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JOELHO

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JOELHO

JOELHO

RM do Joelho

Possibilita excelente avaliação e análise morfológica, comdiferenciação espontânea para :

• ligamentos, meniscos e tendões• músculos, vasos e tecido adiposo• osso cortical ( hipointenso )

• osso esponjoso

OBS: Os ligamentos cruzado anterior e posterior são melhor observados em corte sagital.

T1 Joelho

Utilizada para verificar anatomia muscular, óssea e

principalmente dos meniscos.

A gordura fica branca fornecendo contraste para o tendão e o

músculo.

T2 Joelho

Utilizado para verificar lesões com preenchimento de líquido,

apresentando bom contraste entre o tecido muscular.

A gordura fica branca, fornecendo contraste para tendão e

músculo.

Joelho/ Corte Sagital

Corno posterior do menisco medial

patela

Corpo adiposo

Da fossa poplitea

Corpo

Adiposo

infrapatelar

Sagital

Joelho/ Corte Sagital

LCPLigamento da

patela

Corpo

Adiposo

infrapatelar

Tendão do quadríceps

Joelho/ Corte Coronal

Ligamento

cruzado

anterior

Menisco medial

Menisco

lateral

Trato iliotibial

Ligamento colateral

medial

LCA e RM

O LCA é melhor observado em imagens obliquas sagitiais obtidas por

rotação externa do membro inferior em cerca de 10º a 15 º.

O joelho deve estar estendido durante o exame e portanto deve

apresentar-se tenso, formando um ângulo de 60º com o platô tibial.

Se o joelho estiver fletido em mais de 5 º, pode apresentar-se frouxo.

Geralmente, o LCA pode apresentar-se como uma faixa com sinal de

intensidade baixa.

T1: Sinal de intensidade aumentada.

A fixação tibial é melhor observada que a fixação femoral.

LCA

Fixa-se na porção posterior da superfície medial do côndilo femoral lateral até a região intercondilar da tíbia

Corte coronal Corte sagital

L

M

LCA

LCA

LCA

T1 T2

LCP

Origina-se na superfície lateral do côndilo femoral medial e estende-se até a superfície posterior da

região intercondilar, abaixo do nível do platô articular.

T1 T2

Ligamento Colateral Medial

O LCM estende-se do epicôndilo medial do fêmur até a tíbia, fixando-se cerca de 2 cm da linha

articular e a seguir estendendo-se 3 a 4 cm mais distalmente através da concavidade medial da

tíbia proximal.

LCM e RM

O LCM é melhor observado em cortes coronais.

RM: Estrutura com sinal homogeneamente baixo

Ligamento Colateral Lateral

Origina-se no epicôndilo lateral do fêmur acima do sulco poplíteo, estendendo-se para baixo e para trás

até a cabeça da fíbula, onde se une à inserção do bíceps femoral.

Ligamento Colateral Lateral e RM

É melhor observado em imagens coronais.

Apresenta-se como um cordão com sinal de intensidade

uniformemente baixa em T1 e T2.

Meniscos

Sãos dois discos fibrocartilaginosos em forma de C,

semilunares, que se situam nas margens periféricas do platô

tibial.

As superfícies superiores são côncavas e articulam-se com os

côndilos femorais convexos.

Medial

Lateral

Corno Posterior Corno Anterior

Aspect

o

Forma de um triangulo isósceles,

com o comprimento dos lados

correspondendo a quase o dobro do

comprimento da base.

Possui quase a metade da

largura do corno posterior,

parecendo um triangulo

eqüilátero.

Pode ter forma arredondada ou

em ponta de seta.

Menisco Medial e RM: Corte Sagital

Menisco Medial e RM: Corte Sagital/

Corno Anterior

Ligamento transverso

Corno anterior

Menisco medial e RM: Corte sagital/Corno

Posterior

Menisco Lateral e RM: Corte sagital

Corno Posterior Corno Anterior

Aspect

o Forma de um triângulo isósceles

Ligeiramente menor

Forma de um triangulo isósceles

* Em cortes mais centrais, os meniscos apresentam um aspecto de “gravata- borboleta”.

Menisco Lateral e RM: Corte sagital/Corno

anterior e posterior

Corno anterior

Corno posterior

Meniscos e RM: Corte Coronal

Cortes na porção média do joelho mostram melhor os corpos de

ambos os meniscos.

