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IREI folltécnico daGuarda Polytechnic of Guarda RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Desporto Filipe Apolinário Panto julho 12015

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IREIfolltécnicodaGuarda

Polytechnicof Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Filipe Apolinário Panto

julho 12015

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Licenciatura: Desporto – Treino Desportivo

Discente: Filipe Apolinário Panto

Guarda, Julho 2015

Relatório de Estágio

Clube Desportivo Estrela

Coordenador Estágio: Professor Especialista António Alves Dias

Tutor na Instituição de Estágio: Professor Miguel Lima Lopes

Discente: Filipe Apolinário Panto

Julho, 2015

Ficha de identificaça o

Instituição: Instituto Politécnico da Guarda

Escola: Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Endereço: Avenida Dr. Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda

Telefone: 271220135 / Fax: 271220111

Correio electrónico: [email protected]

Coordenador de estágio: Professor Especialista António Albino

Correio Electrónico: [email protected]

Entidade de Estágio: Clube Desportivo Estrela

Endereço: Rua Dr. Azevedo Neves, 82 – 3ºF- 2700-277, Amadora

Telefone: 214369000 / Fax: 271222690

Correio electrónico: [email protected]@cdestrela.pt

Tutor na Entidade de Estágio: Professor Miguel Lima Lopes (Grau 1 de Treinador

Ciências do Desporto – Treino Desportivo- Futebol; Licenciatura em Educação Física

Pós Graduado em Metodologia do treino em futebol pela Universidade Lusófona;

Curso de Análise da performance do Futebol; Finalista do Mestrado em ensino da

educação física nos ensinos básicos e secundários – FMH)

Início de Estágio: 21-10-2014 / Fim de Estágio: 30-06-2015 / 439 Horas/ 30

Microciclos / 59 Treinos

Discente: Filipe Apolinário Panto / Nº de aluno: 5007549

Agradecimentos

Em primeiro lugar, quero agradecer ao professor António Albino pelo apoio

prestado ao longo do estágio.

Agradecer ao Clube Desportivo Estrela, que desde sempre me recebeu de braços

abertos, predispondo toda a sua disponibilidade para ajudar em tudo o que fosse

possível.

Agradecer ao tutor de estágio, professor Miguel Lopes pela disponibilidade e

ajuda prestada.

Aos atletas, um agradecimento especial, pois foram eles a minha ferramenta de

trabalho, os responsáveis pelo desenvolvimento das minhas competências, assim como

ao treinador principal Tiago Marques, a ajuda dele foi divina para o aproveitamento do

estágio.

Por fim, agradecer aos meus pais e amigos pelo apoio, bem como pessoas da

direcção, tutores dos atletas, a colegas de profissão, um muito obrigado, sem vocês nada

disto seria possível.

Resumo

O presente relatório descreve as atividades desenvolvidas no âmbito da

Unidade Curricular de Estágio do 3ºano, integrado na Licenciatura de Desporto –

Treino Desportivo, no Clube Desportivo Estrela, sedeado em Portugal.

O estágio teve a duração de oito meses, no período de 21 de Outubro a 30 de

Junho de 2015, no total de 439 horas e 59 sessões de treino. Este visava contribuir para

a mobilização de competências que correspondam às exigências colocadas pela

realidade de intervenção na dimensão moral, ética, legal e deontológica, para aprofundar

competências que habilitem uma intervenção profissional qualificada, para actualizar o

nível de conhecimento nos domínios da investigação, do conhecimento científico,

técnico, pedagógico e no domínio da utilização de novas tecnologias, bem como,

intervir de forma qualificada em contexto profissionalizante e por fim reflectir

criticamente sobre a intervenção profissional e reajustar procedimentos sempre que

necessário.

A escolha do local de estágio, reflectiu-se sobretudo ao querer uma nova

experiência, ou seja, partir para uma cidade desconhecida, assim como trabalhar com

novas pessoas, novas vivências, querendo dizer com isto, provar a mim mesmo as

capacidades de integração e conhecimento num contexto novo, podendo consolidar

conhecimentos, adquirir nova informação em Treino Desportivo, melhorar as minhas

competências e aplicar na prática os conceitos teóricos aprendidos.

Palavras-chave: Futebol; Clube Desportivo Estrela; Treino Desportivo; Organização

Í ndice

Índice

Ficha de Identificação ................................................................................................. I

Agradecimentos .......................................................................................................... II

Resumo ..................................................................................................................... III

Índice ......................................................................................................................... IV

Índice de Ilustrações .................................................................................................. V

Índice de Tabelas ...................................................................................................... VI

Índice de Anexos ..................................................................................................... VII

Introdução ................................................................................................................... 1

