jornal da acima ediÇÃo 67 ª

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EM FOCO GENTE QUE FAZ HISTÓRIA ESPECIAL RADAR ACIMA PAG. 10 PAG. 11 PAG. 08 PAG. 03 Tem associado investindo em melhorias e tem associado novo chegando na ACIMA Confira em nosso Radar A ACIMA em 2012 traz uma verdadeira coletânea dos melhores cliques enviados pelos nossos leitores. Fique atento às dicas e participe você também! Sol, Calor e Alto Astral Temporada e mais emprego para quem é da cidade Empreendedorismo Social Você já conhece a Motirõ? Um exemplo de solidariedade Emocione-se com a história de Jango Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 - Diretoria 2010/2013 - Ano IX - Nº 67 - www.acimamatinhos.com.br MINHA FOTO ESTÁ NA CAPA! Foto de Roberto Paulo Meissner

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O Jornal da Acima é uma publicação mensal da Associação Comercial de Matinhos. Com tiragem de 3500 exemplares, aborda assuntos de interesse geral, principalmente ligados ao comércio do município e do litoral paranaense.

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Page 1: Jornal da ACIMA  EDIÇÃO 67 ª

EM FOCO GENTE QUE FAZ HISTÓRIAESPECIALRADAR ACIMA

PAG. 10 PAG. 11PAG. 08PAG. 03

Tem associado investindo em melhorias e tem associado novo

chegando na ACIMAConfira em nosso Radar

A ACIMA em 2012 traz uma verdadeira coletânea dos melhores cliques enviados pelos nossos leitores.

Fique atento às dicas e participe você também!

Sol, Calor e Alto AstralTemporada e mais emprego

para quem é da cidade

Empreendedorismo Social Você já conhece a Motirõ?

Um exemplo de solidariedadeEmocione-se com a história de Jango

Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 - Diretoria 2010/2013 - Ano IX - Nº 67 - www.acimamatinhos.com.br

MINHA FOTO ESTÁ NA CAPA!

Foto de Roberto Paulo Meissner

Page 2: Jornal da ACIMA  EDIÇÃO 67 ª

Jornal da ACIMA Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 2

Associação Comercial e Empresarial de Matinhos

Av. Curitiba, 485 Matinhos - PRCEP 83260-000

Fone: (41) 3453-2345 / 3453-6084 Fax: (41) 3453-2112

[email protected]

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Adalto Mendes Lüders

Posto KaimãVice-presidente: Diego Leonardo de Mattos Raposo

Farmácia EconômicaDiretor Secretário: Jair Bernardo Martins

Supermercado MartinsDiretor Tesoureiro: Valdemar Salvador Marques

VM Corretor de ImóveisDiretor SCPC: Alceu Fernandes Cenatti

Advocacia CenattiDiretora de Eventos: Laurita da Silva

Laurita CenterDiretor de Planejamento: Leonir de Santi

Lajes TabaDiretor de Comunicação: Mario Gonçalves da Costa

JK Auto Posto

CONSELHO FISCAL1º Conselheiro: Flávio Trombetta

Trombetta Materiais de Construção2º Conselheiro: Helinson Panpuch

Mineração Nova Prata3º Conselheiro: Karam Elias Karam

Karam Imóveis

SUPLENTES1º Suplente: Edival Martins Junior

Vida Clinícas2º Suplente: Laurita da Silva

Laurita Center3º Suplente: Alceu Cenatti

Advocacia Cenatti

CONSELHO SUPERIOR Presidente - Carlos Dalberto Freire

Conselheiro Vitalício - Nelson CotoviczConselheiro Vitalício - Khodr Sleiman Chiah

Conselheiro Vitalício - Antonio SilvanoConselheiro Vitalício - José Lucas de Souza

Conselheiro: Mario Gonçalves da CostaJK Auto Posto

Conselheiro: Ivan Regis da Silva Supermercado Quintetto

Conselheira: Nívea Carraro GurskiGurski Materiais Elétricos

Conselheiro: Milton Araújo CostaPague Menos Calçados

COLAbORADORES: Alexandre Roberto Ferreira

Tiago Franklin da CruzVilmara Aparecida de Olandra

E x p E d i E n t E

EditorialDiretoria Gestão 2010/2013

Coordenação Geral: Yole Scofano [email protected]

(41) 8838-7425

Arte Final: Alexandre Roberto [email protected]

(41) 8827-0523

Diagramação: Tiago Franklin [email protected]

(41) 9642-3626

Tiragem: 3.500 exemplaresPublicação mensal editada pela

Assessoria de Comunicação Social da ACIMA.

As ideias e opiniões expostas em artigos assinados, publicados neste veí-culo de comunicação, são de inteira responsabilidade de seus autores e não

representam, necessariamente, o ponto de vista dos editores deste jornal.

É PROIBIDA a REPRODUÇÃO, total ou parcial, dos textos contidos neste jornal sem autorização de seus autores.

INSTITUCIONAL

Prezados leitores, Nesta edição, em especial a primeira do ano de 2012, com muito orgulho e

satisfação, recebemos novos apoiadores para esta publicação e agradecemos a cada um que contribuiu para que chegássemos até aqui.

Através do Jornal da ACIMA encontramos uma oportunidade não só para fazer novos negócios, mas principalmente para compartilhar uma troca de infor-mações daqueles que aqui escolheram para cultivar preciosas sementes para um futuro melhor.

Muitos são os objetivos e metas pretendidos para o ano que se inicia. Sabe-mos que temos muito trabalho pela frente. Sabemos também que, nada faremos sozinhos. Nosso comércio tem muito a se aperfeiçoar e nós queremos fazer parte disto. Para que isto aconteça, pedimos a sua participação. Participe das reuniões, opine, procure saber como juntos poderemos direcionar esforços e realizar ações mais eficazes. Aqui nosso cliente é o comerciante, nosso cliente é a população que depende do nosso trabalho, não só no aspecto profissional, no trabalho de orientação, mas fundamentalmente no trabalho social, do suporte ao desenvol-vimento do turismo, enfim. Como premiação, garantimos a TODOS aquele senti-mento gostoso, que vem da sensação de dever cumprido e da participação com a própria comunidade e que sempre proporciona um grande aprendizado. Refiro--me aquela sensação que faz o ser humano suspirar profundamente ao final do dia e repetir para si mesmo, mesmo que em pensamento: eu também fiz parte disto!

Feliz 2012! Yole Scofano

Prezados Associados, A equipe do nosso jornal já está trabalhando para a pró-

xima edição que estará nas bancas em fevereiro. A edição terá como destaque o Carnaval.

Tradicionalmente, contamos com a participação de diversos associados que utilizam esta publicação para informar aos seus clientes das promoções

que a sua empresa e sua equipe prepararam para a ocasião. Como sabemos a época já é de grande correria e nossa cidade sente o reflexo

do movimento. Isso nos leva a acreditar que, nada como antecipar os seus planos para garantir o seu espaço e deixar a sua empresa comemorar conosco os bons resultados que só uma mídia bem direcionada pode lhe trazer.O momento para anunciar é convidativo e as condições e valores para pagamento são especiais para os nossos associados. Garanta logo o seu espaço e anuncie a sua empresa no Jornal da ACIMA.

Ligue (41) 3453-6084 ou escreva para [email protected]

Atenciosamente, Yole Scofano & Equipe do Jornal da ACIMA

Page 3: Jornal da ACIMA  EDIÇÃO 67 ª

Jornal da ACIMAMatinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 3RADAR ACIMA

Pinked bijouterias e Acessórios Modernos!

