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INVESTIMENTO NAS TIC J. Alves Lavado 06022013 OEI – OBSERVATÓRIO DA ECONOMIA DA INFORMAÇÃO

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Page 1: J. Alves Lavado§ão...1. Fomentar o investimento nas TIC para se obterem ganhos de produtividade 2. Orientar mais investimento para o software, sem prejuízo do investimento necessário

INVESTIMENTO NAS TIC

J. Alves Lavado06‐02‐2013

OEI – OBSERVATÓRIO DA ECONOMIA DA INFORMAÇÃO

Page 2: J. Alves Lavado§ão...1. Fomentar o investimento nas TIC para se obterem ganhos de produtividade 2. Orientar mais investimento para o software, sem prejuízo do investimento necessário

INTRODUÇÃO

RECOMENDAÇÕES

INVESTIMENTO NAS TIC

2OEI ‐ J. Alves Lavado

PLANO DA APRESENTAÇÃO

Page 3: J. Alves Lavado§ão...1. Fomentar o investimento nas TIC para se obterem ganhos de produtividade 2. Orientar mais investimento para o software, sem prejuízo do investimento necessário

Atividade 2159 do Plano de Atividades da APDSI

Objetivo: Analisar  e  disponibilizar  informação  sobre  o investimento nas TIC ¹

Observação e análise de indicadores disponíveis ²

Domínio  de  observação muito  importante  dada  a  relevante contribuição do  investimento nas  TIC para o  crescimento do PIB __________________________________1 “Investment is defined in accordance with the 1993 System of National Accounts…ICT has three components: information technology equipment (computers and related hardware); communications equipment; and software.” (OECD Factbook 2011‐2012, http://dx.doi.org/10.1787/factbook‐2011‐en)2 Um bom indicador deve permitir observar e analisar claramente a situação observada de forma quantificada e gráfica

3OEI ‐ J. Alves Lavado

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 4: J. Alves Lavado§ão...1. Fomentar o investimento nas TIC para se obterem ganhos de produtividade 2. Orientar mais investimento para o software, sem prejuízo do investimento necessário

1. Fomentar o investimento nas TIC para se obterem ganhos de produtividade

2. Orientar  mais  investimento  para  o  software,  sem  prejuízo  do  investimento necessário em equipamentos TIC

3. Melhorar  a  penetração  da  banda  larga  de  alta  velocidade  fixa  e  móvel e rentabilizar os investimentos feitos nas redes de telecomunicações

4. Fomentar a contribuição do investimento nas TIC para o crescimento do PIB

5. Fomentar o aumento da produtividade multifator através da inovação…

6. Incrementar  o  investimento  nas  TIC  nos  domínios  da  “Gestão  de  Empresas”, “Indústrias  da  Cultura  e  da  Informação”,  “Serviços  Profissionais  Científicos  e Técnicos” e “Finanças e Seguros”

7. Fomentar o  recurso ao capital de  risco para o  financiamento do  investimento nas TIC 

8. Dar prioridade às políticas de “Banda  larga”, “Competências técnicas e empregos nas TIC” e às políticas respeitantes aos “Programas de I&D das TIC”, ao “Capital de risco” e ao “Fomento de impactos ambientais (positivos) das TIC”.

4OEI ‐ J. Alves Lavado

RECOMENDAÇÕES

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Investimento  nas  TIC*  em Países da OCDE

Portugal 2000 : 11,4% 2004 : 12,9%

EUA2000 :  31,4%

2009 :  31,5%

Finlândia2000 :  29,7%2009 :  12,7%

O investimento nas TIC oscilou com o comportamento da economia

O  efeito  do  investimento  TIC  no processo  produtivo  exige  tempo  de adaptação (infra‐estrutura, formação…)

O  investimento  é altamente influenciado pelos ciclos económicos ______________* % do total de FBCF não residencial 5

OEI ‐ J. Alves Lavado

Investimento nas TIC em países da OCDE

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

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cial

2000

2004

2009

INVESTIMENTO NAS TIC

Fonte: OCDE

Importante investimento TIC nos EUA, Suécia, RU e 

Finlândia (2000)

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Elevado investiment

o em software

Investimento em software e equipamentos TIC*

Portugal (2005) foi exceção ** ‐ Equipamentos de comunicações

Portugal (2005) : 7,0% 

Holanda (2007) : 3,6%

‐ Equipamentos TI

Portugal (2005) : 4,5% 

Holanda (2007) : 5,9%

‐ Software

Portugal (2005) : 1,2%

Holanda (2007) : 10,1%____________* % da FBCF não‐residencial**  Em  relação  à maioria  dos  países  mais desenvolvidos da OCDE

