joaquim couto disponível para candidatura...

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Todos os dias ao seu dispôr com simpatia e profissionalismo REPORTAGEM Ponte de Caniços sem salvação à vista ELEIÇÕES NO PSD Alírio Canceles volta à liderança da concelhia Ponte foi desativada em 2003 e, mais tarde, viu ser assinado pro- tocolo que visava a sua requalifi- cação. Três anos depois, tudo per- manece na mesma. PÁGINAS 11 Canceles sucede a Andreia Neto na presidência da concelhia do PSD. Comissão que terá a seu cargo preparar as eleições autár- quicas de 2013. PÁGINA 10 Joaquim Couto disponível para candidatura à Câmara Municipal de Santo Tirso CANDIDATURA À CONCELHIA DO PS É UMA “POSSIBILIDADE, MAS NÃO É O MAIS IMPORTANTE”, REFERE JOAQUIM COUTO PÁG.S 8 E 9 Saiba o que os tirsenses não disseram a Cavaco Silva, mas disseram ao Entre Margens Castro Fernandes ‘adoçou’ Cavaco com jesuítas e pediu nova operação de desenvolvimento para o Vale do Ave DESTAQUE | PÁGINAS 4 E 5 CAVACO INAUGUROU PASSEIO DAS MARGENS DO AVE entre MARGENS DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected]t PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO BIMENSÁRIO | 26 JANEIRO 2012 | N.º 470 Custódia Gallego em melodrama de Fassbinder no palco da Casa das Artes Ganhe bilhetes com esta edição do Entre Margens. Saiba como na página 2

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Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

REPORTAGEM

Ponte de Caniçossem salvaçãoà vista

ELEIÇÕES NO PSD

Alírio Cancelesvolta à liderançada concelhia

Ponte foi desativada em 2003 e,mais tarde, viu ser assinado pro-tocolo que visava a sua requalifi-cação. Três anos depois, tudo per-manece na mesma. PÁGINAS 11

Canceles sucede a Andreia Netona presidência da concelhia doPSD. Comissão que terá a seucargo preparar as eleições autár-quicas de 2013. PÁGINA 10

Joaquim Couto disponível para candidaturaà Câmara Municipal de Santo TirsoCANDIDATURA À CONCELHIA DO PS É UMA “POSSIBILIDADE, MAS NÃO É O MAIS IMPORTANTE”, REFERE JOAQUIM COUTO PÁG.S 8 E 9

Saiba o que ostirsenses nãodisseram a CavacoSilva, mas disseramao Entre Margens

Castro Fernandes‘adoçou’ Cavaco comjesuítas e pediu novaoperação dedesenvolvimentopara o Vale do AveDESTAQUE | PÁGINAS 4 E 5

CAVACO INAUGUROU PASSEIODAS MARGENS DO AVE

entreMARGENSDIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

BIMENSÁRIO | 26 JANEIRO 2012 | N.º 470

Custódia Gallego emmelodrama deFassbinder no palcoda Casa das ArtesGanhe bilhetes comesta edição do EntreMargens. Saibacomo na página 2

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Obrigatórioconhecer: Só (ouacompanhado)

Dentro de portas - “Só”

Fora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

|||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Jorge Palma tem um percurso pauta-do por nuances de alguma loucura,acompanhada por evidentes rasgosde talento e coragem. “Só” é uma gra-vação de apenas voz e piano e, ad-mire-se a ousadia, em som direto,puro, sem misturas e aditivos. Paragáudio dos apreciadores de coletâ-neas, aqui reúnem-se, de um modo

Palma da Mão”, cuja edição originalé bastante rara e valiosa.

Longe vão os dias das atuaçõesno metro de Paris, mas o espírito con-tinua o mesmo. A irreverência originouo regresso a um palco gratuito idên-tico, desta vez em Lisboa, no Cais doSodré. A febre de “Encosta-te a Mim”permitiu um reconhecimento de pro-porções inéditas, completamente me-recido, mas claramente tardio. “ComTodo o Respeito”, do ano passado, di-ficilmente encontrará o fulgor de “VooNoturno”, mas a consagração de umgénio já foi felizmente conseguida.

Recuemos novamente no tempo.1991 parece fechar um ciclo, dadoque só 10 anos depois aparece novoregisto. “Só” transporta uma chancela

lírica admirável, onde as palavras seencaixam com extrema simplicidade.“Estrela do Mar” é sublime, transbor-da sensibilidade e, inteligentementecolocada como faixa de abertura, dáo tom das restantes, abrindo o apeti-te ao irresistível som do piano. Releiaagora o título. Pois bem, é mesmo umapeça essencial, seja um entusiasta damúsica, um colecionador moderadoou compulsivo. Acabei de fazer uma(só) pesquisa e encontrei 2 hipóte-ses: o CD a 11,90 euros ou o mesmojunto com o “Bairro do Amor” a 9,99euros. Como fiz esta opção num pas-sado recente sei a explicação de sermais barato – apesar de ter o extra doálbum de 1989, tem uma paupérri-ma informação em papel. ||||||

semelhante, temas obrigatórios numprofundo intimismo. Palma recolhe osseus trunfos e carrega-os com umasedutora fragilidade, própria da cons-tante sinceridade que transmite des-de que, em 1975, lançou o seu pri-meiro trabalho, “Com Uma Viagem na

FIM DE SEMANA“Histórias Tradi-cionais PoliticamenteCorretas...”James Finn Garner. Gradiva

POR: BELANITA ABREU

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta 2ª saídade janeiro foi o nosso estimado assinante, Café Infante, com sede na rua

Infante D. Henrique, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

EXPOSIÇÃO: “30 DIAS”Trofa, Casa da Cultura. Até dia 28 dejaneiro. Seg. a sábado, das 10h00 às18h00. Morada: Av. D. Diogo Mourato,Lagoa - Santiago de Bougado. 4785-580Trofa. Telf.: 252 400 090.

Exposição de pintura de SérgioFilipe Azevedo Pimenta. Naturalda Trofa (1991), Sérgio Pimentafrequenta atualmente o 3º anode Artes Plásticas na área da pin-tura, na Faculdade de Belas Artesdo Porto.

CINEMA: “MEIA NOITE EM PARIS” Guimarães. S. Mamede, Centro de Artes eEspetáculos. Hoje, 26 de janeiro, às 21h30.Morada: Rua Dr. José Sampaio, 17-25.4810-275 Guimarães. Telf.: 253 547 028.

Realização de Woody Allen comKathy Bates e Owen Wilson. O fil-me conta-nos a história de Gil eInez (Owen Wilson e Rachel Mc-Adams) que, de casamento mar-cado, acertam ainda ‘algumas agu-lhas’ no que diz respeito à vida

em comum. Uma noite, Gil, em-briagado pela beleza de Paris (ealgum vinho) perde-se na cidadee vive a mais extraordinária expe-riência da sua vida num encon-tro com personagens que ele jul-gava existir apenas nos livros eque o farão reformular toda a suaexistência.

MÚSICA: DOISMILEOITOGuimarães, Café concerto do Centro Cul-tural Vila Flor. Dia 27 de janeiro às 24horas. Bilhetes a 4 euros. Morada: Av. D.Afonso Henriques, 701. 4810-431 Gui-marães. Telf.: 253 424 700.

Concerto de apresentação de “PésFrios”, novo álbum dos doismile-oito, editado em outubro passa-do. Sucessor do aclamado discode estreia homónimo editado em2009, “Pés Frios” foi produzido porNuno Rafael e gravado por Nél-son Carvalho e Tiago de Sousanos Estúdios Valentim de Carva-lho. Vencedores dos TMN Garage

Sessions em 2006, os doismileoitolevaram a sua música para estradaem 2008. As suas canções sãopara cantar: letras para entoar e me-lodias para assobiar ou trautear.

CINEMA: “OS MARRETAS”Guimarães. S. Mamede, Centro de Artes eEspetáculos. Dia 29 de janeiro, às 18h00.Morada: Rua Dr. José Sampaio, 17-25.4810-275 Guimarães. Telf.: 253 547 028.Bilhetes a 2 euros.

Ante-estreia do filme “Os Mar-retas”, realizado por James Bobin.Quando Walter, o maior fã dosMarretas, e os seus amigos Gary(Jason Segel) e Mary (Amy Adams)descobrem o maquiavélico planode Tex Richman (Chris Cooper),um homem do petróleo que querdemolir o Teatro dos Marretas,eles dispõem-se a ajudar o Cocasa organizar a Maior Gala dos Mar-retas e angariar os 10 milhõesde dólares necessários para sal-var o teatro. ||||||

GUIMARÃES ACOLHE A ANTE-ESTREIA DO FILME “OSMARRETAS”, NO PRÓXIMODOMINGO. A EXIBIÇÃO ESTÁMARCADA PARA AS 18 HORAS. NOS.MAMEDE, CENTRO DE ARTES EESPETÁCULOS.

No caminho para casa da avozinha,Capuchinho Vermelho encontrou umlobo, que lhe perguntou o que levavano cesto e a quem respondeu:

- São uns alimentos saudáveispara a minha avó, que é evidentemen-te capaz de tomar conta de si própria,como adulta madura que é.

- Sabes, minha querida, não énada seguro para uma menina comotu andar sozinha pelo meio destes bos-ques! - retorquiu o lobo.

- Considero extremamente ofensi-va a tua observação sexista - disse oCapuchinho Vermelho -, mas vouignorá-la tendo em conta a tua tradi-cional condição de pária da socieda-de, cujo trauma te levou a criar umamundividência própria, perfeitamenteválida. E agora, se me dás licença, te-nho de prosseguir o meu caminho.

James Finn Garner pegou noscontos de fadas mais conhecidose deu-lhes uma reviravolta total.Com um humor fora de série, estacoletânea de histórias, que povo-aram a infância de muita gente,merece um lugar de destaque.

Sente-se, em cada página, quefoi escrito com prazer e o autornão o esconde. Os famosos irmãosGrimm andaram à pancada paraver quem lia primeiro e o próprioHans Andersen comentou: “Custaacreditar que James Finn Garnertenha sido capaz de aperfeiçoaro que já era perfeito – mas foi!”.

Com pitadas de alguma corro-sividade e adaptado à atualidade,este livro, pode chocar o verdadei-ro fã dos contos de fadas. No en-tanto, o leitor soltará muitas garga-lhadas ao longo da sua leitura. |||||

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SEXTA, DIA 27 SÁBADO, DIA 28 DOMINGO, DIA 29Céu limpo. Vento fraco.Máx. 12º / min. 2º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 12º / min. 1º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 10º / min. -1º

Quando falares, procura que as tuaspalavras sejam melhores que o silêncio(Provérbio hindu)

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Custódia Gallego, Inês Castelo-Bran-co, Diana Costa e Silva e, entre ou-tras, a grande Isabel Ruth dão corpoà mais recente adaptação teatral de“As Lágrimas Amargas de Petra VonKant”. A peça esteve na origem dofilme homónimo de um dos mais im-portantes cineastas e encenadores daalemanha do pós-guerra, RainerWerner Fassbinder. Passados 40 anosda estreia no cinema, surge esta novaadaptação para português, estreadaem Lisboa em setembro do ano pas-sado, e que chega agora ao palco daCasa das Artes de Famalicão.

Uma oportunidade rara para sever, a norte, um grupo de atrizes queo público se habituou a ver noutrosregistos, no pequeno ecran. CustódiaGallego é disso exemplo, mas foi pre-cisamente da atriz que partiu a von-tade de pegar no texto de Fassbinder,deixando a encenação da peça acargo de António Ferreira. Tal comoFassbinder, um cineasta que há umbom par de anos surpreendeu o paíscom o filme “Esquece Tudo o que tedisse”, e revelou uma atriz imensa, pre-

Custódia Gallego emmelodrama deFassbinder no palcoda Casa das Artes

O AMOR NO FEMININO EM “AS LÁGRIMAS AMARGAS DEPETRA VON KAN NUMA ENCENAÇÃO DE ANTÓNIOFERREIRA. SÁBADO, DIA 28, ÀS 21H30. GANHE BILHETESCOM ESTA EDIÇÃO DO ENTRE MARGENS

cisamente Custodia Gallego numregisto pouco habitual no cinemaportuguês.

Em “As Lágrimas Amargas de PetraVon Kant” Custódia Gallego é Petravon Kant, a arrogante estilista que seenvolve com Karin (Inês Castel-Bran-co), uma jovem aspirante a modelo.A secretária Marlene (Diana Costa eSilva), apaixonada por Petra, completao trio amoroso, onde o jogo andaentre o amor e a rejeição. Nesta es-treia de António Ferreira como en-cenador, a reflexão de Fassbindersobre as relações amorosas e o pa-pel do homem na sociedade moder-na é aqui atualizada e transposta paraum ambiente mais “latino”. “Esta per-sonagem é rica, passa por muitas ex-periências em pouco tempo e pormuitas emoções em muito. É um ma-nancial de representação”, referiu naocasião da estreia a atriz CustódiaGallego ao jornal i.

A peça que agora estreia emFamalicão, resulta de uma coprodução

do Teatro Nacional D. Maria II e oACE / Teatro do Bolhão. Para alémdo elenco, destaque ainda para osfigurinos de José António Tenente ea cenografia de Luísa Bebiano. A nãoperder. ||||| JACJACJACJACJAC

GANHE BILHETESA Casa das Artes de Famalicão, emcolaboração com o Entre Margens,tem dois bilhetes duplos para ofere-cer os leitores deste jornal. Para tal,basta que nos diga qual o ano delançamento do filme “Esquece Tudoo que te Disse”, com o qual o ence-nador António Ferreira se estreou nocinema, e que contou com CustódiaGallego no papel principal. Envie-nosa sua resposta e a sua identificaçãopara o mail: jornalentremargens @gmail.com

Teatro. Famalicão

TEATRO: “AS LÁGRIMAS AMARGAS ...”Casa das Artes de Famalicão. Sábado, 28 de janeiro, às21h30. M/ 12 anos. Bilhetes a 12 euros. Morada:avenida Dr. Carlos Bacelar. Parque de Sinçães.4760-103 Vila Nova de Famalicão.Telefone: 252 371 297. www.casadasartes.org

No âmbito da programação deGuimarães 2012, Capital Euro-peia da Cultura, é apresentadono próximo domingo, dia 20, ofilme “Estrada de Palha” do reali-zador vimaranense Rodrigo Arei-as. O filme conta-nos a históriade um homem que após ter vivi-do longe do seu país durantemais de uma década, volta à suaaldeia para vingar a morte do ir-mão. Ao mesmo tempo, confron-ta-se com um país onde a cor-rupção e a extorsão são encara-das com normalidade e aquelesque materializam a representaçãodo Estado prendem e matam im-punemente. Vítor Correia, InêsMariana Moitas e Nuno Melointegram o elenco deste westernque será apresentado em forma-to ‘filme-concerto’, com as presta-ções ao vivo de LegendaryTigerman e Rita Redshoes. |||||

Um westernportuguêsCinemaGuimarães

CINEMA: “ESTRADA DE PALHA”Guimarães. S. Mamede, Centro de Artes eEspetáculos. Dia 29 de janeiro, às 21h30. Bilhetesa 5 euros. Morada: Rua Dr. José Sampaio, 17-25.4810-275 Guimarães. Telf.: 253 547 028.

APRESENTAÇÃO EM FOR-MATO FILME-CONCERTODE “ESTRADA DE PALHA”DE RODRIGO AREIAS

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DESTAQUECastro Fernandes ‘adoçou’ Cavaco comjesuítas e pediu nova operaçãode desenvolvimento para a região

|||||| TEXTO E FOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Foi uma inauguração feita de apelosà memória: às origens de Santo Tirso,que o Rio Ave viu crescer, mas tambémao esquecimento a que foi votadono século XX, em virtude do desen-volvimento industrial, e que levaramCavaco Silva a falar de “reencontrodo rio com a cidade e os cidadãos”na hora da inauguração do Passeiodas Margens do Ave, a que presidiuno último sábado, 21 de janeiro.

Castro Fernandes, presidente da Câ-mara de Santo Tirso, deteve-se numem particular: a crise que o Vale doAve atravessou na década de 1980e a congregação de esforços que segerou com base nos estudos daOperação Integrada de Desenvolvi-mento do Vale do Ave, canalizando-se para a região investimentos e pro-jetos que ajudaram a minimizar essamesma crise. Não foram “suficientes”,sublinhou o autarca, mas constituí-ram “um grande impulso para a rea-lização” das “medidas então progra-madas”. E tudo isto para dizer queSanto Tirso e toda a região do Valedo Ave vive hoje uma “situação se-melhante” e, como tal, a necessitarde medidas similares. Ou, como re-feriu o presidente da Câmara, de“uma nova Operação Integrada, adap-

ENQUANTO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, CAVACO SILVA ESTEVE EM SANTO TIRSO PELA PRIMEIRA VEZ NO ÚLTIMO SÁBADO, PARA A INAUGURAÇÃO DOPASSEIO DAS MARGENS DO AVE. A OBRA CUSTOU QUATRO MILHÕES E MEIO DE EUROS E REPRESENTA O “REENCONTRO DO RIO COM OS CIDADÃOS”

tada às circunstâncias atuais, que co-ordene esforços transversalmente,unindo sociedade civil e instituiçõespúblicas, de forma a trazer investimen-to público e privado para Santo Tirsoe para a região”. No final do discur-so proferido no âmbito da inaugura-ção do Passeio das Margens do Ave,Castro Fernandes ainda haveria dedizer: “agradeço a presença do Presi-dente da República que, deste modo,nos distingue e que certamente, coma sua magistratura de influência, serácapaz de nos ajudar a continuar”.

UM ATIVO QUE PRODUZ RIQUEZAPara além dos apelos à memória, oPresidente da República referiu-se aoRio Ave como um “ativo extraordiná-rio que é preciso aproveitar para avalorização da própria cidade e dapopulação” e também um “ativo queproduz riqueza”. Está provado, afir-mou Cavaco Silva, “que as decisões

de investimento são também influen-ciadas pelo ambiente que se encon-tra na rua, na praça, na vila, na cida-de e também nesta relação do riocom a própria cidade”.

