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Informativo Amigos da Terra Brasil ano 9 - n° 32 - set/ out /nov/dez de 2009
membro oficial da federação:
Com a intenção de alterar a legislação ambiental
do Rio Grande do Sul, o deputado Edson Brum, do PMDB,
recolheu assinaturas de parlamentares da base do
Governo Yeda e protocolou o Projeto de Lei 154/09 na
Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa.
A proposta anula as leis que instituíram os
códigos Florestal e do Meio Ambiente; o Sistema Estadual
de Recursos Hídricos; que dispõem sobre a organização
do Sistema Estadual de Proteção Ambiental; a
preservação do solo agrícola e a gestão dos resíduos
sólidos.
Entre outros itens, o PL 154 elimina artigos que
garantem o acesso à informação ambiental; o capítulo
sobre a Mata Atlântica; acaba com a Reserva Legal e
diminui as Áreas de Preservação Permanente; libera
todas as culturas exóticas no Estado, revoga a proibição
de propagandas nocivas ao meio ambiente e suprime a
determinação de enviar todo EIA-Rima ao Ministério
Público e às ONGs, antes de ser publicado.
Sustentada por entidades rurais ligadas ao
agronegócio, o PL foi escrito às pressas para eliminar os
obstáculos criados pela pioneira e exemplar legislação
ambiental gaúcha.
Para evitar o regramento da exploração dos
recursos naturais, construído por um amplo debate na
TERRADAAMIGOS
BRASIL
NESTA edição:
da legislação ambiental
DEPUTADOS defendem
sabotagem
sociedade e aprovado diversas vezes pelo Parlamento, o
texto apresentado pelo deputado Brum vai exatamente em
sentido oposto a importância que o tema tem ganhado ao
redor do mundo, precisamente pelas repentinas e
devastadoras alterações climáticas em curso. A atrasada
visão produtivista que orienta o PL 154 desconhece a
própria história da vanguarda da luta ambiental brasileira
que nasceu e cresceu no Rio Grande do Sul.
Os Amigos da Terra Brasil afirmam sua recusa a
qualquer retrocesso, depois da sociedade ter consolidado
um código legal inovador e eficiente. Portanto, vai resistir
ao que considera uma tentativa leviana de impedir a
fiscalização da lei. Articulados com a Assembléia
Permanente de Entidades Ambientalista do Rio Grande do
Sul (Apedema-RS), os Amigos da Terra Brasil estão
mobilizados para garantir que a sociedade tome
conhecimento dessa manobra irresponsável orientada
pela ganância desenfreada e a irracionalidade que põem
em xeque todo o planeta.
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ENERGIA E JUSTIÇA CLIMÁTICA - Afetados pelas tragédias do clima na região Sul querem respostas
POLITIZAR O AMBIENTALISMO, ECOLOGIZAR A POLÍTICA - Alianças na mobilização frente às propostas de alteração da legislação ambiental -CaSaNaT - Obras, Cursos e Mutirões
pág.7CONGRESSO reúne dos donos da monocultura de árvores em Buenos Aires
pág.3
pág.2
FESTIVAL DE LOS PUEBLOS - Construindo alternativas frente às monoculturas de ávores
SUSTENTABILIDADE NAS CIDADES - Mobilizando, Resistindo e Transformando pela Liberação da Orla do Guaíba
pág.5
festival de LOS PUEBLOS
Uma iniciativa dos Amigos da Terra América Latina e
Caribe, da Red Latinoamerica contra o Monocultivo de Árvores
(RECOMA), da Coalizão Global pelos Bosques e da Via Campesina,
o “Festival de Los Pueblos que vivem con los Bosques”, também
em Buenos Aires, uma semana antes do Congresso Florestal
Mundial (veja matéria ao lado), reuniu movimentos sociais e
organizações ambientalistas, do Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e
Paraguai e convidados de outros países. O Festival marcou o Dia
Internacional de Luta pela Soberania Alimentar, para debater,
trocar experiências e a apontar alternativas. O encontro fortaleceu
a solidariedade, a resistência e a articulação regional.
