itinerários de lisboa 2015/2016

ITINERÁRIOS DE LISBOA O programa de itinerários da Câmara Municipal de Lisboa percorre as ruas da cidade mostrando o seu riquíssimo património, revelando a sua história, os episódios marcantes e destacando os seus protagonistas. Nos próximos meses, entre setembro de 2015 e julho de 2016, cerca de 40 percursos oferecem igual número de olhares sobre Lisboa. A oferta estrutura-se em quatro núcleos – HISTÓRIAS DA CIDADE, ESCRITORES DA CIDADE, EFEMÉRIDES e VISITA DO MÊS –, que acrescenta mensalmente uma nova proposta ao catálogo. Aceite o convite e venha descobrir a cidade pelo seu próprio pé. VISITA DO MÊS A cada mês, uma nova visita é acrescentada ao programa, alargando o leque de possibilidades de descoberta da cidade. Obras literárias, eixos urbanos, bairros antigos, arquitetura ou episódios da história da cidade são alguns dos temas. O aterro, iniciado em 1855, é uma das maiores obras públicas portuguesas do século XIX. Ligou o Cais do Sodré a Alcântara, conquistando terrenos ao rio Tejo, e permitiu sanear uma área da cidade muito castigada pela pressão populacional e foco de propagação de doenças. Nesta visita, fala-se das ligações portuárias, do caminho de ferro e da zona de enseada limitada pela praia e pelo caminho (atual Rua da Boavista) que se iniciava no Largo de São Paulo até ao atual Cais do Tojo, seguindo para ocidente pela calçada Marquês de Abrantes. 2 OUT | 29 JAN; 6 MAI O ATERRO DA BOAVISTA HISTÓRIAS DA CIDADE Elaborados a partir de temas como Lisboa Hebraica, o Aterro da Boavista, Lisboa Operária ou Lisboa Maçónica, entre tantos outros, os Itinerários de Lisboa contam a história e estórias da cidade, percorrem a sua vida quotidiana, o património edificado, as ruas e paisagens urbanas. Chamavam-lhe o Sítio da Junqueira em virtude dos juncos que cresciam com abundância no local, conhecido também como a foz do Rio Seco. Esta zona ribeirinha e aprazível foi muito procurada pelos fidalgos. Ao longo da atual Rua da Junqueira ergueram-se palácios e quintas que lhe deram um cunho aristocrático, muitos dos quais subsistem até hoje. Este itinerário é uma oportunidade de conhecer o Palácio dos Condes da Ponte, o Palácio Burnay, o Palácio Pessanha, o Palácio da Ega e muitos outros. A Maçonaria é uma das mais comentadas, respeitadas, atacadas e polémicas ordens iniciáticas da História. Contrapoder da influência religiosa, afirmando a primazia do Homem, a Maçonaria veio a desempenhar um papel decisivo em acontecimentos marcantes na Europa e, em particular, em Portugal, cujos contornos estão bastante documentados. Este itinerário pretende revisitar alguns dos factos conhecidos pelos não iniciados e a simbologia maçónica que pontua a cidade, à vista de todos mas nem sempre reconhecível. O Bairro Alto nasceu em 1513 em consequência do crescimento da cidade. A malha ortogonal e as ruas largas representavam uma evolução urbanística, condizente com novos hábitos e comportamentos. No século XVII, surgem os palácios fidalgos e os novos conventos dos Jesuítas e dos Paulistas. O terramoto de 1755, pouco afetou o bairro e a grande transformação deu-se no século seguinte, com a instalação da Imprensa. Neste itinerário, percorrem-se as principais ruas, visitam-se igrejas e contam-se histórias dos personagens que marcaram este bairro. A presença judaica em Lisboa é anterior à reconquista da cidade por D. Afonso Henriques. Ao longo dos séculos, os judeus foram sendo tolerados, integrados, perseguidos ou banidos ao sabor das vontades da Igreja e dos monarcas. Das três principais judiarias referenciadas pelos cronistas da cidade, resta apenas um vestígio toponímico: a Rua da Judiaria, em Alfama. Este percurso evoca a presença hebraica e a sua importância no desenvolvimento da cidade. Em 1731, de forma a responder ao problema da escassez de água em Lisboa, o rei D. João V decretou a construção do Aqueduto das Águas Livres, uma obra pública e monumental que implicou a construção de chafarizes, reveladores de novas praças e largos na cidade. Um itinerário a começar na Mãe de Água das Amoreiras e a terminar no Chafariz da Esperança. A Belle Époque marca a viragem do século XIX para o século XX. As modas de Paris deslumbram a burguesia endinheirada. Enchem-se os teatros e os cafés do Chiado, passeia-se pela Avenida da Liberdade, ensaiam-se modos de vida afrancesados. O contraste com os arredores da cidade é abissal, habitados por uma população pobre e iletrada. Este percurso retrata uma cidade que quer acompanhar o progresso europeu mas que se debate com o atraso em que ainda está mergulhada. À queda do Império Romano do Ocidente sucede-se a época que se convencionou chamar de Idade Média, entre os séculos V e XV, e que terminou no reencontro com a cultura clássica, no Renascimento e no Iluminismo. Neste período, a cidade e a organização social sofreram grandes transformações. Lisboa destacava-se no panorama medieval português como a cidade do rei e do bispo, a cidade do concelho e a cidade mercantil por excelência. Era a maior urbe do reino e uma cidade europeia de tamanho médio. Propõe-se uma viagem no tempo à Lisboa medieval. 13, 29 OUT; 21 NOV | 23 FEV; 31 MAR 24 SET; 14 OUT; 17 NOV | 7 JAN; 3 FEV; 12 MAR; 13 ABR 16, 22, 25, 29 JUN; 7 JUL 8, 21 OUT; 12 NOV | 19 JAN; 7 ABR; 5 MAI JUNQUEIRA PALACIANA LISBOA MAÇÓNICA MAIO O BAIRRO ALTO LISBOA HEBRAICA A MÃE DE ÁGUA E OS CHAFARIZES DE LISBOA 4, 7, 12, 19 MAI; 15 JUN 3, 27 OUT; 10 NOV | 18 FEV; 8 MAR; 21 ABR 6, 30 OUT | 26 FEV; 30 MAR; 27 ABR; 25 MAI; 30 JUN JUNHO LA BELLE ÉPOQUE E OS FRANCESISMOS ALFACINHAS LISBOA MEDIEVAL INFORMAÇÕES Participar nos Itinerários de Lisboa Os Itinerários de Lisboa realizam-se de terça a sábado (terça a sexta às 10h, sábado às 10h30), têm uma duração média de 2 horas e realizam-se com um mínimo de 10 pessoas e um máximo de 30. É necessária marcação prévia. Como marcar As marcações podem ser feitas: Presencialmente: Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20 De segunda a sexta-feira, das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30. Por telefone e e-mail: 218 170 900 / [email protected] Tabela de preços Bilhete simples | € 3.69 Bilhete duplo | € 6.15 Voucher 10 Visitas | € 24.60 IVA incluído Mais informações em: itinerariosdelisboa.blogspot.pt O programa pode sofrer alterações SET‘15 A JUL‘16 Lisboa é uma cidade cheia de surpresas e convida a passeios únicos. O percurso tem início no Cemitério dos Prazeres onde existiu uma quinta e depois a Ermida com a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres, local onde em tempos se fizeram arraiais e feiras. Passa pelo Palácio das Necessidades, onde se erguia no séc. XVII a Ermida de Nossa Senhora das Necessidades, que teve como devotos D. Pedro II e D. João V. Este é um local com história, lendas, tradições e vivências realengas. 