jornal do dia 05/11/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 04 e 05 de Novembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Segunda geração do hatch não chega antes. n D1 NOVO I30? Só em meados de 2013 Confira nesta edição. A re- vista não pode ser vendida separadamente. NOSSA GENTE O que há de melhor para você ELEIÇÕES 2014 Veja quem é quem no tabuleiro político para as próximas eleições BRASILEIRÃO: HOJE LOBÃO Indenização bilionária Renovação das concessões gera o custo. nA4 Terminadas as eleições municipais, os partidos já começam a movi - mentação das peças no xadrez político visando 2014. Há quem confir - me que as eleições deste ano tenham sido um ensaio para 2014. n B1 Nestas eleições as mulheres alcançaram 20,20% do total de cargos, correspondendo a 40 cargos (4 prefeitas, 5 vice- -prefeitas e 31 vereadoras). nB3 O prefeito eleito, Clécio Luís (PSOL), divulgou ontem os nomes que vão compor a equipe de transição. Sete fazem parte da equipe. n B3 DIVULGAÇÃO O Amapá faz parte agora do circuito na- cional de feiras. Isto foi possível através da I Feira do Livro do Amapá (Flap), que iniciou ontem com uma solenidade de abertura no Teatro das Bacabeiras e se estende até terça - -feira (6). nB1 Está prevista na vasta programação do evento o lançamento de mais de 15 livros de autores locais e nacionais CULTURA Amapá entra no circuito nacional de feiras de livros ELEIÇÕES 2012 Um quinto dos cargos ficou com as mulheres PREFEITURA DE MACAPÁ Equipe de transição é confirmada por Clécio Botafogo e Palmeiras Atlético e Coritiba Fluminense e São Paulo Cavalieri reencontra “carrasco” e ídolo Rogério Ceni X X X Senador Romero Jucá SERVIDORES Orçamento assegura aumento de 5% aos federais O mesmo percentual de 5% será concedido em 2014 e 2015, conforme assinala o relatório preliminar do pro - jeto de lei do Orçamento de 2013, entregue pelo senador Romero Jucá. nB3 DIVULGAÇÃO Ontem, os carros alegóricos esta- cionados na área próximo ao Sam- bódromo, foram atingidos por um incêndio que por pouco não teve proporções maiores. B4 EM CHAMAS Fogo destrói carros da folia CELIANE FREITAS Vereadores poderão ganhar menos a partir do próximo ano REDUÇÃO DE CUSTOS As discussões prometem ser intensas acerca da parti - cipação da Câmara de Vereadores no orçamento pre - visto para o próximo ano. Assim como o número de moradores influenciou no aumento do número de parlamentares, a redução no orçamento do Legislativo municipal parece ser inevitável. nB2 e B3 n A7

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Jornal do Dia 05/11/2012

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NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 04 e 05 de Novembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Segunda geração do hatch não chega antes.nD1

NOVO I30?Só em meados de 2013

Confira nesta edição. A re-vista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

ELEIÇÕES 2014

Veja quem é quem no tabuleiro político para as próximas eleições

BRASILEIRÃO: HOJE

LOBÃOIndenização

bilionáriaRenovação das concessões gera o custo. nA4

Terminadas as eleições municipais, os partidos já começam a movi-mentação das peças no xadrez político visando 2014. Há quem confir-me que as eleições deste ano tenham sido um ensaio para 2014. nB1

Nestas eleições as mulheres alcançaram 20,20% do total de cargos, correspondendo a 40 cargos (4 prefeitas, 5 vice--prefeitas e 31 vereadoras). nB3

O prefeito eleito, Clécio Luís (PSOL), divulgou ontem os nomes que vão compor a equipe

de transição. Sete fazem parte da equipe. nB3

DIVULGAÇÃO

O Amapá faz parte agora do circuito na-cional de feiras. Isto foi possível através da I Feira do Livro do Amapá (Flap), que iniciou ontem com uma solenidade de abertura no Teatro das Bacabeiras e se estende até terça--feira (6). nB1

Está prevista na vasta programação do evento o lançamento de mais de 15 livros de autores locais e nacionais

CULTURAAmapá entra no circuito nacional de feiras de livros

ELEIÇÕES 2012Um quinto dos cargos ficou com as mulheres

PREFEITURA DE MACAPÁEquipe de transição é confirmada por Clécio

Botafogo e Palmeiras

Atlético e Coritiba

Fluminense e São Paulo

Cavalieri reencontra “carrasco” e ídolo Rogério Ceni

X

X

X

Senador Romero Jucá

SERVIDORESOrçamento assegura aumento de 5% aos federaisO mesmo percentual de 5% será concedido em 2014 e 2015, conforme assinala o relatório preliminar do pro-jeto de lei do Orçamento de 2013, entregue pelo senador Romero Jucá. nB3

DIVULGAÇÃO

Ontem, os carros alegóricos esta-cionados na área próximo ao Sam-bódromo, foram atingidos por um incêndio que por pouco não teve proporções maiores. B4

EM CHAMASFogo destrói carros da folia

CELIANE FREITAS

Vereadores poderão ganhar menos a partir do próximo ano

REDUÇÃO DE CUSTOS

As discussões prometem ser intensas acerca da parti-cipação da Câmara de Vereadores no orçamento pre-visto para o próximo ano. Assim como o número de

moradores influenciou no aumento do número de parlamentares, a redução no orçamento do Legislativo municipal parece ser inevitável. nB2 e B3

nA7

A2JD OpiniãoEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Geral - B2

Classidia - 12 Pag.

Esportes - A6, A7Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - A8Economia - E1, E2, E3

Índice

Edição número8048

A cidade entrou em compasso de espera pelas ordens do seu

novo síndico. O município já aguarda os novos co-mandos.A expectativa que havia

no ar, agora se transfor-mou em ansiedade. A população esperando

medidas, logo no primeiro momento, que possam dar o tom da administra-ção, muito embora tenha se falado apenas no plano emergencial.Mas, segundo os mais ex-

perientes, o novo prefeito, que foi vereador por 8 anos, pediu uma oportunidade e o povo lha deu. Estão ago-ra, o prefeito e a oportuni-dade que lhe foi dada, pro-curam se entender.Ele também ansioso está

sabendo que não pode er-rar, pelo menos no mo-mento em que tomar as primeiras medidas. Sabe também o prefeito que o erro, apesar de poder ser

compreendido, na maioria das vezes faz com que ações não tão exigentes, tenham que passar por cuidados extraordinários sob pena de se transfor-mara em porta de entrada para a rejeição.E o Município de Macapá

precisa de muita coisa...O interior está com muitos

problemas. A população das comunidades afastadas da capital, já faz algum tempo, sente falta do calor de um prefeito, sempre au-sente e sem planos e ações que possam amenizar as suas necessidades.Os bairros mais afastados

do centro da Capital res-sentem-se de ações objeti-vas, de medidas que, mes-mo simples, podem servir de indicador de esperança. No momento isso está fa-zendo muita falta e, seja lá quem for o prefeito, não lhe é dado do direito de pedir tempo.Os equipamentos urba-

nos estão no limite. Tanto no limite de atendimento da população, como no li-mite das condições para que a população sinta-se segura e confiante.Praças, parques, jardins,

a exceção das praças, os outros não existem e faz falta para todos, não im-portando onde moram, pois querem pelo menos passar e ver.As escolas, mesmo as do

centro da cidade, precisam de atenção. A maioria está precisando de reparos ele-mentares nos sistemas de abastecimento de água, energia e sanitário. As cozi-nhas, até agora, são impro-visadas e cheias de inade-quações para atender os serviços da própria escola.Os postos de saúde, sem-

pre uma nó na vida do pre-feito de Macapá, faz tempo que entraram na linha de desconfiança da população e, apesar disso, continuam sendo considerados como partes da administração municipal, indispensáveis para a qualidade de vida da população.

A área de obras, tão im-portante para qualquer município, tem acompa-nhado um sucateamento dos equipamentos sem qualquer reposição. Até mesmo a usina de asfalto não está em condições de atender às necessidades da administração.Os negócios com o Mu-

nicípio de Macapá foram ficando, ao longo do tem-po, muito difíceis. As em-presas concessionárias dos serviços de transporte público não escondem as reclamações e a de coleta de lixo domiciliar, está atuando em condições precárias, cumprindo um contrato de emergência. A anterior abandonou a

concessão, rompendo o contrato.Como os problemas não

são apenas da gestão que está terminando é aceitá-vel raciocinar que as solu-ções não estão prontas e muito menos que serão encontradas rapidamente.Aproveitar o tempo

deve ser a ordem do novo síndico.

O novo síndicoRODOLFO [email protected]

Ressabiados - Carta assi-nada por Randolfe Rodri-gues e Clécio Luis, dando satisfação aos correligio-nários do PSOL sobre questão das alianças políti-cas na eleição de Macapá e como elas irão influenciar na formação da equipe de governo, deixou ressabia-dos alguns partidos que apoiaram Clécio. Em espe-cial os que aderiram no se-gundo turno.

Conservadores - Teve gente que ficou de orelha em pé, diante do seguinte trecho da carta: “Os parti-dos conservadores não te-rão participação na com-posição do futuro governo de unidade popular.”

Dúvida - Motivo da preo-cupação: não sabem exa-tamente o que Randolfe e Clécio querem dizer quan-do falam em conservado-res, visto que nas negocia-ções de apoio eleitoral a terminologia não chegou a ser empregada.

Palavra de honra - Ou-tros, contudo, minimiza-ram a importância da carta. Consideram que é coisa apenas para degustação fora das fronteiras do Amapá. Por aqui, a lingua-gem que vale é outra, e a palavra dada será honrada.

Indigesto - Por outro lado, pelo País afora muita gente do PSOL continua sem en-golir a orientação interna do partido em Macapá. Não querem nem ouvir fa-lar, na administração muni-cipal, da continuação da parceria do partido com DEM, PTB, PSDB e que tais.

Indignação – Muitos membros do PDT ainda não digeriram fatos da campanha eleitoral, perdi-da por fração mínima pelo prefeito Roberto Góes. Es-tão especialmente indig-nados com acontecimen-tos da reta final da campanha, que conside-ram ter prejudicado o ca-minho do candidato.

Mucajá - Um dos fatos mais comentados entre pe-detistas, como prejudicial a Roberto Góes, foi a tal Por-taria da Superintendência do Patrimônio da União no Amapá, referente à posse da área onde foi construído o Conjunto do Mucajá.

Símbolo - O Mucajá foi um dos símbolos da cam-panha de Roberto. Dessa forma, a confusão criada em torno do assunto – ge-rando pânico entre os mo-radores do conjunto - teria resultado em grave prejuí-zo ao prefeito.

Hora-Hora

Editorial

Como será a relação da sociedade ma-capaense com o

prefeito eleito Clécio Luis, a partir de janeiro de 2013, quando ele já estiver em pleno exercí-cio da função?

Esta é uma pergunta in-teressante, que certa-mente deve estar povo-ando a cabeça do próprio prefeito e de sua equipe. O resultado apertadíssi-mo das urnas, das quais Clécio saiu eleito com apenas 1% de vantagem sobre o prefeito Roberto Góes, que tentava a ree-leição, é um fator a ser levado em consideração.

Apesar da maioria dos votos válidos terem sido de Clécio, os 49,5% de Roberto Góes, somados aos cerca de 19% de abs-tenções, evidenciam que mais da metade dos elei-tores de Macapá não vo-tou no candidato do PSOL. Ele chega ao go-verno sem contar com o apoio da maioria do elei-torado. Para conquistar a parcela da sociedade que preferia a continuidade da administração de Ro-berto Góes e aquela sig-nificativa quantidade de pessoas que ficaram alheias ao processo elei-toral, Clécio precisará acertar a mão em suas ações e também na sua comunicação.

É senso comum que a população tende a ter um certo grau de tolerân-cia com os novos gesto-res, para que estes pos-sam fazer a tradicional arrumação de casa. Esse período de benevolência popular, contudo, pode ser maior ou menor, de-pendendo da percepção

sobre os rumos tomados pela administração.

Se os cidadãos e cida-dãs percebem que o ca-minho adotado está cer-to, terão uma tendência a esperar com um pouco mais de paciência pelos resultados. Por outro lado, se o entendimento for de que a condução está equivocada, a co-brança vem mais cedo.

Um exemplo claro des-sa situação é a adminis-tração do governador Camilo Capiberibe. Trata--se de um governo para o qual a tolerância da po-pulação tem sido mínima. Os mais de 60% de ava-liação negativa, revelados pela pesquisa do Ibope, divulgada no dia 26 de outubro, confirmam isso.

Esse índice negativo foi alcançado com me-nos de dois anos de go-verno, a despeito de al-guns bons resultados que a administração es-tadual está alcançado, notadamente na área de infra-estrutura. O que demonstra haver outros fatores influenciando negativamente na for-mação da imagem do Governo do PSB. Um de-les, certamente, o pro-cesso de comunicação com a sociedade. Outro, a condução política do Governo.

A experiência até aqui negativa do Governo do PSB, no Setentrião, pode ensinar importantes li-ções para o prefeito elei-to Clécio Luiz, cuja admi-nistração começa em janeiro de 2013, mas que na prática já está sendo avaliado pela po-pulação, desde que saiu vitorioso das urnas.

Critérios de avaliação

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Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

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O príncipe de Nicolau MaguiavélAntonio Paiva Rodrigues

Jornalista

Onde nasceu, como vi-veu e a importância da obra para a humanida-

de, nos dias atuais e em sua época. Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, na Itália, no ano de 1469, filho de ad-vogado e pertencente a uma família de destaque em seu torrão natal. No auge do Re-nascimento, sua pátria estava dividida em principados de pequeno porte, enquanto na Espanha, Inglaterra e França já eram consideradas nações unificadas. Fraca militarmen-te e politicamente a sua Itália, em contraponto tinha seus grandes nomes culturais de alcance surpreendente. Filó-sofo e político Nicolau Ma-quiavel viveu no período de 1469 a 1527, vivendo 58 anos. Considerado um dos mais fa-mosos e conhecidos filósofos políticos, visto que tinha uma visão eminentemente de um governante. Poderia se tornar devido às conseqüências de seu país cruel e violento para conquistar o poder e mantê--lo. Escreveu um livro polêmi-co intitulado “O Príncipe”. Dedicou a obra ao Magnífico Lourenço de Médici, para de-pois começar a esmiuçar o assunto estendendo-se por todos os principados.

No capítulo I começa a tra-tar de um assunto se estende por grande parte da obra: os principados como foi citado antes e podemos observar como ele definia o Estado. Nicolau Maquiavel afirmava que o Estado eram na reali-dade todos os governos que tiveram e têm autoridade so-bre os homens, sendo ou não repúblicas ou principados. Fala dos hereditários e mistos que em seu aspecto eram

menos tangíveis pela conser-vação do poder, pois tinha um príncipe de linhagem de comando tradicionalíssimo. Pensava e tinha como ideal a eliminação da linhagem de nobres dominadores e des-prezava a alteração da orga-nização de leis, instalação de colônias imposta preexisten-tes e a mudança do novo do-minador para o local con-quistado. Estado dominante e povo dominado e obe-diente a ele, recebendo o apoio até dos vizinhos. A partir desse momento o au-tor inicia a utilização de di-versos exemplos para ilustrar as características que se dis-pusera a descrever a partir dessa situação. Neste caso dos principados mistos, um nome bastante comentado é o de Luís XII. Fala sobre o rei-no de Dário, que foi domina-do e ocupado por Alexandre o Grande, e da não revolta contra seus sucessores de-pois da sua morte, havendo contraste com territórios ocupados pela França.

A grande explicação reside na forma de organização da monarquia: no reino de Da-rio, existe apenas uma figura central e de maior importân-cia no poder, o príncipe, e to-dos os outros são servos; já nos reinos governados pela França, “O rei é posto em meio a uma multidão de se-nhores de linhagem antiga, reconhecidos e amados pe-los súditos...” (capítulo. IV, no. 3), o que não cria uma figura central forte e, cujo poder, não possa ser contestado. Maquiavel afirma ainda que um líder deva buscar o apoio de seu povo.

Para a surpresa de muitos, o

autor explicou que ao assu-mir o poder “deve-se come-ter todas as crueldades de uma só vez, para não ter que voltar a elas todos os dias... Os benefícios devem ser ofe-recidos gradualmente, para que possam ser mais bem apreciados.”. No principio, cita os exemplos de Moisés, Teseu, entre outros, que por virtude própria tornaram-se príncipes. Já no segundo, o autor transcorre a respeito de César Bórgia, filho do papa Alexandre VI, cujas conquis-tas foram impulsionadas pelo poder da posição de seu pai e, depois, por alianças com pessoas de punho mais firme que ele, como Remirro de Orco. Já em “Dos que con-quistaram o principado com malvadez” (capítulo. VIII), é tratado o fato de se atingir o principado através de “... atos maus ou nefandos...” (no. 1).

Maquiavel também afirma que, se necessário, um gover-nante deve mentir e trapace-ar. O autor declara que é me-lhor para um líder caluniar do que agir de acordo com suas promessas, se estas forem re-sultar em conseqüências ad-versas para sua administra-ção e seus interesses.

Da mesma forma que Ma-quiavel acreditava que os líderes deveriam ser falsos quando preciso, ele os aconselhava a ficarem aten-tos em relação às promes-sas de outros: eles também podem estar mentindo caso seja de interesse deles. Ma-quiavel afirma ainda que um líder deva buscar o apoio de seu povo.

Para a surpresa de muitos, o autor explicou que ao assu-mir o poder “deve-se come-ter todas as crueldades de uma só vez, para não ter que voltar a elas todos os dias... Os benefícios devem ser ofe-

recidos gradualmente, para que possam ser mais bem apreciados.” Estamos aqui determinadas nuanças que o autor do livro nos proporcio-na trazendo para os leitores - um (raio - X) - de como se fazia política a sua época. Maquiavel foi muito criticado pelas idéias que ele defendeu em “O Príncipe”. Contudo, é importante ressaltar que ele preferia uma república à dita-dura. Tinha uma preocupa-ção com a fraqueza militar e política da Itália, e desejava ver um governante forte que unificasse o país e expulsasse os invasores estrangeiros que estavam devastando a Itália. Por um lado, Maquiavel era defensor de táticas severas e cínicas, por outro, ele era um patriota idealista. Na realida-de Maquiavel queria tornar seu país um Estado forte com os demais. É notório também no livro o destaque dos prin-cipados civil e eclesiástico. No civil o cidadão comum pode ser príncipe de sua nação pelo apoio dos compatrícios do povo e dos nobres.

Por um lado, Maquiavel era defensor de táticas severas e cínicas, por outro, ele era um patriota idealista. Por esse detalhe muita gente usou o clichê maquiavélico para as pessoas de má índole, mas na realidade Nicolau Maquiavel não era assim. Ele queria a re-denção de sua pátria e sua atitude era muito justa. Na obra-prima de Maquiavel muitos leitores chegam à conclusão de que ela pode ser considerada um guia de conselhos para governantes. Cujo tema central do livro é o de que para permanecer no poder, o líder deve estar dis-posto a desrespeitar qual-quer consideração moral, e recorrer inteiramente à força e ao poder da decepção.

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

“Mesa diretora – Esta sema-na, as sessões deverão voltar à normalidade na Câmara de Vereadores de Macapá. Na pauta de discussões serão prioridades o orçamento 2013 e a composição da mesa diretora.

E agora? – No entanto, um outro assunto tão importan-te quanto o orçamento e a composição da mesa vem sendo deixado de lado: a es-trutura física da Câmara que não está pronta para receber mais sete vereadores.

Na rua - Para o vereador eleito, João Henrique (PR), parlamentar não precisa de gabinete já que seu trabalho deve ser na rua, junto à co-munidade. Ele não deixa de ter razão.

Dificuldades - Voltando à questão orçamentária, o pre-feito eleito Clécio Luís (PSOL) terá muito trabalho pela frente quanto ao minguado montante financeiro da Pre-feitura. Afinal de contas, o que dá para se fazer com R$ 500 milhões em uma cidade como Macapá?

Analisando – Se analisarmos detalhadamente, serão R$ 41 milhões por mês (R$ 10 mi-lhões por semana) que Clé-cio vai dispor para investir em Educação, Saúde, Infraes-

”trutura, saneamento, pagar pessoal, entre outros. É mui-to pouco para uma cidade--estado.

Exemplo – Só de asfalto, Clécio terá que disponibilizar R$ 1 milhão por quilômetro de rua se quiser melhorar re-almente a pavimentação. Macapá tem 700 quilôme-tros de ruas e avenidas. Isso significa que Clécio teria que gastar todo o orçamento de um ano e meio só em asfalto.

Necessidade – Por aí chega-mos à devida conclusão: será mais do que necessária a parceria com o governo fe-deral e estadual, que deve-rão ajudar o futuro prefeito com recursos à parte. Caso contrário, Macapá ficará pior do que está.

Apoio – Além do apoio dos governos federal e estadual, Clécio ainda tem uma outra preocupação: ter ao seu lado ou fazer a presidência na Câmara de Vereadores. As negociações nos basti-dores estão a mil.

Quem era quem - Antes do segundo turno, 13 vereado-res eleitos apoiavam Rober-to. Hoje o quadro é diferen-

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspaste: no mínimo 17 dos 23 já estão com Clécio.

Mesa – Dos atuais vereado-res eleitos, pelo menos três já são tidos como certos para disputar a presidência: Aline Gurgel (PR), Carlos Murilo (PSC) e Acácio Fava-cho (PMDB).

Fortes - Falando em Fava-cho, a família saiu fortaleci-da das últimas eleições. Fi-zeram vinte vereadores do grupo fechado da família e assim mostram que pos-suem handcap para lançar um vice nas próximas elei-ções de 2014.

OAB – Logo, logo uma bom-ba deve estourar lá pelas bandas da OAB/AP. Duas chapas concorrem ao pleito que deve acontecer ainda este mês. Membros de uma das chapas, encabeçada por Alessandro Brito, reclamam que foram impedidos de quitar a anuidade tudo por-que a tesouraria estava fe-chada até segunda ordem. A disputa promete ser tensa daqui para frente.

Vigilância - Outra confusão que está para vir à tona diz respeito a recente licitação lançada para vigilância das escolas estaduais. Dizem que há suspeitas de diver-gências no edital gritantes e propositais.

Bom domingo a todos...Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Retrato sobre a mesaDORIEDSON ALVESProfessor

A mesa permanece in-tocável, sobre ela se estende um longo e

silencioso espaço vazio, deixado de propósito por aquele que se foi pelos braços gélidos da morte. E no meio dela, um retrado com suas imagens fixas, estáticas, como impressões de algo decorrido, insistin-do em se fazer notar, reple-to de recordações, sauda-des, afeto. Tudo está lá, naquele pedacinho de pa-pel colorido (ou não), po-dendo ser lido diariamente por quem se der conta da carga simbólica ligada a ele. São momentos felizes, tristes, singulares, que se escondem entre os traços dos indivíduos ali repre-sentados, em momentos únicos. Entretanto, agora, tudo aquilo ficara para traz, como tempo deixado ao acaso das lembranças, per-dido entre os instantes da vida que vimos nascer, de-sabrochar, emergir para a existência. Era como en-cantamento e celebração do ser do homem. E “tudo está ali registrado”, entre as intermitências de um tem-po cruel em sua finitude vilanesca. Ele (o tempo) despoja o sujeito de todas as coisas, sobretudo das que supõe amar. Nada es-capa ao seu furor ditatorial, seu ímpeto destruidor e sua força subjulgadora. En-quanto isso, só nos resta contemplar a imagem pre-sa ao passado de quem não volta mais, envolta na tristeza da impotência, fo-mentando a imaginação melancólica. Assim, a poei-ra/ areia da temporalidade que chamamos homem, vai ficando, se diluindo como gotas de orvalho a se perderem no deserto seco, árido, vazio. E assim, o que fica é a dor da falta de quem se foi.

A fotografia faz um recor-te do passado, elevando-o a condição de preciosida-de, religando o que foi ao que é; quando, então, se converte em instrumento do devir. E para ter mais

importância, destaque, no-breza, ela acaba sendo emoldurada, revestida com a pompa de ser objeto da rememoração de alguém. Por isso, é colocada em al-gum local que possa lhe trazer certo grau de impor-tância, personificando o poder humano, pelo me-nos hipoteticamente falan-do, de resguardar aquilo que é marcante para a sua história de vida. Um tipo de tributo ao que ficou para trás, preso a condição es-paço-temporal, como uma amarra que nunca se dete-riora, ligando o presente ao passado. Eis, então, o espe-táculo da imagem conge-lada, repleta de um mundo de sons e imagens presas somente à memória. Con-tudo, quando as imagens capturas são aceleradas e sobrepostas simulam, na mente humana, a frágil ideia de movimento, conti-nuidade, coexistência, como fluxo incontido do tempo já passado. É a ale-gria do sorriso emoldura-do, a ternura do carinho feito, ou ainda, o olhar ter-no revivido, ante os pas-mados olhares, os elemen-tos a constituírem o valor incomenssurável dos ins-tantes imortalizados na re-produção fotográfica. Po-rém, na essência de um pequeno filme pode ser encontrada a descrição da vida dos donos dos retra-tos: seus amores, suas an-gústias, suas alegrias, seus projetos etc.

Inscrito em cada traço contínuo da imagem retra-tada, há a firme ideia – construída como sinônimo de um mundo enorme de fatos interligados, impossi-bilitados de se reproduzi-rem na íntegra – da recor-dação do sentimento vivido, especialmente pela cópia dos eventos do coti-diano, preservado por quem captura/ apreende o recorte do real, isto é, o re-tratista. Infelizmente, a irre-versibilidade da conjuntura é algo inegável, tal qual uma tragédia feita e refeita

todos os dias, sob a égide da realidade cambaleante dos fatos da cotidianida-de, em sua sinistra impos-sibilidade de refluxo, re-verberação, reprise. No entanto, o papel envelhe-ce, mas o que está nele não, perfazendo continui-dade da realidade experi-ênciada por alguém. As fotos são a reconstrução da história singular de cada um, tal qual uma im-pressão digital, diferen-ciando os homens pelas inúmeras vidas que po-dem ter ou tiveram. Ela é evidência da saudade e construtora/ consequên-cia de boas memórias (ou não), elaboradas pelo ge-nuíno, fantasioso e versá-til, gênio humano, através do contato estreito com a textura do real; contudo, apreendidas por uma in-tensa vontade de regres-sar no tempo, revivendo fatos, ações, aconteci-mentos, perdidos na au-sência e existência da su-cessão dos dias, semanas, meses, anos.

Enfim, tudo fica preso a bidimensionalidade do papel, enquanto as lentes objetivas servem de ins-trumento de captura do mundano – por meio dos componentes factuais ex-perienciados –, em seu contínuo devir, tal qual uma cadeia interminável de acontecimentos apa-nhados e preservados jun-to aos aspectos da triviali-dade, circunstancialidade, banalidade do mundo. Desse modo, as fotos ma-terializam o desejo intan-gível de reviver o instante apreendido em um nega-tivo, gerando o retrato, co-locado na perspectiva de reflexo do tempo espacia-lizado, sendo sua imagem e semelhança, numa reali-dade deixada compulso-riamente para trás, onde as paixões e emoções constituem o que há de mais genuíno no sujeito humano, em face da con-cretude dos fatos eterniza-dos nos álbuns fotográfi-cos, na ratificação daquilo que ele é (numa realidade vazia e destituída de senti-do): apenas um retrato so-bre a mesa.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Queremos a criança que todos recusaram

Finalmente, após dois anos de espera, o casal ia ganhar o fi-

lho tão desejado. Ti-nham recebido o decre-to de adoção e podiam ir ao Instituto para bus-car a criança. Antes de viajar, cheios de alegria e trepidação, ainda de-ram uma última olhada a casa para ver se tudo estava pronto para re-ceber o novo hospede. O berço tinha sido colo-cado no meio do quarto e estava lindo. À noite já estariam de volta, e a casa não seria mais a mesma. No Instituto, muitas outras pessoas, da mesma forma que os dois, estavam aguar-dando as crianças.

