joana monografia principal atual joana

8/16/2019 Joana Monografia Principal Atual JOANA

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1

FORMAÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS: UMA EPERIÊNCIA NO !" ANO DO

ENSINO M#DIO

Monografia apresentada à Universidade

Estadual do Piauí – UESPI, como requisito

parcial para a obtenço do título de !icenciado

em !etras"Portugu#s$

O'()*+,.',: Profa$ Me$ %ndreia &ubens

'unes de %ra()o

MONSENHOR GIL

OUTUBRO

$%!&

JOANA DE SOUSA SILVA



2

FORMAÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS: UMA EPERIÊNCIA NO !" ANO DO

ENSINO M#DIO

Monografia apresentada à Universidade

Estadual do Piauí – UESPI como requisito

parcial para a obtenço do título de licenciado

em !etras"Portugu#s$

%provada em *****"*****"******

BANCA EAMINADORA

*******************************************************

Profa$ Me$ %ndreia &ubens 'unes de %ra()o – 'E%+"UESPIPresidente

********************************************************

Prof$ +r$ ran-lin .liveira Silva – 'E%+"UESPI

/0 E1aminador

********************************************************

Profa$ Esp$ Maria da 2onceiço Magal3es 4atista 2osta – 'E%+"UESPI

50 E1aminadora



3

+edico este trabal3o aos meus pais, pelo carin3o e

dedicaço no decorrer de min3a vida$ %o meu

querido esposo 6ilson 2osta pelo apoio, e em

especial dedico este trabal3o ao meu amado fil3o

Miguel 7ítor de Sousa 2osta, que to cedo me

dei1ou, mas mesmo assim, tive forças para

continuar$AGRADECIMENTOS

%gradeço primeiramente a +eus que me deu forças físicas e emocionais para

continuar, mesmo em meio a algumas dificuldades$

% min3a família, min3a me rancisca e meu pai &aimundo, meus irmos

ranciana, &aimundo, laviano, Eliane, 'at8lia, que sempre me apoiaram nesta



4

)ornada$ %o meu irmo rancisco e sua esposa 7aldirene que me deram todo apoio

e dedicaço necess8ria para a reali9aço deste trabal3o$

% Universidade Estadual do Piauí, pela turma de !etras Portugu#s à dist:ncia,dando oportunidade a alunos de diferentes lugares cursarem essa modalidade de

ensino$ %os tutores a distancia e presenciais que mesmo diante das dificuldades,

sempre transmitiram con3ecimentos necess8rios propiciando uma boa

aprendi9agem no decorrer do curso$

%os amigos da turma pela ami9ade, pelo convívio no decorrer do curso, a

partil3a de con3ecimento e aprendi9agem$

% coordenaço do Polo Presencial %ntonio de 'oron3a Pessoa, na pessoa da

coordenadora, professora Irismar Pereira, pelo apoio e dedicaço à funço e1ercida$

% professora orientadora %ndreia &ubens, pela sua orientaço, dedicaço e apoio na

reali9aço"concluso deste trabal3o$

%o meu amado esposo 6ilson 2osta que me deu forças nesse momento de

turbul#ncias$ Sempre me apoiou em todo o curso, sempre me ouviu com muita

atenço, paci#ncia e a)udou;me a prosseguir com meus ob)etivos$

%gradeço a todos que de alguma forma, contribuíram direto ou indiretamente

em min3a vida, para a reali9aço dessa conquista$



5

<!er no = camin3ar e nem voar sobre as palavras$

!er = reescrever o que estamos lendo, = perceber a

cone1o entre o te1to e o conte1to e como vincula

com o meu conte1to>$Paulo reire

DECLARAÇÃO DE INSENÇÃO DE RESPONSABILIDADE

% aprovaço desta Monografia no significa endosso do?a@ Professor?a@

.rientador?a@, da 4anca E1aminadora ou da Universidade Estadual do Piauí –

UESPI –

uma ve9 que as ideias, opiniAes e ideologias constantes,

no trabal3o, so de inteira responsabilidade do?a@ autor?a@$

******************, *****de********************* de 5B/C



6

********************************************

Doana de Sousa Silva

RESUMO

Este estudo tem como tem8tica a formaço de leitores críticos, com o intuito de

compreender o 38bito de leitura na formaço do cidado crítico, tendo;se reali9ado

uma e1peri#ncia no /0 ano do Ensino M=dio na Unidade Escolar &aimundo Pessoa,

Monsen3or 6il – PI$ em como ob)etivo geral, demonstrar como o 38bito de leitura

pode contribuir na formaço de um cidado crítico$ % escol3a do tema pesquisado

decorre de questAes de cun3o pessoal e social, primeiro porque surgiu a

necessidade de compreender como a leitura crítica est8 presente na vida dosestudantes do ensino m=dio, e segundo 38 uma necessidade de apresentar para a

sociedade que ler = uma ferramenta indispens8vel para se reali9ar as atividades do

cotidiano, pois em todos os espaços sociais frequentados pelo 3omem, e1ige do

mesmo, certo nível de leitura para que saiba interpretar, analisar e se posicionar de

forma crítica e refle1iva sobre questionamentos e debates do meio em que fa9 parte$

Para dar sustentaço teFrica ao estudo foi necess8rio reali9ar leituras e apresentar

citaçAes dos seguintes autoresG 2ardoso ?5B/H@, Pereira ?5B/5@, 4rito ?5B/B@, 6recoe 6uimares ?5B/B@, !ima ?5B/B@ entre outros$ Este estudo teve como base uma

pesquisa bibliogr8fica e uma pesquisa de campo$ Sendo o question8rio utili9ado

como instrumento de coleta de dados dos alunos e dos professores, nestes

constatou;se a import:ncia de trabal3ar a leitura em sala de aula, pois possibilita a

formaço de leitores críticos, refle1ivo e autnomos$

PALAVRAS-CHAVES: !eitura, 2rítico, ormaço, !eitores$

ABSTRACT

3is studJ 3as as t3eme t3e formation of critical readers, on purpose to understand

t3e reading 3abit in t3e formation of critical citi9ens, 3aving carried out an e1periment

in t3e /st grade of 3ig3 sc3ool in Unidade Escolar &aimundo Pessoa, Monsen3or 6il

; PI$ It 3as t3e general ob)ective, demonstrate 3oK t3e reading 3abit can contribute to

t3e formation of a critical citi9en$ 3e c3oice of t3e t3eme researc3ed stems from

issues of personal and social, first because it came t3e need to understand 3oK

critical reading is present in t3e lives of 3ig3 sc3ool students, and second t3ere is a

need to present to societJ, t3at reading is a tool necessarJ to carrJ out dailJ activities,



7

as in all social settings frequented bJ man demands rig3t reading level so t3at 3e

-noKs interpret, analJ9e and 3ave a position about critical and reflective about

questions and dialogue in t3e middle in K3ic3 it appears$ o give t3eoretical support

to t3e studJ Kas necessarJ to perform readings and present quotations from t3e

folloKing aut3orsG 2ardoso ?5B/H@ Pereira ?5B/5@ 4rito ?5B/B@ 6reco and 6uimares

?5B/B@, !ima ?5B/B@ among ot3ers$ 3is studJ Kas based on a literature revieK and

field researc3$ %nd t3e questionnaire Kas used as data collection tool for students

and teac3ers, t3ese noted t3e importance of Kor-ing t3e reading in t3e classroom

because it alloKs t3e formation of critical, reflective and independent readers$

E01ORDS: &eadin$ 2ritical$ ormation$ &eaders$



8

SUM2RIO

! INTRODUÇÃO3333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 !%

$ O H2BITO DE LEITURA NA FORMAÇÃO DE SUJEITOSCRÍTICOS33333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 !4

$3! C.*5)678)9 ) )(+;', *, ,+;,(,)33333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 !4

$3$ A 5.*+'(<;(7=. , )(+;', 6,', , >.'?,7=. . 9;@)(+. 5'+(5. )

6,'+(5(6,+(.3333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 !

$34 O 6'.>)99.' ) *;, 6.'+;;)9, 5.?. ?)(,.' *, >.'?,7=. )

)(+.')9 5'+(5.933333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 !

$3 O ;9. ) (>)')*+)9 *)'.9 +)+;,(9 *,9 ,;,9 ) *;, 6.'+;;)9, *.

)*9(*. ?(.33333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 $!

4 CONCEPÇES DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS DA ESCOLA CAMPO

DA PESUISA3333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 $&

43! C,',5+)'(K,7=. , )95., 5,?6.333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 $&

43$ R)9;+,.9 .9 ;)9+(.*'(.9 ,6(5,.9 ,.9 .5)*+)93333333333333333333333333333 $

434 R)9;+,.9 .9 ;)9+(.*'(.9 ,6(5,.9 ,.9 (95)*+)9333333333333333333333333333 4

CONSIDERAÇES FINAIS33333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333

REFERÊNCIAS333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333

APÊNDICE3333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 &%

! INTRODUÇÃO



9

Este estudo tem como tem8tica a formaço de leitores críticos, com o intuito

de compreender o 38bito de leitura na formaço do cidado crítico, tendo;se

reali9ado uma e1peri#ncia no /0 ano do Ensino M=dio na Unidade Escolar &aimundo

Pessoa, Monsen3or 6il – PI$!evando;se em consideraço, que 3o)e o ensino de !íngua Portuguesa

requer do aluno maior criticidade para mel3or inserço na vida social e no mercado

de trabal3o$Para viabili9ar a pesquisa, buscou;se resposta para a seguinte questo

problemaG 5.?. . Q<(+. ) )(+;', 6.) 5.*+'(<;(' *, >.'?,7=. ) ;? 5(,=.

