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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS Versão actualizada 2006 Carlos A. Pina dos Santos Investigador Principal, LNEC Luís Matias Assistente de Investigação, LNEC LISBOA • 2006 ICT INFORMAÇÃO TÉCNICA EDIFÍCIOS-ITE 50

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL

COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

Versão actualizada 2006

Carlos A. Pina dos SantosInvestigador Principal, LNEC

Luís MatiasAssistente de Investigação, LNEC

LISBOA • 2006

ICT INFORMAÇÃO TÉCNICA EDIFÍCIOS-ITE 50

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SANTOS, Pina dosEngenheiro Civil Departamento de Edifícios

MATIAS, LuísMestre em Engenharia Física Departamento de Edifícios

Reprodução integral da I a edição de 2006

Copyright © Laboratório Nacional de Engenharia CivilDivisão de Edições e Artes GráficasAv. Brasil, 101 -1700-066 Lisboae-e: [email protected]

Editor: LNEC

Colecção: Informações Científicas e Técnicas

Série: ITE 50

1.a edição: 20062.a edição: 2006

Tiragem: 200 exemplares

Dcscritores: Coeficientes de transmissão térmica / Envolvente de edifício

Pesobtors: U-values / Building envelope elements

' . r i . 697.133

:• ;0: 972-49-2065-8

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COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

RESUMO

Na presente publicação que se destina a apoiar a realização de estudos no âmbito do

desempenho térmico dos edifícios e a aplicação do Regulamento das Características de

Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), apresentam-se, sob forma tabular, valores

convencionais de cálculo, por um lado, de condutibilidades térmicas de materiais e de

resistências térmicas superficiais, de espaços de ar não-ventilados e de alguns elementos

opacos de construção (Anexo I) e, por outro lado, dos coeficientes de transmissão térmica

de soluções correntes das envolventes opaca (Anexo II) e envidraçada (Anexo III) dos

edifícios.

Os vinte e dois quadros do Anexo II correspondentes aos elementos opacos da envolvente -

paredes, pavimentos e coberturas inclinadas - são apoiados em figuras que ilustram,

esquematicamente, os diversos tipos de soluções consideradas.

Num texto prévio, referem-se as fontes da informação facultada nos Anexos, e definem-se e

descrevem-se as soluções construtivas objecto de caracterização, justificando-se as opções

tomadas.

Esta nova e ampliada versão da anterior ITE 28, cuja primeira edição data de 1990, justifica-

se pela utilização de procedimentos de cálculo mais detalhados e de valores convencionais

actualizados de características relevantes (condutibilidades térmicas dos materiais,

resistências térmicas superficiais e de espaços de ar), ambos entretanto consagrados em

normalização europeia (e internacional) e já adoptados, ou em vias de adopção, pelos

diversos Estados-membros.

I

i

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U-VALUES OF BUILDING ENVELOPE ELEMENTS

SUMMARY

This publication, which intends to support studies in the scope of the thermal performance of buildings and the application of the Portuguese building thermal regulations, presents, in a tabular format, conventional design values, on the one hand, of thermal conductivities and thermal resistances of surface air film, non-ventilated air spaces and opaque structural elements (APPENDIX I), and, on the other hand, U-values of common opaque (APPENDIX II) and glazed (APPENDIX III) elements.Twenty two tables of APPENDIX II, corresponding to opaque building envelope elements- walls, floors and horizontal and pitched roofs - are illustrated by schematic figures representing adopted constructive solutions.Previously, data sources are referred to and solutions considered are defined and described, assumed options being justified.This new and expanded version of the previous ITE 28, whose first edition dates back from 1990, is justified by the use of more detailed calculation methods and updated conventional values of relevant properties (thermal conductivities of materials, surface and air spaces thermal resistances), both meanwhile prescribed by European (and international) standards) and adopted, or to be adopted, by the different Member-states.

COEFFICIENTS DE TRANSMISSION SURFACIQUE

DES PAROIS DE L’ENVELOPPE DES BÂTIMENTS

RÉSUMÉ

Cette publication, qui a été préparée avec l'objectif d'appuyer le développement d'études sur le comportement thermique des bâtiments et l'application du règlement thermique des bâtiments portugais, présente, dans divers tableaux, des valeurs conventionnelles de calcul, d'une part, des conductivités thermiques des matériaux et des résistances thermiques d'échanges superficiels, des lames d'air et de quelques éléments constitutifs des parois opaques (ANNEXE I) et, d 'autre part, des coefficients de transmission surfacique des parois courants de l'enveloppe opaque (ANNEXE II) et vitrée (ANNEXE III) des bâtiments.Vingt deux tableaux de l'ANNEXE II, correspondant aux parois opaques de l'enveloppe- murs, planchers et toitures horizontales et inclinées - sont accompagnés de figures schématiques illustratives des différents types e solutions considérées.Dans un texte initial, on réfère les sources de l'information présentée, et on définit et décrit les solutions constructives qui sont objet de caractérisation, en justifiant les options prises. Cette renouvelée et augmentée version de la précédente ITE 28, dont la première édition date de 1990, se justifie par l'emploi de méthodes de calcul plus détaillées et de valeurs conventionnelles actualisées des caractéristiques pertinentes (conductivités thermiques des matériaux, résistances surfaciques et de lames d'air), les unes et les autres prescrites dans les normes européennes (et internationales) adoptées ou qui deviendront adoptées par les divers États-membres.

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COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

ÍNDICE DE TEXTO

Pág.

1 - INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1

2 - CONDUTIBILIDADE TÉRMICA DOS MATERIAIS........................................................................2

2.1 - Valor declarado da condutibilidade térmica.................................................................................. 22.2 - Valor de cálculo da condutibilidade térmica................................................................................. 3

3 - RESISTÊNCIAS TÉRMICAS.................................................................................................. ..... 5

3.1 - Resistências térmicas superficiais (interior e exterior).............................................................53.2 - Resistências térmicas de espaços de ar..................................................................................7

3.2.1 - Espaços de ar não-ventilados....................................... ................. ................................... 7

3.2.2- Espaços de ar ventilados.....................................................................................................8

3.3 - Resistências térmicas de elementos de construção................................................................93.3.1 - Resistências térmicas de elementos opacos da envolvente dos edifícios..........................9

3.3.2 - Resistências térmicas de vãos envidraçados.................................................................... 10

4 - COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS................ 11

4.1 - Generalidades.........................................................................................................................114.2 - Paredes de fachada..... ......................................................................................................... 14

4.2.1 - Paredes simples ......................................... ...................................................................... 14

4.2.2- Paredes duplas..................................................................................................................18

4 .3 - Pavimentos.................................................................................... ........................................ 204 .4 - Coberturas.............................................. .............................................................................. 25

4.4.1 - Generalidades........................................... ........................................................................ 25

4.4.2- Coberturas horizontais (em terraço)............................ .....................................................26

4.4.3 - Coberturas inclinadas................................... .................................................................... 29

4 .5 - Vãos envidraçados......... ............................... ...................................................................... 33

BIBLIOGRAFIA .................. ................................................................................................................ 39

ANEXO I - VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULODE CONDUTIBILIDADES (A) E DE RESISTÊNCIAS TÉRMICAS (R )........................I.3

ANEXO II - VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULODO COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U)DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE...................................................... JI.3

ANEXO III - VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO DO COEFICIENTEDE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U) DE VÃOS ENVIDRAÇADOS.............................III.3

Page 6: ITE 50.pdf

COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

ÍNDICE DE QUADROS

ANEXO I

Pág.

QUADRO 1.1 - Condutibilidades térmicas. Isolantes térm icos.............................................I.3

QUADRO I.2 - Condutibilidades térmicas. Diversos m ateria is............................................I.4

QUADRO I.3 - Resistências térmicas superficiais............................................................... 1.11

QUADRO I.4 - Resistências térmicas. Espaços de ar não-ventilados..............................1.11

QUADRO I.5 - Resistências térmicas. Paredes simples de alvenaria............................. 1.12

QUADRO I.6 - Resistências térmicas. Paredes duplas......................................................1.13

QUADRO 1.7 - Resistências térmicas. Pavimentos aligeirados. Blocos cerâmicos......1.14

QUADRO I.8 - Resistências térmicas. Pavimentos aligeiradosBlocos de betão norm al..................................................................................1.15

QUADRO I.9 - Resistências térmicas. Pavimentos aligeiradosBlocos de betão leve....................................................................................... 1.15

ANEXO II

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

QUADRO 11.1 - Paredes simples de fachada. Sem isolamento térm ico............................II.3

QUADRO II.2 - Paredes simples de fachada. Isolamento térmico pelo exterior.............. II.5

QUADRO II.3 - Paredes simples de fachada. Isolamento térmico pelo interior................II.9

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

QUADRO II.4 - Paredes duplas de fachada. Sem isolamento térm ico............................11.13

QUADRO II.5 - Paredes duplas de fachadaIsolante preenchendo totalmente o espaço de a r ..................................... 11.15

QUADRO II.6 - Paredes duplas de fachadaIsolante preenchendo parcialmente o espaço de a r ................................. 11.21

IV

Page 7: ITE 50.pdf

Pág.

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

QUADRO 11.7 - Pavimentos sobre espaços exterioresSem isolamento térmico (fluxo descendente).......................................... 11.27

QUADRO 11.8 - Pavimentos sobre espaços exterioresIsolamento térmico pelo exterior (fluxo descendente)...............................11.31

QUADRO 11.9 - Pavimentos sobre espaços exterioresIsolamento térmico pelo interior (fluxo descendente)............................... 11.37

QUADRO 11.10 - Pavimentos sobre espaços exterioresSem isolamento térmico (fluxo ascendente)............................................... II.43

QUADRO 11.11- Pavimentos sobre espaços exterioresIsolamento térmico pelo exterior (fluxo ascendente)................................ II.47

QUADRO 11.12 - Pavimentos sobre espaços exterioresIsolamento térmico pelo interior (fluxo ascendente)..................................II.53

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

QUADRO 11.13 - Coberturas horizontais (em terraço)Sem isolamento térmico (fluxo ascendente)............................................... II.59

QUADRO 11.14 - Coberturas horizontais (em terraço)Isolamento térmico pelo exterior (fluxo ascendente)................................. 11.61

QUADRO 11.15 - Coberturas horizontais (em terraço)Sem isolamento térmico (fluxo descendente)............................................. II.67

QUADRO 11.16 - Coberturas horizontais (em terraço)Isolamento térmico pelo exterior (fluxo descendente).............................. 11.69

COBERTURAS INCLINADAS

QUADRO 11.17- Coberturas inclinadasSem isolamento térmico (fluxo ascendente)............................................... II.75

QUADRO 11.18 - Coberturas inclinadasIsolante nas vertentes (fluxo ascendente)...................................................II.77

QUADRO 11.19 - Coberturas inclinadasIsolante sobre a esteira horizontal (fluxo ascendente)............................... 11.81

QUADRO 11.20 - Coberturas inclinadasSem isolamento térmico (fluxo descendente)...........................................11.87

QUADRO 11.21 - Coberturas inclinadasIsolante nas vertentes (fluxo descendente)..............................................II.89

QUADRO II.22 - Coberturas inclinadasIsolante sobre a esteira horizontal (fluxo descendente)............................ II.93

V

Page 8: ITE 50.pdf

ANEXO III

Pág.VÃOS ENVIDRAÇADOS

QUADRO III. 1 - Vãos envidraçados verticais. Caixilharia de m ade ira .............................. III.3

QUADRO III.2 - Vãos envidraçados verticais. Caixilharia metálica ..................................III.4

QUADRO III.3 - Vãos envidraçados verticais. Caixilharia de p lástico ..................................... .... III.6

QUADRO III.4 - Vãos envidraçados verticaisEm contacto com local não-aquecido .............. .......... ............................ III.7

QUADRO III.5 - Vãos envidraçados horizontais ............................................................. III.7

VI

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Símbolo Designação Unidade

A área (de um pavimento ou cobertura) m2L comprimento (de uma parede) mR resistência térmica (valor de cálculo) (m2. CJAV.Rar resistências térmicas dum espaço de ar (m2. °C)/WR d resistência térmica (valor declarado) (m2. “C j/WRse resistência térmica superficial exterior (m2. £C)/WRsi resistência térmica superficial interior (m2. C )/WS área das aberturas de ventilação (de um pavimento ou cobertura) mm2u coeficiente de transmissão térmica W/(m2. “C ju,na coeficiente de transmissão térmica (de um elemento separando W/(m2. <Cj

um espaço útil de um local não-aquecido)uw coeficiente de transmissão térmica (de um envidraçado vertical) W/(m2. °C)Uwdn coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite (de um W/(m2. °C)

envidraçado vertical)uwh coeficiente de transmissão térmica (de um envidraçado W/(m2. °C)

horizontal)£ emitância de uma superfície -

X condutibilidade térmica (valor de cálculo) W/(m. °C)Àd condutibilidade térmica (valor declarado) W/(m. °C)P massa volúmica aparente kg/m3

Abreviatura Denominação

CE Comissão Europeia (marcação CE)DA Documento de AplicaçãoDH Documento de HomologaçãoEOTA Organização Europeia de Aprovação Técnica (European

Organisation for Technical Approvals)EPS poliestireno expandido moldadoETA Aprovação Técnica Europeia (European Technical Approval)ETICS External Thermal Insulation Composite SystemsICB aglomerado de cortiça expandidaIna local não-aquecidoLNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civillow B (envidraçado com) baixa emissividadeMW lã mineralPIR espuma rígida de poli-isocianuratoPUR espuma rígida de poliuretanoPVC cloreto de poliviniloRCCTE Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos EdifíciosXPS poliestireno expandido extrudido

VII

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VIII

Page 11: ITE 50.pdf

COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICADE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS

1 _ INTRODUÇÃO

iNa presente publicação, que se destina a apoiar a realização de estudos no âmbito do

desempenho térmico dos edifícios e a aplicação do novo Regulamento das Características

de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) [1], apresentam-se os coeficientes de

transmissão térmica de soluções correntes da envolvente dos edifícios e indicam-se ainda

os valores convencionais de cálculo de condutibilidades térmicas de materiais e de

resistências térmicas superficiais, de espaços de ar não-ventílados e de alguns elementos

de construção. j

A informação que é apresentada nesta publicação, incluindo os quadros dos Anexos,

representa uma actualização (e ampliação) da anterior ITE 28 [1], cuja primeira edição,

datada de 1990, se destinou a apoiar a aplicação do anterior RCCTE [3].

Entre os aspectos determinantes que levaram à preparação desta nova publicação

salientam-se a utilização de procedimentos de cálculo mais detalhados e de valores

convencionais actualizados de características relevantes (condutibilidades térmicas dos

materiais, resistências térmicas superficiais e de espaços de ar), ambos entretanto

consagrados em normalização europeia (e internacional) [4 a 11] e já adoptados, ou em

vias de adopção, pelos diversos Estados-membros (1).

Pelas razões apontadas, e embora em alguns casos não sejam evidentes diferenças

notórias, todos as soluções quantificadas nesta publicação foram objecto de cálculo

específico. No que se refere às soluções de vãos envidraçados (vd. 4.5) adaptou-se e

complementou-se a informação actualizada disponível num outro trabalho do LNEC [13].

Descrevem-se, em termos gerais, as soluções construtivas caracterizadas, justificando-se

algumas opções tomadas na sua escolha, e sistematizam-se os valores dos diversos

parâmetros considerados sob forma tabular em três anexos.

Do ANEXO I constam 9 quadros com os valores convencionais úteis (valores de cálculo)

das seguintes características: condutibilidades térmicas dos principais isolantes térmicos e

de diversos outros materiais e produtos de construção; resistências térmicas superficiais e

Nomeadamente no âmbito da transposição da Directiva Europeia relativa ao desempenho energetico dos edifícios [12] que entrou em vigor no início de 2006.

1

Page 12: ITE 50.pdf

de espaços de ar não-ventilados; e resistências térmicas de paredes de alvenaria e de

pavimentos aligeirados.

No ANEXO II incluem-se 22 quadros com os coeficientes de transmissão térmica de

elementos opacos da envolvente dos edifícios: paredes de fachada simples e duplas;

pavimentos sobre espaços exteriores; e coberturas horizontais e inclinadas.

No ANEXO III apresentam-se 5 quadros com os coeficientes de transmissão térmica dos

vãos envidraçados mais representativos das soluções correntemente utilizadas em Portugal.

Quando relevante, no texto desta publicação, ou nos quadros dos anexos, presta-se

informação complementar necessária para a quantificação das seguintes situações:

resistência térmica de espaços de ar com diferentes graus de ventilação; coeficiente de

transmissão térmica para outras condições de transferência de calor, associadas, quer ao

sentido do fluxo térmico (ascendente ou descendente), quer aos ambientes ou locais

{interior/exterior ou interior/local não-aquecido) que o elemento construtivo separa.

2 - CONDUTIBILIDADE TÉRMICA DOS MATERIAIS

2.1 - Valor declarado da condutibilidade térmica

A condutibilidade térmica (Â, expressa em [W/(m.K)J ou [W/(m. °C)]) é uma propriedade que

caracteriza os materiais ou produtos termicamente homogéneos, e que representa a

quantidade de calor (expressa em [W ] por unidade de área [m2]) que atravessa uma

espessura unitária (/m]) de um material, quando entre duas faces planas e paralelas se

estabelece uma diferença unitária de temperatura (1 °0 ou 1 K).

No âmbito da marcação CE dos produtos de construção, em particular no que respeita aos

isolantes térmicos, os fabricantes declaram um valor da condutibilidade térmica ou da

resistência térmica (2), que se denominam valores declarados (ÃD ou RD).

O valor declarado XD (ou RD) representa [10] um valor expectável da condutibilidade (ou a

resistência) térmica de um material ou produto, nas seguintes condições convencionais:

- determinado com base em resultados de ensaios realizados em condições definidas de

referência (temperatura média e teor de água de equilíbrio em ambiente normalizado);

- correspondente a um percentil e nível de confiança definidos;

- representativo de uma vida útil aceitável, em condições normais de utilização.

2 - Na realidade, os fabricantes devem, obrigatoriamente, declarar o valor da resistência térmica (RD) correspondente a cada uma das espessuras dos produtos colocados no mercado.

2

Page 13: ITE 50.pdf

No caso dos isolantes térmicos, os valores declarados pelos fabricantes no âmbito da

marcação CE são os valores da condutibilidade térmica que, com um nível de confiança de

90 %, em média não são ultrapassados por 90 % do produto colocado no mercado. Os

valores de base são referenciados a uma temperatura média de ensaio de 10°C, e a um teor

de água de equilíbrio num ambiente com 23°C de temperatura e 50% de humidade relativa.

A vida útil assumida é de 25 anos, pelo que o valor declarado, RD ou XD, de alguns produtos

de isolamento térmico que perdem características ao logo do tempo é definido com base em

resultados de ensaios realizados sobre amostras submetidas a um “envelhecimento

acelerado” prévio, nomeadamente definido em normalização europeia relevante.

2.2 - Valor de cálculo da condutibilidade térmica

Além do eventual “envelhecimento” , nas condições normais de utilização, os produtos de

construção utilizados na envolvente dos edifícios estão sujeitos a condições típicas de

temperatura e de humidade relativa (ou mesmo ao contacto intencional e prolongado com a

água) diferentes dos adoptados na determinação do valor declarado, Xp-

O valor calculado da resistência térmica dos elementos de construção deve, portanto, ter em

consideração os agravamentos resultantes das condições específicas da utilização prevista.

Nesse sentido, utilizam-sq valores convencionais de cálculo da condutibilidade térmica, X,

os quais podem ser obtidos a partir dos correçpondentes valores declarados (Xd) e do

conhecimento das condições de utilização previstas.

Os valores convencionais de cálculo, X, da condutibilidade térmica dos principais

materiais e produtos dé construção são apresentados em duas tabelas distintas,

correspondendo, respectivamente, aos seguintes grupos:

- isolantes térmicos (quadro 1.1 do Anexo I);

- restantes materiais e produtos de construção correntes (quadro I.2 do Anexo I).

Convencionalmente [1], consideraram-se como isolantes térmicos os materiais e produtos

que apresentam uma condutibilidade térmica inferior a 0,065 W/(m. °C) e uma resistência

térmica superior a 0,030 (m2. °C)/W.

Todavia, outros materiais ou produtos não incluídos no quadro 1.1 do Anexo I,

nomeadamente, grânulos leves soltos e betões leves (quadro I.2 do Anexo I), podem

3

Page 14: ITE 50.pdf

contribuir de forma significativa para o nível desejado de isolamento térmico dos elementos

da envolvente opaca dos edifícios, ou, mesmo, em casos particulares e recorrendo a

espessuras superiores às dos produtos correntes de isolamento térmico, assegurar de per si

aquele nível.

No que respeita aos isolantes térmicos, os valores de cálculo tabelados nesta publicação

foram definidos com base, quer na actividade desenvolvida pelo LNEC neste domínio nos

últimos vinte anos (3), quer em valores adoptados em outros países comunitários [14, 15,16],

Por sua vez, para os restantes materiais recorreu-se a valores consensuais constantes na

recente normalização europeia [9, 11], os quais foram complementados com valores

adoptados em outros países comunitários [14, 15,16].

Os valores de cálculo (A) indicados no Anexo I são valores convencionais, em geral por

excesso (4), da condutibilidade térmica dos materiais, que podem ser adoptados para a

determinação das resistências (R) ou dos coeficientes de transmissão térmica (U) dos

elementos correntes da envolvente dos edifícios.

No entanto, sempre que se opte por recorrer a materiais, a produtos ou a sistemas

colocados no mercado que estejam numa das circunstâncias a seguir referidas:

- produtos ou sistemas dispondo de marcação GE;

- sistemas detentores de uma apreciação técnica idónea, nomeadamente um Documento

de Homologação (DH) ou de Aplicação (DA) emitidos pelo LNEC, ou uma Aprovação

Técnica Europeia (ETA) emitida por um organismo membro da EOTA {5);

- produtos ou sistemas objecto de certificação ou de comprovação de qualidade

efectuadas por entidade reconhecida;

os valores de cálculo a adoptar podem ser, quer determinados a partir dos correspondentes

valores declarados (produtos com marcação CE ou com qualidade comprovada por terceira

parte), quer os constantes nos documentos acima indicados (nomeadamente, DH, DA ou

ETA).

3 - Tiveram-se em consideração as características dos isolantes térmicos comercializados emPortugal e ensaiados pelo LNEC, e os procedimentos de cálculo especificados na normalização europeia relevante [9, 10].

4 - Para ter em consideração a variabilidade e a dispersão dos valores correspondentes aos produtoscolocados no mercado.

5 - Organização Europeia de Aprovação Técnica (European Organisation for Technical Approvals).

4

Page 15: ITE 50.pdf

A determinação do valor de cálculo, X, da condutibilidade térmica a partir dos valores

declarados (XD), ou certificados, deve ser efectuada de acordo com os procedimentos

constantes na normalização europeia relevante [9, 10, 11], considerando-se agravamentos

realistas (devidos, designadamente, ao teor de água, ao “ envelhecimento” , à temperatura

média), que traduzam as condições de aplicação e a vida útil dos produtos nas obras.

3 - RESISTÊNCIAS TÉRMICAS

3.1 - Resistências térmicas superficiais (interior e exterior)

Os valores convencionais das resistências térmicas superficiais, interior (Rs/) e exterior (Rse),

a adoptar no cálculo dos coeficientes de transmissão térmica (U) de elementos de

construção correntes de edifícios são apresentados no quadro I. 3 do Anexo I.

Os valores das resistências térmicas superficiais indicados nesse quadro são os constantes

na norma europeia EN 6946:1996 [4]; nas aplicações correntes, nomeadamente, no âmbito

da verificação regulamentar, não se justifica o cálculo mais detalhado de valores daqueles

parâmetros.

Em casos particulares devem ser adoptados os valores das resistências térmicas

superficiais que melhor traduzam as condições registadas na superfície dos elementos a

caracterizar (nomeadamente, em termos de velocidade do ar ou das características de

emissividade da superfície), apresentando-se a seguir os casos mais relevantes:

a) elementos da envolvente que separam um espaço útil interior (6) do ambiente exterior

Os valores das resistências térmicas superficiais exterior (Rse) e interior (Rsi) a adoptar

são os indicados no quadro I.3 do Anexo I, correspondentes ao elemento considerado

(parede, vão envidraçado, pavimento ou cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo

(ascendente ou descendente).

b) elementos da envolvente (paredes, vãos envidraçados ou pavimentos) que separam um

espaço útil interior de um local interior não-aquecido {7} (nomeadamente, garagens,

6 - Também por vezes denominado “espaço aquecido" ou “espaço habitado".- Também por vezes denominado “espaço não-útif’ [1] ou “espaço não-habitado”.

5

Page 16: ITE 50.pdf

armazéns, arrecadações, zonas comuns de circulação, varandas ou marquises

fechadas, ...)

A resistência térmica superficial exterior (Rse) adopta um valor igual ao da resistência

térmica superficial interior (Rsi),

Rse — R si

correspondente ao elemento considerado (parede, vão envidraçado, pavimento ou

cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo de calor (quadro 1.3 do Anexo I).

c) pavimentos sobre espaço de ar (ou espaço técnico) ventilado

De modo idêntico ao caso anterior a resistência térmica superficial exterior toma um

valor igual ao da resistência térmica superficial interior

fluxo ascendente (8): Rse = Rsi =0,10 (m2. °C)A/V

fluxo descendente (8): Rse = Rsi = 0,17 (m2. °C)/W

d) elementos de construção (verticais ou horizontais) que incluam um espaço de ar

fortemente ventilado com ar exterior (9), e esteiras inclinadas ou sob desvão ventilado

(não-habitado) de coberturas inclinadas

A resistência térmica superficial exterior (Rse) adopta um valor igual ao da resistência

térmica superficial interior (Rsi):

R se ~ R s i

Neste caso particular, no cálculo da resistência térmica do elemento de construção

considerado desprezam-se as resistências térmicas do espaço de ar fortemente ventilado

( R ar = 0 ) e do revestimento exterior (vd. 3.2.2).

8 - O sentido do fluxo, ascendente ou descendente, depende das convenções aplicáveis aos valoresdas temperaturas dos ambientes (ou das superfícies) interior e exterior, nomeadamente definidas na regulamentação relevante [1],

9 - Por exemplo: uma parede com um revestimento exterior descontínuo independente formando umespaço de ar fortemente ventilado (quadros II.1-B2 e II.2-B do Anexo II); uma cobertura em terraço com uma protecção mecânica realizada por lajetas sobre apoios pontuais (quadros 11.13, II.14-A2 e B, 11.15 e II.16-A2 e B do Anexo II).

6

Page 17: ITE 50.pdf

3.2 - Resistências térmicas de espaços de ar

3.2.1 - Espaços de ar não-ventilados

Consideram-se espaços de ar não-ventilados aqueles que não dispõem de aberturas (ou

orifícios) de ventilação para o exterior, ou em que a relação entre a respectiva área das

aberturas de ventilação (s [mm2]) e o comprimento da parede (L [m]) ou a área de um

pavimento ou cobertura (A [m2]) é igual ou inferior aos seguintes valores:

s/L < 500 mm2/m, no caso de paredes;

s/A < 500 mm2/m 2, no caso de elementos horizontais ou inclinados.

Para as resistências térmicas de espaços de ar (Rar) não-ventiiados de elementos de

construção adoptam-se os valores preconizados na norma europeia EN ISO 6946:1996 [4],

os quais se apresentam no quadro 1.4 do Anexo I.

Os espaços de ar não-ventilados a que se aplicam os valores referidos nesse quadro

devem, ainda, satisfazer às seguintes condições (10):

- apresentarem espessura nominal superior a 5 mm no caso de elementos prefabricados,

e a 15 mm no caso de elementos construtivos realizados em obra;

- serem delimitados por duas superfícies com valores de emitâncias (s) próximos de

0,9 (11) (caso dos materiais correntes de construção), paralelas entre si e

perpendiculares à direcção do fluxo de calor;

- terem uma espessura (na direcção do fluxo de calor) inferior a 1/10 de qualquer das

outras duas dimensões, e não superior a 300 mm;

- não apresentarem trocas de ar com o ambiente interior.

A título de exemplo, os valores do quadro I.4 do Anexo I aplicam-se, em geral, aos espaços

não-preenchidos formados pelos elementos que constituem a solução construtiva que se

pretende caracterizar, nomeadamente:

- espaço de ar entre panos de paredes duplas;

10 - O cálculo dos valores das resistências térmicas de espaços de ar que não satisfazem àsexigências referidas deve ser efectuado de acordo com o método descrito na norma europeiaEN ISO 6946 [4].

11 - Em casos particulares, nomeadamente, espaços de ar delimitados por superfícies com baixaemissividade (espaços de ar com uma ou ambas as superfícies delimitadas por soluçõesreflectantes), os correspondentes valores das resistências térmicas podem ser calculados com base na EN ISO 6946 [4]; os valores de cálculo das emitâncias, s; devem ser fidedignos e representar as condições reais de conservação e de “envelhecimento” das superfícies pouco emissivas.

7

Page 18: ITE 50.pdf

- espaços de ar entre revestimentos contínuos ou descontínuos (com baixa

permeabilidade ao ar), exteriores ou interiores, e a parede de suporte;

- espaços de ar em tectos falsos ou pavimentos sobrelevados (ambos com baixa

permeabilidade ao ar);

- espaços de ar entre duas janelas (dupla janela)(12).

