11/03/2013

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

PositivoMesatenista Belissa Lisboa conquista medalha de ouro no Rating C - 1ª Eta-pa, Circuito Copa Brasil. Foi realizado na Associação Atlética Banco do Brasil, em Brasília.

NegativoPresidente do Sport Reci-fe, Luciano Bivar, diz que pagou por convocação de Leomar em 2001. Leão, técnico da seleção da épo-ca, negou a acusação e pe-diu investigações.

Futebol na Fronteira ICopa Cidade de Oiapoque tem a participação de 12 equipes divididas em duas chaves.

Futebol na Fronteira IIClevelândia x Inter, Oiapo-que x Olaria e Encruzo x Defensor se encaram este domingo.

Pranto Azul IApenas 983 torcedores pagaram ingresso no San-ta Cruz 2x3 Remo, desta quinta-feira!

Pranto Azul IDerrota no Re x Pa desmo-tivou a galera e novos triunfos devem devolver a alegria azul.

Coruja da TorreO radialista\ Wilson Brito assumiu a Assessoria de Imprensa do Ypiranga. Boa sorte!

AmapazãoO campeonato inicia em julho, paralelo à Copa das Confederações. Forte con-corrência!

Taça LibertadoresPéssima conduta de torci-das brasileiras envergonha o futebol nacional. É a im-punidade!

Voleibol IEste sábado ocorreu apre-sentação e teste de avalia-ção para os atletas da Se-leção Juvenil.

Voleibol IIDos 25 atletas chamados, 18 foram selecionados para intenso treinamento, em Macapá.

Voleibol IIIBrasileiro Masculino ocor-re em Campo Grande - MS e o Feminino em Salvador - BA.

Racismo ITribunal de Justiça Des-portiva do Rio Grande do Sul denunciará São Luis por racismo.

Racismo IA torcida do clube de Ijuí ofendeu o atacante Zambi, do Caxias-RS, no último sábado.

Tributo ao MT IJogos Internos da Secreta-ria do Desporto e Lazer homenageiam o bravo Mario Tomaz,

Tributo ao MT IIGalera da SEDEL disputa modalidades esportivas e Mario Tomaz prestigiou a abertura.

Colosso TapajósDirigentes santarenos afir-mam que obras do Estádio Barbalhão recomeçam em 30 dias.

Colosso TucujuEnquanto isso, gigantesca interrogação envolve a re-abertura do nosso Estádio Zerão.

Papão da AmazôniaLuiz Santos preside TJAP e Gilberto Pinheiro a Escola do Judiciário. Bicolores fe-lizes!

Basquete AdultoCampeonato avança esta segunda no Avertinão com o jogo São José x Meta/Oratório.

Você Sabia?Santana Clube promoveu peneira para atletas de fu-tebol Sub-20. Aconteceu quarta-feira, no Campo do Paraíso, sob a responsabi-lidade do profº Arenildo Almeida.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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O sonho de poder jogar futebol, e conquistar fama na carreira está

no pensamento de muitos jovens por todo o Brasil. No Amapá, esse sonho depen-de das oportunidades que os jovens recebem do po-der publico, e da iniciativa dos Projetos Sociais criadas para este fim.Entretanto, o Projeto So-

cial e Desportivo Zico 10, pólo do bairro Perpetuo Socorro preocupado em oportunizar os jovens do

bairro para uma vida digna está indicando de forma oportuna, os jovens caren-tes e que possuem muito talento, para fazer teste no Paysandu Sport Clube da capital do Pará, trata-se dos jovens, Warlisson S. de 16 anos, atacante Marcos, de 12, e o goleiro Antonio de 13 anos de idade.O jovem Warlisson já atua

bem como jogador de meio de campo, e ataque e os companheiros dele têm a chance de, se estabelecer nas categorias de base do time paraense.

Outras esperanças do Projeto que também foram indicados para, pré-sele-ção, nos clubes cariocas são: Leandro Almeida de 13, Igor da Paixão, 12 anos, e Matheus de 16 anos.Coordenador do projetoO Coordenador do Proje-

to no Amapá, Edinoelson Trindade, o Careca disse que sente que, o objetivo começa ser alcançado. “Além do projeto de cum-prir o papel de formar cida-dãos, começa a descobrir talentos para o futebol bra-sileiro. Esse papel é impor-

A diretoria do Trem Des-portivo Clube (TDC) já iniciou os trabalhos de

pré-seleção com vistas à participação ao Campeona-to Sub 20 de futebol 2013. Os trabalhos de pré-seleção estão nas faixas etárias de 18 a 19 anos, e acontecem no Centro de Treinamento (CT) do TDC, localizado na rodo-via JK. A comissão técnica é formada por, Bruno Caldas, treinador, Sandro Macapá, auxiliar técnico, Paulo Vitor, Preparador físico, e Márcio

da Penha como preparador de goleiros.

Os trabalhos iniciaram há duas semanas com a pre-sença inicialmente de 50 jo-vens oriundos dos diversos bairros de Macapá. A pré--seleção encerrará com a es-colha de penas 30 atletas, desses somente, 25 serão inscritos no certame juvenil.

O jovem treinador, Bruno Caldas disse que a idéia é es-colher os melhores para for-mar um elenco forte para competição. “O futebol é de-dicação e profissionalismo, é ralação. No Trem só joga os

melhores, sei que vamos en-carar as dificuldades juntos, mas quem escala é o próprio jogador, ele é que faz a sele-ção dele” ressaltou o treina-dor. A presidente do TDC Socorro Marinho está entu-siasmada com o trabalho da comissão técnica. “A idéia é mesclar parte desse grupo para formar com o profis-sional no certame amapa-ense. Vamos dar condições a esse grupo para ganhar cancha e reforçar o elenco no profissional” enfatizou a presidente do clube, Socor-ro Marinho.

TDC inicia trabalho de pré-seleção com vistas ao Campeonato Sub 20 Técnicos de Vasco e Botafogo

driblam vaias e buscam título por afirmação nos clubes

Jovens carentes do Projeto Social Zico 10 do AP podem realizar sonhosJovens talentos amapaenses Leandro Almeida de 13 anos, Werlisson de 16, Marcos de 12 anos, e Antonio de 13 anos fazem testes respectivamente no Paysandu, Vasco e Flamengo do Rio de Janeiro

Leandro Almeida (ala), Leandro Silva(meia), Matheus Henrique(atacante) e Igor Paixão(atacante), com professor Gean Lopes

Oswaldo e Gaúcho driblaram a desconfiança e buscam título carioca por afirmação

Elcio Barbosa

Elcio Barbosa

Da Reportagem

Da Reportagem

Botafogo e Vasco deci-dirão o título d a Taça Guanabara às 16h des-te domingo, no Engenhão. Além do preto e branco na camisa, os times têm na rela-ção conturbada entre seus treinadores e torcedores ou-tra semelhança para esta fi-nal. Oswaldo de Oliveira e Gaúcho, no entanto, driblam as vaias oriundas da arqui-bancada e apostam na con-quista do primeiro turno do Campeonato Carioca por mais tranquilidade e afirma-ção nas equipes. Oswaldo de Oliveira chegou ao Bota-fogo no início de 2012 e ti-nha moral com os torcedo-res, que o chamavam em General Severiano para dis-tribuir autógrafos. Entretan-to, a relação ruiu quando o treinador entrou em rota de colisão com Loco Abreu e foi decisivo para a saída do uru-guaio do clube. A partir des-se momento, o comandante alvinegro perdeu a paz em dias de jogos e passou a ser hostilizado por parte dos botafoguenses..

Neste domingo, Oswaldo de Oliveira tem a oportuni-dade de dar a volta por cima e deixar a relação ruim no passado. O técnico mira a conquista da Taça Guanaba-ra para ter mais tranquilida-de no seu dia a dia. Apesar

do relacionamento contur-bado com a torcida, o treina-dor conta com o apoio dos atletas e da diretoria, satis-feita com o profissional, apesar de o Alvinegro não ter conquistado um título sequer na temporada passa-da. “A minha vida e a vida de qualquer treinador é rechea-da dessas coisas [cobranças]. Temos que saber suportar, reparar, lutar ou se resignar. Não é algo que vamos con-seguir afastar do nosso coti-diano. Por isso eu procuro me dar muito bem com esse tipo de coisa. Seja na vitória ou na derrota eu preciso acordar na segunda-feira, le-vantar a cabeça e seguir em frente”, disse o comandante do Glorioso.

Pelo lado cruzmaltino, Gaúcho assumiu o cargo com o respaldo do diretor técnico Ricardo Gomes. A mudança ocorreu ainda no final do ano passado e o en-tão auxiliar vem colhendo frutos com o trabalho. No entanto, parte da torcida ainda tem resistência com o seu nome. Até por isso, Ri-cardo Gomes sai em defesa do companheiro de trabalho com frequência. Os dois atu-am juntos durante a semana. Porém, Gaúcho é o respon-sável integral nos 90min das partidas. Questionado sobre as semelhanças com a situa-ção do adversário Oswaldo de Oliveira, o comandante vascaíno enalteceu o traba-

lho e vê o t í t u l o da Taça G u a n a -bara como pos-sibilidade de u m novo rumo na carreira.

“O futebol mostra, mais uma vez, que trabalho e se-riedade fazem isso. Os dois lados chegaram com mere-cimento. Nada vai tirar o bri-lho do trabalho. Um título é importante, mas o projeto é duro desde o primeiro dia. O futebol dá prêmios e reco-nhecimento. Isso é gratifi-cante e está acontecendo. Estou feliz por toda a traje-tória. Acho que o meu mo-mento chegou. Precisamos fechar esse turno com o títu-lo para ficar um sabor me-lhor. É lógico que isso dá um reconhecimento muito maior, coloca o profissional em outro rumo”, comentou.

Atualmente Oswaldo de Oliveira e Gaúcho vivem bom momento à frente de Botafogo e Vasco. A dupla tem moral com suas direto-rias, mas o título serviria para coroar o trabalho nes-te início de temporada. Por outro lado, uma derrota pode fazer com que os trei-nadores voltem a sofrer com vaias dos torcedores. Além da Taça Guanabara, o jogo deste domingo decidi-rá também o futuro da rela-ção entre treinadores e tor-cedores.. (uol)

tante por que está abrindo portas, para esses jovens carentes realizarem o so-nho deles, atuando no Fla-mengo, no Vasco e no San-tos, a idéia é continuar dando oportunidades a outros garotos que partici-pam do projeto no Amapá” avaliou.

O projetoO Projeto Social, Despor-

tivo Zico 10 chegou ao es-tado do Amapá com o pro-pósito de formar campeões, cidadão, descobrir talentos, através da educação e da disciplina, e além de afastar as crianças dos casos de risco social as (Drogas). O Projeto Social Zico 10 no Amapá (AP) é idealizado pelo desportista, Edinoel-son Trindade, popular Ca-reca. Hoje, o Projeto Social Zico 10 (AP), já é realidade no Bairro, Perpetuo Socor-ro (Pólo), onde inicialmente desde o dia 14 de agosto de 2012 já atende cerca de 200 crianças na faixa etária de 07 a 18 anos de idade.O Projeto Zico 10 existe

desde 2008, a origem é do estado do Rio de Janeiro, e foi criado pelo ex-joga-dor de futebol do Flamen-go , o Zico, o galinho de quintinho como era cha-mado na gávea.O grande ‘Zico’, um dos

maiores jogadores do Mundo, tomou a iniciativa de formar a escolinha de-

nominada, pelo nome dele em todo o Brasil, com o objetivo de formar jogado-res, cidadão, descobrir ta-lentos, mostrar a educação e a disciplina. Desde 2012 o Projeto está sendo exe-cutado em Macapá. “Te-mos duas quadras com-postas por gramas sintéticas, os instrutores tem que ser de qualidade e com formatura universitá-ria, ou obter curso de trei-nadores profissional” fri-sou Trindade.

ChuvasO pólo do Bairro, Perpetuo

Socorro sofre com as fortes chuvas que caem sobre a região, no período inverno-so, proporcionando as crianças daquele pólo, Per-petuo Socorro em padecer com a lama, e as descondi-ções do alagado campo de futebol. Por isso, elas cha-mam atenção do poder pu-blico municipal tomar uma atitude, quanto ao proble-ma existente no local.De acordo com o Coorde-

nador do Projeto Ozéias Ferreira da Silva, as dificul-dades nas vidas das crian-ças do Bairro, Perpetuo So-corro são muitas. Inclusive há relatos fatídicos, e con-cretos que, com a chagada do Projeto ao carente Bair-ro, tem aliviado alguns so-frimentos de algumas crianças. “Temos o exem-plo, de uma menina cha-

mada de Adrieli que per-deu a mãe dela. O pai dela conta que, ela ficou sem vontade de viver, houve va-rias tentativas de animá-la, ela faltava aula, ia ficar re-provada de ano, foi quan-do ela soube da existência do projeto, e ela quis parti-cipar. Hoje ela está entu-siasmada, e tira boas notas na escola, o pai dela agra-dece a existência do proje-to” contou Ozéias Ferreira.Outro fato que entusias-

ma a Coordenação do Pro-jeto são as presenças das crianças que antes usavam drogas, hoje elas partici-pam do projeto e se afasta-ram do consumo. “Por que nós fazemos visitas nas ca-sas e se elas não freqüen-tam a escola, afastamos imediatamente do projeto. É por isso que as crianças que participam do projeto, já estão tendo avanço so-cial” defendeu Ferreira.A Coordenação do Proje-

to entende que os proble-mas na capital, Macapá é grande, mas reivindica a melhoria das condições do campo do bairro Perpetuo Socorro. “É por isso que aproveitamos o momento antes que as chuvas preju-diquem por completo o campo. Os alagados são poucos, mas já é o suficien-te para cancelar as aulas, já que elas ocorrem aos perí-odos das manhãs e a tar-des” sustentou.