1. Caracterização da Instituição de Estágio ............................................................... 3

1.1 Caracterização Geográfica .................................................................................. 4

1.2 Escola de Futebol Tricolor .................................................................................. 5

1.3 Estrutura Organizacional ................................................................................... 6

1.3.1 Recursos Materiais ......................................................................................... 8

1.3.2 Recursos Humanos ......................................................................................... 8

1.3.3 Recursos Logísticos ......................................................................................... 9

2. Enquadramento Conceptual ................................................................................. 10

2.1 Jogos Desportivos Coletivos ........................... Erro! Marcador não definido.11

2.2 Caracterização de Futebol 7 ............................................................................. 11

2.3 Características de Jogo de Futebol 7 ............... Erro! Marcador não definido.11

2.4 O treinador de formação .................................................................................. 12

2.5 Modelo de Jogo ............................................................................................... 12

2.6 Processo Ofensivo ........................................................................................... 12

2.7 Processo Defensivo ......................................................................................... 13

2.8 O Treino .......................................................................................................... 13

3. Objetivos e Planeamento do Estágio..................................................................... 14

3.1 Objetivos Gerais .............................................................................................. 15

3.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 15

3.3 Fases de Intervensão ........................................................................................ 16

3.4 Carga Horária Semanal .................................................................................... 17

4. Atividades Desenvolvidas ...................................................................................... 18

4.1 Atividades Desenvolvidas................................................................................ 19

4.2 Iventário dos Recursos Materiais ..................................................................... 19

4.3 Função no Dia dos Jogos ................................................................................. 19

4.4 Proposta de Projeto .......................................................................................... 19

4.5 Observasão das Sessões de Treino ................................................................... 20

4.6 Orientação das Sessões de Treino .................................................................... 20

4.7 Coorientação das Sessões de Treino ................................................................ 20

4.8 Planeamento das Sessões de Treino ................................................................. 21

4.9 Orientação dos Jogos ....................................................................................... 21

5. Época Desportiva .............................................................................................. 22

5.1 Torneio de Verão ............................................................................................. 23

Reflexão Final ........................................................................................................... 25

Referências bibliográficas ......................................................................................... 28

Anexos ....................................................................................................................... 29

Í ndice de Ílustraço es

Figura 1-- Imagem de mapas de Lisboa ........................................................................ 4

Figura 2 – Equipa de Infantis sub-12 ............................................................................ 5

Figura 3 – Organograma do Clube Desportivo Estrela .................................................. 7

Figura 4 – Estádio José Gomes .................................................................................... 9

Figura 5 – Equipa de Infantis sub-12 .......................................................................... 16

Figura 6 – Jogo de Infantis sub-12 entre o C.D.Estrela e o Benfica............................. 21

Figura 7 – Classificação do campeonato de Infantis sub-12 ........................................ 22

Figura 8 – 12º Torneio de Verão ................................................................................ 23

Figura 9 – Prémios Ganhos pela Equipa de Infantis sub-12, no Torneio de Verão de

Santa Iria .................................................................................................................... 24

Í ndice de Tabelas

Tabela 1 - Recursos Materiais ...................................................................................... 8

Tabela 2 – Recursos Humanos ..................................................................................... 8

Tabela 3 – Horário Semanal do Estagiário .................................................................. 17

Í ndice de Anexos

Anexo 1 – Convenção de Estágio ................................................................................ 29

Anexo 2 – Plano de Estágio ........................................................................................ 32

Anexo 3 – Historial do Clube ...................................................................................... 33

Anexo 4 – Exemplo de Ficha de Observação e Análise de Jogo .................................. 37

Anexo 5 – Exemplo de Plano de Treino ...................................................................... 40

Anexo 6 – Exemplo de Ficha de Informação Individual e Coletiva ............................. 42

Anexo 7 – Cartaz de Treino de Captação .................................................................... 45

Anexo 8 – Calendarização da Época 2014/2015, de Infantis sub-12 ............................ 47

Í ndice de Siglas

EFT- Escola de Futebol Tricolor .................................................................................. 5

CDE – Clube Desportivo Estrela .................................................................................. 6

AFL- Associação Futebol de Lisboa ........................................................................... 16

1

Introduçã o

A realização do estágio curricular em treino desportivo está listada no curso de

Desporto, no âmbito da Licenciatura em Desporto da Escola Superior de Educação,

Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda.

O cargo de treinador distingue-se em categorias plurais (Buceta, 2001). No caso

particular, o treinador de base obtém este desígnio caso esteja a desenvolver a sua

prática profissional numa etapa de iniciação desportiva ou numa fase de aprendizagem e

posteriormente de aperfeiçoamento. Este estágio foi baseado neste mesmo contexto de

etapa de iniciação desportiva, com singular ênfase na formação de infantis sub-12 e

iniciados lúdicos. Os iniciados lúdicos por sua vez é um plantel que apenas treina nos

gosto não havendo campeonato ou competições.

A experiência introdutória ao contexto profissional, teve lugar no Clube Desportivo

Estrela, escalão Infantis sub-12 e iniciados lúdicos, possibilitando-me acompanhar a

equipa em treinos e jogos, integrando-me assim num contexto real. Escolhi estagiar no

CDE, pois é um clube com boas condições, que proporciona boa ferramenta de trabalho

numa experiência nova fora do contexto habitual, proporcionando-me conhecer pessoas

novas e conhecimentos diferentes.