6, 14, 23, 29 JAN; 25 FEV; 4, 17 MAR; 5, 29 ABR; 13, 21 MAI JANEIRO LISBOA ENTRE OS PRAZERES E AS NECESSIDADES Percurso que permite conhecer a Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa e o trabalho que desenvolve no âmbito da sensibilização para a proteção e salvaguarda do Património Cultural. Depois de uma breve contextualização histórica dos graffiti e da street art, segue-se a visita a algumas das peças de arte urbana mais emblemáticas da cidade, realizadas no âmbito de diferentes projetos, tanto por artistas nacionais como internacionais, com escalas diversas e utilizando suportes distintos. 19 OUT; 23 NOV (TARDE: 15H) CONHECER A ARTE URBANA A antiga cadeia do Aljube albergou, desde o início do séc. XX, uma numerosa população prisional feminina. A partir de 1928, a Ditadura Militar alojou aí os presos políticos, na sua maioria, operários vindos das zonas industriais da Grande Lisboa. A visita aos bairros populares do Castelo, da Mouraria, da Alfama e da Graça, pretende identificar as marcas dessa vida operária e os locais onde se desenvolvia o trabalho duro da era pré-tecnológica. Percurso integrado na série Visitar Lisboa a partir do Museu do Aljube - - Resistência e Liberdade 12 MAR; 14 MAI LISBOA OPERÁRIA. NOS ALVORES DA CONTEMPORANEIDADE NOVEMBRO A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE LISBOA Elevada a município na época romana e gerida a partir da alcáçova do Castelo pelo alcaide mouro, a cidade recebeu foral no reinado de D. Afonso Henriques, em 1179. O governo municipal fazia-se no adro da Sé. No século XIV, a Câmara passou a reunir junto à Igreja de Santo António, até à divisão eclesiástica da cidade no século XVIII. Entre 1717 e 1741, existiu uma segunda Câmara, junto ao Hospital Real de Todos os Santos. Após o Terramoto de 1755, é projetado um novo edifício dos Paços do Concelho no local onde ainda hoje se mantém. 3, 7, 11, 19 NOV | 13 JAN; 17 FEV; 15 MAR; 17 MAI; 21 JUN OUTUBRO DE XABREGAS AO BEATO A zona oriental de Lisboa teve quintas, hortas e pomares. Teve palácios de reis e nobres. E, no século XIX, fábricas, armazéns e vilas operárias. Tem, ainda hoje, silos de cereais e o que foi o abastecimento e padaria do Exército. Abundam os conventos e igrejas, majestosos e importantes, todos eles com história. Aqui chegava o carro elétrico, daqui partiu o primeiro comboio e daqui se continua a vê-los passar. 7, 14, 24, 28 OUT; 11 NOV | 7 JAN; 29 FEV; 16 MAR; 5 ABR; 3, 31 MAI Um dos mais importantes escritores portugueses, Camilo Castelo Branco, nasceu em Lisboa, em 1825. Ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto mas não chegou a terminar o curso. A sua obra literária abarca géneros tão distintos como o romance, o teatro, o ensaio, o folhetim. A sua vida, tão intensa como a de muitos personagens dos seus romances, teve um desfecho trágico: doente, cego e sem esperança de recuperação, suicidou-se no dia 1 de junho de 1890. FEVEREIRO LISBOA DE CAMILO CASTELO BRANCO 4, 6, 16, 24 FEV; 31 MAR; 28 ABR; 17 JUN; 6 JUL Marvila e Poço do Bispo ficam na zona oriental de Lisboa, território ainda em transformação. Da ocupação industrial do final do século XIX, há pátios, vilas e vestígios de antigas fábricas. Há também o magnífico edifício de Norte Júnior, construído em 1910 para a sociedade Abel Pereira da Fonseca, a “catedral do vinho”, como era conhecido. E depois há traços rurais ainda não apagados, palácios e igrejas de outros tempos como a matriz, datada do século XVII e o Mar da Palha com os seus cais. 9, 19, 22, 30 MAR; 12 ABR; 10, 18 MAI; 14 JUN MARÇO POÇO DO BISPO E MARVILA ANTIGA Rafael Bordalo Pinheiro nasceu em Lisboa e cresceu num ambiente ligado à arte e à literatura. Fundou várias publicações e criou, em 1872, a primeira história aos quadradinhos portuguesa. Autor de várias figuras tipo, inspiradas na vida política e social, foi com a Lanterna Mágica (1875), onde apareceu o Zé Povinho, que alcançou a fama, quer nos meios intelectuais quer nos meios populares. Desenhador e ilustrador de uma vasta obra, caricaturista político e social, jornalista e ceramista, morreu em Lisboa no Largo que recebeu o seu nome. 8, 12, 20, 30 ABR; 15 JUN ABRIL LISBOA DE RAFAEL BORDALO PINHEIRO Entre 1373 e 1375 o rei D. Fernando manda erguer uma nova muralha defensiva com o objetivo de defender a cidade das guerras com Castela. Com 77 torres, 38 portas e 6,5 Km de extensão, a nova muralha delimitava um espaço que abrangia o Chiado, a Rua do Alecrim, a baixa pombalina até ao Rossio, a colina de Santana, o Martim Moniz, o morro da Graça, o mosteiro de São Vicente de Fora, Alfama e as Tercenas. Neste itinerário percorre-se um troço da muralha, os seus vestígios e as histórias que marcaram a sua construção. 1, 23 OUT | 28 JAN; 1 MAR; 6 ABR A CERCA FERNANDINA Na tranquilidade política do Estado Novo, a cidade evolui num eixo recente, paralelo às Avenidas Novas. Este percurso, entre o Bairro do Areeiro e o Bairro das Estacas, fala de um pedaço da história recente da cidade, convidando à descoberta de um património arquitetónico moderno, de uma era e de uma forma de estar urbanas, entretanto, a desaparecer. 16 OUT | 15 JAN; 29 ABR O BAIRRO DO AREEIRO A Baixa é, desde tempos imemoriais, o centro mercantil de Lisboa. A reconstrução pombalina veio organizar e reconfigurar o traçado medieval labiríntico que a caracterizava mas, no entanto, manteve alguma da toponímia ligada a mesteres e ofícios que ainda hoje subsistem. Neste percurso, visitamos as lojas antigas e mais tradicionais, que evocam as múltiplas atividades comerciais que aqui existiram e as que se mantêm. 15 SET; 13 OUT; 3 NOV | 12 JAN; 16 FEV; 18 MAI LOJAS DE TRADIÇÃO DA BAIXA

