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1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. (I) Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, em reunião realizada em 20 de fevereiro de 2002, e . Considerando o princípio da descentralização político-administrativa previsto na Constituição Federal e na Lei nº 8.080 de 19/09/1990; . Considerando o artigo 3º, alínea C, artigo 6º, inciso VI e artigo 10º previstos na Portaria nº 1.565/GM/MS, de 26 de agosto de1994; . Considerando a necessidade de atualizar as normas existentes na área de infra-estrutura física em saúde; . Considerando a necessidade de dotar o País de instrumento norteador das novas construções, reformas e ampliações, instalações e funcionamento de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde que atenda aos princípios de regionalização, hierarquização, acessibilidade e qualidade da assistência prestada à população; . Considerando a necessidade das secretarias estaduais e municipais contarem com um instrumento para elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, adequado às novas tecnologias na área da saúde; . Considerando os dispostos nas Portarias/SAS/MS n.º 230, de 1996 e 104, de 1997; . Considerando a consulta pública publicada na Portaria SVS/MS n.º 674 de 1997; . Considerando a Portaria GM/MS nº 554 de 19 de março de 2002 que revogou a Portaria n.º 1884/GM, de 11 de novembro de 1994 do Ministério da Saúde; adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º - Aprovar o Regulamento Técnico destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, em anexo a esta Resolução a ser observado em todo território nacional, na área pública e privada compreendendo: a) as construções novas de estabelecimentos assistenciais de saúde de todo o país; b) as áreas a serem ampliadas de estabelecimentos assistenciais de saúde já existentes; c) as reformas de estabelecimentos assistenciais de saúde já existentes e os anteriormente não destinados a estabelecimentos de saúde. Art. 2º - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, prestará cooperação técnica às secretarias estaduais e municipais de saúde, a fim de orientá-las sobre o exato cumprimento e interpretação deste Regulamento Técnico. Art. 3º - As secretariais estaduais e municipais de saúde são responsáveis pela aplicação e execução de ações visando o cumprimento deste Regulamento Técnico, podendo estabelecer normas de caráter supletivo ou complementar a fim de adequá-lo às especificidades locais. Art. 4º – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, procederá a revisão deste Regulamento Técnico após cinco anos de sua vigência, com o objetivo de atualizá-lo ao desenvolvimento científico e tecnológico do país. Art. 5º - A inobservância das normas aprovadas por este Regulamento constitui infração à legislação sanitária federal, conforme dispõe o artigo 10, incisos II e III, da Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977. Art. 6º - Esta Resolução de Diretoria Colegiada entrará em vigor na data de sua publicação. Gonzalo Vecina Neto (I) Inclui as alterações contidas nas Resoluções RDC nº 307 de 14/11/2002 publicada no DO de 18/11/2002 e RDC nº 189 de 18/07/2003 publicada no DO de 21/07/2003.

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    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    Resoluo RDC n 50, de 21 de fevereiro de 2002. (I)

    Dispe sobre o Regulamento Tcnico para planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade.

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso da atribuio que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n 3.029, de 16 de abril de 1999, em reunio realizada em 20 de fevereiro de 2002, e . Considerando o princpio da descentralizao poltico-administrativa previsto na Constituio Federal e na Lei n 8.080 de 19/09/1990; . Considerando o artigo 3, alnea C, artigo 6, inciso VI e artigo 10 previstos na Portaria n 1.565/GM/MS, de 26 de agosto de1994; . Considerando a necessidade de atualizar as normas existentes na rea de infra-estrutura fsica em sade; . Considerando a necessidade de dotar o Pas de instrumento norteador das novas construes, reformas e ampliaes, instalaes e funcionamento de Estabelecimentos Assistenciais de Sade que atenda aos princpios de regionalizao, hierarquizao, acessibilidade e qualidade da assistncia prestada populao; . Considerando a necessidade das secretarias estaduais e municipais contarem com um instrumento para elaborao e avaliao de projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade, adequado s novas tecnologias na rea da sade; . Considerando os dispostos nas Portarias/SAS/MS n. 230, de 1996 e 104, de 1997; . Considerando a consulta pblica publicada na Portaria SVS/MS n. 674 de 1997; . Considerando a Portaria GM/MS n 554 de 19 de maro de 2002 que revogou a Portaria n. 1884/GM, de 11 de novembro de 1994 do Ministrio da Sade; adota a seguinte Resoluo de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicao: Art. 1 - Aprovar o Regulamento Tcnico destinado ao planejamento, programao, elaborao, avaliao e aprovao de projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade, em anexo a esta Resoluo a ser observado em todo territrio nacional, na rea pblica e privada compreendendo: a) as construes novas de estabelecimentos assistenciais de sade de todo o pas; b) as reas a serem ampliadas de estabelecimentos assistenciais de sade j existentes; c) as reformas de estabelecimentos assistenciais de sade j existentes e os anteriormente no destinados a estabelecimentos de sade. Art. 2 - A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade, prestar cooperao tcnica s secretarias estaduais e municipais de sade, a fim de orient-las sobre o exato cumprimento e interpretao deste Regulamento Tcnico. Art. 3 - As secretariais estaduais e municipais de sade so responsveis pela aplicao e execuo de aes visando o cumprimento deste Regulamento Tcnico, podendo estabelecer normas de carter supletivo ou complementar a fim de adequ-lo s especificidades locais. Art. 4 A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade, proceder a reviso deste Regulamento Tcnico aps cinco anos de sua vigncia, com o objetivo de atualiz-lo ao desenvolvimento cientfico e tecnolgico do pas. Art. 5 - A inobservncia das normas aprovadas por este Regulamento constitui infrao legislao sanitria federal, conforme dispe o artigo 10, incisos II e III, da Lei n. 6.437, de 20 de agosto de 1977. Art. 6 - Esta Resoluo de Diretoria Colegiada entrar em vigor na data de sua publicao.

    Gonzalo Vecina Neto

    (I) Inclui as alteraes contidas nas Resolues RDC n 307 de 14/11/2002 publicada no DO de 18/11/2002 e RDC n 189 de 18/07/2003 publicada no DO de 21/07/2003.

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    PARTE I

    PROJETO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE 1 - ELABORAO DE PROJETOS FSICOS

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    REGULAMENTO TCNICO PARA PLANEJAMENTO, PROGRAMAO, ELABORAO E AVALIAO DE PROJETOS FSICOS DE ESTABELECIMENTOS

    ASSISTENCIAIS DE SADE

    Todos os projetos de estabelecimentos assistenciais de sade-EAS devero obrigatoriamente ser elaborados em conformidade com as disposies desta norma. Devem ainda atender a todas outras prescries pertinentes ao objeto desta norma estabelecidas em cdigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, inclusive normas de concessionrias de servios pblicos. Devem ser sempre consideradas as ltimas edies ou substitutivas de todas as legislaes ou normas utilizadas ou citadas neste documento. Embora exista uma hierarquia entre as trs esferas, o autor ou o avaliador do projeto dever considerar a prescrio mais exigente, que eventualmente poder no ser a do rgo de hierarquia superior.

    PARTE I - PROJETOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE 1. ELABORAO DE PROJETOS FSICOS

    Nos casos no descritos nesta resoluo, so adotadas como complementares as seguintes normas:

    - NBR 6492 Representao de projetos de arquitetura; - NBR 13532 - Elaborao de projetos de edificaes Arquitetura. - NBR 5261 Smbolos grficos de eletricidade Princpios gerais para desenho de smbolos

    grficos; - NBR 7191 - Execuo de desenhos para obras de concreto simples ou armado; - NBR 7808 - Smbolos grficos para projetos de estruturas; - NBR 14611 Desenho tcnico Representao simplificada em estruturas metlicas; e - NBR 14100 Proteo contra incndio Smbolos grficos para projetos.

    1.1. TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta norma, so adotadas as seguintes definies: 1.1.1. Programa de Necessidades Conjunto de caractersticas e condies necessrias ao desenvolvimento das atividades dos usurios da edificao que, adequadamente consideradas, definem e originam a proposio para o empreendimento a ser realizado. Deve conter a listagem de todos os ambientes necessrios ao desenvolvimento dessas atividades. 1.1.2. Estudo Preliminar Estudo efetuado para assegurar a viabilidade tcnica a partir dos dados levantados no Programa de Necessidades, bem como de eventuais condicionantes do contratante. 1.1.3. Projeto Bsico Conjunto de informaes tcnicas necessrias e suficientes para caracterizar os servios e obras, elaborado com base no Estudo Preliminar, e que apresente o detalhamento necessrio para a definio e quantificao dos materiais, equipamentos e servios relativos ao empreendimento. 1.1.4. Projeto Executivo Conjunto de informaes tcnicas necessrias e suficientes para realizao do empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicaes e detalhes construtivos para a perfeita instalao, montagem e execuo dos servios e obras.

    1.1.5. Obra de Reforma

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    Alterao em ambientes sem acrscimo de rea, podendo incluir as vedaes e/ou as instalaes existentes. 1.1.6. Obra de Ampliao

    Acrscimo de rea a uma edificao existente, ou mesmo construo de uma nova edificao para ser agregada funcionalmente (fisicamente ou no) a um estabelecimento j existente.

    1.1.7. Obra Inacabada

    Obra cujos servios de engenharia foram suspensos, no restando qualquer atividade no canteiro de obras.

    1.1.8. Obra de Recuperao

    Substituio ou recuperao de materiais de acabamento ou instalaes existentes, sem acrscimo de rea ou modificao da disposio dos ambientes existentes.

    1.1.9. Obra Nova

    Construo de uma nova edificao desvinculada funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento j existente.

    1.2. ETAPAS DE PROJETO Os projetos para a construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes sero desenvolvidos, basicamente, em trs etapas: estudo preliminar, projeto bsico e projeto executivo. O desenvolvimento consecutivo dessas etapas ter, como ponto de partida, o programa de necessidades (fsico-funcional) do EAS onde devero estar definidas as caractersticas dos ambientes necessrios ao desenvolvimento das atividades previstas na edificao. 1.2.1. Estudo preliminar Visa a anlise e escolha da soluo que melhor responda ao Programa de Necessidades, sob os aspectos legais, tcnicos, econmicos e ambiental do empreendimento. 1.2.1.1 Arquitetura Consiste na definio grfica do partido arquitetnico, atravs de plantas, cortes e fachadas (opcional) em escala livre e que contenham graficamente: - a implantao da edificao ou conjunto de edificaes e seu relacionamento com o local

    escolhido; - acessos, estacionamentos e outros - e expanses possveis; - a explicitao do sistema construtivo que sero empregados; - os esquemas de zoneamento do conjunto de atividades, as circulaes e organizao

    volumtrica; - o nmero de edificaes, suas destinaes e locaes aproximadas; - o nmero de pavimentos; - os esquemas de infra-estrutura de servios; - o atendimento s normas e ndices de ocupao do solo.

