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2015Salvador/3ªs/Provas/I unid/20150326_GABARITO_3ª Aval_1ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof&lau 1 COLÉGIO OFICINA ALUNO(A): ___________________________________________________________________________ N°.: ______ 3ª SÉRIE-E.M. TURMA: ____ DATA: ___/___/2015 PROFESSORES: TACYANA, ABDON, TÁRCIO, ZÉ CARLOS, MÁRCIA KALID, JOÃO LUÍS, DUDU E DANILO UNIDADE I INSTRUÇÕES: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– · Verifique se este caderno de prova contém tema de Redação e 45 (quarenta e cinco) questões tipo Múltipla Escolha, assim distribuídas: Português – 01 a 15 Redação Língua Estrangeira – 16 a 25 Ciências Humanas – 26 a 45 Caso contrário, reclame ao fiscal da sala outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores. · Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. Mais de uma letra assinalada implicará anulação da questão. · Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não rasure a Folha de Respostas. · Devolva este caderno de prova ao fiscal da sala. · Você tem 05 horas para fazer a avaliação, incluindo a marcação de sua folha de respostas. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– GABARITO DA TERCEIRA AVALIAÇÃO DA UNIDADE

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2015Salvador/3ªs/Provas/I unid/20150326_GABARITO_3ª Aval_1ªUnid_PORT_CH_ING_ESP.doc – prof&lau

1COLÉGIO OFICINA

ALUNO(A): ___________________________________________________________________________ N°.: ______

3ª SÉRIE-E.M. TURMA: ____ DATA: ___/___/2015

PROFESSORES: TACYANA, ABDON, TÁRCIO, ZÉ CARLOS, MÁRCIA KALID, JOÃO LUÍS, DUDU E DANILO

UNIDADE I

INSTRUÇÕES: –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

· Verifique se este caderno de prova contém tema de Redação e 45 (quarenta e cinco) questões tipo

Múltipla Escolha, assim distribuídas:

Português – 01 a 15

Redação

Língua Estrangeira – 16 a 25

Ciências Humanas – 26 a 45

Caso contrário, reclame ao fiscal da sala outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações

posteriores.

· Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. Mais de uma letra assinalada implicará anulação da

questão.

· Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não

rasure a Folha de Respostas.

· Devolva este caderno de prova ao fiscal da sala.

· Você tem 05 horas para fazer a avaliação, incluindo a marcação de sua folha de respostas.

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GABARITO DA TERCEIRA AVALIAÇÃO DA UNIDADE

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2COLÉGIO OFICINA

PORTUGUÊS – 01 a 15

UEFS (2013.2)

OS INTELECTUAIS E SUAS IDEIAS

Quando se discute o papel do intelectual no Brasil, nota-se, no discurso de Milton Santos, uma grande

coerência entre o que sugere como sendo o dever a ser cumprido por todo intelectual brasileiro e o seu próprio exemplo de grande pensador e militante das causas humanas, em diferentes contextos econômicos, sociais, políticos e culturais do Brasil.

Ao tratar dos elementos que considera particularmente importantes nessa atuação, ressalta que, em um mundo em que as ideias são um respaldo necessário aos processos de reconstrução democrática, os intelectuais apresentam um papel fundamental. No entanto, destaca que, na atualidade, esses mesmos intelectuais têm destinado seus esforços mais no sentido de favorecer uma militância de discursos ambíguos e momentâneos do que para um trabalho permanente e gradual de conscientização coletiva.

“A prática do consumo gera um sentimento ilusório de realização pessoal e isso garante a continuidade do sistema lucrativo das grandes empresas”. Os intelectuais, segundo Milton Santos, deveriam se esmerar em fazer eco às reivindicações mais profundas das populações carentes, no sentido de intervir nos projetos políticos e sociais do país. Dessa forma, caberia a eles oferecer à sociedade, por meio dos mais diversos segmentos, organizados ou não (associações, sindicatos, igrejas, partidos), uma profunda reflexão social de sua própria realidade contraditória, alertando-os sobre as possibilidades de um fazer político que esteja condizente com as demandas e os interesses sociais da maioria da população.

Talvez por essa imensa preocupação em relação às intervenções que os intelectuais deveriam carregar como princípio de sua práxis, nosso pesquisador brasileiro define que, para ele, intelectual é o indivíduo que tem um compromisso único com a verdade e que está muito mais preocupado com o prestígio do que com o poder.

Se entender que o mundo de hoje é um problema para os intelectuais brasileiros, o nosso prêmio Nobel da Geografia Brasileira observou que nas teses, de um modo geral, de praticamente todos os centros e faculdades, o mundo é quase ignorado. E estudar o mundo é, segundo ele, trabalhar com o “como” ensinar à população sobre o que é o mundo, quais são as relações que comandam a vida nacional, como é que os fenômenos sociais e econômicos se realizam, por meio de um discurso crítico e não de uma mera análise.

Talvez uma das maiores contribuições da filosofia seja a de ajudar a resgatar a liberdade humana. Segundo Flusser, a filosofia é necessária porque, mesmo em um mundo programado por grandes blocos econômicos, ela traz o exercício do pensar sobre o significado que cada homem pode dar à sua própria vida e, ao mesmo tempo, consegue apontar para um caminho de liberdade.

Nesse papel filosófico, não apenas do intelectual, mas também da própria universidade, cabe a construção de uma visão abrangente e dinâmica do que é o mundo, do que é o país, do que é o lugar, e o papel de denúncia, isto é, de proclamação clara do que é o mundo, o país, e o lugar, dizendo tudo isso em voz alta. Essa crítica é o próprio trabalho do intelectual e poderia ser o trabalho do professor e do pesquisador.

VENÂNCIO, Adriana. Os intelectuais e suas ideias. Globalização e reorganização histórica. Portal Ciência e Vida. Disponível em: <http://

leiturasdahistoria.uol. com.br/ESLH/Edicoes/51/globalizacao-ereorganizacao- historica-as-ideias-em-varias-areas-263551-1.asp>.

Acesso em: 13 jun. 2013.

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3COLÉGIO OFICINA

01. Segundo a articulista, Milton Santos

a) repudiava os intelectuais que se limitam a estudar os problemas sociais brasileiros, desconsiderando a realidade da globalização.

b) sustentava a ideia de que o problema do Brasil e do mundo não está nas estruturas sociais, mas na forma como os intelectuais as defendem.

c) apresentava uma visão distinta da maioria dos intelectuais, na medida em que não militava a favor de todas as causas humanas que se problematizam no processo de globalização.

d) ratificava, com sua militância, a sua própria ideologia de valorizar a compreensão do mundo a partir de uma visão crítica, reforçando, portanto, a importância da Filosofia nesse processo.

e) sempre foi considerado o principal exemplo da ideologia legitimada pelos intelectuais contemporâneos, que reconhecem a importância de suas ideias críticas na construção de um mundo democrático.

02. Para Milton Santos, “em um mundo em que as ideias são um respaldo necessário aos processos de reconstrução

democrática” (. 5-6), os intelectuais

a) precisam validar a importância da inserção social das classes mais carentes no processo de consumo. b) fragilizam o discurso democrático quando desconsideram o trabalho voltado para os problemas locais e

particulares de uma sociedade. c) têm como função, no caso de sociedades democráticas, estimular a consciência crítica em relação a uma

realidade social marcada por contradições. d) não compreendem o mundo contemporâneo em sua realidade genuína, limitando-se, por isso, a fazer análises

superficiais dos problemas sociais que os afligem. e) comprometem-se tão somente com a verossimilhança dos fatos e com o prestígio desse lugar discursivo para a

consolidação da prática intelectual.

