jesus, nicodemos e joÃo · regressado, o menino jesus ficou em jerusalém, sem que o soubessem,...

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PENSAMENTO CENTRAL 1 A SEMANA 3 MEU PROFESSOR: ____________- DOMINGO, DIA ___DE ________DE__. TEXTO DE OURO: Lc 2:46, 47: “E aconteceu que, depois de três dias, acha- ram-no no Templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e pergun- tando-lhes. E todos os que o ouviam estavam fora de si, por causa de sua inteligência e de suas respostas.” (Mt 7:28; Mc 1:22; Lc 4:22, 32; Jo 7:15, 46) Lc 2:39: E, quando cumpriram todas as coisas segundo a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade, Nazaré. (Lc 2:51) Lc 2:40: E o menino crescia e se fortalecia em Espírito, e era cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (Lc 2:52; 1:80) Lc 2:41: E todos os anos os seus pais iam a Jerusalém, à Festa da Páscoa. (Êx 23:15; Dt 16:1-6) Lc 2:42: E, quando ele tinha já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da Festa. Lc 2:43: E, terminados aqueles dias, ten- do eles regressado, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que o soubessem, nem José nem a sua mãe. Lc 2:44: E, pensando eles que estava na companhia pelo caminho, andaram ca- minho de um dia; e o procuravam entre os parentes e conhecidos; Lc 2:45: mas, como o não encontraram, voltaram a Jerusalém procurando por ele. Lc 2:46: E aconteceu que, depois de três dias, acharam-no no Templo, assenta- do no meio dos doutores, ouvindo-os e perguntando-lhes. Lc 2:47: E todos os que o ouviam esta- vam fora de si, por causa de sua inteligên- cia e de suas respostas. (Mt 7:28; Mc 1:22; Lc 4:22, 32; Jo 7:15, 46) Lc 2:48: E, quando o viram, surpreende- ram-se; então, a sua mãe lhe disse: “Filho, por que nos fizeste assim? Eis que teu pai e eu te procurávamos, cheios de pesar”. Lc 2:49: E ele lhes disse: “Por que razão me buscáveis? Não sabeis que me convém ocupar-me nos negócios de meu Pai?” (Jo 2:16) “Se as tuas forças forem escassas não carregues grandes pesos; e se as tuas palavras forem insignificantes, não dês conselhos”. (Anônimo) JESUS, NICODEMOS E JOÃO LEITURA CONGREGACIONAL LIÇÃO 01

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PENSAMENTO CENTRAL

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MEU PROFESSOR: ____________- DOMINGO, DIA ___DE ________DE__.

TEXTO DE OURO: Lc 2:46, 47: “E aconteceu que, depois de três dias, acha-ram-no no Templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e pergun-tando-lhes. E todos os que o ouviam estavam fora de si, por causa de sua inteligência e de suas respostas.” (Mt 7:28; Mc 1:22; Lc 4:22, 32; Jo 7:15, 46)

Lc 2:39: E, quando cumpriram todas as coisas segundo a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade, Nazaré. (Lc 2:51)

Lc 2:40: E o menino crescia e se fortalecia em Espírito, e era cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (Lc 2:52; 1:80)

Lc 2:41: E todos os anos os seus pais iam a Jerusalém, à Festa da Páscoa. (Êx 23:15; Dt

16:1-6)

Lc 2:42: E, quando ele tinha já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da Festa.Lc 2:43: E, terminados aqueles dias, ten-do eles regressado, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que o soubessem, nem José nem a sua mãe.Lc 2:44: E, pensando eles que estava na companhia pelo caminho, andaram ca-minho de um dia; e o procuravam entre os parentes e conhecidos;

Lc 2:45: mas, como o não encontraram, voltaram a Jerusalém procurando por ele.Lc 2:46: E aconteceu que, depois de três dias, acharam-no no Templo, assenta-do no meio dos doutores, ouvindo-os e perguntando-lhes.Lc 2:47: E todos os que o ouviam esta-vam fora de si, por causa de sua inteligên-cia e de suas respostas. (Mt 7:28; Mc 1:22; Lc 4:22,

32; Jo 7:15, 46)

Lc 2:48: E, quando o viram, surpreende-ram-se; então, a sua mãe lhe disse: “Filho, por que nos fizeste assim? Eis que teu pai e eu te procurávamos, cheios de pesar”.Lc 2:49: E ele lhes disse: “Por que razão me buscáveis? Não sabeis que me convém ocupar-me nos negócios de meu Pai?” (Jo 2:16)

“Se as tuas forças forem escassas não carregues grandes pesos; e se as tuas palavras forem insigni� cantes, não dês conselhos”.

