jornal bem estar zona sul - ed.50

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Desenvolver o bom humor é fundamental para uma boa saúde física e emocional (he, he, he). O riso e a alegria são atalhos para o nosso bem-estar e felicidade (rs). E, olha só que cara engraçada! (quá, quá, quá!) JORNAL DE COLEÇÃO • Ano 4 • nº 50 • noVEMBRo 2012 • 10.000 ExEMp. • TEl. (51) 3268.4984 • ZONA SUL D i s t r i b ui ção gr a t u i t a O pertencimento a um Todo maior é o caminho para nos reconectarmos ECOLOGIA Uma dieta bem brasileira diminui o colesterol e emagrece ALIMENTAÇÃO PET O que fazer para o seu gatinho ficar confortável em sua primeira visita?

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Jornal BEZS Novembro/2012 - O Jornal de Qualidade de Vida da zona sul de Porto Alegre.

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Page 1: Jornal Bem Estar Zona Sul - Ed.50

Desenvolver o bom humor é fundamental para uma boa saúde física e emocional (he, he, he).

O riso e a alegria são atalhos para o nosso bem-estar e felicidade (rs).

E, olha só que cara engraçada! (quá, quá, quá!)

Jornal de Coleção • Ano 4 • nº 50 • noVEMBRo 2012 • 10.000 ExEMp. • TEl. (51) 3268.4984 •

zonasul

Distribuição gratuita

O pertencimento a um Todo maior é o caminho para nos reconectarmos

ECOLOGIA

Uma dieta bem brasileira diminui o

colesterol e emagrece

ALIMENTAÇÃO

PET

O que fazer para o seu gatinho ficar confortável em sua primeira visita?

Page 2: Jornal Bem Estar Zona Sul - Ed.50

3 • Nº 50 • Novembro 2012 • Bem estarInformações importantes

para sua saúde e bem-estar

Selecione o Selênio ElE prEvinE o câncEr E é considErado um dos mais complEtos minErais pelos pesquisadores. Veja como encontrá-lo e o adicione à sua dieta.

O selênio é rico em antio-xidantes e está presente na castanha-do-pará, nos

ovos e nas sardinhas, e também nos cereais e aves. Foi considerado por especialistas um dos minerais indis-pensáveis à saúde e que vale a pena ser consumido com frequência.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, descobriram que pes-soas que consomem grande quanti-dade de selênio, junto com vitami-nas C e E, são 67% menos vulnerá-veis ao câncer de pâncreas. Em es-tudos anteriores, o mineral já tinha sido relacionado ao aumento da função cog-nitiva, fertilidade e controle da pressão ar-terial.

Além disso, um estudo com mulhe-res com problemas de fertilidade mostrou que 100 mcg de suplementos de selênio tomados diariamente aumentaram a mo-bilidade dos espermas.

Morango, o antioxFruta tem alto poder anti-inFlamatório e antioxidante

E favorEcE o funcionamEnto do cérEbro.

Além do baixo custo e das poucas calorias (uma mé-dia de 12 por unidade),

esta fruta tem alto poder anti-infla-matório e antioxidante, capaz de fa-vorecer o funcionamento do cérebro ao atrasar o declínio cognitivo em até dois anos e meio, segun-do um estudo feito pela Universidade de Har-vard, nos Estados Uni-dos com mais de 16 mil mulheres.

O morango tam-bém oferece boas doses de potássio, mineral que ajuda a evitar a retenção de líquidos; e de vitamina C, que reforça o sistema imunológico e favorece a formação do colágeno, essencial para melhorar a firmeza da pele e fortalecer o cabelo e as unhas. Além do mais, é rico em fibras solú-veis e insolúveis, que colaboram para o

bom funcionamento do intestino e a redução do mau colesterol.

Mas, calma, gente, não vale exa-gerar no consumo. O morango contém ácido oxálico, que, em ex-cesso, reduz a absorção do ferro e

do cálcio e pode causar cálculos nos rins e na bexiga em quem tem predisposição. Ou seja, tudo é bom em boa medida.

E um cuidado im-portante: o morango é uma das frutas que

mais possuem agrotó-xicos. Daí a importância

de, primeiro, lavá-lo com muita água corrente para re-

mover boa parte dos micro-or-ganismos e defensivos agrícolas.

Na sequência, deixe a fruta de molho por cerca de 20 minutos com produto especialmente desenvolvido para de-sinfetar alimentos.

As principais fontes de selênio são: a castanha-do-pará (245mcg/ 100g), a fa-rinha integral (53mcg/ 100g), a sardinha (38mcg/ 100g), o camarão (16mcg/100g), os ovos (11mcg/ 100g) e as carnes magras (7-10mcg/ 100g).

Então, a dica está dada, coloque mais se-lênio em sua vida e ganhe saúde!

