jornal cidade - lagoa da prata - nº 82 - 25/08/2016

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Candidatos ao Executivo de Lagoa da Prata declaram R$ 3,8 milhões em bens SEGURO RESIDENCIAL Garanta a tranquilidade de sua família com serviços e benefícios para sua residência. Crediprata Ouvidoria: 0800 725 0996 | Deficientes auditivos ou de fala: 0800 940 0458 Lagoa da Prata, 25/AGOSTO/2016 Ano 4 • Edição Nº 82. Tiragem: 4.000 Exemplares COTIDIANO Lagoa da Prata propõe parceria com Faculdade de Ciências Médicas PÁG. 23 ACESSE NA INTERNET: jornalcidademg www.jornalcidademg.com.br PÁG. 04 Grupo no Facebook “Boca no Trombone/Sem Censura” está na mira do Ministério Público Pág. 02 COTIDIANO POLÍTICA Guardas Civis Municipais assumem poder de polícia Pág. 22 Veja o perfil dos candidatos a prefeito em Moema e Japaraíba Pág. 05 Divininho e Marlúcio são condenados em segunda instância por nepotismo Pág. 08 Jornal Cidade mostra a realidade sobre o SAMU em Lagoa da Prata e região PÁG. 06 COTIDIANO POLÍTICA EXCLUSIVO Eles não podem mudar o passado, mas buscam um novo futuro Apac de Lagoa da Prata possibilita a reinserção social de 152 pessoas que cometeram crimes. Método promove o ser humano e protege a so- ciedade PÁG. 12 E 13

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Page 1: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Candidatos ao Executivode Lagoa da Prata declaram

R$ 3,8 milhões em bens

SEGURORESIDENCIALGaranta a tranquilidade de sua família com serviços e benefícios para sua residência. CrediprataOuvidoria: 0800 725 0996 | Deficientes auditivos ou de fala: 0800 940 0458

Lagoa da Prata, 25/AGOSTO/2016 Ano 4 • Edição Nº 82. Tiragem: 4.000 Exemplares

COTIDIANO

Lagoa da Prata propõe parceria com Faculdade de Ciências MédicasPÁG. 23

ACESSE NA INTERNET:

jornalcidademg

www.jornalcidademg.com.br

PÁG. 04

Grupo no Facebook “Boca no Trombone/Sem Censura” está na mira do Ministério Público Pág. 02

COTIDIANO

POLÍTICA

Guardas CivisMunicipais assumempoder de polícia Pág. 22

Veja o perfil dos candidatos a prefeito em Moema eJaparaíba Pág. 05

Divininho e Marlúcio são condenados em segunda instância por nepotismo Pág. 08

Jornal Cidade mostra a realidade sobre o SAMU em Lagoa da Prata e região PÁG. 06

COTIDIANO

POLÍTICA

EXCLUSIVO Eles não podem mudar o passado, mas buscam um novo futuro

Apac de Lagoa da Prata possibilita a reinserção social de 152 pessoas que cometeram crimes. Método promove o ser humano e protege a so-ciedade PÁG. 12 E 13

Page 2: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Lagoa da Prata,

25/08/20162 EDITORIAL

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou no dia 4 de agosto uma ação de re-

presentação eleitoral para a exclu-são de propaganda eleitoral irregular veiculada no grupo “Boca no Trom-bone/Sem Censura”, na rede social Facebook. A publicação foi feita por um irmão do prefeito Paulo César Te-odoro e, de acordo com o entendi-mento do Promotor de Justiça Elei-toral, Dr. Luís Augusto de Rezende Pena, caracterizou propaganda elei-toral extemporânea, com pedido su-bliminar de voto, porque o período de propagandas eleitorais de can-didatos teve início somente no dia 16/08/2016. Nesta semana, o MPMG recebeu uma representação pedindo provi-dências com relação à publicação no “Boca no Trombone/Sem Censura” de enquetes (pesquisas) eleitorais e à atuação de criminosos que fazem uso de perfis anônimos para difamar e caluniar desafetos políticos e pesso-ais. O Promotor disse à reportagem do Jornal Cidade que pedirá a exclu-são da página. “O Ministério Públi-co Eleitoral e a Justiça Eleitoral te-rão tolerância zero para com candi-datos, partidos políticos, coligações

tas quantas forem as vezes necessá-rias, sem prejuízo da adoção de ou-tras medidas no sentido de identifi-car e de punir, nos rigores da lei, os fakes, que se escondem atrás do ano-nimato para a prática de crimes, in-clusive. Por fim, faço uma ad-vertência aos candidatos: mui-to cuidado com o recurso aos fakes, porque, juridicamente, é perfeitamente possível a pre-sunção de vínculos subjetivos entre uns e outros para fins de responsabilização de natureza eleitoral”, avisa o Promotor de Jus-tiça Eleitoral.

ou mesmo eleitores que venham a praticar atos capazes de comprome-ter a lisura do processo eleitoral. Re-conheço a importância das redes so-ciais, quando bem utilizadas. Mas, la-mentavelmente, estas redes sociais acabaram por democratizar a imbe-cilidade e a vulgarizar o anonimato para ataques e ofensas pessoais de to-da sorte”, disse ao Jornal Cidade. Dr. Luís Augusto confirmou que está atento às publicações do grupo “Boca no Trombone/Sem Censura”, no Facebook, e confirmou que deve-rá ingressar com uma ação para a ex-clusão da página da rede social. “Te-nho absoluta consciência dos perfis falsos (fakes) que por ele circulam para achacar, para insultar e para des-moralizar pessoas, órgãos e entida-des. Agora mesmo, se você acessar o tal perfil “Boca no Trombone/Sem Censura”, encontrará lá membros publicando enquetes sobre a dispu-ta eleitoral em Lagoa da Prata/MG, o que é terminantemente vedado pela Lei Eleitoral, sujeitando-se os infra-tores à penalidade de multa. A per-sistirem as irregularidades pratica-das no perfil “Boca no Trombone/Sem Censura”, devo ingressar com ação judicial para simplesmente ex-

clui-lo da rede social Facebook, mes-mo cônscio de que os fakes que o ad-ministram poderão criar novo perfil com finalidade análoga”, afirmou. Em Lagoa da Prata existem pelo menos cinco grupos no Facebook des-tinados a promover a discussão de as-suntos da cidade. Quase todos os gru-pos são administrados por perfis fal-sos, que fazem uso de anonimato. Dr. Luís Augusto ressaltou que pedi-rá a exclusão de quantas páginas fo-rem necessárias para garantir a lisu-ra do processo eleitoral. “De minha parte, não haverá qualquer incômo-do em agir desta forma drástica tan-

Grupo no Facebook “Boca no Trombone/Sem Censura” está na mira do Ministério Público

Promotor de Justiça avisa que terá tolerância zero com candidatos,partidos, eleitores e perfis falsos que publicarem atos quecomprometam a lisura do processo eleitoral

CARTA DO EDITORJULIANO ROSSI

[email protected]

Page 3: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016
Page 4: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Lagoa da Prata,

25/08/20164 POLÍTICA

Já estão disponíveis para consulta pública as informações prestadas

por todos os candidatos que disputarão as eleições municipais de 2016. Os três postulantes ao cargo de Prefeito em La-goa da Prata e os seus respectivos vices declararam à Justiça Eleitoral possuírem o patrimônio de R$ 3.831.068,91. Os da-dos podem ser consultados no site Divul-gaCand, do Tribunal Superior Eleitoral. A maior coligação é a “Lagoa da Pra-

ta em Boas Mãos”, composta por 9 parti-dos PRB, PP, PSC, PR, DEM, PSB, PV, PSD e PSDB e tem como candidatos majori-tários o ex-prefeito Divininho e o comer-ciante Elizeu como vice. Com seis partidos a coligação “Traba-lho, Progresso e Fé” é formada pelo PDT, PC do B, PMDB, Solidariedade, PT e PTB e tem os atuais prefeito e vice do Muni-cípio, Paulinho Despachante e Roberto do Tuim, candidatos à reeleição. Já a coligação “Lagoa Melhor” é re-

presentada pelos partidos PEN, PPS e PSL. O vereador Di-Gianne Professor é o candidato majoritário e tem como vice o Professor Abel do Esporte.

VEREADORESA vantagem que a coligação “Lagoa da Prata em Boas Mãos” apresentou em ter-mos de quantidade de partidos não re-fletirá, na mesma proporção, no núme-ro de candidatos a vereadores que esta-rão em campanha defendendo a candi-

datura de Divininho. A coligação apre-sentou somente 27 dos 105 candidatos que disputarão uma das nove cadeiras da Câmara Municipal. O candidato Paulinho Despachante é quem terá o maior número de candi-datos ao Legislativo. Serão 60 postulan-tes. Já os três partidos que compõem a coligação “Lagoa Melhor”, do prefeitá-vel Di-Gianne Professor, está em cam-panha com 18 candidatos a vereador.

DA REDAÇÃO [email protected]

Candidatos ao Executivode Lagoa da Prata declaramR$ 3,8 milhões em bens

PERFIL DOS PREFEITÁVEIS

•Coligação“Lagoa da Prata em Boas Mãos”PRB, PP, PSC, PR, DEM, PSB, PV, PSD e PSDB

Candidato a Prefeito:Divininho(Antônio Divino de Miranda)Comerciante, 64 anos, casado, natural de Lagoa da Prata. Possui o Ensino Médio completo.

Ex-vereador e prefeito de Lagoa da Prata durante dois mandatos, de 2005 a 2008, e 2009 a 2012.

O único bem declarado foi um apartamento residen-cial localizado na Avenida Brasil, 618, avaliado em R$ 79.300,00.

Candidato a Vice-Prefeito:Elizeu da Saúde(Localdio Elizeu Silva)Comerciante, 61 anos, casado, natural de Guapé/MG. Possui Ensino Superior completo.

Foi vice-prefeito e secretário de Saúde durante dois mandatos, de 1993 a 1966, e 2001 a 2004.

Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 1.485.000,00. O maior bem declarado é um imóvel situado à rua Alexandre Bernardes Primo, 1013, ava-liado em R$ 600.000,00.

•Coligação“Trabalho, Progresso e Fé”PDT, PC do B, PMDB, Solidariedade, PT e PTB

Candidato a Prefeito:Paulinho Despachante(Paulo César Teodoro)Prefeito, 49 anos, casado, natural de Lagoa da Prata. Possui Ensino Superior completo.

Ex-vereador durante duas legislaturas e atual prefei-to de Lagoa da Prata.

Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 654.098,66,00. O maior bem declarado são aplica-ções bancárias no valor de R$ 259.070,25.

Candidato a Vice-Prefeito:Roberto do Tuim(Ismar Roberto de Araújo)Comerciante, 53 anos, casado, natural de Lagoa da Prata/MG. Possui Ensino Médio completo.

Ex-vereador e atual vice-prefeito de Lagoa da Prata.

Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 1.270.770,25. O maior bem declarado é uma aplica-ção bancária no valor de R$ 258.714,26.

•Coligação“Lagoa Melhor”PEN, PPS e PSL

Candidato a Prefeito:Di-Gianne Professor(Di-Gianne de Oliveira Nunes)Professor, 41 anos, solteiro, natural de Lagoa da Prata. Possui Ensino Superior completo.

Atualmente é vereador e está em sua primeira legis-latura.

Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 41.900,00. O maior bem declarado é um veículo no valor de R$ 34.900,00.

Candidato a Vice-Prefeito:Abel do Esporte(Abel Mendes dos Santos)Professor, 54 anos, divorciado, natural de Lagoa da Prata/MG. Possui Ensino Superior completo.

Ex-vereador, ex-secretário de esportes e professor do Projeto Correndo para o Futuro, da Prefeitura de La-goa da Prata.

Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 300.000,00. O maior bem declarado é uma casa lo-calizada na rua Guanabara, no valor de R$ 250.000,00.

Fonte das informações: Justiça Eleitoral

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jornalcidademg.com.br

25/08/2016 5POLÍTICA

Duas coligações registraram candidatu-ras visando a disputa da Prefeitura de

Moema a partir de 2017. O atual prefeito Jul-van Lacerda (PMDB) terá como adversário o

O atual prefeito de Japaraíba, Rober-to Emílio (PSD), irá tentar a reelei-

ção nas eleições municipais de outubro tendo como vice o ex-prefeito Zé Antô-

atual vereador Fernando Cardoso (PT do B). Os candidatos a vice serão Alaelson (PMDB) e Mércia do Arnaldinho (PT do B). As cadei-ras da Câmara Municipal serão disputadas por 60 postulantes ao Legislativo.

nio (PSDB). O seu adversário é o vereador Samuel da Imperial (PMDB), que tem co-mo vice o candidato Maciel Perereca, do mesmo partido. Japaraíba terá 39 candi-datos ao cargo de vereador.

Fonte das informações: Justiça Eleitoral

PERFIL DOS PREFEITÁVEIS

PERFIL DOS PREFEITÁVEIS

DA REDAÇÃO [email protected]

DA REDAÇÃO [email protected]

Julvan e Fernando Cardoso disputam a Prefeitura de Moema

Japaraíba terá dois candidatos a Prefeito

•Coligação “Justiça e Igualdade”Candidato a Prefeito: Fernando Cardo-so (Fernando José Cardoso)Professor e vereador, 65 anos, casado, natural de Moema. Possui o Ensino Superior completo. Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 1.708.000,00. O maior bem declarado é um imó-vel residencial situado na Praça da Matriz, ava-liado em R$ 800.000,00.Candidata a Vice-Prefeito: Mércia do Ar-naldinho (Roguimecia Alves da Silva Is-rael)Estudante, 27 anos, casada, natural de Baieux/PB. Possui Ensino Superior Incompleto. Não de-clarou bens à Justiça Eleitoral.

•Coligação “Unidos por um Futuro Melhor”Candidato a Prefeito: Roberto Emilio (Ro-berto Emilio Lopes)Comerciante e prefeito, 43 anos, casado, natu-ral de Japaraíba. Possui o Ensino Médio comple-to. Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 1.650.000,00. O maior bem declarado é um ter-reno rural avaliado em R$ 720.000,00.Candidato a Vice-Prefeito: Zé Antônio (José Antônio de Miranda)Empresário, 49 anos, casado, natural de Japara-íba. Possui Ensino Médio completo. Ex-prefeito de 2005 a 2008 e 2009 a 2012. Declarou à Jus-tiça Eleitoral o patrimônio de R$ 1.330.000,00. O maior bem declarado é um terreno em zonal rural avaliado em R$ 320.000,00

•Coligação “Moema em Boas Mãos”Candidato a Prefeito: Julvan (Julvaz Re-zende Araújo Lacerda)Prefeito, 36 anos, casado, natural de Lagoa da Pra-ta. Possui Ensino Superior completo. Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 386.000,00. O maior bem declarado é um imóvel residencial na Rua Tamoios, no valor de R$ 180.000,00.Candidato a Vice-Prefeito: Alaelson (Ala-elson Antônio de Oliveira)Comerciante, 48 anos, casado, natural de Mo-ema/MG. Possui Ensino Fundamental comple-to. Declarou à Justiça Eleitoral o patrimônio de R$ 450.000,00. O maior bem declarado é um imóvel residencial na rua Caiçara, no valor de R$ 200.000,00.

•Coligação “PMDB”Candidato a Prefeito: Samuel da Impe-rial (Samuel Mariano Silva)Empresário e vereador, 62 anos, casado, natu-ral de Esteios/MG. Possui Ensino Fundamental incompleto.Não declarou bens à Justiça Eleitoral. Candidato a Vice-Prefeito: Maciel Pere-reca (Maciel Florêncio de Carvalho)Empresário, 32 anos, casado, natural de Lagoa da Prata. Possui Ensino Fundamental completo. Não declarou bens à Justiça Eleitoral.

Page 6: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Lagoa da Prata,

25/08/20166 POLÍTICA

Abud Lemos, do Cis-Urg:

PREVISÃO SOBRE O INÍCIO DO SERVIÇOO Cis-Urg Oeste é um con-sórcio foi constituído em 2014. Foi contratado pelo Estado de Minas Gerais por meio da Secretaria de Esta-do da Saúde. Existe um cro-nograma de ações. O con-sórcio cumpriu todo o cro-nograma, que culminou em junho com o treinamento e a capacitação de 600 profis-sionais. E, finalmente, em junho foi marcada a inau-guração. Nós nos prepara-mos e cumprimos o contra-to que foi feito com a Secre-

taria de Estado da Saúde. Po-rém, houve atraso na entre-ga das ambulâncias. Recebe-mos somente 7 das 31 am-bulâncias previstas e até ho-je não temos uma data pre-vista por parte do Governo de Minas Gerais. Estamos aguardando. Por outro lado, as 24 am-bulâncias USB também es-tão com atraso de entrega e estamos aguardando, que deve acontecer até setem-bro.

ATRASO NOREPASSE PODE COMPROMETER A INAUGURAÇÃO DO SAMUHá um contrato de mais de R$ 7 milhões. O Estado já re-passou R$ 3 milhões e falta repassar R$ 4 milhões. Es-se contrato suporta todas as compras de materiais e equipamentos para as bases e ambulâncias e também a parte de medicamentos, mobiliários e utensílios. Nós cumprimos todo o crono-

grama fazendo as licitações e emitindo as ordens de ser-viço. Esse atraso do repasse dos R$ 4 milhões está provo-cando um caos e pode preju-dicar enormemente a inau-guração do SAMU, porque os preços que foram contra-tados são preços do ano pas-sado ou do início desse ano. Os fornecedores talvez não entreguem os materiais. Is-so é muito grave.

VISITAS A OUTRAS CIDADES DA REGIÃONesta semana os diretores visitaram várias cidades da região para fazer uma reu-nião com a comunidade, com os funcionários públi-cos, os funcionários que fo-ram capacitados, prefeitos, autoridades, vereadores, pa-ra explicar o porquê desse atraso e também explicar, tecnicamente, como será o funcionamento do SA-MU, para que a população tenha a consciência e saiba utilizar o SAMU tão logo ele seja inaugurado.

