jornal cidade - lagoa da prata, santo antônio do monte e região - ano iii nº 51

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sicoob.com.br Abra uma Poupança Sicoob. E deixe seu porquinho livre para fazer tudo que não pode quando está cheio de moedas. Poupe no Sicoob Crediprata UM JORNAL A SERVIÇO DO POVO • Ano III - Ed. Quinzenal Nº 51 - Sexta-Feira, 12/06/2015 • Lagoa da Prata, S. A. do Monte, Moema, Japaraíba e Pedra do Indaiá LAGOA DA PRATA Leia na pág. 11 Leia na pág. 05 “Vou colocar ordem na casa e tentar a reeleição” Em sua primeira entrevista desde que tomou posse, Dinho do Braz (novo prefeito de Santo Antônio do Monte) fala dos desafios que terá à frente do município. SANTO ANTÔNIO DO MONTE LAGOA DA PRATA Embaré comemora 80 anos com expectativa de crescimento de 15% em 2015 Leia na pág. 04 Foto: Lauro Júnior (Foto Rocha) Lindomar dos Santos toma posse como novo presidente do Lar São Vicente de Paulo

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Page 1: Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano III Nº 51

sicoob.com.br

Abra uma Poupança Sicoob. E deixe seu porquinho livre para fazer tudo que não pode quando está cheio de moedas.

Poupe no Sicoob Crediprata

UM JORNAL A SERVIÇO DO POVO • Ano III - Ed. Quinzenal Nº 51 - Sexta-Feira, 12/06/2015 • Lagoa da Prata, S. A. do Monte, Moema, Japaraíba e Pedra do Indaiá

LAGOA DA PRATA

Leia na pág. 11

Leia na pág. 05

“Vou colocar ordem na casa e tentar a reeleição”Em sua primeira entrevista desde que tomou posse, Dinho do Braz (novo prefeito de Santo Antônio do Monte) fala dos desafios que terá à frente do município.

SANTO ANTÔNIO DO MONTE

LAGOA DA PRATA

Embaré comemora 80 anos com expectativa de crescimento de 15% em 2015

Leia na pág. 04Foto: Lauro Júnior (Foto Rocha)

Lindomar dos Santos toma posse como novo presidente do Lar São Vicente de Paulo

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OPINIÃO2 12.06.2015SEXTA-FEIRA

Carta ao LeitorJULIANO ROSSI |[email protected]

Vereador coloca em dúvida avaliações das imobiliárias de LPNatinho e Cida Marcelino solicitaram a contratação de um perito para avaliar terrenos que o município pretende permutar, mas foram derrotados pela maioria na Câmara Está em tramitação na Câ-mara Municipal de Lagoa da Prata um projeto de lei que au-toriza o município a permutar (trocar) um terreno de 6.000 metros quadrados, localiza-do às margens da rodovia MG-170, no bairro Chico Miranda, por um imóvel construído em um terreno de 400 metros qua-drados na rua Bela Vista. Três imobiliárias fizeram a avalia-ção dos imóveis em questão, mas os vereadores Fortunato do Couto (Natinho) e Cida Mar-celino, por meio do requerimen-to 109/2015, pediram à presidên-cia da Câmara que contratasse um perito avaliador que não es-tivesse vínculo com as empre-sas da cidade. O requerimento foi rejeitado por 5 votos a 3. O vereador argumenta que o projeto de permuta do Execu-tivo não especifica como o ter-reno doado será utilizado e res-salta que o imóvel é de proprie-dade particular. Mas de acordo com o prefeito Paulo Teodoro e os vereadores que rejeitaram o requerimento, a área às mar-gens da rodovia será utilizada pela empresa para a constru-ção de um centro de distribui-ção da Pharlab que poderá gerar mais empregos e rendas ao mu-nicípio. E o imóvel que seria do-ado em contrapartida, de acor-

do com prefeito Paulo Teodoro, irá abrigar serviços de saúde e diminuir os gastos o aluguel. Natinho colocou em dú-vida as avaliações feitas pelas imobiliárias de Lagoa da Prata. “Essa avaliação (de um perito) é muito importante até para sa-bermos como estão as avalia-ções feitas pelas imobiliárias da cidade, se estão certas ou se não estão certas”, afirmou o verea-dor. A co-autora do requerimen-to corroborou o pedido do cole-ga. “Está certo, vai dar empre-gos para a população, mas vai gerar ganhos para a Pharlab. O que quero é que a Câmara traga um perito de valor para avalia-ção”. A presidente da Câmara, vereadora Quelli Couto, apesar de não votar, declarou-se favo-rável ao requerimento. “Se vai gerar emprego, ótimo! Não sa-bemos o valor dos imóveis. Pe-dimos o profissional da área que nos mostre se os valores são condizentes. E se for cons-tatado, ninguém tem nada con-tra à Pharlab expandir para lá e gerar empregos”.

VEREADORES DISCORDAM Os vereadores apresenta-ram vários pontos de vistas so-bre o requerimento. Paulo Ro-

berto argumentou sobre o in-centivo à geração de empregos. “Se o negócio é feito para poder gerar emprego e renda através da construção de um centro de distribuição da Pharlab, ótimo. Acho até que o município deve-ria doar o terreno à empresa”. O vereador Di-Gianne tam-bém seguiu a mesma linha de posicionamento. “Se desse um lote para a Pharlab gerar empre-gos não haveria questionamen-tos. Então porque a permuta ge-ra questionamentos?”. Já o vereador Adriano Mo-reira argumentou que sempre que a Câmara exigiu novas ava-liações, estas apresentaram os mesmos resultados. “Pedi no outro mandato e já pedi nesse. E o resultado deu no mesmo. São três imobiliárias muito sé-rias, com mais de 20 anos de ex-periência”, afirmou. O parlamentar Edmar Nu-nes defendeu o histórico das imobiliárias locais. “As imobi-liárias que fizeram a avaliação foram a JO Imóveis, BR e RCA que avaliaram. A Dra. Janaina, da RCA, é advogada e tem cur-so de perito imobiliário. Quer di-zer que o curso dela não tem va-lidade? Aquela permuta vai aca-bar com três aluguéis que a pre-feitura paga atualmente”, argu-mentou.

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COTIDIANO4 12.06.2015SEXTA-FEIRA

EM SANTO ANTÔNIO DO MONTEDOAÇÃO DE TERRENOS Foram assinadas na última segunda-feira (08), na Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte, as escrituras de posse dos terrenos doados ao

Núcleo do Câncer e à Coopersam. As doações foram solicitadas através de Projetos de Lei, aprovados por unanimidade na Câmara Municipal.

Embaré comemora 80 anos com expectativa de crescimento de 15% em 2015

LAGOA DA PRATA

DA REDAÇÃ[email protected]

A história da Embaré co-meçou em 15 de maio de 1935, na Granja Embaré, em Tau-baté, no interior do estado de São Paulo. A Inglez de Souza, como era chamada na época, produzia doces, geleias, sopas e derivados de tomate. E em 1947, iniciou a produção de ca-ramelos. Lagoa da Prata desempe-nhou um papel fundamen-tal na história da Embaré. Em 1961, Haroldo Antunes e Her-bert Schmidt compraram a empresa Laticínios Lagoa da Prata, que dois anos mais tar-de assumiu o controle da Pro-dutos Alimentícios Embaré. Na década de 80, a em-presa celebrou um contrato associativo com a Kraft Foo-ds – então a maior produtora de alimentos dos Estados Uni-dos. A parceria resultou na in-corporação de novas tecno-logias de produção e maiores inovações. Desde os anos 90 a Emba-ré tem feito investimentos na expansão do parque indus-

trial, em novos produtos e na análise do leite, sua princi-pal matéria-prima. Em 2000, foram investimentos 28 mi-lhões de reais para garantir a qualidade máxima do leite.