Foi em Matinhos e no coração do veraneio do balneário de Caiobá, que em 2007 a empresária Pris-cila S. Casseb abriu as por-tas da primeira Pinked! E a nova loja, desde o início foi um grande sucesso. As peças e artigos oferecidos sempre escolhidos cuida-dosamente fez com que logo a loja se transformas-se em um verdadeiro de-sejo de consumo, se destacando na cidade. Passados dois anos, em 2009, uma nova loja é aberta em Caiobá, e foi a vez da Praia Mansa. A nova loja que foi um sucesso desde o princípio, comprovava que os investidores estavam mesmo no caminho certo. Eles garantem que o cuidado com os clientes e a escolha dos produtos faz parte do diferencial. Desde as peças até a decoração da loja, é fácil observamos o bom gosto que se faz presente em tudo. Novamente os resultados positivos comprovam o ritmo de crescimento e em 2010 é aberta a terceira loja , desta vez em Canasvieiras, que é uma das praias mais badaladas de Florianópolis, Capital de Santa Catarina. A rede que nasceu aqui em nossa cidade, celebra agora a abertura de mais uma loja em Matinhos e também a sua chegada à ACIMA. Os gestores garantem que, Matinhos é uma cidade surpreendente e os resultados são altamente satisfatórios. Fazer parte de uma entidade como a ACIMA, é estar ao lado de parceiros e estar próximo à outros empresários é unir forças para buscar o mesmo objetivo, o desenvolvimento da cidade.

A ACIMA também celebra a chegada de mais um associado e deseja aos ges-tores e sua equipe muito sucesso!!!

Pizzaria Fornalha,Novo espaço, mais conforto

O negócio que um dia começou em casa e com atendimento ao público apenas através do telefone, abre as portas para receber 2012 de cara nova.

Arilton Augusto Portela, nosso as-sociado nos conta orgulhoso que em 6 anos a parceria jun-to a sua esposa Júlia Ramos, foi funda-mental para que o negócio permanecesse no rumo certo.

Ele nos nos recebe em seu novo espaço que agora conta com 110 mt² e atende até 60 pessoas já é um sucesso. O car-dápio continua sensacional e os clientes podem escolher entre os mais de 50 sabores de pizza qual é o que mais vai agradar aos seus paladares. Tudo isso, sem esquecer o famoso Calzon-ni e das famosas panquecas e lasanhas.

Nós da ACIMA parabenizamos ao casal de empreendedores e ressaltamos que, investimentos como estes, além de con-tribuir para o conforto de seus clientes, contribuem em muito para o desenvolvimento e embelezamento da nossa cidade.

SENACO SENAC, Serviço Nacional de Aprendiza-

gem Comercial, entidade que há mais de 60 anos contribui para a formação profissional de mi-lhões de brasileiros dispõe de mais uma Unidade no Litoral Paranaense para Capacitação dos pro-fissionais do comércio, anexa ao SESC Caiobá.

As dependências contam com infraestrutura moderna e profissionais altamente qualificados para ministrar aulas teóricas e práticas de cursos nas áreas de gestão, beleza, informática, idio-mas, tecnologia educacional e gastronomia, além de um novo Restaurante e Café escola inaugurados junto com o Centro de Turismo e Lazer do SESC.

Venha conhecer nossa programação de cursos.Estamos aguardando por você!Começar, desenvolver, alcançar.Para preparar: SENAC.

Recanto das bromélias recebe a Família Gurski para comemorar

o final de mais um ano.Os eventos em nossa

cidade ganham um toque especial quando realiza-do no Recanto das Bro-mélias. Em meio à natu-reza, na noite do dia 7 de dezembro nós também estávamos lá para com-partilhar esta noite tão especial. O amigo oculto da Família Gurski foi um sucesso! O jantar e a decoração do local estavam perfeitos, o tema seguia a decoração tropical e o carinho com qual os convidados eram recepcio-nados logo deixava claro que , todo mundo que estava ali, se sentia mesmo em casa. Talvez esta, seja uma das características mais cativantes deste novo espaço que a nossa cidade agora pode contar. “O Recanto” é um daqueles lugares que você vai e não tem mais vontade de ir embora.

Parabéns a Família Gurski pelo evento!!!Sucesso e votos de muita paz e grandes conquistas! Gostou da ideia? Garanta o espaço que esta de portas abertas para rece-

ber pequenos grupos. http://www.recantodasbromelias-pr.com.br/ (41) 9206-9336

Os gestores da Pinked! Fernando e Priscila

Arilton sorri para a nossa camêra. Feliz com mais uma conquista!

Agora sim acertamos!

Page 4: Jornal da ACIMA  EDIÇÃO 67 ª

Jornal da ACIMA Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 4RADAR ACIMA

A publicação reúne os principais atra-tivos comerciais e turísticos dos sete municípios litorâneos do Estado. Trinta mil exemplares circularão du-

rante o período da Operação Verão 2011/2012. O guia traz informações sobre a infraestru-

tura dos municípios litorâneos, como serviços públicos e comerciais, potenciais ambientais, en-tretenimento, horários e endereços dos pontos gastronômicos e localidades hoteleiras e de lazer da região.

De acordo com o secretário do Turismo, Fai-sal Saleh. O guia oferece um documento com-pleto sobre o que existe de melhor no Litoral e trata-se de um meio de interação que vai me-lhorar a relação com nossos turistas. A arte e o conteúdo do Guia Turístico do Litoral 2012 foram desenvolvidos por técnicos do Departamento de Publicidade e Propaganda da Paraná Turismo. Para o diretor de marketing do órgão, Alexan-dre Bock, o material também incentiva outras modalidades turísticas. Certamente vamos conhecer diversos produtos e atrativos do Li-toral, como áreas naturais, turismo histórico e arquitetônico.

O bacana é que o guia também está dispo-nível para download na internet através do ende-reço eletrônico http://www.turismo.pr.gov.br/.

Fonte: www.cidadao.pr.gov.br

Governo distribui novo guia turístico do Litoral

O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PEDRAS BRANCAS pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ/MF sob n° 00.266.884/0001-20 estabelecido à Travessa Matinhos n°72, Caiobá, Mati-nhos – Pr. Vem comunicar a quem interessar possa; bem como, tornar público, que a empresa MASTER – ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS – CNPJ/MF n° 01.329.086/0001-63 e sua titular Senhora ROSA-NA PACHECO inscrita no CPF/MF sob n° 233.697.449-53, não representam mais o Condomínio RE-SIDENCIAL PEDRAS BRANCAS desde o último dia 12 de novembro de 2011, restando nulo qualquer ato administrativo, documentos ou compromissos que venham a ser firmado ou efetivado pelas mesmas em nome do condomínio a partir do dia 12 de novembro de 2011

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PEDRAS BRANCAS

COMUNICADO

Pedro Israel CecconSíndico do Condomínio Residencial Pedras Brancas

CNPJ 00.266.884/0001 -20

O CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SUNSHINE pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ/MF sob n° 00.579.525/0001-23, estabelecido à Rua Anibal Kury n°15, Balneário Sta. Terezinha, Pontal do Paraná – Pr. Vem comunicar a quem interessar possa; bem como, tornar público, que a em-presa MASTER – ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS – CNPJ/MF n° 01.329.086/0001-63 e sua titular Senhora ROSANA PACHECO inscrita no CPF/MF sob n° 233.697.449-53, não representam mais o Condomínio do Edifício Sunshine desde o último dia 26/11/2011, restando nulo qualquer ato administra-tivo, documentos ou compromissos que venham a ser firmado ou efetivado pelas mesmas em nome do condomínio a partir do dia 26/11/2011.

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SUNSHINE

COMUNICADO

Reinaldo Rocha / Alaer Cardoso / Jurandir SalgueiroCondomínio Edifício Sunshine

CNPJ 00.579.525/0001-23

O CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO PISCES pessoa jurídica de direito privado inscrito no CNPJ/MF sob nº 02.208.683/00001-00, estabelecido à Rua Londrina nº 440 - Caiobá, Matinhos - Pr. Vem comunicar a quem interessar possa; bem como, tornar público, que a empresa MASTER - ADMINIS-TRAÇÃO E SERVIÇOS - CNPJ/MF nº 01.329.086/0001-63 e sua titular Senhora ROSANA PACHECO inscrita no CPF/MF sob nº 233.697.449-53, não representam mais o Condomínio do Edifício Pisces desde o último dia 15/11/2011, restando nulo qualquer ato administrativo, documentos ou compromissos que venham a ser firmado ou efetivado pelas mesmas em nome do condomínio a partir do dia 26/11/2011.

