jornal do ave nº 44

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Quinzenal 16 de março de 2016 Nº 44 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub PUB Suspeitos de assaltos a empresas libertados //PÁG. 7 PUB Deixou tudo para ir ajudar os refugiados Mercado Nazareno em Santo Tirso de 25 a 28 de março Deputados questionam Governo sobre falta de médico em S. Martinho //PÁG. 13 //PÁG. 17 //PÁG. 10 //PÁG. 17 //PÁG. 14 //PÁG. 11 //PÁG. 3 GNR apreende milhares de euros em droga e dinheiro Andreia Neto reeleita na concelhia do PSD Descarga ilegal no Rio Ave Refood inaugurado em Famalicão //PÁG. 3

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Edição de 16 de março do Jornal do Ave

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Page 1: Jornal do Ave nº 44

1 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Quinzenal 16 de março de 2016 Nº 44 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

pubPUB

Suspeitos de assaltos a empresas libertados

//PÁG. 7

PUB

Deixou tudo para ir ajudaros refugiados

Mercado Nazareno em Santo tirso de 25 a 28 de março

Deputados questionam Governo sobre falta de médico

em S. Martinho

//PÁG. 13

//PÁG. 17

//PÁG. 10

//PÁG. 17

//PÁG. 14

//PÁG. 11

//PÁG. 3

GNR apreende milhares de eurosem droga e dinheiro

Andreia Neto reeleita na concelhia do pSD

Descarga ilegalno Rio Ave

Refood inaugurado em Famalicão

//PÁG. 3

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2 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

// Vila Nova de Famalicão

Dois indivíduos, de cara tapada, surpreenderam uma mulher, de 55 anos, que estava na sua habita-ção, situada na Avenida D. Afonso III, em Brufe, concelho de Vila Nova de Famalicão.

Os indivíduos manietaram a se-nhora, prenderam as mãos e tapa-ram a boca com fita-cola. De segui-da, vasculharam a habitação e le-varam todo o dinheiro e ouro, que estaria numa caixa de artefactos.

O sequestro terá acontecido en-tre as 9.30 e as 10 horas do dia 10 de março e os vizinhos não se aper-

Foi condenada a três anos e oito meses de prisão com pena sus-pensa a educadora de infância de Vila Nova Famalicão acusada de 10 crimes de maus-tratos a crian-ças, que ocorreram entre setem-bro de 2011 e abril de 2012. O Tribu-nal de Guimarães deu como prova-do as agressões físicas e psicológi-cas que aconteceram de forma rei-terada a crianças entre um e três anos de idade, que frequentavam o Centro Social e Paroquial de Sei-de S. Miguel. Ficou provado que a arguida, de 29 anos, insultava as ví-timas e que quando choravam ta-pava-lhes a boca com fita adesiva. Houve ainda casos de crianças que eram obrigadas a tomar banho de água fria quando urinavam na rou-pa ou até as que ficavam fechadas em armários como castigo.

À saída do Tribunal, Margarida Portugal, advogada da acusação, adiantou aos jornalistas os vários factos cometidos pela ex-educa-dora de infância, desde “apanhar com a colher o vomitado que caía no chão e que obrigava as crianças a ingerir”, como a questão do “me-nor que é obrigado a dormir com a comida na boca por receio de re-presálias e que poderia perfeita-mente ter sufocado”.

Seis empresas da zona industrial de Cabeçudos, em Vila Nova de Fa-malicão, foi alvo da visita dos ami-gos do alheio, na madrugada de 10 de março. Indivíduos terão su-bido ao telhado e cortado as cha-pas para se introduzirem no inte-rior das empresas, de onde rouba-ram dinheiro e computadores. De uma das empresas, o grupo arrom-bou o cofre que tinha documentos e algum dinheiro.

A visita de Rui Barreira permi-tiu-lhe ter acesso aos novos pro-jetos e ambições a curto e médio prazo da instituição. O CAO conta atualmente com 20 utentes, tan-tos quanto permite o acordo en-tre a Instituição e o Ministério do Emprego e da Solidariedade, mas os candidatos em lista de espera são muitos. A AFPAD fez saber que com pequenas obras de adapta-ção dos espaços onde anterior-mente funcionava a Intervenção Precoce consegue integrar rapi-

Educadora condenadapor maus-tratos

A condenada fica obrigada a apresentar-se mensalmente nos serviços de reinserção social e terá ainda que pagar uma indeminiza-ção de seis mil euros às famílias de três crianças. Para a suspensão da pena de prisão, o Tribunal teve em conta a falta de antecedentes cri-minais da arguida, a idade e a in-serção social e familiar. “Profissio-nalmente”, a advogada da acusa-ção estava “satisfeita” pela “pena exemplar”, tendo em conta “o co-nhecimento que tem do sistema ju-rídico português”, mas, “pessoal-mente não” ficou satisfeita, por ser

“a confirmação do que as crianças passaram” e que deixa “qualquer pessoa aterrorizada com o que se passou na instituição”. “O facto de haver uma acusação por 11 crimes e ser condenada por dez para a fa-mília é uma vitória”, completou, di-zendo ainda que “não há dinheiro nenhum” que possa pagar o que crianças e pais passaram. As pri-meiras pelos maus-tratos que lhes seriam infligidos e os segundos por sentirem que, sempre que manda-vam os filhos para a creche, “os es-tavam a condenar a um inferno”.

A advogada da arguida não quis falar aos jornalistas.

P.P.

Grupo assaltou empresas de CabeçudosPelo telhado, passaram para a

empresa contígua e, através de uma escada e rebarbadora, arrom-baram os cofres, roubando 700 eu-ros. Noutra empresa terão entrado pela janela. Remexeram nos gabi-netes e arrastaram e atiraram o cofre pela janela do 1.º andar, ten-do-o arrombado e levado cerca de cem euros em dinheiro.

A GNR de Barcelos está a investi-gar o caso. P.P.

Assaltantes roubam ouro e dinheiroceberam, tendo apenas dado con-ta de que algo se passava quando viram a viatura da Guarda Nacio-nal Republicada (GNR) de Famali-cão. A mulher, uma ex-professora, vive sozinha no rés do chão da mo-radia de que é proprietária, tendo alugado o primeiro andar a uma família, que à hora do assalto já ti-nha saído de casa.

No local esteve a GNR de Fama-licão, mas o caso passou para a al-çada da Secção Regional de Com-bate ao Terrorismo e Banditismo da Polícia Judiciária do Porto. P.P.

Diretor da Segurança Social visita AFPAD

O Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e o Lar Residen-cial, da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Defi-ciência (AFPAD), em Vermoim, receberam, no dia 10 de março, a visita de Rui Barreira, diretor da Segurança Social de Braga. O encontro permitiu que Rui Barreira e os dirigentes e técni-cos da AFPAD abordassem questões importantes para a Insti-tuição. A ampliação do CAO, o reforço do acordo de cooperação da Equipa Local de Intervenção (ELI) e a construção do novo Lar Residencial da AFPAD foram alguns dos assuntos abordados.

damente mais 8 candidatos. Para isso é necessário que o Ministério amplie o atual acordo de coopera-ção de 20 para 28 utentes. Rui Bar-reira fez saber que em breve irá à Instituição um técnico da Seguran-ça Social para verificar se o espaço mencionado reúne as condições necessárias para esta ampliação.

Uma outra questão debatida entre o diretor da Segurança So-cial e os dirigentes da AFPAD foi referente a ELI. Durante o ano de 2015, o número mensal de crian-

ças acompanhadas pelos técnicos da ELI situou-se acima dos 80, ha-vendo uma lista de espera de gran-de dimensão. Desde maio de 2011, que a AFPAD tem afetas ao proje-to no âmbito do “Sistema Nacio-nal de Intervenção Precoce na In-fância” três técnicas: uma psicólo-ga, uma assistente social e uma te-rapeuta da fala. A AFPAD tem acor-do de cooperação para apenas 40 utilizadores, o que está a tornar a situação insustentável. Rui Barrei-ra mostrou interesse em ajudar a encontrar uma solução que corres-ponda às necessidades da AFPAD.

Em funcionamento há treze anos, em Vermoim, o Lar Residen-cial “A Minha Casa”, para portado-res de deficiência a partir dos 16 anos de idade, da AFPAD, tem ca-pacidade para 12 utentes e a lista de espera é longa. O Lar funciona numa vivenda muito antiga, por isso a AFPAD apresentou à autar-quia um estudo prévio de implan-tação de um novo Lar Residencial. A Associação espera que a situa-ção esteja resolvida num curto es-paço de tempo para poder avançar para outras fases do projeto. So-bre esta questão, Rui Barreira su-geriu uma solução mais abrangen-te para que, além de contemplar o Lar Residencial, a Associação pos-sa dar resposta a outras necessida-des da comunidade.

L.O./C.V.

A instituição, única em Vila das Aves que tem a valência de creche, funciona em regime de IPSS (Instituto Particular de So-lidariedade Social). Com a “ligei-ra alteração” na “forma de paga-mento” dos subsídios, a “gestão corrente tornou-se inviável” por-que o infantário “não tinha fundo de maneio” e passou a ter “bas-tantes dificuldades em cumprir as suas obrigações, principalmente com o pessoal”. Por essa razão e também pela saída de “dois cola-boradores”, a atual direção, lide-rada por Marlene Gouveia, pen-sou na “possibilidade de encer-ramento” do infantário, uma vez que “não tinha capacidade para receber as crianças”.

O tesoureiro da AIVA, Mário Ma-

Investidores “salvam” InfantárioNo último suspiro, apareceram investidores interessados em salvar a Associação Infantário

de Vila das Aves (AIVA), que, a 9 de março, tinha decidido em assembleia-geral seguir o cami-nho da insolvência e cessar a atividade a 11 de março. PATRÍCIA PEREIRA

chado Guimarães, contou ao JA que entre “a tomada de decisão, falar com os pais e o encerramen-to” apareceram “duas potenciais direções com capacidade de inje-tar dinheiro no infantário” e com

“interesse que permaneça aberto e a servir Vila das Aves”. Agora vão ser convocadas eleições, para que as listas exponham “os seus planos” e os sócios digam da sua justiça.

Até à assembleia, o infantário está aberto, depois de elementos de uma das listas ter falado com as colaboradoras e conseguido que “permanecessem no posto de trabalho”.

Quando iniciou o processo de encerramento, marcado para 11 de março, a direção da AIVA procu-rou “um local mais próximo, den-tro do concelho e com as mesmas

valências” para onde as crianças pudessem ir, sendo que o infan-tário de S. Tomé de Negrelos al-bergou “grande parte das crian-ças”. Apesar da saída de algumas crianças, onde “a maior fuga” se registou no “pré-escolar”, a cre-che está a funcionar com “19 me-ninos”, tendo apenas perdido duas crianças.

Além dos quatro meses de sa-lários dos 13 trabalhadores do in-fantário, entre educadores e fun-cionários, a AIVA tem ainda dívidas a fornecedores e à Segurança So-cial, num valor total que ronda os 170 mil euros. Mário Machado Gui-marães mencionou que “parte da dívida” à Segurança Social “já vem da anterior direção” e “está con-tratualizada”, existindo “um acor-do prestacional”.

Rui Barreira mostrou interesse em ajudar AFPAD

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3 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Polícia// Santo Tirso

O Núcleo de Investigação Crimi-nal (NIC) da Guarda Nacional Re-publicana de Barcelos deteve qua-tro cidadãos romenos, com idades entre os 23 e os 31 anos, suspeitos de uma série de furtos a empresas e estabelecimentos comerciais, como postos de abastecimento de combustíveis e farmácias. Presen-tes ao Tribunal de Matosinhos, fo-ram libertados, mas estão obriga-dos a apresentarem-se diariamen-te às autoridades enquanto decor-re o processo.

A detenção ocorreu na sequên-cia de um assalto numa empresa têxtil de S. Martinho do Campo, concelho de Santo Tirso, na ma-drugada de 9 de março. Os indiví-duos foram seguidos e interceta-dos pelo NIC da GNR em Santiago de Candoso, concelho Guimarães.

Foram efetuadas duas buscas no casebre onde se encontravam, também em Santiago de Candoso, num local frequentado por muitos outros cidadãos romenos, o que dificultou a deteção dos suspeitos. Foram apreendidos 16 telemóveis, duas rebarbadoras, peças de ves-tuário e chocolates furtados, fer-ramentas, pés de cabra, GPS, cin-co computadores portáteis, tele-visores, lanternas, gorros, luvas e uma soqueira, assim como a via-tura em que andavam e cerca de cem euros em dinheiro.

Esta foi “a 15.ª fase”, a última, de uma operação que teve início em “junho de 2015” e que consis-tiu em “várias buscas” que foram feitas na área do “Grande Porto e algumas em Braga e Viseu”, segun-do o capitão Flávio Sá. Os onze de-tidos, com “idades compreendidas entre os 20 e os 45 anos”, são sus-peitos de integrarem “uma rede de indivíduos que se dedicava ao tráfico de droga nos concelhos de Trofa, Porto, Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Famalicão, Braga, Valon-go, Viseu, Guimarães, Vila do Con-de, Póvoa de Varzim, Barcelos, Via-na do Castelo e Vila Real”.

Durante a operação foram cum-pridos “24 mandados de busca”, tendo sido apreendidos “11,39 quilos de pólen de haxixe, sufi-ciente para 22.780 doses, 105 do-ses de heroína, 243 substâncias anabolizantes (esteroides), seis viaturas, dois bastões extensí-veis, duas granadas de mão mili-tares (do tipo ofensivo), um aeros-sol de defesa” e “32.136 euros em numerário”.

O Comandante do Destacamen-to Territorial da GNR de Santo Tir-so referiu que as “16 redes atu-avam no Grande Porto”, mas ti-nham “pontos de ligações entre elas e também atuavam no norte do país, na zona de Trás-os-Mon-tes e Viseu”. “Com esta operação

GNR apreende mais de 11 quilos de haxixeO Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso deteve 11 indivíduos pelo cri-

me de tráfico de estupefacientes. Um é de Santo Tirso e “quatro a cinco” são do centro do con-celho da Trofa, onde foi apreendido “diverso material relacionado com o tráfico de estupefa-cientes”, adiantou o capitão Flávio Sá, comandante do Destacamento Territorial da GNR de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

conseguimos de certa forma dar uma machadada, no âmbito do tráfico de droga. A Guarda conse-guiu realizar um grande trabalho e penso que a venda ilícita desse material poderá reduzir ao longo dos próximos tempos. Com esta operação reduziu-se bastante o tráfico de droga nos concelhos da Trofa e Santo Tirso”, terminou.

A operação contou com o apoio de militares do Comando Territo-rial do Porto e da Polícia de Segu-rança Pública do Comando Metro-politano do Porto.

Durante toda a investigação fo-ram feitos “146 mandados de bus-ca”, que resultaram na “detenção de 83 pessoas, das quais 17 fica-ram em prisão preventiva”. Das di-

versas ações realizadas foi, na “to-talidade, apreendido 30,53 quilos de pólen de haxixe suficiente para mais de 61 mil doses, 14,67 quilos de folhas e sumidades da planta cannabis suficiente para 5.860 do-ses, 317 plantas de cannabis, nove estufas de cannabis, 741 gramas de MDMA suficiente para 7410 do-ses, 387 doses de heroína, 67 do-ses de cocaína, dez unidades de LSD, 243 substâncias anabolizan-tes (esteroides), 62.234 euros em numerário, 30 viaturas, 17 armas de fogo, 490 munições, 138 armas brancas, dez aerossóis de defesa e duas granadas de mão militares (do tipo ofensivo)”.

Suspeitos de assaltos a empresas libertadosSobre os quatro indivíduos recai

a suspeita de protagonizarem vá-rios assaltos, com periodicidade quase diária, em Vila Nova de Fa-malicão, Santo Tirso, Barcelos, Es-posende, Braga, Porto, Guimarães, Aveiro, Vila da Feira, Oliveira do Hospital e Viseu. Para os delitos, eram usados meios tecnológicos, assim como rebarbadoras para cortar os cofres. Os ladrões atua-vam sempre encapuzados e com luvas e furtavam viaturas no inte-rior das empresas para carregar os cofres e os objetos furtados e abandonavam-nas posteriormen-te. Também colocavam arames a prender os portões para não per-mitir a entrada dos proprietários e destruíam os alarmes e câmaras de videovigilância.

Num deles, em Barcelos, cor-taram um pinheiro para que este caísse sobre o telhado e trepa-ram-no para ter acesso ao inte-rior da empresa, partindo as te-lhas de lusalite.

Para a identificação dos suspei-tos, o NIC da GNR de Barcelos en-cetou uma investigação arrojada, com recurso a meios tecnológi-cos mais sofisticados, chegando à conclusão que se tratava de um grupo itinerante que se fazia des-locar por todo o país, vivendo em casas escondidas e sem nunca se identificarem. C.V.

Droga e dinheiro foram apreendidos pelo destacamento da GNR

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4 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Uma mulher grávida, duas crian-ças e mais três adultos sofreram ferimentos ligeiros na sequência de um acidente rodoviário que en-volveu duas viaturas, em Vermoim, na estrada que liga Vila Nova de Famalicão a Guimarães, na noite de domingo, cerca das 22.15 horas.

Uma mulher, de 20 anos, teve de ser desencarcerada.

No socorro às vítimas estiveram os Bombeiros Voluntários Famali-censes, com 15 elementos apoia-

“A evolução da mulher na es-trutura dos corpos de Bombeiros”,

“A quebra do preconceito” e “Aspe-tos femininos na operacionalida-de” foram os temas que domina-ram as jornadas do projeto “Far-da Sem Preconceito”, promovidas no âmbito do Dia Internacional da Mulher. E para ajudar as bombei-ras a preparar-se para o dia a dia, Marta Flores proporcionou um workshop de maquilhagem.

