jerome bruner

A teoria de ensino de Bruner

Paula Andréa Prata FerreiraMaria Clara1º/2011

Introdução

• Jerome Bruner nasceu em New York, em 1915 e

obteve o título de Doutor em psicologia em Harvard

em 1941.

• Dentro das principais vertentes do aprendizado e da

psicologia do desenvolvimento, Bruner, é um dos

principais representantes da "Teoria Cognitiva".

• A psicologia cognitiva tem ênfase nos processos de

aquisição do conhecimento.

• Atualmente professor pesquisador sênior da

Universidade de Nova York.

•Algumas publicações:• Mandate from the people (1944); • A study of thinking (1956); • The process of education (1960); • On knowing. Essays for the left hand

(1962); • Toward a theory of instruction (1966); • Studies in cognitive growth (1966); • Processes of cognitive growth (1968); • Infancy (1968); • The relevance of education (1971); • First phases of the cognitive growth

(1974); • Child's talk: learning to use language

(1983); • Actual minds, possible worlds (1986); • Acts of meaning (1990); • The culture of education (1996); • Making stories: law, literature, life

(2002).

Introdução

1969 1990

Atos de significação (1990): Um estudo critico das conseqüências da Revolução Cognitiva , destacando o papel da cultura, como principal fator formador da mente

Introdução

“É possível ensinar qualquer assunto,

de uma maneira honesta, a qualquer

criança em qualquer estágio de

desenvolvimento.” (MOREIRA, 1999

apud BRUNER, 1969, 1973, 1976)

Introdução

• Isso não quer dizer que qualquer assunto

poderia ser ensinado como forma final.

•Isso quer dizer que seria sempre possível

ensiná-lo, desde que fosse respeitado as

diferentes etapas do desenvolvimento

intelectual.

Introdução

•Mas, que etapas são essas?

• São etapas caracterizadas por um modo peculiar de representação.

•E como seriam essas representações?

•As representações seriam o modo como cada indivíduo visualiza o mundo e o explica-o para si mesmo.

Introdução

•Ou seja, “a tarefa de ensinar uma

criança em qualquer idade é de

representar a estrutura deste conteúdo

em termos da visualização que a

criança tem das coisas” (id. ib., p. 82).

•Assim, dentro desta visão, o que

seria relevante em uma matéria de

ensino para Bruner?

Introdução

Introdução

•Vemos aí a principal idéia de Bruner do que ensinar.

•Porém, é importante ressaltar que suas ideias sofreram evolução, tendo o papel da estrutura perdido ênfase.

Introdução

•Mas e quanto à questão de como ensinar?

•Que visão Bruner tinha sobre isso?

Introdução

Introdução

Processo de descoberta: a aprendizagem

deve ser considerada significante e relevante,

onde o ambiente de aprendizagem

proporcione alternativas para a

descoberta, de forma que o aprendiz sinta-

se como um cientista em laboratório.

Introdução

Currículo em espiral: o aprendiz deve ter

a oportunidade de ver o mesmo tópico

mais de uma vez com diferentes níveis

de profundidade e com diferentes

formas de representação.

Desenvolvimento intelectual

Segundo Bruner: “Ensinar é, em síntese, um esforço para

moldar o desenvolvimento”.

“Uma teoria de ensino versa, com efeito, sobre as várias maneiras de auxiliar o desenvolvimento” (MOREIRA, 1999, p. 82 apud BRUNER, 1969, p.15).


• Para Bruner o indivíduo ao se desenvolver deve, necessariamente, adquirir meios de REPRESENTAR o que acontece ao seu redor, sendo capaz de conservar em um modelo a experiência decorrente da estimulação do meio, como também de recuperar a informação desse mesmo modelo.


•De forma semelhante à teoria dos

períodos de desenvolvimento de Piaget

(pré-operacional, operacional concreto,

operacional formal), Bruner postulou 3

modos de representação do mundo

pelos quais o indivíduo passa.


Representação ATIVA

•Estágio pré-operacional;•operações de ensaio e erro;•a criança não tem aptidão de usar a

reversibilidade, isto é, a operação inversa;•aprendizagem de respostas e formação de

hábitos e•a criança resolve seus problemas pela ação

pura e simples.


Representação ICÔNICA• Estágio operacional;

• manipulação direta de objetos, ou interna, quando a criança

manipula mentalmente símbolos que representam coisas e

relações;

• a criança organiza na mente os dados de forma seletiva;

• a ação é interiorizada (pois a criança não precisa resolver um

problema por ensaio e erro) e reversível e

• a criança é capaz de estruturar a realidade imediatamente

presente, não tendo ainda as todas as habilidades para tratar

de possibilidades novas.


•Representação SIMBÓLICA:

• Estágio das operações formais;

• Operações lógicas;

• “Nesse ponto, a atividade intelectual da criança parece

basear-se antes numa capacidade para operar com

proposições hipotéticas, do que em permanecer restrita ao

que já experimentou, ou ao que tem diante de si. A criança

pode, então, pensar a respeito de possíveis e, até mesmo,

deduzir relações potenciais que, mais tarde, podem ser

verificadas pelo experimento ou pela observação.” (MOREIRA,

1999, p. 84 apud BRUNER, 1973, p.35).


Características de uma teoria de ensino

•Para Bruner teorias psicológicas de

aprendizagem e desenvolvimento não

devem ser somente descritivas,

mas também prescritiva.

Estabelecer regras quanto à melhor maneira de obter conhecimentos e

técnicas


•O desenvolvimento intelectual baseia-se numa interação sistemática e contingente, entre um professor e um aluno, na qual o professor, amplamente equipado com técnicas anteriormente inventadas, ensina a criança.” (MOREIRA, 1999, p. 90 apud BRUNER, 1969, p.20).

A instrução e o papel do professor

Conclusão

•Tudo o que “entra” na consciência é o que foi “acordado” interpessoalmente;

•Somente aquilo a que a criança pode assegurar “concordância compartilhada” torna-se parte de sua representação do mundo.

Referências bibliográficas

• MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de Aprendizagem. 1. ed. São Paulo: EPU, 1999. 195 p.

• NYU Department of Psychology. Jerome Bruner. 2010. Disponível em: < http://www.psych.nyu.edu/bruner/>. Acesso em: 8 mar 2011.

• Nova Escola. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas. Disponível em: < http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/cientista-inteligencias-multiplas-423312.shtml?page=3>. Acesso em: 6 mar 2011.

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