jf magazine - edição janeiro 2016

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1 JF MAGAZINE LEICESTER Tudo sobre a equipa sensação da época! Edição Janeiro

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Primeira edição da revista JF MAGAZINE - dos osJogos de Futebol

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Page 1: JF MAGAZINE - Edição Janeiro 2016

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JF MAGAZINE

LEICESTERTudo sobre a equipa sensação da época!

Edição Janeiro

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LEICESTER O futebol está cheio de histórias incríveis e, por vezes, inacreditáveis de quedas bruscas e as-censões, de derrotas de partir o coração e vitórias inesperadas, de lágrimas e festejos, de fracassos e sucessos. É a imprevisibilidade que faz do futebol o desporto mais apaixonante à fase da terra. Cada ano tem direito a pelo menos uma grande história e 2015 teve a do Leicester City e de Jamie Vardy.

Por Rui Jorge

No dia 28 de novembro de 2015, o Leicester City recebeu o Manchester United para disputar a jornada 14 da Premier League. Uma vitória garantia a permanência na liderança às Foxes (raposas). Poucos poderiam esperar, no início da época, que o clube das Mid-lands liderasse o campeonato e jogasse o futebol mais entusiasmante no país. O United tinha jogadores de renome, autênticas estrelas do futebol mundial mas todos os olhos estavam centrados num dos homens da casa: Jamie Vardy. À

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O ponta-de-lança inglês de 29 anos encontrava-se, inexplicavelmente, numa forma tremenda e marcava há já dez jornadas consecutivas, apresentando-se como o melhor marcador da Liga Inglesa.

O Leicester, no topo da tabela, e Vardy, como melhor marcador, viviam um conto de fa-das mas recuando apenas sete anos a história era diferente para clube e jogador. Recuemos então à época 2008/09 quando os Foxes militavam, sob o comando do polémico e agressivo Nigel Pear-son, na League One (terceiro escalão do futebol inglês) e Jamie Vardy jogava pelo Stocksbridge Park da distrital sul de Inglaterra, recebendo umas míseras 30 libras por semana. O Leicester tinha em Pearson um trei- inador que privilegiava um estilo de jogo ofensivo, fluído e direto, procurando marcar o maior número de golos possível, não deixan-do o adversário responder ao primeiro golo. A equipa realizou uma época verdadeiramente brilhante, ganhando o campeonato com sete

pontos de avanço e o acesso à segunda liga di-retamente, terminando como o melhor ataque e defesa, obtendo o maior número de vitórias e menor de derrotas. Vardy, então com 22 anos, começava, por esta altura, a mostrar qualidades pelo Stocksbridge e foi abordado por clubes de escalões superiores mas decidiu permanecer.

Vardy, em 2009, ao serviço do Stocksbridge.

ÍNDICELeicester ...................................................................................................................pág. 3À Procura da Subida ..............................................................................................pág. 4Subida .......................................................................................................................pág. 6Época 2015/16 .....................................................................................................pág. 7-9O que significam as Estrelas? ..............................................................................pág. 10Nos Clubes .......................................................................................................pág. 11-13Rumo ao Estrelado ...............................................................................................pág. 14

Editor: Pedro HortaPresidente: JÁo PedroAdministração: JÁo Pedro, Pedro Horta, Filipe Ladeira, Rui Jorge, Miguel CruaGrupo: fb.com/groups/osjogosdefutebolPerfil: fb.com/osJogosdeFutebol11Canal YT: yt.com/channel/UCmjWwJb9GlObOMp9S34GvugTASCA: tdtv.pt/Tasca.html

INFO

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Pela frente encontrou o Car-diff City e saiu derrotado por 0-1 no primeiro jogo. No entanto, uma se-gunda mão épica viu os Foxes a venc-er por 2-3 e, devido à inexistência da regra dos golos fora, a eliminatória foi a penáltis onde o Cardiff levou a mel-hor por 4-3. No final da época, Nigel Pearson abandonou o clube e Vardy transferiu-se para o Halifax Town, das distritais norte por 15 mil libras. Em 2010/2011 o Leices-ter terminaria a época em 10º lu-

SUBIDAPor Rui Jorge

À PROCURA DA

Na época 2009/2010, o Leicester tomou a Championship (segundo escalão inglês) de assalto e terminou a época no quinto lugar, ganhando acesso aos playoffs de qualificação para a Premier League.