3.2.2 - Espaços de ar ventilados

Os valores a adoptar para as resistências térmicas de espaços de ar ventilados dependem

do grau de ventilação do espaço de ar.

A caracterização do grau de ventilação dos espaços de ar faz-se de forma idêntica à referida

em 3.2.1:

- para os elementos verticais (paredes e vãos envidraçados), a partir do quociente s/L

entre a área total de orifícios de ventilação, s, em milímetros quadrados [mm2] e o

comprimento da parede, L, em metros [m]\

- para elementos horizontais (e inclinados até ± 60° com a horizontal), como pavimentos,

coberturas e vãos envidraçados, a partir do quociente s/A entre a área total de orifícios

de ventilação, s, em [mm2], e a área do elemento em estudo, A, em [m 2].

a) Espaços de ar fracamente ventilados

Um espaço de ar considera-se fracamente ventilado desde que:

—| a relação s/L seja superior a 500 mm2/m e igual ou inferior a 1500 mm2/m, no caso de

paredes;

- a relação s/A seja superior a 500 mm2/m 2 e igual ou inferior a 1500 mm2/m 2, no caso de

elementos horizontais ou inclinados.

Nestas circunstâncias a resistência térmica do espaço de ar (Rar) fracamente ventilado é

igual a metade do valor correspondente indicado no quadro I.4 do Anexo I.

Todavia se a resistência térmica do elemento construtivo localizado entre o espaço de ar e o

ambiente exterior for superior a 0,15 (m2.°C)/W a resistência térmica do espaço de ar, Rar,

deve tomar o valor de 0,15 (m2. °C)/W.

12 - Com afastamento entre janelas de 50 a 100 mm.

8

Page 19: ITE 50.pdf

b) Espaços de ar fortemente ventilados

Um espaço de ar considera-se fortemente ventilado desde que:

- à relação s/L seja superior a 1500 mm2/m, no caso de paredes;

- a relação s/A seja superior a 1500 mm2/m 2, np caso de elementos horizontais, ou

inclinados.

Nestes casos a resistência térmica do espaço de ar considera-se nula (Rar = 0).

Relembra-se (vd. 3.1) que no cálculo da resistência térmica (R) ou do coeficiente de

transmissão térmica (U) do elemento com um espaço de ar fortemente ventilado se adoptam

as seguintes convenções:

- não se considera a resistência térmica das camadas que se localizam entre o espaço de

ar e o ambiente exterior;

- a resistência térmica superficial exterior (Rse) toma o valor correspondente da resistência

térmica superficial interior {Rsi), indicado no quadro I.3 do Anexo I.

3.3 - Resistências térmicas de elementos de construção

3.3.1 - Resistências térmicas de elementos opacos da envolvente dos edifícios

As resistências térmicas (/?) dos elementos opacos de uso mais corrente na constituição da

envolvente dos edifícios - paredes, pavimentos e coberturas - foram determinados com

base no método de cálculo preconizado na norma europeia EN ISO 6946:1996 [4].

Para a determinação destas resistências térmicas adoptaram-se os seguintes valores

convencionais:

- valores de cálculo das condutibilidades térmicas dos materiais constituintes indicadas

nos quadros 1.1 e I.2 do Anexo I;

- valores das resistências térmicas de alvéolos (pequenos espaços de ar) de tijolos e de

blocos que integram aqueles elementos determinados com base no método de cálculo

preconizado na norma europeia EN 6946:1996 [4], o qual tem em conta a geometria e

outras características relevantes desses alvéolos;

- valores das resistências térmicas de espaços de ar não-ventilados (espaço intermédio

entre panos de paredes duplas) indicadas no quadro I.4 do Anexo I.

9

Page 20: ITE 50.pdf

Tabelam-se em cinco quadros do Anexo I os valores convencionais das resistências

térmicas de alguns dos principais tipos de elementos opacos de construção que podem

integrar a constituição da envolvente dos edifícios, a saber:

- paredes simples de alvenaria (quadro 1.5 do Anexo I);

- paredes duplas de alvenaria, ou de alvenaria e betão (quadro 1.6 do Anexo I);

- pavimentos aligeirados com blocos cerâmicos (quadro 1.7 do Anexo I);

- pavimentos aligeirados com blocos de betão normal (quadro 1.8 do Anexo I);

- pavimentos aligeirados com blocos de betão leve (quadro 1.9 do Anexo I).

Para a obtenção destes valores consideraram-se as geometrias correntes actuais dos

elementos constituintes - tijolos e blocos -f, as quais foram definidas com base em

informação recente disponibilizada pelos fabricantes e respectivas associações e, ainda, no

caso dos pavimentos aligeirados, em documentos de homologação emitidos pelo LNEC.

Os valores tabelados - os quais não incluem resistências térmicas, quer superficiais (Rse e

Rsi), quer de quaisquer revestimentos exterior e interior - podem considerar-se

representativos das soluções construtivas correntes. Em casos particulares de elementos ou

de soluções pouco correntes ou inovadoras poderá efectuar-se o cálculo (13) das respectivas

resistências térmicas com base nos pressupostos atrás referidos ou, ainda, recorrer-se a

informação disponível em documentos idóneos de apreciação técnica específicos

(nomeadamente, DHs, DAs e ETAs).

Os valores das resistências térmicas (/?) indicados nos quadros do Anexo I são, de acordo

com o prescrito na EN 6946:1996 [4], apresentados com duas casas decimais.

3.3.2 - Resistências térmicas de vãos envidraçados

Não se justifica a apresentação de valores convencionais das resistências térmicas dos

vãos envidraçados correntes, nem dos elementos que constituem esse vãos (caixilhos,

vidros, dispositivos de oclusão).

O cálculo dos coeficientes de transmissão térmica dos vãos envidraçados, que se

apresentam mais adiante (quadros III.1 a III.5 do Anexo III), foi efectuado com base em

características geométricas, dimensionais e térmicas convencionais, representativas das

soluções mais comuns no mercado, nomeadamente, no que respeita a dimensões dos vãos,

13- Em alternativa pode recorrer-se à determinação experimental da resistência térmica da solução construtiva com base nos métodos de ensaio prescritos na normalização europeia [17, 18].

10

Page 21: ITE 50.pdf

fracção envidraçada, secção transversal dos perfis, condutibilidades e resistências térmicas

de materiais, de alvéolos (perfis celulares) e de espaços de ar (entre vidros ou janelas) [13].

Nas aplicações correntes, o cálculo de soluções não contempladas no Anexo III poderá ser

efectuado de acordo com as indicações dadas nesse sentido no capítulo 4 (vd. 4.5).

4 - COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS

4.1 - Generalidades

As soluções caracterizadas abrangem os seguintes elementos opacos da envolvente dos

edifícios (vd. Anexo II):

- paredes de fachada(14), simples e duplas;

- pavimentos sobre espaços exteriores (15);

- coberturas horizontais e inclinadas, com ou sem desvão (não-habitado) sobre esteira

horizontal;

e, ainda, os vãos envidraçados (vd. Anexo III), simples ou duplos, dispostos nas fachadas (16)

ou nas coberturas dos edifícios.

Nos quadros apresentados não estão incluídas algumas soluções construtivas que, embora

possam ter, ainda, uma certa divulgação no nosso País, não se consideram satisfatórias do

ponto de vista do respectivo desempenho global. Referem-se, a título de exemplo, as

paredes duplas de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão com panos de espessura inferior

a 0,11 m; as coberturas com isolamento térmico aplicado pelo interior e fixado

directamente, quer ao tecto das lajes de cobertura em terraço e de esteira de coberturas

inclinadas, quer ao revestimento exterior da cobertura inclinada; e, ainda, as coberturas

inclinadas com desvão (não-habitado) não-ventilado.

Os coeficientes de transmissão térmica (U) das soluções representadas nos quadros do

Anexo II referem-se à superfície corrente dos elementos opacos da envolvente. De acordo

com o prescrito na EN ISO 6946:1996 [4] os valores de U são apresentados com dois

algarismos significativos.

14 - Indica-se, ainda, o procedimento para obtenção dos valores de Uína correspondentes a paredesseparando um espaço útil interior de um local não-aquecido (espaço interior “não-habitado’).

15 - Indica-se ainda o procedimento para obtenção dos valores de Uina correspondentes apavimentos sobre um local não-aquecido (espaço interior “não-habitado’).

16 - Indica-se, ainda, o procedimento para obtenção dos valores de Uw(ina) correspondentes a vãos envidraçados verticais separando um espaço útil de um local não-aquecido (espaço interior"não- habitado”).

11

Page 22: ITE 50.pdf

No caso de soluções construtivas que incluem elementos de fixação ou de suporte,

nomeadamente, de revestimentos independentes ou de tectos falsos (vd. quadros e figuras

do Anexo II), as perdas térmicas típicas, lineares ou pontuais, resultantes daqueles

elementos foram consideradas na elaboração dos quadros apresentados (17).

Todavia, não foi quantificada a influência de eventuais heterogeneidades térmicas,

designadamente, devidas a elementos estruturais (vigas e lintéis, pilares, topos de lajes,... ) e

a caixas de estore, as quais devem ser consideradas na concepção e na avaliação da

qualidade térmica da envolvente, de acordo com a regulamentação relevante [1].

Do mesmo modo, devem, adicionalmente, ser contabilizadas, de acordo com os

procedimentos regulamentares [1], as perdas térmicas lineares existentes, quer nas ligações

entre elementos construtivos (18), quer em elementos (paredes ou pavimentos) em contacto

com o terreno.

Os coeficientes de transmissão térmica (Uw e Uwdn) das soluções de vãos envidraçados que

constam dos quadros do Anexo III referem-se à área total do vão, incluindo as contribuições

da área envidraçada, do caixilho opaco e, se relevante (vd. 4.5), do eventual dispositivo de

oclusão nocturna.

Nos casos dos pavimentos, das coberturas e dos vãos envidraçados horizontais (ou

inclinados), admitem-se duas hipóteses de transmissão térmica diferenciadas pelo sentido do

fluxo de calor (ascendente ou descendente).

Os quadros que cobrem as diversas soluções de pavimentos (quadros II.7 a 11.12 do

Anexo II), e de coberturas (quadros 11.13 a II.22 do Anexo II), encontram-se desdobrados em

conformidade com a dupla caracterização de que essas soluções são objecto.

Para os vãos envidraçados horizontais (ou com inclinação inferior a ±60°), indica-se um

modo expedito de obtenção dos coeficientes de transmissão térmica {Uwh) em condições de

fluxo ascendente e descendente (quadro III.5 do Anexo III).

No âmbito regulamentar, o campo de aplicação dos quadros dos Anexos II e III referentes a

elementos horizontais é determinado pelos pressupostos de transmissão térmica de Inverno

(estação de aquecimento) e de Verão (estação de arrefecimento) definidos na

17 - Em alternativa, para cada caso particular o cálculo das pontes térmicas lineares ou pontuaisdeve ser efectuado de acordo com os princípios da norma europeia EN 10211 [19, 20]. .

18 - Nomeadamente [1], as ligações entre paredes de fachada, entre paredes de fachada epavimentos ou coberturas, as ligações com caixas de estore e com elementos de guarnecimento de vãos.

12

Page 23: ITE 50.pdf

Além de se caracterizarem os elementos construtivos opacos sem qualquer camada de

isolamento térmico (quadros 11.1, II.4, II.7, 11.10, 11.13, 11.15, 11.17 e II.20 do Anexo II),

funcionando como solução de referência, apresentam-se os coeficientes de transmissão

térmica de diversas soluções correspondentes à aplicação de isolantes térmicos com as

seguintes espessuras:

- paredes de fachada: 30 mm, 40 mm, 60 mm e 80 mm\

- coberturas e pavimentos: 30 mm, 40 mm, 60 mm, 80 mm e 100 mm.

A determinação do coeficiente de transmissão térmica de soluções que recorram a isolantes

com espessuras intermédias pode ser efectuada, sem grande margem de erro, por simples

interpolação linear entre os valores tabelados nos quadros correspondentes.

Os coeficientes de transmissão térmica apresentados nos quadros III. 1 a III.4 do Anexo III

correspondem a vãos envidraçados verticais de edifícios ou de zonas destes, com padrões

de ocupação distintos.

Assim, nesses quadros indicam-se os valores dos coeficientes de transmissão térmica Uw, e

UWdn, correspondentes a edifícios (ou a fracções autónomas), respectivamente, sem e com

ocupação nocturna significativa.

As soluções construtivas apresentadas e caracterizadas nos quadros dos Anexos II e III

podem considerar-se representativas das soluções mais correntes utilizadas na construção

de edifícios no nosso País. A caracterização dessas soluções foi efectuada com base em

valores convencionais das propriedades dos materiais, produtos e elementos de construção

(vd. 2 e 3) e em constituições (e dimensões, no caso dos vãos envidraçados) típicas dos

elementos construtivos.

regulamentação em vigor [1 ](19).

19 - De notar que no novo RCCTE [1], o fluxo de transferência de calor - devido à diferença de temperatura (média) entre os ambientes interior e exterior - é sempre ascendente nas coberturas e descendente nos pavimentos, visto se admitir que, quer no Inverno, quer no Verão, a temperatura (média) do ar exterior é sempre inferior à temperatura de referência do ar interior (20 "C no Inverno e 2 5 ^ no Verão). Todavia, é descendente o fluxo de transferência de calor devido ao aquecimento pela radiação solar da superfície exterior dos elementos opacos das coberturas (no Verão [1]).

13

Page 24: ITE 50.pdf

Em termos práticos, os valores dos coeficientes de transmissão térmica apresentados são

aplicáveis, com razoável margem de segurança, às soluções correntes, não sendo, em geral,

significativa a influência das variações encontradas na geometria dos elementos (tipo de

fiiração, por exemplo) e nos diversos tipos; suportes ou fixações dos revestimentos de

protecção e de acabamento.

No caso particular de elementos ou de soluções não-tradicionais (inovadoras) ou muito

diferentes das apresentadas, poderá ser efectuado o cálculo, ou a determinação

experimental em laboratório, dos respectivos coeficientes de transmissão térmica superficial

com base na normalização europeia relevante (vd. 3.3).

Em geral haverá todo interesse em recorrer-se à informação relativa a soluções comerciais

claramente identificadas e avaliadas,! constante de documentos idóneos de caracterização ou

de apreciação técnica, designadamente, Documentos de Homologação (DH), Documentos

de Aplicação (DA) ou Aprovações Técnicas Europeias (ETA), ou, ainda, de documentos

visando a caracterização ou a comprovação da qualidade de soluções específicas, quer

tradicionais, quer inovadoras (20).

Convém, entretanto, chamar a atenção para o facto de as indicações constantes dos

capítulos seguintes e os esquemas construtivos das figuras do Anexo II não pretenderem

cobrir de modo exaustivo todos os aspectos relevantes para o desempenho global de

elemento correspondente. A nível de projecto deverá ser verificada a satisfação de outras

exigências aplicáveis, prevendo-se, se necessário, disposições construtivas complementares,

designadamente, barreiras pára-vapor, camadas de separação, soluções de ventilação ou de

drenagem, e soluções de protecção face à acção da água ou do fogo.

4.2 - Paredes de fachada

4.2.1 - Paredes simples

A caracterização das paredes simples de fachada (quadros 11.1 a II.3 do Anexo II) abrange

várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- solução construtiva da parede;

20 - Em geral as características térmicas das soluções objecto de apreciação técnica específica são mais favoráveis do que as indicadas nos Anexos II e III, os quais têm de abranger a variabilidade de características inerente à diversidade de soluções colocadas no mercado.

14

Page 25: ITE 50.pdf

- soluções de isolamento térmico (21).

Indicam-se seguidamente as diversas opções consideradas para cada um desses

elementos.

a) Solução construtiva da parede

Consideram-se dois tipos básicos de parede simples, em função da solução construtiva

adoptada:

- alvenaria simples;

- parede moldada de betão simples ou armado, de inertes correntes (betão normal), com

0,10 m a 0,20 m de espessura.

Dentro do primeiro tipo, consideram-se quatro soluções diferenciadas pelas características

dos materiais utilizados:

- alvenaria de tijolo furado de barro vermelho, com 0,20 a 0,24 m de espessura;

- alvenaria de blocos de betão de inertes correntes (betão normal), com 0,20 a 0,30 m de

espessura;

- alvenaria de blocos de betão leve com inertes de argila expandida, com 0,20 a

0,30 m de espessura;

- alvenaria de pedra (granito), com 0,40 a 0,60 m de espessura.

Em qualquer das soluções acima referidas, consideraram-se duas alternativas de

revestimentos superficiais:

- revestimentos aderentes em ambas as faces da parede;

- revestimento independente numa das faces da parede, formando um espaço de ar.

b) Soluções de isolamento térmico

A caracterização efectuada abrange as soluções de paredes desprovidas de qualquer

isolante térmico (quadro 11.1 do Anexo II) e soluções de isolamento térmico aplicado pelo

exterior (quadro II.2 do Anexo II) e pelo interior (quadro II.3 do Anexo II).

21 - Na caracterização efectuada consideraram-se os isolantes térmicos mais frequentemente utilizados, ou cuja utilização é considerada mais adequada, o que não exclui a possibilidade de existirem, quer limitações ao seu uso, quer outras alternativas cuja adequação ao uso seja justificada por uma apreciação técnica específica.

15

Page 26: ITE 50.pdf

b.1) Sem isolante térmico

- revestimentos interior e exterior aderentes

Em termos práticos os valores tabelados (quadro 11.1 do Anexo II) podem considerar-se

aplicáveis a paredes com revestimentos correntes, com base em cimento, gesso,

cerâmica ou pedra, e ainda a paredes com uma ou ambas as faces não-revestidas,

nomeadamente, paredes de betão, de pedra ou de tijolo maciço aparentes.

- revestimento independente, contínuo ou descontínuo, formando um espaço de ar

Nesse caso os valores tabelados (quadro 11.1 do Anexo II) podem considerar-se

aplicáveis a soluções de revestimento independente, nomeadamente, de gesso

cartonado, de madeira ou derivados, de pedra, e cerâmica e metálico. O espaço de ar

formado no tardoz do revestimento independente considera-se não-ventilado ou

ventilado, consoante se trate, respectivamente, de um revestimento independente

interior ou exterior.

b.2) Isolamento térmico pelo exterior

- revestimento delgado ou espesso aplicado sobre placas de isolante térmico fixadas

directamente à parede (solução denominada ETIC S (22)) (quadro II.2-A do Anexo II);

- revestimento exterior independente, contínuo ou descontínuo, com isolante térmico no

espaço de ar fortemente ventilado criado entre o revestimento e o isolante térmico

(quadro II.2-B do Anexo II).

Nesta última solução, admite-se que o isolante térmico é fixado directamente à parede,

sendo interrompido pela estrutura de suporte, pontual ou linear, do revestimento exterior.

Entre este revestimento e o isolante térmico mantém-se um espaço de ar fortemente

ventilado (e drenado), de modo a minimizar os riscos de ocorrência de condensações e de

acumulação de água nas superfícies e materiais que delimitam esse espaço de ar (23). O

revestimento exterior pode ser constituído por elementos descontínuos, designadamente, de

pedra, cerâmicos, metálicos, de material plástico ou de madeira.

22 - Da designação inglesa Externai Thermal Insulation Composite Systems. Estes sistemas não--tradicionais de isolamento térmico devem ser avaliados na sua globalidade (isolante térmico, revestimento, fixações e outros elementos e disposições construtivas complementares). A correspondente apreciação técnica traduz-se pela emissão de uma Apreciação Técnica Europeia (ETA - European Technical Approval).

23 - Por razões de segurança contra incêndio este espaço poderá ter de ser seccionado, horizontalou verticalmente, a espaçamentos definidos.

16

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Os isolantes térmicos considerados na caracterização destas duas soluções são os

seguintes (24):

- pa 1a solução (ETICS)

placas de poliestireno expandido moldado (EPS);

placas de lã mineral de massa volúmica elevada (MW);

q na 2a solução (revestimento independente)

! | placas de lã mineral (MW);

j placas de poliestireno expandido moldado (EPS);

; | placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);

! | placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);

ij espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).; i

ti.3) Isolamento térmico pelo interior: í

revestimento sobre isolante sem espaço de ar (quadros II.3-A1 e A2 do Anexo II).

-! revestimento independente, com isolante no espaço de ar não-ventilado formado, quer

entre o isolante térmico e a parede (quadro II.3-B1 do Anexo II), quer entre o

| revestimento interior e a parede (quadro II.3-B2 do Anexo II).

Êm termos práticos os valores tabelados (quadro II.3 do Anexo II) podem considerar-se

aplicáveis a soluções de revestimentos correntes, com base em placas de gesso cartonado

ou de madeira (e derivados).

Nesse quadro consideram-se, ainda, várias hipóteses de fixação da solução de revestimento

e de isolamento térmico.

Na caracterização efectuada admite-se o uso dos seguintes isolantes térmicos:

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);

- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);

- placas de lã mineral (MW);

24 - Os isolantes devem ter características (não apenas térmicas) adequadas a cada aplicação específica a que se destinam. Algumas soluções podem, quer impor restrições ao uso de alguns dos isolantes térmicos indicados, quer exigir a adopção de disposições construtivas e de medidas de protecção complementares.

17

Page 28: ITE 50.pdf

espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR);

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB).

Chama-se a atenção para o facto de a aplicação dos diferentes isolantes térmicos acima

indicados em soluções de isolamento térmico, quer pelo exterior, quer pelo interior, poder

ser condicionada ou limitada por exigências, nomeadamente regulamentares, de segurança

contra incêndio (25) ou de comportamento face à acção da água.

Os riscos envolvidos devem ser convenientemente avaliados com base em regulamentação

relevante, ou em critérios técnicos idóneos e responsáveis, de modo a fundamentar a

escolha de opções seguras e que apresentem um desempenho global adequado e durável.

De qualquer modo, tratando-se em geral de soluções não-tradicionais, os sistemas de

isolamento térmico referidos devem ser objecto de uma apreciação técnica especifica

realizada por uma entidade de reconhecida competência.

4.2.2 - Paredes duplas

A caracterização das paredes duplas de fachada (quadros 11.4 a 11.6 do Anexo II) abrange

várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- solução construtiva dá parede;

- soluções de isolamento térmico.

Indicam-se, em seguida, as diversas opções consideradas para cada um desses elementos:

a) Solução construtiva da parede

Consideram-se dois tipos básicos de parede dupla, em função da constituição dos

respectivos panos exterior e interior:

- parede dupla com panos de alvenaria;

- parede dupla com um pano de betão de inertes correntes e outro de alvenaria.

No primeiro tipo consideram-se por sua vez quatro soluções, consoante o material de

alvenaria utilizado na execução dos panos:

25 - Apesar de os isolantes térmicos combustíveis (poliestirenos expandidos, espumas rígidas de poliuretano) utilizados nessas soluções terem, necessariamente, de incluir aditivos com vista a melhorar o respectivo comportamento ao fogo, as características específicas destas soluções podem dar origem a riscos inaceitáveis de propagação do fogo pelo exterior das fachadas, de produção de fumos e de toxicidade.

18

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- ambos os panos de alvenaria de tijolo de barro vermelho;

- ambos os panos de alvenaria de blocos de betão de inertes correntes (betão normal);

- ambos os panos de alvenaria de blocos de betão leve de inertes de argila expandida;

- pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão.

Dentro de cada uma destas soluções, consideram-se várias alternativas diferenciadas pela

espessura dos panos e ainda, no caso dos tijolos de barro vermelho, pelas respectivas

características de furação (tijolo furado ou tijolo maciço).

No caso das paredes que integram um pano de alvenaria de pedra (granito) assume-se que

a espessura deste está compreendida entre 0,40 e 0,60 m.

No segundo tipo de parede dupla - constituída por um pano (parede) de betão e outro de

alvenaria - assume-se que a espessura da parede de betão está compreendida entre

0,10 e 0,20 m, e consideram-se duas soluções distintas para a realização do pano de

alvenaria:

- alvenaria de tijolo furado ou maciço;

- alvenaria de blocos de betão, de inertes correntes (betão normal) ou de argila

expandida.

Os valores apresentados nos quadros II.4 a II.6 do Anexo II são aplicáveis a paredes com

soluções correntes de revestimentos exterior e interior, designadamente, rebocos de

ligantes hidráulicos ou mistos, revestimentos com base em gesso, ou, simplesmente, com

paramentos de alvenaria aparente.

De referir, ainda, que os valores de U apresentados aplicam-se independentemente da

ordem (exterior / interior) dos panos constituintes.

b) Soluções de isolamento térmico

A caracterização efectuada abrange as seguintes soluções:

parede dupla desprovida de qualquer isolante térmico (quadro II.4 do Anexo II);

- isolante térmico preenchendo totalmente o espaço intermédio entre os panos da parede

(quadro II.5 do Anexo II);

19

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- isolante térmico preenchendo parcialmente (26) aquele espaço intermédio (quadro 11.6 do

Anexo II).

Recomenda-se a manutenção de um espaço de ar muito fracamente ventilado (27) eI

drenado, com uma espessura mínima de 30 mm (50 mm, preferencialmente), nas paredes

duplas, quer sem isolamento térmico, quer com isolante térmico preenchendo parcialmente

o espaço entre os panos da parede.

Os isolantes térmicos considerados nas paredes duplas são os seguintes:t|

- placas de poliestirencj expandido moldado (EPS);

- placas de poliestirenc expandido extrudido (XPS);

- placas (rígidas ou serni-rígidas) de lã mineral (MW);

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);

- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR), projectada, injectada

ou em placas. jI

Devido ao comportamentò sob a acção da água de alguns destes isolantes, nomeadamente,

as placas de ICB, de MW e algumas espumas de poliuretano, a sua utilização exige a

adopção de disposiçõesj complementares assegurando a protecção face aos riscos dei

contacto prolongado do 'isolante com a água, e de infiltração de água da chuva para o

interior.

4.3 - Pavimentos

A caracterização de pavimentos (quadros 11.7 a 11.12 do Anexo II) refere-se às seguintes

situações de localização destes elementos construtivos na envolvente dos edifícios:jj

- pavimentos sobre espaços exteriores;

- pavimentos sobre Iodais interiores não-aquecidos ou “não-úteis” [1] (nomeadamente,;garagens, arrecadações, armazéns, zonas de circulação comum, varandas e marquises

fechadas,...), i

- pavimentos sobre outros espaços não-aquecidos ou ventilados (designadamente, caixas

de ar sobre o terreno, pisos técnicos, lojas não-climatizadas abertas para o exterior).

26 - O isolante térmico devei ser adequadamente fixado (preferencialmente, por fixação mecânica) àface exterior (em contaqto com o espaço de ar) do pano interior da parede dupla.

27 - Neste caso a relação \s/L deverá ser inferior a 500 mm2/m (vd. 3.2.2) de modo a poderconsiderar-se que o espaço de ar tem uma resistência térmica idêntica à de um espaço de ar não-ventilado (vd. 3.2.1). Os pequenos furos de ventilação e de drenagem habitualmente realizados nas paredes duplas satisfazem a este requisito.

20

Page 31: ITE 50.pdf

Atendendo à orientação (horizontal) dos pisos apresentam-se, para qualquer daquelas

localizações e para todas as soluções construtivas consideradas, os coeficientes de

transmissão térmica sob condições de fluxo de calor descendente {28) (quadros 11.7 a 11.9 do

Anexo II) e ascendente (quadros 11.10 a 11.12 do Anexo II).

No que respeita ao revestimento interior de piso, os valores tabelados podem ser usados,

sem incorrecção significativa, para qualquer das soluções correntes, designadamente,

madeira, alcatifa, pedra e ladrilhos plásticos, de cortiça, cerâmicos ou hidráulicos.

A caracterização efectuada abrange várias soluções, definidas em função dos seguintes

elementos constituintes:

- estrutura resistente;

- soluções de isolamento térmico.

Indicam-se em seguida as diversas opções consideradas para cada um daqueles

elementos:

a) Solução de estrutura resistente

Consideram-se dois tipos de soluções correntes de estrutura resistente:

- laje maciça de betão armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura;

- pavimentos aligeirados, com espessuras (29)de 0,13 / 0,15 m e 0,33 / 0,35 m, integrando

vigotas prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado e blocos de cofragem.

Dentro do segundo tipo, consideram-se três soluções diferenciadas pelas características

dos blocos de cofragem de utilização mais comum:

- blocos cerâmicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo da espessura total do

pavimento (quadro I.7 do Anexo I);

- blocos de betão de inertes correntes ou de argila expandida, com uma ou duas fiadas de

furos, dependendo da espessura total do pavimento (quadros I.8 e I.9 do Anexo I).

b) Soluções de isolamento térmico

Para além de soluções de pavimentos não-isolados termicamente (quadros II.7 e II.10 do

Anexo II), a caracterização efectuada respeita a pavimentos em que o isolante térmico*é

28 - Condição aplicável aos pavimentos no âmbito da verificação regulamentar [1],29 - Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de

espessura. I!íIi|

21

Page 32: ITE 50.pdf

colocado em posição inferior (isolamento exterior) ou superior (isolamento interior) à

estrutura resistente.

b. 1) Sem isolante térmico

- revestimentos aderentes

Em termos práticos os valores tabelados podem considerar-se aplicáveis a pavimentos

com revestimentos interiores e exteriores correntes e, ainda, a pavimentos com aj face

inferior (exterior) não-revestida.

