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Jornal Comunicar Administração Pública www.governo.cv Governo de Cabo Verde Edição Gratuita Mensal nº16 Julho de 2010 Cabo Verde 550 anos de História 35 Anos de Independência 38° Cimeira Aposentação antecipada e suas modalidades CHEFIA DO GOVERNO Secretaria de Estado termina com balanço positivo CEDEAO Trinta e cinco anos depois Opinião Carlos Reis

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Jornal Comunicar

Administração P úblicawww.governo.cvGoverno de Cabo Verde Edição Gratuita Mensal nº16 Julho de 2010

Cabo Verde 550 anos de História35 Anos de Independência

38° Cimeira

Aposentaçãoantecipadae suas modalidades

CHEFIA DO GOVERNOSecretaria de Estado

terminacombalançopositivo

CEDEAOTrintae cincoanosdepois

Opinião

Carlos Reis

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1. Medidas do tempo: as décadas e os instantes Habituamo-nos a medir o tempo pelo relógio e pelo calendário. Habituamo-nos a usar medidas como a hora, o dia e o ano. São medidas adequadas ao ciclode vida do ser humano, consideradoindividualmente. Quando nos debruçamossobre as sociedades e os países, fácil é de constatar que as medidas devem ser outras, para que se possa avaliarcorrectamente as transformações sociais e os seus impactos. Nesta perspectiva,necessário é ter em conta o que oshistoriadores chamam de tempo histórico,onde os anos e as décadas parecem instantes. À luz da história de Cabo Verde, trinta e cinco anos parecem, de facto, pouco mais que instantes.

2. Os instantes e o processo históricoNo entanto, estes últimos trinta e cinco anos da história de Cabo Verde são os instantes que mais marcaram de formapositiva a sociedade, o homem e a mulher cabo-verdianos. A liberdade foi conquistada, a política, sobretudo, mas, simultaneamente, também se assume a sua abrangência, a sua ligação com odesenvolvimento, a sua interdependência com a pobreza, o analfabetismo e a saúde. A sociedade cabo-verdiana tem feito a sua própria aprendizagem e prepara-se para um novo patamar de desenvolvimento em liberdade.

3. Caboverdeando, à SaramagoEm 1989, José Saramago foi convidado pelo Ministério da Cultura para visitar Cabo Verde. No seu regresso, foi meu convidadopara almoçar, na residência de Cabo Verde em Lisboa, onde eu estava como Em-baixador. Disse-me que já tinha escrito uma pequena crónica dedicada ao Jorge Miranda Alfama. Viria a ler, mais tarde, a deliciosa «Caboverdeando», lembrada pelo último número do jornal «A Nação», em que o Nobel da Literatura regista para a posteridade que «Cabo Verde fabrica o seu próprio chão, inventa a sua própria água, repete dia a dia a criação do mundo». E faz questão de chamar a atenção para o facto de «se uma simples pessoa não cabe numa crónica, como caberia um povo, um país?». Como foi escrito, este registo foi feito em 89. Hoje, pode-se perguntar se ainda é assim e assumo a minha dificul-dade em responder de forma que não seja positiva. Fazendo-o, não estou a criticar mas, sim, a elogiar um povo heróico que se inspira «na criação do mundo».

4. A década de ouro Se os últimos trinta e cinco anos foram aqueles que mais positivamente marcaram Cabo Verde, os últimos dez anos são aqueles que mais «janelas de oportuni-dades» têm criado ao país e aos seus cidadãos. Podia falar de números e de estatísticas. Mas prefiro falar de pessoas, - afinal, a questão central - de saúde, de educação, de luta contra a pobreza, de protecção materno-infantil, de duração média de vida. Falo também da forma corajosa como se coloca na agenda algumas questões como a habitação social, o ordenamento rural, a gestão da água, o saneamento básico ou o ensino universitário. Como esquecer o «milagre» da transformação paulatina do meio rural e das condições de vida no campo, entretanto “invadido” pela electrificação que traz luz a povoados ontem recônditos e, sobretudo, à cabeça das pessoas?Como esquecer o «milagre» da assumpção do «gota a gota» que faz inundar os mercados de géneros agrícolas, ontem raros? Em