AlpHA/FliCkR/BE VjERAN lisjAk/stOCk.xCHNg/BE

e-mails

Envie seu comentário para: zonasul @ jornalbemestar.com.br

Gratos

Renato GuarigliaEditores - Zona Sul

Fábio FerreiraArte Final

Renato GuarigliaComercial

Impressão: Grupo SinosTiragem: 10 mil exemplaresContato: (51) 3268.4984

Que todos os méritos gerados por esse trabalho beneficiem e tragam

felicidade para todos os seres.

PORTO ALEGRE ZONA SUL

CENTRAL BEM ESTARInFoRmações de QualIdade

Ralph VianaEditor de Conteúdo e ArteÉrico VieiraDiretor de Relacionamento

max BofDiretor de Operações

Jornalista responsável: Max Bof (MtB 25046) material: Revistas CUERPOMENtE, UNO MISMO, NEW AGE, PSYCHOLOGY tO-DAY, BUENA SALUD, tHE QUESt, PSYCHOLOGIES, SHAMBHALA SUN, MAGICAL BLEND, NOUVELLES CLÉS.

Informes publicitários, textos e colunas assinadas não cor-respondem necessariamente à opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

zonasul

@ jornalbemestar.com.br

Lições de Vida

ra uma vez num lugar, uma província. Nesta província vigorava uma lei extrema-

mente cruel. Uma lei que deter-minava que a cada mês, 30 pre-sos, escolhidos em sorteio, de-viam ser executados para que servissem como exemplo de que “leis eram para ser respeitadas, e jamais transgredidas”. A sen-tença de execução era assina-da pelo governador da província em determinado dia do mês até o meio-dia. passado o meio-dia e a sentença não sendo assinada, di-zia esta mesma lei, os prisioneiros escolhidos deveriam ser perdo-ados e libertados, coisa esta que jamais havia ocorrido.

pois então era este fatídico dia, e o governador dirigia-se ao palácio, para entre outras coisas assinar a dita sentença. lá ia o go-vernador observando de seu car-ro os afazeres e o cotidiano de seus cidadãos, quando sua aten-ção é chamada para dois meni-nos em seus jogos. Um deles cor-

ria atrás do outro numa espécie de brincadeira de pegar, quando o que ia à frente tropeça, cai, e solta um grito de dor. O outro, imedia-tamente atrás, interrompe o fol-guedo, ajoelha-se ao lado do pri-meiro, e num gesto de compaixão consola o outro, sopra-lhe o fe-rimento do joelho, ajuda-o a le-vantar-se, e abraçados, dobram a esquina e desaparecem das vistas do governador.

A cena vislumbrada remete o governador a lembranças, fazen-do-o afundar em pensamentos, reflexões, memórias... Neste es-tado, ensimesmado, chega ao pa-lácio, fecha a porta de seu gabi-nete, isola-se, e mergulha sabe--se lá em que recônditos de sua alma, não desejando “ver ninguém nem ser de nenhuma forma in-comodado”. O tempo passa e o meio-dia chega com suas badala-das, despertando o atônito gover-nador de seu universo reflexivo. passara do meio-dia, e pela pri-meira vez na história da provín-

cia a sentença não havia sido assi-nada - Os prisioneiros estavam li-bertos!

A notícia como um raio se espalhou por toda a província. Uma grande alegria tomou con-ta de todos os cidadãos, ninguém parecia acreditar no milagre.

Na casa dos dois meninos, que haviam sido avistados pelo governador, a notícia chegou an-tes mesmo que estes, retornan-do da rua, tivessem posto os pés na soleira da porta. A mãe enso-larada recebe os dois à porta, ex-clamando: “sabem o que aconte-ceu? Os prisioneiros foram liber-tados, não é maravilhoso? Ago-ra venham cá, digam-me, como foi o seu dia, o que vocês fize-ram hoje?”

“Nada!” responderam os meninos, “hoje não fizemos nada, foi um dia ruim, ele caiu, se ma-chucou... a gente nem conseguiu brincar direito... acho que a gente nem deveria ter saído de casa...”

Eis aqui um pequeno conto..., e uma pergunta: Como está sendo seu dia, o que é que você fez hoje?

“As coisas certas e bonitas não precisam ser extraordinárias para mudar o rumo da vida.

Elas já são a mudança.”

Aprender a ser livre e assumir a responsabilidade pode dar sentido a toda uma existência Há um assunto urgente diante de todos: viver a vida

sendo a pessoa que se é, essencialmente, ou seguir modelos públicos pouco válidos e dar-se conta de que

nunca se esteve realmente vivo?

LEIA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

uma Vida plena exiGe Boas inFormaÇÕes

Bem estarBem estarpessoas inteligentes adoram ler. E anunciar.