(Anônimo)

JESUS, NICODEMOS E JOÃO

LEITURA CONGREGACIONAL

mas, como o não encontraram,

LIÇÃO01

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PENSAMENTO CENTRAL DO DIA

SEGUNDA, ____/____/____

• TEXTOS DO DIA: IS 11:1, 2; SL 71:7; LC 2:40, 41:

O crescimento físico, espiritual e moral. Mas nenhum crescimento é frutífero sem a graça de Deus. A graça de Deus é o mel da sua bondade sobre nós – a qual comove os corações dos homens em nosso favor (2 Co 9:8). Este fortalecimento será provado no Templo, pelos doutores: Ele triunfará sobre eles. Ele havia crescido, como ho-mem, na sabedoria divina. Os sete Espíri-tos de Deus são manifestados em Cristo (Is 11:2, 3). (1) O Espírito do Senhor Jeová (1 Rs 10:1, 2); (2) o Espírito de Sabedoria; (3) o Espírito de Inteligência; (4) o Espírito de Conselho; (5) o Espírito de Fortaleza; (6) o Espírito de Conhecimento; (7) o Espírito do Temor do Senhor. (a) Pelo Espírito de Jeová ele foi concebido (Lc 1:35; 2:11); (b) pelo Espírito de Fortaleza, ele cresceu e se fortaleceu (Lc 2:40); (c) pelo Espírito de Sa-bedoria, ele foi cheio desde os seus doze anos (Lc 2:40b, 52); (d) pelo Espírito de Temor, ele ficou no Templo (Lc 2:43); (e) pelo Espírito de Conhecimento, ele ouvia, interrogava e discutia com os doutores (Lc 2:47); (f) pelo Espírito de Inteligência, ele respondia (Lc 2:47); (g) pelo Espírito de Conselho, ele executou o seu ministério terreno a partir do seu batismo, quando este desceu sobre ele em forma corpórea de uma pombinha (Lc 3:22). Todos estão revelados no livro de Lucas:Lucas 2:40: E o menino crescia e se fortalecia em

Espírito, e era cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

Esta é a terceira bênção advinda da apre-sentação. Nenhuma bênção acontece sem perseverança e sem continuidade: “todos os anos...”:Lucas 2:41: E todos os anos os seus pais iam a Jeru-

salém, à Festa da Páscoa.

O menino fortalecido e cheio de sabedoria seria provado no Templo aos doze anos! Era uma ordenança legal que os varões se

apresentassem diante de Deus três vezes ao ano (Êx 23:15-17; 34:23; Dt 16:1-18):Lucas 2:42: E, quando ele tinha já doze anos, subi-

ram a Jerusalém, segundo o costume da Festa.

Texto profético-confirmatório: Uma profe-cia a respeito do menino Jesus no templo, com doze anos (Lc 2:42), Sl 27:4-6:Salmo 27:4, 5: Uma coisa peço ao Senhor Jeová,

e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para desfrutar da beleza do Senhor e meditar no seu Templo. Porque no dia da adversidade ele me ocultará no seu pavilhão; no recôn-dito do seu Tabernáculo, me esconderá; e me colocará sobre uma rocha.

Salmo 27:10: Porque, se o meu pai e a minha mãe me desampararem, o Senhor Jeová me acolherá.

Três noites ele dormiu no Templo, que era a sua Casa, pois ele era a Arca em Carne.

O ESPÍRITO SANTO NA INFÂNCIA DE JESUS

Muitas vezes não sabemos por que uma circunstância nos surpreende, sem que saibamos o que fazer. José e Maria poderiam ter se desesperado com o desaparecimento de seu filho. Mas Deus estava no controle de todas as coi-sas. Jesus precisava ter uma experiência no Templo. Todas as coisas estavam se cumprindo. Devemos ter tranquilidade quando as surpresas promovidas por Deus acontecem. Ele confia em nós. Jesus era o Filho de Deus e esta-va emprestado para Maria e José. O menino estava cuidando dos negócios de seu Pai Celestial. Aqueles três dias serviram para que Jesus visitasse o interior da Casa de seu Pai. Ele deve ter entrado no Santíssimo Lugar e se deleitado ali.