Trinta e cinco anos depois:velhos e novos desafios mas,sobretudo, novas oportunidades

Opinião

que lugar deverá ficar a construção da barragem do Poilão e os seus múltiplos efeitos e o programa de ordenamento das bacias hidrográficas? Tão pouco se poderá esquecer a infra-estruturação do país – estradas, portos e, sobretudo, no domínio das telecomunicações - e os seus quatro aeroportos internacionais que nos aproximam das comunidades cabo-verdianas espalhadas pelo mundo – essas outras ilhas de afectos – e nosfazem sentir mais próximos do mundo.Ainda mais próximos uns dos outros fomos ficando, e avançando cada vez mais, quando nos empenhamosde forma inteligente no domíniodas novas tecnologias de informaçãoe comunicação.

5. Homenagem aos governantes do paísConsidero de toda a justiça prestar uma sincera homenagem aos governantes do país que têm sabido criar as condições necessárias à preparação do país para entrar num ciclo novo da sua dinâmica para o desenvolvimento. Antes de ser

reconhecida a importância dos recursos humanos no desenvolvimento pelos orga-nismos internacionais e de ser assumida como a verdadeira causa da riqueza das nações, Cabo Verde já vinha praticando políticas que privilegiavam a educação e a formação. Ensina-nos Hamelberg, numa abordagem que se aproxima muito da abordagem «cabraliana» de análise social, que o progresso das sociedades depende em grande parte da capacidade e da possibilidade de cada geração poder valorizar o que recebe e acrescentar algo de próprio àquilo que encontra, deixando a sua própria «marca», através de novas sínteses entre a realidade objectiva e a «sua» realidade subjectiva. Ora, Cabo Verde tem tido a sorte de ter conseguido esta criteriosa gestão de heranças, lem-brando e enriquecendo os legados dos «pais-fundadores», sem fanatismos nem enfeudamentos cegos, com olhar crítico e atento aos novos dados das realidades nacionais e internacionais, construindo progressivamente o «interesse nacional».

Não é por acaso que nos diz Aristides Pereira que se Cabral estivesse vivo haveria de se sentir orgulhoso da obra que está a ser realizada em Cabo Verde.

6. Homenagem, sobretudo, às mulheres e homens anónimos que se inspiram na criação do mundo.Trata-se de uma questão incontornável porque o desenvolvimento só pode ser alcançado em estreita ligação com a cidadania e a participação democrática, a assumpção da democracia em cultura comportamental, com o Estado de direito afirmando-se cada vez mais em estreita ligação com as garantias e o respeito dos direitos dos cidadãos.

7. As novas oportunidadesCabo Verde tem condições para aproveitar o enorme potencial dos seus cidadãos e a competência do seu Governo, afirmando-se cada vez mais como país útil e gerindo essa utilidade em proveito do desenvolvimento do país e dos seus cidadãos.

“...não estou a criticar mas, sim, aelogiar um povo heróico que seinspira «na criação do mundo»”

Carlos Reis

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Após o final desse encontro histórico, o Primeiro-Ministro, fez um balanço muito positivo sobre uma Cimeira que vem confirmar a ascensão de Cabo Verde no seio das decisões dentro do bloco dessa sub-região.“Valeu a pena, foi uma discussão interessante, foram aprovadas questões importantes relativamente à vida da organização e da região”, afirma José Maria Neves. Decisões essas que serão publicadas na declaração final do encontro, assim que esteja disponível neste sábado. De entre elas, a manutenção da decisão pela suspensão do Níger do fórum das decisões na organização, por incumprimento devido ao recente golpe de Estado naquele país, sendo que apenas ao seu ministro dos negócios estrangeiros será dada a autorização para atender as reuniões da organização. Entretanto, a indefinição sobre a nomeação dos órgãos da CEDEAO adiou a decisão para Dezembro próximo, pelo que Cabo Verde terá de esperar até então para saber se consegue o seuintento que é eleger o vice-presidente da Comissão da organi-zação. Em Dezembro haverá uma Cimeira extraordinária para o efeito, que deverá decorrer em Abudja, Nigéria, sede da CEDEAO. Cabo Verde, recorda-se, é candidato à Vice-Presidência da Comissão da CEDEAO e o embaixador Fernando Wahnon é o nome indicado para a posição. A decisão sobre os nomes que comporão o órgão executivo ficou adiada para a próxima sessão

