jornal de sintra · 2019-07-04 · a serra de sintra e a capela de n.ª sra. da pena, hoje...

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pág. 3 pág. 12 A já tradicional Feira Quinhentista de Sintra, uma manifestação cultural e sempre um elemento recordatório da nossa história do século XV onde se revive ofícios, danças, formas do trabalho e da cultura. A Serra de Sintra e a Capela de N.ª Sra. da Pena, hoje integrada no Palácio Nacional da Pena foi um miradouro, ao longo dos tempos dos marinheiros para celebrar a chegada a Portugal. Diz a história que D. Manuel I subiu a esta capela para avistar o regresso de Vasco da Gama a Lisboa após a Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia. Sintra é rica nestas estórias da nossa história. A Feira Quinhentista de Sintra 2019 realiza-se de 18 a 21 de Julho no Largo de S. Pedro de Sintra. pág. 6 pág. 5 pág. 7 Sociedade Sintra a vêr as marchas populares passarem pág. 3 PRÓXIMA EDIÇÃO EM PAPEL, DIA 12 DE JULHO www.jornaldesintra.com Fitares / Viagem de Fernão de Magalhães Agrupamento de Escolas participa no V Centenário 7 Maravilhas Queijadas e Fofos de Belas em votação pública Opinião / PPP Parcerias público-privadas ou privadas -públicas Patinagem Artística “Os Lobinhos” conquista pódio na Taça de Portugal PUB. JORNAL DE SINTRA SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA Taxa Paga Portugal Sintra Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico ou papel. Publicações Periódicas Prioritário ANO 86 - N.º 4266 (Digital) PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019 foto: câmara dos ofícios Feira Quinhentista de Sintra 2019 volta ao Largo D. Fernando II, S. Pedro de Sintra

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Page 1: JORNAL DE SINTRA · 2019-07-04 · A Serra de Sintra e a Capela de N.ª Sra. da Pena, hoje integrada no Palácio Nacional da Pena foi um miradouro, ao longo dos tempos dos marinheiros

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A já tradicional Feira Quinhentista deSintra, uma manifestação cultural esempre um elemento recordatório danossa história do século XV onde serevive ofícios, danças, formas dotrabalho e da cultura.A Serra de Sintra e a Capela de N.ªSra. da Pena, hoje integrada noPalácio Nacional da Pena foi ummiradouro, ao longo dos tempos dosmarinheiros para celebrar a chegadaa Portugal.Diz a história que D. Manuel I subiua esta capela para avistar o regressode Vasco da Gama a Lisboa após aDescoberta do Caminho Marítimopara a Índia.Sintra é rica nestas estórias da nossahistória.A Feira Quinhentista de Sintra 2019realiza-se de 18 a 21 de Julho noLargo de S. Pedro de Sintra.

pág. 6pág. 5 pág. 7

SociedadeSintra a vêras marchaspopularespassarem

pág. 3

PRÓXIMA EDIÇÃO EM PAPEL, DIA 12 DE JULHO � www.jornaldesintra.com

Fitares / Viagemde Fernão de MagalhãesAgrupamento deEscolas participano V Centenário

7 MaravilhasQueijadase Fofos de Belasem votaçãopública

Opinião / PPPParceriaspúblico-privadasou privadas-públicas

Patinagem Artística“Os Lobinhos”conquista pódiona Taçade Portugal

PUB.

JORNAL DE SINTRASEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE � DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE � ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) � PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA

Taxa Paga

Portugal

Sintra

Autorizado a circular

em invólucro fechado

de plástico ou papel.

Publicações

Periódicas

Prioritário

ANO 86 - N.º 4266 (Digital) � PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019

foto: câmara dos ofícios

Feira Quinhentista de Sintra 2019 volta ao LargoD. Fernando II, S. Pedro de Sintra

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2 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

SOCIEDADE

ste é um dos temas que mais receio gera nos tem-pos em que vivemos, uma vez que, directa eindirectamente, mais de 70% da nossa alimentaçãoprovém de alimentos gerados pelo processo depolinização.

E se as abelhas desaparecessem?E o que fazer para ajudar as abelhas?Na Verdade, está nas nossas mãos mudar o mundo, pois, sepor um lado, temos capacidade para espalhar tanta asneirapelo mundo, por outro, ainda vamos a tempo de inverter estecaminho, para evitar o colapso global.Para ajudar as abelhas, basta alterar pequenos hábitos. Sãoas pequenas mudanças que farão toda a diferença.Temos de combater a cultura da morte, da destruição, doenvenenamento colectivo. Temos de optar por novos hábitos

de defesa da vida, de promoção de real sustentabilidade, deresponsabilidade por todas as formas de vida.Devemos exigir o fim de todos os herbicidas, não só daquelesque cientificamente estão comprovados que provocam ocancro, mas sim, de todos sem excepção.Precisamos promover e celebrar a Vida. Temos forçosamentede deixar de insistir cegamente nesta cultura de Morte, queinevitavelmente acabará por cair sobre os nossos corpos.Precisamos de bermas com ervas, pois são estas bermas quegarantem abrigo e alimentação de biliões de polinizadores eoutros animais, em períodos de maior escassez.Precisamos de optar por uma alimentação mais segura paranós próprios, com total ausência de aplicação de pesticidas,com princípios BIO, que em nada prejudicam os polinizadores.Precisamos de recuperar hábitos de cultivo ancestrais, ondea multicultura, rotação de culturas e terrenos em pousiogarantiam uma produção alimentar mais segura e saudávelpara todos nós.Precisamos de criar verdadeiras florestas, onde a coabitaçãode diversas espécies florestais garantam ecossistemas ricosde flora e fauna associada.Mas fundamentalmente, devemos procurar hábitos de vidaque promovam o nosso bem-estar, a nossa saúde, o nossoequilíbrio.Na realidade defender as abelhas, é defendermos a nós pró-prios, é defendermos a nossa casa, a nossa família e a nossahumanidade.

André Gonçalo Saraiva Ferreirapresidente da associação

O Mundo das Abelhas

ETalvez pela banalização da frase “se as abelhas desapa-recessem, a humanidade desapareceria em 4 anos” olhamospara esta possibilidade com grande alarmismo.No entanto a humanidade não desapareceria com o desa-parecimento das abelhas,desapareceria sim, a huma-nidade como a conhece-mos hoje.Num período onde a pro-dução agrícola “tem” deser mantida no expoentemáximo de produção, ondecada vez existe menos ter-reno disponível, menoságua e (cada vez temos)mais população, a possibi-lidade de termos uma que-bra de produção alimentarglobal, levaria de formainevitável a um inflacio-namento galopante dosprodutos alimentares, oque garantidamente traria a fome a largas centenas demilhões de pessoas de classes e países mais pobres.Consequentemente, o mais provável, será os países “ricos”provocarem guerras para acederem aos recursos alimentaresdos países mais fracos, algo que a humanidade sempre osoube fazer ao longo da sua história.Por isso é tão importante o tema do desaparecimento dasabelhas, pois não é só por gostarmos de animais, não é sópor devermos defender a natureza, que as devemosproteger.Temos de as defender para garantir a nossa subsistência e,em última análise, a sobrevivência de milhões de pessoasque, na ausência de polinizadores, jamais terão acesso auma alimentação.Porque estão então a desaparecer as Abelhas?No mundo inteiro existem mais de 22.000 espécies deabelhas. Em Portugal, estão actualmente identificadas pertode 680 espécies. Existem espécies de todos os feitios, muitopoucas produzem mel, nem todas são sociais e a larga maioriaaté é solitária (não vive em colónias) e apenas depende desi própria para sobreviver.E são estas outras abelhas, para além da Ápis melífera (aabelha que traz mel, tradução literal em grego) que estãoverdadeiramente ameaçadas.Estão a desaparecer porque usamos químicos, pesticidasque garantem a agricultura de escala, que sendo de mono-cultura é propensa ao desenvolvimento de pragas.Optamos por regimes de agricultura intensiva, onde amonocultura jamais poderá suportar, as necessidades ealimentação dos polinizadores ao longo do ano inteiro.Estão a desaparecer, porque ao praticarmos o mercadoglobal, importamos inevitavelmente novas doenças, novospredadores que rapidamente dizimam as populações nativas.Estão a desaparecer até por influência do aquecimentoglobal, pois com o clima tão inconstante, muitas das vezesnão conseguem completar o seu ciclo natural. Ou pior, vêemo seu habitat destruído por fogos ou cheias inesperadas.Mas, em última instância, estão a desaparecer, tão-somente,por nossa culpa.Porque colocamos uma pressão enorme nos ecossistemas,envenenamo-las com veneno, destruímos a sua alimentaçãocom herbicidas e promovemos a transformação do meioque nos envolve, segundo a nossa vontade, esquecendoo impacto das nossas opções, no planeta que nos suporta,que é a na realidade a nossa grande e única casa.

A Guarda Nacional Republicana (GNR), até dia 1 de setembro,intensifica as ações de patrulhamento, fiscalização e apoioaos utentes das vias rodoviárias, com o objetivo de garantir asua segurança durante os deslocamentos, de, e para os locaisde veraneio e eventos de diversa natureza, próprios destaaltura do ano.Tradicionalmente, durante a época estival, as vias rodoviáriasdo nosso país registam um aumento substancial de tráfego,consequência do afluxo de turistas estrangeiros, deemigrantes e das deslocações de cidadãos nacionais paralocais de veraneio no gozo das suas férias.Assim, durante a operação, a GNR, irá privilegiar uma atuaçãopreventiva nos principais eixos rodoviários (autoestradas,itinerários principais, itinerários complementares e estradasnacionais), orientando o esforço para as vias mais críticas dasua zona de ação, com o objetivo de combater a sinistralidaderodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos osutentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação emsegurança. Para o efeito, a GNR contará ainda com o apoio daGuardia Civil do Reino de Espanha, para, em conjunto,realizar ações de sensibilização e fiscalização, na proximidadedas fronteiras terrestres.Importa ainda informar que, das investigações realizadas pelaGuarda nos anos de 2017 e 2018, se pode concluir que osacidentes com consequências mais graves resultam,principalmente, da condução distraída, do excesso develocidade, de manobras perigosas e da condução sob o efeitodo álcool. Nas ações desenvolvidas pela Guarda, no período de 1 dejaneiro a 31 de maio de 2019, foram fiscalizados 712 514condutores, tendo sido detetadas mais de 254 mil infraçõesrodoviárias, das quais se destacam 60 433 por excesso develocidade, 14 109 por falta de inspeção periódica obrigatória,11 117 por uso indevido de telemóvel, 10 941 por falta ouincorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema deretenção para crianças e 11 221 por condução sob o efeito doálcool, dos quais 4 534 foram detidos por apresentar uma taxacrime, igual ou superior a 1,2 g/l de álcool no sangue, havendoainda a acrescentar a detenção de 2 098 condutores por faltade habilitação legal para conduzir. Este tipo de infraçõesdetetadas contribui, muitas das vezes, para o aumento dosíndices de sinistralidade rodoviária.Desta forma, a GNR irá incidir numa fiscalização direcionadapara comportamentos de risco, que coloquem em causa asegurança rodoviária, nomeadamente:� Manobras perigosas de ultrapassagem, mudança de direção,inversão do sentido da marcha, cedência de passagem,distância de segurança e circulação na via mais à direita;� Condução sob o efeito do álcool e de substânciaspsicotrópicas;� Condução sem habilitação legal;� Excesso de velocidade;� Incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ousistemas de retenção de crianças;� Utilização indevida do telemóvel.

