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R$ 13,90 Jesus é o Senhor COMO NÃO SER ESMAGADO PELA CRUZ DO DIA-A-DIA? Se nós não queremos ser esmagados pelas cruzes do nosso dia a dia, devemos ter uma visão sobrenatural das coisas. ALMA FEMININA MAIS AMOR, MENOS ÓDIO Que a gente possa, antes de falar, antes de dar um olhar recriminador, nos reconhecer no outro como ser humano PAPA FRANCISCO Levantem-se do sofá do medo e da paralisia Uma mensagem de alerta do Papa para deixarmos ser paralisados em nossa fé Revista ANO XXXIX – Nº 460 | www.comunidadeemanuel.org.br A Revista da Renovação Carismática Católica Quando Cristo Jesus é o nosso Senhor, nada nos pode separar do amor dele. Nada nos pode atingir para o mal

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R$ 13,90

Jesus é o Senhor

COMO NÃO SER ESMAGADO PELA CRUZ DO DIA-A-DIA?

Se nós não queremos ser esmagados pelas cruzes do nosso

dia a dia, devemos ter uma visão sobrenatural das coisas.

ALMA FEMININAMAIS AMOR, MENOS ÓDIO

Que a gente possa, antes de falar, antes de dar um olhar recriminador,

nos reconhecer no outro como ser humano

PAPA FRANCISCO Levantem-se do sofá do medo

e da paralisia Uma mensagem de alerta do Papa para deixarmos

ser paralisados em nossa fé

Revi

sta

ANO XXXIX – Nº 460 | www.comunidadeemanuel.org.brA Revista da Renovação Carismática Católica

Quando Cristo Jesus é o nosso Senhor, nada nos pode separar do amor dele.

Nada nos pode atingir para o mal

2016 • edição 460 • Jesus Vive e é o Senhor 1

DOM CIPRIANO CHAGAS, OSB

Oração Inicial

Com minha bênção sacerdotal

Dom Cipriano Chagas, OSB

Renovar a mentePor Dom Cipriano Chagas, OSB

P ai, eu vos agradeço porque prosperarei e estarei em boa saúde, como minha alma prospera. Tenho a mente de Cristo, o Mes-sias, e conservo os pensamentos (sentimentos e propósitos)

de seu coração. Confio em vós, Senhor, com todo o meu coração; não me apoio em meu próprio entendimento, mas, em todos os meus caminhos, olho para vós para que dirijais meus passos.

Hoje, submeto-me a vossa Palavra, que expõe, esquadrinha, analisa e julga os pensamentos e propósitos de meu coração (pois as armas de meu combate não são carnais, mas poderosas em vós para a derrubada de fortalezas — da intimidação, de medos, dúvidas, incredulidade e fracasso). Rejeito argumentos e teorias, raciocínios e toda coisa elevada e orgulhosa que se levanta contra o verdadeiro conhecimento de Deus; e levo todo pensamento e propósito cativo na obediência a Cristo, o Messias, o Ungido.

Hoje, serei transformado pela renovação de minha mente, para que eu possa provar o que é bom e aceitável, e a vontade perfeita de Deus. Vossa Palavra, Senhor, não sairá da minha boca; mas nela meditarei dia e noite, para que eu possa estar atento para agir

conforme lá está escrito; então, meus caminhos serão prósperos, e terei bom êxito.

Meus pensamentos são os pensamentos de quem é di-ligente e só tende para a abundância. Por isso não me preo-cuparei, nem terei ansiedade por coisa nenhuma, mas em tudo, pela oração e pedidos específicos, com ações de graças, continuarei a apresentar-vos minhas necessidades, Senhor. E vossa paz, que transcende todo entendimento, guardará e velará por meu coração e minha mente em Cristo Jesus.

Hoje, fixarei minha mente em tudo o que é verdadeiro, o que é digno de reverência, honroso, virtuoso, puro, tudo o que é amável, de boa fama, bom e justo. Se há alguma virtude e excelência, se há algo digno de louvor, é isto o que pensarei e levarei em conta.

Hoje, entrego minhas obras a vós, Senhor — eu as confio inteira-mente a vós; fareis meus pensamentos agradáveis a vossa vontade, e, assim, meus planos serão estabelecidos em vós e bem sucedidos.

Muito obrigado, Senhor. Amém.

A revista “JESUS VIVE E É SENHOR” é uma publicação mensal da Comunidade Emanuel, entidade sem fins lucrativos, declarada de Utilidade Pública pelo Decreto 8.969 de 13/05/86. A COMUNIDADE EMANUEL tem entre seus Ministérios a Evangelização através da Palavra escrita, servindo à Renova-ção Carismática da Igreja. Sua espiritualidade é centrada em Jesus Cristo, guiada pelo Espírito Santo de Deus, incentivan-do os seus leitores à vida sacramental, à oração pessoal e ao uso comunitário dos Dons e Carismas.Orientação da COMUNIDADE EMANUEL. Uma Associação Particular de Fiéis Leigos, assim reconhe-cida por Decreto, pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Revista com Aprovação Eclesiástica.® Copyright 1996 – Direitos ReservadosCOMUNIDADE EMANUEL CNPJ 29.983.269/0001-17 - ISSN:0103-8133- Rua Cortines Laxe, nº 2 Centro - CEP 20090-020 - Caixa Postal 941 CEP 20001-970 - Rio de Janeiro - RJ Brasil - Tel.: 0+XX+21 2263-3725 Fax: 0+XX+21+2233-7596.