extraordinária em Dezembro, provavelmente na Nigéria, sede da CEDEAO. Contudo, as possibilidades para Cabo Verde continuam vivas e fortes, sendo que decidiu-se pela criação de uma comissão ad-hoc, do qual o país fará parte, juntamente com a Nigéria, a Costa do Marfim, o Gana e o Senegal para analisar os vários pontos sem consenso e buscar os entendimentos possíveis para a conclusão desses processos na sessão de Dezembro.

Posição de Cabo Verde na CEDEAO é condição estratégica

A integração plena na Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) é uma condição essencial para a capi-talização da posição estratégica de Cabo Verde. Inclusive, para a própria Parceria Especial com a União Europeia, essa integração é assumida como um dos principais pontos em consideração, sendo que o país é visto como uma ponte de ligação entre os continentes e uma porta de entrada para um mercado de enorme potencialidade com cerca de 230 milhões de habitantes entre os 15 Estados da CEDEAO.Se duvidas houvesse acerca da seriedade do actual Executivo cabo-verdiano em fortalecer a sua posição dentro da CEDEAO, elas terão sido dissipadas com a realização dessa Cimeira histó-

38° Cimeira CEDEAO termina com balanço positivo

rica, mais uma prova cabal do crescente prestígio internacional e, sobretudo, a nível dos países da Africa Ocidental. Numa Conferência de Imprensa em conjunto com o Presidente da Comissão da CEDEAO, o ganês James Victor Gbeho, Neves afirmou que o país quer ser um “player” cada vez mais activo na Comunidade. Esse posicionamento mais forte de Cabo Verde só vem aumentar a atractividade do país em relação aos parceiros internacionais, inclusive a própria União Europeia com quem o país mantém fortes relações político-económicas. “Cabo Verde só tem importância estratégica se devidamente integrada na CEDEAO”, afirma, sendo que o país se posiciona como uma ponte de ligação entre os continentes, entre a Europa e as Américas com um mercado, só a CEDEAO, de mais de 230 milhões de potenciais compradores. “É por isso que Cabo Verde está hoje a participar de forma mais activa, determinada, e quer ser um parceiro útil no quadro da CEDEAO, quer contribuir para que esta organização seja forte” e “um espaço de cooperação, crescimento e competitividade para o desenvolvimento”. É com essa visão que Cabo Verde apresenta a sua candidatura à vice-presidência da Comissão que será decidida nesta reunião de sexta-feira. É nessa senda que Cabo Verde propôs, e foi aceite, a Cimeira extraordinária CEDEAO-Brasil.

Mais trocas comerciais e mais investimentos da CEDEAO

O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, acredita que a Cimeira realizada no Sal irá ajudar a incrementar as trocas comerciais e os investimentos da CEDEAO em Cabo Verde.A ligação de Cabo Verde com a CEDEAO vem desde os primeiros anos da Independência em que a organização ajudou e tem vindo a ajudar no processo de desenvolvimento do país com importantes financiamentos nas mais diversas áreas.Entre muitos exemplos, citamos a construção do aeroporto da Praia e o seu novo terminal VIP, as obras de ampliação do porto da Praia, o futuro porto de águas profundas de São Vicente, o Centro de Novas Tecnologias do NOSI.Recentemente decidiu-se pela colocação, em Cabo Verde, de um centro de pesquisa e produção de energias renováveis da CEDEAO, assim como de um centro de combate e prevenção de catástrofes naturais, com ganhos claros para o país.E, com essa Cimeira, José Maria Neves mostra-se seguro de que poderá contribuir para o aumento das trocas comerciais entre as Ilhas e os restantes membros do grupo, sem contar com os investimentos da Comunidade em Cabo Verde que deverão também aumentar, aumentando ainda o conhecimento sobre Cabo Verde na sub-região.