Fonte: GNR

Operação “Hermes– Viajar em Segurança”

“não há planeta b”

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3INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telem. 96 243 14 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel FigueiredoPAGINAÇÃOPaula [email protected]ária de FotografiaMarta Gomes Matos

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADECristina Amaral (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)

ASSINATURASCristina AmaralTelef. 21 910 68 [email protected] Anual (15,10 euros)Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível paraconhecimento público na páginawww.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

epois de um diapreenchido comvárias condeco-rações e inaugura-ções, o Dia do Mu-

Dia do Município:

Vila de Sintra viu as marchas passarem

tes marchas:– Sociedade Recreativa Des-portiva e Familiar de São Joãodas Lampas; (ensaiada porMarisa Crespim)– Associação Cultural, Sociale Recreativa de Cabriz; (en-saiada por Alda Salgado)– Grupo União Recreativo eDesportivo MTBA (Magoito,

Tojeira, Bolembre e Arneirodos Marinheiros), ensaiadapor Diogo Jorge, entreoutros– Sociedade Filarmónica BoaUnião Montelavarense (en-saiada por António Dias)– Sociedade Filarmónica eRecreativa de Pero Pinheiro.(ensaiada por Elisabete

Lopes)Num ambiente tipicamentepopular e no colorido dostrajes e músicas desta quadrado ano, cada marcha esme-rou-se por apresentar ao pú-blico um trabalho de qua-lidade, sem esquecer a tra-dição genuína e sempre comalgo relativo à zona onde vi-

Dnicípio, sábado 29 de junho,terminou com uma iniciativaque ganha a cada ano maisentusiasmo do público eorganizações locais. Trata-sedo Desfile de Marchas Popu-lares que decorreu peranteuma assistência inicialmentediminuta mas que foi enchen-do as bancadas, onde tam-bém era possível ver algunsturistas nacionais e estran-geiros.A assistir na primeira fila,Basílio Horta, presidente daCâmara Municipal de Sintra,Rui Pereira (vice presidente),Bruno Parreira, presidente daJunta de Freguesia de Rio deMouro, Fernando Pereira,presidente da União de Fre-guesias de Sintra, Maria JoãoRaposo, responsável do De-partamento de Cultura na au-tarquia, entre outros elemen-tos.No Terreiro da Rainha D.Amélia, desfilaram as seguin-

Em 1502, estando D. Manuelnos seus Paços de Sintra,recebe a notícia de que aarmada de Vasco da Gamaestaria a chegar a Lisboa, oRei decide subir à Capela deNossa Senhora da Pena, nocimo da Serra de Sintra, paradaí avistar a referida armadaa entrar no Tejo.A presença de D. Manuel Inos Paços de Sintra, localescolhido pelo monarca paraseu desenfado pelos seusbons ares e abundância decaça é o mote para a FeiraQuinhentista de Sintra 2019.À Feira acorrem embaixado-res, pintores, poetas, músi-cos, escritores, capitães dearmada e marinheiros, que sejuntam aos vendedores, ta-berneiros e artífices, dando àvila o movimento próprio deuma cidade.Atraída pelos pregões dosvendedores, a nobreza vem àfeira divertindo-se a mostrarcomo se dança no paço d’elRei. Vem também o Bobo e

Feira Quinhentista de Sintra 2019 voltaao Largo D. Fernando II, S. Pedro de Sintra

Mestre Gil Vicente, figura dedestaque nesta corte que nãofalta a uma boa feira, pro-curando inspiração para acriação dos seus autos e,quem sabe se não consegueno meio de tanta gente, des-cobrir novos talentos da artede representar.

Nestas ocasiões, o povoaproveita para se divertir comos malabaristas ou com osgaiteiros que ali aparecemcriando situações de umacerta euforia popular.Na Feira encontra-se tambémDuarte D’Armas, encarrega-do de realizar o desenho de

todas as fortalezas e castelosdo Reino, fará “visitas guia-das” a Sintra a partir dos seus“3 debuxos das vistas deCintra”. E não será o único acontar os seus feitos aopúblico, “Martim Afonso,marinheiro da carreira dasÍndias” fará o relato da sua

viagem a bordo de uma nauda carreira das Índias.O visitante desta feira poderáainda conhecer melhor a Arteda Falcoaria, que estarárepresentada com exposiçãode aves e demonstrações devoo, bem como alguns ofíciostradicionais como a cestaria,a azulejaria, a cerâmica e olariae a carpintaria.No sábado às 16h seráapresentada uma palestrapelo Dr. Sérgio Luís deCarvalho: O quarto cavaleiro

do Apocalipse: A Peste

Negra em Sintra (do séc. XIV

ao séc. XVI).

18 e 19 de julho - 17h00 às24h0020 de julho – 13h00 às 24h0021 de julho – 13h00 às 23h00Organização: CâmaraMunicipal de SintraProdução: Câmara dosOfíciosApoio: União de Freguesiasde SintraParceiro: RefoodEntrada livre

vem e que os versos das qua-dras cantadas deixavamtransparecer.Depois de dois anos inter-rompidas devido às más con-dições atmosféricas, o centroda Vila de Sintra assistiu assima uma iniciativa que poderáfuncionar como mais umcartaz turístico.Em conversa com os váriosmarchantes e responsáveispela organização das marchasa opinião e vontade são una-nimes em que as marchascontinuem a vir anualmenteanimar o centro da vila deSintra.Nas breves palavras de Ba-sílio Horta, ao Jornal de Sin-tra, no final do desfile o au-tarca fez um balanço positivode mais um Dia do Municípioe manifestou o desejo de quepara o ano, o desfile das Mar-chas seja acompanhado, nasua totalidade, por músicosao vivo, o conhecido Cava-linho

José Carlos Azevedo

foto: cms

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4 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

SOCIEDADE

Foi aprovado em reunião pública de Câmara, realizada naterça feira, dia 25 de junho, a adjudicação da empreitadapara a execução da ligação da Avenida do Atlântico à PraiaGrande, num investimento de 370 mil euros e extensão deum quilómetro.Com prazo de execução de seis meses, esta empreitada estáprevista no Plano de Pormenor da Praia Grande, e pretendedar continuidade à ciclovia atlântica, com uma extensão decerca de 4 km, e ligar Colares à Praia Grande.Para o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta,“os investimentos que a autarquia tem vindo a realizar naconstrução de ciclovias é de extrema importância, pois permitecriar alternativas mais sustentáveis e ecológicas, melhorar otráfego rodoviário, e possibilita o lazer entre pessoas efamílias”.Este investimento visa melhorar a capacidade de circulação eas condições de segurança rodoviária do local, promover amobilidade urbana sustentável, potenciar o uso de bicicletaem articulação com as deslocações pedonais e outros meiosde transporte, e reduzir o consumo energético e impactoambiental em território inserido no Parque Natural Sintra-Cascais.A ciclovia atlântica, um investimento de 1 milhão e 200 mileuros (+IVA), tem como objetivo promover as deslocações apé e de bicicleta, requalificar e criar espaços pedonais e amelhoria da qualidade de vida dos munícipes, melhorar amobilidade e segurança rodoviária e pedonal e ligar núcleosurbanos, espaços públicos relevantes, zonas de comércio e/ou serviços e equipamentos estruturantes.

Fonte: CMS

Ciclovia Atlânticaestende-seaté à Praia Grande

As férias de Verão já chegaram e, por isso, a União dasFreguesias do Cacém e São Marcos preparou um conjunto deatividade lúdico-pedagógicas, culturais e desportivas paraesta época, desenvolvendo assim as aptidões artísticas ecriativas em diversas áreas como o jogo, a pintura, a expressãoplástica, a expressão dramática, a atividade desportiva e aculinária.As atividades destinam-se a crianças e jovens entre os 6 e os14 anos e decorrerão de 01 a 26 de julho das 10h30 às 16h30,no Centro Carlos Paredes – Lúdico, Cultural e Desportivo deSão Marcos.Para inscrições/informações: Centro Carlos Paredes – LúdicoCultural e Desportivo de São Marcos. Tel: 210131931 / Tlm:938540281. e-mail: [email protected]*vagas limitadas

Recreio nas Férias 2019Oficinas de Verão no Centro Cultural Carlos Paredes

O Parque Municipal do PegoLongo, inserido na requali-ficação do espaço público noBairro do SAAL, foi inaugu-rado no Dia do Município, dia29 de junho, criando assimuma nova centralidade naUnião das Freguesias deQueluz e Belas.Com uma área de intervençãode 18 mil e 460 metros qua-drados e um valor de 604 mileuros, a requalificação dobairro foi executada emdiferentes zonas/fases deacordo com as suas caracte-rísticas.Para o presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, BasílioHorta, “este é um dia muitoimportante, festejamos o Diado Município e inauguramoseste parque que não é maisque devolver o espaço públi-co aos munícipes e este é ocaminho para valorizar e me-lhorar o quotidiano de todosque vivem e trabalham noconcelho de Sintra”.Esta obra surgiu da necessi-dade de requalificar os espa-ços públicos com especialatenção aos espaços destina-dos ao convívio, ao lazer e àmelhoria das condições deacessibilidade pedonal eviária, proporcionando um

Parque Municipal do Pegonova centralidade de Queluz-Belas

foto: cms

incremento da qualidade devida da população. O Parque Municipal do PegoLongo tem uma área de 7.300mil metros quadrados e uminvestimento de cerca de 150mil euros, e envolveu a insta-lação de mobiliário e equipa-mento urbano, a instalação deequipamentos infantis ade-quados a várias faixas etárias(multifuncional, baloiço, demola, balancé, escorrega,entre outros) circuito defitness, circuito de manuten-ção e street workout.Já no Bairro do SAAL, os tra-balhos incluíram a limpeza,desmatação e requalificaçãono percurso pedonal entre a

Rua do Pego Longo e a RuaPaz e Amizade, construção derampa e contenção de taludena Rua das Alfarrobeiras, ar-ranjos exteriores na Rua daEscola, do Pego Longo, dosNamorados e de SantoAntónio.Foram também realizadasobras de construção de esca-das entre a Rua das Escolas,Rua 8 de Dezembro e Rua dasMargaridas, pavimentação daTravessa das Rosas, ligaçãopedonal à Rua do Chafariz eforam requalificados o Jardimdas Margaridas, Jardim doLeão e Jardim do Afonso.Foi igualmente criada umahorta solidária com cerca de

20 talhões individualizados,possuindo uma dimensãomédia de 50 metros quadra-dos.O projeto de requalificaçãodo Bairro do SAAL (excluin-do o Parque Municipal doPego Longo) está incluído nacandidatura ao ProgramaEstratégico de Desenvolvi-mento Urbano (PEDU), noâmbito do programa Portugal2020.Para a elaboração do projetoforam consideradas as opi-niões recolhidas junto dapopulação e a participaçãoJunta da União das Fregue-sias de Queluz e Belas.

