bem estar zona sul junho 2013

Jornal de Coleção • Ano 5 • nº 56 • JUnHo 2013 • 10.000 ExEmp. • TEl. (51) 3268.4984 •

zonasul

Distribuição gratuita

O DESAFIO DE vIvEr juntOSO DESAFIO DE vIvEr juntOS

Conviver é um teste para a

capacidade de aceitar outros

pontos de vista, negociar

e resolver conflitos.

IdeIas para enrIqueCer o relaCIonamento

alimentação

Como comer bem no inverno, se proteger e aproveitar a estação

açúcar e leite Provocam espinhas, apontam estudos realizados

GUa SaÚDe

Perguntas e respostas para você receber seu

novo cãozinho

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Bem estar • Nº 56 • Junho 2013 • 2

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Renato GuarigliaEditores - Zona Sul

Fábio FerreiraArte Final

Renato GuarigliaComercial

Impressão: Zero HoraTiragem: 10 mil exemplaresContato: (51) 3268.4984

Que todos os méritos gerados por esse trabalho beneficiem e tragam

felicidade para todos os seres.

PORTO ALEGRE ZONA SUL

CENTRAL BEM ESTARInFoRmações de QualIdade

Ralph VianaEditor de Conteúdo e Arte

Érico VieiraDiretor de Relacionamento

max BofDiretor de Operações

Jornalista responsável: Max Bof (MtB 25046) material: Revistas CUERPOMENtE, UNO MISMO, NEW AGE, PSYCHOLOGY tO-DAY, BUENA SALUD, tHE QUESt, PSYCHOLOGIES, SHAMBHALA SUN, MAGICAL BLEND, NOUVELLES CLÉS.

Informes publicitários, textos e colunas assinadas não cor-respondem necessariamente à opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

zonasul

@ jornalbemestar.com.br

Lições de Vida

Era uma vez um maravilhoso jar-dim, situado bem no centro de um grande campo. O dono costumava passear pelo jardim, ao clarão do

luar, à noite... Um belo bambu era para ele a mais bela e estimada de todas as árvores do seu jardim.

Ao seu olhar carinhoso, esse bambu crescia e se tornava cada vez mais formo-so. Ele sabia que seu senhor o amava e que ele era sua alegria. Um dia, o dono, pensativo, aproximou-se do seu amado bambu e, num gesto de profunda vene-ração, o bambu inclinou sua cabeça im-ponente...

O senhor disse a ele: – Querido bambu, eu preciso de você. O bambu estava feliz, parecia ter che-

gado a grande hora de sua vida. Ele res-pondeu:

– Meu senhor, estou pronto, faze de mim o que quiseres!

– Bambu! – a voz do senhor era grave – Bambu, só poderei usá-lo, se eu o podar.

– Podar? A mim, senhor?! Por favor, não faças isso! Preserve a minha bela fi-

O BAMBU AMADOuma bela parábola sobre a vida e a morte, numa visão ampliada.

gura. Tu vês como todos me admiram, me elogiam!

– Meu bambu amado – a voz do se-nhor tornou-se ainda mais grave – não importa que o papariquem ou não... se eu não o podar não poderei usá-lo...

No jardim tudo ficou silencioso. O vento segurou a respiração. Finalmente o lindo bambu se inclinou e sussurrou:

– Senhor, se não podes usar sem podar-me... então, faze comigo o que quiseres!

– Meu querido bambu – tornou o senhor – devo também cortar as suas folhas!

– Óh, senhor, se me amas, preser-va-me de tal mal!! Podes destruir minha beleza, mas, por favor, deixa as minhas folhas!

– Não o posso usar se não arran-car-lhe as folhas.

A lua e as estrelas, confusas, escon-dem-se atrás das nuvens... Algumas bor-boletas e pássaros, que por ali brincavam, afastaram-se assustados. O bambu, meio trêmulo, à meia voz, disse:

– Senhor, corta-as! Mas o senhor disse: – Ainda não basta meu querido bam-

bu. Devo cortá-lo pelo meio e tomar tam-bém seu coração. Se não fizer isso não po-derá ser-me útil.

– Por favor, Senhor – disse o bambu – eu não poderei mais viver... Como viver sem o coração?

– Devo tirar seu coração, caso con-trário não me serás útil.

Então o bambu inclinou-se até o chão e disse:

– Corta-me e divide-me se assim o desejares!

O senhor desfolhou o bambu... dece-pou os seus galhos... partiu-o em duas par-tes... tirou-lhe o coração. Depois, levou-o para o meio do campo ressequido, a uma fonte onde jorrava água fresca. Lá o se-nhor deitou cuidadosamente o seu queri-do bambu no chão. Ligou uma das extre-midades do tronco decepado à fonte e a outra ele levou para o campo. E a fonte cantou as boas vindas.

As águas cristalinas precipitaram-se

alegres pelo corpo dilacerado do bam-bu, correram sobre os campos tórridos e áridos, que por elas tanto tinham supli-cado... Ali plantou-se o trigo, o arroz, o milho, rosas... e outras flores das mais va-riadas espécies e cores.

Os dias passaram, a sementeira bro-tou, cresceu e veio o tempo da colheita... farta e abundante. Assim, o maravilhoso e esbelto bambu, no seu aniquilamento e humildade, transformou-se numa ben-ção especial.

