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O retrato da nova família

Censo mostra como a ampliação da participaçãofeminina no mercado de trabalho, a maior expectativade vida e as facilidades para se divorciar mudam a carada sociedade brasileiraTamara Menezes

Comportamento | N° Edição: 2241 | 19.Out.12 - 21:00 | Atualizado em 30.Out.14 - 19:05

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TENDÊNCIA Herriot e Rosana são um exemplo da nova organização familiar: estão no

segundo casamento, não oficializaram a união e as filhas dela moram com eles

A gerente comercial Rosana Fonseca, 50 anos, e o analista de sistemas Herriot Carvalho Filho, 51anos, se reencontraram numa festa depois de três décadas, em 2008. Namorados na adolescência,seguiram caminhos diferentes, casaram com outras pessoas, tiveram dois filhos cada, e sesepararam. Menos de um ano após o reencontro, já estavam dividindo a casa. A família veio pronta:as duas filhas de Rosana moram com eles e os dois de Herriot, que vivem com a mãe, se juntam aogrupo em fins de semana. Segundo o censo de 2010, divulgado na semana passada pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Herriot e Rosana fazem parte de um contingente de 4,4milhões de lares compostos por pessoas que se separaram anteriormente ou ficaram viúvas.Também estão entre os 36,4% dos casais que não oficializaram a união nem no civil nem noreligioso. Assim, como as meninas integram o grupo de 2,5 milhões de enteados que vivem compadrastos ou madrastas.

Os dados mostram como a sociedade brasileira está se organizando de forma muito parecida com aeuropeia e a americana. Basta ver como aumentou o número de pessoas que vivem sozinhas, osregistros civis de casamentos homoafetivos, os divórcios, as mulheres chefes de família, além daqueda intensa na fecundidade, fenômeno observado em todas as regiões brasileiras,independentemente de raça ou nível econômico (leia quadro). É o novo retrato do País.

“Todo mundo se dá bem. As filhas da Rosana, mais novas, trocam experiência com os meus filhos,que já estão na faculdade”, atesta Herriot, que se considera pai de todos. Essa é a primeira vez que oIBGE aferiu a categoria “famílias reconstituídas”, que incluem enteados e novos arranjos. O filme“Os seus, os meus, os nossos” (1968) é citado por especialistas como referência – a trama retratauma família americana com filhos de uniões anteriores. O que já acontecia nos Estados Unidos e naEuropa nos anos 1970 virou tendência aqui e a nova realidade requer jogo de cintura de todos. “Aconvivência com enteados quase sempre é conflituosa porque reúne pessoas com costumesdiferentes”, diz a psicóloga e especialista em psicopedagogia Andreia Calçada. “Mas comflexibilidade, todos podem conviver.”

O segundo (ou terceiro) casamento aumentou na medida em que cresceram o divórcio – quaseduplicou em uma década – e, igualmente, a expectativa de vida. “Há nuances que só agora sãocapturadas. Os recasamentos e as uniões não oficializadas geram impactos que serão sentidos acurto e longo prazos”, afirma a socióloga Clara Araújo, pesquisadora da Universidade do Estado doRio de Janeiro (UERJ). Segundo ela, alterações recentes na legislação, como divórcio simplificado eregulamentação da união estável, facilitaram a reconfiguração das famílias.

As formas diferentes de organizar a casa e a família também estão ligadas à maior participação damulher no mercado de trabalho. Mulheres no comando dos lares já são 32,2%, contra 22,2% dezanos antes. “Isso reflete uma novidade do ponto de vista cultural”, acredita Gilson de Matos,estatístico do IBGE. As despesas da casa agora são compartilhadas entre os moradores em 34,5%dos domicílios. E aumentam os casais sem filhos que agora chegam a 20,2% do total. “A taxa defecundidade menor mostra que mais gente decidiu não ter ou postergar a gravidez para, primeiro, sefirmar profissionalmente”, avalia Matos.

Fora do casal tradicional, as mulheres são maioria em vários critérios: na criação de filhos semparceiro, na opção de morar só e no número de relacionamentos homoafetivos (53,8%).Confirmando a expectativa de vida maior para elas, há mais viúvas. As idosas com 65 anos ou maissão a parcela mais expressiva das residências onde vive apenas uma pessoa, que totalizam 6,9milhões de lares. Essa forma de viver, que implica mais gastos e mais vulnerabilidade, alcança

12,1% dos imóveis pesquisados, em sintonia com o que acontece em países desenvolvidos. NaEuropa, a média é de 27,7% das residências ocupadas por apenas uma pessoa. Mais uma faceta danova sociedade brasileira.

Foto: Masao Goto Filho/ag. Isto ÉFonte: IBGE

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EM 28/10/2012 21:46:30

Todos merecem a felicidade!

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SOU ZÉ

EM 21/10/2012 07:50:46

O CASAMENTO/FAMILIA É UMA INSTITUIÇÃO FALIDA, PELO MENOS É ISTO QUEESTAMOS VENDO NA SOCIEDADE COM UM POREM TIRARAM ESTAINSTITUIÇÃO E ESQUECERAM DE FORNECER OUTRA FORMA DE ORGANIZAÇÃOPARA VIVERMOS EM SOCIEDADE.

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