jornal adunicentro - julho de 2011

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JORNAL Grupo de professores que discute a carreira docente junto à SETI se reuniu em 30 de junho e consolidou proposta AÇÃO DOS 14% - RETROSPECTIVA E RESISTÊNCIA AO CUMPRIMENTO p. 02 ESTÁGIO PROBATÓRIO – UNICENTRO INSISTE EM MANTER PROCESSO DE AVALIAÇÃO JÁ DERROTADO NA JUSTIÇA LICENÇA ESPECIAL – UM DIREITO DO SERVIDOR PÚBLICO QUE VEM SENDO OBSTRUÍDO NA UNICENTRO p. 05 p. 07 GRUPO DE TRABALHO DIS- CUTE CARREIRA DOS DO- CENTES DAS IEES (GT-SETI) E CONSOLIDA PROPOSTA DE REVISÃO SALARIAL p. 10 O 56º CONAD do ANDES-SN, SEDIADO PELA SESDUEM SEÇÃO SINDICAL, OCORRERÁ NO PERÍODO DE 14 A 17 DE JULHO DE 2011, EM MARINGÁ/PR p. 11 publicação da Seção Sindical dos Docentes da UNICENTRO www.adunicentro.org.br adunicentro.blogspot.com Julho - 2011

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julho de 2011

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Page 1: jornal Adunicentro - julho de 2011

JORNAL

Grupo de professores que discute a carreira docente junto à SETI se reuniu em 30 de junho e consolidou proposta

AÇÃO DOS 14% - RETROSPECTIVA E RESISTÊNCIA AO CUMPRIMENTO

p. 02

ESTÁGIO PROBATÓRIO – UNICENTRO INSISTE EM MANTER PROCESSO DE AVALIAÇÃO JÁ DERROTADO NA JUSTIÇA

LICENÇA ESPECIAL – UM DIREITO DO SERVIDOR PÚBLICO QUE VEM SENDO

OBSTRUÍDO NA UNICENTRO

p. 05

p. 07

GRUPO DE TRABALHO DIS-CUTE CARREIRA DOS DO-CENTES DAS IEES (GT-SETI) E CONSOLIDA PROPOSTA DE

REVISÃO SALARIAL p. 10

O 56º CONAD do ANDES-SN, SEDIADO PELA SESDUEM SEÇÃO SINDICAL, OCORRERÁ NO PERÍODO DE 14 A 17 DE JULHO DE 2011, EM MARINGÁ/PR

p. 11

publicação da Seção Sindical dos Docentes da UNICENTROwww.adunicentro.org.bradunicentro.blogspot.com Julho - 2011

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Com a edição da Lei nº 12.398/1998, de 30 de dezembro de 1998, os servidores pú-blicos estaduais foram obrigatoriamente inscritos na Paranaprevidência e, com isso, pas-saram a contribuir para a referida entidade, nas seguintes proporções estabelecidas no art. 78:

I - 10% (dez por cento) sobre a parcela da remuneração, subsídios, proventos ou pensão que for menor ou igual a R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais);

II - 14% (quatorze por cento) sobre a parcela da remuneração, subsídios, proventos ou pensão que for superior a R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais)

Considerando o teor da lei, os servidores que ganham acima de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) passaram a sofrer um desconto de 14% sobre suas remunerações. Todavia, a progressividade na alíquota para a contribuição previdenciária é ilegal e as-sim procedeu a ADUNICENTRO, em benefício de toda a categoria dos docentes efetivos da UNICENTRO. Isso, tanto para os docentes que encontram-se no quadro ativo da UNICEN-TRO e os que atuaram neste período na universidade (inativos e mesmo aqueles que já foram docentes aqui e hoje encontram-se trabalhando em outras instituições).

Ação 14% - retrospectiva e resistência ao cumprimento

Em 9/10/2003, foi distribuída a ação coletiva nº 671/2003 (em trâmite na 2a Vara Cível de Guarapuava), em nome da ADUNICENTRO em face do Estado do Paraná, da Paranaprevidência e da Unicentro, requerendo, em caráter liminar, a ces-sação do ilegal desconto de 14% sobre a remuneração dos docentes, bem como a res-tituição dos valores indevidamente retidos, acrescidos de juros e correção monetária. Devidamente citados, o Estado Paraná, a Paranaprevidência e a Unicentro apresentaram contestações ao pleito do Sindicato, defendendo a regularidade do desconto de 14%. Em 30/6/2006, sobreveio a sentença julgando PROCEDENTE a ação pro-movida pela ADUNICENTRO, declarando a ilegalidade do desconto da alíquo-ta de 14%, bem como restituição dos valores recolhidos indevidamente aos cofres da Paranaprevidência, corrigidos monetariamente e acrescidos de juros moratórios. Em seguida, o Estado do Paraná e a UNICENTRO apresentaram recurso de apelação, requerendo a reforma da sentença. Pela ADUNICENTRO foi apresentado recurso, pleite-ando que os efeitos da decisão fossem imediatos, ou seja, a cessação do desconto de 14%. Após a manifestação do Ministério Público sobre a improcedência dos re-cursos do Estado do Paraná e da Unicentro e acerca da procedência do recurso da ADUNICENTRO, os referidos recursos foram julgados somente em 18/11/2008.

