jornal da embasa fev 2011 21fev2011 jornal da embasa

7
Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº194 — 2011 Esgotamento chega ao Litoral Norte Os moradores e veranistas de Guarajuba, Monte Gordo, Itacimirim e Barra do Pojuca, no Litoral Norte baiano agora contam com esgota- mento sanitário. Somente em Monte Gordo, a Embasa já interligou 522 imóveis, que antes utilizavam fossas sépticas ou despejavam seus esgo- tos domésticos a céu aberto. Na obra, foram investidos mais de R$ 33 milhões para beneficiar 31 mil pessoas com saúde, qualidade de vida e infraestrutura adequada. PÁGINAS CENTRAIS Moradores do Minha Casa, Minha Vida aprendem sobre uso consciente da água PÁGINA 6 Partes interessadas avaliam Relatório de Sustentabilidade 2009 PÁGINA 3

Upload: others

Post on 07-Nov-2021

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: jornal da embasa fev 2011 21fev2011 jornal da embasa

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº194 — 2011

Esgotamento chegaao Litoral Norte exta-feira, 9h35 min. Uma equipe da

Embasa está na avenida DorivalCaymmi, no bairro de Itapuã. Os

quatro homens aguardam a chegada docaminhão com o equipamento de de-sobstrução de redes coletoras de es-goto. “O esgoto está extravasando noponto de ônibus e têm pessoas calça-das somente com sandálias”, aponta otécnico José Raimundo, 57, que coman-da a operação.Quando o caminhão chega com mais

três operários, a intervenção é rápida.Juvenal Brasil, 34, retira a tampa dopoço de visita, que foi violada, depois,Erivaldo Nunes, 27 e Moisés Pimenta,28 utilizam uma mangueira de altapressão para desobstruir a rede deesgoto. Nela, foram encontrados pa-pel higiênico, absorvente, preservati-vo, pedras de cimento e de gordura,garrafas pet e copos plásticos, que es-tavam impedindo a passagem do es-goto e provocando extravasamento nacalçada. “As pessoas têm o mau hábi-to de jogar papel e absorvente no va-so sanitário, além de jogar óleo de co-zinha utilizado diretamente no ralo dapia”, afirma José Raimundo. Os usuá-rios, ao abrirem indevidamente a tam-pa do poço de visita para escoar águade chuva, acabam causando danos àrede por causa do grande volume e daforça das águas, além de permitir aentrada de pedra, areia e lixo na rede.Há 12 anos vendendo balas e doces no

ponto que fica ao lado do Banco do Brasil,José Carvalho, 41, observa o trabalho daEmbasa. “O desentupimento beneficia to-das as pessoas, porque a 'galera' não ficapisando nessa água podre e assim nãocorre risco de ficar doente”, comenta. Deacordo com dados da Superintendênciade Esgotamento Sanitário da Embasa, en-tre 26 de dezembro de 2010 e 25 de ja-

S

neiro de 2011 a Embasa executou, em Salvador,9.630 desobstruções na rede coletora de esgo-to, uma média de 321 desentupimentos por dia.A maioria das ocorrências é causada pelo mauuso da rede coletora de esgoto. De domingo adomingo, 36 equipes da empresa são desloca-das para realizar os serviços.

TÉCNICOSDESENTOPEM REDE EENCONTRAM LIXO. EM

MÉDIA, A EMBASAREALIZA 321

SERVIÇOS COMO ESTE,POR DIA

VENDEDOR DE BALASEM ITAPUÃ:

“DESENTUPIMENTOBENEFICIA TODO

MUNDO”

Os moradores e veranistas deGuarajuba, Monte Gordo, Itacimirime Barra do Pojuca, no Litoral Nortebaiano agora contam com esgota-mento sanitário. Somente em MonteGordo, a Embasa já interligou 522imóveis, que antes utilizavam fossassépticas ou despejavam seus esgo-tos domésticos a céu aberto. Naobra, foram investidos mais de R$33 milhões para beneficiar 31 milpessoas com saúde, qualidade devida e infraestrutura adequada.PÁGINAS CENTRAIS

Moradores do MinhaCasa, Minha Vida

aprendem sobre usoconsciente da água

PÁGINA 6

Partes interessadasavaliam Relatório de

Sustentabilidade2009

PÁGINA 3

Page 2: jornal da embasa fev 2011 21fev2011 jornal da embasa

Diretoria Executiva

Diretor-PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretor AdministrativoBelarmino de Castro Dourado

Diretor de OperaçãoEduardo Benedito de Oliveira Araújo

Diretor de Engenharia e Meio AmbienteCarlos Alberto Pontes de Souza

Assessoria de ComunicaçãoAssessora

Débora XimenesEditora

Débora XimenesRedatores

Patrícia Araújo, Carlos Alberto Reis, Carla Farias,Daniel Menezes, Mariana Paranhos, Marcos Fonseca,