- Eu quero uma meni-na e deve ser loura.

- Eu gostaria ter uma criança com seis meses.

- Eu...O casal ouviu tudo em

silêncio. Depois se olha-ram e logo se entende-ram, porque o amor não precisa de muitas pala-vras. Esperaram que to-dos tivessem ido embora com as crianças que ti-nham escolhido. A enfer-meira lhes perguntou:

- E vocês, como que-rem a criança? Menino ou menina? Recém-nas-cido ou com alguns me-ses?

Os dois se olharam novamente e responde-ram juntos:

- Queremos a criança que todos recusaram.

No domingo de Todos os Santos, uma pequena história de generosida-de e, talvez, de heroís-mo. Tudo isso para lem-brar que a santidade não está reservada so-mente a alguns ou que

seja questão de grandes obras. No entanto, a santidade, sempre deve ter algo de novo e de especial. Pode ser o tra-balho cotidiano, mas vi-vido com dedicação e desprendimento; pode ser algo de urgente a ser realizado ou, ainda, uma responsabilidade que poucos – ou nin-guém - teriam coragem de assumir. O importan-te é que seja feito com amor e por amor.

Por isso, a Igreja nun-ca vai deixar de apontar, como exemplos, cris-tãos que se distinguiram por alguma intuição e resposta corajosa a situ-ações graves e urgentes que precisavam encon-trar um novo rumo. Foi assim que, ao longo dos séculos, apareceram ho-mens e mulheres que, muitas vezes, não foram bem entendidos naque-le momento, porém de-pois se revelaram como profetas de novos tem-pos. Em épocas de crise, houve Santos reforma-dores; em momentos de dúvidas, Santos Douto-res; em situações de ca-rência, Santos e Santas totalmente entregues aos pobres, aos sofre-dores, aos excluídos da-quele tempo. Sem falar dos mártires por causa da fé, conhecidos e des-conhecidos, fiéis até o fim. Muitos Santos e Santas sonharam com outros povos, raças e culturas diferentes, as-sim escolheram dedi-car-se à evangelização sem fronteiras. A carida-de, o desejo de ajudar os pequenos, a vontade de partilhar a alegria do Evangelho sempre ani-

maram e devem ani-mar os cristãos de to-dos os tempos. O Espírito Santo nunca deixa faltar os dons e a coragem necessária. Basta prestar mais atenção ao chamado do Senhor, ao grito dos pobres e marginaliza-dos. Precisa responder, saindo do próprio co-modismo e abrindo ca-minhos novos.

Hoje se fala de Santos de calça jeans, de San-tos conectados, de San-tos ecológicos. Por que não? A obra da evange-lização sempre precisa-rá de novos operários. Também novas pobre-zas e exclusões apare-cem numa sociedade egoísta e gananciosa, ainda incapaz de resol-ver problemas mundiais como a fome e a misé-ria de milhões de serem humanos.

Mudam as situações, os meios, os recursos e, evidentemente, os pro-tagonistas, mas o mes-mo ardor deve animar a cada geração. Santi-dade não é questão do passado, menos ainda de modas passageiras; santidade é questão de coragem em viver se-riamente e com alegria a fé cristã. Na disputa entre o bem e o mal, entre a indiferença e o compromisso, entre o vazio e o querer dar um sentido à própria vida, sempre haverá espaço para fazer o bem, para vencer barreiras, cons-truir a paz, anunciar a esperança, testemu-nhar o amor desinte-ressado e total. Sempre será possível amar al-guém que todos recu-sam ou que os outros não enxergam. É assim que começa a santida-de cristã.

O atendimento tele-fônico é o cartão de visita das em-

presas. Quando alguém é bem atendido, a tendên-cia é retornar. Quando é mau atendido, a tendên-cia é não retornar e além disso, multiplicar a infor-mação a respeito do mau atendimento. Com a faci-lidade de acesso à inter-net, a divulgação de um mau atendimento ganha força rapidamente nas redes sociais.

Só existe uma coisa pior do que um atendimento antipático – é o atendi-mento simpático forçado, do tipo: Empresa X “Bom Dia Querida”!

Mas existe ainda uma coisa pior do que o aten-dimento simpático força-do, que é a musiquinha do gás, que é aquela que quando você liga para uma empresa, cai direto numa musiquinha insu-portável: plim, plim, plim, plim....

Mas a coisa pode piorar ainda, que é a situação de quando as empresas programam para que quando o cliente ligar e a linha estiver ocupada, a ligação caia numa rádio e OPS!!!!: o cliente fica ou-vindo a propaganda do concorrente.

Mas acreditem, a coisa pode piorar ainda mais. Quando o cliente coloca no telefone, uma espera telefônica de má qualida-de, uma vez que o empre-

Qualidade no atendimento telefônico: a importância da espera telefônica

Luciano Antônio WisniewskiEditor de áudio e vídeo sociais e empresariais

sário não levou em conta, na hora de contratar o for-necedor: a qualidade do áudio; a importância de que o texto fosse criado por um profissional com experiência na criação de textos corporativos, asse-gurando uma informação precisa e transparente; não se atentou de que o texto deve expressar fide-dignamente os valores da empresa, para não incor-rer em propaganda enga-nosa; tão pouco se deu conta de que uma trilha sonora adequada ao perfil da empresa – é funda-mental!

Enfim, com tudo isto, quero expressar que a Es-pera Telefônica é um ex-celente canal de comuni-

cação para as empresas, instituições de ensino e governo, entretanto, tem que ser algo bem feito, criativo e agradável. E, detalhe: tem que servir ao propósito de dar um suporte de bom gosto ao atendimento telefônico, e divulgar informações úteis, não o de cobrir as falhas de um atendimen-to telefônico ineficiente e demorado.

Nosso cliente, merece sempre O MELHOR. Nunca esqueça que, é ele que, ao comprar nos-sos produtos e serviços, paga nossas contas no final do mês; nos garante as nossas merecidas fé-rias; e ainda por cima, quando é excepcional-mente bem atendido, é fiel e faz marketing gra-tuito de nossos produtos ou serviços.

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Vice-prefeito de Natal, Paulo Eduardo Freire (PP), o Paulinho Freire (à esquerda), é empossado no cargo de prefeito da cidade

Todos os 24 secretários da Prefeitura de Natal e dois presidentes de

autarquias (Urbana e Ativa) pediram demissão na últi-ma sexta-feira (2). O pedi-do coletivo ocorreu um dia após o novo prefeito, Pauli-nho Freire (PP), assumir o comando da cidade, no lu-gar de Micarla de Souza (PV), que foi afastada devi-do a denúncias de fraude na saúde pública. Paulinho era vice dela desde 2008.Esta sexta-feira seria o

primeiro dia de reunião entre Paulinho e os secre-tários herdados da gestão de Micarla. Em sua posse, ontem, o prefeito havia dito que o encontro de hoje aconteceria para que ele tomasse conhecimento da situação de cada pasta, para que assim elegesse as prioridades dos dois últi-

mos meses de governo.Porém, na reunião, reali-

zada na sede da Procura-doria Geral do Município, a maior parte dos secretá-rios alegou que pedia a exoneração por solidarie-dade à ex-prefeita Micarla. Outra parte do grupo jus-tificou que estava colocan-do o cargo à disposição para que o novo prefeito ficasse à vontade para es-colher seu próprio secre-tariado. Acontece que, como restam apenas dois meses de governo, até o prefeito eleito Carlos Edu-ardo Alves (PDT) assumir, no dia 1º de janeiro, a ideia de Paulinho era man-ter o secretariado, elegen-do as prioridades.De todas as secretarias,

estão confirmadas até agora a exoneração de Bosco Afonso, que res-

pondia na gestão de Mi-carla pela pasta da Urbana responsável pelos serviços urbanos de Natal , e de Jean Valério, antes secre-tário de Comunicação e, posteriormente, responsá-vel pela Secopa. Esta pasta foi criada com a responsa-bilidade de preparar e ge-renciar a capital potiguar para a Copa de 2014.“A minha demissão e a

de Jean são irrevogáveis”, esclarece Bosco Afonso, ressaltando que, além das duas justificativas anterio-res, há também o fato de deixarem suas pastas li-vres para a investigação da Justiça, já que os dois foram citados pelo Minis-tério Público do Estado do Rio Grande do Norte na fraude da saúde pública.A fraude revelou que

empresas prestadoras de

serviços à saúde do muni-cípio superfaturavam va-lores nas prestações de contas apresentadas à Se-cretaria Municipal de Saú-de. O esquema teria a par-ticipação de servidores do

alto escalão da prefeitura. A ex-prefeita Micarla de Souza foi citada nele e afastada do cargo por de-terminação judicial.O prefeito Paulinho Freire

informou que estudará no

fim de semana a situação de cada secretaria para de-finir que mudanças real-mente serão necessárias em cada pasta, visto agora o pedido de exoneração de seus gestores. (Uol)

Paulinho Freire (PP), assumiu no lugar de Micarla de Souza (PV), que foi afastada por fraude na saúde pública

Secretários pedem exoneração do cargo após vice assumir Prefeitura de Natal

Dilma comandará reunião com Chávez, Mujica e Cristina Kirchner em Brasília

A presidente Dilma Rousseff deverá co-mandar no dia 7 de

dezembro a Cúpula dos Chefes de Estado do Mer-cosul, em Brasília. Participa-rão os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), José Pepe Mujica (Uruguai) e Cristina Kirchner (Argenti-na). O Paraguai, ainda sus-penso do bloco, não parti-cipará. Com o ingresso da Venezuela, o Mercosul pas-sou a contar com 270 mi-lhões de habitantes, o equivalente a 70% da po-pulação da América do Sul, e a ter o Produto Interno Bruto (PIB) a preços corren-tes de US$ 3,3 trilhões.No encontro, será cele-

brada a conclusão dos procedimentos técnicos, como a nomenclatura, para a Venezuela preen-

cher todas as condições para manter o intercâmbio comercial no grupo. Na quinta-feira (1º), em Cara-cas, depois de se reunir com o ministro das Rela-ções Exteriores, Antonio Patriota, Chávez demons-trou entusiasmo com as previsões de crescimento econômico não só da Ve-nezuela, mas também do Mercosul como um todo.Chávez disse que há indi-

cações de que a taxa de crescimento na Venezuela deverá ficar acima de 5%. O presidente lembrou que a inflação em outubro deste ano foi menor do que a de setembro. Segundo ele, o nível da dívida interna e ex-terna da Venezuela é um dos mais baixos entre os países do Mercosul.A Venezuela é um dos

Tribunal mantém decisão sobre entrega de passaporte pelos Correios

Governo vai pagar R$ 20 bilhões em indenizações para renovar concessões do setor elétrico

A exclusividade da atua-ção dos Correios no serviço de entrega de

passaportes no Brasil foi mantida por decisão do Tri-bunal Regional Federal da 3ª Região. A corte, que aten-de aos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, con-firmou decisão liminar da 8ª Vara da Justiça Federal em São Paulo.

Segundo os Correios, os consulados e a Embaixada dos Estados Unidos já foram informados da disposição da empresa para receber e despachar os passaportes em remessas expressas com pagamento à vista.

Os Correios também infor-mam que têm mantido reu-

niões com os serviços con-sulares norte-americanos e com a DHL Brasil, empresa até então responsável pela postagem dos passaportes, e que está pronta para “prosseguir com a celebra-ção do contrato para o início das atividades de distribui-ção”. Desde a decisão de primeira instância, a Embai-xada dos Estados Unidos havia alertado sobre uma possível demora na devolu-ção dos passaportes com os vistos. Para evitar prejuízos aos cidadãos, o juiz federal Clécio Braschi, titular da 8ª Vara Cível, determinou que os passaportes fossem en-viados pelos Correios até o fim do processo. (Uol)

O governo federal terá que pagar R$ 20 bi-lhões em indeniza-

ções para as empresas de geração e transmissão de energia que terão as con-cessões renovadas no ano que vem. Desse total, R$ 12,96 bilhões são para nove que exploram os serviços de transmissão e R$ 7,05 bilhões para 15 compa-nhias geradoras de ener-gia. Os valores foram publi-cados na noite do último dia (1º) em edição extra do Diário Oficial da União.A maior indenização será

paga para a Usina Hidrelé-trica Xingó, da Companhia

Hidro Elétrica do São Fran-cisco (Chesf), que receberá R$ 2,92 bilhões. As empre-sas do sistema Eletrobras serão indenizadas com R$ 14 bilhões - R$ 8,13 bilhões na área de transmissão e R$ 5,89 bilhões na de gera-ção. Ontem (31), o presi-dente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse que a empresa espe-rava receber cerca de R$ 30 bilhões em indenizações.As indenizações corres-

pondem aos investimen-tos que já foram feitos pe-las empresas, vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou não de-

preciados. Elas estão pre-vistas na Medida Provisó-ria (MP) 579, que estabeleceu as regras para a renovação das conces-sões que vencem entre 2015 e 2017, com previsão de redução das tarifas para os consumidores.Os valores foram obtidos

com base em os estudos feitos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As indenizações são referen-tes a preços de junho de 2012 e serão atualizadas até a data de seu efetivo pagamento, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).A concessionária poderá

escolher se quer receber a indenização: à vista, em até 45 dias da data de assina-tura do termo aditivo ao contrato de concessão, ou em parcelas mensais a se-rem pagas até o vencimen-to do contrato de conces-são. O governo divulgou também as tarifas iniciais que as empresas recebe-

rão por kilowatt-hora ao ano e o valor da receita anual permitida (RAP), que é a remuneração que as transmissoras recebem para prestar o serviço. Os recursos para pagamento das indenizações deverão vir da Reserva-Geral de Re-versão (RGR), um encargo criado para indenizar os in-vestidores por reversões de concessão do serviço de energia elétrica. Atualmen-te, o fundo conta com cerca de R$ 21 bilhões. (uol)

Será celebrada a conclusão dos procedimentos técnicos, como a nomenclatura, para a Venezuela preencher todas as condições para manter o intercâmbio comercial

principais parceiros comer-ciais do Brasil na América do Sul. Em 2011, o inter-câmbio comercial registrou a cifra recorde de US$ 5,86 bilhões. Desde 2003, o co-mércio bilateral quintupli-cou, sendo o Brasil o tercei-ro principal exportador para a Venezuela.A adesão do país vizinho

ao bloco transformou a área total do Mercosul em um território de 12,7 mi-lhões de quilômetros qua-drados, o equivalente a 72% da área da América do Sul, estendendo-se da Pa-tagônia ao Caribe e se con-solidando como potência energética global, segundo o Itamaraty. (uol)

A5JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Justiça mantém pagamento a ministros por participação em conselhos

Morte de Celso Daniel ainda assombra novo prefeito de Mauá

Para eles, se Valério afirma temer pela sua vida, isso não pode ser subestimado

O Tribunal Regional Fe-deral da 4ª Região (TRF4) suspendeu limi-

nar que determinava que 11 ministros deixassem de rece-ber verbas extras pela partici-pação em conselhos de em-presas públicas e sociedades de economia mista. Com essa participação, os venci-mentos ficam acima do teto constitucional do funcionalis-mo, de R$ 26,7 mil. A liminar foi concedida pela 2ª Vara Federal de Passo Fundo (RS), no dia 25 deste mês.

A liminar foi suspensa pelo desembargador federal Luiz Alberto d’Azevedo Aurvalle,

após a Advocacia-Geral da União (AGU) ter entrado com recurso. A decisão deve vigo-rar até o julgamento do méri-to pela 4ª Turma do tribunal.

Segundo o desembarga-dor, já houve ação idêntica julgada pelo Supremo Tribu-nal Federal (STF) que con-cluiu que a participação em conselhos de administração e fiscal de empresas públicas e sociedades de economia mista e o exercício de cargo em comissão ou função gra-tificada no governo federal não configura acumulação de cargos públicos.

A decisão que foi suspensa

cita os ministros Celso Amo-rim (Defesa), Miriam Belchior (Planejamento), Fernando Pi-mentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior), Guido Mantega (Fazen-da), Helena Chagas (Secreta-ria de Comunicação Social da Presidência), Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), Paulo Bernardo (Comunicações), Paulo Sér-gio Passos (Transportes), Te-reza Campello (Desenvolvi-mento Social), Wagner Bittencourt (Secretaria da Aviação Civil) e Luis Inácio Adams (AGU). Na decisão constam ainda o Banco Na-

cional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e So-cial Participações (Bndespar), a BR Distribuidora, a Brasil Cap, a Brasil Prev, as Centrais Elétricas Brasileiras (Eletro-bras), a Companhia das Do-cas do Estado da Bahia (Co-deba), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a Financia-dora de Estudos e Projetos (Finep), a Petrobras Biocom-bustíveis, a Petróleo Brasileiro S/A e a Usina Hidrelétrica de Itaipu. (agenciabrasil)

Em março de 2006, o de-putado estadual Doni-sete Braga (PT-SP) respi-

rou aliviado com a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de arquivar, por falta de provas, o inquérito criminal que o investigava por suposto envolvimento na morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro de 2002.Ele havia sido alvo das

apurações porque ao me-

nos 15 ligações de seu tele-fone foram captadas por antenas próximas do cati-veiro da vítima. Com a deci-são do TJ, achava que aca-baria ali um desgastante processo de acusações pú-blicas. Ledo engano.Em outubro de 2012, Do-

nisete voltou a ser vincula-do à morte de Daniel du-rante a campanha pela Prefeitura de Mauá, na Grande São Paulo.

O caso estampou panfle-tos distribuídos pela cidade e foi explorado pela adver-sária e colega de Assem-bleia Legislativa, Vanessa Damo. Para a peemedebis-ta, seria a “bala de prata” para vencer no segundo turno. Outro engano.“Ganhei a eleição ali”, afir-

ma Donisete, 45. “Ela [Va-nessa] trouxe o tema no desespero para virar a elei-ção. Mas eu já fui absolvido e a população sabe disso”, diz o petista, que venceu o segundo turno por 57% a 43% dos votos válidos.Donisete foi o plano B que

deu certo, a exemplo do que ocorreu em Osasco, onde o deputado João Pau-lo Cunha (PT) renunciou à candidatura após ser con-denado no julgamento do mensalão e seu vice, Jorge Lapas, foi eleito.Em Mauá, o prefeito Os-

valdo Dias (PT) foi impedi-do pelo partido na última hora de disputar a reelei-ção por causa dos índices de rejeição e das condena-ções na Justiça, que o leva-riam a ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.Duas vezes vereador e

deputado pelo quarto mandato, Donisete preten-de assumir a prefeitura comprando briga com ci-dades vizinhas por arreca-

dação de impostos.“Mauá é o único município

brasileiro que tem refinaria [Capuava] em que os tribu-tos não ficam na cidade. Os dutos vão para São Caetano e Barueri e quem recolhe são eles. Com isso, perde-mos R$ 170 milhões por ano. Em Duque de Caxias (RJ), Cubatão e Paulínia (SP) não é assim. Por que só com a gente?”Com o trecho sul do Ro-

doanel em operação desde 2010, o petista espera atrair mais empresas, mas tam-bém repassar a gestão do Hospital Nardini, o maior da cidade, para o governo do Estado.“Ele virou um hospital es-

tadual porque atende as ví-timas de qualquer acidente no Rodoanel”, afirmou.A cidade tem 420 mil ha-

bitantes e orçamento de R$ 790 milhões estimado para 2013.Dependerá do governa-

dor Geraldo Alckmin (PSDB) uma outra promes-sa de campanha: o Bilhete Único para integrar os ôni-bus municipais com as es-tações de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Para isso, espera a ajuda da rival Vanessa Damo, da base alckmista na Assem-bleia.. (agenciabrasil)

O empresário Marcos Valério, réu no processo do mensalão

Ministros do Supre-mo Tribunal Fede-ral (STF) ouvidos

pela Folha defendem que o empresário Marcos Valé-rio Fernandes de Souza, operador do mensalão e condenado pelo tribunal a mais de 40 anos de prisão, receba algum tipo de pro-teção do Estado. Para eles, se Valério afir-

ma temer pela sua vida, isso não pode ser subesti-mado. O empresário se diz disposto a revelar ao Mi-nistério Público detalhes inéditos sobre o esquema que ajudou a organizar durante o governo Lula. Novos depoimentos não

terão interferência no jul-gamento do mensalão, que está na fase final. Mas podem resultar em novas investigações ou contri-buir para outros inquéri-tos em curso. Os ministros do STF não

descartam a possibilidade de que Valério esteja ape-nas tentando tumultuar o julgamento. Um deles, que pediu reserva, afirmou que não há mais espaço para suas promessas. Já o ministro Marco Au-

rélio Mello afirma que está na hora de o opera-dor do mensalão “desem-buchar, não falar em do-

ses homeopáticas”. O ministro defendeu que

o Estado “proporcione aparato de segurança” a quem “se mostrar disposto a colaborar”. “Depois da porta arrombada, não adianta colocar cadeado”, justificou. “Na área da de-linquência, falo de forma geral, o jogo é pesado.” Caberá ao procurador-

-geral da República, Ro-berto Gurgel, analisar o caso. Valério poderia ser incluído no Sistema Nacio-nal de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, podendo mudar de cidade e trocar de nome. Gurgel também poderia

pedir auxílio à Polícia Fe-deral, que passaria a moni-torar o réu constantemen-te e analisar se o risco de vida é real. Já na prisão, ele poderia ainda ter trata-mento diferenciado, como ficar em cela isolada. Segundo o jornal “O Es-

tado de S. Paulo”, Valério prestou um depoimento a Gurgel no fim de setem-bro, quando teria mencio-nado Lula e o ex-ministro Antonio Palocci. Reportagem da revista

“Veja” desta semana afir-ma que Valério também teria informações sobre o envolvimento do PT com o

assassinato do prefeito pe-tista de Santo André, Celso Daniel, em 2002. Segundo a revista, Valé-

rio diz que o PT pediu di-nheiro, em 2003, para si-lenciar pessoas que ameaçavam implicar no crime o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Car-valho, que chefiou o gabi-nete de Lula e hoje chefia a Secretaria-Geral da Presi-

dência. Os dois teriam sido extor-

quidos pelo empresário Ronan Maria Pinto, apon-tado como integrante de uma quadrilha que desvia-va recursos da Prefeitura de Santo André. Valério diz ter sido contatado pelo então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, e que um banco arranjou o dinheiro.(folha.com)

Ministros do STF defendem proteção para Marcos Valério

Dilma lava as mãos para facções e milícias

A suspeita de guerra velada entre milícias e uma fac-ção criminosa que fez explodir a violência em São Paulo poderia ter a intervenção constitucional da Po-lícia Federal, mas o governo recuou. No fim de setem-bro, ao sancionar a lei que dá pena maior para grupos de extermínio (ou facções) e milícias, a presidente Dil-ma vetou o artigo que tipificava o crime como federal, e manteve o poder da Polícia Civil de cada Estado na investigação. Uma forma de não constranger ou com-prar briga com os governadores.

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

No frontA lei sancionada é do

padre e deputado Luiz Couto (PT-PB), com ca-beça a prêmio, confor-me revelamos. Agora anda escoltado pela PF e com colete à prova de balas.

No front 2‘Se for preciso fazer uma

PEC para tipificar como cri-me federal, faremos’, avisa o deputado. Foi com seus relatórios que os governa-dores do Nordeste limpa-ram a área.

São NayaRomaria dia 2 no cemitério de Laranjal (MG)

para o túmulo do ex-deputado Sérgio Naya, enterrado na cidade natal. Coincidentemente, começou anteontem greve de servidores da prefeitura por atraso no Cesta Alimentação (R$ 50). Quando vivo, Naya era assistencialista e pagava contas de mercearias da turma, que fazia fila em sua porta.

Rota de colisãoA Associação dos Servi-

dores das Agências Re-guladoras avisa que o ‘destacamento de servi-dores comissionados para o exercício fiscaliza-tório (na ANTT), que in-clusive fere a Lei, é deter-minado pela gestão da Agência’, não dos Espe-cialistas em Regulação.

C$NA Companhia Siderúrgi-

ca Nacional, privatizada pelo então presidente Itamar Franco, acaba de registrar receita líquida (!) de R$ 4,3 bilhões no 3º trimestre - 14% a mais que em 2011. E recorde histórico na produção de aço.

Cacifando Júlio Lóssio (PMDB),

prefeito reeleito de Pe-trolina (PE) contra as for-ças de Eduardo Campos, surge como nome para disputar o governo de Pernambuco.

Oi e tchau Para evitar ciúme, Ube-

raba, um dos maiores co-légios de Minas, foi a úni-ca cidade em que Eduardo Campos esteve no Estado, trato com Aé-cio pela parceria de BH.

Consenso no FPEO líder do governo no

Congresso, José Pimentel (PT-CE), encontrou fór-mula para a nova tabela do Fundo de Participação dos Estados. Ninguém receberá menos do que tem hoje. E lucro vindou-ro será repartido pela proporcionalidade das populações.

Ceifador O senador Romero Jucá

(PMDB-RR) chupa cana e assovia como relator do Orçamento de 2013, co-brado de todos os lados sobre eventuais cortes. Deve sentir saudade dos tempos em que foi líder dos Governos FHC, Lula e Dilma.

Hermanos..O governo da Argentina

quer lucrar também. Fe-chou parceria com o nos-so Ministério do Esporte e enviará seus voluntá-rios para os grandes eventos, a Copa de 2014 e os Jogos de 2016 no Rio.

Cachimbo Comovente o depoi-

mento dos Guarani Kaio-wá no Senado sobre vio-lência em Mato Grosso do Sul. Aliado do gover-no Puccinelli (PMDB), que desdenhou a tribo, o se-nador Delcídio Amaral (PT-MS) ficou com cara de cachimbo – só levou fumo.

Cuba & capitalismo Desembarcou ontem

em Cuba missão do Mi-nistério da Agricultura para a 30ª Feira Interna-cional de Havana. Visa estreitar laços com a imi-nente abertura econômi-ca.

Pela OrdemCresce o movimento

pelo fim do exame da OAB. Entidades acusam a Ordem de fazer caixa de R$ 75 milhões com inscri-ções e fraudar provas. A OAB nacional nega.

Ponto Final O lucro da CSN prova

que sobrava incompe-tência nos fornos da es-tatal.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

CautelaAo vetar, a presidente evitou crise política com os

governadores, porque conotaria intervenção. Mas os que negam ajuda não conseguiram frear os cri-mes.

Charge de AliedoO Operário de Ponta Grossa

A CPI da CBF pegava fogo na Câmara dos Deputados, com clima tenso entre os parlamentares e os próprios convocados para depor. Numa das passagens do então presidente da entidade para depor, Ricardo Teixeira, um conhecido deputado quis se solidarizar com o cartola.

- Eu sei o que o senhor está passando, senhor Teixeira, à frente da CBF.. eu fiquei um ano à frente do Operário de Ponta Grossa e como eu so-fri!..

Após um silêncio ensurde-cedor da ‘arquibancada’, foi uma gargalhada geral no ple-nário.

Só então o parlamentar se deu conta dos trocadilhos na frase de duplo sentido que motivou os risos e provoca-ções.

(Com Marcos Seabra e Vinícius Tavares)

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

PositivoGoverno do Amapá negocia com a Federação Amapaen-se de Voleibol a cessão de um terreno no Distrito do Coração. O espaço será des-tinado a um Centro de Trei-namento.

NegativoCom a voz alterada, Adriano desabafa em show de funk antes de pedir liberação ao Flamengo: “Sou da favela, p...”. Pelo visto, a fera se tor-nou ‘imperador dos bailes’.

Seleção Zico ITime liderado pelo Galinho de Quintino pode jogar em Macapá na reabertura do Zerão.