- Ação judicial:

- Origem do desconto:

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Em análise aos recursos (Apelação Cível nº 417823-2), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná entendeu por manter a sentença de procedência proferida pelo Juízo da 2a Vara Cível de Guarapuava, bem como deferiu a liminar, para o efeito de deter-minar imediatamente a cessação do desconto de 14%. Referida decisão foi publica-da em 15/12/2008, nenhuma das partes recorreu, transitando em julgado em 24/7/2009.

Em razão da impossibilidade de interposição de recurso pelas partes, em 30/7/2009, foi apresentada petição por parte da ADUNICENTRO requerendo o cumprimento da decisão liminar, motivo pelo qual foi preferida decisão pelo Juízo da 2a Vara Cível de Guarapua-va, determinando a intimação dos Réus para comprovarem a cessação do descontoindevido.

No entanto, em que pese a intimação do Estado do Paraná, da Paranaprevidência e a UNICENTRO, até novembro de 2009, nenhuma providência foi tomada nesse sentido. Com isso, em 13/11/2009, foi apresentada nova petição pela ADUNICENTRO re-querendo o cumprimento da liminar, sob pena de multa diária. Sobre esse pedido, o Juízo as-sim se manifestou: “Renove-se a intimação contida no item “1” da decisão de fl. 419. Para a hipótese de não cumprimento fixo multa diária no importe de R$ 2.000,00, nos termos do art. 461, parágrafo 4º do Código de Processo Civil” (decisão publicada em dezembro de 2009). Somente, em janeiro de 2010, após o recesso forense, a UNICENTRO deu cumprimento à decisão, passando a cessar o desconto de 14%, porém, somente aos docentes filiados à ADUNICENTRO, o que foi confirmado em abril de 2010. Inconformada, a ADUNICENTRO, já em 30/4/2010,apresentou outra petição requeren-do novamente a intimação da UNICENTRO para que cessasse o desconto de 14% para todos os decentes, na medida em que a ADUNICENTRO representa toda a categoria, nos termos do art. 8º, III, da Constituição Federal, bem como requerendo a apresentação das fichas finan-ceiras dos professores para viabilizar a elaboração de cálculos das diferenças indevidamente descontadas. Paralelamente, a ADUNICENTRO apresentou requerimento administrativo so-licitando as fichas financeiras, o que foi indeferido, pela universidade sob o argumento equivo-cado da administração da Universidade de que o Sindicato não representa todos os docentes.

Em julho de 2010, a UNICENTRO foi intimada para se manifestar quan-to ao referido pedido e alegou que a liminar havia sido integralmente cumpri-da, na medida em que a decisão limitou os efeitos apenas para os sindicalizados. Infelizmente, em 1º/12/2010, através de uma interpretação equivocada do Juízo da 2a Vara Cível de Guarapuava, o requerimento da ADUNICENTRO foi in-deferido, sob o argumento de que os efeitos da decisão realmente só compreen-diam os sindicalizados. Sobre o pedido de fichas financeiras, não se manifestou. Em face dessa decisão, foi necessário interpor recurso (agravo de instrumen-to nº 747.601-1), no qual foi concedida liminar para determinar a cessação da cobran-ça da alíquota progressiva de 14% para toda a categoria, a teor do art. 8º, III, da Consti-tuição Federal (decisão publicada em 3/2/2011 - Tribunal de Justiça do Estado do Paraná).

- Da demora no cumprimento da decisão:

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No entanto, em que pese a determinação do Tribunal de Justiça e a ausên-cia de interposição de recurso pela UNICENTRO, ainda sim, a decisão de ces-sação do desconto de 14% não foi imediatamente cumprida, demonstrando a in-fudada postergação da Universidade em dar efetividade ao direito dos docentes. Mais uma vez, em fevereiro de 2011, a ADUNICENTRO apresentou mais uma petição requerendo a intimação dos Réus para que comprovassem o cumprimento da de-cisão para toda a categoria, o que foi deferido em 10/5/2011, nos seguintes termos: “Con-siderando que não há notícia nos autos a respeito do cumprimento da decisão de fl. 504/507, defiro o pedido formulado à fl. 515. Intimem-se os requeridos para darem cumprimen-to à decisão de fls. 504 a 507, no prazo de 10 dias, mediante comprovação nos autos”.