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO PISCES

COMUNICADO

Gilberto Jessiel Polinski Sindico do Condomínio Edifício Pisces

CNPJ 02.208.683/00001-00

Page 5: Jornal da ACIMA  EDIÇÃO 67 ª

Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 5Jornal da ACIMAEMPREENDEDORISMO

Segundo o Dicionário Aurélio o significado de EMPREENDEDOR é ATIVO,

ARROJADO - AQUELE QUE EMPREENDE.

VERA LÚCIA BRESSAN O DOM DE EMPREENDER ESTÁ NO DNA. Natural de São Paulo, hoje aos 65 anos

e há 6 em solo Matinhense, quem divide um pouco da sua história é uma mulher co-nhecida por sua forma de ser autêntica e verdadeira. Mãe de Karla e Kaide e avó de 5 netos. Vera Lúcia Ferreira Bressan é seu nome. Empresária do setor gastronômico que acompanha de perto, o dia a dia de uma empresa que traz no nome uma das maio-res paixões dos brasileiros, Companhia da Pizza.

JA: Vera,como tudo começou ? VERA: Tudo mesmo? (risos) Eu pra-

ticamente nasci dentro de um armazém, daqueles antigos. Meu avô trazia no sobre-nome a palavra COMÉRCIO. Vendia fumo de corda, alpargatas, tecido em metro, arroz, feijão e um pouco de tudo o que se possa imaginar. Para você ter uma ideia, ele me ensinou que você tem que fazer concorrên-cia com você mesma. Claro que isso demo-rou alguns anos até eu entender que, esse era o motivo pelo qual ele tinha um comér-cio do outro lado da rua. Os meus pais vi-vian do comercio de material de construção. Lá em casa costumámos dizer que venda já faz parte do DNA de cada um que nasce nesta família.

JA: A aprendizagem foi boa, a família empreendedora, mas e você? Como sur-

giu a Vera empreendedora? VERA: Eu desde cedo aprendi que,

se a gente quiser ter alguma coisa tem que trabalhar, tem que vender e tem que prestar atenção ao que acontece ao seu redor. Se eu quisesse ter algo meu, eu sabia que teria que trabalhar pelo que queria. Lembra dos cos-méticos da Christian Gray ? Pois então, aos 19 eu já era gerente de vendas deles. Aos 19 também me casei. Na ocasião meu ex--marido era também muito novo, garçom de uma casa finíssima de São Paulo e em

JA: Como foi lidar com a mudança de ramo mais uma vez?

VERA: Eu como quase todo mundo já era uma apaixonada por pizza – vim para Matinhos para conhecer o lugar, sentei em banco da praça, prestei atenção ao movi-mento, perguntava, avaliava e ME pergun-tava se era essa mudança que eu queria pra minha vida, até que me empolguei me enfiei mesmo para aprender, era algo que nunca tinha visto pizza em fatias - Aprendi que se monta uma pizza em minutos. A Cia da Pi-zza hoje já tem em nove lugares diferentes e quando fui treinar em Praia de Leste o meu DNA Comerciante também pode ver que ter uma pizzaria seria ter uma fábrica de fazer loucos, mas também uma fábrica para se colher bons frutos.

JA: E a Companhia da Pizza em Matinhos,

quando surgiu?VERA: Há cerca de 6 anos

quando conseguimos abrir a nossa loja. Ela era a loja que queríamos ter e no lugar onde desejávamos. A princípio nós tínhamos como objetivo abrir só com entregas, por isso tí-nhamos também a de Caiobá. Atualmente ela permanece em um espaço que todo mundo sabe que é limitado, não tem ar condicionado . Mas todo mundo sabe que é o local onde você vai para comer pizza e pizza de qualidade e com um detalhe: você sabe que tam-

bém vai precisar ir bem a vontade, pois é assim que as pessoas aqui ficam. Livres de qualquer tipo de julgamento ou de apon-tamento, a pessoa vem para comer pizza e pronto.

JA: Mas têm Companhia da Pizza em outros lugares e em vários formatos, ta-manhos de loja e cardápios diferentes. A família trabalha e colhe frutos. Como se dá esta continuidade do trabalho Vera?

VERA: A gente sempre fala que, inde-pendente de se ter um negócio na família é preciso estudar e se preparar. Temos casos em que a meninada se forma, por exemplo, em economia, mas vai entregar pizza à noi-te e passa por todos os processos até ter sua própria pizzaria. Quer ser dono? Dono do que? Primeiro precisa aprender como se faz.JA: Qual a principal qualidade que um

empreendedor deve possuir? VERA: Falar a verdade para o seu

cliente. Se um cliente ligar e pedir uma pi-zza na alta temporada, por exemplo, direi a verdade. Se respondo em 40 minutos, são 40 minutos e também não tem distinção se é turista ou daqui da cidade, no momento TO-DOS são clientes e por isso o bloquinho é até numerado. Não tem essa de passar pedi-do na frente não. Para mim essa é uma for-ma de você ganhar respeito do seu cliente.

JA: Precisou buscar recursos (econômicos/financeiros)

para implementar o negócio? VERA: Com certeza. Mas eu sempre

pensava muito antes da tomada de decisão e ponderava bastante. Exemplo que eu pre-cisava de um forno eu avaliava se era mais negócio vender meu carro, pagar o forno e depois financiar outro carro entendeu?

JA: Qual é o lado positivo de ser em-preendedor? E o negativo?

VERA: O positivo é olhar para trás e pensar que nada faria diferente, pois você faz o que gosta, com quem você gosta e atende as pessoas porque gosta. O negati-vo fica por contado desgaste físico e a saú-de fica abalada. Mas o positivo sempre é maior,olhar o fruto do teu trabalho e saber que todos fazem um trabalho bem feito e que seus clientes gostam, reconhecem e recomendam é muito bom. Confesso que toda noite antes de dormir agradeço a Deus pelo meu dia e peco somente a ele que não falte ninguém no dia seguinte. (risos) Sem uma equipe maravilhosa como nós temos, nada disso seria possível. JA: Se tivesse que começar tudo nova-

mente, o que faria diferente?VERA: Não faria nada diferente, as coi-sas precisam ser assim. Ao longo dos anos, você tira, coloca, acerta erra, tá no ponto, digamos assim. Quando cheguei, eu não era vizinha de ninguém, amiga de ninguém, nem parente de ninguém. Muita gente di-zia que eu era mulher sozinha, largada, mas não era bem assim. Se foi uma fase difícil, eu diria que sim, mas o mais importante eu tinha, Eu sabia quem eu era e tudo valeu muito a pena.JA: Que conselhos Vera Bressan daria a uma pessoa que quer se tornar um

empreendedor? VERA: Se você quer realmente co-

meçar um negócio próprio, você precisa ter muito planejamento. Precisa ter discer-nimento de valores. Diga vou fazer, mas repita que quer o certo. Você tem o direito de sonhar, mas é muito bom realizar tam-bém. O principal é você querer fazer para dar certo. Não tem meio termo. Saboreie o aprendizado e saiba que, ele em muito tem a ver quanto à forma que cada um con-duz a maneira com a qual você administra o dinheiro na tua cabeça. Tem gente que diz que o dinheiro muda as pessoas e não é bem assim. Pelo menos para mim, penso que ele muda sim, mas só se você permitir. Perguntamos a vera, qual mensagem ela

nos deixa para começar 2012. Vera Bressan também acredita que

ser participativa é tudo de bom, para você e para a cidade. Fazer parte da ACIMA só pode ser bom para todos. Faz parte do con-texto. Comerciante tem que se unir, e quan-to mais, melhor, independente de ser con-corrente ou não. Afinal como aprendeu com seu avô, concorrência só pode ser algo bom.

“Embora ninguém possa

voltar atrás e fazer um novo

começo, qualquer um

pode começar agora e fazer um novo fim”.

Chico Xavier

pouco tempo tornou-se gerente no Galery, onde ficou durante anos. Ele era muito bom no que fazia, tinha o dom mesmo, tino para negócios, e eu não ficava atrás. A gente gos-tava de pensar em conquistar mais da vida, foi quando decidimos que juntos podería-mos juntar uma grana e abrir nosso próprio restaurante. JA: Como foi esse processo de passar de empregado a dono do próprio negócio?