Page 7: Jornal do Dia 11/03/2013

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Enquanto isso...

Os dois jogado-res voltam a se enfrentar hoje, às 16h, no Morumbi, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista cinco meses após Ceni ter “cutucado” Valdivia

Valdivia evita atrito com Ceni, mas avisa: “vamos ganhar do São Paulo”

Rogério Ceni e Valdívia tiveram atrito em campo em clássico disputado em 2008

Após ignorar “criança”, Anderson se diz empolgado para luta contra Weidman

Depois de chamar Chris Weidman de criança, Anderson Silva mudou sua postura em relação ao seu próximo adversário do UFC. Em vídeo divulgado no perfil do Youtube de Tracy Lee, repórter de MMA, o brasilei-ro falou sobre o combate. “Vou lutar contra Chris Weidman em 6 de julho no UFC em Vegas. Estou muito empolgado para minha próxima luta, para voltar ao UFC. Obrigado UFC, obrigado Dana, estou muito empol-gado para minha próxima luta”, disse o brasileiro.

Anteriormente, sempre que foi perguntado sobre o possível combate contra o americano, Anderson Silva não demonstrava empolgação e até chegou a chamar Weidman de “criança”.

O campeão dos médios também falou sobre seus treinamentos na Muay Thai College, sua academia em Los Angeles, nos Estados Unidos.

“Eu nunca paro de treinar porque eu gosto de treinar, gosto da minha vida, gosto de lutar, estou muito feliz em começar meus treinos na minha academia. Muito feliz pelos meus treinadores, meus amigos e meus alu-nos”, completou. A última vez que Anderson Silva entrou no octógono do UFC foi no dia 13 de outubro de 2012 no UFC Rio, quando enfrentou Ste-phan Bonnar. (uol)

Balotelli volta, marca, Milan vence o Genoa e mantém embalo para pegar o Barça

Depois de ficar fora do último jogo do Milan, Mario Balotelli voltou a atuar, e em grande estilo. O atacante italiano marcou na vitória por 2 a 0, fora de casa, sobre o Genoa em duelo válido pela 28ª rodada do Campe-onato Italiano.

O técnico Massimiliano Allegri havia dito que Balotelli não teria condi-ções de jogar os 90 minutos, mas o colocou aos 25 minutos do primeiro tempo, já que Pazzini, que havia aberto o placar instantes antes, teve que deixar o campo por conta de uma lesão.

Aos 15 minutos do segundo tempo, Mario Balotelli deixou sua marca, marcando pela quinta vez em 5 jogos com a camisa do Milan. Os rosso-neri ainda ficaram com um homem a menos em campo após a expulsão de Constant aos 20 da etapa final, mas o Genoa, apesar da pressão, não conseguiu buscar o empate.

O Milan agora vira seu foco para o duelo de meio de semana contra o Barcelona nas oitavas de final da Uefa Champions League. A equipe italia-na, que venceu o duelo de ida em casa por 2 a 0, chega embalada para o confronto com 10 jogos de invencibilidade (7 vitórias e 3 empates).

Para o duelo contra o Barça, no entanto, o Milan não terá Balotelli, que já atuou na competição europeia pelo Manchester City.

Com o resultado da pultima sexta-feira, o Milan vai aos 51 pontos no Campeonato Italiano, segue em terceiro, mas coloca pressão no Napoli, vice-líder com 53 pontos e que ainda joga nesta rodada. O Genoa é o pri-meiro time fora da zona de rebaixamento com 26 pontos.. (espn.br)

Após quebra de contrato, Don King impede pugilista brasileiro de lutar

O pugilista brasileiro Marcus de Oliveira, o Ratinho, esperava retornar ao ringue neste sábado, na República Dominicana, para encerrar um hiato de 11 meses sem lutar. No entanto, problemas contratuais com o famoso pro-motor Don King o tiraram de combate, quando ele já havia se preparado e cortado peso para embarcar.

11º no ranking dos meio-pesados da Organização Mundial de Boxe, Ra-tinho anunciou a quebra de contrato com Don King no fim de 2012, pelo longo tempo de inatividade. Segundo o pugilista, o promotor que já traba-lhou com nomes como Mike Tyson, Muhammad Ali e George Foreman ti-nha a obrigação de colocar o brasileiro para lutar duas vezes no ano.

Em abril de 2012, o paulistano de 27 anos venceu Adam Collins por no-caute no primeiro assalto e, desde então, não voltou ao ringue. Desde o rompimento com King, Ratinho se ligou ao manager cubano Armando Fer-nandez e ao brasileiro Carlos Oliveira - pai do jovem pugilista Michael Olivei-ra. Foi com eles que acertou a ida à República Dominicana neste sábado, evento que acabou frustrado.O problema surgiu após a confirmação da luta. Don King teria solicitado a Ratinho que voltasse à sua promotora. Carlos e Ratinho concordaram em retirar o pugilista do card, por segurança, mas o brasileiro foi impedido até de viajar para acompanhar o evento.

“Eu cortei peso, treinei 13 semanas para uma luta que precisava para retomar minha carreira, treinei 62 rounds de sparring. Faltando um dia para viajar soube de tudo isso, que não poderia nem ir assistir à luta”, afirmou o paulistano, que alega ter sido deixado pela companhia de Carlos Oliveira sem dinheiro e sem lugar para ficar nos Estados Unidos, onde mora para treinar.. (espn.com)

Rogério Ceni e Valdivia têm histórico de polê-micas entre eles. Os

dois jogadores voltam a se enfrentar neste domingo, às 16h, no Morumbi, pela 11ª rodada do Campeo-nato Paulista, cinco meses após o goleiro do São Paulo ter “cutucado” o meia do Palmeiras, O epi-sódio é encarado como natural pelo chileno, mas o recado provocativo já foi dado: “domingo vamos ganhar do São Paulo”.No jogo do dia 6 de outu-

bro do ano passado, Ceni comentou a contusão que fez Valdivia sair do jogo di-zendo imaginar ser algo muito sério para que o chi-leno deixasse o time com a obrigação de jogar com dez em campo. O meia do

Kobe faz “milagre” e mantém Lakers na briga por playoffs

Teisa reaparece, fica com 10% de Montillo e pode lucrar R$ 5 milhões com Neymar

Kobe Bryant anotou 41 pontos e levou os Lakers ao triunfo, na prorrogação, sobre os Raptors

Teisa detém 10% de Montillo e 5% dos direitos econômicos de Neymar

Palmeiras encarou o tom de deboche como normal.“Lembro disso, sim, não

achei que ele foi provoca-dor e acima de tudo tinha razão. Eu fiz exames, tive uma lesão séria e não jo-guei mais o ano todo”, lembrou o chileno.O atrito de Rogério Ceni e

Valdivia é antigo. Em 2008, o goleiro se envolveu em

polêmica com o meia e deu até tapa na cara do ri-val durante um apagão na semifinal do Paulistão, no Palestra Itália. Naquela ocasião, o jogador palmei-rense fez o gol que elimi-nou o São Paulo e fez sinal de silêncio para o ídolo são-paulino. O último clás-sico, no entanto, é de boa lembrança para Ceni. O

São Paulo venceu o Pal-meiras por 3 a 0. O alviver-de vive jejum de 11 anos sem ganhar do rival no Morumbi. “Vou defender as cores do Palmeiras com um grupo que é muito for-te.Domingo nós vamos ga-nhar do são Paulo depois de muito tempo que não ganha lá”, mandou o reca-do o chileno Valdivia. (uol)

A Terceira Estrela In-vestimentos S.A (Teisa), grupo de

empresários ligado ao Comitê Gestor do Santos, reapareceu no clube após a transação que envolveu a chegada de Montillo ao time da Vila Belmiro. Isso porque a empresa aceitou ficar com 10% do argenti-no em troca dos 20% que detinha do volante Henri-que, que voltou ao Cru-

zeiro na transação.A Teisa, por sua vez, re-

pete a mesma estratégia do ano passado, quando trocou 20% dos direitos econômicos de Elano pela mesma porcentagem de Miralles, na troca entre Santos e Grêmio pelos jo-gadores. Além da partici-pação nos direitos de Montillo e Miralles, os in-vestidores também pos-suem 5% dos direitos

econômicos de Neymar, que foi comprado por va-lor abaixo do mercado pela Teisa em 2010.Para adquirir 5% de Ney-

mar, a Teisa pagou ape-nas R$ 3,5 milhões. Como a multa rescisória do ata-cante está estipulada em contrato por 65 milhões de euros (aproximada-mente R$ 164 milhões) atualmente, a empresa terá direito a cerca de R$

8,5 milhões caso o joga-dor seja negociado antes de julho de 2014.A Teisa ainda gastou

cerca de R$ 5 milhões para comprar 20% dos direitos econômicos de Arouca, Henrique e Ela-no. A empresa ainda lu-crou na venda do lateral direito Jonathan, que deixou o Santos para jo-gar na Inter de Milão, da Itália, em 2011. Os inves-tidores detinham 20% dos direitos do lateral.Em 2012, a Teisa sumiu

e não investiu na contra-tação de reforços para o Santos, que foi obrigado a apostar em Bill, Gerson Magrão, João Pedro, Renteria, Bernardo e companhia.Como a Teisa adquiriu

10% do meia Montillo, o Santos fica com 90% dos direitos econômicos do argentino, considerado a contratação mais cara da história do clube. (uol)

Kobe Bryant está em seu 17° ano de NBA. Ele, aparentemente, já

havia feito de tudo, inclusi-ve com 5 títulos da maior liga de basquete do mun-do. Mas, nesta temporada, ele precisa se superar para levar o Los Angeles Lakers aos playoffs, já que a equi-pe, recheada de astros, so-fre desde o começo do ano para se manter com campanha razoável. Na noite de ontem, mais um marco para sua carreira: ele anotou, pela segunda vez em 17 anos, 41 pontos e 12 assistências, e levou os Lakers ao triunfo, na prorrogação, sobre os Raptors, por 118 a 116.O detalhe: a primeira vez

em que ele alcançou no mínimo 40 pontos e 12 as-sistências havia sido na partida anterior dos Lakers, contra o New Orleans Hor-

nets. A marca, dessa vez, veio acompanhada de três bolas de 3 pontos nos últi-mos minutos da partida, quando ele ajudou a equi-pe a ganhar o último quar-to por 30 a 20. Bryant se tornou o primeiro jogador dos Lakers a alcançar no mínimo 40 pontos e 12 passes decisivos desde Jer-ry West, em 1970.“Ele tem sido inacreditável

e ajudá-lo com meus pas-ses tem sido lindo”, decla-rou o armador Steve Nash após a vitória, sobre o que sente ao jogar ao lado do astro. Agora, os Lakers tem campanha positiva e, de vez, entram na briga por uma vaga nos playoffs: 32 vitórias e 31 derrotas. Em 9°, estão apenas com uma derrota a mais que o Utah Jazz, 8° e último que, hoje, conseguiria uma vaga na conferência oeste. é a pri-

meira vez desde o dia 20 de novembro de 2013 que os Lakers conseguem estar com campanha positiva.Se Kobe foi o destaque, a

ajuda veio de nomes como Nash e Dwight Howard. O armador canadense conse-guiu uma bola de três fal-tando 45 segundos para o

final da prorrogação, além de marcar 22 pontos, maior marca pessoal na tempora-da. Já o pivô anotou 24 pontos e pegou 13 rebotes. Os Lakers colocaram ape-nas 8 jogadores em quadra na partida, deixando seus titulares por mais de 35 mi-nutos em quadra.. (uol)

Page 8: Jornal do Dia 11/03/2013

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Mensagem do Dia

Andressa Salgado

Mayra Lobato e Eloiana Marques

Empresário Cleber Rabelo anuncia para esta semana o lançamento da nova coleção da marca Zignum. Seja um revendedor

O Secretario de Estado dos Transportes engenheiro Bruno Mineiro participou no Palácio do Planalto, em Brasília, do encontro da pre-sidente Dilva Roussef entre gestores públicos que incluíam prefei-tos, governadores e secretários de estado, onde seus estados e mu-nicípios foram selecionados na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Ao todo serão 33 bilhões para investimentos em saneamento, pavimentação e qualificação de vias, abastecimento de água e esgoto sanitário.

