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Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04 outubro a dezembro de 2008 Conselho Regional de Biologia 4ª Região Distrito Federal - Goiás - Minas Gerais - Tocantins n o 53 Pequenos e perigosos Pequenos e perigosos jornal do biologo_ok.pmd 26/1/2009, 11:59 1

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Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04

outubro a dezembro de 2008

Conselho Regional de Biologia 4ª RegiãoDistrito Federal - Goiás - Minas Gerais - Tocantins no53

Pequenos e perigososPequenos e perigosos

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Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04

E por falar em trabalho...

Av. Amazonas, 298 - 15º andar

Belo Horizonte - MG - 30180-001

Telefax: (31) 3201-1281

Home page: www.crbio4.org.br

E-mail: [email protected]

Jornal do BiólogoJornalista Responsável:

Enderson d’ Assumpção Cunha

Registro: MG 04306 JP

Assessor de Comunicação: André Nessim

Impressão: “O Lutador” - 7.000 exemplares

outubro a dezembro de 2008

Diretoria ExecutivaPresidente: Gladstone Corrêa de Araújo

Vice-Presidente:Fábio de Castro Patrício

Tesoureira: Norma Dulce de Campos Barbosa

Secretária: Arlete Vieira da Silva Genrich

Conselheiros Efetivos: Arlete Vieira da SilvaGenrich, Elias Manna Teixeira, Emilson Miranda,Fábio de Castro Patrício, Gladstone Corrêa deAraújo, Helena Lúcia Menezes Ferreira, JoséAlberto Bastos Portugal, Kércia Maria PontesMaia, Norma Dulce de Campos Barbosa, PauloEmílio Guimarães Filho.Conselheiros Suplentes: Afonso Pelli, BruceAmir Dacier Lobato de Almeida, Carlos AugustoRosa, Cesar Augusto Maximiano Estanislau, ÉrikaMartins Braga, Evandro Freitas Bouzada, JoãoPaulo Sotero de Vasconcelos, Maria GuimarãesVieira dos Santos, Nelson Jorge da Silva Junior,Ricardo Eustáquio Nogueira.

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nosso Conselho

No editorial do Jornal do Biólogo passado apontamos alguns acon-tecimentos que marcaram o ano de 2008 para os biólogos e para oSistema CRBio/CFBio. Na presente edição, trazemos na seção “LinhaDireta” um pequeno balanço das ações do CRBio-04 no ano passado.

Gostaria de destacar aqui alguns pontos que julgo importantes.Em primeiro lugar, a inserção definitiva do CRBio-04 nas instâncias pú-blicas que tratam de assuntos relacionados com as atividades profissio-nais dos biólogos. O Conselho participou ao longo de 2008 de 43 reu-niões e representações, com destaque para as instâncias que cuidamdas políticas de meio ambiente no Estado de Minas Gerais.

Outro ponto relevante está na redução da inadimplência relacio-nada às contribuições e à crescente busca pelo registro no Conselho.Atualmente, o CRBio-04 conta com 6.015 biólogos ativos, sendo que1.117 foram registrados neste ano. Também o registro de pessoa jurídi-ca cresceu e totalizamos no final do ano passado 164 ativos.

Também gostaria de realçar o árduo trabalho da COFEP que ana-lisou 3.400 ARTs e realizou 22 reuniões e da nossa Assessoria Jurídi-ca, em especial pelo trabalho na solicitação da retificação de sete con-cursos públicos, no qual obteve êxito em três.

Para 2009, quando comemoramos 30 anos da regulamentaçãoda profissão de biólogo, uma série de ações estão programadas nãosó para comemorar a data, mas para consolidar a qualidade do aten-dimento aos nossos biólogos.

A primeira medida, tomada de forma integrada pelo SistemaCRBios/CFBio, trata-se de uma ação metafórica que foi a revitalizaçãodo Símbolo da Profissão de Biólogo, que apresentamos detalha-damente na página 12 desta edição.

Em breve disponibilizaremos o Manual de Responsabilidade Téc-nica, uma ferramenta fundamental para o profissional de biologia, poisconterá as características do trabalho (individual ou multidisciplinar),a descrição de atividades com a atribuição dos profissionais biólogos,a formação profissional necessária e a legislação de referência.

Também pretendemos realizar encontros nos estados de Goías,Tocantins e no Distrito Federal para discutirmos a viabilidade da criaçãode um novo regional para a região.

Em 2008, o CRBio-04 continuou investindo nos seuscanais de comunicação buscando promover maior interaçãoe divulgação da profissão e do Conselho. Foram produzidastrês edições do Jornal do Biólogo, com tiragem final de 19.500exemplares. Esse material foi distribuído gratuitamente paraos registrados, coordenações de cursos, centros e diretóriosacadêmicos de Ciências Biológicas, instituições de pesqui-sas e de prestação de serviços, outros conselhos de classee comunidade em geral.

Também foi produzido o informativo especial Biolo-gia & Diversidade distribuído no estande montado durante oII Congresso Mineiro de Biodiversidade (Combio), realizadoem Belo Horizonte (MG) no mês de abril de 2008. Em buscade maior agilidade e interatividade, em julho de 2008 o sitedo CRBio-04 foi totalmente reformulado, apresentando umdesign mais moderno e de fácil navegação e um conteúdomais rico em prestação de serviços e informações.

O blog Biologia na Rede, criado no final de 2007, teveum aumento exponencial de visitantes em 2008. Passou damédia diária de sete visitas registradas em fevereiro do anopassado para 175 no mês de novembro. Também houve am-pliação do número de contribuições.

Em 2008, o informativo eletrônico e-Bio se destacoucomo uma das mais importantes ferramentas de comunica-ção do Conselho, alcançando 7.000 e-mails cadastrados etotalizando 44 edições. Os veículos de comunicação doCRBio-04 divulgaram 28 opor tunidades de emprego, 104concursos públicos, 113 eventos (congressos, simpósios,encontros) e 137 cursos, dos quais 40 de pós-graduação.

Programa de Apoio a EventosO CRBio-04 apoiou 63 eventos relacionados com a

área de atuação do biólogo em Faculdades, Universidades eInstituições. Foram 34 participações em palestras, 26 apoi-os financeiros e três com apoio material. Mesmo os eventosque não receberam apoio direto do CRBio-04, tiveram suadivulgação nos veículos de comunicação do Conselho.

Comunicação e eventos

Foto de Capa: Staphylococcus aureus em microscópio - United

States Department of Agriculture. Site: commons.wikimedia.org/

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Jornal do BiólogoAno XII - Número 53

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Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04 3

Curso e evento Congressos, seminários e encontros

nossa Agenda olho Aberto

Ilustração Científica

EIA/RIMA e BiotecnologiaA Incisa/Iman recebe até o dia 6

de março de 2009 inscrições para o pro-

cesso seletivo aos seus cursos de pós-graduação lato sensu. As duas áreas de

interesse dos biólogos são: GestãoAmbiental EIA/RIMA e Biotecnologia.

O curso de pós-graduação em

Gestão Ambiental está organizado comênfase na elaboração de EIA/RIMA e foi

elaborado para atender aos diversos pro-

fissionais que pretendem empreender ouingressar nesse nicho do mercado de tra-

balho. Já o curso de Biotecnologia temênfase no empreendedorismo e na práti-

ca profissional. O especialista é capacita-

do para atuar em várias tecnologias, taiscomo, PCR, eletroforese, clonagem de

genes, expressão de proteínas, desenvol-

vimento de organismos geneticamentemodificados, pesquisa com células tron-

co, teste de paternidade pelo DNA e bio-informática.

As aulas começam no dia 7 de

março e acontecem aos sábados e do-mingos (um final de semana por mês).

Os cursos têm duração de 24 meses.

Informações mais detalhadaspodem ser obtidas pelo telefone (31)

3297-7960 e estão disponíveis no sitewww.incisaimam. com.br .

Alimento seguroA Sociedade Brasileira de Analis-

tas de Alimentos (SBAAL) promove, no

período de 19 a 23 de julho de 2009, emBelo Horizonte (MG), o XVI Encontro Na-

cional e o II Congresso Latino-America-no de Analistas de Alimentos.