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ITINERÁRIOS DE LISBOA

O programa de itinerários da Câmara Municipal de Lisboa percorre as ruas da cidade mostrando o seu riquíssimo património, revelando a sua história, os episódios marcantes e destacando os seus protagonistas. Nos próximos meses, entre setembro de 2015 e julho de 2016, cerca de 40 percursos oferecem igual número de olhares sobre Lisboa. A oferta estrutura-se em quatro núcleos – HISTÓRIAS DA CIDADE, ESCRITORES DA CIDADE, EFEMÉRIDES e VISITA DO MÊS –, que acrescenta mensalmente uma nova proposta ao catálogo. Aceite o convite e venha descobrir a cidade pelo seu próprio pé.

VISITA DO MÊSA cada mês, uma nova visita é acrescentada ao programa, alargando o leque de possibilidades de descoberta da cidade. Obras literárias, eixos urbanos, bairros antigos, arquitetura ou episódios da história da cidade são alguns dos temas.

O aterro, iniciado em 1855, é uma das maiores obras públicas portuguesas do século XIX. Ligou o Cais do Sodré a Alcântara, conquistando terrenos ao rio Tejo, e permitiu sanear uma área da cidade muito castigada pela pressão populacional e foco de propagação de doenças. Nesta visita, fala-se das ligações portuárias, do caminho de ferro e da zona de enseada limitada pela praia e pelo caminho (atual Rua da Boavista) que se iniciava no Largo de São Paulo até ao atual Cais do Tojo, seguindo para ocidente pela calçada Marquês de Abrantes.

2 OUT | 29 JAN; 6 MAI

O ATERRO DA BOAVISTA

HISTÓRIAS DA CIDADEElaborados a partir de temas como Lisboa Hebraica, o Aterro da Boavista, Lisboa Operária ou Lisboa Maçónica, entre tantos outros, os Itinerários de Lisboa contam a história e estórias da cidade, percorrem a sua vida quotidiana, o património edificado, as ruas e paisagens urbanas.

