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janeiro - fevereiro de 2013 1 Janeiro-Fevereiro/2013 – Ano 22 – n o 212 EDITORIAL Chegamos a 2013 e com ele o primeiro número do Informativo. Será um ano muito rico para vivenciarmos nossa fé, começando pelo Ano da Fé, aberto em outubro do ano passado. Depois te- remos a Campanha da Fraternidade 2013 e, por fim, a Jornada Mundial da Juventude. A carta da visita ao Haiti, de Dom Odilo Scherer, cardeal arce- bispo de São Paulo (SP) e presidente do Regional Sul 1 da CNBB, é destaque nesta edição. Na seção Formação, destacamos o artigo de Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB. Ainda nesta edição, padre Éder Justo, subsecretário da Sub- Região Pastoral de Campinas (SP), nos apresenta a Sub-Região Pastoral Campinas e exprime a importância de cada uma de suas dioceses. Desejamos a todos, aos nossos leitores e colaboradores, um aben- çoado 2013 e que neste ano, o Informativo prossiga sua trajetória e continue contando com a colaboração de todos vocês. Por Dom Odilo Scherer * E stive no Haiti de 8 a 17 de janeiro. Fui para lá com o padre Gianpietro Carraro e outros missionários e voluntários da Missão Belém, de São Paulo (SP). Fomos acolhidos e hospe- dados num centro missionário dos Padres Carlistas, que ficou em pé depois do terremoto. Ali também estão abrigadas as religiosas da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), que vieram para trabalhar no Haiti, além da comunidade do Seminário Maior Diocesano do Haiti, com mais de 200 seminaristas. Fizemos uma visita ao arcebispo de Porto Príncipe, que estava reunido com vários sacerdotes, em retiro. Contou-nos um pouco sobre a situação da Igreja neste tempo posterior ao terremoto. Ainda falta reconstruir muitas igrejas, as missas continuam a ser celebradas debaixo de tendas, a construção do Seminário ainda não começou... A visita à catedral, em ruínas, é desoladora. No entanto, andando pelas ruas, já não se veem mais tantos sinais do terremoto; os materiais foram removidos, e a maioria das casas recuperáveis parece ter sido reparadas. Contudo, edifícios públicos, de governo, continuam em ruínas. Ainda se observam grandes campos de tendas, onde as pessoas continuam a viver e a esperar uma casa para morar. Muita gente também foi para as periferias da cidade e constituiu novas áreas de favelas, ocupando áreas disponíveis. Outros foram para as montanhas, perto de Porto Príncipe, onde o ar é melhor. Também essas pessoas estão à espera de receber uma casinha. De fato, a poluição do ar é grande, além da poeira, pois o clima é seco du- rante este período. Na visita ao Núncio Apostólico, pudemos ouvir uma nova explicação sobre a situação do Haiti e sobre o fluxo das ajudas internacionais para a reconstrução do país. Uma breve visita aos capelães do Brasil e do Paraguai, das Forças de Paz da Organiza- Visita ao Haiti LUIS A. COLON ALVAREZ'S - REVISTA FAMíLIA CRISTã Haiti ainda exige atenção especial

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Page 1: Janeiro-Fevereiro/2013 – Ano 22 – no 212 Visitacnbbsul1.hospedagemdesites.ws/wp-content/uploads/downloads/2013/01/... · crianças! Não há ruas, nem luz, nem água encanada

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Janeiro-Fevereiro/2013 – Ano 22 – no 212

editorial

Chegamos a 2013 e com ele o primeiro número do Informativo. Será um ano muito rico para vivenciarmos nossa fé, começando pelo Ano da Fé, aberto em outubro do ano passado. Depois te-remos a Campanha da Fraternidade 2013 e, por fim, a Jornada Mundial da Juventude.

A carta da visita ao Haiti, de Dom Odilo Scherer, cardeal arce-bispo de São Paulo (SP) e presidente do Regional Sul 1 da CNBB, é destaque nesta edição. Na seção Formação, destacamos o artigo de Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB.

Ainda nesta edição, padre Éder Justo, subsecretário da Sub-Região Pastoral de Campinas (SP), nos apresenta a Sub-Região Pastoral Campinas e exprime a importância de cada uma de suas dioceses.

Desejamos a todos, aos nossos leitores e colaboradores, um aben-çoado 2013 e que neste ano, o Informativo prossiga sua trajetória e continue contando com a colaboração de todos vocês.