Órgão Fundador da Associação Latino-americana de Revistas de Renovação no Espírito Santo.

• Fundador: DOM CIPRIANO CHAGAS, OSB.

• Diretor-Presidente: Dom Cipriano Chagas, OSB• Diretor Responsável: Mauro Moitinho Malta• Conselho de Redação: Dom Cipriano Chagas, Maria Teresa Malta, Anna Gabriela Malta, Alexandre Honorato D. Ferreira

• Redator Responsável: Jeannine Leal• Revisor: Dom Antonio Augusto Dias Duarte, Bispo Auxiliar• Coordenador de Edição: Comunidade Emanuel• Projeto Gráfico e Diagramação: Comunidade Emanuel• Revisão e Tradução: Comunidade EmanuelOs artigos publicados nesta revista são de responsabilidade dos autores. Todo material para a revista, sendo publicado ou não, não será devolvido.“A este Jesus, Deus o ressuscitou, e disto nós todos somos testemunhas. Portanto, exaltado pela direita de Deus, ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e o derramou, e é isto o que vedes e ouvis” (At 2,32-33).

“Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, a este Jesus a quem vós crucificastes” (At 2,36).

Impressão:GRÁFICA RIO TINTO

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MAURO MOITINHO MALTA

Mauro Moitinho Malta Membro do conselho da Comu-nidade Emanuel, autor do livro “Perdão, o caminho da felicidade”.

Carta ao Leitor

Em seu discurso aos jovens, em Cracóvia, 30 de julho de 2016, o Santo Padre fez um chamado dizendo: “Queridos jovens, não

viemos ao mundo para “vegetar”, para transcorrer comodamente os dias, para fazer da vida um sofá que nos adormeça; pelo contrário, viemos com outra finalidade, para deixar uma marca...quando escolhemos a comodidade, confundindo felici-dade com consumo, então o preço que pagamos é muito caro: perdemos a liberdade... E há tantas pessoas cuja vontade é que os jovens não sejam livres, há tantas pessoas que não vos amam, que vos querem entontecidos, pasmados, adormeci-dos, mas… livres, nunca!... Jesus é o Senhor do risco, o Senhor do sempre “mais além”.

Jesus não é o Senhor do conforto, da se-gurança e da comodidade. Para seguir a Jesus, é preciso ter uma boa dose de coragem, é preciso decidir-se a trocar o sofá por um par de sapatos que te ajudem a caminhar por estradas nunca sonhadas e nem mesmo pensadas, por estradas que podem abrir novos horizontes, capazes de contagiar-te a alegria, aquela alegria que nasce do amor de Deus, a alegria que deixa no teu coração cada gesto, cada atitude de misericórdia. Caminhar pelas estradas seguindo a “loucura” do nosso Deus, que nos ensina a encontrá-lo no faminto, no sedento, no maltrapilho, no doente, no amigo em maus lençóis, no encarcerado, no refugiado e migrante, no vizinho que vive só. Caminhar pelas estradas do nosso Deus, que nos convida a ser atores políticos, pessoas que pensam, animadores sociais; que nos encoraja a pensar uma economia mais solidária do que esta. O amor de Deus convi-da-vos a levar a Boa Nova, fazendo da própria vida um dom para Ele e para os outros. Isto significa ser corajosos; isto significa ser livres.”

Por sua vez, RANIERO CANTALAMESA, utilizando a solenidade de Cristo Rei, explica que “a liturgia, na reforma que aconteceu no Concílio Vaticano II, sentiu a necessidade de trasladar o destaque da festa, dando ênfase em seu aspecto humano e espiritual, mais que no – por assim dizer – político. A oração da solenidade já não pede, como fazia no passado, que “se conceda a todas as famílias dos povos, submeter-se à doce autoridade de Cristo”, mas que “toda criatura, livre da escravidão do pecado, o sirva e o louve sem fim”. Nesta perspectiva, há uma pergunta importante para se fazer, na solenidade de Cristo Rei. Não é se ele reina ou não no mundo, mas se ele reina ou não dentro de mim.” E continua: “Viver ‘para si mesmo’ significa viver como quem

tem em si mesmo, o próprio princípio e o próprio fim; indica uma existência fechada em si mesma, orientada somente à própria satisfação e à própria glória, sem perspectiva alguma de eternidade. Viver “para o Senhor”, ao contrário, significa viver por Ele, isto é, em vista dele, por e para sua glória, por e para seu reino.”

DOM CIPRIANO, por outro lado, explica que assumir Jesus “como meu Senhor é aceitar a autoridade dele sobre mim, sobre todas as minhas coisas, sua autoridade absoluta sobre todos os setores da minha vida. Isto quer dizer que o que eu sou, o que eu faço, seja comer, beber, trabalhar, folgar, me divertir, seja o que for na minha vida, será de Jesus, em Jesus, porque é a Jesus que eu pertenço. Jesus é o meu Senhor, meu dono.” Em outro artigo, nos questiona: “Muitos dizem que é importante ser cristão. Mas será mesmo impor-tante ser cristão? Olhamos para vida de muitos cristãos e não vemos diferença entre a sua vida e a de um não cristão.... Se Jesus não tivesse existido, isso modificaria alguma coisa na sua vida, no seu comportamento, nas suas palavras de cada dia? Se não se der nenhuma modificação, é porque Jesus não é importante para você, e a sua vida com Jesus ou sem Jesus é a mesma coisa.”