03. A organização estrutural do texto evidencia,

a) logo no início, a definição de um conceito acadêmico, como forma de suscitar no interlocutor a reflexão sobre o tema apresentado.

b) no segundo parágrafo, a contextualização dos processos democráticos com que os intelectuais brasileiros estão envolvidos contemporaneamente, como forma de justificar as suas escolhas ideológicas.

c) nos três parágrafos subsequentes, uma comparação entre os valores propostos pelos intelectuais atuais e o posicionamento acadêmico quanto à linha filosófica a ser seguida por todos, indistintamente.

d) no penúltimo parágrafo, a citação do discurso de uma autoridade linguística, como forma de reiterar a importância da filosofia no resgate da liberdade humana, por meio da conscientização das engrenagens sociais.

e) na conclusão, uma retomada do que foi apresentado no primeiro parágrafo, validando a importância do legado deixado pelo geógrafo Milton Santos não só para o Brasil, mas também para o restante do mundo.

04. No texto, a única alternativa cujo termo deixa de fazer um resgate anafórico do substantivo próprio

“Milton Santos” (. 1) é a

a) “exemplo de grande pensador e militante de causas humanas” (. 3).

b) “sua” (. 14).

c) “nosso pesquisador brasileiro” (. 18).

d) “o nosso prêmio Nobel da Geografia Brasileira” (. 20-21).

e) “ele” (. 22).

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05. Houve uma árvore que pensava. E pensava muito. Um dia, transpuseram-na para a praça no centro da cidade. Fez-lhe bem a deferência. Ela entusiasmou-se, cresceu, agigantou-se. Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens. Mas, quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. A árvore queria satisfazer aos homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e colocaram outra em seu lugar.

FRANÇA JR. Oswaldo. As laranjas iguais. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. p.17.

A leitura do miniconto permite afirmar:

a) A linguagem prolixa e metafórica do texto aproxima-o do movimento realista, que busca a denúncia das mazelas sociais. b) Alguns elementos que compõem a estrutura narrativa desaparecem, como tempo e espaço, por ser um enredo

curto e objetivo. c) A narrativa metaforiza a insatisfação existencial do ser humano, ao revelar seu descontentamento diante da

presença imponente e autônoma da natureza. d) O narrador responsabiliza o homem pelos transtornos causados à natureza, que está personificada pela árvore de

que trata o texto em análise. e) A árvore acaba desistindo de tentar satisfazer o homem, por entender perfeitamente seu comportamento egoísta

e seu descaso diante dos esforços feitos por ela a fim de agradá-lo. 06.

O LEÃO E A RAPOSA

Um 11leão envelhecido, 1não podendo mais procurar alimento por sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. Dessa forma, quando 8recebia a visita de outros 13animais, ele 4os pegava e 5os comia. Depois que muitas 14feras 6já tinham morrido, uma 12raposa, ciente da armadilha, parou a 9certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele 2respondesse: “Mal!” e lhe 3perguntasse 10por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria 7se não visse marcas de muitos entrando, mas de ninguém saindo”.

Esopo – escritor grego do século VI, a.C.

É verdade, sobre a análise linguística do texto, o que se afirma em

a) É indiferente o emprego das grafias se não (ref. 7) ou “senão” para a formação dos sentidos textuais. b) A forma verbal recebia (ref. 8) exprime um fato passado já concluído, anterior a outro fato também passado. c) A troca da posição da palavra certa (ref. 9) altera os sentidos: a uma certa distância / “a uma distância certa”. d) O uso de por que (ref. 10) está de acordo com a norma culta, como em “Ele explicou novamente todos os

exercícios por que os alunos pediram”. e) As palavras leão (ref. 11) e raposa (ref. 12) apresentam sentido generalizado, enquanto animais (ref. 13) e feras

(ref. 14) têm sentido mais específico. 07. O sedutor médio

Vamos juntar Nossas rendas e expectativas de vida querida, o que me dizes? Ter 2, 3 filhos e ser meio felizes?

VERISSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

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5COLÉGIO OFICINA

No poema O sedutor médio, é possível reconhecer a presença de posições críticas

a) nos três primeiros versos, em que “juntar expectativas de vida” significa que, juntos, os cônjuges poderiam viver mais, o que faz do casamento uma convenção benéfica.

b) na mensagem veiculada pelo poema, em que os valores da sociedade são ironizados, o que é acentuado pelo uso do adjetivo “médio” no título e do advérbio “meio” no verso final.

c) no verso “e ser meio felizes?”, em que “meio” é sinônimo de metade, ou seja, no casamento, apenas um dos cônjuges se sentiria realizado.

d) nos dois primeiros versos, em que “juntar rendas” indica que o sujeito poético passa por dificuldades financeiras e almeja os rendimentos da mulher.

e) no título, em que o adjetivo “médio” qualifica o sujeito poético como desinteressante ao sexo oposto e inábil em termos de conquistas amorosas.

Texto para a questão 08

AS VITRINES

Eu te vejo sair por aí Te avisei que a cidade era um vão — Dá tua mão — Olha pra mim — Não faz assim — Não vai lá não Os letreiros a te colorir Embaraçam a minha visão Eu te vi suspirar de aflição E sair da sessão, frouxa de rir Já te vejo brincando, gostando de ser

Tua sombra a se multiplicar Nos teus olhos também posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria, cada clarão É como um dia depois de outro dia Abrindo um salão Passas em exposição Passas sem ver teu vigia Catando a poesia Que entornas no chão

BUARQUE, C. As vitrines, 1981.

08. A leitura do poema-canção As Vitrines permite afirmar que

a) a cidade é mostrada como lugar de entretenimento. b) o enunciador, na primeira pessoa, dirige-se à mulher amada, colocando-se como seu protetor. c) a relação entre os termos “letreiros” (v. 7), “colorir” (v. 7) e “Embaraçam” (v. 8) expressa o deslumbramento do

poeta com o mundo citadino. d) o eu lírico, ao dizer “Passas sem ver teu vigia” (v. 19), se apresenta como um poeta enfeitiçado pelo processo de

mercantilização que acomete seres e objetos na cidade. e) a repetida referência a “vitrines” reflete o fascínio que elas exercem sobre o poeta.

Leia o trecho de um sermão, do Padre Antônio Vieira, para responder à questão 09.

Será porventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos um estilo tão empeçado, um estilo

tão dificultoso, um estilo tão afetado, um estilo tão encontrado a toda parte e a toda a natureza? O estilo há de ser muito fácil e muito natural. Compara Cristo o pregar e o semear, porque o semear é uma arte que tem mais de natureza que de arte.

09. O objetivo do autor é:

a) destacar que a naturalidade – propriedade da natureza – pode tornar mais claro o estilo das pregações religiosas. b) salientar que o estilo usado na igreja, naquela época, não era afetado nem dificultoso. c) argumentar que a lição de Cristo é desnecessária para os objetivos da pregação religiosa. d) lamentar o fato de os sermões serem dirigidos dos púlpitos, excluindo da audiência as pessoas que ficavam fora da igreja. e) mostrar que, segundo o exemplo de Cristo, pregar e semear afetam o estilo, porque são práticas inconciliáveis.