CADEIA TEXTUAL

Lucas 2:46=

Salmo 27:4, 5, 10

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TERÇA, ____/____/____

• TEXTOS DO DIA: IS 11:1, 2; PV 3:1-5; LC 2:43-51:

Tal era a confiança de seus pais, tal era o seu comportamento: Não lhes dava traba-lho – era-lhes sujeito. O Jesus adolescente: No texto de Lucas 2:41-52, temos caracte-rísticas naturais próprias da personalidade de um adolescente, vistas na pessoa de Jesus quando adolescente. (1) Os pais não devem deixar o seu filho adolescente em casa quando forem à casa de Deus ou a uma festa especial (v. 41), pois o adolescente se ofende facilmente. (2) Os pais devem man-ter sempre uma postura elevada exemplar diante de seus filhos adolescentes: “su-biram a Jerusalém”. (3) Regressar à casa dos pais é um desafio para o adolescente (v. 43). (4) O adolescente quer ser levado em conta, quer ser ouvido; pois ele ficará sempre onde se sentir honrado (v. 43b). (5) O adolescente, naturalmente, esquece de avisar os seus pais daquilo que irá fazer. Isto prova a humanidade de Jesus (v. 43c). (6) O adolescente, geralmente, procura a companhia de parentes ou de conhecidos que o considerem, mas evita a companhia dos pais, por causa da constante disciplina, sem compaixão (v. 44). (7) O adolescente sempre está dando susto nos pais (v. 45). Devemos procurar o adolescente nos lo-cais onde ele é levado em conta (v. 45b). (8) Para encontrar-se o “refúgio emocio-nal” do adolescente, é necessário dias (v. 46). Esses três dias eram uma figura da paixão de Cristo, que seria encontrado res-surreto. “Jerusalém” é o local do encontro entre os pais e o seu adolescente. (9) Onde costumamos levar os nossos filhos quando bebês, ali será assentado; a herança cultu-ral e espiritual que damos aos nossos filhos será o motivo de nossa surpresa como pais (v. 46). (10) O adolescente quer ouvir e quer interrogar (v. 47). (11) O adolescente gosta de responder, de ponderar, mas Jesus nos dá exemplo de como responder bem e com inteligência (v. 47). (12) O adoles-cente sabe de quem é filho, oficialmente (vv. 48, 49). Ele não aceita ser filho de ou-tra pessoa por imposição de sua mãe ou de seu pai. Ele deixou claro que José não era o seu pai, pois reconhecia o seu Pai celestial como Pai divino e humano. (13) O adolescente é responsável e não deve ser chamado de irresponsável (v. 49). Ele tem os seus pequenos negócios. Os pais devem compreendê-lo (v. 49). (14) O ado-lescente é incompreendido (v. 50). (15) O adolescente sente-se superior ao ambiente

de sua casa (v. 51). “Ele desceu com eles”. Estar na casa de Deus é estar em um lugar elevado sobre qualquer outra casa. (16) O adolescente deve sujeitar-se aos pais (v. 51). (17) A mãe deve evitar discutir com o adolescente, mas não deve deixar de pro-curá-lo, de estar com ele, de admoestá-lo em amor, conferindo todas as promessas de Deus em seu coração (v. 51c). Maria (como toda mãe) não deveria ter deixado passar tanto tempo sem saber notícias a respeito de Jesus. (18) O adolescente pode crescer em sabedoria da mesma forma como cresce em estatura; deve crescer em estatura da mesma forma como cresce em graça; o seu crescimento em graça deve ser diante de Deus e diante dos homens, pois, geralmente, o adolescente não cresce em graça diante dos homens:Lucas 2:43: E, terminados aqueles dias, tendo eles

regressado, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que o soubessem, nem José nem a sua mãe.

No caminho de um dia, não o encontra-mos! Devemos caminhar por três dias: so-bre a morte, depois do sepultamento e no dia da ressurreição. É o mesmo caminho que Moisés propôs para Faraó, longe do Egito. Jesus não estava entre parentes e co-nhecidos. Jesus está na sua Casa. Parentes, geralmente, não conhecem Jesus; conheci-dos não querem a companhia de Jesus:Lucas 2:44: E, pensando eles que estava na compa-

nhia pelo caminho, andaram caminho de um dia; e o procuravam entre os parentes e conhecidos;

Não encontraremos Jesus na grande com-panhia de pessoas, mas em Jerusalém. Mas onde, em Jerusalém?Lucas 2:45: mas, como o não encontraram, volta-

ram a Jerusalém procurando por ele.