O evento, que tem como tema

“Alimento Seguro: os desafios da Inter-setorialidade”, pretende realizar um deba-

te amplo entre todos os setores envolvi-dos na cadeia alimentar. Serão discuti-

das, entre outras questões, as necessida-

des sanitárias, tecnológicas, ambientais esociais voltadas para a obtenção de ali-

mentos seguros e o direito ao acesso re-

gular e permanente a alimentos de quali-dade e em quantidade suficiente, dentro

de ações abrangentes.Confira a programação comple-

ta no site: www.enaal2009.com.br

I Congresso Brasileiro sobreBioinvasão

6 a 9 de abril de 2009

São Luís - MADescontos especiais para as ins-

crições que forem feitas até 28de fevereiro de 2009

E-mail: organizadores@ejmutual.

com.brSite: ejmutual.com.br/congresso/

MARÇO 2009

II Semana de Biologia Celular

2 a 6 de março de 2009Programa de Pós-graduação em

Biologia Celular do ICB - UFMG

Belo Horizonte - MGFone: (31) 9303-5370

E-mail [email protected]

XLV Congresso da Sociedade

Brasileira de Medicina TropicalMEDTROP 2009

8 a 12 de março de 2009

Recife e Olinda - PEFone: (81) 3463.0206

Site: www.medtrop2009.com.br/

I Simpósio Internacional sobre

Gerenciamento de Resíduosde Animais - SIGERA

11 a 13 de março de 2009

Florianópolis - SCFax: (49) 3441-0497

E-mail: [email protected]: www.cnpsa.embrapa.br/

sigera/

X Congresso da Sociedade

Brasileira de Toxinologia e

XVI Congresso da InternacionalSociety on Toxinology

15 a 20 de março de 2009Recife - PE

Fone: (81) 3465-2627

Site: www.istsbtx2009.com.br

MARÇO/ABRIL 2009

II Congresso Brasileiro de

Biologia Marinha

24 a 28 de maio de 2009Armação de Búzios - RJ

E-mail: [email protected]

Site: www.uff.br/cbbm2009

MAIO 2009

VI Congresso Brasileiro de

Unidades de Conservação20 a 24 de setembro de 2009

Curitiba - PR

Fone: (41) 3340-2666E-mail: congressouc@fundacao

boticario.org.br

Site: www.fundacaoboticario.org.br/

SETEMBRO 2009

ABRIL 2009

8º Simpósio Nacional de

Controle de Erosão

29 de março a 2 de abril de 2009São Paulo - SP

Fone/Fax: (11) 3871.3626E-mail: [email protected]

Site: www.acquacon.com.br/

II Simpósio Brasileiro de

Genética Molecular de Plantas

31 de março a 3 de abril de 2009Búzios - RJ

Site: www.sbg.org.br/Eventos/IISBGMP/Index.Html

JUNHO 2009

V Fórum Internacional de

Produção mais Limpa15 a 17 de junho de 2009

Porto Alegre - RSPrazo para Inscrição de trabalhos:

20 de março de 2009.

Fone: (51) 2108-3111E-mai l : tecnolog ias l impas@

officemarketing.com.brSite:www.abes-rs.org.br/

AGOSTO 2009

XXXII Congresso Brasileiro de

Ciência do Solo2 a 7 de agosto de 2009

Fortaleza - CE

Site: www.cbcs2009.com.br/

O Programa de Extensão em Ilus-tração Científica do Instituto de Ciências

Biológicas da UFMG lançou no dia 20 de

novembro, o quarto número do Cader-no de Ilustração Científica. Intitulado Ilus-

tração Paleontológica, a publicação fazparte das comemorações dos 50 anos

da Sociedade Brasileira de Paleontologia.

O autor do caderno é o portu-guês Fernando Jorge Correia, ilustrador

científico, licenciado em Biologia e mes-tre em Ecologia Terrestre. Internacional-

mente reconhecido, já publicou vários li-

vros na área.O caderno traz um breve históri-

co da paleontologia e da ilustração pa-

leontológica no Brasil, mostra um pas-so-a-passo, sugere atividades e indica

bibliografia. Ele também será utilizadocomo material didático em curso de

ilustração científica oferecido pela Uni-

versidade do Algarve, em Portugal, on-de Correia é professor.

O Programa de Extensão em Ilus-

tração Científica da UFMG, que teve iní-cio em 2005, é pioneiro na criação de

cursos para formação de ilustradores ena publicação de cadernos que tratam

do assunto. Ele já formou mais de 200

ilustradores de todo o Brasil.Os outros cadernos já publica-

dos trazem os títulos: ABCDesenho, Ilus-

tração Botânica e Aquarela. Todas as edi-ções podem ser adquiridas pelo telefone

(31)3409-4065 ou através do [email protected]. Cada exemplar

custa R$12,00.

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Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04

Novamente a dengue é a bola da vez

4

saúde do Biólogo

Evandro Freitas BouzadaCRbio-04 - 16852/04

Biólogo Epidemiologista

Secretaria de Saúde de Santa Luzia - MG

[email protected]

Com o aumento do calor e a chegada doperíodo chuvoso há maior proliferação de insetose com estes há possibilidades de maior circula-ção de vírus e por conseqüência de doenças tro-picais. Nesta edição, o foco está centrado nadengue, doença que recebe muita atenção damídia, mas que requer sempre um esforço detodos nós para sua superação.

A dengue é transmitida por um arbovírus(vírus transmitido por artrópodes, como os mos-quitos) do gênero Flavivírus, pertencente à famí-lia Flaviviridae, com quatro sorotipos conhecidos:DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. Os mosquitostransmissores são da família Culicidae e no Bra-sil a espécie de maior interesse epidemiológicoé o Aedes aegypti.

Trata-se de uma doença infecciosa febrilaguda, que pode se apresentar de forma benig-na ou grave. Isso vai depender de diversos fato-res, entre eles: o vírus e a cepa envolvidos, in-fecção anterior pelo vírus da dengue e fatoresindividuais como doenças crônicas (diabetes,asma brônquica, anemia falciforme).

O doente pode apresentar sintomas comofebre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseasou até mesmo não apresentar qualquer sintoma.O aparecimento de manchas vermelhas na pele,sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominalintensa e contínua e vômitos persistentes podemindicar um sinal de dengue hemorrágica. Esse éum quadro grave que necessita de imediata aten-ção médica, pois pode levar ao óbito.

Febre hemorrágica da dengue (FHD)Os sintomas iniciais são semelhantes

aos do DC, porém há um agravamento do qua-dro no terceiro ou quarto dia de evolução, comaparecimento de manifestações hemorrágicase colapso circulatório. Nos casos graves de FHD,o choque geralmente ocorre entre o 3º e 7º dias

de doença, e quase sempre precedido por dorabdominal. O choque é decorrente do aumentode permeabilidade vascular, seguida de hemo-concentração e falência circulatória. Alguns pa-cientes podem ainda apresentar manifestaçõesneurológicas, como convulsões e irritabilidade.

É importante procurar orientação médicaao surgirem os primeiros sintomas, pois as ma-nifestações iniciais podem ser confundidas comoutras doenças, como febre amarela, malária ouleptospirose e não servem para indicar o graude gravidade da doença.

Para amenizar os sintomas, deve-se in-gerir muito líquido como: água, sucos, chás, so-ros caseiros. Não devem ser usados medica-mentos à base de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios, como aspirina e AAS, pois podemaumentar o risco de hemorragias. Os sintomasdevem ser tratados com dipirona ou paracetamol.

A melhor forma de se evitar a dengue écombater os focos de acúmulo de água, locaispropícios para a criação do mosquito transmis-sor da doença. Para isso, é importante não acu-mular água em latas, embalagens, copos plásti-cos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos,vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas,caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sa-cos plásticos e lixeiras, entre outros.

São informações constantemente repas-sadas pela imprensa e pelos órgãos de saúde.Mas é bom sempre reforçar que a dengue é res-ponsabilidades de todos. A mobilização cidadãdeve ser bandeira de todos no seu combate.

Nota referente ao jornal n.º 52Agradecemos a colaboração do biólogo

Cristiano Lara Massara, que nos alertou para ofato do Schistossoma mansoni ser o único agen-te causador de esquistossomose no Brasil.

Agradecemos, também, a contribuiçãodo biólogo Welington Tristão da Rocha que ob-servou serem os dípteros transmissores deLeishmania da família Psychodidae e não sãoconsiderados mosquitos.

Aedes aegypti:Aedes aegypti:Aedes aegypti:Aedes aegypti:Aedes aegypti: calorcalorcalorcalorcalor, chuva e dengue, chuva e dengue, chuva e dengue, chuva e dengue, chuva e dengue

Portaria CRBio-4nº 29/2008

Designa membros para a Comissão

de Fiscalização do Exercício Profissio-

nal - COFEP e dá outras providências.

O Presidente do Conselho Regional de

Biologia - 4ª Região, no uso de suas atribuições;

Considerando a necessidade de serem designados

membros para a Comissão de Fiscalização do Exer-

cício Profissional - COFEP; RESOLVE:

Artigo 1º - Fica criada a Comissão de

Fiscalização do Exercício Profissional - COFEP.

Parágrafo único - A Comissão de Fiscali-

zação do Exercício Profissional - COFEP tem com-

petência própria, prevista no Regimento Interno.

Artigo 2º - Ficam designados os seguin-

tes Biólogos para compor a Comissão de Fiscaliza-

ção: a) Bióloga Arlete Vieira da Silva Genrich, ins-

crição CRBio-4 nº 13363/4-D, indicada para exer-

cer as funções de Coordenadora; b) Bióloga Sylvia

ThereseMeyerRibeiro, inscriçãoCRBio-04nº04728/

04-D; c) Biólogo Igor Alexis de Souza Noronha,

inscrição nº 49179/04-D.

Artigo 3o - Compete aos membros da

Comissão de Orientação e Fiscalização do Exercí-

cio Profissional ora designados: a)Promover con-

tatos e reuniões, quando necessário, com profissi-

onais, sindicatos, associações, entidades forma-

doras e empregadoras de Biólogos, visando a ori-

entação, avaliação crítica da formação do exercício

profissional e direitos e deveres da profissão; b)

Determinar, coordenar, orientar e supervisionar, di-

reta ou indiretamente, o serviço de fiscalização; c)

Avaliar os procedimentos de fiscalização, bem como

propor outros, a serem submetidos à aprovação do

Plenário do CRBio; d) Propor e justificar, ao Plená-

rio do CRBio, o número de fiscais necessários à

Região; e) Propor à Diretoria do CRBio os nomes

dos fiscais a serem contratados, bem como sua

eventual substituição; f) Manter contato perma-

nente com a Assessoria Jurídica do CRBio, convo-

cando-a, quando necessário, para as reuniões da

Comissão; g) Articular-se com outras Comissões

do CRBio, quando o trabalho requerer informação

ou apoio, ou sempre que houver solicitação das

mesmas.