Chamavam-lhe o Sítio da Junqueira em virtude dos juncos que cresciam com abundância no local, conhecido também como a foz do Rio Seco. Esta zona ribeirinha e aprazível foi muito procurada pelos fidalgos. Ao longo da atual Rua da Junqueira ergueram-se palácios e quintas que lhe deram um cunho aristocrático, muitos dos quais subsistem até hoje. Este itinerário é uma oportunidade de conhecer o Palácio dos Condes da Ponte, o Palácio Burnay, o Palácio Pessanha, o Palácio da Ega e muitos outros.

A Maçonaria é uma das mais comentadas, respeitadas, atacadas e polémicas ordens iniciáticas da História. Contrapoder da influência religiosa, afirmando a primazia do Homem, a Maçonaria veio a desempenhar um papel decisivo em acontecimentos marcantes na Europa e, em particular, em Portugal, cujos contornos estão bastante documentados. Este itinerário pretende revisitar alguns dos factos conhecidos pelos não iniciados e a simbologia maçónica que pontua a cidade, à vista de todos mas nem sempre reconhecível.

O Bairro Alto nasceu em 1513 em consequência do crescimento da cidade. A malha ortogonal e as ruas largas representavam uma evolução urbanística, condizente com novos hábitos e comportamentos. No século XVII, surgem os palácios fidalgos e os novos conventos dos Jesuítas e dos Paulistas. O terramoto de 1755, pouco afetou o bairro e a grande transformação deu-se no século seguinte, com a instalação da Imprensa. Neste itinerário, percorrem-se as principais ruas, visitam-se igrejas e contam-se histórias dos personagens que marcaram este bairro.

A presença judaica em Lisboa é anterior à reconquista da cidade por D. Afonso Henriques. Ao longo dos séculos, os judeus foram sendo tolerados, integrados, perseguidos ou banidos ao sabor das vontades da Igreja e dos monarcas. Das três principais judiarias referenciadas pelos cronistas da cidade, resta apenas um vestígio toponímico: a Rua da Judiaria, em Alfama. Este percurso evoca a presença hebraica e a sua importância no desenvolvimento da cidade.

Em 1731, de forma a responder ao problema da escassez de água em Lisboa, o rei D. João V decretou a construção do Aqueduto das Águas Livres, uma obra pública e monumental que implicou a construção de chafarizes, reveladores de novas praças e largos na cidade. Um itinerário a começar na Mãe de Água das Amoreiras e a terminar no Chafariz da Esperança.

A Belle Époque marca a viragem do século XIX para o século XX. As modas de Paris deslumbram a burguesia endinheirada. Enchem-se os teatros e os cafés do Chiado, passeia-se pela Avenida da Liberdade, ensaiam-se modos de vida afrancesados. O contraste com os arredores da cidade é abissal, habitados por uma população pobre e iletrada. Este percurso retrata uma cidade que quer acompanhar o progresso europeu mas que se debate com o atraso em que ainda está mergulhada.

À queda do Império Romano do Ocidente sucede-se a época que se convencionou chamar de Idade Média, entre os séculos V e XV, e que terminou no reencontro com a cultura clássica, no Renascimento e no Iluminismo. Neste período, a cidade e a organização social sofreram grandes transformações. Lisboa destacava-se no panorama medieval português como a cidade do rei e do bispo, a cidade do concelho e a cidade mercantil por excelência. Era a maior urbe do reino e uma cidade europeia de tamanho médio. Propõe-se uma viagem no tempo à Lisboa medieval.

13, 29 OUT; 21 NOV | 23 FEV; 31 MAR

24 SET; 14 OUT; 17 NOV | 7 JAN; 3 FEV; 12 MAR; 13 ABR

16, 22, 25, 29 JUN; 7 JUL

8, 21 OUT; 12 NOV | 19 JAN; 7 ABR; 5 MAI

JUNQUEIRA PALACIANA

LISBOA MAÇÓNICA

MAIOO BAIRRO ALTO

LISBOA HEBRAICA

A MÃE DE ÁGUA E OS CHAFARIZES DE LISBOA

4, 7, 12, 19 MAI; 15 JUN

3, 27 OUT; 10 NOV | 18 FEV; 8 MAR; 21 ABR

6, 30 OUT | 26 FEV; 30 MAR; 27 ABR; 25 MAI; 30 JUN

JUNHOLA BELLE ÉPOQUE E OS FRANCESISMOS ALFACINHAS

LISBOA MEDIEVAL

INFORMAÇÕES

Participar nos Itinerários de Lisboa Os Itinerários de Lisboa realizam-se de terça a sábado (terça a sexta às 10h, sábado às 10h30), têm uma duração média de 2 horas e realizam-se com um mínimo de 10 pessoas e um máximo de 30. É necessária marcação prévia.

Como marcarAs marcações podem ser feitas:Presencialmente:Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20 De segunda a sexta-feira, das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30.Por telefone e e-mail: 218 170 900 / [email protected]

Tabela de preçosBilhete simples | € 3.69Bilhete duplo | € 6.15Voucher 10 Visitas | € 24.60IVA incluído

Mais informações em: itinerariosdelisboa.blogspot.pt

O programa pode sofrer alterações

SET ‘15 A JUL‘16

Lisboa é uma cidade cheia de surpresas e convida a passeios únicos. O percurso tem início no Cemitério dos Prazeres onde existiu uma quinta e depois a Ermida com a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres, local onde em tempos se fizeram arraiais e feiras. Passa pelo Palácio das Necessidades, onde se erguia no séc. XVII a Ermida de Nossa Senhora das Necessidades, que teve como devotos D. Pedro II e D. João V. Este é um local com história, lendas, tradições e vivências realengas.

