isvara krsna dasa - o qi da natureza

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O QI da Natureza Nature’s IQ Isvara Krsna dasa “A construção de uma habitação, isso é conhecido mesmo aos pássaros e bestas. O rato sabe como viver dentro da terra. Eles fazem um buraco. De acordo com sua capacidade, eles o fazem ali. Os pássaros também, eles fazem seu ninho para viver confortavelmente. E as formigas também. Assim, essa inteligência está presente. Deus concedeu essa inteligência”. – Srila Prabhupada “Muitos instintos são tão magníficos que o desenvolvimento deles provavelmente se mostrará ao leitor uma dificuldade suficiente para subverter toda a minha teoria”. – Charles Darwin “Caso alguém pudesse demonstrar que existiu algum órgão complexo que não pudesse possivelmente ter-se transformado por numerosas, sucessivas e pequenas modificações, minha teoria se arruinaria completamente”. – Charles Darwin Tendo sido criado em uma cidade, Budapeste, eu aprendi sobre a natureza primeiramente a partir de livros e filmes. Por um longo tempo, livros sobre o mundo vivo fascinavam- me – as histórias dos ornitologistas, relatos dos naturalistas sobre suas expedições, apresentações de pesquisadores do comportamento animal. Meus autores favoritos eram Gerald Durell e David Attenborough. Eu jamais imaginaria que investigar os mais ocultos assuntos da natureza se tornaria a minha profissão. A familiaridade dos meus pais com a ciência ajudou a tornar a Biologia minha matéria favorita nos ensino fundamental e médio. Minha mãe era farmacêutica, e meu pai, médico. Pensar em termos da ciência era algo natural em nossa família com três filhos.  Na aula de Biologia do ensino médio, eu não podia escapar da dissecação de espécimes animais. Eu me lamentava e sentia-me moralmente avesso à visão da minhoca crucificada com alfinetes e do sapo desentranhado ou dos pássaros preparados que pareciam muito mais atrativos intactos do que com seus intestinos à mostra.  Meu interesse se voltou para as ciências sociais, e entrei na Universidade de maneira a estudar Antropologia Cultural, a qual analisa e compara civilizações passadas e atuais.

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O QI da Natureza Nature’s IQ Isvara Krsna dasa 

“A construção de uma habitação, isso é conhecido mesmoaos pássaros e bestas. O rato sabe como viver dentro daterra. Eles fazem um buraco. De acordo com suacapacidade, eles o fazem ali. Os pássaros também, elesfazem seu ninho para viver confortavelmente. E as formigastambém. Assim, essa inteligência está presente. Deusconcedeu essa inteligência”. – Srila Prabhupada “Muitos instintos são tão magníficos que o desenvolvimento

deles provavelmente se mostrará ao leitor uma dificuldadesuficiente para subverter toda a minha teoria”. – CharlesDarwin “Caso alguém pudesse demonstrar que existiu algum órgãocomplexo que não pudesse possivelmente ter-setransformado por numerosas, sucessivas e pequenasmodificações, minha teoria se arruinaria completamente”. –Charles Darwin Tendo sido criado em uma cidade, Budapeste, eu aprendisobre a natureza primeiramente a partir de livros e filmes.Por um longo tempo, livros sobre o mundo vivo fascinavam-me – as histórias dos ornitologistas, relatos dos naturalistassobre suas expedições, apresentações de pesquisadores docomportamento animal. Meus autores favoritos eram GeraldDurell e David Attenborough. Eu jamais imaginaria queinvestigar os mais ocultos assuntos da natureza se tornariaa minha profissão. 

A familiaridade dos meus pais com a ciência ajudou a tornar a Biologia minha matéria

favorita nos ensino fundamental e médio. Minha mãe era farmacêutica, e meu pai,médico. Pensar em termos da ciência era algo natural em nossa família com três filhos. Na aula de Biologia do ensino médio, eu não podia escapar da dissecação de espécimesanimais. Eu me lamentava e sentia-me moralmente avesso à visão da minhocacrucificada com alfinetes e do sapo desentranhado ou dos pássaros preparados quepareciam muito mais atrativos intactos do que com seus intestinos à mostra. Meu interesse se voltou para as ciências sociais, e entrei na Universidade de maneira aestudar Antropologia Cultural, a qual analisa e compara civilizações passadas e atuais.

