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Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana AS TÉCNICAS DE FOTOINTERPRETAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE AMBIENTAL URBANA, ESTUDO DE CASO: ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DAS LAGOAS E DUNAS DO ABAETÉ Iran Carlos Caria Sacramento Orientadora: Prof. Vivian Fernandes Projeto de pesquisa SALVADOR 2010

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Universidade Federal da Bahia

Escola Politécnica

Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana

AS TÉCNICAS DE FOTOINTERPRETAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE

AMBIENTAL URBANA, ESTUDO DE CASO: ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

DAS LAGOAS E DUNAS DO ABAETÉ

Iran Carlos Caria Sacramento

Orientadora: Prof. Vivian Fernandes

Projeto de pesquisa

SALVADOR

2010

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1.0 INTRODUÇÃO

O espaço social pode ser visto como fruto das relações sociais incluindo-se aí, além da

transformação material pelo processo de trabalho, a territorialização e urbanização

através de projeções de poder e a atribuição de significados culturais. Desta forma, a

cidade é um ambiente construído artificial, implicando impactos sobre o espaço natural,

o assim chamado “meio ambiente”, este que quanto maior e mais complexa for a urbe

possivelmente, maiores serão esses impactos.

Verifica-se atualmente nas metrópoles um agravamento das condições de moradia das

populações pobres – um processo de periferização do crescimento metropolitano,

acompanhado de um aumento significativo nos índices de “favelização” – e um grau

devastador de degradação ambiental provocado por loteamentos ilegais e ocupações

sobre áreas protegidas.

A significativa concentração da pobreza nas metrópoles brasileiras tem como expressão

um espaço dual: de um lado, a cidade formal que concentra os investimentos públicos e

de outro o seu contraponto absoluto, a cidade informal relegada dos benefícios

equivalentes e que cresce exponencialmente na ilegalidade urbana. A precariedade e a

ilegalidade são seus componentes genéricos e contribuem para a formação dos

sistemas urbanos sem um escalonamento de suas variáveis.

Em uma sociedade desigual como a sociedade brasileira é preciso considerar que as

posições na qual os diferentes grupos ocupam na esfera de produção definirá sua

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responsabilidade na gestão da economia e do espaço, e que as esferas de influência as

margens de manobras e as responsabilidades individuais dos diferentes grupos sociais

são extremamente distintas. Ademais, uma vez que a posição de classes, o peso

político dos indivíduos e os grupos sociais vinculam-se muito intimamente a ação

reguladora do aparelho de Estado.

A analise torna-se ainda mais concreta quando se considera que a degradação

ambiental está associada não apenas à produção de riqueza, mas também a outra

vertente do capitalismo: á pobreza. Assim, vale chamar a atenção para a relação de

causa e efeito entre estas variáveis com a degradação ambiental ou mais amplamente,

para o circulo vicioso da pobreza que leva a deteriorização do meio ambiente, que por

sua vez está intimamente ligado a segregação sócio-espacial.

Entendendo que o dilema da degradação ambiental é responsabilidade tanto das

pessoas comuns como dos órgãos governamentais e dos diversos setores produtivos

da economia, é importante que todos possam contribuir para diminuir o impacto

negativo de suas ações ao meio ambiente, colaborando com diversas atitudes,

constituindo formas de manejo que proporcionem a qualidade e possibilidade de vida

não só para as gerações atuais, mas para as gerações que ainda estão por vir. Desta

forma, esta pesquisa tem o intuito de analisar os avanços da degradação ambiental

decorrentes da redução do sistema dunar na Área de Proteção Ambiental das Lagoas e

Dunas do Abaeté, variando entre os anos 1976-2010, levando em consideração a

influência da ação antrópica no processo de ocupação urbana.

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1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Localizada no bairro de Itapuãn em Salvador - Bahia a Área de Proteção Ambiental das

Lagoas e Dunas Abaeté encanta por suas belezas naturais a artistas, nativos e turistas.

Este ecossistema é um importante cartão postal da cidade além de ser um patrimônio

de inestimável valor histórico, cultural e religioso.

A imprensa tem divulgado o alerta dos grupos ambientais sobre a expressiva redução

do sistema dunar nos últimos anos. Ambientalistas e estudiosos levantaram diversas

hipóteses para explicar este fenômeno, tais como: extração das dunas para construção,

avanços das construções por meio da especulação imobiliária, poços tubulares, retirada

da vegetação natural, novos arruamentos, entre outros. Creditam, dessa forma, sua

degradação devido aos avanços da ocupação urbana na APA bem como, as ações

antrópicas neste ambiente de alta fragilidade.