Cássia Dias (Ascom/Feira de Santana)Editoração Gráfica

Patrícia Resende Fotógrafos

Luiz Hermano Abbehusen e Luciano S. Rêgo

IlustraçõesMauro LiraRevisão

Mayana Mignac

Publicação internaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/[email protected]

Impresso na Cian Gráfica e Editora

s serviços de manutenção preventivade correção de vazamentos na rededistribuidora que atende os bairros da

Pituba, Amaralina, Costa Azul e Armação vãose tornar mais ágeis e seguros. A Embasa con-cluiu uma importante melhoria operacional, in-terligando a tubulação que conduz água trata-da desde o Parque da Bolandeira até o reser-vatório da Duna, na Boca do Rio.Trata-se de uma ação estratégica para a empre-

sa, pois o sistema de distribuição foi dotado de umaalternativa capaz de não interromper a alimenta-ção do reservatório da Duna, quando houver ne-cessidade da realização de serviços de manuten-ção. A melhoria significa o fim das interrupções defornecimento nos quatro bairros, quando for ne-cessária alguma intervenção na rede ligada ao re-servatório da Boca do Rio.

Segundo o superintendente de Operação daRegião Metropolitana de Salvador, Carlos Ramires,

a interligação possibilitou, também, reutilizar tre-cho da adutora inativa da Bolandeira para o re-servatório da Caixa d'Água, e assim abastecer di-retamente aquele reservatório desde a estaçãode tratamento Vieira de Melo, reativando a ele-vatória do sistema (moto-bomba), que estavainoperante. Para a execução do serviço foramprojetadas e fabricadas peças especiais nas pró-prias oficinas da Embasa, com especificações pa-ra atender a tubulações de grande diâmetro.

O

Quem passa pela região do Iguatemi e vê, com fre-quência, uma fila de caminhões limpa-fossas estacio-nados próximos ao canal de drenagem do RioCamurugipe pode pensar que o lodo retirado das fos-sas está sendo lançado neste rio que corta a cidadede Salvador. Mas, ao contrário do que parece, esta ce-na faz parte de uma ação da Embasa para preservaro rio Camurugipe e as praias de Salvador. Há mais dedez anos, o lodo retirado das fossas sépticas peloslimpa-fossas é depositado no sistema de esgotamentoda Embasa, evitando-se que seja despejado sem qual-quer controle nas praias da capital baiana.Os limpa-fossas despejam o lodo no Interceptor do

Baixo Camurugipe, na região do Iguatemi. O materialcoletado segue, através do interceptor até a EstaçãoPaulo Jackson, no Rio Vermelho, e passa pelo proces-so de condicionamento para a retirada de areia e re-síduos sólidos: casca de frutas, pontas de cigarro, ca-belo, e garrafas pet, entre outros. Os resíduos sepa-rados são enviados para o aterro sanitário e o efluen-te é lançado no mar através do emissário submarinodo Rio Vermelho, a 27 metros de profundidade e 2,35quilômetros da costa de Salvador. Para garantir que o lodo coletado pelos caminhões lim-

pa-fossa seja proveniente apenas de esgotos domésti-cos, o laboratório da Embasa faz análise, duas vezes por

semana, de amostras do efluente lançado no interceptordo Camurugipe, para verificar se não há resíduos indus-triais, pois o emissário submarino do Rio Vermelho nãofoi licenciado para receber este tipo de resíduo.

Reforma melhoraestrutura física do reservatório da Federação

m fevereiro, foram apresentados emaudiência pública os Planos Setoriaisde Saneamento Básico para os ser-

viços de água e esgotamento sanitário das cin-co cidades atendidas pelo Sistema Integrado deAbastecimento de Água — SIAA —de Santana:Santana, Canápolis, Serra Dourada, Tabocas doBrejo Velho e Brejolândia, no oeste baiano. Oevento cumpriu os requisitos legais de controle so-cial estabelecidos na Lei 11.445/2007.“O controle social é um mecanismo que ga-

rante à sociedade informações, representa-ções técnicas e par ticipação nas formula-ções de políticas públicas de planejamento eavaliação dos serviços públicos de sanea-mento”, esclareceu Jener Pitombo, coorde-nador dos planos de saneamento nas cida-des do interior atendidas pela Embasa.A proposta do Plano Setorial de Saneamento

Básico foi apresentada a partir dos estudosde base fornecidos pela Embasa, que contra-tou a Fundação Politécnica da UFBA para rea-lização dos trabalhos.

Na audiência, representantes do poder pú-blico municipal,da sociedade civil organizadae comunidade em geral conheceram o planosetorial de suas respectivas cidades. O docu-mento inclui o diagnóstico da infraestruturaexistente nos municípios, o planejamento dainfraestrutura necessária à universalizaçãodo acesso aos serviços, além de um modelopara gestão e execução de obras.“Os planos seguirão para avaliação do Legislativo

Municipal juntamente com um projeto de lei doExecutivo autorizando a implementação de suasdiretrizes. Essas diretrizes vão orientar as políti-cas públicas de saneamento em cada município”,informou Pitombo.