“Adorei o BEM EstAR! Neste momen-to em que ouvimos falar muito em qualida-de de vida, é bem o que os leitores precisam para estarem mais bem informados.”

Taiana Vicentin Gatti

“O BEM EstAR é um excelente ve-ículo de comunicação, pois tem artigos excelentes! As campanhas que vocês têm feito são ótimas; conheci três delas: gentileza, honestidade e respeito!

luiza Baleeiro

“O jornal tem por objetivo ajudar as pessoas a mudarem. É muito interessante e nos ajuda a vermos o mundo melhor!”

Katia Valeria Hudson

“Estou escrevendo para dizer que achei muito interessante todos os as-suntos do jornal. Para nós (leitores) é muito importante que circulem jornais como este, que abordem assuntos rele-vantes para a vida das pessoas. No mun-do de hoje, no qual estamos acostuma-dos a ler quase que exclusivamente ma-térias policiais, fofocas da vida alheia e futilidades, a atitude de vocês, de sele-cionar assuntos como este, é simples-mente louvável. Parabéns a toda equipe e continuem a contribuir com informa-ções de qualidade às pessoas!”

Alan Peter Rosa (Itajaí)

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5 • Nº 50 • Novembro 2012 • Bem estarBem estar • Nº 50 • Novembro 2012 • 4

Alimentação

slEEpyNEkO/FliCkR/BE

U ma nova dieta desenvolvida por médi-cos, projeto do Hospital do Coração (HCor), em parceria com o Ministé-

rio da saúde, possibilita diminuir os níveis de gordura, proteger o coração e emagrecer. Está sendo chamada de ‘dieta mediterrânea à bra-sileira’, pois substitui atum, castanhas e azeite extravirgem por alimentos baratos e acessíveis no país, como sardinha, milho, sopa de feijão e tapioca.

A ideia é divulgar no país uma dieta com alimentos de baixo custo e presentes na roti-na dos brasileiros para a prevenção de doen-ças cardiovasculares em pessoas que já tiveram infarto ou derrame ou que correm maior ris-co de sofrê-los por causa de hipertensão e co-lesterol alto.

A dieta foi testada no Rio de janeiro e em seis cidades de são paulo, incluindo a capital, por oito semanas. participaram 120 pessoas cardíacas. Metade recebeu as orientações de

praxe que são dadas após um evento cardio-vascular, como diminuir a quantidade de gor-duras saturadas (presentes na carne vermelha, por exemplo). A outra metade seguiu o mate-rial educativo e o cardápio do projeto, os quais classificam os alimentos com as cores da ban-deira nacional: verde, amarelo e azul. A escolha não é à toa: os participantes foram instruídos a montar os pratos de acordo com a predomi-nância dessas cores na bandeira.

Assim, a dieta recomenda ter maior quan-tidade de alimentos verdes (ricos em vitami-nas, minerais e fibras), menor proporção de ali-mentos amarelos (com quantidade considerá-vel de gordura saturada) e uma quantidade ain-da menor de alimentos azuis, que contêm mais gordura, e um mínimo de branco - sal e açúcar.

“Usamos um aspecto lúdico e critérios factíveis para facilitar a adesão à dieta. indepen-dentemente do grau de instrução, a pessoa vai identificar o que é bom e qual a quantidade in-

MEDITERRÂNEA À BRASILEIRA

Uma dieta mediterrânea com componentes bem brasileiros diminui o colesterol,

protege o coração e emagrece. Quer mais?

dicada”, diz Bernardete Weber, coordena-dora da pesquisa do HCor. Ela afirma que, se os alimentos recomendados forem mui-to diferentes do que a pessoa come nor-malmente, é difícil aderir às mudanças.

Resultados significativos - Segundo ela, os níveis de colesterol dos partici-pantes que seguiram a dieta cardiopro-tetora diminuíram. Os pacientes tam-bém perderam peso, já que as dietas e as quantidades das calorias diárias foram adequadas para pacientes com sobrepe-

so ou obesidade.A segunda fase do estudo é mais am-

biciosa: vai envolver cerca de 2.000 pes-soas em todo o país, e, mais importante, vai elaborar diferentes dietas respeitan-do as variações regionais de cada Estado. segundo Bernadete Weber, isso pode in-cluir castanhas no Norte, suco de uva no sul e feijão-verde no Nordeste. Os par-ticipantes não serão apenas cardiopatas, mas também pessoas com risco maior de ter um problema cardíaco.

“Os resultados são significativos, pois, além de perderem peso, os níveis de colesterol dos participantes que seguiram

a dieta cardioprotetora diminuíram.”

slOBODAN VAsiC/istOCkpHOtO/BE

Se você oferece qualidade, Seu anúncio deve eStar aqui.

BeM eStar, o jornal de quem gosta e de quem oferece qualidade.