Forma: triangular.

Tamanho: o lateral é ligeiramente maior que o medial.

OBS: Uma pequena fixação de gordura pode estar interposta

entre o corpo do menisco medial e a cápsula.

Meniscos: Corte Coronal

Indicações

- Ruptura de LCA

- Ruptura de LCP

- Ruptura do LCL

- Ruptura do LCM

- Lesões Meniscais

- Codromalácea Patelar

- Lesões ósseas

- Lesões Musculares

- OBS: A grande maioria dos casos que que exige Rm é de natureza traumática.

- TC: papel limitado devido a sua incapacidade de analisar tecidos moles.

Trauma do LCA

As lacerações do LCA são mais comuns em sua porção

proximal.

Avulsões completas ou parciais: mais comum na origem

femoral.

Fraturas por avulsão: inserção tibial.

Laceração aguda: edema e hemorragia.

T1: Sinal de baixa intensidade.

T2: Sinal de intensidade muito alta.

Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior

Lacerações incompletas maiores e completas:

Sinais diretos:

1- Presença de massa de edema e hemorragia geralmente na

porção proximal.

2- Alteram a posição do ligamento, produzindo frouxidão ou

curvatura posterior.

Numa ruptura completa, o ligamento pode situar-se

horizontalmente na incisura intercondilar ou pode apresentar

um ligamento normalmente posicionado, sendo observado

aumento de sinal no local da lesão (edema e hemorragia).

Sinais indiretos:

1- Deformação do LCP.

2- Deslocamento posterior do menisco lateral em relação ao

platô tibial.

Laceração incompleta crônica:

1- Aumento moderado de sinal, não homogêneo em T1.

2- O ligamento pode não ser observado.

OBS: Se o LCA não for observado em no mínimo uma imagem

após tentativas de representa-lo, deve ser considerado roto.

Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior

(LCA) T1

Perda da definição

das fibras do

ligamento, com perda

da orientação normal.

Ruptura de LCA

Sinal indireto da ruptura do LCA: frouxidão do LCP

RUPTURA DE LCA

Reparo do LCA

Reconstrução artroscópica (procedimento cirúrgico minimamente

invasivo para examinar tratar lesões no interior de articulações) com

auto-enxerto.

RM: Mostra auto-exerto com sinal de intensidade baixa bem

definida. Deve-se avaliar a continuidade do enxerto.

OBS: Após 4 a 9 meses pode ocorrer aumento de sinal, levando a isosinal

em relação ao espaço articular, devido ao retorno da revascularização.

Reparo do LCA

Reparo do LCA

Ruptura de LCA

Trauma do LCP

As lacerações do LCP são incomuns.

LCA/ LCP = 50:1

As lacerações incompletas são as mais comuns e ocorrem na

porção média do ligamento.

Quando ocorre na inserção tibial, geralmente estão associadas

a avulsão.

Corte sagital: melhor visualização.

Lacerações agudas/ com ruptura: aumento de sinal secundária

a edema e hemorragia.

Ruptura do Ligamento Cruzado Posterior/ corte

sagital

Ruptura completa/ T2LCP normal/ T1

RUPTURA DE LCP

Ruptura do Ligamento Colateral Medial

As lesões traumáticas do LCM são comuns.

Classificação:

A- Entorse grau 1: lacerações.

Característica:

1- Sinal aumentado dentro do ligamento secundário ao edema intra-substância.

2- Observação de liquido em ambos os lados do ligamento.

B- Entorse grau 2: laceração incompleta.

Característica:

1- O sinal estende-se a nível superficial ou profundo do ligamento.

2- Espessamento do ligamento.

C- Entorse grau 3: ruptura completa.

Característica:

1- Interrupção da faixa de baixo sinal.

2- O ligamento pode destacar-se de suas fixações femoral e

tibial, caso em que a hemorragia e edema são observados

(sinal aumentado).

3- Aumento de sinal no local da ruptura.

Ruptura do Ligamento Colateral Medial

Grau 2

Ruptura do Ligamento Colateral Medial

Ruptura parcial

Grau 2

Ruptura Completa do LCM

Trauma do LCL

Geralmente dão devido a trauma grave envolvendo força em

varo.

Pode haver hemorragia e edema com ou sem ruptura do

ligamento (alteram o sinal).