- tecto falso, contínuo ou descontínuo, formando um espaço de ar, ventilado ou não

Neste caso os valores tabelados podem considerar-se aplicáveis a soluções correntes de

tectos falsos, nomeadamente, metálicos, de madeira, de fibrocimento ou de gesso

cartonado.

Consoante a permeabilidade ao ar do tecto falso, o espaço de ar formado no respectivo

tardoz considera-se não-ventilado ou ventilado. O grau de ventilação do espaço de ar

do tecto falso depende da sua própria geometria (tipo placa, grelha ou placa com

superfície perfurada ou porosa, por exemplo), ou do facto de as juntas entre os

elementos constituintes não serem concebidas e realizadas de modo a assegurar a

respectiva estanquidade ao a r (30).

b.2) Isolamento térmico pelo exterior

Nesta solução o isolante térmico é colocado sob o pavimento, e consideraram-se duas

opções de aplicação:

- isolante preenchendo totalmente o espaço formado entre o revestimento exterior e a

base do pavimento (quadros II.8-A e 11.11 -A do Anexo II);

- isolante térmico preenchendo parcialmente o espaço de ar existente entre o

revestimento exterior (tecto falso) e a face inferior do elemento resistente (quadros II.8-

-B e C e 11.11 -B e C do Anexo II).

O revestimento exterior pode ser constituído por diversas soluções correntes: reboco

armado, aderente ao isolante (e com fixação mecânica pontual complementar), ou fixado a

uma estrutura independente; por um tecto falso de placas metálicas, de madeira, de

30 - Os valores tabelados no quadros II.7-C, II.8-C1 a C3, II.10-C e 11.11-C1 a C3, do Anexo II correspondem a tectos falsos permeáveis ao ar, formando um espaço de ar fortemente ventilado de acordo com o critério definido em 3.2.2 (relação s/A superior a 1500 mm2/m2).

22

Page 33: ITE 50.pdf

fibrocimento ou de gesso cartonado (adequado a aplicações no exterior) suspensas ou

fixadas a uma estrutura independente, de madeira ou metálica.

Em termos práticos os valores correspondentes à primeira solução (preenchimento total)

também se podem aplicar a soluções constituídas por placas de um produto de isolamento

térmico fixado à face inferior do pavimento e desprovido de revestimento adicional inferior

(ou com um revestimento do tipo folha, filme ou feltro aderentes, por exemplo). Nesta

alternativa o isolante deve apresentar rigidez e outras características apropriadas a esse

tipo de aplicação (31) (em particular se aparente em locais acessíveis), e é fixado ao

pavimento por colagem, por fixação mecânica, ou por ambas (32).

Nas soluções de preenchimento parcial do espaço de ar consideram-se duas opções de

tecto falso em função da respectiva permeabilidade ao ar:

- tecto falso estanque ao ar, realizado por elementos sem furação, rasgos ou outras

aberturas, e assegurando o tratamento (selagem) das juntas entre elementos;

- tecto falso permeável ao ar, devido às características geométricas intrínsecas aos

elementos constituintes ou às juntas entre elementos.

No primeiro caso o isolante poderá ser aplicado directamente na face inferior do elemento

resistente ou ser apoiado sobre o tecto falso (quadros II.8-B e 11.11 -B do Anexo II).

No segundo caso o isolante térmico deverá ser fixado directamente à face inferior do

pavimento resistente (33), considerando-se que o espaço de ar é ventilado (quadro II.8-C e

11.11-C do Anexo II).

Os isolantes considerados para as soluções de isolamento térmico pelo exterior são os

seguintes: i

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);

- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS):

31 - Nomeadamente devem considerar-se os aspectos relacionados com a segurança contraincêndio, higiene e saúde.

32 J- No caso de fixações por colagem ou mecânica (pontual) podem utilizar-se os valores de U correspondentes à solução A1 dos quadros II.8 (fluxo descendente) e 11.11 (fluxo ascendente) do Anexo II.

33 - De contrário poderá ser difícil assegurar a estanquidade ao ar da solução, facto que fará com que o espaço de ar acima do isolante térmico seja ventilado, comprometendo desse modo a eficácia térmica da solução construtiva.

23

Page 34: ITE 50.pdf

- placas e mantas (34) de lã mineral (MW);

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);

- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

b .3) Isolam ento térm ico pelo in te rio r

Em geral, a apljcação do isolante térmico sobre o pavimento, portanto do lado do espaço

interior habitado, só é interessante em intervenções de reabilitação. Na realidade, a

redução da inércia térmica interior a que esta solução conduz, o custo mais elevado que

pode apresentar, e o “consumo” de espaço útil interior, só se justificam em situações em

que não exista alternativa.]

Nesta solução oj isolante térmico é colocado sobre o elemento resistente, e consideraram-se

duas opções de aplicação:

- solução do tipo pavimento flutuante (quadros II.9-A e II.12-A do Anexo II) em que o

isolante deve apresentar características adequadas para suportar, durante um período

de vida economicamente razoável, quer o peso próprio da solução de protecção

mecânica e de revestimento de piso, quer as cargas permanentes e sobrecargas

adicionais associadas à utilização prevista para o espaço interior;

- solução de revestimento de piso interior (com base em elementos de madeira ou

derivados, com revestimentos aparentes correntes) suportado por uma estrutura

intermédia, em que o isolante térmico preenche total ou parcialmente o espaço de ar

existente entre aquele revestimento e a face superior do elemento resistente (quadros

II.9-B e II.12-B no Anexo II).

Nesta última solução admite-se que o eventual espaço de ar criado entre o isolante e o

revestimento de piso não é ventilado (35). Além disso, para a quantificação dos valores de U

apresentados nos quadros II.9 e 11.12 do Anexo II considerou-se que o revestimento de piso

interior é suportado pela habitual estrutura linear de madeira.

Relativamente ao revestimento exterior do pavimento, os valores indicados podem ser

usados, sem grande incorrecção, com ou sem qualquer das soluções correntes (em geral

reboco aderente à face inferior da laje de pavimento).

34 - Se apoiadas no tecto falso.35 - No caso de soluções em que o espaço de ar seja ventilado é sempre possível calcular o

coeficiente de transmissão térmica correspondente com base nos elementos constantes dos Anexos I (quadro I.4) e II (quadros II.9-B2 e II.12-B2) e as indicações dadas em 3.2.2.

24

Page 35: ITE 50.pdf

Os isolantes considerados na solução de pavimento flutuante são os seguintes:

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB).

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS) ou extrudido (XPS);

- placas de lã mineral de massa volúmica elevada (MW);

- placas de espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Na solução de revestimento suportado por uma estrutura independente, a gama de

produtos considerados é idêntica:

- placas e mantas de lã mineral (MW);

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);

- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS):

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);

- placas de espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Para além de outros requisitos já referidos, nestas aplicações merecem particular atenção

os aspectos relacionados com a segurança contra incêndio e como o risco de ocorrência

de condensações no interior do elemento construtivo, os quais podem conduzir à adopção

de disposições construtivas complementares, ou mesmo à exclusão do uso de alguns dos

isolantes referidos.

4.4 - Coberturas

4 .4 .1 - Generalidades

A caracterização das coberturas dos edifícios (quadros 11.13 a II.22 do Anexo II) abrange os

dois tipos correntes:

- coberturas horizontais (em terraço), acessíveis ou não;

- coberturas inclinadas, com ou sem desvão.

Os valores tabelados no Anexo II respeitantes às coberturas inclinadas aplicam-se a

coberturas com vertentes com inclinação inferior a ±60° com a horizontal.

25

Page 36: ITE 50.pdf

Atendendo à orientação das coberturas apresentam-se, para qualquer daqueles tipos, e

para todas as soluções construtivas consideradas, os coeficientes de transmissão térmica

sob condições de fluxo de calor ascendente (quadros 11.13, 11.14 e 11.17 a 11.19 do Anexo II) e

descendente (36) (quadros 11.15, 11.16 e II.20 a II.22 do Anexo II).

4 .4 .2 -Coberturas horizontais (em terraço)' ! j

A caracterização das coberturas horizontais (em terraço) (quadros 11.13 a ll|.16 do Anexo II)

abrange várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- estrutura resistente;

- soluções de isolamento térmico;

- soluções de protecção exterior. j

i . j !

! ■ ! IEm face da razoável diversidade de constituição assumida na prática pela camada de

forma, destinada a regularizar a superfície superior do elemento resistente e a criar a

pendente de escoamento duma cobertura em terraço, optou-se por uma solução

convencional de referência.

Assim, na generalidade dos casos, considera-se que as coberturas estão providas com

uma camada de forma de betão cavernoso de inertes de argila expandida (quadro I.2 do

Anexo I) com massa volúmica seca da ordem de 600 a 800 kg/m3 e uma espessura média

de 0,10 m.

Na soluçaq de estrutura resistente metálica, assume-se que a pendente é dada pela

própria inclinação da chapa, não existindo camada de forma.

Os valores tabelados do coeficiente de transmissão térmica das coberturas em terraço

(quadros II.13 a 11.16 do Anexo II) podem ser usados, indiferentemente, se o revestimento

interior da cobertura (ou do tecto sob a cobertura) é constituído por um revestimento

tradicional de ligantes hidráulicos ou mistos, por um estuque de gesso tradicional ou

projectado, ou, ainda, por uma simples pintura.

Indicam-se em seguida as diversas opções consideradas para cada um dos outros

elementos constituintes acima referidos:

36 - O sentido do fluxo, ascendente Ou descendente, depende das convenções aplicáveis aos valores das temperaturas dos ambientes (ou das superfícies) interior e exterior, nomeadamente definidas na regulamentação relevante [1].

26

Page 37: ITE 50.pdf

a) Estrutura resistente

À semelhança dos pavimentos (vd. 4.3) consideram-se dois tipos genéricos de soluções de

estrutura resistente:

- laje maciça de betão armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura;

- lajes aligeiradas, com espessuras (37) de 0,13 / 0,15 m e 0,33 / 0,35 m, integrando

vigotas prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado e blocos de cofragem;

e, ainda, uma solução constituída por:

- chapa metálica nervurada, com utilização limitada, praticamente, a edifícios industriais

ou de características similares.

Dentro do segundo tipo de estrutura resistente (lajes aligeiradas), consideram-se três

soluções diferenciadas pelas características dos blocos de cofragem de utilização mais

comum:

- blocos cerâmicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo da espessura total do

pavimento (quadro I.7 do Anexo I );

- blocos de betão de inertes correntes ou de argila expandida, com uma ou duas fiadas

de furos (quadros I.8 e I.9 do Anexo I).

b) Soluções de isolamento térmico

Para além de soluções de cobertura desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros

11.13 e 11.15 do Anexo II), a caracterização efectuada respeita apenas a coberturas em que

o isolante é aplicado pelo exterior, em posição superior à estrutura resistente, de forma a

protegê-la contra as variações térmicas de origem climática.

Com efeito, a aplicação do isolante pelo interior, sob a estrutura resistente, é fortemente

desaconselhada, em virtude de agravar/com frequência, as solicitações termo-mecânicas

naquela estrutura e no revestimento exterior da cobertura (38).

Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de espessura.Além de conduzir a uma redução sensível da inércia térmica interior, e ao risco de ocorrência de condensações de humidade no interior do elemento construtivo.

27

Page 38: ITE 50.pdf

Consideram-se dois tipos de soluções para a referida camada de isolamento térmico:

- camada desempenhando a função de suporte de impermeabilização (quadros 14-A e

. II.16-B do Anexo II) (39) ;

- camada aplicada sobre a impermeabilização, definindo uma solução correntemente

designada de cobertura invertida (quadros II.14-B e II.16-B do Anexo II).

Os isolàntes térmicos considerados no primeiro tipo de solução são os seguintes:

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);I

- placas de lã mineral de massa volúmica elevada (MW);

- piabas de poliestireno expandido moldado (EPS);j ;

- plapas de espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Neste tipo de solução, a localização do revestimento de impermeabilização e a

correspondente permeabilidade ao vapor de água praticamente nula conduz, em geral, à

necessidade de colocação de uma barreira pára-vapor sob o isolante térmico.

Na solução de cobertura invertida considera-se apenas a utilização de placas de

poliestireno expandido extrudido (XPS), que ainda detém a quase exclusividade das

aplicações em tal solução.

Na determinação dos valores do coeficiente de transmissão térmica (U) correspondente às

condições típicas de Inverno (fluxo ascendente), para a solução de cobertura invertida

(quadro II.14-B do Anexo II) considerou-se um agravamento convencional daquele

parâmetro, o qual traduz os efeitos resultantes, quer da absorção de água pelo isolante

térmico, quer do escoamento da água da chuva sob as placas desse isolante (40).

c) Revestimentos de protecção exterior

No que respeita à protecção exterior (mecânica e climática) das coberturas em terraço

consideram-se duas soluções correntes:

- protecção leve, constituída por uma “auto-protecção” (partículas de xisto ou cerâmicas,

39- Os valores constantes dos quadros II.14-A e II.16-A do Anexo II são igualmente aplicáveis aos casos em que o isolante térmico é colocado sob a camada de forma.

40 - O agravamento considerado, AU, foi calculado com base no preconizado na EN 6946/A1 [4] enos valores normais da precipitação de chuva no País. Valores mais favoráveis dessa correcção (AU) podem ser obtidos em documentos de apreciação técnica de soluções comerciais específicas.

28

Page 39: ITE 50.pdf

folhas metálicas) da camada superior do sistema de impermeabilização, ou

revestimentos de impermeabilização sem necessidade de protecção climática

complementar; estas soluções são apenas utilizadas em coberturas não-acessíveis;

- protecção pesada (41), constituída por uma camada de seixo ou de brita sem finos, por

lajetas sobre apoios pontuais ou por outras soluções de massa unitária, relativamente,

elevada; a espessura destas protecções é em geral igual à espessura do isolante

térmico, com um mínimo de 50 mm;

- no caso das coberturas invertidas, além destas protecções pesadas considera-se ainda

uma outra solução constituída por uma camada de protecção mecânica aplicada em

fábrica è aderente às placas do isolante térmico, em geral realizada por um

revestimento de ligantes mistos e agregados minerais de pequena ou média dimensão

(areia ou gravilha)(42).

4.4.3 -Coberturas inclinadas

4.4.3.1 - Generalidades

A caracterização térmica das coberturas inclinadas (quadros 11.17 a II.22 do Anexo II) divide-

-se em dois grupos, diferenciados pelo elemento da cobertura no qual se aplica o isolante:

- coberturas inclinadas com isolamento térmico nas vertentes;

- coberturas inclinadas com isolamento térmico-sobre a esteira horizontal.

A solução de isolamento térmico das vertentes duma cobertura inclinada só terá interesse

se estas constituírem o tecto dum espaço habitado, ou porque não existe uma esteira

horizontal, ou porque o próprio desvão da cobertura é habitado (espaço útil aquecido).

Se o desvão não é habitado (não-acessível ou utilizado apenas para arrumos) a aplicação

do isolante nas vertentes apresenta alguns inconvenientes, nomeadamente: conduz a uma

área maior (maior custo) da respectiva aplicação; define um volume não-habitado,

desnecessariamente climatizado (aquecido, arrefecido ou ambos e, portanto, maior

consumo de energia); e, sem perda da eficácia do isolamento térmico, não permite a

adequada e benéfica ventilação do desvão.

- Devido ao seu elevado peso próprio, não se considera esta solução em coberturas em (̂ ue o elemento resistente é realizado por uma chapa metálica nervurada.

- Esta solução não representa a betonilha contínua de cimento e areia (eventualmente revestida com ladrilhos cerâmicos ou hidráulicos), aplicada em obra directamente sobre as placas doisolante térmico, a qual não se considera aceitável face ao elevado risco de provocar anomalias no revestimento e degradações do desempenho do isolante térmico.

29

Page 40: ITE 50.pdf

Nestas circunstâncias deverá ser adoptada a solução de isolamento térmico aplicado sobre

a esteira horizontal, a qual, pelo contrário, não se justifica numa situação de desvão

habitado.

Relativamente aos dois grupos de coberturas referem-se em seguida as opções

consideradas para os respectivos elementos constituintes.

4 4 3.2 - Coberturas com isolamento térmico nas vertentes

a) Soluções de realização das vertentes

Para estas coberturas (sobre desvão habitado ou local habitado) consideram-se três

soluções genéricas de realização das vertentes:

- laje maciça de betão armado, com 0,10 A7? a 0,20 A77 de espessura;

laje aligeirada com espessuras (43) de 0,13 / 0,15 m e de 0,33 / 0,35 m, integrando

vigotas prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado e blocos de cofragem

(cerâmicos, de betão de inertes correntes ou de argila expandida);

esteira leve constituída por placas de gesso, de madeira ou derivados, de fibrocimento,

ou por fasquiado revestido com argamassa, fixados a uma estrutura descontínua (de

madeira ou metálica).

b) Soluções de isolamento térmico

Nas vertentes realizadas com estrutura em laje (maciça ou aligeirada), além de soluções

desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11.17 e II.20 do Anexo II), considera-se

apenas a localização do isolante térmico em posição superior à laje (44), assumindo-se que

existe um espaço de ar drenado e ventilado, com cerca de 30 a 50 mm de espessura,

acima do isolante (quadros 11.18 e 11.21 do Anexo II).

43 - Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m deespessura.

44 - Pelas mesmas razões assinaladas para o caso das coberturas em terraço (vd. 4.4.2).

30

Page 41: ITE 50.pdf

Na solução de esteira leve com estrutura de suporte descontínua, de madeira ou metálica,

considera-se que o isolante é aplicado, quer ao nível da estrutura, interrompendo esta o

isolante (quadros II.18-A e B e II.21-A e B do Anexo II), quer em posição inferior,

garantindo-se a continuidade da camada isolante (quadros II.18-C e II.21-C do Anexo II) e

assumindo-se que existe, em ambos os casos, um espaço de ar drenado e ventilado, com

cerca de 30 a 50 mm de espessura, acima do isolante.

Os isolantes térmicos considerados nas coberturas deste tipo são os seguintes:

- mantas ou placas de lã mineral (MW);

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);

- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);

- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretanò (PUR).

Devido ao comportamento face à acção da água de alguns destes isolantes,

nomeadamente, as placas de ICB, de MW e algumas espumas de poliuretano, a sua

utilização exige a adopção de disposições complementares assegurando a respectiva

protecção face ao risco de contacto prolongado com a água; causado, quer pela ocorrência

de condensações significativas na face inferior do revestimento exterior da cobertura, quer

pela eventual infiltração de água da chuva através dele.

Outro aspecto que não pode deixar de merecer atenção, em particular no caso de soluções

de esteira leve, diz respeito ao comportamento ao fogo dos isolantes combustíveis, mesmo

que não existam exigências regulamentares específicas. Neste caso, apesar daqueles

isolantes deverem incluir aditivos com vista a melhorar o respectivo comportamento ao fogo,

devem, adicionalmente, adoptar-se medidas específicas ide protecção adequada (por

exemplo, revestimentos interiores com produtos com ! características e espessura

adequadas) ou, em alternativa, deve optar-se por isolantes com melhor desempenho face à

acção do fogo.

c) Revestimentos interiores

No caso das soluções de isolamento das vertentes inclinadas com estrutura descontínua os

isolantes térmicos não devem ficar aparentes, devido a aspectos relacionados, quer com a

segurança contra incêndio, quer com a higiene e a saúde.

Os valores tabelados (quadros 11.18 e 11.21 do Anexo II) aplicam-se às soluções correntes

de revestimentos de tecto com base em ligantes hidráulicos ou mistos (rebocos e

31

Page 42: ITE 50.pdf

estuques), em placas de gesso cartonado, de madeira ou derivados. No caso das

vertentes realizadas por lajes maciças ou aligeiradas, os valores tabelados podem

igualmente ser aplicados quando os tectos não são revestidos ou quando o revestimento é

realizado por uma simples pintura.

4.4.3.3 - Coberturas inclinadas com isolamento térmico sobre esteira horizontal

a) Soluções de realização da esteira horizontal

As soluções genéricas consideradas para a realização da esteira horizontal das coberturas

inclinadas com desvão (não-habitado) são idênticas às descritas para as vertentes

inclinadas acima referidas (vd. 4.4.3.2): laje maciça, laje aligeirada e esteira leve.

b) Soluções de isolamento térmico

No caso das esteiras horizontais com estrutura em laje ou esteira leve, além de soluções

desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11.17 e II.20 do Anexo II), considera-se

apenas a localização do isolante térmico em posição superior à esteira (quadros 11.19 e

II.22 do Anexo II).

Em qualquer das soluções de esteira considera-se a possibilidade de o isolante térmico

ser contínuo (quadros II.19-A e D e II.22-A e D do Anexo II), ou interrompido pelas

estruturas de suporte da esteira ou de um revestimento de piso complementar (quadros

II.19-B e C e II.22-B e C do Anexo II).

Nas soluções com laje de esteira haverá também que considerar, em cada caso particular,

a eventual existência de elementos, quer integrados na estrutura de suporte do

revestimento descontínuo da cobertura (asnas, muretes, etc.), quer de compartimentação

de espaços, os quais introduzem descontinuidades na camada de isolamento térmico e,

consequentemente, provocam o aumento do coeficiente de transmissão térmica médio da

cobertura.

Em qualquer das soluções caracterizadas assume-se sempre que o desvão é ventilado,

facto que apresenta vantagens significativas ao nível do desempenho termo-higrotérmico

desse espaço ao longo de todo o ano. Pelas razões já referidas anteriormente (vd. 3.1 e

3.2.2 ) os valores dos coeficientes de transmissão térmica U destas soluções consideram

apenas as resistências térmicas inerentes à solução de esteira (isolada termicamente ou

não) e as resistências térmicas superficiais (Rse e Rsi) adequadas (vd. 3.1 e [1]).

32

Page 43: ITE 50.pdf

Como o desvão não-habitado da cobertura é com frequência utilizado para arrumos, como

espaço técnico ou para actividades pontuais, em qualquer das soluções de esteira também

se considerou a existência de um revestimento de piso adequado, suportado por uma

estrutura de madeira ou metálica (45) (interrompendo ou não o isolante).

O espaço de ar criado entre aquele revestimento de piso e o isolante térmico deve ser

ventilado, e como tal foi considerado (Rar = 0). Por essa razão, os valores do coeficiente de

transmissão térmica, U, apresentados nos quadros II.19-B a D e II.22-B a D do Anexo II são

aplicáveis aos desvãos com ou sem revestimento de piso.

Os isolantes térmicos considerados nas coberturas deste tipo são os seguintes:

- mantas ou placas de lã mineral (MW);

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);

- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);

- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Os cuidados a ter nesta solução face, quer ao risco de contacto acidental dos isolantes

térmicos com a água, quer à acção de um eventual fogo interior, são os já anteriormente

referidos (vd. 4.4.3.2) quando se abordaram as coberturas com isolamento térmico nas

vertentes.

4.5 - Vãos envidraçados

A caracterização dos vãos envidraçados (46) (quadros III.1 a III.5 do Anexo III) - traduzida

pelos coeficiente de transmissão térmica, Uw, e coeficiente de transmissão térmica médio

dia-noite Uwdn, - recorre a uma anterior publicação do LNEC [13] e tem em atenção os

seguintes padrões de ocupação dos espaços interiores em que se integram:

~ Uw, aplicável a janelas de locais com ocupação predominantemente diurna, não se

considerando a utilização de eventuais dispositivos de oclusão nocturna dos vãos (47);

- No caso das esteiras leves a estrutura destas suporta, em geral, o revestimento de piso do desvão.

~ Pode admitir-se que a caracterização apresentada no Anexo III se aplica a janelas de peitoril e de sacada, a vãos envidraçados de coberturas, e a portas envidraçadas providas de caixilhos.Naturalmente que, durante a estação de arrefecimento, a utilização diurna dos dispositivos de oclusão (nesse caso, desempenhando a função de protecção solar) deve ser considerada no cálculo dos ganhos solares de Verão, de acordo com as disposições regulamentares aplicáveis [1],

33

Page 44: ITE 50.pdf

- Uwdn, aplicável a janelas de locais com utilização diurna e nocturna importantes,

considerando-se neste caso a contribuição de eventuais dispositivos de oclusão,

exteriores ou interiores (cortinas opacas, persianas, portadas, estores, ou dispositivos

similares), os quais é licito assumir que sejam totalmente fechados durante a noite (3).

Nesta última hipótese, prevê-se ainda que os dispositivos de oclusão (ou de ocultação)

correntes se diferenciem pela estanquidade ao ar que podem assegurar, quando totalmente

fechados:

- com permeabilidade ao ar baixa (boa estanquidade), com formação dum espaço de ar

não ventilado, ou muito fracamente ventilado, entre o dispositivo e a janela;

- com permeabilidade ao ar elevada (sem boa estanquidade), com formação dum espaço

de ar ventilado entre o dispositivo e a janela.

A permeabilidade ao ar do dispositivo de oclusão é determinada pelas larguras e

estanquidade ao ar das várias juntas construtivas e de montagem existentes entre

eventuais elementos móveis, ou no contorno do dispositivo.

Em geral, podem considerar-se como exemplos de dispositivos de oclusão que, se

devidamente concebidos e instalados, apresentam boa estanquidade: as portadas opacas

de madeira ou metálicas e os estores exteriores enroláveis, não-projectáveis, de réguas

horizontais de plástico, madeira ou metal. Como exemplos de dispositivos sem boa

estanquidade podem referir-se as persianas, as portadas e os estores venezianos, e todos

os dispositivos com aberturas permanentes. As cortinas, translúcidas ou opacas, e outros

dispositivos que não podem assegurar a estanquidade ar no respectivo contorno devem ser

considerados elementos com permeabilidade ao ar muito elevada, oferecendo uma

contribuição muito limitada para o nível de isolamento térmico proporcionado pelo vão

envidraçado.

Informação adicional e mais específica sobre a contribuição (e respectiva quantificação)

dos dispositivos de oclusão dos vãos envidraçados deve ser obtida na normalização

europeia relevante [6, 7, 8], ou em documentos idóneos, nacionais ou europeus, de

apreciação técnica, ou de caracterização analítica ou experimental (48) de soluções

particulares.

48 - As caracterizações analítica ou experimental devem ser efectuadas de acordo com a normalização europeia relevante [6, 7, 8, 21].

34

Page 45: ITE 50.pdf

Tl

Os valores tabelados no Anexo III dizem respeito a vãos envidraçados verticais (ou com

inclinação superior a ±60°) da envolvente dos edifícios.

Nesse anexo presta-se, ainda, informação complementar sobre o modo prático e

simplificado de obter os valores correspondentes, quer a envidraçados verticais separando

um espaço útil interior de um local não-aquecido (quadro 111.4 do Anexo III), quer a

envidraçados horizontais (49) correntes (quadro III.5 do Anexo III). No caso de ser

significativa a área correspondente aos vãos envidraçados horizontais (em particular se

utilizando soluções de vidros duplos), os respectivos coeficientes de transmissão térmica

devem ser determinados com maior exactidão de acordo com a normalização europeia

relevante [5, 6, 7, 21]

Para a elaboração do Anexo III consideram-se diferentes soluções de vãos envidraçados,

em função dos seguintes elementos constituintes:

- tipo de vão envidraçado;

- número e tipo de vidros;

- material da caixilharia.

Indicam-se a seguir as diversas opções tomadas para esses elementos.

a) Tipo de vão envidraçado

Para além de vãos envidraçados simples (uma janela), caracteriza-se uma outra solução

correspondente a vãos envidraçados duplos (janelas duplas) (50), com um espaçamento

entre caixilhos de pelo menos 50 mm. A solução de janela dupla é de resto utilizada

sobretudo quando se pretende melhorar substancialmente o isolamento sonoro dos vãos

para os sons de condução aérea, caso em que se recomenda que o espaçamento entre os

caixilhos exterior e interior não deve ser inferior a 100 mm.

As soluções de janelas duplas incluídas no Anexo III consideram apenas as situações em

que ambas as janelas são do mesmo tipo, nomeadamente, caixilhos do mesmo material e

preenchimento com vidro simples corrente (espessura de 3 a 10 mm). No que respeita aos

valores tabelados do coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite, Uwdn, de janelas

duplas assume-se que o dispositivo de oclusão nocturna é exterior ou interior (não no

espaço de ar criado entre janelas).

49

- Ou com inclinação inferior a ±60°.Em geral, esta solução é adoptada apenas em intervenções de reabilitação.

35

Page 46: ITE 50.pdf

Caso se utilizem janelas de materiais ou de tipos diferentes, o correspondente valor de Uw

pode ser calculado pela seguinte expressão:

Uw =1 1

— Rsi — Rse + R ar +yUw1 Uw2,

em que:

Uw - coeficiente de transmissão térmica da janela dupla, [W/(m2.°C)]\

UW1 e Uw2 - coeficientes de transmissão térmica de cada uma das janelas simples,

[W/(m2 °C)] (quadros do Anexo III);

fts /e Rse - resistências térmicas superficiais interior e exterior, [(m2.°C)/W] (quadro I.3 do

Anexo I);

R ar - resistência térmica do espaço de ar criado entre as duas janelas, [(m2.°C)/W] (vd. 3.2

e quadro I.4 do Anexo I (51)).

