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NESTA EDIÇÃO:
Editorial
Páscoa
S. João de Deus, um Homem Misericordioso
Momentos de Reflexão
Dia de S. José
Pincelada de Conimbriga
Comemorações dia São Bento Menni
III Seminário Cuidar em Hospitalidade
EDITORIAL
Caros Leitores!
Saudações Hospitaleiras!
Nesta edição de “A Prenda”, vamos informar os
acontecimentos dos meses primaveris, que propor-
cionaram momentos de muita diversão e convívio
para toda a comunidade hospitaleira.
Um grupo de pessoas assistidas foi visitar a sala de
exposição do museu POROS, onde se encontra-
va a Pintura em Cerâmica tradicional de Conímbri-
ga do século XVII .
Nestes meses comemoraram-se os dias de São
João de Deus, de São José e de S. Bento Menni.
A CSRSI promoveu ainda vários eventos de cele-
brações quaresmais junto da comunidade hospita-
leira, proporcionando fortes momentos de oração
e reflexão.
Associando-se às atividades da Organização Mun-
dial da Saúde e para celebrar o Dia Mundial da
Saúde, promoveu no dia 9 de abril, o III Seminário
Cuidar em Hospitalidade -"Saúde para todos".
Nesta Páscoa fizemos votos para que a nossa fé
seja renovada pela certeza de que Cristo está entre
nós.
Uma Santa e Feliz Páscoa!
Jornal
A Prenda
Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus N.º 20, MAR/ABR- 2018
PÁSCOA
É um grito de esperança, de liberda-
de, de saída da escuridão, das
trevas, das injustiças, das fomes e
das guerras.
É a madrugada de um Mundo Novo
que todos devemos construir e
partilhar.
É quando um Bispo, ao receber os
agradecimentos por se lembrar de
um doente, responde: “É a minha
missão e obrigação Pastoral.”
É quando uma Mãe recebe a visita
de uma vizinha que a consola pela
perda de um filho jovem num aci-
dente de trabalho.
É quando uma idosa, com os seus
familiares a trabalhar no estrangeiro,
recebe o apoio dos seus vizinhos.
É quando se telefona a um ex-
autarca e este continua a fazer
todos os esforços para ajudar os
seus co-cidadãos.
É nas Casas de Saúde das Irmãs
Hospitaleiras do Sagrado Coração
de Jesus, fundadas por S. Bento
Menni, onde os afetos e os cuidados
de saúde são práticas do dia-a-dia.
É quando um familiar oferece um
Livro de Amor a um amigo.
É quando alguém abre a porta a um
ex-recluso marcado por anos de
cárcere e com ele partilha a refeição.
É quando nos libertamos da matéria
finita e acreditamos na Ressurreição.
Páscoa é quando um Engenheiro
muito ocupado visita o seu irmão
escuteiro.
É quando os gerentes de empresas
criam novos postos de trabalho e
dão melhores condições laborais.
É quando não nos fechamos no
nosso ego, nos alienamos no
consumismo e damos a mão às pes-
soas com verdadeiras necessidades.
É quando somos respeitados por
entidades eclesiásticas, civis e políti-
cas, independentemente das nossas
opiniões ou pontos de vista.
É liberdade de pensamento, direito
à instrução e ao descanso, direito a
uma habitação digna.
É quando vemos milhares de jovens
com as mangas arregaçadas a plan-
tar árvores em terrenos ardidos por
mão criminosa.
É quando o Litoral abraça as gentes
abandonadas no interior do País.
É quando abrimos caminhos de Luz,
de Esperança e de Dignidade.
É um olhar de Felicidade para a
Grande Festa da Ressurreição.
António Fernandes
No dia 8 de Março feste-
jou-se a santidade de S.
João de Deus em toda a
Igreja e, particularmente,
na Casa de Saúde das
Irmãs Hospitaleiras do
Sagrado Coração de
Jesus, em Condeixa.
É-lhes um Santo muito
querido e de grande
devoção.
No início da Eucaristia,
celebrada pelo Assistente
da Casa, Padre Manuel
Alves, um elemento da
Pastoral da Saúde leu a
seguinte mensagem:
“A Igreja celebra hoje a
Festividade de S. João de
Deus. Temos neste Santo
um modelo de Vida e de
Testemunho de Fé, em
atitudes e obras, para
com os doentes e mais
necessitados.