Artigo 4º - Revogam-se quaisquer dis-

posições em contrário, em especial a Portaria nº

26/2007 de 28 de agosto de 2007.

Artigo 5º - Esta Portaria entra em vigor

nesta data.

Belo Horizonte, 03 de novembro de 2008.

Gladstone Corrêa Araújo

Presidente do CRBio-04

fiscalização

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Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04 5

Considerações sobre a política das catastrofes

O filme é o mesmo ano após ano. O mo-tivo de tanto sucesso ainda é desconhecido e tal-vez permaneça ad eternum até que a extinçãonos atropele. Há séculos presenciamos e ouvi-mos, atônitos, relatos da erosão de nossos maio-res bens nos trágicos períodos das chuvas e daseca. Durante a estação seca, são milhares dehectares de plantações, cabeças de gado e cen-tenas de vidas humanas perdidas pela falta deágua. Para piorar, os problemas causados pelaseca no nordeste do país - já bem conhecidos -agora chegaram à Amazônia! No período chuvo-so assistimos pela televisão, ora pessoas arras-tadas pela correnteza, ora soterradas. Estradas epontes são tragadas pelos rios cheios, que nãoagüentam o volume adicional deágua. O transpor te sofre umaconvolução.

Teoricamente, o culpado éo mesmo desde os primórdios daexistência humana: a imprevi-sibilidade do clima. Nos noticiári-os, uma ciranda entre “El Niño e LaNina”, não importando as coorde-nadas geográficas. Mas seria mes-mo o clima o principal culpado detodas estas catástrofes? É muitoconveniente culpar os ventos e achuva sob as constantes mudan-ças globais.

Os ciclos climáticos e bi-ológicos, acusados de causaremcatástrofes, são bastante antigos e representamo produto de bilhões de anos de evolução na ter-ra. Sabe-se também que o rompimento destesciclos pode representar, dependendo da escala,a possível morte de grande parte da vida no pla-neta. Durante os últimos milênios a humanidadese beneficiou destes ciclos sem causar impac-tos globais. Todavia, a influência humana já podeser observada nas áreas mais remotas do plane-ta. Vir tualmente, nenhum lugar permaneceintocado - quimicamente, fisicamente ou biologi-camente - pelas mãos do homem.

Embora o reconhecimento explícito da fra-gilidade do planeta e da intrincada teia da vidaseja um fenômeno relativamente novo, a noçãoque ecossistemas naturais saudáveis ajudam asuportar a sociedade tem uma história antiga.Platão entendeu que a destruição das florestasde Áttica foi a causa da erosão dos solos e seca-gem das fontes de água, que eram de suma im-

portância naqueles tempos, pois as cidades sedesenvolviam sempre no entorno destas fontes.Mas se já sabemos disto desde épocas tão re-motas, os problemas que vemos hoje são ape-nas conseqüência da ignorância?

Os rios transbordam devido ao excessode chuvas ou pela falta de florestas para diminuiro impacto das águas sobre o solo exposto. Aquantidade de chuvas varia ano após ano, porémdentro de padrões mais ou menos conhecidos. Oque provavelmente aumenta ano após ano é aincapacidade do ambiente de suportar os estra-gos causados por alguns homens. Destruída afloresta, a capacidade de interceptação das go-tas pela folhagem é drasticamente diminuída,

assim como a capacidade de absorção do solo edas raízes. Isso ainda acontece mesmo se sãoplantadas florestas mais simples, como as dosexóticos eucaliptos ou pinheiros, que além deproblemas ambientais podem desencadear di-versos problemas sociais. Livre da proteção, osolo é “arrancado” brutalmente e a água que cor-ria suavemente pelas folhagens e troncos, agoracorre livremente - e mais rápido - levando tudoem direção à calha das nascentes, riachos, rios eposteriormente nos preciosos mananciais da vi-da marinha, os manguezais. Assim, a extensãodos danos aumenta vertiginosamente a cadaano. Sabemos que o efeito causado por nós nãoé gigante e retroalimenta-se ferozmente. Já não émais curiosidade, mas basta uma pequena análi-se para enxergarmos também que a parte da so-ciedade mais empobrecida é a mais vulnerável,pois é ela que vive nas áreas de risco, que namaior parte das vezes elas mesmas criaram.

Grande parte dos estudiosos e políticosjá sabem a muito tempo da existência destes pro-blemas naturais e da sua origem real. Emborapareça pretensiosa, a solução poderia sersimplificada apesar de envolver fortes aspectospolíticos e econômicos. Politicamente, dever-se-ia pensar em mecanismos para diminuir a des-truição generalizada a que temos assistido. De-veríamos inibir completamente a construção nasáreas já sabidamente sob risco. O uso e ocupa-ção dos solos de todas cidades deveriam ser re-visto nacionalmente, pois as conseqüências sãonacionais e não locais.

Sob um prisma acadêmico, os ensina-mentos da educação ambiental e seus para-

digmas devem ser ampliados e di-fundidos imediatamente. Além deobrigatório em todas escolas e fa-zer parte da mídia escrita e falada,deveríamos repensar nos ensina-mentos dados aos professores. Nãose trata apenas de uma lista de coi-sas que devemos fazer ou não, massim de como devemos nos com-portar efetivamente e politicamen-te frente aos problemas ambientaise suas causas reais. No presentecaso, as catástrofes causadas pe-las chuvas são principalmenteoriundas da má administração (ounenhuma), de nossa relação com omeio ambiente. Precisamos da

capacitação de profissionais de qualidade e res-ponsáveis. Precisamos conscientizar os cidadãose os políticos de carreira para a busca de ummundo adequado frente aos desafios do planetaem mudança e sob intensa e crescente pressãohumana.

Não podemos depender exclusivamentedo Estado. Precisamos de uma sociedade civilorganizada, que ande com suas próprias pernas.Todo povo tem o governante que merece. Seráque o planeta terá, em alguns anos, a humanida-de que merece?

Geraldo Wilson Fernandes

CRbio-04 - 01859/04-D

Newton Pimentel de Ulhôa BarbosaLaboratório de Ecologia Evolutiva e

Biodiversidade - UFMG

Ribeirão Arrudas na Região Metropolitana de Belo HorizonteRibeirão Arrudas na Região Metropolitana de Belo HorizonteRibeirão Arrudas na Região Metropolitana de Belo HorizonteRibeirão Arrudas na Região Metropolitana de Belo HorizonteRibeirão Arrudas na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Carolina Silveira - Acervo Projeto Manuelzão

ciência e opinião

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Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-046

matéria de Capa

Bióloga Heloísa França Cavall ieriBióloga Heloísa França Cavall ieriBióloga Heloísa França Cavall ieriBióloga Heloísa França Cavall ieriBióloga Heloísa França Cavall ieri

DTA (Doença Transmitida por Ali-

mento) ou DVA (Doença Veiculada por

Alimento) são expressões usadas para

designar doenças causadas pela ingestão

de micro-organismos ou de toxinas por

eles produzidas, em quantidade suficiente

para o desenvolvimento de quadro pato-

gênico. As bactérias são os organismos

mais comuns causadores de DTA.

A ingestão de alimentos conta-

minados por toxinas (exotoxinas) pro-

duzidas por micro-organismos em de-

corrência do seu intenso crescimento nos

alimentos, é que caracteriza as into-

xicações alimentares, e as espécies

bacterianas mais comumente associadas

a este tipo de patologia são a Clostridium

botulinum, a Bacillus cereus e também a

Staphylococcus aureus.

As infecções alimentares corres-

pondem à ingestão de micro-organismos

que se multiplicam e produzem toxinas

(enterotoxinas) no interior do intestino.

As principais bactérias que estão en-

volvidas neste mecanismo são Escherichia,

Salmonella, Shigella, Staphylococcus

aureus e Clostridium.

O micro-organismo Staphylococus

aureus geralmente está presente na su-

perfície da pele, principalmente em torno

do nariz, e em certas infecções cutâneas.

Um corte infeccionado na mão ou no bra-

ço de um manipulador pode contaminar

os alimentos e, se esses forem ingeridos

crus ou parcialmente cozidos, pode pro-

vocar uma intoxicação alimentar.

Intoxicações e infecções causadas

por Staphylococcus aureus e suas toxinas

são muito comuns, mas desencadeiam

sintomatologia de dores abdominais e

diarréia mais branda em relação a outros

contaminantes, seu curso é rápido e não

muito grave. Por isso muitas vezes passam

despercebidas como uma simples diarréia

e não há procura aos recursos médicos

para correto tratamento e notificação aos

órgãos competentes.

Diante da suspeita da ocorrência

de um surto alimentar, onde duas ou mais

pessoas desenvolvam sintomatologia

relacionada à infecção ou intoxicação

alimentar, após consumirem um mesmo

alimento em um determinado local, as

unidades de saúde devem notificar as

Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária

para que seja realizado o inquérito com

os comensais e também a coleta de

amostras dos possíveis alimentos en-

volvidos no surto. Calcula-se, em geral,

que a quantidade de casos levados ao

conhecimento das Vigilâncias representa

apenas 10% do total das ocorrências.