Viviane Eilers, Erico Kauano

João Paulo, Aline Linda

“Considerar a nossa maior an-gústia como um incidente sem

importância, não só na vida do universo, mas da nossa

mesma alma, é o princípio da sabedoria.” Fernando Pessoa

Louma, Taimara, Gabriela Araujo, Priscila Alves e Gabriela Serrão

Josiane Pinheiro, Lessiane Castelo, Yana Castelo

A Secretaria de Estado do Des-porto e Lazer (Sedel) realiza to-das as quartas e quintas-feiras as programações denominadas “Quarta-itinerante” e “Quinta--feliz” para a pessoa idosa. Os eventos são coordenados pelo Núcleo de Esportes, Participa-ção e Aventura (NEPA-Sedel). A programação quarta-itinerante, acontece todas as quartas-feiras em locais diferentes. Todas as vezes em que a programação é realizada no último local da agenda, o evento retorna para o primeiro e assim por diante.

ProgramaçãoQuarta-itinerante:

Dia 06/03 – Liberdade;

Dia 13/03 – Brilho do Sol;

Dia 20/03 – Jesus de Nazaré;

27/03 – Nova Esperança;

03/04 – Abrigo São José;

10/04 – Mazagão;

Horário das 16:00h às 18:00h.

Programação quinta-feliz:Acontece todas as quintas-feiras, no horário das 16:00h às 18:00h no Ginásio Paulo Conrado. A quinta-feliz oferece aos idosos os jogos Bola ao Cesto, Acerte o alvo, Troca de Coluna, Estoura Balão e Dança do Balão. Todos os idosos estão convidados!

Page 9: Jornal do Dia 11/03/2013

CadernoBEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Operação Berinjela desarticula tráficoO ponto onde funcionava a comercialização do entorpecente era localizado em frente à seccional de flagrantes do município de Santana, o que desafiava o trabalho da polícia civil naquela aerea.

Um dos pontos de comercialização que mais desafiava o

trabalho da polícia do município de Santana foi desarticulado durante uma operação ocorrida na manhã deste sábado (9). O local que é conhe-cido como Beco da Berin-jela (origem da denomi-nação da ação policial), funcionava em frente à seccional de flagrantes daquela cidade.

Ao total, 15 mandados judiciais de busca e apre-ensão foram cumpridos. Em dois dos alvos, os po-liciais encontraram subs-tâncias entorpecentes, provavelmente pedras de crack, além de aparelhos eletrônicos sem docu-mentação fiscal como TVs de LCD, DVDs, telefones celulares e a quantia de mais de R$ 2 mil em di-nheiro, que as autorida-des acreditam serem oriundos da comercializa-

ção do produto.Três pessoas foram pre-

sas em flagrante, e usuá-rios de drogas que se en-contravam no lugar fazendo o consumo do entorpecente, foram con-duzidos para a delegacia. De acordo com a delega-da Luiz Maia, da 2ª Dele-gacia de Polícia de Santa-na, durante os depoimentos, os depen-dentes químicos confes-saram que sempre reali-zavam a compra da droga naquele lugar. “Infeliz-mente não podemos con-tar muito com esses usuá-rios, porque o que eles alegam é que o que pre-valece é a lei do silêncio, pois se delatarem os trafi-cantes, eles são ameaça-dos e acabam correndo sérios riscos de vida”, con-tou a delegada.

Elieser Nascimento, de 40 anos, o “Baia”, Josuel Nascimento Dias, de 46, e Mayclin Ferreira de Brito, de 31, conhecido como “Pâmela”, foram autua-dos nos crimes de tráfico

CELIANE FREITASELEN COSTAda Redação

De acordo com a delegada Luiz Maia, da 2ª Delegacia de Polícia de Santana, durante os depoimentos, os de-pendentes químicos confessaram que sempre realizavam a compra da droga naquele lugar

de drogas e receptação. Ainda está semana o trio deve ser transferido para o Instituto de Administra-ção Penitenciário (Iapen), caso a Justiça decida que eles devem permanecer presos até uma segunda ordem.

Cerca de 50 homens da 2º e 1ª DP de Santana, po-liciais militares do 4º Bata-lhão, da Equipe Captura, do Núcleo de Operações e Inteligência da Polícia Civil (Noi), além dos cães farejadores do canil K-9, participaram da ação na área Portuária daquele município. Ainda de acor-do com Luiza Maia, as in-vestigações que resulta-ram na investida certeira da polícia, duraram apro-ximadamente sete meses. “Essa é apenas a primeira parte da operação. Vamos continuar com nossos in-vestigadores nas ruas e em breve estaremos ata-cando novamente esse ponto e outros que forem detectados”, ameaçou a delegada.

Prefeitos pedem apoio para criar consórcio de gestão do lixoTodos os municípios

brasileiros devem obe-decer a Lei Nº

12.305/2010, a Política Na-cional de Resíduos Sólidos, que visa a prevenção e a redução na geração de lixo. As cidades precisam apre-sentar um plano de gestão destes resíduos para aces-sar os recursos do Ministé-rio do Meio Ambiente. Diante da exigência, os prefeitos de Macapá, San-tana e Mazagão pediram apoio da bancada federal para articular um consór-cio, integrar a gestão dos resíduos e definir as priori-dades dos municípios, na segunda-feira (11), às 14, na Prefeitura de Macapá.A proposta da Lei é im-

plantar hábitos de consu-mo sustentável e um con-junto de instrumentos para propiciar o aumento da re-ciclagem e da reutilização dos resíduos. As cidades deveriam ter

entregado os planos de gestão no ano passado, Macapá, por exemplo, im-plantou uma nova célula, o chamada Aterro Sanitário, que já está em uso desde janeiro onde são despeja-dos diariamente 250 tone-ladas de lixo, que até ano

passado eram colocados no aterro controlado.O senado Randolfe expli-

ca que a implantação da lei permiti o avanço neces-sário ao enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e eco-nômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. “A Lei Institui a responsa-

bilidade compartilhada dos geradores de resíduos nos serviços de manejo dos re-síduos sólidos urbanos e cria metas importantes que irão contribuir para a elimi-nação dos lixões e institui instrumentos de planeja-mento, o que melhora a qualidade de vida da po-pulação e dá melhor desti-nação do lixo”, afirmou o Senador. Os instrumentos da Política Nacional de re-síduos Sólidos ajudarão o Brasil a atingir uma das me-tas do Plano Nacional so-bre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015.

CarapirásDe acordo coma legisla-

ção, fica proibido a presen-ça de catadores de lixo no aterro sanitário. O secretá-

rio Municipal de Manuten-ção Urbanística (Semur), José Mont’alverne, afirma que o trabalho tem sido re-alizado no sentido de re-solver a situação que atin-

ge diretamente 72 famílias de carapirás. “Uma das al-ternativas foi a uma parce-ria com as empresas que trabalham com coleta e tratamento do lixo, que

abriram 35 vagas com car-teira assinada, mas somen-te quatro foram preenchi-das, portanto a preocupação continua”, explicou. Técnicos da PMM

e de outras instituições pú-blicas e de cunho social têm reunido com catado-res para que compreen-dam a necessidade do aterro sanitário.

CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS

Elieser Nascimento, de 40 anos, o “Baia”, Josuel Nascimento Dias, de 46, e Mayclin Ferreira de Brito, de 31, conhecido como “Pâmela”, foram autuados nos crimes de tráfico de drogas e receptação.

Cerca de 50 homens da 2º e 1ª DP de Santana, policiais militares do 4º Batalhão, da Equipe Captura, do Núcleo de Operações e Inteligência da Polícia Civil (Noi), além dos cães farejadores do canil K-9, participaram da ação na área.

CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS

A proposta da Lei é implantar hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutiliza-ção dos resíduos.

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Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

De janeiro a dezem-bro de 2012, a Cen-tral de Atendimento

à Mulher (Ligue 180) con-tabilizou 732.468 regis-tros, sendo 88.685 relatos de violência. Isso significa que, a cada hora, dez mu-lheres foram vítimas de maus tratos ao longo do ano passado.

REDAÇÃO JDDA REPORTAGEM

Entre os tipos de violên-cia relatados, a física per-manece a mais frequen-te, totalizando 50.236 registros (56%), seguida pela psicológica, com 24.477 (28%); moral, com 10.372 (12%); sexual, com 1.686 (2%); e patri-monial, com 1.426 (2%). Dados indicam ainda

que, em 2012, foram computados 430 casos de cárcere privado – mais

de um por dia.Em 70% dos registros, o

agressor é o companhei-ro ou o cônjuge da víti-ma. Acrescentando os de-

mais vínculos afetivos, como ex-marido, namo-rado e ex-namorado, o número sobe para 89%. Cerca de 10% das denún-cias mostram agressões cometidas por parentes, vizinhos, amigos e desco-

nhecidos.O Distrito Federal lidera

o ranking anual do Ligue 180, com uma taxa de 1.473 registros para cada 100 mil mulheres. Em se-guida, aparecem Pará e Bahia, com taxas de 1.032 e 931, respectivamente.Municípios com média

de 5 mil habitantes, como Santa Rosa da Serra (MG), Borá (SP), Sagrada Família (RS), Salvador das Mis-

sões (RS) e Amapá (AP), encabeçam o ranking das 50 cidades que registra-ram o maior número de ligações (proporcional-mente à população).Para a ministra da Secre-

taria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Meni-cucci, os números de-monstram que, nessas localidades, os serviços da pasta dificilmente che-gam. “Isso mostra a ne-

cessidade de interioriza-ção dos serviços especializados de atendi-mento a mulheres.”“É importante perceber,

entretanto, que as mu-lheres estão confiantes. E, ao confiar, estão perden-do o medo. Elas permanecem com a

vergonha de terem sido humilhadas, maltratadas e violentadas, mas acredi-tam”, destacou.

Amapá encabeça o ranking das cidades com maior índice de violência contra as mulheresA cada hora, dez mulheres foram vítimas de violência no Brasil em 2012

A visita ao Estado faz parte das ações da Comissão Especial de Combate as Drogas do Congresso Nacional, a qual a deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP) e o deputado federal Givaldo Carimbão integram.

Nos últimos anos, as instituições públicas amapaenses tem

sido alvo de pesadas críti-cas. As cobranças quanto as atribuições dos pode-res Legislativo e Executivo tornam-se cada mais for-tes, à medida que surgem os escândalos políticos. E os parlamentos estaduais e municipais são os mais censurados, uma vez que a população credita ex-pectativa de atuação, que muitas vezes não condiz com a realidade. Mas o que fazer, para

ter os representantes que desejamos? Há cerca de seis anos, representantes do legislativo amapaense não se reuniam para tro-car experiências, atualizar informações e até mes-mo se capacitar ainda mais, para se tornar um parlamentar efetivo e re-tomar a credibilidade do legislativo.Na última semana, uma

parceria entre Tribunal de Contas do Estado (TCE), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Se-brae) e Escola do Legis-lativo reuniu vereadores dos 16 municípios ama-paenses durante o 1º En-contro Estadual de Vere-adores do Amapá. O objetivo foi intensificar as ações conjuntas na formação e qualificação dos parlamentares elei-tos e reeleitos no último pleito eleitoral. A pauta do encontro es-

teve voltada ao fortaleci-mento da parceria entre Amapá e o Programa In-terlegis, desenvolvido pelo Senado Federal com apoio com do Banco Inte-ramericano de Desenvol-vimento (BID). A moder-nização e integração do Poder Legislativo em suas esferas federal, estadual e municipal, além da pro-moção da transparência e participação popular fo-ram os destaques do en-contro. De acordo com a direto-

ra da Escola do Legislati-vo, Euricélia Cardoso, a iniciativa buscou orientar os vereadores e contribuir com cumprimento efetivo de seu papel como repre-sentantes da sociedade. “Houve essa necessida-

de de estreitar essa rela-ção com agentes políti-cos, compreendendo as dificuldades administra-tivas e reconhecendo o número de vereadores que se elegeram pela primeira vez, temos como meta prestar esse assessoramento aos par-lamentares nesse primei-ro momento” explicou Euricélia Cardoso. De acordo com o diretor

da Subsecretaria de For-mação e Atendimento à da Secretaria Especial do Programa Interlegis, Francisco Etelvino Bion-do, que esteve partici-pando do 1º Encontro dos Vereadores no Ama-pá, o Programa que já funciona há 15 anos, bus-

Vereadores buscam qualificação e discutem soluções para problemas do início de gestãoca a implantar o projeto modernização, buscando melhorar a comunicação e o fluxo de informação entre os legisladores, au-mentando a eficiência e competência das Casas Legislativas, promovendo e facilitando a participa-ção popular. “Tratamos no Amapá

sobre a importância da Lei Orgânica, do Regi-mento Interno, orçamen-to público com a lei de responsabilidade e até o cerimonial no ambiente legislativo, sobretudo, o papel do vereador. Visto que muitos estão em seu primeiro mandato e ne-cessitam nivelar informa-ções para que possam exercer melhor seus car-gos, sem dificuldades” ressaltou o diretor. Dificuldades essas que

foram sentidas pelo ve-reador Sérgio Alves (PSC), do município de Cutias do Araguary. Elei-to para o primeiro man-dato e segundo vereador mais votado na região, o parlamentar observou com entusiasmo as orientações. “O desempenho da Câ-

mara Municipal também depende de iniciativas como estas. A atuação dos vereadores precisa ser avaliada e auxiliada por ferramentas como o Programa Interlegis” dis-se o parlamentar. O diretor da Subsecre-

taria de Formação e Atendimento à da Secre-

taria Especial do Progra-ma Interlegis, Francisco Etelvino Biondo, refor-çou que o vereador pre-cisa estar preparado para cumprir seu papel, como bom legislador e fiscali-zador, o que é atribuído pela lei. São eles os res-ponsáveis pela elabora-ção e aprovação das leis para o município, inclusi-ve da Lei Orgânica, que é uma espécie de consti-tuição municipal, com diretrizes que devem ser observadas pelos Pode-res Executivo e Legislati-vo e também pelos mo-radores.“A proposta prevê o au-

mento da representativi-dade, da credibilidade e da legitimidade das Ca-sas e seus representan-tes, bem como a qualifi-cação da legislação e redução do esforço de gerar leis e a otimização dos recursos, cujos efei-tos atingirão diretamente a comunidade” enfatizou. Para a presidente da Câ-

mara de Vereadores do município de Laranjal do Jari, Cleneide Batista (PSL), a participação do legislativo foi significati-va. Para ela, vereadores terão o programa como instrumento para melhor exercer suas funções, in-clusive fortalecendo par-cerias com a Prefeitura.

