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FACULDADE DE TECNOLOGIA EM SAUDE CIEPH JOANA PATRICIA LOPES CASTRO A ACUPUNTURA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E SUA PRÁTICA POR MULTIPROFISSIONAIS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS FLORIANÓPOLIS, SC 2016

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FACULDADE DE TECNOLOGIA EM SAUDE – CIEPH

JOANA PATRICIA LOPES CASTRO

A ACUPUNTURA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E SUA PRÁTICA POR MULTIPROFISSIONAIS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS

FLORIANÓPOLIS, SC

2016

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JOANA PATRICIA LOPES CASTRO

A ACUPUNTURA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E SUA PRÁTICA POR MULTIPROFISSIONAIS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS.

Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Acupuntura em da Faculdade de Tecnologia em saúde – CIEPH.

Orientador: Prof. Msc. Isaú Dias

FLORIANÓPOLIS, SC

2016

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FACULDADE DE TECNOLOGIA EM SAUDE – CIEPH

ESPECIALIZAÇÃO EM ACUPUNTURA

JOANA PATRICIA LOPES CASTRO

A ACUPUNTURA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E SUA PRÁTICA POR MULTIPROFISSIONAIS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS.

Esse artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso foi analisado

pelos professores e julgado e aprovado para obtenção do grau de Especialista

em Acupuntura

Florianópolis, 30 de novembro de 2016

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________

Prof. Msc. Isaú Dias

________________________________________________ Prof.–

Examinador I

________________________________________________ Prof.–

Examinador II

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CASTRO, Joana, A acupuntura no Sistema Único de Saúde e sua prática por multiprofissionais no tratamento de doenças. 2016. 17p. Artigo Cientifico – Curso de Especialização em Acupuntura, CIEHP. Florianópolis, 2016.

RESUMO

A presente pesquisa tem por objetivo, analisar a acupuntura no Sistema Único de Saúde – SUS e sua prática por multiprofissionais para o tratamento de doenças. A Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares, criada pela Portaria n. º 971/2006, foi um grande avanço para a acupuntura, já que regulamentou sua prática por multiprofissionais no Sistema Único de Saúde. No Brasil, essa Política compreende a acupuntura como um método de intervenção em saúde que abrange de forma global e dinâmica o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser utilizada de forma global ou independente com outros recursos terapêuticos. Este método como prática alternativa, é visto como uma opção terapêutica para aqueles casos em que não pode ter, ou em que não teve depois de várias experiências, sucesso terapêutico com o tratamento medicamentoso. A metodologia utilizada para o alcance do objetivo proposto foi a pesquisa bibliográfica, esta foi realizada através de livros, textos e artigos científicos disponibilizados na internet, a busca dos mesmos foi feita por meio de avaliadores diferentes, que fizeram buscas eletrônicas, usando as bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde (LILACS), e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Usou-se também a pesquisa documental. Através das leituras realizadas sobre o tema em questão, conclui-se que umas das formas de garantir o acesso da comunidade a esse serviço é a inclusão de outros profissionais não-médicos da área da saúde, para realizarem consultas em acupuntura no Sistema Único de Saúde (SUS) e por meio dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF).

Palavras-Chaves: Acupuntura.Sistema único de saúde, Práticas integrativas.

ABSTRACT:

The present research aims to analyze acupuncture in the Unified Health System - SUS and its multiprofessional practice for the treatment of diseases. The National Policy on Complementary Integrative Practices, created by Administrative Rule no. 971/2006, was a major advance for acupuncture, since it regulated its practice by multiprofessionals in the Unified Health System. In Brazil, this Policy comprises acupuncture as a method of health intervention that comprehensively and dynamically encompasses the process Health-disease in humans, and can be used globally or independently with other therapeutic resources. This method as an alternative practice is seen as a therapeutic option for those cases where it can not have, or has had after

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several experiences, therapeutic success with drug treatment. The methodology used to reach the proposed objective was the bibliographical research, which was carried out through books, texts and scientific articles made available on the Internet, the search of the same was done through different evaluators, who made electronic searches, using the bases of Data: Virtual Health Library (VHL), Latin American Literature in Health Sciences (LILACS), and Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Documentary research was also used. Through the readings made on the subject in question, it is concluded that one of the ways to guarantee community access to this service is the inclusion of other non-medical professionals in the health area, to perform consultations on acupuncture in the Unified Health System (SUS) and through the Family Health Support Centers (NASF). Key words: Acupuncture. Single health system, Integrative practices.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7

