janeiro de 2012

29
O Arcebispo Dom Joviano, da Província Eclesiástica de Ribeirão Preto, lembra que tema, em andamento, o projeto “Ser Igreja em Missão” - veja a entrevista na página 30 e 31. Ceia de Natal aos moradores de rua Rio Preto recebe Bipos da Província Eclesiástica de Ribeirão Preto Eucaristia Fest impulsionou evangelização Os temas mais im- portantes foram a defesa da vida e da família e a promo- ção do Evangelho. Esse evento inédito na nossa diocese foi uma iniciativa do bispo Dom Pau- lo Mendes Peixoto. Páginas 10 e 11 Campanha da Fraternidade 2012 Edicat forma terceira turma Os bispos da Província falam com exclusividade ao “Diocese Hoje” Dom Joviano, arcebispo de Ribeirão Preto. Dom Demétrio, Bispo de Jales. Dom Davi, Bispo de São João da Boa Vista. Dom Otacílio, Bispo de Catanduva. Dom Edmilson, Bispo de Barretos. Dom Paulo, Bispo de São José do Rio Preto. “Precisamos reno- var as nossas estru- turas pastorais; ter, à frente das comuni- dades, líderes para a coordenação e anima- ção da ação evangeli- zadora.” Dom Edmilson: “Estou muito con- tente com os pro- jetos, com a cami- nhada”. páginas 30 e 31 A IGREJA CATÓLICA PERDE O BISPO EMÉRITO DOM JOSÉ DE AQUINO PEREIRA Notável Evangelizador e Hábil Administrador DIOCESE DECRETA LUTO OFICIAL DE 7 DIAS 1920 - 2011 O jornal “DH” presta homenagem a Dom José Págs.25 a 32 Curso de Pós-graduação de Parapsicologia em RP O Conselho Latino-Ame- ricano de Parapsicologia (Clap), com o apoio da dioce- se de São José do Rio Preto, vai ministrar o curso a partir de 8 de março. págs. 3 e 13 Veja, nesta edição no Editorial e página 3, o Curso de Forma- ção da Campanha da Fraternidade 2012, que aconteceu na Ca- tedral de São José. páginas 2 e 3 A Escola Dio- cesana de Cate- quese (Edicat) formou a terceira turma no dia 27 de novembro de 2011. São mais 42 catequistas para a nossa diocese. O curso, de oito módulos, é realizado em dois anos. página 7 Dom Paulo e Pe. Quevedo. Padre Preza completa 90 anos pág. 23 JORNAL CIRCULAÇÃO NACIONAL NOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012 ANO 16 Nº 169 S. J. RIO PRETO/SP A Pastoral do Povo de Rua vai oferecer uma ceia de Natal (às 18 horas do dia 24), na praça próxima ao Palácio das Águas, às pessoas em situação de rua. página 4 * Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus realiza, em conjunto com a comunidade, a Campanha Sonho de Natal - Brasil-Haiti. * Dom Luiz Demétrio Valentini, bispo de Jales, comentou em entrevista a campanha que a Cáritas empreendeu, em nome da CNBB. “Há perspectiva de o grupo do frei Nélio assumir um hospital da Arquidiocese de Porto Príncipe”, revelou Dom Demétrio. Páginas 5, 30 e 31 Foto: Lar São Francisco na Providência de Deus DIOCESE E “MISSÃO HAITI” Há pelo menos 60 companhias de reis na área terri- torial da nossa dio- cese. E são mais de 20 capelas de Santos Reis, onde são rezados terços, celebradas missas e ocorrem os en- contros festivo-religiosos. Página 9 Região tem 60 companhias de reis

Upload: joao-junior-santi

Post on 23-Feb-2016

238 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

Jornal Diocese Hoje de Janeiro 2012

TRANSCRIPT

Page 1: Janeiro de 2012

O

Arcebispo

Dom

Joviano,

da Província

Eclesiástica de

Ribeirão Preto,

lembra

que tem

a, em

andam

ento, o

projeto “Ser

Igreja em

M

issão” -

veja a

entrevista na

página 30

e 31.

Ceia de Natal aosmoradores de rua

Rio Preto recebe Bipos da Província Eclesiástica de Ribeirão Preto

Eucaristia Fest impulsionou evangelizaçãoOs temas mais im-portantes foram a defesa da vida e da família e a promo-ção do Evangelho. Esse evento inédito na nossa diocese foi uma iniciativa do bispo Dom Pau-lo Mendes Peixoto. Páginas 10 e 11

Campanha da Fraternidade 2012

Edicat forma terceira turma

Os bispos da Província falam com exclusividade ao “Diocese Hoje”

Dom Joviano, arcebispo de Ribeirão Preto.

Dom Demétrio, Bispo de Jales.

Dom Davi, Bispo de São João da Boa Vista.

Dom Otacílio, Bispo de Catanduva.

Dom Edmilson, Bispo de Barretos.

Dom Paulo, Bispo de São José do Rio Preto.

“Precisamos reno-var as nossas estru-turas pastorais; ter, à frente das comuni-dades, líderes para a coordenação e anima-ção da ação evangeli-zadora.”

Dom Edmilson: “Estou muito con-tente com os pro-jetos, com a cami-nhada”.

páginas 30 e 31

A IGREJA CATÓLICA PERDE O BISPO EMÉRITO DOM JOSÉ DE AQUINO PEREIRA

Notável Evangelizadore Hábil Administrador

DIOCESE DECRETA LUTO OFICIAL DE 7 DIAS

1920 - 2011

O jornal “DH” presta homenagem a Dom José

Págs.25 a 32

Curso de Pós-graduação de Parapsicologia em RP

O Conselho Latino-Ame-ricano de Parapsicologia (Clap), com o apoio da dioce-se de São José do Rio Preto, vai ministrar o curso a partir de 8 de março. págs. 3 e 13

Veja, nesta edição no Editorial e página 3, o Curso de Forma-ção da Campanha da Fraternidade 2012, que aconteceu na Ca-tedral de São José.

páginas 2 e 3

A Escola Dio-cesana de Cate-quese (Edicat) formou a terceira turma no dia 27 de novembro de 2011. São mais 42 catequistas para a nossa diocese. O curso, de oito módulos, é realizado em dois anos. página 7

Dom Paulo e Pe. Quevedo.

Padre Preza completa 90 anos

pág. 23

JORNAL CIRCULAÇÃONACIONAL

NOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012 ANO 16 Nº 169 S. J. RIO PRETO/SP

A Pastoral do Povo de Rua vai oferecer uma ceia de Natal (às 18 horas do dia 24), na praça próxima ao Palácio das Águas, às pessoas em situação de rua. página 4

* Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus realiza, em conjunto com a comunidade, a Campanha Sonho de Natal - Brasil-Haiti. * Dom Luiz Demétrio Valentini, bispo de Jales, comentou em entrevista a campanha que a Cáritas empreendeu, em nome da CNBB. “Há perspectiva de o grupo do frei Nélio assumir um hospital da Arquidiocese de Porto Príncipe”, revelou Dom Demétrio. Páginas 5, 30 e 31

Foto: Lar São Francisco na Providência de Deus

DIOCESE E “MISSÃO HAITI”

Há pelo menos 60 companhias de reis na área terri-torial da nossa dio-cese. E são mais de 20 capelas de Santos Reis, onde são rezados terços,

celebradas missas e ocorrem os en-contros festivo-religiosos. Página 9

Região tem 60companhias de reis

Page 2: Janeiro de 2012

A diocese de São José do Rio Preto tem procura-do dar alguns passos de

grande importância na sua caminhada de ação pastoral. Pelo menos vem procurado atender, com bastante determinação, as exigências dos documentos oficiais da Confe-rencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), naquilo que se refere aos planejamentos pastorais. Sem isso, não passamos de trabalhos infecun-dos e sem rumo para atingir objeti-vos concretos.

Um dos fatos marcantes em sua história, que acontece todos os anos, é a Assembleia Diocesana de Pasto-ral. Trabalhamos o ano todo na pas-toral, voltados para essa data que às vezes, é avaliativa; outras, de tomar

decisões na pastoral. O Plano Dio-cesano de Pastoral, por exemplo, é aprovado numa dessas Assembleias. Isso significa que é o órgão mais im-portante e representativo de toda a diocese em relação ao seu empenho pastoral.

Neste ano de 2011, no sábado do dia 05 de dezembro, no Salão Paro-quial da Paróquia Santuário das Al-mas, aconteceu mais uma dessas As-sembleias. Ela veio sendo preparada já há muito tempo, começando pelas reuniões nas doze Regiões Pastorais da Diocese, passando pelos Encon-tros dos Padres Coordenadores de Regiões e pelo CPD, Conselho Pas-toral Diocesano, ambos com reuni-ões de dois em dois meses.

Neste ano, a Assembleia Dioce-sana, em preparação para o próximo Plano Diocesano de Pastoral, deu atenção para o estudo das Diretri-

zes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2011 a 2015. O pano de fundo dos Planos Pastorais das dioceses deve ser as orientações da CNBB em suas Diretrizes Pasto-rais. A nossa caminhada será por aí, levando em conta as riquezas que já temos na nossa história pastoral.

Com a presença de umas trezentas pessoas, sendo representantes de to-das as forças vivas de nossa diocese, realizamos a 15ª Assembleia Dioce-sana como momento forte de fra-ternidade, convivência e estudo das Diretrizes da CNBB. Contamos com a ajuda de alguns assessores padres de nossa região, despertando em to-dos os participantes a importância de uma pastoral orgânica e sintonizada com a caminhada da Igreja no Brasil.

Dom Paulo Mendes PeixotoBispo Diocesano.B

Assembleia Diocesana de Pastoral

PALA

VRA

DO

BIS

PO

Editorial

DIOCESE 82 ANOS2 SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Feliz Natal“ Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher...., para resgatar os que estavam sob a lei “ (GI, 4-5).Esperamos e desejamos que este Natal resgate em nós a dignidade batismal, de discípulos missionários, condição fundamental para o testemunho cristão neste tempo de “mudanças de Época”.Que o menino Jesus, na chegada do novo ano, ilumine os nossos caminhos, tornando-os mais claros na vivência da Palavra Deus. Com isso, coloquemos em prática a fraternidade, a simplicidade, a paz e o amor fraterno.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Todos nós já passamos, estamos passando, ou vamos passar por momentos que, por razões, mudaram nossas vidas. A passagem de ano é uma referência que se tornou convencional. Há mais lógica no Ano Litúrgico, que se-guem os ciclos sazonais. Esta edição do “Diocese Hoje” quer encerrar o grande bloco de atividades que realizamos no final de 2011 e início de 2012. Essa sequência nos dá sensação de que permanecemos ativos sem nos dar conta do que, realmente, valeu a pena realizar ou viver. Duas grandes perdas tivemos em 2011, a morte de Dom José e de Pe. Edemur. O jovem que veio da Vila Real (Portugal) com sua, família, tornou-se bispo de Dourados-MS, Presi-dente Prudente-SP e São José do Rio Preto-SP. Pe Edemur era Pároco de Nossa Senhora Aparecida, em Votuporanga: cada um deixando seu legado pessoal. A Pastoral Cate-quética perpassou o período com acontecimentos mega--regionais,diocesanos e paroquiais, quer pelos encontros e escolas de formação, quer pela figura do catequista Emídio, quer pelas, quer pelas novas experiências de descentralização. Outro a contecimento que impulsionou a evangelização diocesana foi o Eucaristia Fest realizada pelas diversas regiões pastorais. A PASCOM (Pastoral da Comunicação) promoveu FOCO. A Fraternidade de Frei Francisco e as Apóstolas do Coração de Jesus chegaram ao Haiti para ficar. Os bispos da Província, assessorados pelos seus coordenadores diocesanos de pastoral, avaliaram às Diretrizes Gerais da CNBB para 2012-2015. Houve avan-ços na Pastoral Carcerária, e a Fé e Política da diocese foi o 8 Nacional de Embu das Artes. A Rede Vida inaugurou a Casa de Acolhida, e a Pastoral dos Surdos promoveu um

futsal em parceria com a Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto. Padres novos foram ordenados e colocados à frente de suas paróquias, até mesmo em missão na Amazônia. Para o bem geral do povo de Deus, o bispo fez mudanças ainda nunca antes vista entre nós. A pastoral de Cultura Sertaneja promoveu megacavalgada de Rio Preto a Aparecida do Norte. O CRAF(Centro de Reeducação e Atendimento da Familia) atendeu 90 pessoas, durante o ano de 2011, e Vila Vicentina em Mirassol é modelo de atendimento a idosos. O Cursilho de Cristandade realizou o 144 Encontro Masculino, e a diocese aprovou, para 2012, o curso de pós-graduação em Parapsicologia. As Festas de Santos Reis reviveram com suas mais de 60 companhias implantadas na região. No apagar das luzes de 2011, tivemos a Assembleia Diocesana de Pastoral, com exposição das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e a Formação diocesana da Campanha da Fraternidade de 2012, que tem por tema Fraternidade e saúde pública, e por lema Que a saúde difunda sobre a terra (Eclo 38,8). Renovando o espírito natalino, Dra Hygia, de Nova Granada, apresentou-nos o centenário presépio feito por seu pai, o Dr Hildeberto. Na sua história de vida, o diácono permanente Antônio Guerreiro conta como Jesus o libertou do vício, e Pe. Preza fala como dedicou seus 90 anos totalmente a Deus: ele é o presbítero do mês. Este jornal diocesano deseja a você, sua comunidade paroquial e sua família um Santo e Feliz Natal.

Que o Ano Novo seja pleno de sonhos e realizações! É bom lembrar que os únicos sonhos que se realizam são aqueles que nós sonhamos juntos. Deus o(a) abençoe!

Passagem de ano

Edição Especial do jornal “ Diocese Hoje”

Da RedaçãoO jornal “Diocese Hoje”, de circu-

lação por toda a diocese e outras repar-tições, preparou uma edição especial para o leitor.

Essa edição está circulando com 32 páginas e tiragem de 12 mil exem-plares.

CORREÇÃO: devido a prepara-ção dessa edição, especificamente na página 22- matéria-: Haras Dal Bem - o jornal recebeu a seguinte noticia: a parceria que existia entre Haras Dal Bem e a APAE de Votuporanga, encerrou em 01/12/2011. Isto se deu antes do encerramento de nossa edição especial. Melhores detalhes e outras informações o leitor terá nas próximas edições de 2012.

PARCERIAO Haras Dal Bem está buscando

parceria com empresas que queiram pa-trocinar crianças para essas atividades.

EXPEDIENTEO Jornal Diocese Hoje é editado pela Fundação Mater Ecclesiae.

Fundador: Donizeti Della Latta

Endereço: Avenida Constituição, 1372 - São José do Rio Preto - SP

Presidente e Diretor Responsável: Dom Paulo Mendes Peixoto

Colaboradores: Pe. José Irineu Vendrami e Pe. Jarbas Brandini Dutra

Fone: (17) 2136.8699

E-mail: [email protected]

* Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores

Distribuição gratuitaDistribuido nas cidades de Adolfo, Altair, Alvares Florense, Américo de Campos, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cedral, Cosmorama, Flo-real, Gastão Vidigal, Guapiaçu, Ida Iolanda, Jaci, José Bonifácio, Lour-des, Macaubal, Magda, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Nhandeara, Ni-poã, Nova Aliança, Nova Grana-da, Nova Luzitânia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Parisi, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Pontes Gestal, Potirendaba, Riolândia, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Tanabi, Turiúba, Ubarana, Uchôa, União Paulista, Valentim Gentil, Votuporanga e Zacarias.

Confraternizaçõesde Natal

Da RedaçãoBispos da Província Eclesiásti-

ca de Ribeirão Preto, clero, religio-sas, funcionários da diocese de São José do Rio Preto-SP estiveram reunidos por ocasião do Natal.

Os encontros com os bispos, seminaristas, as irmãs e os fun-cionários aconteceram no Palácio Episcopal Dom Lafayette Libânio, respectivamente nos dias 1º, 6, 20 e 22 de dezembro. E no dia 13 o en-contro com o clero se deu em uma chácara em Cedral. Dom Paulo foi o anfitrião de todos eles.

A Confraternização contou com dezenas de participantes e teve seu ápice na capela do Palácio, com momento de orações e troca de presentes.

Page 3: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS 3SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Da RedaçãoO Conselho Latino-Ameri-

cano de Parapsicologia (Clap), com o apoio da diocese de São José do Rio Preto, vai ministrar, a partir de 8 de março, curso de pós-graduação em Parapsicolo-gia, na Paróquia da Santa Cruz. São 50 vagas. As aulas serão sempre às quintas-feiras, das 19h30 às 22h30. A duração é de dois anos. Preço da mensalidade: R$ 350,00. “Destina-se a todas as pessoas que querem ter e dar orientação científico-religiosa, tais como médicos, psicólogos, educadores, padres, religiosos, agentes de pastoral”, disse o padre Oscar, da Paróquia da Santa Cruz.

Para fazer o curso, é neces-sário ter diploma universitário, em qualquer área. “É um preço acessível. O curso, em São Pau-lo, custaria em torno de R$ 1.500 ,00 mensal”, declarou o pároco. “O Vaticano recomenda: todo sacerdote deve fazer curso de Parapsicologia”, que a partir de 2012, poderá ser feito em São José do Rio Preto.

O padre Oscar explicou que 44 temas diferentes serão abor-dados durante o curso, entre os quais – a importância da parapsi-cologia, fenômenos parapsicoló-gicos através da História, cultos afro-brasileiros, espiritismo, fe-nômenos paranormais, psicolo-gia, psiquiatria, transe, mágica, fenômenos e efeitos místicos, aparições, milagres (estudo científico sobre perspectivas da morte), bioética, ilusionismo, comunicação com os mortos (é possível?).

Como surgiu a ideia da re-alização desse curso? No dia

Dom Paulo aprova pós-graduação em Parapsicologia

em que o padre Oscar Quevedo proferiu palestra em São José do Rio Preto, houve uma conversa entre o palestrante, o bispo Dom Paulo Mendes Peixoto e o padre Oscar. Assunto: possibilidade do Conselho Latino-Americano de Parapsicologia de proporcionar o curso de pós-graduação em São José do Rio Preto. Esse curso é feito há mais de 40 anos na clínica desse Conselho, em São Paulo. “Dom Paulo gostou e aprovou a ideia. Ficamos nós – Quevedo, Dom Paulo e eu – de organizarmos esse curso em São José do Rio Preto”, disse o padre Oscar.

A realização desse curso será divulgada em toda a Província Eclesiástica de Ribeirão Preto (abrange 8 dioceses). O padre Oscar Quevedo vai convidar o bispo de Catanduva, Dom Otací-

lio, que é parapsicólogo, para ser um dos palestrantes. Dom Paulo Mendes Peixoto, também, deve ministrar uma aula. A Paróquia de Santa Cruz contribuirá para a realização do curso, oferecendo alimentação, estada para os pa-lestrantes e o local para as aulas.

Para o bispo de Catanduva, “o curso oferecerá uma forma-ção mais esclarecida tanto para os leigos quanto para os padres”.

QUEVEDOO padre Oscar Quevedo pro-

feriu palestra sobre milagres, na Paróquia da Santa Cruz. “Falou de milagres, destacando o de Nossa Senhora de Guadalupe”, revelou o pároco da Santa Cruz. Quase 1.500 pessoas assistiram à palestra do padre Quevedo, uma das maiores autoridades mundiais em Parapsicologia.

Padre Oscar, Dom Paulo e Padre Quevedo em Rio Preto.

Foto: Mohamad H. Kharfan

Assessores da Equipe Sul-1 realizam curso para formação da CF 2012 em RP

Dr. João Vicentee Drª Maria Emília,da Arquidiocesede Campinas.

Da RedaçãoNo último fim de semana - dia 11 de novembro 2012 - a

diocese de São Jose do Rio Preto promoveu um encontro de formação para a Campanha da Fraternidade 2012, o qual ocor-reu no salão da Sé Catedral; participaram desse evento cerca de 170 pessoas.

O curso de formação foi ministrado pelo casal diácono Dr João Vicente e Drª Maria Emilia da Arquidiocese de Campinas.

