jornal asj - edição nº 101

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Será que seremos ouvidos? Reação ao déficit de saúde dos servidores Página 7 Baile de Carnaval encanta na Sede Campestre Páginas 10 e 11 Novo impasse sobre o horário forense Páginas 8 e 9 nº 101 - abril/maio de 2011 O presidente da ASJ, Paulo Olympio, apre- sentou à Comissão do Plano de Carreira do TJ as propostas compiladas pela associação de ajustes no texto que institui novas faixas de cargos e salários no primeiro grau. Depois de quase duas horas de apresentação, muitos questionamentos e respostas, fica a certeza de que a comissão já tem ciência dos danos que as mudanças propostas podem trazer à prestação do serviço à população. Páginas 3, 4, 5 e 6 Vanessa Padilha

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Jornal ASJ-RS

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Page 1: Jornal ASJ - Edição nº 101

Será que seremos ouvidos?

Reação ao déficit de saúde dos servidoresPágina 7

Baile de Carnaval encanta na Sede CampestrePáginas 10 e 11

Novo impasse sobre o horário forensePáginas 8 e 9

nº 101 - abril/maio de 2011

O presidente da ASJ, Paulo Olympio, apre-sentou à Comissão do Plano de Carreira do TJ as propostas compiladas pela associação de ajustes no texto que institui novas faixas de cargos e salários no primeiro grau. Depois de quase duas horas de apresentação, muitos questionamentos e respostas, fica a certeza de que a comissão já tem ciência dos danos que as mudanças propostas podem trazer à prestação do serviço à população.Páginas 3, 4, 5 e 6

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Foi o que fizemos com a histó-rica edição de número 100. Ela fugiu de todos os padrões. Ga-nhou ar de ofício, mas cumpriu o seu papel. Levou a mais de 5 mil pessoas as propostas defen-didas pela ASJ sobre um tema tão importante como o Plano de Carreira. Propostas estas

compiladas em assem-bleia geral legítima e

real, ao contrário do que muito se disse. E esse é outro papel im-portante dessas páginas. É aqui

que mostramos em imagens e com

textos tudo o que fa-zemos em seu favor e em

seu nome. Se esse editorial não pode ser publicado na edição de número 100 como previsto, tudo bem. O que importa é que esse sentimento de prestação de contas, relato histórico e com-prometimento com os servidores está entranhado no Jornal da ASJ, seja na centésima, seja na milésima edição.

edição de número 100 do Jornal da ASJ passou como uma flecha e, devido à ur-

gência com que o tema Plano de Carreira se avizinhou, foi impossível abordar marca tão importante no nosso periódico. Importante porque realmente o é e, por isso, o edito-rial de número 101 torna-se um espa-ço para refletir sobre a impor-tância do Jornal da ASJ estar em suas mãos neste momento. Mais do que um boletim que leva aos associa-dos as notícias relaciona-das à associação e ao servidores, você tem em mãos uma arma, com voz alta e afiada. Nosso jornal é instrumento de pressão e negociação política. É uma forma de tornar público assuntos dos servidores e que precisam ganhar eco na sociedade para serem ouvidos pelos nossos dirigentes.

Ed

ito

rial

ExpedienteSede Administrativa:

Rua Vigário José Inácio, nº 630/502

Fones: (051) 3224-4421e 3221-4585

CEP: 90020-110 - Porto Alegre RS

www.asjrs.org.br

e-mail: [email protected]

Diretoria ExecutivaPaulo Sebastião Gonçalves Olympio

Presidente

Luís Fernando Alves da Silva

1º Vice-Presidente

João Carlos Lopes Brum

2ª Vice-Presidente

Paulo Chiamenti

3ª Vice-Presidente

Sandra Regina Frantz Füelber

4ª Vice-Presidente

Carlos Oliveira Jacques Neto

Secretário-Geral

Amélia Barki

1ª Secretária

Marisa Comin

2º Secretário

José Carlos Felippin

Tesoureiro-Geral

Amélio Antônio Todero

1º Tesoureiro

Dione Vargas Pinto Burlamarque

2ª Tesoureira

Conselho FiscalLuiz Gonzaga Rodrigues Souza

Vítor Luís Polett

Terezinha Barreto Cabral

Marli Lopes da Costa

Ottomar Ellwanger Júnior

Titulares

Vera Regina Tomasel dos Santos

Anna Maria Pereira Burmann

Marinês Santos Da Cunha

Suplentes

Conselho DeliberativoPaulo Roberto Machado Campos

Aguinaldo Sotto Mayor Prates

Zélio Antônio Freitas Dos Santos

Carlos Alfredo Mosqueira

Hugo José Lobo

Titulares

Jornalista responsável:Carolina Jardine (Reg. Prof. 9.486)

Projeto Gráfico: Rodrigo Vizzotto

Produção e Editoração Eletrônica:Samuel Guedes - stastudio.com.br

Impressão: Gráfica Dolika

Tiragem: 4.000 exemplares

Fechamento dessa edição: 02/05/2011

As informações publicadas nesse jornal são de responsabilidade da ASJ

A força danossa voz

Fra

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A

“Precisar dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente”.