Por Dom Odilo Scherer *

Estive no Haiti de 8 a 17 de janeiro. Fui para lá com o padre Gianpietro Carraro e outros missionários e voluntários da Missão Belém, de São Paulo (SP). Fomos acolhidos e hospe-

dados num centro missionário dos Padres Carlistas, que ficou em pé depois do terremoto. Ali também estão abrigadas as religiosas da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), que vieram para trabalhar no Haiti, além da comunidade do Seminário Maior Diocesano do Haiti, com mais de 200 seminaristas.

Fizemos uma visita ao arcebispo de Porto Príncipe, que estava reunido com vários sacerdotes, em retiro. Contou-nos um pouco sobre a situação da Igreja neste tempo posterior ao terremoto. Ainda falta reconstruir muitas igrejas, as missas continuam a ser celebradas debaixo de tendas, a construção do Seminário ainda não começou... A visita à catedral, em ruínas, é desoladora. No entanto, andando pelas ruas, já não se veem mais tantos sinais do terremoto; os materiais foram removidos, e a maioria das casas recuperáveis parece ter sido reparadas. Contudo, edifícios públicos, de governo, continuam em ruínas.

Ainda se observam grandes campos de tendas, onde as pessoas continuam a viver e a esperar uma casa para morar. Muita gente também foi para as periferias da cidade e constituiu novas áreas de favelas, ocupando áreas disponíveis. Outros foram para as montanhas, perto de Porto Príncipe, onde o ar é melhor. Também essas pessoas estão à espera de receber uma casinha. De fato, a poluição do ar é grande, além da poeira, pois o clima é seco du-rante este período.

Na visita ao Núncio Apostólico, pudemos ouvir uma nova explicação sobre a situação do Haiti e sobre o fluxo das ajudas internacionais para a reconstrução do país. Uma breve visita aos capelães do Brasil e do Paraguai, das Forças de Paz da Organiza-

Visita ao Haiti

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Haiti ainda exige atenção especial

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2 Informativo Reginal Sul 1

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campanhaDAFraternidade

A CNBB lançará a edição 2013 da Campanha da Fraternidade (CF) em 13 de fevereiro, Quarta-Feira de Cinzas, em Brasília (DF). Segundo o padre Luiz Carlos Dias, secretário-executivo da CF, a presidência da CNBB receberá a imprensa para uma entrevista coletiva. Na Arquidiocese de Aparecida (SP), o lançamento da CF 2013 será no dia 31 de janeiro, em Guaratinguetá (SP). Ali, a abertura será feita pelo cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis. Após 21 anos, a CF repetirá sua temática – seu tema, como se sabe, será Fraternidade e juventude e o lema, “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). Dessa vez, porém, a CF terá o reforço da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para forta-lecer a evangelização entre os jovens.

O objetivo geral da CF é acolher os jovens propiciando a eles caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz. “Dentro do sentido

da palavra ‘acolher’ está o valorizar, o respeitar o jovem, que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”, destaca Dom Eduardo Pinheiro da Silva, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB. Segundo ele, uma das metas da CF 2013 é olhar a reali-dade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.

A CF também será lançada em Natal (RN), na Arquidiocese que deu início à Campanha, em 1962. “Será um momen-to de resgate da história da Campanha da Fraternidade, que começou aqui. Ficamos muito felizes pela compreensão da CNBB em nos conceder a alegria des-se momento, na história da Campanha. Para nós, é muito significativo”, afirmou Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal. Em 14 de fevereiro, uma quinta-feira, os bispos visitarão o município de Nísia Floresta (RN), local onde a Campa-nha teve início. No mesmo dia, à tarde,

ção das Nações Unidas (ONU), também foi proveitosa para compreender o papel dessas forças internacionais que continu-am no Haiti cuidando da segurança, mas em grau diverso do início de sua presença. Hoje já existe uma polícia haitiana, que começa a ter significado sempre maior para cuidar da ordem.

Passei a maior parte do tempo com os sete missionários da Missão Belém que vivem no Haiti. Eles vieram para cá há cerca de dois anos e já fazem um trabalho de grande significado e valor em Warf Jeremie, um bairro distante do centro de Porto Príncipe. Trata-se de uma favela formada sobre um lixão imenso, onde as pessoas vivem em barracos paupér-rimos, em condições degradantes para a dignidade humana, sobre o lixo, junto a um canal de esgoto a céu aberto, com porcos por todo lado e um mau cheiro insuportável. Dizem que seriam mais de 200 mil pessoas! Por toda parte, muitas crianças! Não há ruas, nem luz, nem água encanada. Não há trabalho, e as pessoas procuram fazer bico para sobreviver.