Bilhetes para o Teatro para novos assinantese assinantes com pagamentos em diaTeatro Politeana – A Severa, oferta de dois bilhetes para cada leitor com pagamento da sua assinatura em dia e para novosassinantes.Espectáculos na Casa de Teatro de Sintra – 50 % de desconto em todos os espectáculos em palco para assinantes compagamento da sua assinatura em dia e novos assinantes.Os bilhetes serão cedidos por reserva na Loja do Jornal de Sintra, ou pelo telefone: 21 910 68 30 (Cristina Amaral).

JORNAL DE SINTRA – FAÇA-SE ASSINANTE

As Festas da Vila de Rio de Mouro regressam no próximo dia5 de julho, sexta-feira.O evento, no parque de estacionamento da EMES junto àestação da CP de Rio de Mouro, vai trazer os Anjos a Rio deMouro e prolonga-se até domingo. Todos os concertos sãogratuitos e no espaço do evento há tasquinhas e váriasiniciativas a decorrer.

Programa completo:Sexta-feira, 5 de Julho:21h – Tomás Adrião22h – Rogério Charraz com a Participação especial daOrquestra do Conservatório de Música de Sintra e CherrySábado, 6 de Julho:10h – Zumba22h – AnjosDomingo, 7 de Julho:15h – AFAPS15h30 – Grupo de Bombos das Mercês16h – ARPIRM16h30 – USCARM22h – Ricky

5, 6 e 7 de julhoAnjos (irmãos Rosado)nas Festas de Rio de Mouro

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5INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

SOCIEDADE

As Queijadas de Sintra e Fofos de Belas são dois dos 140doces selecionados às 7 Maravilhas Doces de Portugal, queestão agora a votação pelo público.Para votar nas Queijadas de Sintra ligue 760 107 126Para votar nos Fofos de Belas ligue 760 107 121Estes 140 doces vão ser votados pelo público em 20 programasde daytime, a emitir em direto pela RTP, com início a 2 de julhoe terminam a 16 de agosto. De cada programa na RTP sai umpré-finalista que passa às semifinais.Os 28 pré-finalistas são divididos por sorteio pelas duassemifinais, nos dias 24 e 31 de agosto, em cada semifinal sãoapurados os 7 doces, aqueles que tenham mais votoscontabilizados.A Gala Final decorre a 7 de setembro na RTP1, em horárionobre e dos 14 finalistas apurados vão ser eleitos 7 docespelos portugueses como 7 Maravilhas de Portugal®.Recorde-se que a organização recebeu 907 candidaturas, numenvolvimento sem precedentes de todo o país.Mais informações em https://7maravilhas.pt/

Queijadas e Fofos de Belasvão a votos

O presidente da CâmaraMunicipal de Sintra defen-deu, no último plenário doComité das Regiões Europeu,que o combate à crise climá-tica e à desigualdade socialdeverá ocupar um lugarprioritário na nova agenda daUnião Europeia.Como tornar os Objetivos deDesenvolvimento Susten-tável (ODS) na base de umaestratégia a longo prazo daUnião Europeia, esteve nocentro do debate na últimaquinta-feira na reunião emBruxelas.Os 17 ODS, adotados pelaAssembleia Geral das NaçõesUnidas e que são monito-rizados no município de Sintradesde 2018, são o plano quepretende orientar o futurodesenvolvimento económicoe social do planeta. Cada umdos 17 objetivos prevê metasespecíficas (169 no total) como desígnio de erradicar apobreza, proteger o ambientee assegurar a prosperidadeaté 2030.“A resposta local é o caminhomais eficaz rumo ao alcancedos Objetivos de Desen-

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são monitorizados por Sintra desde 2018

Sintra defende o combate à crise climáticade ir mais longe.Jyrki Katainen, vice-presi-dente da Comissão Europeiaresponsável pelo Emprego,Crescimento, Investimento eCompetitividade, defendeuque, “o Comité das Regiões,as cidades, os municípios eas regiões são os nossos prin-cipais parceiros em matéria deexecução e inovação. Sem es-ta relação estreita, não pode-ríamos alcançar os objetivoscomuns que fixámos em con-junto a nível da EU”, acres-centando que, “As inovaçõestêm a sua raiz nas regiões.Toda e qualquer inovaçãoocorre numa cidade ou nummunicípio”.Após o debate, os membrosadotaram o seu relatóriosobre, “Os Objetivos de De-senvolvimento Sustentável(ODS): uma base para umaestratégia a longo prazo da UEpara uma Europa sustentávelaté 2030”, sendo que napróxima reunião plenária de 8e 9 de outubro debater-se-áum parecer do Comité dasRegiões especificamentededicado ao pilar “planeta”dos ODS. Fonte: CMS

volvimento Sustentável”,defendeu Basílio Horta nareunião em Bruxelas. “Apolítica de coesão é essencialna promoção de práticas maispróximas e adequadas aosque vivem nas diferentesregiões, construindo assimuma Europa onde ninguémfica para trás”, sublinhou opresidente da Câmara Muni-cipal de Sintra.Basílio Horta lembrou que,“Sintra tem trabalhado paraatrair investimentos susten-táveis e em 2018, atingimos74% da nossa trajetória rumoao desenvolvimento susten-tável”.O Plano de Ação para a Sus-tentabilidade Energética deSintra permitiu uma reduçãode 30% das emissões de CO2

no município. O presidente daautarquia destacou aindaque, “a redução das desi-gualdades é para nós funda-mental e está no centro donosso planeamento local,onde medidas em áreas comoa educação, a criação de em-prego e a inclusão de imi-grantes são levadas a cabo”.Em janeiro de 2019, aComissão Europeia apresen-tou um documento de refle-xão sobre uma Europa maissustentável, propondo trêscenários quanto à forma dealcançar os objetivos e asmetas definidos. Um doscenários propostos avançacom a possibilidade de a UEadotar uma estratégia globalem matéria de ODS. O Comitédas Regiões Europeu preten-

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta,e o presidente da Commune de Goussainville, Alain Louis,assinaram na segunda-feira, dia 2 de junho, um acordo degeminação, no Mont Fleuri, em Sintra.Para Basílio Horta esta geminação “faz todo o sentido nãosó porque Goussainville é uma magnífica vila com mui-tas atividades culturais e desportivas, mas tambémpela oportunidade de estabelecer uma ligação com a co-munidade portuguesa aí presente” mencionando tambémque “as nossas comunidades no estrangeiro são umaprioridade para a nossa política internacional”.A assinatura desta geminação surge do desejo mútuo deaprofundar relações entre Sintra e, com base na consolidaçãodos laços de cooperação e do reforço das relações fraternase de amizade entre os dois territórios, promovendo o diálogo,a troca de experiências e o desenvolvimento de um projeto deintercâmbio nas áreas cultural, social, económica etecnológica. Alain Louis citou Fernando Pessoa para contextualizar apresente geminação – “O valor das coisas não está no tempoque elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Porisso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis epessoas incomparáveis” (Livro do Desassossego) – referindotambém que “os habitantes dos nossos municípios não se es-quecerão deste dia onde se uniram para o bem de todos epara todos”.Sintra e Goussainville possuem em comum uma história rica,uma localização geográfica privilegiada de aproximação àcapital dos respetivos países, e o desenvolvimento de formaestruturada e coerente de políticas de promoção cultural e depreservação do património cultural.Este acordo insere-se no âmbito das politicas de relaçõesinternacionais/geminações que a autarquia tem vindo aconcretizar, no sentido de uma maior cooperação e diálogocom edilidades de outros países, com vista ao reforço doslaços históricos, culturais e/ou económicos. Fonte: CMS

Sintra e Goussainville / Françaassinam acordo de geminação

O Palácio Nacional de Que-luz foi palco para a assina-tura de duas Cartas de Com-promisso, pela Câmara Mu-nicipal de Sintra, referentesao Plano Local de Saúde deSintra 2018-2020 e à Redede Municípios Embaixadoresda Vacinação, esta terça feira,dia 2 de Junho.A Carta de Compromisso parao Plano Local de Saúde deSintra 2018-2020 foi assinadapela autarquia juntamentecom o Hospital de Cascais Dr.José de Almeida, o HospitalFernando da Fonseca, oAgrupamento dos Centrosde Saúde de Sintra e a Uni-dade de Saúde Pública doACES Sintra.Para o presidente da autar-quia, Basílio Horta, o PlanoLocal de Saúde de Sintra éprovido de várias virtudes“pelo seu método, poispermite colocar a trabalhar emconjunto vários agentes im-portantes do setor da saúde,pela maior coordenação eidentificação dos objetivos aserem atingidos, e pela pos-sibilidade de realização depolíticas ativas e inclusivasneste setor”.“Este plano vem na sequên-cia do que a autarquia temvindo a fazer. Atualmenteestamos a investir cerca de 40

Apresentado Plano Local de Saúde de Sintramilhões de euros na saúde,pois para nós este é um dossetores mais importantes davida política portuguesa”,referiu o edil.O Plano Local de Saúde deSintra 2018-2020 é um do-cumento estratégico que visaa melhoria da saúde da popu-lação de Sintra, com o obje-tivo de identificar e priorizaros problemas de saúde maisprementes do concelho epropor estratégias qualitati-vas.As estratégias propostas poreste plano enquadram-se emquatro eixos previsto no Pla-no Nacional da Saúde, sendoeles a “cidadania em saúde”,que promove a literacia dapopulação de modo a torna-rem-se mais autónomos eresponsáveis; a “equidade eacesso adequado aos cuida-dos de saúde”, reforçando osmecanismos de articulação,referenciação e alargamentode parcerias no sentido demelhorar a acessibilidade, aceleridade diagnóstica e ocontrolo terapêutico; a“qualidade de vida” que pre-tende reforçar mecanismos devigilância e tratamento, dete-tar precocemente e assegurara continuidade dos cuidadosprestados, e “políticas saudá-veis”, estimulando a imple-

mentação de hábitos de vidasaudáveis e a promoção dourbanismo e locais de tra-balho saudáveis.O plano procura ser umaferramenta integradora efacilitadora para os decisorese para a sociedade civil, va-lorizando a sua riqueza in-terdisciplinar e a sua respon-sabilidade na comunidade. Assuas áreas prioritárias são asdoenças cérebro-cardio-vasculares, diabetes mellitus,saúde mental, tuberculose einfeção pelo VIH.A Carta de Compromisso dosMunicípios Embaixadores daVacinação, assinada pelo Mu-nicípio de Sintra, a DireçãoGeral da Saúde, a Adminis-tração Regional de Saúde deLisboa e Vale do Tejo e oAgrupamento de Centros deSaúde de Sintra, visa fazer aadvocacia da vacinação,promover a literacia no âmbitoda vacinação, colaborar naconcretização de oportuni-dades de vacinação e contri-buir para a cobertura uni-versal da vacinação.“A vacinação é importante eindispensável em termos deprevenção. É assim que segere o dinheiro na saúde pre-venindo e fazendo politicasativas aproximando a saúdedas pessoas. Temos o maior

gosto de fazer a embaixada davacinação pelo concelhotodo”, mencionou BasílioHorta.Para Graça Freitas, Direção-Geral da Saúde, é muito im-portante a adesão de Sintra àrede de embaixadores davacinação, tornando-se o 16.ºmunicípio a assinar esta cartade compromisso, “a vacina-ção é um fator promotor dasaúde que em massa diminuia mortalidade, contribui parao aumento da esperança devida, para o bem-estar comu-nitário e individual e para odesenvolvimento”.Após a assinatura dos respe-tivos documentos foi apre-sentado ao público o PlanoLocal de Saúde de Sintra 2018-2020.A autarquia desenvolve,desde 2013, um programa naárea da saúde, cujo investi-mento de oito milhões deeuros abrange a construçãode cinco novos centros desaúde em Queluz, Agualva,Sintra e Almargem do Bispo,já em funcionamento, e emAlgueirão-Mem Martins, queserá o maior do país. Sintratambém terá o novo Hospitalde Proximidade de Sintra, numinvestimento de 29,617milhões de euros.