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    O estudo dever ser desenvolvido a partir da anlise e consolidao do programa de necessidades, caracterizando os espaos, atividades e equipamentos bsicos (mdico-hospitalares e de infra-estrutura) e do atendimento s normas e leis de uso e ocupao do solo. Alm dos desenhos especficos que demonstrem a viabilidade da alternativa proposta, ser parte integrante do estudo preliminar, um relatrio que contenha memorial justificativo do partido adotado e da soluo escolhida, sua descrio e caractersticas principais, as demandas que sero atendidas e o pr-dimensionamento da edificao. Devero ser consideradas as interferncias entre os diversos sistemas da edificao. Quando solicitado pelo contratante e previamente previsto em contrato, dever ser apresentada estimativa de custos da obra. 1.2.1.2. Instalaes 1.2.1.2.1.Eltrica e Eletrnica A. Escopo Dever ser desenvolvido um programa bsico das instalaes eltricas e especiais do E.A.S., destinado a compatibilizar o projeto arquitetnico com as diretrizes bsicas a serem adotadas no desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicveis: - Localizao e caracterstica da rede pblica de fornecimento de energia eltrica; - Tenso local de fornecimento de energia eltrica (primria e secundria); - Descrio bsica do sistema de fornecimento de energia eltrica: entrada, transformao, medio e distribuio; - Descrio bsica do sistema de proteo contra descargas atmosfricas; - Localizao e caractersticas da rede pblica de telefonia; - Descrio bsica do sistema telefnico: entrada, central privada de comutao e L.P.'s; - Descrio bsica do sistema de sinalizao de enfermagem; - Descrio bsica do sistema de sonorizao; - Descrio bsica do sistema de intercomunicao; - Descrio bsica do sistema de televiso e rdio; - Descrio bsica do sistema de computadores; - Descrio bsica do sistema de radiologia; - Descrio bsica do sistema de busca-pessoa; - Descrio bsica do sistema de aterramento das salas cirrgicas (quando houver); - Descrio bsica do sistema de gerao da energia de emergncia (baterias ou grupo gerador); - Descrio bsica do sistema de alarme contra incndios; - Determinao bsica dos espaos necessrios para as centrais de energia eltrica e centrais de comutao telefnica; - Determinao bsica das reas destinadas ao encaminhamento horizontal e vertical do sistema eltrico (prumadas);

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    - Efetuar consulta prvia s concessionrias de energia eltrica e telefonia; - Apresentar memria de clculo, com justificativa dos sistemas propostos. B. Produtos - Descritivo bsico, com indicao das alternativas e recomendaes de ordem tcnica para adequao do projeto bsico de arquitetura. - Documentos grficos para elucidar as proposies tcnicas. 1.2.1.2.2. Hidrulica e Fluido-Mecnica A. Escopo Dever ser desenvolvido um programa bsico das instalaes hidrulicas e especiais do estabelecimento, destinado a compatibilizar o projeto arquitetnico com as diretrizes bsicas a serem adotadas no desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicveis: - Localizao da rede pblica de fornecimento de gua ou quando necessria a indicao de poo artesiano; - Descrio bsica do sistema de abastecimento de gua: entrada; - Previses do consumo de gua, reservao (enterrada e elevada) e casa de bombas; - Descrio bsica do sistema de aquecimento; - Previso de consumo de gua quente; - Descrio bsica do sistema de proteo e combate a incndio; - Localizao da rede pblica de fornecimento de gs combustvel e/ou quando necessrio de gs engarrafado; - Previso de consumo de gs combustvel; - Localizao da rede pblica de esgoto e/ou quando necessrio a indicao de sistema de tratamento (fossa sptica, cmaras de decantao para esgoto radioativo, outros); - - Localizao de galeria para drenagem de guas pluviais e/ou quando necessrio a indicao de despejo livre; - Previso do volume de escoamento de guas pluviais;

    - Descrio bsica do sistema de fornecimento de gases medicinais (oxignio, xido nitroso, ar comprimido medicinal e outros) quando for o caso;

    - Descrio bsica do sistema de tratamento de Resduos de Servios de Sade (RSS), quando for o caso;

    - Previso do consumo dos gases medicinais; - Descrio do sistema de fornecimento de vcuo; - Previso do consumo de vcuo; - Descrio do sistema de fornecimento de vapor; - Previso de consumo de vapor;

    - Consultas prvias junto s concessionrias pblicas de fornecimento de gua e gs;

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    - Determinao bsica dos espaos necessrios para as centrais de gases medicinais, gs

    combustvel, vcuo, vapor, tratamento de RSS, quando for o caso;

    - Determinao bsica dos espaos necessrios para as centrais de gases medicinais, gs combustvel, vcuo, vapor; - Determinao bsica das reas destinadas aos encaminhamentos dos sistemas hidrulicos e especiais (prumadas); - Apresentao de memrias de clculo e justificativa dos sistemas propostos. B. Produtos - Descritivo bsico com indicao das alternativas e recomendaes de ordem tcnica para adequao ao projeto bsico de arquitetura; - Documentos grficos para elucidar as proposies tcnicas. 1.2.1.2.3. Climatizao A. Escopo Dever ser desenvolvido um programa bsico das instalaes de ar condicionado e ventilao mecnica do EAS, destinado a compatibilizar o projeto arquitetnico com as diretrizes bsicas a serem adotadas no desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicveis: - Proposio das reas a serem climatizadas (refrigerao, calefao, umidificao, pressurizao, ventilao e cmaras frigorficas); - Descrio bsica do sistema de climatizao, mencionando: filtros, gua gelada, "self" a ar, etc; - Previso do consumo de gua; - Previso de consumo de energia eltrica; - Elaborao do perfil da carga trmica; - Elaborao do estudo comparativo tcnico e econmico das alternativas tcnicas para o sistema; - Localizao da central de casa de mquinas em funo dos sistemas propostos; - Pr-localizao do sistema de distribuio, prumadas dos dutos e redes de gua em unifilares da alternativa proposta. B - Produtos - Descritivo bsico, com indicao das alternativas e recomendaes de ordem tcnica para adequao do projeto bsico de arquitetura; - Documentos grficos para elucidar as proposies tcnicas. 1.2.1.3. Estrutura e Fundaes Assim como os projetos de arquitetura e instalaes, os projetos de estrutura e fundaes obedecero as etapas de estudo preliminar, projeto bsico e projeto executivo e devero estar em perfeita sintonia com aqueles projetos, estimando as cargas de acordo com os ambientes e equipamentos propostos. 1.2.2 Projeto Bsico

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    Dever demonstrar a viabilidade tcnica da edificao a partir do Programa de necessidades e do Estudo preliminar desenvolvidos anteriormente, possibilitar a avaliao do custo dos servios e obras, bem como permitir a definio dos mtodos construtivos e prazos de execuo do empreendimento. Sero solucionadas as interferncias entre os sistemas e componentes da edificao.

    1.2.2.1 Arquitetura

    O projeto bsico de arquitetura PBA ser composto da representao grfica + relatrio tcnico conforme descrito a seguir.

    1.2.2.1.1. Representao Grfica:

    a) as plantas baixas, cortes e fachadas, com escalas no menores que 1:100; exceto as plantas de locao, de situao e de cobertura, que poder ter a escala definida pelo autor do projeto ou pela legislao local pertinente;

    b) todos os ambientes com nomenclatura conforme listagem contida nesta Resoluo e demais normas federais;

    c) todas as dimenses (medidas lineares e reas internas dos compartimentos e espessura das paredes);

    d) a locao de louas sanitrias e bancadas, posio dos leitos (quando houver), locao dos equipamentos no portteis mdico-hospitalares e de infra-estrutura, equipamentos de gerao de gua quente e vapor, equipamentos de fornecimento de energia eltrica regular e alternativa, equipamentos de fornecimento ou gerao de gases medicinais, equipamentos de climatizao, locais de armazenamento e, quando houver, tratamento de RSS (Resduos de Servios de Sade);

    e) indicaes de cortes, elevaes, ampliaes e detalhes;

    f) em se tratando de reforma e/ou ampliao e/ou concluso, as plantas devem conter legenda indicando rea a ser demolida, rea a ser construda e rea existente;

    g) locao da edificao ou conjunto de edificaes e seus acessos de pedestres e veculos;

    h) planta de cobertura com todas as indicaes pertinentes;

    i) planta de situao do terreno em relao ao seu entorno urbano;

    j) identificao e endereo completo do estabelecimento, data da concluso do projeto, nmero seqencial das pranchas, rea total e do pavimento.

    1.2.2.1.2. Relatrio Tcnico:

    a) dados cadastrais do estabelecimento de sade, tais como: razo social, nome fantasia, endereo, CNPJ e nmero da licena sanitria de funcionamento anterior, caso exista, dentre outras que a vigilncia sanitria local considere pertinente;

    b) memorial do projeto de arquitetura descrevendo as solues adotadas no mesmo, onde se incluem, necessariamente, consideraes sobre os fluxos internos e externos;

    c) resumo da proposta assistencial, contendo listagem de atividades que sero executadas na edificao do estabelecimento de sade, assim como de atividades de apoio tcnico ou logstico que sejam executadas fora da edificao do estabelecimento em anlise ;

    d) quadro de nmero de leitos, quando houver, discriminando: leitos de internao, leitos de observao e leitos de tratamento intensivo, conforme Portaria n 1101/GM de 12 de junho de 2002, do Ministrio da Sade publicada no DOU de 13 de junho de 2002;

    e) especificao bsica de materiais de acabamento e equipamentos de infra-estrutura (poder estar indicado nas plantas de arquitetura) e quando solicitado, dos equipamentos mdico-hospitalares no portteis;

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    f) descrio sucinta da soluo adotada para o abastecimento de gua potvel, energia eltrica, coleta e destinao de esgoto, resduos slidos e guas pluviais da edificao;

    g) no caso de instalaes radioativas, o licenciamento de acordo com as normas do Conselho Nacional de Energia Nuclear - CNEN NE 6.02.

    O Projeto Bsico de Arquitetura PBA (representao grfica + relatrio tcnico) ser a base para o desenvolvimento dos projetos complementares de engenharia (estrutura e instalaes).

    1.2.2.2. Instalaes 1.2.2.2.1.Eltrica e Eletrnica A. Escopo A partir das diretrizes estabelecidas no estudo preliminar e com base no projeto arquitetnico e de estrutura, dever ser elaborado o projeto bsico de instalaes eltricas e especiais, contendo quando aplicveis: - Confirmao das entradas de energia eltrica e de telefonia; - Confirmao do sistema de energia eltrica e da central de comutao telefnica; - Confirmao do sistema de distribuio contendo redes e pr-dimensionamento; - Proposio da locao dos quadros gerais de BT, QL e QF; - Proposio da locao dos quadros de distribuio telefnica; - Proposio das dimenses das centrais da energia (medio, transformao, quadros gerais, BT, geradores) e da central telefnica; - Proposio dos pontos de alimentao, iluminao e sinalizao:

    Pontos de fora para equipamentos e tomadas de uso geral;

    Pontos de luz e seus respectivos interruptores; Pontos de deteco e alarme de incndio; Pontos de telefones e interfones; Pontos para o sistema de sinalizao de enfermagem, com seus respectivos acionamentos; - Proposio dos pontos para locao dos captores e para o sistema de proteo contra descargas atmosfricas;

    - Proposio dos pontos de alimentao do sistema de ar condicionado, elevadores, sistema de som, intercomunicao e sistemas de computadores;

    - Proposio dos pontos de alimentao de todos os sistemas de suprimento, processamento e tratamento de efluentes, lquidos ou slidos, quando for o caso. B. Produtos - Memorial descritivo e definitivo explicativo do projeto, com solues adotadas e compatibilizadas com o projeto bsico e as solues adotadas nos projetos das reas complementares. - Documentos Grficos: - Implantao geral - escala 1:500;

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    - Plantas baixas - escala 1:100; - Planta de cobertura - escala 1:100; - Prumadas esquemticas - sem escala. 1.2.2.2.2.Hidrulica e Fluido-Mecnica A. Escopo A partir das diretrizes estabelecidas no estudo preliminar e baseado no anteprojeto bsico arquitetnico, dever ser elaborado o projeto bsico de instalaes hidrulicas e especiais, contendo quando aplicveis: - Proposio da entrada de gua, da entrada de gs e ligaes de esgoto e guas pluviais; - Confirmao da necessidade de poo artesiano e sistema de tratamento de esgoto; - Confirmao das necessidades de abastecimento e captao: . de gua para consumo e combate a incndios; . de esgotos pluviais; . de gs combustvel; . de gases medicinais; . de vcuo; . de vapor; - Confirmao dos tubos de queda para as prumadas devidamente pr-dimensionadas para a compreenso da soluo adotada para guas pluviais.

