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NOTICIÁRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIA RECONHECIDA DE UTILIDADE PÚBLICA PELA LEI Nº 936 DE 15/09/1959 JORNAL BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA Nº 166 - NOV-DEZ - 2014 Para médicos, material da Campanha está disponível no site da SBO CAMP ANHA NA CIONAL DE EXAME OFT ALMOLÓGICO NO RIO E MAIS SETE CID ADES P rossegue até o final de janeiro, po- dendo ser estendida, a Campanha Nacional de Exame Oftalmológico pro- movida pela Sociedade Brasileira de Of- talmologia com o apoio do Lions Clubs Internacional e o Metrô Rio. Iniciada em novembro em 14 estações da cida- de do Rio de Janeiro, a Campanha hoje contempla mais sete cidades: Brasília, Belo Horizonte, Natal, Maceió, João Pessoa, Recife e Porto Alegre. No to- tal, 100 estações de metrô participam da Campanha Na cidade do Rio de Janeiro, 10 es- tações oferecem oportunidade do usuá- rio se autoexaminar. Nas demais, como nas estações das outras cidades, a Cam- panha consiste em painéis divulgando a importância do exame oftalmológico, que só pode ser feito por um médico oftalmologista. Há também orientação para os pacientes sempre verificarem se no receituário consta o registro do mé- dico oftalmologista no respectivo Con- selho Regional de Medicina. Para os médicos oftalmologistas, a Sociedade Brasileira de Oftalmo- logia oferece, através do site (www.sboportal.org.br), a possibilida- de de fazer o download do material re- lativo à Campanha: cartaz, folder, banner e também bannner digital, capa Facebook, email marketing, post para Facebook e Instagram, com as aplica- ções recomendadas. PÁGINAS 12 E 13 Com o apoio da SBO, Juiz de Fora sedia VII Simpósio Sul Mineiro Um total de 110 con- gressistas participaram do VII Simpósio Sul Minei- ro de Oftalmologia, reali- zado em Juiz de Fora nos dias 14 e 15 de novembro de 2014, com o apoio da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Presidido por Mansur Ticly Júnior, presidente da Sociedade de Oftalmologia do Sul de Minas, o Simpósio teve como secretário e coorde- nador, Augusto Motta. Segundo Mansur Ticly Júnior, o VIII Simpósio Sul Mineiro de Oftalmologia será realizado na cidade de Pouso Alto, próxima a São Lourenço, em outu- bro de 2015, data ainda a ser defi- nida em comum acordo com a So- ciedade Brasileira de Oftalmologia. “Por enquanto estamos entre duas datas: 16 e 17 de outubro ou 23 e 24 de outubro”, informa. PÁGINA 21 Na cerimônia de abertura, os responsáveis pelo VII Simpósio Sul Mineiro de Oftalmologia: da esquerda para a direita, Augusto Motta, Marcus Safady e Mansur Ticly Júnior, presidente da Sociedade de Oftalmologia do Sul de Minas Na estação Siqueira Campos, no Rio de Janeiro, posicionada conforme indicação no piso, usuária segue as instruções para fazer o autoexame, começando por ocluir o olho esquerdo, colocando a mão na frente. Caso encontre dificuldade na leitura, ela é orientada a procurar um médico oftalmologista Além da Catedral e demais obras projetadas por Oscar Niemeyer, conhecidas internacionalmente, visita obrigatória de qualquer turista que vá a Brasília, a cidade também oferece a oportunidade de praticar esportes no Lago Paranoá A duas horas de distância da mai- oria das capitais do país, Brasília re- ceberá os participantes do VIII Con- gresso Nacional da Sociedade Brasi- leira de Oftalmologia nos dias 9, 10 e 11 de julho de 2015. Para Durval de Carvalho Júnior, presidente do evento, e João Alberto Holanda de Freitas, gestor da SBO no biênio 2015-2016, a escolha de Brasília para sediar o VIII Congresso veio ao en- contro do principal objetivo da reu- nião: propiciar o aprimoramento ci- entífico e a confraternização de oftal- mologistas de todo o país: “Capital do país, onde as coisas acontecem e se faz política, Brasília foi uma esco- lha natural”, afirmam. O desenho arrojado da Catedral de Brasília inspirou a logomarca do VIII Congresso Nacional da SBO Posse da nova diretoria da SBO para o biênio 2015-2016 Thais Pires Divulgação Divulgação PÁGINA 3

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NOTICIÁRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIARECONHECIDA DE UTILIDADE PÚBLICA PELA LEI Nº 936 DE 15/09/1959

JORNAL BRASILEIRO

DE OFTALMOLOGIANº 166 - NOV-DEZ - 2014

Para médicos, material da Campanhaestá disponível no site da SBO

CAMPANHA NACIONAL DE EXAME OFTALMOLÓGICO NO RIO E MAIS SETE CIDADES

Prossegue até o final de janeiro, po-dendo ser estendida, a Campanha

Nacional de Exame Oftalmológico pro-movida pela Sociedade Brasileira de Of-talmologia com o apoio do Lions ClubsInternacional e o Metrô Rio. Iniciadaem novembro em 14 estações da cida-de do Rio de Janeiro, a Campanha hojecontempla mais sete cidades: Brasília,Belo Horizonte, Natal, Maceió, JoãoPessoa, Recife e Porto Alegre. No to-tal, 100 estações de metrô participamda Campanha

Na cidade do Rio de Janeiro, 10 es-tações oferecem oportunidade do usuá-rio se autoexaminar. Nas demais, comonas estações das outras cidades, a Cam-panha consiste em painéis divulgando

a importância do exame oftalmológico,que só pode ser feito por um médicooftalmologista. Há também orientaçãopara os pacientes sempre verificarem seno receituário consta o registro do mé-dico oftalmologista no respectivo Con-selho Regional de Medicina.

Para os médicos oftalmologistas, aSociedade Brasileira de Oftalmo-logia oferece, através do site(www.sboportal.org.br), a possibilida-de de fazer o download do material re-lativo à Campanha: cartaz, folder,banner e também bannner digital, capaFacebook, email marketing, post paraFacebook e Instagram, com as aplica-ções recomendadas.

PÁGINAS 12 E 13

Com o apoio da SBO, Juiz de Fora sedia VII Simpósio Sul MineiroUm total de 110 con-

gressistas participaram doVII Simpósio Sul Minei-ro de Oftalmologia, reali-zado em Juiz de Fora nosdias 14 e 15 de novembrode 2014, com o apoio daSociedade Brasileira deOftalmologia. Presididopor Mansur Ticly Júnior,presidente da Sociedade deOftalmologia do Sul deMinas, o Simpósio tevecomo secretário e coorde-nador, Augusto Motta.

Segundo Mansur TiclyJúnior, o VIII SimpósioSul Mineiro de Oftalmologia serárealizado na cidade de Pouso Alto,próxima a São Lourenço, em outu-bro de 2015, data ainda a ser defi-nida em comum acordo com a So-

ciedade Brasileira de Oftalmologia.“Por enquanto estamos entre duasdatas: 16 e 17 de outubro ou 23 e24 de outubro”, informa.

PÁGINA 21

Na cerimônia de abertura, os responsáveis pelo VII SimpósioSul Mineiro de Oftalmologia: da esquerda para a direita,Augusto Motta, Marcus Safady e Mansur Ticly Júnior,presidente da Sociedade de Oftalmologia do Sul de Minas

Na estação Siqueira Campos, no Rio de Janeiro, posicionada conforme indicação no piso, usuáriasegue as instruções para fazer o autoexame, começando por ocluir o olho esquerdo, colocando amão na frente. Caso encontre dificuldade na leitura, ela é orientada a procurar um médico oftalmologista

Além da Catedral e demais obras projetadas por Oscar Niemeyer, conhecidasinternacionalmente, visita obrigatória de qualquer turista que vá a Brasília, a cidade tambémoferece a oportunidade de praticar esportes no Lago Paranoá

A duas horas de distância da mai-oria das capitais do país, Brasília re-ceberá os participantes do VIII Con-gresso Nacional da Sociedade Brasi-leira de Oftalmologia nos dias 9, 10e 11 de julho de 2015. Para Durvalde Carvalho Júnior, presidente doevento, e João Alberto Holanda deFreitas, gestor da SBO no biênio

2015-2016, a escolha de Brasília parasediar o VIII Congresso veio ao en-contro do principal objetivo da reu-nião: propiciar o aprimoramento ci-entífico e a confraternização de oftal-mologistas de todo o país: “Capitaldo país, onde as coisas acontecem ese faz política, Brasília foi uma esco-lha natural”, afirmam.

O desenho arrojadoda Catedral de Brasíliainspirou a logomarcado VIII CongressoNacional da SBO

Posse da nova diretoria da SBO para o biênio 2015-2016

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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia

Marcus Safady*

Continuidade às metasdas gestões anteriores

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PÁGINA PÁGINA

Confira ............................................................. 2

Editorial ........................................................... 2

VIII Congresso Nacional

da Sociedade Brasileira de Oftalmologia ......... 3

Posse novo presidente da SBO

para biênio 2015-2016 ..................................... 3

Fique de Olho - Questões Tributárias .............. 4

Seção Brasil - Claudio Trindade ....................... 6

Ações Sociais - Instituto Ver & Viver .............. 7

57º Congresso da Sociedade Portuguesa ........ 11

A Visão da Justiça - Antônio Couto ................. 11

Campanha Nacional de Exame Oftalmológico .. 2, 13

Fique de Olho - Seguros para oftalmologistas ... 14

Tempo e Memória ............................................ 15

Fique Por Detro da SBO - Sessão Conjunta

SBO e Academia Brasileira de Oftalmologia .... 17

Filiadas À SBO- SBCPO/SCO ............................ 19

Conta-Gotas .................................................... 20

VII Simpósio Sul Mineiro de Oftalmologia ........ 21

Calendário de Eventos Oftalmológicos ............ 22

Lowel Gess (EUA) - Amor ao próximo

e à oftalmologia .............................................. 22

Chegamos ao fim de mais umano, que coincide com o final denossa administração. Inevitável umbalanço geral neste momento. Em2013 e 2014 nosso objetivo foi ode manter a SBO no rumo que foitraçado pelas gestões anteriores. Sa-bemos que a continuidade do tra-balho é o que traz bons resultados.Assim, procuramos manter o exce-lente trabalho que vinha sendo re-alizado. Defesa de classe, ativida-des cientificas, serviços ao associa-do, organização interna foram al-guns dos itens trabalhados por nós.Pela primeira vez, nosso congressonacional foi realizado fora do Riode Janeiro, em Foz do Iguaçu, parapermitir a participação maisabrangente de colegas de outrosestados na sua organização.

