jornal chave de são pedro

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ANO 10 • Nº 117 • NOVEMBRO DE 2012 Acompanhe-nos no facebook.com/jornalchavedesaopedro Pág. 04

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Ano 10 | Edição 117 | Novembro 2012

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Page 1: Jornal Chave de São Pedro

ANO 10 • Nº 117 • NOVEMBRO DE 2012

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CARTA AO lEITOR

Com grande alegria traze-mos mais uma edição do Jornal Chave de São Pedro. Neste mês, uma matéria especial sobre o ani-versário do Tremembé. Você tam-bém vai conhecer melhor o traba-lho do Abrigo Frederico Ozanam.

A partir de agora, também passamos a contar com a cola-boração do novo bispo regional, Dom Sérgio.

A Paróquia de São Pedro se prepara para um momento espe-cial: a chegada da cruz da Jorna-da Mundial da Juventude. A cruz percorre a Região Santana, chega aqui no dia 24 de novembro e per-manece até o dia 1º de dezembro.

Confi ra na agenda a pro-gramação da Semana da Cruz e participe das celebrações. O ob-jetivo é fortalecer a fé em Jesus.

Na seção de Espirituali-dade, mais uma refl exão que vai ajudá-lo para o encontro pessoal com Deus e com os irmãos. Tam-bém destacamos a importância do silêncio para a oração.

Ótima leitura!

Pe. Edimilson da SilvaJornalista e pároco da Paróquia

de São Pedro do Tremembé

No dia 20 de setembro, tive a graça de participar de um encontro que marcou, profundamente, a minha vida como católico e bispo. Após dez dias de estudos, junto com mais de 100 bispos de todo o mundo, fomos recebidos pelo Santo Padre Bento XVI.

Desde o início do curso, estava ansioso por esse encontro, recordando no silêncio do meu coração as palavras do próprio Senhor Jesus sobre a missão de Pedro e do Papa: “cuida das minhas ovelhas” (Jo 21,17).

Com Pedro, anuncia a tua fé!

Uma história que se renova

PAlAVRA dO BIsPO

É muito difícil exprimir o sen-timento daquele instante em que esta-va diante do sucessor de Pedro, diante daquele que o Senhor Jesus escolheu para cuidar de todas as ovelhas, de cada um de nós.

Posso dizer que senti uma imen-sa alegria. Alegria por ser católico, ale-gria por caminhar com a Igreja, alegria por ter assumido na fé a minha voca-ção e, acima de tudo, alegria por ouvir, através dele, o Senhor Jesus.

Além da alegria do encontro, quero partilhar com você, que ama a Igreja e sabe que é amado por Cristo na Igreja, as orientações que o Santo Padre, como Pastor da Igreja, nos deu naquele dia: “vossa preocupação prio-ritária seja um compromisso mais con-victo a favor da nova evangelização”.

Disse o Santo Padre que o cen-tro de nossas atividades pastorais deve ser a evangelização, porque o centro da missão da Igreja é anunciar Jesus Cristo. E o Papa pede mais, pede um compromisso convicto de cada católico para que o anúncio aconteça em todos os lugares: nas fábricas, nos escritó-rios, nas famílias, no comércio e nas escolas. Porém, o grande problema é

que muitos católicos não se preocupam com a evangelização, deixando sob a responsabilidade dos padres, religio-sos, diáconos e membros das pastorais, pensando que estas pessoas são especia-listas e somente elas estão preparadas para evangelizar.

Este é um erro que o Santo Padre pediu que corrigíssemos quando nos disse: “a evangelização, de fato, não é obra de alguns especialistas, mas obra de todo o povo de Deus. Cada fiel, na e com a comunidade eclesial, deve sentir-se responsável pelo anúncio e testemunho do Evangelho”.