Quando ele era belo e jovem, cres-cia somente para si e se alegrava com sua própria formosura. Agora, no seu despo-jamento, ele se tornou o canal do qual o senhor se serviu para tornar fecundas as suas terras... e muitos, muitos passa-ram a viver do pródigo tronco do bam-bu amado.

Viver no ritmo biológico natural, desfrutar dos bons momentos e optar por qualidade

são alguns dos beneficios da desaceleração.

LEIA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

UMA VIDA PLENA EXIGE BOAS INFORMAÇÕES

Bem estarBem estarPessoas inteligentes adoram ler. E anunciar.

“Adoro o jornal, é um guia com-pleto para o bem-estar, em todos os sentidos. Procuro sempre profissionais na área de medicina alternativa nele”.

débora Silva

“Gosto de ler o BEM ESTAR pela variedade de opções que oferece para conhecermos métodos de busca para o encontro da paz espiritual. Fiquem com Deus.”

Solange pereira

“Adoro o jornal! Neste momento em que ouvimos falar muito em quali-dade de vida, é bem o que os leitores precisam para estarem mais bem infor-mados. Excelente.”

Taiana Vicentin

“O jornal é excelente em tudo e é com muito prazer que o recebemos agora aqui em minha cidade.”

Vânia masotti

“Ótimo jornal! Com reportagens bem elaboradas e informativas! Conhe-ci os adesivos no trânsito e depois as-sociei com o jornal e achei uma ideia super interessante, pois por incrível que pareça, quando estamos dentro de um carro achamo-nos intocáveis e es-quecemos que existe o outro.”

alessandra eilert

3 • Nº 56 • Junho 2013 • Bem estarInformações importantes

para sua saúde e bem-estar

AçúcAr e Leite ProvocAm esPinhAsNOVOS EStUDOS REVISAM ANtIGA SUSPEItA E cONFIRMAM O qUE já SE SABIA.

FOTOS STOCk.xChNG/BE

A ligação entre dieta e incidên-cia de acne é um tema que gera polêmica há anos. Mas uma re-

visão de pesquisas feitas nos últimos 50 anos indica que, sim, a associação existe. A conclusão é que alimentos com mui-to açúcar, além de leite, podem deflagrar ou agravar as espinhas.

Os autores do trabalho, publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, sugerem que dermatolo-gistas devem trabalhar em parceria com nutricionistas ou nutrólogos para ajudar os pacientes que sofrem de acne.

A popular es-pinha é provo-cada pela pro-dução excessiva de sebo e tam-bém pelo acú-mulo de células mortas nos po-ros, que causam

obstrução e levam ao surgimento de pontos inflamados. A produção de sebo tem relação com flutuações hormonais, segundo os pesquisadores. Isso explica-ria por que cerca de 80% dos adolescen-tes sofrem com o problema, que pode deixar cicatrizes e abalar a autoestima.

Desde o século 19, pesquisas têm associado a acne ao consumo de

certos alimentos - choco-late, açúcar e gordura sem-

pre foram os vilões mais cita-dos. Mas estudos realizados por

volta de 1960 refutaram a asso-ciação entre acne e dieta. Pelo menos dois deles, mais im-portantes, foram repetida-mente citados em pesquisas futuras, o que mudou a vi-são dos especialistas sobre o assunto, explicou a principal

autora da revisão, a pesqui-sadora Jennifer Burris, do de-

partamento de nutrição e saúde

pública da Universidade de Nova York.Ela conta que, no entan-

to, muitos dermatologis-tas e nutricionistas vol-taram a testar trata-mentos baseados em dieta no tratamento da acne. Segundo es-ses especialistas, ali-mentos com alto índi-ce glicêmico (cujo açú-car é absorvido rapi-damente pela corrente sanguínea) podem ter influência sobre a pele por causa das flutuações hormonais que deflagram. Eles geram um pico de insu-lina no organismo, o que pode estimular a produção de sebo. Choco-late, bolos, doces, batatas e arroz bran-co são exemplos desse tipo de alimen-to. Em 2007, um estudo australiano mos-trou que jovens do sexo masculino que seguiram uma dieta com baixo índice gli-

cêmico apresentaram melhora significa-tiva na acne.

Já o leite é suspei-to por causa de certos hormônios presen-tes na bebida. Outro estudo de 2007, este conduzido pela Esco-la de Saúde Pública de harvard, nos EUA, demonstrou uma as-sociação clara entre o consumo regular de lei-te e as espinhas. Curio-

samente, o leite desnata-do foi o que mais prejudi-

cou a pele dos voluntários que participaram da pesquisa. A

explicação mais aceita é que o proces-samento do leite aumentaria o nível de hormônios na bebida.

Então, se você quer manter seu ros-to livre das espinhas, cuidado com os ex-cessos destes dois alimentos!


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tratamento de cálculos do aparelho urinário.

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Ao ingerir uma latinha de Sprite Zero, você já consu-miu metade do que deveria

em um dia. Se a latinha for de Gua-raná Diet, Coca-Cola Light ou Fanta Light você já bebeu 1/3 do limite di-ário recomendado.