6, 14, 23, 29 JAN; 25 FEV; 4, 17 MAR; 5, 29 ABR; 13, 21 MAI

JANEIROLISBOA ENTRE OS PRAZERES E AS NECESSIDADES

Percurso que permite conhecer a Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa e o trabalho que desenvolve no âmbito da sensibilização para a proteção e salvaguarda do Património Cultural. Depois de uma breve contextualização histórica dos graffiti e da street art, segue-se a visita a algumas das peças de arte urbana mais emblemáticas da cidade, realizadas no âmbito de diferentes projetos, tanto por artistas nacionais como internacionais, com escalas diversas e utilizando suportes distintos.

19 OUT; 23 NOV (TARDE: 15H)

CONHECER A ARTE URBANA

A antiga cadeia do Aljube albergou, desde o início do séc. XX, uma numerosa população prisional feminina. A partir de 1928, a Ditadura Militar alojou aí os presos políticos, na sua maioria, operários vindos das zonas industriais da Grande Lisboa. A visita aos bairros populares do Castelo, da Mouraria, da Alfama e da Graça, pretende identificar as marcas dessa vida operária e os locais onde se desenvolvia o trabalho duro da era pré-tecnológica.Percurso integrado na série Visitar Lisboa a partir do Museu do Aljube - - Resistência e Liberdade

12 MAR; 14 MAI

LISBOA OPERÁRIA. NOS ALVORES DA CONTEMPORANEIDADE

NOVEMBROA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE LISBOA

Elevada a município na época romana e gerida a partir da alcáçova do Castelo pelo alcaide mouro, a cidade recebeu foral no reinado de D. Afonso Henriques, em 1179. O governo municipal fazia-se no adro da Sé. No século XIV, a Câmara passou a reunir junto à Igreja de Santo António, até à divisão eclesiástica da cidade no século XVIII. Entre 1717 e 1741, existiu uma segunda Câmara, junto ao Hospital Real de Todos os Santos. Após o Terramoto de 1755, é projetado um novo edifício dos Paços do Concelho no local onde ainda hoje se mantém.

3, 7, 11, 19 NOV | 13 JAN; 17 FEV; 15 MAR; 17 MAI; 21 JUN

OUTUBRODE XABREGAS AO BEATO

A zona oriental de Lisboa teve quintas, hortas e pomares. Teve palácios de reis e nobres. E, no século XIX, fábricas, armazéns e vilas operárias. Tem, ainda hoje, silos de cereais e o que foi o abastecimento e padaria do Exército. Abundam os conventos e igrejas, majestosos e importantes, todos eles com história. Aqui chegava o carro elétrico, daqui partiu o primeiro comboio e daqui se continua a vê-los passar.

7, 14, 24, 28 OUT; 11 NOV | 7 JAN; 29 FEV; 16 MAR; 5 ABR; 3, 31 MAI

Um dos mais importantes escritores portugueses, Camilo Castelo Branco, nasceu em Lisboa, em 1825. Ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto mas não chegou a terminar o curso. A sua obra literária abarca géneros tão distintos como o romance, o teatro, o ensaio, o folhetim. A sua vida, tão intensa como a de muitos personagens dos seus romances, teve um desfecho trágico: doente, cego e sem esperança de recuperação, suicidou-se no dia 1 de junho de 1890.

FEVEREIROLISBOA DE CAMILO CASTELO BRANCO 4, 6, 16, 24 FEV; 31 MAR; 28 ABR; 17 JUN; 6 JUL

Marvila e Poço do Bispo ficam na zona oriental de Lisboa, território ainda em transformação. Da ocupação industrial do final do século XIX, há pátios, vilas e vestígios de antigas fábricas. Há também o magnífico edifício de Norte Júnior, construído em 1910 para a sociedade Abel Pereira da Fonseca, a “catedral do vinho”, como era conhecido. E depois há traços rurais ainda não apagados, palácios e igrejas de outros tempos como a matriz, datada do século XVII e o Mar da Palha com os seus cais.

9, 19, 22, 30 MAR; 12 ABR; 10, 18 MAI; 14 JUN

MARÇOPOÇO DO BISPO E MARVILA ANTIGA

Rafael Bordalo Pinheiro nasceu em Lisboa e cresceu num ambiente ligado à arte e à literatura. Fundou várias publicações e criou, em 1872, a primeira história aos quadradinhos portuguesa. Autor de várias figuras tipo, inspiradas na vida política e social, foi com a Lanterna Mágica (1875), onde apareceu o Zé Povinho, que alcançou a fama, quer nos meios intelectuais quer nos meios populares. Desenhador e ilustrador de uma vasta obra, caricaturista político e social, jornalista e ceramista, morreu em Lisboa no Largo que recebeu o seu nome.