Há, neste sentido, uma tomada deconsciência de que é necessário pre-servar o que se tem, sendo a obrainaugurada e as em curso no âmbitoda Parceria de Regeneração Urbanadas Margens do Ave disso exemplo.Ou, como disse Cavaco Silva, de Re-generação Urbana se trata: “hoje nãose trata tanto de expandir a cidadepara novos espaços, mais construções,mais construções, mais construções…trata-se sim, de fazer o possível parapreservar, para guardar, para manteraquilo que nós já temos”. E tudo isto,reforçou o Presidente da República,tem que ver “com a qualidade de vidadas pessoas, com uma vida mais sau-dável” e, no caso em particular da obrainaugurada em Santo Tirso, “com a ca-

pacidade de atracão de visitantes e como desenvolvimento do turismo quese pode ter numa cidade com umalocalização tão privilegiada como esta”.

PASSEIO PEDONAL E CICLÁVELO passeio pedonal e ciclável agorainaugurado tem 1, 4 kms de exten-são e foi implantado na margem di-reita do Rio Ave, ligando a cidade deSanto Tirso ao Parque da Rabada (emBurgães). Representa um investimentode 4, 5 milhões de euros, executadono âmbito da candidatura aprovadapela ON2, “PRU - Parceria de Regene-ração Urbana das Margens do Ave”.

A obra incluiu várias intervenções,nomeadamente um troço de arrua-mento da Rua do Rio Ave (ligando azona de intervenção com a pontesobre o Rio Ave), a execução de umparque de estacionamento e a cons-trução de instalações sanitárias. Foiainda criada uma Plataforma Pedo-

nal elevada com deck entre o estaci-onamento e a curva do Rio Ave amontante do açude, para além daconstrução de passeios e de umaPonte Pedonal (com 84 metros devão) ligando a Plataforma ao ParqueUrbano da Rabada.

O passeio pedonal é o maior dosinvestimentos previstos no programade ações da referida parceria, ascen-dendo os investimentos em curso oua executar neste âmbito a mais de10 milhões de euros. Em causa es-tão as obras de requalificação da Fá-brica de Santo Thyrso (que incluem aincubadora - já concluída - a navecultural e industrial, o iMOD e a frenteribeirinha - em curso), bem comoobras na Escola Profissional AgrícolaConde de S. Bento (nomeadamentea recém-concluída recuperação doPasseio dos Frades e a construçãodo centro de interpretação ambiental)e no Parque Urbano da Rabada. |||||

Desde que Cavaco Silva fez as polémicas declarações sobre as reformas que os pro-testos se multiplicaram. Recentemente foi criada uma petição online que pede a

demissão do Presidente da República. Na página, o desempenho do presidente évisto como “medíocre” e Cavaco Silva é acusado de “falta de senso e respeito

para com a população portuguesa”. A petição conta já com 27.981 assinaturas.

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DESTAQUEPAGINA 5 ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012

A presença de Cavaco Silva emSanto Tirso fez-se um dia depoisdas polémicas declarações dopresidente da República sobreos seus rendimentos e o receiode que a reforma que aufere nãochegue para pagar as suas des-pesas (ver texto ao lado). Polé-micas declarações que tiveramampla projeção na imprensa enas redes sociais, mas que nãopuseram em causa a receção ca-lorosa dos tirsenses, ainda quetodos – advinha-se – trocassemo seu vencimento pela valor dareforma do Presidente da Repú-blica. “Conheço bem o calor hu-mano das gentes de Santo Tirso”,haveria de referir Cavaco Silva.

Fosse por este episódio, ounão, o certo é que foi um dia emque Cavaco claramente se demar-cou da Comunicação Social, dei-xando sem resposta as várias in-terpelações dos jornalistas. Masnão só: Cavaco demarcou-se tam-bém de outras polémicas decla-rações, mas estas feitas pelo go-verno, nomeadamente os apelosreiterados à procura de empre-go fora do país. E fê-lo quandono seu discurso se referiu aopapel – bem diferente do de há20 anos – que as autarquias têmatualmente: nomeadamente noapoio aos mais desfavorecido eno combate à pobreza, mas tam-bém na “valorização da capaci-dade produtiva dos concelhos deforma a reter os mais jovens paraque não sejam tentados a ir paraoutras paragens ou mesmo parao estrangeiro”.

Já Castro Fernandes resolveu“meter-se” diretamente com o Mi-nistro da Economia, Álvaro San-to Pereira, ao presentear CavacoSilva com uma caixa dos “melho-res pastéis do mundo”. Os deBelém? Não, naturalmente os je-suítas, de Santo Tirso. |||||

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Quando chegou a Santo Tirso parainaugurar o Percurso Pedonal e Ciclável,o Presidente da República, AníbalCavaco Silva já trazia uma onda depolémica agarrada a si. No dia ante-rior, durante a visita ao Gabinete doMunícipe do Porto e à inauguraçãodas instalações de três faculdades daUniversidade do Porto, o presidentedisse que irá recorrer às poupançaspara completar o rendimento mensal.Cavaco Silva revelou que irá receber1300 euros da Caixa Geral deAposentações e afirmou que: “tudosomado, o que irei receber do Fun-do de Pensões do Banco de Portugale da Caixa de Aposentações quasede certeza que não vai chegar parapagar as minhas despesas”. O valorda pensão do Banco de Portugal nãoé conhecido mas, em 2010, o rendi-mento total rondou os 10 mil eurosmensais. Já no ano passado, aquando

Cavaco é “jeitosinho, é magri-nho” mas, “coitado,a reforma não lhe chega”

Percurso pedonalsomou maiselogios que Cavaco

Dominique Quintas, de bicicleta eequipada a rigor. “Viemos por causada inauguração do percurso e jun-tamos o útil ao agradável para vertambém o Presidente da República,não é todos os dias”. O discurso deCavaco Silva foi “interessante”, já asconfissões do dia anterior são para,Dominique, um “contra censo”.

“É uma situação muito constran-gedora. As declarações que ele fezontem na televisão não lhe ficammuito bem”, atirava Acácio Ferreira en-quanto dava os primeiros passos nopercurso. “Perdeu uma boa oportuni-dade de estar calado”, insistia.

Enquanto uns comentavam as atitu-des de Cavaco Silva, que seguia mais àfrente, outros comentavam o percursoe desabafavam que “passear nisto é umespetáculo”. Paula Martins, FelicidadeFreitas e Rosa Martins seguiam ani-madamente. “O Presidente é jeitosi-nho, é magrinho”, comentavam. Viram-no do perto e até lhe apertaram a mão.Apesar de “jeitosinho”, Cavaco Silvanão se safou às críticas: “Coitado, areforma não chega? Imagine eu com400 euros”, diziam ironicamente.

Fernando Campos seguia cuida-dosamente de bicicleta por entre aenorme quantidade de pessoas. “Eunão acredito que não dê para asdespesas”, contava. Já Soares dos Reis,dizia ironicamente, que uma reformade 1300 euros é pouco.

Já quase no parque da Rabada en-contramos Maria Gonçalves. Estavadescontente com o país e com a “afir-mação infeliz” de Cavaco. “Agora atéo puseram na internet a fazer depobrezinho. Está lá a pedir esmola”,dizia Maria entre gargalhadas.

Terminada a caminha pelo novís-simo Percurso Pedonal, Cavaco Silvafoi embora da mesma maneira quechegou: de motorista, lado a lado coma esposa e sem responder a pergun-tas. No ar ficou a certeza de que, natarde de 21 de janeiro, o PercursoPedonal somou mais elogios que opróprio presidente da Republica. |||||

Cavaco demarca-sedo governo e CastroFernandes‘mete-se’ com oMinistro da Economia

das eleições presidenciais, CavacoSilva foi alvo de críticas ao afirmarque a esposa, Maria Cavaco Silva,dependia dele porque tinha uma re-forma que “não chega aos 800 euros”.

As recentes afirmações do presi-dente não ‘caíram bem’ aos portu-gueses e as reações não se fizeramesperar. A popularidade de CavacoSilva já esteve melhor e o presidenteé agora tema de conversas de café epiadas na internet. Nas redes sociaishá quem se ofereça para dar o almo-ço a Cavaco Silva, há quem se mostredesiludido com as declarações, háquem apele ao bom senso, há quemuse a ironia, há quem o desafie aviver com o ordenado mínimo e háquem o defenda e culpe a comuni-cação social por deturpar declarações.

Declarações à parte, Cavaco Silvafoi recebido em Santo Tirso por umamultidão calorosa. Cumprimentoucrianças, apertou a mão a adultos,acenou, sorriu à população e até re-cebeu palmas. Não houve tumultosnem reações negativas mas à medi-da que o quilómetro e meio do per-curso era feito, as opiniões sobre opresidente iam-se desenhando.

Se uns se deslocaram a Santo Tirsopara ver o Presidente da República, paraoutros o mais importante era mesmoa inauguração do Percurso Pedonal.Conceição Barros confessou que apro-veitou a ocasião para fazer as duascoisas. Disse não acompanhar muitoa vida política nacional mas o desa-bafo de Cavaco relativamente às refor-mas deixou Conceição com vontadede lhe fazer uma pergunta: “Se pudes-se perguntava-lhe quanto é que elepaga de renda”. Enquanto, ao fundo,se ouviam palmas a Cavaco Silva, Con-ceição confessava que ganha 430euros e que não encontra nenhumalógica nas palavras do presidente. “Elepoupa mas eu também poupo. O meudinheiro tem que chegar, e se o delenão chega…”, continuava.

Mais à frente no percurso estava

CENTENAS E CENTENAS DE PESSOAS JUNTARAM-SE À INAUGURAÇÃO DO PASSEIO PEDONAL

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Editorial

OPINIAO~

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Frequentemente associada à ideia deque “o poder corrompe”, a corrupçãoinvade-nos tal como um cancro so-cial que nos vai corroendo dia a dia.Passa coberta por cortinas translúci-das, pelos nossos olhos. Acontececomo se tapássemos o rosto com asmãos. Os dedos em forma de leque

Recentemente um estudo realizadopelo ICS (Instituto de Ciências Soci-ais) mostrava que a satisfação com ademocracia atingira o nível maisbaixo de sempre desde o 25 de Abril

Muito falta paracredibilizar anossa democracia

Corrupção, quanto nos custas?!semiaberto. Tapamos. Espreitamos. Dis-cordamos, mas… calamos e consenti-mos. Raramente não somos cúmpli-ces desta podridão que, um dia nosdevolve, seja de que modo for, o seunojo e preço.

Trocas e baldrocas se fazem em jo-gos de permuta medíocre entre meri-tocracia e as famosas “cunhas”. Ema-ranhado de emaranhados ocultos.

Admitindo que os comportamen-tos éticos são, ainda, o “normal” nassociedades organizadas, “a corrup-ção é uma prática ou comportamen-to desviante” que será diferente con-forme se tome como coordenadas dereferência as normas legais, as nor-mas éticas, as práticas económicasequitativas, a aceitabilidade social, acidadania partilhada, ou outra.

De todas as formas de fraude, acorrupção é a mais abordada nos no-ticiários, a mais sentida pelos cidadãos,provavelmente a mais estudada.

E então, porque avança e prolifera?!A revolução do 25 de abril de

1974 foi tacanha nas liberdades queousou parir. A liberdade de “denun-ciar” essa, então, bem o sabemos, ficaretraída atrás de represálias, medos eameaças… e quem ousa… sabe que

coloca a cabeça debaixo de uma gui-lhotina. Ainda assim, fingimos ser de-mocráticos. Interessante, não é?!

Maioritariamente associada à ideiade que “o poder corrompe”, surgem,para muitos, como alvo específico asinstituições públicas; mas esse mes-mo comportamento desviante tambémacontece nas instituições privadas.

Abarca o suborno (doação/rece-ção a priori para influenciar um ato),as gratificações ilegais (similar ao an-terior, mas a posteriori, como recom-pensa), a extorsão (exigência indevidade uma pagamento para a realizaçãode um ato), e o “conflito de interes-ses” (realização de um ato prejudici-al à instituição a que pertence paraobter vantagens noutra a que, incon-fessadamente, está associado). Habi-tualmente considera-se que as fasesdo ato de corrupção se verificam emmomentos próximos (ex. pedido, se-guido de favor, seguido de pagamen-to), mas as “portas giratórias” entreas instituições políticas e as empre-sas (passagens de indivíduos de umaspara as outras, ora num sentido, oranoutro) podem criar hiatos de anosentre os favores e os pagamentos.

As organizações secretas e o crime

económico organizado proliferam. Assuas ramificações são ora subterrâneasora legais… onde reside a novidade?!

Basta! Não é mais aceitável consi-derar a corrupção como uma “crimi-nalidade sem vítima”. Ela atinge o “ci-dadão-contribuinte”, o “cidadão-con-sumidor”, o “cidadão-ecológico”, o “ci-dadão-democrata”, enfim, o cidadão.A corrupção está associada à crimi-nalidade transnacional. Todas as “ati-vidades sombra” ilegais (do tráfico dearmas à droga, do contrabando àprostituição, por exemplo) exigem a cor-rupção para existir e para se expandir.

As empresas hesitam em assumirmedidas anticorrupção porque recei-am - com razão, como o demonstramvárias situações - perder negócios emfavor de concorrentes menos escru-pulosos. Segundo algumas opiniõesa diferença entre os diversos paísesé mais na forma de a operar do que

o próprio nível de corrupção, em si.A corrupção prolifera. É um impe-

rativo científico e político estudá-lano nosso País.

Hoje esse trabalho está muito fa-cilitado. O livro recentemente publi-cado A corrupção e os Portugueses:Atitudes - Práticas - Valores, coorde-nado e organizado por Luís de Sousae João Triães, fornece-nos uma análi-se muito rigorosa sobre as perceçõessociais da corrupção, sobre a relaçãodesta com a democracia em Portugal.

E Portugal é Portugal.E somos gente lusa capaz de tan-

to! Infelizmente, também, capaz de fer-mentar e reproduzir, no tempo e noespaço, este gancho podre que sónos faz retroceder.

Más lideranças. Incompetências emcatarata. Inércias repetitivas e cíclicas.Afrouxamentos. Desvios… um escor-regar viscoso em direção à desgraça!

Ladrões autorizados à solta… an-dam por aí e mais: os hipócritas e co-bardes - que somos todos nós, unsmais que outros, diga-se em boa ver-dade - pagamos tudo isto… fazemos-lhes vénias.

Gente honesta e vertical é convida-da a silêncios voluntários à força. |||||

satisfação de muitos munícipes nassuas horas de ócio pelo gozo quelhe darão os passeios pedestres àbeira-rio em dias solarengos. O RioAve pode voltar a ser um polo dedesenvolvimento já não pelo ladodos negócios que o transformaramnuma cloaca ao ar-livre devido aoescoamento de tintos das indústriastêxteis que nas margens se instala-ram mas para que a “indústria doócio” nele produza também “opor-tunidades de negócio” muito have-rá ainda a fazer. Será que as infra-estruturas de despoluição que noleito do rio foram “enterradas” es-tão a produzir os efeitos tão aguar-dados é a pergunta que todos se co-locam mas as respostas por parte dequem as concebeu, implantou e vemgerindo estão longe de correspon-der do ponto de vista das análises edas conclusões a tirar.

Falávamos de uma inauguração coma presença do mais alto magistradoda nação e nestas páginas deixamosa reportagem devida. Porém os “in-dignados” que somos todos nós,sempre que “as lágrimas de crocodi-

consagrados em período de “vacasgordas”. Temos neste diferendo pú-blico que se seguiu a uma greve mu-tuamente assumida por ambas as cen-trais um sinal dos tempos que im-porta seguir, analisar e acompanharpara ver no que dá.

Deixo uma última menção para oque constitui para a Autarquia deVila das Aves uma conquista a médioou a mais longo prazo: a aquisiçãode um património que pode vir a dar“pano para mangas e refiro-me aoterreno sobranceiro à área acanhadado Amieiro Galego, também recente-mente negociada; trata-se de um ter-reno amplo na ordem de 13 mil me-tros quadrados adquirido pela ridí-cula quantia de 45 mil euros que,estou certo, virá a ser uma oportuni-dade de negócio que, não só revalo-rizará a margem esquerda do Vizela(que contrasta com a beleza da ou-tra margem!) como poderá trazer paraao Amieiro Galego infraestruturasde apoio que lhe darão finalmenteo aproveitamento clínico e termalque a qualidade das águas sulfurosasque possui bem merecem. ||||||

Carla Valente

Trocas e baldrocas se fa-zem em jogos de permutamedíocre entre merito-cracia e as famosas“cunhas”. Emaranhado deemaranhados ocultos.

e, com episódios que têm agitado asuperfície das águas da nossa polí-tica interna sem modificar substan-cialmente as vagas mais profundasantes agravando-as, é bem de ver quea tendência será para reduzir aindamais a confiança dos portugueses napolítica e nos seus agentes desde otopo às bases.

Tivemos em Santo Tirso o Presiden-te da República a inaugurar uma im-portante estrutura de acesso ao par-que da Rabada, algo que inequivo-camente poderá aumentar o nível de

lo” que saem dos olhos maceradospela crise deste sustentáculo da de-mocracia, levam-nos a ter muita penae comiseração pelos seus sacrifíciossem aliviar os nossos! Passeou-sedepois por entre a multidão queemoldurava a abertura do “Guima-rães Capital Europeia da Cultura”,num misto de triunfalismo exultantee envergonhado, por entre aclama-ções e assobios que todo o País e aEuropa ouviram através das repor-tagens televisivas que fizeram danossa região uma mais-valia queoxalá tenha retorno do ponto de vis-ta de “negócios” e não de mero ócio,mesmo no campo da cultura.