Considerando essa última decisão, em 20/5/2011, a UNICENTRO apresen-tou petição, cujo conteúdo foi recentemente analisado pelo Juízo da 2a Vara Cív-el de Guarapuava, o qual proferiu decisão ainda não publicada (decisão de 9/6/2011). Destaca-se que, muito embora se tenha notícia extrajudicial de que essa decisão passou a ser observada a partir de janeiro de 2011, o fato é que até o presente momento a Unicentro não comprovou nos autos o efetivo cumprimento da obrigação, através da jun-tada dos contracheques de todos os docentes que tiveram o desconto indevido de 14%.

Tal informação é de suma importância, na medida em que estabelece o núme-ro exato de professores que têm parcelas a serem executadas, além de determi-nar o termo final dos cálculos (limitação), isto é, tem o condão de fixar os primei-ros critérios a serem observados na execução dos valores indevidamente descontados. No que diz respeito ao pedido de fichas financeiras, esse será analisado pos-teriormente ao cumprimento da decisão relativa à cessação do desconto de 14%. De qualquer maneira, paralelamente, considerando que não há mais nenhum mo-tivo para a UNICENTRO obstar a execução dos valores, o pedido de expedição de fi-chas financeiras foi reiterado tanto na ação judicial, quanto na via administrativa.- Início da execução dos valores indevidamente descontados:

O próximo passo agora é a execução dos valores indevidamente descontados. Para tanto, é necessário aguardar o deferimento do novo pedido relativo a expedição das fichas financeiras pelo Juízo da 2a Vara Cível de Guarapuava para todos os docentes a fim de viabi-lizar a elaboração dos cálculos, já que a UNICENTRO se nega em fornecê-las administrati-vamente para toda a categoria. O deferimento na via judicial deve abranger toda a categoria.

Em relação aos valores, a título de informação foram realizados dois estudos. Porém, de-staca-se que são prévios, na medida em que alguns critérios de cálculos ainda serão definidos pelo Juízo, como o percentual de juros e o índice de correção monetária. Além disso a data inicial do desconto também influencia na apuração dos valores, o que pode variar de professor para professor.

- Últimos andamentos:

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ESTÁGIO PROBATÓRIO – UNICENTRO INSISTE EM MANTER PROCESSO DE AVALIAÇÃO JÁ DERROTADO NA JUSTIÇA

Em 2005 três professores, após terem sido aprovados em con-curso público, foram nomeados para cargos de professor de ensino superior da carreira de magisté-rio do ensino superior do Paraná, passando a ministrar aulas junto à UNICENTRO, a partir de 12 de agosto de 2002, sujeitando-se ao regime jurídico dos funcionári-os públicos do Estado do Paraná, instituído pela Lei nº 6.174/70. Ultrapassado o prazo de três anos do estágio probatório, os referidos professores, para adquirir estabilidade, submeteram-se à aval-iação especial estabelecida no art. 41, parágrafo 4º da Constituição Federal, junto a Instituição de En-sino, no qual não lograram êxito pelas normas da UNICENTRO. A avaliação especial junto à UNICENTRO, foi realizada nos ter-mos da Resolução nº 326/2004-CAD/UNICENTRO. A avaliação, por sua vez, teve início em 30/6/2005, sob a coordenação de Comissão Especial

composta de servidores estáveis do mesmo núcleo onde se encontravam lotados os professores em questão. Para a surpresa dos profes-sores, o resultado final da avalia-ção lhes foi desfavorável, pois não

teriam alcançado a pontuação mínima (90 pontos) no quesito denominado “idoneidade moral”. Diante disso, foram instaurados processos adminis-trativos no âmbito da UNICENTRO, para a exonera-ção dos servidores e que, mesmo a p r e s e n t a n d o defesas, essas foram sistematica-mente rejeitadas. Entretanto, tendo em vista que a avaliação dos referidos profes-sores foi realizada com base na Res-olução em questão, contrariando os princípios constitucionais da ampla defesa, da impessoalidade, razoabi-lidade e publicidade, os mesmos im-petraram Mandado de Segurança, no qual obtiveram êxito tanto em 1ª in-stância ainda em 2005 quanto no Tri-bunal de Justiça do Paraná em 2008. Ainda, mais recentemente, uma professora lotada em Irati, en-frenta situação idêntica e, embora, as

tentativas na via a d m i n i s t r a t i v a junto à UNICEN-TRO para obter a motivação de sua avaliação e a abertura de pro-cesso administra-tivo de exonera-ção, não obteve êxito. Diante

