jornal do dia 30/11/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Sexta-feira, 30 de Novembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Mesmo com a indicação, corte não está completa. nA5 ZAVASCKI Nova posse no STF NOVA BOLSA Combate a miséria Brasil Carinhoso será reforço no combate a miséria. nC1 Perda de mandatos em xeque. nA4 MENSALÃO Terá novas decisões CELIANE FREITAS INTEGRAÇÃO Esquadrilha da Fumaça pousa em Macapá após voo na Venezuela Esquadrilha poucou em Macapá vindo da Venezuela Objetivo é fazer uma integração entre países as demonstrações foram realizadas nos dias 24, 25 e 27 de novembro, na cidade de Mara- cay, Venezuela. nB4 DIVULGAÇÃO CELIANE FREITAS SEM ACORDO Mesmo com promessas de Roberto, paralisação na CTMac vai continuar Agentes de trãnsito ocuparam ontem, a Avenida FAB Incêndio suspeito destrói 48 veículos no pátio do Detran TUDO DESTRUÍDO Ao todo, 48 veículos (11 carros e 37 motos) foram atingidos pelo fogo. Para o delegado Savio Pinto, di- retor-presidente do Detran, há indícios de que esse incêndio fora causado de forma criminosa. Caso seja comprovado que o ato foi criminoso, o culpado terá que arcar com os prejuízos. nB4 Prefeito garantiu que na semana que vem vai dar entrada para vota- ção do Plano de Cargos e Carreiras da categoria. Se a promessa não for cumprida, servidores prometem ocupar novamente a FAB. nB2 CATRAIEIROS Deputados cobram compensações na fronteira Em audiência realizada ontem, na AL, professores pontuaram uma série de reivindicações e pressionaram pela cassação do governador Camilo. nB1 Assembleia Legislativa anunciou a criação de fun- do no valor de R$ 5 milhões, garantido no orçamento do Estado, para compensar os trabalhadores. nB1 GUERRA SEM FIM Professores voltam a pedir impeachment de Camilo Campeão da Copa do Mundo em 2002 com a formação da “Família Scolari”, Fe- lipão assumiu oficialmente o comando da Seleção ontem e afirmou que a conquista do título em casa, em 2014, é obrigação para o Brasil. Ele tam- bém disse que os jogadores que não souberem lidar com pressão devem ir trabalhar em um banco - declaração que incomodou o Banco do Brasil, citado por ele, e a classe dos bancários. FELIPÃO AFIRMA “Se não quiser pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil” nA7 LOJAS AMERICANAS Horário de funcionamento do 2ª a Sábado: 08h às 22h Domingo: 08h às 20h NESTA EDIÇÃO ENCARTE DAS Shopping Villa Nova Carros e motocicletas ficaram destruídos pelo incêndio que iniciou na área fora do Detran

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Jornal do Dia 30/11/2012

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Page 1: Jornal do Dia 30/11/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Sexta-feira, 30 de Novembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50

Mesmo com a indicação, corte não está

completa. nA5

ZAVASCKINova posse

no STF

NOVA BOLSACombate a miséria

Brasil Carinhoso será reforço no combate a miséria. nC1

Perda de mandatos em xeque. nA4

MENSALÃOTerá novas

decisões

CELIANE FREITAS

INTEGRAÇÃOEsquadrilha da Fumaça pousa em Macapá após voo na Venezuela

Esquadrilha poucou em Macapá vindo da Venezuela

Objetivo é fazer uma integração entre países as demonstrações foram realizadas nos dias 24, 25 e 27 de novembro, na cidade de Mara-cay, Venezuela. nB4

DIVULGAÇÃO

CELIANE FREITAS

SEM ACORDOMesmo com promessas de Roberto, paralisação na CTMac vai continuar

Agentes de trãnsito ocuparam ontem, a Avenida FAB

Incêndio suspeito destrói 48 veículos no pátio do Detran

TUDO DESTRUÍDO

Ao todo, 48 veículos (11 carros e 37 motos) foram atingidos pelo fogo. Para o delegado Savio Pinto, di-retor-presidente do Detran, há indícios de que esse

incêndio fora causado de forma criminosa. Caso seja comprovado que o ato foi criminoso, o culpado terá que arcar com os prejuízos. nB4

Prefeito garantiu que na semana que vem vai dar entrada para vota-ção do Plano de Cargos e Carreiras da categoria. Se a promessa não for cumprida, servidores prometem ocupar novamente a FAB. nB2

CATRAIEIROSDeputados cobram compensações na fronteira

Em audiência realizada ontem, na AL, professores pontuaram uma série de reivindicações e pressionaram pela cassação do governador Camilo. nB1

Assembleia Legislativa anunciou a criação de fun-do no valor de R$ 5 milhões, garantido no orçamento do Estado, para compensar os trabalhadores. nB1

GUERRA SEM FIMProfessores voltam a pedir impeachment de Camilo

Campeão da Copa do Mundo em 2002 com a formação da “Família Scolari”, Fe-lipão assumiu oficialmente o comando da Seleção ontem e afirmou que a conquista do título em casa, em 2014, é obrigação para o Brasil. Ele tam-bém disse que os jogadores que não souberem lidar com pressão devem ir trabalhar em um banco - declaração que incomodou o Banco do Brasil, citado por ele, e a classe dos bancários.

FELIPÃO AFIRMA“Se não quiser pressão,

vai trabalhar no Banco do Brasil”

nA7

LOJAS AMERICANAS

Horário de funcionamento do

2ª a Sábado: 08h às 22hDomingo: 08h às 20h

NESTA EDIÇÃO ENCARTE DAS

Shopping Villa Nova

Carros e motocicletas ficaram destruídos pelo incêndio que iniciou na área fora do Detran

Page 2: Jornal do Dia 30/11/2012

A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Edição número8068

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 12 Pág

Índice

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CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

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Abstraia o compo-nente político da queda de Mano

Menezes e se concentre apenas nos aspectos técnico e emocional. O ex-treinador da seleção caiu porque não passou confiança, aos dirigen-tes da CBF, de que po-deria suportar a pressão popular, na Copa das Confederações e princi-palmente no Mundial. Os cartolas o considera-vam inadequado para essa provação, inde-pendentemente da ex-periência profissional.Raciocínio idêntico

poderia ser aplicado para Tite, Abel Braga, Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho, a quadra de ‘professores’ de ponta que trabalham aqui e que naturalmen-te foram lembrados para ocupar o cargo. (Carlos Alberto Parreira não entra na lista, por

estar afastado do dia-a--dia de treinos e jogos.) Todos são vencedores, têm prestígio e currícu-lo de respeito.Mas, assim como

Mano, na visão da car-tolagem lhes falta pita-da adicional de carisma e amplo respaldo popu-lar, qualidades que se encontram em Felipão. Por isso, recaiu sobre ele a preferência de José Maria Marin. O tí-tulo Mundial de 2002 ainda pesa muito, da mesma forma que a imagem agregadora construída ao longo da carreira.Como não tem ten-

dência para grandes inovações, o manda-chuva da CBF optou pelo conhecido, e o co-nhecido e seguro, e mais à mão, no caso era Felipão. Razão suficien-te para transformar em sonho de noite de ve-

Felipão precisará mais do que carismarão convite para Pep Guardiola assumir a se-leção.Felipão viveu fase tu-

multuada no Palmeiras, e isso não lhe fez bem, ao menos para o públi-co alviverde. Ter contri-buído para deixar o time à beira do rebaixamento (que, de fato, veio) não valoriza nenhum históri-co, mesmo que seja his-tórico com amplo saldo positivo, como é o caso dele. A falha num clube importante mexe com o torcedor.O desafio de Felipão

agora será o de mostrar que a tragédia alviverde foi consequência de conjunto de erros, do qual ele fez parte, mas não o foi o único. A me-lhor maneira de afastar resquícios de dúvidas será com a montagem de uma seleção forte e eficiente, e em pouco tempo, brevíssimo tem-po. Carisma é bom, aju-da, dá moral ao treina-dor, mas não será

suficiente: Felipão pre-cisará de todo o conhe-cimento que acumulou para arrancar dos futu-ros convocados o que podem e o que não po-dem. O relógio joga contra, como jogava quando assumiu em 2001. Com a diferença de que, naquela época, havia a perspectiva de apelar para Rivaldo, Ro-naldo e o jovem Ronal-dinho Gaúcho. Do trio, resta só o último…Montar um Brasil em

condições de ganhar o hexa talvez seja das ta-refas mais instigantes da carreira de Felipão. Vai construir o time em torno de Oscar, Ney-mar, Ganso, Kaká? E, quem sabe?, até de um hoje veterano Ronaldi-nho? Vamos ver, e que seja com toque de bola, arte e inteligência. E, de preferência, sem sufo-co. Por ora, desejo boa sorte ao Felipão. E que possa formar uma nova ‘família’ vencedora.

ANTERO GREGO

Colunista Estadão.com

Bens absolutamente impenhoráveis

Se há uma obriga-ção, seja ela de qual natureza for,

ela se torna exigível e deve ser cumprida. Isso, em regra, se dá através do processo de execução, para que o Estado-Juiz invada o patrimônio do devedor (considerando aqui que o devedor é sol-vente e que, portanto, possui patrimônio) e penhore bens suficien-tes para garantir, de forma direta ou indire-ta, o pagamento, satis-fazendo o credor.Ao conceituar o insti-

tuto da penhora, o ilus-tre doutrinador Misael Montenegro Filho dis-põe que “pertence ao Direito Processual, ten-do por objetivo efetuar a apreensão de bens do patrimônio do de-vedor e/ou do respon-sável, com vista a per-mitir a posterior satisfação do credor”. Contudo, o Estado-Juiz não pode penhorar quaisquer bens do de-vedor para cumprir a

obrigação, uma vez que existem bens que são considerados im-penhoráveis.No direito brasileiro

há um rol de bens que não podem ser objetos de penhora, pois aten-ta contra a dignidade do devedor, como é o caso de bens que sir-vam para tirar do deve-dor, o seu sustento e de sua família.Essa impenhorabilida-

de é dividida em duas classes: a) os bens ab-solutamente impenho-ráveis, que se encon-tram arrolados no artigo 649 do Código de Processo Civil - CPC e os bens relativamen-te impenhoráveis, en-contrados no artigo 650 do mesmo diplo-ma normativo. Nesse estudo remete-se o lei-tor apenas aos casos de bens considerados absolutamente impe-nhoráveis, que são aqueles inalienáveis e os declarados por ato voluntário, não sujeito à execução; os móveis,

pertences e utilidades domésticas que guar-necem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as neces-sidades comuns cor-respondentes a um médio padrão de vida; os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do execu-tado, salvo se de eleva-do valor; os vencimen-tos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposen-tadoria, pensões, pecú-lios e montepios; os li-vros, as máquinas, as ferramentas, os utensí-lios, os instrumentos ou outros bens movem necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão; o seguro de vida; os materiais ne-cessários para as obras em andamento, salvo se essas forem penho-radas; a pequena pro-priedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada em fa-mília; os recursos pú-blicos recebidos por

instituições privadas para aplicação compul-sória em educação, saúde ou assistência social; até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia de-positada em caderneta de poupança”.Nesse sentido, torna-

-se importante ressal-tar que, se a penhora recair sobre o bem ab-solutamente impenho-rável, o juiz poderá de-clarar de ofício, sua nulidade para fins de proteção da proprieda-de e para garantir a dignidade do devedor.

ADRIA SALES LAGE, MARIA DAS NEVES FARIAS SOUZA, MAR-TA DA SILVA MORAIS e ODINEIDE FERREI-RA DA SILVA, acadê-micas do 7º Termo Ma-tutino do Curso de Direito da Faculdade de Macapá – FAMA. E-mail: souza-ma-

[email protected]

Orientação: Profª. Sônia Ribeiro

Editorial

O governador Camilo Capiberibe reuniu--se ontem, no início

da noite, com autorida-des do setor de saúde, sindicalistas e represen-tantes de instituições da sociedade civil para apre-sentar sua proposta de implantação dos conse-lhos de acompanhamen-to da política de saúde.

Em linhas gerais, trata--se de uma experiência através da qual o Gover-no pretende levar a so-ciedade para dentro da gestão da saúde pública, nas unidades hospitala-res estaduais. Nessas uni-dades, através dos con-selhos, a comunidade poderá participar do con-trole dos recursos e servi-ços executados.

Segundo o governa-dor, a ideia é também descentralizar o planeja-mento e a execução do orçamento da Secretaria de Saúde,

dando mais autono-mia às unidades de aten-dimento ao público. Com isso, elas teriam melhores condições de gerenciar suas demandas, dando respostas mais ágeis à sociedade.

A proposta, que ainda precisa ser detalhada, pa-

rece interessante a princí-pio. Ela nasce, inclusive, de uma postura humilde, que tem sido rara no go-verno do PSB.

O governador Camilo já admite que não tem condições de resolver so-zinho os graves proble-mas da saúde pública, e que precisa contar com a ajuda de atores da socie-dade. Os que sofrem es-ses problemas na pele, diariamente.

Depois de dois anos de sua administração, trata-se de um reconhe-cimento importante, que coloca o governo numa melhor sintonia com a população.

Até aqui, a saúde pú-blica amapaense vai mal das pernas. A má gestão é evidente, refletindo-se em precariedade no atendimento médico, falta de medicamentos nos hospitais e paralisia de serviços essenciais à população.

Para tal estado de gra-vidade, não existem re-médios milagrosos e de efeito imediato. Contudo, mudanças como a anun-ciada pelo governador, podem, a médio prazo, ajudar a melhorar sensi-velmente a situação.

Remédio para a saúde

Agenda A agenda de Clécio Luís, nesse período de pré-di-plomação e posse, concen-tra-se em dois polos, um ativo e o outro passivo: No ativo, o prefeito eleito e sua equipe analisam a situação administrativa da prefeitu-ra de Macapá, que Clécio assume em janeiro.

PancadaNo polo passivo, o prefeito eleito leva pancada de muitos correligionários, Brasil afora. Militantes do PSOL de Belém, por exem-plo, querem a expulsão de Clécio e do senador Ran-dolfe do partido, por conta das alianças partidárias que consideram espúrias, sela-das na eleição em Macapá.

NotaNa noite de quarta-feira, 28, o Governo do Estado emitiu nota oficial critican-do a audiência pública que seria realizada no dia se-guinte, na Assembleia Le-gislativa, para discutir questões da educação, en-tre elas o piso salarial.

RecessoA nota oficial informa que secretários de estado não iriam participar da audiên-cia, porque, na visão do Governo, o Regimento In-terno da AL determina que o Legislativo entre em re-cesso imediatamente após a votação da Lei Orçamen-tária Anual. O que foi feito na terça-feira à tarde. Ou seja, para o Governo, a au-diência não poderia ser realizada.

EsvaziadaAlém disso, o Governo en-tende que a audiência fi-cou esvaziada depois da votação do orçamento, pois a questão do piso sa-larial dos professores deve-ria ser tratada no âmbito das discussões sobre mu-danças na proposta orça-mentária.

CríticasA tática do GEA de tentar esvaziar a audiência não deu certo, pois muitos pro-fessores e dirigentes do Sinsepeap compareceram ao evento. Como já é habi-tual, sobraram críticas dos educadores à forma como a categoria vem sendo tra-tada pelo governador e equipe.

ObrigaçãoSobre a intenção manifes-tada pelo governador Ca-milo, de devolver salários descontados dos professo-res que participaram da greve no primeiro semes-tre, o presidente do Sinse-peap, Aroldo Rabelo, não aliviou. Segundo ele, se não devolver por iniciativa administrativa, o governa-dor vai ser obrigado a de-volver por via judicial.

É fogoA situação anda complica-da nos órgãos responsá-veis pelo trânsito. Primeiro, um incêndio na CTMAc, com perda de documentos referentes ao cadastra-mento de mototaxistas de Macapá. Agora, incêndio no Detran, com destruição de carros e motos apreen-didos e mantidos no local.

Hora-Hora

MINUTOSMistério - Continua o mistério: por que o governador Ca-milo Capiberibe está tão contrariado com a aprovação da proposta orçamentária que ele mesmo enviou ao Legisla-tivo?

Democracia – Essa veio da audiência pública de ontem na AL: o que falta para implantar a Lei 1503, sobre a Gestão Democrática das Escolas, aprovada desde 2010?

Tapetão - Uma decisão do STJD definiu o campeão ama-paense de futebol deste ano. O título fica com o Oratório, com aquele desagradáv el sabor de “tapetão”.

Contaminação - A discussão sobre o orçamento deveria contaminar a sociedade amapaense. Não contamina por-que ainda é mais agenda de grupos políticos, do que de cidadania de fato.

Controle - Governador Camilo anuncia intenção de ado-tar uma gestão democrática nas unidades de saúde, com entidades sociais controlando diretamente a administra-ção das mesmas. É ver pra crer.

Festa – Ao voltarem à cena, esta semana, caminhões e funcionários da coleta de lixo quase foram ovacionados pela população. Cidade já estava fedendo.

Page 3: Jornal do Dia 30/11/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

AÉCIO E SERRA

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Poder no ninho

Grampolândia

AlertaO editor da coluna re-

cebeu a solidariedade de colegas e de parlamenta-res, entre eles o senador Randolfe e o deputado Protógenes – que discur-sou na Tribuna – sobre o monitoramento de liga-ção para fonte investiga-da, para apuração jorna-lística, sem relação com a investigação da PF.

RetornoRessurgiram na Câmara

dois deputados de peso em suas bancadas. Os-mar Serraglio, do Paraná, saiu da sombra e dispu-tará a liderança do PMDB. Beto Albuquer-que volta do Sul para as-sumir em Fevereiro o co-mando do PSB na Casa.

O eloO ex-diretor Paulo Viei-

ra, preso pela PF, foi sin-dicalista com Luiz Inácio e José Dirceu, e fundador do PT. Era apadrinhado direto de Lula nos cargos em Brasília.

Elegância verbal O som da Mesa Direto-

ra vazou ontem durante o discurso de um depu-tado na Tribuna. O cole-ga na bancada soltou: ‘Essa p. de operação foi pra pegar o Lula’.

Sabem tudoAs dezenas de advoga-

dos federais que fizeram manifestação silenciosa na porta da Advocacia Geral da União, ontem, são da turma que já leu o inquérito da operação Porto Seguro. Já sabem por que protestam, e têm certeza do que co-bram.

BB crédito Está no inquérito da PF:

embora o denunciante do esquema diga que to-mou decisões em pouco

tempo, demorou um ano para devolver a citada propina que aceitara de Paulo Vieira. E quando o fez, teve de pedir em-préstimo no Banco do Brasil.

Memória e verdadeQuando a deputada

Ana Arraes (PSB-PE) co-meçou a incomodar as-suntos do filho no plená-rio, Eduardo Campos mobilizou aliados para levá-la ao TCU. Agora, políticos duvidam de que o presidente do PSB está alheio sobre algo maior: a candidatura de Delga-do à Presidência da Câ-mara.

HierarquiaA Presidência da Câ-

mara é o 3º cargo mais importante do país, com regalias, poder e holofo-tes. Não está fácil da vida de Henrique Alves (RN), o candidato natu-ral do PT e PMDB: Del-gado (PDB-MG) surgiu forte na disputa, o PMDB está rachado e... o voto é secreto.

Faltou o cascudoEm passagem pelo Se-

nado, o ministro da Edu-cação, Aloizio Mercadan-te, foi cercado por alunos da UBES. Acompanhado por oito seguranças, pas-sou o ‘corredor polonês’ pacífico.