Tivemos depois uma semana polari-zada nos Acordos da ConcertaçãoSocial, com o triste espetáculo das“bocas” proferidas entre os doismaiores líderes das centrais sindi-cais, um deles, o da UGT, a aliviar opeso do compromisso a que chegoucom os demais intervenientes domundo dos negócios e o árbitro queé, naturalmente, o Governo, alegan-do ter sido a isso aconselhado porlíderes do movimento sindical daoutra central, que, no seu imobilis-mo ideológico, já só encara a lutasindical pelos esquemas clássicos dacontestação de rua e das greves, numclima de “guerra” entre operários epatrões pela defesa dos direitosconstitucionais dos trabalhadores

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OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012 ~

Andanças do Felismino noReino da Educação

José Pacheco

O que resta para a Escola ensinar? – per-guntou a minha amiga. E logo me vi-eram à mente os quatro pilares dorelatório da UNESCO. Terá a Escolaensinado aquilo que o Jacques Dellors,já há muitos anos, recomendava? Osjovens terão aprendido a conhecer,a fazer, a ser e a conviver? Vejamos…

Aprender a conhecer é algo arre-dio do universo escolar. Quanto mui-to, os jovens são depositários de in-formação jamais transformada em co-nhecimento, quase-inutilidades debi-tadas em exames, frágeis ferramentasde avaliação, que, à míngua de saberpedagógico, o Felismino venera. E esta-mos conversados quanto ao aprendera fazer, a ser e a conviver. Atentemosna manutenção de um ensino livres-co, no desprezo pelo desenvolvimentopessoal e social, consideremos obuliyng, que o Felismino presume serpassível de solução com mais despa-chos, polícia e câmaras de vigilância.

Se a família não ensina a viver, acomer, a consumir, à Escola resta en-sinar tudo. E a escola “transmissiva”,tão ao gosto do Felismino, nem in-formação transmite. Talvez a explica-ção do facto esteja na autocrítica daClarice: Quando penso que eu dava au-las de matemática e português a gina-

(IV)

sianos, mal acredito. Porque hoje seria in-capaz de resolver uma raíz quadrada.Quanto a português, era com o maior tédioque eu dava regras de gramática. Depois,felizmente, vim a esquecê-las.

No último reduto da transmissãode informação, os Felisminos arris-cam-se a ser uma espécie em vias deextinção, porque a carreira dos dado-res de aula está por um fio… A Elycontou-me que “professor Google”lhe ensina quase tudo. Nos seus 60anos, como qualquer professor quese preze, a aposentada Ely continuaa aprender. Achou um site em inglêscom uma animação interativa do efei-to do sal nas moléculas de água. epode experienciar como era a reaçãoda água ao sal nas temperaturas quecolocava no site. Entendeu uma dascomplexas propriedades coligativasda química. E o “professor Google”traduziu o texto, com perfeição, doinglês para o português.

Bernie Dodge, professor da uni-versidade da Califórnia, criou umaproposta metodológica para usar ainternet de maneira investigativa e cri-ativa. E eu vi na TV um anúncio, noqual uma jovem dizia que tinha tudoaquilo que precisava para estudar…

em casa, na internet. Sem precisar decumprir horário de aula.

A escola que, infelizmente, aindatemos, não logrou concretizar os qua-tro pilares da UNESCO. E nem supeitade que há mais três: o aprender adesaprender, o aprender a desobe-decer e o aprender a desaparecer.

Aprender a desaprender, para ven-cer o que nos encerra e aliena, por-que desaprender vinte e quatro horas pordia ensina princípios, e porque precisa-mos emancipar-nos da tralha cogni-tiva que nos foi imposta.

Aprender a desobedecer, porquea maior parte dos normativos queregem o funcionamento das escolassão desvarios teóricos. Como diriamos mestres da não-violência, leis in-justas não merecem respeito e nãodeverão ser acatadas.

Os projetos humanos são produ-tos de coletivos. Já lá vai o tempo dosseres providenciais e insubstituíveis.Deveremos evitar gerar dependênciaem outrém, para que não nos torne-mos (supostamente) “imprescindíveis”.É preciso aprender a desaparecer, afomentar autonomia no grupos hu-manos em que participarmos. Umaautonomia que não pressupõe inde-pendência, mas interdependência.Como diria um amigo: Interdepen-dência, ou morte!

Porém, na contramão da História,o Felismino apoia a formação de mega-ajuntamentos, a instituição de umaautonomia de modelo único, insisteno fomento de práticas de direção,administração e gestão de escolaobsoletas. Que se há de fazer?... |||||

Crónico

Fernando Torres

Cá estamos em 2012. É ano decampeonato europeu de futebol oque significa que a maioria dos por-tugueses criam expectativas que nor-malmente se traduzem em desilu-sões. Ainda falando de desporto, éano de jogos olímpicos, relativa-mente aos quais não costumamoster expectativas mas, onde habitu-almente atletas portugueses nosconseguem surpreender.

E porque os jogos Olímpicosacontecem sempre em anos bissex-tos, em 2012 vamos poder vivermais um dia, sem por isso enve-lhecer mais depressa.

Ainda passaram poucos diasdesde o início do ano, mas já se

Sem capitalestava falido, com uma dívida pú-blica impossível de liquidar, oucomo se costuma dizer, com faltade capital. Mas isto não pode estarmais longe da verdade especial-mente para quem reside no conse-lho de Santo Tirso.

Aqui, no coração do Vale doAve, a falta de capital até pode serum problema, mas temos que abrirum pouco os horizontes, e mal po-mos pé fora do concelho tropeça-mos em capital, de diferentes qua-lidades e para todas as idades.

Se nos deslocarmos ao conce-lho vizinho de Paços de Ferreira,passamos a respirar Capital do Mó-vel, se não for mais contem comlenha que chegue para nos aque-cer no inverno e assim poupar semprecisar de ter cartão de umhipermercado para descontar 10por cento da nossa fatura.

Um pouco mais longe, mas ain-da ao nosso alcance, está Braga, eem Braga também não falta capital,desta feita, Capital Europeia da Juven-tude. Capital este com orientaçãopara quem tem entre 15 e 29 anos,ou seja jovens empreendedores.

Até porque mereceu a presen-ça do nosso Presidente da Repú-blica, Capital a sério é no concelhovizinho de Guimarães: Capital Eu-ropeia da Cultura.

Como vêm, com tanto Capital,2012 superará todas as previsõesde 2011. Este ano a Cultura irá atin-gir uma nova dimensão, 2012 vaiser recheado de Teatro (na assem-bleia da Republica), Animação deRua (organizada pelos sindicatos)e Música (a cargo das empresasde rating). Artes Performativas, es-sas ficarão para 2013, quando co-meçarem as campanhas eleitoraispara as autárquicas.

Eu vou tentar dançar entre, eno meio disto tudo, dando umpasso à frente, outro atrás, rodopi-ando e até pulando à procura desoluções. É crónico...Eu sei! |||||

[email protected]

Dizia-se que 2012 estariacheio de coisas Extraordi-nárias! E é verdade, asprimeiras duas semanasconfirmaram medidasExtraordinárias que deixa-rão muitos sem subsídios

sente que o mesmo vai superar to-das as previsões feitas em 2011.

Já se dizia que 2012 estariacheio de coisas Extraordinárias! Ex-cecionais! e Especiais! E é verdade,as primeiras duas semanas confir-maram medidas Extraordinárias quedeixarão muitos sem subsídios deférias e Natal e muitos outros commaior carga laboral. Durante esteperíodo já foi possível demonstrarque na função pública existem fi-lhos e enteados, e como tal osExcecionais trabalhadores do Ban-co de Portugal não verão os seussubsídios cortados.

Ainda não há acordo assinadoentre o Estado Laico e a Igreja, masjá se avizinham festas Especiais! Esteano vamos poder festejar datas es-peciais do nosso calendário comos colegas de trabalho, durante ohorário de trabalho e a trabalhar.

Com tanta coisa Extraordinária,Excecional e Especial a acontecer,2012 tem que ser um ano positivo.E será, até porque…

O que mais temíamos para 2012era a questão financeira do país.Tudo e todos diziam que este país

Vamos a ver...

A escola não logrou con-cretizar os quatro pilaresda UNESCO. E nem supeitade que há mais três: oaprender a desaprender,o aprender a desobedecer eo aprender a desaparecer.

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ATUALIDADE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 14,50 EUROS / EUROPA - 26,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ MANUEL MACHADO, LUÍS

ANTÓNIO MONTEIRO. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ CARVALHO (C.P. N.º 4354), CATARINA

SOUTINHO (C.P.Nº 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, REGINA LIMA,

ALBERTO GOUVEIA, VITOR MARTINS, SILVIA MENDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

DEP. MARKETING / PUBLICIDADE: ÂNGELA ISABEL GOMES MARTINS ([email protected])

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA | TEL.: 253

303 170 FAX.: 253 609 465

ENTRE MARGENS - Nº 470 - 26 DE JANEIRO DE 2012

Joaquim Couto lidera grupo de reflexãopolítica para abrir PS ao diálogo

|||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“A cada dia que passa, há mais pes-soas que se juntam a nós”. Quem odiz é Joaquim Couto, o antigo presi-dente da Câmara de Santo Tirso apropósito do chamado Clube de Re-flexão Política. À comunicação Social,o clube deu-se a conhecer na passa-da sexta-feira, dia 20 de janeiro emS. Martinho do Campo, mas o mes-mo já funciona desde finais de 2011.Surgiu “no âmbito do Partido Socialis-ta e em colaboração com os seus ór-gãos” e tem como propósito “debaterassuntos políticos de relevante inte-resse para o concelho”.

O Clube de Reflexão Política parteda iniciativa de um conjunto de mili-tantes, dos quais, e como primeiroresponsável, Joaquim Couto que exer-ceu o cargo de presidente da autar-quia tirsense no período compreendi-do entre 1982 e 1999. Fernando Ben-jamim e José Pedro Machado, verea-dor do turismo da Câmara Municipal,são apenas dois elementos deste clu-be de reflexão política que no próxi-mo dia 10 de fevereiro estará na fre-guesia da Lama para cumprir aquiloque designam por “reunião temática”.

“Não estamos aqui a desenvolvernada que não queiramos que o par-tido assuma”, sublinhou JoaquimCouto aquando da apresentação doreferido clube. Couto entende queos militantes do Partido Socialista enão só estão necessitados de discus-são, de confronto de opiniões e é nes-se sentido que este clube surge. “Em

O VEREADOR DO TURISMO, JOSÉ PEDRO MACHADO É APENAS MAIS UM DOS ELEMENTOS DOM PS QUE FAZEM PARTEDESDE CLUBE DE REFLEXÃO QUE SE DEU A CONHECER NO PASSADO DIA 20 DE JANEIRO

todas as situações temos de ter capa-cidade de diálogo e capacidade denegociação e nós já a temos”, afirmou.

As reformas da Administração Lo-cal, da Lei Eleitoral, bem como a refor-ma dos Estatutos do Partido e as po-líticas públicas nacionais de inci-dência municipal constituem os prin-cipais motes de discussão para esteclube, num percurso a fazer-se até2013. O ano, esse, será de eleiçõese como lembrou Joaquim Couto, demuitas mudanças: “Em 2013, à voltade 150 presidente de Câmara vãosair por força da lei, e um deles é onosso. Para além disso, 12 a 13 pre-

sidentes de junta PS do concelho têmtambém que sair”. Há por isso um tra-balho “persistente” a fazer no terre-no pois “ninguém quer que o PartidoSocialista deixe de ser poder na Câ-mara Municipal de Santo Tirso e nasJuntas de Freguesia”, adiantou aindaJoaquim Couto. Ao Entre Margens, eem declarações à margem da apre-sentação deste clube, o mesmo res-ponsável deu conta da sua disponibi-lidade para liderar uma candidaturaà Câmara de Santo Tirso. “Se os mili-tantes o entenderem e se eu vir quehá, de facto, um movimento genuínoe maioritário nesse sentido, eu esta-

rei disponível para analisar com elesessa possibilidade de ganhar de novoa Câmara para o Partido Socialista”.

Ao encontro da última sexta-fei-ra, realizado no espaço de diversão/bar concerto Art’work, em S. Martinhodo Campo, ocorreram algumas de-zenas de pessoas, entre simpatizan-tes e militantes do Partido Socialista,presidentes de junta (nomeadamen-te o de S. Mamede de Negrelos eRefojos), o antigo coordenador da JSde Santo Tirso, Vítor Monteiro e, en-tre outros, André Maciel Sousa, pre-sidente da Assembleia de Freguesiade Rebordões, entre outros. ||||||

No âmbito do projeto das 100mil árvores a desenvolver de for-ma mais abrangente em toda aÁrea Metropolitana do Porto, aCâmara Municipal de Santo Tirsopromoveu mais uma ação deplantação de árvores.

Esta iniciativa decorreu na ma-nhã do passado dia 12 de janei-ro, na Área Arqueológica do Mon-te Padrão, na freguesia de MonteCórdova. Tratou-se, desta forma,da terceira iniciativa do génerolevada a cabo na mais importantezona florestal do concelho, atra-vés da qual os jovens participan-tes (voluntários) tiveram a opor-tunidade plantar, com a ajuda dossapadores florestais, mais 300árvores, na sua maioria, carvalhosalvarinhos (quercus robur) de for-ma a reflorestar e a enriquecer abiodiversidade desta zona flores-tal e assim melhorar a qualidadedo ar, proteger os solos e contri-buir para uma melhor qualidadede vida das pessoas. ||||||

Mais 300 árvoresplantadas emMonte CórdovaINICIATIVA REALIZOU-SEPELA TERCEIRA VEZ

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Funerária das AvesAlves da Costa

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Existe défice de reflexão e discus-são no PS de Santo Tirso que justifi-que a constituição deste grupo dereflexão política de que é o primei-ro signatário?Estatutariamente, os secretariados doPartido Socialista e a Comissão Políti-ca Concelhia têm periodicidade dereuniões, mas essa periodicidade nãotem sido assegurada. Por exemplo, aComissão Política Concelhia que devereunir de três em três meses, no mí-nimo, já não reúne desde o verão doano passado. E depois, mesmo nasreuniões que faz, por circunstanciasvárias, a ordem de trabalhos é muitoescassa, e muitas vezes fica-se pelasquestões correntes e não há umadiscussão aprofundada de temasconcelhios. E há, de facto, uma ne-cessidade da parte dos militantes enão militantes de discussão política.As pessoas esperam isso dos parti-dos, nomeadamente do PS. Nessesentido, e no seguimento da suapergunta, há não só um défice dediscussão como um défice de parti-cipação. Mas isso não é só culpa dospartidos, é também culpa dos cida-dãos em geral, que preferem muitasvezes a comodidade das suas vidase das suas casas em detrimento daparticipação cívica.

Há uns anos disse ao Entre Margensque não estava “politicamente mor-to”, desenvolvendo essa sua ativi-dade fora do município. Este grupode reflexão significa o regresso àvida política de Santo Tirso?Eu, por razões que já expliquei nou-tra altura, fiz um interregno da mi-nha participação política em SantoTirso por um objetivo nobre, que eraa afirmação da nova liderança daCâmara Municipal a partir de 2000.E fiz essa travessia do deserto volun-tariamente, prejudicando até a minhaimagem porque muitas pessoas te-rão a achado, no mínimo, deselegante

Candidatura à Câmara Municipal só fazsentido se for pelo PS, diz Joaquim CoutoCANDIDATURA À LIDERANÇA DA CONCELHIA DO PS É UMA “POSSIBILIDADE, MAS NÃO É O MAIS IMPORTANTE”

a minha partida, ou a minha ausên-cia sem explicação. Dez anos depoiseu verifico que, com a minha saída,algumas questões de que já falei hoje,como a participação cívica, a tolerân-cia, o diálogo e a liberdade de opi-nião, pioraram, não só dentro dopartido, como até a nível do conce-lho. E isso estimulou-me para regres-sar em força, voltando ao princípio,como militante de base, à ComissãoPolítica, à Federação e neste momen-to já sou membro da direção daComissão Nacional, porque entendique deveria percorrer o mesmo ca-minho, de baixo para cima, que per-corri há 25 anos, e que a seguir a2000, fiz em sentido contrário. Ora,é essa caminhada que eu estou no-vamente a percorrer e obviamenteisso passa por um trabalho redobra-do em Santo Tirso com uma mensa-gem de tolerância, de liberdade, dedivergência, mas de afetividade e derelacionamento pessoal intocável,pois, para mim, é inaceitável que di-vergir seja motivo de inimizade, sejamotivo de ostracismo.

E nessa caminha haverá espaço parauma candidatura à Câmara Munici-pal, está disponível para isso?Eu sou militante do partido e por issoqualquer militante tem de estar dispo-nível para as tarefas e as candidatu-ras que o partido entenda que eledeva assumir. Eu estou nessa circuns-tância. Ou seja, eu sou militante dopartido em Santo Tirso, sou membroda Concelhia e da Comissão Nacio-nal e se os militantes o entenderem, ese eu vir que há de facto um movimen-to genuíno e maioritário nesse senti-do, eu estarei disponível para anali-sar com eles essa possibilidade deganhar de novo a Câmara para o PS.

Mas coloca também a hipótese de,por exemplo, essa candidatura à Câ-mara de Santo Tirso poder aconte-

cer fora do Partido Socialista?Não. Eu só encaro essa possibilidadeno âmbito do Partido Socialista. Forado Partido Socialista não faz sentido.

Dentro de alguns meses haverá elei-ções na Comissão Política Concelhiado PS de Santo Tirso e o nome doDr. Joaquim Couto já começa a serreferido como possível candidato…É uma possibilidade, mas essa não éa questão mais importante porque, sejaqual for a Comissão pPolítica que es-tiver, das duas uma, ou os militantes,representados na Comissão Política,tomam uma posição no sentido deme proporem a uma candidatura - eeu, sendo militante, provavelmenteestarei disponível -, ou decidem nou-tro sentido e, obviamente, respeitareiessa decisão.

Este grupo de reflexão política tam-bém terá o propósito, por assim di-zer, de ‘sentir o pulso’ da população?Sim. A prioridade é promover a dis-cussão política, porque as pessoasestão sedentas de participar, seden-tas de discussão e é preciso dar-lhesespaço, promover e proporcionar ascondições para isso, o que não temacontecido. Mas é obvio que, ao an-dar mais no concelho e ao participarnessas discussões, eu também tenhouma sensibilidade política para avali-ar o sentido das pessoas, quer dosmilitantes quer dos não militantes,pois este grupo de reflexão não é sópara militantes.