Existem limites estabeleci-dos internacionalmente e divulga-dos pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). Segundo pesquisa do instituto, que avaliou 24 adoçan-tes e 25 bebidas dietéticas, nenhum dos produtos contêm alertas sobre a sua ingestão diária aceitável (IDA).

O Idec solicita que esses aler-tas constem nos rótulos. O limite de consumo mais baixo está liga-do ao ciclamato sódico, que segun-do o Idec, em excesso pode “com-prometer a saúde do consumidor”. Embora não alertem sobre limites, rótulos de bebidas e alimentos tra-zem a quantidade de edulcorantes (as substâncias usadas para adoçar) utilizados.

Para a pesquisadora Maria Ce-cília Toledo, da Universidade Esta-

Com a temperatura bai-xa, a vontade é esquen-tar o ambiente em casa,

e o mais comum é o uso de aque-cedores. Só que isso precisa de um alerta. Tanto faz se o aque-cedor é elétrico ou a gás: o fun-damental é manter o local umidi-ficado para evitar problemas de saúde com o ressecamento do ar. Os efeitos mais comuns são a diminuição das defesas do pul-mão e o ressecamento das vias respiratórias. “A falta de cuida-dos abre espaço para gripes, aler-gias e crises de asma”, explica Thais Thomaz Queluz, pneumo-logista da faculdade de medicina da Unifesp-Botucatu.

Evitar as consequências ne-gativas, no entanto, é simples. Além de manter um recipiente com água, pendurar uma toalha molhada próxima ao aquecedor

também pode ajudar.Apesar do clima romântico,

as lareiras devem ser evitadas, se-gundo os especialistas. A explica-ção é que a lenha, quando quei-mada, emite gases prejudiciais à saúde e ao ambiente.

“Especialmente na América Latina, há uma doença pulmonar obstrutiva crônica causada pela li-beração da biomassa, ou seja, do produto da queima da lenha”, diz a pneumologista.

Ainda que tenham área de ação limitada, os aquecedores elétricos portáteis são os mais indicados, segundo Silvio de Al-meida Júnior, do departamen-to de engenharia mecânica da Escola Politécnica da USP. “É o mais compacto, não emite gases e é mais seguro.” Mas lembre--se de ficar atento ao consumo de energia.

cuidAdos com os AdoçAntesO cONSUMO DIáRIO MáXIMO DE ADOÇANtES tEM NORMA INtERNAcIONAL

E DEVERIA cONStAR NO RótULO DE BEBIDAS DIEt E LIGht.

ressecAmento no inverno

O FRIO PEDE cLIMAtIzAÇãO EM casa. Mas leMbre-se:

O USO DE AqUEcEDOR PEDE AMBIENtE UMEDEcIDO.

dual de Campinas, o alarde é ex-cessivo. “A prova da segurança dos edulcorantes é que, se o ciclama-to e a sacarina, mais antigos, cau-sassem problemas, haveria uma maior incidência de doenças renais em diabéticos (consumidores re-gulares dessas substâncias). O ide-al, que eu concordo com o Idec, é que a gente tenha uma alimentação variada e consuma diferentes edul-corantes, aí você nunca ultrapassa o limite. Mas uma vez ou duas não é problema”. Segundo o Idec, 35% dos lares consomem algum tipo de produto light ou diet.

Alguém de 60 kg, por exem-plo, só deve beber até 1,8 latinhas

de Sprite Zero. Os limites aceitá-veis são calculados a partir de do-ses dadas para ratos todos os dias de suas vidas.

Estudo de uma fundação ita-liana com ratos, em 2005, afir-mou que o aspartame causou leu-cemia e linfomas nos animais. Mas não há relato de casos em huma-nos, e estudo recente instituto na-cional do câncer (NCI, na sigla em inglês) norte-americano refutou o estudo alegando, entre outras coi-sas, que as doses dadas aos ratos eram exageradas - o equivalente a 2,9 litros de refrigerante diet por dia para uma pessoa de 75 quilos.

Mas o aspartame não é reco-mendado para portadores de fenil-cetonúria, doença hereditária que se caracteriza pela falta de uma en-zima. O ciclamato sódico e a sacari-na sódica são contra-indicados para hipertensos.

80 calorias é o que se econo-miza, aproximadamente, com ado-çante no lugar de açúcar, em duas xícaras de café.

STEvE SNODGRASS/FLICkR/DIvULGAçãO/BE


Bicho de Estimação

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O filhote chegou! (1)nesta e na próxima edição, apresentaremos

17 perguntas e respostas para você receber seu novo cãozinho na maior tranquilidade... e sabendo tudo!

1 quais as primeiras providências quando acabo de rece-ber um filhote?

A primeira coisa a fazer é levar o filhote ao seu veterinário de confiança. Se você não tiver um, peça ao criador uma indica-ção. Leve-o junto com a carteira de vacinação – que deve ter sido entregue pelo criador e demais documen-tos para uma consulta. Peça que o veterinário in-dique qual a ração mais adequada ao seu cão-zinho e, se for diferente daquela que ele es-tava comendo antes, faça a adaptação para a nova ração aos poucos. Procure pergun-tar ao veterinário TUDO o que você achar importante, mesmo que as perguntas ‘pare-çam’ bobas... lembre-se que ele é um profis-sional e é a melhor pessoa para orientá-la.