Andreia Pinto é a mentora do projeto “Farda Sem Preconceito”, que surgiu “há dois anos” no dis-trito de Vila Real. Este ano, foi a primeira vez que as jornadas sa-

Um buraco surgiu na Rua Ma-nuel Sousa Oliveira, em S. Marti-nho do Campo, freguesia de Vila Nova de Campo, entre o antigo posto médico e a ponte de Negre-los. O aluimento da via está a im-pedir a circulação do trânsito.

O arranjo da via é da responsa-bilidade da Câmara Municipal de Santo Tirso, que já foi alertada por Marco Cunha, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Cam-po, que tem tido “pressões por parte dos comerciantes”.

Contactado, o gabinete e co-municação da Câmara Municipal de Santo Tirso fez saber que os serviços municipais já se desloca-ram ao local para fazer o levanta-mento do problema e que será to-mada uma decisão com a rapidez possível P.P.

Uma mulher deu à luz numa am-bulância dos Bombeiros Voluntá-rios Famalicenses, quando esta-va a ser transportada da unida-de de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) para o Hospital de Braga. A bebé terá nascido na zona do Bra-ga Parque.

Tudo aconteceu por “volta das

A evolução do papel da bombeiraSabia que o simples facto de dizer mulher bombeira “já é um

preconceito”? O projeto “Farda Sem Preconceito” quer contri-buir para a uniformização do conceito mulher bombeira e, para isso, promoveu umas jornadas na Fábrica de Santo Thyrso, a 5 de março. PATRÍCIA PEREIRA

íram do distrito e se tornaram numa iniciativa “nacional”, con-tando com a presença de bom-beiras “desde o Alentejo, Lisboa, Vila Real e Porto”. “A adesão foi bastante favorável”, completou, adiantando que a escolha de San-to Tirso para descentralizar es-tas jornadas deveu-se ao facto de “uma das colegas do projeto”, Olga Ribeiro, fazer parte dos Bom-beiros Voluntários de Santo Tirso.

Com este projeto, pretende-se fazer “uma análise sobre a posi-ção da mulher na estrutura dos bombeiros”, através de “uma re-colha de testemunhos”. Além dis-so, quer-se “chamar mais aten-

ção das questões mais femininas da operacionalidade dentro dos bombeiros”, sensibilizando para

“as questões da bombeira”. “Ainda encaram a bombeira como um ser um pouco mais frágil. A ideia que

a sociedade tem é que a bombei-ra deve ser mais masculina e não tão feminina, o que causa o dito preconceito por estar de cabelo bem apanhado ou de unhas arran-jadas”, contou, mencionando que

o facto de “a mulher ter esta sensi-bilidade operacionalmente no tra-to das questões devem dar hipó-tese à mulher para evoluir dentro desta estrutura”.

Grávida e duas crianças feridas em acidente

dos por quatro ambulâncias, as-sim como os Bombeiros Voluntá-rios de Famalicão e as equipas da ambulância de Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso e da Viatu-ra Médica de Emergência e Reani-mação de Guimarães.

As seis vítimas que, segundo informações do INEM, apresen-tavam ferimentos ligeiros, foram transportadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. C.V.

Bombeiros assistemparto a caminho do hospital

6 horas” de terça-feira, 15 de mar-ço, quando a equipa dos Bombei-ros, constituída por Pedro Martins e Pedro Pimenta, foi acionada para

“o transporte de uma parturiente”. “Quando chegamos ao Hospital (de Famalicão) deparamo-nos que era uma situação urgente, que teve o acompanhamento de uma médica e enfermeira”, contou o subchefe

Pedro Martins, que adiantou que “a bebé era muita pequenina”.

Segundo o que o JA conseguiu apurar, este é o segundo filho da mulher, natural do concelho da Trofa, que terá nascido com 31 se-manas. Segundo o gabinete de co-municação do Hospital de Braga, tanto a mãe como a bebé “estão bem de saúde”. P.P.

Aluimento na via condiciona trânsito

DR

// Vila Nova de Famalicão

// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

Iniciativa visou contribuir para a uniformização do conceito “mulher bombeira”

Autarquia prometeu resolver problema o mais rápido possível

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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5 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Santo Tirso

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A empresa, localizada em S.Martinho do Campo, recebeu, no dia 8 de março, a visita do exe-cutivo da Câmara Municipal de Santo Tirso.

José Machado, proprietário da Macosmi, achou “muito interes-sante” ver a “preocupação do pre-sidente com as empresas que es-tão sediadas no concelho”. “Es-pero que esta visita seja fruto do investimento que eu faço, com apoio da Câmara, para o futuro”, confidenciou o empresário. O pre-sidente da Câmara tirsense vê na sua visita uma forma de “poten-ciar e apoiar as empresas do mu-nicípio dentro de um contexto na-cional e das políticas nacionais” e, simultaneamente, ter “contacto com os empresários, para criar al-guma cordialidade e familiaridade” de forma a estimulá-los “no negó-

Joaquim Couto visita empresa em S. Martinho do Campo

Macosmi afirma-se no setor do calçado Há 15 anos surgia no setor do calçado uma nova empresa, a

Macosmi. Inicialmente contava com 12 trabalhadores e com ca-pacidade para produzir cem pares de sapatos de homem por dia. Hoje em dia, os números multiplicaram-se e conta com 180 colaborardes e capacidade para 1500 pares de sapatos de ho-mem e senhora por dia. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

cio e deixando-lhes aberta a dis-ponibilidade para ajudar numa relação franca, aberta e indepen-dente”. Para Joaquim Couto, a Ma-cosmi é uma “empresa moder-na, espetacular e agradável à vis-ta”, onde “qualquer cliente fica apaixonado pela fábrica e, prova-velmente, em vez de vir uma vez, vem duas ou três”, referiu o pre-sidente tirsense. Até ao momen-to trabalham na Macosmi 180 pes-soas, mas o número vai aumentar em breve. José Machado vai con-tratar mais 20 trabalhadores para uma equipa maioritariamente jo-vem, porque “ é preciso energia e essa energia vem dos jovens”, afirmou o proprietário. “Eu par-tilho as minhas ideias com a ju-ventude e eles trazem mais algu-ma coisa. E nós temos que pegar nessas ideias jovens e transfor-má-las em potencial para a nos-

sa indústria”, explicou José Ma-chado. O proprietário da Macos-mi assume que “o momento está difícil, mas com insistência, ima-ginação e muito trabalho” levam-

-se “a bom termo os objetivos”. Nem sempre é fácil encontrar mão de obra na área do calçado na re-gião, por isso José Machado ape-lou ao presidente Joaquim Couto que “visse o estágio profissional nesta área do calçado como algo de futuro”, porque quando o pro-prietário quer admitir alguém ou vai “ao têxtil” ou vai “buscar pes-

soal sem experiência alguma”, ex-planou José Machado. Sendo esta uma área que “tem muito para dar, para crescer e pode dar muito em-prego” era necessário que “a Câ-mara de Santo Tirso potenciasse e abrisse um espaço próprio para o calçado”, sugeriu José Macha-do. Recentemente a Macosmi foi alvo de uma obra de requalifica-ção avaliada em cerca de quatro milhões de euros. O objetivo era ganhar “visibilidade, dotando a empresa de meios e de uma ima-gem que permitisse fidelizar os

clientes”, mas também, “aumen-tando o investimento e o espaço”, consegue “abrir-se portas a clien-tes como Tommy Hilfiger, que fa-zem em Portugal acima de meio milhão de pares de sapatos” e que viram na Macosmi “uma potencia-lidade, dada a capacidade produ-tiva para evoluir”, adiantou o pro-prietário. Aquilo que diferencia a Macosmi no mercado é, para José Machado, “a qualidade” que ten-ta “por na empresa” e o “bom rela-cionamento com os funcionários”. Oferecer um bom serviço, sorrir e ser anfitrião de topo fazem parte da postura adotada por José Ma-chado na Macosmi. O presidente Joaquim Couto visitou a empre-sa e saiu “bem impressionando”, prometendo continuar a apoiar a Macosmi “dentro daquilo que é normal”. Para o presidente tir-sense, os empresários do conce-lho “são inovadores” e assim se justifica que em 2014 o município exportasse “cerca de 540 milhões de euros”. A Macosmi faz parte do leque de empresas que contribuiu para este número, exportando 94 por cento da sua produção.

Joaquim Couto diz-se “bem impressionado” com empresa

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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6 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“Amostra” é o nome da iniciativa da Câmara Municipal de Santo Tir-so que vai dar a conhecer os hotéis do concelho. O evento decorre de 18 a 27 de março, na Loja Interati-va de Turismo, situada na Praça 25 de Abril. “A iniciativa dá destaque aos espaços hoteleiros do municí-pio, dedicados ao bem-estar e la-zer dos seus hóspedes”, descreveu a autarquia.

Hotel Cidnay, Santo Thyrso Ho-tel e Hotel Carvalhais “vão mos-trar os produtos e serviços de que dispõem, numa ação que o execu-tivo camarário considera capaz de

“fortalecer ligações com o potencial mercado existente em Santo Tirso”.

A Câmara Municipal anunciou também que “haverá oferta de vá-rios prémios”, como uma dormida

Santo Tirso marcou presen-ça naquela que é considera-da a maior feira de turismo do país, a 28.ª edição da BTL- Feira Internacional de Turis-mo, que decorreu, de 2 e 6 de março, em Lisboa, na Feira In-ternacional de Lisboa (FIL). O Museu Internacional de Escul-tura Contemporânea, os semi-naristas e o licor de Singever-ga foram o cartão de visita do stand do município tirsense, que recebeu a visita do primei-ro-ministro, António Costa.

Integrado na área do Turismo do Porto e Norte de Portugal, esta foi a terceira participação conse-cutiva de Santo Tirso na BTL. O objetivo é divulgar o património e a gastronomia do concelho.“O Museu Internacional de Escultu-ra Contemporânea é, sem dúvida, um equipamento cultural através do qual Santo Tirso se pode afir-mar nacional e internacionalmen-te, pela sua singularidade e gran-deza”, defendeu o presidente da

A Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso, em colabora-ção com Câmara Municipal de Santo Tirso, vai promover uma ses-são de esclarecimento sobre o regulamento de publicidade e ocu-pação do espaço público, tendo em conta as recentes alterações da legislação, concretamente a criação do denominado “licenciamen-to zero”, bem como a experiência já adquirida após a entrada em vi-gor do novo regime e da implementação do regulamento municipal sobre esta temática.

A sessão terá lugar no Largo Coronel Baptista Coelho número 6, pelas 15 horas de 16 de março. Os objetivos traduzem-se em “clari-ficar os procedimentos municipais, informar das obrigações dos co-merciantes e dar a conhecer os canais disponíveis para tratamento destas questões”. C.A./C.V.

O parque de estacionamento do Pão de Açúcar, em Santo Tirso, servirá de área de serviço para au-tocaravanas e de apoio ao turismo itinerante, com vista ao desenvol-vimento de economia local. O pro-tocolo de colaboração entre a Câ-mara de Santo Tirso e a Sociedade Auchan Portugal Hipermercados, proprietária do terreno, foi apro-vado, por unanimidade, na quin-ta-feira, dia 3 de março. Assim, o projeto, que visa responder às ne-cessidade dos autocaravanistas, já está em andamento.

“O autocaravanismo é um seg-mento do turismo em forte expan-são e uma atividade com cada vez maior importância para o desen-volvimento da economia local e para a promoção do turismo de território”, aludiu o presidente da autarquia, Joaquim Couto. A ini-ciativa integra a lista de compro-missos assumida nas eleições au-tárquicas , e vem dar resposta à crescente procura “de Santo Tir-so por parte dos autocaravanistas e contribuir para a promoção do

O projeto de requalificação da Estrada Municipal (EM) 588, que liga Reguenga a Seroa, em Paços de Ferreira, foi apresentado du-rante a reunião que o executivo ca-marário de Santo Tirso teve com o presidente da Junta de Freguesia de Reguenga, Paulo Leal.

Na reunião, que se realizou a 1 de março, foi adiantado que o proje-to implica “um investimento de um

Autocaravanas ganhamáreas de serviço

concelho no plano interno e ex-terno”, frisa o presidente da Câ-mara. Na área de estacionamento será criada uma plataforma com as infraestruturas necessárias aos despejos do lava loiças, duche e WC químico, lavagens dos equipa-mentos e abastecimento de água potável. O espaço contará, ainda, com o mobiliário necessário para criar as melhores condições pos-síveis aos ocupantes. Os trabalhos de demolição e execução das in-fraestruturas de abastecimento de água e saneamento já começa-ram e está previsto que terminem no final do mês de março. Depois

de finalizada a obra, “Santo Tirso passa a ter as condições necessá-rias para a circulação, estaciona-mento ou paragem das autocara-vanas, o que o coloca como um Município amigo dos autocara-vanistas em Portugal”, concluiu Joaquim Couto. Com este espa-ço, Santo Tirso é dos primeiros municípios portugueses a ade-rir ao “Welcome Friendly Place”, uma marca registada, destinada aos autocaravanistas. Recorde-se que em S. Romão do Coronado, no concelho da Trofa, também exis-te uma área de serviço para auto-caravanas. L.O./C.V.

Primeiro-ministro visitastand de Santo Tirso na BTL

Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto. Mas o património natural e paisagístico tirsense não foi es-quecido. Joaquim Couto pretende, com isto, “posicionar Santo Tirso como um território com tradição, que privilegia a natureza e a qua-lidade de vida, onde o desenvolvi-mento económico se faz de forma sustentada”. “Queremos que as pessoas procurem o nosso Municí-pio, pela capacidade que temos em oferecer condições ímpares a este nível”, acrescenta Joaquim Couto.

As degustações de licor de Singe-verga, acompanhado com os famo-sos seminaristas, ou degustações

de chá, acompanhado com bola-chas de Santa Escolástica, a pro-va de vinhos verdes, típicos da re-gião, acompanhados com queijo fresco, fizeram as delícias dos que por lá passaram.

Os alunos de restauração do Ins-tituto Nun'Alvres fizeram as hon-ras da casa no stand do município tirsense, que recebeu a visita do primeiro-ministro, António Costa, da ex-maratonista Rosa Mota e da atriz Sylvie Dias. Joaquim Couto teve ainda a oportunidade de en-tregar a António Costa um livro so-bre o Museu Internacional de Es-cultura Contemporânea.

Anunciada requalificaçãona EM588

milhão de euros”. “Nestas reuniões pretendemos

dar a conhecer as intenções da Câmara e ouvir as intenções das juntas de freguesia e dos seus ha-bitantes, independentemente da sua cor política. É com base no di-álogo que fazemos política”, afir-mou Joaquim Couto, presiden-te da Câmara Municipal de San-to Tirso. P.P.

Hotéis mostram serviçona Loja de Turismo

com pequeno-almoço, a quem ti-rar a fotografia mais original da Loja Interativa de Turismo, um pe-queno-almoço em regime buffet para quem souber a razão da es-colha da designação de “Hotel Cid-nay” e uma fatia de bolo caseiro com bebida quente ou bebida de lata, para quem completar a fra-se “O Bar Terracota do Santo Thyr-so Hotel é o melhor local para…”.

Todas as informações sobre os passatempos podem ser encontra-das na Loja Interativa de Turismo.

A iniciativa “Amostra” ocorre mensalmente, por um período de 10 dias (de sexta a domingo), e permite a operadores públicos e privados relacionados com o tu-rismo apresentarem os seus pro-dutos. C.V.

Regulamento de publicidadee ocupação do espaço público

António Costa passou pelo stand do município de Santo Tirso

Obras já estão a decorrer

Executivo camarário reuniu com elementos da Junta de Freguesia da Reguenga

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7 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

Numa visita que partiu de um convite da autarquia, o minis-tro da Economia passou por Vila Nova de Famalicão, no dia 11 de março, para conhecer de perto o trabalho do município na área e dos centros tecnológicos CITEVE e CeNTI. A tarde terminou na Conti-nental, em Lousado, onde Caldeira Cabral elogiou a dimensão da em-presa e o contributo que dá à eco-nomia nacional.

“A Continental é uma fábrica que tem crescido muito nos últi-mos anos e que consegue ter in-dicadores de produtividade mui-to bons, pagar bons salários e dar boas condições aos seus trabalha-dores, dando formação e estar a par das melhores tecnologias”, sa-lientou Caldeira Cabral.

E a empresa quer crescer mais, mas para isso, segundo o presi-dente do conselho de administra-ção da empresa Pedro Carreira, é preciso dar passos na concretiza-ção de um anseio que tem muitos anos: a construção de uma alter-nativa à Estrada Nacional 14. O as-sunto foi tema recorrente durante

No âmbito do Roteiro Famali-cão Made IN, a 14 de março, Tuji Mochiznki, administrador da Tes-co, adiantou que “já está conclu-ído” um contrato com “um novo cliente”, mas que “ainda não pode divulgar dados”. Contudo, o ad-ministrador garante que o cres-cimento da empresa terá refle-xos positivos ao nível de criação de emprego e do reforço do seu peso no seio do grupo nipónico, uma vez que a Tesco de Famalicão é a única base de produção na Eu-ropa de um total de 11 empresas.

“Tem um papel muito importante para a expansão dos negócios no mercado europeu”, notou aquele

Japonesa Tesco prepara nova fase de expansão Em 2008, a Tesco fixou-se em Ribeirão, no concelho de Vila Nova de Famalicão. Desde então

já teve duas fases de expansão e já equaciona a terceira, com previsível reforço da produção. PATRÍCIA PEREIRA

responsável.Com uma estrutura acionis-

ta 100 por cento japonesa, a Tes-co, que está presente em Portu-gal desde 1993, é especializada na produção de peças de alumí-nio fundido por alta pressão para motores de automóveis, sendo um fornecedor fundamental para a fábrica da Honda, em Swindon, Inglaterra. A Tesco exporta tudo o que produz (cerca de 4.800 tonela-das de componentes de alumínio, anualmente) e emprega 360 pes-soas que laboram em horário con-tínuo (24 horas por dia e sete dias por semana). Com mão de obra al-tamente especializada e tecnolo-

gia de última geração, produz pe-ças que vão desde os sete gramas até aos seis quilos. Foi já reconhe-cida pela sua performance na área da qualidade.