CRESCIMENTO ERECONHECIMENTO Os investimentos cons-tantes em tecnologia e ino-vação, e a gestão estratégica sempre atenta às mudanças do mercado consolidaram a Embaré como uma das maio-res produtoras de laticínios do Brasil. Nestes 80 anos, a em-presa se manteve forte, supe-rando as dificuldades e os de-safios do setor. Os números confirmam: 6ª maior capta-dora de leite do país; 2º lugar nas vendas de leite em pó na região Nordeste; presença no ranking das 50 marcas mais preferidas pelos consumido-res brasileiros (a Camponesa ocupa a 36ª posição); aumento de 57% no quadro de colabora-dores nos últimos dez anos e 4 mil produtores diretos e in-diretos. Em 2011, a Embaré en-trou no mercado de leites lon-ga vida. O leite em caixa UHT “Camponesa” já é o mais ven-dido na Região Metropolina de Belo Horizonte e o segun-do em Minas.

A Embaré pretende cres-cer 15% em 2015 em relação ao ano anterior. “Apesar das dificuldades que o mercado apresenta, sempre investimos muito para gerar mais empre-gos e produtos de qualidade a preços justos”, afirma o presi-dente Hamilton Antunes. A empresa é a maior con-tribuinte do município e gera 1.676 empregos diretos em La-

goa da Prata.

REFORMA DA LOJADE VAREJO No dia 28 de maio, a Emba-ré apresentou a sua nova Lo-ja de Varejo (com nova deco-ração e espaço readequado) e a revitalização da Praça Chico Silveira, que recebeu novo cal-çamento, canteiros renovados e melhorias na iluminação.

A cerimônia de inaugura-ção contou com a presença da diretoria executiva e colabo-radores da Embaré, políticos, empresários, profissionais li-berais e a apresentação do co-ral da empresa. O presidente da empre-sa, Hamilton Antunes, falou em seu pronunciamento so-bre o crescimento da empre-sa. “Há 54 anos, chegávamos a esta cidade para operar uma modesta fábrica de laticínios, que hoje alcança a sexta posi-ção entre as maiores captado-ras de leite do país. Nenhum objetivo tinha sido alcançado se não fosse o constante e ca-loroso apoio de toda a popula-ção, que abraça, com orgulho, a nossa querida Embaré”, des-tacou Antunes. O vice-prefeito Ismar Ro-berto de Araújo (Roberto do Tuim), em seu discurso du-rante a cerimônia, ressaltou a importância da empresa pa-ra o município. “Quantas cida-des gostariam de ter uma em-presa como a Embaré instala-da e seu território? Todas, com certeza. E nós temos esse pri-vilégio e precisamos valorizar. A Embaré gera riquezas, em-pregos, renda e bem estar so-cial à população de Lagoa da Prata”, disse.

Três gerações da família Embaré - Hamilton, Adriana e Haroldo Antunes

Embaré apresentou a sua nova Loja de Varejo e a revitalização da Praça Chico Silveira

Coral da Fundação Embaré

Vista aérea do parque industrial da Embaré em Lagoa da Prata

Fotos: Lauro Júnior (Foto Rocha)

Empresa reformou a sua Loja de Varejo e revitalizou a Praça Chico Silveira

Empresa investe em edu-cação, arte, cultura e convi-vência de qualidade para a população de Lagoa da Prata.

•Fundação Embaré:Criada em 2002, é respon-sável pelo Centro de Educa-ção Infantil Arlette Antunes, creche escola que atende a 90 crianças da comunidade em período integral.

•Centro Cultural HildeSchmidt e Arce:Iniciativas que levam arte e eventos de qualidade para a comunidade.

•Coral da FundaçãoEmbaré:Grupo conta com 35 canto-res formado, em maioria, por pessoas da comunidade.

•Filatropia:A empresa faz doação men-sal de leite em pó para todas as instituições assistenciais da cidade.

•Meio Ambiente:A Embaré está ampliando a sua Estação de Tratamen-to de Efluentes Industriais (ETEI)

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO DNA

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COTIDIANO 512.06.2015SEXTA-FEIRA

Lar São Vicente de Paulo tem novo presidenteLAGOA DA PRATA

DA REDAÇÃ[email protected]

Lindomar Ribeiro dos Santos é o novo presidente do Lar São Vicente de Paulo de Lagoa da Prata e vai dirigir os trabalhos no biênio 2015/2017. A posse aconteceu no último domingo (07/06) na sede cen-tral. A nova diretoria preten-de dar continuidade aos tra-balhos desenvolvidos sob a gestão do ex-presidente Aloi-sio Magno de Castro. “Agrade-ço a diretoria que hoje encerra os trabalhos, digo que todos fo-ram muito importantes e pe-ço a Deus por cada um de vo-cês e peço a Deus também que permita a nós, que hoje come-çamos, que possamos conse-guir pelo menos dar sequên-cia nos trabalhos e que não deixemos parar as atividades que hoje são realizadas”, afir-mou o presidente eleito Lindo-mar. A nova diretoria que irá as-sessorar os trabalhos do pre-sidente eleito é formada por Geraldo Ângelo Lacerda (1º vice presidente), Rosimeire das Dores (2ª vice presiden-

Assumindo o Lar eu gos-taria de contar com a ajuda de vocês, mas não apenas uma ajuda para darmos aos nos-sos assistidos o remédio, a moraria, o alimento, o vestu-ário, mas muito mais que isso, eu gostaria de contar com vo-cês para darmos aos nossos assistidos a condição deles se sentirem úteis. Que eles não se sintam um peso em nos-sa vida, mas muito pelo con-trário que eles se sintam im-portantes por fazerem parte de nossa vida. Fico pensando que tra-balhamos muito para ter-mos uma aposentadoria, on-de possamos então ter garan-tias mínimas de moradia, ali-mentação, saúde, lazer e ves-tuário. Nesse raciocínio eu pensei comigo, os moradores do lar tem tudo isso, na práti-ca lutamos para dar a eles o

básico e me perguntei. Por-que eles não estão felizes... o que falta... gostaria que cada um pensasse, mas eu acredi-to que falta eles se sentirem úteis. Fiquei pensando quan-tas vezes já levamos o nos-so assistido em supermerca-do para ele comprar o sabo-nete que ele gostaria de usar, para comprar o shampoo, para comprar uma fruta que ele gostaria de comer. Fiquei pensando que damos tudo na mão dele, será que é isso que gostaríamos que fosse feito por nós quando estivermos com nossa idade avançada? Fiquei pensando quantas ve-zes levamos nosso assisti-do para fazer uma caminha-da na areia da praia, quantas vezes levamos nosso assisti-do para uma pescaria, quan-tas vezes convidamos nos-so assistido para um jogo de

truco... Creio que ainda falta muito, pois Jesus disse que ele veio para trazer a vida e vi-da em abundância. Será que estamos levando para o nos-so assistido o que ele gostaria ou o que nós entendemos que seja bom para ele. Gostaria de iniciarmos um novo tempo, um tempo onde nós comecemos a traba-lhar pensando em fazer com que a pessoa idosa viva mais, aproveite mais a vida e que chegue ao estágio de acama-do apenas nos últimos dias de vida. Vamos tentar pensar se o que estamos fazendo para o nosso assistido é o que gos-taríamos que fosse feito por nós, se estivéssemos no lu-gar dele. Vamos começar a trabalhar pelas pessoas ido-sas e não apenas pelas pesso-as idosas assistidas pela So-ciedade São Vicente de Paulo.