SITUAÇÃO DELAGOA DA PRATAEstamos aguardando o Es-tado marcar a data de inau-guração e inaugurarmos o SAMU, que é um benefício enorme para os 54 municí-pios. Tão logo isso ocorra ire-mos procurar o Município para tratar desse assunto.

COMO FUNCIONARÁ O SERVIÇOA Central de Regulação do SAMU será em Divinópo-lis. O usuário, ao ligar no

192, será atendido por um técnico preparado para fa-zer uma triagem inicial. O atendente registra a solici-tação no sistema e direciona o usuário para um dos três médicos que estarão na cen-tral de regulação. O médico conversa com o paciente, avalia a gravidade da ocor-rência e decide qual o tipo de atendimento será pres-tado. Imediatamente, junto com o coordenador da fro-ta, o médico escolhe qual tipo de ambulância fará o atendimento. A preferên-cia será pelo veículo que es-tiver na base mais próxima da ocorrência. Após a esco-lha, o motorista tem o pra-zo de dois minutos para li-gar a ambulância e partir ru-mo ao socorro da vítima. O SAMU terá o suporte de 18 hospitais da região, que estarão interligados à central de regulação. A vaga regulada é garantida. O hos-pital é obrigado a atender o paciente imediatamente. A área de cobertura do SAMU compreende 54 mu-nicípios. Bases descentrali-zadas, onde ficarão as am-bulâncias, serão instaladas em 23 municípios. Cada ba-se receberá uma ambulân-cia do tipo Unidade de Su-porte Básico (USB), tripula-da por dois técnicos de en-fermagem e um condutor socorrista. Outras 7 Unida-des de Suporte Avançado (USA) terão um médico en-tre os tripulantes. A base avançada mais próxima de Lagoa da Prata será instala-

da em Luz.

LAGOA DA PRATA PODE VOLTAR SE O SAMU FUNCIONARA Administração Munici-pal de Lagoa da Prata anun-ciou em junho que não fa-rá parte do consórcio que administra o SAMU. Em ví-deo publicado nas redes so-ciais, o Secretário de Saúde, Geraldo de Almeida, argu-mentou que “não faz sen-tido pagar R$ 12 mil por mês para um serviço que não tem previsão para ser implantado, sendo que já temos o serviço de resga-te com equipe totalmen-te qualificada”, disse Al-meida. O secretário criticou a escolha do consórcio em contemplar Lagoa da Prata com uma ambulância bási-ca. “Não teríamos em nos-sa base médico e enfermei-ro com curso superior. Terí-amos apenas técnicos em enfermagem para atender Lagoa da Prata e região”. “É lógico que o valor de R$ 12 mil mensais é pe-queno para um serviço que funciona. Não podemos ser irresponsáveis. Não pode-mos gastar o dinheiro do município com algo que não tem previsão para fun-cionar. Quero deixar claro que, a partir do momento que o SAMU mostrar que vai funcionar, Lagoa da Pra-ta pode voltar a fazer par-te do consórcio. Não vamos jogar o dinheiro fora pa-gando por um serviço que não existe”, disse Almeida.

O Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgên-

cia (SAMU) do consórcio Cis--Urg, formado por 54 muni-cípios da região Centro-Oes-te de Minas Gerais, não tem previsão para ser inaugura-do. O Jornal Cidade visitou na semana passada as futu-ras sedes do SAMU instala-das em Divinópolis, Bom Despacho, Arcos e Santo Antônio do Monte e confir-mou que todas estão fecha-das. O gerente de logística e patrimônio do Cis-Urg, Dár-cio Abud Lemos, em conver-sa com a reportagem, afir-mou que o Estado precisa fazer o repasse de R$ 4 mi-lhões e entregar 24 ambu-lâncias (apenas 7 veículos fo-ram entregues) para iniciar o atendimento. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que também aguarda a dispo-nibilidade financeira de re-cursos para o custeio men-sal de 35% dos custos do ser-viço. O restante será banca-do pelos Municípios consor-ciados (15%) e União (50%). A inauguração do Con-sórcio Intermunicipal de Saúde da Região Amplia-da Oeste já foi adiada três vezes. Esse atraso está pro-vocando questionamentos da população de várias cida-des consorciadas. Diretores do consórcio fizeram reuni-ões nesta semana em vários municípios com os políticos locais, líderes comunitários e imprensa para explicar os motivos que impedem o iní-cio dos trabalhos. Confira, a seguir, os principais trechos da entre-vista com o gerente Dárcio

DA REDAÇÃO [email protected]

EXCLUSIVO: Jornal Cidade mostra a realidade sobre o SAMU

“Esse atraso do repasse dos R$ 4 milhões pode prejudicar a inauguração do SAMU”Dárcio Abud Lemos, Gerente do Cis-Urg

Reportagem visitou quatro cidades da re-gião que fazem par-te do consórcio e con-firmou o motivo de to-das as sedes ainda es-tarem fechadas.

Dárcio Abud Lemos mostra a Central de Regulação, ainda sem funcionários, aguar-dando os repasses do Estado para o início dos trabalhos.

SAMU - Central Divinópolis

SAMU - Arcos

SAMU - S. A. do Monte

SAMU - Bom Despacho

Todas as bases do SAMU ainda estão fechadas e sem previsão de iniciar os atendimentos. Estado ainda precisa entregar 24 ambulâncias.

FOTOS: JULIANO ROSSI

Page 7: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

jornalcidademg.com.br

25/08/2016 7POLÍTICA

O vereador Adriano Moraes/PDT anun-

ciou em sessão ordinária da Câmara Municipal no dia 01/08, que não tentará a reeleição. Em entrevista exclusiva ao Jornal Cidade, Moraes explica os motivos:

Jornal Cidade: Por que você desistiu da candi-datura de vereador? Adriano Moraes: Con-segui o meu objetivo nos meus dois mandatos de ve-reador, que foi descaracte-rizar o curral eleitoral que tinha em Lagoa da Prata, onde os votos eram de ca-bresto, as pessoas ficavam devendo favores na área de saúde quando precisavam ir para Belo Horizonte. Ho-je mudou. Esse foi o meu grande objetivo, de que-brar esse assistencialismo na saúde. Hoje as pessoas pagam os seus impostos e recebem os postos de saú-de funcionando bem e com médico, tem a UPA, tem a Casa de Apoio, e sem fi-car devendo favores a nin-guém e nem ficar com cha-péu debaixo do braço. Isso

é um direito adquirido. As pessoas estão sendo trata-das com dignidade.

Você foi eleito duas ve-zes defendendo a cultu-ra que, tradicionalmen-te, é uma bandeira que não gera muitos votos. E hoje, como você am-pliou a sua linha de atu-ação, aparentemente teria um cenário favo-rável para conseguir a terceira legislatura. Por que diante dessa con-juntura de fatores você optou por não se candi-datar?Meu projeto enquanto ve-reador já está realizado. Mi-nha contribuição já foi da-da.

Nesta atual legislatura, você assumiu a defesa de interesses dos ser-vidores públicos muni-cipais. Qual o resultado dessa política?Eu comecei na adminis-tração anterior, só que eu não fui atendido. E agora, no mandato da atual admi-nistração, os benefícios fo-ram implantados. A cesta

básica dos servidores me-lhorou muito. Vendo que o servidor público não ti-nha uma remuneração à altura do seu trabalho, en-contrei formas de favore-cer esse servidor. A outra questão que eu vou conti-nuar lutando mesmo não sendo vereador é a implan-tação do plano de saúde pa-ra os funcionários públicos municipais.

Uma iniciativa polêmi-ca que você propôs foi a redução do salário dos vereadores. O fato da presidente da Câmara não ter colocado o pro-jeto em discussão no plenário causou algu-ma frustração?Não. Sou casca grossa. Na política temos que saber ganhar e perder. Aprendi a perder. Em meu primeiro mandato de vereador, fui derrotado pela Administra-ção, que tinha seis vereado-res na Câmara e eles apro-varam os projetos bons e ruins, e de olhos fechados. Hoje sou base do governo, mas frequentemente vo-to contrário aos projetos

da Administração. Sobre a redução de salário, não acho justo que o vereador tenha outra atividade e le-ve a função de vereança co-mo “bico”. Por isso o salário não pode ser integral. Tem que ser uma ajuda de cus-to. Dos atuais nove verea-dores, sete têm outro ofício e não se dedicam integral-mente ao cargo.

Como você vai se posi-cionar com relação às eleições de 2016?Estamos bem servidos de candidatos. Será uma dis-puta boa entre o ex-prefei-to Antônio Divino de Mi-randa, que tem um gru-po muito forte. Divininho é carismático e muito que-rido. E tem o atual prefei-to que fez uma administra-ção que ficará na história de Lagoa da Prata como a melhor administração mu-nicipal que já tivemos na cidade em termos de obras, de gestão, de mudança de mentalidade. Quebrou-se o paradigma de doença e fa-vor. A briga deve ficar entre esses dois candidatos.

O que você pretende fa-zer a partir de 2017?Eu não tendo cargo políti-co, poderei exercer minhas outras funções, como pa-lestras nas escolas, de escla-recimento sobre as drogas, prostituição e violência. To-do o trabalho de mostrar a beleza da vida. Sempre tra-balhei nas comunidades de base e nas comunidades te-rapêuticas.

Você está se especiali-zando em psicanálise. Pretende atuar nesta área?Estou concluindo a pós--graduação e planejo fazer um mestrado. É uma pro-jeção de trabalho para o fu-turo.

Obrigado pela entre-vista. Quais são as suas considerações finais?Muito obrigado. Espero não ter decepcionado as pessoas que votaram em mim e que foram minhas parceiras ao pedir votos nas duas eleições anterio-res. Agradeço a todos que me apoiaram nos projetos de livros, que levamos gra-tuitamente para as pessoas que precisam, para os gru-pos de ajuda mútua e para as comunidades terapêuti-cas. Isso só foi possível por-que existem pessoas que acreditam em meu traba-lho. Muito obrigado a to-dos que choraram comigo quando eu perdi e se alegra-ram quando eu ganhei.

DA REDAÇÃO [email protected]

Vereador Adriano Moraes não disputará a reeleição

ARQUIVO

Page 8: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Lagoa da Prata,

25/08/20168 POLÍTICA

O ex-prefeito Antônio Divi-no de Miranda (Divininho)

e o ex-secretário de Administra-ção e Governo, Marlúcio Meire-les, foram condenados, em se-gunda instância, pela prática de nepotismo. Foi publicado na sex-ta-feira (05/08) o Acórdão do Tri-bunal de Justiça do Estado de Mi-nas Gerais, que confirmou a deci-são do Juiz da 1ª Vara da Comar-ca de Lagoa da Prata, Dr. Aloysio Libano de Paula Júnior. No dia 2 de março de 2015, o Magistrado reconheceu o ato de improbida-de administrativa e aplicou aos réus a suspensão dos direitos po-líticos pelo prazo de três anos e o pagamento de multa correspon-dente a dez vezes o valor da re-muneração do cargo a que eram titulares. Em nota enviada ao Jornal Cidade, os advogados de defe-sa de Divininho e Marlúcio es-clareceram que a decisão ainda não transitou em julgado, ou se-ja, não é definitiva. “Com is-so, não existe qualquer impedimento do pon-to de vista eleitoral, não havendo inegibilidade. A defesa está analisan-do a decisão do Tribunal de Justiça para avaliar os recursos cabíveis. Assim sendo, do ponto de vista jurídico, não há nada que impeça Divininho de ser candidato”, informaram os advogados Dr. Carlos Alexandre Amaral e Dr. Francisco Cabral da Silva. Após a sentença em primei-ra instância, ainda em 2015, os advogados de defesa apresenta-ram dois recursos ao Tribunal de Justiça, que foram rejeitados pe-

lo Desembargador Dr. Caetano Levi Lopes, relator do processo, e confirmados pelos Desembar-gadores Dr. Marcelo Rodrigues e Dr. Raimundo Messias Júnior. “Anoto inexistir dúvida quanto à ocorrência de má-fé dos recorrentes, bem como o proveito próprio obtido, favoreci-mento político. Portanto, os atos são censuráveis e a aplicação das penas está correta, uma vez que foram fixadas nos li-mites mínimos previstas na lei”, relatou Levi Lopes.

ENTENDA O CASODe acordo com o Acórdão, o ex--prefeito Divininho contratou parentes próximos a ele e ao seu secretário Marlúcio Meireles pa-ra cargos em comissão, com su-bordinações diretas, violando o princípio da Administração Pú-blica, comprovando a prática de improbidade administrativa. A presente condenação refe-re-se à nomeação, em 2008, de Quelli Cássia Couto, que na épo-ca era namorada do ex-secre-tário Meireles (hoje é esposa) e presidente da Câmara Munici-pal. Ela foi nomeada, de acordo com a Justiça, a um cargo “estra-tégico” na Secretaria de Saúde. Ela organizava o transporte dos pacientes que iam realizar exa-mes e consultas em outras cida-des e fazia a marcação de consul-tas. Para o Ministério Público, es-se cargo é estratégico e um im-portante captador de votos. Nas eleições de 2008, a terceira colo-cada eleita nas eleições para vere-adores, Sabrina Hellen, ocupava justamente o cargo de Quelli. A Promotoria sustentou na acusa-ção que Quelli teria sido nome-ada com a finalidade de ser can-didata nas eleições de 2012. “O segundo réu (Marlúcio), à época dos fatos, seria o ‘Prefeito de fato’ do Mu-nicípio de Lagoa da Pra-ta/MG e que Quelli teria sido nomeada para o car-go citado exclusivamen-te em razão de sua rela-ção pessoal com Marlú-cio”, informa. O Jornal Cidade não teve aces-so aos recursos apresentados pe-los réus em segunda instância. Em matéria veiculada pelo jor-nal em 13 de março de 2015, a defesa argumentou que, na épo-

ca em que Quelli ocupava o car-go comissionado, não possuía qualquer ambição política, não era filiada em nenhum partido e não tinha intenções de se ele-ger vereadora. “Qual é a im-probidade em se nomear uma pessoa para o provi-mento de um cargo que tão somente na imagina-ção do senhor Promotor é ‘estratégico sob o pon-to de vista eleitoreiro’? E, ainda que fosse, apenas por hipótese, alguém te-ria que ocupá-lo. Se le-varmos isso ao extremo, qualquer cargo impor-tante na Administração, que desse qualquer visi-bilidade a seu ocupante, não poderia ser provi-do, sob pena de se prati-car um ato de improbida-de, já que o mesmo tam-bém seria ‘estratégico do ponto de vista eleitorei-ro”, argumentou a defesa. De acordo com a sentença proferida pelo juiz Dr. Aloysio, a prática de nepotismo era co-mum na gestão do ex-prefeito Divininho. “Há nos autos provas suficientes pro-duzidas pelo Ministério Público de que a contra-tação de parentes do en-tão Prefeito Antônio Divi-no de Miranda e de seus aliados era uma regra comum na Administra-ção Municipal”, escreveu Libano. O ex-prefeito Divininho ain-da responde a outro processo de nepotismo, dessa vez, pela con-tratação de uma filha. O caso es-tá sob a análise em primeira ins-tância.

DENUNCIANTEDivininho e Marlúcio foram con-denados após a denúncia feita ao Ministério Público pelos verea-dores Fortunato do Couto (Nati-nho) e Narcízio Ferreira (Naza). Atualmente, Natinho é vere-ador e está filiado ao PV, partido

que tem o ex-prefeito Divininho como principal figura política e o companheiro Marlúcio Meireles como presidente. Natinho não é candidato nas eleições 2016. Na-za é filiado ao PC do B e não ocu-pa cargo público.

PERDA DOSDIREITOS POLÍTICOSO Promotor de Justiça Eleitoral, Dr. Luis Augusto de Rezende Pe-na, disse à reportagem do Jornal Cidade que em razão da particu-laridade que resultou na conde-nação de Divininho e de Marlú-cio pela prática de nepotismo, a inegibilidade deles somente será consumada se e quando a decisão condenatória transitar em julgado, isto é, não ser passí-vel de nenhum recurso. “Agora, uma vez transitada em julgado a decisão condenatória, Divini-nho e Marlúcio estarão com os seus direitos politicos suspen-sos e, consequentemente, inele-gíveis para cargos públicos eleti-vos. Se, por mero ato de suposi-ção, Divininho estiver ocupando o cargo de Prefeito Municipal, se e quando a decisão condenatória transitar em julgado, aí ele perde o cargo e quem assume é o Vice--Prefeito”, explicou o Promotor.

DA REDAÇÃO [email protected]

Divininho e Marlúcio são condenados em segunda instância por nepotismoDecisão do Colegiado não impede a candidatura e nem uma eventual posse de Divininho caso ele seja eleito. Porém, de acordo com Ministério Público, sendo empossado prefeito e, posteriormente, condenado em última instância, Divininho será afastado do cargo e dará lugar ao vice Elizeu.

A nomeação de Quelli em 2008, esposa do ex-secretário Marlúcio, foi o motivo da condenação por nepotismo Promotor de Justiça Eleitoral, Dr. Luis Augusto de Rezende Pena

Divininho é candidato a prefeito pelo PV, que tem como presidente, Marlúcio Meireles.