Desde o arranque da atividade em Famalicão que a Tesco não pa-rou de crescer. Nos últimos quatro anos, praticamente duplicou a fa-turação: de 13,5 milhões de euros em 2011 para 25 milhões de euros no ano passado, prevendo fechar o exercício atual nos 26 milhões.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famali-cão, Paulo Cunha, a Tesco é “uma referência pela sua capacidade produtiva, pelo número de cola-

boradores e porque combina dois sectores muito importantes para a economia famalicense, a meta-lomecânica e o automóvel”. “Fi-camos muito satisfeitos por Fa-malicão acolher uma das poucas empresas em Portugal com capi-

tal totalmente japonês”, apontou Paulo Cunha, enaltecendo o fac-to de a empresa, “à semelhança de outras multinacionais, permi-tir que Famalicão seja considera-do um concelho atrativo para o in-vestimento estrangeiro”.

Ministro da Economia reuniu com empresários em Famalicão

Governo está “a tentar encontrar formas”de resolver estrangulamento da EN14

toda a visita, graças às investidas de empresários e da própria autar-quia, mas sobre esse assunto, o mi-nistro não se quis alongar. Caldeira Cabral afirmou que “as infraestru-turas rodoviárias não são do minis-tério” que tutela e, apesar de “sa-ber que há um trabalho para resol-ver esse problema entre o Governo e a Câmara Municipal”, o governan-te não quis “adiantar” mais por-menores. “Tenho plena consciên-cia da importância dessa via para as empresas da região. Estamos conscientes e solidários e a tentar encontrar formas, dentro do qua-dro comunitário, de como solucio-nar esse problema”, afirmou.

E uma vez que “já foram dados vários passos no passado, assim como promessas” e a “rodovia ainda aí não está”, Caldeira Ca-bral não quis “fazer promessas” sobre “uma área de governação” que não tutela.

Já na reunião que teve com vá-rios empresários do concelho, no mesmo dia, e que foi fechada à comunicação social, o ministro da Economia terá lembrado que o atual quadro comunitário, o Portu-

gal 2020, não reserva grande mar-gem para investimento nas infra-estruturas rodoviárias, salvaguar-dando que “isso não significa que não possa ser feito”.

Recorde-se que 14 empresas assinaram um protocolo de coo-peração com o município famali-cense, onde assumiram a inten-ção de aplicar novos investimen-tos até 2020, dando um argumen-to que consideram de peso para que a União Europeia dê luz ver-de à candidatura que o município vai apresentar aos fundos comuni-tários para a construção de duas novas estradas de ligação da EN 14 às zonas industriais de Lousa-do e Ribeirão.

Em Vila Nova de Famalicão, o desígnio não perde força, apesar de ainda haver margem de mano-bra do novo Governo. Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal,

relembrou as palavras de António Costa a uma questão do Jornal do Ave, aquando da visita à mesma empresa quando estava em pré-

-campanha, em que o então can-didato frisou que, caso fosse elei-to primeiro-ministro, daria segui-mento ao projeto da chamada “Cir-cular da Trofa”. Face a esse com-promisso, Paulo Cunha disse “com-preender que os governantes, que estão em funções há pouco mais de cem dias, estão a envidar es-forços necessários para que essa via possa ser implementada, à se-melhança de outros projetos que chegarão ao concelho e à região”.

Mais cético está Pedro Carrei-ra, que já se coloca no papel de S. Tomé. “Ver para crer”, disse aos jor-nalistas após a visita de Caldeira Cabral. O administrador da Conti-nental frisou que “os concelhos da Trofa e Vila Nova de Famalicão so-

frem todos os dias” com o estran-gulamento da EN 14 e “muito des-se sofrimento é causado pela Con-tinental”, que põe na estrada “400 camiões TIR” por dia.

“Há 15 anos, na primeira vez que mostrei a fábrica a um governante em Portugal, ouvi que não fazer a alternativa à EN14 naquele ano era uma vergonha. Mas por variadas condicionantes nunca foi o mo-mento de fazer estes acessos que precisamos”, salientou. E para jus-tificar o anseio, Pedro Carreira jus-tifica-se com o papel que a empre-sa tem na economia em rede: “Te-mos um certo impacto na econo-mia nacional, não só pelos pneus que fazemos, mas pelas empresas que trabalham connosco e que há 15 ou 20 anos não existiam e hoje fornecem-nos equipamentos e ao resto do Mundo”.

“Não quero fazer promessas sobre uma área de governação que não tutelo”. Foi desta forma que Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, se justificou pela ausência de explica-ções sobre o que está o Governo a fazer para acabar com o es-trangulamento da Estrada Nacional 14. Ficou apenas a garan-tia de que “há um trabalho” que está a ser desenvolvido “pelo Governo e Câmara Municipal”. CÁTIA VELOSO

Caldeira Cabral conheceu atividade da Continental

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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9 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

No âmbito do projeto X-ATO, in-tegrado no Empresariato e de-senvolvido com o apoio a Câma-ra Municipal, os alunos finalis-tas do ensino recorrente ou pro-fissional das escolas da Rede Fa-malicão foram desafiados a criar ideias empreendedoras a favor da comunidade.

Está a decorrer a votação do melhor projeto de empreendedo-rismo social da comunidade esco-lar famalicense. Como prémio, os alunos autores da proposta vence-dora ficam isentos do pagamento das propinas no primeiro ano de licenciatura numa das universida-des famalicenses.

A malha circular é a matéria--prima, aprimorada pelos acessó-rios e técnicas que ditam as ten-dências. Cem por cento da produ-ção da Nortenha é exportada para clientes que estão na Alemanha, In-glaterra, Suécia e Estados Unidos da América. COS, Marc Cain – o maior cliente - e Acne Studios são algumas das cerca de duas deze-nas de clientes da empresa têxtil, instalada em Avidos, no concelho de Vila Nova de Famalicão, e que em 2015, faturou 9,5 milhões de eu-ros. Para Paulo Branco, um dos ad-ministradores, o mercado externo é uma aposta “segura e acertada”:

“É esse o caminho que entendemos que temos de trilhar, preferindo o artigo específico e de valor acres-centado, em detrimento da produ-ção em grande volume”.

Já Inês Branco, também admi-nistradora, explicou que a Norte-nha “tem a própria coleção para mostrar capacidade de responder aos desafios técnicos e inovadores dos clientes” e também “executa as que são pretendidas por eles”.

A Nortenha subcontrata 70 por cento da produção e nas suas ins-talações acolhe uma empresa in-dependente que trabalha em ex-

“Compre com o Coração, Com-pre em Famalicão” é uma campa-nha promovida pela Associação Comercial e Industrial de V. N. de Famalicão (ACIF), que conta com um “Grande Sorteio” para a dina-mização das compras do comér-cio tradicional do concelho. Se-rão atribuidos prémios relativos ao Dia do Pai, Páscoa e Dia da Mãe, numa campanha com término a 4 de maio e que contará com ações de animação.

O sorteio é destinado a todos os consumidores que tenham preen-chido os bilhetes distribuidos pe-las lojas associadas da ACIF, com nome e contato, e devidamente colocadas nas caixas existentes em cada estabelecimento. Vinte de maio é a data da realização do

Têxtil Nortenha dedica-se exclusivamente à exportaçãoJá chegou a empregar mais de 1100 pessoas e faturar mais de 45 milhões de euros e depois

de sofrer um duro golpe na crise que afetou a indústria têxtil, resistiu e soube reinventar-se. Hoje, com cerca de cem colaboradores, a Têxtil Nortenha produz e aposta na qualidade das co-leções que cria. CÁTIA VELOSO

clusivo para si. Este é um modelo que os responsáveis pretendem replicar. “Teríamos imenso inte-resse em receber nas nossas insta-lações outras empresas que, con-nosco, quisessem criar sinergias. E não precisam de ser só confeções, podem ser estamparias, lavanda-rias e outras atividades ligadas ao ramo têxtil”, explicou.

E a questão da sinergia mereceu o elogio do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famali-cão, Paulo Cunha, que visitou a em-presa à luz do roteiro Famalicão

Made IN. “Fico satisfeito por per-ceber que esta empresa está mui-to bem enraizada no mercado ex-terno e que se consegue relacionar com outros parceiros, aplicando a economia em rede e aproveitando o conceito de parque empresarial, para que outras empresas lá se po-dem sediar”, sublinhou.

Fundada em 1954, a Nortenha chegou a produzir vestuário de capulana para África, camisas e pijamas de flanela em quantida-des industriais, na época da gran-de produção.

O concelho de Vila Nova de Fa-malicão reúne todas as semanas mais de cem alunos com idades

Famalicão capacita jovens para aproveitarem oportunidades de ensino na Europa

entre os 14 e os 22 anos, para de-bater questões ligadas com a ci-dadania europeia.

Os “Clubes Europa” foram cria-dos no âmbito do programa mu-nicipal “Ser Europa”, promovido pela autarquia famalicense, tendo como objetivo principal “demo-cratizar as oportunidades de inter-câmbio internacional e de diálogo intercultural”, no que toca à edu-cação. O programa foi criado em novembro do ano passado, envol-vendo já cinco agrupamentos de escolas do concelho e uma escola profissional, sendo alunos maiori-tariamente do 3.º ciclo.

Para além da criação dos Clu-bes Europa, o programa munici-pal promove também uma forma-ção e capacitação de professores e técnicos no âmbito dos Progra-mas Europeus de Formação, Edu-cação e Cidadania, estando “nes-te momento” envolvidos por vol-ta de 40 docentes. C.A./C.V.

“Compre com o Coração, Compre em Famalicão”

sorteio, nas instalações da ACIF, através da extração aleatória de três, de todos os bilhetes reco-lhidos das lojas desde o início da campanha.

Os prémios são uma câmara Go-Pro, como prémio do Dia do Pai, um cruzeiro no Douro para duas pessoas, como prémio Páscoa, e um fim de semana de SPA e Rela-xamento do prémio Dia da Mãe. Os prémios serão entregues no dia 27 de maio pelas 15.30 horas na ACIF.

Os associados da ACIF têm de levantar as caixas e respetivos bi-lhetes para o Grande Sorteio nos Serviços da ACIF, situados na Rua Conselheiro Santos Viegas, n.º 159, loja 3, entre as 9 e as 13 horas e en-tre as 14 e as 17 horas.

C.A./C.V.

Empreendedorismo Solidário

Ao terminar a fase de candida-turas, a 31 de março, decorrem as apresentações e votação dos pro-jetos no site do Famalicão Made IN, tendo em vista a eleição dos três primeiros candidatos.

A votação estão os seguintes projetos: “BActive’ (Externato In-fante D. Henrique); ‘BME – Banco de Material Escolar’ (Didáxis de Riba de Ave); ‘Diz-nos o que pre-cisas, iremos ter contigo!’ (Agru-pamento de Escolas Padre Ben-jamim Salgado), ‘Projeto Eureka’ (Escola Secundária D. Sancho I) e ‘Velhos são os trapos’ (Agrupa-mento de Escolas Camilo Castelo Branco)”. C.A./C.V.

Nortenha tem cerca de 20 clientes

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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10 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Reportagem// Trofa

Chegou a Idomeni, Grécia, a 5 de fevereiro, com o campo de re-fugiados a funcionar “na sua ca-pacidade normal”, com cerca de 1700 pessoas que chegavam e par-tiam “cheias de esperança”. “Era aqui que se decidia se elas con-tinuavam caminho até à Europa Central ou Ocidental, se espera-vam por opções para continuar a vida na Grécia, se voltavam para trás ou se recorriam a caminhos ilegais”, explicou, em entrevista ao Jornal do Ave.

Mas desde 9 de março que o campo deixou de ser de transição, devido ao encerramento da fron-teira com a Macedónia. A esperan-ça deu lugar à “desolação”. Em vez de 1700, são “16 mil” as pessoas que preenchem o campo que, por isso, “já não tem as mesmas con-dições”. Há um mês, contou, “as pessoas que chegavam ao campo esperavam entre três horas a três dias até conseguirem atravessar a fronteira”. Agora, “há quem este-ja já há três semanas à espera” e não há como atravessar, porque

“o caminho está fechado”.Os refugiados estão “sem pers-

petivas, perdidos e sem saber o

Helena deixou tudo para ir ajudar os refugiadosLargou o conforto do lar, na Trofa, e viajou para a Grécia para ajudar refugiados. Hoje, Hele-

na Areal está na zona de Idomeni, último local antes da entrada na rota dos Balcãs e “ponto ful-cral na gestão da crise” de migrantes que procuram uma vida melhor. CÁTIA VELOSO

que fazer”, relatou Helena Areal. E a solução encontrada pela União Europeia, um programa de reloca-ção e reunificação familiar, consi-dera, “a funcionar, é um processo muito lento que não vai abranger todas as pessoas”. E no que toca às entidades governamentais, os procedimentos tidos com os refu-giados “são lentos e pouco eficien-tes, dado o volume de processos e casos a tratar”.

“Preconceito” motivou viagemA aventura de Helena iniciou

quando o assunto começou a fa-zer capas de jornais e a invadir a televisão. Nas conversas de café,

“a reação das pessoas” que a rode-avam chocou. “Tinham medo da vinda de refugiados para Portu-gal. Senti que algo terrivelmente mau estava a acontecer no mun-do e decidi que não queria ser es-pectadora, mas sim fazer parte da solução. Quando tive oportunida-de, parti para a Grécia”, contou.

Não sabia o que ia fazer, ia ape-nas com a convicção de dizer que

“podia lutar com aquelas pessoas pela sua liberdade, pela sua vida”.

Juntou-se à Aid Delivery Mission (http://aiddeliverymission.org/),

projeto de um grupo da Holanda de distribuição de refeições, as-sim como a outros grupos inde-pendentes onde estão voluntários de vários países, como Alemanha, Inglaterra, Suiça, Suécia, Itália, Es-panha e Austrália. Também a situ-ação dos voluntários é de “chega-da e partida”. “As pessoas vêm e dão do seu tempo mas a certa al-tura têm de partir. Há muita gen-te que larga tudo para vir ajudar, ser parte ativa nesta situação. Na casa de voluntários onde estou já chegamos a ser 70, tal como já chegamos a ser 30”, relatou.

No campo, Helena Areal ajuda na distribuição de 9000 refeições diárias, complementando o ser-viço insuficiente das Organiza-ções Não Governamentais. A tro-fense ajuda ainda os refugiados com informação sobre que op-ções têm ou não pela frente e dis-tribuiu vestuário.

E face aos mitos que se instala-ram na sociedade civil de que os refugiados vão espalhar o terror pela Europa, Helena Areal consi-dera-os “preconceitos que pre-cisam de informação para serem desmistificados”. “Precisam que cada um tenha vontade de abrir a sua mente e encarar as coisas de outra perspetiva e esse é um exercício que cada um tem que fa-zer. Nunca vi nada que sustentas-se essa ideia. Só conheci pessoas extremamente boas e agradeci-das que apenas pedem um lugar seguro para recomeçar a sua vida. As pessoas contam a sua história, a maior parte das vezes, com a es-perança de que podemos fazer al-guma coisa para lhes abrir cami-nho”, sublinhou.

Para Helena, “terrorismo são as regras e as fronteiras fechadas que a União Europeia implemen-tou”. “É isso que me parte o cora-

ção, quando não há nada que pos-sa fazer em relação a isso. Não há nada que eu possa fazer para aca-bar com as fronteiras, para lhes dar a liberdade de escolher um sítio onde recomeçar a sua vida. É isso que elas precisam e é isso que eu sonho também para elas”, asseverou.

Voluntária desde 2007O espírito escutista fez Helena

Areal abraçar causas voluntárias. Em 2007 começou por ajudar no Lar Padre Joaquim Ribeiro, na Tro-fa, ao acompanhar os seniores nas atividades diárias e desenvolven-do atividades lúdicas.

No mesmo ano, na Roménia, in-tegrou o projeto de animação in-fantil “Um sopro de alegria”, do Corpo Nacional de Escutas, onde contribuiu para que crianças ór-fãs tivessem férias especiais, com atividades desportivas e culturais.

Em 2013, em Lubango, Angola, foi voluntária no Grupo de Apoio a Pessoas com Albinismo, traba-lhando na identificação de pesso-as afetadas com a doença, aconse-lhamento de medidas de proteção e distribuição de protetores sola-res, chapéus e óculos de sol.

De regresso a Portugal, Hele-na Areal pediu fundos para com-prar uma carrinha, que desse apoio na distribuição de refei-ções. Graças a um amigo, que vai emprestar uma viatura pelo tempo que quiser, a voluntária trofense virou-se agora para ou-tra missão: angariar fundos para

“financiar a viagem de Portugal à Grécia” e “comprar bens de aju-da direta aos refugiados”, como tendas e comida. Além disso, Helena está ainda a participar na campanha de recolha de cal-çado novo e usado em bom es-tado para ser transportado na carrinha até à Grécia.

Os donativos em numerário podem ser feitos para o IBAN PT50 0018 000324951782020 91 (Swift code: TOTAPTPL). Para sa-ber mais sobre a campanha de recolha do calçado, pode acom-panhar o evento “A Balka”, no Facebook.

Helena estáa recolher donativos

O Anima - Encontro Interna-cional de Animação Sociocultu-ral do ano de 2016 já tem data marcada. De 15 de março a 1 de abril, dezenas de eventos de

“Animação Sociocultural e Edu-cativa” vão ”invadir” as cidades de Coimbra, Famalicão, Póvoa do Lanhoso e Praia, Cabo Ver-de, com os representantes de

Anima 2016sete países.

Tendo como tema “Novas oportunidades de emprego e in-clusão para jovens em risco”, o Anima 2016 tem como “pontos altos”, no dia 18 de março, pe-las 10 horas, na Escola Secun-dária Camilo Castelo Branco, a Conferência Internacional “Em-pregabilidade Juvenil e Acesso

ao Ensino Superior”. No dia 15 de março, o “grande” espetácu-lo “Há dias em que tudo muda...”, em Famalicão, segue-se uma “in-tensa” jornada de trabalho em Cabo Verde, de 19 a 24 de mar-ço e a Semana de Campo na Pó-voa de Lanhoso, de 28 de março a 1 de abril.