    - Confirmao do dimensionamento das centrais de gases medicinais, gs, vcuo e vapor, incluindo as redes e respectivos pontos de consumo;

    - Confirmao do dimensionamento das centrais de tratamento ou suprimento de instalaes especiais, como tratamento de gua para dilise, tratamento de RSS, tratamento de esgoto, etc... B. Produtos - Memorial descritivo definitivo, explicativo do projeto, com solues adotadas e compatibilizadas com o projeto bsico de arquitetura e as solues adotadas nos projetos das reas complementares. - Documentos grficos: . implantao geral - escala 1:500; . plantas baixas - escala 1:100; . planta de cobertura - escala 1:100; . prumadas esquemticas - escala 1:100. 1.2.2.2.3. Climatizao A. Escopo

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    A partir das diretrizes estabelecidas no programa bsico e baseado no projeto bsico arquitetnico, dever ser elaborado o projeto bsico de instalaes de ar condicionado e ventilao mecnica, contendo quando aplicveis: - Definio dos pesos e dimenses dos equipamentos para o sistema proposto; - Confirmao da alternativa do sistema a ser adotado; - Confirmao das reas a serem climatizadas; - Confirmao das reas a serem ventiladas; - Confirmao dos consumos de gua e energia eltrica; - Compatibilizao com os projetos bsicos de instalaes eltrica e hidrulica com o sistema adotado; - Proposio das redes de dutos unifilares com dimensionamento das linhas tronco de grelhas, difusores, etc.; - Localizao dos pontos de consumo eltrico com determinao de potncia, tenso e nmero de fases; - Localizao dos pontos de consumo hidrulico (gua e drenagem). B. Produtos - Memorial descritivo definitivo, explicativo do projeto, com solues adotadas e compatibilizadas com o projeto bsico e as solues adotadas nos projetos das reas complementares; - Documentos grficos: . implantao geral - escala 1:500; . plantas baixas - escala 1:100; . planta da cobertura - escala 1:100. 1.2.3. Projeto Executivo Dever apresentar todos os elementos necessrios realizao do empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus componentes. 1.2.3.1. Arquitetura O projeto executivo dever demonstrar graficamente: - a implantao do edifcio, onde constem: . orientao da planta com a indicao do Norte verdadeiro ou magntico e as geratrizes de implantao; . representao do terreno, com as caractersticas planialtimtricas, compreendendo medidas e ngulos dos lados e curvas de nvel, e localizao de rvores, postes, hidrantes e outros elementos construdos, existentes; . as reas de corte e aterro, com a localizao e indicao da inclinao de taludes e arrimos; . a RN do levantamento topogrfico;

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    . os eixos das paredes externas das edificaes, cotados em relao a referncias preestabelecidas e bem identificadas; . cotas de nvel do terrapleno das edificaes e dos pontos significativos das reas externas (caladas, acessos, patamares, rampas e outros); . localizao dos elementos externos, construdos como estacionamentos, construes auxiliares e outros; - o edifcio, compreendendo: . plantas de todos os pavimentos, com nomenclatura conforme listagem de ambientes contida nessa norma e medidas internas de todos os compartimentos, espessura de paredes, material e tipo de acabamento, e indicaes de cortes, elevaes, ampliaes e detalhes; . dimenses e cotas relativas de todas as aberturas, altura dos peitoris, vos de portas e janelas e sentido de abertura; . plantas de cobertura, indicando o material, a inclinao, sentido de escoamento das guas, a posio das calhas, condutores e beirais, reservatrios, domus e demais elementos, inclusive tipo de impermeabilizao, juntas de dilatao, aberturas e equipamentos, sempre com indicao de material e demais informaes necessrias; . todas as elevaes, indicando aberturas e materiais de acabamento; . cortes das edificaes, onde fique demonstrado o p direito dos compartimentos, altura das paredes e barras impermeveis, altura de platibandas, cotas de nvel de escadas e patamares, cotas de piso acabado, forros e coberturas, tudo sempre com indicao clara dos respectivos materiais de execuo e acabamento; . impermeabilizao de paredes e outros elementos de proteo contra umidade; . ampliaes, de reas molhadas, com posicionamento de aparelhos hidrulico-sanitrios, indicando seu tipo e detalhes necessrios; . as esquadrias, o material componente, o tipo de vidro, fechaduras, fechos, dobradias, o acabamento e os movimentos das peas, sejam verticais ou horizontais; . todos os detalhes que se fizerem necessrios para a perfeita compreenso da obra a executar, como cobertura, peas de concreto aparente, escadas, bancadas, balces e outros planos de trabalho, armrios, divisrias, equipamentos de segurana e outros fixos e todos os arremates necessrios; . se a indicao de materiais e equipamentos for feita por cdigo, incluir legenda indicando o material, dimenses de aplicao e demais dados de interesse da execuo das obras; Quando for solicitado pelo contratante, o projeto executivo ser integrado por um cronograma onde estejam demonstradas as etapas lgicas da execuo dos servios e suas interfaces, bem como um manual de operao e manuteno das instalaes, quando se tratar de equipamentos ou projetos especiais. Todos os detalhes executivos que interfiram com outros sistemas devero estar perfeitamente harmonizados. Tambm constar do projeto executivo, se solicitado pelo contratante e previsto em contrato, o oramento analtico da obra e cronograma fsico-financeiro. 1.2.3.2. Instalaes 1.2.3.2.1. Eltrica e Eletrnica A. Escopo

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    Aps a aprovao do projeto bsico pelo rgo competente e/ou cliente, dever ser elaborado o projeto executivo de instalaes eltricas e especiais, atentando para os projetos executivos de arquitetura e formas de estrutura, de modo a permitir a completa execuo das obras. B. Produtos - Memorial descritivo e explicativo das instalaes eltricas ou especiais, indicando frmulas, dados e mtodos utilizados nos dimensionamentos: tenso, corrente, fator de demanda, fator de potncia, ndice iluminotcnico, telefonia, etc.; - Memorial descritivo da ordem de servio a ser executada e recomendaes quanto a mtodo e tcnicas a serem utilizadas. - Documentos Grficos: . As plantas podero ser apresentadas agrupando-se os diversos sistemas, segundo o seguinte critrio: agrupamento 1 - iluminao, sonorizao, sinalizao de enfermagem, alarme de deteco contra incndio e relgio; agrupamento 2 - alimentadores, tomadas, telefone, interfone e sistema de computadores; . Implantao geral - escala 1:500; . Plantas baixas - escala 1:100; . Planta de cobertura - escala 1:100; . Planta corte e elevao da cabine de medio e transformao - escala 1:25; . Diagrama unifilar geral - sem escala; . Diagramas trifilares dos quadros eltricos - sem escala; . Detalhes gerais - escala 1:25; . Prumadas esquemticas - sem escala; . Legenda das simbologias adotadas - sem escala. - Relao quantitativa e qualitativa dos materiais e equipamentos a serem utilizados nos diversos sistemas, contendo: . Tipo e qualidade; . Caractersticas para sua identificao; . Unidade de comercializao; . Respectivas quantidades; - Elementos necessrios para aprovao junto companhia de fornecimento de energia eltrica, contendo: . Plantas e detalhes (escala 100 e 1:25); . Tabela de carga instalada e demandada; - Memorial descritivo; - Outros documentos solicitados pela concessionria; - Elementos necessrios para aprovao junto companhia telefnica, contendo:

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    - Plantas e detalhes (escala 1:100 e 1:25); - Memorial descritivo; - Outros documentos solicitados pela concessionria. 1.2.3.2.1. Hidrulica e Fludo-Mecnica A. Escopo Aps a provao do projeto bsico pelo rgo competente, dever ser elaborado o projeto executivo de instalaes hidrulicas e especiais, atentando para o projeto executivo de arquitetura, de modo a permitir a completa execuo das obras. B. Produtos - Memorial descritivo e explicativo das instalaes hidrulicas ou especiais, indicando frmulas, dados e mtodos utilizados nos dimensionamentos e clculos (volume, capacidade, vazo, etc.); - Memorial descritivo da ordem de servio a ser executado e recomendaes quanto a mtodo e tcnicas a serem utilizadas; - Documentos grficos: . As plantas podero ser apresentadas, agrupando-se os diversos sistemas, de acordo com o seguinte critrio: instalaes de gua quente e fria, instalaes de esgoto e guas pluviais, instalaes de gs combustvel, instalaes de gases medicinais, instalaes de redes de proteo e combate a incndio e instalaes da rede de vapor e condensado; . Planta de implantao geral do edifcio, em escala 1:200, desenvolvida a partir do projeto arquitetnico, contendo as redes pblicas existentes de gua, gs, esgoto sanitrio e guas pluviais; . Plantas baixas dos pavimentos - escala 1:50; . Planta de cobertura - escala 1:50; . Esquema isomtrico - escala 1:25; . Detalhes gerais - escala 1:25; . Detalhes de reservatrios de gua - escala 1:50; . Legenda das simbologias adotadas - sem escala; - Relao quantitativa e qualitativa dos materiais e equipamentos a serem utilizados nos diversos sistemas, contendo: . Tipo e qualidade; . Caractersticas para sua identificao; . Unidade de comercializao; . Respectivas quantidades; - Elementos necessrios para aprovao junto ao Corpo de Bombeiros contendo: . Memoriais descritivos; . Memoriais de clculo; . Plantas e detalhes do sistema (escala 1:100 e 1:25, respectivamente);

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    . Outros documentos solicitados pelo rgo. - Elementos necessrios para aprovao junto companhia de gs, quando da existncia da mesma, contendo: . Plantas e detalhes (escala 1:50 e 1:25); . Memorial descritivo; - Elementos necessrios para o dimensionamento do ramal de entrada de gua (hidrmetro) e sada de esgoto sanitrio, junto concessionria de gua e esgoto, contendo: . Plantas e detalhes (escala 1:50 e 1:25); . Memorial descritivo; . Outros documentos solicitados pela concessionria. 1.2.3.2.1. Climatizao A. Escopo Aps a aprovao do projeto bsico pelo rgo competente, dever ser elaborado o projeto executivo de instalaes de ar condicionado e ventilao mecnica, atentando para o projeto executivo de arquitetura e de estruturas, de modo a permitir a execuo das obras das instalaes hidrulicas e especiais por terceiros, segundo padres convencionais da construo civil. B. Escopo - Memorial descritivo e explicativo das instalaes de ar condicionado e ventilao mecnica, indicando frmulas, dados e mtodos utilizados nos dimensionamentos de: cargas trmicas, consumo de gua, carga eltrica, nmero de troca de ar e filtros de ar; - Memorial descritivo da ordem de servio a ser executada e recomendaes quanto ao mtodo e tcnicas a serem utilizadas para execuo de obra. - Documentos grficos: . As plantas podero ser apresentadas agrupando-se as instalaes de ar condicionado, redes de gua gelada, ventilao e exausto e devero ser compostas por: . implantao geral - escala 1:500; . plantas baixas - escala 1:100; . planta de cobertura - escala 1:100; . esquema isomtrico - escala 1:25; . detalhes gerais - escala 1:25; . esquema eltrico - sem escala; . fluxograma - sem escala; . legenda das simbologias adotadas - sem escala; - Relao quantitativa e qualitativa dos materiais e equipamentos a serem utilizados nos diversos sistemas, contendo: . Tipo e qualidade;

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    . Caractersticas para sua identificao; . Unidade de comercializao; . Respectivas quantidades. 1.3 RESPONSABILIDADES

    1.3.1. Cabe a cada rea tcnica o desenvolvimento do projeto executivo respectivo. O projeto executivo completo da edificao ser constitudo por todos os projetos especializados devidamente compatibilizados, de maneira a considerar todas as suas interferncias.

    1.3.2. S sero analisados pelas vigilncias sanitrias estaduais ou municipais, projetos elaborados por tcnicos ou firmas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA local.

    1.3.3. O autor ou autores dos projetos devem assinar todas as peas grficas dos projetos respectivos, mencionando o nmero do CREA e providenciar sempre a ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) correspondente e recolhida na jurisdio onde for elaborado o projeto.