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gar mas no pequeno Halifax Vardy começava a mostrar dotes de goleador, marcando 26 golos pelo Halifax e terminando a época como melhor marcador das distritais Norte, liderando o clube à con-quista do campeonato e valendo-lhe uma mudança para o Fleetwood Town da quinta divisão. Nigel Pearson regressaria para treinar o Leicester na época 2011/2012, conduzin-do a equipa a um desapontante 9º lugar. Se o Leicester parecia medíocre, o mesmo não po-dia ser dito de Jamie Vardy que se apresentava numa forma soberba, marcando 31 go-los no campeonato e conduzindo o Fleetwood ao título de campeão. Antes do começo da nova época Vardy transfere-se para o Leicester por um recorde de 1,7 milhões de libras.

O Leicester terminaria 2013 no sex-to lugar apesar de Vardy não mostrar as suas habilidades goleadoras, podendo dis-putar novamente o playoff de acesso à Pre-mier League. Pela frente estava o Watford que derrotaram por 1-0 no primeiro jogo, apesar da decisão final ficar adiada para a segunda mão. No minuto 95, e perdendo por 2-1 (desta vez já vigorava a lei dos go-los fora), o Leicester ganhou uma grande penalidade. Se convertida o clube das Mid-lands ganharia acesso à final do playoff. À frente chegou-se Knockheart. O extremo

Jamie Vardy a assinar pelo Leicester, numa transferência de 1,7 milhões de libras. PUBLICIDADE

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SUBIDAPor Rui Jorge

Na época seguinte um Leicester avassalador e seguro venceu categoricamente o campeonato com um espantoso total de 102 pontos. Cinco anos após a subida à Champioship, depois de ser elimi-nado nos penáltis e nos descontos, o Leicester finalmente atingia a terra prometida: a Premier League. Vardy provou ser um verdadeiro talismã, marcando 16 golos e sendo eleito melhor jogador da equipa pelos dirigentes do clube.

Leicester, campeão da Sky Bet Championship, na época 2013/14.

Como equipa recém-pro-movida, o Leicester foi à partida considerado um candidato à desci-da mas a equipa estava empenha-da em mostrar as suas qualidades e evitar um retorno à segunda liga. Ao fim de apenas cinco jorna-das a equipa encontrava-se no sexto lugar tendo registado um empate com o Arsenal e uma vitória épica por 5-3 contra o Man United em que Vardy marcou um e contribuiu para os restantes. No entanto, nas seguintes 13 jornadas os Foxes não venceram nenhum encontro, registando apenas dois empates e caindo para último lugar, passando lá o Natal.

Nunca uma equipa tinha sobrevivido à descida após passar as festivi-dades no fundo da tabela e, portanto, o retorno à segunda liga parecia inevitável. Importantes vitórias sobre Aston Villa e Hull City deram novo alento à equipa de Pear-son, que surpreendentemente se manteve no cargo apesar do péssimo momento do clube. O Leicester ficaria sem vencer entre a 22ª e a 30ª jornada em mais um horrível momen-to, mas, eis que se dá um dos maiores milagres da História do futebol: com apenas nove partidas para disputar e encarando uma despromoção quase certa o Leicester regista um momen-to de forma soberbo e vence sete partidas, perdendo apenas com o futuro campeão, Chelsea, e em-patando com o Sunderland num jogo que garantiu a manutenção com um jogo aind a disputar. Terminariam a época em 14º lugar seis pontos acima da linha de água. Esta recuperação in-crível é considerada por muitos como a maior fuga da zona de despromoção na História do futebol. Apesar de festejar a manutenção como se fosse o campeonato, nem tudo estava bem nas Mid-lands. Nigel Pearson teve uma época conturbada com vários polêmicas, incluindo chamar «avestruz» a um jornalista, esmurrar um jogador adversário e desejar a morte a um adepto. A situação piorou quan-do o seu filho se viu envolvido num escândalo sexual. No fim, o treinador que conduziu o Leicester a duas subidas de divisão e orquestrou a maior fuga de despromoção de sempre saiu de forma inglória, deixando o cargo à disposição.

2015/16Por Rui Jorge

ÉPOCA

O experiente Claudio Ranieri foi nomeado como sucessor de Pearson no comando dos Foxes. O ita- liano chegou às Midlands com experiência na Liga Inglesa, tendo orientado o Chelsea entre 2000 e 2004 mas não foi uma escolha consensual entre os adeptos, que tinham ainda muito respeito por Nigel Pearson.

Ranieri apresentado como novo técnico do Leicester.