Nesta publicação não se apresenta informação sobre a caracterização térmica de soluções

particulares de realização de fachadas envidraçadas, nomeadamente, do tipo fachada-

-cortina õu dupla fachada envidraçada e ventilada.

No caso de fachadas-cortina envidraçadas a publicação do LNEC já referida [13] quantifica

algumas soluções usuais deste tipo com base em pré-normalização europeia existente [22],

A caracterização analítica destes e doutros tipos de soluções não-tradiciónais de fachadas

envidraçadas deve, ainda, recorrer a documentos idóneos de apreciação técnica de

soluções particulares.

b) Número e tipo de vidros

No caso dos vãos envidraçados (janelas) simples consideram-se duas soluções de

constituição da respectiva área transparente:

- uma folha de vidro (vidro simples);

- duas folhas de vidro separadas por um espaço de ar selado, com espessuras nominais

de 6 e 16 mm (vidro duplo);

51 - Aplicável a duas janelas afastadas entre 50 a 100 mm.

36

Page 47: ITE 50.pdf

- v id ro duplo com baixa emissividade (correntemente designados por vidros low e

ou low é), composto por duas folhas de vidro, uma delas com uma superfície revestida

por um material com características de baixa emissividade (52), separadas por um

espaço de ar selado, com espessura nominal de 16 mm.

Em termos práticos, os valores de Uw ou de Uwdn indicados no Anexo III para os vãos

envidraçados com caixilhos preenchidos com vidro simples podem considerar-se aplicáveis,

quer às espessuras (4 a 10 mm), quer aos vidros correntes incolores (transparentes ou

translúcidos) ou coloridos (na massa).

No caso do vidro duplo considera-se a solução mais usual de duas folhas de vidro

separadas por um perfil intercalar perimetral metálico, formado um espaço intermédio selado

e preenchido com ar desidratado. Outras soluções de vidro duplo recorrendo, quer a perfis

intercalares, quer a gases (árgon, xénon, crípton) com condutibilidade térmica inferior à do

ar (quadro I.2 do Anexo I), podem ser caracterizados com base em métodos analíticos ou

em ensaios realizados segundo a normalização europeia relevante [5, 6, 7, 21, 23, 2 4 ](53).

Considera-se que nas soluções de vidro duplo com baixa emissividade (lo w s) o valor

assumido para a emitância da superfície revestida é de s = 0,40. A caracterização de vãos

envidraçados com vidros com emitâncias (s) diferentes, facto que se traduz por valores dos

coeficientes Uw e Uwdn também diferentes, pode ser consultada em [13] ou efectuada,

analítica ou experimentalmente, com base na normalização europeia relevante [5, 6, 7, 21,

23, 24],

c) M ateria l da caixilharia

Diferenciam-se as soluções de caixilhos, em função dos materiais de utilização mais

corrente no respectivo fabrico:

- caixilho metálico (alumínio ou ferro), eventualmente com desempenho térmico

melhorado, de que são paradigma os caixilhos ditos com corte térmico (54);

- Para o cálculo dos valores apresentados nos quadros do Anexo III considerou-se que o revestimento apresenta uma emitância, e, igual a 0,40.

■ Ou, eventualmente, pode recorrer-se a documentos idóneos de caracterização ou de apreciação técnica nacionais ou europeus referentes a soluções comerciais específicas.Caixilhos constituídos por duas peças metálicas, uma exterior e outra interior, interligadas por uma peça dum material com características mais isolantes - em regra de material plástico - queo material constituinte dos caixilhos.

37

Page 48: ITE 50.pdf

caixilho de madeira (pinho ou outras espécies)(55);

caixilho de plástico (em geral PVC), executado com perfis uni- e multicelulares.

As soluções dos vãos envidraçados caracterizados pretendem representar a prática

corrente no nosso País [13], em termos de dimensões dos vãos, de geometria e

características dos perfis, e de percentagem da área do envidraçado que estes ocupam.

Assume-se que a área de vidro corresponde a, aproximadamente: 70 a 80% da área total

do vão, no caso de janelas com caixilho metálico; cerca de 70 a 75%, nas janelas de

madeira; e cerca de 65 a 70% nas janelas com perfis plásticos.

Diferençaá significativas em relação a estes valores podem ser, nomeadamente,

justificados por razões de ordem estética (perfis com expressão mais significativa, caixilhos

quadriculados) ou de resistência mecânica. Como já se referiu anteriormente, a

quantificação térmica de outras soluções pode ser efectuada com base na anterior

publicação do LNEC [13], na normalização europeia existente, ou em eventuais

documentos idóneos de apreciação e de caracterização técnicas.

p efjra-se que apenas no caso dos caixilhos com perfis metálicos correntes se justificou a

discriminação dos valores de Uw e Uwdn consoante os três tipos de movimento das folhas:

folha fixa, folhas de correr ou giratórias (quadro III.2 do Anexo III).

55 - Os valores apresentados no Anexo III são também aplicáveis a soluções de caixilharia de madeira com a face exterior revestida por um perfil metálico (em geral de alumínio).

Page 49: ITE 50.pdf

BIBLIOGRAFIA

1. / P I - Leis, decretos, etc. - Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (Decreto-Lei n.° 80/2006, de 4 de Abril). Diário da República n° 67,I SÉRIE-A, pp..2468 a 2513.

2. SANTOS, C. A. Pina dos; PAIVA, J. A. Vasconcelos - Coeficientes de transmissão térmica de elementos da envolvente dos edifícios. Lisboa: LNEC, 1990 (1a edição). Informação Técnica Edifícios ITE 28.

3. IP/ - Leis, decretos, etc. - Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (Decreto-Lei n.° 40/90, de 6 de Fevereiro). Lisboa: Imprensa Nacional, 1990.

4. COMITÉ EUROPÉEN DE NORMALISATION (CEN) / INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDISATION (ISO) - Building components and building elements - Thermal resistance and thermal transmittance - Calculation method. Brussels: CEN, 1996. EN ISO 6946:1996; EN ISO 6946:1996/A1:2003.

5. INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE (IPQ) - Vidro na construção. Determinação do coeficiente de transmissão térmica, U. Método de cálculo. Lisboa: IPQ, 2000. NP EN 673.

6. CEN / ISO - Thermal performance o f windows, doors and shutters - Calculation ofthermal transmittance. Part 1: Simplified method. Brussels: CEN, 2000,EN ISO 10077-1.

7. CEN / ISO - Thermal performance o f windows, doors and shutters - Calculation of thermal transmittance. Part 2: Numerical methods for frames. Brussels: CEN, 2000, EN ISO 10077-2.

8. CEN - Shutters and blinds - Additional thermal resistance - Allocation o f a class o f air permeability to a product. Brussels: CEN, 2001. EN ISO 13125.

9. CEN - Building materials and products - Hygrothermal properties - Tabulated design values. Brussels: CEN, 2000. EN 12524.

10. CEN / ISO - Building materials and products - Procedures for determining declared and design thermal values. Brussels: CEN, 1999. EN ISO 10456.

11. CEN - Masonry and masonry products - Methods for determining design thermal values. Brussels: CEN, 2002. EN 1745.

12. COMISSÃO EUROPEIA (CE) - Directiva 2002/91/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro de 2002 relativa ao desempenho energético dos edifícios-- Jornal Oficial das Comunidades Europeias (JOCE), L 1, 2003-01-04, p. 65-71.

13. PINTO, Armando Teófilo - Comportamento térmico da caixilharia exterior. Coeficientes de transmissão térmica referentes ao mercado nacional. Lisboa, LNEC: Março de 2002. Relatório 41/2002-NCCp.

14. CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU BÂTIMENT (CSTB) - Guide RT 2000 (Réglementation Thermique 2000). Paris: CSTB, 2002.

15. IEI MINISTÉRIO DE FOMENTO. DIRECCIÓN GENERAL DE ARQUITECTURA Y POLÍTICA DE VIVIENDA DEL MINISTÉRIO DE VIVIENDA - Código Técnico de la Edificación. Documento de Aplicación dei Código HE - Ahorro de energia. Documento de trabajo, 2002-03-29.

39

Page 50: ITE 50.pdf

16. /U K / TRANSPORT, LOCAL GOVERNMENT, REGIONS (DTRLJ - The Building Regulations 2000. Conservation o f fuel and power. Approved Document L1. Conservation o f fuel and power in dwellings. The Stationery Office, 2002 Edition.

17. CEN / ISO - Thermal insulation - Determination o f steady-state thermal transmission properties - Calibrated and guarded hot box. Brussels: CEN, 1994. EN ISO 8990.

18. CEN - Thermal performance of buildings - Determination o f thermal resistance by hot box method using heat flow m e te r- Masonry. Brussels: CEN, 1998. EN 1934.

19. CEN / ISO - Thermal bridges in building construction - Heat flows and surface temperatures - Part 1: General calculation methods. Brussels: CEN, 1995, EN ISO 10211-1.

20. CEN / ISO - Thermal bridges in building construction - Calculation o f heat flows and surface temperatures - Part 2: Linear thermal bridges. Brussels: CEN, 2001, EN ISO 10211-2.

21. CEN / ISO - Thermal performance o f windows and doors - Determination o f thermal transmittance by hot box method - Part 1: Complete windows and doors. Brussels: CEN, 2000. EN ISO 12567-1.

22. CEN - Thermal performance o f curtain walls - Evaluation o f thermal transmittance. Brussels: CEN, 2005. prEN 13947.

23. CEN - Glass in building - Determination o f thermal transmittance (U value) - Guarded hotplate method. Brussels: CEN, 1997. EN 674.

24. CEN - Glass in building - Determination o f thermal transmittance (U value) - Heat flow meter method. Brussels: CEN, 1997. EN 675.

40

Page 51: ITE 50.pdf

ANEXO I

VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO

DE CONDUTIBILIDADES (À) E DE RESISTÊNCIAS TÉRMICAS {R)

Page 52: ITE 50.pdf

1.2

Page 53: ITE 50.pdf

QUADRO 1.1 CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS

ISOLANTES TÉRMICOS

À [ W/(m°C)]

Massa volúmica Condutibilidade térmica, valor

Material aparente seca, p de cálculo, X[kg/m3] [W/(m. °C)]

ISOLANTES TÉRMICOSlã mineral (MW)

lã de rocha2 0 -3 535-100100-180

0,0450,0400,042

lã de vidro8 -1 5

15-1000,0450,040

aglomerado de cortiça expandida (ICB) 90-140 0,045aglomerado de cortiça natural 100-150 0,050

com ligantes betuminosos ou sintéticos 150-250 0,055< 11 0,055

11 -13 0,045poliestireno expandido moldado (EPS) 13 -15 0,042

15 -20 0,040>20 0,037

poliestireno expandido extrudido (XPS) 2 5 -4 0 0,037espuma rígida de poliuretano (PUR)

ou de poli-isocianurato (PIR)em placas 2 0 -5 0 0,040projectado ou injectado in situ 2 0 -5 0 0,042entre paramentos metálicos

35 - 50 0,037(painéis sanduíche)espuma de polietileno expandido extrudido (PEF) 2 0 -5 0 0,050

grânulos leves ou fibras soltas(sem ligante)

grânulos de argila, de vermiculite ou de perlite expandidas <400 0,16outros tipos de arânulos leves ou de fibras soltas 20-100 0,060

. espuma elastomérica flexível (FEF) 6 0 -8 0 0,050

Page 54: ITE 50.pdf

QUADRO 1.2

A [W/(m°C)J

CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS

DIVERSOS MATERIAIS

Massa volúmica Condutibilidade térmica, valor

Material aparente seca, p de cálculo, X[kg/m3] [W/(m. °C)]

PEDRAS (naturais)(incluindo juntas de assentamento)

rochas plutónicas e metamórficasgneisse 2400 - 2700 3,5granito 2500 - 2700 2,8xisto, ardósia (em paredes, fluxo de calor paralelo aos estratos)

2000 - 2800 2,2

rochas vulcânicasbasalto 2700 - 3000 1,1traquito, andesito 2000 - 2700 1,1rochas porosas (p. ex. lava vulcânica) <1600 0,55pedra-pomes <400 0,12

rochas calcáriasmármore 2600 - 2800 3,5pedras calcárias muito duras 2200 - 2590 2,3pedras calcárias duras 2000-2190 1,7pedras calcárias densas 1800- 1990 1,4pedras calcárias macias ' 1600- 1790 1,1pedras calcárias muito macias < 1590 0,85

grésgrés quartzoso 2600-2800 2,6grés silicioso 2200 - 2590 2,3grés calcário 2000 - 2700 1,9

silex 2600-2800 2,6PEDRAS (artificiais)(incluindo juntas de assentamento) 1750 1,3MATERIAL CERÂMICO

<1000 0,341000- 1200 0,411200- 1400 0,50

material cerâmico para tijolos, blocos, telhas e ladrilhos 1400 - 1600 0,601600- 1800 0,691800-2000 0,772000 - 2200 0,922200 - 2400 1,04

I.4

Page 55: ITE 50.pdf

QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS

DIVERSOS MATERIAIS

A [W/(m.°C)]

MaterialMassa volúmica aparente seca, p

Condutibilidade térmica, valor de cálculo, X

[kg/m3] [W/(m, °C)]

BETÕESbetão de inertes correntes (calcários,

siliciosos e silico-calcários)betão normal 2000 - 2300 1,65

2300 - 2600 2,0

betão cavernoso1600- 1800 1800-2000

1,151,35

betão armado de inertes correntes (calcários, siliciosose silico-calcários)

com percentagem de armadura < 1 % (em volume) 2300 - 2400 2,0com percentagem significativa de armadura paralela ao fluxo de calorpercentagem de armadura: 1 - 2 % (em volume) 2300 - 2400 2,3percentagem de armadura: > 2% (em volume) > 2400 2,5

betão de inertes de argila expandidabetão estruturaldosagem em cimento > 300 kg/m3 e massa volúmica dosgrânulos de argila expandida > 300 kg/m3 com areia do rio e areia leve 1400- 1600 0,85com areia do rio e sem areia leve 1600- 1800 1,05betão isolante “resistente”dosagem em cimento > 300 kg/m3 e massa volúmica aparente dos grânulos de argila expandida entre 300 e 550 kg/m3

com areia leve e sem areia do rio10001200

0,360,46

com areia leve e areia do rio (< 10%) 1200 - 1400 0,70betão cavernoso ou semi-cavernosodosagem em cimento < 250 kg/m3 e massa volúmica aparente dos grânulos de argila expandida < 350 kg/m3, ou entre 350 e 550 kg/m3 para os betões de massa volúmica entre 600 e 1000 kg/m*com areia leve e sem areia do rio 800- 1000 0,33

400 0,14sem areia (leve ou do rio) e com fraca dosagem de cimento 600 0,20

___ 600 -800 0,25, •betão de inertes de perlite ou de vermiculite expandida

(3 a 6 mm) fabricado em obradosagem cimento/ inertes 1/6 400 - 600 0,24

„^sagem cimento/ inertes 1/3 600 - 800 0,31

1.5

Page 56: ITE 50.pdf

QUADRO 1.2 (cont.)

À [W/(m. °C)]

CONDUTIBILIDADES TÉRMICASDIVERSOS MATERIAIS

MaterialMassa volúmica aparente seca, p

Condutibilidade térmica, valor de cálculo, X

[kg/m3] [W/(m. °C)J

BETÕES (cont.)betão de inertes de pedra-pomes

massa volúmica aparente dos inertes de aprox. 600 kg/m3

950-1150 0,46

500 0,16700 0,21

betão de inertes de pedra-pomes Q00 0 28para biocos de alvenaria C /v U v

1100 0,371300 0,47500 0,18

betão de inertes de poliestireno expandido600700

0,220,25

800 0,28450 0,16

betão celular autodavado550 0,19650 0,23750 0,27

betão de terra estabilizada 1770-2200 1,1GESSOS (ESTUQUES)

estuques sem inertes<1000 0,40

estuque tradicional1000-1300 0,57

<600 0,18estuque projectado, estuque fino, estuque de elevada 600 - 900 0,30dureza 900- 1200 0,43

1200-1500 0,56estuque de gesso e areia <1600 0,80

1.6

Page 57: ITE 50.pdf

QUADRO i.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS

DIVERSOS MATERIAIS

À [W/(m.°C)J

Massa volúmica Condutibilidade

Materialaparente seca, p térmica, valor

de cálculo, X

[kg/m3] [W/(m. °C)]

GESSOS (ESTUQUES) (cont.)estuques com inertes leves e/ou fibras minerais

estuque com grânulos de perlite ou de vermiculite 500-600 0,18expandidas (1 a 2 mm) 600 -900 0,30

placas de gésso cartonado 750- 1000 0,25ARGAMASSAS (cimento ou cal) de reboco e de assentamento de tijolos e de blocos

argamassas e rebocos tradicionais 1800-2000>2000

1,31,8

500 - 750 0,30750 - 1000 0,40

argamassas e rebocos não-tradicionais1000- 1250 0,551250-1450 0,701450-1600 0,801600-1800 1,0

argamassas e rebocos de cal e areia ou de argamassa bastarda 1600 0,80

FIBROCIMENTO

placas de fibrocimento com fibras de amianto 1400-1800 1800 - 2200

0,650,95

placas de fibrocimento com fibras celulósicas1000- 1400 1400-1800

0,350,46

MADEIRA E DERIVADOSmadeiras maciças

balsa < 200 0,057madeiras muito leves (excl. balsa) 200 - 435 0,13madeiras leves 435 - 565 0,15madeiras semi-densas) 565 - 750 0,18madeiras densas 750 - 870 0,23madeiras muito densas ! >870 0,29resinosas leves <435 0,13resinosas semi-densas 435 - 520 0,15resinosas densas 520-610 0,18 , 'resinosas muito densas >610 0,23

300 0,09500 0,13

painéis de contraplacado700 0,17

- 1000 0,24

Page 58: ITE 50.pdf

QUADRO 1.2 (cont.)

À [W/(m.°C)]

CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS

DIVERSOS MATERIAIS

Massa volúmica Condutibilidade

Materialaparente seca, p térmica, valor

de cálculo, Ã

[kg/m3] [W/(m. °C)]

MADEIRA E DERIVADOS (cont)

painéis de aglomerado de partículas de madeira300600900

0,100,140,18

250 0,07painéis de fibras de madeira 400 0,10

(incluindo MDF) 600 0,14800 0,18

painéis de lamelas longas orientadas (OSB) < 650 0,13painéis de partículas de madeira aglomeradas

com cimento (EN 634) <1200 0,23

painéis de fibras de madeira aglomeradas com um250-350 0,10350-450 0,12ligante hidráulico ("lã de madeira")450 - 550 0,15

MATERIAIS PLÁSTICOS(materiais sólidos não-expandidos) acrílicos 1050 0,20polimetacrilato de metilo (PMMA) 1180 0,18policarbonato 1200 0,20cloreto de polivinilo (PVC) 1390 0,17polietileno de baixa densidade 920 0,33polietileno de alta densidade 980 0,50poliamida (nylon) 1150 0,25poliamida com 25% de fibra de vidro 1450 0,30polipropileno 910 0,22polipropileno com 25% de fibra de vidro 1200 0,25resina de poliester 1400 0,19resina epoxídica 1200 0,20resina fenólica 1300 0,30uretano/poliuretano(perfis de corte térmico para caixilhos) 1300 0,21

1.8

Page 59: ITE 50.pdf

QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS

DIVERSOS MATERIAIS

A [W/(m°C)J

Massa volúmica Condutibilidadeaparente seca, p térmica, valor

Material de cálculo, X

[kg/m3] [W/(m. °C)]

BORRACHASborracha natural 910 0,13neopreno (policloropreno) 1240 0,23borracha butílica (isobuteno) 1200 0,24monómero de etileno propileno dieno (EPDM) 1150 0,25poli-isobutileno 930 0,20polisulfureto 1700 0,40butadieno 980 0,25MATERIAIS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E MASTIQUESasfalto puro <2100 0,70asfalto areado <2100 1,15betume puro <1050 0,17membranas flexíveis impregnadas com betume 1000- 1100 0,23

PVC flexível (40% de plastificante) 1200 0,14mastique de silicone puro 1200 0,35mastique de silicone 1450 0,50INERTES, SOLOS E TERRASareia, gravilha, seixo, brita 1700-2200 2,0argila ou lodo 1200- 1800 1,5adobe, taipa, blocos de terra comprimida 1770-2000 1,1METAISaço 7800 50aço inoxidável 7900 17alumínio 2700 230ligas de alumínio 2800 160bronze 8700 65chumbo 11300 35cobre 8900 380ferro 7870 72ferro fundido 7500 50latão 8400 120zinco 7200 110

1.9

Page 60: ITE 50.pdf

QUADRO 1.2 (cont.)

À [W/(m. °C)]

CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS

DIVERSOS MATERIAIS

M a t e r i a l

M a s s a v o l ú m i c a

a p a r e n t e s e c a , p

[kg/m3]

C o n d u t i b i l i d a d e

t é r m i c a , v a l o r

d e c á l c u l o , X

[W/(m. °C)]

R E V E S T I M E N T O S D E P I S O S O U D E P A R E D E S

ladrilhos ou rolosborracha 1200 0,17plástico 1000 0,20

1700 0,25aglomerado de cortiça >400 0,065revestimento têxtil (carpete, alcatifa) j 200 0,060linóleo 1200 0,17cerâmica vidrada/grés cerâmico 2300 1,3

subcamadas (underlays)subcamada de feltro 120 0,050subcamada de aglomerado de cortiça <200 0,050subcamada de espuma de borracha ou de plástico celular 270 0,10subcamada de lã 200 0,060V I D R O S

sódico-calcário (incluindo vidro float) 2500 1,0vidro de quartzo 2200 1,4mosaico de vidro 2000 1,2G A S E S

ar 1,23 0,025anidrido carbónico (C02) 1,95 0,014árgon 1,70 0,017crípton 3,56 0,0090xénon 5,68 0,0054Á G U A

a 10 °C 1000 0,60a 40 °C 990 0,63

1.10

Page 61: ITE 50.pdf

QUADRO 1.3 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS SUPERFICIAIS

R s e , Rsi[(m2.°C)/W]

S e n t i d o d o f l u x o d e c a l o r

R e s i s t ê n c i a t é r m i c a s u p e r f i c i a l

\(m2 °C)fW]e x t e r i o r

Rse

i n t e r i o r

R si

Horizontal(1) 0,04 0,13

Vertical(2)ascendente 0,04 0,10descendente 0,04 0,17

1 - Paredes (até +/- 30° com a vertical)2 - Coberturas e pavimentos (até +/- 60° com a horizontal)

QUADRO I.4 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS

E S P A Ç O S D E A R N Ã O - V E N T I L A D O S

R„[(m 2. C)/W ]

S e n t i d o d o f l u x o d o c a l o r

E s p e s s u r a d o e s p a ç o d e a r n )

[mm]

R e s i s t ê n c i a t é r m i c a w

Rar [(m °C)/W]

<5 0,005 0,11

Horizontal(3) 10 0,1515 0,17

25 a 300 0,18<5 0,00

Vertical(4) 5 0,11ascendente 10 0,15

15 a 300 0,16<5 0,005 0,11

Vertical(4) 10 0,15descendente 15 0,17

25 0,1950 0,21100 0,22300 0,23

1 - Para espaços de ar realizados in situ só se considera a respectiva resistência térmica se a espessura for igual ou superior a 15 mm.

2 - Ambas as superficies confinantes do espaço de ar com emitância elevada (e» 0,9), o que corresponde àssuperfícies dos materiais correntes.

3 - Paredes (até ± 30° com a vertical).

4 - Coberturas e pavimentos (até ± 60° com a horizontal).

1.11

Page 62: ITE 50.pdf

QUADRO 1.5 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS

PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA

R[(m2. °C)/W]

Espessura da alvenaria

elemento0,03 0,04 0,07 0,09 0,10

0,11 0,150,190,200,22

0,240,25 0,30

tijol

os

cerâ

mic

os furado(normal) 0,07 0,10 0,19 0,23 0,27 0,39 0,52 0,56 —

maciço — — 0,08 — 0,13 — — ; — —

o ° o <1>normal — — : — — 0,16 0,20 0,30 0,33 0,37

O ~0 Q) _Q -O leve — — — ; --- : 0,27 0,31 0,49 0,54 0,59

NOTA:

- As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.5 correspondem a panos simples de alvenaria simples, sem quaisquer revestimentos, e não incluem resistências térmicas superficiais (exterior e interior).

1.12

Page 63: ITE 50.pdf

QUADRO 1.6 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS

PAREDES DUPLAS

R[(m2. °C)/W]

Tipos de elementos|

j

Espessuras das alvenarias [m]

0,110,11

0,110,15

0,150,15

tijolo furado tijolo furado 0,72 0,84 0,96

tijolo maciço tijolo furado 0,58 0,70 —

bloco de betão normal bloco de betão normal 0,50 0,54 0,58

bloco de betão leve j bloco de betão leve i 0,72 0,76 0,80

í

I

Pano de betão ou de pedra

Espessura[m ]

Pano de alvenariaEspessura

: - f ' :: M

0,11 0,15

j tijolo furado 0,53 0,65

betão normal

j

0,10 a 0,20tijolo maciço 0,39 —

bloco de betão normal 0,42 0,46

bloco de betão leve 0,53 0,57

tijolo furado 0,63 0,75

pedra 0,40 a 0,60tijolo maciço 0,49 —

bloco de betão normal 0,52 0,56

bloco de betão leve 0,63 0,67

NOTAS:

1 - As resistências térmicas indicadas no QUADRO I.6 correspondem a paredes duplas com panos dealvenaria simples, sem quaisquer revestimentos, e não incluem resistências térmicas superficiais (exterior e interior).

2 - A espessura do espaço de ar entre os dois panos de alvenaria é igual ou superior a 25 mm.

1.13

Page 64: ITE 50.pdf

QUADRO 1.7 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS

P A V I M E N T O S A L I G E I R A D O S

B L O C O S C E R Â M I C O S

R[(m2.°C)/W]

B a s e

d o s

b l o c o s

[m]

N ° d e

f i a d a s d e

f u r o s

A l t u r a t o t a l d o p a v i m e n t o

[m]

0 , 1 3 a 0 , 1 5 0 , 2 3 a 0 , 2 5 0 , 3 3 a 0 , 3 5

S e n t i d o d o f l u x o d e c a l o r

a s c . desc. a s c . desc. a s c . desc.

<0,301

0,13 0,13 — — — — '■> 0,30 0,15 0,16 — — — —

<0,302

0,13 0,13 0,23 0,24 0,32 0,35>0,30 0,15 0,17 0,27 0,30 0,37 : 0,43< 0,30

3— — 0,23 0,25 0,33 0,36

>0,30 — — 0,28 0,31 0,39 0,44< 0,30

4— — — — 0,34 0,36

>0,30 — — — — 0,41 0,45

N O T A :

- As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.7 correspondem a pavimentos, com uma camada de betão armado (betão complementar) com espessura de 30 a 50 mm, e não incluem, quer quaisquer revestimentos ou camadas de forma adicionais, quer resistências térmicas superficiais (exterior e interior).

1.14

Page 65: ITE 50.pdf

QUADRO 1.8 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS

P A V I M E N T O S A L I G E I R A D O S

B L O C O S D E B E T Ã O N O R M A L

R [(m2.°C)/W]

B a s e

d o s

b l o c o s

[m]

N ° d e

f i a d a s d e

f u r o s

A l t u r a t o t a l d o p a v i m e n t o

M

0 , 1 3 a 0 , 1 5 0 , 2 3 a 0 , 2 5 0 , 3 3 a 0 , 3 5

S e n t i d o d o f l u x o d e c a l o r

a s c . desc. a s c . d e s c i a s c . desc.

<0,301

0,11 0,11 0,18 0,19 0,22 0,26> 0,30 0,13 0,14 0,19 0,23 0,23 0,29

<0,302

— — 0,20 0,21 0,27 0,29>0,30 — — 0,23 0,25 0,31 0,35

QUADRO 1.9 RESISTÊNCIAS TÉRMICASP A V I M E N T O S A L I G E I R A D O S

B L O C O S D E B E T Ã O L E V E

R[(m2. °C)/W]

B a s e

d o s

b l o c o s

[m]

N ° d e

f i a d a s d e

f u r o s

A l t u r a t o t a l d o p a v i m e n t o

[m]

0 , 1 3 a 0 , 1 5 0 , 2 3 a 0 , 2 5 0 , 3 3 a 0 , 3 5

S e n t i d o d o f l u x o d e c a l o r

a s c . desc. a s c . desc. a s c . desc.

<0,301

0,14 0,14 0,22 0,24 0,27 0,31>0,30 0,17 0,18 0,25 0,29 0,29 0,36<0,30

2— — 0,25 0,26 0,33 0,36

> 0,30 — — 0,30 0,33 0,39 0,44

N O T A :

- As resistências térmicas indicadas nos QUADROS 1.8 e 1.9 correspondem a pavimentos, com uma camada de betão armado (betão complementar) com espessura de 30 a 50 mm, e não incluem, quer quaisquer revestimentos ou camadas de forma adicionais, quer resistências térmicas superficiais (exterior e interior).

1.15

Page 66: ITE 50.pdf

1.16

Page 67: ITE 50.pdf

ANEXO II

VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO

DO COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U)

DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE

Page 68: ITE 50.pdf

FIGURA 11.1

ext.

ext.

int.---------

/ / '•« / ' // /

/ /<t;

// ./

int

u i€ )

- j .