8, 12, 20, 30 ABR; 15 JUN

ABRILLISBOA DE RAFAEL BORDALO PINHEIRO

Entre 1373 e 1375 o rei D. Fernando manda erguer uma nova muralha defensiva com o objetivo de defender a cidade das guerras com Castela. Com 77 torres, 38 portas e 6,5 Km de extensão, a nova muralha delimitava um espaço que abrangia o Chiado, a Rua do Alecrim, a baixa pombalina até ao Rossio, a colina de Santana, o Martim Moniz, o morro da Graça, o mosteiro de São Vicente de Fora, Alfama e as Tercenas. Neste itinerário percorre-se um troço da muralha, os seus vestígios e as histórias que marcaram a sua construção.

1, 23 OUT | 28 JAN; 1 MAR; 6 ABR

A CERCA FERNANDINA

Na tranquilidade política do Estado Novo, a cidade evolui num eixo recente, paralelo às Avenidas Novas. Este percurso, entre o Bairro do Areeiro e o Bairro das Estacas, fala de um pedaço da história recente da cidade, convidando à descoberta de um património arquitetónico moderno, de uma era e de uma forma de estar urbanas, entretanto, a desaparecer.

16 OUT | 15 JAN; 29 ABR

O BAIRRO DO AREEIRO

A Baixa é, desde tempos imemoriais, o centro mercantil de Lisboa. A reconstrução pombalina veio organizar e reconfigurar o traçado medieval labiríntico que a caracterizava mas, no entanto, manteve alguma da toponímia ligada a mesteres e ofícios que ainda hoje subsistem. Neste percurso, visitamos as lojas antigas e mais tradicionais, que evocam as múltiplas atividades comerciais que aqui existiram e as que se mantêm.

15 SET; 13 OUT; 3 NOV | 12 JAN; 16 FEV; 18 MAI

LOJAS DE TRADIÇÃO DA BAIXA

Sobre Fernão Lopes, apenas conhecemos com certeza, a sua profissão. Embora tenha iniciado a redação das suas crónicas ainda em vida de D. João I (1357-1433), só em 1434, seria oficialmente investido na função de cronista-mor do reino, através de carta régia de D. Duarte. Exerceu esta profissão durante mais de 14 anos, criando um monumento literário que testemunha, em primeira mão, a política interna do país e oferece uma excelente visão de conjunto sobre a época. Os seus talentos narrativos e a sua obra vão acompanhar-nos neste percurso.

No dia 1 de fevereiro de 1908, D. Carlos I, a Rainha D. Amélia e o príncipe Luís Filipe regressavam a Lisboa vindos de Vila Viçosa. Ignorando a crescente tensão que se vivia na cidade, o monarca decidiu prosseguir viagem numa carruagem aberta, com escolta reduzida. O ataque de que foram alvo resultou na morte do rei e do herdeiro da coroa. Este itinerário relembra um dos episódios mais marcantes da história nacional.

Desde o século XIX que a colina da cultura e das artes é também a colina da moda, do que é chique e da novidade. As lojas mais notáveis continuam a testemunhar esse passado glorioso, apesar das transformações sofridas devido a novas vocações ou a acidentes como o grande incêndio de 1986. Vamos visitar alguns destes espaços marcantes e evocar a memória dos que ficaram no passado.

Luís de Camões terá nascido em Lisboa em data incerta (1524 ou 1525). Nesta cidade frequentou a corte e viveu uma vida boémia. Foi aqui que, muito provavelmente, iniciou a escrita de Os Lusíadas, obra maior da literatura nacional que relata a epopeia dos Descobrimentos e os feitos heroicos dos portugueses. Este percurso revela alguns dos locais associados à sua vida e obra, iniciando-se na Praça de Camões e terminando no Pátio do Tronco.

Nasceu no Porto a 6 de novembro de 1919. Mas é em Lisboa que vive quase 60 anos. Estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. A sua obra literária é constituída por poesia, prosa, teatro, ensaio e literatura infantil. Destacou-se na intervenção cívica contra a ditadura assumindo, por atos e palavras, a resistência e a oposição ao regime de Salazar. Depois do 25 de Abril, foi eleita deputada à Assembleia Constituinte. Foi um dos maiores vultos da literatura portuguesa do século XX. Morreu a 2 de julho de 2004.

Na manhã de 1 de novembro de 1755, Lisboa foi destruída por um sismo e por um maremoto de grandes dimensões. Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, deu início a um plano de renovação da cidade, nascendo assim a Baixa Pombalina, uma nova centralidade desenhada segundo os planos urbanísticos mais avançados da época. Um percurso sobre o momento trágico, as medidas tomadas, o plano de reconstrução, os engenheiros e arquitetos envolvidos, a revolução social, política e económica provocada pela catástrofe.

A colina do Castelo de São Jorge, com a sua posição dominante sobre a cidade, foi o local escolhido para as primeiras fortificações defensivas de Lisboa. A alcáçova, criada nos tempos de ocupação islâmica, viria a ser o primeiro paço régio de Lisboa. Após a reconquista, já na época medieval, foi residência dos reis das duas primeiras dinastias. Em 1498, o rei D. Manuel I, empreendeu a construção do Paço da Ribeira, junto aos armazéns das especiarias provenientes da Índia. Percurso pelos locais dos antigos paços.

José Maria de Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim a 25 de novembro de 1845 e morreu em Paris a 16 de agosto de 1900. Tendo ingressado na carreira diplomática, viveu largos anos afastado do país. A distância, contudo, não impediu um conhecimento profundo de Portugal, dos seus conterrâneos, de Lisboa e da sua vida mundana, retratada em obras como O Primo Basílio ou Os Maias. O itinerário percorre a Lisboa de fim do século XIX, da Rua da Escola Politécnica ao Largo Barão de Quintela, onde se ergue a estátua do escritor.