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Texto para a questão 10

Da boca aos ouvidos quantas vezes “imaginais” ouvir o que não ouvis? Quantas vezes entre a boca do outro e os nossos ouvidos ficou a honra alheia pendurada por um fio? E queira Deus que não ficasse enforcada. Isto acontece quando os homens ouvem com os ouvidos; mas quando ouvem com os corações ainda é muito pior. E os corações também ouvem? Nunca vistes corações? Os corações também têm orelhas; e estai certos de que cada um ouve não conforme tem ouvidos, senão conforme tem o coração e a inclinação. (...) Cada um ouve conforme o seu coração e a sua inclinação. Deus nos livre de um coração mal inclinado. Se ouvir um Te Deum laudamus, há de dizer que ouviu uma carta de excomunhão. Os que ouvem são os ouvidos; mas os que ouvem bem ou mal são os corações. Tudo o que entra pelo ouvido, faz eco no coração; e conforme está disposto o coração, assim se formam os ecos.(...)

VIEIRA, Pe. Antônio. In: Vieira. Trechos escolhidos por Eugênio Gomes. Rio de Janeiro: Agir, 1971. p. 20.

10. De acordo com o texto,

a) os homens que ouvem com os corações tratam a honra alheia com reverência. b) o ser humano assume uma atitude de objetividade e imparcialidade diante do que é ouvido. c) os seres humanos ouvem sobretudo com os corações, daí a veracidade do que ouvem ser incontestável. d) a interpretação do que é ouvido está intimamente relacionada com o caráter e a visão de mundo daquele que ouve. e) o juízo de valor emitido em face do que é ouvido decorre do fato de os homens ouvirem com os ouvidos e não

com os corações. Texto para a questão 11

“Eu sou nuvem passageira Que com o vento se vai Eu sou como o cristal bonito Que se quebra quando cai”.

(Hermes de Aquino/1976)

11. O texto acima retoma a mesma preocupação do homem barroco expressa nos seguintes versos de Gregório de Matos:

a) “É nau, enfim, que breve ligeireza,

Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos presa”

b) “Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória”

c) Goza, goza da flor da mocidade

Que o tempo trota a toda ligeireza. E imprime em toda a flor sua pisada

d) “Arrependido estou de coração

De coração vos busco, dai-me abraços, Abraços que me rendam vossa luz”

e) “Mas vejo, que por bela, e por galharda,

Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda”

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Texto para a questão 12

Lira XI Não toques, minha musa, não, não toques Na sonorosa lira, Que às almas, como a minha, namoradas Doces canções inspira: Assopra no clarim que apenas soa, Enche de assombro a terra! Naquele, a cujo som cantou Homero, Cantou Virgílio a guerra.

Tomás António Gonzaga. Marília de Dirceu. Rio de Janeiro: Anuário do Brasil, s/d, p. 30.

12. Marília de Dirceu apresenta um dos principais traços do Arcadismo.

A opção que aponta essa característica temática, presente no texto, é

a) o bucolismo. b) a presença de valores ou elementos clássicos. c) o pessimismo e negatividade. d) a fixação do momento presente. e) a descrição sensual da mulher amada.

Texto para a questão 13

Faz a imaginação de um bem amado, Que nele se transforme o peito amante; Daqui vem que a minha alma delirante Se não distingue já do meu cuidado.

(Cláudio Manuel da Costa) 13. Depreende-se corretamente do texto que

a) a pessoa amada, por meio da imaginação, transforma o peito amante em alma delirante. b) a distância entre amante e pessoa amada é tão grande, que faz do amor algo irremediavelmente perdido. c) nem nos sonhos é possível realizar plenamente o desejo amoroso. d) o amante, no plano do imaginário, transfigura-se no ser amado. e) o bem amado atrai para si o peito amante, graças ao delírio amoroso.

Obs.: Do meu cuidado = Da pessoa amada

Leia o soneto a seguir, de Cláudio Manuel da Costa, para responder à questão 14.

01. "Destes penhascos fez a natureza 02. O berço em que nasci: oh! quem cuidara 03. Que entre penhas tão duras se criara 04. Um alma terna, um peito sem dureza!

05. Amor, que vence os tigres, por empresa 06. Tomou logo render-me; ele declara 07. Contra o meu coração guerra tão rara,

09. Por mais que eu mesmo conhecesse o dano, 10. A que dava ocasião minha brandura, 11. Nunca pude fugir ao cego engano:

12. Vós, que ostentais a condição mais dura, 13. Temei, penhas, teme!, que Amor tirano. 14. Onde há mais resistência, mais se apura."

08. Que não me foi bastante a fortaleza.

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14. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo sobre o soneto.

( ) Através da imagem do "berço" (v. 02), o poeta celebra a sua terra natal, que é representada em sintonia com os seus próprios sentimentos.

( ) O emprego das palavras "alma" (v. 04) "peito" (v. 04) e "coração" (v. 07) funciona como disfarce para o artificialismo e a frieza dos sentimentos do poeta árcade.

( ) Nos versos 05 a 08, o amor, que vence o poeta, é apresentado através de metáforas que simbolizam ações de guerra. ( ) No final dos versos 09, 11 e 13, o emprego das palavras rimadas "dano", engano" e "tirano" reforça o

sofrimento e a incerteza inerentes à experiência do amor. ( ) Nos versos 1 a 14, o poeta humaniza a natureza e dirige-se às penhas, alertando-as em relação à força

irresistível do amor.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

a) F – V – V – V – F b) V – F – F – V – V c) F – F – V – V – V d) V – F – V – F – V e) F – V – V – F – V

15. Na poesia arcádica ou neoclássica, NÃO se encontra

a) a influência das ideias iluministas. b) a valorização do campo em detrimento da cidade. c) a ênfase na interpretação subjetiva da realidade. d) o retorno aos ideais greco-latinos. e) a adoção de pseudônimos pelos poetas, que se figuravam pastores.

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REDAÇÃO Leia os fragmentos de texto abaixo e, a partir de uma sensibilidade perceptiva mais aguçada, neles se baseie para a condução de sua linha de raciocínio na produção de texto a seguir.

TEXTO 01

utopia

1 O que está fora da realidade, que nunca foi realizado no passado nem poderá vir a sê-lo no futuro. 2 Plano ou sonho

irrealizável ou de realização num futuro imprevisível; ideal. 3 Fantasia, quimera.

TEXTO 02

"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte

corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não

deixe de caminhar."

(Eduardo Galeano)

TEXTO 03

TEXTO 04

“No desamparo que grassa na humanidade atual faz-se urgente resgatar o sentido libertador da utopia. Na verdade,

vivemos no olho de uma crise civilizacional de proporções planetárias. Toda crise oferece chances de transformação

bem como riscos de fracasso. Na crise, medo e esperança se mesclam, especialmente agora que estamos já dentro do

aquecimento global. Precisamos de esperança. Ela se expressa na linguagem das utopias. Estas por sua natureza, nunca

vão se realizar totalmente. Mas elas nos mantêm caminhando. Bem disse o irlandês Oscar Wilde: “Um mapa do mundo

que não inclua a utopia não é digno de se espiar, pois ignora o único território em que a humanidade sempre atraca,

partindo em seguida, para uma terra ainda melhor”. (...) A utopia não se opõe à realidade, antes pertence a ela, porque

esta não é feita apenas por aquilo que é dado, mas por aquilo que é potencial e que pode um dia se transformar em dado.