A área estudada tem aproximadamente 1.241 hectares, criada em setembro de 1987 a

Área de Proteção Ambiental das Lagoas e Dunas do Abaeté localiza-se próxima à Orla

Atlântica do município do Salvador-BA, na porção Leste da capital, aproximadamente a

5 km do município Lauro de Freitas, nas mediações do Aeroporto Internacional

Deputado Luis Eduardo Magalhães (Faces Leste – Nordeste), compreendendo a Lagoa

do Abaeté, um dos principais pontos turísticos da cidade do Salvador (Figura 01).

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Figura 01 Cartograma da área de Estudo Fonte: CONDER, 1992 e PMS, 2006

2.0 OBJETIVOS E METAS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar os avanços da degradação ambiental decorrentes da redução do sistema

dunar na Área de Proteção Ambiental das Lagoas e Dunas do Abaeté entre os anos de

1976 a 2010, levando em consideração a influência da ação antrópica no processo de

ocupação urbana.

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2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Caracterizar os avanços da degradação ambiental em decorrência da redução

do sistema dunar na APA das Lagoas e Dunas do Abaeté, descrevendo a

influência da ação antrópica na transformação e produção espaço urbano;

Analisar a ocupação urbana na APA das Lagoas e Dunas do Abaeté realizando

uma comparação visual da evolução do processo de ocupação (mancha urbana)

variando entre os anos de 1976 a 2010;

Avaliar a classificação temática do uso e ocupação solo, evidenciando os

aspectos positivos e negativos oriundos do processo de ocupação urbana.

Analisar a efetividade das legislações ambientais das esferas federal, estadual e

municipal.

2.3 METAS

Como metas de pesquisa, pretende-se apresentar dois artigos técnicos durante a

elaboração da dissertação, um artigo a ser publicado em periódico e o outro em

congresso especifico da temática do programa. Além de uma apresentação pública dos

resultados da pesquisa no seminário obrigatório do mestrado em engenharia ambiental

urbana (MEAU).

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3.0 REFERENCIAL TEÓRICO

Com o crescimento da ação antrópica e suas conseqüências devastadoras sobre os

ecossistemas principalmente nas áreas frágeis como a restinga, torna-se necessário

que sejam criados mecanismos de regulamentação que impeçam tamanho impacto. De

acordo com Dias & Rocha (2005) no livro “Os Répteis nas restingas da Bahia: Pesquisa

e Ações para a sua Conservação:

“as restingas são consideradas ambientes delicados no qual

apresentam um solo empobrecido devido o alto grau de salinidade,

sendo composto de matéria orgânica apenas nos pontos onde a

vegetação consegue se desenvolver. Em função dessas características,

a necessidade da manutenção e recuperação ambiental nas restingas é

muito difícil. Além disso, existem ocorrências de espécies endêmicas

que dependem deste ambiente para a sua sobrevivência”. (DIAS &

ROCHA, 2005)

Dentre os maiores fatores Dias & Rocha ainda confirmam que os impactos ambientais

nas restingas caracterizam-se pela ocupação do lugar por atividades antrópicas,

envolvendo a retirada de areia, remoção da vegetação, urbanização local, construções

irregulares e estradas com fluxo contínuo de veículos.

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Salienta-se, que uma área degradada pode ser recuperada tendo em vista sua

destinação para diversos usos possíveis. A idéia de um clímax único e a dificuldade de

implementação de ações visando à restauração ecológica contribuíram para aceitação

do conceito de que não seria possível restaurar ecossistemas. Desta forma, a

nomenclatura sintetizada por Dias & Griffth no livro “Conceituação e caracterização de

áreas degradadas” (1988), a partir de IBAMA no “Manual de recuperação de áreas

degradadas pela mineração” (1990) tornou-se a mais aceita, com as seguintes

definições:

Recuperação – significa dizer que o sítio degradado será retornado a uma forma

de utilização de acordo com o plano preestabelecido para o uso do solo. Implica

que uma condição estável será obtida em conformidade com os valores

ambientais, estéticos e sociais da circunvizinhança. Significa, também, que o

sítio degradado terá condições mínimas de estabelecer um novo equilíbrio

dinâmico, desenvolvendo um novo solo e uma nova paisagem.