A formação se deu em torno do Texto-base da CF 2012. Dr. João e Dra Maria Emilia, ressaltaram que, apesar dos problemas, o SUS é um dos melhores sistemas de saúde do mundo por visar aten-dimento universalizado “embora”, na prática, deixe muito a desejar.

O encontro esteve sobre o co-mando da professora Áurea, coor-denadora diocesana da CF 2012, e de seu assessor, Padre Jarbas Brandini Dutra.

Salão da Catedral de São José Rio Preto.

Fotos: DH

Page 4: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS4 SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Da Redação

A Pastoral do Povo de Rua vai oferecer uma ceia de Natal (às 18 horas do dia 24), na praça próxima ao Palácio das Águas, às pessoas em situação de rua. No cardápio, lombo fatiado com molho branco, farofa, arroz, salada e refrigerante.

No ano 2011, a pastoral transferiu-se para um prédio da Vila Maceno, cedido pela diocese. Antes, ocupava uma casa alugada. Recebe ajuda de voluntários. “Uma

Da RedaçãoNesse período natalino/ano

novo, o helicóptero Águia 2, da base de Radiopatrulha Aérea de São José do Rio Preto, vai esten-der seu horário para o período no-turno. Esse novo horário começou no dia 9 de dezembro e termina no dia 5 de janeiro, anunciou o co-mandante do radiopatrulhamento aéreo, capitão Marcus Vinicius Baracho. A base rio-pretense atua em 96 municípios (de Catanduva a Santa Fé do Sul; e do rio Tietê ao rio Grande).

A orientação do capitão Bara-cho, principalmente neste período de intenso movimento comercial: evite andar com grande quanti-dade de dinheiro na carteira ou na bolsa; evite manusear cheques e dinheiro à vista de pessoas estranhas; não aceite ajuda de estranhos para preencher cheques ou para colocar senha no banco ou manusear seu cartão; planeje suas compras com antecedência. A Polícia Militar vai dar suporte, ga-rantia pra que as pessoas tenham tranquilidade para fazer compras.

O comandante Ferrari, do 1º Grupamento de Bombeiros, (Aeroporto), faz essas recomen-dações: evite bebidas alcoólicas antes de entrar na água, antes de dirigir. Nas prainhas, entre sempre

Natal/Ano Novo

Ceia para o povo de rua

pessoa paga prestações de um freezer novo; outra pa-ga taxa de água e luz; uma terceira pessoa faz doação de alimentos”, disse Maria Inês Canzela, da coordenação pastoral.

“Em 2012 vamos substi-tuir os equipamentos velhos e antiquados.”

Também são realizadas promoções, uma delas o ba-zar, cuja renda é destinada, principalmente, para pagar o gás consumido pela pastoral, são consumidos mensalmen-te de 5 a 6 botijões.

Águia 2 estende seu horário no natal

com a água na altura da cintura; evite comer bastante antes de entrar na água; tenha bastante cautela, porque são muito perigo-sos os locais de banho (prainhas, represas). Para crianças, é bom que elas utilizem boias e coletes salva-vidas.

VISITASobre a visita do bispo Dom

Paulo Mendes Peixoto à Base de Radiopatrulha Aérea, o coman-dante Ferrari disse: “Foi uma surpresa a visita. Ficamos muito contentes; ele trouxe uma men-sagem positiva para todos nós”.

E o capitão Baracho declarou: “Foi uma honra muito grande recebê-lo aqui. Ficamos muito felizes; divulgamos sua visita no informativo da nossa base”. O ca-pitão Baracho revelou que o jornal Diocesano Hoje “é muito bem feito” e a reportagem sobre a Base deRadiopatrulhamento Aérea foi muito positiva. “Encaminhei o jornal para o nosso comando, em São Paulo”.

Em sua mensagem de Natal, capitão Baracho disse: “Que todos tenham um Feliz Natal, um Feliz 2012, com a proteção de Deus”!

Da RedaçãoPessoas atendidas pela Pas-

toral da Sobriedade da Paróquia Nossa Senhora do Brasil, parti-ciparam de jantar de confrater-nização no dia 15 de dezembro. Também estiveram presentes colaboradores e voluntários da pastoral. O jantar foi servido no salão paroquial da Igreja.

No dia seguinte, a confrater-nização se deu com as crianças da Associação de Assistência São Deocleciano, com a partici-pação de seus pais, professores, funcionários e colaboradores. “Temos 27 crianças nesse proje-to. Elas ficam na Associação no período da manhã e, à tarde, vão para a escola. Para as crianças, servimos café da manhã, almoço; depois, elas vão direto para a escola”, disse Cidinha Canzela, da Associação de Assistência São Deocleciano.

São ministrados para as crianças cursos de informática, de teatro, de dança, de karatê, judô e outros. Também adoles-centes, adultos e idosos podem fazer informática.

Cidinha revelou que houve

Pastoral da Sobriedadepromove confraternização

encontro com o bispo Dom Irineu Danelon, que proferiu palestra sobre a importância da Pastoral da Sobriedade e o papel dos agentes da Pastoral, no Salão Paroquial da Nossa Senhora de Fátima. O tema foi “A importân-cia da Pastoral da Sobriedade”. Mais de 100 pessoas estavam presentes à reunião.

“Estivemos na Redentora, participando da comemoração da

Semana Nacional do Trânsito no dia 1º de setembro. Celebrou-se missa. Foi um momento de cons-cientização para que respeitemos mais as leis do trânsito, evitando acidentes. Depois, houve confra-ternização”, disse Cidinha.

Neste Natal, a Pastoral So-cial da Igreja Nossa Senhora do Brasil distribuirá a famílias carentes do bairro uma cesta básica especial.

Foto: DH

Cidinha Canzela, da Associação de Assistência São Deocleciano.

Foto: DH

Dom Paulo visitou a base da rádio patrulha aérea, em São José do Rio Preto.

Santa Edwirges seestrutura logisticamente

Da RedaçãoUm novo salão paroquial, uma cozinha industrial, estaciona-

mento e banheiros novos são construções previstas para 2012, na Paróquia Edwirges, de São José do Rio Preto.

Em 2011, foram realizados encontros de formação, capacita-ção para liderança e outros eventos; para o ano que vem, estão programados encontros de jovens, de casais e de evangelização.

“A visita pastoral de Dom Paulo Mendes Peixoto, em no-vembro, foi um dos pontos importantes na nossa paróquia, este ano. Foi um marco, um momento histórico”, declarou o pároco Marcos Vinicius Cavallini.

BERAKÁ“A renovação carismática católica desenvolveu trabalho

muito bonito este ano. Houve momentos de oração, de apro-fundamento da fé e da doutrina da Igreja”, disse o sacerdote. “Ao mesmo tempo”, prosseguiu,“o Beraká foi um momento importante, que reuniu milhares de pessoas da nossa diocese e de outras dioceses. No ano que vem, o Beraká acontecerá em julho”.

Padre Marcos acompanha o Beraká desde o primeiro, rea-lizado há 16 anos. “Só perdi três encontros (foi no período em que estive na Itália). Houve uma evolução muito grande em organização, em público, em participação”. O sacerdote lem-bra que, antes do Beraká, aconteceu, no estádio do América, o evento denominado “Cenáculo”. O então bispo Dom José de Aquino Pereira esteve presente. “Ele sempre deu apoio para a renovação carismática.”

EVANGELIZAÇÃOO Centro de Evangelização Dom José de Aquino Pereira, de

Talhados, recebeu melhoramentos este ano: foi forrado, instala-dos ventiladores e seu funcionamento já foi liberado pelo corpo de bombeiros. A capacidade desse centro é para 1.500 pessoas.

Page 5: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS 5

- Saúde crianças com desnutri-ção, portadoras de HIV, tubercu-lose e outras doenças infecciosas;

- Educação cuidar de crianças órfãs;

- Evangelização catequisar e rezar com o povo haitiano, seguin-do assim Jesus Cristo nos passos de São Francisco de Assis: entre os pobres dos pobres. Frei Francisco Belotti e Frei

Paulo Batista estiveram no Haiti entre os dias 01 e 06 de novembro. Lá, eles se juntaram aos frades Gabriel e Davi (enfermeiros), e às Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, Irmã Maria Emília (enfermeira) e irmã Maria Zelinda (pedagoga e psicóloga), que moram em Porto Príncipe e desenvolvem pequenos atendi-mentos de saúde e evangelização. Além dos religiosos, a Casa

São Francisco de Assis na Pro-vidência de Deus conta com um leigo/franciscano, Heverton, e doze jovens haitianos que desejam ingressar na vida religiosa. Eles estão sendo formados pelos frades. Missão – Na visita ao Haiti,

Frei Francisco e demais frades se reuniram com o Arcebispo de Porto Príncipe, Dom Guire Poulard, que com alegria recebeu os missionários Brasileiros. Dom Guire destacou a importância de um trabalho de saúde na periferia de Porto Príncipe e indicou um local onde poderia ser instalado o Hospital da Associação. Um padre da Diocese acom-

panhou os frades até a chácara, que fi ca na periferia da capital. É o lugar mais pobre da capital, com um grande número de acampados, não existindo nenhum serviço de saúde, educação e evangelização. A intenção da Associação e

Fraternidade é montar um ambu-latório com estrutura hospitalar, para atender as crianças e adultos doentes em estado mais grave. O local vai funcionar também como abrigo, já que parte das crianças é órfã de pais que faleceram no terremoto. A casa deve passar por algumas adequações e a previsão é que o trabalho se inicie em janeiro. Enquanto isso, trabalhamos no Ambulatório e Hospital juntamen-te com as Irmãs da Madre Teresa de Calcutá. No local, será instalada ain-

da uma escola de lata, doada pela Cáritas do Brasil, para atender as crianças da região. No Haiti, todos os estudos são pagos. Aqueles que não têm condição de pagar não são alfabetizados. Pedimos que cada um adote uma criança para que a escola possa funcionar. O

Missão: Haiti

Associação e Fraternidade conseguem casa para instalar hospital e defi nem missão em Porto Príncipe

Arcebispo Dom Guire também solicitou aos frades e as irmãs que trabalhem na evangelização dos moradores da região. Parcerias – Além da parceria

com a Cáritas, que ajuda na ma-nutenção da missão, a Associação e Fraternidade atuam ao lado das Missionárias da Caridade, que já mantém um Ambulatório na capital. As fi las para atendimento são quilométricas, e a maioria dos pacientes são crianças. Frei Gabriel, Frei Davi, Irmã Maria Emília e Irmã Zelinda, todos com formação na área da saúde, aju-dam no atendimento dos doentes. Frei Francisco também

fi rmou parceria com o grupo de jovens “Luz de Cristo”, que vo-luntariamente ensinam cerca de 40 crianças que não têm acesso à escola. A Associação e Fraternidade

agradece à Providência de Deus, que tem provido a missão no Haiti,

e pede a todos que se unam neste sonho de ser sinal de Cristo entre os mais pobres dos pobres.

SONHO DE NATAL: COLABORE!

A Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Pro-vidência de Deus realiza, em conjunto com a comunidade, a Campanha Sonho de Natal – Bra-sil Haiti, que tem como objetivo de fortalecer e manter a missão desempenhada desde fevereiro na Casa São Francisco de Assis na Providência de Deus, em Porto Príncipe.

Mais do que proporcionar um único dia de natal, a campanha quer ajudar diariamente (com apenas um pãozinho) os irmãos haitianos, que padecem diaria-mente, vítimas da fome e inúmeras doenças. Como cristãos, cremos que onde há amor, há natal.

assessoria de imprensa

Frei Francisco e Pe. Alessandro

assessoria de imprensa

Nilson Viana e irmãos

Pastoral dos Surdos promove torneio de futsal em parceria com a prefeitura de Rio Preto

Da Redação

A equipe de futsal da Pas-toral dos Surdos da Diocese de São José do Rio Preto ergueu o troféu de campeã do torneio da 3ª Copa Interestadual de Futsal Para Surdos, promovi-do pela Pastoral dos Surdos de São José do Rio Preto e Secretaria de Esporte e Lazer do Município de São José do Rio Preto. A vice-campeã, da cidade de Ribeirão Preto, e 3º lugar a equipe de Hortolândia que receberam troféu de 2º e 3º lugares. Atletas dos times classifi cados em quarto lugar da cidade de Franca e quinto lugar da cidade de Frutal (MG) receberam medalhas. A competição aconteceu no dia 12 de novembro deste corrente ano, no Ginásio de Esportes Antônio Natalone e 19 de Março.

Inscreveram 20 equipes dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais e Paraná, mas so-mente 08 equipes puderam participar (02 Pastorais e 06 Associações). A abertura do torneio ocorreu na manhã de 12 de novembro deste ano. Nesta solenidade, o vigário geral padre Irineu Vendrami representou o bispo diocesano Dom Paulo Mendes Peixoto.

Samuel Souza, de Campo Grande (MS), disse que de sua cidade vieram 10 pessoas; é

a segunda vez que atletas da Pastoral dos Surdos da capital de Mato Grosso do Sul parti-cipam de campeonato de fut-sal em São José do Rio Preto.

E sua mensagem natalina? - Souza diz: “A todos, bom Natal, com muitas festas e muito sucesso em 2012”.

Profª Leonor assessora da Pastoral dos Surdos, e organizadora do evento disse que participaram aproxima-damente desse campeonato 250 surdos e 40 pessoas ou-vintes.

Diocese Hoje: Leonor qual é a sua mensagem? Leonor responde: “Desejo Feliz Natal a todos. Vamos encerrar o ano com uma missa de confrater-nização dos surdos no início de dezembro”. Mas as ativida-des religiosas e evangelizado-ras para os surdos continuam, como também a assistência as paróquias que necessitam de orientação quando surgem em suas comunidades pessoas surdas, favor entrar em conta-to com a Pastoral dos Surdos (17) 97144235 ou na Diocese.

José Armando da Silva, da Liga de Futebol de Salão de São José do Rio Preto, comentou: “Foi um evento emocionante; não tivemos problemas na arbitragem. As regras não mudam nas parti-das entre defi cientes; em vez do apito, usamos bandeiras”.

Pe. Irineu Vendrami ao lado de Samuelde Souza, de Campo Grande/MS.

Pe. Irineu Vendrami, equipe de futsal da Pastoral dos Surdos e a Profª Leonor.

Em sua mensagem natalina, padre Irineu Vendrami disse:

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 6: Janeiro de 2012

Da Redação“Eu estou muito feliz;

agradeço a Deus pelos meus 100 anos e agradeço a todos pela presença. Não esperava uma homenagem tão grande assim”, disse Emídio Malve-zzi, de Potirendaba, na festa do centenário do seu nasci-mento, realizada no dia 30 de setembro. Ele foi catequista, congregado mariano, ministro da Eucaristia e pertenceu ao Apostolado da Oração. Desde criança e até hoje, com 100 anos de idade, assiste missa pelo menos uma vez por se-mana.

Na festa do seu aniversário, realizada em uma chácara, es-tavam presentes 165 pessoas, a maioria familiares (filhos, netos, noras, genros, sobri-nhos), além dos padres Júlio Cesar Sanches Lázaro, José Mendes de Carvalho Júnior, o diácono Marcelo Vieira da Silva.

Maria Paula Gonçalves Malvezzi, nora do aniversa-riante, declarou: “Ele (Emí-dio) é exemplo para a família; é exemplo de viver e conviver com os outros. Aprendi muito com o meu sogro, e também com o meu pai, ambos muito religiosos”. Maria Paula é coordenadora da Rede de Co-munidades, em Potirendaba,

Emídio Malvezzi, o senhor catequista100 ANOS

- Nascimento: 30 de se-tembro de 1911. Natural de Matão.

- Ainda criança, seus pais mudaram-se para Potirenda-ba. Compraram a Fazenda Santa Maria e dedicaram-se à cultura do café.

- Emídio, ainda adolescen-te, viajava da fazenda dos pais à cidade (percurso de 24 km) para assistir missa. Lia diariamente a Bíblia.

- Reunia trabalhadores da fazenda e seus familiares para divulgar o Evangelho. Cativava a todos, tinha o dom da comunicação. Tornou-se catequista.

- Um de seus catequizan-

dos, o menino José Mendes de Carvalho Júnior, entrou no Seminário e, hoje, é o pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo/São José do Rio Preto. Um outro catequizan-do, também padre, trabalha em uma diocese do interior paulista.

- Emídio Malvezzi foi sim-patizante do fundador da Ação Integralista Brasileira,

so e exilado em Portugal. Retornou ao Brasil em 1945, fundando o PRP (Partido da Representação Popular). Es-creveu “A Vida de Jesus”, “O estrangeiro” e outras obras.

- Na década de 1970, Emí-dio foi convidado pelo pároco de Potirendaba para ser mi-nistro da Eucaristia. “Você já provou que é um ótimo evan-gelizador”, disse-lhe o pároco. E Emídio cumpriu mais essa missão pastoral.

Emídio Malvezzi

Padre José Mendes de Carvalho Júnior: “Emídio sempre esteve a serviço da Igreja. Foi um autêntico evangelizador, um pregador leigo que viveu e praticou o sacerdócio”.

FRASESPároco Sidney Roberto Martins: “Ele é uma pessoa de fé, uma pessoa santa”.

o escritor, pensador e político Plínio Sal-gado. Em 1937, Plí-nio Salga-do foi pre-

Familiares do Sr. Emílio compareceram em massa.

Sr. Emílio no momento dos parabéns dos 100 anos.

Familiares e amigos comemoraram o aniversário do Sr. Emílio.

desde o início da administra-ção Dom Paulo Mendes Pei-xoto. Ela é, também, ministra da Eucaristia.

Sr. Emídio exibindo álbum de família.

Filha Lia Marina e a nora Maria Paula Gonçalves ao lado do aniversariante.

DIOCESE 82 ANOS6

fotos: DH e colaboradores

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 7: Janeiro de 2012

A Escola Diocesana de Cate-quese (Edicat) formou a terceira turma no dia 27 de novembro de 2011. São mais 42 catequistas para a nossa diocese. O curso, de oito módulos, é realizado em dois anos. “A escola está se acentuando de maneira muito bonita. Entusiasmados, os cate-quistas das duas primeiras tur-mas pedem encontro entre eles. Já marcamos dois encontros, em 2012, com esses ex-alunos”, disse Irmã Rosângela Fontoura, da Pastoral Catequética. A Edi-cat já formou 90 catequistas.

Qual é a sua mensagem? Irmã Rosângela diz: “Agradece-mos tudo aquilo que os catequis-tas realizaram nas comunidades da diocese, e que continuem firmes nessa missão. Que o Me-nino Deus continue nascendo no coração de cada um dos nossos catequistas!”.

EDICAT forma terceira turmaDIOCESE 82 ANOS 7

A terceira turma da Edicat recebem diplomas na Casa do Clero, no dia 27 de novembro de 2011. Irmã Rosângela.

Dom Paulo.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Formandos recebem CD com as vivências da escola. Pe. Calazans - Bruna Padovez - Dom Paulo.

Dom Paulo e a formanda Dalva, de Mirassol. Pe. Fábio Dunge, Antônio e Dom Paulo. Pe. Marcelo, Antônia e Dom Paulo.

Pe. Calazans - Bruna Padovez - Dom Paulo.Padres: Calazans, Marcelo, Gerson, Alexandre, Amauri, Fábio Dunge, Jair Marches e Dom Paulo.

Roberto e formandos. Juvêncio, Engenheiro Schmidt, e Dom Paulo. Dom Paulo e João da Paróquia Nossa Senhora Brasil.

Fotos e textos: DH

Page 8: Janeiro de 2012

O Sulão foi realizado no Ipê Park Hotel, em Rio Preto.Coordenador Pe. Paulo Gil, irmã Rosângela e participantes do Sulão.

Da RedaçãoPara Vanilda Silveira, da

equipe de coordenação da Catequese Sul-1, em 2011 ocorreram vários encontros importantes, um deles o VII Sulão, em São José do Rio Pre-to, no mês de agosto. “Foi um seminário que valeu a pena”, disse. “O pessoal trabalhou muito bem, cada um no seu tema, sempre dentro da Mis-tagogia Catequética.”

O VII Sulão reuniu lideran-ças religiosas e leigas de cinco Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Participaram desse encontro, realizado no Ipê Park Hotel, 293 pessoas. “O padre Paulo Gil, da coordenação do Sulão, disse que a organização, o acolhimento, o trabalho das demais equipes, tudo foi fan-tástico”, revelou Vanilda.