Um fato marcante em 2013, avotação da lei do ato médico, teveum resultado que não nos foi favo-rável, com o veto ao artigo que pre-via a prescrição de lentes oftálmicascomo exclusiva dos oftalmologistas.Para o Governo, parece não ser im-portante este detalhe, apesar de tersido alertado inúmeras vezes para ofato, com ênfase nas conseqüênciaspara a saúde pública em nosso paísse o exame oftalmológico não for usa-do como um instrumento dedetecção precoce de patologiassistêmicas e oculares.

Continuamos nosso trabalho desensibilizar o poder público quantoao fato. Realizamos várias campanhas,entre as quais as relacionadas à pre-venção do glaucoma e exames de re-

fração em crianças em idade escolar,incluindo distribuição de óculo. Nosegundo semestre de 2014, inicia-mos uma campanha junto ao públi-co em geral, de conscientização so-bre a importância do exameoftalmológico na infância e idadeadulta, reforçando que ele só é efi-caz se realizado por médico oftalmo-logista. Uma população bem infor-mada sobre este fato, será uma gran-de aliada na construção de um mo-delo no qual o exame oftalmológicorealizado pelo médico oftalmologis-ta , seja acessivel a todos.

Reforçamos em todas as opor-tunidades que somos quantitati-vamente suficientes para proporci-onar um atendimento à população,via um credenciamento universalpelo SUS, de otimo padrão. Só pre-cisamos da ação do Governo nestesentido.

Vivemos um momento em que aoftalmologia brasileira precisa ocuparseu espaço na saúde pública em nos-so país. A participação de todos émuito importante. Seja na orienta-ção da população sobre a importân-cia do exame oftalmológico, seja au-mentando a oferta de atendimentooftalmológico ao governo federal, viacredenciamento SUS.

Em 2015, uma nova diretoriatoma posse, com o desafio de dar con-tinuidade nos projetos SBO, assimcomo criar novos programas. Temoscerteza que João Alberto Holanda deFreitas e toda sua diretoria terão ple-no êxito nessa tarefa.

*Presidente da SBO

Seção Brasil traz artigo de Claudio Trindadesobre um novo conceito de implante intraocular

A possibilidade de ampliar a discus-são sobre temas relativos à formação dooftalmologista norteou a escolha do Re-latório Anual de 2014: a Sessão Conjun-ta da Sociedade Brasileira de Oftalmolo-gia e Academia Brasileira de Oftalmolo-gia, segundo explicou Marcus Safady naabertura do encontro, no dia 18 de no-vembro passado.

Bastante concorrida, a Reunião Anu-al 2014, que teve como palestrantes opresidente da Academia, Rubens BelfortJr., e os vice-presidentes Mauro Cam-

Rubens Belfort Jr., presidente da AcademiaBrasileira de Oftalmologia, apresenta o tema:“Contando uma História e Olhando para o Futuro”

No auditório da sede da SBO, Marcus Safadydá as boas-vindas aos membros da AcademiaBrasileira de Oftalmologia

pos, Paulo Schor e Acácio Souza Lima,da Unifesp, além de Haroldo VieiraMoraes Jr., da UFRJ, reuniu nomes ex-pressivos da oftalmologia brasileira,tais como os ex-presidentes da SBO,Paiva Gonçalves Filho e Oswaldo MouraBrasil, membros da Academia Nacionalde Medicina, Mário Motta, membro daAcademia de Medicina do Rio de Janei-ro e professor da Unirio, além de Sér-gio Fernandes, responsável pela Câma-ra Técnica de Oftalmologia do Cremerj.

PÁGINA 17

Claudio Trindade é o autor da SeçãoBrasil desta edição do JBO, onde explicacomo surgiu o novo conceito de implan-te intraocular com o objetivo de melho-rar a visão de pacientes com astigmatismoirregular.

O trabalho de Claudio Trindade foipremiado em 2014 nos congressos daAssociação Brasileira de Catarata e Cirur-gia Refrativa, no Rio de Janeiro, daASCRS, em Boston, da ESCRS, em Lon-dres, da Academia Americana de Oftal-mologia, em Chicago, e por último noCongresso da Asian Pacific Association ofCataract and Refrative Surgeons(APACRS), realizado em Jaipur, na Índia.

Até o momento foram realizadas 17cirurgias para o implante dessa lenteintraocular, a mais recente por RobertOsher (EUA), que produz o “Video Journalof Cataract Surgery”. PÁGINA 6

Vestido à caráter, Graham Barret, da Austrália,presidente da APACRS,com Claudio Trindade nacerimônia do encerramento do festival de vídeos

Sociedade Catarinense de Oftalmologiaparticipa do Projeto Bem Estar GlobalFiliada à SBO, que está apoiando o

evento, a Sociedade Catarinense de Of-talmologia (SCO) participa no dia 30de janeiro do Projeto Bem Estar Glo-bal, da TV Globo, em Florianópolis, noTrapiche Beira-Mar Norte. A SCO vaidistribuir folders explicativos sobre aimportância do exame oftalmológico,que só pode ser realizado por médicooftalmologista, para detecção precocede doenças oculares. Também haveráuma TV de 50 polegadas para a trans-missão de um vídeo abordando os cui-dados que devem ser tomados ao ex-por os olhos ao sol e os problemas queos óculos escuros sem proteção contraUV podem causar. PÁGINA 19

Trapiche Beira-Mar Norte, no Centro deFlorianópolis, onde será realizado o ProjetoBem Estar Global, transmitido para todo o Brasil

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Sessão Sociedade Brasileira de Oftalmologia eAcademia Brasileira de Oftalmologia na SBO

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3Novembro - Dezembro - 2014

Presidente:Joao Alberto Holanda de Freitas (SP)Vice-presidentes:Armando Stefano Crema (RJ)Durval Moraes de Carvalho Jr. (SP)Francisco de Assis Cordeiro Barbosa (PE)Miguel Hage Amaro (PA)Sergio Kwitko (RS)Secretário Geral:Arlindo José Freire Portes (RJ)1º. Secretário:Oswaldo Ferreira Moura Brasil (RJ)2º. Secretário:Jorge Carlos Pessoa Rocha (BA)Tesoureiro:Mario Martins dos Santos Motta (RJ)Diretor de Cursos:Gustavo Amorim Novais (RJ)

Diretor de Publicações:Andre Luis Freire Portes (RJ)Diretor de Biblioteca:Evandro Goncalves de Lucena Junior (RJ)Conselho Consultivo:Carlos Alexandre de Amorim Garcia (RN)Eduardo Henrique Morizot Leite (RJ)Marco Antonio Rey de Faria (RN)Conselho Fiscal:Efetivos:Jacqueline Coblentz (RJ)Marcelo Lima de Arruda (RJ)Ricardo Lima de Almeida Neves (RJ)Suplentes:Arnaldo Pacheco Cialdini (GO)Helcio Jose Fortuna Bessa (RJ)Silvana Maria Pereira Vianello (MG)

Diretoria da SBO - biênio 2015-2016

João Alberto Holanda de Freitas preside a SBO no biênio 2015-2016João Alberto Holanda de Freitas,

vice-presidente (SP) no biênio 2013-2014, assume a presidência da Socieda-de Brasileira de Oftalmologia, no audi-tório da sede, dia 15 de janeiro de 2015.Eleito por aclamação em chapa únicadurante o XVIII Congresso Internacio-nal da SBO em julho de 2014, sua ges-tão será de 2015 a 2016.

Formado em Medicina em 1965 pelaFaculdade de Medicina da Universida-de Federal do Ceará, o 56º presidenteda SBO fez toda sua carreira no estadode São Paulo, desde sua Residência emOftalmologia no Instituto PenidoBurnier (1966-1967).

Especialista em Oftalmologia peloCBO e doutor em Medicina pela Univer-sidade Estadual de Campinas (Unicamp),foi professor titular de Oftalmologia daPontifícia Universidade Católica de Cam-pinas (PUC Campinas) e da PontifíciaUniversidade Católica de S. Paulo (PUC-SP-Sorocaba).

Autor de 14 livros técnicos e um defolclore nordestino, João Alberto Holandade Freitas já presidiu as Sociedades Bra-sileiras de Retina e Vítreo (1981-1982),

Catarata e Implantes Intraoculares (1991-1993) e Associação Brasileira de Banco deOlhos (1993-1994).

Entre seus objetivos para os próximosanos, além de aumentar o quadro social daSBO, e da realização dos VIII Congresso

Nascido no Ceará, onde fez seu curso deMedicina, João Alberto Holanda de Freitas éradicado em Campinas, São Paulo desde 1966

Nacional, em Brasília, e XIX Congresso In-ternacional em 2016, no Rio de Janeiro,destacam-se parcerias com o CBO e a Cooeso,para lutar junto ao Governo Federal pormelhores condições de trabalho e respeito àespecialidade, ampliação do curso de pós-

Brasília: capital da oftalmologia de 9 a 11 de julhoA beleza de seus monumentos, tornam a cidade única, moldura perfeita para o VIII Congresso

Seja de dia ou à noite, a luz de Brasília oferece uma iluminação perfeita para a contemplação de seus prédios grandiosos, projetados por Oscar Niemeyer, encantando os visitantes. O Congresso Nacionalainda hoje, 57 anos após a inauguração da nova capital, é um marco da arquitetura brasileira e internacional, visitado por estudantes do mundo inteiro, que não se cansam de admirar a plasticidade eleveza de suas linhas. Oscar Niemeyer, que dividiu com Lúcio Costa o projeto do Plano Piloto de Brasília, é considerado um dos maiores arquitetos do século XX

Primeiro prédio público inaugurado em Brasília, o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente do Brasil, erguido às margens do Lago deParanoá, destaca-se por suas colunas, únicas, fruto da imaginação de Oscar Niemeyer, posteriormente copiadas até em residências brasileiras. Emfrente do Palácio, “As Banhistas”, do escultor brasileiro Alfredo Ceschiatti, parecem suspensas no ar

A seis meses do VIII Congresso Nacional da Sociedade Brasileira deOftalmologia, que será realizado de

9 a 11 de julho de 2015, no Centro Inter-nacional de Convenções do Brasil (CICB),em Brasília, os preparativos já estão emritmo acelerado, informa Durval de Car-valho Júnior, presidente do evento.