Fernando Pessoa

“Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores

perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue”.

Fernando Pessoa

Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os so-

nhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!Bob Marley

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oram cem minutos de muita argumentação. O presi -dente da ASJ, Paulo Olympio, fez apenas o que lhe pediram: expôs as deficiências e ajustes necessários no texto proposto para o Plano de Carreira dos servidores.

Não contavam os integrantes da comissão que ele tivesse tanto a dizer e muito a fundamentar. Ao ser questionado por integrantes da mesa, Olympio respondeu com o conhecimento necessário a quem representa uma categoria tão qualificada como o servidor do Judiciário.

Adiante, seguem trechos do que foi dito à Comissão do Plano de Carreira na tarde de 11 de março. Vale destacar que todos os pontos reproduzidos pela diretoria da ASJ à Comissão relatam apontamentos obtidos em assembleias, muitos deles compilados ainda durante o Seminário de Escrivães realizados em 2008.

Reação

De frente para a Comissão do

Plano de Carreira

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Audiências marcaram enfrentamento entre a comissão e os servidores

Paulo Olympio apresentou demandas compiladas pela ASJ em assembleia

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• Falta de data-base. Seria importante acertar um mês em que pudesse haver não a revisão anual, porque esta é da competência do governador do Estado, mas uma alte-ração salarial.

• Desvinculação dos inativos é outra grande preocupação. Tro -cando os nomes e as atribuições, as pessoas que estão no cargo não são mais aquelas que se aposentaram. O cargo que elas tinham desapareceu. É assegurada a paridade com a reclassifi-cação do cargo, mas também se torna muito complexo, porque já vimos, no caso das Comarcas que tiveram alteração agora de entrância, em que houve repercussão salarial escrita em lei atingindo os cargos efetivos e não atingindo os CCs, os celetistas e os inativos.

• Precarização do vínculo nas serventias. O art. 8º bate de frente com a questão do interesse legítimo da Magistratura de pleitear a alteração na estrutura, sendo ela participante do Poder Judiciário. Agora, a entidade discorda dessa necessidade. Naquele Congresso de 2008, já falamos so-bre isso e vimos que a situação não mudou, na medida em que a produ-tividade interna do Poder Judiciário só cresceu. Se tivéssemos pessoas sem capacidade de gerência ou de trabalho com os demais colegas do seu cartório, nós teríamos cartórios atrasados, deficitários, improdutivos.

Não conseguimos entender o seguinte: ativamente há uns 430 escrivães e uns 300 oficiais ajudantes. Será que nesses 430, nós só temos grupos de pessoas que não produzem adequadamente, segundo as necessidades da socieda-de? Merece ser extinto um conjunto inteiro de servidores, porque talvez 2%, 3%, 4% não tenham a resposta esperada pela Administração e pela sociedade? Ou o questionamento é outro: há dificuldade de afinamento, por vezes, do magistrado com o titu-lar do Cartório, gerando, quem sabe, algum problema de relacionamento e algum empecilho, alguma dificuldade maior, e aí um remanejo até que aquilo se recoloque numa situação de alinha-mento novamente.

• Inexistência de levantamen -to do impacto financeiro. É preciso conhecer a realidade para avançar numa sugestão. Daí por que se repete a premissa principal: vamos ampliar a Comissão, vamos zerar o proces-so, vamos sentar e discutir para que possamos, com os números, sugerir alguma coisa.

• Rebaixamento salarial e PIC. Começando com a matriz mais baixa para acertar com a PIC, o novo ser-vidor vai começar com remuneração mais baixa do que a que existe no lugar, porque é impossível dizer que, com toda a PIC do antigo, com o seu básico ali, um não está ganhando diferente do outro. Se pegarmos o

Reação

Pontos defendidos pela

• O debate não reflete a de-mocracia esperada. Gostaríamos de ter a retomada do nível de trabalho desenvolvido no estudo de 1994, que reflete o Processo nº 6.652 e que tinha uma comissão ampliada, com partici-pação da área técnica, magistrados e também dos servidores, representados por suas entidades.

