bronquite - alan diniz
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BRONQUITE
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – INCISA
CURSO DE ENFERMAGEM
UNIDADE DE ENSINO: ENFERMAGEM EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE I
DOCENTE: CARLOS HENRIQUE W. GUERRA
ALAN DINIZ FERREIRA
JAQUELINE GOMES SOARES
UNEC
CARATINGA / MG
2010
BRONQUITE NA INFÂNCIA
• Conceito;
• Fisiologia Respiratória;
• Fisiopatologia da Bronquite;
• Causas;
• Sinais e Sintomas;
• Diagnóstico;
• Exames;
• Tratamento;
• Assistencia de Enfermagem;
Alan Diniz e Jaqueline Soares
CONCEITO
• Bronquite é a inflamação dos
brônquios;
• Perca de função ciliar;
• Acúmulo de secreção;
• Obstrução;
• Aguda;
• Crônica;
Alan Diniz e Jaqueline Soares
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
• Em síntese:• A função da respiração é essencial à
manutenção da vida e pode serdefinida, de um modo simplificado,como uma troca de gases entre ascélulas do organismo e a atmosfera.
• O ar chega aos pulmões através dasfossas nasais ou da boca esucessivamente, atravessa ofaringe, a laringe, a traquéia e osbrônquios, que se ramificam,penetrando nos pulmões.
Alan Diniz e Jaqueline Soares
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
• Os brônquios se ramificam à partir do hilo ecada ramo penetra num lobo. No interior dolobo os brônquios voltam a se ramificar,estabelecendo ligações com os diversossegmentos que compõem cada lobo.
• Dentro deles, os ramos brônquicos, jáchamados de bronquíolos, continuam a seramificar até formarem os diminutosbronquíolos respiratórios, dos quais provémos condutos alveolares. Estes se abrem emdilatações chamadas sáculos alveolaresformados pelos alvéolos pulmonares, localonde se processa a oxigenação e aeliminação do dióxido de carbonodosangue.
Alan Diniz e Jaqueline Soares
FISIOPATOLOGIA
BRONQUITE
A
G
U
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I
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Alan Diniz e Jaqueline Soares
FISIOPATOLOGIA
• A bronquite aguda caracteriza-se portosse seca irritativa, com sensação dedesconforto retroesternal. No início dadoença não se acompanha de sinaisfísicos. Desde que o processo se estendaalém da traquéia, atingindo osbrônquios, pode-se ouvir roncos esibilos difusos.
• Quando houver infecção , numa fasemais avançada, surgem escarros deinicio mucoso e depois mucopurulentos.Nessa ocasião, o doente apresentamanifestações gerais de infecçãorespiratória.
• Duração de 01 ou 02 semanas.
Poluente Ambiental
Secreção de muco e inflamação.
Hipertrofia
Espessamento dosBrônquios.
Alan Diniz e Jaqueline Soares
• Crônica:Obstrução persistentedas vias aéreas, que produzescarro e apresenta caráterprogressivo.
• Na bronquite crônica, asglândulas brônquicas dilatam ecausam uma secreção excessivade muco. Além da inflamaçãodos brônquios e bronquíolosque apresentam estreitamentoda sua luz.
• Duração: mais de três mesesnum ano, durante dois anosconsecutivos.
• Na bronquite o estreitamentodas vias aéreas é irreversível.
• DPOC
FISIOPATOLOGIA
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FISIOPATOLOGIA
• A retenção de muco na bronquite crônica se deve aoaumento de sua consistência, redução da atividade ciliar,menor permeabilidade brônquica e a ação da gravidade. Talefeito resulta na obstrução brônquica favorecendo asinfecções na bronquite crônica, o epitélio torna-se cúbico eatrofico, chegando a se tornar plano, quase sem atividadefuncional.
• A hiperplasia, quando ocorre, é mais extensa no epitéliodos brônquios de maior calibre. Os capilares sofremalterações morfológicas como atrofia, redução do calibre,trombose e deformações varicosas.
• Como conseqüência dessas alterações tornam obronquitico crônico mais sujeito a hipoxia e ICC.
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CAUSAS
• Entre as causas mais comuns estão os agentesquímicos que penetram no pulmão, como porexemplo, poeira, fumo, tinta, focos de infecçõesnas amigdalas, nos seios paranasais (sinusite) ejunto às raízes dos dentes.
• Os vírus mais comuns são: Adenovírus, Influenza,Coronavírus, Rrinovírus.
• Já as bactérias: Chlamydia pneumoniae, Bortellapertussis, Mycoplasma pneumoniae.Secundariamente, o Pneumococos também podeinvadir a árvore brônquica.
Alan Diniz e Jaqueline Soares
SINAIS E SINTOMAS
• Tosse produtiva com expectoração purulenta;• Dispnéia;• Cianose;• Esforço respiratório de moderado à grave;• Batimento de asa de nariz;• Musculatura acessória;• Roncos e sibilos difusos;• Choro persistente;• Febre, se infecção;• Prostração.
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DIAGNÓSTICO
• Clínico;
• Anamnese e Exame Físico
- Ausculta: MV com presença de estertoresbolhosos principalmente de base, roncos ecrepitações difusas e, principalmenteSIBILOS.
• Exames complementares para diagnósticodiferencial.
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EXAMES
• Rx tórax: Diagnóstico Diferencial com PNM.-espessamento Peribrônquico, e aumento davascularização pulmonar.
• Exame do muco: Agente causador.
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TRATAMENTO
• PREVENÇÃO: Consiste em adotar medidasbásicas para evitar as causasdesencadeantes, como, por exemplo:
-Evitar infecções respiratórias;
-Evitar o tabagismo próximo às crianças;
• Medicamentos expectorantes e mucolíticos,broncodilatadores, corticosteróides eantibióticos.
• NBZ ou vaporização.
• Hidratação oral;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Home-care;
• Incentivar a higiene brônquica;
• Aconselhar repouso;
• Orientar para o paciente se sentar ao tossir, direcionandoo escarro;
• Orientar a mae quanto aos sinais de perigo e possíveiscomplicações para que esta procure um serviço médicoquando ocorra;
• Informar à mãe/acompanhante que frequentemente a criança apresentará episódios de fadiga.
• Se em ATB terapia, informar a necessidade de seguir porcompleto a PM.
• Incentivar a hidratação oral.
BIBLIOGRAFIA
• CECIL, R.L. Tratado de Medicina Interna,
16ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1997
Vs.1 e .2;
• SMELTZER, S.C. et al. Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica.
Tradução : Brunner e Suddarth. 11.ed.
Riode Janeiro: Guanabara Koogan 2009.
• Tratato de Fisiologia médica
Alan Diniz e Jaqueline Soares
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