Consolidado no BrasilDesde 1997, o Progra-

ma Interlegis atua com a capacitação, doação de

equipamentos e progra-mas de informática para Câmaras Municipais. Atu-almente mais de 4.300 Casas de Leis já aderiram ao programa e 3.544 re-ceberam computador e impressora. A novidade do programa, é o investi-mento em ações diretas que valorizem os recur-sos humanos e criem condições para que as casas desempenhem as atividades com eficiência e transparência. Sua meta é atingir 700

câmaras municipais, com o chamado Projeto de Modernização do Legis-lativo (PML), que tem por base quatro segmentos: tecnologia (nas áreas de informação, gestão e processo legislativo); ca-pacitação de parlamenta-res e funcionários das ca-sas legislativas; informação; e comunica-ção, independentemente de terem aderido ao PML, qualquer câmara pode ter acesso aos produtos e serviços do Interlegis, que são oferecidos gra-tuitamente. O Interlegis também dá

o suporte para instalação e funcionamento dos sis-temas. E está em perma-nente evolução não ape-nas quanto aos produtos já existentes, como no lançamento de outros.

Suporte técnico Em 2011, o Interlegis

elaborou um projeto téc-nico para viabilizar a cria-

ção e a adoção, por todo o Legislativo brasileiro, do domínio .leg.br para os endereços de internet. Em outubro de 2012, Se-nado, Câmara e Tribunal de Contas da União anunciaram a adesão ao novo domínio, que repre-senta o reforço da identi-dade do Legislativo, além de padronizá-lo para to-das as casas legislativas, facilitando o reconheci-mento e eliminando bar-reiras técnicas e políticas.

Atuação da Escola do Legislativo Posterior ao Encontro

dos Vereadores, a Escola do Legislativo prevê a re-alização de um seminário voltado aos técnicos de gabinete. Faz parte do calendário, promover ações conjuntas com as Câmaras Municipais e ofertar capacitações aos servidores do Estado e do município. “Estamos buscando es-

tabelecer uma relação di-reta com os presidentes das Câmaras de Verea-dores, para que possa-mos construir as pautas em conjunto, cada um, com suas especificidades. Sabemos que existem di-ficuldades de ordem es-trutural e administrativa em cada Prefeitura e, portanto estaremos auxi-liando” comentou Euricé-lia Cardoso, que também é presidente da Associa-ção dos Municípios Ama-paenses.

CELIANE FREITAS

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Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Amapá encabeça o ranking das cidades com maior índice de violência contra as mulheresPreconceitos contra a mulher no mercado de trabalho persistem, diz juíza

Apesar dos direitos conquistados pela mulher ao longo

dos últimos anos no mer-cado de trabalho, entre os quais a licença maternida-de e a licença para aleita-mento materno, ela ainda enfrenta alguns precon-ceitos. A opinião é da di-retora da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1), juíza Márcia Cristina Cardoso.

“No Brasil, as mulheres já são 97,3 milhões, contra 93,4 milhões de homens, mas a nossa igualdade, de verdade, ainda não foi al-cançada, porque o velho problema do desnível sala-rial persiste”, disse a juíza à Agência Brasil.

Persiste também, segun-do ela, o preconceito na distribuição dos cargos de liderança. “As mulheres ainda representam apenas 27% [das chefias]”. Embora várias instituições públicas mostrem um número cres-cente de juízas, de minis-tras e de mulheres lideran-do, “desde a presidenta Dilma Rousseff”, a magis-trada analisou que ainda há essa distância em ter-mos de igualdade nos car-gos de liderança. “E ainda existe diferença salarial”.

Márcia Cristina lembrou que há mais de 80 anos as mulheres votam no Brasil, apesar de, no início, o direi-to ao voto ter sido restrito às casadas ou às que ti-nham renda. “Alcançamos igualdade de voto e na Constituição, mas ainda [precisamos] avançar”.

Segundo a juíza, as mu-lheres ampliaram sua parti-cipação na população eco-nomicamente ativa, que passou de 44,4%, em 2003, para 46,1%, em 2011, de acordo com dados do Ins-

tituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE). “No setor de serviços, nossa si-tuação está melhor, mas na parte da indústria nós esta-mos ainda com 49,7%, contra 66,7% de homens”.

Para a diretora da Ama-tra1, também há motivos para comemorar o Dia In-ternacional da Mulher, que se comemorou na sexta--feira (8). “O trabalho do-méstico está diminuindo. Nós tínhamos uma por-centagem de 16,7% e hoje são 14,5%. Os dados são do IBGE. Segundo a juíza, há avanços, ainda que não tão rápidos. “Mas, real-mente, nós temos avanços palpáveis, bastante mensu-ráveis e sólidos, porque eles vêm se consolidando ao longo do tempo”.

A juíza observou que fal-tam algumas medidas que assegurem a igualdade de gênero no mercado de tra-balho, respeitando as ca-racterísticas próprias da mulher. Citou, por exem-plo, o Programa Empresa Cidadã, que garante o alei-tamento materno por seis meses, já implantado no serviço público e nas gran-des empresas. “Isso preci-sava ser estendido às em-presas de menor porte, com maior renúncia fiscal. Pode ser uma solução. Por-que, cada vez mais, a mu-lher não conta com uma rede [de apoio] familiar, muitas vezes muda de es-tado, a vida está muito di-nâmica”.

Para a juíza, é preciso as-segurar as condições para a maternidade e também de maior igualdade, em es-pecial com baixa discrimi-nação. “Continuar fazendo valer a Lei 9.799/99, que proíbe toda e qualquer dis-criminação”. Ela destacou que, ainda existem de for-

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Vereadores buscam qualificação e discutem soluções para problemas do início de gestão

Dificuldades foram sentidas pelo vereador Sérgio Alves (PSC), do município de Cutias do Araguary. Eleito para o primei-ro mandato e segundo vereador mais votado na região, o parlamentar observou com entusiasmo as orientações.

A opinião é da diretora da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1), juíza Márcia Cristina Cardoso.

ma velada algumas em-presas que em seus anún-cios de oferecimento de emprego destacam a boa aparência ou a beleza. “Isso tem que ser profun-damente combatido. A discriminação é uma das coisas que não pode per-sistir. E um dos alvos im-portantes é a mulher”.

Um resquício da discri-minação contra a mulher é a revista íntima. A dire-tora da Amatra1 acen-tuou que a revista no mercado de trabalho que implica contato com o

corpo feminino ou os pertences da mulher constitui uma invasão. Disse, entretanto, que é válido que a empresa, para proteger o seu pa-trimônio e diante de al-guma suspeita, peça para o empregado abrir a bol-sa, em um local reserva-do. Se ela estiver cheia de coisas, como costuma ocorrer com as bolsas das mulheres, a própria dona deve colocar os ob-jetos para fora, se isto lhe for solicitado, mas nunca outra pessoa meter a

mão dentro da bolsa. “Isso é uma invasão mui-to grande”.

A revista íntima foi abolida depois que uma conhecida fábrica de lin-gerie [localizada no Rio] foi multada pela fiscali-zação do trabalho por pedir às funcionárias que tirassem a roupa para ve-rificar se as peças íntimas que usavam eram aque-las produzidas no local”. A juíza disse que a revista íntima só é aceita, por questão de segurança, em visitas a penitenciá-

rias. “Aí ela se justifica, porque é uma situação extrema”.

No cômputo geral, ad-mitiu que os avanços re-gistrados pelas mulheres superam as deficiências. “Hoje em dia nós somos uma maioria especial, porque temos mais mu-lheres do que homens no mercado de traba-lho”.Ela lembrou que o modelo de mulher que não trabalhava por im-posição social, que ficava restrita ao lar, “está fican-do para trás”.

CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS

De acordo com a diretora da Escola do Legislativo, Euricélia Cardoso, a iniciativa buscou orientar os vereadores e con-tribuir com cumprimento efetivo de seu papel como representantes da sociedade.

De acordo com o diretor da Subsecretaria de Formação e Atendimento à da Secretaria Especial do Pro-grama Interlegis, Francisco Etelvino Biondo, o Programa que já funciona há 15 anos, busca a implantar o projeto modernização, buscando melhorar a comunicação e o fluxo de informação entre os legisladores.

Para a presidente da Câmara de Vereadores do município de Laranjal do Jari, Cleneide Batista (PSL), a participação do legislativo foi significativa.

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B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Trata-se de um reajuste salarial que foi concedido em 2004 pela lei estadual estabelecendo 2,84% sobre o vencimento

Governo é condenado a pagar reajuste retroativo a 2004 a servidores estaduais

Quadra Junina estima ter R$ 2 milhões em investimentos

O governo do Esta-do do Amapá vem perdendo uma ba-

talha de pouco conhe-cimento público mas de grande interesse para os servidores estaduais. Trata-se de um reajuste salarial que foi concedido em 2004 pela lei estadual 0817/2004, estabelecen-do 2,84% sobre o venci-mento e subsídio dos ser-vidores públicos, inclusive inativos e pensionistas.Na época, só quem de-

veria ser beneficiado pelo reajuste eram os militares da Asmeap (Associação dos Militares Estadual do Amapá). Foram eles que primeiro buscaram na Justiça só no final de 2005 o direito de ter incorpora-do em seus salários o re-ajuste. Todos os militares estadual receberam a in-corporação.Porém, de lá para cá,

verificou-se que a lei não abrange apenas os mili-tares, mas todos os servi-dores públicos estaduais das demais categorias. Cerca de 25 mil servido-res públicos possuem o direito de receber tal re-ajuste, no entanto, ape-nas uma pequena parcela sabe do assunto.Desde 2004 até hoje,

apenas vinte servidores

civis buscaram na Justiça o direito. Todos têm con-seguido êxito. Dependen-do do caso e do salário, alguns têm direito a re-ceber até R$ 100. Porém, a média de reajuste é de R$ 50. Isso parece pouco, no entanto, ser formos calcular todos esses anos mês a mês, a bolada dos retroativos pode chegar a R$ 6 mil para cada servi-dor público estadual, le-vando em conta o salário de cada um. A estimativa é que o Estado tenha que pagar algo em torno de R$ 30 milhões na folha de pagamento.

O OutrO ladOPara o Estado, outros re-

ajustes concedidos para os servidores públicos foram maiores do que a legislação concede, e que por isso não vinha pagan-do o tal reajuste ao fun-cionalismo público. “Po-rém, o STJ e o TJAP têm o mesmo entendimento e dizem que o reajuste no salário-base nada tem a ver com os demais re-ajustes concedidos pelo Estado aos servidores”, explicou o advogado Cle-riston Vilhena, que já ga-nhou cerca de 20 ações judicializadas.Segundo ele, todas as

CELIANE FREITAS

De acordo com o diretor da Região Norte da Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas, Claudio Rogério Sanches, os preparativos iniciaram logo após o carnaval.

ações ajuizadas na Fa-zenda Pública são julga-das a favor do servidor estadual. “O juiz da Fa-zenda Pública já viu o en-tendimento das demais jurisdições. O Estado ale-ga prescrição, porém, a

cobrança que fazemos é uma relação de trato su-cessivo, ou seja, sempre se renova e nunca pres-creve. Tudo o que movi-menta salário, a Justiça entende que não pres-creve”, explicou Cleriston.

Outra situação explicada por ele é que a cobrança não é feita em forma de precatório, mas sim, atra-vés de cobrança através de RPV (Requisição de Pequeno Valor). Nesse caso, depois de dada a

sentença, o Estado tem 60 dias para pagar tanto o retroativo como fazer o reajuste no salário do servidor. Caso não pa-gue, o Estado então tem o valor sequestrado em suas contas.