    1.3.4. O autor ou autores do projeto de arquitetura e o responsvel tcnico pelo estabelecimento de sade devem assinar o Relatrio Tcnico descrito no item 1.2.2.1.2., mencionando o seu nmero de registro no rgo de classe.

    A aprovao do projeto no eximir seus autores das responsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislao pertinentes s atividades profissionais. O projeto dever ser encaminhado para aprovao formal nos diversos rgos de fiscalizao e controle, como Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e entidades de proteo sanitria e do meio ambiente, assim como, ser de responsabilidade do autor ou autores do projeto a introduo das modificaes necessrias sua aprovao.

    1.4. APRESENTAO DE DESENHOS E DOCUMENTOS Os desenhos e documentos a serem elaborados devero respeitar a NBR-6492 e tambm os requisitos a seguir descritos, que tm por finalidade padronizar e unificar a sua apresentao: 1.4.1. Formato das Folhas de Desenho Os projetos devero ser apresentados, preferencialmente, em folhas do mesmo formato. A adoo de outros formatos ou tamanhos, se necessria, dever contar com a anuncia do contratante. So os seguintes os formatos usuais: A4 = 210x297mm A3 = 297x420mm A2 = 420x594mm A1 = 594x841mm A0 = 841x1.189mm 1.4.2. Padronizao Grfica de Desenhos Todas as folhas de desenho devero ter carimbo (campos de identificao), que conter, no mnimo, as seguintes informaes: - nome e assinatura do autor do projeto e nmero da carteira profissional; - nome do proprietrio; - nome e endereo da obra a ser executada; - escalas utilizadas;

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    - referncia do projeto (parte de outro projeto, nmero do desenho, de referncia; outras); - nmero do desenho e nmero de reviso (se for o caso); - data do desenho; - quadro de rea discriminando: rea do terreno, rea construda total e reas construdas por pavimento e/ou conjunto; - registro da aprovao, com data, nome e assinatura e nmero do CREA do responsvel por esta aprovao; Todos os desenhos devero ser cotados e conter as legendas necessrias para sua clareza. Nas plantas baixas ser apresentada a capacidade do EAS no que diz respeito ao nmero de leitos e consultrios, conforme Terminologia Bsica em Sade do Ministrio da Sade. 1.4.3. Memoriais Descritivos, Especificaes, Memrias de Clculo, Quantificaes e Oramento. Sero apresentados em papel tamanho A4, preferencialmente datilografados/digitados, com carimbo ou folha-rosto contendo as informaes mencionadas no item 1.4.2. 1.5. TIPOS E SIGLAS ADOTADAS 1.5.1 - Servios Preliminares(P) . Canteiro de obras PC . Demolio PD . Terraplenagem PT . Rebaixamento de lenol fretico PR 1.5.2 - Fundao e Estruturas(E) . Fundaes EF . Estruturas de concreto EC . Estruturas metlicas ES . Estruturas de madeira EM 1.5.3 - Arquitetura e Elementos de Urbanismo(A) . Arquitetura AR . Comunicao visual AC . Interiores AI . Paisagismo AS . Pavimentao AP . Sistema virio AV 1.5.4 - Instalaes Hidrulicas e Sanitrias(H) . gua fria HF . gua quente HQ . Drenagem de guas pluviais HP . Esgotos sanitrios HE . Resduos slidos HR 1.5.5 - Instalaes Eltricas e Eletrnicas(I) . Instalaes eltricas IE . Telefonia IT . Deteco e alarme de incndio II . Sonorizao IN . Relgios sincronizados IR

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    . Antenas coletivas de TV e FM IA . Circuito fechado de televiso IC . Sinalizao de enfermagem IS . Lgica IL 1.5.6. - Instalaes de Proteo Contra Descargas Eltricas(P) 1.5.7 - Instalaes Fludo - Mecnicas(F) . Gs combustvel FG . Vapor e condensado FV . Ar Comprimido: medicinal e industrial FA . Vcuo clnico e limpeza FV . Oxignio medicinal FO . xido nitroso FN 1.5.8 - Instalaes de Preveno e Combate a Incndio (C) . Preveno e combate a incndio CI 1.5.9 - Instalaes de Climatizao(A) . Ar Condicionado ACC . Ventilao mecnica ACV 1.6. AVALIAO DE PROJETOS

    Para a execuo de qualquer obra nova, de reforma ou de ampliao de estabelecimento assistencial de sade-EAS exigida a avaliao do projeto fsico em questo pela Vigilncia Sanitria local (estadual ou municipal), que licenciar a sua execuo, conforme o inciso II do art. 10 e art. 14 da Lei 6437/77 que configura as infraes legislao sanitria federal, Lei 8080/90 Lei Orgnica da Sade e Constituio Federal.

    A avaliao de projetos fsicos de EAS exige a documentao denominada PBA Projeto Bsico de Arquitetura (representao grfica + relatrio tcnico), conforme descrito no item 1.2.2.1 e ART prevista no item 1.3 dessa Resoluo.

    Quando do trmino da execuo da obra e solicitao de licena de funcionamento do estabelecimento, as vigilncias sanitrias estaduais ou municipais faro inspeo no local para verificar a conformidade do construdo com o projeto aprovado anteriormente. A equipe de inspeo deve possuir necessariamente um profissional habilitado pelo sistema CREA/CONFEA.

    O proprietrio deve manter arquivado em conjunto com o projeto aprovado pela vigilncia sanitria, as ARTs referentes aos projetos complementares de estruturas e instalaes, quando couber, conforme previsto no item 1.3 dessa Resoluo.

    1.6.1 Parecer Tcnico A avaliao do PBA pelas vigilncias sanitrias estaduais ou municipais, compreende

    a anlise do projeto por uma equipe multiprofissional e elaborao de parecer tcnico assinado no mnimo por arquiteto, engenheiro civil, ou outro tcnico legalmente habilitado pelo sistema CREA/CONFEA, para as atividades em questo.

    O parecer dever descrever o objeto de anlise e conter uma avaliao do projeto bsico arquitetnico quanto a:

    Adequao do projeto arquitetnico s atividades propostas pelo EAS - verificao da pertinncia do projeto fsico apresentado com a proposta assistencial pretendida, por unidade funcional e conjunto do EAS, objetivando o cumprimento da assistncia proposta;

    Funcionalidade do edifcio - verificao dos fluxos de trabalho/materiais/insumos

    propostos no projeto fsico, visando evitar problemas futuros de funcionamento e de controle de infeco (se for o caso) na unidade e no EAS como um todo;

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    Dimensionamento dos ambientes - verificao das reas e dimenses lineares dos

    ambientes propostos em relao ao dimensionamento mnimo exigido por este regulamento, observando uma flexibilidade nos casos de reformas e adequaes, desde que justificadas as diferenas e a no interferncia no resultado final do procedimento a ser realizado;

    Instalaes ordinrias e especiais - verificao da adequao dos pontos de instalaes

    projetados em relao ao determinado por este regulamento, assim como das instalaes de suporte ao funcionamento geral da unidade (ex.: sistema de ar condicionado adotado nas reas crticas, sistema de fornecimento de energia geral e de emergncia (transformadores, e gerador de emergncia e no-break), sistema de gases medicinais adotado, sistema de tratamento de esgoto e sistema de tratamento de resduos de servios de sade-RSS , quando da instalao de sistemas para esses fins, e equipamentos de infra-estrutura, tais como: elevadores, monta-cargas, caldeiras, visando evitar futuros problemas decorrentes da falta dessas instalaes;

    Especificao bsica dos materiais - verificao da adequao dos materiais de

    acabamento propostos com as exigncias normativas de uso por ambiente e conjunto do EAS, visando adequar os materiais empregados com os procedimentos a serem realizados.

    O parecer deve ser conclusivo e conter a anlise do PBA sobre cada um dos itens acima

    relacionados, identificando os problemas existentes de forma descritiva e solicitando as alteraes ou complementaes necessrias para a correo, assim como conter a observao da necessidade de apreciao e aprovao do projeto pelos rgos competentes do nvel local para execuo da obra.

    No caso de obras pblicas, o parecer deve conter ainda a observao quanto exigncia

    de concluso dos projetos de instalaes e estruturas (Lei 8.666 em seus artigos 6 e 7 e Resoluo CONFEA n. 361/91), assim como sua apreciao e aprovao pelos rgos competentes do nvel local, quando couber, para realizao do processo de licitao e conseqente execuo da obra.

    Nota: As peas grficas e descritivas do PBA analisado devem possuir registro de identificao

    do parecer tcnico emitido, com data, nome, assinatura e nmero de inscrio no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia-CREA, do responsvel pelo parecer. 1.6.2 Procedimentos

    Para edificaes novas, sejam estabelecimentos completos ou partes a serem ampliadas, obrigatria a aplicao total desta norma e da legislao em vigor.

    Para obras de reforma e adequaes, quando esgotadas todas as possibilidades sem que existam condies de cumprimento integral desta norma, devem-se privilegiar os fluxos de trabalho/material/paciente (quando houver), adotando-se a seguinte documentao complementar, que ser analisada em conjunto com o projeto bsico de arquitetura:

    1 - Planta baixa com leiaute dos equipamentos no portteis (quando houver) e mobilirio principal, com as devidas dimenses consignadas ou representadas em escala;

    2 - Declarao do projetista e do responsvel pelo EAS de que o projeto proposto atende parcialmente as normas vigentes para o desenvolvimento das atividades assistenciais e de apoio previstas, relacionando as ressalvas que no sero atendidas e o modo como esto sendo supridas no projeto em anlise.

    Procedimento igual ao das reformas deve ser seguido quando se tratar da adoo de uma nova tecnologia no abordada pela legislao sanitria, diferente das usuais.

    Em todos os casos, os projetos devero ser acompanhados de relatrio tcnico conforme explanado no item 1.2.2.1 do item Elaborao de Projetos Fsicos desta norma.

    A Gerncia do Estabelecimento de Sade deve manter arquivados os projetos aprovados, mantendo-os disponveis para consulta por ocasio das inspees ou fiscalizaes.

    A direo do Estabelecimento de Sade dever encaminhar as vigilncias sanitrias estaduais ou municipais , os projetos fsicos referentes as modificaes na estrutura fsica que impliquem mudanas de fluxos ou alterao substancial de leiaute ou incorporao de nova atividade, para que sejam avaliadas, segundo as normas vigentes.

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    A rea tcnica de anlise de projetos da vigilncia sanitria estadual ou municipal poder solicitar os projetos complementares de estruturas e instalaes ordinrias e especiais, conforme dispe os itens 1.2.1.3. e 1.2.2.2. do captulo Elaborao de Projetos Fsicos, quando couber.

    1.6.3. Obras Financiadas por rgos Pblicos

    As obras a serem financiadas por rgos pblicos tero seus projetos fsicos avaliados conforme as orientaes contidas nas normas de financiamento destes rgos, sem prejuzo dos definido nesta Resoluo, em especial do item 1.6.

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    PARTE II

    PROGRAMAO FSICO FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SADE

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    PARTE II - PROGRAMAO FSICO-FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE

    A programao fsico-funcional dos estabelecimentos assistenciais de sade, baseia-se em um Plano de Ateno Sade j elaborado, onde esto determinadas as aes a serem desenvolvidas e as metas a serem alcanadas, assim como esto definidas as distintas tecnologias de operao e a conformao das redes fsicas de ateno sade, delimitando no seu conjunto a listagem de atribuies de cada estabelecimento de sade do sistema. Essas atribuies, tanto na rea pblica quanto na rea privada, so conjuntos de atividades e sub-atividades especficas, que correspondem a uma descrio sinptica da organizao tcnica do trabalho na assistncia sade. Os conjuntos de atribuies admitem diversas composies (tericas) que so as tipologias (modelos funcionais) de estabelecimentos assistenciais de sade. Portanto, cada composio de atribuies proposta definir a tipologia prpria a ser implantada.