Oi e tchauValdemar da Costa

Neto (PR-SP) passou cor-rido pela Câmara na hora do almoço na quarta, re-novou com assessor sua digital no novo sistema de votação e pulou fora.

Ponto FinalEmocionante o abraço

de dona Pia, 97 anos, ao filho Teori Zavascki na sua posse no STF. Para-béns.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

GangorraParalelo a esses encon-

tros, seguem em Brasília negociações sobre o fu-turo presidente do PSDB. Alckmin quer o deputado Nogueira Duarte (SP). Aé-cio trabalha pelo senador Cássio Cunha (PB).

Nada está decidido ain-da sobre a candidatura de Aécio ao Planalto. Par-te do PSDB considera Al-ckmin um potencial nome, pelo recall de 2006, e pelo PIB financia-dor ter base em SP.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-gover-nador José Serra (PSDB-SP) terão um encontro a sós depois do dia 15 de Dezembro. Vão delimi-

tar o futuro de cada um. Aécio anunciará a decisão de se candidatar à Presidência da República em 2014. Es-pera que Serra confirme desejo à vaga no Senado. Mas antes, o senador mineiro vai a São Paulo semana que vem conversar com o governador Geraldo Alckmin. ‘Vamos falar disso (2014) e do futuro do partido’, diz Aécio. A aproximação é estratégia para neutralizar ten-tativa de Serra se reforçar no tucanato paulista.

A PF monitorou outros dois jornalistas, além do editor desta coluna, na investigação da ‘Porto Seguro’. Um repórter de revista, atra-vés de e-mails trocados, e uma repórter de um jornal, por telefonemas. O trio da impren-sa, no exercício da profissão, tinha a mesma fonte investigada. A dupla pode surgir citada em volumes futuros do inquérito – cujas in-vestigações continuam.

Uai, sô!Aécio e Alckmin estão afinados. Mas em Julho, ao

saber de declaração do paulista sobre eventual can-didatura à Presidência, Aécio ligou cauteloso e o go-vernador desconversou. Há testemunha.

(Com Marcos Seabra e Vinícius Tavares)

“Dois pesos, duas medi-das – O senador João Ca-piberibe (PSB) não deixa de ter razão quando questiona o orçamento da Assembleia Legislati-va. Porém, não vejo essa mesma gritaria do sena-dor em relação ao orça-mento do Senado e nem da Câmara dos Deputa-dos.

Sem diferença - Guarda-das as devidas propor-ções de valores, tanto o gordo orçamento do Se-nado, quanto o da Câma-ra não são tão diferentes frente ao da Assembleia.

Confusão - Na época em que Capiberibe-pai era governador do Amapá, os aloprados fizeram uma grande protesto na As-

sembleia Legislativa, in-clusive abraçando o pré-dio daquele Poder. Logo em seguida, derrubaram as grades e a confusão foi generalizada.

Lavagem - Quem pode contar direito essa histó-ria é o hoje senador Ran-dolfe Rodrigues (PSOL) que participou do ato. Naquela época o negócio era mais pesado: fizeram até a lavagem simbólica do Legislativo com água, sabão e vassouras.

Navalha na carne – As vezes sinto angustia ao ver a deputada estadual Cristina Almeida (PSB), sendo obrigada a cortar na própria carne, pedindo para que diminua os va-lores dos repasses para a

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre AspasAssembleia. Afinal de contas, ela também é be-neficiada com os valores aprovados pelos deputa-dos.

Sem baderna - A meu ver, o que falta é diálogo entre os Poderes. O nome já diz parlamento, ou seja, significa conversar, falar, algo que não acontece entre os chefes do Execu-tivo e Legislativo. O que não pode haver é bader-na, pois isso não faz parte da democracia, mas sim da ditadura.

Campeão – O STJD deci-diu ontem que o Oratório é o campeão do Amapa-zão 2012. Um dos relato-res disse que a confusão formada sobre o título é normal e que foi fruto de uma Federação desorga-nizada. Não precisou di-zer mais nada...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Impeachment - Os pro-fessores voltaram a pres-sionar ontem, a Assem-bleia Legislativa, pelo impeachment do gover-nador Camilo (PSB). Exa-geros à parte, Camilo pre-cisa dar uma resposta à classe quanto ao Piso. O descumprimento da lei é claro e deveria ser punido. Ou será que crime no Bra-sil só comete quem rouba, mata ou estupra?

E agora? – Um incêndio destruiu 48 veículos no Detran. A pergunta agora é a seguinte: o Estado vai arcar com o prejuízo dos veículos destruídos pelo fogo? Com a palavra, o di-retor Sávio...

Um feliz Dia do Evangélico aos irmãos

em Cristo

Senador defende aprovação do novo FPE até 12 de dezembroEm seu relatório, o senador Walter Pinheiro explica que a votação da matéria é prioridade para os estados da federação e o Distrito Federal

Todos os senadores e a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) já re-

ceberam o relatório do se-nador Walter Pinheiro (PT--BA) ao PLS 289/2011-Complementar, que estabelece novas regras para a partilha dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir de 2013. O texto do senador tramita como emenda subs-titutiva ao projeto. Ele acre-dita na aprovação da maté-ria pelo Senado até 12 de dezembro, ainda há tempo de a Câmara dos Deputados aprová-la antes do recesso.

Depois de semanas de entendimentos e negocia-ções com os líderes partidá-rios, o relator Walter Pinhei-ro entregou seu parecer sobre a nova partilha do FPE à CAE nesta quinta-feira (29). De acordo com ele, o relatório é o resultado da busca de um “ponto de equilíbrio” entre os interes-ses e as necessidades das 27

unidades federativas. O novo regulamento precisa ser aprovado no Senado e na Câmara antes do recesso legislativo.

O senador explica que seu relatório teve contribuições de oito propostas que tra-mitavam no Senado sobre o tema. Um dos pontos prin-cipais do documento é a manutenção dos repasses atuais para 2013 e 2014. Os recursos adicionais serão re-partidos segundo critérios de população e renda do-miciliar per capita nominal, com previsão de transição das regras a partir de 2015.

Em seu relatório, Walter Pinheiro explica que a vota-ção da matéria é prioridade para os estados. Em 24 de fevereiro de 2010, o Supre-mo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionali-dade dos atuais critérios, que permanecerão em vi-gor até 31 de dezembro deste ano.

- A partir de 1º de janeiro,

se não tivermos pelo me-nos essa regra básica, va-mos conviver com a deci-são do Supremo Tribunal Federal, que determina a suspensão da partilha dos recursos do FPE pela au-sência de um conjunto de regras – alertou Walter Pi-nheiro em discurso em Ple-nário na terça-feira (27).

Tramitando na CAE, a pro-posta ainda teria de ser apreciada pelas Comissões de Desenvolvimento Regio-nal e Turismo (CDR) e de Constituição, Justiça e Cida-dania (CCJ). Entretanto, o lí-der do governo no Senado, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) deve apresen-tar requerimento de urgên-cia para a matéria na próxi-ma semana.

Se aprovado o requeri-mento, o projeto tramitará em regime de urgência e seguirá direto para o Plená-rio onde receberia os pare-ceres dos relatores dessas comissões.

Depois de semanas de entendimentos e negociações com os líderes partidários, o relator Walter Pinheiro entregou seu parecer sobre a nova partilha do FPE à CAE nesta quinta-feira (29).

CELIANE FREITAS Apresentado pelos sena-dores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Romero Jucá (PMDB-RR), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Jorge Viana (PT-AC), o projeto original (PLS 289/2011) previa que os recursos seriam distribuí-dos com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); renda per capita; ta-manho da população; su-perfície territorial do estado em relação ao total nacio-nal; coeficientes de atendi-mento domiciliar de água tratada e de cobertura de esgoto domiciliar; e propor-ção de unidades de conser-vação e áreas indígenas em relação à superfície territo-rial de cada estado.

O relatório de Pinheiro es-tabelece que os repasses atuais serão mantidos como piso e os reajustes para 2013 e 2014 seriam basea-dos em apenas dois crité-rios: população e o fator in-verso da renda per capita nominal domiciliar. Duran-tes esses dois anos, as re-gras definitivas serão deba-tidas pela Câmara e pelo Senado, passando a vigorar a partir de 2015.

Conforme afirmou Walter Pinheiro em entrevista à im-prensa, o objetivo dos en-tendimentos foi buscar uma solução para que os estados conseguissem atravessar o atual período de queda nas arrecadações de maneira mais tranquila. Ele acredita que o projeto será aprovado pelo Senado até o dia 12 de dezembro e na Câmara até o dia 19 de dezembro.

O Fundo de Participação dos Estados está previsto no art. 159 da Constituição, o qual determina que lhe se-jam destinados 21,5% da arrecadação, pela União, dos impostos sobre renda e proventos de qualquer na-tureza (IR) e sobre produtos industrializados (IPI).

A lei complementar (LC) 62/89, que estabele-ceu os critérios de ra-

teio do fundo de participa-ção dos estados e do Distrito Federal (FPE), foi concebida como uma regra de transição que duraria três anos. A partir de 1992, o Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE) já teria tabulado o censo feito em 1990, e ele serviria de base para a edição de uma nova lei que levasse em conta critérios popula-cionais e socioeconômicos como norteadores de uma nova forma de rateio.

O critério de transição era

simples: 85% foram direcio-nados para os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e os 15% res-tantes seriam repartidos entre os estados das regi-ões Sul e Sudeste.

Dentro desses montan-tes, os estados mais pobres receberam a maior porcen-tagem do bolo, obedecen-do à premissa de que a fe-deração deve dar mais aos estados mais necessitados.

Sendo assim, a Bahia re-cebia 9,3 do fundo, seguida de Ceará e Maranhão, com 7,3% e 7,2% respectiva-mente. No outro extremo, o Distrito Federal levava

0,7% do fundo, e São Paulo, apenas 1%.

PermanenteChegou o ano de 1992.

Não foi editada uma lei que substituísse aquele rateio, como era a previsão inicial, nem foi criada a forma de rateio do Fundo de Partici-pação dos Municípios – como a LC 62/89 previra.

Doze anos depois, em resposta a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal reconheceu não ser mais possível postergar a lei temporária. No julgamento, os ministros deram prazo

para o Congresso discutir e aprovar uma nova norma, mas foi enfático: a lei com-plementar 62/89 e seu cri-tério de rateio acabam em 31 de dezembro de 2012.

A partir dessa data, deve-rá entrar em vigor uma nova norma sobre o mes-mo assunto ou nada será distribuído.

A decisão do Supremo foi provocada por quatro Ações Diretas de Inconsti-tucionalidade (ADI) ajuiza-das pelo Rio Grande do Sul (ADI 875), Mato Grosso e Goiás (ADI 1987), Mato Grosso (ADI 3243) e Mato Grosso do Sul (ADI 2727).

Entenda a evolução do FPE

Page 4: Jornal do Dia 30/11/2012

A4JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Juntas, as multas a todos os condenados somaram R$ 22,373 milhões

PGR pediu que condenados sejam presos imediatamente após julgamento

Perda de mandatos e prisões será decidida semana que vem

Com as definições das penas dos 25 conde-nados no processo

do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) co-meça a discutir na semana que vem questões que fi-caram pendentes durante o julgamento. Além de eventual ajuste que pode elevar ou reduzir penas e multas, os ministros vão decidir se os detentores de mandato, como deputa-dos e prefeitos, devem perder os cargos e se os réus deverão ser presos imediatamente após o fi-nal do julgamento.Nesta quarta-feira (28),

após 49 sessões, o Supre-mo concluiu o cálculo das penas dos 25 condenados. Para o tribunal, ficou com-provada a existência do esquema de compra de apoio político no Congres-so a fim de favorecer o go-verno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Juntas, as multas a todos

os condenados somaram R$ 22,373 milhões, em va-lores referentes a 2003 e 2004 que ainda serão cor-rigidos pela inflação do período. Se pudessem ser somadas, as penas aos réus chegariam a cerca de 280 anos de prisão.Perda dos mandatosUma questão pendente é

a determinação da perda dos mandatos dos três de-putados federais condena-dos na ação penal: João Paulo Cunha (PT-SP), con-denado a 9 anos e 4 me-ses, Valdemar da Costa Neto (PR-SP), que pegou 7 anos e 10 meses, e Pedro Henry (PP-MT), condena-do a 7 anos e 2 meses.Deles, somente Cunha

deve cumprir pena em re-gime fechado, em presídio de segurança média ou máxima.Uma questão pendente é

a determinação da perda

dos mandatos dos três de-putados federais condena-dos na ação penal: João Paulo Cunha (PT-SP), con-denado a 9 anos e 4 me-ses, Valdemar da Costa Neto (PR-SP), considerado culpado por dois crimes, e Pedro Henry (PP-MT), que também será punido por dois crimes.O Código Penal estabele-

ce que penas entre 4 e 8 anos são cumpridas em re-gime semiaberto, em colô-nia agrícola ou industrial. Pelo entendimento dos tribunais, quando não há vagas em estabelecimen-tos do tipo o condenado pode ir para o regime aberto, quando o réu dor-me em albergues. Se tam-bém não houver vagas, pode haver liberdade con-dicional. Acima de oito anos, o regime é fechado.Embora o STF tenha a

prerrogativa de cassar um mandato, há controvérsia no Congresso sobre como ocorreria o processo. Na visão de alguns parlamen-tares, entre eles o presi-dente da Câmara, deputa-do Marco Maia (PT-RS), mesmo que o tribunal condene um deputado à perda do mandato, a Mesa Diretora ou partidos com representatividade no Congresso terão de pedir abertura de proces-so disciplinar.Mas ministros do tribunal

e o procurador-geral já afirmaram publicamente durante o julgamento que a última palavra sobre a questão será do Supremo. Há entendimentos ante-riores no tribunal de que os ministros podem deter-minar a perda de manda-tos de prefeitos, como o caso do deputado José Borba, condenado a 2 anos e 6 meses, e cuja pena foi convertida em restrição de direitos. So-

mente no caso dos parla-mentares é que a questão poderia ser decidida pela Câmara.

Prisão imediataOs magistrados também

devem decidir sobre o pe-dido de prisão imediata para 23 dos condenados, já que dois tiveram as pe-nas de prisão substituídas - além de Borba, o ex-se-cretário do PTB Emerson Palmieri. Há ministros que defendem que se espere a publicação do acórdão do julgamento, que deve ocorrer nos primeiros me-ses de 2013, e o fim do prazo de recursos, o que pode levar mais alguns meses.Para ex-ministros do Su-

premo, a lei garante que a sentença seja cumprida somente quando houver trânsito em julgado do processo, ou seja, quando não houver mais possibili-dade de recursos. Gurgel tem insistido no pedido para cumprimento imedia-to da decisão.

Revisão de penasOs ministros também vão

discutir sobre a revisão das penas. O ministro Marco Aurélio já afirmou que quer debater com a corte o pedido de alguns advo-gados de defesa para que seja analisado se houve continuidade delitiva em crimes da mesma espécie, como os contra a adminis-tração pública. É o caso do peculato e da corrupção ativa e passiva, por exem-plo. Atualmente, o tribunal trata os crimes como se ti-vesse ocorrido concurso material, quando as penas de cada crime são soma-das. Se considerar que houve continuidade deliti-va, o Supremo não soma-rá, mas sim aumentará a pena mais alta.O revisor do processo,

ministro Ricardo Lewando-wski, disse também que vai levar ao plenário pro-posta de revisão das mul-tas de acordo com o tama-nho das penas. “Nas multas também [é preciso ter ajustes]. Nas multas eu trarei, mas só posso trazer a minha proposta de multa quando finalizar totalmen-te a pena corporal. A mi-nha intenção é fazer com que as penas de multa, ainda que aumentem em termos de valores, sejam proporcionais às penas restritivas de direitos”, ex-plicou ele, completando que quem teve a pena maior deve também ter multa maior.O objetivo, disse Lewan-

dowski, é fazer com a mul-ta o mesmo que é feito com a pena, definido crité-rios específicos. Se não houver alteração, por exemplo, o sócio de Mar-cos Valério Ramon Holler-bach terá de pagar uma multa maior que o próprio Valério, apontado como operador do esquema do mensalão. (G1)

As empreiteiras concen-traram suas doações eleitorais nas direções

partidárias em 2012. Em vez de pulverizar recursos entre candidatos e comitês de campanha, as empresas de construção optaram por centrar fogo nas cúpulas dos partidos. Acabaram respon-sáveis por 49% de tudo o que as agremiações partidá-rias receberam de pessoas jurídicas na eleição.

Essa dependência dos par-tidos de dinheiro de empre-sas que vivem de obras pú-blicas pode provocar conflitos de interesse na hora de os prefeitos eleitos abrirem licitações e conces-sões. Para complicar, a estra-tégia das empreiteiras de doar para os partidos cria uma “caixa preta”: é impossí-vel saber qual candidato em quais cidades recebeu recur-sos de quais empresas.

Em dinheiro, as empreitei-ras doaram R$ 270 milhões às direções estaduais e na-cionais dos partidos. Apesar de cerca de 250 empreitei-ras terem aberto seus cofres para os políticos, a concen-tração é brutal: as cinco maiores doadoras foram responsáveis por quase me-tade do dinheiro doado pelo setor.

Apenas uma delas, a Cons-trutora Andrade Gutierrez Ltda, deu R$ 1,00 de cada R$ 5,00 que as direções partidá-rias receberam das emprei-teiras nestas eleições. Foram R$ 53,2 milhões para os caci-ques redistribuírem entre candidatos do partido. A cú-

pula mais aquinhoada foi a do PMDB (R$ 15,9 milhões), seguida da do PSDB (R$ 13,5 milhões), do PSB (R$ 6,7 mi-lhões) e do PSD (R$ 4,6 mi-lhões). O PT não recebeu nada da Andrade Gutierrez.

Em compensação, a cúpu-la petista recebeu R$ 5,2 mi-lhões da Construtora OAS Ltda e da OAS S/A, R$ 1,4 milhão da Carioca-Christiani Nielsen, R$ 1,2 milhão da Galvão Engenharia S/A e R$ 970 mil da UTC Engenharia, entre outras empreiteiras.

A Construtora Queiroz Galvão S/A, com R$ 30,8 mi-lhões doados, e a Construto-ra OAS Ltda, com outros R$ 22,5 milhões, ficaram com a segunda e a terceira coloca-ções no ranking das empre-sas que mais contribuíram para os cofres das direções partidárias nestas eleições. Das “top 10 empresas mais generosas com os partidos, seis foram empreiteiras. As outras três foram Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht e Carioca-Christiani Nielsen.

A outra metade das doa-ções de empresas para as direções partidárias veio principalmente de quatro setores: alimentos e bebidas (R$ 53 milhões, ou 10%), fi-nanceiro (9%), empreendi-mentos imobiliários (4%) e saúde/farmacêutica (3%).

Os dados sobre as presta-ções de contas dos partidos, comitês e candidatos foram divulgados nesta terça-feira pelo TSE. Eles não incluem as prestações de contas dos candidatos que disputaram o segundo turno. (estadão)

Nas eleições municipais deste ano, pelo menos R$ 5,1 bilhões circula-

ram pelos cofres das campa-nhas em doações eleitorais. Deste valor, 30% são financia-mentos ocultos. Eles caíram diretamente nas contas de comitês eleitorais e partidos, o que impede o eleitor de saber quem foi o candidato benefi-ciado pelo recurso fornecido por um doador específico. Os 70% restantes foram repassa-dos para os candidatos, sendo R$ 1,8 bilhão para os postu-lantes a prefeito e R$ 1,7 bi-lhão para os que disputaram uma vaga de vereador.