Fonte: CMS

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6 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

OPINIÃO

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Das Parcerias Público-Privadas (PPP) às Parcerias Privado-Públicas (PPP)

Formulação estranha? Nem por isso, e perfeitamente justificada,como veremos, a seguir

om ânimos mais ou menos exaltados, muito se temdito e escrito sobre as parcerias público-privadas, e,nem sempre, com a racionalidade que as circuns-tâncias exigiriam. Recentemente, tal tem acontecidoentre nós, por ex., no âmbito do Sistema de Saúde

do Estado ou das instituições públicas. A melhor gestãoprivada só tem sido conseguida através de recursos alheios.Num tempo em que tanto se tem falado de florestas, aplantação de eucaliptos é um bom exemplo para melhorcompreender o que tenho referido no âmbito da saúde. Éverdade que, quer os particulares, quer as celuloses,conseguem, em horizontes de tempo limitados, obterrendimentos interessantes, com a plantação de eucaliptos. Aquestão é a de saber se esses rendimentos são sustentáveis.Para justificar que o não são, basta pensar que as celulosesnão renovam os contratos com os particulares ao fim de trêsou quatro ciclos de contratos. A razão é simples: é que ao fimde 30 ou 40 anos as plantações esgotaram de tal modo osnutrientes dos solos que deixa de lhes ser rentável continuaras explorações nesses terrenos.O mesmo se pode pensar em termos de serviços públicos. Ainiciativa privada só tem interesse em aí permanecer enquantopuder continuar a extrair recursos, i. e., a esgotar a fertilidadedesses serviços.

4. A justificação do títuloPara terminar, uma justificação para o título. Embora estaquestão seja, normalmente abordada no início dos textos,aqui justifica-se, perfeitamente, que surja no fim, como severá.Se, em certas circunstâncias a iniciativa privada pode, nagestão de serviços públicos, ser mais eficiente, daí resultandomaiores benefícios para os cidadãos, nada pode excluir que,em outras circunstâncias, a gestão pública possa produzir,nas instituições privadas, melhores resultados que a gestãoprivada, e isso em benefício de toda a sociedade. Só que,então, não faltaria o grande clamor do “Aqui D’el Rei”, que lávêm eles, de novo, com as nacionalizações. Claro que o mesmoclamor não se manifestou e não se manifesta quando, emsentido contrário, se procedem a movimentações deprivatização dos serviços públicos.Está, por isso, perfeitamente justificada a possibilidade depoderem e deverem existir “parcerias privado-públicas”! Eu,por mim, abraçarei os méritos das parcerias público-privadasquando, nos mesmos termos, forem reconhecidos os méritosdas parcerias privado-públicas.

Manuel Brandão Alves, ina Areia dos Dias

CPúblico (SNS). Abaixo, tomarei esta como principal referência.Parece que já tudo terá sido dito. Do meu ponto de vista,ainda não foi. E, sobre as parcerias privado-públicas nãoconheço que alguma coisa se tenha refletido até agora. Umaanálise ponderada destas últimas teria mostrado que o debatedas primeiras mereceria ser feita de forma menos extremada.

1. A gestão privada dos serviços públicosVejamos algumas das características das parcerias público-privadas. Com as parcerias público-privadas pretende-se pos-sibilitar que a iniciativa privada possa ser aceite, para realizar,de forma mais eficiente, a gestão de instituições públicas oude projetos que têm como objeto a promoção do bem público.Será que é justificável? Há argumentos que justificam o não eargumentos que justificam o sim. Vejamos de onde é que vêmos argumentos do não. As instituições públicas e serviçosdo Estado têm como vocação e motivação a produção edistribuição de bens e serviços públicos. São bens e serviçosque, quer no processo de produção, quer no processo dedistribuição, não podem ser objeto de exclusividade, nem derivalidade, por quem os produz e distribui, ou por quem osconsome e deles beneficia. Esta sua natureza decorre decircunstâncias objetivas e não de juízos morais ou ideológicos.Reconhecidas essas circunstâncias opções de índole políticapoderão ter que ser tidas em consideração.Tem-se desenvolvido uma extensa literatura tendente a justifi-car que em nada é modificada esta natureza, se a gestão destesbens e serviços for realizada pela iniciativa privada, pois que,na maioria dos casos, tenderá a criar maiores benefícios paraa sociedade, já que consegue realizar essa gestão emcondições de maior eficiência (o Estado, diz-se, é mau gestore bom gastador). É este o argumento do sim.Parece um bom argumento, mas não é. Para vermos que não é,importa que compreendamos o que é que quer dizer fazer agestão, de uma instituição pública ou de uma instituiçãoprivada.

2. Em que consiste a gestão?Gerir significa:1. Mobilizar e combinar os meios disponíveis, de forma aalcançar os objetivos fixados e a obter os melhores resultados(curto e médio prazo);

2. Mobilizar e combinar os meios disponíveis, respeitandoregras de comportamento coletivamente aceites;3. Adoptar, não apenas, comportamentos de curto e médioprazo, mas, também, saber compatibilizá-los com objetivos delongo prazo, quer no domínio dos meios que possam vir a serobtidos, quer no domínio da evolução dos objetivos que asociedade pretende ver satisfeitos.Ora, pode aceitar-se que a iniciativa privada é capaz de realizar,no curto prazo, uma gestão mais eficiente do que a iniciativapública recebendo, em contrapartida, a prestação financeiraque tiver sido negociada no contrato de concessão. Noentanto, já se vê com dificuldade como é que a iniciativaprivada é capaz de reunir condições para dar resposta aossegundo e terceiro objetivos da gestão, acima referidos.Para garantir a sustentabilidade dos meios e dos objetivos(numa perspetiva de longo prazo) torna-se necessário realizaro seu planeamento tendo esse horizonte como tempo dereferência. Com certeza que, tanto as instituições públicas,como as privadas fazem, ou deveriam fazer, planeamento delongo prazo. O que não o fazem é com o mesmo animus.A iniciativa privada não pode deixar de ter como motor aobtenção de lucros e a sua distribuição pelos titulares dainiciativa, com vista ao seu benefício imediato ou à realizaçãode investimentos que garantam que a obtenção de lucroscontinua a ter sustentabilidade.Com a iniciativa pública o motor não é o lucro, mas sim aprestação do melhor serviço público, mesmo se possa existircomo objetivo a obtenção de benefícios. Só que os benefíciosobtidos têm uma afetação diferente dos lucros, uma vez quesó podem ter como objeto a melhoria das condições deprestação dos bens e serviços públicos.Assim, a iniciativa pública e a iniciativa privada têm, numhorizonte de longo prazo, motivações e comportamentosdiferenciados. Não se vê como é que, nesse horizonte, ainiciativa privada pode vir a produzir melhores resultados doque a iniciativa pública, na gestão dos serviços públicos.

3. Os desmandos da gestão públicaÉ verdade que, no curto prazo, os desmandos que têmcaracterizado a gestão dos serviços públicos, nomeadamenteno sistema nacional de saúde, têm permitido que os resultadosda gestão da iniciativa privada surjam como mais satisfatórios,mas nesses casos o que há que fazer é corrigir os referidosdesmandos. No âmbito da saúde, mesmo quando a iniciativaprivada é apontada como referência na gestão das instituiçõesprivadas, isso só tem sido possível mediante a transferênciade recursos humanos e financeiros, cuja sução realiza junto

Importância a transferir: ,

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7INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

SOCIEDADE

No próximo dia 5 de Julho de2019 celebramos os 110 anosdo nascimento (05/07/1909)do ilustre Cidadão Eng.º DomFrancisco Maria das VictoriasLancastre de Almeida Garrett- III Visconde de Almeida Gar-rett, será realizada uma missana Igreja Nossa Senhora daFé - Monte Abraão/Queluz às9:30 seguido de entrega floralno seu jazigo situado al ladoda Capela do Cemitério deQueluz. O Executivo da Au-tarquia do Monte Abraão(presidente da Junta defreguesia Sr. Pedro Oliveira Brás), atribui a Condecoração deMedalha de Honra Pós-Morte ao III Visconde de AlmeidaGarrettEm vosso arquivo do Jornal de Sintra muito foi escrito emrelação ao ilustre cidadão falecido em Fevereiro de 1985 masque deixou a sua propriedade urbanizada hoje conhecida porMonte Abraão.