Quanto à cobertura dos trabalhos, ela destacou a Rede Vida de Televisão e o jornal Diocese Hoje.

CATEQUESEEm 2012, as 8 sub-regio-

nais no Estado de São Paulo farão simpósios; em nossa sub-região, Dom Paulo Men-des Peixoto sugeriu uma data em agosto, disse Vanilda. “O objetivo dessas reuniões é fa-zer com que nós, catequistas, nos envolvamos mais com a Bíblia; a Bíblia é a nossa fer-ramenta de trabalho”. E, nos dias 28, 29 e 30 de setembro do ano que vem, acontecerá o Simpósio Bíblico.

A Semana Catequética em Votuporanga e São José do Rio Preto será realizada nos dias 30

Sulão, um dos destaques de 2011CATEQUESE

Participantes de vários Estados no Sulão.

Dom Paulo e bispos participantes do Sulão, no Ipê Park Hotel.

e 31 de janeiro e de 1 a 3 de fevereiro do ano que vem. Ou-tras regiões pastorais também farão a Semana Catequética, em datas diferentes. “Vamos trabalhar o mesmo tema na

Diocese toda.Em sua mensagem nata-

lina, declarou: “Que Jesus permaneça no coração de todo catequista! Então, todo dia vai ser Natal”.

DIOCESE 82 ANOS8

fotos: DH e arquivo

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 9: Janeiro de 2012

Região tem 60 companhias organizadasJANEIRO:

Igreja dos Santos Reis-Escola, projetoinédito em Palestina

Para manter viva a tradição dos Santos Reis e difundir essa manifestação popular-religiosa, o aposentado Benedito Antônio de Medeiros, de 76 anos, ideali-zou e está empenhado na cons-trução de uma Igreja dos Santos Reis-Escola, em Palestina. Essa iniciativa tem o apoio do padre Martelo.

Ele explica: “Esta Igreja teria espaço para ministrarmos aulas para crianças, jovens e adultos sobre dança, música, instrumentos, e história dos San-tos Reis, de Catira e de outros grupos folclóricos, que falam de Jesus e propagam o amor, a paz, o respeito, a solidariedade e a fé em Deus”. Haveria aulas sobre a função de cada pessoa nesses grupos. “O mestre de folia de reis, por exemplo, precisa ter sensibilidade e ser um poeta. Ele improvisa versos”.

Essa Igreja-Escola acolheria, no mínimo, 300 pessoas. A cú-pula do prédio se assemelharia a uma coroa. Teria um barracão de festas, que também seria uti-lizado como sala de aula.

O prefeito de Palestina, Ni-canor Batista Branco, fez cessão de uma área de 2.822 m² de ter-reno municipal para a constru-ção da Igreja de Folia de Reis, mas também prometeu fazer a limpeza da mesma. Segundo o prefeito, a cessão é por 20 anos, podendo ser prorrogada por mais 20 anos. O prefeito prometeu, ainda, fazer a limpeza da área.

Outro projeto de Benedito Medeiros é criar a Associação Cultural de Santos Reis de Palestina, que reuniria grupos da região.

REATIVOUCOMPANHIA DE REIS

Nascido em Palestina a 15 de outubro de 1934, ainda jovem cantava na folia de reis do bairro Duplo Céu. “Eu era a quinta voz”, disse Benedito de Medeiros. Ele deixou Palestina e viveuu em outras cidades; agora, aposentado, voltou à sua terra natal com a missão de reativar a companhia de reis “Tradição”, fundada pela famí-lia Rosa (bairro Duplo Céu), que estava inativa há 30 anos.

Benedito de Medeiros rela-ta: “Quando voltei à Palestina, João Rosa de Carvalho conver-sou comigo e disse: ajude-me a fazer o encontro de bandeiras. Então, formamos uma comis-são, a Igreja Católica aprovou, e realizamos a 1ª Festa em 2006. Esperávamos de 1.000 a 1.500 pessoas, mas apareceram mais de 3.500 devotos. Até o pároco Martelo se surpreendeu com o numeroso público. Eu disse: Padre, há muitos católicos que gostam de folia de reis”.

A Cia. de Reis do bairro Duplo Céu tem, hoje, 8 in-tegrantes, que tocam viola, violão, pandeiros, caixa; há os cantores e palhaços. “Já grava-mos um CD”.

Em novembro e dezembro, o grupo faz o giro por sítios e fazendas; arrecada alimentos para a festa, em janeiro, quando churrasco, arroz, feijão bem temperado, linguiça, farofa são oferecidos aos presentes. Tudo de graça.

Benedito de Medeiros diz que o relacionamento entre a Cia. de Reis e o pároco Luis Carlos Martelo “é muito bom”. E falou do bispo dom Paulo Mendes Peixoto: “É uma pessoa meiga, humilde e faz um bom trabalho na Diocese”.

Sr. Benedito Antonio de Medeiros, Palestina.

Da RedaçãoHá pelo menos 60 compa-

nhias de reis na área territorial da diocese de São José do Rio Preto. E são mais de 20 capelas de Santos Reis, onde são rezados terços, celebradas missas e ocorrem os encon-tros festivo-religiosos.

Essas companhias (folias de reis) evoluíram e inova-ram. Compraram instrumen-tos, estão uniformizadas, têm vozes afinadas e há mes-tres que são compositores. A maioria delas admitiu mulhe-res, adolescentes e crianças. Há meninas tocando bumbo ou se apresentando como “palhaça”. Até 1980, quase todas as companhias de reis eram formadas apenas por homens. Hoje, em algumas delas, de 30 a 35% dos seus componentes são mulheres e crianças.

Os que cantam são o mes-tre, contra-mestre, contralto, e as quarta, quinta, sexta e sétima vozes. Os instru-mentos tradicionais são a viola, o violão, caixa, vio-lino, cavaquinho, pandeiro, triângulo, chocalho. Algumas companhias introduziram o acordeon.

As companhias estrutura-das e organizadas se apresen-tam nos Encontros e Festivais de Folias de Reis, em datas festivas, na reza do terço e até durante missas. De no-vembro a dezembro, esses grupos fazem peregrinação por bairros rurais e urbanos, entoando versos que falam do

nascimento de Jesus. E, no início de janeiro, realizam a grande festa de Santos Reis. Oficialmente, 6 de janeiro,

mas a comemoração pode ser realizada em uma outra data, geralmente, num sábado ou domingo.

Integrantes da Companhia de Reis, de José Bonifácio

Moça que se veste de palhaça na folia de reis de Gastão Vidigal.

DIOCESE 82 ANOS 9

fotos: DH

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 10: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS 11DIOCESE 82 ANOS10

O Eucaristia Fest, rea-lizado em 2011 nas regiões pastorais diocesanas, além de impulsionar a evangeli-zação, todas as suas ações foram nutridas com muita alegria, música, reflexões e cerimônias. Os temas mais importantes foram a defesa da vida e da família e a pro-moção do Evangelho. Esse evento inédito na nossa diocese foi uma iniciativa do bispo Dom Paulo Men-des Peixoto.

Padres, religiosos, lide-ranças leigas participaram da organização desses en-contros, aos quais estive-ram presentes, em cada um deles, milhares de pessoas.

O início desse novo tempo de atitudes evan-gelizadoras ocorreu, no Colégio Santo André-RP, no dia 15 de maio. Hou-ve celebrações, exibições artísticas (teatro, dança, música). E muita animação, inspirada na fé e devoção.

No dia 5 de junho, as regiões pastorais de José Bonifácio organizaram o segundo Eucaristia Fest, no Ginásio de Esportes em José Bonifácio. Houve reflexão da realidade mis-sionária, orações, apresen-tação de grupos musicais,

Eucaristia Fest impulsionou evangelização1

teatrais e de danças.Votuporanga sediou o

terceiro encontro no dia 17 de julho, também com celebrações, palestras e números artístico-cultu-rais. As regiões pastorais

de Buritama e Nhandeara promoveram, no dia 24 de julho, o quarto Eucaristia Fest, com variado programa artístico e religioso. No dia 11 de setembro, em Nova Granada, aconteceu o quin-

to evento no Esporte Clube Granadense. Cada paróquia levou comida e bebida e, ao final, juntou-se tudo e fez--se a partilha de alimentos.

No dia 25 de setembro, as regiões pastorais de Mi-

rassol e Monte Aprazível promoveram no Celeiro da Vida, em Jaci, o último Eucaristia Fest do ano, com a presença de três mil pes-soas. Além da celebração eucarística, houve a exibi-

ção do grupo “Dançarinos de Deus”, de Neves Pau-lista; frades de Jaci fizeram apresentação teatral;as dan-çarinas de Neves Paulista e os jovens de Bálsamo encenaram a Última Ceia.

2

3

4

5

6 7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17Legendas:

1) Paróquia da matriz de Buritama.2) Ginásio de Esportes de Buritama, onde foi realizado o Eucaristia Fest Buritama/Nhandeara.3) Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Votuporanga, local onde foi realizado o Eucaristia Fest.4) Jaci, local da realização do Eucaristia Fest.5) Jaci, Lar São Francisco da Providência de Deus.6) Colégio Santo André, local onde foi realizado o 1º Eucaristia Fest.7) O Eucristia Fest da região de José Bonifácio foi realizado no ginásio de esportes.8) Centro de Catequese de Buritama.9) As crianças compareceram em massa no Eucariti Fest de Buritama.10) Colégio Santo André.11) Centro de Eventos da Festa do Milho de Jaci.12) Dom Paulo Mendes Peixoto, bispo diocesano, compareceu em todos os eventos realizados em 2011 do Eucaristia Fest.13) Os diáconos fizeram parte das celebrações em várias regiões.14) Ginásio de esportes de José Bonifácio.15) Ginásio de Esportes de Buritama.16) Dom Paulo e coordenadores da região de Nhandeara e Buritama.17) Paróquia Nossa Senhora Aparecida, matriz de Votuporanga.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 11: Janeiro de 2012

Festa da Companhia de Reis Centenário7 DE JANEIRO

Integrantes da Companhia de Reis Centenário, de Potirendaba.

Da Redação

A Companhia de Reis Cente-nário, de Potirendaba, vai reali-zar a tradicional festa de Santos Reis no dia 7 de janeiro, a partir das 14h30. Haverá celebrações na capela construída em home-nagem aos Reis Magos e, depois, churrasco para 5 mil pessoas. Tudo de graça. Trabalham na organização dessa festa de 20 a 30 pessoas, diz Joaquim Augusto da Silva, mestre da Companhia Centenário. O ritual da entrada das bandeiras é um dos pontos altos da festividade.

Com 10 componentes – o mais jovem deles tem 45 anos de idade –, a Companhia de Reis Centenário é a mais antiga, em atividade, na região. Comple-tou 129 anos de existência. Ela inicia o giro no primeiro sábado de novembro. Durante 45 dias, percorre sítios, fazendas e bair-ros de Potirendaba, São José do Rio Preto, Votuporanga, Nhan-deara, Magda, General Salgado e outras localidades. Consegue doações de 120 a 140 bezerros. Faz leilão desses animais e o di-nheiro arrecadado é para compra de carne e outros alimentos para a festa dos Santos Reis.

O fundador dessa tradicional Companhia de Reis foi Valêncio, que morava em José Bonifácio; os mestres seguintes foram Pedro Thomé, Miguelzinho Generoso, Maximiano Vaz de

Carvalho e, agora, Joaquim Au-gusto da Silva. Com a ajuda da população, a Companhia Cen-tenário construiu um salão de festas e a capela dos Santos Reis numa das praças de Potirendaba.

Joaquim Augusto da Silva, mestre da Companhia Centenário.

Srª Ivone e o marido Ademir.

Capela de Santos Reis, Buritama.

Anísio e a Companhia de Reis do bairro Pozzobon, de Votuporanga.

Guajuvira.

DIOCESE 82 ANOS12

fotos: DH

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 12: Janeiro de 2012

Padre Oscar

CURA PELA HIPNOTERAPIA

Padre Oscar Quevedo, renoma-do parapsicólogo, proferiu palestra sobre “Nossa Senhora de Gua-dalupe e Milagres” no dia 27 de novembro, às 18h30, na Paróquia Imaculada Coração de Maria/São José do Rio Preto. Esse milagre (fenômeno supranormal) ocorreu no México, em dezembro de 1531: Nossa Senhora apareceu ao índio Juan Diego. A imagem santa ficou gravada no manto do índio.

“É uma imagem cujos olhos reagem com a luz (pupilas dilatam no escuro e restringem na clarida-de); a temperatura da imagem é sempre de 36 graus (igual a do cor-po humano); as cores da imagem são, ainda, inexplicáveis (não é pintura)”, disse o padre Oscar Do-nizeti Clemente, pároco da Igreja Imaculado Coração de Maria.É também parapsicólogo (trabalha com hipnoterapia) e professor no Seminário Diocesano, ministrando aulas de História de Israel e Teolo-gia Bíblica.

Padre Quevedo, que já proferiu palestras por todo o Brasil e em de-zenas de países, vem a convite do

Milagre, palestra do Pe. Quevedo

Padre Oscar Clemente trabalha com hipnoterapia há dois anos, em sua paróquia. Antes, fez pós-gradua-ção promovido pelo Conselho Latino--Americano de Parapsicologia, cujo diretor é o padre Oscar Quevedo. “Por dois anos viajava para São Pau-lo, uma vez por semana, para fazer o curso”. Dentro da parapsicologia, há uma matéria sobre hipnose. “Pensei, por que não colocar em prática a hip-nose?. Fiz, então, vários cursos sobre hipnose pelo Brasil. Depois conheci o psiquiatra americano Paul Adler, es-pecialista em tratamento de traumas, através da hipnoterapia, e fiz cursos com ele. No ano que vem, farei um outro curso com esse psiquiatra ame-ricano. A hipnoterapia faz um bem enorme: cura males relacionados com a emoção, mas é preciso formação sólida em parapsicologia para conse-guirmos fazer a hipnoterapia.”

Ele cita exemplo de cura pela hip-noterapia – “Atendi uma pessoa que, de repente, passou a falar só o caste-lhano, e que já havia consultado vários médicos e pastores. Segundo o diag-nóstico deles, ela não voltaria a falar

o português. Ao atender a paciente ( recuperação da memória traumática), apareceu a causa do trauma dela: um médico disse (e ela ouviu) que havia suspeita de câncer e recomendou ex-tração de todos os seus dentes.Com a hipnoterapia, ela voltou a falar, nor-malmente, sem proferir uma palavra em castelhano. Se a causa é física, o resultado é imediato; se é emocional, com o tempo a pessoa vai melhorando até se livrar do trauma”.

O pároco da Igreja Imaculado Coração de Maria atende casos de depressão, ansiedade, pânico, insônia, compulsão, cansaço mental, casos de dependência química e alcoolismo.

Provavelmente, é o único sacer-dote da nossa diocese que faz trabalho de configuração traumática, por meio da hipnoterapia. Padre Oscar Clemen-te diz ser importante o cuidado na gravidez. A partir do 4º mês de vida intra-uterina, pode-se instalar algum trauma. Por exemplo, o pai que queria um outro sexo, vai causar trauma no feto e na sua vida adulta. Se as pesso-as soubessem disso, evitariam muitos problemas”.

padre Clemente. “Teremos o pri-vilégio de ouvir o padre Quevedo, uma das maiores autoridades do mundo sobre milagres (fenôme-nos supranormais). O milagre é

superior às leis da natureza e não tem explicação científica. Se tiver explicação natural, não é milagre”, explicou.

DIA 27

Dom Paulo e Pe. Quevedo em Rio Preto.

Pe. Oscar, da Paróquia Santa Cruz.

Reformas e ampliação da Paróquia do Imaculado Coração de Maria/São José do Rio Preto estão proporcionando a realiza-ção de cursos profissionalizantes. Em outubro, a paróquia formou a primeira turma do curso de Informática (43 estudantes de

Cursos profissionalizantes na Igreja Imaculado Coração

O bispo de Catanduva, dom Otacílio Luciano da Silva, conheceu a parapsicologia por intermédio do padre Oscar Quevedo. Inicialmente, participou de um curso de três dias; depois, fez outro de 10 dias. Libe-rado pela Diocese de Assis, onde atuava, permaneceu dois anos em São Paulo, fazendo um aprofunda-mento em parapsicologia, também com o padre Quevedo.

“É a disciplina que estuda os fenômenos tidos como estranhos – imagens que vertem lágrimas, objetos que se movimentam sozi-nhos, de casas mal-assombradas. E a parapsicologia vai buscar qual

Bispo de Catanduva é também parapsicólogo

é a causa disso. Normalmente, a causa é inconsciente do ser humano, não tem nenhuma interferência do além”, explicou dom Otacílio.

“A parapsicologia ajuda a des-mascarar as falsas religiões, os falsos milagres; ajuda a mostrar os verdadeiros milagres. Às ve-zes, a pessoa tem medo de casa mal-assombrada, de feitiço. E a parapsicologia liberta essa pessoa do medo.”

Dom Otacílio disse ser mui-to importante a vinda do padre Quevedo.”Há pessoas que acham que ele é contra o milagre. Não é verdade. É defensor ferrenho dos

milagres verdadeiros. O que ele mostra é que há muitas coisas que parecem ser milagres, mas não são.”

Dom Otacílio Luciano da Silva.

DIOCESE 82 ANOS 13

Nome completo: _____________________________________________________________

Endereço: __________________________________________________________________

CEP: ________ CIDADE: ________________________________________ ESTADO: _____

Tel.: ____________ E-mail: ______________________ Data do Nascimento: __________

Curso Superior – Qual? _______________________________________________________

O recibo do curso deve ser emitido em nome de: ___________________________________

______________________________________ RG e/ou CPF: ________________________

Ficha de inscriçãopós-graduação Lato-SensuINICIO DO CURSO MARÇO

- VAG

AS L

IMIT

ADAS

50

Mel

hore

s inf

orm

açoe

s no

vers

o

Local: Santa CruzHorario: 19:30 horas

#

fotos: Mohamad H. Kharfan

DIOCESE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO TRAZ O CURSO DO PE. QUEVEDO# recorte aqui

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

16 bairros); no ano que vem, entram em funcionamento os de Corte e Costura, de Música, e será ministrado o segundo curso de Informática.

“Todos os equipamentos ne-cessários foram adquiridos e instalados”, disse o pároco Oscar

Donizete Clemente. O curso de Culinária está funcionando em parceria com a Secretaria de Assistência Social do município.

Os equipamentos, instru-mentos musicais (sax, guitarra, baixo, bateria, violão, flauta, etc), utensílios e objetos para os

cursos foram comprados com verbas do governo estadual (liberadas com a ajuda do de-putado Vaz de Lima), revelou o pároco.

A reforma e ampliação das instalações na Paróquia estão sendo realizadas com recursos

da comunidade, do dízimo, de ofertas. “Já investimos nessas reformas cerca de R$ 300 mil.”

A intenção do padre Oscar, com esses cursos profissiona-lizantes, é oferecer meios para a melhoria da renda de famílias necessitadas.

Page 13: Janeiro de 2012

Da Redação

A Vila Vicentina de Mirassol, obra administrada pela Sociedade São Vicente de Paulo, completou 64 anos de profícua existência no último dia 19 de novembro. Dotada de sessenta unidades resi-denciais, disponíveis a idosos em caráter de comodato não oneroso, a unidade atende hoje cinquenta e cinco pessoas.

“Selecionamos e recebemos casais, viúvos e viúvas, solteiros aposentados e aptos a administra-rem sua própria vida e o imóvel que ocupam”, afirma Luciana Rosales, Assistente Social da Vila há ... anos. “Os moradores recebem, ainda, a atenção de familiares à distância”, completa Luciana.

Os administradores da Vila oferecem assistência religiosa e social, zelando ainda pelas residências que são dotadas de quarto, copa/cozinha e banheiro. A Prefeitura Municipal de Mi-rassol colabora com a presença regular de profissionais nas áreas de arteterapia e psicolo-gia. Atendimentos na área de saúde e tratamentos dentários são igualmente encaminhados à rede pública. Realização de exames, consultas e internações acontecem no Hospital, mantido pelo Lar São Francisco na Provi-dência de Deus, de Jaci.