2 ACUPUNTURA HISTÓRIA E DEFINIÇÕES ................................................... 8

3 CONSIDERAÇÃOES MEDICINA OCIDENTAL E MEDICINA TRADICIONAL

CHINESA ......................................................................................................... 10

4 ELEMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E

COMPLEMENTARES ...................................................................................... 11

5 ACUPUNTURA MULTIDISCIPLINAR .......................................................... 13

6 MULTIPROFISSIONAIS EM ACUPUNTURA NO SISTEMA ÚNICO DE

SAÚDE: Portaria 791/2006 ............................................................................. 14

7 METODOLOGIA ........................................................................................... 17

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 18

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho faz uma abordagem da seguinte temática: A

acupuntura no Sistema Único de Saúde – SUS e sua prática por

multiprofissionais para o tratamento de doenças.

O chen-chuiou a Acupuntura, como é compreendido no ocidente, é um

método terapêutico chinês bastante antigo que se embasa na estimulação de

alguns pontos do corpo com a agulha, designando a restauração e promoção

da saúde. As técnicas de inserção de agulhas de acupuntura têm o fim de

promover a mobilização, a circulação e o fortalecimento das energias humanas,

bem como a expulsão de energias nefastas que atacam as pessoas, a fim de

conseguir a estabilização das energias (YAMAMURA, 2004).

A relevância do tema se dá pela recomendação da Organização Mundial

de Saúde (OMS) no provimento de terapias alternativas na rede pública de

saúde, incluindo dentre elas a acupuntura.

No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

no SUS - PNPIC-SUS caracteriza a acupuntura como um método de

intervenção em saúde que abrange de forma global e dinâmica o processo

saúde-doença no ser humano, podendo ser utilizada de forma global ou

independente com outros recursos terapêuticos. Ela envolve um conjunto de

métodos que proporcionam o estímulo exato de locais físicos definidos através

da inserção de agulhas filiformes metálicas para promoção, manutenção e

recuperação da saúde, bem como para prevenção de agravos e doenças

(BRASIL, 2006).

Fragoso (2010) relata que a grande procura por métodos de tratamento

e prevenção de doenças de baixa gravidade e custo se somou à garantia

(mesmo que parcial) de organização internacionais de saúde, levando à

propagação da MTC a inclusão da acupuntura no conjunto de recursos

terapêuticos no ocidente.

A acupuntura como prática alternativa, é vista como uma opção

terapêutica para aqueles casos em que não pode ter, ou em que não teve

depois de várias experiências, sucesso terapêutico com o tratamento

medicamentoso. Concernente à complementaridade, essa prática é idealizada

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como algo que vai intensificar o resultado dos procedimentos cientificamente

comprovados.

No que concerne a prática de acupuntura por profissionais não-médicos,

destaca-se que a inclusão de multiprofissionais ao atendimento no Sistema

Único de Saúde acontece desde o ano de 2006, pela Portaria nº 971, do

Ministério da Saúde, que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares (PEREIRA et al, 2011). Antes da regulamentação da referida

portaria, o atendimento por acupuntura só poderia ser realizado somente por

médicos, devido a aprovação da portaria nº 1230/GM de 1999, onde através

desta começou oficialmente a inserção do atendimento na tabela de Sistemas

de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SAI/SUS).

Deste modo, por meio da Portaria nº 791 a MTC a acupuntura pode ser

praticada na rede pública de saúde por qualquer profissional da área

especializado em institutos habilitados e que acatem aos critérios de cada

conselho profissional. Segundo o Pereira et al (2011, p. 45) o texto deixa claro

em uma das suas diretrizes o “[...] desenvolvimento da PNPIC em caráter

multiprofissional, para as classes profissionais presentes no SUS, e em

conformidade com o grau de atenção”.

Diante dessa perspectiva, a busca por esse método tende contribuir no

tratamento convencional do alívio a doença e melhorar a qualidade de vida.

Assim, o objetivo principal deste estudo é analisara acupuntura no Sistema

Único de Saúde – SUS e sua prática por multiprofissionais para o tratamento

de doenças.