A 38° Cimeira ordinária da CEDEAO, a primeira realizada em Cabo Verde, terminou com um balanço muito positivo, de acordo com o Primeiro-Ministro, José Maria Neves e, também, segundo o Presidente da República, Pedro Pires. Para além de decisões importantes que têm a ver com a vida da organização e dos países membros, a Cimeira marca a afirmação definitiva de Cabo Verde enquanto membro activo e importante da CEDEAO.

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Inauguração das instalações da Agua Brava e da Biblioteca Municipal (Ilha da Brava)

Comemorações 35 anos de Independência e 550 anos de descobrimento de Cabo Verde

Convidado de Honra Cavaco Silva, Presidente da Républica de Portugal

Cabo Verde 550 anos de história35 Anos De independência

Cabo Verde, comemora em 2010, 35 anos de independência e 550 anos de descobrimento, o Comunicar Administração Pública ciente do dever que todos nós cidadãos cabo-verdianos temos de conhecer e divulgar a nossa história, empreendeu esta pequena viagem pelo percurso histórico de Cabo Verde. Convidamo-lo então caro leitor a tomar parte desta viagem, a seguir este destino, e partilhar connosco, o sonho dos poetas, dos homens e das mulheres numa aventura histórica de 550 anos.

O comércio de EscravosA estratégica situação de Cabo Verde na confluência das rotas marítimas entre a Europa, África e o Brasil mostrou-se de enorme importância para a expansão portuguesa.

e a Descoberta do BrasilCabo verde determinou a descoberta do caminho marítimo para a Índia em 1497 e do Brasil em 1500. Em 1497 a armada de Vasco da gama aporta em Cabo Verde a caminho da Índia, dá uma missa na praia da Gamboa e manda erguer um acapela no sopé da rampa de São Januário. Depois, em 1499, Pedro Alvares Cabral parte de Portugal com a sua frota com destino a Índia, e ao passar por Cabo Verde sofreu um desvio para sudoeste atingindo a 22 de Abril de 1500 a costa Brasileira.

35 anos de independência e 550 anos de descobrimento de Cabo Verde

35 anos de independência e 550 anos de descobrimento de Cabo Verde

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Inauguração das instalações da Agua Brava e da Biblioteca Municipal (Ilha da Brava)

35 anos de Independência e 550 anos de descobrimento de Cabo Verde Comemorações

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Assim, as normas e procedimentos de execução do orçamento do Estado, em consonância com as novas Bases do Regime da Função Pública, determinam um regime especial de atribuição de pensão de aposentação, – a aposentação antecipada, que tem como aspiração, descongestionar a Administração Pública. Daí se observa que a reforma antecipada é, por regra, uma medida de descongestionamento da Administração Pública.

A aposentação antecipada pode ser concedida aos servidores do Estado que se encontram no activo e inscritos no Organismo Gestor de Pensões, numa das seguintes condições:

1. A pedido do Funcionário Público quando este reúna os requisitos legais necessários para o efeito; ou

2. No interesse da Administração por motivos de conveniência de serviço.

Requisitos para concessão da aposentação antecipada

Os requisitos essenciais e cumulativos à aposentaçãoantecipada estão estabelecidos no artigo 10º da Lei de execução do Orçamento do Estado (LEOE). De acordo com o pressuposto deste artigo, o funcionário pode seraposentado quando tenha completado 34 anos de serviçoe estiver enquadrado numa das categorias de pessoal auxiliar, técnico, administrativo, operário, artes gráfico e director administrativo de carreira.

Podem ainda, serem aposentados, à luz deste artigo, os servidores do Estado pertencentes às carreiras ou categorias cujo número de efectivos se revela excedentário.

A reforma antecipada no interesse da administração depende, essencialmente, da qualidade de subscritor, do tempo mínimo de 10 anos de serviço, conveniência do serviço e, cumulativamente estar enquadrado numa das categorias acima mencionadas, com excepção do pessoal pertencente à carreira técnica.