O futebol para mim é a minha modalidade favorita, sendo praticante federado,

facilitou a minha escolha no que diz respeito á modalidade de estágio.

Afirmo que o conhecimento que fui adquirindo em todas as Unidades

Curriculares que fazem parte da licenciatura são de grande importância, no entanto,

sabe-se que umas produzem mais ferramentas de trabalho, nomeadamente Observação e

Análise de Treino Desportivo, Futebol, Psicologia, Organização e Gestão do Desporto e

Planificação do Treino.

O presente relatório está dividido em 3 fases destintas, passando primeiro pela

fase de observação (observar os treinos para aprender com quem já tem experiência e

2

perceber como se deve atuar) numa segunda fase de coorientação (orientar sempre

acompanhados do tutor ou treinador principal) e a terceira e última fase, seria de

orientação (planificar e orientar a sessão de treino).

Este relatório apresenta-se estruturado em 4 pontos: 1 caracterização da

instituição do estágio; 2 enquadramento conceptual, 3 objetivos e planeamento do

Estágio; 4 atividades desenvolvidas e por último reflexão final.

3

1. Caracterização da Entidade de

Estágio

4

1. Caracterização da Entidade de Estágio

O Clube Desportivo Estrela foi fundado em 2011 por sócios do Estrela da

Amadora, após este ter terminado, com o intuito de continuar a proporcionar equipas ao

mais alto nível. É um clube humilde, com grande união e paixão por parte de todas as

pessoas nele envolvido, assim como atletas, dirigentes, pais, apoiantes, entre outros que

visam desenvolver na Cidade um Clube aberto a Modalidades, como sempre foi o

Estrela da Amadora. (Anexo 3)

1.1 - Caracterização Geográfica

Apesar de estar numa das cidades com mais habitantes do país, a maioria dos

adeptos do concelho tem quase sempre como primeiro clube um dos grandes de Lisboa,

deixando o Estrela como o segundo clube do coração. Mas nem por isso o clube deixou

de ter importância em todo o concelho, funcionando como um elemento importante

numa cidade com vários problemas a nível social, ao longo dos anos quase que se

tornou obrigatório para todos os miúdos, sejam ricos ou pobres, tentarem ingressar nas

camadas jovens do clube, que têm uma grande tradição a nível nacional, tendo formado

muitos jogadores de elevado nível.

Figura 1 – Imagem de mapas de lisboa.

Fonte:https://www.google.pt/maps/place/Est%C3%A1dio+Jos%C3%A9+Gomes/@38.

7442663,-9.2337036,12z/data=!4m2!3m1!1s0xd1ecd03e8e8d7eb:0x800d38e5a0c99e7e

5

1.2. Escola de Futebol Tricolor

Escola de Futebol Tricolor inaugurada em Setembro de 2012, assim como das

modalidades Ténis de Mesa, Esgrima, Pesca Desportiva, Judo, Ginástica e Atletismo,

com o intuito de elemento importante numa cidade com vários problemas a nível social,

ao longo dos anos quase que se tornou obrigatório para todos os miúdos, sejam ricos ou

pobres, tentarem ingressar nas camadas jovens do clube, que têm uma grande tradição a

nível nacional, tendo formado muitos jogadores de elevado nível.

A EFT, é constituída por seis escalões, sendo que estes subdividem-se em dois,

os de primeiro ano dos de segundo ano.

Figura 2 – Equipa de infantis de 2003

Fonte: João Maurício (2015)

6

1.3. Estrutura Organizacional

O que se segue é o organograma do CDE, mostrando o respectivo da Assembleia

Geral, Direção, Conselho Fiscal e Disciplinar.

7

Figura 3- Organograma do Clube Desportivo Estrela

Fonte: Clube, SD.

A Escola de Futebol Tricolor quer ser um centro pedagógico de competências

desportivas e sociais, tendo em vista a Formação sustentada das crianças e a sua

potencial integração nas equipas de competição do Clube.

8

1.3.1 Recursos Materiais

A tabela que se segue, tem o registo de todo o material existente, possível de se

utilizar nos treinos.

Tabela 1 - Recursos Materiais

1.3.2 Recursos Humanos

A tabela que se segue, tem a informação do número de técnicos que constituem

as equipas.

Tabela2 - Recursos Humanos

9

1.3.3 Recursos Logísticos

O Estádio José Gomes, localizado na Reboleira, Amadora, Lisboa, é o local onde as

equipas do clube realizam os seus treinos e jogos. Este possui um campo de relvado

natural e outro campo pelado, bem como um balneário para árbitros, um para

treinadores e sete balneários para jogadores.

Figura 4 - Estádio José Gomes

Fonte:https://www.google.pt/maps/place/Est%C3%A1dio+Jos%C3%A9+Gomes/@38.