Todos nós, batizados, temos o di-reito e o dever de anunciar Jesus Cristo, de participar deste grande esforço do Santo Padre por uma nova evangeli-zação, para que homens e mulheres já batizados, mas que não participam da vida de fé e da Igreja, possam desco-brir a alegria de serem ovelhas que têm um Pastor, a alegria de encontrar uma Comunidade que os acolhe e onde po-derão fazer a experiência do encontro com Jesus, da certeza de que não estão sozinhos, mas são parte de uma grande comunidade, convidados a entrar pela porta da fé.

Dom Sérgio de Deus Borges, Bispo Auxiliar de São Paulo - Vigário

Episcopal para a Região Santana

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Vicentinos Saudades e esperanças

Vicentino é o nome dado a quem pertence à organização católica interna-cional Sociedade de São Vicente de Paulo, composta por leigos, fundada em Paris, dia 23 de abril de 1833, por Antônio Frederico Ozanam e seus companheiros.

O patrono, São Vicente de Pau-lo, teve uma vida marcada pelo amor a Deus e a doação aos irmãos mais pobres e necessitados. Motivo pelo qual em 12 de maio de 1885 foi declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica pelo Papa Leão XIII.

O médico Antonio Frederico Oza-nam, hoje, Beato Ozanam, é modelo de apóstolo leigo, erudito, empenhado e dedi-cado ao serviço dos mais pobres. É também um dos intercessores oficiais da JMJ 2013.

Abrigo Frederico Ozanam:uma obra vicentina

Criado em maio de 1966, pelo en-tão pároco da Paróquia de São Pedro, Padre Bruno Carra, em um terreno doado por vicentinos, o Abrigo Frederico Oza-nam é mais uma Obra Unida da Socie-dade de São Vicente de Paulo, à qual se subordina seguindo suas regras e normas.

Sempre mantido por doações dos católicos conscientes do Tremembé, co-

“Verás coisas ainda maiores!”. Essa é a promessa de Jesus a Natanael em seu primeiro encontro, ao ser apre-sentado ao Mestre, que parecia conhecê--lo tão bem e de maneira tão íntima. E Jesus adverte: “Verás coisas maiores do que estas. Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (João 1,51)

O discípulo de Jesus deve ter o co-ração preparado para ver coisas sempre maiores vindas da parte de Deus. Há pes-soas que facilmente se acomodam àquilo

POR TATIANE CORACI

PAsTORAl dO mês EsPIRITUAlIdAdE

que já receberam e não esperam mais do futuro. Outras, infelizmente, depois de situações de prova e sofrimento, pen-sam que os “bons tempos” já passaram. Olhando para trás, acreditam que “eram felizes e não sabiam” e alimentam uma amarga nostalgia, que as torna incapazes de aproveitar as novas oportunidades que Deus lhes dá para serem felizes hoje.

Por isso, abra seu coração à espe-rança de boas-novas para sua vida, ainda que em meio a provações e sofrimentos. Vamos orar:

Extraído do livro: Basta Uma Palavra – Pe. Antonio José, Rio de Deus.

Pai querido, agradeço porque Teus planos para minha vida ainda não se encerraram. Obrigado, Pai, porque coisas maiores do que tudo o que já vivi estão reserva-das para mim. Agradeço pelas coisas boas do passado, mas não quero que a saudade e a nostalgia se tornem um empecilho para eu viver as bênçãos do dia de hoje. Quero ardentemente, amado Deus, ser alguém repleto de esperança, capaz de criar um clima de expectativa e otimismo onde quer que eu vá. Usa-me, Pai, como um mensageiro de boas-novas para muitas pessoas neste dia. Em nome de Jesus, a partir de hoje verei o céu se abrir e os anjos de Deus vindo em meu socorro para eu não desfalecer. Amém.

meçou abrigando alguns idosos de ambos os sexos. Mais tarde, foi preciso optar pelo atendimento exclusivo das idosas carentes ou sem família, sendo os vovôs destinados para outras Obras Unidas.