Vice-presidente da SBO para o biênio2015-2016, Durval de Carvalho Júnior,que também clinica em Brasília, esperadivulgar ainda em janeiro informaçõesmais detalhadas da programaçãocientífica, cujos principais temas já es-tão no site do VIII Congresso:www.sbo2015.com.br, onde também háinformações sobre hospedagem, além dos

nomes dos membros da comissãoorganizadora e científica.

Durval de Carvalho Júnior aposta nosucesso do evento não só pelo alto nívelcientífico, mas também pela oportunida-de da presença de oftalmologistas de todo

o país, uma vez que Brasília, pela sua lo-calização central, facilita o acesso de qual-quer parte do país.

-Muitas novidades estão programa-das, que certamente tornarão inesquecí-veis os momentos passados na capital do

país, que de 9 a 11 de julho de 2015, serátambém a capital da oftalmologia, afir-ma o presidente do VIII Congresso Naci-onal, ressaltando ainda a beleza da arqui-tetura própria e de grande valor históri-co de Brasília.

graduação da SBO, realizar campanhas so-ciais de conscientização da importância docontrole do glaucoma e da retinopatia dia-bética, e busca de melhor remuneração dosprocedimentos oftalmológicos junto àsagências de saúde.

Fotos divulgação

Arquivo

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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia4

Médico, está na hora de planejar sua empresa ou consultório para 2015

RECORTE E GUARDE

NÚMERO 9

Questões tributárias, contábeis e fiscais na área de Saúde

Com a chegada de um novo ano, que promete mais encargos, todo cuidado é pouco

Qual o plano para atingir suas metasem 2015? Decidiu qual melhor forma detributação? Está disposto a participar demobilização junto ao parlamento (Con-gresso Nacional) para obtenção de umatributação justa, como a concedida paraos advogados (LC 147/2014), pelo Sim-ples Nacional (LC 123/2006)?

O Sindicato dos Médicos Rio de Ja-neiro, a Sociedade Brasileira de Oftalmo-logia, o Colégio Brasileiro de Radiologiae Diagnóstico por Imagem e o Grupo Assetêm dado destaque à necessidade de umrepresentante forte no Poder Legislativopara garantir que o direito da sociedademédica a uma tributação justa não sejaceifado, conforme ocorreu com o Impos-to sobre Serviços – ISS das SociedadesUniprofissionais junto à Prefeitura daCidade do Rio de Janeiro e, mais recente-mente, com o Simples Nacional.

Sabemos o quão pesada é a carga tri-butária, mas o governo ainda pretendeaumentá-la. A partir da LC 147/2014, aalíquota do Simples Nacional concedidaaos advogados, inicialmente, passou a serde 4,5%. Por que não haver isonomia en-tre aqueles e as sociedades médicas, já queestas, inicialmente, ficaram com a alíquotado Simples Nacional em 16,93%?

Esse ponto, doutores, só depende dos

senhores. É preci-so união, urgente-mente. Não é pos-sível assistir “a ca-valeiro” situaçõescomo estas acon-tecerem. Agora é omomento dem o b i l i z a ç ã o .Aqueles que tive-rem contato pró-ximo com algumdeputado federalou senador, indiquem para seu respecti-vo órgão de representação, para que seforme uma ampla frente parlamentar deproteção e defesa da classe médica.

O ano de 2014 está terminando e sefaz necessário pensar no próximo, comações e metas estabelecidas. Neste mo-mento difícil e imprevisível em que vi-vemos, com uma economia instável, pormotivos óbvios que todos sabemos, tem-se que olhar a empresa como um todo, doponto de vista interno e externo.

Noutras palavras, sob o ponto de vis-ta econômico, legal, estrutural, comotudo isso pode afetar diretamente suaempresa? Como ficarão os tomadores deseus serviços (hospitais e clínicas), planosde saúde, seguradoras, cooperativas?

Como a situaçãosocial e econômi-ca antecipada pelogoverno pode afe-tar o seu segmen-to médico?

Trace metas,pense em objeti-vos e fique de olhono mercado. Pla-nejamento temque ser estratégi-co, tático e

operacional, para alcançar o seu resulta-do. Não espere as coisas ficarem ruins paracomeçar a se planejar. Analise custos,melhore marketing e busque novos cli-entes considerando o que pode ser agre-gado à sua carteira de clientes.

Conhece o lucro real de sua empresa?Sabe de sua capacidade de geração de re-sultados nos próximos anos ou vive deglórias do passado? Desempenho histó-rico ou sentimentos pessoais não proje-tam ganhos futuros. Evite passivos ban-cários, tributários, trabalhistas, passivosocultos que não constam no balanço. Exis-tem atividades médicas que dependemunicamente do serviço pessoal e outras debens corpóreos ou tangíveis, como imó-veis, máquinas, veículos, e incorpóreos,

como marcas e patentes.Um bom exemplo de planejamento

antecipado diz respeito à alíquota hospi-talar. Se a empresa demandar um custodiferenciado, excetuando-se as simplesconsultas, e cumprir alguns outros requi-sitos legais, poderá se beneficiar de basede cálculo reduzida, de 32% para 8%, atítulo de IRPJ e CSLL.

A decisão tem que ser tomada logo, jáque a legislação não permite a mudançado sistema no mesmo exercício.

Se estiver apta a internação de curtaduração, ou atividades de medicina nu-clear, quimioterapia, nefrologia, medici-na reprodutiva, day clinic, diagnósticopor imagem, endoscopia ou outra ativi-dade com sedação, poderá também plei-tear alíquota reduzida do ISS.

Muito se poderia falar, mas a intençãodeste breve artigo é simplesmente fazercom que a sociedade médica busque ori-entações com suas assessorias jurídicas econtábeis para um melhor auxílio no di-agnóstico de suas deficiências, bem comouma consequente melhor escolha para seuplanejamento.

VITOR MARINHODiretor do Grupo Asse

[email protected]

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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia6

Com o objetivode melhorar a visãode pacientes comastigmatismo irre-gular, como em ca-sos pós-ceratomiaradial, pós-cerato-plastia penetrante,ceratocone, etc.,Claudio CançadoTrindade desenvol-veu, em parceria

com a empresa alemã Morcher ImplantsGmbH, de Stuttgart, Alemanha, um novoconceito de implante intraocular.

- Trata-se de um diafragmaestenopeico, sem poder refracional, paraser implantado no sulco ciliar de pacien-tes pseudofácicos.

Fabricado de acrílico hidrofóbico do-brável, o dispositivo é facilmente implan-tado no sulco ciliar através de uma inci-são de 2,2mm, explica o oftalmologistamineiro.

O princípio básico é a redução do cír-culo de confusão na retina pelo orifícioestenopeico, minimizando o impacto dasaberrações corneanas. Os estudos iniciaisforam realizados em Belo Horizonte, e osresultados atraíram a atenção da comu-nidade oftalmológica em diversos con-gressos internacionais em 2014.

Segundo Claudio Trindade, a maiormotivação para o desenvolvimento dessanova tecnologia foi a satisfação de mui-tos pacientes portadores de astigmatismoirregular com os óculos pinhole. Apesarda limitação estética desses óculos, usa-dos essencialmente como ferramentadiagnóstica, muitos pacientes alegavamenxergar muito melhor do que com qual-quer outro par de óculos, e estavam dis-postos a utilizá-los. Essa simples obser-vação impulsionou o desenvolvimento deuma patente, e despertou o interesse deOlaf Morcher, CEO da Morcher Implants.

Na opinião do oftalmologista, essespacientes dispõem de poucas alternativasterapêuticas, e elas são marcadas pela im-precisão e pequena reprodutibilidade.

O resultado dessa nova cirurgia é fa-

cilmente simulado com um oclusorestenopeico, favorecendo a aceitação dotratamento. Além de ser facilmente rever-sível, essa nova opção terapêutica pode sercombinada com outros métodos.

Quando questionado sobre as principaislimitações desse tratamento, Claudio expli-ca que, na teoria, em um sistemaopticamente perfeito, a redução da abertu-ra de um diafragma resulta em diminuiçãodo limite de difração do sistema econsequente redução da sensibilidade aocontraste. Esse é o motivo de os telescópiosópticos de alta performance possuírem umaabertura muita ampla. Entretanto, nos ca-sos de astigmatismo irregular, o sistemaóptico é extremamente imperfeito, e a re-dução do diâmetro pupilar “filtra” as aber-rações, melhorando a qualidade da imagem.

Novo implante intraocular pinholeSegundo Claudio Trindade, trata-se de um novo tratamento baseado em um conceito milenar

O implante pode também ser utiliza-do para ampliar a profundidade de focode pacientes pseudofácicos com córneasnormais, com o intuito de reduzir a de-pendência de óculos após a cirurgia decatarata. Esse conceito de tratamento, si-milar ao inlay corneano Kamra®, repre-senta uma alternativa viável para o trata-mento da presbiopia pseudofácica.

Até o presente momento, foram reali-zadas 16 cirurgias, com follow-up médiode 11 meses, e resultados promissores. Odispositivo, ainda em fase de protótipo,deverá entrar em comercialização em 2015.Membro do conselho diretor do Institu-to de Oftalmologia Cançado Trindade eoftalmologista assistente do Instituto deOftalmologia Ciências Médicas, de BeloHorizonte, MG. Doutorando pela USP

Claudio Trindade* O acrílico preto dobrável é opaco à luz visível, porém 100% transparente à luz infravermelha,permitindo o exame da retina após a implantação intraocular

O implante em um olho com transplante decórnea e astigmatismo irregular

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7Novembro - Dezembro - 2014

Instituto Ver & Viver (IVV) lança novo programaO novo programa social é para quem já foi atendido pelo SUS, mas não tem meios de obter os óculos

O Programa Social Ver & Viver, emparceria com o Lions Clubs, visa atenderuma parcela da população que já passoupor uma consulta médica oftalmológicano SUS (Sistema Único de Saúde) e nãotêm condições de adquirir seus primei-ros óculos.