Francisco maria das Victorias Lancastre de Almeida GarrettEngenheiro(05-07-1909) – faleceu em Fevereiro de 1985Francisco Maria das Vitórias de Lancastre de Almeida Garrett,3.º Visconde de Almeida Garrett, natural de Lisboa. Era filhode Tomás de Aquino de Almeida Garrett, e de D. TeresaHenriques de Faria Saldanha e Lencastre de Almeida Garrett.Formou-se em Julho de 1931, na Faculdade de Engenharia doPorto.Aos 19 anos de idade, por falecimento de seu pai, foiautorizado, por o Rei D. Manuel II, (a viver no exílio), a usar otítulo de 3º Visconde de Almeida Garrett. Aos 22 anos deidade foi nomeado Assistente extraordinário da Faculdade deCiências da Universidade de Lisboa das cadeiras de que eramProfessores o Conselheiro Aquiles Machado e D. AntónioPereira Forjaz.Prestou serviço no Gabinete do Ministro Duarte Pacheco,sendo colocado depois na fiscalização dos trabalhos marítimose da construção de Oficinas da Comissão AdministrativaAutónoma das obras do novo Arsenal do Alfeite, ondenovamente demonstrou as suas qualidades de trabalho. Em Janeiro de 1934 foi contratado para Engenheiro Adjuntoao Director da Construção das Casas Económicas. Em Janeiro de 1936 entrou para o quadro da Direcção-Geraldos Edifícios e Monumentos Nacionais, sendo EngenheiroChefe da 3ª Secção (Construção de Casas Económicas) daDirecção dos Edifícios de Lisboa, (1945).Foi Professor do Ensino Técnico Profissional na EscolaIndustrial Machado de Castro, de Lisboa. Era membro daOrdem dos Engenheiros, do Comité Patronal da Société Belgad’Étude et d’Expansion, da Fédération Internationale d’Ha-vitation et de l’Hurbanisme, (Bruxelas), da Ordem Militar deS. Jorge, etc. Publicou diversos esttudos da sua especialidade.O seu nome faz parte da Toponímia de: Sintra, grande bene-mérito dos terrenos das diversas areas públicas que integrama Freguesia de Monte Abraão).Presidente da Junta de Freguesia de Queluz de 1964 a 1967Construção do Bairro de Casas pré fabricadas onde foramalojadas as familias vitimas das cheias de 1966Autor de diversos livros e publicações entre outros: Resenhade Queluz e Arredores 1984

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesae Brasileira” (Volume 12, Pág. 185)

O Agrupamento de EscolasEscultor Francisco dos San-tos - Fitares está a participarnas Comemorações do VCentenário da viagem deCircum-Navegação coman-dada pelo navegador portu-guês Fernão de Magalhães.Associado à Rede de EscolasMagalhânicas da DireçãoGeral da Educação (DGE),iniciou o seu projeto, a con-cretizar-se entre 2019 e 2022,com a elaboração de pesqui-sas sobre o navegador, o seutrajeto e as populações comas quais contactou.Destas pesquisas resultouuma exposição de trabalhosdiversificados: retratos /de-senho da representação deFernão de Magalhães; publi-cação da listagem dos gastoscom a viagem; a alimentaçãoe doenças a bordo; elabora-ção de um mapa com o per-curso das naus; caracteriza-ção geográfica dos locais emque o navegador fez escala econceção de instrumentosnáuticos utilizados na via-gem, em formato 3D. O projetoenvolveu alunos do 4.º anodo 1.º ciclo, do 5.º ano do 2.ºciclo e do 8.º ano do 3.º cicloe representou o resultado daarticulação entre as disci-plinas de História, Geografiae Projeto de Cidadania, doClube do Património (sede eparceria vertical) e da Biblio-teca Escolar – Centro de Re-cursos Educativos (BECRE).Os alunos de 4.º e 5.ºanos par-ticiparam ainda no ConcursoLiterário 2019 com o mote“Uma Aventura na Nau Victó-ria”, promovido pelo Museude Marinha.A exposição ganhou vida,pois no passado dia 24 demaio a Escola EB 2.3 EscultorFrancisco dos Santos teve oprivilégio de receber a pre-sença de um ilustre visitante:Fernão de Magalhães! Sim, opróprio! Tratou-se de umarecriação levada a efeito pelaAssociação Danças comHistória a convite do Depar-tamento de Ciências Sociais

110 anos do nascimentodo III - Viscondede Almeida Garrett / DomFrancisco Mariadas Victorias Lancastrede Almeida Garrett

Comemoração do V Centenário da Viagemde Circum-navegação de Fernão de Magalhãesno Agrupamento de EscolasEscultor Francisco dos Santos

e Humanas.Assim, foi possível de modolúdico-pedagógico motivaros alunos e envolvê-los nu-ma aprendizagem contínua deidentidade, sentido de per-tença e de exercício de cida-dania.De uma forma ativa, Fernãode Magalhães apresentou-se,relatou factos, transportou-os para a cartografia e atécontou, na 1ª pessoa, algu-mas curiosidades, como porexemplo, o nome do estreitode Magalhães ter esta de-signação em honra do na-vegador e que foi Magalhãesa atribuir a designação aooceano Pacífico devido a esteter águas tão calmas.A riqueza dos povos, cul-turas e o conhecimento al-cançados por esta viagemlevaram-nos a centrar aatenção na multiculturalidade,pelo que a exposição foienriquecidacom trajes e objetos típicosdos diversos povos conta-ctados, cedidos por alunos,docentes e assistentes ope-racionais.

Pelos envolvidos,Isabel Gonçalves e Ana

Paula Miranda emrepresentação do

Departamento de CiênciasSociais e Humanas

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JORNAL DE SINTRA

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8 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

CULTURA

Nos dias 13, 14, 16, 17, 18,19, 20 e 21 de julho, às21h30, “A Disputa”, deMarivaux, é apresentada nosJardins do Palácio Nacionalde Queluz, na Cascata dasConchas. A obra do dra-maturgo do século XVIII,traduzida por Maria JoãoBrilhante, tem encenação deJoão Reis e conta com inter-pretações de Pedro Almendrae de Soraia Chaves, entreoutros.Os Jardins do Palácio Na-cional de Queluz, que nopassado foram palco devários espetáculos teatraisdestinados à família real e àcorte, voltam a acolher umapeça de teatro, que convida auma viagem no tempo até aoperíodo barroco e também auma reflexão acerca de umtema eterno: quem terá, emprimeiro lugar, sido infiel einconstante no amor – oshomens ou as mulheres? Paraverem resolvida esta questão,um Príncipe e a sua Dama,Hermianne, assistem a umaexperiência iniciada anos

creditos: PSML - Luis Duarte

A Quinta da Ribafria, em Sintra, é este fim de semana palcopara a estreia de duas peças de teatro. No dia 05 de julho,pelas 21h30, estreia “O Deus das Moscas” e no dia 06 dejulho, pelas 16h00 deixamo-nos maravilhar com “AsAventuras de Huckleberry Finn”.No dia 05 e 06 de julho, pelas 21h30, a Quinta da Ribafriamergulha na adaptação teatral do romance “O Deus dasMoscas”, de William Golding. A produção é da companhiaTeatroMosca e brinda-nos com uma banda sonora originalde Noiserv. A peça estará em exibição até 31 de agosto, todasas sextas e sábados. O espetáculo itinerante, para maiores de14 anos, decorre nos jardins da Quinta da Ribafria pelo que éaconselhado agasalho e calçado confortável.A pensar nos mais pequenos, nos dias 06 e 07 de julho, pelas16h00, “As Aventuras de Huckleberry Finn, sobem a palcopela mão da bYfurcação Teatro. Viajamos nas histórias domais fiel amigo de Tom Sawyer, percorrendo com ele o caminhopela conquista da liberdade. O espetáculo, para maiores de 03anos, decorre no Jardim dos Buchos na Quinta da Ribafria,por isso é aconselhado utilizar chapéu, óculos de sol e protetorsolar. Este espetáculo estará em cena até 15 de setembro,todos os sábados e domingos.Os bilhetes para ambos os espetáculos estão disponíveis naBilheteira da Quinta da Ribafria, em www.ticket line.pt e locaisde venda habituais. Os munícipes de Sintra usufruem de umdesconto de 10%, somente aplicável em bilhetes vendidosnos postos de venda físicos, mediante apresentação de umcomprovativo de morada.

Depois do sucesso do último espetáculo de Ópera na Rua,com lotação esgotada no Largo do Palácio Nacional deQueluz, o espetáculo regressa esta sexta-feira, 05 de julhoàs 21h30, ao Terreiro Rainha Dona Amélia junto ao PalácioNacional de Sintra.A Câmara Municipal de Sintra e a Associação Coral de Sintraapresentam Ópera Dido e Eneias, uma Ópera trágica, em trêsatos e um prologo com libreto de Nahum Tate. Esta éconsiderada a única grande obra de teatro musical em inglêsantes das Óperas de Benjamin Britten, já no século XX. Ahistória é baseada no IV Canto da “Eneida”, do épico latinoVirgílio.O espetáculo, de entrada livre, decorre no emblemático cenáriodo Terreiro Rainha Dona Amélia, junto ao Palácio Nacional deSintra, cercado pela maravilhosa paisagem da Vila De Sintra.Uma oportunidade única para o espectador, que encanta pelaenvolvência do lugar juntamente com experiência musical quetornarão, com toda a certeza, esta noite memorável.

Teatro do século XVIII regressaaos Jardins do Palácio Nacional de QueluzJoão Reis encena a “A Disputa” de Marivaux em Queluz

antes, na corte. É este o motepara “A Disputa”, uma dasnumerosas comédias escritaspor Marivaux, o mestrefrancês do teatro da máscarae da mentira.O estilista Nuno Baltazarassina os figurinos da peça,cujo elenco é constituído porPedro Almendra, SoraiaChaves, Diana Sousa Lara,Laurinda Chiungue, BernardoBeja, Ana Pessoa, LuísSimões, Alice Coelho, DanielMartinho e João Teixeira.O espetáculo, promovido pe-la Parques de Sintra, integra-se na sua missão de revita-lizar o património sob suagestão através da recupe-ração das suas vivênciaspassadas e colocando essasexperiências ao alcance detodos. A produção está acargo de O Lince Viaja.

Cascata das Conchas Jardins– Palácio Nacional de Queluz

Teatro para todas as idadesna Quinta da Ribafria

Óperas na Rua / Dia 5, 21h30Dido e Eneias no TerreiroRainha Dona Amélia

Na próxima segunda-feira,08 de julho de 2019, a bandabrasileira Santini & Triopassa pelo Conservatório deMúsica de Sintra, no âmbitode uma digressão apoiadapelo Governo do Estado daBahia.Durante a tarde, o grupo dejazz Santini & Trio orientauma roda de conversa sobre“Jazz contemporâneo –Técnicas de improvisação eritmos brasileiros” dirigida aestudantes de música. Pelas18h00, a banda realiza umpequeno concerto com entra-

Banda brasileira Santini & Trioatua no Conservatório de Música de Sintra

Anderson Silva (contra-baixista), Rogério Ferrer(piano, acordeon e sax) eFlaviano Gallo (baterista).Vencedores de dois troféusno Prêmio Caymmi deMúsica, como Melhor Bandae Melhor Instrumentista, em2017, os músicos realizamagora um intercâmbio entreBrasil e Portugal, com o apoiofinanceiro do Governo doEstado, através do Fundo deCultura, Secretaria daFazenda e Secretaria deCultura da Bahia/Brasil.

da livre e aberto a toda acomunidade.A banda Santini & Trio foi

criada pelo guitarrista e com-positor Rony Santini, acom-panhado pelos músicos

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nos acontecimentos que fazem história

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9INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