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7 • Nº 50 • Novembro 2012 • Bem estarBem estar • Nº 50 • Novembro 2012 • 6

Bicho de Estimação

tOMBAky/istOCkpHOtO/BE OksUN70/istOCkpHOtO/BE

Q uando o seu filhote de gato chega em sua casa é muito comum que esteja assustado ou um pouco atordoado. tra-

zer o gatinho para um novo lar pode ser estressante para ele, por isso é importante algumas dicas de como tornar esta experi-ência a mais acolhedora possível.

PrEPArAndO O QUArtO

primeiramente, consiga um gatinho perto de onde ele ira morar. Evite viajar com o seu gato enquanto ele ainda for muito pequeno. Além disso, o quarto onde

ele for ficar hospedado deve ser prepara-do com antecedência, assim você reduz a chance de estressá-lo arrumando as coisas de última hora. Prefira um ambiente tran-quilo, silencioso, limpo e seco, mas, ao mes-mo tempo, não totalmente isolado.

Serão necessários os seguintes utensílios:

Uma caixa sanitária e um pacote de areia sanitária.

Um arranhador para gatos (opcio-nal, porém recomendado).

Uma cama para gato. Um comedouro e um bebedouro. Ração para filhotes de gato.

A CHEGADA DE SEU GATINHO

EM CASAO que fazer para o seu gatinho ficar confortável em

sua primeira visita? O que é preciso comprar para ele?

rEdUzindO risCO dE ACidEntEs nO

QUArtO dO GAtinhO Existem alguns cuidados que

você deve tomar para evitar aciden-tes:

Não deixe fiação elétrica exposta, pois o gatinho pode tentar mordiscá-la e acabar tomando um choque.

Feche todas as janelas do quarto, bem como qualquer orifício onde o fi-lhote possa passar (como dutos de ar, chaminés, ralos abertos etc).

Cuidado com produtos tó-xicos que possam estar destam-pados como os de limpeza, veneno para ratos, tintas etc.

Evite produtos para gatos que po-dem acabar sendo tóxicos para o seu ga-tinho, como algumas coleiras anti-pulgas. Adote outros métodos para prevenção a pulgas em gatos.

O PrimEirA diA dO GAtinhO Em sUA CAsA

Escolha um dia em que a casa estiver calma para trazer o gatinho para dentro de casa. Alguns veterinários recomendam trazer o animal quando as crianças da casa não estiverem presentes. se você for se sentir mais confortável, converse com um bom veterinário. Essa recomendação se dá porque as crianças podem ficar muito agi-tadas com a chegada do novo amiguinho, o

“Converse bem com as crianças da casa antes do gatinho chegar, ressaltando todas as responsabilidades de cuidar de um animal de estimação. incentive seus filhos a tratarem o animal com carinho e

respeito, um gatinho bebê é muito fofinho, mas muito frágil também.”

que pode amedrontá-lo e estressá-lo. Assim que seu gatinho chegar leve-o

diretamente ao seu quartinho, não solte-o em qualquer cômodo da casa: ele precisa primeiro se acostumar com o quarto onde irá ficar para depois conhecer a casa. So-mente retire seu filhote da caixa de trans-porte quando você estiver em seu quarto e com a porta fechada.

Assim que ele sair talvez se assuste um pouco e tente se esconder em baixo

de algum móvel. isso é perfeitamente nor-mal, o filhotinho provavelmente está con-fuso e amedrontado num ambiente novo, com cheiros e sons desconhecidos. Não fi-que tentando tirá-lo debaixo dos móveis com as mãos. Converse com seu gatinho gentilmente e baixinho, fique amigo dele.

No começo você provavelmente vai querer ficar ao lado do recém chegado o tempo todo. Recomendamos que você fi-que checando o estado do seu gatinho

de tempos em tempos e entre no quar-to para limpar a caixa sanitária e verifi-car a comida e água. Não fique o tempo todo com ele, você deve deixá-lo conhe-cer o seu quarto sozinho: gatos são se-res bastante independentes. É muito im-portante que você entenda do compor-tamento do seu gato para que você não o prejudique.

Nos primeiros dias é legal fechar a porta toda vez que você for sair do

quarto. Depois de alguns dias vá in-troduzindo o seu amiginho no resto da casa ao deixe a porta aberta. Mas lembre-se que é recomendado man-ter a porta fechada sempre que você não estiver em casa.

sObrE GAtOs E CriAnçAs

Às vezes crianças pequenas podem ser “carinhosas demais” com o bichinho. Elas podem acabar machucando ou es-tressando um gatinho filhote, isso geral-mente não é por mal e é feito de forma inocente pela criança. para impedir pro-blemas como esse, recomendamos que você converse bem com seus filhos an-tes do gatinho chegar, ressaltando todas as responsabilidades de cuidar de um ani-mal de estimação. Incentive seus filhos a tratarem o animal com carinho e respei-to, um gatinho bebê é muito fofinho, mas muito frágil também!