Desde julho de 2013, o IVV e os Lionsvêm realizando campanhas que levamacesso à consulta médica e aos óculos, edurante as ações era comum aparecerempessoas com receitas do SUS, que já ti-nham tido acesso ao oftalmologista, masainda não tinham conseguido comprar osóculos e, portanto, não tinham de fato oproblema corrigido.

Esse era o caso da Dona Romilda Cha-ves de 60 anos, que foi uma das primei-ras a usufruir do programa. Ela contaque estava aguardando uma oportuni-dade como essa para fazer os óculos:“Faço aulas na Vila Olímpica do Sal-gueiro aqui do lado, vou divulgar esseprograma para minhas colegas. Estoumuito feliz!”

O Programa ocorre as segundas e ter-ças-feiras, no horário de 9 às 18 horas, e olocal de atendimento é na Unidade Tijucados Lions Clubs, Rua Silva Teles, nº 73 (en-

tre as Ruas Maxwell e a Barão de Mesqui-ta, em frente à quadra do Grêmio Recrea-tivo Escola de Samba Acadêmicos do Sal-gueiro). É necessário levar a carteirinha doSUS, uma cópia da receita e, como o Pro-grama é só para maiores de 18 anos, tam-bém é necessário o número do CPF.

O paciente se beneficia do programabasicamente de duas formas:

O IVV, através do projeto 2.5 NewVision Generation do Grupo Essilor,

Na inauguraçãol, da esquerda para a direita, oanalista do IVV, Alexander Rossi, Sandra Paes,supervisora, Fréderic Corbasson, diretor globaldo Projeto 2.5 New Vision Generation, e SandraAbreu, gerente geral. Sentado, Nilson Cordeiro,técnico em ótica, voluntário da unidade Tijuca

Sede dos Lions Clubs Tijuca, na Rua Silva Teles,entre as Ruas Maxwell e Barão de Mesquita, emfrente à quadra da escola de samba Acadêmicosdo Salgueiro, na Zona Norte da cidade do Rio deJaneiro, onde o Programa Social Ver & Viver foilançado em novembro de 2014

Uma das primeiras pessoas a usufruir dosbenefícios do Programa, Dona Romilda Chavesexibe feliz os óculos que recebeu depois de levarsua receita do SUS à Unidade Tijuca dos LionsClubs, em frente à Vila Olímpica do Salgueiro,onde ela tem aula

disponibiliza óculos de visão simplesque atendem casos de miopia ehipermetropia até +/-6.0 graus (paralentes disponíveis em estoque) e podemser montados na hora, logo após a apre-sentação da prescrição médica. O paci-ente não precisa retornar dias depoispara retirar seus óculos! Cada óculospode ser levado na hora mediante a umacontribuição de R$55,00!

Esse Programa Social é para aquelas

pessoas que já conseguiram acesso à con-sulta médica e complementará a atuaçãodo Instituto, o qual continuará promo-vendo campanhas de saúde. “Nossa mis-são é levar acesso à correção visual paraaqueles que precisam e não têm condi-ções para isso. A contribuição de R$55,00será revertida para a sustentabilidade des-sa e de muitas outras iniciativas do IVVno Brasil”, garante Sandra Abreu, geren-te geral do Instituto.

Fotos divulgação

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INFORME PUBLICITÁRIO

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11Novembro - Dezembro - 2014

No 57º Congresso da SPO, Paulo Torresdestaca cooperação luso-brasileira

O 57º Congresso Português de Oftal-mologia da Sociedade Portuguesa de Of-talmologia (SPO), que decorreu nos dias4, 5 e 6 de dezembro de 2014, emVilamoura, no Algarve, contou com a pre-sença de quase 800 oftalmologistas, com450 trabalhos na forma de comunicaçãolivre, pôster e vídeo. Foram proferidas 12conferências magistrais por convidadosestrangeiros e nacionais de renome inter-nacional e nove palestras de abertura dassessões.

Na ocasião, o presidente da SPO,Paulo Torres, ressaltou a importânciada cooperação entre colegas e socieda-des de língua portuguesa, principal-mente a Sociedade Brasileira de Oftal-mologia e o Conselho Brasileiro de Of-talmologia, que, ao longo dos últimosquatro anos, já mostrou seus resulta-dos, através da realização de simpósiosconjuntos e da participação em confe-rências nos dois lados do oceanoAtlântico.

O presidente Paulo Torres destacou apresença, dentre os 22 convidados estran-geiros, dos colegas brasileiros KeilaMonteiro de Carvalho, Marcelo Ventura,Marco Rey de Faria, Renato Ambrósio Jr,Rodrigo Lira, Rubens Belfort Jr e WagnerZacharias. O Prof Rubens Belfort profe-riu a conferência “SPO Cunha-Vaz” como título “Desafios da globalização em Of-talmologia”, a conferência principal docongresso.

Na sua apresentação, Rubens BelfortJr. mostrou o quanto o tema daglobalização faz sentido no contexto do57º Congresso e da atual mobilidade deprofissionais de saúde. “Afinal, foi Por-

tugal que, no século XV, iniciou o pro-cesso de globalização que estamos a vi-ver agora. Por outro lado, no final doséculo XX, começamos a assistir a umanova etapa deste processo, que nos traznovos desafios e oportunidades: a gran-de mobilidade não só de projetos econô-micos e comerciais, mas sobretudo depessoas, e nomeadamente de profissio-nais de saúde”.

Rubens Belfort Jr. ressaltou ainda, queao se falar em tecnologia, a tendência éde se pensar em máquinas, “mas atecnologia mais importante é a de recur-sos humanos”, sendo, portanto, funda-mental preparar as equipes de saúde e, emparticular, da oftalmologia, para que sepossa ter um número maior de pessoastrabalhando de forma integrada. Lem-brou também que nos últimos 30 anos, onúmero de doenças que um médico podetratar aumentou em 80%.

Wagner Zacharias, por sua vez, minis-trou as aulas “Como resolvo os casos dealtas ametropias” e “Como resolvo os ca-sos pós cirurgia refrativa”, no curso “Aevoluçã tecnológica e o cálculo das LIOse qual a sua aplicabilidade na prática clí-nica”, coordenado por Filomena Ribeiro,do Hospital da Luz de Lisboa

No evento foi lançado o livro “SPO75 Anos”, contando a história da Soci-edade Portuguesa desde sua fundaçãoem 1938, para o qual a SBO cedeu di-versas fotos de reuniões conjuntas dasduas entidades.

Durante o 57º Congresso também foieleita a diretoria da SPO para o biênio2015-2016. Maria João Quadrado é anova presidente da entidade.

Da esquerda para à direita, José Cunha Vaz, professoremérito de Coimbra, Paulo Torres, presidente da SPO,Rubens Belfort Jr., Marcelo Ventura e Joaquim Murta,professor catedrático de Coimbra

Rubens Belfort Jr. durante apresentação daConferência SPO/Cunha-Vaz: OftalmologiaGlobal: Desafios e Oportunidades, a principal do57º Congresso da SPO

Medicina X Direito: a ascensão do Consentimento Informado

Antonio Ferreira Couto Filho*O consentimento Informado ou outro sinô-

nimo que se queira dar, uma vez que os títulosusados são muitos, tem a função precípua de dei-xar claro que os procedimentos foram entendidose autorizados pelo paciente. À luz dos operadoresdo direito, essa conscientização e a consequenteautorização não tem o rigor da Lei de se exigirque seja expresso. Mas por uma linha obliqua, oCódigo de Defesa do Consumidor, que em seuartigo 6º, estabeleceu a INVERSÃO DO ÔNUSDA PROVA, fazendo com que a obrigação defazer a prova que se informou e teve o consenti-mento recaia sobre o médico. Daí a absoluta ne-cessidade do médico fazer a prova expressa de queinformou e obteve o consentimento.

O avanço dos Direitos e Garantias Indivi-duais e Sociais fizeram com que o Judiciáriocobrasse de forma mais efetiva e exigente a exis-tência física de tal documento, fazendo perdervalor a resistência que os médicos apresenta-vam para produzir essa prova.

Com a continuidade da vida jurídica e osomatório das decisões jurisprudenciais, tanto nosestados como no Superior Tribunal de Justiça,tornou-se cristalina essa exigência e osdoutrinadores e juristas, em geral, passaram a con-tar como um verdadeiro corolário. É como se umPrincípio Jurídico estivesse sendo inaugurado,sendo certo entender que tal afirmativa ganhouforça com o reconhecimento do direito do paci-ente de desistir de seu tratamento, optando porarcar com seus efeitos, incluindo o óbito.

Atualmente os operadores do direito obser-vam que aumentam os casos em que o médiconão erra e, ainda assim, o Judiciário condena-opela inexistência do Consentimento Informado.

Em nossa casuística interna temos anotado essatendência. Lamentamos, mas é o avanço que setem verificado, em desfavor do médico.

Como exemplo, abaixo transcrevemos a decisãodo TJ-RJ –Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:

“... O Laudo Pericial concluiu que o cirur-gião aplicou técnica diversa da pactuada com apaciente, sem colher o prévio consentimento des-ta, conduta que viola não apenas o dever de infor-mação previsto no art.6º, do CDC, como tam-bém o Princípio do Consentimento Informado,que traduz o direito do paciente de participar detoda e qualquer decisão sobre tratamento que possaafetar sua integridade psicofísica, devendo seralertado pelo medico dos riscos e benefícios dasalternativas envolvidas, sendo manifestação doreconhecimento de que o ser humano é capaz deescolher o melhor para si sob o prisma da igual-dade de direitos e oportunidades...”

Desse modo o Consentimento Informa-do, antes do advento do Código de Defesa doConsumidor, apenas um entulho burocrático,que tinha o condão de assustar e espantar paci-entes, passou a ser considerado uma inequívocaprova da vontade do paciente e já agora tratadocomo o “Princípio do Consentimento Informa-do”, isto é, inserido nos estudos acadêmicos coma forma de Axiologia Jurídica e fonte geradorade um sistema protetivo e defensivo do cidadão,o qual jamais poderá ser solapado ou olvidado.

Hoje, tratar o paciente sem Consenti-mento Informado é risco altíssimo, consideran-do-se a importância que esse princípio ganhounesse nosso terceiro milênio.