6OEI ‐ J. Alves Lavado

Investimento em software e em equipamentos TIC, em países da OCDE (2009)

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

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14,0

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Software

Equipamento decomunicações

Equipamento TI

INVESTIMENTO NAS TIC

Fonte: OCDE

Importante investimento em software, exceto em Portugal

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Investimento em infra‐estruturas de telecomunicações * 

‐ 1997: 157 

‐ 2000: 243

‐ 2003: 142**

‐ 2007: 185

___________*  Total  do  espaço  da  OCDE  (mil milhões de $EUA)**Crise “dot.com” entre 2000 e 2003

7OEI ‐ J. Alves Lavado

Investimento na infra‐estrutura de telecomunicações no total dos países da OCDE

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Mil

milh

ões

de $

USA

Total OCDE

INVESTIMENTO NAS TIC

Fonte: OCDE

Crise dot.com

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Contribuição (1995‐2003) do investimento nas TIC para o crescimento * do PIB em países da OCDE

‐ Austrália(1): 0,92‐ EUA: 0,79

‐ Suécia: 0,72

‐ Portugal: 0,47

‐ Alemanha: 0,38

_______________* Pontos percentuais

8OEI ‐ J. Alves Lavado

INVESTIMENTO NAS TIC

(1) 1995‐2002 para Austrália, França, Japão, Nova Zelândia e Espanha.Fonte: OCDE 

Contribuições do investimento nas TIC para o crescimento do PIB

0,000,100,200,300,400,500,600,700,800,901,00

Austr

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1990‐95

1995‐2003(1)

A contribuição do investimento TIC para o crescimento do PIB aumentou em 

todos os países 

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Contribuições para o crescimento médio anual do PIB 2000‐2009

‐1,00

‐0,50

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

Dinam

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Produtividademultifator 

Trabalho(Input)

Investmentosnão‐TIC

InvestmentosTIC

Contribuições * para o crescimento do PIB em países da OCDE (2000‐2009)Portugal 

‐ Crescimento do PIB: 0.80%‐ Investimentos TIC: 0,30 ‐ Investimentos não TIC: 0,36 ‐ Trabalho: 0,10‐Multifator: 0,03

Alemanha ‐ Crescimento do PIB: 0,54%‐ Investimentos TIC: 0,19‐ Investimentos não TIC: 0,17 ‐ Trabalho: ‐0,24‐Multifator: 0,43

Em Portugal,  no período 1995‐2004,  o PIB  cresceu  em  média  anual  2,4%,  com contribuições de capital TIC 0,5 p.p. e não‐TIC  0,9  p.p.,  fator  trabalho  0,5  p.p.  e produtividade  multifator  0,4  p.p. (CE,DGEI;2006)

2009: PIB da UE27 decresce    ‐5,5%, de Portugal ‐1,6% e da Alemanha ‐3,5%_____________________* Pontos percentuais

9OEI ‐ J. Alves Lavado

INVESTIMENTO NAS TIC

Fonte: OCDE

Período de baixo crescimento (exceto Coreia  e países Anglo‐saxões). Investimento físico TIC  e não TIC menos relevante do que a produtividade multifator

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Investimento TIC no total do  investimento  dos setores  produtivos  dos EUA e do Canadá (2010)Setores com maior Investimento TIC

‐ “Gestão de Empresas”EUA ‐ 83,5%Canadá ‐ 55,1%

‐ “Indústrias da Cultura e da Informação”

EUA ‐ 76,1% Canadá ‐ 68,1 %

‐ “Serviços Profissionais Científicos e Técnicos”

EUA ‐ 63,6% Canadá ‐ 53,5%

‐ “Finanças e Seguros”EUA ‐ 56,5% Canadá ‐ 44,6 %

10

OEI ‐ J. Alves Lavado

Investimento TIC no total de investimento dos sectores produtivos  do Canadá e EUA 2010 

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0

Sector Empresarial

Agricultura Florestas Pesca e Caça

M inas e Extração de Gás e Petróleo

Água, Gás e Electricidade

Construção

Indústria

Comércio por Grosso

Comércio a Retalho

Transporte e Armazenamento

Indústrias da Cultura e da Informação

Finanças e Seguros

Imobiliário e Leasing

Serviços Prof issionais Cientí f icos e Técnicos

Geatão de Companhias e Empresas

Suporte Administrat ivo

Serviços Educacionais

Cuidados de Saúde e Assistência Social

Artes Entret inimento e Recreio

Serviços de Hotelaria e Alimentação

Outros Serviços (excepto Administração Pública)