Vereador Natinho, um dos denun-ciantes, atualmente está filiado ao partido do ex-prefeito Divininho

O ex-vereador Naza não ocupa cargo político

FOTOS: ARQUIVO

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Lagoa da Prata,

25/08/201610 COTIDIANO

Biosev é considerada a segunda maior processadora global de cana-de-açúcar

Conheça o processo de produção na fase industrial

Conheça o processo de produção na fase agrícola

A Biosev produz açúcar, etanol, ração animal, levedura, melaço

em pó e energia. Autossuficiente em energia elétrica, gerada a partir do re-aproveitamento do bagaço da cana, a empresa tem uma capacidade de ex-portação do excedente que daria pa-ra abastecer uma cidade do tamanho do município de Divinópolis, além de

gerar energia para a própria unidade. A qualidade e a segurança dos pro-dutos são premissas fundamentais da Biosev em sua busca pela excelência. A equipe de qualidade define e atualiza especificações técnicas dos produtos comercializados, de forma a atender as expectativas e preferências de seu público-alvo, além de obedecer exi-gências internas e externas pertinen-

tes à segurança do alimento, qualida-de, legislação aplicável (Anvisa, Minis-tério da Saúde, Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento) e pa-drões internacionais, como o Codex Alimentarius da FDA (Food and Dru-gs Administration), dos EUA. Além disso, a Biosev tem como con-ceito e visão produzir de forma com-petitiva dentro de padrões de quali-

dade, de segurança do alimento e dos requisitos legais aplicáveis; monito-rar e promover a melhoria contínua do sistema de Gestão da Qualidade e Segurança do Alimento necessária ao desenvolvimento dos negócios, e pro-porcionar qualidade nas relações por meio do estímulo à comunicação, à participação e ao desenvolvimento dos colaboradores.

PUBLIEDITORIAL

•Moagem: 15 mil toneladas/dia•Produção de açúcar: 30 mil sacas/dia•Produção de etanol: 1000 m3/dia•Geração de energia: 90 MW/hora

Utilização de Torta de filtrocomo fertilizanteA torta de filtro é um resíduo da in-dústria sucroenergética rica em fós-foro e em matéria orgânica, onde é utilizada para substituir fertilizantes químicos.

CAPACIDADE

Sistematização de áreasA sistematização é realizada para evitar erosões. Nesta parte, a equipe de topo-grafia realiza um levantamento planial-timétrico para construção de terraços.

ColheitaA colheita, assim como o plantio, é re-alizada 100% mecanizada e sem quei-ma. Uma colhedora tem capacidade mé-dia de 600 toneladas de colheita por dia.

Calagem e GessagemCom análises de solos realizadas na pro-fundidade de 0 a 50 cm é calculada a ne-cessidade de calagem, gessagem e fos-fatagem para corrigir o pH do solo e me-lhorar a fertilidade.

Aplicação de HerbicidasAplicação de herbicidas tem o objetivo de controlar plantas daninhas que con-correm com a cana-de-açúcar na absor-ção de nutrientes.

Preparo de SoloApós a aplicação dos corretivos (calcá-rio e gesso) é realizado a incorporação no solo com aração de aivecas com profun-didade de 50 cm.

Plantio MecanizadoApós o preparo de solo é realizado o plan-tio. Na unidade de Lagoa da Prata 100% do plantio é realizado mecanicamente, onde ocorre a sulcação, distribuição de mudas e cobrição simultânea por ape-nas uma máquina.

EletroímãApós a alimentação da cana na mesa, ela é preparada para extração do caldo, e o eletroímã é a primeira barreira proteção para o setor de extração. Através de sua atividade eletromagnética ela capta os possíveis metais que vem junto da cana, não permitindo avançar para a etapa de extração do caldo.

Mesa Alimentadora de CanaNesta etapa é onde se faz o link entre a agrícola e a indústria. Na mesa alimen-tadora se recebe a cana-de-açúcar para iniciar seu processamento.

Extração do caldo de canaNo setor de extração, as moendas reali-zam a retirada do caldo em equipamen-tos conhecido como ternos de moenda. Neste setor, separa-se a fibra da cana do caldo.

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25/08/2016 11COTIDIANO

BagaçoNa separação do caldo de cana de sua fi-bra, tem-se o bagaço que segue para as caldeiras como principal fonte de com-bustível para queima nas caldeiras, subs-tituindo a antiga lenha utilizada nos en-genhos. Precisa ter umidade menor que 50% e menor quantidade de açúcar pos-sível.

Conjunto de acionamentodas MoendasO conjunto de moendas é acionada por tur-binas a vapor proveniente das caldeiras, transformando energia térmica em energia mecânica e movimentando as moendas.

DecantadorPrincipal equipamento na etapa de tra-tamento do caldo de cana, ele é respon-sável por separar as impurezas vindas na cana-de-açúcar como minerais e ve-getais, promovendo um caldo mais lim-po para a produção do açúcar.

EvaporadoresEste é o principal equipamento respon-sável pelo equilíbrio de vapor em toda fá-brica de açúcar. Nele se concentra o cal-do de cana e produz vapor vegetal a ser utilizado em outras etapas do processo.

Filtro PrensaEquipamento responsável por afinar a operação de tratamento de caldo pro-duzindo a torta de filtro que segue para o campo como adubo. Material rico em nitrogênio, fósforo e potássio.

CozedoresEtapa na qual se faz o cozimento do xaro-pe para formação dos cristais de açúcar, que chamamos de massa cozida.

Cristais de açúcarCristais sendo formados na etapa de co-zimento.

CaldeirasPrincipal equipamento gerador de vapor, responsável por produzir a maior quanti-dade de vapor necessária para geração de energia e movimentação de equipa-mentos pesados como as turbinas a va-por nas moendas.

Fábrica de raçãoA unidade Lagoa da Prata possui uma fábrica de ração, que na verdade é um blend do bagaço separado na moenda com levedura vinda do processo de fer-mentação. Esse blend possui uma rique-za nutricional para alimentação animal.

DestilariaUma parte do caldo de cana extraído na moenda segue para destilaria para a pro-dução de álcool e que juntamente com o mel final vindo da fábrica de açúcar, são as principais matérias prima para con-versão em etanol. A Biosev produz 2 ti-pos de etanol, anidro e hidratado.

Dornas de fermentaçãoEtapa responsável por receber o caldo de cana e o mel para fermentar. A fer-mentação é ativada com um fungo co-nhecido como levedura, a mesma utili-zada em muitas padarias para fazer pão (fermento).

Carregamento do AçúcarA unidade de Lagoa da Prata produz dois tipos de açúcar: VHP, que é destinado ao mercado externo e é transportado a gra-nel como é mostrado na foto, e o açú-car cristal branco que é produzido para o mercado interno.

Centrífugas de açúcarEtapa do processo que recebe a massa cozida e separa os cristais de açúcar do mel existente na massa. Na sequência segue para secagem, ensaque e expedi-ção ou armazenamento.

Prova de caldo no DecantadorManobra operacional para identificar co-mo está sendo efetiva a operação do de-cantador para melhor ajustes.

Bagaço

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Lagoa da Prata,

25/08/201612 COTIDIANO

O método Apac (Associação de Pro-teção e Assistência aos Condenados)

foi criado em 1974 por Mário Ottoboni, que é advogado, mas que deixou a pro-fissão de lado para dar assistência a pre-sos e aos pobres, principalmente da po-pulação prisional. Fundada há oito anos, a Apac de Lagoa da Prata possui 152 re-cuperandos. “O método realmente fun-ciona. O trabalho da Apac dispõe de um método de valorização humana vincula-da à evangelização, para oferecer ao con-denado condições de recuperar-se”, afir-maram o presidente Francisco José de Miranda e o diretor adjunto Carlos Ro-berto Aparecido Ramos. Segundo o recuperando Flávio Ro-drigues de Oliveira, de 30 anos, que es-tá na Apac desde agosto de 2011, o méto-do deu a ele ferramentas para a sua re-educação. Atualmente ele faz curso su-perior à distância de Administração. “A disciplina aqui é fundamental. Fazemos um exame toxicológico para atestar que ninguém faz uso de drogas aqui dentro. A pessoa que não demonstra uma vonta-de de mudar de vida não permanece na Apac. Meu maior projeto ao sair daqui é montar um negócio na área de bicicleta com o meu irmão”, afirmou. A principal diferença entre a Apac e o sistema carcerário comum é que, na Apac, os presos (chamados de recuperan-dos) são corresponsáveis pela recupera-ção deles, além de receberem assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica prestadas pela comunidade. A seguran-ça e a disciplina são feitas com a colabo-ração dos recuperandos, tendo como su-porte funcionários, voluntários e direto-res das entidades, sem a presença de po-liciais e agentes penitenciários. Com o objetivo de oferecer cursos profissionalizantes para os recuperan-dos, a Apac investe em parcerias. “Ho-je oferecemos para eles cursos de padei-ro, laborterapias, montagem de bicicle-tas e rodas, e outros cursos que o Senai

manda como panificação, confeitaria e logo mais, fecharemos, se tudo der cer-to, um curso intensivo de mecânica, em parceria com a Fiat. Além disso, oferece-mos ensino escolar desde alfabetização até graduação, como é o caso de três re-cuperandos que hoje fazem faculdade à distância”, destacaram Beto e Quito. A reportagem do Jornal Cidade visi-tou a Apac de Lagoa da Prata, acompa-nhada pelo presidente Francisco José de Miranda, pelo diretor adjunto Carlos Ro-berto Ramos e pelo encarregado de segu-rança Anderson Rodrigues.

MONTAGEM DE BICICLETASA fabricante de bicicletas Braciclo trans-feriu praticamente todas as suas opera-ções de montagem para a Apac de Lagoa da Prata. Nessa espécie de filial, os qua-dros soldados e pintados vão ganhando partes e componentes pelas mãos de con-denados, que entregam cerca de 3 mil bi-cicletas por mês. Atualmente, os recupe-randos são responsáveis pela montagem de 70% das unidades completas e de 90% das rodas da indústria. O gerente de pro-dução da Braciclo, André de Souza Ma-chado, diz que a dedicação e a compe-tência demonstradas pelos recuperan-dos no começo da parceria, quando ha-via apenas a montagem de rodas, enco-rajaram a empresa a aumentar a parti-cipação da linha de trabalho instalada na Apac. “Posso dizer que me surpreen-di muito com o trabalho prestado, tanto em quantidade como principalmente na qualidade. Na empresa trabalha um re-cuperando que, devido ao bom trabalho prestado enquanto esteve privado de li-berdade, recebeu a oportunidade da em-presa. Já são 5 meses de trabalho presta-do e até o momento tem sido muito po-sitivo”, explica André. A aposta da empresa foi favorecida por uma circunstância inesperada. Um ex-funcionário, Flávio Rodrigues de Oli-veira, foi condenado à prisão e admitido na Apac para cumprir pena. Pelos bons serviços prestados à Braciclo quando es-tava em liberdade, recebeu a missão de liderar os demais recuperandos na li-nha de montagem. Flávio diz que assu-miu a tarefa com senso de responsabili-dade maior do que quando era uma pes-soa livre. Ele observa que, para um ex--preso, é muito mais difícil conseguir va-ga no mercado de trabalho. “Além de fi-car atento às metas, ensino todo o servi-ço. Tenho que corresponder à confiança, mas tem sido tranquilo porque o pesso-al aqui aprende rapidinho”, conta.

PARCERIA COM BIOSEV Parceiros desde 2009, a Biosev doou em dezembro de 2014 os equipamentos da padaria da APAC. No espaço, os recu-perandos têm a oportunidade de apren-der uma nova profissão, o que contribui para a reinserção no mercado de traba-lho e na sociedade. A empresa doou ba-tedeira industrial, cilindro para massa, compressor de ar, divisora de massa, em-

baladeira de leite, forno elétrico indus-trial, freezer horizontal e pasteurizador. Com isso, os pães produzidos na pa-daria da APAC são vendidos para empre-sas, como a própria Biosev, e para órgãos públicos, como a Prefeitura de Lagoa da Prata. Toda a renda é destinada aos traba-lhos de recuperação da associação. “Nes-te ano, a Biosev comemora 15 anos de presença em Lagoa da Prata, e o apoio à

atividade realizada pela Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) é uma das iniciativas que refor-çam a ligação da empresa com a comu-nidade local. Para a empresa, a entidade proporciona uma importante oportuni-dade de ressocialização para os detentos, por meio de uma série de atividades, co-mo a produção de pães, feitos a partir de equipamento doados pela usina”, desta-cou a nota enviada pela empresa ao Jor-nal Cidade.

PARCERIA COM A PREFEITURAEm parceria com o setor de habitação da Prefeitura Municipal de Lagoa da Pra-ta, os recuperandos atuam como pedrei-ros, bombeiros hidráulicos, carpinteiros

DA REDAÇÃO [email protected]

Eles não podem mudar o passado, mas buscam um novo futuroApac de Lagoa da Prata possibili-ta a reinserção social de 152 pes-soas que cometeram crimes. Mé-todo promove o ser humano e pro-tege a sociedade

Recuperandos participam da montagem de 3 mil bicicletas por mês

Pães produzidos na Apac são vendidos para a Prefeitura, Biosev e outras empresas da cidade. Na foto o recuperando André Bergamasco

Flávio Rodrigues de Oliveira, 30 anos, na Apac desde agosto de 2011 Recuperandos trabalham na reforma e construção de casas para famílias carentes

A padaria da Apac produz pão de sal, pão de doce, pão para cachorro quente e salgados. As encomendas podem ser feitas pelos telefones:37 3261-6787, 37 9 8829-0010 e 37 9 8829-0216

FOTOS: ARQUIVO APAC

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25/08/2016 13COTIDIANO

e pintores em construções e reformas de casas para pessoas carentes. A coorde-nadora do projeto, Emília Mesquita, diz que o emprego dos recuperandos é visto de forma muito positiva pela população de Lagoa da Prata. Ela acrescenta que a Prefeitura também está satisfeita, uma vez que a qualidade da mão de obra é in-questionável. “Esses jovens participam,

juntos com técnicos e engenheiros, das decisões sobre o que deve ser feito nas re-sidências selecionadas”, observa Emília. No mês de junho, dois recuperandos ajudaram na organização da biblioteca pública Coronel José Vital. Segundo a bi-bliotecária Fátima César, foi uma exce-lente experiência. “Eles são muito respei-tadores, educados, trabalharam mesmo

e demonstraram uma grande vontade de mudar de vida. Foi uma experiência mui-to válida e incrível, tanto para nós quan-to para eles. Eles sentem que as pessoas vão ter medo no primeiro contato e as pessoas precisam dar uma chance”.

PARCERIA COM EMBARÉNos processos produtivos da Embaré são gerados diariamente vários tipos de resíduos recicláveis como plásticos, pa-péis, paletes de madeira, entre outros. A Embaré, que tem seu Sistema de Gestão Ambiental certificado na ABNT NBR ISO 14001, destina esses resíduos para várias entidades de Lagoa da Prata, com o ob-jetivo de reciclar. Esse trabalho, além de tratar corretamente os resíduos, possi-bilita a geração de renda para essas enti-dades. “No caso da APAC, a parceria ini-ciou-se em março de 2014. Desde então, a empresa envia à entidade, semanalmen-te, paletes de madeira que, após reforma efetuada pelos recuperandos, são devol-vidos à Embaré. Pelo trabalho, a empre-sa remunera a APAC com determinada importância por unidade de paletes re-formados, através de nota fiscal de pres-tação de serviços. De março de 2014 até

o mês de julho de 2016, a Embaré enviou para a Apac, uma média de 1.000 pale-tes por mês”, afirmou o gerente da Di-visão Suprimentos Embaré, José Henri-que da Silva. Para a Embaré essa parceria é de ex-trema importância. “São vários os moti-vos, como qualidade do trabalho pres-tado, regularidade na retirada dos pale-tes na Embaré, menor tempo de retor-no dos paletes reformados à empresa e reaproveitamento do resíduo de pale-tes. Acreditamos que a importância des-se trabalho para a empresa e preservação do meio ambiente, possibilita aos recu-perandos, mesmo reclusos, sentirem-se integrados à sociedade”, frisou.

PARCERIA COM INDÚSTRIA DE BRINQUEDOS“Temos a parceria há um ano e os recu-perandos produzem 3 mil andadores por mês. Para nós, é muito gratificante contar com o apoio da HCM Indústria de Brinquedo e esperamos que cada vez mais as empresas possam vir conhecer o trabalho que é feito aqui e entender que as pessoas merecem chances”, afirmou o diretor da Apac.

A organização e mudança da biblioteca pública contou com o apoio de recuperandos

Alisson Silva ajuda na recuperação dos paletes utiliza-dos pela Embaré

Visita do fundador das Apacs no Brasil, Mário Ottoboni

Na Apac também são montados 3 mil andadores infan-tis todos os meses

“Eu desperdicei a minha vida, larguei tu-do para me envolver com o crime e hoje a Apac vem me devolvendo a chance de cuidar da minha filha, trabalhar, estudar e estar com a minha família. Inclusive, es-tou fazendo faculdade de administração. Quando eu cheguei aqui não tinha inten-ção nenhuma de mudar de vida, só queria cumprir a pena mais rápido e sair para co-meter crime. Meu objetivo é ter uma vida feliz sem fazer nada de errado”Felipe Morais Rodrigues, 27 anos, na Apac desde janeiro de 2011

“Estou na Apac há mais de 2 anos e de lá pra cá eu mudei muito a visão das coisas. Apesar de ter cometido um crime, eu só pensava em trabalhar e não tinha tempo para ficar com minha família. Isso eu que-ro fazer um pouco diferente quando sair. Cheguei aqui somente com a quarta série e hoje já estou na nona e pretendo conti-nuar. Temos também um belo trabalho de evangelização, e isso faz muita diferença”Jimar Calixto Pedro, 45 anos, na Apac desde novembro de 2014

“A Apac mudou tudo na minha vida, inclu-sive o meu jeito de pensar. Antes eu pen-sava em ganhar dinheiro fácil, mas quan-do fui preso vi a realidade da coisa. Na ca-deia a gente sofre demais e quando vamos para a Apac temos uma proposta de vida. Eles nos mostram o caminho certo e tra-balham a nossa essência. Eu nunca tinha trabalhado antes de vir para a Apac e vi que isso é importante para o ser humano. No ano que vem eu me formo e também, se Deus quiser, vou fazer uma faculdade.”Márcio Júnior Cleidio do Amaral, 22 anos, na Apac desde junho de 2015.