7520314,9.2278671,17z/data=!3m1!4b1!4m2!3m1!1s0xd1ecd03e8e8d7eb:0x800d38e5

a0c99e7e

10

2. Enquadramento Conceptual

11

2.1 Jogos Desportivos Coletivos

Mertens & Mush (1991), apresentam uma visão que têm como referência a ideia

do jogo, no qual as situações de exercícios da técnica aparecem claramente nas

situações táticas, assim simplifica o fogo formal para jogos reduzidos e relaciona as

situações de jogo com o jogo propiamente dito. Esta forma de jogo preserva autencidade

e autonomia dos praticantes, bem como o jogo formal. Assim, mantêm-se as estruturas

específicas de cada modalidade, a finalização e a criação de oportunidades para o

ataque.

2.2 Caracterização do Futebol 7

O futebol é um desporto que implica a prática de exercícios determinantes de

intensidade variável (Ekblon 1993) e (Zeederberg et al 1996),

Objetivamente, “Teremos sempre como objectivo principal o ensino do futebol

voltado à questão do esclarecimento aos que neles se inserem, procurando desta forma

contribuir para a ampliação da percepção e entendimento deste campo social”(Kunz,

2009).

2.3 Características do jogo de Futebol de 7

O futebol é uma modalidade colect iva que se caracteriza pela

necessidade de execução de ações motoras em um contexto (jogo) de

elevada instabilidade e imprevisibilidade, ou seja, é uma modalidade que

exigem a execução de habilidades motoras abertas. As ações técnicas

(fundamentos) devem ocorrer em função das requisições momentâneas do

jogo. Sendo assim, isoladamente, os diferentes fundamentos não são capazes

de predizer a capacidade de desempenho (Ré, 2007), transformando-se assim

num jogo rápido, reduzido obrigando os jogadores a decisões rápidas.

12

2.4 O Treinador de Formação

Na opinião de Neves (2003), “o desporto é neste século, um dos mais fiéis

representantes dos fenómenos culturais, conseguindo por si só, extravasar as suas

próprias fronteiras, não só através de um papel cultural, mas também social, económico

e político, sendo que todos estes desígnios são fundamentais para que o resultado deste

fenómeno seja eficaz”. Desta forma, e tal como afirma Costa (1997), consta-se que “o

Desporto se infiltrou nas grandes instituições sociais da família, da escola, das

autarquias e das empresas privadas, tendo igualmente invadido a comunicação social,

vindo a tornar-se num dos maiores fenómenos sociais da actualidade”.

2.5 Modelo de Jogo

Primeiramente interessa entender o conceito de Modelo de Jogo. Para Frade

(2003), “o Modelo de Jogo consiste na aquisição de determinadas regularidades no

“jogar” da equipa através da operacionalização de determinados princípios”.

Frade (1985), refere que o modelo tem a forma de uma pedagogia de projecto,

dependente de uma visualização metódica no elemento causal do futuro, por outras

palavras, no referencial proposto a alcançar.

2.6 Processo Ofensivo

Para Antón Garcia (2002), o processo ofensivo encontra-se historicamente

dividido em três fases: contra-ataque apoiado; organização do ataque e por fim

preparação do ataque. O autor faz alusão ás duas primeiras fases, mencionando que

podem também ser designadas como contra-ataque de primeira e segunda vaga ou então

contra-ataque directo ou apoiado. Salvo estas fases mencionadas, surgiu na última

década uma inovadora possibilidade para a construção de situações de finalização, a

qual se passou a chamar de contra-ataque sustentado.

13

2.7 Processo Defensivo

No que diz respeito ás fases de processo defensivo, autores como Fakowski,

Fernandez (1988) e Sousa (2000) discriminam quatro fases fundamentais que ocorrem a

partir do exacto momento em que a equipa perde a posse de bola até ao formular da

defesa em sistema: recuperação e equilíbrio defensivo, defesa de cobertura- pressing

temporário, organização da defesa e defesa em sistema.

2.8 O Treino

O Treino é visto como o momento em que nós, na função de treinador,

colocamos em prática os nossos conhecimentos e implementamos o nosso plano de

acção. Deste modo, Mesquita (1991) sugere que “o treino desportivo constitui uma

actividade que tem por objectivo fundamental a optimização das capacidades dos

atletas, tendo em vista o melhor desempenho competitivo”.

Segundo Castelo (1994), o treino desportivo intimamente relacionado ao

fenómeno desportivo, é condição basilar para a execução com exactidão de uma das

facetas definidoras deste fenómeno, a superação.

14

3. Objetivos e Planeamento do

Estágio

15

Objetivos e Planeamento do Estágio

Foram divididos dois tipos de objetivos, específicos e gerais:

3.1 Objetivos Gerais:

i. Aplicar em prática os conhecimentos adquiridas;

ii. Desenvolver capacidades de integração;

iii. Enriquecer os conhecimentos sobre a modalidade;

iv. Adquirir competências a nível do treino;

v. Valorização de valores.