“Porém, o STJ e o TJAP têm o mesmo entendimento e dizem que o reajuste no salário-base nada tem a ver com os demais reajustes concedidos pelo Estado aos servidores”, explicou o advogado Cleriston Vilhena

Ainda estamos em março, mas os gru-pos e associações

que participam e promo-vem a quadra junina amapaense já estão a todo vapor em suas co-munidades. Diretoria e brincantes já organizam ensaios técnicos e a apre-sentação de temas. Este ano, o projeto para o evento estima investi-mentos de cerca de R$ 2 milhões por parte do maior apoiador, o Gover-no do Estado.

De acordo com o dire-tor da Região Norte da Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas, Claudio Rogério Sanches, os preparativos iniciaram logo após o carnaval. Os diálogos entre as entida-des responsáveis pelo evento, Liga Independen-te dos Grupos Juninos do Amapá (LIGAJAP) e Fede-ração das Entidades Fol-clóricas do Amapá (FE-FAP) e Governo do Estado, através da Secre-taria de Estado da Cultura

(Secult) estão ocorrendo. O projeto para a reali-

zação do tradicional Fes-tival Junino do Amapá já foi entregue à Secult, que discute os detalhes para a realização do evento. To-dos os anos, mais de 100 grupos juninos partici-pam da festa, pelo menos 50 somente da capital.

Concursos de dança, evolução coreográfica, escolha da quadrilha re-velação, melhor marca-dor, miss caipira, festa dançante, com vendas de bebidas e comidas típi-cas fazem parte do Festi-val. Segundo o diretor da Região Norte da Confe-deração Nacional de Quadrilhas Juninas, Clau-dio Rogério Sanches, o projeto prevê investi-mentos de cerca de R$ 2 milhões este ano.

“Todo o suporte dado através dos recursos, são investidos na geração de emprego para moradores da comunidade a que os grupos pertencem, com estilistas, costureiras,

marcadores e outros pro-fissionais” ressaltou Cláu-dio Sanches.

Este ano, o projeto também prevê a realiza-ção de encontros de âm-bito estadual para reunir grupos e associações de todos os municípios do Estado, a fim de discutir avanços e propostas para o segmento. Além de cursos e oficinas para ca-pacitação de novos pro-fissionais.

“Um dado muito im-portante observado ao longo dos anos com a re-alização do evento no Amapá, é a redução do índice de violência entre os jovens nesse período do ano, uma vez que eles estão envolvidos com os grupos juninos em suas comunidades” afirmou o diretor.

Outra novidade este ano, é que o Amapá tem alcançado bons resulta-dos nesse segmento cul-tural no Norte. Segundo Claudio Rogério Sanches, o Estado é um forte can-

CELIANE FREITAS

Unificação das alíquotas interestaduais do ICMS gera polêmica

A Comissão de Assun-tos Econômicos (CAE) realiza audiên-

cia pública na segunda--feira (11), às 18h30, para discutir proposta (PRS 1/2013) do governo fede-ral de reforma do Imposto sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços (ICMS). Encaminhado ao Congres-so Nacional no final do ano passado, o projeto tem provocado polêmica e reações divergentes por parte dos parlamentares.

Na última terça-feira (5), o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) ocupou a tri-buna para apontar os “gra-ves prejuízos” que, em sua avaliação, o seu estado e outros exportadores deve-rão sofrer na hipótese de o projeto ser aprovado.

Ele argumenta que o sis-tema de alíquotas interes-taduais diferentes em vi-gor permitiu a criação de

um importante instrumen-to de desenvolvimento re-gional para os estados, abrindo caminho para que os governadores pudes-sem dialogar com o mer-cado e trabalhar pela atra-ção de investimentos.

Ricardo Ferraço alertou também para a possibili-dade de perda de autono-mia dos estados, de piora na concentração regional de renda e de aumento na sonegação fiscal, caso a proposta de reforma do ICMS do governo federal passe sem alterações pelo Congresso.

O PRS 1/2013 unifica as alíquotas interestaduais do ICMS nas operações e prestações realizadas nas Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Espírito Santo, destinadas às Regi-ões Sul e Sudeste, fixando--as em 11% em 2014, com redução de um ponto per-

centual por ano, até che-gar em 4% em 2025.

Para as operações reali-zadas nas Regiões Sul e Sudeste com destino às demais, parte-se de 6% em 2014 para atingir 4% já em 2016.

Durante a audiência pú-blica os senadores deve-rão discutir ainda a Medi-da Provisória 599/2012 que trata da prestação de auxílio financeiro pela União aos estados, Distrito Federal e municípios com o objetivo de compensar as perdas de arrecadação decorrentes da redução das alíquotas do ICMS que poderá ser implementada a partir de 2014, caso o PRS 1/2013 seja aprovado no Congresso.

Estão convidados para participar da audiência pú-blica o ex-ministro da Pre-vidência Social e ex-secre-tário-executivo do

didato a sediar o Festival Norte de Quadrilha Juni-na, mas evento depende de interesse do poder

público. “O Amapá está sendo

bem visto na região Nor-te, pela organização e re-

alização de eventos ante-riores” concluiu o diretor, que acredita na realização do evento.

Ministério da Fazenda, Nelson Machado; o ex-mi-nistro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Gui-lherme Gomes Dias; o ex-

-governador do Rio Gran-de do Sul, Germano Rigotto; o economista e doutor pela Universidade Estadual de Campinas

(Unicamp), José Roberto Rodrigues Afonso; e o ex--secretário de Política Eco-nômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) discursou na tribuna para apontar os “graves prejuízos” que, em sua avaliação, o seu estado e outros exportadores deverão sofrer na hipótese de o projeto ser aprovado.

Page 13: Jornal do Dia 11/03/2013

Editora: Cristiane Coutinho- [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

São diversos obstácu-los no dia a dia das pessoas que podem

causar quedas e lesões graves, como buracos nas calçadas, desníveis, esca-das sem corrimão, chão escorregadio, tampas de bueiro ou até mesmo raí-zes de árvore que rom-pem o asfalto.Como disse a fisiotera-

peuta Leda Magalhães de Oliveira, ter as articulações e os músculos fortes é ex-tremamente importante para se proteger e, por isso, é fundamental fazer exercícios físicos regular-mente. Além disso, quem pratica atividade física ad-quire também uma me-lhor consciência corporal e equilíbrio, fatores que aju-dam a manter uma postu-ra correta, o que também é eficaz contra as quedas.Porém, a queda pode ser

também um sinal de dis-túrbios de equilíbrio (de origem neurológica ou la-birintite), deficiência visu-al (como a catarata), pro-blemas cardiológicos (como arritmias) ou até mesmo doenças nos os-

Exercício fortalece articulações e ajuda a prevenir quedas

Como lidar com o filho que segue religião diferenteAntes de criticar a escolha do jovem, procure entender o que o levou a uma religião diferente da que você pratica

Opor-se, sem fundamento, à nova religião do filho é a pior forma de lidar com a situação.

O jovem foi criado de acordo com os preceitos religiosos

que os pais acreditam e praticam, mas um belo dia comunica que se in-teressa e está seguindo outra religião. Como li-dar? Como em todas as questões relacionadas à convivência entre adultos e adolescentes, o primei-ro passo é respeitar e en-tender a motivação por trás da mudança.Segundo o padre Vale-

riano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da PUC de São Paulo, o melhor caminho é sempre o do diálogo e o da compreensão. “Em pri-meiro lugar, os pais de-vem tomar conhecimento de que religião se trata e quais as implicações para a vida do filho e a da fa-mília. Ao mesmo tempo, têm de se colocar no lu-gar do jovem para enten-der seus anseios. Preci-sam também considerar que os tempos mudaram e que os adolescentes de hoje fazem exigências que a geração dos pais

não fazia. Eles querem ser ouvidos e participar de tudo. São mais críticos, embora nem sempre con-sistentes.”É essencial ter bom sen-

so ao conversar sobre o assunto. “Os pais preci-sam perceber que nem sempre o que foi ou é bom para eles também é adequado para o filho. Portanto, devem permitir que ele procure seu cami-nho espiritual. A religião pode ser um

apoio, uma sustentação emocional e não deve ser simplesmente cortada por mero capricho, cisma ou intolerância dos adul-tos. Se está fazendo bem para o filho, não há por que reprimir”, afirma a te-rapeuta familiar e espe-cialista em psicodrama Miriam Barros.Como a adolescência é

uma fase de paixões e in-teresses intensos, mas não raro passageiros, vale observar o comporta-mento do filho antes de entrar em discussões. “É importante entender a razão pela qual ele está

seguindo outra religião. Às vezes, é só porque uma menina por quem está interessado faz parte dela”, diz Marina Vascon-cellos, psicóloga e tera-peuta familiar pela Uni-fesp (Universidade Federal de São Paulo). Também pode ser pela necessidade, bastante co-mum na faixa etária, de pertencer a um grupo.Seja qual for o motivo

que levou o jovem a se distanciar da religião praticada pela família e a adotar outra, o pior a se fazer nesse momento é tentar proibir a prática. “A repressão é puro jogo de forças e não leva ao diálogo”, declara o pa-dre Valeriano, da PUC de São Paulo.Opor-se, sem funda-

mento, à nova religião do filho é a pior forma de li-dar com a situação. “Tem de se tomar cuidado para não virar coisa pessoal, o que provocaria mais resis-tência do outro lado. Se isso acontecer, não im-porta tanto a religião, o que importa é que ela se

No Brasil, 53% das pessoas que aces-sam a internet são

mulheres, conforme uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (8) pela consul-toria e-bit. Segundo o le-vantamento, as mulheres também representam 50,2% do comércio eletrô-nico no país, embora os homens ainda tenham maior participação em vo-lume financeiro nas com-pras on-line.No Dia Internacional da

Mulher, a e-bit e a Nave-gg, empresa de pesquisa de audiência on-line, tra-çaram um panorama da presença feminina na in-ternet. Nos últimos seis meses, a Navegg acompa-nhou o comportamento de 35,7 milhões de mulhe-res na web. Já a e-bit en-trevistou 886.672 consu-midores on-line.De acordo com os dados

da Navegg, a mulher da classe C é a mais conecta-da, com 66,09% de partici-pação na web. Do público feminino na internet, 31,64% pertencem às clas-ses A/B, e apenas 1,37% são das D/E. Na classe C, 66,85% das mulheres usam a internet para bus-car produtos.O levantamento também

revelou que as mulheres entre 35 e 59 anos são as mais presentes na internet (43,29%). Em seguida, es-tão as que têm entre 25 e 34 anos (35,94%). Jovens entre 18 e 24 anos corres-

pondem a 12,97%. Mulhe-res acima de 60 anos re-presentam 4,23%. Meninas entre 13 e 17 anos são ape-nas 2,68% desse público.Conforme a Navegg, os

conteúdos mais procura-dos pelas internautas são “Entretenimento”, “Notí-cias”, “Moda e Beleza”, “Comidas e Bebidas” e “Fa-mília”, respectivamente. Para acessá-los, 88,81% delas usam desktops, en-quanto 10,36% utilizam al-gum dispositivo móvel.

Compras on-lineNo comércio eletrônico,

as mulheres são responsá-veis por 50,2% dos pedidos feitos pela internet. Entre-tanto, quando se trata de volume financeiro, os ho-mens ainda estão à frente e representam 57,48% do faturamento, de acordo com a e-bit. Enquanto o tí-quete médio das mulheres é de R$ 289, o dos homens é de R$ 393.Segundo Cris Rother, di-

retora de negócios da e--bit, a categoria mais ven-dida para a ala feminina é a de ‘Moda e Acessórios’, já para os homens são ‘Eletrodomésticos’ e ‘In-formática’, ou seja, merca-dorias de maior valor agregado. A renda familiar também difere entre con-sumidores do sexo femini-no e masculino. Os ho-mens ganham mais, em média, R$ 4.426. Já as mu-lheres têm renda média de R$ 3.655. (G1)

Mulheres representam 53% dos internautas

sos ou articulações, como alertou o ortopedista Jor-ge dos Santos Silva. Outro problema que

pode ser observado é no jeito de caminhar – estu-dos mostram que quem anda muito devagar tam-bém pode ter problemas de saúde. Na dúvida, a dica é sempre procurar

um médico.De acordo com a fisiote-

rapeuta Leda Magalhães de Oliveira, caminhar cor-retamente com passos macios faz bem a vários sistemas do corpo, como o nervoso, osteomuscular e até mesmo o cardiovas-cular.Por outro lado, perder a

mobilidade e andar do jei-to errado, com os pés ar-rastando, pode igualmen-te prejudicá-los e ser um fator de risco maior para quedas. Além disso, é im-portante saber que até mesmo os braços são im-portantes na hora de ca-minhar e, por isso, eles de-vem estar sempre livres.

torna argumento para contestar os pais. Só exis-te um meio para ajudar os outros: amor e diálogo. Nesse clima é possível di-zer a verdade sem ferir”, fala o religioso.Conciliar crenças religio-

sas na mesma família é possível desde que a to-lerância seja praticada, de acordo com os especialis-tas ouvidos nesta repor-tagem. “É preciso se colo-car no lugar do outro e, acima de tudo, evitar dis-putas, competições, zom-barias, tirar sarro, provo-cações. A verdade de um pode não ser a do outro”, diz a terapeuta Miriam Barros.