• Identifica-se, no projeto de Plano de Carreira, algumas ques-tões que fogem à questão de mera mobilidade de um servidor dentro de uma escala ascendente de cargos. Por exemplo, há pleitos que atendem à Ad-ministração e há pleitos que atendem à Magistratura. Pergunta-se: em qual parte poderia atender aos servidores, tirante que é um Plano de Carreira para eles?

• Sobre a proposta defendida pela Ajuris de extinção do cargo de Escrivão, há uma preocupação dos magistrados com o rendimento do titular do Cartório, sobre a sua capaci-dade de gerir e liderar. O tema foi alvo de congresso promovido pela ASJ, onde foi rejeitado o posicionamento da extinção do cargo.

• O anteprojeto não é fun -cional porque deixaria pessoas em extinção e pessoas incluídas dentro do conjunto do Plano.

• O projeto contém incons-titucionalidades. Na questão da liberdade do Poder Judiciário de auto-organizar-se, não precisando copiar o modelo da Justiça Federal, que é o que se depreende da ADIn nº 3.367.

- Perdas salariais históricas. Essa é uma preocupação porque elas passam de 50%.

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nível superior, classes P, Q, R, com R$ 5.500,00 contra R$ 4.600,00, temos um diferencial aí. Esse diferencial se converte em PIC, com as suas dife-renças salariais. Mesmo que diga que tanto o novo quanto o velho têm R$ 4.600,00, o velho tem os R$ 4.600,00, mas tem um diferencial, que vai ser o pedaço que vai ficar dentro da PIC. Então, há dois tipos de pagamento, há rebaixamento de salário, porque o novo vai começar com um básico abaixo daquele que está titulando hoje a vaga.

• Ausência da incidência de vantagens temporais nas substi-tuições. Hoje, um oficial escrevente que substitui o ajudante ganha uma diferença e incide a vantagem. Com o modelo, desaparece a incidência da vantagem.

• Lei nº 101/00. A incidência da expressão “que não haverá conces-são de promoções e progressões em função da Lei de Responsabilidade” aponta para o servidor e limita a sua mobilidade na carreira, mas não apon-ta para os magistrados.

• A comissão de avaliação não inclui representantes dos servidores.

• Volta da divisão por entrân -cias. Parece-nos que retornou na criação do Cartório I, II e III. Criando a figura do I, II e III, que tem reflexo só no titular e no seu ajudante. Eu ponderaria que, se há necessidade do

Cartório I, II e III, então vamos redis-tribuir as competências e aglutina-las. Porque, se está atingindo o cartório, é porque atingiu o juiz antes.

• A nomeação para FG carto-rária tem que ser feita pelo presidente do Tribunal de Justiça ou pela vice-presidência, se assim ele delegar. Se hoje as FGs outras são da atribuição do presidente ou de quem ele delegar, nós entendemos que o chefe de cartó-rio tem que ser nomeado pelo presi-dente do Tribunal, autoridade máxima do Poder, ou por quem ele delegar, o 1º vice, 2º vice ou 3º vice.

• Aclaramento de texto. Pode-mos até estar errados, mas, no § 3º do art. 35, sugerimos tirar a expressão “prevista em lei”, substituindo-a por “de que trata a lei.”

• Quanto ao parágrafo único do art. 30, seria o caso de explicitar que o auxílio-condução teria os rea-justes normais do quadro.

• Defendemos a natural neces-sidade da integração do Tribunal Militar à discussão e ao anteprojeto, naturalmente criando para eles o mesmo resultado que advenha para os demais cargos.

• Léxico gramatical. Pedimos vênia se não estiver adequado, mas diz que “é criado” o quadro único no presente, e pensamos que melhor seria “fica criado”.

• Atribuições. Nas atribuições de alguns servidores, como o técnico judiciário, que seria o antigo oficial escrevente, está “expedir certidões”. A sugestão seria “preparar, minutar e gerar certidões”.

• Normas de transição. É a questão da quebra de paradigmas com os antigos funcionários que se aposentaram pela Lei nº 7.305. Neste particular, algumas situações diferenciadas: nós teremos servidores que hoje são privatizados e, em 3 anos, serão reestatizados por força do acordo com o CNJ. Mas hoje eles são privatizados, e o projeto não atinge privatizados. Então, fica um vazio para o qual teríamos que ter uma solução, porque essa transição vai acontecer.