3.2 Objetivos Específicos:

i. Cooperar na planificação das unidades de treino;

ii. Controlar a sessão de treino, especialmente no que respeita ao material utilizado;

iii. Intervir na ajuda ao treinador principal na condução dos exercícios de treino;

iv. Obter intervenção pedagógica sobre o desempenho dos jogadores, através de

modelo de jogo, feedback pedagógico e o conteúdo transmitido;

v. Ajudar na planificação do plano de jogo, bem como, durante o jogo, mais

especificamente na análise e observação de jogo;

vi. Orientação da ativação funcional antes do início do jogo;

16

3.3 Fase de Intervenção

O estágio está dividido em três fases de desenvolvimento:

3.3.1 Fase de integração e planeamento;

3.3.2 Fase de intervenção;

3.3.3 Fase de Conclusão e avaliação.

Inicialmente, tive como função fazer observação e análise dos jogos de infantis

sub12, o que permitiu ter conhecimento individual e colectivo da equipa (Anexo 4).

No início, existiu uma fase de burocracia relativo aos documentos a apresentar para

a minha inscrição na AFL, no entanto, após a sua conclusão, passei a estar presente no

banco nos jogos da equipa, cumprindo as funções de delegado e treinador adjunto.

Logo após a faze inicial, fui informado de que teria de ser autónomo num treino por

semana, daí a responsabilidade de planificar, intervir e orientar. Julgo que esta condição

fez com que evoluísse a nível das minhas competências, conseguindo implementar

normas e regras de conduta, bem como coesão e união do grupo, para um bom

funcionamento da equipa, reforçando a importância da confiança, amizade, respeito e

sobretudo os objetivos da equipa ser comum a todos (Anexo 5).

Figura 5 – Equipa de infantis sub12

Fonte: João Maurício (2015)

17

3.4 Carga horária Semanal:

Como é conhecido, este estágio curricular decorreu durante o presente ano.

Devido à distância da cidade da Guarda até à cidade de Lisboa, não me permitia

estar presente em todos os treinos, falhando assim a um treino semanal. À quarta-feira

presenciava um treino de infantis sub-12, à quinta-feira de infantis sub-12 e outro de

iniciados lúdicos.

As horas semanais dos treinos nunca se alteravam à excepção dos jogos,

alteravam consoante a sua localização ou hora marcada (Anexo 8).

Tabela 3 – Horário semanal do Estagiário.

18

4. Atividades Desenvolvidas

19

4.1 Atividades Desenvolvidas

Após a minha integração, na equipa procedi à recolha de informação individual

dos jogadores, uma vez que passaria a ser um dos responsáveis dos atletas, senti a

necessidade de adquirir dados informativos tanto deles, como dos seus tutores, para

colmatar isso, procedi á elaboração e entrega de uma ficha (Anexo 6).

Presenciei 30 microciclos, 59 treinos e 30 jogos, chegando a observar 6 jogos.

4.2 Inventário dos Recursos Materiais

Qualquer tipo de trabalho que se realize, é aconselhável ser planificado

antecipadamente, para isso, fiz o inventário do material existente, ou seja, possível de

utilizar durante os treinos, assim com o seu estado de conservação (tabela1).

4.3 Funções nos dias dos jogos

Durante a competição, quando exercia as funções de delegado tinha com

responsabilidades preencher a ficha de jogo da equipa, fazer a consulta dos cartões dos

atletas e equipa técnica e proceder á entrega da documentação á equipa de arbitragem.

Com funções similares de treinador adjunto, em todos os jogos, tinha a

responsabilidade de dar a ativação funcional.

4.4 Proposta de Projeto

Procedi à elaboração de um cartaz para promoção e captação de novos

jogadores, com o intuito de melhorar o plantel do escalão de benjamins, infantis,

iniciados, juvenis e juniores na época seguinte (Anexo 7).

20

4.5 Observação das Sessões de Treino

As observações das sessões de treino só foram possíveis nos primeiros

momentos do estágio, isto porque, atribuíram-me de imediato a responsabilidade das

liderar e orientar. Após uma breve reflexão, pude verificar necessidades acrescidas em

grande parte dos atletas, tais como, evolução das capacidades individuais,

essencialmente tecnicamente e psicologicamente, bem como, introdução de modelo de

jogo, ideias de jogo, formação táctica, posicionamento ofensivo e defensivo entre

outras.

4.6 Coorientação das sessões

Inicialmente a coorientação durante as primeiras 10 sessões de treino foi

relevante, pois a presença do tutor de estágio e do treinador principal, ajudaram-me a

solucionar situações momentâneas de pequenas falhas tanto no seu planeamento como

em alguma decisão. Esta ajuda foi feita pelo meu tutor de estágio e pelo treinador

principal da equipa, fazendo com que o treino fluísse da melhor maneira, realçando

erros e boas ações, evitando assim a repetição das mesmas falhas.

4.7 Orientação das sessões

Na orientação de sessões de treino, tive de liderar e orientar uma sessão de treino

por semana, de forma autónoma. A função de planificar e intervir foi imediata.