2 ACUPUNTURA HISTÓRIA E DEFINIÇÕES

A Acupuntura foi imaginada num todo global da Filosofia do Taoísmo e

das concepções filosóficas e fisiológicas que orientam a Medicina Tradicional

Chinesa. A concepção dos Canais de Energia e dos pontos de Acupuntura

(acupontos), o diagnóstico e tratamento apoiam-se em três normas principais:

Teoria do Yin e do Yang, Teoria dos Cinco Movimentos e Teoria dos órgãos e

Vísceras (YAMAMURA, 2004). Como se refere a uma metodologia criada há

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milênios, seu fundamento teórico não é científico, ou seja, sua linguagem

diagnóstica e terapêutica não se padroniza a da ciência ocidental vigente.

De acordo com Wang (2001), a acupuntura deriva do conhecimento dos

sábios da alta antiguidade da China, sendo que seudescobrimento é confiado,

simbolicamente, ao Imperador Amarelo (2.797 a.c).

O chen-chuiou a Acupuntura, como é conhecido no ocidente, é um

método terapêutico chinês bastante antigo que se embasa na estimulação de

alguns pontos do corpo com a agulha, objetivando restaurar e manter a saúde.

As técnicas de inserção de agulhas de acupuntura têm o desígnio de promover

a mobilização, a circulação e o fortalecimento das energias humanas, bem

como a expulsão de energias nefastas que atacamas pessoas, a fim de

conseguir aestabilização das energias (YAMAMURA, 2004).

Neste contexto, a Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares no SUS - PNPIC-SUS caracteriza a acupuntura como um

método de intervenção em saúde que abrange de forma global e dinâmica o

processo saúde-doença no ser humano, podendo ser utilizada de forma global

ou independente com outros recursos terapêuticos. Ela envolve um conjunto de

métodos que proporcionam o estímulo exato de locais físicos definidos através

da inserção de agulhas filiformes metálicas para promoção, manutenção e

recuperação da saúde, bem como para prevenção de agravos e doenças

(BRASIL, 2006).

Santos (2009) menciona Yamamura (2004) ao esclarecer que a

acupuntura chinesa como uma cultura milenar é fundamentada na filosofia

taoísta e nela o universo e o ser humano estão contidos às mesmas influências

da natureza, sendo partes complementares do universo como um todo. Esta

percepção está embasada em três pilares básicos: a teoria do yang/yin, dos

cinco movimentos (terra, água, ar, fogo e metal) e dos zang fu (órgãos e

vísceras). Apesar de que no Ocidente este sistema médico seja quase um

sinônimo de Acupuntura, a MTC envolve conhecimentos bem mais holísticos.

Além da prática da Acupuntura, a MTCabrange as áreas de Moxabustão,

Dietoterapia, Fitoterapia, Práticas de movimentos e respiração (Tai Chi Chuan

e Chi Kung) e Massagem Terapêutica (Tui-na). Toda a tratamento na MTC

trabalha com ahipótese de beneficiar a circulação do Chi (Energia Vital),

considerandovários fatores como os constitucionais, emocionais, climáticos,

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dentre outros, desenvolvendo assim um sistema terapêutico completo,

holístico, valorizando a relação do indivíduo consigo mesmo, com o outro e

com o espaço onde vive, no contexto da Natureza (BARRETO,2011).

Assim, fundamentada em princípios filosóficos e religiosos da china

antiga, a acupuntura sai do caráter empírico para o ambiente científico a partir

dapersuasão da prática da medicina chinesa, quando esta iniciou as pesquisas

nas principais universidades chinesas, e depois de profundas investigações

clínicas e experimentais, comprovou-se sua eficácia no tratamento de

condições dolorosas crônicas, conquistando assim, a acupuntura, seu lugar no

mundo ocidental.

3 CONSIDERAÇÃOES MEDICINA OCIDENTAL E MEDICINA TRADICIONAL

CHINESA

Fragoso (2010) relata que a grande procura por métodos de tratamento

e prevenção de doenças de baixa gravidade e custo se somou à garantia

(mesmo que parcial) de organização internacionais de saúde, levando à

propagação da MTC a inclusão da acupuntura no conjunto de recursos

terapêuticos no ocidente.