O surto em Itabirito

No ano de 2007, as Vigilâncias

Epidemiológica e Sanitária do município

de Itabirito, localizado em Minas Gerais,

foram notificadas 11 vezes sobre a ocor-

rência de possíveis surtos. Após todas as

notificações, os procedimentos foram rea-

lizados conforme orientações da Secreta-

ria de Estado da Saúde de Minas Gerais

e do Ministério da Saúde.

As amostras dos alimentos sus-

peitos foram coletadas e enviadas para a

Fundação Ezequiel Dias (FUNED), centro

de referência no Estado de Minas Gerais,

para serem realizadas análises microbio-

lógicas necessárias para a identificação

do agente causador do surto.

Após as notificações das suspeitas

de sur to alimentar, a Vigilância Epide-

miológica realizou o inquérito coletivo

entrevistando o maior número de pessoas

que par ticiparam da refeição suspeita,

para coleta dos seguintes dados: nome

do comensal, idade, sexo, se ficou doente

ou não, se ficou internado no hospital ou

não, dia e horário da refeição considerada

suspeita, dia e horário que começaram a

aparecer os primeiro sintomas da pa-

tologia, alimentos consumidos durante a

refeição, principais sintomas apresen-

tados durante o desenvolvimento da

intoxicação ou infecção. Estes dados são

necessários para confecção de relatório

que direciona as análises microbiológicas

realizadas pela FUNED.

A Vigilância Sanitária procedeu com

a coleta das amostras dos alimentos

suspeitos, enviando-as ao laboratório de

Surtos de contaminação alimentar porStaphylococcus aureus e suas toxinas

jornal do biologo_ok.pmd 26/1/2009, 11:596

Page 7: jornal do biologo ok - CRBio-04Jornal do Biólogo -outubro adezembro de 2008 -CRBio-04 outubroadezembrode2008 Conselho RegionaldeBiologia4ªRegião Distrito Federal -Goiás -Minas

Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04

55555

1010101010

1515151515

2020202020

Staphylococcusaureus e Toxinas E. coli Bacillus cereus

matéria de Capa

7

Heloísa Cristina França CavalieriCRBio-04 57579/04-D

Fiscal Sanitá[email protected]

Itabirito, município mineiro inserido na re-gião do Quadrilátero Ferrífero, abriga importante

atividade de exploração de minério de ferro. Gran-

de parte da população em atividade está vinculadaa estas mineradoras.

Em 2007, uma das empresas sofreu ex-

pansão das estruturas e contou com o serviço devárias empreiteiras. Assim, uma enorme mão-de-

obra imigrante chegou à cidade.Muitos colaboradores não se adaptaram

às condições oferecidas pela cidade e pelas em-

presas e desenvolveram sintomatologias adversas,relacionadas com doenças transmitidas por ali-

mentos. Foram, então, encaminhados para o aten-

dimento médico de urgência.Os profissionais de saúde, diante de tal

situação e de acordo com as legislações vigen-tes, que caracterizam como obrigatórias as notifi-

cações de suspeitas de surtos de intoxicação ou

infecção alimentar por estes profissionais, notifi-caram os setores responsáveis.

Todos os procedimentos necessários

para a investigação da suspeita de surto alimen-tar foram realizados pelas Vigilâncias Epide-

miológica e Sanitária do município, compostaspor profissionais capacitados e atualizados do

setor público.

As Vigilâncias estão inseridas dentro daVigilância em Saúde, uma divisão da Secretaria de

Saúde da Prefeitura Municipal de Itabirito, e traba-lham em conjunto para a prevenção e proteção da

saúde pública.

referência para as possíveis análises

microbiológicas.

Os resultados das análises dos

alimentos coletados foram usados para

confirmar ou não as suspeitas dos surtos.

Resultados

Das 11 suspeitas de sur tos noti-

ficadas, três não foram confirmadas co-

mo surto alimentar, pois os resultados das

análises foram todos satisfatórios, sem

nenhuma contaminação. As outras oito

suspeitas foram confirmadas pelos re-

sultados insatisfatórios dos alimentos, que

apresentaram contaminação por um ou

mais agentes etiológicos e suas toxinas.

Estes resultados satisfatórios po-

dem ter ocorrido porque os alimentos

enviados ao laboratório são amostras com

cerca de 100g co-

letadas pela em-

presa que fornece a

refeição e como a

contaminação do

alimento não ocorre

de forma homogê-

nea, então pode-

mos inferir que a

amostra coletada e

analisada não apresentava nenhuma

contaminação, diferentemente do que

possa ter acontecido em outras partes do

mesmo alimento.

O inquérito realizado gerou dados

que indicaram um provável agente con-

taminante, os quais foram enviados ao la-

boratório para direcionar as análises.

Assim, se algum erro existiu nesses da-

dos, o laboratório pode ter se direcionado

para determinadas análises que não confir-

maram a presença de contaminação.

Os oito surtos confirmados mostra-

ram como principais contaminantes:

Staphylococcus aureus, em quatro amos-

tras, e suas toxinas estaphylococus

coagulase positiva, enterotoxina estafi-

locócica e toxina estafilocócica, em res-

pectivamente quatro, seis e dois alimen-

tos; Escherichia coli, em três amostras e

Bacillus cereus, em apenas um dos

alimentos analisados.

Estes resultados podem ser ob-

servados no gráfico abaixo, onde a pri-

meira coluna representa 16 alimentos

contaminados pelo Staphylococcus aureus

e suas toxinas.

Quanto às notificações confirma-

das pelos resultados satisfatórios da

FUNED, 80% dos alimentos contaminados

apresentaram o Staphylococcus aureus

e/ou suas toxinas. Este resultado está de

acordo com a literatura científica, que

infere sobre grande incidência de con-

taminação de alimentos por este agente,

causando intoxi-

cação alimentar,

mas devido à sinto-

matologia branda,

muitas vezes não

notificado aos ór-

gãos competentes.

Como con-

clusão dos traba-

lhos realizados, fica

a observância do Staphylococcus aureus

e suas toxinas como contaminantes que

mais aparecem em alimentos envolvidos

em surtos alimentares, de acordo com as

notificações e investigações realizadas no

município de Itabirito, no ano de 2007.

Também fica a constatação da neces-

sidade de notificação destes casos aos

órgãos de saúde pública.

Equipe

Kátia Pacheco Araújo da Silva, Coordenadora

Técnica em Vigilância SanitáriaIsaías Hidelsonso da Silva e Evandro Almeida

Nery, Fiscais Sanitários

Maria de Lourdes Lima de Oliveira Menezes,Co-ordenadora Técnica da Vigilância Epidemiológica

Maria Aparecida de Lima, Auxiliar de Enfermagemda Vigilância Epidemiológica

Regina Celli Santana, Digitadora da Vigilância

Epidemiológica

Sempre alertas

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Page 8: jornal do biologo ok - CRBio-04Jornal do Biólogo -outubro adezembro de 2008 -CRBio-04 outubroadezembrode2008 Conselho RegionaldeBiologia4ªRegião Distrito Federal -Goiás -Minas

Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-048

em Debate

Criadores de animais silvestres - Carta de JundiaíDesde o longínquo 1º de Maio de 1500, nas arei-

as de Porto Seguro, quando Pero Vaz de Caminha sen-tou-se a escrever as notícias da terra nova, a beleza dafauna brasileira desperta a admiração do homem ociden-tal. Antes do conquistador, em datas imemoriais, o pró-prio indígena dedicava-se ao culto dessas espécies, nãoapenas em adornos, mas utilizando-as como animais decompanhia. SPIX e MARTIUS, em suas incursões pelosertão brasileiro, no início do Século XIX, eram testemu-nhas oculares dessa cultura e anotaram, enquanto viaja-vam pelo Vale do Mucuri: “Encontra-se freqüentemente omutum domesticado nas casas dos índios” (Viagem peloBrasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981, v. II, p. 65).

O brasileiro contemporâneo é culturalmenteherdeiro dessa tradição.

A Constituição de 1988 não poderia trair a heran-ça cultural do brasileiro contemporâneo. E, de fato, oconstituinte não apenas soube respeitá-la, como, em seupeculiar refinamento, vislumbrou aspectos ambientalmentedesejáveis na criação de espécies da fauna nativa. Daíestipular seu art. 225: “incumbe ao Poder Público: [...]prover o manejo ecológico das espécies”.

Na atualidade, vários setores da sociedade orga-nizam-se e buscam, com muita dificuldade, dar cumpri-mento a essa vontade do constituinte. Enquanto diversosecossistemas são degradados pela ação incessante dasmotosserras e dos pesticidas, uma parcela de brasileiros ede brasileiras atua anonimamente, no interior de suas ca-sas e de seus ambientes de trabalho, para decifrar oshábitos alimentares de espécies da fauna nativa, paraidentificar as características de seu comportamento e,sobretudo, para descortinar a forma de seu acasalamento.

Esse trabalho tem produzido resultados. Há inú-meras espécies de psitacídeos que podem ser poupadasda extinção porque o homem hoje domina as técnicas desua reprodução ex situ. O mesmo acontece com que-lônios, passeriformes, serpentes, primatas, felídeos,falconiformes e outras espécies, que são proficuamentereproduzidas em criatórios legalizados por todo o País.