• Preocupa a questão do Pro-jeto 322, que é a quebra da estabili-dade do servidor sugerida pela Ajuris. Nós fizemos um esforço muito grande de convencimento à Administração da desnecessidade de aplicar o Projeto 322, que era demitir funcionário por insuficiência de desempenho. Com certeza, esse item do projeto não só terá o ataque das entidades do Judiciá-rio, mas do conjunto do funcionalismo. Não que estejamos todos a proteger a insuficiência. A quebra da estabilidade se afeiçoa mais às questões atinentes ao Estatuto do Servidor da Justiça do que provavelmente ao Plano de Carreira, porque é quebra de vínculo. Essa matéria irá ficar extravagante no texto de Plano de Carreira.

A apresen-tação das su -g e s t õ e s d o s servidores para a Comissão do Plano de Carrei-ra foi noticiada com destaque na mídia gaúcha. Os jornais Correio do Povo, Jornal do

Comércio e O Sul abordaram o assunto nos dias 9 e 10 de março. O programa Bibo Show também tratou do tema ao entrevistar, ao vivo, o presidente da ASJ, Paulo Olympio.

Na Mídia Polêmica com o Sant’Ana

A ASJ remeteu ao colunista de Zero Hora Paulo Sant’Ana nota de repúdio em relação a texto publicado

no jornal no dia 22/01/2011. A ideia era defender os di -reitos dos servidores. Para explicar melhor a situação, o colunista publicou a res-

posta da ASJ no dia 2 de fevereiro, mas creditou as informa-ções ao Sindicato dos Servidores. Nova nota foi publicada no dia 5 do mesmo mês dando conta do equívoco.

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Assim como a ASJ, outras entidades também manifestaram seu posicionamento acerca do Plano de Car-reira. Ajuris e Sindjus usaram a palavra. Abaixo resumo das manifestações:

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A apresentação da Ajuris foi introduzida pelo seu pre-sidente João Ricardo Costa e detalhada pelo presidente da Comissão de Estudos, Fábio Heerdt.

• Uma gestão por competências no quadro dos servidores do Poder Judiciário não pode furtar-se de uma avaliação de desempenho em que outros critérios, que não aqueles tradicionais de urbanidade no trato com as pessoas, pontualidade e assiduidade, sejam observados. Critérios que digam com uma avaliação de desempenho que contemple preparo técnico, habilidade e atitude do servidor devem ser colocados como requisitos de avaliação de desempenho.

• Comissão de Movimentação e Gestão de Pes-soal do art. 20 do Anteprojeto, devam ter assento pelo menos um magistrado de cada entrância, ou seja, de 1º Grau, e um servidor estável, preferencialmente de 1º Grau. Se a ideia do anteprojeto é trazer a carreira para um plano horizontal, há que ter essa visão também no plano de decisões de movimentação na carreira.

• Criação de um adicional de qualificação.

• Alteração do art. 41 do Anteprojeto no que diz com a indicação da Chefia do Cartório. Parece-nos que, da forma colocada, ou seja, “O juiz diretor do Foro indicará o servidor que exercerá a chefia e ouvirá, se for o caso, o juiz de direito da Vara” houve uma inversão dessa ideia, que, com certeza, atende às aspirações de reconhecer a melhor liderança dentro do cartório, de trazer melhor desenvolvimento aos trabalhos, de premiar, de uma forma até de recompensa, o servidor que está se qualificando, que está se mostrando pronto para exercer a liderança. Mas nós entendemos imprescindível que um juiz da vara indique o servidor, e não o juiz diretor do Foro.

• Quebra da estabilidade - Sugerimos, quanto ao ponto, que a redação desse parágrafo do art.15 torne efetiva a regra constitucional do art 41, § 1º, inc. III, a perda do cargo pelo servidor estável.

• O Plano de Carreira deve contemplar os servidores do Poder Judiciário Militar.

• Aumento de Vencimentos – Reduzir ao máximo o fosso vencimental que hoje existe entre os Assessores de magistrados de 1º Grau e os de 2º Grau.

• Também é necessário, e a Ajuris não abre mão, que haja tantos números de assessores de juiz quantos cargos de juízes houver.

João Ricardo dos Santos Costa abriu participação da Ajuris na comissão

• Não con -cordamos com a forma com que foi trazi -do o trabalho até então. Nós sempre pedimos para participar dos trabalhos a fim de que jus-tamente pudés-semos avançar e contribuir com o processo. No pri-meiro momento, abriu-se, mas nós ficávamos aqui só nas cadeiras, não participávamos e nós temos um acúmulo de muitos anos de trabalho e de discussão do Plano de Carreira.