Houve uma análise sobre o avanço das monoculturas de
eucaliptos e pinus no Cone Sul, os impactos ao meio ambiente e à
soberania alimentar, resultado dos grandes projetos de celulose na
região. O debate situou as fusões e concentração do setor
(Votorantin + Aracruz = Fíbria), além do ingresso de novos atores
(como a chilena CMPC, que comprou a unidade da Aracruz de
Guaíba).
A delegação brasileira incluiu representantes dos Amigos
da Terra Brasil, Biofilia, Centro de Estudos Ambientais de Pelotas,
Ingá, Utopia e Luta, MST, Anama- Maquiné e Marcha Mundial das
Mulheres.
2
A participação popular no desenho do futuro
da orla, da cidade como um todo, do processo de
revisão do Plano Diretor e de reorganização urbana
aguarda os cidadãos e cidadãs mobilizados de Porto
Alegre.
Por toda a América Latina, é a utilização do
mecanismo legal da consulta popular que tem
garantido a liberação de territórios, quer seja no meio
rural ou urbanizado, na floresta ou no litoral,
ameaçados pelos projetos de infra-estrutura, por
grandes plantações ou empreendimentos imobiliários.
Trata-se de uma importante ferramenta institucional
que garante a soberania dos povos sobre o seu destino
e forma de viver, frequentemente ameaçados por
planos desenvolvimentistas impostos desde os níveis
nacionais ou regionais. Fortalecer o uso desses
instrumentos de participação popular e a ação local
são, portanto, caminho de resistência e transformação.
Busca da Coerência. Ao atuar junto ao
movimento que se propõem a repensar a cidade, os
Amigos da Terra assumem também um compromisso
com coerência em seu próprio espaço, na aplicação e
reprodução dos debates sobre construções
sustentáveis na CasaNaT; na formação para a
transformação (como através das Quartas Temáticas,
dos cursos Gaia e Cidades em Transição); no
fortalecimento das redes de transição e localização da
economia (grupo Como Viver Bem na Cidade); na
democratização dos espaços e na comunicação para a
união das lutas e de seus protagonistas.
A ação local é integrada e consciente das
transformações e disputas que se replicam mundo
afora e onde a força de quebrar os paradigmas - dizer
NÃO e construir o novo com solidariedade e com justiça
ambiental - vem justamente da capacidade de
organizar e mobilizar localmente.
expedienteCONSELHO EDITORIAL: Fernando Campos Costa/Lucia Ortiz/Clarissa AbreuEDIÇÃO/ARTE/DIAGRAMAÇÃO: Adriano Marcello SantosTIRAGEM: 1.000 cópias em PB
Realizado desde 1926, a 14ª edição do Congresso
Florestal Mundial (CFM), aconteceu em Buenos Aires, na
penúltima semana de outubro. Previsto pela Organização
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO),
governos, agências internacionais, ONGs e, sobretudo,
pelos setores industriais, como a mais alta instância de
debate sobre futuro dos bosques do planeta.
O termo “florestal”, mistura propositalmente,
bosques com plantações de árvores (monoculturas). O
detalhe revela a verdadeira essência do Congresso: um
encontro internacional dos setores econômicos envolvidos
com a indústria florestal.