Para alguns treinos, os objetivos eram referenciados pelo treinador principal, no

entanto, a sua elaboração foi feita por mim, assim como os exercícios a aplicar.

Senti algumas dificuldades na escassez de material, quando seria suposto estar

presente, na falta de atletas sem informação prévia ou no espaço atribuído, quando a

planificação do treino é reformulada por aquilo que nos é atribuindo.

21

4.8 Planeamento das Sessões de Treino

Durante o estágio, fiz 30 planeamentos de treinos, estes eram baseados nas

necessidades da equipa, nas suas capacidades, tendo em conta a equipa adversária ou

plantel disponível para o jogo, pois era frequentemente a falta de algum jogador.

Para a sua elaboração, utilizei a estrutura de uma ficha realizada por mim, bem

como o software FootballTacticsAndroide (Anexo 5).

4.9 Orientação dos Jogos

Como atleta de futebol e finalista do curso de desporto tive por obrigação

transmitir a cultura desportiva, passando por incentivar os atletas, ensinar a ética

desportiva, traçar o objetivo dos jogos, fair play, atitudes e comportamentos.

A minha presença nos jogos sempre foi bastante ativa, existia comunicação com

o treinador troca de ideias relativamente à formação táctica, substituições, ou soluções,

assim como, comunicação com os jogadores. Esta oportunidade fez com que vivesse a

realidade futebolística como treinador, ajudando-me a crescer fazendo orientação de 30

sessões de treinos.

Figura 6 – Jogo de infantis 2003 C.D. Estrela contra Benfica

Fonte: João Maurício (2015)

22

5. Época Desportiva

Infantis

O Clube Desportivo Estrela alcançou o 13º lugar do campeonato.

É importante destacar que este campeonato foi constituído por equipas com

grande potencial, das melhores equipas da zona de Lisboa, notando-se nos jogos,

grandes desigualdades a nível da qualidade e potencialidade futebolística.

Houve grande dificuldade durante a época, relacionada com o reduzido plantel, a

ausência nos jogos por parte dos atletas era frequente, juntando algumas lesões e a

reduzidas qualidades dos jogadores, tornou-se complicado conseguir a vitória, no

entanto, registou-se em algumas partidas boa atitude da equipa, consequência de boas

exibições, chegando mesmo a conseguir a vitória frente ao sexto classificado.

Figura 7 – Classificação do Campeonato de Infantis sub-12

(Fonte:http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=73718&fase=74279&jorn

ada_in=23)

23

5.1 Torneio de Póvoa de Santa Iria

A participação neste torneio foi estipulada pelos responsáveis da direcção do

clube.

O torneio de Infantis futebol 7, sub-12, realizou-se a 6 e 10 de Junho 2015, no

campo sintético do Clube Futebol Santa Iria.

Figura 8 – 12º Torneio de Verão

(Fonte:https://www.facebook.com/CFSantaIria/photos/a.358201487546444.89010.186

072208092707/984025498297370/?type=1&theater)

6 de Junho:

Fase de Grupos

Derrota da equipa do Estrela frente ao Fabril, notando-se a superioridade

das qualidades da equipa do Fabril, com excelente formação e resultados do

campeonato da AF Lisboa.

Fabril, equipa vencedora do torneio.

24

7 de Junho:

Este torneio constitui para uma nova vivência, inserindo numa nova experiência

com o intuído de formação de valores.

As funções que cumpri foram as mesmas que durante o campeonato.

Fase de Apuramento e Fase Final

Derrota frente ao Clube Futebol Santa Iria – A, no entanto, houve

bastante equilíbrio ao longo da partida, com boas jogadas parte a parte e grande atitude

da equipa do Estrela, justificando apenas a vitória pelo que a equipa fez, como se sabe,

nem sempre a equipa que joga melhor e faz mais, por merecer a vitória acaba vitoriosa.

Vitória no jogo de 5º e 6º classificado frente à Santa Iria B, um jogo

bastante desequilibrado no que toca à superioridade da equipa do Estrela perante o seu

adversário. A vitória foi conseguida com normalidade.

Figura 9 – Prémios ganhos pela equipa de infantis sub-12 no 12º Torneio

de Verão de Santa Iria.

25

Reflexã o Finãl

Este estágio revelou-se repleta de vivências positivas, tanto do ponto de vista

profissional como humano, que se conservarão para sempre. Sendo que o facto de ter

alcançado o objetivo que sempre ambicionei, pertencer a uma equipa técnica de futebol,

aliado à circunstância de ter contribuído para a formação de jovens jogadores, foram

sem qualquer dúvida, os aspectos que mais me marcaram no decorrer deste ano.

Primeiro confronto com a realidade do treino e a orientação de uma equipa de

futebol, tornou-se numa experiência repleta de momentos inesquecíveis, desde os

primeiros sentimentos de nervosismo, até ao primeiro contacto com as equipas, à

preparação e realização dos treinos e jogos. De facto, todos estes momentos se tornaram

motivos para uma aprendizagem contínua e profunda reflexão, contudo, nem tudo se

tornou fácil, naturalmente houve momentos de dificuldade, nomeadamente em conflitos

entre atletas e desinteresse por parte deles, bem como, falta de recursos para dar treino.