• Só agora, num espaço de 15 minutos, podemos nos manifestar sobre o Plano de Carreira, uma realidade que envolve a vida de todos, depois de mais de 20 anos de espera. Nós acreditamos que não dá mais para esperar, pois os servidores do Rio Grande do Sul estão aquém de todos os estados sem uma proposta de Plano de Carreira. - Queremos abrir uma mesa de negociação.

• Assembleia geral rejeitou a proposta da Comissão do jeito que está e aprovou uma contraproposta, um substitutivo.

• A nossa contribuição de conjunto, do sindicato com a participação de mais de 400 pessoas em assembleia e das entidades, é o documento que foi entregue no dia 24 de março à Comissão.

• Queremos dialogar com a Comissão, dialogar com a Administração, mas de uma outra forma, que não apenas nestes 15 minutos, fazendo uma explanação.

• Colocamo-nos à disposição da Comissão para contribuir, mas dentro daquele horizonte que estamos traçando, que é de participar de uma mesa de negociação.

• Queremos, sim, uma proposta de Plano de Carreira, mas o espaço até então disponibilizado não proporcionou esse debate mais profundo.

• Estamos dispostos, sim, a ter um Plano de Carreira, por isso queremos uma mesa de negociação para tratar de todas as dúvidas que os senhores colocaram.

“Nós tínhamos deliberado internamente de só o Valter se manifesta-ria, mas o desembargador conclama que as entidades se manifestem.

Então, eu peço vênia para dizer para os senhores que a Comissão foi realmente interessada, foi séria, ela só esqueceu de convidar um servidor para participar desde o início. Na realidade, é uma mani-festação que nós precisamos fazer: nós tínhamos que estar sendo representados desde o início. Quando eu entrei no Serviço Público

há 43 anos, já se falava em Plano de Carreira. E 43 não são 20! Esse boneco apresentado recentemente é de 20 anos realmente. Aliás,

trabalhamos no primeiro boneco, eu e o presidente da ASJ, o Paulo. Naquela época, o Desembargador Aquino foi mais democrático do que está sendo esta Comissão. Eu preciso dizer isso, com toda a vê-nia. Naquela época, nós sentamos para discutir ponto a ponto. Nós,

a ASJ, a Abojeris, a Associação dos Escrivães, sentamos e discutimos ponto a ponto, e, mesmo assim, não avançou.”

Eduardo Canha, dirigente da Associação dos Escrivães,

Pontos abordados pelo Sindjus

Contadores e Distribuidores do RS.

Pontos abordados pela Ajuris

Reação

Valter Assis Macedo, Coordenador-Geral Sindjus, falou por 15 minutos

à Comissão em nome de Sindjus, Abojeris, Acedjus e Cejus.

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Diretoria adotou controle rígido de

segurança nas piscinas

Terminou o verão e a sede campestre da ASJ segue sem registro de acidentes. Depois da aplicação de medidas de segurança na área das pisci-nas, já são 828 dias sem ocorrências. Segundo o presidente da ASJ, Paulo Olympio, as medidas foram adotadas para evitar contratempos e surtiram efeito. Entre as ações estão a adoção de cordas de proteção na área nas bordas das piscinas, que evitaram saltos perigosos e correria em área de piso escorregadio. Outra ação importante foi a adoção de rampa de acesso para portadores de necessidades especiais, o que tornou mais seguro e fácil o banho de cadeirantes e portadores de dificuldades motoras.

Raio X na saúde doJudiciário

Verão termina sem acidentes nas piscinas da ASJ

Tribunal de Justiça prepara uma ofensiva pela saúde dos servidores. Depois de tomar conhecimento do

número de funcionários afastados por questões de saúde, - assunto abordado na edição 99 do Jornal da ASJ -, o presidente Leo Lima, solicitou a imple-mentação de ações emergenciais. Para isso foi criado um grupo de trabalho que integra o Departamento Médico Judici-ário (DMJ) e a equipe da Qualidade de Vida do TJ. O objetivo é realizar uma investigação sobre as doenças silenciosas que acometem os servidores e atuar de forma preventiva. Segundo o diretor do DMJ, José Alencar Franco, são duas linhas de atuação pré-definidas. A pri -meira já está em fase de implementação e consiste em realizar, via intranet, uma avaliação da saúde mental do servidor. O funcionário receberá um questionário que será interpretado pelas equipes da faculdade de Psicologia da Pucrs. “O que se quer com isso é diagnosticar a saúde mental dos trabalhadores e, a partir daí, propor alternativas para resolver esses problemas”, frisou.