A utopia nasce deste transfundo de virtualidades presentes na história e em cada pessoa.”

(O Resgate da Utopia – Leonardo Boff)

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PROPOSTA DE PRODUÇÃO:

Levando em consideração as reflexões críticas promovidas pelos textos, suas leituras de mundo, conhecimentos e experiências de vida, produza uma dissertação-argumentativa em que você discorra sobre a relação do Homem com a Utopia. Observações:

Utilize a norma culta escrita da língua portuguesa na produção de seu texto.

Acrescente à sua argumentação reflexões sobre a frase: "Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje,

carne e osso amanhã." (Victor Hugo).

INSTRUÇÕES:

Leia, com atenção, o tema proposto e elabore a sua Redação, contendo entre 20 (vinte) e 30 (trinta) linhas, mas não ultrapasse os limites da Folha de Redação.

Escreva a sua Redação no espaço reservado ao rascunho. Transcreva seu texto na Folha de Redação, usando caneta de tinta azul ou preta. Coloque um título para a sua Redação. Não utilize letra de forma ou de imprensa.

Será anulada a Redação:

redigida fora do tema proposto; apresentada em forma de verso; assinada fora do local apropriado; redigida em folha que não seja a de Redação; escrita a lápis, de forma ilegível, ou não articulada verbalmente; pré-fabricada, ou seja, que utilize texto padronizado, comum a vários candidatos.

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INGLÊS – 16 a 25

QUESTÕES DE 16 A 18 Texto

The antioxidant myth

A recent Scientific American article challenges the myth of antioxidants being associated with ageing. This is not the first time SciAm has covered this topic. The article challenges current perceived wisdom, not only regarding the effectiveness of antioxidants but of the underlying theory that oxidative damage causes ageing. The current evidence tells us that antioxidant supplementation is not only ineffective but it is also harmful.

The science behind the association between oxidative damage and ageing is a classic example of the Decline Effect. The initial studies showing an association between decreased life expectancy in worms and damage from oxygen free radicals have not been adequately replicated. Later studies showed no such association and more recent studies showed the opposite effect: longer life span and evidence of free radicals triggering cellular repair. In other words, the initial findings “declined” over time.

The clinical research is also against antioxidants. The balance of evidence shows that antioxidant supplements (such as vitamin A and vitamin E) are associated with an increase in the rate of early death (JAMA review, Cochrane review). Those reviews were from 2007/8. The pervasive nature of these myths and our wish to believe them (our lack of scepticism) is responsible for the fact that antioxidants are still being advertised as useful, despite being the opposite.

I think this is also an example of trying to outsmart nature. While it is established that eating fresh fruit and vegetables is healthy, when we try to get clever and reckon we know the one magic ingredient responsible for the benefit, everything falls down. It is a measure of our hubris that we believed that we could explain the cause of ageing so simply. As usual, things are more complicated than we thought, and there are always unintended consequences of any treatment. Instead of trying to guess and extract a single magic ingredient from fresh fruit and vegetables, doesn’t it make more sense to just eat the fruit and vegetables? It’s probably cheaper, and it certainly tastes better.

Disponível em: http://doctorskeptic.blogspot.com.br/2013/02/antioxidants-i-dont-think-so.html. Acesso em: 12 maio 2013

16. According to the text, fill in the parentheses with T (True) or F (False)

The author states that

( ) The widespread belief that ageing is caused by oxidative damage is now in doubt.

( ) Recent experiments have showed that, in some circumstances, free radicals seem to increase life span.

( ) Unlikely previously thought, free radicals may actually help in the process of cellular repair.

( ) Most scientists still believe that vitamins play a key role in preserving people’s youth. The correct sequence, from top to bottom, is

a) T F T F b) F T F T c) T F F T d) T T F T e) T T T F

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17. The author says that, according to recent studies, taking antioxidant supplements

a) can do more harm than good in otherwise healthy individuals.

b) can, in most cases, help people live longer. c) is recommended in case you should stop eating fruit. d) only works if you do that without any kind of

interruption. e) doesn’t work unless you cut down on the

amount of Vitamin A and Vitamin E.

18. Considering language use in the text, it’s correct to say:

a) The words “underlying” (. 3) and “ageing” (. 3) have the same grammar function.

b) The word “that” (. 3) is a conjunction. c) The conjunction “not only … but “also” (. 4)

expresses addition. d) “adequately” (. 7) is an adjective. e) “early” (. 11) is a time adverb.

19.

Brazilian scientists developed the first intelligent portable heart monitor in the world, which allows the remote sending of electrocardiograms, the location of the patient for relief and early detection of heart problems.

The monitor can detect irregularities without symptoms that normally could not be felt, causing a reduction of concern in patients if they suffer a crisis away from a doctor. It not only measures the heart rate, but also achieves search and make the assessment of rhythm and alterations.

Also, this device can also identify early-stage myocardial and rare arrhythmia syndromes. It consists of a unit slightly larger than a mobile phone that the patient wears around the waist and connected to four electrodes that are placed on the chest.

The machine, which should reach the market this year with the name of Nexcor, monitors heart problems remotely and in real time, through which electrocardiograms will be sent to a central control. Also it counts with a communicator that allows the patient to talk to an expert immediately if he doesn’t feel well.

Disponível em: <http://www.ecuadortimes.net/2013/04/22/brazil-

develops-first-intelligent-portable-heart-monitor-world/>. Acesso em: 12 maio 2013.

According to the text, the only statement that is false about Nexcor is that it

a) can feel and evaluate the patient’s heartbeats. b) works best when worn around the person’s chest. c) is capable detecting asymptomatic heart problems. d) can be operated from far away. e) is easy to carry.

20.

Disponível em: <http://www.glasbergen.com>. Acesso em: 12 maio 2013

In this cartoon, the doctor is telling the patient

a) about the medicine he has to take. b) how to protect against the flu viruses. c) how he should behave in the future. d) why he can’t be released from the hospital. e) about precautions he should have taken.

TEXTO (Uneb/13):

“The aim of education should be to teach us rather how to think than what to think — rather to improve our minds, so as to enable us to think for ourselves than to load the memory with thoughts of other men.”

BEATTIE, Bill. Disponível em: <http://www.wisdomquotes.com/>. Acesso em:

12 out. 2012.

21. According to Bill Beattie, the main goal of education should be to teach people

a) the way to think. b) the things to think about. c) to think like most people do. d) the best way to memorize things. e) how to remember other people’s thoughts.

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UNIFACS 2012.2

QUESTÕES 22 A 24

ORCAS HAVE CUNNING HUNTING STRATEGY

Killer whales whistle to talk to each other and click to find their way around. It’s the echoes from these clicks that help the animals to map their surroundings and to pinpoint the location of their next meal. But while one type of killer whale eats fish, the other hunts marine mammals, including seals and dolphins. A shoal of salmon can’t hear the clicking of an approaching killer whale, but the mammals, with their highly sensitive underwater hearing, can.

The researchers used underwater microphones to listen to killer whales hunting seals off the coast of Alaska. They found that the animals fell completely silent when they were hunting. But, somehow, they still managed to organize themselves into groups – often spreading out up to a mile apart, before coming back together and calling loudly to each other while they shared their catch. The scientists now hope to attach satellite trackers to individual killer whales, to find out more about this stealthy behavior.