// Vila Nova de Famalicão

Refugiados acumulam-se no campo de IdomeniHelena Areal é uma jovem trofense que ajuda refugiados

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11 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

É um projeto comunitário con-duzido por cidadãos voluntários, que recuperam comida em boas condições em estabelecimentos de restauração e distribuem-na por famílias com carências finan-ceiras temporárias ou permanen-tes. O centro de operações situa-do na Rua da Estação, na cidade de Vila Nova de Famalicão, come-çou a funcionar a 14 de fevereiro e foi oficialmente inaugurado no dia 13 de março.

Atualmente com “160 famílias si-nalizadas”, a Refood teve que co-meçar por “estabelecer priorida-des”, tendo em conta o número de voluntários e estabelecimentos aderentes. As famílias com as pio-res condições socioeconómicas começaram a ser apoiadas logo após a abertura do centro de ope-rações. “Ajudamos uma senhora que não pode trabalhar, porque é cuidadora do marido, que está acamado, e ainda tem um filho com uma doença mental grave. A carência económica daquela fa-mília é imensa”, contou Estefânia Pereira, responsável pelo projeto no concelho famalicense.

Mas o objetivo “é crescer”, au-mentando o número de refeições distribuídas, por consequência do compromisso de novos voluntá-

O subsídio de “cinco mil eu-

ros” permitiu à família de Antó-nio Martins, da freguesia de Gon-difelos, “a construção de sani-tário no interior da habitação, a execução de paredes interiores, pavimentos, teto falso pintado, porta interior em folheado de madeira, janela exterior em alu-mínio, rede de abastecimento de água quente e fria, rede de sane-amento, instalação elétrica, tor-neiras e louças sanitárias e ain-da melhoramentos na cozinha e quartos”. Com estas obras de melhoramento, António Martins assegura que estão “mais con-fortáveis” numa casa que “pa-rece nova”.

A família de António Martins

A Câmara Municipal de Guimarães, em parceria com o Museu Al-berto Sampaio, promove, no âmbito da Quaresma da Páscoa, o “Do-çaria no Convento” no Claustro do antigo Convento de Santa Clara, atual edifício da Câmara Municipal de Guimarães, no dia 18 de mar-ço das 21 horas às 23.30 horas, dia 19 pelas 10.30 horas até às 23.30 horas e no dia 20 entre as 10.30 horas e as 19 horas.

Doçaria no Convento

4 famílias beneficiam da “Casa Feliz” foi uma das quatro que recebe-ram cheques, no “valor total de 17.360 euros”, das mãos do pre-sidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Pau-lo Cunha, no âmbito do progra-ma “Casa Feliz”. O principal ob-jetivo do programa, promovido pela autarquia famalicense des-de 2005, passa por “possibilitar

às pessoas que continuem a vi-ver nas suas casas, nas suas ter-ras, com mais conforto e quali-dade de vida”.

Através deste programa, as fa-mílias carenciadas têm acesso

“a um apoio financeiro até cinco mil euros para a realização de obras de reparação da sua habi-tação”. P.P.

Refood serviu 690 refeiçõesno primeiro mês de atividade

Seiscentas e noventa refeições resgatadas, 97 voluntários e 20 fontes de alimentos angariadas são números do primeiro mês de atividade da Refood Vila Nova de Famalicão. CÁTIA VELOSO

rios e fontes de alimentos.O feedback dos restaurantes tem

sido uma agradável surpresa e se, no início, o receio de falhar com as exigências da ASAE (Autoridade para a Segurança Alimentar e Eco-nómica) foi uma evidência, a cons-tatação de que a mesma entidade era parceira da Refood abriu por-tas. “No território de intervenção que definimos, há cerca de cem fontes de alimentos. Até agora ain-da não recebemos rejeição de nin-guém”, explicou Estefânia Pereira.

O processo é rigoroso do ponto de vista da segurança e higiene ali-mentar e “ninguém entra na sala de embalamento sem estar farda-do”. Aos voluntários é solicitada uma disponibilidade de duas ho-ras por semana, para cumprir um dos três turnos diários. Há quem se ocupe da recolha dos exceden-tes alimentares, uns do embala-mento, outros na distribuição e ainda há voluntários na zona de la-vagem. Nenhum posto é definitivo, pelo que uma pessoa pode passar por todas as fases do processo.

Novos voluntários são “sempre bem-vindos”, mas o acolhimento da população ao projeto tem sido

“muito bom”. “Diariamente, tan-to pelo facebook como por email, recebemos mensagens de pesso-as que se querem juntar à causa.

Na fase de instalação do centro de operações, alguns gestores ti-nham medo de como os voluntá-rios iam encarar esta responsabili-dade, mas a verdade é que a partir do momento em que abrimos que chovem disponibilidades”, contou.

Para já, a Refood de Famalicão não opera todos os dias da sema-na, mas é intenção que em bre-ve, com o crescimento do projeto, seja possível recolher refeições durante as noites de maior afluên-cia nos restaurantes, como sexta-

-feira e sábado.

Autarquia apoia projeto

O projeto conta com o apoio da autarquia, que cedeu as insta-lações onde as refeições são dis-tribuídas e embaladas. Também presente na inauguração, Pau-

lo Cunha, presidente da Câmara Municipal, afirmou que este pro-jeto “tem a cara e a forma de ser do povo famalicense”. “A pessoa que olha para o outro lado da rua, para o seu próximo e que não fica indiferente quando alguém não está bem. Este projeto é bem-vin-do, não só pelo resultado que pro-porciona, mas também pela dinâ-mica que cria e pela forma de re-lacionamento entre as pessoas. É sinal que a comunidade pode fa-zer muito pela comunidade”, as-severou.

Fundador da Refoodesteve na inauguração

É conhecido por ter apareci-do na televisão, de bicicleta e a pedir os excedentes alimentares aos restaurantes para depois dis-

tribuí-los pelos mais desfavoreci-dos. Hunter Halder foi o pionei-ro do projeto Refood, que nasceu depois de a filha, num certo dia, o ter questionado sobre o destino a dar às saladas que não eram con-sumidas no restaurante. “Eu dis-se-lhe que iam para o lixo e ela disse-me que isso era uma vergo-nha. Eu concordei e respondi que só não iria para o lixo se se arran-jasse uma alternativa e essa pa-lavra fez-me pensar num projeto. Nessa mesma noite, criei o esboço do Refood e apresentei-o ao meu filho, que me disse que este era um conceito universal, aplicável em todo o mundo”, contou ao JA.

Para já, só existem centros de operações em Portugal, 29 mais concretamente, e em desenvol-vimento estão outros nalgumas capitais europeias como Madrid.

Voluntários distribuem excedentes alimentares aos mais carenciados

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// Guimarães

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12 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, apresentou, no dia 4 de março, em Burgães, o Plano de Ex-tensões de Rede de Água do con-celho. Na apresentação do Pla-no, Joaquim Couto fez saber que o investimento de cerca de 400 mil euros permitiu a construção de uma rede de água para cerca de 24 mil casas, mas apenas dois terços, cerca de 17 mil, fizeram a ligação à rede pública. “Trata-se de um problema de saúde públi-ca”, afirmou o presidente tirsen-se, acrescentando que “a Câma-ra está a fazer todos os esforços para que as pessoas liguem e te-nham água de qualidade em casa e melhor saúde, porque a rede pú-blica da água é de grande qualida-de e a água dos poços e dos furos é de qualidade duvidosa”. Todo o território do Vale do Ave e do Vale de Vizela foram cobertos, agora

“é necessário fazer complemen-tos de rede, porque, não obstan-te, nesta rede geral há núcleos pe-

“Mais de 600 alunos” das escolas do primeiro ciclo do Município de Santo Tirso estão a participar num rastreio de daltonismo e acuida-de visual. A iniciativa surge no âmbito do projeto ColorADD, que en-volve um sistema de identificação de cores para daltónicos, e é dina-mizada pela Câmara Municipal de Santo Tirso em parceria com seis óticas do concelho. Numa das sessões, a serem desenvolvidas pelas

“37 escolas”, esteve presente a vice-presidente e vereadora da Edu-cação, Ana Maria Ferreira.

O projeto ColorADD visa apoiar a implementação do denominado “Sistema de Identificação de Cores para Daltónicos”, que tem como objetivo a divulgação do código criado para suprimir a dificuldade de utilização de cores por parte dos daltónicos. O projeto apresenta uma solução sustentada, de implementar um código universal, que se julga ser de um contributo inquestionável para a inclusão. Com este código pretende-se oferecer aos daltónicos independência aqui-sitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança. P.P.

A celebração contou com a pre-sença do executivo da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso. O edil, Joa-quim Couto, considera que “a pro-

Dia da Proteção Civil com mostra de meios e recursosEm Santo Tirso, as comemorações do Dia da Proteção Civil

reuniram, no dia 4 de março, na Fábrica de Santo Thyrso, GNR, Exército, Força Aérea, INEM, Cruz Vermelha e muitas outras en-tidades para uma mostra de meios e recursos. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

teção civil é muito importante na sociedade” e que estas iniciativas ajudam “as pessoas a perceber o que é a proteção civil”, fomentan-

do “o espírito de prevenção, de tal modo que em casa, na floresta, na rua ou no rio cada um de nós, que passa por essas situações, possa prevenir o acidente” e saiba como agir, explicou o presidente. “Com um ato simples é possível preve-nir catástrofes”, mencionou. O 2.º Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional de Prote-ção Civil, Sérgio Barros, afirmou que compete aos agentes de pro-teção civil “sensibilizar as pessoas para os riscos que estão à sua vol-

ta”, para que a comunidade acabe por se tornar “resiliente ao risco e, desse ponto de vista, acabe por haver menos possibilidade do ris-co provocar vítimas”. A manhã do dia 4, na Fábrica de Santo Thyrso, foi dedicada aos mais jovens, mas as sugestões servem para todos. O 2.º Comandante Sérgio Barros aconselha a população a interes-sar-se “por estas políticas de pro-teção civil” e a visitar “os sites da Autoridade Nacional de Proteção Civil, dos Serviços Municipais de

Proteção Civil e que apoiem o vo-luntariado destas temáticas”. O presidente da Câmara de Santo Tirso acha “necessário que a po-pulação esteja informada e sai-ba o que é e como pode recorrer à proteção civil”, para que se pos-sam evitar “os acidentes investin-do na prevenção”. Nas comemora-ções do Dia da Proteção Civil esti-veram ainda integradas ativida-des como workshops, ações de sensibilização, simulacros e expo-sição de trabalhos.

Joaquim Couto apresenta Plano de Rede de Água

17 mil casas fizeram ligação à rede de água

quenos de aglomerados de casas que não tinham rede domiciliária de água”. A zona junto à Rua da Cruz de S. João, em Burgães, era um dos locais que ainda não tinha água domiciliária. Assim, a obra em questão permite cobrir pontas complementares e levar água pú-blica a mais população. Em “seis ou sete mil casas, as pessoas con-tinuam, tendo rede pública à por-ta, a utilizar a água dos poços e dos furos, comprometendo a sua

saúde”. Com o intuito de sensibi-lizar os tirsenses, a Câmara Muni-cipal está a preparar ações “para, juntamente com o Centro de Saú-de de Santo Tirso, a Junta de Fre-guesia e a Indáqua, sensibilizar as pessoas” que têm água pública à porta, “de excelente qualidade” e que continuam a recorrer à água dos furos e dos poços”, que não é tão controlada. “A ligação é gratui-ta e, por isso, “é só pedir a ligação”, explicou Joaquim Couto. L.O./C.V.

Rastreio de daltonismooferecido a mais de 600 alunos

Executivo camarário salienta importância da ligação à rede de água

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Crianças contactaram com meios e entidades da Proteção Civil

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13 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

// Santo TirsoAtualidade

De 25 a 28 de março, a Praça 25 de Abril, em Santo Tirso, tem mais cor e animação do que o habitual. Durante estes quatro dias, Santo Tirso celebra a Páscoa com o Merca-do Nazareno, onde se incluem recriações históricas dos últimos momentos de vida de Cristo, bem como de algumas passa-gens bíblicas, que envolvem mais de qua-tro dezenas de atores e figurantes. O recin-to também conta com restauração e produ-tos tradicionais, sendo esperados 80 arte-sãos e gastrónomos.

A abertura do Mercado Nazareno está agendada para as 15 horas do dia 25 de março. Ao longo destes quatro dias são mui-tas as representações históricas. A primei-ra, “O Batismo”, está prevista para as 15.30 horas, do dia de abertura, e à noite, pelas 22.30 horas, está agendada a representa-ção da “Crucificação”. No dia seguinte, sá-bado, às 16.30 horas, o Mercado Nazareno apresenta “Dor de Mãe”, e no domingo, dia 27, às 14.30 horas, a “Ressurreição”. Na se-

Após “um longo processo de reflexão”, o Secretariado Pas-toral do Conselho Paroquial de Pastoral de Santo Tirso decidiu que, “este ano, não estão reu-nidas as condições para a rea-lização da Visita Pascal”. Além disso, na reunião de 3 de mar-ço, ficou decidido que “não ha-verá Cortejo Pascal”.

O Secretariado adiantou que, “originalmente, a Visita Pascal consiste na entrada da Cruz Pascal do Cristo Ressuscitado na casa das famílias da comu-nidade”. “Este Conselho com-promete-se a estudar uma so-lução definitiva para a entrada da Cruz Pascal na casa de todas as famílias da Comunidade no próximo ano 2017”, referiu. P.P.

No total são 21 restaurantes e três hotéis do concelho que se as-sociaram aos Fins de Semana Gas-tronómicos de Santo Tirso, que de-correm de 1 a 3 de abril. A iniciati-va é promovida pela Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso e está inse-rida na programação do Turismo do Porto e Norte de Portugal. Ro-jões, jesuítas e licor de Singeverga estão na ordem do dia, durante es-tes três dias.

O presidente da Câmara de San-to Tirso, Joaquim Couto, e o presi-dente da Turismo do Porto e Nor-te de Portugal, Melchior Morei-ra, apresentaram o programa da iniciativa, no dia 15 de março, na Quinta da Fora, em Santo Tirso. A sessão contou com a participação dos alunos do INA e da Escola Pro-fissional Agrícola Conde de S.Bento, que apresentaram um jesuíta “des-construído” e um cocktail inspira-do no licor de Singeverga.

Durante três dias, as pessoas que fizerem alguma refeição num dos restaurantes aderentes têm como oferta um copo de vinho de boas-

-vindas e nas unidades hoteleiras

Fins de Semana Gastronómicos de 1 a 3 de abril

um desconto de 15 por cento nas noites de sexta e sábado.

O presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso considerou que

“o turismo é uma peça importante da política municipal”. No que diz respeito à gastronomia tirsense

“há várias especialidades” e “pelo menos o licor e os jesuítas não há em outra parte do país ou na re-gião norte com a mesma qualida-de e originalidade”, acrescentou o presidente.

Melchior Moreira está de acordo

com o presidente tirsense e diz que em Santo Tirso “o jesuíta tem esta qualidade, excelência, carinho e história”. O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal vê nesta iniciativa a possibilidade de

“conquistar os turistas internos e externos pelo palato” e assim per-mitir-lhes “conhecer mais coisas em Santo Tirso, desde o patrimó-nio à natureza fantástica”.

A integrar a iniciativa dos “Fins de Semana Gastronómicos” estão os restaurantes Quinze, Adega Re-

gional do Zé, Adega Regional “O Escondidinho”, Barreira, Bonzão, Braseiro das Aves, Cá – Te – Espe-ro, Cozinha da Avó, Cozinha do Ave, Dona Unisco (Hotel Cidnay), Ex-celência de Sabores, Excelência Winehouse, Lanterna Tasquinha, Mira Parque, Mira Rio, Miraves, O Costa, Olímpico, Ponto Final, San-to António e Tirsense. Na verten-te de alojamento, os hotéis inter-venientes são o Hotel dos Carva-lhais, Hotel Cidnay e Santo Thyrso Hotel. L.O./C.V.

Paróquia de SantoTirso sem visitaPascal

Mercado Nazareno regressa a Santo Tirso

gunda-feira, às 17.30 horas, o Mercado en-cerra com “A Última Ceia”.

Este ano a organização apresenta algu-mas novidades, entre elas “a vida na aldeia”, assim a Praça 25 de Abril será animada pe-las artes e ofícios. “Quisemos aumentar a dinâmica em torno do Mercado, de forma a que o programa possa ser o mais interes-sante possível para quem nos visita”, expli-cou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto.

O programa integra também, além das atividades habituais, espetáculos de falco-aria, estando agendado para as 15.10 horas do dia 25 de março, o “Voo do falcão”. Nos dias 26 e 27 de março, às 15 horas, está pro-gramado o “Voo da ave rapina”, que volta a repetir-se no dia de encerramento do mer-cado, às 17 horas. Para o autarca, Joaquim Couto, estes “são momentos muito aprecia-dos por todas as faixas etárias e um dos ob-jetivos desta iniciativa da Câmara é cativar toda a família”.L.O./C.V.

Iniciativa foi apresentada na terça-feira

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14 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

// Guimarães

Um dos objetivos traçados era o de atrair mais jovens à Fei-ra Anual. Terminado o certame, Luís Paulo considerou que o ob-jetivo foi atingido, uma vez que viu “muita juventude de volta dos animais a ver as tradições, raízes e cultura”. Apesar disso, “há sem-pre um pormenor ou outro que escapa”, mas que “serão corrigi-dos”. “Já estão planeados, escri-tos e documentados”, afirmou Luís Paulo.