    Dessa forma adota-se nesse regulamento tcnico uma abordagem onde no se utilizam programas e projetos pr-elaborados, que freqentemente so desvinculados das realidades loco-regionais, mas apresentam-se as diversas atribuies de um estabelecimento assistencial de sade que acrescidas das caractersticas e especificidades locais, definiro o programa fsico-funcional do estabelecimento.

    A metodologia utilizada para a composio dos programas funcionais a apresentao da listagem, a mais extensa possvel, do conjunto das atribuies e atividades do EAS, aqui tratado genericamente, sem compromisso com solues padronizadas, embora seja reconhecida uma famlia de tipologias tradicionais. O objetivo apresentar aos projetistas e avaliadores de EAS um leque das diversas atividades e os ambientes respectivos em que elas ocorrem.

    A listagem contm as atribuies e atividades, com a qual se pode montar o estabelecimento desejado, ou seja, reunindo-se determinado grupo de atribuies-fim, associadas s atribuies de apoio necessrias ao pleno desenvolvimento das primeiras, define-se um estabelecimento especfico.

    Para tanto se deve selecionar as atribuies que participaro do programa de atividades do estabelecimento, de acordo com as necessidades da instituio, do municpio, da regio e do estado, baseadas na proposta assistencial a ser adotada. Desta forma a deciso do tipo de estabelecimento a ser implantado ser dos gestores, dos tcnicos e da comunidade envolvida, e no mais de acordo com padres preestabelecidos nacionalmente.

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    PARTE II

    PROGRAMAO FSICO FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SADE

    2 - ORGANIZAO FSICO-FUNCIONAL

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    2. ORGANIZAO FSICO FUNCIONAL Neste captulo so apresentadas as atribuies e atividades desenvolvidas nos diversos tipos

    de EAS. Procurou-se aqui, listar as atividades que so geradoras ou que caracterizam os ambientes. Estas so tambm as mais comumente encontradas nos diversos tipos de estabelecimentos. Embora o objetivo seja esgotar a listagem, esta sempre passvel de modificao, porque sempre ser possvel o surgimento e/ou transformao das atividades ou at mesmo das atribuies.

    Os grupos de atividades de cada atribuio compem unidades funcionais que, embora com

    estreita conotao espacial, no constituem, por si s, unidades espaciais. O captulo trata de questes funcionais genricas como j citado, e no da descrio de

    determinados tipos de estabelecimentos pr-concebidos. So oito as atribuies que se desdobram em atividades e sub-atividades representadas no

    diagrama. 2.1. Atribuies de Estabelecimentos Assistenciais

    1-Prestao de atendimento eletivo de promoo e assistncia sade em regime ambulatorial e de hospital-dia - ateno sade incluindo atividades de promoo, preveno, vigilncia sade da comunidade e atendimento a pacientes externos de forma programada e continuada; 2-Prestao de atendimento imediato de assistncia sade - atendimento a pacientes externos em situaes de sofrimento, sem risco de vida (urgncia) ou com risco de vida (emergncia); 3-Prestao de atendimento de assistncia sade em regime de internao- atendimento a pacientes que necessitam de assistncia direta programada por perodo superior a 24 horas (pacientes internos); 4-Prestao de atendimento de apoio ao diagnstico e terapia- atendimento a pacientes internos e externos em aes de apoio direto ao reconhecimento e recuperao do estado da sade (contato direto); 5-Prestao de servios de apoio tcnico- atendimento direto a assistncia sade em funes de apoio (contato indireto);

    1. ATEND. EM REGIME AMBULATORIAL E DE HOSPITAL-DIA 2. ATENDIMENTO IMEDIATO 3. ATEND. EM REGIME DE INTERNAO4. APOIO AO DIAGNSTICO E TERAPIA

    7. APOIO ADMINISTRATIVO

    5. APOIO TCNICO

    8. APOIO LOGSTICO

    6. ENSINO E PESQUISA

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    6-Formao e desenvolvimento de recursos humanos e de pesquisa- atendimento direta ou indiretamente relacionado ateno e assistncia sade em funes de ensino e pesquisa; 7-Prestao de servios de apoio gesto e execuo administrativa- atendimento ao estabelecimento em funes administrativas; . 8-Prestao de servios de apoio logstico - atendimento ao estabelecimento em funes de suporte operacional.

    As quatro primeiras so atribuies fim, isto , constituem funes diretamente ligadas ateno e assistncia sade. As quatro ltimas so atribuies meio para o desenvolvimento das primeiras e de si prprias. 2.2- Listagem de Atividades

    So apresentadas a seguir as listagens das atividades e sub-atividades do EAS, desdobramentos das atribuies listadas anteriormente.

    Em cada caso esto listadas apenas as atividades e sub-atividades prprias ou pertinentes a cada atribuio.

    Evidentemente, cada listagem no vai definir por si uma unidade funcional perfeitamente auto-suficiente; esta s ser possvel com a agregao de atividades e sub-atividades prprias ou pertinentes a outras atribuies.

    A partir da determinao das atribuies centrais e de apoio, para o objeto em estudo, a equipe de programao funcional compor seu modelo funcional (tipolgico), adequado s suas necessidades. ATRIBUIO 1: PRESTAO DE ATENDIMENTO ELETIVO DE PROMOO E ASSISTNCIA SADE EM REGIME AMBULATORIAL E DE HOSPITAL-DIA ATIVIDADES: 1.1-Realizar aes individuais ou coletivas de preveno sade tais como:

    imunizaes, primeiro atendimento, controle de doenas, visita domiciliar, coleta de material para exame, etc.;

    1.2-Realizar vigilncia epidemiolgica atravs de coleta e anlise sistemtica de

    dados, investigao epidemiolgica, informao sobre doenas, etc.; 1.3-Promover aes de educao para a sade, atravs de palestras, demonstraes

    e treinamento in loco, campanha, etc.; 1.4-Orientar as aes em saneamento bsico atravs da instalao e manuteno de

    melhorias sanitrias domiciliares relacionadas com gua, esgoto e resduos slidos;

    1.5-Realizar vigilncia nutricional atravs das atividades continuadas e rotineiras de

    observao, coleta e anlise de dados e disseminao da informao referente ao estado nutricional, desde a ingesto de alimentos sua utilizao biolgica;

    1.6-Recepcionar, registrar e fazer marcao de consultas; 1.7-Proceder consulta mdica, odontolgica, psicolgica, de assistncia social, de

    nutrio, de farmcia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem;

    1.8-Realizar procedimentos mdicos e odontolgicos de pequeno porte, sob

    anestesia local (punes, bipsia, etc); 1.9-Realizar procedimentos diagnsticos que requeiram preparao e/ou

    observao mdica posterior, por perodo de at 24 horas *; 1.10-Realizar procedimentos teraputicos, que requeiram preparao e/ou

    observao mdica posterior, por perodo de at 24 horas *;

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    1.11-executar e registrar a assistncia mdica e de enfermagem por perodo de at 24 horas; e

    1.12- Realizar treinamento especializado para aplicao de procedimento teraputico

    e/ou manuteno ou uso de equipamentos especiais.

    * As sub-atividades relativas aos procedimentos diagnsticos e teraputicos, encontram-se nas listagens da Atribuio 4 que

    descrevem cada um dos procedimentos por especialidades.

    ATRIBUIO 2: PRESTAO DE ATENDIMENTO IMEDIATO DE ASSISTNCIA SADE ATIVIDADES: 2.1-Nos casos sem risco de vida (urgncia de baixa e mdia complexidade):

    2.1.1-fazer triagem para os atendimentos; 2.1.2-prestar atendimento social ao paciente e/ou acompanhante; 2.1.3-fazer higienizao do paciente; 2.1.4-realizar procedimentos de enfermagem; 2.1.5-realizar atendimentos e procedimentos de urgncia; 2.1.6-prestar apoio diagnstico e teraputico por 24 hs; 2.1.7-manter em observao o paciente por perodo de at 24hs;e 2.1.8-fornecer refeio para o paciente.

    2.2- Nos casos com risco de vida (emergncia) e nos casos sem risco de vida (urgncias de alta complexidade):

    2.2.1-prestar o primeiro atendimento ao paciente; 2.2.2-prestar atendimento social ao paciente e/ou acompanhante; 2.2.3-fazer higienizao do paciente; 2.2.4-realizar procedimentos de enfermagem; 2.2.5-realizar atendimentos e procedimentos de emergncia e urgncia de alta

    complexidade; 2.2.6-prestar apoio diagnstico e terapia por 24 hs; 2.2.7-manter em observao o paciente por perodo de at 24 hs;e 2.2.8-fornecer refeio para o paciente.

    ATRIBUIO 3: PRESTAO DE ATENDIMENTO DE ASSISTNCIA SADE EM REGIME DE INTERNAO

    ATIVIDADES: 3.1- Internao de pacientes adultos e infantis:

    3.1.1-proporcionar condies de internar pacientes, em ambientes individuais ou coletivos, conforme faixa etria, patologia, sexo e intensividade de cuidados;

    3.1.2-executar e registrar a assistncia mdica diria; 3.1.3-executar e registrar a assistncia de enfermagem, administrando as diferentes

    intervenes sobre o paciente; 3.1.4-prestar assistncia nutricional e distribuir alimentao a pacientes (em locais

    especficos ou no leito) e a acompanhantes (quando for o caso); 3.1.5-prestar assistncia psicolgica e social; 3.1.6-realizar atividades de recreao infantil e de terapia ocupacional; e 3.1.7-prestar assistncia pedaggica infantil (de 1 grau) quando o perodo de

    internao for superior a 30 dias.

    3.2-Internao de recm-nascidos at 28 dias (neonatologia):

    3.2.1-alojar e manter sob cuidados recm-nascidos sadios; 3.2.2-proporcionar condies de internar recm-nascidos, patolgicos, prematuros e

    externos que necessitam de observao; 3.2.3-proporcionar condies de internar pacientes crticos em regime intensivo; 3.2.4-executar e registrar a assistncia mdica diria;

  • 27

    3.2.5-executar e registrar a assistncia de enfermagem, administrando as diferentes intervenes sobre o paciente;

    3.2.6-prestar assistncia nutricional e dar alimentao aos recm-nascidos; 3.2.7-executar o controle de entrada e sada de RN.

    3.3-Internao de pacientes em regime de terapia intensiva:

    3.3.1-proporcionar condies de internar pacientes crticos, em ambientes individuais ou coletivos, conforme grau de risco, faixa etria (exceto neonatologia), patologia e requisitos de privacidade;

    3.3.2-executar e registrar a assistncia mdica intensiva; 3.3.3-executar e registrar a assistncia de enfermagem intensiva; 3.3.4-prestar apoio diagnstico laboratorial, de imagens, hemoterpico, cirrgico e

    teraputico durante 24 horas; 3.3.5-manter condies de monitoramento e assistncia respiratria 24 horas; 3.3.6-prestar assistncia nutricional e distribuir alimentao aos pacientes; 3.3.7-manter pacientes com morte cerebral, nas condies de permitir a retirada de

    rgos para transplante, quando consentida; e 3.3.8-prestar informaes e assistncia aos acompanhantes dos pacientes.

    3.4-Internao de pacientes queimados em regime intensivo:

    3.4.1-recepcionar e transferir pacientes; 3.4.2-proporcionar condies de internar pacientes com queimaduras graves, em

    ambientes individuais ou coletivos, conforme faixa etria, sexo e grau de queimadura;

    3.4.3-executar e registrar a assistncia mdica ininterrupta; 3.4.4-executar e registrar a assistncia de enfermagem ininterrupta; 3.4.5-dar banhos com fins teraputicos nos pacientes; 3.4.6-assegurar a execuo dos procedimentos pr-anestsicos e executar

    procedimentos anestsicos; 3.4.7-prestar apoio teraputico cirrgico como rotina de tratamento (vide item 5.6.); 3.4.8-prestar apoio diagnstico laboratorial e de imagens ininterrupto; 3.4.9-manter condies de monitoramento e assistncia respiratria ininterruptas; 3.4.10-prestar assistncia nutricional de alimentao e hidratao aos pacientes; e 3.4.11-prestar apoio teraputico de reabilitao fisioterpica aos pacientes.