te), Ângela Lacerda de Olivei-ra Campos (1ª secretária), Ma-ria Aparecida Campos e San-tos (2ª secretária), Sérgio Mu-rilo dos Santos (1º tesoureiro) e Silvana Alves Ferreira Bor-ges (2ª tesoureira). O Conselho Fiscal é formado por José Car-los Borges, Antônio Eustáquio da Silva e Isabel de Fátima Fer-reira como titulares, e Cláudio Dias de Castro, Aloísio Magno de Castro e Cláudio Henrique dos Santos como suplentes. Em entrevista ao Jornal Cidade, Lindomar falou so-bre as principais dificuldades que espera encontrar duran-te o trabalho. “Acredito que o maior desafio será a parte fi-

nanceira. Essa é uma das maiores dificuldades de todas as entidades que prestam ser-viços em Lagoa da Prata. Sa-bemos que as exigências são muitas e que as receitas fixas não cobrem as despesas. Mas ao mesmo tempo sei da gran-de boa vontade do povo de La-goa da Prata que sempre ajuda o Lar Vicentino, e assim, o lar tem conseguido fazer os aten-dimentos para as pessoas que dependem, sejam moradores ou pessoas carentes de nossa cidade”, afirma o presidente. Atualmente, o Lar São Vicente de Paulo conta com cinquenta moradores. Vicentino há 25 anos, Lin-domar nasceu em Goianésia, no estado de Goiás. É filho de Oraci Ribeiro dos Santos e Ali-ce Luiza dos Santos. “Sou o ter-ceiro filho de um total de seis irmãos e crescemos todos vi-venciando exemplos de fé, esperança e amor demons-trados por nossos pais”, afir-mou. É casado com Nara Ra-quel Bessas Santos, com quem tem os filhos Vinicius Bessas Santos e Maria Bessas Santos.

Lindomar Santos

Nova diretoria do Lar dos Idosos em Lagoa da Prata

TRECHO DO DISCURSO DE POSSE DO NOVO PRESIDENTE

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CULTURA6 12.06.2015SEXTA-FEIRA

EM LAGOA DA PRATAMOTO SUNSET Acontecerá em Lagoa da Prata, do dia 2 a 5 de julho, o Moto Sunset 2015. São esperados mais de 5 mil motociclistas,

o evento contará shows de várias bandas, apresentação de aeromodelismo e exposição de carros antigos.

Adriano Moraes lança livro em Divinópolis

Garoto de Moema publica o primeiro livro aos 7 anos de idade

LAGOA DA PRATA

MOEMA

DA REDAÇÃ[email protected]

DA REDAÇÃ[email protected] O escritor e sociólogo

Adriano Moraes lançará o seu livro “Caminho à Sobrieda-de” em Divinópolis. O even-to será realizado no próximo dia 25, às 19h, no Teatro Usi-na Gravatá. A publicação reú-ne palestras musicais que fo-ram ministradas pelo próprio autor em grupos de ajuda mú-tua, como o Amor Exigente. De acordo com o autor, a obra faz questionamentos sobre o valor de um ser humano nos dias de hoje, a importância do conhe-cimento e da espiritualidade para ser capaz de perdoar a si mesmo, a Deus a aos outros e a força que uma pessoa preci-sa ser livre. O livro já foi lança-do em Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte, com a apre-sentação de vários cantores e artistas da região. “Caminho à Sobrieda-de” tem como objetivo servir de base e referencial para o crescimento humano. “Os do-ze passos do perdão, que são abordados na obra, fazem par-te de um conhecimento que le-

Diogo Sousa Gontijo tem 7 anos, nasceu em Moema, é fi-lho de Ana Paula Gontijo Sou-sa e André Teixeira de Sousa. De acordo com a mãe do garo-to, desde os dois anos de ida-de ele já apresentava um cer-to interesse pelas palavras. “A partir do momento que adqui-riu coordenação motora para folhear livros e revistas de seu interesse, que foi por volta dos

va à libertação de várias situa-ções e sentimentos doentios. Esse livro foi concebido para servir a palestrantes e a quem deseja ter uma qualidade de vi-da melhor”, afirma Moraes. Adriano ainda destacou que as palestras musicais apresentadas nas reuniões do Amor Exigente facilitam o entendimento e a reflexão dos participantes do grupo. “Sem-pre tenho o retorno das pesso-as nos dias posteriores à rea-lização de uma palestra. Elas mostram o que aprenderam e conseguiram colocar em prá-tica nas suas famílias”, disse. O lançamento do livro con-tará com apresentações artís-ticas e musicais. Estão confir-madas a presença da orques-

2 anos, Diogo mostrou seu inte-resse também em escrever as suas próprias histórias. Assim que aprendeu a escrever sem-pre praticou os ensinamentos obtidos na escola redigindo pequenas histórias e com sua evolução educacional as his-tórias também evoluíram em tamanho e principalmente em conteúdo”, afirmou. Em dezembro de 2014 Dio-go escreveu seu primeiro livro “O palhaço que não tinha gra-

tra Acordes do Monte, do Coral da Embaré, do Coral da Comu-nidade Terapêutica São Fran-cisco, do Coral da Assembleia de Deus, de músico Juliano Rossi, do palestrante e coorde-nador geral do Programa Papo Legal Ronaldo Viana e de Rui Faria Campos, presidente do conselho municipal antidro-gas e presidente da Casa Dia. Os livros serão disponibi-lizados gratuitamente e a ex-pectativa é de que compare-ça cerca de 300 pessoas. “Levo os livros em todas as comuni-dades terapêutica que tenho acesso, mas no dia do lança-mento também será gratuito. O livro precisa chegar a quem precisa chegar “, afirmou o es-critor.

ça”, onde conta a história de um palhaço que foi procurar seu sorriso para voltar a proporcio-nar alegria as pessoas. “Ele es-creveu em suas férias no mês de dezembro de 2014 e foi pu-blicado no final do mês de abril de 2015. É importante ressaltar que a publicação foi feita de for-ma artesanal por nós, pais, com o objetivo de estimular o inte-resse de nosso filho para com a literatura”, destacou. Ana Paula ressalta que boa parte do lazer de Diogo é dese-nhar e escrever histórias para que possa contar aos seus fa-miliares. “Escrever literaturas infantis é um dos sonhos dele, pois na sua atual mentalidade e grau de maturidade, segun-do ele, existe um mundo de imaginação, o qual ele deseja compartilhar com todos. Ele quer se tornar um escritor pa-ra que possa continuar escre-vendo suas histórias e compar-tilhar o encantamento que pos-sui por elas com outras pesso-as e nós contribuímos com o possível para isso”, afirmou.

Livro será distribuido gratuitamente

Diogo gosta de desenhar e escrever histórias

Foto: Juliano Rossi

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POLÍTICA8 12.06.2015SEXTA-FEIRA

EM LAGOA DA PRATAMAIS RECURSOS A Câmara Municipal aprovou no dia 08/06, projeto de lei que prevê o aumento de saldo da Sec. de Esportes para a realização de despesas

no setor e Sec. de Educação, Procuradoria Municipal e Manutenção das Escolas de Ens. Fundamental. O valor aprovado é de R$150.000,00

Natinho acusa prefeitura de usar “dois pesos e duas medidas” na cobrança do ITBI

LAGOA DA PRATA

DA REDAÇÃ[email protected]

O vereador Fortunato do Couto (Natinho) acusou a Prefeitura de Lagoa da Pra-ta de estar usando duas alí-quotas diferentes na cobran-ça do ITBI (Imposto de Tras-missão de Bens Imóveis In-ter-Vivos). As declarações aconteceram durante a dis-cussão de um requerimento de autoria dele, apresentado na sessão da Câmara no dia 1 de junho, que pede ao Mi-nistério Público que solicite informações junto aos car-tórios do município sobre as transações imobiliárias ocorridas a partir de julho de 2013 e sobre os valores do im-posto que foram recolhidos aos cofres públicos. Natinho argumentou que solicitou estas informa-ções ao Executivo, mas a do-cumentação não foi envia-da à Câmara. “Não foram en-viados os documentos, mas agora com essa permuta de áreas do Parque dos Buritis por áreas verdes dos bairros Cidade Jardim e Ernestina Bernardes, eu pude verificar na escritura o valor base da planta de valores que foi de acordo com a Lei Comple-mentar 42/2001, que insti-tuiu o Código Tributário Mu-nicipal. Até pensei que tives-se algum engano na escritu-ra e fui ao cartório verificar se realmente era verdadei-ro aquilo que eu estava ven-

do, e lá se comprovou que re-almente foi feito dessa ma-neira. Fica muito estranho ter duas plantas de valores no Código Tributário de La-goa da Prata para poder fa-zer o recolhimento do ITBI”, acusa.