Contudo, de acordo com Guimarães et al (2013), a acupuntura não está

inserida nos currículos de grande parte das escolas médicas brasileiras,

impedindo assim os estudantes de medicina dos conceitos básicos da

experiência clínica e de pesquisa científica dentro dessa área, causando

críticas e preconceitos que se eternizamsobretudo pela falta de conhecimento.

Dentro desse contexto, Rocha et al (2015) esclarece que é clara a

diversidade filosófica da medicina científica ocidental e a MTC, disparidade

esta que se destacana questão do diagnóstico. Este, na MTC e, destarte, na

acupuntura, é mais discreto e delicado, porqueabrange, além da avaliação

física, uma intensa investigação do estado físico e emocional da pessoa.

A acupuntura como prática alternativa, é vista como uma opção

terapêutica para aqueles casos em que não pode ter, ou em que não

tevedepoisde várias experiências, sucesso terapêutico com o tratamento

medicamentoso. Concernente à complementaridade, essa prática é idealizada

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como algo que vai intensificar o resultado dos procedimentos cientificamente

comprovados.

Assim sendo, a diferença dessa visão alternativa para a de terapia eficaz

se mostra na diversidade qualitativa das relações de convivência. Nas duas

situações, a racionalidade caminhar juntas. No entanto, na medicina ocidental

existe uma convivência hierarquizada, em que a medicina científica ocupa um

lugar de centralidade, tendo, assim, algum poder sobre a MTC; e, nesta existe

uma convivência descentralizada, donde suas distantes implicações são

basicamente formadas para as ideias políticas (MACHADO et al, 2012).

4 ELEMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E

COMPLEMENTARES

O Ministério da Saúde, no Departamento de Atenção Básica/Política

Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS- PNPIC-SUS

(Brasil, 2006), acatando à indigência de se conhecer experiências que já vêm

sendo desenvolvidas na rede pública de saúde de vários municípios e estados,

tomou como estratégia a realização de um diagnóstico nacional que

abrangesse as racionalidades já contempladas no sistema único de saúde,

entre as quais se sobressaem aquelas no campo da Medicina Tradicional

Chinesa, tais são: acupuntura, homeopatia, fitoterapia e da medicina

antroposófica, além das práticas complementares de saúde (BRASIL,2006).

De acordo com a explicação de Fragoso (2010) com a Política Nacional

de Práticas Integrativas e Complementares, os brasileiros são atendidos,

principalmente, nas Unidades Básicas de Saúde (USB’S) e nos Núcleos de

Apoio à Família (NASFs), além de hospitais. Ainda na Concepção do autor em

comentário, no ano de 2004, antes da criação desta política, o Ministério da

Saúde (MS) mapeou 230 municípios brasileiros que realizavam alguma prática.

No ano de 2008, pelo menos 1.340 cidades ofereceram alguma prática

integrativa e complementar no SUS (FRAGOSO, 2010).

A homeopatia método terapêutico de caráter holístico, fundamentada no

princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes enunciada por Hipócrates no

século IV a.C. Foi criada pelo médico Samuel Hahnemann no século XVIII,

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depoisde pesquisas e reflexões fundamentados na observação clínica e em

experiências realizadas na época, o médico pesquisador sistematizou os

princípios filosóficos e doutrinários da homeopatia em sua obra Organon da

arte de curar e doenças crônicas (BRASIL,2006).

Dentro deste contexto, Barreto (2011) explica em que consiste o

tratamento homeopático.

O tratamento homeopático consiste em dispensar a um paciente enfermo, doses muito pequenas dos agentes que produzem os mesmos sintomas em pessoas saudáveis, quando submetidas a quantidades maiores. O tratamento homeopático age como uma segunda doença artificial igual e um pouco mais intensa (dinamicamente) que a doença natural, atuando sobre o princípio vital comprometido. [...] omedicamento homeopático, por ser genuinamente “energético”, estimula o organismo a solicitar sua própria cura. A homeopatia éversada como uma medicina feita “sob medida”, porquanto a prescrição homeopática estar sujeitaàscaracterísticas de cada paciente (BARRETO, 2011).

Ainda no contexto da Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares, a fitoterapia é um tratamento caracterizado pela utilização de

plantas medicinais em suas variadas formas farmacêuticas, sem o uso de

substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.