Sublinha-se que, o direito à aposentação antecipada, nestes casos, só se verifica nos casos de interesse e conveniência da Administração.

Sendo assim, quando é do interesse da Administração, o processo de aposentação antecipada é despoletado pela própria Administração.

Aposentação antecipada e suas modalidades

A reforma antecipada está sujeita a prazo. Sendo que, para a primeira modalidade, a Lei estabelece o período máximo de 6 meses (até 30 de Junho) para a manifestação de interesse e para segunda modalidade os interessados podem o fazer enquanto vigorar a Lei de execução do orçamento do Estado que, como se sabe, é anual.

Cálculo e Bonificação

Á pensão fixada no termos e ao abrigo do artigo 11º LEOE poderá ser atribuída uma bonificação de até 20%, sem prejuízo de ultrapassar o limite máximo de pensão fixada para a categoria em que o agente/funcionário é aposentado.

Nestes termos, o cálculo para fixação da pensão devida deverá obedecer à seguinte regra: PAM = TS × VB + 20% ≤ Limite máximo de pensão fixada para a categoria do agente. Em que:

PAM – Pensão de Aposentação Mensal

TS – Tempo de serviço expresso em meses

VB – Vencimento base (podendo ser adicionada, quando houver, a média das Remunerações Acessórias recebidas nos últimos 24 meses)

34 – N.º de anos e meses contados até ao limite de 34 anos (408 meses)

Chama-se a atenção para o facto da bonificação não ser sempre de 20%. A previsão que se faz é da possibilidade de concessão de uma bonificação que poderá ir até os 20% sob o valor da pensão.

Pedidos

A aposentação antecipada deve ser pedida através de um Requerimento contendo a identificação, filiação, data de nascimento, morada, B.I.; o cargo ou categoria do serviço onde exerceu funções, o pedido e respectivo fundamento, a Assinatura do requerente ou a rogo e telefone de contacto.

O requerimento é dirigido ao órgão executivo máximo de que o funcionário depende.

CHEFIA DO GOVERNOSecretaria de Estado

A aposentação antecipada e a percepção da correspondente pensão são direitos de todos aqueles que se encontram vinculados ao Estado (Administração Directa ou Indirecta) ou às Autarquias Locais, inscritos no organismo gestor de pensões e que cumpram os requisitos legais exigidos para o efeito.

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Ficha TécnicaPropriedade: GMPCMAP Coordenação Geral, Concepção e Realização: Gabinete de Comunicação e Imagem do Governo Fotografias: Margarito Melo Colaboradores: Pontosfocais de comunicação do Governo Impressão:INCV Tiragem:5000 Exemplares

Professor de profissão, artista, poeta, jornalista e escritor, é formado em Língua e Cultura Portuguesa. Tem empenhado muito no seu trabalho, e tem dedicado à arte e à cultura cabo-verdiana, com trabalhos de investigação e divulgação.

Dany, nome sob o qual esconde a face artística, tem enveredado, também, pelo mundo da arte que, conforme diz, o faz de forma humilde, mas empenhada e decidida, principalmente no domínio da Literatura e da Pintura.

Actualmente é funcionário do Ministério da Cultura.

Spínola começou a trabalhar como professor desde 1982. Entrou para a Administração Pública em 1989, tendo leccionado por vários anos em alguns liceus de Cabo Verde. Também, fez várias formações jornalísticas que lhe permitam exercer a função de jornalista cultural na rádio, na imprensa escrita e na televisão.

Trabalhar com profissionalismo e competência em prol do desenvolvimento do sector onde actua, de forma a suprir todos os problemas e dificuldades que possam existir, para apresentar um trabalho meritório, com um desempenho satisfatório, de acordo com as demandas eexpectativas existentes, são algumas das principais metas que propõe Daniel Spínola enquanto profissional.

Diz estar satisfeito com o seu trabalho por não ter muito que queixar, embora se sinta, às vezes, preso às malhas da burocracia, que ainda pesa na Função Pública, e aos marasmos causados pelos que não cumprem da melhor forma o seu papel,pondo em causa o trabalho dedicado dos outros.