A segunda linha de ação consiste em

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um mutirão de diagnóstico. Franco infor-ma que o projeto está com a assessoria da presidência e almeja diagnosticar doenças a partir de exames de sangue. “Iremos fornecer a solicitação do exame e o servidor fará como quiser, pelo IPE ou pelo SUS”, explica. Os resultados deverão ser enviados para o DMJ e, se necessário, o servidor será convidado a comparecer ao setor para detalhar o diagnóstico. Entre os exames que deve-rão constar na bateria do TJ estão hemo-grama, colesterol, glicose, triglicerídeos, provas de função hepática e função de tireóide. “Quem tem uma doença grave e já se trata não é o alvo desse projeto. Queremos atender a quem não sabe que está doente. Sabemos que há doenças silenciosas. Há pessoas que não sabem que são hipertensas ou diabéticas”. O programa será de adesão voluntária e deve começar na forma de um piloto entre os oficiais de justiça. Em seguida, o projeto será ampliado, mas ainda está

em análise de será estendido por cargos ou regiões.

As ações devem dar início a um pla-nejamento de saúde dos servidores do Judiciário gaúcho. A médio prazo, adian-ta Franco, a meta é estabelecer revisões de rotina em todos os servidores, assim como realizam anualmente os celetistas. “Queremos traçar o perfil da saúde do trabalhador do Judiciário, saber de que ele está adoecendo”, pontua.

Outra prioridade dos TJ é criar Bri-gadas para Atendimento em Primeiros Socorros em locais de grande circulação. As unidades devem ser formadas por equipes de seguranças e voluntários treinados munidos de equipamentos como desfibriladores automáticos. Os primeiros dois já foram adquiridos e estão no Fórum Central de Porto Alegre e no Tribunal de Justiça. A proposta é, com o tempo, levar a ideia e recrutar voluntários nas demais comarcas.

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José Alencar Franco aposta na prevenção dos males dos servidores gaúchos

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ma tarde ensolarada e quente foi o cenário que embalou os pequenos fo-liões que foram até o baile

de Carnaval da ASJ, realizado na sede campestre no dia 6 de março. Animados pelo som empolgante de marchinhas, trilhas de escolas de samba e muito forró e axé, meninas e meninos deram um verdadeiro show de coreografias. Entre as mais empolgadas estava Luana Yasmim Silva de Ávila, de apenas 9 anos, mas com a experiência de quem apren-deu o gingado das passistas com os mestres da TV. “Nunca fiz aula de dança. Aprendo tudo na televisão”, garantiu a jovem dançarina que pela primeira vez veio ao baile da ASJ, acompanhada da dinda Maria Ivete Menezes.

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Outra estreante nos salões foi a pequena Isadora Souto Silveira, de 2 anos. Fantasiada de pedrita, sambou pelos salões aos lado do irmão David de apenas 1 ano, atraindo a atenção de crianças e adultos que estavam

no local. Em especial, do vô Nazareno Lima Souto, subchefe de segurança apo-sentado e folião garantido nos bailes da ASJ. “Pretendo voltar no ano que vem”, assegura.

Junto do avô Nazareno Souto e da mãe, Isadora e David estrearam no salão

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Baile da ASJQuem também

garantiu animação da festa foi Eduar-da Barti, de 1 ano. Com passos curtos mas muito gingado, a pequena Minnie era acompanhada de perto pela mãe e foliã empolgada Ana Paula Barti, oficial escrevente no Fórum Central.

Veterana nos bailes da ASJ, a jovem Maria Vitória Valença, de 8 anos, garantiu a elegância no quesito fantasia. Vestida de boneca brasilei-ra, mostrou a empolgação e alegria que sempre estão presentes quando o assunto é Carnaval ao lado do irmão, da mãe Solange e da avó Ivone Rodrigues. “Venho sempre. Gosto do baile da ASJ porque tem sempre muita coisa legal”, destacou a menina antes de se esbaldar com muita serpentina pelo salão.

ASJ na posse do MP

O 1º vice-presidente da ASJ, Luís Fernando Silva, e o secretário geral, Carlos Jacques Neto, participaram da cerimônia de posse do novo procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, realizada no audi-tório do Ministério Público, na Capital. Entre as metas da gestão estarão o comba-te ao crime e a fiscalização do cumprimento de políti-cas públicas.