Portanto a participação efetiva ou debate com
público ficou fora de questão. Na programação, a ausência
de povos indígenas e comunidades tradicionais em
contraste a onipresença de espetáculos de relações
públicas da indústria. Debate apenas entre instituições
como Centro para Pesquisa Florestal Internacional (CIFOR)
e a União Internacional para a Conservação da Natureza
(IUCN), para definir as linhas gerais das políticas
internacionais de florestas e conservação, adotadas pelos
países e instituições financeiras multilaterais, empresas
certificadoras, ONGs intermediárias dos “diálogos
florestais” (entre as empresas e a sociedade civil) e
pesquisas referendadas por universidades ou centros de
3
DA MONOCULTURA DE ÁRVORES
congresso reúne donos
pesquisa. Estas últimas sempre dispostas a atestar os
“cases” de sucesso nos negócios florestais - jamais
sobre seus impactos. A 13ª edição do CFM teve até uma
“rodada de negócios”na programação oficial
A indústria florestal tem claro o seu papel
central nos novos negócios do clima, no controle da
emergente indústria de “serviços ambientais”, em
especial na venda de créditos de carbono. Sabe de sua
papel na produção de energia a partir de biomassa
(etanol celulósico, carvão vegetal, co-geração de
eletricidade).
Para atender a esta demanda mundial, o setor
depende da reestruturação da indústria “florestal”,
que passa por dois itens-chave: uma reforma florestal
para titular (privatizar) as florestas que ainda são
públicas e o engajamento do setor financeiro
internacional (Banco Mundial, IFC, BID, bancos
privados, fundos de pensão, etc) para viabilizar os
ambiciosos projetos de seqüestro e venda de carbono
(através do mecanismo de Redução de Emissões para
o Desmatamento e Degradação (REDD +) .
O Brasil teve um participação acrítica no
Congresso. O país detentor da maior extensão de
floresta tropical do mundo, foi representado por
festivas delegações de jovens estudantes de8
engenharia florestal, financiadas por empresas de
celulose.
Mais em: www.amigosdaterrabrasil.wordpress.com
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Representante do Banco Mundial (à dir.) foi contestado
Uma das cidades mais atingidos pelo Furacão
Catarina em 2004, Araranguá (SC) sediou um encontro
para debater as intensas e frequentes ocorrências de
mudanças climáticas em SC e no RS. Durante os dias 07 e
08 de outubro, palestrantes de várias instituições do país,
testemunhos de afetados pelos eventos climáticos
extremos, debates, audiência pública sobre os códigos
Ambiental e Florestal estaduais, exposições, instalação
multicultural e exibição de vídeos estiveram
programação.
No encontro as comunidades e representantes
de movimentos sociais trouxeram propostas para lidar
com as mudanças climáticas na região, através da
organização e mobilização da sociedade para o cuidado
com a natureza e para a adaptação ao caos climático.
2º ADVERSIDADES & MUDANÇAS CLIMÁTICAS
encontro sobre fenômenos naturais,
Ampliar a pressão para forçar que as políticas nacionais e
internacionais respondam com urgência necessária e
efetividade ao problema das mudanças climáticas.
Integrantes de populações que vivem em áreas impactadas
pelas adversidades e mudanças climáticas na região Sul
podem conhecer melhor o problema e dar voz às
comunidades afetadas para que suas demandas sejam
reconhecidas e consideradas nas negociações multilaterais
do Clima na COP 15, em Copenhagen no final de 2009.
Organizado pelos Amigos da Terra (NAT), a
realização do Encontro foi resultado de um esforço conjunto
de organizações, movimentos da sociedade civil e
prefeituras locais, como a Ong Sócios da Natureza; o Fórum
do Desenvolvimento do Extremo Sul Catarinense (FDESC); a
Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense
(AMESC); a Prefeitura Municipal de Araranguá; a 22ª
Secretaria do Desenvolvimento Regional de Araranguá
(SDR) e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá,
além do apoio do Centro de Apoio Sócio-ambiental (Casa);
da Rede Brasileira de Justiça Ambiental e da Rede Amigos da
Terra Internacional.
REVISÃO do Plano DiretorNAT na Desde 2007, início do debate sobre a revisão do
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiente de
Porto Alegre (PDDUA) na Câmara Municipal de Vereadores,
os Amigos da Terra (NAT) integram o Fórum de Entidades,
na Temática da Proteção e Preservação do Patrimônio
Cultural e Natural da Cidade.