disso, foi obrigada também a im-petrar Mandado de Segurança. Ora, quantos mais professo-res terão que passar por essa situação e quantas mais ações judiciais serão necessárias para coibir esse tipo de

avaliação? Justamente em razão dis-so, a ADUNICENTRO insiste que o processo iniciado mediante o proto-colo 06147/2005 siga seu curso junto

ao CAD com o objetivo de esclarecer este conselho da necessidade de com-preender a ilegalidade da resolução e obstar todos os processos de avaliação de estágio probatório realizados em seus moldes, beneficiando toda a categoria. Necessário destacar que a ADUNICENTRO, entidade represen-tativa da categoria, protocolou requeri-mento administrativo (processo admin-istrativo nº 06147/2005), solicitando a revisão da Resolução nº 326/2004 - CAD/UNICENTRO, justamente em razão dos critérios subjetivos utilizados na avaliação do estágio probatório, o que, como já demonstrado, vem preju-dicando os professores nesta situação. A postura da UNICENTRO neste caso foi o de arrastar o trâmite ao limite do razoável. O processo ficou dois (2) anos engavetado na DIRCOAV sem atender o que o próprio CAD havia determinado, que era um estudo de possíveis alterações da presente regu-lamentação. O processo foi então en-viado ao arquivo da instituição em 2008 sem qualquer solução. Inconfor-mada , a ADUNICENTRO resgatou o processo, e fez com que este voltasse a tramitar. Mediante as ações ganhas na justiça em favor dos docentes da UNI-

=====================Ora, quantos mais professores terão que pas-sar por essa situação e quantas mais ações judiciais serão necessárias para coibir esse

tipo de avaliação?=====================

===========================A Procuradoria Jurídica da UNICENTRO se-quer deu importância aos documentos jun-tados e insistiu em que o processo retorne ao arquivo geral da universidade numa clara ação de impedir que os Conselheiros do CAD

possam discutir o assunto.===========================

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CENTRO acompanhado de parecer do Ministério Público e mesmo da decisão do Tribunal de Justiça do Estado, in-stância máxima do judiciário estadual, solicitamos que o CAD reestudasse o caso. A Reitoria ao invés disso reme-teu novamente o processo à Procura-doria Jurídica da UNICENTRO que desta vez sequer deu importância aos

documentos juntados e insistiu em que o processo retorne ao arquivo geral da UNICENTRO numa clara ação de impedir que os Conselheiros do CAD pudessem discutir o assunto. A UNICENTRO vem limitan-do-se a afirmar “que a Secretaria de Es-tado da Administração e da Previdência está elaborando um regulamento unifi-

cado para todos os servidores do Es-tado do Paraná, a ser aprovado breve-mente pela Assembleia Legislativa” (fl. 23 do processo administrativo)”. Ocorre que até o presente momento a Resolução em questão não foi revisada e a ilegalidade na avaliação dos do-centes em estágio probatório continua!

Local: Sala de Eventos do Campus Santa Cruz

Horário: 16 horas

Pauta: - Informes do grupo de trabalho da revisão da Car-reira Docente- Estágio Probatório -Licença Especial -CONAD do ANDES

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A UNICENTRO vem re-stringindo o acesso a direitos dos servidores. No que tange à li-cença especial diversos docentes que as têm solicitado não a vem obtendo. O argumento da UNI-CENTRO é de que não havendo docentes efetivos que possam as-sumir as disciplinas no período ela deve ser negada. Cabe notar que o direito à licença especial é regulada em lei. Norma essa hi-erarquicamente superior aos reg-ulamentos que a UNICENTRO possa criar. A licença especial é um prêmio à assiduidade dos do-centes a cada período de cinco anos. Não pode ser simplesmente negada. Se não há condições de professores efetivos assumirem as disciplinas estas podem ser designadas a professores colab-oradores. O contrato temporário do professor colaborador funcio-na justamente para que licenças em geral possam ser concedidas sem que se prejudiquem as ativi-dades pedagógicas. Licença para mestrado, doutorado, pós-dou-torado são outros exemplos. Se a UNICENTRO avançar nessa lógica logo corremos o risco de ter essas últimas negadas ou re-stringidas sob o mesmo argu-mento. O levantamento que a ADUNICENTRO realizou junto às demais universidades do es-tado mostra que esta prática não

é adotada nas demais. Não hav-endo a condição de conceder a licença no período pretendido pelo docente, deve a administ-ração oferecer alternativa dentro de período razoável para que o docente venha a usufruir do di-reito. Significa dizer que negar o direito constitui ilegalidade. Quanto aos aspectos le-gais informamos a seguir as leg-islações pertinentes.