Em termos do trabalho realizado, sente-se gratificado pela oportunidade de fazer trabalhos que lhe deram muita satisfação e o ajudaram a enriquecer intelectual e espiritualmente.

Aos funcionários e agentes da Administração Pública deixa a seguinte mensagem: “que se dediquem com empenho e alma nas suas tarefas para o bem do seu serviço, do seu país e da sua própria vida. Só o trabalho abnegado e prazeroso nos pode engrandecer e projectar-nos para uma vida de plena satisfação e bem-estar física e espiritual. Quem bem faz o seu trabalho será compensado pela alegria do dever cumprido e pelo reconhecimento dos demais”.

Criada com o objectivo de promover e maximizar a empregabilidade no Sector Público e Privado, e facilitar o acesso às vagas de emprego, estágios e formação profissional, a Bolsa de Qualificação do Emprego (BQE) é um serviço on-line de registo de procura e oferta de emprego, formação profissional e estágios profissionais nomeadamente, o Programa Nacional de Estágios Profissionais (IEFP) e o Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública (DGAP).

A BQE surge assim como um instrumento potenciador do cruzamento eficaz entre a procura e a oferta de emprego no sector público e privado e da formação profissional. A mesma vai ser disponibilizada no portal da Casa do Cidadão, www.portondinosilha.cv, no sepa-rador “EMPREGO”.

Para aceder à BQE, os cidadãos, as Instituições Privadas e Públicas deverão registar-se no portal, onde terão automaticamente acesso a este serviço. Para as Instituições Públicas, o acesso será através do separador “Emprego”, contrariamente aos outros que podem aceder o separador “Nha Dossier”, onde encontrarão o botão BQE, e com um click terão acesso à aplicação para fazerem as suas candidaturas (cidadãos) e ofertas (instituições públicas e privadas) de emprego, estágio e formação profissional.

A criação da BQE trará vantagens para o cidadão, como o fácil acesso on-line; serviço público integrado; auto-atendimento; diminuição do tempo de procura de emprego, estágios e formação profissional; aumento da empregabilidade. Favorecerá, também, a Administração Pública, uma vez que permitirá ter uma melhor Visão do Serviço Público integrado, para além de promover o Emprego Público com maior rapidez na divulgação das ofertas e consequen-temente maior celeridade nos processos de recrutamento.

Outras vantagens para a Administração Pública cabo-verdianaserão as facilidades na manifestação de necessidades das InstituiçõesPúblicas e candidaturas ao Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública (PEPAP), uma maior transparência nos processos de recrutamento na Administração Pública, (uma vez que o BQE dispõe de uma base de dados de estagiários aprovados no PEPAP, os quais têm prioridade nos concursos públicos) e a Contribuiçãopara uma gestão mais eficiente dos Recursos Humanos na Administração Pública. A criação da BQE permitirá também a criação do Observatório de Emprego.

O Sector Empresarial será, igualmente, beneficiado com a criação da BQE, na medida em que terá um acesso mais rápido aos Recursos Humanos mais capacitados, uma redução nos custos da divulgação das suas ofertas de emprego e mais facilidades no processo de recrutamento.

De realçar que o projecto BQE resultou de uma parceria entre o Instituto de Emprego eFomação Profissional, a Direcção Geral da Administração Pública e a Casa do Cidadão.

Bolsa de Qualificação de Emprego: Uma Parceria entre a DGAP, IEFP e Casa do Cidadão

Bolsa de ualificação e EmpregoE

Perfil

Daniel Spínola

Governo aprova proposta de Lei que cria Ordem dos Farmacêuticos

O Governo aprovou a 08 de Julho, em mais uma sessão ordinária do Conselho de Ministros, o projecto de proposta de Lei que cria a Ordem dos farmacêuticos de Cabo Verde, e aprova os seus respectivos Estatutos. O Governo acredita que a criação desta Ordem, será um grande ganho para o país. A classe farmacêutica estará devidamente representada e poderá pronun-ciar-se convenientemente sobre as matérias que estejam no âmbito da política farmacêutica de Cabo Verde em tempo oportuno e de forma útil.