Nesse bairro já existem vários trabalhos sociais e de diversas organizações. Foi

ali também que a Missão Belém iniciou, com o apoio de benfeitores de São Paulo e da Itália, um centro de acolhida para crianças. Foram construídas várias ca-sinhas simples, mas decentes, com salas para acolher crianças. Ele funciona como uma escolinha, que já acolhe cerca de 450 crianças de 6 meses a 8 anos. A maioria delas é bem pequena e isso requer a ajuda de voluntários e assalariados. A manuten-ção é assegurada por apadrinhamentos a distância e pela Providência de Deus...

A visita às salas foi comovente. As crianças estão limpinhas, bem nutridas, os olhinhos brilhando... Passam o dia ali e recebem alimentação três vezes ao dia. À tarde, voltam para suas mães. Se não estivessem ali, provavelmente estariam brincando sobre o lixo, em meio ao esgo-to, passando fome... Com as crianças, os pais, sobretudo as mães, são envolvidos na escolinha e aprendem a fazer muitas coisas úteis. Uma vez por semana, uma das religiosas da CRB, que é enfermeira, vai lá e dá alguma assistência à saúde.

Os missionários visitam as casas, pro-movem várias ações de evangelização com o povo e já falam o crioulo, a língua local,

fluentemente... Vi que são bem-aceitos e benquistos pelo povo. Eles mesmos também vivem numa choupana precária e muito pobre, como são as do povo, para compartilhar concretamente a vida daquela população.

Fizemos uma via-sacra no meio da favela, esgueirando-nos entre os barra-cos, onde não existem ruas... Foi uma experiência chocante ver de perto onde e como vivem aquelas pessoas. A ideia de Jesus, que continua a carregar a cruz nas dores e sofrimentos da humanidade, foi muito forte.

Há três anos, como se sabe, um terrível terremoto ceifou a vida de 300 mil pes-soas, entre elas a da doutora Zilda Arns, que tinha vindo para cá para fundar a Pastoral da Criança. Em memória dessas vítimas, rezei uma missa num santuário. O Haiti continua sendo um país muito pobre e devastado, mas com várias pos-sibilidades e com muitos pequenos “mi-lagres”, motivados pela solidariedade e a caridade fraterna, certamente conseguirá superar a situação atual.

* Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo (SP) e presidente do Regional Sul 1 da CNBB.

haverá uma entrevista coletiva com a imprensa. No dia 15 será realizado um seminário sobre a temática da CF 2013 e, à noite, uma missa de lançamento na Catedral Metropolitana de Natal, que será seguida de um show.

CF será lançada em 13 de fevereiro

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Pastoral Familiar tem novo assessor

O bispo referencial da Pastoral Familiar do Regional, Dom Emílio Pignoli, comunicou recentemente que o padre Cláudio Delfino (foto), da Diocese de Mogi das Cruzes (SP), é o novo assessor eclesiástico da Pastoral. Ele substituiu o padre Luís Fernando Neris, da Diocese de Jaboticabal (SP), que deixou a função. Em sua despedida, o ex-assessor agradeceu à coordenação e à comissão o carinho, o apreço e a amizade com que foi acolhido enquanto permaneceu na assessoria. A Pastoral Familiar conta ainda com a assessoria de Maria Célia Pinto, da Diocese de Guarulhos (SP), e da irmã Ivonete Kurten.

A Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional divulgou as datas de seus eventos previstos para este ano. Os agentes foram informados sobre algumas datas de âmbito nacional, como o En-contro de Assessoria de Imprensa da CNBB, marcado para março em Brasília (DF); o 47o Dia Mun-dial das Comunicações Sociais, que será realizado nas paróquias e dioceses no dia 12 de maio, no Domingo da Ascensão do Senhor; o Encontro Nacional dos Bispos Referenciais e coordenadores da Pascom dos Regionais, de 23 a 25 de agosto em Brasília (DF); e o 8o

Mutirão Brasileiro de Comuni-cação, de 27 de outubro a 1o de novembro, em Natal (RN).

