isolador de passagem para transformadores série setft instruções

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Manual de instruções BAL SETFt/06p Visum 01/14 T/gue Página 1 de 21 Isolador de passagem para transformadores Série SETFt Instruções de montagem funcionamento e manutenção

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Page 1: Isolador de passagem para transformadores Série SETFt Instruções

Manual de instruções BAL SETFt/06p Visum 01/14 T/gue Página 1 de 21

Isolador de passagem para transformadores

Série SETFt

Instruções de montagem funcionamento

e manutenção

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Estas instruções de funcionamento e manutenção aplicam-se à série de modelos SETFt. Estas instruções aplicam-se à respetiva versão de isolador de passagem apenas em conjunto

com a respetiva especificação do isolador de passagem, que contém todos os dados técnicos e o desenho cotado. Esta especificação faz parte integrante das instruções de funcionamento e

manutenção.

AVISOS DE SEGURANÇA

Estas instruções destinam-se à montagem, ao funcionamento e à manutenção dos isoladores de passagem para transformadores da série SETFt. Durante os trabalhos de montagem, funcionamento e manutenção existe um conjunto de riscos de segurança nas áreas

- Tensões elétricas extremamente perigosas - Alta tensão - Máquinas móveis - Grandes pesos - Manuseamento com cargas móveis - Ferimentos causados devido a escorregamento,

tropeçamento ou queda É obrigatório cumprir as normas e instruções especialmente previstas para estas áreas relativamente ao manuseamento com aparelhos deste tipo. A inobservância das instruções pode resultar em danos corporais graves, morte, danos no produto, danos materiais ou danos funcionais posteriores. Além destas normas, é obrigatório observar as prescrições de segurança nacionais e internacionais Nestas instruções, os casos de danos corporais ou morte e danos no produto são assinalados com as seguintes marcações nas diferentes indicações e etapas de montagem:

Danos corporais ou danos que resultem em morte Danos no produto e/ou danos consequenciais

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ÍNDICE

1 Descrição .................................................................................................... 4 1.1 Estrutura ..................................................................................................................... 4 1.2 Versão de terminais passantes ou terminais condutores ............................................ 4 1.3 Versão de terminais de montagem fixa ....................................................................... 4 1.4 Design ......................................................................................................................... 5 1.5 Condições gerais de funcionamento ........................................................................... 6 1.6 Esforços mecânicos .................................................................................................... 6

2 Montagem ................................................................................................... 7 2.1 Estado de fornecimento .............................................................................................. 7 2.2 Manuseamento ........................................................................................................... 7

2.2.1 Elevação e colocação na vertical .......................................................................... 8 2.3 Preparação para a montagem .................................................................................... 8

2.3.1 Desmontagem de terminais passantes ................................................................. 9 2.3.2 Preparar os terminais para a fixação com pinos ................................................. 11 2.3.3 Desmontagem de terminais condutores desmontáveis ...................................... 12

2.4 Montagem de terminais passantes ........................................................................... 12 2.5 Montagem de terminais condutores desmontáveis ................................................... 12 2.6 Montagem de um elétrodo no lado do transformador** ............................................ 13

3 Montagem do isolador de passagem no transformador ............................ 14 3.1 Ligação à terra do flange do isolador de passagem ................................................. 14

4 Colocação em funcionamento .................................................................. 14 4.1 Purga no flange do isolador de passagem e na cabeça ........................................... 14 4.2 Evacuação do transformador .................................................................................... 15 4.3 Verificações recomendadas antes da colocação em funcionamento ........................ 15 4.4 Medições elétricas .................................................................................................... 15

4.4.1 Tomada de medição ........................................................................................... 16 4.4.2 Ligação do divisor de tensão**............................................................................ 16

5 Manutenção .............................................................................................. 17 5.1 Manutenção e controlos recomendados ................................................................... 17 5.2 Limpeza da superfície do isolador ............................................................................ 18 5.3 Medições elétricas de controlo ................................................................................. 19

5.3.1 Processo de medição ......................................................................................... 19 5.3.2 Dispositivos ......................................................................................................... 19 5.3.3 Limites ................................................................................................................ 19

5.4 Controlo de aquecimento com termovisão ................................................................ 20 6 Opções de reparação ............................................................................... 20 7 Armazenamento ....................................................................................... 21 8 Eliminação após final da vida útil .............................................................. 21

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1 Descrição 1.1 Estrutura Terminal de ligação Elemento de aperto Cabeça Invólucro composto de silicone Flange com tomada de medição Purga dos transformadores Furos roscados para olhais de elevação Corpo isolante RIP (papel impregnado com resina) 1.2 Versão de terminais passantes ou terminais condutores Versão para terminais passantes Ou terminais condutores desmontáveis 1.3 Versão para terminais de montagem fixa Versão de montagem fixa do condutor