Depois de três dias podemos encontrá-lo no meio dos doutores, ouvindo-lhes e perguntando-lhes. Não o encontraram no meio da parentela, porque ele não é ex-clusivo de uma igreja, nem de conselhos, nem de denominação ou de uma família especial. Não o encontraram entre os co-nhecidos, pois sua vereda não é relativa, camuflada, secreta ou conveniente somen-te para si mesmo. Ele estava no Templo, ao alcance de todos! Ele estava ali se fazendo de discípulo para revelar que era um Mes-tre:Lucas 2:46: E aconteceu que, depois de três dias,

acharam-no no Templo, assentado no meio dos douto-res, ouvindo-os e perguntando-lhes.

O JESUS ADOLESCENTE

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PENSAMENTO CENTRAL DO DIA

QUARTA, ____/____/____

• TEXTOS DO DIA: IS 53:1, 2; JO 3:1-36:

Nicodemos, já mais velho, impressiona-do com as notícias do ministério daquele menino que tinha crescido em graça, em conhecimento, com medo dos judeus e de seu grupo de amigos, o procura de noite, em secreto. Jesus aceitou conversar com ele de noite. Ele era a luz do mundo, pois, ele não andava em trevas. Queria tirar Ni-codemos das trevas. Sua experiência de novo nascimento seria tão poderosa, pois, receberia resposta às suas perguntas que o confundiam há 18 anos. Ele foi um dos frutos da sua menagem de doze anos. Jesus tinha lançado a semente no seu coração quando ele ainda era menino e Nicodemos ainda jovem. Então, ele veio procurar o Se-nhor Jesus. Ele foi tão útil, embora não o tenha seguido, estava presente no fim do caminho ministerial de Jesus, na ocasião do seu sepultamento. Ele foi o único que tinha entendido o Salmo 45:7 e 8. Ele ofe-receu os lençóis para o seu envoltório. Ele estava ali, com os discípulos e Maria, sua mãe natural:João 19:39: Foi também Nicodemos, aquele que an-

teriormente tinha estado com Jesus de noite, trazendo quase cem libras romanas (“quase 34 quilos”) de uma mistu-ra de mirra e aloés. (Sl 45:8; Jo 3:1; 7:50)

Ele conheceu tantas verdades naquela noite, pois ele foi o primeiro homem que conheceu na prática aquilo que Saul, rei de Israel somente ouviu falar, mas não creu: O novo nascimento (1 Sm 10:6):1 Samuel 10:5, 6: Depois disso, irás a Gibeá-Eloim

(“monte de Deus”), onde está a guarnição dos filisteus; e acontecerá que, quando fores te aproximando da cida-de, encontrarás um grupo de profetas descendo do alto com um saltério, um tambor, uma flauta e uma harpa diante deles, e eles profetizando. E o Espírito do Senhor Jeová virá poderosamente sobre ti, e profetizarás com eles e te tornarás em outro homem.

A transformação de Nicodemos daria fru-to. Como ninguém, Nicodemos ofereceu

as especiarias proféticas do Salmo, com exceção de uma: a cássia. Essa era uma es-peciaria que somente a sua esposa, a Igreja poderia oferecer logo após à sua ressurrei-ção. Mas ele ofereceu a mirra e o aloés! Tanto mistério há aqui! Há louvores que somente a igreja pode oferecer. Não desis-ta de pregar a mensagem do Evangelho das Boas Novas de Jesus Cristo! Você alcançará o seu objetivo, um dia desses a vitória será alcançada. Seu trabalho incansável será honrado:Salmo 45:6-8: O teu trono, ó Deus é eterno e para

sempre. Cetro de equidade é o cetro do teu Reino. Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo da alegria, muito mais do que os teus companheiros. Todas as tuas vestes exalam mirra, aloés e cássia; desde os palácios de marfim te alegram com sons de instrumentos de corda. (Ct 1:3)

NICODEMOS, O FRUTO DA MENSAGEM NA INFÂNCIA

Aprendemos com isso que no decorrer de nossa vida, nossas sementes vão morrendo e despertando em forma de frutos. Jesus, como homem, seria honrado na ocasião da sua morte. O trabalho iniciado nos seus 12 anos de idade deu fruto aos 33! Que mensagem para nossas vidas, como sendo pais, mães, obreiros ou líderes. Nossos frutos serão vistos, se perseverarmos. De-vemos plantar sementes sem nos preocuparmos se ela dará, ou não, fruto. Devemos cuidar da terra e semear. Deus é quem dá o crescimento. Portanto, 18 anos depois daquele encontro no Templo, Jesus receberia o fruto de seu trabalho. Ali, no meio daqueles doutores céticos, estava um homem que daria crédito à sua pregação (Is 53:1; Ec 11:1, 2).