No último artigo Dom Cipriano indaga: “Qual é a necessidade que Deus tem de mim? Nenhuma! Quer eu exista, quer eu não exista, quer me renda a ele, quer não me renda a ele, ele não seria, por isso, menos feliz. Por que, então, exige que eu seja todo para ele? Porque ele me ama! Porque ele não pode me deixar fazer as minhas próprias escolhas porque isso me levaria à morte, não só morte física, mas também à morte espiritual. Se eu não sou de Deus, eu vou cair na influência do diabo! Não há outro termo! Jesus disse: quem não é comigo, é contra mim. Ninguém pode servir a dois senhores. Ele quer que eu viva! Por isso ele deu Jesus por mim! Deus tanto amou o mundo que deu seu Filho unigênito para que aquele que nele crer, não morra, mas tenha a vida eterna. Por isso ele quer que eu me dê a ele.” Amigos, tenhamos a disposição e a coragem incitada pelo Santo Pa-dre para sairmos de nossa zona de conforto para arriscarmo-nos a seguir Jesus no desafio de viver a vida plena que Ele deseja que vivamos.

Mauro Motinho Malta

4 Jesus Vive e é o Senhor • edição 460 • 2016

Capa

Revista Jesus Vive On Line

26 Jesus é o Senhor

3 Carta ao leitor Por Mauro Moitinho Malta

1 Oração Inicial Por Dom Cipriano Chagas, OSB

EnsinoO QUE É SER ?Por Dom Cipriano Chagas, OSB

IntercessãoPROCURAI COMPREENDER QUAL SEJA A VONTADE DE DEUSPor Dom Cipriano Chagas, OSB

Entre o céu e a terra10 DICAS PARA LIDAR COM PESSOAS MAL EDUCADASPor Raquel Lopes

6 Alma FemininaMAIS AMOR, MENOS ÓDIOPor Anna Gabriela Malta

8 Em pautaRECOMEÇAR: O QUARTO PASSOPor Leonardo Lanzetta

5 Testemunho | Frases

34 Curso de IntercessãoQUANDO DEUS FALA, VOCÊ O OUVE?Por Dom Cipriano Chagas, OSB

38 JV Informa

40 Agenda

33 Espaço MusicalPLANEJAR NOSSAS AÇÕES DE EVANGELIÇÃOPor Alexandre Honorato

39 EducaçãoMEDIAÇÃO ESCOLAR: O QUE É?Por Juliana Carrera

32 Point JovemCARTA AO JOVEM CATÓLICO SOZINHO NA MISSAPor Ruth Baker

24 HomiliaCRISTO, REI DO UNIVERSO Por Frei Raniero Cantalamessa, OFMCAP

37 SaúdeÁGUAPor Jeannine Leal

36 CatequeseA ALMA HUMANA DE CRISTODa Redação

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Entre o Céu e a terraDEUS SABE DE NÓS, MAIS QUE NÓS MESMOSPor Michele Franco

ENTRE NO MUNDO DELESPor Joe DiFato

TESTEMUNHO DE FÉPor Fátima Aguiar

28 Nossa SenhoraCRISTO E MARIA, UM ÚNICO DESÍGINIO DIVINO Por Pe. Angel L. Strada

30 SantoO MÁRTIR, JOSÉ SANCHEZ DEL RÍO:VIVA O CRISTO REIPor Jeannine Leal

10 Comunhão EclesialLEVANTEM-SE DO SOFÁ DO MEDO E DA PARALISIAPapa Francisco

Seções

A misericórdia de Deus é tão gran-de! Sua paciência é infinita. Se nos tratasse como merecemos, sería-mos todos julgados e condenados. Ele não quer isso: quer perdoar, quer curar e restaurar seu povo.

Colunistas

25 EnsinoRIOS DE ÁGUA VIVAPor Dom Cipriano Chagas, OSB

14 COMO NÃO SER ESMAGADO PELA CRUZ DO DIA-A-DIA?

Vida e Conhecimento12 DEUS CHAMA E CUIDA

Por Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Jr.

Por Niru de Silva

16 O ENCONTRO DE JESUS COM A MULHER PECADORAPor Dom Anselmo Chagas de Paiva, OSB

6 Jesus Vive e é o Senhor • edição 460 • 2016

Alma Feminina

Mais amor, menos ódioPOR ANNA GABRIELA MALTA

Amar em tempos de ódio é revolucio-nário. As grandes revoluções, aquelas que realmente mudaram o mundo

foram movidas a amor, não pelo ódio. Abra-çaram as diferenças. Não dividiram o mundo em dois: nós e eles.

Esqueça Revolução Francesa, Revolução Marxista e afins. Elas não foram de fato uma revolução. Foram uma evolução do pensa-mento. Mais um reflexo do seu tempo. Não quebraram paradigmas. Olharam com novos olhos para a sociedade e mostraram cami-nhos alternativos. Bons ou ruins, a depender do ponto de vista.