Fique de Olho

Paulo Olympio, Carlos Jacques Neto e Larissa Nichele

Mauro Schaefer / Correio do Povo Memória

Faleceu no dia 19 de abril, o sócio e cole-ga Hélio João Rebes-quini. Com mais de 30 anos dedicados ao Judiciário, Rebesquini foi 2º vice-presidente da ASJ na gestão 88/90 e esteve ao lado do atual presidente, Paulo Olympio, na época da criação do Sindjus, em 1988. Aos 54 anos, atuava como escrivão na comarca de Porto Alegre.

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Representantes do Judiciário paulista e gaúcho, membros da As-sociação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário (ANSJ), estive-ram em Brasília no dia 6 de abril. No Ministério da Justiça, debateram a participação das entidades nacio-nais do Judiciário nas discussões sobre a Reforma do Judiciário, com a presença do secretário interino do órgão, Marcelo Vieira de Campos.

Os representantes, capitaneados por José Gozze, presidente da ANSJ e da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Assetj), levaram proble-mas diversos que vêm ocorrendo, principalmente no Judiciário de São Paulo e que resultaram na maior greve da categoria realizada

Representantes dos servidores debateram mudanças no Judiciário

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ANSJ discute Reforma do Judiciário

no ano passado e que paralisou as atividades por 127 dias.

Gozze relatou ao secretário a necessidade de uma participação mais efetiva do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nas questões sobre o estado de São Paulo. “Em 2009 estivemos reunidos com o ministro Gilson Dipp [então Corregedor Nacional de Justiça]; ano passado com a ministra Eliana Calmon [atual Corregedora] e até agora nada foi feito”, criticou.

O presidente da Assetj avalia que a participação das entidades nacionais nas discussões sobre a Reforma do Judiciário é importante. “Os servidores precisam e devem ser ouvidos. Do contrário teremos uma visão limitada aos olhos da

magistratura e dos advogados”, ponderou.

Além de Gozze, a Assetj este-ve representada pelo presidente do Conselho Deliberativo, Julio Bonafonte; pelo seu diretor de Co-municação e vice-presidente Sylvio Micelli. Participaram do encontro, Paulo Olympio, vice-presidente da ANSJ e presidente da Associação dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (ASJ) e Maricler Real, 1ª Secretária da Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Fespesp).

Após a reunião no Ministério da Justiça, os representantes estiveram no Congresso Nacional e no Su -premo Tribunal Federal avaliando assuntos referentes à categoria.

Por Sylvio Micelli

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s entidades que integram a União Gaúcha em De-fesa da Previdência Social Pública (UG) elegeram

sua nova diretoria para o período 2011/2012. Em assembleia rea -lizada em 2 de maio, na sede da Ajuris, o presidente da associação de magistrados, João Ricardo dos Santos Costa, foi reconduzido como presidente da União Gaúcha. O presidente da ASJ, Paulo Olympio, foi eleito vice-presidente. A nova diretoria ainda é composta presi -dente da Federação das Associações de Servidores Públicos (Fasp), José Alfredo Santos Amarante, que ocu-pará o cargo de diretor financeiro, e pelo representante da Associação do Ministério Público (AMP-RS), André Carvalho Leite, como secretário-geral.

Entre os principais desafios da próxima gestão estão as mudanças na previdência que estão sendo negociadas pelo governador Tarso Genro. “Precisaremos de muita articulação e empenho de todas as entidades envolvidas na União Gaúcha para garantir que os servi -

União Gaúcha tem nova diretoria

Assembleia aprovou conta da gestão passada e elegeu dirigentes

dores não sejam prejudicados por projetos que só tem o objetivo arre -cadatório”, pontuou Paulo Olympio. A nova diretoria sabe que a gestão guarda surpresas. “Não tivemos tan-tas resistências quanto às que estão previstas para 2011”, comentou João Ricardo Costa.

A assembleia geral também de -finiu os nomes do Conselho Fiscal. Moacir Almeida Simões (ASOFBM), Kátia Terraceano Moraes (Sinapers) e Celso Malhani de Souza (Sindi -fisco) serão os titulares. Cláudia Bacelar Rita (Sindiperícias) e Lísia Araújo (Afafe) foram escolhidas como conselheiras suplentes.

Movimento pela Transparência

A União Gaúcha lançará no dia 25 de maio, às 18h, na Escola Supe-rior da Magistratura, o Movimento pela Transparência dos Benefícios Fiscais. O objetivo é trazer à tona a necessidade de maior transparência nas questões tributárias e garantir que a arrecadação dos valores –

que diga-se de passagem não são poucos – seja realmente revertida em prol da sociedade. “Começamos a protagonizar um outro momento: o da transparência. Temos a con-vicção de que é na concessão de isenções fiscais às grandes empresas onde há ainda falta de transparên-cia no setor público”, pontuou o presidente da União Gaúcha, João Ricardo dos Santos Costa.