SOCIEDADE

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Na comemoração dos 130 anos apósa publicação da edição d’Os Maiasde Eça de Queirós, a Quinta MontFleuri, recebe um espetáculo queintegra o teatro Os Maias com oJantar Queirosiano, às 20h00, nosdias 06, 07, 14 e 21 Julho.O espetáculo, inicia às 21h30 edecorre no exterior da Quinta MontFleuri. Onde são retratados osamores incestuosos de Carlos daMaia e Maria Eduarda que decor-rem numa Lisboa repleta depersonagens realistas, envolvendoos protagonistas e o seu destinotrágico.A presente versão dramatúrgicaconsiste na condensação dramáticados principais momentos, conflitos,personagens e acontecimentos daobra Os Maias, de Eça de Queirós,captando a essência estruturante daobra literária, traduzida para alinguagem dramática e cénica numespetáculo que harmoniza os atoresem palco, o filme e a música.Em cena estarão as personagensJoão da Ega, Carlos da Maia, MariaEduarda, Dâmaso Salcede, Condes-sa de Gouvarinho, Cruges; em filme,Afonso da Maia, Pedro da Maia,Raquel Cohen, Jacob Cohen, Craft,

O MU.SA – Museu das Ar-tes de Sintra, recebe o lan-çamento do Livro “A Artede Fotografar P&B 1”, nodia 6 de julho, às 15h00,com entrada livre.“A origem da palavra foto-grafia vem do grego(foto=luz/grafia=escrita) que significa escrever com luz. Nasceu em pretoe branco, ou preto sobre o branco, no início do século XIX e todos os seusprincípios foram descobertos ou desenvolvidos antes do aparecimentoda fotografia a cores.Apesar da fotografia ter superado a limitação das cores, de ser possívelcaptar uma imagem como ela realmente é, as fotografias em P&B (Preto eBranco) tornaram-se numa opção artística, representando a diferença devidoa sua imagem ser gravada além da realidade, pois sem a presença de cores,podemos perceber o melhor das formas, expressões e sensibilidade.A fotografia em P&B ainda mantém o charme e nostalgia e muitos fotógrafosacreditam que a fotografia a cores pode distrair o olhar do que realmenteimporta na imagem.Para este livro, o primeiro volume de “A Arte de Fotografar P&B”, convideivários fotógrafos cujo trabalho ao longo dos anos, aprendi a gostar, respeitare admirar.É um livro de momentos fotográficos, uma coletânea que reúne váriosestilos de fotografia entre eles: o retrato, paisagem, viagem, arquitetura,street e natureza.É o nosso livro, as nossas fotografias que aqui partilhamos com todosaqueles que as queiram ver e apreciar.” José Godinho (Editor)“Fotografia é a poesia dos olhos, traduzida na essência das emoções”.(Michelle Ramos)“As tentativas para se conseguir uma bela fotografia fazem com que asimagens geradas através das lentes não fiquem apenas gravadas na mentede quem as realiza, mas sim impressa nos corações daqueles que as vêemcom os mesmos olhos”. (Gero Hoffmann)

Os Maias – Jantar Queirosianoe Teatro na Quinta Mont Fleuri

MU.SA recebe o lançamento do livroA Arte de Fotografar P&B 1

Eusebiozinho, Palma Cavalão,Castro Gomes e Tomás de Alencar.Com a adaptação dramaturgica deFilomena Oliveira e Miguel RealCom interpretação de: Cláudia Faria,Paulo Cintrão, Pedro Oliveira, RitaFernandes e Sérgio Moura AfonsoPara maiores de 12 anosO Jantar Queirosiano, é um Jantarvolante, inicia às 20h00

Ementa:Entradas: Presunto com ervilhas(Petits pois à la Cohen), Tomates

recheados à la Cohen, Pastéisvários, AzeitonasSopa: Consomé Julienne (sopajuliana)Prato: Bacalhau à Alencar (umbacalhau no forno com broa egrelos)Sobremesas: Arroz doce, AnanásBebidas: Água, Vinho, Café

Abertura de portas às 19h30, oestacionamento é condicionado.

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10 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

DESPORTO

ornada dupla na con-dição de visitado, como pavilhão desportivode Monte Santos aregistar boa presença

Campeonato Nacional de Hóquei em Patins (sub 15) Apuramento do Campeão

HC Sintra termina no 4.º lugar com o FC Porto campeão nacionalVentura Saraiva

Terminou no passado fim-de-semana, a fase de apuramento do campeão nacional, com uma jornada dupla. No sábado, dia 29 de Junho, o HockeyClub de Sintra saiu derrotado no confronto com o Futebol Clube do Porto/DF (3-4), e no domingo, dia 30, novo desaire (2-3), com a AssociaçãoDesportiva de Valongo. Com estes resultados, o conjunto orientado por Ricardo Leão, fecha a classificação no 4.º lugar, com apenas 2 pontos, masdeixa a sua marca na prova, numa luta desigual com as colectividades envolvidas, dado os apoios que recebem. Um dos candidatos ao título- CD Paçode Arcos- acabou por claudicar nos jogos em casa, e deixou fugir o troféu para a formação das Antas que derrotou o clube da Linha por 3-4 no jogodecisivo.

Jde público. O Hockey Club deSintra tinha a oportunidadede somar mais pontos egarantir um lugar no pódio daclassificação, ou até, contri-buir para que o título decampeão nacional ficasse naAssociação de Patinagem deLisboa. Para isso, tinha quevencer o Futebol Clube doPorto que se apresentou ajogo, na condição de líder, eque na primeira volta haviaimposto uma goleada aosjovens sintrenses. A respostada formação orientada porRicardo Leão foi meritória eobrigou os portistas a arre-gaçar as mangas para somaros três pontos, conseguidosna vitória tangencial de 3-4,com Diogo Morais a bisar nojogo, e Miguel Joaquim amarcar também para o clubede Sintra.

Derrota com aAssociação Desportivade Valongoem jogo emotivoPoderia pensar-se que oconfronto com a equipa

Ricardo Leão – um jovem treinador que fez um percurso de sucesso no campeonato

Fair play no final do jogo com a equipa de Sintra a saudar a claque adversáriaMiguel Joaquim autor do primeiro golo em perseguição ao adversário

fotos: ventura saraiva

levantar-se e a tributar umaextensa ovação às equipas,com destaque para os jovenspatinadores do Hockey Clubde Sintra, e todo o “staff”técnico e dirigente.

Ficha do JogoHC Sintra- AD ValongoPavilhão de Monte SantosÁrbitro: Miguel Guilherme(CRAP Lisboa)Ao intervalo: 1-1. Resultadofinal: 2-3Marcadores: Miguel Joaquime António Inglês (HCS), eGuilherme Moreira (2), e PedroCunha (ADV).HC Sintra: Tomás Mateus;João Pinto, João Fonseca,Miguel Joaquim, e AntónioInglês (5 inicial); Raul Melo,Diogo Morais, Hugo Lopes,Diogo Sampaio, e AfonsoCosta.Treinador: Ricardo LeãoAD Valongo: Miguel Santos;Pedro Cunha, Paulo Pereira,Rodrigo Bandeira, e Guilher-me Moreira (5 inicial); MiguelPadilha, João Pires, e RodrigoNogueira.Treinador: Raul AlvesClassificação final:1.º FC Porto/DF 15 pontos2.º Paço de Arcos, 113.º Valongo, 54.º HC Sintra, 2

nortenha, seria “um jogo afeijões”, com as duas equi-pas afastadas da discussãodo título, e ambas com 2pontos. Todavia, pelo anda-mento do jogo cedo sepercebeu que qualquer delasqueria fechar a época com avitória que faltava. A turma deValongo que no arranquedesta fase era considerada

uma das favoritas, não con-seguiu nas jornadas a Norte,impor esse estatuto, conse-guindo apenas dois empates,um deles com a equipa doHockey Club de Sintra. Oprimeiro tempo terminouempatado a uma bola (golo deMiguel Joaquim), e no se-gundo, a equipa valonguensevoltou a adiantar-se no

marcador (1-2), obrigando oguarda-redes Tomás Moraisa brilhar entre os postes. Oempate acabaria por surgir ameio do tempo de jogo, natransformação irrepreensívelde um livre directo, pelocapitão António Inglês, eapesar da pressão ofensivado Sintra, seriam os deValongo a marcar (2-3),

resultado que acabaria por semanter até final. A claque deapoio vinda do Norte fez afesta no pavilhão de MonteSantos, como se de um títulose tratasse. Os jogadorescorresponderam junto àtabela do rinque, e os deSintra em grande fair-play,aplaudiram. Na despedida daépoca, seria o público a

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11INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

DESPORTO

Campeonato Nacional de Patinagem Livre e Dança

Solange Lopes e Carolina Castro (SRSSP) conquistam títulosVentura Saraiva*

primeira parte doscampeonatos nacionaisde Patinagem Livre eDança realizou-se nospassados dias 7, 8, 9 e 10

É a penúltima prova do calendário deste ano do Troféu Sintra a Correr erealiza-se no próximo domingo, dia 7, com partidas e chegadas no parqueFelício Loureiro, em Queluz. A primeira corrida do programa (8.000 metros)começa pelas 09h00, e destina-se aos atletas dosa escalões de junioresmasculinos, seniores (m/f), veteranos +35 a 60, e veteranas +35 e 40.Cinco minutos depois, dar-se-á o tiro de partida para os Benjamins (10-11anos) que percorrem a distância de 800 metros. Pelas 10h00 está prevista aprova intermédia (4.000 m) com as veteranas 45 a 60 anos, veteranos 65 a70, Deficientes a Pé, Juniores femininos, e juvenis (m/f.A manhã desportiva encerra pelas 11h00, com a corrida de Infantis, para1.600 metros.A “2.ª Corrida Queluz-Belas-Prémio José Araújo” é organizada pela Uniãode Freguesias de Queluz-Belas, e conta com o apoio da Câmara Municipalde Sintra,

Carolina Castro campeã nacional

Pódio do escalão de Cadetes Henrique Cruz (medalha de bronze) 7 º a contar da esq

Solange Lopes vice-campeã

Os atletas de Ténis de Mesa daAssociação CDR D. Carlos I/ClubeTop Spin, em Sintra que obtiveramexcelentes resultados alcançadosnos Campeonatos Nacionais deCadetes, e de Veteranos de Ténisde Mesa. Henrique Cruz (17.º do rankingnacional), conquistou a medalha debronze em pares masculinos noCampeonato Nacional de Cadetes,competição realizada np pavilhão de

Ade junho em Sassoeiros, destinadaaos escalões, Júnior e Sénior.Estiveram presentes 36 clubes,envolvendo mais de oito dezenasde patinadores, com destaque paraa Sociedade Recreativa de SantaSusana e Pobral que conquistoudois títulos individuais. CarolinaCastro, em seniores, e SolangeLopes, em juniores.Após a fase de apuramentonacional, as atletas da SociedadeRecreativa de Santa Susana e Pobral(SRSSP) que garantiram aqualificação, na disciplina da Dança,participaram no Campeonato Na-cional, que decorreu no pavilhãodesportivo de Sassoeiros (concelhode Cascais), e voltaram a mostrar assuas credenciais com a conquistade dois títulos, um de campeãonacional, e outro de vice-campeão2019.No escalão de Juniores, SolangeLopes, classificou-se no 2.º lugarcom o total de 103,96 pontos, com avitória a pertencer a Sofia Melo (APPorto), que teve 107,49.