Fig.1

Fig.2

Fig.3

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1.4 Design

1

2 3

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12 13

14

O isolamento principal do isolador de passagem para transformadores RIP SETFt é um corpo isolante (7). Este é composto por papel especial impregnado com resina epóxida, sob vácuo, e camadas de controlo em folha de alumínio, dispostas de forma coaxial, que proporcionam uma distribuição de tensão homogénea no corpo isolante. Na versão com terminais passantes ou terminais condutores desmontáveis este corpo isolante é composto por um tubo central (8) em alumínio, nas versões com terminais condutores de montagem fixa está diretamente impregnado no mesmo. Este corpo isolante está montado num invólucro de isolamento (6), um isolador composto de silicone com cabeça unida não desmontável (4) e guarnições de flange (9). As lâminas de silicone e as guarnições estão diretamente vulcanizadas sobre um tubo de resina epóxida reforçado com fibra de vidro. A fenda entre o corpo isolante e o isolante composto é preenchida com espuma de elastómero de poliuretano (5) que, por sua vez, tem uma ação de união sólida e flexível dos componentes. Por esse motivo, é impossível desmontar estas peças sem destruir as mesmas. O disco de flange (11) do isolador de passagem está enroscado no flange inferior do isolante composto, formando, assim, o flange de passagem propriamente dito. Este flange dispõe de uma tomada de medição (12), parafusos de ligação à terra, furos de desmontagem, olhais de suspensão amovíveis (10) e da purga dos transformadores (13). A cabeça do isolador de passagem está aparafusada à guarnição frontal do invólucro composto. Na versão dos terminais passantes ou dos terminais condutores desmontáveis, é composto por uma placa base (2) com peça de aperto (1) montada, para fixar o terminal. Na área de separação entre a placa base e a peça de aperto, as vedações dos terminais estão dispostas em câmaras definidas. A peça de aperto possui ainda um pino de fixação para o terminal, que funciona como proteção contra rotação e impede que o mesmo escorregue durante os trabalhos de montagem. Um contrapino adicional impede que o pino caia para fora. (Fig.2) Na parte lateral da placa base encontra-se o parafuso de purga, para efeitos de purga do tubo central (10). Nas versões com terminais condutores de montagem fixa existe apenas uma anilha, para proteger contra a corrosão entre os terminais Cu e a guarnição de alumínio, em vez da guarnição de aperto, e ainda como placa de compressão para as vedações dos terminais, por baixo dos mesmos (Fig.3). Os terminais passantes ou os terminais condutores desmontáveis possuem um furo roscado, no lado frontal, com um parafuso sextavado para ser passado através de um cabo de tração ou barra. Em função da configuração de origem, existe um elétrodo de lâminas isolado desmontável com uma fixação por baioneta (14) na extremidade do isolador de passagem, no lado do transformador (Fig.5).

Fig. 5

Fig.4

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1.5 Condições gerais de funcionamento Aplicação: Isolador de passagem para aplicação em transformadores Classificação: Papel impregnado com resina epóxida, controlo do

condensador, Isolador de passagem para transformadores ao ar livre Temperatura ambiente: No lado do ar livre: - 30 até + 40 °C ** respetivamente Classe de temperatura 2 conforme CEI 60137 Lado do transformador valor médio diurno + 90 °C, valor máximo

100 °C** Posição de montagem: 0 – 30° a partir a vertical** Altura de montagem: < 1000 m a. n. m. Precipitação e humidade: 1-2 mm chuva/min. vertical e horizontal respetivamente CEI 60060 - I Classe de poluição: De acordo com a respetiva linha de fuga *** conforme CEI 60815 Fluido de imersão: Óleo de transformadores de todas as marcas convencionais

de acordo com a norma Nível de óleo abaixo do flange: máx. 15 mm Pressão de óleo máx.: 200 kPa de sobrepressão Evacuabilidade: sem restrições em termos de altura e duração Proteção contra corrosão: Todas as guarnições e elementos de fixação são de

materiais à prova de corrosão Identificação: Em conformidade com CEI 60137 Embalagem: Caixa de madeira, ventilada, isolador de passagem sobre

blocos de esferovite apoiado nos corpos de porcelana e no flange, soldado em película plástica, com adição de agentes dessecantes.