“A Apac tem um sistema totalmente inver-so ao que é aplicado em um sistema pri-sional comum. Aqui eu tenho total digni-dade e respeito para cumprir a minha pe-na. Além disso, aqui não tenho que passar por nenhum constrangimento e nem a mi-nha visita passa por humilhação. No siste-ma comum eu seria chamado pelo núme-ro, e aqui sou chamado pelo meu nome. Aqui eu resgatei os meus valores morais e éticos para ter total acesso à sociedade novamente. Queremos quebrar o precon-ceito das pessoas e mostrar que o siste-ma funciona.”Thiago Cunha Brito, 37 anos, na Apac desde novembro de 2015

COM A PALAVRA, OS RECUPERANDOS

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Lagoa da Prata,

25/08/201614 COTIDIANO

Aconteceu em Lagoa da Prata, entre os dias

21 e 28 de agosto, a cele-bração da Semana Muni-cipal da Pessoa com De-ficiência, que consistiu em uma série de ativida-des de conscientização da população organizada pe-lo Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comped) e pela Apae (As-sociação de Pais e Amigos dos Excepcionais). De acordo com a orga-nização, esta foi a primei-ra vez que Lagoa da Prata celebrou a data, que coin-cidiu com a Semana Na-cional da Pessoa com De-ficiência, comemorada há 44 anos pela Federa-ção Nacional das Apaes. O tema deste ano, escolhi-do pela federação e adota-do pelas entidades muni-cipais, foi “O futuro se faz com a conscientização das diferenças”. A psicopedagoga e vi-ce-presidente da Associa-ção Autismo e Possibilida-des (Asap) e presidente do Comped, Eunice Pereira, comentou sobre o direito das pessoas com deficiên-cia de terem acesso a to-dos os ambientes. “O mais importante é a conscienti-zação de respeitar as dife-renças para além da ques-tão de conhecer os direi-tos das pessoas com defi-ciência, para que elas pos-sam ter inclusão escolar e social adequada a sua ne-cessidade, principalmen-te no que tange à questão da acessibilidade. Ela pre-cisa ter acesso aos diferen-tes ambientes e neles per-manecer com qualidade. Porque não basta ela ser

incluída na escola, para ter sucesso na aprendiza-gem precisa de adequa-ções curriculares, no am-biente e no material es-colar. O objetivo maior é romper com o estigma do preconceito e da intole-rância ao diferente, pois a tendência atual ainda é excluir, colocar a pessoa à margem dos serviços que são para todos na comuni-dade. Ainda se ouve na es-cola pessoas dizendo ‘esse menino é da Apae, está fa-zendo o que aqui?’ Na ver-dade, eles têm o direito de estar em todo e qualquer ambiente, independente da sua condição física, in-telectual ou emocional.” As atividades da se-mana começaram no do-mingo com a divulgação da programação em igre-jas, rádios e outras mí-dias. Na segunda, aconte-ceu a 1ª Caminhada Mobi-lizar pra Incluir, que teve a participação de usuários da Apae e alunos de esco-las municipais e estadu-ais. No mesmo dia acon-teceu uma blitz educativa em frente à Escola Estadu-al Helena Aparecida, insti-tuição que acolhe alunos com transtornos graves

que os incapacitam de se-rem incluídos na rede re-gular de ensino. No dia 23, o filme Pro-curando Dory foi exibido para alunos da rede muni-cipal no Teatro Fausto Re-sende. Na quarta, foi rea-lizado um momento de lazer na Rua Olegário Ma-ciel, com mostra de tra-balhos feitos por pessoas com deficiência. Na quinta, aconte-ceu uma roda de conver-sa sobre direitos da pes-soa com deficiência, de-batendo especialmente a Lei Brasileira de Inclu-são (LBI), sancionada em julho do ano passado tra-zendo novidades impor-tantes para pessoas com deficiências e seus fami-liares. O advogado Jaime

Ferreira Júnior foi o pales-trante. Também no dia 25, foi realizada uma roda de conversa sobre o mesmo tema na Apae e na escola Helena Aparecida. No dia 26, a Apae divul-gará em mídias do muni-

cípio o resultado do mape-amento da pessoa com de-ficiência em Lagoa da Pra-ta, que identifica quantos são e onde estão sendo atendidos as pessoas com deficiência. Haverá ainda atividades artísticas sobre

a temática da inclusão em todas as escolas munici-pais e estaduais. Por fim, no dia 27, a Apae e a He-lena Aparecida marcarão presença no I Simpósio de Neuroaprendizagem da Apae de Itaúna.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Lagoa da Prata –

APAE, comunica a todos os cidadãos la-gopratenses que a instituição está em processo eletivo a fim de compor a no-va diretoria para a gestão 2017/2019. De acordo com o estatuto da entidade, po-dem compor a diretoria, como “Qua-dro Social”, as seguintes categorias de associados: contribuintes, beneméri-tos, correspondentes, especiais e fun-

dadores. Consta ainda no estatuto, em seu ar-tigo 17, caput e inciso III, que é direito dos associados Especiais e Contribuin-tes, quites com suas obrigações, pro-por candidatos a eleição de membros dos Conselhos de Administração e Fis-cal, bem como da Diretoria Executiva. Ressalta-se ainda que somente os associados especiais que comprovem matrícula e frequência escolar há pelo menos um ano nos programas de aten-

dimento da APAE e associados contri-buintes, que tenham realizada a ade-são ao quadro de associados há no mí-nimo um ano, bem como estejam com suas obrigações em dia, terão direito ao voto. Nos casos em que o associado con-tribuinte for pessoa jurídica, o voto se-rá exercido por apenas um dos sócios/diretores da empresa. Igualmente os associados contri-buintes, quando funcionários da APAE,

de maneira direta ou indireta, não po-derão votar ou ser votados. Por fim, cumpre esclarecer que os membros dos Conselhos e Diretoria de-verão ser: associados contribuintes da APAE, há pelo menos um ano, prefe-rencialmente com experiência direti-va no Movimento Apaeano ou associa-dos especiais que comprovem a matrí-cula e frequência escolar há pelo me-nos um ano nos programas de atendi-mento da APAE.

DA REDAÇÃO [email protected]

DA REDAÇÃO [email protected]

Realizada a 1ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência

Apae prepara eleição para nova diretoria

Organizado pelo Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e pela Apae, evento teve várias atividades com o objetivo de sensibilizar apopulação para lidar com a diferença

FOTOS: JULIANO ROSSI

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Alexandre Antunes Natural do Rio de Janeiro/RJ Aniversário: 27/09

Filho de Haroldo Antunes, que conduziu o grande crescimento da Embaré, in-dústria alimentícia, Alexandre viveu parte de sua vida no Rio de Janeiro e em La-goa da Prata. Aos cinco anos de idade, após seu pai ter adquirido o pequeno La-ticínio Lagoa da Prata, começou a frequentar a nossa cidade e acompanhou de perto o crescimento desse laticínio que viria a se tornar a Embaré dos dias de ho-je. Em meados dos anos 90, já com família constituída, mudou-se para Lagoa da Prata assumindo cargo de liderança nessa indústria. Sair do Rio de Janeiro e sus-pender um projeto de vida de realizar um sonho vocacional para assumir o negó-cio da família foi o momento da grande guinada de sua trajetória profissional. Alexandre sempre estudou em escolas particulares do Rio de Janeiro, como o Colégio Padre Antônio Vieira, Instituto Souza Leão, Colégio Brasil América e PUC-RJ, tendo também frequentado alguns cursos de especialização e congres-sos em arquitetura. Dar continuidade ao legado iniciado pelo pai também foi um desafio, mas que com o auxílio de profissionais qualificados teve a contribuição necessária para o sucesso de seu trabalho. Para Alexandre, o trabalho e crescimento da Embaré, que hoje gera 1650 em-pregos diretos, vêm sempre acompanhado de perto pelo crescimento de Lagoa da Prata. A contribuição em impostos e geração de empregos diretos e indiretos é de suma importância para a cidade. Além da responsabilidade social da empre-sa, estar à frente deste negócio traz a ele uma grande realização profissional. Na vida pessoal superou dificuldades para dar orientação e formar os filhos para serem cidadãos conscientes e se nortearem na ética e honestidade. Embora hoje seja um dos principais executivos da Embaré, a sua formação pro-fissional é de Engenheiro Civil. Sempre gostou muito de construções, pois estas materializam os projetos, que são frutos da criação arquitetônica. Para exempli-ficar sua vocação, quando completou 15 anos de idade pediu de presente ao seu pai uma prancheta para desenhos arquitetônicos (naquele tempo não tínhamos ferramentas como AutoCad e outras) e a partir daí passava grande parte do seu tempo idealizando e criando projetos. No final do ano de 2015, juntamente com Tarcísio Ferreira, seu sócio no em-preendimento, Alexandre constituiu a empresa ALTA Incorporações, que atual-mente gera 30 empregos e é voltada à construção civil, realizando construções de alto padrão de projetos idealizados por ele, pois a arquitetura está no seu san-gue. A ALTA é uma empresa em fase inicial, mas que vislumbra um grande futuro, pois além da contribuição social o empreendimento irá deixar marcos que certa-mente trarão satisfação a quem aprecia uma boa arquitetura. Para Alexandre, ser empresário é ser uma pessoa empreendedora que acre-dita fielmente nos seus sonhos, de forma a não temer os obstáculos e que assu-me riscos para trazer bem estar e progresso para si e para sociedade.

ALEXANDRE ANTUNESEmpresário e Engenheiro Civil

Gente que dá orgulho a Lagoa da Prata

Aline Souza Rezende Melo GomesNatural de Itaúna/MGAniversário: 22/06

Aline é filha de Tânia Maria de Souza Rezende e José Ângelo de Castro Rezende, irmã de Daniel Luiz Rezende e Camila de Souza Re-zende. Teve uma infância muito tranquila, gostava de brincar na rua de “rouba bandeira” e queimada, o que segundo ela, já não se vê mais nos dias de hoje. Uma das coisas que mais gostava também era de vir para Lagoa da Prata durante as férias. Já a sua adolescência foi atípica, pois começou a trabalhar com 14 anos, tendo responsabilidade mui-to cedo. Formada em Farmácia pela Newton Paiva, de Belo Horizonte, Ali-ne acabou não exercendo a função de farmacêutica. Sua paixão mes-mo era a moda. A oportunidade de trabalhar como modelo surgiu ao participar de um concurso organizado pela Agência Elite, que te-ve uma etapa em Lagoa da Prata. O que começou como uma brinca-deira foi ficando sério e ela ficou em terceiro lugar nacional. A partir daí, foram surgindo oportunidades para trabalhar e, segundo ela, foi preciso muita dedicação e persistência para aparecerem os primeiros frutos. Hoje, Aline é grata por não ter desistido, pois esta profissão a proporcionou conhecer lugares que jamais pensou que seria possível e trabalhar com pessoas respeitadíssimas no mundo da moda. Além de ter contribuído muito para o seu crescimento pessoal. Para ela, as dificuldades fazem parte da vida e é através delas que surge a oportunidade de nos tornarmos mais fortes, pois cada uma traz uma lição. Entre os desafios da carreira de modelo Aline cita que ter que ficar longe das pessoas que ama foi o maior deles, pois chega-va a ficar meses viajando a trabalho. Aprendeu muito jovem, a se vi-rar em outros países, se adaptando a cultura e aprendendo o idioma, foi outro grande desafio. Em seus momentos de lazer, viajar com o seu esposo está entre um dos programas preferidos. Programa em família também é um dos seus hobbys, assim como ficar em casa assistindo filmes e lendo. Um dia inesquecível em sua vida foi o dia em que se casou com o advoga-do Roberto Melo Gomes Júnior. Hoje, Aline é empresária, proprietária da Lovelly Boutique, onde diz ter descoberto outra profissão, a de Consultora de Imagem. A loja fez com que enxergasse novos horizontes, motivando-a buscar mais conhecimento técnico, para melhor atender suas clientes e amigas.

ALINE REZENDEModelo e Empresária

Gente que dá orgulho a Lagoa da Prata

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Isis Rezende BernardesNatural de Lagoa da Prata/MGAniversário: 17/05

Filha de Sônia Rezende de Souza e Fernando Bernardes, Isis herdou o dom da mãe, uma amante da arte da fotografia. Parte de sua infância viveu em fazendas, onde seu pai era administrador rural. Para ela, o melhor de sua infância foi ter tido a oportunidade de vivenciar brincadeiras simples e ao mesmo tempo lúdicas, coi-sa que já não se vê mais nas brincadeiras das crianças de hoje em dia. Nesta época, com a criatividade já aflorada, ela gostava mui-to de brincar de teatro e ensaio de bonecas com suas irmãs. Fez o curso de administração na PUC Arcos e morou em Brasí-lia, quando a arte pela fotografia falou mais alto, fazendo com que optasse por fazer cursos de maquiagem. Casada há sete anos com o fotógrafo Rafael Dias, Isis atua juntamente com o esposo como maquiadora, produtora de moda, produtora de arte e retouching. Além disso, é mãe de Raví e Iris, que para ela, são verdadeiras bên-çãos. Isis morou em Nova Serrana por um tempo, juntamente com sua família, quando resolveram montar um estúdio de fotografia, mas há dois anos resolveu se mudar para Lagoa da Prata, onde fi-xou o estúdio. Um dos desafios que ela encontrou foi perceber a verdadeira profissão enquanto ainda trabalhava com Administração. Com um olhar brilhante e totalmente artístico, ela faz todas as produções dos ensaios serem exclusivos do início ao fim, tornando-os para seus clientes como um momento único. Para ela, exercer a arte da fotografia é algo que está literalmente no sangue, pois sua verda-deira inspiração está nos trabalhos feitos pela mãe, que é uma tra-dicional fotógrafa em Lagoa da Prata. Além disso, suas irmãs Naja e Elloah também são excelentes profissionais do ramo da fotogra-fia, o que contribuiu para que Isis criasse um estilo próprio ao op-tar pela profissão. Em suas horas vagas, Isis gosta de ficar com seus filhos e sua fa-mília e aproveitar para brincar, conversar e desfrutar de suas com-panhias.

ISIS REZENDEMaquiadora, produtora de moda/arte e retouching

Gente que dá alegria a Lagoa da Prata

Katja Radoyka de Alencar TiradentesNatural de Manaus/AMAniversário: 27/06

Filha de Eny Climens de Alencar Tiradentes e Devarlino José Tira-dentes, irmã de Janeur Emerson Tiradentes , Michael Devarlino Alen-car Tiradentes, Glenon Sankara de Alencar Tiradentes, Katja teve uma infância e uma adolescência muito rica, tendo a oportunidade de fazer várias amizades. Sua família, tanto materna quanto paterna, sempre foi unida e sempre gostou de viajar. Aos oito anos ela veio junto com a família para Lagoa da Prata e depois se mudou para Santo Antônio do Monte, onde ficou até os 20 anos. Seu pai era engenheiro na empresa Andrade Gutierrez em Manaus, mas a família dele era toda de Minas Gerais, principalmente das cidades de Luz, Campinho, Bom Despa-cho e Santo Antônio do Monte, onde ele decidiu fundar a Fogos Tira-dentes. Uma das maiores dificuldades que enfrentou foi ter que sair do con-forto da casa de seus pais e irmãos para estudar em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Velho. A segunda, foi a morte de seu pai no ano de 2012. Se formou em 2002 em Fisioterapia, onde especializou em “Fisio-terapia Respiratória Hospitalar e CTI”, no Rio de Janeiro. Em 2010 se formou em Medicina, em Porto Velho, e posteriormente em 2013 no Instituto Superior de Medicina Dermatológica pela Ciências Médicas, em BH. Katja sempre sonhou em ser médica, mas também gostaria de ter feito odontologia, que era o sonho de seu pai. Para ela, o alvo de toda atenção do médico é a saúde do ser huma-no, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e dar o me-lhor de sua capacidade profissional, se resumindo em solidariedade, compromisso, dedicação, responsabilidade e respeito ao próximo. Ela sempre gostou muito de jogar vôlei, e em Santo Antônio do Mon-te fazia parte de um time feminino. Além disso, gosta de viajar, dan-çar, patinar, andar de bicicleta, estudar e frequentar barzinhos e bons restaurantes. Katja namora o advogado Dr. Euler de Oliveira Miranda, e segundo ela, casar e ser mãe é um sonho que ainda pretende reali-zar. Katja ainda agradece o acolhimento de profissionais e pacientes das cidades de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Luz, Bam-buí e Moema. Segundo ela, sempre foi tratada com carinho, respeito e com muita confiança em seu trabalho.