O uso destas plantas na arte de cuidar é uma forma de tratamento de

genealogias muito remotas, pertinente aos primórdios da medicina e baseada

no acúmulo de informações por consecutivas gerações. Ao longo dos séculos,

produtos de origem vegetal formaram as bases para tratamento de diversas

doenças (BRASIL,2006).

Destaca-se que os governos federal, estaduais e municipais estão

apoiando cada vez mais o surgimento de programas de fitoterapia, devido a

facilidade de acesso as plantas medicinais, que barateia as despesas com

tratamento de saúde em diferentes comunidades (BARRETO, 2011). Diversos

estudos científicos evidenciam que a fitoterapia pode oferecer soluções

eficazes e mais baratas para diversas doenças. O julgamento quanto ao uso

dos fitoterápicos vem sendo mudado no decorrer do tempo graças a produtos

que os próprios médicos vêmusando e que tem base científica comprovada.

Outra prática integrativa e complementar é o “termalismo”, onde este

envolve distintas formas de uso da água mineral e seu emprego em

tratamentos de saúde. A crenoterapia,portanto, consiste na recomendação e

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uso de águas minerais com fim terapêuticoagindo de maneira complementar

aos outros tratamentos de saúde (BRASIL,2006).

Assim, baseado na literatura da Política de Práticas Integrativas

Complementares, pode-se dizer que os médicos antroposóficos

usamasinformações e recursos da medicina alternativa como instrumentos

para ampliação do tratamento, entre os recursos que acompanham a

abordagem médica destaca-se o uso de medicamentos fundamentados na

homeopatia, na fitoterapia e outros específicos da medicina antroposófica.

5 ACUPUNTURA MULTIDISCIPLINAR

Antigamente, os médicos da medicina ocidental eram contra a

acupuntura, para eles a prática deste método não tinha relação com a

medicina. Em seguida, quando a prática de acupuntura foi regulamentada a

outros profissionais, os médicos questionavam a impossibilidade desta

multiprofissionalização na área de acupuntura, pois eram realizados

diagnósticos por meio desta prática, onde só podiam ser feitos por tais

profissionais.

Rocha et al (2015) apud Marilene Cabral do Nascimento explanam que

nem todos os médicos eram a favor dessa multiprofissionalização, onde

provocou muitos conflitos com os multiprofissionais, formando grupos no

interior da corporação, o que causou uma separação da Associação Brasileira

de Acupuntura (ABA). Neste percurso, no ano de 1984, foi inaugurada a

Sociedade Brasileira de Acupuntura (SMBA), reunindo uma classe de médicos

acupuntores contrariados com a atitude defendida na ABA de regulamentação

da profissão não limitada a médicos.

Ainda na literatura da referida autora supracitada, vários países estão

regulamentando a prática da acupuntura e o perfil de profissional ordenado

para tal prática varia de acordo com cada país, sendo que, na maioria deles a

principal condição imposta é a formação medicina ocidental.

A autora em comentário segue dizendo:

No Brasil, a acupuntura é considerada uma especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina, onde este defende a exclusividade de seuexercício por médicos. Contudo, conselhos de

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outras classes profissionais de saúde também reconheceram a acupuntura como especialidade. Desta forma, esta tem sido desempenhada por uma gama multidisciplinaridade de profissionais que compreende acupunturistas com formação no exterior, acupuntores experientes com formação em cursos livres no Brasil, técnicos em acupuntura e especialistas em acupuntura (ROCHA et al, 2015).

Contudo, o ato médico, onde pode-se explicar tal movimento através do

Portal Redes do Conselho de Medicina, disponível em:

http://www.crmma.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2109

6&catid=3:portal&Itemid=142, onde este é uma reivindicaçãorealizada pela

classe médica onde se debateu o que poderiam ou não fazer as outras classes

não médicas fazendo do médico a palavra final nas decisões relacionadas ao

paciente, gerando bastantetumulto ao longo dos anos.

Assim, Pereira (2010) explica que este projeto é importante para que a

classe médica regulamente sua profissão, desde que preserve os interesses

dos outros profissionais da saúde e da comunidade em geral, onde esta pode

ser lesada pela redução de procedimentos realizados por diferentes

especialidades. Prossegue o autor explicando:

A sujeição dos outros profissionais aos médicos por meio do ato médico ia contra a Constituição Federal e os princípios e diretrizes do SUS, pois não poderia realizar a universalidade, igualdade, integralidade e equidade. Além de também não demonstrar coerência com os programas de saúde desenvolvidos ao SUS. Assim, foi festejado por todas as classes não médicas, os vetos feitos pela ex – presidente Dilma Rousseff ao aprovar a lei do ato médico (PEREIRA, 2010).