ENTENDA O CASO O município de Lagoa da Prata possui um Código Tri-butário, instituído em 2001, que regulamenta o valor a ser cobrado do ITBI durante a transferência de um imó-vel, no ato da escritura e leva em conta o valor de compra e venda. Por entender que os valores estavam desatualiza-dos, a administração munici-pal reajustou os valores por decreto instituído em julho de 2013. Em alguns casos, o imposto sofreu um aumento de mais de mil por cento. Na época, os vereadores Natinho e Quelli Couto fizeram uma representação no Ministé-rio Público contra a decisão

do governo, mas o promo-tor Luis Augusto de Rezen-de Pena entendeu que ca-be à Secretaria Municipal de Fazenda verificar, caso a ca-so, quanto vale o imóvel, por meio de ato administrativo, e legitimou o decreto do pre-feito Paulo Teodoro. Em abril de 2015, o Exe-cutivo enviou à Câmara um projeto de lei que autorizava a permuta de dois terrenos localizados no Parque dos Buritis, de propriedade par-ticular, por outros dois ter-renos, pertencentes ao mu-nicípio, situados nos bair-ros Cidades Jardim e Ernes-tina Bernardes. O projeto foi arquivado pela presidência do Legislativo, fundamenta-do pelo parecer dos vereado-res Natinho e Cida Marcelino que participam da comissão de Legislação, Justiça e reda-ção. Os demais parlamenta-res sequer tiveram a oportu-nidade de discutir o texto em plenário.

O vereador Natinho, ao comparar os valores dos lo-tes que seriam permutados, percebeu que o município havia cobrado o ITBI baseado no código tributário de 2001, com valor menor ao que fo-ra determinado pelo decreto de 2013. “Nós estamos verifi-cando que existem dois pe-sos e duas medidas. É mui-to estranho ter duas plantas de valores no código tributá-rio para fazer o recolhimen-to do ITBI”, disse.

“ESSA IRRESPONSABILIDA-DE NÃO TEM TAMANHO”, DIZ PREFEITO O prefeito Paulo Teo-doro se defende afirman-do que não houve ilegalida-de na cobrança do imposto e não houve prejuízo aos co-fres públicos. Segundo ele, os dois terrenos no Parque dos Buritis pertencem a dois ir-mãos, que decidiram trans-ferir a posse desses imóveis para o advogado deles, com o

objetivo de agilizar os trâmi-tes burocráticos na permuta com o município. “Nesse pri-meiro momento, o advogado procurou o setor de cadastro para saber quanto vale o me-tro quadrado no Parque dos Buritis para fins de tributa-ção do ITBI. O chefe de setor de cadastro identificou que o Parque dos Buritis e a Praia Municipal não têm valor de-finido na planta de valores. Não sabemos quanto vale. O advogado sugeriu que se co-brasse o que estava previsto no IPTU, valor mínimo de ta-bela. Cobramos até um va-lor acima do que constava na planta do IPTU. Feito isso, fizemos uma segunda ava-liação para fins de permuta das áreas. As imobiliárias fi-zeram as avaliações e busca-ram um equilíbrio. Então ti-vemos uma noção de quan-to poderíamos tributar o ci-dadão que estava permutan-do a área com a prefeitura. O

Ministério Público enviou um ofício mostrando que o valor desta segunda avalia-ção estava superior ao que fora declarado na transação provisória. Nós, obviamen-te, acatamos a recomenda-ção do MP e imediatamente notificamos o advogado, que terá de complementar o va-lor recolhido do ITBI”, expli-ca o prefeito. Teodoro ainda comen-tou sobre a possibilidade de o município não conseguir viabilizar o Parque dos Bu-ritis. “Eles não estão fazendo oposição ao Paulinho ou ao Roberto, estão fazendo opo-sição ao povo. Nós podere-mos perder o Parque dos Bu-ritis porque simplesmente três vereadores e meia dú-zia de aventureiros não es-tão preocupados com a po-pulação. Está tudo travado na comissão de vereadores. Essa irresponsabilidade não tem tamanho”, lamentou.

Vereador Fortunato do Couto (Natinho)

Prefeito Paulo César Teodoro

Fotos: Juliano Rossi

Prefeito Paulo Teodoro diz que vereador é irresponsável e inconsequente. “Não há prejuízo aos cofres públicos e não há ilegalidade”.

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POLÍTICA 912.06.2015SEXTA-FEIRA

Criação do Parque dos Buritis: projeto está arquivado na Câmara MunicipalLAGOA DA PRATA

DA REDAÇÃ[email protected]

A área verde de 72.600 me-tros quadrados (o equivalen-te a oito quarteirões) localiza-da na avenida José Bernardes Maciel, no bairro Marília, du-rante muitos anos foi depósi-to de lixo e esgoto a céu aberto, que disputavam o espaço com os animais e a fauna do local. Batizada de Parque dos Buritis (apenas no nome, porque, de fato, nunca existiu um parque ecológico propriamente dito), o terreno está dividido em vá-rias propriedades particula-res, que foram loteadas a cer-ca de 20 anos. E os proprietá-rios não podem construir por se tratar de uma APP (área de preservação permanente). A ideia de se fazer a obra do Parque dos Buritis sur-giu com o intuito de preser-var o meio ambiente, visan-do a criação de uma área de preservação ambiental no perímetro urbano. De acordo com o ambientalista e arqui-teto Carlos Brasil Guadalu-pe, desde 1965 a área do Par-que dos Buritis é considerada uma APP, mas foi em 1991 que surgiu a ideia de tornar o local em um parque.

Cravado no centro da ci-dade, a criação efetiva do Par-que dos Buritis nunca foi prio-ridade dos governos munici-pais, até que a atual adminis-tração decidiu propor alterna-tivas para a consolidação do parque. A primeira, e que está arquivada na Câmara, é o pro-jeto de lei EM 92/2015, pedido para autorizar a permuta de terrenos entre os proprietários e o município. “Até o momento

O prefeito Paulo Teodo-ro explica que a troca propos-ta representa 25% da área do parque e será a primeira eta-pa do projeto. “Para viabilizar a permuta o município cede-ria uma área de valor financei-ro proporcional, hoje afetada com área verde, sendo desa-fetada com estrita obediência ao Plano Diretor, ao delibera-do pelo Codema e Conselho da Cidade”, afirma Teodoro.

as obras não iniciaram devi-do alguns trâmites do Minis-tério Público, pois a área não pertence ao município. Desse modo, não tem como elaborar um projeto. Até o momento, a prefeitura realizou somente a retirada dos esgotos lançados na área de vereda, mas nada pode se fazer enquanto a área não pertencer ao município”, afirmou o secretário de meio ambiente, Lessandro Gabriel.