Reabilitação – retorno da área a um estado biológico apropriado. Esse retorno

pode significar o uso produtivo da área em longo prazo, com a implantação de

uma atividade que gera lucro; ou atividades menos tangíveis em termos

monetários, visando a recreação ou a valorização estético-ecológica;

Restauração – é o termo mais impróprio a ser utilizado para os processos que

normalmente são executados, pois esse conceito refere-se à obrigatoriedade do

retorno ao estado original da área antes da degradação. Portanto, o retorno ao

estado original compreende-se a todos os aspectos relacionados com topografia,

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vegetação, fauna, solo, hidrologia, dentre outros que apresentem as mesmas

características de antes da degradação. Ou seja, trata-se de um objetivo

praticamente inatingível.

Considerando a necessidade de formulação e implementação das políticas ambientais

o Governo do Estado da Bahia através do “Decreto n° 351 de 22 de Setembro de 1987”

(1987), criou a Área de Proteção Ambiental - APA LAGOAS e DUNAS DO ABAETE, no

Município de Salvador, visando a minimização de tais impactos.

O professor Paulo Avanzo em seu livro “Importância da Geologia nos Estudos de

Impactos Ambientais Abaeté: Um Exemplo”, em 1988, já alertava para os problemas

existentes decorrentes das primeiras ocupações em torno da APA. Assim, o que

vivenciamos hoje é na verdade, apoiado em Ab’Saber, no livro “Os Domínios de

Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas” (2003) uma “herança” em todo o

sentido da palavra, envolvendo processos fisiográficos, biológicos e de patrimônio

coletivo dos povos que historicamente as herdaram como território de atuação de suas

comunidades.

Diante isto, a aplicabilidade das técnicas de fotointerpretação será de fundamental

importância para a realização de tal pesquisa, uma vez que segundo Tembá no livro

Fundamentos da Fotogrametria (2000) a fotointerpretação possibilita o reconhecimento

e identificação de objetos e julgamento do seu significado, a partir de uma análise

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sistemática e cuidadosa de fotografias. A interpretação de fotos é o ato de examinar

fotografias com o propósito de identificar objetos e determinar sua significância.

Todavia, a utilização dos recursos das Geotecnologias através dos Sistemas de

Informação Geográficas (SIG) e do Geoprocessamento, terão um papel de grande

relevância para as referidas análises, segundo Câmara e Davis no artigo “Introdução:

Porque Geoprocessamento?” (2001) o Geoprocessamento uma disciplina do

conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da

informação geográfica, que vem influenciando de maneira crescente as áreas de

Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Engenharia,

Energia, Planejamento Urbano e Regional. Portanto, esta ferramenta será

imprescindível para as comparações visuais.

Em síntese, a necessidade da minimização de tais impactos e a manutenção deste

ecossistema pode partir da sustentabilidade e da Educação Ambiental. Assim,

apoiando-se no livro de Genebaldo Freire Dias, “Educação Ambiental, princípios e

práticas” (1992) acredita-se em um processo consistente que possa propiciar aos

envolvidos diretos uma compreensão crítica e global do ambiente, com intuito de

elucidar valores e desenvolver atitudes que lhes permitam adotar uma posição

consciente e participativa a respeito das questões relacionadas com a qualidade de

vida da comunidade local e conseqüentemente a transmissão das reflexões adquiridas

para outras comunidades.

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4.0 METODOLOGIA

A análise dos efeitos da rápida ocupação/urbanização das áreas para esse estudo não

reflete um campo de investigação simples. Desta maneira, objetivando sistematizar a

pesquisa, optou-se por um arcabouço teórico no qual se busca fazer uma relação dos

problemas ambientais oriundos entre a ocupação/urbanização e a supressão do

sistema de dunas. Portanto, para definir a caracterização dos avanços degradação

ambiental no entorno da APA das Lagoas e dunas do Abaeté, será realizada uma

analise teórica a fim de apresentar a influência da ação antropica na transformação e

produção do espaço urbano, evidenciando através visitas in locco para a comprovação

da veracidade terrestre.

