jesus cristo,deus 1 - a evidência dos evangelhos

8/2/2019 Jesus Cristo,Deus 1 - A evidência dos evangelhos

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•eVI

Texto básico

loão 14.1-14

Texto devocional

loão 1.1-14

Versículo-chave

"Disse-lhe Jesus: Filipe, há tantotempo estou convosco, e nãome tens conhecido? Quem me

vê a mim vê o Pai; como dizestu: Mostra-nos o Pai?" Uo 14.9)

Objetivo da lição

Ao estudar esta lição, você

entenderá, pelo enfoque das

Escrituras, que Jesus é verdadeiro

Deus.

leia a Bíblia diariamente

Segunda: Is 9.1-7

Terça: Hb 1.1-14

Quarta: 1Jo 5.1-8,20

Quinta: Ap 1.9-19

Sexta: 1 lo 1.1-7

Sábado: Fp 2.5-11

Domingo: lo 20.24-29

22

-

" •encla es evan os

-INTRODUÇAO

Jesus Cristo é verdadeiro Deus e não apenas

um homem extraordinário que revolucionou o

mundo e deixou Sua marca como o maior de

todos.

A deidade de Cristo é fundamento sólido do

cristianismo e desafio constante à verdadeira fé.

Seitas heréticas têm surgido desde os tempos

remotos da Igreja, ensinando o contrário à

doutrina apostól ica. O gnosticismo tem sido

uma erva daninha nascida desde os primórdios

do cristianismo, que vem semeando heresias e

falsas doutrinas, principalmente no aspecto da

divindade do Senhor. Ainda hoje, o "campo de

Deus" tem recebido essa semente maligna que

tem crescido como joio em meio ao trigo da

fé e da crença. A heresia gnóstica tem minado

o coração de muitos, pelas vastas literaturas

esotéricas dos kardecistas e dos russelitas,

chamados falsamente "testemunhas de Jeová".

Jesus é Deus da mesma essência e natureza doPai. Ele é pleno de divindade e não devemos ser

enganados com filosofias e sutilezas humanas:

"Cuidado que ninguém vos venha a enredar comsua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição

dos homens, conforme os rudimentos do mundo

e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita,corporalmente, toda a plenitude da Divindade"

(CI 2.8-9; ver também 1.15-20).



Se o Senhor Jesus fosse apenas um

homem especial de quem um anjo

ou "aeon" apossou-se no batismo,

abandonando-o na cruz, como

dizem os gnósticos, o cristianismo

bíblico seria incoerente e falso; vã

seria a nossa fé, e o sangue dosmártires desde os tempos passados

teria sido derramado inutilmente.

As duas lições (lições 4 e 5) que

passamos a estudar nos ajudarão a

entender a maravilhosa doutrina da

divindade de Cristo, para que nossocoração seja fortalecido e edificadona fé.

Sua formosura divinal é descrita

poeticamente num verso que ouvi,

ainda criança: "Nem os lírios dos

vales da Judeia, em seu cântico suavede epopeia, têm a graça e o fascíniode Jesus".

1 - O TESTEMUNHO DE-

JOAO BATISTA

00 1.15-36)

João Batista, o precursor de Jesus,

testemunhou do Messias aos judeus

com verdades profundas e claras:

"Este é o de quem eu disse: o que

vem depois de mim tem, contudo, a.. . - ..pnmazla, porquanto Ja eXistia antes

de mim" (1.15). Inferimos desta e de

outras declarações de João que Jesus

é Deus.

1. Deus eterno - ''iá existia antes de

mim" (1.15,30)Sabemos que João nasceu fisica-

mente antes de Jesus, portanto

tinha mais idade que Ele; não se

trata de nascimento humano. Ver

Isaías 9.1-7.

2. Deus unigênito - "O Deus

unigênito, que está no seio do Pai"

(1.18)

Há duas pessoas aqui distintas, que

são chamadas "Deus": o Pai e o Filho

00 3.16). Sabemos que não há dois

deuses; a Bíblia contraria a ideia deA

deuses (Ex 20.1-3).

3. Deus excelso, pleno e gracioso

(1.1 6-1 7)

Expressões como: "Temos recebido

da sua plenitude", "a graça e a

verdade vieram por meio de jesus

Cristo", "não sou digno de desatar-

lhe as correias das sandálias" (1.27),mostram que João tinha convicçãoque Jesus é Deus. Veja também

Colossenses 1.17-19.

4. Deus e Senhor - "Endireitai o

caminho do Senhoril (Is 40.3-5)

Já era previsto que João viria antes

de Cristo, para que a nação de Israelse preparasse para aclamá-Lo comoo Messias prometido.