Antes mesmo de ser lançado, o movimento já recebeu um apoio de peso. Reconhecido nacionalmente pelo empenho a favor da Reforma Tributária, o ex-governador gaúcho Germano Rigotto manifestou ade-são. “Isto pode contribuir imensa -mente para que possamos construir um projeto de Reforma Tributária que ponha um fim à chamada Guer-ra Fiscal”, afirma.

Segundo ele, as propostas que tramitam no Congresso Nacional não avançam por falta de vontade política do governo federal. “Uma mobilização forte como essa pode trazer a sociedade para dentro da luta. Precisamos aproveitar o mo -mento político atual, com o início de

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governo e também de uma nova le-gislatura no Congresso, num ano sem eleições, para que possamos dar o andamento necessário”, comenta.

Rigotto destaca, ainda, o fato de termos, pela primeira vez nos últimos anos, o mesmo partido governando o Estado e a União. “No entanto, qualquer medida para mudar o sistema tributário tem sempre uma forte resistência de algumas unidades da federação, que consideram que a Guerra Fiscal é um mecanismo para enfrentar o Sul e o Sudeste do País”. “É por isso que este movimento é

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capaz de colocar uma luz sobre o problema, que está cada vez pior. Certamente, isto poderá ocasionar uma ruptura do sistema federativo brasileiro”, avalia.

O modelo atual é composto por 27 legislações diferentes, com deze-nas de alíquotas de ICMS. “Temos que caminhar para uma legislação única de ICMS, com apenas cinco faixas de alíquotas, e que altere a ar-recadação da origem para o destino. Ou seja, que o Estado arrecadador do tributo seja aquele que consome o produto, e não o que produz.”

Nova diretoria da União Gaúcha: André Leite, João Ricardo Costa, Paulo Olympio e José Amarante

Carlos Jacques Neto, da

ASJ, atuou na comissão

eleitoral

Presidente da Comissão do Congresso Nacional que discutiu a Reforma Tributária durante o governo Fernando Henrique, o ex-governador gaúcho reforça que a questão não passa por terminar com os incentivos fiscais. “Alguns devem ser mantidos para que tenhamos competitividade e para que continuemos atraindo investi -mentos. Contudo, a falta de trans -parência na concessão de isenções apenas faz com que muita gente acabe lucrando nas sombras”, conclui Rigotto.

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ssédio moral é o termo uti lizado para nomear todo comportamento in-tencional e repetitivo, tais

como: atos, palavras, gestos, etc. de abuso e humilhação a uma pessoa em seu ambiente de trabalho, que lhe cause dano psicológico, violando seus direitos.

É importante salientar que o as-sédio moral não ocorre só por parte do empregador ele pode se dar entre colegas de trabalho.

Pelo empregador, ocorre quando este se utiliza de sua condição de poder para gerar constrangimento a seus subordinados, colocando a vítima em situações injustificáveis e insensatas, a fim de obter algum benefício ilícito. São condutas como: insultos, sanções disciplinares in-justas, exigências persistentes de

trabalho que desqualifique o traba-lhador, pressão constante quanto à realização de tarefas, etc.

Pelos colegas, quando estes têm a intenção de excluir um integrante do grupo, seja por discriminação ou competição. O comportamento de discriminação neste caso pode ser, por exemplo, o deboche, o isola -mento da vítima e brincadeiras que exponham a pessoa a uma condição vexatória.

Trata-se de atitudes onde a ética das relações é desconsiderada e há um desprezo e desrespeito humano, ocasionando um abatimento moral devido à impotência que a vítima sente frente à sujeição de tal mau-trato.

O assédio moral gera sentimen-tos de humilhação, raiva, ameaça, inferioridade que consequentemente

afeta a sua autoconfiança gerando alterações psicológicas e físicas.

Muitas vezes fica difícil a pessoa que sofre o assédio moral identificar que o tratamento recebido tenha a intenção de degradação. A dificul -dade na identificação ocorre por que tal tratamento é recebido em uma organização de trabalho onde outras pessoas estão inseridas, e tais atitudes muitas vezes não chegam a ser declaradas, levando o empregado a uma confusão quanto à responsa-bilidade de ser merecedor ou não do tratamento que lhe é dispensado.

Rosangela MartinsPsicóloga

CRP 07/05917Especialista em

Psicologia Clínica

O Assédio Moral no Espaço Profissional

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nº 101 - abril/maio de 2011C

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