edição nº 11 do jornal do ave

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Bimensal 5 de novembro de 2014 Nº 11 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub Sara Moreira de bronze na Maratona de Nova Iorque Santo Tirso vai ter Museu Internacional de Escultura //PÁG.3 //PÁG.10 //PÁG.21 Famalicão implementa medidas de apoio à natalidade Autarquia famalicense contra encerramento de centros de saúde //PÁG. 22 Homem perde a vida ao cair de prédio //PÁG. 13 Primeiro-ministro inaugurou Made IN Famalicão //PÁG.16

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Edição de 5 de novembro de 2014

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Page 1: Edição nº 11 do  Jornal do Ave

Bimensal 5 de novembro de 2014 Nº 11 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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Sara Moreirade bronze

na Maratona de Nova Iorque

Santo Tirso vai ter Museu Internacional de Escultura

//PÁG.3

//PÁG.10

//PÁG.21

Famalicão implementa medidasde apoio à natalidade

Autarquia famalicense contraencerramento de centros de saúde

//PÁG. 22

Homem perde a vidaao cair de prédio

//PÁG. 13

Primeiro-ministro inaugurou Made IN Famalicão//PÁG.16

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2 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

“Quando pousa a mão no muro das lamentações, estamos lá; quando reza na margem do rio Jordão, estamos lá; quando cruza as fronteiras, quando foge ao proto-colo e para no muro em Belém, estamos lá; quando beija a mão dos sobreviventes do Holocausto, quando vai até ao campo de refugiados, quando finalmente consegue realizar a «Invocação pela Paz», no regres-so a Roma — nós estamos sempre com ele”. Henrique Cymerman e Jorge Reis-Sá senti-ram-se verdadeiros “peregrinos” enquanto acompanharam o Papa Francisco na primei-ra visita pastoral à Terra Santa. Dessa experi-ência de três dias e do contacto que tiveram com Jorge Bergoglio no Vaticano nasceu o livro “Francisco – De Roma a Jerusalém”.

A obra, que conta com fotografias e re-produções de documentos inéditos, homi-lias, discursos e testemunhos exclusivos de quem com ele viajou e amigos, proporcio-nam uma “viagem pela Paz”, afirmam o jor-nalista judeu, correspondente da SIC, e o es-critor católico famalicense.

O livro foi apresentado em Vila Nova de

Famalicense assina livro sobre visita do Papa à Terra SantaAtualidade// Vila Nova de Famalicão

Jorge Reis-Sá contou experiência de acompanhar o Papa

Famalicão, terra natal de Jorge Reis-Sá, que contou a experiência junto de “uma pessoa única e fantástica, que a sua simplicidade e ausência de carisma o torna tão carismáti-co”. A sessão deocrreu na Fundação Cuper-tino de Miranda, a 18 de outubro.

Para o famalicense, o relato compilado “faz acreditar que pessoas boas, capazes e com ótimo coração podem estar nos sítios mais importantes a levar este Mundo para a Paz e perceber que a Paz é o caminho e não o objetivo”.

Jorge Reis-Sá foi sozinho à Terra Santa, numa peregrinação “interior” onde conhe-ceu Israel e a Palestina e tornou-se mais especial por acompanhar a visita do Papa.

O coautor assemelha Jorge Bergoglio “a um pároco que olha pela freguesia e fregue-ses”. Mas, neste caso, “a freguesia é o Mun-do e os fregueses os dois biliões de católi-cos”. “É com esta simplicidade que temos um Papa pastoral, que ao mesmo tempo tem a noção que não é apenas um páro-co, mas que, como disse Santa Catarina de Sena, é o ‘doce Cristo na Terra’ e que sabe o caminho que tem de trilhar para melho-

“Francisco – De Roma a Jerusalém” é o título do livro assinado pelo jornalista Henrique Cymerman e pelo escritor famalicense Jorge Reis-Sá. Na obra, relatam a visita do Papa à Terra Santa e o trabalho para trazer a Paz ao Mundo. CÁTIA VELOSO

rar a Igreja no Mundo”, frisou.Um dos exemplos da sua capacidade foi

a reunião de “três grandes religiões, com rabino, muftis e cardeais, todos a comer num cocktail e a rezar, partilhando o pão”.

“O Papa falhou redondamente no caminho para a Paz, porque mal acabou a Invocação pela Paz começou a guerra em Gaza, mas o sinal estava dado e vai ficar para sempre.

A paz faz-se todos os dias, aturando o nos-so vizinho com quem não nos damos mui-to bem”, terminou.

Presente na apresentação do livro, o pre-sidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, evidenciou o “par-ticular orgulho” de ver um famalicense assi-nar um livro com expressão mundial.

“(O livro) faz acreditar que pessoas boas, capazes e com ótimo coração podem estar nos sítios mais importantes a levar este Mundo para a Paz

Jorge Reis-Sá, coautor de “Francisco - De Roma a Jerusalém”

Cerca de 120 pessoas vestiram-se a ri-gor e pegaram nas relíquias de duas ro-das para conhecer a Vila de Ribeirão. O 2.º Passeio Turístico de Bicicletas e Trajes Antigos foi um sucesso para a organiza-ção que viu as expectativas excederem-

-se com o número de participações. José Gomes, o principal responsável pela pro-moção do evento, confessou-se satisfei-to com a adesão e com o brinde de S. Pe-dro, que providenciou uma manhã de sol para o passeio.

A ideia de organizar este passeio surgiu na sequência de outros que já acontecem no concelho e noutros vizinhos como Bar-

Passeio de bicicletas antigas em Ribeirãocelos e Guimarães. “Resolvemos também mostrar a nossa terra e divulgar o que de bom se faz cá”, explicou.

José Gomes tem quatro bicicletas e a mais antiga, oferecida por um casal amigo de Barcelos, é dos anos 50. José Maria Fer-reira é de Santo Tirso e com a bicicleta, que

“tem mais de 60 anos”, trazia um verdadei-ro arsenal de ferramentas para, como dis-se, fazer a própria “assistência 24 horas”.

Depois de um passeio por vários pontos de referência da Vila, os participantes al-moçaram na Casa do Lindo, junto à Igre-ja, e conviveram ao som de concertinas.

C.V.

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3 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Obras devem estar concluídas até junho de 2015

Lançada primeira pedrado Museu Internacional de Escultura

Atualidade

Tem a assinatura de Siza Vieira e Souto Moura, o pro-jeto da sede do Museu Inter-nacional de Escultura Con-temporânea, cuja primeira pedra foi lançada esta ter-ça-feira, dia 4 de novembro. Alberto Carneiro, natural de S. Mamede do Coronado, concelho da Trofa, vulto in-contornável da Escultura in-ternacional é o responsável pelo museu.

Trata-se de uma obra que en-volve, além da construção do edifício sede do Museu Interna-cional de Escultura Contemporâ-nea, a requalificação do Museu Municipal Abade Pedrosa e sur-ge após uma recandidatura feita pela Câmara Municipal de San-to Tirso, no final do ano passa-do. Segundo explicou Joaquim Couto, a autarquia “foi confron-tada com a necessidade de re-formular o projeto, sob pena de não ver o processo aprovado”.

“Felizmente”, acrescenta o pre-sidente da autarquia, “consegui-mos apresentar uma candidatu-ra vencedora, entre mais de uma dezena que estavam a concor-rer, permitindo avançar com um importante investimento para o município”. Uma das principais

alterações no processo de can-didatura prendeu-se com a op-ção de juntar os projetos de Sou-to de Moura e Siza Vieira, permi-tindo com esta medida concen-trar recursos humanos e finan-ceiros, tornando-o mais intenso e atrativo para o público.

“Temos recursos naturais, pai-sagem e um conjunto de carate-rísticas que temos de fomentar e transportar ou promover a nível nacional e internacional. A cul-tura e o turismo são duas áreas importantíssimas quer em ter-mos de emprego, quer no desen-volvimento”. Sendo estas duas áreas consideradas pelo autarca como “nobres”, estas são duas infraestruturas que “vão cha-mar pessoas a Santo Tirso e de-vemos complementar com mais programas atrativos ao conce-lho”, assim como pelo facto de o responsável do museu ser o pro-fessor Alberto Carneiro”, um vul-to da Escultura com projeção in-ternacional. Joaquim Couto es-pera que as obras estejam con-cluídas até junho de 2015, real-çando que espera que possa ha-ver “uma dilação de prazo até fi-nal do próximo ano”.

A cerimónia contou com a pre-sença do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Cas-

tro de Almeida, que considerou que é necessário “apostar no que temos no país”. “O investi-mento nas pessoas, em capital humano” como prioritário, as-sim como “nos recursos locais onde avulta o património natu-ral e o património cultural que é uma marca de identidade muito importante do país e que mexe muito com o turismo, que feliz-mente está acrescer muito nes-ta região”.

Castro Almeida adiantou ain-da que “ao aproveitar os nos-sos talentos gigantescos que te-mos na arquitetura em Portugal e que têm dimensão mundial es-tamos, mais uma vez, a aprovei-tar e valorizar recursos locais e, por isso, estou muito satisfeito por ter estar associado a esta

aplicação de fundos europeus que vai valorizar estes territó-rio, criando riqueza”. “Temos de nos congratular porque os mu-seus internacionais, afinal, não estão só em Nova Iorque, em Berlim nem em Paris. Também os há em Lisboa, no Porto e em Santo Tirso. Eu acho que isto é um salto civilizacional”, afirmou. O secretário de Estado adiantou ainda que o próximo quadro co-munitário, Portugal 2020 só ini-ciará a execução em 2015, altu-ra em que se encerra também o QREN- Quadro de Referência Estratégica Nacional, realçando, no entanto, que a “União Euro-peia ainda não deu como apro-vados os Programas operacio-nais”, mas Castro Almeida espe-ra que “já este mês possam ser

// Santo Tirso

abertos alguns avisos para no-vas candidaturas a coberto do Portugal 2020.”

Já Carlos Duarte, vogal Execu-tivo da Comissão Diretiva da ON2

– O Novo Norte, “tem expectativa que devido à qualidade do proje-to, a obra, em si, seja um investi-mento bem sucedido, tal como aconteceu como a intervenção nas margens do Rio Ave, assim como a intervenção na Fábrica do Teles”. Carlos Duarte consi-derou ainda que “ao tentar valo-rizar o nosso património natural e construído, ao promover cultu-ra e industrias criativas estamos a potenciar o desenvolvimento social das comunidades, e fazer com que estes equipamentos se-jam ferramentas da valorização pessoal”, concluiu.

Castro Almeida, Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional

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“Temos de nos congratular porque os museus internacionais, afinal, não estão só em Nova Iorque, em Berlim nem em Paris. Também os há em Lisboa, no Porto e em Santo Tirso”

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4 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão

José Gil recebe prémio de Ensaio Eduardo Pinto Coelho

Exposição de fotografia ferroviária em Lousado

Foi a troca de livros entre os dois escritores que esteve na ori-gem da admiração mútua.

Considerado um dos grandes pensadores do mundo pela re-vista francesa Le Nouvel Obser-vateur, em 2005, José Gil agra-deceu o prémio afirmando que

“há um esquecimento do que ele fez”. “Prado Coelho, pela sua in-tervenção pública, social e polí-tica, era ele próprio um espaço público, que fazia circular uma série de ideias. Quem substitui Prado Coelho?” questionou, res-pondendo logo de seguida: “Nin-guém, não há ninguém que faça o que ele fazia”.

“Cansaço, Tédio, Desassossego” (Relógio D’Água) foi a obra pre-miada, que debate a complexi-dade dos heterónimos de Fernan-do Pessoa e a obra “A Mensagem”, valendo-lhe um prémio monetá-rio no valor de 7.500 euros.

O escritor e filósofo sublinhou que não se fala nos “extraordi-nários textos” de Prado Coelho.

“Ele era uma pessoa extrema-mente viva. Se nós não o esque-cermos somos levados pelo pre-

sente”, afirmou.José Gil sentiu uma “gratifica-

ção”, destacando que o prémio o tocou, em primeiro lugar, pelo trabalho que desenvolveu sobre Fernando Pessoa e os seus hete-rónimos.

Para o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, a atribuição do Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho a José Gil “é um daqueles

casos em que o autor e a sua obra dignifica o prémio”. “Com esta sala, com esta biblioteca, com o Prémio de Ensaio que instituímos desde 2010 estamos a dar um contributo para que a nível na-cional não se apague da história uma memória que a muitos nos marcou e marcou-nos pela posi-tiva”, atestou.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão atribui anual-

mente dois prémios literários, o de Conto Camilo Castelo Branco e o de Ensaio Eduardo Pinto Co-elho. O autarca referiu que “se trata de um sinal claro do inves-timento e da aposta que fazem na cultura”, realçando também a “importância dos bons hábi-tos de leitura”, dos mais jovens aos seniores.

O presidente da APE, José Ma-nuel Mendes, referiu-se a José

Cansaço, Tédio, Desassossego foi a obra premiada de José Gil

Gil como “um filósofo de uma di-mensão invulgar no contexto do país e para além dele”.

Ainda antes de receber a dis-tinção, José Gil visitou a Bibliote-ca do autor, onde está presente o espólio bibliográfico de Prado Coelho, composto por 12.500 tí-tulos, doado ao município fama-license. Rodeado pelo ambiente

“Eduardino”, o filósofo afirmou que “este espaço merece ser co-nhecido”, pois “tem aqui precio-sidades literárias que não exis-tem em mais lado nenhum”.

A atribuição do prémio ficou ainda marcada pela inauguração da exposição dos livros de José Gil que integram o espólio literá-rio de Prado Coelho. No total, são nove livros que contêm dedica-tórias de amizade e admiração. A obra contém ainda anotações de Eduardo Prado Coelho. Os li-vros ficarão expostos ao público na Biblioteca Municipal de Fama-licão até ao final de novembro.

Recorde-se que o Grande Pré-mio de Ensaio Eduardo Prado Coelho já distinguiu Rosa Maria Martelo, Manuel Gusmão e Ví-tor Aguiar.

Vítor Rodrigues ao lado da fotografia do pai

“O país precisa de manter viva a memória de Prado Coelho”. Estas foram as palavras realçadas pelo filósofo e escritor José Gil, na cerimónia da entrega do Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho, atribuído pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), no dia 31 de outubro.

“A Vida Ferroviária em Lou-sado” é o tema da exposição patente no Museu Nacional Ferroviário de Lousado, que foi inaugurada no domingo, 2 de novembro, com a cola-boração da Casa do Povo de Lousado.

São “cerca de meia centena” as fotografias expostas, data-das desde 1876 até à atualida-de. A mostra é da autoria de Ví-tor Rodrigues, filho de um ferro-viário que trabalhou nas oficinas

de Lousado, as maiores duran-te muito anos, a norte do Porto.

“Sempre gostei de fotografia, a partir dos 12 anos comprei uma maquinetazinha a partir daí co-mecei a tirar fotografias”, con-tou o fotógrafo, que está neste momento reformado.

Na data que marca as come-morações dos 158 anos do Com-boio em Portugal, as fotografias retraram os anos das antigas ofi-cinas ferroviárias de Lousado e as

“transformações” que a linha foi sofrendo ao longo dos tempos.

“Eu queria mostrar a evolução e os contratos que existiram com a remodelação da via, o impac-to que teve a evolução, que às vezes tem a sua parte negativa e foi isso que aconteceu”.

Vítor Rodrigues chegou a pen-sar em ser ferroviário, mas o pai

“desviou-o”, porque a situação profissional na altura era um pouco “precária”. Depois, traba-lhou numa empresa que “fazia” fotografias para jornais alemães. Autodidata, o fotógrafo afirmou que “foi tudo estudado”, tendo que ir comprar os livros a Espa-nha, porque “aqui não havia li-vros de fotografia”.

Das imagens, destaque para a da visita do Presidente da Repú-blica, Craveiro Lopes, a Guima-rães, em 1954, ou para a ativida-de das oficinas nos anos 30 e 40, entre muitas.

As fotos mais antigas foram “repescadas”. Uma delas é o com-boio pataqueiro que levava um pataco da Senhora da Hora a Gui-marães em carruagens de “dois andares”. “Contaram-me que le-

vava gado por baixo e passagei-ros por cima. Tudo o que fosse ligado à CP eu agarrava”, disse. A mais recente é a fotografia do Alfa a passar, há “cerca de seis anos”. As da sua autoria são a partir do ano “58/60”.

Uma das fotografias mais va-lorizadas por Vítor Rodrigues é a que o seu pai aparece e que lhe dá “gosto honrá-lo”.

Em declarações ao Jornal do Ave (JA), Nelson Pereira, che-fe da divisão de cultura e turis-mo da Câmara Municipal de Vila

Nova de Famalicão, destacou que “Lousado é um marco no pa-trimónio ferroviário do concelho”.

“Temos cá o Museu Ferroviário, é um projeto que a Câmara abra-çou desde o início em parceria com a Fundação do Museu Na-cional Ferroviário. É um projeto importante não só para Lousa-do, como para o concelho e para o país”, concluiu.

O museu faz parte de uma ges-tão partilhada com a Câmara Mu-nicipal.

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5 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Fábrica de Santo Thyrso acolheuprimeiro concerto do ciclo de música coral

Warwickshire Choristers e Coral Mille Voci foram os coros que a Fábrica de Santo Thyr-so acolheu, no dia 26 de outu-bro, no primeiro concerto inte-grado no ciclo de música coral

“Polifonias”.

Pela primeira vez em Portugal, o grupo inglês Warwickshire Cho-risteres, fundado em 2008, é com-posto por rapazes dos oito aos 14 anos e tem a direção de Garry Jo-nes, contando já com um vasto reportório.

Já o coro português, fundado em junho de 1992 pelo maestro António Diogo, é composto por 35 elementos, cuja atividade princi-pal se desenvolve no grande Por-to, abarcando obras de polifonia seiscentista até ao século XX.

A atuar individualmente e de-pois numa peça partilhada, o Co-ral Mille Voice veio “dar apoio” ao

grupo de Inglaterra, dando-lhes um pouco de “ânimo para lhes mostrar as coisas que eles não co-nhecem”. “A intenção é acompa-nha-los ao máximo para eles não se sentirem sozinhos”, contou An-tónio Diogo. O professor musical considerou “importante” a pro-moção deste tipo de eventos, di-zendo que se tem de fazer “mui-tas vezes porque o público depois

“vai crescendo”. “Há muito público que associa a música coral à par-te religiosa e às igrejas e isso não é verdade. Nós podemos fazer um espetáculo musical a vozes e não tem a ver com a religiosidade das pessoas”, explicou.