O art. 1°, do Decreto Estadual n° 2, 149, de 17 de agosto de 1976, regulamenta a concessão e gozo da licença especial, determinan-do que: Art. 1°, O período destinado ao gozo da licença especial de que tratam os artigos 247 e seguintes da Lei n° 6.174, de 16 de novem-bro de 1970, não pode ser fracio-nado. (grifo nosso) Parágrafo Único. Conce-dida a licença especial pela auto-ridade competente, e registrado o respectivo ato na ficha de cadas-tro do funcionário, deverá este gozá-la no período assinalado ou, no caso de ocorrerem os impedi-mentos referidos no artigo 250 e

parágrafo, da mencionada Lei n° 6.174/70, logo após sua libera-ção, obedecendo-se a forma pre-scrita.Art. 2°. Atingindo o período aquisitivo decenal, deve o fun-cionário declarar expressamente se quer ou não gozar a licença es-pecial, na forma do artigo 248, da Lei n° 6, 174/70. Parágrafo Único. A de-claração poderá ser feito após

completado o período aquisitivo qüinqüenal.Art. 3° Formulado, o pedido de licença será informado pelo Gru-po de Recursoshumanos Setorial Parágrafo Único. Com-petirá ao chefe imediato do fun-cionário opinar quanto à oportun-idade da concessão, observando o disposto no artigo 250 e pará-grafo, da Lei n° 6.170/70.Art. 4° Caberá ao secretariado de Estado ou ao Dirigente de Arquitetura, à vista das informa-ções e das atividades especiais ou eventuais do Órgão, designar a data do início do período de li-cença.Os art. 247, 249 e 250, da Lei n°

===================O levantamento que a ADUNICENTRO realizou junto às demais universidades do estado mostra que esta

prática não é adotada ====================

LICENÇA ESPECIAL – UM DIREITO DO SERVI-DOR PÚBLICO QUE VEM SENDO OBSTRUÍDO

NA UNICENTRO

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6.170/70, preceituam o seguinte:Art. 247 – Ao funcionário estáv-el que, durante o período de dez anos consecutivos, não se afastar do exercício de suas funções, é assegurado o direito à licença es-pecial de seis meses, por decênio, com vencimento ou remuneração e demais vantagens. (grifo nos-so) Parágrafo Único – Após cada quinquênio de efetivo ex-ercício, ao funcionário que a re-quer.conceder-se á licença espe-cial de três meses, com todos os direitos e vantagens inerentes ao seu cargo efetivo.Art. 249 – Para fins previstos no artigo 247, da Lei 6.174/70, não são considerados como afasta-mento do exercício:( GRIFO NOSSO)I – Férias e Trânsito;VI – licença para tratamento de saúde, até o Máximo de seis me-

ses por quinquênio;VII – licença para o trato de in-teresses particulares, desde que não ultrapasse de três meses du-rante um quinquênio; VIII – licença por motivo de doença em pessoa da família, até três meses por quinquênio;IX - licença à funcionária ges-tante;XII -missão de estudo no país ou no exterior, quando designado ou autorizado pelo chefe do poder Executivo.XIV -faltas não justificadas, até o n° 05 (cinco) no qüinqüênio. (Acrescido pela Lei n° 12676/99.Parágrafo Único - Não se inclui no prazo da licença especial o período de férias regulamentares.Art. 250 – Não podem gozar li-cença especial, simultaneamente, o funcionário e seus substituto legal. Neste caso, tem preferên-cia para o gozo da licença que querem em primeiro lugar, ou quadro requerido ao mesmo tem-

po, aquele que tenha mais tempo de serviço. Parágrafo Único – Na mesma repartição não poderão gozar de licença especial, simul-taneamente, funcionários em número superior a sexta parte do total do respectivo quadro de lotação; quando o número de funcionários em numero supe-rior a sexta parte total do respec-tivo quadro de lotação; quando o número de funcionários for inferir a seis, somente um deles poderá entrar em gozo da licen-ça. Em ambos os casos, a prefer-ência será estabelecida na forma prevista neste artigo.

Os artigos 181 e 172, da Lei 6.174/70, preceituam o seguinte:Art. 181 – As gratificações que tratam os incisos I, II, III, IV e V do artigo 172, serão mantidas nos casos de afastamento pre-vistos nos itens I, II, III, VI, XII, XIII, XIV, XV, XVII e XVIII, do artigo 128, sendo que, nos casos de gratificação pela prestação de serviço extraordinário, ou em re-gime de tempo integral e que, nos casos de gratificação pela presta-ção de serviço extraordinário, ou em regime de tempo integral e dedicação exclusiva, o cálculo para concessão será correspon-dente a um doze avos do perce-bido nos últimos doze meses de efetivo exercício. Parágrafo Único- As gratifica-ções previstas pelos incisos II,