Os caixas eleitorais foram engordados por mais de 900 mil doadores. Apenas uma ínfima parcela de 350, con-tudo, foi responsável pelas doações milionárias. Consi-derando-se apenas empre-sas e pessoas físicas e dei-xando de lado os repasses de partidos e comitês, o clu-be do milhão dos doadores encolhe para 150 membros, especialmente construtoras.

Os números foram obti-dos a partir dos dados bru-tos da prestação de contas das eleições de 2012, publi-cados nesta terça-feira (27) pelo Tribunal Superior Elei-toral (TSE). Não estão incluí-das as despesas totais dos 100 candidatos que foram para o segundo turno. Eles entregaram ontem suas contas de campanha, vinte dias depois dos demais can-didatos, e os dados ainda não estão disponíveis.

Assim, campanhas caras e que arrecadaram altas so-mas, como as do prefeito eleito em São Paulo, Fernan-do Haddad (PT), e do seu concorrente José Serra (PSDB), estão parcialmente fora da conta do TSE, desin-flando a conta do total de receitas. Quando forem in-cluídas as doações para os candidatos que foram para o segundo turno, a conta do total movimentado na cam-panha vai aumentar ainda mais. Considerando-se ape-nas os candidatos eleitos em primeiro turno, quem mais arrecadou foi Márcio Lacerda (PSB), prefeito reeleito em Belo Horizonte. Ele obteve R$ 215 milhões. Eduardo Paes (PMDB), reeleito no Rio de Ja-neiro, aparece logo em segui-da, com arrecadação de R$ 212. Fatiando o total de doa-ções por partido, o PMDB é o que conseguiu a maior cifra, com R$ 870 milhões recebi-dos em todos os níveis – can-didatos, comitês e diretórios. PT atingiu R$ 704, PSDB R$ 601 e PSB R$ 407.

As empresas foram as maiores financiadoras das eleições. Do total de dinheiro que entrou nas campanhas, 27% veio de pessoas jurídicas. Outros 23% tiveram origem em pessoas físicas. Os candi-datos também declararam ao TSE uma elevada quantia de recursos próprios, que chega a 18% do total. Outros 30% são recursos de partidos polí-ticos ou de outros candidatos e comitês. (estadão)

Empreiteiras dão metade de dinheiro doado a partidos

Eleições de 2012 movimentaram R$ 5,1 bilhões

Page 5: Jornal do Dia 30/11/2012

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Bel ª Maria Cristiane da Silva Passos, Oficial do 2º Registro Civil das Pes-soas Naturais do Distrito e Município de Macapá - Estado do Amapá;

FAZ SABER que se pretendem casar:

OLIVAL PEREIRA BAIAe

MERCES DE MARIA TORRES

Ele, filho de Manoel Baia e Dorvina Pereira Baia.Ela, filha de Maria Aurinda Torres. Alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da Lei. Lavro o presente para ser afixado em Cartório e publicado na Imprensa local.

Macapá-AP, 29 de novembro de 2012Jean Danilo C. Rodrigues

Escrevente autorizado

PROCLAMAS DE CASAMENTO

Cerimônia começou com a execução do Hino Nacional pela banda de fuzileiros navais

Zavascki prestou compromisso como ministro do Supremo. A solenidade prosseguiu com a leitura e assinatura do termo e do livro de posse

O ministro Teori Albi-no Zavascki, 64, to-mou posse ontem

no STF (Supremo Tribunal Federal). Ele assume o lu-gar de Cezar Peluso, que se aposentou em setem-bro. Para a Corte ficar completa, ainda falta a presidente Dilma Rousseff indicar um nome para a vaga de Ayres Britto, aber-ta após a sua aposentado-ria compulsória há menos de duas semanas. Agora, o STF atuará com 10 dos 11 ministros.A cerimônia começou

com a execução do Hino Nacional pela banda de fuzileiros navais.

Em seguida, o novo mi-nistro foi conduzido ao plenário pelo decano do tribunal, ministro Celso de Mello, e pela última minis-tra a entrar na Corte, Rosa Weber. Em seguida, Za-vascki prestou compro-misso como ministro do Supremo. A solenidade prosseguiu com a leitura e assinatura do termo e do livro de posse.Estiveram presentes na

cerimônia o procurador--geral da República, Ro-berto Gurgel. o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o presidente da Câmara dos Deputa-dos, Marco Maia (PT-RS), e

o ministro da Justiça, Edu-ardo Cardozo, entre ou-tras autoridades.Indicado pela presidente

Dilma, Zavascki teve seu nome aprovado no Sena-do Federal no final de ou-tubro. A aprovação dele dependia da maioria abso-luta no Senado (41 votos), mas ele recebeu 57 votos favoráveis e apenas 4 con-trários. Não houve absten-ção. Antes, ele havia passa-do por sabatina na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Se-nado. Foram duas sessões de perguntas. A primeira sessão, em 25 de setem-bro, foi marcada por certa

tensão e precisou ser inter-rompida. Parlamentares da oposição viam com des-confiança a indicação do novo ministro durante o julgamento do mensalão -- eventualmente, ele po-deria pedir vistas do pro-cesso, o que atrapalharia o andamento do julgamen-to. A sabatina acabou sen-do retomada apenas em 17 de outubro, quando o nome dele foi aprovado por 18 votos. No total, 19 senadores votaram, mas um se absteve.Nos seus últimos dias no

STJ, onde atuava desde maio de 2003, Zavascki voltou a comentar a parti-

Ministro Zavascki toma posse e STF vai atuar com 10 dos 11 ministros

cipação dele no julgamen-to do mensalão. A fase da definição das penas dos condenados já foi encerra-da, mas o novo ministro afirmou que julgará os re-cursos que forem apresen-tados pela defesa dos con-denados. PerfilCatarinense de Faxinal

dos Guedes, Zavascki, 64, era ministro do STJ desde maio de 2003, onde atuava na Primeira Turma e na Pri-meira Seção, especializadas em matérias de direito pú-blico, além da Corte Espe-cial --órgão responsável, entre outros processos, pelo julgamento de autori-dades com foro privilegia-do. Conhecido como um dos magistrados mais téc-nicos do STJ, ele chegou a defender a racionalização dos trabalhos do Judiciário e a necessidade de rediscu-tir o papel do STJ, que hoje, segundo ele, é de revisão das decisões estaduais.É mestre e doutor em Di-

reito Processual Civil pela UFRGS (Universidade Fe-deral do Rio Grande do Sul) e atualmente é profes-sor da Faculdade de Direi-to da UnB (Universidade de Brasília).O magistrado fez carreira

na advocacia e integrou a área jurídica do Banco Central e do Banco Meri-dional do Brasil. Na magis-tratura, fez parte do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e do TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul), an-tes de chegar ao STJ. (uol)

Parte da base aliada ameaça derrubar todo o relatório da CPI do Cachoeira

O Comissão Parlamen-tar de Inquérito (CPI) do Cachoeira corre o

risco de terminar em pizza, sem a aprovação de relató-rio final com as conclusões das investigações. Mesmo depois do recuo do relator Odair Cunha (PT-MG),que desistiu de pedir o indicia-mento de cinco jornalistas e da investigação do Procura-dor-Geral da República, Ro-berto Gurgel, parte da base aliada na CPI, capitaneada pelo PMDB, uniu-se ao PSDB e ameaça derrubar todo o relatório final do pe-tista ou sequer votar o do-cumento. Um dos argumentos dos

aliados para rejeitar o texto final é o pedido de indicia-mento do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, por seis crimes. Go-vernistas e tucanos alega-ram que Cunha “politizou” o documento ao propor o indiciamento apenas de Pe-rillo, deixando de fora o go-vernador do Distrito Fede-ral, Agnelo Queiróz. “Assim como a imprensa e o pro-curador-geral, a questão do governador de Goiás tam-bém é uma cortina de fu-maça para evitar a discus-são de outros temas”, afirmou o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), que deci-diu votar a favor do relató-

rio depois das mudanças feitas pelo relator.Miro cita o pedido de indi-

ciamento de Fernando Ca-vendish, dono da emprei-teira Delta Construções, como um dos itens que nin-guém defende publicamen-te a retirada. Mas nos basti-dores integrantes da CPI, quer do governo, quer da oposição, trabalham para que Cavendish seja poupa-do. “Esse relatório é incorri-gível”, decretou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que atribui a inclusão do in-diciamento de Perillo no re-latório a “fruto da ira” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o gover-nador tucano. Com cerca de cinco mil páginas, o relató-rio final da CPI deverá colo-

cado em votação na próxi-ma quarta-feira, 5. Hoje, os integrantes da comissão de inquérito estão divididos entre aprovar o texto e der-rubá-lo na sua integralida-de. É o caso do PMDB da Câmara: a deputada Íris Araújo (GO) deverá votar a favor do relatório de Cunha, enquanto Luís Pittman (DF) pretende votar contra. “Ne-nhum dos lados tem certe-za de que pode ganhar”, observou o deputado Leo-nardo Picciani (PMDB-RJ), que é suplente na CPI. Ele é um dos que advoga que a inclusão de Perillo no rela-tório “causa embaraços” e “politiza” o texto da CPI.A reação ao relatório de

Cunha está espalhada em todos os partidos. “Vou vo-

tar contra o relatório porque ele não investigou o esque-ma paralelo da construtora Delta”, afirmou o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). O deputado Síl-vio Costa (PTB-PE) já avisou que vai votar contra toda a proposta. Nem mesmo os chamados “independentes” da CPI - os deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Ru-bens Bueno (PPS-PR) e os senadores Randolfe Rodri-gues (PSol-AP) e Pedro Ta-ques (PDT-MT) consegui-ram chegar a um consenso sobre a aprovação ou rejei-ção total do relatório. Para tentar salvar o relatório, Odair Cunha brecou mano-bra do presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que chegou a firmar acordo de procedi-

mentos para que pontos controversos do texto fos-sem votados separadamen-te pelo plenário da comis-são de inquérito. Dessa forma, a CPI iria poder der-rotar itens do relatório de Cunha, produzindo, na prá-tica, um novo documento.“Não aceito esse acordo

de procedimentos que pre-vê que partes ou sugestões ao texto por mim não acei-tas sejam submetidas ao voto do plenário”, afirmou Cunha, momentos antes de iniciar a leitura de uma apresentação de 89 páginas do relatório. “Quem discor-dar do meu relatório, terá que votar contra todo o re-latório”, disse. “Ele (Cunha) virou um ditador!”, reagiu o deputado Vaz de Lima (PS-DB-SP). (estadao)

Atlas de Acesso à Justiça deverá orientar cidadãos sobre como reclamar direitos

O Ministério da Justiça publicou ontem (29) o Projeto Atlas do Aces-

so à Justiça no Brasil no Diá-rio Oficial da União. O objeti-vo é criar uma ferramenta de consulta para o cidadão, na qual ele possa tomar conhe-cimento de seus direitos fundamentais e das vias de acesso à Justiça em todas as partes do país.

O atlas deverá ser acessível a todos pela internet, em um site em que as pessoas pode-rão digitar o endereço e en-contrar os locais mais próxi-mos para requerer direitos e pedir proteção. O guia tam-bém será disponibilizado na forma impressa e em softwa-res multimídia para uso em ambientes públicos e escolas.

Segundo o ministério, o as-sunto será debatido com a sociedade, as instituições in-teressadas no assunto e ou-tros órgãos do governo. O Projeto Atlas do Acesso à Justiça no Brasil será coorde-nado pela Secretaria de Re-forma do Judiciário, que de-signará um grupo de trabalho para a implementa-ção do projeto.

A partir do atlas, será cons-truído um plano de ação de políticas públicas para aper-feiçoar os sistemas de tutela jurídica e identificar os prin-cipais pontos de impedem os cidadãos de reclamarem seus direitos fundamentais básicos, especialmente nas regiões mais pobres do país. O projeto entrou em vigor com a publicação da portaria que o instituiu, mas o docu-mento não inclui uma prazo para que o mapa seja dispo-nibilizado ao cidadão. (agen-ciabrasil)

Page 6: Jornal do Dia 30/11/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PositivoO presidente da Federação Amapaense do Desporto Escolar, Armindo Rogério Moreira, está em Natal-RN e integra a delegação brasilei-ra no Sul-Americano Esco-lar.

NegativoFaleceu em São Paulo o jor-nalista Joelmir Beting. Espe-cialista em economia e cria-dor do “gol de placa”, Beting deixou o jornalismo esporti-vo por amor ao Palmeiras.

Trembala IEsta quinta houve o lança-mento do XXXI Rainha das Rainhas do Carnaval Ama-paense.

Trembala IIO concurso acontece no dia 2 de fevereiro, com baile e apresentação de belas jo-vens.

Tricolor na FinalApós algum tempo, São Paulo volta a decidir evento

internacional. É na Sul Ame-ricana.

Festa das Torcidas IRamilton Farias promove o evento que acontece em 16 Dez na sede campestre do Trem.

Festa das Torcidas IIOcasião para o torcedor es-banjar alegria. Vestido com a camisa do clube de seu coração.

Canarinha ILuiz Felipe Scolari volta a co-mandar o time, enquanto Parreira é o coordenador técnico.

Canarinha IIA nova comissão técnica es-treia em 6 Fev num amisto-so com a Inglaterra, em

Wimbley.

Vermelho e Preto IConfirmado para 7 Feverei-ro o famoso baile promovi-do pelo indomável José Ca-xias.

Vermelho e Preto IIA festa vai rolar na sede da ASEEL e celebra 30 anos. Banda Fruta Quente é a atração.

Fenômeno AzulRoberto Macedo e Sérgio Cabeça preparam intenso embate pela presidência do Remo.

II Corrida do MP IProva para 600 pessoas, en-tre atletas, servidores, mem-bros do MP e sociedade em geral.

II Corrida do MP IIRola dia 9 DEZ e integra o programa Gestão de Pesso-as do Ministério Público Amapá.

Cidade NewsVem aí atração jornalística da Rádio Cidade – 101 FM, 18 às 19hs, de segunda a sexta.

Folia do TetraTricolores festejam Brasilei-rão dia 7 DEZ, boate Ibiza. Presença da musa Bianca Leão!

Futebol Amador IPaulo Mariano e Augusto César realizam V Campeo-nato de Futebol Humberto Santos.

Futebol Amador IIO torneio reúne 20 clubes, categoria Sub-17, e sábado movimenta 04 praças de Macapá.

DNA Barça IMídia espanhola ainda vibra com o time do Barcelona que goleou o Levante por 4x0.

DNA Barça IIO Barcelona atuou por 66 minutos com 11 atletas for-mados em suas categorias de base.

Você Sabia?Brasil conquista inédita vaga para o Campeonato Mun-dial de Beisebol. Trata-se de uma modalidade sem tradi-ção no país e completamen-te ignorada pelo público.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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A Federação Amapaense de Ka-ratê (FAK) realiza na primeira quinzena de dezembro do

corrente, o torneio aberto de Kara-tê, denominado ‘Meio do Mundo’ e deve reunir os melhores karatecas do Amapá nas disputas por catego-rias, peso e idade.O presidente da FAK, Rilton Ama-

najás, disse que é importante a rea-lização do segundo Open de Kara-tê. Ele alegou que o evento favorece os atletas federados, e não federa-dos. “As lutas serão por ordem de inscrição, categoria, peso e idade,

para que todos possam lutar. Vence quem tiver mais pontos do golpe denominado por Ipon, e Wazari”. O técnico Moab Neves disse que ha-verá diversos confrontos no decor-rer do evento. “As disputas do in-fanto juvenil, e do juvenil, e adulto serão realizados no jeito katá e ku-mitê, com demonstração, e luta res-pectivamente”, explicou o karateca, Moabe Neves.A FAK pretende convidar atletas

faixa preta do Amapá e do Pará para arbitrar as lutas, como também estuda um convite para enviar a Pe-dro Yamagushi vir a Macapá profe-rir palestra na clínica técnica sobre Karatê. (Fonte - LS).

Os nove auditores que formam o Ple-no do STJD, e que

julgaram o mérito do Amapazão 2012, decidi-ram por unanimidade de-clarar o Oratório Recreati-vo Clube do Amapá (ORC/AP), campeão do Campe-onato Estadual de Futebol de 2012. A sessão iniciou exatamente às 14 horas, e 47 minutos, na sede do Superior Tribunal de Justi-ça Desportiva (STJD) no estado do Rio de Janeiro. Formaram o Pleno do STJD os seguintes juristas auditores: presidente Flá-vio Zveiter, procurador--geral Paulo Schmitt, Pau-lo César Salomão Filho, Miguel Ângelo, Caio César Rocha, Décio Neuhaus, e o relator do processo, Ro-naldo Botelho.No decorrer do julga-

mento, o auditor José Perdiz e o presidente Flá-vio Zveiter também acompanham o voto do relator. O auditor, Paulo César Salomão Filho disse que este é um tipo de caso em que “ninguém está com a razão, e que os dois clubes são vítimas de uma Federação desor-ganizada, ou corrupta, e de um tribunal que deter-mina uma partida de um dia para o outro”. Por fim, ele acompanhou

o voto do relator. Miguel Ângelo votou por também acompanhar o relator. O auditor, Caio César Rocha acompanhou o voto do re-lator, assim como o audi-tor Décio Neuhaus.No uso da palavra, o re-

lator ainda afirmou: “o Santos em momento al-gum manifestou interesse no jogo, em qualquer grau ou época. Não en-tendo o porquê o Santos ficou oposto”. Ronaldo Botelho, por

fim, considerou que o Oratório foi o melhor time do Campeonato, tendo sido campeão do primeiro turno, e ainda, até então, tendo a melhor campanha

do Segundo Turno, decla-rou o clube como cam-peão do segundo turno e conseqüentemente cam-peão do Futebol Amapa-ense de 2012. “Temos que tomar cuidado com essa questão, quando o Orató-rio falou em W.O”. Ronaldo Botelho relevou

alguns pontos do proces-so, mas adiantou que en-tende que o Santos não deveria nem mesmo ter comparecido ao jogo, ale-gando prazo de intimação.Antes do voto do relator,

o presidente Flávio Zveiter vislumbrou para se mos-trar preocupado quanto ao STJD declarar um clube ou outro campeão, e reite-rou o desejo dele para que os clubes pudessem dis-putar a partida em campo. “Que se dê um prazo, ao talvez até janeiro, para que esse jogo, e qualquer ou-tro posterior pudessem ser realizados”.Na oportunidade, o rela-

tor Ronaldo Botelho disse que sugeriu isso anterior-mente, mas que as partes não chegaram a um acor-do. O advogado do San-tos, Vicente Cruz que mar-cou presença na sessão, disse que desde o começo do imbróglio, manteve o

Julgamento ocorreu na tarde de ontem, no auditório do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no estado do Rio de Janeiro

FAK realiza segundo Open de karatê no Avertinão

Da ReportagemElcio Barbosa

Por unanimidade, STJD decide que o Oratório é o campeão do Amapazão

Time campeão do Oratório Recreativo Clube que atuou no Amapazão 2012 ficou quase 5 meses para soltar o grito de CAMPEÃO

Momento em que o advogado do Oratório Tito Viana Martins Filho defendia a tese oratoriana no Pleno do STJD

time, e o advogado do Oratório disse que hoje o clube tem apenas um jo-gador registrado.O procurador Paulo Sch-

mitt disse que “a opinião pelas aparecências, talvez não jurídica, esteja com o Oratório, ou então que o campeonato possa ficar aberto para todo sempre”. O procurador disse que, sem súmula, seria muito complicado analisar o pe-dido do Oratório do pon-to de vista jurídica, e que

por outro lado é preciso dar um desfecho a este caso, para que eventual-mente as partes possam ir até a Justiça comum para buscar reparação de dano, ou eventual corrupção que se alegaram. “Não para modificar a decisão desportiva”.O advogado Vicente Cruz

ainda chamou a atenção do Pleno na tentativa de impugnar o julgamento alertou sobre as atitudes do presidente do TJD/AP,

que estavam nos autos re-latadas, e pediu que fosse negado o pedido do Ora-tório. “Nos autos não exis-te súmula, mas sim um su-cinto relatório. A Federação tinha que ser punida por não dar condição para que o jogo fosse realizado”, diz ainda o advogado do San-tos/AP, lembrando que outro jogo foi realizado no local. No mérito, o defen-sor do Santos/AP disse ainda que o Oratório não mereceu melhor sorte, e

Da ReportagemElcio Barbosa

destacou que no mesmo dia estavam marcadas duas partidas para o mes-mo local. E afirmou que o Santos, comunicado disso, não foi ao local por causa disso. “E o que fez o Orató-rio depois? Pediu os pon-tos. Mas não houve ne-nhuma súmula, e procedimento de partida. Sequer foi iniciada nos seu procedimento”.Cruz defendeu ainda que:

o Oratório não pôde pro-tocolar no TJD/AP o recur-so dele, e que trouxe dire-tamente ao STJD. Assim, disse que o recurso inter-posto no STJD suprimiu a instância regional, e que dessa forma não deveria nem mesmo ter mérito e analisado pelo STJD.O advogado do Oratório,

Tito Viana Martins Filho, disse que a conduta do Santos se enquadra perfei-tamente no artigo 203 do CBJD, e pediu então que o clube adversário fosse pu-nido, e o Oratório declara-do campeão do segundo turno e, conseqüentemen-te, declarado campeão es-tadual de 2012.O defensor disse que

existe uma grande amiza-de entre o presidente do Santos e da Federação de Futebol do Acre, apesar de não pode afirmar que houve conluio entre eles. “O Santos, sem explicar, in-timado, não apareceu (para o jogo). E a Federa-ção não fez nada sobre o ocorrido. E o Oratório não poderia fazer nada que não fosse ajuizar um pedi-do para que fosse declara-do campeão. E aí começa uma série de gravidades que acontece no Amapá”, diz o advogado.Após a defesa do advo-

gado do Oratório, o rela-tor, de antemão, afastou as preliminares levantadas pelo Santos, de intempes-tividade, e reconheceu o recurso do Oratório, e le-vou o caso à análise do mérito. E por unanimida-de declarou o Oratório Campeão do Campeona-to de Futebol Profissional de 2012.