    ATRIBUIO 4: PRESTAO DE ATENDIMENTO DE APOIO AO DIAGNSTICO E TERAPIA ATIVIDADES: 4.1-Patologia clnica:

    4.1.1-receber ou proceder a coleta de material (no prprio laboratrio ou descentralizada);

    4.1.2-fazer a triagem do material; 4.1.3-fazer anlise e procedimentos laboratoriais de substncias ou materiais

    biolgicos com finalidade diagnstica e de pesquisa; 4.1.4-fazer o preparo de reagentes/solues; 4.1.5-fazer a desinfeco do material analisado a ser descartado; 4.1.6-fazer a lavagem e preparo do material utilizado; e 4.1.7-emitir laudo das anlises realizadas.

    4.2-Imagenologia:

    4.2.1-proceder consulta e exame clnico de pacientes; 4.2.2-preparar o paciente; 4.2.3-assegurar a execuo de procedimentos pr-anestsicos e realizar

    procedimentos anestsicos; 4.2.4-proceder a lavagem cirrgica das mos; 4.2.5-realizar exames diagnsticos e intervenes teraputicas:

  • 28

    a)por meio da radiologia atravs dos resultados de estudos fluoroscpicos ou radiogrficos;

    b)por meio da radiologia cardiovascular, usualmente recorrendo a catteres e injees de contraste. Executam-se tambm procedimentos teraputicos como angioplastia, drenagens e embolizaes teraputicas;

    c)por meio da tomografia- atravs do emprego de radiaes ionizantes; d)por meio da ultra-sonografia- atravs dos resultados dos estudos ultra-

    sonogrficos; e)por meio da ressonncia magntica- atravs de tcnica que utiliza campos

    magnticos; f)por meio de endoscopia digestiva e respiratria; g)por outros meios;

    4.2.6-elaborar relatrios mdico e de enfermagem e registro dos procedimentos realizados;

    4.2.7-proporcionar cuidados ps-anestsicos e ps procedimentos; 4.2.8-assegurar atendimento de emergncia; 4.2.9-realizar o processamento da imagem; 4.2.10-interpretar as imagens e emitir laudo dos exames realizados; 4.2.11-guardar e preparar chapas, filmes e contrastes; 4.2.12-zelar pela proteo e segurana de pacientes e operadores; e 4.2.13-Assegurar o processamento do material biolgico coletado nas endoscopias.

    4.3-Mtodos grficos:

    4.3.1-preparar o paciente; 4.3.2-realizar os exames que so representados por traados grficos aplicados em

    papel ou em filmes especiais, tais como: eletrocardiograma, ecocardiograma, ergometria, fonocardiograma, vetocardiograma, eletroencefalograma, potenciais evocados, etc.; e

    4.3.3-emitir laudo dos exames realizados.

    4.4-Anatomia patolgica e citopatologia:

    4.4.1-receber e registrar o material para anlise ( peas, esfregaos, lquidos , secrees e cadveres)

    4.4.2-fazer a triagem do material recebido; 4.4.3-preparo e guarda dos reagentes; 4.4.4-fazer exames macroscpicos e/ou processamento tcnico (clivagem, descrio,

    capsulamento, fixao e armazenagem temporria e peas) do material a ser examinado;

    4.4.5-realizar exames microscpicos de materiais teciduais ou citolgicos, obtidos por coleta a partir de esfregaos, aspirados, bipsias ou necrpsias;

    4.4.6-realizar necrpsias; 4.4.7-emitir laudo dos exames realizados; 4.4.8-fazer a codificao dos exames realizados; 4.4.9-manter documentao fotogrfica cientfica, arquivo de lminas e blocos; 4.4.10-zelar pela proteo dos operadores.

    4.5-Desenvolvimento de atividades de medicina nuclear:

    4.5.1-receber e armazenar os radioistopos; 4.5.2-fazer o fracionamento dos radioistopos; 4.5.3-receber e proceder a coleta de amostras de lquidos corporais para ensaios; 4.5.4-realizar ensaios com as amostras coletadas utilizando radioistopos; 4.5.5-aplicar radioistopos no paciente pelos meios: injetvel, oral ou inalvel; 4.5.6-manter o paciente em repouso ps-aplicao; 4.5.7-realizar exames nos pacientes "aplicados"; 4.5.8-realizar o processamento da imagem; 4.5.9-manter em isolamento paciente ps-terapia com potencial de emisso

    radioativa;

  • 29

    4.5.10-emitir laudo dos atos realizados e manter documentao; e 4.5.11-zelar pela proteo e segurana dos pacientes e operadores.

    4.6-Realizao de procedimentos cirrgicos e endoscpicos,:

    4.6.1-recepcionar e transferir pacientes; 4.6.2-assegurar a execuo dos procedimentos pr-anestsicos e executar

    procedimentos anestsicos no paciente; 4.6.3-proceder a lavagem cirrgica e anti-sepsia das mos; 4.6.4-executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina ou em situaes de

    emergncia; 4.6.5-realizar endoscopias que requeiram superviso de mdico anestesista; 4.6.6-realizar relatrios mdicos e de enfermagem e registro das cirurgias e

    endoscopias realizadas; 4.6.7-proporcionar cuidados ps-anestsicos; 4.6.8-garantir o apoio diagnstico necessrio; e 4.6.9-retirar e manter rgos para transplante.

    4.7.Realizao de partos normais, cirrgicos e intercorrncias obsttricas:

    4.7.1-recepcionar e transferir parturientes; 4.7.2-examinar e higienizar parturiente; 4.7.3-assistir parturientes em trabalho de parto; 4.7.4-assegurar a execuo dos procedimentos pr-anestsicos e anestsicos; 4.7.5-proceder a lavagem e anti-sepsia cirrgica das mos, nos casos de partos

    cirrgicos; 4.7.6-assistir partos normais; 4.7.7-realizar partos cirrgicos; 4.7.8-assegurar condies para que acompanhantes das parturientes possam assistir

    ao pr-parto, parto e ps-parto, a critrio mdico; 4.7.9-realizar curetagens com anestesia geral; 4.7.10-realizar aspirao manual intra-uterina-AMIU; 4.7.11-prestar assistncia mdica e de enfermagem ao RN, envolvendo avaliao de

    vitalidade, identificao, reanimao (quando necessrio) e higienizao; 4.7.12-realizar relatrios mdicos e de enfermagem e registro de parto; 4.7.13-proporcionar cuidados ps-anestsicos e ps-parto; e 4.7.14-garantir o apoio diagnstico necessrio.

    4.8-Desenvolvimento de atividades de reabilitao em pacientes externos e internos:

    4.8.1-preparar o paciente; 4.8.2-realizar procedimentos: a)por meio da fisioterapia - atravs de meios fsicos: Termoterapia (tratamento atravs de calor) -forno de Bier, infravermelho,

    Ultravioleta, ondas curtas, ultra-som e parafina; Eletroterapia (tratamento atravs de corrente eltrica) -corrente galvnica e

    corrente fardica; Cinesioterapia (tratamento atravs de movimento) -exerccio ativo, exerccio

    passivo e exerccio assistido (com ajuda de aparelhos); Mecanoterapia (tratamento atravs de aparelhos) -trao cervical, trao

    lombar, bicicleta fixa, bota de Delorene, mesa de Kanavel, espelho de postura, barra de Ling, escada e rampa, roda de ombro, paralela, tatame e quadro balcnico;

    Hidroterapia (tratamento por meio de gua) -turbilho, tanque de Hubbad e piscina;

    b)por meio da terapia ocupacional; e, c)por meio da fonoaudiologia. 4.8.3-emitir relatrio das terapias realizadas.

  • 30

    4.9-Desenvolvimento de atividades hemoterpicas e hematolgicas:

    4.9.1-recepcionar e registrar doadores; 4.9.2-manter arquivo de doadores; 4.9.3-fazer triagem hematolgica e clnica de doadores; 4.9.4-coletar sangue ou hemocomponentes; 4.9.5-prestar assistncia nutricional aos doadores; 4.9.6-proporcionar cuidados mdicos aos doadores; 4.9.7-processar sangue em componentes; 4.9.8-analisar as amostras coletadas de doadores; 4.9.9-emitir laudo da anlise realizada; 4.9.10-fazer a liberao e rotulagem dos produtos aps o resultado das anlises

    laboratoriais; 4.9.11-estocar sangue e hemocomponentes; 4.9.12-testar os hemocomponentes produzidos; 4.9.13-promover teste de compatibilidade entre a amostra de sangue de pacientes e

    hemocomponentes ou sangue de doadores; 4.9.14-distribuir sangue e hemocomponentes; 4.9.15-coletar amostra de sangue de pacientes; 4.9.16-promover teraputica transfusional em paciente; 4.9.17-promover a afreses teraputica em paciente; e 4.9.18-realizar procedimentos de enfermagem.

    4.10-Desenvolvimento de atividades de radioterapia:

    4.10.1-proceder a consulta mdica para o planejamento e programao da terapia; 4.10.2-preparar paciente; 4.10.3-realizar procedimentos de enfermagem; 4.10.4-realizar o planejamento e programao de procedimentos radioterpicos

    (clculos, moldes, mscaras, simulao, etc.); 4.10.5-fazer o preparo dos radioistopos; 4.10.6-realizar o processamento da imagem; 4.10.7-aplicar radiaes ionizantes (Raios X, gama, etc.) para fins teraputicos

    atravs equipamentos apropriados; 4.10.8-manter em isolamento paciente em terapia com potencial de emisso

    radioativa; e, 4.10.9-zelar pela proteo e segurana dos pacientes, operadores e ambientes.

    4.11-Desenvolvimento de atividades de quimioterapia:

    4.11.1-realizar o planejamento e programao das aes de quimioterapia; 4.11.2-preparar paciente; 4.11.3-realizar procedimentos de enfermagem; 4.11.4-administrar/infundir solues quimioterpicas para fins teraputicos; 4.11.5-manter em observao paciente ps-terapia; 4.11.6-emitir laudo e registrar os atos realizados; e 4.11.7-zelar pela proteo e segurana dos pacientes, operadores e ambiente.

    4.12-Desenvolvimento de atividades de dilise:

    4.12.1-proceder a consulta mdica para elaborao de plano de dilise; 4.12.2-proporcionar cuidados mdicos imediatos aos pacientes com intercorrncias

    advindas da dilise; 4.12.3-proporcionar condies para o tratamento (deionizao, osmose reversa ou

    outro) da gua a ser utilizada nas terapias; 4.12.4-realizar dilises (peritoniais e/ou hemodilise); 4.12.5-realizar procedimentos de enfermagem; 4.12.6-realizar o processamento de limpeza e desinfeco dos capilares para reuso

    nas dilises; e,

  • 31

    4.12.7-proceder ao treinamento de DPAC (Dilise Peritonial Ambulatorial Contnua) para os pacientes;

    4.12.8-prestar assistncia nutricional aos pacientes.

    4.13-Desenvolvimento de atividades relacionadas ao leite humano

    4.13.1-recepcionar, registrar e fazer a triagem das doadoras; 4.13.2-preparar a doadora; 4.13.3-coletar leite humano (colostro, leite de transio e leite maduro), intra ou extra

    estabelecimento; 4.13.4-fazer o processamento do leite coletado, compreendendo as etapas de

    seleo, classificao, tratamento e acondicionamento; 4.13.5-fazer a estocagem do leite processado; 4.13.6-fazer o controle de qualidade do leite coletado e processado; 4.13.7-distribuir leite humano; 4.13.8-promover aes de educao no mbito do aleitamento materno, atravs de

    palestras, demonstraes e treinamento in loco; e 4.13.9-proporcionar condies de conforto aos lactentes acompanhantes da doadora.