2 quais são os acessórios que devo ter em casa?

Dois comedouros (podem ser de plástico ou metal), sen-do um para água e outro para a comida. Para raças maio-

res, procure adquirir comedouros ‘suspensos’, que facilitam a ali-

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mentação do filhote. Cami-nhas e cobertores po-dem ser uma boa op-ção para o ‘enxo-val’ do seu cão, mas lembre-se que fi-lhotes podem roer coisas rapida-mente. Muitas ve-zes uma almofada e uma confortável caixa de papelão po-dem ser uma solução mais barata para os pri-meiros meses. Se você pre-tende que seu filhote tenha uma casinha, acostume-o desde cedo a utilizá-la. Lembre-se que os cães gostam de casinhas pequenas. Não adianta comprar uma ‘man-são’ para um filhote pensando na economia. Eles preferem sentir-se como se estivessem numa toquinha. Uma coleira confortável que facilite sua vida na hora que você preci-sar pegar o cachorro. Os brinquedos de-vem ser adequados ao tamanho do cão e fabricados para animais. Cuidado com brin-quedos infantis com peças que possam ser engolidas pelos filhotes. ossinhos de cou-ro também podem ser úteis para entreter boquinhas nervosas, mas não devem ser da-dos em excesso porque eventualmente po-dem provocar indigestão.

3 o filhote está dormindo demais... ele pode estar doente?

Os filhotes, assim como os bebês hu-manos, dormem bastante. Eles alternam pe-ríodos curtos de relativa atividade com lon-

gos períodos de sono. Isso é nor-mal. O que não é normal são

filhotes permanentemente apáticos. Neste caso, pro-cure seu veterinário.

4 quando o filhote dorme ele treme muito... o que

pode ser?

Os cães, como os huma-nos, sonham... e durante os

períodos de sonho podem me-xer o corpo todo, como se estives-

sem correndo, rosnando, comendo... en-fim... sonham mesmo. Outro motivo para o tremor, mais incomum, é frio. Certifique--se de que ele tenha um ‘dormitório’ prote-gido do vento.

5 meu filhote está com diarreia. É normal?

Talvez sim... talvez não... é muito co-mum, quando os filhotes chegam em suas novas casas, que o intestino fi-que ligeiramente ‘desarranja-do’ por causa do estress da mudança, apresentan-do fezes de consistên-cia mais pastosa. No entanto, não é normal que o cocô seja acom-panhado de sangue ou que seja quase líquido. Pelo sim, pelo não, o vete-rinário deve ser consultado a respeito já na primeira consulta.

6 tenho um filhote macho mas ainda não tem os dois testículos. quando é que eles vão aparecer?

Normalmente os testículos ‘descem’ para a bolsa com 3/4 meses. A melhor coisa a fa-zer é pedir ao seu veterinário que faça um exame detalhado no seu cão pois, caso ele não tenha os dois testículos corretamente posicionados, é possível fazer um tratamen-to para que eles fiquem no lugar cor-reto. Neste caso é importante que o veterinário realizar um controle através da palpação ou até mes-mo com auxílio de ultrassom, pois este testículo oculto po-derá sofrer mudanças na sua formação e, inclusive, tornar--se um tumor.

7 quando posso sair para passear com meu filhote?

Só é recomendável sair à rua com os filhotes após ele ter recebido TODAS as doses das vacinas. Isso porque somente após a última dose é que ele estará realmen-

te protegido.

8 além da ração, que tipo de comida/ali-mentos eu posso dar

para o meu filhote?

Os cães devem ser alimenta-dos, basicamente, com ração

industrializada e adequada a sua fase de desenvolvimento. Al-

gumas marcas possuem formula-ções que, além da idade do filhote, le-

vam em conta seu tamanho quando adul-to. Um dado muito importante a ressaltar é que não se deve trocar com frequência a marca da ração do filhote ou mesmo do cão adulto.Além de ser uma forma muito mais prática de alimento, as rações contém tudo o que seu cachorro precisa. As ra-ções de ‘primeira linha’ dispensam, inclusi-

ve, os fortificantes e comprimidos de cálcio. O que se pode

dar, sem exageros, para os filhotes: pe-

tiscos próprios para cães, bis-coitos caninos (tipo biscro-ck), frutas não cítricas, legu-mes. Tudo sem

exagero para que o filhote não subs-

titua a ração pelas gu-loseimas.

9 quando eu posso dar banho no fi-lhote?

Banhos só são recomendados após ter sido completado o ciclo de vacinas. Caso o filhote esteja com cheiro forte, po-dem ser usados lenços umedecidos próprios para cães ou mesmo os de bebês. Já para os cães com pelo longo, escovações frequentes são bastante eficazes.

Bichos de estimação

nA próximA Edição

Leia a segunda parte da matéria.

Para que serve uma relação

uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pes-

soa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cine-ma de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara um omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que ne-nhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e quase sempre, es-timular você a ser do jeito que é,de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para co-brir as despesas um do outro num mo-mento de aperto, e cobrir as dores um

Drauzio Varela

do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se re-sume aos dois.