Revolução verdadeira foi a chegada de Cristo e a afirmação que TODOS – sem distinção de gênero, credo, raça, condição econômica ou status civil – todo ser humano

é irmão. É igual. É merecedor de amor e tem o dever de amar. Ser igual é ser livre e, con-sequentemente, responsável por suas ações e consequências.

Gosto de pensar no papel que o amor desempenha nos grandes movimentos da nossa história. Líderes são movidos a paixão: Bonaparte; Fidel; Stalin, Hitler; Churchill, Getulio Vargas, Lula. Grandes líderes são movidos a amor: Jesus, Martin Luther King Jr.; Gandhi; Dalai Lama. Precisamos de ambos, mas são os grandes líderes que nos elevam.

A Rita Lee tem uma música ótima sobre sexo e amor. Paixão e amor são assim: pare-cidos, mas totalmente diferentes. Acho que podemos trocar sexo por paixão na letra e ainda dar certo a música.

Amor é um livro/ Sexo é esporte /Sexo é escolha /Amor é sorte

Amor é pensamento, teorema/ Amor é no-vela/ Sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia/ Amor é prosa/ Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos / Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão /Sexo é pagão /Amor é lati-fúndio /Sexo é invasão /Amor é divino /Sexo é animal /Amor é bossa nova /Sexo é carnaval

Amor é para sempre /Sexo também /Sexo é do bom… /Amor é do bem...

Amor sem sexo, /É amizade /Sexo sem amor, /É vontade

Amor é um /Sexo é dois /Sexo antes, /Amor depois

Sexo vem dos outros, /E vai embora /Amor vem de nós, /E demora

“Revolução verdadeira foi a chegada de Cristo e a afirmação que TODOS todo ser humano é irmão. É igual”

8 Jesus Vive e é o Senhor • edição 460 • 2016

Em Pauta

RECOMEÇAR - 4º Passo Fazendo acontecer!POR LEONARDO LANZETTA

C hegamos ao último artigo da série “Os Quatro Passos Fundamentais Para Recomeçar”*. Não por acaso, esse será o passo que determinará o sucesso,

não só do seu recomeço, mas de qualquer outra coisa na sua vida. Sabemos que nenhuma estrada é fácil e que mui-tas coisas não acontecerão da maneira como imaginamos ou planejamos e, nesses momentos, será a sua força de vontade, a sua resiliência, que determinará o final da sua jornada. Entretanto, existem algumas dicas preciosas que vou compartilhar aqui para tornar a sua caminhada mais inteligente e, principalmente, mais feliz.

A primeira dica para quem se reencontrou e quer realmente fazer o plano do seu sonho acontecer é: saber a diferença entre teimosia e persistência. Como assim? Eu explico: Teimosia é quando tentamos alguma coisa que não dá certo, não colhemos aprendizados e continuamos repetindo aquela coisa exatamente da mesma maneira, obstinadamente. Por outro lado, persistência é a qualidade de persistir, aprendendo a cada resultado, ruim ou bom, e aperfeiçoando suas ações a cada tentativa. Aos persis-tentes está reservada a vitória, pois eles sabem que não existe fracasso ou sucesso. Existem apenas resultados e, cada resultado é uma fonte preciosa de lições que irão te fazer mais e mais forte a cada passo. Segundo o famoso empreendedor Henry Ford, existem muito mais pessoas que desistem do que pessoas que realmente fracassam.

Outro conceito que gostaria de abordar é o mito de ser ou não ser disciplinado. Disciplina não é algo genético que se é ou não se é. Disciplina é uma combinação da forma como o seu coração entende o verdadeiro motivo de você ter que agir de uma determinada forma, com o alinhamento das expectativas sobre o que vai acontecer se você tiver determinado comportamento. A melhor maneira de se compreender isso é fechar os olhos e se lembrar de alguma conquista sua que tenha sido muito importante na sua vida.

Fechou?

Lembrou?

Agora reflita: você foi disciplinado no que precisava ser para alcançar essa vitória?

Então, uma vez entendido que algo que verdadeiramen-te valha a pena só se conquista com persistência e disciplina, posso passar para a segunda dica: a cerca positiva.

Estabelecer uma cerca positiva ao seu redor é o que mantém a sua energia alta a maior parte do tempo e traz felicidade para a maioria do percurso e não somente para aquele breve momento de celebração no alto da montanha.

Para estabelecer a sua, primeiro é preciso levar em consideração as pessoas com quem você está convivendo a maior parte do seu tempo. Elas estão sempre reclamando da vida, falando mal dos outros e te puxando pra baixo ou são pessoas positivas, que te motivam e estimulam, que também estão correndo atrás de uma vida melhor? Quantas vezes não chegamos com aquela ideia totalmente revolucionária, que tínhamos certeza que seria a coisa mais legal da vida, e um amigo nos joga pra baixo? Fazem você ficar com medo de tomar determinada decisão? Riem de você quando conta que vai começar uma dieta, e você até desiste de vergonha...

Ou o contrário, como é motivador quando conta para aquele seu amigo que precisava perder uns quilinhos e re-cebe uma bela ajuda para mudar sua rotina?