Ignorando as críticas, Ranieri preparou os seus jogadores para uma longa e difícil épo-ca em que a manutenção seria o principal ob-jetivo. O Leicester começou da melhor manei-ra, vencendo os dois primeiros jogos com Vardy a marcar um golo no primeiro. Seguiu-se um empate com o Tottenham e outro com o Bou-rnemouth por 1-1, em que Vardy marcou o úni-co golo da equipa iniciando um excelente mo-mento de forma. Aston Villa, Stoke City, Arsenal (x2), Norwich, Southampton (x2), Crystal Palace, West Brom, Watford e Newcastle testemunha-

ram a fantástica ascensão de Jamie Vardy que faturou em dez jogos consecutivos tornando-se no me-lhor marcador do campeonato e igualando o recorde deixado por Ruud Van Nistelrooy, no Manches-ter United, no decurso de maior número de jogos a marcar ininterruptamente na Premier League. O Leicester City entrou em campo para disputar a jornada 14 do campeonato num im-pensável primeiro lugar. O adversário era a equipa diretamente abaixo na tabela classificati-va: o Manchester United de Louis Van Gaal. O jogo parecia ter sido agendado pelo destino: a vitória do Leicester perante o segundo classificado garantiria mais uma jornada no primeiro lu-gar e um golo de Vardy quebraria o recorde de Nistelrooy contra a equipa em que o estabeleceu. O jogo foi pautado por um United lento e inofensivo com o Leicester a procurar as saídas rápidas no contra-ataque. Por volta do minuto 25, os Red Devils ganharam um canto. Daley Blind bateu para o centro da área onde Kasper Schme-ichel agarrou sem dificuldade e procurou lançar uma contraofensiva. O United falhou em marcar o lateral esquerdo Christian Fuchs que, deixan-do-se levar pelo momento, arrancou pela dire-ita completamente livre de marcação. O austría-co teve tempo de parar, levantar a cabeça e ver Jamie Vardy festejando o golo do recorde.Jamie Vardy a correr entre os defesas do United. Fuchs fornece então uma das melhores assistências da época, passando a bola para o centro da área, onde Vardy dá um primeiro toque para a direita, le-vando o guarda-redes do United consigo e rematando para o lado contrário, para dentro da baliza.

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2015/16Por Rui Jorge

ÉPOCA

O Leicester continuaria a sua boa forma e terminaria 2015 em primeiro lu-gar em igualdade pontual com o Arsenal. Pela primeira vez na História do fute-bol inglês uma equipa entrava num ano civil em último lugar e saia em primeiro. Nas palavras de Mark Twain: ‘’A verdade é por vezes mais estranha que a ficção, mas apenas porque a ficção se mantem dentro das possibilidades, enquanto que a verdade não.’’. Poucos esperariam ver o Leicester na Premier League quando o clube militava no terceiro es-calão e ninguém esperaria ver os Foxes a liderar o campeonato à entrada de um novo ano. As duas subidas de divisão do clube das Midlands em cinco anos e a fuga à despromoção em 2015 são extraor-dinárias por si só mas as dramáticas ascensões do Leicester e de Jamie Vardy ficarão nos livros de História e na memória de muitos como uma das coisas mais incríveis que já testemunharam no futebol.

Os jogadores do plantel do Leicester num dos muitos festejos da presente época.

Um artigo de Rui Jorge

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ESTRELAS?Por JÁo Pedro

O QUE SIGNIFICAM AS

Em Portugal o único clube a utilizar estrelas nos seus emblemas oficiais, o SL Benfica, já variou entre as duas e as três para celebrar tanto a importância das conquistas nacionais como internacionais. Desde os tempos primórdios da história do futebol que os em-blemas (ou logótipos) acompanham as equipas e os clubes. Estes símbo-los podem representar mais do que um clube, podem até mesmo repre-sentar uma cidade, uma região, ou um país. É interessante notar que, o nome de uma equipa pode ser pare-cida, podem ter o mesmo nome de ci-dade, as cores podem ser iguais, mas os emblemas dos grandes clubes, são todos diferentes, é por eles que os jogadores correm, é por eles

que os adeptos entram em delírio. Na última década tor-nou-se habitual ver nas camisolas dos grandes clubes várias estrelas sob o emblema. As razões variam de país para país, de competição para competição. O prazer de cele-brar a condição de campeão une essa nova devoção do marketing com as estrelas da glória. Os em-blemas definem e caraterizam um clube dentro e fora dos relvados, são destacados nos lançamentos das novas cores, aparecem nos

grandes planos televisivos e nas fotos do dia. Cada clube sente-se orgulhoso de exibir a estrela como sinónimo de sucesso e glória. Uns multiplicam-nas como se o equipamento fosse um manto celestial.