Se entendêssemos assim, não haveria tantas pessoas sozinhas....

“Entre namorar e amar, está o refletir.”Camilo Castelo Branco

“Briga de namorado é amor reno-vado.”

Autor desconhecido

“O amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices que praticam.”

William Shakespeare “Namore muito antes de casar!”

roberto Shinyashiki “Namorar é fazer pactos com a feli-

cidade ainda que rápida, escondida, fu-gida ou impossível de durar.”

Carlos drummond de andrade “Manter o mistério é o encanto do

namoro. Mantê-lo enquanto se vive junto é um namoro eterno. Desvele--se aos poucos, descubra devagar, sa-boreie cada momento.”

Anna Verônica mautne “Fica-se enamorado quando se dá

conta de que a outra pessoa é única.”Jorge luis Borges

Namoro

matéria de capa

O DESAFIO DE

Conviver é um teste para nossa capacidade de aceitar outros

pontos de vista, negociar e resolver conflitos internos.

um esforço que algumas pessoas preferem evitar.

Marilena Farre, Psicóloga

Ideias para enriquecer o relacionamento...

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a

VIVER JUNTOSIdeias para enriquecer o relacionamento...

A convivência é uma opção tão desejada quanto ideali-zada. Como quase tudo na vida, traz alegrias e tristezas.

Além disso, é um desafio tanto para aqueles que estão considerando a possibilidade de mo-

rar junto, como para aqueles que já compartilham o barco com alguém e sentem que afundar não é tão

impossível quanto diziam seus avós.No entanto, nossa sociedade continua transmitindo um

ideal de “casal feliz” e, em certa medida, ainda associa a imagem de pessoas que vivem sozinhas a estados de desamparo e tris-teza - até mesmo quando se pode desfrutar de uma boa rede de amizades e apoio social.

Mas para muitos a ideia de conviver não é tão atraente

quanto se pretende passar, porque na sua mente não podem deixar de aparecer imagens diversas de ca-sais em discussão contínua, corroídos pela mono-tonia ou sem nada a dizer, talvez devido ao fracas-so de uma experiência anterior ou familiar (pais ou amigos).

Cada um na sua CasaEm todo o caso, conviver não é tarefa fácil, por-

que mesmo se amando muito, duas pessoas não vêm as coisas do mesmo modo; às vezes na vida dos casais as coisas mais simples podem se complicar em questão de segundos...

Talvez por esta razão, entre outras, cada dia mais e mais casais optam por manter um relacionamen-

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Bem estar • Nº 56 • Junho 2013 • 10matéria de capa

to intenso, mas independente, ou seja, não vivem sob o mesmo teto. Aqueles que op-tam por esta opção encontram claras van-tagens nesta situação: eliminar o risco de se chegar ao tédio, acreditam que é o melhor modo de preservar a sua identidade, man-tém os espaços de vida própria, não inco-modam nem são incomodados em suas pe-quenas manias pessoais, podem ter amigos e os hobbies diferentes etc. E quando apare-cem as divergências, é mais fácil evitar as dis-cussões: é suficiente que cada um se retire para seu território e aguarde até a tempesta-de amainar. Além disso, cada um tende a se considerar mais protegido da família do ou-tro, porque as expectativas geradas como ca-sal são menores.

“Criar um espaço em comum, com cantos pessoais’ para preservar a privacidade de ambos, é essencial para facilitar a convivência.”

CresCer JuntosSe o fato de não dividir o mesmo teto traz

tantas vantagens... Por que viver juntos, então?

Finalmente, depois de tudo, conviver nos coloca à prova: porque o outro muitas ve-zes pensa de maneira diferente, mantém seus próprios desejos e vê as coisas de um modo quase oposto. Algumas vezes dá a impressão que o outro existe com o único objetivo de quebrar nossos esquemas. De fato, as discus-sões tão comuns no início da convivência são apenas o chiar das bordas de duas personali-dades de materiais de origem diferentes.

No entanto, este processo nem sempre é linear ou confortável. Obriga-nos a com-preender e aceitar outros pontos de vista, ver as coisas com mais amplitude, ser mais tolerante, menos egoísta e distinguir melhor entre o essencial e o acessório, ajuda-nos a trabalhar nossos assuntos pendentes e tor-nar-nos, em suma, melhores seres humanos.

Mas a vida de casal também tem riscos. O primeiro é a rotina, o abandonar o esfor-ço diário para melhorar como indivíduos e como casal, por seduzir e gozar com o ou-tro. Também pode acontecer que os dois lados não cheguem a encontrar o ca-minho para diminuir as asperezas da convivência e crescer juntos, então aparece a separação como uma op-ção válida contra o “estancamen-to”.

Para evitar problemas é melhor começar com o pé direito, preparan-do um ambiente que facilite o relacio-namento e o bem-estar mútuo. O espa-ço físico é reflexo de nós mesmos e, simultaneamente, nos influencia de alguma forma. Fica mais fácil para os casais que têm a possibilida-de de começar do zero a tare-fa de escolher a casa e decorá--la juntos.