Os animais são um dos pontos fortes da FAT. Este ano, no meio equestre, a Coudelaria Manuel Maia Correia conquistou os três prémios: Campeão dos Campe-ões, Melhor Criador e Melhor Apresentador. “Sinto-me muito feliz com esta consagração”, afir-mou Manuel Maia Correia. Pela primeira vez, a Feira Anual rece-beu a Prova da Vaca e segundo Andreia Amaral, da Equestrian Events, “foi uma mais-valia, por-que trouxe mais gente”. Giuseppe Beltramino veio de Itália para ser

No dia seguinte à descarga, téc-nicos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deslocaram-se ao local, acompanhados por ele-mentos da Câmara e do Serviço de Proteção da Natureza (SEPNA) da GNR, e constataram que a po-luição registada no rio “foi provo-cada por uma rutura no sistema de tratamento de águas da lava-gem de areias”. E como a pedrei-ra Nicolau de Macedo, detida por Gaspar Borges, vice-presidente do Sporting Clube de Braga, “tem já um passivo longo de incumpri-mento ambiental” e já teve a ati-vidade suspensa durante um mês, em 2015, devido a problemas re-lacionados com a má drenagem de águas pluviais, ficou obriga-da a apresentar um relatório de-talhado sobre a última descar-ga poluente e quais as “medidas preventivas adicionais” que está a tomar para evitar que a situa-

“Poluidor do Rio Ave é pago para despoluir”Um troço do Rio Ave, em Guimarães, foi coberto de pó branco, a 9 de março, devido a uma nova descarga poluente, com origem na pedreira Nicolau de Mace-

do. Ação despoletou investigação do JN, que avançou que o “poluidor do Ave é pago para despoluir”. PATRÍCIA PEREIRA

ção se repita.O Comando Distrital de Braga

da GNR informou a Lusa que “têm sido levantados autos” de contra-ordenação à pedreira por descar-gas poluentes, mas escusou-se a revelar quantos. No entanto, o JN adiantou que esta pedreira soma pelo menos 20 processos de con-traordenação e autos de notícia por infrações ambientais e é alvo de um processo-crime que decor-re em tribunal.

A pedreira pertence a um grupo de construção civil, a ABB – tam-bém propriedade de Gaspar Bor-ges -, que desde 2008 detém tam-bém a Aquapor (que tem a conces-são das águas de dezenas de mu-nicípios), acionista maioritário da Tratave, a entidade gestora do Sis-tema Integrado de Despoluição do Vale do Ave (SIDVA), entidade que

“recebe milhões de euros das em-presas daquela bacia hidrográfica

para tratar as águas residuais das indústrias” e de “fundos comuni-tários para construir três estações de tratamento do Ave”.

O presidente da Câmara de Gui-marães, Domingos Bragança, afir-mou “não entender” que o res-ponsável pela entidade gestora do processo de despoluição do rio Ave seja ao mesmo tempo dono de uma empresa poluidora daquele curso de água. “Sabemos que esta empresa (a pedreira Nicolau Mace-do) já em 2015 teve parte da explo-ração encerrada cerca de um mês. Ao que parece, reincide. A meu ver, se não corrige, deverá ser em defi-nitivo encerrada a empresa”.

Por seu lado, o Ministério do Am-biente diz estar a reforçar o cerco aos infratores, melhorando a fis-calização e tornando a condução dos processos mais eficiente. Es-tas intenções foram anunciadas pelo secretário de Estado do Am-

biente, Carlos Martins, após uma reunião com autarcas da Comuni-dade Intermunicipal do Ave.

Os deputados eleitos pelo cír-culo de Braga do PS pediram que o Ministro do Ambiente esclare-ça que medidas foram postas em prática para combater os atenta-dos ambientais que continuam a verificar-se no rio Ave. Numa per-gunta dirigida a Matos Fernan-des, os socialistas consideram que, “uma vez que a ação inspec-tiva e contraordenacional do Esta-do não se tem verificado suficien-te para salvaguardar a defesa do Rio Ave e do ambiente, é preciso saber o que tem sido e vai ser fei-to para resolver esta situação que se arrasta há anos”.

Já em setembro de 2015, a labo-ração da pedreira Nicolau de Ma-cedo foi suspensa parcialmente depois de detetadas “irregularida-des ambientais” que podiam ge-

rar “impacto negativo muito gra-ve” no ambiente, nomeadamente no Rio Ave, segundo informou na altura a APA.

Em comunicado enviado à agên-cia Lusa, a 10 de março, fonte da empresa Nicolau de Macedo ex-plicou que o “incidente” se de-veu ao “rebentamento inespera-do de um tubo no sistema de tra-tamento de águas e lavagens de areias”. “A laboração foi imedia-tamente suspensa e foram aciona-dos todos os meios técnicos ade-quados para a reparação da ava-ria, que ficou solucionada pelas 11.30 horas, tendo sido reposta a normalidade”, garantiu, adian-tando que a APA “foi prontamen-te” notificada do “incidente” e a avaria foi “solucionada de forma rápida” sendo os “procedimentos legais todos cumpridos”.

Balanço positivo para Feira Anual da Trofa Este ano a Feira Anual da Trofa (FAT) contou com algumas alterações e, no final, “o balanço é muito positivo”, considerou o presidente da Junta de Freguesia

de Bougado, Luís Paulo. No ano em que se comemoraram 70 anos de certame, a organização decidiu implementar algumas mudanças e o investimento subiu para cerca de 200 mil euros. Esta edição contou com mais um dia de Feira e algumas alterações na estrutura do certame, nomeadamente no facto dos animais estarem mais concentrados e mais afastados da zona de restauração. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

o juiz do 14.º Concurso Raça Hols-tein Frísia e foi ele quem escolheu a Vaca Grande Campeã, que veio do Encanto Natural de Poiares, Ponte de Lima. Norberto Gonçal-ves, criador da vaca que venceu o concurso, diz que é necessá-rio “muito trabalho, muita dedi-cação e muito amor aos animais, porque se não tiverem carinho e amor aos animais não se conse-gue fazer destas vacas campeãs”. O juiz achou que a Vaca Grande Campeã deste ano é “muito boa, correta e muito balanceada”. O juiz italiano gostou “de ver mui-tos jovens e muita amizade e um bom ambiente”.

Aqueles que colaboraram na or-ganização da Feira Anual também fazem um balanço positivo do certame. António Sá Padrão, da Comissão dos Agricultores, con-siderou que a FAT “tem melhora-do de ano para ano, tem mais ani-mais, mais qualidade e mais quan-tidade”. Vítor Maia, da Cooperati-va dos Agricultores dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, afirmou

que a participação na Feira Anual da Trofa “é sempre positiva”. Vítor Maia deixa ainda um apelo: “Que-ria sensibilizar todos os consumi-dores para optarem por produtos nacionais. Isso é bom para as em-presas nacionais, é bom para a economia nacional e penso que é bom para o país. No fundo é bom para todos nós”.

As alterações que a Feira sofreu

pareceram agradar a participan-tes, empresas e visitantes. Assim, finalizada a FAT 2016, foi tempo de fazer balanços que, depois de quatro dias de muita animação, provas de animais e exposições, são positivos.

Pagar a Feira em oito dias era também um objetivo. Palavra que o presidente da Junta de Bouga-do mantém “se as faturas chega-

rem” dentro do prazo estipulado. Se assim for, “é compromisso de honra pagar a Feira em oito dias”, assume Luís Paulo. A Feira Anual da Trofa contou com um investi-mento de 200 mil euros, um nú-mero que, feitas as contas, “com-pensou”, afirmou o presidente.

“Em termos de investimento não faríamos hoje nada diferente”, sa-lientou Luís Paulo.

Feira Anual cumpriu 70.ª edição

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15 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

// Vila Nova de FamalicãoAtualidade

O investimento envolve cer-ca de 30 quilómetros de rede de água e 60 quilómetros de rede de saneamento básico, que vai servir três mil habitantes com água po-tável e sete mil com saneamento.

“São muitos quilómetros de tubos que vão levar maior conforto, co-modidade e qualidade de vida até à casa de milhares de famalicen-ses”, afirmou o presidente da Câ-mara Municipal de V.N.Famalicão, Paulo Cunha.

Esta foi uma das principais me-didas do projeto autárquico de Paulo Cunha, apresentada no de-curso da campanha das Autárqui-cas 2013, que será posta em práti-ca porque “a saúde financeira do município permite avançar para a realização destas obras essenciais à qualidade de vida dos famalicen-ses”, assinalou Paulo Cunha. Con-

Câmara investe 5,5 milhões de euros em água e saneamentoAs zonas norte e poente do concelho de V.N.Famalicão vão

beneficiar de novas redes de abastecimento de água e sanea-mento básico. Uma obra com o custo de 5,5 milhões de euros, que irá abranger 17 freguesias: Gondifelos, Cavalões e Outiz, Louro, Vilarinho das Cambas e Fradelos, Arnoso Santa Eulália, Arnoso Santa Maria e Sezures, Nine, Mouquim Lemenhe e Je-sufrei, Vale S. Cosme, Telhado e Portela. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

tando ou não com apoio europeu, o presidente famalicense afirmou ter assumido “o compromisso com os famalicenses” e, por isso, vai “cumprir”. Ainda assim, não es-conde a expectativa de vir a con-seguir financiamento comunitá-rio para as obras, pois “será natu-ralmente importante, porque per-mitirá ir ainda mais longe no incre-mento das melhores condições de vida para os famalicenses”, expli-cou Paulo Cunha.

A abertura dos concursos públi-cos realiza-se em duas reuniões do executivo municipal: uma de-correu no dia 10 de março, no sa-lão nobre dos Paços do Concelho, onde se avançaram os concursos públicos para as obras de amplia-ção da rede de drenagem de águas residuais no Vale do Rio Este (Gon-difelos, Cavalões e Outiz; e Louro), Vale do Rio Pele (Requião) e Vale

do Rio Ave (Vilarinho das Cam-bas e Fradelos). Depois, no dia 24 de março, seguem as propos-tas para a abertura do concurso público para ampliação da rede de drenagem de águas residuais no Vale do Rio Este(Arnoso Santa Eulália, Arnoso Santa Maria e Se-zures; Nine; Mouquim Lemenhe e Jesufrei)e Vale do Rio Pele(Vale S. Cosme, Telhado e Portela).

Além destas freguesias, outras têm vindo a beneficiar dos inves-timentos do município ao nível ambiental nos últimos dois anos, principalmente no âmbito da re-

qualificação das estradas muni-cipais do concelho, intervenções acompanhadas pela colocação de redes de abastecimento de água e de saneamento básico,através de protocolos com as juntas de fre-guesia. Em 2013, no início do man-dato do atual autárquico, o conce-lho de V.N.Famalicão tinha uma taxa de cobertura de água de 93% e de saneamento de 74%. Em 2017, prevê-se que a cobertura de água no concelho atinja os 95,9% e a co-bertura de saneamento se aproxi-me dos 82,7%. Assim, entre 2013 e 2017, o município famalicense vai

registar um investimento global em água e saneamento superior a 6 milhões de euros.“São números muito animadores, que motivam a continuar a fazer esforços para que a qualidade de vida ambien-tal chegue a todo o concelho no mais curto espaço de tempo”, su-blinhou Paulo Cunha. Para o presi-dente da Câmara estas “são obras que não se veem. São obras que causam transtornos a quem vive ou trabalha nas zonas intervencio-nadas, mas são obras que trazem qualidade de vida e que as pesso-as sentem e valorizam”.

Investimento envolve cerca de 30 quilómetros de rede de água e 60 de saneamento básico

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16 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Já diz o poeta que a camé-lia faz do inverno a primavera e é flor da aristocracia real. De fac-to, D. Maria II e o parque a quem dá nome em Vila Nova de Famali-cão ficaram mais graciosos com as 3500 “camélias” criadas pelas crianças e utentes das escolas e instituições do concelho, através de materiais recicláveis. A “plan-tação” serviu de chamariz à Sema-na da Camélia, que decorreu de 7 a 13 de março.

O Mercado Municipal foi o cen-tro nevrálgico da atividade que, no fim de semana, contou com uma feira onde chocolates, chás, vinho e compotas tinham como

O Parque Infantil da Urbaniza-ção das Lameiras, em Vila Nova de Famalicão, beneficiou, “re-centemente, de obras de melho-ramento”, num investimento mu-nicipal de “cerca de seis mil eu-ros”, segundo avançou fonte da autarquia.

A intervenção envolveu a “repa-ração e pintura dos equipamentos,

Legumes, frutas, pão, bolos e vários artigos relacionados com a Páscoa e não só. Estes produ-tos vão estar à venda no átrio do salão paroquial de Calendário, em Vila Nova de Famalicão, “antes e depois das missas das 8.30, 10.30 e 12 horas”.

Dois de março de 2016 é uma data que ficará na história do Cen-tro Social, Cultural e Desportivo de São Cláudio, da União de Fre-guesias de Antas e Abade de Ver-moim, em Vila Nova de Famalicão. Neste dia, foi celebrada a “escritu-ra de cedência em regime de direi-to de superfície por um período de 51 anos”, pelo presidente da Câ-mara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, Paulo Cunha, e pelos pre-sidentes da direção e assembleia geral do clube, Paulo Lopes e Vera Alves, respetivamente.

A área do seu recinto desporti-vo foi ampliada, uma vez que lhe

A parceria entre o Grupo Tro-fa Saúde e o Lions Clube de Vila Nova de Famalicão “surpreen-deu” a segunda edição do simpó-sio Ser Criança, promovido pela Assessoria de Serviços Lionísticos para Crianças D115Centro Norte e o Lions Clube de Vila Nova de Fa-malicão, a 12 de março. Esta será

“uma forma efetiva” de o Lions Clu-be desenvolver “ligações colabo-rativas com uma unidade de saú-de privada”.

Na sessão, o administrador Exe-cutivo do Hospital de Dia de Fa-malicão e Hospital da Trofa (HDF/HPT), Ricardo Rodrigues, afirmou estar “aberto a desenvolver ações comunitárias”, perspetivando o início de várias iniciativas comuns.

Houve ainda espaço para deba-ter a infância sob o ponto de vis-ta educativo e pedagógico, come-

Sentidos apurados com a Semana da Camélia

ingrediente comum a camélia. Inovações gastronómicas que não passaram despercebidas a quem quis espreitar. E, claro está, não podia faltar a exposição de camé-lias, com a participação de cerca de uma dezena de casas e quintas do concelho que quiseram surpre-ender pela beleza das suas flores.

Como “há dois anos” a inicia-tiva “foi inovadora”, a autarquia decidiu repeti-la, “trazendo no-vas abordagens”, afirmou Paulo Cunha, presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão, em declarações ao JA.

O autarca acredita que é este tipo de eventos que também con-tribui para a dinamização da cida-

de e do comércio. “Sabemos da excelência dos produtos e servi-ços que são prestados no merca-do, mas também sabemos que é preciso construir situações que sirvam de estímulo acrescido para que as pessoas venham à cidade”, argumentou.

Para apetrechar a iniciativa, as-sociou-se a cultura, com a realiza-ção de espetáculos como o musi-cal “A Dama das Camélias”, prota-gonizado pelo Ensemble da Esco-la de Instrumentos Musicais Por-tugueses da Casa da Juventude. O programa incluiu ainda uma cami-nhada, workshops, oficinas, expo-sições e leituras.

C.V.

Simpósio Ser Criança: Crescer feliz

çando com “um momento cultu-ral” por “um grupo de alunos do Colégio Machado Ruivo (CMR) que fez uma abordagem ao per-curso da criança desde a adapta-ção ao Jardim de Infância e pas-

sando pela multidisciplinaridade que deve comtemplar o seu pro-jeto educativo, através do exem-plo de um caso de sucesso, como é o CMR ‘A escolinha de Famali-cão’”. P.P.

Feirinha de páscoa solidáriaTrata-se da Feirinha de Páscoa

solidária organizada com a Liga de Amigos de Calendário. “As pes-soas que puderem fazer ofertas e outras que possam comprar, sa-bem que é uma forma de colabo-rar para o Complexo Paroquial”, adiantou fonte da associação. P.P.

parque Infantildas Lameiras foi renovado

a colocação de uma vedação em madeira a delimitar o recinto, en-tre outras ações”.

As obras foram concretizadas ao abrigo do acordo de colabora-ção assinado em maio de 2004 en-tre a Câmara Municipal e a Asso-ciação de Moradores das Lamei-ras, para a gestão deste Comple-xo Habitacional. P.P.

Centro S. Cláudioganha novo terreno

foi cedido “o direito de superfí-cie de um terreno com 5.766 me-tros quadrados confrontante ao já existente”.

O S. Cláudio tem uma equipa sénior a jogar no campeonato do INATEL e, ao nível da formação, tem em competição, nas suas ins-talações, “perto de uma centena de jovens atletas nos mais varia-dos escalões”.

A nova área vai permitir dotar o espaço de renovadas condições, sobretudo ao nível do acolhimen-to do público, e possibilitar o cres-cimento futuro da coletividade em termos desportivos. P.P.

Executivo camarários e órgãos sociais da associação assinaram escritura

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17 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

// Vila Nova de Famalicão

A notícia sobre o falecimen-to de um utente no Hospital de S. João, do Porto, depois de não ser atendido na Uni-dade de Saúde Familiar de S. Martinho do Campo, em Santo Tirso, por “não haver médico”, fez com que os deputados do Partido Comunista Português (PCP) e do Bloco de Esquerda (BE) questionassem o Ministé-rio da Saúde. PATRÍCIA PEREIRA

O PCP questionou se o Gover-no “tem conhecimento da situa-ção que ocorreu na Unidade de Saúde Familiar de S. Martinho do Campo” e se “confirma que está a decorrer um inquérito levado a cabo pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N)”. “Con-firmando-se a existência do refe-rido inquérito, além deste, de que forma pretende o Governo inter-vir no apuramento dos factos que conduziram a esta situação e que medidas vai tomar para evitar que situações semelhantes sucedam

A deputada tirsense do PSD, An-dreia Neto, colocou um conjunto de questões sobre a anulação da passagem dos hospitais às mise-ricórdias, em audição ao ministro da Saúde, a 2 de março. Andreia Neto quis saber “quais são, afinal, as ‘fundadas dúvidas’ sobre a efe-tiva defesa do interesse público que determinaram esta decisão governamental” e “quais os custos diretos e indiretos envolvidos nes-ta reversão, nomeadamente recu-peração do imóvel, meios técnicos e indemnização à Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso pelo investimento realizado”.