Fonte: linKAniMAl

jUstyNA FURMANCzyk/stOCk.xCHNg/BE

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matéria de Capa

a

Por que levar a vida tão a sé-rio? Filósofos, psicólogos, psi-quiatras, neurologistas cons-tataram que bom humor ali-via o estresse e a frustração.

Estar contente nos permite pensar de for-ma mais flexível, ser mais criativo e tomar melhores decisões. A risada libera endor-fina, relaxa os músculos e oxigena o or-ganismo. Além disso, compartilhar o bom humor com os demais é a melhor manei-ra para viver com mais harmonia. Enfim, é preciso levar mais a sério o senso de hu-mor.

O bom humor é muito mais que rir, contar uma piada ou ser engraçado. para jorge tizón, psiquiatra e psicanalista, “o hu-mor é um estado de ânimo e uma forma cognitivo-afetiva de se relacionar consigo mesmo e com os outros”. As pessoas in-flexíveis ou obsessivas têm problemas para expressar e compreender o bom humor. Enquanto as que desfrutam de um sen-so de humor geralmente são mais aber-tas e empáticas. Albert Ellis, um dos psicó-logos mais influentes das últimas décadas,

dizia que “a psicopatologia consiste em le-var muito a sério, não só a vida, mas tam-bém nós mesmos”. Begoña Carbelo, dou-tora em psicologia com tese sobre o senso de humor, afirma que “essa é uma das for-ças pessoais básicas.”

sigmund Freud escreveu uma obra clássica, “Os chistes e sua relação com o inconsciente”, em que afirmava que “o humor tem também algo de grandeza”. E defendia que é uma forma de libe-rar tensão e de abordar com me-nos angústia os problemas. Não é de se estranhar que alguns dos assuntos mais sérios da vida (como a doença ou a morte) dão origem a tantas piadas.

RIR DE SI MESMORir de si mesmo é mui-

to saudável. se rimos de nos-so estado (“Hoje encaro minha depressão com mais alegria”) ou das situações dolorosas (“Como cansa estar desempre-

de humorA vida com sensoLevar a vida

com senso de humor é benéfico

para nossa saúde física e emocional. O senso de

humor, o riso e a alegria são

caminhos diretos para o bem-estar.

JoSe a. rodríguez

gado! todo dia procurando emprego! Que vontade de encontrar um trabalho para poder descansar um pouco!”), nos senti-mos mais fortes. Conseguimos um distan-ciamento saudável e novas vias de pensa-

mento se abrem. E com humor pode-mos nos conhecer melhor, e de uma maneira divertida. “Flexibiliza as bar-reiras entre o consciente e o incons-ciente, entre o desejo e o reprimido. permite ver nossos defeitos a partir de um ponto de vista mais saudável”, confirma Jorge Tizón.

A DISTÂNCIA MAIS CURTA

O bom humor não serve unica-mente para aumentar nosso bem-es-tar pessoal. Ajuda-nos também a nos sentirmos em harmonia com os ou-tros. “Nascemos programados para viver a alegria. se uma mãe se ale-gra, seu filho também se alegra. É algo contagioso e une as pessoas”, diz jorge tizón.

O bom humor nos alivia do estresse e permite nos conectar com os outros de maneira mais saudável.

Rir de si mesmo é a melhor terapia.

As situações difíceis e os conflitos são resolvidos com mais facilidade se há bom humor.

Cultivar o bom humor é tão simples como relaxar e ver o lado engraçado de qualquer situação.

Ideias-chave para lembrar

DigitAlskillEt/istOCkpHOtO/BE MAttHEW ROMACk/FliCkR/BE

GU

IAG

UIA

GUARDE E cONsULtE sEMPRE!

Page 6: Jornal Bem Estar Zona Sul - Ed.50

11 • Nº 50 • Novembro 2012 • Bem estarBem estar • Nº 50 • Novembro 2012 • 10matéria de Capa matéria de Capa

tiMOtHy MARsEE/FliCkR/BE

Um pouco de bom humor é a melhor re-paração nos inevitáveis conflitos das rela-ções pessoais. “Mas desde que a piada ou a brincadeira não agrida o outro”, acrescen-ta Begoña Carbelo.

Os especialistas aconselham recor-rer ao bom humor para descontrair em uma reunião tensa de trabalho (por que não começá-la com uma piada?), ou em uma discussão de casal (parafraseando

Woody Allen: “Querida, continuo sendo o chefe, mas você tomará todas as de-cisões”). Essa capacidade de levar as coi-sas na brincadeira para resolver situa-ções de conflito tem a ver com “o pro-cesso de secundarização. Em uma discus-são, se sente raiva, mas com uma piada que não agrida, esse sentimento se cana-liza. A emoção primária é vivida de forma secundária”, – explica jorge tizón.