É essencial que cada um sinta-se de um modo confor-tável em cada cantinho da casa e, acima de tudo, que possa senti-la como própria, como parte de sua pessoa e do seu relacionamento. Para isso, nada melhor que envolver-se totalmente com o espaço, pois só se consegue senti-lo como próprio se trabalhamos e investimos esforços nele.

“Conviver obriga-nos a compreender e aceitar outros

pontos de vista, ser mais tolerantes, menos egoístas e

distinguir melhor entre o essencial e o acessório, ajuda-nos a trabalhar

assuntos pendentes e tornar-nos melhores seres humanos.”

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11 • Nº 56 • Junho 2013 • Bem estar matéria de capa

a

Arrisque a compartilhar seus sentimentos.

Aprenda a confiar em seus sen-timentos e em seu parceiro. Fale de suas emoções e sentimentos. Recon-heça e peça ajuda se isso for difícil para você.

não projete a sua raiva no outro.

Se um problema aparecer na relação, não procure um culpado fora. É a maneira mais fácil, mas nem sempre justa. Tente descobrir o que em você está contribuindo para o conflito. Quando for conversar re-conheça a sua parte, isto abre a possibilidade para que o outro tam-bém o faça. A acusação direta e rai-vosa provoca uma defesa acirrada e acusações de volta, aprofundando o conflito, ao invés de amainá-lo.

aprenda com as discussões.

Após uma discussão, faça para si mesmo perguntas que ajudem a entender suas reações, como por ex-emplo: não estarei reproduzindo nes-ta situação minhas emoções infan-

tis, que não têm nada ver com meu parceiro (desconfianças e ciúmes ex-cessivos, por inseguranças infantis)? Estou pedindo uma atenção despro-porcionada (como compensação a desatenções que já tive)? Onde é que surge esta necessidade de ter tudo sob controle (que medos me fa-zem não relaxar)?

não chegue a conclusões isoladamente.

Não faça suas próprias inter-pretações e as coloque como defini-tivas. Muitas vezes o processo men-tal cria argumentos e razões que têm uma lógica própria, diferente do que realmente está acontecendo. As-sim, aguarde a versão da outra pes-soa antes de julgar o seu compor-tamento.

se você quiser entender o porquê,pergunte para ele.

Nunca se conhece a uma pes-soa o suficiente. Se você não en-tende porque seu par-ceiro tem uma de-terminada ma-neira de re-

agir, não o julgue o recrimine ante-cipadamente. Pergunte e deixe-o ex-plicar.

manter o respeito.Às vezes falamos coisas com

nosso parceiro que não ousamos dizer a um estranho numa con-fusão. A confiança e a cumplic-idade não permitem faltar o res-peito com o outro. Não grite, não xingue, não fale coisas pesadas, mesmo sob forte emoção. O respei-to refere-se também à forma como nos expressamos.

não deixe os problemas sem resolver.

O tempo não soluciona as cois-as. Muito pelo contrário. Por isso não é bom adiar as soluções. Apesar de não ser conveniente falar com a ca-beça quente, não é recomendável esquecer” as questões que incomodavam.

Não esconda problemas debaixo do tapeteAs dificuldades que surgem na vida de casal indicam que têm coisas para superar. Enfrentá-las com

coragem, sinceridade e compreensão mútua permite melhorar a relação e levá-la mais longe.

aproprIaÇÃo do terrItÓrIo

A tarefa de escolher o mobiliário e onde colocá-lo, escolher a cor das paredes de cada ambiente, a iluminação, o tipo de panela para cozinhar... São formas adequadas de apropriar--se do espaço. É importante fazê-lo nosso e personalizá-lo de forma que reflita quem so-mos, de forma que possa tornar-se ‘nosso lar’, incentivando o relaxamento e a harmonia.

É essencial não economizar esforços para encontrar objetos e “cantos” que permitam a ambos identificar-se com o espaço e refletir o desejo de que o relacionamento possa prospe-rar. É normal, então, que o local de convivên-cia seja o resultado de negociações que testa-ram a tolerância de ambos.

É importante também que cada parceiro reserve-se um espaço pessoal, permitindo que cada um possa ter seus momentos de solidão e recolhimento, lembrando que ninguém deve perder sua personalidade. É possível que a casa não tenha um quarto para cada um, mas pelo menos, um cantinho... Cada casal irá encontrar sua própria solução.

O que acontece quando a casa já era ha-bitada antes por um dos dois? O difícil desta si-tuação é que quem já residia sozinho na casa já tinha se apropriado do espaço e personalizado cada detalhe dele. No momento de considerar a convivência, o que implica mudanças, quem já morava na casa pode se sentir invadido, assim como quem se incorpora na casa pode ter difi-culdades para se sentir parte do espa-ço (que era só de outro). A solução é começar de novo.

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uando nos sentimos , Q estressados

agitamos nossos pensamentos,

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cabelo é oleoso na raiz desidratado nos

fios; muitas vezes o cabelo não cresce e

também pode arrebentar facilmente.

Temos que observar como está a raiz, pois

o fio é uma da mesma. Nos consequência

meus estudos, observei que nossos

cabelos e estão “são como nossas antenas”

ligados diretamente ao nosso lado

emocional. Nosso trabalho é tratar o ser

humano como um todo. É um aprendizado

sobre controle do stress, olhando-se

internamente e dando algum a sentido

nossa vida. Lembre-se: todo estresse

começa pela agitação dos pensamentos.