Presidente da Federação Amapaense de Karater com alunos que devem participar do Opem de Karater no Avertinão

Page 7: Jornal do Dia 30/11/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Enquanto isso...

Novo técnico diz que título na Copa em casa é obrigação para a Seleção

“Se não quiser pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil”, afirma Felipão

Michael Bisping: “Quando lutarmos no Brasil, Vitor Belfort será o meu saco de pancadas”

A busca pela vitória contra Vitor Belfort no UFC do dia 19 de janeiro é duplamente importante para Michael Bisping. Além de ter a chance de vencer Belfort na sua terra natal, o inglês quer afastar-se de um incômodo recorde: o de lutador com mais lutas feitas pelo UFC sem jamais ter dis-putado um cinturão. Atualmente com 17 lutas pela organização, Bisping é o terceiro colocado na lista, atrás apenas de Melvin Guillard (18), Chris Leben (19) e Chris Lytle (20). A diferença entre eles é que Bisping tem um cartel melhor, de 13 vitórias e quatro derrotas no UFC, contra dez vitórias e dez derrotas de Lytle, 12 vitórias e sete derrotas de Leben e onze vitó-rias e sete derrotas de Guillard.

Bisping teve uma chance real de conquistar a chance de disputar o cinturão dos pesos-médios em 28 de janeiro de 2012, quando enfrentou Chael Sonnen em Chicago, e foi derrotado em uma luta muito disputada - decidida a favor de Sonnen por unanimidade - que ele poderia ter saído vencedor. Com a lesão de Chris Weidman no ombro, que deixou o ameri-cano fora de combate por pelo menos quatro meses, Bisping passa a ser um dos nomes mais fortes para enfrentar Anderson Silva, ainda mais se vencer Vitor Belfort. A questão é quando o brasileiro defenderá seu cintu-rão, uma vez que há muitos boatos sobre as superlutas entre o Spider e Georges St-Pierre ou Jon Jones.

- Longe de mim pensar em algo além da luta contra Vitor. Quero que essa luta seja muito importante, e sei que terei que dar o meu máximo nela. Não vai ser fácil, nós lutaremos no Brasil. Vitor bate muito forte. Mas acho que vou ser uma tempestade, e ele será meu saco de pancadas - disse Bisping ao site “MMA Fighting”.

Bisping também defendeu a ideia de que, como Anderson Silva não defenderá seu cinturão esse ano, a luta entre ele e Vitor Belfort se torne uma disputa de cinturão interino dos pesos-médios, ou que o Spider dei-xasse sseu cinturão vago.

- Sobre uma luta contra Anderson Silva, eu nunca quis um caminho fácil até o cinturão. Mas sua última luta foi pelos meio-pesados, e sua próxima provavelmente será em peso combinado. Quando ele luttará pe-los pesos-médios? O que acontecerá se ele se lesionar e tiver que ficar afastado por algum tempo? Todo esse tempo terá passado, e os princi-pais atletas da categoria terão ficado de lado. Todos queremos ser cam-peões mundiais um dia, porque trabalhamos muito e nos sacrificamos por isso. Nada acontece se Anderson não defender seu cinturão. E não fa-zendo críticas a ele. Anderson é o maior de todos, mas um campeão tem que defendder seu título, ou deixá-lo vago, para quando voltar, ganhar a chance automática de reconquistá-lo. Se nada disso acontecer, deve ha-ver a disputa de um cinturão interino. Com Weidman fora por algum tem-po - e eu não acho que Boetsch o venceria, ou que ele possa ser cam-peão mundial - eu acho que eu e Vitor deveríamos lutar pelo cinturão interino. Quem quer que o conquiste deve defendê-lo. Isso movimentaria a categoria, que está mais parada do que nunca porque o seu campeão não defende seu cinturão. Se Anderson quiser defender seu cinturão con-tra o vencedor da minha luta contra Vitor, ótimo. Vou com tudo pra cima dele. É o que eu quero. Mas se ele for lutar contra Georges St-Pierre ou Jon Jones, algo precisará ser feito na categoria dos pesos-médios.

Diante do adversário mais perigoso que já enfrentou, Bisping pensa em explorar as oscilações de Vitor Belfort que na última década, em lutas que passaram do primeiro round, tem um cartel de três vitórias e seis derrotas. No mesmo espaço de tempo, Bisping venceu doze e perdeu apenas qua-tro lutas que passaram do primeiro round.

- É um fato que, mal ou bem, Vitor se cansa facilmente. Ele diminui o ritmo após o primeiro round. Obviamente, quanto mais cedo na luta, mais perigosa ela fica para mim. Na medida em que ela se alongar, ele se tor-nará um saco de areia ambulante. Pelo menos isso é o que pensamos, mas falar é mais fácil do que fazer. Ele virá com tudo no início, e será muito perigoso. Vitor é grande para um peso-médio. Já lutou entre os pesados, e foi campeão dos meio-pesados no passado. Mas esse é o tipo de luta que eu busco, se quiser bancar o que eu falo. Acho que estou no meu melhor momento. Me mudei para o sul da Califórnia, e estou gostan-do muito dos meus treinos por lá. Tenho novos parceiros de treinos, e quanto mais tempo fico no ginásio, mais gente boa eu acho para treinar. Estou trabalhando de forma mais inteligente, e menos intensa. Ainda te-nho muito tempo pela frente - finalizou Bisping, que fará 34 anos em feve-reiro.(uol)

Ronaldinho nega proposta do Fluminense, e Assis desconversa: “isso não importa mais”

Comandante do penta, Felipão quer ser hexa no Brasil (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Um dia após ter sido dispensado da Williams, Bruno

Senna está perto de con-seguir uma vaga para disputar a temporada de 2013 da F1. Segundo o Tazio apurou, o brasilei-ro de 29 anos está em negociações avançadas com a Force India, time que tem duas vagas ofi-cialmente em aberto para o próximo ano, e um acordo entre as duas partes está próximo.

Os patrocinadores de Senna (que também mantém negociações com a Caterham) já de-ram as garantias pedidas pela equipe indiana, que passa por um momento delicado financeiramen-te. Uma das principais empresas do proprietá-rio Vijay Mallya, a com-panhia aérea Kingfisher, passou por uma forte crise, que culminou em atrasos de salários, gre-ves e até o risco de que as operações tivessem de ser totalmente parali-

FIA esclarece: ultrapassagem de Vettel em Vergne no Brasil foi legítima

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA), entidade que regu-lamenta a F1, confirmou que a ultrapassagem de Sebastian Vettel em Jean-Éric Vergne, na quarta volta do GP do Brasil, do último domingo, foi legítima.

O lance (vídeo abaixo) gerou polêmica após a Ferrari questionar se a manobra ocorreu sob bandeira amarela, o que não é permitido pelas re-gras. Assim, caso o time italiano entrasse com um recurso e este fosse aceito, Vettel poderia sofrer uma punição, o que daria o título da tempora-da a Fernando Alonso.

À publicação inglesa “Autosport”, a FIA confirmou que não houve irre-gularidades na ultrapassagem. O setor de bandeira amarela (causada pela Williams de Pastor Maldonado) foi iniciado no painel luminoso situa-do na entrada da Curva do Sol, e ia até cerca de 150 metros antes da to-mada da Curva do Lago, onde havia uma indicação com luz verde.

Porém, entre os dois paineis, havia um fiscal de pista, que agitava uma bandeira verde – o que liberou a pista e passou a permitir manobras de ultrapassagem no local. Foi justamente neste trecho que Vettel superou Vergne e assumiu a 16ª colocação em Interlagos.

Por isso, a FIA concluiu que a manobra de Vettel foi dentro das normas, o que exclui a chance de qualquer protesto ou alteração de resultados. Mesmo assim, a Ferrari confirmou, através de seu Twitter, que pediu à entidade por meio de uma carta esclarecimentos sobre a manobra de Vettel.. (espn.br)

Campeão da Copa do Mundo em 2002 com a formação da “Famí-

lia Scolari”, Felipão assu-miu oficialmente o coman-do da Seleção ontem e afirmou que a conquista do título em casa, em 2014, é obrigação para o Brasil. Ele também disse que os jogadores que não soube-rem lidar com pressão de-vem ir trabalhar em um banco - declaração que incomodou o Banco do Brasil, citado por ele, e a classe dos bancários.- Se o jogador entrar

sem pressão nenhuma,

pensando que o objetivo é jogar a Copa, não pode ser assim. Fui jogador do interior. Eu era bom. O pessoal dizia que não, mas eu era bom. E tem pressão. Eles têm que sa-ber. Nossos jogadores sa-bem que seria um dos tí-tulos mais importantes que o Brasil já conquistou. Tem que trabalhar bem esse aspecto. Se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada - disse o novo treinador.Após ser apresentado

pelo presidente da CBF,

José Maria Marin, como substituto de Mano Mene-zes, Felipão evitou falar so-bre a construção de uma nova “Família Scolari” na busca pelo hexa.- Não vou falar em “Famí-

lia Scolari”, mas em um ambiente de união para que a gente chegue à Copa confiantes e que to-dos tenham participação e sejam importantes para a Seleção - afirmou.Felipão afirmou ainda

que não vai começar um trabalho do zero, dando a entender que parte do time de Mano vai ser apro-

veitada neste seu recome-ço. A estreia do treinador será contra a Inglaterra, dia 6 de fevereiro, em Londres.- Claro que não vamos

começar do zero. Isso não existe. Em 2002, também pegamos uma Seleção, e depois com o decorrer dos amistosos fomos colocan-do um ou outro jogador diferente do que lá estava. É o que vamos fazer agora. Vamos pegar essa base, e a partir dela alguma coisa vai ser implementada.Comandante da campa-

nha do tetra em 1994, Carlos Alberto Parreira será o coordenador de Fe-lipão. O técnico do penta sabe que a conquista em 2014 passou a ser obriga-tória para a dupla:- Não penso que possa

existir mais dificuldade agora. Sigo na mesma li-nha do Parreira, me sinto muito mais motivado, mais em condições. Acho que as dificuldades po-dem ser pouco diferentes, mas são parecidas. Ape-nas a sequência do traba-lho pode mostrar em se-guir o mesmo trabalho alcançado em 2002. Nós temos a obrigação, sim, de ganharmos o título. Não somos favoritos no mo-mento, mas pretendemos ser durante a competição. (globoesporte.com)

Bruno Senna está próximo de fechar contrato com a Force India

sadas. Mesmo assim, a Force India conseguiu ter-minar o Mundial de Cons-trutores de 2012 uma po-sição à frente da Williams. Apesar de Pastor Maldo-nado ter conquistado uma vitória, no GP da Espanha, Nico Hulkenberg e Paul di Resta apresentaram mais

consistência ao longo do ano, pontuando em 16 provas – enquanto a Willia-ms teve ao menos um car-ro entre os dez melhores em 12 etapas.

A Force India ainda não confirmou pilotos para o próximo ano, embora a oficialização da perma-

nência de Di Resta seja, até o momento, questão de formalidade. Com a ida de Hulkenberg à Sauber, Luiz Razia, Jaime Alguersuari e Jules Bianchi também con-versaram com o time. A Williams, por sua vez, ga-rantiu a dupla Maldonado e Valtteri Bottas.(uol)

De contrato renovado com o Atlético-MG, Ronaldinho Gaú-cho reconheceu que sua priori-

dade sempre foi permanecer no time mineiro para 2013 e negou que tenha recebido proposta oficial para se transferir para o Fluminense ou qual-quer outro clube. “Aqui estou feliz”, salientou.

“Não (proposta de outros clubes), a prioridade sempre foi do presidente do Galo, da diretoria, fui sempre claro, verdadeiro o relacionamento, desde o primeiro dia, tudo o que passei nestes cinco, seis meses, foi o que me fez querer renovar”, disse Ronaldinho Gaúcho.

Já o empresário e irmão do jogador, Roberto Assis, não negou a existência

de propostas de outros clubes, mas minimizou essa questão e disse que o importante foi a renovação de contra-to com o Atlético-MG. “Isso não im-porta mais, ele renovou, é isso que vale. Se teve proposta ou não, não é importante mais”, disse o irmão do atleta. Ao longo da negociação envol-vendo Atlético-MG, Assis e Ronaldi-nho Gaúcho, foi falado sobre o inte-resse de outras equipes brasileiras, como o Fluminense. O Santos tam-bém esteve no noticiário como possí-vel destino do camisa 49, que mante-ve a prioridade de renovação com o alvinegro mineiro, seu desejo inicial.

Ronaldinho Gaúcho teve a renova-ção de seu contrato com o Atlético--MG anunciada pelo presidente Ale-

xandre Kalil, na quarta-feira. O jogador ficará em Belo Horizonte por mais um ano e receberá, seguindo apurou a re-portagem, R$ 900 mil mensais de contrato, valor três vezes maior do que os R$ 300 mil que recebeu nos seis primeiros meses em que defen-deu o alvinegro mineiro. (uol)

Bruno Senna vive expectativa de fechar contrato (Charles Coates/LAT Photographic)

Ronaldinho Gaúcho garante não ter recebido pro-postas de outros clubes brasileiros

Page 8: Jornal do Dia 30/11/2012

A8JD GeralEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Um relatório elabora-do por autoridades dos Estados Unidos

indica que o Centro de Detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba, pode ser desativado e os 166 presos transferidos para presídios norte--americanos. A possibili-dade foi divulgada na últi-ma quarta-feira (28) pela presidenta do Comitê de Informações do Senado, Dianne Feinstein.“O relatório demonstra

que, se houver vontade política, podemos, final-mente, encerrar a prisão de Guatánamo, sem colo-car em risco a segurança nacional”, disse a senado-ra democrata, que faz parte da base aliada do governo.Em 2009, o presidente

dos Estados Unidos, Bara-ck Obama, determinou o fechamento de Guantána-mo. A ordem, no entanto, foi bloqueada por uma ar-ticulação dos republica-nos, que conseguiram sus-pender os fundos para a transferência de presos para os Estados Unidos.No Centro de Detenção

da Baía de Guantánamo, vários dos 166 presos são acusados de terrorismo, inclusive de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001. No re-latório mencionado pela senadora, há informações de que as penitenciárias no território norte-ameri-cano registram 373 pri-sioneiros condenados por terrorismo, em 98 centros de detenção. (agencia-brasil)

Para quem estiver na faixa entre 55 a 60 anos, benefício deve aumentar

Revisão na expectativa de vida vai mudar valor

Os trabalhadores en-tre 55 e 60 anos que pedirem, a partir da

próxima semana, aposen-tadoria por tempo de con-tribuição à Previdência So-cial vão receber um benefício um pouco maior do que aqueles que fize-ram o pedido nesta sema-na. Isso acontece porque, com a revisão da expecta-tiva de vida do brasileiro, o Ministério da Previdência irá atualizar a tabela do chamado “fator previden-ciário”, que é incluído no cálculo dos benefícios.Pelas contas do advoga-

do Breno Dias Campos, do escritório Lacerda Advoga-dos, para quem estiver na faixa entre 55 a 60 anos, o ganho com o novo cálculo será por volta de 0,11%. No ano passado, segundo o especialista em direito previdenciário, houve re-dução média de 0,43% no valor do benefício. Para as demais idades, as mudan-ças no fator previdenciário devem implicar em benefí-cios menores. A mudança vale apenas para as novas aposentadorias e não muda nada para quem já é aposentado.Nesta quinta-feira (29), o

Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE) divulgou que a a esperan-ça de vida ao nascer no Brasil subiu para 74 anos e 29 dias (74,08 anos) - um aumento de 3 meses e 22 dias em relação a 2010, quando a expectativa de

Estados Unidos podem fechar presídio em Guantánamo, diz senadora democrata

IBGE mostrou que a expectativa de vida ao nascer subiu para 74,08 anos

vida do brasileiro era de 73 anos e 277 dias.A partir das informações

do Censo Demográfico 2010, foram feitas também revisões na expectativa de sobrevida dos brasileiros. Ou seja, a quantidade de anos de vida prevista para cada faixa etária. Com isso, a expectativa de vida em relação à idade sofreu uma ligeira redução para aque-les com mais wde 55 anos. Para quem tem 55 anos, essa expectativa de sobre-vida recuou de 25,2 para 25,1 anos. Para quem tem 60, passou de 21,4 para 21,2 anos. Como o fator previdenciário leva em conta a expectativa de vida dos brasileiros – quanto maior a expectativa de so-brevida, menor o valor do benefício, já que se espera que o contribuinte vá rece-

bê-lo por mais tempo – para uma boa parte dos trabalhadores, a mudança mudará para melhor o va-lor do benefício.“Para alguns irá reduzir e

para outros aumentar”, ex-plica Campos. “Os núme-ros do Censo 2010 puxa-ram a expectativa de vida para bases mais realistas. Aqueles que estão no final da carreira, com mais tem-po de contribuição, vão conseguir se aposentar com alguma vantagem, pois o desconto será um pouco menor”.Já para o trabalhador

com menos tempo de car-reira e de contribuição, o valor inicial da aposenta-doria deverá sofrer uma leve redução, explica o ad-vogado, diante da eleva-ção da expectativa de vida dos brasileiros.