Todavia, o método de abordagem adotado é o sistêmico, uma vez que considera a

paisagem como resultante da combinação dinâmica de elementos físicos, biológicos e

antrópicos, aos quais reagem dialeticamente uns sobre os outros. Desta forma, para a

comparação visual serão utilizadas técnicas de fotointerpretação através da foto-leitura,

foto-análise e foto dedução e ainda, a aplicabilidade das geotecnologias por meio do

Sistema de Informação Geográfica (SIG), necessárias para a elaboração de mapas e

cartogramas originando uma conformidade na apresentação dos dados.

Assim, softwares como ARCGIS e ENVI 4.0 servirão para elaboração dos mapas

temáticos, alem disso, serão usadas como referências a Base Cartográfica de Salvador

(SICAR, 1992) e as Fotografias Aéreas Georreferenciadas do acervo da Companhia de

Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER) dos referidos anos: 1976,

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1989, 1998, 2002 e 2010 além de imagens de satélites QUICK BIRD de 2009 e

LANDSAT 2001 utilizadas para a classificação temática do uso e ocupação do solo.

Torna-se importante salientar que por se tratar de uma Área de Proteção Ambiental faz-

se necessária uma investigação no que tange as legislações ambientais da esfera

federal, estadual e municipal, analisando as referidas normas e verificando se ambas

estão realmente sendo cumpridas.

5.0 RISCOS

A referida pesquisa pode correr risco de atraso em sua conclusão por conta de

elementos inesperados. Estes elementos estão associados à greve da instituição por

tempo indeterminado, afastamento do orientador e ou do orientando por motivos

pessoais, profissionais ou de saúde.

6.0 RESULTADOS ESPERADOS

Considerando a importância da manutenção dos ecossistemas de restinga, bem como,

a necessidade de medidas mitigadoras que influenciem a sociedade para práticas

sustentáveis, espera-se que tal pesquisa possibilite um esclarecimento dos problemas

ambientais decorrentes da redução do sistema dunar da APA das Lagoas e Dunas do

Abaeté. Além disso, pretende-se propor ações de educação ambiental que visem a

sustentabilidade e que garantam o bem estar comunidade local.

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Por ser um trabalho de cunho cientifico, os resultados e o modelo desta pesquisa

poderão ser utilizados em outras áreas, na constatação e identificação de problemas

ambientais. Entretanto, espera-se que esta colaboração cientifica possa contribuir na

construção do conhecimento para outros estudantes advindos da temática ambiental.

7.0 CRONOGRAMA A referida pesquisa será desenvolvida em duas etapas (quadro 01), que correspondem

a sua estruturação, coleta de dados e analise de material teórico. É importante

acrescentar que o cronograma pode sofrer alterações em suas etapas e período a

depender da necessidade do pesquisador e ainda conforme os riscos acima

apresentados.

Quadro 01- Cronograma de Pesquisa.

Fonte: Elaborado pelo autor.

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8.0 CUSTOS Estima-se um custo mensal de R$ 600,00 (seiscentos reais) a partir de janeiro de 2011

(ver cronograma) até a etapa final dos levantamentos de campo. Estes gastos estão

associados a combustível, alimentação e material de campo, custeados pelo

pesquisador uma vez que não usufrui de bolsa de pesquisa. Vale ressaltar que todo o

material cartográfico será cedido pela CONDER.

9.0 BIBLIOGRÁFIA AB’SABER, A. Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas. 2° ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. AVANZO, Paulo Eduardo.Importância da Geologia nos Estudos de Impactos Ambientais Abaeté: Um Exemplo. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1988. BRASIL. Decreto n° 351, de 22 de Setembro de 1987. Cria a Área de Proteção Ambiental - APA das Lagoas e Dunas do Abaeté, e dá outras providências. Salvador, p. 01. 1987. CÂMARA, G. & DAVIS, C. Introdução: Porque Geoprocessamento? INPE. São José dos Campos, 2001. DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental, princípios e práticas. São Paulo: Gaia. 1992 DIAS, L.E.; GRIFFITH, J.J. Conceituação e caracterização de áreas degradadas. In: Dias, L. E.; J. W. V. M (Ed.). Recuperação de áreas degradadas. Viçosa: UFV, Departamento de Solos; Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas, 1998. p.1-7. DIAS, E. J. .R.. & ROCHA, C. F. D. Os Répteis nas restingas da Bahia: Pesquisa e Ações para a sua Conservação: Instituto BIOMAS. Rio de Janeiro, 2005.

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