Seleção Zico IIGoverno Estadual acelera a obra para que o evento ocorra até 15 DEZ e atenda Zico.

Festa em Santana IEste sábado, o jogo Arquivo Jovem x Acleap mobilizou o futebol no Augusto Antu-nes.

Festa em Santana IIApós o clássico, rolou mani-çoba, feijoada e cerveja no Don Sabore, de Mario Lo-pes.

BrasileirãoDomingo de jogos decisivos que podem movimentar a tabela. Para cima e para bai-xo!

V Taça Serapio Hyacinth ICiclistas de vários estados disputam a famosa prova. Vale pontos no ranking na-cional!

V Taça Serapio Hyacinth IIA prova rola no Circuito Orla Santa Inês, em meio a um cenário sedutor. Este do-mingo!

Papão da Amazônia IDiante de 10 mil ensandeci-dos bicolores, Paysandu vence Macaé e sonha com a Série B.

Papão da Amazônia IIJogo de volta acontece dia 10 Nov e o Paysandu pode perder até de 1x0. Dá-lhe, Papão!

Vôlei Tucuju ITerreno para Centro de Treinamento acelera o cora-ção do profº Alaur Neri Fon-seca.

Vôlei Tucuju IIQuadras, alojamentos e es-paço de lazer podem trans-formar essa modalidade no Amapá.

BrasileirãoSão Paulo x Fluzão e Coriti-ba x Atlético-MG mexem a cabeça da galera. Confira!!!

Vitório GallianiSucesso total o 12º Campe-onato de Veteranos. Orga-nização de Domingos Vas-concelos.

“Falar Tucuju”

Livro do saudoso João La-marão que o filho Bruno au-tografa no Teatro das Baca-beiras. Este domingo, 17hs.

NataçãoHá 12 anos a Drª Alice Ra-malho desenvolve excelente trabalho pelo esporte tucu-ju.

Papão Máster IVeteranos do Paysandu jo-gam em Santana no próxi-mo dia 14 de novembro. Confira!

Papão Máster IIO jogo preliminar terá o amistoso Sub-13 entre Es-colinha Zico 10 x Seleção de Santana.

Copão Pará IMonte Alegre desistiu e Afuá de Germano Tiago já está nas semifinais do certa-me.

Você Sabia?1ª FLAP – Feira de Livros do Amapá prossegue este do-mingo no Teatro das Baca-beiras. Então, viaje nesse slogan “O livro é a chave que abre a porta do conhe-cimento”.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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Paysandu vence e confirma vantagem dos mandantes

Cavalieri reencontra carrasco e ídolo Rogério Ceni: “mudou a posição de goleiro”

Distância do título e temor de perder 2ª posição deixam Cuca mais sério no dia a dia do Atlético-MG

Comunidades macapaenses esperam final do clássico Interdistrital 2012

A festa do ciclismo hoje é em Macapá. Para isso, a Confederação

Brasileira de Ciclismo (CBC) completa o calendário da instituição e promove com-petições importantes nos principais estados brasilei-ros em 2012. No Amapá, a Federação Amapaense de Ciclismo (FAC), realiza hoje a 5ª Taça de Ciclismo em homenagem ao grande ícone do pedal amapaense, Serápio Hyacinth.

A prova vale pontos pelo ranking nacional da CBC. O evento vale pela quinta clas-se, categoria ciclismo estra-da, e Mountain Bike. O início da prova está marcada para às 8 horas da manhã. A su-pervisão da competição é da CBC. A prova ciclística Será-pio Hyacinth já faz parte do ranking nacional há cinco anos. Ela será desenvolvida nas categorias: estrada: Elite, Sub 23, Junior, Juvenil, Infan-til Juvenil, feminino e os másteres. 40-44; 45-49; 50-54; 55-59 e Veterano. Na ca-

tegoria MTB: Elite, Máster, Feminino, e Não Federados e além da Poty.

InscriçõesA FAC cobrou somente 2

kg de alimentos não pere-cível para os participantes da prova estrada e MTB. Aos competidores não fe-derados, e categoria Poty, foi cobrado apenas 1 kg de alimento. Segundo a FAC o apoio da prova é das insti-tuições estaduais: Batalhão de Transito da Polícia Mili-tar do Amapá, Companhia de Transito de Macapá e Corpo de Bombeiros.

PremiaçãoDe acordo com o presi-

dente da Federação Ama-paense de Ciclismo, Anto-nio Carlos Araujo da Silva, as premiações das provas estão confirmadas e serão diferenciadas para a cate-goria estrada; Elite, Junior, e Máster A1, A2, e B1. “O pri-meiro lugar receberá uma premiação de R$ 400 reais, o segundo lugar R$ 200 re-ais, e mais R$ 150 reais para o terceiro, R$ 100 reais para

O antigo torneio inte-riorano tem a marca de 36 anos de exis-

tência, e envolve principal-mente as comunidades do município de Macapá no Amapá. O clássico torneio de futebol denominado por Interdistrital devido envolver as comunidades

dos Distritos do município de Macapá, mobiliza mul-tidões. O evento é de res-ponsabilidade da Coorde-nadoria Municipal de Esportes e Lazer (Comel), órgão pertencente à Pre-feitura de Macapá (PMM), capital do Amapá. O epi-sódio tem por objetivo, promover através do es-porte (futebol masculino e feminino), a integração e a

harmonia entre os habi-tantes dos distritos da ci-dade de Macapá, com res-peito às diferenças culturais, físicas e mentais entre os participantes.De acordo com a organi-

zação do torneio, a finali-dade é gerar a interferên-cias nas comunidades envolvidas a partir do es-porte solidário, no âmbito social, econômico, políti-

co, e principalmente na integração cultural. O tor-neio é desenvolvido de forma a possibilitar a par-ticipação efetiva das co-munidades definidas con-forme reuniões realizadas com as comunidades, uma vez que, estes se pre-param durante o ano todo para a competição.Cerca de quarenta e duas

comunidades, 21 masculi-

nas e 21 femininas estarão em Macapá na primeira quinzena de dezembro para os jogos finais que se-rão realizados no estádio Glicério Marques. Os Distritos que já encer-

raram a fase classificatória: Coração, Km 9, já garanti-ram vaga para a fase final. O distrito do Maruanum, a Comel irá julgar os casos omissos a fase eliminatória.

Ainda faltam ser definidas as classificações dos Distri-tos de Fazendinha, Carapa-nãtuba, Bailique, Tracajatu-ba, Santa Luzia, e São Joaquim do Pacuí. O Igara-pé Amazonas masculino e Carapanãtuba feminino já garantiram vaga nas finais por terem sidos campeões do ano passado. Virão a Macapá apenas o campeão e vice da cada eliminatória.

Além do duelo entre os ar-tilheiros Fred e Luis Fa-biano, a partida entre

São Paulo e Fluminense, neste domingo, às 17h, no Morumbi, promoverá outro encontro es-pecial para os torcedores. O goleiro Diego Cavalieri, que vive grande fase com o time carioca nesta temporada e passou a ter o nome ‘cobrado’ para a seleção brasileira, e Ro-gério Ceni, ídolo do time pau-lista e que também está em bom momento após um co-meço de ano complicado por conta de uma grave lesão.

Os 11 anos de diferença de idade entre o camisa 12 das Laranjeiras e o número 01 do

Morumbi fazem com que Ro-gério Ceni seja ao mesmo tem-po ídolo e carrasco para Diego Cavalieri. Defesas que inspira-ram e gols que enervaram o arqueiro revelado nas catego-rias de base do Palmeiras. Foi inclusive pelo time paulista, atualmente ameçado pelo re-baixamento, que Cavalieri so-freu o primeiro dos dois tentos de Ceni. O gol de pênalti, feito no Paulista de 2007, ainda está na memória.

“Jogamos algumas vezes contra, até quando eu estava começando no Palmeiras ele fez [um gol] de pênalti. É um cara que dispensa comentá-rios, excelente goleiro, exce-

FAC realiza hoje a quinta prova Serápio Hyacinth de ciclismoProva será realizada no tradicional circuito da Beira Rio no bairro Santa Inês na orla de Macapá

Da Reportagem

DIVULGAÇÃOElcio Barbosa

Aspecto da chegada da prova categoria elite no tradicional circuito da orla

Mesmo atuando fora de Belém, o Pay-sandu foi até a ci-

dade de Paragominas, dis-tante 300 quilômetros da capital, e venceu o Macaé, por 2 a 0, pela fase de ma-ta-mata do Campeonato Brasileiro da Série C. Agora no jogo de volta, dia 10, sábado à tarde, em Macaé (RJ), o time paraense pode até perder por 1 a 0 para chegar às semifinais e ga-rantir o acesso para a Série B. Ao time fluminense res-ta agora vencer por 2 a 0 para levar a decisão nos pênaltis ou então vencer por 3 a 0.O jogo foi realizado fora

de Belém, na Arena Verde, porque o Paysandu fui pu-nido com a perda de dois mandos de campo devido incidentes ocorridos na 9.ª rodada. Este foi o primeiro jogo da pena. O primeiro tempo foi equilibrado, com os dois times preocu-pados com a marcação. Mas o Paysandu voltou com tudo na etapa final. Abriu o placar, aos dois minutos, com Rafael Oli-veira, de cabeça, e am-pliou, aos 21 minutos, com Yago Pikachu, cobrando pênalti. (soupapao.com)

o quarto lugar, R$ 50 reais para o quinto lugar no naipe masculino, no feminino, R$ 150 reais para o primeiro lu-gar, R$ 100, para a segunda colocada, R$ e 50 para a ter-ceira colocada. A categoria

juvenil receberá um premio de R$ 150 reais para o pri-meiro, R$ 110 para o segun-do, e R$ 50 para o terceiro lugar. Na categoria Infanto Juvenil, R$ 150 para o pri-meiro, R$ 100 para o segun-

do colocado, e R$ 50 para o terceiro lugar. Na categoria máster de 45 a 55 anos, R$ 150 para o primeiro lugar, R$ para o segundo lugar, e R$ 50 para o terceiro colocado da prova”.

Da ReportagemElcio Barbosa

lente profissional. Fora de campo é um cara exemplar também. Precisamos tomar

cuidado com faltas perto da área”, alertou Diego Cavalieri. (uol)

Com o Atlético-MG a oito pontos do líder Flumi-nense e com quatro a

mais que o Grêmio, terceiro colocado, o técnico Cuca mu-dou seu comportamento, abrindo mão de brincadeiras e mostrando semblante sério no dia a dia na Cidade do Galo.

No treino da última sexta--feira, antes do embarque para Curitiba, onde o Atlético-MG enfrentará o Coritiba, de hoje, às 19h30, enquanto os jogado-res se descontraíram no come-ço da atividade, em uma rodi-nha no meio de campo, Cuca manteve a expressão fechada durante toda a atividade.

Cuca reconhece não ver mo-tivo para felicidade e brinca-deiras da sua parte. “Não pos-so entrar nessa brincadeira, fiz treino tático, Não era essa situ-ação que eu queria estar. Mui-tas coisas ocorreram para che-garmos nessa situação atual, não cabe falar agora aqui. Mas o ano não acabou e faltam cin-co jogos. Faremos de tudo para terminar da melhor ma-neira possível”, disse.

Já nos últimos dias de ativi-dades e jogos, Cuca vem se mostrando claramente preo-cupado com o momento de decisão do Brasileirão. Diante do Flamengo, na quarta-feira, o treinador pediu calma para os comandados em campo,

mas ficou irritado, principal-mente com a arbitragem de Sandro Meira Ricci, que não marcou pênalti de Ibson em Ronaldinho Gaúcho.

O treinador atleticano não esconde também que ainda teme a classificação direta para a próxima edição da Liberta-dores. Para isso, o time atleti-cano terá de ficar em segundo lugar. “Se eu sinto que eu pos-so ser o primeiro estando a oito pontos, porque não sinto medo que posso ser o terceiro estando apenas quatro pontos do terceiro?”, indagou Cuca.

Porém, o treinador reconhe-ce que a vantagem de quatro pontos para o Grêmio, terceiro colocado é grande e prevê difi-culdades para os concorrentes diretos na briga. “Mas é difícil para eles também. Temos essa campanha, de que nos daria o primeiro lugar em outras oca-siões”, destacou.

Ainda “revoltado” com os er-ros de arbitragem contra o Atlético, ao longo do Brasileiro, o treinador vê o gol marcado por Mateus, no último minuto do clássico contra o Cruzeiro afetou a equipe. “Aquele gol do Cruzeiro ilegal no fim foi um baque enorme, que per-dermos dois pontos e mais dois contra a Ponte Preta. Mas não adianta, é passado”, co-mentou o treinador. (uol)

Ceni (dir.) já marcou dois gols em Diego Cavalieri, adversário de hoje

Com poucas brincadeiras, Cuca orienta posicionamento do volante Serginho em treino do Atlético-MG para o jogo de hoje contra o Coritiba

A7JD Esporte Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Seedorf aparece em campo e brinca com lesão; Lucas, Elkeson e Fellype não treinam

Enquanto isso...

Douglas passou a receber mais chances no time principal após a saída de Alex, vendido para o Al-Gharafa, time da primeira divisão do Qatar, em julho

Douglas aprende a marcar, perde barriga e vira mais assíduo no Corinthians

Meia Douglas lamenta chance perdida na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco

Empresas perdem medo do MMA e lutadores viram queridinhos do mercado publicitário

A natureza agressiva dos esportes de luta criou barreiras difíceis de serem rompidas, mas a febre UFC no Brasil tem ajudado ao menos o MMA a derrubar o preconceito do mercado publicitário em relação à mo-dalidade. No intervalo de importantes telejornais ou novelas, figuras como Neymar e Ganso já aparecem junto de nomes como Anderson Silva e Vitor Belfort. É um reflexo, de acordo com os próprios anunciantes, de uma estabilidade da modalidade que permitiu deixar o preconceito de lado e investir num mercado crescente de fãs e potenciais clientes.

É o caso de empresas como a P&G - da Gillete e Head & Soulders -, Ford, Sky e a Renault, sendo que esta última reuniu numa campanha publicitária cinco lutadores que já conquistaram títulos no MMA: Ander-son Silva, Minotauro, Wanderlei Silva, Maurício Shogun e Lyoto Machida. (uol)

Sheilla sofre acidente doméstico, fratura dedo do pé e desfalca o Sollys/Nestlé

O Sollys/Nestlé sofreu uma grande perda para a decisão do Campeo-nato Paulista de vôlei. A oposto Sheilla sofreu um acidente doméstico e fraturou o quarto dedo do pé.

De acordo com comunicado enviado nesta noite pelo clube, a bicam-peã olímpica sofreu um trauma em casa e foi encaminhada a um hospital da capital paulista para realizar exames detalhados.

Como o primeiro jogo da decisão do Paulista contra o Vôlei Amil está marcado para o próximo domingo, a jogadora não terá condições de en-trar em quadra, já que a fratura certamente não estará consolidada. Ape-sar disso, o Sollys/Nestlé não divulgou o período que a atleta ficará afas-tada das quadras.

Por conta do tempo indeterminado, a presença de Sheilla na estreia da Superliga de vôlei, que começa no dia 23 de novembro, torna-se dúvida também. Atualmente, a jogadora é uma das principais atacantes da equi-pe e foi eleita a melhor jogadora do Mundial de Clubes, competição da qual o Sollys foi campeão recentemente. . (Espn.br)

“Tenho medo de acordar e ver que isso não é verdade”, diz algoz de Murray

O desconhecido tenista polonês Jerzy Janowicz, de apenas 21 anos, ganhou um pouco mais de fama ao eliminar nas oitavas de final do Mas-ters 1.000 de Paris, o escocês Andy Murray, número 3 do mundo.

“Acho que é o momento mais lindo que aconteceu na minha vida. Ven-ci o campeão olímpico, o ganhador do US Open. Tenho medo de acordar e ver que isso é verdade”, disse o jogador pouco após ter derrotado o britânico por 2 a 1 (5-7, 7-6(4) e 6-2). A vitória desta quinta é o resultado mais importante alcançado pelo jovem jogador...

Janowicz, filho de dois ex-jogadores de vôlei, começou a jogar tênis aos cinco anos. “Sempre tive problemas para encontrar patrocinadores, não tinha dinheiro para prosseguir minha carreira. Se cheguei até aqui é graças a meus pais, que apostaram tudo na minha carreira”, declarou o polonês. Até agora, sua grande conquista foi chegar à final do torneio júnior de Roland Garros, em 2008. “Agora penso em ganhar cada pon-to, independentemente do anterior, concentrado na minha forma de jo-gar”, diz Janowicz. (Espn.br)

Prass aprova esquema com três atacantes e alerta para oscilação do Vasco no BRUm time irregular e

que perdeu as últi-mas cinco partidas

no Campeonato Brasileiro. Desta forma, o Vasco che-ga para o confronto contra o Sport, domingo, às 17h, em São Januário, pela 34ª rodada. Tentando tornar a equipe mais ofensiva, o técnico Marcelo Oliveira escalou três atacantes no treinamento desta quinta--feira. A iniciativa foi apro-vada pelo goleiro Fernan-do Prass. Experiente, o camisa 1 alertou para a os-cilação do Cruzmaltino nos últimos jogos pela compe-tição nacional.O Vasco deve ter Eder

Luis, Alecsandro e Tenorio no ataque contra a equipe pernambucana. Auremir e William Matheus entraram nas laterais. Fernando Prass aprovou as mudan-ças e testes feitos por Marcelo Oliveira, já que a vitória é o único resultado que interessa no sonho de conquistar a vaga para a Copa Libertadores de 2013. “Temos que arriscar,

Coadjuvante na con-quista da Libertado-res, Douglas mudou

o seu status no Corin-thians. Mais magro, o meia virou titular na equi-pe do técnico Tite e é o jogador com mais parti-das no clube pelo Campe-onato Brasileiro. Ele atuou em 31 dos 33 jogos do clube no torneio.Para virar o mais assíduo,

Douglas teve que emagre-cer e aprender a fazer algo

que ele diz nunca ter feito na carreira: marcar. Após uma conversa com Tite, o meia foi informado que só teria chance no time se ajudasse a roubar bolas.“Nunca havia jogado

dessa forma (marcando). Nunca marquei na minha vida, nem na época da base. Mas está tudo cer-to, peguei o jeito e estou me sentindo bem”, afirma o jogador.Douglas passou a rece-

ber mais chances no time principal após a saída de Alex, vendido para o Al--Gharafa, time da primeira divisão do Qatar, em julho. Agora, o meia é presença quase garantida na equipe titular que disputará o Mundial Interclubes.Além da mudança dentro

de campo, Douglas foi co-brado sobre sua condição física. Quando chegou ao clube, em fevereiro, o meia visivelmente gordo. O jo-

gador não confirma quan-to estava acima do peso, mas segundo o prepara-dor físico do Corinthians, Fábio Mahseredjian, ele já perdeu muito peso, mais de cinco quilos.“Eu já tinha entrado no

peso há algum tempo. Ti-nha comentado com o Flavio, preparador, para dar um toque com o pes-soal. Só estava esperando a minha chance”, diz Dou-glas. (Uol)

Desfalque no próximo jogo do Botafogo por conta de um esti-

ramento na coxa direita, Seedorf deu o ar de sua graça no treinamento des-ta quinta-feira. O jogador chegou junto com Andre-zinho, conversou por al-guns minutos com o pre-parador físico Ricardo Henriques e foi para o de-partamento médico para dar sequência ao trata-mento.Na saída, o holandês de-

monstrou bom humor ao ser questionado por jorna-listas sobre sua lesão. “Es-tou bem, minha perna é que..”, disse fazendo um sinal negativo com a mão enquanto ostentava um largo sorriso no rosto. O camisa 10 alvinegro pas-sou por exame na última

segunda-feira e foi consta-tado um estiramento na coxa direita. O departa-mento médico do Botafo-go tratou o caso com cau-tela, não deu previsão de retorno e marcou novo diagnóstico para a próxi-ma semana.Entretanto, Bruno Men-

des desvendou o mistério sobre a lesão de Seedorf na última quarta-feira, em entrevista coletiva. O ata-cante disse ter conversado com o holandês, que teria confidenciado que retor-naria aos treinamentos em duas semanas. Assim, a previsão é de que o joga-dor esteja em campo con-tra o Sport, no dia 18 de novembro.

Elkeson, Lucas e Fellype Gabriel são poupados

Seedorf demonstrou bom humor ao comentar sobre sua lesão na coxa direita

Poupados no treino da úl-tima quarta-feira, Elkeson e Lucas voltaram a ficar de fora das atividades desta quinta. O atacante ainda sente dores musculares, en-quanto que o lateral direito segue com uma virose, ape-sar de ter apresentado me-lhora no quadro. A novida-de ficou por conta de Fellype Gabriel, que havia treinado entre os titulares na quarta, ficou apenas na academia nesta manhã.Assim, o técnico Oswaldo

de Oliveira utilizou Jadson na lateral e deu chance a Vitor Júnior no meio cam-po. O Botafogo treinou nesta quinta-feira com: Je-fferson, Jadson, Antônio Carlos, Dória e Márcio Aze-vedo; Gabriel, Renato, Vitor Júnior, Andrezinho e Lodei-ro; Bruno Mendes.

Fernando Prass aprovou a aposta em um esquema mais ofensivo no Vasco da Gama

pois as chances existem. Vamos tentar fazer o me-lhor nesses jogos que res-tam. Estamos testando para ver o time que se en-caixa melhor para domin-go. Tomara que o treina-dor encontre uma boa solução”, afirmou.Independente da forma-

ção que entrar em campo, Fernando Prass espera um Vasco mais sólido. Nos úl-

timos jogos, a equipe osci-lou, sofreu gols e não con-seguiu fugir das derrotas. Panorama que não pode se repetir nos cinco com-promissos restantes.“A oscilação acontece em

todos os times, mas oscila-mos e perdemos as parti-das. Precisamos equilibrar essa situação. Cometemos erros de conjunto. Isso nos fez sofrer gols sem conse-

guir reverter o placar e vencer”, encerrou.Com 50 pontos, o Gigan-

te da Colina está a oito pontos do São Paulo e pode entrar em campo com a seguinte escalação: Fernando Prass; Auremir, Douglas, Renato Silva e William Matheus; Nilton, Wendel e Juninho; Eder Luis, Tenorio e Alecsandro. (uol)

Lucas deve treinar nesta sexta e retomar a posição na lateral. Já Elkeson e Fellype Gabriel serão reava-liados dia a dia. Vitor Júnior foi o destaque da movi-mentação ao diexar sua marca duas vezes na vitó-

ria dos titulares por 4 a 1. Renato e Bruno Mendes completaram o placar.O Botafogo enfrenta o

Palmeiras, neste domin-go, às 17h, na Arena da Fonte, em Araraquara. Com 50 pontos e na sexta

posição, o Alvinegro ain-da sonha com uma vaga na Copa Libertado-res-2013, mas para isso terá que tirar a diferença de oito pontos do São Paulo, com 58 e na quarta colocação. (Uol)

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

IDENTIDADE VISUAL O Amazontech 2012 será uma grande conexão entre sabores, conhecimen-to, tecnologias, negócios e políticas

públicas; tudo para viabilizar o desen-volvimento sustentável dos pequenos negócios amazônicos. Cada ambiente do evento será uma conexão, identi-ficado, com uma cor específica, isto para ajudar o visitante a visualizar a sinalização e acessar facilmente os

conteúdos disponíveis e de interesse, entre elas estão, a Conexão da Ama-zônia (azul), Conexão dos Negócios (laranja), Conexão da Diversidade Tecnológica (verde), Conexão da

Cultura (roxo) e a Conexão do Co-nhecimento (vermelho). O objetivo

da identidade visual do Amazontech, nesta 8ª edição, é mostrar o homem criando tecnologias para melhorar a própria qualidade de vida, promo-vendo desenvolvimento e sustenta-bilidade da produção, negócios e a relação amazônida com o ambiente

amazônico.

Mensagem do Dia

Governador do Amapá Camilo Capiberibe, primeira dama C láudia Camargo Capiberibe com o presidente do Conselho D eliberativo do Sebrae Alfeu Dantas

Universitários da Universidade Estadual são campeões do Amapá no Desafio Sebrae 2012

Tamara Varejão

Produtor Fabão com o grupo Jeito Inocente de Belém em recente apresentação na city

Aline Aguiar e amigos em recente viagem para Belém

Andressa Gomes

Desembargador Gilberto Pinheiro acompanhado do Governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho

Jornalista Luciana Araújo aproveitando a noite ama-paense ao lado do esposo

“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar nos sonhos que se têemou que os seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vais ser alguém...” Re-nato Russo

AMAZONTECH 2012O Amazontech acontece no período de 13 a 17 de novembro, no complexo meio do mundo, em Macapá. O evento é uma realização do Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas

(Sebrae), Governo do Estado do Amapá (GEA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Em-brapa) e Universidade Federal do Amapá (Unifap), com patrocínio da CAIXA e Superintendência

de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

CadernoBEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Eleições 2014: veja como aliados e inimigos políticos deverão se comportar nas próximas eleiçõesAnálise mostra como os partidos devem se comportar no tabuleiro político visando as eleições daqui a dois anos

Terminadas as elei-ções municipais, os partidos já começam

a movimentação das pe-ças no xadrez político vi-sando 2014. Há quem confirme que as eleições municipais deste ano te-nham sido um ensaio para o governo, senado, deputados estaduais e federais daqui a exatos dois anos.

Mesmo sabendo que os aliados de hoje poderão ser os inimigos de ama-

nhã, o bom observador consegue vislumbrar um futuro cenário político.

Dependendo da con-juntura nacional, o PT deve vir junto (mais uma vez) com o PSB dos Capi-beribes.

Já o PDT deve vir acom-panhado do PMDB e PP. O PSDB vai depender em que grupo vai ficar seu comando. Se for no gru-po do deputado federal Luís Carlos, a tendência dos tucanos é ir para o PDT. Porém, se ficar no comando do ex-deputa-do Jorge Amanajás(que

deve estar se filiando ao PPS), os tucanos devem ir para o lado do DEM e do PTB. Se a filiação de Ama-najás acontecer no parti-do de Alan Sales, o PPS deve compor com o DEM e o PTB.

Próximo passoJá o PSOL que a partir

de 2013 terá o comando da capital, aumentou o seu handcap. No entanto, a nível nacional é um par-tido muito fechado e difi-cilmente reeditará a mes-ma composição que fez no segundo turno de

2012.Porém, suas principais

lideranças no Amapá, que são o senador Randolfe Rodrigues e o prefeito eleito Clécio Luís, deverão atrair para uma composi-ção branca o PTB e o DEM. Portanto, os futuros candidatos ao governo do Estado devem ser o governador Camilo com PSB/PT buscando a reelei-ção, o ex-governador Waldez Góes com o PDT/PMDB/PP, o vereador eleito Lucas Barreto deve ser candidato pelo PTB/DEM com um provável

apoio do senador Randol-fe e do prefeito eleito Clé-cio, ambos do PSOL. É o que se desenha para a eleição ao governo.

No entanto, como a eleição de 2014 tem um leque muito grande de cargos a serem preenchi-dos, como o de senador com uma vaga, deputado federal oito vagas, gover-nador uma vaga e depu-tado estadual com 24 va-gas, muitas conversas vão ser gastas ate chegar junho de 2014, quando da época das convenções partidárias.

O evento é uma realização do Governo do Estado do Amapá com o intuito de despertar o gosto pela leitura nos visitantes e divulgar o trabalho de artistas amapaenses.

AP agora faz parte do circuito nacional de feiras de livros

O primeiro passo já foi dado e agora o Amapá já faz parte

do circuito nacional de fei-ras. Isto foi possível através da I Feira do Livro do Ama-pá (Flap), que iniciou on-tem com uma solenidade de abertura no Teatro das Bacabeiras e se estende até terça-feira, 6.