Segundo irmã Maria Celeste Ghislandi, coordenadora da Pascom, foi confirmado para 20 de junho um curso de formação para coordenadores e represen-tantes das sub-regiões, com o tema Espiritualidade do comunicador. A finalidade é proporcionar uma for-mação de espiritualidade e promover a comunhão entre as equipes que, durante o ano, se encontram apenas para reuniões de trabalho. Entre as atividades que acontecerão em São Paulo (SP) constam as reuniões de 25

Pascom divulga atividades para 2013

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de fevereiro, 29 de abril, 29 de agosto, 7 de outubro, 4 de novembro e 12 de de-zembro. De acordo com o calendário, o 19o Encontro Regional de Comunicação acontecerá de 22 a 24 de novembro em local a ser definido. Todas as atividades e informações sobre a Pascom podem ser acompanhadas na rede social: face-book.com/PascomSul1.

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Destaque para 2013: a coordenação da Pascom procura incentivar para que as comunidades e dioceses celebrem essa data

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dioceses

comissõesEPISCOPAISpastorais

Sorocaba lança DVD Evangelizando com as mãos

Uma Missa em Ação de Graças pelo lançamento do DVD Evangelizando com as mãos foi celebrada em 16 de dezembro na Igreja do Divino Espírito Santo, da Arquidiocese de Sorocaba (SP). Juntos, deficientes auditivos e ouvintes louvaram a Deus por este trabalho de evangelização. Nele, o primeiro de uma série de sete DVDs, os jovens Reginaldo Santos Roza e Nayara de Oliveira Martin, primeiros missionários deficientes auditivos da Arquidiocese de Sorocaba, participaram utilizando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Este é um apostolado nascido do coração misericordioso de Jesus. Quem se dedica a esse trabalho continua a obra de Jesus, que, certa vez, tocou os ouvidos e os lábios de uma pessoa com deficiência auditiva dizendo ‘Efatá’, abre-te, e ela começou a ouvir e a falar”, afirma Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, arcebispo de Sorocaba. Mais informações sobre as atividades da Libras e trabalho com os deficientes auditi-vos em Sorocaba podem ser acessadas no blog http://evangelizandocomlibras.blogspot.com.br/ ou por e-mail [email protected]

Santo André inaugura sede da Mitra Em 30 de novembro, festa de seu padroeiro Santo André, a Diocese de Santo André

(SP) inaugurou o novo edifício sede da Mitra Diocesana. Na inauguração, Dom Nelson Westrupp recebeu Dom Cláudio Hummes, Dom Airton José dos Santos e Dom Manuel Parrado Carral, além de vários padres, diáconos, religiosas, seminaristas leigos e leigas. Após a celebração da bênção, os convidados, acompanhados pelos funcionários da Mitra, visitaram as novas instalações.

Dom Vilson recebe equipe executiva da Catequese junto à

Pessoa com Deficiência Em 1o de dezembro, Dom Vilson de Oliveira, presidente da

Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequé-tica do Regional e bispo da Diocese de Limeira (SP), recebeu a equipe executiva da Catequese junto à Pessoa com Deficiência. Na ocasião, o bispo apresentou o tema Juventude e iniciação à fé. Estiveram presentes, entre outros, o padre Décio Walker, asses-sor da Comissão de Animação Bíblico-Catequética da CNBB, que apresentou os projetos de catequese para os próximos quatro anos. Foi sugerida ainda uma proposta para que no ano de 2014 seja realizado o Seminário de Iniciação Cristã em parceria com a Catequese junto à Pessoa com Deficiência.

Deficientes auditivos (Reginaldo e Nayara) com o pa-dre Samuel Soares, assessor do grupo Evangelizando com as mãos da Arquidiocese de Sorocaba

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Dom Nelson (ao centro) discursa durante a noite de inauguração. Ao lado dele, da esquerda para a direita, Dom Manuel, Dom Cláudio e Dom Airton.