    4.14-Desenvolvimento de atividades de oxigenoterapia hiperbrica (OHB):

    4.14.1-proceder a consulta mdica para o planejamento e programao da terapia; 4.14.2-emitir relatrio das terapias realizadas; 4.14.3-realizar o tratamento mdico atravs de cmara hiperbrica individual ou

    coletiva; 4.14.4-Proporcionar acompanhamento mdico aos pacientes durante as sees de

    tratamento; 4.14.5-proporcionar cuidados mdicos imediatos aos pacientes com intercorrncias

    advindas do tratamento; 4.14.6-realizar procedimentos de enfermagem; 4.14.7-zelar pela proteo e segurana dos pacientes, operadores e ambiente.

    ATRIBUIO 5: PRESTAO DE SERVIOS DE APOIO TCNICO ATIVIDADES: 5.1-Proporcionar condies de assistncia alimentar a indivduos enfermos e sadios *.

    5.1.1.receber, selecionar e controlar alimentos, frmulas, preparaes e utenslios; 5.1.2-armazenar alimentos, frmulas, preparaes e utenslios; 5.1.3-distribuir alimentos e utenslios para preparo; 5.1.4-fazer o preparo dos alimentos e frmulas; 5.1.5-fazer a coco das dietas normais, desjejuns e lanches; 5.1.6-fazer a coco das dietas especiais; 5.1.7-fazer o preparo de frmulas lcteas e no lcteas; 5.1.8-fazer a manipulao das nutries enterais; 5.1.9-fazer o porcionamento das dietas normais; 5.1.10-fazer o porcionamento das dietas especiais; 5.1.11-fazer o envase, rotulagem e esterilizao das frmulas lcteas e no lcteas; 5.1.12-fazer o envase e rotulagem das nutries enterais; 5.1.13-distribuir as dietas normais e especiais; 5.1.14.distribuir as frmulas lcteas e no lcteas; 5.1.15-distribuir as nutries enterais; 5.1.16-distribuir alimentao e oferecer condies de refeio aos pacientes,

    funcionrios, alunos e pblico; 5.1.17-distribuir alimentao especfica e individualizada aos pacientes; 5.1.18-higienizar e guardar os utenslios da rea de preparo; 5.1.19-receber, higienizar e guardar utenslios dos pacientes alm de descontaminar

    e esterilizar os utenslios provenientes de quartos de isolamento; 5.1.20-receber, higienizar e guardar as louas, bandeja e talheres dos funcionrios,

    alunos e pblico;

  • 32

    5.1.21-receber, higienizar e guardar os carrinhos; 5.1.22-receber, higienizar e esterilizar mamadeiras e demais utenslios utilizados; e 5.1.23-receber, higienizar e esterilizar os recipientes das nutries enterais.

    *Nota: Alguns estabelecimentos proporcionam condies de alimentao a pblico visitante.

    5.2-Proporcionar assistncia farmacutica:

    5.2.1-receber e inspecionar produtos farmacuticos; 5.2.2-armazenar e controlar produtos farmacuticos; 5.2.3-distribuir produtos farmacuticos; 5.2.4-dispensar medicamentos; 5.2.5-manipular, fracionar e reconstituir medicamentos; 5.2.6-preparar e conservar misturas endovenosas (medicamentos) 5.2.7-preparar nutries parenterais; 5.2.8-diluir quimioterpicos; 5.2.9-diluir germicidas; 5.2.10-realizar controle de qualidade; e 5.2.11-prestar informaes sobre produtos farmacuticos.

    5.3-Proporcionar condies de esterilizao de material mdico, de enfermagem, laboratorial, cirrgico e roupas:

    5.3.1-receber, desinfetar e separar os materiais; 5.3.2-lavar os materiais; 5.3.3-receber as roupas vindas da lavanderia; 5.3.4-preparar os materiais e roupas (em pacotes); 5.3.5-esterilizar os materiais e roupas, atravs dos mtodos fsicos (calor mido, calor

    seco e ionizao) e/ou qumico (lquido e gs), proporcionando condies de aerao dos produtos esterilizados a gs;

    5.3.6-fazer o controle microbiolgico e de validade dos produtos esterilizados; 5.3.7-armazenar os materiais e roupas esterilizadas; 5.3.8-distribuir os materiais e roupas esterilizadas; e 5.3.9-zelar pela proteo e segurana dos operadores.

    ATRIBUIO 6: FORMAO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS E DE PESQUISA ATIVIDADES: 6.1-Promover o treinamento em servio dos funcionrios;

    6.2-Promover o ensino tcnico, de graduao e de ps-graduao; e

    6.3-Promover o desenvolvimento de pesquisas na rea de sade.*

    *Nota: Sua execuo pode se dar em praticamente todos os ambientes do EAS.

    ATRIBUIO 7: PRESTAO DE SERVIOS DE APOIO DE GESTO E EXECUO ADMINISTRATIVA ATIVIDADES: 7.1-Realizar os servios administrativos do estabelecimento:

    7.1.1-dirigir os servios administrativos; 7.1.2-assessorar a direo do EAS no planejamento das atividades e da poltica de

    investimentos em recursos humanos, fsicos, tcnicos e tecnolgicos; 7.1.3-executar administrao de pessoal; 7.1.4-fazer compra de materiais e equipamentos; 7.1.5-executar administrao oramentria, financeira, contbil e faturamento; 7.1.6-organizar, processar e arquivar os dados de expediente; 7.1.7-prestar informaes administrativas aos usurios e funcionrios; e 7.1.8-apurar custos da prestao de assistncia e outros.

  • 33

    7.2-Realizar os servios de planejamento clnico, de enfermagem e tcnico:

    7.2.1-dirigir os servios clnicos, de enfermagem e tcnico do estabelecimento; 7.2.2-executar o planejamento e superviso da assistncia; e 7.2.3-prestar informaes clnicas e de enfermagem ao paciente.

    7.3-Realizar servios de documentao e informao em sade:

    7.3.1-registrar a movimentao dos pacientes e servios clnicos do estabelecimento; 7.3.2-proceder a marcao de consultas e exames; 7.3.3-fazer as notificaes mdicas e as movimentaes dos pacientes do

    atendimento imediato; 7.3.4-receber, conferir, ordenar, analisar e arquivar os pronturios dos pacientes; 7.3.5-elaborar e divulgar estatsticas de produo e dados nosolgicos do

    estabelecimento; e 7.3.6-fazer notificao policial dos casos de acidente e violncia.*

    *Funo exercida por um policial, ficando o relacionamento da rea de sade com esse setor, submetido s normas ticas de cada

    profisso.

    ATRIBUIO 8: PRESTAO DE SERVIOS DE APOIO LOGSTICO ATIVIDADES: 8.1-Proporcionar condies de lavagem das roupas usadas

    8.1.1-coletar e acondicionar roupa suja a ser encaminhada para a lavanderia (externa ao EAS ou no);

    8.1.2-receber, pesar a roupa e classificar conforme norma; 8.1.3-lavar e centrifugar a roupa; 8.1.4-secar a roupa; 8.1.5-costurar e/ou confeccionar, quando necessrio, a roupa; 8.1.6-passar a roupa atravs de calandra, prensa ou ferro; 8.1.7-separar e preparar (dobragem, etc.) a roupa lavada ; 8.1.8-armazenar as roupas lavadas; 8.1.9-separar e preparar os pacotes da roupa a ser esterilizada; 8.1.10-distribuir a roupa lavada; 8.1.11-zelar pela segurana dos operadores; e 8.1.12-limpar e desinfectar o ambiente e os equipamentos.

    8.2-Executar servios de armazenagem de materiais e equipamentos:

    8.2.1-receber, inspecionar e registrar os materiais e equipamentos; 8.2.2-armazenar os materiais e equipamentos por categoria e tipo; e 8.2.3-distribuir os materiais e equipamentos.

    8.3-Proporcionar condies tcnicas para revelao, impresso e guarda de chapas e filmes:

    8.4-Executar a manuteno do estabelecimento:

    8.4.1-receber e inspecionar equipamentos, mobilirio e utenslios; 8.4.2-executar a manuteno predial (obras civis e servios de alvenaria, hidrulica,

    mecnica, eltrica, carpintaria, marcenaria, serralharia, jardinagem, servios de chaveiro);

    8.4.3-executar a manuteno dos equipamentos de sade: assistenciais, de apoio, de infra-estrutura e gerais, mobilirio e utenslios (servios de mecnica, eletrnica, eletromecnica, tica, gasotcnica, usinagem, refrigerao, serralharia, pintura, marcenaria e estofaria);

    8.4.4-guardar e distribuir os equipamentos, mobilirio e utenslios; e 8.4.5-alienar bens inservveis.

  • 34

    8.5-Proporcionar condies de guarda, conservao, velrio e retirada de cadveres. 8.6-Proporcionar condies de conforto e higiene aos:

    8.6.1-paciente: recepo, espera, guarda de pertences, recreao, troca de roupa e higiene pessoal;

    8.6.2-doador: espera, guarda de pertences e higiene pessoal; 8.6.3-funcionrio e aluno: descanso, guarda de pertences, troca de roupa e higiene

    pessoal; 8.6.4-pblico: espera, guarda de pertences e higiene pessoal.

    8.7-Zelar pela limpeza e higiene do edifcio, instalaes e reas externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resduos slidos. 8.8-Proporcionar condies de segurana e vigilncia do edifcio, instalaes e reas externas. 8.9-Proporcionar condies de infra-estrutura predial:

    8.9.1-de produo: a)abastecimento de gua; b)alimentao energtica; c)gerao de energia; d)gerao de vapor; e, e)gerao de gua e ar frio.

    8.9.2-de distribuio ou coleta: a)efluentes; b)resduos slidos; c)resduos radioativos.

    8.9.3-reservao, lanamento ou tratamento: a)gua; b)gases combustveis (GLP e outros); c)leo combustvel; d)gases medicinais; e)esgoto;e f)resduos slidos.

    8.9.4-guarda de veculos

  • 35

    PARTE II

    PROGRAMAO FSICO FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SADE

    3 - DIMENSIONAMENTO, QUANTIFICAO E INSTALAES PREDIAIS DOS AMBIENTES

  • 36

    3 - DIMENSIONAMENTO, QUANTIFICAO E INSTALAES PREDIAIS DOS AMBIENTES

    Neste captulo so abordados os aspectos espaciais estritamente relacionados com as diversas atribuies e atividades, a partir de uma listagem extensa dos ambientes prprios para os Estabelecimentos Assistenciais de Sade, reunidos em tabelas por grupos de atividades.

    As tabelas apresentadas a seguir no so programas arquitetnicos de unidades especficas, mas sim tabelas contendo os diversos ambientes prprios para cada atividade descrita no captulo 2 - organizao fsico-funcional.

    Portanto, ao se elaborar o programa arquitetnico de um EAS qualquer necessrio, antes de se consultar as tabelas, descrever quais atividades sero realizadas nesse EAS e assim identificar quais os ambientes necessrios para a realizao dessas atividades. No correto listar ambientes sem saber antes que tipos de atividades sero desenvolvidas no EAS.

    A presente norma no estabelece uma tipologia de edifcios de sade, como por exemplo posto de sade, centro de sade, hospital, etc., aqui se procurou tratar genericamente todos esses edifcios como sendo estabelecimentos assistenciais de sade - EAS, que devem se adequar as peculiaridades epidemiolgicas, populacionais e geogrficas da regio onde esto inseridos. Portanto, so EASs diferentes, mesmo quando se trata de edifcios do tipo centros de sade, por exemplo. O programa arquitetnico de um centro de sade ir variar caso a caso, na medida em que atividades distintas ocorram em cada um deles.