Mas nem tudo são flores para esses criadores.Numa absoluta inversão de valores, a entidade estatal - oIBAMA - que deveria primar por garantir que a fauna nativaseja poupada da extinção vem, a cada dia, tornando maisdifícil a sobrevivência desses criatórios. Os estorvos sãotantos e tão variados, que os criadores passam, eles pró-prios, a correrem risco iminente de extinção...

Alguns exemplos demonstram essa realidadedantesca. A atividade comercial de criação, em diversasoportunidades, deixa, propositadamente, de ser regula-mentada por quem deveria fazê-lo, para que a omissãonormativa aquiete o ímpeto do cidadão que pretenda de-dicar-se a ela.

Os protocolos de aprovação de projetos decriatórios e de estabelecimentos comerciais estão cadavez mais repletos de exigências de infra-estrutura, muitasdelas contrárias às noções mais elementares ensinadaspelos biólogos e veterinários que trabalham no ramo.

A burocracia é incrementada ao extremo duranteos trâmites dos processos administrativos para aprovaçãode projetos junto ao IBAMA, de modo que o incauto candi-dato a criador desista definitivamente de seu propósito.

Por fim, o cidadão comum, consumidor final,

que pretende manter legalmente consigo seu espécimede estimação, seja ele pássaro ou psitacídeo, réptil oumamífero, é de todos os modos achacado por propa-ganda ideológica maciça, toda ela dirigida a criar no ima-ginário popular uma visão artificial e mentirosa, de quepossuir consigo animais da fauna nativa é algo repro-vável, é algo criminoso.

Aqui, também, não são poucos os exemplos.A todo momento, em diversos pontos do Territó-

rio Nacional, alguém do IBAMA surge em reportagem deveículo de comunicação de massa e afirma candidamen-te que as pessoas devem evitar possuir animais nativosem casa, pois tal conduta é proibida em lei. Trata-se deafirmação vergonhosamente falsa. O ordenamento jurídi-co prevê a criação legalizada da fauna brasileira. Aliás, aConstituição impõe ao Poder Público - obviamente inclui-se aí o IBAMA - o DEVER de prover o manejo ecológicodas espécies nativas.

Como se não bastasse, neste momento édivulgada pelo IBAMA, nas escolas do Distrito Federal,uma suposta Campanha Nacional de Proteção à Fauna,cuja principal bandeira consiste em associar a criação deanimais pelo homem ao tráfico de exemplares silvestres,fazendo com que crianças e adolescentes confundam aatividade legal e o crime ambiental...

A Lei n. 5.197, há mais de 40 anos, encarrega oPoder Público de estimular a construção de criadouros de“animais silvestres” (art. 6º, “a”). Uma pequena minoriade servidores do IBAMA, porém, arrogou-se o direito deestufar o peito e afirmar que o IBAMA não é órgão defomento à criação... Infelizes! Não sabem eles que essetema não está sujeito a uma questão de escolha ideo-lógica... Não se trata de um problema de filiação à ONGalfa ou beta... Ele não se confunde com um simples idealestético... O direito de criar e o dever do IBAMA emprover, estimular, fomentar essa atividade decorrem doart. 225 da Constituição Federal. A Lei n. 5.197/67, logoabaixo na hierarquia, segue em vigor e em perfeita har-monia com a Carta Magna...

Durante os últimos anos, os criadores assisti-ram atônitos ao surgimento dessa corrente. É verdadeque a maior parte dos servidores do Instituto cumprefielmente as atribuições de seus cargos. Mas aquelapequena minoria, bem articulada, põe em xeque toda aatuação da autarquia. Assim, os criadores contemplamimpotentes os supostos agentes públicos - muitos delesfiliados a ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS deobjetivos duvidosos, inclusive ESTRANGEIRAS - come-çarem a ocupar postos de decisão importantes na estru-tura do IBAMA. E assistem prostrados sua atividade sergradativamente inviabilizada.

Mas como o amor pelo que fazem é maior doque o apego a ideais estéticos e supera posturas ideoló-gicas, os criadores decidiram não se entregar.

Reunidos, hoje, na cidade de Jundiaí, estes ver-dadeiros brasileiros puderam dialogar, trocar relatos e ex-periências, fazer o diagnóstico de sua conjuntura atual.Após um dia inteiro de trabalho, traçaram os rumos dasatitudes que, a partir de agora, irão tomar em defesa desua atividade, para que se cumpram a Constituição e a lei.

As recentes atitudes da minoria de servidoresdo IBAMA, que busca inviabilizar a criação, produziram

um importante fruto: unir todos os setores de criaçãolegalizada de fauna nativa no Brasil em torno de um únicoideal e de uma estratégia comum, a sobrevivência deseus empreendimentos e a sobrevivência das espéciesanimais brasileiras.

De agora em diante, este movimento organizadoirá lutar em todas as frentes, usando todos os caminhosinstitucionais, extrajudiciais ou mesmo judiciais, para adefesa e a continuidade de suas atividades. Nenhum even-to ou ato que viole a Constituição e a Lei n. 5.197/67deixará de ser questionado publicamente e, sobretudo,perante os veículos oficiais de controle estatal. O Decreton. 6.514/2008, já hostilizado pelo Ministério da Agricultura,será devidamente questionado pelos criadores. Igual des-tino aguarda a Instrução Normativa n. 169/2008, do IBAMA.O mesmo se diga da lista de animais pet, ansiosamenteaguardada pelos profissionais da área.

É preciso rebater de modo contundente o falsoargumento de que a criação legalizada de animais nativosé um “problema” para o meio ambiente. É preciso recordarque essa criação é uma aliada fundamental da causaambiental. É preciso trazer à tona o entendimento daprópria CITES - Convenção sobre o Comércio Internacionaldas Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadasde Extinção - para quem a atividade comercial legalizada deanimais da fauna nativa “puede favorecer la conservaciónde especies y ecosistemas y/o el desarrollo de la poblaciónlocal si se efectúa a niveles que no perjudiquen lasupervivencia de las especies concernidas” (Resolução da8ª Reunião da Conferência das Partes, Kyoto, 1992).

É preciso, por fim, recordar que o próprio CON-GRESSO NACIONAL BRASILEIRO, no relatório final da CPIdo Tráfico de Animais e Plantas Silvestres, concluiu: “acriação e comércio de animais silvestres, como uma ati-vidade regular, que observe todos os requisitos das nor-mas ambientais e a legislação como um todo, deve serincentivada pelo Poder Público”. Aliás, já no marco pós-1988, existe Decreto Presidencial que impõe ao Poder Pú-blico o dever de fomentar a criação ex situ (Decreto n.4.339/2002), até agora olimpicamente descumprido.

Espera-se, por outro lado, que o Ministro doMeio Ambiente e o Presidente do IBAMA, pessoas ínte-gras e certamente alheias a esses movimento internos,comovam-se diante do esforço de sobrevivência pratica-do pelos criatórios.

No Brasil de hoje, os criadores de animais nativossão os verdadeiros Noés, cujas arcas, implacavelmenteatacadas, ameaçam ir a pique levando consigo grandeparte do patrimônio genético de quase um continente.

Jundiaí, 1º de novembro de 2008.

ABRASE - Associação Brasileira de Criadores e Co-merciantes de Animais Silvestres e Exóticos; ACASCO -Associação dos Criadores de Animais Silvestres do Cen-tro-Oeste; CBRAS - Consórcio Brasileiro de Criatórios deAves Silvestres; COBRAP - Confederação Brasileira dosCriadores de Pássaros Nativos; FEBRAPS - Federação Bra-sileira dos Criadores de Pássaros; FEPARJ - Federação deCriadores de Passeiriformes Canoros do Rio de Janeiro.

Colaboração do biólogo Paulo A. R. Machado - MG

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Page 9: jornal do biologo ok - CRBio-04Jornal do Biólogo -outubro adezembro de 2008 -CRBio-04 outubroadezembrode2008 Conselho RegionaldeBiologia4ªRegião Distrito Federal -Goiás -Minas

Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04 9

giro pelo Federal

Dispõe sobre a fixação das anuidades, taxas,

emolumentos e multas devidas por pessoas

físicas e jurídicas para o exercício de 2009 e

dá outras providências.

O CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA - CFBio,Autarquia Federal, com personalidade jurídica dedireito público, criada pela Lei nº 6.684, de 03 desetembro de 1979, alterada pela Lei nº 7.017, de 30de agosto de 1982 e regulamentada pelo Decreto nº88.438, de 28 de junho de 1983, no uso de suasatribuições legais e regimentais e de acordo com oart. 149 da Constituição Federal; Considerando oart. 5º, § 3º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de2004, publicada no DOU de 16.12.2004; e Conside-rando a decisão do Plenário do CFBio na CXIII Reu-nião Ordinária e 211ª Sessão Plenária, realizada nodia 16 de agosto de 2008; resolve:

Art. 1º - Fixar a anuidade devida por pessoafísica inscrita nos Conselhos Regionais de Biologia,para o exercício de 2009, em R$ 198,00 (Cento eNoventa e Oito Reais), para pagamento até 31 de mar-ço de 2009. Parágrafo único. É permitido o pagamen-to da anuidade fixada no caput, nas seguintes condi-ções: I - pagamento com desconto de 10%, parapagamento integral, se efetuado até 31/01/2009, novalor de R$ 178,00 (Cento e Setenta e Oito Reais); II -pagamento com desconto de 5%, para pagamentointegral, se efetuado até 28/02/2009, no valor de R$188,00 (Cento e Oitenta e Oito Reais); III - pagamentoem três parcelas, sendo: a) a primeira, no valor de R$66,00 (Sessenta e Seis Reais), com vencimento em31/01/2009; b) a segunda, no valor de R$ 66,00 (Ses-senta e Seis Reais), com vencimento em 28/02/2009;c) a terceira, no valor de R$ 66,00 (Sessenta e SeisReais), com vencimento em 31/03/2009.