KATJA TIRADENTESMédica Clínica Geral e Dermatologia

Gente que dá orgulho a Lagoa da Prata

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MARY E MIGUELEmpresários

Gente que dá orgulho a Lagoa da Prata

Mary Alice Bernardes Maciele Miguel Bernardes MacielNaturais de Lagoa da Prata/MG

Filha de Paulo Bernardes Lobato e Mosa Ribeiro Loba-to; filho de José Bernardes Maciel e Maria da Glória Men-des Maciel, Miguel e Mary são primos de segundo grau. Eles começaram a namorar ainda muito jovens, ela com 15 e ele com 18. Filha única e com uma educação muito rí-gida, Mary tinha horários para namorar quando vinha de Belo Horizonte, onde estudava, para Lagoa da Prata. O namoro perdurou por 8 anos até a data do casamento. Miguel trabalhou no antigo Banco Hipotecário e Ma-ry era professora, porém com o passar do tempo, ambos decidiram dirigir negócios próprios e realizarem a tão so-nhada conquista pessoal e profissional. Passado algum tempo, o casal ficou noivo e se casou na Igreja Matriz São Carlos Borromeu, união que foi cele-brada pelo Monsenhor Alfredo Dohr. Após o casamen-to tiveram uma linda festa e celebraram com a lua de mel no Rio de Janeiro. Atualmente, moram em uma belíssi-ma residência, que passou por uma reforma, e se tornou uma das mais lindas de Lagoa da Prata. Miguel era prati-camente um filho para os pais de Mary e sempre foi, se-gundo ela, um maridão. Um ano após a união, nascia Marília, a primeira filha do casal; depois de quatro anos veio Cássia e oito anos após nascia Patrícia. Avós de Paulo Rogério, Alice, Lucas e Rafael, Mary ressalta o carinho e a dedicação que suas filhas têm para com ela e seu esposo. Nos negócios, começaram com um loteamento, lan-çando o bairro Marília, uma menção à primeira filha do

casal. Depois, compraram uma fazenda e Miguel se tornou parceiro da Biosev e da Em-baré, no fornecimento de cana e leite, e ainda produzindo café. Construíram o prédio onde hoje está localizado o Solar Hotel e Loja, que é dirigido por Mary. Ambos empregam dezenas de pessoas que são bem remuneradas e valoriza-das. Após 50 anos de um belo matrimônio, filhas dedicadíssimas, genros que são como filhos, e quatro netos, o casal vive um momento ímpar em suas vidas, que é o da realiza-ção plena.

Page 19: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

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Carlos Augusto, proprietário da Stop Car

O Estacionamento Stop Car ficou em primeiro lugar na

categoria serviço de lavação na pesquisa realizada pela ACE/CDL. Dirigido pelo proprietário Carlos Augusto, o local oferece serviços especializados e diferenciados pa-ra o seu veículo, pois não usa pro-dutos que causam danos.

Dúvidas que só a Stop Cartira pra vocêA higienização do veículo deve ser levada mais a sério e deve ter mais atenção dos donos. Além disso, a lavagem do carro requer alguns cuidados que devem ser levados em conta.

Pode ser utilizado qualquer detergente na hora de lavar a lataria do carro?Não. Na tentativa de economizar, muitas pessoas acabam lavando o carro com produtos inadequados, que muitas vezes resultam em manchas e riscos permanentes no veículo. É necessário usar pro-dutos específicos para cada um. Essa é uma atividade que requer muita atenção e profissionalismo.

Caso meu veículo seja dani-ficado por uma lavagem mal feita, o que devo fazer?Alguns danos só serão solucio-

nados com um bom polimento, e outros com uma nova pintura da lataria, pois se estiver muito danificado, mesmo com o poli-mento alguma imperfeições per-manecem.

Durante a lavagem eu devo me preocupar apenas com a lataria?De modo algum. É bem mais com-plexo do que se possa imaginar. Além da lataria temos os vidros, rodas, pneus, lanternas e palhe-tas, que merecem um cuidado adequado com produtos especia-lizados.

Por qual motivo devo fazer um polimento especializado

em meu veículo?Muitas pessoas só fazem esse tipo de serviço quando danificam o ve-ículo em uma colisão ou quando estão prestes a venderem o mes-mo. O polimento é de extrema importância, pois é ele quem pro-tege o verniz da pintura, evitando queimaduras causadas por fezes de animais e por excesso de expo-sição ao sol, além disso corrige al-gumas imperfeições como riscos e manchas, dando maior durabi-lidade para o veículo. Recomen-damos que, o polimento seja fei-to de 6 em 6 meses.

Qual a importância de se fa-zer a cristalização dos vidros?A cristalização oferece muito

mais segurança e visibilidade em dias de chuva. Melhora o escoa-mento da água, permitindo que a própria ação do vento sobre o vidro a faça escorrer rapidamen-te. Dependendo do nível de chu-va, você nem precisará ligar o lim-pador de para-brisas. Experimen-te! Você não vai mais querer ficar sem essa proteção.

Por que devo encerar o meu carro?O enceramento é uma forma efi-ciente de proteger a pintura do seu carro ou moto. Quando feito com o uso da cera própria, ele é ca-paz de impedir os danos causados pelos raios ultravioleta e dejetos de pássaros e outros detritos que possam danificam a pintura e la-taria do carro, além de prolongar a durabilidade do seu veículo. Ele também é eficaz para quem não tem tempo de lavar o carro toda semana, além de mantê-lo limpar por mais tempo. Recomenda-se que, o serviço seja feito uma vez por mês.

Existem produtos específi-cos para a higiene interna do carro?Deixar o carro brilhando por fo-ra não quer dizer que a parte de dentro deve ser esquecida. A hi-gienização dos estofados merece atenção recorrente, já que, além de dar aspecto “mais novo”, é es-sencial para prolongar a vida útil dos materiais. Outro fator impor-tante é que a limpeza influencia também na qualidade de vida dos ocupantes do veículo. A higieniza-ção interna bem feita evita a proli-feração de bactérias e doenças res-piratórias dos passageiros. Lembre-se um veículo sempre limpo é sinal de um veículo bem cuidado e conservado para me-lhor durabilidade e alto valor na hora da revenda.

AGRADECIMENTOS:O Estacionamento e Lavação Stop Car vem agradecer a todos os clientes e amigos pela confian-ça, respeito e pelo prêmio con-quistado.

PUBLIEDITORIAL

Serviço de lavação do Estacionamento Stop Car fica em primeiro lugar no prêmio da ACE/CDL

COTIDIANO

Page 20: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

BOUTIQUE INFANTIL - LUIZA BABY

ENGENHEIRO CIVIL - ANTÔNIO

APARECIDO DOS SANTOS

SERRALHERIA - SERRALHERIA IMPERIAL

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ESCOLA DE FUTEBOL - ESCOLA DE

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AGÊNCIA BANCÁRIA - SICOOB

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FUNILARIA - AUTO CAR

PRODUTOS DE LIMPEZA - PRATA LIMP

LOJA DE CELULARES - SPAÇO TIM

CURSOS PREPARATÓRIOS/

PRÉ VESTIBULAR - TUTORES

IMOBILIÁRIA - RCA IMÓVEIS

PET SHOP - ANIMANIA PET SHOP

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CONDICIONADO AUTOMOTIVO - CHECK-UP

AUTOESCOLA - AUTOESCOLA CENTRAL

BUFFET - DIVINA GULA

LOJA DE CALÇADOS - CLÁUDIA CALÇADOS

CONTABILIDADE -

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LOJA DE ROUPAS POPULARES - LOJÃO 0800

ESTÚDIO FOTOGRÁFICO -

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SALÃO DE FESTA - FUZUÊ

SALÃO DE BELEZA - SALÃO DA VANUSA

BOUTIQUE ADULTO - 1/2 EXPEDIENTE

SISTEMAS PARA AUTOMAÇÃO -

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OFICINA DE MOTOS - MOTO MATOS

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CENTRO EDUCACIONAL TUTORES

BARBEARIA - BROKLYN

LOJA DE MÓVEIS - EVELIM MÓVEIS

PERSONAL TRAINER - GRACIENE LACERDA

GRÁFICA - GRÁFICA LÍDER

SEGURANÇA ELETRÔNICA -

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LOJA DE VIDROS - LEÃO DOS VIDROS

Page 21: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

CASA DE CARNES / AÇOUGUE - VILLA BEEF

COMÉRCIO DE BEBIDAS - TEMAX

DROGARIA - DROGARIA JÚNIOR

EMPRESÁRIO DO ANO - RONAN RAMOS

FÁBRICA DE LAJES - LAJES PRÉ FORT

FERRO E AÇO - SEFER

LOJA DE BATERIAS - PRATA BATERIAS

PIZZARIA - PIZZARIA REZENDE

RESTAURANTE - RESTAURANTE

REQUINTES

ESCOLA PARTICULAR - IMAM

CONSTRUTORA - ALT CONSTRUTORA

ENGENHEIRO AMBIENTAL - LEONARDO

LINDEMBERG DOS SANTOS

FÁBRICA DE CALHAS - FABRICALHAS

DISTRIBUIDOR DE BRINDES E BIJOUTERIAS -

ZF BIJOUTERIAS E BRINDES

ACADEMIA - ESTAÇÃO DO CORPO

LOCUTOR - WENDER SILVA

LANCHONTE - LANCHES DONA BENTA

DISTRIBUIDOR DE GÁS E ÁGUA -

CENTRAL GÁS

COOPERATIVA DE CRÉDITO - SICOOB

LAGOACRED GERAIS

SUPERMERCADO REDE -

SUPERMERCADO ABC

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE

INFORMÁTICA - TR COMPUTADORES

MOTO PEÇAS - MOTO MATOS

CORRETORA DE SEGUROS - TOTE SEGUROS

INSTITUIÇÃO BENEFICENTE - ASSOCIAÇÃO

SARA APARECIDA

GERENTE BANCÁRIO - NILSA MIRANDA

LOJA DE ELETRODOMÉSTICOS -

ELETROZEMA

GERENTE DE LOJA - CIDA - RCA

ESCOLA DE IDIOMAS - CCAA

VETERINÁRIA - DRª FERNANDA CARDOSO

LOJA DE BRINQUEDOS - BONOTOY

NOVOS EMPREENDIMENTOS (PUBS) -

ALL BLACK

REVENDA DE CARRO SEMINOVOS -

VASCONCELOS VEÍCULOS

JOVEM EMPREENDEDOR -

BRUNO MASCARENHAS

RELOJOARIA - RELOJOARIA OMEGA

LOJA DE BICICLETAS - TOP BIKE

FLORICULTURA - FLORICULTURA MARIA FLOR

MARCENARIA E MÓVEIS PLANEJADOS - DESIGN MÓVEIS

LOJA DE CORTINAS E PERSIANAS - PRATINHA CORTINAS E PERSIANAS

EMPREENDIMENTO DESTAK -

PILARES CONCRETO

JORNAL LOCAL - JORNAL CIDADE

DESPACHANTE - DESPACHANTE TAVARES

HOTEL - SOLAR HOTEL

Page 22: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Lagoa da Prata,

25/08/201622 COTIDIANO

O Estatuto Geral das Guardas Municipais

concedeu poder de polí-cia às guardas municipais em todo território nacio-nal, por força da regula-mentação da Lei 13.022, publicada no dia 08 de Agosto no Diário Oficial. Os profissionais não fica-rão restritos à seguran-ça patrimonial e deverão atuar na proteção da po-pulação, no patrulhamen-to preventivo e em ações conjuntas com os demais órgãos de defesa civil. Se-gundo o comandante da Guarda Civil de Lagoa da Prata, Emerson Silva, a lei é de 8 de agosto de 2014, porém, nela constava que as prefeituras teriam dois anos para a adequação. “A lei 13.022, onde fala que a Guarda Civil tem o poder de polícia, veio pa-ra a afirmação, pois nun-ca enfrentamos proble-mas quanto a isso. Para nós, é muito importante ter uma lei que fala que a guarda é polícia. Não dei-xa de ser um ganho para a

Acidentes com cerol e linha chilena aconte-

cem frequentemente en-tre os meses de junho a se-tembro. No início do mês uma mulher ficou ferida ao caminhar pelas ruas de Lagoa da Prata. Pensan-do em situações com essa, desde 2008 a Guarda Civil Municipal iniciou a opera-ção “Férias sem cerol”. Segundo o guarda ci-vil Uilian Goulart, duran-te o patrulhamento pre-ventivo pela cidade, os po-liciais da GCM realizam vá-rias abordagens com intui-to de se combater esta prá-tica, de forma a dar maior tranquilidade aos motoci-clistas, ciclistas, pedestres, e até mesmo aos pais ou responsáveis. “Ressaltan-do que, em nenhum mo-mento o objetivo da GCM é impedir ou proibir nossas crianças, adolescentes, ou até mesmo adultos de se divertirem soltando pipas ou papagaios, no entanto,

apenas orientá-los, e quan-do se fizer necessário ad-verti-los, e até mesmo, em ultimo caso, apreender e recolher os materiais que são proibidos conforme a Lei Estadual Nº 14.349, de 15 de junho de 2002, que proíbe o uso de pipas com linha cortante em áreas públicas e comuns”, afir-mou. Uilian ainda salientou que quem solta pipas ou papagaios também corre risco de atropelamentos, choques elétricos e quedas de lajes. “Reiteramos que

guarda e não há como ser contestada. As outras po-lícias são do Estado e Fe-deral e nós somos a polí-cia do município de Lagoa da Prata”, afirmou. A lei permite o por-te de arma de fogo pe-los guardas municipais. “Agora a atividade da ca-tegoria está padronizada por uma lei federal. Já es-tamos correndo atrás pa-ra a armar a guarda, mas o processo é um pouco burocrático. O procura-dor do município já en-trou em contato com a Polícia Federal e está ar-rumando todos os trâmi-tes legais. A arma não é tudo, até porque ela é úl-tima coisa que usamos no processo policial, temos que utilizar da verbaliza-ção, força de uso modera-do e só então, se necessá-rio, usar a arma. Hoje o ci-dadão vive em uma situ-ação complicada, pois o bandido está armado e o cidadão desarmado”, afir-ma o comandante. A regra é de que os guardas de cidades acima

de 500 mil habitantes po-dem ter porte de arma, já os profissionais que atu-am em municípios me-nores só podem usar a ar-ma em horário de serviço. “Na região, Lagoa da Pra-ta é a única que possui a guarda. Enquanto não es-tamos armados não pode-mos ficarmos sentados, nossa missão é defender a população. Quando foi criada a Guarda Civil em Lagoa da Prata foi de uma maneira muito errada, pois não se cria uma polí-cia desarmada, isso é um absurdo. Em breve, esta-remos armados e faremos testes físicos, psicológicos e uma preparação rigoro-sa na própria Academia de Polícia (Acadepol) pa-ra servirmos muito bem a população”, destacou. A lei também determi-na que uniformes e equi-pamentos sejam padroni-zados, preferencialmen-te, na cor azul-marinho. Ficou determinado que a Agência Nacional de Te-lecomunicações (Anatel) destinará linha telefôni-

ca de número 153 e faixa exclusiva de frequência de rádio aos municípios que tenham guarda mu-nicipal. Passa ainda a ser permitido firmar convê-nios ou consórcio entre os municípios vizinhos. A nova lei vale sobre to-das as guardas munici-pais existentes, que terão dois anos para adaptação às novas regras. “A Guar-da Civil é a segunda for-ça policial do Brasil, con-tando com 150 mil guar-

das efetivos no Brasil. Pa-ra nós, não mudou nada com a lei, pois desde 2008

nós fazemos todos os ser-viços, mas agora temos a afirmação”, frisou.

DA REDAÇÃO [email protected]

DA REDAÇÃO [email protected]

Guardas Civis Municipais assumem poder de polícia

Campanha de combate ao cerol é realizada pela Guarda Civil Municipal

Emerson Silva – Comandante da Guarda Civil

Parte da equipe da Guarda Civil de Lagoa da PrataFOTOS: ARQUIVO

DIVULGAÇÃO

não queremos proibir es-ta fantástica brincadeira, mas sim de torná-la segura para todos, e não permitir que a diversão se transfor-me em tristeza”, destacou. A infração é de nature-za grave, cabendo multa de R$ 100 por cada conjun-to de material apreendido, acrescentada de 50%. Além da multa, as crianças e ado-lescentes flagradas podem ser conduzidas ao Juizado da infância e da Juventude ou a Delegacia e seus res-ponsáveis podem ser pro-cessados.

Page 23: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

jornalcidademg.com.br

25/08/2016 23COTIDIANO

Dr Wagner Eduardo Ferreira (ao centro, de branco), recebeu comitiva de autorida-des de Lagoa da Prata e o ex-prefeito de S. A. do Monte, Léo Camilo.

Nas próximas sema-nas Lagoa da Prata re-

ceberá a visita de técnicos da Fundação Lucas Ma-chado (Feluma) que irão fazer um diagnóstico das áreas de saúde e educação para avaliar a viabilida-de de firmar parceria pa-ra oferecer cursos na área de saúde. O anúncio foi feito na terça-feira (17/08) pelo presidente da enti-dade, Dr. Wagner Eduar-do Ferreira, após receber a visita do prefeito de La-goa da Prata, que apresen-tou as potencialidades do município e formalizou o interesse em oferecer cur-sos de graduação aos estu-dantes da cidade. “Vamos estudar o aprofundamen-to desses laços e ir além de internato rural para, quem sabe, avançarmos na cria-

ção de estruturas mais só-lidas que possam renovar a questão da educação e da academia com a saúde. Quando somos convida-dos por cidades que a gen-te vê e vislumbra futuro, como Lagoa da Prata, que conhecemos bem, estuda-mos com carinho. Nossos técnicos farão uma visita em curtíssimo prazo”, dis-se Dr. Wagner ao Jornal Ci-dade. A Fundação Educacio-nal Lucas Machado é a en-tidade mantenedora da Fa-culdade de Ciências Médi-cas, que é a segunda mais tradicional do Estado de Minas Gerais, com 66 anos de existência. Leia, a seguir, a entre-vista com o presidente Dr. Wagner Ferreira: Jornal Cidade: Como o

senhor avalia esse pri-meiro encontro? Dr. Wagner: Vejo com bons olhos para poder-mos dinamizar, estrutu-rar o sistema de saúde e ajudar com nossa experi-ência na área de ensino. Já temos uma relação de lon-ga data. Tivemos, no pas-sado, o internato rural em Lagoa da Prata. Também tivemos alunos nossos na área de psiquiatria, que era a especialidade que a cida-de oferecia no consórcio intermunicipal de saúde. Agora renovamos esses la-ços de parceria. Vamos estudar o apro-fundamento desses laços e ir além de internato rural – que já é uma iniciativa importante – para, quem sabe, avançarmos na cria-ção de estruturas mais só-lidas que possam renovar a questão da educação e da academia com a saúde.