O evento é uma realiza-ção do Governo do Estado do Amapá com o intuito de despertar o gosto pela leitura nos visitantes e di-vulgar o trabalho de artis-tas amapaenses, além dis-to, faz parte dos trabalhos que vem sendo realizados para o Plano Estadual do Livro e da Leitura.

“Esse é um grande pro-cesso de incentivo a leitu-ra e faz parte do Plano Estadual e inseri o Amapá no roteiro nacional, por-que acredito que era a única capital brasileira que ainda não tinha reali-zado uma Feira do Livro. A partir deste momento ler um livro no Amapá terá outro significado, passan-do a respirar novos ares”,

falou Zé Miguel, Secretá-ria da Cultura (Secult).

Durante a programação um corredor literário inter-ligará três locais simulta-neamente: Escola de Ad-ministração Pública (EAP), Biblioteca Elcy Lacerda e Teatro das Bacabeiras.

Desta forma o objetivo é fazer os participantes “caminharem no mundo da literatura.” O evento terá como patrona a escri-tora Esmeraldina dos San-tos, moradora do Curiaú e que já possui dois livros publicados.

ProgramaçãoEstá prevista na vasta

programação do evento o lançamento de mais de 15 livros de autores locais e nacionais, cinco mesas de debates, 13 livreiros expo-sitores, cinco contações de história, seis oficinas, qua-tro noites de Sarau Literá-rio, estátua viva com o grupo Imagem e CIAe mais de 20 palestras.

Além disto, foram inves-tidos R$93.200,00 em vale livro para que alunos da rede pública possam ad-quirir exemplares gratuita-

mente. “A Flap não é ape-nas para mostrar as livrarias e autores, mas sim vai estar inserida dentro das escolas, para os pro-fessores e alunos compra-rem livros, difundindo a educação e ao mesmo tempo o hábito da leitura”, destacou o Governador do Estado Camilo Capiberibe.

Durante o evento de abertura da Flap, Capiberi-be lançou o edital de pu-blicação literária. “O edital vai financiar a publicação de livros de autores ama-paenses, que vão poder transformar em livroo seu trabalho, que hoje o públi-co não tem acesso”, disse.

Camilo diz que a Primei-ra Feira do Livro do Estado, pretende também valori-zar artistas locais. “Esta-mos dando um passo mui-to importante porque vai dar conhecimento para que as pessoas saibam que no Amapá há também escritores e poetas, que precisam ser reconheci-dos”, enfatizou.

ConvidadosAlém de diversos artistas

amapaenses, a Flap conta-

rá ainda com poetas e es-critores de todo o Brasil. Dentre os convidados está Ulisses Tavares, de São Paulo, que tem 52 anos de militância com a palavra escrita, falada, desenhada, encenada, cantada, televi-sionada e filmada. Com mais de 112 livros publica-dos em todos os gêneros e assuntos e mais de 20

milhões de exemplares vendidos, o poeta se apre-sentará no dia 06 de no-vembro, às 8h, na Bibliote-ca Pública Elcy Lacerda, com seu show UTI da Poe-sia, palestra interativa que aborda a poesia viva bra-sileira. Ele também partici-pará do Sarau Literário que ocorre no dia 05 de novembro, às 20h30, no

mesmo local.Também participarão

da feira Fernado Moulin(Belém), Silvio Holando(Belém), Ilan Brenman(São Paulo), Ig-nácio Brandão (São Pau-lo), Lenice Gomes (Recife), Eliakin Rufino (Roraima), Ovídio Poli JR(Rio de Ja-neiro), escritos da Guaina Francesa,dentre outros.

REPORTAGEM

CINTHYA PEIXEDa Redação

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Passadas as eleições, os vereadores de Macapá agora priorizam o orça-

mento da capital para o próximo ano que deve ser discutido e votado pelos parlamentares. A Lei Orçamentária che-

gou à Câmara Municipal no final de setembro e deverá ser amplamente debatida nas próximas sessões deste mês. Com o crescimento populacional, a redução de 6% para 5% de participa-ção no orçamento também preocupa os vereadores. A Constituição determina

que o orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano na cha-mada Sessão Legislativa. O prefeito é o responsável por enviar à Câmara de Ve-readores o Plano plurianu-al, o projeto de Lei de Dire-trizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstas na Constituição. A Câmara Municipal de

Macapá recebeu o projeto de Lei Orçamentária no úl-timo dia 30 de setembro, que deve ser discutido nas

REPORTAGEM Comissões e ir para o ple-nário neste mês. O atual presidente da CMM, vere-ador Rilton Amanajás, ex-plicou que mesmo que o Executivo Municipal assi-nale as destinações neces-sárias às despesas, o proje-to é passível de alterações. Portanto será de interesse do novo gestor destacar as prioridades. O presidente ainda arris-

cou e apontou soluções para ajudar no crescimen-to orçamentário para 2013. “Incentivo às micro e pe-quenas empresas e o au-mento da arrecadação do município podem mudar o cenário” acrescenta o ve-reador Rilton.A Lei Orçamentária Anual

estima as receitas e autori-za as despesas da Prefeitu-ra de acordo com a previ-são de arrecadação. Se durante o exercício finan-ceiro houver necessidade de realização de despesas acima do limite que está previsto na Lei, a PMM sub-mete à Câmara um novo projeto de lei solicitando crédito adicional. Por outro lado, a necessi-

dade de contenção dos

gastos obriga o Poder Exe-cutivo muitas vezes a edi-tar Decretos com limites orçamentários e financei-ros para o gasto, abaixo dos limites autorizados pelos vereadores. São os intitulados Decretos de Contingenciamento, que limitam as despesas abai-xo dos limites aprovados na lei orçamentária.Este ano, o município de

Macapá teve a Lei Orça-mentária aprovada em 2011 com alterações. Do bolo orçamentário de R$ 502 milhões previstos para a capital, a maior fatia foi destinada à setor educacio-nal, ou seja, R$ 114,8 mi-lhões. Já a administração contou com R$ 101, 5 mi-lhões, seguido da saúde municipal com R$ 88,3 mi-lhões, previdência social (R$47,8 milhões) e urbanis-mo (R$ 38,7 milhões). O Orçamento Municipal

estabelece previsões de ar-recadação e autoriza gastos para a administração da ci-dade. Além de organizar as finanças do município, ele é uma importante ferramen-ta da sociedade civil no acompanhamento dos gas-

Despesas e redução de salários são discutidos na Câmara de VereadoresAlterações na distribuição de despesas, inclusive na redução de salários dos parlamentares estão entre os assuntos mais discutidos nas próximas sessões do parlamento

Delegação amapaense consegue destaques em conferênciaA delegação do Esta-

do do Amapá com-posta pela socieda-

de civil organizada e poder público conseguiu obter destaques na etapa final de votação e de aprovação de propostas durante a realização da Conferência Macrorregio-nal de Desenvolvimento Regional – Norte, evento realizado em Belém do Pará nos dias 29, 30 e 31 na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM.

Tais propostas serão defendidas na etapa na-cional em Brasília, em fe-vereiro. A programação final do evento foi trans-ferida para o mês de fe-vereiro de 2013 apenas por uma questão de lo-gística de organização uma vez que a etapa final contará com a participa-ção de delegações repre-sentativas da sociedade civil organizada e do po-der público das regiões Norte, Nordeste, Sul, Su-deste e Centro-Oeste.

Representaram o Esta-do do Amapá na etapa macrorregional Norte os delegados Geovane Gra-neiro da Silva (CUT), Del-mira Tavares de Matos Santos (Associação de Moradores do Bairro Bom Jardim/Amapá) Aderlan Pena Almeida (Escola Fa-mília Agrícola do Pacuí),

Célia Cardoso Almeida (Sebrae/Ap), Kássia Luce-na Rodrigues Pereira (As-sociação Comercial e In-dustrial do Amapá/ACIA), Inácio Barroso (Secretaria da Receita Estadual/SRE), Manoel Álvaro Santos da Silva Secretaria de Estado do Planejamento, Orça-mento e Tesouro/SE-PLAN) e Wellington San-tos da Silva (SEPLAN). Esta mesma delegação repre-sentará o Estado do Ama-pá na etapa nacional, em Brasília, no mês de feve-reiro de 2013.

Na fase de votação das propostas, ocorrida na Su-dam, dia 31 de outubro, a delegação amapaense conseguiu obter a maior votação na Macrorregio-nal: 56 votos, através de uma proposta encami-nhada pelas delegadas Célia Cardoso Almeida (Sebrae/Ap) e Kássia Luce-na Rodrigues Pereira (As-sociação Comercial e In-dustrial do Amapá/ACIA).

O texto/proposta é “criar nos municípios am-bientes favoráveis ao sur-gimento, formalização e permanência dos peque-nos negócios através do fomento, inclusão produ-tiva e acesso à informação e ao conhecimento”.

Entre as mais bem vota-das, com 21 votos, pro-posta pelo delegado ama-paense Wellington Santos

Representaram o Estado do Amapá na etapa macrorregional Norte os delegados na foto acima.

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Projeto obriga empresas de ônibus a orientar passageirosA Comissão de Assuntos

Sociais (CAS) analisa, na próxima quarta-

-feira (7), projeto de lei que obriga as empresas de transporte coletivo a orien-tar os passageiros sobre medidas a serem adotadas durante a viagem para evitar a trombose profunda, doen-ça causada pela formação de coágulos no interior das veias. O problema pode ocorrer durante ou após a viagem, quando o passagei-ro fica sentado na mesma posição por muito tempo, e está associado a fatores de risco como predisposição familiar, idade avançada, gravidez e consumo de ál-cool, entre outros.

De acordo com o projeto (PLC 121/2010), que será

examinado em decisão ter-minativa, a orientação aos passageiros deve ser reali-zada antes do início da via-gem, de acordo com nor-mas internacionais e nacionais de prevenção da trombose venosa profunda. Conforme explica o autor do texto, deputado Ciro Pe-drosa, a doença pode se agravar com o desprendi-mento dos coágulos, resul-tando em embolia pulmo-nar, “condição potencialmente fatal e que deve ser tratada o mais ime-diatamente possível”.

Para reduzir o risco do problema, os passageiros serão orientados a não co-locar bagagem em baixo das poltronas, pois isso res-tringe o movimento das

pernas, a evitar cruzar as pernas, a mudar sempre de posição, a beber líquidos e a fazer pequenos exercícios durante a viagem.

Na mesma reunião, mar-cada para as 9h, a CAS vota, também em decisão termi-nativa, projeto (PLS 196/12) de autoria do senador Cíce-ro Lucena (PSDB-PB) que inclui entre os beneficiários do Programa Bolsa Família as famílias de pessoas por-tadoras de câncer.

Arranjos Produtivos LocaisA CAS realiza ainda turno

de discussão suplementar do substitutivo ao PLS 142/08, de autoria do sena-dor Renan Calheiros (PMDB--AL), que estabelece priori-

dade na obtenção de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES) para Arranjos Pro-dutivos Locais (APL) — con-junto de empresas de uma mesma cadeia produtiva que atuam de forma articu-lada — em municípios mais carentes. O substitutivo foi aprovado na última reunião do colegiado, ocorrida na quarta-feira (31).

EquoterapiaOutra matéria para a qual

será realizada discussão su-plementar é o substitutivo ao PLS 264/10, do ex-sena-dor Flávio Arns, que regula-menta a prática de equote-rapia como um método terapêutico e educacional.

da Silva, eleito por delega-dos da região Norte como Coordenador do Eixo Te-mático 2: Financiamento do Desenvolvimento Regional, prevaleceu a seguinte reda-ção: “ criar conselho perma-nente composto pelo po-der público, empreendedores e socie-dade civil para acompanha-mento, avaliação e controle dos investimentos do Fun-do Nacional de Desenvolvi-mento Regional (FNDR)”. A idéia do conselho perma-nente é fiscalizar os recur-sos do fundo.

Também no Eixo Temáti-co 2, através de consenso, prevaleceu a idéia textual de “estimular o financia-mento de projetos susten-táveis que privilegiem a biodiversidade da Amazô-nia Legal e a utilização de energias renováveis, limpas e alternativas”. A proposta obteve 28 votos dos dele-gados estaduais.

Para aquecer o debate na etapa nacional a Coordena-ção do Eixo 2, Financiamen-to do Desenvolvimento Re-gional, e os delegados Antônio Amaral (RO), Pedro Gil (TO) e Cristovam Luiz (AM) forjaram a proposta de “fortalecer os órgãos de desenvolvimento regional e seus instrumentos em subs-tituição ao FNDR, com pre-sença nos estados e muni-cípios da Amazônia Legal, garantindo assessoramento

técnico”. A idéia proposta é, por exemplo, fortalecer a SUDAM e os fundos já existentes voltados ao de-senvolvimento da Amazô-nia Legal tais como o FNO (Fundo de Desenvolvi-mento do Norte) e o FDA (Fundo de Desenvolvi-mento da Amazônia). A proposta obteve 28 votos dos delegados estaduais.

Outras propostas, gera-das por outras delegações em consenso, mereceram

destaque pela sua impor-tância e conteúdo. Elas foram aprovadas e bem votadas, e tiveram a se-guinte redação: “Fortale-cer as universidades por meio da estruturação e ampliação dos programas de graduação e pós-gra-duação com foco em áre-as de tecnologias e voca-ções regionais”. A proposta obteve 37 votos dos delegados estaduais.

“Consolidar os corredo-

res logísticos multimodais e implementar novos cor-redores, promovendo a integração intrarregional e nacional.” A proposta tam-bém obteve 37 votos dos delegados estaduais.

No encerramento do evento, dia 31, no auditó-rio da SUDAM, foi apro-vada a chamada Carta do Norte ou Carta da Ama-zônia. O documento con-tém todas as aspirações da região.

Projeto de lei que obriga as empresas de transporte coletivo a orien-tar os passageiros sobre medidas a serem adotadas du rante a via-gem para evitar a trombose profunda.

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Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

tos públicos, uma vez que permite a comparação en-tre o previsto e o que acon-tece de fato durante o ano.

Remuneração parlamentar As discussões prometem

ser intensas também acer-ca da participação da Câ-mara de Vereadores no or-çamento previsto para o próximo ano. Assim como o número de moradores influenciou no aumento do número de parlamentares na CMM, determinou a re-dução no orçamento. Segundo a Lei, nas cida-

des com menos de 300 mil habitantes, a Câmara tem direito a seis por cento do orçamento da prefeitura. No caso de Macapá, com o crescimento populacional, o percentual cai de 6% para cinco por cento. De acordo com o presi-

dente do legislativo muni-cipal, a CMM deverá en-contrar dificuldade para custear as despesas e os novos parlamentares, pro-blema já observado com a falta de espaço para aco-modar os vereadores. Vale ressaltar que na capi-

tal o salário atual de um ve-reador é de R$ 12 mil reais, somado a verba de gabine-te de R$ 30 mil, verba inde-nizatória de R$ 15 mil, tota-lizando R$ 57 mil, que deverá ser multiplicado com acréscimo dos novos vereadores.

DuodécimoO orçamento anual da

Câmara é de R$ 14 mi-lhões, o correspondente a uma parcela mensal do duodécimo da Assem-bleia Legislativa. Para o presidente da

CMM, Rilton Amanajás, a solução será criar mecanis-mos para lidar com o mes-mo orçamento, caso este permaneça o mesmo valor ou reduzir a remuneração do parlamentar. “Com o mesmo orçamento não será possível pagar o que um vereador recebe hoje. Com 23 parlamentares a Câmara ultrapassa o seuor-çamento, será necessário criar um mecanismo, para se for o caso, diminuir ver-ba indenizatória de gabine-te e contratação de pesso-al, ou então terão que aumentar o orçamento”

concluiu Amanajás.

Desafio da nova admi-nistraçãoDurante a campanha, o

novo prefeito da capital Clécio Luis (PSOL) criticou o endividamento da Pre-feitura e a falta de com-promisso no que se refere às necessidades básicas da população. Com a pro-posta de “organizar a casa”, Clécio pretende fa-zer um levantamento da situação financeira da Pre-feitura, bem como tomar conhecimento sobre re-cursos e fontes existentes atualmente na administra-ção municipal. “Sabemos que o orçamento não é suficiente para resolver os problemas da cidade, po-rém, não justifica a situa-ção que o município hoje vivencia” criticou. Para facilitar a identifi-

cação de prioridades no município, Clécio voltou a destacar o Plano Emer-gencial para governar o município nos primeiros cem dias. O novo gestor garantiu

ainda uma atuação basea-da em duas frentes, a pri-

Despesas e redução de salários são discutidos na Câmara de VereadoresAlterações na distribuição de despesas, inclusive na redução de salários dos parlamentares estão entre os assuntos mais discutidos nas próximas sessões do parlamento

meira focada nos diálogos com a bancadafederal e a outra voltada ao acesso de programas federais, que hoje mais 99% estão dispo-níveis através de sistemas, com o preenchimento de formulários eletrônicos. “Se nesses primeiros cem dias, houver a necessidade de formar um quadro técnico para atuar no acesso aos recursos, faremos uma es-pécie de contratação emer-gencial ou se for o caso, buscaremos formar o qua-dro com técnicos de fora”, explicou o novo gestor. Ainda sobre o que foi

proposto durante a cam-panha, Clécio Luis disse que pretende dar conta daquilo que se compro-meteu, e para isso prevê a análise minuciosa da ad-ministração. “Vamos honrar o PlanoE-

mergencial e resolver ou apresentar a solução em cem dias. Quero um diag-nóstico real, saber o que ta acontecendo para poder andar para frente, os desa-fios são muito grandes e por isso preciso saber onde estou pisando, para dar os próximos passos” concluiu.

Orçamento assegura aumento de 5% aos servidores públicos em 2013

Os servidores públicos federais devem ter no máximo 5% de

aumento nos contrache-ques em 2013, o que cor-responderá a um gasto de R$ 1,1 bilhão. O mesmo percentual de 5% será con-cedido em 2014 e 2015, conforme assinala o relató-rio preliminar do projeto de lei do Orçamento de 2013, entregue pelo senador Ro-mero Jucá (PMDB-RR) na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fis-calização (CMO) na noite da quarta-feira (31).

Jucá explica que os R$ 11,3 bilhões previstos para reestruturar as carreiras do funcionalismo correspon-dem a pouco mais de 5,5% das despesas com pessoal fixadas para 2012.

Algumas carreiras foram excluídas do aumento de remuneração (5%, em 2013) e outras carreiras, cargos e funções terão au-mento distinto, a exemplo dos militares, dos docentes e dos cargos comissiona-dos do Poder Executivo.

Jucá explica que as carrei-ras não contempladas em projetos de lei já em trami-

tação no Congresso Nacio-nal sujeitam-se à limitação de que trata o parágrafo 1º do artigo 76 da Lei de Dire-trizes Orçamentárias (LDO) de 2013. Segundo o dispo-sitivo, somente é permitida a inclusão de recursos no Orçamento, para aumento de remuneração, quando houver proposta nesse sen-tido iniciada até 31 de agosto de 2012.

O artigo 63 da Constitui-ção também veda aumento de despesa, pelo Legislati-vo, nos projetos de iniciati-va privativa dos outros Po-deres, assinala Jucá.O relator explica ainda que propostas orçamentárias originariamente encami-nhadas ao Executivo pelo Judiciário e o Ministério Pú-blico da União (MPU) foram remetidas ao Congresso Nacional. Essas propostas referem-se à elevação de salários do funcionalismo desses órgãos, com impac-to total de R$ 8,3 bilhões, em 2013. Esse total não in-tegra o conjunto das pro-gramações do projeto de lei orçamentária para 2013, constituindo-se apenas em informação complementar

ao projeto orçamentário.Planos de carreiraAtualmente, 18 projetos

que reestruturam carreiras do funcionalismo tramitam no Congresso Nacional, como os de números 7.749/2010, 2.197/2011 e 4.360/2012, relativos aos subsídios da magistratura; 7.753/2010, 2.198/2011 e 4.358/2012, relativos aos subsídios do MPU; 6.613/2009, 6.697/2009, 2.199/2011, 2.517/2011, 4.362/2012 e 4.363/2012, que reestruturam as carrei-ras do Judiciário, Ministério Público da União (MPU) e Conselho Nacional do Mi-nistério Público (CNMP);

E ainda os projetos de lei 4.368/2012, 4.369/2012 e 4.371/2012, que dispõem sobre a remuneração de di-versas carreiras do Executi-vo; 1.863/2011, que rees-trutura a carreira dos servidores do Tribunal de Contas da União (TCU); 2.167/2011, que reestrutura a carreira dos servidores da Câmara dos Deputados; e 326/2012, que altera o pla-no de carreira dos servido-res do Senado Federal. (Agência Senado)

Algumas carreiras foram excluídas do aumento de remuneração

Membros da equipe de transição foram confirmados ontem, durante coletiva com a imprensa

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Relator considera difícil aumentar salários de servidores

Nomes da equipe de transição são nomeados por Clécio Luís

O relator-geral do pro-jeto do Orçamento da União para 2013, se-

nador Romero Jucá (PMDB--RR), considerou difícil acrescentar à proposta qualquer aumento de salá-rios para servidores, devido à “limitação financeira bru-tal”. Entretanto, em entre-vista coletiva na quinta-feira (1º), admitiu a possibilidade de “alguns ajustes”, desde que haja entendimento com o Executivo.

Em relatório preliminar apresentado quarta-feira (31), Jucá detalhou os crité-rios que utilizará para o exame do projeto (PLN 24/2012) na Comissão Mis-ta de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). Um deles foi man-ter em R$ 15 milhões o va-lor das emendas por parla-mentar, com a destinação de no mínimo R$ 2 milhões à área de saúde. Para aten-der os 513 deputados e 81 senadores, ele reservou R$ 8,9 bilhões.

As emendas do próprio relator-geral, a fim de corri-gir erros e omissões, terão

R$ 9,5 bilhões. É desse mon-tante que devem sair, por exemplo, R$ 4 bilhões para compensar os estados com a desoneração do ICMS dos produtos exportados – tra-dicionalmente, uma das omissões da proposta orça-mentária do Executivo. Jucá ainda reservou R$ 10,3 bi-lhões para as emendas cole-tivas (de bancadas e comis-sões). A origem dessa reserva de recursos está na reestimativa de receitas de R$ 22 bilhões, aprovada pela CMO na quarta-feira, e na reserva de contingência de R$ 6,7 bilhões. O total é de R$ 28,7 bilhões.

Para que tudo dê certo, de acordo com o senador, é preciso que se concretize a previsão dos parâmetros macroeconômicos para 2013: crescimento do Pro-duto Interno Bruto (PIB) de 4,5% e inflação no centro da meta oficial, de também 4,5%. O projeto estima as receitas totais em R$ 2,1 tri-lhões, sendo R$ 1,2 trilhão de natureza primária.

O relatório preliminar de Jucá exclui a possibilidade

de emendas de iniciativa dos municípios. Segundo ele, em anos anteriores, não houve por parte do Executi-vo interesse em executá-las e, como são emendas que destinavam recursos para a área de saúde, o governo entendeu que as necessida-des locais já seriam supridas pela programação comum dos órgãos federais.

EmendasDesta quinta até a próxi-

ma terça-feira (6), a CMO receberá emendas ao rela-tório preliminar, que funcio-na como um roteiro de tra-balho para o exame do Orçamento. Em seguida, com a aprovação do docu-mento pelos integrantes da comissão, será iniciada a fase de emendas propria-mente ditas ao Orçamento.

Jucá afirmou que está “correndo contra o relógio” para viabilizar a aprovação do Orçamento até o fim do ano. Após as emendas par-lamentares, entram em campo os relatores setoriais, com sua avaliação sobre as dez grandes áreas do orça-mento.

O prefeito eleito, Clécio Luís (PSOL), divulgou ontem

os nomes que vão com-por a equipe de transi-ção. São sete nomes e o critério utilizado para as nomeações foi técnico.

Charles Chelala, coor-denador da equipe, dis-se que até agora ainda não conseguiram ser re-cebidos pela equipe do atual prefeito Roberto Góes (PDT).

Entre os nomes da equipe está Paulo Be-zerra que é auditor do TCU e mestre em admi-nistração pública; Ema-nuel Dante que é advo-gado; José MontAlverne que é coronel do Corpo de Bombeiros, especia-lista em defesa civil; Ri-naldo Martins que é en-fermeiro e professor, doutorando e mestre em desenvolvimento; Ricardo Dias que é coro-

nel da Polícia Militar; Marcos Távora Men-donça que é professor e mestre em políticas pu-blicas; e Daniela Pinhei-ro que é fisioterapeuta e mestranda em Saúde Publica.

Para Clécio Luís, a equipe de transição é importante para a pres-tação de contas, afim de que a nova equipe fique a par da realidade da Prefeiura de Macapá.

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Das 198 vagas oferecidas para os cargos de prefeito (a), vice-prefeito (a) e vereador (a), 40 ficaram com as mulheres

Um quinto dos cargos eletivos disputados nas eleições municipais de 2012 ficou com as mulheres

Incêndio por pouco não causa maiores danos a carros das escolas de samba

O resultado das elei-ções municipais de 2012, que oferece-

ram 16 vagas para prefeito, 16 vagas para vice-prefeito e 166 vagas para vereador para todos os municípios do Estado do Amapá, mos-trou que as mulheres con-tinuam aumentando a sua participação da divisão dos cargos eletivos. Nestas elei-ções alcançaram 20,20% do total de cargos, corres-pondendo a 40 cargos (4 prefeitas, 5 vice-prefeitas e 31 vereadoras).As 40 mulheres eleitas em

2012 vão se juntar às 13 que já estão no exercício do cargo que conquistaram em 2010 e que tomaram posse no começo de 2011. Uma suplente de senador, três deputadas federais, oito deputadas estaduais e uma vice-governadora. A partir do começo do ano que vem, 53 mulheres, por-tanto, ocuparam parte dos 241 cargos que são ofere-cidos nas eleições regio-nais e municipais, corres-pondendo a 22% de todo os eleitos para cargos no Legislativo e no Executivo.

Mulheres eleitas Foram eleitas em 2012

as seguintes prefeitas: Lu-cimar (PMDB), em Calço-ene; Eliane Pimentel (PSL), em Cutias; Ester (PSB), em Itaubal; e Socorro Pelaes (PMN), em Pedra Branca. A prefeita Socorro Pelaes ainda depende de julga-mento de recurso no TSE para ter, ou não, confirma-da a sua eleição.Foram eleitas em 2012 as

seguintes vice-prefeitas: Geida (PSB, em Calçoene; Nazilda Fernandes (PP), em Laranjal do Jari; Maria da Luz (PT), em Oiapo-que; Leide (PSB), em Porto Grande; e Roselina Matos (DEM), em Santana.As vereadoras eleitas em

2012 são as seguintes: No município de Amapari, Ma-ria da Penha (PT do B); em Amapá, Luzenilde Guima-

Rodolfo JuarezDa Redação

rães (PSDC); em Calçoene, Maria Neli (PSB); em Cutias, Maria Tolosa (PR); em Fer-reira Gomes, Marileide Fur-tado (PT), Maria Vidal (PDT) e Neuracy Pereira (PSDB); em Itaubal, Darliete Pal-meirim (PSC), Ana Célia Pi-canço (PTC), Diene Tavares (PSOL) e Maria Lizeth (PPS); em Laranjal do Jari, Clei-neide Batista (PSL) e Aliny Rocha (PSB); em Macapá, Edna Auzier (PDT), Telma Nery (PP), Adriana Ramos (PTC), Aline Gurgel (PR) e Neuza Monteiro (PSB); em Mazagão, Lucirene Pires (PPS) e Neli Lima (PSC); em Oiapoque, Angelina Neta (PC do B) e Maria Iolanda (PSL); em Porto Grande, Érica Benjó (PC do B) e Marilandia Sales (PT); em Pracuúba, Orleane Men-des (PSC) e Regina Figueira (PPS); em Santana, Maria do Perpétuo Socorro (PR); em Serra do Navio, Ivone silva dos Santos (PT); em Tartarugalzinho, Francinei-de Moreira (PT do B); e em Vitória do Jari, Rosineide do Socorro (PR) e Maria de Nazaré Diniz (PT). A luta das mulheres, pri-

meiro para votar e depois para poder participar das eleições para escolha de parlamentares e executivos nos entes federados pode se contada em vários capí-tulos e dizer que agora, de-pois de todas as lutas, de homens e mulheres, agora se trata de participação da mulher nos partidos polí-ticos, demonstrando a sua disposição para enfrentar os pleitos.