Sinal de preocupaçãoRespeitar, no entanto,

não quer dizer não obser-var se a nova religião afeta ou não o comportamento do adolescente e de que maneira isso acontece. “O que pode parecer fanatis-mo, muitas vezes, é ape-nas um entusiasmo natu-ral. Desde que o jovem continue a ter uma vida familiar, escolar e social normal, não há proble-ma”, declara a terapeuta Miriam Barros.Há atitudes que podem

ser indício de uma dedica-ção exagerada à crença, segundo a terapeuta Ma-rina Vasconcellos. “Soube de um caso em que o fi-lho, que adorava música, jogou fora todas as parti-turas de canções que sempre havia tocado”, fala a especialista.Mais uma vez, é impor-

tante recorrer ao diálogo e acompanhar o jovem à igreja que ele escolheu para melhor conhecê-la. Se a comunicação estiver difícil, os pais também podem pedir que algum adulto da confiança do jovem converse com ele ou, em casos extremos, optar pela terapia em fa-mília. A repressão deve ser o último recurso. “A proibição gera revolta. É provável que, de uma for-ma ou outra, o filho en-contre uma maneira de fazer o que deseja”, diz Miriam. (uol)

Uma dica de exercício para quem costuma an-dar “se arrastando” com o corpo de um lado para o outro é segurar dois ca-bos de vassoura na altura dos ombros e, a cada pas-so dado, usar o objeto para impedir a caída para o lado. Há também a op-ção de utilizar uma boli-nha dura para exercitar os pés e corrigir a pisada - a dica é deslizar os pés na bolinha, do calcanhar até os dedos.Para treinar o olhar, a

dica é esticar um braço à frente com o dedo indica-dor levantado e levá-lo de um lado para o outro acompanhando com os olhos. Dessa maneira, a percepção melhora cada vez mais e prepara a pes-soa para andar com segu-rança e superar os obstá-culos das ruas (veja como fazer todos os exercícios no vídeo ao lado).De acordo com o orto-

pedista Jorge dos Santos Silva, as quedas são o se-gundo principal motivo da busca por atendimen-to nos hospitais, quase o

dobro dos casos dos aci-dentes provocados no trânsito. Ao cair, a pessoa pode ter diversas lesões como, por exemplo: um entorse, que é o rompi-mento dos ligamentos; uma luxação, que é o des-locamento dos dois ossos das juntas; uma fratura no osso, principalmente no punho, ombro e quadril; ou também uma simples contusão, batida que dei-xa a região inchada e do-lorida.Além de prestar atenção

no trajeto e olhar sempre por onde pisa, é impor-tante evitar o celular ao caminhar na rua e, se to-car, parar para atendê-lo.Os momentos mais peri-

gosos são ao atravessar de um lado para o outro, descer escadas ou do transporte público – nes-sas horas, a atenção deve ser redobrada. Em desci-das, a dica da fisiotera-peuta é descer com o cor-po de lado para diminuir o risco de cair. Prestar atenção ao cami-

nhar é essencial para se proteger.(G1)

Page 14: Jornal do Dia 11/03/2013

C2JD Mundo Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Editora: Cristiane Coutinho - [email protected]

Na manhã seguinte ao temporal que cau-sou o recorde de

lentidão deste ano - com 261 km de filas às 18h30 de sexta-feira (8), a cidade de São Paulo ainda en-frenta os transtornos cau-sados pela chuva. Às 11h15 deste sábado (9), a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registra-va problemas em 97 se-máforos e mais de 20 ár-vores caídas por vias da capital. Dos 97 semáforos que apresentam proble-mas nesta manhã, 57 esta-vam apagados e 40 fun-cionavam em amarelo intermitente. Vinte e qua-

tro árvores seguiam caídas e não há previsão para que a situação seja normaliza-da. A CET recomenda que o motorista trafegue com cuidado devido aos trans-tornos com árvores e se-máforos. A manhã de sá-bado começou com céu nublado e temperaturas agradáveis na capital. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emer-gências (CGE), há previsão de chuva forte entre a tar-de e a noite. Não há mais pontos de alagamento ati-vos pela cidade.

Temporal de sexta-feiraA chuva de sexta-feira

causou alagamentos, afe-tou o funcionamento de trens e chegou a fechar o Aeroporto de Congonhas. Às 21h15, os congestio-namentos já começavam a diminuir nas vias da ca-pital, de acordo com a CET, com índice de lenti-dão de 95 km. Por causa da chuva, 170 semáforos chegaram a ficar fora de funcionamento na cidade. Entre eles, 57 estavam em amarelo piscante e 113 apagados.No fim da tarde, a cida-

de registrou 38 pontos de alagamentos, sendo 20 intransitáveis. Houve 36 quedas de árvores em

vias importantes como Marginal Tietê e Avenida Faria Lima.O Aeroporto de Congo-

nhas chegou a ficar fecha-do por quase uma hora e duas linhas da CPTM fo-ram afetadas por quedas de raios, segundo a em-presa. (G1)

Após o julgamento, o preso Bruno Fernan-des de Souza vai se-

guir a rotina iniciada em 9 de julho de 2010 no Com-plexo Penitenciário Nel-son Hungria, em Conta-gem (MG), onde está preso pelos crimes contra Eliza Samudio.Bruno continuará ocu-

pando uma cela individu-al de 6 metros quadrados de um dos 17 pavilhões do presídio. A cela tem cama de alvenaria e ba-nheiro equipado com chuveiro, pia e vaso sani-tário. Na cela, ele tem uma televisão de 14 pole-gadas e um rádio, levados por parentes. Segundo a

Secretaria de Defesa So-cial, é direito de todos os presos terem TV e rádio fornecidos pelos familia-res. O goleiro recebe visi-tas quinzenalmente, que são alternadas entre so-ciais e íntimas. Uma visita frequente é a da sua mu-lher Ingrid Oliveira, 27. Es-tão cadastrados também para visitá-lo a avó, as duas filhas e um tio.Atualmente, o goleiro

trabalha na lavanderia do presídio. Antes, atuava na faxina do pavilhão. Ele não recebe salário, mas trabalha para abater dias na sua pena.O presídio tem capaci-

dade para 1.664 presos e

abriga, de acordo com o governo de Minas Gerais, 1.942 detentos.O juiz da Vara de Execu-

ções Criminais de Conta-gem, Wagner Cavalieri, afirmou que a Nelson Hungria é uma penitenci-ária “boa, que dá condi-ções ao preso para cum-prir a pena com dignidade, mas obviamente com o rigor do regime fechado”.

Condenado Bruno foi condenado na

madrugada de sexta-feira a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Eliza. Com a sentença, ele só terá direito de voltar às ruas no primeiro semestre

de 2018, quando poderá pedir progressão para o regime semiaberto.Dayanne Souza, ex-mu-

lher de Bruno, foi absolvi-da a pedido da Promoto-ria dos crimes de sequestro e cárcere priva-do do filho de Eliza e do goleiro, hoje com 3 anos.O ex-assessor de Bruno,

Luiz Henrique Romão, o Macarrão, havia sido con-denado a 15 anos de pri-são pelo crime, bem como Fernanda Castro, ex-na-morada de Bruno. No dia 22 abril começa o julga-mento de Marcos Apare-cido dos Santos, o Bola, suposto executor de Eliza. (uol)

O presidente interino da Venezuela, Nico-lás Maduro, afirmou

que o corpo de Hugo Chávez será embalsama-do e ficará exposto no Museu Militar de Caracas de forma definitiva. “O corpo de Chávez será em-balsamado para que pos-sa ser visto eternamente em uma urna de vidro”,

afirmou Maduro.Maduro anunciou ainda

que o governo decidiu prolongar por “pelo me-nos” mais sete dias o ve-lório do presidente, para que todos tenham a oportunidade de ver o corpo do líder venezue-lano. Hoje, a espera na fila para ver o corpo do líder bolivariano, morto

na terça-feira (5), já che-ga a 12 horas.“Sabemos que, ao pas-

sar das horas, serão mi-lhões [de pessoas que vi-rão] aqui para ver o comandante Chávez e decidimos que todos vão vê-lo. Estamos muito preocupados porque é muita gente (...) Toma-mos várias decisões. Em

Cubanos fazem fila na praça da Revolução, em Havana, para assistir à homenagem póstuma ao presidente da Venezuela

Corpo de Chávez será embalsamado e ficará exposto em museu militar de Caracas

Ilhas Malvinas

Referendo nas Malvinas deve reunir mais de 1,6 mil eleitores

As Ilhas Malvinas (Falklands, para os ingleses) se prepa-ram para um referendo que começa hoje (10). Durante dois dias, pouco mais 1,6 mil eleitores vão dizer se querem que o pequeno arquipélago no Atlântico Sul mantenha o status de território ultramar britânico. A votação aumen-tou a tensão entre os governos britânico e argentino, que reivindicam a soberania do arquipélago.

O Reino Unido diz que cabe aos moradores decidirem seu futuro, mas a Argentina afirma que o referendo não passa de um golpe publicitário. “As Malvinas são um terri-tório colonizado pelos britânicos, que instalaram nas ilhas uma população britânica”, explicou o presidente da Co-missão de Relações Exteriores do Senado argentino, Da-niel Filmus. “Agora os britânicos vão perguntar aos britâ-nicos se querem ser cidadãos britânicos. Todo mundo já sabe o que vão responder. É uma provocação.”

Os argentinos acusam os britânicos de terem tomado de-les as ilhas em 1833 e de descumprirem as resoluções das Nações Unidas para negociar a soberania do arquipélago, que fica a menos de 500 quilômetros de distância da costa argentina e a 12 mil quilômetros de Londres. O ex-ditador argentino Leopoldo Galtieri tentou resolver o impasse pela força, enviando tropas ao arquipélago em 1982.

O resultado foi uma guerra com o Reino Unido que ter-minou em derrota para os militares argentinos: o fracasso militar contribuiu para a queda da ditadura em 1983. Mas mesmo na democracia, a Argentina continua reivindican-do a soberania das Malvinas. E, apesar das resoluções das Nações Unidas, o Reino Unido diz que não vai negociar.

A tensão entre os dois países aumentou no ano passado. O trigésimo aniversário da guerra coincidiu com a desco-berta de petróleo nas águas que rodeiam as ilhas. Desde o fim do conflito armado, o arquipélago enriqueceu: a pre-sença militar britânica permitiu aos habitantes desenvol-verem a pesca, porque contavam com navios de guerra para protegê-los de embarcações piratas. Investimentos em infraestrutura deram lugar ao turismo.

Hoje os 2,5 mil residentes das ilhas têm uma renda per capital anual de US$ 32 mil – três vezes maior que a ar-gentina. “Vai ser um referendo sem surpresas. Não consi-go pensar em uma única pessoa que prefira ser argentino que britânico”, disse à Agência Brasil, Arlette Betts, pro-prietária de uma pensão nas Malvinas. Ainda assim, as ilhas nunca estiveram tão cheias como nos últimos tem-pos. “Não temos mais quartos para alugar, tamanha a quantidade de jornalistas e observadores que estão vindo para ca para acompanhar o referendo”, acrescentou Ar-lette. Os resultados da votação serão divulgados na ma-drugada de terça-feira (12), de acordo com o horário ofi-cial de Brasília. . (agenciabrasil)

Após recorde de trânsito, São Paulo tem árvores caídas e semáforos apagados

Bruno continua em cela de seis metros com rádio e televisão, após condenação

Fila para o último adeus ao Presidente Hugo Chavez dura mais de quatro horas.

primeiro lugar, o coman-dante Chávez vai estar em possibilidade de ser visto por pelo menos mais sete dias por todo o povo venezuelano, sem restrições”.Na sexta-feira (8), estava

previsto que o corpo fos-se enterrado, mas Madu-ro disse que ocorrerá um funeral reservado a che-fes de Estado que viaja-ram até Caracas. Segun-do o presidente interino, mais de 50 chefes de Es-tados são esperados para o funeral.“Amanhã vamos fazer o

funeral e vamos levar, a princípio, os restos mor-tais do nosso comandan-te-presidente até um lu-gar especial que se está terminando de construir. Um lugar especial para que repouse enquanto chegue o momento de dar os passos que o povo está pedindo”, declarou Maduro.Desde que Chávez mor-

reu, milhares de venezue-lanos encabeçaram a campanha “ao Panteão, ao Panteão”. O clamor é para que os restos mortais do líder que comandou a

Venezuela nos últimos 14 anos sejam sepultados no Panteão Nacional. Porém, a Constituição determina que se espere 25 anos da morte de qualquer pessoa para que o corpo seja le-vado para lá.“Também quero dizer

ao povo e ao mundo que decidimos preparar o corpo do comandante--presidente, embalsamá--lo para que fique aberto eternamente para que o povo possa vê-lo em seu museu da revolução. As-sim como está Ho Chi Minh [líder vietnamita], como está Lênin [líder russo], como está Mao Tsé-Tung [chinês].”