Quais as áreas de atua-ção da Fundação?

Temos parcerias no Ama-zonas, em Mato Grosso e em São Paulo. Vamos che-gar a 12 mil alunos na pós--graduação. Temos apro-vado o campus de Lagoa Santa, que está em cons-trução, com capacidade para atender 4 mil alunos. Estamos, predominante-mente, na área de saúde, mas temos também um estudo no MEC em fase fi-nal de aprovação para ofe-recer curso de engenharia aeroespacial e manuten-ção de aeronaves no polo

de Lagoa Santa. Vamos le-var cursos de tecnologia para Minas Gerais. E quan-do somos procurados por cidades sérias, com com-petência administrativa e gestão, a gente vislumbra futuro, como Lagoa da Pra-ta, que conhecemos bem, vamos estudar com mui-to carinho. Nossos técni-cos farão uma visita em curtíssimo prazo.

Quais serão as próxi-mas etapas? Vamos estudar as questões

estratégicas de Lagoa da Prata. Depois vamos estu-dar, in loco, com a permis-são do prefeito e da câma-ra de vereadores, um diag-nóstico da região na ques-tão da saúde e educação. Isso é rápido, uma espécie de auditoria. Depois fare-mos o planejamento es-tratégico do que vai acon-tecer em seis meses, um ano, dois anos... e se a via-bilidade do curso de medi-cina existir, vamos dinami-zar e fazer a oferta para a região.

DA REDAÇÃO [email protected]

Presidente da Fundação Lucas Machado afirma que entidade fará, nas próximas semanas, um estudo sobre a demanda na região por cursos de graduação na área de saúde

Lagoa da Prata propõe parceria com Faculdade de Ciências Médicas

FOTO: JULIANO ROSSI

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Lagoa da Prata,

25/08/201624 COTIDIANO

Philip, 20, é o mais jovem membro a integrar o quadro de sócios do Lions Club em Lagoa da Prata

O lagopratense Phi-lip Rubens foi conde-

corado com uma medalha internacional pelo desta-que na prestação de ser-viços voluntários ao LEO Clube. A premiação, de-nominada “LEO of Year” (LEO do Ano), é específica e pessoal e os critérios es-tabelecidos por Lions In-ternacional para a indica-ção são demonstrar quali-dades extraordinárias de liderança, ter conseguido um excelente histórico co-mo LEO na implementa-ção de projetos bem su-cedidos de prestação de serviços, ter tido contri-buição marcante no de-senvolvimento e expan-são do movimento, ter conseguido distinção nas atividades comunitárias

não somente ligadas ao LEO Clube, mas também de outras ações na comu-nidade, e ter demonstra-do altos padrões de ética e integridade. “A condecoração é um reconhecimento pe-lo esforço aos trabalhos desempenhados desde quando ingressei no LEO Clube e pelo trabalho dos meus companheiros tam-bém. Tive a oportunidade de ser presidente em La-goa da Prata por duas ges-tões. Com isso, me foi pro-porcionado muita experi-ência e o desenvolvimen-to da liderança. No último ano tive a oportunidade de ser o presidente distri-tal, divisão composta por cerca de 20 clubes de Mi-nas Gerais e Distrito Fede-ral”, afirmou o jovem.

Philip destacou que não sabia que seria pre-miado. “No Lions exis-tem certas divisões, que chamamos de distritos múltiplos, e no país intei-ro existem 4 dessas divi-sões. A nossa divisão é a LB e cada uma dessas regi-ões têm direito de indicar uma pessoa, por meio de um conselho competen-te. Essa indicação é levada para a sede internacional do Lions, que fica nos Es-tados Unidos. Lá, eles ana-lisam as indicações e pre-miam aqueles que preen-chem os requisitos “, fri-sou. Há 5 anos no movi-mento, ele receberá uma medalha de honra e um certificado de serviço, uma manifestação do pre-sidente internacional do Lions parabenizando pelo serviço desempenhado. O anúncio dos LEO’s do ano foi realizado na cidade de Fukuoka, no Japão, duran-

te a última Convenção In-ternacional. Filho de Rubens Antô-nio Pereira e Cláudia Ma-ria Soares Pereira, Philip tem 20 anos e foi o primei-ro companheiro LEO de Lagoa da Prata a se tornar membro do Lions, sendo o mais jovem da história do clube, que possui 40 anos no município. “Agradeço primeiramente a Deus e a todos que colaboraram com toda a minha trajetó-ria, a quem me apresen-tou ao LEO Clube, à comu-nidade de Lagoa da Prata, aos meus pais, minha fa-mília e amigos. Se eu pu-de executar algum servi-ço e me destacar por isso é porque eu tive a oportuni-dade de executar aqui. Ti-vemos o apoio de muitas empresas, instituições pú-blicas e imprensa. Agrade-ço a quem serve ao próxi-mo, pois ajudar a comu-nidade é impagável. O vo-luntariado não é remu-

nerado não é porque não tem valor e sim porque é impagável. Através des-ses resultados espero que

mais pessoas queiram ser-vir ao próximo, seja den-tro do LEO, Lions, ou ou-tros movimentos”.

DA REDAÇÃO [email protected]

ARQUIVO PESSOAL

Philip Rubens foi o único premiado do Brasil eestá entre os 36 homenageados em todo omundo. Essa é a maior premiação que oLions oferece a um membro do LEO Clube.

Jovem lagopratense é condecorado com medalha internacional

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Lagoa da Prata,

25/08/201626 COTIDIANO COLUNISTAS

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Instrumento de disputa política interna, alvo de mani-festações por todo o Brasil, estratégia de marketing es-portivo, o sonho de atletas, a realização de um projeto

de vida. As Olimpíadas são, na sua essência, o encontro de competidores de todo o mundo, o culto ao limite do corpo humano, a busca pela vitória, a conquista de medalhas, de recordes, de visibilidade. A união dos povos, dos continen-tes, das culturas. Um evento histórico que modifica a nação que a recebe. Para sempre ou somente durante uns meses. Um caso para ser analisado em diferentes óticas. Há perdas, há choros, há derrotas, há tretas e mutretas, há ouro, mas, principalmente, há esperança. Os acontecimentos durante os jogos revelam isso. Alvo de críticas, porém um fato, talvez aspiração única daqueles que treinaram por uma vida. Chegou ao fim. O re-sultado está no quadro de medalhas conquistadas. Os louros foram colhidos, outros virão nas próximas competições de-vido à responsabilidade adquirida após a subida no pódio. O que será daqui para frente? Os olhos do mundo vigiaram o Brasil durante três semanas. E os brasileiros? O que fizeram? O que você fez? Torceu? Vibrou? Chorou? Nem se tocou que o maior evento esportivo estava sendo realizado no Rio de Janeiro? Dançou o samba no encerramento ou agradeceu ao futebol pela única vitória que faltava à seleção canarinho? Ou apenas reclamou que a novela mudou de horário por causa das transmissões? Não importa o que passou. É preciso pen-sar no amanhã. Naquilo que as Olimpíadas deixarão como legado. Rafaela Silva, vitoriosa no judô, é o espelho da nação. Sem vantagens, sem mídia, sem um defensor dos direitos garan-tidos pela Constituição, mesmo recebendo uma bolsa das Forças Armadas. Ela é, sobretudo, exemplo do voluntaria-do que move o país. Que não tem obrigação de fazê-lo, mas foi o jeitinho que a dignidade de um cidadão arrumou para tornar as terras tupiniquins um lugar melhor, por meio da prática esportiva. A judoca é fruto do voluntário que se dis-põe a contribuir para a evolução daqueles a quem são nega-dos os recursos dos impostos. Quem a formou sabe o valor de um incentivo. Luta para tirar crianças das ruas da amar-gura e do crime para que elas se tornem melhores, apren-dendo valores que lhes foram negados de alguma maneira. Porém, e infelizmente, a oportunidade também não é para todos. A atleta merece o ouro pela sobrevivência. A batalha de vários participantes das Olimpíadas é a mes-ma daqueles que pegam o ônibus lotado para garantir o pão na mesa. Daqueles que desafiam os limites em triplas jorna-das em troca de uma miséria de salário, que custa a pagar o sal que tempera o pouco servido na cozinha. Dói ouvir que a medalha conquistada é do Brasil, quando os governantes pouco se interessam em aprovar projetos de investimento na educação, na cultura, no esporte. O ouro, a prata, o bron-ze devem ser distribuídos aos guerreiros do dia a dia. As Olimpíadas são uma lição. De esforço, de superação, de domínio de técnicas. Entretanto, deve-se entender este even-to como um marco de mudança, em que a gambiarra não é a maneira ideal para resolver problemas, mesmo sendo es-sa característica intrínseca ao gene brasileiro. Muito menos a corrupção, como quis fazer o nadador americano, acredi-tando que nas montanhas de Cabral tudo seria permitido. Milhões de dinheiros foram gastos na construção do par-que olímpico, cuja promessa é a existência de um espaço pa-ra a formação de novos atletas. Neste momento político, de eleições municipais, é a hora de outra atitude cidadã. Espe-ra-se que o brasileiro passe a olhar para o Brasil. Os jogos de-ram o ensinamento. O eleitor será o atleta principal da com-petição nas urnas.

Juliano Azevedo é Jornalista, Chefe de Redação da TV Alterosa/SBT Minas, Mestrando em Estudos Culturais Contemporâneos pela Universidade FUMEC, Professor Universitário, Escritor.

Blog: www.julianoazevedo.blogspot.com.brTwitter e Facebook: @julianoazevedoE-mail: [email protected]: @julianoazevedo / @ondeeobanheiro

O LEGADO DAS OLIMPÍADAS

JULIANOAZEVEDO

Escola Virgínio Perillo realiza a5ª Feira CulturalAconteceu no último

dia 19 a quinta edição da Feira Cultural da Esco-la Estadual Virgínio Pe-rillo (FEC-VIP). O evento, que já se tornou uma tra-dição no calendário da es-cola e da cidade, apresen-tou algumas novidades que contribuíram para o sucesso já esperado. Receosa pelo momen-to de violência que a socie-dade atual vive, a direção da escola adotou o siste-ma de convite para garan-tir que as visitas ao evento se restringissem apenas aos alunos, pais, familia-res, comunidade escolar,

funcionários e patroci-nadores. “Dessa forma, a feira recebeu apenas cida-dãos de bem que vieram ao evento exclusivamen-te com o intuito de pres-tigiar os trabalhos cultu-rais dos alunos”, afirma o diretor Roberto. Outra novidade da FEC-VIP 2016 foi a temáti-ca que, além da parte lite-rária, abordou obras con-sagradas como “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, “A Fantástica Fábrica de Cho-colate”, “Turma da Môni-ca”, “Crônicas de Nár-nia”, “Mangás” e “O Mun-do Harry Potter”. A feira adotou a gastronomia co-

mo tema principal. Para organizar e di-versificar, os alunos fo-ram divididos em sub-temas como “Massas e Cia”, “Drinks e Coque-téis”, “Culinária Nordes-tina”, “Culinária de Fes-ta Junina”, “Sobreme-sas”, “Culinária Interna-cional”, “Culinária Cai-pira/Mineira”, “Bolos e Tortas”, “Culinária de Bo-teco”, “Doces e Cia”, Ca-fés, Chás, Cappuccinos e Achocolatados”, “Culiná-ria Natalina” e “Entradas e Petiscos”. Foram mais de 80 pra-tos, um mais saboroso que o outro, como boli-

nho de mandioca, pane-tone de pizza, mocca, mojito, doce de ovo, pé--de-moleque nordestino, baião de dois, arroz por-tenho, brigadeiro de mi-lho, entre outros. A feira cultural ainda contou com a contratação de seguranças particular, apoio da Polícia Militar, com a presença de dese-nhista profissional que fez diversas caricaturas dos visitantes, praça de alimentação e show mu-sical. De acordo com a orga-nização, mais de 7 mil pes-soas visitaram a feira cul-tural entre 8h e 20h.

DA REDAÇÃO [email protected]

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25/08/2016 27ECONOMIA

Embaré apresenta obras na ETEI

Hamilton Antunes, Presidente da Embaré

Vista aérea da Embaré em Lagoa da Prata

FOTO: MARI GUIMARÃES

ARQUIVO

Os consumidores es-tão mais exigentes na

hora de escolher as suas marcas preferidas. Uma empresa ecologicamen-te correta é, para mui-tos, um requisito funda-mental nesse processo de escolha. A Embaré sa-be que a adoção de práti-cas ambientais sustentá-veis é importante para a longevidade do negócio e, por isso, investe na me-lhoria continua de todos os processos e atividades que envolvam sua cadeia produtiva. Como parte do apri-moramento da sua polí-tica de desenvolvimen-to sustentável, a Emba-ré reformou e ampliou a Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI). As obras de expan-são foram finalizadas em

julho deste ano e a esta-ção já está operando em plena capacidade. Cons-truída em 1997, a ETEI já havia sido ampliada ante-riormente, em 2008, pa-ra comportar o aumento produtivo da fábrica. Para apresentar todas as melhorias e obras de ampliação da ETEI, a Em-baré promove no dia 26 de agosto um encontro

com a imprensa e convi-dados em Lagoa da Prata, na própria estação de tra-tamento. “Para nós é mui-to importante apresentar todas as melhorias para a comunidade. É para nos-sos consumidores e para a cidade que trabalhamos todos os dias dentro das melhores práticas indus-triais e ambientais” re-força Hamilton Antunes,

presidente da Embaré. A estação recebeu me-lhorias significativas na tecnologia dos processos de tratamento, com o ob-jetivo de aperfeiçoar a efi-ciência do sistema atual, melhorar a qualidade da água lançada no corpo re-ceptor e produzir biofer-tilizante a partir dos resí-duos sólidos. Outra meta importante foi o aumento

na geração de biogás, pos-sível graças à tecnologia de ponta do processo de biodigestão, que faz par-te do novo sistema pro-posto. O biogás produzi-do através do tratamen-to do efluente está sendo utilizado como combus-tível para geração de va-por na caldeira localiza-

da na planta da Embaré. A queima do biogás está proporcionando a redu-ção de seiscentas tone-ladas de biomassa mês, contribuindo para a re-dução de gases poluentes no meio ambiente, efeito estufa e engajando na po-lítica de utilização de fon-tes renováveis de energia.

DA REDAÇÃO [email protected]

Evento acontece no próximo dia 26, em La-goa da Prata.

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25/08/2016 29EDITAIS

Relatório da Administração Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2016 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional Em 2016 o SICOOB CREDIPRATA completa 27 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No 1º semestre de 2016, o SICOOB CREDIPRATA obteve um resultado de R$ 1.595.852,93 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 7,01%.

3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 43.396.930,70. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 75.966.897,63. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira Rural R$ 18.048.371,97 23,76% Carteira Comercial R$ 57.918.525,66 76,24% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2016 o percentual de 21,88% da carteira, no montante de R$ 16.623.168,17.

4. Captação As captações, no total de R$ 79.884.000,47, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do semestre anterior de 5,62%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista R$ 22.706.543,08 28,42% Depósitos a Prazo R$ 57.177.457,39 71,58% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2016 o percentual de 21,30% da captação, no montante de R$ 17.012.724,24.

5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIPRATA era de R$ 22.742.681,12 em 30 de junho de 2016.

6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.

10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No primeiro semestre de 2016, a Ouvidoria do SICOOB CREDIPRATA registrou 02 (duas) manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 02 (duas) reclamações, 01 (uma) foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2015 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2015. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Lagoa da Prata, MG, 16 de Agosto de 2016.

Ivo Jonas Gontijo

Diretor Administrativo

O SICOOB CREDIPRATA adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 97,53% nos níveis de “A” a “C”.