Como começouMachista e patriarcal (he-

ranças de nossa coloniza-ção), a sociedade brasileira tinha a mulher como um ser inferior, submisso ao pai, depois ao marido, e discriminada.Por volta de 1914, algu-

mas mulheres iniciaram uma luta com a finalidade de mudar essa situação. Devagar e consciente-mente, começaram a abrir espaço na sociedade e a

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Fogo tomou conta do mato seco e ainda atingiu parte dos carros alegóricos

buscar o direito ao voto, pois consideravam que essa participação política representaria a consoli-dação de suas cidadanias, a conquista da igualdade salarial e de oportunida-des na educação e nos demais setores da socie-dade. wA batalha foi lon-ga e aguerrida e, em 1932, o então Presidente da Re-pública - Getúlio Vargas - promulgou o Código Eleitoral e deu o direito de votar e ser votadas a to-das as brasileiras maiores de idade.Porém, ainda hoje, em

pleno século XXI, a pre-sença das mulheres na vida política como repre-sentantes de seus Muni-cípios e Estados é parca e tímida. Basta observarmos o número de candidatos em relação a elas, embora a Lei seja clara quanto ao percentual de participação feminina nas eleições.

A partir do começo do ano que vem, 53 mulheres, portanto, ocuparam parte dos 241 cargos que são oferecidos nas eleições regionais e municipais, correspondendo a 22% de todo os eleitos para cargos no Legislativo e no Executivo.

Ontem, os carros alegóricos estacio-nados na área pró-

ximo ao Sambódromo, foram atingidos por um incêndio que por pouco não teve proporções maiores. A atuação do Corpo de Bombeiros foi rápida e impediu que o fogo se alastrasse.

Segundo populares,

tudo começou por volta das 10h30 quando o fogo que tomou conta do mato seco foi se alas-trando com a ajuda do vento. Ninguém sabe in-formar como o fogo sur-giu.

Minutos depois, parte dos carros alegóricos es-tacionados na área fo-ram atingidos. O Corpo

de Bombeiros foi acio-nado e conseguiu conter o incêndio que poderia ter tomado proporções bem maiores.

Os veículos utilizados no carnaval estão esta-cionados no local por conta da utilização da Cidade do Samba pelo Amazontech. (Da Reda-ção)

Frigorífico pode ser obrigado a informar preço de bovinos e suínos abatidos

Com o objetivo de acabar com a exploração dos

frigoríficos sobre os produtores de carne bovina e suína, a Co-missão de Agricultu-ra e Reforma Agrária (CRA) aprovou projeto que obriga a comu-nicação diária, ao Mi-nistério da Agricultu-ra, dos preços pagos pelos animais adqui-ridos para abate. As informações deverão ser fornecidas pelos frigoríficos em até cin-co dias após o abate e serão mantidas em si-gilo, embora os órgãos responsáveis pela ins-peção animal possam divulgar dados agre-gados, desde que seja impossível identificar os informantes. Além do preço pago pela arroba do animal vivo, os frigoríficos terão que informar o núme-ro de animais e o peso médio por lote, discri-minados por sexo e idade, com distinção entre rastreados e não rastreados.

Os avançosA conquista do voto e participação feminina ao redor do mundo:1788 - nos Estados Unidos, o direito a ser votada;1893 - na Nova Zelândia, o direito a votar;1905 - na Nova Zelândia, o direito a votar e ser votada;1917 - na União Soviética, com a Revolução Socialista, o direito de votar e ser votada;1918 - na Alemanha, o direito de votar e ser votada;1919 - nos Estados Unidos, o direito ao voto pleno;1928 - na Inglaterra, o direito de votar e ser votada;1945 - na França, na Itália e no Japão, o direito de votar e ser votada.

ReferênciasA história conta que:- Em 1918, a bióloga Bertha Lutz liderou um movimento decisivo para a conquista do voto da mulher;- Em 1927, o então Governador Juvenal Lamartine, do Rio Grande do Norte, alterou a Legislação e criou uma lei local que dava às mulheres o direito de votar;- Em 1929, Alzira Floriano foi eleita Prefeita da Cidade de Lages (RN), enquanto que, no restante do Brasil, as mulheres sequer podiam votar;- Em 1985, a professora Raquel Capiberibe foi eleita vice-prefeita de Macapá na chapa de Azevedo Costa. Foi a primeira mulher eleita no Amapá. - Em 2010, Dilma Van Rousseff foi eleita a primeira mulher Presidente do Brasil.

Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

COTIDIANODesastre

O presidente dos Esta-dos Uni-

dos, Barack Oba-ma, autorizou o uso das reservas de combustíveis para tentar ga-rantir o fim do desabastecimen-to do produto no país. A passagem da Tempestade Sandy, antes considerada um furacão, levou ao desa-bastecimento do Leste dos EUA. (Agëncia Brasil)

Obama determina uso de reservas para garantir abastecimento de combustíveis

Saúde

Escutar as batidas de um coração – em formato gigan-te – e saber o quanto ele pode bater quando você estiver comemorando o gol de seu time preferido ou

quando você terminar uma prova da tradicional Corrida de São Silvestre. Ou saber quantas vezes, aproximada-mente, seu coração bateu desde o dia em que você nas-ceu. Estas são algumas das atividades interativas que fa-zem parte da exposição Vias do Coração, aberta na última quinta-feira (1º) na Estação Ciência, ao lado da Estação Lapa, em São Paulo. A mostra, criada em 2008, foi visita-da por mais de 45 mil pessoas. Ela é parte do Programa Ciência Móvel-Vida e Saúde para Todos, um museu de ciências itinerante. Estará aberta até 31 de março do ano que vem. Mais informações podem ser encontradas em http://www.eciencia.usp.br/. (Agência Brasil)

Exposição alerta sobre hábitos saudáveis para o coração

Testes

Um grupo de cientistas da Universidade

de Heriot-Waat de Edimburgo, na Escócia, recriará buracos negros em um laborató-rio como parte de um projeto para investigar como a matéria e a energia interagem. O estudo de três mi-lhões de euros, que está sendo financiado pelo Conse-lho Europeu de Investigação (ERC), utilizará um impulso a laser com uma potência de trilhões de watts (10 mil vezes a energia de uma usina nuclear) para recriar as condições formadas ao redor de um buraco negro, ex-plicaram os especialistas em comunicado. Nestas regi-ões espaciais, existe uma concentração de massa muito elevada que cria uma campo gravitacional ao seu redor que nem a luz pode escapar e onde as leis físicas gerais não se completam. “O que estamos criando é a mesma estrutura tempo-espaço que caracteriza os buracos ne-gros. Porém, estamos fazendo com um impulso a laser, por isso que não temos a massa que se associa a es-ses fenômenos”, explicou Daniele Faccio, que lidera a pesquisa. Com este estudo, Faccio pretende descobrir como a luz interage com a matéria que se movimenta também à velocidade da luz.

Grupo de cientistas escoceses recriará buracos negros em laboratório

Falta de legislação é entrave para combate às fraudes cibernéticas

A falta de leis específi-cas é um dos entra-ves para o combate

aos crimes cibernéticos no país. Esta semana, o Sena-do deu um primeiro passo ao aprovar projeto de lei que tipifica esses crimes. Foi aprovado o substitutivo do relator Eduardo Braga (PMDB-AM) ao projeto ori-ginal da Câmara, do depu-tado Paulo Teixeira (PT-SP). Por ter sido alterado pelos senadores, o texto precisa voltar à Câmara dos Depu-tados para revisão e deve ser incluído ainda este mês na pauta de votações da Casa. Se aprovado pelos deputados, segue para a sanção presidencial.

Como o atual Código Pe-nal não prevê punições es-pecíficas para esses delitos e a reforma do código não fica pronta, os envolvidos têm sido enquadrados em variados crimes, como furto, extorsão qualificada e difa-mação. “Por causa de lacu-nas na lei, os juízes tratam os crimes cibernéticos como estelionato ou então mandam arquivar a denún-cia”, alertou o senador Edu-ardo Braga. Na proposta aprovada pelos senadores, passa a ser crime a invasão de equipamentos de infor-mática (conectados ou não à internet) com o objetivo de obter, adulterar ou des-truir dados e informações,

Envolvidos em delitos praticados na net têm sido enquadrados em variados crimes, como furto, extorsão qualificada e difamação

instalar vulnerabilidades ou coneguir vantagens indevi-das. Além de multa, a pena varia de três meses a um ano de detenção. A mesma punição será aplicada a quem produz, distribui ou vende programas de com-putador para a invasão dos aparelhos. Para condutas mais graves, como obter ilegalmente “comunicações eletrônicas privadas, segre-dos comerciais ou indus-triais, informações sigilosas” ou atingir os chefes dos Po-deres Executivo, Legislativo e Judiciário, a pena é três meses a dois anos de pri-são, além de multa. A puni-ção é igual para divulgação ou transmissão a terceiros, por meio da venda ou re-passe gratuito, do material obtido ilegalmente.

O projeto incluiu no rol desses crimes a interrup-ção na internet, normal-mente cometida por ha-ckers. “O sujeito tira do ar a página da Receita Federal e não é punido. O mesmo acontece se te mandam um e-mail falso do banco para pegar seus dados. Tudo isso está previsto no projeto”, explica Braga.

Para o delegado da Polí-cia Federal, Carlos Sobral, que atua na repressão aos crimes cibernéticos, o texto aprovado no Senado é um avanço. “A pena é branda. Poderia ser um pouco

maior. Nós, delegados, chegamos a propor míni-mo de um ano e máximo de três anos de prisão, mas são crimes novos e a socie-dade ainda questiona se, nesses casos, a pena deve ser mais severa.”

A expectativa entre os delegados é que a parte do projeto original, de 1999, que prevê a criação de de-legacias especializadas no âmbito das polícias civil e federal também seja apro-vada na Câmara. Os poli-ciais argumentam que, as-sim, irão dispor de mecanismos adequados para executar a lei.

Para o advogado espe-cialista em direito digital, Victor Haikal, se os deputa-dos confirmarem o texto aprovado no Senado a lei ficará incompleta e com vulnerabilidades. “Nessa área, o criminoso profissio-nal é muito especializado e vai aproveitar as brechas para se livrar dos crimes, só os pequenos serão pegos”, avalia.

Entre as falhas, o especia-lista aponta a ausência de sanção para quem bisbi-lhotar dados de pessoas comuns. “Se alguém pega o seu celular desbloquea-do, apaga ou compartilha o conteúdo, nada acontece”. Ele critica ainda o fato do projeto estabelecer puni-ção somente para quem

tira do ar sites de utilidade pública. Segundo ele, nos casos de sites comuns, como os de comércio ele-trônico, nada está previsto.

A secretária executiva, Greice Vieira, de 31 anos, já foi vítima de um crime no mundo cibernético. Em 2004, a conta dela na rede social Orkut foi invadida e seus contatos começaram a receber links com conte-údo pornográfico. “Quan-do isso aconteceu me inco-modou muito, porque o Orkut ainda era uma rede muito usada. O constrangi-mento foi maior ainda por-que sou evangélica, mas logo meus contatos des-confiaram que aquilo não tinha nada a ver comigo”, contou. Na época, a secre-tária tinha cerca de 200 fo-tos pessoais postadas e tentou cancelar a conta no Orkut, mas não conseguiu. (Agência Brasil)

C2JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Tempestade ainda provocou 67 mortes no Caribe, fazendo com que o número total de vítimas do Sandy cheguem a quase 140

Pelo menos seis pes-soas morreram e mi-lhares tiveram que

procurar abrigo na Índia, depois que um forte ci-clone denominado Ni-lam atingiu a região su-deste do país. As informações são de au-toridades locais, que fa-laram sobre o desastrena última quinta-feira.Cerca de 100 mil resi-

dentes das áreas costeiras de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e Puducherry ti-veram de ser levados a

abrigos temporários, dis-se Jatindranath Swain, o comissário de controle de desastres da região, à emissora americana CNN.Além disso, um navio

petroleiro com 37 pesso-as a bordo passou por momentos de terror com a tempestade na quarta--feira, segundo Swain. Os ventos fortes e as ondas altas empurraram a em-barcação para a costa, onde se chocou com a margem. Mergulhadores navais

ajudaram a resgatar o navio encalhado, mas Swain disse à CNN que seis membros da sua tri-pulação estão desapare-cidos. Na quinta-feira, helicópteros de resgate sobrevoaram a região, mas não conseguiram encontrá-los.O ciclone atingiu a região

na quarta-feira, e foi per-dendo força enquanto al-cançava o interior do país. De acordo com o Departa-mento Nacional de Mete-orologia da Índia, os ven-

tos causados pela tempestade nessas regi-ões chegaram a 90 km/h no momento mais crítico. Como comparativo, o ci-clone Sandy, que devas-tou a costa leste america-na, teve ventos acima de 100 km/h.A capital do Estado de

Tamil Nadu, Chennai, está parcialmente sem energia elétrica. A prefeitura da ci-dade transformou 282 es-colas em abrigos públicos para seus moradores.. (agenciabrasil)

A Justiça grega absol-veu nesta quinta-fei-ra o jornalista acusa-

do de violação de dados pessoaIs, após publicar em sua revista uma lista de su-postos titulares de contas bancárias na Suíça.Costas Vaxevanis, 46, é

um ex-repórter de televi-são e edita a revista “Hot Doc”, onde a lista foi veicu-lada. A relação trazia 2.059 nomes de gregos com contas no banco HSBC, na Suíça. O jornalista diz que apenas cumpriu um dever

da profissão.O julgamento durou qua-

se 12 horas. Se fosse consi-derado culpado, ele pode-ria receber uma sentença de até três anos de prisão.O Tribunal de Atenas não

divulgou detalhes sobre a sentença, em um julga-mento que muitos analis-tas consideravam como um teste para a liberdade de imprensa no país. Se-gundo Vaxevanis, a decisão de hoje vai permitir que “jornalistas façam seu tra-balho”. (folha.com)

O governador Andrew Cuomo informou na noite de quarta que

os trens operam apenas na parte norte da ilha de Ma-nhattan, enquanto a região sul ainda continua inunda-da e sem energia elétrica. Cerca de 500 mil casas

não têm luz, somando-se aos 4,7 milhões em todo o país. Em algumas áreas de Nova York, a volta da ener-gia é prevista apenas para o próximo dia 11, segundo a operadora local. A falta de energia e a defi-

ciência nos transportes têm levado os moradores de Nova York e Nova Jersey a usar mais combustíveis, o que gera filas nos poucos postos de gasolina abertos. A maioria ficou fechado

por não ter energia elétrica ou combustíveis para ven-der. O fornecimento tam-bém foi interrompido após duas refinarias em Nova Jersey pararem de funcio-nar e um oleoduto que ali-menta a região ter o fluxo interrompido. A mãe das crianças, Glen-

da Moore, 39, estava den-tro de um carro e tinha tentado sair de uma enxur-rada com os filhos um em cada mão, mas foi surpre-endida por uma onda que a fez perder o equilíbrio e levou as crianças. Ela ten-tou procurá-los em meio à inundação e pediu a ajuda de moradores locais, que se recusaram a ajudar de-

vido ao risco provocado pela correnteza. Na manhã de terça (30), ela conse-guiu ajuda e foi levada a um hospital com sintomas de hipotermia. Os dois ir-mãos foram encontrados a 18 m um do outro. O por-ta-voz da polícia, Ray Kelly, confirmou que os corpos foram encontrados. “Terrí-vel, absolutamente terrível. Isso compõe todo os as-pectos trágicos de um fato horrível”.

Prejuízo Além das vidas perdidas,

a tempestade trouxe um prejuízo financeiro ainda não calculado. A consultora Eqecat, uma das primeiras a fazer avaliações sobre o impacto de Sandy, atuali-zou o seu montante de perdas para US$ 50 bilhões. Desse valor, US$ 20 bi-

lhões são para os bens se-gurados. Na semana pas-sada, a empresa havia avaliado a destruição total em US$ 20 bilhões. O maior desastre natural dos Esta-dos Unidos, o furacão Ka-trina, causou prejuízos de US$ 108 bilhões. A Moody’s também esti-

mou a destruição do San-dy em US$ 50 bilhões, sen-do US$ 20 bilhões em bens segurados. O governo fe-deral ainda não divulgou cálculos gerais, mas na quarta avaliou em US$ 7 bilhões os prejuízos causa-dos apenas pela derruba-

da de árvores.

Volta ao normal Em meio à destruição

provocada por Sandy, os moradores de Nova York tentam com dificuldade voltar a vida ao normal. A cidade passa pelo segundo dia de caos provocado de-vido ao fechamento parcial do metrô e dos túneis que ligam a ilha de Manhattan aos subúrbios. Filas enormes se forma-

ram nos pontos de ônibus dos subúrbios para os ser-viços especiais montados para atender às estações de metrô, que voltaram a funcionar hoje. O governador Andrew

Cuomo informou na noite de quarta que os trens operam apenas na parte norte da ilha de Manhat-tan, enquanto a região sul ainda continua inundada e sem energia elétrica. Cerca de 500 mil casas

não têm luz, somando-se aos 4,7 milhões em todo o país. Em algumas áreas de Nova York, a volta da ener-gia é prevista apenas para o próximo dia 11, segundo a operadora local. A falta de energia e a defi-

ciência nos transportes têm levado os moradores de Nova York e Nova Jersey a usar mais combustíveis, o que gera filas nos poucos postos de gasolina abertos. A maioria ficou fechado

por não ter energia elétrica

ou combustíveis para ven-der. O fornecimento tam-bém foi interrompido após duas refinarias em Nova

Jersey pararem de funcio-nar e um oleoduto que ali-menta a região ter o fluxo interrompido. (folha.com)

Outras vítimas morreram em outras áreas do Estado homônimo e em mais 14 Estados da costa leste

Passagem de Sandy pelos EUA deixa pelo menos 80 mortos

Casal mata a própria filha por conversar com um menino no Paquistão

Um casal paquistanês matou a própria fi-lha adolescente, jo-

gando ácido em seu ros-to e por todo seu corpo, depois que a encontrou conversando com um ga-roto. As informações fo-ram confirmadas pela polícia do Paquistão e pelo médico que socor-reu a vítima.O crime ocorreu em Ko-

tli, cidade da região da Caxemira, administrada pelo Paquistão. O casal confessou sua culpa à polícia, dizendo que ata-cou a filha depois que viu ela conversar com um menino, do lado de fora de sua casa.“Ela teve queimaduras

de terceiro grau no couro cabeludo, nos olhos, nas narinas, nos dois braços, no peito e nas pernas”, disse o médico Moham-mad Jahangir. De acordo com ele, a primeira versão que a mãe da menina deu ao hospital foi de que a garota tinha tentado co-meter suicídio.

O casal já foi preso pelos policiais

Cerca de mil mulheres foram mortas por “ata-ques à honra” no ano pas-sado no país, de acordo com a Comissão de Direi-tos Humanos do Paquis-tão. No entanto, os ativis-tas da organização dizem que o número real é mui-to maior, já que a maioria dos casos não é registra-da pela polícia.Em outubro, um atenta-

do contra a adolescente Malala Yousafzai, uma adolescente que lutava pelos direitos das meni-nas paquistanesas à edu-cação, chocou o mundo e chamou atenção para a violência contra a mulher no país. Ela foi baleada dentro de um ônibus es-colar por talebans, que a acusavam de ser uma es-piã do Ocidente. (Folha.com)

Ciclone no sudeste da Índia deixa mortos e encalha navio Justiça absolve jornalista grego que publicou lista de contas na Suíça

Menina indiana observa navio petroleiro resgatado por mergulhadores navais, no sul do país Costa Vaxevanis (à frente, no centro) chega ao tribunal de Atenas nesta quinta--feira, cercado de pessoas que o apóiam

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Kristen Stewart e Ro-bert Pattinson, astros da série de filmes

“Crepúsculo”, participa-ram na última quinta-feira (1º) de sua primeira entre-vista lado a lado após o escândalo de traição en-volvendo o casal. A duas semanas da estreia de “Amanhecer - parte 2”, úl-timo capítulo da saga, a dupla sentou-se com um repórter da MTV e o cole-ga de elenco Taylor Laut-ner para falar sobre seus sentimentos sobre o final da jornada.Num trecho do vídeo

divulgado pela emissora, o apresentador pergunta a Kristen se ela não se sente “estranha” ao pen-

Após cerca de três meses do escândalo, o casal parece ter reatado

Kristen Stewart e Robert Pattinson dão a primeira entrevista à TV após traição

É o fimTermina namoro de Leonardo DiCaprio com a modelo Erin HeathertonTerminou o namoro do ator Leonardo DiCaprio, de 37 anos, com a modelo americana Erin Heatherton, de 23. A informa-ção foi divulgada pelo site da revista “US Weekly”.DiCaprio e Erin ficaram juntos por dez meses. “Eles se sepa-raram há algumas semanas, não houve brigas, eles continu-am se preocupando um com o outro”, disse uma fonte pró-xima ao casal à publicação.O ator e a modelo começaram a namorar em dezembro de 2011, poucos meses depois dele ter colocado um fim ao re-lacionamento com a atriz Blake Lively.“Os dois são muito ocupados, tem horá-rios diferentes”, pros-seguiu a fonte expli-cando o possível motivo que levou ao término do namoro.

Chris BrownImagem pública nunca será a mesma depois de ter agredido Rihanna

Chris Brown está certo de que sua ima-gem pública nunca mais será a mesma desde que agrediu a ex-namorada, a cantora Rihanna, em 2009. Em entrevista ao programa “This Is How I Made It”, que foi ao ar ontem (3), pela MTV americana, o cantor ressaltou que desde o episódio tem tentado ser uma pessoa melhor. “Não dá para voltar atrás e ter o sucesso de antes ou as opiniões de antes. Vivi uma das experiências mais humilhantes da mi-nha vida e isso não me dá o direito de odiar as pessoas que me julgam ou não gostam de mim. Tudo o que posso fazer é tentar ser uma pessoa melhor e para mim está tudo bem em saber que não sou per-feito”, disse Brown durante o programa.

VitóriaFamília de Britney Spears vence batalha judicial contra ex-empresário da cantora

Uma juíza de Los Angeles encerrou na

última quinta-feira (1º) um processo que se arrasta-va por três anos movido por um ex-empresár io de Britney Spears contra a cantora e sua família. Sam Lufti, 38, acusava a popstar de falta de pagamentos, ale-gava que havia sido agredido por seu pai, Jamie Spears, e difamado por sua mãe, Lynne Spears, em um livro de 2008.

Celebridades

Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner durante entrevista à MTV para divulgar “Amanhecer - Parte 2”

Áries (21 mar. a 20 abr.)Um dia para curtir seu cantinho, bem longe

de agitações culturais e sociais. Para tornar mais bacana ainda essa viagem para dentro de si, torne sua casa um lugar aco-lhedor que inspire bons senti-mentos e pensamentos.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Pegue a estrada e quebre a rotina - a ideia é olhar paisa-gens desconhecidas,

e para isto você nem precisa ir muito longe. Basta adotar no-vos prismas e maneiras de ver a realidade imediata. Boas infor-mações ajudam nisso.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Você está achando difícil se expressar? Você entende mas

não consegue dizer tudo. Es-pere! Tensão astral passageira desaconselha encontros ro-mânticos e vida social. Evite fazer compras porque elas não serão apropriadas.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Como a Lua transita seu signo o melhor é dar mais atenção às

suas necessidades pessoais; além disso, porque ela forma diversos aspectos tensos com outros planetas, espere dificul-dades de ajustamento com as pessoas.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Dia de se doar um pouco, abrir mão de algo e dar passagem

às necessidades de pessoas queridas. Talvez você precise descansar mais, e deve vigiar seu estomago, bastante sensí-vel a oscilações emocionais do parceiro.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Como você anda li-gado em assuntos de família, do passado,

pode aproveitar estes feriados para estar com parentes queri-dos com quem nunca conse-gue estar. Cuidado para não ferir os brios de um amigo, as reações serão imprevistas.

Libra (23 set. a 22 out.)Tensão elevada entre o que você espera e

quer e as pressões do parceiro, além dos imprevistos dele que não param de chegar. Em casa, manipulações em ação! Emo-cionalmente, o dia pode ser desgastante, preserve-se mui-to!

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Essencial que você mantenha o controle

sobre suas finanças! Nada de provar sua independência gas-tando sem pensar. Novidades mal recebidas, e pequenos eventos inesperados estão a vista. Cultive bom humor!

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Apressadinho e até um tantinho egoísta você hoje. O que

pode pegar super mal com al-guém com alguém íntimo, es-pecialmente se houver dinheiro e bens materiais envolvidos. Invente um modo de canalizar bem suas ânsias e medos.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Você as vezes pode dar a impressão de ser implacável e rígido de-

mais. Este é o caso hoje! E quanto mais você insistir em forçar a bar-ra, terá mais dificuldades. Seu estomago está sensível, cuide dele com carinho também.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)As surpresas do coti-diano tendem a abalar seu estado de espírito

hoje. Para não se deixar levar pelo clima de medo, ansiedade e pressão, vale respirar fundo, cantar, caminhar entre plantas. Medidas simples e poderosas.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Você está ligadíssi-mo nos seus queri-dos hoje! Mas tem

de desapegar um pouco de-les! Senão, relâmpagos à vista! Seu poder de conquistar cora-ções estará menor hoje. Na dúvida entre amores e ami-gos, fique consigo mesmo.

Horóscopo

Psy é convidado para discursar em Oxford e se prepara para lançar música em inglês

O sul-coreano Psy, do hit “Gangnam Sty-le”, vai discursar no

dia 7 de novembro na tra-dicional sociedade de de-bates Oxford Union, na Universidade de Oxford, na Inglaterra.“É ótimo para nossos

membros receber alguém que teve um enorme im-pacto em um período tão curto de tempo”, disse o porta-voz do clube, Finbar McLoughlin, em entrevista à BBC. Segundo ele, a uni-versidade espera lotação máxima no auditório para ouvir o que Psy tem a dizer.Recentemente, o músico

também declarou que vai lançar sua próxima música de trabalho será em inglês. “O segundo single vai ser em inglês. Há muita pres-são para superar ‘Gang-nam Style’”, afirmou.O clipe do hit de Psy já

ultrapassou 620 milhões de visualizações no You-Tube. Paródias da música continuam sendo feitas pelo mundo todo. No final do mês de outubro, o can-tor comemorou sua pri-meira aparição na capa da revista “Billboard” ameri-cana. “Estou na capa da Billboard”, disse o cantor no Twitter. (F5)

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Dinho pede para ficar com Lia e ela pede para ficar sozinha. Gil se irrita por Orelha divulgar uma foto de

Lia de biquíni e exibir fotos de Marcela na TV Orelha. Fatinha incenti-va Lia a ficar com Dinho. Ju decide anunciar em seu blog o sumiço de Lia. Dinho pensa em Lia. Lorenzo afirma a Raquel que não ficará com ela. Dinho volta e beija Lia, e os dois combinam uma fuga. Orelha aparece no hostel e pensa que Dinho e Fatinha estão juntos. Gil se enfurece ao ver Orelha, e Marcela tenta conter o filho. Lia conta para Fatinha que vai fugir com Dinho e diz que vai ligar para a família quando estiver longe.