Os Warwickshire Choristers tive-ram a oportunidade de mostrar al-gum do seu reportório, tanto em

“latim”, como em música mais “se-rena”, passando pelas “canções de ninar” e outras “mais mexidas”, retratando as músicas dos “escra-vos negros”. “As pessoas gostam,

em geral, quando há meninos a cantarem em voz alta e bonita”, contou a mãe de um elemento do coro inglês.

Para a vereadora da Cultura, Ana Maria Ferreira, “é fácil cati-var o público” até “pelas pessoas

Warwickshire Choristers e Mille Voci protagonizaram concerto de música coral

A exposição «Come-In: O De-sign de Interiores como Meio de Arte Contemporânea na Alema-

Exposição “inédita” de design de interiores na Fábrica de Santo Thyrso

propõem uma reflexão sobre as conexões entre a arte e o design e o papel da peça de mobiliário no discurso artístico contempo-râneo. A mostra é promovida pe-los prestigiados Institut für Aus-landsbeziehungen e Goethe-Ins-titut e está patente na Fábrica de Santo Thyrso até 14 de dezembro.

A exposição reúne trabalhos de 25 artistas consagrados, entre os quais Christina Doil ou Dorethee Golz. Muitas das peças foram es-pecialmente produzidas para esta mostra, que se focaliza em dois ti-pos de objetos: aqueles que tra-

tam da memória pessoal e cole-tiva na tradição da escultura/e ou da arte da instalação e aque-les que assumem uma forma de-finitiva, apenas por meio do seu funcionamento comunicativo, ou seja, do seu uso prático.

Para o presidente da Câma-ra de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, “é um privilégio para o Muni-cípio acolher uma mostra de in-questionável qualidade e prestí-gio que permitirá projetar o nome de Santo Tirso na rota da cultura, da inovação e do design”.

P.P.

que estiveram naquele dia presen-tes” desde “jovens a pessoas me-nos jovens”.

“Eu penso que a música, seja co-ral ou clássica, acaba sempre por atrair e isto também é uma forma de diversificarmos a nossa ativi-

dade cultural, porque nem todos gostam de folclore, de guitarra ou de música coral”, referiu. O próxi-mo concerto realiza-se no dia 22 de novembro, às 18 horas, no Cen-tro Cultural de Vila das Aves, com os Pequenos Cantores da Maia.

nha» levanta a questão da rela-ção entre a arte e o design, abrin-do um amplo panorama de pro-

váveis reaproximações e claras distinções entre ambos, a partir da mostra de objetos, esculturas, instalações, vídeos e inserções de catálogo.

Considerada como “uma das maiores exposições internacio-nais de design de interiores”, Co-me-In chega pela primeira vez à Península Ibérica através da Câ-mara Municipal e da Escola Su-perior de Artes e Design de Mato-sinhos, com inauguração marca-da para esta sexta-feira, 7 de no-vembro, pelas 21.30 horas.

Esculturas, instalações e vídeos

Exposição é inaugurada a 7 de novembro

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6 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Numa conferência de im-prensa em que elencou a ati-vidade do executivo munici-pal no último ano, Joaquim Couto anunciou a concreti-zação do projeto da Quinta de Gião e a atribuição de lan-ches aos alunos do pré-esco-lar e 1.º ciclo. CÁTIA VELOSO

A Câmara Municipal de San-to Tirso vai recuperar o projeto da Quinta de Gião para a constru-ção de um parque urbano, que terá uma área de cerca de 50 mil metros quadrados. O anúncio foi feito pelo presidente, Joaquim Couto, durante a conferência de imprensa que serviu para fazer o balanço de um ano do executi-vo socialista. O projeto é de 1991, altura em que o autarca liderava o município tirsense, e “será re-formulado” para o adaptar “às exigências do mundo moderno”. Terá um “figurino” semelhan-te “à Ribeira do Matadouro e do Parque da Rabada” e um inves-timento de “cerca de um milhão e 250 mil euros”, explicou.

Segundo Joaquim Couto, o projeto tem que estar concluído

“até ao final do mandato”, dando “continuidade à ideia dos execu-

Executivo anunciou redução da dívida em quatro milhões de euros

Autarquia vai recuperar projeto da Quinta de Giãotivos anteriores de dotar a cida-de de zonas verdes”. Dentro do dossier da requalificação urba-na, a Câmara de Santo Tirso tem ainda outros projetos “em que se está a desenvolver os proce-dimentos de concurso” na Aveni-da Dias Machado, em S. Martinho do Campo, na Praça Coronel Bap-tista Coelho, em Santo Tirso, e a Rua Silva Araújo, na Vila das Aves.

Outra das medidas que a au-tarquia quer implementar, em 2015, é a atribuição de lanches a “três mil alunos” que frequen-tam os ensinos pré-escolar e 1.º ciclo e que serão gratuitos para quem está abrangido pelo esca-lão A e a metade do preço para o escalão B.

O executivo propôs-se ainda a “resolver o problema do cruza-mento do Barreiro e, consequen-temente, o acesso à escola, em S. Tomé de Negrelos”, terminar com o congestionamento da ponte de Frádegas e proceder à ligação de Reguenga à Seroa.

Sobre a atividade autárquica no último ano, Joaquim Couto destacou a organização das fi-nanças públicas, com a “dimi-nuição da dívida da Câmara em cerca de quatro milhões de eu-ros” e dos prazos de pagamento,

que “passaram de 120 dias para cerca de 90 dias”.

Nas políticas de proximidade, o edil evidenciou o comprome-timento de “dois milhões de eu-ros” com as juntas de freguesia

“só no primeiro ano de mandato” e a realização de reuniões de câ-mara descentralizadas.

Já na ação social, houve “trans-formações” introduzidas que permitiram “reduzir em dois mi-

lhões de euros os encargos para as famílias”, como a “redução de impostos”, onde se incluem

“a derrama, o IRS e o IMI”, desta-cou Joaquim Couto. “Criamos ta-rifas sociais de saneamento e re-

Câmara retiraamianto de oito escolas

Está prevista para 2015 a re-moção de placas de fibroci-mento, que contêm amianto, substância potencialmente perigosa, em oito escolas do 1.º ciclo e pré-escolar do con-celho de Santo Tirso. CÁTIA VELOSO

A Câmara Municipal prevê gastar “cerca de 400 mil euros” na substitui-

Na reunião camarária de Santo Tirso do dia 14 de outubro, foi apro-vado por unanimidade a cedência gratuita por um período de 25 anos de duas habitações localizadas na freguesia de Areias, com o objetivo de “aumentar a capacidade de resposta da Residência Au-tónoma da CAID-Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente”.

A cedência em regime de comodato das duas habitações muni-cipais visa fazer face à lista de espera de pessoas com deficiência sem retaguarda familiar. Com a cedência por parte da Câmara de Santo Tirso das habitações em Areias, a CAID “duplica a capacida-de da resposta da Residência Autónoma, passando de seis para 12 o número de pessoas com deficiência que podem ser acolhidas na-quelas instalações”. Para Joaquim Couto, presidente da autarquia,

“a questão em torno da lista de espera para a Residência Autóno-ma vem confirmar a necessidade de construção de um novo equi-pamento similar ao da CAID na zona nascente do concelho”, para dar resposta à problemática da deficiência, nas vertentes de ocu-pação, reabilitação, promoção e inserção socioprofissional de jo-vens e adultos.

Em virtude da necessidade de alargar a capacidade de respos-ta da Residência Autónoma da CAID, o edil sublinha que os pressu-postos que estiveram na origem da criação de uma das duas úni-cas régie-cooperativas do país “são tão prementes hoje como há 20 anos”. O presidente da Câmara defende mesmo que “a socieda-de civil devia organizar-se, juntamente com a autarquia, no senti-do de desenvolver esforços com vista ao lançamento das semen-tes para a construção de um novo equipamento para a deficiência noutra zona do concelho”. P.P.

ção das atuais coberturas por “pai-néis de chapa ‘sandwich’ com po-liuretano injetado”. “Este tipo de cobertura, além de cumprir a fun-ção impermeabilizante, melhora-rá significativamente o comporta-mento térmico e eficiência energé-tica dos edifícios”, anunciou o pre-sidente, Joaquim Couto.

Na Escola de Guimarei a interven-

ção já está concluída, mas nos oito estabelecimentos anunciados, e que abrangem 888 alunos, as em-preitadas serão feitas “durante o período de férias”, num processo que vai envolver “as direções dos estabelecimentos de ensino e os encarregados de educação” para causar “o menor impacto possível”.

“Não temos situações muito gra-ves, mas este é um imperativo e a Câmara Municipal vai assumir as suas responsabilidades”, realçou o presidente da autarquia, Joaquim Couto. As intervenções vão decor-rer na Escola Básica (EB1) de Areias, EB1/Jardim de infância (JI) de Bom Nome, na Vila das Aves, EB1/JI de Quinchães, em Monte Córdova, EB1/JI do Olival, em S. Mamede de Negrelos, EB1/JI de S. Martinho do Campo, EB1/JI de Paradela, em Vi-larinho, EB1/JI do Foral, em Santo Tirso e JI do Centro Escolar de S. Mi-guel do Couto.

CAID alarga resposta da residência autónoma

xxx

“(Gestão autárquica) será feita dentro dos limites do finan-ciamento dos fundos comunitários e das receitas municipais”

Joaquim Couto, Presidente da CM Santo Tirso

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Page 7: Edição nº 11 do  Jornal do Ave

7 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Autarquia vai recuperar projeto da Quinta de Gião

“Negativa”. Esta foi a avaliação feita pelo Partido Social Democra-ta (PSD) de Santo Tirso ao primeiro ano de mandato da Câmara Muni-cipal, liderada por Joaquim Couto.

“O feedback que nós temos dos tirsenses, nomeadamente à questão da esperança, é que pare-ce que se gerou, no passado, uma grande expectativa à volta da can-didatura do doutor Joaquim Couto e agora as pessoas estão desiludi-das”, disseram os sociais-democra-tas em conferência de imprensa a 20 de outubro. A deputada Andreia Neto e o vereador sem pelouro, Alí-rio Canceles dizem-se “preocupa-dos” com o futuro do concelho e alegam falta de diálogo com os ve-readores, promessas não cumpri-das e “uma política que assenta na promoção pessoal”.

“A campanha começou com um suplemento de páginas do JN, que não custa menos de 2500 euros por página, e foram ainda espalhados no concelho dezenas de outdoors gigantes que custaram milhares de euros”, enumerou. O PSD alega que, neste ano económico, os cus-tos com publicidade “aumentaram cinco vezes”.

O PSD afirmou ainda que, nas fre-guesias, o presidente da Câmara não está alegadamente a cumprir com o programa eleitoral. “Efetiva-mente não há obras em nenhuma Junta e não percebemos porquê. A Câmara não tem problemas finan-ceiros, aliás, o executivo eviden-ciou que tinha diminuído de forma expressiva o seu passivo, pelo que pode recorrer à banca”, afiançaram os intervenientes, que traçam como cenário “uma gestão temporal, par-tidária e eleitoral para carrear para os dois últimos anos as obras que fazem falta”.

Os sociais-democratas veem San-to Tirso como um concelho “sem fu-

mil euros. No passado estavam contempladas 150 famílias, ago-ra são 204”, acrescentou.

O presidente da Câmara tam-bém salientou a boa “relação ins-titucional com as juntas de fregue-sia” e criticou a postura da oposi-ção no executivo municipal. Para Couto, os vereadores sem pelouro do PSD/PPM lideram uma “oposi-ção desfocada, que não tem tido as preocupações de natureza po-lítica de promoção e desenvolvi-mento do concelho, mas sim com outras questões laterais”.

O edil tirsense espera que, “em 2015 ou 2016”, a Câmara volte à normalidade em termos económi-co-financeiros, garantindo que a gestão autárquica será feita “den-tro dos limites do financiamento dos fundos comunitários e das re-ceitas municipais”.

Educação, juventudee desporto

A requalificação do parque es-colar, com obras “no valor de 700 mil euros”, e o Programa Mimar, prolongamento do horário escolar durante as férias de Natal, Páscoa e verão - que custa aos cofres da câmara “cerca de 200 mil euros”-, são dois dos projetos na área da

educação.Já na juventude, a criação do Or-

çamento Participativo Jovem me-receu o destaque do autarca que está “esperançado” que o projeto

“ajude a trazer os jovens do conce-lho à vida política”. O Rally de San-to Tirso, o regresso da Volta a Por-tugal, o Trail do Jesuíta e a criação da Associação de Futebol Amador de Santo Tirso foram os aconteci-mentos desportivos destacados por Joaquim Couto.

Obras realizadas

Joaquim Couto elencou as prin-cipais obras realizadas pela Câ-mara no último ano: conclusão do Centro de Saúde de Areias, da capela de S. Tomé de Negrelos, da rua de Cense a Paradela (Vila das Aves); início das obras na Es-cola de Santa Luzia, na Zona In-dustrial de Fontiscos e no Museu Internacional de Escultura; cons-trução da rede de saneamento no Vale do Leça. O executivo tem previsto terminar, até ao final do ano, a esquadra da Polícia de Se-gurança Pública de Santo Tirso, a zona desportiva do Parque da Rabada, a unidade de saúde de S. Martinho e a ponte pedonal em Caniços.

síduos sólidos urbanos e o Fundo Municipal de Emergência Social, onde já temos 87 famílias abran-gidas com despesas de habita-ção. Alargamos o subsídio muni-cipal de arrendamento para 240

Começaram esta segunda--feira, dia 3 de novembro, as obras de construção de redes de saneamento no município de Santo Tirso, pela Águas do Noroeste, ao abrigo da Par-ceria do Sistema de Águas da Região do Noroeste celebra-da com a Câmara Municipal de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

A Parceria do Sistema de Águas da Região do Noroeste “cria as condições de dimensão e de orga-nização necessárias à realização dos imprescindíveis investimen-tos de ampliação e de remodela-ção das redes municipais de dre-nagem de águas residuais”. Duran-te o período da Parceria com o mu-nicípio de Santo Tirso, entre 2014 e 2015, a Águas do Noroeste exe-cutará um plano de investimentos no valor de 3,7 milhões de euros.

Esta Parceria tem como objeti-

Águas do Noroeste inicia obras de saneamento

vos, na vertente de saneamento de águas residuais, “assegurar de forma regular, contínua e eficien-te o serviço, promover a ligação à rede pública para assegurar o ade-quado tratamento das águas resi-duais recolhidas e garantir a con-ceção, construção, exploração, manutenção e renovação das in-fraestruturas”.

A construção de “cerca de 11 quilómetros de redes de sanea-mento”, na União das Freguesias de Lamelas e Guimarei e na União das Freguesias de Carreira e Refo-jos de Riba de Ave, foi adjudicada à empresa RC – Rodrigues & Cama-cho, Construções, S.A., pelo “valor de 986.549,85 euros e terá um pra-zo de execução de 240 dias”. Já a construção de “cerca de 16 quiló-metros de redes”, igualmente na União das Freguesias de Lamelas e Guimarei e na União das Fregue-sias de Carreira e Refojos de Riba

de Ave, foi adjudicada à empresa ABB – Alexandre Barbosa Borges, S.A., pelo “valor de 1.419.955,87 euros, com um prazo de execução de 240 dias”.

A construção das empreitadas referidas permitirá dotar as fre-guesias de Lamelas, Guimarei, Carreira e Refojos de Riba de Ave de redes de saneamento de águas residuais, a partir das quais os es-gotos recolhidos serão encami-nhados para tratamento adequa-do numa Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) integra-da no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Sa-neamento do Noroeste.

As duas empreitadas são “co-financiadas pela União Europeia, através do Programa Operacional Temático de Valorização do Terri-tório, no âmbito do QREN”.

PSD reprovagestão autárquica

turo sustentado”, sem capacidade para atrair empresas e jovens.

Para Alírio Canceles, as priorida-des da autarquia deveriam ser a fiscalidade, a água e o saneamen-to, as acessibilidades e a mobilida-de. “Precisamos de ter zonas indus-triais de excelência. Só a excelên-cia é que pode atrair investimento ou investidores”, asseverou.

O PSD admite ainda ter um papel “construtivo” para com o concelho e com o Partido Socialista, justifi-cando com a margem de 80 a 90 por cento de decisões que o execu-tivo tem por unanimidade. Enquan-to isso, criticam, “não tem havido abertura para negociar nenhuma das propostas feitas”.

Andreia Neto mostrou-se “dispo-nível” para colaborar com a Câma-ra Municipal e espera que “os com-portamentos que têm vindo a ser assumidos pelo senhor presiden-te sejam, efetivamente, alterados”.

Na área da educação, o forneci-mento das refeições escolares con-tinua no centro das atenções do PSD, que garantiu que se estivesse no poder, mantinha a gestão ante-rior, feita pelas Associações de Pais.

Couto responde à acusaçãode gastos em publicidade

Quanto à crítica de gastos des-medidos em publicidade, Joaquim Couto referiu que as acusações da oposição são “falsas”, explican-do que o que a Câmara fez foi “re-novar” as mensagens nas estrutu-ras já existentes para informar os munícipes do trabalho desenvol-vido ao longo do mandato. O edil tirsense acusou ainda os elemen-tos da coligação PPD-PSD/PPM de

“não comparecerem” nas reuniões com o executivo para a prepara-ção do Plano de Atividades e Orça-mento de 2014. “É, portanto, falsa a acusação de que não estamos a cumprir a promessa que fizemos na campanha eleitoral”, sublinhou.

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8 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Cerca de uma centena de tra-balhadores da Câmara Munici-pal de Santo Tirso concentrou-

-se junto ao edifício dos Paços do Concelho, para reivindicar a aplicação das 35 horas sema-nais de trabalho.PATRÍCIA PEREIRA

Sete meses passaram desde que a Câmara Municipal de Santo Tirso assinou um acordo com os sindicatos para a reposição das 35 horas de trabalho semanais, mas este nunca foi colocado em prática. Nesse sentido, cerca de uma cente-na de trabalhadores reivindicaram pela reposição das 35 horas de tra-balho semanais, na manhã de sex-ta-feira, 28 de outubro.