E

Audiências apresentamplanos setoriais de

saneamento no oesteParte essencial do sistema de distribui-

ção de água da Embasa, o ReservatórioElevado da Federação passou por refor-mas estruturais iniciadas no segundo se-mestre de 2010. A obra, dividida em trêsetapas, foi finalizada em janeiro e o belomosaico colorido que reveste a estruturajá pode ser visto novamente compondo apaisagem da região.

Foram investidos mais de R$ 1,4 milhãona reforma da estrutura que atende osbairros da Graça, Vitória, Engenho Velhoda Federação, Canela, Jardim Apipema epar tes do Garcia, da Barra e do RioVermelho. A correção de fissuras na es-trutura foi a primeira etapa da obra, quecontemplou ainda uma nova impermeabi-lização interna do equipamento e a trocado mosaico cerâmico que reveste o ele-vado. A estrutura do mais alto reserva-tório da cidade foi reformada de dentropara fora, minimizando assim os transtor-nos para os moradores da área.

Esgoto de caminhões limpa-fossas tem destinação adequada

Melhoria operacional favorecequatro bairros de Salvador

Em SerraDourada, planoapresentousituação dosserviços desaneamento eações necessárias

Com intervenção,reservatório da Dunaterá duas alternativasde abastecimento

Após despejados eminterceptor, esgotos dos

limpa fossas seguem paraestação do Rio Vermelho

Page 3: jornal da embasa fev 2011 21fev2011 jornal da embasa

Embasa consulta partes interessadasem painel sobre sustentabilidade

Trabalho educativo orienta moradoresdo Minha Casa, Minha Vida

FEIRA DE SANTANA uma iniciativa inédita na história daEmbasa, no dia 10 de fevereiro, gesto-res da empresa ouviram de represen-

tantes da sociedade civil organizada, do po-der público, de fornecedores, clientes, sindi-cato e associação de empregados a avaliaçãoque fizeram do Relatório de Sustentabilidade2009, elaborado no ano passado. A empresatambém aproveitou para perguntar sobre oconhecimento que essas partes interessadastinham dos relatórios de gestão da Embasa.

No I Painel de Engajamento para a Gestãode Sustentabilidade, organizados em gruposde trabalho, os par ticipantes, em sua maio-ria, responderam que não tinham tido acessoaos relatórios da Embasa e parabenizaram ainiciativa do evento, pois era uma oportuni-dade valiosa de conhecer o trabalho da em-presa e contribuir para melhorá-lo. “A água é muito importante para nossa vida. Este

encontro aqui representa o compromisso da Embasacom a natureza e as pessoas. Vocês mostraram otrabalho que realizam para cuidar deste bem e es-tão querendo ouvir nossas opiniões para melhoraras atividades. Muito obrigado por esta oportunida-de”, agradeceu Altino Arantes, representante daColônia de Pescadores de Paripe. Daniel Sales, engenheiro da Petrobras, revelou a

satisfação de seu grupo com representantes doIbama e da Secretaria do Meio Ambiente: “Ficamosmuito satisfeitos em poder contribuir com a Embasa.Acreditamos no trabalho de vocês e esperamos que

este encontro tenha resultados significantes”.“Os grupos apontaram questões interessantes, ti-

vemos um nível alto de contribuição. Posso dizer quetivemos efeitos e resultados positivos perante ou-tros órgãos. Teremos muita coisa para aproveitardas propostas ditas aqui”, disse César Ramos, as-sessor de Planejamento da Embasa.

FERRAMENTA DE GESTÃOO consultor Fábio Rocha explicou que o Relatório

de Sustentabilidade é uma evolução do Relatóriode Gestão, pois trata dos resultados da empresa

nas dimensões econômica, social e ambiental.Para ele, as empresas precisam adaptar seu mo-delo de gestão ao conceito de responsabilidadesocial, procurando em todas as iniciativas, proje-tos e programas impactar positivamente os públi-cos afetados por suas ações.“O Relatório de Sustentabilidade não é apenas

uma publicação, é um instrumento de gestão. Eledeve servir para melhorar o relacionamento daempresa com seus públicos e seu desempenho,pois demonstra a intenção de atuar de forma res-ponsável, ética e transparente”, afirmou Fábio.

oradores dos conjuntos habitacionaisNova Conceição e Conceição Ville, uni-dades do Programa Minha Casa, Minha