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Padre Tarcísio assume coordenadoria arquidiocesana

Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo metropolitano de São Paulo (SP), nomeou, no fim do ano passado, o padre Tarcísio Marques Mesquita (foto), pároco da Nos-sa Senhora do Bom Parto, na Região Episcopal Belém, como o novo coordenador arquidiocesano de Pastoral. Ele substituirá o padre Marcelo Maróstica, que ocupava a função há três anos. De acordo com o ato de nomeação, padre Tarcísio assumiu a nova função em 1o de janeiro para um primeiro mandato de três anos eventualmente renováveis e sem prejuízo ao seu atual ofício de pároco. Ele exercerá também a função de padre subsecretário da Sub-Região Pastoral SP 1, junto ao Regional Sul 1 da CNBB.

sub-regiõesPAStORAISsantaSé

Divulgada mensagem para o Dia Mundial do Enfermo

A Santa Sé divulgou em janeiro a Mensagem do Papa Bento XVI para o 21o Dia Mundial do Enfermo (11 de fevereiro). “Nesta circunstância, sinto-me particularmente unido a cada um de vós, amados doentes, que, nos locais de assistência e tratamento ou mesmo em casa, viveis um tempo difícil de provação por causa da doença e do sofrimento”, escreveu o papa. A íntegra da Mensagem pode ser lida em www.cnbbsul1.org.br. Este ano, o Dia Mundial do Enfermo será celebrado de forma solene no Santuário Mariano de Altötting, no sul da Alemanha, com o tema Vai e faz tu também o mesmo, extraído da parábola do Bom Samaritano narrada por São Lucas.

Para celebrar a data, no Brasil acontece no dia 9 de fevereiro (sába-do), a Romaria da Pastoral da Saúde ao Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, com o tema Pastoral da Saúde e fé: Uma dimensão missionária. Logo após a celebração eucarística, às 9 horas, haverá no auditório a Assembleia Nacional.

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6 Informativo Reginal Sul 1

sub-regiõesPAStORAIS

Por Padre Éder Justo *

Situada entre o centro e o leste do estado de São Paulo, a Sub-Região

Pastoral Campinas (SP) é composta por seis dioceses, entre elas duas centenárias: a Arquidiocese de Campinas e a Diocese de São Carlos (SP). As outras são as de Amparo, Bragança Paulista, Limeira e Piracicaba, em São Paulo. Com 31,6 mil quilômetros quadrados e cerca de 6,8 milhões de habitantes, o equiva-lente a 16,2% da população paulista, o território abriga expressiva diversidade economicocultural. Ali estão 19 cidades da região metropolitana de Campinas, 4 da região metropolitana de São Paulo e o município de Trabiju, já na Diocese de São Carlos, um dos menores do estado. Em toda a Sub-Região Campinas estão 98 municípios.

Responsável por 15% do Produto Interno Bruto (PIB) paulista, a região é uma das mais desenvolvidas do País, destacando-se por seu potencial industrial, tecnológico e logístico, com universidades, empresas de tecnologia de ponta e uma malha rodoviária de qualidade. É servida por rodovias como a Presidente Dutra, Anhanguera, Ban-deirantes e Washington Luiz, além do Aeroporto Internacional de Viracopos

(em Campinas), um dos mais impor-tantes do Brasil. Destaca-se, igualmente, por seu potencial turístico, abrigando o Circuito das Águas, fazendas do período cafeeiro e a cidade de Holambra (Diocese de Amparo), maior produtora de flores da América Latina.

Dom Airton dos Santos é o atual arce-bispo da Arquidiocese de Campinas e Dom Vilson Oliveira é o bispo diocesano de Limeira e presidente da Sub-Região Campinas. Os demais bispos são Dom Pedro Cipolini (Amparo), Dom Sérgio Colombo (Bragança Paulista), Dom Fernando Mason (Piracicaba) e Dom Paulo Machado (São Carlos). Cada dio-cese conta com o trabalho de um padre coordenador diocesano de pastoral, que, de acordo com a caminhada e a história de cada diocese, procura dinamizar os secretariados e as coordenações dioce-sanas de pastoral em comunhão com as diretrizes da CNBB e as orientações do Regional CNBB Sul 1. Periodicamente, acontecem reuniões dos bispos com os coordenadores diocesanos para refletir sobre a estrutura pastoral e administra-tiva da Sub-Região, articular as instân-cias pastorais e partilhar experiências comuns.

Em 2012, a Sub-Região Pastoral Cam-pinas promoveu seis encontros. Alguns foram temáticos e contaram com a pre-sença de presbíteros, leigos e religiosos, representantes das dioceses e ligados às estruturas pastorais em suas dioceses, bem como de um assessor para apre-sentar um determinado conteúdo. Em recente encontro para uma avaliação dos trabalhos realizados, membros da Sub-Região constataram a validade des-sas reuniões, pois, além da partilha dos avanços e limites da caminhada pastoral, houve a oportunidade de se refletir sobre as urgências pastorais.