GIL, Victoria, Orcas have cunning hunting strategy. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/language/word

sinthenews/2011/03/110304_witn_killer_whale_page.shtml>. Acesso em: 23 mar. 2012

22. Fill in the parentheses with T (True) or F (False).

It’s stated In the text:

( ) Orcas usually hunt in groups. ( ) Dolphins are the favorite food of all kinds of

whales. ( ) Most orcas have trouble mapping their

surroundings. ( ) When hunting, orcas move about carefully

to avoid being overheard by their prey.

According to the text, the correct sequence, from top to bottom, is a) F T T F b) F T F T c) T F F T d) T T F F e) T T T T

23. The researchers mentioned in the text have found out that orcas

a) are completely deaf.

b) are unable to produce loud sounds.

c) behave like most marine mammals.

d) don’t mind sharing their meal with other orcas.

e) have difficulty getting together while hunting. 24. Considering language use in the text, it’s correct to

say:

a) The word “pinpoint” (. 4) is nearest in meaning to “lose”.

b) The word “these” (. 3) is a demonstrative pronoun.

c) “their” (. 4) is an adjective.

d) “But” (. 15) expresses an expected result.

e) The conjunction “while” (. 19) expresses contrast.

25.

“Stop! Disenfranchised youth denied support and an adequate paternal role model, substituting long-term emotional contentment

for immediate material gain!”

“Disenfranchised”: privado de direitos ou privilégios.

STOP! Disenfranchised… Disponível em: <www.cartoonstock.com/directory/p/poverty.asp>. Acesso em:

16 abr. 2013.

The woman in this cartoon

a) wants the robber to be arrested. b) is asking the man to help her get her bag back. c) believes that all criminals should be severely

punished. d) is protesting against lack of police protection on

the streets. e) thinks the thief’s behavior is a consequence of

unfair upbringing conditions.

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ESPANHOL – 16 a 25

TEXTO I: Texto para las cuestiones 16 a 18

“La voluntad del pueblo es la base de la autoridad del poder público; esta voluntad se expresará mediante elecciones auténticas que habrán de celebrarse periódicamente, por sufragio universal e igual y por voto secreto.”

16. De la lectura del texto, es correcto afirmar que la concesión de autoridad para ejercer un cargo público

a) es un deseo del poder público. b) está a cargo de las autoridades. c) debe ser elaborado de modo sigiloso. d) se impone por decisión de la clase política. e) es una prerrogativa del pueblo.

17. De la lectura del texto se concluye que

a) la gente tiene en el voto la manifestación de su voluntad. b) el público se niega a votar. c) las ciudades pequeñas están obligadas a votar. d) las autoridades niegan el derecho de votar a los pueblos distantes. e) las elecciones se celebran en todo el planeta porque son universales.

18. Del lenguaje utilizado en el texto, es verdad que:

a) “autoridad” (ℓ. 1) es una palabra heterogenérica. b) “es” (ℓ. 1) corresponde al verbo “ser” conjugado en la 2ª persona del singular. c) “celebrarse” (ℓ. 2) es sinónimo de “realizarse”. d) “que” (ℓ. 2) retoma “esta voluntad” (ℓ. 1) e) “igual” (ℓ. 2) es una palabra heterográfica.

TEXTO II: Texto para las cuestiones 19 y 20

Las creaciones

La cultura no es apenas un conjunto de obras de arte, ni de libros, ni tampoco una suma de objetos materiales cargados con signos y símbolos. La cultura se presenta como procesos sociales y parte de la dificultad de hablar de ella deriva de que se produce, circula y se consume en la historia social. No es algo que aparezca siempre de la misma manera.

19. De la lectura del texto, se puede concluir que la cultura

a) nace de los conflictos sociales. b) está en constante cambio. c) muestra la dimensión de la creación humana. d) se manifiesta a través de signos predeterminados. e) es el acervo que viene documentado en libros muy ilustrados.

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20. Sobre la lengua, se puede afirmar que:

a) “libros” (ℓ. 1) es una palabra heterofónica.

b) “objetos” (ℓ. 1) se pronuncia de la misma forma en español y en portugués.

c) “de la” (ℓ. 2) es una contracción cuyo femenino es “de lo”.

d) “siempre” (ℓ. 4) denota afirmación.

e) “ella” (ℓ. 3) hace referencia a “la cultura”.

TEXTO III: Texto para las cuestiones 21 y 22

21. A partir de la lectura de la viñeta, es correcto afirmar que la comunicación en la familia

a) sigue igual hace mucho tiempo.

b) ha cambiado en las últimas décadas.

c) se ha deteriorado a partir de la revolución tecnológica.

d) está mejorando gracias a las redes sociales.

e) es un fenómeno reciente.

22. Sin alterar el significado en la viñeta, es posible sustituir

a) “cena” por representación.

b) “evolucionó” por se desplazó.

c) “Antes” por antiguamente.

d) “cosa” por invención.

e) “pegados” por lastimados.

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TEXTO III: Texto para las cuestiones 23 a 25

“Pienso que las instituciones bancarias son más peligrosas para nuestras libertades que ejércitos enteros listos para el combate. Si el pueblo permite un día que los bancos privados lo controlen, los bancos y todas las instituciones que florecerán en torno a los bancos, privarán a la gente de toda posesión, primero por medio de la inflación, enseguida por la recesión, hasta el día en que nos despertaremos sin casa y sin techo, sobre la tierra que conquistamos”.

23. De la lectura del texto, es correcto concluir que para el autor

a) las guerras destruyen los sueños de la gente. b) los bancos tienen que controlar la economía de un país. c) la libertad de un pueblo depende de su economía sólida. d) las instituciones bancarias son más nocivas que muchos ejércitos. e) los banqueros tienen que privar a la gente de los peligros de la inflación.

24. En el texto,

a) “listos” (ℓ. 2) equivale a perspicaz. b) “los bancos” (ℓ. 2) en singular es “lo banco”. c) “en torno a” (ℓ. 3) puede sustituirse por “alrededor de”, sin alterar su significado. d) “lo” (ℓ. 2) es un artículo neutro e) “nos” (ℓ. 4) es un pronombre personal sujeto equivalente a la 1ª persona del plural.

25. “Si” (ℓ. 2) introduce una:

a) afirmación. b) causa. c) concesión. d) enumeración. e) condición.

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CIÊNCIAS HUMANAS – 26 a 45 26. (UEFS-2008.1) As propriedades são uma reunião de instrumentos e o escravo é uma propriedade instrumental

animada [...] Se cada instrumento pudesse executar por si próprio a vontade e o pensamento do dono [...] os senhores não teriam necessidade de escravos [...] Todos aqueles que nada têm de melhor para nos oferecer que o uso do seu corpo e dos seus membros são condenados pela Natureza à escravidão. É melhor para eles servir que serem abandonados a si próprios. Numa palavra, é naturalmente escravo quem tem tão pouca alma e tão poucos meios que deve resolver-se a depender de outrem [...] o uso dos escravos e dos animais é aproximadamente o mesmo.

(ARISTÓTELES. In: AQUINO; FRANCO; LOPES, 1980, p. 201).

O texto do filósofo grego Aristóteles sobre a sociedade ateniense, à época de Péricles, expressa

a) o repúdio ao modo de produção escravista clássico, por discordar da exploração daqueles condenados pela Natureza à escravidão.

b) a importância da consolidação da igualdade de direitos públicos entre eupátridas, metecos e escravos em benefício do fortalecimento da democracia.

c) os princípios elitistas e discriminatórios da democracia ateniense, ao excluir a massa escrava, responsável, em parte, pelo progresso material da Ática.

d) a necessidade da atuação do escravo na vida pública, considerando-se a sua contribuição nas conquistas territoriais empreendidas por Atenas, à época.

e) os fundamentos da democracia, em que se ressalta o respeito às liberdades e aos direitos humanos, garantido à massa escrava de Atenas.