Vida, em Feira de Santana, estão sendo orien-tados por assistentes e mobilizadores sociaisda Embasa sobre o uso e funcionamento dossistemas de abastecimento de água e de esgo-tamento sanitário.Em reuniões promovidas com as comunidades

das unidades habitacionais, são tratados temascomo o uso consciente da água e a importânciado consumo de água tratada para a saúde. “Aspessoas têm muitas dúvidas, não conhecem co-mo é feito o serviço, nem a importância dele. Asreuniões são uma boa oportunidade para esta-belecer um diálogo com a comunidade”, lembraa assistente social da Embasa, Dayane Silva.Outro ponto importante é o esclarecimento so-

bre as tarifas praticadas pela Embasa, as regrasda Tarifa Social e a medição individualizada.Gisélia Santos, moradora do ResidencialConceição Ville, participou da reunião para co-nhecer melhor sobre a tarifa. “Ficou tudo muitobem esclarecido e não tenho mais dúvidas.Agora sei quanto é a taxa mínima e vou me es-forçar, economizando, para não me assustar coma conta no final do mês”. Já a moradora MarinilzaFerreira conta que vai fazer o acompanhamentodiário do hidrômetro para evitar o desperdício.

M

NVálvulas equilibram pressão na rede de abastecimentoA Embasa está instalando válvulas redu-

toras de pressão em diversos bairros deFeira de Santana. Esses equipamentospermitem regular e controlar a pressãonas redes distribuidoras de água, dandomaior confiabilidade ao sistema de abaste-cimento, reduzindo as ocorrências de va-zamentos e as perdas de água. Nove vál-vulas já estão em funcionamento em seisbairros da cidade e outras quatro devementrar em operação nos próximos dias.Segundo o gerente do Escritório Local da

Embasa, José Neydson Eloy, as válvulasvão melhorar o fornecimento de água nes-tes bairros. “Os pontos da rede onde asválvulas estão sendo instaladas são os queapresentavam níveis de pressão muito al-tos e isso agora vai se equilibrar”, explica.Outro benefício é que haverá uma reduçãonas interrupções no abastecimento paramanutenções corretivas.

Os locais de instalação foram escolhidosapós um estudo das pressões na rede queabastece Feira de Santana. A Embasa estágarantindo, conforme determina aAssociação Brasileira de Normas Técnicas— ABNT —, 10 mca (metros de coluna

de água) de pressão na entrada do imóvel.Isso significa que a água chega às casas compressão suficiente para subir até 10 metros,desprezadas as perdas de carga das tubula-ções internas. “Quem possui imóveis com re-servatório acima desse nível precisa ter reser-

vatório inferior, com equipamento de bombea-mento para o reservatório superior como de-termina o Decreto nº 3.060/94 que regulamen-ta os serviços da Embasa, explicou a engenhei-ra civil da Unidade Regional da Embasa emFeira de Santana — UNF —, Márcia Borges.

Fábio Rocha: Empresasprecisam adaptar modelo

de gestão ao conceito deresponsabilidade social.

No detalheAltino Arantes,

representante depescadores

Grupos avaliaram Relatório de Sustentabilidade da empresa

Embasa instalou equipamentos em seis bairros de Feira de Santana

Reuniõesestabelecem diálogo

entre empresa ecomunidade

Page 4: jornal da embasa fev 2011 21fev2011 jornal da embasa

Litoral Norte baiano, um dos principaisdestinos turísticos da Bahia, é conheci-do internacionalmente por suas belaspraias e pelo seu cenário paradisíaco.

Agora, os moradores e veranistas das localidadesde Guarajuba, Monte Gordo, Itacimirim e Barra doPojuca, em Camaçari, já contam com sistema deesgotamento sanitário, com quase 63 quilômetrosde rede coletora. A obra, realizada pela Embasateve um investimento de R$33,8 milhões doPrograma Água Para Todos — PAT —, garantin-do saúde para mais de 31 mil habitantes. “Essaobra vai dotar o Litoral Norte de infraestruturaadequada para a melhoria de qualidade de vidados moradores e turistas da região”, diz PauloEduardo Pinheiro, gerente de obras da Embasana Região Metropolitana de Salvador.Nessas localidades, os esgotos domésticos de

residências, pousadas e restaurantes eram diri-gidos a fossas sépticas. Em muitas comunidades,os esgotos corriam a céu aberto, causando ris-cos à saúde e transtornos ao dia a dia das pes-soas. De acordo com o técnico-fiscal da Embasa,Alex Oliveira, com a conclusão da obras, os mo-radores já começaram a ligar suas casas e esta-belecimentos comerciais à rede coletora. Nas re-giões mais carentes de Monte Gordo e Barra doPojuca, a empresa realizou, até o final de janeiro,um total de 522 ligações de imóveis.