O dirigente do Sindicato Nacio-nal dos Trabalhadores da Admi-

Funcionários públicos reivindicam 35 horas de trabalho semanais

Executivo atribuiu subsídios a associações

nistração Local (STAL), João Ave-lino, explicou que quando o presi-dente da autarquia assinou o acor-do “disse que ia esperar pela publi-cação em Diário da República, mas sete meses depois continua tudo na mesma”, esperando que o au-tarca “tome uma decisão de cará-ter político como exemplo sobre o que é a autonomia do poder local”.

Questionado sobre este desafio, Joaquim Couto, presidente da Câ-mara Municipal, referiu que “a câ-mara não pode fazer isso”, porque a decisão implicaria “responsabili-dade financeira e criminal”, estan-do a ir contra um parecer da Procu-radoria-Geral da República (PGR).

O autarca falava à margem de uma reunião de câmara que tam-bém decorreu na mesma manhã e na qual classificou como “lamentá-vel” que o Governo tenha “impedi-

do” a autarquia de colocar em prá-tica o acordo assinado em março.

“A Câmara sempre manifestou ser contra o regime de 40 horas exi-gido pelo Governo para a Função Pública, mas num Estado de Direi-to não pode violar as regras cons-titucionalmente consagradas”, de-clarou.

O Governo anunciou, a 26 de se-tembro, que vai negociar acordos coletivos de trabalho com as au-tarquias que propuseram manter as 35 horas semanais de trabalho e realça que até à publicação des-tes acordos o horário em vigor é o das 40 horas.

Já no dia 29 de outubro, em co-municado enviado à comunica-ção social, a Comissão Política do Partido Socialista de Santo Tirso desafiou o PPD-PSD de Santo Tir-so “a assumir uma posição públi-

ca em relação à decisão do Gover-no de reduzir de 40 para 35 horas o horário semanal de trabalho dos funcionários públicos”. “Na políti-ca, como na vida, a coerência inte-lectual é uma virtude. Sem emba-raço, o PPD-PSD deve assumir cla-

ramente se está ao lado da Câmara Municipal de Santo Tirso no acordo a que chegou com o STAL para re-duzir das 40 para as 35 horas o ho-rário de trabalho dos funcionários do Município”, pode ler-se no co-municado.

Trabalhadores reivindicaram frente aos Paços do Concelho

O Concurso Internacional para fornecimentos das refeições esco-lares, a revista municipal e os sub-sídios atribuídos pela autarquia às associações marcaram a ordem de trabalhos da reunião pública da Câmara de Santo Tirso.

A reunião de Câmara de Santo Tirso, aberta ao público, teve lugar no dia 28 de outubro e, mais uma vez, ficou marcada pela discordân-cia entre os eleitos. No período an-tes da ordem do dia, o vereador da coligação PSD-PPM, Alírio Canceles, colocou várias questões ao presi-dente Joaquim Couto relativamen-te ao custo de outdoors e a anún-cios publicitários publicados num jornal nacional. No entanto, foi no-vamente a execução da revista mu-nicipal o centro da polémica. Depois de, no balanço do primeiro ano de mandato da Câmara Municipal de Santo Tirso, o vereador Alírio Can-celes ter acusado o executivo tir-sense de “falta de transparência” na contratação de uma empresa de mobiliário por ajuste direto, consi-derando o processo “irregular” por não constar no portfólio da empre-sa, nem no objeto social, este tipo de trabalhos, o assunto voltou a ser falado na reunião do executivo mu-nicipal. O presidente Joaquim Cou-to respondeu dizendo que a Câma-ra atuou “corretamente sob o pon-to de vista legal”. O edil tirsense re-feriu que “a qualquer momento”, o

Revista municipal e refeições escolares continuam em discussãoobjeto social da empresa pode ser

“complementado” e “acrescentado”.Os eleitos pela coligação PSD-

-PPM avançaram também que es-tão prontos para entregar no Misté-rio Público, Inspecção-Geral das Au-tarquias Locais e Tribunal de Contas as suas alegações relativas à con-ceção, maquetização e paginação da mesma revista municipal, num montante superior a 27 mil euros.

O PSD-PPM criticou ainda o ou-tro ajuste direto para a impressão da revista municipal, referindo-se ao processo como um “negócio duvidoso”, pondo em causa o ser-viço de impressão de 50 mil exem-plares, 25 mil euros por cada uma das edições, num ajuste direto que foi feito a uma empresa com sede em Leça do Balio. Os vereadores do PSD- PPM referiram que a empresa em questão apenas serviu de “in-termediária” no negócio e acusam o presidente da Câmara de “hosti-lizar as empresas locais”.

No final da reunião e em decla-rações aos jornalistas, Joaquim Couto esclareceu que existem dois processos diferentes. Um foi para a conceção, maquetização e pagina-ção, que é um processo que “não é caro”, porque fica “propriedade” da câmara. A segunda questão é a da impressão e embalagem e que é “legal”.

Já nos assuntos da ordem do dia, o fornecimento de refeições escola-res continua no centro das atenções. O executivo do PS propôs aos vere-

adores a ratificação de um despa-cho para a nomeação de um peri-to para a ajudar no concurso públi-co internacional que está em cur-so para a celebração de um con-trato de prestação de serviços nes-te âmbito. A proposta foi aprovada com cinco votos favoráveis do PS e quatro abstenções do PSD-PPM. Em declaração de voto, os verea-dores do PSD adiantam que não podem votar a favor pela posição que têm vindo a manter, dizendo que este concurso é uma “trapalha-da” e vai-se arrastando “há mais de três meses”, o que “põe em risco o seu desfecho até 31 de dezembro”. Ainda no balanço que o PSD fez do mandato do executivo tirsense, Alí-rio Canceles afirmou que se estives-sem no poder “mantinham” a ges-tão das refeições feitas pelas “asso-ciações de pais”, num contrato que anteriormente custava “1,28 euros” e agora passou a custar “2,10 euros”.

Sobre a mesma questão, foi pro-posto a retificação do anexo VI rela-tivamente ao modelo da ficha técni-ca das ementas. A proposta foi vota-da com quatro abstenções do PSD-

-PPM e cinco votos a favor do PS.No mesmo período da ordem do

dia, Joaquim Couto propôs aos ve-readores o reforço de um subsídio atribuído à comissão de festas de S. Bento, freguesia de Santo Tirso, no valor de 12. 800 euros. Os vereado-res do PSD votaram contra (quatro votos) enquanto que os membros do PS votaram a favor (cinco votos).

Em declaração de voto, o verea-dor do PSD, Alírio Canceles, expli-cou que os vereadores do PSD-PPM votaram contra, porque o relatório de contas referente às festas de S. Bento em 2014 “teima em não apa-recer”, o que significa que o valor su-portado pela autarquia, com este subsídio passa para 82 800 euros.

Segundo Joaquim Couto, as fes-

tas em 2014 ficaram “mais baratas” que no ano anterior. O orçamento da edição do ano anterior foi, de acordo com a autarquia, “cerca de 141 mil euros”, fixando-se este ano em “aproximadamente 133 mil eu-ros”. Do mesmo modo, os valores transferidos pela Câmara em 2013 foram de 107 mil euros, enquanto, em 2014, o montante “não passou dos 102 mil euros”.

Os restantes pontos de ordem do dia foram aprovados por una-nimidade.

Executivo aprova subsídiospara associações

190 mil euros foi o valor atribu-ído em subsídios às coletividades do concelho, na reunião pública de Câmara realizada no Salão No-bre. O montante mais significativo será destinado ao Clube Desporti-vo das Aves, no valor de 185 mil eu-ros, ao abrigo de um contrato-pro-grama de desenvolvimento despor-tivo que prevê “melhoramentos nas infraestruturas e apoio à formação”. Já os Amadores de Pesca de Vila das Aves, detentores da única pista de pesca concessionada do concelho, vão receber um subsídio de 375 eu-ros, a Associação Desportiva de Tar-rio dois mil euros, a Associação Re-creativa de Negrelos 900 euros e a Associação Desportiva de Refojos mil euros. Por último, a Associação Desportiva de Guimarei vai receber um subsídio de mil euros.

// Santo Tirso

Reunião marcada pela discórdia entre executivo e oposição

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9 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Cerca de uma centena de pessoas manifestou-se à por-ta do atual Centro de Saúde de S. Martinho do Campo, no dia 27 de outubro.

Na origem do protesto este-ve a “falta de médicos” e as “más condições das instalações”.

Há “cerca de um mês” com o apoio da concelhia do PCP de San-to Tirso, começou a ser elaborado um abaixo-assinado que na ma-nhã do mesmo dia contava com

“cerca de duas mil assinaturas”, se-gundo a Agência Lusa.

Ainda no mesmo dia, a deputa-da da Assembleia da República e presidente da concelhia do PSD de Santo Tirso, Andreia Neto, rea-lizou uma conferência de impren-sa, junto às futuras instalações do Centro de Saúde, acompanhada pelos autarcas do PSD/PPM. A so-cial-democrata reclamou o atraso na abertura da extensão de saú-de, considerando “incompreen-sível” a obra ter sido lançada a 15 de julho de 2010 e passados qua-tro anos “a Câmara de Santo Tir-so nada ter feito para exigir o cum-primento do contrato, que dita um prazo de execução de 365 dias”.

“Presumimos que já há um ano e meio a obra se encontra neste estado e sem saber exatamente o porquê desta situação. O PSD de Santo Tirso continua a mani-festar a sua preocupação e indig-nação pelo facto desta obra con-tinuar atrasada e não abrir as suas portas. Temos a certeza de que o único responsável neste momen-to pelo atraso da obra na abertura da extensão de saúde se deve ao senhor presidente da Câmara de Santo Tirso”, acusou Andreia Neto.

A presidente da concelhia do PSD lançou ainda o repto de que o PSD “não está interessado” em inaugurações até porque “muito provavelmente” não iria ser con-vidada “como já é habitual”. A de-putada “exigiu” a abertura des-ta extensão de saúde fixando um prazo até ao dia 30 de novembro.

“Findo esse prazo irei fazer aque-la que é a minha obrigação. Irei através dos mecanismos que te-nho ao meu dispor, ou através de um projeto de resolução ou atra-vés de uma pergunta ao governo, junto do Ministério da Saúde, ou da ARS Norte, procurar munir-me de prova documental que a res-ponsabilidade neste momento é do Sr. presidente da Câmara Mu-

Utentes manifestam-se por falta de médicosna extensão de saúde de S. Martinho do Campo

nicipal”, disse. Outra das questões que preocupa a concelhia do PSD-

-PPM é a falta de médicos na re-cente unidade de saúde.

Ainda antes da conferência de imprensa do dia 27 de outubro, aquando do balanço do primeiro ano de mandato da Câmara Mu-nicipal, o PSD acusou a autarquia Tirsense de “admitir” o atraso na obra do novo edifício do Centro de Saúde de S. Martinho do Cam-po mas “nada fazer para acele-rar o processo”. O PSD entendeu que a Câmara pretende fazê-lo “o mais tarde possível” para “dar a entender de que se trata de uma obra sua”.

Já em reunião de Câmara do dia 28 de outubro, o presidente da Câ-mara Municipal de Santo Tirso, Jo-aquim Couto, declarou que a Câ-mara está “solidária” com as rei-vindicações dos moradores de S. Martinho do Campo “repudiando” a forma como o PSD-PPM está a tratar este assunto. “É inaceitável que o PSD-PPM acuse o PS de não abrir o Centro de Saúde”. O edil tirsense explicou que os recursos humanos serão “os mesmos” no novo e no velho edifício. Questio-nado pelo vereador do PSD-PMM, Alírio Canceles sobre o facto de a Câmara tomar posse administra-tiva da obra, uma vez que o pre-sidente culpa o empreiteiro pelo atraso na obra, Joaquim Couto considerou que “rescindir o con-trato” quando faltam “30 ou 40 mil euros” poderá “atrasar mais” o processo. O autarca garantiu ainda de que a obra “será acaba-da” até 30 de novembro.

Já em relação aos recentes pro-testos sobre a falta de médicos e em comunicado da concelhia do PS, liderada por Joaquim Couto, pode ler-se: “a Administração Re-gional de Saúde do Norte foi sensí-vel às preocupações manifestadas pela Câmara Municipal de Santo Tirso e aos protestos da popula-ção de S. Martinho do Campo rela-tivamente à falta de recursos exis-tente naquela extensão de saúde, tendo admitido a possibilidade de colocação de mais dois funcioná-rios e um médico no centro de saú-de a partir de abril de 2015”.

Protestos repetem-se

Ainda na mesma semana, na sex-ta-feira (31 de outubro) foi orga-nizada pela Comissão de utentes uma Vigília que teve início às 20.30 horas. Cerca de 150 pessoas con-

centraram-se junto ao novo Cen-tro de Saúde de S. Martinho do Campo a reclamar a “abertura do centro de saúde”, a “contratação de médicos” e o “direito ao servi-ço Nacional de Saúde”.

“Às armas, às armas, sobre a ter-ra e sobre o mar”, ouvia-se em tom de revolta as palavras dos ma-nifestantes que se juntaram no cimo das escadas da entrada do novo edifício.

Abílio Martins, residente em Vi-larinho, responsável pela comis-são de utentes e membro do PCP contou que já “há muito tempo” que lutam por “melhores condi-ções” no Centro de Saúde velho.

“O nosso objetivo é abrir este cen-tro de saúde para que os utentes desta zona sejam recebidos con-dignamente com aquilo que me-recem. Por aquilo que vejo acho que não vai abrir até finais de no-vembro. Não sei explicar o que há aqui, se é preciso mais alguém para inaugurar isto porque se já foi inaugurado por duas vezes, nós, Comissão de Utentes, pre-sumimos que eles estão a atrasar esta abertura o mais próximo das eleições 2015”.

Para reclamar o “reforço de mé-dicos de família até no Centro de Saúde que ainda está em funcio-namento que também tem ca-rência de médicos de família e a abertura do novo Centro de Saúde com todas as condições necessá-rias”, Diana Ferreira, deputada do PCP na Assembleia da Républica, também marcou presença na Vigí-lia da noite de 31 de outubro. “Fi-

zemos uma pergunta ao ministro da saúde a saber quando é que ia ser aberto o novo Centro de Saú-de uma vez que há os meios, o que é necessário é disponibilizar os médicos de família e também os meios técnicos necessários, não obtivemos ainda resposta. Con-frontamos o ministro da saúde em plenário sobre esta situação e ele nada disse sobre o assunto”.

Já José Monteiro, morador em Vilarinho diz que o atual Centro de Saúde está um “caos”. Não há médicos, vão para lá pessoas às 4 horas da manhã, nós estamos no tempo de Salazar. Se quiser-mos ter médico temos de vir para aqui à meia noite ou à 1 hora da noite. Só dão seis vagas não dão mais. Isso faz-me doer o coração”, contou.

Os relatos repetem-se. Uns por-que não têm médicos, outros por-que dizem não haver condições. “A minha mãe tem 81 anos, tem uma

consulta marcada desde o final do ano passado. Em junho deve-ria ir à consulta, ligaram para casa a dizer que a minha mãe não ti-nha consulta, que a médica esta-va a faltar. É diabética, tem mui-tos problemas, tem um problema oncológico no sangue, toma mui-tos medicamentos, fez exames queixa-se da garganta e não con-segue engolir. Ligaram para casa a desmarcar a consulta e agora li-garam a dizer que depois a médi-ca ia ligar novamente. Amanhã é dia 1 de novembro e a minha mãe ainda continua à espera e não tem dinheiro para pagar outra consul-ta. Há muita falta de médicos”, re-tratou Alice Ferreira.

Recorde-se que, a extensão de saúde serve os habitantes não só de São Martinho do Campo, como de São Salvador do Campo, Vila-rinho, Roriz e São Mamede, re-presentando um universo de 18 mil utentes.

Utentes manifestaram-se por faltarem médicos no Centro de Saúde

Vigília juntou cerca de 150 pessoas

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10 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Os municípios que compõem a AMAVE vão reunir em breve para discutir a eventual dissolução da associação. O presidente da Câ-mara de Famalicão defendeu que, antes da extinção, é necessário “resolver alguns problemas” do passado. CÁTIA VELOSO

A dissolução da Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE) vai estar em cima da mesa da As-sembleia-geral, que deverá ocorrer brevemente. Este cenário já paira-va no ar, mas precipitou-se com a decisão do executivo da Trofa de sair da AMAVE por considerar que se trata de “uma associação cadu-ca”, que só tem trazido “dívidas e não proveitos” ao concelho.

Estas afirmações provocaram uma reação inflamada do presi-dente da AMAVE, Domingos Bra-gança, que garantiu agir judicial-mente contra o município trofense, para exigir o pagamento de uma dívida de dois milhões de euros.

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Autarquia contra encerramentodas extensões de saúde

AMAVE com os dias contados?

“A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão não concorda com esta decisão unilateral por parte dos responsáveis da ARS Norte e, como tem publicamente declarado, é frontalmente contra

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Fama-licão vai promover duas colhei-tas de sangue.

A primeira é neste domingo, 9 de novembro, no Salão Pa-roquial de Cabeçudos, com o apoio do Agrupamento de Es-cuteiros nº 445 desta localida-de. A colheita de sangue reali-za-se entre as 9 e as 12.30 ho-ras pelo Instituto Português do Sangue e do Transplanta-ção (IPST).

Já na quarta-feira, dia 12 de novembro, a colheita de san-gue realiza-se entre as 15 e as 19.30 horas, na EB 2/3 de Gon-difelos e é dinamizada pelo IPST. P.P.

Durante a reunião com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, decorrida na tarde de 31 de outubro, a Câma-ra Municipal de Vila Nova de Famalicão foi confrontada com o encerramento das Extensões de Saúde do Louro e Arnoso San-ta Maria. PATRÍCIA PEREIRA

o encerramento de qualquer Ex-tensão de Saúde existente no con-celho, com a convicção plena de que isso significa um retrocesso na qualidade dos cuidados médi-cos primários prestados aos cida-dãos”. Foi através de um comuni-

cado enviado aos órgãos de comu-nicação social, que o executivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão manifestou-se contra o encerramento das Extensões de Saúde do Louro e de Arnoso San-ta Maria, a acontecer logo “após a conclusão das obras de requali-ficação da Extensão de Saúde de Nine, cujas obras, previsivelmen-te”, começaram na segunda-feira e que se estima que “estejam con-cluídas em 30 dias”.