Art. 2º - Fixar a anuidade devida por pessoajurídica inscrita, em valores proporcionais ao capitalsocial declarado em seu contrato social, como segue:

Publicado na Sessão 1, do Diário Oficial daUnião do dia 15 de outubro de 2008.

RESOLUÇÃO Nº 155,DE 16 DE AGOSTO DE 2008

CAPITAL SOCIAL

80,00

163,00

242,00

323,00

403,00

485,00

809,00

Até R$ 500,00

R$ 501,00 até 2.500,00

R$ 2.501,00 até 4.500,00

R$ 4.501,00 até 10.500,00

R$ 10.501,00 até 50.000,00

R$ 50.001,00 até 100.000,00

Acima de R$ 100.000,00

Parágrafo único. Será cobrada anuidade com-plementar à pessoa jurídica, sempre que houver atua-lização do seu capital social.

Art. 3º - As anuidades do exercício não quita-das até 31 de março de 2009, sofrerão acréscimos demulta de 2% além de juros moratórios de 1% ao mês.

Art. 4º - O pagamento da anuidade de pes-soa física e jurídica, até 31 de março de 2009, seráefetuado em qualquer agência da rede bancária dopaís participante da compensação de cobrança.

§ 1º Após 31 de março a 31 de dezembro de2009, os pagamentos deverão ser efetuados somentenas agências bancárias do banco indicado pelo Con-selho Regional da respectiva jurisdição.

§ 2º Os débitos anteriores aos do exercício de2000, expressos em UFIRs, deverão ser convertidosem Reais, sobre o valor da UFIR, de R$ 1,0641, emvigor até 27 de outubro de 2000, data de sua extinção(MP nº 1.973-67, de 26 de outubro de 2000, art. 29,§ 3º), acrescendo-se o disposto no art. 3º.

Art. 5º - As taxas, emolumentos e serviçosterão os seguintes valores em Reais:

§ 1º Estão isentos de cobrança a certidão oudeclaração que tratem da inexistência de débito junto à

37,00

150,00

26,00

37,00

46,00

74,00

26,00

37,00

31,00

152,00

101,00

59,00

20,00

26,00

52,00

a) Inscrição de Pessoa Física

b) Inscrição de Pessoa Jurídica

c) Cédula de Identidade

d) Carteira de Identidade Profissional

e) Segunda Via de Cédula

f) Segunda Via de Carteira

g) Certidões / Certificados / Atesta-

dos / Renovação de TRT

h) Certidão de Acervo Técnico

i) Registro Secundário

j) Título de Especialista

l) Termo de Responsabilidade

Técnica - TRT

m) Multa Eleitoral (30% da anuidade)

n) Taxa de Solicitação de Cancela-

mento/Licença de Registro/Transfe-

rência (10% da anuidade)

o) Anotação de Responsabilidade

Técnica - ART

p) Multa por atraso na efetivação da

ART (Art.1º da Resolução Nº 126/

2007

Tesouraria ou de processo ético-disciplinar junto aoCRBio.

§ 2º A Certidão de Acervo Técnico, expedidapelo processo eletrônico, será gratuita.

§ 3º A Taxa de Anotação de Responsabilida-de Técnica - ART, expedida pelo processo eletrônico,será de R$ 28,00.

Art. 6º - Serão observados os seguintes crité-rios quando se tratar de primeira inscrição:

I – não poderá ser parcelado o valor da pri-meira anuidade;

II - o valor da anuidade cobrada será igual aosduodécimos correspondentes aos meses restantes doexercício.

Art. 7º - No que diz respeito à isenção deanuidades observar-se-á o que se segue:

I - ficam isentos da primeira anuidade os re-cém formados.

Art. 8º - Cabe o parcelamento dos débitosem atraso de exercícios anteriores dos Biólogos ins-critos, bem como das empresas registradas no Con-selho Regional de Biologia da respectiva jurisdição,nos seguintes moldes:

I - o pedido de parcelamento deverá ser efetu-ado por meio de requerimento dirigido ao ConselhoRegional de Biologia competente, considerado estecomo aquele em que estiver inscrito o Biólogo e regis-trada a empresa;

II - o débito em atraso será consolidado nadata do pedido de parcelamento, acrescido de multa,juros moratórios e correção monetária, nos termos dalegislação vigente no País;

III - após a consolidação de que trata o incisoanterior, proceder-se-á à divisão do montante apuradopelo número de parcelas mensais;

IV - a falta do pagamento de qualquer dasparcelas implicará no vencimento automático do re-manescente do débito parcelado, ficando o ConselhoRegional competente autorizado a expedir certidãorelativa aos respectivos créditos, a qual terá força detítulo executivo extrajudicial, procedendo-se à sua exe-cução inclusive com sua inserção em Dívida Ativa.

Parágrafo único. A expressão débito em atra-so abrange as anuidades, taxas e emolumentos,atualizados nos termos do inciso II deste artigo.

Art. 9º - Esta Resolução entra em vigor nadata de sua publicação, com efeitos a partir de 1º dejaneiro de 2009, revogando-se especialmente a Reso-lução nº 125, de 23 de outubro de 2007, publicadano DOU de 30 de outubro de 2007.

MARIA DO CARMO BRANDÃO TEIXEIRACONSELHEIRA PRESIDENTE DO CFBIO

Anuidade e taxas para o exercício de 2009

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Page 10: jornal do biologo ok - CRBio-04Jornal do Biólogo -outubro adezembro de 2008 -CRBio-04 outubroadezembrode2008 Conselho RegionaldeBiologia4ªRegião Distrito Federal -Goiás -Minas

Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04

registros

10

Definitivos

Provisórios

DISTRITO FEDERALAlice Marinho de AlmeidaAmara Rodrigues MunerAna Elizabeth Oliveira de Araújo AlvesAna Paula Alves DantasAna Paula Montenegro GenerinoAnna Gabriela da Cunha PessoaClaudia Cunha BarretoCleber Oliveira de AraújoDaniela da Fonseca H. O. de GusmãoDiego de Lima SouzaEvelyne OfugiGeraldo de Almeida NetoGetulio de Assis GurgelGleishierla Serra de MenezesHeidi Christina Bessler CumpaJanine Machado NóbregaJose Eduardo Litran dos SantosLara de Lacerda Santos RibeiroLeonardo Augusto Oliveira XavierLeonardo Nunes FonsecaLuane Reis dos SantosLuciana Barros de CarvalhoMarco Aurélio C. de Pinho Pessoa FilhoMillen Cristina Moreira B. de QueirozNatalícia Rute Nascimento SantanaPatrícia Monah Cunha BartosRoberta Gomes ChaconRuscaia Dias TeixeiraSonia Cirqueira ChavesThais Cabrera Galvão RojasThiago Oliveira BarrosValmir Silva Rocha FilhoVanessa Daldegan Gomes de Lima

GOIÁSAmanda Pereira CostaAnderson Martins RibeiroAndréia de Sousa CoelhoAnita de Moura PessoaAnnelise Christiane de Souza DutraAurélia Gonçalves de OliveiraChristianne Vieira GuimarãesCíntia Faria da SilvaDaniel David FranczakDaniella da Silva CostaDennys Nycole de AzevedoDouglas Dario dos ReisFernando Cardoso dos SantosFernando Henrique PrevidenteGuilherme Nunes FerreiraHugo César Peixoto AlvesIvanilda Servulo MotaIzabella Ferreira Campos BernardesJanice Schonberger GonçalvesJarbas Pereira de PaulaJosiel Gonçalves BarbosaKamilla Chrystine Rolim dos SantosKelly de MenezesLeila Gonçalves GuimarãesLetícia de Macedo SilvaLuana Barbosa MonteiroMaira Paixão ResendeMarcelo da CruzMonique Pazete de OliveiraNey Freitas NunesRamon de Sá AmaralRaul Sbroia NetoRenato Correa LemosRosa Maria Martins VinhalSandro Parreira de CastroTatiane Gouveia de Oliveira