Em outras localidades, foi iniciada a notifica-ção dos proprietários, que tem um prazo de90 dias para fazer a ligação dos respectivosimóveis à rede pública, de acordo com a lei7.307/1998. A tarifa cobrada pelo serviço decoleta e destinação adequada dos esgotos do-mésticos custa 80% do valor da conta deágua. “Nós fazemos um trabalho de conscien-tização com os moradores, orientando-os aaderir ao serviço. Depois, passaremos a iden-tificar as ligações clandestinas e aqueles queainda não fizeram a ligação do imóvel à rededisponibilizada”, explica Oliveira.

REDE COLETORAO comerciante Claudimiro Gomes da Silva, proprietá-

rio do bar Encontro dos Amigos, na rua da Jaqueira,em Monte Gordo, comemora a conclusão da obra.“Eu moro aqui há 22 anos e não tinha rede de es-goto, pavimentação, nada. Utilizava fossa. Já fiz a li-gação e construí um banheiro para os clientes. Estátudo ótimo”, diz. A comunidade de Cascalheira, emMonte Gordo, também foi beneficiada com ligações

intradomiciliares implantadas pela Embasa. “Antes,a água da pia ia para a rua e a do banheiro para afossa. Quando chovia era um transtorno, porquetransbordava”, conta a doméstica Vera Lúcia dosSantos, que mora há 20 anos no local.A vendedora autônoma Joanice da Silva Cardoso,

da JA Confecções, localizada também em Cascalheira,conta que, além do mau cheiro prejudicar as ven-das, a sujeira causava doenças. “As crianças pisa-vam no esgoto. Minha filha teve escabiose. Não seicomo eu também não adoeci”, revela Joanice, quemora há 17 anos na comunidade.

Para o sistema de esgotamento sanitário do

Litoral Norte, a Embasa implantou 62,8 quilôme-tros de rede coletora, com 1,1 km de interceptor(tubulação de grande diâmetro), 47 km de linhade recalque, 22 estações elevatórias (moto-bomba), duas estações de tratamento de esgoto(ETE), uma no Iberostar e outra em Barra doPojuca. Com capacidade para tratar 140 litros porsegundo, a ETE de Barra do Pojuca tratará osefluentes de Guarajuba, Monte Gordo, Itacimirim eBarra do Pojuca, incluindo o complexo HoteleiroVila Galé. O efluente final, livre de carga orgânica,será lançado por emissário no Rio Pojuca, semrisco de poluição ambiental.

O

Litoral Norte baiano recebe

esgotamento sanitário

Localidade deCascalheira, em

Monte Gordo, retratamelhoria após

implantação da redede esgoto ”

VERA LÚCIA DOS SANTOSDoméstica

Antes, a água dapia ia para a ruae a do banheiro

para a fossa.

Estação elevatóriaimplantada emGuarajuba

Estação, em Barra doPojuca, tem

capacidade paratratar 140 litros de

efluentes por segundo

Equipeprepara redecoletora parao uso

Page 5: jornal da embasa fev 2011 21fev2011 jornal da embasa

Embasa consulta partes interessadasem painel sobre sustentabilidade

Trabalho educativo orienta moradoresdo Minha Casa, Minha Vida

FEIRA DE SANTANA uma iniciativa inédita na história daEmbasa, no dia 10 de fevereiro, gesto-res da empresa ouviram de represen-

tantes da sociedade civil organizada, do po-der público, de fornecedores, clientes, sindi-cato e associação de empregados a avaliaçãoque fizeram do Relatório de Sustentabilidade2009, elaborado no ano passado. A empresatambém aproveitou para perguntar sobre oconhecimento que essas partes interessadastinham dos relatórios de gestão da Embasa.

No I Painel de Engajamento para a Gestãode Sustentabilidade, organizados em gruposde trabalho, os par ticipantes, em sua maio-ria, responderam que não tinham tido acessoaos relatórios da Embasa e parabenizaram ainiciativa do evento, pois era uma oportuni-dade valiosa de conhecer o trabalho da em-presa e contribuir para melhorá-lo. “A água é muito importante para nossa vida. Este

encontro aqui representa o compromisso da Embasacom a natureza e as pessoas. Vocês mostraram otrabalho que realizam para cuidar deste bem e es-tão querendo ouvir nossas opiniões para melhoraras atividades. Muito obrigado por esta oportunida-de”, agradeceu Altino Arantes, representante daColônia de Pescadores de Paripe. Daniel Sales, engenheiro da Petrobras, revelou a

satisfação de seu grupo com representantes doIbama e da Secretaria do Meio Ambiente: “Ficamosmuito satisfeitos em poder contribuir com a Embasa.Acreditamos no trabalho de vocês e esperamos que

este encontro tenha resultados significantes”.“Os grupos apontaram questões interessantes, ti-

vemos um nível alto de contribuição. Posso dizer quetivemos efeitos e resultados positivos perante ou-tros órgãos. Teremos muita coisa para aproveitardas propostas ditas aqui”, disse César Ramos, as-sessor de Planejamento da Embasa.