O Primeiro Ministro, José Maria Neves, inaugurou no dia 6 de Julho, o Centro de Energia Renováveis e Eficiência Energética da CEDEAO situado na Achada Santo António. O Primeiro Ministro fez-se acompanhar na ceri-mónia, pelo Presidente do Governo Autónomo das Canárias, Paulino Rivero Baute. Os dois governantes presidiram ainda a segunda Cimeira Cabo Verde-Canárias que discutiu temas alusivos à cooperação entre os dois países.

Flash

São Nicolau: inauguradas estruturas do MTFSSA Ministra do Trabalho, Família e Solidariedade Social, Madalena Neves, esteve durante dois dias, 25 e 26 de Junho, em São Nicolau, em missão conjunta com a Ministra da Descentralização, Habitação e Ordenamento do Território, Sara Lopes para inauguração do Centro de Desenvolvimento Social da Vila da Ribeira Brava e a sede da Comissão Regional de Parceiros, CRP-SN, a primeira no país. As CRPs são as estruturas do Programa Nacional de Luta Contra a Pobreza, e congregam todos os parceiros públicos, privados e da sociedade civil que se envolvem nesse Programa. No âmbito da visita procedeu-se a entrega de uma moradia social a uma família vítima das chuvas do ano passado, a abertura da Feira Agropecuária e inauguração da Praça Digital.

São Vicente recebe fortes investimentos do GovernoO Primeiro-Ministro, José Maria Neves, entregou nesta segunda-feira, 19 de Julho, 10 novos camiões de lixo, centenas de contentores e um bulldozer. Dentro do Plano da terceira fase do sistemade saneamento do Mindelo foram ainda, inauguradas novas redes de água. Um investimento total de cerca de um milhão de contos que vem aumentar a capacidade competitiva de São Vicente, segundo Neves.Com esse novo e grande investimento a capacidade de cobertura com água canalizada é agora de 95% na ilha de São Vicente.

MED promove Jornada Desportiva Escolar Sob o lema, “Desporto, vida alegre e geração saudável”, o Ministério da Educação e Desporto promoveu no dia 03 de Julho, no largo do Palácio de Governo, uma Jornada Desportiva Escolar, com a participação de Escolas Secundárias da ilha de Santiago e Escolas de Iniciação Desportiva. Realizada no âmbito das comemorações do 35º Aniversário da Independência Nacional, esta actividade visou incentivar e estimular a prática e difusão das actividades físicas e desportivas nas escolas do país.

Festival Internacional de Juventude: “Jovens do Mundo, Unidos numa Nação Vencedora”

A Direcção Geral da Juventude, em par-ceria com a Federação Cabo-verdiana da Juventude, realizou de 6 a 7 de Julho, o Festival Internacional da Juventude, sob o lema “Jovens do Mundo, Unidos numa Nação Vencedora”. A abertura do evento foi presidida pela Ministra da Juventude, Janira Hopffer Almada.O encontro que se enquadrava nas comemorações dos 550 anos da desco-berta de Cabo Verde e do 35º Aniversário da Independência Nacional, teve por objectivo proporcionar um espaço político aberto com a Juventude cabo-verdiana residente no país e na diáspora. Do programa do evento, constou uma conversa directa entre o Primeiro Ministro, José Maria Neves, e os jovens, sob o tema “As opções de Desenvolvimento de Cabo Verde e as futuras Gerações”.

PM inaugura Centro de Energias Renováveis da CEDEAO

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Sidónio Monteiro reúne-se com a comunidade cabo-verdiana em São Tomé O Ministro-Adjunto e das Comunidades Emigradas, Sidónio Monteiro, esteve entre 6 e 12 de Julho, em São Tomé e Príncipe, onde se reuniu com a comunidade cabo-verdiana, em particular a comunidade que se encontra nas áreas rurais. Esta visita inseriu-se no âmbito dos contactos que Sidónio Monteiro tem realizado com vários países de acolhimento de cabo-verdianos, assim como nas comemorações do 5 de Julho e do dia da Independência de São Tomé e Príncipe, que se assinala a 12 de Julho.