Administração Pública

Investimento TICno to tal doinvestimento -EUA

Investimento TICno to tal doinvestimento -Canadá

INVESTIMENTO NAS TIC

Fontes: BEA‐National Economic Accounts; Statistics Canada

“Gestão de Empresas”, “Indústrias da Cultura e da Informação”, “Serviços Profissionais Científicos e Técnicos” e “Finanças e 

Seguros” são os setores que mais investem nas TIC

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Investimento  nas  TIC financiado por capital de risco (2006) *

‐ República Checa: 68%

‐ EUA: 56,2%

‐ Alemanha: 9.9%

‐ Espanha: 8,4%

‐ Portugal: 5,9%

‐ UE: 22,6%

‐ OCDE: 30,3%___________________________________

*  %  total  do  investimento  financiado  por capital de risco 

11OEI ‐ J. Alves Lavado

Investimento TIC financiado por capital de risco

0 20 40 60 80

Portugal

Espanha

Alemanha

Bélgica

França

Itália

Noruega

Grécia

Suécia

Finlândia

Holanda

Reino unido

Austria

Dinamarca

Polónia

Irlanda

República Checa

União Europeia

Nova Zelândia

Austrália

Japão

Canadá

EUA

OCDE

% em relação ao total do capital de risco

Total da parte TIC nocapital de risco

Outros benselectronicos erelacionados

Computadores erelacionados

Comunicações

INVESTIMENTO NAS TIC

Fonte: OCDE

Portugal praticamente não utiliza capital de risco para financiar o investimento nas TIC

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Políticas  prioritárias  no domínio das TIC* (2010)

‐ “Banda larga”

‐“Competências técnicas e dos empregos nas TIC”

‐“Programas de I&D das TIC”,

‐ “Capital de risco”

‐ “Fomento de impactos ambientais (positivos)das TIC”

___________________________________

* Nº de  países  da  OCDE,  dos  30  que responderam ao questionário sobre as políticas  prioritárias  no  domínio  das TIC para a recuperação económica 

OEI ‐ J. Alves Lavado

Políticas prioritárias relacionadas com o investimento TIC

0 2 4 6 8 10 12 14 16

Comoetências  e empregos nas TIC

Bandalarga

Programas  de I&D das  TIC 

Capital de risco

Fomentar impactos  ambientais das TIC

Nº de países

Nº de países

INVESTIMENTO NAS TIC

Fonte: OCDE

Prioridade para a bandalarga,  competências e empregos TIC e programas I&D, em Portugal?

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1. Qual  o  papel  do  investimento  TIC  no processo de reindustrialização do país?

2. Qual a melhor estrutura do investimento para  Portugal,  tendo  em  conta  o processo  europeu  e  de  globalização  (% investimento  TIC;  %  investimento  não TIC)?

3. Qual  a  melhor  estrutura  do investimento  TIC  em  Portugal  (%  de investimento em  computadores e afins;  %  de  investimento  em  software;  %  de investimento em comunicações)?

13OEI ‐ J. Alves Lavado

QUESTÕES

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Investir nas TIC: Para modernizar a indústria

“Based on the reviews of the results related to the informatization and its function on the promotion of the industrial upgrading, the paper analyzes the correlation between the informatization and the industrial structure in China. The paper describes China's informatization construction process and puts forward a series of measures to promote the informatization so as to speed up China's industrial upgrading. It concludes that the joint effort from the government, enterprises, and human resources is necessary.”

(“Informatization and the Industrial Upgrading in China”; Hongbing You, Robert Chi; Service Science, Vol. 3, No. 1, June 2012)

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Investir nas TIC: Inteligência e desmaterialização

“As reported in SMART 2020: Enabling the low carbon economy in the information age, information and communication technologies (ICT) could cut global “business as usual”greenhouse gas emissions by 15% and save up to €600 billion by 2020. The continued development of smart motors, smart logistics, smart buildings, smart grids and dematerialization would drive this reduction by decreasing the emissions generated by sectors such as transport, buildings, power and industry.”(“Evaluating the carbon-reducing impacts of ICT- An

assessment methodology”; GESI, BCG, 2010)

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Investir nas TIC: A visão Keynesiana

O investimento nas TIC é fomentado através de:

1.Poupança e do crédito. Contudo, muitos consumidores estão no limite do endividamento ou jáestão incapazes de pagar as suas dívidas. Os bancos estão limitados na concessão de crédito;2.Expectativas positivas dos empresários sobre a procura e o nível da taxa de juro. Baixas taxas de juro para rentabilizar os investimentos das empresas não são suficientes para promover o investimento (veja‐se a actual situação e a estagnação do Japão durante mais de uma década).3.Aumento da despesa para aquisição (procura) de bens de consumo e de investimento. O aumento da despesa estimularia o investimento nas TIC e fomentaria o desenvolvimento inteligente, sustentável e inclusivo (Europa 2020, Agenda Digital para a Europa). 