A Vila possui ainda uma capela, quatro lavanderias, um amplo salão social para quatro-centas pessoas comodamente sentadas, campo de bocha, obras edificadas em área de 10.000 m2. Na aconchegante capela são celebradas Missas mensais pelo Frei Gouvea, da Paróquia Matriz de São Pedro. Lá também são re-zados terços e outras celebrações regulares.

Os recursos para manutenção da Vila são colhidos junto à co-munidade mirassolense, através de contribuições mensais, além de outras promoções tradicio-nais, tais como a Barraca do Pastel (Festa de São Pedro) e o Boi no Rolete que este ano con-tou com a presença de 700 pes-soas. O Bispo Diocesano Dom

60 casas para idososna Vila Vicentina

Pe. Gouveia, Luciana, Kiruba e Dom Paulo.Capela São Vicente de Paula.

Maria Rodrigues.Lindolfo Pereira de Oliveira. Ex-prefeito Eurides.

Mirassol

José, Salvador e Sebastião.

DIOCESE 82 ANOS14 SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Paulo Mendes Peixoto esteve recentemente na Vila Vicentina, revisitando a obra e abençoando o novo prédio da Administração, que conta com quatro amplas sa-las, despensa, copa e banheiros.

Um dos residentes é Eurides Pereira, de 91 anos, ex-prefeito de José Bonifácio, “Vivo aqui há três anos; estou gostando, é um lugar tranquilo”, disse. Ele foi também vereador em José Bonifácio, por quatro mandatos.

Maria Rodrigues , 70 anos, é moradora da Vila Vicentina há cerca de 30 anos. “Quando che-guei, havia jabuticabeiras, uma estrada boiadeira; e num terreno, ao lado, muita mamona”. Para ela, a Vila Vicentina, hoje, é um “condomínio”.

Osvaldo, 74 anos, chegou recentemente à Vila Vicentina. “Aqui, estou bem acomodado, nada me falta”.

Informações:

Rua Paulo Setubal, 261 - Santa CruzPe Julio - tel.:Pe Oscar - tel.: (17) 3353-4269 / 3221-1540

Centro Latino-Americano de Parapsicologiatel.: (11) 3873-8831 - drª Marciawww.clap.org.br

fotos: DH

DIOCESE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO TRAZ O CURSO DO PE. QUEVEDOrecorte aqui

Page 14: Janeiro de 2012

Da RedaçãoUm dos eventos previstos

para 2012 pela Pastoral de Cul-tura Sertaneja é a megacaval-gada de São José do Rio Preto a Aparecida, um percurso de aproximadamente 500 quilôme-tros, que será feito em 20 dias. Cavaleiros e amazonas da região e até de outros estados devem participar desse acontecimento de repercussão nacional. É a pri-meira edição dessa cavalgada. A intenção é torná-la tradicional. Esse percurso se tornaria um roteiro religioso, cultural e tu-rístico.

O trajeto abrange paisagens urbanas e rurais, balneários, re-servas ecológicas, trilhas histó-ricas, momentos de rezas e de festividade.

A Pastoral da Cultura Ser-taneja, criada há cerca de dois anos, é coordenada pelo semina-rista Rivaldo e equipe, que faz o quarto ano de Teologia. Para 2012, há outros eventos progra-mados, devendo o número deles superar o deste ano. “Em 2011, de janeiro a outubro, a pastoral “marcou presença” em 23 even-tos populares”, disse Rivaldo.

No dia 13 de novembro, re-velou, “acontecerá uma cavalga-da beneficente em Nova Grana-da, cuja renda será destinada à creche da cidade”. A cavalgada começou às 11:00 horas e termi-nou às 13:30 horas, com oração

Rio Preto-Aparecida, a megacavalgadae bêncão; em seguida, foi servi-do um almoço sertanejo.

BASÍLICANo dia 12 de outubro, a pas-

toral promoveu uma missa serta-neja na Basílica Menor de Nossa Senhora Aparecida/São José do Rio Preto. Durante a celebração, houve apresentação de grupos artísticos populares. Vários dos presentes à Santa Missa mani-festaram apoio às iniciativas da Pastoral de resgatar, difundir e promover as nossas tradições.

- Este ano, qual foi o evento de maior repercussão? – Rivaldo diz: “Foi o de Mendonça, reali-zado em maio. Dessa cavalgada participaram mil cavaleiros e amazonas, vindos de 45 cidades da nossa diocese e das dioceses de Lins, Araçatuba e Presidente Prudente.

ESPORTE SAUDÁVELNa avaliação de Mário, “essa

pastoral contribui para o resgate da cultura sertaneja. A cavalga-da, por exemplo, “conta” a his-tória do nosso passado, além de ser um esporte saudável”.

Mário, Gilmar e Sílvia de Matos participaram da cavalga-da e da missa na Basílica Menor de Nossa Senhora Aparecida. São também ativos incentiva-dores do resgate das tradições populares. “Estamos nessa pas-toral há um ano. É um trabalho árduo”, disse Mário Aparecido de Matos.

Carreata de São Cristovão em Votuporanga 2011.

Rivaldo, coordenador da Pastoral de Cultura Sertaneja.

DIOCESE 82 ANOS 15

fotos: DH

Cavalgada realizada dia 13 de novembro em Nova Granada. Rivaldo e integrantes da Cavalgada de Nova Granada.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 15: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS16

Da Redação

Durante 20 dias, cerca de 40 catequistas da Paróquia São Benedito, de Nova Granada, fizeram visitas, de casa em casa. Foi mais um trabalho de evangelização das santas mis-sões populares no ano 2011. “É o novo jeito de ser da Igreja. A nossa catequese não é mais cen-tralizada. É ir de casa em casa. É uma catequese renovada”, disse o padre José Aparecido Gonza-ga. Os catequistas da paróquia são preparados para as santas missões. “Semanalmente nos reunimos, sempre na segunda--feira. Temos, em média, 70 catequistas”, revelou.

Padre Gonzaga diz: “Uma rede de comunidades bem estru-turada proporciona uma igreja viva, dinâmica. Temos, em Nova Granada, 30 comunidades (15 na cidade e 15 na área rural)”. Para o pároco granadense, “sair de uma pastoral conservadora para uma pastoral descentralizada é

Nova Granada

um desafio muito grande”.CENTENÁRIOA Paróquia São Benedito par-

ticipou ativamente do centenário de fundação de Nova Granada. “Esta comemoração foi uma iniciativa da professora doutora Hygia Therezinha Calmon Fer-reira. Houve apoio da Prefeitura, entidades, escolas, professores e lideranças. Em 2011, foram realizados inúmeros eventos, um deles a homenagem a pessoas que contribuíram para o desen-volvimento da cidade, Entre os homenageados, o nosso bispo Dom Paulo Mendes Peixoto, o padre Alexandre dos Castores. Também recebeu diploma o jornal Diocese Hoje, represen-tado por Della Latta, pelo apoio e divulgação do centenário e de outros acontecimentos de Nova Granada”.

Padre Gonzaga diz que ocor-reu uma feliz coincidência. “O tema de evangelização deste ano – Eucaristia, fonte de Mis-são – com o ano celebrativo em

Catequese descentralizadana Paróquia São Benedito

Pe. Gonzaga, Maria Aparecida, Maria Lúcia e Cleusa Maria - Pastoral Litúrgica e Catequistas

Imagens: D.H.

Nova Granada. “Tudo que é feito para o bem do ser humano, para o bem da natureza, para o bem de uma cidade e para o bem de todas as pessoas é Eucaristia. Por essa razão, quero parabenizar a professora doutora Hygia e sua equipe e os que colaboraram para as celebrações do 100º ani-versário de fundação de Nova Granada”.

Segundo declaração de Dom Anuar Battisti, arcebispo de Ma-ringá, presidente da Comissão para o Diaconato Permanente, na 49ª Assembléia Geral da CNBB de 04 a 13 de maio de 2011,em Aparecida, o diaconato perma-nente não é uma imposição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nem da Igreja no Brasil, mas uma proposta que pode receber a adesão de qualquer diocese. “O bispo está totalmente livre para decidir se terá ou não diáconos permanentes na sua diocese”, explicou.

“Os diáconos permanentes estão para somar na igreja e não tomar o lugar de padres, cabe aos clérigos ordenados diáconos, estar nas comunidades para coordenar trabalhos e dar assistência às comunidades. Não cabe a eles tomarem lugar de padres, mas somar para a vida da Igreja”. “Eles são responsáveis por realizações de batizados, proclamação do Evangelho, assistência e bênçãos de matrimônios. Na comunidade, o diácono pode trabalhar na assis-tência social, mesmo sendo isento da política partidária, pode traba-lhar na vida política e econômica e em todas as tarefas que possam somar na vida da sociedade que ele está inserido”.

Esta linha de raciocínio, e compartilhada por Dom Paulo em nossa diocese, quanto a adequa-ção ao serviço eclesial junto aos padres, para ajustar ações pasto-rais comunitárias que auxiliam as dinâmicas paroquiais.

Com a criação da escola dia-conal, ordenação e inserção deste ministério na diocese, ainda há desconhecimento e duvidas das ação dos neo diáconos nas co-munidades por ser uma realidade nova na igreja diocesana.

Apesar de estar muitos anos caminhando com a comunidade, dirigindo pastorais e movimentos ao serviço da igreja, a condição de ordenado trás uma forma diferente de encarar o “serviços” ao qual estava acostumado como leigo.

Esta mudança, causou certo “travamento” na caminhada dos neo diáconos, não só pelo aspecto da mudança da vida particular em família, mas também pela convi-vência na própria igreja, com a

Primeiros passos de uma realidade diocesana

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

“Jesus virá uma segunda vez. Nós professamos isto.

E que nessa segunda vinda,todos tenham vida digna;

que todas as pessoas tenham onde morar, tenham emprego,que o nosso mundo seja

cada vez mais cheio de amor de Deus, da paz de Deus, de justiça,

de fraternidade, de alegria”.

Padre Gonzaga

“Que neste Natal se renovea vida nos nossos corações.

Que essa presença maravilhosade Jesus transforme a vida

de cada um de nós, de nossas famílias; e que nós dê paz e

nos traga as bênçãos de Deus.Que 2012 seja um ano de muitas

bênçãos para todosos nossos diocesanos”

Marcos Cavaline

Paróquia de São Benedito, Nova Granada.

expectativa da novidade.Superada esta fase, foi criado

o CDDP – Conselho Diocesa-no do Diaconato Permanente, reconhecido pelo CND – Con-selho Nacional dos Diáconos da CNBB, e CND do sul 1, aos quais pertence a nossa diocese. Foi criado o Calendário Anual Diocesano, destacando as datas de referencia ao diaconato perma-nente, sendo a formação; a ce-lebração do dia do diácono, 10 de agosto, dedicado a São Lourenço, padroeiro dos diáconos,e o retiro anual, que é o ponto de referencia para retomada de preparação espi-ritual, juntamente com as esposas.

2011, foi um ano de muitas atividades com destaque ao minis-tério palavra celebrativa e outros serviços junto as comunidades e seus padres responsáveis, os quais tem acolhido o diaconato perma-nente com muito zelo e incentivo.

Conforme desejo de Dom Paulo, a possível reativação da escola diaconal, estará buscando soluções e complemento do mi-nistério deste serviço na diocese onde o maior direcionamento, destinado ao trabalho das pasto-rais sociais da igreja, realidade visível para o trabalho missioná-rio orientado pelo CND da CNBB . Em nossa diocese a ação dos diáconos permanentes esta sendo direcionada também para esta realidade no serviço da palavra, caridade e liturgia, razão principal do ministério diagonal.

MoitinhoColaborador

Dom Anuar Battisti.

Page 16: Janeiro de 2012

RIOLÂNDIA

Recém-ordenado assume paróquia de Riolândia

e um excelente 2012 a cada um”, disse o padre Rafael.

ORDENAÇÕESO padre Rafael dos Santos foi

um dos cinco ordenados por Iri-

neu Vendrami. Os quatro outros foram Diego Rodrigues Lopes, de Buritama; Luis do Nascimento, de Tanabi; Sílvio Donizete Delfino, de São José do Rio Preto; e Sérgio Gomes Machado, do Paraná.

O jornal “Diocese Hoje” acompanhou a posse do Pe. Rafael dos Santos, em Riolândia.

Pe. Irineu Vendrami na celebração de posse em Riolândia.

Na foto pe. Márcio Roberto Martins dos Santos e pe. Rafael dos Santos

DIOCESE 82 ANOS 17

O padre Rafael dos Santos, 26 anos, ordenado recentemente, as-sumiu a Paróquia Santo Antônio de Pádua, de Riolândia, e está conhe-cendo cada uma das 20 pastorais que funcionam na cidade. “Temos a certeza de que, no ano que vem, iremos trabalhar muito para fazer com que nossa paróquia possa dar passos significativos no encontro com Jesus”, disse.

Ao falar de Riolândia, que tem cerca de 10.500 habitantes, decla-rou: “É uma cidade acolhedora, povo simples. As principais fontes de emprego são a Prefeitura, usi-nas, piscicultura, atividades agrí-colas. Desejo a toda população de Riolândia e a todos que me acolhe-ram um excelente Natal e um exce-lente Ano Novo!

Aos 10 anos de idade, padre Rafael foi coroinha, depois cate-quista, vicentino e do apostolado da oração. “Teve uma caminhada junto com a comunidade da Paró-quia Nossa Senhora Aparecida, de Macaubal e Monções”, disse o pa-dre Márcio, de Macaubal. “Quan-do ele manifestou o desejo de se tornar sacerdote, encaminhei-o ao Seminário Diocesano. Sempre procurei estar caminhando com ele (enquanto fazia cursos de Fi-losofia e Teologia, o Propedêutico)e sua ordenação, para mim e para toda a comunidade macaubalense--monçoense, foi uma alegria muito grande”.

Uma caravana (três ônibus) viajou para Riolândia, no dia da posse do padre Rafael, na Paróquia Santo Antônio de Pádua. “Deseja-mos que a Sagrada Família de Na-zaré – Jesus, Maria, José – possa estar abençoando toda Riolândia, Macaubal e Monções. Feliz Natal Pe. Rafael no dia em que tomou posse.

O padre Diego Rodrigues Lopes, que assumiu a Paróquia Santo Antônio de Pádua/São José do Rio Preto, dias depois de ser ordenado (a ordenação ocorreu a 28 de agosto), está trabalhando na reorganização das pastorais que existiam, mas “com o tempo e a ausência de um pároco, foram se esfriando”. Dia 19 de novembro haverá as-sembleia paroquial para definir as ações que a Igreja de Santo Antônio vai desenvolver no ano que vem. Foi nessa paróquia que o padre Diego fez trabalho diaconal. “O bispo Dom Paulo Mendes Peixoto achou por bem me deixar nessa comunidade”, disse o sacerdote.

Natural de São Paulo, padre Diego foi para Buritama com 7 ou 8 anos de idade. Ainda adolescente, descobriu a sua vocação. Entrou no Mosteiro de São José do Rio Pardo; terminou seus estudos no Seminário. Re-zou a primeira missa na capela da Paróquia São João Batista, de Birigui, onde fez seu estágio, “Nessa capela, ajudei catequis-tas, participei de várias celebra-

Pe. Diego Lopes reativa pastorais na Diocese de São José do Rio Preto

ções, conheci várias pessoas”, disse o padre Diego.

Ele está na Cáritas Diocesana desde 2006. “A nossa igreja tem um trabalho social muito grande em Rio Preto e região. É uma ação organizada. A Cáritas me ensinou a trilhar a questão social.

Vi que o próximo é a criança marginalizada; é o jovem que está perdido nas drogas, no ál-cool; é o marido que agrediu sua esposa e se perdeu num vazio existencial muito grande”. Essa experiência na Cáritas também será importante no seu trabalho como pároco.

Pe. Marcos, coordenador da região de Nhandeara, e Pe. Diego.

O seminarista Rafael Dal-bens, do 4º ano de Teologia, assumiu, há dois meses, a Pastoral Familiar Diocesa-na e o Projeto Família, que eram coordenados pelo padre Fábio Aparecido da Silva, pároco da Igreja são Sebas-tião/São José do Rio Preto. “Vamos dar continuidade aos trabalhos. É um trabalho bonito, bem organizado, valorizando a família dioce-sana”, disse Rafael.

Para 2012, já estão pro-gramados retiros: um no dia 11 de março, aproveitando o tempo quaresmal; e outro, no fim de setembro. Ambos acontecerão na Casa do Cle-ro. O seminarista Rafael está visitando paróquias, vendo as atividades de cada uma delas. “Depois, vamos desenvolver projetos”, declarou.

A Pastoral Familiar Dio-cesana é dividida em setores: o pré-matrimonial reúne pas-

Seminarista Rafael coordena Pastoral

Familiar Diocesanatorais e movimentos envolvi-dos com o noivado, namoro, cursos de noivos, encontro de namorados (ajudam esses casais a se estruturarem, a pensar numa família); o matrimonial (encontro de casais e outros relacionados à família); de casos espe-ciais (pastoral da segunda união e outras que tratam de casos especiais, que ficaram com o padre Fábio); o pós--matrimonial (continuidade da estruturação da família). “Também temos feito tra-balho em conjunto com a Pastoral da Sobriedade”, revelou Rafael.

Existe, na diocese, o Pro-jeto Família, reunindo mo-vimentos e pastorais que valorizam o trabalho com a família. Hoje, são quatro: Pastoral Familiar, a Reno-vação Carismática Católica, o Encontro de Casais com Cristo e as equipes de Nossa Senhora.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 17: Janeiro de 2012

Harley PacolaSistema Diocesano de Comunicação

Em 2011, a Rede Vida de Televisão, sediada em São José do Rio Preto, conhecida como o canal da Família brasileira, com-pletou 16 anos de transmissão no ar. O fundador da emissora, o jornalista e radialista João Mon-teiro B. Filho, presenteou a ci-dade, no dia em que completou 73 anos (5 de novembro), com a inauguração da Casa de Acolhi-mento “Dom Luciano Mendes de Almeida”. Homenagem prestada ao arcebispo de Mariana, morto em 2006.

O imóvel fi ca instalado a duas residências do Santuário e con-ta com amplo espaço de acolhi-da, terá capacidade para abrigar cerca de 100 peregrinos que vêm de todo o Brasil acompanhar as missas no Santuário da Vida. O lugar oferece descanso aos mo-toristas, tem dois sanitários e be-bedouro. A inauguração contou com as presenças do prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes e do ex-presidente da Anatel, Marcelo Coutinho.

Antes da inauguração, foi celebrada uma missa de ação de graças presidida pelo arcebispo emérito de Botucatu e presidente do IMBRAC, dom Antonio Maria Mucciolo e concelebrada pelos bispos das Dioceses de Barretos (dom Edmilson Caetano), Catan-duva (dom Otacílio Luziano da Silva) e de São José do Rio Preto (dom Paulo Mendes Peixoto). O padre Ernesto, da paróquia Nossa Senhora do Brasil de Rio Preto, também participou da cerimônia religiosa. O bispo dom Edmilson enalteceu mais uma obra da Rede Vida e a rica homenagem a dom Luciano. “ A importância dessa casa é o próprio espírito de aco-lhida que o Evangelho nos inspi-ra; dom Luciano foi um bispo na sua excelência acolhedora, prin-cipalmente com as crianças e os mais pobres”, destaca.

A sobrinha de dom Luciano, Maria Pia Mendes de Almeida, agradeceu ao João Monteiro pela homenagem, afi rmou que o tio era extremamente carinhoso, em-bora sempre muito ocupado com seus afazeres. “ Meu tio era um grande conselheiro, deixou mui-tas saudades”, frisou.

O irmão de dom Luciano, o advogado, professor, sociólogo e cientista político Cândido Men-des de Almeida se emocionou ao descerrar a placa comemorativa. “Meu irmão tinha um carinho muito grande por São José do Rio Preto, tinha profunda identi-dade de vida”, fi nalizou.