Atualmente, o abrigo possui a es-trutura necessária para o acolhimento de até 50 idosas e prestação de assistência médica, material, religiosa e afetiva às abrigadas. Para isso, conta com 26 fun-cionários, entre eles: médico, enfermeira, técnicos de enfermagem, cozinheira e au-xiliares, limpeza e manutenção, além da ajuda de mais 108 voluntários, entre estes, nutricionistas, assistente social, fisiote-rapeutas e leigos que promovem cortes de cabelo/unhas e também atividades de lazer, recreação e cultura às acolhidas.

Saiba mais sobre como ajudar o abrigo: www.abrigoozanam.org.br. R. Vilarinhos, 95, Tremembé. Tel.:(11)2203-2761/2262-1271

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mATÉRIA dE CAPA

POR EdmIlsON FERNANdEs

Tremembé:Vista do casarão da Fazendinha, na década de 1950

cidade até a serra. A Estação Tremem-bé era a penúltima, antes da Estação Cantareira.

O trenzinho falicitava o acesso entre Santana e o Tremembé, mas causava alguns transtornos. “Um dos problemas eram as fagulhas que estragavam a nossa roupa”, conta dona Diva Policastro Pessoa, que nasceu no Tremembé há 83 anos.

Ela é casada há 63 anos com Ro-berto Pereira Pessoa, que tem 88, e mora na Rua Júlio Prado Neves. Dona Diva conta que na década de 1940 as fagulhas da “Maria Fumaça” provocaram um in-cêndio num armazém que fi cava onde hoje funciona o Depósito Gouveia, na Rua Mamud Rahd. O trem foi desativa-do em 1964.

O pai de dona Diva era italiano e a mãe, portuguesa, da Ilha da Madeira. Eles chegaram ao Tremembé em 1925. Trinta e cinco anos antes, o bairro havia nascido justamente com a chegada dos primeiros imigrantes italianos e portu-

gueses, para ocuparem terras loteadas da antiga fazenda dos Vicente Azevedo.

Como outros imigrantes euro-peus, os pais de dona Diva foram atraídos para o Tremembé por causa da semelhan-ça com a terra natal. “Eles moravam no Brás, mas minha mãe convenceu meu pai a virem morar aqui porque lembrava a Ilha da Madeira, as montanhas....”

O relevo e a vegetação de pé da serra também atraíram muitos alemães e eslavos, que formaram grande comu-nidade no bairro.

Ao completar 122 anos no dia 10 de novembro, o distrito continua sendo a região ur-bana com maior densidade

de área verde na cidade de São Paulo. Óbvio que o bairro está infi nitamente diferente daquele Tremembé de 1890. Mas temos a sorte de morar ao lado das extensas matas do Horto Florestal e do Parque Estadual da Cantareira, que têm que ser preservadas. Também colaborou para isso uma característica do bairro: o seu desenvolvimento com lotes grandes e chácaras, conservando o verde duran-te o crescimento da cidade, ao longo do século XX.

O trenzinho da CantareiraQuem passa hoje pela Praça

Dona Mariquinha Sciáscia nem imagi-na, mas ali já funcionou uma estação de trem - a Estação Tremembé. A alguns metros dali, na Rua Mamud Rahd, an-tiga Rua da Estação, sobraram algumas casas de ferroviários. A viúva de um ferroviário ainda mora numa das casas.

A história do Tremembé (alagadi-ço em tupi) se confunde com a história do Tramway da Cantareira, que começou a operar em 1894 para levar o material da construção dos reservatórios de água da

Recreio HolandêsQuem tem mais de 30 anos deve se

lembrar que ali perto da esquina da Avenida Nova Cantareira com a Rua Maria Amália Lopes de Azevedo havia o Restaurante Re-creio Holandês, da família teuto-holandesa Van Enck, que funcionou por 50 anos na “Fazendinha”. O restaurante era frequenta-do tanto pelos nativos como por “turistas” que vinham de vários locais da cidade para provar o tradicional “pato à califórnia” e a torta holandesa. Três gerações da família Van Enck tocaram o negócio.