O atual presidente da concelhia doPS e o militante Castro Fernandes jáfazem parte deste grupo de reflexão?Não. Quer o dr. Rui Ribeiro quer oeng. Castro Fernandes, pelo menos,não manifestaram a sua vontade deadesão a este grupo de reflexão. Se ofizerem, obviamente que os aceitare-mos. Mas, a verdade, é que até aomomento, não o fizeram. |||||

“A Comissão PolíticaConcelhia que deve reunirde três em três meses, nomínimo, já não reúnedesde o verão do anopassado”.

“Dez anos depois eu veri-fiquei que, com a minhasaída, algumas questõescomo a participação cívi-ca, a tolerância, o diálogoe a liberdade de opinião,pioraram, não só dentrodo partido, comoaté a nível do concelho”.

“Se eu vir que há, de facto,há um movimento genuí-no e maioritário nessesentido, eu estarei dispo-nível para analisar comeles essa possibilidade deganhar de novo a Câmarapara o PS”.

JOAQUIM COUTO

É caso para dizer que os debatessobre a Reforma da Administra-ção Local vieram para ficar. De-pois do promovido pela Junta deS. Tomé de Negrelos, onde mar-cou presença Álvaro Castello-Branco (na altura, ainda vice-pre-sidente da Câmara Municipal doPorto) e o autarca de Santo Tirso,Castro Fernandes, é agora a vezdas juntas de freguesia de SantaCristina do Couto, Roriz e S. Ma-mede de Negrelos, numa iniciati-va promovida pelas respetivas jun-tas locais e a Câmara Municipal.

Em todos eles, Castro Fernan-des marcará presença como ora-dor convidado. O debate a reali-zar em S. Cristina do Couto é jáesta noite, 26 de janeiro, e terálugar na Loja da Cultura, a partirdas 21 horas. Na Junta de Fre-guesia de Roriz o debate sobre aReforma da Administração Localrealiza-se no dia 28, na sede dejunta, às 15h30. À mesma hora,mas no dia 4 de fevereiro, será avez da Junta de freguesia de S.Mamede de Negrelos. ||||||

A comissão de concelhia do PCPde Santo Tirso vai promover umdebate com o tema “Saúde: quefuturo?”, no próximo dia 28 dejaneiro, pelas 15 horas, na Juntade Freguesia de Vi-larinho. O deba-te conta com a presença de An-tónio Graça, médico - cirurgiãono Hospital de S. João (Porto) emembro da direção do setor inte-lectual da direção da Organiza-ção Regional do Porto do PCP. |||||

PCP promovedebate sobre o

futuro da Saúde

ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012

Reformada Administração

local em debate

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012 PAGINA 10

Funerária São Miguel das Aves, Lda. R

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- Funerais económicos- Venda de jazigos- Apoio nos subsídios de funeral- Dignidade, respeito e rapidez

A liderança da Comissão Política doPSD de Santo Tirso fica nos próximosdois anos por conta de Alírio Can-celes. O também vereador da Câma-ra Municipal regressa, desta forma, aum lugar que já ocupou no períodode 2006 a 2009.

As eleições realizaram-se no últi-mo sábado, 21 de janeiro, e foramdeterminadas pelo termo do manda-to da deputada Andreia Neto. Man-dato esse que o PSD local diz ter sido“coroado de êxitos”: “O Professor Ca-

“Em apenas sete meses os custoscom o consumo de água para asfamílias sofrerão um agravamento,tendo em conta os diferentes es-calões de consumo, entre os 28por cento e 48 por cento. Estamosperante um aumento brutal e injus-tificado”. Quem o diz é o PSD que,através dos seus vereadores, seinsurgiu em reunião de Câmararealizada em dezembro último con-tra a atualização das tarifas de águapara o presente ano de 2012.

“Num momento de forte austeri-dade, que atinge particularmente oconcelho de Santo Tirso, que regis-ta das mais elevadas taxas de dese-mprego e que tem dos mais baixosrendimentos per capita da área Me-tropolitana do Porto, era exigível queos socialistas tivessem o mínimo desensibilidade e respeito com aspopulações que estão a sofrer. Aágua é um bem de primeira neces-sidade e deve ser encarado comouma questão social”, sublinha o PSD.

PSD contesta subidadas tarifas da água

Alírio Canceles regressa àliderança da ComissãoPolítica Concelhia do PSDELEIÇÕES REALIZADAS NO DIA 21 DE JANEIRO DITARAM A “SORTE” PARA O TAMBÉMVEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DO PSD. A ATUAL COMISSÃO POLÍTICA TERÁ A SEUCARGO GERIR AS ELEIÇÕES DE 2013

vaco Silva ganhou em Santo Tirso” e“nas legislativas o PSD recuperou maisde oito mil votos e registou o melhorresultado da sua história recente”,refere o partido em comunicado deimprensa.

No mesmo documento, o PSD dáconta que Alírio Canceles - que foieleito em lista única – terá a seu ladoo também vereador Carlos Pacheco eo vogal da Junta de Santo Tirso Ma-nuel Mirra, na qualidade de vice-pre-sidentes. Paulo Oliveira deputado mu-nicipal, Manuel Leal e Paulo Bento,presidentes das juntas de freguesiaMonte Córdova e de Agrela e SaraLima, vogal da Junta de São Martinhodo Campo, também integram aquelaestrutura. Alírio Canceles conta ain-da com Paulo Leal, Milton Silva, He-lena Antunes, Carlos Machado, Fran-

cisco Maia, Miguel Martins e JúlioFernandes, membros da Assembleiadas respetivas freguesias. MathildeFerreira e Rui Alves que também inte-gram a equipa de Alírio Canceles, sãoos únicos elementos que não exer-cem funções autárquicas.

A única lista sufragada pelos mi-litantes do PSD de Santo Tirso foi eleitacom 109 votos, com dois brancos eum nulo. A “inexistência de disputainterna pela liderança dos destinosda Comissão Politica”, assim como “aforte participação no ato eleitoral e oresultado alcançado provam a esta-bilidade que o PSD vive, comprovama coesão e a mobilização do partidopara assumir o poder em 2013”. Aatual comissão política tem, de resto,a responsabilidade de gerir as autar-quicas do próximo ano. ||||

Alírio Canceles terá a seulado o também vereadorCarlos Pacheco e o vogal daJunta de Santo Tirso ManuelMirra, na qualidade de vice-presidentes da concelhia.

ALÍRIO CANCELES (AO CENTRO) NUMA IMAGEM ‘ROUBADA’ DO SEU FACEBOOK. À DIREITA, MANUEL MIRRA

Para além disso, dizem ainda osvereadores que a proposta apresen-tada pelos socialistas “é superioràquela que tinha sido aprovada naAssembleia Municipal de 28 dejunho de 2011 e cujo calendáriode aumentos apontava para 2012uma subida inferior àquela que ago-ra foi aprovada”.

Na mesma reunião, os vereado-res do PS, em declaração de voto,argumentam, por sua vez que “San-to Tirso é um dos municípios quepratica tarifários mais baixos na áreaenvolvente sendo que, mesmo as-sim as recomendações governa-mentais vão no sentido de seremaumentados os tarifários dos seto-res da água, saneamento e resídu-os”. De resto, acrescentam os mes-mos responsáveis políticos, “a ori-entação geral vai no sentido de queestes serviços devem ser pagos pe-los utentes sem qualquer amorteci-mento suportado pelos orçamen-tos camarários”. Em causa está a“sustentabilidade do sistema” e nes-se sentido, dizem, para a região norteos valores previstos para o setor daágua e saneamento apontavam pa-ra tarifas da ordem dos 6 euros pormetros cúbico. Em Santo Tirso “est-amos muito longe desses valores”.

Argumentos que não conven-cem os sociais-democratas quesublinhm que “nos concelhos vizi-nhos de Famalicão, Vizela, Maia,Valongo, Guimarães, entre outros,os custos com a água são mais bai-xos do que em Santo Tirso”. Mais:“é também público, que os preçospraticados nas tarifas de água e si-milares, têm provocado uma forteretração na ligação à rede públicade água, com graves consequênciaspara a saúde dos cidadãos, e parao meio ambiente”. ||||||

VEREADORES SOCIAIS DEMOCRATAS CLASSIFICAM DEBRUTAL A ATUALIZAÇÃO DAS TARIFAS APROVADASPELO EXECUTIVO CAMARÁRIO EM DEZEMBRO ÚLTIMO

Os vereadores do PS, emdeclaração de voto,argumentam que “SantoTirso é um dos municí-pios que praticatarifários mais baixosna área envolvente”

“Num momento de forteausteridade, que atingeparticularmente SantoTirso, era exigível que ossocialistas tivessem omínimo de sensibilidadee respeito com aspopulações”, diz o PSD.

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012

FOI DESATIVADA EM 2003, E EM 2009 VIU SER ASSINADO UM PROTOCOLO EM QUE A REFER SE COMPROMETIA ACOMPARTICIPAR A REQUALIFICAÇÃO EM 252 MIL EUROS. QUASE TRÊS ANOS DEPOIS, A PONTE ESTÁ EM DEGRADAÇÃO E ADEMORA NA EXECUÇÃO DO PROJETO “ESTÁ RELACIONADA COM A ATUAL CONJUNTURA ECONÓMICA”.

||||| OPINIÃO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A ponte de ferroviária de Caniços en-contra-se fora de serviço desde 2003.E degrada-se de dia para dia semque se veja mexer-se uma palha paraque seja cumprido o protocolo assi-nado entre as Câmaras de Santo Tir-so, Famalicão e a Refer em 2009, queremetia para as duas câmaras a res-ponsabilidade de realizar obras (comprojeto e dinheiro da Refer), adaptaros acessos e... tomar conta da dita.Assim se preservaria a ponte, atribuin-do-lhe uma nova função: uma liga-ção pedonal entre Vila das Aves eBairro, utilíssima para a mobilidade daspopulações, até mesmo para aceder aocomboio na Estação de Caniços eagradável para os passeios pedonaisque cada dia mobilizam mais gente.

A Câmara de Famalicão inseriu aTêxtil Elétrica, de Bairro, na Rota doPatrimónio Industria. A ponte, que “viu”nascer e crescer essa fábrica (que veiosubstituir azenhas para marcar o rumoda evolução tecnológica da indús-tria de todo o vale do Ave) pode per-mitir integrar num percurso pedonalcomum aquela fábrica e a mini-hídrica da Fábrica do Rio Vizela (ou-tro património da arqueologia indus-trial ao abandono ali do outro lado,na margem esquerda do rio Vizela).Isto, é claro, se pensarmos na pontecomo uma ligação entre dois conce-lhos, um traço de união que permitadesenvolvimentos concertados.

E a ponte de Caniços pode inte-grar tão bem a rede de caminhospedonais do concelho de Santo Tirsocomo a do Património Industrial, se o

nosso concelho não limitar o seuinvestimento nesse domínio às mar-gens do Ave que mais se aproximamda sede do concelho, onde se inau-guram, nos dias que correm, espa-ventosas vias pedonais e “cicláveis”.

É claro que a ponte de Caniçosnão é uma obra com a escala da pon-te ferroviária de Maria Pia, no Porto,também ela, ao que parece, sofrendode idênticas maleitas de abandono àsua sorte. Mas, à escala da Linha deGuimarães, é a obra mais significati-va e, a manter-se firme no seu posto,desafiará a sua vizinha e tambémimportante ponte da era do cimento,obrigando quem passa a rever a obrada era do ferro, que por quase 120anos prestou um serviço inestimávelao progresso da região e do país.

Começou mal, esta ponte de fer-

ro. As crónicas da época (sirvo-medas transcrições do Padre Dr. Carva-lho Correia, no seu “Santo Tirso, daCidade e do seu Termo”) dizem que,por erro de cálculo, o tabuleiro veiomais curto aí uns três metros e queisso atrasou dois meses o avanço dasobras da linha. “Consiste esta obrade dois encontros de alvenaria comrevestimento de cantaria que supor-tam um tabuleiro metálico com ex-tensão total de 31,993 metros, sen-do 30,20 entre apoios (...). Na partesuperior, exteriormente às vigas, hádois passeios com pavimento de ma-deira de carvalho, guarnecidos comgrades de ferro.”

A Comissão de Vistorias, em 1883,escreveu que “quanto ao tabuleirometálico verificou-se que o materialera de boa qualidade e a mão de

obra de suficiente perfeição e paraverificar a sua resistência procedeu acomissão às provas estática e dinâ-mica” que minuciosamente registou.Ao longo da sua vida a ponte já terásido, certamente, reforçada. A adap-tação ao trânsito pedonal é, porém,um imperativo para garantir a sobre-vivência da ponte.

Da antiga e pitoresca linha férrearesta muito pouco. Os comboios his-tóricos jamais voltarão a circular e asvelhas locomotivas não voltarão aapitar por aqui. A ponte ferroviáriade Caniços pode ser uma parte damemória viva de outros tempos con-tinuando a servir-nos em novas fun-ções, complementado o Museu Fer-roviário de Lousado, Famalicão, pou-co conhecido e a merecer muitomaior divulgação. |||||

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Trata-se de uma ponte de 1884 quefaz parte do nosso património deengenharia e que tem de ser preser-vada e com este protocolo garanti-mos que será preservada”. Era assimque, a 4 de setembro de 2009, aentão secretária de estado dos trans-portes, Ana Paula Vitorino, se referiaà Ponte Ferroviária de Caniços, quefaz a ligação entre Santo Tirso e Fa-malicão. Nesse mesmo dia, assinava,juntamente com as duas câmaras, um

Problema da Ponte de Caniços já nãose pode “arrastar por mais tempo”

maras municipais tomem uma atitu-de de sensibilização do atual gover-no. “Houve mudança de governo ese as câmaras não fizerem nada po-derá cair no esquecimento”, adianta.

Também a Assembleia de Fregue-sia de Vila das Aves tentou obter umaexplicação, desta feita junto da Câma-ra de Santo Tirso. A autarquia enviou-lhes a resposta que obteve por parteda REFER. “Informamos que o orça-mento de investimentos da REFERpara o próximo ano de 2012 nãopreviu a disponibilização de verbasassociadas ao referido protocolo, peloque não nos será possível proceder àtransferência da referida verba. Faceao exposto, iremos reavaliar a dispo-nibilidade desta empresa para osanos subsequentes”, podia ler-se.

Questionada pelo Entre Margens,a Rede Ferroviária Nacional adotouuma posição diferente e afirmou que“as autarquias ficaram encarregues depromover as obras de adaptação dotabuleiro, criar os acessos imediatose suportar, em partes iguais, todos osencargos de conservação e manu-tenção da ponte e acessos”. A REFERsublinhou ainda que a sua compart-icipação financeira “deverá ser efet-uada, diretamente, às autarquias apósa execução dos trabalhos” e frisouque a demora na execução do proje-to “está relacionada com a atual con-juntura económica, estando as trêsentidades a reavaliar a situação”.

O Entre Margens contactou as Câ-maras de Santo Tirso e Famalicão masnão obteve resposta em tempo útil.Explicações à parte, por enquanto aponte ferroviária de Caniços conti-nua a ser utilizada por aqueles quequerem encurtar o caminho até Viladas Aves, que querem chegar maisrapidamente a Bairro, ou que que-rem, simplesmente, apreciar a vistasobre o rio. E, citando Ana PaulaVitorino, o problema já não se pode“arrastar por mais tempo”. |||||

por ser posta de parte. Desde essaaltura, tem servido de caminho pe-donal entre as freguesias de Vila dasAves e Bairro mas, já em 2009, opresidente da Junta de Vila das Aves,Carlos Valente, alertava para o seuestado de degradação.

Quase três anos volvidos da assi-natura do protocolo que representa-va a “capacidade de entendimento”das entidades, a situação só mudoupara pior. Os buracos na ponte estãopiores, os prometidos acessos malexistem e dos 252 mil euros nem

sinal. Em dezembro de 2011, CarlosValente levou o assunto à Assembleiade Freguesia porque a ponte “estácada vez pior”. “Espero que nadaaconteça, mas se acontecer estas pes-soas têm que ser responsabilizadas”,continuava o presidente. Na fregue-sia de Bairro, o problema também pre-ocupa e o presidente da junta, An-tónio Sousa, que garante que “desdea cerimónia na estação de Caniçosnunca mais houve nenhuma infor-mação em relação à ponte”. Para An-tónio Sousa é necessário que as câ-

protocolo onde a REFER se compro-metia a comparticipar a obra em 252mil euros. Ana Paula Vitorino asse-gurava, na altura que o problema “jánão se podia arrastar por mais tem-po”. Não podia, mas arrastou e, em2012, a ponte está ainda mais de-gradada. Faltam pedras à estrutura equem lá passa circula por um peque-no espaço, no centro, que apesar deprotegido por um gradeamento nãoinspira muita segurança.

Em 2003, a ponte foi desativadaem consequência da requalificaçãoda linha de Guimarães. Equacionou-se a possibilidade da antiga ponteferroviária ser usada para trânsito au-tomóvel mas a possibilidade acabou

SALVEM UMA VELHA PONTE DO COMBOIO

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012 PAGINA 12

P. U. D.

Decorreu no passado sábado, 14 dejaneiro, o habitual Sarau de Reis pro-movido pelo Agrupamento de Escu-teiros de Vila das Aves, cumprindo-se este ano a 26º edição. O localescolhido foi o habitual: o salão pa-roquial de Vila das Aves, que rapida-mente se torna pequeno para umevento que mobiliza diversos grupose associações da terra.