Viveu o Amor de Deus ao
acolher todos os carentes
nos Hospitais, por ele
fundados. Sem fundos
monetários, saía pelas
ruas de Granada apelando
à caridade, com a frase,
“Irmãos fazem o Bem a
vós mesmos.”
A Festa de S. João de
Deus interpela-nos a viver
o Amor Heroico, na Fé em
Jesus Cristo, presente nos
doentes que cuidamos.
Louvemos o Senhor pela
Vida deste Santo, nosso
Protetor.
Entremos nesta Eucaristia,
com o coração aberto à
Graça, na escrita da Pala-
vra de Deus, e com alma
em Adoração com a sua
presença neste Altar.
O Cântico de Entrada
solfejado pelo Grupo
Coral, sob a orientação da
Irmã Maria da Glória,
“cantaremos na Terra
como nos Céus/Um Hino
de Louvor a São João de
Deus/Caminho de Amor/
Cantemos a São João de
Deus/Caminho de amor.
Dos Hospitais Padroeiro/
Dos Enfermeiros também/
Sem abraço hospitaleiro/
Solidariedade contém.
No Cântico final, entoou-
se, “Cantai Hinos ao
Senhor/Que os seus San-
tos a Terra faz bela/Em
João as riquezas de Amor/
Nos caminhos nos revela.
Pai do pobre, irmão do
aflito/João acolhe o
faminto e o doente/Ao
seu Nome chama bendi-
to/Toda a lágrima sente.”
Na parte da Tarde, seguiu
-se uma Sessão Recreati-
va, no Auditório de São
Bento Menni, com uma
surpresa inicial, um jogral
sobre a vida e obra de
São João de Deus – INS-
TRUMENTO DE HOSPITA-
LIDADE, participado pelas
Pessoas Assistidas.
O Grupo de Danças – AS
ANDORINHAS E AS JOA-
NINHAS – encantaram a
numerosa assistência com
as suas danças, vestidas a
rigor.
Num ato de fraternidade
e hospitalidade, todas as
Pessoas Assistidas, que
fizeram anos em Janeiro e
Fevereiro, foram homena-
geadas, cantaram-lhe os
Parabéns e receberam
como prenda uma tablete
de chocolate, para lhes
adoçar a boca.
Na parte final, foi apre-
sentado o comboio a
apitar, na frente o maqui-
nista, com um sem
número de carruagens,
dando duas voltas nos
corredores, junto ao
público presente.
Participaram nesta tarde
recreativa, as Pessoas
Assistidas das Unidades
do Sagrado Coração de
Jesus, de Santa Isabel, de
São Bento Menni, de S.
José, de Santa Cristina, de
São Rafael e das irmãs
Maria Josefa, de Maria
Angustias – Cofundadoras
da Congregação das
Irmãs Hospitaleiras, espa-
lhadas pelo Mundo.
Nesta Casa de Saúde
Rainha Santa Isabel, em
Condeixa-a-Nova, nada é
feita ao acaso, ao impre-
visto. Todos os eventos,
as datas a assinalar, são
estudadas e programadas,
para o único bem das
Pessoas Assistidas.
Parabéns a todos(as)
obreiros(as), desta
Instituição Religiosa, de
fraternidade, de solidarie-
dade e da prática da
caridade.
No pano de Fundo do
Palco do Auditório, nin-
guém esquecerá a frase,
”SÃO JOÃO DE DEUS -
UM HOMEM MISERI-
CORDIOSO”.
António Fernandes
Página 2 MARÇO/ABRIL 2018
S. JOÃO DE DEUS - UM HOMEM MISERICORDIOSO
S. João de Deus
Página 3 Jornal A Prenda
MOMENTOS DE REFLEXÃO
Momentos de reflexão, na
Capela das Irmãs Hospitalei-
ras, sobre a Quaresma.
O Conferencista Padre Nuno
Santos, Reitor do Seminário
Maior de Coimbra, abordou
o tema do JEJUM. Ninguém
o inventou, mas temos de ler
e meditar na mensagem
quaresmal do Papa Francis-
co. Vamos refletir na Quares-
ma, que começa na Quarta-
feira de Cinzas e termina na
Quinta-feira Santa, depois da
Ceia do Senhor, com os
Apóstolos.