Recreio Holandês, na década de 1940

o bairro verde faz 122 anos

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Por que “Fazendinha”?O bairro do Tremembé cresceu

entre a atual Praça Dona Mariquinha Sciáscia e a região da “Fazendinha”, no cruzamento da Rua Maria Amália Lopes Azevedo com a Avenida Nova Cantareira. Chama-se “Fazendinha” porque nessa esquina (onde hoje funciona o posto BR) havia um casarão, sede da antiga fazen-da dos Azevedo. O Dr. Pedro Vicente era marido de Maria Amália Lopes de Azevedo (foto antiga) e até 1957 dava nome à rua que hoje leva o nome dela.

Apesar do avanço dos condo-mínios horizontais, da ocupação ilegal em trechos da Serra da Cantareira, o

Tremembé continua verde. “Aqui o ar é diferente. O Horto Florestal é o meu passeio predileto. Vou todos os dias, sempre que posso. Quando volto, faço tudo em casa, porque eu me recarrego”, comemora, feliz, dona Diva.

Sessenta mil pessoas por mês ou 720 mil por ano.*Este é o número de visitantes do Horto Florestal. É o par-que estadual com o maior número de visitantes do Brasil. *Fonte: Ibama, 2009

Horto Florestal(Parque Estadual Alberto löfgren)

800 pessoas passam mensalmente pela Casa de Cultura do Tremembé, entre professores, “ofi cineiros”, artistas, assistentes e alunos. Em 1920, o prédio pertencia ao sr. Manoel Moraes Pontes. Entre 1925 e 1930 foi o principal ponto de lazer e cultura do bairro. Ali foi instalado o primeiro cinema de Tremembé , onde também funcionava um teatro. Os fi lhos dele atuavam nas peças. O fi lho do cunhado, Sandro Poloni, atuou no bairro, vindo a se casar depois com a atriz Maria Della Costa. R. Maria Amália Lopes de Azevedo, 190. Fone: 2991-4291

casamentos foram realizados na Igreja de São Pedro desde 1926, quando a Paróquia foi criada. O primeiro foi celebrado em 21 de maio de 1927. Os noivos eram: Paschoal Pugliese e Ossunta Camarimi. O celebrante foi o pároco da época, Cícero Reveredo.

Cão dick, um heróiEm abril de 1956, o cão Dick, da raça pastor alemão, virou herói. Um menino foi sequestrado e, com a ajuda do animal, a PM encontrou o garoto no meio da mata. O cão se tornou o único que, em 60 anos, foi promovido a cabo. Na sala do comandante, existe um retrato do animal. Na entrada do canil, foi colocado um busto em homenagem ao pastor alemão.

População do bairro

197.258 habitantes

Senso 2010 - IBGE

Para saber mais:Livro - São Paulo Tramway Tremembé Vols. 1 e 2, de Eduardo BrittoNa internet: tremembcantareira.blogspot.com.br

foi o pároco da época, Cícero Reveredo.

Cão dick, um heróiEm abril de 1956, o cão Dick, da

mata. O cão se tornou o único que, em 60 anos, foi promovido a cabo. Na sala do comandante, existe um retrato do animal. Na entrada do canil, foi colocado um busto em homenagem ao pastor alemão.

O QuE HÁ NO TREMEMbé

390É o número de alunos do Colégio Santa Gema, fundado há 72 anos e dirigido pelas Irmãs Passionistas. No início se chamava Orfanato e Externato Santa Gema. A primeira turma do ginásio (5ª a 8ª séries) só foi criada em 1965, com 21 alunos. O ensino médio foi implantado em 1998, com 42 alunos.