Chavistas querem mudar Constituição

Apesar do impedimento constitucional para que o corpo de Chávez seja le-vado de imediato ao Pan-teão, o deputado vene-zuelano Freddy Bernal, chavista e ex-prefeito de Caracas, anunciou nesta quinta, em sua conta no Twitter, que irá pedir à As-sembleia Nacional, o Con-gresso Nacional da Vene-zuela, que reforme a

Constituição para permitir já o sepultamento do cor-po de Chávez no local.O Panteão é um monu-

mento destinado a guar-dar os restos mortais de heróis nacionais da Vene-zuela, como os de Simón Bolívar, que lutou pela in-dependência daquele país. A Constituição ve-nezuelana, no entanto, exige se passem 25 anos desde a data da morte para que “venezuelanos ou venezuelanas ilustres, que tenham prestado eminentes serviços à Re-pública” possam ser se-pultados lá.A escolha de quem será

digno da homenagem cabe à Assembleia Nacio-nal. O atual presidente do Legislativo venezuelano, o também chavista Dios-dado Cabello, manifestou seu apoio à ideia e afir-mou que o Parlamento fará “todo o possível” para tanto.“Solicitaremos à Assem-

bleia Nacional que emen-de o artigo 187 [da Cons-tituição] para levar o comandante Chávez ao Panteão JÁ (sic)”, escreveu Bernal, no Twitter. (uol)

Maduro assume a Presidência da Venezuela e pede convocação de eleições presidenciais

Nicolás Maduro foi ju-ramentado como presidente interino

da Venezuela. Ele solicitou ao Conselho Regional Elei-toral (CNE) que convoque eleições presidenciais em 30 dias, como determina a Constituição. A cerimônia ocorreu na sexta-feira (8), às 19h30 (22h00 no horá-rio de Brasília), no Palácio Federal Legislativo.Após receber a faixa pre-

sidencial do presidente da

Assembleia, Diosdado Ca-bello, Maduro disse que conversou com a presi-denta do CNE, Tibisay Lu-cena e pediu que todos os marcos constitucionais para o processo sejam res-peitados. “Na data fixada pelo CNE faremos eleições e desde então vamos para as ruas”, declarou.O presidente interino ju-

rou lealdade e prometeu seguir o caminho traçado por Hugo Chávez, cujo

corpo continua sendo ve-lado na Academia Militar do país. “Se for a vontade de Deus, da pátria e do glorioso povo, a Venezuela seguirá a rota que Hugo Chávez fixou na constru-ção do socialismo”, disse.Antes da posse de Madu-

ro, o líder oposicionista e governador do estado de Miranda, Enrique Capriles, convocou umaconcedeu uma entrevista à imprensa. Ele pediu um minuto de si-

lêncio em homenagem a Hugo Chávez. Capriles destacou que “era adver-sário do ex-presidente, mas não seu inimigo”.Capriles criticou Maduro

e o Tribunal Superior de Justiça (TSJ). Segundo o lí-der oposicionista, o Artigo 233 da Constituição per-mite apenas que Maduro permaneça no cargo inte-rinamente até as eleições, mas sem mudar o status de vice-presidente para

presidente.Para ele, a sen-tença do TSJ, que desig-nou Nicolás Maduro como presidente encarregado, é uma “fraude constitucio-nal”. “O TSJ não decide quem é o presidente. Quem decide é o povo e ninguém votou em Nico-lás Maduro para presiden-te”, declarou.Capriles convocou o

povo do país a protestar antes da posse com um “panelaço” e por cerca de

meia-hora o barulho do bater das panelas foi ouvi-do em alguns bairros em casas e edifícios. Mas os chavistas também reagi-ram e responderam ao so-nar das panelas com o coro “Viva Chávez”.A Mesa da Unidad De-

mocrática (MUD) que con-centra os partidos de opo-sição, ainda não anunciou quem representará os oposicionista nas eleições.(agenciabrasil)

Page 15: Jornal do Dia 11/03/2013

C3JD Economia Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Editora: Cristiane Coutinho - [email protected]

Juros cobrados no cheque especial e no empréstimo pessoal ficam estáveis

Dilma afirma que defesa do consumidor será “política de Estado”

As taxas médias de ju-ros cobradas pelos bancos no cheque

especial e no empréstimo pessoal mantiveram-se es-táveis em março, na com-paração com fevereiro, aponta levantamento di-vulgado ontém (8) pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP).Os juros do cheque es-

pecial para o período de 30 dias ficaram em 7,92% ao mês. A taxa do em-préstimo pessoal para contratos de 12 meses, por sua vez, ficou em 5,35% também ao mês.Este é o quinto mês con-

secutivo em que o em-préstimo pessoal e o che-

que especial apresentam a mesma taxa média, na comparação com o mês anterior. A pesquisa, feita no dia 1º de março, apu-rou as taxas de sete insti-tuições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.A maior taxa para em-

préstimo pessoal foi prati-cada pelo Banco Itaú (6,56%). A menor, por ou-tro lado, foi verificada na Caixa Econômica Federal, com 3,88%. Em relação ao cheque especial, a Caixa também teve a menor taxa, com 4,27%. A maior foi verificada no Santan-der, com 9,87%. (agencia-brasil)

Com a renúncia fiscal sobre os produtos da cesta básica, o governo vai abrir mão de R$ 7,3 bilhões por ano

Desoneração para cesta básica terá impacto de R$ 5,5 bilhões em 2013

A redução a zero de impostos federais para a cesta básica

fará o governo deixar de arrecadar R$ 5,54 bilhões em 2013, informou o Mi-nistério da Fazenda. Desse total, o maior impacto virá da desoneração do Pro-grama de Integração So-cial (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para oito tipos de produ-tos, que resultará na perda de R$ 5,11 bilhões.A desoneração restante

virá da redução a zero da alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o açúcar e o sa-bonete, que fará o gover-no deixar de arrecadar R$ 429,71 milhões neste ano. A partir de 2014, a renún-cia total corresponderá a R$ 7,387 bilhões por ano – R$ 6,814 bilhões de PIS/Cofins e R$ 572,94 mi-lhões de IPI.Anunciada há pouco

pela presidenta Dilma Rousseff, a desoneração beneficiará oito tipos de produtos da cesta básica que ainda pagavam tribu-tos federais: carnes, café, óleo, manteiga, açúcar, papel higiênico, pasta de dente e sabonete. Outros oito produtos – leite, fei-jão, arroz, farinha de trigo e massas, batata, legumes, pão e frutas – já eram to-talmente desonerados.Em relação ao PIS/Co-

fins, a maior redução de alíquota será para o sabo-nete e a pasta de dente, que pagavam 12,5% e te-rão as contribuições zera-das. Para os demais pro-dutos, que hoje pagam 9,25%, a alíquota também será reduzida a zero. O mesmo ocorretrá com o IPI, o imposto para o açú-car e o sabonete, os úni-cos dois produtos da ces-ta básica sobre os quais esse tributo incidia, passa-rá de 5% para 0%.Confira como será a de-

soneração da cesta básica:A desoneração será regu-

lamentada por uma medi-da provisória e um decre-to, publicados hoje em

edição extra do Diário Ofi-cial da União.“Espero que isso baixe o

preço desses produtos e estimule a agricultura, a indústria e o comércio, trazendo mais empregos. Com essa decisão, você, com a mesma renda que tem hoje, vai poder au-mentar o consumo de ali-mentos e de produtos de limpeza e ainda vai ter uma sobra de dinheiro para poupar ou aumentar o consumo de outros bens”, disse a presidenta, falando especialmente às

mulheres.O governo espera que a

isenção de impostos fede-rais leve à redução de pelo menos 9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga e do óleo de co-zinha, e queda de 12,25% no preço da pasta de den-tes e dos sabonetes.Com a renúncia fiscal so-

bre os produtos da cesta básica, o governo vai abrir mão de R$ 7,3 bilhões por ano, segundo Dilma. “Mas os benefícios que virão para a vida das pessoas e para a nossa economia

compensam o corte na ar-recadação”, disse. A medi-da, segundo a presidenta, também terá impacto na redução de custos para produtores rurais e comer-ciantes, o que poderá be-neficiar a expansão de pe-quenos negócios e ajudar a estimular a economia.“Governo o país com a

mesma responsabilidade que você e seu marido go-vernam sua casa. Governo também com a mesma responsabilidade e cuida-do que vocês devotam à sua família. É por isso que

Mais de 1,3 milhão de contribuintes enviaram declaração do Imposto de Renda

O número de contri-buintes que acerta-ram as contas com o

Fisco passou de 1,3 milhão. A Receita Federal já rece-beu 1.305.421 declarações. Somente nas últimas cinco horas, 66 mil pessoas físicas enviaram o documento. O prazo de entrega começou na última sexta-feira (1º) e vai até as 23h 59min 59s de 30 de abril.Neste ano, o Fisco espera

receber mais de 26 milhões de declarações, ante 25.244.122 do ano passa-do. O programa gerador está disponível na página da Receita Federal desde 25 de fevereiro. Para trans-mitir a declaração, é preci-so instalar também o Re-ceitanet, disponível no mesmo endereço.A Receita publicou um

passo a passo na internet com os procedimentos

para a entrega da declara-ção. Está disponível ainda um manual com perguntas e respostas sobre o preen-chimento do documento. O contribuinte também conta com uma animação sobre a instalação do pro-grama. Além da internet, a declaração poderá ser en-caminhada em disquetes de computador nas agên-cias da Caixa Econômica Federal e do Banco do Bra-

sil, durante o horário de funcionamento das agên-cias. Quem entregar depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou de 20% sobre o imposto devido, prevale-cendo o maior valor.As regras para a entrega

da declaração estão na Ins-trução Normativa 1.333, publicada no Diário Oficial da União em 19 de feverei-ro. Estão obrigados a decla-rar os contribuintes que re-

ceberam em 2012 rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 24.556,65, além dos que ti-veram rendimentos isentos, não tributáveis ou tributa-dos exclusivamente na fon-te, com total acima de R$ 40 mil. A apresentação da declaração é obrigatória para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à

incidência do imposto, fez operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com a atividade rural superior a R$ 122.783,25. Quem tinha, até 31 de dezembro de 2012, posse de bens ou propriedades, inclusive ter-ra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também está obrigado a declarar. (agen-ciabrasil)

não descuido um só mo-mento do controle da in-flação, pois a estabilidade da economia é fundamen-tal para todos nós”.Durante o pronuncia-

mento de 11 minutos, Dil-ma também adiantou que o governo irá anunciar, no próximo dia 15, um pacote de medidas em defesa do consumidor, entre elas, a

criação de instrumentos legais para punir más con-dutas e o reforço dos Pro-cons. “O Brasil vai fiscalizar com mais rigor, aplicar multas mais adequadas, vai conscientizar empre-sas, consumidores e toda a sociedade sobre as vanta-gens, para todos, da me-lhoria das relações de con-sumo”. (Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff afirmou, em pronunciamento na

TV nesta sexta-feira (8), que a defesa do consumi-dor será uma “política de Estado”. O comunicado da sexta-feira (15), foi feito por ocasião do Dia Interna-cional do Consumidor. Se-gundo ela, foi anunciado “um elenco de medidas que transformarão a defe-sa do consumidor, de fato, em uma política de Estado no Brasil”.“Essas medidas vão

abranger, de um lado, a criação de novos instru-mentos legais para premiar as boas práticas e punir as más, e, de outro, vão refor-çar e apoiar as estruturas já existentes, como é o caso dos Procons”, disse.Sem entrar em detalhes,

declarou que criará meca-nismos para agilizar de-mandas e torná-las mais efetivas. A ideia, segundo ela, é fiscalizar com “mais rigor”, aplicar multas “mais adequadas” e cobrar mais transparência.“Com a inclusão social, fi-

zemos nascer novos con-sumidores. É nossa obriga-ção agora defendê-los, pois essa é uma forma po-derosa de cuidar do de-senvolvimento do Brasil.”No comunicado desta

noite, a presidente anun-ciou o “[fim de impostos federais que incidiam so-bre a cesta básica]”: e sua reformulação, inserindo materiais de higiene pes-soal, limpeza e, segundo ela, “de maior valor nutriti-vo”. A desoneração inclui carnes (bovina, suína, aves, peixes, ovinos e caprinos), café, óleo, manteiga, açú-car, papel higiênico, pasta de dente e sabonete.A maior delas incidirá so-

bre o sabonete, com redu-ção de 12,5% de PIS/Cofins e 5% de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado).Alimentos como leite, fei-

jão, arroz, farinha de trigo ou massa, batata, legumes, pão e frutas já não sofriam tributação.O impacto anual estima-

do pelo governo é de R$ 7,3 bilhões. Só neste ano, será de R$ 5,5 bilhões.