Rede Vida de Televisão

Inaugura Casa de Acolhida em RP1

2

3

4 5

6

7

89

LEGENDAS:1) Monteiro de Barros Filho, o irmãode Dom Luciano, Cândido Mendes de Almeida, deputado Bolçone, e o Bispo Dom Paulo Mendes Peixoto na abertura.2) Jornalista Monteiro de Barros Filho.3) Cândido Mendes de Almeida.4) Harley Pacola entrevista Dom Antonio Maria Mucciolo, arcebispo emérito de Botucatu.5) Tapete na Casa do Acolhimento.6) Os Bispos antes da celebração na Capela do Santuário.7) Dom Otacílio, Dom Edmilson, Dom Antonio Maria e Dom Paulo.8) Dom Paulo em rede nacional.9) Fachada da Casa do Acolhimento no momento da inauguração.

DEZEMBROANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO

02/12/58 Pe. Luiz Donizeti Caputo08/12/50 Pe. Luiz Carlos Martelo09/12/76 Pe. Gilmar Carvalho dos Santos09/12/55 Pe. Henryk Komenda09/12/76 Pe. Maurício José Manosso Rocha10/12/58 Pe. Jamil Serafi m de Paula14/12/57 Pe. José Irineu Vendrami16/12/70 Pe. Natalício Nascimento dos Santos26/12/45 Pe. Manoel Brito Pedreira29/12/77 Pe. Adão dos Reis da Silva30/12/68 Pe. Salvador Aparecido dos Santos31/12/69 Pe. Nílson de Paula Resende

ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO

02/12/04 Pe. Alessandro Lopes03/12/44 Dom José de Aquino Pereira03/12/93 Pe. Márcio Roberto Martins dos Santos05/12/96 Pe. José Eduardo Vitoreti05/12/96 Pe. Ernesto Pedro de Oliveira Rosa06/12/80 Pe. Luiz Carlos Martelo07/12/74 Dom Orani João Tempesta07/12/86 Pe. Aparecido Donizete Marteli08/12/79 Dom Paulo Mendes Peixoto08/12/86 Pe. Carlos Rodrigues dos Santos08/12/00 Pe. Cleomar Bessa da Silva08/12/00 Pe. Denival Marques de Andrade08/12/93 Pe. Francisco do Bonfi m Almeida de Souza08/12/00 Pe. Gerson Carlos Cavalin

08/12/62 Pe. Jarbas Brandini Dutra08/12/86 Pe. Luiz de Souza Dias08/12/00 Pe. Luiz Rogério Morelli08/12/00 Pe. Marcos Antônio Figueira da Silva08/12/05 Pe. Rodrigo Dionísio08/12/00 Pe. Rubens Carlos Severino Sobrinho08/12/05 Pe. Sander Marcos de Freitas Vieira08/12/77 Pe. Siro Silvestrini09/12/88 Pe. Geomar Alves dos Santos09/12/88 Pe. Mauro Ziati Pereira10/12/88 Pe. Sebastião Martiniano França11/12/92 Pe. Aparecido Domingos Barcellos de Paula12/12/86 Pe. Deusdet Aparecido Zanfolin12/12/98 Pe. Nílson de Paula Resende12/12/04 Pe. Douglas Cardoso Metran13/12/91 Pe. Leonildo Isauro Pierin

13/12/91 Pe. Sidney Roberto Martins14/12/90 Pe. Areovaldo Vieira de Souza14/12/90 Pe. Vicente de Paula da Silva17/12/87 Pe. Luiz Antônio Gouvêa18/12/82 Pe. Antônio Valdecir Dezidério18/12/93 Pe. José Carlos dos Santos18/12/98 Pe. Marcos Antônio de Oliveira19/12/97 Pe. Edvaldo Rosário Calazans19/12/97 Pe. Jair de Marchi19/12/82 Pe. José Irineu Vendrami20/12/70 Pe. Mário Ustaszewski21/12/84 Pe. José Luis Garcia de Albuquerque21/12/84 Pe. Nélio Joel Ângeli Belotti22/12/89 Pe. José Américo Alves22/12/89 Pe. José Antônio de Castilho27/12/88 Pe. Murilo Gomes da Silva

DIOCESE 82 ANOS18 SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 18: Janeiro de 2012

8º Encontro Nacional de Fé e PolíticaFÉ E POLÍTICA

Diocese e PolíticaDa Redação

Tendo em vista os diversos in-cidentes e atitudes acontecidos na trajetória política da cidade de São José do Rio Preto, fatos que até nos deixam preocupados, temos incenti-vado uma conduta que seja marcada pelo processo de formação de nossas lideranças para o compromisso com a cidadania.

Por iniciativa da Pastoral Fé e Política diocesana, com o objetivo de refletir sobre “que contribuição podemos dar no momento” para a cidade, como Igreja diocesana e como cidadãos cristãos, reunimo--nos com os padres que compõem as quatro Regiões Pastorais da cidade.

Como bispo diocesano, junta-mente com membros da citada Pas-toral, participei das quatro reuniões. Foi momento forte para o “ver da realidade”, e de oportunidade para cada padre expressar, livremente,

sua opinião e considerações refe-rentes à história política de nosso Município.

Na visão de muitos, a Igreja não tem nada a ver com política. Até dizendo que política é para os políticos. E justamente por isso temos de nos submeter a uma classe política totalmente descompromis-sada com o bem comum. Sofremos as consequências e não tomamos atitudes de reação.

Há razoável número de sacerdo-tes, cada um com seu jeito de ser, com sua formação política vindo da família, que tem também suas reações nos momentos oportunos. Mas uma coisa parece ter ficado cla-ra nas discussões: temos que evitar ficar presos a este ou àquele político, que sempre nos usam para ter voto.

Você poderá estar concluindo: por que tal padre faz determinada acepção, se o que o político faz, não está fazendo mais do que suas

obrigações de servir a comunidade? Estar preso a determinado político, numa dimensão de Igreja, é ameaçar a transparência da evangelização.

Em particular, como cidadãos, podem acenar para um político considerado como “bom político”. Porém, fazer isso no púlpito é forçar a liberdade de escolha e de prefe-rência da pessoa. No púlpito, sim, é lugar de formar as consciências, de mostrar as consequências de uma escolha politiqueira e irresponsável.

Das reuniões feitas, sentimos uma grande indignação por parte dos presbíteros com o que vem acontecendo. O que nos impressiona muito é que todos os políticos se di-zem “cristãos”, e até representantes de Igrejas. Creio que todas as Igrejas sérias se sentem envergonhadas e até sujeitas a críticas por quem está de fora.

Concluímos também a falta de

formação no nível Fé e Política, inclusive de nós padres. Por causa disso, ficamos muito dependentes e com trabalhos desarticulados. A sensação é que, como formadores de opinião, temos contribuído pouco na formação de pessoas e de cidadãos.

Na verdade, não temos tido um posicionamento firme e claro, como Igreja e como Pastoral Fé e Política em relação aos acontecimentos ne-fastos da política local. Está faltando atitude profética para beneficiar a população. É preciso abrir os olhos para o bem comum.

Não basta que a cidade tenha alto nível de desenvolvimento. Ela deve ter ideologia política e políti-cos comprometidos com o humano, abertos aos mais carentes, sem privilégios e grupos extremamente voltados para seus próprios interes-ses. O bolo da riqueza precisa ser mais repartido, favorecendo a todos e ao crescimento sustentável.

Da Redação

O tema, “Fé e Política”, vem merecendo especial atenção de nossa Diocese; assim sendo, du-rante a “Fraternidade Presbiteral”, que aconteceu em 27 de Outubro de 2011, na Casa do Clero, com assessoria do Professor José Mário Brasiliense Carneiro (Presidente da Oficina Municipal - Escola de Cida-dania e Gestão Pública - São Paulo), foram abordados vários tópicos a respeito desse importante processo.

Para o “8. Encontro Nacional Fé e Política”, realizado nos dias 29 e 30 de Outubro de 2011, na Cidade de Embu das Artes - SP, foram 29 leigos e leigas de várias Paróquias da Diocese, coordenados pelo Padre Calazans (Paróquia São Vicente de Paulo - S.J.Rio Preto).

O Encontro reuniu três mil e setecentas pessoas, vindas de todos os Estados do Brasil e, ainda, de ou-tros países (México, Cuba, Bolívia e Nigéria), conforme informações dos organizadores do evento.

O Tema Central do Encontro, “Em Busca da Sociedade do Bem--Viver: Sabedoria, Protagonismo e Política” , procurou fazer um resgate histórico da sabedoria dos povos Indígenas Aymara, Quétchua e Gua-rani, que numa caminhada milenar, buscaram uma Vida em Plenitude, em Harmonia entre o material e o espiritual, consigo mesmo e com a Mãe Terra.

Esse tema foi aprofundado, com

palestras ministradas por destacados membros de movimentos sociais, es-tudiosos, autoridades religiosas e pú-blicas/políticas do país, e, também de lideranças de Povos Indígenas.

Ainda, foram aprofundados temas específicos em 16 Plenárias Temáticas. Temas riquíssimos, como “Espiritualidade; Economia; Cidades; Ecologia; Matriz Energé-tica; Sustentabilidade; Bíblia; Di-reitos Humanos; Trabalho; Ciência e Tecnologia; Criminalização da Juventude; Uso e Tráfico de Drogas; Gênero, Raça e Etnia; Ética e De-mocracia; Pessoas com Deficiência;

Meios de Comunicação”.O Movimento Fé e Política é

Ecumênico, não confessional e não partidário, aberto a todas as pessoas.

Nos participantes de maneira ge-ral, a exemplo dos de nossa Diocese, o sentimento foi de “Graças Rece-bidas”, de estímulo e esperança, de busca da justiça, de valores cristãos, de Fé no Reino de Deus.

Para reforçar e estimular a ca-minhada, vários participantes reu-niram-se com o Bispo Dom Paulo, no Sábado dia 05 de Novembro, na Paróquia Santuário das Almas, para troca de informações, experiências

e discussões a respeito do Encon-tro, com o objetivo de formatar e prosseguir com esse movimento de cidadania em nossa Diocese.

Ainda, na terça-feira dia 08 de Novembro, aconteceu outro en-contro de participantes, na Sede da Diocese, com a presença de nosso Bispo Dom Paulo.

A Diocese de S.J.Rio Preto terá um representante dentre os partici-pantes desses encontros, no “16. En-contro de Políticos Cristãos”, que se realizará nos próximos dias 25, 26 e 27 de Novembro de 2011, na cidade de Dom Cavati, em Minas Gerais.

Bem Viver,tema do

CongressoFé e Política“Foi um encontro pro-

veitoso, e também de muita alegria e muita música, dis-se Márcia Lima, do Santu-ário das Almas São José do Rio Preto, referindo-se ao Encontro Nacional de Fé e Política, que aconteceu no Embu das Artes, em São Paulo. “Eram quase 3 mil pessoas, do Brasil todo, e da nossa diocese participa-ram do evento 29 pesssoas. O tema foi Sociedade do Bem Viver. O frei Beto fez aplaudida exposição em uma das plenárias”, reve-lou Márcia.

E o que é Bem Viver? Márcia diz: “Bem Viver não é viver com abastan-ça, com muito dinheiro; é viver com aquilo que nós podemos ter; não é acumular bens. É viver de maneira lógica, de maneira saudável. Podemos, por exemplo, extrair madeira, mas somente o necessário para o bem viver; e nesse caso, a própria natureza se renova”.

Na política, diz Márcia, “a preferência é preocupar--se com desvalidos, com os pobres e por aqueles que clamam por justiça. Defender essas pessoas é fazer política”.

MARIANASLucinéia Oliveira de

Almeida disse que, no ter-ritório da nossa diocese, há 20 congregações ma-rianas, em atividade. Ela coordena a Federação das Congregações Marianas da Diocese, que, recente-mente, completou 77 anos de funcionamento. Suas reuniões são mensais, na Catedral, ou na Casa do Congregado Mariano, em Bady Bassitt.

Maria Lima Pascom

Foto ilustrativa.

DIOCESE 82 ANOS 19SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 19: Janeiro de 2012

Da Redação

O coordenador diocesano da Pastoral Carcerária, Orlando Rosá-rio Antoniazzi Azevedo, disse que 2011 foi “um ano de crescimento e de avanços. “Buscamos atender toda a população carcerária, levan-do o Evangelho e procurando ser a presença de Cristo nos presídios”.

A pastoral faz visitas semanais ao Centro de Detenção Provisória (CDP), ao Centro de Progressão Penitenciário (CPP), e ao Centro de Ressocialização Feminino (CRF), estabelecimentos penais que funcio-nam às margens da BR-153, entre Rio Preto e Onda Verde. E realiza visitas eventuais à Penitenciária de Riolândia.

“Estamos necessitando muito é da presença de padres. De janeiro até agora, não houve reza de missa nessas unidades prisionais, nem ministrados sacramentos”, declarou Orlando Azevedo. Em breve, esse problema será sanado. “Os padres Ernesto Pedro de Oliveira e José Vinci, além do frei Joel, estão se cre-denciando para realizar cerimônias nos presídios.”

ARRECADAÇÃOA Pastoral Carcerária fez campa-

nha e arrecadou mais de 200 bíblias

Ano de avanços na Pastoral Carcerária

e cerca de mil outros livros, que se-rão distribuídos a detentos. “Temos uma caixa postal; recebemos muitas cartas, a maioria pedidos de orações, ajuda em questões processuais e aconselhamentos. Atendemos, tam-bém, solicitações para entrarmos em contato com seus familiares”, disse Orlando Azevedo.

São fornecidos aos presos ca-rentes kits de higiene (sabonetes, pasta dental, escova dental, barbe-ador, chinelos, papel higiênico). “Também são distribuídos ítens de trabalhos manuais (linhas, cola, pali-tos, caneta, papel, etc.)”, acentuou o coordenador da Pastoral Carcerária.

“Muitas vezes, somos ques-

tionados: visitar prisão? Lá, estão ladrões, sequestradores. Respondo: Mas, o que Jesus faria? Ele visitaria esses presos, e é o que nós fazemos. Vamos visitar o ser humano que está cumprindo pena; um dia ele voltará ao convívio social”, disse.Orlando Antoniazzi.

Para Rafael Vicente de Melo, que há um ano trabalha na pastoral, “foi uma experiência válida; e faço essa recomendação: venha fazer essa experiência”.

O seminarista Michel Henrique Candeo disse: “É uma experiência positiva e rica. É uma forma de apoiar, humanizar, escutar e levar o Cristo ao meio deles”.

Orlando Rosário Antoniazzi Azevedo e equipe da Pastoral Carcerária.

Pastoral Carcerária da Diocesede São José do Rio Preto/SP

Como serviço da Igreja Cató-lica Apostólica Romana, por seu mandato primordial de serviço humano-religioso aos encarcerados, a Pastoral Carcerária procura ser a presença e referência de Jesus Cristo e da Igreja no mundo do cárcere e na sociedade, no que concerne à realidade do sistema prisional e de todas as pessoas envolvidas nas questões carcerárias.

Todo o seu trabalho é reali-zado com base em duas dimen-sões, intimamente ligadas mediante um modelo pedagógico, ou seja, evangelizar na prática do amor fundado no amor divino, concreti-zado em Jesus Cristo, e construir

cidadania,fundamentada nas con-venções internacionais de direitos humanos da ONU e assinadas pelo governo brasileiro como princípios constitutivos do estado de direito da sociedade brasileira.

Interligando e otimizando sua ação, a Pastoral Carcerária pratica uma pedagogia de mediação de amor ao ser humano, de construção de sua cidadania em vista de sua in-tegridade, integralidade e totalidade.

É a mais gratuita de todas as pastorais. Ela representa, de maneira admirável, a imagem de Jesus que vem salvar e morrer sem nada rece-ber. Como presença da Igreja nos cárceres, ela procura repetir conti-

nuamente a indagação: O que Jesus faria ou diria nessas situações? Co-mo trataria essas pessoas? Portanto, sua ação torna-se parte integrante da atividade missionária da Igreja, constituindo um dever pastoral para todos os cristãos.

Esse compromisso da Pastoral Carcerária faz meditar as admiráveis palavras do Profeta Isaias: “Eu, o Senhor, te chamei com justiça, e tomei-te pela mão; eu te formei e te fiz como aliança do povo, como luz das nações, a fim de abrires olhos cegos, tirares do cárcere os presos e da masmorra os que moram na escuridão”.

(Is 42,6-7)

Diácono Antônio Guerreiro

“Jesuslibertou-me

do vício”Da Redação

Diácono permanente há dois anos, Antônio Guerreiro Rodrigues, de Tanabi, diz que foi alcoólatra e “Jesus me conquistou através da renovação carismática; eu me libertei do vício quando encontrei Jesus”. Chegava a consumir 5 litros de pinga, por semana, além de duas caixas de cerveja e dois litros de conhaque.

“Hoje, nem vinagre!” Casado, dois filhos (um deles, de 30 anos, pós-graduado em Direito;

e o caçula, de 22 anos, faz o último ano de Engenharia de Computação). Sua esposa, Maria Isabel, cursa o quinto ano de Psicologia. Antônio Guerreiro Rodrigues trabalha na Secretaria da Segurança Pública (agente policial numa Delegacia de Polícia), em Tanabi.

“O diácono assiste os padres e os bispos e temos nossas funções - batizados, casamentos, bênção de família, de casa, do comércio, além de trabalhos pastorais”, revela o diácono. “Em Tanabi, coordeno o projeto família, sou diretor espiritual do “ECC, membro do dízimo, membro do Conselho Administrativo e trabalho com todas as pastorais. O diácono está sempre a serviço da Igreja de Cristo”.

Ele participou, no ano passado, do 16° Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília, onde “ficamos 4 dias confinados em oração”.

O tema do congresso foi “Eucaristia, Fonte de Missão”. O diácono diz: “É através da Eucaristia que a Igreja se move”.

Dia 25 de setembro, foi realizado o Eucaristia Fest, em Jaci, reu-nindo paróquias vizinhas. O evento aconteceu no recinto da Festa do Milho, com a Santa Missa e outras celebrações, além de apresentações artístico-culturais.

2011

Diácono Toninho

DIOCESE 82 ANOS20

fotos: DH

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 20: Janeiro de 2012

Craf atendeu 90 pessoas em 2011

Diácono Dr. Aristides.

Da RedaçãoO Centro de Reeducação

e Atendimento da Família (Craf), instituição ligada à Cáritas Diocesana, à Secre-taria Municipal da Mulher e à Paróquia Menino Jesus de Praga, atendeu cerca de 90 pessoas de janeiro a novem-bro deste ano. “O trabalho restringe-se ao atendimento a homens processados cri-minalmente na Comarca de São José do Rio Preto por violência dentro do lar. São encaminhados ao Craf pelo Poder Judiciário”, disse o diácono e promotor público Aristides Pereira dos Santos.

O atendimento multidis-ciplinar é feito com psicó-logos e assistentes sociais contratados pela Cáritas. “Nos homens que atende-mos é visível a mudança no comportamento, na maneira de agir, de falar dentro da família e dentro do trabalho”, declarou o diácono. “Há casos em que homens que estavam separados de suas mulheres ou companheiras, e tendo a necessidade de estar com Deus e a necessidade da oração, voltaram para suas famílias. Isso é motivo de satisfação para nós.”

O apoio espiritual aos atendidos é dado nos en-contros de valorização da vida e da família, por meio do trabalho das pastorais da Catequese e da Família, da Paróquia Menino Jesus de

Praga. O diácono Aristides é o coordenador da Pastoral da Família. “Nesse trabalho, falamos da espiritualidade, da necessidade de ler e estudar a Bíblia, da necessidade da ora-ção, de viver vida feliz, mas com Deus e sem violência”.

Quem utiliza desse aten-dimento é o homem que agride a mulher verbal e fi-sicamente. “O número deles é alto. Atendemos, este ano, cerca de 90 pessoas, mas tem muitas mulheres que não

denunciam seus maridos por questão econômica, de de-pendência financeira ou por medo de represálias por parte do próprio marido.”

Os atendidos são pessoas de diferentes classes, a maio-ria da classe mais humilde, mas há empresários e pro-fissionais liberais. A área de ação do Craf restringe-se a São José do Rio Preto (existe parceria firmada entre o Craf, o Poder Judiciário e o Minis-tério Público).