AntônioFerreira Couto FilhoBanca Acouto & Souza Advogados Associados

Paulo Torres ladeado por Boris Malyugin,convidado internacional russo, e Marcelo Venturabrindam ao sucesso do congresso durante ojantar de gala, antecedido de um concerto

Paulo Torres e Isabel Prieto entregam o livro“SPO 75 anos” e medalha comemorativa aMarcelo Ventura, de Recife, um dos palestrantesbrasileiros do 57º Congresso

Fotos divulgação

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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia12

Campanha Nacional de Exame OftalmológCartazes e painéis estão em 300 linhas de ônibus e 14 estações do Metrô Rio d

Por ser de utilidade pública, o Metrô Rio poderá esten-der a Campanha Nacional de Exame Oftalmológico, inici-ada em novembro, até o mês de fevereiro de 2015, coinci-dindo com o início do ano letivo, quando aumenta o fluxode passageiros nas estações, uma vez que um dos públicosalvo são as crianças, principalmente aquelas das primeirasséries do 1º grau.

Lançada em novembro de 2014,estendendo-se até o final de janeiro, com possibilidade de con-

tinuar em fevereiro de 2015, a Cam-panha Nacional de ExameOftalmológico, iniciativa da SociedadeBrasileira de Oftalmologia em parceriacom os Lions Clubs Internacional e oMetrô Rio e de mais sete cidades(Brasília, Belo Horizonte, Natal,Maceió, João Pessoa, Recife e PortoAlegre) representa o encerramento dagestão de Marcus Safady na esfera dadefesa da saúde ocular da populaçãobrasileira.

Presidente da SBO no biênio2013-2014, Marcus Safady acredi-ta que iniciativas como as ora emcurso nas estações do Metrô do Rioe das demais sete cidades prestamdois serviços à população: alertamsobre a importância do exame

oftalmológico, sempre realizado porum médico oftalmologista, e permi-tem que usuários das estações pos-sam fazer um autoexame, acompa-nhando as instruções nos painéis afi-xados nas plataformas das estações,especialmente programados para acampanha.

-Certamente não esperamos comessa Campanha resolver os problemasoculares da população, mas continuara conscientização sobre a importânciado exame oftalmológico, informandosobre as principais doenças que podemser prevenidas através do diagnósticoprecoce, afirma Marcus Safady, que pro-moveu durante sua gestão diversascampanhas de acuidade visual e para adetecção de problemas de refração edo glaucoma.

-No Rio, acrescenta, 14 estaçõesdo Metrô têm painéis da Campanha:

Thais Pires, das redes sociais do Metrô Rio, colhe depoimento de Belmiro Jesus Lima, 41 anos,administrador de empresas, na estação Siqueira Campos. Para ele, iniciativas, como a Campanhada SBO, deveriam ser permanentes

Na estação Carioca, Marcus Safady orienta a usuária Vivian Fonseca, 29 anos, assistente socialda Petrobras, como proceder para o 2º passo do autoexame, fechando o olho direito para ler atabela à sua frente com o olho esquerdo

Indo para casa depois do trabalho, FátimaGomes de Andrade Oliveira em frente ao paineleletrônico da estação Carioca, feliz por não tertido dificuldades de leitura, mas admite que estána hora de procurar um oftalmologista

Almiro de Paula, 34 anos, guarda municipal, testasua acuidade visual enquanto aguarda a chegadado trem para a Zona Norte do Rio. Postado dooutro lado da plataforma, não teve dificuldadede ler as instruções

Também naestação Carioca,as aposentadas

Maria de Lourdesde Melo, que teve

dificuldades com oolho esquerdo, e

Júlia Glícia,secretária do

empresário RobertoMedina por 20

anos, elogiaram aCampanha

Siqueira Campos, Botafogo, Largo doMachado, Cinelândia, Carioca,Uruguaiana, Presidente Vargas, Cen-tral, Estácio, São Francisco Xavier, Uru-guai, Del Castilho, Pavuna e Vicentede Carvalho.

Segundo Marcus Safady, pratica-mente todo o município do Rio foicontemplado. As estações Siqueira

Campos, Cinelândia, Carioca,Uruguaiana, Presidente Vargas,Estácio, São Francisco Xavier, Uru-guai, Del Castilho e Pavuna,totalizando dez, têm painéis deautoexame. As demais apenas peçasde divulgação.

- Em Brasília, Belo Horizonte, Na-tal, Maceió, João Pessoa, Recife e Por-

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Lucino Odorizzi

Lucino Odorizzi

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13Novembro - Dezembro - 2014

ológico vai até pelo menos final de janeiroô Rio de Janeiro e mais de 110 estações de trem e metrô de outras sete cidades

Jorge Silva Lima, 24 anos, assistente administrativo, para em frente ao painel com a imagem de umacriança, surpreso com a informação de que no Brasil cerca de 40 milhões de pessoas têm algum tipode problema visual: “Puxa, também não sabia que a visão é o nosso sentido mais importante!”

Depois de testar sua visão, Jacqueline dosSantos, 26 anos, técnica de informática,promete trazer seu sobrinho para fazer o exame,antes do começo do ano letivo: “A escola já pediu,mas minha irmã ainda não providenciou”

Maria Aparecida Martins, 53 anos, copeira, nãotem dificuldades em acompanhar as instruçõespara o autoexame. Ela usa óculos para ler, masacha importante a Campanha para chamar aatenção da população

Na carrocinha que vende cachorro quente ao lado do painel de autoexame da estação SiqueiraCampos, os funcionários Jorge Thiago de Oliveira e Adelmo Felix de Lima contam que os horáriosde “pique” do Metrô, pela manhã e no final da tarde, são os que têm mais pessoas em frente aopainel. “Muitas vezes, a pessoa deixa para fazer o exame noutro dia por causa da pressa. No inícioda tarde não costuma haver movimento”

to Alegre, 100 estações estão ativadas,mas por problemas logísticos nessasestações a ação acontece apenas compeças de divulgação, informa aindaMarcus Safady, que durante o biênio2015-2016 coordenará a Comissão deProjetos Especiais da SBO, quando es-pera conseguir a ampliação da atualCampanha.

A receptividade da Campanha Na-cional de Exame Oftalmológico supe-rou as expectativas, de acordo ainda comMarcus Safady. “Apesar do corre-correnas plataformas dos trens, observamoso interesse dos usuários em ler os pai-néis e fazerem o autoexame”, concluiu,destacando o apoio das equipes doMetrô Rio e dos Lions

Foco do projeto da Campanha:comunicação simples e objetiva

A Campanha Nacional de Exa-me Oftalmológico foi desenvol-vida pela Next Produções eMarketing com o objetivo dealertar a população quanto à im-portância do “exame de vista”,como é popularmente conhecido,e informar sobre as principaisdoenças que podem ser preveni-das através do diagnóstico pre-coce.

Segundo Renata Prado, dire-tora de Projetos da Next, toda aCampanha foi criada a partir dosdados fornecidos pela SBO, taiscomo o fato de que no Brasil es-tima-se que cerca de 20% da po-pulação, em torno de 40 milhõesde pessoas, precisam, mas nãotêm acesso à correção visual.

- Com base nesse objetivo daSBO, explica Renata Prado, de-senvolvemos uma campanha,cuja etapa inicial está focada nascrianças e nos adultos, indepen-dente das respectivas idades.Criamos peças de comunicaçãosimples e objetivas, em uma lin-guagem envolvente e relevante,tendo como eixo central oautoexame de visão, através doteste de acuidade visual.

- Por se tratar de uma cam-panha de utilidade pública, e,principalmente, por se tratar deuma causa relevante, foi possívelmotivar grandes parceiros damídia, como a Editora Abril, Revis-ta Globo, Rádio Globo, Rio Ônibuse Revista Melhor, que abraçarama causa e concederam espaços

de forma gratuita para divulgar aCampanha, acrescentou, aoenfatizar que, além de 300 linhasde ônibus e das 14 estações doMetrô Rio de Janeiro, a ação con-seguiu alcançar mais de 110 es-tações de trem e metrô em todoo país, onde foram afixados car-tazes para comunicar a aberturada Campanha nas outras setecidades. Elas funcionarão comopontos estratégicos de açãopara a possível segunda fase,quando se pretende firmar par-cerias com as entidades locaispara a realização de açõespresenciais e instalação dos pai-néis de autoexame em locais degrande circulação do público.

Renata Prado, diretora de projetos da NextProduções e Marketing, responsável pelacriação da Campanha

Esta é a expectativa de Marcus Safady, que deixa a presidênciada Sociedade Brasileira de Oftalmologia, mas vai coordenar aComissão de Projetos Especiais na gestão de João AlbertoHolanda de Freitas. “ Muitas vezes são os professores os primei-ros a detectar problemas de refração nas crianças ao constatar adesatenção, dificuldade de acompanhar as aulas e preocupaçãode procurar sentar na frente para enxergar melhor”, afirma.

Divulgação

Fotos Thais Pires

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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia14

Seguros para oftalmologistas

Seguro residencial, do básico ao personalizado, as opções são váriasO seguro residencial é facultativo, ao

contrário do seguro do condomínio, queé compulsório. No entanto, se você forcomprar um imóvel financiado, o bancovai exigir a contratação de seguroresidencial para conceder o empréstimo.

No Brasil existem dois tipos de segu-ro vinculados aos empréstimos hipotecá-rios: o que cobre morte e invalidez per-manente (MIP) e o que cobre danos físi-cos aos imóveis (DIF). Nos contratos doSistema Financeiro da Habitação (SFH),esses seguros são obrigatórios por lei. Mas,atenção! Mesmo com os seguros vincula-dos aos empréstimos hipotecários e doSFH, a recomendação é contratar um se-guro residencial. Isso porque o seguroobrigatório atrelado ao financiamentocobre exclusivamente danos físicos aoimóvel, ou seja, o conteúdo estádesprotegido, da mesma forma que ris-cos contra eventuais ações na Justiça porresponsabilidade civil de danos materi-ais ou corporais causados a outros porvocê, familiares, empregados ou pessoasque moram na sua residência.

Para agilizar a contratação do seguroresidencial básico (apenas cobertura paraprejuízos provocados por incêndio, que-da de raio e explosão) pode-se utilizar obilhete de seguro, que dispensa aobrigatoriedade da proposta e substituia apólice. Entretanto, as opções de valo-res e coberturas a serem seguradas são li-mitadas, podendo não atender totalmen-te à necessidade do segurado.