CADEIA TEXTUALIsaías 53:1

=Salmo 45:6, 7

João 19:39Pergunta que � ca: Por que ele não

ofereceu a cássia?

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QUINTA, ____/____/____

• TEXTOS DO DIA: IS 6:1, 2; AP 8:1-3; LC 1:5-8; ÊX 30:7, 8; 1 CR 23:13; 2 CR 29:11; 1 CR 24:19; 2 CR 8:14:

Cássia é o Louvor: Depois do altar de in-censo, o Trono de Deus, é a peça mais importante do Tabernáculo celestial. A Arca do Testemunho, que estava no Ta-bernáculo terreno, era tipo do Senhor Je-sus Cristo e do Trono de Deus, devido ao propiciatório: a tampa da Arca. Não há véu diante do Altar de incenso. Por que o autor de Hebreus afirma que o Altar de incenso estava junto com a Arca do Testemunho, enquanto o Antigo Testamento nos afirma que o Altar de incenso estava junto com a mesa dos pães da proposição e com o Can-deeiro de ouro, no lugar Santo? (Hb 9:1-3). Somente o véu separava o lugar Santo do lugar Santíssimo; logo, todas as outras pe-ças do lugar Santo estavam próximas da Arca, embora o Altar de incenso estivesse mais próximo. Com o véu rasgado, o Altar de incenso aproximou-se definitivamente da Arca e do propiciatório, que representa-vam a pessoa de Cristo e o trono de Deus:Êxodo 30:6: E porás este altar diante do véu que

oculta a Arca do Testemunho e o propiciatório que está sobre a Arca do Testemunho; ali onde eu me farei pre-sente diante de ti nos tempos assinalados.

O Altar de incenso é tipo do Altar de ouro que está diante de Deus, no Céu. O Fogo desse altar celestial jamais se apaga. Dele, os serafins tiram as brasas com a tenaz e tiram a iniquidade dos ministros de Deus que a ele se consagram. Os serafins de Deus estão atentos ao Altar de incenso. Eles fizeram isto com Isaías (Is 6:1,2), e com Daniel (Dn 10:16). O Trono de Deus é cuidado pelos quatro querubins que ali estão (Ap 4:7,8); mas os serafins cuidam do Altar. Por isso, vemos alguns anjos vestidos com as vestimentas sacerdotais reais (Ap 15:6 a 8), de linho puro. O in-censário de ouro: a ministração da oração e da comunhão diante de Deus e do povo. O cheiro da morte, isto é, da carne morta, não podia ser sentido, e esta era a função do Altar de incenso, para que o homem não morresse. Somente uma vida de co-munhão e consagração tirará o cheiro da morte. O papel fundamental do Altar de incenso, além de ser a última peça antes da Arca, era exalar o bom cheiro e cobrir o mau cheiro que se produzia no átrio com

a matança dos animais. O cheiro da carne era completamente coberto pelo bom chei-ro que vinha do lugar Santo. Trazemos em nós mesmos, em nosso homem interior, o bom cheiro de Cristo que cobre todas as li-mitações da carne morta no átrio de nosso relacionamento. Este bom cheiro deve ser produzido desde o amanhecer; representa um sentimento, uma atitude de louvor e adoração que produzimos para glorificar o nosso Deus. Este sentimento cobre qual-quer mau cheiro da carne. Quando acen-demos as luminárias do nosso candeeiro, isto é, ao despertarmos, devemos começar a produzir o bom cheiro de adoração ao Senhor para que o cheiro do altar de ho-locausto não seja sentido na presença de Deus. Era algo simultâneo – ao trocar os pães, ao acender as lâmpadas e ao queimar o incenso – na Mesa, no Candelabro e no Altar. Ofereça, agora mesmo, o seu culto e o seu incenso de louvor ao nosso Senhor Jesus Cristo. Você vai testemunhar grandes coisas! O turno de Zacarias, um turno den-tre os 24 turnos. Jesus nasceu restaurando este culto. E Nicodemos começou a enten-der isso:Lc 1:8-10: E aconteceu que, exercendo o sacerdó-

cio diante de Deus, segundo o turno de sua turma, se-gundo o costume sacerdotal, coube-lhe por sorte entrar no Templo do Senhor Jeová para oferecer o incenso. E toda a multidão do povo estava do lado de fora, orando, na hora do incenso.