Neste tempo preparamos a
Páscoa, que dura quarenta
dias. E porquê, este tempo?
Temos de regressar ao Anti-
go Testamento para nos
lembrar, que o Povo de
Israel, esteve cativo dos
Egípcios nesse tempo, até
regressar à Terra Prometida.
Também é o tempo da ges-
tação no ventre das nossas
Mães. A Quaresma deve ser
um tempo que ajude a nossa
vida espiritual de cristãos
assumidos, um tempo muito
especial, muito importante.
O Orador convidou-nos para
visitar o Seminário de Coim-
bra, uma Exposição – Cami-
nho de Luz – Xilogravura –
PAIXÃO – MORTE E RESSU-
REIÇÃO, do escultor Monse-
nhor Nunes Pereira. Esta
Exposição começa precisa-
mente com a Ressureição de
Jesus Cristo, a Primeira Esta-
ção da Via- Sacra.
Os cristãos têm uma relação
com a História, mas têm de
meditar, ter um lugar na
Ressureição do Divino Mes-
tre, o pilar da nossa Fé.
Nós cristãos temos de ver,
ler, meditar, as páginas do
Evangelho. Quantas vezes
admiraram uma pintura, uma
escultura e não descobrimos
a riqueza que contém.
Até nas nossas casas não
sabemos o que se passa.
Acontece a todos sem exce-
ção. Temos realidades que
não vemos, outras por con-
veniência esquecemo-las.
Temos de viver a Quaresma
do princípio ao fim. Há três
instrumentos para a viver, -
ORAÇÃO – JEJUM – ESMO-
LA.
Quando olhamos para um
pobre, para um doente fragi-
lizado, devemos ver Cristo.
O Jejum é uma provocação
à nossa autossuficiência, ao
nosso consumismo. Quando
passo por uma cidade, ainda
meio adormecida, reparo em
pessoas junto aos caixotes
do lixo, à procura de restos
de alimentos, e tantos a
estragá-los. Vejo tantos a
dormir debaixo de umas
escadas, de uns lugarejos
sombrios, embrulhados em
cartões. Temos de aprender
a dar valor a essas pessoas,
muitas delas com culturas
superiores à nossa, mas que
a infelicidade lhes bateu à
porta, quais Filhos Pródigos.
Em Lisboa já conversei com
alguns.
O Jejum é uma privação de
alimentos, a redução de uma
ou mais refeições e abrange
os estratos etários dos 18
aos 59 anos. Estão dispensa-
dos os doentes.
No passado fala-se muito no
Jejum. Hoje fala-se pouco,
quase nada. Na prática fica
restrito a poucas pessoas.
Hoje fazem dietas para ficar
mais elegante, por estética….
Deita-se alimentos para con-
tentores, muito desperdício,
não temos guerras, só as do
futebol, da política, da cor-
rupção que é abrangente a
muitos setores da sociedade.
Onde está a ética? Sempre
nós e nós, sempre a satisfa-
zer as nossas comodidades!
E os idosos, os fragilizados,
os que passam fome e sede,
os abandonados e solitários?
O Papa Francisco, apela-nos
para fazermos experiências
de Jejum e Abstinência, para
os que sofrem, para os
excluídos, os que passam
fome e sede, dos despojados
de guerras fratricidas, dos
que não tem trabalho.
Em vez de comermos três ou
quatro refeições, comamos
uma, não estraguemos os
alimentos, porque à nossa
beira há quem precise deles.
A Abstinência não é comer
carne, até porque há quem
goste mais de peixe. Antiga-
mente as nossas Mães nos
dias especiais e de Festa,
coziam alguma carne, por-
que não abundava. Façamos
Jejum e Abstinência a pensar
nos mais necessitados, e
aquilo que não gastamos
deve ser dado aos pobres e
a Instituições de Caridade.
Visitar um doente, um reclu-
so, dar roupas e alimentos
que não precisamos, uns
conselhos oportunos, conso-
lar um aflito, conversar com
pessoas debilitadas.
Tanto para concretizar na
Quaresma e em todos os
dias do Ano. Há uma visita
diária que vem ver um fami-
liar doente que distribui afe-
tos por todos, dá conselhos,
a sua mão direita não sabe o
que faz a esquerda, consola,
apoia gentes despedaçadas,
e ao fim-de-semana, ainda
faz mais de trezentos quiló-
metros, para dar Catequese,
na sua Comunidade Paro-
quial. Um grande exemplo
como se deve viver a Qua-
resma. Os Momentos de
Reflexão terminaram com a
Exposição do Santíssimo,
umas Orações e a Reconci-
liação nesta Comunidade.
