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Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

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Page 1: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Isoimunização RhMarcos Alexandre Diniz Carneiro

Page 2: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Hemácias, antígenos e anticorpos

Contato+ -Anticorpos IgM

Incompatibilidade Rh é responsável por 80 a

90% dos casos de doença hemolítica

perinatal

Page 3: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Contato• Hemorragia de 0,25 mL para induzir uma resposta imune;

• Transfusões feto-maternas de volume varável ocorrem em mais de 80% das mulheres durante a gestação e o parto;

• A resposta imune materna também é variável e pode não haver produção de anticorpos;

• Incompatibilidade ABO diminui o risco de sensibilização Rh ao destruir precocemente as hemácias

• Mortalidade de 5 – 8/ 10.000 nascidos vivos em países desenvolvidos

DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL(DHPN)

Page 4: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

ContatoExposição materna ao sangue fetal

ESPONTÂNEA

Momento do parto

Descolamento prematuro da placenta

Abortamento espontâneo

Morte fetal intra-útero

Gestação ectópica

Mola hidatiforme

TRAUMÁTICA

Amniocentese

Biópsia de vilosidades coriônicas

Abortamento terapêutico

Transfusão sanguínea intra-uterina

Versão externa

Manipulação obstétrica

Trauma abdominal

Page 5: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Quadro clínico• 45% a 50% - discreta anemia com icterícia leve que podem piorar • 25% a 30% - Hepatoesplenomegalia, anemia moderada e icterícia precoce (24 horas)

• Kernicterus (núcleos da base) – morte ou sequelas neurológicas graves

• 20% a 25% apresentam anasarca (hidropsia fetal), insufuciência cardíaca e morrem no útero ou no período neonatal – icterícia, hepatoesplenomegalia e focos extramedulares de hematopoiese

A HIDROPSIA FETAL LEVA A MORTE

Page 6: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Fisiopatologia

A IG QUE SE INICIA GERALMENTE É DE 17 – 18 SEMANAS

2 EXPOSIÇÃO E HEMÓLISE

ANEMIA

ERITROSBLASTOSE FETAL

ERITOPOIESE EXTRAMEDULAR HIDROPSIA FETAL E MORTE

ICTERÍCIA

Page 7: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Conduta• A tipagem sanguínea é feita na primeira consulta do pré-natal

• Se Rh – deve solicitar o Teste de Coombs indireto para detectar a titulação de anticorpos anti-D. Se negativo, o exame é repetido na 28, 32 e 36 semana de gestação.

• O Coombs positivo com titulação:• < 1:16 – Coombs indireto de 30 em 30 dias• > 1:16 – Avaliação fetal: USG, amniocentese e cordocentese

TODAS MULHERES RH – NÃO SENSIBILIZADAS DEVEM RECEBER

300 μg DE IMUNOGLOBULINA ANTI-D NAS PRIMEIRAS 72 HORAS APÓS

UM PARTO DE RH +

Page 8: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Conduta• Em 1% das gestantes ocorre hemorragia superior a quantidade relativa a dose usada de imunoglobulina

• Nestes casos a mãe ainda é sensibilizada• Teste da roseta• Teste de Kleihauer – Betke – proporção de hemácias fetais no sangue materno

A IMUNOGLOBULINA É ADMINISTRADA APÓS

ABORTAMENTO ESPONTÂNEO, APÓS ABORTAMENTO PROVOCADO E APÓS

INTERVENÇÕES OBSTÉTRICAS

Page 9: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Gestante aloimunizada• Anamnese gestacional, IG e tipagem sanguínea do pai

• Titulação de anticorpos formados

• Espectrofotometria de líquido aminiótico• Após 26 semana• Grau de hemólise indireto pela densidade óptica – bilerrubina (zonas I, II e III)

• USG• Guia para outros procedimentos• Hidropsia fetal

NAS MÃES SENSIBILIZADAS DEVE-SE BUSCAR A AVALIAÇÃO

FETAL

Page 10: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Gestante aloimunizada• Dopplervelocimetria

• Detectar anemia – aumento das velocidades de pico sistólico (ACM)• Escolha quando tem-se menos de 26 semanas

• Cordocentese – amostragem de sangue fetal• Ht, Hb, grupo sanguíneo e teste de Coombs, título das imunoglobulinas e contagem de reticulócitos do feto

•Padrão ouro para detectar o acometimento fetal (hemoglobina fetal)• Valores com 2,0 g/dL menores que o normal para IG está indicada a transfusão (11,0 com 20 sem – 15,0 com 40 sem)

FETO HIDRÓPICO, DOPPLERVELOCIMETRIA COM VMAX ACM

ELEVADA, ESPECTOFOTOMETRIA EM ZONA 3 OU PORGRESSÃO DE MEDIDAS SUCESSIVAS

ATINGINDO NÍVEIS ACIMA DE 80% DA ZONA 2, TÍTULOS ACIMA DE 1:128

Page 11: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

Conduta – transfusão sanguínea• Menos de 34 semanas• Hb fetal menor que 11g/dL• Concentrado de hemácias

• Monitorar BCFs, pois a bradicardia é o primeiro sinal de complicação• Centros com maior experiência atingem 90% de sobrevida• Hematoma de cordão umbilical, sobrecarga cardíaca do feto, complicações hemorrágicas e morte fetal• Otimizar as transfusões com dopplervelocimetria (a cada 1 ou 3 semanas)• Perfil biofísico – desacelerações repetidas – anemia fetal grave

A INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ DEPENDE DA MATURIDADE

PULMONAR FETAL E ASSISTÊNCIA NEONATAL

ADEQUADA

Page 12: Isoimunização Rh Marcos Alexandre Diniz Carneiro

VALEU DEMAIS DA CONTA!!!

QUANDO VEM O ORGULHO CHEGA A DESGRAÇA, MAS A

SABEDORIA ESTÁ COM OS HUMILDES. PV 11, 2