jornal bravos amores
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1ª Edição de Agosto de 2011TRANSCRIPT
BRAVOSAMORESAgosto - 1ª edição 08
ECONOMIAHellmann monta unidade
de negócios em ItajaíO Porto de Itajaí recebeu a visita de uma delegação de executi-
vos e clientes da Hellmann Worldwide Logistics, empresa global do segmento de logística que está montando uma unidade de negócios em Itajaí. Para o diretor Comercial do Porto, Robert Grantham, a infraestrutura do Complexo Portuário do Itajaí, aliada à localização estratégica e a agilidade operacional, foram fundamentais para que a Hellmann optasse pela cidade para montar uma unidade de negó-cios. A empresa já opera no Porto de Itajaí.
Denominada Hellmann do Brasil, o braço da multinacional é formado por cinco escritórios próprios, sendo que apenas três deles estão fora de São Paulo – Rio de janeiro, Curitiba e Itajaí. No Brasil a empresa oferece soluções completas na prestação de serviços de logística em transportes internacionais, atendendo de forma espe-cializada o setor Automobilístico.
A Hellmann foi criada na Alemanha no ano de 1871 e hoje conta com 211 sucursais em 48 países – além de atuar em mais de cem países por meio de representantes. Tem um faturamento anu-al de € 2,65 bilhões e desenvolve a média de 14 milhões de opera-ções ano.
Álcool e estacionamento são os vilões do bolso do motorista
Cláudio Peixer é reconduzido à presidência do Blusol
Meta do executivo é liberar R$ 23 milhões e 7,5 mil créditos em 2011
Cláudio Peixer foi reeleito por mais dois anos como presi-dente do Blusol. Já são seis anos no cargo. A eleição aconteceu durante a Assembleia Geral da entidade, que também empos-sou 19 conselheiros e o vice-presidente Ido José Steiner. “Nes-ses seis anos conseguimos nos aproximar do público de baixa renda e alcançar uma independência institucional e financei-ra. Somos parceiros do BNDES, e atualmente contamos com um capital próprio que chega à R$ 9,5 milhões. Em 2005, esse número era de apenas R$ 3 milhões. Há seis anos, contávamos com 1,8 mil clientes ativos, e hoje são 6,9 mil”, avalia Cláudio. “Também passamos por uma grande evolução técnica neste pe-ríodo. Possuímos uma equipe treinada e estruturada e somos hoje referência nacional no mercado de microcrédito”, comple-ta o presidente.
O Blusol é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público de microcrédito, com oito unidades que atendem 52 muni-cípios da região.
Gerente da ArcelorMittal Vega em SC confirma investimentos de US$ 325 milhões
na unidade de São Francisco do Sul
Fusão entre Copérdia e Coperio deve criar a segunda maior sociedade agropecuária de Santa CatarinaA Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catari-
na (Ocesc) anunciou, em nota, que a Copérdia, de Concórdia, e a Coperio, de Joaçaba, duas das mais importantes cooperativas agro-pecuárias do Estado, estão em processo de fusão. No documento, a entidade explica que, após reuniões realizadas com os conselhos de administração e fiscal de ambas as cooperativas, “concluiu-se pela conveniência de promover a união das duas cooperativas numa nova personalidade jurídica cooperativa, preservando-se as marcas Coperio e Copérdia que possuem relevante valor e elevado conceito nas regiões em que atuam”.
Com a concretização do projeto, a nova composição societá-ria será a segunda maior singular agropecuária de Santa Catarina, com mais de 15 mil associados e, em curto prazo, faturamento anual superior a R$ 750 milhões. Hoje o cooperativismo catarinense res-ponde por cerca de 10% do PIB estadual, com mais de 1,1 milhão de associados, 35 mil colaboradores diretos e faturamento superior a R$ 12,7 bilhões em 2010
Exportações de SC crescem 22% no primeiro semestre, mas balança comercial tem déficit de US$ 2,52 bilhões
O gerente geral da Arce-lorMittal Vega em Santa Cata-rina, Alvaro Ribeiro, confirmou em reunião com a diretoria da Federação das Indústrias (Fiesc) na última sexta, 22, que a empresa vai investir US$ 325 milhões na unidade de São Francisco do Sul entre 2011 e 2014. O anúncio já havia sido feito no final de junho. Ribeiro aproveitou o encontro para dar mais detalhes sobre o investi-
mento. “Já fizemos o maior in-vestimento privado da história do Estado, entre 2000 e 2003, e acredito que este novo será o segundo maior”, disse.
O aporte será para a construção de uma nova li-nha de galvanização com foco no atendimento à indústria automotiva. Com previsão de inauguração em abril de 2014, a ampliação elevará a capacidade de produção em
700 mil toneladas por ano. Serão gerados 350 novos em-pregos, que se somarão aos 1.250 trabalhadores – diretos e indiretos – que atuam hoje no parque fabril da empresa na cidade.
Maior grupo do setor side-rúrgico no mundo, a ArcelorMit-tal investiu no estado US$ 420 milhões de 2000 a 2003 e mais US$ 150 milhões entre 2008 e 2010.
As exportações catarinen-ses somaram US$ 4,32 bilhões no primeiro semestre de 2011, um crescimento de 21,7% em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados divulgados pela Federação das Indústrias (Fiesc) no início do mês. Apesar da alta nos embarques, neste mesmo período as importações expandiram-se 30,1%, para US$
6,84 bilhões. Com isso, o saldo da balança comercial fechou com déficit de US$ 2,52 bi.
No primeiro semestre, os produtos mais importados pelo Estado foram os insumos cáto-dos de cobre (27,2%), polieti-lenos (44,5%), fios de fibras de poliésteres (36,9%) e fios tex-turizados (15,1%). Os países de quem Santa Catarina mais im-
portou foram China, com alta de 35,5%, Chile, com crescimen-to de 25,8%, Argentina, alta de 17,2%, e os Estados Unidos, com elevação de 29,8%.
Os US$ 4,32 bilhões expor-tados por Santa Catarina corres-ponderam a 3,6% das exporta-ções brasileiras. O Estado ocupa a décima posição no ranking nacional.
Os gastos com veiculo pró-prio consomem em média 6,50% do orçamento familiar. Nos últi-mos 12 meses, entre jul/2010 e jun/2011, os preços dos pro-dutos e serviços componentes
da cesta do automóvel (8,42%) subiram mais que a inflação me-dida pelo IPC/FGV, que foi de 6,40%, no mesmo período.
Segundo o levantamen-to feito pelo economista André
Braz, as altas mais expressivas ocorreram para o álcool com-bustível (29,18%) e para estacio-namento (16,28%). Já o preço do carro usado foi o que registrou maior queda (-2,82%).