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRM ICA

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

1- Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, cerâmica, ...)

2 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocosou de pedra) ou parede de betão

3 - Revestimento interior (reboco, estuqueplaca de gesso, pedra,...)

4 - Estrutura de suporte (metal, madeira)do revestimento independente

5 - Espaço de ar não-ventilado (interior)

6 - Espaço de ar ventilado (exterior)

7 - Revestimento interior independente(placa de gesso cartonado, madeira, ...)

8 - Revestimento exterior independente(pedra, madeira, chapa metálica, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Utna, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,na calcula-se através das expressões:

1Soluções A e B1

Solução B2

U [W/(m . °C)]- + °,°9

Ulna= U [W/(m*-°C)]

II.2

Page 69: ITE 50.pdf

QUADRO 11.1 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

P A R E D E S S I M P L E S D E F A C H A D A

S E M I S O L A M E N T O T É R M I C O

U [W/(m2.°C)J

Paredes simples com revestimentos aderentes em ambas as faces

Pano de alvenariaParede

de betãotijolo furado blocos de betão normal

blocos de betão leve pedra

Espessura da alvenaria[m]

0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20

■ 1.3 1,9 1,3 2,9 3,6

N O T A :

- Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento numa ou em ambas as faces.

B - Paredes simples com revestimento independente numa das faces

Pano de alvenaria

Solução de revestimento independente

tijolofurado

blocos de betão

normalblocos de betão leve pedra

Parede de betão

Espessura da alvenaria[m]

0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20

(jy)- Revestimento interior e espaço de ar não-ventilado 1,2 1,5 1,2 1,9 2,2

(BJ- Revestimento exterior e espaço de ar ventilado 1,2 1,6 1,2 2,3 2,8

NOTA:

- Para o cálculo dos valores tabelados no quadro II.1-B, solução B2, considerou-se que o espaço de ar é fortemente ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se que Rar = 0 e Rse = Rsi = 0,13 (m2° C)/W{vó. texto 3.2.2).

Page 70: ITE 50.pdf

FIGURA 11.2

ext. int.

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICAPAREDES SIMPLES DE FACHADA

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

1 - Revestimento exterior aderente

2 - Isolante térmico

3 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocosou de pedra) ou parede de betão

4 - Revestimento interior (reboco, estuqueplaca de gesso, pedra,...)

5 - Fixação mecânica pontual (eventual)

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Uina calcula-se através da expressão: U ,na- [W/(m2.°C)]+ 0,09

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoE P S - Poliestireno expandido moldado M W - Lã mineral

II.4

Page 71: ITE 50.pdf

QUADRO 11.2 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

U [ W/(m2. °C)]

Sistema de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante (ETÍCS)

I s o l a n t e t é r m i c o

P a n o d e a l v e n a r i a

P a r e d e

d e b e t ã ot i j o l o

f u r a d o

b l o c o s

d e b e t ã o

n o r m a l

b l o c o s

d e b e t ã o

l e v e

p e d r a

P r o d u t o 4 E s p e s s u r a d a a l v e n a r i a

(massa vol.) AM i / / / A A » •

e s p .

[m][kg/m3] [W/(m.°C)] [mm]

0 , 2 0 a 0 , 2 4 0 , 2 0 a 0 , 3 0 0 , 2 0 a 0 , 3 0 0 , 4 0 a 0 , 6 0 0 , 1 0 a 0 , 2 0

3 0 0,67 0,78 0,67 0,90 0,98

4 0 0,58 0,65 0,58 0,74 0,79E P S (15-20) 0 , 0 4 0

6 0 0,45 0,49 0,45 0,54 0,56

8 0 0,37 0,40 0,37 0,42 0,44

3 0 0,69 0,80 0,69 : 0.93 1,04 0 0,59 0,68 0,59 0,76 0,82

MW (100-180) 0 , 0 4 2

6 0 0,46 0,51 0,46 0,56 0,59

8 0 0,38 0,41 0,38 0,44 0,46

N O T A :

- Os sistemas deste tipo (ETICS) devem ser objecto de uma apreciação técnica que avalie o respectivo desempenho global. Os aspectos relacionados com o desempenho face à acção do fogo (exterior) podem impor, quer características específicas aos produtos utilizados, quer a adopção de medidas de protecção complementares (vd. texto 4.2.1).

III.5

Page 72: ITE 50.pdf

FIGURA 11.2 (cont.)

ext.

ext.

int.

int.

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICAPAREDES SIMPLES DE FACHADA

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

í - i > ~ - J / ...... T

0 F j .....................................................

n í : 4 .

J ........... ..............w

% .........' i \

n ' ■ •

L M .

% ' . 4 /

1 ....................................( 3 > ^

:J / j 8 \ 9

s>- O

u

| .................. " \ 4 ; ó

| - ............ ....................... < § > 4 -

1 v O /

1 ~ 5 -4

1

(pedra, cerâmica, madeira, chapa metálica, ...)

metálicos)

Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,placa de gesso, pedra, ...)

7 - Estrutura de suporte (metal, madeira)do revestimento exterior

Coeficiente de transmissão térmica, L//na, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Utna calcula-se através da expressão: Ujna = U [W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.6

Page 73: ITE 50.pdf

QUADRO 11.2 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

U [W/(m2 X))]

B - Revestimento independente contínuo ou descontínuo

( 0 ) - Fixação com suportes pontuais (pernos ou gatos)

Isolante térmico

Pano de alvenariaParede

de betãotijolofurado

blocos de betão

normal

blocos de betão leve pedra

Produto Espessura da alvenaria(massa vol.) At esp. [m]

[kg/m3] [W/(m.°C)J [mm] 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20

30 0,67 0,76 0,67 0,86 0,9240 0,59 0,65 0,59 0,72 0,76

XPS (25-40) 0,03760 0,47 0,51 0,47 0,57 0,5580 0,40 0,42 0,40 0,46 0,44

EPS (15-20) 30 0,70 0,80 0,70 0,90 0,96

MW (35-100) n fi/in 40 0,61 0,68 0,61 0,76 0,80PIR/PUR 60 0,49 0,53 0,49 0,58 0,60(20-50) 80 0,41 0,44 0,41 0,47 0,48

EPS (13-15) 30 0,71 0,81 0,71 0,93 0,99MW (100-180) 0 042 40 0,62 0,70 0,62 0,78 0,82PIR/PUR Proj. 60 0,50 0,55 0,50 0,60 0,62(20-50) 80 0,43 0,46 0,43 0,49 0,50

30 0,73 0,84 0,73 0,96 1,040 0,65 0,73 0,65 0;81 0,86

ICB (90-140) 0,045 60 0,52 0,57 0,52 0,62 0,6580 0,44 0,48 0,44 0,51 0,53

Estrutura de suporte do revestimento exterior

Valores de U indicados no quadro anterior acrescidos de

ÍW/(m2.°C)l

(g^)- Perfis de madeira interrompendo o isolante térmico

0,02

@ )- Perfis metálicos interrompendo o isolante térmico

0,08

Perfis de madeira ou metálicos fixados a suportes metálicos pontuais 0,02

NOTAS:1 - Para o cálculo dos valores tabelados no quadro II.2-B considerou-se que o espaço de ar é fortemente

ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se Rar - 0 e Rse = Rsi = 0,13 (m2° C)ÍW (vd. texto 3.2.2).

2 - Os aspectos do desempenho face às acções do fogo e da água podem impor, quer limitações aos tipos deisolante térmico e de revestimento exterior, quer a adopção de medidas de protecção complementares (vd. texto 4.2.1).

11.7

Page 74: ITE 50.pdf

FIGURA 11.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRM ICA

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

ext. int.

1 - Revestimento exterior aderente(reboco, pedra, ...)

2 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocosou de pedra) ou parede de betão

3 - Isolante térmico

4 - Revestimento interior (placa de gesso,de madeira ou de derivados de madeira, ...)

5 - Estrutura de suporte (metal, madeira)

ext.

Coeficiente de transmissão térmica, U,na, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,na calcula-se através da expressão: U,na =1

l + °,°9[W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.8

Page 75: ITE 50.pdf

r

QUADRO 11.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

U [W/(m2 °C)]

A - Sem espaço de ar

A J - Fixação à parede sem estrutura de suporte (colagem ou fixação pontual)

Isolante térmicoPano de alvenaria

Parede de betãotijolo

furadoblocos de

betão normalblocos de betão leve pedra

Produto 3 ac n Espessura da alvenaria(massa vol.) A BSp.

[m][kg/m3] [W/(m.°C)J [mm] 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20

30 0,63 0,73 0,63 0,83 0,89

XPS (25-40) 0,037 40 0,54 0,61 0,54 0,68 0,7260 0,42 0,46 0,42 0,50 0,5280 0,34 0,37 0,34 0,39 0,40

EPS (15-20) 30 0,66 0,76 0,66 0,87 0,94MW (35-100) n n4n 40 0,56 0,64 0,56 0,72 0,76PIR/PUR U,UHU

60 0,44 0,48 0,44 0,53 0,55(20-50) 80 0,36 0,39 0,36 0,42 0,43

30 0,67 0,78 0,67 0,90 0,9840 0,58 0,66 0,58 0,74 0,79EPS (13-15) 0,04260 0,45 0,50 0,45 0,55 0,5880 0,37 0,4-1 0,37 0,43 0,4530 0,69 0,81 0,69 0,94 1,040 0,60 0,69 0,60 0,78 0,84ICB (90-140) 0,04560 0,47 0,53 0,47 0,58 0,6180 0,39 0,43 0,39 0,46 0,48

(^2)- Fixação a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro A1 acrescidos de 0,13 [ W/(m2. °C)]

© - Fixação a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro A1 acrescidos de 0,25 [ W/(m2. V ) ]

NOTA:

- A utilização de isolantes térmicos combustíveis pode impor limitações ao seu tipo e exige medidasespecíficas de protecção adequada (vd. texto 4.2.1 ).

II.9

Page 76: ITE 50.pdf

FIGURA 11.3 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICAPAREDES SIMPLES DE FACHADA

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

ext. int.

ext.

H l)

...è■2 -

.\4

..i5)

1 - Revestimento exterior aderente(reboco, pedra,...)

2 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocosou de pedra) ou parede de betão

3 - Estrutura de suporte (metal, madeira)

4 - Isolante térmico

5 - Revestimento interior (placa de gesso,de madeira ou de derivados de madeira, ...)

6 - Espaço de ar não-ventilado

7 - Painéis do tipo sanduíche

Coeficiente de transmissão térmica, U,nat de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

*O valor de U,na calcula-se através da expressão: Uína = —--------- [W/(m2.°C)]

— + 0,09 U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.10

Page 77: ITE 50.pdf

QUADRO 11.3 (cont,) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

U [W/(m2 X))]

B - Com espaço de ar

Bl)-Estrutura de suporte não interrompendo o isolante térmico

Isolante térmicoPano de alvenaria

Parede de betãotijolo

furadoblocos de

betão normalblocos de betão leve pedra

Produto(massa vol.) X esp. Espessura da alvenaria

[m][kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20

30 0,57 0,64 0,57 0,72 0,77

XPS (25-40) 0,037 40 0,49 0,55 0,49 0,60 0,6460 0,39 0,42 0,39 0,45 0,4780 0,32 0,34 0,32 0,37 0,38

EPS (15-20) 30 0,59 0,67 0,59 0,75 0,81MW (35-100) n n/in 40 0,51 0,57 0,51 0,63 0,67PIR/PUR U,U*tU

60 0,41 0,45 0,41 0,48 0,50(20-50) 80 0,34 0,36 0,34 0,39 0,40

30 0,60 0,69 0,60 0,77 0,83

EPS (13-15) 0,042 40 0,52 ...0,59 0,52 0,65 0,6960 0,42 0,46 0,42 0,50 0,5280 0,35 0,38 0,35 0,40 0,42

ICB (90-140) 0,045

30406080

0,620,540,440,37

0,710,610,480,40

0,620,540,440,37

0,800,680,520,42

0,870,730,550,44

Fixação a estrutura de madeira interrompendo o isolante térmico

Os valores de (/correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,13 fw /(m 2. °C)]

3 j- Fixação a estrutura metálica interrompendo o isolante térmico

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,25 [W/(m2 X ) ]

NOTA:

- A utilização de isolantes térmicos combustíveis pode impor limitações ao seu tipo e exige medidasespecíficas de protecção adequada (vd. texto 4.2.1).

11.11

Page 78: ITE 50.pdf

FIGURA 11.4 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRM ICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

ext. int.

/ / / /

j V77' ̂'// , // //

// // Ka / 7 7fÔ '\// //

7/>7 7

7 / f*S\// 7/

7 / /

7 7/ / 7/ / / /

/ â

~ /t~ / /7 / /

/ / / /

- --(3>

A

Ÿ - / / ' / / / , f$ \

= —■<§>

1 - Revestimento exterior aderente(reboco, pedra,...)

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,de blocos ou de pedra) ou parede de betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Espaço de ar com drenagem

5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,de blocos ou de pedra) ou parede de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,placa de gesso, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Ulna calcula-se através da expressão: Utn a = ——----- [W/(m2.°C)]- + ° ,°9

11.12

Page 79: ITE 50.pdf

U [W/(m2 °C)]

QUADRO 11.4 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

Constituição dos panosEspessura dos panos

[m]U

[W/(m2. °C)]

Tijolo furadoTijolo furado

0,11+0,11 0,11 +0,15 0,15 + 0,15

1,10,960,86

Tijolo maciço 0,11+0,11 0,15 + 0,11

1,31,1

Blocos de betão normal

Blocos de betão normal

0,11+0,11 0,11+0,15 0,15 + 0,15

1,41,3.1,3

Blocos de betão leve

Blocos de betão leve

0,11+0,11 0,11+0,15 0,15 + 0,15

1,11,0

0,99

Tijolo furado (0,40 a 0,60)+ 0,11 (0,40 a 0,60)+ 0,15

1,21,1

Alvenaria de pedra

Tijolo maciço (0,40 a 0,60)+ 0,11 1,5

Blocos de betão normal

(0,40 a 0,60)+ 0,11 (0,40 a 0,60)+ 0,15

1,41,3

Blocos de betão leve

(0,40 a 0,60)+ 0,11 (0,40 a 0,60)+ 0,15

1,21,2

Tijolo furado (0,10 a 0,20)+ 0,11 (0,10 a 0,20)+ 0,15

1,41,2

Tijolo maciço (0,10 a 0,20)+ 0,11 1,7Parede de betão Blocos de betão

normal(0,10 a 0,20)+ 0,11 (0,10 a 0,20)+ 0,15

1,61,5

Blocos de betão leve

(0,10 a 0,20)+ 0,11 (0,10 a 0,20)+ 0,15

1,41,3

NOTAS:

1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos.constituintes.

2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimentonuma ou em ambas as faces.

11.13

Page 80: ITE 50.pdf

FIGURA 11.5 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1 - Revestimento exterior aderente(reboco, pedra, ...)

2 - Pano exterior de alvenaria de tijoloou de blocos de betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria de tijoloou de blocos de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,placa de gesso, de madeira, pedra,...)

Coeficiente de transmissão térmica, Utna, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Ufna calcula-se através da expressão: Uma-1

— + 0,09 U

JW/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato. PUR- Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.14

Page 81: ITE 50.pdf

QUADRO 11.5 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

U [W/(m2. °C)]

A) - Panos de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

1«» Panos de alvenariaiduiai 1C ICI IIIIVU

de tijolo de blocos de betão

X esp.

[mm]

furado furado 1 maciço normal leve

KrOuUlO(massa vol.)

[kg/m3]

A

[W/(m.°C)JEspessura dos panos

M0,110,11

0,110,15

0,150,15

0,110,11

0,150,11

0,110,11

0,110,15

0,150,15

0,110,11

0,150,11

0,150,15

30 0,64 0,60 0,56 0,71 0,66 0,75 0,73 0,71 0,64 0,63 0,61

XPS (25-40) 0,03740

60

0,55

0,42

0,51

0,40

0,48

0,38

0,60

0,45

0,56

0,43

0,62

0,47

0,61

0,46

0,59

0,45

0,55

0,42

0,54

0,42

0,52

0,41

80 0,34 0,33 0,32 0,36 0,35 0,37 0,37 0,36 0,34 0,34 0,33

EPS (15-20) MW (35-100) 0,040

30

40

0,67

0,57

0,62

0,54

0,58

0,50

O,75

0,63

0,68

0,58

0,78

0,66

0,76

0,64

0,74

0,62

0,67

0,57

0,65

0,56

0,63

0,55PIR/PUR(20-50)

60

80

0,45

0,36

0,42

0,35

0,40

0,33

0,48

0,39

0,45

0,37

0,49

0,40

0,48

0,39

0,47

0,38

0,45

0,36

0,44

0,36

0,43

0,35

30 0,68 0,63 0,59 0,77 0,70 0,81 0,78 0,76 0,68 0,67 0,65EPS (13-15) PIR/PUR Proj. (20-50)

0,04240

60

0,59

0,46

0,55

0,44

0,52

0,41

0,65

0,50

0,60

0,47

0,68

0,51

0,66

0,50

0,64

0,49

0,59

0,46

0,58

0,45

0,56

0,44

80 0,38 0,36 0,35 0,40 0,38 0,41 0,40 0,40 0,38 0,37 0,37

30 0,71 0,65 0,61 0,80 0,73 0,84 0,81 0,79 0,71 0,69 0,67

ICB (90-140) 0,04540

60

0,61

0,48

0,57

0,45

0,53

0,43

0,68

0,52

0,63

0,49

0,71

0,54

0,69

0,53

0,67

0,52

0,61

0,48

0,60

0,47

0,58

0,46

80 0,40 0,38 0,36 0,42 0,40 0,43 0,43 0,42 0,40 0,39 0,38

NOTAS:1 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas de protecção

e soluções específicas visando limitar a presença de água líquida, ou sob a forma de vapor, no espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).

2 - A base do espaço intermédio da parede deve ser drenada para o exterior, qualquer que seja o tipo de isolanteque preencha esse espaço.

Page 82: ITE 50.pdf

FIGURA 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRM ICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1- Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, ...)

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,de blocos ou de pedra) ou parede de betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,de blocos ou de pedra) ou parede de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,na calcula-se através da expressão: C//n a = ——-— - [W/(m2.°C)]— + 0,09 U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.16

Page 83: ITE 50.pdf

QUADRO 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICAPAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

U [W/(m2 °C)]

( 5 > Pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Isolante térmicoPano de alvenaria de pedra (esp. = 0,40 a 0,60 m)

Pano de alvenaria

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

k

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

tijolo furado tijolomaciço

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura[m l

0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15

30 0,69 0,64 0,78 0,75 0,72 0,69 0,6740 0,58 0,54 0,64 0,62 0,61 0,58 0,57

XPS (25-40) 0,03760 0,44 0,42 0,48 0,46 0,46 0,44 0,4380 0,36 0,34 0,38 0,37 0,37 0,36 0,35

EPS (15-20) 30 0,72 0,66 0,81 0,78 0,76 0,72 0,70MW (35-100) n ruin 40 0,61 0,57 0,68 0,65 0,64 0,61 0,60PIR/PUR 60 0,47 0,44 0,51 0,49 0,48 0,47 0,46(20-50) 80 0,38 0,36 0,40 0,40 0,39 0,38 0,37

30 0,74 0,68 0,84 0,80 0,78 0,74 0,72EPS (13-15) 40 0,63 0,58 0,70 0,68 0,66 0,63 0,61PIR/PUR Proj. 0,042(20-50) 60 0,48 0,46 0,52 0,51 0,50 0,48 0,47

80 0,39 0,38 0,42 0,41 0,40 0,39 0,3930 0,77 0,70 0,87 0,84 0,81 0,77 0,7440 0,65 0,61 0,73 0,71 0,69 0,65 0,64

ICB (90-140) 0,04560 0,51 0,48 0,55 0,54 0,53 0,51 0,5080 0,41 0,39 0,44 0,43 0,43 0,41 0,41

NOTAS:1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituintes.

2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimentonuma ou em ambas as faces.

3 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas deprotecção e soluções específicas visando limitar a presença de água líquida, ou sob a forma de vapor, no espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).

11.17

Page 84: ITE 50.pdf

FIGURA 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRM ICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1 - Revestimento exterior aderente(reboco, pedra,...)

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,de blocos ou de pedra) ou parede de betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,de blocos ou de pedra) ou parede de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

1 ?O valor de U,na calcula-se através da expressão: L//na = —---------- [W/(m °C)]— + 0,09 U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW -L ã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.18

Page 85: ITE 50.pdf

r

QUADRO 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

U [W/(m2. °C)]

(S > Pano de betão e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Isolante térmicoPano de betão (esp. = 0,10 a 0,20 m)

Pano de alvenaria

Produto X esp.tijolo furado tijolo

maciçoblocos de

betão normalblocos de betão leve

(massa vol.) Espessura[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] [mJ

0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15

30 0,73 0,67 0,83 0,80 0,77 0,73 0,71

XPS (25-40) 0,037 4060

0,610,46

0,570,44

0,680,50

0,650,48

0,640,47

0,610,46

0,600,45

80 0,37 0,35 0,39 0,38 0,38 0,37 0,36

EPS (15-20) MW (35-100) 0,040

3040

0,770,64

0,700,60

0,87 , 0,72

0,840,69

0,810,67

0,770,64

0,740,63

PIR/PUR 60 0,49 0,46 0,53 0,51 0,50 0,49 0,48(20-50) 80 0,39 0,37 0,42 0,41 0,40 0,39 0,39

EPS (13-15) PIR/PUR Proj. (20-50)

0,042

30406080

0,790,660,500,41

0,720,610,480,39

0,900,740,550,43

0,860,720,530,43

0,830,700,520,42

0,790,660,500,41

0,760,650,490,40

30 0,82 0,74 0,94 0,90 0,87 0,82 0,79

ICB (90-140) 0,045 4060

0,690,53

0,640,50

0,780,58

0,750,56

0,730,55

0,690,53

0,670,52

80 0,43 0,41 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42

NOTAS:1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituintes.

2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimentonuma ou em ambas as faces.

3 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas deprotecção e soluções específicas visando limitar a presença de água líquida, ou sob a forma de vapor, no espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).

11.19

Page 86: ITE 50.pdf

FIGURA 11.6 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.1-

W

(O) o

3 -

® 4 -(K)

/ '

5 -

® 6 -— ®

7 -

(reboco, pedra, ... )

ou de blocos de betão

ou de blocos de betão

placa de gesso, de madeira, pedra,...)

Coeficiente de transmissão térmica, U,na, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,na calcula-se através da expressão: Utna = 1u °,°9[W/(m °C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.20

Page 87: ITE 50.pdf

r

QUADRO 11.6 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

U [W/(m2 <€)}

\

!

A ) Panos de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Isolante térmicoPanos de alvenaria

de tijolo de blocos de betão

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

k

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

furado furado 1 maciço normal leve

Espessura dos panos[m]

0,11 0,11 0,15 0,11 0,15 0,15

0,11 0,15 0,11 0,11

0,11 0,11 0,15 0,11 0,15 0,15

0,11 0,15 0,15 0,11 0,11 0,15

XPS (25-40) 0,037

30

40

60

80

0,58 0,54 0,51

0,50 0,47 0,45

0,39 0,37 0,36

0,32 0,31 0,30

0,63 0,59

0,54 0,51

0,42 0,40

0,34 0,33

0,66 0,64 0,63

0,56 0,55 0,54

0,43 0,42 0,42

0,35 0,34 0,34

0,58 0,56 0,55

0,50 0,49 0,48

0,39 0,39 0,38

0,32 0,32 0,32

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR(20-50)

0,040

30

40

60

80

0,60 0,56 0,52

0,52 0,49 0,46

0,41 0,39 0,38

0,34 0,33 0,32

0,66 0,61

0,56 0,53

0,44 0,42

0,36 0,35

0,69 0,67 0,65

0,59 0,57 0,56

0,45 0,45 0,44

0,37 0,36 0,36

0,60 0,58 0,57

0,52 0,51 0,50

0,41 0,41 0,40

0,34 0,34 0,33

EPS (13-15) PIR/PUR Proj. (20-50)

0,042

30

40

60

80

0,61 0,57 0,53

0,53 0,50 0,47

0,42 0,40 0,39

0,35 0,34 0,33

0,67 0,62

0,58 0,54

0,45 0,43

0,37 0,36

0,70 0,68 0,67

0,60 0,59 0,58

0,47 0,46 0,45

0,38 0,38 0,37

0,61 0,60 0,58

0,53 0,52 0,51

0,42 0,42 0,41

0,35 0,35 0,34

■CB (90-140) 0,045

30

40

60

80

0,63 0,58 0,55

0,55 0,52 0,49

0,44 0,42 0,40

0,37 0,35 0,34

0,70 0,64

0,60 0,56

0,48 0,45

0,39 0,37

0,73 0,71 0,69

0,63 0,61 0,60

0,49 0,48 0,47

0,40 0,40 0,39

0,63 0,61 0,60

0,55 0,54 0,53

0,44 0,43 0,43

0,37 0,36 0,36

11.21

Page 88: ITE 50.pdf

FIGURA 11.6 (cont.)

ext

COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

int.

<D

-<Z>

-<D

<5)

<?)

1- Revestimento exterior aderente (reboco, pedra,...)

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,de blocos ou de pedra) ou parede de betão

3 - Espaço de ar com drenagem

4 - Estribo de ligação dos panos

5 - Isolante térmico fixado ao pano interior

6 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,de blocos ou de pedra) ou parede de betão

7 - Revestimento interior (reboco, estuque*placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, U,na, de paredes de separação entre um espaço útil interior ior (aquecido) e um locai não-aquecido (Ina)

O valor de L/,na calcula-se através da expressão: Utn a =1

— + 0,09 U

[W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.22

Page 89: ITE 50.pdf

QUADRO 11.6 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

U [W/(m2. °C)]

0 Pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Isolante térmicoPano de alvenaria de pedra (esp. = 0,40 a 0,60 m)

Pano de alvenaria

Produto X esp.tijolo furado tijolo

maciçoblocos de

betão normalblocos de betão leve

(massa vol.) Espessura[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] M

0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15

30 0,61 0,57 0,68 0,66 0,64 0,61 0,60

XPS (25-40) 0,037 40 0,53 0,50 0,57 0,56 0,55 0,53 0,5260 0,41 0,39 0,44 0,43 0,42 0,41 0,4080 0,34 0,32 0,35 0,35 0,34 0,34 0,33

EPS (15-20) 30 0,64 0,59 0,71 0,69 0,67 0,64 0,62MW (35-100) 0 r)40 40 0,55 0,52 0,60 0,59 0,57 0,55 0,54PIR/PUR 60 0,43 0,41 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42(20-50) 80 0,35 0,34 0,38 0,37 0,36 0,35 0,35

30 0,65 0,60 0,73 0,70 0,68 0,65 0,64EPS (13-15) PIR/PUR Proj. 0,042 40 0,56 0,53 0,62 0,60 0,59 0,56 0,55

(20-50) 60 0,44 0,42 0,48 0,47 0,46 0,44 0,4480 0,37 0,35 0,39 0,38 0,38 0,37 0,3630 0,67 0,62 0,75 0,73 0,71 0,67 0,66

ICB (90-140) 0,04540 0,59 0,55 , 0,65 0,63 0,61 0,59 0,5760 0,46 0,44 0,50 0,49 0,48 0,46 0,4680 0,39 0,37 0,41 0,40 0,40 0,39 0,38

NOTAS:1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituintes.

2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimentonuma ou em ambas as faces.

I1.23

Page 90: ITE 50.pdf

FIG U R A 11.6 (cont.)

ext.

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

int.

7 / ' 7 / 7' f ç | / / / / r'T'i

/ / / /1 / /

/ / A / / / /

7 / / ' /./ / / /

| | / /

W / Z / y" > 3 ‘/ / T ;im

w

/ / #

w / .

(0 )

w K

vg>

— <7) 6

1 - Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, ... )

de blocos ou de pedra) ou parede de betão

Estribo de ligação dos panos

de blocos ou de pedra) ou parede de betão

7 - Revestimento interior (reboco, estuque, placa de gesso, de madeira, pedra,...)

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de paredes de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,na calcula-se através da expressão: Uin a = 1 [W/(m2.°C)]+ 0,09

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.24

Page 91: ITE 50.pdf

QUADRO 11.6 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

U [W/(m2. °C)]

© - Pano de betão e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Isolante térmico Pano de betão (esp. = 0,10 a 0,20 m)

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

À

[W/(m.°C)J

esp.

[mm]

tijolo furado tijolomaciço

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura[m]

0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15

30 0,65 0,60 0,72 0,70 0,68 0,65 0,63

XPS (25-40) 0,037 40 0,55 0,52 0,60 0,59 0,57 0,55 0,5460 0,42 0,40 0,46 0,44 0,44 0,42 0,4280 0,35 0,33 0,37 0,36 0,35 0,35 0,34

EPS (15-20) 30 0,67 0,62 0,75 0,73 0,71 0,67 0,66MW (35-100) 0 040 40 0,58 0,54 0,63 0,62 0,60 0,58 0,56PIR/PUR 60 0,45 0,42 0,48 0,47 0,46 0,45 0,44(20-50) 80 0,37 0,35 0,39 0,38 0,38 0-,37 0,36

30 0,69 0,64 0,78 0,75 0,72 0,69 0,67EPS (13-15) PIR/PUR Proj. 0,042 40 0,59 0,55 0,65 0,63 0,62 0,59 0,58

(20-50) 60 0,46 0,44 0,50 0,49 0,48 0,46 0,4580 0,38 0,36 0,40 0,40 0,39 0,38 0,37

ICB (90-140) 0,045

30406080

0,710,620,480,40

0,660,570,460,38

0,810,680,520,42

0,770,660,510,42

0,750,640,500,41

0,710,620,480,40

0,690,600,470,39

NOTAS:1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituintes.