António Fernandes
A 19 de março celebramos a
festividade de S. José, prote-
tor da Igreja aquele a quem
Deus confiou a Sagrada
Família de Nazaré e a quem
o Padre Bento Menni confiou
a nossa Congregação e toda
a Família Hospitaleira.
José, homem justo, temente
a Deus, que caminhou e
viveu sobre a terra sempre
na presença do Senhor. Mes-
tre e modelo do trabalhador,
da vida interior, homem da
oração do silêncio. Exemplo
de pai de família, que amou
o seu lar e com o seu
trabalho o sustentou.
Morreu acompanhado de
Maria e Jesus, sendo por isso
o protetor da Boa Morte.
Na CSRSI, em especial na
U03 – S. José, festejou-se
esta data com a celebração
da Eucaristia, onde participa-
ram as pessoas assistidas,
familiares, colaboradores e
voluntários.
No auditório Padre S. Bento
Menni, decorreu a tarde
recreativa, surpresa da uni-
dade (declamação de um
poema dedicado a S. José e
momento musical) dinamiza-
do pelas pessoas assistidas e
colaboradores da unidade.
Seguiu-se o grupo de danças
”Rosas sobre Rodas”, rancho
folclórico “Rosas Santa Isa-
bel” e encenação da peça de
teatro intitulada ”O nosso
mais querido amor“ pelo
grupo de teatro “As Marreti-
nhas”.
No final, que todos os parti-
cipantes ficaram encantados
com as apresentações, mais
felizes e alegres.
Página 4 MARÇO/ABRIL 2018
Dia de S. José
S. José
Pincelada de Conímbriga
Para assinalar o dia de S.
Bento Menni, 24 de abril, a
CSRSI convidou toda a
Família Hospitaleira a par-
ticipar nessas comemora-
ções com a seguinte pro-
gramação:
- 11H, Eucaristia, seguido
de almoço convívio no
refeitório da unidade S.
Bento Menni, tendo sido
distribuído aos colabora-
dores uma caixa com fra-
ses do P. Bento Menni,
para refletir.
- Pelas 15H, tarde recreati-
va no auditório S. Bento
Menni, apresentada pela
Dra. Bruna Santos.
A tarde festiva teve inicio
com a surpresa da unida-
de: encenação da peça de
teatro intitulada “Bento
Menni” tendo retratado a
sua biografia nos meados
do séc. XIX, desde o seu
nascimento (Ângelo Hér-
cules) no Norte de Itália,
até Milão, recolhendo e
tratando os feridos que
chegavam da guerra à
estação ferroviária.
A peça de teatro mostra-
nos que aos 19 anos pede
para ser admitido na
Ordem de S. João. É aceite
passando a chamar-se Frei
Bento Menni e, assim,
todos os presentes fica-
ram a conhecer melhor a
vida e obra do nosso
Padre.
Seguiu-se a atuação das
“Joaninhas” e do Rancho
Folclórico Rosas de Santa
Isabel”. Nos intervalos das
atuações distribuiu-se o
presente de aniversário
dos meses de março e
abril.
Muito obrigado à direção
por proporcionar o con-
vívio da família hospi-
taleira, fortalecendo-se os
laços de união e de per-
tença.
Sgóis
S. Bento Menni
COMEMORAÇÕES DO DIA DE SÃO BENTO MENNI
No dia 22 de março um gru-
po de pessoas assistidas da
CSRSI, foi visitar a sala de
exposição do museu
PO.RO.S, onde se encontrava
a Pintura em Cerâmica tradi-
cional de Conímbriga do
século XVII (filete duplo, a
cercadura, os canaviais dos
rios, cães, veados, pássaros,
pavões, folhas, ramagens,
pedras, entre outros), dando
origem a peças únicas e ori-
ginais.
Eu e a Isabel Nobre, forman-
das do curso ”Pintura em
Cerâmica Tradicional Conim-
bricense”, servimos de guia
mostrando os lindos traba-
lhos artísticos efetuados
pelos formandos.