Estudou no Colégio santa gema? Compartilhe sua foto no Facebook.com/jornalchavedesaopedro

Capa representativa do Tremembé no início do

séc. xx e nos dias atuais

5.400

meio ambiente - primeiro lugar em sPA região do Tremembé tem 26 milhões, 463 mil e 489 m2 de área verde. Isso dá um total de 89,77m2 de área verde por habitante. Na Mooca, por exemplo, a média é 0,35m2 de área verde.Vale comemorar e preservar.*Fonte: Rede Nossa São Paulo

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Livro - São Paulo Tramway Tremembé Vols. 1 e 2, de Eduardo Britto

de área verde.Vale comemorar e preservar.

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O silêncio na Liturgia Nas missas, existem momentos

que devem ser de total silêncio, para que haja reflexão dos mistérios do Pai pelo Filho no Espírito Santo. O Missal Romano orien-ta sobre alguns desses momentos impor-tantes na liturgia: após o ato penitencial, oração da coleta, primeira leitura, salmo responsorial, segunda leitura, homilia e após a comunhão (silêncio sagrado).

Nesses momentos, o sentido pro-fundo do que se celebra se intensifica e se nutre de Deus. São momentos de refletir sobre a vida cristã e a Palavra de Deus.

Fazer silêncio é inundar-se no Es-pírito Santo. O silêncio nada mais é do que valorizar o ato celebrado e estar em íntima comunhão com Deus e com os irmãos.

Por isso, devemos sempre valori-zar os momentos de silêncio na celebração litúrgica, pois não são momentos de “ape-nas ficar quietos”, mais sim momentos de ouvir a voz de Deus no coração, que em algumas vezes está povoado pela solidão.

POR TATIANE CORACI

mOmENTO lITúRgICO AgENdA mUlTICUlTURAl

E assim, com o coração transbor-dando do Espírito Santo, que é amor e paz, com alegria podemos juntos cantar, rezar e abraçar o irmão, desejando a ele a verdadeira “paz de Cristo”.

O que é Oração da Coleta? Depois do sublime louvor ao nosso

Deus, por meio do Glória, ousamos, com toda a confiança, fazer a nossa súplica e nossos pedidos ao Pai. As orações se di-rigem quase sempre a Deus Pai, não só porque é a primeira pessoa da Santíssi-ma Trindade, mas porque é a Ele que se oferece o Jesus, na hóstia consagrada, ou seja, a Eucaristia. É importante dizer que não ousamos pedir apoiados em nossos méritos, pois não o temos. Pedimos pelos méritos de Jesus Cristo. Por isso, a oração termina com a cláusula: “Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espí-rito Santo”. Com essa oração, concluímos os ritos iniciais da missa.

Exposição sobre rodas - O Cen-tro Cultural Palácio dos Transportes, na Vila Maria, expõe trabalhos de Sérgio Chvaicer. Com mais de 40 anos de ex-periência, o renomado fotógrafo da área automobilística fez da sua paixão de in-fância por automóveis a sua profissão. Uma exposição com vinte fotos em grande formato apresenta as grandiosas produções que evidenciam com fidelidade a im-ponência dos veículos clicados. Veja a programação completa em www.ccpt.org.br

Primavera na Serra - Ficará aberta ao público até o dia 18/11 a mostra “Pri-mavera na Serra”, do Movimento Infanto-Juvenil Crescendo com Arte (Mica), no centro de visitantes do Núcleo das Águas Claras, no Parque Estadual da Cantareira. A exposição conta com pinturas produzidas pelo grupo Art Blanch’aime em home-nagem à flora da Serra da Cantareira. As visitas podem ser realizadas aos sáb., dom. e feriados, das 9h às 16h. Em dias de chuva, as atividades são suspensas no parque. Os ingressos custam R$ 6 (estudantes, R$3). Menores de oito anos e maiores de 60 não pagam. Av. Senador José Ermírio de Moraes, s/nº, Mairiporã. Tel.: (11) 4485-3975.