O executivo municipal consi-dera que “pautou a sua atuação neste domínio com respeito e co-operação institucional construti-va”, tendo apontado “alternativas válidas para evitar este desfecho, como a disponibilidade para re-ceber novas responsabilidades na prestação dos cuidados primários de proximidade no concelho, tan-to ao nível da gestão dos espaços físicos, como ao nível do secreta-riado dos próprios equipamentos”.

Neste contexto, a Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão reafirma a sua posição de que só estará disponível para ser parte da solução se houver “garantias de qualidade e de proximidade dos cuidados de saúde primários disponibilizados aos cidadãos” e

com a “consensualização das de-cisões com os atores locais, no-meadamente com as comissões de utentes das freguesias abran-gidas e com as respetivas juntas de freguesia”.

“Sem estes requisitos assegura-dos, a nossa autarquia é frontal-mente contra o encerramento de qualquer Centro de Saúde existen-te no concelho, com a convicção plena de que isso significará um retrocesso na qualidade dos cui-dados médicos primários presta-dos aos cidadãos”, pode ainda ler-

-se no comunicado.A Câmara Municipal denotou

que vai “continuar a fazer chegar a sua preocupação às entidades competentes e não enjeitará to-dos os meios que estejam ao seu alcance para garantir a qualidade e permanência desses serviços”.

O JA contactou e enviou um email à ARS-Norte, questionan-do por que é que a ARS Norte quer fechar estas duas exten-sões de saúde e se foram acau-teladas as garantias de qualida-de e de proximidade dos cuida-dos de saúde primários aos ci-dadãos. No entanto, até ao fe-cho da edição, não foram emiti-das quaisquer respostas.

Colheitasde sangue

Paulo Cunha insurgiu-se contra encerramentos

Irredutível, o presidente da Câma-ra Municipal da Trofa, Sérgio Hum-berto, eleito pela coligação PSD/CDS, levou o assunto à reunião de executivo e conseguiu a aprovação da saída do município da AMAVE, com quatro votos favoráveis e três contra dos vereadores socialistas.

Paulo Cunha, presidente da Câ-mara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, adiantou, quando ques-tionado pelo JA, que o assunto da dissolução “já estava em cima da mesa” e que a decisão da autar-quia trofense apenas “acelerou um processo de reflexão interna”. O autarca concorda que a AMAVE “esvaziou-se” a partir do momen-to em que foi criada a Comunidade Intermunicipal do Ave, uma vez que perdeu para esta a competência de gerir os quadros comunitários.

No entanto, salvaguarda, an-tes de se pensar em extinção é ne-cessário resolver “problemas do passado”, alguns dos quais “com dez anos”, relacionados com a área

do “ambiente, tratamento de re-síduos, água e saneamento”.

Paulo Cunha compreende a pos-tura do executivo municipal da Tro-fa, no contexto de graves problemas financeiros, mas também legitima a posição do presidente da AMAVE, a quem elogia “a postura muito cons-trutiva” que “tem permitido reunir um conjunto de autarcas por for-ma a encontrar soluções”. “O mu-nicípio de Famalicão, como associa-do, sente que deve contribuir para ajudar”, frisou.

Vizela, Fafe, Guimarães, San-to Tirso, Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim, Vila de Conde, Trofa, Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso eram os municípios que compunham a AMAVE. Os dois últi-mos já saíram, seguindo-se a Trofa.

À Lusa, o presidente da Câmara de Vizela, Dinis Costa, garantiu que iria votar pela extinção da AMAVE, no entanto defende que “ cada mu-nicípio terá de assumir as suas res-ponsabilidades”.

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11 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

O hastear das bandeiras mar-cou o início da cerimónia de to-mada de posse dos órgãos sociais, que contou com a presença de vá-rias entidades e dirigentes asso-ciativos. Depois de algumas vicis-situdes, Carlos Fernandes Valente foi eleito presidente da AHBVVA. Recorde-se que Carlos Valente já foi presidente da Junta de Fregue-sia de Vila das Aves.

Em declarações ao Jornal do Ave, o dirigente assumiu que “não vai ser fácil” este caminho do trié-nio que agora inicia mas que “es-tão preparados” para “resolver os problemas” que aparecerem.

O presidente elucidou que vai apresentar o plano de ativida-des até ao “final do ano” e este terá que ser “aprovado” em as-

sembleia geral. “Amanhã teremos que começar a abrir os armários, como se costuma dizer nestas mu-danças, e empenhar-nos no senti-do de dar continuidade ao traba-lho que vem de trás, no sentido de pormos a corporação a funcionar como ela tem que funcionar”, afir-mou. No que diz respeito à direção cessante, o novo órgão diretivo es-clareceu que “houve uma certa ilegalidade desde 2012” pelo fac-to de “não ter havido eleições, em dezembro de 2012, como os esta-tutos definiam”, depois de alguma

“polémica” à mistura.No seu discurso de felicitações,

o presidente da Associação Portu-guesa de Bombeiros Voluntários, Rui Silva, saudou a instituição da qual tem “muitos amigos”. “Ser bombeiro não é o que fazemos,

Direção da Associação Humanitáriados Bombeiros da Vila das Aves toma posse

Foi com um salão nobre cheio de convidados que os novos órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila das Aves (AHBVVA) tomaram posse, no dia 19 de outubro. Eleitos no dia 12 do mesmo mês, a AHBVVA apresentou formal-mente a direção para o Triénio 2015/2017.

ser bombeiro é o que somos e, no fundo, na direção, muitos deles não são bombeiros mas têm o es-pírito de bombeiros. Aceitar esta difícil tarefa de gerir uma associa-ção humanitária, é preciso esse espírito de bombeiro”, referiu.

Já José Miranda, presidente da Federação dos Bombeiros do dis-trito do Porto, congratulou os di-rigentes que “conseguiram” nes-te último ano “aguentar-se” até

“hoje”. “Apesar de todas as vicis-situdes demonstraram uma co-ragem enorme para tentar levar o barco e entregá-lo àqueles que tomam posse”, disse, fazendo um

“reconhecimento” a todos os dire-tores que por lá passaram. “Aos diretores que foram empossados não tenho a mínima dúvida que vão dar o litro”, evidenciou.

O presidente da Câmara Munici-pal, Joaquim Couto, elogiou Carlos Valente, referindo que é “um exem-plo cívico de ajuda” e “estímulo” na procura de “soluções para a Vila das Aves”. Apesar das “dificuldades” do

país, o edil tirsense mostrou o seu apoio para com a associação. “Este ano, com a sua colaboração nós ti-vemos um ano de falta de incêndios na floresta e contamos com o cor-po ativo de Vila das Aves com as ou-tras corporações do concelho”, as-severou.

// Santo Tirso

Novos órgãos sociais eleitos

// Santo Tirso

O quadro ativo dos Bombei-ros Voluntários de Santo Tirso foi reforçado com “16 novos ele-mentos”. Na cerimónia de impo-sição das divisas aos novos bom-beiros, que decorreu na tarde de 25 de outubro, nas instalações do novo quartel da Associação Humanitária, familiares e ami-gos assistiram ao batismo dos novos soldados da paz, que fo-ram molhados por um elemen-

Ainda no momento de discursos, o representante da direção cessan-te, Emídio Lima, homenageou o an-tigo presidente falecido, Geraldo Garcia, pedindo um minuto de silên-cio à plateia, lembrando não só este, mas todos os outros que passaram pela associação ao longo dos anos.

Bombeiros de Santo Tirsotêm novos elementos

bilidade que implica a função de bombeiro, que, assumindo volun-taria e gratuitamente a missão de prestar socorro sempre que a co-munidade dele necessite, a meta de todos e de cada um é possuir os conhecimentos e as capacida-des técnica e organizativa para o fazer ao nível dos melhores pro-fissionais, o que só é possível com um enorme sentido de entrega e de disciplina”. P.P.

to da corporação.Esta sessão foi “o culminar de

um longo período de formação”, que começou em janeiro de 2013 com o curso de ingresso na car-reira de bombeiro. Após a sua conclusão, em março de 2014, seguiram-se seis meses de es-tágio em contexto de trabalho.

Na cerimónia, os dirigen-tes da corporação “puseram o acento tónico na responsa-

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Atualidade// Vila Nova de Famalicão

// Trofa

No dia 20 de novembro, as crianças do país são desafiadas a ir à escola de pijama. Objetivo: chamar a atenção para a importância do acolhimento fa-miliar de menores institucionalizados. Para a Missão Pijama deste ano, o can-tor Pedro Abrunhosa compôs um ori-ginal e apadrinhou a causa. CÁTIA VELOSO

“O Melhor Está p’ra Vir” é o hino da Mis-são Pijama deste ano. A canção original de Pedro Abrunhosa foi apresentada pelo can-tor, num concerto solidário na Casa das Ar-tes, em Vila Nova de Famalicão, no dia 24 de outubro.

Abrunhosa apadrinha a terceira edição do Dia Nacional do Pijama, uma iniciativa da instituição Mundos de Vida que desafia

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Concerto solidário com Pedro Abrunhosa

Cruz Vermelharecolhe quatro mil alimentos

as crianças a irem à escola de pijama, para alertar para a importância do acolhimen-to familiar. Este ano, a iniciativa decorre a 20 de novembro.

“Momentos de pijama significam momen-tos de família, pelo aconchego, pela ternu-ra, uma história que se conta à noite e, as crianças quando vão de pijama para a es-cola, ninguém lhes é indiferente”, afirmou o presidente da instituição, Manuel Araú-jo. O responsável também quer que a per-centagem de crianças que vivem em insti-tuições – 96 por cento - não seja esqueci-da, defendendo que “todas têm o direito a crescer em família”.

A canção de Pedro Abrunhosa foi com-posta, especialmente, para a Missão Pi-jama, que não passou despercebida pelo artista. “Eu acredito no amanhã, porque

existem Mundos de Vida por este país fora”, afirmou, sem deixar de exaltar uma “enor-me esperança” nem esconder uma “imen-sa comoção”.

A apresentação do tema foi feita na Casa das Artes e contou com a participação dos Meninos Cantores da Maia. Rapidamente, o refrão é absorvido pela memória: “Vai co-meçar. Já não há volta a dar. Põe os braços no ar. Aqui tu vais ser feliz”.

Saudando a “persistência” da Mundos de Vida nesta missão de apelar ao acolhimen-to familiar, Paulo Cunha, presidente da au-tarquia de Famalicão, não tem dúvidas que a atividade da instituição “deixará para o futuro um legado de qualidade de vida e de sustentabilidade do ponto de vista da

formação da personalidade, que é muito importante”.

Além dos 308 concelhos portugueses a participar nesta causa, este ano há uma particularidade: várias escolas de três esta-dos do Brasil (São Paulo, Rio Grande e Para-ná) também vão vestir pijama em nome de todas as crianças que crescem sem os pais.

“O Menino que Não Sabia Brincar” é o livro da Missão Pijama deste ano e que faz parte do kit enviado a todos os inscritos na ativida-de. A mensagem foi repetida e, além de sair em forma de música por Abrunhosa, tam-bém foi transmitida em jeito de poesia, pela voz de Manuel Araújo: “Acolher uma criança pode não mudar o mundo, mas de certeza que muda o mundo daquela criança”.

Entre 24 e 26 de outubro, a loja Continen-te da Trofa foi palco de uma ação de recolha de alimentos a reverter a favor das famílias apoiadas pela delegação concelhia da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).

Através da iniciativa, a instituição conse-guiu angariar quase quatro mil bens alimen-tares, entre enlatados, arroz, massa, cere-ais, açúcar, farinha, leite, óleo e produtos

para bebés. “Para a delegação da Trofa da CVP, esta re-

colha foi muito positiva, tendo superado a recolha de abril deste ano em cerca de 200 alimentos doados por cada dia de recolha. Demonstra que as pessoas estão sensíveis à nossa causa, e deste modo poderemos continuar a ajudar quem nos procura dia-riamente”, afirmou fonte da instituição. C.V.

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Cantor apresentou novo hino da Missão Pijama

Veja o vídeo em facebook.com/jornaldoave

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Atualidade

Jovem detido com haxixe e liamba

Trabalhador sofre queimaduras graves

// Santo Tirso & Vila Nova de Famalicão

Um trabalhador de uma pe-dreira estava a manusear pólvo-ra, quando se registou uma ex-plosão. No acidente, que ocor-reu cerca das 10.40 horas do dia 30 de outubro, na Portela, em Vila Nova de Famalicão, o trabalha-dor, de 42 anos, sofreu ferimen-tos graves.

O segurança estaria a fazer uma ronda pela loja de decoração e bricolagem, situada no Atlantic Park, em Vila Nova de Famalicão, quando foi surpreendido por dois indivíduos encapuzados, que es-tavam armados com uma caçadeira e uma faca.

Seriam cerca das 23 horas desta segunda-feira, 3 de novembro, quando os assaltantes roubaram-lhe as chaves, amarram-lhe as mãos e os pés com fitas de plástico e trancaram-no na casa de ba-nho. Com o auxílio de uma rebarbadora, rebentaram o cofre e le-varam todo o dinheiro, assim como todas as imagens de videovi-gilância.

O segurança foi encontrado quase sete horas depois, por fun-cionários da loja. P.P.

Um homem entregou-se à GNR de Guimarães e confessou ter matado duas mulheres, uma na Lixa, outra em Joane, Vila Nova de Famalicão, para as roubar. No último, foi o sobrinho da víti-ma julgado e condenado a 12 anos de cadeia. CÁTIA VELOSO

Artur Gomes, de 46 anos, dirigiu-se às autoridades na semana pas-sada e afirmou ter cometido os crimes instigado pela esposa, que que-ria dinheiro em casa.

Se, no segundo crime, na Lixa, em abril deste ano, a confissão coin-cide com o cenário que foi encontrado na morte de Sónia Soares, co-merciante de 40 anos, no primeiro, ocorrido a 12 de abril de 2012, as explicações do modus operandi não se enquadram naquilo que a polí-cia encontrou na casa da reformada Odete Castro, de 73 anos. O caso complica-se ainda mais pelo facto de já ter havido uma condenação pelo homicídio desta mulher. Trata-se do sobrinho, Armindo Castro que, inclusive, confessou o crime à Polícia Judiciária e chegou a re-constituir o crime na casa da vítima. Mas, depois de acompanhado por um advogado, o estudante de criminologia, de 28 anos, negou o cri-me. Segundo o advogado Paulo Gomes, em declarações ao Diário de Notícias, Armindo “disse que foi pressionado a confessar, com a po-lícia a dizer que a mãe dele, que tinha má relação com a vítima, era a mandante do crime”. “Disseram que ele e a mãe iam ser presos. Ate-morizado, confessou. Nessa confissão, não havia advogado, apenas a PJ, note-se”, acrescentou.

Foi condenado a 20 anos de cadeia pelo Tribunal de Vila Nova de Fa-malicão, mas a pena foi reduzida para 12 anos pelo Tribunal da Rela-ção do Porto. O processo está, agora, nas mãos dos juízes do Supre-mo Tribunal de Justiça.

A confissão de Artur Gomes vem dar novos contornos ao caso e pode mesmo obrigar a Justiça a reabrir o processo. Caso haja provas de que é inocente na morte a tia, Armindo Castro pode ser libertado.

Artur Gomes estava desempregado e, recentemente, tinha viajado para Marselha para arranjar trabalho. Sem sucesso, regressou a Por-tugal e às autoridades terá dito que “ou se matava ou se entregava”, por não aguentar passar à porta da vizinha morta na Lixa, que diz ter matado à facada para a roubar.

O homicida confesso foi interrogado no Tribunal do Marco de Cana-veses e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, assim como a esposa, que terá pressionado o ex-operário fabril a cometer os crimes.

Um jovem foi detido com es-tupefacientes, pelas 16 horas do dia 20 de outubro, na esquadra de Santo Tirso, na Rua Profes-sor Dr. António Augusto Pires de

Homem confessa crime em que outro foi condenado

Segurança sequestrado em loja do Atlantic Park

Luís Guimarães é o nome do homem, natural da freguesia de Vale S. Martinho, concelho de Vila Nova de Famalicão, que morreu esta terça-feira cerca das 15.20 horas, quando caiu da cobertu-ra de um telhado de um edifício de oito andares, situado na Rua Ângelo Andrade, na cidade de Santo Tirso.

A vítima, que procedia a tra-balhos de colocação de tela de impermeabilização, puxava um guindaste, quando, segundo tes-temunhos no local, se desequili-brou e caiu do telhado em cima de uma carrinha.

A vítima, que estava em para-gem cardio-respiratória, foi alvo de manobras de reanimação, mas não foi possível revertê-lo, aca-bando por ser confirmado o óbi-to, segundo adiantou fonte do ga-binete de comunicação do INEM.

A queda aconteceu cerca das 15.20 horas e foram acionados os Bombeiros Tirsenses, a equipa da SIV de Santo Tirso, a equipa mé-dica da VMER de Famalicão, assim como uma equipa da Unidade Mó-vel de Psicologia de Emergência do INEM e a Polícia de Segurança Pública de Santo Tirso.

O corpo do homem foi trans-portado para o Gabinete Médico Legal de Guimarães.

Ao final da tarde, os técnicos da Autoridade para as Condições de Trabalho estiveram no local a

averiguar as circunstâncias des-te acidente.

No local esteve uma ambulân-cia dos Bombeiros Voluntários Famalicenses. A tripulação, se-gundo Rui Costa, adjunto do co-mando, identificou um homem com queimaduras “na face e nos membros superiores”.

A vítima foi transportada para o serviço de oftalmologia do

Hospital de Braga para tratar de um derrame ocular e mais tar-de transferido para a unidade de queimados do Hospital de S. João, do Porto.

Na altura do acidente, o ho-mem estava a preparar um re-bentamento, quando a pólvora pegou fogo. P.P.

Lima. O indivíduo tinha 18 anos de idade e era estudante e resi-dente em Guimarães.

A Polícia de Segurança Públi-ca apreendeu estupefacientes,

denominados “Haxixe e Liam-ba, suficientes para cerca de 116 e 12 doses individuais respeti-vamente”.

P.P.