    Desta forma, as diversas tabelas contidas no documento permitem que sejam elaborados programas arquitetnicos dos mais diversos. Para tanto se deve, a partir da definio da listagem das atividades que o EAS ir realizar, escolher os ambientes prprios para realizao das mesmas. Assim, identificando-se na listagem de atribuies/atividades do captulo 2 o nmero da atividade que se ir realizar, deve-se procurar na primeira coluna de cada tabela esse nmero e consequentemente o ambiente correspondente quela atividade. Exemplo: caso tenha-se definido que o EAS executar a atribuio de internao e mais precisamente as atividades de internao de pacientes em regime de terapia intensiva, deve-se procurar a tabela de unidade funcional internao, subgrupo internao intensiva. Nesta tabela sero encontrados os ambientes fins relativos UTI/CTI. Logicamente um programa arquitetnico de uma UTI no ser composto somente por esses ambientes. Portanto, deve-se procurar nas tabelas relativas as atividades de apoio os ambientes complementares, como por exemplo banheiros, copas, etc. Esses ambientes encontram-se listados abaixo das tabelas, com a denominao ambientes de apoio.

    Cabe ressaltar que o ambiente somente ser obrigatrio, se, obviamente, o EAS for exercer a atividade correspondente.

    Portanto no h programas arquitetnicos pr-definidos, e sim uma listagem de ambientes que deve ser usada pela equipe de planejamento do EAS na medida que se est montado o programa desse, ou quando o projeto est sendo analisado para fins de aprovao.

    Cada programa especfico e deve ser elaborado pela equipe que est planejando o EAS, incorporando as necessidades e as especificidades do empreendimento, propiciando desta forma uma descentralizao de decises, no mais tomadas sob uma base pr-definida de programas ou formas.

    AMBIENTES DO EAS

    Ambiente entendido nesta norma como o espao fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de determinada(s) atividade(s), caracterizado por dimenses e instalaes diferenciadas.

    Os aspectos de dimensionamento e as instalaes prediais dos ambientes encontram-se

    organizados em colunas prprias nas tabelas. A quantificao refere-se ao nmero de vezes em que o mesmo ambiente se repete. O dimensionamento expresso pela quantificao e dimenses espaciais do ambiente, ou seja, o tamanho do ambiente (superfcie e dimenso), em funo do equipamento e/ou populao presentes. O dimensionamento logicamente dever estar relacionado demanda pretendida ou estipulada, portanto a quantificao e o dimensionamento adotado nas tabelas so o mnimo necessrio, podendo ser aumentado a partir da demanda gerada.

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    INSTRUES PARA USO DAS TABELAS DE AMBIENTES A existncia ou no de um determinado ambiente, depende da execuo ou no da atividade

    correspondente. Entretanto, em alguns casos o fato de determinada atividade ser realizada, no garante a existncia de ambiente especfico para esta, pois a atividade eventualmente pode ser executada junto com outra atividade em outro ambiente.

    Os ambientes em cuja coluna-quantificao aparecem numerais ou frmulas matemticas identificando

    a quantidade mnima destes, so obrigatrios, ou seja, quando a unidade existir, assim como a atividade correspondente, estes tem de estar presentes. Os demais so optativos, na dependncia do tipo do estabelecimento.

    Os ambientes de apoio podem ou no estar dentro da rea da unidade, desde que de fcil acesso,

    salvo excees explicitadas entre parnteses ao lado do nome do ambiente, assim como podem ser compartilhados entre duas ou mais unidades. Unidades de acesso restrito (centro cirrgico; centro obsttrico; hemodinmica; UTI, etc.), tm seus ambientes de apoio no interior das prprias unidades. Os aspectos de quantificao, de dimenso e de instalaes dos ambientes de apoio encontram-se detalhados nas tabelas das unidades funcionais especficas desses.

    Os ambientes de apoio que estiverem assinalados com * no so obrigatrios, os demais so. Esses ambientes de apoio podem ser compartilhados entre duas ou mais unidades, a depender do lay-out dessas.

    Estabelecimentos que realizam atividades especializadas relativas a uma ou mais unidades funcionais

    e que funcionam fsico e funcionalmente isolado - extra-hospitalar, dispondo de recursos materiais e humanos compatveis prestao de assistncia como, por exemplo, clnicas de dilise, de quimioterapia e radioterapia, de endoscopia, estabelecimentos da rede de sangue, etc., necessitam de ambientes de apoio, ou mesmo unidades inteiras complementares aos ambientes especificados nas tabelas, de modo a suprir estes EASs de servios essenciais ao seu funcionamento. Esses ambientes podero se localizar dentro do prprio edifcio ou mesmo fora desses atravs de servios terceirizados ou no e normalmente esto relacionadas s atividades de processamento de roupas, esterilizao de materiais, nutrio de pacientes ou funcionrios, etc. Ambientes de apoio relacionados ao conforto e higiene dos pacientes e funcionrios, guarda de RSS e limpeza do EAS devem estar localizados na prpria edificao.

    Para fins de avaliao de projeto, aceitam-se variaes de at 5 % nas dimenses mnimas dos

    ambientes, principalmente para atendimento a modulaes arquitetnicas e estruturais. Para anlise de projetos de reforma vide item 6 do captulo Elaborao de Projetos Fsicos.

    LEGENDA: HF = gua fria HQ = gua quente FV = Vapor FG = Gs combustvel FO = Oxignio (6) FN = xido nitroso FV C = Vcuo clnico (6) FV L = Vcuo de limpeza FA M = Ar comprimido medicinal (6) FA I = Ar comprimido industrial AC = Ar condicionado (1) CD = Coleta e afastamento de efluentes diferenciados (2) EE = Eltrica de emergncia (3) ED = Eltrica diferenciada (4) E = Exausto (5) ADE = A depender dos equipamentos utilizados. Nesse caso obrigatria a apresentao do

    lay-out da sala com o equipamento. (1) Refere-se climatizao destinada ambientes que requerem controle na qualidade do ar. (2) Refere-se coleta e afastamento de efluentes que necessitam de algum tratamento especial. (3) Refere-se necessidade de o ambiente ser provido de sistema eltrico de emergncia.

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    (4) Refere-se necessidade de o ambiente ser provido de sistema eltrico diferenciado dos demais, na dependncia do equipamento instalado. Exemplo: sistema com tenso diferenciada, aterramento, etc.

    (5) dispensvel quando existir sistema de ar recirculado. (6) Canalizado ou porttil. (*) A classificao foi adotada em funo de como o profissional de sade recebe as informaes ou realiza as terapias OBS.: No foram objetos de estudo as instalaes: eltrica comum, hidro-sanitria comum, telefone, som,

    processamento de dados, cabeamento estruturado, guas pluviais, combate a incndios e climatizao de conforto.

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    UNIDADE FUNCIONAL: 1- ATENDIMENTO AMBULATORIAL

    N. ATIV. UNIDADE / AMBIENTE DIMENSIONAMENTO INSTALAES QUANTIFICAO (min.) DIMENSO (min.) 1.1 a 1.5 Aes Bsicas de Sade 1.1 Sala de atendimento individualizado 1 9,0 m HF 1.1, 1.3, 1.4 e 1.5 Sala de demonstrao e educao em sade 1 1,0 m por ouvinte HF 1.1 Sala de imunizao 1 6,0 m HF 1.5 Sala de armazenagem e distribuio de alimentos de programas

    especiais 1,0 m por tonelada para empilhamentos com h.= 2,0 m e com

    aproveitamento de 70% da m do ambiente

    1.2, 1.4, 1.5 Sala de relatrio 1,0 m por funcionrio 1.11 Enfermagem 1.11 Sala de preparo de paciente (consulta de enferm., triagem, biometria) 6,0 m HF 1.11 Sala de servios 8,0 m HF 1.8; 1.11 Sala de curativos / suturas e coleta de material (exceto ginecolgico) 9,0 m HF 1.11 Sala de reidratao (oral e intravenosa) 6,0 m por paciente HF;EE 1.11 Sala de inalao individual 1, obrigatrio em unidades p/

    tratamento de AIDS 3,2 m HF;FAM;FO;E

    1.11 Sala de inalao coletiva 1,6 m por paciente HF;FAM;FO 1.11 Sala de aplicao de medicamentos 5,5 m HF 1.7 Consultrios 1.7; 1.8 Consultrio indiferenciado NC=(A.B):(C.D.E.F.) * 7,5 mcom dim. mnima=2,2 m HF 1.7 Consultrio de servio social consulta de grupo 6,0 m+ 0,8 mp/ paciente 1.7; 1.8 Consultrio de ortopedia 7,5 m ou 6,0 m (+ rea de exames comum a outros consult-

    rios com rea mnima de 7,0 m). Dim. mnima de ambos=2,2 m HF

    1.7; 1.8 Consultrio diferenciado ( oftalmo, otorrino, etc.) A depender do equipamento utilizado. Distncia mnima entre ca- HF 1.7; 1.8 Consultrio odontolgico coletivo deiras odontolgicas individuais numa mesma sala = 1 m HF;FAM;FVC 1.7; 1.8 Consultrio odontolgico 9,0 m Internao de Curta Durao 1.11 Posto de enfermagem e servios 1 a cada 12 leitos de curta durao 6,0 m HF;EE 1.11 rea de prescrio mdica 2,0 m 1.8; 1.9; 1.10; 1.11; 1.12

    Quarto individual de curta durao 1 10,0m = quarto de 1 leito 7,0m por leito = quarto de 2 leitos 6,0mpor leito = quarto de 3 a 6 leitos

    HF; HQ; FO; FAM; EE; ED

    1.8; 1.9; 1.10; 1.11; 1.12

    Quarto coletivo de curta durao N. mximo de leitos por quarto = 6 Distncia entre leitos paralelos = 1m Distncia entre leito e paredes: cabeceira = inexistente; p do leito = 1,2m; lateral = 0,5m Na pediatria e na geriatria devem ser previstos espaos para cadeira de acompanhante ao lado do leito

    Vide Portaria Conjunta MS/GAB n 1 de 02/08/00 sobre funcionamento de estabelecimentos privados de vacinao e Portaria MS/GAB n 44 de 10/01/01 sobre hospital-dia no mbito do SUS. Admite-se consultrios agrupados sem ambientes de apoio, desde que funcionem de forma individual. Nesse caso os ambientes de apoio se resumem a sala(s) de espera e recepo e sanitrio(s) para pblico e, caso haja consultrios de ginecologia, proctologia e urologia, sanitrio para pacientes anexo esses. Quando o EAS possuir unidade de internao, esta pode ser utilizada para manuteno de pacientes em observao ps-cirurgia ambulatorial.

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    Obs. : Os outros ambientes necessrios a realizao das atividades 1.9 e 1.10 encontram-se nas tabelas especficas - Apoio ao diagnstico e terapia.

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    AMBIENTES DE APOIO: -Sala de espera para pacientes e acompanhantes -rea para registro de pacientes / marcao -Sala de utilidades -Depsito de material de limpeza -Sanitrios para pacientes e pblico (mas. e fem.) -Sanitrios para pacientes (anexo aos consultrios de gineco-obstetrcia, proctologia e urologia) -Banheiros para pacientes (1 para cada quarto) *-Sanitrios para funcionrios *-Depsito de equipamentos *-rea para guarda de macas e cadeira de rodas *-Sala administrativa *-Copa *NC= N de consultrios/cadeiras(odont.) necessrios (as) A= Pop. da rea; B= N de consultas/habitante/ano C=N de meses do ano; E=N de consultas/turno de atendimento D=N de dias teis do ms; F=N de turnos de atendimentos

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    UNIDADE FUNCIONAL: 2 ATENDIMENTO IMEDIATO

    N ATIV. UNIDADE / AMBIENTE DIMENSIONAMENTO INSTALAES QUANTIFICAO (min.) DIMENSO(min.) 2.1;2.2 Atendimentos de Urgncia e Emergncia Urgnci