O NAT apresentou a emenda, em conjunto com
outras entidades, para a elaboração do zoneamento
ecológico do território municipal e o seu Plano Diretor de
Proteção Ambiental, atendendo a Lei Orgânica do
Município, e definindo, afinal, a localização e as dimensões
de todas as Áreas de Preservação Permanente, Áreas de
Conservação e Corredores Ecológicos.
Outras emendas relacionadas ao
parcelamento do solo e regime urbanístico
para as Áreas de Interesse Cultural, também foram
aprovadas no Conselho Municipal do Patrimônio Histórico
Cultural (COMPAHC)em primeira etapa e agora aguardam
a aprovação pela Comissão Especial da Câmara
Municipal.4
Mais em: www.efamuc.contato.net
Liberação da
Na consulta realizada pela Prefeitura
Municipal de Porto Alegre, 22 mil cidadãos
responderam sobre o destino da área da Ponta do
Melo ou Pontal do Estaleiro. Deste total, 18 mil
disseram NÃO à ocupação imobiliária na orla do
Guaíba. O resultado confirmou que a vontade da
maioria dos vereadores estava muito distante dos
interesses dos cidadãos e muito mais próxima dos
manifestantes que ocuparam a Câmara dos
Vereadores, durante as sessões que antecederam a
polêmica votação.
A expressiva participação dos porto-
alegrenses foi recado sobre a importância que a
população dá ao seu espaço, ao seu território, qual
seja neste caso, a cidade.
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O debate sobre o Pontal envolve um complexo
jogo jurídico, com interpretações contraditórias. A
forma como a consulta foi elaborada pela Prefeitura
induzia ao erro, pois indicava a permissão de uso
privativo com atividade comercial. Os Amigos da Terra
(NAT) engajou-se na campanha do NÃO, coerente com
a postura de resistir a qualquer ocupação por
residências na Orla, ou qualquer ocupação que não
seja para a preservação e para o lazer da comunidade
porto-alegrense.
A vitória do NÃO demonstra a forte resistência
aos desmandos criminosos da especulação
imobiliária, a privatização de espaços públicos e um
claro aviso ao poder público, sobre sua função de zelar
pelo bem comum.
A Prefeitura Municipal possui instrumentos
para garantir a Orla como ESPAÇO PÚBLICO, para o
lazer de toda a população, garantindo o maior
patrimônio ambiental e cultural de Porto Alegre. A
paisagem, o pôr-do-sol, a Orla é de toda a coletividade
e faz parte da identidade cultural de um povo.
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os A vitória do NÃO e a mobilização popular
provocada pela organização da sociedade civil
através de um conjunto de entidades, incluindo os
Amigos da Terra, iniciaram o processo para a
liberação do território da orla, livre dos paredões de
concreto das corporações imobiliárias, da
especulação dos lucros do agronegócio, da fumaça
de indústrias de celulose e termelétricas no
horizonte e na paisagem de quem visita o Guaíba,
como já era reinvidicado pela população no abraço,
pela preservação do Guaíba em denúncia contra a
papeleira Borregaard há 29 anos. Exatamente esse
sentimento e esse esforço legitímo da população,
revela a aptidão para que seja pública, de acesso a
todos, e que preserve a natureza e a paisagem de
quem convive na cidade.
ORLA DO GUAÍBA
5
6
Em ação local simultanea às mobilizações mundiais, os Amigos da Terra e diversas organizações sociais, promoveram uma noite de debates e exibição de vídeos sobre o tema das plantações de árvores exóticas no Cone sul.
Foram apresentados os vídeos "Não comemos eucalipto" e "Mulheres em luta por soberania alimentar e energética".