Ainda em abril do ano passado, a Sub-Região teve a alegria de acolher Dom Airton, que assumiu a direção da Arquidiocese de Campinas e, assim, se preparou para assumir o ano pastoral de 2013, em sintonia com o Ano da Fé e em comunhão com toda a Igreja: revisando o Concílio Vaticano II e refletindo sobre a exortação pós-sinodal da 13a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. A Sub-Região está com o seu calendário de 2013 concluído e, em 27 de fevereiro, promoverá sua primeira reunião ordiná-ria em Americana (SP). As expectativas são positivas, pois desses encontros resultam momentos de partilha e de articulação pastoral.

* Padre Éder Doniseti Justo é subsecretário da Sub-Região Pastoral de Campinas.

Igreja em Campinas

A Sub-Região de Campinas, de acordo

com a caminhada e a história de cada Igreja Diocesana, procura dinamizar os secretariados ou coordenações

diocesanas de pastoral, sempre em estreita comunhão com as

diretrizes pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

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Formação

Dom Eduardo Pinheiro da Silva*

Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão Episcopal Pastoral

para a Juventude, da CNBB, publicou em janeiro uma carta aberta a todos os vigá-rios paroquiais e presbíteros do País. No texto, ele fala sobre a garantia histórica do espaço adquirido pela juventude dentro da Igreja ao longo dos anos e do grande encontro de 2013, a Jornada Mundial da Juventude. Leia a íntegra da carta.

“Caros irmãos Párocos e Administra-dores Paroquiais,

Vigários Paroquiais e demais Presbí-teros.

‘Serão vocês, jovens, que recolherão a tocha das mãos dos seus antepassados e viverão no mundo no momento das mais gigantescas transformações.’

Com essa afirmação profética e men-sagem de confiança, o Papa Paulo VI, na conclusão do Concílio Vaticano II em 1963, se dirigia aos jovens e, quem sabe, a muitos de vocês, que hoje são sacerdotes e religiosos. Passados estes cinquenta anos, vislumbramos estas gigantescas transformações incidindo principalmente na vida dos jovens. Junto aos benefícios, a tão falada ‘mudança de época’ tem trazido grandes desafios para a realização de sua vida e o amadu-recimento da sua vocação de discípulos missionários. No final de sua reflexão, o Papa ainda afirmava sobre a perene missão da Igreja de garantir a novidade dos tempos: ‘A Igreja olha para vocês com confiança e com amor. (...) Ela é a verda-deira juventude do mundo’. Certamente, a partir desta convicção e motivação, os pronunciamentos posteriores de nossa Igreja latino-americana e brasileira se encheram de coragem para garantir em sua história um espaço privilegiado para a juventude.

E agora estamos aqui, às portas de 2013, um ano todo especial para a Igreja no Brasil que deseja entender melhor a vontade de Deus por meio da vida, da fala, da pre-sença, da participação dos jovens em seu meio! Propomo-nos a acreditar mais nos jovens, como agentes de transformação, sujeitos de direitos, amigos privilegiados de Jesus Cristo, verdadeiros missionários entre os próprios colegas.

Em 2013, emprestemos os olhos dos jovens para enxergar com mais realismo os sofrimentos do mundo e as belezas do tempo presente! Escutemos com seus ouvidos o cântico que gera esperança e o grito daqueles que não conseguem nem mesmo gritar! Abramos nossas bocas e escancaremos palavras de incentivo aos jovens, convocando-os a se sentarem no lugar que por tanto tempo, em muitos ambientes, ficou vazio por nossa culpa! Afinemos nosso olfato para sentir o perfume da vida de tantos jovens que buscam viver com coerência sua vida de cristão e cidadão, exalando o desejo de santidade pessoal, de fraternidade universal, de sociedade sem misérias e violências! Aproximemos o nosso coração ao coração deles para nos renovarmos no ardor pela vida, na sensibilidade pelo pre-sente, na paixão pelas pequenas coisas, na exigência pela verdade, na vibração pela vocação assumida. Sintamos nos-sas mãos agindo pelas mãos dos jovens! Caminhemos pelos novos areópagos que somente os jovens podem nos mostrar! Com eles, ousemos mudar aquelas estru-turas arcaicas que não só não falam mais aos jovens, mas também não falam mais de Deus e de seu projeto de Reino.