Catarina faz Laura acreditar que Edgar se envol-veu com ela. Eulália, Teresa e Sandra ficam indig-

nadas ao ver Praxedes no jornal com Dorleac e Diva. Constância é rude com Luiza. Neusinha deixa o jornal aberto com a foto de Diva no teatro. Umberto reclama das roupas que Dorleac usou na praia. Isabel se oferece para ir com Dorleac a Paris. Laura pede o divórcio a Edgar. Berenice implica com Isabel ao ouvir que ela pode ir para Paris. Berenice conta para Constância que Isabel não viajará com Dorleac por falta de dinheiro. Laura diz a Isabel que vai se divorciar de Edgar. Fernando descobre que tem uma sobri-nha ilegítima.

Jéssica tenta fugir. Lívia ordena a Irina que não a procurem no hotel. Morena e Lucimar chegam

para o jantar na casa de Theo. Nilcéia reclama para Diva por não ter sido convidada para o jantar. Clovis aceita a sociedade com Miro. Waleska e Rosângela ajudam Jéssica a se arrumar. Áurea não gosta de ouvir Lucimar falar sobre o pai de Morena. Jéssica entra na boate com Waleska e Rosângela. Theo dá uma aliança para Morena. Julinha conta para Érica sobre o noivado de seu ex--namorado. Murat e Fatma estranham o jeito de Pepeu e Drica. Berna ouve Aisha falar que precisa conhecer sua mãe biológica.

Vânia tem medo das ameaças de Carolina. Dino desiste de falar com Veruska sobre o colar de es-

meraldas. Kiko estranha o comportamento de Roberta. Nando sente saudades de Juliana. Vânia exige que Carolina lhe entregue a gravação que fez de seus momentos com Felipe. Dino não con-ta para Roberta o que descobriu sobre Vitório. Felipe fica radiante com o plano de Otávio. Analú vai à casa de Nando. Charlô tenta convencer Otávio a readmitir Nando. Fábio fala para Felipe e Ju-liana que não quer mais trabalhar na Charlo’s. Otávio fica arrasado com os comentários que Charlô faz sobre ele.

sar que aquela poderia ser a última vez que em se sentava com Pattinson e Lautner para uma en-

trevista. “Sim, um pouco estranho. Nos encontros mais recentes com a im-prensa, eles vinham se-parando bastante todos nós, o que é meio tolo”, afirmou a atriz, que logo após ter sido flagrada aos beijos com o diretor do filme protagonizou um dramático rompi-mento em sua relação amorosa com Pattinson. Após cerca de três meses do escândalo, o casal pa-rece ter reatado e voltou a ser fotografado trocan-do beijos e abraços.Aparentemente à vonta-

de ao lado de Kristen, mas um tanto embaraçado diante das câmeras, Pat-tinson começou a entre-

vista bocejando. “Você está triste? Com sono?”, brincou o apresentador. “Não, mas me sinto um pouco engraçado”, res-pondeu o galã, rindo.Pattinson e Kristen foram

fotografados de mãos da-das em uma festa de Halloween na última quar-ta. Ele usava uma fantasia improvisada com fita ade-siva “comprada por 3 dó-lares” numa loja de conve-niência e ela, uma peruca rosa com óculos escuros. Segundo Kristen, a fanta-sia era uma homenagem à personagem de Natalie Portman, em “Closer”. “Adoro esse filme, é o meu favorito”, revelou a atriz. (uol)

Psy no iHeartRadio Music Festival 2012, em Las Vegas

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Novo Palio e Grand Siena ganham teto solar Novo Veloster terá produção limitada

Subaru revela edição especial do Impreza

Ford prepara Fiesta e Taurus para exposição

A Fiat do Brasil comunicou a estreia do teto solar panorâmico Sky Wind nos compactos Novo Palio e Grand Sie-na. Com dimensões generosas, que ocupam mais da metade do teto dos modelos, a janela é a maior entre os compactos nacionais que dispõem de teto. Seu preço é outro aspecto convidativo: R$ 2.900 no geral ou R$

2.700, no Palio básico 1.0 flex Attractive.Todas as versões das novas gerações de Palio e Siena poderão ter o teto solar Sky Wind, que além de amplo, ofe-

rece posição de ventilação e permite ser aberto parcialmente ou por inteiro – com múltiplas posições de abertura. Outro aspecto interessante é o vidro da peça escurecido, que filtra os raios ultravioleta do sol – para proteger moto-rista e passageiros.Confira mais fotos exclusivas do novo Palio e imagens de divulgação do Grand Siena:

A Ford anuncia que vai levar Fiesta e Taurus modificados para o

SEMA Show, ocorrido nesse final de semana. O primeiro foi montado pela B-Spec Magazine e foi desenhado para combinar forma e fun-ção. Mais detalhes não fo-ram divulgados, mas o Fies-ta tem carroceria pintada em dois tons, suspensão rebaixada e rodas exclusi-vas. Um rack para bicicletas foi instalado no teto do car-ro, assim como um novo sistema de som.

Já o Taurus preparado pela CGS Motorsport tem grade frontal preto bri-lhante, apliques em fibra de carbono no capô, teto e traseira. Na dianteira foi instalado um novo defle-tor de ar, nas laterais no-vas saias e uma roda de cinco pontos. A Ford diz que seu estande no SEMA vai ter uma setor dedicado ao piloto Carroll Shelby e uma garagem dos sonhos, mostrando como esse tipo de espaço deve ser. (caranddriverbrasil)

A Hyundai decide fabricar em série o Veloster RE:MIX

que está sendo mostra-do no Sema Show, maior evento de carros custo-mizados no mundo, em Las Vegas (EUA). Serão apenas duas mil unida-des fabricadas e dispo-níveis no mercado nor-te-americano a partir de dezembro, todas na cor cinza, rodas escuras, ta-petes exclusivos e uma lista de equipamentos bem recheada.

Há faróis com lâmpa-das de xenônio, LEDs no lugar de lâmpadas, som de 450 watts de potência e oito alto-fa-lantes e subwoofer de 8 polegadas, entre ou-tros equipamentos, tudo por US$ 19.900 (cerca de R$ 40.500) na versão com câmbio manual. Com transmis-são com dupla embrea-gem DCT, o preço sobe para US$ 21.150 (em torno de R$ 43 mil). (caranddriverbrasil)

A Subaru revelou uma edição espe-cial do Impreza

WRX para o SEMA Show. Trata-se de uma versão diferenciada, pintada em laranja e preto, com rodas também pretas, assim como grade dianteira e espelhos retrovisores. O WRX pega o interior es-curo do STi em e ambos têm costuras laranjas nos bancos e portas.

O WRX vem equipado com motor de 268 cv e é limitado a 200 exempla-res, enquanto o STi tem 309 cv, porém terá ape-nas 100 unidades fabri-cadas. Os preços ainda não foram divulgados, porém sabemos que os carros serão entregues em março do ano que vem, nos Estados Uni-dos.. (caranddriverbra-sil)

Novo Hyundai i30? Só em meados de 2013De acordo com revendas, segunda geração do hatch não chega antes, apesar de estar no Salão do Automóvel

A Hyundai apresentou a nova geração do i30 no País no Salão

do Automóvel. Apesar dis-so, ele não chega antes de m e a d o s d e

2013. Foi o que descobri-mos ao entrar em contato com algumas concessioná-rias em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. To-

das as lojas informaram que o carro vai chegar na segunda metade de 2013 e que o i30 atual ainda é vendido por preço de ta-

bela, sem descon-

tos. Inclusive uma das lojas no Rio de Janeiro estava cobrando R$ 54 mil pelo carro manual, ou R$ 2 mil a mais que o valor tabelado, e R$ 57 mil pelo automáti-co, R$ 1 mil acima do pre-ço de tabela.Apesar do desenho mais

arrojado e de contar com uma série de recursos, a nova geração do Hyundai i30 ficará em desvantagem em relação à atual em, pelo menos, dois aspectos. Pelo que apuramos nas reven-das, ele virá com um motor 1.6, o mesmo do Kia Soul e do HB20, que não vai con-seguir chegar ao mesmo nível de potência do 2.0 atual (145 cv). E a suspen-são traseira do novo i30, a

exemplo do que acontece com o Elantra GT, nos EUA, será do tipo eixo de torção, reconhecidamente menos eficiente nas curvas que a multibraços do i30 atual. Das duas, uma: ou as re-

vendas estão preocupadas em desovar os estoques do modelo atual, e não que-rem que o consumidor es-pere a segunda geração do i30, ou foi a CAOA, que im-porta os carros da marca, que exagerou no pedido do hatch e precisa acabar com ele antes de começar a vender o novo. De todo modo, e pelo que conse-guimos descobrir, o mode-lo antigo realmente parece ser mais negócio. E os compradores sabem disso,

pelo que mostram os nú-meros da Fenabrave.Segundo os números de

vendas da primeira quinze-na desse mês de outubro, o Hyundai i30 retomou a li-derança do Ford Focus en-tre os hatchbacks médios. O modelo coreano vendeu 748 unidades, ante 628 do rival. Na primeira quinzena de setembro, o Focus esta-va na frente do i30 (1.055 unidades contra 1.008 do hatch coreano). Agora a di-ferença é de 120 unidades a favor do Hyundai. Mas, considerando as vendas acumuladas do ano, o Fo-cus ainda continua na fren-te do i30 (18.410 unidades ante 15.753). (caranddri-verbrasil)

A Hyun-dai apresen-

tou nova geração do i30 no Salão do Auto-

móvel de São Paulo

Teto solar panorâmico oferece várias posições e pode ser totalmente aberto; item opcional custa R$ 2.900

Cupê terá apenas 2 mil unidades disponíveis com itens exclusivos

Esportivo vem com cores diferentes e terá apenas 300 unidades

Marca também homenageia o piloto Carroll Shelby em seu estande

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Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

AttackCusto-benefício mais que comprovado, a versão SE da Nissan Frontier Attack vem com adesivos laterais, faróis com máscara ne-gra, rack de teto, trio elétrico, direção hi-dráulica, ar condiciona-do, faróis de neblina, freios ABS (antitrava-mento) com EBD (con-trole de estabilidade) e um esmerado acaba-mento cinza-chumbo, tambem empregado nas rodas que lhe em-presta um aspecto mais para um off-road.

VersõesA Frontier Attack tem versão de tração 4x2 com câmbio de seis marchas, com propul-sor 2.5 litros turbodie-sel que entrega 163 cv e torque de 41 mkgf e pode levar em sua ca-çamba de 1,51 metros de comprimento até 1.030 kg de carga. Com acabamento esmerado, de bom gosto e dife-renciado, a picape da Nissan é bastante con-fortável para seus ocu-pantes. Pode ser testa-do na Trilha Norte, na Rodovia Duca Serra, km 03.

“Ranking”A publicação Autoin-forme fez um minucio-so levantamento entre janeiro a setembro deste ano para apontar as marcas de automó-veis que mais cresce-ram no País. A campeã foi a Renault com 1,57% seguido da Nis-san 1,48%, Honda, 0,77%, Fiat 0,71%, Volkswagem 0,6%, Mit-subischi 0,19%, Toyota 0,09%, Dodge 0,03%, Jeep 0,03% e na lanter-na, a chinesa Jimbei com 0,01%, a frente de tracionais montadoras como Ford, Chevrolet e Citröen.

SedanA Ford apresentou em seu amplo espaço do recente Salão do Au-tomóvel (SP), em pri-meira mão, o Fiesta Sedan 1.6 flex nos mesmos padrões de reestilização do mo-delo europeu. Fez se-gredo de Estado quando vai lançar o

carro no Brasil, assim como qual o preço ini-cial. Deixou vazar que logo no início de 2013 deve está rodando por aqui. Lembrar-se do tempo que as monta-doras lançavam seus carros no Velho Conti-nente e estes passa-vam até longos 10 anos para chegar ao nosso mercado?

ModelosTambem no estande da montadora norte--americana, como no-vidades, podem ser vistos os novos Fusion, Focus Sedan e duas novas versões do “par-rudo” EcoSport. A 4WD – tração integral – com o potente mo-tor PowerShift 2.0 li-tros, câmbio automá-tico de seis velocidades com o moderno e efi-ciente sistema de du-pla embreagem. E para dar água na boca, exibe o cobiçado bóli-do Mustang Boss 302 Laguna Seca e o pro-tótipo do Fiesta ST.

SUVA Renault, montadora de maior crescimento no País, vê a chegada do concorrente Ford EcoSport como incen-tivo para incrementar ainda mais suas ven-das. A versão top de linda do Duster Dyna-mique 4X4 manual vem com air bag du-plo, freios ABS, ar con-dicionado, bancos de couro, direção hidráu-lica, faróis e neblina, trio elétrico e bloqueio de diferencial com se-letor de tração no console central.

DiferençaApesar de serem “ir-mãos” na Coréia e “primos” no Brasil, o Kia Optima perde para o Hyundai Sonata, apesar de ambos apresentarem os mes-mos tamanhos. No entanto o visual do Sonata é mais requin-tado, seu motor 2.0 entrega possantes 178 cv e o no preço já in-clui o botão de partida e o teto solar panorâ-mico elétrico, alem das duas primeiras revisões sendo gratuitas. Tai a diferença.

Algumas reclamações tem chegado à coluna por conta do pós-vendas de veículos chineses. A falta crônica de peças de reposições e os pre-ços pagos nos usados, com grande desvalori-zação, são duas delas mais frequentes. –x-x-x--x- Chevrolet chamando donos dos veículos Classic 2013 com air bag e sem ar, fabricados en-tre 03 de julho a 10 de outubro para a substitui-ção gratuita da barra de impacto do para-choque dianteiro, que sob o risco de colisão frontal, po-dendo interferir no adequado funcionamento da-quele importante equipamento de segurança. Agendamentos pelo 0800-702-4200. –x-x-x-x- Inexplicável: buracos em recente pavimenta-ção da BR 156 as proximidades de Ferreira Go-mes, sentido Norte-Sul. Tamparam uns e deixaram outros para causar acidentes. –x-x-x--x- C.R. Almeida precisa melhorar sinalização, principalmente noturna, no trecho em obras da BR 156, da entrada do Lourenço até o Distrito de Carnot, ambos em Calçoene. –x-x-x-x- Segunda Lei da Espiritualidade Indiana: “O que aconte-ceu é a única coisa que poderia ter aconteci-do”. Nada, absolutamente nada que ocorre em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira, nem mesmo o detalhe mais insignificante. “Não existe”, se acontecesse tal coisa, talvez, pudesse ter sido diferente. Não! O que ocorreu foi à única coisa que poderia ter ocorrido e teve que ser assim para que pudéssemos aprender essa lição e então, seguir adiante. To-das e cada uma das situações que ocorreram em nossas vidas são perfeitas, mesmo que a nossa mente e nosso ego resistam em aceitá--las. -x-x-x-x- Freando... e desejando a cada novo (a) prefeito (a) do Estado profícua administração. –x-x-x-x- Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Fabricante Nissan prepara hatch rival do Focus e GolfBaseado nos modelos Qashqai e Invitation, carro chega em 2014

Kia mostra Cadenza 2013 renovado

VW mostra novo Santana na Alemanha

O plano da Nissan é conquistar o público oferencendo algo

diferente da concorrência, algo básico no teoria do comércio. E isso deu certo na Europa, com o crossover Qashqai e o compacto Juke, sucessos de vendas no Velho Continente. Com os bolsos um pouco mais cheios e mais renome, ago-ra a marca quer voltar a concorrer diretamente, desta vez com um hatch médio para brigar com o Ford Focus e VW Golf.Em entrevista à publica-

ção inglesa Autocar, o ca-beça do planejamento de produtos da Nissan, Andy Palmer, disse que a Nissan já planeja entrar no seg-mento C de hatches há 18 meses, mas o veículo só deve ficar pronto daqui a dois anos. Seu visual será baseado na atual geração do Qashqai e no Note, a versão de produção do conceito Invitation.De acordo com Palmer, o

investimento da Nissan será no conteúdo do carro, para que tenha um caráter que misture inovação e ex-citação para todos, o que será traduzido em seu visu-al e itens tecnológicos. A

Visual será baseado na atual geração do Qashqai (acima) e no Note (abaixo), a versão de produção do conceito Invitation

A Kia mostra as primei-ras imagens da linha 2013 do sedã Caden-

za com algumas mudanças no desenho que o deixaram mais parecido com o mo-delo de luxo Quoris, apre-

sentado no Salão do Auto-móvel até o próximo dia 4. As novidades começam com o capô redesenhado, os novos faróis e a tampa do porta-malas reestilizada. A grade dianteira e as lan-

ternas traseiras também ga-nharam retoques visuais.Mas o conjunto mecânico

continua o mesmo. Então, o motor é o V6 3.5 de 290 cv e 34,5 kgfm de torque, nú-meros para acelerar de 0 a

100 km/h em 7,2 segundos e atingir 230 km/h, segundo a fabricante. O câmbio per-manece o automático de seis marchas, com opção de trocas sequenciais. (caran-ddriverbrasil)

O novo VW Santana já havia sido flagrado praticamente sem

disfarces em testes de roda-gem. Mas a montadora o revelou por completo na noite de ontem. Contrarian-do qualquer expectativa, ele não foi apresentado em ne-nhum país emergente - nem na China, mercado onde será produzido pela Shanghai Volkswagen Au-tomotive. O grupo Volkswa-gen preferiu mostrar a ver-são de produção em sua própria casa, na Alemanha - onde a primeira unidade do carro foi produzida.O sedã foi totalmente re-

desenhado para se adequar à nova linha de estilo da VW. Com distância entre--eixos de 2,6 m e porta--malas de 480 litros, ele passa a contar com freios ABS, programa eletrônico de estabilidade, ar-condi-cionado, teto solar elétrico, rodas de liga leve, sensores de estacionamento e ban-cos de couro - que serão oferecidos como itens de série ou opcionais, de acor-do com a versão. Na China, três configurações estão disponíveis Trendline, Comfortline e Highline.O Santana poderá ser

equipado com motor mo-tores da família EA 211, to-

parte “hi-tech” deve incluir o monitor de visão periféri-ca, navegador por satélite mais barato, “streaming” de músicas e sistema de estacionamento automáti-co. Seu motor deve ser o 1.5 dCi diesel, da Renault, e dois modelos a gasolina, incluindo o 1.2 de três ci-lindros, sobrealimentado DIG-S - que virá também no Nissan Note. (caran-ddriverbrasil)

dos aspirados, com quatro--cilindros e 16 válvulas. O 1.4 tem 90 cv e consumo médio de 16,9 km/l. Já o 1.6 entrega 110 cv e faz 16,6 km/l - segundo dados da montadora.Na China, o Santana já

teve quase quatro milhões de unidades vendidas. Ele foi lançado por lá na déca-da de 1980, quando o gru-po alemão começou a atu-ar no país.

Santana volta ao BrasilNo começo de julho, o

Banco Nacional de Desen-

volvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a liberação de R$ 342 milhões para a Volkswagen. De acordo com a nota publica-da no site do banco, os re-cursos serão destinados ao desenvolvimento de um subcompacto (o up!) e de um sedã médio, o que ge-rou várias especulações no mercado à época.

Agora elas acabaram O novo sedã resgatará o

nome Santana e será igual ao das imagens. Autoespor-te chegou a flagrar uma

“mula” de Jetta, que servia de testes para o modelo que a VW vai produzir em São Bernardo do Campo (SP) a partir de 2014. Como as fotos mostram, especial-mente a do interior, não es-pere refinamentos - eles fi-cam por conta do VW Jetta mexicano. O Santana irá brigar com os sedãs “mais--que-compactos” Chevrolet Cobalt, Fiat Grand Siena, Nissan Versa e Renault Lo-gan, que apresentam boa relação custo-espaço e eco-nomia em acabamento. (revistaautoesporte)

O sedã foi totalmente redesenhado para se adequar à nova linha de estilo da VW

Sedã recebe mudanças e fica parecido com o luxuoso Quoris. As novidades começam com o capô redesenhado, os novos faróis e a tampa do porta-malas reestilizada

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Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Civic 2.0, CR-V flex e novo Accord também estreiam no Salão de São Paulo. Japonesa também anunciou a chegada do Civic Si Coupé e da Acura

Honda mostra o Fit Twist criado só para o Brasil

Amarok Canyon ganhará versão definitiva em 2013

Citroën lança DS4 e DS5 no Salão do automovel de São Paulo

Viper está de volta, mais venenoso do que nuncaUm dos estandes com o maior número de novidades durante esta 27ª edição do

Salão Internacional de São Paulo é o que reúne as marcas norte-americanas RAM, Dodge, Chrysler e Jeep.

A Dodge lança no Brasil o Durango, utilitário-esportivo full size de sete lugares. Produzido em Detroit (EUA), o novo modelo tem suspensão independente nas qua-tro rodas e tração integral permanente (AWD). O conjunto motriz é formado pelo motor Pentastar V6 de 3,6 litros, com 286 cv, câmbio automático de cinco marchas. O Dodge Durango, que chega ao mercado em deazembro, será oferecido nas con-figurações Crew e Citadel. Entre os destaques na lista de equipamentos estão o ar-condicionado de três quadrantes, bancos aquecidos e dianteiros com ajustes elé-tricos e ventilação, câmera de estacionamento traseira, sistema multimídia MyGIG com LCD de 6,5” e HD interno de 30 GB, faróis de xenônio com nivelamento auto-mático e teto solar elétrico. Outra atração da marca é o Dodge Charger SRT, que traz debaixo do capô o lendário motor Hemi V8 de 6,4 litros, que rende 478 cv de potência e 65 mkgf de torque. A tração é traseira e o câmbio, automático/manual de cinco marchas, com comando por meio de aletas atrás do volante ou do recurso AutoStick, na alavanca. Mesmo com mais de 5.088 mm de comprimento e quase duas toneladas (1.979 kg), o Charger SRT tem desempenho digno de um muscle car: vai de zero a 100 km/h em menos de 5 segundos e atinge 280 km/h de veloci-dade máxima.(noticiasdecarros.com)

Porsche estreia 911 4S, Panamera e Cayenne GTSA marca alemã está apresentando durante três novos produtos para a América

do Sul durante a 27ª edição do Salão Internacional de São Paulo: o cupê 911 Carre-ra S, com tração nas quatro rodas, e as versões GTS do Panamera e Cayenne. O novo sistema de tração integral do Porsche 911 Carrera 4S garante mais aderência e estabilidade ao modelo, seja em piso seco ou molhado. Característica dos carros da marca com tração no eixo posterior são as caixas das rodas traseiras 22 milíme-tros mais largas de cada lado, necessárias para alojar os pneus com banda de roda-gem 10 mm maior. O Carrera 911 4S é equipado com motor boxer 3,8 litros, com 400 cavalos de potência e câmbio PDK (manual) de 7 velocidades. A aceleração de zero a 100 km/h é feita em 4,5 segundos e a velocidade máxima é de 299 km/h. De acordo com a marca, o consumo médio é de 10,1 km/l, com emissão de 234 g/km de CO2. O preço do novo 911 Carrera 4S é de 609.000.

O renovado Cayenne GTS foi desenvolvido para oferecer desempenho ainda mais esportivo, ao combinar potência elevada, suspensões mais rígidas e carroceria rebaixada em relação ao solo. (noticiasdecarros.com)

VW FuscaDEPOIS DA AUSÊNCIA de um ano e meio no mercado nacional ele está de volta

e, no Brasil, seu nome trará muitas lembranças. Fusca! Sim, esse é o nome que a Volkswagen do Brasil escolheu para a nova geração do Beetle, que chega ao país durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro. Na segunda versão da releitura moderna de um dos mais adorados carros nacionais, o Fusca é construído sobre a plataforma do Golf VI e vem equipado com motor 2.0 TSI de 200 cv com injeção direta de combustível, transmissão automática de seis velocidades e dupla embreagem. Esse conjunto, o mesmo do Jetta Highline, pode levá-lo aos 210 km/h e ir da imobilidade aos 100 km/h em 7s3. Se comparado à geração apresentada em 1998 e mantida em produção até 2010, o modelo está mais largo, baixo, comprido e com maior espaço interno. Em outros países, o “carro do povo” também recebeu o nome pelo qual era conhecido. Na França, voltou a ser o Coccinelle, enquanto na Itália foi retomado o nome Maggiolino. Por dentro o Fusca também evoca seu pas-sado e acima do sistema de som traz os marcadores analógicos de temperatura do óleo, relógio com cronômetro e medidor da pressão do turbo. A Volkswagen não confirma oficialmente, mas ele deve chegar ao Brasil com preços a partir de R$ 80 mil e possui vendas programadas já para o primeiro trimestre de 2013.

NAS LOJAS – Partindo de R$ 80 mil, o Fusca deve trazer como opcionais o teto solar, sistema de som mais refinado e revestimento em couro nos bancos. (noticias-decarros.com)

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

Lançada em 2009, a pri-meira picape média da história da Volkswagen,

a Amarok, vai ganhar uma versão aventureira até a metade do ano que vem. O conceito Amarok Canyon, que está sendo exibido no Salão do Automóvel de São Paulo, vai virar uma versão definitiva, segundo Eckhard Scholz, CEO da di-visão de veículos comer-ciais da marca alemã.

No evento Volkswagen Group Media, realizado no último domingo (21), o exe-cutivo destacou que “o consumidor da Amarok busca um veículo forte para o trabalho e confortável e dócil para o uso particular. É um modelo que alia bem robustez e lazer”. E a Ama-rok Canyon tem caracterís-ticas voltadas aos pratican-tes de esportes radicais.O modelo é baseado na

versão Trendline da picape e conta com caixas de rodas alargadas em 35 milímetros para acomodar os pneus maiores, de medidas 245/70, que calçam rodas de 17 ou 18 polegadas. Para ajudar no acesso ao interior do veículo, que ficou mais alto, a Volkswagen adicio-nou estribos de acionamen-to elétrico sob as portas do modelo. Do lado de dentro, os bancos ganharam reves-

A Citroën apresenta no Salão do Automóvel de São Paulo dois mo-

delos que passam a integrar a família DS: o hatch médio DS4 e a perua esportiva DS5. Além da dupla, estão entre os destaques a nova geração do compacto C3, desenvol-vido e fabricado no Brasil e o conceito Survolt, protótipo com motorização elétrica e visual futurista.

Os modelos DS4 e DS5, produzidos na França, fazem parte da família DS, denomi-nação dada a uma nova linha de produtos Premium da Ci-troën, que inclui ainda o DS3, lançado em maio no Brasil. Os três compartilham a mo-torização THP 165, desenvol-vido em parceira com a

BMW, que gera 165 cavalos a 6.000 rpm e 24,5 Kgfm de torque já a 1.400 rpm, aco-plado à nova caixa de câmbio automática sequencial de seis marchas. Previstos para chegar ao mercado nacional até o final do primeiro se-mestre de 2013, tanto o DS4 quanto o DS5 não tiveram os preços divulgados.

O DS4 combina característi-cas de cupê e de hatchback, efeito conseguido graças ao desenho das portas traseiras e à ausência de maçanetas aparentes. O amplo para-bri-sa oferece visibilidade vertical de até 45º. No interior, o DS4 dispõe de três opções de couro bicolor para revestir os bancos e maçanetas internas, frisos cromados no painel e

console central, pedais em alumínio e porta-malas para 370 litros. De série, vai ofere-cer direção com eletro-bom-ba, porta-objetos refrigera-do, discos de freios dianteiros ventilados de 340 mm, ABS, ESP e controle de tração, en-tre outros itens.