?,(9 5'+(5. E para nortear o estudo se fe9 necess8rio acrescentar outras

questAes, comoG . que = leituraL ual a import:ncia de se introdu9ir nas aulas de

língua portuguesa o uso de variados g#neros te1tuaisL Porque os professores de

todas as disciplinas devem ser mediadores do processo de leitura no ensino m=dioL

2omo a leitura contribui para o e1ercício da cidadaniaLPortanto, o estudo teve como ob)etivo geralG demonstrar como o 38bito de

leitura pode contribuir na formaço de um cidado crítico$Sendo necess8rio tamb=m acrescentar os seguintes ob)etivos específicosG

enumerar as principais contribuiçAes da leitura para o aprimoramento do senso

crítico dos alunosN verificar se ocorre na referida escola açAes de incentivo à leitura

de forma crítica, e1plorando a multiplicidade de sentidos dos te1tos lidos,

conte1tuali9ando;os com os problemas sociais da atualidadeN esclarecer a

necessidade de o professor de língua portuguesa e1plorar a leitura em sala de aula,

utili9ando mecanismos que desperte o senso crítico do aluno e dei1e de ser

encarada como atividade sem significado para o aprendi9ado dos estudantesN

fortalecer a relaço professor e aluno na busca de formaço de leitores e escritores

mais autnomos e refle1ivos, mostrando que a leitura = imprescindível para o

e1ercício da cidadania$ % escol3a do tema pesquisado decorre de questAes de cun3o pessoal e

social, primeiro porque surgiu à necessidade de compreender como a leitura crítica

est8 presente na vida dos estudantes do ensino m=dio que enfrentam a (ltima etapa

da educaço b8sica, e segundo 38 uma necessidade de apresentar para a

sociedade que ler = uma ferramenta indispens8vel para se reali9ar as atividades do

cotidiano, pois em todos os espaços sociais frequentados pelo 3omem e1ige;se

certo nível de leitura para que saiba interpretar, analisar e se posicionar de formacrítica e refle1iva sobre questionamentos e debates do meio em que fa9 parte$



10

%l=m de possuir in(meros benefícios para os su)eitos leitores, atrav=s da

leitura o 3omem participa ativamente de todas as atividades em sociedade, apesar

dessa pr8tica ser essencial nos dias atuais, muitas pessoas ainda no a reali9am

com frequ#ncia e, em especial os estudantes do ensino m=dio, que sF praticam a

leitura quando so cobrados, na maioria das ve9es para reali9aço de testes$2abe acrescentar que a leitura no = desvinculada da escrita, pois ningu=m

consegue se e1pressar bem oralmente ou de forma escrita quando no possui um

amplo repertFrio linguístico$'o entanto, essa nova realidade apresenta constantes desafios para

professores e alunos na atualidade, porque os discentes tem acesso a uma gama

de informaçAes instant:neas em todos os meios de comunicaço que acabam

migrando para o mundo virtual e assim perdendo o contato com os livros e

consequentemente com a leitura dita tradicional$'essa perspectiva, o docente deve utili9ar em sua pr8tica na sala de aula,

novas metodologias de ensino que possam estimular o aluno a fa9er leituras de

diversos g#neros te1tuais, )8 que o seu papel = de mediar o 38bito da leitura,

levando seus alunos a lerem de forma crítica visto que todos sabem ler, mas a

grande maioria reali9a apenas uma leitura de forma mec:nica$'o ensino m=dio, os estudantes precisam fa9er uso da leitura constantemente

para se obter sucesso, se)a no mercado de trabal3o ou quando ingressar em uma

instituiço de ensino t=cnico"superior$ %ssim, a leitura contribuir8 positivamente para

a formaço de su)eito autnomo, consciente, ativo, crítico e participativo na

comunidade em que vive$Para dar sustentaço teFrica ao estudo foi necess8rio reali9ar leituras e

apresentar citaçAes dos seguintes autoresG 2ardoso ?5B/H@, Pereira ?5B/5@, 4rito

?5B/B@, 6reco e 6uimares ?5B/B@ e !ima ?5B/B@ entre outros$ Este estudo teve

como base uma pesquisa bibliogr8fica e uma pesquisa de campo, onde se coletoudados atrav=s de question8rios, que foram respondidos por professores e alunos do

ensino m=dio da Unidade Escolar &aimundo Pessoa, situada na Praça +r$ 'oron3a

%lmeida '0 OH, 2entro, Monsen3or 6il – Piauí$ % Monografia encontra;se estruturada em BQ capítulosG no primeiro capítulo

apresentam;se os passos necess8rios para viabili9ar a pesquisa$ 'o segundo =

abordada a parte teFrica do trabal3o onde se apresentaG 2oncepçAes de leitura na

atualidadeN % contribuiço da leitura para a formaço do su)eito crítico e participativoN

. professor de língua portuguesa como mediador na formaço de leitores críticosN .

uso de diferentes g#neros te1tuais nas aulas de língua portuguesa no ensino m=dio$



11

'o terceiro capítulo esto os aspectos metodolFgicos do estudo e ainda, a an8lise e

interpretaço dos dados com o estudo comparativo das ideias dos su)eitos em

confronto com as dos autores em estudoN e no quarto e (ltimo capítulo esto às

consideraçAes finais com os resultados mais significativos do estudo$Em síntese, espera;se que todas as informaçAes aqui disponibili9adas

possam dar sustentaço para educadores que visam uma educaço integradora e,

sobretudo, ver no 38bito de leitura um instrumento de formaço da capacidade

leitora mais crítica$

$ O H2BITO DE LEITURA E A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS

$3! C.*5)678)9 ) )(+;', *, ,+;,(,)

% leitura esteve presente na vida do 3omem desde a antiguidade at= os dias

atuais, pois quase todas as atividades desenvolvidas no dia a dia e1igem das

pessoas algum tipo de leitura$



14

in(meras possibilidades de transformaço da realidade em todos os :mbitos sociais,

porque a leitura tamb=m transmite e1peri#ncias atrav=s do con3ecimento adquirido$Sobre esse assunto 4rito ?5B/B, p$/B@ ainda afirma o seguinteG <W8 tr#s níveis

de leituraG o sensorial, o emocional e o racional, que esto inter;relacionados,tra9endo uma enorme rique9a ao te1to>$

+iante disso, o 38bito de ler desenvolve, ou mel3or, desperta v8rios sentidos

no indivíduo, estes so importantes para que o mesmo se)a um su)eito preparado,

pois muitas 3abilidades e capacidades so desenvolvidas atrav=s do contato com

bons te1tos, ou se)a, com o mundo da leitura$Portanto, os benefícios que a leitura oferece so infinitos, embora alguns

estudiosos discutam constantemente que e1istem poucos leitores ativos no país,

se)a pela falta de acesso a materiais de leitura ou por pouco incentivo nos ambientesdos quais participam$ Segundo 6rego e 6uimares ?5B/B, p$HC@ <a formaço do

leitor no 4rasil, passa por v8rias inst:ncias sociais, entre as quais se destaca a

família, os grupos de amigos e a escola>$2om isso, percebe;se que a aprendi9agem de leitura se inicia no ambiente

familiar, depois = influenciada pelos grupos de amigos e por fim a escola, esta

assume o papel de formar grandes leitores e de mediar no processo da leitura

crítica$Em todos os espaços citados as sugestAes de leitura so diversificadas e por

isso o aprendi9ado tamb=m passa a ser singularN independente do ambiente em que

se crie o 38bito de ler cada tipo de leitura tem sua import:ncia, por=m a escola = a

(ltima inst:ncia colaboradora cu)o ob)etivo = apenas o de aprimorar e preparar o

leitor simples em proficiente$ Em resumo, ler = uma questo cultural, tal pr8tica deve

perpassar por todas as esferas sociais das quais o indivíduo fa9 parte desde seu

nascimento$

+e acordo com !ima <ler = uma atividade fundamental tanto na formaçoacad#mica do aluno como na formaço do cidado> ?5B/B, p$5V@$ 'esse sentido, o

ato de ler deve estar al=m de meras obrigaçAes escolares, visto que a leitura =

essencial para a vida, pois al=m de ampliar o con3ecimento dos su)eitos a mesma

viabili9a a sua formaço global, ou se)a, pessoal, profissional e social$ fato que no meio escolar, as atividades de leitura so cobradas com mais

rigor devido os resultados quantitativos a serem alcançados pelos estudantes

mensalmente, contudo a leitura vem se tornando uma necessidade constante nos

dias atuais em todos os lugares, porque al=m de ampliar o vocabul8rio e o

con3ecimento, tamb=m se torna importante para inserço do indivíduo no meio



15

social e para o e1ercício da cidadania, pois a realidade a qual o su)eito est8

submetido passa a ser compreendida e transformada com a a)uda e pr8tica da

leitura constante$

Sobre esse assunto 4rito ?5B/B, p$//@ afirma que <quanto mais se l#, maisaumenta a capacidade de compreenso do mundo de cada indivíduo, lembrando

que isso vale para qualquer tipo de leitura, desde os c=lebres e cl8ssicos romances

como a leitura di8ria de uma crnica num )ornal>$ +iante do e1posto, fica evidente que a leitura = muito ben=fica para quem ler

com frequ#ncia, independente do tipo de te1to que se = lido, a mesma contribui de

forma significativa para a vida em sociedade, desenvolvendo o senso crítico do

su)eito leitor, onde o mesmo passa a atuar no meio que o cerca atrav=s da

compreenso e an8lise do passado e presente, dessa forma interv=m na realidade

sociocultural do futuro$ !ogo se conclui que, a leitura acaba contribuindo para que se

entenda o processo 3istFrico tamb=m$ %inda comentando sobre os benefícios que o ler proporciona Pereira ?5B/5,

pag$//@ declara, <% leitura = fundamental na vida do ser 3umano em sua formaço

social, cultural e 3umana, ela a)uda na formaço de opiniAes e na refle1o sobre as

questAes sFcio;políticas e culturais com as quais o indivíduo se depara ao longo da

vida>$ Portanto, a leitura transforma a vida do indivíduo, = relevante para o e1ercício

da cidadania, resolve problemas pr8ticos, ou se)a, o 38bito de leitura permite ao

su)eito assumir novos compromissos no meio social, pois adquire con3ecimento e

e1peri#ncias que favorecem a refle1o das realidades sociais e atue sobre elas de

forma consciente, pois sabe de suas necessidades, dos seus direitos e deveres$Para o 3omem continuar aprendendo e se adequar às necessidades e1igidas

nos conte1tos sociais na atualidade, = necess8rio que o mesmo faça o uso de uma

ferramenta imprescindível, a leitura$ %bai1o segue algumas característicasdesenvolvidas pelo leitor crítico de acordo com 6reco e 6uimares ?5B/B, pag$Q/ e

Q5@• 2oncebe a leitura como uma pr8tica social, no apenas como uma pr8tica escolarN• +esenvolve posicionamento diante dos fatos e das ideias que circulam atrav=s dos

te1tosN• Pratica constantemente a leitura de te1tos que circulam socialmenteN• %nalisa sua prFpria leituraN• Seleciona o que l# e utili9am estrat=gias que atendem 8s suas necessidades$• Sabe que, a cada leitura o que )8 foi lido, muda de sentido, torna;se outro$