7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal Eleito bianualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2018, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIPRATA aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. E todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

(Valores expressos reais – R$)A T I V O 30/06/2016 30/06/2015Circulante Nota 92.243.105,16 92.843.605,14 Disponibilidades 1.128.431,38 1.030.544,26 Relações Interfinanceiras 4 43.396.930,70 51.054.125,71 Centralização Financeira - Cooperativas 43.396.930,70 51.054.125,71 Operações de Crédito 5 46.513.887,44 39.537.710,47 Operações de Crédito 48.285.407,00 40.902.654,84 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.771.519,56) (1.364.944,37) Outros Créditos 6 968.669,46 841.155,01 Créditos por Avais e Fianças Honrados 26.138,32 3.692,65 Rendas a Receber 546.986,98 594.680,89 Diversos 414.016,51 251.118,40 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (18.472,35) (8.336,93) Outros Valores e Bens 7 235.186,18 380.069,69 Outros Valores e Bens 184.906,49 331.206,26 Despesas Antecipadas 50.279,69 48.863,43

Realizável a Longo Prazo 28.854.117,47 22.003.704,90 Operações de Crédito 5 27.681.490,63 20.933.696,60 Operações de Crédito 27.681.490,63 20.933.696,60 Outros Créditos 6 1.172.626,84 1.070.008,30 Diversos 1.172.626,84 1.070.008,30

Permanente 5.003.992,87 4.719.294,84 Investimentos 8 3.404.681,87 3.001.385,13 Participações em Cooperativas 3.244.889,29 2.872.109,42 Outros Investimentos 159.792,58 129.275,71 Imobilizado em Uso 9 1.576.453,97 1.691.941,51 Imóveis de Uso 1.468.317,50 1.468.317,50 Outras Imobilizações de Uso 1.351.691,59 1.338.362,42 (Depreciações Acumuladas) (1.243.555,12) (1.114.738,41) Intangível 10 17.180,34 25.968,20 Ativos Intangíveis 53.635,52 79.324,52 (Amortização Acumulada) (36.455,18) (53.356,32) Diferido 11 5.676,69 - Gastos de Organização e Expansão 6.500,00 - (Amortização Acumulada) (823,31) - TOTAL DO ATIVO 126.101.215,50 119.566.604,88

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATA

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015

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Lagoa da Prata,

25/08/201630 EDITAIS

(Valores expressos reais – R$)P A S S I V O 30/06/2016 30/06/2015Circulante Nota 92.561.557,41 87.189.212,70 Depósitos 12 79.884.000,47 75.634.629,19 Depósitos à Vista 22.706.543,08 22.786.176,22 Depósitos a Prazo 57.177.457,39 52.848.452,97 Relações Interfinanceiras 13 8.887.408,86 7.725.539,37 Repasses Interfinanceiros 8.887.408,86 7.725.539,37 Relações Interdependências 477.611,83 491.043,90 Recursos em Trânsito de Terceiros 477.611,83 491.043,90 Outras Obrigações 14 3.312.536,25 3.338.000,24 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 38.665,75 77.093,22 Sociais e Estatutárias 1.254.638,99 1.143.390,64 Fiscais e Previdenciárias 255.967,47 197.388,90 Diversas 1.763.264,04 1.920.127,48

Exigível a Longo Prazo 10.785.080,88 12.287.914,98 Relações Interfinanceiras 13 8.984.058,92 9.995.495,04 Repasses Interfinanceiros 8.984.058,92 9.995.495,04 Obrigações Por Empréstimos 13 179.050,19 261.506,31 Empréstimos no País - Outras Instituições 179.050,19 261.506,31 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais 13 446.208,01 951.928,76 Outras Instituições 446.208,01 951.928,76 Outras Obrigações 14 1.175.763,76 1.078.984,87 Diversas 1.175.763,76 1.078.984,87

Patrimônio Líquido 16 22.754.577,21 20.089.477,20 Capital Social 10.299.458,24 9.116.175,26 De Domiciliados no País 10.299.458,24 9.116.762,91 (Capital a Realizar) - (587,65) Reserva de Lucros 10.859.266,04 9.320.994,45 Sobras Acumuladas 1.595.852,93 1.652.307,49 TOTAL 126.101.215,50 119.566.604,88

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda..SICOOB CREDIPRATA

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015(Valores expressos reais – R$)

Capital Subscrito

Capital a Realizar Legal

Saldos em 31/12/2014 8.036.934,08 - 9.320.994,45 1.340.203,82 18.698.132,35

Destinação de Sobras Exercício Anterior: - - - - - Em Conta Corrente do Associado - - - (296.188,85) (296.188,85) Ao Capital 1.043.053,49 - - (1.043.053,49) - Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - (961,48) (961,48) Movimentação de Capital: - - - - - Por Subscrição/Realização 75.085,48 (587,65) - - 74.497,83 Por Devolução ( - ) (38.310,14) - - - (38.310,14) Sobras ou Perdas Líquidas - - - 1.652.307,49 1.652.307,49 Saldos em 30/06/2015 9.116.762,91 (587,65) 9.320.994,45 1.652.307,49 20.089.477,20

Saldos em 31/12/2015 9.363.869,39 - 10.859.266,04 1.230.617,28 21.453.752,71

Destinação de Sobras Exercício Anterior: - - - - - Em Conta Corrente do Associado - - - (299.370,84) (299.370,84) Ao Capital 922.643,09 - - (922.643,09) - Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - (8.603,35) (8.603,35) Movimentação de Capital: - - - - - Por Subscrição/Realização 130.216,61 - - - 130.216,61 Por Devolução ( - ) (117.270,85) - - - (117.270,85) Sobras ou Perdas Líquidas - - - 1.595.852,93 1.595.852,93 Saldos em 30/06/2016 10.299.458,24 - 10.859.266,04 1.595.852,93 22.754.577,21

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATA

Eventos

Capital Reservas de Sobras Sobras ou

Perdas Acumuladas

Totais

(Valores expressos reais – R$)

NotaReceitas (Ingressos) da Intermediação Financeira 7.186.872,14 4.740.028,12 Operações de Crédito 5.g 7.186.872,14 4.740.028,12

Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira (5.014.100,32) (3.175.217,00) Operações de Captação no Mercado 12.a (3.694.661,93) (3.016.344,22) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (568.201,82) (421.282,17) Provisão para Operações de Créditos (751.236,57) 262.409,39

Resultado Bruto Intermediação Financeira 2.172.771,82 1.564.811,12

Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais (372.864,21) 250.779,65 Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços 588.339,67 476.255,35 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias 290.436,52 273.862,53 Despesas (Dispêndios) de Pessoal (2.454.649,52) (2.180.001,17) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas (1.842.689,75) (1.591.570,77) Despesas (Dispêndios) Tributárias (53.890,20) (45.467,33) Ingressos de Depósitos Intercooperativos 2.875.124,34 3.126.695,34 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais 18 506.437,07 333.840,30 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais 19 (281.972,34) (142.834,60)

Resultado Operacional 1.799.907,61 1.815.590,77

Resultado Não Operacional 20 (286,40) 14.266,92

Resultado Antes da Tributação/Participações 1.799.621,21 1.829.857,69

Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos (67.350,16) (51.242,06) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos (53.958,09) (37.945,24) Participação no Lucro (Sobra) (82.460,03) (88.362,90)

LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO 1.595.852,93 1.652.307,49 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATADEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015

30/06/2016 30/06/2015

Page 31: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

jornalcidademg.com.br

25/08/2016 31EDITAIS

(Valores expressos reais – R$)

Atividades Operacionais

Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação 1.799.621,21 1.829.857,69

IRPJ / CSLL (121.308,25) (89.187,30) Provisão para Operações de Crédito 536.449,25 (417.870,59) Depreciações e Amortizações 107.792,35 105.758,86 Participação dos Funcionários nos Lucros (82.460,03) (88.362,90)

2.240.094,53 1.340.195,76

Aumento (Redução) em Ativos OperacionaisOperações de Crédito (5.369.267,00) (8.534.760,09) Outros Créditos (188.269,92) (208.272,23) Outros Valores e Bens (37.773,42) 44.230,31

Aumento (Redução) em Passivos OperacionaisDepósitos a Vista 2.300.904,71 959.630,87 Depósitos sob Aviso 938,69 (82.292,97) Depósitos a Prazo 6.980.027,42 17.393.618,30 Outras Obrigações 329.760,76 (9.591.763,50) Relações Interdependências (4.472.415,35) 471.497,93 Relações Interfinanceiras 95.469,39 3.133.654,40 Obrigações por Empréstimos e Repasses (248.768,89) (244.726,06)

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 1.630.700,92 4.681.012,72

Atividades de InvestimentosAlienação de Imobilizações de Uso - 271,00 Inversões em Imobilizado de Uso (33.556,25) (94.804,58) Inversões em Investimentos (122.686,66) (101.994,67) Baixa Imobilizado 94,14 348,65

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (156.148,77) (196.179,60)

Atividades de FinanciamentosAumento por novos aportes de Capital 130.216,61 74.497,83 Devolução de Capital à Cooperados (117.270,85) (38.310,14) Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar (8.603,35) (961,48) Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados (299.370,84) (296.188,85)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos (295.028,43) (260.962,64)

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 1.179.523,72 4.223.870,48

Modificações em Disponibilidades LíquidaNo Início do Período 43.345.838,36 47.860.799,49 No Fim do Período 44.525.362,08 52.084.669,97 Variação Líquida das Disponibilidades 1.179.523,72 4.223.870,48 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATA

DESCRIÇÃO 30/06/2016 30/06/2015

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015

3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09. Em consonância com a Resolução CMN 4.434/15 inciso II do artigo 45, não é mais objeto da auditoria externa a revisão das demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre das cooperativas singulares, consequentemente as demonstrações contábeis estão sendo publicadas/divulgadas sem a opinião dos auditores externos.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Caixa e depósitos bancários 1.128.431,38 1.030.544,26 Relações interfinanceiras – centralização financeira 43.396.930,70 51.054.125,71 Total 44.525.362,08 52.084.669,97

d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA

CNPJ - 26.178.111/0001-86

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30/06/2016 e 30/06/2015

(Valores expressos em reais, exceto quando especificado)

1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 16/06/1989, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIPRATA possui Postos de Atendimento (PA’s) nas seguintes localidades: Japaraíba, Moema e distrito de Esteios (Luz); e tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: O SICOOB CREDIPRATA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) Oferecer formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 16/08/2016. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº

e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de até 05 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

Page 32: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Lagoa da Prata,

25/08/201632 EDITAIS

l) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco /

Situação Total em Provisões Total em Provisões

30/06/2016 30/06/2016 30/06/2015 30/06/2015 AA - Normal 1.269.741,50 - 1.353.044,14 - A 0,50% Normal 29.113.065,73 (145.565,40) 21.317.705,18 (106.588,57) B 1% Normal 39.405.864,94 (394.058,84) 24.528.743,15 (245.287,53) B 1% Vencidas 103.421,25 (1.034,21) 114.867,30 (1.148,67) C 3% Normal 3.956.124,02 (118.683,78) 11.821.402,52 (354.642,22) C 3% Vencidas 239.493,33 (7.184,80) 140.990,91 (4.229,73) D 10% Normal 273.824,50 (27.382,46) 1.042.622,51 (104.262,29) D 10% Vencidas 66.277,22 (6.627,73) 145.468,32 (14.546,84) E 30% Normal 10.595,03 (3.178,51) 786.704,67 (236.011,50) E 30% Vencidas 97.893,54 (29.368,08) 322.472,68 (96.741,84) F 50% Normal 52.163,15 (26.081,59) 32.565,20 (16.282,61) F 50% Vencidas 600.977,71 (300.489,00) 77.952,48 (38.976,26) G 70% Normal 1.323,26 (926,28) - - G 70% Vencidas 217.312,10 (152.118,54) 18.620,30 (13.034,22) H 100% Normal 93.656,86 (93.656,86) 74.862,17 (74.862,17) H 100% Vencidas 465.163,49 (465.163,49) 58.329,91 (58.329,91)

Total Normal 74.176.358,99 (809.533,71) 60.957.649,54 (1.137.936,90) Total Vencido 1.790.538,64 (961.985,85) 878.701,90 (227.007,47) Total Geral 75.966.897,63 (1.771.519,56) 61.836.351,44 (1.364.944,37) Provisões (1.771.519,56) - (1.364.944,37) - Total Líquido 74.195.378,07 - 60.471.407,07 - c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias): Descrição Sem

Vencimento Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total

Empréstimos - 4.297.887,37 11.024.634,15 18.217.703,71 33.540.225,23 Títulos Descontados - 17.663.034,53 1.609.926,39 - 19.272.960,92 Financiamentos - 339.549,49 725.062,45 842.584,89 1.907.196,83 Financiamentos Rurais - 2.803.715,80 6.623.454,14 8.621.202,03 18.048.371,97 Adiantamento a Depositantes 211.705,30 - - - 211.705,30 Cheque Especial / Conta Garantida 2.986.437,38 - - - 2.986.437,38 Total 3.198.142,68 25.104.187,19 19.983.077,13 27.681.490,63 75.966.897,63

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

ATIVIDADE ECONÔMICA CONTA

CORRENTE CREDITO RURAL EMPRÉSTIMO TITULOS

DESCONTADOS TOTAL

Pessoa Física 1.186.202,61 17.745.253,41 22.802.618,12 8.683.743,52 50.417.817,66 Set. Priv. Atv. Emp. Agropecuária 1.239,86 204.086,15 205.326,01 Set. Priv. Atv. Emp. Comércio 1.262.931,57 303.118,56 6.785.918,65 7.123.441,06 15.475.409,84 Set. Priv. Atv. Emp. Indústria 67.858,39 335.228,09 747.937,57 1.151.024,05 Set. Priv. Outros Serviços 681.150,11 5.508.931,16 2.513.752,62 8.703.833,89 Set. Priv. Ent. Filantrópicas 13.486,18 13.486,18 TOTAL 3.198.142,68 18.048.371,97 35.447.422,06 19.272.960,92 75.966.897,63

t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2016.

4. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2016 e 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Centralização Financeira – Cooperativas (a) 43.396.930,70 51.054.125,71 Total 43.396.930,70 51.054.125,71

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

5. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 30/06/2016 30/06/2015 Circulante Não Circulante Total Adiantamento a Depositante 211.705,30 - 211.705,30 349.295,99 Cheque Especial / Conta Garantida 2.986.437,38 - 2.986.437,38 1.770.266,23 Empréstimos 21.970.544,97 11.024.634,15 32.995.179,12 22.201.474,22 Financiamentos 1.727.180,49 725.062,45 2.452.242,94 2.046.844,98 Títulos Descontados 17.663.034,53 1.609.926,39 19.272.960,92 17.455.019,49 Financiamento Rural Próprio 80.365,63 8.738,44 89.104,07 264.171,13 Financiamento Rural Repasses 11.344.552,20 6.614.715,70 17.959.267,90 17.749.279,40 ( - ) Provisão para Perda com Op. de Crédito (1.771.519,56) - (1.771.519,56) (1.364.944,37) Total 54.212.300,94 19.983.077,13 74.195.378,07 60.471.407,07

e) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 30/06/2016 % Carteira Total 30/06/2015 % Carteira Total Maior Devedor 1.809.443,91 2,38% 833.673,81 1,35% 10 Maiores Devedores 10.934.453,97 14,39% 6.900.414,01 11,16% 50 Maiores Devedores 27.183.609,83 35,77% 20.687.579,15 33,46% f) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Saldo inicial 1.525.636,46 1.383.395,03 Valor das operações transferidas no período 210.483,22 150.895,68 Valor das operações recuperadas no período (176.622,12) (286,90) Total 1.559.497,56 1.534.003,81

g) Rendas com Operações de Crédito:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Rendas de Adiantamentos a depositantes 179.891,73 195.179,02 Rendas de Empréstimos 4.068.873,11 2.322.100,73 Rendas de Títulos Descontados 1.957.487,62 1.599.337,91 Rendas de Financiamentos 236.653,89 211.734,90 Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações Livres 25.110,91 37.664,35 Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações Repassadas e Refinanciadas 538.488,77 371.184,08 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 180.366,11 2.827,13 Total 7.186.872,14 4.740.028,12

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Rendas a Receber (a) 546.986,98 594.680,89 Devedores por Depósito e Garantia (b) 1.172.626,84 1.070.008,30 Títulos e Créditos a Receber (c) 13.716,95 8.756,74 Devedores Diversos (d) 426.437,88 246.054,31 (-) Provisão para Outros Créditos (18.472,35) (8.336,93) Total 2.141.296,30 1.911.163,31

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: rendas a receber - cartões (R$ 23.287,15), receita

sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 498.861,72), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 557,66), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 13.052,21) e outras rendas de convênio (R$ 11.228,24);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: , Recursos Fiscais (R$ 54.712,09), PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 149.569,39), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 755.811,89) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 212.533,47);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$ 13.716,95);

(d) Em Devedores Diversos estão registrados os crédito por avais e fianças honrados (R$ 26.138,32), adiantamento de 13º salário aos colaboradores (R$ 95.794,01), adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 25.232,76), adiantamentos para despesas diversas (R$ 32.802,00), vendas financiadas de bens não de uso próprio (R$ 84.000,00), pendências a

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regularizar (R$ 5.464,47), plano de saude a receber (R$ 143.120,01) e outros credores diversos (R$ 13.886,31).

7. Outros valores e bens

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Bens Não de Uso Próprio 184.906,49 331.206,26 Despesas Antecipadas 50.279,69 48.863,43 Total 235.186,18 380.069,69

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 184.906,49, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 50.279,69, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contribuição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV, IPTU e IPVA.

8. Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Movimentação dos investimentos

Descrição SICOOB CENTRAL CREDIMINAS BANCOOB Outros

Investimentos Total

Saldos em 31/12/2014 2.780.328,93 113.061,53 6.000,00 2.899.390,46 Investimentos 91.780,49 10.214,18 - 101.994,67 Saldos em 30/06/2015 2.872.109,42 123.275,71 6.000,00 3.001.385,13 Saldos em 31/12/2015 3.138.420,99 137.574,22 6.000,00 3.281.995,21 Investimentos 106.468,30 16.218,36 - 122.686,66 Saldos em 30/06/2016 3.244.889,29 153.792,58 6.000,00 3.404.681,87

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação a.a. 30/06/2016 30/06/2015

Terrenos - 40.000,00 40.000,00 Edificações 4% 1.428.317,50 1.428.317,50 Móveis e Equipamentos 10% 903.130,92 853.657,98 Sistema de Processamento de Dados 20% 282.456,91 287.717,51 Sistemas de Comunicação 10% 42.456,46 73.339,63 Sistema de Transportes 20% 78.859,20 78.859,20 Sistema de Segurança 10% 44.788,10 44.788,10 TOTAL 2.820.009,09 2.806.679,92 Depreciação acumulada (1.243.555,12) (1.114.738,41) TOTAL 1.576.453,97 1.691.941,51

13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 30/06/2016 30/06/2015 Bancoob Entre 1,00% a.a. e 8,75% a.a. Diversos 17.871.467,78 17.721.034,41 Crediminas 0,4480 % a.m 18/08/2017 179.050,19 261.506,31 BDMG TJLP + 1,5% aa 2017 e 2018 446.208,01 951.928,76 Total 18.496.725,98 18.934.469,48

14. Outras Obrigações

14.1 Sociais e Estatutárias

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 1.004.320,53 1.004.434,73 Cotas de capital a pagar (b) 167.858,43 51.263,59 Participações nas Sobras (Lucros) (c) 82.460,03 87.692,32 Total 1.254.638,99 1.143.390,64 (a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados,

seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o

desligamento do quadro social.

(c) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado até a Reunião do Conselho de Administração de Fevereiro de 2017.