FERRAMENTA DE GESTÃOO consultor Fábio Rocha explicou que o Relatório

de Sustentabilidade é uma evolução do Relatóriode Gestão, pois trata dos resultados da empresa

nas dimensões econômica, social e ambiental.Para ele, as empresas precisam adaptar seu mo-delo de gestão ao conceito de responsabilidadesocial, procurando em todas as iniciativas, proje-tos e programas impactar positivamente os públi-cos afetados por suas ações.“O Relatório de Sustentabilidade não é apenas

uma publicação, é um instrumento de gestão. Eledeve servir para melhorar o relacionamento daempresa com seus públicos e seu desempenho,pois demonstra a intenção de atuar de forma res-ponsável, ética e transparente”, afirmou Fábio.

oradores dos conjuntos habitacionaisNova Conceição e Conceição Ville, uni-dades do Programa Minha Casa, Minha

Vida, em Feira de Santana, estão sendo orien-tados por assistentes e mobilizadores sociaisda Embasa sobre o uso e funcionamento dossistemas de abastecimento de água e de esgo-tamento sanitário.Em reuniões promovidas com as comunidades

das unidades habitacionais, são tratados temascomo o uso consciente da água e a importânciado consumo de água tratada para a saúde. “Aspessoas têm muitas dúvidas, não conhecem co-mo é feito o serviço, nem a importância dele. Asreuniões são uma boa oportunidade para esta-belecer um diálogo com a comunidade”, lembraa assistente social da Embasa, Dayane Silva.Outro ponto importante é o esclarecimento so-

bre as tarifas praticadas pela Embasa, as regrasda Tarifa Social e a medição individualizada.Gisélia Santos, moradora do ResidencialConceição Ville, participou da reunião para co-nhecer melhor sobre a tarifa. “Ficou tudo muitobem esclarecido e não tenho mais dúvidas.Agora sei quanto é a taxa mínima e vou me es-forçar, economizando, para não me assustar coma conta no final do mês”. Já a moradora MarinilzaFerreira conta que vai fazer o acompanhamentodiário do hidrômetro para evitar o desperdício.

M

NVálvulas equilibram pressão na rede de abastecimentoA Embasa está instalando válvulas redu-

toras de pressão em diversos bairros deFeira de Santana. Esses equipamentospermitem regular e controlar a pressãonas redes distribuidoras de água, dandomaior confiabilidade ao sistema de abaste-cimento, reduzindo as ocorrências de va-zamentos e as perdas de água. Nove vál-vulas já estão em funcionamento em seisbairros da cidade e outras quatro devementrar em operação nos próximos dias.Segundo o gerente do Escritório Local da

Embasa, José Neydson Eloy, as válvulasvão melhorar o fornecimento de água nes-tes bairros. “Os pontos da rede onde asválvulas estão sendo instaladas são os queapresentavam níveis de pressão muito al-tos e isso agora vai se equilibrar”, explica.Outro benefício é que haverá uma reduçãonas interrupções no abastecimento paramanutenções corretivas.

Os locais de instalação foram escolhidosapós um estudo das pressões na rede queabastece Feira de Santana. A Embasa estágarantindo, conforme determina aAssociação Brasileira de Normas Técnicas— ABNT —, 10 mca (metros de coluna

de água) de pressão na entrada do imóvel.Isso significa que a água chega às casas compressão suficiente para subir até 10 metros,desprezadas as perdas de carga das tubula-ções internas. “Quem possui imóveis com re-servatório acima desse nível precisa ter reser-

vatório inferior, com equipamento de bombea-mento para o reservatório superior como de-termina o Decreto nº 3.060/94 que regulamen-ta os serviços da Embasa, explicou a engenhei-ra civil da Unidade Regional da Embasa emFeira de Santana — UNF —, Márcia Borges.

Fábio Rocha: Empresasprecisam adaptar modelo

de gestão ao conceito deresponsabilidade social.

No detalheAltino Arantes,

representante depescadores

Grupos avaliaram Relatório de Sustentabilidade da empresa

Embasa instalou equipamentos em seis bairros de Feira de Santana

Reuniõesestabelecem diálogo

entre empresa ecomunidade

Page 6: jornal da embasa fev 2011 21fev2011 jornal da embasa

Diretoria Executiva

Diretor-PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretor AdministrativoBelarmino de Castro Dourado

Diretor de OperaçãoEduardo Benedito de Oliveira Araújo

Diretor de Engenharia e Meio AmbienteCarlos Alberto Pontes de Souza

Assessoria de ComunicaçãoAssessora

Débora XimenesEditora

Débora XimenesRedatores

Patrícia Araújo, Carlos Alberto Reis, Carla Farias,Daniel Menezes, Mariana Paranhos, Marcos Fonseca,

Cássia Dias (Ascom/Feira de Santana)Editoração Gráfica

Patrícia Resende Fotógrafos

Luiz Hermano Abbehusen e Luciano S. Rêgo

IlustraçõesMauro LiraRevisão

Mayana Mignac

Publicação internaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/[email protected]