A modernização do setor, a partir dosanos 90, possibilitou reunir, em uma úni-ca apólice, todos os riscos que podem atin-gir não apenas bens materiais como tam-bém pessoas. Por isso, a apólice do seguroresidencial passou a se chamar compreen-siva ou multirrisco. Dessa forma, a apólicedo seguro residencial pode ser feita emmódulos, agregando diversas coberturas egarantias especiais ou acessórias. Vocêpode escolher, entre elas, as que são maisadequadas às suas necessidades.

O corretor de seguros pode ajudá-lona tarefa de personalizar o seu seguro.

Com uma apólice multirrisco, você rece-be separadamente o pagamento da inde-nização de cada garantia, de acordo como valor contratado. Se você contratou umseguro para eletrodomésticos e uma que-da de voltagem na rede de distribuiçãode energia elétrica danificou a sua gela-deira, os gastos com o conserto serão re-embolsados. Mas se a geladeira for rou-bada, a indenização será para fazer a re-posição. Lembre-se que o valor das cober-turas definidas na apólice equivale ao li-mite máximo de indenização que vocêpode receber para cada uma das garanti-

as, no caso de ocorrer eventos previstos.Por exemplo, uma apólice prevê cobertu-ra de R$ 10 mil para eletrodomésticos.Este é o limite que você receberá para re-por os aparelhos no caso de ter havido umroubo na sua residência, incluindo eletro-domésticos. Mas se a perícia estimar osgastos em R$ 5 mil será este o valor quevocê vai receber, e não os R$ 10 mil. Exis-tem muitas opções de seguros residenciaisno mercado que oferecem proteção à suaresidência. Você precisa avaliar quais sãoos melhores para proteger o seupatrimônio dos riscos a que está exposto.O valor final que você vai pagar pelo se-guro varia, principalmente, de acordocom o número de coberturas escolhidas eos respectivos valores que forem defini-dos. Daí a importância de determinar cla-ramente as suas prioridades, em termosde valores e garantias, para não gastardinheiro à toa. Nesta tarefa, o corretor deseguros é o profissional que poderá aju-da-lo. Cabe lembrar ainda que, nacontratação do seguro, pode-se estipularque a apólice cubra apenas o conteúdo,no caso de o segurado ser inquilino, defi-nindo valores só para o que será segura-do. E, no caso do proprietário que alugaum imóvel, pode ser contratado seguroapenas para o imóvel, sem cobertura parao conteúdo.Fonte: tudosobreseguro.org.br

Walton McComb BizantinoE-mail: [email protected](21) 3045-3966 / (21) 9966-13159

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15Novembro - Dezembro - 2014

SBOTempo e Memória

João Diniz

Vultos da oftalmologia no Brasil na primeira metade do século XX

Fontes: Livros de Atas da SBO, Revista Brasileira de Oftalmologia, Jornal Brasileiro de Oftalmologia, arquivos iconográficos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Um dos fundadores da Sociedade Bra-sileira de Oftalmologia, João Paulo daCruz Brito, é o primeiro nome deste se-gundo Tempo e Memória dedicado aosícones da oftalmologia brasileira desde oséculo XIX. À medida que vamos chegan-do ao século XX cresce o número de of-talmologistas, mostrando o desenvolvi-mento da especialidade em nosso país.

João Paulo da Cruz Britto - Nasceuem 1880, em Caxias-MA. Faleceu em 8/11/ 1947- Formou-se em 1908 pela Fa-culdade de Medicina do Rio de Janeiro -Assistente voluntário de Fuchs (Viena) eAdams (Berlin) – Professor de Oftalmo-logia da Faculdade de Medicina de SãoPaulo (1916/1947) – Membro da SociétéFrançaise d’Ophthalmologie- AmericanCollege Surgeons – Fundador e1o.presidente da Sociedade de Oftalmo-logia de São Paulo -Um dos fundadoresda Sociedade Brasileira de Oftalmologia– Chefe do Serviço de Oftalmologia daSanta Casa de São Paulo.

João Penido Burnier- Nasceu em 17/10/1881 em Alagoinhas-BA. Faleceu 8/1/1971- Formou-se em 1903 pela Facul-dade de Medicina do Rio de Janeiro –Estabeleceu-se em Campinas em 1910como médico da Cia. Paulista do Estadode São Paulo – Fundador do InstitutoPenido Burnier em 1920 e fundador daAssociação Médica do Instituto PenidoBurnier em 1927 – Fundador da Socie-dade de Medicina e Cirurgia de Campi-nas – Medalha Cultural ImperatrizLeopoldina – Medalha Marechal Rondon– Medalha Santé Publique de France -Medalha Anchieta – Medalha Ordem doMérito Médico (1957)– Medalha GrandeOficial (1959), Cidadão Paulistano(1957). Sócio fundador da Sociedade Bra-sileira de Oftalmologia (1922). Presiden-te do Conselho Brasileiro de Oftalmolo-gia (1969/1971) Honorário da Socieda-de de Medicina e Cirurgia do Rio de Ja-neiro, da Academia Nacional de Medici-na, Membro do Colégio Brasileiro de Of-talmologia, Membro Correspondente daSociedade Brasileira de Medicina Militar,da Sociedade de Medicina e Cirurgia deSão Paulo.

Octávio Rego Lopes - Nascido noRio de Janeiro-RJ em 12/08/1881 – Fa-leceu em 30/05/1962 – Formou-se em1901 pela Faculdade de Medicina do Riode Janeiro – Presidente da Sociedade Bra-sileira de Oftalmologia de 1942/1943 –Professor Catedrático de Oftalmologia daFaculdade de Medicina do Rio de Janei-ro de 1940/1953.

José Pereira Gomes- Nasceu em 21/08/1882, em Itapetininga-SP – Faleceuem 14/09/1968 – Formou-se pela Facul-dade de Medicina do Rio de Janeiro em1909 – Livre Docente da Faculdade deMedicina e Cirurgia de São Paulo (1916)– Chefe da 1a. Clínica Oftalmológica daSanta Casa de São Paulo (1924) - Presi-

dente 2 vezes da Sociedade de Medicinade São Paulo – Presidente da Sociedadede Oftalmologia de São Paulo (1931-1934-1954) – Presidente do 1o. Congres-so Brasileiro de Oftalmologia – MembroBenemérito da Academia de Oftalmolo-gia de São Paulo – American CollegeSurgeons – Fundador da Sociedade Bra-sileira de Oftalmologia.

Edilberto de Souza Campos- Nasceuem Lagarto-SE, em 7/09/1883 – Faleceu2/04/1971 – Formo-se em 1905 pela Fa-culdade de Medicina do Rio de Janeiro –Assistente da Policlínica de Crianças –Chefe do Serviço de Oftalmologia Ambu-latório Rivadávia Corrêa – Chefe do Ser-viço de Oftalmologia da Caixa Aposenta-doria e Pensõers – Chefe do Serviço deOftalmologia Ferrovia Central do Brasil– Titular e depois Emérito da Academia

Nacional de Medicina – Concorreu a Cá-tedra de Oftalmologia da Faculdade deMedicina de Minas Gerais – Um dos fun-dadores da Sociedade Brasileira de Oftal-mologia (1922) – Ex-Presidente, Vice-Presidente e Secretário Geral da Socieda-de Brasileira de Oftalmologia – 60 tra-balhos publicados.

João Cezário de Andrade- Nasceuem Fortaleza – CE, em 25/02/1887 – Fa-leceu em 10/01/1963 – Formou-se em1913 pela Faculdade de Medicina daBahia – Docente de Clínica Oftalmolo-gia(?) da Faculdade de Medicina da Bahia– Professor Extraordinário de Oftalmolo-gia – Professor Catedrático da Faculdadede Medicina da Bahia (1915/1953) –Membro do Conselho Nacional de Edu-cação – Foi um dos fundadores da Socie-dade Brasileira de Oftalmologia (SBO) em

1922, Sócio Honorário da SBO – 1o. Pre-sidente do Conselho Brasileiro de Oftal-mologia (CBO) de 1941-1954.

Isaac Salazar da Veiga Pessoa-Nas-ceu em Recife-PE, em 11/04/1885- Fale-ceu em 30/03/1941 – Formou-se em1911 pela Faculdade de Medicina do Riode Janeiro – Professor Catedrático de Of-talmologia da Faculdade de Medicina doRecife (1920-1941) – Médico EscolarEstado de Pernambuco – Chefe de Clíni-ca Oftalmológica do Hospital Pedro II –Fundador Associação Mantenedora doHospital Centenário – Chefe do Serviçode Oftalmologia CAP Empr. GreatWestern – Um dos sócios fundadores daSociedade Brasileira de Oftalmologia(1922).

Joaquim Santa Cecilia- Nasceu emOuro Preto-MG , em 1/01/1886 – Fale-ceu em 28/09/1941 – Formou-se em1912 pela Faculdade de Medicina do Riode Janeiro – Fundador da Clínica deOftalmológica da Santa Casa de Miseri-córdia de Belo Horizonte – Livre Docen-te da Faculdade de Medicina de BeloHorizonte – Major Médico da Força Pú-blica – Presidente do III Congresso Bra-sileiro de Oftalmologia – Fundador daSociedade Brasileira de Oftalmologia.

Linneu Silva – Nasceu em 4/4/1887em Campos dos Goitacazes-RJ – Faleceuem 10/3/1954 – Formou-se em 1909pela Faculdade de Medicina do Rio deJaneiro – Livre Docente da Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro – Catedráti-co de Oftalmologia da Faculdade de Me-dicina de Minas Gerais (1916) – Catedrá-tico de Oftalmologia da Faculdade deCiências Médicas do Rio de Janeiro (1941/1954) – Fundador da Sociedade Brasi-leira de Oftalmologia-Membro Honorá-rio da Sociedade Brasileira de Oftalmo-logia- Academia Nacional de Medicina –Sociedade Argentina de Oftalmologia.

Renato Brancante Machado- Nasceuem 14/02/1890 –Faleceu 15/05/1938 –Formou-se em 1912 pela Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro – Membro daAcademia Nacional de Medicina - Um dosfundadores da Sociedade Brasileira deOftalmologia em 1922, Em janeiro de1916 foi aprovado no concurso para Pro-fessor Catedrático de Otorrinolarin-gologia e empossado em 9/7/1916 com atese “Sobre a difeteria nasal primitiva”.Ficou afastado e retornou em agosto de1919. Citação do prof. Nassim Calixto emseu notável trabalho sobre a História doHospital São Geraldo (Departamento deOftalmologia e Otorrinolaringologia),cujo resumo foi publicado no JBO 163na Coluna Tempo e Memória.