16

%pFs este pequeno resumo, verifica;se que o leitor se desenvolve como

su)eito crítico a partir da percepço da leitura como um instrumento importante para

se estabelecer ralaçAes com o mundo por meio da comunicaço e interaço social$

!ogo, quando o individuo atinge certo nível de con3ecimento sabe seposicionar ativamente, pois como )8 ampliou seu vocabul8rio possui argumentos

convincentes ao e1por suas ideias e opiniAes em todos os campos dos quais possa

fa9er parte$

$34O 6'.>)99.' ) *;, 6.'+;;)9, 5.?. ?)(,.' *, >.'?,7=. ) )(+.')9

5'+(5.9

2omo )8 foi mencionada antes, a leitura no = desvinculada da escrita e vice;

versa, pois ambas se articulam mutuamente$ !ogo, o propFsito da educaço no que

se refere à formaço de leitores críticos e participativos deve estar em conformidade

com a formaço de escritores tamb=m, visto que, sF escreve ortograficamente bons

te1tos o indivíduo que tem o 38bito de ler com frequ#ncia$ %ssim, compreende;se que = atrav=s do ensino de !íngua Portuguesa ?!P@

que a aprendi9agem da leitura e da escrita na escola = efetivada )untamente com a

combinaço e utili9aço de diversos g#neros te1tuais$ Segundo +urante ?/RR,

p$H/@G . ensino da língua portuguesa deve ter como finalidade o desenvolvimento

da capacidade de representaço e comunicaço, ou se)a, da compet#ncia

te1tual ? capacidade de interpretar e produ9ir te1tos orais e escritos de uso

social@ para satisfa9er necessidades pessoais do indivíduo e para acesso e

participaço no mundo letrado$

+iante do e1posto, verifica;se que o profissional de língua portuguesa deve

propor atividades de leitura cotidianamente com propFsitos diferenciados, pois a

leitura no deve ser inserida na vida do estudante apenas no ambiente escolar, massim em todas as atividades reali9adas pelos educando em diversos espaços, se)am

eles formais ou informais$ importante frisar tamb=m que, o professor deve apresentar ao seu alunado

diferentes tipos de te1tos no processo de ensino e aprendi9agem com o ob)etivo de

despertar no educando o interesse pela leitura de forma descompromissada, ou

se)a, como maneira de enriquecimento cultural, leia por pra9er e no porque se sinta

obrigado a tal pr8tica$

Seguindo essa lin3a 2apello et al ?5BB,p$C@ argumenta sobre o processo deformaço de leitores, mencionando queG



17

Para formar alunosXleitores, = fundamental que o professor desenvolva este

pra9er pela leitura, resgatando sua <porço> leitora, pois sF ela possibilitar8

a escol3a de um livro apai1onante, que certamente desencadear8 uma

leitura compartil3ada e geradora de sentidos para todos$

'esse sentido, o professor = o agente formador de leitores, por=m, sF ser8

possível tal desafio quando o aluno tiver autonomia para escol3er o que ler$

preciso que o mediador entenda que na sala de aula ele no = o (nico detentor do

con3ecimento, o aluno tamb=m tem vo9 e ve9, e quando esta mentalidade = posta

em pr8tica as potencialidades e1pressivas dos estudantes so desenvolvidas

criticamente, à medida que as leituras reali9adas se)am compartil3adas na sala de

aula por meio de discussAes coletivas$'o basta apenas ter interesse em ler, = preciso que o leitor faça a

sociali9aço dos te1tos, 3istFrias, de todas as leituras tidas como importantes, para

que assim se ten3a um maior entendimento sobre a leitura e1ecutada, colocando em

pr8tica o senso crítico do leitor$!ima ?5B/B, p$HR@ di9 que <a pr8tica da leitura na sala de aula deve ser uma

atividade constantemente estimulada pelo professor e, consequentemente, praticada

pelos alunos>$ +iante disso o papel do professor = de suma import:ncia, pois ele = o

principal respons8vel pela efetivaço do processo de ensino aprendi9agem e emespecial do ensino da leitura na sala de aula$

. mesmo deve atuar com a funço de desmistificar o conceito que os alunos

possuem internali9ado sobre a leitura, vista por eles como uma tarefa c3ata e

cansativa, pois na maioria das ve9es no so incentivados em casa at= por uma

questo cultural, ou se)a, os fil3os tendem a seguir aquilo que eles aprendem com a

família e quando so cobrados na sala de aula e, principalmente no ensino m=dio,

sentem muita dificuldade em e1ecutar essa tarefa, pois as etapas de um leitor talve9

no foram ampliadas nas fases anteriores da educaço$4rito ?5B/B, p$/5@ e1plica porque = importante o professor incentivar a leitura

na sala de aulaG

+evemos motivar os alunos para que vislumbrem as diversas e diferentes

ra9Aes para lermos$ !emos para obter informaçAes, para receber instruçAes,

para obter e aprofundar con3ecimentos, para passatempo, por pra9er, por

gosto, para estabelecer comunicaço com outrem, para mel3or

compreender o meio em que vivemos, para encontrar à dist:ncia, com

quem trocar ideias sobre tudo aquilo que pensamos do mundo e1terior e

interior$



18

!ogo, a leitura atende a todas as necessidades dos indivíduos, nessa

perspectiva o estudante deve ser estimulado e convencido pelo professor na sala de

aula a ler por variados motivos para que ele possa se desenvolver intelectualmente,

pois a leitura fa9 parte do dia a dia das pessoas, = lendo que os indivíduos

aprendem a se posicionar diante de assuntos que l3e di9 respeito em sociedade$2abe ao educador, ainda, selecionar conte(dos que fa9em parte do cotidiano

dos estudantes, procure introdu9ir em suas aulas temas da realidade deles,

assuntos que possam fa9er sentido tanto no conte1to escolar como no social, sem

fugir dos ob)etivos pr=;estabelecidos, dessa forma o interesse pela leitura se tornar8

mais r8pido e efica9$ Pereira ?5B/5, p$5V@ entende queG

. papel do professor = imprescindível ao promover situaçAes deensino capa9es de motivar a pr8tica da leitura em sala de aula$

preciso que esta tarefa se)a um e1ercício agrad8vel para que o aluno

realmente ten3a pra9er e sinta motivado a desenvolver o ato da

leitura$

Mas, para que o 38bito de leitura ten3a um resultado satisfatFrio para a

formaço de leitores críticos, no basta apenas incentivar o aluno, = preciso que o

professor ten3a o gosto e o 38bito de ler frequentemente, se)a um leitor competente$

2omo cobrar dos estudantes um 38bito que o prFprio educador no possuiLEle precisa ser um leitor assíduo, deve compartil3ar suas leituras mais significativas

com o ob)etivo de c3amar atenço e estimular seus alunos a ler$ .s alunos precisam

de refer#ncias reais e concretas, algu=m que os inspirem a aderir o 38bito de ler,

pois muitas ve9es no = a posiço social e nem a pouca disponibilidade de materiais

de leitura na escola ou em casa que )ustificam a falta de tal pr8tica$'esse mesmo entendimento, 2onde ?5B/5, p$/HQ@ afirma que para o

processo de leitura ser efetivado, <precisamos ver a leitura em sala de aula feita com

entusiasmo e tempo e no apenas para preenc3er lacunas>$'o que se refere à pr8tica do ensino da língua portuguesa, esta deve ser

trabal3ada pelo educador, e para que saiba dividir os conte(dos a serem aplicados e

a metodologia adequada, = preciso ter plane)amento, a leitura no deve ser

apro1imada do aluno apenas para o intuito de avali8;lo, mas sim ob)etivando criar o

38bito de ler para a vida$. professor de língua portuguesa = o principal su)eito formador de bons

leitores, no entanto, para o processo de leitura ser efica9 todos os docentes devem

estimular seus alunos a reali9ar leituras dentro das limitaçAes de suas 8reas, ou



19

se)a, todo o corpo docente deve trabal3ar )unto, com conte(dos diferentes, mas com

ob)etivos comuns$ &oc3a ?5BBO, pag$5H@ di9 queG

ormar leitores deve ser, portanto, o ob)etivo de todo professor do Ensino

undamental, pois o aluno que passa pela escola e consegue ser um bom

leitor, dar8 continuidade ao aprendi9ado da escola, atrav=s de livros, )ornais

e revistas que vier a ler, e se desenvolver8 muito mais como cidado, tendo

em vista que como alunos do Ensino M=dio e ED%, o aluno precisar8 ter

acesso e facilidade de leitura$

'esse sentido, quanto mais cedo os docentes se empen3arem em incentivar

os estudantes a lerem, mais se efetivar8 o processo de ensino e aprendi9agem,

visto que a responsabilidade pela formaço de futuros leitores no = e1clusivamente

do professor de língua portuguesa, a escola de forma geral = encarregada pela

formaço de cidados letrados, ou se)a, pessoas que fa9em o uso social da língua,

que saibam ler, escrever e praticam constantemente o 38bito da leitura e atuem na

sociedade criticamente de acordo com suas e1peri#ncias e con3ecimentos

acumulados$

$3O ;9. ) (>)')*+)9 *)'.9 +)+;,(9 *,9 ,;,9 ) *;, 6.'+;;)9, *. )*9(*.

?(.

. p(blico do ensino m=dio = bem diversificado, so )ovens e adultos que

enfrentam a (ltima etapa da educaço b8sica e precisam ter seu repertFrio

linguístico e intelectual ampliado para conseguir entrar no mercado de trabal3o ou

ingressar em uma faculdade$Mas, para isso, = necess8rio que os estudantes façam o uso da leitura

constantemente para que, o seu senso crítico se)a desenvolvido$ Para a)udar ampliar o campo de con3ecimento de tais estudantes 38 a necessidade de se incluir nas

aulas de língua portuguesa o uso de diferentes g#neros te1tuais$Pereira ?5B/5, p$5O@ ressalta queG <.s g#neros te1tuais podem ser utili9ados

nas aulas de !íngua Portuguesa de forma que envolvam os alunos em uma leitura

significativa, tendo em vista que os g#neros so te1tos utili9ados no dia;a;dia do

aluno>$'esse conte1to, as tipologias te1tuais que devem ser utili9ados ao longo do

processo educativo no so descon3ecidas pelos alunos, pelo contr8rio esto

presentes na realidade deles mais do que se possa imaginar$ . que falta = um



20

plane)amento mais especifico para incentivar a pr8tica de leitura, pois programas

governamentais e1istem, o que falta = a efetivaço plena desses programas no

:mbito escolar por parte dos professores de portugu#s, em especial, atrav=s de

pequenos pro)etos did8ticos$2omo a maior parte dos estudantes do ensino m=dio = )ovem e os mesmos

esto divididos em grupos com interesses distintos e ao mesmo tempo semel3antes,

= necess8rio que o docente pesquise e investigue durante suas aulas o que mais

c3ama a atenço do seu alunado bem como, o que = importante o aluno aprender

para prosseguir com os estudos e atuar de forma crítica e participativa na sociedade

onde vive$2ardoso ?5B/H, p$O@ di9 queG <um bom leitor tem prefer#ncia em relaço ao

g#nero, ao autor ou a algum tema$ Para construir o gosto pessoal = preciso

con3ecer, e con3ecer envolve repertFrio>$2ontudo para despertar o interesse dos estudantes do ensino m=dio para se

apro1imarem do mundo da leitura, = importante que se)am escol3idos os tipos de

g#neros te1tuais que mel3or se adequam a realidade dos estudantes e que tamb=m

se)am favor8veis as suas necessidades em nível de futuro$ fato que ler no se constitui em uma tarefa muito f8cil, por=m como 38 uma

grande variedade de g#neros, o educador precisa aderir em sua pr8tica cotidiana,

te1tos específicos com o ob)etivo de apro1imar os estudantes da leitura, tanto na

sala de aula como ao longo da vida$ Muitas ve9es os )ovens acabam perdendo o

interesse pela leitura simplesmente porque l3es so apresentados recursos te1tuais

pouco interessantes e atrativos no que di9 respeito a conte(do, pois muitos )8 se

sentem sobrecarregados com tantos trabal3os escolares que tamb=m e1ige o ler$Isso = um grande desafio na atualidade, pois os mesmos acabam migrando

para outras fontes advindas principalmente do mundo tecnolFgico que querendo ou

no acabam fa9endo o uso de diferentes tipos de leituras, embora nem todas se)amsignificativas ao processo de formaço, principalmente para aqueles que esto no