Impresso na Cian Gráfica e Editora

s serviços de manutenção preventivade correção de vazamentos na rededistribuidora que atende os bairros da

Pituba, Amaralina, Costa Azul e Armação vãose tornar mais ágeis e seguros. A Embasa con-cluiu uma importante melhoria operacional, in-terligando a tubulação que conduz água trata-da desde o Parque da Bolandeira até o reser-vatório da Duna, na Boca do Rio.Trata-se de uma ação estratégica para a empre-

sa, pois o sistema de distribuição foi dotado de umaalternativa capaz de não interromper a alimenta-ção do reservatório da Duna, quando houver ne-cessidade da realização de serviços de manuten-ção. A melhoria significa o fim das interrupções defornecimento nos quatro bairros, quando for ne-cessária alguma intervenção na rede ligada ao re-servatório da Boca do Rio.

Segundo o superintendente de Operação daRegião Metropolitana de Salvador, Carlos Ramires,

a interligação possibilitou, também, reutilizar tre-cho da adutora inativa da Bolandeira para o re-servatório da Caixa d'Água, e assim abastecer di-retamente aquele reservatório desde a estaçãode tratamento Vieira de Melo, reativando a ele-vatória do sistema (moto-bomba), que estavainoperante. Para a execução do serviço foramprojetadas e fabricadas peças especiais nas pró-prias oficinas da Embasa, com especificações pa-ra atender a tubulações de grande diâmetro.

O

Quem passa pela região do Iguatemi e vê, com fre-quência, uma fila de caminhões limpa-fossas estacio-nados próximos ao canal de drenagem do RioCamurugipe pode pensar que o lodo retirado das fos-sas está sendo lançado neste rio que corta a cidadede Salvador. Mas, ao contrário do que parece, esta ce-na faz parte de uma ação da Embasa para preservaro rio Camurugipe e as praias de Salvador. Há mais dedez anos, o lodo retirado das fossas sépticas peloslimpa-fossas é depositado no sistema de esgotamentoda Embasa, evitando-se que seja despejado sem qual-quer controle nas praias da capital baiana.Os limpa-fossas despejam o lodo no Interceptor do

Baixo Camurugipe, na região do Iguatemi. O materialcoletado segue, através do interceptor até a EstaçãoPaulo Jackson, no Rio Vermelho, e passa pelo proces-so de condicionamento para a retirada de areia e re-síduos sólidos: casca de frutas, pontas de cigarro, ca-belo, e garrafas pet, entre outros. Os resíduos sepa-rados são enviados para o aterro sanitário e o efluen-te é lançado no mar através do emissário submarinodo Rio Vermelho, a 27 metros de profundidade e 2,35quilômetros da costa de Salvador. Para garantir que o lodo coletado pelos caminhões lim-

pa-fossa seja proveniente apenas de esgotos domésti-cos, o laboratório da Embasa faz análise, duas vezes por

semana, de amostras do efluente lançado no interceptordo Camurugipe, para verificar se não há resíduos indus-triais, pois o emissário submarino do Rio Vermelho nãofoi licenciado para receber este tipo de resíduo.

Reforma melhoraestrutura física do reservatório da Federação

m fevereiro, foram apresentados emaudiência pública os Planos Setoriaisde Saneamento Básico para os ser-

viços de água e esgotamento sanitário das cin-co cidades atendidas pelo Sistema Integrado deAbastecimento de Água — SIAA —de Santana:Santana, Canápolis, Serra Dourada, Tabocas doBrejo Velho e Brejolândia, no oeste baiano. Oevento cumpriu os requisitos legais de controle so-cial estabelecidos na Lei 11.445/2007.“O controle social é um mecanismo que ga-

rante à sociedade informações, representa-ções técnicas e par ticipação nas formula-ções de políticas públicas de planejamento eavaliação dos serviços públicos de sanea-mento”, esclareceu Jener Pitombo, coorde-nador dos planos de saneamento nas cida-des do interior atendidas pela Embasa.A proposta do Plano Setorial de Saneamento

Básico foi apresentada a partir dos estudosde base fornecidos pela Embasa, que contra-tou a Fundação Politécnica da UFBA para rea-lização dos trabalhos.

Na audiência, representantes do poder pú-blico municipal,da sociedade civil organizadae comunidade em geral conheceram o planosetorial de suas respectivas cidades. O docu-mento inclui o diagnóstico da infraestruturaexistente nos municípios, o planejamento dainfraestrutura necessária à universalizaçãodo acesso aos serviços, além de um modelopara gestão e execução de obras.“Os planos seguirão para avaliação do Legislativo

Municipal juntamente com um projeto de lei doExecutivo autorizando a implementação de suasdiretrizes. Essas diretrizes vão orientar as políti-cas públicas de saneamento em cada município”,informou Pitombo.