10 Jesus Vive e é o Senhor • edição 460 • 2016

Comunhão Eclesial

PAPA FRANCISCO

Levantem-se do sofá do medo e da paralisia

O nde nos leva o medo? Ao fechamen-to. E, quando o medo se esconde no fechamento, fá-lo sempre na

companhia da sua “irmã gêmea”, a paralisia; faz-nos sentir paralisados. Sentir que, neste mundo, nas nossas cidades, nas nossas co-munidades, já não há espaço para crescer, para sonhar, para criar, para contemplar horizontes, em suma, para viver, é um dos piores males que nos podem acontecer na vida, sobretudo na juventude. A paralisia faz-nos perder o gosto de desfrutar do en-contro, da amizade, o gosto de sonhar juntos, de caminhar com os outros. Afasta-nos dos outros, impede de nos cumprimentarmos, como vimos [na encenação]: todos fechados naqueles cubículos de vidro.

Na vida, porém, há outra paralisia ain-da mais perigosa e difícil, muitas vezes, de identificar e que nos custa muito reconhe-cer. Gosto de a chamar a paralisia que brota quando se confunde a FELICIDADE com um SOFÁ. Sim, julgar que, para ser felizes, temos necessidade de um bom sofá. Um sofá que nos ajude a estar cômodos, tranquilos, bem seguros. Um sofá – como os que existem agora, modernos, incluindo massagens para dormir – que nos garanta horas de tranqui-lidade para mergulharmos no mundo dos videojogos e passar horas diante do compu-tador. Um sofá contra todo o tipo de dores e medos. Um sofá que nos faça estar fechados em casa, sem nos cansarmos nem nos preo-cuparmos. Provavelmente, o “sofá-felicidade” é a paralisia silenciosa que mais nos pode arruinar, que mais pode arruinar a juventu-de. “E por que acontece isto, padre? Porque pouco a pouco, sem nos darmos conta, encontramo-nos adormecidos, encontramo-nos pasmados e entontecidos. Anteontem falei dos jovens aposentados aos vinte anos; hoje falo dos jovens adormecidos, pasmados, entontecidos, enquanto outros – talvez os mais vivos, mas não os melhores – decidem o futuro por nós. Certamente, para muitos, é mais fácil e vantajoso ter jovens pasmados e entontecidos que confundem a felicidade com um sofá; para muitos, isto resulta mais conveniente do que ter jovens vigilantes, desejosos de responder, de responder ao sonho de Deus e a todas as aspirações do coração. Vós – pergunto eu, pergunto a vós – quereis ser jovens adormecidos, pasmados, entontecidos? Quereis que outros decidam o futuro por vós? Quereis ser livres? Quereis estar vigilantes? Quereis lutar pelo vosso

futuro? Não vos vejo muito convencidos… Quereis lutar pelo vosso futuro?

Mas a verdade é outra! Queridos jovens, não viemos ao mundo para “vegetar”, para transcorrer comodamente os dias, para fazer da vida um sofá que nos adormeça; pelo contrário, viemos com outra finalidade, para deixar uma marca. É muito triste passar pela vida sem deixar uma marca. Mas, quando escolhemos a comodidade, confundindo

felicidade com consumo, então o preço que pagamos é muito, mas muito caro: perdemos a liberdade. Não somos livres para deixar uma marca. Perdemos a liberdade. Este é o preço. E há tantas pessoas cuja vontade é que os jovens não sejam livres, há tantas pessoas que não vos amam, que vos querem entonte-cidos, pasmados, adormecidos, mas… livres, nunca! Não; isso não! Devemos defender a nossa liberdade.

É precisamente aqui que existe uma grande paralisia: quando começamos a pensar que a felicidade é sinônimo de co-modidade, que ser feliz é caminhar na vida atormentado ou narcotizado, que a única maneira de ser feliz é estar como que entor-pecido. É certo que a droga faz mal, mas há muitas outras drogas socialmente aceitáveis, que acabam por nos tornar, em todo o caso, muito mais escravos. Umas e outras despo-jam-nos do nosso bem maior: a liberdade. Despojam-nos da liberdade.

Amigos, Jesus é o Senhor do risco, o Senhor do sempre “mais além”. Jesus não

“o ‘sofá-felicidade’ é a paralisia silenciosa que mais nos pode arruinar, que mais pode arruinar a juventude”

12 Jesus Vive e é o Senhor • edição 460 • 2016

Vida e Conhecimento

Q uando eu, com cinco anos, sonhei que meu pai havia morrido. Aqui-

lo foi tão real para mim que fiquei em choque, e não conseguia parar de chorar.

Perguntei aos meus pais: “O que acontece quando mor-remos?” Minha mãe – uma ca-tólica – respondeu sobre o céu. Meu pai – um budista – falou sobre a reencarnação. Pensei, ou eu vou ficar reciclando ou vou viver no céu. Ambos não estavam certos.

Nos meus primeiros anos da adolescência, tinha dispen-sado ambas as crenças dos meus pais. Em minha opinião, eles estavam apenas conso-lando-se; suas crenças não

pareciam influenciar em suas ações. Além de seus princípios comuns de “Não enganar, não matar, não roubar,” nenhuma verdade maior parecia guiar qualquer um deles. Quando eu pensei sobre religião, pensei que as seguranças devem ser maiores do que isso, mas não vi ninguém tratar a religião dessa forma.