“Um pouco de bom humor é a melhor reparação nos inevitáveis conflitos das relações pessoais.”

O bom humor no trabalhoPor que sempre nos comporta-

mos de maneira tão séria no traba-lho? Pergunta Eduardo Jáuregui, co--fundador da ‘Humor Positivo’, consul-toria especializada na aplicação do senso de humor no trabalho: “Parece que rir é mal visto no trabalho, mas há estudos que confirmam que o hu-mor nos deixa mais criativos e pro-dutivos”. E como levar o humor aos opressores ambientes de trabalho? “É uma permissão que deve ser dada pelos chefes aos trabalhadores para

serem mais espontâneos e humanos.”Por muito tempo a seriedade foi

entendida como competência: ‘Fula-no tem um trabalho sério”. É preci-so desconstruir essa ideia. Os profis-sionais mais brilhantes e criativos são alegres, até por exercerem seu tra-balho com entusiasmo. Se você está em crise e deprimido o melhor cami-nho será buscar um terapeuta com-penetrado, carrancudo, e que nunca ri? Fala sério... Ou melhor, fala engra-çado!

“Nascemos programados para viver a alegria. Se uma mãe se alegra, seu filho também se alegra.

É algo contagioso que une as pessoas.”

O HUMOR CURAO senso de humor é terapêutico não

só porque nos faz sentir bem momentane-amente, mas porque nos ajuda a nos dis-tanciar de nossos problemas. Ao senti-los sem tanta carga trágica, conseguimos to-mar melhores decisões.

“Em uma terapia psicanalítica, as mu-danças se devem às emoções vividas, e não ao que o terapeuta diz ou explica ao pa-

ciente o que acontece. A alegria é uma emoção muito útil”, explica jorge tizón.

Muitos psicólogos e psiquiatras em-pregam o bom humor em suas terapias. Existe, inclusive, a terapia do riso: rir para desbloquear as emoções e melhorar a saú-de emocional e física. Quando uma pessoa está preocupada ou obcecada com seus problemas é comum que não veja uma saí-da. E o humor, por estimular a criatividade,

abre novas portas.Waleed salameh, psicólogo, explica

que muitas vezes ele não fala diretamen-te aos seus pacientes que estão buscando a solução de seus problemas no lugar er-rado. para muitos deles, conta a piada do bêbado que procura umas chaves na rua perto do poste de luz: “Chega um policial e pergunta se perdeu algo. O bêbado res-ponde que perdeu as chaves no estaciona-

mento, mas que está procurando ali na rua, perto do poste porque tem mais luz”.

UMA ATITUDE DIANTE DA VIDA

Viver com senso de humor não signi-fica, necessariamente, torcer os neurônios para ser mais ingênuo. Begoña Car-belo afirma que “o senso de humor

Humor, sedução e sexoUm estudo feito na Universidade

da Califórnia assegura que, na hora de seduzir, homens e mulheres valorizam, sobretudo, o senso de humor. A beleza, antes ou depois, se evapora ou, no melhor dos casos, se transforma. Mas se duas pessoas estão co-nectadas através de seu senso de humor, terão muito mais possibilidade de se enten-der em todos os âmbitos. Por exemplo, na cama.

Em outra pesquisa, as mulheres afirmaram que apreciam os ho-mens divertidos porque parecem ser mais cria-tivos. Além disso, o sexo, nas primeiras vezes, pode ser tão desejável

quanto tenso, mas se for levado de for-ma humorada ganhará leveza e des-contração, e poderá melhorar em se-guida. Mais uma prova de que o bom

humor é um imã para a sedução. Em uma experiência da

Universidade Estadual de Nova Iorque, foram escolhidos

alguns casais para rea-lizarem tarefas. Umas

eram divertidas ou-tras não. Os casais que deram risada foram os que se

sentiram mais uni-dos. Como disse Woody Al-len: “Sexo é a coisa mais di-vertida para fazer sem rir”.

ajACOB WACkERHAUsEN/istOCkpHOtO/BE CyNtHiA tUREk/stOCk.xCHNg/BE pARkERDEEN/istOCkpHOtO/BE

GU

IAG

UIA

GUARDE E cONsULtE sEMPRE!

Page 7: Jornal Bem Estar Zona Sul - Ed.50

13 • Nº 50 • Novembro 2012 • Bem estarBem estar • Nº 50 • Novembro 2012 • 12

MEDDygARNEt/istOCkpHOtO/BE

ensinamos ninguém a ser engraçado. ten-tamos fazer com que as pessoas relaxem para aflorar o senso de humor que está escondido por conta de seriedade e tris-teza. É preciso boicotar o censor que leva-mos dentro da gente.” Não tem idade para se viver com humor. “Em nossos cursos fa-zemos os idosos mexerem os braços e di-zemos para fazerem pose sexy. Dão risada e se sentem melhor”.