João Cezário de AndradeEdilberto de Souza Campos Isaac Salazar da Veiga Peixoto

João Paulo da Cruz Britto João Penido Burnier

Joaquim Santa Cecília Linneu Silva

José Pereira Gomes

Na próxima edição, continuaremos a publicaçãoda relação de personalidades relevantes daoftalmologia brasileira, formados na primeirametade do século XX.

Renato Brancante Machado

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17Novembro - Dezembro - 2014

À direita, antes doinício da Sessão,Paiva GonçalvesFilho, OswaldoMoura Brasil eRubens Belfort Jr.,os trêsrepresentantes daoftalmologia naAcademiaNacional deMedicina

Mauro Campos destacou a contribuição da SBO,a mais antiga entidade oftalmológica do Brasil,na análise histórica da especialidade no país

Haroldo Vieira de Moraes Jr. discutiu odesenvolvimento e tratamento de várias doençase os prognósticos para os próximos oito anos

Acácio Souza Lima apresentou o panorama daevolução da farmacologia ocular e avançotecnológico nos últimos 40 anos

Sessão Conjunta SBO e Academia Brasileira de OftalmologiaRelatório Anual da SBO reúne os três oftalmologistas membros da Academia Nacional de Medicina

Ao contrário dos anteriores, quandoapenas um palestrante apresentava o temaselecionado, o Relatório Anual de 2014compreendeu uma Sessão Conjunta daSociedade Brasileira de Oftalmologia coma Academia Brasileira de Oftalmologia:“Contando uma História e Olhando parao Futuro”, uma análise histórica da oftal-mologia brasileira, com projeção para di-ferentes cenários prováveis até 2020.

A reunião conjunta, realizada no dia18 de novembro, na sede da Sociedade,teve a coordenação dos presidentes daSBO e da Academia, respectivamente,Marcus Safady e Rubens Belfort Jr., eHaroldo Vieira Moraes Jr., professor ti-tular de Oftalmologia da Faculdade deMedicina da UFRJ. Participaram aindaMauro Campos e Paulo Schor, professo-res da Unifesp, e Acácio Souza Lima, che-fe do Setor de Farmacologia Ocular doInstituto da Visão da Unifesp.

Ao fazer a apresentação do encontro,Rubens Belfort Jr. ressaltou que esse tipode reunião, com a participação de lide-ranças da especialidade e representantesde diferentes gerações, permite um inter-câmbio de idéias e aprofundamento dequestões, além da discussão das necessi-dades e demandas da sociedade civil, nemsempre possíveis em congressos.

Na primeira apresentação, Mauro Cam-pos, coordenador da pós-graduação em Of-talmologia da Unifesp, destacou a contri-buição da SBO para a história da oftalmo-logia brasileira ao fazer um breve relato daevolução da especialidade no Brasil, na for-ma de uma resenha histórica, com ênfase

nos últimos 30 anos e sua relação tempo-ral com a medicina nacional.

Ressaltou que fatos ocorridos então, taiscomo o surgimento de novos medicamen-tos e tecnologias, estão bastante relaciona-dos com a oftalmologia atual, enfatizandoa competência de seus membros em se rela-cionar como redes de trabalho, com a pre-sença constante de convidados internacio-nais que funcionaram como indutores daexcelência. Também mostrou algumas pro-babilidades de cenários para o ensino e pra-tica oftalmológica nos próximos oito anos.

Segundo palestrante, Haroldo Vieirade Moraes Jr., especialista em uveítes,mostrou várias doenças e situações demudança na oftalmologia, com maiornúmero de doenças oculares possíveis deserem tratadas e tempo maior de dedica-ção nos diversos procedimentos.

Acácio Souza Lima, trazendo a visão da

indústria, apresentou um panorama da evo-lução da Farmacologia Ocular, juntamentecom o desenvolvimento tecnológico nos úl-timos 40 anos. Comentou a introdução dosfármacos biotecnológicos no mercado far-macêutico, a Nanotecnologia e os novos sis-temas de delivery utilizados no desenvol-vimento dos atuais medicamentos que le-varão a novas perspectivas, logo talvez tor-nando obsoletos muitos dos conceitos en-sinados atualmente. Mostrou também as-pectos de pesquisa inovadora em diferen-tes países através de grupos e companhiasdedicadas exclusivamente a criações ino-vadoras e patentes.

Paulo Schor, professor dos cursos depós-graduação dos Departamentos deInformática em Saúde e Oftalmologia daUnifesp, enfatizou o enorme desafio de setrabalhar em uma área tão tradicionalcomo é a medicina.

- Inovar significa propor coisas novas,e o conceito conservador de mudança emoftalmologia é muito lento, centrado emcorporações e multinacionais. No entan-to, a tendência atual é a busca de solu-ções para muitas pessoas, com baixo cus-to, centrada nos usuários, afirmou.

Segundo Paulo Schor, o comércio deprodutos com altíssimo valor agregado ecusto final proibitivo, geralmente prote-gidos por dezenas de patentes extensas,pode dar lugar à produção em “domíniopúblico”, colaborativa. Um exemplo sãoas impressoras 3D, arduínos (plataformade hardware e software livres que simpli-fica a criação e prototipagem eletrônica)e códigos abertos, que são ferramentas jádominadas pela juventude.

-Protótipos estão começando a apare-cer, concluiu, chamando a atenção paraconceitos e expressões como “do- it -yourself”, que irão diminuir as surpresasquanto ao futuro, já presente em váriasáreas médicas, inclusive a oftalmologia.

Na conclusão do encontro, RubensBelfort Jr. disse que reunião da AcademiaBrasileira de Oftalmologia no Rio de Ja-neiro sucedeu outras três realizadas emSão Paulo, uma em Curitiba e outra emPorto Alegre, sempre trazendo subsídiossobre as prioridades no ensino para for-mar oftalmologistas bem preparados paraatuar de maneira positiva dentro da soci-edade brasileira. “Não ontem ou hoje, masno futuro, que será o presente deles”.

A próxima reunião será realizada noSimasp de março em São Paulo, sob a co-ordenação Carlos Moreira Jr. (PR).

Paulo Schor alertou para as mudanças, queincentivarão os códigos abertos, substituindo ocomércio de produtos de altíssimo valor agregado

Fotos Jackeline Nigri

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19Novembro-Dezembro - 2014

Ivo Pitanguy, convidado de honra do II CEPO,que reuniu 267 congressistas e 25 palestrantes

Ivo Pitanguy com o presidente da SBCPO,Guilherme Herzog Neto, à direita, na aberturado II Congresso de Estética Periocular (CEPO)

Congressistas lotaram os wetlabs deblefaroplastia e preenchimento de botox, pontoalto do encontro, que superou as expectativas

Jerry Popham, de Denver Colorado, EstadosUnidos, ao centro, com Guilherme Herozg Netoe algumas parcipantes do encontro

Realizado nos dias 7 e 8 de novem-bro passado, no Rio Othon Palace, o IICEPO (Congresso de EstéticaPeriocular) da Sociedade Brasileira deCirurgia Plástica Ocular (SBCPO) reu-niu 267 congressistas e 25 palestrantes,entre os quais José Raul Montes, dePorto Rico, e Jerry Ponham, de DenverColorado. Ivo Pitanguy, considerado omestre da cirurgia plástica no Brasil,foi o convidado de honra.

Segundo Guilherme Herzog Neto,presidente da SBCPO, além dos cirur-giões plásticos oculares, prestigiaramo encontro diversos cirurgiões plásti-cos e dermatologistas. Houve curso de

Com o apoio da Sociedade Brasileira de Oftalmologia,SCO participa dia 30/1 do Projeto Bem Estar Global

Ramon Ghanem, presidente da SCO,responsável pelo Projeto Bem Estar Global, noTrapiche da Beira-Mar Norte

No próximo dia 30 de janeiro, com oapoio da SBO, a Sociedade Catarinense deOftalmologia (SCO), presidida porRamon Ghanem, participa do Projeto BemEstar da TV Globo, em Florianópolis, noTrapiche da Beira-Mar Norte.

Na tenda da SCO, além de uma TVcom 50 polegadas para a transmissão deum vídeo abordando os cuidados a se-rem tomados ao expor os olhos ao sol eproteção UV, serão distribuídos foldersorientando a população quanto aos prin-cipais problemas visuais, notadamenteno verão.

Nos folders também haverá a adver-

Na região central da cidade de Florianopólis, na Praça de Portugal, o Trapiche da Avenida Beira-MarNorte é um tradicional ponto de encontro e área de lazer, foi totalmente restaurado em 2011

imersão em blefaroplastia, e wetlabsde preenchimento de botox e de pro-cesso judicial.

tência quanto à importância de um exa-me oftalmológico periódico, que só podeser feito por médico oftalmologista.

Fotos divulgação

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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia20

Miguel Hage Amaro retorna da Universidade deIllinois após atualização com prof. William Mieler

Dirigida por Paulo da Costa Rzezinski, Editora Atheneu recebe Prêmio Jabuti

À esquerda Miguel Hage Amaro, de Bélem do Pará, com oprofessor William Mieler, do Departamento de Retina e Vítreoda Universidade de Illinois, em Chicago

Vice-presidente (PA) da So-ciedade Brasileira de Oftalmo-logia para o biênio 2015-2015,Miguel Hage Amaro retornourecentemente dos Estados Uni-dos, onde passou uma tempora-da, no Departamento de Reti-na e Vítreo, da Universidade deIllinois, em Chicago. Lá,Miguel Hage Amaro fez está-gio de atualização com o profes-sor e oftalmologista WilliamMieler, especialista em retina evítreo. Na sua opinião, que vi-sita periodicamente institui-ções norte-americanas, esse tipode intercâmbio é fundamentalpara qualquer especialista.

Com mais de 1.600 publicações daárea da saúde, a Editora Atheneu, lí-der nacional nesse segmento, teve suaimportância mais uma vez comprova-da com as novas e recentes conquistasno Prêmio Jabuti 2014.