(ltimo ano do ensino m=dio, pois a leitura por meio de outros suportes apenas

contribui para a comunicaço superficial do dia a dia, no para a vida$4em ?5BBR, p$H5@ entende queG <. fracasso escolar, muitas ve9es, est8 em

querer impor uma (nica forma, um (nico m=todo e assim por diante>$ % leitura deve

ser trabal3ada em todas as disciplinas, afinal todos os conte(dos so

compreendidos atrav=s de tal pr8tica, mas em se tratando das aulas de língua

portuguesa a responsabilidade = ainda maior e para tanto, = necess8rio que o

professor reformule sua pr8tica, se)a mais fle1ível, ten3a interesse pelos seus alunos



21

inserindo em suas aulas g#neros te1tuais atrativos e com conte(dos que permitem

desenvolver o senso crítico e refle1ível$!ogo, as fal3as acontecem na maioria das ve9es porque os docentes

oferecem te1tos de fato muito antigos e que no correspondem com a realidadeatual da qual o aluno fa9 parte e dessa forma ocorrem às frustraçAes em relaço à

leitura$ Em geral e1istem muitas sugestAes de materiais para os professores

abordarem a leitura na sala de aula sem fugir das propostas curriculares$Por=m, a realidade mostra que apesar de tantas variedades, muitos alunos

ainda terminam a educaço b8sica sem se apropriar da leitura plenamente, pois os

professores, especialmente de língua portuguesa, no possuem as 3abilidades

necess8rias para elaborar planos e preparar situaçAes did8ticas que evidenciem

para os alunos a import:ncia da leitura nas pr8ticas sociais$Para os estudantes se apropriarem da t=cnica de leitura = um processo longo

e que requer organi9aço$ +aniel, 4run e 'ascimento ?5BBR, p$V@ citam alguns

e1emplos de pro)etos de leitura, so elesG

% produço de 2+s de contos, memFrias, lendas ou poemas lidos para

ficarem a disposiço na biblioteca escolar ou para enviar para outras

instituiçAesN produço de vídeos ?+7+s ou vídeos para serem postados na

internet@ de curiosidades gerais sobre assuntos estudados ou outros de

interesseN promoço de eventos de leitura numa feira cultural ou e1posiço

de trabal3os$

+e acordo com as autoras fica evidente que os g#neros te1tuais sugeridos,

so discursos variados que podem ser inseridos no meio escolar e na vida do

estudante gradativamente, por=m os ob)etivos so os mesmos, apro1imar os alunos

da leitura de forma menos impositiva e com recursos atrativos da atualidade$ %

respeito da utili9aço de g#neros te1tuais na pr8tica escolar !opes ?5B/5, p$V/@

afirma queG

Y medida que se e1pande a sociedade, e1pande;se os g#neros te1tuais em

diversidade$ Se compararmos os g#neros 3o)e e1istentes na sociedade, em

plena era da comunicaço virtual, constataremos um n(mero

significativamente maior de g#neros em circulaço do que a quantidade que

e1istia logo apFs a invenço da escrita, por e1emplo$

%s atividades de leitura reali9adas na escola devem ser variadas devido a

grande quantidade de g#neros te1tuais que surgiram com o passar dos anos$ !ogo,

a pr8tica educativa precisa ser adaptada e repensada sempre que for preciso, pois



22

os estudantes da sociedade contempor:nea aspiram por coisas novas, em outras

palavras eles sentem interesse por propostas de leitura que vo al=m das aulas

tidas como tradicionais, enfim, criatividade, din:mica, capacidade e muita

persist#ncia so algumas das características que o educador da sociedade

contempor:nea precisa ter para apro1imar os estudantes do mundo letrado$

4 CONCEPÇES DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS DA ESCOLA CAMPO DA

PESUISA



23

. presente trabal3o de pesquisa se baseou no primeiro momento em

pesquisas bibliogr8ficas para dar sustentaço teFrica ao referido estudo$ oram

reali9adas leituras de artigos e livros que discorriam sobre o tema em questo, bem

como se fe9 necess8rio fa9er citaçAes de todas as obras consultadas, dentre elas

destacaram os seguintes autoresG 2ardoso ?5B/H@, Pereira ?5B/5@, 4rito ?5B/B@,

6reco e 6uimares ?5B/B@, !ima ?5B/B@ entre outros$

Para finali9ar o estudo supracitado foi necess8rio reali9ar uma pesquisa de

campo, nesta optou;se pela aplicaço de question8rios do tipo aberto com cinco ?C@

questAes para a coleta de dados dos discentes e sete ?O@ questionamentos para os

docentes$ .s mesmos foram respondidos por ?Q@ professores de língua portuguesa

e ?@ estudantes do ensino m=dio$ .s question8rios foram aplicados na UnidadeEscolar &aimundo Pessoa, no turno vespertino, na cidade de Monsen3or 6il;PI$

. levantamento dos dados da pesquisa de campo na unidade mencionada

antes foi reali9ado no período de 5C"BV a /B"B de 5B/C, na ocasio, foram col3idas

informaçAes pertinentes à pesquisa$

% descriço dos resultados col3idos com base nos question8rios aplicados na

referida instituiço segue nos itens subsequentes$ Em suma, esse trabal3o de

pesquisa se destaca no paradigma qualitativo, pois as informaçAes foram obtidaspor meio da coleta e an8lise dos dados obtidos$

43! C,',5+)'(K,7=. , )95., 5,?6.

Para a reali9aço desse estudo o campo empírico foi a Unidade Escolar

&aimundo Pessoa, situada à Praça +r$ 'oron3a %lmeida '0 OH, 2entro,

Monsen3or 6il – Piauí$ uma escola da rede estadual$ % escola = toda murada, bemlocali9ada de f8cil acesso aos alunos$ % escola possui um quadro de pessoas

composto por vinte e tr#s educadores divididos nos períodos matutino, vespertino e

noturno$ Um coordenador, um supervisor, um diretor e uma vice;diretora, um

secret8rio, um au1iliar de serviços gerais, dois bibliotec8rios, funciona nos turnos

man3, tarde e noite, com o Ensino undamental, Ensino M=dio &egular e ED%$

% grade curricular da escola = composta pelas disciplinas, a saberG !íngua

Portuguesa, !iteratura, &edaço, ísica, uímica, Sociologia, Matem8tica, WistFria,

6eografia, 2i#ncias, %rtes, &eligio, !íngua Inglesa e Educaço ísica$ odos os



24

professores so licenciados e alguns )8 t#m pFs;graduaço$ .s professores e

funcion8rios possuem uma )ornada de quarenta 3oras semanais$

% construço do Pro)eto Político PedagFgico para a escola se fa9 necess8rio

para direcionar o trabal3o da comunidade escolar e dar sustentabilidade as açAes de

cun3o pedagFgico e administrativo$ 'ele so relatados as formas de e1ecuço,

acompan3amento, avaliaço e controle das atividades proposta e as diretri9es

curriculares necess8rias para o desempen3o do docente no ensino aprendi9ado, em

prol da formaço do aluno diante da sociedade$

. PPP da escola indica a direço a seguir no apenas para comunidade

escolar da instituiço, mas tamb=m para a comunidade como um todo, = um

con)unto de açAes que indica meios para alcançar as metas que se adapte àsnecessidades de aprendi9agem dos alunos$ &essalta;se, ainda, sobre o Pro)eto

Político PedagFgico o fato de o mesmo considerar a escola como um espaço de

formaço de cidados conscientes, respons8veis e críticos, que atuaro individual e

coletivamente na sociedade$

. plane)amento escolar = reali9ado por todo o corpo docente da escola, =

e1ecutado conforme a necessidade do docente, os dias letivos desse ano so de

du9entos dias$ % comunidade escolar, diretor, coordenador e professores, plane)amos dias letivos, avaliaçAes, recuperaçAes e as datas comemorativas$ . calend8rio

escolar = feito anualmente, nos primeiros encontros pedagFgicos do ano letivo, em

BB 3oras e 5BB dias letivos, conforme estabelece a !+4 R$HRQ"RV$

%s reuniAes pedagFgicas so momentos nos quais todo o corpo docente se

re(ne para ver quais as metas sero alme)adas, quais os pontos positivos e

negativos, reali9a;se bimestralmente, tem a participaço da direço, coordenaço,

superviso e professores, tem como funço buscar novas ideias para seremtrabal3adas para mel3orar o trabal3o do educador$

'a escola 38 momentos de sociali9aço com a comunidade e pais, as

atividades desenvolvidas dentro da escola tem como comemoraço o dia das mes,

festas )uninas, gincana cultural, feira cultura, torneio de futebol interclasse, dentre

outros$ Possui tamb=m o Programa mais educaço, com a finalidade de manter o

aluno mais tempo na escola com aulas de reforço, teatro dentre outras atividades

elaboradas pelos coordenadores do pro)eto na escola$



25

% instituiço de ensino conta com uma biblioteca que t#m livros de v8rios

g#neros ?conto, poema, poesia, teatro, e did8ticos, dentre outros@, o aluno tem

acesso para ler e au1iliar na elaboraço de algumas pesquisas escolar$

% escola acol3e alunos tanto da sede como alunos da 9ona rural, de

comunidades circunvi9in3as, composta por alunos de classe m=dia$ % escola conta

com seus recursos visuais, como 7, +7+, microfones, cai1a amplificada de som,

computadores, data s3oK, tablet, impressora"copiadora, etc$

Em relaço à estrutura física, as salas t#m as )anelas tipo basculantes de

madeira, e algumas quebradas, as instalaçAes el=tricas so aparentes e em boas

condiçAes, o ambiente = pouco iluminado, as instalaçAes 3idr8ulicas tem condiçAes

favor8veis, os ventiladores, a maioria est8 funcionando, o c3o = de piso, todamurada, suas paredes so todas revestidas e recentemente passou por uma pintura

nova, a escola = bem espaçosa e are)ada, possui algumas 8rvores aos seus

arredores$

Possui tre9e salas de aulas, as cadeiras e mesas das salas so novas e,

ainda, esto conservadas, possui quadro de acrílico e quadro negro, um laboratFrio

de inform8tica e de ci#ncias com uso, uma cantina, ban3eiros feminino e masculino,

uma diretoria, uma sala dos professores, p8tio coberto com mesas e cadeiras para3ora do recreio, uma despensa, uma biblioteca, quadra esportiva, todos em boas

condiçAes$

. diretor procura desenvolver uma gesto democr8tica, participativa e

din:mica, com a participaço de todos$ % escola no trabal3a so9in3a, tem a

participaço dos pais dos alunos, da comunidade, a relaço entre pais e mestres =

boa e participativa$ W8 uma boa relaço entre direço e educadores, gerando assim

o #1ito nos trabal3os, mesmo com as dificuldades que passam para atender omel3or possível o educando$

43$ R)9;+,.9 .9 ;)9+(.*'(.9 ,6(5,.9 ,.9 .5)*+)9

.s resultados obtidos so baseados nos ob)etivos específicos propostos no

inicio da pesquisa e a an8lise e discusso so reali9adas de acordo com as

respostas dadas 8s questAes pelos docentes e discentes no instrumento de

pesquisa utili9ado$ oram coletadas informaçAes de ?Q@ professores de língua

portuguesa$ ? %p#ndice %@



26

%trav=s dos questionamentos reali9ados procurou;se analisar como o

processo de leitura = trabal3ado no ensino m=dio e como a mesma contribui para a

atuaço do su)eito na sociedade, bem como a formaço do su)eito leitor crítico$

'essa perspectiva a primeira questo foiG V.5 ,5Q, ;) , )(+;',

(?6.'+,*+) 6,', , >.'?,7=. 6)99., 9.5(, ) 5;+;', .9 ,;*.9 . )*9(*.