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III e IV, do artigo 172, serão au-tomaticamente canceladas nos afastamentos que perdurarem por mais de 90 (noventa) dias.Art. 172 - Conceder-se á gratifi-cação:I – de função(...) pela prestação de serviço em regime de tempo integral e dedi-cação exclusiva.A informação n° 161/2005, da di-visão Jurídica do Departamento de Recursos Humanos, da secre-tária de Estado da administração e da Previdência, SEAP, prevê:3. Servidor em licença especial de 90 dias faz jus apenas aos di-reitos e vantagens de seu cargo efetivo, não podendo receber adicional noturno, serviço ex-traordinário, gratificação de pe-riculosidade, de insalubridade e gratificação de zona (Parecer n° 206/2003 – PGE)(grifo nosso). A informação n° 124/200, do Departamento de Recursos Humanos, da Secretária de Es-tado da Administração e da Pre-vidência, trata de vantagens no período de fruição de licença es-pecial e prevê o seguinte: 1) Consta da Informação n° 35/200, que Licença Especial so-licitada nos moldes do art. 247, parágrafo único, ou seja, o ser-vidor que solicitar 03 meses de licença especial, considerado o quinquênio, terá direito à percep-ção de todas as vantagens iner-entes ao cargo efetivo. Estariam, fora deste alcance, vantagens temporárias decorrentes de ativi-

dades ou funções exercidas em condições especiais. A exceção à regra encon-tra-se relacionada no texto do ar-tigo 181 da Lei n°6174/70, tam-bém mencionada na Informação n° 35/200: as gratificações de função, TIDE (na forma do art. 128 de Lei n° 6174/70); represen-tação de gabinete; pela prestação de natureza especial com risco de vida, serão mantidas em caso de Licença especial, segundo regra disposta no artigo 128 do Estatu-to uma vez que afastamentos até 90 dias são considerados como efetivo exercício. As demais, não poderão constar nos vencimentos dos servidores nestas condições (item 1); adicional noturno, ser-viço extraordinário, gratificação de periculosidade/insalubridade, gratificação de zona. (parecer n° 206/2003-PGE)A Lei n° 10, 692,27de dezembro de 1993, dispõe sobre a previdên-cia social aos servidores Públicos Estaduais, e o art. 70 prevê:Art. 70 Os atuais servidores da administração diretas e das au-tarquia, ocupantes de empregos com regime jurídico definido pela consolidação das leis do Trabalho, terão seus empregos transformados, em cargos, públi-cos na data da publicação desta Lei.§1° Os ocupantes de empregos temporários não se incluem no regime desta Lei.§ 2° Aplicar-se á aos servidores referidos neste artigo, a Lei Es-tadual n° 6.174, de 15 de novem-

bro de 1976, de conformidade com as disposições constitucio-nais aplicáveis. O Art. 9°, da Lei n° 10.692,27 de dezembro de 1993, dispõe que:Art. 2 – O artigo 172, da Lei n° 6.174, de 16 de novembro de 1970, fica acrescido do inciso XI, com a seguinte redação:“XI – de insalubridade ou pericu-losidade.”Art. 9° - Não será devida a grati-ficação de insalubridade, quanto do afastamento do servidor do exercício das atribulações que ensejarem a concessão da vanta-gem, saldo nos casos de itens I,II, III, V, VI, VIII, IX e XI do artigo 249, da Lei n° 6.174/70.A Lei n° 12.676, de 14 de setem-bro de 1999, alterou o dispositivo abaixo da Lei n° 6.174, de 16 de novembro de 1970, passando a vigor com a seguinte redação:Art. 1° - Fica acrescido o inciso XIV ao art. 249, da Lei n° 6.174, de 16 de novembro de 1970 (Es-tatuto dos Funcionários Civis do Paraná), com a seguinte redação:“Art. 249 -...XIV – Faltas não justificadas até o n° 5 (cinco) no quinquênio. Art. 2 – Consideram-se anistiadas as faltas existentes anteriormente à presente Lei para o gozo de li-cença ou a contagem em dobro.

DOCENTE DAUNICENTRO ...

NÃO ABRA MÃO DE SEUS DIREITOS.