Sobre a Declaração Internacional
Contra as Monoculturas de Árvores em:
SISTEMAS AGROFLORESTAIS1° Seminário sobre
No final de outubro, em Hobart, capital do estado da
Tasmânia, na Austrália, acontece a Convenção para
Conservação dos Recursos Vivos Marinos Antárticos, evento
associado ao Tratado da Antártica e fundamental para o Projeto
de Conservação do Krill Antártico (PCKA) que trabalha com a
conservação dos recursos vivos explorados no Oceano Austral.
Todas as decisões sobre pesca na região são discutidas
pelas diversas comissões, gerenciadas pelos diversos estados
membros e especialistas envolvidos com a Convenção. Os
esforços para conhecer e controlar a pesca do krill através de
princípios de gestão com base no ecossistema (Ecosystem
Based Management), é reconhecido como um dos sistemas de
gestão internacional de recursos vivos, mais eficazes do mundo.
Essa gestão estabelece cotas de captura de espécies marinhas
limite preventivo/de precaução. Mesmo assim, a demanda
comercial incessante, novas tecnologias de sucção, que
substituíram as redes) e as mudanças climáticas em curso
dificultam ainda mais a administração do conflito. O desafio está
em evitar o impacto sobre as populações de predadores.
O Projeto de Conservação do Krill é fruto de um esforço
cooperativo internacional dedicado à proteção do krill e dos
ecossistemas do Oceano Austral e da Antártica. O grande
apoiador deste e outros projetos sócio-ambientais é a Ong Pew
Charitable Trusts. A organização apóia a entidade idealizadora e
executora do Projeto de Conservação: a Coalizão Antártica e do
Oceano Austral (ASOC). O Amigos da Terra é o parceiro
brasileiro neste projeto.
Os Amigos da Terra Brasil participaram do
1° Seminário sobre Sistemas Agroflorestais,
realizado na UFRGS e em um sistema agroflorestal
no Vale do Caí, nos dias 11 e 12 de setembro de
2009, organizado pelo Grupo UVAIA.
Além da divulgação do evento, o
engenheiro agronômo Nadilson Roberto Ferreira
desenvolveu o tema "Agrofloresta: vivências e
transdisciplinaridade".
Proteção da ANTÁRTICA
Durante o seminário em Belém do Pará, organizado pela FASE, nos dias 02 e 03 de outubro, com o apoio do Amigos da Terra, organizações e m o v i m e n t o s s o c i a i s d a Amazônia aprofundaram o debate sobre às falsas soluções de mercado para o Clima e a Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas Tropicais (REDD), que serão os temas centrais durante as negociações da 15ª Conferência das Partes (Cop-15) em Copenhague.
O debate gerou o documento "Carta de Belém" que está disponível em português, espanhol e em inglês no blog do NAT.
Mais em: www.amigosdaterrabrasil.wordpress.comou: www.fase.org.br
Carta de Belém sobre REDD
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www.wrm.org.uy/plantaciones/21_set/2009/declaracion.html
7
Os Amigos da Terra Brasil, com o
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB e o
Sindicato dos Eletricitários de Santa Catarina –
Sinergia estão organizando um grande encontro
contra as barragens nas Cabeceiras do rio
Uruguai, com ênfase nos projetos de Pai Querê no
Rio Pelotas e Garibaldi no rio Canoas, com
potencial para atingir quase duas mil famílias de
pequenos agricultoras e inundar espécies
endêmicas da flora e fauna dos Campos de Cima da
Serra.
O Seminário também discutirá o papel do
BNDES no financiamento destas obras e as
demandas da sociedade local pelo financiamento
público de um projeto popular de desenvolvimento
regional sem barragens e com foco na soberania
alimentar.
Os Amigos da Terra integram projeto da Comissão de Meio
Ambiente da CUT e do Coletivo pelo Desenvolvimento Sustentável
do Semapi, para a realização de Oficinas de Sensibilização e
Mobilização pela Cultura Ambiental, Consumo Solidário e
Sustentabilidade.