?(. P.' ;

P/ <Sim$ % leitura = algo essencial para a formaço dos alunos em

todos seus aspectos, pois quando lemos vislumbramos o que somos,

onde estamos e para onde deveremos seguir$ !emos para

compreender ou no mínimo, para começarmos a compreender

determinado assunto, etcN portanto, a leitura e a escrita so atividades

essenciais em uma sociedade letrada>$

P5 <Sim$ % leitura = muito importante para a formaço do cidado,

pois = atrav=s do 3abito da leitura que adquirimos informaçAes acerca

do que nos rodeia, como tamb=m, com a leitura podemos nos

e1pressar mel3or, falar bem, ter palavras, para proclamar nossa

opinio>$

PH <Sim$ Porque = sF atrav=s da leitura que iro construir um

con3ecimento e ao mesmo tempo ampli8;lo$ Participa das praticassociais de leitura e escrita de forma significativa>$

PQ <Sim$ Porque atrav=s da leitura esses alunos tero acesso 8s

informaçAes das diversas 8reas do con3ecimento, tornando os

su)eitos pensantes, críticos e refle1ivos, dessa forma, tero uma

formaço integral>$

+iante do e1posto verifica;se que os indivíduos pesquisados consideram a

leitura importante para a formaço do cidado$ atrav=s desta que os su)eitos

passam a ter argumentos para discutir determinados assuntos, enriquece o

vocabul8rio ao con3ecer novas palavras e significados, consequentemente adquire e

amplia o con3ecimento de mundo e das coisas$

% leitura = de suma import:ncia para que o indivíduo possa atuar de forma

independente no meio social, = atrav=s da mesma que o cidado atua na sociedade,

e1pressando de modo satisfatFrio e significativo suas ideias e opiniAes$

.bserva;se que o su)eito / tem o cuidado de enfati9ar que leitura e a escrita

so as ferramentas indispens8veis para que o 3omem possa fa9er parte de uma

sociedade letrada"culta, ou se)a, saiba ler, escrever e se posicionar criticamente



27

sobre o que = lido e dessa forma dei1ar de ser passivo, mas sim atuante no meio

onde vive$

+e acordo com tal entendimento, Pereira ?5B/5$ Pag$5B@ enfati9a que <.

indivíduo que pensa criticamente mant=m uma atitude questionadora e uma

resist#ncia dupla na confiança de informaço e na sua interpretaço$ Isto l3e

concede segurança enquanto as fontes desta informaço vo sendo analisadas>$

!ogo a criticidade amplia o pensamento dos alunos porque os mesmos passam a

fa9er parte de outras realidades que l3es possibilitam fa9er )ulgamentos e tomar

decisAes de forma independente, e todo esse potencial = desenvolvido atrav=s do

38bito da leitura$

'o entanto quando os su)eitos foram questionadosG ;) +(6.9 ) )(+;', .;9)@, *)'.9 +)+;,(9 +',<,Q,.9 )? 9,, ) ,;, 6.99(<((+,? )9)*.)'

?)Q.' , 5'(+(5(,) . ,;*. P.' ; 2oletou;se as seguintes informaçAesG

P/ <uando ol3amos a nossa volta percebemos que so muitos os

g#neros discursivos ao nosso alcanceG rFtulos, noticias, outdoors, e;

mails, etc$ acredito que todos devem ser trabal3ados com o aluno,

mas, talve9 os te1tos de revistas, )ornais, como, noticias, c3arges,

artigos de opinio, tirin3as, informativo, etc, se)am os mais indicados

e que favorecem uma mel3or criticidade do aluno>$

P5 <Wo)e em dia 38 uma grande necessidade segundo os par:metros

curriculares do uso de g#neros te1tuais em sala de aula, pois atrav=s

dessa metodologia a introduço de g#neros no ensino, o aluno tem

um contato maior com cada um, com suas especificaçAes e

características dos g#neros estudados, creio que todos os g#neros

so importantes para desenvolver a criticidade do aluno, cabe a nFs

como professora pensar em uma forma de estimular o interesse de

cada aluno pelo g#nero discutido, analisado no ambiente escolar, e

que possa fa9er algum significado o estudo te1tual para o aluno fora

da escola$

PH <&esen3a, noticia )ornalística, reportagem, resumo, biografia,

relatFrio, conferencia, etc$ Por que so g#neros que tratam de

acontecimentos do cotidiano, em que o aluno pode dar seu ponto de

vista>$

PQ <os g#neros te1tuais soG te1to de opinio, c3arge, cartum,

propaganda, anuncio publicit8rio, letra de musica, debate$ 'a maioriadesses g#neros predominam o tipo dissertativo;argumentativo, os



28

alunos e1pAem argumentos para defender um ponto de vista, assim,

tero um ol3ar critico diante de determinado assunto>$

uanto a essas respostas, percebe;se que todos os g#neros te1tuais tem suaimport:ncia, afinal eles esto presentes em todos os ambientes frequentados pelo

3omem, alguns favorecem a criticidade do aluno mais do que outros$ 'o entanto

cada g#nero tem seu grau de import:ncia, tudo depende de como o professor ir8

estimular a leitura de cada um e informar o significado do mesmo para o estudante

no somente na escola, mas para a vida$

Portanto, = por meio da e1ploraço de variados tipos de leitura que os

estudantes do ensino m=dio aprimoram o senso crítico$ Seguindo essa lin3a de

pensamento Pereira ?5B/5, pag$5B@ acrescentaG

< interessante demarcar que esta característica para o aluno de

Ensino M=dio, que vem sendo preparado para cursar o ensino

superior = e1tremamente necess8ria, pois a sociedade recebe todo

tipo de informaçAes a todo momento, de forma muito r8pida e muitas

ve9es no questiona a informaço recebida, podendo ocasionar

diversos danos sociais ou particulares>

+iante do e1posto compreende;se que, para a leitura ser significativa para o

desenvolvimento intelectual do estudante = preciso que o mesmo ten3a capacidade

de questionar as ideias que l3es so apresentadas e a partir delas transformar sua

realidade$

uando os professores so questionadosG C.?. .9 6'.>)99.')9 ) *;,

6.'+;;)9, +',<,Q,? , )(+;', *,9 ,;,9 *. )*9(*. ?(. E6(;)3

P/ <Principalmente atrav=s do livro did8tico$ Ys ve9es com te1tos

complementares e poucas ve9es com te1tos e livros liter8rios>$

P5 <. trabal3o com a leitura em sala de aula = feito com a leitura

seletiva de algum te1to ou trec3o que esta sendo estudado presente

no livro did8tico$ 'o 38 o uso de leituras de livros liter8rios>$

PH <a9endo leituras, interpretaço, produço, semin8rios,

dramati9aço, saral, etc>$

PQ <alguns professores gostam de trabal3ar a leitura coletiva$ Eles

escol3em um determinado te1to e pedem, por e1emplo, para cada

aluno ler um par8grafo e em seguida fa9er a discusso da mesma>$



29

2onclui;se, a partir da fala dos professores, que apesar de anteriormente

serem bem categFricos ao defenderem o uso dos g#neros discursivos na sala de

aula, fica claro que as leituras reali9adas so pouco significativas para o estudante,pois = sabido que apenas o livro did8tico no = suficiente para estimular o aluno a ler

com frequ#ncia e por pra9er, a escola e o professor devem trabal3ar com outros

materiais que possam c3amar a atenço do seu alunado$

'esse sentido, 6reco e 6uimares ?5B/B, pag$VH@ e1pAem <% escola

ideali9ada como aquele lugar em que se aprende a ler e escrever nem sempre nos

a)uda a reali9ar leituras mais aprofundadas, com recursos diversificados, que levem

em conta a variedade de g#neros que circulam na sociedade>$+esse modo, quando os discentes ficam restritos apenas a leituras de

conte(dos das obrigaçAes escolares, estes no contribuem para o enriquecimento

intelectual do estudante, ou se)a, no l3e proporciona pensar crítica e

refle1ivamente$

% pr8tica de leitura na sala de aula precisa ser reformulada, ou se)a, as

propostas dos profissionais de língua portuguesa em especial, devem ser de acordo

com as necessidades dos estudantes, com metodologias atrativas que no fu)amdos ob)etivos pr=;estabelecidos$

Segundo &oc3a ?5BBO, pag$/R@ ressaltaG

<% pr8tica de leitura em sala de aula est8 longe do que deveríamos

ter, preocupa;se apenas em fa9er o aluno ler te1tos que no t#m

qualquer significado, pois esto distantes de sua realidade$

2omportamento a que os alunos respondem mecanicamente,

reprodu9indo apenas as questAes propostas pelos livros did8ticos>$

Portanto, quando se fala em leitura deve;se levar em consideraço a leitura

de mundo, esta = que enriquece o con3ecimento dos estudantes, pois = considerada

essencial por ser crítica$

%o serem questionados seG O9 ,;*.9 .9+,? ,9 ,;,9 ;) )()?