A CÁSSIA QUE NOS FAZ FALTA

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PENSAMENTO CENTRAL DO DIA

SEXTA, ____/____/____

• TEXTOS DO DIA: ML 4:5, 6; MT 11:14; MT 17:13:

A conversão era uma promessa feita atra-vés do profeta Malaquias. “Conversão” era uma palavra nova no contexto bíblico. Somente Samuel havia experimentado esta palavra de fato, na sua escola de profetas, o grande laboratório do Espírito Santo. Este é o grande sinal de paz que influencia a vizi-nhança, a rua, o bairro, a cidade, o estado, a nação e o mundo: quando os pais e os filhos estão vivendo em plena comunhão, vivendo o deleite advindo de uma só alma e de um só coração. A conversão a Deus traz muitos benefícios, mas a maior pro-va de que estamos convertidos a Deus é quando mostramos que nos convertemos aos nossos filhos ou aos nossos pais. Essa conversão não tem catecismos, não tem regras, não tem passos, não tem sermões, mas tem identificação. Essa conversão tem cumplicidade, tem amor mútuo àquilo que, muitas vezes, nos aborrece e que, pela conversão, passa a ser compreendido de um modo diferente. Essa conversão requer comunicação e não ordens; essa conversão acontece porque a produção cai sem esta sociedade de pais e filhos. Essa conver-são reconhece nos pais as experiências e as terras já pisadas da peregrinação e, no filho, a necessidade do aprendizado de como manter a sua herança sem ser pródi-go e sem estar longe do pai. Essa conversão não se irrita com os brinquedos deixados pelo chão, nem com as meninices do filho mais novo que, para os pais, nunca cresce. Essa conversão é fruto de um só sacrifício, o nosso, onde o nosso eu é o cordeiro, e a cruz são os braços do filho ou do pai. Este é o grande sinal da vinda de Cristo: a con-versão da família segundo o mesmo amor que foi demonstrado ao mundo entre o Pai e o Filho. Algumas famílias vivem a maldi-ção sem saber a causa, e a causa é o campo de batalha que vivem diariamente, onde os inimigos são os da própria casa. Malaquias

4:6: “E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos pais; para que não aconteça que eu venha e fira a ter-ra com maldição”:Lucas 1:16: E converterá muitos dos filhos de Israel

ao Senhor, seu Deus (“el-ihwh eloim”),

João Batista foi o cumprimento dessa profe-cia, antes da primeira vinda de Jesus, e as duas Testemunhas(Ap 11) serão o cumpri-mento dessa profecia antes da sua segunda vinda. Mas Deus não ficará sem alguém que prepare o seu caminho, como está re-gistrado em Malaquias 4:5: “Eis que eu os enviarei a Elias, o profeta, antes que venha o dia grande e tremendo do Senhor Jeová”. Deus não realiza a sua obra sem prepara-ção. A boa disposição é fruto da obra do precursor:Lucas 1:17: e irá adiante dele no Espírito e poder

de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de apre-sentar ao Senhor um povo preparado.

A CONVERSÃO, O OBJETIVO DA VINDA DE JOÃO

Tivemos a oportunidade de estudar esta semana os preâmbulos do ministé-rios de Jesus Cristo. Os frutos da sua mensagem. E a voz que clamou antes da sua mensagem. A voz que preparou o Caminho do Messias. Isto quer di-zer que adiante de Jesus tinha que vir um homem-voz. Ele estava no ventre de sua mãe, quando o seu Pai fez um silêncio, fruto da sua incredulidade. E para consertar este silêncio, ele foi uma voz em todo o seu ministério. Não importa o que você viveu na sua casa, Deus pode trabalhar na sua vida e transformar a sua história. Você pode ser curado, ainda que os seus antepas-sados sofreram algum mal. Você pode resgatar a sua verdadeira história e mudar o destino da sua família.