ARQUIVADO O projeto de lei sequer foi debatido e deliberado em ple-nário na Câmara. A Comissão de Constituição, Justiça e Re-dação, formada pelos vereado-res Natinho, Cida Marcelo e Di--Gianne Nunes, deu um parecer contrário, fundamentada pelo parecer jurídico do Legislativo e por uma recomendação do Mi-nistério Público, pela inconsti-tucionalidade, ilegalidade e in-juridicidade. Di-Gianne foi voto vencido e se posicionou favorá-vel à deliberação em plenário do projeto. Na sequência, o projeto foi arquivado pela presidência da Câmara. Dentre os pontos de diver-gência entre a comissão e o chefe do Executivo, está a de-safetação das áreas verdes nos bairros Cidade Jardim e Etel-vina Miranda, que seriam per-mutadas com os proprietários dos terrenos no Parque dos Bu-ritis. “Há divergências na dou-trina e jurisprudência. Basea-do no Estatuto da Cidade a na lei 6.766/79, atualmente é im-possível desafetar área verde”, informou o parecer. Outro ponto de discordân-cia foi a avaliações dos terrenos. “Existem alguns imóveis que

foram avaliados pelas imobili-árias Terra Viva e Hélio Bento de Bessas. Nos mesmos, notou--se que o proprietário particular estaria levando um prejuízo de aproximadamente 344 mil re-ais, e mesmo com este preju-ízo, o proprietário ainda assu-miu o encargo de pagar as ava-liações. Sugere-se então que seja melhor avaliada a questão dos imóveis”, informa o parecer. O prefeito Paulo Teodoro enviou um recurso à Câmara no dia 1 de junho. Ele pede que o projeto de lei seja apreciado por todos os vereadores. “Com a remessa do projeto ao arqui-vo, a Comissão, representada pelos nobres vereadores Cida e Natinho, retirou dos demais ve-readores o direito constitucio-nal de voto, apreciação e debate de projetos, constituindo-se um verdadeiro ‘tapa na cara’ da de-mocracia”, argumentou o pre-feito. O Jornal Cidade entrou em contato com a Câmara Muni-cipal na última quarta-feira pa-ra saber qual seria o posiciona-mento do Legislativo após o re-curso do chefe do Executivo, mas não conseguiu a informa-ção com o servidor responsável até o fechamento desta edição.

O Parque dos Buritis possui uma área de 72.600 metros quadrados, o equivalente a oito quarteirões. De acordo com o engenheiro do SAAE, Astácio Correta Neto, a área funciona como um ponto de recarga para todo o lençol freático que abastece os poços artesianos de Lagoa da Prata. Sem essa recarga, a água do lençol freático pode acabar. “Sem falar nos pontos de minas que fluem dali, po-demos considerar que um milhão de litros de água escorrem diariamente para a Lagoa Verde e o Rio Jacaré. É um ponto estratégico e de suma importância para a cidade”, explica Neto.

Page 10: Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano III Nº 51

POLÍTICA10 12.06.2015SEXTA-FEIRA

Prefeitura pretende gastar 100 mil reais na ExpôSamonte

S. A. DO MONTE

DA REDAÇÃ[email protected]

O Poder Executivo de Santo Antônio do Mon-

te enviou para a Câmara Municipal um projeto de lei que concede uma con-tribuição de 100 mil reais ao Sindicato Rural e que tem o objetivo de contri-buir para a 34ª Exposição Agropecuária de Santo Antônio do Monte. A Exposição já tem da-

ta marcada e acontecerá de 30 de julho a 2 de agos-to, com a presença dos cantores Marcos e Belutti, Gustavo Lima, Chico Rey e Paraná, Thales Lessa e Ataíde e Alexandre. Em uma entrevista ao Jornal Cidade publicada no mês passado, o presi-

dente do Sindicato Rural, Vilmar Otávio de Olivei-ra, afirmou que o ex-pre-feito Wilmar Filho assu-miu o compromisso que a prefeitura iria custear par-te da festa, mas não citou valores. “A festa será or-ganizada como nos ou-tros anos. O público pode

contar com a organização, assim como no ano passa-do. Teremos os camaro-tes empresarial, Alex Bu-ffet e Sindicato Rural, o ro-deio com vários peões na-cionais e internacionais e com ótimas premiações este ano. A prefeitura vai ajudar com uma quantia

que ainda não foi defini-da. No domingo os portões serão abertos ao público”, afirmou. O projeto deverá ser votado nas próximas se-manas e gerou muitas dis-cussões no plenário da Câ-mara na última segunda--feira.

Proposta da administração municipal contrariou os vereadores

AMÉRICO LIBÉRIOFoi um compromisso firma-do entre o ex-prefeito Wilmar Filho e o presidente do Sindi-cato, e com certeza foi firma-do este valor de cem mil reais. E o organizador da festa tam-bém deve ter feito o compro-misso com esse valor firma-do. Eu tenho a certeza que se os vereadores estivessem do nosso lado, do lado do prefei-to, eles votariam a favor deste projeto. A população fica es-perando o ano inteiro para a festa de exposição, que é uma maneira de valorizar o produ-tor rural. Acho que nós temos que largar um pouco de fazer politicagem. Sou totalmente a favor da festa da exposição. O povo de S. A. do Monte vai ter benefício sim, pois no do-

mingo a festa será aberta pa-ra a população. Promessa fei-ta é promessa que deve ser cumprida.

RONAN (Canelinha)Estamos atravessando uma crise. O Sindicato Rural me-rece esta ajuda, mas o muni-cípio não está podendo. Nin-guém acompanhou uma pla-nilha de custo para se saber que tipo de festa irá fazer. Che-ga nos dias e não tem bene-fício nenhum para o povo, to-do mundo tem que pagar (in-gresso). Se o município tives-se dinheiro em caixa para fa-zer esta festa eu apoiaria, mas tem algumas pendências do município em atraso, e para doar 100 mil reais está meio apertado. Existem coisas que

precisam fazer e alegam que não tem dinheiro. O Américo falou que foi um compromis-so do outro prefeito com o sin-dicato, mas eu não concordo. Hoje o prefeito é outro. O que passou, passou. Eu sou vere-ador para fiscalizar os gastos, não sou oposição nem situa-ção. Estamos atravessamos uma crise e tudo o que pede pra fazer não tem recurso. Se-rá que os documentos da am-bulância que foi guinchada há três meses foi pago? Isso é de primeira necessidade.

MARQUINHO (Sindicato)Não estou aqui agora para vo-tar a favor ou contra. O ex--prefeito assumiu juntamen-te com a atual diretoria do sin-dicado a doação deste valor.

Os shows firmados só pode-rão acontecer mediante a es-ta parceria, caso contrário não tem como. E o benefício para a população será os portões abertos no domingo.

CARLOS (Campinho)Sou suspeito para falar, pois no ano passado fui contra. Não sou contra a festa. Se os cofres do município estives-sem organizados, tudo bem. Sou contrário a esse valor, e acho um absurdo. O prefeito acabou de assumir, sabe que a situação está difícil demais e antes de ter mandado esse projeto para a Câmara deve-ria analisar. Ele é o executivo, ele que sabe onde o barco es-tá afundando. Ele não deveria nem ter mandado este proje-

to para a Câmara, pois chega aqui e a gente veta, e a gen-te que sai errado. Ele deveria sentar com o sindicato e mos-trar a situação da prefeitura. Existem outras maneira de ajudar. A coisa está crítica, e não dá para brincar de ser pre-feito. Sou totalmente contra e está em tempo dele rever es-sa situação.

ANTÔNIO (Tõe Vassoura)A prefeitura deve renegociar com o sindicato. A popula-ção não terá benefício, pois não poderá assistir o show que quiser. As pessoas preci-sam de ajuda para fazer exa-mes e não tem dinheiro, agora para a festa tem? A festa é pa-ra beneficiar os produtores ru-rais, mas a maioria das estra-

das estão intransitáveis. Não dá para votar a favor para ce-der este dinheiro para a festa e o produtor rural não ter con-dições de chegar até ela. Tem que ter mais responsabilida-de e ver que agora não dá pa-ra deixar a saúde, o transpor-te, as estradas e outras coisas para fazer uma festa. Se Deus quiser o ano que vem já tere-mos saído desta crise e dará para fazer a festa.

ANTÔNIO (Tião Miranda)Este valor deverá ser revisto. Não sou contra a exposição, mas já que vai fazer esta par-ceria então pare de cortar ou-tros gastos. Tem estudantes precisando de ajuda, exames parados, transporte, estradas e outras coisas.