VERA: Em primeiro é importante sa-ber que você precisa ter conhecimento do negócio que vai abrir. Eu não tenho do que me queixar, foi um processo muito natural, montamos o Le LIU que foi, durante muitos anos a casa coqueluche em São Paulo. Mas para o sucesso acontecer foi imprescindí-vel o conhecimento que ele tinha do setor, aliado ao pulso gerencial que eu sempre busquei desenvolver. A mudança foi muito grande, mas faz parte do processo que você vai adminis-trando com o tempo. Ter seu próprio negócio en-volve muito mais do que muita gente imagina.

JA: E para chegar até aqui Vera, como foi?

VERA: Após 20 anos, sucesso, êxito fi-nanceiro e duas filhas, Karla Ferreira Bressan e Kaide Bressan Fogas-sa, (na época a primeira com 17 e a segunda com 15), infelizmente veio a separação.

Eu não queria mais o restaurante,não queria mais São Paulo e tudo o que sonhava era algo bem diferente do que eu fazia. Na época fui embora para Santa Catarina e re-solvi mudar de ramo. Abri uma confecção, a Costurando Pano (sim este era o nome, pois o nome do meu maior concorrente era Rasgando Pano). Tive Fábrica e loja em Tubarão SC e logo abri uma filial emA Flo-rianópolis. Trabalhava muito e o ritmo não podia desacelerar. Muitos funcionários e muito pouco tempo para mim, para as filhas e principalmente para a família.

JA: E como surgiu a Companhia da Pizza?

VERA: Foi através da minha sobrinha Edna Aparecida Bardini que fundou a da

Cia da Pizza há quinze anos atrás. Nós sempre tivemos uma ligação muito for-te . Foi ela que teve o insite para mon-

tar a Cia da Pizza de Matinhos. Não teria outra resposta, eu cedi ao in-

centivo e como eu já havia tido a experiência do setor de gas-

tronomia, ficou mais de-safiador e mais tentador

ainda.Pizza é paixão e no mundo todo tem muita gente que gosta.

Page 6: Jornal da ACIMA  EDIÇÃO 67 ª

Jornal da ACIMA Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 6GESTÃO & COMÉRCIO

Você quer abrir um negócio e não sabe por onde começar, escreva

para a [email protected] este espaço é seu, envie suas

dúvidas e nós publicamos as sugestões!

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

A resposta não é simples, mas, duas pergun-tas podem dar uma boa noção sobre seu negócio:

Quantos clientes estariam dispostos a pagar pelos seus produtos ou serviços mensalmente?

Quanto eles estariam dispostos a pagar pelos seus produtos ou serviços?

A partir destas respostas, você poderá iniciar um estudo para verificar quanto essa empresa pode render para você.

O Lucro vai depender também de quanto você terá de Custo do seu produto ou serviço e das Despesas para manter a sua empresa com as ins-talações funcionando.

A conta então será simples: quanto você pre-tende vender por mês, menos os custos de cada produto ou serviço e menos as despesas para manter a empresa em funcionamento. O que so-brar será o lucro.

Uma despesa a ser bem pensada é a do Local para a instalação da empresa, ou seja, o Pon-to. Um dos primeiros critérios para escolher o ponto é se você terá que atender o cliente pesso-almente na sua empresa, ou, se os produtos ou serviços serão entregues ou prestados no cliente. Esse primeiro critério poderá direcionar a região, a proximidade da concorrência, o movimento da rua, a necessidade de es-tacionamento, enfim, vários aspectos que interferem nas despesas da empresa.

Para que tudo saia dentro do que você imagina, seguem as próximas perguntas:

Como você imagina Divulgar (fazer propa-ganda) a sua empresa aos clientes?

Quantos Concorrentes você terá nesse negócio e como fará para manter seus clientes e conquistar novos, consi-derando a concorrência?

Quantos Funcionários você vai precisar para trabalhar e qual o nível de especialização

necessário para executar os trabalhos com qua-lidade?

E enfim, considerando tudo isso, quanto Di-nheiro (investimento) é preciso para abrir esse negócio?

Mesmo tomando todos esses cuidados, mais um aspecto é fundamental para o sucesso de uma empresa: o Empresário.

Você está preparado para gerenciar esse ne-gócio? Reúne os conhecimentos e as habilidades necessárias para conduzir sua empresa ao suces-so?

Cabe aqui mais uma infinidade de outras perguntas que o ajudariam a abrir uma empre-sa. Reflita muito. Iniciado o vôo no mundo dos negócios, qualquer parada significa queda. Por isso, seu destino e seus objetivos têm que estar bem claros.

Gostou do artigo?Quer mais orientações? Acesse: www.sebrae.com.br

Um bom profissional tem sempre os seus obje-tivos bem definidos. Natu-ralmente que é necessária alguma flexibilidade, mas a “organização de objeti-vos” é uma excelente ajuda para alcançar as suas metas de carreira. Durante todo o ano de 2012, traremos al-gumas dicas de como você vai planejar a sua vida pro-fissional. Aproveite as dicas e coloque já o seu plano de carreira em prática!

1. Comece por tomar notas de todos os dados que considerar relevantes para seu plano de carreira, e de-fina alguns dos tópicos mais relevantes. Só depois de ter uma boa base de idéias em rascunho, deverá começar a avaliar as informações reco-lhidas.

2. Reflita sobre os seus objetivos de carreira e analise que competências suas o vão ajudar a atingir este objetivo.

3. Pense nas suas experiências profissionais anteriores e veja de que for-ma pode aproveitar estas vi-vências na sua atual função. Este “regresso ao passado” deverá ser aproveitado para analisar todos os motivos que o levaram a apostar em determinada empresa, ou, pelo contrário, as razões

que o levaram a sair. Poderá anotar também quais as de-cisões que gostaria de nun-ca ter tomado, e os motivos pelos quais está arrependi-do de forma a que não volte a repetir os mesmos erros.

4. Preocupe-se com os comportamentos/atitu-des que influenciam - positi-va ou negativamente - o seu desenvolvimento profissio-nal e o seu relacionamento com os outros.

5. Considere a sua situação profissional atual e veja de que forma poderá desenvolver-se. Faça uma listagem do que mais lhe agrada na sua atual situação (o ambiente de trabalho, as principais responsabilida-des, por exemplo) e do que gostaria que fosse diferen-te (as tarefas rotineiras, as perspectivas de evolução dentro da empresa, etc.) dando uma pontuação a cada um deste itens por or-dem de importância.

6. Releia o seu plano de carreira. Veja se de há al-gum ponto que gostaria de alterar ou acrescentar. Não se esqueça que o seu plano deverá acompanhá-lo ao longo da sua vida profissio-nal, pelo que deve ter uma estrutura flexível e adaptar-

-se a diferentes situações.

Dicas básicas para traçar seu plano de carreira

Como todos sabem, todo início de ano a injeção de motivação faz parte do nosso dia a dia. As promessas estão valendo e muita gente se empenha mesmo em realizar seus so-nhos. Para a primeira edição de 2012, a ideia do mês é a sua! Visitamos o site do SEBRAE e preparamos um check list para saber : A sua ideia é um bom negócio?

Page 7: Jornal da ACIMA  EDIÇÃO 67 ª

Jornal da ACIMAMatinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 7PALAvRA DE ESPECIALISTA

Yole Scofano é escrito-ra da Revista Música e Mercado, atualmente com circulação em 21 países. Palestrante / Instrutora e Consultora Empresarial (41) [email protected]

UMA QUESTÃO DE INSPIRAÇÃO

FINANÇAS E vENDAS

Márcio Iavelberg Formado em Administração, com MBA em finanças e especializa-

ção em direito tributário, Márcio é sócio da Blue Numbers, consultoria financeira especializada em finanças para pequenas e médias empresas. É responsável pelo sucesso financeiro de inúmeras empresas que, cons-tantemente, são mencionadas como casos de sucesso em revistas de ne-gócios. Além de consultor, atua também em Conselho de Administração.

www.bluenumbers.com.br / [email protected]

V ender sem conhecer os custos do produto ou serviço é apontar o rifle para o próprio pé. Sem essas

informações não dá para vender. Preço é um dos 4 P`s de Marketing certo?