Todos ficaram muito satisfei-
tos, incluindo o Dr. Daniel e o
Enf. Jorge Façanha. Até a
Isabel Querido experimentou
os seus dotes artísticos a
fazer filetes!...
Natalina Heleno
Página 5 Jornal A Prenda
A CSRSI, associando-se às
atividades da Organização
Mundial da Saúde e para cele-
brar o Dia Mundial da Saúde,
promoveu no dia 9 de abril de
2018, o III Seminário Cuidar
em Hospitalidade. O tema
referenciado pela OMS é
"Saúde para todos".
Iniciou-se a ordem de traba-
lhos com a Sessão de Abertu-
ra, efetuada pelo diretor
Gerente da CSRSI Miguel
Ângelo Queirós e pela Supe-
riora Ir. Anália Oliveira, citando
que o Cuidar Hospitaleiro é
“Cuidar com o Coração”,
devendo-se transmitir essa
forma de cuidar e conheci-
mento aos mais novos que
entram na congregação.
Na mesa 1, foi abordada a
temática ”Acesso Universal à
Saúde”, moderada pela Ir.
Paula Carneiro, apresentando
ainda a temática! “Identidade
Institucional: desde a Origem à
Atualidade”, referindo que a
hospitalidade é o valor que
identifica a missão hospitaleira
no mundo e a forma de estar
nas pessoas que sofrem. O
centro tem como marca dife-
renciadora a Saúde Integral,
unido a caridade com a ciên-
cia.
A Enf.ª Sandra Oliveira, abor-
dou a temática “Ser Hospitalei-
ro em Contexto de Missão”, no
Centro de Reabilitação Psicos-
social das Mahotas, situado
em Moçambique, este centro
destina-se a adultos com pro-
blemas de saúde mental e
crianças com multideficiências.
O centro tem efetuado, na
comunidade local ações de
sensibilização sobre a doença
de epilepsia. A Dr.ª Débora
Duarte, abordou a temática
“Cuidar sem Fronteiras”, refe-
rindo os problemas da socie-
dade, nomeadamente a crise
dos refugiados, que se vive na
Grécia onde há pessoas que
vivem em campos, querendo
começar uma vida digna, justa,
satisfazer as suas necessidades
básicas, ter acesso à saúde,
alimentação, educação e tra-
balho. Infelizmente, existe uma
crise de valores humanos e há
mais de um milhão de refugia-
dos.
Na Mesa 2, abordou-se a
temática intitulada
“Participação em Saúde Men-
tal”, moderada pela Dr.ª Hele-
na Silva.
O Enf. Cláudio Preto e Enf.
João Ferreira apresentaram a
temática “Qualidade no 3º
Setor: Inclusão Social e Empo-
werment”, referindo as boas
práticas já implementadas ao
nível do EQUASS e sistema de
Gestão da Qualidade NP ISO
9001:2008, na CSRSI.
O Dr. Daniel Falcão, apresen-
tou a temática “Quem são @s
Proativ@s?”, os trabalhos efe-
tuados pelo grupo de autorre-
presentação da CSRSI, desde
2013 até à atualidade, citando
que foi um dos primeiros
membros fundadores da Pla-
taforma Nacional de Autorre-
presentantes (PNAR), em acti-
vidade desde 2015.
A Sra. D. Natalina Heleno
demonstrou a simplificação da
Carta dos Direitos e Deveres,
um dos trabalhos elaborados
pelo grupo Proativ@s.
Na última mesa, foi abordada
a temática intitulada “Saúde
Mental no Ciclo Vital”, mode-
rada pelo Dr. João Albuquer-
que, apresentando ainda a
temática “Inclusão na Infân-
cia”. Esta inclusão já começa
na barriga da mãe e devemos
aceitar cada um com as suas
caraterísticas e diferenças, ou
seja, “todos diferentes, todos
iguais”.
O Enf. Pedro Amaro, apresen-
tou a temática intitulada
“Realidade da Adolescência”.
Referiu os problemas que as
crianças e adolescentes, com
deficiência intelectual e no
âmbito da saúde mental, inter-
nadas no centro de Recupera-
ção de Menores, em Assumar,
enfrentam e as soluções de
reabilitação e reintegração na
sociedade, que este centro
hospitaleiro tem dinamizado
através de serviços prestados
pelos colaboradores e parce-
rias regionais, nomeadamente
em regime de emprego prote-
gido.