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Homem morreao cairde coberturade um telhado

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Atualidade// Santo Tirso

Joaquim Furtado presidiu à abertura do Festival

“A internet é como um buffet. Cada um vai lá e escolhe aquilo que quiser, mas se escolher mal a internet não tem culpa, mas sim o utilizador, que selecionou mal e não tomou os devidos cuidados”. Joaquim Furtado, Jornalista

“Todos podemos ir à internet escre-ver coisas, mas para se ser jornalista é preciso ter uma preparação espe-cial, que ajuda a lidar com os factos. E lá por alguém escrever num site ou num blogue não quer dizer que seja um”. As palavras pertencem a Joa-quim Furtado, jornalista que abriu o Festival Novo Jornalismo, que de-correu na Fábrica de Santo Thyrso, nos dias 24 e 25 de outubro. CÁTIA VELO-

SO/PATRÍCIA PEREIRA

Os desafios que a internet coloca aos profissionais da comunicação social e o descaracterizado tratamento da informa-ção foram destacados no discurso do jor-nalista e estiveram em cima da mesa dos oradores da iniciativa promovida pela Câ-mara Municipal Santo Tirso.

Para Joaquim Furtado, a sociedade “está num momento de transição de um jornalismo tradicional que assentava nos meios de comunicação também tradicio-nais para uma outra realidade – como o contacto com a internet-, com a qual to-dos os dias lidamos, mas sem saber fazê-

-lo da melhor maneira”.Para Joaquim Furtado, a análise do pa-

pel dos media num mundo à distância de

Festival Novo Jornalismo regressa em 2015

Castanhas, vinho e música tradicional são os ingredientes do “Magusto da União”, que a Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. Miguel) e Burgães está a preparar.

A iniciativa realiza-se este sábado, 8 de novembro, no Monte de São João do Carvalhi-nho, em Burgães. A partir das 16 horas, a animação musical não vai faltar no local. P.P.

O presidente da Câmara Municipal de San-to Tirso, promotora do evento, designou a iniciativa como uma “proposta cultural”, que teve como objetivos “a promoção e a requalificação da democracia e a partici-pação dos jovens na atividade cívica, assim como a compreensão daquilo que é o jor-nalismo e de como funcionam as redações”.

A iniciativa também envolveu as esco-las D. Dinis, Tomaz Pelayo, D. Afonso Hen-riques e Instituto Nun’Alvares. O radialista Fernando Alvim e o jornalista da RTP Luís Henrique Pereira partilharam a experiência profissional com os alunos. Segundo Joa-quim Couto, a intenção foi fazer com que os jovens “olhem para a notícia ou para a literatura de não ficção com conhecimen-to dos fundamentos e de como se proces-sa a atividade jornalística”. “Para o próxi-mo ano, faremos com maior antecedên-cia para que as escolas possam programar, dentro do programa letivo, as conferências e as palestras para os alunos do Ensino Se-cundário”, acrescentou.

Joaquim Couto garantiu que o Festival vai regressar em 2015, com uma organiza-ção “mais planeada e atempada”.

Magusto em Burgães

um clique tem de ser feita, permanente-mente. “É um fenómeno que está a acon-

tecer e o estudo, a abordagem e a análise têm de ser feitos em tempo real. A distân-cia não é suficiente para tirarmos as mais acertadas conclusões”, evidenciou. O jor-nalista comparou a internet com um “bu-ffet”, pois “cada um vai lá e escolhe aqui-lo que quiser, mas se escolher mal a inter-net não tem culpa, mas sim o utilizador, que selecionou mal e não tomou os devi-dos cuidados”.

Assim como a revolução digital, a éti-ca e a escrita de não-ficção foram alguns dos destaques das intervenções no Fes-tival. Para Joaquim Furtado, “a consciên-cia, a honestidade e a boa-fé” são aspe-tos fundamentais para o sucesso de um jornalista.

Também o jornalismo desportivo, pelas características que encerra, merece “uma reflexão” para que “se assentasse melhor em que termos é que ele deve ser exer-cido”, pois “lida com factos e com emo-ções”. “A informação desportiva é partici-pada por diversos protagonistas, em que há jornalistas e não jornalistas, comenta-dores que são ou foram jogadores. A ideia que eu tenho é que um erro num traba-lho jornalístico dito de referência é visto de uma maneira e na imprensa desporti-va é considerado de outra forma por par-te dos leitores”, sublinhou.

Jovens chamadosa participarpub

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15 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Foram 21 as propostas apre-sentadas na primeira edição do Orçamento Participativo Jovem de Santo Tirso (OPJ) e que contou com a participa-ção de “cerca de 150 jovens”, entre os 12 e os 30 anos.

D o total de projetos, três foram aprovados e serão, agora, analisados por uma comissão téc-nica: a criação de uma horta urba-na, a promoção do Rio Fest 2015 e a construção de um Indoor Radi-cal Park. O Orçamento Participa-tivo Jovem de Santo Tirso tem, este ano, um valor de 120 mil eu-ros para investir, um dos “maiores a nível nacional”. A última assem-bleia participativa decorreu na EB 2/3 de Agrela.

“Ficamos muito satisfeitos com a adesão, não só em termos do número de participantes, mas também sob o ponto de vista da qualidade das propostas apresen-tadas”, referiu o vereador da Ju-ventude da Câmara Municipal de Santo Tirso, José Pedro Machado.

OPJ reuniu três projetos para aprovação

Depois de, em setembro, as sessões públicas serem dedica-das ao “esclarecimento” sobre as questões relacionadas com o OPJ, a Câmara Municipal de Santo Tirso promoveu, durante o mês de ou-tubro, três assembleias em zonas diferentes do concelho. O objetivo, segundo o vereador da Juventude,

“foi chegar a toda a população, or-ganizando assembleias participa-tivas de proximidade, em três pon-tos distintos do Município: Santo

Última sessão decorreu na EB 2/3 da Agrela

Tirso, Vila das Aves e Agrela”.Das 12 áreas que constam no

regulamento, sete foram apresen-tadas ao longo das assembleias.

Durante o mês de novembro, ex-plica José Pedro Machado, “os três projetos serão alvo de análise por uma comissão técnica”. Fatores como “o enquadramento no Plano de Desenvolvimento Estratégico, no programa político da autarquia, ou noutros projetos municipais já aprovados, ou a possibilidade de

candidatura a fundos comunitári-os” serão tidos em conta.

Dos projetos apurados para a última fase do OPJ de Santo Tir-so, constam um festival multifa-cetado com espetáculos culturais, atuações de dj’s, concertos, espe-táculos de dança, atividades des-portivas, atividades radicais, ações de cariz social. O Rio Fest 2015 é uma iniciativa que envolve diver-sas entidades e, segundo o que foi proposta, terá lugar na Fábrica do

José Pedro Machado, Vereador da CM Santo Tirso

“Ficamos muito satisfeitos com a adesão, não só em termos do número de partici-pantes, mas também sob o ponto de vista da qualidade das propostas apresentadas”,

rio Vizela, em Vila das Aves.A construção de uma horta ur-

bana para uso particular e cole-tivo, a implementar num terreno adjacente ao Parque Urbano de Rabada ou na Escola Agrícola, é outros dos projetos a votação. O objetivo é que as hortas particu-lares sejam divididas em 20 es-paços para 20 famílias diferentes com uma dimensão de 25 metros quadrados, onde se poderá culti-var e usufruir dos produtos culti-vados para consumo próprio.

A última proposta é a criação de um Indoor Radical Park, envolven-do as modalidades de BMX, Work-out, MTB, Patins, Skates, Parkour, concertos e ensaios musicais. De acordo com o projeto, a intenção é criar um “espaço multifuncional”, com condições para a prática de diversas atividades.

Poderá haver mais que um pro-jeto vencedor, dependendo do nível de interesse e do orçamen-to, sendo que a sua implementa-ção será no início de 2015.

O OPJ de Santo Tirso será para continuar no próximo ano.

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16 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

“Sabemos que estamos num dos concelhos com maior dinamismo econó-mico do país o que significa que o propó-sito que a Câmara Municipal assume com a criação do Gabinete do Empreendedor só pode ser muito ambicioso”. O primei-ro-ministro, Pedro Passos Coelho, este-ve em Vila Nova de Famalicão a inaugu-rar um novo espaço de apoio ao investi-mento – o Famalicão Made IN – e deixou grandes elogios à veia empreendedora do concelho.

O espaço Famalicão Made IN é “uma das grandes apostas” do Município, para

“promover o desenvolvimento económi-co do concelho”. Baseando-se na “pro-moção de um contexto municipal facili-tador da iniciativa empresarial”, o espa-ço “procura valorizar e promover a gené-tica empreendedora do município, cap-tar novos investimentos e auxiliar os em-presários famalicenses a promover e de-senvolver os seus projetos empresariais”.

Primeiro-ministro inaugura Espaço Famalicão Made IN

O primeiro-ministro apontou Famali-cão como um exemplo para o país. “É

muito importante que os que estão na dianteira da competitividade, como é o caso de Vila Nova de Famalicão, se-jam um exemplo. Famalicão é um duplo exemplo porque tem conseguido um ní-vel de competitividade e industrialização muito elevado e isso deve motivar mui-tos outros concelhos. Mas também por-que partindo dessa posição não se aco-moda e percebe que o futuro se está a inventar e a construir a cada minuto que passa”, denotou.

No dia em que completou um ano de mandato à frente dos destinos do mu-nicípio, o presidente da Câmara Munici-pal, Paulo Cunha, fez um “balanço posi-tivo” do trabalho feito à frente dos des-tinos do concelho, considerando o espa-ço Famalicão Made In “uma valência fun-damental para o desenvolvimento cole-tivo do município” e uma marca do con-celho. “Queremos criar condições para que o nosso território seja um território atrativo. Temos que fazer marketing ter-ritorial, porque hoje há competição sau-dável entre concelhos e esta competição é útil para o próprio país, e isso vai criar dinâmicas e estímulos que permite aos mais arrojados e competentes serem me-lhor sucedidos”, justificou.

O presidente da Câmara Municipal aproveitou a presença do primeiro-mi-nistro para indicar que “vivemos numa das regiões mais pobres do país”, e, nes-se sentido, “esta região precisa de inves-timento público reprodutor, gerador de melhores condições”.

Antes da inauguração do espaço, Pe-dro Passos Coelho e Paulo Cunha visita-ram as instalações da empresa Salsa e

Passos Coelho apontou Famalicão como exemplo para o país

conheceram a nova coleção, que está a ser ultimada. O responsável da empre-sa, Filipe Vila Nova, pediu ao primeiro-

-ministro para descerrar uma placa alu-siva aos 20 anos da empresa, reconheci-da pelos jeans inovadores, como é o caso da Push-Up (Wonder), da Push-In (Se-cret), da Hope/Maternity, da Sculpture, da Shape-Up e, mais recentemente, ER-

-GO, o fit 3D ergonómico para homem, e Mistery, os jeans que criam curvas.

Famalicão Made INapresenta website

Famalicão Made IN apresenta-se ao mundo com o lançamento do website (www.famalicaomadein.pt) desta inicia-tiva da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Intuitivo e de fácil navegação, este website é “o prolongamento virtual” do Espaço Famalicão Made IN, “ao infor-mar, receber e encaminhar todas as situ-ações que venham a ser colocadas por quem deseja iniciar o seu próprio negó-cio ou pretenda investir em novos pro-jetos empresariais no território conce-lhio, garantindo uma resposta célere”.Os conteúdos do website, disponíveis em vários idiomas, desenvolvem-se a partir de três eixos de atuação: INcubar, INves-tir e INcentivar.

A vertente dinâmica do website foi também uma preocupação, tendo sido criada uma área multimédia onde é pos-sível aceder a galerias de imagens de produtos e vídeos do roteiro de visitas às empresas e instituições famalicenses que se evidenciam ao nível do empreen-dedorismo, da inovação e da qualidade.

Na inauguração do Espaço Famalicão Made IN, no dia 20 de outubro, o primei-ro-ministro afirmou que o concelho está na dianteira da competitividade.PATRÍCIA PEREIRA

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Page 17: Edição nº 11 do  Jornal do Ave

17 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

Nesta segunda fase do FINICIA, o instrumento do IAPMEI - Agên-cia para a Competitividade e Ino-vação, conta com o fundo de 250 mil euros, 20 por cento dos quais garantidos pela Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão. Os restantes 200 mil são financiados pela Caixa de Crédito Agrícola Mú-tuo do Médio Ave.

Esta edição do FINICIA tem como principal atração o spread: 2,5 por cento, menos de metade da primeira fase (era de 5,25 por cento). Ainda assim, essa taxa só se aplicará a 80 por cento do fi-nanciamento, uma vez que o que a Câmara comparticipar não terá juros. “O spread líquido andará à volta dos dois por cento, o que é uma excelente notícia para as em-presas”, afirmou o presidente Pau-lo Cunha, na apresentação do pro-grama, no dia 27 de outubro, no espaço Made IN, o novo gabine-te de apoio ao empreendedor da autarquia.

O fundo é inferior ao primeiro FINICIA, porque “é expectável que possam surgir soluções alternati-vas para criar condições para que as empresas tenham ferramentas de apoio ao nível da concessão do crédito”. Porque, segundo Paulo

Está “para breve” o anún-cio da “solução” para termi-nar com o congestionamento da Estrada Nacional 14, que atravessa os concelhos da Maia, Trofa e Vila Nova de Fa-malicão. A garantia foi deixa-da pelo primeiro-ministro Pe-dro Passos Coelho, em dia de visita ao concelho famalicen-se para visitar a empresa Sal-sa e inaugurar o espaço Made In, projeto da autarquia. CÁTIA VELOSO

Apesar de não ter sentido na pele o problema do trânsito, graças a um significativo dispositivo de seguran-ça que abriu caminho para a passa-gem do governante, Pedro Passos Coelho considera que esta artéria já devia ter sido alvo de atenção da ad-ministração central e uma das con-templadas quando “as condições fi-nanceiras” eram favoráveis. “Foram canalizadas verbas para fazer auto-estradas que nunca mais acabam, sem que se pensasse neste tipo de estrangulamentos, que são muito evidentes numa área fortemente industrializada e que precisava de bons acessos”, frisou.

Apesar de reconhecer a expres-são do problema, Pedro Passos Co-elho descartou a concretização do projeto para a construção de uma variante da estrada nacional, por

“não haver dinheiro”. Não há 180 mi-lhões de euros para investir na alter-nativa, mas outras soluções serão

“anunciadas pelo secretário de Esta-do das Infraestruturas, quer no âm-bito dos fundos europeus que po-dem ser utilizados, quer no âmbito do plano de proximidade que a Es-tradas de Portugal vai apresentar”.

“Tenho a certeza que este caso será um dos contemplados, agora vamos ver em que termos”, afirmou.

Só com este anúncio se saberá se a “solução” passará pela constru-ção de uma alternativa ou pela in-tervenção na estrada atual, como

Solução para a EN14está “para breve”

FINICIA dispõe de 250 mil eurospara empreendedores

constava no Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas e que não agradou aos autarcas dos três concelhos envolvidos.

Recorde-se que, tanto Paulo Cunha, presidente da autarquia de Famalicão, como Bragança Fer-nandes, da Maia, e Sérgio Humber-to, da Trofa, se insurgiram contra a proposta de intervenção na estra-da no valor estimado de 20 milhões de euros, por a considerarem “in-suficiente”.

A acompanhar o primeiro-minis-tro, o presidente da autarquia de Fa-malicão, Paulo Cunha, também fa-lou do passado, entendendo que a persistência do problema na EN14 deve-se à inoperência de anteriores governos. É importante fazer o jul-gamento da história e julgar aque-les que, por aquilo que não fize-ram, e podiam e deviam ter feito”, sentenciou.

Por sua vez, o presidente da Câ-mara da Trofa, Sérgio Humberto, disse ao JA que foi informado de que a alternativa será anunciada brevemente, estando a ser concer-tada entre “a Secretaria de Estado, a Estradas de Portugal e a CCDR-N (Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Norte)”. Sublinhando que na EN 14 passam

“mais de 30 mil veículos, diariamen-te, vinte por cento dos quais são pe-sados”, o edil da Trofa foi perentó-rio: “Chama-lhe variante, chama-

-lhe alternativa, chama-lhe alguma coisa em alemão, chinês ou japonês, o que nós queremos é uma nova tra-vessia sobre o Rio Ave e uma alter-nativa à estrada nacional”.

Depois de 33 empresas apoiadas, 94 novos empregos e capital aprovado de 987 mil euros na primei-ra fase, o FINICIA regressa a Vila Nova de Famalicão para apoiar as empresas a terem “melhores con-dições de acesso ao financiamento” rumo à criação de um negócio inovador no concelho. CÁTIA VELOSO

Cunha, o objetivo da Câmara “não é impor-se no mercado”, mas sim

“colmatar uma necessidade”.“Se chegarmos à conclusão que

este valor foi consumido pelos projetos apoiados, nós cá esta-remos novamente para dotar o projeto de verbas necessárias para que traga uma luz de espe-rança aos famalicenses para que os projetos empresariais possam ser bem-sucedidos”, acrescentou.

Para justificar a existência do programa, Paulo Cunha sublinhou o facto de o financiamento em Portugal ser “mais caro do que a média europeia”.

Podem candidatar-se ao novo fundo as micro e pequenas em-presas do concelho que preten-dam desenvolver projetos empre-sariais nas áreas da indústria, co-mércio, turismo, energia, cons-trução e serviços. Também a agri-cultura é uma vertente que a au-tarquia quer ver potenciada com o FINICIA.

O montante máximo de finan-ciamento é de 45 por cento para empresas constituídas há mais de três anos e de até 85 por cen-to para as mais recentes, com um prazo de reembolso de três a seis anos com um ano de carência de

capital.“O sucesso da primeira fase é

a razão maior para avançarmos para a segunda. De facto, o FINI-CIA I, que começamos em 2009, permitiu que houvesse um inves-timento de quase um milhão de euros e criasse 94 postos de em-prego”, frisou.

O protocolo financeiro foi assi-nado pela Câmara Municipal, Cai-xa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, Norgarante (apoia em-presas a obter as melhores condi-ções no financiamento bancário) e IAPMEI.

Germano Abreu, da Caixa de Crédito Agrícola, afirmou que

“está no ADN” da instituição ban-cária apoiar as pequenas e mé-dias empresas, que se foquem no negócio local. “A nossa experiên-cia diz-nos que todos os proces-sos para terem sucesso precisam de começar bem, pelo que cá es-tamos para ajudar. Se for preciso reforçar o fundo, também o fare-mos”, evidenciou.