Mas a gente só consegue precificar direito tendo levantado todos os custos que envolvem um produto ou serviço. Estamos falando de todos. Os de produção, com insumos, mão de obra direta e beneficiamento, os impostos, as despesas administrativas e a margem de Lucro que se espera ter. Mais envolvido em finanças, impossível.

Não é à toa que a Exame PME, em seu primeiro Curso, realizado em abril

de 2011 mesclou palestras de Finanças e Vendas.

E eu, como palestrante de Finanças deste evento, posso afirmar e confirmar que foi um casamento muito interessante e saudável. Empresários presentes, acostumados com Finanças, tiveram a oportunidade de conhecer o parceiro mais íntimo que são as Vendas e vice versa.

Nosso negócio depende sim de Vender, mas uma venda saudável e rentável.

Para saber mais, você está convidado a acessar o nosso site:

www.bluenumbers.com.br

T odos sabemos o quanto a inspiração é necessária para que nosso coração mantenha-se apaixonado

pelo que fazemos diariamente. Sabemos também que, em muito, a nossa inspiração precisa vir em uma escala de cima para baixo, caso contrário jamais teríamos vontade de permanecer em nossa caminhada buscando por crescimento. Precisamos sempre visualizar algo, ou nos espelharmos em alguém que nos inspire a buscar por mais.

Para a primeira edição do ano me recordo de uma entrevista que fizemos para a coluna Altos Papos de um jornal do Rio de Janeiro. Na ocasião me questionaram quanto ao fato de exercer um estilo de liderança personalizado para inspirar a equipe e superar crises. Como profissional, atuo na área de comunicação há 20 anos e há 10 anos ministro treinamentos sobre diversos temas em empresas de pequeno, médio e grande porte. O que posso afirmar é que, grande parte dos problemas tem em sua raiz a comunicação que não acontece de forma eficaz.

Respondo ilustrando de forma bastante simplista.

Uma orquestra sinfônica é composta, em geral, pelos instrumentos de corda (violinos, violoncelos, contrabaixos, harpas), as madeiras (como flautas e clarinetes), os metais (trompetes, trombones, tubas e trompas), percussão (tímpanos, triângulos, caixas, bumbo etc) e de teclas (piano, cravo, órgão). Cada classe de instrumentos pode, inclusive, ter subdivisões do tipo primeiro e segundo violinistas, e assim

por diante. À frente deste enorme time, está o maestro. Ele tem o incrível desafio de comandar a equipe para que a música saia perfeita, em harmonia, no tempo certo.

Para tal, ele organiza sua orquestra de forma coerente: posiciona os instrumentistas para obter a melhor sonoridade de cada instrumento e, acima de tudo, para que ninguém atrapalhe ninguém.

Assim como um maestro, o líder de um time em uma empresa tem a mesma missão de comandar personalidades diferentes e formas de trabalhar diferentes. É preciso exercer

um estilo de liderança para cada pessoa: há aqueles mais pragmáticos, outros mais emotivos etc. Portanto estabeleça uma linguagem diferente para cada pessoa da equipe ou cada grupo. Dirija a palavra com

o discurso já adequado, filtrando as informações úteis, relevantes e necessárias para o time. As pessoas têm de trabalhar com você e não para você.

Mas, antes de falar para o outro, o líder deve ter bem claro seu próprio perfil, seus valores, metas e sonhos. Por exemplo: o que é qualidade de vida para você? É vital atualizar seu processo de autoconhecimento. A idéia de qualidade de vida e valores pessoais está cada vez mais atrelada à produtividade da equipe – produz mais e melhor quem sabe o que quer e por quê. Afinal como diz o velho sábio, quem tem um porque enfrenta qualquer como.

Outra característica importante é saber se comunicar. Não adianta apenas transmitir a mensagem. A pergunta é: como transmiti-la? Você fala de forma clara com sua equipe? Essa é a base de uma boa liderança e, consequentemente, de uma boa cobrança por resultados. Vale lembrar que o feedback deve

acontecer o tempo todo, todos os dias. Inclusive, o óbvio também precisa ser dito. Não dá para concluir que as pessoas sabem tudo, elas precisam de orientação e, muitas vezes, algo que é claro para você, pode não ser para o outro. Afinal, o líder é a ponte entre o que é executado e a forma de executar, e precisa ter paciência, ser imparcial e justo, sempre com visão estratégica, para passar uma mensagem de confiança para a equipe, especialmente porque você deve ser a principal fonte geradora de inspiração.

Se você tem problemas de “gerentite aguda”, que tal investir em um excelente curso onde você vai compreender a verdadeira diferença que existe entre chefia e liderança? Se tem algo que eu posso afirmar é que você vai se surpreender! ;)

Boa sorte e até a próxima!

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Jornal da ACIMA Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 10EM FOCO

você conhece a Motirõ?A Motirõ Sociedade Cooperativa é

uma organização sem fins lucrativos, sediada no município de Matinhos – PR, que tem por objetivo desenvolver, jun-to com as comunidades do litoral pa-ranaense, capacidades para fortalecer o planejamento e a organização do ambiente ur-bano e rural, de modo a otimizar a interação ser h u m a n o - a m -biente, desenvol-vendo atividades de elaboração, execução e mo-nitoramento de projetos, contri-buindo para o desenvolvimen-to sustentável da região, atuando sobre questões que concernem a fatores sócio-econômico-ambientais.

A organização surge a partir da experiência inovadora de ensino pro-posto pela Universidade Federal do Pa-raná, que no ano de 2005 inaugurou o campus Litoral na cidade de Matinhos, instituição que têm em sua missão não apenas instrumentalizar a população, mas sim capacitar profissionais para problematizar e in-tervir na realidade local buscando o desenvolvimento do litoral do Paraná com extensão ao Vale do Ribeira, ter-ritório que mesmo tendo um rico pa-trimônio histórico e cultural, um das mais ricas diversi-dades biológicas do planeta, e tam-bém possuir um

dos maiores portos do país, o porto de Paranaguá que eleva a cidade ao quinto maior PIB do estado, também possui um dos piores índices de desenvolvimento humano do país, alta concentração de renda, elevada taxa de desemprego, en-

tre outras pro-blemáticas da atualidade que são agravadas no local devido as suas especi-ficidades.

Entre os anos de 2007 e 2009, o grupo fundador da c o o p e r a t i v a , formado por estudantes e professores de diferentes áre-as do conheci-mento ligados a UFPR Litoral,

realizou diversos encontros com a fi-nalidade de propor uma estrutura, que possibilitasse gerar trabalho para estes novos profissionais, buscando desenvol-ver projetos com ações efetivas para o desenvolvimento da região. Surge então no ano de 2010 a Motirõ Sociedade Coo-perativa, organização que evoca em sua

essência o caráter de valorização de sa-beres tradicionais, melhoria da qualida-de de vida, buscando maior equidade no acesso e utilização de recursos naturais, financeiros e de informação dos atores envolvidos

No decorrer do ano de 2011 a or-ganização consolidou seu modelo de gestão, definindo que tanto os proces-sos internos, como também as ações e atividades externas, são realizadas cole-tivamente a partir de trabalhos por pro-jetos, garantindo assim transparência e democratização das decisões a serem tomadas. No segundo semestre deste ano foi aprovado junto a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) no programa de exten-são “Universidade Sem Fronteiras” o projeto: “Redes de comercialização: con-solidando vínculos entre agricultores(as) e consumidores(as) de produtos agroe-cológicos no litoral do Paraná.”, projeto que já era desenvolvido pela cooperati-va e apoiado pela UFPR, que no ano de 2012 receberá recursos do governo do Paraná para ser ampliado e melhorado. Ainda este ano foram promovidos even-tos sobre cooperativismo, elaboração e gestão de projetos, além de um grande evento sobre o papel da Autonomia na Educação, com José Pacheco, professor que criou em Portugal a Escola da Ponte, instituição referência em inovação peda-gógica no mundo, ação que reuniu em Matinhos quase 1.500 pessoas.