O Ministério da Previdên-cia Social ainda não divul-gou oficialmente a nova tabela do fator previdenci-ário. Mas, segundo a as-sessoria de imprensa da pasta, as novas regras de-vem valer já a partir da próxima segunda-feira (3), a partir da publicação das novas tabelas de expecta-tiva de vida no Diário Ofi-cial da União.O Ministério da Previdên-

cia Social lembra que o fa-tor previdenciário é utiliza-do somente no cálculo do valor da aposentadoria por tempo de contribui-ção. “Na aposentadoria por invalidez não há utili-zação do fator, e, na apo-sentadoria por idade, a fórmula é utilizada opcio-nalmente, apenas quando aumentar o valor do bene-fício”. (G1)

Colômbia e Farc marcam mais uma etapa para negociações de paz

Os negociadores do governo colombia-no e das Forças Ar-

madas Revolucionárias da Colômbia (Farc) marcaram a próxima etapa de reuni-ões em busca de um acor-do de paz na região. De 4 a 20 de dezembro, em Ha-vana, em Cuba, ocorrerão reuniões. É a terceira eta-pa das negociações. A dis-posição de ambas as par-tes é negociar um acordo que encerre quase meio século de conflitos no país. Autoridades de

Cuba, da Venezuela, No-ruega e do Chile fazem a mediação. Entre outros pontos, es-

tão em discussão a reinte-gração dos guerrilheiros à vida civil, o desenvolvi-mento rural, as garantias de participação da oposi-ção, o fim do conflito ar-mado, o combate ao nar-cotráfico, a segurança aos direitos das vítimas e a realização de julgamentos dos envolvidos em assas-sinatos, sequestros e tor-turas. (agenciabrasil)

de novas aposentadorias

Page 9: Jornal do Dia 30/11/2012

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

DiaDia

O trabalho que vem sendo executado pela Secretaria de Es-

tado da Infraestrutura (Seinf), no píer do bairro Santa Inês, vem transfor-mando o visual do lugar atraindo turistas com a en-genharia empregada numa construção que avança rio adentro.

Neste momento, a em-presa responsável pela obra já adiantou mais de 60% do serviço, restando pouco menos de 40% para a conclusão do setor três, que é a última plataforma também destinada para embarque e desembarque de cargas e passageiros. Mais de 50 operários se re-vezam para manter o cro-nograma de trabalho de urbanização do píer, princi-palmente na fundação do setor três. Após a conclu-são da plataforma, um flu-tuante medindo 12x30 me-tros será construído garantindo o embarque e desembarque de cargas, passageiros e embarcações.A obra do

píer 1 tem um investimento global de R$ 5.926.056,72, recursos do Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social (BN-DES), emenda parlamentar e contrapartida do governo do Estado. O píer 1, que contará com deck flutuan-te, restaurante, parque in-fantil, área de passeio, quiosques, passarelas e es-tacionamento para veícu-los, teve início em junho de 2011 e está dentro do cro-nograma previsto pelo Go-verno do Amapá, por inter-médio da Secretaria de Estado da Infraestrutura.

O projeto retomado pelo atual governo começou a ganhar visibilidade e prevê a construção de mais um espaço para o desenvolvi-mento do turismo no Esta-do, possibilitando a revitali-zação de um antigo terminal improvisado de embarque e desembarque de cargas e passageiros, detalhes que vão aprimorar ainda mais o roteiro turísti-co da orla do rio Amazo-nas. (Seinf)

Professores ainda aguardam cumprimento do piso salarial pelo governo do EstadoEm debate ocorrido ontem, na AL, professores disseram que continuam unidos e que ainda aguardam o aceno do GEA

O debate que ocor-reu ontem (29), no plenário da Assem-

bleia Legislativa (AL) reu-niu ontem profissionais da Educação em busca de apoio do parlamento na cobrança em torno do piso salarial da categoria, que até hoje não foi cum-prido pelo governo do Estado. Apenas a deputa-da Marília Góes (PDT) compareceu e coordenou o debate.

Centenas de professo-res das redes estadual e federal de ensino se fize-ram presentes naquela casa de leis para por em pauta assuntos que tan-gem a categoria e, de for-ma mais abrangente, a Educação no Amapá e no Brasil. Entidades como o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Estado do Amapá (Sinse-peap) e o Sindicato Na-cional dos Docentes das Instituições de Ensino Su-perior (Andes-SN) estive-ram representadas.

Pauta principalO debate ocorrido na AL

girou em tornou de uma antiga reivindicação dos docentes da rede estadual

Deputados federais cobram compensações para catraieiros

GABRIEL FAGUNDESDa Redação

Obra do píer do Santa Inês está 60% concluída

Classe volta a pedir impeachment de Camilode ensino: a aplicação da lei nº 11738/08, chamada Lei do Piso Salarial.

Em meados do mês de maio deste ano a classe re-alizou talvez a greve de maior duração da história da educação no Amapá, de três meses e alguns dias. Alegando que o Go-verno tinha condições de aplicar a Lei do Piso quan-do este afirmava não ter, a greve foi conturbada e marcada por tensas mani-festações e poucos diálo-gos construtivos, isto é, que proporcionaram re-sultados positivos para as partes envolvidas.

Aroldo Rabelo, presiden-te do Sinsepeap, utilizou ontem a tribuna da AL para fazer o lembrete de que a classe continua uni-da e buscará sempre o de-bate com o intuito de construir “uma educação melhor, mais respeitada e valorizada” pelo Estado. “Lutamos para que a edu-cação e todos os seus agentes, professores e es-tudantes, sejam vistos com melhores olhos pelo Go-verno do Estado e não po-demos nunca deixar essa luta”, proferiu.

O caso dos federaisProfessores da rede fe-

A deputada federal Fá-tima Pelaes (PSDB) esteve na Assem-

bleia Legislativa ontem (29), para a audiência so-bre a atividade garimpeira em Oiapoque, mas lem-brou que a classe dos ca-traieiros também rpecisa de um olhar mais atento por parte do Governo Fe-deral. “O governo federal precisa encontrar uma for-ma de compensar as per-das que os catraieiros te-rão a partir da inauguração da ponte binacional, em Oiapoque, no extremo Norte do Brasil, fronteira com a Guiana Francesa”, afirmou a parlamentar.

A deputada compõe a Comissão de Trabalho jun-tamente com outros parla-mentares, entre eles o de-putado federal Sebastião Bala Rocha (PDT), que tam-bém falou sobre o proble-ma nos microfones da rádio legislativa. Segundo a par-lamentar, os catraieiros que trabalham na travessia en-tre Oiapoque e Saint Geor-ge, na Guiana Francesa, precisam receber algum tipo de compensação para suprir as perdas que terão

com a construção da ponte.De acordo com a parla-

mentar, foi feito um diag-nóstico sócio-econômico sobre o impacto (perdas) que estes trabalhadores te-rão no futuro. Conforme os estudos, existem hoje cerca de 154 catraieiros registra-dos e dependem unica-mente desta atividade para sobreviver.

Independente da ação do governo federal, o presi-dente da Assembleia Legis-lativa, deputado Júnior Fa-vacho (PMDB) anunciou a criação de fundo no valor de R$ 5 milhões, garantido no orçamento do Estado, para compensar estes tra-balhadores. “A Assembleia está buscando alternativas para amenizar o impacto, mas ainda assim, o governo federal precisa fazer algum tipo de investimento para capacita-los e proporcionar a estes trabalhadores con-dições para que possam encontrar outras atividades e manter o sustento famí-lia”, disse Fátima.

O pedetista Bala Rocha também falou sobre o as-sunto. “Esta situação só conseguiremos resolver a

deral de ensino também estiveram presentes, como o professor Paulo Cambraia, diretor nacio-nal do Andes-SN e mem-bro do Sindicato dos Do-centes da Universidade Federal do Amapá (Sin-dufap). Cambraia ressal-

tou que o debate de on-tem na AL também levou em considerou a questão da construção de uma carreira do docente. “

É importante colocar que essa discussão está ocorrendo nacionalmen-te. Nós, professores das

universidades federais, lutamos por uma carreira docente decente e esta-mos aqui demonstrando nossa solidariedade com a causa dos professores da rede estadual.

Tratar sobre a valoriza-ção dos professores é tra-

tar de uma melhor quali-dade da educação pública no Brasil, que não tem sido levada a séria pelos representantes”, ressal-tou. Recentemente os professores federais saí-ram de uma greve que durou 120 dias.

No final do primeiro semestre deste ano, o Sindicato dos Servidores Públicos em Edu-

cação (Sinsepeap) apresentou de-núncia no Legislativo contra o go-vernador, acusando-o de crime de responsabilidade, pelo não paga-mento do piso salarial dos profes-sores.

Professores que se manifestaram durante a audiência consideram te-rem sido desrespeitados pelo Go-verno e que a ausência dos secretá-rios convidados comprova a incapacidade da administração es-tadual de dialogar com a classe.

Segundo os professores, além da questão do orçamento, a audiên-cia também serviu para debater questões relevantes, como o Plano de Cargos e Carreiras da Educação e o pagamento dos salários corta-dos dos professores que participa-ram da greve, no primeiro semes-tre deste ano.

A deputada Marilia Góes diz que cumpriu seu papel como parlamen-tar e abriu as portas da Casa do Povo para os professores.

Segundo ela, não cabe o argu-mento do governador Camilo Capi-beribe, de que a realização da audi-ência fere o Regimento Interno da Casa. “É vergonhosa a insistência do governador em continuar desres-peitando os professores, mais ver-gonhoso ainda é ele continuar transferindo suas responsabilidades aos outros Poderes e a esta Casa”, concluiu a parlamentar.

Como resultado da audiência pú-blica de ontem ficaram estabeleci-das os seguintes encaminhamentos, como pontos:

1. Devolução do salário retirado em folha suplementar

2. Discussão do calendário es-colar 2012-2013

3. Regulamentação da JUPS- junta psicossocial da secretaria de

educação, pela lei 0949/23/12/2005 - Art.71.

4. Pagamento das progressões do ex-IPESAP e o retroativo das progressões e promoções;

5. Mesa de negociação para discussão da campanha salarial e demais reivindicações da categoria

6. Reabertura da discussão da LOA

7. Regulamentação Da Vida Funcional Do Servidor E Retirada Das Faltas

8. Plenárias para discussão da implementação da gestão demo-crática da educação, LEI 1503/2010

9. Cobrar a constituição da co-missão especial de deputados da assembleia legislativa para o pro-cesso de impeachment do governa-dor do estado, Camilo Capiberibe/

10. Discussão em audiência públi-ca no 1º semestre de 2013, acerca das condições físicas e estruturais das escolas públicas. (Ascom/AL)

Fátima Pelaes compõe a Comissão de Trabalho juntamente com outros parlamentares, entre eles o deputado Bala

partir destas discussões que estão acontecendo na Comissão de Trabalho, es-tamos ouvindo trabalha-dores, líderes e represen-tantes da categoria, para encontramos a melhor so-lução e apresentar ao go-verno federal”, explicou o deputado.

Bala também destacou outros temos que estão sendo debatidos na comis-são como a situação dos garimpeiros na região de fronteira, a demissão dos trabalhadores da Jari Celu-lose. “Estamos dialogando com eles e já se mostraram dispostos a rever a situação, estão dispostos a conver-sar, mas adiantaram algu-mas situações que pode-riam ser feitas como mudar a matéria de exploração, mas isto necessitaria de in-vestimentos”, revelou.

Independente da ação do governo federal, o presidente da Assembleia Legis-lativa, deputado Júnior Favacho (PMDB) anunciou a criação de fundo no va-lor de R$ 5 milhões, garantido no orçamento do Estado, para compensar es-tes trabalhadores.

CELIANE FREITAS

DIVULGAÇÃO

A Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio do Núcleo

de Educação de Jovens e Adultos, estará realizando no período de 3 a 7 de de-zembro as inscrições para a segunda etapa do Exame de Massa 2012. Nessa fase se-rão atendidos aqueles mu-nicípios que não foram con-templados na primeira prova.

Nessa segunda etapa se-rão contemplados os se-guintes municípios: Amapá, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Itaubal, Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Bran-ca, Porto Grande, Pracuúba, Serra do Navio, Tartarugalzi-nho, Vitória do Jari e o Distri-to de São Joaquim do Pacuí.

Os interessados em fazer o exame para concluir o ensi-no fundamental devem ter 15 anos completos e 18 anos completos para o ensino

médio. Em cada município haverá um posto de inscri-ção. A gerente do Núcleo de Educação de Jovens e Adul-tos, Shirlene da Silva Correia, explica que os candidatos não precisam vir ate Macapá para fazer suas inscrições.

“Nós teremos postos de inscrições nos municípios e nos distritos para que os candidatos não precisem vir ate a capital.

As provas ocorrerão nos dia 11, 12 e 13 de janeiro nas mesmas escolas em que fo-ram efetuadas as inscrições”, enfatizou a gerente.

O Exame de Massa é reali-zado uma vez por ano e ofe-rece provas em todas as dis-ciplinas. Cada prova terá 25 questões, com exceção de Língua Portuguesa, que contempla a redação. Cada candidato deve obter pelo menos cinco pontos por matéria.

Inscrições para a segunda etapa do Exame de Massa 2012 iniciam na segunda-feira

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Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mesmo com promessas de Roberto, paralisação na CTMac vai continuarPrefeito garantiu que na semana que vem vai dar entrada nos documentos para votação do Plano de Cargos e Carreiras da categoria na Câmara

Como foi prometido, os servidores da Companhia de Trân-

sito e Transporte de Ma-capá (CTMac) fecharam na manhã de ontem (29) a Avenida Fab, em frente da Prefeitura, e só saíram de lá depois que foram aten-didos pelo prefeito Rober-to Góes (PDT).

Segundo um dos mem-bros da comissão de nego-ciação, o agente de trânsi-to Eduardo, Roberto Góes prometeu encaminhar na semana que vem o proces-so de Planos de Cargos e Carreiras da categoria à Câmara de Vereadores. “Estamos cansados! Como essa promessa já havia sido feita anteriormente e não foi cumprida, nós fize-mos agora o prefeito assi-nar um documento se comprometendo com a palavra dele. Nós vamos liberar a pista para que o trânsito flua normalmente. Mas quero avisar que as atividades na CTMac conti-nuam suspensas. A parali-sação continua lá. E caso o prefeito não cumpra com o acordado, nós vamos voltar pra cá”, ameaçou Eduardo.

Conforme o agente, Ro-berto Góes garantiu que até o dia 4 de dezembro dará entrada com os docu-mentos para votação na Câmara. Porém, a classe se mostrou preocupada, já que está se aproximando o recesso de fim de ano. “Nós vamos ainda hoje conversar com os vereado-res e pedir a eles que pen-

sem com carinha na gente. E mesmo que estejam

de recesso, que eles ve-nham na data que for marcada. Mesmo que seja uma sessão extraordiná-ria”, apelou o servidor.

Na oportunidade a co-missão de negociação ex-pôs ao prefeito o cancela-mento das férias dos funcionários para o mês de dezembro, em decor-rência da falta de verbas, e os problemas enfrentados por eles no que diz respei-to à falta de combustível, sucateamento dos equi-pamentos e encerramen-tos dos contratos das em-presas terceirizadas. De acordo com Eduardo, Ro-

berto Góes, disse que esse era um assunto para ser resolvido pelo presidente da Companhia, Carlos Sér-gio. Como foi pressiona-do, o prefeito acabou ga-rantindo que solucionará também a questão das férias. “Ele diz que não cabe a ele essa responsa-bilidade. Mas é a prefeitu-ra que repassa recursos para a CTMac. Então é ele que tem quer resolver”, contestou o agente de trânsito Eduardo.

ParalisaçãoDesde a quarta-feira (28)

as atividades na Compa-nhia foram paralisadas. A princípio, apenas por ad-

vertência. O motivo da in-terrupção nas atividades por parte dos funcionários da CTMac é o não cumpri-mento da lei complemen-tar de número 091/2012 do Plano de Cargos e Car-reiras da categoria, que entrou em vigor no dia 13 de janeiro, mas que de acordo com Eduardo, até o momento não foi enca-minhado à Câmara de Ve-readores. Tendo o prazo inspirado no mês de julho.

Atualmente a CTMac tem 98 trabalhadores. Destes 22 atuam como agentes de trânsito, e 24 como fiscais de transporte. O restante se divide em toda a administração.

Operação Papai Noel da Polícia Militar reforça policiamento no período natalinoA Polícia Militar do

Amapá (PMAP) montou planos de

ação para desenvolver a operação denominada “Papai Noel sem Violên-cia”, iniciada em 19 de novembro e se prolon-gando até o dia 5 de ja-neiro do próximo ano, atendendo as áreas co-merciais da capital e do interior do Estado.

A execução dos servi-ços de policiamento os-tensivo será nas modali-dades a pé e motorizado, garantindo segurança nos locais de atividade comercial com maior cir-culação de pessoas e de potencial para incidência de ocorrências, nos bair-ros de Macapá e Santana.

Segundo o comandan-te da instituição, coronel Pedro Paulo da Silva Re-sende, o esquema de po-liciamento foi montado para atender todas as zona urbanas: 1º Bata-lhão, área Sul da capital; 2º BPM, área Norte; 3º BPM apoiará o 4º BPM

Funcionário continuam com os braços cruzados, mesmo com a promessa do prefeito de resolver a situação

CELIANE FREITASELEN COSTADA REDAÇÃO

A execução dos serviços de policiamento ostensivo para servi a população

O secretário de Es-tado da Indústria, Comércio e Mine-

ração (Seicom), José Rei-naldo Picanço, deverá estar debatendo hoje os termos do acordo firma-do entre Brasil e França sobre a exploração ile-gal do ouro em zonas protegidas na fronteira do Amapá e Guiana Francesa.

Desde que foi aprova-do o Requerimento nº 162/12, em agosto des-te ano, em reunião deli-berativa ordinária pela Comissão de Relações Exteriores e a Defesa Nacional da Câmara dos Deputados Federais, fo-ram instituídas reuniões periódicas para discutir acerca da extração ilegí-tima de minério no Amapá.

A Seicom é a pasta responsável na elabora-ção de políticas públicas para a mineração do Es-tado. Dessa forma, o di-retor do Departamento de Recursos Minerais (DRM), Paulo Contente e a sua equipe técnica ela-boraram um parecer técnico para apresentar

durante a reunião.De acordo com dire-

tor do DRM da Seicom, o documento aponta al-guns impactos causa-dos pela exploração mi-neral ilegal, como também o aumento do número de pessoas que vêm para o Amapá quando a atividade mi-nerária diminui, igual-mente sobre a questão ambiental e ainda a pró-pria falta de informação sobre o tema, o que im-possibilita de reunir da-dos concretos. “Vamos apresentar um parecer com algumas questões pertinentes à atividade minerária, que é consi-derada nômade, pois não tem lugar fixo, por isso também a dificul-dade da legalidade e do controle. Sabemos que existem muitos garim-pos ilegais, mas o go-verno estadual traba-lhará para criar políticas eficazes para desenvol-ver essa área e legalizá--la, com fiscalização, ar-recadação de impostos e assim desenvolver o Estado”, ressaltou Paulo Contente.

em Santana e os municípios e localidades de sua cir-cunscrição; 4º BPM no mu-nicípio de Santana.