O emblema da seleção brasileira tem cinco estrelas que representam os cinco campeonatos do mundo ganhos.

A seleção argentina veste uma cami-sola que ao peito tem o seu logo com duas estrelas, representando os dois campeonatos do mundo vencidos.

A seleção alemã após, recentemente conquistar o seu quarto mundial, teve direito a mais uma es-trela no emblema.

O equipamento da Seleção Espanhola usa uma estrela no emblema, simbolizando o Mundial conquistado em 2010.

O certo é que a moda de colocar estrelas nos equipamentos é uma inovação do marketing do sé-culo XXI. Até ao ano 2000 só muito raramente se encontravam clubes, selecções nacionais ou ligas que utilizavam ou permitiam a utilização destas inovações estéticas. Nos últimos anos o cenário alterou-se radicalmente. O poder de persuadir os adeptos da grandeza histórica do clube transformou-se numa poderosa arma de sedução.

CLUBESPor JÁo Pedro

NOS

Um dos exemplos mais óbvios é o caso do Manchester City, depois de ser adquirido pela família Al Mubarak, colocou habil-mente três estrelas sobre o renovado emblema. Têm algum signifi-cado ou motivo histórico? Não. Mas como muitos dos seus rivais, dentro e fora do país, utilizavam estrelas para recordar o seu pas-sado glorioso o City não quis ser menos que eles.

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equipamentos da Juventus, identificativos dos seus mais de vinte campeonatos nacionais. Imediata-mente, e como resposta, AC Milan e Inter – os únicos clubes com mais de dez títulos na Serie A – imi-taram a Vechia Signora e passaram a exibir, orgulhosamente, a estrela sobre o emblema, ambos com 18 troféus.

Na Europa só existem dois países com um verdadeiro sig-nificado para a tradição na utilização de estrelas decorativas nos seus logos, a Itália e a Alemanha.

Na Serie A, de forma complementar ao Scudetto de campeão, começaram a aparecer nos anos oitenta as primeiras estrelas nos

Antigo emblema da Juventus (1983-1991) continha duas estrelas.

Seguindo a tradição, Inter tem uma es-trela no seu emblema.

O AC Milan tem uma estrela no seu em-blema.

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www.facebook.com/groups/osjogosdefutebol

CLUBESPor JÁo Pedro

NOS

Na Alemanha a exigência é inferior até porque apenas o Bayern Munique tem mais de dez títulos na história da Bunde-sliga 1. Cada estrela corresponde a três troféus conquistados – utilizadas pelo Werder Bremen, Hamburgo SV e Estu-garda – enquanto que duas estrelas po-dem ser utilizadas pelas equipas com cinco ou mais triunfos, como se sucede com o Borussia Dortmund e o Borussia Monchengladbach. Os bávaros do Bay-ern Munique utilizam quatro estrelas como consequência de terem mais de 20 campeonatos. A Champions League tem sido a justificação de muitos clubes para as suas estrelas.

A lendária equipa da Baviera já tem quatro estrelas no emblema.

As duas brilhantes estrelas no emblema do Dortmund.

Em Portugal o único clube a utilizar estrelas nos seus emblemas oficiais, o SL Benfica, já variou entre as três (pelos 34 campeonatos ganhos) e as duas (pelos dois troféus europeus conquistados nos anos 60) para celebrar tanto a importância das conquistas nacionais como internacionais.

O atual emblema das águias ergue três es-trelas.

Equipamento principal do Benfica, na época 2014/2015.

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ESTRELATOPor JÁo Pedro

RUMO AO

O futuro poderá permitir imagi-nar-nos muito mais fórmulas para poder explorar este formato de auto-publicidade. Se há clubes que ainda não procuraram uma forma de aderir à moda (espanhóis e ingleses, salvo o citado City) é cada vez mais habitual encontrar em clubes e seleções de outros continentes o mesmo formato, dando a ideia de que nos próximos anos a sua utilização se vulgarizará tanto como os próprios emblemas das competições ofici-ais. Literalmente, verdadeiros duelos entre estrelas!

Poder, glória, destaque, história… são várias das palavras que simbolizam os emblemas dos clubes, uns com estrelas, outros sem estrelas, porém todos brilham no mundo do futebol, e com estrelas ou sem estrelas, são os emblemas que dão um brilho mais forte a este bonito jogo – o futebol.

Um artigo de JÁo Pedro

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