)(+;',9 J;9+(>(;)3

P/ <'o$ % maioria dos alunos no interage nas aulas que e1ige

leitura$ %credito que isso se )ustifique, principalmente, pela falta do



30

3abito de leitura uma consequ#ncia da falta de incentivo durante toda

sua vida acad#mica>

P5 <'o$ .s alunos no costumam gostam de leitura, esse fator afeta

a maioria dos alunos no tem interesse em fa9er o uso de leituras

oral$ %c3o que o principal motivo de no 3aver o gosto"3abito da

leitura por partes dos discentes = que no so estimulados para essa

pratica no ambiente familiar ou no decorrer da vida escolar>$

PH <Sim$ uando = de te1tos que so do interesse deles, que tem a

ver com o seu conte1to social e tamb=m que eles consigam entender

a linguagem>$

PQ <'o$ % maioria dos alunos no gosta das aulas de leitura, porque

eles no t#m o 38bito da leitura$ 'o decorrer de toda vida escolar,

eles no foram incentivados a adquirir o 38bito da leitura e quandoc3egam a (ltima etapa da educaço b8sica ?ensino m=dio@ veem a

leitura como algo c3ato>$

.bserva;se duas realidades distintas nas referidas discussAes, os su)eitos / e

5 afirmam que os estudantes no sentem gosto pelas leituras reali9adas na sala de

aula quando so propostas, no entanto o su)eito H e1plica que tudo depende dos

tipos de livros ou te1tos que = oferecido pelo docente$

+iante do tal desinteresse por parte dos alunos pela leitura refle1iva o papel

do professor como mediador desta, torna;se cada ve9 mais difícil, visto que toda a

comunidade escolar precisa se mobili9ar em busca de estrat=gias específicas com o

ob)etivo de estimular os estudantes a ler$

%s autoras +aniel, 4run e 'ascimento ?5BBR, pag$VO@ argumentamG que <38

algumas iniciativas do professor que podem au1iliar no despertar desse dese)o$ %

primeira, e talve9 uma das mais importantes, = que voc# se)a um leitor>$ Portanto,

ensinar os )ovens a ler constantemente = uma tarefa muito 8rdua quando osmesmos no ten3am convivido nas outras etapas anteriores com leitores assíduos$

!ogo, para se formar bons leitores no basta apenas cobrar leituras di8rias na

sala de aula se o professor no = um leitor, ou se)a, quando os estudantes no

possuem algu=m como e1emplo, apresentam tanto interesse em praticar a leitura$

%ssim, a tarefa de ler no deve ser designada apenas ao estudante$

%inda, tomando como base os relatos supracitados pelos su)eitos

pesquisados, pode;se concluir que o processo de formaço do leitor deve estar diretamente ligado às situaçAes e e1peri#ncias que despertem o seu interesse pela



31

leitura como, por e1emplo, pr8ticas leitoras motivadas por modos culturais e sociais

do seu conte1to, ou se)a, de sua realidade de vida$

Segundo 4em ?5BBR, pag$HH@ <Se o aluno no se interessar pela leitura, por

<n> ra9Aes, cabe ao professor criar situaçAes que o envolvam e o atraiam ao te1to,

pois a funço do professor no = a de ensinar a ler, mas a de oportuni9ar e criar

situaçAes>$

%ssim tomando como base o seguinte questionamentoG ;, . 6,6) .

6'.>)99.' ) . ,;*. )? '),7=. ,. )*9(*. ,6')*(K,)? ) )(+;', )? 9,, )

,;, J;9+(>(;)3 .bteve;se os seguintes discursosN

P/ <. papel do professor = de incentivador, mediador, respons8velpor tornar acessível ao aluno, in(meras e diversas situaçAes de

leitura atrav=s de todos os g#neros te1tuais para que assim o aluno

assuma o papel de leitor competente e proficiente>$

P5 <. papel do professor = ser o mediador e transmissor dos

con3ecimentos científicos, =tnicos e morais$ respons8vel em buscar

novas formas de ensino que aumente o interesse dos alunos para

uma boa qualificaço educacional>$

PH <. professor = o mediador que vai propiciar momentos de leitura

na sala de aula para que o aluno desperte o interesse pela leitura de

diferentes g#neros, o professor precisa pratica leitura diante dos

alunos>$

PQ <o papel do professor e procurar meios e estrat=gias para

incentivar o aluno a adquirirem o gosto pela leitura, mas a leitura

pra9erosa e no aquela feita por obrigaço$ E o papel do aluno =

estar disposto e receptivo, de modo que essas estrat=gias ven3am a

ter um resultado significativo para ambos>$

'esses relatos, identifica;se que o professor = o principal elo de ligaço entre

a leitura e o leitor a ser formado$ Somente ele pode buscar estrat=gias did8ticas

importantes que c3amem a atenço dos estudantes para a leitura, e para que isso

aconteça com efic8cia e efici#ncia = necess8rio que o docente busque ir al=m do

livro did8tico, porque os maiores aliados desse processo so as diversidades

te1tuais$

2ontudo, &oc3a ?5BBO, pag$/R@ di9G <. professor deve ter o cuidado de

selecionar e diversificar o material de leitura de acordo com as características dos



32

seus alunosN para que isso se concreti9e, deve ser um leitor ativo e manter;se

sempre atuali9ado>$

Portanto, = indispens8vel que o docente con3eça o p(blico com quem

trabal3a para que possa obter #1ito em sua pr8tica$ +esse modo ao con3ecer os

gostos e prefer#ncias liter8rias de sua turma o trabal3o para iniciar o 38bito pela

leitura crítica ser8 menos desgastante$'esse sentido, ainda, 3ouve a necessidade de perguntar aos docentesG P,',

, >.'?,7=. ) )(+.')9/)95'(+.')9 ,;+*.?.9 ) ')>)(.9 ) 6,', . ))'55(. ,

5(,,*(, .5 5.*9()', (?6')95(*) . ;9. , )(+;', C.?)*+)3

P/ <2oncordo$ uando lemos estamos complementando as

informaçAes daquele te1to por outros que temos ou que inferimos

atrav=s do que o autor do te1to escreveu, assim podemos refletir

sobre o que lemos e nos tornamos leitores e escritores autnomos$ %

leitura =, sem duvida imprescindível para a formaço de leitores

competentes e, consequentemente para e1ercermos com sabedoria

nossa cidadania>$

P5 <2oncordo$ %trav=s do uso ou 38bito constante da leitura = que

podemos tornar cidados mais críticos e refle1ivos$ % leitura nos

tornam mais informados, tendo em mos bons livros e fa9endo sualeitura com compreenso e dedicaço, podemos inferir os

con3ecimentos )8 adquiridos e informaçAes novas, assim temos a

c3ance de sermos leitores ou escritores autnomos no meio social>$

PH <2oncordo$ Pois a partir da leitura o cidado vai aprender a ver o

mundo com outro ol3ar, um ol3ar critico, saber falar, pensar e refletir e

se colocar diante de situaçAes diversas>$

PQ <concordo, nFs nos comunicamos atrav=s de te1tos escritos e

orais$ Portanto, precisamos ter o domínio desses te1tos, ou se)a, ler e

entender a funço social das mesmas nas nossas praticas di8rias$

alem disso, temos que saber quando e como produ9i;los para

resolver determinado problema$ Somente dessa forma seremos e

teremos leitores proficientes, autnomos e refle1ivos>$

+e acordo com os su)eitos pesquisados conclui;se, que a leitura = uma

valiosa ferramenta de comunicaço na atualidade$ Portanto, todas as atividades

reali9adas pelo 3omem e1igem, de alguma forma, a pr8tica de leitura desse modo

ler = um processo de fundamental import:ncia para a vida dos indivíduos, pois a



34

por=m ao longo do primeiro semestre no decorrente ano, ainda, no trabal3aram

com nen3uma aço que contribua para o desenvolvimento do 38bito de ler$

'o entanto, o su)eito Q apesar de concordar em parte com os demais, relata

ainda que no fa9 uso de pro)etos especificamente voltados para a leitura, entretanto

na medida do possível, procura inserir em sua pr8tica pedagFgica estrat=gias com o

intuito de estimular o aluno a praticar a leitura em suas aulas$ &essalta que uma de

suas medidas = atrav=s da literatura cl8ssica, na qual so reali9adas leituras, depois

a an8lise e debate, e por fim so convidados a fa9er relaço do que foi lido com

temas considerados atuais e de suas respectivas realidades$

uando se fala de estrat=gias de leitura +aniel, 4run e 'ascimento ?5BBR,

pag$VO@ afirmam queG

. trabal3o com pro)etos de leitura tamb=m = produtivo para a

formaço de bons leitores, pois so situaçAes em que a linguagem

oral, linguagem escrita, leitura e produço de te1tos se inter;

relacionam de forma conte1tuali9ada, )8 que quase sempre envolvem

tarefas que articulam esses diferentes conte(dos$

+iante desse entendimento, ao trabal3ar com pro)etos de leitura na escola, osprofessores so levados a criar situaçAes de aprendi9agem de diversos conte(dos

significativos para os estudantes, porque o ensino da linguagem oral est8 vinculado

com outras especificidades que podem ser evidenciadas a partir do momento em

que esta = colocada em pr8tica$

Portanto, fe9;se necess8rio acrescentar, ainda, a seguinte perguntaG V.5

@;*+. 5.? 9);9 ,;*.9 >,K . ;9. , <(<(.+)5, )95.,' E Q ('.9/*)'.9 ;)

,;?)*+) . (*+)')99) .9 ,;*.9 6), )(+;', ,@;,*. *, >.'?,7=. ) )(+.')9?,(9 ,;+*.?.9 ) ')>)(.9 J;9+(>(;)3

P/ <Sim$ . acervo da biblioteca de nossa escola = ra9o8vel$ D8

reali9amos algumas atividades na biblioteca e os alunos mostraram;

se interessados em alguns g#neros liter8rios>$

P5 <Sim$ % biblioteca da escola pode;se di9er que seu acervo de livros

= regular, )8 ouve a interaço dos alunos nesse ambiente e 3ouve um

entusiasmo em alguns g#neros liter8rios, mas sem muita significaço

por parte dos discentes>$



35

PH <Sim$ % biblioteca possui um acervo bem diversificado de g#neros

te1tuais e isso contribui para a formaço dos alunos leitores que

frequentam a biblioteca regulamente>$

PQ <Sim$ Eu no os levo diretamente para a biblioteca nos 3or8rios

das min3as aulas, pois o tempo = mínimo, so tr#s aulas por semana

para trabal3ar literatura, gram8tica e produço te1tual$ no entanto,

propon3o atividades como semin8rio de obras liter8rias e peço para

os mesmos irem at= a biblioteca, escol3erem a obra e ler na integra,

para depois fa9er a apresentaço$ .s g#neros te1tuais que eles

gostam de trabal3ar soG debate, semin8rios, letra de musica, etc$>

Segundo as discussAes acima, a escola na qual os su)eitos trabal3am possui

biblioteca com um cervo de livros de v8rios tipos de g#neros liter8rios, no entanto =

um espaço pouco utili9ado, pois na viso de alguns professores, apesar dos alunos

demonstrarem certo interesse por alguns g#neros, isso no = considerado o

suficiente ou muito importante para que o processo de leitura se)a inserido na vida

do estudante$

Entretanto, na fala de um dos docentes est8 e1presso que o mesmo no

costuma levar os alunos para a biblioteca, pois considera o tempo destinado para

ministrar suas aulas insuficientes para vivenciar tal momento )unto aos estudantes,

no entanto, como forma de compensar esse problema o professor propAe algumas

atividades em que seus alunos devam procurar a biblioteca e reali9ar leituras para a

reali9aço de debates, ou se)a, e1por para toda a turma o que foi lido de fato$

+esse modo os estudantes possuem certa <autonomia> para ir de encontro à

leitura$ +e acordo com &oc3a ?5BBO, p8g$/Q@G

<Incentivar os alunos à leitura de um te1to = criar neles o dese)o de l#;lo$ despertar neles o interesse pelos aspectos, fatos e sentimentos

contidos no te1to, = mostrar o proveito que podero tirar do conte(do

e da forma do te1toN = )ustificar, de alguma forma, a atividade da

leitura e do te1to em si, pois os alunos leem com interesse redobrado

quando sabem por que e para que esto lendo>$

!ogo, atividades que estimulam aos alunos frequentarem constantemente a

biblioteca da escola so interessantes para que se efetive o gosto pela leitura$ Pois o