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Na medida do possível, é conveniente es-colher e adotar juntos uma nova decoração, tentando mudar o máximo possível o antigo layout da casa: pintar as paredes novamente, re-organizar os móveis e outros objetos. Quantas mais mudanças, melhor, desde que sejam acor-dadas por ambos. Não há necessidade de inves-tir muito dinheiro, comprar alguns móveis para renovar o ambiente pode ajudar, porém não é essencial. Em qualquer caso, é necessário que todas estas decisões sejam tomadas em conjun-to e ficar especialmente atento aos sentimentos de quem não morava anteriormente na casa.

nem tua FamÍlIa, nem mInHa FamÍlIaOutro aspecto importante e inevitável é

o relacionamento que cada parceiro mantém com a sua família, que deve ser sempre res-peitado. Cada família tem sua própria história e suas peculiaridades, sua forma de se relacio-nar uns com os outros e de resolver seus pro-blemas. Entrar em contato com a outra famí-

“se você encontrar algum problema com os pais do seu parceiro, o melhor é que seja ele quem converse

com eles, porque saberá como se comunicar melhor dentro da própria família e poderá achar mais facilmente

a maneira de colocar as questões delicadas.”

lia é como viajar a outro país, com uma cultura e costumes totalmente diferentes, que podem ser interessantes se soubermos nos aproximar como exploradores curiosos. Portanto, deve-mos aceitá-la como é e não interferir.

Se você encontrar algum problema com os pais do seu parceiro, o melhor é que seja ele quem converse com eles, porque saberá como se comunicar melhor dentro da própria famí-lia e poderá achar mais facilmente a maneira de colocar as questões delicadas.

É possível que não concordemos com o modo de ser dos pais de nosso parceiro, mas toda pessoa adulta tem que seguir seu próprio ritmo para conseguir sua independência, e acei-tar e perdoar os pais faz parte desta conquis-ta. Cada caminho tem suas próprias dificulda-des e insistir em discussões inúteis sobre qual das duas famílias é pior ou melhor, ou criticar os pais do cônjuge, só acaba ferindo e afastando o outro, tornando as coisas piores.

Também é importante preservar a priva-cidade. Todos os pais sentem-se tentados a aconselhar seus filhos, com o espírito de aju-dar. Embora você possa compreender a atitu-de deles, não deixe que interfiram em assun-tos relativos ao relacionamento com seu par-ceiro. Certos aspectos da vida do casal devem permanecer em forma particular, mesmo que as relações familiares sejam excelentes e de to-tal confiança.

Caso surjam dificuldades com os sogros temos que ser especialmente delicados no mo-mento de expressar os sentimentos. É melhor procurar o conselho do seu parceiro para aju-dá-lo a resolver a situação e, acima de tudo, enfrentar os problemas o mais rapidamente possível. Lembre-se que o tempo só piora os problemas.

“expressar o que gostamos sobre o que nosso parceiro diz

ou faz têm efeitos poderosos sobre si e sobre a relação,

porque contribui para criar um ambiente mais descontraído e agradável. assim, geramos

em nosso parceiro uma atitude positiva sobre nós mesmos, o que aumenta também nossa

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a relação em suas bases.”

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“mais do que amor ou desejo sexual, um dos principais eixos que sustentam uma boa relação é a cumplicidade e confiança mútua.”

evite a rotina e desfrute!

mantenha uma atitude diária de conquista.

Nunca dê totalmente por seguro um relacionamento.

seja gentil.Expressões de amor e carinho são

fundamentais. As carícias e os beijos nos fazem sentir amados, desejados e reconfortados.

Compartilhe......as suas emoções e sentimentos,

mesmo não sejam sempre alegres. A cumplicidade vai se fundamentando no compartilhar e resolver situações juntos.

Interesse-se genuinamente por seu parceiro.

Pergunte-lhe como foi o seu dia, converse sobre seu trabalho e planos, fale dos seus, pergunte o que ele gosta-ria de comer...

manter a individualidade e uma vida própria é uma atitude de respeito consigo mesma e acrescenta muito na relação.

Seja interessante, para você e para o outro.

mantenha o seu próprio espaço pessoal.Não se perca na vida do outro.

Mantenha interesses próprios, projetos pessoais. Siga sendo interessante, para você e para o outro.

ouça o seu parceiro... ...com atitude compreensiva e aber-

ta, tentando entender o seu ponto de vista. Não faça críticas e o “oriente” com frequência, isto o faz sentir-se mal ou “menor”.

desenvolva seus próprios interesses,

...hobbies e não descuide a relação com seus amigos, o que irá enriquecê-la e ter mais coisas para compartilhar com o seu parceiro.

expressões de amor e carinho são fundamentais. as carícias e os beijos nos fazem sentir amados, desejados e reconfortados.

CompartIlHando sentImentos posItIVos

Outro aspecto importante que não deve ser esquecido é o diálogo e a confiança mú-tua, tanto para discutir problemas como para compartilhar sentimentos positivos.