** Os valores padrão e desvios em casos especiais podem ser consultados na respetiva especificação do isolador de passagem *** Padrão no mín. 25 mm/kV para ambientes com sujidade intensa, os desvios podem ser consultados na especificação do isolador de passagem 1.6 Esforços mecânicos Carga de curvatura de ensaio: Padrão de acordo com CEI 60137 Tabela 1, Classe II * Carga de serviço: 50% dos valores da carga de curvatura de ensaio

* Os valores padrão e desvios em casos especiais podem ser consultados na respetiva especificação do isolador de passagem

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2 Montagem 2.1 Estado de fornecimento 2.2 Manuseamento

Fig. 6

Fig.7

O isolador de passagem é transportado numa caixa de madeira ventilada. Este está apoiado sobre semiconchas de esferovite, dispostas junto da cabeça e na zona do flange. Além disso, nos isoladores de passagem com maiores dimensões, o flange é suportado e fixado por travessas. O isolador de passagem completo está envolvido num invólucro plástico, com bolsas de dessecante (Fig.6). Esta embalagem permite armazenar o isolador de passagem durante 12 meses, em espaços cobertos e secos. Se o isolador de passagem estiver embalado numa película revestida a alumínio em vez de uma película plástica, pode ser armazenado nas mesmas condições, mas durante 24 meses Um armazenamento a longo prazo, por ex. para efeitos de substituição, só é permitido num recipiente de proteção metálico sobre a extremidade no lado do transformador, cheio de óleo. O enchimento com óleo não requer medidas de manutenção especiais, exceto o controlo visual quanto a fugas (ver também o Ponto 6).

Para retirar o isolador de passagem da caixa, só é permitido elevar e pousar o mesmo pela cabeça e pelo flange. Elevar o isolador de passagem pelo isolador de silicone pode danificar as lâminas; pousar objetos sobre o isolador resulta numa deformação das lâminas. Não é permitido colocar o isolador de passagem com a extremidade do lado do transformador no chão. Mesmo com a devida proteção existe o perigo de se formarem fissuras no material isolante, no caso de choque, que eventualmente não são visíveis, mas que colocam em risco o posterior funcionamento do isolador de passagem. Com a extremidade do lado do transformador desprotegida, é possível manusear o isolador de passagem durante curtos períodos de tempo ao ar livre, se o tempo estiver seco. Um armazenamento a longo prazo, em condições de chuva, por exemplo, não é permitido. O material RIP é higroscópico e absorve humidade na superfície, que afeta o desempenho de funcionamento do transformador. Se forem detetados isoladores de passagem que apresentem sinais claros dos efeitos da humidade, deve entrar-se em contacto com o fabricante. Ao lado, uma representação comparativa (Fig.7).

Superfície sob ação da humidade

Superfície seca

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2.2.1 Elevação e colocação na vertical 2.3 Preparação para a montagem

Para efeitos de elevação devem ser usados os olhais de elevação. Estes são fornecidos sob forma de parafusos com olhal desaparafusáveis no flange e na cabeça ou, dependendo da versão, podem ser olhais de elevação diretamente incorporados no flange. Após a montagem é necessário remover os olhais desaparafusáveis e tapar os furos roscados com tampas plásticas. A elevação realiza-se com dois dispositivos de elevação que permitem atingir a posição inclinada para a montagem. (Fig.8/9) Existe também a possibilidade de proceder à elevação apenas com um dispositivo de elevação. Para o efeito passam-se os meios de amarração da manilha da grua até ao flange do isolador de passagem. Suspende-se mais um dispositivo de elevação, por exemplo, sob forma de cadernal, na mesma manilha e os seus meios de amarração são passados até à cabeça do isolador de passagem. Puxando o cadernal, os comprimentos de ambos os meios de amarração são ajustados de forma que a manilha da grua fique situada por cima do centro de gravidade do isolador de passagem. A posição inclinada é atingida puxando mais o cadernal. Atenção: escolher os comprimentos de ambas as peças, corda e cadernal, de forma que a tração transversal permitida nos olhais desaparafusáveis não exceda o ângulo permitido! (60° a partir da direção do eixo do olhal) Os isoladores de passagem com pesos mais reduzidos podem ser elevados por um dispositivo de elevação e um técnico de montagem que, durante o processo guia o isolador de passagem com a mão, junto ao flange. Para efeitos de colocação na vertical, o isolador de passagem não pode, em circunstância alguma, ser colocado sobre a sua extremidade inferior.

Fig.8

Fig.9

Depois de retirado da embalagem, o isolador de passagem deve ser pousado sobre mancais, sendo segurado pelo flange e pela cabeça. Retira-se a película plástica - não usar facas, pois existe o perigo de danificar as lâminas de silicone. Retirar as peças soltas que estão na cabeça, num saco plástico (pino e contrapino).