Por ser uma organização formada por profissionais de diversas áreas, o que garante uma abordagem transdiscplinar

na análise e resolução das problemáti-cas dos territórios com as quais se rela-ciona e pelo princípio de construção e implementação de atividades de forma coletiva (reforçado pelo termo utiliza-do para definir a organização: MOTIRÕ, no linguajar tupi-guarani, representa a união de pessoas, que em comunhão buscam atingir determinado objetivo) a Motirõ Sociedade Cooperativa é um importante instrumento para transfor-mação social e modelo para o desenvol-vimento do país, pois só através do for-talecimento das relações de confiança e reciprocidade entre os atores do ter-ritório é que se pode construir, de forma horizontal e participativa, um plano que englobe múltiplos interesses e soluções viáveis para problemas reais.

Ponto para a nossa cidade!!! Para-béns a todos os envolvidos!!!

Quer saber mais acesse: www.motiro.org

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Jornal da ACIMAMatinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 11GENTE QUE FAZ A HISTÓRIA

JOÃO DAS NEVES, MAS É JANGO COMO A MAIORIA O CONHECEA história de um homem apaixonado por fazer o bem.

mento, é o momento em que a família mais precisa de uma palavra amiga, um ombro amigo, uma palavra de conforta mento.

SE POR UM LADO A AGENTE TEM O LADO TRISTE, POR OUTRO JANGO SE EMOCIONA AO CONTAR O SEU DÉCI-

MO PRIMEIRO VOLUNTARIADO. Era um sonho antigo, de muitos e mui-

tos anos, mas que no ano passado eu reali-zei e agora não paro mais. Sou Papai Noel! Ano passado andei por tudo aqui. Este ano que passou já fui do tabuleiro até Praia de leste. Por lá viemos em todos aqueles rin-cões de invasão, conheço tudo da época de fazer política. Mas acho que era porque para agora Deus me daria outra missão. Nós le-vamos com o Moto Clube e eles este ano me convidaram para o Natal da Criança Po-bre. Era uma coisa que eu sempre quis fazer e nunca tinha tido a oportunidade. Teve um momento que foi difícil não me emocionar, teve uma hora em que as crianças fizeram uma grande fila para pegar brinquedos e um menininho entrou na frente de todas as ou-tras e a garotinha falou para ele sair. O me-nino respondeu que não queria brinquedo, ele só queria um abraço do Papai Noel.

Tem muitas pessoas que dizem que eu sou burro, que não faço fortuna, pois faço muito voluntario. Respondo que não quero fortuna, porque para mim as pessoas que tem muito patrimônio elas não são ricas elas são afortunadas. Eu me considero um cida-dão rico de espírito, alma e coração. Eu me considero abençoado e iluminado.

Aprendi com os antigos que você dá com uma mão até que a outra não saiba. Mas a vida me ensinou que você precisa passar adiante para que outros te sigam. O voluntário faz bem. A recompensa vem lá de cima e aqui embaixo, o lema é coração igual.

Jango sempre que pode, sai do traba-lho e repete o que faz há 50 anos. Ele cer-tamente estará pelas praias para orientar aos banhistas onde eles devem entrar, onde pode ser perigoso e aonde pode ser mais se-guro. Quando alguém o pergunta responde: “ Eu sou uma pessoa que se preocupa com você!”

CURIOSIDADESNa página de nº 63 do livro do Dr. Bi-

garella podemos observar a foto do avô de Jango, o Sr. Manoel Ferreira Gomes, que está ao lado do cabo da rede que era utili-zado na época. Jango nos diz que era feita de casca de cipó trançada. Eles pegavam o cipó descascavam e do miolo fazia o arte-sanato como balaios e os cabos. A corda se chamava beta e não tinha nylon na época.

No evento promovido pelo Moto Clube, Jango realiza pela primeira vez o sonho de ser Papai Noel.

Sr. Jango e sua esposa Sônia, carinhosa-mente nos recebem para compartilhar uma grande parte da sua vida. Estamos agora, diante de uma história inspiradora que faz a gente começar o ano de 2012 repensando o quanto a gente pode fazer não só por nós e por nossa família, mas por todos aqueles que nos cercam.

SUAS RAÍZES João das Neves Gomes - Mas é Jango,

como a maioria o conhece. Filho de Leopol-do Ferreira Gomes e Cenira das Neves Go-mes. Nascido em 21 de julho de 1949. Seu pai lavrador e seu avô um fazendeiro. Cres-ceu em uma família que só compravam, sal e pano para fazer roupa, pois o resto, tinha de tudo, até canoa de pesca.

A INFÂNCIA Na infância fazia farinha, tomavam

água do rio que corre atrás da garagem da prefeitura. “Nós íamos buscar mandioca e vendíamos lenha . Levávamos por carrinho de mão ate onde hoje é o SESC.” Seu pai fazia os carrinhos, a roda era de tronco de fi-gueira e para funcionar eles cortavam redon-dinho, era mesmo tudo feito artesanalmente . Jango lembra que aos 12 anos saiu da esco-la e foi trabalhar fora, foi quando começou seu primeiro voluntariado.

“Ainda não existia o corpo de bombei-ros naquele tempo e só tinha pescadores no-meados pelo interventor Bento Munhoz da Rocha Neto , eram eles Alexandre Leocadio e João Júlio. Tinham também dois os que chamavam salva vidas civil. Eles ficavam em Caiobá eram o Mássimo Ricardo e Cesá-rio. Eu sempre fui muito curioso e gostava de aprender e também de ajudar as pessoas. Naquela época, com 13 anos eu via as difi-culdades deles, foi quando me engajei no meu primeiro voluntariado. Sabe, os guarda- vidas eram com canoinha e eu nadava bem. Sempre tava junto ajudando. Depois mais tarde começaram os primeiros bombeiros e eu continuei com eles. “

O TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Jango Começou cedo a aprender que o trabalho, mesmo que árduo faz parte da vida de todos por ali. Mas ele conta tam-bém que mesmo com as horas de trabalho

sempre puxadas ele não se sentia

cansado não, ele ainda res-salta: “Tem gente que usa

seu tempo ocioso para beber muito,

farrear, usar drogas, dormir

ou tantas outras coisas, eu já pegava e ia ver onde tinha perigo para poder ajudar os ou-tros”. E ele faz isso até os dias de hoje.

O ALISTAMENTO MILITAR, O EXÉRCITO E O RETORNO

PARA CASA“Em 1968 veio o quartel e lá eu tam-

bém pude colocar meu voluntariado em prática. Era doador de sangue de carteirinha e tudo. Era voluntário para qualquer coisa, se alguém me perguntava se alguém queria fazer algo, lá estava eu. Eu fazia porque ti-nha vontade de estar sempre fazendo alguma coisa, hoje me lembro que eu acabava tendo algumas mordomias. (risos)

O VOLUNTÁRIO QUE NINGUÉM SABIA QUE EXISTIA.

“Em 1969 chegou delegado novo na cidade, mas aqui só tinha quatro policiais. Eles precisavam de respaldo. Os policiais perguntaram se tinha alguém bom ali e então me chamaram, e eu disse que eles podiam contar comigo. Mas este foi um segredo que guardei por tantos anos. Nem a minha mu-lher sabia.”

A FÉ E O VOLUNTARIADO NA IGREJA CATÓLICA.

Na igreja eu ajudava tudo que era ser-viço, e saiba que eu tenho até um diploma que eu recebi depois de 40 anos, pois eu trabalhei na missão organizadora quando fizemos o Festival da Can-ção Popular, lá onde agora é o hotel do prefeito agora. A gente tinha que angariar fun-dos para a igreja e então todo mundo se organizou. A gente fazia campanha de agasalhos e dei até palestra em A.A. Eu não tenho problemas com álcool mas eu ia ajudar em Guaratuba, Praia de leste e aqui em Matinhos. Foi nes-ta época eu escutei de uma pessoa que tinha problemas graves com álcool que eu era a o cara mais solidário que ele conhecia. Mas pra você ter uma ideia, a gente ia lá na Coapar para buscar. O alcoó-latra não admite que é viciado e alguns não aceitam ajuda.

A FAMÍLIA Quando voltei para Matinhos voltei a

trabalhar na construção civil e em 1971 na construção do SESC. Por lá fiquei um ano e aprendi também sobre refrigeração. Foi quando tive a oportunidade de fazer dois cursos, um de Salva Vidas/Bombeiros e outro para o Bamerindus. Passei nos dois, mas eu tinha que optar por um. Pensei comi-go, bombeiro já sou voluntário, então optei pelo banco. Por lá fiquei 4 anos e daí me casei, fiz um péssimo casamento em 1975.