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Nova Visão de Mundo Na Hungria, onde eu vivia, meus primeiros anos universitários coincidiram com amudança do sistema político. O comunismo estava fora, e, repentinamente, compreendique o mundo pode ser visto sob várias perspectivas e que o homem é livre para escolhera visão de mundo que ele quer. Essa liberdade era promissora, mas também

assustadora, por causa das sérias implicações da escolha. A estrutura e o pensamento deoutras sociedades, portanto, tornaram-se importantes para mim não apenas do ponto devista científico, mas também existencialmente, relevantes para a minha própria vida. Durante esse período, familiarizei-me com a sabedoria das escrituras Védicas da Índiacom os livros de Srila Prabhupada, um educador indiano representando uma tradiçãoininterrupta. Após alguns pequenos livros sobre reencarnação, li o Bhagavad-gita e obtiveuma visão geral de sua filosofia: Todo ser vivo (inclusive as plantas e os animais) é umaalma eterna que, de um modo ou outro, emaranhou-se no mundo material e agoravagueia de um tipo de corpo a outro, aceitando várias formas corpóreas. Quando asalmas obtêm um corpo humano, elas recebem a chance de se despertarem para a sua

consciência original pura e, agindo apropriadamente, podem voltar ao mundo espiritual aofim da vida e se reconectarem com Deus. A princípio, considerei isso bom demais para ser verdade. Ao mesmo tempo, entretanto, acoerência do raciocínio, o conceito de não-violência, e a opção de que a vida poderia terum propósito mais elevado fascinaram-me. Depois do materialismo científico, embebidono sistema educacional do socialismo, isso era muito atrativo, mas, simultaneamente,bastante incomum e difícil de acreditar. Entrei em uma crise ideológica. Meu sistema de pensamento, adquirido em minha infânciae julgado incontestável, debilitava-se gradativamente. Ao mesmo tempo, ainda era forte obastante para impedir-me de aceitar outra ideologia. Eu tinha problemas especialmente com uma questão: De onde os reinos animais evegetais, que eu tanto admirava, haviam se originado? De acordo com os meus livros dainfância e da escola, a vida surgira através de processos mecânicos eventuais e asespécies evoluíram de ancestrais comuns por milhões de anos. Contudo, segundo ostextos Védicos milenares que eu estava começando a respeitar, os projetos corpóreos deplantas e animais existem em nosso planeta desde o começo dos tempos. Também tomei conhecimento de algumas publicações que apresentavam contra-

argumentos contra a teoria da evolução. Fiquei surpreso ao descobrir uma enormeestrutura de argumentos e comecei a ponderar que a teoria da evolução poderia não ser,afinal, um fato inegável. Talvez fosse simplesmente uma interpretação possível para anatureza – a interpretação com a qual fui alimentado. Eu estava curioso por encontrar averdade. E julguei que, sem encontrar a verdade referente à questão das origens, eu nãopoderia tomar uma decisão bem fundada acerca do propósito da minha própria vida.

De Volta à Estante de Livros Reli meus livros sobre animais e notei que as origens eram tratadas com marcantesuperficialidade. Qualquer fenômeno sobre os quais falassem os autores, eles utilizavam

expressões como “evoluíram”, “surgiram”, “foram modificados”, “adaptaram-se”, etc., mas jamais detalhavam como tais coisas aconteceram. 

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Pensei que eu poderia obter informações detalhadas em periódicos especializados, masconstatei, para a meu desalento, que as descrições, embora exprimidas maiscientificamente, eram baseadas em uma preconcepção não comprovada. Isto reforçouminha desconfiança de que minha escola era enganosa, e que o evolucionismo não eranada senão uma construção lingüística, uma explicação mítica para o mundo criada nosséculos XIX e XX. Pegando emprestada uma expressão da área de humanas, era uma

“narrativa”, uma história inventada por um povo em certo período e contata a outros. Relendo os livros, fui arrebatado pelas maravilhas dos instintos inatos  que muitasespécies animais demonstram. A fim de reunir mais informações para solucionar aquestão das origens, decidi estudar esta temática em detalhes. O comportamento animalé o assunto da disciplina científica de nome Etologia. Sendo um antropólogo cultural portreinamento e também alguém interessante em culturas não-humanas, dei-me o título de“zoologista cultural” (talvez o único no planeta Terra). Observemos algumas questões que surgem em conexão com o comportamento animalinstintivo. Nada há de surpreendente que os insetos se comportem como insetos, os pássaros comopássaros e os mamíferos como mamíferos. Eles executam a maior parte de seu intrincadocomportamento de uma maneira predeterminada e instintiva. Mas como eles sabemquando e como deveriam agir? De onde vem a inteligência manifestada na natureza? De forma a explicar a origem dos padrões comportamentais, os evolucionistas apontampara modificações graduais de comportamentos mais simples. Porém, a visão atual énecessariamente a visão correta? Ela se baseia em dedução detalhada e plausível? Oupoderia haver uma explicação alternativa melhor? É possível que o nosso mundo reflitade muitas maneiras uma inteligência sobrenatural que aplicou suas próprias soluçõesinfinitamente engenhosas a fim de criar o mundo vivo? O Termostato da Natureza Muitos padrões de comportamento animal não consistem meramente de uma única fase,mas antes envolvem uma gama de passos comportamentais que têm de ter sempreestado presentes para êxito na ação. Isto representa uma séria, se não letal, ameaça àteoria darwiniana.