NÃO APENAS UMA BOA PESSOA.Isso mudou quando eu ti-

nha 16 anos. Fiquei apaixonado por uma garota que parecia se destacar de todos os outros na escola. Tinha uma alegria interior e um senso de auto-controle que superou qualquer coisa que

Deus chama e cuidaPOR NIRU DE SILVA

A graça de Deus se estende até mesmo para mim, um ateu

eu já havia visto. Ela não mentia ou maldizia, como meus outros amigos, e as pessoas sentiam-se atraídas para ela. Mesmo quan-do ela me entristeceu, ao não aceitar um encontro comigo, não fiquei magoado. Ela parecia estar me dizendo que eu importava.

Eu queria entender seus motivos, então eu perguntei a um dos meus amigos para saber mais sobre ela. “Acredito que você vai odiar isso, mas essa menina é realmente reli-giosa.” Fiquei irritado e disse ao meu amigo: “Pensei que ela era perfeita, mas ela é apenas estúpida.” Apesar de saber de sua religiosidade, naquela noite, quando estava na cama fiquei pensando aquela menina,

“Nos meus primeiros anos

da adolescência, tinha dispensado ambas as crenças

dos meus pais. Em minha opinião, eles estavam apenas

consolando-se”

Niru foi criado ateu, encontrou a Verdade, em Cristo e Sua Igreja no ensino médio. Quando começou graduação na Universidade de Virginia, através da comunidade católica universitária, encontrou seu chamado para servir a Cristo como missionário FOCUS e tem servido nos últimos 3 anos na Universidade de Colúmbia. Seu objetivo de vida é ser um santo.

2016 • edição 460 • Jesus Vive e é o Senhor 15

18 Jesus Vive e é o Senhor • edição 460 • 2016

Entre o Céu e a Terra

A maioria dos pais, bem como muitas paróquias católicas, que se inte-ressam pelo assunto, ainda estão

usando um método pedagógico do século 19 para tentar chegar a seus filhos jovens. O problema é que os seus filhos estão imersos em um mundo do século 21.

Para estes jovens adultos, palestras e ensinos, enquanto ainda mantém um lugar de valor, têm tomado o banco traseiro da experiência pessoal, da participação pessoal e das relações de acolhimento. Goste ou não, se quisermos atingirmos nossos jovens adul-tos, teremos de entrar em seu mundo, em vez de esperar que eles para subir para a nossa.

A boa notícia é que muito do que vemos na abordagem pós-moderna da juventude vem ao encontro a Escritura, com a doutrina católica e com o modo como Jesus viveu. Então, ao invés de discutir com os Dez Mandamentos ou impondo expectativas irreais sobre eles, sobre a “maneira correta de viver”, provavelmente podemos fazer melhor ao destacar as formas que suas convicções correspondem às convicções da Igreja. Vamos dar uma olhada em como podemos fazer isso.

UM CORAÇÃO PARA O SERVIÇOParece que muitos jovens têm uma

consciência social que anseia por um mundo mais justo para todos. Pais – e paróquias – podem capitalizar sobre isso e forneça oportunidades para encontrem Jesus nos pobres e necessitados. Para os pais, realizar obras de misericórdia com os seus filhos e netos pode ser uma excelente oportunidade para conversar. O testemunho da sua própria compaixão e amor pelos pobres também terá um impacto dramático sobre os seus filhos.

De acordo com João Batista, “Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem; e quem tem o que comer, faça o mesmo” (Lucas 3,11). Palavras como estas apelam ao idealismo natural da juventude, e oferece a todos uma chance de encontrar os pobres e para aprender histórias uns dos outros.

Lembre-se, as histórias são importantes para os jovens. As histórias podem ter um impacto maior do que o ensino doutrinário. É por isso que trabalhando juntos em uma cozinha de sopa, distribuindo comida e cobertores para os desabrigados, ou aderir a uma organização humanitária pode ser tão valioso.

CONSTRUINDO RELAÇÕES DE FAMÍLIA MAIS PROFUNDAS

Muitos jovens sentem uma profunda dificuldade ou incapacidade de se comunicar ou conectar com seus pais, e muitos pais se sentem da mesma maneira. Os pais que têm uma abordagem controladora e autoritária com a família correm o risco de construírem muros em vez de pontes entre si e seus fi-lhos, especialmente se os seus filhos quando mais velhos, fizeram escolhas que os pais desaprovam. Aqueles pais que encontram um equilíbrio que enfatiza as virtudes vão encontrar em seus filhos, eventualmente, o respeito à sua autoridade e sabedoria.

Aqui estão alguns passos que você pode tentar: consultar com seus filhos; pedir sua entrada em assuntos de família. Dê aos

seus filhos oportunidades para responder as perguntas: “O que você acha?” Pergunte a eles, “Como podemos ser pais melhores e uma família melhor?” Diga-lhes, “Por favor, saibam que eu te amo. Estou tentando o meu melhor, mas às vezes eu cometo erros.” Diga-lhes que faz parte da vida cometer erros e que está disposto a aprender com seus erros, exatamente como você espera que eles irão aprender a partir dos erros deles.

Isso não significa que os pais devem dar a sua autoridade ou fugir da sua responsabili-dade. Isso não significa que eles e seus filhos são colegas e iguais. Mas isso não significa que os pais têm um número quase inesgotá-vel de oportunidades para compartilhar suas experiências, boas e más; para escutar res-peitosamente a entrada de seus filhos sobre assuntos familiares; e para que eles saibam que são honrados, estimados e amados.