27. (UFTM/MG) Os romanos deram o nome de pax romana ao período de estabilização das fronteiras. Nesse período,

300 mil soldados, deslocando-se rapidamente pelas estradas do Império, defenderam as fronteiras junto aos rios Reno e Danúbio contra as incursões das tribos germânicas, contiveram invasões orientais e sufocaram rebeliões internas. A paz romana foi, antes de tudo, uma “paz armada”, o maior símbolo do apogeu do Império, que, no entanto, já carregava em seu interior os sinais de sua decadência.

(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da História)

O fim das conquistas romanas

a) fortaleceu os plebeus, em especial os mais ricos, que conquistaram a instituição do tribunato da plebe e a permissão do casamento com os patrícios.

b) provocou a guerra de Roma contra Cartago – as Guerras Púnicas –, pois os cartagineses colocaram em risco as conquistas romanas na Sicília e no norte da África.

c) gerou o término do suprimento de escravos, decorrendo disso todo um processo de desordem econômica em Roma, com a fragilização do Exército e o avanço dos germanos.

d) estabeleceu uma nova condição jurídica para os plebeus, que não podiam mais ser vítimas da escravização por dívidas e foram beneficiados com a distribuição de terras.

e) motivou o crescimento dos espaços urbanos no Império, com o consequente aumento das atividades artesanais e comerciais, além do crescimento da população.

28. O Império Romano, considerado o maior da Antiguidade, não desapareceu de um momento para o outro. Sua

dessegregação foi produto de um processo que ocorreu lentamente, caminhando desde a fragmentação até a conquista da parte ocidental pelos vizinhos denominados genericamente de bárbaros. Um dos fatores deste processo foi:

a) a enorme extensão territorial do Império fortaleceu o Senado, que passou a escolher os governadores para as

províncias dominadas, levando em conta apenas os interesses políticos, desprezando o preparo militar para o exercício do cargo.

b) a diminuição das guerras de conquistas, provocando uma gradativa diminuição da entrada de escravos no Império, gerando escassez de mão de obra e consequentemente crise na produção agrícola.

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c) a manutenção da capital do Império na cidade de Roma acelerou o processo de fragmentação política, pois, a porção oriental do Império, já se mostrava com mais vitalidade econômica.

d) a redução do valor dos impostos cobrados sobre as várias atividades produtivas nas províncias conquistadas acelerou a crise econômica do Império.

e) o fim da luta pela sucessão imperial, acompanhado da estabilidade política, comprometeu a manutenção das províncias conquistadas diante da ausência de vitalidade política.

29. “Por toda a Europa reinava apenas uma Igreja; se um homem não era batizado na Igreja, não era membro da

sociedade. Quem quer que fosse excomungado pela Igreja perdia automaticamente seus direitos civis e políticos. E ao mesmo tempo era a Igreja que dava asilo a todas as almas em perigo, que procuravam abrigo entre os seus muros. Era a Igreja que insistia em recomendar que os pobres não jejuassem tanto quanto os ricos e proibia o trabalho servil aos domingos. Era a Igreja que prestava serviços sociais aos pobres (...) Durante muito tempo nunca houve outra fonte de educação, além da eclesiástica. E era enorme a autoridade que a Igreja possuía não só sobre as almas dos homens como também sobre os seus negócios (...). E por obra dos seus eruditos pôde igualmente a Igreja preservar e cultivar o que restava da herança da cultura romana (...). Entre os legados que a Igreja conservou, conte-se a língua latina; o respeito pela palavra escrita; e um consequente zelo pelo registro dos acontecimentos baseado no conceito romano de que scriptamanent – o que está escrito permanece.”

(A. Fremantele, apud Rubim S. L. de Aquino et alli – História das Sociedades, pág. 287)

A partir do texto e dos conhecimentos sobre o tema proposto, podemos concluir que a Igreja

a) exercia um poder paternalista sobre os cidadãos, e garantia a ordem estabelecida através de vários expedientes, inclusive a coação ideológica;

b) não se interessava pela política, diante da impossibilidade de dar assistência às comunidades distantes da sede dos bispados;

c) promoveu a expansão da cultura romana, promovendo o processo da educação popular para garantir um número cada vez maior de adeptos;

d) diante da necessidade de promover a salvação das almas de seus fiéis passou a valorizar o poder criativo do Homem, dando-lhe um caráter divino;

e) tinha um grande poder econômico, fato que terminou por envolver grande parte do clero em disputas territoriais, estabelecendo-se uma tensão constante contra os senhores feudais, resultando daí o movimento das cruzadas.

30. Leia abaixo um trecho do discurso do papa Urbano II, realizado no Concílio de Clermont, em 1905:

“Deixai os que outrora estavam acostumados a se baterem, impiedosamente, contra os fiéis, em guerras particulares, lutarem contra os infiéis [...] Deixai os que até aqui foram ladrões, tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora se bateram contra seus irmãos e parentes, lutarem agora contra os bárbaros, como devem. Deixai os que outrora foram mercenários, a baixos salários, receberem agora a recompensa eterna.”

“Uma vez que a terra que vos habitais, fechadas de todos os lados pelo mar e circundada por picos de montanhas, é demasiadamente pequena à vossa grande população: sua riqueza não abunda, mal fornece o alimento necessário aos seus cultivadores [...] tomais o caminho do Santo Sepulcro; arrebatai aquela terra à raça perversa e submete-a a vós mesmos. Essa terra em que, como diz a Escritura, ‘jorra leite e mel’ foi dada por Deus aos filhos de Israel. Jerusalém é o umbigo do mundo; a terra é mais que todas frutífera, como um novo paraíso de deleites.”

No discurso do papa, é possível perceber uma série de argumentos usados por ele para que as cruzadas ocorressem. Entre eles,

a) a necessidade de gerar um clima favorável para a retomada do processo de inserção das camadas marginalizadas de parte da população nas atividades produtivas do feudo.

b) o fim do direito de primogenitura garantida em lei supervisionada diretamente pelas autoridades escolhidas pelo Rei. c) a criação de condições para a retomada dos níveis produtivos dos feudos, semelhantes ao do período da Alta

Idade Média. d) a necessidade de criar uma nova rota comercial que pudesse fazer os comerciantes chegarem às Índias e dessa

criar um sistema de intercâmbio de especiarias. e) a luta para a retomada da cidade de Jerusalém por hora nas mãos dos muçulmanos, onde estava localizado o

Santo Sepulcro de Cristo, e garantir que as peregrinações dos europeus à Terra Santa não fossem mais contidas pelos “bárbaros”.

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31. (UFES-98) A partir do século XI, verificou-se um processo de grande transformação na vida da Europa Ocidental. É o início da Baixa Idade Média. A primeira fase desse processo marcou o renascimento comercial e urbano europeu, com as seguintes características:

I- busca de novos mercados, através das rotas comerciais do Oceano Atlântico e da descoberta de novos continentes; II- desenvolvimento comercial através do Mar do Norte, sob o comando da Liga Hanseática formada por Flandres

e pelas cidades alemãs, e expansão das rotas comerciais do Sul através do Mediterrâneo; III- fortalecimento dos grandes centros urbanos por meio do intenso comércio de produtos manufaturados e do

emprego de mão de obra assalariada; IV- decadência das cidades e das corporações de ofício, com o consequente enfraquecimento das atividades mercantis; V- surgimento de uma nova classe social, a burguesia, constituída principalmente de mercadores, banqueiros e

artesãos, e formação de uma nova mentalidade influenciada pela vida mercantil.