Segundo o IAPMEI, com 12 anos de existência, o FINICIA está im-plementado em 112 municípios de Portugal, já apoiou 319 empresas e criou 1410 postos de trabalho.

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18 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso reuniu-se em Assembleia Geral Ordinária Eleitoral, no dia 3 de novem-bro, para eleger os corpos so-ciais para o triénio 2015/2017. PATRÍCIA PEREIRA

José Santos Pinto foi reeleito provedor da Santa Casa da Miseri-córdia de Santo Tirso, para o trié-nio 2015/2017, com 225 votos posi-tivos em 248 votantes. Na assem-bleia, foram ainda eleitos os mem-bros da Mesa da Assembleia Geral, da Mesa Administrativa, do Defini-tório e de seis membros do Conse-lho Geral.

O reeleito afirmou que os objeti-vos passam por ir “ao encontro dos que mais precisam”, dando “con-tinuidade ao primeiro triénio, que

José Santos Pintoreeleito provedor daSanta Casa da Misericórdia

foi de sucesso, e dar continuida-de a projetos e de alguma enver-gadura”. Exemplo disso é “a trans-formação do edifício que comprou ao Lar”, onde será feito “um investi-mento à volta de um milhão” para o transformar numa “residência para pessoas com Alzheimer em ní-vel de internamento e de centro de dia”. José Santos Pinto quer “trans-formar o bairro do Hospital em re-sidências assistidas ou para jovens paraplégicos, por ser uma área ino-vadora e que a nível do norte não há quase nenhuma”.

Apesar destes últimos anos te-rem sido “complicados” e da ins-tituição ter sofrido “um corte nos acordos que têm com o Governo de 200 mil euros”, o provedor faz

“um balanço positivo” do triénio que agora termina. “Houve mui-to trabalho, muita contenção de

despesa e, felizmente, a sustenta-bilidade da instituição continua a ser saudável”, mencionou.

Peditório angariou“quase uma tonelada”

Entre os dias 17 e 19 de outubro, a Santa Casa promoveu um pedi-tório “para famílias desfavoreci-das” num hipermercado de San-to Tirso, onde foi angariada “à vol-ta de uma tonelada de alimentos vários, como arroz, óleo e azeite”.

O provedor José Santos Pinto adiantou que apesar de ter um acordo para apoiar “cem pessoas”, neste momento está a ser dada

“cobertura a 140 pessoas”.Recorde-se que o Centro Comu-

nitário de Geão é uma resposta so-cial da Misericórdia de Santo Tir-so, que, para além de outros ser-viços, apoia famílias em situação

Atualidade

socioeconómica difícil e que, pe-rante o contexto de crise, têm vin-do a aumentar.

As dádivas serão para “famílias do concelho de Santo Tirso com carências económicas, nomea-damente idosos com baixos ren-

dimentos e doenças crónicas, mu-lheres e filhos vítimas de violência doméstica em processo de rein-tegração social e outras famílias com filhos a cargo e despesas fí-sicas incomportáveis com os seus rendimentos”.

248 pessoas votaram na Assembleia eleitoral

Das artes decorativas à infor-mática, passando pela educação física e pintura. Estas são algu-mas das disciplinas que a Uni-versidade Sénior de Vila das Aves (USANP-VA) oferece aos alunos.

A ideia surgiu de uma conver-sa informal entre a presidente da Junta de freguesia, Elisabete Fa-ria, e a presidente da Associação Nacional de Professores (ANP), Paula Carqueja. O assunto teve

“aceitação imediata” pelo restan-te executivo.

A cerimónia da apresentação

Universidade Sénior da Vila das AvesA Universidade Sénior de Vila das Aves abriu oficialmente por-

tas no dia 20 de outubro. Cerimónia protocolar contou com a presença de várias entidades, entre as quais a vereadora da Educação, Ana Maria Ferreira, a presidente da Associação Na-cional de Professores, Paula Carqueja, alguns dos vereadores sem pelouro do PSD-PPM e a deputada Andreia Neto.

Terceira Idade) e desenvolveu, em vários pontos do país, uma rede de Universidades Seniores.

Com “cerca de 50” inscritos na fase inicial, a presidente da Jun-ta de Vila das Aves, Elisabete Fa-ria considerou o número “muito razoável”, porém, crê que irá “au-mentar”.

O combate ao sedentarismo e à exclusão social são os principais objetivos traçados pela Universi-dade Sénior que alberga pessoas a partir dos 50 anos.

A vereadora da Educação da Câmara Municipal de Santo Tir-

da instituição realizou-se no dia 20 de outubro, assinalando a entrega em funcionamento da USANP-VA, num protocolo entre a Junta de freguesia de Vila das Aves e a ANP.

“As expectativas são boas e gran-des. As pessoas estão empenha-das, estão interessadas e mos-tram-se disponíveis para aquilo que for preciso. Vai correr bem, tenho a certeza”, afirmou Elisa-bete Faria.

Tendo em conta um público “es-pecífico”, a ANP associou-se à RUTIS (Associação Rede Universidades da so, Ana Maria Ferreira, marcou

presença na abertura do projeto, “felicitando” a Junta de Freguesia pela iniciativa com uma importân-cia para os seniores e para a “co-esão social”. “É de sublinhar esta visão da Junta de Freguesia e esta visão da Associação Nacional de Professores, ao propor a Univer-sidade Sénior”.

Apesar de em Vila das Aves já existirem atividades de diferentes áreas para seniores, esta nova ins-tituição apareceu devido “à enor-me importância” que a presidente da Junta de Freguesia de Vila das

Aves dá aos seniores, para “dar mais qualidade de vida” aos aven-ses, naquela que é uma aprendiza-gem e reciclagem de matérias. Das áreas a lecionar, destaque para as plantas aromáticas e medicinais. Os professores, esses, são volun-tários e não recebem “nada” pelo trabalho desenvolvido com os se-niores da USANP-VA.

“Para agora esta a correr exce-lente e para o ano renovamos”, concluiu a líder avense, Elisabe-te Faria.

Protocolo assinado entre a Associação Nacional de Professores e Junta de Freguesia de Vila das Aves

// Santo Tirso

Page 19: Edição nº 11 do  Jornal do Ave

19 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Convívio musical no Centro Social de Brufe

Romaria Nova já tem comissão de festas para 2015

ASAS convida a visitar a loja social

Cultura

Paróquia de São Martinho de Brufe, em Vila Nova de Fa-malicão, promoveu um conví-vio intergeracional e vai dina-mizar um encontro de noivos e um jantar solidário, pela Liga de Amigos. PATRÍCIA PEREIRA

O Centro Social e Paroquial de São Martinho de Brufe promo-veu uma tarde musical e de conví-vio intergeracional, contando com o apoio de Ivo Machado.

O professor encantou os mais novos com algumas canções do trabalho “Gira, girassol” e aos mais idosos as “melodias de sempre”.

“Foi mais uma tarde de confrater-nização muito participativa. A pre-sença de Ivo Machado repete-se e integra o trabalho de valorização do voluntariado e abertura desta CASA a todos os amigos que quei-ram partilhar os seus dons e sabe-doria”, denotou Paulino Carvalho,

pároco de São Martinho de Brufe.Para esta sexta-feira, 7 de no-

vembro, a Unidade Pastoral de Brufe, Cavalões e Famalicão pro-põe um encontro para todos os noivos que pensam celebrar o seu matrimónio em 2015. O encontro é pelas 21.30 horas, no Centro Pas-toral de Famalicão. “Ao acolher os noivos neste momento tão im-portante das suas vidas, as comu-nidades paroquiais dispõem-se a acompanhar neste passo impor-tante das suas vidas e ajudando a preparar esta celebração festi-va. Reconhecendo o papel funda-mental da família, aos jovens ca-sais, a Igreja dispõe-se a caminhar na reflexão, no acolhimento e no acompanhamento como nos de-safiou e desafia o Papa Francisco com a convocatória e realização do recente Sínodo dos Bispos so-bre a família”, denotou.

O padre Paulino Carvalho in-forma a comunidade da realiza-

ção de um jantar solidário “a fa-vor do Centro Social e Paroquial de Brufe”, que está marcado para as 20.30 horas do dia 22 de novem-bro, no Pavilhão Multiusos de Bru-fe. O jantar tem o custo de “25 eu-

Mercado Assombrado juntou milhares de pessoas

Ivo Machado alegrou dia de crianças e seniores

// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

Mercado municipal encheu-se de jovens

O “Grupo dos Zés de Lousado” vai assumir a comissão de festas da Romaria Nova de Lousado de 2015, no ano do seu 32.º aniversário.

A equipa da comissão de festas é composta por José Morais (pre-sidente), José Ribeiro (secretário), José Gonçalves (tesoureiro) e pe-

O colorido das flores, dos legumes e das frutas que habitualmente preen-chem de tons vivos o Mercado Munici-pal de Vila Nova de Famalicão foi radi-calmente substituído por um cenário sombrio e fantasmagórico.

Vila Nova de Famalicão conheceu o “Mercado Assombrado numa noite di-ferente de todas as outras e que teve o histórico edifício como cenário prepa-rado a preceito, cuja arquitetura data de meados do século XX.

A festa teve diversos condimentos para uma noite animada e com muitas surpresas e sustos. O nome do kizomba, Landrick, foi a principal estrela da noite de 1 de novembro, mas grande parte da animação esteve entregue aos artistas famalicenses, como foi o caso das atu-ações de DJ Alive, Côr de Canela, Pedro

ros para adultos e 15 para crian-ças dos seis aos 12 anos”.

As inscrições e reservas de me-sas podem ser feitas até dia 16 de novembro, nos serviços adminis-trativos do Centro Social e Paro-

quial, junto dos membros da di-reção e delegados de zona pa-roquiais. Para mais informações podem contactar o 252 501 900, www.csp-brufe.pt ou geral@csp-

-brufe.pt.

los vogais José Santos, José Lopes, José Horácio Lopes, José Veloso I, José Veloso II, José Carlos Azeve-do, José Castro Machado, José Au-gusto Couto, José Maciel, José dos Olmos, José Araújo, José Luís An-drade, José Teixeira Sousa, José Sá Pinto, José Azevedo, José Guilher-

me Silva, José Carlos Aleixo e José António Dias.

Apesar de a Romaria Nova ape-nas realizar-se em setembro de 2015, a comissão de festas já co-meçou a trabalhar. Nesse sentido, vai promover, no dia 15 de novem-bro, a festa de S. Martinho com o

lema “Há festa na aldeia”, no Alto de Montezelo. Na festa tradicional não vai faltar “os bons petiscos e um grande torneio de sueca com a inscrição de dez euros e com pré-mios fantásticos”. A partir das 20 horas, há música popular com “os artistas convidados Zé da Concer-

tina”, Belmiro Gonçalves e Compa-nhia de Ribeirão e Ruben Tinoco ao acordeão e amigos de Cabeçudos.

“Passe um grande dia connosco, e no fim da noite há um sorteio de uma bicicleta com o patrocínio de MOTOLOUSADO”, convida.

P.P.

A Avenida S. Rosendo conta, desde o dia 3 de novembro, com a loja social da ASAS.

No espaço, que servirá para angariar fundos, “pode encon-trar a prenda ideal para ofere-

cer neste Natal e noutras oca-siões especiais”, disse fonte da Associação.

“O sorriso e a proteção que a ASAS garante às crianças que acolhe é o maior agradecimen-

to com que lhe pode retribuir”, concluiu.

C.V.

Tinoco, João M. e Twoflights. Já na sexta-feira, 31 de outubro, a fes-

ta foi para os mais pequenos e o Merca-do Municipal foi invadido por bruxas, fan-tasmas, esqueletos e vampiros, que ape-sar de ainda pequenos conseguem já im-por algum respeito. “Aqui só entram bru-xas más”, garantiu a pequena Leonor, de 5 anos, uma das “500 crianças famalicen-ses” que se vestiram a rigor para celebrar o Dia das Bruxas.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, espera que a novidade dê o mote para que outras iniciativas do género se reali-zem no espaço, que na opinião do autar-ca, e sem esquecer e desvalorizar a sua utilização tradicional, “possui um enor-me potencial de animação turístico-cul-tural”. P.P.

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20 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Um espaço educativo que privi-legia o contacto com o meio am-biente e que vai acolher, essen-cialmente, atividades agrícolas e de sensibilização ambiental para toda a comunidade. Isto é o que se pretende com a quinta pedagógi-ca que o Centro Social e Cultural S. Pedro de Bairro criou e inaugu-rou no dia 25 de outubro, na ceri-mónia comemorativa do 30.º ani-versário da instituição.

Para a responsável do Centro Social e Cultural S. Pedro de Bair-ro, Ana Maria Sousa, são já vários os projetos pensados para a quin-

ta pedagógica, a maioria, refere, “ainda em fase embrionária”. Um desses projetos passa pela cria-ção de uma empresa de pellets, que irá “criar emprego para jovens portadores de deficiência, alguns deles provenientes dos cursos de formação promovidos pela pró-pria instituição”.

Neste novo espaço, com “cerca de 35 mil metros quadrados”, será ainda criada uma casa de descan-so destinada aos pais dos jovens com deficiência que se encontram ao cuidado da instituição.

Para além da inauguração da quinta pedagógica, a direção do Centro Social e Cultural S. Pedro de Bairro anunciou ainda a sua inten-ção de ampliar o lar da instituição, para o acolhimento de deficien-tes profundos. O Centro Social e Cultural S. Pedro de Bairro é “uma das maiores instituições sociais”

do concelho de Famalicão, “aten-dendo, diariamente, 600 utentes”.

Já o edil famalicense, Paulo Cunha, referiu que este é “um projeto único no concelho” e que vem de uma instituição social que

“tem sabido adequar o seu traba-lho e as suas respostas à realidade da comunidade que pretende ser-vir”. Para o autarca, a quinta peda-gógica, assim como todas as res-postas proporcionadas pela ins-tituição de Bairro, “criam condi-ções para que as pessoas se pos-sam valorizar, formar e capacitar”.

Sobre esta nova valência, refi-ra-se que se trata de um espaço educativo que privilegia o con-tacto com o meio ambiente, aco-lhendo, essencialmente, ativida-des agrícolas e de sensibilização ambiental para toda a comunida-de, nomeadamente, para as esco-las do concelho.

Conselho Municipal lançaPlano de Prevenção Rodoviária

Centro Social S. Pedro do Bairro inaugura quinta pedagógica

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Na cerimónia comemorati-va do 30.º aniversário do Cen-tro Social e Cultural S. Pedro de Bairro, foi inaugurada a pri-meira quinta pedagógica do concelho de Vila Nova de Fa-malicão. PATRÍCIA PEREIRA

“Combater a sinistralidade ro-doviária e apontar medidas para a melhoria de infraestruturas e ordenamento do trânsito no con-celho” são os principais objetivos do Plano Municipal de Prevenção Rodoviária, que foi aprovado em Conselho Municipal de Segurança.

Assim, “em breve”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Fama-licão vai implementar a “coloca-ção de radares para controlo de velocidade em vários pontos do concelho e o aumento das ações de sensibilização de prevenção rodoviária, que podem até incluir a promoção de cursos de condu-ção defensiva”.

Para o vice-presidente da au-tarquia famalicense e responsá-vel pelo pelouro da segurança, Ri-cardo Mendes, o plano é “um do-cumento útil e dinâmico que pre-vê a participação pró-ativa dos vários membros do Conselho Mu-nicipal de Segurança”, que, além

// Vila Nova de Famalicão

da Câmara e Assembleia Munici-pal, inclui as várias forças de segu-rança do concelho, como os bom-beiros, centros de saúde e outras instituições.

Criado em maio, o documento esteve em discussão pública até julho. Nas “mais de 50 páginas” que o compõem faz-se um retra-to do concelho no que diz respei-to à sinistralidade rodoviária, en-tre 2001 e 2012, nomeadamente os locais mais críticos e as vias com maior tráfego automóvel. Partin-do de um diagnóstico da sinistra-lidade, o plano apresenta “um conjunto de metas, ações e me-didas de intervenção a adotar, as-sim como a definição da atribui-ção de responsabilidades”. O Pla-no Municipal de Prevenção Rodo-viária “faz um levantamento da rede rodoviária nacional e regio-nal e da rede ferroviária existente no concelho”.

P.P.

Page 21: Edição nº 11 do  Jornal do Ave

21 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Famalicão cria medidas de apoio à natalidade

Ensino Profissional expõe projetos empreendedores

Atualidade

Câmara Municipal põe em vigor medidas de incentivo à natalidade, num novo mo-delo de gestão que acompa-nha as necessidades dos ci-dadãos.

“A dispensa para consulta pré-natal, a falta para assistên-cia aos filhos e a familiares, a op-ção de trabalho a tempo parcial ou com horário flexível para tra-balhadores com filhos menores de doze anos”. Estas são as medi-das de incentivo à natalidade que constam no Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP), apro-vado pela Câmara Municipal de Famalicão, no dia 16 de outubro.

O documento exige profissio-nais mais empenhados, mais ri-gorosos e mais disponíveis, num acordo que prevê ainda um con-junto de medidas de apoio à fa-mília, a proteção e valorização profissional e a fixação de um horário normal de trabalho de 35 horas.

“O município passa a dar mais aos seus colaboradores, mas também passa a exigir mais”, afirma o presidente da autar-quia famalicense, Paulo Cunha, acrescentando: “No final, quere-mos que o saldo desta equação, que resulta da relação equilibra-da entre Câmara Municipal e os

Desde um separador individu-al de paralelos, uma máquina de corte de couro e acravamento de molas adaptada a pessoas com deficiência ou incapacidades mo-toras, passando por um mecanis-mo de abertura automática de estores e janelas após deteção de fugas de gás ou incêndio, até uma máquina de produção de salsichas quadradas. Estes são apenas quatros dos dez melho-res projetos do Ensino Profissio-nal de Famalicão que podem ser vistos até à próxima sexta-feira, 7 de novembro, na Casa do Territó-rio, Parque da Devesa. Nesse dia serão anunciados e premiados os três projetos vencedores do concurso “O Meu Projeto é Em-preendedor” numa sessão públi-ca agendada para as 21.30 horas.