20 OUT; 17 NOV | 17 MAI

23 OUT; 20 NOV; 11 DEZ |22 JAN; 12 FEV; 18 MAR; 15 ABR; 17 MAI; 17 JUN; 15 JUL

18 SET; 20 OUT | 20 JAN; 19 FEV; 18 MAR; 22 ABR; 9 JUL

8 OUT; 4 NOV | 22 JAN; 3 MAI

LISBOA DE FERNÃO LOPESO REGICÍDIO DE 1908: OS TRÊS TIROS QUE ABALARAM A MONARQUIA

LOJAS DE TRADIÇÃO DO CHIADO LISBOA DE CAMÕES

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESENO TERRAMOTO DE 1755 E A RECONSTRUÇÃO POMBALINA

22 SET; 27 OUT; 10 NOV | 21 JAN; 25 FEV; 24 MAI 30 SET; 10 OUT; 26 NOV | 26 JAN; 19 FEV; 1 MAR; 6 MAI; 28 JUN

23 SET; 22 OUT; 20 NOV | 9 JAN; 14 ABR; 11 MAI

9 OUT | 30 JAN; 3 MAR; 15 ABR

OS PAÇOS REAIS, DA ALCÁÇOVA À PRAÇA DO COMÉRCIO

LISBOA DE EÇA DE QUEIRÓS

EFEMÉRIDES

Percursos criados a partir de datas que merecem destaque na história e na vida da cidade de Lisboa.

Lugar de conventos e romarias, o Paço do Lumiar deve o seu nome aos Paços do Infante Afonso Sanches, filho natural de D. Dinis. No século XVIII era descrito como “um sítio de nobres quintas, olivais e vinhas” onde abundavam vinho, trigo, cevada e azeite. Após a sua integração na área urbana, o Paço do Lumiar manteve ainda uma feição rural para a qual contribuíram as muitas quintas ainda existentes. Um percurso pelo núcleo antigo do Paço do Lumiar, pelas suas ruas, quintas e palácios.

15 OUT; 4, 24 NOV | 2 FEV; 10 MAR; 14 ABR; 24 MAI

À VOLTA DO PAÇO DO LUMIAR

As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia que têm como objetivo sensibilizar os cidadãos para a importância da salvaguarda Património.

Programa a divulgar em itinerariosdelisboa.blogspot.pt

25, 26, 27 SET

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO

LISBOA EM FESTA

LISBOA DE SANTO ANTÓNIO3, 17 JUN

Entre nós e no mundo lusófono é conhecido como Santo António de Lisboa, cidade que o viu nascer. No resto do mundo chamam-lhe de Pádua, já que aí viveu e veio a morrer a 13 de junho de 1231. Fernando Martins de Bulhões, seu nome de batismo, foi um dos homens mais influentes do seu tempo e ainda hoje é um dos santos mais venerados do mundo cristão. Os seus feitos, milagreiros ou mais mundanos, foram de tal forma difundidos que foi santificado menos de um ano após a sua morte, o que até hoje é caso único. Um percurso pela vida do santo lisboeta.

OS CAFÉS ALFACINHAS2, 23 JUN; 2 JUL

Sebastião José de Carvalho e Melo, no desempenho das suas missões diplomáticas no estrangeiro, apercebeu-se das vantagens de espaços que estimulassem o encontro dos homens de negócios para facilitação das trocas comerciais. Os botequins, que em Paris já eram locais de tertúlia mas que em Lisboa tinham uma frequência duvidosa, sofreram uma grande transformação. O hábito da vida de café não ganhou imediatamente a importância que tinha em França ou em Itália, mas acabou por impor-se na vida política, social, cultural e intelectual de Lisboa.

LISBOA DO FADO EM ALFAMA E NA MOURARIA1 JUN; 1 JUL

Elevado a Património Imaterial da Humanidade, o Fado é agora uma canção do mundo, que fala de Portugal, da sua cultura, da sua língua, dos seus costumes, dos seus poetas. Uma canção que evoca a dor, o ciúme, a solidão, o amor e a saudade.Um percurso pelas ruas dos bairros populares que viram nascer o Fado.

Portugal entrou na I Grande Guerra em 1916. Lisboa vivia na época o conturbado período da I República, com grande agitação social, política e económica. A tensão sentida não impediu que a cidade se modernizasse e se divertisse nos cafés ou nos clubes noturnos, como o famoso Bristol. Esses dias são relembrados num percurso entre o Monumento aos Combatentes da Grande Guerra e o Terreiro do Paço.

22 MAR; 8 ABR; 10 MAI; 23 JUN

LISBOA NO TEMPO DA I GUERRA

ESCRITORES DA CIDADE

Percursos que acompanham a vida e obra de autores como Luís de Camões, Eça de Queirós ou José Saramago, conduzindo-o à descoberta de locais como o Martinho da Arcada, onde Fernando Pessoa tomou o seu último café, ou o Largo Barão Quintela, onde se ergue a estátua de José Maria de Eça de Queirós.

Em 1982, José Saramago publicava o Memorial do Convento, uma das suas mais aclamadas obras. Romance histórico, ambientado no reinado de D. João V (1689-1750), evoca no título e na narrativa a grande empreitada da construção do Convento de Mafra. A Lisboa aí descrita e os inesquecíveis Baltasar e Blimunda são os guias deste percurso literário com início no Largo de São Domingos e término na Casa dos Bicos.