Presentemente, não existem condições para o investimento, dado o endividamento público e o endividamento dos residentes privados e das empresas. O sistema financeiro deveria canalizar  a poupança possível para os investidores em Portugal, internos e externos, solventes. A procura de bens de consumo e de investimento por parte dos residentes faz‐se no limite dos seus rendimentos. A procura interna e externa são fundamentais para manter as nossas empresas que terão que se internacionalizar.

16OEI ‐ J.Alves Lavado

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Investir nas TIC: A visão schumpeteriana“ICT is seen as the most important technology in a new wave of economic growth; it is part of what 

Freeman and Perez call a 'techno‐economic paradigm shift' which is reshaping the economic environment and which is creating an information society, in which ICT is the central driving force”. 

(Iversen, Eric J.; Ørstavik, Finn; Smith, Keith; October 1998; “Information and communication technology in international policy debates”; STEP Report; Paper prepared for Norwegian Research Council’s; SKIKT programme; Storgaten 1; N‐0155 Oslo; Norway; ISSN 0804‐8185).

“Selon Schumpeter, le progrès technique est au coeur de l'économie. Les innovations apparaissent en grappe: après une innovation majeure, souvent une innovation de rupture due à un progrès technique, voire scientifique (par exemple: la vapeur, les circuits intégrés, l'informatique, l'internet, les nanotechnologies ...) d'autres innovations sont portées par ces découvertes. On constate, alors des cycles industriels où après une innovation majeure, l'économie entre dans une phase de croissance (créatrice d'emplois), suivit d'une phase de dépression, où les innovations chassent les entreprises 'dépassées' (destruction d'emplois).”

(Vergnol, Laurent ; « QUALINNOVE ‐ Référentiel de gestion de projet d’innovation par les TIC » ; Rencontre Spiral ; 28 Septembre 2005)”

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Investir nas TIC: Inovação nas empresas

“Then, we explore how large investment episodes transmit into the evolution of productivity under different innovative strategies. We find that productivity increases after an investment spike in innovative firms. However, long learning curves seem to be associated with innovative investments.”(“Innovation, Machine Replacement and Productivity”; Omar Licandro , María Reyes Maroto Illera , Luis Puch ; December 2005)

18OEI ‐ J.Alves Lavado

Page 19: J. Alves Lavado§ão...1. Fomentar o investimento nas TIC para se obterem ganhos de produtividade 2. Orientar mais investimento para o software, sem prejuízo do investimento necessário

Investir nas TIC: Criação de emprego

“A study by the University of Massachusetts Political Economy Research Institute supports that view. It identified six priority areas for investment: retrofitting buildings, mass transit/freight rail, smart grid, wind power, solar power and next generation biofuels. The authors calculated that spending $100 billion on these interventions over a two year period would create 2 million new jobs. By contrast, the same money directed at household spending would generate only 1.7 million jobs and directed at the oil industry fewer than 600,000 jobs.”

(“Prosperity without growth?; Sustainable Development Commission; Tim Jackson; 2009)

19OEI ‐ J.Alves Lavado

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Investir nas TIC: Qualificações e recursos

“… dados mostram que os cidadãos precisam de qualificações e recursos para poderem usufruir da sociedade da informação e que o investimento em bens de capital é uma condição necessária mas não suficiente para assegurar o desenvolvimento económico e a construção da sociedade da informação. 

(Os Desafios da Economia da Informação; Abril 2008; APDSI)

Page 21: J. Alves Lavado§ão...1. Fomentar o investimento nas TIC para se obterem ganhos de produtividade 2. Orientar mais investimento para o software, sem prejuízo do investimento necessário

Investir nas TIC: Mutações económicas

O progresso das TIC e a sua generalizada utilização transformam a estrutura e o funcionamento dos agentes económicos e da economia. De facto, podemos identificar importantes mutações microeconómicas e macroeconómicas resultantes da difusão e utilização em larga escala das TIC. As mutações microeconómicas são as transformações verificadas nas empresas, nos serviços públicos e no comportamento dos consumidores. As mutações macroeconómicas dizem respeito às transformações que ocorrem nas estruturas da economia, nomeadamente, nas estruturas dos sectores económicos produtivos, do consumo privado e público, do investimento, das exportações e das importações. Possivelmente, a mais importante mutação macroeconómica que decorre da utilização generalizada das TIC é o processo de globalização económica.

(Instrumentos da Economia da Informação para o Desenvolvimento;  J.Alves lavado; APDSI; 2009) 

21OEI ‐ J.Alves Lavado