Depoimentos de alguns vereadores sobre o projeto que ainda será votado pela Câmara:Fotos: Maurício Costa e Asscom Câmara

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POLÍTICA 1112.06.2015SEXTA-FEIRA

Dinho do Braz: “Vou colocar ordem na casa e tentar a reeleição”

S. A. DO MONTE

DA REDAÇÃ[email protected]

O prefeito de Santo Antô-nio do Monte Edmilson Apa-recido da Costa (Dinho do Braz) recebeu o Jornal Cidade na última segunda-feira para uma longa entrevista exclu-siva. Com muita disposição e aberto ao diálogo, o man-datário respondeu a todos os questionamentos da reporta-gem sem rodeios e com uma objetividade que, geralmente, não se percebe em políticos. Dinho do Braz ressaltou as mudanças que está pro-movendo dentro do organo-grama da prefeitura, com a demissão de mais de 60 fun-cionários que ocupavam car-gos comissionados ou con-tratados, se comprometeu a inaugurar a UPA, falou so-bre a dívida de 1 milhão de reais com fornecedores, pe-diu o apoio da população pa-ra conduzir os 19 meses que restam do mandato e avisou: “Sou candidato à reeleição”. Confira a entrevista: Jornal Cidade: Como você re-cebeu a informação sobre a renúncia do ex-prefeito Wil-mar Filho? Qual foi a sensa-ção? Ele já havia sinalizado que a renúncia poderia acon-tecer?Dinho do Braz: Devido a um problema particular dele, a gente já havia conversado antes e ele me falou que iria dar um tempo, por questões particulares. Esperávamos o afastamento temporário dele, uma licença de 120 dias. Ele iria me ajudar durante o pe-ríodo em que estivesse afas-tado. Eu disse a ele que fizes-se o que fosse bom para ele e que eu estaria preparado pa-ra ajudá-lo. Mesmo sendo um vice eu era muito atuante, fre-quentava e frequento todas as secretarias, sabia e sei de todos os problemas do mu-nicípio. Depois que ele (Wil-mar), tomou essa decisão fi-quei pasmo e pensei: E agora? JC: Como você encarou o mo-mento da renúncia definiti-va, inédito na história políti-ca de Samonte?Dinho: Com muita força de vontade, encarei o desafio. Essa é a minha vez de resol-ver essas pendências, que, querendo ou não, e por mais

que o município esteja bem, elas sempre existem. Com essa falta de dinheiro está muito complicado. Contudo, eu encarei com muita boa vontade, e acredito que o meu empenho, mesmo em apenas 27 dias, está fazendo a dife-rença. Isso fica claro quando vemos cidadãos esperanço-sos, obras que começaram no mandato do Dr. Wilmar se de-sembaraçando.JC: Como você recebeu a ad-ministração do município no que se refere à estrutura ad-ministrativa e fiscal da pre-feitura?Dinho: A situação fiscal e ad-ministrativa do município não está desorganizada, mas também não está organizada. Mas essa resposta eu vou ter no final de junho, quando sair o balancete fiscal do municí-pio, o que acontece de seis em seis meses. O que já se sabe é que tem alguns fornecedo-res em débito. Eu acredito que o valor deve dar em torno de 1 milhão de reais. A salvação do município é que está vin-do o IPTU, e acredito que a po-pulação vai nos ajudar. No dia da posse, pedi ajuda à popula-ção. Se ela entender a dificul-dade financeira da prefeitura já está bom. Hoje o município tem uma dí-vida ativa de IPTU de cerca de 1 milhão e 200 mil reais. Pro-vavelmente, no dia primeiro de julho, esses contribuintes irão ser executados. As co-branças serão feitas via pro-testo em cartório de registros de notas. JC: Quais foram as suas pri-meiras medidas como prefei-to? Quantos servidores foram exonerados? Qual o critério adotado ao decidir pela exo-neração? Dinho: Não sei falar precisa-mente, porque até hoje estão ocorrendo exonerações. Mas acredito que seja cerca de sessenta. Nos cargos comis-sionados que tínhamos só fi-caram dez por cento. Com is-so conseguimos economi-zar. Inicialmente eu preciso de uma economia mínima de cem mil reais por mês. O cri-tério para a exoneração foi a atuação no setor, o tempo de casa e a confiança que eu te-nho nele. JC: Ao assumir o governo, você mudou o slogan da Ad-ministração Municipal para “Uma Cidade de Todos”, sina-lizando que o município te-rá um novo modo de gover-nar. Essa mudança de con-ceito deve-se à pretensão de desvincular-se da imagem

do ex-mandatário, que tinha elevados índices de impopu-laridade?Dinho: Não tenho o intuito de desvincular minha imagem à do Dr Wilmar. Deixo mui-to claro que se tem alguém a quem eu devo na política, es-se alguém é ele. A comunidade tem que es-tar mais próxima do Execu-tivo e do Legislativo. E quan-do eu disse “Samonte, uma ci-dade de todos”, é para que to-dos tenham consciência de que o gabinete está aberto pa-ra todos, para que possam fa-zer sugestões e críticas. Em momento algum tenho medo de crítica, eu sou uma pessoa pública, todo mundo está su-jeito a acertos e a erros. A minha administração se-rá a continuação do governo do Dr Wilmar. O aceleramen-to das obras é uma priorida-de e resultados já podem ser vistos como a construção de quatro unidades básicas de saúde.JC: Você é candidato à ree-leição?Dinho: Eu acredito que a re-eleição é uma coisa automá-tica do governo. Envolve vá-rios aspectos, como apoio, ba-se política, mas acredito que sim. Antes de o Dr. Wilmar re-nunciar eu já era pré-candi-dato. Agora o que muda é que sou candidato à reeleição. JC: É verdade que o municí-pio vinha registrando défi-cits no orçamento nos últi-mos meses? Dinho: Realmente, o muni-cípio vem trabalhando com déficit nos últimos meses. É o que tenho de resolver. Nes-se mandato que estou con-duzindo, não queremos tra-balhar com expectativas. Por exemplo, tínhamos uma ex-pectativa de arrecadar com o FPM (Fundo de Participa-ção dos Municípios) 550 mil reais e veio 310 mil reais. Irei

reduzir ao máximo os gastos para evitar o déficit finan-ceiro. Estamos em dívida de dois meses com o FAAS que serão quitados na quarta-fei-ra (10 de junho), mas o paga-mento dos parcelamentos es-tão em dia. JC: Como vai ficar a situação do pronto atendimento mu-nicipal? Vai continuar fun-cionando na Fundação ou será repassado à Santa Ca-sa? Como o senhor pretende resolver o imbróglio da UPA?Dinho: Para a UPA, estou de-pendendo do dinheiro para compra dos equipamentos. O que falta é o Ministério da Saúde fazer a portaria, o em-penho e fazer o pagamen-to no valor de 600 mil reais. Só isso. A parte técnica está toda resolvida, está depen-dendo apenas do pagamen-to. Quem vai gerenciar a UPA é a Prefeitura. Se deu certo a responsabilidade será mi-nha. Se der errado, a respon-sabilidade será minha tam-bém. Assim que a UPA esti-ver pronta para funcionar eu vou oficializar os treze muni-cípios (que irão utilizar e con-tribuir com o custeio do ser-viço). Pedra do Indaiá e Araú-jos já confirmaram a adesão. Se eu não atingir a população de 50 mil habitantes, eu não recebo o repasse de custeio do governo federal, que é de 170 mil reais mensais. Se is-so acontecer, nossa propos-ta é aproveitar o prédio da UPA para instalar alguns se-tores da Secretaria de Saúde que hoje pagam aluguel. Se até agosto, que é o prazo se-gundo o deputado deu para gente, não estiver liberada a UPA, usaremos o prédio como Pronto Atendimento.JC: Temos a informação de que a agência do INSS está prestes a ser inaugurada, in-clusive, funcionários do ór-gão já estariam passando por