No escalão de seniores, CarolinaGomes Castro somou 128,78 pontos,arrebatando o título de campeãnacional, superando Ana LuisaWalgode, da Associação de Patina-gem do Porto que conseguiu,

124,79.De registar ainda as classificaçõesdas atletas da colectividade deSanta Susana e Pobral; Laura VanHout (5,º lugar Sénior), Eilana Niza(6.º lugar Júnior), e Inês Jerónimo

(12.º lugar Sénior).Recorde-se que nestes cam-peonatos nacionais, a FederaçãoPortuguesa de Patinagem utilizou osistema de ajuizamento Rollart, umaferramenta de tecnologia avançada,

ainda em fase de implementação emtodo o território nacional.

*Com FPP

Organizado pela Associação Recreativa de Bicicletas de Terrugem (ARBIT),realiza-se no próximo domingo, dia 7, pelas 09h00, o “XV BTT Terrugem”,evento desportivo de grande tradição entre os utilizadores da bicicletatodo o terreno.A iniciativa que conta com o apoio da Câmara de Sintra e União dasFreguesias de São João das Lampas e Terrugem, tem uma extensão de 40km e será realizado em percursos destintos por estradas rurais na zona daTerrugem.O secretariado, concentração, e partida, irá funcionar no Recinto Polivalente,João de Sousa Leitão (Campo de Futebol), na Rua do Cruzeiro, na Terrugem.As inscrições terminaram na passada quarta-feira, dia 3.

2.ª Corrida Queluz-Belas – Prémio José Araújo (TroféuSintra a Correr 2019)Domingo dia 7 no parqueFelício Loureiro às 9h00

Ténis de Mesa 2 Campeonatos Nacionais de Cadetes e Veteranos

D. Carlos I/Top Spin soma cinco medalhas.João Oliveira de Ouro

Desportos de Vila Real de Trás OsMontes, no passado dia 16 deJunho. O atleta sintrense teve comoseu parceiro Rodrigo Marino (6.ºranking) do Sport Lisboa e Benfica.Veteranos com quatro medalhas nonacionalNo que respeita à participação noCampeonato Nacional de Veteranos,prova realizada nos dias 22 e 23 deJunho, na Figueira da Foz, foramconquistadas quatro medalhas (1 de

prata, 1 de ouro e 2 de bronze) pelosatletas de Ténis de Mesa daAssociação CDR D. Carlos I/ClubeTop Spin, nomeadamente: Medalha de Prata: Rosa Reis(Veteranos femininos);Medalha de Ouro: João Oliveira(Veteranos IV);Medalha de Bronze: Rui Borralho/Rosa Reis (Pares Mistos);Medalha de Bronze: João Oliveira(Pares veteranos III-IV-V).

“XV Passeio BTT Terrugem”Domingo, dia 7 às 09h00

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12 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

DESPORTO

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Taça de Portugal em Patinagem Artística com recorde de equipas

GRD “Os Lobinhos” conquista lugar no pódio

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O Fim das Barreiras Arquitectónicas

Grupo Recreativo e Desportivo Os Lobinhos no pódio da Taça de Portugal

Ventura Saraiva*

A

O conjunto de provas Mon-tepio “STE – Sintra TrailX’treme”, evento de trailrunning, está de volta à VilaPatrimónio Mundial, com aPraça D. Fernando II (largo dafeira), em São Pedro de Sintraa servir de palco às centenasde participantes que no pró-ximo domingo, dia 7, pelas8h00, marcarão presença noevento que será composto

classificação obti-da pela colectivi-dade sedeada emVale de Lobos, naUnião das Fregue-

Decorreu em Paços de Ferreira a edição de 2019 da Taça de Portugal, considerada a prova rainha da Patinagem Artística nacional. Esta edição foidisputada por 54 equipas (um número recorde na história desta prova), o que se traduziu em mais de três centenas de atletas de norte a sul dePortugal Continental e Ilhas. O Grupo Recreativo e Desportivo “Os Lobinhos” conquistou a medalha de bronze, correspondente ao 3.º lugar, atrás doRolar de Matosinhos (vencedor), e Juventude Pacense.

sias de Almargem do Bispo,Pêro Pinheiro e Montelavar,no concelho de Sintra, vempremiar o esforço, dedicaçãoe muito trabalho desenvol-vido pela secção de patina-gem e seus responsáveis, eno seguimento dos excelen-tes resultados conseguidosesta época a nível distrital.A Taça de Portugal, é umaprova onde o espírito de equi-pa é o mais importante, e porisso não há lugar a classi-ficações individuais, mas sima uma única classificação porequipas. A formação maispontuada foi o o Rolar deMatosinhos, com 438.89 pon-tos, seguido da JuventudePacense , 380.73, e do GrupoDesportivo e Recreativo “Os

Lobinhos” , com 336.41.A Federação Portuguesa dePatinagem sublinha que“pela primeira vez foi realizadauma competição Rollart comdois painéis técnicos e deajuizamento distintos, em queos dois avaliaram escalõesdiferentes. Esta foi uma formade simultaneamente conse-guir realizar todas as provasnos dias planeados e aomesmo tempo terminar com ostípicos tempos mortos à es-pera das notas dos atletas, oque nos permitiu dar conti-nuidade ao espectáculo daPatinagem Artística a quemassistia.Outra estreia nesta prova foia utilização não de 5, não de 6nem 7 mas sim de 9 juízes deQOE num painel de ajuiza-mento Rollart. Foi a primeiravez em todo o mundo em quetal foi feito.

*Com FPP/GRDL

3.º Montepio Sintra Trail X Treme – Campeonato Nacional de Trail

Praça D. Fernando II em São Pedro de Sintra no dia 7por três provas: STE – SintraTrail X’treme / 31Km, STE –Sintra Trail X’plore / 22Km eSTE – Sintra Trail X´perience/ 12Km, e ainda uma cami-nhada na distância de 8.000metros.Desenhado em 2014, adapta-do e aperfeiçoado a estasprovas, o percurso,” STE –Sintra Trail X’treme / 31Km eSTE –Sintra Trail X’plore /

22Km” percorre maioritaria-mente trilhos técnicos deacentuado desnível acumu-lado, o que o tornam espe-cialmente duro, exigindo dosatletas experiência prévia notrail, uma boa condição físicae uma adequada gestão doesforço físico e mental quelhes permita terminar estedesafio.A prova STE – Sintra Trail

X´perience / 12Km é voca-cionada para aqueles queestão a iniciar a prática damodalidade ou possuem umnível de experiência maisreduzido bem como paratodos os outros que preten-dem efetuar uma prova maiscurta e rápida.Ainda assim, e tendo emconta o seu acentuado des-nível acumulado, exige

também uma preparação físicaadequada.

Programa:STE – Sintra Trail X’treme /31Km07h50 – Briefing técnico08h00 – Partida14h45 – Entrega de prémios STE – Sintra Trail X’plore /22Km08h20 – Briefing técnico

08h30 – Partida14h45 – Entrega de prémiosSTE – Sintra Trail X´perience/ 12Km08h50 – Briefing técnico09h00 – Partida14h45- Entrega de Prémios

VS

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13INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 5 DE JULHO DE 2019

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831 ou E-Mail: [email protected]

Sintra – “FLAK”, dia: 13 julho, 21h30, Auditório Acácio Barreiros, Centro Cultural Olga Cadaval

EXPOSIÇÕES

CINEMAMÚSICA

TEATRO DANÇA

OUTROS

Sintra – “A solução… É tumorreres”Quando: 19 julho, 21:30Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cult. Olga Cadaval

Sintra – “João e o Pé de Fei-jão”Quando: 28 julho, 11h.Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cult. Olga Cadaval

Sintra – “O Espaço Ilimitadoda Pintura”, obras da coleçãode Nadir Afonso

Sintra – Ai! A Dança - “Dança,meu amor!”Quando: 6 julho, 15H00, 18H00e 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643

4 a 10 Julho

“Homem Aranha: Longe deCasa Full Price”, na sala VIP8, às 11.30h, 15.50h, 18.40h,

Sintra – “FLAK”Quando: 13 julho, 21h30.Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “Yara Gutkin”Quando: 14 de julho, 17:30hOnde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Ofensiva AmadaQuando: 11 julho, 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

“O Corvo Branco”, na sala 6,às 16.00h, 23.55h.“O Corvo Branco”, na sala 5K,às 19h.“O Corvo Branco”, na sala 7,às 17.25h.“Pokemon: Detetive Pikachu”VP, na sala 1, às 11.25h.“As Vigaristas”, na sala 5K, às13.55h.“As Vigaristas”, na sala 2, às19.50h.“Annabelle 3: Regresso aCasa”, na sala 2, às 21.45h,00.15h.“Aladdin” VP, na sala 5K, às11.15h, 16.20h.“John Wick 3: Implacável”, nasala 5K, às 21.40h.“Hotel Mumbai”, na sala 5K,às, 00.20h.A Vida Secreta dos NossosBichos 2” VP, na sala 2, às11.40h, 13.35h.A Vida Secreta dos NossosBichos 2” VP, na sala 4, às15.40h.

O Conservatório de Músicade Sintra abre as suas portasno sábado 06 de Julho, das09h00 às 13h00, com ativi-dades para públicos de todasas idades, a partir dos 6meses.Música para Bebés, oficinasde exploração sonora eatividades de descoberta daNatureza para os mais peque-ninos, mas também experi-mentação de instrumentos,aulas abertas de coro e de or-questra de sopros para adul-tos, passando por xadrez, umpercurso lúdico de obstá-culos e concertos, são muitasas propostas para uma manhãbem divertida.

Uma manhã para conhecer o Conservatóriode Música de Sintra

“Estamos quase há um anonas nossas novas instala-ções em Vale Mourão equeremos que as pessoasconheçam o que se pode fazerno Conservatório de Músicade Sintra. Além da aprendiza-gem formal de um instru-

mento, em cursos oficiais,reconhecidos pelo Ministérioda Educação, temos aulasdesde os 6 meses até cursoslivres para adultos, promo-vemos concertos com muitaregularidade, e estamos aalargar a nossa oferta educati-

va ao ensino regular de pré-escolar e a outras atividadesartísticas ... deixamos o con-vite para virem conhecer-nosmelhor”, refere a diretora doConservatório, Raquel Coel-ho.Haverá ainda um espaço es-pecialmente dedicado a crian-ças, no qual poderão simples-mente estar e brincar li-vremente.Os bilhetes têm um valor de 5euros (individual) a 8 euros(criança + adulto) e dãoacesso a todas as atividades,sem marcação, mediantedisponibilidade de lugar nasala.