À entrada o público era brindadocom um presépio construído com ma-teriais recicláveis, “porque a crise nãopermite gastos supérfluos”, que sus-citava a curiosidade dos mais peque-nos pelas características da constru-

Cumprida atradição dosCantares dos Reis

ção e dos materiais utilizados.Neste ano de 2012 o Agrupa-

mento de Escuteiros reuniu numa sónoite 17 participações, três das quaispela primeira vez, nomeadamente aJunta de Freguesia de Vila das Aves,a Fanfarra dos Bombeiros Voluntári-os de Vila das Aves e a associaçãojuvenil, Vontade Singular. Participaramainda a Associação do Infantário deVila das Aves, o Jardim de Infânciadas Fontainhas, a Escola da Ponte, oGrupo da Catequese Unfantil, a As-sociação de Reformados de Vila dasAves, o Centro Pastoral de Cense, aAssociação de S. Miguel, o Lar Fami-

liar da Tranquilidade, o Grupo Co-ral, o Grupo Etnográfico de Vila dasAves, a Escola Secundária D. AfonsoHenriques, o Grupo de Jovens Re-nascer, o Rancho de Santo André deSobrado e o grupo organizador, oAgrupamento 0004.

Nas atuações praticamente todosinvocaram o motivo do encontro, achegada dos Reis Magos, que per-correm caminhos e vales para encon-

trar o Deus Menino, a Virgem Sagra-da e o S. José e entregar-lhe os vali-osos presentes, valorizando-se a féno mundo e nos homens.

E a fé e o amor no mundo ficarambem explícitos pelo menino Jesus, re-presentado pela Escola da Ponte, queem tempos de crise, afirmou que:“para mim tanto me faz, que tragascoisas boas ou coisas más, o que im-porta é o amor que têm para me dar”.

SARAU DE REIS DO AGRUPAMENTO DEESCUTEIROS DE VILA DAS AVES

O Agrupamento de Escu-teiros reuniu numa sónoite 17 grupos, entre osquais, e em estreia, o daJunta local, da VontadeSingular e o da Fanfarrade Vila das Aves

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ATUALIDADEPAGINA 13 ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012

O vigésimo sexto Sarau de Reisdos Escuteiros contou com a presençado presidente da Junta de Freguesia,Carlos Valente, do recém-eleito vere-ador do desporto e juventude da Câ-mara Municipal de Santo Tirso, JoséCarlos Ferreira, do Chefe do Núcleode Escuteiros de Vila Nova de Fama-licão, Jerónimo Lima, e do assistentedo agrupamento local, Padre Fernan-de Azevedo Abreu. |||||

Não lhe chamam sede, mas antes‘espaço’. Neste caso, ‘Espaço Von-tade Singular’ porque é desta As-sociação Juvenil, com sede em viladas Aves de que se trata. A associ-ação, presidida por Fernando Mo-reira, parece fazer de 2012 um anodecisivo, tendo já programado maisde 40 atividades. “Muitas ativida-des ‘fora da caixa’” anunciou o pre-sidente da direção no passado dia13 de janeiro, no âmbito da ceri-mónia de inauguração do referidoespaço que contou com a presen-ça de Carlos Valente, presidente daJunta de Freguesia de Vila das AvesO mesmo fica situado no número280 da Rua 25 de Abril, junto aoantigo cinema de Vila das Aves.

O Espaço Vontade Singular pas-sa, desta forma, a acolher grandeparte das iniciativas programadaspela associação. No próximo dia 25de fevereiro, por exemplo, a mesmalevará a cabo o primeiro workshopsobre técnicas de procura de em-prego. Entretanto, para março estãojá agendados dois workshops: no-meadamente de sobre eletrónica ecomputação (no dia 10) e de robó-tica (no dia 17).

A inauguração o Espaço Vonta-de Singular coincidiu ainda com olançamento da Singular Magazine,não a revista em papel, antes umnovo portal de informação. Descu-bra-o em:

http://singularmagazine.info/

Vontade Singularquer ‘sair da caixa’ASSOCIAÇÃO INAUGUROU ESPAÇO-SEDE NO DIA 13 DEJANEIRO, NA PRESENÇA DE CARLOS VALENTE

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012 PAGINA 14

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Marketing e as NovasTecnologias de Informaçãodão mote para livrode Jorge Remondes

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Jorge Remondes, residente em Viladas Aves, professor auxiliar na Uni-versidade Lusíada em Vila Nova deFamalicão, colaborador de institui-ções do ensino superior na áreade Marketing no Instituto Superiorde Entre Douro e Vouga e InstitutoSuperior Miguel Torga, concluiu asua licenciatura sob a orientaçãodo professor de Comunicação Em-presarial da Faculdade de CiênciasSociais de Comunicação da Univer-sidade de Vigo, Armando Ramos epublicou recentemente o livro acimareferido que, no fundo, constitui umaadaptação da sua tese de licencia-tura defendida em 5 de fevereirode 2010 na Faculdade da Universi-

PUBLICAÇÃO DO LIVRO “MARKETING INTERNO ECOMUNICAÇÃO - O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DAS NOVASTECNOLOGIAS NAS PME’S”

Junta de S. Tirso inaugura biblioteca

dade de Vigo, tese que foi aprova-da com a classificação máxima.

Este livro é o primeiro publicadoem Portugal sobre Marketing Inter-no com enfoque na relação entre oMarketing e as Novas Tecnologiasde Informação e Comunicação. Asegunda parte do livro apresentauma amostragem dos dados reco-lhidos na euro-Região Norte dePortugal e Galiza com base em en-trevistas feitas por via eletrónica jun-to de PME’s desta euro-regiãoAtlântica. A conclusão da análisedestes dados aponta no sentido deque as novas tecnologias de infor-mação permitiram “flexibilizar os pro-cessos de trabalho, aumentar capa-cidades e tempos de resposta, re-duzir custos e aumentar a produti-vidade dos colaboradores”. Umadas conclusões do estudo vai nosentido de apontar que as regiõesdeste eixo-Atlântico que registamum maior crescimento económicosão aquelas que possuem umamaior concentração de capital hu-mano e em que o mercado dasTecnologias de Informação e Co-municação regista mais oportuni-dades para se desenvolver, consta-tando-se comparativamente umamaior homogeneidade de cresci-mento e de desenvolvimento eco-nómico na região da Galiza comum crescimento mais acelerado denovos investimentos em novastecnologias.

Este livro tem como público-alvoos profissionais de Marketing e deComunicação, estudantes e investiga-dores nesta área. O livro com a chan-cela da PsicoSoma, tem 224 páginase o seu custo é de 19.90 euros. |||||

Residente em Vila das Aves,Jorge Remondes é professorauxiliar na UniversidadeLusíada em V. N. Famalicão

Mais de meia centena de pessoasestiveram no passado dia 13 de ja-neiro na palestra subordinada aotema “Planos Oncológicos Nacionais”,promovida pela Misericórdia SantoTirso. Como orador convidado, o tir-sense Manuel António Leitão da Sil-va, presidente do Conselho de Admi-nistração do Centro Regional de On-cologia de Coimbra e ainda Coor-denador Nacional para as Doenças

Um terço dos Cancros pode ser evitadoMISERICÓRDIA ORGANIZOU PALESTRA “PLANOS ONCOLÓGICOS NACIONAIS”

Oncológicas desde o ano 2010.Para além da apresentação dos ti-

pos de cancro mais comuns (pulmão,mama, cólon e reto, estômago e prós-tata), esta palestra teve como objetivosensibilizar a comunidade local paraa importância da prevenção do can-cro, sendo que pelo menos um terçodos mesmos pode ser evitado. Aadoção de um estilo de vida saudá-vel, tabagismo, obesidade e nutrição,

atividade física, consumo de álcool eexposição solar foram as áreas prio-ritárias sinalizadas na prevenção docancro. Como forma de prevençãosecundária foi ainda realçada a im-portância da realização de rastreios.

Nesta iniciativa, realizada no audi-tório Eng.º Eurico de Melo, estiveramo novo provedor da Santa Casa, Josédos Santos Pinto, e o vereador dodesporto, José Carlos Ferreira. |||||

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Para mim os livros devem ter umcuidado especial” dizia o padre Fran-cisco Carvalho Correia na inaugura-ção da Biblioteca com o seu nome.

Com cerca de 1000 exemplaresde livros, a biblioteca Prof. Dr. Rev.Padre Francisco Carvalho Correia estásediada na Junta de Freguesia de San-to Tirso, e para o presidente, JoséPedro Miranda, “é só o princípio deuma biblioteca que não se quer sólivresca, vai entrar também nas novastecnologias”.

Livros de História, de bolso, de Ma-

temática financeira, de Fundo local.Escritores portugueses, livros em in-glês, francês e de todas as épocas jáenchem o espaço dirigido por An-tónio Jorge Ribeiro. “Um amigo meudisse-me que eu ia ter uma dificul-dade muito grande em rejeitar livrose efetivamente agora já aprecem aquimuitos sacos com livros, de qualquermaneira estamos recetivos a receber”,afirmou António Jorge Ribeiro. “Nãovale a pena juntar muitos livros, valea pena juntar livros bons porque nãoé um livro à sorte que pode dar ins-trução de vida”, sublinhou o padreFrancisco Carvalho Correia que apro-

veitou a ocasião para partilhar algunsmomentos da sua vida.

A inauguração da Biblioteca in-sere-se na Semana de Santo Tirso,organizada pela Junta de freguesiada cidade em parceria com a câmaramunicipal e que inclui iniciativas comoa apresentação do livro “o teu sorri-so vive no meu olhar. É eterno por tio meu amar” de Manuel AlbertoMirra, no dia 27, às 21h30 na Juntade freguesia e a missa solene, no diaseguinte, às 19 horas na Igreja Ma-triz se Santo Tirso. A semana de San-to Tirso prolonga-se até dia 29 dedeste mês de janeiro.||||||

COM CERCA DE 1000 LIVROS, A BIBLIOTECA PROF. DR. REV. PADRE FRANCISCO CARVALHOCORREIA FOI INAUGURADA NO PRIMEIRO DIA DA SEMANA DE SANTO TIRSO.

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ATUALIDADEPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012

[email protected]. 4 de abril de 1955,

C.C. Abril, Loja BH

Estreias absolutas num festival quese quer ‘equilibrado e de qualidade’

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Praticamente todos os espetáculos aapresentar no âmbito do GUIdance“são estreias absolutas ou estreiasnacionais” começou por dizer JoséBastos, diretor do Centro Cultural VilaFlor na conferência de imprensa deapresentação deste festival internaci-onal de dança contemporânea quecumpre de 1 a 11 de fevereiro a suasegunda edição. Não que o facto sejaparticularmente importante, mas maisporque traduz o trabalho que tem sidodesenvolvido há já alguns anos pelaOficina e o Centro Cultural Vila Florna área da dança e das artes perfor-mativas, possibilitando que hoje umacompanhia como a célebre Les BalletsC de Lá B agende a estreia absolutado seu mais recente espetáculo, “Au-Delà”, para Guimarães. O mesmo re-sulta, de resto, de uma coproduçãocom alguns teatros da Europa e tam-bém com Guimarães 2012, CapitalEuropeia da Cultura.

O Centro Cultural Vila Flor é já,de resto, um espaço bem conhecidoda companhia belga que por aquideu a conhecer os espetáculos “OutOf Context (for Pina) e Gardénia (sópara citar os mais recentes) e revelaagora o trabalho desenvolvido porKoen Augustijnen. Em palco, cincobailarinos na casa dos 40 anos dei-xam-se levar pelo percurso arbitráriode que é feito o mundo, ‘guiados’pela música de Keith Jarrett.

Mas o Guidance faz-se tambémdo “equilíbrio” que resulta da conju-gação do trabalho de “grandes no-mes da dança contemporânea e osnovos valores da dança nacional” e“a possibilidade de se comparar es-

A PARTIR DE 1 DE FEVEREIRO, GUIMARÃES ACOLHE A SEGUNDA EDIÇÃO DO GUIDANCE; O FESTIVAL ABRE COM A CÉLEBRECOMPANHIA BELGA LES BALLETS C DE LÁ B, MAS SERÁ TAMBÉM UM PALCO PRIVILEGIADO PARA OS NOVOS VALORESDA DANÇA NACIONAL, COMO VITOR HUGO PONTES, RAFAELA SALVADOR (GUIMARÃES) OU VÍTOR RORIZ (SANTO TIRSO)

tes dois mundos”. “Como programa-dor, o meu papel foi reforçar este fator”,referiu Marcos Barbosa. E no casoem particular desta segunda ediçãodo GUIdance, quase que se poderiadizer dos novos valores da dança daregião. Vítor Hugo Pontes, RafaelaSalvador (Guimarães) e Vítor Roriz(Santo Tirso) são disso exemplo. “Nósnão queremos que os mais jovenssaiam de Guimarães nem de Portu-gal, mas para isso é necessário que oterritório seja atrativo, que crie opor-tunidade” diria depois Francisca Abreuvereadora da cultura.

Vítor Roriz, juntamente com SofiaDias, apresenta no segundo dia dofestival “Um gesto que não passa deuma ameaça”, uma obra recentementepremiada com o “Prix Jardin d’Europe”,um galardão obtido em Bucareste,Roménia, e referenciada pela críticanacional como um dos 10 melhoresespetáculos de dança em 2011.

Já Rafaela Salvador, que integroua companhia Olga Roriz nos seus vá-rios espetáculos, incluído o sublime“Nortada”, dará a conhecer no dia 4o projeto iDENTIDAE; uma propostaproduzida especificamente para a Ca-pital Europeia da Cultura, através daqual a bailarina pretende que sejade caráter multidisciplinar, inclusivoe inovador. “iDENTiDADE” é um “rep-

GUIDANCE - FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA CONTEMPORÂNEA to lançado à comunidade e uma ex-periência enriquecedora que dilui fron-teiras entre criadores e fruidores”.

Antes, no dia 3, a estreia nacio-nal de “Dancing With The SoundHobbyist”, uma “viagem cosmopolitaao universo musical de Zita Swoon eà concomitante fusão com o coletivode dança Rosas”, que se apresentoupela primeira vez no Vila Flor, na edi-ção de 2011 do GUIdance e quevoltará ao mesmo palco ainda nodecorrer deste ano.

SEGUNDA SEMANAA segunda semana do festival abrecom a estreia, no dia 8, de “O Nada”,espetáculo da Companhia IntegradaMultidisciplinar; uma companhia dedança contemporânea/teatro físicoque une intérpretes e bailarinos come sem deficiência. No dia 9, é a vez de Victor Hugo Pontes fazer a es-treia de “A Ballet Story”. Trata-se deum exercício de abstração que temcomo ponto de partida a obra“Zephyrtine”, de David Chesky, e contacom cinco bailarinos em palco e coma participação da Fundação Orques-tra Estúdio.

A penúltima apresentação do fes-tival, a 10 de fevereiro, é da respon-sabilidade de Kaori Ito. “Island of nomemories” conta “a história de umhomem que se desprende da suainevitabilidade através de um proces-so de amnésia. Uma viagem peloamor e ciúme, pela idade e morte,onde o que parece ser uma experi-ência divertida se transforma, de re-pente, em pesadelo”.

A fechar a edição de 2012 do GUI-dance (dia 11), outra companhia “re-petente” no Vila Flor e mais uma es-treia, a de “For Rent” de Peeping Tom.“Um espetáculo forte, visualmente fas-cinante e cinematográfico, que mistu-ra dança, música e efeitos visuais”.

Para além dos espetáculos, o festi-val integra ainda algumas atividadesparalelas, seguindo o modelo da edi-ção inaugural até porque, e como re-feriu Francisca Abreu “temos de ga-rantir o almoço do dia seguinte”. Ouseja, não é por estar integrado naprogramação da Capital da Culturaque a dimensão do GUIdance deixade ser o que era, até porque o gran-de objetivo do festival depende dasua longevidade. |||||

“Island of no Memories”do coreografo Kaori Ito(em cima) e o bailarino ecoreografo tirsense VítorRoriz com Sofia Diasno espetáculo a apresen-tar no dia 2 de fevereiro

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012 PAGINA 16

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

FOTO: ANTANTANTANTANTÓNIOÓNIOÓNIOÓNIOÓNIO FREITFREITFREITFREITFREITASASASASAS (CMVNF)

Quando ouvi um entrevistado do do-cumentário “Meio Metro de Pedra” te-cer comentários negativos sobre osDeolinda fiquei algo admirado. Seráque o indivíduo tinha apanhado umagrande desilusão num concerto? Nãofundamentou a opinião e, por isso,fiquei bastante curioso por encontraruma resposta coerente. Pois bem, ago-ra consigo solidificar uma suspeita quetinha: um adepto fervoroso do punkrock terá muita dificuldade em gos-tar de música com forte inspiraçãono fado e com raízes tradicionais.

A Casa das Artes de Famalicão re-cebeu, no passado dia 21 de janei-ro, Ana Bacalhau e os seus compar-sas, curiosamente seus familiares: osprimos, Luís José Martins e Pedro daSilva Martins, nas guitarras clássicase o marido, José Pedro Leitão, no con-trabaixo. Casa cheia ou perto disso,composta por muitas crianças bemcomportadas e por um grupo etárioclaramente predominante na casa dos“entas”. Tendo em conta o valor dosbilhetes, 20 euros, a par de um con-texto de crise económica, foi, para aorganização, uma aposta ganha numgrupo já amadurecido, com dois ál-

CONCERTO DOS DEOLINDA. CASA DAS ARTES, FAMALICÃO. 21 JANEIRO 2012

O conforto dos saltos altosbuns de estúdio na bagagem – “UmaCanção ao Lado”, de 2008 e “Doisselos e Um Carimbo”, de 2010. Ou-tra vitória coube aos espectadores,dado que uma crescente euforia foievidente à medida que o tempo pas-sava, prova que, ao vivo, Deolinda nãodesilude, antes pelo contrário, surpre-ende em larga escala, com destaquepara algum virtuosismo de Luís Martinse pela alegria contagiante da vocalista.