No caso do modelo DS5, a inspiração para o visual veio do conceito Citroën C-Spor-tLounge e apresenta silhueta musculosa e compacta, qua-tro portas e porta-malas para até 460 litros. O interior tem acabamento com materiais nobres como couro natural e metais. De fábrica, oferece controles de tração inteligen-te e de estabilidade (ESP), freios com os sitemas ABS (Antibloqueio das Rodas) +

Exibido no Salão de São Paulo, conceito com enfoque aventureiro é voltado aos praticantes de esportes radicais

timento em couro com nova padronagem de cor e o painel recebeu mais ins-trumentos de navegação, como inclinômetros.Além da pintura na cor la-

ranja Baladi, a Amarok Canyon tem como diferen-cial farois de longa distân-cia instalados em um rack no teto. Já a caçamba foi adaptada para receber dois caiaques de fibra de carbo-no. O motor é o já conheci-do bloco de 2.0 litros TDI biturbo a diesel, que desen-volve 180 cavalos de po-tência e 40,8 kgfm de tor-que, acoplado a transmissão manual de seis marchas. A picape conta com a tração integral 4Motion, com blo-queio de diferencial.A Amarok é vendida no

Brasil com duas opções de motorização: o bloco 2.0 li-tros TDI diesel de 122 cv e 34,7 kgfm de torque (cabi-nes simples e dupla com opções de trações 4×2 ou 4×4). A 2.0 TDI diesel bitur-bo de 180 cv e 40,8 kgfm de torque (SE cabine simples e SE, Trendline e Highline ca-bine dupla) é oferecida ape-nas nas configurações com tração 4×4. As transmissões são a manual de seis mar-chas ou a automática de oito velocidades.. (noticias-decarros.com)

No mês em que come-mora 15 anos de produção nacional, a

Honda lança no Salão do Automóvel de São Paulo o primeiro modelo desen-volvido exclusivamente para o mercado nacional, o Fit Twist. A marca japonesa também aproveita a feira que se estende até o dia 4 de novembro, no Pavilhão de Exposições do Anhem-bi, para adiantar algumas novidades dos próximos três anos, como o Civic 2.0, o crossover CR-V com mo-torização Flex e o novo Accord, que chegam em 2013, além o esportivo Ci-vic Si Coupé, previsto para o ano seguinte. Outro grande anúncio é a chega-da da Acura, fabricante de modelos de alto luxo e de superesportivos, de pro-priedade da Honda, que desembarca por aqui em 2015.Disponível a partir de no-

vembro, o hatch “brazuca” Honda Fit Twist tem mo-tor 1.5 flex, com 116/115 cavalos de potên-

cia (etanol/gasolina) e agrega inúmeros capri-chos estéticos e de como-didade. Externamente, destacam-se o pára-cho-que com detalhes em alu-mínio fosco, grade com acabamento cromado, fa-róis com máscara negra, lanternas traseiras escure-cidas, molduras nos pára--lamas, rack longitudinal de teto, soleiras na cor alu-mínio fosco, retrovisores externos com piscas e ro-das de 16” com desenho exclusivo.No interior, novo revesti-

mento de tecido nos ban-cos e detalhes na cor prata no painel e console central. Em matéria de equipamen-tos, o Fit Twist vem, de sé-rie, com freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, air bags frontais du-plos. O Fit Twist tem preços sugeri-dos de R $

57.900 (câmbio manual), e de R$ 60.900 (automático).O sedã Civic passa a con-

tar, a partir de fevereiro, com a opção do motor 2.0 flex, com 150/155 cv de potência (gasolina/etanol). A nova motorização será disponível nas novas ver-sões LXR e EXR; a opção de entrada, LXS, mantém o motor 1.8, de 139/140 cv. Outra novidade para a li-nha Civic a partir de abril de 2013 é o sistema flex que dispensa tanquinho para partida a frio. Com o novo sistema, ao acionar o botão no controle da chave que destrava as portas, um con-junto de aquecedores entra em ação diretamente na li-nha de combustível, tor-nando a temperatura, es-pecialmente do etanol, pronta para

entrar em combustão ime-diata. O Accord 2013 traz uma série de inovações tecnológicas e será ofereci-do em duas versões: a EX, com motor 2.4 EX de 185 cv, e a EX, equipado com o V6 de 3.5 litros, com 278 cv. O novo desenho da carro-ceria deixou o Accord mais aerodinâmico e ousado, com rodas de 16” na ver-são de entrada e de 17”, na topo de linha, que agrega ainda ponteiras de escapa-mento cromadas. De série, a nova geração do sedã vem com freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, Vehicle Stability Assist (VSA) com controle de tra-ção, viva voz HFT Bluetooth e tela full-color de 8”. O sis-tema de áudio tem a opção Premium, com 360W e

subwoofer, para a versão EX. (no-

ticiasdecar-ros.com)

Os modelos DS4 e DS5, produzidos na França, fazem parte da família DS, denominação dada a uma nova linha de produtos Premium da Citroën que inclui ainda o DS3, lançado em maio no Brasil

REF (Repartidor Eletrônico de Frenagem) + AFU (Auxiliador de Frenagem de Urgência). O DS5 é equipado ainda com o

recurso Head-up display, que projeta no para-brisa, dentro do campo de visão do moto-rista, as dados como velocí-

metro, informações do limi-tador de velocidade ou do sistema de navegação. (noti-ciasdecarros.com)

D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Fluence fica com a cara do Clio na europa

Em duas rodasNovo Clio chega às lojas este mês

Prisma sai de linha para a chegada do Onix sedã

Nova geração brasileira deve seguir o mesmo caminho. Lançamento será no Salão de Istambul, na Turquia

Avaliação: Yamaha Fazer é a primeira 250 flexA Fazer é o que se pode chamar de moto com muita estrada rodada. Em

outras palavras, trata-se de uma veterana nas linhas de montagem, madura em acertos e soluções. Lançada em 2005, foi a primeira moto injetada de baixa cilindrada do Brasil. Logo em 2006, deu origem a uma versão trail, a Lander. Esta por sua vez originou, no final de 2010, o lançamento da bem--sucedida Ténéré 250.

Também em 2010 a Fazer recebeu fôlego extra, com uma completa e bem-vinda reestilização, com direito a ganhar visual inspirado na irmã maior, a XJ6 (de 600 cc). Além do novo farol, vieram leds na lanterna e balança da suspensão traseira com rolamentos.

Agora é a vez da Fazer revolucionar no mercado das street até 300 cc (no qual a Honda CB 300 é líder) como a primeira 250 cc flex do mundo. Autoes-porte avaliou a nova versão Blue Flex, que custa R$ 11.690 – exatos R$ 411 a mais que o modelo somente a gasolina, que segue à venda. Será que vale pagar a diferença?

Etanol, por favor!O motor monocilíndrico de 249 cc é de grande simplicidade mecânica.

Considerado robusto pelos reparadores e mídia, tem duas válvulas no cabe-çote, pistão de alumínio forjado revestido com cerâmica (para dissipar melhor o calor) e radiador de óleo frontal.

A taxa de compressão, baixa até para uso de gasolina, 9,8:1, permanece inalterada na versão flex. O mesmo vale para a potência máxima (21 cv a 8.000 rpm) e o torque (2,1 kgfm a 6.500 rpm). Porém, o acerto para rodar com etanol, gasolina, ou a mistura de ambos, ficou muito bom. Em dias frios, abai-xo de 13º C, é recomendável adicionar cerca de 4 litros de gasolina ao tanque de 19,2 l –principalmente para ajudar na primeira partida do dia.

Para o condutor se situar em relação à mistura no tanque, a nova versão traz a lâmpada Blue Flex (que empresta o nome à versão) no painel. Demais alterações para suportar bem o etanol foram o uso de nova vela de ignição, tanque com tratamento de zinco e um pré-filtro no interior do reservatório. A central de injeção, por sua vez, é mais moderna, a fim de poder controlar melhor a queima.

Rodamos mais de 600 km com a Blue Flex, metade deste percurso usando cerca de 70% etanol na mistura. O resultado foi positivo: em um dia com temperatura de 14º C, a primeira partida foi feita sem problemas, e de quebra, notamos uma Fazer mais esperta. Embora o pico de torque não mude, ela parece mais ágil, especialmente rodando em baixos regimes de giro – entre 3 mil e 5 mil rpm. A autonomia, no entanto, cai em torno de 25%. Portanto, em viagens longas acaba não valendo a pena usar o combustível vegetal.

De resto, a Fazer mostra-se uma moto bem acertada em ciclística, seja para uso diário ou viagens. Esguia, passa bem pelos dos carros, e esterça bastante para vagas apertadas e manobras. A posição de pilotagem é alta e relaxada, enquanto o câmbio de cinco marchas é macio e preciso nos enga-tes.

No quesito suspensão, temos uma moto das mais bem acertadas na cate-goria até 300 cc: a Fazer absorve bem imperfeições, contorna curvas com maestria e os freios atuam com segurança. O disco traseiro, porém, pede perícia em frenagens rápidas, pois tende a travar com certa facilidade.

ConclusãoCom sete anos de mercado, a Fazer desfrutava de uma posição de vendas

relativamente tímida para suas características. Como tecnologia, a versão Flex cumpre com as expectativas, embora pudesse agregar maior perfor-mance – ao menos usando etanol. Porém, tem tudo para aumentar as ven-das. Etanol mais barato seria a resposta para unir o útil ao agradável, algo que ainda pode acontecer. A versão Flex está disponível somente nas cores pre-to e prata – na gasolina há também o roxo e vermelho – e a garantia é de um ano sem limite de rodagem. (revistaautoesporte)

Ghost, Phantom e Phantom Drophead Coupe são os escolhidos

Renault Fluence 2013 europeu

Este é o visual do novo Renault Fluence para a Europa - idêntico ao

novo Clio. A estratégia faz parte da marca fran-cesa para unificar o visual de seus modelos de en-trada nos países emer-gentes e do leste euro-peu. O lançamento está marcado para o Salão de Istambul, na Turquia, que abre as portas ama-

nhã para o público.O visual da nova gera-

ção do sedã na Europa servirá de influencia para a versão brasileira, assim como aconteceu com o nosso Clio, que não tro-cou de mecânica ou pla-taforma, mas adotou dianteira e

traseira similares às do hatch europeu.O Renault Fluence já ga-

nhou uma nova geração no México, onde seguiu as linhas do modelo Samsu-mg SM3, fabricado na Co-

reia do Sul em parceria com a marca francesa.

Ao contrário do pre-visto, porém,

a marca op-

tou por adotar visuais dife-rentes para cada mercado.A nova versão do Fluen-

ce para a Europa conta com luzes diurnas de LED (obrigatórias no continen-te), novos desenhos de rodas de liga-leve, contro-les de instrumentos digi-tais e novo sistema multi-mídia com nova tela central sensível a to-que (nas versões

topo de linha) e conexões USB e Bluetooth.O motor é um novo 1.6

de 115 cavalos a gasolina, acompanhado de câmbio automático CVT X-Tronic que, segundo a marca, re-duz o consumo d o modelo para 1 5 km/l (cer-

ca de 15% a menos que a versão atual).As revendas europeias da

Renault começam a rece-ber as primeiras unidades em janeiro do ano que vem. A marca promete o lançamento em outros 55 países ao longo de 2013. (revistaautoesporte)

A Renault do Brasil confirmou para no-vembro o lançamen-

to comercial do novo Clio, que passou por uma re-formulação visual e atuali-zação mecânica na linha 2013. O carro será apre-sentado a imprensa du-rante os dias 12 e 13 do próximo mês e logo em seguida chega às conces-sionárias da marca pelo País, importado de Santa Isabel na Argentina.O preço do carro ainda

não foi divulgado pela montadora, mas o valor não deve ficar distante da tabela atual, que começa em R$ 24.050 para o mo-delo duas portas e R$ 25.350 para

a opção com carroceria quatro portas.A principal novidade no

carro é a parte frontal re-formulada, que adotou traços da identidade visual mundial da Renault, já in-serida em modelos como o Twingo e o recém-lança-do Clio VI – o modelo à venda no Brasil ainda é uma derivação da segun-da geração, lançada em 1998. Apesar do resultado não ser tão caprichado quanto os mo-delos euro-p e u s , m a i s

modernos, o facelift dá certa sobrevida ao Clio ar-gentino, que ainda não tem data para sair de linha. A outra parte nova do Clio é o motor 1.0 16V flex com mais potência e maior efi-ciência em consumo de combustível, segundo di-vulga a montadora. Na li-nha 2013 a cavalaria sobe de 77 cv para 80 cv, en-quan- to o consumo mé- dio apontado

pela marca é de 15 km/l. Informações detalhadas sobre o desempenho ain-da não foram divulgadas.O Clio 2013 que será ven-

dido no Brasil também po-derá ser personalizado, se-guindo a moda lançada pelo Fiat Uno e já aderida por Renault Sandero, Nis-san March e até o recém--lançado Chevrolet Onix, entre outros. A customiza-ção para o compacto é composta por diferentes

kits de adesivos, que são colados nas

portas, capô e até no teto. ( c a r r o s .ig.com.br/)

No lançamento oficial do Onix, novo hatch compacto da Chevro-

let, a montadora promoveu uma visita à fábrica de Gra-vataí, no Rio Grande do Sul, que foi ampliada para pro-duzir o modelo e seu antecessor, o Celta, que continua e m li-

nha, mas com preços mais baixos. Não é o caso do Prisma, sedã que já não foi visto na linha de monta-g e m . Em compensa-ção, a reportagem do iG presenciou

algumas unidades de testes do Onix sedã, que deverá ser lançado no início do ano. Ao contrário do Celta, que pode migrar para um patamar mais baixo de pre-ços e, assim, concorrer com outros “pés de boi”, o Pris-

ma briga num segmento onde motor 1.0 ou

pouco espaço i n -

terno pesam muito. Além disso, a empresa tem o Classic, sedã acessível e ro-busto que mantém sua atratividade mesmo desa-tualizado. Por essa razão, não é de estanhar que a GM tenha optado por desconti-nuá-lo. A versão sedã do Onix, além de espaçosa e bem equipada, terá um de-sign agressivo e moderno - a traseira segue o estilo “fast-back”, em que o volu-me do bagageiro mal se destaca da carroceria. Pro-vavelmente, o modelo não trará motor 1.0 e talvez ga-nhe o 1.8, mas isso ainda é especulação.

CadernoEEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Economia&NegóciosMacapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

As empresas serão obrigadas a se adaptar às novas regras, adotando dois formulários

Adoção do novo termo de rescisão de contrato de trabalho é adiada

O novo modelo de rescisão do contra-to de trabalho de-

veria começar a vigorar hoje, dia 1º de novem-bro. No entanto, o Minis-tério do Trabalho anun-ciou, por meio da Portaria nº 1.815/2012, que o an-tigo formulário terá vali-dade até 31 de janeiro de 2013. Dessa forma, agên-cias da Caixa Econômica Federal continuarão a re-ceber os antigos Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho – TRCT nor-malmente.

De acordo com a advo-gada trabalhista da IOB Folhamatic Ydileuse Mar-tins, a partir de 31 de ja-neiro, as empresas serão obrigadas a se adaptar às novas regras, adotando dois formulários: o Termo de Quitação e o Termo de Homologação.

Em conjuntoO Termo de Quitação

deverá ser utilizado em

conjunto com o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, que será válido quando o empregado ti-ver menos que um ano de serviço. Já o Termo de Homologação será usado para as rescisões de con-trato das pessoas que têm mais de um ano de servi-ço. “Nesses casos tam-bém é obrigatório a assis-tência e homologação pelo sindicato profissional da categoria ou pelo Mi-nistério do Trabalho e Emprego – MTE”, declara a especialista.

A partir de 1º de feverei-ro de 2013, os Sindicatos, as Superintendências Re-gionais do Trabalho e a Caixa Econômica Federal exigirão os novos modelos de TRCT e os Termos de Quitação e Homologação. Para a especialista, “o novo modelo deixa mais claro para o trabalhador o que está sendo pago na resci-são”, finaliza Ydileuse Mar-tins. (canal executivo) O Termo de Quitação deverá ser utilizado em conjunto com o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho.

Estudo mostra o que mais influencia a decisão de compra

O novo momento so-cioeconômico do país, somado ao

contínuo desenvolvimen-to dos meios tecnológi-cos, permeia a nova reali-dade do consumidor brasileiro. Segundo estu-do do Ibope Media, o acesso à informação e a troca de ideias e experiên-cias entre as pessoas evo-luíram o processo de con-sumo para níveis que vão além dos ditados pela moda e que potenciali-zam a individualidade do consumidor.

Neste cenário, números da nova base de dados do Target Group Index – es-tudo single source do Ibo-pe Media sobre consumo de mídia, produtos, servi-ços, estilo de vida e carac-terísticas sociodemográfi-cas – indicam que apenas pouco mais de um terço dos consumidores com 18 anos ou mais buscam se-guir a moda. Entre a maio-ria, no entanto, 58% afir-mam que marcas conhecidas são melhores, considerando status como sinônimo de qualidade, 72% dos indivíduos são fi-éis às suas marcas e 66% buscam por elas nas em-balagens.

PersonalidadePorém, tão relevantes

quanto a personalidade do indivíduo, as novas for-mas de interação, a partir dos avanços tecnológicos, intensificaram ainda mais a evolução dos hábitos do consumidor. É o que reve-la o TG.Net, estudo do Ibope Media que combina informações do Target Group Index com uma pesquisa exclusiva feita com internautas.

A internet atua hoje como um catalizador da decisão de compra, pois ela viabiliza a troca de ex-periências entre os consu-midores: 51% afirmam que podem fornecer muita in-formação sobre algum tipo de produto, 41% con-versam com muitas pesso-as diferentes sobre diver-sos produtos e 33% acham muito provável conseguir convencer outros indivídu-os com suas opiniões.

Já o ciclo de influência, de acordo com o levanta-mento, é liderado pelas

opiniões de familiares e amigos, seguidas pelas experiências individuais anteriores e, em terceiro lugar, está pela persuasão exercida pela mídia.

Pricipais fatoresPara Juliana Sawaia, ge-

rente de learning & insi-ghts, experiência e rela-cionamentos são palavras-chave do novo panorama do consumo no Brasil. “A internet atua no processo de decisão como facilitador da inte-ração e provedor de infor-mação. Independente-mente da categoria de produtos, estes são os principais fatores consi-derados em um ambiente no qual a web é mais uti-lizada como uma ferra-menta de apoio ao con-sumidor que uma mídia em si”, explica Juliana.

A necessidade de estar conectado à internet cresce com o surgimento dos novos padrões de consumo no Brasil. Hoje, cerca de 60% da popula-ção tem acesso ao meio, contra apenas 13% regis-trados em 2001.

Nesse contexto, as re-des sociais são considera-das importantes impul-sionadoras do fenômeno da web no país.

Porta de entrada para a internet, 81% dos inter-nautas acessam as mídias sociais regularmente. Po-rém, outro fator determi-nante para o incremento desse potencial é o atual

interesse dos consumido-res pelo acesso à web móvel. Cerca de nove em cada 10 pessoas têm apa-relho celular, sendo que 21% deles possuem smartphones e 19% são usuários da internet pelo telefone.

“Esse é um número que tende a crescer porque existe uma valorização deste modelo de conexão e quanto mais conectadas as pessoas estiverem, mais simultâneo será o consumo de meios e ideias”, afirma a gerente de learning & insights do IBOPE Media.

O estudo Target Group Index é realizado nas regi-ões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Por-to Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Reci-fe, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões sul e sudeste. Ao todo, entre julho de 2011 e agosto de 2012, fo-ram realizadas 20.736 en-trevistas com pessoas de ambos os sexos das clas-ses AB, C e DE com idades entre 12 e 75 anos.

A representatividade é de 49% da população bra-sileira entre 12 e 75 anos ou 71 milhões de pessoas.

Já o TG.Net é uma pes-quisa online, realizada com 2.900 internautas de 15 a 75 anos no Brasil. Fu-sionada com a base regu-lar do Target Group Index, permite análises diferen-ciadas em um único ban-co. (canal executivo)

Total de brasileiros que conseguiram tirar nome da lista de inadimplentes bate recorde, diz pesquisa da Serasa

Estudo da Serasa Ex-perian aponta que bateu recorde o nú-

mero de brasileiros que regularizam suas pen-dências financeiras em 2012 e conseguiram limpar o nome. De janei-ro a setembro deste ano, cerca de 15,1 milhões de consumidores renego-ciaram o pagamento de contas atrasadas e dei-xaram a base de inadim-plentes. Um aumento de 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

“É uma ótima notícia para empresas e consu-midores, pois devemos levar em conta que cada consumidor precisa re-gularizar em média qua-tro, cinco dívidas para deixar a lista de inadim-plentes.

O bom momento vivi-do pelo mercado de tra-balho no país, com as taxas de desemprego em patamares historica-mente baixos e ganhos salariais acima da infla-ção, está motivando as pessoas a quitar suas dí-vidas.

Nome limpoAlém disto, pela ex-

pressiva elevação da inadimplência a partir do início do ano passado, há uma conjuntura muito propícia à aproximação entre quem está deven-do e quer pagar e quem está com débitos em ha-ver e quer receber”, afir-ma Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Ex-perian e da Experian América Latina.

Por isso, para o presi-dente, este é o momen-to de incentivar o pro-cesso. “O sucesso do primeiro Feirão Limpa Nome – uma iniciativa do SerasaConsumidor – em julho nos levou a promover outras edi-ções também aqui em São Paulo e em outros Estados. Nosso objetivo é beneficiar milhares de famílias no restabeleci-mento do crédito e in-fluenciar positivamente a economia do país”, diz Loureiro. “O crédito alavanca a economia e a inadimplência sufoca,

compromete o cresci-mento e atrapalha o sono do brasileiro.”

Limpa Nome onlineOutra iniciativa da Se-

rasa Experian para ace-lerar a queda da inadim-plência é o serviço Limpa Nome online. Lançado em outubro, utiliza a internet para estabelecer a comunica-ção entre consumidores com pendências finan-ceiras e empresa credo-ra. Essas companhias podem utilizar o Limpa Nome, no site da Serasa Experian, para oferecer descontos na dívida, condições de pagamen-to diferenciadas e até o boleto para o pagamen-to. “O objetivo do Limpa Nome on-line é aproxi-mar empresas e consu-midores. A internet pro-porcionará mais facilidade para o cliente, que resolverá pendên-cias financeiras aprovei-tando a praticidade e as facilidades da internet. E as companhias poderão oferecer melhores con-dições de pagamento“, afirma Loureiro.

Dicas para renegociarPara quem já está en-

dividado ou inadimplen-te e perdeu o controle das dívidas, o primeiro passo é buscar a rene-gociação.

O consumidor deve aproveitar quando rece-ber a parcela do 13º sa-lário para organizar sua vida financeira. Ele mes-mo pode regularizar suas dívidas diretamente com os credores, sem precisar contratar serviços de ter-ceiros. Veja abaixo seis dicas simples que a Sera-sa Experian preparou para uma renegociação bem sucedida:

1º Antes de renegociar, faça as contas e leve anotada uma proposta dentro do seu orçamen-to. Dica: Jamais recorra ao cheque especial ou a empréstimos com taxas muito altas. Busque op-ções mais baratas, como o crédito consignado, por exemplo.

2º Na hora de renego-ciar, leve as contas em

atraso, cartas de cobran-ça e outros documentos que possam ajudar na negociação.

3º Avalie com calma as suas reais condições fi-nanceiras para pagar as dívidas: se você precisa de prazo, de desconto, ou das duas coisas.

4º Fale abertamente com o atendente que irá avaliar o seu caso, dei-xando claro os motivos que fizeram você deixar de pagar as contas.

5º Ouça a proposta que o atendente irá lhe apresentar e, caso você não esteja acessível a você, procure apresentar uma sugestão mais pró-xima das suas condições.

6º Ao fechar a renego-ciação, lembre-se sem-pre de pegar o compro-vante que formaliza o acordo sobre o paga-mento da dívida.

7º Não caia no golpe de supostas empresas que dizem recuperar o seu crédito de maneiras milagrosas.

8º As únicas formas de regularizar uma dívida são efetuando o paga-mento ou fazendo um acordo formal com a empresa credora.

Você mesmo pode re-negociar a sua dívida e não precisa pagar a nin-guém para fazer isso.

9º A renegociação de dívidas mostra que você quer pagar o que deve e é o único caminho para a solução de seus pro-blemas financeiros. Va-lorize essa oportunidade e cumpra o acordo reali-zado.

Para o consumidor consultar gratuitamente se há pendências em seu nome, a Serasa Ex-perian oferece gratuita-mente o Serviço de Atendimento ao Consu-midor em suas agências localizadas em todas as capitais e principais ci-dades do Brasil. Os ser-viços ficam em prédios que oferecem segurança e privacidade ao consu-midor, além de instala-ções equipadas com sis-tema informatizado integrado, o que torna o atendimento mais ágil. (canal executivo)

Segundo estudo do Ibope Media, o acesso à informação e a troca de ideias e experiências entre as pessoas evoluíram o processo de consumo

Experian compra mais uma fatia da Serasa por R$ 3 bi

A Experian, que atua em serviços de in-formação, anuncia

que entrou em acordo condicional para a aqui-sição de participação adicional na Serasa S.A., bureau de crédito em que a Experian já detém participação de 70%. A Experian acordou em adquirir uma partici-pação de mais 29,6%, a fim de aumentar sua participação total para 99,6%. O valor acordado é de R$ 3,1 bilhões (US$ 1,5 bilhão)1. A Experian compra a participação de 29,6% de um grupo de bancos que compre-ende a BIU Participações S.A. (um consórcio que reúne as ações da Serasa de propriedade do Itaú Unibanco e Bradesco), Banco Bradesco Financia-mentos, Grupo Santan-der e HSBC.

E2JDEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

O trabalhador temporário não tem direito ao seguro desemprego nem aos 40% da multa sobre o montante do FGTS

Contratações temporárias: veja o que a lei permite

A advogada trabalhista de Crivelli Advoga-dos Associados Ca-

rolina Casadei Nery Melo, recomenda as empresas a estarem atentas sobre as disposições legais que re-gulamentam o assunto para evitarem passivos tra-balhistas. “De acordo com a Lei 6.019/74, a contrata-ção de trabalho temporá-rio somente é possível em duas situações: para aten-der à necessidade transitó-ria de substituição de seu pessoal regular e perma-nente ou em caso de acréscimo extraordinário de serviços”, explica. Este último, em decorrência dos picos de venda e sazo-nalidades de serviços.

Outro cuidado que as empresas precisam ter é quanto à forma de contra-tação, que só pode ser fei-ta através de empresa de mão de obra temporária. “A empresa não pode con-tratar o trabalhador tem-porário diretamente visto que a legislação prevê a contratação através de empresa interposta, sob pena de ser considerado o contrato de trabalho por tempo indeterminado.”

ServiçoNesta regra, o trabalha-

dor temporário será em-pregado da empresa de mão de obra temporária, embora preste serviço no estabelecimento da em-presa tomadora ou cliente e lhe é assegurado todos os direitos previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais como remuneração equivalente à recebida pelos empre-gados da categoria da empresa tomadora, no caso de acréscimo extra-ordinário de serviços, ou salário igual àquele rece-bido pelo empregado substituído quando a con-tratação objetivar a substi-tuição de pessoal regular.

JornadaTambém é direito do tra-

balhador temporário jor-nada de oito horas remu-neradas e horas extras com acréscimo de 50%; férias proporcionais, em

caso de dispensa sem justa causa ou término normal do contrato de trabalho temporário; repouso se-manal remunerado; adi-cional por trabalho notur-no; décimo terceiro salário; Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS; Seguro de Acidentes de Trabalho, além de benefí-cios e serviços da Previ-dência Social. O trabalha-dor temporário não tem direito ao seguro desem-prego nem aos 40% da multa sobre o montante do FGTS ou aviso prévio.

Carolina chama atenção para uma mudança de re-

gra para as trabalhadoras temporárias. Desde se-tembro, com as novas sú-mulas do Tribunal Superior do Trabalho, está garanti-do o direito à estabilidade para trabalhadoras, em contrato temporário, que ficarem grávidas.

Antes, essa regra só valia para mulheres contratadas pelas empresas por tempo indeterminado.