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1 2 3 4 5 6 7 8

2.3.1 Desmontagem de terminais passantes

Fig.10

Fig.11

Fig.12

As peças desmontáveis da cabeça do isolador de passagem são:

1 Parafusos de fixação 2 Contrapino 3 Anilha intermédia 4 Junta circular (2 unid.) 5 Pino 6 Parafuso de aperto 7 Peça de aperto 8 Terminal passante (Fig.10)

Primeiro, deve soltar-se o parafuso de aperto (6/Fig.10) (Fig.11).

Em seguida, devem desaparafusar-se totalmente ambos os parafusos de fixação. Puxar um pouco a peça de aperto (7/Fig.10) para fora, em conjunto com o terminal passante (Fig.12).

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Fig.14

Fig.13

A vedação da junta circular (4/Fig.10) e a anilha intermédia (3/Fig.10) ficam visíveis (Fig.13) Retirar a peça de aperto (7/Fig.10) Retirar as juntas circulares e a anilha intermédia (Fig.14) Pressionar o terminal passante (8/Fig.10) na direção do flange do isolador de passagem para fora do isolador de passagem (Fig.15) Ligar o terminal passante com a extremidade do cabo do lado do transformador. Para o efeito e, caso não tenha sido previsto, fazer um furo no terminal passante com um diâmetro adequado para o cabo. Em seguida, unir o terminal passante com o cabo, através de soldadura branda ou forte. É necessário assegurar que o cabo não passa com o metal exposto pelo tubo central do isolador de passagem, e que possui um revestimento fino, por ex. uma tira de tecido ou algo semelhante, como isolamento, para evitar correntes vagabundas entre o cabo e o tubo central (o que, em caso de descargas, pode resultar na formação de gás).

Fig.15

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2.3.2 Preparar os terminais para a fixação com pinos

Fig.16

Fig.17

Estas instruções aplicam-se no caso de ainda não existir o furo específico da encomenda no terminal passante ou terminal condutor Terminal passante Existe a possibilidade de fazer o furo no isolador de passagem já montado, ou então pode fazer-se durante a preparação do terminal passante (8/Fig.10) para a ligação da passagem. Em ambos os casos, é necessário montar o terminal na peça de aperto (7/Fig.10) e apertar o parafuso de aperto (6/Fig.10). Em seguida, faz-se o furo com uma broca de Ø10 mm. O entalhe na peça de aperto serve de guia (Fig.16). Depois de acabada a montagem, é colocado o pino (5/Fig.10) (Fig.17). Em seguida, este é protegido com o contrapino (2/Fig.10). (Fig.18)

Fig.18

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2.3.3 Desmontagem de terminais condutores desmontáveis 2.4 Montagem de terminais passantes 2.5 Montagem de terminais condutores desmontáveis

Fig.21

Fig.19

Fig.20

Para desmontar um terminal condutor desmontável, as peças de guarnição da cabeça são desmontadas da mesma forma como descrito acima, para o terminal passante. Quando se pressiona o terminal condutor para fora com o isolador de passagem na posição horizontal, é vantajoso usar uma haste roscada, que está enroscada no furo roscado no lado frontal do terminal. (Fig.19) O terminal tem distanciadores de plástico que asseguram uma distância homogénea até à parede do tubo central metálico, tendo assim a mesma função do isolamento do cabo no terminal passante.

Ao montar o isolador de passagem no transformador, o terminal passante, juntamente com o cabo soldado, é puxado para cima, quando se baixa o isolador de passagem para o transformador com um cabo de tração ou barra, até o terminal passante ficar saliente em relação à cabeça do isolador de passagem. Para impedir uma descida, é possível colocar o pino (5). Em seguida, procede-se à montagem do isolador de passagem no transformador. (Fig.20) Em seguida, a cabeça é montada pela ordem inversa. Deve proceder-se à limpeza dos anéis de vedação e à aplicação de uma camada fina de massa de silicone; os parafusos são apertados com o binário de aperto previsto para as suas dimensões.