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Grupo de Trabalho que discute a carreira dos docentes das IEES (GT-SETI) consolida pro-

posta de revisão salarial

No último dia 30/06, com a presen-ça do Secretário da Seti, o GT-SETI fechou a proposta para o reajuste salarial dos docentes das IEES, ou seja:1- Alteração dos incentivos a titulação (ATT): 45% ao especial-ista, 75% ao mestre e 100% ao dou-tor;2- equiparação do piso salarial do professor auxiliar ao piso do téc-nico de nível superior das IEES;Participaram da reunião a ADUNI-CENTRO, ADUNIOESTE, SIN-DUEPG, SESDUEM, ADUEM SINTESPO, SINTEOESTE, SIN-TEEMAR, APIESP e SETI.Nesta reunião, o secretário Alípio Leal, encaminhou a proposta, re-sultado de discussões, simulações e comparações desde maio e, insti-tuiu uma comissão composta pelos seguintes docentes: Luiz Fernando

Reis (ADUNIOESTE), Henrique Radomanski (SESDUEM), Denny William da Silva (ADUNICEN-TRO), Jacó Gimenes (Sinteemar), Aroldo Messias de Melo (SETI), Luis Fernando (APIESP) e Nelson Martins Garcia (ADUEM), esta comissão tem prazo até 12/07/11

para apresentar ao secretário o relatório final dos trabalhos. Neste será apresenta-da a justificativa que sustenta a necessi-dade de melhorias da carreira e dos venci-mentos dos docentes. Isto, tanto para conter a preocupante evasão de professores quanto para atrair e man-ter novos doutores no Paraná. Isto feito, o secretário iniciará

junto com os membros do GT-Seti, as negociações com o Governador e os secretários das secretarias afetas.O secretário assegurou que o GT-SETI é uma comissão permanente que deve tratar ainda de outros as-suntos referentesà revisão da car-reira. As entidades representati-vas dos docentes ainda incluem na pauta outros temas que devem ser discutidos e propostos para otimizar as IEES, como por exemplo: Hos-pitais Universitários, Gratificação Saúde, TIDE como regime de trab-alho já no ato de ingresso em con-curso público, situação dos profes-sores colaboradores, nomeação de docentes concursados entre outros assuntos. O secretário deverá viabi-lizar reunião até final de julho com os reitores, membros do GT-SETI e o Governador, para tratar da trami-tação do Projeto de Lei da revisão salarial dos docentes das IEES.

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O 56º CONAD do ANDES-SN, sediado pela SESDUEM Seção Sindical, ocorrerá no período de 14 a 17 de julho de 2011, na cidade de Maringá/PR, tendo como tema

“Autonomia Universitária, Trabalho Docente, Independência Sindical”.

O tema escolhido pela Dire-toria indica o norte para a atualiza-ção do Plano de Lutas do Sindicato, cujo eixo central, aprovado no 30º Congresso do ANDES-SN é: “De-fesa do ANDES-SN como instru-mento dos docentes na construção da universidade pública e das condições de trabalho, a partir da intensificação do trabalho de base na categoria, fortalecendo e ampli-ando a unidade com o movimento classista e autônomo”.

Autonomia Universitária – luta bas-ilar dos docentes, desde a fundação do ANDES-SN, pela universidade pública e gratuita na busca do con-hecimento, pela liberdade de quem constrói esse saber, sem qualquer traço de mercancia, compromisso, portanto, com o trabalho humano e sua atividade societária. Os arrou-bos das fundações internas, as aber-tas propostas de privatização – cujo mais recente exemplo é a MP520 que, no momento, está superada – recolocam a questão da autonomia como centro dos ataques à universi-dade pública, o que demanda nossa atenção e esforço para defendê-la.

Trabalho Docente – de todas as partes do Brasil surgem, há todo momento, exemplos de exploração e abuso praticados sobre o profes-sor. As formas mais variadas bus-cam extrair mais e mais resultados, com menores custos. Sob a pressão da exigência de produtividade su-cumbe o docente, aumentam os problemas de saúde, com prejuízos pessoais tanto para o professor quanto para a universidade.

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I n d e p e n d ê n c i a sindical – é a mar-ca da nossa luta, que nos permite agir sem articula-ções de gabinetes, centrados nas de-liberações da cat-egoria e somente com ela compro-metidos. Esse compromisso nos permite continuar nossos esforços, contribuindo para a organização dos trabalhadores e sua unidade na luta por um projeto de sociedade em consonância com os princípios por eles determinados.

Com essa compreensão, devemos aprofundar os nossos debates de modo a nos prepararmos para os desafios presentes: a luta por 10% do PIB para a educação pública, a carreira dos docentes das federais, a campanha salarial de 2011, em curso em diversas universidades es-taduais/municipais e nas federais, a luta contra a privatização das uni-versidades públicas e a defesa in-transigente de todos os professores.Continua cobrando a nossa constan-te atenção a defesa do ANDES-SN. As investidas não são meras escar-amuças. Nossas estratégias de def-esa devem passar, obrigatoriamente, pelo fortalecimento da categoria. Construímos uma entidade política de relações horizontais e por isso somos iguais pela democracia que praticamos e obedientes, exclusiva-mente, às decisões coletivas de nos-

sas instâncias. Quanto mais fortes formos nesse trabalho conjugado, melhor caminho traçaremos para a compreensão de que o ANDES-SN tem essa tradição de luta e hoje é referência nacional porque é fruto da luta coletiva dos docentes e porque está inserido nas lutas do conjunto dos trabalhadores brasileiros.

