FEV2014

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Associação dos Moradores de Jardim da Penha

AMJAP conquista nova creche para Jardim da Penha Novo Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) receberá cerca de 300 crianças em abril. Este foi o compromis-so que a Secretária Municipal de Educa-ção, Adriana Sperandio, assumiu no dia 23 de janeiro, em reunião, na sede da SEME, com os coordenadores da AMJAP Fabrício Pancotto e Felipe Ribeiro.

Logo depois, a entidade convocou os pais com o objetivo de fortalecer o grupo e acompanhar as ações da se-cretaria de educação. Indicadas pela AMJAP, servidores da PMV realizaram visita técnica a quatro escolas para a instalação do novo centro educacional.

A decisão do local está nas mãos da Prefeitura. A associação também exi-ge que seja priorizada a demanda por vagas para os moradores que compro-vadamente residam na comunidade de Jardim da Penha.

Álvaro de Castro Mattos

Já a reforma da EMEF Álvaro de Castro Mattos recebeu um acréscimo finan-ceiro de 25% em seu valor. O prazo para a entrega da escola foi prorro-gado por mais 13 meses. A promessa era de concluir a obra em setembro de 2013 e agora, a previsão é que a con-clusão só ocorra em outubro de 2014.

No primeiro cronograma, a previsão de gastos era em torno de R$ 3 mi-lhões, agora quase R$ 4 milhões do dinheiro público precisarão ser gastos.

Enquanto a obra perdura a PMV gas-ta R$ 50 mil por mês no aluguel da antiga Escola Brasileira.

A necessidade de mais um Centro Municipal de Educação Infantil é muito grande. Em 2014 centenas de crianças não conseguiram vaga no CMEI Zenaide Genoveva Marcarini Cavalcanti, único do bairro.

A promessa é de que a nova creche ajude a solucionar o déficit de vagas. O espaço alternativo deverá ter dois pavi-mentos, cerca de sete cômodos para o funcionamento de salas de aula, cozinha, refeitório, área externa e administrativa.

Mãe de duas filhas, uma com apenas três anos, Thais Matias, parabenizou a AM-JAP: “nosso bairro precisa demais de uma nova creche, acompanhei de perto

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a movimentação da AMJAP para conquis-tar esse CMEI. Sem dúvida, se não fosse à pressão da associação a Prefeitura não teria dado esse prazo”, garante.

Agora com o anuncio oficial, Thais come-mora, “agora respiro aliviada, vou poder continuar acompanhado de perto o desen-volvimento da minha filha”, afirma.

Os 30 anos da AMJAPAo longo dos 30 anos de sua história, a Associação de Moradores de Jardim da Penha (AMJAP) teve várias fases, que acompanharam a trajetória de inúmeras lideranças que lutaram pelo bairro.

A origem da AMJAP foi a experiência de vários moradores que estruturam a en-tidade para apresentar propostas alter-nativas de desenvolvimento para Jardim da Penha, enquanto reivindicava, critica-mente, as ações das gestões municipais.

AMJAP arrecada donativos para as vítimas das chuvasCerca de meia tonelada de mantimentos arrecadados. A população se sensibilizou, e ao ouvir o chamado dos coordenadores da AMJAP, desciam dos prédios, faziam suas doações e comprovavam o espírito solidário do povo capixaba.

Há cerca de 13 anos a Associação realiza o tradicional Natal sem Fome. Este ano a campanha, que aconteceu no último dia 28 de dezembro, trouxe um sentimento de compaixão ainda mais forte: mais de 20 pessoas morreram em decorrência dos pro-blemas causados pelas chuvas no Estado. Cerca de 48 mil ficaram desabrigadas.

Depois vieram as atividades de debate, es-tudos, informações e elaboração de políti-cas públicas efetivas, sempre com o cuida-do de assegurar enfoques que marcaram a evolução da região.

A AMJAP é uma organização compro-metida com a população de Jardim da Penha, o trabalho de campo e a formula-ção social com o objetivo de promover as qualidades do bairro.

A instituição foi fundada em setembro de 1984. Nessas quase três décadas, desen-volveu e consolidou atividades e projetos que se tornaram políticas públicas repro-duzidas pelo Estado, por empresas, mer-cado e outras organizações.

Mineiro de Iguatama, Otaviano assumiu Vitória, em especial o bairro de Jardim da Penha, como sua terra em 1981. Jornalista, optou por construir sua vida militante na capital capixaba. Foi um dos fundadores da Associação de Moradores de Jardim da Penha (AMJAP) e organizador do Conselho Popular de Vitória.

A ética e a persistência sempre pautaram sua vida pública. Há 15 anos, aos 43 anos, perdemos o companheiro de lutas, de sorri-so fácil, de decisões firmes, e de crença em um mundo mais fraterno e solidário. Sua luta continua!

OTAVIANO DE CARVALHO

Parte da coordenação da AMJAP

Tradicional Feira Livre em Jardim da PenhaA feira livre apresenta barracas padroni-zadas e a comercialização dos produtos é setorizada de modo a facilitar a vida dos consumidores. Mas muitos proble-mas ainda persistem, como animais e fal-ta de higienização.