38bito de ler sF = construído a partir da prFpria leitura paulatinamente, ou se)a,

atrav=s da leitura constante, mas os resultados so alcançados aos poucos$



36

'o entanto, = consenso que o ato de ler = processo considerado muito difícil

nos tempos atuais devido às diversidades e1istentes em todos os espaços sociais,

diante disso o professor deve ser o estimulador incans8vel da leitura$ Para tanto,

fa9;se necess8rio o uso de conte(dos que provoquem o dese)o de se ler no

somente na sala de aula, mas em todos os momentos que e1i)am tal pr8tica bem

como a participaço ativa em sociedade$

434 R)9;+,.9 .9 ;)9+(.*'(.9 ,6(5,.9 ,.9 ,;*.9

Para se concreti9ar a pesquisa fe9;se necess8ria ainda col3er informaçAes de

B estudantes do ensino m=dio da escola supracitada$ %trav=s dos questionamentosreali9ados ?%p#ndice 4@ procurou;se analisar como o 38bito da leitura pode

contribuir para formaço do su)eito crítico de acordo com as respostas dadas em

cada pergunta$ +esse modo considerou;se interessante iniciar as discussAes a partir

da seguinte indagaço feita aos discentesG .5 ,5Q, ;) , )(+;', (?6.'+,*+)

6,', 9;, >.'?,7=. 6)99., 9.5(, ) 5;+;', P.' ;

%/ <Sim$ Porque lendo si descobre novos con3ecimentos e podemosmudar varias formas de con3ecer o mundo>$

%5 <Sim$ Pois a leitura a)uda a cada um de nFs estar mais por dentro

dos assuntos, a leitura contribui para a nossa formaço e a nossa

capacidade de sempre ter mais curiosidade em ler>$

%H <Sim$ Porque a leitura pode contribuir de v8rias formas, fa9endo

nos con3ecer um pouco mais sobre a nossa 3istoria pessoal social e

principalmente cultural>$

%Q <Sim$ Porque a leitura = vista como uma ferramenta de poder, que

desempen3a uma importante força em nossa vida social, politica,

econmica e cultural, tra9endo novas perspectivas sobre nossas

vidas>$

%C <Sim$ Porque a leitura nos a)uda no desenvolvimento de novos

con3ecimentos que esto presentes no nosso dia;a;dia, e em todas

as coisas = importante obtermos a leitura para conseguirmos o que

dese)amos>$

%V <Sim, pois desde cedo crianças al=m do acompan3amento dos

pais precisa ter o contato com leitura, porque ela a)uda a desenvolver

a criatividade a imaginaço com seu con3ecimentos e valores$ !er =

importante e fundamental para soltar a imaginaço>$



37

%O <sim, pois a leitura nos possibilita con3ecer o mundo de v8rias

formas, nos ensina sobre in(meras coisas que pode nos a)udar a

construir um car8ter, viver em sociedade e dar valor a cultura que

temos>$

% <Sim porque a leitura nos a)uda para escrever e entender v8rios

te1tos$ E na cultura precisamos ter uma boa leitura, pois fa9 parte das

culturas 4rasileira>$

%ssim, todos os su)eitos da pesquisa consideram a leitura importante para o

processo de formaço, salientam ainda que atrav=s do mundo da leitura se adquire

o con3ecimento do meio o qual fa9em parte, pois como o indivíduo utili9a essa

pr8tica em todas as tarefas do cotidiano, esse processo vem se tornando umagrande ferramenta para a inserço do indivíduo em todas as esferas que e1igem a

participaço do 3omem$ Em resumo, ter o 38bito de ler na atual sociedade =

indispens8vel para compreend#;la e atuar dentro da mesma$

'a viso de 4rito ?5B/B, p8g$R@ <al aprendi9agem est8 ligada ao processo de

formaço geral de um indivíduo e sua capacitaço dentro da sociedade, como por

e1emploG a atuaço política, econmica e cultural, o convívio com a sociedade, se)a

dentro da família ou no trabal3o>$

'esse sentido, percebe;se que a leitura = um campo muito vasto porque o

indivíduo se apropria de tal pr8tica à medida que esta se torna interessante e

necess8ria para sua viv#ncia e participaço em comunidade independente do papel

que ten3a a cumprir como cidado$

%inda de acordo com o discente V da pesquisa, discorre que o processo de

leitura no = algo inerente apenas ao ambiente escolar, porque antes o su)eito leitor

apropria;se do con3ecimento no ambiente familiar desde o seu nascimento e cabe

aos pais ou respons8veis incentivar e estimular o 38bito da leitura, pois a escola

no = o primeiro espaço de convívio social do indivíduo, quando o mesmo c3ega ao

ambiente educativo )8 possui uma bagagem de con3ecimentos internali9ados$

'esse sentido, acordo com 4rito ?5B/B, pag$/Q@ <!ogicamente, devemos

relacionar a leitura com bons 38bitos, o estímulo deve começar cedo, pois so

importantes para o desenvolvimento de relaçAes produtivas como o saber

garantindo assim um mel3or aprendi9ado>$



38

'essa viso, = evidente que quanto mais se tem o contato com a literatura"

leitura, a pessoa vai transformando a viso do que e1iste ao seu redor e

consequentemente aprimora seus modos de comunicaço e interaço$

'esse sentido o enlace das e1peri#ncias adquiridas em casa, na escola, no

trabal3o, em contato com os amigos = que surgem novas aprendi9agens que podem

ser compartil3adas e enriquecidas por meio de bons 38bitos da linguagem oral$

uando os discentes foram questionadosG .5 @;, 9)' (?6.'+,*+) )' +)+.9

()'9.9 )*+'. , )95., P.' ; .btiveram;se as seguintes respostasG

%/ <Sim$ Porque lendo na escola podemos debater entre colegas e

professores o que se esta lendo>$ %5 <'o$ Porque a leitura estar dentro do nosso aprendi9ado, do

nosso dia a dia, na escola e em nossa vida$ Sempre a leitura estar

presente em nosso cotidiano>$

%H <Sim, para con3ecer mel3or todos os tipos de literatura,

principalmente na escola pois e na escola onde passamos boa parte

do tempo e era bom ter uma biblioteca em cada escola com todos os

tipos de livros>$

%Q <Sim, porque cada ve9 que lemos algum te1to aprofundamos

ainda mais nosso con3ecimento e gan3amos mais estímulos,

confiança e motivaço para praticar a leitura na escola>$

%C <'o$ Porque ler = muito necess8rio e fa9 parte de tudo o que

queremos adquirir em nossa vida cotidiana, portanto ela = um meio

fundamental que abre as portas para o nosso con3ecimento em tudo

o que devemos para viver uma vida adequada>$

%V <Sim$ Pois podemos aprender a cultura de cada livro se)a ele

poema, conto, f8bulas, esses tipos de leitura pode e1pandir nossas

referencias e a nossa capacidade de comunicaço$ Por meio desses

livros podemos criar lugares, personagens, 3istFrias>$

%O <sim, porque a leitura al=m de nos fa9er aprender sobre v8rios

assuntos, nos fa9 con3ecer o vocabul8rio que = muito importante para

cada pessoa dentro e fora da escola>$

% <sim, porque lendo te1to dentro da Escola e importante, pois se

aquele tiver alguma d(vida sobre o te1to, se discute com os colegas

de classe e Professores>$

Percebe;se, que 38 algumas contradiçAes entre os discursos dosestudantes, alguns )ulgam que ler na escola = importante, pois esse ambiente



39

favorece a troca de informaçAes por meio das discussAes entre professores e alunos

na sala de aula, sobre as leituras reali9adas$

7erifica;se que na fala do su)eito H a escola = a principal refer#ncia para o

estudante porque esta = detentora do con3ecimento, pois l8 o mesmo passa boa

parte de sua vida, no entanto, nem em todas as instituiçAes educativas, em especial

as p(blicas, possuem bibliotecas que ofereçam a comunidade escolar um acervo de

livros com os mais variados g#neros liter8rios com o ob)etivo de motivar o estudante

a ler e compreender as culturas e1istentes, bem como desenvolver seu senso crítico

para futuras participaçAes na sociedade$

Wo)e se percebe a leitura em todas as tarefas do dia a dia, se)am elas

individuais ou coletivas, contudo = necess8rio que os indivíduos atentem para essanova realidade e busquem ler no por imposiço, mas porque precisa, como

enriquecimento cultural e ampliaço dos 3ori9ontes$

%trav=s da leitura o 3omem estimula a criatividade, a imaginaço e amplia o

vocabul8rio, ou se)a, ao ler o individuo passa a fa9er parte do te1to ao fantasi8;lo,

tamb=m desenvolve a capacidade de criar outro documento, outras 3istFrias$

'essa perspectiva, Pereira ?5B/5, pag$/@ relata <. leitor retira o te1to do

anonimato e, estabelece com ele, um di8logo que atuali9a seu sentido, at= entoencoberto pela aus#ncia do leitor$ %ssim, o te1to sF se efetiva pelo ato da leitura,

pois = atrav=s desse ato que o leitor fa9 sua prFpria interpretaço, ou se)a, d8 sua

opinio, criar fantasias e imaginaçAes>$ !ogo, o discente atinge o grau de leitor

crítico quando aprende a ler o que est8 escrito nas entrelin3as, no se restringe

apenas ao que est8 redigido, compreende o te1to em sua plenitude$ Seguindo essa

lin3a de pensamento Pereira ?5B/5, pag$5B@, afirma aindaG

.bserva;se que o indivíduo que se e1ercita na pr8tica do pensar

criticamente se torna um bom comunicador, percebendo que uma

troca recíproca de ideias = fundamental para entender o fato e ac3ar

soluçAes mel3ores, so pessoas consideradas de mentes abertas,

dispostos a considerar outras perspectivas e adiam o )ulgamento at=

que todas as evid#ncias se)am ponderadas$

uando a pergunta =G .5 +)? ,;?, (>(5;,) ;,*. . 6'.>)99.'