2 - Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimentosnuma ou em ambas as faces.

II.25

Page 92: ITE 50.pdf

FIGURA 11.7

o

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

FLUXO DESCENDENTE)

in t

ext.

int.

ext.

int,

n ^ v n

n v ~ v n

r r f \ n

ext

Int.

r r ^ m— ».

ext.O U

<13

- 1)

' 3 )

<b

€ )

‘■i^3

\6;

™™<7)

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, ...)

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça oualigeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura,...)

5 - Estrutura de suporte de madeira

6 - Estrutura de suporte do tecto falso(pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

7 - Espaço de ar não-ventilado

8 - Tecto falso impermeável ao ar (placasde madeira, de gesso, de fibrocimento, metálicas, ...,com juntas seladas)

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O v a l o r d e Utna c a l c u l a - s e a t r a v é s d a e x p r e s s ã o : U 1Ina

— + 0,13 U

[W/(m2. °C)]

II.26

Page 93: ITE 50.pdf

QUADRO 11.7 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO DESCENDENTE)

U [ W/(m2 °C)]

A - Pavimento sem tecto falso

II ' j ;

Aplicação do revestimento de piso

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

( a i) - Directamente sobre a betonilha 2,5 2,1 1,4 2,2 1,6 2,1 1,5

( a 2^- Sobre uma estrutura de suporte de madeira 1,6 1,5 1,1 1,5 1,2 1,5 1,2

B - Pavimento com tecto falso (impermeável ao ar)

© - Tecto falso suportado por pendurais

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da lajeM

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

1,7 1,5 1,1 1,5 1,2 1,5 1,2

( b^ ) - Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)J

( b^ ) - Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,20 [W/(m2. °C)]

II.27

Page 94: ITE 50.pdf

FIGURA 11.7 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO DESCENDENTE)

O1 - Revestimento de piso (ladrilho,

madeira, revestimento têxtil, ... )

2 - Betonilha de assentamento ou de regularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça ou aligeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura de suporte de madeira

6 - Estrutura de suporte do tecto falso(pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

7 - Espaço de ar ventilado

8 - Tecto falso permeável ao ar (placas demadeira, de gesso, de fibrocimento, metálicas, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,nacalcula-se através da expressão: L//na = U [W/(m2.°C)J

in t

J u

n> <n- ____

ext

in t 1

d ü G s h;___

ext

2••3-

68

-<7)

11.28

Page 95: ITE 50.pdf

QUADRO 11.7 (con t.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2 °C)]

C - Pavimento com tecto falso (permeável ao ar)

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocos blocos de blocos decerâmicos betão normal betão leve

Espessura da lajeM

0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

2,0 1,7 1,2 1,8 1,4 1,7 1,3

NOTA:

1 - Para o cálculo dos valores tabelados no quadro II.7-C considerou-se que o espaço de ar é fortemente ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se Rar = Oe Rse = Rs, = 0,17 (m2° C)/W (vd. texto 3.2.2).

II.29

Page 96: ITE 50.pdf

FIGURA 11.8 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

Oin t

A ___

ext

int.

■ m

ext

rr>

n A n

OU

-<í)

-<D;3

5

<!)

5•<5)

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, ...)

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça oualigeirada)

4 - Estrutura de suporte do tecto falso(pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

5 - Tecto falso (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, metálicas,...)

6 - Isolante térmico

Coeficiente de transmissão térmica, U,nat de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

1 2O valor de U,nacalcula-se através da expressão: Ujna = —----------[W/(m .°C)]— + 0,13 U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.30

Page 97: ITE 50.pdf

QUADRO 11.8 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

A - Isolante preenchendo totalmente o espaço intermédio entre a estrutura contínua e o tecto falso

(A Í) - Tecto falso suportado por pendurais

Estrutura resistenteIsolante térmico

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)J

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

XPS (25-40) 0,037

30406080100

0,850,700,520,420,35

0,81 0,68 0,67 0,58 0,51 0,46 0,41 0,38 0,34 0,32

0,82 0,73 0,68 0,62 0,51 0,47 0,41 0,39 0,35 0,33

0,80 0,70 0,67 0,60 0,50 0,46 0,41 0,38 0,34 0,33

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR(20-50)

0,040

30406080100

0,900,740,560,450,37

0,85 0,71 0,71 0,61 0,54 0,48 0,43 0,40 0,37 0,34

0,86 0,76 0,72 0,64 0,54 0,50 0,44 0,41 0,37 0,35

0,84 0,73 0,70 0,62 0,53 0,49 0,43 0,40 0,36 0,34

EPS (13-15) 0,042

30406080100

0,930,770,580,460,39

0,87 0,72 0,73 0,63 0,55 0,49 0,45 0,41 0,38 0,35

0,88 0,78 0,74 0,66 0,56 0,52 0,45 0,43 0,38 0,36

0,86 0,74 0,72 0,64 0,55 0,50 0,45 0,42 0,38 0,36

EPS (11-13) ICB (90-140) MW (20-35)

0,045

30406080100

0,970,800,610,490,41

0,90 0,75 0,76 0,65 0,58 0,52 0,47 0,43 0,40 0,37

0,92 0,80 0,77 0,69 0,59 0,54 0,48 0,45 0,40 0,38

0,90 0,77 0,76 0,66 0,58 0,53 0,47 0,44 0,40 0,37

Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro A1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)]

Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro A1 acrescidos de 0,20 [W/(m2 °C)]

11.31

Page 98: ITE 50.pdf

FIGURA II. 8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

Omt.

r r i ó f n

ext

int.

_____________ ~ t ? » m

ext. ou

-<32)3,

4567

1

23

456 7

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, ...)

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça oualigeirada)

4 - Estrutura de suporte do tecto falso(pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

5 - Espaço de ar não-ventilado

6 - Isolante térmico

7 - Tecto falso impermeável ao ar (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, metálicas, ...,com juntas seladas)

Coeficiente de transmissão térmica, Uína, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Uina calcula-se através da expressão: U 1Ina ~ a

u +0’13

[W/(m °C)J

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW -- Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurgto PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.32

Page 99: ITE 50.pdf

QUADRO 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

' U [W/(m2 °C)]

B - Isolante preenchendo parcialmente o espaço intermédio (não-ventilado) entre a estrutura contínua e o tecto falso

( B i) - Tecto falso suportado por pendurais

Isolante térmicoEstrutura resistente

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°Q]

esp.

[mm]

Lajemaciça blocos

cerâmicosblocos de

betão normalblocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,73 0,70 0,60 0,71 0,64 0,69 0,6240 0,62 0,60 0,53 0,60 0,55 0,59 0,54

XPS (25-40) 0,037 60 0,48 0,46 0,42 0,47 0,44 0,46 0,4380 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,38 0,36100 0,33 0,33 0,30 0,33 0,31 0,32 0,3130 0,76 0,73 0,62 0,74 0,66 0,72 0,64

EPS (15-20) 40 0,65 0,62 0,55 0,63 0,57 0,62 0,56MW (35-100) PIR/PUR 0,040 60 0,50 0,49 0,44 0,49 0,46 0,49 0,45

(20-50) 80 0,41 0,40 0,37 0,41 0,38 0,40 0,38100 0,35 0,34 0,32 0,35 0,33 0,34 0,3230 0,78 0,74 0,64 0,75 0,67 0,74 0,65

EPS (13-15) 40 0,67 0,64 0,56 0,65 0,59 0,64 0,57PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,52 0,50 0,45 0,51 0,47 0,50 0,46(20-50) 80 0,43 0,42 0,38 0,42 0,39 0,41 0,39

100 0,36 0,36 0,33 0,36 0,34 0,35 0,3430 0,81 0,77 0,65 0,78 0,70 0,76 0,67

EPS (11-13) 40 0,70 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59ICB (90-140) 0,045 60 0,54 0,53 0,47 0,53 0,49 0,52 0,48MW (20-35) 80 0,45 0,44 0,40 0,44 0,41 0,43 0,40

100 0,38 0,37 0,35 0,38 0,36 0,37 0,35

( b ^ - Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)]

B3)- Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,20 [W/(m2 °C)]

11.33

Page 100: ITE 50.pdf

FIGURA 11.8 (cont.)

int

ext

in t

ext

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

O

Ct>

n o n

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, ...)

3 2 - Betonilha de assentamento ou de regularização

43 - Estrutura contínua (laje maciça ou

-.V.-

6 aligeirada)

7 4 - Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metálicos ou perfis de

, j . de madeira ou metálicos)

23

5 - Espaço de ar ventilado

45

6 - Isolante térmico (acima do espaço de ar)

7 - Tecto falso permeável ao ar (placas ou6 elementos de madeira, de gesso, de(?) fibrocimento, metálicas,...)

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Uína calcula-se através da expressão: Uína= U [W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoE P S - Poliestireno expandido moldado I C B -Aglomerado de cortiça expandida M W - Lã mineral

P I R - Espuma rígida de poli-isocianurato P U R - Espuma rígida de poliuretano X P S - Poliestireno expandido extrudido

11.34

Page 101: ITE 50.pdf

QUADRO 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2.°C)]

C - Isolante preenchendo parcialmente o espaço intermédio (ventilado) entre a estrutura contínua e o tecto falso

( c i ) - Tecto falso suportado por pendurais

Estrutura resistentei^uiciiiit; leimivu

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos dé betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

XPS (25-40) 0,037

30406080100

0,790,660,500,400,34

0,75 0,64 0,63 0,55 0,48 0,44 0,39 0,36 0,33 0,31

0,76 0,68 0,64 0,58 0,49 0,45 0,40 0,38 0,34 0,32

0,74 0,65 0,63 0,56 0,48 0,44 0,39 0,37 0,33 0,32

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR(20-50)

0,040

30406080100

0,820,690,530,430,36

0,78 0,66 0,66 0,58 0,51 0,46 0,42 • 0,38 0,35 0,33

0,79 0,70 0,67 0,61 0,51 0,48 0,42 0,40 0,36 0,34

0,77 0,68 0,66 0,59 0,51 0,47 0,42 0,39 0,35 0,33

EPS (13-15) PIR/PUR Proj. (20-50)

0,042

30406080100

0,850,710,550,440,38

0,80 0,68 0,68 0,59 0,53 0,47 0,43 0,40 0,37 0,34

0,81 0,72 0,69 0,62 0,53 0,49 0,44 0,41 0,37 0,35

0,79 0,69 0,68 0,60 0,52 0,48 0,43 0,40 0,37 0,34

EPS (11-13) ICB (90-140) MW (20-35)

0,045

30406080100

0,880,750,570,470,40

0,83 0,70 0,71 0,61 0,55 0,49 0,45 0,41 0,39 0,36

0,84 0,74 0,72 0,65 0,56 0,51 0,46 0,43 0,39 0,37

0,82 0,71 0,70 0,62 0,55 0,50 0,45 0,42 0,39 0,36

( c ^ ) - Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro C1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)]

C3J- Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro C1 acrescidos de 0,20 [W/(m2 °C)]

11.35

Page 102: ITE 50.pdf

FIGURA 11.9 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

Oint 1

r - ^ r -f r 2...» 3r — - i 4--------- 5

................... ........ ........... . m j s f l ■mext.

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil,...)

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização ou de repartição de cargas (armada)

3 - Camada de desolidarização (folhade material plástico,...)

4 - Isolante térmico

5 - Estrutura resistente (laje maciça oualigeirada)

6 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura,...)

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,na calcula-se através da expressão: Ulna— + 0,13 U

[W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano - XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.36

Page 103: ITE 50.pdf

QUADRO 11.9 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

U [ W/(m2 °C) ]

® -Directamente sob a betonilha

Isolante térmicoEstrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

EPS (> 20) XPS (25-40) 0,037

30406080100

0,830,680,500,390,32

0,78 0,65 0,65 0,56 0,48 0,43 0,38 0,35 0,32 0,29

0,79 0,70 0,65 0,59 0,48 0,45 0,38 0,36 0,32 0,30

0,78 0,67 0,64 0,57 0,48 0,43 0,38 0,35 0,31 0,30

PIR/PUR(20-50) 0,040

30406080100

0,870,720,530,420,35

0,82 0,68 0,68 0,58 0,5.1 0,45 0,41 0,37 0,34 0,31

0,83 0,73 0,69 0,62 0,51 0,47 0,41 0,38 0,34 0,32

0,81 0,70 0,68 0,60 0,51 0,46 0,40 0,37 0,34 0,31

MW (100-180) 0,042

30406080100

0,900,740,550,430,36

0,85 0,70 0,70 0,60 0,53 0,47 0,42 0,38 0,35 0,32

0,86 0,75 0,71 0,64 0,53 0,49 0,42 0,40 0,35 0,33

0,84 0,72 0,70 0,61 0,52 0,47 0,42 0,39 0,35 0,33

ICB (90-140) 0,045

30406080100

0,940,780,580,460,38

0,88 0,72 0,74 0,62 0,55 0,49 0,45 0,40 0,37 0,34

0,90 0,78 0,75 0,66 0,56 0,51 0,45 0,42 0,37 0,35

0,87 0,74 0,73 0,64 0,55 0,50 0,44 0,41 0,37 0,34

NOTA:

A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis à acção da água (devida à ocorrência decondensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de protecçãoadequada (vd. texto 4.3).

11.37

Page 104: ITE 50.pdf

FIGURA 11.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

Revestimento de piso (madeira ou derivados)

Isolante térmico

Estrutura contínua resistente (laje maciça ou aligeirada)

Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ...)

Estrutura intermédia de madeira

Betonilha de regularização

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

1 2O valor de Uinacalcula-se através da expressão: Utna = —-----------[W/(m ,°C)]— + 0,13 U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

O

ext.

1 -

...(!) 2 -&■2: 3 -

-<g>..®—<4; 4 -

5 -

6 -

II.38

Page 105: ITE 50.pdf

QUADRO 11.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

B - Com estrutura intermédia de madeira

B^ - Isolante preenchendo totalmente o espaço intermédio entre a estrutura contínua e o revestimento interior

♦ A r m ï /«aEstrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocos blocos de blocos de

D k a /I I i f /\ esp.cerâmicos betão normal betão leve

rT O Q U iO

(massa vol.)A

Espessura da laje

[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] [m]0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

30 0,88 0,84 0,72 0,85 0,76 0,83 0,7340 0,74 0,71 0,62 0,72 0,65 0,70 0,64

XPS (25-40) 0,037 60 0,57 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,5180 0,46 0,45 0,42 0,46 0,43 0,45 0,43100 0,40 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,3730 0,92 0,87 0,74 0,89 0,79 0,87 0,76

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR 0,040

4060

0,780,60

0,740,58

0,650,52

0,750,58

0,680,54

0,740,57

0,660,531 I I V I W l\

(20-50) 80 0,49 0,48 0,44 0,48 0,46 0,48 0,45100 0,42 0,41 0,39 0,41 0,40 0,41 0,3930 0,95 0,90 0,76 0,91 0,81 0,89 0,7840 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68

EPS (13-15) 0,042 60 0,62 0,60 0,54 0,60 0,56 0,59 0,5580 0,51 0,49 0,46 0,50 0,47 0,49 0,46100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,41 0,42 0,4030 0,99 0,93 0,78 0,94 0,83 0,92 0,80

EPS (11-13) 40 0,84 0,79 0,69 0,80 0,73 0,79 0,70ICB (90-140) 0,045 60 0,65 0,62 0,56 0,63 0,58 0,62 0,57MW (20-35) 80 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49 0,52 0,48

100 0,46 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42

NOTA:- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis à acção da água (devida à ocorrência de

condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de protecçãoadequada (vd. texto 4.3).

11.39

Page 106: ITE 50.pdf

FIGURA 11.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

Oin t

-- j r y - - - , -■■ 'J-w .-jw\ÀA

exf.

n y V i

1 - Revestimento de piso (madeira ouderivados)

2 - Isolante térmico

3 - Estrutura contínua resistente (lajemaciça ou aligeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura intermédia de madeira

6 - Espaço de ar não-ventilado

7 - Betonilha de regularização

Coeficiente de transmissão térmica, U,na, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U/nacalcula-se através da expressão: Ufna = 1

U m[W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano - XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.40

Page 107: ITE 50.pdf

QUADRO 11.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2.°C)]

B - Com estrutura intermédia de madeira

( B j) - Isolante preenchendo parcialmente o espaço intermédio entre a estrutura contínua e o revestimento interior

Isolante térmicoEstrutura resistente

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)J

esp.

[mm]

Lajemaciça blocos

cerâmicosblocos de

betão normalblocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,77 0,73 0,64 0,74 0,67 0,73 0,6540 0,66 0,64 0,57 0,64 0,59 0,63 0,58

XPS (25-40) .0,037 60 0,52 0,51 0,47 0,51 0,48 0,51 0,4780 0,44 0,43 0,40 0,43 0,41 0,43 0,40100 0,38 0,37 0,35 0,37 0,36 0,37 0,3630 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68

EPS (15-20) 40 0,69 0,66 0,59 0,67 0,61 0,66 0,60MW (35-100) PIR/PUR 0,040 60 0,55 0,53 0,48 0,53 0,50 0,53 0,49(20-50) 80 0,46 0,45 0,42 0,45 0,43 0,45 0,42

100 0,40 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,3730 0,82 0,78 0,67 0,79 0,71 0,77 0,69

EPS (13-15) 40 0,71 0,68 0,60 0,68 0,63 0,67 0,61PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,56 0,55 0,50 0,55 0,51 0,54 0,50(20-50) 80 0,47 0,46 0,43 0,46 0,44 0,46 0,43

100 0,41 0,40 0,38 0,40 0,39 0,40 0,3830 0,84 0,80 0,69 0,81 0,73 0,80 0,71

EPS (11-13) 40 0,73 0,70 0,62 0,71 0,65 0,70 0,63ICB (90-140) 0,045 60 0,59 0,57 0,51 0,57 0,53 0,56 0,52MW (20-35) 80 0,49 0,48 0,44 0,48 0,46 0,48 0,45

100 0,43 0,42 0,39 0,42 0,40 0,42 0,40

NOTA:

A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis à acção da água (devida à ocorrência decondensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas de protecçãoadequada (vd. texto 4.3).

11.41

Page 108: ITE 50.pdf

FIGURA 11.10

oin t

rr>e x t

r r / > n

F adSte g£2sa:>

ext

in t

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO ASCENDENTE)

....cf>- ® — ®

-<2>

#

■<ï;

-j=wr........ -3'

j -6'

ext.ou

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, ...)

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização

3 - Estrutura contínua resistente (lajemaciça ou aligeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura intermédia de madeira

6 - Estrutura de suporte do tecto falso(pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

7 - Espaço de ar não-ventilado

8 - Tecto falso impermeável ao ar (placasde madeira, de gesso, de fibrocimento, metálicas, ...,com juntas seladas)

Coeficiente de transmissão térmica, U,na, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,na calcula-se através da expressão: L//na = 1— + 0,06 U

[W/(m2.°C)l

II.42

Page 109: ITE 50.pdf

QUADRO 11.10 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA

P A V I M E N T O S S O B R E E S P A Ç O S E X T E R I O R E S

S E M I S O L A M E N T O T É R M I C O

( F L U X O A S C E N D E N T E )

U [W/(m2. °C)]

A - Pavimento sem tecto falso

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

Aplicação do revestimentoblocos

cerâmicosblocos de

betão normalblocos de betão leve

de piso Espessura da lajeím1

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,13 0,33 0,15 0,35

Q m ) - Directamente sobre a betonilha 3 , 1 2 , 6 1 , 6 2 , 7 2 , 0 2 , 5 1 , 8

UK2J- Sobre uma estrutura de suporte de madeira 2 , 0 1 , 8 1 , 3 1 , 8 1 , 5 1 , 8 1 , 4

B - Pavimento com tecto falso (impermeável ao ar)

( B i) - Tecto falso suportado por pendurais

E s t r u t u r a r e s i s t e n t e

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocos blocos de blocos decerâmicos betão normal betão leve

E s p e s s u r a d a l a j e

[m]0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

2 , 1 1 , 8 1 , 3 1 , 9 1 , 5 1 , 8 1 , 4

lB2)~ Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de (/correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)]

( 0 ) - Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,20 [W/(m2 °C)]

II.43

Page 110: ITE 50.pdf

F I G U R A 1 1 . 1 0 ( cortt.) C O E F I C I E N T E D E T R A N S M I S S Ã O T É R M I C A

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO ASCENDENTE)

ORevestimento de piso (ladrilho, madeira, revestimento têxtil, ...)

Betonilha de assentamento ou de regularização

Estrutura contínua (laje maciça ou aligeirada)

Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ...)

Estrutura de suporte de madeira

Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

Espaço de ar v e n t i l a d o

Tecto falso p e r m e á v e l a o a r (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, metálicas,...)

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,nacalcula-se através da expressão: L//na = U [W/(m2.°C)J

m t 1 -

ext

Int.

e x t

nAn

ü è Q s I I1

1

23

68

1:

2 -

3 -

4 -

5 -

6 -

7 -

8 -

11.44

Page 111: ITE 50.pdf

QUADRO 11.10 (con t.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2 °C)J

C - Pavimento com tecto falso (permeável ao ár)

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

2,7 2,3 1,5 2,4 1,8 2,3 1,6

NOTA:

1 - Para o cálculo dos valores tabelados no quadro II.10-C considerou-se que o espaço de ar é fortemente ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se Rar = 0 e Rse = Rsi = 0,10 (m2.° C)/W (vd. texto 3.2.2).

II.45

Page 112: ITE 50.pdf

FIGURA 11.11 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

Oint

A.n o n

.......________________I

ext

int.

.......... n o n

extou

23

•45 :

- #

■\D-

■■•■a)-ao

■5'

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, ...)

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça oualigeirada)

4 - Estrutura de suporte do tecto falso(pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

5 - Tecto falso (placas de madeira, defibrocimento, de gesso, metálicas,...)

6 - Isolante térmico

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (lna)

O valor de Uina calcula-se através da expressão: U 1In a ~ *

— + 0,06 U

[W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW -L ã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.46

Page 113: ITE 50.pdf

"WT

QUADRO 11.11 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

Isolante preenchendo totalmente o espaço intermédio entre a estrutura contínua e o tecto falso

( ® ) - Tecto falso suportado por pendurais

Estrutura resistenteiduidiiie icniiitu

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocos blocos de blocos de

Produto(massa vol.)

4 esp.cerâmicos betão normal betão leve

A Espessura da laje

[kg/m3] fW/(m.°C)l [mm] m0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

30 0,91 0,86 0,73 0,87 0,78 0,85 0,7540 0,74 0,71 0,62 0,72 0,66 0,70 0,63

XPS (25-40) 0,037 60 0,54 0,53 0,48 0,53 0,50 0,52 0,4880 0,43 0,42 0,39 0,42 0,40 0,42 0,40100 0,36 0,35 0,33 0,35 0,34 0,35 0,3330 0,95 0,90 0,76 0,92 0,82 0,89 0,78

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR 0,040

4060

0,780,58

0,750,56

0,650,50

0,760,56

0,690,53

0,740,55

0,660,51

(20-50) 80 0,46 0,45 • 0,41 0,45 0,43 0,45 0,42100 0,38 0,38 0,35 0,38 0,36 0,37 0,3630 0,99 0,93 0,78 0,95 0,84 0,92 0,8040 0,81 0,77 0,67 0,78 0,71 0,77 0,68

EPS (13-15) 0,042 60 0,60 0,58 0,52 0,58 0,54 0,57 0,5380 0,48 0,46 0,43 0,47 0,44 0,46 0,43100 0,40 0,39 0,36 0,39 0,38 0,39 0,3730 1,0 0,97 0,81 0,99 0,88 0,96 0,83

EPS (11-13) 40 0,85 0,81 0,69 0,82 0,74 0,80 0,71ICB (90-140) 0,045 60 0,63 0,61 0,54 0,61 0,57 0,60 0,55MW (20-35) 80 0,50 0,49 0,45 0,49 0,47 0,49 0,45

100 0,42 0,41 0,38 0,41 0,40 0,41 0,39

-T e c to falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro A1 acrescidos de 0,05 [W/(m2. °C)J

Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro A1 acrescidos de 0,20 [W/(m2. °C)]

II.47

Page 114: ITE 50.pdf

FIGURA 11.11 (cont.)

oin t

rrAnext

in t

**. N-

m ynw . s/ V, .'t

ext ou

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

í

■<3)

56

■m

<Z)

3

45

<67

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, ...)

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça oualigeirada)

4 - Estrutura de suporte do tecto falso(pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

5 - Espaço de ar não-ventilado

6 - Isolante térmico

7 - Tecto falso impermeável ao ar (placasde madeira, de gesso, de fibrocimento, metálicas, ...,com juntas seladas)

Coeficiente de transmissão térmica, Uína, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Uina calcula-se através da expressão: L//n a = 1— + 0,06 U

[W/(m °C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.48

Page 115: ITE 50.pdf

QUADRO 11.11 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

P A V I M E N T O S S O B R E E S P A Ç O S E X T E R I O R E S

I S O L A M E N T O T É R M I C O P E L O E X T E R I O R

( F L U X O A S C E N D E N T E )

\ i [W/(m2.°C)]

B - Isolante preenchendo parcialmente o espaço intermédio (não-ventilado) entre a estrutura contínua e o tecto falso

( b Í ) - Tecto falso suportado por pendurais

Estrutura resistenteiduidiuc iciiviiuu

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

À

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

XPS (25-40) 0,037

30406080100

0,800,670,500,410,34

0,76 0,66 0,64 0,57 0,49 0,45 0,40 0,37 0,34 0,32

0,77 0,70 0,65 0,60 0,49 0,47 0,40 0,38 0,34 0,33

0,76 0,68 0,64 0,58 0,49 0,45 0,40 0,37 0,34 0,32

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR(20-50)

0,040

30406080100

0,840,700,530,430,36

0,80 0,69 0,67 0,59 0,52 0,47 0,42 0,39 0,36 0,34

0,81 0,73 0,68 0,63 0,52 0,49 0,42 0,40 0,36 0,34

0,79 0,70 0,67 0,61 0,51 0,48 0,42 0,40 0,36 0,34

EPS (13-15) PIR/PUR Proj. (20-50)

0,042

30406080100

0,860,720,550,450,38

0,82 0,70 0,69 0,61 0,53 0,48 0,44 0,40 0,37 0,35

0,83 0,75 0,70 0,64 0,54 0,51 0,44 0,42 0,37 0,36

0,81 0,72 0,69 0,62 0,53 0,49 0,43 0,41 0,37 0,35

EPS (11-13) ICB (90-140) MW (20-35)

0,045

30406080100

0,890,750,580,470,40

0,85 0,72 0,72 0,63 0,56 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36

0,86 0,77 0,73 0,67 0,56 0,53 0,46 0,44 0,39 0,37

0,84 0,74 0,72 0,65 0,56 0,51 0,46 0,43 0,39 0,37

B2J- Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 °C)]

(b ^ - Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,20 [W/(m2 °C)J

II. 49

Page 116: ITE 50.pdf

FIGURA 11.11 (c o n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

{FLUXO ASCENDENTE)

O

int

ext

mt

e x t

l i

rr/.vno

i i O n

OU

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, .. .)

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça oualigeirada)

4 - Estrutura de suporte do tecto falso(pendurais metálicos ou perfis de de madeira ou metálicos)

5 - Espaço de ar ventilado

6 - Isolante térmico (acima do espaço de ar)

7 - Tecto falso permeável ao ar (placas ouelementos de madeira, de gesso, de fibrocimento, metálicas, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, U/na, de pavimentos de separação entre um espaço ú tii interior (aquecido) e um locai não-aquecido (lna)

O valor de U,na calcula-se através da expressão: L//na - U [W/(m2.°C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isociapuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW -L ã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

il.50

Page 117: ITE 50.pdf

!

QUADRO 11.11 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

C - Isolante preenchendo parcialmente o espaço interm édio (ventilado) entre a estru tura contínua e o tecto fa lso

C y - Tecto falso suportado por pendurais

1 o SN 1Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

O MAM 1 tf A 4 esp.