Os dez projetos foram selecio-nados entre as 32 Provas de Apti-dão Profissional que se apresen-taram ao concurso, promovido pela Rede Municipal Famalicão Empreende, sendo provenientes

// Vila Nova de Famalicão

seus trabalhadores, seja um cla-ro benefício para os famalicen-ses, queremos que os munícipes sintam os seus interesses pro-tegidos”.

O presidente do executivo con-sidera ainda que a relação que quer manter com os seus cola-boradores “é decisiva para o su-cesso das atividades que têm de desenvolver no sentido de cor-responder às expectativas dos famalicenses”.

Submetido à aprovação do Se-cretário de Estado da Adminis-tração Pública, o acordo surge no seguimento de negociações desenvolvidas entre a Câmara Municipal e os sindicatos repre-sentativos dos trabalhadores do município.

A implementação do documen-to prende-se com as “crescentes competências atribuídas aos mu-nicípios, nomeadamente em ma-térias que estavam sob a alçada da Administração Central e pelo crescente grau de exigência no rigor da gestão da coisa pública onde é fundamental otimizar os recursos existentes”.

Esta proposta, destaca-se de muitas outras através da contem-plação de um conjunto de direi-tos e regalias aos trabalhadores para o exercício da parentalida-de, aos trabalhadores com res-ponsabilidades familiares e na

proteção da família, como por exemplo a licença para acompa-nhamento do cônjuge colocado no estrangeiro ou até a fixação do horário de trabalho idêntico, quando existem trabalhadores do município do mesmo agrega-do familiar.

Uma das linhas do documento será a adaptabilidade do perío-do normal de trabalho, para que possa ser definido de acordo com as necessidades dos serviços. Em eventos ou atividades municipais, o aumento do período normal de trabalho tem como “limite duas horas diárias”, podendo atingir

no limite “máximo as 45 horas semanais”, a realizar em média num período de dois meses. Sal-vo algumas exceções, como a tra-balhadora grávida, puérpera ou lactante, todos os trabalhadores ficam “obrigados” à prestação de trabalho suplementar.

O ACEP dispõe ainda de “um conjunto de normas que regu-la entre outras matérias a mo-bilidade funcional e geográfi-ca, tanto no interesse do traba-lhador como do serviço”. Prevê-

-se a hipótese de cedência de li-cenças sem remuneração de di-versa duração que poderão ser-

vir para a “valorização profissio-nal dos trabalhadores”, propon-do formas de apoio para forma-ção profissional e académica no-meadamente através do estabe-lecimento de horários adaptáveis e flexíveis. Regula-se também as questões de segurança, higiene e saúde no trabalho.

Pretende-se “regular a relação dos trabalhadores com o municí-pio. Existe um conjunto de maté-rias que não eram claras e a par-tir de agora, as pessoas sabem quais são as regras, sabem com que o podem contar”, salienta Paulo Cunha.

da Didáxis (Vale S. Cosme e Riba de Ave), CIOR, Forave e do Agru-pamento de Escolas D. Sancho I.

As ideias a concurso foram va-lorizadas pelo seu potencial ino-vador e empreendedor e pela sua qualidade na perspetiva de po-derem vir a ser integradas ou de-senvolvidas por empresas e insti-tuições da região.

O concurso “O Meu Projeto é Empreendedor” visa “fomentar a inovação e o empreendedoris-mo, destacando as Provas de Ap-tidão Profissional mais empreen-

dedoras apresentadas a júri de avaliação pelos alunos finalis-tas dos cursos profissionais”. “O concurso desafia os alunos para a criatividade e a audácia, con-ferindo-lhes competências em-preendedoras, e procura tam-bém valorizar a Prova de Apti-dão Profissional, uma vez que é uma das componentes do currí-culo de formação dos cursos pro-fissionais e constitui uma condi-ção para a obtenção do diploma profissional”, avançou fonte da autarquia famalicense. P.P.

Autarca quer regular relação entre trabalhadores e município

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“Habitação segura” é um dos projetos que podem ser vistos na Casa do Território

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22 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Na estreia a correr uma ma-ratona, Sara Moreira foi 3.ª classificada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, no do-mingo. Dedicou a medalha ao filho, que completou um ano no dia anterior. CÁTIA VELOSO

Falhava o primeiro aniversá-rio do filho e o pai não acreditava que pudesse fazer uma boa clas-sificação. Mesmo assim, Sara Mo-reira arriscou e viajou para Nova Iorque para se estrear em mara-tonas. A atleta de Roriz, concelho de Santo Tirso, aceitou o convite da organização da prova e experi-mentou a distância e acabou por levar a bandeira de Portugal ao pódio, ao ficar em 3.º lugar, com o tempo de 2:25,59 horas. Ficou a 54 segundos da vencedora, a que-niana Mary Keitany, e foi a primei-ra não africana a acabar a prova.

“A alegria de ter terminado a mi-nha primeira maratona no 3.º lu-gar ultrapassou todas as minhas expectativas”, disse a atleta na pá-gina oficial que tem na rede social Facebook, agradecendo à famí-lia “todo o suporte”, ao treinador e marido Pedro Ribeiro, aos ami-gos e patrocinadores, mas a men-sagem especial foi para o filho Gui-lherme, que “sem saber transmi-tiu uma energia extra nos momen-

José Azevedo foi o primeiro a terminar a prova de dez mil me-tros do Campeonato Nacional de Estrada Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Inte-lectual, que decorreu integrada

Organizada pela Runporto, em parceria com a Câmara Municipal de Famalicão e com a Associação de Atletismo de Braga, a primeira Meia-Maratona de Famalicão re-aliza-se a 30 de novembro, com partida e chegada do parque de estacionamento da Casa do Terri-tório, no Parque da Devesa. A pro-va conta com uma corrida crono-metrada de 21 quilómetros e in-tegra uma caminhada de cinco quilómetros.

As inscrições decorrem online

As seniores de Andebol da A2D disputaram e venceram a Espinho por 24-23, em jogo a contar para a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal.

Apesar de terem terminado a pri-meira parte a perder por 11-9, as atletas da Didáxis entraram para

Sara Moreira brilha em Nova Iorque

Inscrições abertaspara a meia maratona

Famalicense vence campeonato nacional de Estrada A2D segue em frente na Taça de Portugal

tos mais difíceis”.À chegada a Portugal, no aero-

porto Francisco Sá Carneiro, em Pedras Rubras, na Maia, a atle-ta não escondeu a alegria e a co-moção ao abraçar o filho. “Que-ro que um dia ele venha a saber o porquê de a mãe ter decidido fal-tar ao aniversário dele e que per-ceba que não foi em vão”, disse aos jornalistas.

“Ter pernas e ser forte psicologi-

camente” foi “fundamental” para Sara Moreira conseguir o pódio de entre “algumas das melhores atle-tas dos mundo e bem mais expe-rientes”.

Na prova, a atleta, ao contrário do que tinha planeado, tomou a iniciativa da corrida e impôs o rit-mo, colando-se ao grupo da frente nos primeiros 20 quilómetros. As primeiras dificuldades surgiram aos 30 quilómetros, quando des-

colou da frente e manteve-se na sétima posição. No entanto, tra-çou o objetivo de chegar aos cin-co primeiros lugares e, aos 35 qui-lómetros, decidiu atacar a corri-da, assim como fizeram a 1.ª e 2.ª classificadas.

“Nesse momento acreditei que podia chegar ao pódio. A partir daí foi gerir até ao final, dar tudo para não ser ultrapassada, visto que ti-nha uma atleta em quarto lugar

muito próxima”, contou.Os últimos quatro quilómetros

foram “penosos” para Sara Mo-reira que, com as energias a faltar, apercebeu-se da aproximação da atleta que estava em 4.º. “Foi di-fícil, sobretudo gerir a ansiedade de chegar ao fim em terceiro, que queria muito”, documentou. Só a faltar 500 metros teve a certeza que o pódio não ia escapar. “Na linha de chegada, senti uma feli-cidade enorme, por ter completa-do a primeira maratona, que era fundamental para ficar com uma ideia positiva da prova”, afirmou.

Sara Moreira, especialista em provas de fundo e meio fundo, não sabe se se vai dedicar às marato-nas, mas prometeu pensar na hi-pótese. “Isso ficará para o futuro, até porque tenho de correr ou-tra para perceber as sensações”, afiançou.

Atleta assinou pelo SportingEsta conquista surge uma sema-

na depois de ter assinado contra-to com o Sporting Clube de Portu-gal. A atleta considerou “aliciante” o projeto apresentado pelo em-blema verde e branco, que passa por “lutar por um lugar mais alto na Taça dos Campeões Europeus de pista, onde só falta uma vitória ao clube depois dos bons desem-penhos que tem feito”.

em www.runporto.com, nas Lo-jas Sport Zone e ainda na Loja do Corredor, sita na Rua Santa Luzia 808, 4250-415 Porto. No caso da meia maratona, as inscrições efe-tuadas até 21 de novembro têm um custo de “dez euros” e as de última hora (28 e 29 de novem-bro) devem ser feitas na Casa do Território e custam 15 euros. Por sua vez, as inscrições para a ca-minhada até 21 de novembro cus-tam cinco euros e as inscrições de última hora (28 e 29 de novem-

bro) custam oito euros e devem ser efetuadas na Casa do Territó-rio. A prova destaca-se também pelo seu cariz solidário, sendo que um euro de cada inscrição reverte para uma instituição de solidariedade social.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famali-cão, Paulo Cunha, a resposta dos famalicenses a este desafio tem sido “muito positiva”, o que o leva a “antever um enorme sucesso desportivo para esta prova”. P.P.

a segunda parte dispostas a dar a volta ao jogo. Os erros defensivos que têm sido cometidos no cam-peonato foram eliminados e a equi-pa apresentou-se mais agressiva na defesa e mais assertiva no ataque.

Nesta partida, a prestação da

atleta, ainda juvenil, Filipa Gonçal-ves, que apontou dez golos, é “dig-no de realce”, assim como o de Cris-tiana Ribeiro que esteve “exímia a defender e foi o motor da equipa”.

na 24.ª Volta a Silgueiros, em Vi-seu, no dia 19 de outubro.

A correr este ano a título indi-vidual, o atleta famalicense ter-minou a prova em 42.28 minutos.

P.P.

Atleta tirsense foi a primeira não africana a completar a prova

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23 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

A jogar em casa, o Desporti-vo das Aves garantiu a vitória sobre o Vitória Sport Club B, em encontro da 13.ª jornada da 2.ª Liga. PATRÍCIA PEREIRA

Os vitorianos estiverem em vantagem durante grande par-te da partida, mas nos minutos finais, o Aves conseguiu a revi-ravolta no resultado e vencer a partida.

Moralizados por três vitórias consecutivas, os vimaranenses, mais fortes durante todo o pri-meiro tempo, estiveram perto de se adiantarem no marcador numa fase inicial da partida, mas Jorge Ribeiro, aos 6 minutos, e Quim, aos 16, foram evitando o golo de Crivellaro.

Do outro lado, só Andrew (14) e Caballero (34) conseguiram ame-açar a baliza de Miguel Oliveira, mas, no primeiro caso, o guar-dião vitoriano resolveu e, no se-gundo, o avançado paraguaio ati-rou a rasar o poste.

Já em tempo de compensação, Crivellaro voltou a estar muito perto do golo, mas, em posição frontal, atirou por cima.

A redenção do médio brasilei-ro chegaria já na etapa comple-mentar, ao minuto 50, quando, de pé esquerdo, desferiu um re-mate fulminou Quim e desfez o nulo inicial.

Frente a um Vitória que se aco-modou à vantagem obtida, Fer-nando Valente respondeu com três substituições no espaço de dez minutos, que se traduziram numa maior acutilância ofensiva.

A reviravolta estava reserva-da para os derradeiros minutos: aos 89, Jorge Ribeiro assinou o golo do empate ao converter de forma exemplar um livre direto e, já nos descontos, Caballero fez o mesmo numa grande penalidade, a castigar falta de Arrondel den-tro de área.

O Aves encontra-se em 18.º lu-gar da tabela classificativa, com 15 pontos. Na próxima jornada,

a realizar-se pelas 16 horas do dia 16 de novembro, a formação desloca-se ao reduto do Farense.

Clube pede que sócios atualizem cartão de associado“Em virtude de alterações im-

postas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude I.P. so-mos forçados à substituição dos cartões de sócios em utilização”. A informação foi vinculada pelo Clube Desportivo das Aves, atra-vés de comunicado, solicitando aos sócios “a atualização e de-volução dos elementos da ficha de sócio devidamente atualiza-dos”. A atualização do cartão tem que ficar concluída “até ao fim de 2014, caso contrário ficará com-prometida a entrada nos recintos desportivos do Clube Desportivo das Aves”.

A atualização dos dados pode ser feita através da página do Clu-be (http://www.cdaves.pt), atra-vés do separador “Atualização de Sócios”.

Aproveitando o jogo entre o Futebol Clube Vilarinho e Baião

– a contar para a 3.ª jornada da Taça Brali da Associação de Fu-tebol do Porto -, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, e o vereador do pelouro do desporto, José Pedro Machado, visitaram as obras de beneficiação dos balneários do

Em jogo da 13.ª jornada da 2.ª Liga, disputado na Trofa no dia 2 de novembro, Trofense e União da Madeira empataram a uma bola.

Na primeira parte, Jairo “salvou” em cima da linha da baliza um re-mate de Mendy, aos 43 minutos, adiando o golo dos madeirenses.

Foi a União da Madeira que dis-pôs de mais e melhores oportuni-dades de golo, que apenas acaba-ria por surgir aos 58 minutos, por Calé, que soube aproveitar a con-fusão criada na pequena área da formação da Trofa.

A equipa da casa correu atrás do prejuízo e conseguiu empatar,

O Ribeirão foi o primeiro a adiantar-se no marcador, mas foi o Felgueiras que acabou por levar a melhor, ao vencer a 8.ª jornada do Campeonato Nacional de Se-niores, por 5-3. O Ribeirão desceu à 6.ª posição, com oito pontos.

Já a partida entre a Associação Desportiva Oliveirense e o Tirsen-se terminou empatada a zero bo-

Orlando Costa é o novo trei-nador da Associação Desportiva Oliveirense, a competir na série B do Campeonato Nacional de Se-niores, que entrou para o cargo que era desempenhado por Pau-lo Vida. O novo treinador, que foi apresentado no dia 15 de outu-bro, será acompanhado pelo ad-junto Tiago Aguiar.

O técnico de 37 anos enfren-ta o primeiro desafio enquanto treinador principal de uma equi-pa sénior. Licenciado em Despor-to e Educação Física, na Univer-sidade do Porto, tirou ainda um mestrado na área de Psicologia e Desporto. Trabalha como técnico há 18 anos, tendo passado pela formação do Moreirense, traba-lhando depois como adjunto e preparador físico de Nelo Vinga-da na Académica (1.ª Liga), Perse-polis (Irão), Vitória Sport Club (1.ª Liga), FC Seoul (Coreia do Sul) e Dalian Shide (China); de João Car-los Pereira no Kuwait e do profes-sor Neca no Gil Vicente (1.ª Liga).

Orlando Costa afirmou à co-municação social que “tinha che-gado a altura de sair da zona de conforto e tentar uma coisa nova a solo”, tendo surgido “o convite da Oliveirense”, um clube com 62 anos de história e com “boas

Aves vence Vitória B

Obras no campo do Vilarinhocustaram 40 mil euros

Empate entre Trofense e União da Madeira

Ribeirão e Famalicão perdem

Orlando Costa é o novo treinador da Oliveirense

aos 79 minutos, por intermédio de João Pedro, após Nanissio ter iludido toda a defesa madeirense.

Apesar do empate, o Trofen-se continua a “lanterna verme-lha”, mas a beneficiar da derro-ta do Oriental em casa do Tonde-la e do empate do Braga B na re-ceção ao Santa Clara para igualar pontualmente o penúltimo clas-sificado e ficar a três pontos da li-nha de água.

Pelas 17 horas desta quarta-fei-ra, o Trofense desloca-se ao redu-to do Beira-Mar, a contar para a 14.ª jornada.

P.P.

las. O Tirsense desceu ao 5.º lugar, com nove pontos, assim como a Oliveirense que está em 7.º, com sete pontos.

O Famalicão sofreu nova der-rota, mas desta vez frente ao Varzim, por 2-0. A equipa famali-cense desceu ao 3.º lugar, com 17 pontos, os mesmos que o 2.º clas-sificado, Varzim. P.P.

condições de trabalho”. “Fiquei sensibilizado com a forma como me convidaram e também pelo projeto que me apresentaram, o qual aceitei prontamente e com muito grado”, completou.

Dinis Alberto, membro da dire-ção da Oliveirense, acredita que o técnico “é o homem certo para o lugar certo”, tendo a direção pedido a “manutenção”, que é o

“grande objetivo” do clube.A Oliveirense apresentou Fer-

nando Ribeiro como novo diretor desportivo do clube. P.P.

campo de jogos.Os melhoramentos implicaram

um investimento municipal de “cerca de 40 mil euros”.

Durante a visita, que se reali-zou no dia 19 de outubro, Joa-quim Couto referiu que a benefi-ciação das instalações do Vilari-nho, “nomeadamente a zona dos balneários, era uma prioridade

por razões de segurança”.O autarca mostrou-se satisfei-

to “por estar a visitar uma obra de grande utilidade para o Fu-tebol Clube de Vilarinho e que, a partir de agora, oferece mais segurança a todos quantos fre-quentam as instalações do clu-be, de atletas a árbitros, passan-do por dirigentes e público”. P.P.

Instalações do FC Vilarinho está a ser alvo de obras de remodelação

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24 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Em jogo da 7.ª jornada do cam-peonato nacional da 2.ª divisão, o Famalicense Atlético Clube (FAC) conquistou a sua terceira vitória consecutiva, ao derrotar o líder Clube Infante Sagres, que ain-da não tinha sofrido qualquer derrota.

Segundo fonte do clube, foi “um grande jogo”, com “duas boas equipas a praticar bom hó-quei”. “Três pontos valiosos para o FAC que agora soma nove ocu-pando o 10.º lugar, não condi-zente com o valor do conjunto”, completou.

Na próxima jornada, a realizar--se pelas 18.30 horas deste sába-do, o FAC vai defrontar a Associa-ção Académica de Espinho, que ocupa a liderança com o Infan-te Sagres.