Durante o estágio, senti que cresci em distintos aspectos, particularmente como

profissional, através da minha intervenção no processo de treino e na relação com a

comunidade do clube (dirigentes, atletas, pais). Com um persistente esforço de reflexão

e auto-avaliação, reconstruindo conhecimentos, técnicas e habilidades que fui aplicando,

desenvolvendo e adquirindo. Não obstante, estou consciente de que este é um processo

dinâmico e que implica uma renovação constante de conhecimentos, competências e

aprendizagem ao longo de toda a carreira.

O treinador de jovens não deve procurar apenas os êxitos desportivos, mas sim

olhar para os jovens numa perspectiva holística, integrando-os socialmente e

preparando-os para a vida extradesportiva, segundo Lourenço, Daniel José Malhão,

2005. A qualidade de reflexão constante sobre a função e perfil do treinador de

formação e tudo o que lhe é inerente, revelou ser numa tarefa fundamental para

melhorar a qualidade da minha intervenção e aquisição de conhecimentos. É

indiscutível que estas reflexões contribuíram imenso para a construção da minha

identidade profissional, para a aprendizagem dos jogadores com quem trabalhei e

essencialmente na forma como atuei, no sentido de procurar estratégias pedagógicas e

26

metodologias que funcionassem como soluções para os problemas emergentes. Neste

contexto, tornou-se fundamental olhar para todas as dificuldades e lacunas como

desafios, para potenciar não só a minha aprendizagem como também a dos jovens

jogadores.

No decorrer deste estágio constatei que a tarefa do treinador é demasiado

abrangente, não podendo resumir-se ao simples papel de treinar os jogadores. O

treinador deve acima de tudo preocupar-se com o jogador, em especial nos escalões de

formação.

A principal ilação que retiro deste ano de estágio, é que adquiri saberes e

competências sendo elas estratégias à operacionalização do processo de treino e

intervenção pedagógica, preponderância do contexto tático, metodologia de treino,

periodização tática e modelo de jogo, necessárias ao exercício da profissão do treinador

adquirindo um claro entendimento e domínio nas distintas áreas do conhecimento da

profissão e do planeamento.

Fazendo uma retrospetiva, verifico que o tempo passou a voar, e é com um

imenso orgulho que revejo todo este percurso. Este foi um processo extremamente

trabalhoso, no qual me desafiei a fazer tudo o que estava ao meu alcance, para que esta

decorresse de um modo prazeroso e enriquecedor. Desta forma, afirmo convictamente

que esta experiência demonstrou ser um dos momentos mais memoráveis da minha

vida, guardando amizades e recordações que me irão acompanhar para sempre.

Foi um ano absolutamente inesquecível repleto de alegrias e dificuldades, com

experiências únicas e aprendizagens constantes, que sem dúvida me transformaram

pessoalmente, no entanto, todos os objetivos traçados forma conseguidos. Destaco os

resultados obtidos pelos atletas e a satisfação que demonstraram ao longo dos treinos e

jogos.

Foi uma experiência deveras enriquecedora e estimulante na medida em que

permitiu um contacto directo com a realidade. Tive igualmente oportunidade de

verificar o quão importante é um ambiente de trabalho, como o que vigora num clube,

para o bom funcionamento da organização como um todo.

27

No fim do estágio, com as funções e tarefas realizadas, tenho plena consciência

que esta aprendizagem não terminou.

No futuro espero continuar a ter a oportunidade de exercer funções nesta área,

terei de ganhar competências que me permita desempenhar da melhor forma as equipas

que forem surgindo no meu percurso como treinador.

28

Refere nciãs Bibliogrã ficãs

Carvalhal, C. (2014). Um saber sobre o saber fazer. 2ªEdição: Prime Books

Cook, M. (2008) 101 exercícios, Futebol juvenil dos 7 aos 11 anos. Coleção: Desportos

& Lazer: Europa-América.

Cook M. (2008) 101 exercícios, Futebol juvenil dos 12 aos 16 anos. Coleção:

Desportos & Lazer: Europa-América.

Shoulder, J & Cook, M (2006) Treinos de Futebol. Coleção: Desportos & Lazer:

Europa-América.

Magalhães, R e Nascimento (2010) L Aprender a Jogar Futebol, Um caminho para o

sucesso (volume 1): Prime Books

Castelo, J e Matos, Luis (2009). Concepção e organização de 1100 exercícios

específicos de treino. 2ªEdição: Visão e Contextos

Fonseca, H & Garganta, J (2008). Futebol de Rua, um beco com saída Visão e

Contextos das Ciências do desporto: Visão e Contextos

Mertens & Mush (1991). Formação de jogos desportivos coletivos.