O megapódio ocelado (Leipoa ocellata), nativo da Austrália Oriental, choca seus ovos de 

uma maneira incomum. Primeiramente, com suas fortes pernas, os pais megapódios ocelados cavam um buraco de 4 metros e meio de largura e 90 centímetros de profundidade. Durante o inverno, eles reúnem galhinhos e folhas dentro de um raio de 50 metros e os amontoam no buraco. Quando o material houver ficado completamente encharcado pela chuva, eles cobrem tudo com uma camada de terra arenosa de 50 centímetros de espessura. Eis como esta ave constrói seu ninho similar a uma cratera, o qual tem quase 1 metro e meio de altura.

A fêmea bota seus ovos sobre as folhas em decomposição na câmara dos ovos dentro do montículo, e então o macho enterra a câmara dos ovos. Começando da primavera; por três ou quatro meses, a fêmea vai ao ninho uma vez por semana para botar um ovo de 

cada vez, e então deixa o ninho. Durante o longo período de nove meses de choca, o macho cuida da temperatura correta de incubação.

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A maioria das espécies de aves choca seus ovos com o calor de seus próprios corpos.Este caso é totalmente diferente. Os ovos do megapódio ocelado são chocados pela quentura do monte enquanto a matéria vegetal em decomposição amontoada em seu interior gera calor. A intervalos, o macho enfia seu bico no monte de modo a conferir a temperatura do solo. Ele é capaz de mensurar a temperatura muito provavelmente com sua língua ou cavidade oral. Ele mantém a temperatura do montículo funcionando como 

uma incubadora a 34 graus centígrados com incrível precisão. Ele permite uma flutuação máxima de 1 grau centígrado dentro do montículo, muito embora diária e anualmente a temperatura varie consideravelmente na região em que vive. Caso os ovos fiquem sujeitos ao perigo de superaquecimento, ele remove assiduamente uma camada de areia do topo do monte para expedir o calor extra. No sentido inverso, de sorte a proteger o montículo de raios solares excessivos, ele esgaravata mais terra para sobre o montículo. Quando a temperatura externa se torna mais fria, ele remove as camadas superiores do monte durante o dia a fim de que os raios solares incindam diretamente no centro do ninho. À noite, porém, ele o cobre novamente para reter o calor. Os filhotes nascem em diferentes tempos e quebram a casca do ovo com suas fortespernas. Miraculosamente, eles não sufocam dentro do montículo, senão que, mantendoseu bico e seus olhos estritamente fechados, cavam até saírem do monte. Eles esforçam-se arduamente por cinco ou dez minutos abrindo alguns centímetros de caminho até asuperfície, então descansam por cerca de uma hora e começam novamente. Eles podemlevar de duas a quinze horas até o topo. Uma vez fora, eles respiram profundamente eabrem seus olhos. Em seguida, caminham à sua maneira gingada para fora doninho/monte ou rolam abaixo para as redondezas cobertas de vegetação rasteira. Elesnunca se encontram com seus pais e não aprendem com ninguém como construir ummontículo ou como manter sua temperatura. Contudo, quando chegam à idade adulta,comportam-se exatamente como se comportavam seus pais. Além das Explicações da Ave Engenhosa O megapódio ocelado pertence à família das aves incubadoras (Megapodiidae ). Todas asespécies de aves pertencentes a essa família taxonômica são bem conhecidas por utilizaruma fonte externa de calor para chocar seus ovos. Os periódicos científicosevolucionistas assumem que esse método de incubação evolui a pequenos passos apartir da incubação tradicional de “acomodar-se sobre os ovos”. No entanto, eles sãoincapazes de fornecer qualquer tipo de explicação teórica convincente e detalhada paraessa evolução gradual, a qual estaria coerente com os princípios de sua teoria.

A fim de compreendermos mais profundamente por que a teoria evolucionista não sesuporta no atinente à origem da estratégia de incubação do megapódio ocelado,consideremos o que é necessário para a exitosa chocagem dos filhotes.

No que diz respeito à fêmea: Voltar regularmente e botar os ovos no local apropriado. No que diz respeito ao macho: Conhecimento acerca do material e da estrutura do monte;construção do monte incubador; órgão específico para a checagem da temperatura dosolo; sofisticado instinto para garantir uma temperatura constante dentro do monte dechocagem.