Para tanto, é importante reafirmar que acupunturistas não dão

diagnósticos médicos, de enfermagem ou de qualquer outra profissão; sua

anamnese, investigação etratamento são fundamentados na Medicina

Tradicional Chinesa, que tem sua própria filosofia e etiofisiopatologia, onde a

filosofia interna desta como um todo é totalmentedíspar da medicina ocidental.

6 MULTIPROFISSIONAIS EM ACUPUNTURA NO SISTEMA ÚNICO DE

SAÚDE: Portaria 791/2006

A inclusão de multiprofissionais ao atendimento no Sistema Único de

Saúde acontece desde doravante o ano de 2006, pela Portaria nº 971, do

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Ministério da Saúde, que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares (PEREIRA et al, 2011). Antes da regulamentação da referida

portaria, o atendimento por acupuntura só poderia ser realizado somente por

médicos, devido a aprovação da portaria nº 1230/GM de 1999, onde através

desta começou oficialmente a inserção do atendimento na tabela de Sistemas

de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SAI/SUS).

Deste modo, por meio da Portaria nº 791 a MTC pode ser praticada na

rede pública de saúde por qualquer profissional da área especializado em

institutos habilitados e que acatem aos critérios de cada conselho profissional.

Segundo o Pereira et al (2011, p. 45) o texto deixa claro em uma das suas

diretrizes o “[...] desenvolvimento da PNPIC em caráter multiprofissional, para

as classes profissionais presentes no SUS, e em conformidade com o grau de

atenção”.

O autor supracitado segue dizendo:

O serviço de acupuntura foi inserido na tabela de serviços/classificações do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), através da portaria nº 84/2009, (determina o cadastramento dos estabelecimentos de saúde no país, ligados ou não ao Sistema Único de Saúde – SUS), sob o código de serviço especializado 134 – serviço de práticas integrativas e sua classificação 001 (acupuntura) –, indicando o código do serviço para as categorias profissionais de médicos, enfermeiros, biomédicos, fisioterapeutas, psicólogos e farmacêuticos, favorecendo, assim, a inclusão multiprofissional no atendimento em acupuntura no SUS (PEREIRA et al, 2011).

Araújo (2012) esclarece tal assunto explicando que sem a eleição de um

projeto de lei que autorize a acupuntura, nenhum Conselho Federal, muito

menos algum tipo de decisão judicial podeproibir quem quer que seja de usar a

acupuntura em todo o território brasileiro. Além disso, a Carta Magna brasileira

assegura o livre exercício profissional da acupuntura; os conselhos

profissionais e as associações de classe protegem os usuários, que procuram

a acupuntura como forma de tratamento através de suas resoluções e

normatizações.

Seguindo nesta perspectiva, em leituras realizadas sobre o contexto em

comento nas obras “A Trajetória da Introdução e Regulamentação da

Acupuntura no Brasil: Memórias de desafios e lutas” de Rocha et al (2012) e

nas Práticas integrativas e complementares e relação com promoção da saúde:

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experiência de um serviço municipal de saúde de Lima et al (2014), alguns

fatores beneficiam a inclusão da acupuntura no Sistema Público de Assistência

à Saúde. Só depois de intensas discussões e comprovação científica da

eficácia da acupuntura, que esta passou a ser pensada e, depois, incluída no

Sistema Público de Assistência à Saúde (ROCHA et al, 2012; LIMA et al,

2014).

Ainda fundamentado nas leituras das obras citadas, Lima et al(2014),

discorre que o avanço das práticas integrativas e complementares na rede

pública de saúde no Brasil está se expandindo de forma bastante demorada.

em lento processo de expansão. Outrossim, existe pouco conhecimento

acumulado sobre as formas de organizar, adaptar e incluir as PIC no SUS,

tanto na Atenção Primária à Saúde (APS) quanto em Serviços de Apoio

Matricial (Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF) e/ou de referência

(Atenção Secundária, Serviços Especializados).