Me separei em 1981, onde fiquei com os 3 filhos, Na-dine, Nélio e Raphael. Nor-malmente quando a gente leva uma cacetada a gente acaba descambando, mas eu não tive esse problema. Me engajei mais ainda na igreja e me tornei líder do grupo jovem. Foi quando conheci minha heroína: Sônia Mara Trappel, linda e brava toda vida. Pergunto por que sua heroína? Ela aos 18 anos ela veio morar em Matinhos e as primas dela eram do gru-po jovem e a gente se conhe-ceu e se apaixonou. Foi ela quem me criou meus 3 fi-lhos e muito bem criados e educados graças à Deus. Quando digo heroína, é porque ela merece sim esse título. Ela criou essas crian-ças com muito amor e depois de 4 anos, foi que veio a Bianca e depois o João Paulo. Eu tenho maior carinho, maior gratidão e maior respeito, pois ela é a bênção na minha vida.

Agradeço a Deus todos os dias por to-dos os momentos, se tenho algum percalço na vida, eu nunca levo como rancor, jamais você pode se revoltar, contra Deus é impos-sível. A vida também tem as suas tempes-tades e tormentas, você precisa saber que é

uma provação, é pra ver a tua capacidade para não fraquejar, eu sempre pensei assim.

Quando a gente é bom, Deus é bom e te mostra o caminho. Hoje financeiramente a gente não tem di-nheiro sobrando, mas o pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada.

O AMOR PELA NATUREZA O meu nono vo-

luntariado comecei à partir do momento em que eu fui cuidar da natureza que nos cerca. Gosto de fazer minha parte, a maioria das que tem na praça fui eu que plantei e acho certo que, para cada uma que se derrube plante dez no mínimo.

Eu penso que a gente deve fazer todos os dias pequenas ações, e quando, e se possí-vel grandes ações, até porque as pequenas se tornam grande ao longo do tempo.O DÉCIMO VOLUNTARIADO E O ÚL-TIMO LUGAR ONDE MUITA GENTE

DESEJARIA ESTAR. Contra a dengue Jango nos conta que

está na ativa e adivinhem – no cemitério. “Muitos perguntam se trabalho lá, respondo que não, estou fazendo ape-nas a minha parte. Mas na falta do coveiro até tumulo já abri. Ajudo a carregar, e me pronuncio na maioria das vezes eu presto homenagem, na época do padre Joaquim ele sempre perguntava se alguém queria se pronun-ciar – o momento mais crucial da vida do ser hu-mano é a hora da morte. E tão triste um sepulta-

A vida também tem as suas tempestades e tormentas, você precisa saber que é

uma provação, é pra ver a tua capacidade

para não fraquejar, eu sempre fiz assim me

dei muito bem .

Lara acompanha seus avós Sônia e Jango para a fotografia,

sem esquecer é claro da mascote inseparável da família, a Tchu!!!

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Jornal da ACIMA Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 12

A importância da Fotografia em nossa vida.INFORME

A fotografia surgiu acidentalmente, como algo sem importância, demorou anos até que curio-sos descobrisse maneiras diferentes de obter o processo fotográfico. Fizeram varias experiên-

cias até chegar a fotografia analógica com filme de gela-tina, assim ficou conhecida e se popularizou tornando-se importante para registrar os momentos especiais das pes-soas, porém o custo não era acessível a todos.

A câmera era uma aquisi-

ção que toda família desejava ter, mais as fo-

tos eram tiradas em poucas quantidades, devido o custo

dos filmes e revelações. Cada click tinha que ser muito bem pensado, porque seria uma pose perdida, que não teria mais volta.

Já nos anos 80 começava a surgir à fotografia digital, os cus-tos eram altíssimos, e a qualidade da imagem era péssima. Ex: Uma câmera compacta comum cus-tava o equivalente quatro a cinco mil reais, tirando fotos no máximo em até três megabytes, possibilitando fotos impressas em até 10 cm x15 cm de tamanho.

Desde então as câmeras foram aperfeiçoadas, e hoje possuem diversos recursos que facilitam a vida do fotó-grafo. A fotografia é tão importante que não conseguimos imaginar um mundo sem ela, afinal ela esta presente nas revistas, jornais, livros, outdoors, televisão, publicidade, nos antigos álbuns de família, nos sites de relacionamen-to, na ciência, na saúde, na educação, nas artes, na lingua-gem, na história, enfim em tudo podemos observar a foto-grafia sendo inserida. E esta articulação passa despercebi-da, se tornando algo já comum aos nossos olhos.

Devido a esta ascensão da fotografia, o acesso a este recurso tem sido facilitado e hoje grande parte da popula-ção tem uma máquina fotográfica em casa, desde os mo-delos mais simples até as profissionais. Porém este acesso não possibilitou que as pessoas aprendessem como tirar suas fotos com qualidades.

Fotografar é como pintar um quadro, existe compo-sição da imagem, técnicas e regras. A fotografia e o de-senho estão muito próximos, noções de sombras, cores, ângulos, perspectiva e outras técnicas são as mesmas, é claro que fotografar é mais fácil do que desenhar um ob-jeto, mais para que o desenho ou a fotografia saia perfeita é preciso conhecer as regras e colocá-las em prática. É por este motivo que teremos um espaço aonde discutiremos sobre fotografia, com certeza será uma papo bem diver-tido e descontraído. Cada edição uma matéria com dicas, regras, técnicas, entre outras dúvidas que poderá surgir.

Também quero deixar um convite às pessoas que amam fotografar, que conheçam o FOTOCLUBE “Grupo Fotográfico do Litoral Paranaense” que existe aqui em Ma-

tinhos há um ano, aonde desenvolve-mos varias ativida-des como: passeios fotográficos, pales-tras, cursos, exposi-ções, entre outras.

Prezados leitores,

Que tal aproveitar as dicas publicadas através desta coluna e se arriscar a alguns belos cliques pela cidade? Durante todo o ano, a galera do Foto Clube vai receber e selecionar as fotografias que serão enviadas para participar da nossa campanha “Minha Foto está na Capa!”

A campanha não oferta nenhum tipo de remuneração ou premiação a qualquer pessoa. Deixa-mos claro que temos a intenção sim, de compartilhar com nossos leitores os cliques que muitas vezes merecem mesmo ser compartilhados. Momentos únicos e de tamanha raridade e que às vezes nem acreditamos que alguns lugares estão tão próximos da gente.

Gostou da novidade? Então, acompanhe a coluna da Samy Jepp, aproveite as dicas, escreva e pergunte. Seja bem vindo, inspire-se e participe! Quem sabe sua foto poderá ser escolhida e você vai contar e mostrar pra todo mundo: “Minha Foto Está na Capa!”

Se tiver alguma dúvida visite nosso site www.acimamatinhos.com.br ou escreva para

[email protected]

Yole Scofano e Equipe do Jornal da ACIMA.

Mais informações Samy Jepp Fotografias

[email protected](41)8495-0169(41) 9823-0021

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Jornal da ACIMAMatinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 13

vOCÊ CONHECE O PORTAL DA SAÚDE ?

O verão é a estação mais esperada do ano, princi-palmente pelas pessoas que adoram tomar um

solzinho, e passar à tarde na praia. Porém mesmo parecendo tão agra-dável e inofensivo o verão pode lhe trazer sérios problemas se as atitu-des necessárias não forem tomadas. Todos devem saber que se um indi-víduo fica muito tempo exposto ao sol, pode haver graves queimaduras, provocando até mesmo o câncer de pele, então é preciso sempre prestar atenção se você está com protetor solar, se o horário é o mais adequa-do, enfim.

Se desejar se bronzear, procure tomar sol antes das onze horas da manhã, ou depois das quatro horas da tarde, que é o horário aconselhá-vel, para que você não corra o ris-co de problemas devido aos fortes raios solares.