Já a equipa sub20 estreou-se no campeonato regional com

O Riba d’ Ave HC recebeu e ven-ceu a turma do Hóquei Académi-co de Cambra por 7-3, em jogo a contar para a 7.ª jornada do Cam-peonato Nacional da II Divisão

– Zona Norte de Hóquei em Pa-tins. Numa partida equilibrada, o Riba d’ Ave ganhou ascenden-te no marcador fruto de “uma exi-bição coletiva de bom nível, ali-cerçada numa boa consistência defensiva e também de uma as-sinalável eficácia nos lances de bola parada, com Vítor Hugo em destaque”.

Na próxima jornada, o Riba d’ Ave HC desloca-se a Vila Nova de Gaia para defrontar a ACR Gulpi-lhares, em jogo marcado para as 18 horas deste sábado, dia 8 de

“Qualquer corredor, qual-quer bicicleta, uma subi-da”. Este foi o lema lançado pela Junta da União de Fre-guesias (UF) de Santo Tirso, Couto Santa Cristina, Couto S. Miguel e Burgães, na apre-sentação oficial do evento Sanguinhedo Apik, que de-correu na Associação dos Amigos do Sanguinhedo, no dia 24 de outubro.

A sessão de abertura foi fei-ta pelo presidente da Associa-ção dos Amigos de Sanguinhe-do que se mostrou “incondi-cionalmente disponível” para colaborar.

Apadrinhado pelo ciclista pro-fissional da Efapel Glassdrive, Sérgio Sousa, natural de San-to Tirso, o evento está marcado para o dia 22 de novembro, às 21 horas, e pretende promover a prática desportiva na região, incentivando também a prática do ciclismo na população.

“O objetivo é fazer aquilo que nos predispusemos logo no iní-cio do mandato quando apre-sentamos as nossas propos-tas à população. Uma das ver-tentes, um dos pilares mais for-tes era a descentralização dos eventos e é isso que procura-mos fazer, nem sempre é pos-sível chegar a todo o lado, mas simbolicamente, este local tem um significado muito especial para mim, para nós. Acho que foi uma escolha ajustada”, es-clareceu o presidente da UF, Jorge Gomes.

Num percurso de 280 metros “Apik” em bicicleta, com uma in-clinação média de 30%, a parti-da será dada na Associação dos Amigos de Sanguinhedo, pas-sando pela Rua de Sobregião e acabando na Rua da Boavista

“O jogo foi equilibrado, tendo a nossa equipa tido oportuni-dade de sair com um resulta-do positivo, mas algumas fa-lhas individuais e uma maior experiência do adversário di-tou uma derrota”. Este foi o ba-lanço do Ginásio de Santo Tir-so sobre a 7.ª jornada do Cam-peonato Fidelidade Andebol 1, onde a equipa perdeu por 28-

União de Freguesias Apik

Ginásio promove ação solidáriaem jogo frente ao FC Porto

(meta). Esta é uma prova con-trarrelógio, aberta a qualquer participante com idade igual ou superior a 17 anos, em que os melhores classificados dis-putarão um duelo final para os lugares do pódio. Além dos três melhores tempos, o evento pre-meia também a melhor corre-dora -“Best Woman”, a melhor bicicleta clássica - “Best Clas-sic” e bicicleta mais original -

“Best Original”.A iniciativa, que conta com o

apoio da Federação Portugue-sa de Ciclismo, acolhe alguns ci-clistas de renome como o Nuno Ribeiro (OFM Quinta da Lixa), vencedor da Volta a Portugal em bicicleta 2003, Joni Bran-dão (Efapel Glassdrive), 4º clas-sificado da Volta a Portugal em bicicleta 2014, e Edgar Pinto (LA Antarte - Rota dos Móveis), ven-cedor da etapa da Srª da Graça em 2014 e vencedor do Ranking Português 2014.

O atleta Sérgio Sousa expli-cou que este é um evento no-turno que pretende “atrair” as camadas mais jovens, afastan-to o “mito” de que o ciclismo é para pessoas com “uma cer-ta idade como se vê na estrada ao domingo”. “Espero que este evento seja uma surpresa agra-

dável para todos os moradores desta zona e de Santo Tirso em geral”, disse.

O vereador do desporto, José Pedro Machado, também mar-cou presença na apresentação do Sanguinhedo Apik, apelidan-do a ideia de “excelente”. “Não tenho dúvida que este evento vai ter sucesso. Eu acho que isto vai ultrapassar a cidade. Tem tudo para dar certo. A Câma-ra Municipal não podia deixar de apoiar este evento”, referiu.

Além do cariz competitivo, este é um evento que terá uma dimensão solidária. Uma parte da verba obtida com as inscri-ções reverte para a compra de material para as corporações de bombeiros de Santo Tirso.

“Vamos continuar a fazer este tipo de eventos. Vamos conti-nuar a mexer com as mentali-dades, porque é um pouco isso o nosso objetivo e é esse o ob-jetivo de qualquer Junta de Fre-guesia”, concluiu Jorge Gomes.

As inscrições são limitadas a 175 participantes e devem ser feitas através da página oficial do evento (www.apik.pt), tendo um custo de cinco euros. Para mais detalhes há informação disponível no facebook APIK: www.facebook.com/apikpt.

25 com o Belenenses.Na próxima jornada, a decor-

rer este sábado, 8 de novembro, o Ginásio recebe o Futebol Clu-be do Porto, pelas 18 horas, no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. Aproveitando a visita do atual campeão nacional, o Gi-násio promove “uma ação so-lidária a favor da Associação de Solidariedade e Ação Social

(ASAS) de Santo Tirso”, através da “contribuição de um item da lista de necessidades desta as-sociação”.

Da lista de necessidades, que pode ser consultado no sítio do Ginásio, consta o arroz, açúcar, farinha de trigo, leite meio gor-do, leite achocolatado, cere-ais, flocos de cereais, choco-late em pão e para barrar no

Hoquistas do Famalicensevencem líder

Riba d’Ave HC vence HA Cambra

um empate frente ao HC Braga. “O triunfo esteve ao nosso alcan-ce. O FAC entrou demolidor e aos quinze minutos vencia por 4-0, que só surpreendia quem não assistia. Com a qualidade de-monstrada, podemos lutar pelo campeonato regional e conse-quentemente pelo apuramento para o nacional”, denotou fon-te do clube.

Já os sub17 não conseguiram dificultar o HC Braga (0-18) e os sub13 e escolares em Barcelos também tiveram muitas dificul-dades, com 0-9 e 2-4, respetiva-mente.

Nesta sexta-feira, os sub20 vão a Viana do Castelo defron-tar a Juventude e, no domingo, os escolares recebem o Valen-ça. Os sub13 estão de folga e os sub17 ainda não têm dia e hora definida. P.P.

novembro.Já nas camadas jovens, os ju-

venis estrearam-se da pior forma no Campeonato Regional de Sub-17 da APM, ao perderem, por 0-9, com a ADB Campo. Também os iniciados estrearam-se no Cam-peonato Regional de Sub-15 com uma derrota por 0-3 com a ADB Campo.

Diferente resultado tiveram os juniores, que venceram a 1.ª jor-nada do Campeonato Regional de Sub-20, por 6-1, frente ao Va-lença HC.

No jogo de Encontro Convívio de Escolares, “os mais pequenos do RAHC” levaram de vencido o OC Barcelos “B” por 39-0.

P.P.

pão, doce, papas com ou sem glúten, bolachas, cevada, azei-te, óleo, vinagre, atum, mous-se de chocolate e gelatina. A associação também necessita de produtos de higiene, como shampoo, gel de banho, creme hidratante, pasta e escova dos dentes para bebés, crianças e jovens, lenços de papel, papel higiénico, sabonetes gliceri-

na, guardanapos de papel, to-alhitas para bebé e fraldas dos nove aos 15 quilogramas, dos 13 aos 18 quilogramas e dos 15 aos 30 quilogramas.

Nas camadas jovens, os juve-nis do Ginásio venceram o CALE por 27-24, os iniciados derrota-ram o FC Porto por 34-30 e os minis ganharam aos Lusitanos por 23-14. P.P.

Iniciativa foi apresentada no dia 24 de outubro

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25 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diretora: Magda Machado de Araújo (T.E. 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:

Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €

Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subs-critores e não veiculam obrigatoriamente a opi-nião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proi-bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Nib: 0038 0000 39909808771 50Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269ERC: 126524Exemplares: 5000

Ficha Técnica Nota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 05 - Farmácia SalutarDia 06 - Farmácia FariaDia 07 - Farmácia VilalvaDia 08 - Farmácia CentralDia 09 - Farmácia F. MachadoDia 10 - Farmácia SalutarDia 11 - Farmácia FariaDia 12 - Farmácia VilalvaDia 13 - Farmácia CentralDia 14 - Farmácia F. MachadoDia 15 - Farmácia SalutarDia 16 – Farmácia FariaDia 17 - Farmácia VilalvaDia 18 - Farmácia CentralDia 19 - Farmácia F. Machado

Dia 05 - Farmácia BarbosaDia 06 - Farmácia CameiraDia 07 - Farmácia do CalendárioDia 08 - Farmácia NogueiraDia 09 - Farmácia ValongoDia 10 - Farmácia GaviãoDia 11 – Farmácia BarbosaDia 12 - Farmácia CameiraDia 13 - Farmácia CentralDia 14 - Farmácia NogueiraDia 15 - Farmácia ValongoDia 16 – Farmácia GaviãoDia 17 – Farmácia BarbosaDia 18 - Farmácia CameiraDia 19 - Farmácia Central

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses

SUDOKU

Dia 05 - Farmácia TrofenseDia 06 - Farmácia BarretoDia 07 - Farmácia NovaDia 08 - Farmácia Moreira PadrãoDia 09 - Farmácia de RibeirãoDia 10 - Farmácia TrofenseDia 11 - Farmácia BarretoDia 12 - Farmácia NovaDia 13 - Farmácia Moreira PadrãoDia 14 - Farmácia de RibeirãoDia 15 - Farmácia TrofenseDia 16 - Farmácia BarretoDia 17 - Farmácia NovaDia 18 - Farmácia Moreira PadrãoDia 19 - Farmácia de Ribeirão

Farmácias Trofa

252 330 200 (Emergência) Bombeiros Voluntáriosde Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700

O Famalicense Atlético Clube teve jornada dupla no campeo-nato nacional de voleibol da 2.ª divisão.

Na terceira jornada, o FAC ven-ceu o Clube Voleibol de Espinho com os parciais 25-23, 25-17 e 25-20). Também na quarta jornada, o FAC conseguiu a quarta vitória em Viana do Castelo, com os parciais 23-25, 24-26 e 25-27.

Neste sábado, pelas 16 horas, o Famalicense recebe a Académica

Famalicense aindanão perdeu no voleibol Adriana Gonçalves na

seleção nacional de badminton

la em Portugal, participaram dois atletas do Famalicense Atlético Clube: Adolfo Pereira em Matosi-nhos, na sala do Leixões SC, e Artur Figueiredo, em Famalicão. Ambos chegaram esta temporada à Elite nacional pelo que o principal ob-jetivo é “a difícil manutenção en-tre a nata nacional”.

Apesar do triunfo de Adolfo so-bre João Ferreira, a vitória não foi suficiente para a passagem para a fase final. Artur, a jogar em casa, também somou uma vitória e dois desaires e não segue para a fase decisiva.

Na próxima semana disputam--se as fases finais do campeonato regional, onde vão competir nove atletas do FAC

P.P.

de São Mamede, que em três jogos ainda não perdeu nenhum.

Vitória sobre vice-campeõesA última jornada do torneio de

Abertura de Bilhar ficou marcada pelo duplo confronto entre o Fa-malicense Atlético Clube e o Leça FC. As equipas B defrontaram-se em Leça, terminando com um em-pate a dois.

No jogo entre as equipas prin-cipais, o FAC conseguiu um triun-fo sobre os atuais vice-campeões nacionais por 3-1.

O FAC venceu os dois jogos da sé-rie e foi apurado para os quartos de final, que se joga em novembro.

Já na fase de apuramento para o campeonato regional Norte, da di-visão máxima do bilhar carambo-

Desporto

AdivinhasQuais serão, quais serão, os relógios que dão a hora exacta apenas duas vezes por dia?Como será, como será, que se chama a um cão com muita febre?Qual é coisa, qual é ela, que enche uma casa, mas não uma mão?Qual é coisa, qual é ela, que tem escamas mas não é peixe, e tem coroa mas não é rei?

Soluções da edição anterior: A ganhou a medalha de ouro, D levou a medalha de prata e C ganhou a medalha de bronze

Apesar de ainda estar no pri-meiro ano como sub17, Adriana Gonçalves, atleta do Famalicen-se Atlético Clube (FAC), foi convo-cada pela Federação Portugue-sa de Badminton para o próximo estágio das Seleções Nacionais e Campeonatos Internacionais Sub19. “Esta é a primeira convo-catória da atleta para represen-

tar Portugal e o reconhecimento do trabalho desenvolvido”, avan-çou fonte do clube.

O estágio internacional realiza--se de 25 a 27 de novembro e os Campeonatos Internacionais de Sub19 entre os dias 28 e 30 de no-vembro, no Centro de Alto Rendi-mento das Caldas da Rainha.

P.P.

Page 26: Edição nº 11 do  Jornal do Ave

26 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Montblanc na Ourivesaria CamposNegócios

Famalicenses sagraram-se tricampeões

A Ourivesaria Campos, si-tuada no centro da cidade da Trofa, está a apostar na mo-dernização da empresa. Pro-va disso é a entrada de An-dré Campos na ourivesaria há cerca de um ano e a represen-tação da marca Montblanc.

“A Our ivesar ia Campos “nasceu há 62 anos” com o avô de André Campos e, após o seu falecimento, o pai e tios deram

“continuidade ao ramo”, que foi

“evoluindo”. Numa aposta de mo-dernização e numa sequência ló-gica da história da Ourivesaria Campos”, André Campos entrou para a gestão da empresa “há cerca de um ano”.Também com a Montblanc acon-teceu o mesmo. A Ourivesaria Campos representa esta marca, desde o dia 23 de outubro, numa

“aposta de futuro e para o futuro”, que esperam que “resulte”, uma vez que a “Trofa também mere-ce ter algo de qualidade e de ex-celência”, valências que a empre-

sa “sempre procura em prol dos clientes”.

Para apresentar a nova marca, a Ourivesaria Campos promo-veu um cocktail para clientes e amigos, onde puderam contac-tar com dois representantes da Montblanc e fazer um teste de aparos com um técnico. Orgu-lhoso, André Campos denotou que “toda a gente gostou” e fi-cou “maravilhada” e, apesar “de muitas pessoas já conhecerem a marca, nunca pensaram que po-deria chegar à Trofa”. “É isto que nos orgulha e motiva, porque é para eles que trabalhamos dia-riamente”, apontou.

Dos quatro elementos que compõem a marca, a Ourivesa-ria Campos dispõe de marroqui-naria, relojoaria e escrita. “Exce-lência” é para André Campos a

“melhor palavra que representa a Montblanc”, assim como “a ex-celência da qualidade dos pro-dutos e do design”. “O conjun-to é que faz a marca e a qualida-de é excelente, também por isso são o top número um do mundo, quer na escrita, na marroquina-ria e na relojoaria”, referiu.

Para André Campos, a repre-sentação da marca na Ourivesa-ria foi “uma aposta de moderni-zação, da chegada de uma das grandes marcas mundiais à Tro-fa” e no “alcance a mais gente do que tinham até agora”. “O que nos motiva é trabalhar na nos-sa terra e para os nossos conter-râneos. Foi uma aposta séria, de que nos orgulhamos bastante e se em muitas áreas não conse-guimos dizer que podíamos che-

gar ao que de melhor se faz no mundo, pelo menos nos elemen-tos de escrita e de marroquina-ria que temos ao dispor dos nos-sos clientes, podemos nos orgu-lhar de ter a marca número um do mundo”, concluiu.

A marca Montblanc já está disponível na Ourivesaria Cam-pos, desde o dia 23 de outubro. A loja está situada na Rua D. Pe-dro V, em S. Martinho de Bouga-do, na Trofa.

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// Trofa

Page 27: Edição nº 11 do  Jornal do Ave

27 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Yes promove ciclo de workshops

ASAS participa em corrida de rolamentos

Empreendedorismo para Totós. Este é nome do ciclo de workshops promovido

Últimas

pelo Movimento Yes. A primeira sessão de-correu no dia 25 de outubro e foi protago-

nizado por César Cerqueira, sobre o tema Inteligência Emocional e Gestão de confli-

tos. O próximo workshop realiza-se este sábado, 8 de novembro com o tema Lide-rança, Comunicação e Trabalho de equipa (César Cerqueira), seguido de Criatividade, Marketing e Vendas, no dia 22 de novem-bro (Miguel Novais). O ciclo encerra em de-zembro (dia 6), debatendo Modelos de ne-gócio, Planos de negócio e Estudos de mer-cado (Luís Barbosa).

Todas as sessões são gratuitas (mediante inscrição no facebook oficial do movimen-to) e têm lugar na Junta da União de fre-guesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cris-tina e S. Miguel) e Burgães.

O grupo que está abrangido pelo projeto “(Re)Inserir na Trofa”, da As-sociação de Solidariedade e Acção So-cial de Santo Tirso (ASAS) participou numa prova de carrinhos de rolamen-tos, que se realizou em Sangemil, fre-guesia de Águas Santas, no concelho da Maia, a 26 de outubro. CÁTIA VELOSO

Esta foi a primeira vez que associação participou numa iniciativa do género. O grupo construiu o próprio carrinho, que era o único modelo conduzido com os pés.

“Foi excelente perceber a satisfação do con-dutor, participante do grupo Reinserir na Trofa, e de todos os seus colegas que fo-ram com todo o empenho fazer claque de apoio”, afirmou fonte da ASAS.

Depois da experiência, o grupo quer repetir o desafio e já pensa em partici-par em provas idênticas, tendo já “novas ideias e muita vontade de construir um novo, e mais apetrechado, carrinho de ro-lamentos”.

O “(Re)Inserir na Trofa” é o único pro-jeto concelhio que trabalha para reinte-grar, socialmente, ex-dependentes de ál-cool e drogas.

www.jornaldoave.

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28 JORNAL DO AVE 5 NOVEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

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