6)) ;) >,7, ,;? +(6. ) )(+;', )? 9,, ) ,;, E ;) +(6. ) )(+;', .5

.9+, ) >,K)' C.?)*+)3



40

%/ <'o$ Porque pratico bastante a leitura em casa e na escola$ %

leitura de coisas que eu no ve)o bastante no dia a dia, porque posso

aprender bastante com esse tipo de leitura>$ %5 <'o$ Porque = muito importante fa9er diversos tipos de leituras

em sala de aula e muito interessante$ a9er qualquer tipo de leitura,

portanto que se)a interessante = o que = vale, mas gosto de fa9er

leituras do tipo romance>$

%H <'o sinto dificuldade pelo contr8rio gosto muito de ler em sala de

aula quando o professor pede$ . tipo de leitura que eu gosto de ler =

WistFria em quadrin3os>$

%Q <'o sinto nen3uma dificuldade, pois me sinto segura de que farei

uma boa leitura e terei um bom desempen3o$ 6osto de quase todos

os tipos de leitura mas ten3o prefer#ncia por leituras 4íblicas e livros

de aventura>$

%C <'o$ Pois cada de um de nFs, necessitamos da leitura, e mesmo

que a gente sinta alguma dificuldade devemos nos esforçar para

sempre d8 o nosso mel3or$ Eu gosto de ler te1tos que falam de

&omance, pois, eu acabo me aprofundando mais no desenvolvimento

da leitura, mas tamb=m no ten3o problemas com os outros tipos de

leitura e curto bastante tamb=m>$

%V <'o$ Pois sou muito atenta, no ten3o esse tipo de medo, ou

vergon3a, pois sempre estou lendo )ornal, &evistas etc$ . tipo de

leitura que gosto = contos, poesias e revistas$ Pois revistas podem

nos informar o que estar acontecendo no dia a dia ao nosso redor>$

%O <'o, gosto de ler 3istFrias de romance ou 3umor, desde que fala

de algo que nos provoque curiosidade para saber o resto da 3istFria>$

% <Sim, porque em ficço um pouco tímida, e ten3o medo de errar$

Eu gosto de ler livros de poemas$ . poema que mim a)uda no pesa

na besteira da vida$ E a gosto da lin3a do poemas que tem amor efelicidade da vida>$

+iante do e1posto verifica;se que os estudantes, em sua grande maioria,

relatam que no apresentam dificuldades de leitura, por=m ao analisar as falas fica

evidente que alguns possuem pouca familiaridade com a escrita, ou se)a, no sabem

se e1pressar corretamente quanto à linguagem escrita$ %ssim seguindo essa lin3a

de pensamento +aniel, 4run e 'ascimento ?5BBR, pag$VC@ enfati9am <. trabal3o

com leitura na escola ob)etiva a formaço de leitores competentes e,



41

consequentemente, a formaço de produtores de te1tos, pois a possibilidade de

produ9ir te1tos efica9es tem sua origem na pr8tica de leitura>$

+e acordo com as autoras supracitadas leitura e escrita no se desvinculam,

uma complementa a outraN o ler = a base para saber o que escrever e como

escrever$ %inda, observa;se nos relatos dos indivíduos acima, que eles leem mais

em casa do que no ambiente escolar, apreciam a leitura no somente para atingir as

metas escolares, mas para aprender outras coisas que no esto diretamente

ligadas com o cotidiano dos mesmos, como forma de apropriaço e con3ecimento

de outras culturas e saberes de diferentes regiAes ao longo da 3istFria$

Portanto, nota;se que os su)eitos pesquisados apresentam prefer#ncias

liter8rias distintas, cada um pr8tica a leitura descompromissada do g#nero te1tualque l3e agrada e atenda suas necessidades moment:neas$ 'o entanto o )ovem de

3o)e ler com frequ#ncia, por=m falta orientaço para que o mesmo faça leituras que

se)am relevantes para sua vida$ . estudante necessita de autonomia para escol3er

o quer ler, por=m a escola e o professor devem oferecer temas que al=m de fa9er

parte da realidade e interesse dos mesmos, possam contribuir para a formaço de

um su)eito crítico e participativo$

4em ?5BBR, pag$HB@ afirmaG <. papel do professor, no que tange a leitura, fa9;se principalmente em forma de estímulo, dei1ando com o que o aluno ten3a

liberdade de escol3a e se sinta capa9 de ler o que gosta o que l3e d8 pra9er>$

Portanto, o processo de leitura para ser relevante para o aluno tamb=m =

interessante que o mesmo ten3a um pouco de autonomia em suas escol3as de

leitura$

uando questionadosG , )(+;', ,@;, .5 , )6.' ,9 9;,9 6'6'(,9

.6(*(8)9 .; ()(,93 P.' ;

%/ <Sim$ Porque quando eu leio bastante falo sobre min3a opinio na

sala de aula>$

%5 <Sim$ Pois quando a gente fa9 uma leitura que realmente

gostamos, nos a)uda a e1por um pouco mais de nossas id=ias>$

%H <Sim, a)uda pois quando estamos escrevendo estamos e1pondo

nossas prFprias opiniAes e id=ias>$

%Q <Sim, porque ser8 atrav=s de uma boa leitura que eu terei a

capacidade de fa9er uma critica ou coment8rios sobre alguma coisa

ou algum assunto em questo>$



42

%C <sim, porque atrav=s de muitas leituras a nossa mente se enc3e

de con3ecimento que a)uda a nos adquirimos mai e mais em tudo o

que queremos e1pressar sobre algo que est8 dentro do nosso

coraço>$

%V <Sim, pois atrav=s das leituras dos conte(dos que so abordados

no tema, podemos dar opiniAes prFprias em relaço a nFs mesmos,

pois darmos nossa opinio sempre = importante>$

%O Sim, <Porque quando lemos podemos concordar ou no com o

que est8 escrito>$

% <Sim, por que em leituras a pessoa consegue ter opiniAes claras>$

2onforme os relatos dos discentes acima, todos concordam que o 38bito de

ler contribui para uma mel3or e1posiço de ideias e opiniAes$ !ogo todo tipo de

leitura tem seus benefícios, dos quais se pode destacar a criticidade, que fica em

evid#ncia, principalmente quando se reali9a boas leituras$

'o processo de leitura segundo o pesquisado O, e1istem duas posiçAes a

serem tomadas pelo o agente leitorG concordar ou discordar do que se ler$ % partir

desse entendimento 38 a possibilidade do indivíduo desenvolver seu senso crítico$

6reco e 6uimares ?5B/B, pag$5H@ garantem que <a pr8tica de leitura

contribui para a formaço do 3omem, porque l3e proporciona o ac(mulo decon3ecimentos advindo de fontes escritas, capacitando;o a interagir de forma mais

crítica com o mundo>$ !ogo = somente atrav=s da leitura que o 3omem adquire o

con3ecimento do mundo, amplia seus 3ori9ontes e passa a participar ativamente de

atividades que antes no eram consideradas importantes, simplesmente pelo fato de

no ter desenvolvido o senso crítico$

. (ltimo questionamento feito aos alunos foiG E? 9;, .6(*(=. . ;9. ,

)(+;', 5.*+'(<;( 6,', . ))'55(. , 5(,,*(, P.' ;

%/ <Sim$ Porque uma sociedade que ler frequentemente pode

e1plorar o mundo ao seu redor>$

%5 <Sim, pois o uso da leitura estar presente no dia de cada um de

nFs, e a cada momento precisamos da leitura$ Isso contribui muito

para todos os cidados>$

%H <Z fundamental para a cidadania, al=m de con3ecer as obras,

estudar aperfeiçoa a nossa língua estudado muito no modo de

falar>$



43

%Q <Sim, porque a nossa sociedade atual = caracteri9ada pela busca

de informaçAes e con3ecimento, e isso sF encontramos na leitura e

na escrita, os dois instrumentos mais valiosos para a construço e

reconstruço da cidadania>$

%C <Sim$ Porque ela esta presente em nosso meio social e sem ela

nada somos, pois tudo o que conseguimos = atrav=s da leitura que

abre a nossa mente e enc3e de compreenso e entendimento e que

nos a)uda a ter um bom futuro>$

%V <Sim, pois para quem quer garantir os direitos da lei deve ter

leitura, pois a leitura = favor8vel na cidadania, mas muitas de nossos

problemas sobre leitura no foram resolvidos, )8 que para algumas

ela no = importante>$

%O <Sim, pois a leitura nos mostra um mundo mel3or>$ % <Sim, porque com a leitura todos nos se tornamos o cidado>$

+e acordo com o relato desses estudantes, eles concordam que o e1ercício

da cidadania pode ser efetivado atrav=s do 38bito da leitura, pois acreditam que sF

atrav=s do con3ecimento podem;se e1ercer seus deveres e cobrar a garantia de

seus direitos$ 2ompreendem tamb=m que somente lendo pode se compreender o

mundo, porque esta = a ferramenta mais valiosa da atualidade, logo informaço e

con3ecimento so os principais meios de transformaço da vida do individuo$

Pereira ?5B/5, pag$HC@ afirmaG

<% leitura pode contribuir muito para que a pessoa se torne um

cidado crítico dentro da sociedade em que vive, pois ela prepara o

indivíduo para e1pressar sua prFpria opinio perante toda sociedade

sabendo assim seus direitos e deveres dentro da mesma>$

'esse sentido, quem ler muito = bem informado e desse modo reformula suas

ideias e sabe se posicionar em debates na sociedade da qual participa, pois a leitura

l3e proporciona novas aprendi9agens$ % interaço e sociali9aço do 3omem nos

ambientes dos quais fa9 parte dependem muito da aprendi9agem advinda da leitura,

afinal quem ler frequentemente boas fontes, sabe se e1pressar e sabe o que falar

quando assuntos de seu interesse so postos em questo, pois a criticidade = um

dos benefícios adquiridos com o 38bito da leitura$



46

Portanto, gestores e professores precisam compreender que os variados

g#neros te1tuais que circulam cotidianamente pela sociedade so valiosos recursos

pedagFgicos para que os estudantes aprendam a ler e se posicionar em diferentes

situaçAes de seus interesses e, consequentemente, e1ercer sua cidadania$ . 38bito

da leitura contribui para a formaço de su)eitos críticos e que possam participar de

forma ativa e refle1iva do processo din:mico da vida em todos os espaços sociais

dos quais fa9em parte$



48

APÊNDICE

APÊNDICE A: ;)9+(.*'(. ,6(5,. ,.9 .5)*+)9



49

/$ 7oc# ac3a que a leitura = importante para a formaço pessoal, social e cultural

dos alunos do ensino m=dioL

5$ ue tipos de leitura, ou se)a, g#neros te1tuais trabal3ados em sala de aula

possibilitam desenvolver mel3or a criticidade do alunoL Por qu#L

H$ 2omo os professores de língua portuguesa trabal3am a leitura nas aulas no

ensino m=dioL E1plique

Q$ .s alunos gostam das aulas que e1igem leiturasL Dustifique$

C$ ual o papel do professor e do aluno em relaço ao ensino aprendi9agem de

leitura em sala de aula$ Dustifique$

V$ Para a formaço de leitores"escritores autnomos e refle1ivos o e1ercício da

cidadania, voc# considera imprescindível o uso da leituraL 2omente$

O$ % escola que trabal3a ou voc# como professor fa9 o uso de algum pro)eto ou

açAes que incentivam à leitura mais conte1tuali9a pelos alunos, para torn8;loscidados mais criticoL Dustifique sua resposta

$ 7oc# )unto com seus alunos fa9 o uso da biblioteca escolarL E 38 livros"g#neros

que aumente o interesse dos alunos pela leitura, a)udando na formaço de leitores

mais autnomos e refle1ivosL Dustifique$

APÊNDICE B: ;)9+(.*'(. ,6(5,. ,.9 (95)*+)9

joana monografia principal atual joana

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