Fora o fato do sol, você também precisa cuidar de sua hidratação, que deve ser maior durante o ve-rão. Tome todos os dias dois litros de água no mínimo, fora os alimen-tos que possuem bastante líquidos, como as frutas, por exemplo. E para um cabelo mais atraente procure lavá-lo todos os dias, para evitar ole-osidade, caso você sue muito.

vIDA SAUDÁvEL

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Jornal da ACIMA Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 14EM FOCO

AS RELAÇÕES DE CONSUMO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que o número eEm matéria de relação de

consumo, é comum nos depararmos com casos que podem ser carac-terizados como abusivos. Sob o

escudo do PROCON muitas vezes os clientes tentam impor aos lojistas situações

que não estão amparadas pelo CDC. Da mesma forma, há empresas que

escolhem ignorar a legis-lação e utilizar de táticas comerciais lamentáveis.

De cada parte existem atos condenáveis e nem sempre a razão assiste ao consumidor, que, te-

oricamente, seria a parte vulnerável nas relações de

consumo. As empresas não são sempre vilãs e tampouco os cidadãos são sem-

pre mocinhos. A lei 8.078/90, comumente conhecida como “Código de Defesa do Con-

sumidor”, ou mais simplesmente “CDC”, surgiu em um momento bastante pecu-liar da História recente de nosso país, onde a alta inflação e políticas econômicas que mudavam constantemente traziam uma incerteza tanto para consumidores quanto para os fornecedores. Uma época em que os brasileiros estavam reapren-dendo a liberdade, com a recente Constituição de 1988 e ainda guardando na me-mória o árduo período da Ditadura Militar.

Assim, surgia um espírito de proteção do povo, de readequação do equi-líbrio social e, principalmente, de manutenção da paz econômica. O CDC surgiu como uma resposta do governo aos variados abusos econômicos que existiam na época, equalizando as relações entre as partes envolvidas nas relações comerciais.

É uma lei complexa, que todo estabelecimento comercial do varejo ou de prestação de serviços deve ter disponível para consulta um exemplar (conforme estabelecido pela Lei nº 12.291/2010), para que se esclareçam eventuais dúvidas, que são comuns.

Por exemplo, não se aplica o CDC às relações entre particulares. Quando duas pessoas físicas, que não tem como atividade comercial a venda de veículos, negociam entre si um automóvel, tal ato será regido pelas disposições aplicáveis aos contratos do Código Civil e não será vista como relação de consumo.

Para que se configure uma relação consumerista, é necessário que esta seja entre um consumidor (pessoa física ou jurídica que adquire um produto como destinatário final) e um fornecedor, que o CDC define como “toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes desper-sonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, cons-trução, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”.

Ante toda a gama de situações do cotidiano que nos acometem, a presen-te coluna serve para que o leitor possa ver respondidas suas dúvidas ou para trazer novidades sobre as relações de consumo, que estão em constantes mudanças, em especial no mundo globalizado e altamente tecnológico em que vivemos.

Para isso, a ADVOCACIA CENATTI, há mais de 10 anos atuando na cidade de Matinhos e que tem como advogados o Dr. Alceu Fernandes Cenatti (OAB/PR 19.747) e este que assina a presente coluna, coloca a disposição de todos este espaço, sendo que todos os questionamentos podem ser encaminhados para o endereço eletrônico [email protected] e, dentro da possibili-dade, serão sanados no decorrer das edições do Jornal da ACIMA.

Aproveitamos este espaço para desejar a todos os leitores um 2012 reple-to de realizações, prosperidade e alegrias.

Diego Moura Malheiros – OAB/PR 53.848ADVOCACIA CENATTIAv. Maringá, 754, Centro – Matinhos/PR(41) [email protected]

Companheiros, Início de ano e já com

as energias renovadas, saudamos 2012 agrade-cendo a todos que nos auxiliam nesta missão tão valorosa que é ser um Rotariano.

Em 2011 o Rotary Club Matinhos se fez presente em nossa co-munidade e temos o orgulho de saber que através de nossas ações diversas famílias puderam receber tão preciosos auxílios.

Nos orgulhamos dos resultados e é nosso dever destacar o empenho de companheiros que foram muito importantes para o êxito de todas as campanhas. Para as Campanhas Doe Sangue Salve Vidas, coletamos aproximadamente 180 bolsas de sangue em parceria com o Hemepar de Paranaguá; Programa Boa Visão, onde entregamos 86 óculos para alunos da rede municipal de ensino, de baixa renda; e Programa Cataratas epterígio, onde levamos à Curitiba aproximadamente 40 pessoas portadoras desses males para exames complementares e tratamento, incluindo cirurgias, tudo sem custo aos pacientes.

Para atender a essas campanhas o Rotary Clube Matinhos, através de seus associados voluntários e abnegados, conta com parcerias com outros Clubes de Rotary de Curitiba, Clínicas Espe-cializadas, Profissionais da área de saúde voluntários que atendem em seus dias de folgas;da Prefeitura de Matinhos, da Sanepar, e es-pecialmente de diversos comerciantes de nossa cidade que jamais negam ajuda quando solicitado.

Citando algumas destas ações, estou certo deque veladamente cito todos que participaram desta incrível demonstra-ção de amor ao próximo. Agradecemos a todos que se fazem presentes doando semanalmente sua atenção e a coope-ração em prol dos menos favorecidos, e também e não menos valor aos nossos parceiros. Saudamos 2012 certos de que estaremos juntos para compartilhar tantos outros momentos de tamanha satisfação.

Muito obrigado

Rotary Club Matinhos

Alceu Fernandes CenattiPresidente 2011-12

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Jornal da ACIMAMatinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 15vARIEDADES

HUMORAssado Tropical Enquanto isso no Facebook ...

Por que o Sol e a Lua parecem maiores no horizonte?

Quando se observa o Sol ou a Lua na linha do horizonte é possível comparar o tama-nho deles com outros pontos de referência mensuráveis, como uma estrada ou um pré-dio. Quando estão a pino, no alto do céu, não é possível mensurar as distâncias.

Qual foi a primeira palavra pronuncia-da na Lua?

“OK” foi a primeira palavra dita na Lua. O astronauta Buzz Aldrin a pronunciou quando a espaçonave pousou na Lua.

Se a Lua está na fase nova, cheia ou minguante, o mundo todo a enxerga da

mesma forma? Sim, as fases da Lua são um fenômeno simultâneo em todos os lugares; por conta disso, a Lua cheia estará nesta fase em todo o planeta.

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Assado TropicalIngredientes:• 1 tainha de cerca de 3 quilos já limpaPimenta-do-reino3 dentes de alho amassadosSuco de limão1 cebola picada fino1 cheiro-verde picado fino1 pimenta vermelha picadaÓleo ou azeite de olivaSal

De véspera, esfregue a tainha com uma mistura de sal, pimenta-do-reino e o alho amassado e regue--a com suco de limão. Deixe descansar nesse tempero. No dia seguin-te, pré-aqueça o forno em temperatura média (180° C).

Para a farofa, descasque as bananas, corte-as em rodelas e frite-as numa frigideira com manteiga. Retire e reserve. Misture o cheiro-verde e os ovos na frigideira, tempere com sal e pimenta-do-reino e frite por alguns minutos, mexendo bem. Se necessário, junte um pouco de azeite de oliva. Vá adicionando farinha de mandioca, mexendo sem parar, até obter uma farofa úmida. Adicione a banana reservada, cozinhe mais um pouco e tire do fogo. Recheie a tainha com a farofa preparada (reserve a marinada) e arrume-a numa assadeira untada. Leve ao forno já quente para assar por 30 minutos. Adicione a cebola à marinada reservada, mais ½ de suco de limão, o cheiro-verde, a pimenta--vermelha (se for usá-la) e 2 de (chá) de água e leve ao fogo. Quando ferver, tire do fogo e despeje sobre a tainha na forma. Deixe assar por mais uns 30 minutos, ou até que a carne esteja macia e a superfície dourada.

Sirva à seguir e Bom Apetite!

Para a farofa:3 bananas½ cheiro-verde picadinho½ suco de limãoFarinha de mandiocaÓleo ou azeite de olivaManteiga3 ovos

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Jornal da ACIMA Matinhos, Janeiro / Fevereiro de 2012 16vARIEDADES