Além disso, a deputada quis sa-

A Comissão Política Conce-lhia do PSD de Santo Tirso foi a votos e elegeu, para o segundo mandato, Andreia Neto, que lide-rou a lista única a eleições no dia 5 de março.

A eleita agradeceu “a grande participação nas eleições”, afir-mando que “continua a contar com o envolvimento de todos, para que o PSD de Santo Tirso seja ainda mais forte”. “A nossa equi-pa quer estar à altura dos desa-fios eleitorais e da confiança que em nós quiseram depositar. Em nome da equipa que me acompa-nha agradeço toda a confiança”, referiu na sua página oficial.

“PSD e CDS preferem que a Câ-mara Municipal continue a esban-jar os recursos financeiros do mu-nicípio em visitas, propaganda e negociatas em vez de dar priori-dade à segurança e a criar me-lhores condições de circulação na VIM (Via Intermunicipal) e em muitas outras vias do nosso con-celho que se encontram em mau estado”. Foi desta forma que o Bloco de Esuqerda de Vila Nova de Famalicão reagiu ao chumbo

Durante este ano, a Secção do PS de Vila das Aves vai levar a cabo um ciclo de debates com a presen-ça de todos os presidentes de jun-ta eleitos pelo Partido Socialista do concelho, para debaterem “ex-periências, políticas e ideias para o progresso do concelho”.

Desde segunda-feira, 14 de mar-ço, que a sede do Partido Social-

-Democrata de Vila Nova de Fa-malicão tem um horário de aten-dimento ao público, de forma a proporcionar a todas as pessoas um contacto mais próximo e per-

Deputados questionam Governo sobre falta de médico em S. Martinho

novamente? Entende o Governo que o número de médicos de Me-dicina Geral e Familiar existentes nesta unidade de saúde respon-de às necessidades dos utentes”, questionou ainda.

Já o BE quis ainda saber se “a ARS-N vai abrir um inquérito para aferir por que motivo não havia médico na extensão de saúde de S. Martinho do Campo, no dia 22 de fevereiro de 2016”. Além disso, os bloquistas solicitaram a “cópia do inquérito elaborado pela ARS-

-N sobre a falta de médico na ex-tensão de saúde de S. Martinho do Campo, no dia 22 de feverei-ro de 2016”.

Recorde-se que a 22 de feverei-ro, um homem de 40 anos dirigiu-

-se à Unidade de Saúde queixan-do-se de uma dor torácica. Como não tinha médico para atender, o utente regressou a casa e cha-mou uma ambulância que o trans-portou para o Hospital de S. João, onde veio a falecer no mesmo dia.

Andreia Neto questionaministro sobre o hospital

ber se pode “assegurar à popula-ção de Santo Tirso que o conjun-to de competências e valências garantidas pelo protocolo ante-rior estão asseguradas agora atra-vés do Serviço Nacional de Saúde”.

“Em que prazo prevê o Governo considerar completamente opera-cional o cumprimento das garan-tias anteriormente previstas no protocolo celebrado com a Santa Casa da Misericórdia de Santo Tir-so? Quando conheceremos o pla-no de investimentos para o Hos-pital de Santo Tirso? Posso asse-gurar à população de Santo Tirso que o serviço de urgências não vai fechar”, questionou ainda. P.P.

Sede do PSD com horário de atendimentosonalizado com o partido.

Localizada na Rua Adriano Pinto Basto, 212, sala 14, no centro da ci-dade famalicense, a sede está de portas abertas às segundas-feiras das 14.30 às 16.30 horas, às quar-tas-feiras das 10 às 12 horas, às

sextas-feiras das 18 às 20 horas e ainda no terceiro sábado de cada mês entre as 10 e as 12 horas.

Segundo o presidente da Co-missão Política do PSD de Fama-licão, Paulo Cunha, esta medida tem o objetivo de “ouvir as pes-

soas e acolher as suas questões e problemas, mas também de servir melhor os militantes sociais-de-mocratas”. “Queremos demons-trar às pessoas, que somos muito mais que um partido político. So-mos uma estrutura aberta à socie-

dade, que está sempre disponível para receber propostas e opini-ões. Temos o poder de intervir na sociedade e queremos fazê-lo em conjunto com as pessoas de uma forma positiva e construtiva”, re-feriu. P.P.

// Santo Tirso

Andreia Neto reeleitana Concelhia do PSD

No sufrágio foi ainda eleito Gon-çalves Afonso para liderar a Mesa da Assembleia da concelhia e Pe-dro Passos Coelho para o PSD na-

cional, assim como eleitos Manuel Mirra, Rui Batista, Paulo Leal e José Miranda como delegados ao 36.º congresso nacional. P.P.

PS de Vila das Aves promove debatesO primeiro encontro desta ini-

ciativa está marcado para o dia 18 de março pelas 21.30 horas na sede da Secção do PS de Vila das Aves, e conta com a presença de Roberto Figueiredo, presidente da Junta da Freguesia de S. Tomé de Negrelos, e Eurico Tavares, presi-

dente da União de Freguesias de Areias, Sequeirô, Lama e Palmeira.

Como moderador está encarre-gue Joaquim Couto, presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Santo Tirso.

Bloco critica chumbo de proposta para intervenção na VIM

da proposta apresentada na As-sembleia Municipal em que re-comendou a execução de obras na VIM. Para os bloquistas não bastam “os pequenos arranjos no piso e na sinalética”, porque,

"passado pouco tempo, voltam a estar degradados".

Em resposta, a Câmara Muni-cipal de Vila Nova de Famalicão, pelo presidente Paulo Cunha, deu conta de que, há três anos, foi fei-ta uma intervenção no traçado

que é da responsabilidade do mu-nicípio, que resolveu “os grandes problemas que afetavam” a via e que tem sido executada “uma in-tervenção permanente”. Quan-to às zonas que necessitarem de obra, serão inteervencionadas

“assim que as condições meteo-rológicas o permitirem”.

“Neste momento não faz senti-do uma intervenção de outra di-mensão”, concluiu.

C.V.

Andreia Neto reconduzida na comissão política concelhia do PSD

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18 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

De forma a “avaliar, em conjun-to, a reorganização territorial das freguesias promulgada em 2013”, a Comissão Política Concelhia do PS de Vila Nova de Famalicão já reuniu com as Uniões de Fregue-sia (UF) de Gondifelos, Cavalões e Outiz, Arnoso (Santa Maria e Santa Eulália) e Sezures, Leme-nhe, Mouquim e Jesufrei, Esme-riz e Cabeçudos, Seide S. Miguel e S. Paio e UF de Avidos e Lagoa.

Márcia Nunes e Joel Oliveira representaram a Comissão Politica Concelhia da Juventude Socialista (JS) de Vila Nova de Famalicão, no Campus JS, que decorreu em Évo-ra, a 12 e 13 de março, sob o lema

“Capacitar em Proximidade”.No encontro foi feito “um le-

vantamento das necessidades e carências das estruturas, refle-tindo criticamente sobre a orga-nização da JS, desde o processo de militância até à participação em fóruns de Juventude interna-cionais”. “A JS Famalicão, através dos seus representantes, teve um papel ativo, onde Márcia Nunes,

A Constituição da República Portuguesa comemora 40 anos no dia 2 de abril e o município de Vila Nova de Famalicão vai assi-nalar a data relembrando, na pri-meira pessoa, a história por de-trás da redação e aprovação da Lei Fundamental da República Portuguesa.

Diogo Freitas Amaral é “a pri-meira pessoa”. Foi membro do Conselho de Estado de 1974 a 1982, deputado à Assembleia Constituinte, eleito em 1975, e

“Muito satisfeito”. Este é o sentimento de Paulo Cunha, presidente da Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão, quanto à decisão do Ministério da Educação de distribuir gra-tuitamente os manuais escola-res pelos alunos do 1.º ano de escolaridade, já a partir do pró-ximo ano letivo. PATRÍCIA PEREIRA

O autarca felicitou o Governo de Portugal pela decisão e recordou que o município famalicense foi “o primeiro no país a implementar a gratuitidade dos manuais escola-res para o primeiro ciclo”, no exe-cutivo liderado por Armindo Cos-ta, em “2002”. “Uma medida que nem sempre foi apoiada por ou-tros projetos políticos, mas em que insistimos sempre em prol da democratização da educação e das nossas crianças”, afirmou o autarca, lembrando que nestes 14 anos a autarquia investiu cer-ca de três milhões de euros em li-vros escolares.

As declarações foram proferidas durante a abertura das Jornadas Municipais da Educação, a 12 de março, num evento que reuniu es-pecialistas da pedagogia, educa-dores, responsáveis municipais, empresários, alunos e encarre-gados de educação na Casa das Artes de Famalicão. Paulo Cunha anunciou ainda que a Câmara Mu-nicipal vai avançar em breve com a conclusão do Plano de Moderni-zação dos edifícios escolares do 1.º ciclo e do pré-escolar do con-celho. No que diz respeito aos 2.º e 3.º ciclos e ao secundário, o edil mostrou-se muito satisfeito com o trabalho que tem sido desenvolvi-do no âmbito do programa “Apro-ximar”. “Já passaram seis meses desde o arranque do programa no concelho e o balanço é manifesta-mente positivo”, referiu, acrescen-

Campus JS com representantesfamalicenses

presidente da Concelhia de Fama-licão, foi moderadora de um dos muitos grupos de trabalho reali-zados. A estrutura concelhia deu contributos e recolheu outros tan-

tos, de forma a estarem prepara-dos para um trabalho de qualida-de em prol dos jovens famalicen-ses”, adiantou fonte da concelhia.

P.P.

PS avalia agregação de freguesiasPara o presidente da conce-

lhia, Luís Andrade Moniz, têm sido reuniões “muito proveito-sas, onde se tem discutido, sem preconceitos e com toda a fron-talidade, a reorganização terri-torial das freguesias, abarcando os aspetos positivos e negativos das mesmas”.

Depois de no passado o PS ter estado contra o processo de união e extinção de freguesias,

por “não ter partido das próprias populações e freguesias e por não serem mensuráveis e claros os critérios de uniões de fregue-sias propostos”, a concelhia “não parte para esta análise com o propósito revanchista de acabar com todas as uniões, antes ana-lisando, caso a caso, as situações e aferindo as vantagens, ou des-vantagens, do processo”.

P.P.

Famalicão celebra aniversário daConstituição da República Portuguesa

duas vezes eleito à Assembleia da República entre 1976 e 1993. A decorrer no Arquivo Municipal Al-berto Sampaio, onde vai ser pro-ferida pelo fundador e primeiro presidente do CDS e presidente da 50.ª Assembleia Geral da ONU, a conferência “Conta-me a His-tória – 40.º aniversário da consti-tuição da República Portuguesa”, pelas 10 horas do dia 2 de abril.

Inserida num projeto de reco-lha de testemunhos e documen-tação desenvolvido pela autar-

quia famalicense, esta iniciativa tem como objetivo registar, pre-servar e divulgar as “fontes his-tóricas, os testemunhos vivos do processo de conquista e consoli-dação democrática em Portugal”. O presidente da Câmara Munici-pal, Paulo Cunha, sublinhou ain-da que se “trata de ajudar a es-crever a História de um período de maior relevância para o país que consagrou os direitos, liber-dades e garantias dos cidadãos”.

A entrada é livre e conta com a presença do presidente da Câ-mara Municipal, Paulo Cunha, e do historiador Artur Sá da Cos-ta, um dos autores do livro “Os Democratas de Braga: Testemu-nhos e Evocações”. Esta iniciati-va abre as comemorações do dia 25 de abril.

C.A./C.V.

Paulo Cunha felicitaGoverno pela gratuitidade dos manuais escolares

tando que “ainda há muito traba-lho pela frente para os resultados e as opiniões são manifestamente animadoras”.

Subordinadas ao tema “Novos Paradigmas da Educação – Inova-ção e Metodologias Pedagógicas”, as Jornadas Municipais da Edu-cação deram a conhecer a políti-ca educativa municipal e promo-veram o debate e a reflexão críti-ca. A iniciativa marcou ainda o ar-ranque da Quinzena da Educação, uma ação organizada pela Câma-ra Municipal de Famalicão que de-corre até 22 de março. São quinze dias repletos de atividades que en-volvem toda a comunidade edu-cativa, na promoção, divulgação e valorização do projeto educati-vo concelhio.

Já esta terça-feira, 15 de mar-ço, o autarca abriu a Mostra de Oferta Educativa e Formativa, no Pavilhão Municipal da cidade fa-malicense. A mostra, que decor-re até quinta-feira, 17 de março, pretende proporcionar “aos jo-vens um maior conhecimento das alternativas escolares e formati-vas do ensino secundário conce-lhio”, tornando-se “uma mais-va-lia no processo de tomada de de-cisão vocacional”. A edição des-te ano conta com a participação de “cerca de 15 entidades de for-mação e educação da Rede Local de Educação e Formação, incluin-do cursos profissionais, cursos de aprendizagem e cursos cientifico-

-humanísticos”. Destina-se, sobre-tudo, aos alunos a frequentar o 9º ano de escolaridade, pais, encar-regados de educação, professores e comunidade em geral. Durante a mostra, há espaço para ativida-des, demonstrações, apresenta-ções da oferta formativa e educa-tiva das escolas participantes, me-diante uma programação definida em conjunto com a organização.

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Delegação de Braga na companhia do secretário geral da JS João Torres

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19 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

Até 21 de março, Santo Tirso está a celebrar a literatura poética. São várias as iniciativas que decorrem no âmbito da “Poesia Livre”, promovidas pela Câmara Municipal. Este ano, o tema é “Memória, Me-mórias” e a poesia vai estar por todo o lado: na rua, junto ao rio, em estabelecimentos comerciais, no autocarro e no comboio.

Esta quarta-feira, 16 de março, o centro de saúde, lares e o espaço da feira de Vila Nova de Campo vão transformar-se em locais de de-clamação para os alunos do Agrupamento de Escolas de S. Martinho. À noite, a Universidade Sénior Tirsense acolhe o sarau “Café com po-esia”, acompanhado com momentos musicais, por Napoleão Ribeiro.

Já no dia seguinte, quem utilizar os transportes urbanos de San-to Tirso, na ligação Caldas da Saúde-Santo Tirso, vai poder fruir de poesia que os alunos do Instituto Nun’Alvres vão declamar. Também neste dia, os alunos da Escola Básica da Ponte vão entrar no com-boio em Vila das Aves, pelas 9.12 horas, e até ao Porto vão celebrar as reminiscências a que a poesia convida.

A apresentação dos livros de Laura Valsa (16 horas, Biblioteca Mu-nicipal de Santo Tirso), António Oliveira “Camélias” (18 horas, Esco-la Profissional Agrícola Conde S. Bento) e Manuel Andrade (21.30 ho-ras, Fábrica de Santo Thyrso) o sarau poético dedicado à poesia do escritor tirsense Daniel Gonçalves (20.30 horas, Centro Paroquial de Burgães), o sarau de poesia dramatizada protagonizada pela Com-panhia de Teatro de Santo Tirso (21.30 horas, Centro Paroquial de Santo Tirso) e a 6.ª edição de Versos ao Luar, promovida pela Escola Profissional de Serviços de Cidenai (22 horas, Largo Coronel Baptis-ta Coelho) completam o programa do dia 18 de março.

Para o dia seguinte a poesia será celebrada com um recital de po-esia sobre Sophia de Mello Breyner, na Biblioteca Municipal de San-to Tirso, pelas 21 horas. À mesma hora, na Associação Tuna Musical de Rebordões, decorre a iniciativa “Memórias com Música”.

No dia 20, há “Memórias Partilhadas – Palavras da nossa Terra”, no Largo S. Rosendo, em S. Miguel do Couto, pelas 15 horas, e a sessão solene de homenagem ao escritor tirsense Daniel Gonçalves, na Câ-mara Municipal, pelas 21.30 horas.

O último dia da “Poesia Livre” reserva poesia no comboio, nas liga-ções Santo Tirso-Porto, pelas 12.20 horas, e vice-versa.

Em permanência, até ao fim da iniciativa, decorrem a banca poé-tica, na Biblioteca Municipal, das 9 às 19 horas até sexta-feira e das 14 às 18 horas no sábado.

Os interessados podem ainda aceder ao canal da Companhia de Teatro de Santo Tirso do Youtube e assistir às curta-metragens alu-sivas a poetas da memória tirsense. C.V.

Diogo Piçarra encontra-se em Pessoa, reconstruindo 20 dos seus poemas e, tal como o poeta, cria os seus próprios heterónimos. O pro-jeto “Diogo Piçarra em Pessoa” vai percorrer as escolas de todo o país e, no dia 14 de março, esteve na OFI-CINA - Escola Profissional do Insti-tuto Nun’Alvres, em Santo Tirso, no âmbito da Semana da Poesia.

Em declarações exclusivas ao Jornal do Ave (JA), Diogo Piçarra confessa que o seu objetivo é “ ten-tar criar nos jovens o desejo da lei-tura e o desejo de estudar a poesia”. O jovem músico sente que “a cada dia que passa desligamos mais da leitura e da escola”, porque existem

“distrações como os jogos, os tele-móveis e as redes sociais”. “A leitu-ra também é uma parte da minha vida e sinto que lá sou mesmo eu e é isso que eu quero passar aos mais jovens”, confidenciou. Estas visitas às escolas servem para “incentivá-

-los a ler e a estudar, porque nas re-des sociais não se aprende nada”, disse o músico. À semelhança de Fernando Pessoa, também Diogo Piçarra se torna plural e apresenta três heterónimos com histórias de vida muito distintas. “Mulheres sol-teiras com 30 anos fizeram com que eu criasse o heterónimo da Luna. Senhores mais velhos, que vivem frustrados e não conseguem fazer aquilo que gostam na vida, foram pessoas que eu também conhe-ci e que me ajudaram a criar Inge-nuo Garcia. E rapazes mais jovens, com 16 ou 17 anos, que são uma mente brilhante e que nunca tive-

A Biblioteca Municipal de Santo Tirso vai ser palco do espetáculo “Era pois pois uma vez”, da atriz e narradora de histórias Clara Haddad. Pelas 15 horas de sábado, o público é convidado a “a contactar com o riquíssimo imaginário do povo português e dos seus contos tradi-cionais”, graças à sessão de histórias para jovens e adultos, “cheias de humor, aventura, amor e mistério”, que a artista vai protagonizar.