O primeiro ponto alto foi “Um Con-tra o Outro”, um enorme êxito quedespertou o público. A irrequieta Ana,sempre muito confortável nos seussaltos altos, mostrou um extraordiná-rio timbre vocal. A este propósito, oinício de “Passou por Mim e Sorriu”parecia um desafio: se os nossosolhos se fechassem, a nossa perceçãoseria traída com a ideia de estarmosa ouvir Madredeus e a voz sublimede Teresa Salgueiro. Mas não, não

Guitarra crua eexperiente

estávamos. Estávamos sim perante al-guém que arrisca mais, que mostramuita energia em palco, equilibradacom uma expressividade positiva con-tínua. “Patinho de Borracha” foi con-venientemente dedicado ao capitãodo navio “Costa Concordia”, que nau-fragou recentemente no litoral italia-no. Mais sorrisos apareceram quandocomeçou “Mal por Mal”, cuja letra sepropicia a isso mesmo: “o teu bemfaz-me tão mal” e “o teu mal faz-metão bem”. O público mostrou conhe-cer e cantou. No fim de “Ignaras Ve-detas”, Ana deixou o palco, criandoum burburinho na sala, como se al-guns espetadores rezassem para elavoltar. Aqui está a prova que a voz éa alma da banda. Quando regressou,subiu excecionalmente ao pequenopalanque, onde estavam os três mú-sicos, para, na proximidade com eles,homenagear o fado – “Canção daTal Guitarra” e “O Fado não é Mau”.“Fado Toninho” foi grande – o ensem-ble de cordas com voz atingiu um ní-vel só superado pela força interven-tiva de “Parva que Sou”. Incluído noencore, este hino geracional anteci-pou “Movimento Perpétuo Associati-vo”. Foi um público completamente ren-dido que se despediu de uma noitememorável. Será difícil esquecê-la. |||||

|||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Já se conheciam desde os – ler emvoz alta – Três Tristes Tigres, bandacujo tema mais conhecido será “OMundo a Meus Pés”. Mais distan-te, nos anos 80, ficaram experiên-cias distintas nos GNR e nos Ban.Osso Vaidoso é um novo projetode uma dupla que se mostra irre-verente e que traz para a estrada“Animal”, o fresco registo, de 2011,disponível em http://optimus.blitz.pt/discos (download gratuito).

O Café Concerto do Centro Cul-tural Vila Flor não teve, desta vez,os problemas de visibilidade do con-certo de B Fachada no dia 9 de de-zembro do ano passado. De facto,encontrámos uma disposição dife-rente da sala – várias mesas distri-buídas pelo espaço, com público depé junto ao longo balcão e no fun-do da sala. Este detalhe dá confor-to ao espetador e é merecedor des-te nosso apontamento e aplauso.

Osso duro de roer? Talvez paraalguns, é verdade. Outros terão fa-cilidade em digerir a voz inconfun-dível de Ana Deus e a guitarra cruade Alexandre Soares. É só isto. Sembateria, baixo ou teclados. A expe-riência do duo é visível em imen-sos pormenores. Sempre com o

CONCERTO DE OSSO VAIDOSO. CENTRO CULTURALVILA FLOR, GUIMARÃES. 20 JANEIRO 2012

Espetáculos

No fim de “Ignaras Vede-tas”, Ana Bacalhau deixouo palco, criando umburburinho na sala, comose alguns espetadoresrezassem para ela voltar.A voz é a alma da banda.

cuidado de contextualizar a músi-ca que se segue, por vezes com asua própria história, os autores de“Animal” entraram em rota de coli-são com a vulgaridade e o confor-mismo. “Poligamia” e “Cola ColaSong” (não Coca Cola) são exem-plos. Os grandes The Velvet Under-ground foram lembrados com umaversão nacional de “Venus in Furs”,com um comentado teor masoquis-ta. Seguiram-se “Madame”, original-mente conseguida a partir de con-versas com emigrantes portugue-ses na Picardia, França, “Cacofonia”,na qual Soares esticou brilhante-mente a guitarra e “Descapotável”,presente no primeiro trabalho dosTrês Tristes Tigres e com uma alici-ante letra de Regina Guimarães.Este último nome coincide com oda já conhecida sigla CEC (Cida-de Europeia da Cultura), a qualacolherá inúmeros eventos que seesperam ter todos os ingredientespara um enriquecimento cultural daregião e do próprio país.

O Entre Margens estará atento aospróximos eventos no mesmo local,nomeadamente aos concertos deDois Mil e Oito, a 27 de janeiro,Julie & The Carjackers, a 4 de fe-vereiro, Norberto Lobo / João Lobo,a 18 e Best Youth, a 25. |||||

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´́́́́INQUERITO A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

Antigo atleta profissional do FutebolClube Tirsense, Fernando Jorge Mo-rei-ra, natural de Santo Tirso (1956),é hoje presidente da direção do Gi-násio Clube daquela cidade. Licenci-ado em Ciências Históricas, FernandoJorge Moreira – também atleta fede-rado nas modalidades de Voleibol eAndebol na referido associação des-portiva – é comercial na empresa “ATêxtil de Santo Tirso” de A. Sampaio& Filhos, Lda. Do seu currículo pro-fissional consta ainda os cargosde Diretor de Serviços nas empresasBertex - Fábrica de Confeções, Lda.;Vilartex - Empresa de Malhas de Vila-rinho, Lda.; Ribetex - Indústria deMalhas, Lda.; e JSL - Malhas, Lda. Paraalém disso, é ainda Consultor finan-ceiro na Exchange e na Square.

“Santo Tirso conVida”... ou nem porisso?Naturalmente que conVida. É umacidade calma e com qualidade de vida.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Desde há muitos anos que os gastosestão em conformidade com o orça-mento. Não sou despesista.

O Ginásio Clube de Santo Tirso já‘segurou’ o Estatuto de UtilidadePública ou este ainda está em risco?O Estatuto de Utilidade Pública é asse-gurado desde que o Ginásio Clubenão apresente saldos de gerência ne-gativos, caso contrário, configura fun-damento da declaração de cessaçãodo estatuto.

A quem oferecia uns óculos?

Faria um abaixo-assinado para ‘aimplosão do prédio inacabadona Praça Camilo Castelo Branco’“MAIS RIGOR ORÇAMENTAL ÀS MODALIDADES PROFISSIONAIS E RESPETIVASFEDERAÇÕES” - É ESTE O CONSELHO QUE FERNANDO JORGE MOREIRA, PRESIDENTEDO GINÁSIO CLUBE DE SANTO TIRSO, DARIA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DODESPORTO. DESAFIADO A RESPONDER AO INQUÉRITO DO ENTRE MARGENS,FERNANDO JORGE MOREIRA APONTA 2014 COMO O ANO DE INÍCIO DAS OBRAS DOCINETEATRO DE SANTO TIRSO

A quem olha apenas para si próprio.

Que prenda gostaria que o GinásioClube de Santo Tirso recebesse pe-los seus 50 anos?O RECONHECIMENTO por meioséculo de intensa vivência desportivaem prol da juventude tirsense.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De uma Casa das Artes.

Considera satisfatória ou aquém dasnecessidades as infraestruturasdesportivas existentes no municípiode Santo Tirso?Considero-as suficientes.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que......os jovens tinham mais oportunida-des no mercado de trabalho.

Se pudesse, que conselhos daria aMiguel Mestre, secretário de Estadodo Desporto?Aconselhá-lo-ia a exigir mais rigororçamental às modalidades profissi-onais e respetivas Federações, de for-ma a permitir reduzir encargos nasmodalidades amadoras, base funda-mental da prática desportiva.

Eu faria um abaixo-assinado para......a implosão do prédio inacabado naPraça Camilo Castelo Branco.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Atendendo à conjuntura económi-co-financeira, o meu palpite vai parao início de 2014.

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes e a José PedroMiranda?Não me ocorre qualquer nome. Ape-nas faço votos para que os futuroscandidatos estejam imbuídos do es-pírito de missão e salvaguardem, sem-pre, os interesses do concelho e dosmunícipes.

Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas da Saúde e no Rio Ave?Todos os detratores do nosso con-celho. Já fez as contas de quanto deu a ga-nhar o Ginásio Clube de Santo Tirsoàs empresas do concelho?Desde junho 2006, quando assumia Presidência do Clube, até à atuali-dade, contratamos fornecimentos eprestações de serviços em valoressuperiores a duzentos mil euros. A quem oferecia uma medalha demérito desportivo?A todos aqueles que, de forma anó-nima e abnegada, permitem o nor-mal funcionamento do Clube. |||||

NOTA DA REDAÇÃONo Inquérito publicado na edição de12 de janeiro do Entre Margens,escrevemos que Nestor Rebelo Borgesé membro da comissão políticaconcelhia do PS de Santo Tirso; afir-mação que não corresponde à ver-dade. Pelo lapso, apresentamos as nos-sas desculpas a Nestor Rebelo Borgese aos leitores deste jornal.

Fernando Jorge Moreira:“Desde junho 2006, quando assu-mi a Presidência do Clube, até àatualidade, contratamosfornecimentos e prestações deserviços em valores superioresa duzentos mil euros”.

FERNANDO JORGE MOREIRA

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DESPORTO

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - VARZIM 16 36

2 - RIBEIRA BRAVA 16 30

3 - TIRSENSE 16 274 - MIRANDELA 16 265 - CHAVES 16 26

7 - MAC CAVALEIROS 16 23

9 - CAMACHA 16 22

10 - RIBEIRÃO 16 21

11 - VIZELA 16 20

6 - LIMIANOS 16 26

16

13 - FAMALICÃO 16 19

16 - AD OLIVEIRENSE

16 1714 - LOUSADA

16 07 15 - MERELINENSE

16 05

12 - MARITIMO B 16 19

238 - FAFE

RIBEIRÃO 3 - MARITIMO B 2

FAFE 0 - VARZIM 1

AD OLIVEIRENSE 0 - LOUSADA 0

TIRSENSE 2 - CAMACHA 1VIZELA 0 - LIMIANOS 3

FAMALICÃO 0 - MIRANDELA 1

MIRANDELA - RIBEIRÃOMARITIMO B - RIBEIRA BRAVA

MAC CAVALEIROS 0 - CHAVES 1

VARZIM - AD OLIVEIRENSELOUSADA - TIRSENSECAMACHA - VIZELALIMIANOS - MAC CAVALEIROS

MERELINENSE - FAFE

JORNADA 16 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 17

- 2

9 JA

NEIR

O

CHAVES - FAMALICÃO

RIBEIRA BRAVA 2 - MERELINENSE 1

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O Tirsense foi mais equipa que aCamacha e dominou a primeira par-te, no entanto, a primeira oportuni-dade de golo foi para os madeiren-ses quando Douglas passou por todaa gente, mas acabou por rematar epermitir a defesa de Albergaria.

A partir daí, o Tirsense passou adominar e a controlar a partida cri-ando várias ocasiões de golo. Provadisso mesmo foi a oportunidade deTiago André (26’) que, na cara deLuís Ribeiro, tentou em jeito fazerpassar a bola por baixo do guardiãoda Camacha, mas este com as per-nas defende para canto.

Aos 39 minutos ainda se gritougolo nas hostes da casa, quando LuisRibeiro deixa cair a bola para dentroda baliza, mas na sequência de umaintervenção faltosa de um homem doTirsense, que o árbitro prontamenteassinalou. Dois minutos depois TiagoAndré (41’), de cabeça e em anteci-pação sobre o guarda-redes, cabe-ceia com a bola a passar ao lado dabaliza dos madeirenses.

Em cima do intervalo, o Tirsenseabre o ativo com Carlos Pinto, dentroda área, a rematar para golo conse-guindo alojar a bola junto ao ângu-lo superior direito da baliza defendi-da por Luís Ribeiro. No periodo dedescontos concedido, a equipa dacasa ainda conseguiu dilatar a van-

II DIVISÃO: VENCE A CAMACHA E AGUARDA DESLIZE DOS DA FRENTE PARA SE APROXIMAR

Tirsense arrepia caminhoO TIRSENSE REGRESSOU ÀS VITÓRIAS, DERROTANDO NO PASSADO DOMINGO, NOESTÁDIO ABEL ALVES DE FIGUEIREDO, A CAMACHA POR 2-1, COM OS GOLOS DAEQUIPA DA CASA A ACONTECEREM EM CIMA DO INTERVALO. A CAMACHAREDUZIU NO SEGUNDO TEMPO, MAS OS JESÚITAS CONSERVARAM A VANTAGEM E OTERCEIRO LUGAR NA TABELA.

tagem com Carlos Pinto a cobrar umlivre e a lançar para zona central daárea, onde Pedro Fontes emenda eaproveita ainda um ligeiro desvio numdefesa, traindo o guarda-redes, aca-bando no fundo das redes.

No reatamento, a Camacha foi àprocura do prejuízo ao passo que oTirsense, com dois golos de vanta-gem baixou claramente o ritmo e per-mitiu a ascensão no terreno dosmadeirenses.

Ameaçou com um remate perigo-so (67’) de Jase apulo, para um gran-de voo e defesa de Pedro Albergariaque desviou a bola para canto. O goloda Camacha surgiria num lance infe-liz para a equipa da casa (77’), poisna sequência de um cruzamento deDouglas do lado esquerdo, Marocascabeceia mas é um jogador do Tirsen-se o último a tocar na bola e a fazerautogolo.

A partir daí, o Tirsense limitou-sea anular jogo à equipa adversária,conservando a vantagem mínima atéfinal da partida, conseguindo regres-sar às vitórias, conservando o tercei-ro lugar. Está a três pontos do RibeiraBrava e a nove do líder, Varzim. Napróxima jornada, o Tirsense desloca-se a Lousada, 14º classificado, com17 pontos, equipa a precisar de pon-tos para fugir à posição desconfortávelem que se encontra.

No final da partida, o técnico JoséMota destacou a primeira parte “ex-

celente” da sua equipa, traduzida nosdois golos de vantagem. “Na segun-da parte estavamos a controlar o jogoe, num lance infeliz, fizemos autogolo.Com sofrimento conseguimos vencer”.

EMPATE NA RECEÇÃOAO LIMIANOSO Tirsense fechou a primeira voltacedendo um empate caseiro, a umabola, frente ao Limianos e permitin-do que, visse aumentar a distância,principalmente para o líder, Varzim.O Tirsense, neste jogo, entrou prati-camente a vencer pois no primeiropontapé de canto do jogo (2’), Mar-co Ribeiro aproveita a sobra do re-mate de Vilaça para, de cabeça, enca-minhar bola para fundo da baliza.

A perder o Limianos procurou ogolo do empate e conseguiria emcima do intervalo, quando um livre daequipa do Limianos é alvo de um alí-vio deficiente dos homens do Tirsen-se e perante a apatia da defesa da ca-sa, Pedro Maciel conseguiu marcar.

A segunda parte foi praticamentede domínio do Tirsense, mas os ata-cantes caseiros não estavaminspiridos e não conseguiram tradu-zir em golos essa superioridade, aca-bando por terminar o desafio semmais alterações no marcador. ||||||

DISTRITAIS

O S. Martinho do Campo goleouno passado domingo, 22 de ja-neiro, na receção ao Balasar por4-1 na 19ª jornada da 1ª Divi-são, Série 1, do Campeonato Dis-trital da Associação de Futeboldo Porto. No fim de semana ante-rior, foi empatar a uma bola aoterreno do Labruge.

Com estes resultados, a equipade S. Martinho do Campo regres-sou ao quarto posto, mas agoraisolado, com 31 pontos somados.Na próxima jornada, desloca-seao Vila Caiz, equipa que está no13º posto, com 21 pontos.

VILARINHO EMPATAO Vilarinho FC conseguiu umempate a uma bola na desloca-ção, no passado fim de semana,a Baião, mas na jornada anteriorsofreu nova derrota, por 2-0, nadeslocação ao Rio Tinto.

Tem agora 11 pontos, masmantém-se como lanterna verme-lha. Tem menos três pontos queo Nun’Alvres. Na próxima jorna-da recebe o Lixa, quarto classifi-cado, com 33 pontos.||||||

S. Martinhosobe aoquarto lugar

NOTA DE REDAÇÃOPor lapso, na anterior edição doEntre Margens, foi publicado napágina 20 o texto com o título“De volta ao local do ‘crime’” semque fosse feita qualquer mençãoao seu autor, José Manuel Carva-lho Fernandes. Aos leitores doEntre Margens e ao autor do tex-to, o jornal Entre Margens apre-senta as suas desculpas.

Na próxima jornada, o Tir-sense desloca-se a Lou-sada, 14º classificado, com17 pontos, equipa a pre-cisar de pontos para fugirà posição desconfortávelem que se encontra.

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DESPORTOPAGINA 19 ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - ESTORIL 16 32

2 - MOREIRENSE 16 30

3 - CD AVES 16 274 - ATLÉTICO 16 265 - LEIXÕES 16 24

7 - PENAFIEL 16 23

9 - OLIVEIRENSE 16 20

10 - SANTA CLARA 16 19

11 - COVILHÃ 16 19

6 - NAVAL 16 24

16

13 - BELENENSES 16 18

16 - PORTIMONENSE

16 1714 - UNIÃO

16 16 15 - TROFENSE16 12

12 - FREAMUNDE 16 18

208 - AROUCA

ATLÉTICO 0 - BELENENSES 2

COVILHÃ 0 - ESTORIL 1

AROUCA 1 - SANTA CLARA 0

FREAMUNDE 3 - OLIVEIRENSE 0CD AVES 1 - UNIÃO 1

LEIXÕES 0 - NAVAL 2

ESTORIL - ATLÉTICO

UNIÃO - COVILHÃ

PENAFIEL 2 - TROFENSE 0

TROFENSE - FREAMUNDEBELENENSES - PENAFIELMOREIRENSE - AROUCASANTA CLARA - LEIXÕES

OLIVEIRENSE - CD AVES

JORNADA 16 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 17

- 2

6/29

JAN

EIRO

NAVAL - PORTIMONENSE

PORTIMONENSE 1 - MOREIRENSE 2

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O União da Maderia foi a equipa maisperigosa e a praticar melhor futebol,ao passo que o Aves nunca conse-guiu assentar o seu jogo face à boaorganização e réplica dos insulares.

Logo no primeiro minuto, Gleibson,à entrada da área, remata para defe-sa incompleta de Marafona e a bolasobra para Silva que remata e, maisuma vez, o guardião avense a defen-der para canto. Dez minutos depois,novamente Gleibson aproveita umaabertura em profundida e, de primei-ra, remata ao lado.