DIOCESE 82 ANOS 21SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

A equipe da Pastoral do Menor celebrou uma missa de ação de graças no dia 23 de novembro as 18h30, na Casa Semi-Liberdade. A celebração foi presidida pelo bispo dom Paulo Mendes Peixoto.

A cerimônia religiosa contou com a presença de várias autorida-des do município, dos assistidos e seus familiares, membros do GA-DA, da Fundação Casa, participa-ção de funcionários e diretores da Casa Semi-Liberdade e Missioná-rios da Comunidade Vox Dei.

A Celebração foi em ação de graças pelos trabalhos realizados e pela parceria da Pastoral do Me-nor na colaboração com a Casa Semi Liberdade.

Objetivos e Metas: Evangeli-zação e Construção da Cidadania.

A Pastoral do Menor da Dioce-se de São Jose do Rio Preto, como serviço da Igreja Católica Apos-tólica Romana, por seu mandato primordial de serviço humano-re-ligioso aos adolescentes em cum-primento de medida sócio-educa-tiva de internação, aos egressos, e por sua opção preferencial pelos mais necessitados, quer ser uma presença e referencia de Jesus Cristo e da Igreja na sociedade, no que concerne a realidade dos es-tabelecimentos educacionais e de todas as pessoas envolvidas com as questões da medida privativa da liberdade.

O programa de Assistência Religiosa da Pastoral do Menor realiza-se a partir das duas dimen-sões de seu trabalho, intimamente interligadas mediante a um mode-lo pedagógico:

1. Evangelização na pratica do amor divino, concretizado em Je-sus Cristo.

2. Construção da Cidadania, baseada nas convenções interna-cionais de direitos humanos da ONU e assinadas pelo Governo Brasileiro como princípios cons-titutivos do estado de direito da sociedade brasileira.

Interligando e otimizando sua ação, a Pastoral do Menor pratica uma pedagogia de mediação de amor ao ser humano, de constru-ção de sua cidadania em vista de sua integridade, integralidade e totalidade.

Avaliamos que, por tudo isto, podemos ser pessoas de confian-ça para os internos e seus fami-liares, bem como para todos os funcionários e autoridades que assumem a ética sincera. Por esta aproximação de paz e moralizante pensamos poder contribuir para a implementação de experiências de uma moral de co responsabilidade e respeito mutuo e para a conquis-ta de uma cidadania não infratora.

Odair Jose Boldinocoordenador Diocesano da Pastoral do Menor

Dom Paulo celebracom a Pastoral do Menor

PREVENÇÃO

Sorvete assado faz sucesso em Bonifácio

Palácio dos SorvetesRua 9 de Julho nº 900 - Fone: (019) 9794-1150 - José Bonifácio/SP

O sorvete assado é o produto mais vendido no Palácio do Sorvete, de José Bonifácio. A mistura vai para o forno, sai crocante e é servido gelado. Também são assadas a macarronada de sorvete e feijoada de sorvete. O estabelecimento ainda oferece, para sua clientela, os sorvetes tradicionais (sundae, ula-ula, vaca-preta, os de fruta, etc.) Há, também, os dietéticos.

Instalado há três meses e meio, o Palácio do Sorvete é administrado por Wellington Amadeu Ferreira. “Nossa

família tem 75 sorveterias no Estado de São Paulo, mas cada uma delas com gerência própria”, diz Wellington, que veio da estância São Pedro com sua mulher Talita.

“Nossos preços”, diz o empresário, “são acessíveis a todos os bolsos.

Esse tipo de sorvete (o assado ou ao forno ou frito) surgiu na região há cerca de 10 anos. No estado de São Paulo, existe há menos de 20 anos.

PALÁCIO DOS SORVETESdeseja a todos os moradores de José Bonifácio e região um feliz

Natal e um Ano Novo de muita paz e saúde

Page 21: Janeiro de 2012

Saúde mental, emocional e físicaEquoterapia/Bichoterapia

Da RedaçãoInstalada há 7 anos, em Votu-

poranga, a Clínica de Equotera-pia, que funciona no Haras Dal Bem reabilita crianças portado-ras de necessidades especiais e pessoas com comprometimentos físicos, mentais, emocionais e outras disfunções neurológicas, como sequelas de acidente vascu-lar encefálico. O cavalo, com seus movimentos, ajuda a melhorar o equilíbrio, a coordenação motora, a postura.

“Temos crianças de 1 ano a idosos com 60 anos”, disse a fisioterapeuta Adriana Dal Bem, responsável pela Clínica de Equo-terapia de Votuporanga. A equipe multidisciplinar da clínica é cons-tituída de fisioterapeuta, professo-ra de equitação, fonoaudióloga, psicóloga, auxiliar-guia. “De-senvolvemos atividades lúdicas, de alongamento, de coordenação motora de equilíbrio.”

Crianças se tornam mais dis-ciplinadas, adquirem equilíbrio físico e mental por meio do con-tato direto com o cavalo. Ganham confiança, deixam de ser agres-sivas, perdem a timidez e são mais responsáveis na realização de tarefas escolares e nos demais compromissos.

É um tratamento caro por envolver equipe multidisciplinar; há também o cavalo que precisa de acompanhamento veterinário, alimentação adequada. “O instru-mento de trabalho é, principal-mente, o cavalo”, explica Adria-na. A Clínica de Equoterapia também atende alguns pacientes sem recursos.

Um de seus alunos, Luciano de Camargo, portador da Síndro-me de Dow, destacou-se na prova dos 3Tambores. “Comecei a mos-trar para o público os benefícios da Equoterapia. Estivemos em Valentim Gentil, Fernandópolis, Jales, Parise, Álvares Florence, Votuporanga e outras cidades fa-zendo demonstrações em rodeios e torneios, provando que pessoas com essa síndrome são capazes de fazer alguma coisa”, revelou Adriana.

Por causa de uma dívida, ela pretendia fechar a clínica, mas por sugestão de amigos (autoridades, organizadores de rodeios, peões, locutores de rodeio), Adriana rea-lizou duas cavalgadas em prol da clínica. Pagou a dívida, colocou piso, comprou impressora. No dia 24 de julho, realizou a terceira cavalgada. “Com essa renda es-tamos construindo uma cozinha, dois banheiros para deficientes

e varandas para o refeitório. Nessa cavalgada, participaram 800 cavaleiros, e no almoço, estavam presentes cerca de duas mil pessoas”.

Pelo sucesso desses eventos,

surgiu o convite do padre Ademir da Paróquia de São Cristóvão, de Votuporanga, e do seminarista Rivaldo Alves, de Poloni, para organizar uma cavalgada para a juventude. Nessa cavalgada – a de São Cristovão – participaram 100 cavaleiros.

BichoterapiaAo abrir a Clínica de Equo-

terapia, Adriana introduziu a “Bichoterapia” para crianças. “Elas poderiam ter receio do cavalo que é um animal de porte grande. Tínhamos coelho, galinha e outros animais. Hoje, temos cachorro, minivaca, minipônei, jumento, pavão, peru (por causa do som que as crianças gostam muito). Em São Paulo, fiz curso

de Bichoterapia”, diz Adriana.No Haras Dal Bem, há uten-

sílios antigos, como o fogão de assar pão, forno a lenha, ferro de passar roupa, que usa brasa; moinho de moer café, canga de boi, tear, carro-de-boi, balaio e outras peças antigas.

“Somos prestadora de servi-ços da APAE de Votuporanga. Atendemos 20 crianças dessa associação. Temos vagas gratui-tas para 2 crianças do Recanto da Tia Marlene, uma para Valentim Gentil, uma para a Associação dos Deficientes Visuais e Audi-tivos, e outras vagas gratuitas. Trabalhamos terça, quarta e quintas-feiras, das 8 às 18 horas”, revela Adriana.

Opção pela EquoterapiaAdriana, ao iniciar o curso de

Fisioterapia no Centro Universi-tário de Votuporanga (Unifev), pretendia montar uma clínica de estética, mas também manifes-tava intenção de trabalhar com crianças, pessoas com problemas neurológicos e na área geriátrica. Nessa época, acompanhava sua sobrinha Andréa Dal Bem nas prova de 3 Tambores, represen-tando o Haras Dal Bem.

Antes de receber o diploma, professores e amigos insistiram para que ela instalasse uma Clíni-ca de Equoterapia, pois já existia o Haras da família. Foi o incenti-vo que faltava para Adriana partir para a Equoterapia.

DIOCESE 82 ANOS22 SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Drª Adriana com a equipe de equoterapia.

O garoto Mateus praticante de equoterapia e equipe de Drª Adriana.Fono-Simone Ramalho, fisioterapeuta Adriana Dal Bem e a psicóloga Mariani Grippi com o paciente Eriberto.

Drª Adriana no Haras Dal Bem. A psicóloga mostra os objetos que utiliza em seu trabalho.

Bichoterapia: fazem parte do Haras cachorro, minivaca, minipônei, jumento, pavão, peru (por causa do som que as crianças gostam muito)

Haras Dal Bem.

Fotos e textos: DH

Page 22: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS 23

Padre José Preza, 90 Anos

“Trabalhamos para Deus”

- Natural de Viana do Castelo (região do Alto Minho), Portu-gal.

- Nascimento: 22 de novem-bro de 1921.

- Frequentou cursos de Filo-sofia e Teoloqia no Seminário Conciliar de Braga (Portugal).

- Celebrou a primeira mis-sa no Santuário Nacional de N. Sra. da Conceição (Monte Sa-meiro-Portugal).

- Chegou a São José do Rio Preto a 13 de agosto de 1975.

- Trabalhou na Paróquia San-ta Terezinha, Paróquia de Bady

Bassitt, Santuário de Fátima e na Igreja N. Sra. do Carmo (Vila Azul).

Frases- ”Sempre quis ser padre;

brincava de ser padre. Aos 9 anos e meio, fui para o Semi-nário dos Jesuítas, em Guima-rães (Portugal); depois, para o Seminário Diocesano de Braga.”

- “Com 21 anos, fui ordena-do. Assumi Paróquia quase na fronteira com a Espanha. De-pois, capelão da Igreja N. Sra. da Caridade. Em 1975, de Por-tugal fui direto para São José do

Rio Preto” .- “Mons. Nafria, que era es-

panhol, e eu entendíamos muito bem. Brincávamos até. E mons. Nafria, para muitos, era um pa-dre sério, mas todos reconhe-cem que ele trabalhou muito nesta diocese.”

- “Não me arrependo de ser padre. Trabalhamos para Deus”.

- Minha mensagem natalina: “Natal, para mim, é uma festa poética. Parece que o céu está na terra. Para as pessoas que me ajudaram, digo: não posso pagá-Ias; nunca as esquecerei. Vocês também trabalharam pa-ra Deus”.

Padre José Preza

Da RedaçãoO padre José da Conceição

Preza completou 90 anos em 22 de novembro. Houve come-moração (almoço, cujo prato principal era uma bacalhoada) à qual estavam presentes Dom Paulo Mendes Peixoto, padre Irineu Vendramini, padre Guido Bogotto, padre Fábio Aparecido da Silva Dunge (anfitrião), diá-cono Moitinho. Padre Preza é o segundo mais idoso da nossa diocese. O primeiro é o padre José Riva, que completou 94 anos em junho passado.

Natural de Portugal, onde ordenou-se sacerdote em 1947, padre Preza chegou a São José do Rio Preto no dia 13 de agosto de 1975. Veio a pedido então bispo Dom José Aquino Pereira, que esteve em Portugal, onde solicitou padres para a nossa diocese.

Hospedou-se no Palácio Episcopal até ser nomeado, em 10 de novembro, para a Paróquia Santa Terezinha. Em meados do ano seguinte, foi transferido para Bady Bassit, onde permaneceu 8 anos e meio. Nesse período, serviu, cumula-tivamente, como coadjutor do padre Boaventura (falecido) na comunidade do Santuário de Fátima (Jardim Nazareth). Depois, assumiu a Igreja N. Sra. do Carmo (Vila Azul, bairro de São José do Rio Preto).

“Não havia casa para o pa-dre. Fui morar numa escola rural desativada”, disse. Ele aproveitou um antigo salão de festas para construir uma sala e dois quartos. E reformou cozinha e banheiros existentes. “Nessa casa paroquial, vivi muito bem”. A capela não tinha alicerce. Foi reconstruída. “Em Vila Azul, começamos do zero”, diz o padre Preza.

Editou o jornal “Gente do Bairro-Vila Azul” por mais de 20 anos. Nessa publicação,

anunciava programas de nove-nas, festa da padroeira, missas, procissões, quermesses, além de artigos sobre assuntos diversos.

Agora, padre Preza está “hospedado e bem” na Casa do Clero (distrito de Engenheiro Schmitt/São José do Rio Preto).

Aos 90 anos, 64 anos de serviço sacerdotal, dos quais 36 anos prestados à nossa diocese, diz: “Continuarei trabalhando até quando Deus quiser”. Ele ainda presta assistência “ao bom povo de Vila Azul” aos sábados e domingos.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Pe. Preza mostra o jornal que ele editava na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Azul.

Page 23: Janeiro de 2012

O Movimento de Cursilhos de Cristandade da diocese de São José do Rio Preto, reali-zou, de 18 a 20 de novembro, o 144º Cursilho Masculino, contando com participantes das cidades de Cedral, José Bonifácio, Monte Aprazível, Palestina, Poloni e São José do Rio Preto. Que os novos cursi-lhistas, alimentados pela Graça e movidos pela ação do Espí-rito Santo, possam fecundar os seus ambientes e a vivência do Fundamental Cristão com o Evangelho – que significa viver

a Graça, Vida Divina em nós, realizando o Plano de Deus, anunciando seu Reino e se-guindo a Cristo! O Movimento de Cursilhos de Cristandade oferece aos leigos, através das formas e do processo dinâmico de pós-cursilho, os meios para que se cumpram o que se lhes exige como membros da igre-ja: a vocação à santidade; a participação na comunidade; a evangelização. O Pós-Cursilho se destina a ajudar os leigos a observarem essas exigências, na medida em que se esfor-

çam para alcançar a finalidade última do Movimento: “criar pequenas comunidades que inundem de Evangelho os am-bientes”. E, como auxílio ou suporte para essas Pequenas Comunidades, tem as Reuniões de Grupo, as Ultreias Mensais ou Assembléias.

As prioridades do Movi-mento de Cursilhos são: For-mação integral; Busca dos ba-tizados afastados; Jovens; Pas-toral Urbana (e, no contexto da Pastoral Urbana, os Meios de Comunicação Social).

Cursilho de Cristandade realiza o 144º Encontro Masculino

A paróquia Jesus Bom Pastor e São Sebastião trabalha com seu Serviço Social que, em média, atende gratuitamente 400 pessoas por semana. Criou-se, em parceria com a Casa da Cultura, um núcleo de artes no local (Núcleo de Artes Santa Cecília), no qual o Serviço Social aulas de violão, teclado e ballé. A Secretaria de Esportes mantém professor de karatê e há também aula de percussão.

Além desses atendimentos, o Serviço Social conta com um assistente social que faz o mapa sócio-econômico das famílias, fortalece os vínculos familiares e comunitários das pessoas assisti-das.

O atendimento psicológico, em parceria com a Faculdade Fa-ceres, que fornece os estagiários e ainda há dois psicólogos que atendem como voluntários.

Outra atividade é a oficina de bordados para senhoras da tercei-ra idade, uma maneira de ocupar o tempo ocioso. Oficina de Santa Rita - confecciona enxoval de be-bês para mães carentes da comu-nidade, mediante apresentação da carteirinha do SUS, comprovando

a presença da mãe no pré-natal.A arte de cuidar voltado para

a saúde da mulher, cuidados com a casa, culinária, e administração doméstica.

Todos os cursos são gratuitos. É necessário passar por uma en-trevista com o assistente social com a finalidade de identificar as questões sociais que envolvem a família interessada.

Para se informar sobre as va-gas dos cursos, ligue (017) 3217-3346, ou e-mail [email protected] ou direto no local: Avenida Tanabi, 3291 - Eldorado, segunda à sexta das 8 às 12 horas e das 14 às 17:30 horas.

Serviço Social atende400 pessoas por semana

Paróquia Bom Pastor e São Sebastião do Eldorado

O trabalho já foi realizado para alunos da 5ª a 8ª Série e do 1º ao 3º Colegial, da escola Bady Bassit, em Rio Preto. Cerca de 400 alunos participaram de palestras e apresentações.

No dia 5 de dezembro, o grupo inicia trabalho na escola estadual Noêmia Bueno do Valle, também em Rio Preto.

Uma série de palestras vem sendo realizada por um grupo de voluntários com o objetivo de aler-tar a juventude sobre o problema das drogas. De maneira didática, o grupo, formado por católicos, vem semeando, no coração de jovens que estudam em escolas públicas, o gosto pela vida sem entorpecen-tes. O coordenador do trabalho, Adair Medeiros dos Santos, autor do livro O AMOR É MAIOR QUE TUDO, que trata sobre o tema. A prevenção começa dentro de nossas casas e a nossa felicidade depende do esforço que fazemos para consegui-la. Precisamos sa-ber lutar por nossa felicidade. E para encontrar esse caminho temos que parar e refletir.O que quere-mos? O que esperamos de nosso futuro?Como queremos viver daqui a 1, 2..., 5...,10 anos?Pode ter certeza: o seu futuro depende do que você fizer hoje. Tudo que é duradouro demanda esforço, sacri-fícios e até lágrimas. Não vamos pensar que podemos enganar o futuro. O tempo acaba revelando o que somos e tudo o que fazemos,

Voluntários abrem diálogo em escolas públicas no combate às drogase o que fazemos irá nos colocar no mundo real e o mundo real é bem diferente das fantasias que, muitas vezes, nós vemos, principalmente, nas novelas e filmes a que assistimos.

A realidade que a maioria do povo vive não é a realidade vivida por artistas, cantores e pesso-as que fabricam histórias para vender audiência de programas de televisão.Por isso devemos parar e refletir sobre o que queremos para nossa vida.

Que valores são importantes na nossa vida?

Este livro nos leva nessa dire-ção. Aqui encontramos várias res-postas e situações que esclarecem o assunto. O caminho não é fácil, e entender a situação não resolve o problema. Vamos encontrar vá-rios casos que podem nos ajudar a refletir. Essas situações servem para uma reflexão em família so-bre qual educação estamos dando aos nossos filhos e também para analisarmos em que direção está indo a “Moral” que achamos ade-quada a nós e nossos familiares. É preciso confrontar com a “Moral” pregada pelos meios de comu-nicação, especialmente as TV’s com seus programas do tipo Big Brother Brasil – TV Globo (BBB), novelas, filmes e até comerciais e

propagandas que incentivam o ter e o prazer como as únicas coisas que devem ser buscadas pelos indivíduos.

MARIO WELBERO jornalista Mario Welber é

um dos voluntários do trabalho. Ele ministra palestra sobre sonhos e desafios para a juventude do século XXI. “O que está colocado para o jovem hoje é um desafio nunca antes visto. Sozinho, ele não vai conseguir transpor as barreiras das drogas e de outros problemas pessoais.” O jornalista ainda cita a participação da sociedade neste processo: “a escola, a comuni-dade e principalmente a família precisam estar integradas, assim, nem por curiosidade seus jovens experimentarão qualquer tipo de droga”.

Padre Haroldo, criador do Amor Exigente no Brasil, escre-

veu o Prefácio 1 do livro e disse:

Este livro trata do tema prevenção. Ajuda pessoas que usam dro-gas e acabam por cair no poço da adicção. Aqueles que usam álco-ol e outras drogas para recreação aqui aprende-rão se estão praticando autocontrole ou se es-tão de pé no precipício deste mal. Poderá ser utilizado por profissio-nais, ex-adictos ou não,

que trabalham no apostolado do tratamento. É destinado a pessoas de qualquer idade, comunidade ou cultura.

Os depoimentos, questio-nários, a carta do Presidente da República e os escritos sobre traficantes, as perguntas dos fi-lhos para os pais, a descrição dos tipos de drogas e, afinal, a lista das comunidades terapêuticas e outros apoios, como o Narcóticos Anônimos (NA), os Alcoólatras Anônimos (AA) e o Amor Exigen-te (AE), têm muito valor.