14.2 Diversas Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Cheques administrativos - 188.599,00 Despesas de Pessoal 648.786,02 568.837,85 Outras Despesas Administrativas (a) 163.776,60 151.488,98 Cheques Descontados (b) 676.626,91 855.769,38 Credores Diversos – País (c) 251.129,89 155.432,27 Provisão para Passivos Contingentes (d) 1.175.763,76 1.078.984,87 Provisão para Garantias Prestadas 22.944,62 - Total 2.939.027,80 2.999.112,35

(a) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 3.786,78),

comunicações (R$ 7.772,82), processamento de dados (R$ 15.463,81), segurança e vigilância (R$ 24.934,31), transporte (R$ 4.172,62), compensação (R$ 46.673,94), estagiários a pagar (R$ 9.680,00), contribuições a pagar (R$ 18.879,90), provisão de despesas com cartões (R$ 16.866,00) e outras despesas administrativas (R$ 15.546,42);

(b) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2016;

10. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia.

Descrição Taxa de Amortização 30/06/2016 30/06/2015

Softwares Até 20% a.a. 53.635,52 79.324,52 Amortização acumulada (36.455,18) (53.356,32) TOTAL 17.180,34 25.968,20

11. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

Descrição Taxa de Amortização 30/06/2016

Benfeitorias/Programas de Computador Até 20% a.a. 6.500,00 Amortização acumulada (823,31) TOTAL 5.676,69

12. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Depósito à Vista 22.706.543,08 22.786.176,22 Depósito Sob Aviso 1.646.063,91 1.570.552,30 Depósito a Prazo 55.531.393,48 51.277.900,67 Total 79.884.000,47 75.634.629,19

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12. Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas – FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio. 12.a Despesas com Operações de Captação de Mercado:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Despesas de Depósitos de Aviso Prévio 104.900,25 88.211,54 Despesas de Depósitos a Prazo 3.533.285,87 2.874.145,37 Desp.Contribuição ao Fundo Garantidor 56.475,81 53.987,31 Total Despesas com Captação no Mercado 3.694.661,93 3.016.344,22

(c) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 102.142,08), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 35.488,78), plano de saúde de terceiros a pagar (R$ 76.403,69) e outros credores diversos (R$ 37.095,34);

(d) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

30/06/2016 30/06/2015

Descrição Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

PIS 149.569,39 149.569,39 141.558,26 141.558,26 PIS FOLHA 214.670,39 212.533,47 164.727,63 162.811,46 COFINS 755.811,89 755.811,89 714.749,69 714.749,69 Outras contingências 55.712,09 54.712,09 57.949,29 50.888,89 Total 1.175.763,76 1.172.626,84 1.078.984,87 1.070.008,30

Descrição COFINS PIS FATURAMENTO PIS S/FOLHA Outras

Contingências Total

Saldo em 31/12/2014 701.186,28 138.893,76 148.118,62 49.626,03 1.037.824,69

Provisões/Atualizações feitas durante o semestre 13.563,41 2.664,50 16.609,01 9.026,35 41.863,27

Provisões utilizadas durante o semestre - - - (703,09) (703,09) Saldo em 30/06/2015 714.749,69 141.558,26 164.727,63 57.949,29 1.078.984,87 Saldo em 31/12/2015 737.069,21 145.912,74 190.365,75 53.967,01 1.127.314,71 Provisões/Atualizações feitas durante o semestre 18.742,68 3.656,65 24.528,48 1.745,08 48.672,89

Provisões utilizadas durante o semestre - - (223,84) - (223,84)

Saldo em 30/06/2016 755.811,89 149.569,39 214.670,39 55.712,09 1.175.763,76 PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

15. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIPRATA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

16. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

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Lagoa da Prata,

25/08/201634 EDITAIS

b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 50%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 30 de Abril de 2016, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$ 931.246,44 e o restante no valor de R$ 299.370,84 foi distribuído em conta corrente dos associados.

17. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição 30/06/2016 Receita de prestação de serviços 589.918,12 Despesas específicas de atos não cooperativos (52.685,64) Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (222.312,52) Resultado operacional 314.919,96 Receitas (despesas) não operacionais líquidas (286,40) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 314.633,56 Imposto de Renda e CSLL (121.308,25) Resultado de atos não cooperativos (Lucro/Prejuízo líquido) 193.325,31

18. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Recuperação de Encargos e Despesas (a) 54.433,35 57.394,42 Reversão de Outras Provisões Operacionais - 703,09 Rendas de Repasses Interfinanceiros 26.008,34 8.449,36 Rendas de Cartões 108.278,31 39.582,55 Dividendos - 10.215,35 Distribuição de Sobras da Central 267.442,16 - Outras Rendas Operacionais (b) 50.274,91 217.495,53 Total 506.437,07 333.840,30 (a) Refere-se a devolução de recursos do Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV (R$

49.790,04), o recuperações de encargos e despesas diversas (R$ 4.643,31);

(b) Refere-se a atualização monetária de depósitos judiciais (R$ 33.792,87), distribuição de dividendos do Bancoob (R$ 16.219,42) e outras rendas operacionais (R$ 262,62);

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2016:

OPERAÇÕES ATIVAS

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

VALOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE

LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM

RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL

Adiantamento a Depositantes 411,01 5,53 0,0006% Cheque Especial / Conta Garantida 82.986,83 1.668,74 0,11% Crédito Rural 602.625,35 6.026,25 0,81% Empréstimos / Financiamentos 493.691,99 4.662,56 0,66% Títulos Descontados 264.511,60 1.322,57 0,36%

OPERAÇÕES PASSIVAS Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %

R$ 1.377.378,69 2,41% 98,69% CDI Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB CREDIPRATA.

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO 1º SEMESTRE DE 2016

Conta Corrente (adiantamento a depositantes, cheque especial e CG) 0,11% Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,51% Aplicações Financeiras 0,46%

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

NATUREZA DA OPERAÇÃO

DE CRÉDITO GARANTIAS PRESTADAS

Cheque Especial Fidejussórias Conta Garantida Fidejussórias Crédito Rural Fidejussórias/hipotecárias Empréstimo Fidejussórias/Hipotecárias Títulos Descontados Fidejussórias/Caução de Títulos

As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes: No 1º semestre de 2016, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários, apresentando-se da seguinte forma:

AS COOBRIGAÇÕES PRESTADAS A PARTES RELACIONADAS NO 1º SEMESTRE DE 2016 (R$)

Pessoa Física R$ 75.423,71

19. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Despesas de descontos Concedidos (63.803,03) (28.669,18) Cancelamento de Tarifas Pendentes (14.228,14) (3.062,72) Contribuições ao Fundo Garantidor de depósitos (2.854,17) (2.014,76) Outras Despesas Operacionais (a) (56.443,00) (59.619,06) Provisão para Passivos Contingentes (51.882,30) (36.599,78) Provisão para Garantias Prestadas (6.831,24) - Outras Provisões Operacionais - (7.763,49) Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas (3.295,38) (3.241,66) Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais (1.941,45) (1.863,95) Contrib. ao Fundo Tecnologia da Informação (80.693,63) - Total (281.972,34) (142.834,60) (a) Refere-se a contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV (R$ 18.496,98),

estorno de tarifas diversas (R$ 19.901,71) e outras despesas operacionais (R$ 18.044,31);

20. Resultado não operacional

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Lucros na Alienação de Valores e Bens 7.332,00 10.279,00 Ganhos de Capital 470,00 4.045,42 Rendas de Aluguéis - 1.000,00 Total de Receitas Não Operacionais 7.802,00 15.324,42 Prejuízo na Alienação de Investimentos - - Prejuízo na Alienação de Valores e Bens - (323,96) Perdas de Capital (243,32) (88,77) Outras Despesas Não Operacionais (7.845,08) (644,77) Total de Despesas Não Operacionais (8.088,40) (1.057,50) Resultado Líquido (286,40) 14.266,92

21. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2016:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total R$ 462.545,66 0,62%

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ 263.363,64 0,46%

Benefícios monetários e encargos no 1º Semestre de 2016

Descrição 30/06/2016 Honorários 171.096,92 Conselheiros de Administração 85.548,36 FGTS Diretoria 13.687,72 Total 270.333,00

22. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.

O SICOOB CREDIPRATA em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIPRATA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Ativo circulante - Relações interfinanceiras - centralização financeira (nota 4)

43.396.930,70 51.054.125,71

Ativo Permanente - Investimentos (nota 8) 3.244.889,29 2.872.109,42 Passivo circulante e não circulante Obrigações por empréstimos e repasses (nota 13)

179.050,19

261.506,31

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2015, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 02 de março de 2016, com opinião sem modificação.

23. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 30 de junho de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 3.375.804,52 (30/06/2015 - R$ 3.070.023,94), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

24. Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de

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25/08/2016 35EDITAIS

auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

25. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos em 30 de junho de 2016.

26. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2015 Em maio de 2015, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2015, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

27. Gerenciamento de Risco e de Capital

Risco operacional a) O gerenciamento do risco operacional do SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir). e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Lagoa da Prata, MG 16 de Agosto de 2016.

Ivo Jonas Gontijo Elaine Cristina Neto Diretor Administrativo Contadora CRC/MG 082.177

g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR). h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. Risco de mercado a) O gerenciamento do risco de mercado do SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade. Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre

Admissão da Região do Alto São Francisco Ltda. – Sicoob Crediprata, reunidos em

16 de Agosto de 2016, especificamente para análise dos Relatórios de Controle

Interno, referente ao exercício encerrado em 30/06/2016, declaram, para os devidos

fins, que examinaram, conferiram as contas e inspecionaram os livros atinentes. Assim

sendo, em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras representa adequadamente

em todos os aspectos relevantes, a posição Patrimonial e Financeira da Cooperativa

em 30 de Junho de 2016. Portanto, somos unânimes e favoráveis à aprovação das

contas apresentadas pela Diretoria, referente ao exercício de 2016.

Lagoa da Prata (MG), 16 de Agosto de 2016.

Humberto Gontijo Batista Conselheiro Fiscal Efetivo

José Francisco Resende Conselheiro Fiscal Efetivo

Lélio Natal Teodoro Conselheiro Fiscal Suplente

Page 36: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Lagoa da Prata,

25/08/201636 SAÚDE E BEM ESTAR

Drogaria Júnior recebe o Prêmio Destak EmpresarialHá 21 anos no seguimen-

to de farmácia, a Drogaria Júnior recebeu recentemente o Prêmio Destak Empresarial. Eleita como a melhor dro-garia de Lagoa da Prata, a em-presa foi fundada pelo empre-sário Elmo Nogueira Amorim, e tem se destacado no merca-do lagopratense pela serieda-

de do trabalho prestado à co-munidade, aliada a uma políti-ca de preços baixos. Além dis-so, a drogaria oferece aos seus clientes o Cartão Fidelidade, que proporciona descontos exclusivos na compra de me-dicamentos em qualquer uni-dade da rede. Chegando a mar-ca de mais de 7 mil usuários em Lagoa da Prata. “Só temos

a agradecer aos nossos amigos e clientes pela confiança em nosso trabalho. Isso é fruto de muita dedicação e seriedade, pois a saúde das pessoas tem que ser levada a sério. Mais do que vender medicamentos, te-mos que nos solidarizar à ne-cessidade do cliente, ser para ele uma mão em que ele pode se firmar e confiar”.

PUBLIEDITORIAL

Page 37: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

jornalcidademg.com.br

25/08/2016 37

AGOS

TO/2

016

Espírito Olímpico é temade ação na Pharlab para os

próximos anos Em evento conduzido pelo seu Diretor-Presidente, Eduardo Martins,

e seu Diretor de RH, Ricardo Coppus, a empresa lançou o “Pharlab 2020, movidos por um só espírito” seu plano de crescimento

para os próximos anos.

Na ocasião, todos os colaboradores tomaram conhecimento e puderam tirar dúvidas sobre o projeto, seus desafios, objetivos, programa de reconhecimento

e recompensa, e as perspectivas de crescimento a médio prazo.

“Trabalhamos em conjunto com os líderes de todas as áreas, e priorizamos levar uma mensagem clara para todos nossos colaboradores, pois é o trabalho

e o engajamento de todos que irão fazer a diferença”, destacou Martins, animado com a receptividade das mudanças.

O Diretor-Presidente Eduardo Martins, conduz o evento.

Ricardo Coppus fala aos colaboradores durante o lançamento do projeto.

facebook.com/pharlab pharlab_oficial

pharlab.com.br

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CULTURA

Os amigos Daniel Melo, Gabriel Nogueira e Helder Clério na FLID em Divinópolis

Os amigos Daniel Ri-beiro de Melo, Ga-

briel Nogueira Ferreira e Helder Clério lançaram no dia 20 de agosto, du-rante a Feira Literária de Divinópolis (FLID), o livro “Delírios Periféricos de um Oeste”. O evento con-tou com a presença de fi-guras como Xico Sá, Fabrí-cio Carpinejar, Fernanda Takai e Márcio Borges. A finalização do livro (esco-lha dos poemas, organi-zação da estrutura e dia-gramação) durou cerca de um ano. “Trata-se de um apa-nhado de poemas que fo-ram sendo compostos ao longo do tempo por nós. Há poemas mais antigos que foram escritos bem antes da ideia do livro, as-sim como há poemas bas-tante recentes, que entra-ram de última hora”, res-saltou Helder Clério. A proposta de escre-ver a obra em conjunto

surgiu a partir da realiza-ção dos saraus “Poesia no Talo!, que acontecem des-de 2013 em diversas cida-des do Centro-Oeste mi-neiro, como Formiga, La-goa da Prata, Arcos e Japa-raíba. “O evento foi idea-lizado pelo Gabriel e por outros amigos que curtem poesia. Durante os saraus eram lidos tanto poemas de nossa autoria como de autores que a gente ad-mira como Drummond, Fernando Pessoa, Mano-el de Barros, Murilo Men-des, Roberto Piva, Garcia Lorca, Rimbaud, entre ou-

tros. Com o decorrer dos saraus, a gente foi sacan-do que havia substância naqueles poemas nossos. Havia uma beleza, uma potência, uma singulari-dade. Daí a gente come-çou a arquitetar essa ideia de fazer um livro em con-junto pra poder propagar esses escritos, atingir ou-tras pessoas com nossa ar-te”, explica o poeta. Com uma variedade de estilos o livro apresen-ta poemas curtos e lon-gos, melancólicos, notur-nos, sombrios e poemas solares, efusivos e alegres.

“Cada um de nós possui um estilo particular, mas há também uma coerên-cia interna, algumas se-melhanças marcantes”, destacou. O livro é completa-mente independente e terá inicialmente uma ti-ragem de 300 exemplares. “Para conseguir custear a produção e lançamento, estaremos iniciando nos próximos dias uma cam-panha de financiamento coletivo, um crowdfun-

ding, através do Catarse, que é um site, uma plata-forma especializada nesse tipo de campanha. A ideia é muito simples: o sujei-to vai lá, colabora com a quantia que quiser e pu-der, e em troca recebe o li-vro e algumas outras coi-sinhas que estamos prepa-rando pra incrementar o projeto. Pra coisa dar cer-to, contamos com o apoio dos amigos, dos que têm interesse em poesia e dos que consideram impor-

tante apoiar a arte que é produzida na nossa re-gião”, afirmou. Em breve o livro se-rá lançado em Lagoa da Prata, Formiga, Japaraí-ba e Belo Horizonte. “Pos-teriormente, organizare-mos vários saraus de lan-çamento, provavelmen-te durante outubro e no-vembro. A ideia é difundir o livro por aí a partir de eventos com música ao vi-vo, leitura de poesia etc”, finalizou Clério.

DA REDAÇÃO [email protected]

ARQUIVO PESSOAL

Poetas participaram da Feira Literária deDivinópolis no último final de semana

Amigos lançam o livro “Delírios Periféricos de um Oeste”

Page 38: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

Lagoa da Prata,

25/08/201638

Torcedores de Lagoa da Prata presenteiam Lucas Pratto com urso de pelúcia uniformizado

Iniciada a campanha de vacinação antirrábica

Com o zagueiro Leonardo SilvaCom o lateral Marcos RochaCom o golerio Victor

Camila Rodriguez e o pai Narcízio Ferreira, presenteando Lucas Pratto

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

A torcedora atletica-na Camila Rodrigues

e o seu pai Narcízio da Cruz Ferreira presentea-ram o atacante do Atlé-tico, Lucas Pratto, com um urso de pelúcia uni-formizado com a camisa do Galo e da Seleção Ar-gentina. Os lagopratenses es-tiveram no Estádio Inde-pendência, no último do-mingo, para assistirem ao jogo contra o Atléti-

A Secretaria de Saúde de Lagoa da Prata ini-

ciou nesta semana a cam-panha de vacinação antir-rábica. A imunização dos animais na zona urbana será realizada até o dia 1º de setembro e a vacina é gratuita. Confira os locais de va-cinação. Os horários são de 8h às 11h e 13h às 16h30.

co Paranaense. Na opor-tunidade, tiraram fotos com outros jogadores do Galo. Lucas Pratto é cha-mado de “urso” desde os tempos em que atua-va no futebol argentino. Conhecido por sua raça dentro de campo, o ata-cante foi convocado pe-lo técnico Edgardo Bauza para defender a Argenti-na nos dois próximos jo-gos das Eliminatórias pa-ra a Copa do Mundo.

DA REDAÇÃO [email protected]

DA REDAÇÃO [email protected]

COTIDIANO

Page 39: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

jornalcidademg.com.br

25/08/2016 39

Aconteceu neste sábado (20) a festa de entrega do prêmio Destak Empresarial 2016, que neste ano com-

pleta 10 anos de história em Lagoa da Prata. Com muita gente bonita e elegante, a premiação que aconteceu no Umuarama Clube contou com a presença da Miss Minas Gerais 2016, Paloma Marques e também com a cantora Vell Rodrigues & Banda, que deixou a noite super anima-da e ninguém parado. Mas vamos ao que interessa? Con-fira abaixo os flashes da noite:

Flashes Destak Empresarial 2016

Page 40: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 82 - 25/08/2016

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