Segundo o comando, o Batalhão de Operações Es-peciais (Bope) atenderá toda a área comercial da capital e em Santana. O bairro Central de Macapá será atendido por militares do 6º Batalhão, assim como o Batalhão de Trânsito, 8º, 9º e 10º BPM serão respon-sáveis para atender ocor-rências em apoio na capital. O interior do Amapá será policiado pelo 7º, 11° e 12° Batalhões.

Constam algumas obser-vações como de os coman-dantes de unidades, através dos seus oficiais de áreas, deverão observar o horário de fechamento do comér-cio local e verificar a neces-sidade da permanência do policiamento no terceiro turno como forma de ga-rantir plena segurança, cujo policiamento começa às 8h e vai até às 23h.

O efetivo militar usado nesse período será total

para o 1°, 2º, 4°, 6º BPMs, sendo que o Centro de Formação e Aperfeiçoa-mento (CFA) deverá apoiar os batalhões aos sábados e domingos e o efetivo de apoio será de acordo com o planeja-mento da Diretoria de Operações. As equipes se-rão empregadas de três formas para execução de policiamento e será os-tensivo a pé e barreiras de trânsito em locais pré-de-finidos

O Bope empregará dia-

riamente três VTRs equi-pes motorizadas exclusi-vamente para a operação, nos horários previstos, sendo duas na capital e uma no município de San-tana, atuando conforme sua peculiaridade.

O Batalhão de Trânsito vai escalar viaturas para as áreas comerciais a fim de garantir a disciplina do trânsito, assim como efeti-vo a pé para fiscalização de veículos, e ainda deve-rá ativar barreiras, em ho-rários pontuais. (Secom)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) infor-ma que o prazo para

os candidatos aprovados no concurso que ainda não en-tregaram seus exames de admissão podem fazê-lo até o dia 29 deste mês, na sede da Junta Médica do Es-tado. Até o momento, cerca de 50 candidatos estão pen-dentes e isso poderá acarre-tar na desclassificação do aprovado.

A Junta Médica fica loca-lizada na rua Jovino Dinoá, esquina com a avenida Rai-

mundo Álvares da Costa, próximo ao supermercado Fortaleza, Centro.

O concurso, ofertado pelo Governo do Amapá, disponibilizou 1.593 vagas, sendo 790 para o nível su-perior e 803 para cargos de nível médio. Os aprovados terão uma jornada de tra-balho de 20 horas, 30 horas e 40 horas semanais, res-pectivamente, sendo a re-muneração variante de R$ 1.747,46 a R$ 6.112,98, os-cilando conforme a função exercida pelo profissional.

CELIANE FREITAS

Aprovados no concurso da saúde têm até o dia 29 para entregar documentos

Os aprovados terão uma jornada de trabalho de 20 horas, 30 horas e 40 horas semanais, respectivamente, sendo a remuneração variante de R$ 1.747,46 a R$ 6.112,98

Exploração ilegal de ouro na fronteira será discutida em audiência

A diversificada pro-dução artesanal do Amapá mais

vez ganha espaço em ní-vel nacional. No período de 4 a 9 de dezembro, quatro artesãos amapa-enses participam da 23ª Feira Nacional de Artesa-nato, em Belo Horizonte (MG). A feira ocupará uma área de 23 mil me-tros quadrados, com 1,1 mil estandes e cerca de 7 mil expositores.Os artesãos locais fo-

ram escolhidos por meio de sorteio. Maria Servita de Almeida vai expor flores, tiaras, arranjos, chapéus de tururi, entre outros produtos, feitos de fibras vegetais. Já Jansen Rafael da Silva le-vará quadros e escultu-ras feitas em entalhes de madeira. O artesão Mar-cílio Pereira, canecas, xí-caras e outras peças mi-neralizadas feitas em cerâmica. O artesão Ro-dolfo Leita exporá cos-méticos artesanais.São 400 quilos de peças

artesanais do Amapá que vão ser expostas. O go-verno do Estado, através da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreen-dedorismo (Sete), conce-deu as passagens e o transporte aos artesãos. O Sebrae financiou a hospedagem. “É mais uma grande oportunida-de que os artesãos têm de mostrar não só os tra-balhos desenvolvidos e comercializá-los, mas de trocar experiências, assi-milar conhecimentos e acompanhar o que os

outros estados estão produzindo nesse setor”, avalia Henrique Bastos, coordenador de Empre-endedorismo da Sete.A 23ª Feira Nacional do

Artesanato é composta por artesãos de todos os estados brasileiros e re-presentantes de 12 paí-ses, que irão expor e co-mercializar cerca de 50 mil itens artesanais. Ape-nas para a realização do evento são gerados cer-ca de dois mil empregos diretos e algo em torno de 20 mil indiretos no mês que antecede a feira em dezembro.O tema este ano será

“Estrada Real e suas Ri-quezas”. Um dos desta-ques da feira é o Meu Primeiro Evento, espaço doado a novos artesãos que desejam mostrar seu trabalho em uma grande feira do setor para apren-der, na prática, como é a participação em eventos desse porte. Outro be-nefício para esses arte-sãos é a oportunidade de estar frente a frente com o consumidor e co-nhecer um pouco mais dos hábitos de consumo dos seus potenciais compradores. Para essa edição o número de es-tandes continua em 100 unidades.A Feira Nacional de Ar-

tesanato faz parte do Ca-lendário Brasileiro de Ex-portações e Feiras, do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC). Também está classificada como evento cultural.

Artesãos amapaenses expõem obras na Feira Nacional do Artesanato em Minas Gerais

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Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Houve perseguição e logo em seguida a abordagem dos indivíduos

Bandidos são detidos minutos após deixar local do crime

Uma rápida e eficaz investida dos poli-ciais militares do Ba-

talhão de Operações Es-peciais (Bope) terminou na madrugada de ontem (29), com a prisão de três homens e a apreensão de um adolescente. O fato aconteceu por volta das 4h, depois de uma de-núncia anônima feita para o Centro Integrado de Operações e Defesa So-cial (Ciodes). Jonatas Ra-belo Teles, Alan Henry Monteiro Agostin, José Paulino da Silva, e um menor de 16 anos de ida-de, foram flagrados logo após praticarem um furto na Zona Norte da cidade.

De acordo com o te-nente Edson, que chefiou a guarnição responsável pela prisão da quadrilha, o denunciante informou que quatro pessoas que estavam em um carro de modelo Montana, cor preta, haviam acabado de praticar um furto, em um estabelecimento co-mercial, localizado no bairro Infraero II. Durante o deslocamento para o

Jonatas Rabelo Teles, Alan Henry Monteiro Agostin, José Paulino da Silva, e um menor de 16 anos de idade, foram flagrados logo após praticarem um furto

local onde teria aconteci-do o crime, os militares se depararam com o veí-culo suspeito, na Rua Tancredo Neves, as pro-ximidades da Ponte Sér-gio Arruda, no bairro São Lázaro.

A casa caiuAinda segundo as infor-

mações repassadas pela polícia, houve persegui-ção e logo em seguida a abordagem dos indivídu-os. Nas buscas pessoais, os militares do Bope en-contraram uma arma de fogo com um dos acusa-dos, várias ferramentas como alicate de precisão e pé de cabra, e a prova do crime: um cofre, e vá-rios objetos relacionados ao furto, que estava na carroceria do veículo.

Contatação do fatoDepois de receberem

voz de prisão, Jonatas, Alan, José Paulino e o me-nor infrator, foram leva-dos à loja, onde ficou constatado que os bens haviam sido subtraídos. Porém, no lugar não havia

Criminoso que assaltou escola é presoPassava das 21h desta

quarta-feira (28) quan-do dois bandidos inva-

diram duas salas de aula da escola Augusto Antunes no município de Santana e fo-ram levando tudo o que vi-ram pela frente. Armados com revolver, a dupla pedia os pertences pessoais dos alunos como aparelhos ce-lulares e relógios.

Os dois causaram pânico nas vítimas, que entrega-vam tudo. Eles consegui-ram fugir minutos depois do crime.

Não longe dali, a equipe de Rádiopatrulha do 4º Ba-talhão, comandada pelo sargento Alan Patrick, con-seguiu minutos depois prender um dos acusados de praticar o crime.

Vagner de Araújo Almei-da, mais conhecido como “Macaco”, de 22 anos, aca-bou preso. Ele confessou à polícia que estava junto com um comparsa, identifi-cado apenas como “Axel”

quando invadiram a sala de aula. Axel é ex aluno da es-cola e isso teria facilitado a entrada no estabelecimen-to educacional.

Macaco já é um velho co-nhecido das equipes de rá-diopatrulha do batalhão por crimes da mesma natu-reza. Segundo o sargento, ele teria assaltado um con-sultório médico no ano passado e cometeu outro roubo na casa de uma tia dele na Ilha de Santana no mesmo ano.

Os militares conseguiram recuperar cerca de 14 apa-relhos celular, bolsa porta cédulas, mochila das víti-mas e uma pistola, que é de pressão mas muito pareci-da com uma arma de fogo.

O criminoso foi apresen-tado na Central de Flagran-tes de Santana ao Delega-do Arthur Moreira para as providências. Ele deve res-ponder por crime de assal-to, artigo 157 do Código Penal Brasileiro (CPB).

sinais de arrombamento. O dono do empreendi-

mento disse aos policiais que não conhecia ne-nhum dos acusado. Mas garantiu que há cerca de duas semanas, havia dei-xado dois de seus funcio-nários encarregados de fazer a limpeza da loja após o horário de expe-diente. Novamente os mi-litares fizeram buscas no carro, e acabaram encon-trado um molho de cha-ves, que acreditam serem cópias das originais. “Eles foram na certeza de que havia dinheiro ali. Não deram bote errado. Sa-biam que no cofre havia a quantia de R$ 100 mil”, explicou o tenente.

Os três dos acusados foram conduzidos para o Centro Integrado de Ope-rações em Segurança Pú-blica (Ciosp) do bairro Pa-coval, enquanto o adolescente foi encami-nhado para a Delegacia Especializada e Investiga-ções de Atos Infracionais (Deiai). Segundo informa-ções, todos já tem passa-gem pela polícia.

ReincidenteConforme relatórios

contidos no Batalhão de Operações Especiais, José Paulino da Silva ha-via sido preso recente-mente depois de ter par-ticipado de um furto ocorrido em uma agência bancária, no município de Porto Grande. De acordo com o Boletim de Ocorrências (BO), pelo menos cinco bandidos participaram do crime, que rendeu ao bando a quantia de R$ 150 mil.

Todos os envolvidos fo-ram presos na capital amapaense. Entre eles, um ex-militar do Corpo de Bombeiros. A polícia também conseguiu recu-perar o montante que ha-via sido subtraído pela quadrilha.

A época, os criminosos chegaram a acusar a guarnição do Bope de ter ficado com parte do di-nheiro recuperado. Os policiais citados foram responderam a sindicân-cia, e como nada foi pro-vado, eles foram absolvi-dos.(Elen Costa)

Relator propõe fim da propaganda de bebidas alcoólicas

Propagandas de be-bidas alcoólicas po-dem passar a ser

definitivamente proibi-das no Brasil. Além dis-so, os rótulos dessas bebidas, tanto nacionais como importadas, de-verão conter informa-ções e imagens sobre os malefícios causados pelo consumo do álco-ol, a exemplo do que já ocorre nas embalagens de cigarro.

Essas medidas estão previstas no texto que o relator da Comissão Es-pecial do Sistema Na-cional de Políticas sobre Drogas, deputado Gi-valdo Carimbão (PSB--AL), apresentou aos in-tegrantes da comissão. Ele justificou sua deci-são de banir a propa-ganda de bebidas alco-ólicas, alegando que elas são a porta de en-trada para o consumo de outras drogas mais pesadas.

InternaçãoO relator elaborou

um substitutivo englo-bando vários projetos em tramitação da Câ-mara que tratam sobre drogas (PL 7663/10 e outros). No texto, Ca-rimbão define que a in-ternação de usuários de drogas pode ser vo-luntária, quando o de-pendente químico con-corda com o tratamento, ou invo-luntária, por determi-nação de um juiz ou a pedido de um familiar.

“Acaba com a condi-ção de compulsório. Esse nome compulsório sai da legislação. Nós criamos a modalidade acolhimento. Os usuá-rios de drogas que es-tão, por exemplo, na rua e que não conseguem mais conviver com a fa-mília, com a sociedade, o traficante quer pegar ele, e aí tem transtorno leve. Esse vai para co-munidades acolhedo-ras. Eu crio essa catego-ria de acolhedoras. Quem precisa de trata-mento vai para a rede de saúde, comunidades terapêuticas clínicas”, esclareceu o relator.

Outra possibilidade para a internação invo-luntária de um depen-dente químico é que um servidor público faça o pedido de inter-nação, desde que tenha a aprovação de um mé-dico. Seis meses será o tempo máximo da in-ternação involuntária.

DoaçõesO texto de Carimbão

permite ainda que pes-soas e empresas façam doações para os fun-dos de Políticas sobre Drogas, com dedução do valor doado no Im-

posto de Renda. Além disso, poderão receber incentivos fiscais pes-soas físicas e jurídicas que investirem nas po-líticas sobre drogas, a exemplo do que já ocorre com a cultura e o esporte.

Competências Outra medida de Gi-

valdo Carimbão foi ex-plicitar as competências da União, dos estados e dos municípios no Sis-tema Nacional de Políti-cas sobre Drogas. “Nós definimos claramente: prevenção é com o mu-nicípio. Tratamento, acolhimento e reinser-ção social é com o esta-do. Repressão é com o governo federal, a não ser nos estados - aí compete à polícia esta-dual. Nós definimos cla-ramente a competência de cada um. Enfim, nós temos muitos avanços nessa lei que acho que vão ser importantíssi-mos para o Brasil.”

O substitutivo prevê que os bens de trafican-tes que forem apreendi-dos deverão ser coloca-dos imediatamente à disposição das institui-ções que trabalham com a prevenção ao uso de drogas, a recu-peração de dependen-tes químicos ou à rein-serção social deles. Também determina que os recursos provenien-tes dos bens apreendi-dos de traficantes sejam destinados aos fundos estaduais, municipais e federal de políticas so-bre drogas.

Planos de combate às drogas

Para fortalecer os conselhos estaduais e municipais de Políticas sobre Drogas, o texto de Carimbão define que os recursos dos Fundos de Políticas sobre Dro-gas só serão repassados os estados e municípios que, no prazo de dois anos a partir da aprova-ção da lei, instalarem seus Conselhos de Polí-ticas sobre Drogas e ti-verem elaborado os planos de combate às drogas. Além disso, as escolas federais de ensi-no profissional deverão oferecer 10% das vagas em cada curso para reinserção social de pessoas atendidas pelas políticas públicas de combate às drogas.

O substitutivo ainda estabelece que 5% das vagas geradas em cada contrato de obras ou serviços públicos sejam reservadas para ex-de-pendentes químicos; e aumenta a pena mínima para traficantes de dro-gas, que passa de cinco para oito anos.

O relator do projeto de lei (7137/02) que muda a rela-

ção entre lojistas e admi-nistradores de shoppings anunciou que seu texto não vai interferir nos con-tratos de aluguel fecha-dos entre os empresários.

O deputado José Carlos Araújo (PSD-BA) partici-pou de audiência pública sobre o assunto na Co-missão de Defesa do Consumidor e adiantou que deverá manter o substitutivo aprovado anteriormente, sem os

dispositivos que interfe-rem nesses contratos.

Durante audiência, o deputado reclamou com os representantes dos setores interessados, que não recebeu suges-tões para incorporar ao relatório. Ele deu prazo de oito dias para que lo-jistas e representantes de shoppings apresen-tem propostas.

A proposta original foi apresentada pela ex-de-putada Zulaiê Cobra e muda as regras do alu-guel de lojas em centros

comerciais. “Contrato as-sinado é um compromis-so firmado, tem que ser mantido e só as cláusulas de rescisão podem ser usadas para suspendê--lo”, declarou Araújo.

Proteção O presidente da Confe-

deração Nacional dos Dirigentes Lojistas, Ro-que Pelizzaro Júnior, no entanto, cobrou a edição de uma lei que proteja os lojistas de eventuais abusos cometidos pelos administradores dos

shoppings.“Cerca de 70% dos lo-

jistas de shoppings são pequenos e costumam perder o negócio em até cinco anos”, declarou. “Precisamos de uma lei que proteja os direitos dessa categoria e não deixe na mão de alguns empreendedores, em grande parte compostos por multinacionais, a possibilidade de elaborar os contratos como bem quiserem”, cobrou Peli-zzaro Júnior.

Essa posição é oposta à

indicada pelo presidente da Associação Brasileira dos Shoppings Centers (Abrasce), Luiz Fernando Pinto Veiga. Ele quer a manutenção das regras atuais, com a menor in-terferência na elaboração dos contratos. “Pequenas arestas podem ser apara-das, mas não se pode al-terar o essencial da lei, que é o que vale no mun-do todo, o direito de dois empresários decidirem, em contrato, o que é me-lhor para ambos em uma relação comercial”, disse. O deputado José Carlos Araújo

(PSD-BA)

Vagner de Araújo Almeida, mais conhecido como “Macaco”, de 22 anos.

Relator quer manter liberdade contratual entre lojista e shopping

Page 12: Jornal do Dia 30/11/2012

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Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ao todo foram 48 veículos destruídos pelo incêndio que teve início fora da área do órgão de trânsito do estado

Incêndio no pátio do Detran destrói veículos e indícios apontam para ato criminoso

Silencioso, porém des-trutivo. Foi assim que o incêndio que to-

mou conta de parte do Departamento de Trânsi-to do Amapá (Detran/AP) na noite desta quarta-fei-ra (29) mostrou-se ao ter sido descoberto e, poste-riormente, apagado pelo Corpo de Bombeiros. Ao todo foram 48 veículos automotores (11 carros e 37 motos) que foram atin-gidos pelo fogo, sendo que alguns apenas fica-ram parcialmente destruí-dos, outros quase foram carbonizados.

CausasPróximo ao Detran se

criou um verdadeiro lixão a céu aberto, originado pela recente falta do ser-viço de recolhimento do lixo. Tal lixão fora o foco do incêndio que mais tar-de alastrou-se e atingiu a área do Detran. Para o delegado Savio Pinto, di-retor-presidente do De-tran, há indícios de que esse incêndio fora causa-do de forma criminosa. “Já solicitamos uma perí-cia da Polícia Técnico--Científica, mas ao que tudo indica foi um cida-

dão que, ao atear fogo no lixo doméstico que deixa-ra ali, no lixão, causou o incêndio. Ontem, por vol-ta das 11h, um de nossos funcionários, um vigilan-te, observou o exato mo-mento em que o incêndio se iniciou, ou seja, esta-mos trabalhando com provas concretas”, afir-mou o delegado.

ConsequênciasAinda de acordo com

Savio Pinto, caso seja comprovado que o ato foi criminoso, o culpado terá que arcar com os prejuí-zos. Do contrário, o pró-prio Governo do Estado que terá de fazer as repa-rações necessárias.

Atuação do Corpo de Bombeiros

O diretor-presidente do Detran finalizou destacan-do a eficiência e agilidade da ação do Corpo de Bombeiros do Amapá, que rapidamente apagou o in-cêndio e evitou uma pos-sível catástrofe. “Quando soubemos do incidente imediatamente ligamos para o Corpo de Bombei-ros, que foi ágil em apagar o incêndio”. Para o delegado Savio Pinto, diretor-presidente do Detran, há indícios de que esse incêndio fora causado de forma criminosa.