Haroldo J Rahm, SJPresidente de APOT – Insti-

tuição Padre Haroldo – Para alco-ólatras e toxicômanos de ambos os sexos – Tel. (19) 3794-2500 – Campinas – São Paulo – Bra-sil - Fundador do Amor Exigente no Brasil - [email protected] - http://www.padreharoldo.org.

br/capa/A Psicóloga Clínica, Cristiane

Calvo diz o seguinte a respeito do livro: Vivemos numa sociedade e numa época em que o tempo dedicado ao trabalho cresce e que os interesses econômicos, a busca desenfreada para se adquirir bens, assumem uma grande impor-tância. Somos empurrados pela mídia a consumir e, quanto mais consumimos, mais precisamos trabalhar. Assim, a família e os valores humanos são relegados a um segundo plano. O que dá pra-zer é comprar, possuir, satisfazer todos os desejos, etc. A felicidade é medida pelo número de objetos que obtemos, pelo que fazemos e usufruímos.

O livro de Adair Medeiros nos oferece, além de uma leitura gostosa e coloquial, reflexões im-prescindíveis para os dias atuais, para a prevenção da droga e da criminalidade, focando o amor, a religiosidade, a reunificação e o fortalecimento das relações familiares. Atitudes simples que fazem a diferença no mundo e na vida de todos nós.

Um livro esclarecedor e aces-sível para qualquer pessoa que se interesse pelo tema: pais, filhos, jovens, educadores, profissionais da área da saúde, etc.

Adair Medeiros dos Santos 17.3225.2731

Site do livro: www.oamoremaiorquetudo.com.br

DIOCESE 82 ANOS24 SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Page 24: Janeiro de 2012

CADERNO ESPECIAL

Notável evangelizadore hábil administrador

JORNAL CIRCULAÇÃONACIONAL

DIOCESE DE SÃO JOSÉ RIO PRETO/SP

O ADEUS A DOM JOSÉ

Dom Paulo decreta luto de 7 dias

NOVEMBRO E DEZEMBRO/ 2011E JANEIRO/2012

DOM JOSÉ DE AQUINO PEREIRA

Relação dos Papas na era Dom José desde 1.920

Acompanhe nesta edição a trajetória de Dom José

PIO XI - Milão - 1922/1939

PIO XII - Milão-Roma - 1939/1958

JOÃO XXIII - Sotto Il Monte - 1958/1963

PAULO VI - Concesio - 1963/1978

JOÃO PAULO I - Belluno - 1978/1978

JOÃO PAULO II - Polônia - 1978/2005

BENTO XVI - Alemanha - 2005/atual

BENTO XV - Génova - 1914/1922

EXCLUSIVO

Page 25: Janeiro de 2012

Dom

José

, nos

so se

gund

o bisp

odi

rigiu

a di

oces

e de 1

968 a

1997

ESPE

CIAL

DOM

JOSÉ

Da

Reda

ção

Aos

91 a

nos

de id

ade,

D

om J

osé

de A

quin

o Pe

reira

, bi

spo

emér

ito d

e Sã

o Jo

do R

io P

reto

, fal

eceu

no

dia

17 d

e no

vem

bro

no h

ospi

tal

da B

enefi

cên

cia

Port

ugue

sa,

onde

est

ava

inte

rnad

o de

sde

25 d

e ou

tubr

o. N

o fi n

al d

a ta

rde

do d

ia s

egui

nte,

seu

co

rpo

foi s

epul

tado

na

crip

ta

da S

é Ca

tedr

al, a

pós

mis

sa

de e

xéqu

ias,

pre

sidi

da p

or

Dom

Pau

lo M

ende

s Pe

ixot

o,

com

par

ticip

ação

do

arce

bisp

o do

Rio

de

Jane

iro, D

om

Ora

niTe

mpe

sta;

dos

bis

pos

Dom

Ed

mils

on C

aeta

no, d

e Ba

rret

os;

Dom

Fer

nand

o Br

ochi

ni, d

e Ja

botic

abal

; D

om D

emét

rio

Vale

ntin

i, de

Jal

es.

A ce

rimôn

ia fo

i par

ticip

ada

por

padr

es, s

emin

aris

tas,

re

ligio

sos,

lide

ranç

as p

olíti

cas,

fa

mili

ares

de

Dom

Jos

é, e

m

ais

de m

il pe

ssoa

s. A

ntes

, no

vel

ório

,pas

sou

o bi

spo

de

Cata

nduv

a, D

om O

ctac

ílio

Luci

ano,

Dom

Ben

edito

, de

Pres

iden

te P

rude

nte.

Pelo

fale

cim

ento

de

Dom

Jo

sé d

e Aq

uino

Per

eira

, Dom

Pa

ulo

Men

des

Peix

oto

decr

etou

lu

to o

fi cia

l na

Dio

cese

por

set

e di

as;

e o

pref

eito

Val

dom

iro

Lope

s,lu

to o

fi cia

l no

mun

icíp

io

por

três

dia

s.D

om J

osé,

nos

so s

egun

do

bisp

o, d

irigi

u a

dioc

ese

de 4

de

ago

sto

de 1

968

a 26

de

feve

reiro

de

1997

. Nes

ses

quas

e 30

ano

s, in

stal

ou 4

1 pa

róqu

ias,

re

cupe

rou

o Se

min

ário

M

enor

e in

stal

ou o

Sem

inár

io

Mai

or. O

rden

ou m

ais

de 4

0 pa

dres

; in

cent

ivou

a c

riaçã

o de

com

unid

ades

rel

igio

sas;

ap

oiou

a in

stal

ação

de

dive

rsas

in

stitu

içõe

s (e

xem

plo

é a

do fr

ei

Nél

io, e

m J

aci)

.O

rgan

izou

o P

lano

Pas

tora

l D

ioce

sano

de

acor

do c

om o

Co

ncíli

o Va

tican

o II

e, h

oje,

de

zena

s de

pas

tora

is fu

ncio

nam

na

dio

cese

. Crio

u se

is V

igar

ias

Forâ

neas

. Sa

ldou

dív

idas

da

dioc

ese

(a

cris

e fi n

ance

ira e

ra p

rofu

nda)

; ad

quiri

u ár

eas

para

con

stru

ção

de ig

reja

s e

cria

ção

de n

ovas

pa

róqu

ias.

Dom

Jos

é fo

i um

no

táve

l eva

ngel

izad

or, h

ábil

adm

inis

trad

or e

efi c

ient

e em

pree

nded

or.

De

uma

entr

evis

ta a

Del

la

Latt

a (p

ara

o liv

ro s

obre

a

Dio

cese

de

Rio

Pret

o), e

xtra

ímos

es

te t

rech

o, n

o qu

al D

om J

osé

Mor

reu a

17 de

no

vem

bro e

foi

sepu

ltado

na cr

ipta

da Sé

Cat

edra

l

fala

da

recu

pera

ção

do p

atrim

ônio

da

Igr

eja:

“Apó

s sa

ldar

nos

sas

dívi

das,

er

a ne

cess

ário

org

aniz

ar-n

os n

a ca

min

hada

dio

cesa

na.

Prec

isáv

amos

de

recu

rsos

, pr

inci

palm

ente

par

a a

man

uten

ção

do S

emin

ário

. As

fam

ílias

dos

alu

nos

não

podi

am

cont

ribui

r, e

sem

pre

cont

inua

ria

assi

m.

Naq

uele

tem

po, a

zon

a ru

ral

esta

va fl

ores

cent

e, c

om c

afé,

ce

reai

s e

gado

. Env

ered

amos

por

e fo

mos

cam

inha

ndo.

Fom

os a

dqui

rindo

pro

prie

dade

s ru

rais

:1)

O

Côn

ego

Luiz

Sal

mas

o re

cebe

u da

Itá

lia, p

or h

eran

ça

de fa

míli

a, a

qua

ntia

de

cem

mil

dóla

res.

Com

ele

s co

mpr

ou u

m

sítio

de

dez

alqu

eire

s em

Tan

abi e

o

doou

ao

Bisp

ado.

2)

Por

hera

nça

test

amen

tária

de u

m a

ntig

o Pa

dre

port

uguê

s aq

ui fa

leci

do, r

eceb

emos

um

a pr

oprie

dade

de

46 a

lque

ires

em

Mac

auba

l.3)

Ad

quiri

mos

, em

Tan

abi,

a fa

zend

a N

ossa

Sen

hora

Apa

reci

da

com

150

alq

ueire

s.4)

Ad

quiri

mos

, em

Vo

tupo

rang

a, u

ma

prop

rieda

de d

e 70

alq

ueire

s.5)

Ad

quiri

mos

a fa

zend

a Fo

rtal

eza,

no

mun

icíp

io d

e M

onte

Ap

razí

vel,

com

set

e al

quei

res.

6)

Na

regi

ão s

ubur

bana

de

Rio

Pret

o, a

dqui

rimos

qua

tro

chác

aras

:a)

Mat

inha

, com

qua

tro

alqu

eire

s;b)

San

ta R

osa,

com

set

e al

quei

res

e m

eio;

c) d

a Fe

licid

ade,

com

um

al

quei

re e

mei

o;d)

do

Dam

iano

, com

11

alqu

eire

s.Em

Rio

Pre

to, a

cid

ade

cres

ceu

mui

to e

, em

pou

co t

empo

, as

chác

aras

de

Sant

a Ro

sa e

do

Dam

iano

situ

avam

-se

em á

rea

de lo

team

ento

s e

valo

rizan

do-s

e m

uito

.Fi

zem

os o

lote

amen

to d

as

duas

chá

cara

s e

cons

egui

mos

a

apro

vaçã

o da

Pre

feitu

ra, a

brin

do

as r

uas

e es

tend

endo

as

rede

s de

lu

z, d

e ág

ua e

de

esgo

to.

Ao d

eixa

r a

dire

ção

da D

ioce

se,

deix

amos

tam

bém

tod

as e

ssas

pr

oprie

dade

s, in

clus

ive

os lo

tes

pron

tos,

par

a o

novo

Bis

po t

er

cond

içõe

s de

os

pôr

a se

rviç

o da

D

ioce

se.

Eis

outr

o tr

echo

da

entr

evis

ta:

Qua

is r

ealiz

açõe

s de

sua

ad

min

istr

ação

o S

r. de

stac

aria

? D

om J

osé

de A

quin

o Pe

reira

diz

:“E

u de

stac

aria

, em

prim

eiro

lu

gar,

a re

cupe

raçã

o do

nos

so

Sem

inár

io M

enor

e in

stal

ação

do

Sem

inár

io M

aior

com

a e

fi cie

nte

ajud

a de

Dom

Ant

onio

Ang

ioni

, Bi

spo

de P

avia

(It

ália

).Em

seg

undo

luga

r, a

orga

niza

ção

da P

asto

ral

da D

ioce

se e

a c

riaçã

o da

s Vi

garia

s Fo

râne

as e

o s

eu b

om

func

iona

men

to.

Em t

erce

iro, o

gra

nde

acon

teci

men

to fu

ndam

enta

l par

a po

derm

os c

resc

er:

após

sal

dar

noss

as d

ívid

as, c

onse

guim

os

gran

des

e m

uita

s ár

eas

nas

regi

ões

urba

nas.

Con

stru

ímos

Ig

reja

s em

cad

a ba

irro

e cr

iam

os

nova

s Pa

róqu

ias.

Em q

uart

o lu

gar

dest

acar

ia,

além

da

Fede

raçã

o da

s Co

ngre

gaçõ

es M

aria

nas,

que

du

rant

e m

uito

s an

os a

ssum

iu a

lid

eran

ça p

asto

ral,

duas

out

ras

exce

pcio

nais

: a

Past

oral

da

Juve

ntud

e, q

ue p

rest

ou g

rand

es

serv

iços

, e o

efi c

ient

e tr

abal

ho

apos

tólic

o de

senv

olvi

do p

elos

be

nem

érito

s Cu

rsilh

os d

a Cr

ista

ndad

e, q

ue m

ostr

aram

mui

to

ardo

r na

vid

a cr

istã

e n

a aç

ão

apos

tólic

a da

soc

ieda

de. Q

uant

os

frut

os p

ara

a Ig

reja

de

Cris

to

fora

m p

rodu

zido

s pe

lo M

ovim

ento

do

Cur

silh

o. F

oi u

ma

verd

adei

ra

prim

aver

a na

vid

a da

Igr

eja”

.Es

táva

mos

sem

dív

idas

e c

om

recu

rsos

pos

itivo

s”.

Ao c

ompl

etar

75

anos

de

idad

e,

em 1

995,

sol

icito

u re

núnc

ia

à Sa

nta

Sé, m

as p

erm

anec

eu

à fr

ente

da

dioc

ese

até

26 d

e fe

vere

iro d

e 19

97, q

uand

o as

sum

iu o

seu

suc

esso

r, D

om

Ora

ni T

empe

sta.

Dom

Jos

é fo

i, en

tão,

ele

ito b

ispo

em

érito

.

Grut

a do

Sem

inár

io D

ioce

sano

de

São

José

do

Rio

Pret

o.

Paró

quia

de

São

Bent

o, m

atriz

de

Arar

aqua

ra.

Rela

ção

dos

Papa

s na

era

Dom

José

des

de 1

.938

PIO

XI -

Milã

o - 1

922/

1939

PIO

XII -

Milã

o-Ro

ma

- 19

39/1

958

JOÃO

XXI

II -

Sotto

Il M

onte

- 1

958/

1963

PAUL

O VI

- Co

nces

io -

1963

/197

8JO

ÃO P

AULO

I - B

ellu

no -

1978

/197

8JO

ÃO P

AULO

II -

Polô

nia

- 19

78/2

005

BENT

O XV

I - A

lem

anha

- 20

05/a

tual

adda

sasa

das

dasd

asd

asd

asd

asd

asd

asd

asd

asd

as

das

Prim

eira

Sem

inár

io D

ioce

sano

de

São

José

do

Rio

Pret

o.

Basí

lica

Noss

a Se

nhor

a Ap

arec

ida.

NOVE

MBR

OE D

EZEM

BRO/

201

1E

JANE

IRO/

2012

Page 26: Janeiro de 2012

ESPECIAL DOM JOSÉ

ESTUDOS: Ginasial, Colegial e 1º ano de Filosofi a no Seminário Diocesano de Vila Real. Em 1938, veio para o Brasil e terminou os estudos no Seminário Central do Ipiranga.

ORDENAÇÃO SACERDOTAL: 3 de dezembro de 1944. Foi integrado no clero diocesano de São Carlos.

Pároco: Em 1944, aos 24 anos, ordenou-se padre na antiga Catedral de S. Carlos. Em meados de 1.945, assumiu a Paróquia de São Bento, de Araraquara. No

Dom José de Aquino Pereira

ano seguinte, 1.946, assumiu a Catedral de São Carlos com a missão de terminar a mesma.

Dourados: a 23 de janeiro de 1.958, assumiu a Diocese de Dourados (MS).

Presidente Prudente: Também foi o primeiro bispo de Presidente Prudente (SP), nomeado em 1960. Lá permaneceu 8 anos.

Rio Preto: A 4 de agosto de 1968, assumiu a Diocese de São José do Rio Preto. Seu lema: “É

Preciso que Ele Reine”. Dirigiu a nossa Diocese por quase 30 anos.

Emérito: Em 1995, solicitou renúncia por ter completado 75 anos de idade. A 26 de fevereiro de 1997, transmitiu funções de bispo ao sucessor Dom Orani Tempesta. Dom José de Aquino Pereira foi, então, eleito Bispo Emérito.

Falecimento: 17 de novembro de 2011; sepultado no dia seguinte, na cripta da Sé Catedral São José.

NASCIMENTO: 22 de abril de 1920, no distrito de Vila Real (Trás-os-Montes), Portugal.

FILIAÇÃO: Manoel de Aquino Pereira e Maria do Rosário Ribeiro.

Nascido no distrito de Vila Real (Portugal), a 22 de abril de 1920, Dom José fez o Ginasial, Colegial e o primeiro ano de Filosofi a no Seminário Diocesano de Vila Real. Em 1938, veio para o Brasil. Ordenou-se padre, a 3 de dezembro de 1944, em cerimônia realizada na antiga Catedral de São Carlos. Semanas depois, o então bispo de São Carlos, Dom Gastão Liberal Pinto, nomeou-o professor do Seminário. Em meados de 1945, assumiu a Paróquia de São Bento, de Araraquara. Nesta cidade, iniciou as obras da nova Igreja, organizou associações religiosas e pastorais.

Atrás da cortinaNo ano seguinte,

assumiu a Catedral de São Carlos, e uma de suas missões era terminar a construção da Igreja. Durante a campanha de arrecadação de recursos para a obra, ocorreu um fato pitoresco: Dirigiu-se à residência de um dos diretores da Universidade Federal de São Carlos – era a 4ª ou 5ª vez que o procurava. A empregada abriu a porta e disse que o diretor não se encontrava. Dom José percebeu que havia uma pessoa escondida atrás da cortina. Indagou: “Se o diretor não está, de quem são aqueles pés atrás da cortina?”. Então o diretor apareceu, explicou que

DE VILA REAL

não assinaria o “Livro de Ouro” por ser ateu. Dom José argumentou: “Essa Igreja não é apenas dos católicos, mas da cidade. Vai ser um patrimônio histórico e um grande marco para São Carlos e seu povo”. O diretor, então, respondeu: “O Sr. me convenceu. E assinou um cheque no valor de 5 mil cruzeiros.

A nova Catedral de São Carlos se tornou, pela beleza arquitetônica, uma atração turístico-religiosa, o cartão de visita de São Carlos.

Estruturou Diocesesde Dourados e Prudente

A 23 de janeiro de 1958, Dom José de Aquino Pereira foi nomeado primeiro bispo da Diocese de Dourados (MT). Tinha 38 anos de idade, era um dos mais jovens bispos brasileiros. Estruturou a Diocese, construiu a Catedral e instalou o Seminário.

Dois anos e dois meses depois, o Papa João XXIII nomeou-o primeiro bispo de Presidente Prudente. Nos oito anos em Prudente, ordenou 11 padres, criou 9 paróquias. Adquiriu terrenos (um deles, de 10 alqueires). Ao se despedir dos

prudentinos, disse: “Meu trabalho, aqui, foi servir a Deus e às almas; e servir a comunidade”. De

Presidente Prudente, veio para São José do Rio Preto, assumindo nossa diocese em agosto de 1968.

NOVEMBROE DEZEMBRO/ 2011E JANEIRO/2012

Catedral de São Carlos, um dos grandes desafi os de Dom José de Aquino Pereira.

Foto: DH

Seminário de Santa Joana Princesa - Portugal.

Foto: Arquivo

Page 27: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS 29SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Da RedaçãoA tradição é mantida: o pre-

sépio “Dr. Hildeberto de Albu-querque Ferreira” – um dos mais completos e artísticos do país – será aberto para o povo, todas as noites, do dia 25 de dezembro a 6 de janeiro, das 19h30 às 21h00. Nos dias restantes do ano, “eu abro e mostro o presépio para quem nos procura”, diz a profes-sora Doutora Hygia Therezinha Calmon Ferreira, filha do Dr. Hildeberto.

O presépio é a maior atração de Nova Granada. É um patri-mônio cultural e histórico da cidade. Mede, aproximadamente, 7 metros de comprimento por 4 metros de largura. “No ano passado, o nosso presépio – o presépio do papai, que eu e meus irmãos herdamos – completou 100 anos. Este ano, está fazendo 101 anos. Por que o presépio fez 100 anos em 2010 e Nova Granada faz 100 anos em 2011? A explicação é simples: papai nasceu em Alcobaça (Bahia), no dia 17 de maio de 1903. Lá, ele fez o primeiro presépio, com 7 anos de idade. Colocou as figuras principais – Jesus, Maria, José, o boizinho e o burrinho”, conta a professora Hygia.

A cada ano, ele ampliava o presépio. Formou-se em 1930, pela Faculdade de Medicina da Bahia. Passou por Nanuque (MG), Pitangueiras (SP) e, em 1937, chegou a Nova Granada. “Armava o presépio no próprio consultório. Ele conheceu mamãe (Adelaide), se casaram, passaram a colocar o presépio na sala das residências onde eles moraram. Até ele construir esta casa (vista do alto, tem formato de uma Cruz), no estilo colonial portu-guês, com capela dentro de casa,o presépio ocupava uma parte da sala. A casa, que é bem grande, le-vou três anos para ser construída (de 1948 a 1951)”, diz Hygia. O que chama a atenção dos que nos visitam é a nossa religiosidade. O momento da visitação ao presépio é o momento de comunhão com Deus.”