Exigências já foram feitas, como: instalação de lixeiras e coletores, presença da guarda municipal, numeração das barracas, etc.

A Associação de Moradores se reúne constantemente para traçar estratégias junto à Prefeitura para sanar as questões apontadas pela população. A AMJAP também tem como meta aumentar o es-paço para as pessoas circularem entre as barracas com mais comodidade. A feira acontece há cerca de 40 anos e atrai grande público.

O time Jardim da Penha sagrou-se, de forma invicta, campeão da Copa Metropolitana de 2013. A equipe levou o nome de Jardim da Pe-nha para todo Estado.

O coordenador de esportes da AMJAP garante: “a nossa diretoria é formada por moradores do bairro, que além de amar o esporte, amam Jar-dim da Penha”, declara André Luis Alves.

Campeão invicto da Copa Metropolitana de Futebol

Centro de Convivência oferece atividades para os idosos

“As pessoas precisam saber como o Centro de Convivência para a Terceira Idade é importante. Lá formamos vários grupos de amigos e cuidamos do nosso corpo e mente. É extraordinário!”, é assim que o senhor Carlos Wilson Lugon, integrante do conselho municipal do idoso, sintetiza a importância do espaço.

A AMJAP lutou pela permanência do Centro de Convivência. No local são desen-volvidas atividades de formação cidadã, culturais, esportivas e recreativas, que proporcionam o envelhecimento saudável e a defesa de direitos. Um exemplo da importância do Centro de Convivência é a Oficina de Artes. Dona Angela não abre mão de participar.

Angela Rodrigues Amorim

Feira de orgânicos

Outra reivindicação da AMJAP é sobre a feira que acontece as quartas na conhecida Praça dos Estados. Quando criada teve como motivação a oferta de produtos de natureza orgânica. Atu-almente seu objeto está totalmente desvirtuado.

A violência e criminalidade cresceram em Jardim da Penha. Então, a AMJAP organi-zou, no mês de novembro, uma audiência pública para cobrar dos governos municipal e estadual melhorias na segurança. Os moradores destacaram a falta de efeti-vo policial e questionaram sobre o desca-so da municipalidade com a região abaixo da Ponte da Passagem, local caracterizado como de uso/tráfico de drogas. Também apresentaram a proposta para que seja realizado um projeto para revitalização do local, abrangendo um posto 24 horas da Guarda Civil Municipal.

No dia 9 de dezembro de 2013, o prefei-to Luciano Rezende conduziu os traba-lhos do gabinete itinerante no bairro. Na ocasião assumiu com a comunidade de

Segurança Pública: Associação aponta demandas

Coordenadores da Associação de Moradores de Jardim da Penha

Reunião na Associação debate prioridades na área de segurança.

Mobilidade Urbana é tema de reunião

No último dia 28 de janeiro, o coornedaor de transporte Alfredo Pagane e o secretá-rio de Transporte Max da Mata se reuniram com o objetivo de discutir e definir estraté-gias para melhorar a mobilidade no bairro. Ficou acordado que a partir da segunda quinzena de fevereiro , as linhas de ôni-bus 214 e 213, ao chegarem na Praça Re-gina Frigeri Furno, seguirão pela Avenida Francisco Generoso da Fonseca até a Rua Aristóbulo Barbosa Leão.

Associação exige medicamentos e especialistas

No mês de outubro o Fiscaliza Vitória vi-sitou a Unidade de Saúde Otaviano R. de Carvalho. A compra de remédios em falta, a contratação de mais agentes comunitá-rios de saúde e a presença de médicos geriatras, foram as principais exigências da coordenação de saúde da AMJAP.

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Jardim da Penha o compromisso de aten-der as reivindicações da população. Entre as solicitações dos moradores estava a construção do Posto da Guarda Civil.

A promessa de que um carro da Guarda Ci-vil Municipal ficaria fixo no Pontal de Cam-buri, até a construção de um posto, também não foi cumprida.

Geral Felipe de Mattos e RibeiroTransporte Alfredo Luiz PaganeEsporte e Lazer André Luis AlvesAção Social Karla ZandomenicoComunicação Marcos Paulo LacerdaEducação e Cultura Fabrício Pancotto

Saúde Glauber da Paschoa TeixeiraSegurança Anésio Pinto NunesOrganização e Secretaria Olímpio Barcellos NettoFinanças - Antônio Elias M. GomesHabitação, Urbanismo e Meio Ambiente Ivaldo Rosa Albano

A AMJAP ainda apresentou um projeto sugerindo uma abertura para automóveis na região do Pontal de Camburi direto para a Avenida Fernando Ferrari.

O secretário também se comprometeu a construir faixas elevadas nas entradas das Escolas Municipais. “Essas questões têm função vital para o bairro, pois norte-ará todo desenvolvimento viário”, assegu-rou o coordenador geral da associação de moradores Felipe Ribeiro.