Os problemas são enfrentados com mais leveza graças a um sorriso. “Os palha-ços que vão aos hospitais ajudam muito as crianças que estão internadas.”

O HUMOR MAIS SAUDÁVEL

Nem toda piada é saudável. O bom hu-mor é terapêutico e nos vincula de um jei-to melhor com os outros desde que não seja “masoquista ou sirva para agredir a si próprio sem nenhum benefício. também não é legal contar piadas de mau gosto ou rir dos outros de forma agressiva”, obser-va jorge tizón. O humor saudável é aque-le que ajuda o outro a rir também. Aque-le que permite que os laços entre as pes-soas sejam mais profundos. É o humor que contribui para ter uma nova visão dos pro-blemas. O que melhora nossa saúde. E lem-bremos que a saúde mental consiste na ca-pacidade de amar, trabalhar, desfrutar e to-lerar. E desfrutar tem tudo a ver com a ale-gria e o humor.

Publica na revista pSYCHoloGiES

“O senso de humor é terapêutico não só porque nos faz sentir bem momentaneamente, mas porque

nos ajuda a nos distanciar de nossos problemas. Ao senti-los sem tanta carga trágica,

conseguimos tomar melhores decisões.”

é uma atitude diante da vida que se pode cultivar.” Como aplicar o bom humor na vida cotidiana? “Fomentando as emoções positivas. tudo bem assistir a uma comé-

dia, mas é possível fazer mais. se alguém está muito estressado, peço que se apre-sente sem usar a voz, só com mímica. E se libera. também pode cantar ou dançar. Não

ao ligar para os anunciantes, identifique-se

como leitor do BEM EstAR.

assim você nos ajuda.

E receberá uma condição especial.

HOMENAGEM À CORRUPÇÃOestamos cheGando à perFeiÇão.

aGora já temos estádios homenaGeando os que ‘Ganham por Fora’!

O presidente da Fifa, joseph Blatter, acua-

do, denunciou os su-bornos de R$ 45,5 milhões que Ricardo teixeira e joão Ha-velange receberam da agência esportiva isl para facilitar a negociação de con-tratos da Copa do Mundo.

O escândalo foi escancarado com a publicação de documentos da justiça suíça que lista 30 pagamen-

tos aos brasileiros de 1992 a 2000, quando Havelange presidia a Fifa e teixeira fazia parte da cúpula (além de ser presidente da CBF). Os

advogados da Fifa tentaram apagar o fogo com um pou-co de gasolina: “pagamentos de subornos são comuns na

América latina e na África”.O fato atinge Havelange, internacionalmente, pois pode

perder o posto de presidente honorário da Fifa. Mas seu lu-gar parece garantido no Brasil, no Estádio Olímpico do Enge-nhão, no Rio, que continua com o nome de joão Havelange. Uma homenagem singela ao espírito nacional de ‘levar vanta-gem em tudo’.

REFLEXÃO SOBRE A INTOLERÂNCIA

uma sociEdadE livrE é aquEla em que é seGuro ser impopular.

Correr riscosViVer enGessados em certezas

ou aBrir-se para a experiência da Vida?

R ir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Es-tender a mão é correr o risco de se envol-

ver. Expor sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se de-cepcionar. tentar é correr o risco de fracassar.

Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada. Há pessoas que não cor-rem nenhum risco, não fazem nada que desarrume sua estabilidade, que aflijam suas certezas. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas também não sen-tem nada. Não mu-dam, não crescem, não amam, não vivem. Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

somente a pessoa que corre riscos é livre!

nilton Bonder,

A tolerância é uma segurança da qual

todos tiram pro-veito. Ela significa, acima de tudo, que podemos ter opini-ões que discordem da maioria e ser-mos respeitados. Na verdade, a opinião da mino-ria é um importante acervo para qual-quer sociedade. Quanto mais respeitada, maior a qualidade da sociedade.

Esta lógica é defendida corajosamente pelo Talmud. Nesta coletânea de leis e decisões dos rabinos, a opinião da minoria é preservada com grande cuidado. A maioria determinava as leis, mas a opinião em discordância era registrada mi-nuciosamente. isto porque um dia, talvez, outras condições de vida pudessem permitir o uso des-ta opinião, de uma minoria do passado, para sus-tentar uma opinião que no futuro seria minoria. Quanto mais nos permitirmos nossas ideias im-populares, mais livres seremos.