Ela esclarece que já havia diversas decisões judiciais dispondo acerca da esta-bilidade à empregada ges-tante, independente do tipo do contrato de traba-lho firmado, e, como con-

sequência, avalia que a ju-risprudência consolidada foi modificada, corrobo-rando com as decisões que visavam proteção à gestante e ao nascituro.

A advogada também alerta que é vedado ao es-trangeiro com visto provi-sório ser contratado como trabalhador temporário.

TempoEsse tipo de contratação

não pode exceder três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego e desde que o período total do trabalho

temporário não exceda seis meses. A prorrogação estará automaticamente autorizada pelo MTE em caso de manutenção das circunstâncias que gera-ram acréscimo extraordi-nário de serviços e enseja-ram a realização do contrato de trabalho tem-porário.

DestaqueO Brasil é o terceiro

maior contratante de tra-balho temporário do mun-do, com uma média diária de 965 mil contratos, se-gundo dados da Confede-ração Internacional de Tra-

balho Temporário e Terceirização (Ciett). Só perde para os Estados Uni-dos, com cerca de 2,58 mi-lhões de trabalhadores, seguido pela África do Sul, com 967 mil contratos temporários. Segundo a advogada, esta forma de contratação pode ser be-néfica tanto para as em-presas como para os em-pregados, desde que feita segundo os ditames da lei. “É uma alternativa para as empresas adequarem seu processo produtivo em função do aumento sazo-nal da demanda”, finaliza. (canal executivo)

Brasil está em 2ª lugar entre os mais confiantes

Férias coletivas: veja as regras que envolvem seu descanso

A confiança comercial em alguns países em desenvolv imento

caiu nos últimos seis me-ses. Apesar da queda, a re-alidade nessas economias em rápido desenvolvimen-to é melhor em compara-ção às desenvolvidas. Con-tudo, essa queda deve funcionar como sinal de alerta para os negócios e indicativo de uma fase de maior volatilidade antes de uma retomada global, segundo o último Índice de Confiança Comercial (Business Confidence In-dex - BCI) da Regus, que entrevistou mais de 24.000 executivos seniores de 95 países.

O Brasil mantém-se entre os mais confiantes, apesar da queda geral de 15 pon-tos no Índice de Confiança Comercial da Regus (de 148 para 133) desde abril de 2012. Existem diferen-ças nas respostas dos exe-cutivos, dependendo do porte das empresas.

A classificação do Índice de Confiança Comercial no Brasil é menor para as pe-quenas companhias (127), se comparada à classifica-ção das grandes empresas (149). E, dado o importante papel das pequenas e mé-dias empresas como forças

motrizes e geradoras de postos de trabalho, esta descoberta merece aten-ção especial, para que esse cenário seja revertido.

O acesso ao crédito e o controle do fluxo de caixa estão entre as principais preocupações a serem ge-renciadas, com destaque para a necessidade de maior oferta de serviços empresariais do tipo “pay--as-you-go” (pague quan-do usar) que permitam às empresas serem ágeis e flexíveis.

Principais descobertas e estatísticas

· A média global do índi-ce de confiança da Regus têm mostrado pequena mudança, se comparados há seis meses caindo 2 pontos percentuais (111), desde abril de 2012;

· Desde abril de 2012, a proporção de empresas no Brasil que reportaram au-mentos na receita ou nos lucros teve uma pequena queda: as receitas diminuí-ram de 71% para 69%; en-quanto os lucros tiveram um ligeiro aumento de 57% para 59%;

· 56% dos entrevistados brasileiros afirmaram que estavam satisfeitos com as estratégias de apoio go-

vernamental para as em-presas;

· Para empresas peque-nas e recém-inauguradas, os principais desafios são: fluxo de caixa (43%), admi-nistração (30%) e infraes-trutura de TI (29%);

· Os entrevistados tam-bém destacaram as princi-pais medidas que o gover-no deveria introduzir para favorecer as pequenas em-presas: isenção de impos-tos (75%), empréstimos com juros menores (61%) e serviços de informações melhores (32%);

“É evidente que há uma diminuição no patamar da confiança comercial, acom-panhada por quedas em algumas economias emer-gentes. Isso sugere que a diminuição do comércio com as economias euro-peias e ocidentais, e a jun-ção de um conjunto de fa-tores internos, tem causado consequências.

Para combater o lento crescimento no Brasil, a po-lítica monetária do Banco Central aprovou a décima redução na taxa básica de juros, a Selic, desde agosto de 2011, sugerindo que as autoridades estão cons-cientes de que é necessária uma injeção de confiança. (canal executivo)

Com a proximidade das festas de Natal e Ano Novo, é comum

que muitas empresas con-cedam férias coletivas aos empregados durante al-guns dias. A prática, que representa uma opção para a gestão das empre-sas e o descanso dos em-pregados, também é mui-to utilizada quando o negócio não vai muito bem e a produção precisa de uma pausa. Afinal, por meio dessas férias, é pos-sível minimizar o efeito da diminuição da demanda por seus produtos e tam-bém satisfazer o desejo dos empregados de pas-sar as festas de fim de ano viajando ou descan-sando. Mas quais são as regras específicas para o descanso?

A advogada trabalhista da IOB Folhamatic Milena Sanches comenta que o tema é motivo de várias dúvidas tanto por parte dos empregadores, quan-to por parte dos emprega-dos. Os principais questio-namentos, segundo ela, são relacionados a paga-mentos e o número de dias das férias.

“Primeiramente, as férias coletivas podem ser con-cedidas desde que comu-

nicadas ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e ao Sindi-cato representativos da respectiva categoria pro-fissional, com antecedên-cia mínima de 15 dias, in-dicando quais os setores ou estabelecimentos atin-gidos, além de outros re-quisitos”, explica.

“A empresa deve ainda pagar a remuneração de-vida, acrescida de 1/3 de férias, aos empregados dois dias antes do início da paralisação. Caso a empre-sa venha conceder “férias coletivas” sem a devida formalização e comunica-ção o período é interpreta-do como folga remunera-da aos empregados”, comenta a advogada.

Todas as férias devem atender as exigências le-gais. E a regra vale tam-bém para as férias coleti-vas. “Caso o empregador não tenha efetuado o pa-gamento com antece-dência de dois dias antes do início do respectivo período, e não tenha avi-sado o Ministério do Tra-balho e ao sindicato de classe, nem os emprega-dos, as férias coletivas se-rão consideradas nulas”, salienta Milena.

“Vale ressaltar ainda que

as férias coletivas não po-dem ser inferior a um perí-odo de dez dias corridos, conforme determina os artigos 139, 140 e 141 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT”.

Em hipótese alguma o trabalhador pode rejeitar as férias coletivas, uma vez que visam atender a uma necessidade do emprega-dor. Além disso, as férias coletivas só valem quando é para toda a empresa ou para todo um departa-mento. “Não é permitido concedê-las aleatoriamen-te a alguns trabalhadores. As férias sempre são con-cedidas de uma só vez aos menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade. Portanto, a eles é assegurado o gozo inte-gral de férias segundo a aquisição do respectivo di-reito: 30, 24, 18 ou 12 dias, conforme o número de faltas injustificadas.

“Havendo concessão de férias coletivas cuja dura-ção seja inferior ao direito adquirido desses empre-gados, o empregador deve deixá-los gozar inte-gralmente o respectivo período, acarretando, as-sim, o retorno após os de-mais empregados. (canal executivo)

Os direitos previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais como remuneração equivalente à recebida pelos empregados da categoria da empresa tomadora

E3JDEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

Definir estratégia, pla-nejar, e cumprir me-tas de prazos, cus-

tos, sustentabilidade são requisitos imprescindíveis para o profissional espe-cializado na Gestão de Projetos. O que antes pa-recia um plus no currículo hoje desponta como uma carreira em ascensão para diversos profissionais in-teressados neste segmen-to. Para ingressar nesta área é preciso ter técnicas específicas para planejar, controlar e executar pro-jetos nas empresas, que cada vez mais focam na criação de valor para toda a cadeia produtiva usan-do o mínimo de recursos.

Projetos estruturadosA Braskem é uma das

empresas que têm uma área de projetos bem es-truturada e que, recente-mente, obteve um reco-nhecimento internacional de Best Practical entre as 50 principais indústrias na aplicação da metodo-logia FEL (Front-End Loa-ding) pelo IPA (Indepen-dent Project Analysis), que é a principal organi-zação de consultoria e benchmarking em proje-tos industriais.

Nesta metodologia, os projetos são implantados por fase, auxiliando seu planejamento, definição de escopo, implantação e conclusão. “Isso valoriza o planejamento, a participa-

ção da equipe, a definição e a implantação de proje-tos”, afirma Carlos Eduar-do Pereira, gerente de Planejamento Estratégico e Portfólio de Investimen-tos da Braskem.

“Segundo estudos e pesquisas realizadas no mundo inteiro, quanto maior a maturidade do modelo, melhores são os resultados, a produtivida-de, a redução de custos e dos prazos, oferecendo maior segurança e retor-no do capital emprega-do”, acrescenta.

InvestimentosEm linhas gerais, a ges-

tão de investimentos possibilita que a empre-sa invista nos projetos mais rentáveis, levando em conta todas suas uni-dades de negócios. A gestão de projetos, por sua vez, auxilia que o re-sultado desse investi-mento saia de acordo com o esperado.

Para definir em quais projetos a Braskem deve investir são avaliadas di-versas dimensões como: visão, cenário macroeco-nômico, e os objetivos da empresa em tecnologia, inovação confiabilidade e manutenção e sustentabi-lidade – esta última, con-forme acrescenta Pereira, foi incluída com a defini-ção da Visão 2020 da Braskem, que almeja ser, até o ano de 2020, líder

em química sustentável, inovando para melhor servir às pessoas.

“A empresa que não faz uma boa gestão dos in-vestimentos perde com-petitividade e não conse-gue alcançar seus objetivos estratégicos”, afirma.

PrioridadeSegundo afirma o ge-

rente de Planejamento Es-tratégico e de Portfólio, priorizar os investimentos através de um processo de gestão de Portfólio e implantar utilizando a metodologia FEL, permite fazer os projetos certos da maneira certa, orientando os melhores investimen-tos aos objetivos da em-presa. Outra vantagem em ter um processo estru-turado de gestão de in-vestimentos está em aju-dar a orientar a empresa em momentos de crise.

“A gestão prevê avalia-ções constantes dos pro-jetos, as dimensões, con-siderando o pior e o melhor cenário”, afirma Peninha. Em caso de cri-ses internacionais, como a de 2008, alguns projetos foram desacelerados diante das incertezas do período, mas outros, como os de confiabilida-de e sustentabilidade, ti-veram continuidade.

AvançosNa última década houve

uma evolução na cultura de planejamento no Brasil por conta das grandes obras de infraestrutura, a exemplo das obras do PAC, do boom imobiliário e de grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e, mais re-centemente, com a des-coberta do pré-sal, ofere-cendo uma nova perspectiva a quem atua ou quer atuar na área.

“Há uma lacuna de pro-fissionais de gestão de projetos, principalmente

aqueles que têm experi-ência. Hoje há faculdades e universidades que ofere-cem esse curso a quem deseja uma especialização na área. O profissional in-teressado pode ainda buscar a certificação PMP (Project Management Professional) pelo PMI. Es-tas são as duas principais formações para quem quer seguir carreira”, diz.

Hoje a Braskem possui entre 800 e 1.000 proje-tos em andamento, a exemplo do Projeto Etile-

no XXI no México do COMPERJ no Rio de Ja-neiro e das plantas de PVC em Alagoas e de Bu-tadieno no Rio Grande do Sul. Para isso, a em-presa conta com cerca de 250 profissionais alta-mente capacitados e ex-perientes em gestão de projetos nas suas diver-sas fases utilizando ferra-mentas modernas e apli-cando as melhores práticas. Em sua maioria são engenheiros. (canal executivo)

Para ingressar nesta área é preciso ter técnicas específicas para planejar, controlar e executar projetos nas empresas, que cada vez mais focam na criação de valor para toda a cadeia produtiva usando o mínimo de recursos.

Empresas ainda utilizam sistema informal para avaliação de funcionários

A Page Assessment, divisão de negócios do grupo Michael

Page especializada em identificar e propor solu-ções para gestão de pes-soal, realizou uma pesqui-sa com 206 diretores de RH e identificou que 80% das empresas ainda utiliza sistemas de avaliação in-formal para desenvolvi-mento de lideranças, ava-liação de performance, retenção de talentos e pla-nos de sucessão.

Segundo dados da pes-quisa, quase metade das empresas pesquisadas fa-zem avaliações mensais de forma informal, sem o uso eficiente de ferramentas complementares. Das fer-ramentas de avaliação pesquisadas (avaliação 180 graus, 360 graus, co-mitê de avaliação e 9box), as empresas indicam que, em média, 65% não utili-zam nenhuma ferramenta formal de avaliação. (ca-nal executivo)

O que se exige dos novos líderes

*Marcelo Mariaca

Os bons livros de gestão e escritos por CEOs bem-sucedidos geral-

mente relacionam todas as qualidades que o líder deve ter para administrar com sucesso as corporações. A lista das ca-racterísticas, algumas óbvias e ditadas pelo bom senso, e ou-tras nem tanto, vem crescendo na medida em que o universo corporativo se transforma, pressionado pela necessidade de globalização das empresas. Há décadas, pouco mais se exigia de um CEO do que inte-ligência, habilidade com os ne-gócios e conhecimento do

ramo. O mundo, no entanto, tornou-se mais complexo e as empresas querem verdadeiros líderes, e não mais aquele “chefe” do passado que ficava dando ordens atrás de uma escrivaninha.

A globalização, por exemplo, impôs que o executivo tenha uma visão mais ampla do ne-gócio, do mercado e do pró-prio mundo. Antes, bastava que operasse na esfera do co-nhecido – ou seja, dominasse as operações e atividades que se realizavam dentro dos mu-ros de sua fábrica e de seu es-critório. Hoje, os líderes devem ter também a capacidade para trabalhar com o desconhecido, com as ambigüidades, fora da área de conforto.

A atuação global também aumentou os riscos, em todos os aspectos. As empresas li-dam com diferentes legisla-ções, economias e culturas, o que exige do líder conheci-mento das diversas realidades

e, sobretudo, flexibilidade para adaptar-se à diversidade. Nes-se particular, a capacidade de comunicação tornou-se uma qualidade imprescindível aos executivos.

Nas empresas insulares do passado, com diversos níveis hierárquicos, havia uma gran-de distância entre os líderes e os stakeholders, como empre-gados, fornecedores e clientes.

Esses públicos estratégicos ganharam mais força e poder na sociedade moderna, o que obrigou as corporações a am-pliar e fortalecer os canais de comunicação e colocar seus lí-deres na linha de frente.

Um dos exemplos mais visí-veis e curiosos no caso brasi-leiro foi a ação que a Ford do Brasil empreendeu para recon-quistar os clientes usando o então presidente da montado-ra Antônio Maciel Neto, como garoto propaganda de seus carros. É comum, por exemplo, o CEO fazer road shows para

ganhar ou fortalecer a confian-ça dos acionistas.

Tão logo assumiu a presi-dência do Santander no Brasil, o colombiano Gabriel Jaramillo fez um tour pelas agências do banco para olhar os emprega-dos nos olhos e comprometê--los com os objetivos da insti-tuição, que acabava de comprar o Banespa.

Vale lembrar também o exemplo do saudoso coman-dante Rolim, que costumava recolher os cartões de embar-que e cumprimentar pessoal-mente os passageiros da TAM.

Nos principais lançamentos de produtos, Steve Jobs, da Apple, e Bill Gates, da Micro-soft, atuam como verdadeiros showmen para seduzir os con-sumidores.

Esses e muitos outros casos, mais do que ações de marke-ting, mostram que os líderes devem suar a camisa e gastar a sola do sapato para se comu-nicar com seus stakeholders.

O executivo não pode ser mais aquele chefe enclausura-do no bunker da empresa dis-parando ordens por e-mails.

A globalização impôs novas exigências para os líderes de empresas globais, além do co-nhecimento de gestão, da ca-pacidade de inovar, de se adaptar de forma rápida e efi-ciente à nova realidade e de prever cenários e o futuro. Ou-tro grande desafio é trabalhar com times de diversos países, multiculturais, e criar relacio-namentos e alianças estratégi-cas ao redor do mundo que ajudem a desenvolver os ne-gócios.

*Marcelo Mariaca é presi-dente da Mariaca, parceiro global para o Brasil da Lee Hecht Harrison e da InterSe-arch Worldwide Ltd., e pro-fessor do MBA da BBS – Bra-zilian Business School, associada à Universidade de Richmond.

Gestão de projetos desponta como carreira promissora

Segundo dados da pesquisa, quase metade das empresas pesquisadas fazem avaliações mensais de forma informal

Entrevista é a etapa que os jovens mais temem no processo seletivo de estágio

A entrevista pessoal é a etapa mais temida pe-los jovens, em proces-

sos seletivos de estágio. Isso foi o que demonstrou uma enquete realizada pelo CIEE, em seu site, que acaba de ser tabulada.

De acordo com o levanta-mento, 37% dos jovens tre-mem diante da entrevista pessoal. As dinâmicas de grupo vêm logo em segui-da, com 22% de indicação. Elaboração de currículo (20%) e testes de conheci-mento (12%) também ame-drontam os estudantes nos processos seletivos para va-gas de estágio, aprendiza-gem e emprego. Finalizan-do, testes psicológicos assustam 9%.

Uma boa notícia para os estudantes é que o CIEE possui uma série de cursos à distância, gratuitos, que po-dem ajudá-los a se aperfei-çoar em várias dessas fases. Um deles é o Entrevista: como encará-la. O treina-mento aborda o processo da entrevista, as diferentes modalidades utilizadas pela

área de seleção das empre-sas e como o participante deve se comportar antes, durante e depois de ser sub-metido a ela. Em outro cur-so, o Dinâmicas e testes, o estudante é capacitado so-bre as melhores atitudes, comportamentos e trabalho em equipe, para se dar bem nas dinâmicas de grupos. Para os que têm a elabora-ção do currículo, o CIEE ofe-rece o Currículo sem segre-dos, uma série de dicas sobre formas de enfatizar no

documento a formação aca-dêmica e cursos realizados; como demonstrar o poten-cial do candidato; maneiras adequadas de apresentar planos e expectativas profis-sionais; a utilização de lin-guagem clara e formal.

O leque de cursos ainda oferece capacitação em co-nhecimentos específicos de diversas carreiras, como re-dação, matemática, mate-mática financeira, informáti-ca, entre outros. (canal executivo)

E4JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Educação Macapá-AP, domingo e segunda, 04 e 05 de novembro de 2012

O MEC encaminhou à PF os nomes dos candidatos que entraram com celular nos locais de prova do Enem

MEC desclassifica estudantes flagrados postando fotos do Enem 2012 nas redes sociais

O MEC (Ministério da Educação) informou na tarde deste sába-

do (3) que diversos estu-dantes flagrados colocan-do fotos do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) nas redes sociais foram eli-minados do exame.

A lista com o número de estudantes e a cidade onde eles faziam a prova deve ser divulgada só no fim desta tarde.Segundo a as-sessoria do MEC, os alunos foram retirados da sala e, por terem sido desclassifi-cados, não vão mais poder fazer as provas do Enem 2012, que terminam ama-nhã. O ministério encami-nhou à Polícia Federal os nomes dos candidatos que entraram com celular nos locais de prova do Enem, fotografaram os cartões das provas e postaram em páginas de redes sociais. As fotos teriam sido posta-das nas redes sociais logo após o início do exame, às 13h do horário de Brasília. (UOL)

Pais fazem vigília em frente a colégios que filhos estão se submetendo a provas

Enquanto os filhos se submetem às provas do Enem (Exame Na-

cional do Ensino Médio) 2012, pais, familiares e namorados fazem vigília em frente as escolas que estão sendo realizadas as provas, neste sábado (3). Em Maceió, no Cepa (Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas), lo-calizado no Farol, o calor e o sol quente não afu-gentou o batalhão que está à espera dos candi-datos ao Enem, De tudo se viu com as pessoas que estão esperando candidatos ao Enem faze-rem a prova. De terço, aparelho de mp3 a livro para estudos.

É o caso do funcionário público federal Antônio Seixas, 49, que estava tentando uma sobra para descansar e aproveitar as horas em que o filho Amadeu Igor Danie-lwoski, 17, está fazendo o Enem. Seixas contou que trouxe água, comida, livro e aulas auditivas para fi-car estudando. “Fiz Enem há dois anos e passei em fisioterapia para mostrar a meus filhos que nunca é tarde para estudar. Estou a beira dos 50 e termino daqui a dois anos o curso e vou exercer minha nova

profissão. Para não per-der tempo trouxe mate-rial para ficar estudando aqui”, disse ele, contando que a esposa pretende se submeter ao Enem em 2014 para também incen-tivar o filho de 13 anos a realizar a prova.

“Lá em casa, o que que-remos deixar para nossos filhos de herança é o co-nhecimento. Com estudo a gente consegue traba-lho e o resto é consequ-ência , afirmou Seixas.

Paciência e TorcidaA advogada Mariah Fe-

liz da Silva, 45, também ficou a espera da filha de 22 anos, Karla Felix, que está se submetendo a prova do Enem neste sá-bado. Mariah contou com orgulho que a filha está cursando o 8º período de medicina na Ufal (Univer-sidade Federal de Alago-as), mas que, desde que entrou na faculdade, con-tinua a fazer vestibular e agora ao Enem.

“Não podemos deixar esquecer o que estuda-mos. Minha filha não vai mudar de curso, quer continuar medicina e fa-zer carreira se especiali-zando em cardiologia, mas está hoje aqui fazen-do Enem. Se ela tiver uma

nota boa, quem sabe não consegue fazer dois cur-sos?”, disse.

A dona de casa Marga-rida Silva, 43, também era uma das dezenas de pes-soas que estava na porta da Escola Estadual Morei-ra e Silva, localizada tam-bém no Cepa. Ela conta que saiu cedo de casa com a filha Elisângela Sil-va, 21, do bairro Benedito Bentes para que não ocorresse problema na chegada ao local da pro-va. “Saímos cedo para vir com tranquilidade por-que se ocorresse algum problema em cima da hora sei que o nervosis-mo iria aumentar, mas deu tudo certo e estamos aqui rezando que ela se saia bem na prova”, disse Margarida, com um terço nas mãos.

A filha dela pretende cursar educação física. “Ela gosta muito de es-porte e é uma profissão que tem campo para tra-balhar em academias, ser professor em escola e ainda dar aula particular [personal trainner]. Inves-timos a renda da família na educação e teremos retorno com a aprovação da minha filha”, destacou Margarida, ressaltando que é dona de casa e o

marido é torneiro mecâ-nico.

NamoradoO estudante de agro-

nomia Junior da Silva, 21, veio trazer a namorada Allyan Wedja Gomes, 19, para fazer a prova do Enem na Escola Estadual Moreira e Silva, localiza-da também no Cepa. Allyan Wedja contou que está fazendo o Enem pela primeira vez e pre-tende, dependendo da pontuação, escolher o curso de fisioterapia ou assistência social. “Te-mos planos de vida jun-tos e temos de ter nossa profissão para concreti-zá-lo. Hoje estou dando um passo para que isso aconteça”, disse a estu-dante, destacando que estava ansiosa, mas quando “a prova come-çasse iria se concentrar.”

O casal estava na fila do portão de entrada juntos até o último minuto que Allyan teve de entrar para fazer a prova. “Vim dar um apoio moral, uma for-ça porque é o sonho dela, que também é meu. Fica-rei aqui até o fim para ela saber que estou com pensamento positivo que tudo dará certo”, disse Ju-nior. (UOL)

DIVULGAÇÃO

Lista com o número de estudantes e a cidade onde eles faziam a prova

O MEC (Ministério da Educação) solicitou à Polícia Federal

que investigue os usuá-rios do Twitter que espa-lharam boatos neste sá-bado (3) de que o Enem 2012 havia sido cancela-do. A hashtag #Enem-2012Cancelado ficou em 4.º lugar nos Trending To-pics pela manhã.

Um dos perfis que pos-tou mensagens sobre o cancelamento, @gui_panda, nega ter sido o primeiro a espalhar a fal-sa notícia. O tuiteiro, que se identifica como Gui-lherme, 20, publicou às 12h52: “posso processar o mec por me responsa-bilizar por uma coisa q

nem fui eu q comecei ???” (sic).

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o tráfego de mensagens in-clui diversos perfis, entre eles o Chora Minha Nega (@gui_pangua) e o Vovó da Fiel (@Vovo_Panico).Na rede, a reação é varia-da. Diversos internautas saíram em defesa de @gui_pangua e lançaram a hashtag #GuiPanguaIno-cente, dizendo que quem começou a espalhar o boato foi o perfil @Vovo_Panico.

Outros tuiteros, porém, o criticaram por divulgar uma informação errada que poderia afetar mi-lhões de pessoas. (UOL)

Tuiteiro nega acusação de criar boato de cancelamento do Enem; PF deve investigar caso

MEC desmente boatos de cancelamento do exame nacional

O MEC (Ministério da Educação) desmen-tiu neste sábado (3),

por meio de sua conta no Twitter, que o Enem (Exa-me Nacional do Ensino Médio tenha sido cancela-do. A hashtag #Enem-2012cancelado está entre os assuntos mais comen-tados no site. Segundo o ministério, a PF (Polícia Fe-deral) já identificou o autor

do boato.Dias antes das eleições, outro boato so-bre um possível cancela-mento da prova também circulou pelas redes so-ciais. Na ocasião, a pasta pediu à Polícia Federal que também investigasse a ori-gem dos tweets.As provas acontecem a

partir das 13h deste sába-do, no horário de Brasília. (UOL)

Exame tem questão com música de Luiz Gonzaga no centenário do cantor

O primeiro dia do Enem (Exame Na-cional do Ensino

Médio) 2012 teve uma canção do cantor Luiz Gonzaga em uma de suas questões, segundo can-didatos ouvidos pelo UOL na saída da prova. A música “A Vida do Via-jante” foi usada para falar sobre o migrante brasi-leiro, de acordo com Ana Carolina Machia, 19.“Caiu uma música do

Luiz Gonzaga e pergun-tava a que a canção re-metia”, contou Giovanni Nicodemo Catalã, 19. Se-gundo o estudante, a prova também abordou

bastante o tema de sus-tentabilidade e energias renováveis.Outro personagem que

apareceu na prova, só que do universo dos qua-drinhos, foi o Capitão América. “Uma questão pedia para associar o Ca-pitão América com as guerras”, afirmou Letícia Lucena, 17.Letícia classificou a pro-

va como média e disse que não estava “tão can-sativa”. A estudante, que ainda está no terceiro ano do ensino médio, no en-tanto, achou os simula-dos que fez na escola mais fáceis. (UOL)

Alunos da Bahia dizem que prova foi difícil no primeiro dia do Enem

Os primeiros estudan-tes que deixaram a Escola Politécnica da

UFBA (Universidade Fede-ral da Bahia) consideraram a prova do Enem (Exame do Ensino Médio) “muito difícil”. No primeiro dia do exame, alunos tiveram de responder a 45 questões de múltipla escolha sobre ciências humanas e outras 45 sobre ciências da natu-reza. No domingo (4), será a vez da redação e de mais 90 questões, sendo 45 de

linguagens e códigos e 45 de matemática.“Fiz o exa-me no ano passado e estou repetindo. A prova deste ano foi muito mais difícil, os enunciados eram grandes demais e exigiram muita concentração”, afirmou a estudante Maristela Andra-de Vieira, 22, que sonha em cursar direito. “A prova foi difícil mesmo. Parece que o MEC, depois de todas as denúncias de fraudes nos últimos anos, resolveu apertar o cerco”. (UOL)

O funcionário público Antônio Seixas, 49, espera o filho fazer a prova do Enem 2012 neste sábado (3), em Maceió. Seixas aproveitou o tempo para es-tudar disciplinas do curso de fisioterapia, no qual ingressou há dois anos