O parlamentar lembrou ainda que a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado não participaram do reajuste do orçamento para o exercício de 2013.

FOTOS: CELIANE FREITAS

AL e TCE não receberam aumento no orçamento, diz relator Keka Cantuária

O deputado Keka Cantuária (PDT) re-cebeu a imprensa

ontem pela manhã, para explicar como foi realizada a votação que culminou com a aprovação integral do orçamento 2013. O parlamentar explicou aos jornalistas que a Lei Orça-mentária Anual (LOA) en-viada pelo Poder Executi-vo em setembro de 2012, ficou dois meses para apreciação dos deputados na Assembleia Legislativa, seguindo o rito de des lei-turas em sessões ordiná-rias na Casa. Durante este período não recebeu ne-nhum pedido de altera-ção, nem por parte do Go-verno do Estado e nem dos deputados.

Depois de cumprir o trâ-mite na Assembleia Legis-lativa, inclusive em Comis-sões Permanentes como a de Orçamento e Finanças (COF), o projeto foi ao Ple-nário para votação. “A aprovação do orçamento foi fruto de um acordo en-tre os Poderes e já que não houve nenhuma ar-

gumentação nós aprova-mos o orçamento 2013”, explicou o deputado.

O parlamentar lembrou ainda que a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado não participaram do reajuste do orçamento para o exercício de 2013. O Mi-

nistério Público do Esta-do, o Tribunal de Justiça do Amapá e o Governo do Estado tiveram au-mento nos repasses para o próximo ano.

O Projeto de Lei 0025/12–GEA, que deu origem ao orçamento, aprovado pelos deputa-

dos, tem valor R$ 4.093.786,167,00 (quatro bilhões, noventa e três milhões, setecentos e oi-tenta e seis mil, cento e sessenta e sete reais). E a maior fatia deste bolo or-çamentário, R$ 3,55 bi-lhões, é do Governo do Estado do Amapá.

Movimento Popular vai reunir assinaturas para tentar anular orçamento

A sociedade civil or-ganizada criou um movimento popu-

lar por aquilo que consi-dera um orçamento jus-to. O movimento tem o objetivo de mobilizar a sociedade em prol da re-duçãodos percentuais fi-nanceiros distribuídos aos poderesLegislativo, Executivo e Judiciário. O evento aconteceu no Centro de Cultura Negra do Amapá (UNA) na tar-de da última quinta-feira, 29. Na reunião participa-ram presidentes de enti-dades, de bairros entida-des civis e as organizações sociais comprometidas com a democracia.

De acordo com a presi-dente da Federação Fol-clórica Cultural do Ama-pá, Elisia Congó, a sociedade só quer trans-parência onde esta sendo investido o dinheiro pú-blico. Segundo ela, 160 pessoas já estão no movi-mento para colher assi-naturas nos 16 municí-pios do estado do Amapá.

Para Idelfonso Silva, presidente da Federação das Entidades Comunitá-rias do Estado do Amapá (FECAP), é necessário mais transparência no or-çamento e a participação da sociedade na elabora-ção. “Os gastos do di-nheiro público na educa-ção, saúde, infraestrutura entre outros devem ser divulgados no Portal da Transparência para toda a sociedade”, ressaltou o presidente. Em entrevis-ta, o deputado KekaCan-

tuária do PDT,disse que desde do mês de maio já estava sendo discutido entre todos os poderes a Lei de Diretrizes Orça-mentárias - LDO e no projeto, não houve ne-nhuma emenda que pu-desse alterar.

Comparando os orça-mentos dos estados do Acre, Roraima e o Amapá, os percentuais apontam a diferença entre os valo-res correspondentes:

A Assembléia Legislati-va do Acre tem 2,34% do valor do orçamento da-quele estado, com o valor de R$ 104.246.426,53; de Roraima 2,67% com o va-lor de R$ 129.924.190,00 e do Estado Amapá5,79% com o valor de R$ 156.868.764,00. Já o Tri-bunal de Contas do Acre tem1,01%do orçamento daquele Estado, soman-do R$ 37.371.360,46; Ro-raima tem 1,06% com o valor de R$ 41.905.656,00 e do Estado do Amapá tem R$ 57.145.956,00.

O Tribunal de Justiça do Acre tem7,07% do or-çamento, somando R$ 157.353.096,00; de Rorai-ma 2,41% com o valor de 117.002.011,00 e a Justiça do Amapá tem 6,75% com o valor de R$ 183.000.000,00.

O Ministério Público do Acre tem 1,10% do orça-mento, somando R$ 49.172.842,70; de Rorai-ma 2,42% com o valor de R$ 53.891.640,00 e o Es-tado do Amapá com 4,17% com o valor de R$ 113.158.282,00.

Esquadrilha da Fumaça pousa em Macapá

As aeronaves de Esquadrilha da Fumaça se apre-sentaram na Venezuela, nas comemorações de 92 anos da FAV. O esquadrão repousou na ca-

pital amapaense e vai decolar nesta manhã, 30.Com objetivo de fazer uma integração entre países

as demonstrações foram realizadas nos dias 24, 25 e 27 de novembro, na cidade de Maracay. Ao todo, 47 militares do Esquadrão de Demonstração Aérea estão envolvidos nesta missão que visa comemorar o 92º aniversário da Aviação Militar Bolivariana, cujo nome faz jus ao líder político venezuelano Simón Bolívar, uma das peças chaves nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.

A equipe composta por pilotos, mecânicos, militares da equipe de apoio e das áreas de Relações Públicas e de Medicina. Além das oito aeronaves Tucano T-27, o transporte da equipe de apoio e dos materiais de di-vulgação e de manutenção será feito pela aeronave C-130 Hercules.

A missão faz parte de uma de nossas maiores mis-sões, que é divulgar a Força Aérea Brasileira em âmbi-to internacional para integrar os países da América do Sul e estreitar os laços com o povo deste país. Esta foi a primeira vez que a Fumaça se apresentou com os

Tucanos nas cores da bandeira do Brasil. A última vez que a Esquadrilha esteve no país foi no ano de 1995, na cidade de Maracaibo.

CELIANE FREITAS

Na reunião participaram presidentes de entidades, de bairros entidades civis e as organizações sociais comprometidas com a democracia.

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

A equipe composta por pilotos, mecânicos, militares da equipe de apoio e das áreas de Relações Públicas e de Medicina.

Page 13: Jornal do Dia 30/11/2012

Editora: Ana Barbosa - [email protected] Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CadernoC Atualidades

O ministro da Educa-ção, Aloizio Merca-dante (foto), disse

ontem (29) que deve ser concluída em uma sema-na a sindicância interna que apura a participação dos servidores concursa-dos Esmeraldo Malheiros Santos e Márcio Alexan-dre Barbosa Lima nos fa-tos investigados pela Operação Porto Seguro.Os dois servidores são

apontados pela Polícia Fe-deral como integrantes do esquema de corrup-ção. Tanto Malheiros, que ocupava o cargo de asses-sor na consultoria jurídica do Ministério da Educa-ção (MEC), quanto Márcio Alexandre, que trabalhava na área de bancos de da-dos, foram afastados de suas funções.Mercadante informou

que as investigações sobre o assessor da consultoria jurídica detectaram “indí-cios claros de [ele] ter re-cebido dinheiro”. Segundo o ministro, Esmeraldo Ma-lheiros é servidor concur-

sado e está há 30 anos no ministério.“[Ele] não teve nenhuma

função de coordenação desde que eu sou minis-tro. Ele é assessor da con-sultoria jurídica e já estava lá [quando assumi o car-go]. É um funcionário mui-to antigo do MEC”, frisou Aloizio Mercadante.O ministro disse ainda

que o outro servidor apontado pela PF como integrante do esquema de corrupção não trabalhou no ministério em 2012. De acordo com Mercadante, o funcionário estava na Califórnia, nos Estados Unidos, onde fazia um curso de doutorado.Mercadante explicou

que esse servidor entre-gou uma senha de con-sulta a um dos integrantes do esquema de corrup-ção, quebrando o sigilo funcional de que era de-tentor. De qualquer for-ma, segundo o ministro, a senha não permitia a alte-ração nos dados. (agen-ciabrasil)

Com a ampliação anunciada ontem, passa a atender aos beneficiários do Bolsa Família

Brasil Carinhoso promete tirar mais 7,3 milhões de pessoas da extrema pobreza

Ao anunciar ontem (29) a ampliação do Programa Brasil Cari-

nhoso, que passa a atender a famílias com jovens até 15 anos, a presidenta Dilma Rousseff disse que é um passo decisivo rumo a so-ciedade de classe média que governo e sociedade buscam construir.“Tenho afirmado que o

Brasil que nós todos que-remos construir é um país de classe média. E, para isso, nós colocamos como uma de nossas priorida-des, desde o início do go-verno, a retirada de 16 mi-lhões de brasileiros da pobreza”, disse durante pronunciamento. Lançado em 2012, o programa de complementação de ren-da Brasil Carinhoso era voltado a famílias com fi-lhos até 6 anos. Com a am-pliação anunciada ontem, passa a atender aos bene-ficiários do Bolsa Família com pelo menos um filho até 15 anos.“Cada pessoa dessas fa-

MEC conclui em uma semana sindicância sobre investigados na Operação Porto Seguro

mílias terá a renda comple-mentada até receber uma renda de R$ 70 que é o li-mite para se sair da pobre-za extrema. Estamos dando um passo decisivo para construir agora um futuro importante para nossas crianças e jovens”, disse a presidenta. Dados do go-verno apontam que o Brasil Carinhoso retirou 9,1 mi-

lhões de pessoas da extre-ma pobreza até agora, sen-do 2,8 milhões de crianças. Com a ampliação, a expec-tativa é que mais 7,3 mi-lhões de pessoas superem a miséria, sendo 2,9 mi-lhões da faixa etária de 7 a 15 anos. O pagamento aos novos beneficiários do Pro-grama Brasil Carinhoso vai começar a ser feito a partir

do dia 10 de dezembro.Segundo a presidenta Dil-

ma, os programas lançados pelo governo como a am-pliação de creches, de edu-cação em tempo integral e de alfabetização na idade certa se articulam também ao Brasil Carinhoso para garantir a saída de crianças e jovens da extrema pobre-za. (agenciabrasil)

Dados do governo apontam que o Brasil Carinhoso retirou 9,1 milhões de pessoas da extrema pobreza até agora

Taxa de homicídios de negros cresce 5,6% em oito anos

Enquanto a taxa de ho-micídios de brancos no país caiu 24,8% de

2002 a 2010, a da popula-ção negra cresceu 5,6% no mesmo período. Em 2002, morriam assassina-dos, proporcionalmente, 65,4% mais negros do

que brancos. Oito anos depois, foram vítimas de homicídio no Brasil 132,3% mais negros do que brancos.Os dados fazem parte do

Mapa da Violência 2012: A Cor dos Homicídios no Brasil, divulgado ontem

(29), em Brasília, pelo Cen-tro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebe-la), a Faculdade Latino--Americana de Ciências Sociais (Flacso) e a Secre-taria de Políticas de Pro-moção da Igualdade Ra-cial da Presidência da

República (Seppir).De acordo com o estudo,

morreram assassinados no país 272.422 negros entre 2002 e 2010, com uma média anual de 30.269 mortes. Somente em 2010, foram 34.983 re-gistros. (agenciabrasil)

Page 14: Jornal do Dia 30/11/2012

C2JD EconomiaEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Fator previdenciário muda para melhor pela primeira vez em dez anos

O diretor de Adminis-tração da Infraero, José Eirado, disse

nesta quinta-feira (29) que a estatal pode reduzir em até 20% o seu quadro de funcionários após transferir aos consórcios vencedores do leilão de fevereiro a ad-ministração dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. A Infraero abriu em agosto um Programa de Demissão Voluntária (PDV), cuja meta é a adesão de 1.450 dos 2.900 trabalha-dores que atuam nos três aeroportos. Até agora, po-rém, apenas 160 aceitaram as condições oferecidas para deixar a empresa.De acordo com Eirado, se

houver recursos no orça-mento da estatal, em 2013 o PDV pode ser estendido para o restante dos funcio-nários e, então, a meta de desligamentos pode subir a até 2.900 pessoas, o equi-valente a 20,4% dos traba-lhadores da Infraero, que hoje são 14,2 mil.“Depois de algum tempo,

a ideia é expandir [o PDV] para a empresa toda. Aí, poderíamos demitir até 2.900 funcionários”, disse o diretor. O plano de demis-são oferece aos emprega-dos pagamento de 1,2 sa-lário por ano de trabalho, até o limite de R$ 250 mil, dependendo do prazo res-tante até a aposentadoria.

ConcessionáriasMais cedo, a Infraero ha-

via informado que 580 de seus 2.900 funcionários que atuam nos aeropor-tos de Guarulhos, Campi-nas e Brasília não seriam aproveitados pelas con-cessionárias que estão as-sumindo a administração dos terminais.Em Campinas, 265 dos

915 empregados não vão se transferir para a con-cessionária; em Guaru-lhos, 203 dos 1.270 traba-lhadores. Já em Brasília, 112 de um total de 390 funcionários vão deixar de atuar no aeroporto.Segundo Eirado, boa par-

te dos trabalhadores opta-ram por permanecer nos quadros da Infraero. Aque-les que aceitaram se trans-ferir para a concessionária, vão ter estabilidade de cin-co anos no cargo, com data

limite de 31 de dezembro de 2018. Além disso, vão receber 1,2 salário por ano de atividade na Infraero.O acordo prevê ainda a

possibilidade de o traba-lhador suspender o con-trato com a Infraero por um período de 18 meses, para experimentar o traba-lho na concessionária, com possibilidade de voltar ao quadro da estatal após este prazo.Já os funcionários da In-

fraero nesses três aeropor-tos que permanecem na estatal, podem ser transfe-ridos para outros locais.

LeilãoO leilão dos terminais de

Guarulhos, Campinas e Brasília aconteceu no dia 6 de fevereiro e rendeu ao governo R$ 24,5 bilhões, ágio total de 347% consi-derando o valor mínimo de R$ 5,477 bilhões que o governo pedia pelos três aeroportos.O aeroporto de Guaru-

lhos foi arrematado pelo consórcio Invepar (com-posto pela Invepar Investi-mentos e Participações e Infraestrutura, com partici-pação de 90%; e operadora Airport Company South Africa, com 10%), por R$ 16,213 bilhões, com ágio de 373,5% sobre o valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Avia-ção Civil (Anac).A concessão de Viraco-

pos, em Campinas, ficou com o consórcio Aero-portos Brasil (45% pela Triunfo Participações e In-vestimentos; 45% da UTC Participações; e 10% da Egis Airport Operation, da França), que ofereceu R$ 3,821 bilhões, um ágio de 159,75%.Já o terminal de Brasília

ficou com o consórcio In-framérica Aeroportos (50% da Infravix Participa-ções e 50% da Corporaci-ón America, da Argenti-na), R$ 4,501 bilhões, com ágio de 673,89%.Esses três consórcios se-

rão sócios majoritários, com 51%, em Sociedades de Propósito Específico (SPE), criadas para admi-nistrar os aeroportos – os outros 49% ficam com a Infraero, que será parceira das empresas. (G1)

Resultado representa um aumento de 16,3% em relação ao mesmo período de 2011

Número de brasileiros que quitaram dívidas nos primeiros 10 meses do ano bate recorde

O número de brasilei-ros que procuraram os credores para

quitar as dívidas bateu re-corde no período de janei-ro a outubro deste ano, informou ontem (29) a Se-rasa Experian. No período, 16 milhões de consumido-res renegociaram o paga-mento de contas atrasadas e limparam o nome.O resultado é recorde e

representa um aumento de 16,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Sera-sa Experian, o número de pessoas que entraram na base de inadimplentes (21,5 milhões) cresceu 9,5% no período.Na avaliação dos econo-

mistas da Serasa Experian, a notícia é ótima uma vez que, cada consumidor inadimplente tem, em mé-dia, cerca de cinco dívidas em atraso e deve quitar to-das as pendências para sair da lista de devedores.A empresa avalia que o

bom momento vivido pelo mercado de trabalho no país, com as taxas de desemprego em patama-res baixos e ganhos sala-riais acima da inflação, tem motivado as pessoas a quitar as dívidas e dá di-cas para ajudar na rene-gociação.O primeiro passo, explica

a empresa, é procurar o credor e utilizar o décimo terceiro salário para orga-

Após leilão, Infraero pode reduzir em até 20% seu quadro de funcionários

nizar as finanças. Antes de renegociar, é preciso fazer as contas e levar anotada uma proposta dentro do orçamento. Jamais recor-rer ao cheque especial ou a empréstimos com taxas muito altas, pois existem opções mais baratas, como o crédito consigna-do, por exemplo.Na hora de renegociar,

levar as contas em atraso, cartas de cobrança e ou-tros documentos que pos-sam ajudar na negociação. Avaliar com calma as reais condições financeiras para pagar as dívidas: se precisa

de prazo, de desconto, ou das duas coisas.Falar abertamente com o

atendente que irá avaliar a situação do devedor, dei-xando claro os motivos que fizeram a pessoa dei-xar de pagar as contas. Ouvir a proposta que o atendente irá apresentar e, caso não seja acessível, procurar apresentar uma sugestão mais próxima das condições do devedor.Ao fechar a renegocia-

ção, lembrar sempre de pegar o comprovante que formaliza o acordo sobre o pagamento da dívida. Não

cair no golpe de supostas empresas que dizem reali-zar recuperação de crédito de maneiras milagrosas.De acordo com a Serasa,

as únicas formas de regu-larizar uma dívida são efe-tuando o pagamento ou fazendo um acordo formal com a empresa credora. A empresa também lembra que o devedor pode rene-gociar a dívida sem a ajuda de terceiros.Para consultar a existên-

cia de pendências, o con-sumidor pode recorrer ao serviço de atendimento da Serasa (agenciabrasil)

A empresa avalia que o bom momento vivido pelo mercado de trabalho no país

Pela primeira vez em dez anos, o fator previ-denciário, índice apli-

cado no cálculo das apo-sentadorias, irá mudar para melhor. O índice varia de acordo com a idade do se-gurado, seu tempo de con-tribuição e a expectativa de sobrevida da população, calculada pelo IBGE (Insti-tuto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística). Todos os anos, o instituto faz uma estimativa dessa expectati-va. Como na nova tábua do fator, que será usada nos benefícios concedidos a partir de sábado (1º), fo-ram incorporados os da-dos do Censo de 2010 --e, portanto, mais reais--, houve uma ligeira corre-ção. Segundo cálculos de

Newton Conde, da Conde Consultoria Atuarial, no período de 41 a 80 anos a expectativa de sobrevida teve redução média de 83 dias, o que provocou um ganho de 0,31% --tam-bém em média-- nas apo-sentadorias. No ano pas-sado, houve redução média de 0,42% no valor do benefício.

Exemplos Um homem com 35 anos

de contribuição e 55 de idade, com média salarial de R$ 1.000, terá um bene-fício de R$ 716,93 com o novo fator. Na tabela anti-ga, válida até amanhã --a nova entra em vigor no dia 1º de dezembro--, o valor é de R$ 714,09. A diferen-

ça, para esse exemplo, é de 0,40%. Considerando um homem com 57 anos de idade e 37 de contribuição, o benefício seria de R$ 822,29, com a nova tabela, contra R$ 818,81, com a ta-bela atual --uma diferença de 0,43%. Ainda de acordo com

Newton Conde, a mudança para melhor ocorre apenas para os segurados com mais de 50 anos de idade. No caso dos segurados mais novos, houve aumen-to na expectativa de vida --e, portanto, queda no fa-tor, tornando-o mais preju-dicial. É o caso de uma mu-lher com 48 anos de idade e 30 de contribuição, cujo benefício, considerando uma média salarial de R$

2.000, passaria de R$ 1.119.19 para R$ 1.115,57 com a nova tabela. A redu-ção, nesse exemplo, é de 0,32% no valor da aposen-tadoria.