Do livro ExERCíCioS dA AlMA

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“Vamos deixar para nossos filhos um mundo melhor do que o que recebemos de nossos pais.”tANVEER iQBAl/FliCkR/BE

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h á muitos hoje no mun-do inteiro, das mais di-ferentes procedências, preocupados com a cri-

se atual que engloba um complexo de outras crises. Cada um traz luz. E toda luz é criadora. Mas, de minha parte, vindo da filosofia e da teolo-gia, sinto necessidade de uma refle-xão que vá mais fundo, às raízes, de onde lentamente ela se originou e que hoje eclode com toda a sua vi-rulência. À diferença de outras cri-ses anteriores, esta possui uma sin-gularidade: nela está em jogo o fu-turo da vida e a continuidade de nossa civilização. Nossas práticas estão indo contra o curso evolu-cionário da terra. Esta nos criou um lugar amigável para viver, mas nós não estamos nos mostrando amigáveis para com ela. Movemos--lhe uma guerra sem trégua em to-das as frentes, sem nenhuma chan-ce de vencer. Ela pode continuar sem nós. Nós, no entanto, precisa-mos dela.

Estimo que a origem próxima (não vamos retroceder até o homo faber de dois milhões de anos atrás) se encontra no paradigma da modernidade que fragmentou o real e o transformou num obje-to de ciência e num campo de in-tervenção técnica. Até então a hu-manidade se entendia normalmen-te com parte de um cosmos viven-

A EROSãO DA RELATIONAL MATRIx

leonardo Boff

A humanidade não se entende mais como parte do cosmos, filha de Gaia. Superar o sentimento de falta de pertencimento a um Todo maior é o caminho para nos reconectarmos

de maneira coerente ao Universo, enquanto seres guardiães e cuidadores de tudo o Criado.

“A terra se mostra viva (Gaia) articulando todos os elementos para garantir as condições ideais

para a vida. nela mais que a competição, funciona a cooperação de todos com todos.”

rados inertes e sem vida. Os micro-cosmos emergem como um mun-do altamente interativo, impossível de ser descrito pela linguagem hu-mana, mas apenas por via da ma-temática. Forma uma unidade com-plexa na qual cada partícula é liga-

da a todas as outras e isso desde os primórdios da aventura cósmi-ca há 13,7 bilhões de anos. Maté-ria e mente comparecem misterio-samente entrelaçadas, sendo difícil discernir se a mente surge da ma-téria ou a matéria da mente ou se

elas surgem conjuntamente. A pró-pria terra se mostra viva (gaia) ar-ticulando todos os elementos para garantir as condições ideais para a vida. Nela mais que a competição, funciona a cooperação de todos com todos. Ela mostra um impulso para a complexidade, para a diversi-dade e para a irrupção da consciên-cia em níveis cada vez mais comple-xos até a sua expressão atual pe-las redes de conexões globais den-tro de um processo de mundializa-ção crescente.

Esta cosmovisão nos alimenta a esperança de um outro mundo possível, a partir de um cosmos em evolução que através de nós sen-te, pensa, cria, ama e busca perma-nente equilíbrio. As ideias-mestras como interdependência, comunida-de de vida, reciprocidade, comple-mentariedade, corresponsabilidade são chaves de leitura e nos alimen-tam uma nova visão mais harmo-niosa das coisas.

Esta cosmologia é o que falta hoje. Ela tem o condão de nos for-necer uma visão coerente do Uni-verso, da terra e de nosso lugar no conjunto dos seres, como guardi-ães e cuidadores de todo o Cria-do. Esta cosmovisão nos impedirá de cair num abismo sem retorno. Nas crises passadas, a terra sempre se mostrou a nosso favor, nos sal-vando. E não será diferente agora. juntos, nós e ela, sinergeticamente poderemos triunfar.

te e cheio de propósito, sentindo--se filho e filha da Mãe Terra. Agora ela foi transformada num armazém de recursos. As coisas e os seres humanos estão desconectados en-tre si, cada qual seguindo um curso próprio. Essa virada produziu uma concepção mecanicista e atomiza-da da realidade que está erodindo a continuidade de nossas experiên-cias e a integridade de nosso psi-qué coletiva.

A secularização de todas as es-feras da vida nos tirou o sentimen-to de pertença a um todo maior. Estamos desenraizados e mergu-lhados numa profunda solidão. O oposto à uma visão espiritual do mundo não é o materialismo ou o ateísmo. É o desenraizamento e o sentimento de que estamos sós no universo e perdidos, coisa que uma visão espiritual do mundo impedia. Esse complexo de questões subjaz à atual crise. precisamos, para sair dela, reencantar o mundo e perce-ber a Matriz Relacional (Relational Matrix) em erosão, que nos envol-ve a todos. somos urgidos a com-preender o significado do proje-to humano no interior de um uni-verso em evolução/criação. As no-vas ciências depois de Einstein, de Heisenberg/Bohr, de prigogine e de Hawking nos mostraram que to-das as coisas se encontram inter-conectadas umas com as outras de tal forma que formam um comple-xo todo. Os átomos e as partículas elementares não são mais conside-

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