CADEIA TEXTUAL

Malaquias 4:5, 6=

Mateus 11:14Mateus 17:13

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SÁBADO, ____/____/____

• TEXTOS DO DIA: IS 6:1, 2; MT14:13; MT 14:33; ML 3:1; MC 1:3; MT 11:10; LC 7:27; IS 40:3:

• O TEMPO DA PROMESSA DA VINDA DE JOÃO, MC 1:1-3:

Os chamados sabem que, depois deles, sempre virão outros superiores a eles. O começo da mensagem do Evangelho (1:1-13): ministério de João, o Batista (Mt 3:1-12; Lc 3:2-17; Jo 1:6-8, 19-28). O Evangelho do Servo, a face de bezerro das quatro faces dos querubins, a brisa de 1 Reis 19:12, o Cristo manso e verdadeiro. Marcos regressou no início da viagem mis-sionária em que acompanhava a Barnabé e Saulo, e escreveu este Evangelho, com a ajuda de seu amigo Pedro. Destinou este livro aos romanos, que eram cidadãos do Império e ardentes defensores do direito romano:Marcos 1:1: O princípio das Boas-Novas de Jesus

Cristo, o Filho de Deus.

O seu caminho em direção aos homens estava destruído pelo pecado. João deveria preparar o caminho para que Cristo viesse até nós, e o caminho era o da conversão e do arrependimento, manifestado publica-mente pelo batismo nas águas. Paulo fala cronologicamente dos eventos após o ba-tismo de Israel (1 Co 10:1-22), e no ponto em que Moisés terminou, João recomeçou:Marcos 1:2: Conforme está escrito nos livros dos

profetas [Malaquias e Isaías]: “Eis que envio o meu mensageiro diante da tua face, e ele preparará o teu caminho’’;

O clamor que saía da voz. Ele era a voz. Havia tido uma experiência em sua casa. Conhecia o valor da voz, pois, durante toda a sua gestação, a voz de seu pai desapa-receu. Ele conhecia o valor da voz desde aquele dia em que Maria saudou a sua mãe. A voz tinha um poder muito grande na sua casa. Ele era a voz de seu pai, a voz de sua família, a voz de sua nação, a voz do que clamava. João Batista veio preparar o caminho para Jesus operar. Quando ele falou que o tempo estava cumprido se refe-riu aos acontecimentos proféticos do livro de Daniel 8:3-8, passagem em que, no ver-so 3, faz referência ao carneiro que dava marradas para todos os lados, e o carneiro era a Média-Pérsia, e os dois chifres que o carneiro tinha eram dois reis: Ciro e Da-rio. O bode era a Grécia e o chifre notável

entre os olhos era Alexandre, o Grande. O “bode” precisava manifestar-se primeira-mente para implantar a cultura grega, a fim de que Cristo começasse a agir. A cultura helenística abriu caminho para a primei-ra vinda de Jesus. Quando Jesus nasceu o mundo já estava dominado pelo helenismo da Grécia (Paulo, aos Gálatas, descreve isto como a plenitude dos tempos). João Batista disse que o tempo estava cumprido, referindo-se às setenta semanas de Daniel. A Média e a Pérsia surgiram depois do Im-pério da Babilônia (Daniel profetizou nos dias da Babilônia). Nabucodonosor (o leão com asas de águia – Daniel 7:1-4) havia fei-to cativo o povo de Israel por setenta anos. Depois desse reinado, veio Ciro e Dario (o urso e o carneiro – Dn 7:5; 8:1-7), que liberaram Esdras e o mandaram de volta, aquele que ajudou na construção do Tem-plo, ainda no início das setenta semanas de Daniel (Mt 1:17). No período de Esdras, os profetas Ageu, Zacarias e Malaquias (profetas menores, pós-exílicos) profetiza-ram. Os quatrocentos anos do bode e do leopardo (Dn 7:6; 8:1-7, 8-12), que foi a Grécia de Filipe e Alexandre, decorreram sem profetas registrados; mas esse período foi controlado sob uma profecia, registrada nos capítulos 7, 8 e11 de Daniel. Depois desse tempo, veio João, o Batista, já sob o governo da grande besta: o Império Roma-no (Dn 7:7, 8). A voz preparando o cami-nho ao Verbo.Marcos 1:3: e: ‘‘voz do que pranteia no deserto:

Preparai o caminho do Senhor Jeová, endireitai as suas veredas”.

A VOZ QUE ANTECEDEU O CRISTO

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