Para montar o isolador de passagem no transformador, o terminal condutor é posicionado no isolador de passagem, com uma barra de tração, que está enroscada no furo frontal do terminal, de forma que fique acessível para a ligação no lado do transformador. No caso de um terminal condutor dividido, o ponto de separação deve ser posicionado de forma a ser bem acessível para a montagem da contraparte se existente no transformador. Por norma, o transformador dispõe de uma abertura de montagem para essas ligações. Também aqui, conforme descrito na versão do terminal passante, o isolador de passagem é posicionado através da abertura do transformador, é estabelecida a ligação de corrente e, em seguida, desce-se lentamente o isolador de passagem, descendo simultaneamente o terminal condutor. Em seguida, a cabeça é montada pela ordem inversa, conforme descrito na desmontagem. Antes da montagem é necessário limpar os anéis de vedação e aplicar uma camada fina de massa de silicone nos mesmos. Os parafusos são apertados com os binários de aperto previstos para as suas dimensões. (Fig.21)

Os valores especificados na tabela são valores de referência e reportam-se a uniões roscadas com parafusos em aço inoxidável. Apenas aplicável a uniões flangeadas com vedações com juntas circulares e suporte metálico das peças. Quando se utilizam uniões flangeadas é necessário assegurar uma sustentação exterior adequada.

Parafuso Binário de aperto (nm) Binário de aperto (kpm)

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2.6 Montagem de um elétrodo no lado do transformador**

Montagem do elétrodo O elétrodo deve ser posicionado de forma que os pinos fiquem do lado oposto das aberturas do disco. Estas aberturas estão dispostas de forma assimétrica, para impedir uma colocação incorreta do elétrodo. Rodar o elétrodo até poder ser introduzido. O elétrodo é montado com uma rotação forte para a direita, até engatar.

Desmontagem do elétrodo (Fig.23) O elétrodo é desenroscado para fora da retenção do pino com uma rotação forte para a esquerda; em seguida, continuar a rodar até as aberturas do disco libertarem o elétrodo.

Fazer passar o elétrodo Para uma montagem mais simples das ligações de corrente é possível rodar o elétrodo, antes de ser colocado, de forma a ser passado pelas aberturas de ambos os discos e, rodando ligeiramente, poder ser colocado sobre os discos superiores (em especial no caso de o isolador de passagem estar disposto na vertical). Para efeitos de montagem proceder conforme descrito acima.

As direções de rotação especificadas reportam-se ao ponto de vista inferior, à frente do elétrodo.

** Desde que exista um elétrodo no isolador de passagem; se necessário, confirmar na especificação do isolador de passagem

Fig.23

Fig.22

O porta-elétrodos é composto por dois discos, dos quais um se move através de pinos e é comprimido por molas. No elétrodo de resina epóxida com elétrodo integrada existem três pinos de latão. Ao introduzir o elétrodo com os seus pinos nas respetivas aberturas do disco exterior e rotação para a direita, os discos são afastados uns dos outros. Quando se continua a rodar, os pinos engatam numa ranhura especial, para efeitos de retenção. (Fig.22)

Disco móvel

Abertura para introdução com estria de introdução

Ranhura de retenção

Abertura para passar o elétrodo completo

Disco fixo

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3 Montagem do isolador de passagem no transformador 3.1 Ligação à terra do flange do isolador de passagem . 4 Colocação em funcionamento 4.1 Purga no flange do isolador de passagem e na cabeça

Fig.24

Fig.25

A montagem do isolador de passagem no transformador é efetuada mediante observância do manuseamento do terminal passante ou terminal condutor desmontável, conforme descrito em 2.4 ou 2.5. Desde que existam, é obrigatório observar as instruções da documentação do manual do transformador. O mesmo aplica-se também à vedação e ao aperto dos parafusos de fixação.

O flange do isolador de passagem possui parafusos de ligação à terra. O flange deve ser ligado à cuba do transformador através de fitas de ligação à terra ou cabos. Para além da observância de diversas normas nacionais, tal também assegura uma ligação galvânica perfeita do flange. Existe também a possibilidade de proceder à ligação à terra com um parafuso pontiagudo. Este parafuso (M12) tem de ser tapado com uma porca de capa, que o protege contra rotação e corrosão.

Para eliminar as bolhas de ar existentes por baixo do flange do isolador de passagem, é necessário abrir o parafuso de purga no flange, até permitir a saída do ar. O parafuso de purga não tem de ser desenroscado na totalidade; a sua extremidade inferior é plana, e permite a purga. (Fig.24/25) O tubo central do isolador de passagem também tem de ser purgado. Se tal não acontecer, o ar retido expande-se em caso de aquecimento e, em circunstâncias menos favoráveis, pode escapar pela extremidade inferior do isolador de passagem, ao longo da superfície do isolador, pondo em perigo o funcionamento. O respetivo parafuso de purga encontra-se na cabeça do isolador de passagem na placa base (2.1.4 Design)

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4.2 Evacuação do transformador 4.3 Verificações recomendadas antes da colocação em funcionamento 4.4 Medições elétricas .