Radicada em Portugal desde 2005, Clara Haddad, brasileira e de origem sírio-libanesa, fundou a primeira escola de narração do país, a “Escola de Narração Oral Itinerante”, que está sediada no Porto e tem delegação em São Paulo, Brasil.

Além de atriz e contadora de histórias, Clara Hadda é ainda pro-dutora cultural, escritora, mestre de cerimónias e celebrante de ca-samentos com histórias.

“Realiza espetáculos para todos os tipos de públicos, storytelling, coaching e palestras em vários festivais, congressos e encontros na-cionais e internacionais, tendo-se apresentado em países como o Brasil, Espanha, Bélgica, França, Peru, México e Venezuela”, descre-veu a autarquia de Santo Tirso. C.V.

O “Sonoridades Emergentes” prossegue, no Centro Cultural Mu-nicipal de Vila das Aves, no dia 19 de março, pelas 21.30 horas. Nor-berto Lobo é o artista que vai subir ao palco, mostrando parte da sua já vasta discografia, que lhe valeu vários prémios e nomeações. Con-siderado “um independente e em-pírico, que não ironiza sobre o fu-turo ou o destino, mas antes age e materializa”, Norberto Lobo ven-

Diogo Piçarra reinventa-se em Pessoa “O poeta é um fingidor/ Finge tão completamente/ que chega a fingir que é dor/ a dor que de-

veras sente”. Este é um excerto do poema “Autopsicografia” de Fernando Pessoa. Como seriam os poemas de Fernando Pessoa se fossem escritos nos dias de hoje? Diogo Piçarra responde.

“Na verdade o poeta é um tradutor./ Traduz tão eficazmente/ Que sabe descortinar a dor/ Que transporta o peito da gente”. Esta é a interpretação do jovem músico português do poema de Pessoa , a que Diogo Piçarra chamou “Alterpsicografia”. O poema é um dos 20 que integram o livro “Diogo Piçarra em Pessoa”, apresentado no dia 17 de fevereiro em Braga e impulsionado pela empresa bracarense Betweien. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

ram a sua oportunidade de brilhar fizeram com que eu criasse o meu Walter Ego“, explicou Diogo Piçarra.

O livro inclui espaços em branco onde os leitores podem ter as suas próprias interpretações e eles pró-prios se encontrem em Pessoa. Na OFICINA - Escola Profissional do Ins-tituto Nun’Alvres esta ideia agra-dou aos estudantes. Patrícia Ribei-ro gosta da possibilidade de “tam-bém reescrever alguns poemas que tem no livro”. Diana Azevedo acha que este projeto e a interpretação de Diogo Piçarra são uma ajuda para quem tem que estudar Fer-nando Pessoa, “porque é uma pes-soa jovem”, tal como os estudan-tes, e esta é “outra forma de ana-lisar a obra”. Rúben Campos tam-bém é aluno desta escola e consi-derou que este “ é um ótimo projeto e muito inspirador”. “Vai me ajudar não só a escrever, porque escrita é uma grande parte da música, mas também a ganhar mais auto-esti-ma e mais confiança no meu traba-lho”, acrescentou Rúben Campos.

O livro também agrada à profes-sora de português, Gabriela Faria, por ser “um projeto muito alician-te e apelativo para os alunos”, por-que muitos deles “não se sentem motivados com a obra de Fernan-do Pessoa”. Com a participação de Diogo Piçarra, o projeto “torna-se mais aliciante e estimulante para os alunos”, mostrando que “a poesia pode sair da sala de aula”, afirmou a professora.

“Os alunos estavam muito moti-vados e curiosos para ver o Diogo Piçarra e como conseguiu trabalhar a obra de Fernando Pessoa e dar-

-lhe o seu cunho pessoal”, explicou. “Foi magnífica esta apresentação do projeto. Os alunos adoraram”, acrescentou. A professora gostou da interpretação de Diogo Piçarra e acha que na sala de aula vão sur-gir “ideias giras e criativas baseadas neste trabalho do Diogo”. Ao Jornal do Ave Diogo Piçarra disse que, aci-ma de tudo, o seu objetivo é deixar

“uma marca” para “sermos melho-res pessoas”.

“Sonoridades Emergentes” seguem com Norberto Loboceu o prémio de disco do ano, com

“Mel Azul”, pela revista Time Out Lis-boa, que também mereceu nome-ação para melhor álbum europeu independente. Em 2011, com “Fal-sa Mansa” conquistou o prémio de disco nacional, atribuído pela revista Blitz. Estreou-se com “Mu-dar de Bina”, em 2007, na Bor Land, e mais recentemente apresentou

“Fornalha”, que “consagra o espaço prodigioso que a sua música con-

tinua a abrir e a oferecer”, refere a autarquia tirsense.

O “Sonoridades Emergentes” tem ainda mais dois concertos programados: a 16 de abril, com Sequin, e a 14 de maio, com os “a Jigsaw, no Centro Cultural Munici-pal de Vila das Aves os “a Jigsaw”.

Os bilhetes têm o valor de cinco euros e podem ser adquiridos no Centro Cultural de Vila das Aves ou no Posto de Turismo de Santo Tirso.

Clara Haddad leva históriaspara jovens e adultos à Biblioteca Municipal

“Poesia Livre” celebra “Memória, Memórias” até 21 de março

Diogo Piçarra apresentou livro onde faz interpretação da poesia pessoana

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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20 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão

O café concerto da Casa da Ar-tes, em Vila Nova de Famalicão, foi o local escolhido para a apresenta-ção, no dia 11 de março, do festival famalicense, Laurus Nobilis Music. Depois da primeira edição ter sido um sucesso, este ano, de 22 a 23 de julho, o Festival volta a dar música a Famalicão. Pelo Louro vão passar nomes como Carminho, Aurea ou Moonspell.

Em 2015, passaram pelo recinto cerca de 10 mil pessoas e, este ano, a organização espera “pelo menos o dobro”, diz o coordenador geral do Laurus Nobilis, José Aguiar. “O facto da marca já estar consolida-da e do próprio cartaz continuar eclético mas forte em todos os dias” leva a organização a acreditar que,

“no mínimo, 20 mil pessoas passa-rão pelo evento”, referiu.

A sessão de apresentação do car-taz oficial contou com a presença do presidente da Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão, Pau-lo Cunha, que considera que “a ini-ciativa coloca Famalicão num ro-teiro cada vez mais frequentado no nosso país, que é o roteiro dos festivais”.

“É bom, também em Famalicão, começarmos a desenhar uma pro-

“A Minha Biblioteca” é o nome da aplicação para dispositivos An-droid e Windows Phone, que foi apresentada no âmbito da Sema-na da Leitura de Vila Nova de Fa-malicão. Com a “app” e um sim-ples recurso a um smartphone ou tablet, um leitor da Biblioteca Mu-nicipal ou de alguma das biblio-tecas escolares pode pesquisar o seu catálogo bibliográfico, re-novar o empréstimo de um livro ou colocar-se em lista de espera para a requisição de uma deter-minada obra.

Para interagir com a aplicação, o utilizador tem de estar já regista-do como leitor na biblioteca e terá de usar o seu código e password de leitor para configurar a aplica-ção no seu telemóvel ou tablet.

A novidade foi apresentada a 7 de março, primeiro dia da Sema-na da Leitura.

Esta é uma resposta da autar-quia à predominância da tecnolo-gia, que se tem sobreposto à prá-tica da leitura. “É mais um pas-so no trabalho permanente que temos tido para criar condições para que a biblioteca possa in-teragir com toda a comunidade”, explicou o edil famalicense, Pau-lo Cunha.

Outra ferramenta para cativar é “oferecer a leitura digital”, ex-plicou António Pires, responsável pela Rede de Bibliotecas de Vila Nova de Famalicão.

Este ano, a Semana da Leitura teve como slogan “Elos de leitu-ra”. O objetivo foi desafiar a co-munidade escolar e a população em geral a dedicar um pouco do

O dia 16 de março assinala o ani-versário de Camilo Castelo Bran-co, sendo, este ano, também o dia do lançamento do primeiro volu-me das Obras de Camilo Castelo Branco, que junta os romances

“Anátema” e “Vingança”. Se Camilo Castelo Branco fos-

se vivo comemoraria este ano o seu 191.º aniversário. Para assi-nalar a data e até 2025, ano em que se celebrará o bicentenário do nascimento do romancista de S.Miguel de Seide, a Glaciar pro-põe-se a publicar a totalidade das suas obras. A primeira é lan-çada dia 16 de março, prefaciada

A jovem banda de hard rock fa-malicense, os Scream of the Soul, já tem data marcada para o lan-çamento do seu albúm de estreia e escolheu a Casa da Juventude, em Vila Nova de Famalicão, como

O Cineclube de Joane apresenta, a 17 de março, às 21.45 horas, no pequeno auditório da Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, o fil-me dramático “As Nuvens de Sils Maria”, realizado por Olivier Assayas. Durante o mês de março, o Cineclube de Joane apresenta ainda, no dia 22, “A Fossa” e, no dia 24, “Três Irmãs”, ambos de Wang Bing. No dia 29, está em exibição “Pagos a Dobrar”, de Billy Wilder, com entra-da livre, e no dia 31, “O Amor”, de Roberto Rossellini.

Moonspell, Aurea e Carminhono Laurus Nobilis 2016

Scream of the Soul estreia-se na Casa da Juventudepalco. A apresentação do álbum

“Children of Yesterday” está agen-dada para 18 de março pelas 22 horas. A entrada é gratuita.

A banda de Famalicão, criada em 2007, é composta por Cristia-

no Silva, André Silva, Rudi Silva, Alexandre Vale e Ana Silva e tem apostado em “reinventar” o hard rock desenvolvendo um estilo mais “pessoal” e “único”.

C.A./C.V.

Primeiro volume de Obras de Camilolançado no dia do seu aniversário

por Francisco José Viegas e com fixação de texto de Sérgio Guima-rães de Sousa e João Paulo Braga. A capa, ilustrada por Júlio Pomar, mostra Camilo Castelo Branco. O escritor famalicense representa para o presidente da Câmara Mu-nicipal, Paulo Cunha, “um escri-tor que através da sua obra con-seguiu libertar-se da lei da morte. A qualidade da sua escrita imor-talizou-o no tempo, mas o traba-lho da Câmara Municipal e da sua Casa-Museu à volta da preserva-ção e valorização da sua memó-ria tem dado um contributo deci-sivo para a divulgação e valoriza-

ção do seu legado. Por isso, o lan-çamento desta obra é uma boa no-tícia para Famalicão, mas também para a literatura portuguesa”, re-fere o autarca. Até ao outono se-rão publicados mais dois volumes. O primeiro reunindo “Coração, Ca-beça e Estômago” e as “Aventu-ras de Basílio Fernandes Enxerta-do”, e o segundo “Carlota Ângela” e o “Retrato de Ricardina”, sem-pre com prefácio de uma perso-nalidade de reconhecido mérito. As Obras de Camilo Castelo Bran-co podem ser adquiridas nas livra-rias, na Casa de Camilo, em Seide, e na Livraria Municipal. L.O./C.V.

posta cultural arrojada, como é esta que trazemos e que o ano pas-sado percorreu a sua primeira eta-pa. Estamos seguros que o suces-so desta iniciativa trará um enor-me retorno para o concelho Fama-licão”, acrescentou o presidente fa-malicense. Esta 2.ª edição apresen-ta algumas novidades, como ativi-dades diárias para os festivaleiros, como passeios pela freguesia do Louro, workshops e algumas ati-vidades radicais. Além disso, este ano há um bilhete turístico, cujo pacote inclui alojamento, visita a Vila Nova de Famalicão e concelhos vizinhos, e viagens ilimitadas na CP durante os três dias do festival. O coordenador geral referiu que as pessoas devem vir ao Laurus No-bilis, porque este festival é sinóni-mo de uma “grande festa da mú-sica”, desde o heavy metal à músi-

ca clássica. Para o presidente Pau-lo Cunha, o evento merece a visita de todos “pela qualidade do cartaz” mas também por “uma razão bair-rista”, porque se vê “famalicenses a sair de Famalicão para frequen-tar festivais noutras terras” e “há que frequentar os nossos”, sendo que este tem “um bom cartaz e é um bom festival”.

Os bilhetes diários têm um cus-to de 14 euros e o geral de 28 eu-ros se forem adquiridos até ao dia 31 de março. Depois disso, o pre-ço aumenta para 20 euros no pri-meiro caso e 40 euros no segundo. As juntas de freguesia do conce-lho de Famalicão, a Casa das Artes ou o Posto de Turismo famalicen-se são alguns dos locais onde se podem adquirir os bilhetes. Todas as informações estão disponíveis em www.laurusnobilis.pt. L.O./C.V.

Aceder à Bibliotecaatravés do telemóvel

seu tempo a relacionar-se com os livros. Por isso, no dia 10, pelas 10.15 horas, todos pararam para ler durante 15 minutos. Na reu-nião ordinária do executivo, não houve exceções, por isso os vere-adores seguiram atentamente a leitura de excertos das obras “In-fante” de Fernando Pessoa, “Pen-sar” de Vergílio Ferreira e “Os li-vros” de José Jorge Letria, inter-calados com momentos musicais, a cargo dos alunos do agrupamen-to de Escolas D. Maria II.

O importante foi deixar a se-mente para uma prática que se pretende constante. Foi essa a mensagem que deixou a escri-tora Ana Margarida de Carvalho, madrinha da 7.ª edição da Sema-na da Leitura de Famalicão. “Não concebo não ler, assim como não concebo não ouvir música. Ler é uma experiência vital. Através de um livro podemos ter experiên-cias que nunca teremos na nos-sa vida real”, afirmou, depois de um contacto com alunos, no pri-meiro dia da iniciativa, na Biblio-teca Municipal.

A Semana da Leitura, que de-correu até 12 de março, ficou ain-da marcada por encontros com os escritores, oficinas para miúdos e graúdos, leituras criativas e letri-nhas para bebés.

A abertura da Semana contou ainda com a inauguração da ex-posição Paralelos de Leitura, or-ganizada pelo grupo “Escultura de Raiz”, que exibe peças de Ân-gelo Ribeiro, João Macedo e Moi-sés Tomé.

C.V.

“As Nuvens de Sils Maria” em exibição

Festival foi apresentado na Casa das Artes

Reunião do executivo parou para ouvir alunos

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21 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

Quatro golos, três penáltis e cin-co bolas nos “ferros”. Esta é a con-tabilidade do jogo que opôs Fute-bol Clube Famalicão e Farense, na 35.ª jornada da 2.ª Liga.

O jogo acabou com um empa-te 2-2 e estabeleceu a 11.ª parti-da consecutiva do Famalicão sem perder. Um feito que lhe vale o 4.º lugar, com 60 pontos, a três pon-tos do líder FC Porto B e a um da zona de subida.

No Algarve, quem entrou me-lhor foi a formação famalicen-se, mas foi o Farense que marcou primeiro. Aos 28 minutos, na se-quência de uma grande penali-dade, Osama Rashid inaugurou o marcador. A resposta também foi dada de penálti, com João Pedro a converter o castigo máximo, aos 40 minutos.

O empate ao intervalo revelava o equilíbrio entre as duas equipas. Na etapa complementar, foi o Fa-rense que surgiu mais atrevido no ataque e em três minutos bateu o

Na 5.ª jornada da Fase Manu-tenção da série B do Campeonato Nacional de Seniores, Associação Desportiva Oliveirense e Clube Desportivo Trofense empataram a uma bola. Mesmo com o empate, a formação de Vila Nova de Fama-licão segue, tranquila, na lideran-ça, com 22 pontos, mais um que o Felgueiras, que triunfou diante do Mondinense por 2-0. O Trofense é 4.º classificado, com 18 pontos, e aproximou-se da Associação Re-creativa S. Martinho, que perdeu no reduto do Torcatense por 2-1 e manteve os 19 pontos.

Na cauda da tabela segue o Arões, com 13 pontos, que per-deu com o Varzim B. Este imple-mentou uma verdadeira recupe-ração, galgando desde o último lugar até ao 6.º, onde se mantém com 17 pontos, a um do Trofense e Torcatense.

O Mondinense é penúltimo clas-

Depois de quatro jogos sem vencer, o Desportivo das Aves re-encontrou o caminho dos triunfos e em quatro dias somou seis pon-tos na 2.ª Liga. Depois de conseguir bater o líder, Futebol Clube do Por-to B por 0-1, em casa conseguiu ba-ter o Atlético por 2-0, mesmo a jo-gar com menos um jogador quase toda a segunda parte.

O primeiro golo dos avenses foi marcado aos 11 minutos, por Jan-der, de cabeça, após assistência de Renato Reis, desemaranhan-do uma estratégia defensiva que estava a criar muitas dificuldades. O clube da Tapadinha, por sua vez, não desmobilizou com o golo sofri-do e apostava nos lances de bola parada para criar perigo. Aos 35 minutos, Malele rematou no inte-rior da área, mas o guardião Quim defendeu.