Regras Para se aposentar por

tempo de contribuição, o homem deve comprovar pelo menos 35 anos de pagamento ao INSS e a mulher, 30 anos. Já para se aposentar por idade, é necessário ter, no mínimo, 65 anos (homens) e 60 anos (mulher). Nesse caso, o uso do fator previdenci-ário no cálculo do valor da aposentadoria é opcional, só sendo usado, portanto, se for beneficiar o traba-lhador. (uol)

Número de greves vem aumentando no Brasil desde 2002, diz DieeseEm 2011, houve 554 gre-

ves em todo o país, nú-mero 24% maior que o

de 2010 – quando ocorre-ram 446 paralisações –, de acordo com dados do De-partamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-econômicos (Dieese), divul-gados nesta quinta-feira (29). Este é o maior número de ocorrências desde 1997, quando foram registradas 631 greves.Os dados foram extraídos

do Sistema de Acompa-nhamento de Greves (SAG), desenvolvido e mantido pelo Dieese, que reúne in-formações das greves de trabalhadores realizadas no Brasil desde 1978 e conta, atualmente, com mais de 27 mil registros.De acordo com a entida-

de, os resultados dos dois últimos anos confirmam a tendência de aumento do número de greves verifica-da a partir de 2002 – ano em que foram registrados 298 movimentos grevistas, tida como a marca mais

baixa da primeira década dos anos 2000.Também houve um au-

mento da participação, já que, em 2010, o total de grevistas superava 1,6 mi-lhão e, no ano passado, o número de trabalhadores envolvidos em greves era maior que 2 milhões. O Die-ese destaca que, entre 1997 e 2011, houve “relativa esta-bilidade do número de gre-ves em baixo patamar”. O dado contrasta com o perí-odo anterior – que pode ser delimitado de meados da década de 1980 a meados da década de 1990 – carac-terizado pela considerável frequência de movimentos grevistas. O destaque é o ano de 1989, quando houve 1.962 greves.

2010 e 2011As informações dos dois

últimos anos analisados mostram a predominância de mobilizações na esfera pública, frente à privada, uma vez que em 2010 fo-ram encontrados registros

de 269 greves no setor pú-blico e de 176 no privado. Já em 2011, houve 325 gre-ves no setor público contra 227 no privado. “As parali-sações dos trabalhadores da esfera pública, mesmo com pequena queda na participação, continuam prevalecendo e represen-tam cerca de 60% do total anual de greves”, destaca o estudo do Dieese.

DuraçãoDo ponto de vista do tem-

po de duração das paralisa-ções, a maior parte delas – 60% em 2010 e 55%, em 2011 – não se prolongou por mais de cinco dias. Para a esfera privada, a mobiliza-ção neste período de dura-ção atingiu 74% das greves de 2010 e 67% de 2011. No funcionalismo, porém, as greves tendem a durar mais e 10% delas ultrapassaram 61dias.O estudo do Dieese indica

ainda que a maioria das mobilizações de funcioná-rios públicos ocorre no âm-

bito das categorias, en-quanto na iniciativa privada predominam as paralisa-ções por empresa.Quanto aos fatores moti-

vadores das greves, obser-va-se, no período, a amplia-ção do total de movimentos com caráter defensivo, ou seja, daqueles motivados pela luta pelo cumprimento de cláusulas acordadas ou pela manutenção de direi-tos. Na esfera pública, esse fenômeno fundamenta-se, em grande medida, no crescimento das greves pela manutenção de condi-ções vigentes.As demandas de natureza

econômica motivaram a maioria das greves. A exi-gência de reajuste salarial permaneceu predominante ao longo dos dois anos.As informações do Siste-

ma de Acompanhamento de Greves (SAG) do Dieese foram obtidas por meio de notícias veiculadas em jor-nais impressos ou eletrôni-cos da grande mídia e da imprensa sindical. (G1)

Carga tributária soma 35,3% do PIB e bate novo recorde em 2011, diz Fisco

A carga tributária brasi-leira, que é o valor de todos os impostos

pagos pelos cidadãos e empresas na proporção das riquezas produzidas no país, somou 35,3% do Pro-duto Interno Bruto (PIB) em 2011, estabelecendo nova marca recorde, informou nesta quinta-feira (29) a Se-cretaria da Receita Federal. O recorde anterior para a carga havia sido registrado em 2008, quando somou 34,54% do PIB.Em 2010, a carga tributá-

ria estava em 33,5% do PIB. Segundo o governo, a carga tributária registrou o segundo aumento conse-cutivo em 2011.Os números do Fisco

mostram que foram arre-cadados no ano passado, em tributos federais, esta-duais e municipais, R$ 1,46 trilhão (valor não inclui multas e juros), enquanto o PIB do mesmo período somou R$ 4,14 trilhões. Em 2011, a arrecadação de impostos e contribuições havia somado R$ 1,26 tri-lhão, enquanto o PIB do mesmo período totalizou R$ 3,77 trilhões. Com a economia cres-

cendo mais, sobe também

a arrecadação dos impos-tos diretos (Imposto de Renda e Contribuição So-cial Sobre Lucro Líquido, por exemplo). O impacto do crescimento econômi-co, entretanto, também acontece nos chamados “impostos indiretos”, ou seja, aqueles que estão embutidos nos preços dos produtos, como o Imposto Sobre Produtos Industria-lizados (IPI) e o Imposto Sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços (ICMS) estadual.O Brasil continuou sendo,

em 2011, o país que pro-porciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade. “A Austrália, seguida dos

Estados Unidos, da Coréia do Sul e do Japão, são os países que melhor fazem aplicação dos tributos ar-recadados, em termos de melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos”, in-formou o IBPT.Segundo o IBPT, o Brasil,

com arrecadação” altíssi-ma e péssimo retorno des-ses valores”, fica atrás, in-clusive, de países da América do Sul, como Uru-guai e Argentina. (G1)

Page 15: Jornal do Dia 30/11/2012

C3JD Diversão&CulturaEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Desde que se as-sumiu solteiro, após o térmi-

no do casamento de 30 anos com Zilu, apareceram várias especulações sobre namoradas de Zezé Di Camargo, 50. Mas, pela entrevista que o cantor deu à revista “Contigo”, que chega às bancas na quarta -feira (28), o Brasil não saberá de nenhum

relacionamento tão cedo. Zezé decidiu manter em sigilo sua vida amorosa em respeito à sua família. “Estou quieti-nho, sou do tipo mineirinho”, assumiu o cantor, qua ainda comentou que mantém um bom relacionamento com a ex-mulher, apesar de adorar a vida que está levando atu-almente.Anteriormente, apesar dos boatos de romance com uma apresentadora de TV paraguaia, Luciano havia declarado no programa de Ana Maria Braga que o parcei-ro musical estava solteiro e que realmente não assumiria nenhum tipo de relação amorosa no momento. A revista entrevistou a dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano no porto de Santos, onde eles foram para conhecer o navio que acolherá o cruzeiro “É O Amor 2013”. A viagem contará com paradas turísticas em Cabo Frio, no Rio de Janeiro e em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, entre 28 de feve-reiro e 3 de março. (yahoo)

Quieto

Não

A assessoria da apresentadora Carla Perez en-

trou em contato com o blog para negar a informação de que Carla estaria na volta do grupo ‘É o Tchan’. Atualmente, ela apre-senta um progra-ma infantil diário na Bahia, com ritmo de gravações bem corri-do, o “Clube da Ale-gria”, que vai ao ar de segunda a sexta às 10h30, na TV Aratu, afiliada do SBT. “O tempo que sobra da minha vida de mãe e esposa, me dedico ao meu pro-grama Clube da Alegria, que não é mole, é bem puxado, além dos shows com o meu grupo Algodão Doce pelo Brasil”, disse Carla Perez. A assessoria do cantor Xanddy, do grupo Harmonia do Samba, também negou que tenha recebido o convite. (yahoo)

Celebridades

Resumo das NovelasGuerra dos sexos Lado a Lado

Malhação Salve Jorge

Carolina recebe um presente de Felipe, e Vânia descon-fia. Otávio decide conferir os cálculos de Felipe. Frô im-

plica com Carolina. Nieta fala mal de Ulisses e Zenon para Semíramis. Kiko testa seu experimento e Dino se assusta. Nando pede para Zenon pegar o carro de Otávio na oficina. Manoela diz a Juliana que Fábio a proibiu de trabalhar. Roberta provoca Otávio. Kiko vai atrás de Nando. Carolina ajuda Otávio a entrar na sala de Charlô. Semíramis se irrita ao ver Nenê na casa de Nieta. Juliana fica com pena de Manoela. Roberta flagra Otávio na sala de Charlô. Roberta pede para Nando ajudá-la com o seu carro. Juliana e Vânia fazem comentários sobre Roberta.

Mário e Frederico discutem por causa de Diva. Sandra e Teresa chegam com o bebê. Umberto

confessa que ficou encantado com Catarina. Fernando e Catarina ficam juntos. Teresa fica desconfortável com a emoção de Praxe-des com o filho. Fernando revela a Catarina que é irmão de Edgar. Melissa vê Fernando ir embora de sua casa e Catarina tenta enga-nar a filha. Zé Maria fica desconfortável e deixa a casa de Isabel às pressas. Esther e Albertinho passeiam juntos. Zé Maria afirma a Chico que não pode ficar com Isabel. Constância se orgulha ao ver Elias e Carlota a critica. Fernando diz estar apaixonado por Catarina e Umberto fica tenso.

Helô explica a Antônia que Jéssica sumiu e que seu contrato foi assinado pela empresa que ela represen-

ta. Lucimar vai à casa de Theo e discute com Áurea. Isaurinha pede di-nheiro para Leonor. Morena pede para receber o adiantamento de seu suposto salário. Tamar sofre com o desprezo de Sarila. Draco questiona Élcio sobre seu envolvimento com Érica. Zyah vai com a família à casa de Sarila para falar do casamento. Bianca chega à Capadócia. Morena entrega parte do seu dinheiro para Thompson e descobre que Diva queria comprar sua casa. Zyah se surpreende ao ver Bianca em sua caverna. Wanda entrega o passaporte para Morena.

Ju fica nervosa com o beijo e eles decidem que não deixará isso interferir na amizade.

Morgana e Rafael terminam o namoro. Ju conversa com Bru-no sobre Fatinha. Nando consola Morgana. Lorenzo combina de almoçar no Misturama com as filhas e Raquel pede para ele voltar para casa. Marcela e Gil se surpreendem ao flagrar Cezar beijando Tizinha. Bruno sente saudades o vídeo de Rita. Gil se enfurece com Cezar e acaba sendo expulso de sala. Leandro se desespera quando Clô afirma que só assina o contrato se ele se casar com Isabela.

21/03 a 19/04ÁRIESMercúrio em mo-vimento direto fa-

vorece as comunicações com o ambiente imediato a partir de hoje. Ele traz noticias que esperava a respeito de um investi-mento.

20/04 a 20/05TOUROAs coisas come-çam a ficar mais

claras com um parceiro - agora que Mercúrio pro-gride rápido em Escor-pião, você vai saber de suas razões e motivos não declarados.

21/05 a 21/06GÊMEOSSeu planeta re-gente Mercúrio fi-

nalmente está liberando os caminhos! Noticia boa pra você comemorar de ver-dade. Espere resolver pro-blemas domésticos - con-sertos, por exemplo.

22/06 a 22/07CÂNCERSeu planeta re-gente Mercúrio fi-

nalmente está liberando os caminhos! Noticia boa pra você comemorar de ver-dade. Espere resolver pro-blemas domésticos - con-sertos, por exemplo.

23/07 a 22/08LEÃOAquele dinheiro que você espera-

va pode chegar a qual-quer momento a partir de hoje! Mercúrio libera seus caminhos e promete ala-vancar um projeto baca-na em casa. Ganhos e aju-da familiar.

23/08 a 22/09VIRGEMA partir de hoje você não precisa

mais ser reservado, por-que já tem todos os da-dos nas mãos e pode de-finir suas escolhas. Mais seguro do que pensa e deseja.

23/09 a 22/10LIBRAChegou o mo-mento de você

transformar suas tormen-tas internas em arte, cul-tura, produção que traga valor à sociedade. Mercú-rio abre as comportas das emoções.

23/10 a 21/11ESCORPIÃOMercúrio em seu signo simboliza um período de

muitas reflexões, pesqui-sas e interiorização. Em muitos momentos você se pegou conversando apenas consigo. Agora, pode discutir certezas com outras pessoas.

22/11 a 21/12SAGITÁRIOAlguém esteve colocando encar-gos a mais sobre

seus ombros, mas de muitos modos você não conseguiu captar ou en-tender os motivos dessa pessoa. Agora, tudo vai se tornando mais nítido.

22/12 a 19/01CAPRICÓRNIOSabedoria e moti-vações intimas le-vam você a rever

amizades, intenções ver-dadeiras surgem, sua saú-de mental merece ser pre-servada. Intrigas e falatórios de amigos che-

garão a você. 20/01 a 18/02AQUÁRIOO planeta das pa-lavras vem vindo

com os esclarecimentos que você esperava, a res-peito de um colega de trabalho e de certas deci-sões de um chefe. Você não entendeu nada na época, mas agora irá en-

tender. 19/02 a 20/03PEIXESFinanças em des-taque nos próxi-

mos dias - reconheça os interesses e motivos de um cliente, de um sócio ou mesmo do cônjuge. Utilidade será checada.

Horóscopo

Filhas bloqueiam contas bancárias de Marcos Paulo na Justiça

Debate sobre o planejamento vão acontecer até o próximo dia 4, terça-feira

Plenárias discutem elaboração do Plano Estadual de Cultura

Com iniciativa da Secre-taria de Estado da Cul-tura (Secult) e Escola

de Administração Pública (EAP), tendo o Conselho Es-tadual de Cultura (Consec) como principal articulador, tiveram início no dia 27 de novembro e seguem até 4 de dezembro as plenárias setoriais para discução do Plano Estadual de Cultura. As plenárias estão ocorrendo no auditório do Consec, na avenida Cora de Carvalho, 1248, Centro, entre as ruas Hamilton Silva e Manoel Eu-dóxio Pereira.

O segmento da cultura po-pular e afrodescendentes reuniram-se na quarta-feira, 28, para discutir pautas ao Plano Estadual de Cultura e também eleger comissão eleitoral, que coordenará o pleito para definir o (a) re-presentante dessa cadeira da sociedade civil ainda vaga no Conselho Estadual de

Segmentos culturais participam de plenárias para a elaboração do Plano Estadual de Cultura

A novela sobre a he-rança de Marcos Paulo está longe de

acabar e já tem mais um novo capítulo. De acordo com o colunista Léo Dias, a filha Mariana e a atriz Flávia Alessandra (mãe de uma das herdeiras do diretor) entraram com uma ação de arrolamento de bens na 1ª Vara Cível da Barra da Tiju-ca, no Rio de Janeiro, pe-dindo que todas as contas de Marcos Paulo, assim como seu apartamento de luxo no condomínio Gol-den Green, sejam bloquea-dos para que terceiros não tenham acesso. O pedido foi feito três

dias após a morte do dire-tor. Nesta terça-feira, 27, a justiça determinou que fi-que proibida a entrada de qualquer pessoa no apar-tamento, com exceção das herdeiras para sua manu-tenção. Elas poderão mu-dar as chaves das portas. As contas de Marcos Paulo também já foram bloquea-das. Vale lembrar que as fechaduras do apartamen-to foram trocadas antes da decisão judicial sair. Rola nos bastidores que

a atriz Flávia Alessandra, ex-mulher de Marcos Paulo, vai querer provar que Antonia Fontenelle não tem direito a nada porque não viveu na mes-ma casa, nem dependia do diretor financeiramen-te, mesmo sendo Antonia a sua companheira dos últimos seis anos e tendo sido a atriz quem cuidou de Marcos Paulo enquan-

to ele fazia o tratamento quimioterápico. Antônia enviou um co-

municado à imprensa na tarde desta terça-feira, 27, que dizia: “BOA TARDE A TODOS, MUITA ATENÇÃO E POR FAVOR NÃO DIS-TORÇAM AS MINHAS PA-LAVRAS. O QUE EU TENHO PRA DIZER É SIMPLES E DE FACIL COMPREENSÃO. MEU MARIDO ANTES DE PARTIR, MANIFESTOU EX-PRESSAMENTE SUA ÚLTI-MA VONTADE. CASO AS COISAS NÃO SE AJEITEM AMIGAVELMENTE, JUDI-CIALMENTE ESSA VERDA-DE SERÁ MOSTRADA. É PRECISO QUE SEJA RESPEI-TADA SUA MEMÓRIA BEM COMO AS PESSOAS QUE LHE ERAM QUERIDAS, QUE ESTAVAM AO SEU LADO, ATÉ O ÚLTIMO INSTANTE. SE O MARCOS PAULO ERA QUEM ERA E TINHA O QUE TINHA, É PORQUE O PU-BLICO O ACOLHEU, O ACEITOU E É ESSE PUBLICO QUE MERECE TOMAR CO-NHECIMENTO DA VERDA-DE. EU ENTENDO QUE O SILÊNCIO É FASCINANTE E PRUDENTE, MAS TAMBÉM APRENDI QUE RESPEITO É FUNDAMENTAL E EU EXI-JO. VAMOS DAR A CESAR O QUE É DE CESAR.”

Antônia FontenelleAntonia tem sido notavel-

mente perseguida por al-gumas pessoas que nem mais tinham relação com Marcos Paulo. A atriz é uma profissional dedicada e querida por todos com quem se relaciona. (yahoo)

Carla Perez nega convite do ‘É O Tchan’

“Sou do tipo mineirinho”, diz Zezé Di Camargo sobre possíveis namoradasCultura do Amapá.

O segmento da música fez sua plenária no dia 27 de no-vembro e nesta quinta-feira, 29, é a vez dos fazedores das Artes Visuais definirem suas demandas e planejarem suas

metas, suas políticas públicas, para os próximos dez anos. As consultas públicas, momento que está sendo realizado no Consec, são os processos mais demorados, mas tam-bém os mais importantes

para a construção do PEC, pois cada segmento cultural é ouvido, as demandas de cada setor são elencadas - da capi-tal e dos demais municípios. Após essa etapa, as informa-ções serão sistematizadas.

Page 16: Jornal do Dia 30/11/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mensagem do Dia

Yuri Pelaes e Erik Campos

Tatiana Nery e Fanny

Taymara e Katiuscia

Celly Rocha Missa de 15 anos de Maria Mariana

Brenda Gabriela Antônio Barreto

Há três métodos para ganhar sabedoria: pri-

meiro, por reflexão, que é o mais nobre; segun-do, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro,

por experiência, que é o mais amargo. Confúcio

Acadêmicos que con-cluem graduação podem

participar do Prêmio Sebrae de Monografia. O prêmio estimula os

formandos de qualquer curso e de todas as Insti-

tuições de ensino superior do estado a conhecerem

a realidade das micro e pequenas empresas, desenvolvendo o tema

‘O empreendedorismo e seus reflexos no cotidiano

amapaense’.