Dessa forma, diante das concepções e esclarecimentos dos autores a

cima citados, pode-se dizer que estes confirmamoequívoco dos entendimentos

relacionados à promoção da saúde da maioria dos profissionais, pois esses

percebem a promoção de saúde apenas como prevenção de doenças, tal como

achado por outros autores. Para além da prevenção de agravos em quadros

clínicos e da educação em saúde, a promoção da saúde destaca-se por ser um

conceito holístico que permite, ao homem, desempenhar sua autonomia e obter

melhores condições de vida.

Assim, a visão holística, no campo das ações de promoção da saúde,

possibilita estimular a saúde em seus múltiplos aspectos abrangendo uma

concepção holística de saúde. Os saberes da medicina vigente e suas práticas

organizam-se e agem em termos de um conceito positivo de saúde,

proporcionando técnicas, conhecimentos e ações promotoras da saúde e, por

vezes, associam, a elas, cuidados terapêuticos, estimulando potencialidades

de cura e fortalecendo a saúde.

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7 METODOLOGIA

Através desta pesquisa objetivou-se demonstrar a forma de como a

acupuntura está inserida no Sistema Único de Saúde – SUS e sua prática por

multiprofissionais para o tratamento de doenças. E para o alcance do objetivo

proposto foi realizada uma revisão de literatura por meio de pesquisa

exploratória, onde esta não solicita a formulação de hipóteses para serem

testadas, ela se reduz por definir objetivos e buscar mais informações sobre

determinado assunto de estudo. [...]. A pesquisa exploratória é recomendada

quando há pouco conhecimento sobre o problema a ser estudado (CERVO;

BERVIAN; DA SILVA, 2007, p.61).

Também foi necessário recorrer a Pesquisa Documental, pois, ela

apresenta uma série de vantagens. Gil (2010, p. 45) afirma “que os

documentos constituem fonte rica e estável de dados”. Como os documentos

subsistem ao longo do tempo, tornam-se a mais importante fonte de dados em

qualquer pesquisa. ”

Para coleta de dados realizou-se pesquisa bibliográfica. Esta foi

realizada através de livros, textos e artigos científicos disponibilizados na

internet, a busca dos mesmos foi feita por meio de quatro avaliadores

diferentes, que fizeram buscas eletrônicas, usando as bases de dados:

Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana em Ciências de

Saúde (LILACS), Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de

Enfermagem do Brasil (BDENF) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO).

Segundo Figueiredo e Souza (2005), é possível buscar, através da pesquisa

bibliográfica, os dados de uma questão e consequentemente apresentarem

fundamentação teórica para o problema. A análise foi realizada a partir da

concepção dos teóricos estudados.

Como critérios de inclusão, foram selecionados apenas literaturas e

artigos que tratavam dos assuntos mencionados na pesquisa. Em seguida,

com o intuito de apresentar os resultados sobre o tema sugerido realizou-se a

análise e exposição do tema abordado.

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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A acupuntura é uma prática terapêutica muito antiga advinda da

Medicina Tradicional Chinesa (MTC), baseada na estimulação de pontos físicos

do corpo humano, através da inserção de agulhas metálicas, com a finalidade

de promover uma melhor qualidade de vida e evitar complicações de doenças,

mostrando sua eficácia de várias formas como tratamento alternativo, onde os

resultados obtidos, na maioria das vezes, se mostram mais significativos do

que por meio da alopatia.

Desde a metade do século XX, a acupuntura vem ganhando bastante

espaço no Brasil, entretanto, sua ampla expansão ocorreu no início da década

de 90 com a criação do Sistema Único de Saúde – SUS. A regulamentação

desta prática foi definida no ano de 2006, através da Portaria nº 971, onde

criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares,

recomendado pelo Ministério da Saúde.

Embora, atualmente exista uma grande demanda ao tratamento com

acupuntura, pelas razões já citadas anteriormente, a ampliação desta prática

no SUS anda a passos lentos, porém significativa. O que evidencia que há

muito a se fazer pela gestão pública para assegurar efetivamente sua utilização

na rede pública de saúde.

E assim, pode-se concluir que umas das formas de garantir o acesso da

comunidade a esse serviço é a inclusão de outros profissionais não-médicos da

área da saúde, para realizarem consultas em acupuntura no Sistema Único de

Saúde (SUS) e por meio dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF).

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