A maioria dos adultos jovens têm uma compreensão instintiva do valor de autori-dade. Se você incluí-los e pedir sua entrada, eles vão respeitar a sua autoridade muito mais porque vão mostrar-lhe que veem sua autoridade apenas como um elemento de seu relacionamento com eles. Eles não querem ver seus pais como os fabricantes de regras, mas como mentores e treinadores.

Entre no mundo delesPOR JOE DIFATO

26 Jesus Vive e é o Senhor • edição 460 • 2016

EnsinoEnsino

Jesus é o SenhorPOR DOM CIPRIANO CHAGAS, OSB

Q uando Jesus ocupa o lugar que é legitima-mente o seu em nós,

quando ele é o nosso Senhor, o Senhor de todas as coisas em nós, quando livremente lhe entregamos todas as coi-sas e ele passa a ser o centro de nossa vida, a pessoa mais importante para nós, todas as outras coisas caem nos seus lugares. Tudo o mais é relati-vizado e se dispõe na ordem de sua importância em função de Jesus e, portanto, perde o seu domínio sobre nós.

Por que muitos depen-dentes químicos encontram na Renovação Carismática a libertação de sua dependên-cia? Porque nela descobrem, aprendem e experimentam colocar Jesus no centro de suas vidas. Imediatamente, a droga perde o seu domínio sobre a pessoa porque é re-lativizada pela presença de Jesus, que assume o domínio e o senhorio sobre a pessoa, sobre a sua vida e a harmoniza em torno dele, Jesus.

Tê-lo como meu Senhor é aceitar a autoridade dele sobre mim, sobre todas as minhas coisas, sua autoridade absoluta sobre todos os setores da mi-

nha vida. Isto quer dizer que o que eu sou, o que eu faço, seja comer, beber, trabalhar, folgar, me divertir, seja o que for na minha vida, será de Jesus, em Jesus, porque é a Jesus que eu pertenço. Jesus é o meu Senhor, meu dono.

São Paulo diz na Epístola aos Colossenses (3,16-17): “A palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua rique-za, de sorte que, com toda a sabedoria vos possais instruir e exortar mutuamente. Sob a inspiração da graça, cantai a Deus de todo o coração, salmos, hinos e cânticos espi-rituais. Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele, graças a Deus Pai.”

“Em nome do Senhor Jesus”, isto é, como pessoas que pertencem a Jesus, em-baixadores de Jesus, servos de Jesus. Submetemos a Jesus todo o nosso ser: a vida inte-lectual, emocional, espiritual, sexual, afetiva, as lembranças dolorosas, o corpo, a vontade, os talentos, os dons, as capa-cidades, as virtudes, a vida consciente, a vida inconscien-te, todo o ser.

“Jesus, ele é a rocha da nossa salvação. Ele é a nossa fortaleza, o nosso refúgio”

2016 • edição 460 • Jesus Vive e é o Senhor 29

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Catequese

A ALMA HUMANA DE CRISTODA REDAÇÃO

A Igreja confessa que Jesus é insepara-velmente verdadeiro Deus e verda-deiro homem. Ele é verdadeiramente

o Filho de Deus que se fez homem, nosso irmão, e isto, sem deixar de ser Deus, nosso Senhor. Confessamos pelo Credo niceno-constantinopolitano: “E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espirito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem”.

O acontecimento único e totalmente singular da Encarnação do Filho de Deus não significa que Jesus Cristo seja em parte, Deus e em parte, homem, nem que ele seja o resultado da mescla confusa entre o divino e o humano – Ele se fez verdadeiramente homem, permanecendo verdadeiro Deus. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verda-deiro homem. A Igreja teve de defender e clarificar esta verdade de fé no decurso dos primeiros séculos, diante das heresias que a falsificavam.

Desde os tempos apostólicos a fé cristã insistiu na verdadeira Encarnação do Filho de Deus, “que veio na carne”. Na humanidade de Cristo, portanto, tudo deve ser atribuído à sua pessoa divina, como ao seu sujeito pró-prio; não somente os milagres, mas também os sofrimentos, e até a morte.

DE QUE MANEIRA O FILHO DE DEUS É HOMEM

Uma vez que na união misteriosa da Encarnação, “a natureza humana foi assumi-da, não aniquilada”, a Igreja tem sido levada, ao longo dos séculos, a confessar a plena realidade da alma humana, com suas opera-ções de inteligência e vontade, e a do corpo humano de Cristo.

O Filho de Deus trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência huma-na, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da Virgem Maria, tomou-se verdadeiramente um de nós, se-melhante a nós em tudo, exceto no pecado. Mas, paralelamente, teve de lembrar toda vez que a natureza humana de Cristo pertence “in proprio” à pessoa divina do Filho de Deus que a assumiu. Tudo o que Cristo é e o que faz nela, depende do “Um da Trindade”.

O VERBO SE FEZ CARNE PARA:• salvar-nos, reconciliando-nos com Deus

(1Jo 3,5;4,10.14);• que conhecêssemos o amor de Deus

(1Jo 4,9);

A ALMA E O CONHECIMENTO HUMANO DE CRISTO

Esta alma humana que o Filho de Deus assumiu é dotada de um verdadeiro conheci-mento humano. Enquanto tal, este não podia ser, em si, ilimitado: exercia-se nas condições históricas de sua existência no espaço e no tempo. Por isso, o Filho de Deus, ao tornar-se homem, pôde aceitar “crescer em sabedoria, em estatura e em graça”.