Marafona volta a estar em grandetrês minutos depois quando defen-de para canto um remate forte e pe-rigoso de Tiago. O União controlavao jogo e o Aves apesar de conseguirconstruir lances de ataque não con-seguia criar perigo junto da balizado “gigante” Matt Jones e seriam no-vamente os insulares a criar mais umaoportunidade quando Diop subiumais alto e cabeceou por cima dabaliza avense.

Completamente contra a correntedo jogo, num lance de ataque doAves (31’), Ávalos é lento, dentro daárea a fazer-se à bola e Pires intro-mete-se, acabando o defesa do Uniãopor rasteirar o avançado avense. Bru-no Paixão de imediato assinali para amarca da grande penalidade. Na con-versão, Pires remata bem colocado efaz o seu oitavo golo da temporada.

Jokanovic mexe na equipa e retira

União trava ciclo de vitóriasAPESAR DO EMPATE NA RECEÇÃO AO UNIÃO, O AVES MANTÉM O TERCEIRO POSTO, POIS APROVEITOU A ESCORREGADELADE ATLÉTICO E LEIXÕES, MAS VIU AFASTAR-SE O LÍDER ESTORIL E O MOREIRENSE QUE GANHARAM NA JORNADA 16.

Márcio Ramos (ex-Mafra) é omais recente reforço do Aves. Es-te guarda-redes, de 31 anos, pas-sou pela formação do Sportingmas alinhava na II divisão, noMafra, no qual não era titular.

Segundo o presidente doAves, Armando Silva, o clube nãodeve reforçar-se mais até ao fi-nal do fecho do “mercado de in-verno”, a não ser que aconteçaalgum imprevisto, como uma le-são grave, explicou.

A ideia da contratação de Már-cio Ramos surgiu para prevenireventuais lesões ou castigos dosoutros guarda-redes, isto numaaltura em que a equipa ocupa osprimeiros lugares da II Liga.

“’O nosso terceiro guarda-re-des era um júnior de primeiroano e quisemos precaver algumalesão, como já aconteceu recen-temente com o Rui Faria, ou al-gum castigo, sendo que o Mara-fona [habitual titular] está comtrês cartões amarelos. A equipaestá bem no campeonato e ossócios não nos perdoariam’’,notou o dirigente. |||||

um dos elementos com melhor pres-tação, Gleibson entrando para seulugar Nuno Silva, atleta que criariamais uma ocasião (43’) quando, nasequencia de um livre consegue ca-becear como mandam as regras parabaixo, mas a bola sobe e Marafonadefende para canto.

No reatamento, o Aves criou peri-go mas novamente num lance de bolaparada com Nelson Pedroso (55’) abater um canto direcot com o inglêsMatt Jones a desviar novamente paracanto. Na resposta, o golo da Uniãoda Madeira (59’), depois de um bomtrabalho de Silva do lado esquerdo,cruzou para Diop que junto ao posteesquerdo da baliza de marafona ca-beceou para o fundo das redes

O empate fez acordar a equipa dacasa que poderia ter-se colocado no-

vamente em vantagem quando, maisuma vez na sequência de um ponta-pé de canto, Tiago Valente cabeceoujunto ao segundo poste e Matt queapós fazer-se ao lance ficou no chão,ainda conseguiu levntar-se e desviara bola em cima da linha de golo.

O Aves ainda fez um remate porNelson Pedroso (75’) que Matt de-fendeu com segurança e Dally (86’)protagonizou um grande trabalhocorrendo do lado esquerdo para odireito, ultrapassando vários adver-sários, e quando toda a gente espe-rava o cruzamento tentou, em habili-dade, colocar a bola no canto direitoda baliza, mas saiu ao lado.

Num jogo sem cartões amarelos,nota para a expulsão direta de Geral-des (87’) por entrada sobre Tiago, mui-to contestada pelos adeptos da casa.

OS TÉCNICOSNo final da partida, os técnicos con-cordaram na análise ao jogo. Omadeirense Jokanovic falou em “em-pate justo. Jogamos contra uma boaequipa que vinha de cinco vitóriasseguidas. Na primeira parte jogamosbem e contra a corrente do jogo,sofremos o golo. Na segunda mos-tramos atitude e com justiça conse-guimos empatar”.

Também Paulo Fonseca fala na jus-tiça do resultado. “Foi dos piores jo-gos a que assistimos no nosso está-dio, muito fisico, muitos duelos, mui-tos lances de bola parada. Tivemosdificuldades perante a organizaçãodo União. Reconhecemos que seapresentou aqui de forma realista enão permitiu que tivéssemos possede bola o que influenciou a nossaprestação. Não estivemos bem”.

VITÓRIA SOBRE O TROFENSEO Aves venceu e convenceu nareceção ao Trofense no fecho da pri-meira volta da Liga. Teve um primeirotempo com domínio avassalador cri-ando sucessivas oportunidades degolo. O Trofense teve uma única oca-sião com Feliz a isolar-se ma a rema-tar à figura de Marafona. Em cimado intervalo, na sequência de umpontapé de canto, João Pedro sobemais alto e cabeceia para o fundodas redes. No reatamento,o Aves di-lata com Pires a converter uma gran-de penalidade a castigar derrube deQuinaz por João Viana que é expul-so na sequência do lance por acu-mulação de amarelos.

O trofense ainda reduz (74’) comSantos a cabecear com sucesso apósum canto, mas cinco minutos depoisDally faz o terceiro para o Aves e con-solida a vitória. No final da partida,Paulo Fonseca dedica a vitória à For-ça Avense que nesse dia comemo-rou mais um aniversário. |||||

FICHA TECNICAAVES, 1 - UNIÃO MADEIRA, 1AVES: MARAFONA, TIAGO VALENTE, GROSSO, PEDRO

PEREIRA (VASCO MATOS, 79’), PEDRO CERVANTES (BIS-

CHOFF, 68’), PIRES, QUINAZ (DALLY, 72’), ROMARIC,

TITO, GERALDES E NELSON PEDROSO. UNIÃO MADEI-

RA: MATT, TOMÉ, ÁVALOS, TONI, RUBEN (BRUNO, 75’),

DIOP (TOZÉ MARRECO, 67’), GLEIBSON (NUNO SILVA,

36’), TIAGO, ROBE, ALEX E SILVA. GOLOS: PIRES (32’

G.P.), DIOP (59’). ÁRBITRO: BRUNO PAIXÃO (SETU-

BAL). VERMELHO: GERALDES (87’).

C. D. AVES CONTRATAGUARDA-REDES

II LIGA: AVENSES FIZERAM UM DOS JOGOS MENOS CONSEGUIDOS DA ÉPOCA EM CASA

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JUNIORESNo campeonato da AF Porto, 1ªDivisão, série 2, o Aves conquistoua sétima vitória consecutiva e maisduas goleadas. No passado fim desemana recebeu e venceu por 8-0o Sousense e na jornada anterior foiao Folgosa da Maia vencer por 1-5.

O Aves segue no segundo pos-to com 46 pontos, e mantém-se aquatro do líder Tirsense que tam-bém não vacila e soma e segue naliderança. Na próxima jornada, oAves desloca-se ao GDC Ferreira,lanterna vermelha da classificação,com apenas 11 pontos.

JUVENISEm Juvenis, na 1ª Divisão, série 2da AF Porto, o Aves empatou, naúltima jornada, a uma bola, na des-locação ao Rio Tinto, mas na jor-nada anterior sofreu uma derrotacaseira, por 0-1, na receção ao Paçosde Ferreira. O Aves é quinta classi-ficado com 37 pontos, partilhando aposição com o Penafiel B. Na próxi-ma jornada, recebe o Rebordosa, 12ºclassificado, com 21 pontos.

INICIADOSNo escalão de Iniciados, o Avesperdeu, por 0-2, na receção ao

O Desportivo das Aves conquis-tou uma importante vitória nopassado fim de semana frente aoFarlab, equipa que está nos luga-res cimeiros da tabela. Foi por 3-2 e atenuou os efeitos da derro-ta da jornada anterior, por 2-0,em Vale de Cambra.

Com estes resultados, o Avespartilha o nono posto com o Pó-voa Futsal com 17 pontos soma-dos. Na próxima jornada a equi-pa avense recebe o líder Rio Aveque soma 31 pontos.

NEGRELOS CAI PARASEXTO POSTONo campeonato de Futsal daAssociaçao de Futebol do Porto,na Série 2, da 1ª Divisão, a ARNegrelos, nas duas últimas jor-nadas, não só deixou a lideran-ça como caiu para o sexto post,mantendo os 28 pontos. Em cau-sa duas derrotas seguidas. Nopassado fim de semana, perdeuem casa, com os Moradores deAreias – novos líderes – por 2-3,ao passo que na jornada anteri-or sofreu uma goleada de 6-2na deslocação a Carvalheiras.

Na próxima jornada, recebe oAliviada, 12º classidicado, com14 pontos. a disputar sábado, osnegrelenses vão a Carvalheiras,equipa que ocupa o 13º postocom 11 pontos.

Já a equipa do Vale do Aveempatou a zero na deslocação aoEscola Gondomar e na jornadaanterior foi goleado por 0-4 nareceção ao Moinhos. Com estesresultados é 14º classificado com12 pontos e está logo acima dalinha de água. Na próxima jorna-da desloca-se ao Gramidense In-fante, 11º classificado com 18pontos. ||||||

||||| TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

No último fim de semana, as equipasda Associação de Moradores do Com-plexo Habitacional de Ringe Ringe deVila das Aves estiveram mais uma vezem atividade e registaram os mais di-versos resultados.

Começando pelos mais pequenos,a equipa dos Petiz (na foto) conse-guiu a sua primeira vitória na LigaMini ao deslocar-se ao terreno da E.F. Miguel Roriz e vencer por 6-4. Desalientar a mensagem deixada peloseu treinador, Raul Pinheiro, que nasua página do Facebook dedicou avitória a Rui Macedo, diretor despor-tivo da associação e que, muito re-centemente, perdeu o seu pai. Denossa parte, também fica aqui “aque-la força” para um amigo e que alémde amigo muito tem feito em prol daassociação de Ringe.

Em relação à equipa de Traquinasde 2003, deslocou-se ao terreno doRuivanense e “esmagou” autentica-mente o seu adversário ao vencer porconcludente 8-1. De salientar que é aquarta vitória em outros tantos jogos.

Quanto à equipa de Benjamins,

Petiz: aí está aprimeira vitória

A Associação Negrelense partici-pou com dois atletas no Open In-ternacional de Paris que decorreuentre 13 e 15 de janeiro, no pavi-lhão Pierre de Coubertin.

Além dos atletas Ana Monteiroe Marco Costa, integrou a comitivao treinador José Monteiro.

Os atletas da Negrelense nãosubiram ao pódio, “mas consegui-ram uma grande vitória, ganharammais maturidade e experiência quetanto importa em todas as modali-dades desportivas”, revela a coleti-vidade em nota à imprensa.

A atleta Ana Monteiro não con-seguiu vencer a primeira elimina-

FUTSAL

Desportivodas Avesderrota Farlab

Na próxima jornada, a ARNegrelos recebe o Aliviada,12º classidicado

que muitas vezes tem ficado aquémdas expetativas, venceu este fim desemana a equipa do Trofense portangencial 3-2, subindo assim umlugar na classificação.

Fim de semana desastroso teve aequipa de Infantis que se deslocouao terreno do Leça e foi copiosamentederrotado por 16 bolas sem resposta.

Em relação à equipa de Iniciados,recebeu o líder Aliança de Gandranum jogo que se adivinhava muito

EQUIPAS DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO COMPLEXOHABITACIONAL DE RINGE (VILA DAS AVES)

difícil. A equipa bateu-se muito beme os lideres tiveram muito que suarpara conseguirem vencer por 2-1.

Melhor resultado conseguiu aequipa de Juvenis na sua deslocaçãoao terreno dos Leões da Seroa, ondeempatou a uma bola. Para finalizar,referencia às meninas de Ringe quereceberam o Cête e foram derrotadaspor duas bolas sem resposta. |||||

Raul Pinheiro dedicou avitória dos Petiz a RuiMacedo, diretor desportivoda associação que, recente-mente, perdeu o seu pai.

Camadas jovens doDesportivo das Aves

Trofense, ao passo que na jornadaanterior foi a Penafiel conquistar umempate a três bolas. Com estes re-sultados, soma 40 pontos e ocupao quarto posto da geral. Na próxi-ma ronda desloca-se ao Freamun-de, terceiro classificado com maiscinco pontos que os avenses.

INFANTIS AA equipa principal de Infantis doAves, na série 2 da 1ª Divisão daAF Porto, folgou na última jornada,sendo que na anterior goleou por4-0 na receção ao Cête. Após ajornada 20, o Aves é sétimo clas-sificado com 28 pontos. Na próxi-ma jornada recebe o 1º de maiode Figueiró, penultimo classificadocom apenas cinco pontos.

INFANTIS BA equipa B infantis desceu ao úl-ti-mo posto da tabela depois de perdermais dois jogos. Na última jornadaperdeu, em casa, frente ao Leões daCitânia, por 0-1 e na anterior foi aLixa sofrer uma goleada de 5-0. Man-tém os oito pontos, é lanterna verme-lha, tendo menos dois pontos que oLeões da Citânia. Na próxima jor-nada desloca-se ao S. Martinho, sé-timo classificado com 17 pontos. |||||

tória, não tendo posteriormentequalquer hipótese de repescagem.O atleta Marco Costa, conseguiupassar a primeira eliminatória, per-dendo posteriormente com o atle-ta finalista, sendo assim repescadoe levado a competir para o alcancedo 3º lugar, mas não conseguiualcançar este lugar.

“Estão de parabéns pelo esfor-ço dispendido”, refere a associaçãoque entende ainda por bem agra-decer a todos os dirigentes destaassociação que tanto contribuempara que estas deslocações sejampossíveis, pois só assim se conse-guirá atingir o ponto mais alto. ||||||

Atletas em ParisKARATÉ | ASSOCIAÇÃO NEGRELENSE

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Armindo Araújo terminou a provade arranque da temporada 2012 doMundial de Ralis na décima posição.O piloto tirsense, em dupla comMiguel Ramalho, ao volante do seuMini WRC, estreou-se a correr estaprova mítica e deu-se bem no Móna-co conseguindo os primeiros pontospara si e para a sua equipa.

Entre quinta e domingo, em cincodias de competição e percorridos maisde quatrocentos quilómetros de es-peciais, Armindo Araújo e MiguelRamalho concluíram o Rali de MonteCarlo com um positivo décimo lugarda geral. No último dia apenas sedisputou uma especial de 5,16 qui-lómetros e com uma desvantagem de2,9 segundos para o piloto que o ante-cedia na classificação, Armindo Ara-újo jogou pelo seguro e não arriscou.“Fizemos a última classificativa numbom ritmo mas não queríamos correrriscos desnecessários e comprometero bom trabalho que realizamos atéaqui. Sabíamos que seria muito difícilanular a diferença para o Martin Pro-

Estreia de Armindo Araújo emMonte Carlo vale pontos

Dois títulos nacionaispara Vila das avese sete idas ao pódioA Federação Nacional Karate Por-tugal, com o apoio do Centro Na-cional de Karate Desportivo, orga-nizou no passado dia 7 deste mêsde janeiro, o 16º campeonato na-cional de clubes. A prova teve lu-gar no pavilhão Municipal do Pa-drão da Légua, Senhora da Hora.

O campeonato nacional de clu-bes é realizado só com provas deequipa, kata e kumite, para os es-calões Juvenis, Cadetes/Juniores eSeniores. O Karate Shotokan Viladas Aves esteve neste presente cam-peonato com seis equipas e subiuao pódio sete vezes.

Em Juvenis, a equipa de kata fe-minino foi vicê-campeã nacional,sendo esta constituída por Ana Gui-marães, Alexandra Fonseca e Sha-hnoza Yusupova. Em katas mascu-lino, 3º lugar para a equipa de JoséFonseca, Diogo Rodrigues e RuiDias. Em Cadetes/Juniores femini-no, também o 3º lugar kumite paraa equipa de Ana Pinto, Cátia Fon-seca, Paula Monteiro e Diana Mon-teiro. Já a equipa masculina de Kata,constituída por Emanuel Fernandes,

CAMPEONATO NACIONAL DE CLUBES DE KARATE

KARATE | KARATE SHOTOKAN DE VILA DAS AVES

Álvaro Rios e Leonardo Barbosa,sagrou-se campeã nacional. A mes-ma sorte para a equipa kumite deEmanuel Fernandes, Álvaro Rios,Leonardo Barbosa, João Pereira,Ricardo Oliveira, Manuel Ribeiro eJoão Miranda. De realçar que oEmanuel, Álvaro e Leonardo ven-ceram em kata e kumite, sagrando-se bi-campeões. Foram, de resto, osúnicos atletas de todo campeona-to a conseguir tal feito.

Em Seniores feminino katas, foivicê-campeã nacional a equipa deAna Pinto, Filipa Fernandes e CátiaFonseca. No masculino, o 3º lugarkumite para a equipa de RicardoRodrigues, Jorge Machado, JoãoMeireles, Fábio Miranda e AntónioOliveira. |||||

A equipa masculina deKata, constituída porEmanuel Fernandes, ÁlvaroRios e Leonardo Barbosa,sagrou-se campeã nacionale a mesma sorte coube àequipa kumite

kop e que a nossa posição dentro do‘top-ten’ estava já assegurada”, avan-çou o piloto no final da prova.

“Foi muito bom ter conseguidoterminar nos pontos, logo na nossaestreia no Rali de Monte Carlo. Numaprova tão difícil como esta crescemosde dia para dia e saímos daqui maisconfiantes para o futuro. Estamosmuito satisfeitos”, mostrou Armindo.