5. Deus perdoador - "Eis o Cordeiro

de Deus, que tira o pecado do

mundo!" (1.29,36)

Quando Jesus recebeu aqueleparalítico, descido à Sua presença

por uma abertura do eirado, antes

da cura dele disse: "Filho, os teus

pecados estão perdoados" (Mc 2.5).

Os escribas entendiam que só Deus

pode perdoar pecados; julgaram essaspalavras como se fossem blasfêmia:

"Quem pode perdoar pecados, se



não um, que é Deus?". Arrazoavam

eles. JesuS demonstrou-lhes que

é Deus, confirmando o perdão

concedido com a cura daquele

homem (Mc 2.8-12).

11·- O TESTEMUNHO-

DA RESSURREIÇAO"-

(EVIDENCIA)

A ressurreição de jesus faz a diferença

entre a fé cristã e as demais crençasdo mundo. Temos um Cristo do qual

não se encontraram no túmulo Seus

restos mortais. Os anjos disseram às

mulheres que foram ver o sepulcro

onde puseram o Seu corpo: "Ele

não está aqui; ressuscitou, como

tinha dito. Vinde ver onde ele jazia"

(Mt 28.6).

Vejamos algumas evidências da Sua

deidade pela ressurreição.

1. Sua autoridade é divina

(Mt 28.18)

jesus declara nesse versículo que

toda a autoridade Lhe foi dada no,

ceu e na terra.

a. fie tem autoridade sobre a

morte, por isso ressuscitou a Si. ,

mesmo e ressuscitara o crente

pelo Seu poder (Jo 10.17-18;6.40; 1Co 6.14). Veja Marcos

5.41-42.

b. fIe tem autoridade sobre os

demônios com seu líder Satanás

(Mc 5.1-13). Sem a permissão do

Senhor o inimigo não pode tocar

em um fio de nossos cabelos.

Devemos confiar no poder do""

nossO Senhor e não subestimar

o poder dos demôn ios a ponto

de fazer espetácu los e difamá

-los. Não devemos também

impressionar-nos com suasações malignas a ponto de vê

las em tudo ao nosso redor. Esse

demonismo moderno deve ser

jogado fora de nossas igrejas

(Jd 8-10; CI 3.1-4).

•

c. fie tem autoridade para salvar(Hb 7.25; jo 1.12; 10.28).

""Cristo só pode salvar porque é

Deus Salvador, o mesmo Deus

predito nas profecias.

. )

2. Sua autoridade é reconhecida com

adoração 00 20.28; Lc 24.52)

Os discípulos estavam cheios de

dúvidas e medo, após a morte de

Cristo. Foram as evidências bíblicas

do Seu aparecimento como o Senhor

ressuscitado que os fizeram confirmarSua divindade e adorá-Lo.

Tomé claramente O chama seu Se

nhor e Deus: "Senhor meu e Deus

meu". Lucas diz que os onze e outros

com eles O adoraram: "Então, eles,

adorando-o, voltaram para jeru

salém, tomados de grande jtíbilo"

(Lc 24.52).

""raças a Deus, podemos adorar

o Cristo vivo, reconhecendo Sua

divindade, e como resultado,

somos tomados de alegria na

adoração e louvor a Ele prestados.



III TESTEMUNHO OUDECLARAÇÕES DE JOÃO,

O APÓSTOLO

(Jo 20.30-31; 21.24-25; 1.1-14)

o Espírito Santo inspirou João paratestemunhar, nos seus escritos

sagrados, a pessoa de Jesus e Suadivindade. No fim do seu evangelho,

João declara com beleza ímpar fatose feitos gloriosos sobre o Cristo vivo.

Diz ele: /I Na verdade, fez Jesus diante

dos discípulos muitos outros sinais

que não estão escritos neste livro" - o

seu evangelho (20.30). Sabemos que

o ministério de Jesus foi realizado

durante três anos e nele o Senhor fezmaravi lhas e sinais inumeráveis, maisdo que outro qualquer (21 .25). Pelasdeclarações do apóstolo, podemos

deduzir que Ele era mais do que um

homem.

1. Os feitos e sinais de Jesus mostram

Sua divindadeJoão diz que no seu tempo os livrosnão podiam conter os relatos dasobras do Senhor: ilHá, porém, ainda

muitas outras coisas que Jesus fez. Setodas elas fossem relatadas uma por

uma, creio eu que nem no mundo

inteiro caberiam os livros que seriamescritos" 00 21.25).

Em alguns desses feitos, Jesusfoi adorado como Deus, e não

repreendeu os que assim o fizeram,como no caso da mulher siro-fenícia:/I

Ela, porém, veioe o

adorou, dizendo:Senhor, socorre-me!" (Mt 15.25).

Concluímos que Jesus é Deus, oFilho, que nos auxilia nas dores ena aflição.