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

biocos de betão leve

r T O u U iO

(massa vol.)A Espessura da laje

[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] m0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

30 0,88 0,83 0,71 0,85 0,76 0,83 0,7340 0,72 0,69 0,61 0,70 0,64 0,69 0,62

XPS (25-40) 0,037 60 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49 0,51 0,4880 0,43 0,42 0,39 0,42 0,40 0,41 0,39100 0,36 0,35 0,33 0,35 0,34 0,35 0,3330 0,92 0,87 0,74 0,89 0,80 0,87 0,76

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR 0,040

4060

0,760,57

0,730,55

0,630,49

0,740,55

0,670,52

0,720,54

0,650,50

(20-50) 80 0,45 0,44 0,41 0,44 0,42 0,44 0,41100 0,38 0,37 0,35 0,37 0,36 0,37 0,3530 0,95 0,90 0,76 0,92 0,82 0,89 0,78

EPS (13-15) 40 0,79 0,75 0,65 0,76 0,69 0,75 0,67PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,59 0,57 0,51 0,57 0,53 0,56 0,52(20-50) 80 0,47 0,46 0,42 0,46 0,44 0,46 0,43

100 0,39 0,39 0,36 0,39 0,37 0,38 0,3630 1,0 0,94 0,79 0,96 0,85 0,93 0,81

EPS (11-13) 40 0,83 0,79 0,68 0,80 0,72 0,78 0,70ICB (90-140) 0,045 60 0,62 0,60 0,53 0,60 0,56 0,59 0,54MW (20-35) 80 0,50 0,48 0,44 0,49 0,46 0,48 0,45

100 0,42 0,41 0,38 0,41 0,39 0,41 0,38

C2)- Tecto falso fixado a estrutura de madeira

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro C1 acrescidos de 0,05 [W/(m2 X )]

( c ^ - Tecto falso fixado a estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro C1 acrescidos de 0,20 [W/(m2. °C)]

11.51

Page 118: ITE 50.pdf

FIGURA 11.12 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

in t

ext

o

rr^

-1» íi

I

1 - Revestimento de piso (ladrilho,madeira, revestimento têxtil, ... )

2 - Betonilha de assentamento ou deregularização ou de repartição de cargas (armada).

3 - Camada de desolidarização (folhade material plástico, ...)

4 - Isolante térmico

5 - Estrutura resistente (laje maciça ou aligeirada)

6 - Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, U,„a, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

1O valor de Uina calcula-se através da expressão: l / /na = —--------- [W/(m2.°C)]— + 0,06

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoWIW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

».52

Page 119: ITE 50.pdf

QUADRO 11.12 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

{FLUXO ASCENDENTE)

' ' U [W/(m2. °C)]

A > Directamente sob a betonilha

isolante térmicoEstrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)J

esp.

[mm]

biocoscerâmicos

blocos de betão normal

biocos de betão leve

Espessura da lajeJm]

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

EPS (> 20) XPS (25-40) 0,037

30406080100

0,880,710,510,400,33

0,83 0,70 0,68 0,59 0,50 0,45 0,39 0,36 0,32 0,30

0,85 0,76 0,69 0,63 0,50 0,47 0,40 0,37 0,33 0,31

0,83 0,72 0,68 0,61 0,49 0,46 0,39 0,37 0,32 0,31

PIR/PUR(20-50) 0,040

30406080100

0,930,760,550,430,35

0,88 0,74 0,72 0,62 0,53 0,47 0,42 0,38 0,35 0,32

0,89 0,79 0,73 0,66 0,54 0,50 0,42 0,40 0,35 0,33

0,87 0,76 0,71 0,64 0,53 0,48 0,42 0,39 0,34 0,33

MW (100-180) 0,042

30406080100

0,960,780,570,450,37

0,91 0,76 0,75 0,64 0,55 0,49 0,44 0,40 0,36 0,33

0,92 0,82 0,76 0,68 0,56 0,52 0,44 0,41 0,36 0,35

0,90 0,78 0,74 0,66 0,55 0,50 0,43 0,40 0,36 0,34

ICB (90-140) 0,045

30406080100

1,00,820,600,480,39

0,95 0,78 0,78 0,67 0,58 0,51 0,46 0,42 0,38 0,35

0,97 0,85 0,79 0,72 0,59 0,54 0,47 0,44 0,39 0,37

0,94 0,81 0,78 0,69 0,58 0,53 0,46 0,43 0,38 0,36

NOTA:

1 - A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (devida à ocorrênciade condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas deprotecção adequada (vd. texto 4.3).

li.53

Page 120: ITE 50.pdf

FIGURA 11.12 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

O

in t

TTTr-rT”/w..k ..[........ s &i>u

ext.

......( ï )

(5;

4-35-$)

1 - Revestimento de piso (madeira ouderivados)

2 - Isolante térmico

3 - Estrutura contínua resistente (lajemaciça ou aligeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura,...)

5 - Estrutura intermédia de madeira

6 - Betonilha de regularização

Coeficiente de transmissão térmica, Uina, de pavimentos de separação entre um espaço útif interior (aquecido) e um local não-aquecido (ina)

O valor de U,na calcula-se através da expressão: l / /na = 1j j + 0,06

[W/(m °C)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado ICB -Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.54

Page 121: ITE 50.pdf

QUADRO 11.12 (c o n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2.°C)J

B - Com estru tura interm édia de madeira

B^ - Isolante preenchendo totalmente o espaço intermédio entre a estrutura contínua e o revestimento interior

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

O f A f l l l4/\ 1 esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

biocos de betão leve

riOClUlO(massa vol.)

[kg/m3]

A

[W/(m.°C)]

Espessura da iaje[m]

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,93 0,89 0,76 0,90 0,81 0,88 0,7840 0,77 0,74 0,66 0,75 0,69 • 0,74 0,67

XPS (25-40) 0,037 60 0,58 0,57 0,52 0,57 0,54 0,56 0,5380 0,48 0,47 0,44 0,47 0,45 0,46 0,44100 0,41 0,40 0,38 0,40 0,39 0,40 0,38

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR 0,040

304060

0,980,810,62

0,930,780,60

0,790,690,55

0,940,790,60

0,850,720,57

0,920,770,60

0,820,700,55* IV \M 1 1 A

(20-50) 80 0,50 0,49 0,46 0,49 0,47 0,49 0,46100 0,43 0,42 0,40 0,42 0,41 0,42 0,4030 1,0 0,95 0,81 0,97 0,87 0,95 0,8340 0,84 0,80 0,70 0,81 0,75 0,80 0,72

EPS (13-15) 0,042 60 0,64 0,62 0,56 0,62 0,59 0,62 0,5780 0,52 0,51 0,47 0,51 0,49 0,51 0,48100 0,44 0,44 0,41 0,44 0,42 0,43 0,4130 1,1 0,99 0,84 1,0 0,90 0,98 0,86

EPS (11-13) ICB (90-140) MW (20-35)

0,045406080

0,880,670,55

0,840,650,53

0,730,580,49

0,850,650,54

0,770,610,51

0,830,640,53

0,750,590,50

100 0,47 0,46 0,43 0,46 0,44 0,46 0,43

NOTA:

- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (devida à ocorrênciade condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas deprotecção adequada (vd. texto 4.3).

II.55

Page 122: ITE 50.pdf

FIGURA 11.12 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Revestimento de piso (madeira ou derivados)

‘m i ..-..... (f : 2 - Isolante térmico

_ _ J J - ___ - J T __________ 5 3 - Estrutura continua resistente (lajez. à. ____ ----------- 2; maciça ou aligeirada)

........:f ) , ■r r ^ t f W ~ T _____ 3 4 _ Revestimento de tecto (reboco,

_____ : U _ r i J J estuque, pintura, ...)

ext. 5 - Estrutura intermédia de madeira

6 - Espaço de ar não-ventilado

7 - Betonilha de regularização

Coeficiente de transmissão térmica, Uma, de pavimentos de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um locai não-aquecido (Ina)

1 2O valor de í//na calcula-se através da expressão: Utna = —------— [W/(m °C)]— + 0,06 U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano •MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

ll.56

Page 123: ITE 50.pdf

QUADRO 11.12 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

{FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2.°C)]

B - Com estru tu ra interm édia de madeira

B2)- Isolante preenchendo parcialmente o espaço intermédio entre a estrutura contínua e o revestimento interior

Isolante térmicoEstrutura resistente

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)l

es p.

[mm]

Lajemaciça blocos

cerâmicosblocos de

betão normalblocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,83 0,79 0,70 0,80 0,74 0,79 0,7140 0,70 0,68 0,61 0,69 0,64 0,67 0,62

XPS (25-40) 0,037 60 0,55 0,53 0,49 0,54 0,51 0,53 0,5080 0,45 0,44 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42100 0,39 0,38 0,36 0,39 0,37 0,38 0,3730 0,86 0,83 0,72 0,84 0,76 0,82 0,74

EPS (15-20) 40 0,74 0,71 0,63 0,72 0,66 0,70 0,64MW (35-100) P I R/PU R 0,040 60 0,57 0,56 0,51 0,56 0,53 0,56 0,52■ il u 1 w > V

(20-50) 80 0,48 0,47 0,44 0,47 0,45 0,46 0,44100 0,41 0,40 0,38 0,41 0,39 0,40 0,3930 0,89 0,85 0,74 0,86 0,78 0,84 0,75

EPS (13-15) 40 0,76 0,73 0,65 0,74 0,68 0,72 0,66PIR/PURProj. 0,042 60 0,59 0,58 0,53 0,58 0,55 0,57 0,53(20-50) 80 0,49 0,48 0,45 0,48 0,46 0,48 0,45

100 0,42 0,42 0,39 0,42 0,40 0,42 0,4030 0,92 0,88 0,76 0,89 0,81 0,87 0,78

EPS (11-13) 40 0,79 0,76 0,67 0,77 0,71 0,75 0,681CB (90-140) 0,045 60 0,62 0,60 0,55 0,61 0,57 0,60 0,56MW (20-35) 80 0,51 0,50 0,47 0,51 0,48 0,50 0,47

100 0,44 0,44 0,41 0,44 0,42 0,43 0,41

NOTA:- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (devida à ocorrência

de condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas específicas deprotecção adequada (vd. texto 4.3).

II.57

Page 124: ITE 50.pdf

FIGURA 11.13 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO ASCENDENTE)

Int.

exi

in t

1 - Protecção exterior da cobertura(autoprotecção, seixo, betonilha esqugrtelada, lajetas sobre apoios pontuais,...)

2 - Camada de protecção/dessolidarizaçãoeventual (geotextil,...)

3 - Sistema de impermeabilização

4 - Camada de forma (betão leve,en)ed= 0,10 m)

5 - Estrutura resistente (laje maciça oualigeirada, chapa metálica nervurada)

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,pintura,...)

II.58

Page 125: ITE 50.pdf

QUADRO 11.13 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2.°C)]

Estrutura resistente

Protecção da impermeabilização

Lajemaciça

Laje aligeirada

Chapametálica

nervurada

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

leve (autoprotegida) 1,6 1,4 1,1 1,5 1,2 1,4 1,1 7,1pesada 1,4 1,3 1,0 1,4 1,1 1,3 1,1 —

II.59

Page 126: ITE 50.pdf

FIGURA n.13 £%

IAi 1 T '

% <* « ü^ V V * *

s W *ô $

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

^ a i.

m t

ext

Q s L k o

©

'••1;<6,

■ :4)

1 - Protecção exterior da cobertura(autoprotecção)

2 - Sistema de impermeabilização

3 - Camada de forma (betão leve,Gtned = 0 ,1 0 /7?)

4 - Estrutura resistente (laje maciça oualigeirada, chapa metálica nervurada)

5 - Revestimento interior (reboco, estuque,pintura, ...)

6 - Isolante térmico (suporte deimpermeabilização)

m t.

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado P!R - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral

II.€0

Page 127: ITE 50.pdf

QUADRO 11.14 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2. °C)J

A - Isolante suporte de impermeabilização

(A Í ) - Protecção de impermeabilização leve (autoprotegida)

Isolante térmicoEstrutura resistente

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

À

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

i_ajemaciça biocos

cerâmicosblocos de

betão normalbiocos de betão leve

Chapametálica

nervuradaEspessura da laje

[m]0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,69 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59 1,140 0,58 0,56 0,50 0,57 0,53 0,56 0,51 0,82

EPS (> 20) 0,037 60 0,44 0,43 0,39 0,43 0,41 0,43 0,40 0,5780 0,36 0,35 0,32 0,35 0,34 0,35 0,33 0,43100 0,30 0,29 0,28 0,30 0,28 0,29 0,28 0,3530 0,72 0,69 0,60 0,70 0,64 0,69 0,61 1,1

d i d / d i i d40 0,61 0,59 0,52 0,60 0,55 0,59 0,53 0,88

r ln /rU K(20-50)

0,040 60 0,47 0,46 0,41 0,46 0,43 0,45 0,42 0,6180 0,38 0,37 0,34 0,37 0,35 0,37 0,35 0,47100 0,32 0,31 0,29 0,31 0,30 0,31 0,30 0,3830 0,74 0,71 0,61 0,72 0,65 0,70 0,63 1,140 0,63 0,61 0,53 0,61 0,56 0,60 0,55 0,92

MW (100-180) 0,042 60 0,49 0,47 0,43 0,47 0,45 0,47 0,43 0,6480 0,39 0,38 0,35 0,39 0,37 0,38 0,36 0,49100 0,33 0,32 0,30 0,33 0,31 0,32 0,31 0,4030 0,77 0,73 0,63 0,74 0,67 0,73 0,65 1,240 0,66 0,63 0,55 0,64 0,59 0,63 0,57 0,97

ICB (90-140) 0,045 60 0,51 0,49 0,44 0,50 0,46 0,49 0,45 0,6880 0,41 0,40 0,37 0,41 0,39 0,40 0,38 0,52100 0,35 0,34 0,32 0,34 0,33 0,34 0,32 0,42

NOTA:A elevada impermeabilidade ao vapor de água do sistema de impermeabilização pode impor a utilização de uma barreira pára-vapor (vd.4.4.2).

11.61

Page 128: ITE 50.pdf

FIGURA 11.14 (c o n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

O1 - Protecção exterior da cobertura

(seixo, betonilha esquartelada, lajetas sobre apoios pontuais, ...)

2 - Camada de protecção /dessolidarização eventual (geotextil,...)

3 - Sistema de impermeabilização

4 - Camada de forma (betão leve,©med = 0 ,1 0 /7 7 )

5 - Estrutura resistente (laje maciça oualigeirada)

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,pintura,...)

7 - Isolante térmico (suporte de impermeabilização)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano •MW - Lã mineral

II.62

Page 129: ITE 50.pdf

QUADRO 11.14 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2. °C)J

A - Isolante suporte de im perm eabilização

A Z)- Protecção de impermeabilização pesada

lenlontû túrmirrt Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

* es p.

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

biocos de betão leve

Espessura da laje

[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] [m]0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,67 0,64 0,56 0,65 0,59 0,63 0,5740 0,56 0,54 0,49 0,55 0,51 0,54 0,50

EPS (> 20) 0,037 60 0,43 0,42 0,38 0,42 0,40 0,42 0,3980 0,35 0,34 0,32 0,34 0,33 0,34 0,32100 0,29 0,29 0,27 0,29 0,28 0,29 0,2730 0,69 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59

PIR/PUR(20-50)

40 0,59 0,57 0,51 0,58 0,53 0,57 0,520,040 60

800,460,37

0,440,36

0,400,34

0,450,37

0,420,35

0,440,36

0,410,34

100 0,31 0,31 0,29 0,31 0,30 0,31 0,2930 0,71 0,68 0,59 0,69 0,63 0,67 0,6140 0,61 0,58 0,52 0,59 0,55 0,58 0,53

MW (100-180) 0,042 60 0,47 0,46 0,42 0,46 0,43 0,46 0,4280 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,37 0,35100 0,33 0,32 0,30 0,32 0,31 0,32 0,3030 0,74 0,70 0,61 0,71 0,65 0,70 0,6240 0,63 0,61 0,54 0,61 0,57 0,60 0,55

ICB (90-140) 0,045 60 0,49 0,48 0,43 0,48 0,45 0,48 0,4480 0,40 0,39 0,36 0,40 0,38 0,39 0,37100 0,34 0,34 0,31 0,34 0,32 0,33 0,32

NOTA:

- A elevada impermeabilidade ao vapor de água do sistema de impermeabilização pode impor a utilização de uma barreira pára-vapor (vd.4.4.2).

II.63

Page 130: ITE 50.pdf

FIGURA »1.14 (co n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Protecção exterior da cobertura(lajetas sobre apoios pontuais, seixo, revestimento aderente aplicado em

, fábrica, ...); j ; ; ; .~t.1.

2 - Sistema de impermeabilização

— -3 3 - Camada de forma (betão leve,; v' \ X;' 'S£ ^ p ] ....... 4 emed =0,10/77)

** 4 - Estrutura resistente (laje maciça ou/ q , aligeirada)Cê)

5 - Revestimento interior (reboco, estuque,pintura, ...)

6 - Isolante térmico

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.64

Page 131: ITE 50.pdf

f

QUADRO 11.14 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO) ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2. X ) ]

Isolante sobre impermeabilização (cobertura “invertida”)

Isolante térmico

Protecção do isolante

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aiigeirada

Produto(massa

vol.)[kg/m3]

X

[W/(m.°C)J

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,79 0,76 0,68 0,77 0,71 0,76 0,6940 revestimento 0,68 0,66 0,60 0,67 0,63 0,66 0,6160 aaereme

aplicado em 0,54 0,53 0,49 0,53 0,51 0,53 0,5080 fábrica 0,46 0,45 0,42 0,45 0,44 0,45 0,43

XPS 0,037 100 0,40 0,39 0,38 0,40 0,38 0,39 0,38(25-40) 30 0,77 0,74 0,66 0,75 0,69 0,73 0,67

40 pesada 0,66 0,64 0,59 0,65 0,61 0,64 0,6060 (lajetas, 0,53 0,52 0,48 0,52 0,50 0,52 0,4980 seixo,...) 0,45 0,44 0,42 0,44 0,43 0,44 0,42100 0,39 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,37

É

II.65

Page 132: ITE 50.pdf

FIGURA 11.15 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

SEM ISOLAMENTO TÉRMÍCO

(FLUXO DESCENDENTE)

O

ext.

Q x £ :JS lIin t

int

1 - Protecção exterior da cobertura(autoprotecção, seixo, betonilha esquartelada, lajetas sobre apoios pontuais,...)

2 - Camada de protecção/ dessolidarizaçãoeventual (geotextil,...)

3 - Sistema de impermeabilização

4 - Camada de forma (betão leve,e med = 0 ,1 0 m)

5 - Estrutura resistente (laje maciça oualigeirada, chapa metálica nervurada)

6— Revestimento interior (reboco, estuque, pintura, ...)

II.66

Page 133: ITE 50.pdf

QUADRO 11.15 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2.°C)]

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

Protecção da impermeabilização

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve Chapa

metálicanervuradaEspessura da laje

[m10,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

leve (autoprotegida) 1,4 1.3 0,97 1,3 1,1 1,3 1,0 4,8pesada 1,2 1,1 0,86 1,1 0,95 1,1 0,89 —

II.67

Page 134: ITE 50.pdf

FIGURA 11.16

ô X t

r r ? - r v n

i n t

exi

int (Pè

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

1 - Protecção exterior da cobertura(autoprotecção)

2 - Sistema de impermeabilização

3 - Camada de forma (betão leve,®med — 0,10 m)

4 - Estrutura resistente (laje maciça oualigeirada, chapa metálica nervurada)

5 - Revestimento interior (reboco, estuque,pintura, ...)

6 - Isolante térmico (suporte deimpermeabilização).

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano

II.68

Page 135: ITE 50.pdf

T

QUADRO 11.16 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2.°C)J

A - Isolante suporte de impermeabilização

(A^)~ Protecção de impermeabilização leve (autoprotegida)

Estrutura resistenteIsolante térmico

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocos blocos de blocos de

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

4 esp.

[mm]

cerâmicos betão normal betão leveChapa

metálicanervurada

A

[W /(m°Q]

Espessura da iaje[m]

0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

30 0,66 0,63 0,54 0,64 0,58 0,63 0,56 0,9840 0,56 0,54 0,47 0,54 0,50 0,54 0,48 0,77

EPS (>20) 0,037 60 0,43 0,42 0,38 0,42 0,39 0,42 0,38 0,5580 0,35 0,34 0,31 0,34 0,32 0,34 0,32 0,42 !100 0,29 0,29 0,27 0,29 0,28 0,29 0,27 0,3430 0,69 0,65 0,56 0,66 0,60 0,65 0,58 1,0

PIR/PUR(20-50)

0,04040 0,59 0,56 0,49 0,57 0,52 0,56 0,50 0,8360 0,45 0,44 0,40 0,44 0,41 0,44 0,40 0,5880 0,37 0,36 0,33 0,36 0,34 0,36 0,33 0,45100 0,31 0,31 0,28 0,31 0,29 0,30 0,29 0,3730 0,71 0,67 0,57 0,68 0,61 0,67 0,59 1,140 0,60 0,58 0,51 0,58 0,53 0,57 0,52 0,86

MW (100-180) 0,042 60 0,47 0,45 0,41 0,46 0,42 0,45 0,41 0,6180 0,38 0,37 0,34 0,38 0,35 0,37 0,35 0,47100 0,32 0,32 0,29 0,32 0,30 0,32 0,30 0,3930 0,73 0,69 0,59 0,70 0,63 0,69 0,60 1,140 0,63 0,60 0,52 0,61 0,55 0,60 0,53 0,91

ICB (90-140) 0,045 60 0,49 0,47 0,42 0,48 0,44 0,47 0,43 0,6580 0,40 0,39 0,36 0,39 0,37 0,39 0,36 0,50100 0,34 0,33 0,31 0,34 0,32 0,33 0,31 0,41

II.69

Page 136: ITE 50.pdf

FIGURA 11.16 fc o n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

O1 - Protecção exterior da cobertura

(seixo, betonilha esquartelada, lajetas sobre apoios pontuais,...)

2 - Camada de protecção/ dessolidarizaçãoeventual (geotextil,...)

3 - Sistema de impermeabilização

4 - Camada de forma (betão leve,emed = 0,10 m)

5 - Estrutura resistente (laje maciça oualigeirada)

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,pintura,...)

7 - Isolante térmico (suporte de impermeabilização)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoÍCB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano .IVIW -L ã mineral

II.70

Page 137: ITE 50.pdf

Y

QUADRO 11.16 (c o n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

A - Isolante suporte de im permeabilização

k7S- Protecção de impermeabilização pesada

Estrutura resistentene ici 11 iiuu

Lajemaciça

Laje aligeirada

Qr/sH i i4a esp.

biocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

r T O u U IO

(massa vol.)A Espessura da laje

[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] imj0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

30 0,61 0,58 0,51 0,59 0,54 0,58 0,5240 0,52 0,50 0,45 0,51 0,47 0,50 0,45

EPS (>20) 0,037 60 0,41 0,40 0,36 0,40 0,37 0,39 0,3780 0,33 0,33 0,30 0,33 0,31 0,32 0,30100 0,28 0,28 0,26 0,28 0,27 0,28 0,2630 0,63 0,60 0,52 0,61 0,55 0,60 0,54

PIR/PUR(20-50)

40 0,55 0,52 0,46 0,53 0,49 0,52 0,470,040 60

800,430,35

0,420,34

0,380,32

0,420,35

0,390,33

0,410,34

0,380,32

100 0,30 0,29 0,27 0,30 0,28 0,29 0,2830 0,65 0,62 0,53 0,62 0,56 0,61 0,5540 0,56 0,54 0,47 0,54 0,50 0,53 0,48

MW (100-180) 0,042 60 0,44 0,43 0,39 0,43 0,40 0,43 0,3980 0,37 0,36 0,33 0,36 0,34 0,35 0,33100 0,31 0,30 0,28 0,31 0,29 0,30 0,2930 0,67 0,64 0,55 0,64 0,58 0,63 0,5640 0,58 0,56 0,49 0,56 0,51 0,55 0,50

iCB (90-140) 0,045 60 0,46 0,45 0,40 0,45 0,42 0,44 0,4180 0,38 0,37 0,34 0,38 0,35 0,37 0,35100 0,33 0,32 0,30 0,32 0,30 0,32 0,30

11.71

Page 138: ITE 50.pdf

FIGURA 11.16 (c o n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS {EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

{FLUXO DESCENDENTE)

O

“ • 'B

1 - Protecção exterior da cobertura(lajetas sobre apoios pontuais, seixo, revestimento aderente aplicada em fábrica,...)

2 - Sistema de impermeabilização

3 - Camada de forma (betão leve,emed = 0,10/7?)

4 - Estrutura resistente (laje maciça oualigeirada)

5 - Revestimento interior (reboco, estuque,pintura,...)

6 - isolante térmico

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.72

Page 139: ITE 50.pdf

QUADRO 11.16 (c o n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2 °C)]

0 - Isolante sobre impermeabilização (cobertura “invertida”)

Isolante térmico

Protecção do isolante

Estrutura resistente

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa

vol.)[kg/m3]

X

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

biocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,66 0,63 0,54 0,64 0,58 0,63 0,5640 revestimento 0,56 0,54 0,47 0,54 0,50 0,54 0,4860 aderente

aplicado em 0,43 0,42 0,38 0,42 0,39 0,42 0,3880 fábrica 0,35 0,34 0,31 0,34 0,32 0,34 0,32

XPS 0,037 100 0,29 0,29 0,27 0,29 0,28 0,29 0,27(25-40) 30 0,61 0,58 0,51 0,59 0,54 0,58 0,52

40 pesada 0,52 0,50 0,45 0,51 0,47 0,50 0,4560 (lajetas, 0,41 0,40 0,36 0,40 0,37 0,39 0,3780 seixo, .„) 0,33 0,33 0,30 0,33 0,31 0,32 0,30100 0,28 0,28 0,26 0,28 0,27 0,28 0,26

II.73

Page 140: ITE 50.pdf

FIGURA 11.17

int.

mt

o

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO ASCENDENTE)

1

2■5)■6/

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica,...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira em laje (maciça oualigeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

6 - Esteira leve (placas de gesso, demadeira, ...)

7 - Espaço de ar fortemente ventilado

8 - Local interior habitado (eventualmente,desvão habitado sob cobertura inclinada)

II.74

Page 141: ITE 50.pdf

QUADRO 11.17 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2. °C)J

Esteira horizontal ou inclinada

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocoscerâmicos

biocos de betão normal

blocos de betão leve

LeveEspessura da laje

[m]0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

3,4 2,8 1,7 3,0 2,1 2,7 1,9 3,8

Page 142: ITE 50.pdf

FIGURA 11.18

o

int

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE NAS VERTENTES

(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica, ...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Espaço de ar fortemente ventilado

3 - Estrutura descontínua (madeira, metal)

4 - Isolante térmico

5 - Esteira inclinada em laje (maciça oualigeirada)

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,pintura,...)

7 - Local interior habitado (eventualmente,desvão habitado sob cobertura inclinada)

8 - Esteira leve inclinada (placas de gesso,de madeira, ...)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado 1CB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

Page 143: ITE 50.pdf

QUADRO 11.18 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE NAS VERTENTES

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2.°C)]

(E h Isolamento térmico descontínuo e estrutura (madres ou vãos) de madeira

Esteira inclinadaisolante térmico

Lajemaciça

Laje aligeirada

r*j w/k 1 4 esp.

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Leverroauio(massa vol.)

A Espessura da laje

[kg/m3] [W/(m°C)] [mm] m

0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

30 0,99 0,94 0,80 0,95 0,86 0,93 0,82 1,040 0,81 0,78 0,68 0,78 0,72 0,77 0,70 0,84

XPS (25-40) 0,037 60 0,60 0,59 0,53 0,59 0,56 0,58 0,54 0,6380 0,49 0,48 0,45 0,48 0,46 0,48 0,45 0,51100 0,41 0,41 0,38 0,41 0,39 0,41 0,39 0,4430 1,0 0,98 0,83 1,0 0,89 0,97 0,86 1,1

EPS (15-20) 40 0,85 0,82 0,71 0,83 0,76 0,81 0,73 0,89MW (35-100)PIR/PUR(20-50)

0,040 60 0,64 0,62 0,56 0,62 0,59 0,62 0,57 0,6780 0,52 0,50 0,47 0,51 0,48 0,50 0,47 0,54100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,42 0,43 0,41 0,4630 1,1 1,0 0,85 1,0 0,92 1,0 0,88 1,1

EPS (13-15) PIR/PUR Proj. 0,042

4060

0,880,66

0,840,64

0,73 : 0,58

0,860,65

0,780,60

0,840,64

0,750,59

0,920,69

(20-50) 80 0,54 0,52 0,48 0,53 0,50 0,52 0,49 0,56100 0,45 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42 0,4830 1,1 1,1 0,88 1,1 0,95 1,1 0,91 1,2

EPS (11-13) 40 0,93 0,88 0,76 0,90 0,81 0,88 0,78 0,97ICB (90-140) 0,045 60 0,70 0,67 0,60 0,68 0,63 0,67 0,61 0,73MW (20-35) 80 0,56 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,51 0,59

100 0,48 0,47 0,44 0,47 0,45 0,47 0,44 0,50

0 - Isolamento térmico descontínuo e estrutura metálica

Os valores de U correspondentes à solução são os indicados no quadro A acrescidos de 0,15 [W/(m2 °C)]

NOTA:

- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações econdensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas deprotecção complementares.

II.77

Page 144: ITE 50.pdf

FIGURA 11.18 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE NAS VERTENTES

(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica, ...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Espaço de ar fortemente ventilado

3 - Estrutura descontínua (madeira, metal)

6 - Painéis sanduíche

7 - Fixações pontuais (parafusos,pendurais, ...)