O objetivo é incorporar práticas coletivas sustentáveis e
solidárias no ambiente de trabalho, nos espaços e nas atividades
dos sindicatos. Para isso forma-se uma Rede Ecosindical, com
diversas entidades, capaz de executar as políticas e fazer circular
as diferentes experiências de transformação coletiva.
A primeira etapa das Oficinas é em novembro e dezembro.
A Justiça Climática e as posições e mobilizações em
torno da COP-15 de Copenhague estiveram na pauta do 3º
Congresso do Sindicato dos Empregados em Empresas de
Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de
Fundações Estaduais do RS (Semapi/RS), realizado dia 22 de
outubro, em Imbé, litoral gaúcho, trazidas pela relação
estabelecida entre o Amigos da Terra e os funcionários públicos
sindicalizados.
O evento reuniu mais de 300 delegados da base sindical e
serviu para estreitar alianças e fortalecer lutas comuns, entre
elas a de resistência ao Projeto de Lei 154 (matéria da capa).
JUSTIÇA CLIMÁTICA com sindicalistas&
SUSTENTABILIDADE
mobilizada pela Cultura Ambiental ORGANIZAÇÃO SINDICAL
de barragens onde nasce
o RIO URUGUAI
Lançamento Mundial do filme "A Era da Estupidez", diversos
membros nacionais de Amigos da Terra ajudaram a promover o filme em
vários países.
Em Porto Alegre os Amigos da Terra promoveram a sessão na
noite do dia 22 de setembro. O cinema permaneceu lotado também após
a exibição do filme. Os presentes ficaram para um debate sobre Justiça
Climática coordenado pelo Vice-Presidente da entidade Fernando
Costa e a pesquisadora e sócia do NAT Camila Moreno.
Mais em www.semapirs.com.br
TERRITÓRIOS LIVRES
com práticas na CaSaNATQUARTAS TEMÁTICAS
em OBRAS!
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A retomada das quartas temáticas, na sua sétima
edição, em 2009, trouxe como desafio oportunizar a
compreensão da importância que cada cidadão tem sobre
a redução dos impactos ambientais, do seu entorno, dentre
eles os espaços urbanos. Para atingir esta meta é preciso
mudanças no comportamento, revisão de valores e
cooperação.
Assim, nessa nova versão das quartas temáticas,
foram oportunizados temas coerentes com o processo de
mudança, procurando-se valorizar e estimular a reflexão
crítica sobre os problemas e possíveis soluções de forma
simples e embasada em informações claras, coerentes e
objetivas.
Os assuntos abordados, incluíram o consumo
consciente, a permacultura, bioarquitetura e compostagem
doméstica. Convidamos todos para as novas edições a
partir de novembro, que contemplarão ações praticas de
educação ambiental e oportunidades de cooperação na
construção dos espaços da CaSaNAT.
Continuamos à reforma da nova sede da
entidade e para isso contamos com o envolvimento
e a colaboração de todos os associados e
simpatizantes. Se você tem material de
construção, que sobrou de alguma obra em sua
casa, entre em contato conosco.
Para a construção do banheiro e
implantação do sistema de tratamento de
efluentes, que permitirá o uso do espaço para
diversas atividades públicas e educativas,
estamos promovendo o curso de saneamento no
dia 12 de dezembro na CasaNAT.
Estão previstas para novembro e
dezembro oficinas de capacitação e mutirões para
algumas atividades de reforma da casa e do jardim,
fique atento ao chamado e venha construir nossa
nova sede colocando a mão na massa com a gente!
Se você quiser colaborar com a doação de
qualquer item ou mesmo de recursos financeiros,
entre em contato.
celebração
Os Amigos da Terra convidam
para celebrar o final de 2009 na
CasaNAT
Mais um ano de luta, alianças &
confiança. Esperamos todas &
todos!
12 de dezembro9h
Rua Olavo Bilac, 192Cidade Baixa
POA
www.amigosdaterrabrasil.wordpress.com