2. A encarnação do Verbo comprova

a divindade de Jesus (Jo 1.1-18)João faz declarações extraordinárias

sobre a humanização do Divino

Verbo, tema esse que é comprovado

por fatos testemunhados pelo apóstolo: "0 que era desde o princípio,

o que temos ouvido, o que temos

visto comos

nossos próprios olhos,o que contemplamos, e as nossas

mãos apalparam, com respeito ao

Verbo da vida (e a vida se mani

festou, e nós a temos visto, e dela

damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estavacom o Pai e nos foi manifestada)"

( lJol.1-2).

Tanta coerência é mostrada pela

harmonia dos textos do Evangelho e daEpístola que a conclusão mais lógica

é esta: O Logos é o Deus humanizado

que tabernaculou conosco (veja João

1.14). "Se admitimos o testemunhodos homens, o testemunho de Deusé maior; ora, este é o testemunho deDeus, que ele dá acerca do seu Filho"

(1 Jo 5.9).

Inferimos pelas declarações do

apóstolo que Jesus é Deus:

a. Deus preexistente (v.1-2) - "O

Logos é o Ser cuja existência

t ranscende o ternpo. Sua

preexistência eterna é implícita."

(Novo Coment<írio da Bíblia, F.

Davidson)./I

Ele estava corn Deuse era Deus".



Deus criador (v.3-5) "Todas ascoisas foram feitas por intermédio

dele, e, sem ele, nada do que foi

feito se fez" (1.3). Ele tem poder e

direito sobre as coisas criadas, pois

as fez: "Ele é a imagem do Deusinvisível, o primogênito de toda acriação; pois, nele, foram criadas

todas as coisas, nos céus e sobre' ' ; ' .. " .

a terra, as vis/veis e as mv/s/ve/s,sejam tronos, sejam soberanias,

quer principados, quer potestades.Tudo foi criado por meio delee para ele. Ele é antes de todasas coisas. Nele, tudo subsiste"(CI 1.15-17). Ver também Roma

nos 11.36.

Sua vida pertence a Cristo, por di

reito de criação e se você é crente,

por direito de redenção. A quem

você tem dado prioridade?

c. Deus luz (v.4-5,9) - A respeito

de João Batista, a Bíblia diz que

ele não era a luz, mas veio paraque testificasse da luz {Jo 1.8).

De Jesus está declarado que é

luz inextinguível e inconquistá

vel: "A vida estava nele e a vidaera a luz dos homens. A luz res-plandece nas trevas, e as trevas

não prevaleceram contra ela"(1.4-5). Ele é a luz verdadeira

que veio ao mundo e ilumina

espiritualmente a todo homem.

(v.9). (Veja João 8.12; Salmo

36.9; lJoão 1.5-7.)

d. Deus da história(v.l 0-15) - Jesus,a luz do mundo, o Criador de tudo,

Bíblia). "Veio para o que era seu,

e os seus não o receberam" (1.11 ).

Os judeus O rejeitaram, quando

deviam aclamá-Lo como o Messias

da história, e ainda hoje podemos

concluir que sofrem as conseqüên

cias de tamanha ingratidão.

O versícu lo 1 2 mostra-nos a graça

de Deus para aqueles que O rece

bem como Salvador: eles são feitos

filhos de Deus pelo poder regenerador do Espírito Santo (Tt 3.5).

O Deus da história Se fez carne e

habitou entre nós, cheio de graça

e de verdade. João testemunha

ainda: "e vimos a sua glória, glóriacomo do unigênito do Pai" (1 .14).

A

A glória de Cristo (Ex 40.34-38)

foi vista por João, Pedro e Tiago,

no monte santo, com majestade e

poder, como no tempo de Moisés,

mas na pessoa do Deus humaniza

do é acompanhada ainda de graça

e verdade.

A glória vista por João o fazia saber

que o Verbo era cheio de graça e

verdade; essa mesma glória nos

faz entender, pela fé, a deidade

de Cristo.

-CONClUSAO

Creio que, no final desta lição, todos

nós teremos uma convicção mais

aguçada e mais abrangente da dou

trina sobre a deidade de Jesus. Istodeve fazer-nos mais encorajados e



Há também o lado prático da dou- .iscípulos de todas as nações .. I/; e

ainda interroga: "Por que me chamais

Senhor, Senhor, e não fazeis o que

vos mando?l/.

trina que deve nos estimular a uma

vida cristocêntrica, na qual nossas

prioridades devem estar sob a vonta

de Daquele que é Deus e Senhor no

céu e na terra. Aquele que diz "toda/

a autoridade me foi dada". E o mes-

mo que ordena: "Ide, portanto, fazei

Obediência ao nosso grande Deus

e Salvador Cristo Jesus é o grande

desafio da igreja!

-ANOTAÇOES

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