Deus está nos abençoando com este ‘ano novo da juventude’: Campanha da Fraternidade, Jornada Mundial da Juventude, Semana Missionária! Cresce o interesse em priorizar este tema nas dioceses, paróquias, comunidades,

congregações religiosas etc. Estamos certos de que não somente a juventude será beneficiada com as nossas novas atitudes, projetos, mentalidades, mas a própria Igreja, que é chamada a se espelhar nela para manter viva a chama e o compromisso de amar sem limites, a todos e com tudo. Sem dúvida, as novas gerações necessitam da Igreja; mas Ela não conseguirá cumprir plenamente sua missão se não se render à perene novidade do Espírito Santo, que fala a todos, mas quer passar de um modo todo particular pela vida, linguagem, cultura, coração dos jovens que, na sua essência, são capazes de quebrar barreiras, ousar novidades, agir apaixo-nadamente, amar sem medida, sacrifi-car-se pelas grandes causas, viver cada instante presente como se fosse único. Os jovens têm muito a nos ensinar; é só estarmos ao seu lado e dizer-lhes: ‘Chamo-vos amigos’, os amamos com o coração de Cristo, o eternamente jovem e portador de novidade!

Feliz Ano-Novo nas asas do Espírito Santo, que nos garante a paz e nos conduzirá às urgentes novidades, no aconchego dos braços de Maria, Mãe de Deus e nossa, no coração dos jovens que nos aguardam ansiosos por novas batidas de amor.”

* Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presiden-te da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB.

O Ano Novo da Juventude começa

Page 8: Janeiro-Fevereiro/2013 – Ano 22 – no 212 Visitacnbbsul1.hospedagemdesites.ws/wp-content/uploads/downloads/2013/01/... · crianças! Não há ruas, nem luz, nem água encanada

8 Informativo Reginal Sul 1

Informativo CNBB Regional Sul 1Publicação mensal

Janeiro-Fevereiro de 2013

Rua Conselheiro Ramalho, 726,Bela Vista – CEP 01325-000São Paulo (SP) – Tel.: (11) 3253-6788E-mail: [email protected]: www.cnbbsul1.org.br

Diretor: Padre Nelson Rosselli Filho

Editora: Irmã Ivonete Kurten, fsp

Redator: Renato Papis Lopes

Fontes e colaboradores: Rádio Vaticano; Cí-cera Thadeu dos Santos, da Diocese de Mogi das Cruzes.

Edição, revisão e diagramação: Revista Família CRistã E-mail: [email protected] Site: www.familiacrista.org.br Impresso na Gráfica da Pia Sociedade Filhas de São Paulo (Paulinas) Tel.: (11) 3789-1422

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As imagens de Jesus

Tenho recebido este Informati-vo. Por ele, ficamos sabendo o que acontece em nosso Regional. Quero agradecer a gentileza de enviar este veículo tão importante de comuni-cação. Aproveito e desejo um Novo Ano que seja repleto das bênçãos e graças de Deus.

Padre Donizéti Aparecido dos Santos, Auriflama (Diocese de Jales) Por e-mail

o livro As imagens de Jesus, de vicente Frisullo, aprofunda a imagem de jesus cristo na catequese de confirmação; avalia seus méritos e limites para que seja mais bíblica e, ao mesmo tempo, mais próxima dos anseios da juventude. pois a catequese crismal é a educação da fé para o seguimento de jesus. É ajudar que al-guém se ponha em comunhão íntima com jesus cristo. somente ele pode nos conduzir ao amor do pai no espírito e fazer-nos participar na vida trinitária.

o estudo dos diversos manuais de crisma do brasil levou a três esquemas mais frequentes: jesus amigo, salvador e revelador do pai. correspondem ao ser de jesus cristo em sua dimensão humana e divina; à função salvadora como ação de deus por nós; à vida e à missão de jesus que o revelam como o enviado para nos apresentar o pai.

vicente Frisullo, natural de ruffano (itália), é presbítero da ordem da santíssima trindade, missionário no brasil desde 1979. Formou-se em Filosofia pela universidade urbaniana de roma. mestre em pastoral catequética e doutor em teologia com especialização em catequética pela universidade de paris. É professor de teologia dos sacramentos e de pastoral catequé-tica na Faculdade paulo vi, em mogi das cruzes-sp. É assessor de catequese e pároco na diocese de são miguel paulista, em são paulo-sp, onde atuou por vários anos como coordenador diocesano da catequese.

as imagens de jesus

vicente Frisullo

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