Presépio “Dr. Hildeberto”, a atração de Nova Granada

Aberto para o povo de 24 de dezembro a 6 de janeiro

DOM LAFAYETTE LIBÂ-NIO – A professora Hygia diz que seus pais vieram de lares cristãos. “As duas famílias – Calmon e Ferreira – já eram, tra-dicionalmente, amigos de padres e freiras, a ponto de hospedá-los sempre que havia oportunidade. “Aqui, em casa, papai e mamãe hospedavam, também, padres e freiras. Tivemos importantes visitas episcopais: primeiro, a de Dom Lafayette Libânio, muito amigo do meu pai, de todos nós, e padrinho de crisma do meu irmão médico, dr. Hildeberto Bernardo. Dom Lafayette foi o primeiro bispo a celebrar missa na nossa capela (interior da residência). A lembrança que tenho dele é sempre de uma palavra que me parecia uma oração. Muito ca-rinhoso, muito atencioso, muito simpático, alegre e amigo. A gen-te era criança, mas a lembrança que ficou foi essa”.

DOM JOSÉ DE AQUINO PEREIRA – Hygia prossegue: “Depois, conhecemos Dom José de Aquino Pereira, um bispo muito dedicado. Fiquei anos sem revê-lo. Este ano, eu cheguei a Dom José, em setembro, graças

aos diplomas que eu tenho ofe-recido em homenagem a várias pessoas que participaram desses 100 anos de fundação de Nova Granada (1911 - 2011). Estive na residência dele para entregar-lhe o diploma de Honra ao Mérito, que diz o seguinte: Diploma em homenagem ao bispo emérito de São José do Rio Preto, Dom José de Aquino Pereira, por sua inestimável contribuição para o desenvolvimento e projeção da Igreja Católica em Nova Grana-da, assim como a nível estadual e nacional”.

“Não pensava que poderia ser recebida por ele, porque sabia que Dom José estava gripado, mas ele me atendeu com aquela alegria, dizendo: - Hygia, é uma bênção de Deus recebê-la em minha casa. Eu, muito emocionada, respondi: - Quem tem que dizer isso, Dom José, sou eu. É uma bênção de Deus poder ser recebida por Vos-sa Reverendíssima. Fiz a entrega do diploma, que foi registrada pelo Sr. Edson Barbosa, em fotos, e sentamos, conversamos, relem-bramos alguns fatos.

“Aconteceu, também, de ter sido eu a pessoa que lhe contou sobre o falecimento do padre Miguel Lucas, agostiniano (co-nhecido de Dom José) que tinha passado por Nova Granada, em várias oportunidades, foi vigário, inclusive, e também muito amigo da nossa família. O padre Miguel Lucas foi um dos cocelebrantes, no dia 28 de agosto, na missa de homenagem ao centenário da cidade. Ele (padre Miguel) falou do beato Mariano De La Mata Aparício, uma pessoa muito querida da minha família, que tomava café em nossa casa, que nos visitava toda vez que vinha a Nova Granada. Foi professor do

meu irmão mais velho, o Wagner, em Engenheiro Schmitt (beato Mariano foi fundador, professor e diretor do Colégio dos Agos-tinianos). O padre Miguel Lucas faleceu quase um mês depois de ter estado em Nova Granada.

“Voltei à residência de Dom José poucos dias depois.Segun-do as pessoas mais próximas a ele – Sr. Mário e Da. Lúcia - , eu fui a última pessoa pública a conversar com ele, a visitá-lo. Com muita emoção, li para ele o meu texto, que se chama ‘Eterno Agradecimento’. Ele, também, ouviu muito emocionado. Nós dois choramos nesse momento.

“Nessas duas oportunidades em que lá estive, Dom José me presenteou com um t e r ç o vermelho, com 33 contas. Ele tem a seguinte explicação: foi um rosário distribuído no mundo todo, no ano 2000 do aniversário de Jesus Cristo. Recebi, também, o santinho do Papa João Paulo II. Foi um momento importante, porque essa estampa foi recebida por Dom José no dia em que o Pa-pa estava em Belém do Pará, em 1991. Diz o seguinte: - Só Cristo tem palavras de vida eterna.

“Poucos dias depois, ele (Dom José) faleceu. Eu estive nas exéquias, na missa, me encon-trei com Dom Paulo, com Dom OraniTempesta, com o padre Donizete e outras pessoas que admiro muito. O padre Donizete deu extrema-unção para mamãe. Dom José é muito importante na vida de todos nós. A missão dele foi longa e profícua. E fez tudo muito bem”.

DOM PAULO MENDES PEIXOTO – Sobre o atual bispo, Hygia disse: “Dom Paulo Mendes Peixoto é um amigo mais recente. Ele veio em minha casa, em 2007,

pela primeira vez, e deixou uma linda mensagem de Natal. Neste ano, foi um dos homenageados (centenário de Nova Granada)”.

CENTENÁRIO – A Doutora Hygia falou também sobre os 100 anos de fundação da cidade: “Considero o centenário de Nova Granada uma missão muito especial. Eu queria fazer alguma coisa. O projeto é meu, chama-se “Nova Granada, Cidade Cidadã,”tem como tema “História e Memória com Sustentabilida-de” e, lema, “Declare Seu Amor a Nova Granada”.

“O projeto homenageia pes-soas, entidades, associações, autoridades civis e eclesiásticas, que deram alguma contribuição a Nova Granada. O jornal Diocese Hoje, um dos homenageados, acompanha eventos da Igreja Católica de Nova Granada. O que saiu sobre o centenário da cidade foi enviado para o Rio de Janeiro e para outros países. É uma divul-gação muito importante e valiosa para nós granadenses.

“O ano de 2011 é o ano do centenário de Nova Granada - o dia foi 4 de setembro de 2011, mas o projeto prossegue até 31 de dezembro. Todas as pessoas que colaboraram com o meu trabalho só o engrandeceram. Não quis nada em troca; apenas dedicação, e amor à minha cidade. Nova Granada acolheu meus pais tão bem, eu e meus irmãos nascemos aqui, recebemos a educação que nós temos, de respeito ao ser hu-mano. Eu gosto sempre de dizer que a minha política é a política do ser humano”.

HYGIA – Hygia Therezinha Calmon Ferreira, doutora em Le-tras, poeta, pesquisadora (ganhou o prêmio Joaquim Nabuco, da Academia Brasileira de Letras, para Memórias e Biografia, com a sua tese de doutorado sobre Guimarães Rosa). Desde abril de 2010, é a presidente da Comissão Organizadora dos 100 anos da fundação de Nova Granada e, também, supervisora da Comis-são Organizadora do Acervo da Igreja Católica de Nova Granada.

Momento em que a Drª Hygia entrega diploma de Honra ao Mérito ao Dom José.

Drª Hygia no Presépio “Dr. Hildeberto”.

Fotos: DH

Papa João Paulo II.

Page 28: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS 31DIOCESE 82 ANOS30

Província Eclesiástica em Rio Preto

Da RedaçãoA segunda reunião do ano 2011, da

Província Eclesiástica de Ribeirão Preto, foi realizada no Palácio Episcopal Dom La-fayette Libânio, em São José do Rio Preto, no último 1ª de dezembro. Participaram do encontro os 8 bispos da Província Ecle-siástica, além dos padres que coordenam conselhos de pastorais e representantes de presbíteros. “Fizemos avaliação do trabalho, em 2011, e estudamos ações que possamos fazer, em conjunto, para 2012”, disse o bispo de Catanduva, dom Otacílio Luiz da Silva.

A Província Eclesiástica de Ribeirão Preto abrange as dioceses de São José do Rio Preto, Catanduva, Jales, Barretos, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Jaboticabal e Franca.

MISSÃODom Joviano, arcebispo de Ribeirão

Preto, disse que na Província Eclesiástica “temos , em andamento, o projeto” Ser Igreja em Missão’, que é uma ação missio-nária permanente. “Fazemos capacitação dos líderes das comunidades para que eles possam levar avante a missão permanente”. Esse projeto é desenvolvido em três etapas: a primeira, despertar para a missão; no ano seguinte, as mesmas pessoas participam da segunda etapa, renovação das estruturas e conversão pastoral; a terceira etapa é para formação de líderes.

“Precisamos renovar as nossas estruturas pastorais; ter, à frente das comunidades, líderes para a coordenação e animação da ação evangelizadora.”

Qual a sua mensagem de Natal? – Dom Joviano diz: “Natal é a festa da luz. Jesus é a luz do mundo. Ele vem para iluminar os corações, aquecer os corações com o fogo do seu amor, iluminar as nossas inteligên-cias. Jesus é a palavra que se fez carne e veio habitar entre nós e de Jesus aprendemos a solidariedade. Por isso, o Natal é também a festa, fraternidade, é mensagem de luz, de esperança para todas as famílias, para as crianças que se alegram com os presentes; e também para os doentes e idosos”.

NOVOS PADRESDom Otacílio Luiz da Silva, há dois anos

bispo de Catanduva, disse estar investindo na formação de novos padres; chamando padres e leigos para o trabalho em comu-nhão; há ações para melhoria da estrutura da diocese (a sede da Cúria mudou-se para um outro local). “No início do ano que vem, vamos inaugurar o nosso site. Em resumo, estamos investindo na comunicação, no tra-balho em comunhão e na formação de leigos e de novos padres”, disse Dom Otacílio.

Qual é a sua mensagem natalina? – O bispo de Catanduva diz: “O Natal é uma festa importante para nós, cristãos. É cele-brar o nascimento de Jesus Cristo, é a vinda do Salvador em nosso meio. Não é um natal pagão, apenas das festas, dos presentes, do comércio, do lucro. Temos que avançar mais no sentido do Natal”.

IDE E ANUNCIAIPadre João (Joãozinho), coordenador de

pastoral da Diocese de São João da Boa Vis-ta, disse que, em sintonia com a caminhada da Província Eclesiástica, a sua diocese está preparando um projeto de evangelização denominado Ide e Anunciai. “Queremos ser discípulos de Jesus Cristo em missão e que a Igreja esteja em estado permanente de missão”.

CONFRATERNIZAÇÃOO representante dos presbíteros da Dio-

cese de São José do Rio Preto, padre Júlio César Sanches, anunciou que, no dia 13 de dezembro, em uma chácara de Cedral, haverá confraternização do clero. “Vai ter café da manhã, entrega de brindes aos pa-

dres, almoço. Em seguida, comemoração dos aniversariantes de dezembro.

EXCEDENTE DE PADRESDom Davi Dias Pimentel, há 10 anos na

Diocese de São João da Boa Vista, disse que promoveu mudanças na parte administrati-va – “Os tempos mudam”, explicou – e na parte pastoral, “acompanhamos as diretrizes da CNBB. Temos um clero muito bom; temos um excedente de padres (mais de 30 trabalham em outras dioceses).

DOM JOSÉO bispo de São João da Boa Vista, que

foi ordenado sacerdote em São José do Rio Preto em dezembro de 1969, falou sobre dom José de Aquino Pereira: “Ele foi um herói, um desbravador; tinha um pique impressionante, era difícil acompanhá-lo. A maior escola que tive na minha vida foi a convivência com ele. Dom José assumiu

uma diocese falida, mas ele tinha um tino administrativo muito bom. Começou a trabalhar, encontrou di-ficuldade muito grande, mas saldou as dívidas. Cumpriu sua missão de bispo”.

Qual a sua mensagem de Natal? Dom Davi diz: “Que tenhamos um Natal feliz; que possamos unir mais os nossos trabalhos para a grandeza da Igreja!”.

O bispo de São João da Boa Vista diz ser um leitor do Diocese Hoje. “Dom Orani é o homem da comunicação; veio Dom Paulo Mendes Peixoto, que também promove melhorias na comunicação”.

DIOCESE, 40 ANOSDom Edmilson Amador Caetano vai

completar 4 anos à frente da Diocese de Barretos. “Estou muito contente com os pro-jetos, com a caminhada”, disse. No ano que vem, dia 1º de maio, haverá uma assembleia diocesana, que vai abrir as comemorações dos 40 anos da diocese (a criação da Diocese de Barretos ocorreu há 14 de abril de 1973).

Em sua mensagem de Natal, Dom Edmilson diz: “Que todos os leitores do

Diocese Hoje possam se sentir amados por Deus! Quero desejar feliz Natal; desejar que o Cristo esteja presente no coração de cada um; que, neste Natal, cada um possa experimentar na sua vida a presença amo-rosa de Deus!”.

NO HAITI

Arcebispo Dom Joviano, Ribeirão.

Bispo Dom Demétrio, Jales. Bispo Dom Davi, São João da Boa Vista Bispo Dom Octacílio, Catanduva. Bispo Dom Edmilson, Barretos.

Pe. Joãozinho, São João da Boa Vista.

Pe. Júlio, Diocese de Rio Preto.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

Arcebispo, bispos e sacerdotes avaliam 2011

AgradecimentoA diocese de São José do Rio Preto agradece a presença de autoridades

eclesiástica, civis e a todo o povo de Deus, nos funerais do nosso bispo Emérito, Dom José de Aquino Perireira.

A nossa palavra de esperança a todos os seus familiares e pessoas de sua convivência e amizade. Obrigado pelas orações feitas por Dom José!

Dom Paulo Mendes PeixotoBispo DiocesanoSão José do Rio Preto, 19 de dezembro de 2011.

Dom Luiz Demétrio Valentini, bispo de Jales, disse que a campanha que a Cáritas empreendeu, em nome da CNBB, surpreendeu “pela adesão de muita gente”. Foram arrecadados mais de 8 milhões de reais. Essa verba está apoiando diversas iniciativas da Cáritas no Haiti, além de dois

projetos brasileiros: atuação de uma equipe intercongregacional de religiosas (são cinco congregações diferentes) e o trabalho da equipe de freis de Jaci. “Há perspectiva de o grupo do frei Nélio assumir um hospital da Arquidiocese de Porto Príncipe”, revelou Dom Demétrio.

MENSAGEM DE NATAL O Site do Bispado deseja a todos os internautas um Natal cheio de alegria e muito amor, que 2012 seja um ano repleto de paz e felicidade.

att,João Carlos

Equipe Site BispadoSão José do Rio Preto/SP

Confirmamos, em nome da dio-cese de São José do Rio Preto, nosso sentimento de gratidão a Deus pelo longo tempo de existência, a serviço desta Igreja Particular, do nosso bispo emérito, Dom José de Aquino Pereira, falecido com 91 anos de vida.

Dom José foi sepultado na Cripta da Sé Catedral, no dia 18 de novembro de 2011. Ele marcou a história da diocese com alguns fatos de grande relevância. Entre outros, recuperou o patrimônio diocesano, construiu parte do atual Seminário Diocesano, a Cúria atual, a Catedral e criou diversas paróquias.

A diocese já completou seus oitenta anos de existência. Uma história marca-da pela presença de alguns bispos, cada um com seu lema de vida próprio. De 1931 a 1966, Dom Lafayette Libânio, com o lema: “É preciso que eu evan-gelize”.

No final de Dom Lafayette, tivemos o seu auxiliar, Dom José Joaquim Gon-çalves, transferido de Vitória, ES, de 1957 a 1968, com o lema: “No coração de Maria”. Após esse tempo, Dom José Joaquim foi transferido para Curitiba, voltando a São José do Rio Preto para se tratar e faleceu, sendo também sepul-tado na cripta da Sé Catedral.

Em 1968, o bispado foi assumido por

Dom José de Aquino Pereira, ficando até 1997, tornando-se emérito até seu falecimento. Dom José teve como lema de vida episcopal: “É preciso que Ele reine”. Ele viu nesse pensamento uma Igreja a serviço do Reino, no espírito do Vaticano II, do qual participou.

O caminho de atuação da Igreja continuou na pessoa de Dom Orani João Tempesta, no período de 1997 a 2004, com o lema: “Que todos sejam um”. Dom Orani trabalhou muito a Pastoral Ecumênica e procurou abrir a diocese para uma pastoral mais comprometida com a unidade do Regional Sul 1, da CNBB.

Em 2004, Dom Orani foi transferi-do para a arquidiocese de Belém, PA, ficando a diocese vacante durante um ano e quatro meses, administrada pelo Pe. Irineu Vendrami. Foi um tempo de expectativas, propriamente de transição e de espera de seu novo pastor.

No dia 25 de março de 2006, assumi a diocese como bispo diocesano, com o lema: “Para o serviço à vida”. Já são quase seis anos num intenso trabalho, dando continuidade ao esforço pastoral dos nossos bispos precedentes.

Dom Paulo Mendes PeixotoBispo Diocesano.

Dom José nahistória da diocese

Dom Paulo Mendes Peixoto.

Page 29: Janeiro de 2012

DIOCESE 82 ANOS32 SÃO JOSÉ DO RIO PRETONOVEMBRO-DEZEMBRO/2011 E JANEIRO/2012

DOM JOSÉ DE AQUINO PEREIRA,UM BISPO NOTÁVEL!

LEGENDAS:1) Dom José apresenta o jornal “DH” ao clero de Rio Preto, há 16 anos.2) “DH” registra momento em que Dom Aquino dá posse ao Bispo Orani.3) O “DH” é bem recebido em todos os lares da Diocese.4) Em Itaici-SP, na assembleia dos Bispos, o jornal é bem

visto.5) O “DH” chegou ao Vaticano e recebeu o apoio do Papa.6) No evento de 80 anos da Diocese de Rio Preto, o “DH” teve uma das maiores tiragens da sua história.7) Local onde é impresso o jornal.8) Chuva, sol, estradas, período noturno, distância não atrapalham a distribuição do “DH”.

2

1

3

45

6 7

8

Sua peregrinação e sua história atravessaram fronteiras geográfi cas com um único objetivo: evangelizar pela prática do bem. José de Aquino, sentindo a vocação sacerdotal, deixou a terra natal e decidiu-se pelo Brasil. Veio propagar a fé em terras de além-mar. Os primeiros passos de sua missão foram dados em São Carlos (SP) ao ordenar-se sacerdote. Depois, em Araraquara como o primeiro envio de seu bispo Dom Ruy Serra do Amaral. Iniciou as obras da nova Igreja (paróquia de São Bento), organizou associações religiosas e pastorais. Em São Carlos, a sua segunda missão como pároco: construir a catedral, igreja que se tornou, pela beleza arquitetônica, uma atração turístico-religiosa, o melhor cartão de visitas da cidade. A santa Sé nomeou o Pe. J osé de Aquino para bispo de Dourados-MS, onde construiu o Seminário Diocesano e desenvolveu as vocações sacerdotais. Daí voltou para o Regional Sul 1 para ser bispo de Presidente Prudente-SP, onde trabalhou muito e deixou uma diocese bem organizada pastoral e fi nanceiramente. Em agosto de 1968, para resolver problemas administrativos e vocacionais, Dom José foi nomeado bispo da Diocese de Rio Preto, que conheceu um notável evangelizador e hábil ad-ministrador. Valeu muito, para os novos desafi os, suas experiências anteriores. Com ele, Rio Preto elaborou um dos primeiros Planos Diocesanos de Pastoral da Igreja no Brasil. Entretanto, faltava a esse notável empreendedor conhecer um caminho que, até então, não dominava: os primeiros passos na Comunicação. Nossas divisas territoriais sempre foram extensas, viagens longas para chegar a cada canto dessa diocese. Monsenhor Castro que conhecia bem esse caminho, apresentou ao grande amigo um esboço de um dos primeiros jornais da nossa Igreja que, em seguida, transformou--se no “Diocese Hoje”. Dom José abraçou o jornal como parte de sua missão evangelizadora, encontrando eco em todos os segmentos da Igreja diocesana. Nossa caminhada começou aí. Assim, demos os primeiros passos nessa área de comunicação. Nesses 16 anos de “Diocese Hoje”,

nosso sentimento é o da missão cumprida. Agradecemos a Deus pelo nosso trabalho e, sobretudo, por colaborar com a Igreja de nossa região. Já cruzamos fronteiras geográfi cas e humanas!