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ABERTURA

Acidentes vêm à tona Finalmente parece que a realidade aciden­

tária brasileira está vindo à tona. Os acidentes de trabalho sempre estiveram submersos, fi­cando visível à sociedade somente a ponta do iceberg, aqueles acidentes oficialmente noti­ficados à Previdência e cujos benefícios eram pagos aos trabalhadores.

zada a cada cinco anos, com parceria do IBGE e de outros órgãos, perguntas específicas sobre acidentes de trabalho.

Na projeção feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o resultado é surpre­endente apontando que 4,9 milhões de pesso­as com 18 anos ou mais de idade teriam se en­volvido em acidente de trabalho em 2013. Nos dados da Previdência, temos para um período similar pouco mais de 700 mil acidentes.

Sempre se soube que os números eram ape­nas uma referência, uma vez que quase meta­de da população trabalhadora não exerce suas atividades em situação formal de trabalho ou atua em outro tipo de regime que não o cele­tista, que é o que possibilita o registro oficial do acidente na Previdência.

Confira mais detalhes em Projeção alarman­te, nas páginas 22 e 23 bem como os quadros comparativos que nossa reportagem elaborou tomando como base os dados do Anuário Es­tatístico da Previdência Social e da Pesquisa Nacional de Saúde.

A novidade é que o Ministério da Saúde re­solveu incluir em sua pesquisa nacional reali-

REPORTAGEM DE CAPA I TRABALHO SOB O SOL

EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES AO ÇALOR E AOS RAIOS SOLARES DEVE MERECER MAIS ATENÇAO DAS EMPRESAS

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ENTREVISTA 08 PREVENÇÃO AO ÁLCOOL E DROGAS NO TRABALHO

A médica do Trabalho e dire­tora da Anamt Marcia Bandini com atuação há mais de 1 O anos em programas de prevenção ao uso de álcool e drogas no am­biente ~

de tra- ~ 'l balho ~

fala so­bre sua percep­ção em relação ao con­sumo de substâncias psicoativas e a postura das empresas em rela­ção ao assunto.

Prevenir os efeitos da exposição ao sol e ao calor durante as atividades laborais é obrigação da empresa que man­tém empregados trabalhando sob os raios solares. Uma série de medidas de proteção coletiva e individual são recomendadas , além de ajustes nos horários de trabalho, capacitação e adequação dos programas obrigatórios como PC MSO e PPRA para a gestão deste risco. O anexo 3 da NR 15, por sua vez, carece de revisão urgente. Além disto, o conceito de mera caracterização do risco está ultrapassado devendo-se aprofundar a importância da prevenção e do controle diante da exposição aos raios solares.

ARTIGOS

MUITO POR FAZER 62 Mais que notificar, a Fiscaliza­

ção deve acompanhar as empre­sas no processo de adequação às normas.

RISCO MAIS ALTO 76 Indicadores de acidentes

mostram que é preciso ter cui­dado ao se terceirizar as ativi­dades.

PRODUTOS & SERVIÇOS 93 A linha Steelflex da BSB ,

especializada em equipamentos contra queda, segue mais for­talecida com a chegada de uma nova linha de capacetes voltada para atividades diversas. Confi­ra as novidades na nova seção.

SEÇÕES

OPINIÃO DO LEITOR 04 PROTECAO.COM.BR 06 DE OLHO NO MUNDO 16 CHECK LIST 18 POR DENTRO 22 RADAR 38 VIDA PROFISSIONAL 40 OVT 59 DIA A DIA 74 FATOS PORTADORES 80 DE FUTURO EMPRESAS & NEGÓCIOS 81 NOTÍCIAS DOS TRIBUNAIS 82 EVENTOS 84 EDUCAÇÃO 88 PROTEÇÃO RESPONDE 90 PERÍCIA 92 DICAS DO PROTEGILDO 94 IMAGEM 98

Agosto de 2015 - Edição 284- Ano XXVIII

Revista mensal sobre Segurança e Saúde do Trabalho

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