A padroeira do Brasil ganhou uma exposição com mais de 200 imagens. Algumas são bem tradicio-nais, outras não. As obras são de colecionadores e de seis artistas que deram uma cara nova à imagem da santa. A exposição está sendo reali-zada no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, Zona Sul de São Paulo, até o dia 31 de dezembro. Parque Ibirapuera, portão 10. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n. De terça a domingo, das 10h às 18h (entrada até 17h).Entrada gratuita.Classificação indicativa: livre.

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HORÁRIOs

PROgRAmAÇÃO | mês dE NOVEmBRO

Paróquia de São Pedro do TremembéTel.: (11) 2203-2159

Casamentos/Batismos/ Intenções de MissasSecretaria: • De 2a a 6a feira: 8h às 12h e 14h às 17h • Sábados: 8h às 12h e 14h às 18h • Domingo: 8h às 12h

Missas: 2as feiras, às 19h30 / 3as, 5as e 6as feiras, às 7h30 / Sábados, às 17h / Domingos: às 8h, 10h e 18h30Adoração ao Santíssimo Sacramento: 4as feiras, às 18hMissa em honra de São Pedro: 4as feiras, às 19h30Apostolado da Oração: 5as feiras, após a missa, Hora Santa.Pastoral do Canto: ensaio aos sábados, às 8h

Falta menos de um ano para a JMJ RIO 2013, e os preparativos estão a todo o vapor. O Comitê vem se reunindo mensalmente para tratar das organizações das atividades da pré-jornada e da ida ao Rio de Janeiro.

No dia 24 deste mês, às 16h30, a Cruz da Jorna-da chegará à nossa paróquia e todo o setor Tremembé está integrado para esta celebração. Não deixe de par-ticipar das atividades da Semana da Cruz.

Procure a Tenda dos Milagres e preencha a Ficha do Voluntário para participar das atividades da Jorna-da. Ou, então, mande um email para [email protected]. Seja você também um voluntário!

A Cruz da Jornada chega à Paróquia de São Pedro

Comunidade Nossa Senhora AparecidaAv. N. S. Aparecida da Cantareira, 22, TremembéMissas: dom., às 8h30 / Missa todo dia 12 do mês, às 20h

Comunidade São José (Itinerante)Missas: todo dia 19 do mês, às 20hMomento de Oração e Estudo Bíblico: 3as feiras, às 20h

Comunidade São MarcosRua Luiz da Silva, 24, TremembéMissas: sábados, às 18h30Estudo Bíblico: 5as feiras, às 20h

Comunidade São Paulo (Itinerante)Adoração ao Santíssimo Sacramento: 3as feiras, às 20h na casa de uma família

Sábado | dia 24/11 - Chegada da Cruz, às 16h30 | Missa, às 17h

Domingo | dia 25/11 - Missas, às 8h, 10h e 18h30 | Tarde de Louvor, às 16h

Segunda-feira | dia 26/11 - Leitura Orante da Bíblia, das 9h às 10h Terço da Divina Misericórdia, às 15h | Missa, às 19h30

Terça-feira | dia 27/11 - Missa, às 7h30 | Confissão individual, das 10h às 12h | Unção dos Enfermos e Idosos, às 15h | Espiritualidade Ano da Fé - Padre Paulo Gil, às 20h

Quarta-feira | dia 28/11 - Bênção Individual do Sacerdote diante da Cruz, das 10 às 12h e das 15h às 17h | Hora Santa, às 18h Missa de São Pedro e Bênção para os Trabalhadores, às 19h30

Quinta-feira | dia 29/11 - Missa, às 7h30 | Adoração e Bênção, das 8h às 9h Confissão Individual, das 15h às 17h | Meditação das Sete Palavras de Jesus na Cruz – Músicas: Arautos do Evangelho, às 20h

Sexta-feira | dia 30/11 - Missa, às 7h30 | Oração das Mil Ave Maria, das 8h às 15h Encerramento: Reza do Terço/Monges do Mosteiro de São Bento, às 20h

Page 8: Jornal Chave de São Pedro

NOVEMBRO | 201208

PARTICIPE!!!