Massamá recebe FestivalAqui ao Lado

A segunda edição do Festival Aqui ao Lado realiza-se de 5 a 7de julho, no jardim da Quinta das Flores e no teatroTeatroesfera, ambos em Massamá, com conteúdos artísticos eculturais destinados a todas as faixas etárias.O cartaz é composto por concertos de diferentes estilos,exposições, cinema, workshops, espaço infantil, artesanato eoutras atividades culturais. O festival pretende reunir artistasde diferentes áreas e consiste na produção de atividadesculturais e educacionais, tendo como principal objetivocontribuir para a integração da população.Este evento é organizado pela Narrativa Aleatória - AssociaçãoCultural, em parceria com a Câmara Municipal de Sintra, econta com o apoio da União das Freguesias de Massamá eMonte-Abrãao e da Teatroesfera.Entrada gratuita, com exceção para os eventos realizados noteatro Teatroesfera.

Quando: até 5 de janeiro de 2020Onde: O MU.SA – Museu dasArtes de Sintra

Sintra – “Quando o AzulAquece”, Exposição e Instalaçãode Lucrécia AlvesQuando: até 27 de julhoOnde: Galeria Municipal da CasaMantero

Sintra – “Concertos paraBebés”Quando: 21 julho, 10h e 11.30hOnde: Palco do Auditório JorgeSampaio, Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – Rui MassenaQuando: 27 julho, 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

21.20h, 00.05h.“Homem Aranha: Longe deCasa Full Price”, na sala 6, às13.20h.“Homem Aranha: Longe deCasa Full Price”, na sala 4, às17.35h.“Homem Aranha: Longe deCasa Full Price”, na sala 3, às19.20h.“Campeões”, na sala 1, às13.40h, 16.10h, 18.50h, 21.35h,00.25h.“O Sol Também é umaEstrela”, na sala 3, às 11.20h,13.20h, 15.20h, 17.20h, 22.00h,00.10h.“Toy Story 4” VP, na sala 2, às15.30h, 17.40h.“Toy Story 4” VP, na sala 4, às11.20h, 13.30h, 21.30h, 23.50h.“Toy Story 4” VP, na sala 6, às16h, 18.30h.“Toy Story 4” VO, na sala 7, às11.25h, 13.25h, 15.25h, 19.50h,21.50h, 00h.“Yesterday”, na sala 6, às 21.25h.

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Agualva e Mira Sintra re-cebem a 2.ª edição de MIM-MOS - Mostra Internacionalde Marionetas, Máscaras eObjetos de Sintra, commarionetas vindas de oitopaíses, um workshop de más-caras, exposições, conferên-cias, cinema e muita anima-ção, de 5 a 14 de julho, comacesso livre.Esta mostra tem o objetivo dedignificar a arte da marioneta,da máscara e da manipulaçãode objetos, aproximando-a dacomunidade.A programação da 2ª edição

Mostra Internacional de Marionetas,Máscaras e Objetos em Agualva e Mira Sintra

dos os restantes eventos de-correm ao ar livre, para umamaior vivência das ruas e es-paços verdes, nomeadamen-te no Jardim da Anta, noParque Urbano de Mira Sintrae no Largo da República.A Câmara Municipal de Sintraapoia a Companhia de TeatroValdevinos na realização da2ª edição da mostra interna-cional de marionetas, másca-ras e objetos de Sintra. Maisinformações e programaçãocompleta em http://mimmos.pt/

da MIMMOS inclui espetá-culos de teatro, animação, for-mação e exposição, a seremapresentados em diversosespaços da freguesia deAgualva e Mira-Sintra, de-

volvendo o espaço público àcomunidade através de umaoferta cultural de qualidade,aberto a todo o público e paratodas as idades. Com exceçãoda exposição e formação, to-

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JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITAL Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30

s comemorações do Diado Município começaramno passado sábado demanhã frente ao edifíciodos Paços do Concelho,

Dia do Município:

Saúde e Educação marca discurso de Basílio Horta

seguida a sua intervenção para aconstrução do Hospital de Sintra, aser construído na Cavaleira, fre-guesia de Algueirão Mem Martinse com o autarca a afirmar: “ vai custar30 milhões de euros aos nossoscontribuintes, mas pergunto se hámelhor despesa do que garantir asegurança das pessoas e dasfamílias?”– questionou, para logode seguida responder: “Não, nãopodíamos indiferentes e o projetoestá adjudicado. Em 2020 as obrascomeçarão e em 2021 estará a servira nossa comunidade”, garantiu opresidente da Câmara de Sintra.Num objetivo algo arrojado, BasílioHorta afirmou que, em relação aosmédicos de família “ quer chegar aofim do mandato sem que nenhumSintrense deixe de ter médicomédico de família”.

Escolas Básicasdo Concelho requalificadasaté final do mandato

A par da saúde também a educaçãomereceu parte substancial do seudiscurso, com o autarca a denunciara degradação a que muitas chega-ram, algumas da responsabilidadeda autarquia, mas outras a cargo doPoder Central, onde “havia escolasem que chovia lá dentro, com gimno-desportivos fechados e cozinhassem salubridade” e por isso, diz, a“disciplina na nossa despesa pú-blica foi precisamente para res-ponder a esses desafios”. Nestadisciplina orçamental “não houve

cortes cegos, mas sim a capacidadede eliminar despesas que não tinhamum contributo social positivo, paraque os meios pudessem ser aplica-dos integralmente áquilo que faziae faz falta às famílias e ás pessoas”.Como tem feito questão de afirmar,Basílio voltou agora a garantir que“ todas as escolas EB1 do concelhoserão requalificadas até ao fim domandato”, traduzido num esforçofinanceiro “de mais 8 milhões deeuros” nas escolas cuja competên-cia é das autarquias outros 8milhões de euros investidos pelaautarquia na requalificação emescolas supervisionadas pelaAdministração Central.A cultura foi também abordada porBasílio Horta, com o autarca a re-cordar um vasto conjunto de ativi-dades feitas nos últimos anos noconcelho e outros projetos vin-douros, sem esquecer os grupos deteatro de Sintra que” vão muitasvezes além-fronteiras e são elemen-tos importantes na consolidação danossa diáspora”, porque “semcultura a Democracia é pobre”.

Basílio Horta agradecea Bombeiros do Concelhomedalha atribuídaà Autarquia pela Ligade Bombeiros Portugueses

Evidenciando mais uma vez aexcelente relação entre a autarquiae os Bombeiros, Basílio Horta agra-deceu publicamente aos Soldados

da Paz, a proposta que foi feita porunanimidade para que a Câmara deSintra recebesse da Liga de Bom-beiros Portugueses uma das maio-res distinções, a Ordem de Fénix,cerimónia que decorreu em maio,por ocasião do Dia Municipal doBombeiro.A terminar o seu discurso e pro-jetando o futuro, Basílio Horta diz:“não queremos em Sintra es-peranças abstratas, queremos rea-lizar esperança concreta”, dese-jando que Sintra seja um concelhocosmopolita “onde valha a penaviver”, que respeite o seu Patrimó-nio Cultural e Histórico, mas que”também respeite o valor da inte-gridade, seriedade, transparência,igualdade e participação e tecnolo-gicamente desenvolvido mas queesse desenvolvimento tecnológicoconviva também com o exercício dedireitos sociais fundamentais”.Nestas cerimónias durante a manhãreferência ainda para as condeco-rações que a autarquia entregou a17 funcionários da Câmara de Sintracom 40 anos de trabalho e aindaoutras personalidades de váriasáreas da vida Sintrense, nomea-damente Cardim Ribeiro e o ex-presidente da Junta de Freguesia deColares, Rui Santos.

Medalha de MéritoMunicipal para 4 agentesda PSP de Agualva Cacém

Destaque também para a distinçãode quatro agentes da Esquadra de

Agualva Cacém, António MendesTorres, Vítor Capelas, Diogo Lavi-nas e Mário dos Santos Silva, quereceberam a Medalha de MéritoMunicipal, pelo facto de terem salvouma jovem de 16 anos, na sequênciade paragem cárdio respiratória, etiveram uma rápida atuação e do usode técnicas de suporte básico devida.Basílio Horta entregou ainda con-decorações à Polícia Municipal deSintra, ao ex-Comandante dosBombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, Luís Manuel Pimentel daCosta, e ao Comandante dos Bom-beiros Voluntários de Colares, LuísManuel Martins Recto.As cerimónias continuaram de ma-nhã nos Paços do Concelho ondefoi inaugurada a exposição “Umnovo Tempo para a Saúde emSintra”, que permite contemplar aevolução dos centros de saúde edo novo hospital de Sintra, que sãopilares essenciais para uma melhorqualidade de vida dos munícipes.Ao fim da manhã Basílio Hortapresidiu a outro ponto alto dascomemorações do Dia do Municípioque aconteceu no Parque daLiberdade onde, com a presença daviúva, foi descerrada a esculturaevocativa a Jorge Telles de Mene-zes, poeta, jornalista, tradutor, cultorda palavra recitada e dramaturgo,falecido a 27 de agosto de 2018 einaugurou o Parque Municipal daQuinta do Pego Longo e da obra derequalificação do Bairro SAAL, emBelas.

José Carlos Azevedo

Aem Sintra, onde foi hasteada a Ban-deira Nacional, por elementos daPolícia Municipal, perante as au-toridades civis e militares, autarcas,associações e população, numacerimónia presidida por BasílioHorta e que teve a animação musicala cargo da Banda Filarmónica de S.Bento de Massamá - Filarmoniartes,dirigida pelo maestro João Juvan-des.Basílio Horta no seu discurso ma-nifestou vontade “em tratar opresente com os olhos postos nofuturo”, em jeito de balanço de maisum ano de atividade, insistindo emtemas de outras intervenções pú-blicas, nomeadamente “o exercíciodos direitos sociais” como um dosfatores prioritários do seu mandato.Neste âmbito a política orçamentale a disciplina das finanças públicasdevem ter como objetivo “a me-lhoria da qualidade de vida daspessoas”, onde mais uma vez, referea necessidade do “desenvolvi-mento inclusivo”, como aliás temvindo a ser praticado no concelhode Sintra ao longo destes últimosanos, segundo afirma.Outro dos pontos fortes da suaintervenção foi a área da saúde,numa semana marcada pela inau-guração de três Unidades de SaúdeFamiliar em Sintra, Almargem doBispo e Agualva, Basílio afirma que“ Sintra está a viver uma verdadeirarevolução no melhor sentido queeste conceito tem, no setor da saú-de”, recordando ações já realizadasnesta área como “a instalação daVMER que não existia no concelho”e falando dos Centros de Saúde, nocaso como o de Agualva, “situadoem prédio de habitação em que osmédicos tinham de sair à rua porquealguns doentes não tinham capa-cidade de subir escadas e semelevador”. A propósito aproveitoupara falar sobre o próximo Centrode Sáude a inaugurar, na freguesiade Algueirão Mem Martins , “queserá a maior Unidade de Saúde dopaís , garante, e que servirá 60 milpessoas, em quatro pólos de 15 milpessoas, aproveitando para infor-mar que “neste momento está jáadjudicada a sua construção”,aguardando somente a decisão doTribunal de Contas para o início dasobras.No seu discurso e ainda em matériade saúde, Basílio afirmou que “oprojeto do Centro de Saúde de Belasestá a ser feito para ser sujeito aconcurso público”, focando logo de

foto: cms

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