Se for necessário evacuar o transformador, não existem quaisquer restrições em relação à altura e duração, até à temperatura de serviço do cabeça do isolador de passagem. O material RIP é adequado para um tratamento deste tipo.

Controlo visual das peças visíveis do isolador de passagem quanto à integridade, fixação e aperto corretos de todos os parafusos, aperto firme da tampa da tomada de medição

Num isolador de passagem montado só pode ser realizada uma verificação limitada da estanqueidade, uma vez que o óleo do transformador está presente no flange, mas nos isoladores de passagem montados na vertical não este chega à cabeça. As vedações duplas no terminal garantem uma vedação fiável.

Os isoladores de passagem foram testados e a sua aptidão operacional foi atestada através dos ensaios finais na fábrica.

Contudo, faz sentido, e é sempre recomendada a realização de uma medição de referência no local de aplicação. Assim é assegurado que em futuras medições de controlo, as condições de medição permanecem inalteradas, permitindo obter resultados equiparáveis.

Existem transformadores nos quais essa medição já foi realizada como verificação final dos mesmos, assim sendo, os dados de comparação já existem.

É medida a capacidade do isolador de passagem como capacidade principal C1 e o fator de perda dielétrica tan delta. É possível uma medição da capacidade entre a última camada de controlo e o flange, mas esta não dá informações sobre o isolamento principal, pois indica apenas o estado da área da tomada de ligação. Descrição do processo, ver Ponto 5.3

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Caso o isolador de passagem disponha de uma ligação para o divisor de tensão (Fig.28), não é saída galvanicamente a última, mas sim a penúltima camada do controlo do condensador do isolador de passagem. Devido à maior tensão de retirada, de aprox. 6kV, o isolador de passagem é correspondentemente maior. Além disso, no caso de uma retirada de tensão permanente, o espaço nas imediações deste isolador de passagem é equipado com uma abertura para adição de óleo.

4.4.1 Tomada de medição

4.4.2 Ligação do divisor de tensão**

Versão das tomadas de medição nos isoladores de passagem do modelo SETFt: Versão A tipo de construção mais antigo (Fig.26) Versão B tipo de construção novo (Fig.27) As tomadas de medição não são de ligação automática à terra! Por esse motivo, a tampa tem de estar sempre enroscada durante o funcionamento! Na tomada de medição, a última camada de controlo do controlo do condensador é saliente, de forma isolada, com um pequeno isolador de passagem (1). A tampa de fecho roscada (2) possui uma ficha de contacto ou mola (3) na qual o pino de ligação (4), quando ligado, proporciona uma ligação à terra fiável. É necessário aplicar uma vedação com junta circular (5) na tampa, para assegurar que o interior da tomada de ligação permanece seco. No modo de funcionamento normal, esta ligação está sempre ligada à terra. Para eventuais medições no isolador de passagem com o transformador desligado, para determinar a capacidade e o fator de perda, a linha de medição é ligada ao pino.

A tomada de medição não é de ligação automática à terra! Por esse motivo, a tampa tem de estar sempre enroscada durante o funcionamento! O funcionamento com a tomada de medição aberta destrói o isolamento do pequeno isolador de passagem (1) na tomada de medição, avançando para o interior do isolador de passagem onde resultará em avaria!

Fig.26

Fig.27

TOMADA DE MEDIÇÃO VERSÃO A Isolador de passagem com isolamento com pino Ø4mm (1) Tampa com junta circular Vedação (2) Mola de ligação à terra em aço inoxidável (3) VERSÃO B Tampa com junta circular Vedação (2) Mola de contacto no interior (Tomada MC) para ligação à terra (3) Isolador de passagem com com pino de contacto Ø4mm (1)

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Na tampa de fecho (1) existe uma mola de contacto (2) para ligação à terra do pino de ligação (3) do isolador de passagem (4). É necessário aplicar uma vedação com junta circular (5) na tampa, para assegurar uma atmosfera interior sem humidade. No modo de funcionamento normal, esta ligação está sempre ligada à terra. Para eventuais medições no isolador de passagem com o transformador desligado, para determinar a capacidade e o fator de perda, a linha de medição é ligada ao pino.

A ligação do divisor de tensão não é de ligação automática à terra! Por esse motivo, a tampa tem de estar sempre enroscada durante o funcionamento O funcionamento com a ligação aberta destrói o isolamento do isolador de passagem (4) na ligação do divisor de tensão, avançando para o interior do isolador de passagem onde resultará em avaria!