Marque o item que contém a(s) característica(s) correta(s). a) Somente o item I. b) Somente os itens II e III. c) Somente os itens III e IV. d) Somente os itens I e V. e) Somente os itens II e V.

32. (FUVEST-97 – adaptada) Os movimentos fundamentalistas que tudo querem subordinar à lei islâmica (Sharia), são

hoje muito ativos em vários países da África, do Oriente Médio e da Ásia. Eles tiveram sua origem histórica

a) no desenvolvimento do islamismo, durante a Antiguidade, na Península Arábica, diante da grande influência das religiões monoteístas locais;

b) na expansão da civilização árabe, durante a Idade Média, tanto a Ocidente quanto a Oriente; c) na derrocada do império muçulmano, após a expansão territorial dos turcos seldjúcidas; d) no estabelecimento do Império turco-otomano, com base em Constantinopla durante o período moderno; e) no processo de divisão do império árabe, com o estabelecimento de uma série de reinos independentes que se

conflitavam e buscavam na religião a justificativa para a conquista. 33. “Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram sem casar Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tu vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu. Mas nele é que espelho o céu.”

Fernando Pessoa, Mar Português – Rio de Janeiro, José Aguiar, 1960.

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O poema de Fernando Pessoa se refere à conquista dos mares pelos portugueses, no início da era moderna. Se os resultados finais mais conhecidos dessas “Grandes Navegações” foram a abertura de novas rotas comerciais em direção à Índia, a conquista de novas terras e a difusão da cultura europeia, alguns dos elementos desse contexto histórico cuja articulação auxilia na compreensão das origens dessa expansão marítima são: a) o avanço das técnicas de navegação; a busca do mítico paraíso terrestre; a percepção do universo segundo uma

ordem racional; b) o mito do abismo do mar; a desmonetarização da economia; o desejo do enriquecimento rápido; c) a busca do ouro para as cruzadas; a descentralização monárquica; o desenvolvimento da matemática; d) a demanda de especiarias; a aliança com as cidades italianas; a ânsia de expandir o cristianismo; e) o anseio de crescimento mercantil; os relatos de viajantes medievais; a conquista de Portugal pelos mouros.

34. (UFMg-05) Leia este trecho, em que se faz referência à construção do mundo moderno:

... os modernos são os primeiros a demonstrar que o conhecimento verdadeiro só pode nascer do trabalho interior realizado pela razão, graças a seu próprio esforço, sem aceitar dogmas religiosos, preconceitos sociais, censuras políticas e os dados imediatos fornecidos pelos sentidos.

CHAUÍ, Marilena. Primeira filosofia. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 80.

A partir da leitura desse trecho, é correto afirmar que a formação do mundo moderno se caracteriza por:

a) uma nova postura com relação ao conhecimento, a qual transforma o modo de entendimento do mundo e do

próprio homem. b) romper com as concepções antropocêntricas, a qual modifica as relações hierárquicas senhoriais. c) negar o legado do mundo antigo, a qual caracteriza um distanciamento do homem face aos diversos movimentos religiosos. d) promover adaptações do pensamento contemplativo, as quais reafirmam a primazia do conhecimento da

natureza em relação ao homem. e) reafirmar os parâmetros do saber autoritário introduzido pelo desenvolvimento do pensamento escolástico.

35. (FUVEST/99) Já se observou que enquanto a arquitetura Medieval prega a humildade cristã, a arquitetura Clássica

e a do Renascimento proclamam a dignidade do homem. Sobre esse contraste, pode-se afirmar que:

a) corresponde, em termos de visão de mundo, ao que se conhece como Teocentrismo e Antropocentrismo; b) aparece no conjunto das artes plásticas, mas não nas demais atividades culturais e religiosas decorrentes do

humanismo; c) surge também em todas as demais atividades, exprimindo as mudanças culturais promovidas pela Escolástica; d) corresponde a uma mudança de estilo na arquitetura, sem que a arte medieval como um todo tenha sido

abandonada no Renascimento; e) foi insuficiente para quebrar a continuidade existente entre a arquitetura Medieval e a Renascentista.

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“Por que os Estados europeus se arrogam o direito de difundir a civilização e a civilidade aos diversos continentes? Por que não à própria Europa?”

MAPA 1 MAPA 2

Observe os mapas acima como auxílio para responder às questões 36, 37, 38 e 39. 36. “A Europa pode parecer um continente de Estados e povos antigos, mas sob muitos aspectos é bem jovem e ao longo do

século XX inventou-se e reinventou-se por meio de transformações políticas geralmente convulsivas.” Mazower

Sobre os mapas anteriores

a) Eles são a prova da imutabilidade das fronteiras, entendidas estas como marcos físicos, em determinado período. b) O mapa 1, das Monarquias Europeias Absolutistas do final do século XIX, apresenta a delimitação dos Estados

Nacionais que surgiram após a queda do Império romano do Ocidente. c) Os Estados-nação do mapa 1 surgiram da decadência do absolutismo e da sua substituição pelo intervencionismo.

O poder divino cedeu lugar ao consenso popular, através da eleição de seus representantes, originando também a ideia de “soberania nacional”.

d) No início do século XX, (mapa 2) os choques entre as potências imperialistas e o jogo de alianças dentro da Europa tornaram a ameaça de uma guerra inevitável. Do ponto de vista econômico, essa guerra produziu posteriormente, crescente desequilíbrio entre produção e consumo, manifestando-se numa crise econômica capitalista.

e) As mudanças no espaço geográfico europeu foram apenas de fronteiras, não havendo nenhuma modificação social ou econômica. A hegemonia mundial permaneceu intocada e os problemas sociais foram superados apesar da problemática econômica.

37. Sobre as “diversas Europas” ao longo do século XX, podemos afirmar que:

a) O continente Europeu estende-se entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Ártico, nas médias latitudes; é banhado por uma série de mares, com destaque na parte setentrional para o Mar Mediterrâneo e o Mar Negro.

b) Antiguidade Clássica teve seu Espaço Geográfico em torno do Mar Mediterrâneo tendo como centros hegemônicos, Grécia e Roma respectivamente; mas, foi em terras africanas do Pacífico que as duas grandes religiões monoteístas (judaísmo e cristianismo) floresceram.

c) Após a queda do Império Romano, e a ocupação territorial feita por tantas nações diferentes, foi o Cristianismo o primeiro elo de “consciência” do continente europeu.

d) Na Idade Moderna retratada no mapa 2, os novos Estados foram criações de revoltas entre nações, anteriormente separadas pelo absolutismo.

e) Na Europa do mapa 1, a Geografia que ganhou corpo fazendo parte dos currículos escolares da França, foi usada, sobretudo, como justificativa para seu projeto expansionista, calcado no determinismo desenvolvido por seus geógrafos.