Suas obras ganharam o primeiro, osegundo e o terceiro lugares na cate-goria Ciências da Saúde, feito inéditoem uma só modalidade nos mais de 50anos de história da tradicionalpremiação. Foram premiados “Trata-do de Oncologia”, do prof. Paulo Hoff,“A Medicina Respiratória”, do prof.Carlos Alberto Pereira, e “MedicinaIntensiva- Fudamentos e Prática”, doprof. Dante Senra.

Médico psiquiatra que abandonoua medicina para se dedicar aos negóci-os da família, Paulo da Costa Rzezinskié o diretor presidente da EditoraAtheneu e faz questão de sempre es-crever a quarta capa dos livros quepublica: “É um exercício que praticopara saber, para conhecer melhor, o quepublicamos”, diz.

Quando fechou o consultório e en-trou para o mundo da editoração Pau-lo da Costa Rzezinski optou por rees-crever a história da Atheneu, transfor-mando-a em um dos mais importantesincentivadores da produção de traba-lhos médicos e das Ciências da Saúde

Paulo da Costa Rzezinski só edita autoresnacionais e faz questão de conhecer oconteúdo de tudo que edita

Neil Bressler, especialista em retina, na Jornada deAtualização da Clínica de Olhos Holanda de Freitas

Está confirmada a participação do prof. Neil Bressler, chefe da Divisão deRetina do Wilmer Eye Institute, do Hospital Johns Hopkins, de Baltimore, EUA,como convidado internacional da Jornada de Atualização 2015 da Clínica deOlhos Holanda de Freitas, sobre”Imagens: OCT, Angiografia, Topografia,Ultrassonografia e Eletrofisiologia “. A Jornada será realizada nos dia 3 de outu-bro de 2015, no Hotel Vitória-Indaiatuba, São Paulo. Informações:[email protected] ou pelo telefone (19) 3252-8422.

brasileiros, até então com pouca ex-pressão.

Para o futuro, Paulo da CostaRzezinski pretende diminuir um pou-co as suas atividades no ramo editoriale se dedicar a filantropia.

O Grupo Atheneu tem sua raiz naEditora Atheneu, fundada em 1928,por Jorge Simão, uma das mais anti-gas e tradicionais do país. Posterior-mente a ele se incorporaram a AtheneuEditora São Paulo, Atheneu Cultura eAtheneu Hispânica.

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21Novembro - Dezembro - 2014

Com o apoio da Sociedade Brasileira deOftalmologia (SBO), realizou-se nos dias14 e 15 de novembro de 2014, o VIISimpósio Sul Mineiro de Oftalmologia, noHotel Constantino, em Juiz de Fora, Mi-nas Gerais. Esta foi a segunda vez em queo Simpósio aconteceu em Juiz de Fora.

O evento, que reuniu 110 congressis-tas, foi presidido por Mansur Ticly Juniore a secretaria geral e coordenação do pro-grama científico esteve a cargo de AugustoMotta, com atuação em Juiz de Fora.

A abertura do Simpósio coube aMarcus Safady, presidente da SBO,Mansur Ticly, presidente da Sociedade deOftalmologia do Sul de Minas (SSMO), eNadim Dahbar, ex-presidente do Depar-tamento de Oftalmologia da AssociaçãoMédica de Juiz de Fora.

Um total de 49 palestrantes de MinasGerais, Rio de Janeiro e São Paulo apre-sentaram uma programação que incluiutemas de catarata, cirurgia refrativa,córnea, glaucoma, lentes de contato, plás-tica ocular, refração, retina, trauma ocu-lar e uveítes.

Segundo Mansur Ticly, o encontro, jáuma tradição no calendário de eventosoftalmológicos, destaca-se pela “hospita-lidade mineira aliada ao elevado nível ci-entífico da programação, que teve seu

ponto alto na festa de confraternização noEspaço Café da Mata da casa de showsPrivilège.

O VII Simpósio Sul Mineiro de Oftal-mologia homenageou Cléber Godinho eNadim Dahbar. Ambos receberam placasalusivas.

Em 2015, o VIII Simpósio Sul Minei-ro de Oftalmologia deverá ser realizadoem outubro na cidade de Pouso Alto, pró-ximo a São Lourenço, no chamado Circui-to Turistíco das Terras Altas daMantiqueira, que inclui as cidades deItamonte e Passa Quatro.

VII Simpósio Sul Mineiro de OftalmologiaRealizado pela segunda vez em Juiz de Fora, evento contou com 49 palestrantes de Minas, São Paulo e Rio

Marcus Safady, presidente da SBO, com otesoureiro Gilberto dos Passos, mineiro deUberaba, no Triângulo Mineiro

Uma das clínicas mais conceituadas de Juiz deFora é a dos irmãos Vanessa Paletta Guedes eRicardo Paletta Guedes, referência em glaucoma

Giovanni Colombini, chefe do Serviço deOftalmologia do Hospital Gaffrée e Guinle, daUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Augusto Motta e Mansur Ticly Júnior ladeadospelos homenageados, Nadim Dahbar e CléberGodinho, no encerramento do Simpósio

”Adaptação em Ceratocone”, uma dasconcorridas palestras de Cléber Godinho, doInstituto de Olhos de Belo Horizonte

Fotos divulgação

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DIRETORIABiênio 2013-2014

PresidenteMarcus Vinicius Abbud Safady (RJ)

Vice-presidentesElisabeto Ribeiro Goncalves (MG)Fabíola Mansur de Carvalho (BA)

João Alberto Holanda de Freitas (SP)Ricardo Lima de Almeida Neves (RJ)

Tania Mara Cunha Schaefer (PR)Secretário Geral

André Luis Freire Portes (RJ)1º Secretário

Sérgio Henrique S. Meirelles (RJ)2º Secretário

Giovanni Colombini (RJ)Tesoureiro

Gilberto dos Passos (RJ)Diretor de Cursos

Arlindo José Freire Portes (RJ)Diretor de PublicaçõesNewton Kara-Junior (SP)

Diretor de BibliotecaArmando Stefano Crema (RJ)

Conselho ConsultivoMembros Eleitos

Jacó Lavinsky (RS)Paulo Augusto de Arruda Mello (SP)

Roberto Lorens Marback (BA)Conselho Fiscal

EfetivosFrancisco Eduardo Lopes Lima (GO)

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Jornalista Responsável:Eleonora Monteiro - M.T. 12574

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38º Simpósio InternacionalMoacyr Álvaro-SIMASP

De 5 a 7 de março de 2015, 38º SIMASP,no Maksoud Plaza Hotel, São Paulo (SP).Informações: (11) [email protected]

VII Jornada de Oftalmologiado Hospital São Rafael

De 13 a 14 de março de 2015, VIIJornada de Oftalmologia do HospitalSão Rafael, Hospital São Rafael, Salva-dor (BA).Informações: (71) 3011-9797www.interlinkeventos.com.br

XX Congresso Argentinode Oftalmologia

De 18 a 21 de março de 2015, XXCongresso Argentino de Oftalmologia,no Sheraton & Convention Center,Buenos Aires, Argentina.

www.congresoargentino.com.ar

XXI Congresso Norte-Nordestede Oftalmologia

De 26 a 28 de março de 2015, XXICongresso Norte-Nordeste de Oftal-mologia, no Serhs Natal Grande Ho-tel, Natal (RN).

www.snno.com.br

VII Congresso Brasileiro daSOBLEC

De 10 a 12 de abril de 2015, VIICongresso Brasileiro da SOBLEC, noMaksoud Plaza, São Paulo (SP).www.congressosoblec.com.br

121º Congresso da SociedadeFrancesa de Oftalmologia

De 9 a 12 de maio de 2015, 121ºCongresso da Sociedade Francesa deOftalmologia, no Palais des Congrés deParis.www.sfo.asso.fr

13º Congresso Internacional daSociedade Italiana de Oftalmolgia

De 15 a 18 de maio de 2015, 13ºCongresso Internacional da SociedadeItaliana de Oftalmologia, em Milão.www.congressisoi.com

Lowel Gess (93 anos): uma linda história dedoação e amor ao ser humano e à oftalmologia*

O oftalmologista norte-americano,Lowel Gess, de 93 anos, com clínica emAlexandria, na Virgínia, está em SerraLeoa, na África, para ajudar a tratar dospacientes com problemas na visão devi-do ao Ebola. Ele chegou com 100 mil dó-lares em medicamentos e alguns apare-lhos oftalmológicos, que conseguiu arre-cadar nos Estados Unidos.

Lowel Gess morou na África por 20anos como oftalmologista missionárioe teve seis filhos com sua esposa, queera enfermeira missionária, durante suaestadia no continente africano. Só vol-tou aos Estados Unidos para que seusfilhos pudessem estudar, mas conti-nuou fazendo visitas periódicas ao país.Hoje, dois filhos e uma neta são oftal-mologistas.

Embora gozando de excelente saúde,

ele reconhece que não vai poder se sub-meter às longas jornadas, quando faziacirurgias em vilas de Serra Leoa, mas acre-dita que ainda poderá ajudar nos diag-nósticos e dando apoio moral aos habi-tantes. “Eles se sentem abandonados, acre-ditam que o mundo os esqueceu”, afirma.

Quanto ao risco de contrair Ebola, dizque pela sua idade pode morrer a qualquerhora de um ataque cardíaco ou de um der-rame cerebral, por isso prefere estar nasvilas onde trabalhou por 20 anos e “pelasquais tem um amor muito grande”.

Apesar de preocupada, a família LowelGess apoia a iniciativa. O oftalmologistajá afirmou que se contrair Ebola morreráem Serra Leoa, que considera sua segun-da pátria.

*Contribuição de Morizot LeiteFilho, ex-presidente da SBO

Ontem e hoje. Na década de 50, em Serra Leoa, muitas vezes Lowel Gess, tinha que recorrer a um lampião para poder examinar melhor pacientes. Nãoera incomum fazer cirurgias ao ar livre, com toda a população local o observando, para que se convencessem que não se tratava de feitiçaria. Hoje,Lowel Gess está de volta a Serra Leoa levando medicamentos e equipamentos para as vítimas do Ebola

Antes de embarcar, em frente a cliníca que fundounos Estados Unidos, junto com sua neta, aoftalmologista, Debby Ristvedt, que já esteveem Serra Leoa e só não acompanha o avô agorapor causa dos dois filhos pequenos

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