Número de bilionários no Brasil deve aumentar 157% em dez anosO Brasil tinha, no ano

passado, 53 bilioná-rios e terá, em 2022,

136. Os dados são da pes-quisa anual Wealth Report divulgada hoje pela con-sultoria Knight Frank. Atu-almente, o país com mais bilionários são os Estados Unidos, com 543 pessoas - número que deve subir para 1.101 em dez anos. O segundo da lista hoje é a China, com 154 bilionários, e o terceiro lugar fica com a Alemanha e o Reino Uni-do - ambos têm 149 bilio-nários.O crescimento no núme-

ro de bilionários esperado

para o Brasil, de 157%, é o terceiro maior do mun-do, atrás apenas da Chi-na (214%) e da Indonésia (190%). Por região, a Ásia deve concentrar o maior aumento de bilionários na próxima década - 119%, seguida pela Áfri-ca (117%) e América Lati-na (108%). Em outro parâmetro, o

número de pessoas com US$ 30 milhões ou mais em ativos líquidos au-mentou 5% no ano pas-sado em todo o mundo - ou 8.700 pessoas. Nos próximos dez anos,

segundo estimativas da

consultoria, 95 mil pesso-as podem superar a bar-reira dos US$ 30 milhões. “Ainda há oportunidades em muitos mercados ao redor do mundo, espe-cialmente para aqueles que podem olhar além das dificuldades em algu-mas economias desen-volvidas, tendo uma visão mais global”, disse no re-latório Mykolas Rambus, CEO da Wealth-X, uma consultoria de inteligên-cia em propriedades. Ain-da assim, ele admite que há desafios, como a difi-culdade em obter crédito desde a crise financeira.

Na lista das 30 cidades com mais ricos no mundo - pessoas com US$ 30 mi-lhões ou mais em ativos líquidos -, há duas brasi-leiras. São Paulo aparece na 9ª posição, com 1.880 pessoas nessas condi-ções, e o Rio de Janeiro fica logo em seguida, na 10ª colocação, com 1.740. Em 2022, as estimativas da consultoria são que as duas cidades tenham 4.566 e 4.285 ricos, res-pectivamente. A cidade com mais endinheirados é Nova York (7.580), se-guida por Londres (6.015) e Tóquio (5.440). (uol)

Page 16: Jornal do Dia 11/03/2013

C4JD Diversão&CulturaEditora: Cristiane Coutinho - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de março de 2013

Quando começaram os ensaios da peça “Caixa de areia”, o

roteiro não ia além da ter-ceira página. Mas era mes-mo esse mistério de não saber o que liga o princípio ao fim da história que Taís Araújo buscava. O proces-so a seduziu, literalmente, e de atriz ela passou tam-bém a ser produtora. Em cartaz no Teatro Sesi, o es-petáculo coloca no palco um modelo familiar à beira da falência, a começar por sua personagem.— Marisa quer manter as

aparências e não aceita que a família se desfaça. Diz que, quando os filhos começam a pensar, ela não consegue mais se re-lacionar com eles. Ela criou uma cilada, no fundo que-ria ser sozinha — diz a atriz, que experimenta

Em cena numa trama que trata também de várias formas de crítica, Taís se permite uma autoanálise a respeito de seus defeitos

Em cartaz no teatro, Taís Araújo conta sobre a relação com o filho e escancara seus defeitos

Das novelas para o cinemaReynaldo Gianecchini vai fazer um filme na Itália depois da novela

Reynaldo Gianecchini já tem novo trabalho, quando encerrar a sua participação na novela “Guerra dos Sexos”. Ele será o protagonista do longa “Diminuta”, do cineasta Bruno Saglia. O elenco ainda terá Debo-rah Evelyn, Carlos Vereza, Derico Sciotti, Jane Kelly Saglia, Vanessa Jackson, Clarice Alves, Germano Pereira e Daniela Esco-bar, O filme, produção da Boxx, será rodado no Brasil e na Itália.

Incomodada com flashesBruna Marquezine tenta se esconder de paparazzo

Bruna Marquezine não gostou nada da presença do fotógra-fo, enquanto fazia um passeio no Rio de Janeiro. Assim que percebeu que estava sendo fotografada, a namorada do Neymar tentou se esconder, cobrindo o rosto com a mão. Na segunda-feira, 04, a atriz gravou cenas da novela Sal-ve Jorge, em que interpreta a personagem Lurdinha, usan-do um vestido bem curto. No mesmo dia, seu namorado Neymar participou do Progra-ma do Jô, mas não falou sobre o relacionamento com a atriz.

Discussão na ruaRonaldo Fenômeno discute alto com a namorada no meio da rua

Um olheiro da coluna levou um susto quando se deparou com um barraco na porta do chique Sushi Leblon, na madrugada de ontem. O susto foi ainda maior quando ele se deu conta de quem eram os protagonistas da discussão: Ronaldo Fenômeno e sua nova namorada, a DJ Paula Morais. O bate-boca começou quando o ca-sal deixava o restaurante, depois das 5h. Mais cedo, eles já tinham sido fotografados por paparazzi quando saíram para fumar do lado de fora do local. É o primeiro testemunho de uma crise entre o casal, junto desde o início do ano.

Celebridades

Áries (21 mar. a 20 abr.)Oportunidade de re-estruturar seus pro-

pósitos, objetivos e conduta, nativo de Áries. Percepção de uma mudança importante em termos pessoais, profissionais e materiais. Importante compre-ender como tem compartilha-do seus recursos..

Touro (21 abr. a 20 mai.)Você está reencon-trando as pessoas e

os sonhos que tinham sido dei-xados pelo caminho. Momento de reconstrução dos seus pro-pósitos mais importantes e com quem realizá-los. Mudanças profundas nos relacionamen-tos..

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Reveja os métodos e estruturas que com-põem a sua atividade

profissional, geminiano. Perce-ba o que é preciso modificar ou restaurar. Questões profis-sionais e materiais em foco. Fase de aprimoramento, de limpeza, de cura, de grandes transformações.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Importante momen-to de amadureci-

mento emocional e nos rela-cionamentos, canceriano. Amor e relações são temas que levam a uma grande recons-trução interna.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Família, saúde e tra-balho são temas

muito importantes aos leoni-nos neste momento. Recons-trução das bases emocionais e familiares, dos alicerces que constituem a sua vida. Percep-ção das curas necessárias, não somente em termos físicos, mas emocionais.

Virgem (23 ago. a 22 set.)A força da mente, das palavras e dos senti-

mentos é percebida, virginia-no. Cuidado com o que ex-pressa. Que seja um reflexo do que verdadeiramente pensa e sente. Deve ser responsável e maduro em relação aos conhe-cimentos e interações.

Libra (23 set. a 22 out.)Reconstrução fami-liar, emocional, íntima

e também do modo como lida com finanças. Percepção de que necessita de uma base só-lida. Mas isso não é apenas ma-terial, libriano. Muitas mudan-ças ocorrendo na relação com a família e com o passado.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Saturno em seu signo e Plutão em Capricór-

nio indicam um momento re-estruturador. Deve se dar conta do que anteriormente tenha estado reprimido ou incons-ciente. Uma nova identidade, mais adulta, madura e respon-sável está sendo construída

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Deixe ir o que perce-be que não tem mais

sentido. Reestruture-se inte-riormente. Percepção das for-ças espirituais que regem a vida. Está conectado com elas, sagitariano?

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Profunda reestrutura-ção de propósitos e

com quem vai realizá-los, capri-corniano. Reavaliações sobre amizades e envolvimento com grupos e empresas. Reformas. Muito mais do que ambições pessoais, o que está em foco são motivações espirituais.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Reconsiderações na carreira e nos propósi-

tos que são importantes, aqua-riano. Profissionalismo, excelên-cia, maturidade e responsabilidade são essenciais. Questões muito importantes ocorrendo na vida profissional e também familiar

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Questionamentos sobre os princípios

éticos e espirituais da vida hu-mana, pisciano. Reestrutura-ção e aprofundamento de co-nhecimentos e de atitudes emocionais. Mudanças nos objetivos e nos grupos com os quais os compartilha.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação Flor do Caribe

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Ju se entende com sua melhor amiga após crise de ciúmes com Gil. Vitor fala para Rosa sobre Luana, uma

ex-namorada que deixou em Brasília. Gil e Lia concordam que se gostam como irmãos. Bruno diz que prefere que Fatinha não o acom-panhe em um coquetel de trabalho e ela fica chateada. Jorge escolhe Orelha e Morgana para atuarem na Olimpíada Cultural do Quadran-te. Vitor tenta descobrir quem são os alunos de Brasília que virão para as Olimpíadas do Quadrante. Orelha e Fera descobrem que Pilha está namorando Marizete. Marcela acusa Cezar de ser seu admirador se-creto. Luana se abraça a Vitor na frente de Ju e Gil.

Cassiano diz a Alberto que Ester é a mulher de sua vida. Lindaura ajuda Samuel, que se sente

mal ao ouvir o ruído do avião de caça, pilotado por Cassiano, Ciro, Rodrigo e Amadeu. Alberto não aceito o cargo de presidente do Grupo Albuquerque, deixando frustrado seu avô Dionísio. Cassia-no, Ester e Alberto se encontram e relembram o tempo em que eram crianças. Alberto aceita o convite de Olívia para almoçar.Cassiano diz a Alberto que Ester é a mulher de sua vida. Chico não gosta da presença de Alberto em sua casa, e diz a Olívia que ele tem o sangue ruim do avô. Alberto lembra de sua paixão por Es-ter.Alberto volta atrás e diz a Dionísio que aceita ser presidente.

Lívia conta para Wanda o que descobriu no escri-tório de Stenio. Russo obriga Demir a sair com uma das moças. Wanda é fotografada por um

informante da Polícia Federal. Berna se prepara para se encontrar com Wanda. Demir conta para Morena que Waleska foi para a Holanda. Helô conversa com Jô sobre o trabalho que irá fazer. Mustafá estranha que Berna vá se encontrar com Wanda. Creusa avisa a Stenio que Ricardo esteve com Helô de madrugada. Luci-mar conta para o advogado que Wanda fez uma falsa promessa à filha. Theo decide acompanhar Lucimar a um encontro com Lívia.

Roberta fica aflita com a confirmação de que a Positano foi vendida. Vânia pede para Roberta

não entregar a fábrica. Juliana fica perturbada ao ver Nando sem camisa. Dominguinhos vai à loja à noite e o vigia o confunde com Otávio. Charlô acredita que Dominguinhos é um disfarce de Otá-vio. Nieta usa indiretas para que Semíramis se interesse por Dino. Ronaldo tenta convencer Isadora a trabalhar como Vicky. Ulisses não deixa Frô entrar em casa. Nando expulsa Juliana de sua casa. Felipe e Charlô recebem a notícia de que os contadores já pos-suem o resultado da aposta. Felipe convoca Ronaldo para uma reunião.

com entusiamo a materni-dade com o pequeno João Vicente, de 1 ano: — Meu

filho não tirou em nada a minha liberdade. Tenho prazer de trabalhar para ele, de falar que ele tem uma mãe que ama o que faz. Entendo quem não quer ter filho, mas em mim era um desejo grande. É maravilhoso redimensio-nar, perceber que está viva por seu filho.Em cena numa trama que

trata também de várias formas de crítica, Taís se permite uma autoanálise a respeito de seus defeitos.— Tenho muitos. Sou

muito ansiosa, sofro sem precisar sofrer. Mas talvez o principal seja o fato de eu ser controladora. Não é controlar o outro, é con-trolar o que não depende de mim. Faço análise há seis anos para descobrir uma nova maneira de levar a vida. Mas não é de uma hora para outra. É um tra-balho.

Uma Taís escrachadaAinda que tenha flertado

com o humor em “Cheias de charme”, nada até ago-ra havia preparado Taís Araújo para “O dentista mascarado”. A série, escri-

ta pelo casal Alexandre Machado e Fernanda Young, dupla responsável por “Os normais”, é uma das principais apostas da Globo para este ano. Sua estreia, prevista para abril, é ainda cercada pela ex-pectativa em torno do protagonista, Marcelo Ad-net. O ex-MTV, cobiçado há tempos pela emissora carioca, mês passado, fi-nalmente se incluiu entre os novos globais.Ao responder a pergunta

se estava com “medo” da nova empreitada, Taís fez uma correção:— Estou com medo mes-

mo, sem aspas.Sem querer adiantar de-

mais sobre Sheila, sua per-sonagem, a atriz comemo-ra o novo projeto.— Tive medo de entrar

numa coisa que nunca ha-via feito. Sheila é comédia pura, escrachada. Penha era engraçada, mas tinha drama no meio — diz a atriz, que completa: — Mas me encantei ao traba-lhar com Adnet, Leandro Hassum e Otávio Augusto. É um trabalho árduo, mas é o que estou buscando.

Taís Araújo está em cartaz na peça “Caixa de areia”

A apresentadora Xuxa usou seu perfil no Facebook para criti-

car a eleição que deu ao pastor Marco Feliciano o cargo de presidente da Comissão de Direitos Hu-manos da Câmara dos Deputados. “Eu estava lendo agora sobre esse pastor. Que Deus nos aju-de. Vamos fazer alguma coisa, esse deputado dis-se que negros, aidéticos e homossexuais não têm alma. Existem crianças com AIDS. Para este se-nhor elas não têm alma?”,

indagou Xuxa. A artista comentou ainda o vídeo divulgado pelas redes so-ciais no qual Marco Feli-ciano aparece pedindo a senha de um fiel durante culto em uma igreja. “Todo mundo sabe o quanto eu respeito todas as religiões, mas esse ho-mem não é um religioso, é um monstro. Em nome de Deus ele não pode ter poder”, acrescentou Xuxa. pessoa? Esta pessoa não pode ser presidente da Comissão de Direitos Hu-manos. (bol)

Xuxa diz que pastor é “um monstro”