Thais Guimarães de CastroThais Neres de Souza PaivaValeria Carvalho Horbilon

MINAS GERAISAdelson Mendes de LimaAdriano Rodrigues de Sá PossematoAgatha dos Santos MachadoAlba Bernardes dos SantosAldeceia Maria CordeiroAlessandra da Silva LambertAlessandra Jardim de SouzaAlessandro Araújo Ferreira DornelasAlex José de AlmeidaAlex Sander RibeiroAlexandre Chaves SampaioAline Alves de MouraAline de Figueiredo MurtaAmanda de Castro E. SilvaAmanda Luisa Meireles TeixeiraAna Maria Lino de SouzaAna Paula Rocha Alvear-CastilloAndré Leonor RodriguesAndréa de Paula LimaAngela Soares Hostalacio BatistaAnna Carolina Cornélio HenriquesArnaldo Sabino JuniorAtaliba Durães JuniorBruna dos Santos AlvesCândida Raquel Leal SoaresCarla Daniele de Carvalho GuimarãesCarolina Gazzinelli Oliveira TertulianoCarolina Motta de MelloCarolina Vanetti AnsaniCaroline Chagas LainiCecília Gonçalves GomesCibele Fernandes GabrielCintia Maria Resende LimaClaudia de Andrade EvangelistaClaudia Tassara Mangeroti MattosClaudineia Barbosa de LimaClaudiomar Marcelino da Silva FerreiraCristiane Beatriz da Silva XavierCristiane Monteiro dos SantosCristiane Tavares de AlmeidaCynthia Maria Borges DamascenoDaniela Alves da SilvaDiego Martins RezendeEdivar Pinheiro BarbosaElaine Lopes MachadoElaine Vilela GenerosoEliza Branco DuarteEmanuel Carvalho SilvaEmanuel Teixeira da SilvaEni Aparecida do AmaralErica Batista BaiãoEstefane do Nascimento L. SiqueiraEvertton Pimentel Soares MarquesFabíola Oliveira Lino de AraújoFarley Soares BrazFelipe Gonçalves dos Santos CabralFernanda Bernardes de VasconcelosFernanda Caldeira BrantFernanda Maria de Freitas VianaFernando Andrade CarvalhoFlavia Araújo FerreiraFlavia Cristina Pegorari DuarteFlavia Fonseca PezziniFlavio Fonseca do CarmoFlavio Henrique da Silva FrancoFrancisco de Oliveira Andrade LemesGenilson Sivirino da SilvaGeovane Cristina de PaivaGeraldo Magela de OliveiraGrazielle Sales Teodoro

Haleta Evangelista de Lima LemosHans HeinischHeloisa Cristina Franca CavallieriIsabela Claret TorresIsabella Braun SanderIsamara Aparecida Soares de OliveiraIzabel Cristina de Castro MontijoJacqueline Ariadna de AlmeidaJaqueline Sicupira RodriguesJerusa Nunes SiqueiraJoão Carlos Lopes AmadoJoão Paulo BragaJosé João RibeiroJose Lucio da RochaJose Verdi Prado NogueiraJuliana Volpi Emrich PintoJulio César MilitãoJuscelio Clemente de AbreuKarlyle Miyamoto PedrosaKellen Lagares Ferreira SilvaLara Vaz TassiLarissa Fernandes MendesLeandro Lacerda GiacominLetícia Cassia da SilvaLilian Aguiar QuintãoLiliane Mara de Oliveira MeirelesLorena Torres OportoLuana Magda Muniz dos SantosLucas Neves PerilloLucas Soares Vilas Boas RibeiroLuciana Monteiro dos SantosLuciano Aguilar BritoLuiz Augusto PintoLuiz Gustavo Souto SoaresLuzia Irene ArantesMagnólia Maria dos SantosMaira Batista SilvaMarcela Reis RodriguesMarcelo Rocha de AguiarMarcio Vieira NobreMarco Otavio Dias PivariMarcos Vinicius RodriguesMaria das Graças Alves BenficaMariana Vaini de FreitasMarilia Medeiros Silva ArrielMarinho Martins Severino SegundoMarli Brandani TenórioMarly Oliveira da SilvaMaxwell Robert Pereira MartinsMichelle Barbeiro da CruzMiliana Magalhães de CastroMireile Reis dos SantosMonalisa Costa AraújoMônica Aparecida BarbosaMunike Gonçalves de RezendeNair Adriana da Silva LamegoNatalia Rust NevesPatrícia Amaral FlachPatrícia Cristina Moura DornasPatrícia Regina Soares de SouzaPaula de Oliveira MarinsPaula Gabriela PereiraPaula NigriPaulo Guimarães NetoPedro Guimarães de AzevedoPedro Paulo Reis RebellesPolyanna Miranda AlvesPriscila Karla Silva DiasRafael Gonçalves da SilvaRafael Martins FrancoRamon Galhardo D’ Lopes CarvalhoRenato de Abreu FortesRenato Ribeiro FerreiraReny Lopes CunhaRicardo Cunha Loyola Elias

Ricardo Faria de FreitasRita de Cassia Martinha da Silva LopesRita de Cassia Mascarenhas NettoRobert Luis Raposo GreathouseRodrigo Aurélio PalominoRodrigo Pereira de MeloRone Frank SilvaRubia Amélia Azevedo FerreiraSilvia Helena Costa CamposSimoni de Oliveira CavalieriSiomar Maria de ResendeSuellen Bárbara Ferreira GalvinoSyomara Ker de MeloTaciana Silva AraújoTais Rogéria Grigoletto NaveThiago Guilherme de AraújoThiago MansurThiago Teixeira SilvaUly Milvard de AzevedoViviane Amaral Toledo CoelhoVivianne Barbosa Pires BorgesWagner de Souza Pereira

TOCANTINSAdriana Feitosa Rodrigues GloriaAndreia Pires Carneiro MartinsÍtalo Costa SilveiraJaciene Moreira de LimaLuana Borges Mizukami BarcellosManoel de OliveiraNatercia Camille Vasconcelos FeitosaRosildo Mendes Evangelista SobrinhoSarah Ellen Pereira da Silva AiresWilson Rufino Dias JuniorWiris Pereira Gloria

DISTRITO FEDERALJoão Marcelo de Souza TeixeiraStephane da Cunha FrancoSuelem Muniz Leão

GOIÁSCamila Braz CostaCarlos Pedretti JuniorCarolina Braz SilvaDanilo Wilson da Mota SantosFilipe Viegas de ArrudaGustavo Nunes RibeiroIlzelene Ferreira CamargoJohnny Martins da SilvaLailah Luvizoto AssadLilian Sousa RibeiroMariana Almeida RochaMariana OlivattiMarilia Gomes IsmarMarisa da Costa RibeiroPaulo Afonso Carvalho de Melo JuniorPaulo Machado E. SilvaRicardo Araújo Prudente PiresRina Monteiro da Rocha ReisTales de Oliveira Tavares

MINAS GERAISAbílio César BittencourtAdriane Fernandes RibeiroAlessandra Maria de AndradeAlisson Cordeiro CamposAloirta Waldete de Castilho SilvaAmanda Guilherme MarquesAna Carolina de Siqueira MeinbergAna Paula Matoso de OliveiraAndré da Silva Pimenta

Anna Bolivar Victor CostaAntonio Marcio Neves de OliveiraBárbara de Oliveira SanchesBethânia Barros T. Pires PimentaCarlos Eduardo M. Antunes MacielCelso Geraldo MedeirosClaudia Márcia Perrout CerqueiraClodoaldo Lopes de AssisCristiane Bonfim GuilhermeCristiano Fernandes da CostaDaniel Martinez M. L. de SiqueiraDanielle Cristina Gonçalves SouzaDenise Amélia da Silva MachadoElaine Cristina TorresErica Luciana NascimentoFabio Campos MeloFabio Vieira MarquesFelipe Carvalho Silva SantosFernanda Barbosa LopesFernanda de Oliveira SilvaFlavia Cristina Maia SantosFrederico Icaro Soares de MouraGuilherme Henrique Silva de FreitasHelder Antunes PereiraHenrique Sávio S. de MendonçaHugo Cardoso de Moura CostaHugo de Azevedo WerneckIsabella Elias Morais de AssisJanete Monteiro AmaroJaqueline Rodrigues de OliveiraJavan Tarsis Nunes LopesJéssica Marilia RodriguesJoão Tomaz Franco NetoJose Augusto Miranda ScalzoKarla Talarico de AraújoLívia Cristine Dutra FerreiraLuciana Drummond de CarvalhoLuciano Pereira MachadoMarcos Antonio de SouzaMaria Beatriz Andrade CarvalhoMariana Andrade TimoteoMarina Vilas Boas PachecoMônica Jacqueline RibeiroPaulo Roberto OliveiraRachel M. Garcia Ratton de AlmeidaRodrigo Lisboa Costa PucciniRodrigo Maciel TeixeiraSilvia Helena Ferreira de OliveiraThiago dos SantosValdemir Eurípides de SouzaVanessa Matos GomesVanessa Rodrigues de MeloVinicius Cerqueira RodriguesWilliam de Oliveira Sabino

TOCANTINSBruna de AlmeidaGelma da Silva LealGisele Fernandes BessaLiana Bezerra Dias

LicenciadosAlexandre Cunha C. de Albuquerque

Amerivan Cirqueira Nazareno

Efigenia Maria de O. Neimerck

Elaine Cristina Lopes Brandão

Filipe Lima Dornelas

Flavio Augusto Fonseca Silva

Margarette Pontelo

Rose Bichara

Tarciano Calmon de Carvalho

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Page 11: jornal do biologo ok - CRBio-04Jornal do Biólogo -outubro adezembro de 2008 -CRBio-04 outubroadezembrode2008 Conselho RegionaldeBiologia4ªRegião Distrito Federal -Goiás -Minas

Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04 11

balançoDemonstrativo de Receita e DespesaPeríodo: 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2008

Balanço Patrimonial em 31.12.2008

REALIZÁVEL

Entidades Públicas Devedoras 0,01Responsável por Suprimento 0,00 0,01

PASSIVO PERMANENTESALDO PATRIMONIAL

Patrimônio 1.035.856,42

Total do Passivo 1.204.913,34

Superavit 161.554,40 1.197.410,82

Demonstrativo de Receita X DespesaPeríodo: janeiro a dezembro de 2008

R$1.377.363,91Receita

R$285.702,79Pessoal

R$71.996,67Obrigações patronais

R$23.460,42Material de consumo

R$214.257,56

R$64.713,34Despesas de Capital

R$238.494,02Contribuições CFBio

R$478.739,11Serv. terceiros e encargos

Saldo

Em cumprimento ao determinado em portaria do Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que visa padronizar os en-dereços eletrônicos dos conselhos, o endereço do site do CRBio-04 pas-sa a ser agora www.crbio04.gov.br .