Para ligar permanentemente um dispositivo divisor de tensão, cuja ficha de ligação seja compatível com a rosca de ligação no isolador de passagem (2"), é necessário encher o seu interior com óleo de isolamento, após a montagem, através das aberturas para óleo, sendo necessário observar um espaço de aprox. 2-3 cm3 para a expansão do óleo. ** Para ver as alternativas pode ser consultada a respetiva especificação do isolador de passagem

5 Manutenção 5.1 Manutenção e controlos recomendados

O isolador de passagem não necessita de manutenção. Um controlo e a manutenção reportam-se especificamente ao estado do isolador e das guarnições, nomeadamente à existência de corrosão. Este tipo de controlo deve ser realizado anualmente ou em conjunto com todas as manutenções necessárias para os transformadores. Recomendamos medições elétricas no isolador de passagem após os primeiros 5 anos de serviço, posteriormente, dependendo do resultado da medição, em intervalos de 3 anos ou menos. (ver também o Ponto 5.3.3)

Ligação do divisor de tensão Tampa de fecho (1) Parafuso de enchimento de óleo (6 m) Pino de ligação (3) Isolador de passagem (4) Vedação (5) Mola de contacto (2)

Fig.28

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5.2 Limpeza da superfície do isolador

O isolador composto de silicone não deve ser limpo frequentemente. As suas excelentes propriedades no que respeita a sujidade são fortemente afetadas durante algum tempo com uma limpeza, uma vez que a sua superfície possui uma camada que repele água, e que é eliminada com a limpeza. Deve proceder-se à limpeza com panos que não larguem pelos, bem embebidos com fluido de limpeza. Uma vez que as lâminas são elásticas, não se podem esfregar com muita força, mas sim mais frequentemente e apenas com força ligeira. Produto de limpeza: /Wacker E10 da Wacker Chemie, capacidade 25 de litros. Embalagem, consumo 1 litro. Para aprox. 3 – 5 m2 de superfície. Após uma limpeza, as propriedades regressam ao estado original após aprox. 1-2 dias. A classificação HC dá algumas informações acerca do estado desta chamada hidrofobia. (Fig.29). Para efeitos de teste, deve vaporizar-se generosamente água sobre uma superfície do tamanho aprox. de uma mão, com um frasco pulverizador, com o tempo seco e sem vento, a uma distância aprox. de 30 cm e, em seguida, é necessário comparar a imagem das gotas com a tabela HC. (Fig.29). Até à classe HC3 pode partir-se do princípio que as propriedades ainda são suficientes para o local. Contudo, trata-se apenas de um processo comparativo rudimentar, que não garante o desempenho do funcionamento. Além disso, o isolador deve ainda ser inspecionado visualmente quanto a eventuais marcas de descarga. Tais marcas não podem ocorrer, uma vez que deterioram a superfície do isolador nesta área, nomeadamente a sua hidrofobia. Nesse caso, é necessário averiguar a origem das descargas. Danos efetivos nas lâminas ou no corpo, sob forma de cisalhamento, não podem ser reparados no local. Pequenos problemas podem eventualmente ser corrigidos na unidade, mas têm de ser previamente acordados com o fabricante. Eventuais resíduos de tinta que se tenham formado podem ser arrancados depois de secos – não usar solventes!

Fig.29

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5.3 Medições elétricas de controlo 5.3.1 Processo de medição 5.3.2 Dispositivos 5.3.3 Limites

As medições de controlo nos isoladores de passagem requerem alguma experiência com os meios de medição, da disposição de medição e da interpretação dos resultados de medição. Em parte, isso prende-se com os valores de capacidade relativamente pequenos, que podem sofrer deturpações apenas pela influência espacial das imediações. A medição do fator de perda dielétrica também pode ser afetado devido a humidade, condições climatéricas, etc.

Essencialmente, os processos de medição distinguem-se pelo acoplamento do sinal de medição. Na chamada medição "não ligada à terra", o condutor do isolador de passagem é ligado à tensão de ensaio e o sinal de medição é retirado na tomada de ligação do isolador de passagem. O processo de medição "ligado à terra" é aplicado quando o isolador de passagem a medir não dispõe de tomada de medição. Tal não se aplica aos isoladores de passagem da série SETFt. Por norma, os dispositivos necessários para a medição também estão especialmente equipados para as medições dos isoladores de passagem. Nos manuais abrangentes, o método de medição é descrito de forma detalhada.

Existem dispositivos de medição de diferentes fabricantes. Os dados dos fabricantes podem ser consultados na Internet ou solicitados à HSP. (Fig.30)

Nas medições é necessário ter em conta a influência da temperatura ambiente. O diagrama ao lado indica a alteração acima da temperatura para o C e o tan delta. (Fig.31)

Para o material RIP (papel impregnado com resina) existem dois valores limite para o desvio da capacidade e o fator de perda dielétrica relativamente ao "novo valor". Este resulta de forma fiável da medição de referência, descrita em 4.4. Se o desvio for superior ao valor indicado na tabela abaixo, é obrigatório entrar em contacto com a HSP, no caso de desvios muito acentuados poderá ser necessário desativar o isolador de passagem.