Na etapa complementar, o Atlé-

Foi num dia 13, não sexta-feira, mas domingo e mesmo assim foi dia de azar para Sara Moreira, que protagonizou o momento insólito nos Nacionais de Corta-Mato, na prova feminina. A atleta do Spor-ting, que tem sido 2.ª classificada nos últimos anos da prova, pro-curava pela primeira vez conquis-tar o título, mas um engano aca-bou por levá-la a desistir da com-petição. Sara Moreira isolou-se a meio da prova e, quando achava que tinha conquistado o troféu individual, levantou os braços ao passar a meta. O que Sara Moreira não sabia era que afinal ainda fal-tava uma volta para o final da pro-va do Nacional de corta-mato. A atleta do Sporting foi, então, aler-tada pelos juízes que ia apenas na segunda volta. Sem força anímica para continuar, Sara Moreira de-sistiu da prova. A confusão deu-

-se porque a atleta diz ter ouvido a sineta à entrada para a volta an-terior, mas os juízes dizem que a mesma não estava levantada na altura. “Na volta anterior, quando passei pelo local da meta ouvi to-car a sineta e pensei, logicamen-te, que estava a entrar para a últi-ma volta. E, uma volta depois, fes-tejei a vitória. Só me avisaram de que teria que fazer mais uma volta quando eu já estava sentada”, dis-se a atleta em declarações ao Re-cord. A Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) também já reagiu.

Aves vence e recupera terreno

tico fez os adeptos da casa tremer com um remate de Curto que pas-sou a centímetros do poste da ba-liza da equipa avense, que ficou re-duzida a dez unidades aos 54 minu-tos, na sequência do cartão verme-lho mostrado a Nelson Pedroso.

Mas a contrariedade quase não produziu efeitos, já que, seis minu-tos depois, o Aves chegou ao 2-0, na sequência de um autogolo de Pierre Mbemba que desviou a bola

enviada por Pedró e traiu o guarda--redes Danilo.

Com 55 pontos, o Aves ocupa o 8.º lugar da 2.ª Liga, atrás de Gil Vi-cente e Freamunde, que somam 56 pontos, e de Portimonense, que tem 57.

Esta quarta-feira, a formação li-derada por Ulisses Morais viaja ao reduto do Vitória de Guimarães B. O jogo está marcado para as 15 horas. C.V.

Engano custa título a Sara Moreira “Não houve um erro de ajuizamen-to, mas sim um erro de cálculo da própria Sara, que calculou mal as voltas que lhe faltava correr”, ex-plicou Jorge Vieira, num vídeo di-vulgado na página da Federação.

“Procurei explicações onde não existiam e depois de perceber que o que aconteceu no domin-go foi um erro meu, resta-me se-guir em frente e lutar pelos próxi-mos objetivos”, disse Sara Moreira na sua página oficial do Facebook dois dias depois da prova. A atle-ta do Sporting aproveitou ainda para “agradecer a todos os juízes que atuaram na prova” que “mos-traram sempre uma postura cor-reta e profissional” e para “ agra-decer à Federação Portuguesa de Atletismo e ao seu presidente que

tudo fizeram” para que a “situa-ção ficasse esclarecida”, acrescen-ta a atleta do Sporting. Ainda não foi desta que a atleta conseguiu vencer o Nacional de corta-mato.

“Estou desolada. Pela forma como me estava a sentir e pela vanta-gem que levava, tenho a certeza de que seria finalmente campeã”, confidenciou ao Record Sara Mo-reira. Salomé Rocha, do Sport Lis-boa e Benfica, acabou por vencer a prova com 34.10 minutos. Dulce Félix, também do Benfica, vence-dora das seis edições anteriores, ficou com o segundo lugar, com uma marca de 34.57 minutos, e a benfiquista Mónica Silva comple-tou o pódio, com 35.14 minutos.

L.O./C.V.

Famalicão empata em Faro

recorde da pontaria aos “ferros”. Primeiro foi Irobiso que atirou à trave, depois Rambé acertou nos dois postes e, no último desses lances, surgiu o 2-1, por Paulinho, que na recarga não falhou.

O empate voltou a acontecer, aos 65 minutos, também por João Pedro e, novamente, na sequên-cia de um penálti. Com este resul-tado, ambas as equipas partiram em busca dos três pontos, prota-gonizando minutos finais de pa-rada e resposta, que deram emo-ção ao jogo.

Mas foram os “ferros” novamen-te os protagonistas e os que im-pediram que o marcador sofres-se alteração. Aos 73 minutos, Le-andro Souza, avançado do Fama-licão, cabeceou ao poste e, aos 85, Osama Rashid de livre direto, tam-bém acertou no poste.

O próximo jogo do Famalicão é no domingo, 20 de março, pelas 15 horas, no reduto do Covilhã.

C.V.

Oliveirense e trofense empatam-se

sificado, com 15 pontos.Na próxima jornada, domingo,

pelas 15 horas, o Trofense recebe o Torcatense, o S. Martinho viaja ao reduto do Varzim B, a AD Oli-veirense mede forças com o Mon-dinense e o Arões recebe o Fel-gueiras.

Já na Fase de Manutenção da sé-rie C, o Tirsense saiu derrotado do jogo com o Salgueiros, líder, com 25 pontos. Os “jesuítas” mantive-ram-se no 4.º posto, com 18 pon-tos, e não se afastaram do 3.º e 2.º lugares, já que o Cinfães, que tem 19 pontos, também perdeu, desta feita com o “lanterna vermelha” Sobrado e o Vila Real, que soma 20 pontos, foi batido pelo Ama-rante, por 1-2.

O Sousense venceu o Coim-brões por 1-0 e segue na 5.ª posi-ção, com os mesmos pontos que o Tirsense. Seguem-se Amarante, com 17, Coimbrões, com 15, e So-brado, com 12.

No domingo, pelas 15 horas, o Tirsense recebe o Vila Real, en-quanto Sousense joga com o Cin-fães. Amarante-Sobrado e Coim-brões-Salgueiros são os outros jo-gos da próxima jornada. C.V.

Aves conseguiu vencer, mesmo a jogar com menos um

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Sara Moreira pensou que tinha acabado prova mas ainda faltava uma volta

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22 JORNAL DO AVE 16 MARÇO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

A 6.ª edição da prova, que se realizou a 6 de março, afirmou-se como uma das mais participadas e empolgantes edições do evento or-ganizado pela associação Amigos do Pedal e pela Federação Portu-guesa de Triatlo, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. O Parque da Devesa foi o epicentro desta edição, em que o primeiro atleta a cortar a meta foi Pedro Santos, da “McDonalds/Tri-Braga”, com o tempo de uma hora, doze minutos e treze segundos. Na classificação individual feminina destaque para a vitória de Sofia Fi-

A Associação de Boccia Luís Sil-va (ABLS) estreou-se no Campeo-nato Nacional de Futebol Adapta-do com um empate com o Futebol Clube do Porto B.

Segundo fonte da Associação, o jogo “não foi fácil e sensivelmen-te ao meio da primeira parte a equipa já se encontrava a perder por 0-2”. Pouco antes do interva-lo, Cláudio Nóvoa, em lance de bola parada, colocou novamen-te a equipa na disputa do resulta-do, ao fazer o 1-2. “A equipa voltou ao campo com espírito mais com-

Mais de 800 no Duatlo de FamalicãoUma corrida de cinco quilómetros, um percurso de BTT de 20

quilómetros e uma última corrida de 2,5 quilómetros. Este foi o desafio proposto pela Associação Amigos do Pedal e ao qual corresponderam “mais de 800 atletas”, segundo dados avan-çados pela organização. PATRÍCIA PEREIRA

gueiredo, atleta da “Crudebtteam”, com o tempo de uma hora, trin-ta e nove minutos e quinze segun-dos. Para Sofia Figueiredo o “per-curso era acessível” e como “cada vez mais gosta” de participar neste Duatlo “não pensa desistir”.

Já em estafetas mistas, Filipe Bri-to e André Silva venceram com o tempo de uma hora, 15 minutos e 22 segundos, o que os deixou “bas-tante contentes”. “O André esteve muito bem na corrida, o que permi-tiu controlar bastante bem a parte da bicicleta”, completou Filipe Bri-to, com André Silva a dizer que o percurso deste ano “era mais fácil”.

Também o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famali-cão, Paulo Cunha, cumpriu o duplo desafio de atletismo e BTT e con-siderou que esta foi “uma manhã ótima para a prática de desporto”, em que o concelho pretende “re-velar e mostrar as suas competên-cias ao nível de organização deste tipo de iniciativas, onde a dimen-são lúdica, desportiva e recreativa está muito presente”. “Fiquei mui-to satisfeito por perceber a grande adesão que esta prova suscita não só nos famalicenses, mas a muitos que vêm de fora para participar e é uma demonstração de que o des-porto é um bom hábito, uma boa prática amiga da saúde e da quali-dade de vida das pessoas”, referiu.

Já para Paulo Machado, do gru-po Amigos do Pedal, esta edição

“correu muito bem”, uma vez que “os ingredientes estavam monta-dos” e “a participação foi em mas-

sa”. “Famalicão conseguiu juntar os amantes de duas modalidades e estamos muito felizes. O feedba-ck foi ótimo, não podia ser melhor. Os elogios são muitos e toda a di-nâmica da prova e todos os aspe-tos que podemos contemplar fo-ram colocados em prática e quan-do assim é corre tudo bem e esta-mos todos satisfeitos”, terminou.

Houve várias associações fa-malicenses que participaram no Duatlo. Foi o caso do Famalicen-se Atlético Clube que esteve re-presentado por Daniel Castro, 4.º lugar em juniores, e Hugo Alves foi 7.º em estafeta. Também a Es-cola Atletismo Rosa Oliveira cor-reu “em parceria” com a LojaSta-ff ShoppingTown, onde Sílvia Car-doso foi 2.ª classificada com Cesar Mariz em equipa mista, e pela To-matubikers Maria João foi 3.ª em equipas femininas e Sara Oliveira 3.ª em equipas mistas.

Associação de Boccia LuísSilva empata com o Porto B

petitivo e com maior capacidade de disputa dos lances individuais, o que elevou o seu nível de jogo”, referiu, adiantando que a qua-se 15 minutos do final, José Edu-ardo Faria, “após um ressalto de bola, conseguiu introduzir a bola nas malhas da baliza”, igualando o marcador a duas bolas.

A ABLS agradece à Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão

“a cedência” do Campo de Jogos de Cavalões, assim como “a to-dos os que compareceram para ver o jogo e apoiar as equipas”. P.P.

A Escola de Atletismo Rosa Oliveira (EARO) participou, a 13 de março, nos Nacionais de Corta-Mato longo, disputa-dos em Albufeira, onde a equi-pa júnior masculina conquis-tou, coletivamente, o 3.º lugar, atrás dos campeões nacionais SL Benfica e dos Ingleses Fute-bol Clube.

Para este resultado, contri-buíram as posições de Nuno Fernandes (6.º), Rui Fernandes (10.º), Bruno Sampaio (17.º), Ra-fael Silva (20.º), Bruno Abreu (34.º) e João Silva (46.º). Nes-te campeonato participou ain-da o juvenil Miguel Torres, que terminou em 14.º.

Quem também participou neste campeonato foi a fama-license Liberdade Futebol Clu-be. A atleta juvenil Susana Ma-lheiro foi 13.ª classificada. Rita Machado, na sua primeira épo-ca de atletismo, alcançou a 46.ª posição, o juvenil Nuno Azeve-do foi 64.º classificado e o júnior António Sousa foi 59.º. Nos se-niores, Tânia Silva, apesar de a sua lesão não estar resolvida, alcançou o 32.º lugar.

Já no asfalto, o sénior Óscar Mendes foi 4.º na Petrus Run 2016, que decorreu em Pedroso, Vila Nova de Gaia. Já no Campe-onato Nacional de Masters em Pista Coberta, em Pombal, Ar-mindo Araújo terminou os 800 metros na 6.ª posição.

P.P.

EARO e Liberdade em prova

Prova é cada vez mais uma referência a nível nacional

EARO também marcou presença no duatlo

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

www.jornaldoave.pt

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23 16 MARÇO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

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Próxima edição do Ja é Publicada a 30 de marçoFicha Técnica

// Modalidades

A equipa sénior do Famalicão Vó-lei – AVC garantiu a presença na Final Four da Taça de Portugal, após ven-cer o Ribeirense, nos Açores, por 3-2. No quinto set, o AVC conseguiu fe-char o encontro que teve como par-ciais: 22/25, 16/25, 25/19, 25/23 e 13/15.

O Famalicão Vólei defronta o Lei-xões pelas 15 horas deste sábado, 19 de março, em Vila Flor, numa das meias-finais da Taça de Portu-gal. A outra meia-final será entre Castelo da Maia e Porto Vólei. A fi-

O Histórico Pré-Industrial é um dos oito percursos pedestres qua-lificados de Santo Tirso que serve de base para a Caminhada da Pri-mavera, a decorrer a 19 de março. O ponto de encontro é nos Paços do Concelho de Santo Tirso pelas

O Clube de Cicloturismo de Santo Tirso esteve, no dia 13 de março, na Póvoa de Lanhoso para participar na prova de BTT

“Pelos Trilhos de Maria da Fonte”. Foram cerca de 40 quilómetros, de dificuldade elevada, que per-mitiram atravessar povoações ancestrais ladeadas por boni-tas paisagens. Dos 420 partici-pantes, seis eram elementos do Clube Cicloturismo de Santo Tir-so. A prova foi de caráter lúdico, sem qualquer tipo de cronome-tragem e isso permitiu aos par-

Após um fim de semana de Taça de Portugal, em que o Riba d' Ave HC (RAHC) e o Famalicense Atléti-co Clube (FAC) foram eliminados na ronda anterior, está de regresso o Campeonato Nacional da II Divisão

– Zona Norte para a 20.ª jornada.Depois de ter vencido o Clube

Simão Mendes revalidou o títu-lo de campeão nacional nos 400 metros de pista coberta, no es-calão M35. Na prova, que decor-reu a 12 de março no ExpoCen-tro, em Pombal, o atleta da Asso-ciação Recreativa Cultural Vale S. Cosme “controlou toda a prova”, conseguindo conquistar “mais um título nacional”. Simão Men-des também participou nos 200 metros, onde se classificou em 4.º lugar, e nos 800 metros. P.P.Faço saber que REPSOL PORTUGUESA , S.A., pretende obter licença

para uma instalação de combustíveis constituída por Posto de Abas-tecimento destinada a Venda Público, sita em E.N. 14 ao km 29,550D

– Lugar de Mões de Baixo, freguesia de Gavião, concelho de Vila Nova de Famalicão e distrito de Braga.

A referida instalação encontra-se abrangida pelas disposições do Decreto-Lei n.º 267/2002, de 26 de Novembro e Portaria n.º 1188/2003, de 10 de Novembro, que estabelecem os procedimentos de licencia-mento das instalações de armazenamento de produtos derivados do petróleo e postos de abastecimento de combustíveis e pelos respe-tivos regulamentos de segurança.

Em conformidade com as disposições da referida Portaria, convi-dam-se as entidades singulares ou coletivas a apresentar por escri-to, dentro do prazo de 20 dias contados da data de publicação deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida.

Porto, 02 de Dezembro de 2015O Chefe de Divisão de Instalações de Combustíveis do Norte

Sérgio Ernesto Oliveira Ferreira

MINISTÉRIO DA ECONOMIADireção Geral de Energia e Geologia

Edital

“Mais de uma centena de partici-pantes”, segundo dados da Asso-ciação Moinho Vermoim (AMVE), abrilhantaram a primeira cami-nhada do ano, denominada “Pas-so a Passo por Vermoim”, organi-zada a 13 de março.

A manhã começou com a rea-lização de um rastreio à saúde, em que “as pessoas aderiram em enorme número”. Seguiu-se “uma aula de atividade física” pela pro-fessora Cristina, que preparou os

Seniores do AVC garantem Final Four da Taça nal da Taça de Portugal está mar-cada para 20 de março e terá trans-missão televisiva na Sport TV. Para além de discutir o título de cam-peão nacional de voleibol femini-no, o AVC está também na decisão da Taça de Portugal, procurando alcançar, uma vez mais, a final da competição. Entretanto, na jorna-da dupla do campeonato nacional, a equipa de juniores do Famalicão Vólei averbou duas derrotas: fren-te ao AA José Moreira por 3-1 e com

o Leixões SC, por 0-3.Já as infantis do Famalicão Vólei

venceram a Taça da Associação de Voleibol de Braga (AVB), depois de derrotar o Vitória SC por 3-0. Des-ta forma, o Famalicão Vólei consa-grou-se como a melhor equipa re-gional, ao juntar o título de cam-peão regional de infantis à Taça da AVB, numa dobradinha que de-monstra “o grande trabalho reali-zado neste escalão”, adiantou fon-te do clube. P.P.

Hóquei em Patins

Riba d’ Ave HC e FAC jogam sábadoDesportivo da Póvoa por 4-8, o RAHC defronta este sábado, 19 de março, pelas 18.30 horas, a Juven-tude Pacense, no Municipal de Pa-ços de Ferreira. A turma ribadaven-se ocupa o 3.º posto, estando a dois pontos do duo (Académica de Es-pinho e Valença) que lidera a com-

petição e que se defrontam entre si nesta jornada.

Já o FAC perdeu na última jor-nada, por 3-2, frente ao Valença, caindo até ao 6.º lugar da tabela. Este sábado, o Famalicense rece-be o CH Carvalhos, atual 5.º clas-sificado. P.P.

Caminhada da Primavera

Simão Mendes bicampeão nacional

Cicloturistas de Santo Tirso em prova de BTT

ticipantes usufruir ainda mais daquilo que a região tem para

oferecer.

Caminheiros a “Passo a Passopor Vermoim”

participantes para “a caminhada de cerca de cinco quilómetros pe-las ruas da freguesia de Vermoim”.

“A AMVE agradece a todos os cola-boradores, patrocinadores e par-ticipantes nesta primeira edição do Passo a Passo por Vermoim. Foi um verdadeiro êxito organizativo”, adiantou Hilário Campos, da dire-ção da AMVE.

A segunda edição desta cami-nhada já está marcada para as 10 horas de 10 de abril. P.P.

9 horas. A caminhada, com uma distância de “7,8 quilómetros”, tem início no Carvalhal de Valinhas, pe-las 9.30 horas. Apesar de gratuita, a inscrição “é obrigatória” e deve ser feita em caminhadas.santotir-so.pt/inscricao.php. P.P.

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