Os e-mails também foram alterados: [email protected],[email protected], [email protected].

Prestação de contas 2008

linha DiretaCRBio-04 agora é .gov

DESPESAS DE CAPITAL

1.163.106,35Total

Outros Bens Móveis 1.029,01

Aparelhos de Comunicação 0,00

Máquinas, Inst. e Utensílios de Escritório 0,00

Equipamentos para áudio, vídeo e foto 5.472,00

Mobiliário em Geral 32.597,23

Máquinas de Escritório 5.514,00

Outras Obras e Instalações 0,00

Equipamentos de Processamento Dados 19.760,00Aparelhos e Utensílios Domésticos 341,10

RECEITASRECEITAS CORRENTES

Vencimentos e Vantagens Fixas -Sal.+Grat. 285.702,79Obrigações Patronais 71.996,67

DESPESASDESPESAS CORRENTES

Outras Despesas Variáveis 30.465,20

OUTRAS DESPESAS CORRENTESContribuições (CFBio) 238.494,02

Outros Serviços de Terceiros - P. Física 34.782,70Material de Consumo 23.460,42

387.863,5923.145,00

Outros Serviços de Terceiros - P. JurídicaOutras DespesasOutras Contribuições 2.482,62

Bancos c/ Movimento 6.791,53Bancos c/ Arrecadação 9.612,84

Bancos c/ Movimento Aplicação Financeira 269.827,71

ATIVOATIVO FINANCEIRO DISPONÍVEL

286.232,08

ATIVO PERMANENTEBENS PATRIMONIAIS

Total do Ativo 1.204.913,34Bens Imóveis 719.470,12 918.681,25Bens Móveis 199.211,13

PASSIVOPASSIVO FINANCEIRODÍVIDA FLUTUANTE

Entidades Públicas Credoras 7.433,42Credores da Entidade 69,10 7.502,52

Assessoria JurídicaEm 2008, a Assessoria Jurídica do CRBio-04 apoiou os registrados

em diversas situações conflituosas e na maioria das vezes contribuiupara a defesa e consolidação do espaço profissional do biólogo na soci-edade. Foram realizados vários acompanhamentos judiciais (na esferaFederal e Trabalhista), de processos licitatórios e de outros processosde cunho administrativo, incluindo orientações a respeito de processosadministrativos e tributários. A assessoria jurídica preparou e revisoudiversas minutas de documentos normativos (resoluções e portarias),ofícios e correspondências. Também emitiu 29 pareceres e 26 comuni-cações internas e trabalhou na solicitação da retificação de sete concur-sos públicos, obtendo êxito em três (incluindo o concurso da Petrobrás).

FiscalizaçãoNo ano de 2008, foram visitados 26 pessoas físicas e 23 pessoas

jurídicas (empresas e instituições públicas). A Comissão de Orientaçãoe Fiscalização do Exercício Profissional (Cofep) analisou cerca de 3.400ARTs e realizou 22 reuniões ao longo do ano. O CRBio-04 fiscalizou 26processos de licenciamento ambiental, apurou denúncias e esclareceudúvidas sobre a atuação de profissionais e a realização de concursospúblicos. Promoveu ainda uma ação localizada junto às instituições res-ponsáveis pelo licenciamento ambiental com o objetivo de fortalecer oprofissional biólogo e garantir sua atuação profissional.

Secretaria/TesourariaO CRBio-04, com o apoio da COFEP, deu continuidade à cobrança

amigável dos débitos das anuidades, o que permitiu que vários Biólogosregularizassem sua situação. Assim, até dezembro de 2008, havia ape-nas 5% de inadimplência relativa a este ano e 17% relativa aos anosanteriores. Atualmente, o CRBio-04 conta com 6.015 Biólogos ativos,sendo que 1.117 foram registrados neste ano (768 definitivos e 349 pro-visórios). Dos mais de 6 mil Biólogos cadastrados, 3.971 são de MinasGerais, 908 do Distrito Federal, 232 de Tocantins, 770 de Goiás e 144 sãode outros estados. Os registros de pessoa jurídica totalizaram neste ano164 ativos, sendo que 36 foram registrados em 2008.

Representação / Atuação PolíticaTambém em 2008, o Conselho participou de 43 reuniões e repre-

sentações, destacando-se o COPAM-MG (Conselho de Política Ambientaldo Estado de Minas Gerais), o COE (Conferência de Meio Ambiente deMinas Gerais) e o COPAGRESS (Comissão Permanente de Apoio aoGerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde). Houve um trabalhojunto a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), com a participaçãodo Conselho na Comissão de Saúde e Saneamento (na discussão daelaboração de legislação sobre controle de pragas urbanas), e na ses-são solene em homenagem a SBE (Sociedade Brasileira de Ecólogos).

Receitas de Contribuições 771.354,81Receitas Patrimoniais 19.893,80Receitas de Serviços 220.987,27

Outras Receitas Correntes 200.128,03

Total 1.377.363,91Alienação de Bens Imóveis 165.000,00

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Jornal do Biólogo - outubro a dezembro de 2008 - CRBio-04

Remetente:

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Av. Amazonas, 298 - 15º andar

Belo Horizonte - MG

CEP: 30180-001 DEVOLUÇÃOGARANTIDA

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ImpressoEspecial

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últimas

Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

Símbolo da profissão Uma bióloga na Presidência

O CFBio promo-veu a revitalização dosímbolo da profissão debiólogo. A nova versãoapresenta uma série deagregação de valores fa-cilmente percebidos.

Começando pelaforma que foi utilizadacomo base para os ele-mentos: o círculo. Nasimbologia das formas,representa a união e per-feição, daquilo que co-meça e acaba em si mes-mo. Também representa o

movimento, a atividade, reproduzindo a busca por melhores dinâmi-cas entre as relações dos biólogos. O azul é uma cor profunda e cal-ma, que a princípio, representa a água, mas que também passa aideia de maturidade. O azul também é a cor da biologia.

A estrutura do DNA traz à tona um elemento presente no cotidi-ano do profissional de biologia. A base de sua estrutura forma um es-permatozóide, que fecundando o óvulo dá origem a uma nova vida,com toda sua complexidade - a essência da profissão do biólogo.

A natureza é representada pelas folhas da base do círculo. Suacor, não poderia ser outra, senão o verde, a cor universal para a repre-sentação da natureza, passando também a ideia de harmonia e equi-líbrio. A espiral, dentro da folha, é o símbolo da evolução e do pro-gresso. O biólogo sempre deve buscar novos estudos e pesquisasque possam atualizar seus conhecimentos e acrescentar informaçõesúteis a sua profissão. Esse elemento também possui uma interpreta-ção mais subjetiva, podendo ser traduzido de diferentes formas, co-mo por exemplo, a representação de um caracol ou da asa de umaborboleta, mostrando a interação do biólogo com a biodiversidadee o Planeta, na buca de sua conservação, manejo e sustentabilidade.

O símbolo traduz conceitos que envolvem o cotidiano do bió-logo e também a importância da vida para esses profissionais. Aoagregar valores de união e evolução à marca, busca-se demonstrara forma dinâmica e pró-ativa de relacionamento do Sistema CFBio/CRBios com o biólogo e a sociedade.

A Câmara Municipal de Belo Horizonte conta, desde o dia 1ºde janeiro de 2009, com uma bióloga na sua presidência. LuziaFerreira, eleita por quase a totalidade dos membros (40 votos em41 possíveis), é a primeira mulher a ocupar o cargo em 70 anosda Casa. Ela foi eleita para o segundo mandato em outubro de2008 pelo Partido Popular Socialista (PPS) com 7.349 votos.

Formada em Biologia pela UFMG e pós-graduada em Admi-nistração Pública pela Fundação João Pinheiro, Luzia Iniciou suatrajetória política no movimento estudantil e na luta de resistência aoregime militar. Também primeira mulher a presidir o Diretório Acadê-mico do Instituto de Ciências Biológicas, considera que “o movi-mento estudantil e a Universidade sempre representaram importanteespaço de luta pelos ideais de um Brasil democrático e mais justo”.

Como vereadora, a carreira sempre esteve presente em seumandato, tanto no trabalho pela valorização da carreira de biólogona administração pública como nas suas ações legislativas. Entreas principais leis originadas de projetos elaborados em seu primeiromandato destacam-se: criação do Parque Linear da Avenida JoséCândido da Silveira, implantação de usina de reciclagem parareutilização de entulhos de construção civil em obras públicas, usoobrigatório de biodiesel na frota própria e terceirizada da Prefeitu-ra de Belo Horizonte e reaproveitamento do óleo usado de cozinha.

Em breve depoimento ao Jornal do Biólogo, Luzia Ferreirafoi enfática: “tenho muito orgulho de minha profissão e especial-mente de ter contribuído para que minha única filha Marina, espe-cialista da Anvisa, em Brasília, optasse pela carreira de bióloga”.

Reinaldo Gomes

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