E

Audiências apresentamplanos setoriais de

saneamento no oesteParte essencial do sistema de distribui-

ção de água da Embasa, o ReservatórioElevado da Federação passou por refor-mas estruturais iniciadas no segundo se-mestre de 2010. A obra, dividida em trêsetapas, foi finalizada em janeiro e o belomosaico colorido que reveste a estruturajá pode ser visto novamente compondo apaisagem da região.

Foram investidos mais de R$ 1,4 milhãona reforma da estrutura que atende osbairros da Graça, Vitória, Engenho Velhoda Federação, Canela, Jardim Apipema epar tes do Garcia, da Barra e do RioVermelho. A correção de fissuras na es-trutura foi a primeira etapa da obra, quecontemplou ainda uma nova impermeabi-lização interna do equipamento e a trocado mosaico cerâmico que reveste o ele-vado. A estrutura do mais alto reserva-tório da cidade foi reformada de dentropara fora, minimizando assim os transtor-nos para os moradores da área.

Esgoto de caminhões limpa-fossas tem destinação adequada

Melhoria operacional favorecequatro bairros de Salvador

Em SerraDourada, planoapresentousituação dosserviços desaneamento eações necessárias

Com intervenção,reservatório da Dunaterá duas alternativasde abastecimento

Após despejados eminterceptor, esgotos dos

limpa fossas seguem paraestação do Rio Vermelho

Page 7: jornal da embasa fev 2011 21fev2011 jornal da embasa

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº194 — 2011

Esgotamento chegaao Litoral Norte exta-feira, 9h35 min. Uma equipe da

Embasa está na avenida DorivalCaymmi, no bairro de Itapuã. Os

quatro homens aguardam a chegada docaminhão com o equipamento de de-sobstrução de redes coletoras de es-goto. “O esgoto está extravasando noponto de ônibus e têm pessoas calça-das somente com sandálias”, aponta otécnico José Raimundo, 57, que coman-da a operação.Quando o caminhão chega com mais

três operários, a intervenção é rápida.Juvenal Brasil, 34, retira a tampa dopoço de visita, que foi violada, depois,Erivaldo Nunes, 27 e Moisés Pimenta,28 utilizam uma mangueira de altapressão para desobstruir a rede deesgoto. Nela, foram encontrados pa-pel higiênico, absorvente, preservati-vo, pedras de cimento e de gordura,garrafas pet e copos plásticos, que es-tavam impedindo a passagem do es-goto e provocando extravasamento nacalçada. “As pessoas têm o mau hábi-to de jogar papel e absorvente no va-so sanitário, além de jogar óleo de co-zinha utilizado diretamente no ralo dapia”, afirma José Raimundo. Os usuá-rios, ao abrirem indevidamente a tam-pa do poço de visita para escoar águade chuva, acabam causando danos àrede por causa do grande volume e daforça das águas, além de permitir aentrada de pedra, areia e lixo na rede.Há 12 anos vendendo balas e doces no

ponto que fica ao lado do Banco do Brasil,José Carvalho, 41, observa o trabalho daEmbasa. “O desentupimento beneficia to-das as pessoas, porque a 'galera' não ficapisando nessa água podre e assim nãocorre risco de ficar doente”, comenta. Deacordo com dados da Superintendênciade Esgotamento Sanitário da Embasa, en-tre 26 de dezembro de 2010 e 25 de ja-

S

neiro de 2011 a Embasa executou, em Salvador,9.630 desobstruções na rede coletora de esgo-to, uma média de 321 desentupimentos por dia.A maioria das ocorrências é causada pelo mauuso da rede coletora de esgoto. De domingo adomingo, 36 equipes da empresa são desloca-das para realizar os serviços.

TÉCNICOSDESENTOPEM REDE EENCONTRAM LIXO. EM

MÉDIA, A EMBASAREALIZA 321

SERVIÇOS COMO ESTE,POR DIA

VENDEDOR DE BALASEM ITAPUÃ:

“DESENTUPIMENTOBENEFICIA TODO

MUNDO”

Os moradores e veranistas deGuarajuba, Monte Gordo, Itacimirime Barra do Pojuca, no Litoral Nortebaiano agora contam com esgota-mento sanitário. Somente em MonteGordo, a Embasa já interligou 522imóveis, que antes utilizavam fossassépticas ou despejavam seus esgo-tos domésticos a céu aberto. Naobra, foram investidos mais de R$33 milhões para beneficiar 31 milpessoas com saúde, qualidade devida e infraestrutura adequada.PÁGINAS CENTRAIS

Moradores do MinhaCasa, Minha Vida

aprendem sobre usoconsciente da água

PÁGINA 6

Partes interessadasavaliam Relatório de

Sustentabilidade2009

PÁGINA 3