Nível de tensão Desvio C < 123 kV 10 % ≥ 123 kV 5 % ≥ 245 kV 3 % ≥ 420 kV 1 % Valor de referência tan delta 0.004 – 0.006

Fig.31

Exemplo de um dispositivo de medição móvel

Fig.30

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5.4 Controlo de aquecimento com termovisão 6 Opções de reparação

Se forem realizados controlos de termovisão rotineiros nas unidades, é necessário observar os seguintes aspetos no isolador de passagem SETFt: Por norma, um aumento da temperatura até 40 K ocorre sempre no ponto de contacto exterior, ou seja, no grampo do cabo, e não é invulgar. Já as temperaturas excessivas mais elevadas ou as temperaturas excessivas no caso de carga mínima devem ser motivo para verificar os contactos. As irregularidades da curva da temperatura ao longo do comprimento do isolador, no lado do ar livre, podem ser originadas por "pontos quentes" e têm de ser examinadas com maior cuidado; se necessário, entrar em contacto com o fabricante. (Fig.32)

Fig.33

As opções de reparação na versão com enchimento seco SETFt limitam-se às peças com acesso pelo exterior, uma vez que, devido à construção, não é possível desmontar o invólucro composto.

Uma vez que estas instruções de funcionamento e manutenção se aplicam às séries de modelos SETFt, em caso de reparação são precisos os diferentes desenhos de corte e as listas de peças, necessários para explicar as etapas de montagem individuais. Num caso concreto é possível solicitar ambos, mediante indicação do número de especificação do isolador de passagem, junto da HSP, que procederá ao envio imediato dos mesmos. (Exemplo de um desenho de corte e uma lista de peças (Fig.33). Além disso, podem ser facultadas instruções abreviadas de forma correspondente, em função dos requisitos da reparação.

Uma vez que a desmontagem não é possível, as medidas de reparação limitam-se aos danos externos nas lâminas de silicone que, no caso de danos menos graves, permitem ser reparadas com medidas especiais, de acordo com as instruções ou realização por parte da HSP. No caso de avarias no interior, apenas a destruição do isolante composto permite aceder aos componentes internos. Nesse caso recomenda-se o envio do produto para o fabricante, que dispõe de medidas e meios adequados, bem como métodos de exame profissionais.

Fig.32

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7 Armazenamento 8 Eliminação após final da vida útil

Na embalagem original, o isolador de passagem pode ser armazenado até12 meses em espaços secos. Se estiver envolvido numa película revestida a alumínio, com bolsas de dessecante, o tempo de armazenamento estende-se até aos 24 meses. Um armazenamento a longo prazo, por ex. para efeitos de substituição, só é permitido num recipiente de proteção no lado do transformador. Armazenamento na posição horizontal. O material RIP é higroscópico e pode absorver humidade, especialmente em armazenamentos a longo prazo. O recipiente de proteção é composto por aço galvanizado por pulverização e é roscado com vedações contra o flange do isolador de passagem. O recipiente dispõe de uma rosca, que permite a adição de óleo de isolamento, 7% menos do que o volume total como espaço de expansão, no caso de oscilações da temperatura. Este tipo de armazenamento a longo prazo tem a vantagem de os controlos poderem ser limitados a uma verificação visual, quanto à perda de óleo. (Fig.34)

Recipientes de proteção

O isolador de passagem não contém fluidos, as peças não são tóxicas nem autoinflamáveis, nem constituem uma carga física. Todas as peças podem ser eliminadas como lixo industrial normal. Os seguintes componentes:

- Elastómero de silicone - Resina epóxida reforçada com fibra de vidro - Elastómero de poliuretano (enchimento seco) - Papel especial impregnado com resina epóxida

com folhas de alumínio como insertos - Tubo central e guarnições em ligas de alumínio - Terminal passante ou terminal condutor em E-Cu - Elementos de fixação, tomada de medição,

parafusos, etc. em aço inoxidável, ligas de alumínio ou latão

Uma vez que o corpo isolante no invólucro composto está unido ao enchimento seco de forma fixa que não permite a separação, recomenda-se que o isolador de passagem seja separado acima e abaixo do flange, aplicando-se o mesmo à cabeça e à zona do invólucro composto, para uma melhor eliminação.

Fig.34