Doandoé que se recebe

ExPEdIENTE - PAsCOm

Orientador: Pe. Edimilson da Silva | Coordenação da Edição: Pastoral da Comuni-cação - [email protected] | Editor: Edmilson Fernandes - MTB: 25.451/SP | Jornalista Responsável: Tatiane Coraci - MTB: 56.796/SP | Produção Gráfica: Giselle Moreno Alves e Marcus Vinicius da Silva | Revisão: Oswaldo de Camargo | Fo-tografia: Marcus Vinicius da Silva | Impressão: Metromídia Gráfica | Tiragem: 3.000 exemplares | Colaboram nesta edição: Dom Sérgio de Deus Borges e Vânia Blasiis.

PARóQuIA DE SãO PEDRODO TREMEMbéAv. Maria Amália Lopes de Azevedo, 222 A | TremembéSão Paulo | CEP: 02350-000 Tel.: (11) [email protected]

TENHO HIsTÓRIA PARA CONTAR

Amor é também alimento

Isto aconteceu numa noite, quan-do eu saía do trabalho, por volta das 21h30, em direção ao metrô. Chovia muito, e tive que enfrentar aquela chuva.

Foi quando avistei um rapaz de cabelo curto, barba por fazer, segurando um resto de guarda-sol para se proteger da tempestade. Ele estava revirando sacos de lixo e me abordou pedindo um lanche.

Fiquei muito sensibilizado e lhe propus que fôssemos a uma lanchonete, ali perto. No caminho, ele me contou um pouco de sua história. Seu nome era João Pedro, tinha 27 anos, nascera em uma família de classe media, era formado em Gastronomia e já havia trabalhado em vários restaurantes.

Apesar disso, acabou entrando no mundo das drogas (da maconha ao crack) e sua família praticamente o abandonara. Uma semana antes desse casual encontro, ele tinha ido a uma igreja e desde então não usava nenhum entorpecente. Em

vista disso, ofereci- lhe indicar amigos que atuam em clínicas, mas ele só queria um lanche, pois estava com muita fome.

Ao entrar na lanchonete, me dis-se que aquele lanche seria sua primeira refeição do dia, já que estava três fora de casa. Orientei-o a procurar ajuda e nunca esquecer que Deus estaria ao seu lado, aju-dando - o a sair dessa situação tão difícil. Seus olhos, então, encheram-se de lágrimas.

Quando se abaixou para devolver uma nota de R$ 20 que caíra do bolso de uma senhora, percebeu que nela estava escrito em caneta: DEUS É FIEL. Ali, tive-mos a confirmação da presença de Deus: “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber” (Mateus, 25,35).

No fundo, João Pedro não queria apenas um lanche, mas sim um pouco de atenção, de carinho, de afeto, de um irmão para o escutar.

Parafraseando São Francisco de Assis, maior é a alegria de dar do que de receber. Por isso, se você tem entre 16 e 67 anos, está com boas condições de saúde e pesa mais de 50kg, tem os requisitos iniciais para ser um doador de sangue.

Mas não se preocupe, pois an-tes de doar você passará por uma triagem para saber se realmente pode ser um doador. Portanto, leve um do-cumento, com foto, até um dos pon-tos de coleta do Hemocentro de São Paulo, seguindo as recomendações no site www.prosangue.sp.gov.br.

O Posto Mandaqui é o mais próximo do TremembéR. Voluntários da Pátria, 4.227,Mandaqui. De seg. a sex., das 12 às 18h. Sáb., 2º e 4º de cada mês, das 8 às 16h. Fecha aos domingos e feriados.*Para doações durante a semana, é necessário agendamento; nos fins de semana o horário é livre.

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Fernando Souto Borges