Mas, ao mesmo tempo, este conheci-mento verdadeiramente humano do Filho de Deus exprimia a vida divina de sua pessoa. “A natureza humana do Filho de Deus, não por si mesma, mas por sua união ao Verbo, conhecia e manifestava nela tudo o que convém a Deus; o Filho mostrava, também em seu conhecimento humano, a penetração divina que tinha pensamentos secretos do coração dos homens. Por sua união, a Sabe-

• ser nosso modelo de santidade;• tornar-nos “participantes da natureza

divina” (2Pd 1,4).

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JV Informa

CURSO DO LIVRO A BATALHA EM SUA CASA

RETIRO DE CURA PROFUNDA

O tema Aprofunde sua Amizade com Deus foi abordado por Dom Basílio da Silva, OSB na noite do dia 21 de setembro na Comunidade Emanuel. Dom Basílio é monge do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. Atualmente, reside em Roma, onde cursa o Mestrado. Veio ao Brasil, no período de férias do curso para visitar o Mosteiro, a família, reencontrar amigos e lançar seu livro Diálogos com Palavra.

Após a palestra, Dom Filipe, abriu para um círculo de perguntas a respeito do tema e esclareceu pontos importantes para se cons-truir uma caminhada espirutal e uma amizade com Deus e uma intimidade com sua Palavra.

Nos dias 14 e 21 de setembro foi realizado o curso do livro A Batalha na sua Casa, de Dom Cipriano Chagas, OSB. O tema foi dividido em seis pontos: Quebrando amarras; Lute por seu casamento e relações estremecidas; Os ataques de fora; Defendendo seus filhos; A cura do lar; Sua harmonia in-terior. Os palestrantes Marcelo Scarrone, Fabrício Gerolimich e Alexandre Honorato desenvolveram os temas baseado no livro de Dom Cipriano.

O próximo curso terá como tema o livro Jesus Liberta, de Dom Cipriano, nos dias 16 e 23 de novembro. O livro aborda como estruturar o ministério de Libertação como uma ação pastoral para a libertação completa das pessoas que estão sob algum tipo de ataque do inimigo. Fotos de momentos do curso

Foto.: Dom Basílio da Silva, OSB

Foto.: Maria Teresa Malta

Foto.: Dom Cipriano Chagas, OSB Foto.: Beatriz Sá

Foto.: Mauro Malta

APROFUNDAR SUA AMIZADE COM DEUS

No dia 21 de setembro a Comunidade Emanuel realizou o retiro de Cura Profunda que trata das Quatro Leis espirituais e aborda assuntos como o pecado dos antepassados e os votos secretos.

Esses ensinos de Dom Cipriano Chagas deram origem ao livro homônimo. O evento contou dos pregadores Beatriz Sá , Terasa Malta e Mauro Malta. A missa de encerramento foi presidida por Dom Anselmo Chagas de Paiva, OSB e Oração de Cura com Dom Cipriano Chagas.

AgendaSEMANAL Agenda mensal casa de maria e josé

/comunidade_emanuel @comEMa_RJ

ATENDIMENTO E ACONSELHAMENTOcom hora marcada | 13h às 16h

ORAÇÃO PELO PAPA FRANCISCONa capela | 15h às 16h

GRUPO DE ORAÇÃO EMANUEL19h às 20h30O grupo emanuel é um dos primeiros grupos da de oracão do rio de janeiro

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMONa capela | 11h às 15h

GRUPO DE ORAÇÃO DE SÃO PADRE PIONa capela | 14h às 16h30Toda terceira quarta-feira do mês

TERÇO DOS HOMENSNa capela | 12h30 às 13h

TARDE DE CURANa capela | 14h às 15h30 Toda primeira quinta-feira do mês

ORELHÃO ESPIRITUALNa capela | 14h às 16hATENDIMENTO E ACONSELHAMENTO – por ordem de chegada

GRUPO DE ORAÇÃO ALMOÇO COM JESUSNa capela | 12h30 às 13h30TODAS ÀS QUINTAS, EXCETO FERIADOS

MISSA COM ORAÇÃO DE CURACelebrante Dom Cipriano Chagas, osbtransmissão ao vivo pela internet – www.comunidadeemanuel.org.br12h

ATENDIMENTO E ACONSELHAMENTOcom hora marcada 10h às 15h

Dom Cipriano Chagas, OSBMonge beneditino do Mosteiro de São Bento do Rio de

Janeiro, um dos precursores da Renovação Carismática

no Brasil e Presidente-fundador da Comunidade Emanuel

e da revista Jesus Vive e é o Senhor

Casa de Maria e JoséSede da Comunidade Emanuel – Rio de Janeiro

rua cortines laxe, nº 2, centro - rio de janeiro – (21) 2263-3725

DIAS 16 e 23 de novembro

curso do livroJESUS LIBERTa

Inscrição gratuita

(21) 2263-3725 / (21) 3429-0351

Assinatura à vistaAnual R$160,002 anos R$300,00