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38. Na Idade Moderna, com a formação dos Estados Nacionais, houve

I. a desagregação do modo de produção feudal e alteração nas relações de trabalho. II. o aumento da população europeia, renascimento comercial e urbano e o surgimento da burguesia mercantil. III. a aliança entre a burguesia e o rei derrubando o feudalismo e respondendo pela construção dos primeiros

Estados Nacionais: Portugal, França, Inglaterra, Alemanha e Itália. IV. grande expressão do movimento humanista nas artes, letras, filosofia, música e ciência; desenvolvimento do

racionalismo, experimentalismo, individualismo e antropocentrismo.

São alternativas corretas:

a) Apenas I, II e IV b) Apenas II e III c) Apenas I, III e IV d) Apenas II e IV e) Todas estão corretas

39. Sobre as questões religiosas, filosóficas e/ou sociais, julgue os itens abaixo:

a) No período correspondente ao mapa 1, apenas o cristianismo era uma religião monoteísta, o que influenciou o domínio da Igreja Católica sobre o conhecimento produzido.

b) No período do mapa 2, a aceitação inconteste do Sistema Geocêntrico de Ptolomeu, assim como a afirmação da Terra plana, impediram o processo de navegação que durante toda a Idade Moderna ficou restrita ao Mar Mediterrâneo.

c) No mundo moderno, a formação dos Estados Constitucionais, a negação da Igreja Católica e a imitação da cultura grega, promoveram um salto de qualidade na sociedade europeia, cujos reflexos são importantes até os nossos dias.

d) A História do Mundo Contemporâneo do mapa 2 foi marcada pelo Liberalismo político, eclosão do movimento socialista, a evolução do capitalismo comercial para o capitalismo financeiro, tornando evidente a luta capital X trabalho.

e) Com o determinismo geográfico ficou definitivamente comprovada a inferioridade dos homens dos trópicos, essa é ainda hoje a razão para não ser encontrado nenhum país desenvolvido entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio.

40. Sobre o meio físico da Europa:

a) Sendo uma península da Ásia, a Europa não pode ser considerada um continente tendo aspectos físicos, humanos e culturais bastante semelhantes aos países asiáticos ocidentais.

b) Situada na península Báltica, a ex-Iugoslávia foi uma construção artificial reunindo nacionalidades diferentes em torno da Estônia, Letônia e Lituânia.

c) Inserida em médias e altas latitudes o desenvolvimento europeu corrobora com a afirmação determinista de que “o meio é quem determina”.

d) Na Península Balcânica, encravada no Mar Mediterrâneo, foi aceso o “pavio” que fez eclodir a 1ª Guerra Mundial. Ao final da Guerra, nessa área surgiu o Reino dos Sérvios, Bósnios e Croatas que deram origem a ex-Iugoslávia.

e) A península Escandinava, área das menores latitudes europeias, possui altíssimos índices de desenvolvimento Humano (IDH) em função do aquecimento climático provocado pela Corrente do Golfo.

41. Analise com atenção a figura:

Considerando a distância real entre os pontos A e B ser de 12 km e entre os pontos A e C ser de 24 km e a distância gráfica entre os pontos A e B ser de 2 cm e entre os pontos A e C ser de 4cm, a escala está CORRETAMENTE indicada em:

a) 1: 120.000 b) 1: 600.000 c) 1: 240.000 d) 1: 60.000 e) 1: 1.200.000

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42. Observe as representações do continente africano, realizadas por meio das projeções de Mercator e de Peters.

(Adaptado de Oswald Freyer - Eimbeke, p. 40)

Assinale a alternativa correta:

a) Na projeção de Peters, as distâncias entre os paralelos crescem à medida que se afastam do Equador, gerando um aumento exagerado das áreas localizadas próximas as altas latitudes.

b) A projeção de Mercator não se presta para a comparação de superfícies ou para medir distâncias, uma vez que foi criada para atender às necessidades de navegação do século XVI.

c) Tanto a projeção de Mercator como a de Peters falseiam a superfície dos continentes, seja pela deformação latitudinal (Mercator) ou pela deformação longitudinal (Peters).

d) Por situar a África no centro, a projeção de Peters torna a África maior do que de fato ela é, se comparada aos demais continentes, desta forma ressaltando sua conformidade.

e) Os mapas de Peters e de Mercator, por se tratarem de projeções cilíndricas, não causam nenhuma deformação na representação de qualquer região do globo terrestre em um plano.

43. O mapa topográfico contém informações de relevo, codificadas em curvas de nível, dispostas de forma mais ou menos concêntricas, conforme a representação cartográfica a seguir.

A partir das informações contidas na figura, é possível afirmar que no local assinalado pela letra A temos

a) uma depressão.

b) as maiores altitudes.

c) uma depressão e um lago.

d) um rio.

e) um terreno plano e baixo.

FForte: Http://www.asyno.com.br/ acesso em abril de 2008. (Adaptado)

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44. Observe o mapa a seguir.

Por hipótese, suponha que destroços de um avião tenham sido encontrados nas seguintes coordenadas geográficas: 68° de latitude Norte e 20° de longitude Oeste. Com relação às indicações do local onde os destroços do avião foram encontrados, é correto afirmar que o lugar está localizado a) na parte austral da Europa e ao Norte do Trópico de Câncer. b) na costa Ocidental da América do Norte e na parte meridional do Círculo Polar Ártico. c) nas proximidades do Círculo Polar Antártico e na parte setentrional do Trópico de Capricórnio. d) nas proximidades do Círculo Polar Ártico e na parte ocidental do Meridiano de Greenwich. e) no Oceano Pacífico, a Leste de Greenwich e ao Norte da Linha do Equador.

45. OBSERVE o mapa do Brasil.

Sabendo-se que o segmento AB possui 2 cm no mapa e equivale a 1112 km, assinale a escala do mapa dentre as alternativas abaixo.

a) 1:55.600.000 b) 1:5.556.000 c) 1:555.600 d) 1:55.600 e) 1:5.600

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GABARITO

PORTUGUÊS – 01 a 15

01. Tipo 1: D

02. Tipo 1: C

03. Tipo 1: D

04. Tipo 1: B

05. Tipo 1: D

06. Tipo 1: C

07. Tipo 1: B

08. Tipo 1: B

09. Tipo 1: A

10. Tipo 1: D

11. Tipo 1: C

12. Tipo 1: B

13. Tipo 1: D

14. Tipo 1: C

15. Tipo 1: C

INGLÊS – 16 a 25

16. Tipo 1: E

17. Tipo 1: A

18. Tipo 1: C

19. Tipo 1: B

20. Tipo 1: E

21. Tipo 1: A

22. Tipo 1: C

23. Tipo 1: D

24. Tipo 1: C

25. Tipo 1: E

ESPANHOL – 16 a 25

16. Tipo 1: E

17. Tipo 1: A

18. Tipo 1: C

19. Tipo 1: B

20. Tipo 1: E

21. Tipo 1: A

22. Tipo 1: C

23. Tipo 1: D

24. Tipo 1: C

25. Tipo 1: E

CIÊNCIAS HUMANAS – 26 a 45

26. Tipo 1: C

27. Tipo 1: C / E

28. Tipo 1: B

29. Tipo 1: A

30. Tipo 1: E

31. Tipo 1: E

32. Tipo 1: B / E

33. Tipo 1: A

34. Tipo 1: A

35. Tipo 1: A

36. Tipo 1: NULA

37. Tipo 1: C

38. Tipo 1: A

39. Tipo 1: D

40. Tipo 1: D

41. Tipo 1: B

42. Tipo 1: B

43. Tipo 1: B

44. Tipo 1: D

45. Tipo 1: A