Expressar o que gostamos sobre o que nosso parceiro diz ou faz tem efeitos po-derosos sobre si e sobre a relação, porque contribui para criar um ambiente mais des-contraído e agradável. Assim, nosso parcei-ro se sente mais apreciado e valorizado e melhora a sua autoestima e segurança em si mesmo e na relação.

Além disso, ao fazê-lo, geramos em nos-so parceiro uma atitude positiva sobre nós

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mesmos, o que aumenta também nossa au-toestima. Um clima positivo e de confiança é fundamental para o crescimento do casal. Desconfianças e críticas minam a relação em suas bases.

Confessar tudo de bom que o nosso parceiro traz para a relação ajuda a manter vivo o amor e aumenta o desejo sexual por-que faz o parceiro sentir-se mais motivado e incentivado pelo interesse percebido. Ex-pressar o que sentimos, portanto, é uma fór-mula que aumenta a capacidade de receptivi-dade e ajuda na desinibição.

Assim, se incentivamos os sentimentos positivos no relacionamento, o parceiro es-tará mais disposto a negociar e fazer con-cessões quando surjam divergências, e será mais fácil esclarecer possíveis mal-entendi-dos. Não se esqueça que, mais do que amor ou desejo sexual, um dos principais eixos que sustentam uma boa relação é a cumplici-dade e confiança mútua.

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o medo de engordar tem gerado mal entendidos e preconceitos com relação a certos alimentos. mas no frio da estação eles são

fundamentais para o aquecimento interno.

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a s maiores vítimas desses precon-ceitos são os carboidratos (massas, pães, batatas, raízes) que, por terem

em “nutricionês” o mesmo significado de açúcar, acabaram ficando com uma injusti-ficada fama de maus.

De fato, esses alimentos altamente ca-lóricos, ao serem metabolizados no corpo, transformam-se em glicose, o açúcar circu-lante no sangue. Mas é essa a substância que serve de combustível básico para o corpo e a mente: ao ser queimada (oxidada) a glicose se transforma na energia que, além de fazer o cérebro funcionar, dá suporte para os sis-temas orgânicos em geral, ajuda na regene-ração dos tecidos e na manutenção da tem-peratura corporal. Na falta de carboidratos, outros nutrien tes importantes (proteínas e gorduras) são desviados de suas funções para produzir energia (combustível).

Ou seja, carboidratos são, definitiva-mente, um nutriente fundamental. É so-mente quando consumidos em excesso é

que os carboidratos podem gerar proble-mas e acumular-se no corpo em forma de gordura. Seu abuso freqüente exaure a ca-pacidade do pâncreas de produzir insulina e predispõe a diabetes.

Com quantidade moderadas, os carboi-dratos, particularmente as do tipo encontra-do em abundância nas raízes e tubérculos, são recomendáveis mesmo em dieta de bai-xa caloria. O amido presente nesses habitan-tes do subsolo passa por um processo mais lento de digestão, o que lhe confere maior poder de saciedade e provoca liberação gra-

Com quantidade moderadas, os carboidratos, particularmente

as do tipo encontrado em abundância nas raízes e

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e com generosas proporções de vitaminas e sais minerais, raízes e tubérculos têm a van-tagem de ser baratos e de fácil preparo, além de permitirem grande variedade de receitas.

E não procede a acusação de que ori-ginam gases: isso só acontece com pessoas que já tem problemas digestivos, ou quan-do são consumidos juntamente com pro-teínas de origem animal (carnes, ovos, lati-cínios). Como a digestão dos carboidratos exige um meio alcalino e a das proteínas um meio ácido, essa incompatibilidade dificul-ta o trabalho digestivo, gerando fermenta-ções e provocando ainda sonolência e tor-por após a refeição. É desaconselhável tam-bém misturar raízes e tubérculos com mas-sas e arroz para evitar uma carga excessi-va de carboidratos numa mesma refeição.

Nos dias frios as necessidades calóricas aumentam e essas fontes de provisão gra-dual de energia são excelentes para montar as reservas de combustível orgânico. De-

RACHEL BARROS é orientadora alimentar, professora do Curso de Extensão da Ecologia da Mente da UFRJ

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½ kg de inhame; 6 dentes de alho; 1 colher de chá de raiz de gengi-bre ralado; sal a gosto.

Pique o inhame e refogue com pouco óleo, junto com os alhos espremidos e o gengibre ralado ou bem picadinho. Acres-cente água aos poucos. Quando estiver ma-cio, desligue o fogo e deixe o inhame es-friar. Bata no liquidificador. Volte com a sopa ao fogo só para esquentar, não deixe ferver. Salpique cebolinha verde e/ou salsi-nha verde e/ou salsinha no prato na hora de servir ou forre o prato com folhas de agrião e sirva a sopa por cima.

pois de bem escovados, as raízes podem ser cozidas com casca mantendo-se a panela fe-chada para um ótimo aproveitamento dos nutrientes. A água do cozimento pode ser aproveitada no preparo de arroz ou sopa.

Na extensa e variada categoria das raí-zes e tubérculos comestíveis, as mais apre-ciadas são a batata inglesa, a batata baroa, a batata-doce, a mandioca, o cará, a raiz de bardana e o inhame. Esta última, além de igualmente nutritiva, tem elevada repu-tação medicinal nas afecções de pele, reu-matismo e depuração do sangue.

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