cursos para iniciar o atendi-mento. O senhor tem alguma informação sobre isso?Dinho: Eu fui à Brasília sema-na passada para liquidar dois problemas, a UPA e a agência do INSS. O deputado federal Newton Cardoso Júnior está marcando para semana que vem uma audiência com o Ministro para liberar a ques-tão de funcionamento da agência, porque o que depen-de para que comece a funcio-nar é somente a falta de cinco funcionários. Eles falam que tem que soltar concurso pa-ra nomear o servidor. Como a agência do INSS em Lagoa da Prata recebe muita gente de Santo Antônio do Monte, cer-ca de sessenta por cento do seu atendimento, eu propus transferir dois funcionários de lá para cá. Tem um funcio-nário de Itapecerica que já pe-diu transferência para nossa cidade e tem um de Arcos que está destinado para S. A. do Monte. As transferências pre-cisam ter a anuência do fun-cionário. JC: O serviço prestado pela Copasa tem sido motivo de muitas cobranças e recla-mações por parte da popula-ção. O governo está satisfei-to com a prestação do servi-ço da concessionária? Dinho: Não é satisfatória a prestação de serviços que a Copasa está oferecendo. A gente, recentemente teve uma reunião com o Frederi-co que é o chefe da Copasa na região Centro-Oeste, para ampliar a captação de água. Eu propus à Copasa fazer um convênio com o município para que a administração fa-ça os serviços de reparo e a companhia faria o repasse financeiro para a prefeitura custear o serviço. Ficou com-binado que eles mandariam o contrato deste convênio para assinarmos.

JC: Na Lei de Diretrizes Or-çamentárias do exercício de 2015, proposta em 2014 pe-lo governo e aprovada pela Câmara, constam diversas ações que seriam realiza-das ainda neste ano. Como estão a execução da criação da Guarda Municipal e De-fesa Civil; a obtenção de re-cursos para a implantação de um CTI e a viabilização da re-abertura do antigo Hospital Santo Antônio?Dinho: Se continuar o aban-dono do Governo Federal com os municípios, inviabi-liza a criação da Guarda Mu-nicipal, pois tenho que con-tratar, no mínimo, 20 pesso-as, sem contar carro, moto e equipamentos. Hoje, com a situação financeira que está a prefeitura, é inviável. Precisa-mos trabalhar primeiro o “ar-roz com feijão”, as Secretarias de Obras, Educação, Saúde e Assistência Social. Com a si-tuação que está hoje não tem como funcionar, não vou ven-der ilusão. O Hospital Santo Antônio é um prédio particular, inclu-sive é de propriedade do Dr Wilmar.O CTI é uma situação mui-to difícil. O de Lagoa da Pra-ta, por exemplo, se não esti-ver fechando, deve estar qua-se. É SUS, não tem como você falar que vai receber pessoas só de Santo Antônio do Mon-te. Hoje o município não tem condições também. JC: O espaço está aberto para as suas considerações finais ao leitor do Jornal Cidade. Dinho: Sou uma pessoa aces-sível a todos. Eu quero aten-der a todos os cidadãos, mas quero que as pessoas menos favorecidas tenham acesso à minha administração. Quero que a população me ajude a administrar, entendendo as dificuldades financeiras da prefeitura.

Prefeito Edmilson Aparecido da Costa concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Cidade

Foto: Everton Costa

Em sua primeira entrevista desde que tomou posse, o novo prefeito de Santo Antônio do Monte fala dos desafi os que terá à frente do município.

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MEIO AMBIENTE12 12.06.2015SEXTA-FEIRA

Mobilização em prol do Rio São Francisco reúne mais de 5 mil pessoas, de acordo com o comitê

Secretário de Meio Ambiente de Lagoa da Prata contesta informações de Jaqueline Filgueiras, ex-secretária de S. A. do Monte

LAGOA DA PRATA

COM INFORMAÇÕES DA ASCOM / [email protected]

Na última edição do Jor-nal Cidade a ex-secretária de Meio Ambiente de San-to Antônio do Monte, Jaque-line Filgueiras, afirmou que Lagoa da Prata havia pago 1,5 milhão de reais no Plano de Saneamento Básico. E se-gundo o secretário de Meio Ambiente de Lagoa da Prata, Lessandro Gabriel, o plano de saneamento não foi cus-teado pelo município, ele foi contemplado com um recur-so do Comitê de Bacia do Rio São Francisco, aprovado pela CCR Alto São Francisco, on-de o recurso foi liberado pa-ra a execução, financiado pe-

la AGB Peixe Vivo (agência do comitê), e somente três municípios receberão esse benefício, como é o caso de: Lagoa da Prata, Bom Despa-cho e Moema. Esses benefí-cios se dão devidos aos tra-balhos ambientais. “Este fa-to está confirmado no site do Comitê Federal e da agência que libera o recurso. Já es-tá pronto nosso plano, ago-ra vai para Câmara para ser aprovado. Por lei, o municí-pio que não tiver o plano de saneamento não receberá recursos federais e estadu-ais a partir do ano que vem”, afirmou.

Mais de cinco mil pesso-as participaram do movimen-to “Eu Viro a Carranca para de-fender o Velho Chico”, de acor-do com informações divulga-das pelo Comitê das Bacias Hi-drográficas do Alto São Fran-cisco. A caminhada percorreu o centro da cidade até chegar na Praça São Carlos Borromeu, na manhã do dia 6 de junho. Houve ainda exposições cul-turais e distribuição de cerca de duas mil mudas de plan-tas nativas, além de uma visi-ta técnica à primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. Entre os participantes da caminhada, os alunos e pro-fessores de escolas que traba-lham com educação inclusi-va deram um exemplo de ci-dadania e, juntamente com a população da cidade. “Estamos aqui hoje para pedir um pouco de cuidado com o rio e com os meninos e meninas com de-ficiência que precisam ser in-cluídos na sociedade”, disse a educadora Letícia da Cos-ta Santos, da Escola Estadual Helena Aparecida, que traba-

lha com educação especial e integrou o grupo. De acordo com o Secretá-rio de Meio Ambiente e mem-bro do Comitê do Alto São Francisco e integrante da Câ-mara Consultiva Regional do Alto São Francisco, Lessandro Gabriel da Costa, que foi tam-bém o coordenador geral das ações da campanha no mu-nicípio, a ação teve o objetivo de refletir sobre a situação do rio. “O objetivo dessas ações foi mostrar que o São Francis-co precisa de ajuda e que ou-tras pessoas também preci-sam abraçar essa causa. Acho que isso mostra que temos for-ça e que precisamos nos unir com outras regiões em prol da revitalização do rio”, afirmou. O evento contou com a participação e o apoio do pre-

feito Paulo Teodoro. “O comi-tê realiza uma ação que mere-ce aplausos, pois a população

precisa se conscientizar pa-ra os cuidados que se deve ter com o rio”, elogiou.