No que diz respeito aos passarinhos recém-nascidos: Comportamento instintivoapropriado sobre o que fazer após a choca; construção anatômica adequada para ter

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força suficiente para cavarem até a superfície do monte e sobreviverem sozinhos;padrões de comportamento instintivo do nascimento em diante, capacitando-os areproduzirem-se e chocar.

Reflitamos sobre isso. Seria possível omitir algum destes elementos e ainda assim haverovos chocados? Certamente não, porque todas essas características anatômicas e

instintivas particulares são necessárias ao mesmo tempo para que as próximas geraçõesde pássaros possam passar a existir. Eis por que não se pode esboçar uma linha dedesenvolvimento progressivo consistindo de numerosas pequenas mudanças graduaisconduzindo do “aquecer com o corpo” ao sistema do “construtor de montículo”. Quandoos ovos são depositados e escondidos no solo, todos os outros elementos (característicasfísicas e instintos do megapódio ocelado) devem estar presentes; do contrário, atemperatura dos ovos não seria mantida e os embriões dentro deles pereceriam.

O método de incubação do megapódio ocelado, portanto, é um sistema irredutível , vistoque o processo funciona unicamente caso cada peça do quebra-cabeça da cadeiacomportamental esteja em sua posição apropriada. O surgimento simultâneo de tantos

elementos coordenados sem controle consciente – meramente por mutação eventual não-direcionada – é absolutamente impossível. Por conseguinte, a origem do megapódio ocelado é um enigma com uma única solução:Esse pássaro, com todos os seus atributos anatômicos e comportamento instintivo, foiplanejado por uma inteligência superior. Ademais, as técnicas de incubação “sentar sobreos ovos” e “construir um montículo” mais plausivelmente manifestaram-se ao mesmotempo como partes de um abrangente plano superior. Uma Resposta Mais Convincente

O megapódio ocelado é apenas um dos muitos exemplos em nosso livro Nature’s IQ [sem tradução para o português], escrito em cooperação com o amigo bioengenheiro Bhagavat-priya dasa. Ele descreve mais de cem exemplos de instintos animais incomuns de origeminexplicável (www.naturesiq.com).

Aqui estão mais algumas perguntas empolgantes:

Como o peixe-arqueiro obteve a idéia de cuspir acima do nível da água, e como sua armabucal especial (capaz de atingir insetos com água) desenvolveu-se? Que tipo devantagem evolutiva representaria a habilidade de cuspir pequenas quantidades de água a

uma pequena distância para muitíssimas gerações?Como um peixinho, o góbio-néon, permanece vivo enquanto nada voluntariamente paradentro da boca de um peixe predador, a garoupa-estrelada?

Como os pássaros migratórios sabem quando e para qual direção devem partir?

Quais hábitos de acasalamento especiais contradizem a evolução darwiniana? Quais são as estratégias de pais animais na criação de sua prole, e por que é provávelque tais estratégias venham de uma inteligência superior ao invés de mudanças genéticas

eventuais? 

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Os padrões de comportamento animal apresentam enigmas lógicos que dificilmentepodem ser solucionados sem a postulação do envolvimento do design inteligente. Parecerazoável, portanto, considerar o ponto de vista das escrituras antigas. De acordo com a filosofia das escrituras Védicas, os seres vivos neste mundo constituem-se de três componentes. Em todos os casos, a fonte da vida e da consciência em

qualquer corpo vivo é uma centelha espiritual individual e eterna. Um corpo físico sutil, noqual as atividades mentais da entidade viva ocorrem, cobre o ser vivo. Parece que osinstintos de uma dada espécie também estão codificados nesse corpo material sutil, eeles são substancialmente constantes. O corpo biológico visível cobre o corpo sutil. Asvariadas formas de vida e os padrões comportamentais apropriados têm origem a partirde um ser infinitamente inteligente e inventivo, o qual está presente nos corações detodas as coisas viventes como a Superalma. Aprendi a identificar os desorientadores preconceitos ideológicos nos livros de ciência e alidar com eles com a devida reserva. E, atualmente, quando leio sobre a natureza,frequentemente sinto que, por trás das linhas, Alguém está piscando para mim. Tradução de Bhagavan dasa (DvS) – Outras traduções disponíveis em www.devocionais.xpg.com.br Originalmente publicado em Back to Godhead [Volta ao Supremo], revista fundada por Sua Divina Graça Srila Prabhupada no ano de 1944  Artigo referente à edição do bimestre de novembro/dezembro de 2009, edição especial pela ocasião do bicentenário de Charles Darwin