O Caderno de Textos (http://www.andes.org.br/andes/print-prin-cipais-noticias.andes?id=27 ) visa à preparação para o próximo 56º CONAD. Nem de longe os textos apresentados pretendem esgotar a reflexão. Ao contrário, são contri-buições para suscitar a reflexão, ob-jetivando, por meio do debate franco e do trato democrático das divergên-cias, a construção de caminhos que nos permitam defender o Sindicato e, assim, defendermos o docente e a universidade pública e gratuita.

Até breve.Até Maringá.

A Diretoria Nacional

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Por que defendemos 10% do PIB nacional para a Educação JÁ. A educação é mundialmente reconhecida, en-tre outros motivos, por ser um direito que, se aten-dido, aumenta a possibilidade de promoção e am-pliação de outros direitos sociais, pelo simples fato de que um indivíduo bem formado (um cidadão / uma cidadã...) pode se tornar um batalhador pelos seus direitos, o que potencializa a luta por condições dignas de vida para si e para toda a sociedade. Sabe-se, há muito, que países obrigados a en-frentar grandes desafios educacionais seja por razões naturais, ocorrência de destruições por intempéries (terremotos, maremotos, furacões, enchentes, incên-dios etc.), seja por motivos nada naturais, entre outros, por guerras mundiais e/ou civis e, não raro, distor-ções decorrentes do descaso de governantes tiveram que aplicar, durante um bom período, cerca de 10% de seu produto interno bruto (PIB) para construir / re-construir seu sistema de ensino e/ou colocá-lo em re-gime de fluxo, atendendo regularmente sua população. Essa é, em síntese, a origem da defesa da aplicação de 10% do PIB em educação, lição essa que aprendemos com a história da humanidade. E esse é o motivo de os setores organizados da socie-dade reivindicarem, de longa data, tal destinação. Não por acaso, o Plano Nacional de Educação Proposta da Sociedade Brasileira (II Congresso Nacional de Educação, II Coned, Belo Horizonte/MG, 1997) ex-plicitou isso de forma clara, o Congresso Nacional reduziu tal destinação para 7% do PIB e o executivo federal o vetou, permanecendo até os dias atuais uma aplicação de insuficientes 5% do PIB em educação. A dívida educacional para com a sociedade brasileira é imensa e precisa ser corrigida com urgên-cia. Senão, vejamos. Como garantir o atendimento de todas as demandas por creches? Como universali-

zar a educação básica de crianças e jovens de 4 a 17 anos? Como promover uma educação téc-nica e tecnológica para todos que a pleitearem? Como prover o acesso e a permanência de jovens e adultos que desejem frequentar o ensino supe-rior? E cabe destacar que se tratam de metas ab-solutamente consensuais na sociedade brasileira, seja na forma de reivindicações históricas dos setores organizados que defendem uma educação de qualidade social, seja nos discursos de candi-datos a cargos eletivos e/ou governantes eleitos. O Brasil ostenta nesse início de século XXI, se comparado com outros países, mais ricos ou mais pobres, incluindo vizinhos de América Latina, uma situação educacional ina-ceitável, emblematicamente expressa na existên-cia de, segundo dados da PNAD/2009 (IBGE), cerca de 14,1 milhões de analfabetos totais e 29,5 milhões de analfabetos funcionais (pes-soas de 15 anos ou mais de idade, com menos de quatro anos de estudos completos) cerca de um quarto da população alijada de escolariza-ção mínima. Vale dizer, uma vergonha nacional. Esta situação pode e deve ser superada. E nunca é demais lembrar que gasto em educa-ção é também e sobretudo investimento social, é aumento de qualidade de vida, de bem-estar da população brasileira: um direito inalienável. Por tudo isso, conclamamos to-dos os setores sociais organizados, as pes-soas e o conjunto da sociedade a somar esforços na realização da Campanha pela apli-cação de 10% do PIB nacional em educação.

Brasília/DF, junho de 2011

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O jornal Adunicentro é uma publi-cação do Sindicato dos Docentes da Unicentro.

DiretoriaPresidente: Marcos Aurélio Fernandes (DECOM)Vice-Presidente: Mario de Souza Martins ( DEHIS-Irati)1° Secretário Francisco Ferreira Júnior (DEHIS)2°Secretário:Jósé Ronaldo Fassheber(DEDUF)1° Tesoureiro: Denny William da Silva (DEBIO) 2° Tesoureiro: Hélvio Alexandre Mariano(DEHIS)

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