Zeederberg (1996). Caracterização do jogo de Futebol

Frade, V (2014). “Fora de Jogo” o Tempo Todo. 1ªedição: Prime Books

Garcia, Antón (2002). Modelação Táctica do Processo Ofensivo

Castelo, F (1994). Futebol: Referências para a organização do jogo

Sousa (2000). Eficácia nos lances de bola parada no futebol. Defesa à zona vs defesa

individual e mista.

29

Anexo 1

Convenção de Estágio

30

31

32

Anexo 2

Plano de Estágio

33

34

Anexo 3

Historial do Clube

35

Movimento Sempre Tricolores

Em finais de 2008 surge o Movimento Sempre Tricolores, criado por Sócios do

Estrela sem qualquer compromisso com dirigentes antigos, contemporâneos ou

mesmo candidatos a tal, no sentido de reunir os verdadeiros Tricolores, aqueles

que sentem orgulhosamente e incondicionalmente o Estrela da Amadora como o

seu Clube do Coração.

O Movimento, perante um cenário de degradação das condições de

funcionamento do Clube, agravado por sucessivas violações cometidas por uma

Direcção sem legitimidade estatutária, assume como primeiro objectivo a

convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária que garanta a devida

informação sobre a grave crise financeira do Clube, reunião que após recolha das

necessárias assinaturas é realizada em Fevereiro de 2009 nos Recreios da Amadora

com grande participação de sócios.

A partir desse momento e reunindo cada vez

mais elementos e apoios, Sempre Tricolores

transforma-se na voz de resistência dos sócios do

Estrela, organizando e dinamizando diversas

iniciativas que visam a sensibilização para a

necessidade de salvar o Clube, apelando nesse

sentido a Entidades do Estado, nomeadamente à

Autarquia Local.

36

Historial do Clube

O Clube de Futebol Estrela da Amadora nasceu nesta

Cidade a 22 de Janeiro de 1932, na Freguesia da Falagueira,

fundado por um grupo de sete Amadorenses que

partilhavam a paixão pelo futebol: Júlio da Conceição,

António Félix, Guilherme Cadete, Rodolfo Carreira,

Francisco Carreira, Victorino das Águas e José da Vitela.

Conta a História que foi Júlio da Conceição, apontando as Estrelas no céu daquela

noite, a dar a ideia para o nome do Clube, sugestão por todos aceite. A

denominação inicial adoptada seria “Estrêla da Amadora Foot-ball Clube”. Apesar

das dificuldades iniciais de implantação, o Clube resistiu e vingou, tendo feito o seu

primeiro jogo em 25 de Abril de 1932 contra o Palmense, clube de São Domingos de

Benfica, vencendo por 2-1 e criando desde logo grande entusiasmo nos adeptos.

Curiosamente e como prova de grande determinação, os primeiros jogadores do

Estrela caminharam desde a Amadora até ao campo do adversário, tendo essa

longa marcha servido de aquecimento. Em 9 de Janeiro de 1940, no âmbito do

registo definitivo, a denominação foi alterada para “Clube de Futebol Estrela da

Amadora” e assim vigorou até aos nossos dias. Nesse mesmo ano os Estatutos do

Clube foram depositados no Governo Civil e registados no ano seguinte.

O expoente máximo do Estrela da Amadora foi vivido na época de 1989/1990

quando o Clube conquistou brilhantemente a Taça de Portugal, garantindo também

pela primeira vez a presença do Clube nas competições europeias - Taça das Taças.

37

Anexo 4 Exemplo de ficha de Observação e Análise de

Jogo

38

39

40

Anexo 5 Exemplo de Plano de Treino

41

Relatório de Treino

Treinador: Tiago Marques Treino nº: 1

Data: 17-12-2014 Microciclo: 1

Hora: 18h00 Duração: 65 min

Local: Estádio José Gomes Nº de Atletas: 11

Material: Bolas, coletes, cantis, sinalizadores, Balizas de Futebol 7

Parte

Inici

al

Conteúdos Exercícios Tempo

Descrição Esquema P T

Ativação

Funcional

Criar espaço e movimento

dentro e fora da bola, apoiar

em ângulos para receber.

Restrições: Apenas 2 toques na

bola

10

´

10

´

Parte

Fund

amen

tal

Jogo Formal

Situação 7vs7. O exercício

decorreu normalmente como

um jogo oficial, houve a

formação táctica de ambas as

equipas sob a orientação dos

seus treinadores, no entanto, o

ajuizamento foi feito pelo

treinador adjunto da equipa A.

50´

60

´

Parte

Fina

l

Alongamentos Mobilização dos membros

superiores e inferiores

5´ 65

´

42

Anexo 6 Exemplo de Ficha de informação Individual e

Coletiva

43

44

Equipa de Infantis sub12

Tabela – Tabela informação colectiva do Plantel

45

Anexo 7

Cartaz de Treino de Captação

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47

Anexo 8

Calendarização da época 2014/2015

Infantis sub-12

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49

50