Ruptura do Ligamento Colateral MEDIAL

edema

ruptura

Trauma do Menisco

Geralmente as lacerações são longitudinais, produzidas quando o côndilofemoral comprime o menisco.

Podem estender-se por todo o menisco ou apenas estar localizadas emum segmento, geralmente o corno posterior.

As lacerações podem resultar em sinal anormal no menisco, tamanho eformato anormais e posições anormais dos fragmentos do menisco.

Lesão: sinal de intensidade aumentada em T1, podendo não serobservado em T2. Porém, quando há presença de liquido sinovialdentro da laceração, a seqüência T2 visualiza melhor a lesão.

As lacerações são representadas por aumento de sinal observado nasuperfície articular superior ou inferior.

Etiologia

Traumática: Traumas rotacionais ou axiais.

Degenerativa: Decorrente do envelhecimento ou de seqüelas

traumáticas ou inflamatórias.

Congênita: meniscos congenitamente mal formados.

Menisco Discóide

O menisco discóide é uma condição na qual a estrutura

fibrocartilagínea do joelho tem a forma discóidea ao invés de

semilunar ( formato em C), cobrindo a maior parte do platô

tibial.

Ocorre mais freqüentemente no compartimento lateral do

joelho, podendo também se verificar no medial.

Possui tendência a laceração e geralmente é observado em

crianças e adolescentes.

Podem ser assintomáticos.

Apresenta mais de 2 segmentos.

Menisco Discóide

Menisco Discóide

Alterações

degenerativas

no corno

Anterior.

Menisco Discóide

Menisco Discóide

Ruptura Meniscal

Superfície articular do menisco com sinal

alto.

Lesão Tipo Alça de Balde

Caracteriza-se por uma laceração extensa com deslocamento

central da borda livre.

A alça representa a borda livre deslocada.

Ocorre com uma força de torção com o joelho fletido ou em

semi-flexão.

Estão associadas a lesão no LCA.

Lesão tipo Alça de Balde

Ruptura do Menisco Medial

Ruptura do corno

posterior do menisco

Medial

Ruptura obliqua

RUPTURA DE MENISCO

LATERAL

CISTO

Lesão Meniscal

Significativa alteração na morfologia do

corno posterior do menisco medial, com

fragmentação.

LESÃO DE MENISCO

Fragmento de menisco

Fragmento meniscal adjacente ao

corno anterior do menisco medial

Osteoartrose Fêmuro-tibial

Músculos/Tendões/Bursas

Tendão do Quadríceps e Ligamento

Patelar

Ambos são caracterizados

por serem uma estrutura

com hipo-sinal homogêneo,

retilínea e de espessura

uniforme.

Tendinopatia

Pode ser representada por degeneração e ruptura

parcial.

Sinais característicos:

1- Espessamento do tendão.

2- Aumento de sinal.

OBS: Alguns autores caracterizam estas alterações

podem ser observadas em indivíduos

assintomáticos.

Ruptura Total

Na ruptura total há descontinuidade e retração do ligamento.

Tendão Patelar com alteração

Área de hiper-sinal na porção proximal

do tendão.

Espessamento do tendão patelar.

Tendinopatia

Leve: discreto espessamento do tendão.

Grave: maior espessamento, calcificações e

Rupturas parciais.

Joelho do saltador

Tendão Patelar com alteração

Marcado espessamento

do ligamento patelar, heterogêneo, com

áreas de hiper-sinal intra-substancial.

Ruptura do Tendão Patelar

Ruptura parcial

Condromalácia Patelar

Lesão na cartilagem

articular até a superfície

óssea devido ao excesso

de forças de cisalhamento

entre a patela e a porção

distal do fêmur durante ou

após esforços repetitivos de

flexão do joelho.

Comum em jovens e adultos.

Condromalácia Patelar

Cartilagem articular: sinal de intensidade baixa em T1

e T2.

Lesão: Alteração do sinal da cartilagem articular.

Cartilagem Articular da Patela

T2

Condromalácia Patelar

contraste

Degeneração

Da cartilagem

articular

Condromalácia Patelar

Condromalácia Patelar

Luxação Patelar

Cisto de Baker

Caracteriza-se por umahipertrofia(acúmulo delíquido) da bolsasinovial que separa otendão da porçãomedial do gastrocnêniodo tendão dosemimembranoso.

Causa da hipertrofia:atrito dos tendões.

Cisto de Baker

Bursite Infra-patelar