30 OUT; 6 NOV | 11 MAR; 20 MAI

JOSÉ SARAMAGO E O MEMORIAL DO CONVENTO

Revista Trimestral de Literatura, publicada em Lisboa, em 1915. Com apenas dois números, sendo o terceiro cancelado por problemas de financiamento, e apesar da má recepção à época, Orpheu introduziu o movimento modernista em Portugal, inspirou novos movimentos literários, contribuindo para a renovação da literatura portuguesa. À revista, ficaram associados, grandes nomes das letras e das artes, entre os quais Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Almada Negreiros e Santa-Rita Pintor – a Geração d’Orpheu.

Em 2015 completam-se 600 anos sobre a tomada de Ceuta pelos exércitos portugueses, liderados por D. João I. Foi uma ação de legitimação da nova dinastia de Avis que deu início à expansão portuguesa. As suas causas, o seu desenvolvimento, os seus protagonistas e as suas consequências irão ser abordados, tendo como pano de fundo os mais significativos monumentos ligados às Descobertas.

17 SET; 15 OUT; 12 NOV | 13 JAN; 5 MAR; 25 MAI

OS 100 ANOS DA REVISTA ORPHEU

OS 600 ANOS DA TOMADA DE CEUTA 29 SET; 16 OUT | 26 MAI; 28 JUN; 12 JUL

NATAL

O NATAL EM LISBOA9 DEZ

As vivências natalícias na cidade de Lisboa: desde a tradição do bolo-rei, ao comércio, à origem do culto do presépio e da árvore de Natal, passando pela iluminação da Baixa. Um percurso com início no Largo do Chiado e término na Praça da Figueira.

LISBOA E OS PRESÉPIOSEm Portugal, o culto do Presépio terá surgido entre o séc. XVII e XVIIII, sendo vários os escultores conceituados que, desde então, conceberam figuras para a encenação da Natividade. Os presépios portugueses possuem um valor iconográfico e etnográfico indiscutível, graças à representação de figuras e ofícios populares como o moleiro, a lavadeira, o pastor, ou o padre.

PRESÉPIO DA BASÍLICA DA ESTRELA2 DEZ

Um dos mais impressionantes presépios setecentistas portugueses, moldado por Joaquim Machado de Castro.

O PRESÉPIO NO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO3, 10 DEZ

A obra-prima da escultura barroca em Portugal, merece um olhar atento pela arte de Dionísio Ferreira e António Ferreira. Trata-se de um exemplo da mestria destes artistas, que trabalhavam o barro entre o final do séc. XVII e início do séc. XVIII.

O PRESÉPIO DA SÉ DE LISBOA4, 11 DEZ

Realizado por Machado de Castro, é o único conjunto assinado e datado pelo Mestre. Terá sido encomendado para a Basílica Patriarcal e feito quando Machado de Castro ainda se encontrava imerso nas obras de construção do convento de Mafra. É um elemento fundamental para a compreensão do estilo artístico do escultor.

O PRESÉPIO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO MONTE12 DEZ

Obra que constitui um documento fundamental para o conhecimento dos presépios feitos em Lisboa desde final do séc. XVII.

Na madrugada de 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas desencadeou um golpe militar que derrubou o Estado Novo, levando aos acontecimentos políticos que conduziram à instauração da democracia em Portugal. Enquanto capital do país, Lisboa assistiu aos principais desenvolvimentos desta ação. Este percurso passa pelos locais da cidade onde se deram os principais momentos, relatando a sua importância no desenrolar da revolução.

20 ABR; 5 MAI; 18 JUN; 5 JUL

25 DE ABRIL

DIA DOS NAMORADOS

LISBOA DOS AMORES10 FEV

No dia 14 de fevereiro comemora-se o Dia dos Namorados. Os miradouros da cidade servem de cenário romântico para contar histórias de alguns casais famosos de namorados do passado. Neste itinerário visitaremos algumas das melhores vistas de Lisboa, tais como a dos miradouros da Senhora do Monte e das Portas do Sol.

A FLOR DA MURTA E D. JOÃO V11 FEV

Luísa Clara de Portugal, conhecida por Flor da Murta, nasceu no Chiado e viveu entre o Poço dos Negros e a Lapa. Inteligente e arrojada para a época, relacionou-se com o rei D. João V e o duque de Lafões. Um itinerário sobre a vida social, amorosa, palaciana e cortesã na Lisboa do século XVIII, com início no Largo de Camões.

O AMOR EM PESSOA12 FEV

Fernando Pessoa conheceu Ophélia Queiroz em 1919, no escritório da firma Felix, Valladas & Freitas, na baixa de Lisboa, onde ambos trabalhavam. A relação é conhecida graças à publicação, em 1978, das cartas que Pessoa lhe endereçou, e que incluíam um texto explicativo da própria. Em 1996, depois da sua morte (1991), a correspondência de Ophélia para Pessoa seria publicada pela sua sobrinha Graça Queiroz. Uma relação discreta, nunca oficializada e o único amor conhecido do poeta, nos seus 47 anos de vida. Um percurso centrado na baixa lisboeta.

O AMOR POR LISBOA13 FEV

Percurso entre o Rossio e os Paços do Concelho onde se percorrem memórias, personagens, edifícios e ruas que, no decurso da História, evidenciaram o amor pela cidade.