O Enf. Jorge Façanha e o Dr.
Emanuel Oliveira expuseram a
temática intitulada “Percursos -
da Reabilitação à Integração
na Comunidade”, nomeada-
mente, dois casos de sucesso
de reintegração na Sociedade,
em Leiria, de duas pessoas
assistidas que estiveram inter-
nadas na CSRSI, uma delas
durante mais de 18 anos.
A Dr.ª Ana Antunes apresen-
tou o “Projeto Amália: Novas
Tecnologias na Intervenção
com a Pessoa Idosa”. É uma
terapia não farmacológica,
considerada terapia assistida
por animais (Robot/ foca com
Inteligência Artificial) imple-
mentada na Casa de Saúde de
Idanha”, situada em Sintra. A
análise dos resultados revela
melhorias muito significativas
no desempenho cognitivo e
social de pessoas com patolo-
gias psiquiátricas.
O Enf. João Ferreira apresen-
tou o “Projeto PAR.ENTE: Pro-
posta de Intervenção Familiar”,
projeto divulgação, newsletter
às famílias das pessoas inter-
nadas na unidade S. José da
CSRSI.
A Dr.ª Joaquina Castelão, da
Federação Portuguesa de
Associações de Famílias de
Pessoas com Experiencia na
Doença Mental
(Familiarmente), apresentou a
temática “A Saúde na Família”
os problemas e a falta de
apoio institucional em rede
que as famílias das pessoas
com patologias psiquiátricas
enfrentam.
Encerrou-se o evento com a
encenação da peça de teatro
intitulada “Juju e o Mundo”, do
Grupo de Teatro “Os Marreti-
nhas” da CSRSI.
Este evento contribui para
refletir sobre a obra hospita-
leira e como esta obra vai ao
encontro das necessidades
das comunidades mais
vulneráveis. Sgóis
III Seminário Cuidar em Hospitalidade
III Seminário Cuidar em Hos-
pitalidade
Misture a manteiga com
as gemas e bata até obter
um creme fofo.
Junte a amêndoa moída
com pele, os palitos moí-
dos, a canela, a raspa de
limão e as passas; bata
mais um pouco.
Bata as claras em castelo,
junte-lhe o açúcar e bata
mais um pouco.
Adicione a fécula de bata-
ta e envolva cuidadosa-
mente.
Verta na forma e leve a
meio do forno, em banho
-maria, durante 50 minu-
tos.
Deixe arrefecer e desen-
forme para um prato.
Prepare o molho levando
o vinho do porto ao lume,
juntamente com a água, o
açúcar, a casca de limão e
o pau de canela.
Deixe ferver cerca de 5
minutos. Retire e junte-
lhe a maisena. Leve nova-
mente ao lume para cozer
um pouco.
Remova do calor, elimine
o pau de canela e a casca
de limão e junte a amên-
doa. Verta sobre o pudim
e sirva fresco.
Bom Apetite!
Ingredientes:
100 g de manteiga
10 ovos
100 g amêndoa moída
100 g de palitos de la
reine
1 colher (café) canela
1 limão (raspas)
100 g de passas
200 g de açúcar
30 g de fécula batata
Manteiga e açúcar q.b.
Preparação:
Ligue o forno a 180ºC.
Unte uma forma de
pudim canelada com
manteiga e polvilhe-a
com açúcar.
PUDIM DA PÁSCOA
SOPA DE LETRAS
R E S S U R R E I C A O F E P
A M A R O P R O X I M O S J A
Q U A R E S M A C E P M O E I
B M S J S L E M A S A I L J X
E E A O M U D A R P S N I U A
N N O A O C I R I E C I D M O
T N J O L A T C D R O P A U L
O I O K A S A O A A A U R I A
S E S T A O R S D N L T I T L
E S P I R I T U A L I D A D E
S E M T A B U S S A N T A H G
B E M H I C A R I D A D E O R
RESSURREIÇÃO
JEJUM
ESMOLA
CARIDADE
QUARESMA
PÁSCOA
ESPIRITUALIDADE
MEDITAR
IHSCJ - Casa de Saúde Rainha Santa
Isabel
Rua Padre Bento Menni
3150-146 Condeixa-a-Nova
Tel: 239949070
Fax: 239945329
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Redação:
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