8 - Local interior habitado (eventualmente,desvão habitado sob cobertura inclinada)

(g; 5 - Esteira leve inclinada (placas de gesso,

4 - Isolante térmico

© de madeira, ...)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW -L ã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano •XPS - Poliestireno expandido extrudido

1Î.78

Page 145: ITE 50.pdf

QUADRO 11.18 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE NAS VERTENTES

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

\

( s > Isolamento térmico contínuo e fixações pontuais (parafusos ou pendurais)

Isolante térmicjo

Esteira inclinadaProduto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m°C)f

espessura

[mm]I 30 0,96

40 0,77XPS (25-40) 0,037 j 60 0,56

80 0,44100 0,37

! 30 1,0EPS (15-20) 40 0,82MW (35-100) 0,040 ; 60 0 60PIR/PUR ww VjVV

(20-50) 80 0,47i 100 0,39

30 1,1j 40 0,85

EPS (13-15) 0,042 ; 60 0,6280 0,49

í 100 0,41; 30 1,1

EPS (11-13) 40 0,90ICB (90-140) 0,045 : 60 0,66MW (20-35) 80 0,52

100 0,43

NOTA:

A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de protecção complementares.

II.79

Page 146: ITE 50.pdf

FIGURA 11.19 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO ASCENDENTE)

< y

' s-\

int.

n?)

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica,...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira horizontal em laje (maciça oualigeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura, ...)

5 - Isolante térmico

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado ICB -Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR- Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

U.8Q

Page 147: ITE 50.pdf

Y

QUADRO 11.19 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO ASCENDENTE)

U [ W/(m2. °C)]

A > Isolamento térmico contínuo

Isolante térmicoEsteira horizontal

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje [m]

0,100,20

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

0,13 0,33 0,15 0,35

XPS (25-40) 0,037

30406080100

0,910,730,520,410,33

0,86 0,72 0,70 0,60 0,51 0,45 0,40 0,37 0,33 0,30

0,87 0,78 0,70 0,64 0,51 0,48 0,40 0,38 0,33 0,31

0,85 0,74 0,69 0,62 0,50 0,46 0,40 0,37 0,33 0,31

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR (20-50)

0,040

30406080100

0,960,770,560,440,36

0,90 0,75 0,74 0,63 0,54 0,48 0,42 0,39 0,35 0,32

0,92 0,81 0,75 0,68 0,54 0,51 0,43 0,40 0,35 0,34

0,89 0,78 0,73 0,65 0,54 0,49 0,42 0,39 0,35 0,33

EPS (13-15) PIR/PUR Proj. (20-50)

0,042

30406080100

0,990,800,580,460,37

0,93 0,77 0,76 0,65 0,56 0,50 0,44 0,40 0,37 0,34

0,95 0,84 0,78 0,70 0,57 0,52 0,45 0,42 0,37 0,35

0,92 0,80 0,76 0,6.7 0,56 0,51 0,44 0,41 0,36 0,34

EPS (11-13) iCB (90-140) MW (20-35)

0,045

30406080100

1,00,850,620,480,40

0,98 0,80 0,80 0,68 0,59 0,52 0,47 0,42 0,39 0,36

1,0 0,87 0,82 0,73 0,60 0,55 0,47 0,44 0,39 0,37

0,97 0,83 0,80 0,70 0,59 0,53 0,47 0,43 0,39 0,36

NOTA:

- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações econdensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas deprotecção complementares.

1 1 . 8 1

Page 148: ITE 50.pdf

FIGURA 11.19 (co n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO ASCENDENTE)

’7 ^ 7 7 7 ^ T rFr r ' I"’7i %. J j ^ u u X u g y t m - y s ) ] 7)

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-5.•7

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1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica,...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira horizontal em laje (maciça oualigeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura,...)

5 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

6 - Esteira leve horizontal (placas degesso, de madeira, ...)

7 - Isolante térmico

8 - Revestimento de piso (eventual)

9 - Espaço de ar ventilado

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

P1R - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR-Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.82

Page 149: ITE 50.pdf

QUADRO 11.19 (cont) COEFICIENTE DE TRANSIVJISSAO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

0 - Isolamento térmico descontínuo e estrutura de madeira

Isolante térmicoEsteira horizontal

Lajemaciça

Laje aligeirada

LeveProduto(massa vol.)

[kg/m3]

À

[W/(m.°C)]

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

biocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,99 0,94 0,80 0,95 0,86 0,93 0,82 1,040 0,81 0,78 0,68 0,78 0,72 0,77 0,70 0,84

XPS (25-40) 0,037 60 0,60 0,59 0,53 0,59 0,56 0,58 0,54 0,6360 0,49 0,48 0,45 0,48 0,46 0,48 0,45 0,51100 0,41 0,41 0,38 0,41 0,39 0,41 0,39 0,4430 1,0 0,98 0,83 1,0 0,89 0,97 0,86 1,1

EPS (15-20) 40 0,85 0,82 0,71 0,83 0,76 0,81 0,73 0,89MW (35-100) PIR/PUR 0,040 60 0,64 0,62 0,56 0,62 0,59 0,62 0,57 0,67(20-50) 80 0,52 0,50 0,47 0,51 0,48 0,50 0,47 0,54

100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,42 0,43 0,41 0,4630 1,1 1,0 0,85 1,0 0,92 1,0 0,88 1,1

EPS (13-15) 40 0,88 0,84 0,73 0,86 0,78 0,84 0,75 0,92PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,66 0,64 0,58 0,65 0,60 064 0,59 0,69(20-50) 80 0,54 0,52 0,48 0,53 0,50 0,52 0,49 0,56

100 0,45 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42 0,4830 1,1 1,1 0,88 1,1 0,95 1,1 0,91 1,2

EPS (11-13) 40 0,93 0,88 0,76 0,90 0,81 0,88 0,78 0,97ICB (90-140) 0,045 60 0,70 0,67 0,60 0,68 0,63 0,67 0,61 0,73MW (20-35) 80 0,56 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,51 0,59

100 0,48 0,47 0,44 0,47 0,45 0,47 0,44 0,50

© - Isolamento térmico descontínuo e estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B acrescidos de 0,15 [W/(m2 °C)]

NOTA:A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações econdensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas deprotecção complementares.

II.83

Page 150: ITE 50.pdf

FIGURA 11.19 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO ASCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica, ...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado(sobre a esteira horizontal)

3 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

4 - Esteira leve horizontal (placas degesso, de madeira, ...)

5 - Isolante térmico

6 - Revestimento de piso (eventual)

7 - Espaço de ar ventilado

8 - Painéis sanduíche

9 - Fixações pontuais (parafusos, pendurais, ...)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico

EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

U.84

Page 151: ITE 50.pdf

QUADRO 11.19 (co n t) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO ASCENDENTE)

U [W/(m2.°C)]

Isolamento térmico contínuo e fixações pontuais (parafusos ou pendurais)

Isolante térmico

Esteira horizontal leveProduto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)]

espessura

[mm]

30 0,9640 0,77

XPS (25-40) 0,037 60 0,5680 0,44100 0,3730 1,0

EPS (15-20) . 40 0,82MW (35-100) 0,040 60 0,60PIR/PUR (20-50) 80 0,47

100 0,3930 1,140 0,85

EPS (13-15) 0,042 60 0,6280 0,49100 0,4130 1,1

EPS (11-13) 40 0,90ICB (90-140) 0,045 60 0,66MW (20-35) 80 0,52

100 0,43

NOTA:

- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis à acção da água (infiltrações e condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de protecção complementares.

U.85

Page 152: ITE 50.pdf

FIGURA 11.20

o

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TERMiCA

COBERTURAS INCLINADAS

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO DESCENDENTE)

int

(!)

2'<&"í6>

int.

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica, ...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira em laje (maciça oualigeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

6 - Esteira leve (placas de gesso, demadeira, ...)

7 - Espaço de ar fortemente ventilado

8 - Local interior habitado (eventualmente,desvão habitado sob cobertura inclinada)

II.86

Page 153: ITE 50.pdf

T

QUADRO 11.20 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

Esteira horizontal ou inclinada

Lajemaciça

Laje aligeirada

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

LeveEspessura da laje[m]

0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

2,3 2,0 1,3 2,1 1,5 1,9 1,4 2,5

11.87

Page 154: ITE 50.pdf

FIGURA 11.21 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE NAS VERTENTES

(FLUXO DESCENDENTE)

O

ínt

-cl> 1 -

234

2 -5

3 -

4 -

5 -

chapa de fibrocimento, metálica, ...) e respectiva estrutura de suporte

aligeirada)

. 6 - Revestimento interior (reboco, estuque, pintura,...)

7 - Local interior habitado (eventualmente,desvão habitado sob cobertura inclinada)

8 - Esteira leve inclinada (placas de gesso,de madeira, ...)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.88

Page 155: ITE 50.pdf

QUADRO II. 21 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE NAS VERTENTES

(FLUXO DESCENDENTE)

U [ W/(m2 °C)]

& Isolamento térmico descontínuo e estrutura (madres ou varas) de madeira

Esteira inclinadaisoiame lermico

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

4 esp.

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

LèveA Espessura da laje

[kg/m3] [W/(m.°C)] [mm] m0,10 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,330,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

30 0,88 0,84 0,72 0,85 0,76 0,83 0,73 0,9240 0,74 0,71 0,62 0,72 0,66 0,71 0,64 0,77

XPS (25-40) 0,037 60 0,57 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,51 0,5980 0,47 0,45 0,42 0,46 0,43 0,45 0,43 0,49100 0,40 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,37 0,4230 0,93 0,88 0,74 0,89 0,79 0,87 0,76 0,97

EPS (15-20) 40 0,78 0,74 0,65 0,75 0,68 0,74 0,66 0,81MW (35-100) PIR/PUR 0,040 60 0,60 0,58 0,52 0,58 0,54 0,58 0,53 0,63r irvi 1 w rv

(20-50) 80 0,49 0,48 0,44 0,48 0,46 0,48 0,45 0,52100 0,42 0,41 0,39 0,41 0,40 0,41 0,39 0,4430 0,95 0,90 0,76 0,91 0,81 0,89 0,78 0,99

EPS (13-15) 40 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68 0,84PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,62 0,60 0,54 0,60 0,56 0,59 0,55 0,65(20-50) 80 0,51 0,49 0,46 0,50 0,47 0,49 0,46 0,53

100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,41 0,43 0,40 0,4630 0,99 0,93 0,78 0,95 0,84 0,92 0,80 1,0

EPS (11-13) 40 0,84 0,80 0,69 0,81 0,73 0,79 0,70 0,87ICB (90-140) 0,045 60 0,65 0,62 0,56 0,63 0,58 0,62 0,57 0,68MW (20-35) 80 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49 0,52 0,48 0,56

100 0,46 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42 0,48

0-Isolamento térmico descontínuo e estrutura metálica

Os valores de U correspondentes à solução são os indicados no quadro A acrescidos de 0,15 [W/(m2 °C)]

NOTA:- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e

condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas deprotecção complementares.

II.89

Page 156: ITE 50.pdf

COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE NAS VERTENTES

(FLUXO DESCENDENTE)f;

FIGURA 11.21 (cont.)

o

©

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica,...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Espaço de ar fortemente ventilado

3 Estrutura descontínua (madeira, metal)

4 - Isolante térmico

5 - Esteira leve inclinada (placas de gesso, de madeira,...)

6 - Painéis sanduíche

7 - Fixações pontuais (parafusos,pendurais, ...)

8 - Local interior habitado (eventualmente,desvão habitado sob cobertura inclinada)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.90

Page 157: ITE 50.pdf

QUADRO 11.21 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE NAS VERTENTES

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m:\ Q ]

9 J - Isolamento térmico contínuo e fixações pontuais (parafusos ou pendurais)

Isolante térmico

Esteira inclinadaProduto(massa vol.)

[kg/m3]

A

[W/(m.°Q]

espessura

[mm]

3 0 0,854 0 0,70

XPS (25-40) 0,037 6 0 0,528 0 0,42

1 0 0 0,353 0 0,90

EPS (15-20)4 0 0,74

MW (35-100) PIR/PUR

0,0406 0 0,56

(20-50) 8 0 0,451 0 0 0,37

3 0 0,924 0 0,77

EPS (13-15) 0,042 6 0 0,588 0 0,46

1 0 0 0,39

EPS (11-13) ICB (90-140) MW (20-35)

0,045

3 0

4 0

6 0

8 0

1 0 0

0,960,800,610,490,41

NOTA:

A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de protecção complementares.

11.91

Page 158: ITE 50.pdf

FIGURA 11.22 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO DESCENDENTE)

O

int.

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica,...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado(sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira horizontal em laje (maciça oualigeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura, ...)

5 - Isolante térmico

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato .ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

II.92

Page 159: ITE 50.pdf

QUADRO 11.22 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

0 - Isolamento térmico contínuo

Isolante térmicoEsteira horizontal

Lajemaciça

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

Ä

[W /(m°Q]

esp.

[mm]

blocoscerâmicos

blocos de betão normal

blocos de betão leve

Espessura da laje[m]

0 , 1 0

0 , 2 0

0 , 1 3 0 , 3 3

0 , 1 5 0 , 3 5

0 , 1 3 0 , 3 3

0 , 1 5 0 , 3 5

0 , 1 3 0 , 3 3

0 , 1 5 0 , 3 5

XPS (25-40) 0,037

3 0

4 0

6 0

8 0

1 0 0

0,800,660,490,390,32

0,76 0,64 0,63 0,54 0,47 0,42 0,37 0,34 0,31 0,29

0,77 0,68 0,64 0,58 0,47 0,44 0,38 0,35 0,31 0,30

0,75 0,65 0,63 0,56 0,47 0,43 0,37 0,35 0,31 0,29

EPS (15-20) MW (35-100) PIR/PUR (20-50)

0,040

3 0

4 0

6 0

8 0

1 0 0

0,850,700,520,410,34

0,80 0,66 0,66 0,57 0,50 0,44 0,40 0,36 0,33 0,31

0,81 0,71 0,67 0,60 0,50 0,46 0,40 0,38 0,33 0,32

0,79 0,68 0,66 0,58 0,50 0,45 0,40 0,37 0,33 0,31

EPS (13-15) PIR/PUR Proj. (20-50)

0,042

3 0

4 0

6 0

8 0

1 0 0

0,870,720,540,430,36

0,82 0,68 0,68 0,58 0,52 0,46 0,41 0,38 0,35 0,32

0,83 0,73 0,69 0,62 0,52 0,48 0,42 0,39 0,35 0,33

0,81 0,70 0,68 0,60 0,51 0,47 0,41 0,38 0,35 0,32

EPS (11-13) ICB (90-140) MW (20-35)

0,045

3 0

4 0

6 0

8 0

1 0 0

0,910,760,570,450,38

0,85 0,70 0,72 0,61 0,54 0,48 0,44 0,39 0,37 0,34

0,87 0,76 0,73 0,65 0,55 0,50 0,44 0,41 0,37 0,35

0,84 0,72 0,71 0,62 0,54 0,49 0,44 0,40 0,36 0,34

NOTA:

A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de protecção complementares.

11.93

Page 160: ITE 50.pdf

FIGURA 11.22 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO DESCENDENTE)

O

1 - Revestimento descontínuo (telha, chapa de fibrocimento, metálica, ...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado (sobre a esteira horizontal)

3 - Esteira horizontal em laje (maciça oualigeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

6 - Esteira leve horizontal (placas de gesso, de madeira, ...)

7 - Isolante térmico

8 - Revestimento de piso (eventual)

9 - Espaço de ar ventilado

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianuratoICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretanoMW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

ext.

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11.94

Page 161: ITE 50.pdf

QUADRO 11.22 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2. °C)]

0 - Isolamento térmico descontínuo e estrutura de madeira

Isolante térmicoEsteira horizontal

Laje aligeirada

Produto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m.°C)J

es p.

[mm]

i_ajemaciça blocos

cerâmicosblocos de

betão normalblocos de betão leve

LeveEspessura da laje

M0,100,20

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

0,130,15

0,330,35

30 0,88 0,84 0,72 0,85 0,76 0,83 0,73 0,9240 0,74 0,71 0,62 0,72 0,66 0,71 0,64 0,77

XPS (25-40) 0,037 60 0,57 0,55 0,50 0,55 0,52 0,55 0,51 0,5980 0,47 0,45 0,42 0,46 0,43 0,45 0,43 0,49100 0,40 0,39 0,37 0,39 0,38 0,39 0,37 0,4230 0,93 0,88 0,74 0,89 0,79 0,87 0,76 0,97

EPS (15-20) 40 0,78 0,74 0,65 0,75 0,68 0,74 0,66 0,81MW (35-100) PIR/PUR 0,040 60 0,60 0,58 0,52 0,58 0,54 0,58 0,53 0,63I M V r V ■ \

(20-50) 80 0,49 0,48 0,44 0,48 0,46 0,48 0,45 0,52100 0,42 0,41 0,39 0,41 0,40 0,41 0,39 0,4430 0,95 0,90 0,76 0,91 0,81 0,89 0,78 0,99

EPS (13-15) 40 0,80 0,76 0,66 0,77 0,70 0,76 0,68 0,84PIR/PUR Proj. 0,042 60 0,62 0,60 0,54 0,60 0,56 0,59 0,55 0,65(20-50) 80 0,51 0,49 0,46 0,50 0,47 0,49 0,46 0,53

100 0,44 0,43 0,40 0,43 0,41 0,43 0,40 0,4630 0,99 0,93 0,78 0,95 0,84 0,92 0,80 1,0

EPS (11-13) 40 0,84 0,80 0,69 0,81 0,73 0,79 0,70 0,87ICB (90-140) 0,045 60 0,65 0,62 0,56 0,63 0,58 0,62 0,57 0,68MW (20-35) 80 0,53 0,52 0,47 0,52 0,49 0,52 0,48 0,56

100 0,46 0,45 0,42 0,45 0,43 0,44 0,42 0,48

© - Isolamento térmico descontínuo e estrutura metálica

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados no quadro B acrescidos de 0,15 [W/(m2. °C)]

NOTA:- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e

condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas deprotecção complementares.

II.95

Page 162: ITE 50.pdf

FIGURA 11.22 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO DESCENDENTE)

1 - Revestimento descontínuo (telha,chapa de fibrocimento, metálica, ...) e respectiva estrutura de suporte

2 - Desvão ventilado não-habitado(sobre a esteira horizontal)

3 - Estrutura de suporte (madeira, metal)

4 - Esteira leve horizontal (placas degesso, de madeira,...)

5 - Isolante térmico

6 - Revestimento de piso (eventual)

7 - Espaço de ar ventilado

8 - Painéis sanduíche

9 - Fixações pontuais (parafusos,pendurais, ...)

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmicoEPS - Poliestireno expandido moldado ICB - Aglomerado de cortiça expandida MW - Lã mineral

PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato PUR - Espuma rígida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.96

Page 163: ITE 50.pdf

QUADRO 11.22 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

COBERTURAS INCLINADAS

ISOLANTE SOBRE A ESTEIRA HORIZONTAL

(FLUXO DESCENDENTE)

U [W/(m2.°C)]

Isolamento térmico contínuo e fixações pontuais (parafusos ou pendurais)

Isolante térmico

Esteira horizontal leveProduto(massa vol.)

[kg/m3]

X

[W/(m°C)]

espessura

[mm]

3 0 0,854 0 0,70

XPS (25-40) 0,037 6 0 0,528 0 0,42

1 0 0 0,353 0 0,90

EPS (15-20) n n/in 4 0 0,74MW (35-100) 6 0 0,56PIR/PUR (20-50) ' . 8 0 0,45

1 0 0 0,373 0 0,924 0 0,77

EPS (13-15) 0,042 6 0 0,588 0 0,46

1 0 0 0,393 0 0,96

EPS (11-13) 4 0 0,80ICB (90-140) 0,045 6 0 0,61MW (20-35)

8 0 0,49• 1 0 0 0,41

NOTA:

- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis ao contacto com a água (infiltrações e condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir a adopção de medidas de protecção complementares.

11.97

Page 164: ITE 50.pdf
Page 165: ITE 50.pdf

ANEXO III

VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO

DO COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U)

DE VÃOS ENVIDRAÇADOS

Page 166: ITE 50.pdf
Page 167: ITE 50.pdf

QUADRO 111.1 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS

CAIXILHARIA DE MADEIRA

U [W/(m2. CC)]

T i p o d e v ã o

e n v i d r a ç a d o

N ú m e r o

d e

v i d r o s

T i p o d e

j a n e l a

E s p . d a

l â m i n a

d e a r

[mm]

U (1)u w

[W/(m2. °C)]

u wd„ (2)

[W/(m2. °C)]

D i s p o s i t i v o d e o c l u s ã o n o c t u r n a

C o r t i n a

i n t e r i o r

o p a c a

O u t r o s d i s p o s i t i v o s

C o m p e r m e a *

b i l i d a d e a o a r

e l e v a d a

C o m p e r m e a ­

b i l i d a d e a o a r

b a i x a

Simples

(1 janela)

1

(vidrosimples)

fixa, giratória ou de correr

— 5,1 4,3 3,9 3,4

2

(vidroduplo)

6

16

1 e iow s (3)

3,3

2,8

2,6

2,9

2,5

2,4

2,8

2,4

2,3

2,5

2,2

2,0

Duplo(4)

(2 janelas)

1

(vidro simples) em cada janela

50 a 100 mm

(distânciaentre

janelas)

2,5 2,3 2,2 2,0

NOTAS:

1 - Uw, coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado, aplicável a locais s e m ocupação nocturna (vd. texto4.5).

2 - Uwdn, coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite do vão envidraçado (inclui a contribuição dos eventuaisdispositivos de oclusão nocturna), aplicável a locais c o m ocupação nocturna (vd. texto 4.5). Se o vão envidraçadon ã o dispõe de dispositivos de oclusão nocturna, I W » = Uw

3 - Para os vidros com baixa emisividade {low s) considera-se uma emitância s = 0,40. Para outros valores de evd. texto 4.5.

4 - Nas janelas duplas admite-se que ambas as janelas têm o mesmo tipo de vidro simples e de caixilho de madeira.Para outras combinações de janelas vd. texto 4.5.

III.3

Page 168: ITE 50.pdf

QUADRO 111.2 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS

CAIXILHARIA METÁLICA

U [W/(m2. °C)]

A - SEM CORTE TÉRMICO

Uwd„<2)

1W/(m2 °C)]

Tipo de vão envidraçado

Númerode

vidros

Tipo de janela

Esp. da lâmina de ar

U (1)u w Dispositivo de oclusão nocturna

[mm] [W/(m2. V )] CortinaOutros dispositivos

interioropaca

Com permea­bilidade ao ar

elevada

Com permea­bilidade ao ar

baixa

1 fixa — 6,0 4,9 4,5 3,8

(vidro giratória — 6,2 5,0 4,6 3,9simples)

de correr — 6,5 5,2 4,8 4,1

6 3,9 3,4 3,2 2,8

fixa 16 3,5 3,1 2,9 2,6Simples 16 low s (3) 3,1 2,8 2,6 2,3

(1 janela)2 6 4,3 3,7 3,4 3,0

(vidro giratória 16 3,8 3,3 3,1 2,7duplo) 16 lo w e (3) 3,6 3,2 3,0 2,6

6 4,5 3,9 3,6 3,1

de correr 16 4,0 3,5 3,3 2,9

16 low B (3) 3,7 3,3 3,1 2,7

1 50 a 100Duplo(4)

(2 janelas)

(vidro simples) em cada janela

fixa, giratória ou de correr

mm

(distânciaentre

janelas)

3,1 2,8 2,6 2,3

NOTAS:

1 - Uw, coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado, aplicável a locais sem ocupação nocturna (vd. texto 4.5).

2 - UWdn, coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite do vão envidraçado (inclui a contribuição dos eventuaisdispositivos de oclusão nocturna), aplicável a locais com ocupação nocturna (vd. texto 4.5). Se o vão envidraçado não dispõe de dispositivos de oclusão nocturna, UWdn - Uw

3 - Para os vidros com baixa emisividade (low s) considera-se uma emitância e = 0,40. Para outros valores de evd. texto 4.5.

4 - Nas janelas duplas admite-se que ambas as janelas têm o mesmo tipo de vidro simples e de caixilho de madeira.Para outras combinações de janelas vd. texto 4.5.

III.4

Page 169: ITE 50.pdf

QUADRO 111.2 fcont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS

CAIXILHARIA METÁLICA

U [W/(m2. °C)J

B - COM CORTE TÉRMICO

uwdn(2>[W/(m2. °C)]

T i p o d e v ã o

e n v i d r a ç a d o

N ú m e r o

d e

v i d r o s

T i p o d e

j a n e l a

E s p . d a

l â m i n a

d e a r

[mm]

U (1 )u wD i s p o s i t i v o d e o c l u s ã o n o c t u r n a

[W/(m2. °C)]C o r t i n a

i n t e r i o r

o p a c a

O u t r o s d i s p o s i t i v o s

C o m p e r m e a ­

b i l i d a d e a o a r

e l e v a d a

C o m p e r m e a ­

b i l i d a d e a o a r

b a i x a

Simples

1

(vidrosimples) fixa,

— 5,4 4,5 4,1 3,6

(1 janela) 2

(vidroduplo)

giratória ou de correr 6

16

16 low s (3)

3,7

3,3

3,0

3,3

2,9

2,7

3,1

2,8

2,6

2,7

2,5

2,3

N O T A S :

1 - Uw, coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado, aplicável a locais sem ocupação nocturna (vd. texto 4.5).

2 - Uwdn, coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite do vão envidraçado (inclui a contribuição dos eventuaisdispositivos de oclusão nocturna), aplicável a locais com ocupação nocturna (vd. texto 4.5). Se o vão envidraçado n ã o dispõe de dispositivos de oclusão nocturna, Uwdn - Uw

3 - Para os vidros com baixa emisividade {low e) considera-se uma emitância e = 0,40. Para outros valores de evd. texto 4.5.

III.5

Page 170: ITE 50.pdf

QUADRO III.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS

CAIXILHARIA DE PLÁSTICO

U fW/(m2.°C)]

U . <2)u wdn

[W/(m2. °C)]

Tipo de vão envidraçado

Númerode

vidros

Tipo de janela

Esp. da lâmina

u (1)uw Dispositivo de oclusão nocturna

de ar

[mm] [W/(m2. °C)] Cortinainterioropaca

Outros dispositivos

Com permea­bilidade ao ar

elevada

Com permea­bilidade ao ar

baixa

Simples

1

(vidrosimples)

— 4,9 4,1 3,8 3,3

(1 janela) 2

(vidroduplo)

Fixa, giratória ou de correr

6

16

16 low s (3)

3,2

2,7

2,5

2,9

2,5

2,3

2,7

2,3

2,2

2,4

2,1

2,0

Duplo (4)

(2 janelas)

1

(vidro simples) em cada janela

50 a 100 mm

(distânciaentre

janelas)

2,4 2,2 2,1 1,9

NOTAS:

1 - Uw, coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado, aplicável a locais sem ocupação nocturna (vd. texto 4.5).

2 - Uwdn, coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite do vão envidraçado (inclui a contribuição dos eventuaisdispositivos de oclusão nocturna), aplicável a locais com ocupação nocturna (vd. texto 4.5). Se o vão envidraçado não dispõe de dispositivos de oclusão nocturna, Uwdn = Uw

3 - Para os vidros com baixa emisividade (low e) considera-se uma emitância e = 0,40. Para outros valores de evd. texto 4.5.

4 - Nas janelas duplas admite-se que ambas as janelas têm o mesmo tipo de vidro simples e de caixilho de madeira.Para outras combinações de janelas vd. texto 4.5.

III.6

Page 171: ITE 50.pdf

QUADRO 111.4 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

VÃOS ENVIDRAÇADOS VERTICAIS EM CONTACTO COM LOCAL NÃO-AQUECIDO

u tlna)iw /(m 2.x :) ]

O coeficiente de transmissão térmica, Uw(,na)i de vãos envidraçados verticais de separação entre um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina) calcula-se através da expressão:

Uw(ln a )- — + 0,09 I L

Os valores de Uw correspondentes aos diversos tipos de vãos envidraçados, constam dos quadros III.1 a III.3.A expressão acima indicada pode, igualmente, ser utilizada para o cálculo do coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite, Uwdn(ina), recorrendo aos valores de Uwdn apresentados nos quadros III.1 a III.3.

QUADRO III.5 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

VÃOS ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS

Uwh [W/(m2. °C)]

O coeficiente de transmissão térmica, Uwh, de vãos envidraçados horizontais (vidros simples ou duplos) pode calcular-se, de modo simplificado, através das expressões:

Fluxo ascendente: Uwh = 1—— 0,04

vidros low s Uwh =1

— - 0,06U,„

Fluxo descendente: Uwh =w + 0,04

\Af

[W/(m °C)]

em que, consoante o tipo de caixilharia, Uw consta dos quadros III.1 a III.3.

NOTAS:1 - As expressões acima indicadas são aproximações simplificadas. No caso de a área dos vãos envidraçados

horizontais (±60° com a horizontal) ser significativa, valores mais correctos devem ser calculados de acordo com a normalização europeia relevante (vd. texto 4.5).

2 - As expressões acima indicadas não se aplicam a vãos envidraçados duplos (2 janelas), nem a vãos comdispositivos de oclusão nocturna. Caso os vãos não disponham de tais dispositivos de oclusão, os valores Uwh calculados pelas expressões acima indicadas são válidos para locais com e sem ocupação nocturna.

III.7