As enumeras alterações das con-dições atmosféricas e as característi-cas únicas de uma prova como o Ralide Monte Carlo foram, para a duplada equipa um grande desafio: “Esterali é mítico pelos motivos que todosconhecem e mostrou-se este ano umaverdadeira maratona. Durante cincodias tivemos que gerir, da melhor

forma, situações que nunca tínhamosexperimentado. Na maioria delas con-seguimos cumprir os objetivos e obalanço final tem de ser claramentepositivo. Espero regressar cá no pró-ximo ano e voltar a sentir este ambi-ente fantástico de Monte Carlo”.

Armindo Araújo diz que agora jácompreende as razões pelas quaiseste rali é de facto único e mítico, pois“as especiais são espetaculares, o calordo público faz-nos esquecer o frio enão posso deixar de agradecer tam-bém aos muitos portugueses que aquiestiveram a apoiar-nos. Obrigado a elese aos nossos patrocinadores que co-ntinuam a acreditar em nós e a fazerparte deste projeto”, disse ainda o pi-loto apoiado pela MINI, GALP e MCA.

A próxima prova é o rali da Sué-cia, em fevereiro. Antes disso, Armin-do Araújo dará a conhecer oficialmentetodos os detalhes da sua temporada2012, algo que ainda não conseguiufazer, tendo concentrado todas as pre-ocupações na preparação da provamonegasca. |||||| FOTO: AAAAA. . . . . LLLLLAAAAAVVVVVADINHOADINHOADINHOADINHOADINHO

“Numa prova tão difícilcomo esta crescemos dedia para dia e saímos da-qui mais confiantes parao futuro”, referiu o pilotoArmindo Araújo

RALIS: ARMINDO ARAÚJO CONSEGUE O 10º LUGAR NO ARRANQUE DO MUNDIAL

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ConvocatóriaAssembleia geral ordinária

Sofia Patrícia Paiva da Silva, primeira secretária da mesa da assembleia geral aoabrigo dos estatutos desta colectividade, no seu artigo trigésimo primeiro, pará-grafo primeiro, convoca todos os sócios efectivos para uma assembleia GeralOrdinária, a realizar no próximo dia 11 de Fevereiro, pelas 21 horas, na sede doRancho Folclórico Santiago de Rebordões, sita no Largo Delfina Fernandes nº 85,Rebordões.

Ordem de trabalhos:1. Leitura da acta da assembleia anterior;2. Apresentação do relatório de contas do ano 2011;3. Apresentação do plano de actividades para 2012;4. Outros assuntos de interesse.

Se à hora marcada não estiverem presentes a maior parte dos associados aAssembleia terá inicio trinta minutos depois com qualquer número de presentes.

SugestãoCulinária

INGREDIENTES:350 g de bolachas de manteiga100 g de margarida amolecida

RECHEIO150 g de açúcar4 dl de natas2 iogurtes naturais3 c. de compota de framboesa ou morango.8 folhas de gelatina

PREPARAÇÃO:Triture as bolachas até ficarem como um granulado fininho, jun-te-lhes a margarina e misture bem. Forre uma tarteira de fundoamovível com a mistura de bolacha, pressione e alise com umacolher e leve ao frio.Para preparar o recheiro coloque a gelatina a demolhar em águafria durante 5 minutos, depois escorra-a e leve-a a derreter embanho-maria ou no microondas sem deixar ferver. Retire e deixearrefecer.Bata as natas com o açúcar até começarem a ficar espessas, adicio-ne os iogurtes e a gelatina e misture bem. Deite dentro da tarte eleve ao frio até ficar bem solidificada.Antes de servir, barra a parte superior da tarte com a compota deframboesa ou morango.

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DIVERSOSPAGINA 23 ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012

Horóscopo: primeira quinzena de fevereiro

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Nome: .................................................................................................................Morada: ...............................................................................................................Código Postal: ................... / ............... Localidade: ............................Telefone: ......................... Número de Contribuinte .........................................Data de Nascimento: ....... / ........ / ........Forma de pagamento: (Riscar o que não interessa) Cheque número:............................................................................. ou por transferência ban-caria para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ...............................................................

Desejo tornar-me assinante doJornal Entre Margensa partir de ...... / ...... / ......

PREÇO ASSINATURA ANUAL NACIONAL:

14,50 EUROS

CARNEIRO (21/03 A 20/04)

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31.Carta Dominante: Valete de Espadas, quesignifica que deve estar Vigilante e Atento.Amor: Não se deixar abater por uma dis-cussão. Que o seu sorriso ilumine todosem seu redor! Saúde: Seja mais otimista!Dinheiro: Procure terminar um projetodentro do prazo estabelecido. Númerosda Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 48. Pensamen-to positivo: Eu valorizo os meus amigos.

TOURO (21/4 a 20/05)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32.Carta Dominante: 3 de Copas, que signifi-ca Conclusão. Amor: Esclareça com o seupar tudo o que possa prejudicar a harmo-nia da sua relação. Saúde: Durante esteperíodo é possível que venha a ter algunsproblemas musculares. Dinheiro: Nuncadesista dos seus sonhos! Números da Sor-te: 3, 11, 19, 25, 29, 30. Pensamento po-sitivo: Estou atento a tudo o que se passa àminha volta.

GEMEOS (21/05 a 20/06)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33.Carta Dominante: O Mágico, que significaHabilidade. Amor: Liberte toda acriatividade que existe dentro de si e apren-da a contemplar o Belo. Saúde: É possívelque se sinta fisicamente enfraquecido. Di-

nheiro: Seja firme mas justo com as pesso-as quem trabalha. Números da Sorte: 2, 8,11, 28, 40, 42. Pensamento positivo: De-dico-me às pessoas que amo.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34.Carta Dominante: 2 de Ouros, que signifi-ca Dificuldade/ Indolência. Amor: Mante-nha a calma. Que a sabedoria seja a suamelhor conselheira! Saúde: Não estão pre-vistas grandes dificuldades, no entanto pro-cure não cometer excessos. Dinheiro: Façaum esforço redobrado por manter a con-centração. Números da Sorte: 19, 26, 30,32, 36, 39. Pensamento positivo: Eu tenho Fépara ultrapassar todos os momentos.

LEÃO (22/07 a 22/08)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35.Carta Dominante: 7 de Paus, que significaDiscussão. Amor: Alguns momentos me-nos agradáveis poderão assombrar a suavida amorosa. Não se deixe dominar pormaus presságios! Saúde: tendência paraalgum mau humor e irritabilidade. Dinhei-ro: finalmente, poderá conseguir um au-mento pelo qual esperava. Números daSorte: 5, 9, 17, 33, 42, 47. Pensamentopositivo: tenho cuidado com o que digo ecom o que faço para não magoar as pesso-as que amo.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36.Carta Dominante: Ás de Espadas, que sig-nifica Sucesso. Amor: Procure passar maistempo com a sua família. Olhe em frente everá que existe uma luz ao fundo do túnel!Saúde: Durante este período poderá serincomodado por fortes dores de cabeça.Dinheiro: O bom ambiente profissionalajuda a aumentar a qualidade do trabalho.Números da Sorte: 8, 9, 22, 31, 44, 49.Pensamento positivo: Eu sei que mereçoser feliz.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37.Carta Dominante: A Papisa, que significaEstabilidade, Estudo e Mistério. Amor: Façaos possíveis por estar perto de um amigomuito querido. Aprenda a trazer para a luzo melhor do seu ser! Saúde: O seu organis-mo vai agradecer-lhe o contacto com o arpuro. Dinheiro: Momento favorável ao es-tudo. Números da Sorte: 7, 19, 23, 42, 43,48. Pensamento positivo: Eu valorizo osmeus amigos.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38.Carta Dominante: 4 de Ouros, que signifi-ca Projetos. Amor: O seu par poderá estardemasiado exigente. Saúde: Faça desporto

mas opte por modalidades que exijampouca resistência física. Dinheiro: Apren-da a ser um bom gestor das suas poupan-ças. Aos poucos irá ver a diferença na suaconta. Números da Sorte: 2, 4, 22, 36, 47,48. Pensamento positivo: Vivo cada mo-mento com felicidade.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39.Carta Dominante: 6 de Espadas, que signi-fica Viagem Inesperada. Amor: Trabalhemais o seu lado espiritual. Descubra a imen-sa força e coragem que traz dentro de si!Saúde: Tenha em atenção o seu peso. Di-nheiro: É possível que receba um convitede trabalho muito aliciante. Números daSorte: 3, 24, 29, 33, 38, 40. Pensamentopositivo: A alma não tem idade, jamaisenvelhece!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40.Carta Dominante: O Julgamento, que sig-nifica Novo Ciclo de Vida. Amor: estejaatento aos sinais do Cupido, pois é possí-vel que venha a conhecer o amor da suavida. Saúde: As tensões acumuladas po-dem fazer com que se sinta cansado. Di-nheiro: esforce-se por conseguir atingir osseus objetivos profissionais. Tenha a ousa-dia de sonhar! Números da Sorte: 4, 11,

17, 19, 25, 29. Pensamento positivo: pro-curo manter-me sereno e ouvir a voz deDeus!

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41.Carta Dominante: Rainha de Copas, quesignifica Amiga Sincera. Amor: Aposte nosseus sentimentos. Saúde: evite pegar empesos e adote uma postura correta, pois ahumidade poderá fazer com que sinta for-tes dores na coluna. Dinheiro: aproveite assuas energias para se concentrar ao máxi-mo nas suas tarefas profissionais. Que osucesso esteja sempre consigo! Númerosda Sorte: 5, 17, 22, 33, 45, 49. Pensamen-to positivo: o meu coração está disponívelpara o Amor.

PEIXES (20/02 a 20/03)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42.Carta Dominante: cavaleiro de Ouros, quesignifica Maturidade. Amor: proteja as suasemoções tornando-se cada dia que passanum ser humano mais forte e então sim,será feliz! Saúde: consulte um dentista an-tes que seja tarde de mais.Dinheiro: evitefazer gastos desnecessários. Compre ape-nas aquilo que realmente necessita. Nú-meros da Sorte: 2, 8, 11, 25, 29, 33. Pen-samento positivo: eu venço os meus me-dos!

Page 24: Joaquim Couto disponível para candidatura entrejornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre... · 2019-09-27 · de talento e coragem. “Só” é uma gra-vação de

ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 26 DE JANEIRO DE 2012 PAGINA 24

Nestor Borges ajuda a homenagear Narciso FerreiraTEATRO, ATIVIDADES DESPORTIVAS, AÇÕES DE SOLIDARIEDADE EXPOSIÇÕES E VÁRIAS OUTRAS INICIATIVAS MARCAM OS150 ANOS DO NASCIMENTO DE NARCISO FERREIRA. A FUNDAÇÃO COM O MESMO NOME VAI, DURANTE TODO O ANO DE2012, HOMENAGEAR O HOMEM QUE MARCOU A HISTÓRIA DA INDÚSTRIA TÊXTIL DO VALE DO AVE.

O centro Histórico foi palco de maisum capítulo de história daquela queé conhecida como a cidade mais jo-vem da Europa. Ateliês criativos, gru-pos de percussão e espetáculos demimos foram algumas das apostaspara o primeiro dia. Por vir estão ain-da cimeiras internacionais, o mundi-al de futsal universitário e a “noitebranca”, onde se pretende que Bragase vista de branco e que viva 24 horasos museus, as praças e o comércio.

“Nós queremos apostar na empre-gabilidade e em dar mais ferramen-

Juventude já chegou a Braga

O programa das comemorações já foiapresentado e atinge o auge a 7 dejulho, data do nascimento de Narci-so Ferreira. “Narciso Ferreira, um con-temporâneo do seu tempo” é o nomedo livro do avense Nestor RebeloBorges que retrata a vida do indus-trial e será apresentado no dia do seuaniversário. Para além de autor, Nes-tor Borges assume também outrospapéis importantes nas comemora-

SÃO 14 MIL HORAS DE PROGRAMAÇÃO, 4,5 MILHÕES DE EUROS DE INVESTIMENTOS E MUITAS AÇÕES LIGADAS AO EMPREENDEDORISMO, À EMPREGABI-LIDADE, À INOVAÇÃO, À CRIATIVIDADE QUE ENCHEM BRAGA DURANTE TODO O ANO EM QUE É CONHECIDA COMO A CAPITAL EUROPEIA DA JUVENTUDE.

tas aos jovens para enfrentar o mer-cado de trabalho”, assegurou HugoPires, Presidente da Fundação BracaraAugusta. O responsável acredita queisso se consegue através da “forma-ção, mas também promovendo a par-ticipação cívica dos jovens nas asso-ciações porque eles vão ai adquirin-do competências pessoais e sociaisque os levará a enfrentar melhor, de-pois, o mercado de trabalho”.

Num ano em que se celebra a cul-tura em Guimarães, Braga não fica atrásno que toca à juventude e Hugo Pi-

res acredita que é uma ótima coinci-dência. “Acho que é uma grandeoportunidade para uma região mos-trar as suas gentes, a sua cultura eaquilo que de melhor sabe fazer”,sublinhou. Um dos pontos altos des-ta Capital Europeia da Juventudeprende-se com o projeto ‘encaixa-te’onde vão ser escolhidas dez ideiasde negócio e encaixa-las em edifíciosdo centro histórico. . . . . “Nos primeirosseis meses os proprietários desses es-paços não levarão renda e a partirdesses seis meses, se o negócio esti-

ver de boa saúde e se os jovens qui-serem ficar têm que, no período deum ano, ter uma renda”, contou opresidente da Fundação.

Finda a cerimónia de abertura,pela frente está, agora um ano intei-ro de diversidade e empenho. “Que-remos que seja um evento dedicadoaos jovens e que deixemos aqui se-mentes para o futuro, para que aspessoas mais jovens participem naconstrução da sua cidade e da suacomunidade”, concluiu Hugo Pires. |||||TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

ções: é comissário e responsável pelaexposição fotográfica que funciona-rá como “um complemento ilustrativoda ação de Narciso Ferreira e dosseus descendentes e herdeiros”. Oponto mais alto do dia está reserva-do para o final quando, na fábrica Sam-paio Ferreira e Ca. Lda, for descerra-da a placa evocativa dos150 anos.

O dia 8 de julho vai, igualmente,ficar marcado por inúmeros momen-

energia hidroelétrica, que resultou nafundação da Companhia Hidroeletri-ca do Norte de Portugal reconvertida,após o 25 de abril de 1974, na EDP”.

Narciso Ferreira tinha também umpapel importante na educação, na cul-tura e no apoio aos mais carenciados.“O hospital foi, sem dúvida, a maisrelevante de toda a sua benemerên-cia, construção iniciada e concluídaainda em vida, entre os anos de 1924e 1927”. Após a sua morte, em 1945,nascia, em Riba de Ave, a FundaçãoNarciso Ferreira que agora lhe prestahomenagem. As comemorações ter-minam em dezembro. ||||||

tos de homenagem. A missa solenena Igreja de Riba de Ave será segui-da por uma romagem ao túmulo deNarciso Ferreira, onde será colocadauma placa de tributo ao empresário.

Narciso Ferreira nasceu em Famali-cão em 1862 e morreu em 1933.Foi responsável pelo aparecimento devárias fábricas em Riba de Ave e norestante concelho de Famalicão e teve“um contributo decisivo na área da

Conhecemo-la destas páginas a pro-pósito dos objetos de design que re-velou através da marca Ovo, nomea-damente o Saco Viana (ver ediçãode 28 de outubro de 2009), masagora Ana Maria Antunes dá a co-nhecer o seu trabalho enquanto ar-tista-plástica, na exposição “de natu-reza têxtil”.

A inauguração está marcada parao próximo sábado, 28 de janeiro, às17 horas, e a mesma fica patente a

A herança do têxtil,recontextualizadana obra deAna Maria AntunesEXPOSIÇÃO “DE NATUREZA TÊXTIL” COM INAUGURAÇÃOMARCADA PARA ESTE SÁBADO, ÁS 17 HORAS, NO CENTROCULTURAL DE VILA DAS AVES

público no Centro Cultural de Viladas Aves até 30 de março. A exposi-ção de Ana Maria Antunes sucedeà mostra de pintura da artista-plásti-ca de Lisboa Teresa Palma e, em co-mum, têm o facto trabalharem ambas- ainda que de forma bem distinta -com as memórias do têxtil.

Com um percurso académico fei-to em grande parte na Austrália (deonde é natural), mas a residir atual-mente em Vila das Aves, Ana Maria

Antunes apresenta, deste modo, umcon-junto de trabalhos que reflete aimportância do têxtil nesta região e dãocorpo a um interesse, desde longa data,da artista por tecidos, padrões, fibras epigmentos, segundo revela a Câmara

Municipal de Santo Tirso em comu-nicado de imprensa.

Mas não só; segundo Ana MariaAntunes, os trabalhos apresentados“procuram de forma simples e gráficailustrar o conhecimento adquirido aolongo do tempo, por uma sociedadeque vive e respira a indústria têxtil,os labores agrícolas e a tradição reli-giosa”, através da exploração de “ma-térias e materiais cujo uso massificadobanalizou e tornou excedentário” no-meadamente cones de linhas, pig-mentos e, naturalmente, os tecidos.

Com formação em Arte e Designpelo Royal Melbourne Institute ofTechnology (RMIT University) e emArtes Plásticas pela Victorian Collegeof the Arts, Melbourne University,Ana Maria Antunes fez grande par-te do seu percurso académico naAustrália. Em Portugal, o seu traba-lho faz-se não apenas como artista-plástica, mas também como artesã egestora da Incubadora-id, Lda, atra-vés da qual tem desenvolvido os pro-dutos de design da marca Ovo. |||||

EXPOSIÇÃO: “DE NATUREZA TÊXTIL”Centro Cultural de Vila das Aves, de 28 de janeiro a 30de março. Horário: seg. a sexta das 9h00 às 13h00 edas 14h00 às 17 horas. Morada: R. de Santo Honorato,220. 4795 - 114 Vila das Aves. Telefone: 252 870 020

Narciso Ferreira foi res-ponsável pelo apareci-mento de várias fábricasem Riba de Ave e no res-tante concelho de Fama-licão e teve “um con-tributo decisivo na áreada energia hidroelétrica”