Fotos: Ascom e Jéssica Ribeiro

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Causos e ProsasJOSÉ ANTÔNIO |[email protected]

Omelete Menino matar aula é co-mum, mas no meu tempo era diferente, eu matava au-la e saía fazendo bagunça... umas estripulias. Eu saía de casa com uma pastinha daquelas amareli-nhas, debaixo do braço, e dentro dela eu levava uma camisa reserva. E subindo a rua lá de casa passava nu-ma moita de mamona, tirava a camisa de uniforme e ves-tia a outra.Voltava na porta de casa e “peneirava” a pas-ta lá no meio do quintal, es-condido da minha mãe, e eu saía para a rua. Na época, se a gente saísse de uniforme dava muito na cara que es-tava matando aula. Então, saíamos para fazer nossas extravagâncias, junto com o Júlio do Zé Campinho, Jack-son do Zé Sulino e o Joel do Tito, “imanava” aquela colun-dria. Nessa ocasião eu traba-lhava na oficina do Luciano, e lá eu estava sabendo era es-tragar o carro dos outros. Nós sempre saíamos e, subindo a rua a gente pegava carona e ia para as roças, atrás de fru-tas e “vagabundando”. Certo dia a gente seguiu para o la-do do Espraiadinho, uma co-munidade rural onde os fa-zendeiros usavam só fusca, variante, gordini e vemaguet. E nós passando pelas fazen-das, como eu já era prático na mecânica, eu chamava uns colegas: - Vamos mexer no

motor daquele Fusca ali? Como o Fusca não tran-cava o capô, eu abria e arran-cava a tampa de distribuição, o rotor e jogava aquilo fora. O carro não pegava nem a po-der de promessa. Ou então, eu colocava um pedaço de papelão no platinado, sem-pre uma extravagância, só para ver o circo pegar fogo. Nisso, a gente ia aos sí-tios, passava pelos colche-tes e deixava aberto. E onde tinha vacas e bezerros sepa-rados a gente juntava. Passando próximo do sí-tio do “seu Onofre Gulau”, ele mexia com trambique nes-sa época, amarrava umas bombinhas e fazia uns fo-guetes clandestinos. Passa-mos, cumprimentamos ele, descendo tinha um galinhei-ro, lá encontramos um ninho com um colosso de ovos. Pe-guei esses ovos, “botei” na gibeira da calça de unifor-me azul, feita de tergal e saí andando com os ovos na gi-beira, eu e os meninos. Pas-samos no “seu Antônio Pa-cífico” e fizemos uma visita para o “seu Rogério”. Eles me perguntaram o que tinha na minha gibeira, e eu respon-dia que eram uns ovos para fazer omelete. Ah rapaz! Voltando para pegar carona com o mesmo “seu Onofre’, para voltar pa-ra cidade. Ele tinha um car-ro antigo, um “aeroilis”, mas chegando no trambique de-

le esqueci dos ovos na gibeira e fui passar debaixo da cerca. Rapaz! Mas aqueles ovos es-patifaram no bolso da minha calça que aquilo virou omele-te! Eu pensei, e agora? O que vou fazer? E a carona? Tinha um rego d’água ali para baixo e dei uma lavada. Passou o tempo, e esque-ci daquilo ali. E ele questio-nou que tinha um ninho de galinha com tantos ovos, e disse que só a gente tinha passado lá. E nós dissemos que não havia visto e que nem gostava de ovo. E de re-pente ele olha para mim, e pergunta:- Ô Zé Antônio, e essa sua gibeira que está parecendo omelete. Está juntando até mosquito, o que é isso? Gente, mas não teve jeito, o tal de “pegar” coisa dos ou-tros não dá certo, mas mes-mo assim ele deu a carona para gente. Perdemos um dia de aula e quase apanhamos ainda!

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Atletismo traz ouro para Lagoa da Prata

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A delegação de atletismo do programa “Correndo para o Futuro” da Secretaria de Es-portes participou nos dias 30 e 31 de maio do Campeona-to Mineiro de Atletismo Ju-venil, em Belo Horizonte, na pista CTE da UFMG.Participaram as equipes de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ipatinga, Uberlândia,

Juiz de Fora, Lavras, Lagoa da Prata e outras cidades.

A Copa Jiu-Jitsu Vale do Eletrônica aconteceu na ci-dade de Santa Rita do Sapu-caí. no sul de Minas Gerais,

O diretor da Escolinha de Futebol Craque do Futuro, de Lagoa da Prata, se reuniu no dia 1 de junho com o secretário de Estado de Turis-mo Mário Henrique Caixa, que foi nomeado à frente da pasta após a sua reeleição ao cargo de deputado estadual, obtendo 1.014 votos no município. “Tratamos de diversos assuntos, dentre eles um recurso para a revitalização da praia municipal e também apoio para a grande fes-ta que já virou tradição em nossa cidade, que é o encontro de motociclistas Moto Sunset, a partir de 2016. Tratamos também de recursos para os projetos esportivos de nossa cidade e região”, disse Walmir.

Carolayne Batista - ouro nos 3000 metros e ouro nos 1500 metros

Douglas Medeiros - ouro nos 3000 metros com obstáculos

Rúbia Soares - ouro no Lançamento Disco e prata no Lançamento de Dardo.

Confi ra os resultados:

Copa Jiu-Jitsu Vale do Eletrônica

Walmir Franco busca apoio do secretário de Estado de Turismo

Categoria Infanto-Juvenil:

Iury - ouroRafael Teixeira - ouroCaio - ouroLucas Ribeiro - ouroJonas Souza - ouroIago Dolabela - ouroGustavo - bronzeNatasha Almeida - ouro

Categoria adulto

Amanda Caroline - ouro na categoria plumaWesley Damasceno - ouro na categoria sênior- 1

Responsáveis pelas equipes competidoras: Wesley

Damasceno - faixa preta, e Felipe Melo - faixa roxa.

Confi ra os resultados:

no dia 31 de maio. Ao todo, participaram doze atletas de Lagoa da Prata e 300 das outras treze cidades.

Page 14: Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano III Nº 51

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Page 16: Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano III Nº 51

COOPERATIVISMO16 12.06.2015SEXTA-FEIRA

INFORME PUBLICITÁRIO

Sicoob Crediprata e Cooesteios realizam o 1º Encontro com Produtores Rurais da Comunidade de Esteios O SICOOB CREDIPRATA e a Cooperativa Agropecu-ária de Esteios - Cooesteios, promoveram um encontro com os produtores rurais pa-ra a apresentação de linhas de crédito disponíveis para o seg-mento rural, oferecer palestras técnicas para a cultura de mi-lho e financiamento de matri-zes leiteiras, no dia 03/06/2015 na sede da Cooesteios. O Sr Antônio Miranda, presidente da Cooesteios, fez a abertura manifestando a importância da realização de eventos desta natureza para os produtores rurais. Em se-guida, passou a palavra aos di-retores do SICOOB CREDIPRA-TA, Sr Antônio Claret Rezende e Ivo Jonas Gontijo que mani-festaram a satisfação da coo-perativa em proporcionar, jun-tamente com a parceira Coo-esteios, um encontro com os produtores rurais da comuni-

dade de Esteios com a finali-dade de disseminar o conhe-cimento técnico e boas práti-cas de produção agropecuária. Logo após, o Sr Ledimir Ledo Lange, Gerente de Negócios, fez apresentação das linhas de crédito disponibilizadas pe-lo SICOOB CREDIPRATA para atender as necessidades dos produtores rurais com recur-sos próprios e recursos subsi-diados pelo BDMG e BNDES. Após as apresentações, o Sr Davi Júnior, da empresa Co-mape ministrou a palestra so-bre plantio da cultura de milho com sementes transgênicas Agroceres e o Sr. Leonardo, da empresa Heringer, sobre cala-gem e adubação da cultura de milho. Esta foi mais uma ação do SICOOB CREDIPRATA na bus-ca pelo desenvolvimento so-cial e econômico de seus as-sociados e comunidade onde atua.

Fotos: / Ass. Com. Crediprata

Agradeço primeiramente a parceria ao Sicoob Crediprata, Heringer Fertilizantes, Agroceres Sementes e aos Cooperados que participaram. Pois, Wsem a participação e colaboração desses, a

Cooesteios não poderia proporcionar essas palestras de grande ajuda a seus cooperados. Os assuntos que foram abordados em cada palestra

foi de total importância para os agricultores, esclarecendo dúvidas, proporcionando oportunidades, abordando novas técnicas de plantio e

informações sobre linhas de créditos. A Cooesteios vem buscando cada vez mais novas tecnologias para seus cooperados.

SR. ANTÔNIO MIRANDA, presidente da Cooesteios